iluminismo, kant e comte

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  • 7/25/2019 Iluminismo, Kant e Comte

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    1. verdade que nas democracias o povo parecefazer o que quer; mas a liberdade poltica noconsiste nisso. Deve-se ter sempre presente emmente o que independncia e o que liberdade. A liberdade o direito de fazer tudo oque as leis permitem; se um cidado pudesse

    fazer tudo o que elas probem no teria maisliberdade porque os outros tambm teriam talpoder.MONTESQUIEU. Do Esprito das Leis. So Paulo: Editora

    Nova Cultural, !!" #adaptado$.

    A caracterstica de democracia ressaltada por!ontesquieu diz respeitoa" ao status de cidadania que o indivduoadquire ao tomar as decis#es por si mesmo.

    b" ao condicionamento da liberdade doscidados $ conformidade $s leis.c" $ possibilidade de o cidado participar no

    poder e nesse caso livre da submisso $s leis.d" ao livre-arbtrio do cidado em rela%o $quiloque proibido desde que ciente dasconsequncias.e" ao direito do cidado e&ercer sua vontade deacordo com seus valores pessoais.'. (obre o c)amado despotismo esclarecido correto afirmar quea" foi um fen*meno comum a todas asmonarquias europeias tendo por caracterstica autiliza%o dos princpios do +luminismo.

    b" foram os dspotas esclarecidos osrespons,veis pela sustenta%o e difuso dasideias iluministas elaboradas pelos filsofos da

    poca.c" foi uma tentativa bem intencionada emborafracassada das monarquias europeiasreformarem estruturalmente seus stados.d" foram os bur/ueses europeus queconvenceram os reis a adotarem o pro/rama demoderniza%o proposto pelos filsofosiluministas.e" foi uma tentativa mais ou menos bemsucedida de al/umas monarquias reformaremsem alter,-las as estruturas vi/entes.0. (obre o iluminismo correto afirmar quea" defendia a doutrina de que a soberania do

    stado absolutista /arantiria os direitosindividuais e eliminaria os resqucios feudaisainda e&istentes.

    b" propun)a a cria%o de monoplios estatais e amanuten%o da balan%a de comrcio favor,vel

    para asse/urar o direito de propriedade.c" criticava o mercantilismo a limita%o aodireito $ propriedade privada o absolutismo e adesi/ualdade de direitos e deveres entre osindivduos.d" acreditava na pr,tica do entesouramentocomo meio adequado para eliminar asdesi/ualdades sociais e /arantir as liberdades

    individuais.e" consistia na defesa da i/ualdade de direitos eliberdades individuais proporcionada pela

    influncia da +/re2a 3atlica sobre a sociedadeatravs da educa%o.4. 5ara que no )a2a abuso preciso or/anizaras coisas de maneira que o poder se2a contido

    pelo poder. 6udo estaria perdido se o mesmo)omem ou o mesmo corpo dos principais ou

    dos nobres ou do povo e&ercesse esses trspoderes o de fazer leis o de e&ecutar asresolu%#es p7blicas e o de 2ul/ar os crimes ou asdiver/ncias dos indivduos. Assim criam-se os

    poderes 8e/islativo &ecutivo e 9udici,rioatuando de forma independente para aefetiva%o da liberdade sendo que esta noe&iste se uma mesma pessoa ou /rupo e&erceros referidos poderes concomitantemente.MONTESQUIEU, %. Do esprito das leis. So Paulo: &'ril

    Cultural, !"! #adaptado$.

    A diviso e a independncia entre os poderesso condi%#es necess,rias para que possa )averliberdade em um stado. +sso pode ocorrerapenas sob um modelo poltico em que )a2aa" e&erccio de tutela sobre atividades 2urdicas e

    polticas.b" consa/ra%o do poder poltico pelaautoridade reli/iosa.c" concentra%o do poder nas mos de elitestcnico-cientifcas.d" estabelecimento de limites aos atores

    p7blicos e $s institui%#es do /overno.e" reunio das fun%#es de le/islar 2ul/ar ee&ecutar nas mos de um /overnante eleito.:. < imperativo cate/rico portanto s um

    7nico que este A/e apenas se/undo umam,&ima tal que possas ao mesmo tempo quererque ela se torne lei universal.

    #(&NT, I))a*uel. +u*da)e*tao da )eta-sia dos ostu)es.

    Trad. de Paulo Qui*tela. Lis'oa: Edi/es "0, !!1. p. 1!.$

    (e/undo essa formula%o do imperativocate/rico por =ant uma a%o consideradatica quando a" 5rivile/ia os interesses particulares emdetrimento de leis que val)am universal enecessariamente. b" A2usta os interesses e/ostas de uns aoe/osmo dos outros satisfazendo as e&i/nciasindividuais de prazer e felicidade.

    c" determinada pela lei da natureza que temcomo fundamento o princpio de auto-conserva%o.d" st, subordinada $ vontade de Deus que

    preestabelece o camin)o se/uro para a a%o)umana. e" A m,&ima que re/e a a%o pode seruniversalizada ou se2a quando a a%o pode ser

    praticada por todos sem pre2uzo da)umanidade.>. ?@uando a vontade aut*noma ela pode servista como outor/ando a si mesma a lei poisquerendo o imperativo cate/rico ela

    puramente racional e no dependente dequalquer dese2o ou inclina%o e&terior $ razo.

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    ...B Ca medida em que sou aut*nomo le/islopara mim mesmo e&atamente a mesma lei quetodo outro ser racional aut*nomo le/isla parasi.

    #2&L(E3, 3alp4. (a*t: (a*t e a lei )oral. Trad. de

    Os5aldo 6ia7ia 89*ior. So Paulo: U*esp, !!!. p. .$

    3om base no te&to e nos con)ecimentos sobreautonomia em =ant considere as se/uintesafirmativas+.- A vontade aut*noma ao se/uir sua prprialei no se/ue a razo pura pr,tica.++-. (e/undo o princpio da autonomia asm,&imas escol)idas devem ser apenas aquelasque se podem querer como lei universal.+++-. (e/uir os seus prprios dese2os e paies a/ir de acordo com o imperativo )ipottico.+E-. A autonomia compreende toda escol)aracional inclusive a escol)a dos meios paraatin/ir o ob2eto do dese2o.sto corretas apenas as afirmativasa" + e ++.

    b" + e +E.c" +++ e +E.d" ++ e +++.e" ++ +++ e +E.F. sclarecimento a sada do )omem de suamenoridade da qual ele prprio culpado. Amenoridade a incapacidade de fazer uso de seuentendimento sem a dire%o de outro indivduo.< )omem o prprio culpado dessa menoridadese a causa dela no se encontra na falta deentendimento mas na falta de deciso ecora/em de servir-se de si mesmo sem a dire%ode outrem. 6em cora/em de fazer uso de teu

    prprio entendimento tal o lema doesclarecimento. A pre/ui%a e a covardia so ascausas pelas quais uma to /rande parte dos)omens depois que a natureza de ), muito oslibertou de uma condi%o estran)a continuemno entanto de bom /rado menores durante todaa vida.(&NT, I. 3esposta ; per eslarei)e*to? Petr7polis: @oAes, !B1

    #adaptado$.

    =ant destaca no te&to o conceito desclarecimento fundamental para acompreenso do conte&to filosfico da

    !odernidade. sclarecimento no sentidoempre/ado por =ant representaa" a reivindica%o de autonomia da capacidaderacional como e&presso da maioridade.

    b" o e&erccio da racionalidade comopressuposto menor diante das verdades eternas.c" a imposi%o de verdades matem,ticas comcar,ter ob2etivo de forma )eter*noma.d" a compreenso de verdades reli/iosas quelibertam o )omem da falta de entendimento.e" a emancipa%o da sub2etividade )umana deideolo/ias produzidas pela prpria razo.G. A sociolo/ia nasce no sc. H+H aps as

    revolu%#es bur/uesas sob o si/no dopositivismo elaborado por Au/usto 3omte. Ascaractersticas do pensamento comtiano so

    a" a sociedade re/ida por leis sociais tal comoa natureza re/ida por leis naturais; as cincias)umanas devem utilizar os mesmos mtodos dascincias naturais e a cincia deve ser neutra.

    b" a sociedade )umana atravessa trs est,/iossucessivos de evolu%o o metafsico o

    emprico e o teol/ico no qual predomina areli/io positivista.c" a sociolo/ia como cincia da sociedade aocontr,rio das cincias naturais no pode serneutra porque tanto o su2eito quanto o ob2etoso sociais e esto envolvidos reciprocamente.d" o processo de evolu%o social ocorre pormeio da unidade entre ordem e pro/resso o quenecessariamente levaria a uma sociedadecomunista.I. (obre o positivismo como uma das formasde pensamento social podemos afirmar que+. a primeira corrente terica do pensamento

    sociol/ico preocupada em definir o ob2etoestabelecer conceitos e definir umametodolo/ia.++. derivou-se da cren%a no poder absoluto ee&clusivo da razo )umana em con)ecer arealidade e traduzi-la sob a forma de leisnaturais.+++. foi um pensamento predominante naAleman)a no sculo H+H nascido

    principalmente de correntes filosficas da+lustra%o.+E. nele a sociedade foi concebida como umor/anismo constitudo de partes inte/radas e

    coisas que funcionam )armoniosamentese/undo um modelo fsico ou mecJnico.a" ++ +++ e +E esto corretas.

    b" + ++ e +++ esto corretas.c" + ++ e +E esto corretas.d" + e +++ esto corretas.e" 6odas as afirmativas esto corretas.1K. Ca parte mais tardia de sua carreira 3omteelaborou planos ambiciosos para a reconstru%oda sociedade francesa em particular e para associedades )umanas em /eral baseado no seu

    ponto de vista sociol/ico. le prop*s oestabelecimento de uma ?reli/io da

    )umanidade que abandonaria a f e o do/maem favor de um fundamento cientfico. A(ociolo/ia estaria no centro dessa nova reli/io.

    6IDDENS, &*t4o*. Soiolo