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Relatório de Gestão e Contas 2014 1 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS 2014

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Relatório de Gestão e Contas 2014

1

RELATÓRIO DE

GESTÃO E CONTAS

2014

Relatório de Gestão e Contas 2014

2

MENSAGEM DO PRESIDENTE ........................................................................................................ 3

1. ENQUADRAMENTO ........................................................................................................... 5

2. ACTIVIDADE REALIZADA EM 2014 ..................................................................................... 8

2.1. Movimento Assistencial Cuidados Hospitalares ................................................................ 8

2.2. Movimento Assistencial Cuidados de Saúde Primários ................................................... 11

2.3. Indicadores Económico-Financeiros................................................................................. 13

2.4. Recursos Humanos ........................................................................................................... 20

2.5. Investimento Realizado .................................................................................................... 21

3.1. Movimento Assistencial Cuidados Hospitalares .............................................................. 23

3. ACTIVIDADE PREVISTA PARA 2015 .................................................................................. 23

3.2. Movimento Assistencial Cuidados de Saúde Primários ................................................... 26

3.3. Indicadores Económico-Financeiros................................................................................. 27

4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS ................................................................... 30

5. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .................................................................................... 32

Balanço .................................................................................................................................... 32

Demonstração de Resultados ................................................................................................. 34

Demonstração de Resultados por Funções ............................................................................. 35

Fluxos de Caixa ........................................................................................................................ 36

Anexo à Demonstração de Fluxos de Caixa ............................................................................ 37

Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados .............................................................. 38

Cumprimento das orientações legais ...................................................................................... 50

ANEXO I – CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS .............................................................. 50

Apêndice 1 ............................................................................................................................... 53

Apêndice 2 ............................................................................................................................... 54

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS............................................................................................... 55

PARECER DO FISCAL ÚNICO......................................................................................................... 55

ÍNDICE

Relatório de Gestão e Contas 2014

3

MENSAGEM DO

PRESIDENTE

O ano de 2014 foi um ano decisivo para a Unidade

Local de Saúde do Nordeste. Foi o primeiro ano

em que se aliaram os bons resultados clínicos (à

semelhança dos anos anteriores) à

sustentabilidade económico-financeira. Foi o

primeiro ano em que, para além dos excelentes

resultados obtidos quer nos Cuidados de Saúde

Primários, com uma excelente cobertura por

parte dos médicos de família, de cerca de 99% dos

utentes inscritos, onde se atingiram resultados

muito bons nos indicadores de saúde infantil, de

rastreio do cancro colo-rectal e da mama, mas

também na incidência de amputações em

diabéticos ou de recém-nascidos de baixo peso,

quer nos Hospitalares onde se destaca o acesso

em tempo adequado para a Consulta Externa, em

92,5% dos casos, e para Cirurgia em mais de 95%

das cirurgias realizadas, se obteve um EBITDA

(resultados antes de impostos e amortizações)

positivo. EBITDA este tanto mais relevante

porquanto se partiu de um EBITDA negativo

(fecho de contas de 2011 do ex-ACES e ex- Centro

Hospitalar do Nordeste) de -11,3 Milhões de

euros.

Esta garantia de sustentabilidade, obtida em anos

particularmente difíceis, em que a motivação

muitas vezes escasseava, só foi possível graças ao

empenho, abnegação e competência dos

colaboradores deste Unidade Local de Saúde. A

eles se devem os bons resultados clínicos obtidos

que permitiram à tutela atestar do elevado

empenho e performance desta ULS, aliando, como

referi, a prestação de mais e melhores cuidados

de saúde, com diminuição sensível de custos, i.e.,

pelo elevado aumento da eficiência, pela

comprovada eficácia do combate ao desperdício.

Graças aos colaboradores desta ULS, e porque

sempre foram cumpridos os objectivos

estabelecidos, foi provado à saciedade a injustiça

flagrante verificada nas receitas atribuídas, por via

duma capitação insuficiente. E se a ULSNE

cumpriu com os objectivos estabelecidos, a tutela

também o reconheceu, resultando no

ajustamento das capitações. Assim, o duplo vector

trabalho empenhado e competente (e redução

dos desperdícios, o aproveitamento das

oportunidades surgidas, onde figurou a quebra de

preço de medicamentos, a redução das elevadas

rendas que se verificavam no sector) e do

reconhecimento pela tutela da necessidade do

ajustamento das capitações, permitiu neste

exercício atingir um patamar que se pensava

inalcançável no primeiro ano de actividade desta

ULS Nordeste.

Pelo primeiro vector referido, condição

indispensável do segundo, a todos os

colaboradores desta Unidade Local de Saúde o

meu Bem-Hajam.

Relatório de Gestão e Contas 2014

4

Relatório de Gestão e Contas 2014

5

Criação da ULS do Nordeste

A Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE (ULS

do Nordeste) foi criada pelo Decreto-Lei n.º

67/2011, de 2 de Junho, por integração das

unidades de saúde do extinto Centro Hospitalar

do Nordeste, EPE (composto por três unidades

hospitalares, a de Bragança, a de Macedo de

Cavaleiros e a de Mirandela) e do extinto ACES

Nordeste (em que incluídos os 14 Centros de

Saúde do Distrito de Bragança e o centro de saúde

de Vila nova de Foz Côa do Distrito da Guarda). A

partir de Maio de 2014 o Centro de Saúde de Vila

Nova de Foz Côa passou a pertencer à Unidade

Local de Saúde da Guarda, na sequência da

publicação do Decreto-lei n.º 59/2014, de 16 de

Abril.

Caracterização Sócio-Demográfica

A ULS do

Nordeste serve

a população do

Distrito de

Bragança, que

integra os

Concelhos de

Alfândega da

Fé, Carrazeda

de Ansiães, Bragança, Freixo de Espada à Cinta,

Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro,

Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila

Flor, Vimioso e Vinhais. A área de influência desta

ULS estende-se por cerca de 6.600 km² e abrange

uma população de 136.252 habitantes.

A população servida caracteriza-se sobretudo pelo

elevado envelhecimento, evidenciado pelo

elevado peso da população com mais de 65 anos e

significativo índice de envelhecimento, pelo baixo

poder de compra, pela fraca densidade

populacional, e ainda pela reduzida taxa de

natalidade e de população com menos de 15

anos.

CONCELHO 1991 2011 Var.

Alfândega da Fé 6.760 5.104 -24,5%

Bragança 33.415 35.341 5,8%

Carrazeda de Ansiães 9.221 6.373 -30,9%

Freixo de Espada à Cinta 4.913 3.780 -23,1%

Macedo de Cavaleiros 18.990 15.776 -16,9%

Miranda do Douro 8.733 7.482 -14,3%

Mirandela 25.464 23.850 -6,3%

Mogadouro 12.245 9.542 -22,1%

Torre de Moncorvo 10.984 8.572 -22,0%

Vila Flor 8.853 6.697 -24,4%

Vimioso 6.309 4.669 -26,0%

Vinhais 12.683 9.066 -28,5%

TOTAL 158.570 136.252 -14,1%

NORTE PORTUGAL

1991 2011 2011 2011

Taxa Natalidade (‰) 8,9 6,0 8,8 9,5

Taxa Mortalidade (‰) 12,8 13,9 8,6 10,0

% Pop. > 65 anos 19,00% 26,20% 16,10% 15,10%

% Pop. < 15 anos 18,20% 10,80% 16,10% 18,20%

Dens. Pop. Hab./Km² 25,4 23,8 173,4 115,3

Ind. Envelhecim. 93,5 227,5 106,6 120,1

Ganho méd. Mensal n.d. 764,70 € 901,40 € 1.034,20 €

Esper. Média Vida n.d. 80 anos 80 anos 79 anos

Índ. Depend. Total 58,4 55,3 45,4 49,9

Taxa Cresc. Natural (%) -0,65 -1,01 0,02 -0,04

ULSNE

1. ENQUADRAMENTO

Relatório de Gestão e Contas 2014

6

3 Unidades Hospitalares;

14 Centros de Saúde;

2 Urgências Médico-Cirúrgicas;

2 Urgências Básicas;

1 Unidade de Cuidados Paliativos;

1 Unidade de Doentes de Evolução

Prolongada.

382 Camas hospitalares;

40 Camas de cuidados paliativos e de

evolução prolongada (psiquiatria);

10 Berços, 4 incubadoras;

22 Camas de OBS;

7 Salas de Bloco;

2 Salas de Parto;

60 Gabinetes de Consulta;

16 Cadeirões Hemodiálise.

295 Médicos;

571 Enfermeiros;

395 Assistentes Operacionais;

278 Assistentes Técnicos;

107 Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica;

107 Outros.

Total de Colaboradores: 1.753

Assim, as principais características sócio-

demográficas da área de influência da ULS do

Nordeste são, sinteticamente, as seguintes:

Infra-Estruturas

Em resultado das características elencadas no

ponto anterior, bem como das várias

reestruturações ocorridas por efeito da criação da

ULS do Nordeste, esta instituição detém hoje uma

estrutura complexa e vasta, englobando cuidados

de saúde primários, diferenciados, continuados e

de saúde pública. A estrutura e organização

definida, bem como as necessárias redundâncias

existentes, visam garantir um acesso aos cuidados

de saúde, justo, atempado e equitativo, quando

comparado com outras regiões, aos utentes da

extensa área de referência da ULS do Nordeste.

Recursos Humanos e Capacidade

Instalada

Recursos Humanos

Capacidade Instalada

Forte dispersão geográfica, abrangendo

mais de 6.600 km2;

Acentuado decréscimo da população nos

últimos 20 anos;

Elevado peso da população idosa;

Forte índice de envelhecimento;

Rendimento per capita muito inferior à

média nacional;

Elevadas distâncias entre as diversas

unidades da ULS do Nordeste.

Relatório de Gestão e Contas 2014

7

2. CUMPRIMENTO DAS

ORIENTAÇÕES LEGAIS

Relatório de Gestão e Contas 2014

8

2.1. Movimento Assistencial

Cuidados Hospitalares

Actividade Internamento

No ano 2014, verificou-se um decréscimo da

actividade de internamento, justificando-se

esta variação, por um lado pela

ambulatorização da actividade cirúrgica,

nomeadamente das especialidades de

Ortopedia e Otorrinolaringologia, e por outros

lado pelo decréscimo da actividade de

internamento com origem na urgência,

nomeadamente das especialidades de

Medicina Interna e Ortopedia.

No quadro abaixo regista-se a variação muito

pouco significativa do Índice Case-mix, da ULS

do Nordeste, entre os anos 2013 e 2014.

Actividade de Bloco Operatório

A actividade cirúrgica registou, no ano 2014,

um decréscimo comparativamente com o

período homólogo. Esta diminuição prende-se

essencialmente com o facto de, em 2013, ter

existido um esforço nesta linha de actividade,

com vista à redução das listas de espera,

principalmente na especialidade de Ortopedia.

Resultante desse esforço realizado em 2013 e

estando, em 2014, a lista de espera mais

estabilizada, era expectável uma redução da

actividade em 2014. Por outro lado, também se

verificou uma diminuição da actividade

urgente, actividade cuja ocorrência é

completamente imprevisível, o que também

contribuiu para a redução do movimento

assistencial desta linha de actividade.

2. ACTIVIDADE REALIZADA

EM 2014

Relatório de Gestão e Contas 2014

9

Bloco de Partos

Verificou-se, em 2014, uma diminuição de 2,8%

do número de partos, seguindo a tendência

generalizada a nível nacional, mais acentuada

nas regiões do interior. De realçar a notável

diminuição do número de cesarianas, fruto da

implementação de um programa específico

para a redução da taxa de cesarianas, o que

conduziu a diminuição da mesma de 42,3% em

2013, para 37,5% em 2014.

Actividade de Consultas Externas

A ULS do Nordeste possuía já em 2013

indicadores de acesso à Consulta Externa de

referência, comparativamente com as restantes

instituições da Região Norte, mas também a

nível nacional, com uma taxa de consultas

realizadas em tempo adequado de 88%, e

tempo médio de espera de cerca de 50 dias,

concluindo-se através destes indicadores que o

movimento assistencial desta linha de

actividade adequa-se à procura existente. Em

2014, manteve-se praticamente inalterado o

volume global de consultas externas realizadas,

reforçando os excelentes registos em termos

de acesso à consulta externa, passando o

indicador de consultas realizadas em tempo

adequado para 92,5% em Dezembro de 2014.

Actividade de Urgência

Regista-se um 2014, uma considerável

diminuição do número de atendimentos

urgentes, nos Serviços de Urgência Médico-

Cirúrgica, destacando os atendimentos da

especialidade de Medicina Interna, o que

contribuiu decisivamente para o já referido

decréscimo da actividade de internamente

desta especialidade, mas também os

atendimentos de Triagem.

Actividade de Hospital de Dia À semelhança da consulta externa, a actividade

de Hospital de Dia não registou, no global,

alterações significativas de movimento

assistência, em 2014, comparativamente com o

período homólogo, destacando todavia o

Relatório de Gestão e Contas 2014

10

INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA - CUIDADOS HOSPITALARES PesoRealizado

2013

Objectivo

2014

Realizado

2014

Var.

13/14

Cump.

Object.

Objetivos Nacionais

A.1 Percentagem de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas 4,5% 36,3% 35,0% 35,9%

A.2 Percentagem de Utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado 4,5% 87,3% 85,0% 92,5%

A.3 Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas 4,5% 13,4% 15,0% 17,4%

A.4 Percentagem de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 4,5% 97,7% 95,0% 95,2%

A.5 Permilagem de doentes sinalizados para RNCCI, em tempo adequado 4,5% 7,3% 7,3% 11,2%

B.1 Demora média 6,0% 7,86 7,60 7,81

B.2 Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo 6,0% 1,4% 1,1% 1,4%

B.3 Percentagem de reinternamentos em 30 dias 6,0% 9,6% 8,6% 8,8%

B.4 Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas 6,0% 78,8% 85,0% 82,4%

B.5 % cirurgias realiz. em ambulatório - Procedimentos Ambulatorizáveis 4,5% 75,1% 75,0% 86,3%

B.6 % consumo de embal. de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos 4,5% 40,7% 50,0% 42,7%

B.7 Taxa registo de utiliz. “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – indicador cirurgia segura 4,5% n.d. 97,0% n.d. n.d. n.d.

Objetivos Regionais

D.2 Redução do tempo de espera para a triagem médica da consulta externa 6,5% 15,8 12,0 17,0

D.3 Garantir o início do tratamento da Retinopatia Diabética em 30 dias 6,5% n.d. <30 n.d. n.d. n.d.

D.4 Rácio Consultas Externas / Urgências 6,5% 0,95 1,10 1,00

D.5 Taxa de referenciação para a RNCCI 7,0% 8,4% 10,0% 8,3%

D.6 Implementação das equipas intra-hospitalares de cuidados paliativos 6,5% 100,0% 100,0% 100,0%

D.8 Taxa de infeção nosocomial 7,0% 100,0% 100,0% 100,0%

GRAU DE CUMPRIMENTO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA HOSPITALARES 89,5%

aumento do número de sessões de Imuno-

hemoterapia, e de Hemodiálise, por

contrapartida da redução das sessões de

Pediatria.

Outras Actividades

Destaca-se nas outras actividades o significativo

incremento do número de sessões de

fisioterapia, fruto da reestruturação deste

Serviço, com vista a existência desta actividade

em todos os Concelhos da área de influência da

ULS do Nordeste.

Indicadores de Qualidade e Eficiência

No quadro abaixo é apresentado o grau de

cumprimento dos objectivos de qualidade e

eficiência fixados, para 2014, no Contrato

Programa da ULS.

Verifica-se a variação positiva da quase

totalidade dos indicadores, relativamente ao

ano transacto, bem como o cumprimento da

meta fixada para o ano 2014. No global regista-

se uma taxa de cumprimento dos objectivos de

cerca de 90%.

Relatório de Gestão e Contas 2014

11

2.2. Movimento Assistencial

Cuidados de Saúde Primários

Inscritos

Entre 2013 e 2014 não se registaram alterações

significativas do número de utentes inscritos

nos cuidados de saúde primários. Sendo a

acessibilidade ao médico de família o indicador

de acesso, por excelência, aos cuidados de

saúde primários, deve ser realçado a notável

cobertura existente na ULS do Nordeste, com

mais de 99% dos utentes com médico de

família, ou seja muito superior à média

nacional.

Indicadores de Qualidade

A actividade da área dos cuidados de saúde

primários tem sido, essencialmente,

monitorizada através dos indicadores de

qualidade contratualizados com a ARS Norte,

sendo os mesmos representativos do grau de

qualidade dos serviços prestados aos utentes

da região do Nordeste.

Estes indicadores, constantes do quadro

abaixo, traduzem um desempenho, em 2014

muito elevado, verificando-se não só um

cumprimento dos objectivos da grande maioria

dos indicadores, fixados em sede de

contratualização externa, mas também uma

melhoria significativa, relativamente ao ano

anterior, de todos os indicadores

Este excelente nível de desempenho reflecte a

consolidação do processo de contratualização

interna, com monitorizações periódicas e

avaliação do nível de desempenho de cada uma

das unidades orgânicas que compõem a ULS do

Nordeste, bem como o grande envolvimento

dos profissionais e da sua sensibilização para a

necessidade de cumprimento dos objectivos

estipulados e orientação para os resultados.

No global verifica-se um grau de cumprimento

dos objectivos de qualidade e eficiência, nos

cuidados de saúde primários, muito próximo de

100%.

N.º Peso N.º Peso N.º Peso

Dez 2013 3.817 2,72% 415 0,30% 135.899 96,98% 140.131

Dez 2014 322 0,24% 680 0,50% 135.169 99,26% 136.171

Variação -3.495 -91,56% 265 63,86% -730 -0,54% -3.960

Sem Méd. Familia Sem Méd. por opção Com Méd. Familia TOTAL

INSCRITOS

322; 0% 680; 1%

135.169; 99%

Cobertura Médico de Família

Sem Méd. Familia

Sem Méd. por opção

Com Méd. Familia

Relatório de Gestão e Contas 2014

12

INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA - CUIDADOS PRIMÁRIOS PesoRealizado

2013

Objectivo ULS

2014

Realizado

2014

Var. 13-

14

Cump.

Object.

Eixo Nacional

Taxa de Utilização Consultas Médicas (3 anos) 5,0% 90,0% 91,2% 89,0%

Taxa Domicílios Enfermagem por 1000 inscritos 4,0% 21,4% 19,0% 23,0%

Proporção medicamentos facturados genéricos 6,0% 41,9% 52,0% 44,2%

Proporção inscritos >14 anos, com hábitos tabágicos 4,0% 36,1% 50,0% 52,6%

Proporção consultas médicas presenciais com ICPC2 6,0% 88,9% 92,3% 93,7%

Proporção Recém Nascidos baixo peso 1,5% 1,9% 1,7% 0,6%

Proporção MIF com acompanhamento PF 6,0% 29,7% 45,0% 36,6%

Proporção jovens com 14A com vigilância e PNV 2,5% 60,5% 71,5% 72,4%

Incidência amputações major em utentes c/ diabetes 3,0% 0,3% 0,2% 0,0%

Proporção inscritos > 65 anos s/ ans./sedat./hipt. 4,0% 69,0% 69,9% 69,3%

Taxa internamento CV, residentes <65 anos 3,0% 8,5% 7,8% 8,9%

Despesa com medicamentos por utilizador 16,0% 158,38 € 147,50 € 165,10 €

Despesa com MCDT facturados por utilizador 8,0% n.a. 45,00 € 22,18 € n.a.

Indicador de medição da satisfação dos utentes 6,0% n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

Eixo Regional

Proporção utentes com diagnóstico DPOC 4,3% n.d. 1,8% 1,4% n.d.

Prop. utentes 50 e 74 anos, com rastreio CR 4,2% 37,9% 45,7% 48,9%

Proporção inscritos >14 anos, com hábitos alcoolicos 4,3% n.d. 45,8% 54,5% n.a.

Prop. hipert. ( s/ CV - diab), c/ det. Risco CV 4,2% 31,6% 40,0% 51,3%

Eixo Local

Percent. mulheres [25; 60[ A, c/ colpocit. 6,0% 44,5% 59,0% 46,8%

Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 2,0% 68,6% 75,0% 73,3%

GRAU DE CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA C.S. PRIMÁRIOS 99,6%

Relatório de Gestão e Contas 2014

13

2.3. Indicadores Económico-

Financeiros

O ano de 2014 corresponde ao terceiro ano

completo de actividade da Unidade Local de

Saúde do Nordeste, EPE, entidade jurídica que

foi criada nos termos do Decreto-Lei n.º

67/2011, de 2 de Junho, tendo começado a sua

actividade em 1 de Julho de 2011, ano em que

apenas se verificou a actividade no âmbito

hospitalar, já que o ex-Aces Nordeste

permaneceu afecto à ARS Norte até ao final do

ano.

A análise da performance económico-financeira

do ano de 2014 não poderá ser dissociada da

referência aos exercícios económicos do ano de

2013 e 2014, já que o ano 2011 incluía dados

que resultaram da consolidação de dados

contabilísticos das entidades que a partir de 1

de Julho passaram a integrar a ULS Nordeste,

que foram o ex-Centro Hospitalar do Nordeste,

EPE e o ex-ACES Nordeste, esta pertencente à

ARS Norte, IP e dotada apenas de autonomia

administrativa e funcional.

Considerando o contexto referido, a situação

económica e financeira no ano de 2014,

apresenta uma evolução positiva em termos de

redução de custos, resultante da concretização

dos objectivos e do planeamento estratégico,

conforme explicitado no decurso do presente

relatório, verificando-se em simultâneo uma

evolução positiva dos proveitos, sendo

evidente um ajustamento entre o

financiamento resultante da capitação

atualizada e as necessidades inerentes ao

funcionamento corrente da actividade da

ULSNE, o que contribui para se assegurar

progressivamente a sustentabilidade da ULSNE.

Decorrente do exposto, o Resultado Líquido

negativo apresentado para o ano de 2014 teve

um decréscimo de 5,65M euros, face ao ano

anterior, justificado pela melhoria dos

proveitos operacionais, em especial da

atribuição do valor de convergência para o

reequilíbrio financeiro, o que se traduz numa

redução de 61,6% em relação a 2013.

RESULTADOS 2012 2013 2014 Variação

2013/12 2014/13

Operacionais -11.387 -10.596 -4.177 -7,0% -60,6%

Financeiros -155 -323 -6 108,4% -98,2%

Extraordinários 1.343 1.839 749 37,0% -59,3%

Res. Líquidos -10.200 -9.169 -3.520 -10,1% -61,6%

EBITDA -7.955 -6.614 7 -16,9%

Unidade: Milhares €

Por outro lado,O EBITDA (Earnings before

interests, taxes, depreciation and amortization),

que reflete a correcção dos Resultados

Operacionais pelas Amortizações e Provisões,

registou o montante de 6,7 m€ colocando este

indicador num patamar positivo ao contrário do

verificado no período anterior, situando-se

num nível de cumprimento da meta prevista no

contrato programa de 2014.

Análise dos Custos

No cômputo geral, os custos totais registaram

um decréscimo de 4% em 2014,

comparativamente com o mesmo período do

Resultados operacionais

Resultados Líquidos EBITDA

2012 -11.387 -10.200 -7.955

2013 -10.596 -9.169 -6.614

2014 -4.177 -3.520 7

-12.000

-10.000

-8.000

-6.000

-4.000

-2.000

0

2.000

Relatório de Gestão e Contas 2014

14

ano anterior, sendo a redução mais evidente na

rubrica consumos ( -10% ) muito influenciado

pelo efeito das notas de crédito emitidas no

âmbito do acordo com a Apifarma. Nos

fornecimentos e serviços externos e custos com

pessoal verificou-se uma diminuição

relativamente ao ano anterior em 3%,

motivado pela aplicação de medidas de

contenção e rigor na despesa e também do

efeito das medidas de redução remuneratória

que foram mais penalizadoras nos primeiros

cinco meses do ano.

CUSTOS 2012 2013 2014

Variação

2013/12

2014/13

CMVMC 10.486 11.077 9.952 5,6% -10,2%

FSE 25.485 22.885 22.250 -10,2% -2,8%

C. PESSOAL 54.775 56.775 54.983 3,7% -3,2%

OUT C. OPERAC. 152 151 503 -0,5% 233,5%

AMORTIZ. 2.675 3.793 3.605 41,8% -5,0%

PROVIS 757 189 579 -75,1% 206,8%

C. FINANC. 466 409 54 -12,2% -86,8%

C. EXTRA 1.083 540 406 -50,1% -24,9%

C. TOTAIS 95.880 95.820 92.331 -0,1% -3,6%

Unidade: Milhares €

A evolução dos custos no sentido tendencial de

redução pode visualizar-se no gráfico seguinte,

sendo de notra uma tendência de convergência

de custos e proveitos.

Relativamente à estrutura de custo e o peso

relativo das diferentes componentes, salienta-

se o peso dos custos com pessoal (60%), logo

seguido do peso dos FSE (24%), no total dos

custos.

De seguida apresentam-se uma análise

detalhada das principais rubricas de despesa

com os dados mais significativos.

Custo das Mercadorias e Matérias Consumidas

O custo das matérias consumidas, no montante

de 9,95 milhões de euros, apresenta um

decréscimo de 10% (quadro infra), devida à

redução de consumo de medicamentos (-17%)

com um peso de 41% no total dos consumos,

bem como uma diminuição de 5% em

reagentes e material de consumo clínico.

CUSTOS MERC VEND E MAT CONSUMIDAS

2012 2013 2014

Variação

2013/12

2014/13

Medicamentos 4.745 4.917 4.074 4% -17%

Reag./Out. prod. Farmac. 1.451 1.607 1.543 11% -4%

Material consumo clínico 3.525 3.945 3.761 12% -5%

Produtos alimentares 0 0 0 -28% 19%

Material consumo hoteleiro

164 204 185 24% -9%

Mat. cons. administrativo 169 201 189 19% -6%

Material manut. e conservação

432 203 200 -53% -2%

TOTAL 10.486 11.077 9.952 6% -10%

Unidade: Milhares €

Na estrutura de custos das matérias

consumidas os produtos farmacêuticos

assumem o maior peso (47%), seguido do

material de consumo clínico com 38%.

80.000,00

90.000,00

100.000,00

2012 2013 2014

CUSTOS TOTAIS PROVEITOS TOTAIS

11%

24%

60%

1%

3%1% 0%

0%

Estrutura de custos em %

CMVMC

FSE

CUSTOS COM PESSOAL

OUT C. OPERAC.

AMORTIZAÇÕES

PROVISÕES

C. FINANCEIROS

C. EXTRAORD.

Relatório de Gestão e Contas 2014

15

Fornecimentos e Serviços Externos

A rubrica fornecimentos e serviços externos

registou um decréscimo de custos de 3%,

traduzindo uma poupança nos encargos com

aquisições de serviços e fornecimentos

externos de aproximadamente 65 milhares de

euros. Esta diminuição resultou essencialmente

do decréscimo verificado na rubrica das

aquisições de serviços que integram a conta

fornecimentos e serviços I ( energia e

combustíveis ) com -11%, e fornec. E serviços II

onde se incluem os honorários em que foi

registada uma diminuição da contratação de

serviços de recursos humanos em regime de

tarefa e avença.

Desc 2012 2013 2014

Variação

2013/12

2014/13

Subcontratos 12.291 11.544 11.355 -6% -2%

Fornec. e Serviços I 2.796 3.346 2.974 20% -11%

Fornec. e Serviços II 1.101 709 548 -36% -23%

Fornec. e Serviços III

8.864 7.278 7.352 -18% 1%

Out. forn. e Serviço 432 8 8 -98% 0%

Total FSE 25.485 22.885 22.237 -10% -3%

Unidade: Milhares €

Subcontratos

Na rubrica Subcontratos verifica-se um

decréscimo global de 2% em 2014 face à

despesa verificada em 2013, sendo que para

esta redução contribui sobretudo a menor

despesa com meios complementares de

terapêutica e de transporte de doentes, neste

caso por influência das medidas de gestão mais

eficiente ao nível do transporte de doentes.

Porém, nos meios complementares de

diagnóstico verificou-se um aumento

importante sobretudo nas rubricas de patologia

clínica e gastroenterologia.

As medidas de racionalização e contenção nas

rubricas de meios complementares de

terapêutica e de Internamento e Transportes

de doentes tiveram como efeito uma redução

de 9% em 2014.

Desc 2012 2013 2014

Variação

2013/12

2014/13

Meios compl. diagnóstico

3.977 3.951 4.258 -1% 8%

Meios compl. terapeutica

5.357 4.941 4.723 -8% -4%

Intern. e Transp. de doentes

2.533 2.438 2.212 -4% -9%

Outros 425 214 161 -50% -25%

TOTAL 12.291 11.54

4 11.35

4 -6% -2%

Unidade: Milhares €

De realçar também, o esforço em humanizar os

cuidados de saúde, através da disponibilização

de transporte gratuito aos utentes, para a

realização de exames e consultas, desde as

Unidades Hospitalares a outras regiões, tais

como Vila Real e Porto. Pese embora as

consequências financeiras que tal iniciativa

provoca nos resultados da instituição, revela-se

de uma importância acrescida para os doentes,

numa região caracterizada por elevada

Medicamentos

41%

Reag./Out. prod.

Farmac.15%

Material consumo

clínico38%

Outros6%

Estrutura dos CMVMC

25.485 €

22.885 € 22.885 €

21.000 €

22.000 €

23.000 €

24.000 €

25.000 €

26.000 €

2012 2013 2014

FSE

Relatório de Gestão e Contas 2014

16

dispersão populacional e uma área de cerca de

7.000 Km2.

Custos com Pessoal

As despesas com pessoal, representando cerca

de 60% dos custos totais, registando um

decréscimo de 3 % face ao ano de 2013 (-1.792

milhares de euros) motivado essencialmente

pelo efeito das reduções remuneratórias

previstas no orçamento de estado para 2014.

CUSTOS COM PESSOAL / Trab Extraordinário

2012 2013 2014 Variação

2013/12 2014/13

Remunerações 30.543 30.417 28.650 0% -6%

Supl. remuneraç 13.637 10.663 9.802 -22% -8%

Subs. féria enatal

2.879 5.172 5.141 80% -1%

Enc. s/ remuner 7.366 9.724 10.173 32% 5%

Outros 857 798 1.216 -7% 52%

TOTAL 55.282 56.775 54.983 3% -3%

Unidade: Milhares €

Da análise do quadro, verifica-se o decréscimo

de 6% nas remunerações, enquanto ao nível de

Suplementos de remunerações a diminuição foi

8%, destacando-se as poupanças nas sub-

rubricas horas extraordinárias (-8%), em

Prevenções (-7%) e em noites e suplementos (-

10%). Estas diminuições resultam, por um lado,

da implementação de medidas de

reorganização e racionalização e, por outro, da

redução dos valores hora estipulados por lei.

CUSTOS COM PESSOAL / Trab Extraordinário

2012 2013 2014

Variação

2013/12

2014/13

Horas extraordinárias

7.400 5.86

4 5.41

0 -21% -8%

Prevenções 1.181 810 752 -31% -7%

Noites e suplementos

2.029 1.03

3 930 -49% -10%

TOTAL 10.61

0 7.70

6 7.09

2 -27% -8%

Unidade: Milhares €

Análise dos Proveitos

Prestação de Serviços

No exercício de 2014, os proveitos registados

na rubrica de prestação de serviços, foram de

86,01M de euros, sendo 80,86 M de euros

referentes ao valor capitacional atribuído,

acrescido de um valor de convergência

constante de adendas ao Contrato Programa de

2014 para compensação dos efeitos da decisão

do Tribunal Constitucional sobre a reposição de

remunerações remuneratórias e também para

reequilíbrio financeiro visando a

sustentabilidade da ULS. As taxas moderadoras

tiveram um acréscimo 3%, revelando as

características da população utente, com uma

percentagem elevada de utentes isentos.

Prestações de serviços

2012 2013 2014

Variação

2013/12

2014/13

SNS - Serv. Nac. Saúde

77.904

78.757

80.857

1% 3%

Out. ent. Respons. 4.902 4.526 5.154 -8% 14%

Taxas moderadoras 2.411 2.376 2.439 -1% 3%

Total 82.80

6 83.28

3 86.01

1 1% 3%

Unidade: Milhares €

Desagregação do valor capitacional:

Montante

(Milhares €)

Adiantamento CP 2014 72.309

Compens. decisão TC ( Adenda ao CP ) 2.033

Reequil. Financ. ( Adenda ao CP ) 5.040

Espec. Incent. 1.475

Total 80.857

Relatório de Gestão e Contas 2014

17

Transferências e Subsídios Correntes Obtidos

O quadro seguinte apresenta os proveitos

advindos das transferências obtidas,

designadamente do IEFP e do INEM:

2012 2013 2014

Variação

2013/12

2014/13

Transferências correntes obtidas

205 578 375 181% -35%

Unidade: Milhares €

Proveitos suplementares e reembolsos

Os proveitos suplementares referem-se a

rendas recebidas, enquanto que o montante de

outros proveitos operacionais se refere a

reembolsos de vencimentos.

PROVEITOS 2012 2013 2014

Variação

2013/ 12

2014/ 13

PROV SUPLEMENTARES

57 69 65 21% -7%

OUT PROV OPERACIONAIS

381 344 1.244 -10% 262%

Unidade: Milhares €

Análise dos Resultados

Os proveitos em 2014 ascenderam a 88,9 M de

euros, representando um acréscimo de 2% face

ao exercício económico homólogo anterior,

devido sobretudo ao valor de convergência

atribuído.

PROVEITOS 2012 2013 2014 Variação

2013/12 2014/13

Operacionais 83.450 84.274 87.695 1% 4%

Financeiros 311 86 48 -72% -44%

Extraord. 1.919 2.380 1.155 24% -51%

TOTAL 85.680 86.740 88.897 1% 2%

Unidade: Milhares €

Os custos totais em 2014 atingiram 92,03 M de

euros, montante similar ao do ano anterior,

ainda assim com um ligeiro decréscimo de 4%.

CUSTOS 2012 2013 2014

Variação

2013/ 12

2014/ 13

Operacionais 94.330 94.870 91.567 1% -3%

Financeiros 466 409 54 -12% -87%

Extraordin. 1.083 540 406 -50% -25%

TOTAL 95.880 95.820 92.027 0% -4%

Unidade: Milhares €

Decorrente do exposto, o Resultado Líquido

negativo apresentado para o ano de 2014

significa uma melhoria significativa em relação

ao ano anterior.

Principais Indicadores Económico-

Financeiros

Os quadro a seguir evidenciam a comparação

de execução em termos do previsto e realizado

no Contrato Programa, ao nível de custos,

proveitos e resultados.

Estrutura de Custos

CP 2014 Realizado 2014

Desvio CP

2013 Var

2013-14

Mat. Consumo 10.545 9.952 -5,6% 11.077 -10 %

FSE's 21.776 22.250 2,2% 22.885 -2,8%

Custos Pessoal 54.783 54.983 0,4% 56.775 -3,2%

Outros Custos 4.189 4.842 15,6

% 5.083 -4,7%

Total de Custos

91.294 92.027 0,8% 95.820 -4,0%

Unidade: Milhares €

Estrutura de Proveitos

CP 2014 Realiza

do 2014

Desvio CP

2013 Var

2013-14

P. Serviços 4.728 5.154 9,0% 4.526 13,9%

V. Capitacional 80.767 80.857 0,1% 78.757 2,7%

Out. Proveitos 2.544 2.887 13,5% 3.457 -16,5%

Total Proveitos

88.039 88.897 1,0% 86.740 2,5%

Unidade: Milhares €

Estrutura de Resultados

CP 2014 Realizado

2014 Desvio

CP 2013

Var 2013-

14

Res. Operac. - 3.720 - 3.873 4% - 10.596 -63%

Res. Financ. - 38 - 6 -85% - 323 -98%

Res. Extraord.

503 749 49% 1.839 -59%

Res. Líq. Exerc.

- 3.254 - 3.216 -1% - 9.080 -65%

EBITDA 3 7 107% - 6.614 -100%

Unidade: Milhares €

Relatório de Gestão e Contas 2014

18

Outros Indicadores Económico-

Financeiros

Apresentam-se alguns indicadores económico-

financeiros estruturais, que permitem

caracterizar a actual situação económico-

financeira:

Indicadores económicos e Financeiros

2013 2014

1 Estrutura do Activo

Activo Circulante /Activo Líquido

6,03% 25,18%

Existências/Activo Líquido 0,80% 1,35%

Imobilizado/Activo Líquido 24,11% 38,28%

2 Estrutura Financeira

Autonomia Financeira -20,14% 0,97%

Solvabilidade -16,77% 0,98%

Cobertura do imobilizado por capitais permanentes

-32,64% 2,53%

3 Equilíbrio Financeiro

Fundo de Maneio (x1000€)

-26.943,28 € -19.046,71 €

Liquidez Geral 16% 51%

Liquidez Reduzida 14% 36%

4 Atividade

Prazo Médio de Recebimentos (Dias)

252,39 430,12

Prazo Médio de Pagamentos (Dias)

302 372

5 Rentabilidade

Resultados Líquidos ((x1000€))

-9.168,72 € -3.520,37 €

EBITDA -6.613,85 € 6,75 €

Cash-Flow -5.186,65 € 663,18 €

Cash-Flow/Activo -3,91% 1,04%

Rentabilidade Operacional -11,01% -4,86%

Uma breve análise destes indicadores permite-

nos realçar:

Ao nível do equilíbrio financeiro de curto

prazo, avaliado pelo indicador do fundo de

maneio e pelo rácio da liquidez geral, a ULS

Nordeste apresenta um Fundo de Maneio que,

embora negativo reflecte uma recuperação

substancial face ao ano de 2013 no sentido da

aproximação entre os débitos de terceiros e o

exigível a curto prazo.

Também a Liquidez Geral, que significa a

capacidade de resolver os compromissos e

encargos de curto prazo, evoluiu de forma

favorável ainda que, pelo valor do indicador,

resulte que os meios financeiros líquidos são

suficientes para cobrir as responsabilidades de

curto prazo assumidas.

O Prazo Médio de Pagamento - PMP, aumentou

em relação 2013, em resultado do processo de

regularização extraordinária de dívidas que

teve lugar em 2013 e que permitiu a

regularização de dívidas vencidas, situação que

em 2014 se verificou de forma limitada.

No que respeita à libertação de fundos ( Cash-

Flow ), avaliada pelos Meios Libertos Líquidos

(resultados líquidos + amortizações e

provisões), regista-se pela primeira vez um

valor positivo, ainda que moderado, mas que

antecipa a previsão de uma evolução positiva

neste domínio.

Sobre a estrutura financeira de médio e longo

prazo, constatamos que a Autonomia

Financeira (Capitais Próprios / Activo Líquido),

atingiu os 1%, ainda distante do nível exigido de

autonomia financeira como suporte de

equilíbrio, mas reflete também a inversão dos

valores negativos dos anos anteriores.

Quanto à Solvabilidade (Capitais Próprios /

Passivo total), que indica a capacidade da

Instituição fazer face aos compromissos e

encargos de médio e longo prazo, registou

também uma evolução positiva face a 2013.

O rácio da Cobertura do Imobilizado Líquido,

mede o grau do equilíbrio financeiro entre os

Capitais Permanentes (Capitais Próprios +

Passivo de médio e longo prazo + proveitos

Relatório de Gestão e Contas 2014

19

diferidos) e o Imobilizado Líquido, assumindo

este ratio igualmente um valor positivo mas

que atesta ainda o desequilíbrio financeiro

evidenciado pelo balanço.

Em síntese, apesar de uma evolução positiva de

quase todos os indicadores económico-

financeiros, a ULS apresenta uma estrutura

financeira ainda desequilibrada para a qual

muito contribui a influência de factores

estruturais relacionados com o endividamento

herdado das entidades integradas, de uma

estrutura de capitais próprios negativos em

anos anteriores e de um modelo de

financiamento que penalisou o equilíbrio e

sustentabilidade da atividade corrente,

dificultando desta forma o cumprimento dos

objectivos e metas da contratualização.

O desequilíbrio referido vem sendo atenuado

com a implementação de medidas de

reorganização e racionalização com reflexos

positivos na estrutura de custos e na melhoria

dos proveitos.

Por força dos resultados alcançados em 2014,

os indicadores de rentabilidade são

necessariamente ainda bastante modestos.

Importa ainda evidenciar a evolução do fundo

patrimonial que teve uma alteração muito

significativa no ano de 2014 em resultado da

realização de duas operações de aumento de

capital, sendo uma por conversão de passivo e

outra por aumento em numerário:

2013 2014 Variação

Capital estatutário 34.940 66.340 31.400

Reservas 11.545 11.298 -247

Fundo Patrimonial -28.701 776 29.476

Resultados Líquidos -9.080 -3.520 5.559

Dados económicos estruturais:

Custos totais 95.820 92.027 -3.793

Proveitos totais 86.740 88.897 2.157

EBITDA -6.613,85 6,75 6.621

34.940,00

11.544,91

-28.700,56

-9.079,73

66.340,00

11.298,08 775,75

-3.520,37

-40.000,00

-20.000,00

-

20.000,00

40.000,00

60.000,00

80.000,00

Capital estatutário

Reservas Fundo Patrimonial

Resultados Líquidos

Ano 2013

Ano 2014

95.820

86.740

-6.613,85

92.027 88.897

6,75

-20.000

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

Custos totais Proveitos totais EBITDA

2013

2014

Relatório de Gestão e Contas 2014

20

2.4. Recursos Humanos

Em Dezembro de 2014 a ULS do Nordeste tinha

ao seu serviço um efectivo médio de 1.753

colaboradores (no qual se incluem contratados

a termo e funcionários públicos), distribuídos

conforme quadro infra:

A análise do quadro anterior evidencia um forte

peso dos grupos de Pessoal de Enfermagem e

Assistentes Operacionais (respectivamente 33%

e 23%) que representam 56% dos

colaboradores da ULS do Nordeste.

Pela análise do gráfico é possível constatar uma

maior distribuição no número de colaboradores

entre os 35 e 54 anos.

Em termos de distribuição dos colaboradores,

por categoria profissional e escalão etário, o

quadro seguinte retrata a situação verificada

em 2014:

A partir deste quadro de distribuição etária

podem extrair-se as seguintes conclusões

essenciais:

Na classe Médica, 57% dos profissionais

apresentam idade superior a 45 anos,

situação com contornos preocupantes,

dadas as limitações existentes na sua

contratação, face à escassez da oferta no

mercado e interioridade;

No Grupo de Enfermagem verifica-se o

oposto, ou seja, cerca de 58% dos

colaboradores tem menos de 45 anos,

reflexo da aposta no recrutamento de

jovens recém-licenciados, cuja oferta é

significativa;

Nos Assistentes Operacionais, é notório o

envelhecimento dos colaboradores, com

uma elevada percentagem (66%) de

colaboradores com mais de 45 anos;

Por último, no efectivo total, cerca de 52%

dos colaboradores possuem mais de 45

anos.

S/ Termo A Termo

Conselho de Administração 0 0 0 0 0 4 4

Médicos e Internos 150 98 38 1 7 1 295

Técnico Sup. Saúde 4 14 8 0 0 0 26

Outros Téc. Sup. 20 13 26 2 1 0 62

Técnico Diag. Terap. 75 2 27 3 0 0 107

Enfermagem 452 0 118 1 0 0 571

Informática 12 0 2 0 0 0 14

Assistente Técnicos 210 35 33 0 0 0 278

Assistentes Operacionais 184 2 208 1 0 0 395

Outros 0 0 0 0 1 0 1

TOTAL 1.107 164 460 8 9 5 1.753

Prestação

de serviçosTotal

Termo

Resolutivo

CITOutrosCTFPCATEGORIA

33319%

51630%496

28%

40823%

Colaboradores por escalão etário

18-34

35-44

45-54

55 e mais

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Conselho de Administração 0 0,0% 1 25,0% 1 25,0% 2 50,0% 4 100%

Médicos e Internos 91 30,8% 35 11,9% 53 18,0% 116 39,3% 295 100%

Técnico Sup. Saúde 9 34,6% 13 50,0% 2 7,7% 2 7,7% 26 100%

Outros Téc. Sup. 17 27,0% 21 33,3% 13 20,6% 12 19,0% 63 100%

Técnico Diag. Terap. 41 38,3% 38 35,5% 16 15,0% 12 11,2% 107 100%

Enfermagem 114 20,0% 216 37,8% 193 33,8% 48 8,4% 571 100%

Informática 0 0,0% 8 57,1% 3 21,4% 3 21,4% 14 100%

Assistente Técnicos 29 10,4% 80 28,8% 97 34,9% 72 25,9% 278 100%

Assistentes Operacionais 31 7,9% 104 26,4% 118 29,9% 141 35,8% 394 100%

Outros 1 100,0% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 1 100%

TOTAL 333 19,0% 516 29,4% 496 28,3% 408 23,3% 1.753 100%

TOTAL55 e maisCOLABORADORES POR

ESCALÃO ETÁRIO E

CATEGORIA

18-34 35-44 45-54

45026%

1.30374%

Colaboradores por sexo

Masculino

Feminino

Relatório de Gestão e Contas 2014

21

2.5. Investimento Realizado

IMOBILIZAÇÕES

Valor (milhares

€)

42 IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 497,09

422 Edifícios e outras construções 161,96

423 EQUIPAMENTO BÁSICO 157,21

4231 Médico-cirúrgico 94,80

4232 De imagiologia 10,31

4233 De laboratório 3,15

4234 Mobiliário hospitalar 26,11

4235 De desinfecção e esterilização 3,68

4236 De hotelaria 10,51

4239 Outros 8,65

425 Ferramentas e utensílios 1,07

426 EQUIP. ADMINIST E INFORMÁTICO 142,24

4261 Equipamento administrativo 23,21

4262 Equip. informático 134,68

429 Outras imobilizações corpóreas 34,62

O investimento realizado em 2014 encontra-se

distribuído pelas rubricas constantes do quadro

e consistiu essencialmente na

aquisição/remodelação dos seguintes bens do

imobilizado:

1. Obras de remodelação do 4º piso da

unidade hospitalar de Bragança e

intervenção no bloco operatório da

mesma unidade.

2. Aquisição dos seguintes equipamentos:

Gerador de dióxido de cloro;

Artromotor joelho;

Micromotor para cirurgia;

3. Equipamento informático para integração

do Pax dos Centros de Saúde ( servidores )

Relatório de Gestão e Contas 2014

22

Relatório de Gestão e Contas 2014

23

3.1. Movimento Assistencial

Cuidados Hospitalares

Actividade Internamento

A definição de objectivos relativos à linha de

actividade de internamento é elaborada tendo

em conta critérios diferentes consoante se

trate de uma especialidade Cirúrgica ou de uma

especialidade Médica.

É sabido que uma parte significativa dos

internamentos das especialidades cirúrgicas é

programado, pelo que é possível serem

estabelecidos objectivos mais rigorosos e

ambiciosos, no sentido de maximizar a sua

resposta nas áreas consideradas estratégicas.

Estas orientações estratégicas são definidas

com o intuito de corresponder, da forma mais

eficiente, às necessidades da população

servida.

Por outro lado, os episódios de internamento

das especialidades Médicas são consequência,

quase na sua totalidade, de uma situação de

emergência, tornando a sua previsão sujeita a

intervalos de variação muito maiores, sendo

assim a fixação dos objectivos baseada,

essencialmente, em dados históricos.

Obviamente, outros factores devem ser tidos

em conta, sendo um dos principais a variação

de recursos, nomeadamente de profissionais

médicos.

Tendo em conta os diferentes aspectos acima

apresentados, foram estipulados para o ano

2015 os seguintes objectivos de produção para

o Internamento:

Actividade Bloco Operatório

Tendo em conta o excelente desempenho

verificado em 2014, no tocante ao acesso à

cirurgia, em tempo adequado, não é expectável

que possam ocorrer, em 2015, variações muito

significativas relativamente ao movimento

assistencial registado no ano anterior. Contudo,

numa óptica de melhoria contínua, foram

DOENTES SAÍDOS 2014 2015 Var.

Cirurgia Geral 2.362 2.491 5,5%

Estomatologia 11 11 0,0%

Ginecologia/Obstet. 940 920 -2,1%

Oftalmologia 44 41 -6,8%

Ortopedia 2.090 2.200 5,3%

Otorrino. 160 162 1,3%

Urologia 339 332 -2,1%

Cardiologia 84 80 -4,8%

Medicina Interna 4.350 4.300 -1,1%

Nefrologia 102 100 -2,0%

Neurologia 278 260 -6,5%

Pediatria 717 687 -4,2%

Pneumologia 19 18 -5,3%

Psiquiatria 372 370 -0,5%

U.D.C. 48 34 -29,2%

TOTAL 11.916 12.006 0,8%

CONV. URG. AMB. TOTAL CONV. URG. AMB. TOTAL

Cirurgia Geral 465 540 568 1.573 500 520 600 1.620 3,0%

Estomatologia 1 7 21 29 n.a. n.a. 30 30 3,4%

Gin./Obst. 156 262 142 560 151 255 150 556 -0,7%

Oftalmologia 22 0 1.725 1.747 26 8 1.721 1.755 0,5%

Ortopedia 946 945 546 2.437 1020 920 550 2.490 2,2%

Otorrino. 88 6 244 338 88 14 250 352 4,1%

Urologia 241 17 211 469 235 35 220 490 4,5%

TOTAL 1.919 1.777 3.457 7.153 2.020 1.752 3.521 7.293 2,0%

N.º CIRURGIAS2014 2015

Var.

3. ACTIVIDADE PREVISTA PARA

2015

Relatório de Gestão e Contas 2014

24

fixados objectivos que conduzem ao aumento

de cerca de 2,0% do número de cirurgias

realizadas.

Actividade Bloco de Partos

Mantendo a tendência de decréscimo do

número de nascimentos verificada nos últimos

anos, é expectável que no número de partos

continue a decrescer, devendo os mesmos

situar-se, em 2015, nos cerca de 500 partos por

ano.

Actividade de Consultas Externas

Tal como referido no tocante ao Bloco

Operatório, tendo em conta os óptimos

indicadores de acesso registados em 2014, não

seriam realistas variações muito significativas

do número de consultas externa. Contudo,

visando reforçar a articulação com os cuidados

de saúde primários, deverá ser dada

continuidade ao encaminhamento mais

precoce para o médico de família, reduzindo o

número de consultas subsequentes,

aumentando em contrapartida as primeiras

consultas.

Actividade de Urgência

Relativamente à actividade de urgência, a

designação de “fixação de objectivos” não é a

mais apropriada, dado o cariz aleatório e

altamente variável da ocorrência da mesma,

sendo mais adequada a designação de

“previsão”. Por outro lado, as orientações

estratégicas emanadas pelas entidades

tutelares, há já vários anos, têm como

propósito a redução das denominadas “falsas

urgências”, que correspondem aos

atendimentos no âmbito da prestação de

cuidados primários, que deveriam por isso ser

prestados pelos centros de saúde, guardando-

se para os hospitais a responsabilidade pela

prestação de cuidados diferenciados.

BLOCO PARTOS 2014 2015 Var.

Partos Eutócitos 252 286 13,5%

Partos Distócicos 260 214 -17,7%

Cesarianas 192 164 -14,6%

Outros 68 50 -26,5%

TOTAL 512 500 -2,3%

Relatório de Gestão e Contas 2014

25

INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA - CUIDADOS HOSPITALARESRealizado

2014

Objectivo

2015

Objetivos Nacionais

A.1 Percentagem de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas 35,9% 35,0%

A.2 Percentagem de Utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado 94,3% 85,0%

A.3 Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas 17,7% 15,0%

A.4 Percentagem de doentes cirúrgicos (neoplasias malignas) tratados em tempo adequado n.a. 99,0%

A.5 Permilagem de doentes sinalizados para RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes saídos 12,2% 11,6%

B.1 Demora média 7,81 7,70

B.2 Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo 1,4% 1,0%

B.3 Percentagem de reinternamentos em 30 dias 8,8% 8,0%

B.4 Percentagem de cirurgias da anca efetuadas nas primeiras 48 horas 82,4% 85,0%

B.5 % cirurgias realiz. em ambul. no total de cirurgias prog. (GDH) - Procedimentos Ambulatorizáveis 85,1% 80,0%

B.6 % consumo de embal. de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos 42,7% 50,0%

B.7 Taxa registo de utiliz. “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – indicador cirurgia segura n.d. 97,0%

Objetivos Regionais

D.2 Redução do tempo de espera para a triagem médica da consulta externa 17,0 12,0

D.3 Garantir o início do tratamento da Retinopatia Diabética em 30 dias n.d. <30

D.4 Rácio Consultas Externas / Urgências 1,00 1,00

D.5 Taxa de referenciação para a RNCCI 8,3% 10,0%

D.6 Implementação das equipas intra-hospitalares de cuidados paliativos 100,0% 100,0%

D.8 Taxa de infeção nosocomial 100,0% 100,0%

Actividade de Hospital de Dia

Apesar de se ter verificado, em 2014, a saída da

única profissional médica de Oncologia, o

protocolo celebrado com o Centro Hospitalar

de Trás-os-Montes e Alto Douro nesta área

deverá permitir manter o número de sessões

realizadas em 2014. Por outro lado a

contratação de um médico Nefrologia deverá

possibilitar o aumento do número de sessões

de Hemodiálise.

Outras Actividades

Indicadores de Qualidade

Em sede de contratualização externa, com a

ARS Norte, foram fixados, no âmbito do

Contrato Programa para o ano 2015, os

seguintes indicadores de qualidade e eficiência.

NÚMERO DE

SESSÕES2014 2015 Var.

Outras medicina 1.469 1.400 -4,7%

Nefrologia 10.362 11.000 6,2%

Oncologia 2.254 2.250 -0,2%

Pediatria 1.173 1.250 6,6%

TOTAL 15.258 15.900 4,2%

OUTRAS

PRODUÇÕES2014 2015 Var.

Dias Int. Psiq. Crón. 13.258 13.258 0,0%

Sess. Fisioterapia 237.932 240.000 0,9%

Análises Clínicas 1.424.911 1.460.000 2,5%

Imagiologia 135.942 137.000 0,8%

TOTAL 1.798.785 1.837.000 2,1%

Relatório de Gestão e Contas 2014

26

3.2. Movimento Assistencial

Cuidados de Saúde Primários

Indicadores de Qualidade

Como já foi referido, a actividade dos cuidados

de saúde primários é avaliada essencialmente

pelos indicadores de qualidade e eficiência.

Como já foi referido, o ano de 2014 ficou

marcado pelo excelente desempenho no que

diz respeito ao cumprimento dos indicadores

de qualidade e eficiência dos cuidados de saúde

primários, apesar um elevado grau de

dificuldade que apresentavam as metas fixadas

para esse exercício. Assim, para o ano 2015, as

metas fixadas, na contratualização externa,

pretendem consolidar os resultados já

alcançados pela ULS do Nordeste, desde a sua

criação, mas também melhorar pontualmente

alguns indicadores com um valor histórico de

realização menos favorável, tal como por

exemplo a despesa com medicamentos por

utilizador.

Relatório de Gestão e Contas 2014

27

3.3. Indicadores Económico-

Financeiros

O desempenho económico-financeiro previsto

para o ano 2015 foi definido aquando da

elaboração do plano estratégico 2014-2015 da

instituição. Este plano estratégico contém

orientações emanadas pela tutela,

relativamente a situação económico-financeira

das instituições e a procura ou consolidação da

sustentabilidade das mesmas. No caso da ULS

do Nordeste, tendo em conta os resultados

negativos verificados em anos anteriores, o

rumo traçado é de atingir e manter o equilíbrio

financeiro em 2015, isso é, obter um EBITDA

nulo ou positivo no final desse período. Para tal

devem ser consolidadas as medidas de redução

Análise dos custos

Como já foi referido, no ano de 2015 deverá

manter-se a consolidação das medidas de

redução de custos implementadas nos anos

anteriores. Estas medidas incidem

principalmente sobre as rubricas mais

significativas de custos com pessoal, com

introdução de ajustamentos que se revelem

indispensáveis e contando com o efeito das

medidas impostas pelo orçamento de estado

em matérias de reduções remuneratórias e da

sua reversão a prazo, bem como de

fornecimentos e serviços externos. Conforme

pode ser observado no quadro abaixo

apresentado, estão previstas nestas rubricas

reduções de 3% e 7% respectivamente,

resultando numa diminuição global de custos

prevista para o ano de 4%, o que corresponde a

um valor de 3,5 Milhões de euros.

CUSTOS 2014 2015 Var.%

C. MERC VEND E MAT CONSUMIDAS

9.952 € 10.236 € 3%

FORNECIMENTOS E SERV. EXTERNOS

22.250 € 20.640 € -7%

CUSTOS COM PESSOAL 54.983 € 53.218 € -3%

OUT CUSTOS OPERACIONAIS 503 € 269 € -47%

AMORTIZAÇÕES 3.301 € 3.370 € 2%

PROVISÕES 579 € 189 € -67%

CUSTOS FINANCEIROS 54 € 37 € -31%

CUSTOS EXTRAORDINÁRIOS 406 € 540 € 33%

CUSTOS TOTAIS 92.027 € 88.500 € -4%

Análise de Proveitos

Tal como no ano anterior, em consequência da

situação económica que atravessa o país, está

previsto para o ano 2015 a manutenção do

financiamento ao nível, pelo menos, de 2014.

A previsão dos proveitos a par do montante de

custos associados a desempenho das

prestações de saúde nas unidades hospitalares

e centros de saúde, permite, de acordo com a

estimativa base do contrato programa, alcançar

um EBITDA positivo e em montante superior ao

verificado em 2014.

Conforme se pode verificar no quadro seguinte,

prevê-se uma redução dos proveitos

operacionais de 3%, que se mantêm para a

totalidade dos proveitos.

PROVEITOS 2014 2015 Var.%

Proveitos operacionais 87.695 85.061 -3%

Proveitos financeiros 48 20 -59%

Proveitos extraord. 1.155 877 -24%

TOTAL 88.897 85.959 -3%

Relatório de Gestão e Contas 2014

28

Por outro lado, prevê-se uma diminuição total

de 4% nos custos.

CUSTOS 2014 2015 Var.%

C. operacionais 91.871 88.129 -4%

C. financeiros 54 37 -31%

C. extraord. 406 300 -26%

TOTAL 92.331 88.466 -4%

Resultados

Da comparação entre a previsão dos custos e

proveitos anteriormente apresentados apuram-

se os seguintes resultados que constam do

quadro seguinte.

RESULTADOS 2014 2015 Var.%

R. operacionais -4.177 -3.067 -27%

R. financeiros -6 -17 204%

R. extraord. 749 277 -63%

R. Líquidos -3.520 -2.807 -20%

EBITDA 7 492

Para o ano 2015 a estimativa de resultados não

permite ainda atingir o objetivo de atingir

resultados positivos, mas pode verificar-se uma

evolução muito positiva nesse sentido, amenos

que ocorram influências externas que

condicionem o controlo de custos que tem sido

prosseguido, e, por outro lado, se ajuste o

financiamento ao nível do que ocorreu em

2014.

Relatório de Gestão e Contas 2014

29

Relatório de Gestão e Contas 2014

30

O Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E. propõe que os Resultados

obtidos, negativos, no montante de -3.520.367,33 euros sejam aplicados em resultados transitados.

4. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE

RESULTADOS

Relatório de Gestão e Contas 2014

31

Relatório de Gestão e Contas 2014

32

Balanço

EXERCÍCIO 2013

AB AP AL AL

IMOBILIZADO

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO

441/2 Obras em curso 690.228,83 690.228,83 2.107.205,15

690.228,83 0,00 690.228,83 2.107.205,15

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

431/2 Despesas Inst. e Investimento 98.430,78 98.430,78 0,00 0,00

443 Imobilizações em curso - Imob. Incorpóreo 0,00 0,00 0,00

449 Adiant. P/Conta Imob. Inc. 0,00 0,00 0,00

98.430,78 98.430,78 0,00 0,00

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

421 Terrenos e Recursos Natur. 2.367.118,12 0,00 2.367.118,12 2.367.118,12

422 Edifícios e Outras Const. 44.179.687,44 19.180.112,32 24.999.575,12 26.109.781,42

423 Equipamento Básico 29.223.195,84 27.595.976,38 1.627.219,46 2.500.045,05

424 Equipamento de Transporte 1.093.426,52 1.046.086,18 47.340,34 99.687,68

425 Ferramenta e Utensílios 89.266,69 83.144,50 6.122,19 8.499,40

426 Equipamento Administrativo e informático 12.927.747,40 12.368.218,31 559.529,09 741.855,22

427 Taras e Vasilhame 5.343,48 5.343,48 0,00 0,00

429 Outras Imobil. Corpóreas 975.015,68 781.439,76 193.575,92 234.286,05

448 Adiant. p/ Conta Imob. Corp. 179.673,95 179.673,95 179.673,95

91.040.475,12 61.060.320,93 29.980.154,19 32.240.946,89

INVESTIMENTOS FINANCEIROS

414+415 Títulos e Out. Aplic. Financ. 0,00 0,00 0,00

447 Adiant. p/ Conta Imob, Fin. 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

CIRCULANTE

EXISTÊNCIAS

36 Matérias Primas, Sub. Consumo 1.081.316,65 1.081.316,65 1.210.057,73

32 Mercadorias 0,00 0,00

37 Adiantamentos p/conta de compras 0,00 0,00

1.081.316,65 0,00 1.081.316,65 1.210.057,73

Dividas Terceiros-Médio longo prazo

Dividas terceiros-Curto prazo

211/5 Clientes C./C. 6.073.444,21 6.073.444,21 5.033.100,98

218 Clientes cobrança duvidosa 1.017.685,76 858.026,40 159.659,36 148.803,76

229/2619 Adiantamento a fornecedores 54.248,29 54.248,29 54.261,74

24 Estado e outros entes públicos 385.000,00 385.000,00 315.000,00

26 Outros devedores 1.279.805,51 132.863,64 1.146.941,87 1.486.994,61

8.810.183,77 990.890,04 7.819.293,73 7.038.161,09

Títulos e aplicações de tesouraria

15 Títulos negociáveis 0,00 0,00 0,00

18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

Depósitos bancários e caixa

12 Depósitos bancários 3.284,63 3.284,63 214.760,91

13 Contas do Tesouro 11.249.859,87 11.249.859,87

11 Caixa 20.469,81 20.469,81 134.034,60

11.273.614,31 0,00 11.273.614,31 348.795,51

Acréscimos de diferimentos

271 Acréscimos de proveitos 29.272.398,12 29.272.398,12 99.542.255,22

272 Custos diferidos 0,00 0,00 0,00

29.272.398,12 0,00 29.272.398,12 99.542.255,22

61.158.751,71

990.890,04

142.266.647,58 62.149.641,75 80.117.005,83 142.487.421,59

BALANÇO ANALÍTICO EM DEZEMBRO DE 2014

TOTAL DO ACTIVO

CONTAS ACTIVOEXERCÍCIO 2014

TOTAL DE AMORTIZAÇÕES

TOTAL DE PROVISÕES

5. DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS

Relatório de Gestão e Contas 2014

33

CONTAS CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO EXERCÍCIO 2014 EXERCÍCIO 2013

CAPITAL PRÓPRIO

51 Capital 66.340.000,00 34.940.000,00

56 Reservas de Reavaliação 0,00 0,00

57 Reservas 11.298.076,51 11.544.911,91

59 Resultados Transitados -73.341.959,10 -66.016.747,43

Subtotal 4.296.117,41 -19.531.835,52

88 Resultado Líquido Exercicio -3.520.367,33 -9.168.719,57

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 775.750,08 -28.700.555,09

PASSIVO

29 Provisões para riscos e encargos 1.397.434,26 1.072.693,29

1.397.434,26 1.072.693,29

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo

0,00 0,00

Dívidas a terceiros - Curto prazo

231 Dívida Instit. de Crédito 0,00 18.177.113,32

221 Fornecedores C./C. 15.934.864,85 16.779.928,97

228 Fornecedores - Fact. e Conf. 199.222,66 548.412,97

225+219 Cauções Forn./Adiant.Cliente 26.217.991,92 99.259.019,64

239 Outros Emprest. obtidos 0,00 0,00

261 Fornecedores Imobilizado 372.051,14 626.498,37

24 Estado e Out. Entes Públicas 1.986.656,55 131.669,15

262/3/7 Outros 19.330.708,97 17.453.781,13

64.041.496,09 152.976.423,55

Acréscimos e diferimentos

273 Acréscimos e custos 6.162.680,27 8.541.065,31

274 Proveitos diferidos 7.739.645,13 8.597.794,53

13.902.325,40 17.138.859,84

TOTAL DO PASSIVO 79.341.255,75 171.187.976,68

80.117.005,83 142.487.421,59TOTAL DO CAPITAL PROPRIO E DO PASSIVO

BALANÇO - CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Relatório de Gestão e Contas 2014

34

Demonstração de Resultados

CONTAS DESIGNAÇÃO

CUSTOS E PERDAS

61 Custo mercadoria vendidas e das matérias consumidas

Mercadorias 0,00 0,00

Materias -primas,sub. e consumo 9.952.369,27 9.952.369,27 11.077.273,57 11.077.273,57

62 Fornecimentos e serviços externos 22.249.926,21 22.884.906,44

Custos com pessoal

641/2 Remunerações 43.670.445,90 46.326.025,62

Encargos sociais:

643 Pensões 412.995,62 148.282,58

645/6/8 Outros 10.899.152,89 54.982.594,41 10.300.382,49 56.774.690,69

662+663 Amortizações do Imobilizado corpóreo e incorpóreo 3.604.818,13 3.793.443,80

67 Provisões do exercício 578.728,53 188.629,62

63 Transf. correntes concedidas e prestações sociais 0,00 0,00 0,00

65 Outros custos e perdas operacionais 502.893,67 150.773,51

(A) 91.871.330,22 94.869.717,63

682 Perdas em empresas do grupo e associadas

683+684 Amortizações e ajustamentos de aplicações e investimentos financeiros 0,00 0,00

Juros e custos similares:

relativos a empresas do grupo

681+688 Outros 53.988,88 53.988,88 409.403,46 409.403,46

(C) 91.925.319,10 95.279.121,09

69 Custos e perdas extraordinárias 405.649,40 540.478,43

(E) 92.330.968,50 95.819.599,52

86 Impostos sobre o rendimento do exercício 86.756,42 88.987,21

(G) 92.417.724,92 95.908.586,73

88 Resultado líquido do exercício -3.520.367,33 -9.168.719,57

PROVEITOS E GANHOS

71 Vendas e prestações de serviços

711 Vendas 0,00 0,00

712 Prestação de serviços 86.010.529,34 86.010.529,34 83.282.750,94 83.282.750,94

72 Impostos , taxas e outros 0,00 0,00

75 Trabalhos para a própria empresa 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 64.632,79 69.297,35

74 Subsídios à exploração 375.095,27 577.865,16

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 1.244.273,35 343.884,68

(B) 87.694.530,75 84.273.798,13

782 Ganhos em empresas do grupo e associadas

784 Rendimentos de participações de capital 0,00 0,00

781+786 Outros juros e proveitos similares 6.375,07 0,00

788 Outros 41.878,89 48.253,96 86.479,26 86.479,26

(D) 87.742.784,71 84.360.277,39

79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.154.572,88 2.379.589,77

(F) 88.897.357,59 86.739.867,16

748.923,48 1.839.111,34

-3.433.610,91 -9.079.732,36

86.756,42 88.987,21

-10.595.919,50

Resultados Liquidos Exercicio : (F)-(G) -3.520.367,33 -9.168.719,57

Resultados Financeiros (D-B)-(C-A)

Resultados Correntes (D)-(C) -4.182.534,39 -10.918.843,70

-5.734,92 -322.924,20

Resultados Extraordinários (F-D)-(E-C)

Resultados Antes de Impostos

Imposto sobre Rendimentos Exercício

Resultados Operacionais (B)-(A) -4.176.799,47

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

EXERCÍCIO 2013

RESUMO Ano 2014 Ano 2013

EXERCÍCIO 2014

Relatório de Gestão e Contas 2014

35

Demonstração de Resultados

por Funções

Exercício 2014 Exercício 2013

Prestação de Serviços 86.010.529,34 83.637.551,10

Custos das Vendas e das prestações de serviços -87.098.817,53 -91.067.505,01

Resultados Brutos -1.088.288,19 -7.429.953,91

Outros proveitos e ganhos operacionais 1.684.001,41 1.272.879,69

C. de Distribuição 0,00 0,00

C. Administrativos -4.221.365,06 -3.787.896,64

Outros custos e perdas operacionais -502.893,67 -170.773,51

Resultados Operacionais -4.128.545,51 -10.115.744,37

Custo Liq. de financiamento -53.988,88 -412.644,52

Ganhos e perdas em filiais e associadas

Ganhos e perdas em outros investimentos

Res. Não usuais ou não frequentes

Resultados Correntes -4.182.534,39 -10.528.388,89

Impostos s/ os Res. Correntes -86.756,42 -88.987,21

Resultados Correntes após impostos -4.269.290,81 -10.617.376,10

Res. Extraordinários 748.923,48 1.448.656,53

Impostos s/ os Res. Extraordinários

Resultado Líquido do Exercício -3.520.367,33 -9.168.719,57

DESIGNAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

Relatório de Gestão e Contas 2014

36

Fluxos de Caixa

Actividades Operacionais

Recebimentos de clientes 81.866.470,02

Pagamentos a fornecedores -31.229.954,63

Pagamentos ao pessoal -54.368.723,41

Fluxo gerado pelas operações -3.732.208,02

Pagamento/recebimento de imposto sobre o rendimento 0,00

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 2.307.305,59

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias -1.424.902,43

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 25,48

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias -97.011,54

Fluxo das actividades operacionais (1) -1.521.888,49

Actividades de Investimento

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas 0,00

Imobilizações incorpóreas

Subsídios de investimento 0,00

Juros e proveitos similares 48.252,53

Dividendos

Subtotal 48.252,53

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas -767.186,76

Imobilizações incorpóreas

Subtotal -767.186,76

Fluxo das actividades de investimento (2) -718.934,23

Actividades de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos* 0,00

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 31.400.000,00

Subsídios e doações 0,00

Venda de acções (quotas) próprias

Cobertura de prejuízos

Subtotal 31.400.000,00

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos -18.177.113,32

Amortizações de contratos de locação financeira

Juros e custos similares -57.245,16

Dividendos

Redução de capital e prestações suplementares

Aquisição de acções (quotas) próprias

Subtotal -18.234.358,48

Fluxos das actividades de financiamento (3) 13.165.641,52

Variações de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 10.924.818,80

Efeito das diferenças de câmbio 0,00

Caixa e seus equivalentes no início do período 348.795,51

Caixa e seus equivalentes no fim do período 11.273.614,31

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

Relatório de Gestão e Contas 2014

37

Anexo à Demonstração de

Fluxos de Caixa

Em anexo a esta demonstração devem ser feitas as seguintes divulgações:

Discriminação dos componentes da caixa e seus equivalentes, reconciliando os

montantes evidenciados na demonstração dos fluxos de caixa com as rubricas do

balanço:

Na divulgação dos fluxos de caixa, foi utilizado o método directo, o qual nos dá a

informação acerca dos componentes principais de recebimentos e pagamentos brutos,

obtidos pelos registos contabilísticos do Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E.

2014

Numerário 17.054,65 €

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 11.253.144,50 €

Equivalentes a Caixa

Caixa e seus equivalentes 3.415,16 €

Outras disponibilidades

Depósitos em instituições financeiras 3.284,63 €

Contas do Tesouro 11.249.859,87 €

Caixa 20.469,81 €

Relatório de Gestão e Contas 2014

38

Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

O decreto-lei n.º 67/2011, de 2 de Junho, cria, com a natureza de entidade pública empresarial, a

Unidade Local de Saúde do Nordeste, E. P. E. (ULS do Nordeste, E. P. E.), por integração do Centro

Hospitalar do Nordeste, E. P. E. (CHNE), e do Agrupamento dos Centros de Saúde do Alto Trás -os -

Montes I — Nordeste (ACES Nordeste), constante do anexo I ao presente decreto -lei, do qual faz parte

integrante.

A unidade local de saúde, igualmente com gestão empresarial, na região do Nordeste, abrange a

totalidade do distrito de Bragança.

Esta decisão proporcionou mais-valias associadas à consolidação de cuidados de saúde decorrentes da

integração de cuidados de saúde a prestar, nomeadamente através da criação de um processo clínico

único, partilhado entre cuidados de saúde primários, cuidados hospitalares e cuidados continuados.

Além disso, permitiu uma optimização da oferta dos serviços de urgência e dos cuidados de saúde

programados com uma gestão mais racionalizada da procura.

As demonstrações financeiras relativas ao exercício de 2014 foram preparadas tendo em consideração

os princípios contabilísticos geralmente aceites previstos no Plano Oficial de Contabilidade do Ministério

da Saúde.

As demonstrações financeiras de 2013 e demais documentos prestadores de contas refletem toda a

atividade da unidade local de saúde já que a consolidação de contas ocorreu em 2012, por razões

técnicas e de índole organizacional não foi possível ser realizada em 2011. Com a nomeação do órgão de

gestão da ULS do Nordeste, EPE, Despacho n.º 1010/2012, de 25 de Janeiro, foi dado início o processo

de consolidação das contas com efeito a 1 de Janeiro de 2012.

Ultrapassadas as dificuldades supramencionadas, em Dezembro de 2012 foi aprovado pelo Conselho de

Administração o Relatório de integração dos direitos e obrigações do ex-Aces Nordeste, sem prejuízo

das eventuais regularizações/ajustamentos que posteriormente se mostrem necessárias.

As demonstrações financeiras de 2014 e demais documentos prestadores de contas já refletem as

regularizações/ajustamentos que se mostraram necessários para refletir de forma apropriada,

verdadeira e fiável a situação económica, financeira e patrimonial da Unidade Local de Saúde do

Nordeste, EPE.

As regularizações/ajustamentos realizadas em 2014 que se mostraram necessárias serão citadas nas

respetivas notas do anexo ao balanço e a demonstração de resultados.

Relatório de Gestão e Contas 2014

39

As notas que a seguir se desenvolvem respeitam à numeração definida pelo Plano Oficial de

Contabilidade, relativamente à estrutura apresentada.

As notas não referenciadas não são aplicáveis por inexistência de valores ou a sua apresentação não ser

relevante para a leitura das demonstrações financeira anexas.

Nota 2

O Balanço e as Demonstrações de Resultados são susceptíveis de comparabilidade porque a Unidade

Local de Saúde do Nordeste, E. P. E. (ULS do Nordeste, E. P. E.), foi constituída em 1 de Julho de 2012

por integração do Centro Hospitalar do Nordeste, E. P. E. (CHNE), e do Agrupamento dos Centros de

Saúde do Alto Trás -os -Montes I — Nordeste (ACES Nordeste), sendo que, este último só foi integrado

em 1 de Janeiro de 2012.

O processo de integração dos direitos e obrigações foi concluído e os factos materialmente relevantes

que exigiram ajustamentos/regularizações em 2014, face aos relevados em Dezembro de 2013, foram

realizados no corrente exercício económico, pelo que, as demonstrações financeiras representam de

forma apropriada, verdadeira e fiável a situação económica, financeira e patrimonial da Unidade Local

de Saúde do Nordeste, EPE em 31 de dezembro de 2014.

O decreto-lei n.º 59/2014, de 16 de abril, procede a transferência para a ULSG, E.P.E. das atribuições e

competências da ULSNE, E.P.E., no que se refere à prestação de cuidados de saúde à população do

concelho de Vila Nova de Foz Côa, prestados pelo Centro de Saúde de Vila Nova de Foz Côa.

Este processo de reestruturação teve início em Maio de 2014 e concluiu-se em dezembro de 2014, pelo

que as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 não incorporam a atividade assistencial,

situação económica, financeira e patrimonial referente aos serviços prestados pelo Centro de Saúde de

Vila Nova de Foz Côa a partir de Maio de 2014.

Nota 3

Os critérios valorimétricos utilizados relativamente às várias rubricas do Balanço e da Demonstração de

Resultados, por natureza e por funções, bem como métodos de cálculo respeitante às amortizações e

provisões.

a) Imobilizado Corpóreo

Os bens do activo imobilizado foram registados e valorizados segundo o custo de aquisição (IVA incluído,

por não ser dedutível).

Relatório de Gestão e Contas 2014

40

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com o disposto nas

tabelas I e II anexas à Portaria n.º 737/81, de 29 de Agosto, e respectivas alterações que lhe foram

introduzidas pelas Portarias n.º 990/84, de 29 de Dezembro, e n.º 85/88, de 9 de Fevereiro, e Decreto

Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro, e ainda pelo Decreto Regulamentar n.º 22/99 de 6 de

Outubro.

Os bens do activo imobilizado adquiridos no ano 2011, de valor inferior a 199,52 euros, foram

amortizados a 100%, de acordo com o art. 31.º do referido diploma legal.

Em 2014 foi possível identificar, inventariar e relevar contabilisticamente (regularizações/ajustamentos)

decorrentes do processo de transferência dos bens do activo imobilizado do Centro de Saúde de Vila

Nova de Foz Côa para a Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE.

Permanece por inventariar os terrenos e parte do imobilizado em curso do ex-Aces.

b) Existências (Matérias de consumo)

As matérias de consumo destinadas ao consumo pelas diversas linhas de produção e especialidades, são

registadas ao custo de aquisição (IVA incluído, por não ser dedutível), através do sistema de inventário

intermitente (mensal), utilizando o custo médio ponderado como método de custeio das saídas.

c) Dívidas de terceiros

Foi adotado o critério fiscal, em detrimento do critério económico no cálculo das provisões de dívidas a

receber dos nossos utentes/outros devedores.

A adoção do referido critério resulta da especificidade e subjectividade inerente a actividade prestada

pela Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE.

Em 2014, a Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE reforçou a rubrica cobrança duvidosa mediante

informação do Gabinete Jurídico e Contencioso por entender que as dívidas de terceiros, existentes em

31 de Dezembro de 2014, apresentam riscos de incobrabilidade a médio longo prazo.

As dívidas de terceiros integradas em Dezembro de 2012, no âmbito do processo de integração dos

direitos e obrigações do ex-Aces Nordeste, foram reconhecidas na íntegra segundo os registos

efetuados na contabilidade da ARS Norte, IP. As dívidas de terceiros provenientes do ex-Aces ainda não

foram objeto de avaliação do risco de incobrabilidade a médio longo prazo.

d) Acréscimos e diferimentos

Em obediência ao princípio “Da especialização” registam-se as seguintes situações:

Encargos com Férias e Subsídio de férias contabilizados durante o ano, na rubrica acréscimos

de custos atingiram o montante de 6.017.712,90 €, com base na estimativa dos encargos

Relatório de Gestão e Contas 2014

41

produzidos pelo RHV (Software do Departamento de Recursos Humanos – RHV) a serem pagos

no próximo exercício.

Encargos sobre remunerações (v.g. férias, subsídio de férias) foram contabilizados em 2014

com base na estimativa dos encargos produzidos pelo RHV (Software do Departamento de

Recursos Humanos – RHV) a pagar no próximo exercício. O montante estimado cifra-se em

1.177.774,96 €.

Foi reconhecido o montante de 144.967,37 euros, na rubrica outros acréscimos de custos,

referente a serviços prestados em 2014, faturas rececionadas em 2015.

Acréscimos de Proveitos foram contabilizados no exercício económico de 2010, 2011 e no

corrente exercício económico, na rubrica outros acréscimos de proveitos, o montante de

25.940.493,87€. O saldo desta rubrica resulta da valorização dos cuidados de saúde prestados

(não faturados) aos utentes beneficiários do SNS em 2010, em 2011 (1.º semestre), mensurado

conforme previsto no Contrato-Programa de 2010 e 2011 celebrado com o Ministério da

Saúde. Os valores reconhecidos no 2.º semestre de 2011, no ano de 2012, 2013 e 2014 foram

reconhecidos tendo em consideração os duodécimos atribuídos pela tutela à ULS do Nordeste,

EPE.

Acresce referir que no corrente exercício foi reconhecido na referida rubrica o montante de

952.552,60 euros referente aos serviços prestados e não faturados pela ULS do Nordeste, EPE

no âmbito dos acordos internacionais e outra faturação a terceiros responsável

financeiramente pelos cuidados de saúde prestados no ano de 2014, respetivamente.

Nota 7

Durante o ano de 2014, a Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE teve ao seu serviço, em

média, cerca de 1.771 colaboradores. No quadro, abaixo, encontra-se desagregado o número

de colaboradores por categoria profissional, vínculo ou qualquer outra situação.

S/ Termo A Termo

Conselho de Administração 0 0 0 0 0 4 4

Médicos e Internos 150 98 38 1 7 1 295

Técnico Sup. Saúde 4 14 8 0 0 0 26

Outros Téc. Sup. 20 13 26 2 1 0 62

Técnico Diag. Terap. 75 2 27 3 0 0 107

Enfermagem 452 0 118 1 0 0 571

Informática 12 0 2 0 0 0 14

Assistente Técnicos 210 35 33 0 0 0 278

Assistentes Operacionais 184 2 208 1 0 0 395

Outros 0 0 0 0 1 0 1

TOTAL 1.107 164 460 8 9 5 1.753

Prestação

de serviçosTotal

Termo

Resolutivo

CITOutrosCTFPCATEGORIA

Relatório de Gestão e Contas 2014

42

Nota 10

Movimentos ocorridos nas rubricas do activo imobilizado constantes do balanço e nas respectivas

amortizações e provisões, de acordo com quadros do tipo seguinte:

Os bens do activo imobilizado transferidos para a ULS da Guarda, EPE em 2014, no âmbito do processo

de integração dos direitos e obrigações do Centro de Saúde de Vila Nova de Foz Côa, totalizaram

614.028,64 euros. Em 2014, foi inventariado parte dos bens do ativo integrado em Dezembro de 2012

referente a rubrica Imobilizado em Curso, no montante de 1.416.976,32 euros.

Notas:

Obra em curso A: ------ Obras em curso nos CSP ( ex-Aces )

Rubricas Saldo InicialReavaliações/

AjustamentosAumentos Alienações

Transferências e

AbatesSaldo Final

Imobilizações Corpóreas em Curso 0,00 0,00 0,00 0,00

Obra em curso A 2.107.205,15 -1.416.976,32 690.228,83

Obra em curso B 15.645,61 -15.645,61 0,00

2.107.205,15 0,00 15.645,61 0,00 -1.432.621,93 690.228,83

Imobilizações Incorpóreas

Despesas Invest. Desenv. 98.430,78 0,00 0,00 98.430,78

Imob. em curso de imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00

Outras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adiantamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

98.430,78 0,00 0,00 0,00 0,00 98.430,78

Imobilizações Corpóreas

Terrenos recursos nat. 2.367.118,12 0,00 2.367.118,12

Edifícios e outras construções 42.782.794,82 -182.040,00 2.995.908,94 0,00 1.416.976,32 44.179.687,44

Equipamento básico 29.312.814,32 -246.375,18 157.213,17 0,00 456,47 29.223.195,84

Equipamento transporte 1.120.587,57 -27.161,05 0,00 1.093.426,52

Ferramentas e utensílios 88.478,45 -278,76 1.067,00 0,00 89.266,69

Equipamento administrativo e informático 12.920.792,64 -148.661,70 157.888,06 0,00 2.271,60 12.927.747,40

Taras e vasilhame 5.343,48 0,00 5.343,48

Outras imobilizações corp. 949.912,63 -9.511,95 50.260,61 0,00 15.645,61 975.015,68

Adiantamentos 179.673,95 0,00 179.673,95

89.727.515,98 -614.028,64 3.362.337,78 0,00 1.435.350,00 91.040.475,12

Investimentos Financeiros

Outras aplicaç. financ. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adiantamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total Geral 91.933.151,91 -614.028,64 3.377.983,39 0,00 2.728,07 91.829.134,73

ACTIVO BRUTO

Relatório de Gestão e Contas 2014

43

Na coluna de Anulação/Reversão estão evidenciados, para além dos abates de imobilizado, no montante

de 2.728,07 euros, as regularizações/ajustamentos, no montante de 367.193,24 euros, referente às

amortizações acumuladas dos bens de imobilizado do Centro de Saúde de Vila Nova de Foz Côa que

foram transferidos em 2014 para a ULS da Guarda, EPE.

Nota 14

Em relação às imobilizações corpóreas e em curso, o valor global do imobilizado, constante no balanço,

está afecto à actividade da Unidade Local de Saúde do Nordeste, E.P.E., no entanto, o seu saldo é

composto por bens não cadastrados resultantes da transferência dos direitos e obrigações do ex-Aces

Nordeste. Os bens estão localizados em diferentes unidades de saúde, conforme quadro infra.

Saldo Inicial Reforço Anulação/Reversão Saldo Final

432 Despesas de Invest. Desenvolvimento 98.430,78 0,00 0,00 98.430,78

439 Outras 0,00

98.430,78 0,00 0,00 98.430,78

421 Terrenos recursos nat. 0,00 0,00 0,00 0,00

422 Edifícios outras construções 16.673.013,40 2.531.358,47 24.259,55 19.180.112,32

423 Equipamento básico 26.812.769,27 969.403,85 186.196,74 27.595.976,38

424 Equipamento transporte 1.020.899,89 34.433,35 9.247,06 1.046.086,18

425 Ferramentas e utensílios 79.979,05 3.444,21 278,76 83.144,50

4261 Equipamento Administrativo 2.987.559,90 107.225,38 25.242,08 3.069.543,20

4262 Equipamentos informáticos 9.191.377,52 224.863,71 117.566,12 9.298.675,11

427 Taras e vasilhame 5.343,48 0,00 5.343,48

429 Outras imobilizações corp. 715.626,58 72.944,18 7.131,00 781.439,76

57.486.569,09 3.943.673,15 369.921,31 61.060.320,93

415 Outras aplicaç. financ. 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

57.584.999,87 3.943.673,15 369.921,31 61.158.751,71

Investimentos Financeiros

Total Geral

AMORTIZAÇÕES

Rubricas

Imobilizações Incorpóreas

Imobilizações Corpóreas

Descrição Local Montante

Centro de saúde de Macedo de Cavaleiros Macedo de Cavaleiros 116.922,11

Centro de saúde de Afandega da Fé Afandega da Fé 160.478,20

Centro de saúde de Santa Maria Bragança 206.857,45

Extensão de Izeda Izeda 11.256,98

Centro de saúde de Mirandela II Mirandela 13.580,10

Centro de saúde de Miranda do Douro Miranda do Douro 41.704,13

Centro de saúde de Vimioso Vimioso 135.033,01

Centro de saúde de Moncorvo Moncorvo 4.396,85

690.228,83Total imobilizações em curso

Relatório de Gestão e Contas 2014

44

Nota 23

O valor global das dívidas de cobrança duvidosa, incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de

terceiros constantes do balanço, é o seguinte:

Nota 25

O valor global das dívidas activas, onde transparece as dívidas a receber dos colaboradores da

instituição, e passivas respeitantes a dívidas a pagar aos colaboradores da instituição, são as seguintes:

Nota 28

Relativamente às dívidas incluídas na conta “Estado e outros entes públicos” em situação de mora, os

referidos valores encontram-se reportados no quadro infra:

Nota 31

Não foi possível apresentar um valor global dos compromissos relativos a pensões, no entanto, foi

reconhecido na rubrica 643 – Pensões o montante de 412.995,62 € referente aos encargos suportados

no exercício económico em análise.

Valor

211 Clientes c/c 0,00

213 Utentes c/c 0,00

215 Instituições do Estado 0,00

218 Clientes de cobrança duvidosa 858.026,40

26 Outros devedores 132.863,64

990.890,04

Rubrica

Total

Descrição Valor

Valor global das dívidas activas 591,73

Valor global das dívidas passivas 92.216,52

Total 92.808,25

Valor

2421 Trabalho dependente 0,00

2422 Trabalho independente 0,00

2429 Sobre outros rendimentos 0,00

243 Imposto s/ Valor Acrescentado 0,00

245 Contribuições para a Segurança Social 36.815,42

36.815,42Total

Descrição

Relatório de Gestão e Contas 2014

45

Nota 34

Desdobramento da conta de provisões e explicitação dos movimentos ocorridos no decorrer de 2013,

de acordo com o quadro seguinte:

Os movimentos preconizados no corrente exercício económico, têm a sua origem nos movimentos

ocorridos na conta de provisões resultante da aplicação do critério adoptado pela ULS do Nordeste, EPE

para o reforço, constituição ou anulação de provisões.

A provisão para riscos e encargos, no montante de 499.014,84 €, foram reconhecidos no corrente

exercício após avaliação e mensuração do risco inerente das acções judiciais pendentes em 31/12/2014.

A redução, no montante de 174.273,87 €, resulta do desreconhecimento e reajustamento das provisões

após avaliação/reavaliação do Gabinete Jurídico e Contencioso.

Nota 37

A participação no capital estatutário foi subscrita e é detido, na sua globalidade (100%), pelo Estado.

Nota 40

A explicitação e justificação dos movimentos ocorridos em 2014, em cada uma das rubricas, de capitais

próprios, constantes do balanço, para além das referidas, é expressa no quadro seguinte:

Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

291 Provisões para cobrança duvidosa 911.234,43 87.235,21 7.579,60 990.890,04

292 Provisões para riscos e encargos 1.072.693,29 499.014,84 174.273,87 1.397.434,26

39 Provisões para depreciação de existências 0,00 0,00 0,00 0,00

49 Provisões para investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00

1.983.927,72 586.250,05 181.853,47 2.388.324,30

Rubricas

Total

Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final

51 Capital Estatutário 34.940.000,00 31.400.000,00 66.340.000,00

57 Reservas 11.544.911,91 367.193,24 614.028,64 11.298.076,51

571 Reservas Legais 0,00

572 Reservas estatutárias 0,00

574 Reservas Livres 0,00

5741 Reservas do SPA 0,00

5742 Reservas de EPE 0,00

575 Subsídio 0,00

576 Doações 110.472,76 0,00 0,00 110.472,76

5761 De numerário 57.282,02 57.282,02

5769 De equipamento 53.190,74 53.190,74

577 Reservas decorrentes transf. activos 11.434.439,15 367.193,24 614.028,64 11.187.603,75

59 Resultados Transitados -66.016.747,43 12.971.516,83 20.296.728,50 -73.341.959,10

591 De exercício anteriores -55.670.639,03 161.636,65 10.684.963,42 -66.193.965,80

592 Do exercício anterior -10.346.108,40 12.809.880,18 9.611.765,08 -7.147.993,30

5921 Do exercício anterior -10.288.693,18 10.288.693,18 9.168.719,57 -9.168.719,57

5922 Regularizações -57.415,22 2.521.187,00 443.045,51 2.020.726,27

88 Res. Líquido do Exercício -10.288.693,18 10.288.693,18 -3.520.367,33

Contas

Relatório de Gestão e Contas 2014

46

Em conformidade com o quadro supra, os aumentos e diminuições ocorridos na rubrica 59 – Resultados

Transitados tiveram origem nas seguintes regularizações:

Transferência do saldo final de 2012, no montante de 10.288.693,18 €, da rubrica 5921-

Resultados Transitados - Do exercício anterior para a rubrica 591-Resultados Transitados - De

exercícios anteriores.

Transferência do saldo final de 2012, no montante de 57.415,22 €, da rubrica 5922-

Regularizações (Resultados Transitados - Do exercício anterior) para a rubrica 591-Resultados

Transitados - De exercícios anteriores.

Aplicação dos resultados na conta 5921-Resultados Transitados - Do exercício anterior,

negativos, obtidos em 2013, no montante de 9.168.719,57 €;

Regularização no corrente exercício económico, ao abrigo da Directriz contabilística n.º 8/92, dos factos

imputáveis ao exercício económico de 2012 e 2013.

Foi reconhecido na rubrica 5922-Regularizações (Resultados Transitados - Do exercício anterior)

uma diminuição de 443.045,51 € e um aumento de 2.463.771,78 € resultante de factos

imputáveis ao exercício económico de 2013.

Foi reconhecido na rubrica 591-De exercícios anteriores uma diminuição de 338.855,02 € e um

aumento de 161.636,65 € resultante de factos imputáveis ao exercício económico de 2012.

Na sequência da publicação do decreto-lei n.º 59/2014, de 16 de abril, os factos materialmente

relevantes referente ao processo de reestruturação e transferência do Centro de Saúde de Vila Nova de

Foz Côa para a ULSG, E.P.E. foram relevados na conta de fundo patrimonial – 5772-Integração de saldos

do ex-Aces Nordeste, originando uma diminuição de 367.193,24 € e um aumento de 614.028,64 € na

respetiva rubrica.

Nota 41

Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, como segue:

Movimentos MercadoriasMatérias-primas

Subsidiárias e de Consumo

Existências iniciais 0,00 1.210.057,73

Compras 0,00 9.832.064,18

Regularizações 0,00 -8.435,99

Existências finais 0,00 1.081.316,65

Custos no exercício 0,00 9.952.369,27

Relatório de Gestão e Contas 2014

47

Nota 43

As remunerações atribuídas aos órgãos sociais da Unidade Local de Saúde (5 elementos e Fiscal Único)

no presente exercício estão evidenciadas no anexo I do relatório de gestão.

Nota 45

Demonstração dos resultados financeiros, como segue:

Nota 46

Demonstração dos resultados extraordinários, como segue:

O Técnico Oficial de Contas n.º 74.994

(José Manuel Ferreira Soares)

2014 2013 2014 2013

681 Juros suportados 31.414,98 401.236,17 781 Juros obtidos 6.375,07 0,00

683 Amortizações de investimentos em Imóveis 0,00 0,00 783 Rendimentos de imóveis 0,00 0,00

684 Provisões para aplicações financeiras 0,00 0,00 785 Diferenças de câmbio favoráveis 0,00 0,00

685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 0,00 0,00 786 Desconto de pronto pagamento obtidos 41.878,89 86.479,25

687 Perdas na alien. de aplicações de tesouraria 0,00 0,00 787 Ganhos na alien. de aplicações de tesouraria 0,00 0,00

688 Outros custos e perdas financeiras 22.573,90 8.167,29 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 0,00 0,01

Resultados financeiros (+/-) -5.734,92 -322.924,20

48.253,96 86.479,26 48.253,96 86.479,26

Custos e Perdas Proveitos e Ganhos

2014 2013 2014 2013

691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 792 Recuperação de dívidas 0,00 0,00

692 Dívidas incobráveis 195.002,80 0,00 793 Ganhos em existências 95.613,48 485.065,78

693 Perdas em existências 104.049,47 141.676,15 794 Ganhos em imobilizações 0,00 0,00

694 Perdas em imobilizações 0,00 0,00 795 Benefícios e penalidades contratuais 0,00 0,00

695 Multas e penalidades 1.345,88 276,87 796 Reduções de amortizações e provisões 181.853,47 159.971,26

696 Aumentos amortizações e provisões 7.521,52 10.429,54 797 Correcções relativas a exercícios anteriores 0,00 771.816,31

697 Correcções relativas a exercícios anteriores 0,00 381.361,50 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 877.105,93 962.736,42

698 Outros custos e perdas extraordinárias 97.729,73 6.734,37

Resultados extraordinários (+/-) 748.923,48 1.839.111,34

1.154.572,88 2.379.589,77 1.154.572,88 2.379.589,77

Custos e Perdas Proveitos e Ganhos

Relatório de Gestão e Contas 2014

48

Presidente do C.A.

Vogal Executivo

António Alberto Coelho Marçôa

Director Clínico CH

Aida da Conceição Domingues Palas

Enfermeira Directora

Domingos António da Veiga

Fernandes

Ângela Maria Meireles Moas Prior

Relatório de Gestão e Contas 2014

49

Relatório de Gestão e Contas 2014

50

ANEXO I – CUMPRIMENTO DAS

ORIENTAÇÕES LEGAIS

Cumprimento das orientações legais

Objectivos de Gestão

O contrato-programa define as orientações e

objectivos de gestão no âmbito da prestação de

cuidados de saúde, estabelecendo a produção

contratada, respectivos custos e incentivos

atribuídos em função dos objectivos de

qualidade e eficiência, cujo grau de

cumprimento consta dos pontos 2.1 e 2.2 do

relatório de gestão e contas.

Gestão do Risco Financeiro

A gestão de risco financeiro não é aplicável à

ULS do Nordeste, já que, nos termos do

Despacho n.º 101/2009-SETF, de 30 de Janeiro,

não houve recurso a qualquer fonte de

financiamento externo.

Prazo Médio de Pagamento

Apresenta-se a evolução do Prazo Médio de

Pagamento a fornecedores, em conformidade

com a RCM n.º 34/2008, de 22 de Fevereiro,

com a alteração introduzida pelo Despacho n.º

9870/2009, de 13 de Abril, e divulgação dos

atrasos nos pagamentos (“arrears”), conforme

definidos no Decreto-Lei n.º 65-A/2011, de 17

de Maio, bem como a estratégia adoptada para

a sua diminuição.

O plano estratégico par 3 anos aponta para a

redução do EBITDA a um valor nulo, o qual

pretende ser atingido por via da tomada de

medidas de redução de custos e racionalização

de serviços, mas também da necessidade de

adequar o financiamento para assegurar a

sustentabilidade para o futuro. Este desiderato

foi conseguido em 2014.

Relativamente ao PMP, este teve, no entanto,

um acréscimo em 2014 relativamente a 2013

em virtude de, sendo o cálculo efectuado de

forma dinâmica com a média ponderada dos 4

trimestres anteriores, resulta que o valor de

2013 foi influenciado pelo processo de

regularização de dívidas efectuado em 2013 e

que não teve continuidade em 2014. Prevê-se

que no decorrer de 2015 se assista a uma

diminuição progressiva do PMP.

Aplicação das Recomendações do

Accionista

Ver Apêndice 1

Remunerações

Ver Apêndice 1

Aplicação do artigo 32º do EGP

Não são utilizados, nem existem

cartões de crédito ou outros instrumentos de

PMP 2013 2014 Var. absol. Var. %

Prazo (dias) 302 372 70,0 23,2%

90-120 dias 120-240 dias 240-360 dias > 360 dias

Aq. de Bens e Serviços 6.031 1.368 4.701 3.292 5.883

Aq. de Capital 42 12 25 23 100

Total 6.073 1.380 4.726 3.315 5.983

Dívidas Vencidas

(Milhares €)0-90 dias

Dívidas vencidas de acordo com o Art. 1.º DL 65-A/2011

Relatório de Gestão e Contas 2014

51

∆ Absol. Var. % ∆ Absol. Var. %

EBITDA 0,0 6,7 6.613,9 7.954,7 n.a n.a -6.607,2 -99,9% n.a n.a

CMVMC 10.236,2 9.952,4 11.077,3 10.485,7 n.a n.a -1.124,9 -10,2% n.a n.a

FSE 20.640,5 22.249,9 22.884,9 25.485,1 n.a n.a -635,0 -2,8% n.a n.a

Deslocações/Estadas em linha com 2013 18,4 13,3 40,3 n.a n.a 5,2 39,0% n.a n.a

Ajudas de custo em linha com 2013 242,7 225,6 235,4 n.a n.a 17,1 7,6% n.a n.a

comunicações em linha com 2013 248,3 261,1 321,8 n.a n.a -12,8 -4,9% n.a n.a

Gastos com o pessoal 55.250,5 54.982,6 56.774,7 55.282,3 n.a n.a -1.792,1 -3,2% n.a n.a

Dos quais indeminizações n.a. 1,0 0,0 0,0 n.a. n.a. 1,0 n.a n.a

Total 87.183,9 90.736,9 91.253,0 n.a. n.a. -3.553,0 -3,9% n.a n.a

Volume de negócios 85.536,3 86.010,5 83.282,8 82.805,7 n.a. n.a. 2.727,8 3,3% n.a n.a

Peso dos Gastos/VN 63,9% 68,2% 66,8% n.a. n.a. 0,0 -6,2% n.a n.a

Número RH -3% face 2012

N.º Efetivos 1.888 1.753 1.947 1.946 n.a. n.a. -194,0 -10,0% n.a n.a

N.º Cargos de Direção 4 4 4 4 n.a. n.a. 0,0 0,0% n.a n.a

N.º Efetivos/Cargos Direção 438,3 486,8 486,5 n.a. n.a. -48,5 -10,0% n.a n.a

Viaturas

N.º de viaturas n.a. 80 83 n.a n.a n.a -3,0 -3,6% n.a n.a

Gastos com as viaturas n.a. 294,06 325,11 n.a n.a n.a -31,1 -9,6% n.a n.a

2014/2010PRC 2014 Exec. 2013 Exec. 2012 Exec. 2011 Exec. 2010 Exec.

2014/2013Meta

pagamento para pagamento de despesas ao

serviço da ULS do Nordeste.

Não são reembolsadas quaisquer

despesas que caiam no âmbito do conceito de

despesas de representação pessoal.

Os membros do Conselho de

Administração não beneficiam de telefone e

internet domiciliários, apenas de telefone

móvel para chamadas em serviço conforme

despacho do membro do governo responsável

pela área das finanças,

Contratação Pública

São cumpridas as normas de contratação

pública, conforme descrito no número 8 do

Relatório de Governo Societário.

Adesão ao SNCP e Parque de Veículos

do Estado

Foram adoptadas medidas no sentido da

aplicação das orientações previstas na Lei n.º

66-A/2012, de 31 de Dezembro, que aprova as

Grandes Opções do Plano para 2012-2015, ao

nível da adesão da empresa ao Sistema

Nacional de Compras Públicas (SNCP) e Parque

de Veículos do Estado, através da aplicação

sistemática do Código dos Contratos Públicos e

da adesão aos acordos quadro para efeitos de

contratação pública.

Medidas de redução de gastos

operacionais

A ULS do Nordeste foi criada em 01 de Julho de

2011, pelo que não é possível aferir a redução

de custos entre o ano 2010 e 2013, conforme

estipulado no ofício circular, sendo que 2012

constitui o único ano com dados comparáveis

aos anos de 2013 e 2014.

Assim, no quadro abaixo são reportados

apenas os anos de 2012, 2013 e 2014.

Relatório de Gestão e Contas 2014

52

S/N/N.A. Data Atualização

Estatutos S 2012

Caracterização da Empresa S 2012

Função de tutela e accionista S 2012

Modelo de Governo / Membros dos Órgãos Sociais S 2012

- Identificação dos órgãos Sociais S 2012

- Estatuto Remuneratório Fixado S 2012

- Divulgação das remunerações auferidas pelos Órgãos Sociais S 2012

- Identificação das funções e responsabilidades dos membros do Conselho de Administração S 2012

- Apresentação das sínteses curriculares dos membros dos Órgãos Sociais S 2012

Esforço Financeiro Público S 2012

Ficha Síntese S 2012

Informação Financeira histórica e atual S 2012

Princípios de Bom governo S 2012

- Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita S 2012

- Transações relevantes com entidades relacionadas S 2012

- Outras transações S 2012

- Análise da sustentabilidade da empresa nos domínios: S 2012

Económico S 2012

Social S 2012

Ambiental S 2012

- Avaliação do Cumprimento dos Princípios de Bom Governo S 2012

- Código de ética S 2012

Informação a constar no Site do SEEDivulgação

Comentários

Princípio da Unidade de Tesouraria do

Estado

A ULS do Nordeste, em cumprimento do

previsto no artigo 17º da Lei n.º 12-A/2010, de

30 de Junho, mantém, em regra, as suas

disponibilidades e aplicações financeiras junto

do IGCP, IP.

Sempre que os serviços necessários sejam

prestados pela IGCP, IP, a movimentação de

fundos públicos é realizada com recurso às

contas bancárias da tesouraria do Estado,

através das quais a ULS Nordeste promove as

respectivas operações de cobrança e

pagamento, e onde mantém depositadas as

suas disponibilidades.

Auditorias do Tribunal de Contas

Não foram realizadas auditorias conduzidas

pelo Tribunal de Contas.

Divulgação de informação no site do

SEE

Relatório de Gestão e Contas 2014

53

Apêndice 1

Mesa da Assembleia Geral

Não Aplicável

Conselho de Administração

Deve ainda ser referido que, no tocante aos

profissionais do Conselho de Administração,

não existem situações de acumulações de

funções.

Fiscalização

Conselho Fiscal

Não Aplicável

ROC/FU

Auditor Externo

Não Aplicável

Mandato

(Início - Fim) Forma Data Entidade Pagadora(O/D)

2012/2015 Presidente António Alberto Coelho Marçôa Despacho 13-01-2012

2012/2016 Director Clínico Domingos António da Veiga Fernandes Despacho 14-01-2012 ULSNE Origem

2012/2017 Enfermeira Directora Ângela Mraia Meireles Moás Prior Despacho 15-01-2012

2012/2018 Vogal Executiva Aida da Conceição Domingues Palas Despacho 16-01-2012

Cargo NomeDesignação OPRLO

Fixado Classificação

[S/N] [A/B/C]Remuneração

Base

Despesas

Representação

António Alberto Coelho Marçôa S B 3.719,78 € 1.487,91 €

Domingos António da Veiga Fernandes S B 4.627,00 € 1.190,33 €

Ângela Maria Meireles Moás Prior S B 2.975,83 € 1.190,33 €

Aida da Conceição Domingues Palas S B 2.975,83 € 1.190,33 €

EGP

Valores mensais Bruto € Membro do CA

Variável FixaBruto

(1)

Reduções

Remun. (2)

Valor após

Reduções

(3) = (1)-(2)António Alberto Coelho Marçôa 0,00 € 70.300,44 € 70.300,44 € 8.814,84 € 61.485,60 €

Domingos António da Veiga Fernandes 0,00 € 81.442,62 € 81.442,62 € 9.873,22 € 71.569,40 €

Ângela Maria Meireles Moás Prior 0,00 € 58.326,24 € 58.326,24 € 7.276,42 € 51.049,82 €

Aida da Conceição Domingues Palas 0,00 € 58.326,24 € 58.326,24 € 7.276,42 € 51.049,82 €

Remuneração Anual (€)

Membro do CA

Valor / DiaMontante

pago AnoIdentificar Valor Identificar Valor

António Alberto Coelho Marçôa 8,16 € 1.938,41 € Seg. Social 14.249,47 € 0,00 € 0,00 €SAMS e Caixa Nacional de

Seguros de Doenças

Profissionais

2.444,04 €

Domingos António da Veiga Fernandes 4,27 € 1.020,53 € Seg. Social 14.158,53 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Ângela Maria Meireles Moás Prior 4,27 € 930,86 € CGA 11.683,18 € 0,00 € 0,00 € ADSE 618,13 €

Aida da Conceição Domingues Palas 4,27 € 973,56 € Seg. Social 11.683,19 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Membro do CASeguro

de

Saúde

Regime Proteção SocialSeguro

de Vida

Outros

Benefícios Sociais (€)

Subsídio de Refeição

Plafond

Mensal

Definido

Valor Anual Observações

António Alberto Coelho Marçôa 60,00 € 585,41 €

Domingos António da Veiga Fernandes 60,00 € 148,88 €

Ângela Maria Meireles Moás Prior 60,00 € 196,61 €

Aida da Conceição Domingues Palas 60,00 € 324,74 €

Membro do CA

Gastos com Comunicações Móveis (€)

Viatura

atribuída

Celebração

de contrato

Valor de

referência

da viatura

ModalidadeValor da

Renda

Mensal

Gasto

Anual com

Rendas

Nº Prestações

Contratuais

Reman.[S/N] [S/N] *€+ [identificar] *€+ *€+ *€+

António Alberto Coelho Marçôa S S  30.000,00  Leasing  2010 2014   694,87  8.324,22 0,00 €

Domingos António da Veiga Fernandes S S n.a.  Aluguer temporário n.a. n.a.  635,46  4.295,67 0,00 €

Ângela Maria Meireles Moás Prior S S  29.595,72  Leasing  2010  2014  605,43  7.242,24 0,00 €

Aida da Conceição Domingues Palas S S  29.595,72  Leasing  2010  2014  605,43  7.242,24 0,00 €

Ano

TermoAno Inicio

Encargos com Viaturas

Membro do CA

Combustível Portagens Outras

Reparações Seguro Obs.

António Alberto Coelho Marçôa 325,42 € 2.995,30 € 760,75 € 0,00 € 470,67 €

Domingos António da Veiga Fernandes 297,58 € 1.601,44 € 339,35 € 0,00 € (a)

Ângela Maria Meireles Moás Prior 297,58 € 1.642,73 € 323,30 € 0,00 € 439,07 €

Aida da Conceição Domingues Palas 297,58 € 1.921,54 € 60,79 € 0,00 € 439,07 €

(a) Valor do seguro incluído no valor da renda

Membro do CA

Gastos anuais associados a Viaturas (€)Plafond

Mensal

combustível

Mandato

(Início - Fim) Nome N.º Forma Data Contratada

2012-2013 Fiscal Único Jorge, Silva, Vítor, Neto, Fernandes & Associados 92 Despacho 22.03.2012 n.a. 3

2012-2013 FU - Suplente Moreira Valente & Associados 21 Despacho 22.03.2012 n.a. n.a.

Cargo

Identificação SROC/ROC Designação Nº de

Mandatos

exercidos

na

sociedade

Bruto

(1)

Reduções

Remuneratórias

(2)

Valor após

Reduções

(3) = (1)-(2)

Fernando Peixinho & José Lima, SROC, Lda 11.733,52 € 1.408,02 € 10.325,50 €

Nome

Remuneração Anual 2014 (€)

Relatório de Gestão e Contas 2014

54

Cumprimento

S/N/N.A.

Objectivos de Gestão / Planos de Actividade e Orçamento

Grau de Cumprimento dos Indicadores de Qualidade e Eficiência dos Cuidados Hospitalares S 89,5% Ponto 2.1 do Relatório e Contas

Grau de Cumprimento dos Indicadores de Qualidade e Eficiência dos Cuidados Primários S 99,6% Ponto 2.2 do Relatório e Contas

Grau de Cumprimento dos Indicadores Económico-Financeiros S 105,3% Ponto 2.3 do Relatório e Contas

Gestão do Risco Financeiro N.A.

Limites de Crescimento do Endividamento N.A.

Evolução do PMP a fornecedores N + 70 dias O cálculo ponderado do PMP inclui dívidas acumuladas nos 4 trimestres do ano e não reflete o valor atual.

Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") S 15.405.037,00 €

Recomendações do acionista na última aprovação de contas

Cumprimento integral do princípio da UTE S n.a. Reduzir ao estritamente indispensável o movimento da conta da CGD às operações não executáveis pelo IGCP

Proceder ao cálculo actuarial das responsabilidades com o pagamento das pensões de ex-funcionários da SCM

que transitaram para o HD BragançaN n.a. Encontra-se em estudo a forma de apuramento do valor das responsabilidades.

Remunerações

Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 41.º da Lei 83-C/2013 S

Órgãos sociais - reduções remuneratórias vigentes em 2014 S 30.701,50 €

Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 73º da Lei 83-C/2013 N.A.

Restantes trabalhadores - reduções remuneratórias vigentes em 2014 S 2.054.897,50 €

Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias , art.º 39º da Lei 83-C/2013 S

Artigo 32º do EGP

Utilização de cartões de crédito N.A.

Reembolso de despesas de representação pessoal N.A.

Contratação Pública

Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa S Aplicação do CCP

Aplicação das normas de contratação pública pelas participadas N.A.

Contratos submetidos a visto prévio do TC S1 Contrato

(684.395,82€)

Auditorias do Tribunal de Contas N.A.

Parque Automóvel

N.º de Viaturas S -3 Uma Viatura sinistrada e duas transferidas para a ULS da Guarda, por vias da transferência do CS V.N.Foz Côa

Gastos com Viaturas S -31.048 €

Gastos Operacionais das Empresas Públicas (artigo 61.º da Lei nº 83-C/2013)

Redução de Trabalhadores (artigo 60.º da Lei n.º 83-C/2013)

Nº de trabalhadores S -194(-9,96%)

Nº de cargos dirigentes S Sem variação

Princípio da Unidade de Tesouraria (artigo 123.º da Lei 83-C/2013)

Disponibilidades Centralizadas no IGCP S 99,80%

Juros auferidos em incumprimento da UTE e entregues em Receita do Estado N.A.

Cumprimento das Orientações legaisQuantificação/

IdentificaçãoJustificação / Referência ao ponto do Relatório

Apêndice 2

Relatório de Gestão e Contas 2014

55

Relatório de Gestão e Contas 2014

56

CERTIFICAÇÃO LEGAL DE

CONTAS

Relatório de Gestão e Contas 2014

57

Relatório de Gestão e Contas 2014

58

PARECER DO FISCAL ÚNICO

Relatório de Gestão e Contas 2014

59

Unidade Local de Saúde do Nordeste, EPE

Avenida Abade de Baçal

5301-852 Bragança

Tel. 273 310 800 Fax. 273 310 813

[email protected]

www.ulsne.min-saude.pt