hospital de faro_relatório de gestão e contas 2013

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RELATÓRIO DE GESTÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS Hospital de Faro | 2013 www.hdfaro.min-saude.pt

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Relatório de Gestão e Prestação de Contas | 2013 do Hospital de Faro

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Page 1: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

RELATÓRIO DE GESTÃO E PRESTAÇÃO DE CONTASHospital de Faro | 2013

www.hdfaro.min-saude.pt

Page 2: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

ABREVIATURAS E SIGLAS

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde INE Instituto Nacional de Estatística

APCER Associação Portuguesa de Certificação HCI Human Computer Interaction

ARS Administração Regional Saúde LIC Lista Inscritos Cirurgia

AVC Acidente Vascular Cerebral MCDT Meios Complementares Diagnóstico e Terapêutica

CFIC Centro de Formação Investigação e Conhecimento OMS Organização Mundial de Saúde

CMVMC Custo Mercadorias Vendidas Matérias Consumidas PMP Prazo Médio Pagamento

DGS Direcção-Geral da Saúde POPH Programa Operacional Potencial Humano

DGTF Direção Geral Tesouro Finanças REE Resíduos Elétricos e Eletrónicos

EFQM European Foundation for Quality Management RNCCI Rede Nacional Cuidados Continuados Integrados

E.P.E. Entidade Pública Empresarial ROC Revisor Oficial de Contas

FASP – SNS

Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço Nacional Saúde

SICA Sistema Informação p/ Contratualização e companhamento

GAPCG Gabinete Auditoria Planeamento Controlo Gestão SINAS Sistema Nacional de Avaliação em Saúde

GDH Grupo de Diagnóstico Homogéneo SIRIEF Sistema Recolha Informação Económico Financeira

GCRE Gabinete Relações e Comunicação Externa SNS Serviço Nacional de Saúde

IGAS Inspeção-geral das Atividades em Saúde TC Tribunal de Contas

IGCP Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I.P.

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

IGH Indicadores de Gestão Hospitalar UCISU Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência

INEM Instituto Nacional Emergência Médica UTCO Unidade Tratamento Cirúrgico Obesidade

Relatório de Contas | 2013

Propriedade:Centro Hospital do Algarve Hospital de FaroRua Leão Penedo - 8000-386 Faro

Tel: 289 891 100 | Fax: 289 891 159 E-mail: [email protected]

www.hdfaro.min-saude.pt

Conceção gráfica/fotografiaGabinete de Comunicação

Publicação: Julho 2013Impressão: CHAlg - Hospital de FaroPáginas do documento: 69Anexos: 63Total: 132

Tiragem: 8Numeração: Versão Digital

Page 3: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 1

DELIBERAÇÃO

Com fundamento no art.7º do Decreto-Lei n.º233/2005, de 29 de dezembro, aplicável “ex

vi” do n.º 2 do art. 1º do Decreto-Lei n.º 180/2008, de 26 de agosto, o Conselho de Admi-

nistração do Centro Hospitalar do Algarve E.P.E. delibera por unanimidade de votos dos

seus membros aprovar o ultimo Relatório de Gestão e Contas do extinto Hospital de Faro,

referente ao período de janeiro a junho de 2013, e que é composto por 132 páginas.

Mais, se delibera que os membros deste órgão colegial que administra o Centro Hospi-

talar do Algarve E.P.E., no uso das competências decorrentes dos diplomas legais acima

citados, apenas rubriquem as páginas deste documento referentes à Demonstração de

Resultados, à proposta de aplicação dos resultados e à certificação legal das contas.

Faro, aos 30 dias do mês de julho de 2014

Dr.ª Graça PereiraVogal Executivo

Dr. Pedro M. H. NunesPresidente do Conselho de Administração

Dr.ª Patrícia AtaídeVogal Executivo

Dr.ª Gabriela ValadasDiretora Clínica

Dr. José Vieira dos SantosEnfermeiro Diretor

Page 4: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Índice

pag. 05

Nota introdutória;

pag. 06

Mensagem do conselho de administração;

Capítulo 1 Hospital de Faro

pag. 08

Missão; Visão; Valores;

pag. 09

Evolução histórica;

pag. 10 Enquadramento do Hospital de Faro;

pag. 12

Órgãos sociais;

pag. 13

Modelo organizativo de 2013;

pag. 14

Departamento de Medicina;Departamento de Cirurgia; Departamento Materno-Infantil; Serviços não departamentalizados;

pag. 15

Departamento de Relações Exteriores e Apoio aos Utentes;

pag. 16

Estrutura orgânica;

Capítulo 2 Recursos Humanos

pag. 19

Evolução e distribuição dos recursos humanos por grupos profissionais

Capítulo 3 Gestão Hospitalar

pag. 23

Contrato programa; Grau de cumprimento de metas fixadas em 2013;

Capítulo 4Atividade Assistencial

pag. 25

Dispositivo assistencial; Caracterização; Evolução da atividade assistencial; Internamento; Análise dos princípios indicadores globais da atividade em internamento;

pag. 27

Doentes saídos; Número de partos;

pag. 30

Intervenções cirúrgicas com origem no internamento;Principais grupos de diagnóstico homogéneos em 2013;Ambulatório programado; Cirurgia de ambulatório;

pag. 35

Consulta externa;

pag. 36

Hospital de Dia; Serviço de urgência;

pag. 40

Meios complementares de diagnóstico; Realizados no Hospital de Faro; Realizados no exterior;

Capítulo 5Análise Económico-Financeira

pag. 43

Estrutura dos custos;

pag. 47

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas; Produtos farmacêuticos;

Page 5: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

pag. 50

Material consumo clínico;

pag. 53

Custos com pessoal; Estrutura dos proveitos;

Capítulo 6 Cumprimentos de Normas Legais

pag. 57

1. Cumprimentos dos objetivos de gestão 2. Risco financeiro

pag. 58

3. Prazo médio pagamentos (PMP)4. Cumprimento das recomendações emitidas pela

aprovação do Relatório de Gestão e Contas de 2011;

pag. 60

5. RemuneraçõesConselho de Administração

pag. 62

Fiscal único; Trabalhadores;

pag. 63

6. Da aplicação do disposto no artigo 32º do Estatuto de Gestor Público (EGP),...;

7. Da contratação pública e Sistema nacional de Compras Públicas;

8. Medidas de redução de gastos operacionais.;

9. Princípio da unidade tesouraria do estado;

pag. 64

10. Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas.

11. Explicitação fundamentada da divulgação de toda a informação atualizada prevista na RCM n.º 49/2007, de 28 Março;

pag. 66

Resumo

Capítulo 7 Aplicação de Resultados

pag 69

Proposta de aplicação de resultados;

Anexos

pag 72

Page 6: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

O presente Relatório e Contas do Hospital de Faro, E.P.E diz respeito ao periodo 1 de

janeiro a 30 de junho de 2013, data da extinção desta entidade,em conformidade com

o decreto lei n.º69/2013 de 17 de maio que determinou a criação do Centro Hospitalar

do Algarve, E.P.E por fusão e consequente extinção do Hospital de Faro E.P.E e do Centro

Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E..

Page 7: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 5

NOTA INTRODUTÓRIA

Em cumprimento do Decreto-Lei n.º 558/99 de 17 de dezembro, pela redação que lhe foi

dada pelo Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de agosto, o Hospital de Faro E.P.E, doravante

apenas designado por Hospital de Faro, apresenta para o período de 1 de janeiro a 31 de

junho de 2013, os seguintes documentos:

• Relatório de Gestão elaborado em conformidade, designadamente, com o disposto

no artigo 13º-A do Decreto-Lei acima identificado;

• Documentos de prestação de contas anuais;

• Relatório anual do órgão de fiscalização e a certificação legal de contas.

Page 8: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

6

Mensagem do Conselho de

administração

Page 9: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 7

O caminho perspectivado à luz do primeiro semestre a

que reporta o presente relatório e num horizonte institu-

cional alargado pela fusão com as unidades hospitalares

do barlavento algarvio, aumentam exponencialmente a

amplitude do desafio de governação dos hospitais públi-

cos algarvios, sobretudo quando se perspectiva a assun-

ção de responsabilidade pelo Centro Hospitalar do Algar-

ve de todos os serviços de urgência básica da região.

A continuidade e extensão dos modelos organizativos

implementados no Hospital de Faro, embora eficazes e

com bons resultados, não conseguem suplantar aquela

que é seguramente a maior condicionante à prestação de

cuidados de qualidade: as carências em termos de capital

humano, particularmente recursos humanos médicos.

Pese embora o esforço incessante deste Conselho de Ad-

ministração e com o total apoio do Ministério que o tutela

para tentar contratar e fixar médicos nas especialidades

carenciadas, a verdade é que as novas contratações resul-

tantes dos sucessivos concursos de recrutamento abertos

são ainda tímidas e sobejamente insuficientes perante a

dimensão das carências sentidas.

É este quadro que se exige um reconhecimento grato pe-

rante o esforço, empenho e dedicação de todos aqueles

que diariamente, a meio às dificuldades, dão de si mais

do que lhes é legalmente exigido, impelidos pelo com-

promisso ético, social e humano para com os doentes a

quem prestam cuidados.

Este Conselho de Administração continuará a chamar a si

a tarefa de criar todas as condições ao seu alcance para

que os hospitais por si geridos se convertam, cada vez

mais, em pólos de atração, capazes de potenciar carreiras

profissionais sólidas e harmoniosamente integradas com

a privilegiada qualidade de vida que o Algarve propicia.

Confiamos que este equilíbrio nos permitirá, a prazo, al-

cançar a desejada estabilização dos recursos humanos do

agora Centro Hospitalar do Algarve.

O presente relatório de gestão e contas, referente ao primei-

ro semestre de 2013, comporta o encerramento da atividade

do extinto Hospital de Faro, EPE, reflectindo o período pre-

paratório da integração desta unidade de saúde no Centro

Hospitalar do Algarve, em resultado da sua fusão com o

Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, E.P.E.

Perante o desafio imposto pelas pesadas constrições eco-

nómicas e financeiras que o país atravessa, no sector da

saúde, o primeiro semestre de 2013 ficou marcado pela

sedimentação das profundas e necessárias reestruturações

organizativas iniciadas em 2012, com adopção de um mo-

delo de organização sistémico, centrado na unidade clínica

e optimizado pelas estruturas de coordenação entre servi-

ços (departamentos), numa ótica mais racional, eficiente e

ajustada às necessidades.

A prossecução dos objetivos da Boa Governação, alicerça-

dos na gestão co-responsável dos recursos técnicos, hu-

manos, logísticos e operacionais, traduziu-se numa maior

consistência estratégica não só através do adequado con-

trolo de gestão, como da implementação de uma prática

assistencial eficientemente estruturada, capaz de garantir

à população que serve o acesso a um serviço público de

saúde confiável, seguro e eficaz.

Os frutos deste trabalho estruturante iniciado em 2012

começaram a ser colhidos de forma mais expressiva no

primeiro semestre de 2013. A ampliação e reestruturação

física e organizativa do Serviço de Urgência, concluída e

oleada em tempo exemplar, permitiu pela primeira vez

atravessar o inverno e responder sem sobressaltos aos pi-

cos gripais que, um pouco por todo o país, congestiona-

ram as urgências hospitalares, exercendo sérias pressões

sobre os serviços de saúde.

Contrariando e diluindo definitivamente o estigma que

durante décadas manchou a imagem deste hospital al-

garvio, o Hospital e Faro consegui erradicar o cenário

terceiro mundista de macas amontoadas nos corredores,

respondendo eficazmente e com serenidade às exigên-

cias assistenciais, não só dos doentes agudos urgentes e

emergentes como dos doentes internados que agora be-

neficiam de condições dignas e seguras.

Page 10: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

8

Capítulo 1Hospital de Faro

O Hospital de Faro

Dotado de todas as valências básicas e complementares

que permitem ajustar a sua classificação ao nível II de

diferenciação da Carta Hospitalar, o Hospital de Faro é

um hospital público instituído, organizado e administra-

do a pensar na população e na prestação de cuidados

diferenciados a doentes agudos.

Missão

O Hospital de Faro pretende caracterizar-se como hos-

pital central de referência no SNS e na região, com fun-

ções diferenciadas na prestação de cuidados de saúde,

na formação pré e pós-graduada e contínua, sustentadas

na permanente atualização do conhecimento científico e

técnico dos seus profissionais.

Caracterizar-se como garantia na segurança em saúde

de todos os que habitam ou visitam a região do algarve

e a sua área de influência.

Visão

O Hospital de Faro pretende consolidar-se como unida-

de de excelência no sistema de saúde, com competência,

saber e experiência, dotada dos mais avançados recursos

técnicos e terapêuticos, vocacionada para a garantia da

equidade e universalidade do acesso e de assistência, com

vista à elevada satisfação dos doentes e dos profissionais.

Valores

• Focalização total e geral no doente

• Respeito pela dignidade humana, pela diversidade

cultural e direitos do doente

• Universalidade e equidade no acesso aos cuidados

de saúde

• Elevados padrões de humanização, qualidade e

competência técnica dos serviços prestados

• Eficácia e eficiência na utilização dos recursos

• Garantia de integridade, confidencialidade,

privacidade e cordialidade

• Responsabilidade social e ambiental

Page 11: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 9

Construído para substituir o antigo Hospital da Santa

Casa da Misericórdia, o Hospital de Faro iniciou a sua ati-

vidade a 4 de dezembro de 1979, após publicação do seu

quadro orgânico de pessoal.

Ao longo dos anos, muitas foram as adaptações de estru-

tura e de organização que sofreu, permitindo dessa forma

melhorar e alterar a sua capacidade de resposta assisten-

cial, com acréscimo significativo dos níveis de complexida-

de, diferenciação técnica e de especialização dos serviços.

Foi requalificado por Despacho de Sua Excelência o Se-

nhor Secretário de Estado da Saúde, de 22 de janeiro de

2008, como Hospital Central.

Posteriormente, através do Decreto-Lei nº 180/2008, de

26 de Agosto, o Hospital de Faro foi transformado em

entidade pública empresarial (E.P.E.), enquadrando-se

nos estatutos aprovados pelo Decreto-Lei n.º 233/2005,

de 29 de dezembro.

Dispõe atualmente, de acordo com o seu estatuto, de um

amplo leque de oferta de serviços, dos quais se destacam:

• Serviço de Urgência Polivalente que engloba a Urgência Geral, a Urgência de Ginecologia e Obstetrícia e a Urgência Pediátrica;

• Internamento organizado porespecialidades clínicas, em conformidade com as normas definidas pelas redes de referenciação hospitalar;

• Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos, de Cuidados Intermédios e Intensivos Polivalentes bem como de uma unidade dedicada à prestação de Cuidados Intensivos Coronários;

• Modernas unidades de eletrofisiologia e hemodinâmica e uma unidade de acidentes vasculares cerebrais (AVC) para o tratamento das doenças cardiovasculares;

• Área centralizada de Consultas Externas e uma moderna Unidade de Cirurgia de Ambulatório, ambas localizadas em edifício autónomo, em cujo topo se situa o heliporto, a funcionar desde 2004.

No início do ano de 2007, através da celebração de pro-

tocolo com a ARS - Algarve, o Hospital de Faro assumiu,

no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados

Integrados RNCCI, a gestão de uma Unidade de Conva-

lescença, sedeada em Loulé, a 20 quilómetros de Faro.

Em 2011, a ARS Algarve e o Hospital de Faro, foi celebrado

um acordo, tendo como objetivo a deslocalização da Uni-

dade de Convalescença de Loulé para o 4º do edifíco das

Consultas Externas, a partir do dia 30 de Janeiro de 2012.

No entanto, concluiu-se não ser vocação do hospital público

gerir uma Unidade de Convalescença com as especificações

determinadas pela Rede Nacional de Cuidados Continuados,

e a ARS Algarve opta pela não renovação do acordo, após o

término da sua vigência (31 de agosto de 2012).

O Hospital de Faro apresentou disponibilidade para rea-

brir a Unidade de Convalescença de Loulé, em termos si-

milares ao anterior acordo, prevendo-se a sua reabertura

no início do 2º trimestre de 2013.

Evolução histórica

Page 12: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

10

3

1

5

4

2

O Hospital de Faro, localizado na cidade de Faro, pres-

ta assistência direta à população do sotavento algarvio

abrangendo os concelhos de Albufeira, Alcoutim, Castro

Marim, Faro, Loulé, Olhão, São Brás de Alportel, Tavira e

Vila Real de Santo António.

O Hospital de Faro é também o centro de referência para

toda a região do algarve, abrangendo, de acordo com

os dados provisórios dos censos 2011, uma população

residente de cerca de 450.000 habitantes, número que

pode triplicar, na época alta do turismo.

O grupo de hospitais públicos da região do algarve é

composto pelo Hospital de Faro, e pelo Centro Hospita-

lar do Barlavento Algarvio (CHBA), sendo que este últi-

mo agrupa o antigo Hospital Distrital de Lagos (HDL) e o

Hospital do Barlavento Algarvio (HBA).

No início de 2007, em regime de parceria público-priva-

da, entrou em funcionamento o Centro de Medicina Físi-

ca e Reabilitação do Sul (Hospital especializado do SNS),

situado no município de São Brás de Alportel, que dispõe

de 54 camas de internamento

Enquadramento do Hospital de Faro

Page 13: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 11

7

11

9

15

13

8

6

12

10 16

14

BARLAVENTO SOTAVENTO

1 Aljezur 8 Albufeira

2 Vila do Bispo 9 Loulé

3 Lagos 10 São Brás de Alportel

4 Monchique 11 Faro

5 Portimão 12 Olhão

6 Silves 13 Tavira

7 Lagoa 14 Alcoutim

15 Castro Marim

16 Vila Real de Santo António

Page 14: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

12

Por despacho conjunto nº 17422/2011 proferido pelos Ministros das Finanças e da Saúde, pu-

blicado em D.R. 2ª série nº 248 de 28.12.2011, foram designados para integrar o órgão de ad-

ministração os seguintes elementos, que iniciaram funções no dia 28 de dezembro de 2011:

• Presidente – Dr. Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes

• Vogal Executivo – Dr. Luis Miguel da Costa e Cunha Martins

• Vogal Executivo – Dr.ª Graça Maria Palma Pereira

• Diretor Clínico – Dr. Jorge Manuel Domingues Salvador

Renunciou ao cargo com efeitos a 31/03/2013 (Aviso (extrato) n.º 5653/2013 de 29

abril). Foi substituido intrinamente pelo Presidente do Conselho de Administração.

• Enfermeiro Diretor – Enf.º José Fernando Vieira dos Santos

Fazendo parte dos Órgãos Sociais, o Fiscal Único é o responsável pelo controlo da legali-

dade, da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial da Instituição.

Nomeado pelo Despacho nº 351/2012, de 22 março do Ministério das Finanças, e consti-

tuído por um Fiscal Único efetivo e um suplente, abaixo designados:

• Sociedade Grant Thornton & Associados, SROC - Efetivo

• Sociedade Alves da Cunha, A. Dias & Associados, SROC - Suplente

Os Órgãos Sociais atrás mencionados, constituem-se como garantia da existência de condições

imprescindíveis à efetiva segregação das funções de administração, execução e de fiscalização.

Nos termos do art.º 17 dos Estatutos dos Hospitais EPE aprovado pelo Decreto-Lei

233/2005 de 29 de dezembro, o Hospital de Faro contou ainda com um auditor interno,

designado pelo Conselho de Administração.

Órgãos sociais

Page 15: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 13

Modelo organizativo de 2013

O país vive uma grave crise económico-financeira com

particular incidência nos meios disponibilizados às en-

tidades públicas prestadoras de serviços, entre as quais

as de saúde.

Neste contexto, têm as administrações dos hospitais es-

pecíficas responsabilidades em garantir uma organiza-

ção eficiente que maximize a utilização dos bens públi-

cos e que garanta aos portugueses, mesmo no período

difícil que se vive, os cuidados de saúde a que têm direito

e as condições técnicas e éticas da sua prestação que

não podem ser beliscadas pelas carências financeiras.

Foi entendimento do Conselho de Administração do

Hospital de Faro, tendo em vista a melhoria contínua dos

cuidados prestados pelo hospital, a sua cada vez maior

eficiência e a assunção das suas responsabilidades en-

quanto hospital central e de referência para toda a re-

gião do algarve, proceder à reorganização interna nos

termos que a seguir se definem.

A unidade sistémica da organização do hospital é o ser-

viço clínico que constitui por tal facto um centro de res-

ponsabilidade.

Cada serviço clínico é dirigido por um director de servi-

ço, nos termos da lei, responsável por toda a atividade

do serviço, por um enfermeiro chefe com as atribuições

que a lei igualmente lhe confere e, quando for o caso,

por um técnico superior de tecnologias de saúde.

A cada serviço clínico foi adstrito um técnico superior

com experiência na área económica, financeira e de ges-

tão que presta a assessoria necessária à tomada de de-

cisões judiciosas.

Foram criadas estruturas de coordenação entre serviços

(departamentos), com necessidades ou problemáticas

afins, que promovem a otimização da sua partilha no in-

teresse comum, e uma estrutura vertical de organização

e direção de toda a área de urgência.

Cada departamento é coordenado por um director de

departamento escolhido de entre médicos com currícu-

lo adequado e referência dos seus pares nas respetivas

áreas. Igualmente cada departamento contará com um

enfermeiro supervisor ou enfermeiro chefe e um admi-

nistrador hospitalar da respetiva carreira.

Assim, com a designação de departamento, foram cria-

dos os seguintes:

Departamento de

Emergência, Urgência

e Cuidados Intensivos

Integra os anteriormente denominados:

• Serviço de Urgência Geral

• Unidade de AVC

• Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência

• Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente

Page 16: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

14

Departamento de Medicina

Coordena os serviços da área médica, sendo particular-

mente responsável pelo fluxo de doentes no hospital,

garantindo, enquanto internados ou em convalescença,

o seu correto acompanhamento clínico.

Integram este departamento os serviços de:

• Medicina I

• Medicina II

• Medicina III

• Cardiologia

• Dermatologia

• Gastroenterologia

• Nefrologia

• Neurologia

• Oncologia

• Pneumologia

Departamento de Cirurgia

Coordena os serviços da área cirúrgica, sendo respon-

sável pela utilização dos Blocos Operatórios, maximiza-

ção da atividade em cirurgia de ambulatório e a utiliza-

ção judiciosa de meios. Tal coordenação será realizada

em permanente articulação com a direção do serviço

de Anestesiologia.

Integram este departamento os serviços:

• Cirurgia I

• Cirurgia II

• Cirurgia Plástica

• Estomatologia

• Ginecologia

• Neurocirurgia

• Oftalmologia

• Ortopedia I

• Ortopedia II

• Otorrinolaringologia

• Urologia

Departamento

Materno-Infantil

Coordena os serviços e unidades que asseguram a qua-

lidade da assistência à mulher enquanto mãe e à criança

nas mais variadas idades, do nascimento aos 18 anos,

nomeadamente os serviços de Pediatria e Obstetrícia.

Integram este departamento os serviços:

• Pediatria

• Obstetrícia

Serviços não

departamentalizados

Foram ainda identificados um conjunto de serviços clíni-

cos que, pela sua especificidade não carecem de coorde-

nação departamental, contudo interagindo com vários

serviços integrados em departamentos.

Tais serviços, designados serviços não departamentali-

zados são:

• Anatomia Patológica

• Anestesiologia

• Imagiologia

• Imuno-hemoterapia

• Medicina Física e Reabilitação

• Patologia Clínica

• Psiquiatria e Saúde Mental

• Saúde Ocupacional

Um hospital moderno, apesar da sua missão ser essen-

cialmente a prestação de serviços clínicos à população

que serve é, por si mesmo, um centro de formação e

promoção do conhecimento, uma organização complexa

que gere avultados meios humanos e financeiros pro-

curando otimizá-los em torno da sua função primordial,

bem como um interventor social relevante no contexto

da região em que se insere já que, como muitas vezes

acontece, e Faro não é exceção, se constitui como o

maior empregador da região.

Page 17: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Neste contexto o Conselho de Administração criou o

Serviço de Controlo de Gestão, Auditoria, Codificação e

Gestão de Inscritos para Cirurgia.

Assim, o hospital foi organizado em conjuntos de servi-

ços de apoio à clínica que ora se identificam:

• Serviço de Aprovisionamento e Logística

• Serviços Hoteleiros

• Centro de Formação, Investigação e Conhecimento

• Divisão de Gestão de Recursos Humanos

• Gabinete de Estatística

• Gabinete de Informática

• Gabinete Jurídico e Contencioso

• Serviço de Dietética

• Serviços Farmacêuticos

• Serviços Financeiros

• Serviço de Gestão Documental

• Serviços Gerais

• Serviço de Instalações e Equipamentos

• Serviço de Psicologia

• Serviços Religiosos

• Serviço Social / Gabinete do Utente

Departamento de Relações

Exteriores e Apoio aos

Utentes

Por decisão do Conselho de Administração foi também

criado o Departamento de Relações Exteriores e Apoio

aos Utentes do Hospital de Faro que integra:

• Gabinete de Comunicação

• Gabinete Sim – Cidadão

• Gabinete de Apoio e Informação do

Serviço de Urgência

Na tomada de decisão da criação de departamentos foram

tidos como princípios orientadores a maior eficácia e efici-

ência orientadas primariamente para o interesse dos do-

entes e utentes do Hospital de Faro, o estabelecimento de

sólidas hierarquias funcionais baseadas em competências

adquiridas e demonstradas pela trajetória profissional.

Cada serviço, em plena autonomia técnica, procura coor-

denar os espaços e plataformas técnicas de uso comum.

Cada departamento é assessorado por técnicos da área

financeira coordenado por administradores hospitalares,

onde o objetivo principal é a otimização da utilização

dos recursos de que dispõem, quer sejam financeiros,

humanos ou físicos.

Estas estruturas de coordenação reportam diretamente

ao Conselho de Administração tendo o encargo de per-

mitir um fluxo de informação que permita apoiar uma

gestão harmónica do Hospital de Faro e a tomada rápida

de decisões necessárias ao seu bom funcionamento.

Deste modo, o Hospital de Faro desenvolveu um modelo

de gestão alicerçado em grandes áreas departamentais,

os quais incorporam de forma gradual novas modalida-

des de coordenação e estratégias de gestão, assentes

nos seguintes princípios:

• Desenvolvimento de uma gestão orientada para

resultados

• Integração de uma gestão para os processos e

utentes, assente em critérios de qualidade, eficiên-

cia e cooperação

• Corresponsabilização dos profissionais

• Trabalho multidisciplinar e em equipa, promotora

da motivação e empenho dos colaboradores

• Partindo do modelo organizacional descrito no or-

ganograma apresentado na página seguinte, a in-

corporação destes novos conceitos de gestão clínica

continuou a ser implementada de forma progressiva,

de maneira que a sua adoção não provocasse rutu-

ras ou efeitos não desejados para a organização.

Page 18: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

16

Estrutura orgânica

Conselho de Administração Conselho Consultivo

Departamento de Cirurgia

Serviço de Cirurgia geral 1

Serviço de Cirurgia geral 2

Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva

Serviço de Estomatologia

Serviço de Ginecologia

Serviço de Neurocirurgia

Serviço de Oftalmologia

Serviço de Ortopedia 1

Serviço de Ortopedia 2

Serviço de Otorrinolaringologia

Serviço de Urologia

Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos

Serviço Urgência Geral

Unidade de AVC

Serviço de Medicina Intensiva

Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER)

Sala de Reanimação (Diretos)

Unidade de Trauma (a criar)

Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente (UCIP)

Unidade de Cuidados Intermédios do Serviço de Urgência (UCISU)

Equipa de Emergência Médica Intra-hospitalar (EEMI) (a criar)

Departamento Materno-Infantil

Serviço de Obstetrícia

Serviço de Pediatria

Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos.

Departamento de Medicina

Serviço de Cardiologia

Unidade de Cuidados Intensivos Coronários

Unidade de Reabilitação Cardíaca

Unidade de Hemodinâmica e Cardiologia de Intervenção

Serviço de Dermatologia

Serviço de Gastrenterologia

Serviço de Infeciologia

Serviço de Medicina 1

Unidade de Diabetologia

Unidade de Imunodeficiência

Unidade de Imunoalergologia

Serviço de Medicina 2

Unidade de Reumatologia

Serviço de Medicina 3

Unidade de Imunodeficiência

Serviço de Nefrologia

Serviço de Neurologia

Serviço de Oncologia

Unidade de Hematologia Clínica

Serviço de Pneumologia

Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental

Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência

Serviço de Anatomia Patológica

Serviço de Anestesiologia

Serviço de Imunohemoterapia

Serviço de Medicina Física e de Reabilitação

Serviço de Patologia Clínica

Serviço de Radiologia

Serviço de Cuidados Paliativos

depa

rtam

enta

lizad

os

não

depa

rtam

enta

lizad

os

Serviços Clínicos

Page 19: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 17

Serviços de apoio à prestação

de cuidados de saúde

Núcleo de Transportes

Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa

Serviço de Esterilização

Serviços Farmacêuticos

Serviço de Nutrição

Serviço de Psicologia

Serviços Logísticos de Cirurgia (blocos operatórios)

Serviço Social e Gabinete do Utente

Serviços e gabinetes de apoio à gestão e logística geral

Centro de Formação, Investigação e Desenvolvimento

Departamento de Relações Exteriores e Apoio aos Utentes

Gabinete da Qualidade

Serviço de Aprovisionamento

Serviço de Auditoria

Serviço de Codificação e Gestão de Inscritos para Cirurgia

Serviço de Contencioso

Serviços Gerais e Ambiente

Serviços Hoteleiros

Serviço de Gestão de Doentes

Serviço de Gestão de Recursos Humanos

Serviço de Gestão Documental

Serviço de Gestão Financeira

Serviço de Gestão do Sistema de Faturação

Serviço de Informática

Serviço de Instalações e Equipamentos

Serviços Jurídicos e Assessoria Legal

Serviço de Saúde Ocupacional

1. Comissões Técnicas

Comissão de Morte Cerebral

Comissão de Antimicrobianos

Comissão de Controlo da Infecção Hospitalar

Comissão de Coordenação Oncológica

Comissão de Ética

Comissão de Farmácia e Terapêutica

Comissão de Feridas

Equipa de Gestão de Altas

Grupo de trabalho para Implementação do Sistema de Gestão do Risco Clínico

Comissão Técnica de Certificação da Interrupção Voluntária da Gravidez

Grupo de Nutrição Clínica

Conselho Técnico de Diagnóstico e Terapêutica

2. Órgãos Consultivos

Conselho Consultivo Geral

Conselhos Consultivos Sectoriais

Departamento de Medicina

Departamento de Cirurgia

Departamento Materno/Infantil

Departamento de Emergência, Urgência e

Cuidados Intensivos

Serviços de Apoio Comissões Técnicas e Órgãos Consultivos

Page 20: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

18

Page 21: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 19

Capítulo 2Recursos Humanos

Evolução e distribuição

dos recursos humanos

por grupos profissionais

Em 30 de Junho de 2013, o Hospital de Faro contava com

um total de 2474 trabalhadores, repartidos por 25% ho-

mens e 75% mulheres.

Quanto à repartição por grupo profissional, constatamos

que é no grupo profissional de enfermagem que se con-

centra o maior número de efectivos (814), seguindo-se os

assistentes operacionais (609), pessoal da carreira médi-

ca (445), assistentes técnicos (279) e técnicos de diagnós-

tico e terapêutica (172). Os restantes grupos profissionais

reuniam, em conjunto, um total de 155 trabalhadores.

Em termos de evolução do numero de trabalhadores,

verifica-se que houve um acréscimo de 31 efectivos, em

relação a 2011. Os grupos que mais contribuíram para

este aumento foram o pessoal médico (21) e os técnicos

superiores (8).

O Hospital de Faro enquanto entidade pública empre-

sarial tem ainda metade dos trabalhadores em regime

de contrato em funções públicas, uma situação que com

o decorrer dos anos se irá alterar, já que todas as novas

contratações, por força da lei, têm que ser efetuadas no

âmbito do código do trabalho. O Hospital de Faro tem

vindo a seguir uma política de estabilização dos seus Re-

cursos Humanos, como se pode verificar pela tabela em

30 de Junho de 2013 tem apenas 121 trabalhadores em

contrato a termo, o que corresponde apenas a 4,89%.).

Page 22: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

20

Grupo profissional 2011 2012 2013

Dirigente 13 13 12

Médico 404 424 445

Técnicos superiores 1 107 117 125

Enfermeiros 785 816 814

Técnicos diagnóstico e terapêutica 172 172 172

Assistente técnico 283 275 279

Assistente operacional 612 608 609

Pessoal docente 1 1 1

Pessoal de informática 16 16 16

Pessoal religioso 1 1 1

Total 2394 2443 2474

Tabela 1 - Distribuição de recursos humanos por grupo profissional

1 Inclui pessoal técnico superior de saúde.

Gráfico 1Percentagem de trabalhadores por género

Feminino 75% Masculino 25%

Gráfico 2Distribuição de recursos humanos por grupo profissional

Assistentes operacionais | 25% Assistentes técnicos | 11% Pessoal religioso | 0% Enfermeiros | 33% Informática | 1% Dirigentes | 0% Docentes | 0% Médicos | 18% Técnico de Diag. e Terap. | 7% Técnico superior | 5%

Page 23: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 21

Vínculo Total %

Regime de contrato em funções públicas 1279 51,70

Contrato por tempo indeterminado 1065 43,05

Cedência de interesse público 13 0,53

Comissão de serviço pública 4 0,16

Contrato de trabalho a termo resolutivo Lei 59/2008 197 7,96

Regime de contrato no âmbito código trabalho 1195 48,30

Contrato individual trabalho Lei 7/2009, C/termo 121 4,89

Contrato individual trabalho Lei 7/2009, S/termo 1074 43,41

Total 2474 100,00

Tabela 2 - Distribuição de trabalhadores por tipo de vínculo.

Page 24: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

22

Page 25: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 23

Capítulo 3Gestão Hospitalar

Contrato programa

Grau de cumprimento de metas fixadas em 2013

A elaboração do Plano de Desempenho para 2013 e a

celebração do respetivo Contrato Programa traduziu-se

num forte desafio, uma vez que as regras superiormente

definidas obrigavam a que, por um lado, a continuidade

de garantia de idêntico nível de cuidados em áreas con-

sideradas como prioritárias e que, por outro lado, o cum-

primento rigoroso dos níveis de redução de despesa.

Assim, o orçamento foi um elemento fulcral na definição

seus objetivos anuais, com vista ao crescimento progres-

sivo e sustentável, que serviu de linha de orientadora

para o processo de tomada de decisões.

Os documenos acima mencionais foram produzidos para

o ano de 2013, o que não se veio a verificar com a criação

do Centro Hospitalar do Algarve com inicio de ativida-

de a 1 de julho de 2013, o qual resultou da extinção do

Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do Barlavento

Algarvio.

A criação desta nova entidade implica uma redefinição

do contrato programa e do orçamento de 2013 referente

apenas ao período de janeiro a junho, atividade da res-

ponsabilidade do Hospital de Faro.

À data da elaboração do presente documento os do-

cumentos supramencionados não se encontram ainda

devidamente autorizados pela entidade que nos tutela

para o periodo em que o Hospital de Faro esteve em

atividade.

Pelo exposto, não vai ser apresentada a avaliação do

cumprimento, quer do contrato programa quer do pla-

no de desempenho, assim como das metas orçamentais,

uma vez que os documentos mencionados são anuais e

não semestrais.

Page 26: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

24

Page 27: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 25

Capítulo 4Atividade Assistencial

Dispositivo assistencial

Caracterização

O Hospital Faro dispõe, na área assistencial, de um con-

junto de recursos humanos de elevada qualidade e um

conjunto de recursos altamente sofisticados do ponto

de vista técnico e científico, que conferem uma melho-

ria, facilitação e agilização dos procedimentos quer no

âmbito da gestão clínica, quer no que se refere às áreas

de apoio clínico.

Os serviços de prestação de cuidados de saúde são com-

postos conforme a tabela que se segue. À semelhança

dos anos anteriores, durante o ano de 2012 o Hospital

de Faro desenvolveu um conjunto de iniciativas no senti-

do de aumentar as competências destas valências, apos-

tando fortemente na política de qualidade, formação e

conhecimento.

Durante este capítulo será efetuada uma análise, neces-

sariamente resumida, das principais linhas de atividade,

obedecendo à estrutura do Contrato-Programa.

Para além da análise da atividade assistencial, será tam-

bém apresentada uma abordagem de um conjunto de

atividades desenvolvidas durante o ano de 2012, que

contribuíram de forma objetiva para a melhoria nos cui-

dados de saúde, uma otimização de processos-chave e

um aperfeiçoamento do relacionamento no Hospital de

Faro, quer com os seus profissionais, quer com todos os

stakeholders.

(Ver tabela 3)

Evolução da atividade assistencial

Internamento

Análise dos princípios indicadores globais da atividade em internamento

O ano de 2013 foi caraterizado por um incremento signi-

ficativo do n.º de camas, por forma a aproximar a região

do algarve da média nacional do ratio cama/100.000 habi-

tantes. Este fato resultou num aumento de produtividade,

verificando-se mesmo um incremento dos doentes saídos.

A Taxa de Ocupação foi de 86,84%, próxima da taxa ideal

de um hospital com urgências onde a taxa de ocupação

não deverá ser superior a 85%.

No que se refere aos dias de internamento, verificou-se

um crescimento, facto que não se pode dissociar:

• A atividade em regime de ambulatório, onde são

tratadas as patologias menos complexas;

• Doentes onde é protelada a alta médica, ou seja, é

dada alta clínica mas não administrativa.

Naturalmente, a situação acima descrita refletiu-se num

aumento da demora média em quase meio-dia.

(Ver tabela 4)

Page 28: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

26

Serviços de prestação de cuidados saúde

Inter. UCI's Hospital de Dia

Urgência Consulta Externa

Cir. Ambul.

MCDT’s Outros

Anestesiologia 24 h · ·Cardiologia · · · 24 h · · Hemodinâmica

Cirurgia Geral · · 24 h · ·Cirurgia Plástica · 24 h · ·Dermatologia · · · · ·Doeças Infecciosas · · · ·Estomatologia · · ·Gastrenterologia · · 24 h · ·Ginecologia/Obstetrícia · · 24 h · · ·Hamatologia Clinica · · ·Imagiologia 24 h ·Imunoalergologia · ·Imuno-Hemoterapia 24 h · ·Medicina Física e de Reabilitação · · ·Medicina · · 24 h ·Nefrologia · · 24 h · ·Neurocirurgia · · 12 h ·Neurologia · · 12 h · ·Oftalmologia · 12 h · · ·Oncologia · · 12 h · ·Ortopedia · · 24 h · · ·Otorrinolaringologia · 12 h · · ·Patologia Clínica 24 h · ·Pediatria · · · 24 h · · Inclui o Centro de

Desenvolvimento

Pneumologia · · 24 h · · ·Psiquiatria · · 12 h · · Equipa de Saúde

Mental Comunitárias

Reumatologia · ·Senologia · ·Uni. C. Intermédios · 24 h Inclui a Unidade AVC

Uni. C. Intensivos · 24 h

Urgência Geral 24 h

Urologia · · 12 h · · ·Tabela 3 – Dispositivo Assistencial ·Existe

Page 29: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 27

Indicadores 2011 2012 2012 ( jan-jun)

2013 ( jan-jun)

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012(%)

Qua

ntita

tivos

Lotação 503 585 559 578 19 3,40%

Doentes saídos 19.748 18.951 9.385 9.329 56 -0,60%

Dias internamento doentes saídos 171.188 164.714 80.172 82.076 1.904 2,37%

Dias internamento doentes tratados 171.942 174.297 86.225 89.799 3.574 4,14%

Qua

litat

ivos

Demora média 8,71 9,20 9,19 9,63 0,44 4,77%

Taxa ocupação 93,65 81,41 85,22 85,85 0,61 0,72%

Doente cama 39,26 32,39 16,79 16,14 0,65 -3,86%

Readmissões 156 158 85 76 9 -10,59%

Taxa mortalidade 7,16 7,08 8,15 8,31 0 1,92%

Tabela 4 – Evolução dos indicadores quantitativos e qualitativos do internamento

Doentes saídos

O número de DS de janeiro a junho foi de 9.329, indica-

dor que sofreu uma pequena redução face ao período

homólogo. A justificação desta quebra deve-se, em larga

medida, à redução do número de partos que se traduz

diretamente no número de internamentos no serviço de

Obstetrícia.

(Ver tabela 5)

Demora média

A Demora Média (DM) é, ainda hoje, o principal indicador

de gestão dos hospitais, dado o peso do internamento na

respetiva estrutura da despesa. Tratando-se de um indi-

cador do domínio da eficiência, é também um indicador

de qualidade, designadamente pelo risco associado à per-

manência do doente no hospital, com uma possibilidade

acrescida de infeção nosocomial.

Em 2012, a evolução deste indicador no Hospital de Faro é

desfavorável, pois apresenta um aumento de 0,44 dias face

a janeiro – junho de 2012. Esta situação justifica-se por:

• Descida da produção de Obstetrícia, cuja DM geral-

mente se situa em menos de 4 dias;

• Atividade em regime de ambulatório, onde são tra-

tadas as patologias menos complexas;

• Casos em que é protelada a alta hospitalar, ou seja,

situações em que os doentes, após alta clínica, são

mantidos em internamento à espera da resposta da

segurança social ou de outras soluções encontradas

pela própria família.

(Ver tabela 6)

Número de partos

Em 2013 confirma-se a tendência decrescente do nº de par-

tos que já se havia registado em 2012, e consequentemente

uma redução das cesarianas.

(Ver tabela 7)

Page 30: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

28

Nº Doentes Saídos por Especialidade

2011 2012 2012 ( jan-jun)

2013 ( jan-jun)

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012(%)

Cardiologia 1.185 1.231 638 611 -27 -4,23%

Dermatologia 9 3 - 4 - -

Doenças Infecciosas 210 203 103 106 3 2,91%

Gastrenterologia 629 613 332 271 -61 -18,37%

Medicina Física e Reabilitação 37 47 23 31 8 34,78%

Medicina 3.176 2.912 1.494 1.534 40 2,68%

Nefrologia 561 422 223 219 -4 -1,79%

Neurologia 295 396 155 237 82 52,90%

Oncologia Médica 410 347 203 121 -82 -40,39%

Pediatria 1.068 1.210 479 527 48 10,02%

Pneumologia 560 666 333 398 65 19,52%

Psiquiatria 604 640 341 284 -57 -16,72%

Cirurgia Geral 2.258 2.204 1.116 1.135 19 1,70%

Cirurgia Plástica 193 188 119 88 -31 -26,05%

Ginecologia 1.124 984 495 581 86 17,37%

Neurocirurgia 374 523 240 252 12 5,00%

Obstetrícia 3.182 2.961 1.398 1.167 -231 -16,52%

Oftalmologia 66 33 23 12 -11 -47,83%

Ortopedia 1.735 1.322 628 725 97 15,45%

Otorrinolaringologia 143 118 78 48 -30 -38,46%

Urologia 1.097 919 479 478 -1 -0,21%

Unidade Cuidados Intermédios 319 481 274 213 -61 -22,26%

Unidade Cuidados Intensivos 98 160 52 105 53 101,92%

Unidade Cuidados Intensivos Coronários 155 150 63 75 12 19,05%

Unidade Cuidados Intensivos Pediátricos 260 218 96 107 11 11,46%

Total 19.748 18.951 9.385 9.329 -56 -0,60%

Tabela 5 – Doentes saídos por especialidade de internamento

Page 31: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 29

Demora Média 2011 2012 2012 ( jan-jun)

2013 ( jan-jun)

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012(%)

Cardiologia 3,00 3,09 2,76 3,32 0,56 20,31%

Doenças Infecciosas 16,60 17,70 13,74 15,07 1,33 9,67%

Gastrenterologia 8,52 7,37 6,67 7,11 0,45 6,69%

Medicina Física e Reabilitação 28,84 25,74 21,81 18,35 -3,46 -15,87%

Medicina 11,45 13,45 9,51 10,78 1,26 13,26%

Nefrologia 8,35 10,81 9,93 10,61 0,68 6,85%

Neurologia 13,03 9,75 10,72 8,26 -2,45 -22,88%

Oncologia Médica 9,77 9,72 8,67 11,40 2,73 31,54%

Pediatria 5,16 4,63 5,42 4,37 -1,05 -19,36%

Pneumologia 12,67 11,52 11,40 8,84 -2,56 -22,45%

Psiquiatria 20,26 21,35 19,63 23,05 3,42 17,41%

Cirurgia Geral 7,66 8,32 7,58 7,11 -0,47 -6,18%

Cirurgia Plástica 5,10 4,45 4,11 5,99 1,88 45,82%

Ginecologia 3,95 4,08 4,15 4,28 0,12 2,98%

Neurocirurgia 14,69 12,72 11,54 10,28 -1,26 -10,89%

Obstetrícia 3,95 4,05 4,06 4,38 0,32 7,84%

Oftalmologia 2,85 12,06 7,00 10,86 3,86 55,10%

Ortopedia 10,08 12,20 12,42 10,04 -2,38 -19,19%

Otorrinolaringologia 8,82 11,09 8,40 5,85 -2,55 -30,33%

Urologia 5,95 6,91 6,21 6,01 -0,20 -3,23%

Unidade Cuidados Intermédios 4,34 11,17 4,04 2,89 -1,15 -28,46%

Unidade Cuidados Intensivos 10,51 24,79 10,92 8,81 -2,11 -19,32%

Unidade Cuidados Intensivos Coronários 1,79 11,62 1,67 1,57 -0,10 -5,83%

Unidade Cuidados Intensivos Pediátricos 10,51 21,57 13,89 12,96 -0,92 -6,64%

Total 8,66 9,20 9,19 9,63 0,44 4,77%

Tabela 6 - Evolução da Demora Média por Especialidade

Número de partos 2011 2012 2012 ( jan-jun)

2013 ( jan-jun)

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012(%)

Eutócicos 1.537 1.490 655 563 -92 -14,05%

Distócicos - cesariana 943 814 404 355 -49 -12,13%

Distócicos - outros 252 222 144 94 -50 -34,72%

Total 2.732 2.526 1.203 1.012 -191 -15,88%

Tabela 7 - Número de Partos por tipo

Page 32: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

30

Intervenções cirúrgicas com origem no internamento

No primeiro semestre de 2013, verificou-se um acrésci-

mo da atividade cirúrgica programada base, que resul-

ta da otimização dos recursos disponíveis. Na verdade,

nesta área o Hospital de Faro depara-se com inúmeras

dificuldades por falta de recursos médicos especializa-

dos, nomeadamente na área da anestesia, o que implica

enormes constrangimentos na gestão operacional do

bloco operatório.

(Ver tabela 8).

Principais grupos de diagnóstico homogéneos em 2013

Em 2013, os GDH’s cirúrgicos aumentaram face ao pe-

ríodo homólogo, mantendo a relevância verificada a

31/12/2012 (cerca de 31%).

A tabela 10 apresenta os 25 GDH’s mais frequentes no

Internamento, comparativamente ao período homólogo.

Gráfico 3 GHD’s cirúrgicos (%)

GDH Cirurgicos GDH Médicos

7.23

2

3.27

5

7.48

4

3.23

7

2012 Jan - jun

2103 Jan - jun

Ambulatório programado

A atividade em regime de ambulatório diminuiu signifi-

cativamente em todas as linhas de atividade.

(Ver tabela 11).

Cirurgia de ambulatório

A atividade cirúrgica de ambulatório em 2013 confirma a

tendência decrescente verificada nos últimos anos, apre-

sentando uma redução na ordem dos 9,84%. Esta quebra é

particularmente acentuada nas especialidades de Cirurgia

Pediátrica e Dermatologia, especialidades onde o hospital

apresenta fortes restrições ao nível dos recursos médicos.

(Ver tabela 12).

Ainda, dentro desta linha de atividade 87% do total pro-

duzido encontra-se entre os 25 GDH’s mais produzidos.

(Ver tabela 13).

Page 33: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 31

Indicadores 2011 2012 2012 ( jan-jun)

2013 ( jan-jun)

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012(%)

Ciru

rgia

s

Atividade programada (base) 3.944 4.267 2.225 2.546 321 14,43%

Atividade urgente 3.762 3.053 1.591 1.494 -97 -6,10%

Atividade adicional 676 0 0 2 2 -

Total 8.382 7.320 7.320 4.042 226 5,92%

Doe

ntes

Atividade programada (base) 3.059 3.375 3.375 1.958 224 12,92%

Atividade urgente 3.299 2.675 2.675 1.294 -101 -7,24%

Atividade adicional 583 0 0 2 2 -

Total 6.941 6.050 6.050 3.254 125 3,99%

Tabela 8 - Evolução da atividade em cirurgia convencional

Especialidade 2011 2012 2012 ( jan-jun)

2013 ( jan-jun)

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012(%)

Cirurgia Geral 2.328 2.303 1.185 1.181 -4 -0,34%

U.T.C.O. 78 64 7 98 91 1300,00%

Cirurgia Pediátrica Geral 153 66 66 - -66 -100,00%

Cirurgia Pediátrica Urológica 18 10 10 - -10 -100,00%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 211 209 138 97 -41 -29,71%

Ginecologia 730 777 457 581 124 27,13%

Neurocirurgia 270 312 142 191 49 34,51%

Obstetrícia 1.036 886 442 396 -46 -10,41%

Oftalmologia 59 17 17 - -17 -100,00%

Ortopedia 1.791 1.343 665 780 115 17,29%

Otorrinolaringologia 130 114 81 58 -23 -28,40%

Urologia 993 788 449 393 -56 -12,47%

Senologia 359 295 138 260 122 88,41%

Outras 38 24 19 7 -12 -63,16%

Total 8.382 7.320 3.816 4.042 226 5,92%

Tabela 9 - Número de cirurgias em bloco convencional por especialidade.

Page 34: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

32

GDH Designação GDH Tipo 2012 2012jan-jun

2013jan-jun

629Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em bloco operatório, com diagnóstico de recém-nascido normal

M 2.266 1.070 864

373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação M 1.306 596 500

541Pneumonia simples e/ou outras pertutbações respiratórias, exceto broquite ou asma com CC major

M 513 274 354

89 Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC M 515 317 298

371 Cesariana, sem CC C 662 319 287

14 Acidente vascular cerebral com enfarte M 446 210 213

127 Insuficiência cardíaca e/ou choque M 274 145 169

372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação M 418 199 154

430 Psicoses M 315 170 151

533Outras perturbações do sistema nervoso, excepto acidente isquémico transitório, convulsões e/ou cefaleias, com CC major

M 242 110 141

359Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, sem CC

C 268 131 141

544 Insuficiência cardíaca congestiva e/ou arritmia cardíaca, com CC major M 165 96 121

219Procedimentos no membro inferior e/ou no úmero, excepto na anca, pé ou fémur, idade >17 anos, sem CC

C 189 98 105

853Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent eluidor de fármacos, com enfarte agudo do miocárdio

C 189 101 101

816 Gastrenterites não bacterianas e/ou dor abdominal, idade < 18 anos, sem CC M - 56 97

122Perturbações circulatórias com enfarte agudo do miocárdio, sem complicações major, alta vivo

M 128 59 92

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC C 209 107 87

211Procedimentos na anca e/ou no fémur, excepto procedimentos articulares major, idade >17 anos, sem CC

C 192 100 87

886 Outros diagnósticos anteparto com procedimento sem BO M - - 85

818 Substituição da anca, excepto por complicações C 164 88 83

311 Procedimentos transuretrais, sem CC C 147 65 83

167 Apendicectomia sem diagnóstico principal complicado, sem CC C 188 85 81

775 Bronquite e/ou asma, idade < 18 anos, sem CC M 156 78 79

467 Outros factores com influência no estado de saúde M - 17 75

381 Abortamento com dilatação e/ou curetagem, curetagem de aspiração e/ou histerotomia C 126 51 68

Tabela 10 - 25 GDH’s Mais frequentes no internamento

Page 35: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 33

Indicadores 2011 2012 2012 ( jan-jun)

2013 ( jan-jun)

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012(%)

Qua

ntita

tivos

Nº Cirurgias Ambulatório 4.584 2.947 1.788 1.612 -176 -9.84%

Nº Consultas Médicas 207.820 185.157 100.028 96.984 -3.044 -3.04%

Nº 1as Consultas Médicas 61.288 54.235 28.956 29.804 848 2-93%

Nº Sessões 23.010 18.191 9.667 9.230 -437 -4.52%

Qua

litat

ivos

% Cirurgias Ambulatório no total Atividade Cirúrgica Programada

49,78 40,85 44,56 38,77 -5.79 -12.99%

Taxa de Acesso às Consultas Externas

29,78 29,29 28,95 30,73 1.78 6.16%

Nº de Sessões HDI por Doente 4,58 4,75 3,79 3,80 0.02 0.47%

Tabela 11 - Indicadores da atividade programada de ambulatório

Especialidade 2011 2012 2012 ( jan-jun)

2013 ( jan-jun)

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012(%)

Cirurgia Geral 642 692 369 357 -12 -3,25%

Cirurgia Pediátrica Geral 344 155 151 - -151 -100,00%

Cirurgia Pediátrica Urológica 75 27 25 - -25 -100,00%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 172 331 172 286 114 66,28%

Dermatologia 677 179 145 42 -103 -71,03%

Estomatologia 95 68 32 28 -4 -12,50%

Ginecologia 394 282 168 134 -34 -20,75%

Oftalmologia 1.176 553 299 373 -74 24,75%

Ortopedia 526 282 206 11 -95 -46,12%

Otorrinolaringologia 206 164 87 118 31 35,63%

Pneumologia 32 23 23 12 -11 -47,83%

Urologia 96 45 27 70 43 159,26%

Senologia 148 146 84 81 -3 -3,57%

Total 4.584 2.947 1.788 1.612 -176 -9,84%

Tabela 12 - Número de cirurgias de ambulatório por especialidade

Page 36: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

34

GDH Designação GDH Tipo 2012 2012 jan-jun

2013 jan-jun

%

266Enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou celulite, sem CC

C 281 176 153 -13,07%

42 Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e/ou cristalino C 82 18 121 572,22%

39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia C 204 130 94 -27,69%

270Outros procedimentos na pele, no tecido subcutâneo e/ou na mama, sem CC

C 137 101 60 -40,59%

40 Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade > 17 anos C 85 35 56 60,00%

119 Laqueação venosa e flebo-extracção C 215 54 56 3,70%

262 Biópsia e/ou excisão local da mama por doença não maligna C 132 63 54 -14,29%

162Procedimentos para hérnia inguinal e/ou femoral, idade >17 anos, sem CC

C 171 55 53 -3.64%

6 Descompressão do túnel cárpico C 114 87 49 -43.68%

359Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, sem CC

C 72 40 37 -7.50%

350 Inflamações do aparelho reprodutor masculino M - - 33 -

160Procedimentos para hérnia excepto inguinal e/ou femoral, idade >17 anos, sem CC

C 110 25 31 24,00%

229Procedimentos na mão ou no punho, excepto procedimentos major nas articulações, sem CC

C 16 9 24 166,67%

267 Procedimentos perianais e/ou pilonidais C 41 16 23 43,75%

284 Perturbações minor cutâneas, sem CC M 19 10 22 120,00%

187 Extracções e/ou restaurações dentárias M 53 24 22 -8,33%

60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade < 18 anos C 37 15 21 40,00%

158 Procedimentos no ânus e/ou estomas, sem CC C 31 23 20 -13,04%

55 Procedimentos diversos no ouvido, nariz e/ou garganta C 38 22 19 -13,64%

62 Miringotomia com colocação de tubo, idade < 18 anos C 19 10 18 80,00%

260 Mastectomia subtotal por doença maligna, sem CC C 19 11 18 63,64%

163 Procedimentos para hérnia, idade < 18 anos C 42 33 14 -57,58%

339Procedimentos nos testículos, por doença não maligna, idade > 17 anos

C 12 8 14 75,00%

222 Procedimentos no joelho, sem CC C 573 40 14 -65,00%

466Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional

M 45 41 12 -70,73%

Tabela 13 - 25 GDH’s de ambulatório mais produzidos.

Page 37: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 35

Consulta externa

As Consultas Externas registaram um decréscimo de

3,04%, tendo sido realizadas menos 3.044 consultas face

ao período homólogo, sendo que este decréscimo de

atividade resulta, exclusivamente das consultas subse-

quentes, em coerência com os objetivos definidos pela

tutela, que sugere a atribuição de alta aos utente e o

respectivo encaminhamento para os cuidados de saúde

primários, por forma a aumentar a taxa de acesso à 1ª

consulta.

(Ver tabela 14)

O número de primeiras consultas aumentou em 848

consultas (2,93%), melhorando a Taxa de Acesso que se

fixa em 31%.

(Ver tabela 15)

Indicadores de atividade 2011 2012 2012 ( jan-jun)

2013 ( jan-jun)

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012 (%)

Primeiras 61.288 54.235 28.956 29.804 848 2,93%

Seguintes 146.532 130.922 71.072 67.180 -3.892 -5,48%

Total 207.820 185.157 100.028 96.984 -3.044 -3,04%

Tabela 14 - Evolução das consultas externas por tipo

Gráfico 4 Evolução das consultas por origem de referência (%)

Cuidadosde saúde

Urgências Interna-mento

Hospitalde dia

Consultaprivada

Outros

12,5

4

11,7

9

11,1

2

9,60

0,07

0,09

2,55

1,98

41,6

7

41,8

0

32,0

5

34,7

3

2012

2013

Page 38: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

36

Especialidade 2011 2012 2012jan-jun

2013 jan-jun

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012 (%)

Anestesiologia 5.428 3.612 1.850 2.029 179 9,68%

Cardiologia 7.065 6.891 3.642 3.358 -284 -7,80%

Cirurgia Geral 16.013 12.821 5.996 7.169 1.173 19,56%

Cirurgia Plástica 2.331 2.175 1.133 1.379 246 21,71%

Dermatologia 8.090 4.889 2.727 2.495 -232 -8,51%

Doenças Infeciosas 4.405 4.519 2.167 2.508 341 15,74%

Endocrinologia 298 295 0 0 - -

Estomatologia 2.423 2.919 1.606 1.709 103 6,41%

Gastrenterologia 11.181 10.261 5.444 5.329 -105 -2,11%

Genética 206 112 36 48 12 33,33%

Ginecologia 7.911 7.660 4.221 4.046 -175 -4,15%

Hematologia Clinica 10.746 7.322 797 1.000 203 25,47%

Imunoalergologia 1.547 1.750 911 959 48 5,27%

Imuno-hemoterapia 10.415 9.924 5.108 5.351 243 4,76%

Medicina Física e Reabilitação 6.448 7.676 4.063 3.934 -129 -3,17%

Medicina 10.594 9.927 5.338 5.542 204 3,82%

Nefrologia 6.644 5.518 3.085 2.569 -516 -16,73%

Neurocirurgia 3.777 2.193 987 1.436 449 45,49%

Neurologia 3.189 3.240 1.664 2.042 378 22,72%

Obstetrícia 10.228 9.726 5.182 4.668 -514 -9,92%

Oftalmologia 10.261 7.960 3.813 4.249 436 11,43%

Oncologia Médica 8.428 10.017 4.949 4.988 39 0,79%

Ortopedia 15.774 11.589 6.133 5.137 -996 -16,24%

Otorrinolaringologia 5.813 5.616 6.935 4.702 -2.233 -32,20%

Pediatria 8.436 9.750 6.072 5.255 -818 -13,47%

Pneumologia 5.305 5.632 2.757 3.292 535 19,41%

Psiquiatria 10.285 9.710 7.154 4.694 -2.460 -34,39%

Radiologia - 43 0 160 160 %

Reumatologia 1.226 1.166 628 1.212 584 92,99%

Senologia 6.466 4.947 2.723 2.854 131 4,81%

Urologia 5.426 4.679 2.577 2.545 -32 -1,24%

Medicina no Trabalho 1.461 661 329 325 -4 -1,22%

Total 207.820 185.157 100.028 96,984 -3.044 -3,04%

Tabela 15 - Número de consultas externas por especialidade

Page 39: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 37

Especialidade 2011 2012 2012jan-jun

2013 jan-jun

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012 (%)

Anestesiologia 2.846 1.821 871 1.053 182,00 20,90%

Cardiologia 2.437 2.253 1.263 1.007 -256,00 -20,27%

Cirurgia Geral 6.844 5.527 2.520 3.112 592,00 23,49%

Cirurgia Plástica 700 735 383 424 41,00 10,70%

Dermatologia 3.491 2.335 1.295 1.165 -130,00 -10,04%

Doenças Infeciosas 495 658 281 464 183,00 65,12%

Endocrinologia 81 86 - - - -

Estomatologia 951 1.058 568 961 393,00 69,19%

Genética 3.005 60 7 32 25,00 357,14%

Gastrenterologia 160 2.607 1.408 1.692 284,00 20,17%

Ginecologia 2.530 2.274 1.283 1.204 -79,00 -6,16%

Hematologia Clinica 739 602 129 149 20,00 15,50%

Imunoalergologia 264 276 185 149 -6,00 -19,46%

Imuno-Hemoterapia 1.951 1.544 838 641 -197,00 -23,51%

Medicina Física e Reabilitação 2.050 2.650 1.385 1.420 35,00 2,53%

Medicina 2.771 2.454 1.352 1.417 65,00 4,81%

Nefrologia 1.148 979 571 474 - 97,00 -16,99%

Neurocirurgia 1.111 951 420 631 211,00 50,24%

Neurologia 1.289 1.287 635 862 227,00 35,75%

Obstetrícia 4.694 4.460 2.446 2.144 - 302,00 -12,35%

Oftalmologia 3.271 2.635 1.342 1.710 368,00 27,42%

Oncologia Médica 1.132 1.483 644 814 170,00 26,40%

Ortopedia 6.791 5.120 2.709 2.372 - 337,00 -12,44%

Otorrinolaringologia 2.941 2.709 1.792 1.280 - 512,00 -28,57%

Pediatria 2.771 2.878 2.075 1.504 - 571,00 -27,52%

Pneumologia 1.187 1.309 691 752 61,00 8,83%

Psiquiatria 806 733 368 365 -3,00 -0,82%

Radiologia - - - 160 160,00 -

Reumatologia 233 226 126 380 254,00 201,59%

Senologia 1.011 1.116 587 603 16,00 2,73%

Urologia 1.476 1.290 717 786 69,00 9,62%

Medicina no Trabalho 112 119 65 77 12,00 18,46%

Total 61.288 54.235 28.956 29.804 848,00 2,93%

Tabela 16 - Número de primeiras consultas externas por especialidade

Page 40: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

38

Hospital de Dia

O Hospital de Dia registou um decréscimo de 437 sessões,

menos 4,52% que em igual período de 2012.

(Ver tabela 17)

3,79

3,80

2.55

3

2.42

6

Gráfico 10 Evolução de sessões por doente

2012 2013

Gráfico 11 Doentes tratados

2012 2013

Serviço de urgência

Os hospitais têm pouca capacidade de intervenção no

que se refere à procura do serviço de urgência, o que

não deixa de se traduzir numa limitação do planeamento

desta atividade.

Mantendo a tendência decrescente verificada no ano

2012, o número de atendimentos baixou, na generalida-

de do Serviço de Urgência (1,92%), com uma redução de

1.285 atendimentos.

Pese embora se tenha verificado uma redução na pro-

dução do Serviço de Urgência, em termos absolutos

verificou-se uma redução do número de óbitos, e uma

redução muito significativa do número de Utentes que

não responderam, sugerindo um aproveitamento mais

otimizado nos recursos existentes

Page 41: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 39

Especialidade 2011 2012 2012jan-jun

2013 jan-jun

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012 (%)

Doenças infeciosas 3.486 433 261 216 - 45 -17,24%

Hematologia clínica 641 819 375 481 106 28,27%

Hemodialise 3.439 2.966 1.564 1.646 82 5,24%

Nefrologia 711 595 296 290 - 6 -2,03%

Oncologia (s/quimioterapia) 5.096 3.908 2.023 1.093 - 930 -45,97%

Outros 4.076 4.129 2.164 1.857 - 307 -14,19%

Pediatria 2.043 1.657 930 1.064 134 14,41%

Pneumologia 756 949 454 444 - 10 -2,20%

Psiquiatria 2.762 2.735 1.600 2.139 539 33,69%

Total 23.010 18.191 9.667 9.230 - 437 -4,52%

Tabela 17 - Número de sessões no Hospital de Faro por especialidade

Atividade no Serviço de Urgência 2011 2012 2012jan-jun

2013 jan-jun

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012 (%)

Geral 90.130 77.435 38.584 38.013 -571 -1,48%

Pediátrica 48.540 43.931 23.458 23.470 12 0,05%

Obstetrícia/Ginecologia 11.380 9.937 4.963 4.237 -726 -14,63%

TOTAL 150.050 131.303 67.005 65.720 -1.285 -1,92%

Tabela 18 - Número de sessões no Hospital de Faro por especialidade

Destino da Urgência Geral 2011 2012 2012jan-jun

2013 jan-jun

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012 (%)

Exterior 50.506 41.284 20.893 19.556 -1.337 -6,40%

Internamento 10.583 10.465 5.364 5.360 -4 -0,07%

Falecidos 376 358 198 168 -30 -15,15%

Transferidos Out. Hospitais 1.652 1.492 698 704 6 0,86%

Consulta Externa 10.160 8.860 4.503 4.491 -12 -0,27%

Centro Saúde 12.272 10.745 5.083 5.306 223 4,39%

Abandono 1.877 1.665 759 575 -184 -24,24%

Não respondeu 2.703 1.904 772 1.160 388 50,26%

Tabela 19 - Destino dos doentes atendidos

Page 42: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

40

Meios complementares de diagnóstico

Realizados no Hospital de Faro

As técnicas realizadas no Hospital revelam uma dimi-

nuição em linha com a quebra registada nas diferentes

linhas de produção. De registar que todas as linhas de

atividade diminuíram a sua produção, contudo existe um

decréscimo de exames associados ainda mais expressivo,

indicando, portanto, uma utilização mais criteriosa dos

recursos disponíveis.

(Ver tabela 20)

Realizados no exterior

Os exames requisitados ao exterior registaram em 2012

um aumento expressivo no âmbito da Consulta Externa,

que se deve em larga medida a exames de Imagiologia. O

aumento desta atividade resulta da carência de recursos

médicos da especialidade, conjugada com da suspensão

da atividade adicional interna.

(Ver tabela 21)

Page 43: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 41

MCDT`s por área requisitante 2011 2012 2012jan-jun

2013 jan-jun

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012 (%)

Hospital de Dia 84.652 72.973 38.468 40.904 2.436 6,33%

Urgência 671.171 587.095 314.966 309.995 -4.971 -1,58%

Consulta Externa 596.230 575.492 334.583 311.280 -23.303 -6,96%

Internamento 529.106 466.092 257.379 250.593 -6.786 -2,64%

Laboratórios 19.341 5.630 3.633 3.014 -619 -17,04%

Total 1.900.500 1.707.282 949.029 915.786 -33.243 -3,50%

Tabela 20 - Realizados no Hospital de Faro

MCDT`s por área requisitante

2011 2012 2012jan-jun

2013 jan-jun

Δ 2013face 2012 (nº)

Δ 2013face 2012 (%)

Hospital de Dia 250 220 131 138 7 5,34%

Urgência 129 195 100 41 - 59 -59,00%

Consulta Externa 8.771 14.640 6.956 7.787 831 11,95%

Internamento 2.297 2.241 1.095 850 - 245 -22,37%

Laboratórios 17.432 16.814 10.074 7.229 - 2.845 -28,24%

Total 28.879 34.110 18.356 16.045 - 2.311 -12,59%

Tabela 21 - Realizados no exterior

Page 44: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

42

Page 45: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 43

Capítulo 5Análise Económico-Financeira

No que se refere à politica económico-financeira, hou-

ve uma continuidade ao caminho iniciado em 2012, ano

onde se verificou uma alteração ao nível da gestão, pas-

sando a gestão orçamental e ser um fator decisivo no

momento da tomada de decisão.

À semelhança dos capitulos anteriores, também este terá

uma base de comparação com o período homólogo, con-

tudo devemos ressalvar que existem limitações na análise

dos dados, uma vez que há operações apenas efetuadas

adequando o fecho do ano, pelo que no mês de junho de

2012 não existem registos como é o caso das provisões;

acerto dos inventários e algumas especializações quer do

lado dos custos quer do lado dos proveitos.

Pela análise da tabela 22, verifica-se que, apesar dos

esforços de contenção de despesa, o Hospital de Faro,

continuava a apresentar resultados negativos:

Resultados 2011 (€)

∆ 2012 (€)

∆ 2013 jan - jun

(€)

Resultados operacionais -18.916.560,19 54,44% -8.618.805,73 30,47% -5.993.085,13

Resultados financeiros -871.559,06 57,54% -370.083,82 -3,54% -383.180,47

Resultados correntes -19.788.119,25 54,57% -8.988.889,55 29,07% -6.376.265,60

Resultados antes de impostos -17.034.106,40 67,57% -5.523.671,17 -16,63% -386.076,44

Resultado líquido do exercício -17.047.387,00 67,53% -5.535.277,25 -16,27% -288.867,24

EBITDA -13.779.843,92 100,00% -2.016.417,11 -71,28% -3.453.686,92

Tabela 22 – Análise económico-financeira.

Estrutura dos custos

Apesar das limitações de comparação com o período

homólogo, ressalve-se a redução verificada ao nível dos

consumos, onde os mesmos diminuiram 822.705,24 €

(-4,66%). Ao nível dos custos com pessoal o acréscimo

de despesa resulta do pagamento por duodécimos do

subsídio de Natal, sendo que em 2012 não se efetou o

pagamento deste subsídio.

Importa referir que os custos com pessoal e com as

CMVMV representaram no seu conjunto 77,79%, sendo

que neste hospital os FSE apresentam também um peso

significativo devido essencialmente à necessidade de

contratar serviços médicos em regime de prestação de

serviços para colmatar carência de especialistas.

(Ver tabela 24)

Page 46: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

44

Resultados Operacionais

Resultados Financeiros

Resultados Correntes

Resultados Antes de Impostos

Resultado Líquido do

Exercício

EBITDA

2011 -18.916.560,19 -871.559,06 -19.788.119,25 -17.034.106,40 -17.047.387,00 -13.779.843,92

2012 -8.618.805,73 -370.083,82 -8.988.889,55 -5.523.671,17 -5.535.227,25 -2.016.417,11

2013 jan-jun

-5.993.085,13 -383.180,47 -6.376.265,60 -6.442.116,75 -6.436.127,24 -3.453.686,92

Gráfico 13 Resultados económico-financeiros

0

-5000000

-10000000

-15000000

-20000000

2011

2012

2013

Page 47: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 45

Conta Designação 2011 (€)

∆(%)

2012 (€)

∆ 2012 Jan-jun

(€)

∆ 2013 Jan-jun

(€)

CUSTOS E PERDAS

61Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas

41.470.267,47 -21,85% 32.409.413,07 € -45,57% 17.639.903,34 € -4,66% 16.817.198,10 €

62Fornecimentos e serviços externos

27.515.803,68 -13,14% 23.899.204,75 € -69,62% 7.260.572,67 € 21,05% 8.789.005,01 €

Sub-Total 68.986.071,15 -18,38% 56.308.617,82 € -55,78% 24.900.476,01 € 2,83% 25.606.203,11 €

CUSTOS COM PESSOAL

641+642 Remunerações 52.649.477,57 -4,24% 50.418.560,06 € -55,33% 22.523.763,36 € 6,39% 23.962.548,63 €

643/4/5/6/7/8 Encargos Sociais 8.992.313,24 -4,41% 8.595.690,15 € -57,94% 3.615.213,14 € 34,42% 4.859.616,71 €

Sub-Total 61.641.790,81 -4,26% 59.014.250,21 € -55,71% 26.138.976,50 € 10,27% 28.822.165,34 €

66Amortizações e ajustamentos do exercício

4.314.978,88 -3,12% 4.180.260,28 € -48,53% 2.151.393,92 € -11,81% 1.897.303,08 €

67 Provisões 821.737,39 194,76% 2.422.128,34 € -100,00% 0,00 € - 642.095,13 €

65Outros custos e perdas operacionais

162.960,55 -7,25% 151.150,96 € -56,93% 65.097,03 € -2,77% 63.295,11 €

(A) 135.927.538,78 -10,19% 122.076.407,61 € -56,37% 53.255.943,46 € 7,09% 57.031.061,77 €

68 Juros e custos similares: 876.985,39 4,87% 919.726,91 € -53,52% 427.477,11 € 0,93% 431.465,86 €

(C) 136.804.524,17 -10,09% 122.996.134,52 € -56,35% 53.683.420,57 € 7,04% 57.462.527,63 €

69Custos e perdas extraordinários

2.015.435,67 -47,09% 1.066.268,25 € -51,25% 519.851,72 € 131,85% 1.205.268,27 €

(E) 138.819.959,84 -10,63% 124.062.402,77 € -56,31% 54.203.272,29 € 8,24% 58.667.795,90 €

86Imposto sobre o rendimento do exercício

13.280,60 -12,61% 11.606,08 € -100,00% 0,00 € - 97.209,20 €

(G) 138.833.240,44 -10,63% 124.074.008,85 € -56,31% 54.203.272,29 € 8,25% 58.673.785,41 €

88 Resultado líquido do exercício -17.047.387,00 -67,53% -5.535.277,25 € -49,84% -2.776.260,98 € 131,83% -386.076,44 €

Total Geral 121.785.853,44 -67,53% 118.538.731,60 € -56,62% 51.427.011,31 € 1,58% 58.378.928,66 €

PROVEITOS E GANHOS

71 + 72Vendas e Prestações de serviços

111.476.821,26 -3,71% 107.338.565,09 € -54,23% 49.124.787,95 € -2,70% 47.798.963,70 €

74Transf. e Subs. Correntes Obtidos

89.402,09 79,55% 160.519,60 € -78,82% 34.000,00 € -40,00% 20.400,00 €

73 + 76Outros proveitos e ganhos operacionais

5.444.755,24 9,44% 5.958.517,19 € -64,74% 2.100.981,05 € 53,20% 3.218.612,94 €

(B) 117.010.978,59 -3,04% 113.457.601,88 € -54,82% 51.259.769,00 € -0,43% 51.037.976,64 €

78 Juros e proveitos similares 5.426,33 10029,19 549.643,09 € -85,59% 79.206,33 € -39,04% 48.285,39 €

(D) 117.016.404,92 -2,57 114.007.244,97 € -54,97% 51.338.975,33 € -0,49% 51.086.262,03 €

79Proveitos e ganhos extraordinários

4.769.448,52 -4,99 4.531.486,63 € -98,25% 79.206,33 € 1346,10% 7.292.666,63 €

(F) 121.785.853,44 -2,67 118.538.731,60 € -56,62% 51.418.181,66 € 1,58% 58.378.928,66 €

Tabela 23 - Demonstração comparativa de resultados por naturezas

Page 48: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

46

Gráfico 14 Estrutura dos custos (%)

Custo dasMercadoriasVendidas edas MatériasConsumidas

Fornecimentose ServiçosExternos

Custos comPessoal

Amortizaçõesdo ImobilizadoCorpóreo eIncorpóreo

Provisões doexercício

OutrosCustos ePerdasOperacionais

Juros eCustosSimilares

Custose PerdasExtraordinários

32,5

4

28,6

7

13,4

0

14,9

8

48,2

2

49,1

3

0,12

0,11

3,97

3,23

0,79

0,74

0,00

1,09

0,96

2,05

Jan-jun 2012

Jan-jun 2013

Designação2011 ∆ 2012 ∆ 2012

Jan-jun∆ 2013

Jan-jun

Custo das Merc. vendidas e das Matérias consumidas

41.470.267,47 € -21,85% 32.409.413,07 € -45,57% 17.639.903,34 € -4,66% 16.817.198,10 €

Fornecimentos e serviços externos 27.515.803,68 € -13,14% 23.899.204,75 € -69,62% 7.260.572,67 € 21,05% 8.789.005,01 €

Custos com pessoal 61.641.790,81 € -57,60% 59.014.250,21 € -55,71% 26.138.976,50 € 10,27% 28.822.165,34 €

Amortizações do Imob. corpóreo e incorpóreo

4.314.978,88 € -3,12% 4.180.260,28 € -48,53% 2.151.393,92 € -11,81% 1.897.303,08 €

Provisões do exercício 821.737,39 € 194,76% 2.422.128,34 € -100,00% 0,00 € 642.095,13 €

Outros custos e perdas operacionais 162.960,55 € -7,25% 151.150,96 € -56,93% 65.097,03 € -2,77% 63.295,11 €

Juros e custos similares 876.985,39 € 4,87% 919.726,91 € -53,52% 427.477,11 € 0,93% 431.465,86 €

Custos e perdas extraordinários 2.015.435,67 € -47,09% 1.066.268,25 € -51,25% 519.851,72 € 131,85% 1.205.268,27 €

Total 138.819.959,84 € -34,31% 124.062.402,77 € -56,31% 54.203.272,29 € 8,24% 58.667.795,90 €

Tabela 24 - Mapa comparativo de custos

Page 49: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 47

Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Os CMVMC apresentam uma redução de despesa de

822.705,24 €, sendo a maior redução absoluta nos pro-

dutos farmacêuticos (-417.413,93€), seguido do material

consumo clínico (-356.126,74€).

Os resultados globais alcançados resultam sobretudo da

adoção de medidas gestionárias, das quais destacamos:

• Reforço e otimização das competências da Comissão

de Farmácia e Terapêutica na justificação das tera-

pêuticas adotadas;

• Renegociação dos protocolos relativos aos grupos

fármaco-terapêuticos de maior volume financeiro.

(Ver tabela 25);

(Ver gráfico 15)

Produtos farmacêuticos

Dado que a despesa com medicamentos é a principal

componente dos CMVMC, merece uma análise mais por-

menorizada.

Da análise da tabela abaixo conclui-se que apenas a far-

mácia que manipula os medicamentos oncológicos (ci-

totóxicos) é que apresenta um aumento de consumos.

A farmácia de ambulatório é a que apresenta o maior

consumo de medicamentos hospitalares (68,35%). Estes

consumos estão essencialmente relacionados com a dis-

pensa gratuita de medicamentos, e ainda com os medi-

camentos consumidos no hospital de dia de oncologia.

(Ver tabela 26)

(Ver gráfico 16)

Page 50: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

48

Gráfico 15 Evolução dos produtos farmacêuticos (%)

73,8

7

81,2

3

82,7

2

24,6

9

17,3

3

16,0

6

1,44

1,44

1,22

Produtos farmacêuticos

Material de consumo clínico

Outros consumos

2012

jan-jun 2012

jan-jun 2013

Designação 2012 ∆ Jan-Jun 2012 ∆ Jan-Jun 2013

Produtos farmacêuticos 25.237.309,45 € -43,22% 14.329.319,01 € -2,91% 13.911.905,08 €

Medicamentos 22.793.380,01 € -42,59% 13.086.366,81 € -3,04% 12.687.991,02 €

Reagentes e produtos de diagnóstico rápido 2.011.361,81 € -50,28% 1.000.031,08 € 3,24% 1.032.400,71 €

Outros produtos farmacêuticos 432.567,63 € -43,84% 242.921,12 € -21,16% 191.513,35 €

Material de consumo clínico 6.705.321,84 € -54,42% 3.056.476,50 € -11,65% 2.700.349,76 €

Material de penso 214.011,21 € -46,67% 114.130,79 € -5,31% 108.069,77 €

Material de artigos cirurgicos 598.495,66 € -53,62% 277.569,42 € 3,02% 285.942,06 €

Material clínico de tratamento 1.827.384,26 € -51,70% 882.675,71 € -8,90% 804.076,46 €

Material de electromedecina 107.222,07 € -51,21% 52.309,32 € 2,96% 53.857,78 €

Material de laboratório 160.436,59 € -47,22% 84.674,97 € -29,93% 59.329,31 €

Material de próteses 2.033.750,48 € -64,09% 730.344,73 € -22,08% 569.077,69 €

Material de osteosintese 327.419,81 € -53,90% 150.947,12 € -56,57% 65.556,91 €

Outro 1.436.601,76 € -46,83% 763.824,44 € -1,23% 754.439,78 €

Produtos alimentares 65,13 € -38,80% 39,86 € 13,12% 45,09 €

Material de consumo hoteleiro 263.583,81 € -50,23% 131.183,18 € -5,01% 124.614,39 €

Material de consumo administrativo 181.594,50 € -39,17% 110.471,77 € -31,96% 75.166,84 €

Material de manutenção e conservação 21.538,34 € -42,37% 12.413,02 € -58,78% 5.116,94 €

Total 32.409.413,07 € -45,57% 17.639.903,34 € -4,66% 16.817.198,10 €

Tabela 25 - Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Page 51: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 49

Tipo Farmácia 2011 2012 € %

Farmácia 3.570.268,25 2.884.086,96 € -686.181,29 € -19,22%

Farmácia ambulatório 8.668.973,30 8.671.919,56 € 2.946,26 € 0,03%

Farmácia citotóxicos 847.125,26 1.131.984,50 € 284.859,24 € 33,63%

Total 13.086.366,81 € 12.687.991,02 € -398.375,79 € -3,04%

Tabela 26 – Consumo de produtos farmacêuticos

Gráfico 16 Consumo de medicamentos por tipo - Farmácia

3.570.268,25 €

8.668.973,30 €

847.125,26 €

2.884.086,96 €

8.671.919,56 €

1.131.984,50 €

Farmácia

Farmácia de ambulatório

Farmácia de citotóxicos

jan-jun 2012

jan-jun 2013

Page 52: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

50

Fornecimento e

serviços externos

Os fornecimentos e serviços externos (FSE) apresenta-

ram em junho de 2013, custos no valor de 8.789.005,01 €,

no entanto, verifica-se um crescimento de 1.528.432,34€

face a junho de 2012. Contudo, esta conta não é compa-

rável com o período homólogo pelo facto de existirem

operações que são apenas efectuadas no fecho do ano

económico. No entanto, com o encerramento da Institui-

ção do HFAro, há registos efetuados em Junho de 2013

que em 2012 apenas se verificaram em dezembro. As-

sim, dado que os dados não são comparáveis limitamo-

nos a apresentar os números.

(Ver gráfico 18)

(Ver tabela 27)

Material consumo clínico

Os custos com material de consumo clínico, no exer-

cício em análise, apresentam uma redução de 11,65%

(-356.126,74€), resultantes da diminuição da despe-

sa com próteses (-161.267,04 €); material osteosintese

(-85.390,21€) e material clinico de tratamento (-78.599,25€).

Esta redução de despesa fica-se essencialmente a dever

à adopção das seguintes medidas :

• Controlo na introdução de novos produtos, garan-

tindo que os mesmos são objeto de uma correta

avaliação técnica e económica, ao mesmo tempo

que se programa a substituição de outros;

(Ver gráfico 17)

Page 53: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 51

Gráfico 17 Evolução do material de consumo clínico (%)

2,83

3,19

3,73

4,00

8,55

8,93

9,08

10,5

9

25,1

527

,25

28,8

829

,78

2,17

1,60

1,71

1,99

1,91

2,39

2,77

2,20

33,5

030

,33

23,8

921

,07

4,24

4,88

4,94

2,43

21,6

321

,42

24,9

927

,94

Material de penso

Material de artigos cirúrgicos

Material clínico de tratamentos

Material de eletromedicina

Material de laboratório

Material de próteses

Material de osteosíntese

Outro

2011

2012

jan-jun 2012

jan-jun 2013

38,4

1

40,7

4

46,8

7

30,4

4

6,52

13,9

8

9,56

11,0

5

3,55

3,60

2,17

4,20

48,9

8

40,9

4

41,1

0

54,2

5

2,53

0,73

0,30

0,06

Gráfico 18 Evolução dos fornecimentos e serviços externos (%)

Subcontratos FSE I FSE II FSE III Outros FSE

2011

2012

jan-jun 2012

jan-jun 2013

Page 54: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

52

Designação 2011 ∆ 2012 ∆ Jan-Jun 2012 ∆ Jan-Jun 2013

Fornecimentos e Serviços Externos

27.515.803,68 € -13,14% 23.899.204,75 € -69,62% 7.260.572,67 € 21,05% 8.789.005,01 €

Subcontratos 10.569.637,68 € 5,98% 11.201.513,03 € -80,27% 2.210.162,67 € 62,01% 3.580.766,85 €

Realizados em entidades MS

2.005.435,74 € 164,27% 5.299.736,38 -94,40% 296.794,82 € 276,50% 1.117.426,20 €

Outras Entidades 8.564.201,94 € -31,09% 5.901.776,65 -67,58% 1.913.367,85 € 28,74% 2.463.340,65 €

FSE I 1.794.623,45 € 27,28% 2.284.111,95 € -64,88% 802.085,55 € 53,24% 1.229.122,24 €

Eletricidade 838.492,15 € 26,46% 1.060.330,58 € -69,20% 326.627,16 € 57,43% 514.201,17 €

Combustíveis 279.854,79 € -86,02% 39.126,39 € -85,18% 5.797,05 € 329,94% 24.924,11 €

Água 524.549,54 € 16,30% 610.026,94 € -59,93% 244.444,57 € 33,00% 325.105,72 €

Outros fluidos 0,00 € - 387.431,67 € -54,59% 175.938,29 € 66,22% 292.451,86 €

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido

1.126,38 € 331,13% 4.856,17 € -86,93% 634,76 € 577,87% 4.302,85 €

Livros e documentação técnica

10.473,06 € -55,99% 4.608,68 € -83,47% 762,00 € 12,20% 855,00 €

Material de escritório 5.178,00 € 168,52% 13.904,01 € -77,78% 3.090,04 € -23,11% 2.375,90 €

Artigos para oferta 86,83 € -100,00% 0,00 € - 0,00 € - 0,00 €

Rendas e alugueres 134.862,70 € 21,48% 163.827,51 € -72,66% 44.791,68 € 44,91% 64.905,63 €

Despesas de representação

0,00 € - 0,00 € - 0,00 € - 0,00 €

FSE II 977.979,51 € -46,91% 519.209,53 € -41,32% 304.675,30 € 3,97% 316.784,28 €

Comunicação 232.318,08 € -25,55% 172.950,34 € -56,94% 74.477,73 € -32,28% 50.437,53 €

Seguros 3.108,88 € 74,90% 5.437,48 € -70,34% 1.612,83 € 58,81% 2.561,36 €

Royalties 0,00 € - 0,00 € - 0,00 € - 0,00 €

Transportes de mercadorias

11,28 € 6764,27% 774,29 € -100,00% 0,00 € - 81,90 €

Transportes de pessoal 23,76 € -100,00% 0,00 € - 0,00 € - 0,00 €

Deslocações e estadias 54.604,74 € -50,89% 26.814,34 € -70,07% 8.025,71 € 41,23% 11.334,35 €

Comissões 0,00 € - 0,00 € - 0,00 € - 0,00 €

Honorários 687.912,77 € -54,47% 313.233,08 € -29,59% 220.559,03 € 14,42% 252.369,14 €

FSE III 13.478.134,81 € -27,12% 9.822.520,52 € -59,90% 3.938.971,92 € -8,66% 3.597.941,21 €

Contencioso e notariado 1.885,06 € 18,84% 2.240,20 € -76,64% 523,20 € 703,86% 4.205,80 €

Conservação e reparação

2.354.049,20 € -2,49% 2.295.444,38 € -54,69% 1.040.144,26 € -22,92% 801.710,05 €

Publicidade e propaganda

5.432,03 € 232,87% 18.081,61 € -80,21% 3.579,06 € 54,31% 5.522,79 €

Limpeza, higiene e conforto

498.981,65 € -0,51% 496.420,93 € -57,11% 212.897,85 € 17,55% 250.269,93 €

Vigilância e segurança 644.771,01 € -16,69% 537.156,32 € -62,17% 203.231,45 € 1,99% 207.271,54 €

Trabalhos especializados 9.973.015,86 € -35,09% 6.473.177,08 € -61,71% 2.478.596,10 € -6,04% 2.328.961,10 €

Outros fornecimentos e serviços

695.428,23 € -89,67% 71.849,72 € -93,49% 4.677,23 € 1276,68% 64.390,43 €

Tabela 27 - Mapa comparativo de custos

Page 55: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 53

Estrutura dos proveitos

Os proveitos em junho de 2013 apresentaram um cresci-

mento de 13,52 % face ao período homólogo.

Ressalve-se que o hospital apresentou atrasos signifi-

cativos na faturação do CP, pelo que os proveitos SNS

resultaram de uma estimativa de atividade, sendo os

mesmos são previsionais.

Em resultado da descida dos preços unitários, assim

como da diminuição da atividade, os proveitos referen-

tes à prestação de serviços apresenta uma redução de

2,70% (-1.325.824,25€).

(Ver tabela 29)

(Ver gráfico 20)

Custos com pessoal

Os custos com pessoal, tal como atrás referido, é a rú-

brica com maior peso relativo, à semelhança de anos an-

teriores.

Até junho de 2013 verifcou-se um acréscimo do custo

de 10,27% (2.683.188,84€), contudo o aumento resulta

essencialmente da aplicação da Lei do Orçamento de Es-

tado para 2013, sobretudo pelo pagamento do subsídio

de Natal por duodécimos.

Apesar do acréscimo de despesa, existem reduções sig-

nificativas nas rubricas que dependem exclusivamente

de medidas gestionários, como é o caso de:

• Redução de trabalho extraordinário, quer em pre-

sença física, na ordem dos 10% (-205.057,56€), quer

em prevenção, na ordem dos 42% (-259.523,76€);

As medidas adoptadas de relevância financeira são:

• Contratualização de pessoal de enfermagem em de-

trimento do recurso a horas extraordinárias;

• Revisão das escalas do Serviço de Urgência, man-

tendo os níveis de cuidados diferenciados atual-

mente prestados, com vista à otimização, dos recur-

sos humanos disponíveis;

• Monitorização e revisão dos contratos de prestação

de serviços médicos. Avaliação dos contratos de

prestação de serviços médicos, por áreas clínicas,

tendo sempre presente a otimização dos recursos

existentes por forma a diminuir os custos. Os contra-

tos celebrados obedecem às regras definidas pelos

normativos legais em vigor, nomeadamente no que

se refere ao custo unitário por hora.

(Ver tabela 28)

(Ver gráfico 19)

Page 56: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

54

Gráfico 19 Remuneração do pessoal

3528

9352

,2

1597

3738

,95

1639

9991

,19

3495

6573

,99

1342

4882

,15

6031

752,

21

4606

047,

14

1161

8499

,07

3511

555,

21

3569

59,3

5

2790

612,

94

3445

612,

37

1584

17,6

3

5730

7,78

6010

1,20

1304

52,9

1

3167

666,

65

1610

899,

08

1059

544,

76

3178

305,

78

1497

294,

62

6207

24,1

7

3612

00,4

1

1134

427,

60

4735

283,

17

2017

530,

88

1812

473,

32

4083

552,

95

Remunerações base do pessoal

Suplementos remuneratórios

Horas extraordinárias

Prevenções Prestações sociais diretas

Noites e suplementos

Subsídios de férias e de natal

Designação 2011 ∆ 2012 ∆ Jan-Jun 2012 ∆ Jan-Jun 2013

Remunerações dos Orgãos Directivo

265.270,36 € -11,44% 234.930,74 € -55,73% 104.005,07 € 1,72% 105.796,16 €

Remuneração do Pessoal 52.384.207,21 € -4,23% 50.170.467,78 € -55,31% 22.419.758,29 € 6,41% 23.856.752,47 €

Pensões 756.488,46 € -93,79% 47.010,52 € -52,48% 22.338,88 € 150,00% 55.846,57 €

Encargos S/Remunerações 7.498.775,72 € -2,89% 7.282.270,20 € -55,00% 3.277.229,88 € 39,04% 4.556.721,50 €

Seg. Acidentes Trabalho 214.480,82 € -5,54% 202.602,21 € -54,11% 92.974,30 € -8,62% 84.960,82 €

Encargos Sociais Voluntários

238.031,86 € -21,35% 187.219,62 € -52,16% 89.557,48 € -42,20% 51.762,98 €

Outros Custos com Pessoal 284.536,38 € -7,51% 263.162,92 € -49,42% 133.112,60 € -17,12% 110.324,84 €

Total Geral 61.641.790,81 € -5,28% 58.387.663,99 € -55,23% 26.138.976,50 € 10,27% 28.822.165,34 €

Tabela 28 - Custos com pessoal.

2011

2012

jan-jun 2012

jan-jun 2013

Page 57: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 55

91,5

4

91,5

1

95,5

2

90,5

5

0,57

0,59

0,48

0,66

0,07

0,04

0,07

0,14

3,90

5,57

3,61

4,36

0,00

0,09

0,17

0,46

3,92

2,19

0,15

3,82

Designação 2011 ∆ 2012 ∆ Jan-Jun 2012 ∆ Jan-Jun 2013

Vendas e prestações de serviços

111.476.821,26 € -3,71% 107.338.565,09 € -54,23% 49.124.787,95 € -2,70% 47.798.963,70 €

Proveitos suplementares 695.621,61 € 12,86% 785.079,03 € -68,87% 244.406,55 € 26,23% 308.514,96 €

Transf. e Subs. correntes obtidos

89.402,09 € 79,55% 160.519,60 € -78,82% 34.000,00 € -40,00% 20.400,00 €

Outros proveitos e ganhos operacionais

4.749.133,63 € 8,93% 5.173.438,16 € -64,11% 1.856.574,50 € 56,75% 2.910.097,98 €

Juros e proveitos similares

5.426,33 € 10029,19% 549.643,09 € -83,98% 88.035,98 € -45,15% 48.285,39 €

Proveitos e ganhos extraordinários

4.769.448,52 € -4,99% 4.531.486,63 € -98,25% 79.206,33 € 9.107,18 % 7.292.666.63 €

Total Geral 121.785.853,44 € -2,67% 118.538.731,60 € -56,62% 51.427.011,31 € 13,52 % 58.378.928.66 €

Tabela 29 - Mapa comparativo de proveitos

Gráfico 20 Evolução dos proveitos (%)

Vendas e prestações de serviços

Proveitos suplementares

Trasnsferências e subsídios corrente sobtidos

Outros proveitos e ganhos operacionais

Juros e proveitos similares

Proveitos e ganhos extraordinários

2011

2012

jan-jun 2012

jan-jun 2013

Page 58: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

56

Page 59: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 57

Capítulo 6Cumprimentos de Normas Legais

Este relatório de gestão para além de ser elaborado em

conformidade, designadamente, com o disposto no ar-

tigo 13º-A do Decreto-lei n.º 558/99 de 17 de Dezem-

bro, pela redação que lhe foi dada pelo Decreto-lei n.º

300/2007 de 23 de Agosto, deve ainda integrar infor-

mação relativa ao cumprimento de outros dispositivos

legais. Assim, apresentamos individualmente, a informa-

ção solicitada nos moldes consentâneos com as orienta-

ções recebidas através do Ofício Circular n.º 001578, de

28 Fevereiro de 2012 da DGTF.

1. Cumprimentos dos objetivos de gestão

(Artigo 38º do Decreto Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro)

As metas a atingir e o orçamento aprovado para o Hos-

pital de Faro eram para o ano económico de 2013. Com a

criação do CHAlgarve a 1 de Julho de 2013, que resultou

da extinção do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar

do Barlavento Algarvio, não é possível quantificar a exe-

cução dos documentos de gestão aprovados para o Hos-

pital de Faro pelo facto de serem anuais e esta entidade

apenas exerceu actividade durante 6 meses de 2013.

2. Risco financeiro (Despacho n.º 101/2009 – SETF, de 30 janeiro e do cumprimento limites dos máximos de acréscimo de endividamento definidos para 2012 no despacho n.º 155/2011-MEF, de 28 de abril)

Neste âmbito de ação podemos referir que o Hospital de

Faro, enquanto entidade pública de carácter empresarial,

tem regras apertadas e diversos constrangimentos, do

ponto de vista eminentemente financeiro, pelo que em

2012 não recorreu a qualquer tipo de financiamento.

Contudo, possui do passado pedidos de adiantamento

efectuados ao FASP-SNS, traduzindo-se assim a Gestão

do Risco Financeiro realizada pelo Hospital.

(Ver tabela 30).

Page 60: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

58

3. Prazo médio pagamentos

(PMP)

(RCM 34/2008 de 22 de fevereiro com alterações do

Despacho n.º 9870/2009, de 13 abril e divulgação doas

atrasos nos pagamentos conforme definidos no DL N.º 65-

a/2011, de 17 de maio)

No ano de 2012 entra em vigor a Lei dos Compromissos e

Pagamentos em Atraso, que determina que as entidades

apenas podem gerar despesa para a qual tenham capaci-

dade de pagar. Em função desta nova norma legislativa e

no cumprimento da mesma, o Conselho de Administração

do Hospital de Faro delibera não pagar dívida anterior a

1 de janeiro de 2012, sem que fosse disponibilizada verba

específica para regularização da mesma.

Como se pode comprovar na tabela supra, a dívida ven-

cida, inferior a 240 dias, que efetivamente diz respeito a

divida de 2013 e parte de 2012, representa apenas 7% da

dívida total a fornecedores externos, que resulta de pro-

cessos de compra superiores a 350.000€, encontrando-se

a aguardar visto do Tribunal de Contas, razão pela qual

não ser impossível efetuar o respectivo pagamento. Con-

tudo esta medida veio aumentar o prazo médio de paga-

mentos, uma vez que o hospital apresenta ainda dívida de

2010 por regularizar.

(Ver tabela 31)

(Ver tabela 32)

4. Cumprimento das recomendações emitidas pela aprovação do Relatório de Gestão e Contas de 2011.

As recomendações efetuadas na aprovação do Relatório

de Gestão e Contas apenas foram conhecidas em dezem-

bro de 2013, já quando a instituição tinha sido extinta.

Pelo exposto, as recomendações efetuadas já não foram

passíveis de aplicação.

Page 61: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 59

PMP 1ºT 2012 2ºT 2012 3ºT 2012 4ºT 2012 1ºT 2013 2ºT 2013 3ºT 2013 4ºT 2013

Prazo 780 677 468 402 447 385 n.a. n.a.

Tabela 31 – Prazo médio de pagamentos a fornecedores nos ternos da RCM 34/2008 com as alterações introduzidas pelo Despacho 9870/2009.

Dívidas vencidas 0-90 dias 90-120 dias* 120-240 dias* 240-360 dias* >360 dias*

Aquisição de bens e serviços 1.662.614 40.806 1.485.718 27.165 43.951.008

Aquisição de capital 6.283 -17.220

Total 1.668.891 23.586 1.485.718 27.165 44.734.560

Tabela 32 – Mapa da posição a 31/12/2011 dos pagamentos em atraso, *nos termos do DL 65-A/2011, de 17 de maio.

Designação 2009 2010 2011 2012 2013

Encargos Financeiros (€) 881.645 937.319 876.985 919.727 431.466

Taxa média de Financiamento (%)

Passivo remunerado (€) 2012 2013 Var. absol. Var. %

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos

Passivo corrente 454.560.158 513.189.084 58.628.926 11%

Financiamentos obtidos 38.923.004 38.923.004 0 0%

Total passivo remunerado 437.466.636 496.747.751 59.281.115 12%

Tabela 30 - Risco financeiro e cumprimento dos limites máximos de acréscimo de endividamento definidos ara 2012.

Page 62: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

60

5. Remunerações

Órgão de gestão

Relativamente às remunerações do Conselho de

Administração informamos:

(Ver tabela 33)

Conselho de Administração

Mandato Início/Fim

Cargo Nome Doc.(1) Data

2011-2013 Presidente Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes D. N.º 17422/2011 28.12.2011

2011-2013 Vogal Executivo Graça Maria Palma Pereira D. N.º 17422/2011 28.12.2011

2011-2013 Vogal Executivo Luís Miguel da Costa e Cunha Martins D. N.º 17422/2011 28.12.2011

2011-2013 Diretor Clínico * Jorge Manuel Domingues Salvador D. N.º 17422/2011 28.12.2011

2011-2013 Enfermeiro Diretor José Fernando Vieira dos Santos D. N.º 17422/2011 28.12.2011

*Renunciou ao cargo de Diretor Clínico a 31.03.2013. Foi substituido interinamente pelo Presidente até à extinção do Hospital de Faro.

Legenda: (1) Indicar Resolução (R)/AG/DUE/Despacho (D)

Nome EGP OPRLO

Fixado Classificação VencimentoDespesas de

RepresentaçãoIdentificar Entidade Pagadora

[S/N] [A/B/C] Valor mensal (€) Identifica/n.a. [O/D]

Jorge Manuel Domingues Salvador

B 4.107 970 CHAL O

Nota: EGP - Estatuto do Gestor Público; OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D - Origem/Destino

Page 63: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 61

Nome Remuneração Anual (€)

Variável Fixa Outra Redução Lei 12-A/2010

Redução anos anteriores*

Bruta após reduções

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes 35.786,67€ 1.789,33€ 30.733,79€

Graça Maria Palma Pereira 29.460,67€ 1.473,03€ 25.390,06€

Luís Miguel da Costa e Cunha Martins 29.460,68€ 1.473,03€ 25.309,78€

Jorge Manuel Domingues Salvador 16.273,26€ 813,66€ 13.911,02

José Fernando Vieira dos Santos 29.460,68€ 1.473,03€ 25.476,59€

Nota: *Redução de anos: refere a remunerações regularizadas no ano em referência pertencentes a anos anteriores.

Nome

Subsídio de refeição

(€)

Benefícios sociais (€)

Regime de proteção social Seguro

de saúdeSeguro de vida

Seguro de acidentes pessoais

Outros

Identificar Valor Identificar Valor

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes 491,05 CGA e ADSE 5.411,37 - - - - -

Graça Maria Palma Pereira 495,32 Seg Social 5.405,79 - - - - -

Luís Miguel da Costa e Cunha Martins 508,13 0,00 - - - - -

Jorge Manuel Domingues Salvador 260,47 CGA e ADSE 2.611,52 - - - - -

José Fernando Vieira dos Santos 503,86 CGA e ADSE 4.492,79 - - - - -

NomePlafond mensal definido para combustível

Gastos anuais associados a viaturas (€)

Combustivel PortagensOutras

reparaçõesSeguro Observações

Graça Maria Palma Pereira - - 181,00 - - -

NomeGastos anuais associados a deslocações em serviço (€)

Deslocações em serviço

Custo do alojamento

Ajudas de Custo

OutrasGasto total em viagens

Identificar Valor

Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes 41,66

Graça Maria Palma Pereira 739,44 179,19

José Fernando Vieira dos Santos 45,93

Tabela 33 - Remunerações dos membros do consehlo de administração do Hospital de Faro.

Page 64: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

62

Fiscal único

Mandato Início/Fim

CargoIdentificação SROC/ROC

Nome Número

2011-2013 Efetivo Grant Thornton & Associados SROC n.º 67

Suplente Alves da Cunha, A. Dias & Associados SROC n.º 74

Designação Legal da atual nomeação Remunerações

Doc Data Limite Fixado Contratada N.º Mandatos exercidos na sociedade

Despacho n.351/2012 22.03.2012 8.225,39 2

NomeRemuneração anual

Bruta (€) Reduções (Lei OE) Bruta após reduções

Grant Thornton & Associados 8.225,39 822,54 7.402,85

Tabela 34 – Remunerações do Fiscal Único.

Trabalhadores

Relativamente aos restantes trabalhadores confirma-se que:

• Cumpriu o artº 27º da Lei 66-B/2012;

Page 65: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 63

6. Da aplicação do disposto no artigo 32º do Estatuto de Gestor Público (EGP), conforme republicado pelo Decreto-Lei n.º8/2012, de 18 de janeiro, no que se refere, designadamente:

No que tange à aplicação da disciplina jurídica constante

do Estatuto do Gestor Público mormente, do art.º. 32º do

Decreto-Lei 8/2012, de 18 de Janeiro, salientamos que,

no Hospital de Faro não foram utilizados cartões de cré-

dito e/ou outros instrumentos de pagamento por qual-

quer dos Gestores Públicos tendo por objeto a realização

despesas ao serviço da empresa.

Além disso, devemos acrescentar que, inexistiu qualquer

reembolso de despesas de representação pessoal, sendo

seguro que, o valor máximo das despesas associadas a

comunicações foi acatado.

7. Da contratação pública e Sistema nacional de Compras Públicas

No que concerne a este ponto, importa fazer notar que,

no Hospital de Faro deu-se cumprimento à legislação na-

cional e comunitária que regula toda a matéria de con-

tratação pública. Nesta linha de atuação, todas as regras

e os princípios que animam a mencionada contratação

pública foram observados em 2013, sendo certo que, o

Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-

lei n.º18/2008, de 29 de Janeiro, com as alterações legais

subsequentes, foi integralmente aplicado nesta entidade

pública empresarial.

É curial relembrar que, todos os contratos cujo valor le-

galmente fixado determinava a respetiva remessa para

efeitos de fiscalização prévia da conformidade da des-

pesa pública associada, foram devidamente visados ou

declarados absolutamente conformes pelo competente

Tribunal de Contas.

Resta-nos ainda consignar que o Hospital de Faro recor-

reu à informação dos Serviços Partilhados do Ministério

da Saúde e respetivos Acordos-Quadro previamente à

aquisição, entre outros, de medicamentos e de material

de consumo clínico, e efetuou compras pelo catálogo

disponibilizado pela ACSS para uma melhoria dos resul-

tados em matéria de aquisições públicas.

8. Medidas de redução de gastos operacionais.

O Hospital de Faro elaborou o plano previsional de ges-

tão para 2013, o qual inclui a identificação de medidas

que permitissem a redução de despesa.

Contudo como o documento era anual, e a entidade

Hospital de Faro foi extinta a 30/06/2013, não é possivel

avaliar a execução do mesmo.

Podemos contudo afirmar que o Hospital de Faro em

2013 manteve a política de contenção de custos que

vinha do ano anterior, fazendo uma gestão orçamental

efetiva, para que a despesa realizada não fosse superior

ao orçamento aprovado.

(Ver tabela 35)

9. Princípio da unidade tesouraria do estado

O Hospital de Faro em 2013 não efetuou qualquer apli-

cação financeira.

Os pagamentos/recebimentos são, essencialmente, efe-

tuados por recurso aos serviços bancários disponibiliza-

dos pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito

Público, I. P. (IGCP, I. P.).

Assim, o Hospital atuou da seguinte forma:

• Para recebimento de verbas de clientes/entidades

externas, via transferência bancária, é indicado sem-

pre o NIB/IBAN das contas abertas no IGCP;

Page 66: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

64

• Os montantes recebidos em numerário/cheque,

provenientes da cobrança das taxas moderadoras

e de faturas emitidas, são entregues na Tesouraria

diariamente e depositados de imediato na conta do

IGCP, através de depósito externo;

• Pese embora, as ações acima descriminadas, exis-

tem alguns serviços bancários relativamente aos

quais o Hospital de Faro recorre a duas entidades

bancárias, a saber:

• Depósitos de Vales Postais, recebidos para paga-

mento das taxas moderadoras;

• Utilização de Terminais de Pagamento Automático (TPA).

Designação 2011 (€)

2012 (€)

2013 jan-jun

(€)

CMVMC 41.470.267,47 32.409.413 16.817.198,10

FSE 27.515.803,68 23.899.204,75 8.789.005,01

Deslocações 54.604,74 26.814,34 11.334,35

Ajudas de custo 35.637,52 25.443,67 12.689,02

Comunicações 232.318,08 172.950,34 50.437,53

Pessoal 61.641.790,81 59.014.250,21 28.822.165,34

Total 130.627.861,96 115.322.868,03 54.428.368,45

Volume de negócios 117.010.978,59 113.457.601,88 51.037.976,64

% dos gastos no volume de negócios 111,64% 101,64% 106,64%

Número de recursos humanos sem órgãos sociais 2.389 2.438 2.469

Número de cargos dirigentes 8 8 8

Número de órgãos sociais 5 5 5

Gastos totais com pessoal (€) 61.641.790,81 59.014.250,21 28.822.165,34

Gastos com órgãos sociais (€) 324.274,08 285.701,07 112.164,43

Gastos com dirigentes sem órgãos sociais (€) 287.435,88 283.919,86 153.710,57

Gastos com recursos humanos sem órgãos sociais (€) 61.030.080,85 58.444.629,28 28.556.290,34

Rescisões/Indeminizações (€) 9.919,10 33.480,61 2.492,62

Tabela 35 – Redução de gastos operacionais (€) e redução do número de efetivos e de cargos dirigentes.

10. Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas.

No recorrer do último triénio de atividade da entidade

Hospital de Faro não foi realizada nenhuma auditoria

pelo Tribunal de Contas.

11. Explicitação fundamentada da divulgação de toda a informação atualizada prevista na RCM n.º 49/2007, de 28 Março

(Ver tabela 36)

Page 67: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 65

Informação a constar no site do SEE Divulgação Comentários

S N N.A.

Estatutos atualizados (PDF) x

Historia, visão, missão e estratégia x

Ficha síntese da empresa x

Identificação da empresa

Missão, objetivos, política, obrigação de serviço público e modelo de financiamento

x

Modelo de governo/identificação dos órgãos sociais

Modelo de governo/identificação dos órgãos sociais x

Estatuto remuneratório fixado x

Remunerações auferidas e demais regalias x

Regulamentos e transações

Regulamentos internos e externos x

Transações relevantes com entidade(s) relacionadas(s) x

Outras transações x

Análise de sustentabilidade económica, social e ambiental x

Avaliação do cumprimento dos PBG x

Código de ética x

Informação financeira histórica e atual x

Esforço financeiro do estado x

Existência de site x

Tabela 36 – Explicitação da divulgação de toda a informação atualizada prevista na RCM n.º 49/2007, de 28 de março.

Legenda: S - Sim N - Não N.A. - Não Aplicável

Page 68: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

66

Cumprimento das Orientações legais Cumprimento Quantificação Justificação

S N N.A.

Objectivos de Gestão: O Órgão de Gestão não possui objetivos específicos definidos pelo Ministério. Assim, desenvolve a sua atividade tendo presente essencialmente os seguintes documentos:

1. Contrato Programa, que define metas orçamentais; assistenciais e indicadores de qualidade e eficiência. Contudo, dada a criação do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E., com efeitos a 1 de julho de 2013, o documento não existe para os seis meses de atividade do Hospital de Faro

2. Lei do Orçamento do Estado sempre que aplicado às entidades públicas empresariais (EPE)

Gestão do Risco Financeiro x Não aplicável

Limites de Crescimento do Endividamento xEm 2013 apenas suportou Juros referente ao FASP/2008

Evolução do PMP a fornecedores xDiminuiu 17 dias face a

2012

Ver ponto 3. Prazo médio pagamentos (pmp) – rcm 34/2008 de 22 de fevereiro com alterações do despacho nº 9870/2009, de 13 abril

Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") x 46.271.029€

Ver justificação dada no ponto 3. Prazo médio pagamentos (pmp) – rcm 34/2008 de 22 de fevereiro com alterações do despacho nº 9870/2009, de 13 abril

Deveres Especiais de Informação x Não aplicável

Recomendações do acionista na aprovação de contas:

A 30/06/2013 não são conhecidas as recomendações do acionista no que se refere à aprovação das contas de 2012.

Remunerações:

Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 37.º da Lei 66-B/2012

x Não aplicável

Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 20.º da Lei 66-B/2012

x

Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º da Lei n.º 12-A/2010

x

Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 26º da Lei 66-B/2012

x

Restantes trabalhadores - redução remuneratória, nos termos do art.º 20º da da Lei 66-B/2012

x

Resumo

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Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 67

Cumprimento das Orientações legais Cumprimento Quantificação Justificação

S N N.A.

Artigo 32º do EGP

Reembolso de despesas de representação pessoal

x

Contratação Pública

Normas de contratação pública x Não aplicável

Normas de contratação pública pelas participadas

x Não aplicável

Contratos submetidos a visto prévio do TC x

Aquando da extinção do Hospital de Faro pela criação do Centro Hospitalar do Algarve, os processos de compra encontravam-se ainda no Tribunal de Contas a aguardar Visto.

Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas

xVer informação do ponto 7 - Da contratação pública e sistema nacional de compras públicas

Parque Automóvel x 0% O hospital tem o mesmo n.º de veículos que em 2012

Princípio da Igualdade do Género x

Plano de Redução de CustosA 30/06/2013 não são conhecidas as recomendações do acionista no que se refere à aprovação das contas de 2012.

Princípio da Unidade de Tesouraria x 554.119,40Pagamento dos descontos dos salários de dezembro

Tabela 37 – Resumo

Page 70: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

68

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Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 69

Proposta de aplicação de resultados

O resultado líquido, para o período de janeiro a junho de 2013, apresenta-se negativo em

386.076,44 € (trezentos e oitenta e seis mil, setenta e seis euros e quarenta e quatro cêntimos).

Propõe assim o Conselho de Administração que o resultado líquido do exercício seja inte-

grado na conta de resultados transitados.

Faro, aos 30 dias do mês de julho de 2014.

Capítulo 7Aplicação de Resultados

Dr.ª Graça PereiraVogal Executivo

Dr. Pedro M. H. NunesPresidente do Conselho de Administração

Dr.ª Patrícia AtaídeVogal Executivo

Dr.ª Gabriela ValadasDiretora Clínica

Dr. José Vieira dos SantosEnfermeiro Diretor

Page 72: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

70

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Relatório de Gestão e Prestação de Contas · 2013 71

Balanço analítico

Demonstração de resultados

Demonstração dos fluxos de caixa

Ativo imobilizado

Amortizações e provisões

Provisões acumuladas

Descontos e retenções

Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Demonstração dos resultados financeiros

Demonstração de resultados extraordinários

Desenvolvimento das despesas com o pessoal

Decomposição das dividas de clientes, utentes e estado

Mapas de controlo orçamental:

Mapa de controlo orçamental de compras

Mapa de controlo orçamental dos investimentos

Mapa de controlo do orçamento económico

Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

Anexos

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Anexo ao balanço e à demonstração de resultados

NOTA PRÉVIA

As notas que se seguem estão ordenadas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade

do Ministério da Saúde (POCMS). As notas omitidas devem entender-se como não

aplicáveis à Entidade.

1 Caracterização da entidade

1.1 Identificação

Designação:

Hospital de Faro, E.P.E.

Número de identificação:

508 718 872

Endereço da sede:

Rua Leão Penedo, 8000 – 386 Faro

O Hospital de Faro como entidade pública empresarial (E.P.E), foi criado no dia 1 de se-

tembro de 2008, por força da publicação do Decreto-Lei n.º 180/2008, de 26 de agosto,

extinguindo-se por conseguinte o Hospital Central de Faro, do qual sucederam para E.P.E

todos os direitos e obrigações.

O seu objeto social, único, é a prestação de serviços de saúde, nos termos dos seus Es-

tatutos e no respeito pelas normas que o regem, encontrando-se integrado no Serviço

Nacional de Saúde.

Os montantes encontram-se expressos em Euros (€), salvo indicação em contrário.

Page 110: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

1.2 Legislação

O Hospital de Faro é uma pessoa colectiva de direito

público de natureza empresarial, dotada de autonomia

financeira e patrimonial, regendo-se nos termos da le-

gislação aplicável ao Sector Empresarial do Estado.

Por força do Decreto-Lei n.º 69/2013 de 17 de maio, e

subsequente criação do Centro Hospitalar do Algarve,

E.P.E. (CHAlg, EPE), por fusão do Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio, E.P.E. (CHBA, EPE), e do Hospital de

Faro, E.P.E., com entrada em vigor no dia 1 de julho de

2013, foi efectuado o encerramento de contas do Hospi-

tal de Faro, em 30 de junho de 2013, tendo como objeti-

vo conhecer a situação económica financeira da institui-

ção à data e que ora se apresenta.

As Demonstrações Financeiras apresentadas foram pre-

paradas em harmonia com os princípios contabilísticos

definidos pelo POCMS – Plano Oficial de Contabilidade

do Ministério da Saúde (Ministério das Finanças e Minis-

tério da Saúde, 2000).

Ao nível do registo e organização contabilística é de evi-

denciar que o sistema informático do Hospital de Faro está

construído segundo as definições do referido POCMS,

aprovado pela Portaria nº 898/2000, de 28 de Setembro

(Ministério das Finanças e Ministério da Saúde, 2000),

destacando-se o detalhe da classe 1, que reflete a ori-

gem e o destino dos fluxos financeiros.

O regime jurídico aplicável ao Hospital de Faro é o seguinte:

• Decreto-lei nº 180/2008, de 26 de Agosto - Diploma

criador;

• Decreto-lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro -

Estatutos;

• Decreto-Lei nº 558/99, de 17 de Dezembro, com

as alterações introduzidas, e o Decreto-Lei nº

300/2007, de 23 de Agosto - Regime Jurídico

do Sector Empresarial do Estado e das Empresas

Públicas;

• Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro - Regime Jurídico

de Gestão Hospitalar;

• Decreto-Lei n.º188/2003, de 20 de Agosto -

Regulamentação da Lei de Gestão Hospitalar;

• Decreto-Lei nº11/93, de 15 de Janeiro - Estatuto do

Serviço Nacional de Saúde

• Lei nº 48/90, de 2 de Agosto - Lei de Bases da

Saúde;

• Normas especiais cuja aplicação decorra do seu

objecto social e do regulamento.

1.3 Estrutura organizacional

efetiva

(Ver Modelo de Governo)

1.4 Discrição sumária das

atividades

O Hospital de Faro apresenta como atividade única a

prestação de serviços de saúde aos seus utentes através

de um Serviço de Urgência Polivalente que engloba a Ur-

gência Geral, a Urgência de Ginecologia e Obstetrícia e a

Urgência Pediátrica.

Conta com um serviço de Internamento que está organiza-

do por especialidades clínicas, correspondendo as respec-

tivas lotações aos rácios definidos pela rede de referência

hospitalar e com uma Consulta Externa e um Hospital de

Dia, ambos organizados também por especialidades.

O Hospital de Faro desenvolve ainda atividades através

de Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediá-

tricos, de Cuidados Intensivos Polivalente e de Cuidados

Intensivos Coronários.

Page 111: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

1.5 Recursos humanos

– Identificação dos

responsáveis pela direção

da entidade

Os responsáveis do Hospital de Faro à data de 30 de ju-

nho de 2013 são:

• Mestre Pedro Manuel Mendes Henriques Nunes

(Presidente do Conselho de Administração)

• Dr.ª Graça Maria Palma Pereira

Vogal Executiva do Conselho de Administração)

• Dr. Luís Miguel da Costa e Cunha Martins

(Vogal Executivo do Conselho de Administração)

• Dr. Jorge Manuel Domingues Salvador

(Diretor Clínico)

• Dr. José Fernando Vieira dos Santos

(Enfermeiro Diretor)

Quanto a remunerações, os referidos membros, foi-lhes

atribuído um rendimento efetivo de 126.405,91€ confor-

me capitulo sexto deste relatório.

O Hospital de Faro apresentava a 30 de junho de 2013,

2466 funcionários sendo responsável pela Gestão de Re-

cursos Humanas a Técnica Superior, Dr.ª Lídia Regala.

1.6 Organização

contabilística

a. Existência ou não de um manual de procedimentos

contabilísticos;

É utilizado o Manual de Procedimentos Administra-

tivos e Contabilísticos - Contabilidade geral / orça-

mental / analítica.

b. Indicação dos livros de registo utilizados;

São utilizados os livros obrigatórios previstos na le-

gislação comercial.

c. Descrição sumária da organização do arquivo dos

documentos de suporte;

A organização do arquivo dos documentos de su-

porte segue a sequência numérica das Autorizações

de Pagamento por Rubricas.

d. Breve descrição das principais características do sis-

tema informático utilizado/existente;

O sistema informático utilizado corresponde à

aplicação Microsoft Dynamics NAV fornecida pela

Glintt, existindo lançamentos que são efectuados

por ligações automáticas de outras aplicações, tais

como: da aplicação GHAF – Farmácia e Logística, do

SONHO – Aplicação de Gestão de Doentes e do RHV

– aplicação dos Recursos Humanos.

e. Existência ou não de Demonstrações Financeiras In-

tercalares;

Durante o exercício foram preparados Relatórios

com a periodicidade trimestral.

f. Existência ou não de descentralização contabilística

e, em caso afirmativo, breve descrição do sistema

utilizado e do modo de articulação com a contabili-

dade central;

Não existe descentralização contabilística, a conta-

bilidade encontra-se centralizada nas instalações do

Hospital de Faro (Edifício da Administração), na de-

pendência do Departamento Financeiro.

1.7 Outra Informação

considerada relevante

Não existe qualquer outra informação de relevo que deva

ser enunciada.

Page 112: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

2. Notas ao balanço e às

demonstrações financeiras

2.1 Situações derrogadas

nas demonstrações

financeiras

A derrogação do princípio de especialização no que se re-

fere ao registo das taxas moderadoras desde o ato em que

ocorrem versus o momento do seu recebimento deve-se

à enorme dificuldade, motivada pelo sistema de informa-

ção utilizada na gestão de doentes (SONHO), na obtenção

de dados que possibilitem de forma sustentada, o cálculo

dos montantes em dívida no final de cada período.

Contudo estão a decorrer esforços no sentido de solu-

cionar tal dificuldade na cobrança e registo de dívidas (a

receber) das taxas moderadoras.

2.2 Indicação e comentá-

rio das contas do balanço

e das demonstrações dos

resultados cujos conteú-

dos não sejam comparáveis

com o exercício anterior

As Demonstrações Financeiras foram preparadas no

pressuposto da continuidade das operações, devido à

fusão do Hospital de Faro com o Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio no Centro Hospitalar do Algarve,

contudo é de salientar que o fecho de contas que ora se

apresenta, a partir dos registos da Entidade, os quais se

encontram de acordo com os princípios do POCMS e ins-

truções da ACSS, corresponde aos primeiros seis meses

do ano de 2013.

Esta situação leva a dificuldades acrescidas na compa-

ração e análise de valores, uma vez que os períodos ho-

mólogos nem sempre foram desmembráveis. Com base

neste pressuposto, neste anexo ao Balanço e à Demons-

tração de Resultados, analisar-se-á da melhor forma

possível, isto é, apenas o primeiro semestre de 2013, a

situação económico-financeira do Hospital de Faro.

2.3 Critérios valorimétricos utilizados relativamente às várias rubricas do balanço e da demonstração dos resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor, designadamente amortizações e provisões.

As demonstrações financeiras apresentadas foram

elaboradas com o objectivo de obter uma imagem

verdadeira e apropriada da situação financeira e

dos resultados das operações do Hospital de Faro e

obedecem aos Princípios Contabilísticos geralmente

aceites, designadamente: da Entidade Contabilística; da

Continuidade; da Consistência; da Especialização; do

Custo Histórico; da Prudência; da Materialidade e da

Não Compensação.

Os critérios valorimétricos de cálculo utilizados foram os

seguintes:

Imobilizações incorpóreas

Não existe qualquer valor desta natureza.

Imobilizações corpóreas

Os bens do ativo imobilizado corpóreo figuram pelo

seu custo de aquisição, excepto o relativo aos ativos do

imobilizado obtido a título gratuito, cuja valorização foi

obtida pela aplicação do critério do preço de mercado e

dos Terrenos e Edifícios que foram inscritos pelo valor de

mercado com base na avaliação efectuada por uma em-

presa especializada e independente, em conformidade

com a legislação aplicável (Portaria nº 671/2000, de 17

de Abril – CIBE).

Page 113: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Em 2010 o Hospital de Faro procedeu à relevação con-

tabilística do valor dos imóveis de domínio público (pro-

priedade do Estado e bens ao serviço dos cidadãos que

apoiam a instituição na prestação dos seus serviços),

com base na avaliação efetuada por uma empresa espe-

cializada e independente: a American Appraisal.

É política do Hospital de Faro calcular as reintegrações

sobre o valor do custo de aquisição, de modo a reinte-

grar totalmente os bens até ao fim da sua vida útil pelo

método das quotas constantes por duodécimos, aplican-

do as taxas máximas permitidas e constantes do Decreto

Regulamentar nº 2/90, de 12 Janeiro, e da Portaria nº

671/00, de 17 Abril, sendo que, no caso dos edifícios a

taxa aplicada será da vida útil remanescente do bem,

proposta pela empresa que procedeu à avaliação dos

imóveis em 2010.

Mediante o exposto e cumprindo a legislação em vigor, o

aumento das amortizações resultante de reavaliações de

imobilizado só são aceites fiscalmente, quando ao abrigo

de legislação de caracter fiscal, assim e perante tal facto

o impacto do aumento das amortizações resultante da

reavaliação dos edifícios não é aceite fiscalmente sendo

acrescido no quadro 7 da modelo 22 do IRC.

Existências

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo, estão

valorizadas ao custo de aquisição, com o acréscimo das

respectivas despesas adicionais de compra, sendo que o

método de custeio das saídas de armazém utilizado é o

método do custo médio ponderado.

Dívidas de e a terceiros

As dívidas de e a terceiros estão expressas pelas impor-

tâncias constantes dos documentos que as titulam.

Impostos sobre o rendimento do exercício

A estimativa do CIRC atende ao n.º 1 do artigo 87.º e das

tributações autónomas conforme o preconizado no arti-

go 88.º do mesmo Código.

Acréscimos e diferimentos

O Hospital de Faro regista os seus proveitos e custos, de

acordo com o princípio da especialização dos exercícios,

pelo qual esses proveitos e custos são reconhecidos à

medida que são gerados, independentemente do mo-

mento em que são recebidos ou pagos.

As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os

correspondentes proveitos e custos gerados são regista-

dos nas rubricas “ Acréscimos e Diferimentos”.

Subsídios

Os subsídios atribuídos ao Hospital de Faro, no âmbito

de projetos de investimentos, são registados como pro-

veitos diferidos na rubrica de “Acréscimos e Diferimen-

tos” e reconhecidos nas demonstrações de resultados,

proporcionalmente às amortizações das Imobilizações

Corpóreas Subsidiadas, com exceção do financiamento

atribuído ao Hospital de Faro pela ARS Algarve, IP, para

a criação de Unidade de Convalescença e de Cuidados

Paliativos no âmbito da implementação da rede Nacional

de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Tal facto

deve-se a incerteza quanto à forma contabilística de re-

gisto do referido subsídio já que o objeto da obra foi al-

terado aguardando indicações do reajustamento quanto

aos efeitos do referido projeto.

Provisões

De acordo com a Portaria nº 898/2000, de 28 de Setembro,

a constituição de provisão deve respeitar apenas às situa-

ções a que estejam associados riscos em que não se trate

apenas de uma simples estimativa de um passivo certo, a

sua contabilização pretende registar perdas potenciais e

tem como objectivo corrigir o resultado de um exercício e

de um custo correspondente a riscos ou despesas a pagar

de ocorrência e de montante, em geral, incerto.

A constituição de provisões baseia-se no Principio Con-

tabilístico da Especialização dos Exercícios e no Princípio

Contabilístico de Prudência.

Estabelece o primeiro Princípio que os proveitos e os

custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos

Page 114: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

independentemente do seu recebimento ou pagamento,

devendo incluir-se nas demonstrações financeiras dos

períodos a que respeitam. Estabelece o segundo que é

possível integrar nas contas um grau de precaução ao

fazer as estimativas exigidas nas condições de incerteza,

sem contudo, permitir a criação de reservas ocultas ou

provisões excessivas.

Face à definição de critérios objectivos de constituição

ou reforço das provisões definidas nos artigos 35.º a 36.º

do CIRC e à periodização do lucro tributável definido no

art.º 18.º n.º1 do mesmo Código, a constituição da pro-

visão é obrigatória, para efeitos fiscais, pelo que, quando

o sujeito passivo não constitua provisão que, de acordo

com os critérios definidos, deveria ter sido constituída,

originará a não-aceitação para efeitos fiscais, no exer-

cício em que se vier a efectivar, do custo ou perda não

objecto de provisão.

Foram constituídas as seguintes provisões de acordo

com o critério definido no ponto 2.7.1 do POCMS:

• Para Cobranças Duvidosas;

• Para Riscos e Encargos.

O montante de provisão para cobertura de dívidas em

mora há mais de um ano e cujo risco de incobrabilida-

de seja devidamente justificado, exceptuando as dívidas

sobre entidades públicas, determinado de acordo com a

mesma Portaria.

Quanto à Provisão para Outros Riscos e Encargos e me-

diante informação solicitada ao Gabinete Jurídico do

Hospital de Faro, relativamente aos processos judiciais

em curso contra o mesmo, por factos que à data de 30 de

junho de 2013, as responsabilidades sejam de ocorrên-

cia provável ou certa, mas incertas quanto ao seu valor

ou data de ocorrência constituídas segundo o Código do

IRC artigo 39 nº 1 a), sendo que, nos processos com pro-

vável sentença a desfavor do Hospital de Faro e segundo

o referido Gabinete é no valor de 1.459.534,76€, sendo

que, e cumprindo o princípio contabilístico da prudência

por precaução criada uma provisão pela totalidade dos

mesmos.

2.7 Movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado constantes do balanço e nas respectivas amortizações e provisões, de acordo com as tabelas seguintes:

(Consultar páginas 113, 114 e 115)

Page 115: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Contas Designação Saldo Inicial

(€)

Reavaliações

(€)

Aumentos

(€)

Tranferências e Abates (1)

(€)

Saldo Final

(€)

Bens de Domínio Público

451 Terrenos e Recursos Naturais 8.845.575,00 0,00 0,00 0,00 8.845.575,00

Complexo hospitalar 7.681.200,00 0,00 0,00 0,00 7.681.200,00

Unidade de psiquiatria 1.164.375,00 0,00 0,00 0,00 1.164.375,00

452 Edifícios 40.132.178,66 0,00 0,00 0,00 40.132.178,66

Complexo hospitalar 37.304.044,81 0,00 0,00 0,00 37.304.044,81

Unidade de psiquiatria 2.828.133,85 0,00 0,00 0,00 2.828.133,85

453 Outras construções e infra-estruturas 0,00 0,00 8.701,00 0,00 8.701,00

Complexo hospitalar 0,00 0,00 8.701,00 0,00 8.701,00

Unidade de psiquiatria 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

445 Imobilizações em curso de bens de domínio público 1.249.493,76 0,00 1.968,20 0,00 1.251.461,96

Sub-total 50.227.247,42 0,00 10.669,20 0,00 50.237.916,62

Imobilizações incorpóreas

431 Despesas de instalação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

432 Despesas de investigação e desenvolvimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações Corpóreas

421 Terrenos e Recursos Naturais do lar 1.227.600,00 0,00 0,00 0,00 1.227.600,00

422 Edifícios e outras construções do lar 3.608.400,00 0,00 0,00 0,00 3.608.400,00

423 Equipamento básico 30.621.042,19 0,00 315.516,23 212.26,69 30.724.288,73

424 Equipamento de transporte 234.666.04 0,00 0,00 0,00 234.666,04

Peugeot Patner 1.6 HDI – Matrícula 36-41-AM 16.399,81 0,00 0,00 0,00 16.399,81

Auto rádio 162,11 0,00 0,00 0,00 162,11

Mercedes – Benz Vito – Matrícula 32-70-PB 21.982,72 0,00 0,00 0,00 21.982,47

Mercedes – Benz 313 CDI – Matrícula 14-33-RN 36.751,95 0,00 0,00 0,00 36.751,95

Auto rádio 211,90 0,00 0,00 0,00 211,990

Ford Transit 330 L – Matrícula 97-67-VL 36.340,24 0,00 0,00 0,00 36.340,24

Ford Transit 330 L – Matrícula 20-44-XU 30.881,71 0,00 0,00 0,00 30.881,71

Ford Transit 330 L – Matrícula 55-95-ZO 31.912,67 0,00 0,00 0,00 31.912,67

Citroen Jumper Fourgon – Matrícula 72-95-JQ 14.000,00 0,00 0,00 0,00 14.000,00

Grande Reparação - Matrícula 55-95-ZO 4.795,64 0,00 0,00 0,00 4.795,64

Peugeot Patner 1.6 HDI – Matrícula 17-IO-64 20.613,77 0,00 0,00 0,00 20.613,77

Peugeot Patner 1.6 HDI – Matrícula 17-IO-66 20.613,77 0,00 0,00 0,00 20.613,77

425 Ferramentas e utensílios 50.395,63 0,00 5.757,63 0,00 56.153,26

426 Equipamento administrativo e informático 10.300.866,30 0,00 139.441,34 61.617,05 10.378.690,59

427 Taras e vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

429 Outras imobilizações corpóreas 17.508,46 0,00 0,00 0,00 17.508,46

Sub-total 46.144.060,54 0,00 435.682,87 218.182,22 46.361.561,19

Investimentos Financeiros

441Imobilizações em curso de investimentos financeiros

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Sub-total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total Geral 966.371.307,96 0,00 446.352,07 218.182,22 96.599.477,81

1) Os abates são no valor de 200.720,08€

Page 116: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Contas Designação Amortizações Iniciais

(€)

Amortizações do exercício

(€)

Abates

(€)

Amortizações acumuladas

(€)

48 Imobilizações Corpóreas

4811 Terrenos e Recursos Naturais do lar 0,00 0,00 0,00 0,00

4822 Edifícios e outras construções do lar 131.345,58 32.836,44 0,00 164.182,02

4823 Equipamento básico 25.004.799,33 1.096.941,89 191.396,20 25.910.345,02

4824 Equipamento de transporte 205.615,19 3.792,61 0,00 209.407,80

Peugeot Patner 1.6 HDI – Matrícula 36-41-AM 16.399,81 0,00 0,00 16.399,81

Auto rádio 162,11 0,00 0,00 162,11

Mercedes – Benz Vito – Matrícula 32-70-PB 21.982,47 0,00 0,00 21.982,47

Mercedes – Benz 313 CDI – Matrícula 14-33-RN 36.751,95 0,00 0,00 36.751,95

Auto rádio 211,90 0,00 0,00 211,90

Ford Transit 330 L – Matrícula 97-67-VL 36.340,24 0,00 0,00 36,340,24

Ford Transit 330 L – Matrícula 20-44-XU 30.881,71 0,00 0,00 30.881,71

Ford Transit 330 L – Matrícula 55-95-ZO 31.580,07 332,60 0,00 31.912,67

Citroen Jumper Fourgon – Matrícula 72-95-JQ 13.416,51 583,49 0,00 14.000,00

Grande Reparação - Matrícula 55-95-ZO 1.998,40 299,76 0,00 2.298,16

Peugeot Patner 1.6 HDI – Matrícula 17-IO-64 7.945,01 1.288,38 0,00 9.233,39

Peugeot Patner 1.6 HDI – Matrícula 17-IO-66 7.945,01 1.288,38 0,00 9.233,39

4825 Ferramentas e utensílios 47.136,99 1.728,64 0,00 48.865,63

4826 Equipamento administrativo e informático 9.193.627,01 292.056,49 5.838,68 9.479.844,82

4829 Outras imobilizações corpóreas 12.408,16 694,44 0,00 13.102,60

4852 Edificios 1.480.830,48 469.216,32 0,00 1.950.046,80

Complexo Hospitalar 1.429.608,13 469.216,32 0,00 1.898.824,45

Unidade de psiquiatria 51.222,35 0,00 0,00 51.222,35

4853 Outras construções e infra-estruturas 0,00 36,25 0,00 36,25

Total Geral 36.075.762,74 1.897.303,08 197.234,88 37.775.830,94

Page 117: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Contas Designação Ativo Bruto

(€)

Amortizações Acumuladas

(€)

Ativo Líquido

(€)

Bens de Domínio Público

451 Terrenos e Recursos Naturais 8.845.575,00 0,00 8.845.575,00

Complexo hospitalar 7.681.200,00 0,00 7.681.200,00

Unidade de psiquiatria 1.164.375,00 0,00 1.164.375,00

452 Edifícios 40.132.178,66 1.950.046,80 38.182.131,86

Complexo hospitalar 37.304.044,81 1.898.824,45 35.405.220,36

Unidade de psiquiatria 2.828.133,85 51.22,35 2.776.911,50

453 Outras construções e infra-estruturas 8.701,00 36,25 8.664,75

Complexo hospitalar 8.701,00 36,25 8.664,75

Unidade de psiquiatria 0,00 0,00 0,00

445 Imobilizações em curso de bens de domínio público 1.251.461,96 0,00 1.251.461,96

Sub-total 50.237.916,62 1.950.083,05 48.287.833,57

Imobilizações incorpóreas

431 Despesas de instalação 0,00 0,00 0,00

432 Despesas de investigação e desenvolvimento 0,00 0,00 0,00

Sub-Total 0,00 0,00 0,00

Imobilizações Corpóreas

421 Terrenos e Recursos Naturais do lar 1.227.600,00 0,00 1.227.600,00

422 Edifícios e outras construções do lar 3.608.400,00 164.182,02 3.44.217,98

423 Equipamento básico 30.724.288,73 25.910.345,02 4.813.943,71

424 Equipamento de transporte 234.666,04 209.407,80 25.258,24

Peugeot Patner 1.6 HDI – Matrícula 36-41-AM 16.399,81 16.399,81 0,00

Auto rádio 162,11 162,11 0,00

Mercedes – Benz Vito – Matrícula 32-70-PB 21.982,47 21.982,47 0,00

Mercedes – Benz 313 CDI – Matrícula 14-33-RN 36.751,95 36.751,95 0,00

Auto rádio 211,90 211,90 0,00

Ford Transit 330 L – Matrícula 97-67-VL 36.340,24 36.340,24 0,00

Ford Transit 330 L – Matrícula 20-44-XU 30.881,71 30.881,71 0,00

Ford Transit 330 L – Matrícula 55-95-ZO 31.912,67 31.912,67 0,00

Citroen Jumper Fourgon – Matrícula 72-95-JQ 14.000,00 14.000,00 0,00

Grande Reparação - Matrícula 55-95-ZO 4.795,64 2.298,16 0,00

Peugeot Patner 1.6 HDI – Matrícula 17-IO-64 20.613,77 9.233,39 0,00

Peugeot Patner 1.6 HDI – Matrícula 17-IO-66 20.613,77 9.233,39 0,00

425 Ferramentas e utensílios 56.469,72 48.865,63 7.604,09

426 Equipamento administrativo e informático 10.492.150,02 9.193.627,01 1.185.063,58

429 Outras imobilizações corpóreas 17.986,68 13.102,60 4.884,08

Sub-total 46.361.561,19 35.825.747,89 10.535.813,30

Investimentos Financeiros

441 Imobilizações em curso de investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00

Sub-total 0,00 0,00 0,00

Total Geral 96.599.477,81 37.775.830,94 58.823.646,87

Page 118: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

2.8 Cada uma das rubricas

dos mapas atrás referidos

foi desagregado no mesmo,

contudo foram evidenciadas

as seguintes informações:

Foram mantidas as políticas e critérios contabilísticos

inerentes ao reconhecimento e contabilização dos imo-

bilizados corpóreos, à sua valorimetria e às bases de cál-

culo das amortizações, e à respectiva consistência com

os exercícios anteriores enquanto Hospital Central de

Faro, do qual sucederam todos os direitos e obrigações

com exceção dos Terrenos e Edifícios que foram avalia-

dos pela American Appraisal sendo registados pelo Justo

Valor no ano de 2010.

Relativamente às contas de Imobilizado, importa desta-

car os seguintes aspectos:

• O único edifício que é propriedade do Hospital de

Faro é o Edifício Lar;

• O complexo hospitalar sito na Rua Leão Penedo

em Faro e do edifício dos Serviços de Psiquiatria,

Terapia Ocupacional e Pneumologia, situado na

Estrada de Loulé, junto à Escola Superior de Saúde

de Faro, sendo pois para efeitos contabilísticos

bens de Domínio Público, propriedade do Estado,

registados como tal na contabilidade;

• As ofertas de Imobilizado foram registadas pelo valor de

mercado.

Quanto aos Abates temos um total de 200.720,08€ e en-

contram-se subdivididos da seguinte forma:

Equipamento básico, num total de 194.816,74€, compos-

to por:

• Médico-cirúrgico: 180.318,16€

• Imagiologia: 960,70€.

• Laboratório: 11.400,00€

• Mobiliário hospitalar: 2.137,87€

Equipamento administrativo e informático, num total de

5.903,34€, composto por:

• Equipamento administrativo: 1.694,77€

• Hardware: 4.208,57€.

2.11 Quadro discriminativo

das reavaliações:

De referir que durante o exercício de 2013 não foram efe-

tuadas reavaliações sendo que a reserva de reavaliação

existente no balanço refere-se à avaliação dos imóveis em

2010 e divulgada no respetivo relatório.

(Ver tabela da página 117).

2.12 Imobilizado em curso

Quanto às imobilizações em curso, o valor apresentado nas

demonstrações Financeiras são no total de 1.251.461,96€ e

encontram-se subdivididos da seguinte forma:

• Obras existentes para a instalação do Serviço de

Obstetrícia no valor total de 121.333,24€.

• Ampliação do serviço de Urgência no valor total de

543.791,58€.

• Obras no Internato Geral Ginecologia no valor de

152.039,97€.

• Obras de Internamento no valor total de 143.371,88€.

• Instalações Sanitárias na Cirurgia Geral no valor de

109.179,45€.

• Obras no Sistema de chamadas no Internato Médico

no valor de 45.058,72€.

• As restantes obras têm um valor total de

136.687,12€.

Page 119: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

2.13 Indicação dos bens

utilizados em regime de

locação financeira, com

menção dos respectivos

valores contabilísticos

Não existe qualquer valor desta natureza.

Designação Custos Históricos a) Reavaliações b) Valores Contabilísticos

Reavaliados (€)

Bens de Domínio Público 0,00 8.845.575,00 8.845.575,00

Terrenos e Recursos Naturais 4.014.659,04 33.703.200,00 37.717.859,04

Edifícios 0,00 0,00 0,00

Outras construções e infraestruturas 0,00 0,00 0,00

Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00

Sub-total 4.014.659,04 42.548.775,00 46.563.434,04

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 90.485,85 1.137.114,15 1.227.600,00

Edifícios e outras construções 13.175.757,81 -9.567.357,81 3.608.400,00

Equipamento básico 1.556.775,24 7.925.492,66 9.482.267,90

Equipamento de transporte 21.833,54 46.495,92 68.329,46

Ferramentas e utensílios 3.627,54 6.634,52 10.262,06

Equipamento administrativo e informático 1.507.414,34 376.231,17 1.883,645,51

Taras e vasilhame 294,58 -294,58 0,00

Outras imobilizações corpóreas 15.609,99 -6.865,29 8.744,70

Sub-total 16.371.798,89 -82.549,26 16.289.249,63

Investimentos financeiros

Investimentos em imóveis 0,00 0,00 0,00

Sub-total 0,00 0,00 0,00

Total Geral 20.386.457,93 42.466.225,74 62.852.683,67

a) Líquidos de amortizações

b) Engloba as sucessivas reavaliações

2.23 Valor global das

dívidas de cobrança

duvidosa incluídas em

cada rubrica de dívidas de

terceiros constantes do

balanço.

Da análise rigorosa e específica das contas correntes de

cada cliente, conclui-se que existiam dívidas de terceiros

que estavam em mora há mais de um ano e cujo risco de

incobrabilidade era devidamente justificado, pelo que à

Page 120: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

data de 30 de junho de 2013, procedeu-se à transferência

da conta 211 – Clientes C/C para a conta 218 – Clientes e

Utentes de Cobrança Duvidosa de forma a refletir o valor

de 1.445.249,99€ de clientes de cobrança duvidosa.

2.27 Valor das dívidas a

terceiros a mais de cinco

anos, repartidos pelas

respetivas rubricas de

balanço:

221 Entidade Valor (€)

A.M Cunha. LDA. 877,38

ACSS - Adiministração Central Sistemas de Saúde, IP 339.759,09

Biomérieux Portugal, LDA. 986,98

Celpur - Técnica Ambiental, LDA. 549,45

Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE 199,50

Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa 81.060,30

F.V.C. - Fabrica Vilas CArreiras 551,31

Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto 10.534,68

Izasa Portugal - Distrib. Técnicas, LDA. 3.930,34

M. Augusto Silva & Filhos, LDA. 4.789,77

M.B. Ortopedia, LDA. 3.634,38

Maternidade Dr. Alfredo da Costa 199,40

Ortoimplante, SOC. De Ortopedia, SA 151.381,89

Papelmunde - Sociedade Manufacturas Gráficas, LDA. 643,80

PauloFerreira - Trading 310,47

Tecnomédica - Equipamentos Médicos, LDA. 4.267,86

Voxmania - Import Export., LDA. 10.482,78

Total Geral 614.159,28

Page 121: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

2.31 Desdobramento das

contas de provisões

acumuladas, explicitando os

movimentos ocorridos no

exercício, de acordo com o

quadro seguinte:

Conta Entidade Saldo inicial (€)

Aumentos (€)

Redução (€)

Saldo Final (€)

19 Proteções para aplicações - tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00

291 Provisões para cobranças duvidosas 892.385,36 642.095,13 0,00 1.534.480,49

292 Provisões para risco e encargos 2.238.264,50 0,00 778.729,74 1.459.534,76

39 Provisões para depreciação de existências 0,00 0,00 0,00 0,00

49 Provisões para investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00

Total Geral 3.130.649,86 642.095,13 778.729,74 2.994.015,25

Para efeitos de constituição da Provisão para Cobrança

Duvidosa, consideram-se as dívidas de terceiros que es-

tejam em mora há mais de um ano e cujo risco de inco-

brabilidade seja devidamente justificado, tendo para esse

efeito considerado para o seu cálculo o valor constante

da conta 218 – Clientes e Utentes de Cobrança Duvidosa

pelas seguintes percentagens:

• Créditos em mora há mais de 12 meses e até 24

meses - 50%;

• Créditos em mora há mais de 24 meses - 100%.

Ainda no que se refere às Provisões, é de esclarecer que

foram constituídas Provisões para Outros Riscos e Encar-

gos, nomeadamente sobre processos judiciais intentados

contra o Hospital de Faro, uma vez que se afigura pro-

vável que uma eventual condenação no pagamento dos

valores peticionados no valor de 1.459.534,76€.

Page 122: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

2.32 Explicitação

e justificação dos

movimentos ocorridos no

exercício, em cada uma

das contas da classe 5

– “ Fundo Patrimonial”,

constantes no Balanço

De acordo com o Decreto-Lei n.º 180/2008 o Capital Es-

tatutário do Hospital de Faro é constituído por uma do-

tação em numerário subscrita e integralmente realizadas

pelo Estado de 22.422.097,00€, devidamente registado

na rubrica de Capital Social.

Quanto às Reservas Livres, decorrem dos valores que de-

ram origem ao Hospital de Faro E.P.E., provenientes do

Património do Hospital Central de Faro S.P.A.

As Reservas de Reavaliação no valor de 42.466.225,74€,

decorrente do registo dos ativos avaliados por empresa

independente em 2010.

Quanto às Doações, em conformidade com o descritivo

na Diretriz Contabilística 02/91 daCNC, as Doações de

Equipamento Imobilizado diz respeito à relevação do

Imobilizado doado ao Hospital de Faro por diversas enti-

dades pelo valor de 131.810,91€.

No que se refere aos Resultados Transitados, durante o

exercício até 30 de junho de 2013, procedeu-se à transfe-

rência do Resultado do Exercício anterior, de acordo com

a aplicação de resultados deliberada por aprovação do

Conselho de Administração do Hospital de Faro.

Conta Entidade Saldo inicial (€)

Transferências (€)

Aumentos(€)

Redução (€)

Saldo Final (€)

511 Capital Social 22.422.097,00 0,00 0,00 0,00 22.422.097,00

56 Reservas de reavaliação 42.466.225,74 0,00 0,00 0,00 42.466.225,74

Sub-total 64.888.322,74 0,00 0,00 0,00 64.888.322,74

Reservas

574 Reservas livres 6.006.155,75 0,00 0,00 0,00 6.006.155,75

575 Subsídios 4.725.877,74 0,00 0,00 0,00 4.725.877,74

576 Doações 1.298.260,28 0,00 131.810,91 0,00 1.430.071,19

Sub-total 12.030.293,77 0,00 131.810,91 0,00 12.161.104,68

Resultados

59 Resultados transitados -107.674.619,02 0,00 -5.535.277,25 0,00 -113.209.896,27

88 Resultados líquidos do exercício -5.535.277,25 0,00 -386.076,44 -5.535.277,25 -386.076,44

Sub-total -113.209.896,27 0,00 -5.921.353,69 -5.535.277,25 -113.595.972,71

Total Geral -36.291.279,76 0,00 -5.789.542,78 -5.535.277,25 -36.545.545,29

Page 123: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

2.33 Demonstração dos

custos das mercadorias

vendidas e das matérias

consumidas, de acordo com

o mapa seguinte:

Conta Designação Mercadorias (€)

Matérias primas, subsidiárias e de consumo

(€)

36 Existências iniciais 0,00 4.008.776,28

312+316 Compras 0,00 18.632.091,85

793+693 Regularizações de existências 0,00 0,00

36 Existências finais 0,00 5.823.670,03

61 Custos das mercadorias vendidas 0,00 16.817.198,10

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumi-

das foram no montante de 16.817.198,10€, cuja demons-

tração é apresentada no quadro acima. O saldo final

das existências do exercício em 30 junho de 2013 foi de

5.823.670,03€, o qual engloba as existências nos arma-

zéns, farmácia, serviços clínicos e laboratórios.

2.35 Vendas e das

prestações de serviços

Os proveitos gerados referem-se, essencialmente, a pres-

tações de serviços resultantes da atividade de saúde com

internamento, registando-se, ainda, proveitos provenien-

tes da Venda de Energia e do Aluguer de Instalações, con-

tudo, sem grande relevância e registados estes últimos na

conta de Proveitos Suplementares

Conta Designação 2013 (€)

711 Vendas 26,91

712 Prestações de serviços 47.798.936,79

Total 47.798.963,70

Page 124: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

2.37 Demonstração dos

resultados financeiros,

como se segue:

Custos e perdas

Conta Designação 2013 (€)

681 Juros Suportados 423.654,28

685 Diferenças de câmbios desfavoráveis 1,80

688 Outros custos e perdas financeiras 7.809,78

82 Resultados financeiros -383.180,47

Total geral 48.285,39

Proveitos e ganhos

Conta Designação 2013 (€)

781 Juros óbitos 815,33

785 Diferenças de câmbios favoráveis 0,00

786 Descontos de P/pagamento obtidos 47.470,06

788 Outros P. e G. Financeiros 0,00

Total geral 48.285,39

Page 125: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

2.38 Demonstração dos

resultados extraordinários,

como se segue:

Custos e perdas

Conta Designação 2013 (€)

691 Transferências de capital concedidas 22,80

692 Dívidas incobráveis 26.263,98

694 Perdas em imobilizado 3.485,20

695 Multas e penalidades 0,00

697 Correções relativos a exercícios anteriores 1.173.898,21

698 Outros custos e perdas extraordinários 1.598,08

84 Resultados extraordinários 6.087.398,36

Total Geral 7.292.666,63

Proveitos e ganhos

Conta Designação 2013 (€)

792 Recuperação de dívidas 3.303,96

794 Ganhos e, Imobilizações 3.008,13

796 Redução de Amortizações e Provisões 778.729,74

797 Correções relativas a exercícios anteriores 6.238.802,63

798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 268.822,17

Total geral 7.292.666,63

Page 126: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

2.39 Outras Informações

consideradas relevantes

para melhor compreensão

da posição financeira dos

resultados No presente Relatório e Contas são feitos comentários,

dos quais é permitido extrair análise e apreciação porme-

norizadas da situação económica e financeira do Hospital

de Faro, sendo de referir como nota final o saldo Ativo e

Passivo da rubrica “24 – Estado e Outros Entes Públicos”,

que apresentava em 30 de junho de 2013 o desdobra-

mento abaixo apresentado.

Conta Designação Ativo (€)

Passivo (€)

Imposto sobre o rendimento (I.R.C.)

2411 Pagamentos por conta 245.000,00

2412 Retenções 209,13

2413 Imposto estimado 0,00 97.209,20

Sub-total 245.209,13 97.209,20

Retenções Imposto S/rendimentos (I.R.S.)

2421 Trabalho dependente 0,00 761.270,00

2422 Trabalho independente 0,00 8.929,98

2425 Pensões 0,00 2.314,00

24291 Sobre outros rendimentos 0,00 0,00

24229 Retenções ACSS 41.928,57 10.928,10

Sub-total 41.928,57 783.442,08

Imposto sobre valor acrescentado (I.V.A.)

2436 Iva a Pagar 0,00 27.663,90

Sub-total 0,00 27.663,90

Contribuições para a Segurança Social 0,00

2452 Caixa Geral de Aposentações 0,00 681.363,07

2453 Segurança Social 0,00 687.718,24

Sub-total 0,00 1.369.081,31

Total Geral 287.137,70 2.277.396,49

De acordo com a legislação em vigor, as declarações

fiscais estão sujeitas a revisão e a eventual correção por

parte das autoridades fiscais por um período de quatro

anos, sendo de dez anos para a Segurança Social. Deste

modo, as declarações fiscais do exercício de 2013 podem

vir a ser sujeitas a revisão, contudo não terão um efeito

significativo nas demonstrações financeiras entregues.

Page 127: Hospital de Faro_Relatório de Gestão e Contas 2013

Relatório e Parecer do Fiscal Único

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