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Mudança e Tradição Revolução Científica e Iluminismo nos séculos XVII e XVIII História Prof. Isabel Aguiar

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  • 1. Histria Prof. Isabel Aguiar

2. Europa - Desenvolvimento cientfico resultante de um novo mtodo cientfico e da inveno de novos instrumentos: Matemtica Astronomia Fsica Qumica Medicina 1 mquina de calcular mecnica Gottfried Leibniz (1694) Estudos de Circulao do Sangue - Harvey Luneta astronmica Balo de ar quente 3. Luneta astronmica Galileu (1608). Mtodo Experimental 1. Observao 2. Problema 3. Hiptese 4. Experimentao 5. Concluso e generalizao Termmetro Barmetro Torriceli, 1643 4. Cientistas Descobertas Galileu .. (1564-1642) Descartes . (1596-1650) Harvey .. (1578-1657) Newton ..... (1642-1727) Buffon ... (1707-1788) Lavoisier .. (1743-1794) Prova que a Terra gira volta do Sol Elabora um mtodo cientfico e desenvolve a Matemtica Descobre a circulao do sangue Descobre a Lei da Atrao e da Gravitao Universal Classifica os conhecimentos da Geologia, Zoologia e Botnica Fundador da Qumica Moderna descobre a composio da gua e do ar 5. Os sculos XVII e XVIII so o palco de inmeras invenes: O microscpio O termmetro O telescpio A calculadora O barmetro O relgio de pndulo A mquina a vapor Os bales de ar quente. Telescpio reflector Newton (1668). Passarola voadora Padre Bartolomeu de Gusmo (1709). Mquina a vapor James Watt (1769). Calculadora mecnica Wilhelm Schickard(1623). 6. Termmetro de Galileu (1592). Microscpio de Hooke (1665). Luneta astronmica de Galileu (1608). Relgio de pndulo de Huygens (1654). Termmetro de mercrio Daniel Gabriel Fahrenheit (1718). 7. Academias locais de reunio de cientistas e intelectuais, onde se trocavam ideias e se discutiam resultados e descobertas. Academia Real das Cincias de Paris, Real Academia de Londres Academia Real das Cincias de Lisboa); Sales e cafs, sobretudo locais de convvio da burguesia, elite instruda Bibliotecas; Gazetas e jornais. Um Sero em Casa de Madame Geoffrin em 1755, por Lemonnier Academia Real das Cincias de Lisboa Caf em Paris Biblioteca do Trinity College 8. Analfabetismo - a maioria da populao europeia continuava analfabeta e alheia aos avanos cientficos Persistncia da cultura popular - Muito influenciada pela Igreja e por mitos rurais. Igreja Catlica : Inquisio e ndex eram dois instrumentos da Igreja que se opunham difuso das novas ideias; Ensino controlado pelos Jesutas 9. Julgamento de Galileu pela Inquisio (1632-33): Galileu foi obrigado a desdizer-se publicamente quanto Teoria Heliocntrica para no ser condenado morte. 10. Analfabetismo - a maioria da populao europeia continuava analfabeta e alheia aos avanos cientficos Persistncia da cultura popular - Muito influenciada pela Igreja e por mitos rurais. Igreja Catlica : Inquisio e ndex eram dois instrumentos da Igreja que se opunham difuso das novas ideias; Ensino controlado pelos Jesutas 11. Fizeram-se grandes viagens de explorao ao longo do sculo XVIII, nos oceanos Pacfico, rctico e Antrctico, acompanhados de cientistas: Abel Janszoon Tasman (1642)- Nova Zelndia e Tasmnia Jacob Roggeveen (1722) Ilha da Pscoa Vitus Jonassen Bering (1725-28) - Pennsula de Kamchatka Samuel Wallis (1767) Taiti James CooK (1770) Nova Gales do Sul (Austrlia) James CooK (1772) Antrtida James CooK (1778) Hawai 12. Liberdade, Igualdade, Fraternidade 13. Movimento filosfico, iniciado na Frana a partir do sculo XVIII, caracterizado pela confiana na razo e nas cincias como motores do progresso e da realizao da felicidade humana. "O Iluminismo representa a sada dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados so aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da prpria razo independentemente da direo de outrem. -se culpado da prpria tutelagem quando esta resulta no de uma deficincia do entendimento mas da falta de resoluo e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direo de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua prpria razo! - esse o lema do Iluminismo". (O que iluminismo? Immanuel Kant) Immanuel Kant 14. Francis Bacon (1561 1626) Saber poder Ren Descartes (1596 1650) Cepticismo metodolgico Penso, logo, existo John Locke (1632-1704) Defesa do direito vida, liberdade e propriedade. 15. Montesquieu (1689 1755) A teoria da separao dos poderes (executivo, legislativo e judicial) "Se os tringulos tivessem um deus, ele teria trs lados. Para que no possa abusar do poder preciso que pela disposio das coisas, o poder freie o poder. Quando na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura o poder legislativo est reunido ao poder executivo, no existe liberdade (...) No haver tambm liberdade, se o poder de julgar no estiver separado do executivo. Se estivesse ligado ao poder legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade dos cidados seria arbitrrio, pois o juiz seria o legislador. Se estivesse ligado ao poder executivo, o juiz poderia ter fora de um opressor. 16. Voltaire (1694-1778) Liberdade Civil e Tolerncia "No concordo com uma nica palavra do que dizeis, mas defenderei at a morte o vosso direito de diz-la. "Possam todos os homens lembrar-se de que so irmos! Que abominem a tirania exercida sobre as almas, assim como execram o banditismo que toma pela fora o fruto do trabalho e da indstria pacfica! Se os flagelos da guerra so inevitveis, no nos odiemos, no nos dilaceremos uns aos outros em tempo de paz e empreguemos o instante de nossa existncia para abenoar igualmente em mil lnguas diversas, do Sio Califrnia, Tua bondade que nos deu esse instante". 17. Jean Jacques Rousseau (1712-1778): Igualdade e Soberania Popular (...) precisamente porque a fora das coisas tende sempre a destruir a igualdade, que a fora da legislao deve sempre tender a conserv-la. (...)no contrato social, a minoria deve submeter-se vontade da maioria uma consequncia do prprio contrato. As decises que devem prevalecer so aquelas que representam a vontade geral 18. Publicao da Enciclopdia 35 volumes (1751 e 1780) Permitiu a difuso dos conhecimentos cientficos e dos princpios iluministas Denis Diderot (1713-1784) Jean dAlembert (1717 1783) Capa da Enciclopdia 19. Turgot, Quesnay e Gournay "Laissez-faire, laissez-passer: le monde va de lui mme (Deixai fazer, deixar passar, o mundo caminha por si) David Ricardo Teoria do valor-trabalho Adam Smith (1723 1790) O livre mercado: a lei da oferta e da procura como agentes reguladores do mercado 20. RAZO E A CINCIA Luz Dissipa as trevas do fanatismo e da ignorncia Criticam o Antigo Regime O absolutismo monrquico (A teoria do direito divino dos reis) A Sociedade de Ordens (privilgios do clero e da nobreza) O mercantilismo (interveno do estado na economia) A interveno da Igreja nos assuntos pblicos (poltica, educao, cultura) 21. Defendem Sociedade regida pela razo e pela cincia Sociedade laica (separao entre Igreja e Estado) Governos democrticos ou limitao do poder real (monarquia parlamentarista) Liberdade comercial, poltica e de conscincia Direitos naturais: propriedade, igualdade jurdica e liberdade Sociedade meritocrtica (baseada no mrito de cada um) 22. Liberdade Igualdade Fraternidade Racionalismo Cientificismo Direito s liberdades individuais Tolerncia Felicidade Progresso Educao/Ensino 23. Lema: Liberdade, Igualdade, Fraternidade 24. Iluminismo Movimento filosfico, intelectual e cientfico que, durante o sculo XVIII contrariou as bases do Antigo Regime; tinha como caractersticas bsicas a importncia atribuda razo e cincia, a luta contra o absolutismo e contra a igreja, bem como a defesa das liberdades individuais. Mtodo experimental Mtodo cientfico baseado num conjunto de etapas de forma a ser rigoroso e poder atingir uma generalizao. As etapas so a observao, hiiptese, experimentao, concluso ou generalizao. Racionalismo Teoria filosfica que enfatiza a razo humana e sua capacidade para responder as questes bsicas. O racionalismo filosfico do sc. XVII salientava o poder da razo em oposio experincia sensvel. Soberania Popular Teoria poltica que atribui o poder Nao, populao, que o delega no rei ou noutros representantes. Liberalismo Doutrina que se baseia na defesa das iniciativas individuais e que procura limitar a interveno do Estado na vida econmica, social e cultural. Maonaria Associao onde se reuniam filsofos, cientistas e pensadores liberais. Obedece a normas e rituais prprios. Contribuiu para a difuso do liberalismo e das r5evolues liberais Conceitos a Reter 25. Metas O que deves saber desta matria 1. Justificar o desenvolvimento cientfico nos sculos XVII e XVIII. 2. Caracterizar o mtodo cientfico. 3. Identificar descobertas, invenes e cientistas da poca. 4. Definir iluminismo. 5. Identificar iluministas e as ideias que defenderam. 6. Caracterizar o iluminismo. 7. Explicar os princpios iluministas