mba - saúde do trabalhador, unifesp

Formação Formação comportamental e comportamental e

pedagógica dos pedagógica dos profissionais que lidam profissionais que lidam com trabalhadores por com trabalhadores por

turnoturno

Marcelo da Rocha CarvalhoMarcelo da Rocha CarvalhoPsicólogo ClínicoPsicólogo Clínico

Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo, Psicoterapeuta Comportamental e Cognitivo, Especialista pela USPEspecialista pela USP

MBA – Qualidade de Vida e Promoção da Saúde MBA – Qualidade de Vida e Promoção da Saúde São Camilo/ABRAMGE/ABQVSão Camilo/ABRAMGE/ABQV

Advanced in Rational Emotive Behavior Advanced in Rational Emotive Behavior Therapy, Albert Ellis Institute, New YorkTherapy, Albert Ellis Institute, New York

Recursos HumanosRecursos Humanos

► Para Chiavenato (1996), as empresas são Para Chiavenato (1996), as empresas são fundamentalmente constituídas de inteligência, algo fundamentalmente constituídas de inteligência, algo que apenas as pessoas possuem, e o capital que apenas as pessoas possuem, e o capital somente será bem aplicado quando for somente será bem aplicado quando for inteligentemente investido e administrado. Para inteligentemente investido e administrado. Para tanto, a administração de recursos humanos torna-tanto, a administração de recursos humanos torna-se prioritária em relação à administração do capital se prioritária em relação à administração do capital ou a qualquer outro recurso empresarial, como ou a qualquer outro recurso empresarial, como máquinas, equipamentos, instalações, clientes, etc. máquinas, equipamentos, instalações, clientes, etc. As empresas bem-sucedidas se deram conta disso e As empresas bem-sucedidas se deram conta disso e voltaram-se para seus funcionários como os voltaram-se para seus funcionários como os elementos alavancadores de resultados dentro da elementos alavancadores de resultados dentro da organização, descobrindo que todo investimento em organização, descobrindo que todo investimento em pessoas, quando bem feito, provoca retornos pessoas, quando bem feito, provoca retornos garantidos à empresa. Chiavenato lembra que o garantidos à empresa. Chiavenato lembra que o investimento gradativo no aperfeiçoamento e investimento gradativo no aperfeiçoamento e treinamento de pessoal é o principal desafio de treinamento de pessoal é o principal desafio de Recursos Humanos (RH). Recursos Humanos (RH).

Qualificação e Treinamento: a Qualificação e Treinamento: a diferençadiferença

► Garay (1997) relata que existem diferenças Garay (1997) relata que existem diferenças significativas entre qualificação e significativas entre qualificação e treinamento. A primeira poderia ser definida treinamento. A primeira poderia ser definida com base no tempo de experiência do com base no tempo de experiência do trabalhador e é adquirida de forma individual trabalhador e é adquirida de forma individual ou coletiva, tendo em vista as exigências do ou coletiva, tendo em vista as exigências do posto de trabalho; posto de trabalho; já a segunda seria um já a segunda seria um instrumento de conhecimento, instrumento de conhecimento, favorecendo o saber tanto teórico, favorecendo o saber tanto teórico, quanto prático dos trabalhadoresquanto prático dos trabalhadores. .

Shift Work and complexityShift Work and complexity

► ““The interaction between shift work, health The interaction between shift work, health and well-being is a complex and multifaceted and well-being is a complex and multifaceted matter, concerning personal characteristics, matter, concerning personal characteristics, working and living conditions, and involving working and living conditions, and involving several different dimensions of human life, several different dimensions of human life, referring to physiology, psychology, referring to physiology, psychology, pathology, sociology, ergonomics, pathology, sociology, ergonomics, economics, politics, and ethics”.economics, politics, and ethics”.

(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde (Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)Pública)

PsicopatologiaPsicopatologia

► A maioria das classificações atuais de distúrbios A maioria das classificações atuais de distúrbios segue o modelo tradicional, em medicina, que segue o modelo tradicional, em medicina, que separa as doenças em unidades delimitadas, ou separa as doenças em unidades delimitadas, ou seja, categorias distintas(abordagem categorial).seja, categorias distintas(abordagem categorial).

► O outro modelo(dimensional), procedente O outro modelo(dimensional), procedente sobretudo da psicologia e usando metodologia sobretudo da psicologia e usando metodologia estatística, concebe os distúrbios de estatística, concebe os distúrbios de personalidade como variantes extremas de personalidade como variantes extremas de traços que existem normalmente na população traços que existem normalmente na população e que se distribuem de maneira contínua.e que se distribuem de maneira contínua.

Os DSM’s

• O perigo de se diagnosticar demais.

• O poder dos rótulos de diagnóstico.

• A confusão entre transtornos mentais graves com problemas normais.

• A ilusão da objetividade.

ExemplifiandoExemplifiando

►Fazendo analogia com a classificação Fazendo analogia com a classificação das cores, a abordagem categorial as das cores, a abordagem categorial as classifica como: vermelha, verde, classifica como: vermelha, verde, amarela, azul e assim por diante. Já o amarela, azul e assim por diante. Já o modelo dimensional as divide de modelo dimensional as divide de acordo com o comprimento e acordo com o comprimento e intensidade da onda de luz.intensidade da onda de luz.

Psicopatologia do TrabalhoPsicopatologia do Trabalho

►Dejours afirma que não existe Dejours afirma que não existe psicopatologia determinada pelo psicopatologia determinada pelo trabalho.trabalho.

►Ao invés de psicopatologia do Ao invés de psicopatologia do trabalho, este autor chama de trabalho, este autor chama de psicodinâmica do trabalho: já que não psicodinâmica do trabalho: já que não é possível explicar psicopatologia é possível explicar psicopatologia explicada pelo trabalho.explicada pelo trabalho.

Outras visões contemporâneas Outras visões contemporâneas mas divergentesmas divergentes

►Le Gaillant, antes de Dejours, já havia Le Gaillant, antes de Dejours, já havia inaugurado a psicopatologia do inaugurado a psicopatologia do trabalho, o nome, o método e as trabalho, o nome, o método e as pesquisas. Suas telefonistas eram pesquisas. Suas telefonistas eram neuróticas pelo trabalho; era no neuróticas pelo trabalho; era no trabalho que deveríamos buscar trabalho que deveríamos buscar causas do adoecimento e os modos de causas do adoecimento e os modos de cura.cura.

Codo, 2004Codo, 2004

►A busca de fatores de risco caracteriza A busca de fatores de risco caracteriza uma abordagem epidemiológica, uma abordagem epidemiológica, segundo a OMS(Kalino, 1987), um fator segundo a OMS(Kalino, 1987), um fator de risco é “toda característica de risco é “toda característica determinável de uma pessoa ou grupo determinável de uma pessoa ou grupo de pessoas que se sabe estar associado de pessoas que se sabe estar associado a um risco anormal de aparecimento ou a um risco anormal de aparecimento ou evolução de um processo patológico”. evolução de um processo patológico”. (Rouquayrol, 1988)(Rouquayrol, 1988)

Aspectos FuncionaisAspectos Funcionais

►““O que se pode dizer é que tais O que se pode dizer é que tais eventos são de risco, ou seja, eventos são de risco, ou seja, aumentam a probabilidade de aumentam a probabilidade de ocorrência de uma ocorrência de uma psicopatologia”(Codo, W.)psicopatologia”(Codo, W.)

A dúvida real...A dúvida real...

►Em síntese: qual a probabilidade de Em síntese: qual a probabilidade de que este trabalho, ou desta que este trabalho, ou desta característica do trabalho, tem de característica do trabalho, tem de instalar esta ou aquela psicopatologia? instalar esta ou aquela psicopatologia? (Codo, 2004)(Codo, 2004)

Quais são os fatores de Quais são os fatores de risco?risco?

►Todos aqueles que são importantes Todos aqueles que são importantes para construção da personalidade e da para construção da personalidade e da identidade, ou ainda a interação entre identidade, ou ainda a interação entre elas. (Codo, 2004)elas. (Codo, 2004)

É relevante saber...É relevante saber...

►Trabalhos são diferentes na Trabalhos são diferentes na probabilidade de provocar probabilidade de provocar psicopatologias. (Codo, 2004)psicopatologias. (Codo, 2004)

WHO’s definition and WHO’s definition and ShiftworkShiftwork

► It is quite clear that shiftwork-related problems It is quite clear that shiftwork-related problems fit well with WHO’s definition, as shiftwork fit well with WHO’s definition, as shiftwork interferes with all those definitions, perturbing interferes with all those definitions, perturbing psycho-physical homeostasis(e.g. circadian psycho-physical homeostasis(e.g. circadian rhythms, sleep, performance), hampering family rhythms, sleep, performance), hampering family and social relations, as well as being a and social relations, as well as being a document risk factor for many health disorders, document risk factor for many health disorders, concerning in particular the gastrointestinal, concerning in particular the gastrointestinal, neuropsychological, cardiovascular and neuropsychological, cardiovascular and reproductive functions”.reproductive functions”.

(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)

Ou seja...Ou seja...

►Falar dos aspectos relevantes ao Falar dos aspectos relevantes ao profissionais que capacitam e lidam profissionais que capacitam e lidam com trabalhadores de turno, envolve com trabalhadores de turno, envolve uma atualização constante sobre os uma atualização constante sobre os fatores que interferem na manutenção fatores que interferem na manutenção e comportamentos funcionais destes e comportamentos funcionais destes indivíduos, para si e no ambiente que indivíduos, para si e no ambiente que oferecem seu trabalho.oferecem seu trabalho.

Mitos do “psicologismo”Mitos do “psicologismo”

► ““Duas argumentações são habituais quando se Duas argumentações são habituais quando se afirma que o trabalho pode ser um fator de afirma que o trabalho pode ser um fator de risco na psicopatologia. A primeira é a risco na psicopatologia. A primeira é a suposição que os resultados se devem ao fato suposição que os resultados se devem ao fato de que as pessoas com aqueles problemas de que as pessoas com aqueles problemas psicológicos procuram determinados trabalhos. psicológicos procuram determinados trabalhos. A segunda objeção é a de que a estrutura da A segunda objeção é a de que a estrutura da personalidade se forma na infância, e é ali que personalidade se forma na infância, e é ali que devemos procurar causa da doença mental. A devemos procurar causa da doença mental. A primeira observação é empírica, a segunda primeira observação é empírica, a segunda teórica”. (Codo, 2004)teórica”. (Codo, 2004)

Mas...Mas...

►““Na verdade, esta hipótese é fundada Na verdade, esta hipótese é fundada em dois enganos complementares: o em dois enganos complementares: o primeiro engano é partir do primeiro engano é partir do pressuposto que as pessoas escolhem pressuposto que as pessoas escolhem o seu trabalho”. (Codo, 2004)o seu trabalho”. (Codo, 2004)

►““(...)a grande maioria dos trabalhos é (...)a grande maioria dos trabalhos é extremamente simples, coisas a serem extremamente simples, coisas a serem feitas por qualquer pessoa, e outra vez feitas por qualquer pessoa, e outra vez não haveria razões para escolher”. não haveria razões para escolher”. (Codo, 2004)(Codo, 2004)

Assim...Assim...

► ““(...)alguém deprimida ou paranóico não (...)alguém deprimida ou paranóico não pode se dar ao luxo de buscar um trabalho pode se dar ao luxo de buscar um trabalho condizente com suas manias, sob o risco de condizente com suas manias, sob o risco de passar fome”. (Codo, 2004)passar fome”. (Codo, 2004)

► ““(...)quando na verdade o que está (...)quando na verdade o que está acontecendo é que a plasticidade da acontecendo é que a plasticidade da doençadoença(*)(*) é tão grande que a torna capaz é tão grande que a torna capaz de se adaptar a qualquer lugar”. (Codo, de se adaptar a qualquer lugar”. (Codo, 2004)2004)

► (*) e do próprio ser humano.(*) e do próprio ser humano.

Um pouco de históriaUm pouco de história

►A melhoria das condições de trabalho A melhoria das condições de trabalho onde eram comuns longos turnos de 12 e onde eram comuns longos turnos de 12 e 16 horas de trabalho e inadequação das 16 horas de trabalho e inadequação das estruturas físicas e funcionais das estruturas físicas e funcionais das fábricas. As grandes aglomerações fábricas. As grandes aglomerações nestes ambientes favoreciam um grande nestes ambientes favoreciam um grande número de doenças, além de mortes e número de doenças, além de mortes e mutilações. De outro, a falta de controle mutilações. De outro, a falta de controle urbano agravado pelo crescimento urbano agravado pelo crescimento desordenado das cidades colocava todos desordenado das cidades colocava todos em risco.em risco.

Factoy Act, 1833Factoy Act, 1833

► Tal ato revela uma preocupação com a Tal ato revela uma preocupação com a Saúde, através da regulamentação de Saúde, através da regulamentação de algumas medidas de segurança ou higiene algumas medidas de segurança ou higiene no trabalho e preocupação médica. Essas no trabalho e preocupação médica. Essas medidas, embora incipientes, deram início a medidas, embora incipientes, deram início a uma atenção à saúde do trabalhador. Por uma atenção à saúde do trabalhador. Por outro lado, este aspecto permitiu à medicina outro lado, este aspecto permitiu à medicina social um maior espaço de atuação e social um maior espaço de atuação e importância como meio de fortalecimento do importância como meio de fortalecimento do estado de duas vertentes: proteção das estado de duas vertentes: proteção das cidades e atenção aos pobres e à força cidades e atenção aos pobres e à força laboral.(Nunes, 1985)laboral.(Nunes, 1985)

►Segundo Mendes(1995), essa Segundo Mendes(1995), essa mudança de eixo social implicou na mudança de eixo social implicou na perda da possibilidade de análises perda da possibilidade de análises mais amplas para deter-se em mais amplas para deter-se em aspectos mais diretamente aspectos mais diretamente observáveis, como contaminação por observáveis, como contaminação por substâncias tóxicas, ambientais substâncias tóxicas, ambientais insalubres e esforços físicos insalubres e esforços físicos exagerados.exagerados.

Medicina SocialMedicina Social

► Pela medicina social as doenças dos Pela medicina social as doenças dos trabalhadores eram detectáveis através de trabalhadores eram detectáveis através de perfis de morbidade e mortalidade em perfis de morbidade e mortalidade em diferentes categorias, com inclusão a diferentes categorias, com inclusão a determinantes sociais e, não somente, com a determinantes sociais e, não somente, com a análise dos comprometimentos análise dos comprometimentos fisiopsicológicos. A visão trazida pela área de fisiopsicológicos. A visão trazida pela área de higiene do trabalho coloca a preocupação com higiene do trabalho coloca a preocupação com as doenças decorrentes do trabalho no eixo do as doenças decorrentes do trabalho no eixo do próprio trabalho. Ao retirar o contexto social, próprio trabalho. Ao retirar o contexto social, retira também o trabalhador.retira também o trabalhador.

Perdendo um foco Perdendo um foco importanteimportante

►Uma decorrência dessa mudança é Uma decorrência dessa mudança é que as doenças relacionados ao que as doenças relacionados ao trabalho, a partir deste momento, trabalho, a partir deste momento, passam a ser consideradas como passam a ser consideradas como doenças do trabalho e não mais como doenças do trabalho e não mais como doenças do trabalhador.doenças do trabalhador.

Alienação: uma Alienação: uma conseqüênciaconseqüência

► Essa mudança implica, de um lado, Essa mudança implica, de um lado, positivamente, assumindo a relação existente positivamente, assumindo a relação existente entre condições de trabalho e adoecimento. entre condições de trabalho e adoecimento. Permite a concretização de toda um série de Permite a concretização de toda um série de pesquisas e ações, principalmente no que se pesquisas e ações, principalmente no que se refere às normas de segurança e higiene do refere às normas de segurança e higiene do trabalho, favorecendo a prevenção e o trabalho, favorecendo a prevenção e o controle de alguns destes problemas. controle de alguns destes problemas. Por Por outro lado, ao colocar o problema no outro lado, ao colocar o problema no trabalho, afasta o sujeito da ação, ou seja, trabalho, afasta o sujeito da ação, ou seja, retira o indivíduo do foco. O problema passa retira o indivíduo do foco. O problema passa a ser tratado coletivamente, alienando o a ser tratado coletivamente, alienando o sujeito do processo de adoecimentosujeito do processo de adoecimento..

PrevençãoPrevenção

►A prevenção passa a ser trabalhada A prevenção passa a ser trabalhada não mais pela ótica da preservação da não mais pela ótica da preservação da saúde, mas da evitação do acidente do saúde, mas da evitação do acidente do trabalho, do infortúnio.trabalho, do infortúnio.

Campos e col., 2004Campos e col., 2004► ““Como resumem Carvalho e Nascimento (1997), o Como resumem Carvalho e Nascimento (1997), o

treinamento é um processo que auxilia o empregado a treinamento é um processo que auxilia o empregado a adquirir eficiência no seu trabalho presente ou futuro, adquirir eficiência no seu trabalho presente ou futuro, através de apropriados hábitos de pensamento, ação, através de apropriados hábitos de pensamento, ação, habilidades, conhecimentos e atitudes. Para Magalhães habilidades, conhecimentos e atitudes. Para Magalhães e Borges-Andrade (2001), o treinamento pode ser visto e Borges-Andrade (2001), o treinamento pode ser visto como um instrumento administrativo de vital como um instrumento administrativo de vital importância para o aumento da produtividade do importância para o aumento da produtividade do trabalho, e também como um fator de auto-satisfação trabalho, e também como um fator de auto-satisfação do treinando, constituindo-se um agente motivador do treinando, constituindo-se um agente motivador comprovado. Abrange uma somatória de atividades comprovado. Abrange uma somatória de atividades que vão desde a aquisição de habilidade motriz até o que vão desde a aquisição de habilidade motriz até o desenvolvimento de um conhecimento técnico desenvolvimento de um conhecimento técnico complexo, incluindo também a assimilação de novas complexo, incluindo também a assimilação de novas atitudes, bem como modificações de comportamentos atitudes, bem como modificações de comportamentos em função de problemas sociais amplos”. em função de problemas sociais amplos”.

►Habilidades metacognitivas, Habilidades metacognitivas, estratégias de autogerenciamento, estratégias de autogerenciamento, uso de ferramentas de informática, uso de ferramentas de informática, lógica, metodologia científica, técnicas lógica, metodologia científica, técnicas de estimulação da criatividade, uma de estimulação da criatividade, uma vez aprendidas, podem afetar o vez aprendidas, podem afetar o desempenho do indivíduo em muitas desempenho do indivíduo em muitas atividades que executa dentro da atividades que executa dentro da organização. organização.

O treinamento e a saúde do O treinamento e a saúde do trabalhotrabalho

►O treinamento tem a capacidade de O treinamento tem a capacidade de “empoderar” o indivíduo para sua “empoderar” o indivíduo para sua vida, sua saúde e sua competências vida, sua saúde e sua competências para viver.para viver.

► Inverte os aspectos alienantes da Inverte os aspectos alienantes da noção saúde-trabalho, posicionando noção saúde-trabalho, posicionando ativamente o indivíduo.ativamente o indivíduo.

As primeirasAs primeiras

► A primeira lista de doenças profissionais, A primeira lista de doenças profissionais, definida em 1925, constava somente 03 definida em 1925, constava somente 03 doenças relacionadas ao trabalho:doenças relacionadas ao trabalho: Saturnismo(O Saturnismo(O saturnismosaturnismo, ou , ou plumbismoplumbismo é o é o

nome dado à intoxicação pelo chumbo ),nome dado à intoxicação pelo chumbo ), Hidrargismo eHidrargismo e Carbúnculo(O Carbúnculo(O carbúnculocarbúnculo, , carbúnculo carbúnculo

hemáticohemático, , antrazantraz ou ainda ou ainda antraxantrax é uma doença é uma doença infecciosa aguda provocada pela bactéria infecciosa aguda provocada pela bactéria Bacillus Bacillus anthracisanthracis e a sua forma mais virulenta é altamente e a sua forma mais virulenta é altamente letal. O Carbúnculo é uma doença comum dos letal. O Carbúnculo é uma doença comum dos animais herbívoros, quer dos selvagens quer dos animais herbívoros, quer dos selvagens quer dos domésticos, mas também pode afetar os seres domésticos, mas também pode afetar os seres humanos que sejam expostos a animais infectados, humanos que sejam expostos a animais infectados, tecidos de animais infectados ou elevadas tecidos de animais infectados ou elevadas concentrações de esporos de carbúnculo.).concentrações de esporos de carbúnculo.).

OIT – Organização Internacional OIT – Organização Internacional do Trabalho(1919)do Trabalho(1919)

► Em 1934, foi ampliada a lista para 10 Em 1934, foi ampliada a lista para 10 doenças.doenças.

► Em 1964, 15 doenças estavam cadastradas.Em 1964, 15 doenças estavam cadastradas.► Em 1980, foram ampliadas para 29 grupos Em 1980, foram ampliadas para 29 grupos

de doenças profissionais.de doenças profissionais.► A revisão do Ministério da Saúde de 2001 é A revisão do Ministério da Saúde de 2001 é

bem detalhada e adota um sistema misto, bem detalhada e adota um sistema misto, ou seja, apresenta cláusulas abertas que ou seja, apresenta cláusulas abertas que permitem a inclusão de outros agravos permitem a inclusão de outros agravos relacionados ao trabalho.relacionados ao trabalho.

Três pontos importantes na Três pontos importantes na PráticaPrática

1.1. O reconhecimento de que condições de trabalho O reconhecimento de que condições de trabalho podem provocar ou desencadear o adoecimento.podem provocar ou desencadear o adoecimento.

2.2. Ao afastar o indivíduo da ação, considerando ao Ao afastar o indivíduo da ação, considerando ao agravo da doença do trabalho, ou seja, ao excluir o agravo da doença do trabalho, ou seja, ao excluir o trabalhador do centro do problema, este passa a trabalhador do centro do problema, este passa a ser tratado coletivamente, numa forma de ser tratado coletivamente, numa forma de alienação do sujeito do seu processo de alienação do sujeito do seu processo de adoecimento.adoecimento.

3.3. Modelo adotado na prática clínica distancia ainda Modelo adotado na prática clínica distancia ainda mais o sujeito da doença, desconsiderando o mais o sujeito da doença, desconsiderando o contexto, inclusive do trabalho, e a história, contexto, inclusive do trabalho, e a história, onde onde se deveria adotar uma análise mais psicossocial do se deveria adotar uma análise mais psicossocial do adoecimento e da proposta de curaadoecimento e da proposta de cura..

(Vasques-Menezes, 2004)(Vasques-Menezes, 2004)

The goal with shiftworkersThe goal with shiftworkers

►““Consequently, our goal has to be the Consequently, our goal has to be the optimisation of shiftworkers’ health, optimisation of shiftworkers’ health, and not only prevention of diseases and not only prevention of diseases they might suffer. In other words, it is they might suffer. In other words, it is necessary to go beyond the field of necessary to go beyond the field of health protection and to act mainly in health protection and to act mainly in domains of health promotion”.domains of health promotion”.

(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. (Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)Saúde Pública)

Treinar adequadamente é...Treinar adequadamente é...

►EstimularEstimular►ProtegerProteger►CapacitarCapacitar►Gerar autocontroleGerar autocontrole

Fatores fisiológicos relevantes Fatores fisiológicos relevantes ao longo das 24 horasao longo das 24 horas

►Atenção.Atenção.►Memória.Memória.►Humor.Humor.►Pensamento.Pensamento.►Resolução de problemas.Resolução de problemas.

Ciclo Circadiano e a SaúdeCiclo Circadiano e a Saúde► Ritmo circadiano, ou ciclo circadiano, designa o Ritmo circadiano, ou ciclo circadiano, designa o

período de aproximadamente um dia (24 horas) período de aproximadamente um dia (24 horas) sobre o qual se baseia todo o ciclo biológico do sobre o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo humano e de qualquer outro ser vivo, corpo humano e de qualquer outro ser vivo, influenciado pela luz solar.influenciado pela luz solar.

► O ritmo circadiano regula todos os ritmos O ritmo circadiano regula todos os ritmos materiais bem como muitos dos ritmos materiais bem como muitos dos ritmos psicológicos do corpo humano, com influência psicológicos do corpo humano, com influência sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de sobre, por exemplo, a digestão ou o estado de vigília, passando pelo crescimento e pela vigília, passando pelo crescimento e pela renovação das células, assim como a subida ou renovação das células, assim como a subida ou descida da temperatura.descida da temperatura.

► O "relógio" que processa e monitoriza todos estes O "relógio" que processa e monitoriza todos estes processos encontra-se localizado numa área processos encontra-se localizado numa área cerebral denominada núcleo supraquiasmático, cerebral denominada núcleo supraquiasmático, localizado no hipotálamo na base do cérebro e localizado no hipotálamo na base do cérebro e acima das glândulas pituitárias. Etimologia: O acima das glândulas pituitárias. Etimologia: O termo circadiano provém da designação em Latim termo circadiano provém da designação em Latim "circa diem", que significa "cerca de um dia"."circa diem", que significa "cerca de um dia".

Transtorno no ritmo Transtorno no ritmo circadianocircadiano

Transtorno do ritmo circadiano do sono: Transtorno do ritmo circadiano do sono: Este inclui uma ampla faixa de Este inclui uma ampla faixa de condições, envolvendo um mau condições, envolvendo um mau alinhamento entre períodos desejados alinhamento entre períodos desejados e reais de sono. O DSM-IV lista quatro e reais de sono. O DSM-IV lista quatro tipos deste transtorno:tipos deste transtorno: Fase do sono atrasada Fase do sono atrasada Mudança de fuso horário Mudança de fuso horário Mudanças freqüentes de turno de trabalhoMudanças freqüentes de turno de trabalho InespecificadoInespecificado

► TIPO FASE DE SONO ATRASADA: marcado por TIPO FASE DE SONO ATRASADA: marcado por tempos de dormir e despertar mais tardios do tempos de dormir e despertar mais tardios do que os desejados. O transtorno que os desejados. O transtorno freqüentemente apresenta-se com a freqüentemente apresenta-se com a importante queixa de dificuldade para importante queixa de dificuldade para adormecer no horário convencional desejado adormecer no horário convencional desejado e pode parecer similar à insônia inicial. A e pode parecer similar à insônia inicial. A sonolência diurna freqüentemente ocorre sonolência diurna freqüentemente ocorre secundariamente a perda do sono. O atraso secundariamente a perda do sono. O atraso da fase de sono pode ser tratado, adiando-se da fase de sono pode ser tratado, adiando-se gradualmente a hora de dormir ao longo de gradualmente a hora de dormir ao longo de um período de vários dias, até‚ que o horário um período de vários dias, até‚ que o horário desejado para o sono seja atingido.desejado para o sono seja atingido.

►TIPO MUDANÇA DE FUSO TIPO MUDANÇA DE FUSO HORÁRIO: geralmente desaparece HORÁRIO: geralmente desaparece espontaneamente dentro de 2 a 7 espontaneamente dentro de 2 a 7 dias, dependendo da distância da dias, dependendo da distância da viagem leste-oeste e da viagem leste-oeste e da sensibilidade individual, sem sensibilidade individual, sem necessidade de qualquer necessidade de qualquer tratamento específico.tratamento específico.

►TIPO MUDANÇAS FREQUENTES DE TURNO TIPO MUDANÇAS FREQUENTES DE TURNO DE TRABALHO: ocorre em indivíduos que DE TRABALHO: ocorre em indivíduos que mudam repetida e rapidamente seus mudam repetida e rapidamente seus horários de trabalho e, ocasionalmente, horários de trabalho e, ocasionalmente, em indivíduos com horários de sono em indivíduos com horários de sono caóticos auto-impostos. O sintoma mais caóticos auto-impostos. O sintoma mais freqüente encontrado é um período misto freqüente encontrado é um período misto de insônia e sonolência; entretanto, de insônia e sonolência; entretanto, muitos outros sintomas e problemas muitos outros sintomas e problemas somáticos, incluindo úlcera péptica, somáticos, incluindo úlcera péptica, podem estar associados com o padrão podem estar associados com o padrão após algum tempo. após algum tempo.

Aspectos geraisAspectos gerais

► ““O presenteísmo é primo(de primeiro grau) O presenteísmo é primo(de primeiro grau) do absenteísmo” – Health Promotion do absenteísmo” – Health Promotion Practitioner.Practitioner.

► Segundo George Pfeiffer: “Com o Segundo George Pfeiffer: “Com o presenteísmo, as pessoas estão fisicamente presenteísmo, as pessoas estão fisicamente presentes, mas devido aos conflitos do presentes, mas devido aos conflitos do trabalho e/ou da vida, ou mesmo por trabalho e/ou da vida, ou mesmo por problemas de saúde, não estão problemas de saúde, não estão completamente engajados em seus completamente engajados em seus trabalhos”.trabalhos”.

► Ou seja, estar de corpo presente, mas Ou seja, estar de corpo presente, mas não de corpo e alma.não de corpo e alma.

Stress e o presenteísmoStress e o presenteísmo

►““Vamos dizer que uma pessoa está Vamos dizer que uma pessoa está passando por uma difícil separação passando por uma difícil separação com seu cônjuge. Estas pessoas não com seu cônjuge. Estas pessoas não estarão aptas em separar o stress estarão aptas em separar o stress emocional e mental para trás quando emocional e mental para trás quando vão ao trabalho, e sua distração vão ao trabalho, e sua distração compete com sua habilidade de se compete com sua habilidade de se concentrar em suas atividades.” concentrar em suas atividades.” Pfeiffer, George.Pfeiffer, George.

Promoção da saúde e QVT – Promoção da saúde e QVT – para Turnospara Turnos

►A idéia de QVT baseia-se numa visão A idéia de QVT baseia-se numa visão integral de pessoas, que é chamado integral de pessoas, que é chamado enfoque biopsicossocial. Este enfoque enfoque biopsicossocial. Este enfoque origina-se das idéias lançadas pela origina-se das idéias lançadas pela medicina psicossomática, que propõe medicina psicossomática, que propõe a visão integrada, holística(ou a visão integrada, holística(ou sistêmica), do ser humano.sistêmica), do ser humano.

Stress e trabalhoStress e trabalho

►As teorias convencionais de motivação As teorias convencionais de motivação preocupam-se predominantemente preocupam-se predominantemente com a satisfação das pessoas, sem com a satisfação das pessoas, sem abordar explicitamente o stress. abordar explicitamente o stress. Entretanto a correlação entre stress e Entretanto a correlação entre stress e trabalho é evidente.trabalho é evidente.

Stress e trabalhoStress e trabalho

►Atividades que requerem exaustivo Atividades que requerem exaustivo esforço físico, ou que são alienantes, esforço físico, ou que são alienantes, ou realizadas em ambientes de tensão ou realizadas em ambientes de tensão produzem efeitos psicológicos produzem efeitos psicológicos negativos, mesmo que estejam negativos, mesmo que estejam fisicamente bem.fisicamente bem.

►Todos os organismos são expostos à Todos os organismos são expostos à riscos no curso de suas vidas:riscos no curso de suas vidas: destruição do organismodestruição do organismo destruição do seu “nicho” socialdestruição do seu “nicho” social

Stress

Conceito de estresseConceito de estresse

►Todos organismos, de Todos organismos, de bactérias ao homem bactérias ao homem desenvolveram mecanismos desenvolveram mecanismos para lidar com mudanças para lidar com mudanças significativas no seu ambiente significativas no seu ambiente interno ou externo: chamados interno ou externo: chamados de estressores.de estressores.

Categorias de estressores Categorias de estressores que os seres humanos que os seres humanos

vivenciamvivenciam

►Eventos vitais.Eventos vitais.►Estresse crônico.Estresse crônico.►Eventos traumáticos.Eventos traumáticos.

DefiniçãoDefinição

““(...) ansiedade, um sentimento vago de (...) ansiedade, um sentimento vago de inquietação ou ameaça proveniente de inquietação ou ameaça proveniente de alguma coisa que podendo ser alguma coisa que podendo ser perigosa não apresentava, pelo menos perigosa não apresentava, pelo menos aparentemente, perigo imediato.”aparentemente, perigo imediato.”

(A Realização Pessoal, Dryden & (A Realização Pessoal, Dryden & Gordon, 1993.Pg.33)Gordon, 1993.Pg.33)

““Tais pensamentos têm, em parte, o Tais pensamentos têm, em parte, o objetivo de obrigá-lo a se mexer. No objetivo de obrigá-lo a se mexer. No entanto, eles acabam levando você a entanto, eles acabam levando você a

acreditar que é uma pessoa acreditar que é uma pessoa totalmente imprestável, que não vale totalmente imprestável, que não vale

nada.”nada.”(Como conquistar sua própria (Como conquistar sua própria

felicidade, página 22) felicidade, página 22)

Círculo viciosoCírculo vicioso

► ““O problema está no fato de que a ansiedade O problema está no fato de que a ansiedade pode facilmente se auto perpetuar.Fica-se ansioso pode facilmente se auto perpetuar.Fica-se ansioso com a possibilidade de se ficar ansioso, o que se com a possibilidade de se ficar ansioso, o que se torna um circulo vicioso difícil de se escapar. E torna um circulo vicioso difícil de se escapar. E não ajuda em nada saber que a razão pela qual não ajuda em nada saber que a razão pela qual ficamos ansiosos e termos uma pré-disposição ficamos ansiosos e termos uma pré-disposição inata para gerar nossa própria ansiedade. Nós inata para gerar nossa própria ansiedade. Nós seres humanos, somos animais extremamente seres humanos, somos animais extremamente sugestionáveis; temos propensão para exagerar o sugestionáveis; temos propensão para exagerar o significado das várias coisas que nos acontecem significado das várias coisas que nos acontecem na vida.” (A Realização Pessoal, Dryden & Gordon, na vida.” (A Realização Pessoal, Dryden & Gordon, 1993.Pg.36)1993.Pg.36)

““As AnsiedadeS”As AnsiedadeS”

► Há dois tipos de ansiedade:Há dois tipos de ansiedade:a)a) A ansiedade do ego.A ansiedade do ego.

b)b) A ansiedade situacional.A ansiedade situacional.

► A diferença entre ambasA diferença entre ambasa)a) Está diretamente ligada a depressão.Está diretamente ligada a depressão.

b)b) Se relaciona com a intolerância a Se relaciona com a intolerância a situações de incômodo e frustração.situações de incômodo e frustração.

Ansiedade do EgoAnsiedade do Ego

► Se define como a tensão emocional Se define como a tensão emocional que resulta quando as pessoas que resulta quando as pessoas pensam:pensam:

1.1. Que seu valor como pessoa está sendo Que seu valor como pessoa está sendo diminuído.diminuído.

2.2. Que “sempre” devem se comportar Que “sempre” devem se comportar perfeita e infalivelmente.perfeita e infalivelmente.

3.3. Que é “horrível” e “catastrófico”quando Que é “horrível” e “catastrófico”quando falham e/ou outras pessoas criticam ao falham e/ou outras pessoas criticam ao invés de aceitá-las.invés de aceitá-las.


►A ansiedade do ego é um sentimento A ansiedade do ego é um sentimento dramático, poderoso e aparentemente dramático, poderoso e aparentemente desorganizador, freqüentemente desorganizador, freqüentemente acompanhado de sentimentos como acompanhado de sentimentos como depressão, vergonha, culpa.depressão, vergonha, culpa.


►A ansiedade é um medo exagerado e A ansiedade é um medo exagerado e desnecessário, habitualmente desnecessário, habitualmente relacionado mais com “dano” mental relacionado mais com “dano” mental do que físico, onde o paciente do que físico, onde o paciente confunde o que é possível com o que é confunde o que é possível com o que é provável.provável.

►Está fortemente ligado ao Está fortemente ligado ao perfeccionismo.perfeccionismo.

Ansiedade SituacionalAnsiedade Situacional

►É específica a certas situações de É específica a certas situações de incômodo e perigo.(ligado a evitações incômodo e perigo.(ligado a evitações fóbicas)fóbicas)

►Se manifesta com mais freqüência que Se manifesta com mais freqüência que a ansiedade do ego.a ansiedade do ego.

►Como sintoma secundário, ela pode Como sintoma secundário, ela pode generalizar-se, a praticamente, generalizar-se, a praticamente, qualquer tipo de ansiedadequalquer tipo de ansiedade

Complicadores apontados pela Complicadores apontados pela Psicologia a Saúde Mental do Psicologia a Saúde Mental do

TrabalhadorTrabalhador► Estresse emocionalEstresse emocional► PerfeccionismoPerfeccionismo► ProcrastinaçãoProcrastinação► Comportamentos inassertivosComportamentos inassertivos► Falta de habilidades sociaisFalta de habilidades sociais► PresenteísmoPresenteísmo► AbsenteísmoAbsenteísmo► Burn outBurn out► Indivíduos “workaholics”Indivíduos “workaholics”► Indivíduos Tipo A de personalidadeIndivíduos Tipo A de personalidade► SedentarismoSedentarismo► OutrosOutros

Mais três pensamentos Mais três pensamentos enlouquecedores!enlouquecedores!

►Catastrofização.Catastrofização.►Pensamento absolutista.Pensamento absolutista.►Racionalização.Racionalização.

A Vida e incontrolabilidadeA Vida e incontrolabilidade

““Aceite o fato de que a existência Aceite o fato de que a existência humana decorre de acordo com as leis humana decorre de acordo com as leis das probabilidades e do acaso, e de das probabilidades e do acaso, e de que um certo grau de risco ou de que um certo grau de risco ou de aventura é inevitável nesta vida.”aventura é inevitável nesta vida.”

(A Realização Pessoal, Dryden & (A Realização Pessoal, Dryden & Gordon, 1993.Pg.49)Gordon, 1993.Pg.49)

Stress/EstresseStress/Estresse

►““Classicamente, estresse é definido Classicamente, estresse é definido como o estado de tensão de um como o estado de tensão de um organismo submetido a qualquer tipo organismo submetido a qualquer tipo de agressão, como dor, frio, fome, de agressão, como dor, frio, fome, estados tóxicos ou infecciosos ou estados tóxicos ou infecciosos ou qualquer outro agente estressor, qualquer outro agente estressor, incluindo, por extensão, as influências incluindo, por extensão, as influências psicológicas”(Nogeira-Martins, 2006).psicológicas”(Nogeira-Martins, 2006).

““Elementos estressógenos”Elementos estressógenos”

►Tarefas de responsabilidade.Tarefas de responsabilidade.►Reações a eventos inesperados.Reações a eventos inesperados.►Situações de expectativa e contato Situações de expectativa e contato

com o novo.com o novo.

Mecanismo do EstresseMecanismo do Estresse

►Resposta física.Resposta física.►Resposta psíquica.Resposta psíquica.

Cérebro Cérebro Triúnico/MacLean(1973)Triúnico/MacLean(1973)

CérebroReptílico

Cérebro Mamífero

Cérebro

Neo-mamífero

Porque entender o Stress?Porque entender o Stress?

►Se o Stress for bem compreendido e Se o Stress for bem compreendido e controlado, pode, até certo ponto, controlado, pode, até certo ponto, ser favorável, pois prepara o ser favorável, pois prepara o organismo para lidar com situações organismo para lidar com situações difíceis da vida. difíceis da vida. Do contrário propicia Do contrário propicia o adoecimento.o adoecimento. A pessoa com níveis A pessoa com níveis altos de estresse não raciocina com altos de estresse não raciocina com clareza, é irritada e com pouca clareza, é irritada e com pouca paciência, paciência, prejudicando sua tomada prejudicando sua tomada de decisões e com baixa resolução de decisões e com baixa resolução de problemas.de problemas.

Definição geral do StressDefinição geral do Stress

►O stress é uma reação que possui O stress é uma reação que possui componentes físicos, psicológicos, componentes físicos, psicológicos, mentais e hormonais que se mentais e hormonais que se desenvolve frente a situações que desenvolve frente a situações que representem um desafio para o representem um desafio para o indivíduo.indivíduo.

Stress e sua breve históriaStress e sua breve história

► 1926 - Selye nota a "síndrome de 1926 - Selye nota a "síndrome de simplesmente estar doente"simplesmente estar doente"

► 1936 - Selye conduz experimentos com 1936 - Selye conduz experimentos com ratos e descobre que a reação de alarme ratos e descobre que a reação de alarme leva a:leva a: O córtex das suprarenais sofre aumento de O córtex das suprarenais sofre aumento de

tamanho e fica hiperativo.tamanho e fica hiperativo. O timo, nódulos linfáticos, baço diminuem em O timo, nódulos linfáticos, baço diminuem em

tamanho.tamanho. Úlceras aparecem nas paredes do estômago e Úlceras aparecem nas paredes do estômago e

intestinos.intestinos.

O Stress e sua históriaO Stress e sua história

► 1936 - Selye publica na Revista Nature o primeiro 1936 - Selye publica na Revista Nature o primeiro artigo sobre a síndrome do stress e chamou de artigo sobre a síndrome do stress e chamou de "alarme” a primeira fase do stress."alarme” a primeira fase do stress.

► 1952 - Selye descobriu que o organismo não ficava 1952 - Selye descobriu que o organismo não ficava para sempre em estado de alarme, ou ele morria ou para sempre em estado de alarme, ou ele morria ou se adaptava. Ele chamou este estagio de se adaptava. Ele chamou este estagio de "resistência”."resistência”.

► Descobriu também que após um período prolongado Descobriu também que após um período prolongado em resistência, o organismo não mais consegue em resistência, o organismo não mais consegue resistir. A resistência se quebra e ele cai em resistir. A resistência se quebra e ele cai em exaustão.exaustão.

Com definir o Stress Com definir o Stress excessivo?excessivo?

►O stress passa a ser excessivo quando O stress passa a ser excessivo quando a pessoa não possui, no momento, ou a pessoa não possui, no momento, ou por déficit no repertório ou por por déficit no repertório ou por exaustão, recursos psicológicos de exaustão, recursos psicológicos de enfrentamento adequados.enfrentamento adequados.

Conseqüências do StressConseqüências do Stress

►Devido à ação perfeitamente Devido à ação perfeitamente integrada do stress sobre todo o integrada do stress sobre todo o organismo humano, seus sintomas organismo humano, seus sintomas podem ter uma caracterização podem ter uma caracterização somática ou psicológica.somática ou psicológica.

O Stress pode gerar O Stress pode gerar complicações...complicações...

►Gastrointestinais, Gastrointestinais, ►Cardiovasculares, Cardiovasculares, ►Respiratórias, Respiratórias, ►Músculo-esqueléticas, Músculo-esqueléticas, ►Psiquiátricas,Psiquiátricas,►Dermatológicas e Dermatológicas e ► IImunológicas. IImunológicas.

Hormônios e o StressHormônios e o Stress

►A produção e ação dos hormônios A produção e ação dos hormônios corticóides é necessária para que o corticóides é necessária para que o organismo lide com situações de organismo lide com situações de perigo buscando o reequilíbrio, no perigo buscando o reequilíbrio, no entanto, se o stress é muito intenso entanto, se o stress é muito intenso e/ou prolongado, há excesso de e/ou prolongado, há excesso de produção destes hormônios, o que produção destes hormônios, o que pode levar a importantes prejuízos pode levar a importantes prejuízos para o organismo como um todo.para o organismo como um todo.

Porque adoecemos com o Porque adoecemos com o Stress?Stress?

►O cortisol regula o metabolismo e a O cortisol regula o metabolismo e a imunidade. Ao longo do tempo ele imunidade. Ao longo do tempo ele pode ter ação tóxica.pode ter ação tóxica.

Stress e os Transtornos Stress e os Transtornos MentaisMentais

►O excesso de adrenalina e O excesso de adrenalina e glicocorticóides pode comprometer o glicocorticóides pode comprometer o delicado equilíbrio dos delicado equilíbrio dos neurotransmissores e provocar neurotransmissores e provocar transtornos psicológicos/psiquiátricos.transtornos psicológicos/psiquiátricos.

Nível sintomatológicoNível sintomatológico

►Para tornar claro o processo de Para tornar claro o processo de desenvolvimento do stress é desenvolvimento do stress é necessário considerar que o quadro necessário considerar que o quadro sintomatológico do stress varia sintomatológico do stress varia dependendo da fase em que se dependendo da fase em que se encontre. encontre.

Fase de AlertaFase de Alerta

►Na fase do alerta Na fase do alerta considerada a fase considerada a fase positiva do stress, positiva do stress, o ser humano se o ser humano se beneficia e ganha energia através da beneficia e ganha energia através da produção da adrenalina, a produção da adrenalina, a sobrevivência é preservada e uma sobrevivência é preservada e uma sensação de plenitude é sensação de plenitude é freqüentemente alcançada.freqüentemente alcançada.

Fase de Alerta: Fase de Alerta: conseqüênciasconseqüências

►SONO: dificuldade em dormir muito SONO: dificuldade em dormir muito acentuada devido à adrenalinaacentuada devido à adrenalina

►SEXO: libido alta , muita energia. O SEXO: libido alta , muita energia. O sexo ajuda a relaxar.sexo ajuda a relaxar.

►TRABALHO: grande produtividade e TRABALHO: grande produtividade e criatividade, pode varar a noite sem criatividade, pode varar a noite sem dificuldade.dificuldade.

Fase de Alerta: Fase de Alerta: conseqüênciasconseqüências

► CORPO: tenso, músculos retesados, no início CORPO: tenso, músculos retesados, no início aparece a taquicardia, sudorese, diminuição aparece a taquicardia, sudorese, diminuição fome e do sono, mandíbula tensa, respiração fome e do sono, mandíbula tensa, respiração mais ofegante do que o normal. No todo, o mais ofegante do que o normal. No todo, o organismo reage em uma perfeita união entre organismo reage em uma perfeita união entre mente e corpo. A tensão do corpo encontra mente e corpo. A tensão do corpo encontra correspondência na mente.correspondência na mente.

► HUMOR: eufórico. Pode ter grande irritabilidade HUMOR: eufórico. Pode ter grande irritabilidade devido à tensão física e mental experimentada.devido à tensão física e mental experimentada.

Fase de ResistênciaFase de Resistência

►Na segunda fase Na segunda fase a da resistência a da resistência a a pessoa automaticamente tenta lidar pessoa automaticamente tenta lidar com os seus estressores de modo a com os seus estressores de modo a manter sua homeostase interna.manter sua homeostase interna.

Fase de Resistência: Fase de Resistência: conseqüênciasconseqüências

►SONO: normalizado.SONO: normalizado.►SEXO: libido começa a baixar, pouca SEXO: libido começa a baixar, pouca

energia. O sexo não apresenta energia. O sexo não apresenta interesse.interesse.

►TRABALHO: a produtividade e TRABALHO: a produtividade e criatividade voltam ao usual, mas as criatividade voltam ao usual, mas as vezes não consegue ter novas idéias.vezes não consegue ter novas idéias.

Fase de Resistência: Fase de Resistência: conseqüênciasconseqüências

►CORPO: cansado, mesmo tendo CORPO: cansado, mesmo tendo dormido bem. O esforço de resistir dormido bem. O esforço de resistir ao stress se manifesta em uma certa ao stress se manifesta em uma certa sensação de cansaço. A memória sensação de cansaço. A memória começa a falhar. Mesmo não estando começa a falhar. Mesmo não estando com alguma doença ainda o com alguma doença ainda o organismo se sente "doente". organismo se sente "doente".

►HUMOR: cansado, só se preocupa HUMOR: cansado, só se preocupa com a fonte de seu stress. Repete o com a fonte de seu stress. Repete o mesmo assunto, se torna tedioso.mesmo assunto, se torna tedioso.

Fase de Quase-ExaustãoFase de Quase-Exaustão

►Se os fatores estressantes persistirem Se os fatores estressantes persistirem em freqüência ou intensidade, há uma em freqüência ou intensidade, há uma quebra na resistência da pessoa e ela quebra na resistência da pessoa e ela passa a fase de quase-exaustão .passa a fase de quase-exaustão .

Fase de Quase-Exaustão : Fase de Quase-Exaustão : conseqüênciasconseqüências

► CORPO: cansado e uma sensação de CORPO: cansado e uma sensação de desgaste aparece. A memória é muito desgaste aparece. A memória é muito afetada e a pessoa esquece fatos afetada e a pessoa esquece fatos corriqueiros. Doenças começam a surgir. As corriqueiros. Doenças começam a surgir. As mulheres apresentam dificuldades na área mulheres apresentam dificuldades na área ginecológica. Todo o organismo se sente mal ginecológica. Todo o organismo se sente mal . Ansiedade passa a ser sentida quase que . Ansiedade passa a ser sentida quase que todo dia.todo dia.

► HUMOR: a vida começa a perder o brilho, não HUMOR: a vida começa a perder o brilho, não acha graça nas coisas, não quer socializar, acha graça nas coisas, não quer socializar, não sente vontade de aceitar convites ou não sente vontade de aceitar convites ou fazê-los. Considera tudo muito sem graça e fazê-los. Considera tudo muito sem graça e as pessoas tediosas.as pessoas tediosas.

Fase de Quase-Exaustão : Fase de Quase-Exaustão : conseqüênciasconseqüências

► SONO: insônia, acorda muito cedo e não SONO: insônia, acorda muito cedo e não consegue voltar a dormir.consegue voltar a dormir.

► SEXO: libido quase desaparece, a energia SEXO: libido quase desaparece, a energia para sexo está sendo usada na luta contra para sexo está sendo usada na luta contra o stress e a pessoa perde o interesse. o stress e a pessoa perde o interesse.

► TRABALHO: a produtividade e criatividade TRABALHO: a produtividade e criatividade caem dramaticamente,consegue somente caem dramaticamente,consegue somente dar conta da rotina, mas não cria nem tem dar conta da rotina, mas não cria nem tem idéias originais.idéias originais.

Fase de ExaustãoFase de Exaustão

►Nesta fase o processo do adoecimento Nesta fase o processo do adoecimento se inicia e os órgãos que possuírem se inicia e os órgãos que possuírem uma maior vulnerabilidade genética ou uma maior vulnerabilidade genética ou adquirida passam a mostrar sinais de adquirida passam a mostrar sinais de deterioração.deterioração.

Fase de Exaustão: Fase de Exaustão: conseqüênciasconseqüências

►SONO: dorme pouco, acorda muito cedo, SONO: dorme pouco, acorda muito cedo, não se sente revigorado pelo sono.não se sente revigorado pelo sono.

►SEXO: libido desaparece quase que SEXO: libido desaparece quase que completamente.completamente.

►TRABALHO: não consegue mais trabalhar TRABALHO: não consegue mais trabalhar como normalmente, não produz, não como normalmente, não produz, não consegue concentrar nem decidir. O consegue concentrar nem decidir. O trabalho perde o interesse.trabalho perde o interesse.


► CORPO: desgastado e cansado. Doenças CORPO: desgastado e cansado. Doenças graves podem ocorrer como depressão, graves podem ocorrer como depressão, úlceras, pressão alta, diabetes, enfarte, úlceras, pressão alta, diabetes, enfarte, psoríase, etc. Não há mais como resistir ao psoríase, etc. Não há mais como resistir ao stress, a batalha foi perdida. A pessoa stress, a batalha foi perdida. A pessoa necessita de ajuda médica e psicológica para necessita de ajuda médica e psicológica para se recuperar.se recuperar.

► HUMOR: não socializa, foge dos amigos, não HUMOR: não socializa, foge dos amigos, não vai a festa, perde o senso de humor, fica vai a festa, perde o senso de humor, fica apático. Muitas pessoas tem vontade de apático. Muitas pessoas tem vontade de morrer.morrer.


►Não havendo alívio para o stress Não havendo alívio para o stress através ou da remoção dos através ou da remoção dos estressores ou através do uso de estressores ou através do uso de estratégias de enfrentamento, o stress estratégias de enfrentamento, o stress atinge a sua fase final.atinge a sua fase final.

►A Exaustão - A Exaustão - onde doenças graves onde doenças graves ocorrem nos órgãos mais vulneráveis ocorrem nos órgãos mais vulneráveis (aspectos genéticos/familiares).(aspectos genéticos/familiares).

Desamparo Aprendido pelo Desamparo Aprendido pelo StressStress

►Senso de incontrolabilidade.Senso de incontrolabilidade.►Redução da motivação.Redução da motivação.►Negativismo.Negativismo.►Catastrofização.Catastrofização.►Irritação e agressividade.Irritação e agressividade.

Stress NegativoStress Negativo

►É o stress em excesso. Ocorre quando a É o stress em excesso. Ocorre quando a pessoa ultrapassa seus limites e esgota pessoa ultrapassa seus limites e esgota sua capacidade de adaptação. O sua capacidade de adaptação. O organismo fica destituído de nutrientes organismo fica destituído de nutrientes e a energia mental fica reduzida. e a energia mental fica reduzida. Produtividade e capacidade de trabalho Produtividade e capacidade de trabalho ficam muito prejudicadas. A qualidade ficam muito prejudicadas. A qualidade de vida sofre danos . Posteriormente a de vida sofre danos . Posteriormente a pessoa pode vir a adoecer. pessoa pode vir a adoecer.

Stress PositivoStress Positivo

► ÉÉ o stress em sua fase inicial, a do alerta. O o stress em sua fase inicial, a do alerta. O organismo produz adrenalina que dá animo, organismo produz adrenalina que dá animo, vigor e energia fazendo a pessoa produzir vigor e energia fazendo a pessoa produzir mais e ser mais criativa. Ela pode passar por mais e ser mais criativa. Ela pode passar por períodos em que dormir e descansar passa a períodos em que dormir e descansar passa a não ter tanta importância. É a fase da não ter tanta importância. É a fase da produtividade, como se a pessoa estivesse de produtividade, como se a pessoa estivesse de alertaalerta. Ninguém consegue ficar em alerta . Ninguém consegue ficar em alerta por muito tempo pois o stress se transforma por muito tempo pois o stress se transforma em excessivo quando dura demais. em excessivo quando dura demais.

Stress IdealStress Ideal

► Quando a pessoa aprende o manejo do stress e Quando a pessoa aprende o manejo do stress e gerencia a fase de alerta de modo eficiente gerencia a fase de alerta de modo eficiente alternando entre estar em alerta e sair de alerta. alternando entre estar em alerta e sair de alerta. Para quem aprende a fazer isto o “céu é o limite”. Para quem aprende a fazer isto o “céu é o limite”. O organismo precisa entrar em equilíbrio após uma O organismo precisa entrar em equilíbrio após uma permanência em alerta para que se recupere . Após permanência em alerta para que se recupere . Após a recuperação não há dano em entrar de novo em a recuperação não há dano em entrar de novo em alerta. Se não há um período de recuperação, alerta. Se não há um período de recuperação, então, doenças começam a ocorrer pois o então, doenças começam a ocorrer pois o organismo se exaure e o stress fica excessivo. O organismo se exaure e o stress fica excessivo. O stress pode se tornar excessivo porque o evento stress pode se tornar excessivo porque o evento estressor é forte demais ou porque se prolonga por estressor é forte demais ou porque se prolonga por tempo muito longo. tempo muito longo.

O Stress e suas Fases

AlertaAlerta

ResistênciaResistênciaQuase ExaustãoQuase Exaustão

ExaustãoExaustão

Curva e fases do StressCurva e fases do Stress

StressStress

Fontes de StressFontes de Stress

►ExternasExternas► InternasInternas

04 Pilares do Controle do 04 Pilares do Controle do StressStress

AtividadeFísica

AlimentaçãoEquilibrada

Relaxamento Modificaçãodos Pensamentos

Veja, 11 de junho de 2003.

Stress-strain modelStress-strain model

► In the frame of the stress-strain model, In the frame of the stress-strain model, they emphasise both occupational and they emphasise both occupational and non-occupational stressors, as well as non-occupational stressors, as well as cognitive and behavioral coping efforts cognitive and behavioral coping efforts and strategies: some models focus on and strategies: some models focus on personal aspects, others deal more personal aspects, others deal more with organisational and social with organisational and social conditions.conditions.

Multidimensional and Multidimensional and multifacetedmultifaceted

► In In fact, the problem is multidimensional and fact, the problem is multidimensional and multifaceted in terms of:multifaceted in terms of:

1.1. External risk factors: i.e. work load and environment, External risk factors: i.e. work load and environment, family and social conditions;family and social conditions;

2.2. Individual aspects: i.e. age, gender, personality, Individual aspects: i.e. age, gender, personality, attitudes, coping strategies;attitudes, coping strategies;

3.3. Outcomes and targets: i.e. circadian adjustment, sleep Outcomes and targets: i.e. circadian adjustment, sleep troubles, performance efficiency, mental health, troubles, performance efficiency, mental health, physical health, family life, social integration, work physical health, family life, social integration, work satisfaction, work ability;satisfaction, work ability;

4.4. Interactions among factors and effects: i.e. Interactions among factors and effects: i.e. dose/response(circadian rhythms, hormonal strain, dose/response(circadian rhythms, hormonal strain, sleep), dose/efect(health troubles, family life), sleep), dose/efect(health troubles, family life), up/down regulation(association, enhancement, up/down regulation(association, enhancement, compensation), mediators/modulators, confounders, compensation), mediators/modulators, confounders, short/long-term action;short/long-term action;

Multidimensional and Multidimensional and multifacetedmultifaceted

5.5. Importance, priority and feasibility for the Importance, priority and feasibility for the individual, companies, communities, and whole of individual, companies, communities, and whole of society;society;

6.6. Actions: i.e. legislation , work organization, Actions: i.e. legislation , work organization, working time arrangements, social support, working time arrangements, social support, group/individual education;group/individual education;

7.7. Domains describing human life, such as: Domains describing human life, such as: physiology(i.e. ircadian rhythms, sleep, physiology(i.e. ircadian rhythms, sleep, performance, health); psychology(i.e. behavior, performance, health); psychology(i.e. behavior, coping, commitment); sociology(i.e. family life, coping, commitment); sociology(i.e. family life, social integration, social disparities); social integration, social disparities); ergonomics(i.e. working hours, work load, ergonomics(i.e. working hours, work load, participation); economics(i.e. work management, participation); economics(i.e. work management, production/services strategies); politics(i.e. production/services strategies); politics(i.e. legislation, work contracts); ethics(philosophy, legislation, work contracts); ethics(philosophy, religion, culture).religion, culture).

(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)(Costa, 2004: 38(Supl): 86-91. Rev. Saúde Pública)

6 formas de combater o 6 formas de combater o PRESENTEÍSMOPRESENTEÍSMO

1.1. Encorajar os empregados para o Encorajar os empregados para o auto-gerenciamento: aumentado auto-gerenciamento: aumentado informações sobre qualidade de vida informações sobre qualidade de vida e controle do stress.e controle do stress.

2.2. Treinar os empregados em técnicas Treinar os empregados em técnicas de resolução criativa dos problemas, de resolução criativa dos problemas, aliados aos esforços de auto-aliados aos esforços de auto-gerenciamento.gerenciamento.

3.3. Criar um grupo de capital humano.Criar um grupo de capital humano.

6 formas de combater o 6 formas de combater o PRESENTEÍSMOPRESENTEÍSMO

4.4. Identificar os custos à organização Identificar os custos à organização com a saúde precária e baixa com a saúde precária e baixa produtividade do empregado.produtividade do empregado.

5.5. Avaliar o que o empregado está Avaliar o que o empregado está fazendo agora para promover saúde e fazendo agora para promover saúde e decisões assertivas no trabalho.decisões assertivas no trabalho.(promover treinamentos, fornecer (promover treinamentos, fornecer recursos)recursos)

6.6. Modificar um ambiente tóxico de Modificar um ambiente tóxico de trabalho.trabalho.

Reestruturação CognitivaReestruturação Cognitiva

►Mostrar aos pacientes que eles não Mostrar aos pacientes que eles não necessitamnecessitam daquilo que daquilo que queremquerem, , não não precisamprecisam ter aquilo que ter aquilo que desejamdesejam e e podempodem suportar o que não suportar o que não gostamgostam..

Albert EllisAlbert Ellis

Quadrantes da Vida...Quadrantes da Vida...

AfetivaAfetiva ProfissionalProfissional

SocialSocial SaúdeSaúde

Estresse e AprendizagemEstresse e Aprendizagem

►““Autodúvidas começam a surgir em Autodúvidas começam a surgir em virtude da percepção do desempenho virtude da percepção do desempenho insatisfatório”. (Lipp, 2003)insatisfatório”. (Lipp, 2003)

►““A pessoa estressada lida mal com as A pessoa estressada lida mal com as mudanças porque sua habilidade de mudanças porque sua habilidade de adaptação está envolvida inteiramente adaptação está envolvida inteiramente com o combate do stress”. (Lipp, com o combate do stress”. (Lipp, 2003)2003)

Um Retrato Bidimensional das Um Retrato Bidimensional das Experiências de Expansão e Contração Experiências de Expansão e Contração

Ativas e Passivas – Mahoney(1989)Ativas e Passivas – Mahoney(1989)Expansão

Contração

AtivoPassiva

DesamparoApatia

DepressãoDesengajamento

ExploraçãoEsperança

EngajamentoExcitação

VigilânciaPreocupação

AnsiedadeEvitação

ReceptividadeConfiançaPermissão

Prazer

Mudança: Resposta HumanaMudança: Resposta Humana(Prochaska e Di Clemente)(Prochaska e Di Clemente)

Nível de Conscientizaçã

o

Nível de Resposta

Inércia

Indecisão

Rejeição

Adaptação

Decisional Balance - Weighing the Pros Decisional Balance - Weighing the Pros versus Cons for each Stage of Changeversus Cons for each Stage of Change

Contemplation

Cons

Pros

Pre-Contemp.

Preparation

Action

Maintenance

As pessoas podem mudar...As pessoas podem mudar...

1.1. Quando avançam sobre os estágios melhor Quando avançam sobre os estágios melhor do antes de estarem preparadas.do antes de estarem preparadas.

2.2. Quando aplicam processos que são Quando aplicam processos que são apropriados ao seu estágio atual(e suas apropriados ao seu estágio atual(e suas condições) sob os quais tentarão construir condições) sob os quais tentarão construir suas ações para a mudança.suas ações para a mudança.

3.3. Quando estão em terapia que combina seu Quando estão em terapia que combina seu estágio de mudança ao contrário de estágio de mudança ao contrário de adequar o paciente ao processo adequar o paciente ao processo psicoterapêutico.psicoterapêutico.


4.4. Quando aprendem através de suas Quando aprendem através de suas recaídas ao invés de se sentirem recaídas ao invés de se sentirem desmoralizados.desmoralizados.

5.5. Quando entendem a complexidade que Quando entendem a complexidade que existe em mudar ao invés de reduzir tudo existe em mudar ao invés de reduzir tudo a um único processo como: a um único processo como: desenvolvimento da consciência, contra desenvolvimento da consciência, contra controle, força de vontade ou relação controle, força de vontade ou relação terapêutica.terapêutica.


6.6. Quando trabalham sobre níveis mais altos Quando trabalham sobre níveis mais altos que são apropriados para suas mudanças.que são apropriados para suas mudanças.

7.7. Quando avançam sobre níveis profundos Quando avançam sobre níveis profundos quando mais progresso é necessário.quando mais progresso é necessário.

8.8. Quando compreendem sua inabilidade em Quando compreendem sua inabilidade em mudar é geralmente devida a falta de mudar é geralmente devida a falta de informações sobre os níveis de mudança informações sobre os níveis de mudança apropriados ao seu problema.apropriados ao seu problema.


9.9. Quando compreendem que a resistência a Quando compreendem que a resistência a mudar é frequentemente devido ao mudar é frequentemente devido ao desencontro dos estágios entre cliente e desencontro dos estágios entre cliente e terapeuta e/ou dos níveis de mudança.terapeuta e/ou dos níveis de mudança.

10.10. Quando têm melhores mapas e modelos Quando têm melhores mapas e modelos para ajudar a guiá-las a passarem pelos para ajudar a guiá-las a passarem pelos estágios e níveis de mudançaestágios e níveis de mudança

Dimensões do desempenho comportamental•Qualidade•Velocidade•Quantidade•Originalidade•AutencidadeConseqüencialidade•Desvio•Eticidade

Padrões pessoais•Fontes de modelação•Fontes de reforçamentoComportamentos referenciais•Padrões normativos•Comparação social

•Pessoal•Coletiva

Valorização da atividade•Elevada•Neutra•DesvalorizadaAtribuição do desempenho comportamental•Lócus pessoal•Lócus externo

Reações auto-avaliativas•Positivas•NegativasConseqüências tangíveis auto-aplicáveis•Recompensatórias•PunitivasSem auto-reação

Auto-Observação

Processo de Julgamento

Auto-Reação

•Processos que compõe a auto-regulação do comportamento por contingências autoprescritas.

Bandura, 1978.

Personalidade Tipo APersonalidade Tipo A

► Apesar de sempre se suspeitar de que o estado Apesar de sempre se suspeitar de que o estado emocional alterado, a ansiedade excessiva e os emocional alterado, a ansiedade excessiva e os conflitos emocionais crônicos estivessem conflitos emocionais crônicos estivessem relacionados ao aumento da incidência de relacionados ao aumento da incidência de enfermidades cardiovasculares, atualmente já enfermidades cardiovasculares, atualmente já se acumulou evidências suficientes para atestar se acumulou evidências suficientes para atestar que o estresse social e o comportamento que o estresse social e o comportamento chamado de Tipo A, aumentaram chamado de Tipo A, aumentaram significativamente os riscos de doença significativamente os riscos de doença cardiocirculatória, principalmente a doença cardiocirculatória, principalmente a doença coronariana do tipo Infarto do Miocárdio. coronariana do tipo Infarto do Miocárdio.

Personalidade Tipo A e doenças Personalidade Tipo A e doenças cardiológicascardiológicas

►A associação estresse-doença coronariana A associação estresse-doença coronariana foi observada, inicialmente, nos próprios foi observada, inicialmente, nos próprios médicos. Já em 1910, Willian Osler médicos. Já em 1910, Willian Osler enfatizava que um dos aspectos enfatizava que um dos aspectos característicos da profissão de médico, característicos da profissão de médico, qual seja, trabalho contínuo, rotineiro e de qual seja, trabalho contínuo, rotineiro e de extrema responsabilidade, eram os extrema responsabilidade, eram os responsáveis pelo aparecimento dos responsáveis pelo aparecimento dos sintomas anginosos referidos pelos sintomas anginosos referidos pelos médicos que padeciam da doença médicos que padeciam da doença aterosclerótica.aterosclerótica.

Características iniciaisCaracterísticas iniciais

► Na década de 1940, Flanders Dumbar já Na década de 1940, Flanders Dumbar já descrevia algumas características de descrevia algumas características de comportamento do paciente coronariano. comportamento do paciente coronariano. Dizia que eles eram considerados pessoas Dizia que eles eram considerados pessoas compulsivas, com tendência ao trabalho compulsivas, com tendência ao trabalho contínuo, hiperativos, desprezavam as férias e contínuo, hiperativos, desprezavam as férias e não dividiam responsabilidades. Mais não dividiam responsabilidades. Mais marcante ainda era a tendência dessas marcante ainda era a tendência dessas pessoas minimizarem seus sintomas, pessoas minimizarem seus sintomas, possivelmente temendo afastarem-se do possivelmente temendo afastarem-se do trabalho e, taxativamente, negavam estar trabalho e, taxativamente, negavam estar eventualmente emocionadas ou depressivas.eventualmente emocionadas ou depressivas.

Portador e estressor ambiental Portador e estressor ambiental simultaneamentesimultaneamente

►Estava pois, caracterizada a Estava pois, caracterizada a Personalidade Tipo A, como sendo Personalidade Tipo A, como sendo portadora de um marcante traço para portadora de um marcante traço para a ação e emoção, resultando numa a ação e emoção, resultando numa atitude de contínua e vigorosa luta em atitude de contínua e vigorosa luta em direção aos objetivos, menosprezo às direção aos objetivos, menosprezo às eventuais circunstâncias adversas e eventuais circunstâncias adversas e afetação especial para com o afetação especial para com o aproveitamento laborativo do tempo.aproveitamento laborativo do tempo.

Características de comportamento Características de comportamento no tipo a de personalidadeno tipo a de personalidade

1.1. Tendência para procurar atingir metas não bem definidas Tendência para procurar atingir metas não bem definidas ou muito altas;ou muito altas;

2.2. Acentuada impulsão para competir;Acentuada impulsão para competir;3.3. Desejo contínuo de ser reconhecido e de progredir;Desejo contínuo de ser reconhecido e de progredir;4.4. Envolvimento em múltiplas funções;Envolvimento em múltiplas funções;5.5. Impossibilidade prática (falta de tempo) para terminar Impossibilidade prática (falta de tempo) para terminar

alguns empreendimentos;alguns empreendimentos;6.6. Preocupação física e mental;Preocupação física e mental;7.7. Incapacidade de relaxamento satisfatório, mesmo em Incapacidade de relaxamento satisfatório, mesmo em

épocas de folga;épocas de folga;8.8. Insatisfação crônica com as realizações;Insatisfação crônica com as realizações;9.9. Grau de ambição está sempre acima do que obtém;Grau de ambição está sempre acima do que obtém;10.10. Movimentos rápidos do corpo;Movimentos rápidos do corpo;11.11. Tensão facial;Tensão facial;12.12. Entonação emotiva e explosiva na conversação normal;Entonação emotiva e explosiva na conversação normal;13.13. Mãos e dentes quase sempre apertados Mãos e dentes quase sempre apertados

O que é o BURNOUTO que é o BURNOUT??

► Burnout quer dizer “se consumir em Burnout quer dizer “se consumir em chamas”. “Queimar de dentro para fora”.chamas”. “Queimar de dentro para fora”.

► Uma forma extrema de stress ocupacional.Uma forma extrema de stress ocupacional.► Nome cunhado em 1974 por Nome cunhado em 1974 por

FREUDENBERGER para definir: “Um estado FREUDENBERGER para definir: “Um estado de fadiga ou frustração causado pela de fadiga ou frustração causado pela devoção a uma causa, que deixou de devoção a uma causa, que deixou de produzir uma recompensa esperada”produzir uma recompensa esperada”

Por que falar sobre Burn Out?Por que falar sobre Burn Out?

►Os turnos, incluem grupos de Os turnos, incluem grupos de trabalhadores ligados a área da trabalhadores ligados a área da Saúde, com grande acometimento da Saúde, com grande acometimento da “síndrome”.“síndrome”.

Maslach(1976)Maslach(1976)

A pesquisadora acrescentou detalhes, criou A pesquisadora acrescentou detalhes, criou escala e hoje é a maior autoridade em escala e hoje é a maior autoridade em burn out. Ela define:burn out. Ela define:

► O burn out é um padrão de O burn out é um padrão de comportamento e de sentimentos que comportamento e de sentimentos que ocorre quando a pessoa está sujeita a ocorre quando a pessoa está sujeita a fontes crônicas e intensas de stress fontes crônicas e intensas de stress emocional que ultrapassam sua emocional que ultrapassam sua habilidade de enfrentamento.habilidade de enfrentamento.

► Toda profissão que lide com o sofrimento Toda profissão que lide com o sofrimento alheio de grande magnitude pode gerar alheio de grande magnitude pode gerar burn-out, mas não só estas.burn-out, mas não só estas.

Para gravar...Para gravar...

►BURNOUT é chamado também de BURNOUT é chamado também de “depressão do emprego”“depressão do emprego”

►É um estado de exaustão física e É um estado de exaustão física e mental causado por aspirações mental causado por aspirações elevadas e irrealistas e metas elevadas e irrealistas e metas impossíveis.impossíveis.

Diferenças: Stress x Diferenças: Stress x BURNOUTBURNOUT

► Apesar das similaridades, stress e BURNOUT Apesar das similaridades, stress e BURNOUT são condições distintas. O stress é definido são condições distintas. O stress é definido como uma reação de adaptação ao como uma reação de adaptação ao organismo(Lipp, 1996), com evolução em organismo(Lipp, 1996), com evolução em quatro fases distintas(Lipp e Malagris, 1998): quatro fases distintas(Lipp e Malagris, 1998): alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão. alerta, resistência, quase-exaustão e exaustão. As características principais do BURNOUT As características principais do BURNOUT incluem sentimentos de insatisfação, incluem sentimentos de insatisfação, desilusão, falta de realização, distanciamento desilusão, falta de realização, distanciamento emocional, impotência e apatia.emocional, impotência e apatia.

► O BURNOUT inclui três componentes que O BURNOUT inclui três componentes que podem ou não se manifestar de forma podem ou não se manifestar de forma seqüencial: exaustão emocional, falta de seqüencial: exaustão emocional, falta de realização pessoal e realização pessoal e despersonalização(Maslach e Jackson, 1981).despersonalização(Maslach e Jackson, 1981).

Diferenças entre Stress e Diferenças entre Stress e BURNOUTBURNOUT

BURNOUT: anedonia.BURNOUT: anedonia.STRESS: emoções exacerbadas.STRESS: emoções exacerbadas.BURNOUT: maior comprometimento emocional.BURNOUT: maior comprometimento emocional.STRESS: maior comprometimento físico.STRESS: maior comprometimento físico.BURNOUT: paranóia, despersonalização, afastamento.BURNOUT: paranóia, despersonalização, afastamento.STRESS: pânico, fobias e ansiedade.STRESS: pânico, fobias e ansiedade.BURNOUT: afeta a motivação.BURNOUT: afeta a motivação.STRESS: afeta a energia física.STRESS: afeta a energia física.BURNOUT: produz baixa auto estima.BURNOUT: produz baixa auto estima.STRESS: desintegração.STRESS: desintegração.BURNOUT: gera descompromisso.BURNOUT: gera descompromisso.STRESS: compromisso em excesso.STRESS: compromisso em excesso.

Diferenças entreDiferenças entreStress e BURNOUTStress e BURNOUT

BURNOUT: esperança e ideais são perdidos.BURNOUT: esperança e ideais são perdidos.STRESS: energia física é perdida.STRESS: energia física é perdida.BURNOUT: a depressão pela mágoa da perda BURNOUT: a depressão pela mágoa da perda

da esperança e de ideais.da esperança e de ideais.STRESS: a depressão pela necessidade do STRESS: a depressão pela necessidade do

corpo de conservar energia.corpo de conservar energia.BURNOUT: pode não matar, mas há a sensação BURNOUT: pode não matar, mas há a sensação

de que não valha a pena viver.de que não valha a pena viver.STRESS: mata prematuramente e não se tem STRESS: mata prematuramente e não se tem

tempo para completar o que começoutempo para completar o que começou..

PERFIL PERSONOLÓGICO DA PERFIL PERSONOLÓGICO DA VITIMA EM POTENCIALVITIMA EM POTENCIAL

► Idealismo;Idealismo;► Metas altas;Metas altas;► Alto Potencial para o trabalho;Alto Potencial para o trabalho;► Pensar que pode fazer tudo;Pensar que pode fazer tudo;► Perfeccionismo;Perfeccionismo;► Dedicação e comprometimentoDedicação e comprometimento;;► Altas expectativas;Altas expectativas;► Querer que o que faz seja importante para o Querer que o que faz seja importante para o

outro;outro;► Querer que o que faz contribua para algo maior Querer que o que faz contribua para algo maior

do que si mesmo;do que si mesmo;► Movido pelo que não consegue fazer eMovido pelo que não consegue fazer e► Sensação de que não tem controle sobre a vida Sensação de que não tem controle sobre a vida

profissional.profissional.

Perfil da vítima em potencialPerfil da vítima em potencial

►Auto-sacrifícioAuto-sacrifício►Não procurar ajudaNão procurar ajuda►Não viver plenamente sua vida Não viver plenamente sua vida ►Não saber delegarNão saber delegar►Colocar no trabalho mais energia Colocar no trabalho mais energia

do que tem, ou seja: do que tem, ou seja: Só se consome nas Só se consome nas chamas quem já está em chamas.chamas quem já está em chamas.

Perfil da Instituição quePerfil da Instituição quepode facilitar o BURNOUTpode facilitar o BURNOUT

► Oferece pouco reconhecimento.Oferece pouco reconhecimento.► Fornece poucas recompensas.Fornece poucas recompensas.► Não dá esperança de melhora para o Não dá esperança de melhora para o

atendimento.atendimento.► Quantidade de trabalho excessiva.Quantidade de trabalho excessiva.► Não promove a expressão de idéias e opiniões.Não promove a expressão de idéias e opiniões.► Tem valores diferentes dos mantidos pelos Tem valores diferentes dos mantidos pelos

profissionais.profissionais.► Não tem transparência.Não tem transparência.► Não dá autoridade e autonomia.Não dá autoridade e autonomia.► Comete injustiças.Comete injustiças.

COMO O BURNOUT ATUACOMO O BURNOUT ATUA O burn out tem uma atuação tríplice que pode afetar o O burn out tem uma atuação tríplice que pode afetar o

profissional da saúde de modo dramático:profissional da saúde de modo dramático:1.1. Exaustão emocionalExaustão emocional: Pode manifestar-se física ou : Pode manifestar-se física ou

psicologicamente. A pessoa se sente exausta, sem psicologicamente. A pessoa se sente exausta, sem energia, desgastada. Não tem mais energia energia, desgastada. Não tem mais energia emocional para “sentir”o sofrimento do outro. Ela se emocional para “sentir”o sofrimento do outro. Ela se distancia e não se comove ou sensibiliza com a dor distancia e não se comove ou sensibiliza com a dor alheia.alheia.

2.2. Despersonalização:Despersonalização: O “outro” perde as O “outro” perde as características emocionais de “ser humano” e é visto características emocionais de “ser humano” e é visto como um “objeto” que deve ser tratado com como um “objeto” que deve ser tratado com eficiência, mas não necessariamente com carinho ou eficiência, mas não necessariamente com carinho ou compreensão. Isto leva ao cinismo, irritabilidade, compreensão. Isto leva ao cinismo, irritabilidade, baixa tolerância, falta de paciência. A insensibilidade baixa tolerância, falta de paciência. A insensibilidade que se desenvolve pode levar a procedimentos que se desenvolve pode levar a procedimentos rápidos e objetivos onde os sentimentos de outros rápidos e objetivos onde os sentimentos de outros são invalidados.são invalidados.

3.3. Desrealização pessoal: Desrealização pessoal: A auto estima sofre A auto estima sofre rebaixamento. A pessoa sente que seu trabalho não é rebaixamento. A pessoa sente que seu trabalho não é importante e fica desmotivada, indiferente.importante e fica desmotivada, indiferente.

Como o BURNOUT Como o BURNOUT progride? Fase do progride? Fase do

Idealismo.Idealismo.►O trabalho é maravilhosoO trabalho é maravilhoso►Energia e entusiasmo ilimitadosEnergia e entusiasmo ilimitados►Encanto com emprego, colegas, Encanto com emprego, colegas,

trabalhotrabalho

Fase do DespertarFase do Despertar

► Reconhecimento de que o emprego não Reconhecimento de que o emprego não satisfaz todas as necessidadessatisfaz todas as necessidades

► Nada é perfeito:colegas, trabalho e a Nada é perfeito:colegas, trabalho e a empresaempresa

► Recompensas são poucasRecompensas são poucas► Confusão mental, atordoamento: o que se Confusão mental, atordoamento: o que se

passa?passa?► A pessoa trabalha mais ainda e fica ainda A pessoa trabalha mais ainda e fica ainda

mais cansadamais cansada► Começa a questionar a própria competência Começa a questionar a própria competência

e habilidadese habilidades

Desenvolvimento do Desenvolvimento do BURNOUTBURNOUT

►Fadiga crônica e irritabilidade.Fadiga crônica e irritabilidade.►Uso de bebidas ou drogas.Uso de bebidas ou drogas.►Sexo compulsivo.Sexo compulsivo.►Compra compulsiva.Compra compulsiva.►Produtividade é reduzidaProdutividade é reduzida►Aumentam os comportamentos de fugaAumentam os comportamentos de fuga►Cinismo, afastamento,criticas ao Cinismo, afastamento,criticas ao

emprego emprego

FASE DO BURNOUT TOTALFASE DO BURNOUT TOTAL

► DesesperoDesespero► Dura de 6 meses a 4 anosDura de 6 meses a 4 anos► Sensação de fracasso Sensação de fracasso ► DesvalorizaçãoDesvalorização► PessimismoPessimismo► Vontade de fugir de tudoVontade de fugir de tudo► Exaustão física e psicológicaExaustão física e psicológica► Suicídio, enfarte , AVC podem ocorrerSuicídio, enfarte , AVC podem ocorrer

A FASE DO FENIXA FASE DO FENIX

►É o renascer!É o renascer!►A volta ao trabalho com entusiasmoA volta ao trabalho com entusiasmo►Cuidado: Cuidado:

Analise o que causou o Burn OutAnalise o que causou o Burn Out

Modifique as causasModifique as causas

Seja comedido no seu entusiasmoSeja comedido no seu entusiasmo

Sintomas do BURNOUTSintomas do BURNOUT ► Emoções negativasEmoções negativas► Retraimento emocional e socialRetraimento emocional e social► Problemas de saúdeProblemas de saúde► Problemas interpessoaisProblemas interpessoais► Uso de drogasUso de drogas► Queda da produtividadeQueda da produtividade► Perda do sentido na vidaPerda do sentido na vida► LetargiaLetargia► Sensação de inutilidadeSensação de inutilidade► CulpaCulpa► DepressãoDepressão

O que o profissional da saúde O que o profissional da saúde

pode fazer contra o BURNOUT?pode fazer contra o BURNOUT? ► Prioridade número 1: cuidar de si mesmoPrioridade número 1: cuidar de si mesmo► Redefinir a dedicação ao serviçoRedefinir a dedicação ao serviço► Analisar o que é estressante no trabalhoAnalisar o que é estressante no trabalho► Eliminar o que pode ser dispensadoEliminar o que pode ser dispensado► Aceitar o que não puder ser mudadoAceitar o que não puder ser mudado► Procurar contacto com amigosProcurar contacto com amigos► Dosar o entusiasmo e dedicação ao Dosar o entusiasmo e dedicação ao

trabalhotrabalho► Procurar ajudaProcurar ajuda► Encontrar outras fontes de alegriaEncontrar outras fontes de alegria

O que um Instituição pode fazer O que um Instituição pode fazer para colaborar?para colaborar?

► Oferecer reconhecimento.Oferecer reconhecimento.► Fornecer recompensas.Fornecer recompensas.► Dar esperança verdadeira de melhora para Dar esperança verdadeira de melhora para

o atendimento.o atendimento.► Reduzir a quantidade de trabalho.Reduzir a quantidade de trabalho.► Promover a expressão de idéias e opiniões.Promover a expressão de idéias e opiniões.► Ter transparência.Ter transparência.► Dar autoridade e autonomia.Dar autoridade e autonomia.► Ter atitudes justas.Ter atitudes justas.

ResiliênciaResiliência►““Habilidade para lidar com Habilidade para lidar com

adversidades(…) o desafio que todo adversidades(…) o desafio que todo humano lida durante a vida” humano lida durante a vida” (Dyer and (Dyer and McGuinness, 1996, p. 276)McGuinness, 1996, p. 276)

►Mais especificamente, “a capacidade à Mais especificamente, “a capacidade à adaptação efetiva, funcionamento positivo adaptação efetiva, funcionamento positivo ou competência… a despeito dos altos ou competência… a despeito dos altos riscos, estresse crônico ou continuidade riscos, estresse crônico ou continuidade prolongada e/ou severo a trauma” prolongada e/ou severo a trauma” (Egeland, (Egeland,

Carlson, and Sroufe, 1993, p. 517)Carlson, and Sroufe, 1993, p. 517)

Resiliência e Senso de Resiliência e Senso de CoerênciaCoerência

►A Resiliência tem como medida para A Resiliência tem como medida para alguns pesquisadores o SOC(senso de alguns pesquisadores o SOC(senso de coerência): um construto da coerência): um construto da resiliência humana, resiliência humana, onde na vida onde na vida pessoal e suas ocorrências diárias o pessoal e suas ocorrências diárias o mundo é percebido como mundo é percebido como compreensível,com sentido próprio e compreensível,com sentido próprio e passível de interferênciapassível de interferência.. (Antonovsky, (Antonovsky, 1996)1996)

Qualidade de VidaQualidade de Vida► A A qualidade de vidaqualidade de vida é um conceito ligado ao é um conceito ligado ao

desenvolvimento humanodesenvolvimento humano..► Não significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham Não significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham

saúde física e mental, mas que esteja(m) bem com eles saúde física e mental, mas que esteja(m) bem com eles mesmos, com a vida, com as pessoas que os cercam, enfim, mesmos, com a vida, com as pessoas que os cercam, enfim, ter qualidade de vida é estar em equilíbrio. E esse equilíbrio ter qualidade de vida é estar em equilíbrio. E esse equilíbrio diz respeito ao controle sobre aquilo que acontece a sua volta, diz respeito ao controle sobre aquilo que acontece a sua volta, como por exemplo, sobre os relacionamentos sociais. Mas se como por exemplo, sobre os relacionamentos sociais. Mas se o indivíduo não tem ou não consegue ter esse controle, o indivíduo não tem ou não consegue ter esse controle, poderá controlar a maneira com que reage a esses poderá controlar a maneira com que reage a esses acontecimentos, essas ações.acontecimentos, essas ações.

► Também para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se Também para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem, que tragam boas conseqüências, como usar o humor bem, que tragam boas conseqüências, como usar o humor pra lidar com situações de pra lidar com situações de stressstress, definir objetivos de vida e, , definir objetivos de vida e, o principal, sentir que tem controle sobre a própria vida.o principal, sentir que tem controle sobre a própria vida.

►

Os conceitos Os conceitos bem-estarbem-estar e de saúde incluem a e de saúde incluem a maximização maximização da qualidade de vidada qualidade de vida de qualquer indivíduo através do de qualquer indivíduo através do desenvolvimento do total potencial humano.desenvolvimento do total potencial humano.

Qualidade de VidaQualidade de Vida

► Entende-se por Entende-se por qualidade de vidaqualidade de vida, , QVQV, a , a percepção do indivíduo tanto de sua posição na vida, percepção do indivíduo tanto de sua posição na vida, no contexto da cultura e nos sistemas de valores nos no contexto da cultura e nos sistemas de valores nos quais se insere, como em relação aos seus objetivos, quais se insere, como em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. É um amplo expectativas, padrões e preocupações. É um amplo conceito de classificação, afetado de modo complexo conceito de classificação, afetado de modo complexo pela saúde física do indivíduo, pelo seu estado pela saúde física do indivíduo, pelo seu estado psicológico, por suas relações sociais, por seu nível psicológico, por suas relações sociais, por seu nível de independência e pelas suas relações com as de independência e pelas suas relações com as características mais relevantes do seu meio características mais relevantes do seu meio ambiente.ambiente.

► É, portanto, um termo amplo que concentra as É, portanto, um termo amplo que concentra as condições que são fornecidas ao indivíduo para viver condições que são fornecidas ao indivíduo para viver como ele pretende.como ele pretende.

O ConceitoO Conceito► A expressão foi empregada pela primeira A expressão foi empregada pela primeira

vez pelo presidente dos EUA, Lyndon vez pelo presidente dos EUA, Lyndon Johnson (1964) ao declarar que "Johnson (1964) ao declarar que "os os objetivos não podem ser medidos através objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoasproporcionam às pessoas".".

► O interesse em conceitos como "padrão O interesse em conceitos como "padrão de vida" e "qualidade de vida" foi de vida" e "qualidade de vida" foi inicialmente partilhado por cientistas inicialmente partilhado por cientistas sociais, filósofos e políticos. O crescente sociais, filósofos e políticos. O crescente desenvolvimento tecnológico da Medicina desenvolvimento tecnológico da Medicina e ciências afins trouxe como uma e ciências afins trouxe como uma conseqüência negativa: desumanização.conseqüência negativa: desumanização.

O ConceitoO Conceito► O conceito de O conceito de “QV"“QV" refere-se a um movimento refere-se a um movimento

dentro das ciências humanas e biológicas no dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o sentido de valorizar parâmetros mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o aumento da expectativa de vida. ou o aumento da expectativa de vida.

► Assim, a avaliação da Assim, a avaliação da qualidade de vidaqualidade de vida foi foi acrescentada nos ensaios clínicos randomizados acrescentada nos ensaios clínicos randomizados como a terceira dimensão a ser avaliada, além da como a terceira dimensão a ser avaliada, além da eficácia (modificação da doença pelo efeito da eficácia (modificação da doença pelo efeito da droga) e da segurança (reação adversa a drogas) droga) e da segurança (reação adversa a drogas) (BECH,1995).(BECH,1995).

O ConceitoO Conceito► A oncologia foi à especialidade que, por excelência, A oncologia foi à especialidade que, por excelência,

se viu confrontada com a necessidade de avaliar as se viu confrontada com a necessidade de avaliar as condições de vida dos pacientes que tinham sua condições de vida dos pacientes que tinham sua sobrevida aumentada com os tratamentos sobrevida aumentada com os tratamentos propostos (KATSCNIG, 1997), já que muitas vezes propostos (KATSCNIG, 1997), já que muitas vezes na busca de acrescentar "anos à vida" era deixado na busca de acrescentar "anos à vida" era deixado de lado à necessidade de acrescentar "vida aos de lado à necessidade de acrescentar "vida aos anos". anos".

Programas em Promoção da Programas em Promoção da Saúde e QVSaúde e QV

►Nível I – SENSIBILIZAÇÃONível I – SENSIBILIZAÇÃO►Nível II – MUDANÇA DE ESTILO DE Nível II – MUDANÇA DE ESTILO DE

VIDAVIDA►Nível III – AMBIENTE SUPORTENível III – AMBIENTE SUPORTE

Modelo: Ogata, Alberto(2004) Modelo: Ogata, Alberto(2004)

SENSIBILIZAÇÃOSENSIBILIZAÇÃO

►Visa aumentar o nível de interesse do Visa aumentar o nível de interesse do participante no tópico do programa.participante no tópico do programa.

►Exemplos desta abordagem: pôsteres, Exemplos desta abordagem: pôsteres, folhetos, feiras de saúde, palestras, folhetos, feiras de saúde, palestras, check-ups e exames periódicos sem check-ups e exames periódicos sem feedback e acompanhamento.feedback e acompanhamento.

MUDANÇA DE ESTILO DE MUDANÇA DE ESTILO DE VIDAVIDA

►É um programa mais elaborado, que É um programa mais elaborado, que procura a mudança do estilo de vida, procura a mudança do estilo de vida, em focos sobre a cessação de fumar, em focos sobre a cessação de fumar, atividade física regular, gerenciamento atividade física regular, gerenciamento eficaz do stress, alimentação saudável eficaz do stress, alimentação saudável e controle de peso, por exemplo.e controle de peso, por exemplo.

AMBIENTE SUPORTEAMBIENTE SUPORTE

►O objetivo é criar um ambiente no O objetivo é criar um ambiente no local de trabalho que estimule um local de trabalho que estimule um estilo de vida saudável.estilo de vida saudável.

GERENCIAMENTO DE TEMPO: GERENCIAMENTO DE TEMPO: É POSSÍVEL?É POSSÍVEL?

►O tempo não é gerenciável. Ele vai passando independente de você

►A quantidade de tempo em um dia é igual para todos: todos aproveitam igualmente?

►Tudo o que se faz consome tempo: assistir a um filme, ler, pensar, conversar

►É o recurso mais precioso que temos: não dá para comprar, recuperar, expandir. Só dá para gasta-lo melhor

GERENCIAMENTO DE TEMPO: GERENCIAMENTO DE TEMPO: É POSSÍVEL?É POSSÍVEL?

► Deve-se aprender a viver no tempo.► O mais importante é ter metas: saber o

que queremos do tempo► Metas dão direção, norteiam e dão

sentidos.► É preciso ter metas na vida profissional,

familiar e metas pessoais.► São as metas pessoais que norteiam o

restante: A pessoa reativa atende às pressões externas, reage. As metas pessoais ajudam a pessoa a ser pró-ativa.

►NÃO SE PODE CONTROLAR O TEMPO, NÃO SE PODE CONTROLAR O TEMPO, MAS PODEMOS CONTROLAR OS MAS PODEMOS CONTROLAR OS EVENTOS QUE OCORREM NO TEMPO !EVENTOS QUE OCORREM NO TEMPO !

Manejo do Tempo: curto Manejo do Tempo: curto prazoprazo

► Estabelecimento de PrioridadesEstabelecimento de Prioridades::

► 1º Coisas que absolutamente não podem ser 1º Coisas que absolutamente não podem ser adiadas por mais que um dia;adiadas por mais que um dia;

► 2º Coisas que você prefere que sejam feitas 2º Coisas que você prefere que sejam feitas hoje mas podem esperar;hoje mas podem esperar;

► 3º Coisas não essenciais3º Coisas não essenciais

Manejo do tempo de forma do tempo de forma eficazeficaz

► Saber quando parar, estabelecer Saber quando parar, estabelecer descansos,alternar tarefas diferentes → descansos,alternar tarefas diferentes → melhora do rendimento e diminuição fadiga melhora do rendimento e diminuição fadiga física e mentalfísica e mental

► Delegar tarefasDelegar tarefas► Maslach (1982) aponta a importância de Maslach (1982) aponta a importância de

estabelecer objetivos passíveis de serem estabelecer objetivos passíveis de serem alcançados.alcançados.

Promoção de Promoção de Comportamentos SaudáveisComportamentos Saudáveis

►Curto e longo prazo: prática de Curto e longo prazo: prática de atividades física, alimentação atividades física, alimentação saudável,dormir horas suficientes, saudável,dormir horas suficientes, períodos de lazer, desfrutar o tempo períodos de lazer, desfrutar o tempo livre (folgas, fim de semana, férias) livre (folgas, fim de semana, férias)

►Um estudo de Westman & Eden Um estudo de Westman & Eden (1997) salientam a importância (1997) salientam a importância destes momentos , constatando um destes momentos , constatando um rebaixamento dos níveis de Burnout rebaixamento dos níveis de Burnout durante as férias.durante as férias.

Ginástica LaboralGinástica Laboral

►Professor Dado.Professor Dado.►Treinamento.Treinamento.►Organização e indicações.Organização e indicações.

TreinamentoTreinamento

►Aspectos Comportamentais.Aspectos Comportamentais.►Aspectos neuropsicológicos.Aspectos neuropsicológicos.

44

OS 4 PRINCÍPIOS DA OS 4 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO DE TEMPOADMINISTRAÇÃO DE TEMPO

1.1. PRINCÍPIO DO OBJETIVOPRINCÍPIO DO OBJETIVO

2.2. PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃOPRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO

3.3. PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO DO PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO DO TEMPOTEMPO

4.4. PRINCÍPIO DO CONTROLEPRINCÍPIO DO CONTROLE

► PRINCÍPIO DO OBJETIVO: Qual é a minha meta?PRINCÍPIO DO OBJETIVO: Qual é a minha meta?- É onde queremos chegar. Dá direção e evita que percamos a - É onde queremos chegar. Dá direção e evita que percamos a perspectiva do nosso esforço perspectiva do nosso esforço

► PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO: Em que devo me concentrar?PRINCÍPIO DA CONCENTRAÇÃO: Em que devo me concentrar?- Permite a convergência de nosso esforço em um dado momento - Permite a convergência de nosso esforço em um dado momento

► PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO DO TEMPO: O que devo evitar para PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO DO TEMPO: O que devo evitar para aumentar meu tempo produtivo?aumentar meu tempo produtivo?- Permite que se obtenha resultados eficientes com menor esforço - Permite que se obtenha resultados eficientes com menor esforço

► PRINCÍPIO DO CONTROLE: Os resultados estão conforme eu PRINCÍPIO DO CONTROLE: Os resultados estão conforme eu planejei?planejei?- Permite saber onde o nosso tempo foi e redirecionar o esforço- Permite saber onde o nosso tempo foi e redirecionar o esforço

Definindo AprendizagemDefinindo AprendizagemDefinindo AprendizagemDefinindo Aprendizagem

► A Aprendizagem se refere a relação da A Aprendizagem se refere a relação da mudança permanente num mudança permanente num comportamento(ou possibilidade em comportamento(ou possibilidade em comportar-se) trazida pela experiência, comportar-se) trazida pela experiência, onde esta mudança não pode ser onde esta mudança não pode ser explicada sobre a base uma única explicada sobre a base uma única causa(tendências genéticas, maturação causa(tendências genéticas, maturação ou estados temporários como fadiga, ou estados temporários como fadiga, drogas, etc).drogas, etc).

► A Aprendizagem se refere a relação da A Aprendizagem se refere a relação da mudança permanente num mudança permanente num comportamento(ou possibilidade em comportamento(ou possibilidade em comportar-se) trazida pela experiência, comportar-se) trazida pela experiência, onde esta mudança não pode ser onde esta mudança não pode ser explicada sobre a base uma única explicada sobre a base uma única causa(tendências genéticas, maturação causa(tendências genéticas, maturação ou estados temporários como fadiga, ou estados temporários como fadiga, drogas, etc).drogas, etc).

CondicionamentoCondicionamentoCondicionamentoCondicionamento

► O CONDICIONAMENTOO CONDICIONAMENTO envolve formar associações envolve formar associações entre o estímulo ambiental e respostas:entre o estímulo ambiental e respostas: Há dois tipos de condicionamento:Há dois tipos de condicionamento:

► Condicionamento Clássico ou RespondenteCondicionamento Clássico ou Respondente► Condicionamento OperanteCondicionamento Operante

► Diferente de outras teorias, o Diferente de outras teorias, o Comportamentalismo(ou BEHAVIORISMO) omite ou Comportamentalismo(ou BEHAVIORISMO) omite ou nega nega destaquedestaque aos processos mentais na aos processos mentais na explicação do comportamento humano.explicação do comportamento humano.

► O CONDICIONAMENTOO CONDICIONAMENTO envolve formar associações envolve formar associações entre o estímulo ambiental e respostas:entre o estímulo ambiental e respostas: Há dois tipos de condicionamento:Há dois tipos de condicionamento:

► Condicionamento Clássico ou RespondenteCondicionamento Clássico ou Respondente► Condicionamento OperanteCondicionamento Operante

► Diferente de outras teorias, o Diferente de outras teorias, o Comportamentalismo(ou BEHAVIORISMO) omite ou Comportamentalismo(ou BEHAVIORISMO) omite ou nega nega destaquedestaque aos processos mentais na aos processos mentais na explicação do comportamento humano.explicação do comportamento humano.

As técnicas de As técnicas de PavlovPavlov

As técnicas de As técnicas de PavlovPavlov

► Com um arreio e uma fístula(um tubo na boca) Com um arreio e uma fístula(um tubo na boca) ajuda o cachorro a ficar numa posição adequada e ajuda o cachorro a ficar numa posição adequada e colher amostras de saliva não contaminada.colher amostras de saliva não contaminada.

► Com um arreio e uma fístula(um tubo na boca) Com um arreio e uma fístula(um tubo na boca) ajuda o cachorro a ficar numa posição adequada e ajuda o cachorro a ficar numa posição adequada e colher amostras de saliva não contaminada.colher amostras de saliva não contaminada.

Afirmações de SkinnerAfirmações de Skinner

►A análise funcional se refere à A análise funcional se refere à identificação das variáveis externas identificação das variáveis externas das quais o comportamento é função.das quais o comportamento é função.

► “ “Uma formulação adequada da Uma formulação adequada da interação entre um organismo e seu interação entre um organismo e seu ambiente deve sempre especificar ambiente deve sempre especificar três coisas: três coisas:

Afirmações de SkinnerAfirmações de Skinner

►a ocasião em que a resposta ocorre, a ocasião em que a resposta ocorre, ►a própria resposta e a própria resposta e ►as conseqüências reforçadoras. as conseqüências reforçadoras. ►As inter-relações entre elas são as As inter-relações entre elas são as

contingências de reforço.contingências de reforço.

ContingênciasContingências

►Contingência se refere a relações de Contingência se refere a relações de dependência entre eventos: dependência entre eventos: entre a resposta e o reforço no entre a resposta e o reforço no

operante; operante; entre antecedente, resposta e entre antecedente, resposta e

conseqüente, no operante discriminado; conseqüente, no operante discriminado; entre uma condição e um antecedente e entre uma condição e um antecedente e

a resposta e a conseqüência, em uma a resposta e a conseqüência, em uma discriminação condicional;discriminação condicional;

ContingênciasContingências

Operantes complexos envolvem Operantes complexos envolvem múltiplas contingências operando em múltiplas contingências operando em diferentes combinações, simultânea diferentes combinações, simultânea e/ou sucessivamente.e/ou sucessivamente.

►Contingência é diferente de Contingência é diferente de contigüidade.contigüidade.

Metáforas frente clínicaMetáforas frente clínicaSharp et al. Sharp et al. (1999)(1999)

►Metáfora do reforço;Metáfora do reforço;►Metáfora dos déficits de habilidades Metáfora dos déficits de habilidades

sociais;sociais;►Metáfora do desamparo aprendido ou Metáfora do desamparo aprendido ou

desesperança;desesperança;►Metáfora da distorção cognitiva;Metáfora da distorção cognitiva;►Metáfora do auto-manejo eMetáfora do auto-manejo e►Metáfora da modelagem social.Metáfora da modelagem social.

InventáriosInventários

►É importante usar inventários por É importante usar inventários por aproximações sucessivas, modelando aproximações sucessivas, modelando o paciente, mas que seu conteúdo o paciente, mas que seu conteúdo tenha sentido para mostrar tenha sentido para mostrar comportamentos ou sintomas comportamentos ou sintomas relevantes ao tratamento, sem esgotar relevantes ao tratamento, sem esgotar quem responde, avaliando sempre a quem responde, avaliando sempre a melhor forma de aplicação.melhor forma de aplicação.

Avaliações através de Avaliações através de inventáriosinventários

► ISSLISSL► Inventário de Administração do TempoInventário de Administração do Tempo► Inventário de Habilidades SociaisInventário de Habilidades Sociais►WHOQOLWHOQOL

SociogramaSociograma

►Técnica sociométrica mais conhecida e Técnica sociométrica mais conhecida e aplicada foi criada pelo psiquiatra aplicada foi criada pelo psiquiatra romeno J. L. Moreno, e consiste de romeno J. L. Moreno, e consiste de algumas perguntas a serem respondidas.algumas perguntas a serem respondidas.

►A partir dessas perguntas, é realizada a A partir dessas perguntas, é realizada a tabulação das respostas e elaborado o tabulação das respostas e elaborado o sociograma, que é a representação sociograma, que é a representação gráfica ou pictórica da tabulação gráfica ou pictórica da tabulação sociométrica.sociométrica.

Pontos possíveis de avaliaçãoPontos possíveis de avaliação

► A técnica sociométrica e o sociograma ( que é a sua A técnica sociométrica e o sociograma ( que é a sua representação gráfica) permitem verificar como estão representação gráfica) permitem verificar como estão as relações sociais no ambiente de trabalho, as relações sociais no ambiente de trabalho, reconhecer os líderes aceitos e identificar as pessoas reconhecer os líderes aceitos e identificar as pessoas que, por algum motivo, estão marginalizadas, que, por algum motivo, estão marginalizadas, reconhecer as reconhecer as redes sociaisredes sociais: conjuntos específicos : conjuntos específicos de ligações entre um determinado conjunto de de ligações entre um determinado conjunto de indivíduos. indivíduos. panelinhaspanelinhas: grupos informais : grupos informais relativamente permanentes, envolvendo a amizaderelativamente permanentes, envolvendo a amizade. . EstrelasEstrelas: os indivíduos que fazem conexão entre dois : os indivíduos que fazem conexão entre dois ou mais grupos, sem serem membros de qualquer um ou mais grupos, sem serem membros de qualquer um deles. deles. PontesPontes: os indivíduos que servem de ligação : os indivíduos que servem de ligação ao pertencer a dois ou mais grupos. Isolados: os ao pertencer a dois ou mais grupos. Isolados: os indivíduos que não estão conectados à rede social.indivíduos que não estão conectados à rede social.

TreinamentoTreinamento

► ““Segundo o modelo de Hamblin (1978), existem Segundo o modelo de Hamblin (1978), existem cinco níveis para a mensuração de resultados do cinco níveis para a mensuração de resultados do treinamento: reação, aprendizagem, treinamento: reação, aprendizagem, comportamento no cargo, mudança na organização comportamento no cargo, mudança na organização e valor final. Tradicionalmente, a pesquisa em e valor final. Tradicionalmente, a pesquisa em psicologia aplicada à avaliação de treinamento psicologia aplicada à avaliação de treinamento estuda os níveis de reação, aprendizagem e estuda os níveis de reação, aprendizagem e comportamento no cargo (Abbad, Pilati & Pantoja, comportamento no cargo (Abbad, Pilati & Pantoja, 2003). Mais recentemente, é que a abordagem 2003). Mais recentemente, é que a abordagem multinível nos estudos de psicologia organizacional multinível nos estudos de psicologia organizacional (Klein & Kozlowski, 2000) começa a influenciar as (Klein & Kozlowski, 2000) começa a influenciar as pesquisas visando o envolvimento de outros níveis pesquisas visando o envolvimento de outros níveis de mensuração”.de mensuração”.

TreinamentoTreinamento► A mudança provocada pelo treinamento no nível de A mudança provocada pelo treinamento no nível de

comportamento do treinando no cargo, ou no trabalho, é comportamento do treinando no cargo, ou no trabalho, é um tópico de relevância e interesse dos estudos, tendo um tópico de relevância e interesse dos estudos, tendo em vista que a maioria dos modelos de investigação em vista que a maioria dos modelos de investigação desenvolvidos passou a ter esse nível como principal desenvolvidos passou a ter esse nível como principal variável critério (Abbad, 1999; Rodrigues, 2000; Roullier variável critério (Abbad, 1999; Rodrigues, 2000; Roullier & Goldstein, 1993; Sallorenzo, 2000; Tanembaum, & Goldstein, 1993; Sallorenzo, 2000; Tanembaum, Mathieu, Salas & Cannon-Bowers, 1991). Borges-Andrade Mathieu, Salas & Cannon-Bowers, 1991). Borges-Andrade (2002) ressalta que houve um grande avanço no (2002) ressalta que houve um grande avanço no desenvolvimento de medidas de comportamento no desenvolvimento de medidas de comportamento no cargo ou no trabalho, tendo vários estudos utilizado cargo ou no trabalho, tendo vários estudos utilizado diversas formas de mensuração desse fenômeno. Para diversas formas de mensuração desse fenômeno. Para esse autor, a mensuração de comportamento no cargo ou esse autor, a mensuração de comportamento no cargo ou no trabalho deve responder algumas perguntas como:no trabalho deve responder algumas perguntas como:1.1. o que medir,o que medir,2.2. em que nível de complexidade,em que nível de complexidade,3.3. como medir e como medir e 4.4. quem deve fornecer os dados. quem deve fornecer os dados.

Treinamento e ImpactoTreinamento e Impacto

► Impacto do treinamento no trabalho é Impacto do treinamento no trabalho é medido em termos da transferência de medido em termos da transferência de aprendizagem e da influência que o aprendizagem e da influência que o evento instrucional exerce sobre o evento instrucional exerce sobre o desempenho global subseqüente do desempenho global subseqüente do participante do treinamento. participante do treinamento.

Treinamento - etapasTreinamento - etapas

► Salas e Cannon-Bowers (2001) delineiam as Salas e Cannon-Bowers (2001) delineiam as etapas necessárias para a realização de um etapas necessárias para a realização de um treinamento eficaz e os principais achados treinamento eficaz e os principais achados referem-se a: referem-se a: Condições antecedentes ao treinamento Condições antecedentes ao treinamento

(características individuais, motivação para (características individuais, motivação para treinamento, pré-condições ambientais);treinamento, pré-condições ambientais);

Métodos de treinamento e estratégias Métodos de treinamento e estratégias instrucionais (Ex.: aprendizagem específica, instrucionais (Ex.: aprendizagem específica, tecnologia de ensino e treinamento a distância, tecnologia de ensino e treinamento a distância, jogos e treinos baseados em simulação, equipes jogos e treinos baseados em simulação, equipes de treinamento); ede treinamento); e

Condições pós-treinamento (avaliação do Condições pós-treinamento (avaliação do treinamento e transferência de treinamentotreinamento e transferência de treinamento- manutenção e generalização do manutenção e generalização do comportamento). comportamento).

Análise funcional para o Análise funcional para o treinamentotreinamento

► Para Rocha (1998), a identificação correta das Para Rocha (1998), a identificação correta das necessidades de treinamento e desenvolvimento é necessidades de treinamento e desenvolvimento é crucial para que os objetivos sejam alcançados com crucial para que os objetivos sejam alcançados com êxito. Muitos executivos utilizam esta ação como êxito. Muitos executivos utilizam esta ação como estratégia de motivação e, no entanto, sabe-se que estratégia de motivação e, no entanto, sabe-se que influenciam no desempenho pessoal outros aspectos influenciam no desempenho pessoal outros aspectos tais como a falta de tais como a falta de feedbackfeedback e, às vezes, a vontade e, às vezes, a vontade do próprio colaborador. Em outros casos, o do próprio colaborador. Em outros casos, o treinamento é empregado como fator punitivo ao treinamento é empregado como fator punitivo ao funcionário, à medida que este está apresentando funcionário, à medida que este está apresentando baixos índices de produtividade e a empresa, por baixos índices de produtividade e a empresa, por algum motivo, não quer ou não pode demiti-lo. Em algum motivo, não quer ou não pode demiti-lo. Em contrapartida, o treinamento, muitas vezes, é contrapartida, o treinamento, muitas vezes, é considerado uma fuga ou até mesmo lazer pelos considerado uma fuga ou até mesmo lazer pelos empregados, comprometendo sua assimilação, tanto empregados, comprometendo sua assimilação, tanto pela desatenção como pela falta de comprometimento. pela desatenção como pela falta de comprometimento.

Feedback estabelecedorFeedback estabelecedor

► A pesquisa de Tannenbaum, Cannon-A pesquisa de Tannenbaum, Cannon-Bowers e Mathieu (1993) revelou que as Bowers e Mathieu (1993) revelou que as atividades que ocorrem antes do atividades que ocorrem antes do treinamento fornecem um impacto sobre treinamento fornecem um impacto sobre quão efetivo o treino poderá vir a ser, além quão efetivo o treino poderá vir a ser, além disso, é válido orientar-se por ao menos disso, é válido orientar-se por ao menos três norteadores:três norteadores:1.1. o que os treinandos trazem para o treinamento;o que os treinandos trazem para o treinamento;2.2. variáveis que engajam o aluno a participar das variáveis que engajam o aluno a participar das

atividades; eatividades; e3.3. como o treinamento pode ser preparado para como o treinamento pode ser preparado para

maximizar a experiência de aprendizado. maximizar a experiência de aprendizado.

Motivação e treinamentoMotivação e treinamento

► Colquitt, LePine e Noe (2000) realizaram um estudo Colquitt, LePine e Noe (2000) realizaram um estudo meta-analítico sobre motivação para treinamento e meta-analítico sobre motivação para treinamento e sumarizaram a literatura de 20 anos sobre o tema, sumarizaram a literatura de 20 anos sobre o tema, seus antecedentes e sua relação com os resultados seus antecedentes e sua relação com os resultados de treinamento, incluindo conhecimentos, aquisição de treinamento, incluindo conhecimentos, aquisição de habilidades e transferência. Os dados de habilidades e transferência. Os dados demonstram que os preditores da motivação para o demonstram que os preditores da motivação para o treinamento e seus possíveis resultados incluem treinamento e seus possíveis resultados incluem aspectos individuais como aspectos individuais como locuslocus de controle, de controle, consciência, ansiedade, idade, habilidade cognitiva, consciência, ansiedade, idade, habilidade cognitiva, auto-eficácia, envolvimento no trabalho e aspectos auto-eficácia, envolvimento no trabalho e aspectos situacionais como clima organizacional. situacionais como clima organizacional.

► As estratégias mais efetivas (ainda que não As estratégias mais efetivas (ainda que não exista um modelo único de aprendizagem) exista um modelo único de aprendizagem) parecem basear-se em quatro princípios parecem basear-se em quatro princípios básicos:básicos:1.1. apresentam informações e/ou conceitos apresentam informações e/ou conceitos

relevantes para a aprendizagem;relevantes para a aprendizagem;2.2. apresentam os conhecimentos e habilidades apresentam os conhecimentos e habilidades

que devem ser aprendidos;que devem ser aprendidos;3.3. criam oportunidade para os treinandos criam oportunidade para os treinandos

praticarem tais habilidades; epraticarem tais habilidades; e4.4. provêem provêem feedbackfeedback para o treinando durante e para o treinando durante e

depois de suas práticas. depois de suas práticas.

► Finalizando as etapas do treinamento, Finalizando as etapas do treinamento, encontra-se a função de avaliação e, neste encontra-se a função de avaliação e, neste sentido, Smith-Jentsch, Salas e Brannick sentido, Smith-Jentsch, Salas e Brannick (2001) esclarecem que, além do suporte do (2001) esclarecem que, além do suporte do líder, o delineamento do treinamento, as líder, o delineamento do treinamento, as características do treinando, o contexto características do treinando, o contexto organizacional e o clima da equipe são organizacional e o clima da equipe são importantes preditores no impacto dos importantes preditores no impacto dos resultados do treinamento (aprendizagem e resultados do treinamento (aprendizagem e retenção) e nas condições de transferência retenção) e nas condições de transferência (generalização e manutenção). (generalização e manutenção).

Adequação ambientalAdequação ambiental

► Na visão de Rabelo, Bresciani Filho e Oliveira Na visão de Rabelo, Bresciani Filho e Oliveira (1995) a avaliação do treinamento é uma (1995) a avaliação do treinamento é uma fase bastante importante, podendo oferecer fase bastante importante, podendo oferecer diversos benefícios como: auxílio na diversos benefícios como: auxílio na adequação do treinamento com o plano adequação do treinamento com o plano estratégico da empresa; apoio no estratégico da empresa; apoio no rastreamento daqueles que foram treinados e rastreamento daqueles que foram treinados e dos que necessitam de treinamento; dos que necessitam de treinamento; identificação das barreiras que confrontam as identificação das barreiras que confrontam as equipes e dificultam seu progresso; equipes e dificultam seu progresso; estabelecimento de critérios para estabelecimento de critérios para reconhecimento e recompensa dos reconhecimento e recompensa dos participantes; e geração de oportunidades participantes; e geração de oportunidades para uma retroalimentação, objetivando a para uma retroalimentação, objetivando a melhoria contínua do programa. melhoria contínua do programa.

Ética no treinamentoÉtica no treinamento► Segundo Macian (1987), o grande dilema do processo Segundo Macian (1987), o grande dilema do processo

de treinamento empresarial é que de um lado existe de treinamento empresarial é que de um lado existe a necessidade de se especializar o funcionário, a necessidade de se especializar o funcionário, montando seu perfil em função dos moldes de montando seu perfil em função dos moldes de conduta previstos pela empresa, o que de certa conduta previstos pela empresa, o que de certa forma corresponde a um processo de forma corresponde a um processo de instrumentalização do homem; de outro lado, existe instrumentalização do homem; de outro lado, existe o dever de não aprisionar a criatura humana a regras o dever de não aprisionar a criatura humana a regras e padrões predeterminados, não só por um problema e padrões predeterminados, não só por um problema de consciência moral, como pelas conseqüências de consciência moral, como pelas conseqüências desastrosas que podem advir para a própria desastrosas que podem advir para a própria empresa, decorrentes da produção de um protótipo empresa, decorrentes da produção de um protótipo de robô, morto em termos de criatividade e de robô, morto em termos de criatividade e imaginação, incapaz de propor novos processos ou imaginação, incapaz de propor novos processos ou de transpor fronteiras tradicionais na busca de novas de transpor fronteiras tradicionais na busca de novas propostas. propostas.

Aspectos GeraisAspectos Gerais

► Lazarus(1973) foi um dos primeiros a Lazarus(1973) foi um dos primeiros a estabelecer, a partir de uma posição de estabelecer, a partir de uma posição de prática clínica, os principais tipos de prática clínica, os principais tipos de resposta ou dimensões comportamentais resposta ou dimensões comportamentais que abrangiam as habilidades sociais ou que abrangiam as habilidades sociais ou asserção:asserção:

1.1. A capacidade de dizer “NÃO”.A capacidade de dizer “NÃO”.

2.2. A capacidade de pedir favores e fazer pedidos.A capacidade de pedir favores e fazer pedidos.

3.3. A capacidade de expressar sentimentos A capacidade de expressar sentimentos positivos e negativos.positivos e negativos.

4.4. A capacidade de iniciar, manter e terminar A capacidade de iniciar, manter e terminar conversações.conversações.

O que há de concordância entre os O que há de concordância entre os pesquisadores sobre as HS?pesquisadores sobre as HS?

1.1. Fazer elogios.Fazer elogios.2.2. Aceitar elogios.Aceitar elogios.3.3. Fazer pedidos.Fazer pedidos.4.4. Expressar amor, agrado e afeto.Expressar amor, agrado e afeto.5.5. Iniciar e manter conversações.Iniciar e manter conversações.6.6. Defender os próprios direitos.Defender os próprios direitos.7.7. Recusar pedidos.Recusar pedidos.8.8. Expressar opiniões pessoais, inclusive desacordo.Expressar opiniões pessoais, inclusive desacordo.9.9. Expressar incômodo, desagrado ou enfado Expressar incômodo, desagrado ou enfado

justificados.justificados.10.10. Pedir mudança de conduta do outro.Pedir mudança de conduta do outro.11.11. Desculpar-se ou admitir ignorância.Desculpar-se ou admitir ignorância.12.12. Enfrentar críticas.Enfrentar críticas.

Caballo(2003)Caballo(2003)

► Embora esses tenham sido os tipos de Embora esses tenham sido os tipos de respostas mais aceitos, foram propostos respostas mais aceitos, foram propostos outros como:outros como: Independência.Independência. Resistência as frustrações.Resistência as frustrações. Respostas a um intercâmbio.Respostas a um intercâmbio. Dar e receber feedback.Dar e receber feedback. Realização de entrevista para emprego.Realização de entrevista para emprego. Dar reforço ao outro ao manter conversação eDar reforço ao outro ao manter conversação e Regular a entrada e saída nos grupos sociais.Regular a entrada e saída nos grupos sociais.

Salter(1949)Salter(1949)

►Expressão verbal.Expressão verbal.►Expressão facial das emoções.Expressão facial das emoções.►O emprego deliberado da primeira O emprego deliberado da primeira

pessoa para falar.pessoa para falar.►Estar de acordo quando se recebe Estar de acordo quando se recebe

atenção, cortesias ou elogiosatenção, cortesias ou elogios►Expressar desacordo.Expressar desacordo.► Improvisação e atuação espontânea.Improvisação e atuação espontânea.

Psychotherapy by Reciprocal Psychotherapy by Reciprocal InhibitionInhibition

►WOLPE(1958) utiliza pela primeira vez WOLPE(1958) utiliza pela primeira vez o termo de COMPORTAMENTO o termo de COMPORTAMENTO ASSERTIVO, que logo chegaria a ser ASSERTIVO, que logo chegaria a ser sinônimo de Habilidade Social.sinônimo de Habilidade Social.

Comportamento AssertivoComportamento Assertivo

►Mas por muito tempo o comportamento Mas por muito tempo o comportamento assertivo implicou em dimensões que se assertivo implicou em dimensões que se referem a defesa dos direitos e a referem a defesa dos direitos e a expressão de sentimentos negativa.expressão de sentimentos negativa.

►LAZARUS(1966) e LAZARUS e LAZARUS(1966) e LAZARUS e WOLPE(1966) falam sobre o treino WOLPE(1966) falam sobre o treino assertivo.assertivo.

►ALBERTI e EMMONS(1970): Your Perfect ALBERTI e EMMONS(1970): Your Perfect Rigth, que fala de assertividade.Rigth, que fala de assertividade.

Contribuições segurasContribuições seguras

►ENSAIO COMPORTAMENTAL.ENSAIO COMPORTAMENTAL.►PSICODRAMA(MORENO).PSICODRAMA(MORENO).►Terapia do Papel Fixo, Kelly(1955).Terapia do Papel Fixo, Kelly(1955).►TREC.TREC.

Uma definiçãoUma definição

► O comportamento socialmente habilidoso é O comportamento socialmente habilidoso é esse conjunto de comportamentos emitidos esse conjunto de comportamentos emitidos por um indivíduo em um contexto por um indivíduo em um contexto interpessoal que expressa sentimentos, interpessoal que expressa sentimentos, atitudes, desejos, opiniões ou direitos desse atitudes, desejos, opiniões ou direitos desse indivíduo, de um modo adequado à situação, indivíduo, de um modo adequado à situação, respeitando esses comportamentos nos respeitando esses comportamentos nos demais, e que geralmente resolve os demais, e que geralmente resolve os problemas imediatos da situações enquanto problemas imediatos da situações enquanto minimiza a probabilidade de futuros minimiza a probabilidade de futuros problemas.(CABALLO, 1986)problemas.(CABALLO, 1986)

Qual a diferença?Qual a diferença?

►Treino de Assertividade e Treino de Treino de Assertividade e Treino de Habilidades Sociais?Habilidades Sociais?

Esquema do THS – Esquema do THS – Caballo, 1995.Caballo, 1995.

1.1. Avalie a situação.Avalie a situação.

2.2. Experimente novas situações na Experimente novas situações na prática.prática.

3.3. Avalie seu comportamento.Avalie seu comportamento.

4.4. Pratique comportamentos nas Pratique comportamentos nas interações da vida real.interações da vida real.

Avalie a situaçãoAvalie a situação

►Determina o que acredita serem os Determina o que acredita serem os direitos e as responsabilidades das direitos e as responsabilidades das diferentes partes na situação.diferentes partes na situação.

►Determine as prováveis conseqüências a Determine as prováveis conseqüências a curto e a longo prazo dos diferentes curto e a longo prazo dos diferentes caminhos de ação.caminhos de ação.

►Decida como se comportará na situação.Decida como se comportará na situação.

Gerenciamento de Mudanças Complexas

Source: Internal Consulting Skills - Cornell University

Visão + Habilidades+ Incentivos Recursos+Plano

de Ação+ =Mudança

Habilidades+ Incentivos Recursos+Plano

de Ação+ =Confusão

Visão + Incentivos Recursos+Plano

de Ação+ =Ansiedade

Visão + Habilidades+ RecursosPlano

de Ação+ =Mudança Gradual

Visão + Habilidades+ Incentivos +Plano

de Ação=Frustração

Visão + Habilidades+ Incentivos Recursos+ =Falso Início

Thibaut e Thibaut e KelleyKelley

► Em trocas sociais, o comportamento de uma Em trocas sociais, o comportamento de uma pessoa exerce um certo grau de controle pessoa exerce um certo grau de controle sobre as ações dos outros.sobre as ações dos outros.

► ““...achados demonstram que pessoas, muito ...achados demonstram que pessoas, muito longe de serem reguladas por uma longe de serem reguladas por uma ambiente impositivo, desempenham papel ambiente impositivo, desempenham papel ativo na construção de suas próprias ativo na construção de suas próprias contingências de reforçamento por meio de contingências de reforçamento por meio de modos característicos de resposta.” modos característicos de resposta.” Bandura, A. – Modificação do Bandura, A. – Modificação do Comportamento, 1979(1969). Comportamento, 1979(1969).

O poder O poder social...social...

► ““Cada expressão de uma pessoa elicia Cada expressão de uma pessoa elicia algum tipo de resposta no outro participante, algum tipo de resposta no outro participante, o inevitavelmente cria uma contingência o inevitavelmente cria uma contingência específica de reforçamento que tem um específica de reforçamento que tem um efeito específico no comportamento efeito específico no comportamento imediatamente anterior.”imediatamente anterior.”

Adoecimento no trabalho por Adoecimento no trabalho por turnoturno

►Epidemiologia.Epidemiologia.►Fatores predisponentes.Fatores predisponentes.

PRINCIPAIS FATORES PRINCIPAIS FATORES DETERMINANTES DA TOLERÂNCIA AO DETERMINANTES DA TOLERÂNCIA AO

TRABALHO EM TURNOSTRABALHO EM TURNOS

FATORES POLÍTICOS(ideologia política do país,regiões, condições econômicas)

FATORES SOCIAIS(possibilidades de emprego,

condições familiares)

ESQUEMA DE TURNOS(imposto, selecionado)

ESQUEMA RODÍZIOS(rápido/lento, direto, inverso)

MOTIVAÇÃO INDIVIDUAL

DEMANDAS DE TRABALHO(carga de trabalho)

NUTRIÇÃO(qualidade / quantidade

freqüência, horários)

AMBIENTE(ciclo claro-escuro,variações sazonais)

FATORES PSICOSSOCIAIS(apoio doméstico, comunitário,cultura, hábitos, condições extra-profissionais, condições organizacionais)

IDADE

SEXO

SONO

TIPOCIRCADIANO

GENÓTIPO

ESTADO SAÚDE

TOLERÂNCIAFISIOLÓGICA

PERSONALIDADE

VARIAÇÃOINDIVIDUALNO AJUSTECRONO-BIOLÓGICO

Mudança do estilo de vidaMudança do estilo de vida

►Desenvolver padrões regulares e Desenvolver padrões regulares e duradouros de comportamento que duradouros de comportamento que sustentem a consecução e a sustentem a consecução e a manutenção de comportamentos manutenção de comportamentos saudáveis, a despeito das influências saudáveis, a despeito das influências genéticas, interpessoais e ambientais genéticas, interpessoais e ambientais contrárias.contrárias.

Quantidade X Qualidade de Vida

SIEMENS

Causas evitáveis de Causas evitáveis de mortalidade precocemortalidade precoce

Genetics30%

Behavior40%

Medical Access10%

Environment

5%

Social15%

Source: McGinnis, Russo, Knickman, 2002, Health Affairs, 21,3,83

Condições Crônicas x Custos

13%

12%

14%

17%

23%

21% 5 patologiascrônicas

4 patologiascrônicas





56%23%

11%

5%

3%

2%


1 patologiacrônica




5 ou maispatologiascrônicas

% Custo Assistencial por número de patologias crônicas

% da população por No. Patologias crônicas

A população crônica é a maior fonte de custo assistencial de uma população!Fonte: December 2003 Issue of Managed care. Medical Expenditure Panel Suervey, 1998

MédicoMédico Educador FísicoEducador Físico PsicólogoPsicólogo

Contribuições especiais e parceriasContribuições especiais e parceriasAssociações existentes na EmpresaAssociações existentes na EmpresaLideranças setoriaisLideranças setoriaisComunicação CorporativaComunicação CorporativaServiço Social na Empresa(se houver)Serviço Social na Empresa(se houver)Recursos HumanosRecursos Humanos

Coordenação: Grupo QV Saúde

Foco de atuaçãoFoco de atuação

►Buscar atingir critérios que são Buscar atingir critérios que são marcadores na atualidade para a marcadores na atualidade para a concretização dos objetivos da concretização dos objetivos da promoção da saúde:promoção da saúde: Equidade.Equidade. Empoderamento.Empoderamento. Participação.Participação. Intersetoralidade.Intersetoralidade.

Empoderamento em questãoEmpoderamento em questão

► O empoderamento vem de três formas O empoderamento vem de três formas principais:principais:

a)a) Empoderamento individual, no qual é dado ao Empoderamento individual, no qual é dado ao empregado autoridade com responsabilidade empregado autoridade com responsabilidade

b)b) Empoderamento de equipes, no qual equipes Empoderamento de equipes, no qual equipes são formadas para resolver problemas, são formadas para resolver problemas, incrementar processos ou levar a cabo um incrementar processos ou levar a cabo um desafio. desafio.

c)c) Equipes de trabalhos auto dirigidas, onde os Equipes de trabalhos auto dirigidas, onde os empregados são organizados em equipes, empregados são organizados em equipes, tendo treinador/facilitador no lugar de tendo treinador/facilitador no lugar de supervisores. supervisores.

Conseqüências do Trabalho em Turno Conseqüências do Trabalho em Turno

► Desconforto e mal estar causado pela Desconforto e mal estar causado pela jornada de trabalho não diurnas;jornada de trabalho não diurnas;

► Dessincronização internas dos ritmos Dessincronização internas dos ritmos biológicos;biológicos;

► Conflitos na área social e doméstica;Conflitos na área social e doméstica;► Fadiga mental / problemas de sono;Fadiga mental / problemas de sono;► Mudança de hábitos alimentares;Mudança de hábitos alimentares;► Efeitos subjetivos;Efeitos subjetivos;► Isolamento social;Isolamento social;► Conciliar horas de folga com os amigos e Conciliar horas de folga com os amigos e

familiares.familiares.

Benefícios CompensatóriosBenefícios Compensatórios

►Adicionais salariais.Adicionais salariais.►Períodos de folga maiores.Períodos de folga maiores.

Mecanismos NecessáriosMecanismos Necessários

►Redução da jornada de trabalho;Redução da jornada de trabalho;►Facilidade de alimentação;Facilidade de alimentação;►Disponibilidade de serviços médicos;Disponibilidade de serviços médicos;►Suportes Sociais;Suportes Sociais;►Oportunidades Educacionais.Oportunidades Educacionais.

Treino de Controle do StressTreino de Controle do Stress► ““A psicoterapia do stress proposta por Lipp(1984) A psicoterapia do stress proposta por Lipp(1984)

e Lipp e Malagris (1995), conhecida como “Treino e Lipp e Malagris (1995), conhecida como “Treino de Controle do Stress”(TCS) difere da de Controle do Stress”(TCS) difere da psicoterapia usual, independentemente da psicoterapia usual, independentemente da abordagem, em especial porque ela focaliza abordagem, em especial porque ela focaliza métodos de manejo das tensões e de suas métodos de manejo das tensões e de suas causas. Não pretende deter-se em outros causas. Não pretende deter-se em outros aspectos disfuncionais presentes, para cuja a aspectos disfuncionais presentes, para cuja a resolução a psicoterapia usual é recomendada. resolução a psicoterapia usual é recomendada. Trata-se, na essência, de um método com forte Trata-se, na essência, de um método com forte base educacional em que mudanças de hábitos base educacional em que mudanças de hábitos de vida potencialmente facilitadores do de vida potencialmente facilitadores do desenvolvimento do stress, são privilegiadas. O desenvolvimento do stress, são privilegiadas. O TCS é breve e seus efeitos são comprovadamente TCS é breve e seus efeitos são comprovadamente mantidos por meio de uma prevenção a mantidos por meio de uma prevenção a recaída.”(Lipp e Malagris, In.: Rangé, 2001)recaída.”(Lipp e Malagris, In.: Rangé, 2001)

Componentes do Treino de Componentes do Treino de Controle do StressControle do Stress

1.1. Avaliação do nível e da sintomatologia do Avaliação do nível e da sintomatologia do stress.stress.

2.2. Avaliação de estressores externos e Avaliação de estressores externos e autoproduzidos.autoproduzidos.

3.3. Treino comportamental-cognitivo inclui:Treino comportamental-cognitivo inclui:• Mudança do estilo cognitivo;Mudança do estilo cognitivo;• Redução da excitabilidade emocional;Redução da excitabilidade emocional;• Redução da excitabilidade física;Redução da excitabilidade física;• Treino de assertividade e afetividade;Treino de assertividade e afetividade;• Treino em resolução de problemas;Treino em resolução de problemas;• Autocontrole da ansiedade;Autocontrole da ansiedade;• Manejo da hostilidade e irritabilidade;Manejo da hostilidade e irritabilidade;• Administração do tempo.Administração do tempo.• Redução do Padrão Tipo A do comportamento.Redução do Padrão Tipo A do comportamento.

Componentes do Treino de Componentes do Treino de Controle do StressControle do Stress

4.4. Mudança de estilo de vida com Mudança de estilo de vida com relação a:relação a:

• Atividade física;Atividade física;• Nutrição;Nutrição;• Relaxamento.Relaxamento.

5.5. Plano de prevenção a recaída.Plano de prevenção a recaída.6.6. Seguimento para incentivar a adesão Seguimento para incentivar a adesão

ao tratamento.ao tratamento.(Lipp e Malagris, In.: Rangé, 2001)(Lipp e Malagris, In.: Rangé, 2001)

Correlação com a TCCCorrelação com a TCC

► Lipp e Malagris(1995) descrevem Lipp e Malagris(1995) descrevem detalhadamente o TCS de Lipp(1984) e detalhadamente o TCS de Lipp(1984) e enfatizam que o TCS, baseado em princípios enfatizam que o TCS, baseado em princípios cognitivos-comportamentais, tem como cognitivos-comportamentais, tem como objetivo gerar alterações no estilo de vida a objetivo gerar alterações no estilo de vida a fim de que o indivíduo possa obter sucesso fim de que o indivíduo possa obter sucesso nas diversas áreas de atuação. (Lipp e nas diversas áreas de atuação. (Lipp e Malagris, In.: Rangé, 2001)Malagris, In.: Rangé, 2001)

► O TCS foi elaborado com base no treino de O TCS foi elaborado com base no treino de inoculação stress, de Meichenbaum(1985) e inoculação stress, de Meichenbaum(1985) e Terapia Racional-Emotiva Comportamental Terapia Racional-Emotiva Comportamental de Ellis(1973) e pesquisas nacionais. (Lipp e de Ellis(1973) e pesquisas nacionais. (Lipp e Malagris, In.: Rangé, 2001)Malagris, In.: Rangé, 2001)

Correlação com a Técnica de Correlação com a Técnica de Resolução de ProblemasResolução de Problemas

► Seus objetivos são, segundo Hawton e col.Seus objetivos são, segundo Hawton e col.(1997):(1997):1)1) Ajudar pacientes a identificar os Ajudar pacientes a identificar os

problemas como causas da disforia;problemas como causas da disforia;2)2) Ajudá-lo a reconhecer os recursos que Ajudá-lo a reconhecer os recursos que

possuem para abordar suas dificuldades;possuem para abordar suas dificuldades;3)3) Ensinar-lhes um método sistemático de Ensinar-lhes um método sistemático de

superar problemas atuais;superar problemas atuais;4)4) Incrementar seu senso de controle Incrementar seu senso de controle

sobre os problemas;sobre os problemas;5)5) Oferecer-lhes um método para lidar Oferecer-lhes um método para lidar

com problemas futuros.com problemas futuros.

BibliografiaBibliografia

► Bandura, Albert e col. – TEORIA SOCIAL COGNITIVA: Bandura, Albert e col. – TEORIA SOCIAL COGNITIVA: Conceitos básicos, Artmed, 2008.Conceitos básicos, Artmed, 2008.

► Barlow, David (Org.) – “MANUAL CLÍNICO DOS Barlow, David (Org.) – “MANUAL CLÍNICO DOS TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS”, Artes Médicas, TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS”, Artes Médicas, 1999;1999;

► Beck, A. e col – “TERAPIA COGNITIVA DA Beck, A. e col – “TERAPIA COGNITIVA DA DEPRESSÃO”, Artes Médicas, 1979/1997;DEPRESSÃO”, Artes Médicas, 1979/1997;

► Benevides Pereira, Ana Maria – BURNOUT :QUANDO Benevides Pereira, Ana Maria – BURNOUT :QUANDO O TRABALHO AMEAÇA O BEM – ESTAR DO O TRABALHO AMEAÇA O BEM – ESTAR DO TRABALHADOR. Casa do Psicólogo, São Paulo, TRABALHADOR. Casa do Psicólogo, São Paulo, 2002.2002.

► Burka, J. e Yuen, L. – PROCRASTINAÇÃO : POR QUE Burka, J. e Yuen, L. – PROCRASTINAÇÃO : POR QUE ADIAMOS AS DECISÕES? Nobel, São Paulo, 1991.ADIAMOS AS DECISÕES? Nobel, São Paulo, 1991.


► Caballo, V. – MANUAL DE TÉCNICAS DE TERAPIA E Caballo, V. – MANUAL DE TÉCNICAS DE TERAPIA E MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO. Ed. Santos, MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO. Ed. Santos, 1996.1996.

► Caballo, V.E. – Manual de avaliação e treinamento das Caballo, V.E. – Manual de avaliação e treinamento das habilidades sociais. Ed. Santos, 2003.habilidades sociais. Ed. Santos, 2003.

► Codo, W. e col. TRABALHO ENLOUQUECE? O um Codo, W. e col. TRABALHO ENLOUQUECE? O um encontro entre a clinica e o trabalho. Vozes, 2004.encontro entre a clinica e o trabalho. Vozes, 2004.

► Ellis, Albert – COMO VIVER COM UM NEURÓTICO: em Ellis, Albert – COMO VIVER COM UM NEURÓTICO: em casa e no trabalho. Artenova, 1976.casa e no trabalho. Artenova, 1976.

► Ellis, A. & Lange, A. – FIQUE FRIO! Ed. Best Seller, Ellis, A. & Lange, A. – FIQUE FRIO! Ed. Best Seller, 1997.1997.

► Ellis, A. – OVERCOMING DESTRUTIVE BELIEFS, Ellis, A. – OVERCOMING DESTRUTIVE BELIEFS, FEELINGS AND BEHAVIORS. Prometheus Books, 2001.FEELINGS AND BEHAVIORS. Prometheus Books, 2001.


► Goldberg, E. – O CÉREBRO EXECUTIVO: Lobos Goldberg, E. – O CÉREBRO EXECUTIVO: Lobos frontais e a mente Civilizada. Imago, 2002.frontais e a mente Civilizada. Imago, 2002.

► Gonçalves, O. – TERAPIAS COGNITVAS: teorias e Gonçalves, O. – TERAPIAS COGNITVAS: teorias e práticas. Biblioteca das Ciências do Homem, práticas. Biblioteca das Ciências do Homem, 2000.2000.

► Everly, G. & Rosenfeld, R. (1979) THE NATURE Everly, G. & Rosenfeld, R. (1979) THE NATURE AND TREATMENT OF THE STRESS RESPONSE, New AND TREATMENT OF THE STRESS RESPONSE, New York: Plenum Press.York: Plenum Press.

► Hawton, K. e col – “TERAPIA COGNITIVA-Hawton, K. e col – “TERAPIA COGNITIVA-COMPORTAMENTAL DOS TRANSTORNOS COMPORTAMENTAL DOS TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICO – UM GUIA PRÁTICO”, Martins PSIQUIÁTRICO – UM GUIA PRÁTICO”, Martins Fontes, 1997;Fontes, 1997;

► Knapp, P. – TERAPIA COGNITIVO-Knapp, P. – TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA PRÁTICA PSIQUIÁTRICA. COMPORTAMENTAL NA PRÁTICA PSIQUIÁTRICA. Artmed, 2004.Artmed, 2004.

► Krausz, Rosa - INVENTÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO Krausz, Rosa - INVENTÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DE TEMPO. Casa do Psicólogo, São Paulo, 1994.DE TEMPO. Casa do Psicólogo, São Paulo, 1994.

BibliografiaBibliografia► Lipp, M. E. N. (2000 ) INVENTÁRIO DE SINTOMAS Lipp, M. E. N. (2000 ) INVENTÁRIO DE SINTOMAS

PARA ADULTOS DE LIPP. São Paulo: Casa do PARA ADULTOS DE LIPP. São Paulo: Casa do Psicólogo.Psicólogo.

► Lipp, M. e Malagris, L. – O STRESS EMOCIONAL E SEU Lipp, M. e Malagris, L. – O STRESS EMOCIONAL E SEU TRATAMENTO. In: Rangé, B. – PSICOTERAPIA TRATAMENTO. In: Rangé, B. – PSICOTERAPIA COGNITVO-COMPORTAMENTAIS: um diálogo com a COGNITVO-COMPORTAMENTAIS: um diálogo com a psiquiatria. Artmed, 2001.psiquiatria. Artmed, 2001.

► Maxwell, John C. – O LÍDER 360º. Thomas Nelson Maxwell, John C. – O LÍDER 360º. Thomas Nelson Brasil, 2007.Brasil, 2007.

► Seligman, M. – “DESAMPARO: SOBRE DEPRESSÃO, Seligman, M. – “DESAMPARO: SOBRE DEPRESSÃO, DESENVOLVIMENTO E MORTE”. Hucitec-Edusp, 1977.DESENVOLVIMENTO E MORTE”. Hucitec-Edusp, 1977.

► Young, Jeffrey – “TERAPIA COGNITIVA DO Young, Jeffrey – “TERAPIA COGNITIVA DO TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE: UMA TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE: UMA ABORDAGEM FOCADA NO ESQUEMA”. ArtMed, 2003.ABORDAGEM FOCADA NO ESQUEMA”. ArtMed, 2003.

► Selye, H. (1965) STRESS : A TENSÃO DA VIDA. Trad. Selye, H. (1965) STRESS : A TENSÃO DA VIDA. Trad. de Frederico Branco. 2ª ed. , S.P.: IBRASA. de Frederico Branco. 2ª ed. , S.P.: IBRASA.

mba - saúde do trabalhador, unifesp

Health & Medicine