imunização em saúde do trabalhador

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Imunização em Saúde do trabalhador Prof. Ismael Costa

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Page 1: Imunização em saúde do trabalhador

Imunização em Saúde do

trabalhador

Prof. Ismael Costa

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[email protected]

www.blogprofismael.blogspot.com

www.cursoinvictus.com.br

Prof. Ismael Costa

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Editora Águia Dourada

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Histórico

A técnica da variolação -Essa prática não era isenta de riscos, trazia consigo uma letalidade de 1% a 2%, contra cerca de 30% da doença natural.

A variolação persistiu nos locais mais remotos do continente asiático e na África até próximo de quando a varíola foi erradicada.

A variolação foi introduzida na Europa por Lady Mary Wortley Montagu, esposa do embaixador britânico junto ao Império Otomano no início do século XVIII.

Infecção intecional de leishmaniose cutânea (Ásia Central).

Page 7: Imunização em saúde do trabalhador

Histórico

Nos Estados Unidos, então colônia

britânica, a variolação foi introduzida

pelo Reverendo Cotton Mather, que

aprendeu a técnica com escravos

africanos.

Page 8: Imunização em saúde do trabalhador

A criação da vacina

Foi com o conhecimento prévio da

variolação que Edward Jenner (1749 –

1823) desenvolveu a vacinação com

material retirado de vacas leiteiras,

ao observar que as ordenhadoras da

região do condado de Gloucester

(Inglaterra) eram resistentes à varíola.

Alguns fazendeiros da região, já tendo

percebido o fato, infectavam sua família

com material de lesões da varíola bovina,

ou cowpox.

Page 9: Imunização em saúde do trabalhador

Quadro pintado por Ernest Board em 1915, aparece Edward Jenner vacinando James Phipps com material colhido da mão de Sarah

Page 10: Imunização em saúde do trabalhador

Histórico

No Brasil, a vacina antivariólica foi introduzida já em 1804,

por Felício Caldeira Brandt, que foi buscar a vacina na

Europa a pedido de fazendeiros da Bahia.

A variolação e, posteriormente, a vacinação antivariólica,

eram procedimentos de base empírica, sem

fundamentação teórica. Foi somente no final do século

XIX, com o desenvolvimento da microbiologia, que se

tornou possível obter vacinas através de desenvolvimento

sistemático em laboratório.

Page 11: Imunização em saúde do trabalhador

Histórico

Ainda que a vacinação como medida de saúde pública

remonte ao final do século XVIII, foi apenas na segunda

metade do século XX que a vacinação ganhou foros de

medida de intervenção sistemática, de utilização universal

e com avaliação de eficácia, eficiência e efetividade.

A história das vacinas é centenária, a da vacinação é

relativamente recente.

Page 12: Imunização em saúde do trabalhador

Fundamentos de imunologia

Page 13: Imunização em saúde do trabalhador

Imunização

Imunização é processo de defesa do organismo mediada

pela presença de anticorpos específicos contra agentes

etiológicos. O conhecimento deste mecanismo tem

propiciado a pesquisadores ao longo do tempo, a busca pela

criação de novos imunobiológicos (vacinas e soros) para a

infinidade de que agentes etiológicos que ameaçam a saúde da

humanidade.

Page 14: Imunização em saúde do trabalhador

PNI e saúde do trabalhador

A portaria número 3318 de 2010 determina os calendários

básicos a serem aplicados em todo território nacional de

acordo com a faixa etária: calendário da criança*, do

adolescente, do adulto e do idoso. As NR7 e NR 32 irão

determinar as diretrizes a serem aplicadas na vacinação do

trabalhador.

* O calendário da criança foi atualizado em 2012

Obs: A portaria 1946 de 2010 trata do calendário vacinal dos

povos indígenas.

Page 15: Imunização em saúde do trabalhador

O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção

conferida pelas vacinas compreende o conjunto de

mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece

uma substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la,

neutralizá-la e/ou eliminá-la.

A resposta imune do organismo às vacinas depende

basicamente de dois tipos de fatores: os inerentes às

vacinas e os relacionados com o próprio organismo.

CONCEITOS BÁSICOS EM

IMUNIZAÇÃO

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Page 16: Imunização em saúde do trabalhador

Inerentes às vacinas

Os mecanismos de ação das vacinas são diferentes, variando segundo

seus componentes antigênicos, que se apresentam sob a forma de:

- suspensão de bactérias vivas atenuadas (BCG, por exemplo);

- suspensão de bactérias mortas ou avirulentas (vacinas contra a

coqueluche e a febre tifóide, por exemplo);

- componentes das bactérias (polissacarídeos da cápsula dos

meningococos dos grupos A e C, por exemplo);

- toxinas obtidas em cultura de bactérias, submetidas a modificações

químicas ou pelo calor (toxóides diftérico e tetânico, por exemplo);

- vírus vivos atenuados (vacina oral contra a poliomielite e vacinas

contra o sarampo e a febre amarela, por exemplo);

- vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo);

- frações de vírus (vacina contra a hepatite B, constituída pelo

antígeno de superfície do vírus, por exemplo).

Page 17: Imunização em saúde do trabalhador

Inerentes ao organismo

Vários fatores inerentes ao organismo que recebe a vacina

podem interferir no processo de imunização, isto é, na

capacidade desse organismo responder adequadamente à

vacina que se administra:

- idade;

- doença de base ou intercorrente;

- tratamento imunodepressor.

Page 18: Imunização em saúde do trabalhador

CONCEITOS BÁSICOS EM

IMUNIZAÇÃO • RESISTÊNCIA

• RESISTÊNCIA NATURAL:

• IMUNIDADE: é o estado de resistência associado à presença de anticorpos com ação específica sobre o microorganismo causador de determinada doença infecciosa ou sobre suas toxinas. Pode ser passiva ou ativa.

• Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta duração e pode ser obtida por transferência da mãe para o filho (placenta, amamentação).

• Imunidade passiva artificialmente adquirida: também de curta duração, é obtida pela administração de soros e imunoglobulina humana.

• Imunidade ativa naturalmente adquirida: é duradoura, obtida através de infecção ou doença.

• Imunidade ativa artificialmente adquirida: duradoura, obtida pela inoculação de vacinas.

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Page 19: Imunização em saúde do trabalhador

Vacina x Imunoglobulina

Vacina: antígenos específicos que vão induzir no organismo a

produção de anticorpos.

Imunoglobulinas: são moléculas produzidas pelo organismo

humano, que funcionam como anticorpos: IgG, IgM, IgD, IgE e

IgA.

Page 20: Imunização em saúde do trabalhador

Imunoglobulinas

Imunoglobulina antibotulismo (de cavalo)

Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do Clostridium botulium. Dada às pessoas com suspeita de exposição à toxina botulínica.

Imunoglobulina antidifteria (de cavalo)

Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do Corynebacterium diphteriae. Dada às pessoas com suspeita de exposição à toxina diftérica.

Imunoglobulina antitetânica (de cavalo)

Isolada a partir de cavalos imunizados contra exotoxina do Clostridium tetanii.

Dada às pessoas com suspeita de exposição ao tétano, cuja vacinação contra essa toxina está ou desatualizada (passou do tempo) ou ausente.

Page 21: Imunização em saúde do trabalhador

Imunoglobulinas

Imunoglobulina antiveneno de cobra (de cavalo)

Isolada a partir de cavalos imunizados contra várias

cobras venenosas. Dada às pessoas que foram mordidas

por cobras venenosas.

Todas essas imunizações (de cavalo) acima se realizadas

mais de uma vez podem eventualmente conduzir a uma

resposta imune contra a própria IgG do cavalo, o que pode

subseqüentemente levar a uma ausência de resposta efetiva

protetora ao indivíduo, assim como também causar uma

perigosa reação de hipersensibilidade.

Page 22: Imunização em saúde do trabalhador

Imunoglobulinas

IgG anti-rábica (humana) Isolada a partir de indivíduos imunizados contra o vírus da raiva. A imunização é realizada em animais e homens.

IgG anti-hepatite B (humana) IgG isolada de indivíduos que adquiriram, e se curaram, uma infecção com o vírus da hepatite B.

Imunoglobulina antitetânica (humana)

Imunoglobulina antivaricela-zoster (humana)

Enquanto o uso de IgG humana elimina a possibilidade de reações contra os anticorpos no receptor, o receptor está inserido em um nível de risco por exposição a substâncias do sangue humano - como certos vírus (HIV, ou prions como na doença de Creutzfeldt- Jakob ou da “Vaca Louca”), que podem ser transmitidos.

Page 23: Imunização em saúde do trabalhador

Vacinas – Resposta imunológica

Observam-se depois da primovacinação três períodos distintos, que são: de latência, de crescimento e de diminuição.

Período de latência: É o período entre a injeção da vacina e o aparecimento dos anticorpos séricos. Varia de acordo com o desenvolvimento de sistema imunitário da pessoa, da natureza e da forma da vacina (antígeno) utilizada.

Período de crescimento: É o período em que ocorre o aumento da taxa de anticorpos, que cresce de modo exponencial, atingindo o seu máximo no tempo mais variado. Varia de quatro dias a quatro semanas.

Período de diminuição: É o período em que, depois de atingir a concentração máxima, a taxa de anticorpos tende a cair rápida e depois lentamente. Este período é longo e depende da taxa de síntese dos anticorpos e de sua degradação, bem como da qualidade e quantidade do antígeno.

Page 24: Imunização em saúde do trabalhador

Vacinação – resposta imunológica

Resposta secundária: Observa-se ao introduzir uma

segunda ou mais doses posteriores. Para produzir

anticorpos são necessários alguns dias. A primeira

dose provoca uma resposta mínima de anticorpos e a

segunda e a terceira doses produzem respostas

secundárias, com o surgimento rápido de grande

quantidade de anticorpos.

Page 25: Imunização em saúde do trabalhador

Resposta imunológica

Ao entrar em contato com alguma substância estranha ao organismo, nosso sistema imunológico produz uma resposta que pode levar à formação de anticorpos (imunoglobulinas) e linfócitos de memória.

Esta resposta leva um tempo determinado, qualquer novo estímulo neste intervalo não altera a resposta, logo todas as vacinas possuem um intervalo mínimo entre as doses.

No entanto, se houver formação de linfócitos de memória, sempre que houver um novo contato com o antígeno, a resposta continuará do ponto onde parou, logo não existe intervalo máximo entre as doses, em outras palavras não devemos repetir ou recomeçar um esquema vacinal. As dose administradas deverão ser consideradas e o esquema deverá ser completado.

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TIPOS DE AGENTES

IMUNIZANTES

Vacina inativada: composta por bactérias ou vírus mortos,

derivados de agentes infecciosos purificados e/ou

modificados química*** ou geneticamente.

Vacina atenuada: bactérias ou vírus vivos enfraquecidos,

atenuados por múltiplas passagens em culturas de células.

Estas vacinas desenvolvem uma “infecção” e não devem ser

aplicadas em gestantes pelos riscos ao feto.

*** Incluem-se neste caso as vacinas polissacarídicas.

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Page 28: Imunização em saúde do trabalhador

Inativadas Inteiras - O agente bacteriano ou viral é inativado (por exemplo,

por formaldeído) e fica incapaz de se multiplicar, mas mantém todas as suas componentes e preserva a capacidade de estimular o sistema imune.

Exemplos: eIPV (pólio), Pw (pertussis whole cell: pertussis, ou coqueluche, de células inteiras), hepatite A.

Frações ou subunidades do agente infeccioso - Podem ser partículas virais fracionadas, toxinas naturais cuja atividade foi anulada, antígenos capsulares de bactérias ou de vírus, ou antígenos de membrana de bactérias. Exemplo: DTPa (difteria, tétano, pertussis acelular), influenza, hepatite B.

Obs: Estas vacinas têm a vantagem de serem muito seguras, não havendo possibilidade de originar a doença contra a qual protegem.

Têm a desvantagem de, em geral, requererem a toma de três a cinco doses para induzir uma resposta imune adequada e, mais tarde, esta resposta tem de ser estimulada através de reforços da vacina.

Page 29: Imunização em saúde do trabalhador

Inativadas - polissacarídicas

Construídas a partir de polissacárides da cápsula envolvente do agente infeccioso. Não induzem memória imunológica duradoura e

não são eficazes em crianças menores de dois anos. Exemplos: vacina contra a febre tifóide, vacina pneumocócica 23-valente.

Conjugadas - polissacarídicas

Conjugam um polissacarídeo da cápsula com uma proteína transportadora ou “carreadora”. Esta conjugação produz uma resposta imunológica mais eficaz e capaz de induzir memória duradoura.

São eficazes mesmo em menores de dois anos. Exemplos: vacina contra o Haemophilus influenzae b (Hib), vacina pneumocócica 7-valente.

Page 30: Imunização em saúde do trabalhador

Vacinas vivas O agente patogênico, obtido a partir de um indivíduo

infectado, é enfraquecido por meio de passagens por um hospedeiro não natural, ou por um meio que lhe seja desfavorável. O resultado destas passagens é um agente que, quando inoculado num indivíduo, multiplica-se sem causar doença, mas estimulando o sistema imunológico. Normalmente estas vacinas são eficazes apenas com uma dose (exceto as orais).

Exemplos: OPV (pólio oral); sarampo, rubéola, SCR (sarampo, caxumba, rubéola), BCG (tuberculose), rotavírus, febre amarela, varicela.

Estas vacinas têm a vantagem de estarem muito próximas do agente natural e de serem relativamente fáceis de produzir. Contudo, existe um pequeno risco de que o agente atenuado possa reverter para formas infecciosas perigosas.

Page 31: Imunização em saúde do trabalhador

Recombinantes e “Quimeras” Vacinas produzidas por recombinação genética, através de

técnicas modernas de biologia molecular e engenharia genética vêm sendo cada vez mais utilizadas, muitas das vacinas a serem disponibilizadas nos próximos anos são desenvolvidas por técnicas de engenharia genética. A primeira delas foi a vacina contra a hepatite B, em que um fungo é geneticamente modificado para produzir o antígeno de superfície do vírus da hepatite B, uma proteína (essa vacina também pode ser classificada como vacina subunitária). Uma das vacinas mais recentes, a vacina contra o HPV, é também obtida de maneira semelhante.

Outra maneira de modificar organismos é o da criação de “quimeras”, em que um vírus é alterado para exibir características de um ou mais vírus. Uma das vacinas contra o rotavírus, a do laboratório Merck, Sharp & Dohme, é uma quimera, assim como algumas vacinas em desenvolvimento, como contra a dengue

Page 32: Imunização em saúde do trabalhador

QUIMERA : animal mitológico

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Bacterianas Virais

Atenuadas BCG

Cólera Febre Tifóide*

Rotavírus

Sarampo

Caxumba

Rubéola

Varicela

VOP

Febre Amarela

Inativadas Difteria

Tétano

Coqueluche

Hib

Meningocócica

Pneumocócica

Febre Tifóide

Gripe

VIP

Raiva

Hepatite B

Hepatite A

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Page 35: Imunização em saúde do trabalhador

Composição das vacinas

a) líquido de suspensão: constituído geralmente por água destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas;

b) conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas são incluídas na composição de vacinas para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos); estabilizadores (nutrientes) são adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados.

Reações alérgicas podem ocorrer se a pessoa vacinada for sensível a algum desses componentes;

c) adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo).

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Page 36: Imunização em saúde do trabalhador

Contra indicações gerais para

vacinação

hipersensibilidade após o recebimento de qualquer dose;

imunodeficiência congênita ou adquirida (para vacinas de

bactérias ou vírus vivos atenuados).

presença de neoplasia maligna.

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Page 37: Imunização em saúde do trabalhador

Situações que indicam

adiamento da vacinação

tratamento com corticóides em doses imunossupressoras ( 2mg/kg/dia em crianças ou 20 mg/kg/dia em adultos, por mais de 1 semana) ou outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia). Neste caso, deve-se agendar a vacinação para três (3) meses após a conclusão do tratamento.

durante a evolução de doenças agudas febris.

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Page 38: Imunização em saúde do trabalhador

Adiamento – cont.

O uso de imunoglobulinas também deve adiar a aplicação de

algumas vacinas vivas, como as contra sarampo e rubéola.

Há interferência entre a vacina de varicela e outras vacinas

de vírus vivos de uso parenteral, devendo ser aplicadas no

mesmo dia, em locais diferentes ou com intervalo de 30 dias.

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Page 39: Imunização em saúde do trabalhador

Atenção

Obs: Não há interferência entre as vacinas utilizadas no calendário de rotina do PNI, que, portanto, podem ser aplicadas simultaneamente ou com qualquer intervalo entre si.

Uma exceção, por falta de informações adequadas, é a vacina contra febre amarela: recomenda-se que seja aplicada simultaneamente ou com intervalo de duas semanas das outras vacinas vivas.

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Page 40: Imunização em saúde do trabalhador

Falsas contra-indicações

a) doenças benignas comuns, tais como afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, com tosse e/ou coriza, diarréia leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc);

b) desnutrição;

c) aplicação de vacina contra a raiva em andamento;

d) doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada, por exemplo) ou pregressa, com seqüela presente;

e) antecedente familiar de convulsão;

f) tratamento sistêmico com corticosteróide durante curto período (inferior a duas semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas ou moderadas;

g) alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a componentes de determinadas vacinas;

h) prematuridade ou baixo peso no nascimento.(exceto BCG)

i) internação hospitalar 40

Page 41: Imunização em saúde do trabalhador

Associação de vacinas

Vacinação combinada . Ex: DTP, Pólio

Vacinação associada. Ex. DTP + HiB

Vacinação simultânea.

Page 42: Imunização em saúde do trabalhador

Orientações gerais sobre as vias

de administração de vacinas

O álcool comum não deve ser utilizado porque tem baixa

volatilidade e baixo poder antisséptico.

Em situações especiais (ambiente hospitalar ou zona rural)

utilizar álcool a 70%;

- Na injeção intradérmica não é indicada a limpeza com

álcool para evitar uma possível interação com o líquido

injetado;

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Page 43: Imunização em saúde do trabalhador

Situações especiais

Surtos ou epidemias: Em vigência de surto ou epidemia de doença cuja vacinação esteja incluída no PNI, podem ser adotadas medidas de controle que incluem a vacinação em massa da população-alvo (estado, município, creche etc), sem necessidade de obedecer rigorosamente aos esquemas do Manual.

Campanha de vacinação: Constitui estratégia cujo objetivo é o controle de uma doença de forma intensiva ou a ampliação da cobertura vacinal para complementar trabalho de rotina.

Vacinação de gestantes: Não há nenhuma evidência de que a administração em gestantes de vacinas de vírus inativados (vacina contra a raiva, por exemplo) ou de bactérias mortas, toxóides (toxóide tetânico e toxóide diftérico) e de vacinas constituídas por componentes de agentes infecciosos (vacina contra infecção meningocócica e vacina contra hepatite B, por exemplo) acarrete qualquer risco para o feto.

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Page 44: Imunização em saúde do trabalhador

As vacinas vivas (vacina contra sarampo, contra rubéola, contra caxumba, contra febre amarela, BCG) são contra-indicadas em gestantes.

Contudo, quando for muito alto o risco de ocorrer a infecção natural pelos agentes dessas doenças (viagens a áreas endêmicas ou vigência de surtos ou epidemias), deve-se avaliar cada situação, sendo válido optar-se pela vacinação quando o benefício for considerado maior do que o possível risco.

Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) - AIDS

As pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovada por testes sorológicos poderão receber todas as vacinas incluídas no PNI.

Em HIV - positivos sintomáticos, isto é, pacientes com aids, deve-se evitar as vacinas vivas, sempre que possível, especialmente o BCG, que é contra-indicado.

Nos pacientes com aids pode-se ainda lançar mão da vacina inativada contra poliomielite, disponível nos Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

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Page 45: Imunização em saúde do trabalhador

Calendário do adulto e idoso- MS

Page 46: Imunização em saúde do trabalhador

orientações

• (1) vacina hepatite B (recombinante): oferecer aos grupos vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação anterior, a saber: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores da saúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; caminhoneiros, carcereiros de delegacia e de penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de VHB; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis inaláveis e pipadas; portadores de DST. A vacina esta disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para as pessoas imunodeprimidas e portadores de deficiência imunogênica ou adquirida, conforme indicação médica.

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• (2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adultos e idosos não vacinados ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 (sessenta) dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada a mais de cinco (5) anos. A mesma deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um acaso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema com três doses. Nos comunicantes com esquema incompleto de vacinação, este deve ser completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o reforço.

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• (3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Precaução: A vacina é contra indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando*, nos casos de risco de contrair o vírus buscar orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina.

• * A SBim autoriza o MS contraindica.

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(4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: Administrar 1 (uma) dose em mulheres de 20 (vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade e em homens de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove) anos de idade que não apresentarem comprovação vacinal.

(5) vacina influenza sazonal (fracionada, inativada): Oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso.

(6) vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica): Administrar 1 (uma) dose durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso, com apenas 1 (um) reforço 5 (cinco) anos após a dose inicial.

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Vacina contra Raiva Humana

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A vacina contra raiva para uso humano, empregada rotineiramente no Brasil, é a vacina do tipo cultivo celular.

Profilaxia preexposição

A vacina contra a raiva é indicada a pessoas que se expõem repetida ou continuamente ao risco da infecção, a saber: profissionais com atividade em laboratórios onde se trabalhe com o vírus da raiva, em particular laboratórios de diagnóstico sorológico ou anatomopatológico e de pesquisa em virologia; médicos veterinários; profissionais que atuem em serviços de controle da raiva animal (tratadores, vacinadores e laçadores); pessoas que entram em contato freqüente com animais que possam transmitir a raiva.

A profilaxia preexposição é efetuada com a administração, por via intramuscular, no deltóide ou no vasto lateral da coxa, de três doses da vacina do tipo cultivo celular, no esquema 0, 7 e 28. Deve ser realizada sorologia 10 dias após a última dose. O título de anticorpos deve ser superior a 0,5 UI/ml.

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Esquema para tratamento profilático pós-

exposição anti-rábico com a vacina Cultivo celular

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Anti-rábica - observações

É preciso sempre avaliar os hábitos e cuidados recebidos pelo cão e gato

Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-vacinação independente da gravidade da lesão, ou indicar conduta de re-exposição.

Aplicação do soro peri-focal na (s) porta (s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda a dose, a quantidade restante deve ser aplicada por via intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea.

Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina.

Page 54: Imunização em saúde do trabalhador

O esquema profilático da raiva humana deve ser garantido todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, até a última dose prescrita (esquema completo).

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Page 56: Imunização em saúde do trabalhador

Imunização contra tétano em caso de

ferimento

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Hepatite B – profissionais de saúde

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Estes profissionais podem ser vacinados contra a

Hepatite B sem fazer teste sorológico prévio.

Recomenda-se a sorologia um a dois meses após

a última dose do esquema vacinal, para verificar

se houve resposta satisfatória à vacina (Anti-HBs >

10UI/mL) para todos esses profissionais.

Page 58: Imunização em saúde do trabalhador

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Page 59: Imunização em saúde do trabalhador
Page 60: Imunização em saúde do trabalhador

Febre Tifóide

Atualmente utilizam-se dois tipos de vacina contra febre

tifóide:

a) Vacina parenteral contendo 25mg por dose de

polissacarídeo capsular Vi purificado, extraído de Salmonella

typhi, em 0,5ml de solução-tampão isotônica com fenol;

b) Vacina oral de bactérias vivas atenuadas da cepa Ty2la.

Page 61: Imunização em saúde do trabalhador

Febre Tifóide - indicações

Por enquanto, as vacinas contra febre tifóide não apresentam valor prático na prevenção e no controle de surtos, sendo indicadas apenas para pessoas sujeitas a exposição excepcional, por causa de sua ocupação (profissionais de laboratório em contato habitual com Salmonella typhi, avicultura, esgoto, etc...), ou viajantes a áreas endêmicas. Com exceção de recrutas, não há recomendação atual para o uso de vacina contra febre tifóide em massa ou rotineiramente, em populações circunscritas.

Nota: Não há indicação para o uso sistemático da vacina contra febre tifóide em catástrofes naturais (enchentes,por exemplo).

Page 62: Imunização em saúde do trabalhador

Anti-influenza

A composição da vacina é estabelecida anualmente pela OMS, com base nas informações recebidas de laboratórios de referência sobre a prevalência das cepas circulantes. A partir de 1998, a OMS está fazendo recomendações sobre a composição da vacina no segundo semestre de cada ano, para atender às necessidades de proteção contra influenza no inverno do hemisfério Sul.

As vacinas são trivalentes, obtidas a partir de culturas em ovos embrionados de galinha. Geralmente contém 15μg de cada um de dois subtipos do sorotipo A e 15μg de uma cepa do sorotipo B.

Utilizam-se dois tipos de vacinas inativadas contra influenza:

a) vacinas de vírus fracionados;

b) vacinas de subunidades.

Dose anual – 0,5ml IM

Page 63: Imunização em saúde do trabalhador

Varicela

Pré-exposição:

Os profissionais de saúde que trabalham na área

assistencial, sem história de varicela ou com história

duvidosa devem receber a vacina, principalmente aqueles

em contato com pacientes imunodeprimidos e os da área

de pediatria. Na pós-exposição dos profissionais

suscetíveis também se indica a vacinação o mais

precocemente possível.

Page 64: Imunização em saúde do trabalhador

Varicela

Pós-exposição:

Para controle de surto em ambiente hospitalar, nos comunicantes suscetíveis imunocompetentes maiores de um ano de idade, até 120 h após o contágio.

A vacina contra varicela (VZ) pode ser aplicada a partir dos 12 meses de idade. A IGHVZ (imunoglobulina) pode ser aplicada em qualquer idade.

A dose da VZ é de 0,5mL, geralmente. A de IGHVZ é de 125U para cada 10kg de peso corporal, dose mínima de 125U e máxima de 625U.

A VZ deve ser aplicada por via subcutânea e a IGHVZ por via intramuscular.

Page 65: Imunização em saúde do trabalhador

Meningococo conj. C

• A partir dos 2 meses de idade, por via IM, em dose de 0,5mL.

• A partir de 2 meses de idade, 2 ou 3 doses com intervalo mínimo de 30 dias, idealmente de 60 dias, de acordo com as indicações do fabricante. Em crianças maiores de 12 meses e adultos, dose única.

• Indicações

• 1. Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;

• 2. Imunodeficiências congênitas da imunidade humoral, particularmente do complemento e de lectina fixadora de manose;

• 3. Pessoas menores de 13 anos com HIV/aids;

• 4. Implante de cóclea;

• 5. Doenças de depósito.

Page 66: Imunização em saúde do trabalhador

Hepatite A

Indicada para pessoas com hepatopatia crônica,

suscetíveis à hepatite A

Composição: vírus inativado (obtido em cultura de

fibroblasto humano) pela formalina.

Dose e volume: duas doses com intervalo de seis a dose

meses. O volume pode ser 0,5 ou 1,0 ml, conforme o

laboratório produtor. Via IM.

Page 67: Imunização em saúde do trabalhador

Vacina Tríplice Viral SRC/MMR

Vacina combinada de vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba e a

rubéola (SCR - tríplice viral), apresentada sob a forma liofilizada, em frasco-ampola

com uma ou múltiplas doses.

Idade de aplicação A partir dos 12 meses.

Via de administração Subcutânea

Esquema Dose única.

Eventos adversos mais comuns: Febre e erupção cutânea de curta duração,

ocorrendo habitualmente entre o quinto e o 10º dia depois da vacinação. Meningite,

de evolução em geral benigna, que aparece duas a três semanas depois da vacinação.

Artralgias e artrites, mais freqüentes nas mulheres adultas. A freqüência dos eventos

varia de acordo com a cepa vacinal utilizada, particularmente em relação à vacina

contra a caxumba.

Page 68: Imunização em saúde do trabalhador

HPV

A vacina HPV deve ser indicada para homens e mulheres

para a prevenção de infecções por papilomavírus

humano. Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma

vacina contendo os tipos 6, 11, 16, 18 de HPV com

esquemas de intervalos de 0-2-6 meses, indicada para

mulheres e homens até 26 anos de idade, e outra

vacina contendo os tipos 16 e 18 de HPV com

esquemas de intervalos de 0-1-6 meses em

mulheres de até 25 anos de idade.

Page 69: Imunização em saúde do trabalhador

Imunização do trabalhador

Page 70: Imunização em saúde do trabalhador

NR7

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a

obrigatoriedade de elaboração e implementação, por

parte de todos os empregadores e instituições que

admitam trabalhadores como empregados, do Programa

de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO,

com o objetivo de promoção e preservação da saúde do

conjunto dos seus trabalhadores.

O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base

nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os

identificados nas avaliações previstas nas demais NR.

Page 71: Imunização em saúde do trabalhador

NR7

Compete ao empregador:

a) garantir a elaboração e efetiva implementação do

PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;

b) custear sem ônus para o empregado todos os

procedimentos relacionados ao PCMSO.

Obs: Fica evidente que os riscos a saúde deverão ser

contemplados nos PCMSO e cabe ao empregador custear

o programa.

Page 72: Imunização em saúde do trabalhador

NR32

O PCMSO, além do previsto na NR-07 deve contemplar:

a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;

b) a localização das áreas de risco;

c) a relação contendo a identificação nominal dos

trabalhadores, sua função, o local em que desempenham

suas atividades e o risco a que estão expostos;

d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente

expostos;

e) o programa de vacinação.

Page 73: Imunização em saúde do trabalhador

NR32

Da Vacinação dos Trabalhadores

A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido,

gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano,

difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO.

Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes

biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar,

expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.

O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação

sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus

órgãos, e providenciar, se necessário, seu reforço.

A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério

da Saúde.

Page 74: Imunização em saúde do trabalhador

NR32 – vacinação dos

trabalhadores

O empregador deve assegurar que os trabalhadores

sejam informados das vantagens e dos efeitos colaterais,

assim como dos riscos a que estarão expostos por falta

ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar

documento comprobatório e mantê-lo disponível à

inspeção do trabalho.

A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico

individual do trabalhador, previsto na NR-07.

Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das

vacinas recebidas.

Page 75: Imunização em saúde do trabalhador

NR32 - Observações

• O PCMSO pressupõe a avaliação dos riscos a que estão sujeitos os trabalhadores, não somente os relativos a acidentes, mas, também às infecções, intoxicações e outras afecções.

• A NR32, ao indicar a vacinação para o trabalhador da área de saúde oficializa a indicação de vacinas na prevenção de “doenças ocupacionais”.

• Deve ser considerada a necessidade específica de vacinas, de acordo com a atividade de cada trabalhador, deve ser considerada, mesmo que a vacinação não seja obrigatória.

• O profissional poderá se expor às doenças em suas atividades diárias ou em situações específicas de viagem, exposições ocasionais, ou situações de surto, e esses fatos devem também ser levados em consideração no PCMSO.

Page 76: Imunização em saúde do trabalhador

Calendário de vacinação

ocupacional

De acordo com o que foi anteriormente visto nas NR7 e

NR32, podemos perceber que o PCMSO deverá incluir a

vacinação contra as doenças às quais os trabalhadores

estão sob risco. Para facilitar a confecção dos PCMSO a

sociedade Brasileira de imunizações (Sbim)

confeccionou um calendário básico de vacinas que

deverão ser administradas de acordo com cada grupo de

risco.

Page 77: Imunização em saúde do trabalhador
Page 78: Imunização em saúde do trabalhador

Classificação de risco Profissionais da saúde: médicos, enfermeiros e

técnicos e auxiliares de enfermagem, patologistas e técnicos de patologia, dentistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, pessoal de apoio, manutenção e limpeza de ambientes hospitalares, maqueiros, motoristas de ambulância, técnicos de RX, e outros profissionais que freqüentam assiduamente os serviços de saúde, tais como representantes da indústria farmacêutica.

Profissionais que lidam com alimentos e bebidas: profissionais lotados em empresas de alimentos e bebidas – cozinheiros, garçons, atendentes, pessoal de apoio, manutenção e limpeza, entre outros.

Profissionais que lidam com dejetos e/ou águas potencialmente contaminadas: mergulhadores, salva-vidas, guardiões de piscinas, manipuladores de lixo e/ou esgotos / águas fluviais, profissionais da construção civil.

Page 79: Imunização em saúde do trabalhador

Profissionais que trabalham com crianças: professores e outros profissionais lotados em escolas, creches e orfanatos.

Profissionais que lidam com animais: veterinários e outros profissionais que lidam com animais, e também os freqüentadores e visitantes de cavernas.

Profissionais do sexo: considerados de risco para as DSTs e doenças infecciosas ainda não controladas em outros países do mundo.

Profissionais administrativos: que trabalham em escritórios, fábricas e outros ambientes geralmente fechados.

Profissionais que viajam muito: aqueles que por viajarem muito para o exterior, se colocam em risco de doenças infeciosas não controladas em outros países.

Profissionais da aviação: pilotos, comissários de bordo. Manicures e pedicures.

Page 80: Imunização em saúde do trabalhador

Observações

1 Vacinações contra-indicadas para os imunocomprometidos: todas as vacinas vivas (pólio oral, varicela, sarampo, rubéola, caxumba, BCG, febre amarela); em pessoas com imunocomprometimento leve, algumas dessas vacinas podem ser indicadas.

2 A vacinação combinada contra as hepatites A&B é preferível à vacinação isolada contra as hepatites A e B, exceto quando o resultado de teste sorológico indique presença de imunidade contra uma delas.

3 Esquemas especiais de vacinação contra a hepatite B: imunocomprometidos e renais crônicos (dose dobrada – 2 ml [40 mg]) e imunocompetentes de alto risco de exposição (dose normal – 1 ml [20 mg]): quatro doses – a segunda um mês após a primeira, a terceira, um mês após a segunda e a quarta, seis meses após a terceira.

Page 81: Imunização em saúde do trabalhador

Viagens

Dependendo de para onde o viajante está se deslocando, é preciso tomar alguns cuidados sobre os riscos de adoecer.

A vacinação deve ser registrada no Certificado Internacional de Vacinação, que é emitido em qualquer um dos postos da Anvisa em Portos, Aeroportos e Fronteiras.

Outras vacinas são recomendadas como medida de prevenção do viajante que se desloca para qualquer país, como a Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a dT (difteria e tétano) e hepatite B, e no deslocamento para áreas endêmicas, a poliomielite, influenza e meningite meningocócica.

Page 82: Imunização em saúde do trabalhador

Vacinas para o trabalhador Em muitas atividades existe risco aumentado de aquisição e de

transmissão de doenças infecciosas no ambiente de trabalho, onde se pode adquirir a doença ou ser o veículo da mesma em sua transmissão. É preciso, portanto, de acordo com a atividade e as características do ambiente de trabalho, definir o grau de risco para doenças infecciosas no ambiente de trabalho. As doenças são:

1. Tuberculose 2. Varicela 3. Rubéola 4. Sarampo 5. Influenza 6. Doença pneumocócica 7. Doença meningocócica 8. Hepatite B 9. Hepatite A 10. Raiva 11. Poliomielite

Page 83: Imunização em saúde do trabalhador

Que vacinas indicar?

Na definição do programa de vacinação da empresa, levar-se-á em consideração:

Risco biológico da função.

Riscos individuais (doenças crônicas, idade, entre outras).

Riscos do ambiente (situação epidemiológica local).

Presença de surto.

Riscos para a clientela – já que pode ser o veículo de transmissão.

Vacinas obrigatórias pelo Ministério da Saúde (MS).

Page 84: Imunização em saúde do trabalhador

As vacinas devem ser aplicadas por serviços reconhecidos

pelo MS (portaria Anvisa/Funasa) e o trabalhador deve

receber atestado ou carteira de vacinação

reconhecido em todo o território nacional.

O histórico vacinal do trabalhador deve constar em

seu prontuário médico.

Page 85: Imunização em saúde do trabalhador

Vacinas para profissionais de saúde

Os profissionais de saúde, além das vacinas preconizadas

para adultos, conforme o calendário básico de vacinação do

Ministério da Saúde – PNI, podem receber nos CRIEs as

vacinas contra influenza inativada, hepatite B e varicela.

A vacina contra hepatite B também está disponível na rede

pública de saúde, para esses profissionais.

Page 86: Imunização em saúde do trabalhador

Rotina - admissional

Definir riscos individuais levando em consideração idade, sexo

e doenças crônicas.

Avaliar o passado vacinal – caso não haja histórico

comprovado de vacinação, aplicar todas as vacinas indicadas

considerando o indivíduo não vacinado.

Page 87: Imunização em saúde do trabalhador

Rotina- exames periódicos

Indicar reforços (se houver).

Indicar novas vacinas do programa

(se houver).

Reavaliar riscos individuais levando em consideração

idade, sexo e doenças crônicas.

Reavaliar histórico vacinal e indicar vacinas não recebidas

anteriormente.

Page 88: Imunização em saúde do trabalhador

Durante o exame de Retorno ao trabalho

Mesmos itens do exame periódico.

Durante o exame Mudança de Função

Avaliar as indicações de vacinas para a nova função.

Durante o exame de Mudança Demissional

Orientar quanto à necessidade de dar prosseguimento aos esquemas vacinais iniciados e de reforços (se houver).

Entregar ao trabalhador o atestado das vacinas aplicadas.

Page 89: Imunização em saúde do trabalhador

Organização e funcionamento da

sala de vacinação

As instalações devem levar em conta um mínimo de condições, quais sejam:

as paredes e o piso devem ser laváveis;

deve ter pia com torneira;

deve ter interruptor exclusivo para cada equipamento elétrico;

deve ter arejamento e iluminação adequados, evitando a incidência de luz solar direta; e

deve ter entrada e saída independentes, se possível.

Além disso, a sala de vacinação deve ser mantida em condições de higiene e limpeza e ser exclusiva para a administração dos imunobiológicos.

Observação:

• Nos locais onde há grande demanda, utilizar duas salas com comunicação direta, uma para a triagem e a orientação da clientela e outra para a administração dos imunobiológicos.

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Page 90: Imunização em saúde do trabalhador

REDE DE FRIO

É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se incluem: o armazenamento, o transporte e a manipulação destes produtos em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o momento em que são administrados.

Na rede de frio existem cinco instâncias: a nacional, a central estadual, a regional, a municipal e a local para o armazenamento e transporte de uma esfera à outra.

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Page 91: Imunização em saúde do trabalhador

Instâncias

Instância nacional e central estadual: são instaladas câmaras frias com compartimentos separados para conservar os imunobiológicos a -20ºC (que podem ser congelados) e entre +2ºC e +8ºC (aqueles que não podem ser congelados). Na instância central estadual podem ser utilizados, também freezers (-20ºC) e geladeiras comerciais (4, 6 ou 8 portas) para os produtos conservados entre +2ºC e +8ºC.

Instâncias regional e municipal: os imunobiológicos são conservados em câmaras frias ou em freezers e em refrigeradores, conforme a temperatura indicada para cada produto.

Instância local: nos centros e postos de saúde, hospitais e ambulatórios, os imunobiológicos são conservados entre +2ºC e +8ºC, em refrigeradores domésticos ou em caixas térmicas.

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Page 92: Imunização em saúde do trabalhador

92

Page 93: Imunização em saúde do trabalhador

Procedimentos para a utilização

de termômetros

Em todas as instâncias da rede de frio o controle da

temperatura é feito pela verificação em termômetros.

Na sala de vacinação, nos postos de vacinação fixos ou

volantes bem como no transporte, os imunobiológicos

devem ser conservados entre +2ºC e +8ºC. Para

controlar a temperatura são utilizados os seguintes

termômetros: de máxima e mínima; linear e de cabo

extensor.

93

Page 94: Imunização em saúde do trabalhador

A temperatura dos equipamentos é verificada,

pelo menos, duas vezes ao dia, no início e no

final do dia de trabalho.

A cada verificação a temperatura lida deve ser

registrada no formulário de Controle de

Temperatura

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Page 95: Imunização em saúde do trabalhador
Page 96: Imunização em saúde do trabalhador
Page 97: Imunização em saúde do trabalhador
Page 98: Imunização em saúde do trabalhador
Page 99: Imunização em saúde do trabalhador

Orientações para o uso de

refrigeradores

- Deve ser de compartimento único (bi-plex não mantém

a temperatura exigida)

- Evitar estoques acima do consumo da unidade e da

capacidade do refrigerador, pois reduz o risco de exposição a

situações que possam comprometer a qualidade (potência)

dos produtos.

- Colocar o equipamento distante de fonte de calor

(estufa, autoclave) e fora do alcance dos raios solares.

- Deixá-lo perfeitamente nivelado.

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Page 100: Imunização em saúde do trabalhador

- Afastá-lo da parede pelo menos 20 cm para permitir a circulação do ar no condensador.

- Usar tomada exclusiva

- Regular o termostato de modo a atingir a temperatura exigida.

- Após o ajuste o termostato não pode ser manipulado, nem mesmo durante a limpeza.

- O refrigerador deve ser de uso exclusivo para a guarda de imunobiológicos.

- Evitar abri-lo mais de duas vezes ao dia (fazer previsão do consumo e retirar tudo que vai precisar).

100

Page 101: Imunização em saúde do trabalhador

Organização do refrigerador

Colocar o termômetro na prateleira central.

- Arrumar os imunobiológicos em bandejas perfuradas.

- Observar a seguinte disposição dos imunobiológicos:

na primeira prateleira as vacinas virais que podem ser

congeladas;

na segunda as vacinas bacterianas e as virais que não podem

ser congeladas e os soros e,

na terceira prateleira os diluentes.

101

Page 102: Imunização em saúde do trabalhador

Vacinas

Posição na

geladeira

Virais Bacterianas 1º 2º

Podem

Congela

r

Rotavírus (VORH), Pólio (VOP), Tri-

viral (sarampo, Caxumba, Rubéola),

Febre amarela, , Pólio inativada (VIP),

Hepatite A.

*** X

Não

podem

congelar

Hepatite B, Raiva Humana. Anti-

influenza

Difteria, Tétano,

coqueluche, BCG,

Pneumocóccica,

Meningocóccica,

fbre tifóide,

Cólera, H.

inluenzae tipo B

(HiB)

X

Page 103: Imunização em saúde do trabalhador

103

Page 104: Imunização em saúde do trabalhador
Page 105: Imunização em saúde do trabalhador

Observações -refrigeradores

- Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do refrigerador.

- Não colocar nem um tipo de produto na porta do refrigerador.

- O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente desde que, no momento da administração já esteja na temperatura da vacina. Para tanto, deve ser colocado no refrigerador na véspera ou pelo menos 6 horas antes do uso.

- Produtos guardados na embalagem original devem ser arrumados de modo a manter uma distância de dois dedos entre as caixas para permitir a circulação do ar.

- A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias, ou quando a camada de gelo atingir 0,5 cm.

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Page 106: Imunização em saúde do trabalhador

Procedimentos básicos em

situação de emergência

Manter o equipamento fechado até que a corrente seja reativada ou que se verifique o tipo de problema.

Quando o defeito identificado não for solucionado em até seis horas, providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados em caixas térmicas, mantendo a temperatura ente +2ºC e +8ºC, até que sejam transferidos para outro equipamento em um serviço ou na instância mais próxima.

- O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o refrigerador:

a) está funcionando em perfeitas condições;

b) tem vedação perfeita da borracha da porta;

c) tem controle diário de temperatura;

d) contém gelo reciclável, sacos plásticos ou recipientes com gelo no evaporador;

e) contém garrafas com água na última prateleira. 106

Page 107: Imunização em saúde do trabalhador

Ao colocar um imunobiológico sob suspeita são adotadas as seguintes providências:

a) suspender a utilização dos produtos sob suspeita, mantendo-os em refrigeração adequada;

b) registrar no formulário para solicitação de re-teste de imunobiológicos as seguintes informações: lote, quantidade, validade, apresentação, laboratório produtor, local e condições de armazenamento;

c) descrição do problema identificado;

d) a alteração de temperatura verificada e outras informações sobre o momento da detecção do problema;

e) contatar a instância da rede de frio imediatamente superior;

f) discutir o destino a ser dado ao imunobiológico;

107

Page 108: Imunização em saúde do trabalhador

A caixa térmica

São produzidas com material térmico do tipo poliuretano ou

poliestireno expandido (ex.: isopor, isonor), sendo esta última a

mais utilizada no transporte de imunobiológicos entre os

diversos laboratórios produtores até a sala de vacina, inclusive

vacinação extramuros.

Page 109: Imunização em saúde do trabalhador
Page 110: Imunização em saúde do trabalhador

Cuidados com a caixa térmica

A caixa térmica deve ser organizada para manter a temperatura de conservação dos imunobiológicos a -20°C ou entre +2°C e +8°C por um determinado período de tempo, de acordo com o imunobiológico a ser armazenado ou transportado.

Deve-se utilizar flocos de isopor para preencher os espaços vazios, com o objetivo de diminuir a quantidade de ar existente na caixa e assim manter melhor a temperatura.

Não utilizar sacos com gelo solto porque não existe forma de se acondicionar facilmente na caixa, e que devido a sua forma irregular, permanecerão espaços vazios entre o isolamento e a vacina, o que será prejudicial à manutenção da temperatura adequada.

Page 111: Imunização em saúde do trabalhador

Cuidados com a caixa térmica

verificar as condições da caixa, observando se existem

rachaduras, furos; se o dreno (quando existir) está vedado

e verificar as condições da tampa;

lavar e secar cuidadosamente as caixas após cada uso.

Manter as caixas térmicas sem a tampa, até que estejam

completamente secas. Após a secagem, tampá-las e

armazená-las em local adequado;

Page 112: Imunização em saúde do trabalhador

Bobinas de gelo reciclável

São constituídas por um frasco plástico (geralmente

polietileno), contendo hidroxietil celulose em

concentração comestível, conservante e água (gelo

reciclável de gel); ou apenas água e conservante (gelo

reciclável de água), encontradas no mercado em várias

dimensões.

Page 113: Imunização em saúde do trabalhador

Organização da caixa térmica

manter a temperatura interna da caixa entre +2ºC e +8ºC, monitorando-a com termômetro de cabo extensor, de preferência, ou com termômetro linear, trocando as bobinas de gelo reciclável sempre que se fizer necessário;

usar bobina de gelo reciclável, a qual deverá estar no congelador da geladeira da sala de vacina e que precisará ser ambientada para uso, vez que a temperatura atingida por esta no congelador chega a aproximadamente -7°C;

arrumar os imunobiológicos na caixa, deixando-os circundados (ilhados) pelo gelo reciclável (três a cinco bobinas de gelo reciclável com capacidade de 500ml para a caixa térmica acima mencionada);

manter a caixa térmica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes de calor (estufa, aquecedor, etc.);

Page 114: Imunização em saúde do trabalhador
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Page 118: Imunização em saúde do trabalhador

Descarte de materiais O material utilizado na sala de vacina deve ser descartado conforme

as normas vigentes da ANVISA e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

De acordo com o Ministério da Saúde, o lixo da sala de vacinação pode ser caracterizado como lixo perigoso e lixo comum.

São considerados lixo perigoso:

Material biológico (sobras diárias de vacinas ou produtos que sofreram alteração de temperatura ou com prazo de validade vencido).

Resíduos perfurocortantes e outros resíduos infectantes (seringas, agulhas, ampolas, algodão).

Os demais resíduos são considerados como lixo comum.

O lixo considerado perigoso deve receber cuidados especiais na separação, no acondicionamento, na coleta, no tratamento e no destino final.

Page 119: Imunização em saúde do trabalhador

Acondicionamento

Acondicionar em recipiente de material resistente (caixa

para descarte de materiais perfurocortantes) os resíduos

especiais, como seringas e agulhas descartáveis (lixo

perigoso).

Utilizar a caixa de material resistente até completar 2/3

(dois terços) de sua capacidade, independentemente do

número de dias.

Acondicionar os frascos contendo restos de vacina, após

tratamento adequado, no mesmo recipiente de material

resistente usado para seringas e agulhas.

Page 120: Imunização em saúde do trabalhador

Acondicionar em saco plástico, cor branco-leitoso, o recipiente rígido onde foram colocadas as seringas e agulhas, os vidros das sobras diárias de imunobiológicos ou que sofreram alteração de temperatura, ou que estão com o prazo de validade vencido, bem como as ampolas quebradas e os frascos vazios. Todo resíduo infectante deve ser acondicionado em saco plástico branco impermeável.

Acondicionar em sacos plásticos, na cor azul ou verde, os resíduos sólidos ou semi-sólidos e os resíduos comuns. Para garantir a segurança, não misturar os vários tipos de lixo.

Fechar e vedar completamente os sacos plásticos antes de encaminhá-los para o transporte.

Page 121: Imunização em saúde do trabalhador

Tratamento

Os imunobiológicos, que têm na sua composição produtos de bactérias mortas ou vírus inativados, ou os produtos por engenharia genética, não precisam receber tratamento especial antes de serem inutilizados.

As vacinas por microorganismos vivos atenuados (vacina oral contra poliomielite, tríplice viral, vacina contra sarampo, vacina contra rubéola, vacina contra febre amarela, varicela), tríplice viral (sobras diárias de imunobiológicos ou produtos que sofreram alteração de temperatura ou que estão com prazo de validade vencido) constituem material biológico infectante e, por isso, recebem tratamento prévio antes de serem desprezados.

Quando houver coleta de lixo hospitalar sistemática, não será necessário esse procedimento.

Page 122: Imunização em saúde do trabalhador

Exercícios

Page 123: Imunização em saúde do trabalhador

1) No tratamento profilático anti-rábico humano devemos considerar: A) os ferimentos produzidos por cão, na cabeça e na face, como acidente leve B) os ferimentos produzidos por gato, nas mãos ou plantas dos pés, como acidente leve C) as agressões por morcegos, como acidente grave D) as lambeduras de pele sem lesões, produzidas por cão, como acidente grave

Page 124: Imunização em saúde do trabalhador

2- O esquema vacinal indicado para imunização de todos os adultos e idosos a partir dos 20 anos, que não tiverem comprovação de vacinação anterior, é: A) vacina dT, 2 doses com intervalo de 2 meses entre as doses e reforço a cada dez anos; B) vacina tríplice viral - SCR (sarampo, caxumba e rubéola), em dose única; C) vacina contra pneumococo, dose anual, durante a Campanha Nacional de Vacinação; D) vacina contra influenza, dose única, com apenas um reforço cinco anos após a dose inicial; E) vacina contra febre amarela, dose única, com reforço a cada dez anos

Page 125: Imunização em saúde do trabalhador

3) Flávia, 30 anos, leva seu sobrinho de 4 anos ao Posto de Saúde para fazer vacinas e é argüida pelo enfermeiro do Setor de Imunização quanto a sua situação vacinal. Ela relata que não faz vacinas desde a infância.O esquema vacinal recomendado para ela é: A) 2 doses de dupla adulto, dose única de tríplice viral, dose inicial da vacina contra febre amarela,caso resida em área de risco B) 3 doses de hepatite B, dose única de dupla adulto e dose única de tríplice viral C) 2 doses de dupla adulto, dose única de tríplice viral e 3 doses de hepatite B D) 3 doses de dupla adulto, dose única de tríplice viral, dose inicial da vacina contra febre amarela, caso resida em área de risco

Page 126: Imunização em saúde do trabalhador

4-Ao realizar visita domiciliária, uma enfermeira percebeu sinais de presença de roedores em moradias próximas a um córrego. Foi procurada por uma mulher cujo filho de um ano de idade apresentava mordedura de rato nos dedos do pé direito. No dia anterior a enfermeira já havia atendido, na Unidade de Saúde da Família, outra criança procedente dessa área, também com mordedura de rato. A conduta com a criança e a coletividade compreende

Page 127: Imunização em saúde do trabalhador

(A) aplicar vacina contra raiva na criança, orientar a vizinhança a depositar o lixo distante do chão em horário próximo ao da coleta pública e fazer coleta seletiva para diminuir o volume do lixo exposto. (B) encaminhá-los para tratamento profilático de leptospirose, orientar as famílias vizinhas para não deixarem alimentos e água limpa acessíveis aos ratos e, no caso de enchente, usarem botas e lavarem utensílios domésticos com cloro. (C) evitar manuseio do local ferido, encaminhar a criança para avaliação médica, orientar as famílias vizinhas a tamparem o lixo, os alimentos e a comida dos animais domésticos e desratizarem os domicílios. (D)lavar a ferida com água e sabão e observar sua evolução, comunicar ao serviço de controle de zoonoses, que procederá a desratização e orientar a comunidade sobre medidas que dificultem a reprodução e sobrevivência dos roedores. (E) aplicar vacina contra tétano, notificar o serviço de vigilância epidemiológica para proceder à investigação do caso, e distribuir veneno para que a comunidade mantenha o córrego desratizado.

Page 128: Imunização em saúde do trabalhador

5. A vacina tetravalente é utilizada para a imunização de: A) difteria, tétano, coqueluche e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b B) difteria, tétano, coqueluche e diarréia por rotavírus C) difteria, tétano, coqueluche e sarampo D) difteria, sarampo, coqueluche e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b

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7-Considerando as indicações de vacina dT (dupla adulto) e imunização passiva para tétano com o SAT (soro antitetânico), nos casos em que o acidente ocasiona lesão profunda e contaminada e foram realizadas menos de 3 doses de vacina, a conduta mais adequada é: A) dT + SAT B) somente dT C) somente SAT D) não é necessário dT nem SAT

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8-Considerando-se a normatização da profilaxia antirábica humana com vacina de cultivo celular, nos casos de acidente leve por cão ou gato clinicamente suspeito de raiva no momento da agressão, além da observação do animal por 10 dias após exposição + avaliação de profilaxia antitetânica, a conduta inclui: A) dispensa da prescrição de vacina anti-rábica humana B) tratamento com 2 doses da vacina anti-rábica humana (0 e 3) C) tratamento com 3 doses da vacina anti-rábica humana (0, 7, 28) D) tratamento com 5 doses da vacina anti-rábica humana (0, 3, 7, 14, 28)

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9-Os imunobiológicos são produtos farmacológicos que contêm agentes imunizantes capazes de induzir a imunização ativa. Os agentes imunizantes que compõem as vacinas podem ser: a) Vírus vivo atenuado, bactéria viva atenuada e vírus inativado b) Vírus inativado, bactéria inativada e bactéria viva atenuada c) Toxóides ou componentes da estrutura bacteriana ou viral d) Todas as alternativas estão corretas.

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10-O atual Calendário Básico de Vacinação da Criança oficial preconizado pelo Ministério da Saúde está bastante complexo, uma vez que contempla as pessoas em qualquer ciclo de vida em que estejam. Assim, podemos considerar que está correto afirmar que: A) A vacina BCG oral, que é indicada para a prevenção de formas graves da tuberculose e AIDS, deverá ser aplicada em dose única na criança ao nascer, na maternidade. B) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico se constitui de 3 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. C) A vacina oral contra a poliomielite é indicada em 3 (três) doses, respectivamente no 1º, 4º e 6º mês de vida, com reforço aos 12 meses de vida. D) A vacina tetravalente (DPT+Hib) evita a difteria, tétano, coqueluche meningite e outras infecções causadas por Haemophilus Influenzae tipo b, sendo indicada a primeira dose aos 6 meses de vida. E) A vacina tríplice viral (SRC) previne a ocorrência de sarampo, rubéola e caxumba e é aplicada aos 12 meses de vida em associação com a vacina tríplice bacteriana (DTP).

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11). A vacina contra pneumonia causada pelo pneumococo faz parte do calendário atual de vacinação do Ministério da Saúde, sendo indicada para indivíduos que convivem em instituições fechadas na seguinte faixa etária: A) adultos de 20 a 40 anos B) crianças de 2 a 24 meses C) idosos com 60 anos ou mais D) adolescentes de 11 a 19 anos

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17. Assinale a alternativa incorreta referente ao calendário de Vacinação recomendado para o Adulto e Idoso, de acordo com Programa Nacional de Imunização. a. ( ) A vacina contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso. b. ( ) A vacina para febre amarela é recomendada para o adulto/idoso que for viajar, independente do município, estado ou país de destino. c. ( ) A vacina dt (dupla tipo adulto) é recomendada a partir dos 20 (vinte) anos, para gestante, não gestante, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior. Deve ser apresentada documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. d. ( ) A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos. e. ( ) A vacina dT (Dupla tipo adulto) é recomendada para mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de 05 (cinco) anos; precisa receber uma dose de reforço. A dose deve ser aplicada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deverá ser antecipada para cinco anos após a última dose.

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18-A imunidade humoral que pode ser detectada no sangue durante tempo prolongado, indicando contato prévio ou imunidade prolongada para determinado antígeno, é representada por: A) linfócitos B; B) IgA; C) IgG; D) IgM; E) linfócitosT.

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19-Numere a coluna da direita com base nas informações relativas aos princípios ativos dos imunobiológicos da coluna da esquerda. (Brejo dos Santos 2009): 1 - Vírus vivo atenuado 2 - Bactéria viva atenuada 3 - Toxóide 4 - Vírus inativado 5 – Polissacarídeo conjugado ( ) Vacina contra Haemophilus influenza tipo b (Hib) ( ) B.C.G. ( ) Vacina dupla adulto (dT) ( ) Vacina contra hepatite A ( ) Vacina tríplice viral (V.T.V.) Assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta da coluna da direita, de cima para baixo. A) 5, 2, 3, 4, 1; B) 4, 2, 3, 5, 1; C) 4, 3, 2, 5, 1; D) 1, 2, 3, 4, 5.

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20-Os imunobiológicos, por sua própria composição, são produtos sensíveis à luz e ao calor. O calor acelera a inativação das substâncias que entram na composição desses produtos. Por isso é necessário conservá-los sob refrigeração. As vacinas que podem ser congeladas são: (Governo do Piauí -2003) (A) poliomielite e raiva; (B) hepatite B e febre tifóide; (C) meningite C e BCG-ID; (D) tétano e tríplice (DPT); (E) sarampo e febre amarela.

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ENADE-Enfermagem-2010 21-O programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO) é uma diretriz para orientar o empresariado no estabelecimento de um plano de saúde ocupacional para o trabalhador. Em muitas atividades, há risco aumentado de aquisição e de transmissão de doenças infecciosas no ambiente de trabalho. É importante a educação em relação ao emprego correto das técnicas de proteção individual, assim com a indicação correta das técnicas de proteção individual, assim como a indicação correta da vacinação adequada, preferencialmente ao ingresso do profissional em sua atividade. BALLALAI,I;MIGOWSKI,E. Imunização e prevenção nas empresas: um

guia de orientação para a saúde dos negócios e do trabalhador. Rio de Janeiro,2006.

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São vacinas recomendadas para todos os profissionais de saúde pelo calendário de vacinação ocupacional da Sociedade Brasileira de imunizações: a) Pneumocóccica, menigocócica C conjugada e tríplice

viral. b) Tríplice viral, Hepatite A e B, Cólera (oral). c) Febre amarela, meningocócica C conjugada, difteria,

coqueluche e tétano. d) Hepatite A e B, meningocócica C conjugada e tríplice

viral. e) Raiva, meningocócica C conjugada e tríplice viral.

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São vacinas recomendadas para todos os profissionais de saúde pelo calendário de vacinação ocupacional da Sociedade Brasileira de imunizações: a) Pneumocóccica, menigocócica C conjugada e tríplice

viral. b) Tríplice viral, Hepatite A e B, Cólera (oral). c) Febre amarela, meningocócica C conjugada, difteria,

coqueluche e tétano. d)Hepatite A e B, meningocócica C conjugada e

tríplice viral. e) Raiva, meningocócica C conjugada e tríplice viral.

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Unimontes/MG-Enfermeiro do trabalho – 2010

22-A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser

fornecido, gratuitamente, além da imunização estabelecida

pelo PCMSO, os programas de imunização ativa contra:

A) tétano, hepatite C, tríplice viral.

B) tétano, difteria, hepatite B.

C) meningite C, hepatite B, tríplice viral.

D) meningite C, hepatite C, difteria.

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Unimontes/MG-Enfermeiro do trabalho – 2010

22-A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser

fornecido, gratuitamente, além da imunização estabelecida

pelo PCMSO, os programas de imunização ativa contra:

A) tétano, hepatite C, tríplice viral.

B) tétano, difteria, hepatite B.

C) meningite C, hepatite B, tríplice viral.

D) meningite C, hepatite C, difteria.

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Petrobras – Enfermeiro do trabalho júnior-2010

23-O enfermeiro do trabalho de uma empresa de biocombustíveis assumiu a responsabilidade de atualizar a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos, materiais e insumos especiais, visando a

(A) tratar de casos de exposição acidental aos agentes biológicos.

(B) reconhecer e avaliar os riscos físicos.

(C) utilizar equipamentos de proteção coletiva.

(D) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança.

(E) avaliar medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.

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Petrobras – Enfermeiro do trabalho júnior-2010

23-O enfermeiro do trabalho de uma empresa de biocombustíveis assumiu a responsabilidade de atualizar a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos, materiais e insumos especiais, visando a

(A) tratar de casos de exposição acidental aos agentes biológicos.

(B) reconhecer e avaliar os riscos físicos.

(C) utilizar equipamentos de proteção coletiva.

(D) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança.

(E) avaliar medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.

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Valinhos/SP-Enfermeiro do trabalho – 2008

24-Ao vacinar um grupo de funcionários contra hepatite B, sendo esta vacina a 3ª dose do esquema, qual orientação estes funcionários deverão receber?

a) comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização do exame laboratorial (anti-HBs) após 30 dias da 3ª dose.

b) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização de exame laboratorial (anti-hbs) após 90 dias da 3ª dose.

c) Na vacinação contra hepatite B não há necessidade de realização deste exame.

d) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização de exame laboratorial (HbsAg) após 60 dias da 3ª dose.

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Valinhos/SP-Enfermeiro do trabalho – 2008

24-Ao vacinar um grupo de funcionários contra hepatite B, sendo esta vacina a 3ª dose do esquema, qual orientação estes funcionários deverão receber?

a) comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização do exame laboratorial (anti-HBs) após 30 dias da 3ª dose.

b) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização de exame laboratorial (anti-hbs) após 90 dias da 3ª dose.

c) Na vacinação contra hepatite B não há necessidade de realização deste exame.

d) Comparecer ao ambulatório para coleta de sangue para realização de exame laboratorial (HbsAg) após 60 dias da 3ª dose.

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Hospital regional de Santa Maria/DF- Enfermeiro do trabalho - 2009

25- Um dos objetivos das vacinas de interesse ocupacional é proteger os trabalhadores de doenças relacionadas diretamente às suas atividades e ao ambiente de trabalho. Acerca das vacinas, assinale a opção correta.

(A) A vacina tríplice viral imuniza o trabalhador contra o tétano.

(B) A vacina contra influenza é administrada no período da primavera.

(C) Profissionais que trabalham com rede de esgoto e tratamento de água devem receber, além das demais vacinas, a vacina contra febre tifóide.

(D) Para aplicação de vacinas, a via intravenosa é melhor que a intramuscular, devido ao rápido poder de absorção.

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Hospital regional de Santa Maria/DF- Enfermeiro do trabalho - 2009

25- Um dos objetivos das vacinas de interesse ocupacional é proteger os trabalhadores de doenças relacionadas diretamente às suas atividades e ao ambiente de trabalho. Acerca das vacinas, assinale a opção correta.

(A) A vacina tríplice viral imuniza o trabalhador contra o tétano.

(B) A vacina contra influenza é administrada no período da primavera.

(C) Profissionais que trabalham com rede de esgoto e tratamento de água devem receber, além das demais vacinas, a vacina contra febre tifóide.

(D) Para aplicação de vacinas, a via intravenosa é melhor que a intramuscular, devido ao rápido poder de absorção.

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Prof. Ismael Costa