icms rj comentado 3ed

24
ICMS do Rio de Janeiro Comentado Pedro Diniz 3ª edição teoria e questões comentadas O sumário aqui apresentado é reprodução fiel do livro ICMS do Rio de Janeiro Comentado 3ª edição. www.editoraferreira.com.br AMOSTRA DA OBRA

Upload: carlos-dias

Post on 27-Jan-2016

18 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

ICMS

TRANSCRIPT

Page 1: Icms Rj Comentado 3ed

ICMS do Rio de JaneiroComentado

Pedro Diniz

3ª edição

teoria e questões comentadas

O sumário aqui apresentado é reprodução fiel do livro ICMS do Rio de Janeiro Comentado 3ª edição.

www.editoraferreira.com.brAMOSTRA DA OBRA

Page 2: Icms Rj Comentado 3ed

III

Sumário

Apresentação XXIII

Manual para o candidato XXV

Unidade I – Introdução

Capítulo 1 – ICMS: conceitos básicos 31 Evolução do sistema tributário 32 Origens e evolução do ICMS 6

2.1 Origens 62.2 Evolução do imposto sobre atividades econômicas no Brasil 9

3 Princípios constitucionais aplicáveis ao ICMS 113.1 Princípios gerais tributários aplicáveis ao ICMS 113.2 Princípios específicos do ICMS 14

4 Características do ICMS 155 O ICMS na Constituição Federal 15

5.1 Regime de compensação do imposto (incisos I e II) 175.2 Alíquotas (incisos III, IV, V, VI, VII e VIII) 185.3 Incidências (inciso IX) 225.4 Não incidências (incisos X e XI) 245.5 Reserva de lei complementar (inciso XII) 255.6 Incidência restrita 285.7 Tributação sobre combustíveis e lubrificantes 28

6 Leis complementares e o ICMS 316.1 Lei Complementar 24/75 316.2 Lei Complementar 116/03 366.3 Lei Complementar 63/90 37

6.3.1 Distribuição do IPVA 386.3.2 Distribuição do ICMS 396.3.3 Repasse da compensação pelas exportações desoneradas 44

Nota sobre o autor

Pedro Diniz desenvolve suas atividades profissionais como Auditor-Fiscal do Estado do Rio de Janeiro desde outubro de 1990, além de atuar em funções de assessoramento supe-rior da SEFAZ-RJ desde maio de 1983.Ocupou os cargos de Inspetor, de Assessor-Chefe da Asses-soria Econômica e de Superintendente de Cadastro e Infor-mações Econômico-fiscais.É Bacharel em Economia (UFF) e Propaganda e Publicidade (UFRJ). Possui cursos superiores de Especialização em Loca-lização Industrial (PUR-UFRJ) e Gestão Pública (FEA-UFRJ).Há mais de 17 anos é professor de Legislação Tributária em diversos cursos preparatórios no Rio de Janeiro e em outros estados e instrutor de cursos de treinamento na área tributá-ria no Rio de Janeiro.

Page 3: Icms Rj Comentado 3ed

VIC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

izIV

Sumário

Am

ostra da Obra

1.2.2 Elementos não integrantes da base de cálculo 1211.2.3 Falta do valor da operação 1221.2.4 Operações entre estabelecimentos da mesma firma 1241.2.5 Reajuste de preço posterior à remessa 1271.2.6 Falta de preço da prestação 1271.2.7 Conversão em moeda nacional 1271.2.8 Pautas fiscais 1281.2.9 Mercadoria proveniente de outro Estado sem destinatário

certo 1291.2.10 Disposições no RICMS 130

1.3 Bases de cálculo reduzidas 1302 Alíquotas do ICMS 132

2.1 Alíquotas regulares 1322.2 Alíquotas seletivas 134

2.2.1 Alíquotas mais gravosas 1342.2.2 Alíquotas menos gravosas 1352.2.3 Alíquotas de importação 138

2.3 Demais disposições 1383 Fundo estadual de combate à pobreza 1404 Exercícios comentados 147

Capítulo 4 – Sujeição passiva e local da operação/prestação 1551 Sujeição passiva 155

1.1 Contribuintes 1561.2 Responsáveis 159

1.2.1 Responsabilidade em geral 1601.2.2 Responsáveis pessoais 1621.2.3 Responsáveis solidários 1651.2.4 Outras disposições sobre responsabilidade 167

2 Substituição tributária 1692.1 Considerações sobre a sujeição passiva indireta 1702.2 Dispositivos legais (Lei 2.657/96) 171

2.2.1 Contribuintes substitutos 1712.2.2 Mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária 1752.2.3 Momento em que é devido o imposto relativo à substituição

tributária 1762.2.4 Base de cálculo da ST 178

6.3.4 Determinações finais 446.4 Lei Complementar 87/96 46

7 O universo dos fatos econômicos e o ICMS 488 Legislação tributária do Estado do Rio de Janeiro 50

8.1 Lei complementar e leis ordinárias estaduais 518.2 Normas complementares de regulamentação 528.3 Normas complementares de orientação 52

9 Receitas não tributárias 5310 Exercícios comentados 54

Unidade II – Obrigação principal

Capítulo 2 – Elementos material e temporal, não incidência e isenções 631 Elemento material 632 Elemento temporal 65

2.1 Operações com mercadorias 662.2 Prestações de serviço 742.3 Presunções legais 792.4 Disposições no RICMS/RJ 84

3 Não incidência 863.1 Hipóteses de não ocorrência do FG 863.2 Demais disposições 953.3 Disposições do RICMS 96

4 Isenções 975 Exercícios comentados 99

Capítulo 3 – Bases de cálculo, alíquotas e fundo da pobreza 1071 Base de cálculo 107

1.1 Principais bases de cálculo 1081.1.1 BC das operações realizadas 1081.1.2 BC das operações de aquisição de mercadorias 1111.1.3 BC das prestações realizadas 1131.1.4 BC das prestações de aquisição de serviços 1141.1.5 BC das operações (casos especiais) 1151.1.6 Disposições adicionais sobre as BC definidas na lei 116

1.2 Demais disposições legais sobre BC 1171.2.1 Elementos integrantes da base de cálculo 117

Page 4: Icms Rj Comentado 3ed

VII

ICM

S do

Rio

de

Jane

iro C

omen

tado

Ped

ro D

iniz

VI

Sumário

Am

ostra da Obra

3.1 Suspensão 2333.2 Diferimento 2353.3 Pagamento do imposto 237

4 Local da operação e da prestação 2374.1 Locais de operação e prestação 2374.2 Estabelecimento 243

5 Exercícios comentados 245

Unidade III – Apuração do imposto – Regimes Normal,

Simples Nacional e Estimativas

Capítulo 5 – Regime normal de apuração e pagamento do ICMS 2551 Compensação do imposto 256

1.1 Disposições gerais sobre compensação 2571.1.1 Disposições da Lei 2.657/96 (arts. 32 a 34 e 83) 2571.1.2 Disposições adicionais no RICMS (arts. 26, 28, 30 a 33) 266

1.2 Vedações ao crédito 2701.2.1 Disposições da Lei 2.657/96 (arts. 35 e 36) 2701.2.2 Disposições sobre vedação no RICMS (arts. 34 a 36) 272

1.3 Estornos de crédito 2731.3.1 Disposições da Lei 2.657/96 (art. 37) 2731.3.2 Disposições sobre estorno no RICMS (artigo 37 do Livro I) 275

1.4 Créditos presumidos 2761.5 Créditos acumulados 277

1.5.1 Disposições na Lei 2.657/96 2781.5.2 Disposições no RICMS 278

2 Pagamento do imposto 2863 Exercícios comentados 290

Capítulo 6 – Regime do Simples Nacional 2971 Lei Complementar 123/06 297

1.1 Introdução 2981.2 Disposições preliminares 299

1.2.1 Objetivos e finalidades 3001.2.2 Gerência do tratamento 300

1.3 Definição e enquadramento de microempresa e de empresa de pequeno porte 302

2.2.5 Responsabilidade solidária 1832.2.6 Cálculo do imposto na operação subsequente 1842.2.7 Restituição do imposto 1852.2.8 Disposições finais 1862.2.9 Regras da Lei 6.276/12 188

2.3 Dispositivos do RICMS 1892.3.1 Disposições gerais 1892.3.2 Base de cálculo 1902.3.3 Margem de valor agregado 1902.3.4 Pagamento da ST 1932.3.5 Restituição e ressarcimento 1952.3.6 Obrigações acessórias 1972.3.7 ST na operação realizada fora do estabelecimento 2042.3.8 Ponto de venda 2052.3.9 Devolução de mercadoria com imposto retido 2062.3.10 Entrada e saída de produtos do regime 2072.3.11 Disposições finais 2092.3.12 Anexos 211

2.4 Resolução 537/12 2142.4.1 Disposições preliminares 2142.4.2 Remetente designado contribuinte substituto nas operações

internas 2142.4.3 Remetente designado contribuinte substituto em operações

interestaduais com destino ao Estado do Rio de Janeiro 2172.4.4 Aquisições realizadas em operações provenientes de outra

unidade federada por contribuinte substituto localizado neste Estado com mercadoria sujeita à substituição tributária quando não há convênio, protocolo ou termo de acordo atribuindo a qualidade de contribuinte substituto ao remetente 219

2.4.5 Documentos de arrecadação para o pagamento do ICMS e do adicional do FECP 223

2.4.6 Termos de Acordo 2272.4.7 Escrituração fiscal a ser adotada por contribuinte que receba

ou remeta mercadoria sujeita ao regime de Substituição Tributária 229

2.4.8 Disposições finais 2323 Suspensão e diferimento 232

Page 5: Icms Rj Comentado 3ed

IXIC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

izVIII

Sumário

Am

ostra da Obra

Capítulo 7 – Outros regime de apuração (estimativas) 3751 Estimativas 3752 Pessoas físicas com organização rudimentar 376

2.1 Introdução 3763 Comércio varejista eventual ou provisório em épocas festivas 3804 Prestação de serviço de transporte rodoviário intermunicipal de

passageiro 3815 Prestação de serviço de transporte aquaviário de passageiro, carga ou

veículo 3836 Atividade de fornecimento de alimentação 3847 Regime tributário das padarias e confeitarias 3868 Extração, moagem, refino de sal para alimentação e produção de

carbonato de sódio 3879 Serviço de transporte ferroviário e metroviário 38910 Quadro-resumo dos regimes de estimativa estaduais 39011 Exercícios comentados 391

Unidade IV – Obrigações Acessórias

Capítulo 8 – Obrigações acessórias em geral 3991 Disposições legais 4002 Disposições regulamentares sobre obrigações comuns 410

2.1 Obrigações em geral 4102.2 Extravio ou inutilização de livros e documentos 4152.3 Inutilização ou perda de mercadoria 4172.4 Disposições finais 419

3 Disposições regulamentares sobre documentação fiscal 4193.1 Espécies de documentos 4203.2 Autorização para impressão de documentos fiscais 4213.3 Características dos documentos fiscais 4233.4 Séries e subséries do documento fiscal 4253.5 Hipóteses de emissão 4263.6 Formalidades da emissão 4293.7 Documentos inidôneos 4313.8 Cancelamento de documentos fiscais 4333.9 Prazos para utilização e prazos de validade dos documentos fiscais 433

4 Documentos utilizados nas operações 436

1.3.1 Definição 3021.3.2 Restrições e impedimentos 3041.3.3 Ultrapassagem e exclusão do regime 305

1.4 Pedidos de Inscrição e baixa 3081.5 Impostos e contribuições 313

1.5.1 Instituição e abrangência 3131.5.2 Outros tributos não abrangidos 3141.5.3 Opção de enquadramento 3171.5.4 Vedações ao pagamento unificado do Simples Nacional 3191.5.5 Alíquotas e base de cálculo 3221.5.6 Microempreendedor individual 3311.5.7 Enquadramento diferenciado 3371.5.8 Recolhimento dos tributos devidos 3391.5.9 Repasse do produto da arrecadação 3431.5.10 Créditos (apropriação e transferência) 3431.5.11 Alíquota zero de ICMS 345

1.6 Obrigações fiscais acessórias 3461.7 Exclusão do Simples Nacional 348

1.7.1 Exclusão de ofício 3491.7.2 Exclusão a pedido 3511.7.3 Vigência da exclusão 3521.7.4 Efeitos da exclusão 354

1.8 Administração tributária 3551.8.1 Fiscalização 3551.8.2 Acréscimos legais e penalidades 3561.8.3 Processos administrativo-fiscais 3591.8.4 Processo judicial 361

1.9 Participação dos municípios no ICMS 3621.10 Partilha do Simples Nacional 362

2 Tratamento no Estado do Rio de Janeiro 3632.1 Alíquotas 3642.2 Substituição tributária 3652.3 Taxas 3662.4 Disposições finais 366

3 Exercícios comentados 368

Page 6: Icms Rj Comentado 3ed

XIIC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

izX

Sumário

Am

ostra da Obra

7.1 Disposições comuns 4637.2 Modelos de livros 469

7.2.1 Registro de entradas 4697.2.2 Registro de saídas 4717.2.3 Registro de controle da produção e do estoque 4737.2.4 Registro de impressão de documentos fiscais 4757.2.5 Registro de utilização de documentos fiscais e termos de

ocorrências 4757.2.6 Registro de inventário 4767.2.7 Registro de apuração do ICMS 4777.2.8 Livro de movimentação de combustíveis 4787.2.9 Controle de crédito de ICMS do ativo não circulante 4797.2.10 Livro de movimentação de produtos 482

8 Regimes especiais 4838.1 Pedido e encaminhamento 4838.2 Exame e aprovação 4848.3 Ciência 4858.4 Averbação e extensão 4858.5 Alteração e cassação 4868.6 Recursos 487

9 Documentos de arrecadação 4879.1 Documento de Arrecadação do Estado do Rio de Janeiro

(DARJ) 4879.2 Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) 488

10 Declarações econômico-fiscais de operações e prestações 48810.1 Guia de informação e apuração do ICMS (GIA-ICMS) 48810.2 Guia de informação das operações e prestações interestaduais

(GI-ICMS) 48910.3 Declaração anual para o IPM (DECLAN-IPM) 49010.4 Guia de informação dos postos revendedores de combustíveis

(DMC-PRV) 49010.5 Resolução 6.410/02 (GIA-ICMS) 491

10.5.1 Obrigatoriedade e dispensa de entrega 49110.5.2 Elaboração e entrega 49210.5.3 GIA-ICMS retificadora 49310.5.4 Penalidades e sanções 49310.5.5 Administração e controle 494

4.1 Nota fiscal modelo 1 ou 1-A 4364.1.1 Utilização 4364.1.2 Características da NF 4374.1.3 Número e destinação das vias 4414.1.4 Emissão comum ao ICMS e ao ISSQN 443

4.2 Nota fiscal modelo 1 nas operações de entrada 4434.3 Nota fiscal avulsa 4464.4 Cupom fiscal emitido por ECF 4494.5 Nota fiscal de vendas ao consumidor 4504.6 Nota fiscal de produtor 4514.7 Nota fiscal/conta de energia elétrica 4524.8 Nota fiscal/conta de fornecimento de gás 4534.9 Nota fiscal/conta de fornecimento de água 4534.10 Nota fiscal/ordem de serviço 454

5 Documentos utilizados nas prestações de serviços de transporte 4545.1 Serviços de transporte de cargas 455

5.1.1 Nota fiscal de serviço de transporte 4555.1.2 Conhecimento de transporte rodoviário de cargas 4565.1.3 Manifesto de carga 4575.1.4 Conhecimento de transporte aquaviário de cargas 4585.1.5 Conhecimento aéreo 4585.1.6 Conhecimento de transporte ferroviário de cargas 4595.1.7 Ordem de coleta de cargas 4595.1.8 Despacho de transporte 4595.1.9 Autorização de carregamento e transporte 4605.1.10 Despacho de cargas em lotação 460

5.2 Serviços de transporte de passageiros 4605.2.1 Bilhete de passagem rodoviário 4605.2.2 Bilhete de passagem aquaviário 4615.2.3 Bilhete de passagem e nota de bagagem 4615.2.4 Bilhete de passagem ferroviário 4615.2.5 Excesso de bagagem 4615.2.6 Resumo de movimento diário 462

6 Documentos utilizados nas prestações de serviços de comunicação 4626.1 Nota fiscal de serviço de comunicações 4626.2 Nota fiscal de serviço de telecomunicações 462

7 Livros fiscais 463

Page 7: Icms Rj Comentado 3ed

XIIIIC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

izXII

Sumário

Am

ostra da Obra

3.7.1 Escrituração fiscal dos documentos emitidos por ECF 5533.7.2 Substituição dos dispositivos de armazenamento da

memória de fita-detalhe e da memória fiscal 5553.7.3 Saída do ECF do estabelecimento usuário 5563.7.4 Procedimentos especiais aplicados a contribuintes 5563.7.5 Impossibilidade de uso de ECF 5583.7.6 Vendas fora do estabelecimento 5583.7.7 Venda a prazo e da entrega da mercadoria em domicílio 5593.7.8 Emissão de nota fiscal conjugada com cupom fiscal 5593.7.9 Cancelamento do cupom fiscal 5593.7.10 Transferências, devoluções e estorno de crédito 5603.7.11 Comprovação de despesas 5603.7.12 Procedimento de verificação, vistoria ou auditoria 5613.7.13 Comercialização e da transferência de ECF por usuário

contribuinte 5613.7.14 Uso de ECF em casos de transformação, fusão, cisão e

incorporação 5613.8 Disposições relativas a terceiros 562

3.8.1 Fabricante ou importador de ECF 5623.8.2 Empresa distribuidora ou revendedora de ECF 5633.8.3 Empresa interventora credenciada 5633.8.4 Disposições relativas ao fabricante de lacre de ECF 5643.8.5 Empresa desenvolvedora de PAF-ECF 5643.8.6 Administradoras de cartões de crédito ou de débito 564

3.9 Responsabilidade solidária 5653.10 Disposições finais 565

4 Sistema eletrônico de processamento de dados 5664.1 Emissão e escrituração de documentos e livros fiscais 5664.2 Documentos fiscais 5694.3 Registro e escrituração fiscal 5714.4 Fiscalização e disposições finais 5734.5 Impressão e emissão simultânea de documentos fiscais 574

5 Exercícios comentados 578

Capítulo 10 – Procedimentos especiais 5831 Depósito fechado þ 5832 Armazém geral þ 585

10.5.6 Disposições específicas 49410.5.7 Substituição tributária interna 49610.5.8 Demais fichas da GIA-ICMS 49610.5.9 Disposições transitórias e finais 498

11 Exercícios comentados 498

Capítulo 9 – Obrigações acessórias eletrônicas 5031 Nota fiscal eletrônica 503

1.1 Instituição 5041.2 Requisitos da NF-e 5051.3 Autorização 5071.4 Comunicações 5111.5 Acobertamento 5121.6 Emissão em contingência 5141.7 Cancelamento e inutilização da NF-e 5171.8 Consulta da NF-e 5211.9 Controles de recebimento 5231.10 DANFE em formulário de segurança 5241.11 Demais controles 5241.12 Declaração prévia em contingência 5251.13 Disposições finais 5261.14 Resolução SEFAZ 266/09 527

2 Conhecimento de transporte eletrônico 5333 Equipamentos emissores de cupom fiscal 534

3.1 Disposições gerais 5353.2 Obrigatoriedade e dispensa de uso 5363.3 Ponto de venda no estabelecimento 5393.4 Vedações 5413.5 Disposições gerais relativas ao contribuinte usuário de ECF 542

3.5.1 Autorizações, alterações e cessações de uso de ECF 5433.5.2 Suspensão e cancelamento da autorização de uso 5443.5.3 Uso de ECF para treinamento e desenvolvimento de

PAF-ECF 5453.5.4 Uso de equipamento para registro de operação ou prestação

com cartão de crédito ou débito 5463.6 Disposições relativas aos documentos fiscais emitidos pelo usuário 5483.7 Obrigações do usuário de ECF 551

Page 8: Icms Rj Comentado 3ed

XV

ICM

S do

Rio

de

Jane

iro C

omen

tado

Ped

ro D

iniz

XIV

Sumário

Am

ostra da Obra

21.2.2 Operações realizadas por contribuinte que tiver recebido o combustível diretamente do sujeito passivo por substituição tributária 627

21.2.3 Operações realizadas por contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituído 628

21.2.4 Operações realizadas por importador 62821.3 Operações com álcool etílico anidro combustível (AEAC) ou

biodiesel B100 62921.4 Procedimentos da refinaria de petróleo ou suas bases 63021.5 Informações relativas às operações interestaduais com

combustíveis 63121.6 Demais responsabilidades e informações 63321.7 Operações interestaduais com gás liquefeito derivado de gás

natural 63521.8 Operação interna com óleo lubrificante 63821.9 Operação interna com óleo diesel, óleo combustível, GLP e GLGN

para consumo em estabelecimento industrial 63921.10 Bases de cálculos especiais 63921.11 Disposições finais 639

22 Prestação de serviço de transporte 64122.1 Disposições comuns 64122.2 Pagamento do ICMS no serviço de transporte de carga 64322.3 Procedimentos de escrituração para concessionária de transporte

ferroviário 64423 Prestações de serviços de comunicação 646

23.1 Serviço de televisão por assinatura 64623.2 Serviço de radiochamada 64723.3 Escrituração de operadora de serviço de telecomunicações 64723.4 Disposições gerais 649

24 Importação de mercadorias e bens 65225 Sucata, resíduos de materiais e de animais 656

25.1 Sucata, resíduos de materiais lingotes e tarugos de metais não ferrosos e couro curtido 656

25.2 Couro e pele, em estado fresco, sebo, osso, chifre e casco 65926 Operação com veículos 659

26.1 Veículos novos 65926.1.1 Base de cálculo 659

2.1 Saída e retorno de mercadoria no Rio de Janeiro 5862.2 Saída do AG para estabelecimentos de terceiros 5862.3 Entrega de mercadoria em armazém geral 5882.4 Transferência de propriedade de mercadoria em AG 589

3 Operação realizada fora do estabelecimento 5914 Remessa de mercadoria para a ZF de Manaus 5925 Venda à ordem ou para entrega futura þ 5976 Devolução, retorno e troca de mercadoria þ 599

6.1 Devolução e troca 5996.2 Retorno de mercadoria não entregue 601

7 Remessa para industrialização por ordem do adquirente 6018 Operação com suspensão do imposto þ 6039 Entrega de brindes ou presentes 605

9.1 Distribuição por conta própria 6059.2 Entrega de brinde por conta e ordem de terceiros 606

10 Aplicação de peça ou acessório em máquina, aparelho ou veículo usado 60611 Trânsito de recipientes, sacaria e botijões de GLP vazios 60712 Bem ou mercadoria contida em encomenda aérea internacional 60713 Operação de consignação mercantil þ 60814 Operação decorrente de contrato de seguro 61015 Operação realizada por instituição financeira 61216 Empresa de fornecimento de energia elétrica 61317 Empresa de distribuição de água canalizada 61318 Preparo e fornecimento de alimentação em estabelecimento de terceiro 61419 Operação realizada em ponto de venda 61520 Feira de amostra ou eventos semelhantes 616

20.1 Remessa e retorno de mercadoria destinada à comercialização 61620.2 Remessa e retorno de mercadoria para simples exposição 61720.3 Disposições gerais 618

21 Operações com combustíveis e lubrificantes 61921.1 Disposições gerais 620

21.1.1 Responsabilidade 62021.1.2 Cálculo do imposto retido e momento do pagamento 623

21.2 Operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo em que o imposto tenha sido retido anteriormente 626

21.2.1 Disposições gerais 626

Page 9: Icms Rj Comentado 3ed

XVII

ICM

S do

Rio

de

Jane

iro C

omen

tado

Ped

ro D

iniz

XVI

Sumário

Am

ostra da Obra

2.3 Fiscalização no RICMS 7312.3.1 Competência e direitos 7312.3.2 Sistema especial de controle 7322.3.3 Disposições diversas 7342.3.4 Passe fiscal 7372.3.5 Selo fiscal 7392.3.6 Disposições finais do RICMS 740

2.4 Resolução Conjunta SEFAZ/PGJ 114/11 (Cooperação técnica) 7412.4.1 Atribuições da SEFAZ 7422.4.2 Atribuições do MPE/RJ 7442.4.3 Coordenação 7452.4.4 Disposições finais 745

3 Normas gerais tributárias no Rio de Janeiro 7453.1 Disposições gerais 7453.2 Obrigação tributária 7463.3 Crédito tributário 746

3.3.1 Disposições gerais sobre crédito tributário 7463.3.2 Nascimento e apuração 7473.3.3 Pagamento 7483.3.4 Correção monetária e acréscimos moratórios 7513.3.5 Fluência da mora 7523.3.6 Depósito administrativo 7533.3.7 Restituição do indébito 7553.3.8 Responsabilidade pelo crédito tributário 7563.3.9 Extinção do crédito 758

3.4 Dívida ativa 7593.5 Penalidades e sanções 7613.6 Apreensão e leilão 7623.7 Parcelamento administrativo 765

3.7.1 Disposições gerais 7653.7.2 Condições para a concessão do parcelamento 7663.7.3 Cálculo do montante e do pagamento 7683.7.4 Rescisão do parcelamento 7693.7.5 Disposições finais e transitórias 770

3.8 Parcelamento de dívida ativa 7714 Exercícios comentados 774

26.1.2 Veículo novo faturado diretamente pela montadora ou importador a consumidor adquirente 660

26.2 Veículos usados 66126.2.1 Base de cálculo 66126.2.2 Peças e acessórios aplicados em veículo usado 66226.2.3 Operação com veículo em concessionária, revendedor,

agência e oficina 66326.2.4 Substituição de peças em virtude de garantia e da revisão

gratuita 66427 Operações realizadas mediante leilão 666

27.1 Disposições gerais 66627.2 Operação relativa à obra de arte e antiguidade 66827.3 Leilão de equino 668

28 Operações com produtos agropecuários 66929 Exercícios comentados 670

Unidade V – Administração Tributária

Capítulo 11 – Penalidades e fiscalização 6811 Acréscimos e penalidades no ICMS 682

1.1 Acréscimos moratórios (até 01/01/13) 6831.2 Acréscimos moratórios (de 02/01/13 em diante) 6831.3 Penalidades pecuniárias 686

1.3.1 Multas não formais 6881.3.2 Multas formais 6911.3.3 Regras gerais para a aplicação das penalidades 7071.3.4 Denúncia espontânea 7111.3.5 Procedimentos eletrônicos 7121.3.6 Redução das penalidades 713

2 Administração tributária do ICMS 7172.1 Fiscalização (Lei 2.657/96) 718

2.1.1 Competência e atuação dos agentes do Fisco 7182.1.2 Arbitramento 719

2.1.2.1 Lei do ICMS 7192.1.2.2 Resolução 263/09 725

2.1.3 Outras disposições 7272.2 Disposições finais da Lei 2.657/96 728

Page 10: Icms Rj Comentado 3ed

XIXIC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

izXVIII

Sumário

Am

ostra da Obra

2.3.2 Processo originário de auto de infração 8302.3.3 Processo originário de auto de apreensão 8322.3.4 Impugnação 834

2.4 Outros processos 8352.4.1 Processo originário de nota de lançamento 8352.4.2 Processo de restituição do indébito 8362.4.3 Processo originário da recusa de recebimento de tributo 8372.4.4 Processo originário de avaliação contraditória 838

2.5 Instâncias administrativas 8382.5.1 Disposição preliminar 8392.5.2 Primeira instância 8392.5.3 Recurso de ofício 8402.5.4 Diligências e perícias 8412.5.5 Julgamento e decisões de primeira instância 8422.5.6 Recurso voluntário 8432.5.7 Segunda instância 8442.5.8 Instância especial 844

2.6 Eficácia e execução das decisões 8452.7 Leilão administrativo e judicial 8462.8 Processo de consulta 849

2.8.1 Disposições gerais 8492.8.2 Efeitos da consulta 851

2.9 Disposições finais e transitórias 8533 Exercícios comentados 854

Unidade VI – Demais tributos estaduais

Capítulo 13 – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 8631 Histórico e evolução do IPVA 8632 Disposições constitucionais 8653 Características 8664 Aspectos do FG do IPVA 8665 O IPVA no Estado do Rio de Janeiro – Lei 2.877/97 867

5.1 Fato gerador 8675.2 Momento do fato gerador 8685.3 Sujeição passiva 870

Capítulo 12 – Processo administrativo tributário 7811 Normas legais sobre o PAT (Decreto-Lei 05/75) 781

1.1 Disposições gerais 7811.2 Processo em geral 783

1.2.1 Petições e requerimentos 7831.2.2 Intimações 7841.2.3 Procedimento de ofício 7861.2.4 Processo de ofício (formalização do CT) 7871.2.5 Nulidades 7891.2.6 Tramitação do processo 789

1.3 Processo contencioso 7921.3.1 Litígio administrativo 7921.3.2 Primeira instância 7951.3.3 Segunda instância 799

1.3.3.1 Composição e funcionamento do Conselho 7991.3.3.2 Recursos na segunda instância 802

1.4 Processo de consulta tributária 8061.5 Disposições finais e transitórias 809

2 Regulamento do PAT (Decreto 2.473/79) 8102.1 Disposições gerais 811

2.1.1 Introdução 8112.1.2 Postulantes 8112.1.3 Petições 8122.1.4 Atos e termos processuais 8142.1.5 Prazos no processo 8162.1.6 Provas 8182.1.7 Comunicação dos atos 8192.1.8 Informação fundamentada 8212.1.9 Suspensão do processo e ingresso em juízo 8222.1.10 Nulidades 823

2.2 Procedimento prévio de ofício 8252.2.1 Disposições gerais 8252.2.2 Denúncia e representação 8262.2.3 Termo de arrecadação de livros e documentos 8262.2.4 Auto de constatação 827

2.3 Processo contencioso 8282.3.1 Disposições gerais 828

Page 11: Icms Rj Comentado 3ed

XXI

ICM

S do

Rio

de

Jane

iro C

omen

tado

Ped

ro D

iniz

XX

Sumário

Am

ostra da Obra

Capítulo 15 – Taxas estaduais 9291 Taxa de serviços estaduais 929

1.1 Obrigação principal e não incidência 9291.2 Contribuintes e isenções 9301.3 Liquidação (base de cálculo) 9311.4 Pagamento 9311.5 Fiscalização 9311.6 Penalidades 932

2 Taxa judiciária 9332.1 Obrigação principal e não incidência 9332.2 Liquidação (base de cálculo) 9362.3 Pagamento 9392.4 Administração da taxa 9392.5 Penalidades 9402.6 Disposições diversas 940

3 Exercícios comentados 940

Capítulo 16 – Lei 5.139/2007: acompanhamento e fiscalização das compensações e participações financeiras 9451 Receitas não tributárias decorrentes da exploração de recursos hídricos

e minerais, inclusive petróleo e gás natural 9461.1 Disposições preliminares 9461.2 Compensação financeira pela exploração de recursos hídricos para

geração de energia elétrica 9471.3 Compensação financeira pela exploração de recursos minerais 9481.4 Compensações financeiras pela exploração de petróleo e gás

natural 9492 Obrigações dos concessionários, permissionários, cessionários e

terceiros responsáveis pela exploração de recursos hídricos e minerais, inclusive petróleo e gás natural 9512.1 Pagamento 9512.2 Arbitramento 9522.3 Parcelamento 9542.4 Deveres instrumentais 955

3 Infrações e penalidades 9563.1 Infrações 9563.2 Penalidades aplicáveis 9573.3 Redução das multas 960

5.4 Não incidência 8705.5 Isenção 8715.6 Base de cálculo 874

5.6.1 Veículos usados 8745.6.2 Veículos novos 8755.6.3 Veículos importados 876

5.7 Alíquotas 8765.8 Pagamento do imposto 8795.9 Participação na arrecadação 8815.10 Multas e acréscimos moratórios 882

5.10.1 Penalidades punitivas 8825.10.2 Acréscimos moratórios 883

5.11 Inscrição 8835.12 Fiscalização 8835.13 Disposições regulamentares 884

6 Exercícios comentados 886

Capítulo 14 – Imposto sobre Transmissão e Doação 8931 Histórico e evolução do ITD 8932 Disposições constitucionais sobre o ITD 8943 Características do imposto 8954 O ITD no Estado do Rio de Janeiro – Lei 1.427/89 895

4.1 Fato gerador 8964.2 Não incidência 8994.3 Isenção 9004.4 Suspensão do pagamento 9024.5 Contribuintes e responsáveis 9034.6 Elemento espacial 9044.7 Base de cálculo 9054.8 Alíquota 9084.9 Pagamento 9094.10 Restituição do imposto 9124.11 Penalidades 9124.12 Disposições finais 915

5 Resolução Conjunta SEFAZ/PGE 03/07 9186 Exercícios comentados 921

Page 12: Icms Rj Comentado 3ed

XXIII

ICM

S do

Rio

de

Jane

iro C

omen

tado

Ped

ro D

iniz

XXII

4 Fiscalização e lançamento 9624.1 Lançamento 9624.2 Processo administrativo 964

5 Disposições gerais e finais 9666 Exercícios comentados 966

Referências bibliográficas 971

Apresentação

Este livro, agora em sua terceira edição, é resultado da experiência de 17 anos voltados para a tarefa de lecionar a matéria de Legislação Tributária Estadual (com destaque para o ICMS) relativamente a diversas unidades federadas. A experiência de 30 anos de exercício em funções na Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, aliada ao contato com as legislações de mais de 10 unidades federadas, permitiu que fosse elaborado um material comentado e explicativo sobre todas as disposições legais e regulamentares relacionadas com os tributos estaduais de competência do Estado do Rio de Janeiro.

Com este objetivo, primordialmente endereçado aos candidatos ao concurso para seleção de novos Auditores Fiscais, este livro se torna um instrumento de muita utilidade para diversos tipos de profissionais, dos setores público e priva-do, que se encontram envolvidos com a dinâmica de interpretação, aplicação e fiscalização dos tributos estaduais, em particular o ICMS.

Agradeço a todos que contribuíram para a viabilização desta obra.Em primeiro lugar, faço os meus agradecimentos a todos os alunos e ad-

quirentes do material impresso e em formato digital que distribuí nos últimos 10 anos. Todos vocês foram incentivadores e os principais instrumentos do meu processo de aprendizagem, indicando quando a minha didática era insuficiente ou quando meu pensamento não coincidia com a melhor explicação das dispo-sições da Legislação Tributária. Tenho certeza de que vocês são os maiores cola-boradores desta obra.

Aos colegas e amigos da Secretaria de Fazenda que durante anos resolveram minhas muitas dúvidas e trocaram informações valiosas que constam nesta obra, também manifesto o meu sincero agradecimento, destacando (e correndo o risco dos esquecimentos imperdoáveis) os Auditores Fiscais prof. Alexandre C. Ribeiro Filho, Alberto S. Lopes, Alex Farias, Carmem D. Monteiro, Denis F. Pacheco, Dércio C. Cardoso, Eduardo B. Campos (in memoriam), Fábia T. de Alcântara, Gilliatt Rosas, Gilson S. Rebello, Heloisa V. de Aquino, Ivo D. Boruchovitch, Joaquim C. Monteiro Jr, Luciana A. Fulop, Mauro F. Rosa, Norma C. Brígido, Paulo C. Catalano (in memoriam), Raul V. Tardin, Ricardo Brand, Sérvio A. Consentino, S. Pompilho, Teotônio S. Moraes (in memoriam), Teresa Marina Cunha, Vera Freitas e Ynaldo C. Folena e as servidoras fazendárias Edila Madrid, Hercília Lima, Marina Coutinho e Sandra S. Abdalla.

Page 13: Icms Rj Comentado 3ed

XXV

ICM

S do

Rio

de

Jane

iro C

omen

tado

Ped

ro D

iniz

XXIV

Manual para o candidato

Como este livro se trata de uma obra ampla, é importante oferecer um roteiro para abordagem, dado o grau de conhecimento dos candidatos ao cargo de fiscal de rendas. Esta introdução especial é direcionada principalmente aos candidatos que vêem o ICMS e demais tributos estaduais pela primeira vez.

A Legislação Tributária é como um grande quebra-cabeça, no qual temos que arrumar centenas de peças (dispositivos legais e regulamentares) para formar um todo harmonioso. Ao contrário de quem trabalha no dia a dia com a legisla-ção, o candidato tem pouco tempo para montar este quebra-cabeça que, quando pensamos no RICMS, mais parece um jogo de 5.000 peças.

Os recursos que permitem o sucesso na tarefa de montar este puzzle são os mesmos que se aplicam ao jogo. É preciso entender a estrutura e hierarquia do conteúdo (assim como olhamos as cores e texturas da imagem). A capacidade de identificar a relação entre os dispositivos também ajuda muito nessa tarefa (é como saber em qual posição da imagem se encontra determinada peça). Por fim, também é preciso conhecer o tipo de formato de encaixe das pequenas peças, que segue um padrão uniforme, com seus contornos e reentrâncias.

Tendo em vista as ementas dos concursos anteriores, procurei reproduzir todos os dispositivos legais e regulamentares, tendo sido eliminados apenas os tex-tos sobre procedimentos formais relacionados com disciplinas muito específicas, normalmente apresentados em parágrafos extensos e com diminuta probabilidade de ser tema de prova. A Legislação Tributária Estadual encontra-se atualizada até a Lei Estadual 6.367/12 e Decreto 44.136/13.

Ao fim de cada capítulo são apresentados alguns exercícios de provas an-teriores resolvidos para mostrar como os examinadores abordam a matéria em seus questionamentos. Os comentários buscam, além de indicar os dispositivos de interesse no caso, apresentar a forma como a questão deve ser abordada. É este conhecimento que facilita e apressa a chegada ao resultado correto. Muitas vezes me deparo com alunos que até conseguem acertar a questão, mas são incapazes de apontar, de imediato, qual é o tema da pergunta. Certamente este é um caminho mais longo, que toma tempo e acaba atrapalhando o desempenho do candidato.

Para completar este pequeno roteiro, apresentamos uma orientação sobre as partes mais relevantes do livro para fins de concurso, de acordo com o grau de conhecimento de cada pessoa.

À amiga Célia C. Araújo, que incentivou minha incursão no mundo dos concursos públicos, gostaria de fazer uma menção especial, pelos anos de convívio profissional, nos quais pude compartilhar com as práticas pautadas pela correção, dedicação e competência.

Agradeço também a todos os integrantes das diversas instituições prepara-tórias nas quais pude desenvolver a tarefa de transmitir os conhecimentos sobre a legislação tributária estadual e municipal, em especial os Cursos União, Gabarito, M&G, CEFIS, Cia. dos Módulos, Uniequipe (SP), Master Concursos (CE), Ponto dos Concursos (DF), Canal dos Concursos, Academia do Concurso Público, CPC (RS) e Centro de Estudos Guerra de Moraes.

Ao professor e colega Ricardo Ferreira e a todos da Editora Ferreira, que viabilizaram a edição, em tempo recorde, de material com esta complexidade, deixo os meus agradecimentos e os parabéns pelo excelente trabalho.

Agradeço, por fim, a todos os demais colegas cuja menção possa ter sido es-quecida, repartindo os méritos deste livro com todas as pessoas relacionadas, sem deixar de frisar que os eventuais erros aqui encontrados ficam sob minha inteira responsabilidade. Espero, ainda, que todos os leitores possam me informar sobre estes possíveis equívocos, para que as edições futuras ofereçam um conjunto de ideias mais aperfeiçoado.

Dedico este livro aos meus familiares que, no dia a dia, me dão o conforto e carinho indispensável para que a tarefa de viver neste país tão sem rumo não se torne um desafio intransponível.

Para Leticia, Irene e Joaquin Pedro.

Page 14: Icms Rj Comentado 3ed

XXVII

ICM

S do

Rio

de

Jane

iro C

omen

tado

Ped

ro D

iniz

XXVI

Manual para o candidato

Com estes elementos, o candidato terá uma visão ampla dos dispositivos da Legislação Tributária do Estado do Rio de Janeiro, ficando apto a desempenhar com a eficácia necessária a função de Auditor-Fiscal da Receita Estadual.

Nos últimos anos, a Administração Tributária do Rio de Janeiro não tem recebido o devido reconhecimento e, por esta razão, perdemos o posto de segundo maior arrecadador de ICMS do país (correndo o risco de perder o terceiro lugar se nada for feito). A máxima inscrita no brasão oficial de nosso Estado espelha bem o princípio que deve nos nortear e hoje se encontra em segundo plano – recte rempublicam gerere, cujo significado em latim pode ser traduzido por gerir as coisas públicas com retidão. No nosso caso, significa manter como princípio a regular atividade de verificação do correto adimplemento, pelos sujeitos passivos, das obrigações geradas pela competência tributária impositiva do Rio de Janeiro.

É esta a tarefa que todos os cidadãos de nosso Estado do Rio de Janeiro es-peram do profissional que abraça a carreira de fiscal de tributos.

A primeira Unidade é o passo inicial de caminhada para quem ainda não conhece bem o ICMS. Sem entender os preceitos constitucionais sobre este im-posto, a aprendizagem torna-se menos sistemática e a leitura da legislação seca fica mais lenta. Os comandos da CF, aliados às características do ICMS, demonstradas em sua constante evolução, se bem fixados, facilitam o entendimento da Lei e do Regulamento do ICMS.

Para fins da legislação do ICMS em particular, as Unidades 2 e 3 são as mais importantes. Tratam das disposições sobre a obrigação principal, indicando os elementos do FG e os procedimentos pelos quais o ICMS será calculado e reco-lhido pelos contribuintes, com base em diversos regimes de pagamento. São as disposições mais importantes em termos das questões sobre o ICMS.

A Unidade 4 trata das Obrigações Acessórias relacionadas com o ICMS. A experiência de concursos passados mostra que uma leitura rápida é suficiente para cobrir a matéria, que é quase auto-explicativa, se o candidato já domina a estrutura do imposto. As obrigações sobre a inscrição, a emissão de documentos e escrituração de livros estão relacionadas com o cumprimento das disposições previstas nas unidades anteriores. Em caso de falta de tempo, sua leitura pode ser dispensada, bastando que o candidato verifique os temas mais relevantes – no caso do Capítulo VI, as disposições sobre a NF Modelo 1, a inidoneidade da documentação e os regimes especiais e, no caso do Capítulo VII, as seções sobre armazéns gerais, devolução de mercadorias, suspensão do pagamento e as pres-tações de serviços de transporte.

Na Unidade 5 foram concentradas as disposições sobre a Administração Tribu-tária, presentes no Código Tributário Estadual, no Decreto do PAT e na Legislação do ICMS. São muito relevantes em termos de provas, tendo em vista que correspon-deram a quase 25% das questões de legislação nas últimos concursos do ICMS-RJ. Como se trata da normatização das atividades desenvolvidas pelos agentes do Fisco, os examinadores sempre dedicam um bom número de questões a estas disposições.

O texto se encerra com a apresentação dos demais tributos estaduais na Unidade 6. Os dois outros impostos – IPVA e ITD, independentemente da banca, costumam ser objeto de questionamento. Tendo em vista sua menor complexi-dade, devem ser trabalhados pelo candidato, já que podem chegar a até 10% do total de questões. As Taxas Estaduais têm menor importância.

O livro é encerrado com o capítulo que enfoca a fiscalização e arrecadação das Receitas não Tributárias, assim entendidas as que são fundamentadas na ga-rantia constitucional relacionada com a compensação pela utilização de recursos naturais. Para o caso do Rio de Janeiro, possuem destaque as compensações e participações relacionadas com a extração de petróleo e gás natural.

Page 15: Icms Rj Comentado 3ed

1

Capítulo 2

Elementos material e temporal, não incidência e isenções

Neste segundo capítulo, apresentaremos na íntegra os dispositivos legais referentes aos elementos (ou aspectos) material e temporal do ICMS (hipóteses de incidência e fatos geradores) e aos tratamentos especiais previstos no texto da Lei 2.657/96, incluindo os artigos complementares do Regulamento do ICMS.

Em virtude da natureza semelhante do tema, veremos logo a seguir as situa-ções de não incidência do ICMS, que estão previstas no artigo 40 da lei estadual. Neste sentido, a apresentação dos dispositivos na forma existente na Lei Comple-mentar 87/96, que imediatamente após a apresentação dos fatos geradores passa a tratar das não incidências, parece-nos muito mais lógica, principalmente em termos de didática.

Complementa o capítulo o conjunto das disposições sobre as desonerações por meio de isenção, previstas no Capítulo X da Lei Estadual e no Título VIII, do Livro I, do RICMS.

É o primeiro dos três capítulos de nosso livro que tratam do fato gerador do ICMS em seus diversos elementos.

Como a legislação trata do fato gerador de forma fracionada, costuma-se dizer que estamos fazendo uma análise estática do ICMS.

1 Elemento material

O elemento material do FG do ICMS é complexo, englobando operações com mercadorias (incluindo-se aqui o fornecimento de alimentação, energia e serviços correlatos), prestações de serviço de transporte interestaduais e intermunicipais, e prestações de serviços de comunicação.

A Lei Complementar 87/96 define, em seus arts. 1º e 2º, os fatos geradores (hipóteses de incidência) do imposto, mas é somente com a ajuda do art. 12, que define o elemento temporal do FG, que podemos identificar, com clareza e exten-são, todos os casos em que ocorre o FG do ICMS.

Page 16: Icms Rj Comentado 3ed

3IC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

iz2

Capítulo 2 A

mostra da O

bra

O imposto incide também sobre (Parágrafo único):

No parágrafo único, são complementadas as incidências com outras hipóteses previstas no próprio ordenamento constitucional e complementar. A legislação destaca aqui os fatos geradores relacionados com aquisição de mercadorias e serviços.

I – a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade;

Nas importações, o imposto é devido por qualquer pessoa física ou jurídica, não importando qual seja a sua destinação (consumo, industrialização, bem des-tinado ao ativo fixo). A redação dada ao dispositivo constitucional sobre o ICMS nas operações de importação foi aqui repetida.

II – o serviço prestado no exterior, ou cuja prestação se tenha ini-ciado no exterior; e

No caso dos serviços sujeitos ao ICMS que venham a ser adquiridos no exterior (mesmo que integralmente prestados no exterior) por pessoa localizada no país, ocorrerá o FG do imposto. A capacidade de exigir o cumprimento desta disposição é muito reduzida, e inexistem outras disposições sobre a matéria no restante da legislação complementar e ordinária. Entretanto, o comando da legis-lação complementar procura assegurar o ICMS em qualquer aquisição no exterior.

III – a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrifi-cantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industriali-zação, decorrente de operações interestaduais.

Pelo comando da Lei Complementar 87/96, foi definida outra incidência do ICMS. Por ocasião da entrada interestadual de petróleo e seus derivados e ener-gia elétrica, quando para consumo do próprio destinatário, contribuinte ou não contribuinte, o ICMS torna-se devido. A imunidade na remessa continua, mas passou a ser exigido o ICMS pela operação de entrada, na outra UF, para assegurar o pagamento na UF de destino, mesmo quando não ocorra operação subsequente.

2 Elemento temporal

No artigo terceiro do Capítulo I, encontramos as definições sobre os mo-mentos de ocorrência do fato gerador (elemento temporal).

O objetivo principal agora é indicar precisamente o momento em que ocorre o FG, para possibilitar a exigência do crédito tributário a partir deste instante.

Da mesma forma, a Lei 2.657/96 dedica o Capítulo I para tratar do fato gera-dor do ICMS, abordando em seus dois primeiros artigos o elemento material do FG.

Fica instituído o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interesta-dual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, que tem como fato gerador a operação relativa à circulação de mercadoria e a prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comu-nicação, ainda que a operação ou a prestação se inicie no exterior. (Art. 1º)

Neste primeiro artigo, são reproduzidas as disposições do texto constitucio-nal, de forma a instituir o imposto regularmente no Rio de Janeiro.

O imposto incide sobre: (Art. 2º)

I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive forne-cimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabele-cimentos similares;

II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunici-pal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;

III – prestações onerosas de serviços de comunicação por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qual-quer natureza;

IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; e

V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;

VI – operação de extração de petróleo.

Nos incisos do art. 2º, são apresentadas as hipóteses de incidência relaciona-das com os atos de movimentação de mercadorias e com as prestações de serviços sujeitas ao ICMS, que adiante detalharemos.

Os cinco primeiros incisos detalham de forma mais ampla o que se deve considerar como operação ou prestação sujeita ao imposto, estabelecendo condi-ções que ampliam, na maior parte dos casos, ou restringem a definição constitu-cional. O comando segue disposições do art. 2º da LC 87, com exceção do inciso VI, no qual foi incluído um novo fato gerador na redação dada pela Lei 4.117/03. O objetivo do mesmo seria minorar os efeitos da imunidade sobre as operações interestaduais com petróleo e seus derivados sobre a receita do ICMS, fazendo com que a circulação ocorrida no trecho entre o poço de extração e o ponto de medição fosse considerada operação interna, sujeita ao ICMS.

Page 17: Icms Rj Comentado 3ed

5IC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

iz4

Capítulo 2 A

mostra da O

bra

Esta atividade considera-se sujeita ao ICMS, por definição de legislação complementar. O FG ocorre no momento do consumo das mercadorias e serviços fornecidos (que se consideram saídos no próprio estabelecimento).

Não é necessário que este fornecimento seja considerado como a atividade principal do estabelecimento. Uma cantina dentro de estabelecimento de ensino fica sujeita ao pagamento do ICMS. Os serviços vinculados ao fornecimento ( couvert, gorjeta etc.) também fazem parte da base de cálculo neste tipo de fato gerador.

Fornecimento de mercadoria com prestação de serviço compreen-dido na competência tributária dos municípios, e com indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido em lei complementar aplicável (Inciso IV-b)

Alguns serviços sujeitos ao ISS podem ser efetuados com fornecimento de mercadorias. São as chamadas operações mistas. Na maior parte dos casos, a incidência será integral do ISS, englobando as mercadorias fornecidas, mas a Lei Complementar 116/03 determina que, em alguns casos, a tributação será repar-tida entre ICMS e ISS.

O FG ocorre no momento em que a mercadoria é fornecida. São cinco os itens da lista de serviços com tal indicação expressa que o candidato deve lembrar para fins de prova.

Neste pequeno grupo de serviços que constam da lista do ISS (Lei 116/03), o legislador complementar indicou expressamente a tributação do ICMS sobre as mercadorias fornecidas na operação. É o caso da incidência conjunta (incide ISS sobre os serviços e ICMS sobre as mercadorias fornecidas).

• 7.02. Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras seme-lhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da pres-tação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

• 7.05. Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

Nestes dois primeiros casos, a incidência do ICMS ocorrerá apenas quando o próprio prestador, em local distinto do qual está sendo executada a obra ou os reparos, produzir mercadorias e depois as encaminhar ao local da mesma. As

A própria legislação acaba aproveitando para discriminar, de forma mais detalhada, todas as hipóteses de incidência. São repetidas (pela ótica temporal) as disposições já apresentadas, mas são acrescentados outros momentos de ocorrência do FG, que passam a ter a sua materialidade explicitada. Dito de outra forma, o legislador aproveitou-se destas disposições para delimitar, de forma mais deta-lhada, cada um dos fatos geradores do ICMS.

Para fins de didática, alteramos a disposição dos diversos incisos do art. 3º, objetivando agrupar os fatos geradores em função da sua natureza (entrada ou saída, operação ou prestação).

O fato gerador do imposto ocorre (no/na): (Art. 3º)

2.1 Operações com mercadorias

Saída de mercadoria, a qualquer título, do estabelecimento do con-tribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular (Inciso I)

É o fato gerador mais comum, que representa a maior parte da receita total do imposto. Ocorre o FG no momento de saída da mercadoria do estabelecimen-to do contribuinte. Qualquer fato que venha a ocorrer posteriormente, sinistro, devolução etc., não invalida a sua ocorrência.

Devem ser observadas as disposições do §8º deste artigo – não somente as operações de venda serão consideradas FG do ICMS, mas quaisquer outras saídas, a diversos títulos: doação, troca, consignação, bonificação, brinde etc.

Outra característica importante desta definição é o fato de que se considera ocorrido o FG mesmo quando a saída da mercadoria ocorrer com destino a ou-tro estabelecimento do mesmo titular (saídas de uma matriz para uma filial, por exemplo). Temos aqui explicitado outro princípio importante do ICMS – o da autonomia dos estabelecimentos. Para efeito de surgimento do FG e para definição da unidade tributável, a legislação do ICMS considera cada estabelecimento da empresa como um contribuinte particular, responsável pelo imposto devido por suas próprias operações e/ou prestações. Para fins de prova, esta determinação da lei complementar deve prevalecer sobre a Súmula 166 do STJ – “não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte”, salvo se a pergunta for feita explicita-mente sobre a posição do STJ.

Fornecimento de alimentação, bebida ou outra mercadoria por qual-quer estabelecimento (Inciso III)

Page 18: Icms Rj Comentado 3ed

7IC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

iz6

Capítulo 2 A

mostra da O

bra

Ainda no caso do item 14, a nova redação da LC 116/03 determina que a sujeição ao ISS, para diversos serviços, depende da sua execução se dar sobre bens de propriedade de terceiros. Desta forma, quando são executados serviços de recauchutagem de pneus, serralheria, funilaria, entre outros previstos no item 14, sobre bens de propriedade do próprio prestador com posterior revenda, não estamos no campo de incidência do ISS, e sim do ICMS. Em dois subitens deste item 14 (abaixo relacionados), temos ainda requisitos complementares para in-cidência do ISS:

• 14.06. Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamen-te com material por ele fornecido.

• 14.09. Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.

O quadro seguinte apresenta as diversas situações de tributação quando ocorrerem saídas de mercadorias em conjunto com serviços.

Operações mistas Divisão dos impostosISS Serviços em geralICMS e ISS Serviços com indicaçãoICMS Serviços com ressalvas

Saída de estabelecimento industrializador, em retorno ao do enco-mendante (2), ou para outro por ordem deste (3), de mercadoria sub-metida a processo de industrialização que não implique prestação de serviço compreendido na competência tributária municipal, ainda que a industrialização não envolva aplicação ou fornecimento de qualquer insumo (Inciso II)

Quando o estabelecimento industrializador der saída de mercadoria sujeita a processos industriais não previstos no campo de incidência do ISS, em retorno ao encomendante ou para terceiro, ocorrerá o FG, mesmo que não seja fornecido qualquer insumo.

Este FG tem fundamento na redação anterior da lista de serviços, na qual os serviços industriais destinados a contribuintes do ICMS ficavam fora do campo de incidência do ISS. Com as novas definições da LC 116/03, os serviços de indus-trialização sobre bens de terceiros previstos neste inciso passaram a ficar sujeitos ao ISS na maior parte dos casos. Uma das exceções se encontra no subitem 14.09 da lista da LC 116.

O quadro da página seguinte exemplifica as operações.

mercadorias produzidas no local da obra e as produzidas por terceiros e remetidas para a obra não geram sujeição do ICMS para o prestador de serviço.

• 14.01. Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exce-to peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

• 14.03. Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

• 17.11. Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

Fornecimento de mercadoria com prestação de serviço não com-preendido na competência tributária dos municípios (Inciso IV-a)

Neste caso, previsto na própria Constituição, encontramos qualquer serviço que não esteja relacionado na lista taxativa da Lei Complementar 116/03 (difíceis de encontrar tendo em vista a grande quantidade de serviços enumerados de forma expressa). Entretanto, devemos prestar atenção a alguns itens que estão presentes na lista, mas possuem condicionantes na sua redação. Se estas condições não estiverem sendo atendidas, ocorrerá apenas o FG do ICMS. A interpretação da LC 87/96 pelos Estados e pelo DF parte do princípio de que se a condição não for cumprida, o ser-viço não está na lista. Neste caso, temos o que se denomina incidência excludente (ocorre ISS ou ICMS, nunca os dois juntos).

Nesta hipótese, o FG também ocorre no momento em que a mercadoria é fornecida ao adquirente, ainda que o serviço só venha a ser complementado a posteriori.

Seguem os subitens da lista que se enquadram neste caso, com as respectivas condições. Quando elas forem cumpridas, ocorre FG do ISS, e não do ICMS.

• 4.14. Próteses sob encomenda.• 7.06. Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, re-

vestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

• 9.01. Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condo-miniais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto sobre Serviços).

• 39.01. Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for forneci-do pelo tomador do serviço).

• 40.01. Obras de arte sob encomenda.

Page 19: Icms Rj Comentado 3ed

9IC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

iz8

Capítulo 3 A

mostra da O

bra

Capítulo 3

Bases de cálculo, alíquotas e fundo da pobreza

Encomendante Industrializador

(1)

(2)

As saídas assinaladas em cinza representam operações tributadas. O imposto é exi-gido quando o bem retorna ao encomendante e também no caso em que é entregue diretamente a terceira pessoa, por ordem do próprio encomendante.

(3)

Terceiro

ATENÇÃO:

Os quatro FG seguintes decorrem da entrada de mercadorias ou bens.

Desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exte-rior (Inciso V)

É a hipótese de incidência relacionada com a entrada de mercadorias ou bens do exterior, prevista no próprio texto da CF, como vimos no capítulo anterior.

Na incidência sobre os bens importados diretamente ou indiretamente pelo importador localizado no RJ, considera-se ocorrido o FG no momento em que a mercadoria é desembaraçada pelas autoridades de aduana (RFB), mesmo que este procedimento ocorra em outra unidade federada. Fica completa a internalização das mercadorias e bens e encerrado o processo de despacho aduaneiro.

Aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de merca-doria ou bem importados do exterior apreendidos ou abandonados. (Inciso VIII)

É mais uma hipótese de incidência na entrada explicitada pela legislação complementar. Os bens importados apreendidos ou abandonados pelos impor-tadores originais são comercializados por meio de licitações públicas realizadas pela Receita Federal.

Neste caso, o momento de ocorrência do FG é o da aquisição dos bens em licitação. Este FG é específico para as mercadorias provenientes do exterior que são internalizadas nos leilões públicos realizados pela RFB, não se aplicando aos demais leilões de mercadorias.

Importador original

RFBAdquirente em

licitação

FG

Não incidePerdimento Arrematação

4 Exercícios comentados

Os exercícios selecionados para este capítulo tratam da base de cálculo do ICMS e das alíquotas aplicadas às operações e prestações. São pontos da legislação que também vêm merecendo destaque por parte dos examinadores na seleção de questões de provas.

Algumas destas questões costumam exigir do candidato que demonstre o seu conhecimento efetuando cálculos para se chegar ao valor da base de cálculo ou do próprio imposto. Como esta forma de questionamento se constitui em dificuldade para muitos candidatos, foi utilizado este critério de seleção para duas de nossas cinco resoluções neste capítulo. As questões selecionadas também procuram traba-lhar com temas explorados de maneira recorrente pelas instituições organizadoras.

Foi incluída nesta edição mais uma questão, elaborada pela FGV, para abordar a cobrança do adicional referente ao FECP.

01. (Fesp/RJ/1989) Exclui-se da base de cálculo o seguinte valor:

a) bonificação, concedida sob condição.b) ICMS, quando cobrado por fora.c) desconto, quando incondicional.d) juros, nas vendas a crédito.e) frete, nas vendas CIF.

A primeira questão da prova do ICMS Rio de Janeiro de 1989 trata dos com-ponentes que devem se integrar, ou não, à base de cálculo. Sabemos que, a partir de uma definição legal para cada fato gerador, a base de cálculo poderá ser diminuída ou aumentada de acordo com disposições previstas na legisla-ção – em especial nos arts. 5º e 6º da Lei 2.657/96. À luz de tais disposições, podemos então analisar as alternativas propostas para responder qual delas pode ser desconsiderada quando se trata de fixar corretamente a BC.

Page 20: Icms Rj Comentado 3ed

11IC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

iz10

Capítulo 3 A

mostra da O

bra

02. (ESAF/MS/2001) Determinado estabelecimento contribuinte deu saída, para outro estabelecimento contribuinte situado em outro município no estado de São Paulo, a produto tributado pelo ICMS, destinado à comercialização, a ope-ração teve as seguintes características:

I. Valor normal da mercadoria: R$ 10.300,00 (dez mil e trezentos reais)II. Desconto incondicional concedido: R$ 300,00 (trezentos reais)III. Seguro debitado ao adquirente: R$ 200,00 (duzentos reais)IV. IPI: R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais)V. Frete destacado na nota fiscal e cobrado do adquirente: R$ 200,00 (duzen-

tos reais)VI. Prazo para pagamento: 30 diasVII. Desconto para pagamento antecipado: 5%

Sabendo-se que o pagamento foi efetuado dez dias antes do vencimento, assina-le, entre as opções abaixo, a que corresponde à base de cálculo do ICMS:

a) R$ 10.700,00. b) R$ 10.150,00.c) R$ 9.900,00. d) R$ 10.400,00.e) R$ 10.650,00.

Outro tipo de questão que se repete nas provas de legislação trata do tema da definição da base de cálculo, solicitando que o candidato identifique os seus componentes e faça um somatório dos valores que são considerados na fixação da base imponível.

O enunciado da questão apresenta componentes diversos e pede para que o candidato aplique os regramentos que constam dos incisos do art. 5º, in-cluindo ou excluindo os mesmos na determinação da apuração da BC. Para complicar a resolução, o examinador (ESAF) coloca nas respostas alternati-vas que correspondem aos diversos tipos de decisão tomada pelo candidato (um descuido quanto à classificação de um dos componentes pode passar despercebido, pois existe uma resposta errada compatível com cada equí-voco). O candidato deve analisar individualmente cada componente indi-cado, assinalando quando deverá ser incluído, excluído ou desconsiderado.

Vejamos como fazer esta conta:

I – Valor normal da mercadoria: é o ponto de partida.

II – Desconto incondicional: segundo a alínea ‘a’ do inciso II do art. 5º, ape-nas os descontos condicionais devem ser mantidos na BC, portanto, o valor de um desconto incondicional deve ser sempre excluído.

III – Seguro debitado: seguro é outro componente relacionado na mesma alínea. Deve ser adicionado ao valor original da mercadoria.

A alternativa inicial trata das bonificações, vantagens concedidas ao adqui-rente por meio de cessão não onerosa de unidades de mercadoria adicionais. É caso de tributação regular, pois são mercadorias que circulam de forma gratuita, a título de bonificação, ficando configurada a hipótese do inciso I do art. 3º (saída a qualquer título). Neste caso, a exigibilidade de agre-gação ao valor da operação independe do fato da concessão do benefício em mercadorias possuir ou não cláusula condicionante. Como a redação da alternativa fala de bonificação concedida sob condição, fica ainda mais clara a impossibilidade de exclusão da BC, já que no caso dos descontos que afetam o valor da operação, de forma dedutiva, não podem ser excluídos quando acompanhados de condições (ver comentário da opção C).

A opção B indica hipótese de irregularidade, não admitida na legislação do ICMS. Para atender preceito constitucional, o inciso I do art. 5º da Lei Estadual determina que o montante do próprio imposto deve estar sempre incluso na base de cálculo (imposto por dentro). Sendo cobrado por fora, o Fisco deverá corrigir a situação, exigindo o ICMS por dentro e consideran-do o seu valor como integrante da BC.

Na opção C, encontramos a assertiva que contempla corretamente dispo-sitivo previsto na legislação. Segundo a alínea ‘a’ do inciso II do art. 5º, os descontos condicionados ficam sempre incluídos na base de cálculo. Por outro lado, no caso em questão, em não havendo condicionantes, o valor abatido na operação ou prestação pode ser desconsiderado no momento de apurar a base de cálculo.

Na alternativa seguinte, são apresentados os juros, cujo tratamento cons-ta do mesmo dispositivo citado logo acima. Como regra geral, devem ser integralmente incorporados à base de cálculo, quando cobrados pelo alie-nante da mercadoria ou pelo prestador de serviço. Se o financiamento for de instituições financeiras, não cabe a inclusão por conta da sujeição destes acréscimos ao IOF.

Encerrando as opções, temos um questionamento sobre a situação do frete quando a condição de preço for CIF (remetente se encarrega de entregar a mercadoria no estabelecimento do destinatário, adicionando ao preço os encargos relacionados com a remessa). Nestes casos, o frete corre por conta do remetente, que repassa o seu custo, junto com o valor da operação, para o adquirente/ destinatário. Não pode ser excluído por determinação da alí-nea ‘a’ do inciso II do art. 5º.

Nossa única alternativa é a opção indicada na letra C.

Page 21: Icms Rj Comentado 3ed

13IC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

iz12

Capítulo 3 A

mostra da O

bra

mento da máquina ao exportador estrangeiro foi feito ao câmbio de R$ 2,80. Das opções abaixo, assinale aquela que corresponde à base de cálculo do ICMS.

a) R$ 50.274,39.b) R$ 47.385,06.c) R$ 41.425,00.d) R$ 30.875,00.e) R$ 41.225,00.

Para completar a apresentação de questões sobre a BC, selecionei outra for-mulada pela ESAF, que trata da BC a ser considerada no caso das importa-ções de mercadorias e bens.

A fixação desta BC recebe um tratamento especial, pois está relacionada com FG referente a entradas de mercadorias e bens. O legislador comple-mentar, seguido pelo legislador ordinário, definiu um conjunto de com-ponentes que representam o custo final para o importador. A regra está prevista no inciso V do art. 4º.

O enunciado apresenta os diversos componentes e será preciso inicialmente indicar quais deles entram ou não na BC. Vejamos o que deve ser agregado:

1) Valor declarado: US$10.000,00 (Sim)

2) Imposto de Importação: US$750,00 (Sim)

3) IPI: R$1.350,00 (Sim)

4) Despesas aduaneiras: R$500,00 (Sim)

5) Frete pelo transporte até o estabelecimento: R$200,00 (Não)

Os quatro componentes iniciais representam despesas relacionadas com a importação e o último se refere ao custo de logística de transporte do bem, relacionado com a atividade da empresa.

Para chegar à resposta, temos dois pontos a abordar: alguns valores estão ex-pressos em moeda estrangeira e o valor declarado pelo contribuinte foi des-classificado pela autoridade aduaneira. No primeiro caso, a regra prevista no artigo 11 nos ajuda a proceder à conversão da moeda estrangeira para Real, utilizando-se da mesma taxa que foi utilizada para conversão e cálculo do Imposto de Importação (inexistindo cobrança de II utiliza-se a taxa de câm-bio vigente na data do desembaraço aduaneiro). Por esta razão, o imposto deve ser calculado pela taxa de R$2,50 por dólar americano. O valor fixado (arbitrado) pela autoridade aduaneira também merece tratamento especial, devendo ser utilizado necessariamente em substituição ao valor declarado, conforme o §2º do artigo 11.

IV – IPI: a regra de exclusão do IPI da BC, prevista na CF, encontra-se no artigo 6º da Lei 2.657/96. Na questão, temos o cumprimento de todos os três requisitos: saída de industrial (sujeita ao IPI e ao ICMS), operação entre contribuintes e mercadoria destinada à comercialização. Pode ser excluído, mas, em função da redação do enunciado, o valor do IPI não deve ser abati-do do valor das mercadorias. Devemos apenas ignorar a quantia para efeito da soma que representa a BC do ICMS. Se o ponto de partida apresentado fosse o valor final da operação, o montante do IPI deveria ser deduzido.

V – Frete destacado e cobrado: deve ser adicionado à BC, pois é quantia que foi repassada ao adquirente, junto com o valor da operação.

VI e VII – Prazo para pagamento e percentual de desconto: neste caso, te-mos os chamados descontos condicionados. Como a definição sobre a ocor-rência ou não do desconto ocorrerá apenas no futuro, o desconto não pode ser abatido do valor da mercadoria.

Para elaboração dos cálculos, deve ser feita a operação em uma cadeia de re-sultados. Na nossa questão, o ponto de partida é o valor da mercadoria:

1) Valor da mercadoria R$10.300,002) Desconto concedido sem condições (exclui) R$300,00 (–)

R$10.000,003) Seguro debitado (inclui) R$200,00 (+)

R$10.200,004) IPI (não inclui) R$0,00

R$10.200,005) Frete destacado e cobrado (inclui) R$200,00 (+)

R$10.400,006) Desconto p/ pagamento antecipado (não exclui) R$0,00

R$10.400,00

A resposta correta encontra-se na opção D.

03. (ESAF/PA/2002/adaptada) A Empresa Beta importou do exterior uma máquina industrial para seu ativo imobilizado (na operação interna esta máquina seria tributada pela alíquota de 12%). O preço declarado nos documentos de importa-ção foi de US$ 10.000,00. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação foi de US$ 15.000,00. A empresa arcou ainda com os seguintes ônus: a) US$ 750.00 de imposto de importação, à taxa de câmbio de R$ 2,50; b) R$ 1.350,00 de IPI; c) R$ 500,00 de despesas aduaneiras diversas; d) R$ 200,00 de frete pelo transporte do porto até seu estabelecimento. O paga-

Page 22: Icms Rj Comentado 3ed

15IC

MS

do R

io d

e Ja

neiro

Com

enta

do

P

edro

Din

iz14

Capítulo 3 A

mostra da O

bra

04. (Fepese/SC/1991/adaptada) Empresa comercial, estabelecida no Rio de Janeiro, exportou feijão para a África, remeteu arroz para consumidor final não-con-tribuinte localizado em Minas Gerais, e vendeu mercadorias de tributação normal dentro do próprio estado. Como resultado da soma das alíquotas do ICMS efetivamente aplicáveis a cada uma destas três operações teremos:

a) 30 (trinta) b) 36 (trinta e seis)c) 43 (quarenta e três) d) 49 (quarenta e nove)e) 25 (vinte e cinco)

Continuamos os nossos comentários com um tipo de questão bastante co-mum, que exige do candidato o conhecimento de diversas alíquotas. São relacionadas diversas operações ou prestações e o enunciado nos pede que seja indicada uma resposta que corresponda ao resultado de uma operação aritmética efetuada com os valores das alíquotas (soma, média etc.). No caso (questão da Fepese), são apresentadas três operações e se exige apenas a soma das alíquotas aplicáveis.

A primeira operação é de exportação. Existe alíquota de 13%, fixada pela Resolução 22/89, em momento em que a imunidade era conferida apenas para as exportações de industrializados. Como o enunciado fala de alíquota efetivamente utilizada, podemos dizer que por esta operação não se adicio-na nada ao total solicitado.

A alíquota seguinte relaciona-se a uma operação interestadual com pes-soa não contribuinte do ICMS localizada em MG. Neste caso, aplica-se a alíquota interna em vez da alíquota de 12%, utilizada nas remessas para contribuinte. Mas, como complicador, a opção indica uma mercadoria cuja tributação é seletiva, exatamente no mesmo percentual das saídas interesta-duais para as regiões sul e sudeste (exceto ES). Pelo comando do §3º do art. 14, a alíquota é a efetivamente aplicada internamente (12% de acordo com inciso X do art. 14).

Finalmente, temos uma operação simples, interna com a alíquota regular, de 18%, o que indica uma totalização (0%+12%+18%) compatível com a opção A, que é a nossa resposta. Foram desconsiderados os adicionais do FECP, já que o enunciado fala apenas na alíquota do ICMS.

Feitas estas considerações, vamos então promover a resolução do problema com as mudanças e cálculos necessários:

Valor fixado: US$ 15.000,00 x R$ 2,50 R$37.500,00

Imposto de importação: US$ 750,00 x R$ 2,50 R$1.875,00IPI: R$1.350,00Despesas aduaneiras: R$500,00Total: R$41.225,00

Esta soma de componentes já atende ao disposto no inciso V do art. 4º, mas é preciso ainda complementar o valor da BC de forma a atender ao coman-do previsto na CF e reproduzido no caput do art. 5º da lei. O montante do próprio imposto integra a BC, inclusive nas importações. É preciso incluir mais este componente, e a forma mais simplificada de fazer este cálculo é aplicar a seguinte fórmula:

BC = Soma dos componentes

1 – (Alíquota percentual aplicada na operação interna)

Para a resolução do exercício, vamos utilizar a alíquota de 12%, que se apli-caria nas operações internas com o tipo de máquina importada. Na ques-tão, foi considerada a alíquota de 12% porque esta é menor do que a de importação, conforme entendimento não diretamente explicitado na legis-lação. Pelos comandos existentes, apenas na lei do ICMS a alíquota aplicável seria de 15% (já que não foi indicado o local de sua realização). Por fim, este valor da alíquota deve ser adicionado do 1% referente ao FECP. Teremos a seguinte operação: = 41.225 ÷ (1 – 0,13) = 47.385,06.

A resposta correta então é a opção B.

Algumas organizadoras, apesar de esta regra sobre o ICMS por dentro pre-valecer desde a Emenda Constitucional 33/01, vêm desconsiderando o dis-positivo. Portanto, o candidato deve verificar entre as opções indicadas se existe inicialmente a BC com o ICMS por fora. Existindo, deixe-a reserva-da. Faça depois o cálculo para incluir o imposto. Se houver alternativa que atenda a este segundo cálculo, esta é a resposta correta e deve ser assinala-da. Se inexistir resposta com cálculo de BC por dentro, a primeira forma é a que indica a resposta.

Page 23: Icms Rj Comentado 3ed

ICM

S do

Rio

de

Jane

iro C

omen

tado

Ped

ro D

iniz

16

05. (FGV/RJ/2008) O adicional ao Fundo de Combate à Pobreza é devido nas opera-ções/prestações:

a) com os produtos da cesta básica e material escolar.b) de importação e no cálculo do diferencial de alíquota.c) de refino de sal para alimentação e no comércio varejista eventual (datas festivas).d) de fornecimento de alimentação e de gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha).e) de fornecimento de energia elétrica residencial até 300kW/h mensais.

Nesta última questão, é abordado o tema do adicional do ICMS devido em função do Fundo de Combate à Pobreza. A formulação é da FGV, da prova realizada em outubro de 2008.

Um ponto bastante interessante da lei do FECP, como demonstramos neste capítulo, é a sua quase universal incidência sobre as operações e prestações sujeitas ao ICMS no Estado do RJ. O examinador preparou uma pergunta buscando justamente a identificação da operação/prestação que não se sub-meteria ao adicional.

Nas opções A, C, D e E, foram apresentadas as situações que constam como exceções à incidência. Tais dispensas estão previstas no inciso I do art. 2º da Lei 4.056/02, destinado a instituir o adicional geral de 1% do ICMS e no parágrafo único do art. 1º, que relaciona atividades com tributação distinta do regime de apuração.

Na opção inicial, existe dispensa de pagamento em função das atividades es-tarem relacionadas expressamente nas alíneas ‘a’ e ‘c’ do inciso I do art.2º como operações com mercadorias com alto grau de essencialidade.

Na opção C, as dispensas ocorrem em função da forma de tributação es-pecial (estimativa) indicada no livro V do RICMS. A atividade de refino de sal, constante do inciso III do § único do art. 1º, tem o seu pagamento realizado em função do faturamento bruto da empresa (art. 36 do livro V) e as atividades de varejo eventual são tributadas por meio de estimativa antecipada do valor das operações (art. 26 do livro V).

A opção seguinte relaciona operações presentes no inciso II do § único do art. 1º da lei do FECP (o fornecimento de alimentação possui forma de apu-ração diferenciada sobre o faturamento, conforme o disposto no art. 34 do livro V) e na alínea ‘d’ do inciso I do art. 2º (o consumo de gás residencial, considerado como essencial para a economia doméstica). Ambos não se sujeitam ao adicional.

A opção final indica mais uma operação considerada essencial, indicada na alínea ‘e’ do inciso I do art. 2º da Lei 4.056/02.

A opção B aparece como nossa resposta, pois mesmo não estando expressa-mente indicada a aplicação do adicional quando se importam mercadorias e serviços do exterior ou se adquirem bens e serviços para consumo ou imobilização em outras UFs, é obrigação do contribuinte recolher o FECP. No primeiro caso, o recolhimento é sobre o valor da importação, com a aplicação sobre a alíquota de importação cabível (15 ou 13%). No segundo, o cálculo do diferencial parte da dedução da alíquota interestadual da alí-quota interna, acrescida do adicional. Assim, para uma operação interesta-dual que seria tributada internamente pela alíquota regular, o contribuinte deverá recolher 6% como diferencial relativo ao ICMS e mais 1% como di-ferencial relativo ao FECP.

Gabarito

01. C 02. D 03. B 04. E 05. B

Page 24: Icms Rj Comentado 3ed

Fruto da experiência de 17 anos do autor como professor consagrado de Legislação Tributária Estadual das princi-pais unidades da Federação, bem como de sua atuação há 30 anos de exercício em funções na Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, esta obra apresenta, de forma comentada e explicativa, as disposições legais e regulamentares da Legislação Tributária fluminense.

Nesta terceira edição, entre outras recentes alterações, são apresentadas e comentadas as novas disposições sobre acréscimos e penalidades, previstas nas Leis Estaduais 6.269/12 e 6.357/12, que alteraram o Código Tributário Estadual e a Lei do ICMS.

O livro aborda todos os tributos da competência do Estado do Rio, com destaque para o ICMS. Ao final de cada um dos capítulos, são comentadas algumas questões de provas anteriores, com a finalidade de demonstrar como as bancas examinadoras cobram a matéria.

Destina-se aos candidatos às vagas do concurso para Auditor-Fiscal da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro e de outros concursos para o Fisco estadual, assim como a auditores públicos e privados, operadores do Direito e profissionais que atuam na interpretação, aplicação e fiscalização dos tributos estaduais.

www.editoraferreira.com.br