icterícia no período neonatal dra. daniela furtado pediatra e neonatologista famema 2011

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Icterícia no Icterícia no período Neonatal período Neonatal Dra. Daniela Furtado Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011 FAMEMA 2011

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Page 1: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Icterícia no Icterícia no período Neonatalperíodo Neonatal

Dra. Daniela FurtadoDra. Daniela FurtadoPediatra e NeonatologistaPediatra e Neonatologista

FAMEMA 2011FAMEMA 2011

Page 2: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Icterícia FisiológicaIcterícia Fisiológica 98% RN apresentam BT > 1mg/dL98% RN apresentam BT > 1mg/dL Causas:Causas:

Sobrecarga BilirrubinaHepatócito

Maior Produção BT Por Menor Vida médiaHemácias

Menor captaçãopelo hepatócio

(ligandina)

Conjugação Deficiente

(Glicuroniltransferase)

Excreção HepáticaLimitada

Page 3: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Fatores de RiscoFatores de Risco Irmão com icterícia no período neonatalIrmão com icterícia no período neonatal Idade materna> 25 anosIdade materna> 25 anos Mãe DM insulinodependentes Mãe DM insulinodependentes

( eritropoiese)( eritropoiese) Tocotraumatismos Tocotraumatismos IG 35 a 38 semanasIG 35 a 38 semanas Baixo peso ( < 2.500g)Baixo peso ( < 2.500g) Sexo masculino Sexo masculino Etnia asiáticaEtnia asiática Dificuldade Aleitamento maternoDificuldade Aleitamento materno

Page 4: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Determinação Determinação BilirrubinemiaBilirrubinemia

Zonas de Kramer Zonas de Kramer

A partir zona II sensibilidade 76% e A partir zona II sensibilidade 76% e especificidade 60%especificidade 60%

Page 5: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Curva de Risco BhutaniCurva de Risco Bhutani

Page 6: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

EtiologiaEtiologiaSobrecarga Bilirrubina ao hepatócitoSobrecarga Bilirrubina ao hepatócitoDoenças HemolíticasDoenças Hemolíticas:: Deficiência G6PD: defesa antioxidante Deficiência G6PD: defesa antioxidante

intracelularintracelular estresse oxidativo HEMÓLISEestresse oxidativo HEMÓLISE Incompatibilidade sanguineaIncompatibilidade sanguinea HemoglobinopatiasHemoglobinopatiasColeções Sanguíneas extra-vascularesColeções Sanguíneas extra-vascularesPolicitemia: Policitemia: PIG, mãe DM, Transfusão feto-fetalPIG, mãe DM, Transfusão feto-fetalMaior circulação êntero-hepática de bilirrubina:Maior circulação êntero-hepática de bilirrubina:

malformação trato gastrointestinal,jejum ou malformação trato gastrointestinal,jejum ou baixa ofertabaixa oferta

Page 7: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Etiologia Etiologia Deficiência na conjugação Hepática Deficiência na conjugação Hepática

bilirrubina bilirrubina Deficiência congênita

Glicuroniltransferase Crigler-Najjar I:Ausência enzimática

com BI 25 a 35 mg/dL II: Presença mínima da enzima Hipotireoidismo congênito: Atividade

diminuída Glicuroniltransferase

Page 8: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Síndrome Icterícia pelo Síndrome Icterícia pelo leite Maternoleite Materno

20 a 30% RN 20 a 30% RN Início tardio ( após a transição do Início tardio ( após a transição do

colostro para leite maduro) colostro para leite maduro) Presença de fator que aumenta a Presença de fator que aumenta a

absorção intestinal de bilirrubina absorção intestinal de bilirrubina com pico ao redor da segunda com pico ao redor da segunda semana de vidasemana de vida

Pode prolongar-se por 2 a 3 mesesPode prolongar-se por 2 a 3 meses

Page 9: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Doença hemolítica por Doença hemolítica por Incompatibilidade RhIncompatibilidade Rh

Hemólise por ligação de anticorpos Hemólise por ligação de anticorpos maternos IgG Anti-D aos antígenos D maternos IgG Anti-D aos antígenos D presente na membrana dos eritrócitos fetaispresente na membrana dos eritrócitos fetais

Hemólise Hemólise anemia fetalanemia fetal Eritropoiese medular e extra-Eritropoiese medular e extra-

medularmedular HepatoesplenomegaliaHepatoesplenomegalia HidropsiaHidropsia

Page 10: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

DiagnósticoDiagnóstico AnamneseAnamnese Tipagem sanguinea e pesquisa de Tipagem sanguinea e pesquisa de

anticorpos Anti-D ( Coombs indireto)anticorpos Anti-D ( Coombs indireto) Sangue de cordão: Coombs diretoSangue de cordão: Coombs direto Bilirrubinas totais e Bilirrubinas totais e

fraçõesfrações > 4mg/dL> 4mg/dL Hb<12g/dL Hb<12g/dL Velocidade hemólise > 0,5mg/dl/hVelocidade hemólise > 0,5mg/dl/h

Page 11: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

TratamentoTratamento Fototerapia: Fotoxidação Fototerapia: Fotoxidação

FotoisomerizaçãoFotoisomerização Excreção renal da Birrubina e pelo Trato Excreção renal da Birrubina e pelo Trato

gastrintestinalgastrintestinal

Imunoglobulina:Bloqueia receptores Fc dos macrófagosImunoglobulina:Bloqueia receptores Fc dos macrófagos TransfusãoTransfusão ExsanguineotransfusãoExsanguineotransfusão

Page 12: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

PrevençãoPrevençãoAplicar Imunoglobulina anti-D em Aplicar Imunoglobulina anti-D em

pacientes D negativo e Coombs pacientes D negativo e Coombs negativos:negativos:

Após aborto ou gravidez ectópicaApós aborto ou gravidez ectópica Após amniocentese ou cordocenteseApós amniocentese ou cordocentese IG 28 / 29 semanasIG 28 / 29 semanas Após Parto se RN D+Após Parto se RN D+

Page 13: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Doença Hemolítica por Doença Hemolítica por incompatibilidade ABOincompatibilidade ABO

RN A ou B filho de mãe O ( IgG anti A e RN A ou B filho de mãe O ( IgG anti A e anti B)anti B)

Interação antígeno-anticorpo : Eluato + Interação antígeno-anticorpo : Eluato +

HemóliseHemólise Icterícia precoce:< 24h de vida e pode Icterícia precoce:< 24h de vida e pode

persistir por até 2 semanas persistir por até 2 semanas

Page 14: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Doença hemolítica por Doença hemolítica por antígenos irregularesantígenos irregulares

Antígenos presentes na membrana Antígenos presentes na membrana dos eritrócitos do fetodos eritrócitos do feto

Sistema Rh: CcEeDSistema Rh: CcEeD Sistemas Kell:Kk Duffy: Fya Kidd: Sistemas Kell:Kk Duffy: Fya Kidd:

JKa JKbJKa JKb e MNSe MNSQuadro clinico:anemia ,icterícia e Quadro clinico:anemia ,icterícia e

hidropsia hidropsia

Page 15: Icterícia no período Neonatal Dra. Daniela Furtado Pediatra e Neonatologista FAMEMA 2011

Encefalopatia BilirrubínicaEncefalopatia BilirrubínicaKernicterusKernicterus

Lesão neurológica por deposição de bilirrubina indireta nos núcleos da base áreas do córtex cerebral e do tronco cerebral

Fase I: hipotonia, letargia e reflexo de sucção débil Fase II: espasticidade, opistótono e febre Fase III: diminuição da espasticidade Fase IV: Sinais sugestivos de paralisia cerebral

atetóide, perda da audição, displasia dentária, deficiências no aprendizado, memória e comportamento adaptativo