adendo icms rj comentado

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  • Adendos ao ICMS Comentado Rio de Janeiro (2. Edio)

    Pedro Diniz 1

    COMPARAO ENTRE EDITAL E 2 EDIO DO LIVRO I. Legislao tributria bsica do Estado do Rio de Janeiro 01. Constituio Estadual (Ttulo VI - Da Tributao e do Oramento) Reproduo da CF 02. Cdigo Tributrio Estadual (Decreto-Lei estadual n 05/75) Unidade V - Captulos 8 e 9 03. Processo Administrativo TributrioPAT (Decreto estadual n 2.473/79) Captulo 9 II. ICMS - Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios 01. Lei do ICMS (Lei estadual n 2.657/96) Unidade I 02. Substituio tributria (Decretos estaduais n 41.175/08 e 41.961/09, e Resoluo SER n 80/04) No Captulo 4 temos a Lei do ICMS e os dois decretos contemplados no Livro II do RICMS Em anexo segue a Resoluo SER 80/04 (consta da edio anterior) 03. RICMS - Regulamento do ICMS (Decreto estadual n 27.427/00) Unidades I, II e III 04. Cadastro de contribuintes (Decreto estadual n 42.191/09 e Resoluo SEF n 2.861/97) O Decreto trata de mera atualizao do RICMS e a Resoluo 2.861/97, pela sua extenso no ser reproduzida - Download em: http://www.fazenda.rj.gov.br/portal/index.portal?_nfpb=true&_pageLabel=tributaria&file=/legislacao/tributaria/resolucao/1997/2861/2861.shtml 05. Parcelamento de crditos tributrios no Estado do Rio de Janeiro (Decreto estadual n 25.228/99) O Decreto est disponvel neste adendo (consta da edio anterior) III. IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores 01. Lei do IPVA (Lei estadual n 2.877/97) Captulo 10 IV. ITD - Imposto sobre Transmisso "Causa Mortis" e por Doao, de Quaisquer Bens ou Direitos 01. Lei do ITD (Lei estadual n 1.427/89) Captulo 11 02. Resoluo Conjunta SEFAZ/PGE n 03/2007 A Resoluo est disponvel neste adendo (consta da edio anterior) V. TSE - Taxa de Servios Estaduais 01. Cdigo Tributrio Estadual (arts. 104 a 111) Captulo 12

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    Pedro Diniz 2

    VI. Servios de Transporte 01 Servio de Transporte Rodovirio Intermunicipal de Passageiros (Lei Estadual n 2.778/97) 02. Servio de Transporte Aquavirio de Passageiros, Cargas e Veculos (Lei estadual n 2.804/97) 03. Servio de Transporte Ferrovirio e Metrovirio e Servio Pblico de Saneamento Bsico (Lei estadual n 2.869/97) 04. Servio de Transporte Alternativo (Lei estadual n 3.473/00) Includos no Captulo V - Estimativas VII. Taxa Judiciria 01. Cdigo Tributrio Estadual (arts. 112 a 146) Captulo 12 VIII. Legislao Tributria Federal 01. Lei Kandir (Lei Complementar federal n 87/96) 02. Concesso ou revogao de benefcios e incentivos fiscais do ICMS (Lei Complementar federal n 24/75) Unidade I 03. Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar federal n 101/00) Download em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htm 04. Crimes contra a ordem tributria, econmica e contra as relaes de consumo (Lei federal n 8.137/90) Download em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8137.htm 05. Servios sujeitos ao Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN (Lei Complementar federal n 116/03) As disposies relevantes para o ICMS esto no Captulo II 06. Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar federal n 123/06 e Lei estadual n 5.147/07) Captulo 5 07. Lei do ndice de Participao dos Municpios IPM (Lei Complementar federal n 63/90) A Lei Complementar est disponvel neste adendo (no consta da edio anterior) IX. Legislao diversa 01. Fundo Estadual de Combate Pobreza e s Desigualdades Sociais - FECP (Lei estadual n 4.056/02) Captulo III 02. Resoluo Conjunta SER/PGJ 14/06 (fixa normas para o combate aos crimes contra a ordem tributria) A Resoluo est disponvel neste adendo (consta da edio anterior) 03. Lei estadual n 5.351/08 (dispe sobre medidas para incremento da cobrana de crditos inscritos em dvida ativa do Estado do Rio de Janeiro) A Lei est disponvel neste adendo (no consta da edio anterior) 4. Arbitramento (Lei estadual n 5.356/08, Decreto estadual n 42191/2009 e Resoluo SEFAZ n 263/09) A lei e o decreto so mera atualizaes da Lei do ICMS e do RICMS, respectivamente. A Resoluo est disponvel neste adendo (no consta da edio anterior)

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    X. Normas concernentes documentao fiscal 01. Convnio s/n 70, de 15 de dezembro de 1970 Normas reproduzidas no Livro VI do RICMS (Captulo VI) 02. Convnio SINIEF 06/89 Normas reproduzidas nos Livros IX e X do RICMS (Captulo VI) 03. Elaborao e entrega da Guia de Informao e Apurao do ICMS (GIA-ICMS) (Resoluo SEF 6.410/2002) A Resoluo est disponvel neste adendo (consta da edio anterior) 04. Elaborao e entrega da Guia Nacional de Informao e Apurao do ICMS Substituio Tributria - GIA ST (Resoluo SEF 6.351/2001) A Resoluo est disponvel neste adendo (no consta da edio anterior) 05. Nota Fiscal Eletrnica - NF-e (Ajuste SINIEF 7/05 e Resolues SEFAZ n 118/08 e 266/09) O Ajuste e as Resolues esto disponveis neste adendo (no constam da edio anterior) 06. Cupom Mania (Decreto Estadual n 42.044/09 e Resoluo SEFAZ n 247/09) O Decreto e a Resoluo esto disponveis neste adendo (no constam da edio anterior) XI. Legislao das receitas no tributrias do Estado do Rio de Janeiro 01. Acompanhamento e fiscalizao das compensaes e das participaes financeiras previstas no artigo 20, 1 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil (Lei estadual 5.139/07) Captulo 13

    NDICE DOS ADENDOS

    1. RESOLUO SER 80/04 ............................................... 4 2. DECRETO ESTADUAL N 25.228/99............................... 9 3. RESOLUO CONJUNTA SEFAZ / PGE N. 03.................. 11 4. LEI COMPLEMENTAR 63/90 .......................................... 13 5. RESOLUO CONJUNTA SER/PGJ 14/06 ........................ 19 6. LEI ESTADUAL 5.351/08 .............................................. 23 7. RESOLUO SEFAZ 263/09.......................................... 26 8. RESOLUO SEF 6.410/02........................................... 27 9. RESOLUO SEF 6.351/01........................................... 36 10. AJUSTE SINIEF 07/05 ................................................ 38 11. RESOLUO SEFAZ 118/08 ........................................ 55 12. RESOLUO SEFAZ 266/09 ........................................ 59 13. DECRETO ESTADUAL 42.044/09.................................. 63 14. RESOLUO SEFAZ 247/09 ........................................ 64

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    RESOLUO SER 80/04

    Os procedimentos para o pagamento do ICMS devido por substituio tributria nas operaes subsequentes, quando ocorrer operao interestadual (ou quando o remetente na operao interna no efetuar a reteno), so previstos nesta Resoluo da SEFAZ. Partindo da sujeio originria dos substitutos, a Resoluo prev tambm as formas pelas quais os adquirentes de mercadoria sem reteno anterior devem efetuar o recolhimento.

    Na remessa de mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria, nos termos dos respectivos convnios e protocolos, promovida por contribuinte estabelecido em outra unidade da Federao com destino ao Estado do Rio de Janeiro, fica atribuda ao remetente a responsabilidade pela reteno e pagamento do ICMS em favor deste Estado, mesmo que o imposto j tenha sido retido anteriormente. (Art. 1)

    A responsabilidade original pela reteno do remetente, nos casos em que exista convnio ou acordo entre o RJ e a unidade federada em que este esteja localizado.

    O pagamento do imposto ser efetuado: I - na forma do artigo 16 do Livro II do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n 27.427, de 17 de novembro de 2000 - RICMS/00 e nos prazos estabelecidos nos respectivos convnios e protocolos, quando se tratar de contribuinte inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro - CADERJ, desde que a inscrio no se encontre na situao cadastral de paralisada, suspensa, baixada, impedida ou cancelada. II - no prazo e forma previstos nos 2 e 3, do artigo 21, do Livro II, do RICMS/00, quando se tratar de remetente no inscrito no CADERJ ou que, dispondo de inscrio, esta se encontre na situao cadastral de paralisada, suspensa, baixada, impedida ou cancelada. ( 1) O descumprimento do estabelecido neste artigo sujeita o substituto tributrio s penalidades previstas na legislao vigente no Estado do Rio de Janeiro, alm da cobrana do imposto que deixou de ser retido. ( 2)

    Nos pargrafos temos as regras para o cumprimento da obrigao, no caso de estar ou no regularmente inscrito no CADERJ. Se inscrito no RJ, efetua o pagamento nas formas e prazos previstos nos Convnios e Protocolos, caso contrrio fica obrigado a efetuar o pagamento na sada da mercadoria. Deixando de fazer a reteno se sujeita aplicao de penalidades segundo a legislao do RJ.

    facultado ao contribuinte estabelecido em outra unidade da Federao firmar "Termo de Acordo" com a Secretaria de Estado da Receita para a reteno do ICMS incidente nas operaes subsequentes remessa, com destino ao Estado do Rio de Janeiro, de mercadoria sujeita substituio tributria, nos termos de: (Art. 2) I - convnio ou protocolo de que no seja signatria ou tenha sido excluda a unidade da Federao onde o remetente esteja estabelecido, devendo o imposto ser pago, mediante Guia Nacional de Recolhimento

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    de Tributos Estaduais - GNRE, no prazo previsto no respectivo convnio ou protocolo; II - disposio expressa no Anexo I, do Livro II, do RICMS/00, devendo o imposto ser pago, mediante GNRE, no dia 9 (nove) do ms subsequente ao da sada da mercadoria.

    Quando no houver acordo entre as UFs para regular a ST interestadual para a mercadoria (somente no RJ) ou no caso da UF do remetente no utilizar o Convnio respectivo (inciso I), nos termos do Artigo 2, o contribuinte de outras UFs pode optar pela celebrao de 'Termo de Acordo' com o fisco do RJ.

    Fica facultado aos contribuintes especificados neste artigo, que no tenham firmado "Termo de Acordo" com a Secretaria de Estado da Receita, efetuar o pagamento do imposto na forma estabelecida nos 2 e 3, do artigo 21 do Livro II do RICMS/00. ( 1) Fica atribuda ao titular da Repartio Fiscal de vinculao dos contribuintes especificados neste artigo a competncia para firmar o "Termo de Acordo". ( 2)

    O termo celebrado garantir o pagamento na forma adotada para os demais substitutos de outras UFs que possuam acordos regulares. No caso da inexistncia de convnio ou termo de acordo, o pagamento deve ser feito antecipadamente, de forma individualizada, a cada remessa, por ocasio da sada da mercadoria.

    SUBSTITUTO

    P/ ACORDO

    COM UF ORIGEM

    SUBSTITUTO C/

    TERMO ACORDO

    COM SEFAZ

    SUBSTITUDO

    NO RJOUTRA UF

    Efetua recolhimento

    global do IR no dia

    09 do ms

    subseqente ao da

    remessa

    SUBSTITUTO S/

    ACORDO E S/

    TERMO ACORDO

    SUBSTITUDO

    NO RJ

    Efetua o recolhimento do IR

    antecipadamente, por

    operao, antes de cada

    remessa de mercadoria

    OUTRA UF

    Na hiptese de no haver sido feita a reteno nos termos dos artigos anteriores, o imposto ser cobrado na entrada da mercadoria no territrio fluminense. (Art. 3) O pagamento ser efetuado, nos termos da legislao vigente no Estado do Rio de Janeiro, no posto de fiscalizao de fronteira, ou na falta

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    Pedro Diniz 6

    deste, no primeiro municpio fluminense por onde transitar a mercadoria. (Pargrafo nico)

    Se o imposto no houver sido retido pelo remetente de outra UF na forma dos artigos anteriores, o Art. 3 determina que pode ser exigida a reteno nas barreiras de divisa do RJ. Na falta de posto de fiscalizao, cabe ao contribuinte procurar a repartio fazendria do primeiro municpio do RJ por onde transitar a mercadoria, para providenciar o recolhimento.

    SUBSTITUTO S/

    ACORDO E S/

    TERMO ACORDO

    SUBSTITUDO

    NO RJ

    SEM

    RETENO

    OUTRA UF

    Cobrana na

    entrada do RJ

    (barreira ou

    repartio)

    No caso de no ser realizado o pagamento na forma prevista no artigo 3, nem efetuada a reteno prevista no artigo 1 ou 2, a responsabilidade pelo pagamento do imposto que deixou de ser pago ou retido caber ao contribuinte que recebeu a mercadoria. (Art. 4) O pagamento do imposto ser feito mediante DARJ em separado, cdigo de receita 023-0, nos seguintes prazos: I - mercadorias entradas no estabelecimento entre os dias 1 e 10 do ms: at o dia 13 (treze) do ms; II - mercadorias entradas no estabelecimento entre os dias 11 e 20 do ms: at o dia 23 (vinte e trs) do ms; III - mercadorias entradas no estabelecimento entre os dias 21 at o ltimo dias do ms: at o dia 3 (trs) do ms subsequente. ( 1) 2 Revogado.

    Na hiptese da reteno no ter sido efetuada, em qualquer uma das hipteses dos artigos anteriores, cabe ao destinatrio que receber a mercadoria efetuar a reteno e recolher o imposto de forma decendial nas datas previstas no 1 (inclusive se for optante do Simples Nacional).

    SUBSTITUTO S/

    ACORDO E S/

    TERMO ACORDO

    SUBSTITUDO

    NO RJ

    SEM

    RETENO

    OUTRA UF

    SEM

    PAGAMENTO

    NA ENTRADA

    Substitudo recolhe o

    IR no retido sobre

    as mercadorias a

    cada dez dias

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    Quando se tratar de mercadoria recebida de dentro do Estado sem que tenha sido feita a reteno, a responsabilidade pelo pagamento do imposto correspondente caber ao contribuinte destinatrio, devendo o pagamento ser efetuado na forma e prazo estabelecidos no 1, do artigo 4. (Art. 5)

    Quando receber estas mercadorias em operao interna sem reteno, o contribuinte do RJ tambm dever efetuar o recolhimento de forma decendial, inclusive o enquadrado no regime simplificado.

    Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos: (Art. 6) I - imediatamente, em relao s operaes com lcool para uso domstico, farmacutico ou industrial, da posio 2207 da NBM/SH; II - para as operaes com as demais mercadorias sujeitas substituio tributria, a partir de 1 de maio de 2004, data em que cessam os efeitos das Resolues SEF ns. 3.014, de 8 de maro de 1999 e 6.464, de 18 de julho de 2002.

    O Art. 6 trata da vigncia da resoluo. Originalmente prevista para viger em abril, foi postergada para maio de 2004.

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    DECRETO ESTADUAL N 25.228/99 Este decreto estadual dispe sobre o parcelamento de crditos tributrios. Deve ser analisado junto com a Lei estadual n 5.351/08, que dispe sobre medidas para incremento da cobrana de crditos inscritos em dvida ativa do Estado do Rio de Janeiro, inclusive por meio de parcelamento.

    Os crditos tributrios no beneficiados por anistia podero ser quitados mediante parcelamento, na forma deste Decreto, exceto quando o contribuinte estiver sob ao fiscal. (Art. 1) A concesso do parcelamento competir ao Secretrio de Estado de Fazenda at o encaminhamento do crdito tributrio inscrio como dvida ativa, e, a partir de ento, ao Procurador-Geral do Estado. (Art. 2) O parcelamento no exceder 60 (sessenta) parcelas, com os seguintes valores mnimos mensais de pagamento: (Art. 3) I - quando o contribuinte ou responsvel pelo crdito tributrio for pessoa fsica, a parcela mnima ser de 65 (sessenta e cinco) UFIRs; II - quando o contribuinte ou responsvel pelo crdito tributrio for pessoa jurdica, a parcela mnima ser fixada de acordo com a seguinte tabela: a - empresas com receita bruta anual at 7.000 (sete mil) UFERJs: parcela mnima de 100 (cem) UFIRs; b - empresas com receita bruta anual acima de 7.000 (sete mil), at 20.000 (vinte mil) UFERJs: parcela mnima mensal de 500 (quinhentas) UFIRs; c - empresas com receita bruta anual acima de 20.000 (vinte mil), at 35.000 (trinta e cinco mil) UFERJs: parcela mnima mensal de 1.500 (um mil e quinhentas) UFIRs; e, d - empresas com receita bruta anual acima de 35.000 (trinta e cinco mil) UFERJs: parcela mnima mensal de 5.000 (cinco mil) UFIRS. At a data do pedido de parcelamento o crdito tributrio ser atualizado monetariamente, acrescido de multa, mora e demais acrscimos legais, sendo o respectivo montante expresso em UFIRs. (Art. 4) Deferido o parcelamento de crdito tributrio ajuizado, os encargos da sucumbncia devero ser pagos juntamente com a primeira parcela, suspendendo-se a execuo fiscal, na forma do art. 792 do Cdigo de Processo Civil. (Art. 5) Quando o montante do crdito tributrio e a situao econmico-fiscal do contribuinte ou responsvel assim justificarem, a autoridade competente, em despacho fundamentado, poder fixar a parcela inicial em valor de at, 50% (cinquenta por cento) do crdito total. (Art. 6)

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    Os parcelamentos j deferidos, com as parcelas vencidas quitadas, podero ter os respectivos saldos remanescentes reparcelados, observadas as condies deste Decreto. (Art. 7) Os parcelamentos deferidos e no cumpridos podero ser objeto de reparcelamento, por uma nica vez, com a aplicao da multa de 10% (dez por cento) sobre o total a ser reparcelado, observado o disposto no artigo 4 do presente decreto. (Pargrafo nico) A concesso do parcelamento no implicar moratria, novao ou transao. (Art. 8) Quando exigvel a apresentao da certido de regularidade da situao fiscal, em relao ao dbito objeto do parcelamento, o rgo competente poder conced-la, mencionando, obrigatoriamente, a existncia do dbito e de seu parcelamento. ( 1) A certido de quitao fiscal, inclusive para as finalidades do artigo 1.137 do Cdigo Civil, poder ser concedida, com a ressalva da existncia de parcelamento e indicao das parcelas pagas. ( 2) O pedido de parcelamento implicar reconhecimento da procedncia do crdito, bem como de sua liquidez e certeza. (Art. 9) O disposto no presente Decreto aplica-se igualmente aos pedidos de parcelamento de crdito fiscal em tramitao na data de sua publicao. (Art.10) Deferido o parcelamento, o no pagamento de 2 (duas) parcelas consecutivas, ou 3 (trs) alternadas, ou a inrcia do contribuinte em dar andamento ao processo por prazo superior a 10 (dez) dias teis, acarretar: (Art. 11) I - para crdito em cobrana amigvel, o imediato ajuizamento; II - para crditos j ajuizados, o prosseguimento da execuo fiscal. Para fins de emisso das guias informatizadas de arrecadao, a Procuradoria Geral do Estado encaminhar a documentao respectiva Secretaria de Estado de Fazenda. (Art. 12) Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. (Art. 13)

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    RESOLUO CONJUNTA SEFAZ / PGE N. 03 Esta Resoluo conjunta entre a Fazenda e a Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro regulamenta a tramitao do processo de cobrana do ITD nos casos em que o inventrio ou a separao so processados por meio de partilha registrada em escritura pblica, sem abertura de processo judicial.

    No caso de escritura pblica de inventrio e partilha de bens, nos termos do artigo 982 e 1.124-A, do Cdigo de Processo Civil, com a redao dada pela Lei n. 11.441, de 4 de janeiro de 2007, o ITD dever ser pago antes da lavratura do ato notarial, nos termos das normas contidas nos artigos 18 e 26, da Lei Estadual n. 1.427/89. (Art. 1)

    Para o processamento da guia de recolhimento do imposto necessrio que sejam apresentados Secretaria de Estado de Fazenda, pelo interessado, os seguintes documentos, em cpia autenticada, que daro origem a procedimento administrativo especfico: (Art. 2) I - Plano de partilha, em duas vias, assinado por advogado, no qual constar a qualificao do autor da herana, a qualificao do cnjuge suprstite, se houver, a relao de bens, com as respectivas descrio e avaliao, a relao dos herdeiros devidamente qualificados, e a forma da partilha do acervo hereditrio; II - Certido de bito do autor da herana; III - Certido de casamento do autor da herana, e o pacto antenupcial, se houver; IV - Certido de nascimento/casamento dos herdeiros; V - Certido de registro de imveis dos bens que compem o monte e as guias de IPTU mais recentes; VI - Documentos que comprovem a titularidade dos direitos e o domnio dos bens mveis, e os respectivos valores, se houver; VII - O contrato social, inclusive a ltima alterao do quadro societrio, e o ltimo balano, no caso de transmisso de cotas de sociedade. A autoridade administrativa poder exigir a apresentao de quaisquer outros documentos que entenda necessrios apurao do valor real dos bens. ( 1) O disposto neste artigo aplicar-se- partilha de bens decorrente de separao ou divrcio, no que couber. ( 2)

    O processamento nestes casos ser efetuado por meio de pedido SEFAZ contendo a documentao indicada.

    O lanamento tributrio ter por base os valores atribudos aos bens pela autoridade fiscal, nos termos do artigo 14, caput e pargrafo nico, da Lei Estadual n. 1.427/89. (Art. 3) Observado o disposto no caput deste artigo, havendo desigualdade nas meaes ou entre os quinhes, sem compensao financeira compatvel, incidir o imposto estadual de doao. (Pargrafo nico)

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    A base de clculo no caso de incidncia do imposto obedecer s regras que constam na legislao estadual sobre o ITD.

    Expedidas as guias de recolhimento e pagos os tributos, os autos do procedimento administrativo, acompanhados dos documentos de pagamento dos impostos e correspondentes guias de controle, sero remetidos Procuradoria Geral do Estado, a qual se pronunciar no prazo mximo de 5 (cinco) dias teis. (Art. 4)

    Aps o lanamento e o pagamento do ITD, a PGE se manifestar no sentido da regularidade ou no do processo.

    Confirmada a regularidade do procedimento pela Procuradoria Geral do Estado, sero entregues aos interessados os documentos de arrecadao dos impostos e as respectivas guias de controle, alm de uma das vias do plano de partilha que serviu de base para o lanamento, tudo devidamente rubricado pela autoridade fazendria, para serem apresentados ao Cartrio de Notas responsvel pela lavratura do ato, onde sero arquivados. (Art. 5)

    No caso de existirem bens situados em rea de competncia de mais de uma Delegacia Regional de Fiscalizao, ser formado um nico procedimento administrativo. (Art. 6) Caber Delegacia Regional de Fiscalizao do local do domiclio do autor da herana, ou do casal, no caso de separao ou divrcio, onde o procedimento dever tramitar por ltimo, a cobrana do imposto incidente sobre os bens mveis, doao e cesses gratuitas de direitos hereditrios. (Pargrafo nico) O reconhecimento de iseno tributria, imunidade e no-incidncia dever ser certificado pela Autoridade Fazendria, no plano de partilha apresentado, conforme o art. 29, da Lei Estadual n. 1.427/89. (Art. 7) Esta Resoluo Conjunta entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. (Art. 8)

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    LEI COMPLEMENTAR 63/90

    As regras de distribuio das parcelas do IPVA e do ICMS que cabem aos municpios esto previstas em outra lei complementar, que passou a ser exigida neste quarto concurso. A Constituio tambm faz a determinao, em seu art. 161, que esta tarefa ser matria disciplinada por Lei Complementar.

    As parcelas pertencentes aos Municpios do produto da arrecadao de impostos de competncia dos Estados e de transferncia por estes recebidas, conforme os incisos III e IV do art. 158 e inciso II e 3 do art. 159, da Constituio Federal, sero creditadas segundo os critrios e prazos previstos nesta Lei Complementar. (Art. 1) As parcelas de que trata o caput deste artigo compreendem os juros, a multa moratria e a correo monetria, quando arrecadados como acrscimos dos impostos nele referidos. (Pargrafo nico).

    Alm dos valores dos impostos de competncia estadual, tambm faz parte do regramento a entrega das parcelas relativas ao repasse do IPI relacionado com o ressarcimento pela desonerao das exportaes.

    50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadao do Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores licenciados no territrio de cada Municpio sero imediatamente creditados a este, atravs do prprio documento de arrecadao, no montante em que esta estiver sendo realizada. (Art. 2)

    No que se refere ao repasse do IPVA, o recolhimento creditado ao municpio em que o veculo estiver licenciado. A rede arrecadadora separa metade do valor recolhido em cada documento e repassa automaticamente ao municpio beneficirio.

    25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadao do ICMS sero creditados, pelos Estados, aos respectivos Municpios, conforme os seguintes critrios: (Art. 3) I - 3/4 (trs quartos), no mnimo, na proporo do valor adicionado nas operaes relativas circulao de mercadorias e nas prestaes de servios, realizadas em seus territrios; II - at 1/4 (um quarto), de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos territrios, lei federal.

    A distribuio do ICMS segue o comando do pargrafo nico do art. 158 da CF. Em todo o pas a regra de distribuio de 3/4 do repasse a mesma o valor adicionado fiscal. A distribuio do quarto restante ser regrado por legislao de cada uma das unidades federadas. Os treze pargrafos explicitam com mais detalhe como ser apurado o valor adicionado para fins de clculo do ndice de participao.

    O valor adicionado corresponder, para cada Municpio: ( 1) I ao valor das mercadorias sadas, acrescido do valor das prestaes de servios, no seu territrio, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil;

    A apurao do valor adicionado considera a agregao de valor comparando as entradas e sadas de mercadorias e servios que estejam no campo de incidncia do

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    Pedro Diniz 14

    ICMS, por meio da soma de todas as operaes e prestaes relacionadas com os contribuintes no territrio do municpio.

    II nas hipteses de tributao simplificada a que se refere o pargrafo nico do art. 146 da Constituio Federal, e, em outras situaes, em que se dispensem os controles de entrada, considerar-se- como valor adicionado o percentual de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta.

    No caso das empresas do Simples Nacional o valor adicionado ser computado de forma mais simplificada, considerando-se o percentual de 32% da receita bruta do contribuinte.

    Para efeito de clculo do valor adicionado sero computadas: ( 2) I - as operaes e prestaes que constituam fato gerador do imposto, mesmo quando o pagamento for antecipado ou diferido, ou quando o crdito tributrio for diferido, reduzido ou excludo em virtude de iseno ou outros benefcios, incentivos ou favores fiscais; II - as operaes imunes do imposto, conforme as alneas a e b do inciso X do 2 do art. 155, e a alnea d do inciso VI do art. 150, da CF.

    Para o clculo do valor adicionado no interessa a forma de tributao que se aplica sobre a mercadoria ou servio, mesmo quando houver imunidade.

    O Estado apurar a relao percentual entre o valor adicionado em cada Municpio e o valor total do Estado, devendo este ndice ser aplicado para a entrega das parcelas dos Municpios a partir do primeiro dia do ano imediatamente seguinte ao da apurao. ( 3) O ndice referido no pargrafo anterior corresponder mdia dos ndices apurados no dois anos civis imediatamente anteriores ao da apurao. ( 4)

    Os Prefeitos Municipais, as associaes de Municpios e seus representantes tero livre acesso s informaes e documentos utilizados pelos Estados no clculo do valor adicionado, sendo vedado, a estes, omitir quaisquer dados ou critrios, ou dificultar ou impedir aqueles no acompanhamento dos clculos. ( 5) Para efeito de entrega das parcelas de um determinado ano, o Estado far publicar, no seu rgo oficial, at o dia 30 de junho do ano da apurao, o valor adicionado em cada Municpio, alm dos ndices percentuais referidos nos 3 e 4 deste artigo. ( 6)

    At junho de cada ano os estados fazem o clculo do IPM do ano seguinte.

    NDICE DISTRIBUIO

    2010

    APURADO EM 2009

    CONSIDERADOS VA 2008 e 2007

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    Pedro Diniz 15

    Os Prefeitos Municipais e as associaes de Municpios, ou seus representantes, podero impugnar, no prazo de 30 (trinta) dias corridos contados da sua publicao, os dados e os ndices de que trata o pargrafo anterior, sem prejuzo das aes cveis e criminais cabveis. ( 7) No prazo de 60 (sessenta) dias corridos, contados da data da primeira publicao, os Estados devero julgar e publicar as impugnaes mencionadas no pargrafo anterior, bem como os ndices definidos de cada Municpio. ( 8)

    Quando decorrentes de ordem judicial, as correes de ndices devero ser publicadas at o dia 15 (quinze) do ms seguinte ao da data do ato que as determinar. ( 9) Os Estados mantero um sistema de informaes baseadas em documentos fiscais obrigatrios, capaz de apurar, com preciso, o valor adicionado de cada Municpio. ( 10)

    O Estado do RJ promove a apurao anual do IPM com base na DECLAN IPM, cujo clculo acompanha a definio dada pela Resoluo SEF n. 2.670, de 12 de fevereiro de 1996.

    O VA relativo a operaes constatadas em ao fiscal ser considerado no ano em que o resultado desta se tornar definitivo, em virtude da deciso administrativa irrecorrvel. ( 11) O valor adicionado relativo a operaes ou prestaes espontaneamente confessadas pelo contribuinte ser considerado no perodo em que ocorrer a confisso. ( 12)

    Nestes dois casos o valor adicionado referente a operaes ou prestaes apurado ou confessado posteriormente, fora da DECLAN do exerccio. Ser considerado para o clculo do IPM em perodos diferentes do usual.

    A lei estadual que criar, desmembrar, fundir ou incorporar Municpios levar em conta, no ano em que ocorrer, o valor adicionado de cada rea abrangida. ( 13) Do produto da arrecadao do imposto de que trata o artigo anterior, 25% (vinte e cinco por cento) sero depositados ou remetidos no momento em que a arrecadao estiver sendo realizada "conta de participao dos Municpios no Imposto sobre Operaes relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte

    PUBLICAO NDICE

    PROVISRIO

    RECURSO DOS MUNICPIOS

    PUBLICAO NDICE DEFINITIVO

    30 dias 30 dias

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    Pedro Diniz 16

    Interestadual e Intermunicipal e de Comunicaes", aberta em estabelecimento oficial de crdito e de que so titulares, conjuntos, todos os Municpios do Estado. (Art. 4)

    O repasse do ICMS ser feito de imediato, vista da arrecadao efetuada pela rede bancria. Entretanto, como o repasse no se d com base no valor de cada documento, as importncias so depositadas em uma conta conjunta dos municpios.

    Na hiptese de ser o crdito relativo ao ICMS extinto por compensao ou transao, a repartio estadual dever, no mesmo ato, efetuar o depsito ou a remessa dos 25% (vinte e cinco por cento) pertencentes aos Municpios na conta de que trata este artigo. ( 1)

    Quando a unidade federada promover liquidao de dbitos de ICMS por compensao ou transao deve efetuar o depsito da parcela do imposto que cabe aos municpios.

    Os agentes arrecadadores faro os depsitos e remessas a que alude este artigo independente de ordem das autoridades superiores, sob pena de responsabilidade pessoal. ( 2) At o segundo dia til de cada semana, o estabelecimento oficial de crdito entregar, a cada Municpio, mediante crdito em conta individual ou pagamento em dinheiro, convenincia do beneficirio, a parcela que a este pertencer, do valor dos depsitos ou remessas feitos, na semana imediatamente anterior, na conta a que se refere o artigo anterior. (Art. 5)

    As parcelas do ICMS sero distribudas a cada semana, mediante repasse do valor arrecadado na semana anterior, considerando o IPM de cada municpio. O recurso sai da conta conjunta para a conta do municpio ou entregue em espcie.

    Os Municpios podero verificar os documentos fiscais que, nos termos da lei federal ou estadual, devam acompanhar as mercadorias, em operaes de que participem produtores, indstrias e comerciantes estabelecidos em seus territrios; apurada qualquer irregularidade, os agentes municipais devero comunic-la repartio estadual incumbida do clculo do ndice de que tratam os 3 e 4 do art. 3 desta Lei Complementar, assim como autoridade competente. (Art. 6)

    A LC prev a competncia para que os municpios possam acompanhar a realizao de operaes ou prestaes, verificando o seu regular registro. Encontrada

    ARRECADAO TOTAL SEMANA 1

    R$ 10.000,00

    R$ 2.500,00 cabe aos municpios

    Repasse = R$ 2.500,00 x

    ndice do municpio

    semana seguinte

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    Pedro Diniz 17

    alguma irregularidade o municpio deve fazer a comunicao do fato ao Estado, para que o clculo no seja prejudicado.

    Sem prejuzo do cumprimento de outras obrigaes a que estiverem sujeitos por lei federal ou estadual, os produtores sero obrigados, quando solicitados, a informar, s autoridades municipais, o valor e o destino das mercadorias que tiverem produzido. ( 1) Fica vedado aos Municpios apreender mercadorias ou documentos, impor penalidade ou cobrar quaisquer taxas ou emolumentos em razo da verificao de que trata este artigo. ( 2) Sempre que solicitado pelos Municpios, ficam os Estados obrigados a autoriz-lo a promover a verificao de que tratam o caput e o 1 deste artigo, em estabelecimentos situados fora de seus territrios. ( 3) O disposto no pargrafo anterior no prejudica a celebrao, entre os Estados e seus Municpios e entre estes, de convnios para assistncia mtua na fiscalizao dos tributos e permuta de informaes. ( 4) Dos recursos recebidos na forma do inciso II do art. 159 da CF, os Estados entregaro, imediatamente, 25% aos respectivos Municpios, observados os critrios e a forma estabelecidos nos arts. 3 e 4 desta LC. (Art. 7)

    Os valores relacionados com o ressarcimento das exportaes desoneradas (10% IPI arrecadado) sero distribudos na mesma forma que o ICMS.

    Mensalmente, os Estados publicaro no seu rgo oficial a arrecadao total dos impostos a que se referem os arts. 2 e 3 desta LC e o valor total dos recursos de que trata o art. 7, arrecadados ou transferidos no ms anterior, discriminadas as parcelas entregues a cada Municpio. (Art. 8) A falta ou a incorreo da publicao de que trata este artigo implica a presuno da falta de entrega, aos Municpios, das receitas tributrias que lhes pertencem, salvo erro devidamente justificado e publicado at 15 (quinze) dias aps a data da publicao incorreta. (Pargrafo nico) O estabelecimento oficial de crdito que no entregar, no prazo, a qualquer Municpio, na forma desta Lei Complementar, as importncias que lhes pertencem ficar sujeito s sanes aplicveis aos estabelecimentos bancrios que deixam de cumprir saques de depositantes. (Art. 9) Sem prejuzo do disposto no caput deste artigo, o estabelecimento oficial de crdito ser, em qualquer hiptese, proibido de receber as remessas e os depsitos mencionados nos art. 4 desta Lei Complementar, por determinao do Banco Central do Brasil, a requerimento do Municpio. ( 1)

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    Pedro Diniz 18

    A proibio vigorar por prazo no inferior a 2 (dois) nem superior a 4 (quatro) anos, a critrio do Banco Central do Brasil. ( 2) Enquanto durar a proibio, os depsitos e as remessas sero obrigatoriamente feitos ao Banco do Brasil S.A., para o qual deve ser imediatamente transferido saldo em poder do estabelecimento infrator. ( 3) O Banco do Brasil S.A. observar os prazos previstos nesta Lei Complementar, sob pena de responsabilidade de seus dirigentes. ( 4) Findo o prazo da proibio, o estabelecimento infrator poder tornar a receber os depsitos e remessas, se escolhido pelo Poder Executivo Estadual, ao qual ser facultado eleger qualquer outro estabelecimento oficial de crdito. ( 5)

    De acordo com as regras presentes nos cinco pargrafos, o estabelecimento de crdito ser proibido de receber as remessas e os depsitos, por determinao do BCB, a requerimento do Municpio. Tal proibio vigorar por prazo no inferior a 2 (dois) nem superior a 4 (quatro) anos. Enquanto durar a proibio, os depsitos e remessas sero obrigatoriamente feitos ao Banco do Brasil SA, para o qual deve ser imediatamente transferido saldo em poder do estabelecimento infrator. Findo o prazo da proibio, o estabelecimento infrator poder tornar a receber os depsitos e remessas.

    A falta de entrega, total ou parcial, aos Municpios, dos recursos que lhes pertencem na forma e nos prazos previstos nesta Lei Complementar, sujeita o Estado faltoso interveno, nos termos do disposto na alnea b do inciso V do art. 34 da Constituio Federal. (Art. 10) Independentemente da aplicao do disposto no caput deste artigo, o pagamento dos recursos pertencentes aos Municpios, fora dos prazos estabelecidos nesta Lei Complementar, ficar sujeito atualizao monetria de seu valor e a juros de mora de 1% (um por cento) por ms ou frao de atraso. (Pargrafo nico)

    A unidade federada que deixar de atender ao previsto na LC 63 poder sofrer interveno federal. A entrega dos valores fora das datas previstas implica na aplicao de juros de mora e correo monetria.

    Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicao. (Art. 11) Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente o Decreto-Lei n 1.216, de 9 de maio de 1972. (Art. 12)

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    RESOLUO CONJUNTA SER/PGJ 14/06

    Esta resoluo conjunta fixa normas de cooperao tcnica entre o Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado da Fazenda no combate aos crimes contra a ordem tributria. Os objetivos da mesma so a fixao de critrios de atuao conjunta para a represso a tais crimes, com o implemento de medidas eficazes de combate evaso fiscal e a padronizao de procedimentos para a formulao de representaes criminais referentes a fatos que se enquadrem na tipologia dos crimes contra a ordem tributria.

    1. ATRIBUIES DA SECRETARIA DE ESTADO DA RECEITA

    O primeiro captulo estabelece as atribuio que sero atendidas no mbito da Secretaria de Fazenda.

    Compete Secretaria de Estado da Receita, quando constatar a ocorrncia de crimes contra a ordem tributria: (Art. 1) I - formular representao criminal e encaminh-la ao Ministrio Pblico, sempre que for constatado indcio da prtica de crime contra a ordem tributria; II - realizar, com brevidade, as diligncias que forem requisitadas pelo Ministrio Pblico; III - empreender esforos no sentido de priorizar e agilizar o julgamento, na Junta de Reviso Fiscal e no Conselho de Contribuintes, dos processos administrativo-tributrios que contenham indcios da prtica de crime contra a ordem tributria, buscando, outrossim, agrupar o julgamento dos autos de infrao relativos a uma mesma ao fiscal. Os Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro, no exerccio de suas atribuies de fiscalizao, autuao, lanamento e cobrana de tributos, bem como no exame de processos administrativo-tributrios em que atuem, devem encaminhar notcia ao titular de suas respectivas unidades fiscais sempre que encontrarem indcios da prtica de ilcitos penais de natureza tributria e conexos, em especial das condutas previstas nos artigos 1. e 2. da Lei n. 8.137/1990. (Art. 2) O titular da Unidade Fiscal, de ofcio ou mediante representao do Fiscal de Rendas da respectiva unidade, verificando a existncia de indcios da prtica dos ilcitos mencionados no caput, formalizar processo administrativo independente, que dever ser instrudo com os seguintes documentos: ( 1) I - cpia dos autos de infrao; II - cpia reprogrfica das peas do processo administrativo-tributrio necessrias comprovao da autoria e da materialidade da infrao penal;

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    III - relatrio sucinto da infrao, contendo a exposio dos fatos e a relao completa de todos que tenham concorrido para a prtica do crime, com a qualificao e a funo que exercem na empresa, bem como a indicao dos perodos em que fizeram parte da administrao da pessoa jurdica autuada; IV - cpia dos atos constitutivos e respectivas alteraes, relativas ao perodo da prtica da infrao; V - valor do dano causado pelo contribuinte, com especificao do tributo, multas e juros; VI - informao sobre a existncia de recurso do respectivo processo administrativo-tributrio e sua tramitao.

    O encaminhamento da denncia ao MPO ser formalizado em processo administrativo apartado, com as informaes previstas neste pargrafo.

    Procedimento idntico ao descrito no caput deste artigo ser adotado pelos membros da Junta de Reviso Fiscal e do Conselho de Contribuintes. ( 2) Na hiptese do pargrafo anterior, os membros da Junta de Reviso Fiscal e do Conselho de Contribuintes solicitaro aos Presidentes de seus respectivos rgos, sem prejuzo da atuao de ofcio, a formalizao do procedimento administrativo descrito no 1 . ( 3) A individualizao dos scios, gerentes e administradores ser efetuada com base no contrato social e suas alteraes, ou no estatuto e nas atas das assemblias gerais, das reunies de diretoria e do conselho de administrao, ou na declarao de firma individual, conforme se trate de pessoa jurdica constituda sob a forma de sociedade por quotas de responsabilidade limitada, sociedade annima ou firma individual. ( 4) Os documentos probatrios do ilcito tributrio, que tambm constituam provas da materialidade do ilcito penal, sero fotocopiados, sendo os originais juntados ao processo administrativo-tributrio e as fotocpias, devidamente autenticadas, destinadas a instruir os autos da representao criminal. ( 5) Aps a formalizao da representao criminal, os autos sero encaminhados Subsecretaria Adjunta de Fiscalizao, cabendo ao respectivo Subsecretrio a remessa dos autos ao Ministrio Pblico, no prazo de 60 dias, a contar da data de seu recebimento. (Art. 3) Compete, ainda, Secretaria de Estado da Receita: (Art. 4) I - subsidiar tecnicamente o Ministrio Pblico, mantendo-o informado das alteraes na legislao tributria estadual e das decises do Conselho Estadual de Contribuintes proferidas em processos fiscais; II - possibilitar aos membros do Ministrio Pblico indicados pela Instituio e em atuao no combate Sonegao Fiscal o acesso aos

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    bancos de dados fazendrios, fornecendo-lhes as informaes necessrias instruo dos respectivos processos, as quais sero exclusivamente utilizadas no exerccio de suas funes; III - atender, atravs de suas unidades regionais, as solicitaes de presena de agente do fisco em operaes realizadas pelo Ministrio Pblico; IV - participar de reunies promovidas pelo Ministrio Pblico, visando ao aperfeioamento da cooperao tcnica de que trata a presente Resoluo; V - informar, mensalmente, Coordenadoria do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justia Criminais o nmero de notcias de crimes contra a ordem tributria acompanhados de referncias bsicas que permitam a sua organizao estatstica. A Secretaria de Estado da Receita disponibilizar funcionrios para a realizao das atribuies previstas no artigo 4. (Art. 5) 2. ATRIBUIES DO MINISTRIO PBLICO DO ESTADO DO RIO DE

    JANEIRO

    As atribuies do MPE esto relacionadas no segundo captulo. Compete ao Ministrio Pblico do Estado do Rio de Janeiro a expedio de recomendao aos rgos de execuo para que: (Art. 6) I - na fase da suspenso condicional do processo (art. 89 da Lei n. 9.099, de 26 de setembro de 1995), estimulem o ressarcimento do dano tributrio; II - na fase das alegaes finais, quando ocorrer pedido de condenao, seja igualmente postulada a aplicao da pena de prestao pecuniria, prevista no artigo 43, I, c/c o artigo 45, 1, do Cdigo Penal, a ser destinada ao Fisco Estadual; III - requisitem diretamente aos agentes da Secretaria de Estado da Receita, especialmente ao Subsecretrio Adjunto de Fiscalizao e aos titulares das unidades de fiscalizao, esclarecimentos, informaes e documentos complementares ou qualquer outro elemento de convico, sempre que necessrios ao oferecimento de denncia ou requerimentos de medidas cautelares; IV - requisitem ao Secretrio de Estado da Receita o comparecimento de Fiscais de Rendas ao Ministrio Pblico, para prestar esclarecimentos ou depoimentos junto ao Promotor de Justia responsvel pela investigao penal. Compete, ainda, ao Ministrio Pblico: (Art. 7) I - participar de reunies promovidas pela Secretaria de Estado da Receita, visando ao aperfeioamento da cooperao tcnica prevista na presente Resoluo;

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    II - subsidiar tecnicamente a Secretaria de Estado da Receita, mantendo-a informada das alteraes na legislao penal tributria; III - informar, mensalmente, Secretaria de Estado da Receita o nmero de denncias e arquivamentos formulados, bem como outros dados estatsticos relativos s notcias de crimes contra a ordem tributria remetidas a cada Promotoria de Justia. O Ministrio Pblico designar Promotores de Justia para atuao no combate aos crimes contra a ordem tributria. (Art. 8.) 3. COORDENAO E DISPOSIES FINAIS

    Os dois ltimos captulos indicam os setores encarregados de coordenar as atividades e oferecem outras disposies.

    O programa ser coordenado, em conjunto, pela Subsecretaria Adjunta de Fiscalizao da Secretaria de Estado da Receita e pela Coordenadoria do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justia Criminais. (Art. 9) Todos os rgos e agentes de que trata a presente Resoluo devem observar, quando do intercmbio de informaes, o sigilo imposto pelo artigo 198 do Cdigo Tributrio Nacional. (Art. 10) Havendo requisio do Ministrio Pblico, os autos da representao criminal sero imediatamente encaminhados ao Promotor de Justia com atribuio, qualquer que seja a fase em que se encontrem. (Art. 11) Havendo indcios da prtica dos crimes tipificados no artigo 3 da Lei n. 8.137/1990, por funcionrio ou servidor pblico, a Subsecretaria Adjunta de Fiscalizao e a Corregedoria Tributria do Controle Externo da Secretaria de Estado da Receita devero comunicar ao Procurador-Geral de Justia a abertura da respectiva sindicncia administrativa, bem como o seu resultado final. (Art. 12) A presente Resoluo Conjunta entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. (Art. 13)

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    LEI ESTADUAL 5.351/08

    Esta Lei estabelece normas para incremento da cobrana de crditos inscritos na Divida Ativa tributria e no tributria do Estado do Rio de Janeiro. A principal medida a possibilidade de concesso de parcelamento especial, em at 120 meses.

    Os crditos tributrios e no tributrios do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e fundaes pblicas, inscritos em dvida ativa, podero ser parcelados em at 60 (sessenta) vezes, observados os limites e as condies estabelecidos nesta Lei e em regulamentao do Poder Executivo. (Art. 1) Para os efeitos de parcelamento, ser considerado o valor total do crdito englobando principal, penalidades e juros, tudo monetariamente atualizado, observada a legislao especfica. ( 1) Sobre o valor de cada parcela incidir, alm da atualizao monetria, acrscimo financeiro equivalente taxa de juros moratrios prevista na legislao especfica de cada natureza de crdito, tudo calculado a partir do ms subsequente data de consolidao do dbito parcelado at o ms de efetiva liquidao de cada parcela. ( 2) O pedido de parcelamento implica a confisso irretratvel do dbito e a expressa renncia ou desistncia de qualquer recurso, administrativo ou judicial, ou de ao judicial. ( 3) No caso de cancelamento de parcelamento, ser apurado o valor remanescente do crdito do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e fundaes pblicas, nos termos desta Lei e da legislao especfica, sendo ajuizada a execuo fiscal ou retomado o curso daquela j ajuizada. ( 4) O parcelamento ser cancelado, de pleno direito, no caso de falta de pagamento de 3 (trs) prestaes seguidas ou de 5 (cinco) intercaladas. ( 5) Observados os limites e condies que vierem a ser estabelecidos pelo Poder Executivo, poder ser concedido parcelamento especial, em at 120 (cento e vinte) meses, para regularizao dos crditos inscritos em dvida ativa, desde que o pedido de parcelamento compreenda a totalidade dos dbitos tributrios e no tributrios do requerente para com o Estado do Rio de Janeiro, suas autarquias e fundaes. (Art. 2) So aplicveis ao parcelamento especial as disposies dos pargrafos do artigo 1 desta Lei. ( 1) Podero ser includos, no parcelamento especial, crditos que venham a ser inscritos aps o seu deferimento, mantendo-se os nmeros de parcelas que faltam para o trmino do parcelamento concedido. ( 2) O devedor somente poder pleitear novo parcelamento especial aps decorridos, pelo menos, oito anos do deferimento do parcelamento especial anterior. ( 3)

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    Podero ser formalizados diferentes parcelamentos especiais, conforme a natureza e a origem dos crditos tributrios e no tributrios do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e fundaes pblicas, inscritos em dvida ativa. ( 4) No caso de cancelamento do parcelamento, a imputao dos pagamentos j realizados observar as seguintes regras, na ordem em que enumeradas: I - ordem decrescente dos prazos de constituio dos crditos; II - ordem decrescente dos montantes. ( 5) Fica o Poder Executivo autorizado a: (Art. 3) I - efetuar, nos termos da Lei Federal n 9.492, de 10 de setembro de 1997, o protesto extrajudicial dos crditos inscritos em dvida ativa; II - fornecer s instituies de proteo ao crdito informaes a respeito dos crditos tributrios e no tributrios inscritos em dvida ativa; III - contratar servio de apoio cobrana amigvel efetivada pela Procuradoria Geral do Estado de crditos tributrios e no tributrios inscritos em dvida ativa, a ser prestado por instituio financeira, mediante remunerao em percentual do valor que esta arrecadar, via licitao que considere o menor percentual de remunerao. Somente podero ser inscritos em dvida ativa crditos tributrios e no tributrios, cujos devedores sejam perfeitamente identificados, inclusive com a necessria indicao do nmero de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas, ambos do Ministrio de Fazenda. (Art. 4) Os dados necessrios para a inscrio em dvida ativa de crditos tributrios e no tributrios do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias e fundaes pblicas, devero ser encaminhados Procuradoria Geral do Estado pelos rgos competentes, tanto por via eletrnica como pela remessa de documentos, em at 120 (cento e vinte) dias aps vencido o prazo para pagamento fixado em ato normativo ou deciso final proferida em processo regular, sob pena de responsabilidade funcional dos servidores que derem causa demora. (Art. 5) A remessa em prazo superior ao fixado no caput ser realizada mediante justificativa dirigida ao Procurador-Geral do Estado pelo titular da pasta a qual pertence o rgo ou est vinculada a autarquia ou fundao pblica, no devendo, em hiptese alguma, chegar Procuradoria Geral do Estado a menos de 180 (cento e oitenta) dias do trmino do prazo de prescrio para a propositura da ao. ( 1) O prazo previsto no caput e no 1 deste artigo ter a sua contagem suspensa se houver alguma causa de suspenso da exigibilidade do

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    crdito do Estado do Rio de Janeiro, de suas autarquias ou fundaes pblicas. ( 2) Os tabelies de protesto de ttulos fornecero, gratuitamente, e sob a sua inteira responsabilidade, entidade dos Tabelionatos de Protesto de Ttulos Estadual, as relaes de protesto lavrados e dos cancelamentos efetivados, na forma da Lei n 9.492, de 10 de setembro de 1997, a qual, gratuitamente, poder fornecer aos interessados, por qualquer meio, as informaes constantes das relaes, individualizadas, indicando somente a existncia ou no de protesto e em qual cartrio foi ele lavrado, cujos maiores detalhes devero ser obtidos por certido perante o tabelionato responsvel. (Art. 6) A Lei n 1582, de 04 de dezembro de 1989, passa vigorar com os seguintes acrscimos: (Art. 7) Art. 1 (...) IV a no inscrio em dvida ativa de crditos tributrios ou no tributrios do Estado e de suas autarquias e fundaes pblicas que, por seu valor, no justifiquem a cobrana, conforme regulamentao do Poder Executivo. Art. 1-A VETADO ." As disposies da Lei n 5117, de 07 de novembro de 2007, se aplicam s execues fiscais promovidas pelo Estado do Rio de Janeiro em qualquer rgo do Poder Judicirio fluminense. (Art. 8) O Art. 9 foi vetado. A pessoa jurdica, que comercializar seu veculo atravs da Sequncia de Propriedade com a emisso de nota fiscal dentro do prazo previsto no Cdigo Nacional de Trnsito de 30 (trinta) dias, no poder ter seu nome incluso no rol de devedores da Dvida Ativa. (Art. 10) Nos casos de furto ou roubo de veculos automotores que o proprietrio registrar o fato na Delegacia de Polcia, e esta no comunicar ao Banco de Dados do DETRAN, este proprietrio no poder ter seu nome incluso na Dvida Ativa do Estado. (Art. 11) O proprietrio de veculo automotor que comunicar a venda, no prazo determinado pelo Cdigo Nacional de Trnsito, ao DETRAN no poder ter seu nome includo na Dvida Ativa do Estado, em virtude do novo proprietrio no ter efetuado a devida transferncia. (Art. 12) Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. (Art. 13)

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    RESOLUO SEFAZ 263/09

    A resoluo trata da regulamentao da atividade de arbitramento do valor das operaes e prestaes pela autoridade fiscal do estado do Rio de Janeiro, agora dependente de autorizao prvia do titular da repartio fiscal.

    O Fiscal de Rendas arbitrar o valor das operaes ou das prestaes nos seguintes casos: (Art. 1) I - no possuir o contribuinte ou deixar de exibir elementos necessrios comprovao da exatido do valor das operaes ou prestaes realizadas; II - existir fundada suspeita de que os documentos fiscais no refletem o valor real das operaes; III - serem omissos, ou no merecerem f, esclarecimento, declarao ou outro elemento constante da escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou, ainda, documento emitido por ele ou por terceiro legalmente obrigado; IV - ser prestado servio de transporte ou de comunicao, bem como ser feita a entrega, remessa, recebimento, transporte, guarda ou armazenamento de mercadoria sem documento fiscal ou com documento fiscal inidneo; V- funcionar o contribuinte sem a devida inscrio na repartio fiscal competente; VI - na hiptese de inutilizao ou extravio de livros ou documentos fiscais, observado o disposto nos arts. 111 a 114 do Livro VI do RICMS/00.

    Reproduzida disposio que consta no art. 75 da Lei do ICMS. Destacamos apenas a disposio do inciso VI, presente no RICMS, referente ao extravio de documentao sem que se possa comprovar o valor das operaes (desdobramento do inciso I).

    Verificada alguma das hipteses previstas nos incisos do artigo 1 desta Resoluo, o Fiscal de Rendas solicitar autorizao ao seu superior hierrquico para proceder ao arbitramento, mediante simples petio instruda com: (Art. 2) I - a demonstrao dos pressupostos de fato que levaram ao enquadramento em um dos incisos descritos no art. 1 desta Resoluo; II - as opes de, pelo menos, 3 (trs) critrios de apurao de base de clculo, dentre aquelas previstas nos 4 e 5 do art. 75 da Lei n 2.657/96. Sendo deferida a autorizao de arbitramento, inclusive quanto s opes de trata o inciso II do art. 2, por parte do superior hierrquico do Fiscal de Rendas, este lavrar o respectivo auto de infrao, que conter obrigatoriamente: (Art. 3) I - a descrio pormenorizada dos motivos que levaram ao arbitramento;

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    II - a demonstrao de adoo de pelo menos 3 (trs) procedimentos distintos de apurao de base de clculo, elencados nos 4 e 5 do art. 75 da Lei n 2.657/96; III - a opo pela alternativa de apurao de base de clculo que resultar no maior imposto devido, nos termos do inciso I do pargrafo 6 do art. 75 da Lei n 2657/96. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao. (Art. 4)

    RESOLUO SEF 6.410/02

    Esta a resoluo que trata da obrigao de elaborao e entrega da Guia de Informao e Apurao do ICMS, instituda para receber as informaes sobre as operaes e prestaes realizadas e adquiridas pelos contribuintes, alm de outros dados relevantes para a administrao tributria do Rio de Janeiro.

    1. DISPOSIES GERAIS

    O Captulo I apresenta as disposies que devem ser seguidas pelos contribuintes por ocasio do preenchimento dos quadros gerais da GIA, relacionados com as operaes e prestaes regulares.

    A Guia de Informao e Apurao do ICMS (GIA-ICMS) a declarao mensal que se destina demonstrao do imposto apurado pelo contribuinte em cada perodo e apresentao de outras informaes de interesse econmico-fiscal, devendo sua elaborao e entrega mensal observar o disposto nesta Resoluo. (Art. 1) A GIA-ICMS dever ser apresentada pelos estabelecimentos inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS - CAD-ICMS, conforme forma e calendrio estabelecidos nos artigos 3 e 4 desta Resoluo. (Art. 2) Esto desobrigados da entrega da GIA-ICMS: ( 1) 1) os estabelecimentos de empresa optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar federal n 123/06, a partir da data de ingresso nesse regime; 2) as pessoas fsicas contribuintes do ICMS inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD-ICMS); 3) os estabelecimentos de inscrio facultativa (faixa de inscrio estadual de n. 10.000.000 a 14.999.999); 4) os estabelecimentos de inscrio especial (faixa de inscrio estadual de n. 95.000.000 a 95.999.999); 5) os contribuintes substitutos tributrios localizados em outras unidades da Federao (faixa de inscrio estadual de n. 91.000.000 a

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    94.999.999) que estejam obrigados apresentao da GIA-ST, conforme legislao especfica; 6) os estabelecimentos prestadores de servio de transporte rodovirio intermunicipal de passageiros, executado mediante concesso, permisso ou autorizao por parte do Estado do Rio de Janeiro, e prestado exclusivamente em seu territrio, conforme previsto na Lei n. 2.778/97, que no exeram outras atividades sujeitas inscrio obrigatria; 7) os estabelecimentos inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD-ICMS) com a atividade econmica de empresa seguradora, que no exeram outras atividades sujeitas inscrio obrigatria; 8) os produtores agropecurios, pessoas jurdicas, que no utilizem a Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A em substituio Nota Fiscal do Produtor modelo 4, observado o disposto no 3; 9) os estabelecimentos que realizarem exclusivamente operao com livro, revista ou peridico, imune ao ICMS, observado o disposto no 3. A declarao prevista neste artigo dever ser apresentada ainda que, em carter eventual, no tenham sido realizadas operaes no perodo de apurao, inclusive no caso de o contribuinte encontrar-se com suas atividades paralisadas temporariamente. ( 2) Para utilizar da dispensa prevista no 1., os contribuintes de que tratam os itens 9 e 10 devero requer-la Superintendncia de Cadastro e Informaes Econmico-Fiscais (SUCIEF), observando-se o seguinte: ( 3) 1) a dispensa da entrega vigorar a partir da data em que o requerente passou a atender as condies especificadas nos supracitados dispositivos; 2) a petio dever ser apresentada repartio fiscal de sua vinculao cadastral que, antes de encaminhar o processo administrativo-tributrio para deciso, dever verificar, por meio de diligncia, a data referida no item anterior. A GIA-ICMS dever ser emitida por programa disponibilizado pela Secretaria de Estado da Receita (SER) em seu site "www.sef.rj.gov.br", ou por programa do prprio contribuinte, conforme dispuser o Superintendente de Cadastro e Informaes Econmico-Fiscais, e entregue exclusivamente pela Internet, no mesmo endereo eletrnico retromencionado. (Art. 3) Ao trmino do envio e validao da GIA-ICMS, ser transmitido, em retorno, para impresso pelo contribuinte, comprovante de entrega da declarao, que conter a identificao da empresa e respectivos estabelecimentos declarantes, o nmero de registro do protocolo, o resumo das informaes prestadas e mensagem confirmando o recebimento da declarao. ( 1)

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    No caso de problema na impresso do comprovante de entrega da GIA-ICMS referido no pargrafo anterior, o contribuinte poder confirmar o recebimento da declarao pela consulta especfica disponibilizada no site da SEF na Internet. ( 2) No caso de recusa da entrega da GIA-ICMS por crtica do sistema, ser transmitido, em retorno, para impresso pelo contribuinte, relatrio indicando as causas da rejeio, devendo o contribuinte sanar as incorrees e providenciar nova transmisso. ( 3) Os contribuintes que no dispuserem de acesso prprio Internet podero, para gravao de cpia do programa gerador e/ou transmisso da GIA-ICMS, utilizar os terminais de auto-atendimento instalados nas Inspetorias da Fazenda Estadual e Inspetorias Seccionais ligadas rede SEF, observando-se o seguinte: ( 4) 1) para gravao de cpia do programa, devero ser levados quatro disquetes 3 1/2" formatados, sem conter arquivos, nos quais o programa ser gravado; e 2) para transmisso da declarao, o contribuinte dever levar um disquete contendo a GIA-ICMS j elaborada, que ser transmitida normalmente pela Internet, no podendo o posto de atendimento reter o arquivo eletrnico para posterior envio. Estar disponvel no site da SEF na Internet um mdulo de esclarecimento de dvidas sobre a elaborao e entrega da GIA-ICMS, podendo os contribuintes, ainda, para esclarec-las, se dirigirem aos plantes fiscais das Inspetorias da Fazenda Estadual, independentemente de sua circunscrio. ( 5) A apresentao da GIA-ICMS deve ser feita de acordo com o nmero de inscrio da empresa no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica - CNPJ, observando-se o seguinte calendrio: (Art. 4)

    LTIMO NMERO DA RAIZ DO CNPJ DO ESTABELECIMENTO

    PRAZO LIMITE DE ENTREGA (DIA DO MS SEGUINTE

    AO DE REFERNCIA)

    1 11 2 12 3 13 4 14 5 15 6 16 7 17 8 18 9 19 0 20

    NOTA: o ltimo n. da raiz do CNPJ aquele imediatamente anterior barra (exemplo: no CNPJ n. 12.345.678/0001-00 o algarismo "8").

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    Quando a data limite de entrega da GIA-ICMS recair em sbado, domingo ou feriado, o prazo fica prorrogado para o primeiro dia til seguinte. (Pargrafo nico) Os erros ou omisses em GIA-ICMS j entregue devero ser corrigidos mediante apresentao de nova declarao para correo dos dados inexatos anteriormente declarados ou informao dos dados omitidos. (Art. 5) A GIA-ICMS ser identificada pelas seguintes naturezas: ( 1) 1) Normal: a primeira apresentada pelo contribuinte relativa a cada perodo; 2) Retificadora: as posteriores, relativas a cada perodo, que foram apresentadas pelo contribuinte para os fins previstos no caput deste artigo. A GIA-ICMS retificadora dever ser apresentada no mesmo prazo de entrega da declarao normal. ( 2) A falta de apresentao da GIA-ICMS ou sua entrega aps o prazo estabelecido, bem como a indicao de dados incorretos ou omisso de informaes, sujeitar o contribuinte s penalidades previstas: (Art. 6) I - no inciso XVIII do art. 59 da Lei n. 2.657/96, com a redao da Lei n. 3.525/2000, relativamente a cada GIA-ICMS mencionada no caput no entregue ou apresentada aps o prazo, ou a cada intimao para sua apresentao no cumprida; II - no 9 do art. 59 da Lei n. 2.657/96, com a redao da Lei n. 3.040/98, no caso do inciso I, se inexistirem operaes ou prestaes no perodo; e III - no inciso XXXIII do art. 59 da Lei n. 2.657/96, com a redao da Lei n. 3.040/98, pela indicao de dados incorretos ou omisso de informaes. Em todas aes fiscais que envolverem exame de livros e documentos fiscais, o Fiscal de Rendas designado dever verificar se as GIA-ICMS do contribuinte foram devidamente preenchidas e entregues, lavrando o auto de infrao competente se apurada qualquer irregularidade. ( 1) Consoante disposto no 3 do artigo 54 da Lei n. 2.657/96, na redao dada pela Lei n. 3.525/2000, a inscrio estadual do contribuinte ser cancelada de ofcio caso, depois de intimado e autuado por cinco vezes consecutivas, persistir na omisso de entrega da GIA-ICMS. ( 2) A aplicao das penalidades e sanes de que trata este artigo no exime o contribuinte infrator de apresentar a declarao omissa ou retificadora cabvel, no prazo determinado pelo Fiscal de Rendas

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    autuante ou, na ausncia de determinao expressa nesse sentido, em at 10 (dez) dias da cincia da autuao. ( 3) Independentemente da aplicao das penalidades previstas neste artigo, a reiterada apresentao da GIA-ICMS com incorrees e/ou com atraso sujeitar o contribuinte, por proposta do titular da repartio fiscal de sua circunscrio, a enquadramento no Sistema Especial de Controle, Fiscalizao e Pagamento do Imposto, previsto no artigo 76 da Lei n 2.657, de 26 de dezembro de 1996 e na Resoluo SEF n. 2.603, de 18 de julho de 1995. ( 4) A Superintendncia Estadual de Cadastro e Informaes Econmico-Fiscais (SUCIEF), por intermdio da Coordenao de Informaes Econmico-Fiscais (CIEF), manter o gerenciamento das rotinas de recebimento, processamento e controle da GIA-ICMS. Caber Assessoria de Informtica (ASSINF) da SEF a manuteno e aperfeioamento do sistema informatizado prprio, das bases de dados pertinentes e o constante acompanhamento da utilizao do servio pela Internet, visando permitir a utilizao do servio da forma mais eficiente possvel. (Pargrafo nico) 2. DISPOSIES ESPECFICAS

    No segundo captulo so apresentadas as disposies sobre o preenchimento de informaes relacionadas com operaes e prestaes que possuem especial interesse para a administrao tributria, tais como as operaes desoneradas e as sujeitas ao regime de substituio tributria.

    Sero apresentadas na GIA-ICMS, nas fichas e sub-fichas pertinentes, as seguintes informaes: (Art. 8) I - operaes relativas apurao do ICMS devido pelo prprio estabelecimento (Ficha "Operaes Prprias") e apurao do ICMS devido pela reteno do imposto por substituio tributria (Ficha "Substituio Tributria Interna"), por Cdigo Fiscal de Operaes (CFOP) e de Ocorrncia; II - recolhimentos do ICMS devidos no perodo, referentes a outras naturezas que no o saldo do confronto mensal ou importao (Ficha "Outros ICMS Devidos"); III - operaes e prestaes interestaduais, por unidade da Federao (UF) de origem e destino (Ficha "Operaes Interestaduais"); V - operaes de remessa de mercadorias para a Zona Franca de Manaus (ZFM) e municpios/reas de Livre Comrcio (ALC) a ela equiparados, com iseno do ICMS e sujeitas comprovao de internamento, por documento fiscal de remessa (Quando "Zona Franca e ALC").

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    V - transferncias, recebimentos e compensaes de saldos credores acumulados decorrentes de exportao (Ficha "Saldo Credor de Exportao"). A Ficha "Operaes Prprias" dever ser preenchida por todos os contribuintes obrigados entrega da GIA-ICMS para apresentar as informaes relativas apurao do imposto devido pelas operaes prprias do estabelecimento, compreendendo as relativas entrada/sada de bens e mercadorias e aquisio/prestao de servios onerosos de comunicao e de transporte interestadual ou intermunicipal, e, bem assim, os demais valores que devem ser escriturados no livro Registro de Apurao do ICMS ou equivalente. (Art. 9.) Os valores sero informados nos CFOP de cada operao e prestao e na codificao de ocorrncia especfica, devendo ser complementados os dados exigidos conforme o tipo de evento declarado. ( 1) O contribuinte dever utilizar a ocorrncia de cdigo "9999" somente quando no encontrar, na tabela especfica do programa gerador, o enquadramento pertinente informao apresentar. ( 2) No havendo operaes, prestaes e valores a declarar no perodo, dever ser indicada a opo "Sem Movimento" disponvel na Ficha, sendo a declarao considerada como "GIA-ICMS Sem Movimento de Operaes Prprias" ainda que exista saldo credor a transferir para o perodo seguinte. ( 3) Os contribuintes autorizados a efetuar compensao do imposto com base na Lei n. 2.823/97 e no Decreto n. 25.980/2000 (FUNDES) devero lanar as informaes pertinentes na sub-ficha "Dedues" da GIA-ICMS. (Art. 10) Os contribuintes detentores de prazo especial de pagamento do ICMS devero preencher a declarao indicando, na sub-ficha "ICMS/Prazo Especial", a ocorrncia legal especfica, o valor total a deduzir do imposto a recolher e outras informaes obrigatrias exigidas para a ocorrncia. (Art. 11) Os contribuintes que calculam o valor do ICMS com base na receita bruta, conforme previsto nos Ttulos IV, V e VI, do Livro V, do Regulamento aprovado pelo Decreto n. 27.427/2000, preenchero a declarao da seguinte forma: (Art. 12) I - nas sub-fichas "Entradas" e "Sadas", informar os valores pertinentes, em cada CFOP, nas colunas "Valores Contbeis"; II - nas sub-fichas "Estornos de Crdito", "Outros Crditos" e "Estornos de Dbito" e na sub-ficha "Saldo Credor do Perodo Anterior", no informar quaisquer valores;

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    III - na sub-ficha "Outros Dbitos", informar, exclusivamente, o montante do imposto devido no perodo, calculado nos termos do Regulamento referido no caput, na codificao de ocorrncia prpria. O contribuinte que possua saldo credor no ms imediatamente anterior ao do ingresso em um dos regimes de que trata o caput deve apresentar GIA-ICMS Retificadora relativa quele ms, lanando na sub-ficha "Estorno de Crdito" o valor do saldo credor estornado para a respectiva ocorrncia. (Pargrafo nico) A Ficha "Substituio Tributria Interna" dever ser preenchida, pelos contribuintes substitutos tributrios em carter permanente, localizados neste Estado, para informao da reteno do ICMS em favor do Estado do Rio de Janeiro, decorrente de operaes internas sujeitas ao regime de substituio tributria, compreendendo os valores que devem ser registrados no Livro Registro de Apurao do ICMS em folha subsequente destinada apurao do ICMS das operaes prprias do estabelecimento, consoante disposto na clusula stima do Ajuste SINIEF 4/93. (Art. 13) Os valores sero registrados nos CFOP de cada operao e prestao e na codificao de ocorrncia especfica, devendo ser complementadas as informaes exigidas conforme o tipo de evento declarado, aplicando-se, no que couber, as rotinas de preenchimento da Ficha "Operaes Prprias". ( 1) Os contribuintes substitutos tributrios em carter permanente devero informar a Ficha "Substituio Tributria Interna" ainda que, em carter eventual, no tenham realizado operaes sujeitas substituio tributria no perodo de apurao, indicando, neste caso, a opo "sem movimento" da referida Ficha. ( 2) A Ficha "Outros ICMS Devidos" dever ser preenchida, pelos contribuintes obrigados entrega da GIA-ICMS e que efetuaram operaes sujeitas ao dbito do imposto no perodo de apurao referente a: I - diferencial de alquotas na entrada, no estabelecimento, de mercadoria proveniente de outra unidade da Federao, destinada a consumo ou ativo fixos e na utilizao, pelo contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outra UF e no esteja vinculada a operao ou prestao subsequente alcanada pela incidncia do imposto; II - recebimento de mercadorias sujeitas substituio tributria sem que a reteno ou pagamento do ICMS tenha sido efetuado pelo remetente ou transportador; III - operaes de importao, cujo desembarao aduaneiro tenha ocorrido no perodo; IV - FECP referente s operaes e prestaes internas, importao, substituio tributria interna e ao diferencial de alquotas. (Art. 14)

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    A Ficha "Operaes Interestaduais" dever ser preenchida, a partir do ms de referncia janeiro/2002, pelos contribuintes obrigados entrega da GIA-ICMS e que realizaram, no perodo de apurao, operaes de circulao de mercadorias e/ou aquisies ou prestaes de servios interestaduais, visando ao seu detalhamento por UF de origem e destino. (Art. 15) As informaes apresentadas mensalmente pelos contribuintes do ICMS na Ficha "Operaes Interestaduais" sero consolidadas anualmente pela Secretaria de Estado de Fazenda para apurar a Balana Comercial Interestadual, ficando dispensada, a partir do ano-base 2002, a elaborao e entrega da Guia de Informao das Operaes e Prestaes Interestaduais - GI/ICMS, de que trata o artigo 81 do Convnio SINIEF s/n., de 15 de dezembro de 1970, com a redao dada pelo Ajuste SINIEF n. 01/96, nos termos do 3, item 1, do referido dispositivo. (Art. 16) As informaes relativas GI/ICMS do ano-base 2001 e anteriores devero ser apresentadas conforme disposto em resoluo prpria. (Pargrafo nico) A Ficha "Zona Franca e ALC" dever ser preenchida pelos contribuintes que realizaram, no perodo de apurao, remessa de produtos industrializados de origem nacional, com iseno do ICMS e sujeitas comprovao de internamento, para comercializao ou industrializao na Zona Franca de Manaus e municpios/reas de Livre Comrcio (ALC) a ela equiparados, consoante estabelecido nos artigos 144 e 145, do Livro VI, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 27.427, de 17 de novembro de 2000, visando ao detalhamento de cada operao por documento fiscal de remessa. (Art. 17) A Ficha "Zona Franca e ALC" ser informada a partir do ms de referncia abril/2002, sendo os dados declarados pelos contribuintes utilizados pela Secretaria de Estado de Fazenda para cotejamento com as informaes prestadas pela Superintendncia da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e/ou Secretarias de Fazenda das UF de localizao das reas de Livre Comrcio, ficando dispensado, a partir do primeiro dia do referido ms, o visto prvio pela repartio fiscal na nota fiscal de remessa das mercadorias. (Art. 18) A Ficha "Saldo Credor de Exportao" dever ser preenchida, a partir do ms de referncia abril/2002, pelos contribuintes detentores de saldos credores acumulados decorrentes de exportao e pelos estabelecimentos que os receberem por transferncia, nos termos do disposto no Ttulo II, do Livro III, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 27.427, de 17 de novembro de 2000. (Art. 19)

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    O estabelecimento detentor de saldos credores acumulados a que se refere o caput deste artigo dever informar os dados pertinentes na sub-ficha "Demonstrativo de Saldo Acumulado", ainda que no ms de referncia no tenha ocorrido modificao de dados em relao ao perodo anterior. ( 1) O estabelecimento que receber saldos credores acumulados decorrentes de exportao dever informar os dados pertinentes na sub-ficha "Declarao de Saldos Recebidos". ( 2) 3. DISPOSIES TRANSITRIAS E FINAIS O prazo final de entrega da GIA-ICMS, corresponde aos meses de referncia janeiro, fevereiro, maro e abril de 2002, fica prorrogado para 30 de junho de 2002, independentemente do algarismo final da raiz de CNPJ da empresa. (Art. 20) A entrega extempornea de GIA-ICMS relativa a perodos anteriores dever ser feita no modelo de declarao institudo por esta resoluo, preenchendo-se suas fichas e subfichas relativamente ao ICMS declarado no perodo com a aplicao da legislao vigente poca da respectiva obrigao principal. (Art. 21) Para o preenchimento da declarao na situao referida no caput, devem ser observadas as instrues disponibilizadas no site www.sef.rj.gov.br da Secretaria de Estado da Receita (SER). ( 1) O disposto no neste artigo tambm se aplica para a apresentao de GIA-ICMS Retificadora de declarao entregue nos antigos modelos. ( 2) A Subsecretaria-Adjunta de Administrao Tributria comunicar SUFRAMA e s Secretarias de Fazenda das UF de localizao dos municpios e ALC equiparados Zona Franca de Manaus a dispensa do visto prvio nas remessas de mercadorias com iseno do ICMS, nos termos do disposto no 5 do artigo 49 do Convnio SINIEF s/n., de 15 de dezembro de 1970. (Art. 22) Fica o Subsecretrio-Adjunto de Administrao Tributria autorizado a baixar os atos que se fizerem necessrios para cumprimento das normas estabelecidas por esta Resoluo, e, bem assim, a resolver os casos omissos. (Art. 23) Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio, em especial a Resoluo SEFCON n. 5.694, de 12 de janeiro de 2001. (Art. 24)

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    Pedro Diniz 36

    RESOLUO SEF 6.351/01

    Os contribuintes do ICMS localizados em outras unidades federadas que possuam a condio de substitutos devem providenciar a sua inscrio no Caderj, alm de entregar mensalmente uma Guia Informativa, nos termos desta Resoluo.

    Art. 1 Os contribuintes substitutos tributrios localizados em outra unidade federada devem, a partir do perodo de referncia outubro de 2001, elaborar e apresentar a Guia Nacional de Informao e Apurao do ICMS Substituio Tributria - GIA-ST, de que trata a clusula dcima, do Ajuste SINIEF n 04, de 9 de dezembro de 1993, observando o disposto nesta Resoluo. Pargrafo nico A apresentao da GIA-ST, relativa a perodo subsequente contado a partir do estabelecido no caput, no ser vlida se estiver em desacordo com o disposto nesta Resoluo, ficando sem efeito qualquer comprovante de entrega que no aquele emitido na forma do 1, do artigo 3. Art. 2 A GIA-ST deve ser emitida pelo mdulo de digitao do programa nacional aprovado pelo Ato COTEPE/ICMS n 45, de 25 de julho de 2000, disponibilizado no site da Secretaria de Estado de Fazenda SEF (www.sef.rj.gov.br), na seo Declaraes Eletrnicas, item GIA-ST. Pargrafo nico Opcionalmente forma de elaborao prevista no caput, o contribuinte substituto localizado em outra unidade da Federao pode gerar a GIA-ST por programa prprio, desde que observado o mesmo layout da declarao gerada pelo programa nacional aprovado pelo Ato COTEPE/ICMS 45/00. Art. 3 A GIA-ST deve ser apresentada pelo contribuinte substituto localizado fora do Estado do Rio de Janeiro, via Internet, at o dia 10 do ms seguinte ao das operaes realizadas, pelo site mencionado no artigo anterior, mediante utilizao da funo de transmisso disponvel na seo Declaraes Eletrnicas, item GIA-ST. 1 Ao trmino do envio e da validao da GIA-ST, ser transmitido, em retorno, comprovante atestando o recebimento da declarao, que deve ser impresso e guardado pelo declarante, ou, no caso de recusa da recepo por crtica do sistema, relatrio indicando as causas da rejeio. 2 A GIA-ST deve ser remetida pelo sujeito passivo por substituio tributria, ainda que no perodo no tenham ocorrido operaes sujeitas substituio tributria em favor do Estado do Rio de Janeiro, hiptese em que ser assinalado o campo correspondente opo GIA-ST SEM MOVIMENTO. 3 O contribuinte pode, no prazo previsto no pargrafo anterior, apresentar GIA-ST retificadora, para a correo de informaes consignadas em declarao j entregue.

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    Pedro Diniz 37

    Art. 4 A apresentao de GIA-ST aps a entrada em vigor desta Resoluo, relativa a perodos de referncia anteriores a outubro de 2001, deve observar o seguinte: I - se relativa a perodos de referncia julho/2000 a setembro/2001, deve ser entregue exclusivamente pela Internet, consoante disposto nos artigos anteriores; II - se relativa a perodos de referncia anteriores a julho/2000, deve ser encaminhada IFE 99.03 Contribuintes Externos, Fronteiras e Divisas, na Rua Visconde de Rio Branco, 55 6 e 7 andares Centro Rio de Janeiro CEP 20060-080. Art. 5 Os contribuintes obrigados entrega da GIA-ST podem obter esclarecimentos e dirimir dvidas sobre a utilizao do programa nacional da GIA-ST, bem assim sobre a transmisso da declarao, na seo Declaraes Eletrnicas, item GIA-ST, do site www.sef.rj.gov.br. Art. 6 Cabe Superintendncia Estadual de Cadastro e Informaes Econmico-Fiscais (SUCIEF) manter a administrao e o controle da GIA-ST. Art. 7 Fica o Subsecretrio-Adjunto de Administrao Tributria autorizado a baixar os atos que se fizerem necessrios para cumprimento das normas estabelecidas por esta Resoluo, bem como a resolver os casos omissos. Art. 8 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.

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    Pedro Diniz 38

    AJUSTE SINIEF 07/05

    A Emenda Constitucional n 42/03, com o objetivo de promover a racionalizao e a modernizao da administrao tributria brasileira, introduziu o inciso XXII ao art. 37 da Constituio Federal, para determinar que as administraes tributrias da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios passem a atuar de forma integrada, com o compartilhamento de cadastros e das informaes fiscais. Com a introduo das disposies sobre a emisso e escriturao por meio de sistemas de processamento de dados (SEPD) os fiscos passaram a avanar no sentido de reduzir os custos dos contribuintes com as obrigaes acessrias, ao mesmo tempo em que se asseguram novas formas de controle. Agora, com a administrao digitalizada dos documentos fiscais, se objetiva a reduo de custos burocrticos, a diminuio do uso de papel o fortalecimento da troca de informaes. O passo seguinte ser a implantao do Sistema Pblico de Escriturao Digital (SPED). Por meio do Ajuste SINIEF 07/05 de 30.09.2005, com as alteraes dos Ajustes SINIEF 11/05, 02/06, 04/06, 05/07, 08/07, 11/08, 01/09, 08/09, 09/09, 10/09, 12/09, e 15/09, foi instituda a Nota Fiscal Eletrnica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica.

    1. INSTITUIO

    No artigo que trata de sua instituio se fala em faculdade, mas os Estados e o DF, em conjunto com a Unio, podem exigir a utilizao da NF-e para diversos tipos de contribuintes e setores de atividades.

    Fica instituda a Nota Fiscal Eletrnica - NF-e que poder ser utilizada em substituio a Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A, pelos contribuintes do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI ou Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre a Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - ICMS. (clusula primeira)

    Considera-se Nota Fiscal Eletrnica - NF-e o documento emitido e armazenado eletronicamente, de existncia apenas digital, com o intuito de documentar operaes e prestaes, cuja validade jurdica garantida pela assinatura digital do emitente e autorizao de uso pela administrao tributria da unidade federada do contribuinte, antes da ocorrncia do fato gerador. ( 1)

    A autenticidade da NF digital assegurada por certificao do seu emitente e o fisco fica sabendo da operao antes mesmo de efetuada a operao ou a prestao do servio.

    Ficam as unidades federadas autorizadas a estabelecer a obrigatoriedade da utilizao da NF-e, a qual ser fixada por intermdio de Protocolo ICMS, o qual ser dispensado:

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    Pedro Diniz 39

    I - na hiptese de contribuinte inscrito no cadastro do ICMS de uma nica unidade federada; II - a partir de 1 de dezembro de 2010. ( 2) Para fixao da obrigatoriedade de que trata o protocolo previsto no 2, as unidades federadas podero utilizar critrios relacionados receita de vendas e servios dos contribuintes, atividade econmica ou natureza da operao por eles exercida. ( 3)

    Cada UF determinar, em acordo com as demais quando de tratar de empresa com estabelecimentos em UFs diversas, quais contribuintes ficam obrigados ao uso do novo documento. Neste momento inicial, a NF-e ser emitida apenas por grandes contribuintes e substituir os modelos, em papel, tipo 1 e 1-A.

    2. REQUISITOS DA NF-e Para emisso da NF-e, o contribuinte dever solicitar, previamente, seu credenciamento na unidade federada em cujo cadastro de contribuinte do ICMS estiver inscrito. (clusula segunda)

    A utilizao do documento depende da autorizao do fisco, por meio de credenciamento, que depender da sistemtica definida por cada UF.

    O contribuinte credenciado para emisso de NF-e dever observar, no que couber, as disposies relativas emisso de documentos fiscais por sistema eletrnico de processamento de dados, constantes dos Convnios 57/95 e 58/95, ambos de 28 de junho de 1995 e legislao superveniente. ( 1) O 2 foi revogado pelo Ajuste 11/08. vedada a emisso de nota fiscal modelo 1 ou 1-A por contribuinte credenciado emisso de NF-e, exceto quando a legislao estadual assim permitir. ( 3)

    Segundo o regramento previsto nos dois pargrafos, salvo em casos especiais, o contribuinte fica impedido de emitir os documentos fiscais convencionais.

    Ato COTEPE publicar o Manual de Integrao - Contribuinte, disciplinando a definio das especificaes e critrios tcnicos necessrios para a integrao entre os Portais das Secretarias de Fazendas dos Estados e os sistemas de informaes das empresas emissoras de NF-e. (clusula segunda-A) Nota tcnica publicada no Portal Nacional da NF-e poder esclarecer questes referentes ao Manual de Integrao - Contribuinte. (Pargrafo nico)

    A NF-e dever ser emitida com base em leiaute estabelecido no Manual de Integrao - Contribuinte, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administrao tributria, observadas as seguintes formalidades: (clusula terceira) I - o arquivo digital da NF-e dever ser elaborado no padro XML (Extended Markup Language);

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    II - a numerao da NF-e ser sequencial de 1 a 999.999.999, por estabelecimento e por srie, devendo ser reiniciada quando atingido esse limite; III - a NF-e dever conter um cdigo numrico, gerado pelo emitente, que compor a chave de acesso de identificao da NF-e, juntamente com o CNPJ do emitente, nmero e srie da NF-e; IV - a NF-e dever ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o n do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital; V - a identificao das mercadorias comercializadas com a utilizao da NF-e dever conter, tambm, o seu correspondente cdigo estabelecido na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, nas operaes: a) realizadas por estabelecimento industrial ou a ele equiparado, nos termos da legislao federal; b) de comrcio exterior.

    As sries sero designadas por algarismos arbicos, em ordem crescente, a partir de 1, vedada a utilizao do algarismo zero e de subsrie. ( 1) O Fisco poder restringir a quantidade de sries. ( 2) Para efeitos da gerao do cdigo numrico a que se refere o inciso III, na hiptese de a NF-e no possuir srie, o campo correspondente dever ser preenchido com zeros. ( 3) Nas operaes no alcanadas pelo disposto no inciso V do caput, ser obrigatria somente a indicao do correspondente captulo da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM. ( 4)

    3. AUTORIZAO

    As clusulas quarta a stima indicam a forma pela qual a emisso da NF-e ser autorizada, substituindo o usual mecanismo de solicitao por meio de AIDF por um pedido eletrnico, com protocolo de segurana para garantir a identificao do solicitante.

    O arquivo digital da NF-e s poder ser utilizado como documento fiscal, aps: (clusula quarta) I - ser transmitido eletronicamente administrao tributria, nos termos da clusula quinta; II - ter seu uso autorizado por meio de Autorizao de Uso da NF-e, nos termos da clusula sexta.

    A emisso s se considera efetuada aps a transmisso e a posterior autorizao da fazenda da UF do emitente.

    Ainda que formalmente regular, no ser considerado documento fiscal idneo a NF-e que tiver sido emitida ou utilizada com dolo, fraude, simulao ou erro, que possibilite, mesmo que a terceiro, o no-pagamento do im