hospital santa casa: prestação de contas 2009

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Hospital Santa Casa: Prestação de Contas 2009

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Page 1: Hospital Santa Casa:  Prestação de Contas 2009
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ExpedienteProjeto Gráfico e Editoração EletrônicaPaula Fernandes - MTB 2994

ImpressãoKromoset

Essa revista foi 100% patrocionada pelas empresas: Casa da Limpeza, Laboratório São Gabriel e SPDATA

CAPA

Matheus nasceu no Hospital Santa Casa de Campo Mourão em 13 de maio de 2009, pesando 875 gramas. Considerado prematuro extremo, o bebê ficou interna-do 70 dias na instituição. Nos primeiros 55 dias, ficou sob os cuidados da UTI Neonatal do hospital. Chegou a pesar 760 gramas e teve alta hospitalar com 2,020 gramas. Hoje, com dez meses (foto ao lado), Matheus vive saudável com os pais em Borrazópolis (PR).

Comissão Editorial e FotografiaCarlos Rodrigues

Samara Reis

Jornalista ResponsávelSamara Reis

MTB 7576

CapaLucas Mantuan

Hospital Santa Casa de Campo MourãoRodovia PR 558 Km 05/ CEP: 87302-215

Campo Mourão- PR CNPJ 80.612.294/0001-41

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Direção

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Conselho AdministrativoVice-Presidente

Richard Leonard Dickerson1º Secretário

Osmar Osdinei de Vicente2º Secretário

Luiz Carlos Cavalheri1º Tesoureiro

Anésio Antonio Mendonça2º Tesoureiro

Rodrigo Salvadori3º TesoureiroDarci Legnani

1º ProvedorAter Cristófoli

2º ProvedorSergio Isamo Matsuguma

3º ProvedorMilton Fernando Blanco De Carvalho Junior

Conselho Fiscal1. Moacir Rener Bongiorno (presidente)

2. Eloy Ricardo Bonkoski 3. José Carlos Laurani

Conselho da ComunidadeÉ composta por diversos segmentos da cidade, com um representante de

cada seçãoAcicam- Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão

Marcos Antonio CorpaFaculdade Integrado de Campo Mourão

Jurema Rugguri Chiuschetta ColliABO - Associação Brasileira de Odontologia - Regional de Campo Mourão

Álvaro Roberto MischiattiCRC- Conselho Regional de Contabilidade - Delegacia de Campo Mourão

Antonio Pedroso FabriLojas Maçônicas - Oliveira Zanini, Luz do Oriente, Templários da Fraterni-

dade e Verdade e JustiçaHomero Cesar Cordeiro

Lions Clube de Campo MourãoAdemir Volpe

Associação Médica do Paraná - Secção Regional de Campo MourãoJurandir Bathus

Acamdoze - Associação das Câmaras Municipais Microrregião DozeDavi Fávaro

Câmara Municipal de Campo MourãoDione Clei Valério da Silva

COMCAM - Comunidade dos Municípios de Campo MourãoNelson José Tureck

Rotary ( Campo Mourão, Araucaria, Gralha Azul, Lago Azul, Verdes Campos)Valdir Renato Tonetto Boz (presidente)

FECILCAM- Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão

Prof. Dieter R. LudewigOAB - Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Campo Mourão

Candido Mendes NetoUTFPR- Universidade Tecnológica Federal do Paraná -

Campus de Campo MourãoGuido Luiz Gomes

CREA- Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná

Erickson Camargo Chandoha

PresidenteJosé Elmo Linhares

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Índice

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Expediente p.02Direção p.03Índice p.04Relatório da Diretoria p.06 I - Planejamento: projetos, programas e políticas implantados e em implantação e metas já atingidas p.06 Novo estatuto e novos conselhos p.07 Novos sócios p.07 Treinamento de pessoal p.08 A consolidação da ouvidoria p.08 Captação de recursos p.09 Novo sistema de informática p.09 Consultoria especializada p.10 Reforma e ampliação do número de leitos p.10 Nova sala de cirurgia p.11 Disponibilizados mais 16 leitos para o SUS p.12 Nova ala particular p.12 Aparelho de hemodinâmica e cirurgias de alta complexidade – microscópio cirúrgico p.13 Setor de imagem p.13 Captação de órgãos e tecidos p.14 Setor de oncologia p.14 Campanha publicitária: selo e cartão de doador p.15 Parceiros do Hospital Santa Casa p.16 Na busca contínua da excelência p.17 Uma nova fase no relacionamento com o poder público p.18 Recebimento de créditos p.20 Aumento do teto/convênios p.20 Pronto-socorro e nova maternidade p.21 Equipamentos p.21 Rodovia de acesso ao hospital p.22 Números do crescimento p.23 II - Balanço Contábil p.24 a) Parecer do Conselho Fiscal p.24 b) Balanço Patrimonial encerrado em 31.12.2009 p.25 c) Demonstrativo de superávit e déficit p.27 Considerações relevantes p.27Sistema de Informática da SPDATA permite gestão eficiente do HSC p.29

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Relatório da Diretoria

O ano de 2009 não assinala apenas a institucionalização do planejamento, com metas de curto, mé-dio e longo prazo, de maneira a consolidar a instituição como um hospital regional de referência, capaz de atender a demanda da região em termos quantitativos, qualitativos e especializações, perseguindo, de forma contínua e com singular determinação, grau de excelência médico-hospitalar, mas também a implantação de projetos, programas e políticas que já deixam à mostra, e de forma muito evidente, re-sultados de grande alcance.

Como política de gestão, destaca-se o entendimento de que instituição de nosso porte e com a elevada responsabilidade que tem, num setor da mais elevada prioridade que é a saúde pública e a nível regional, que não pode sofrer interrupção ou solução de continuidade, deve abandonar o modelo assis-tencialista tradicional, e pensar como empresa, que gera recursos próprios, tem gestão profissional e pre-ocupada em crescer. Por isso, o dístico de trabalho se consubstancia numa trilogia: gestão profissional, envolvimento emocional dos colaboradores e expertise científica.

Nas páginas seguintes, as metas traçadas e já consolidadas que vale destacar:

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I- Planejamento: projetos, programas e políticas im-plantados e em implantação e metas já atingidas

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Novo estatuto e novos conselhos

Um novo estatuto foi aprovado pela Assembléia Geral, cuja alteração da lei orgânica foi inspi-rada pela necessidade de modernizá-la, adaptando-a aos tempos atuais, de sorte a lhe dar dinamismo e condições de acompanhar as mudanças, transformações e o projetado crescimento da instituição, tendo também servido de inspiração para esta alteração uma política de maior abertura para a comu-nidade, deixando-a mais transparente, de maneira a provocar um envolvimento maior da sociedade e um sentimento de co-responsabilidade pelos destinos da instituição. Nesse sentido, inovações práti-cas já ocorreram. Vale destacar que o novo estatuto contemplou a criação do Conselho da Comunida-de, integrado por 15 instituições representativas de setores organizados da sociedade. Por delegação do Estatuto, o Conselho de Administração definiu as 15 entidades, e com a indicação dos respectivos representantes o Conselho já foi instalado e empossados seus membros, estando em pleno funciona-mento.

De igual modo o Conselho Fiscal, previsto no novo Estatuto, composto por 6 membros, sendo três titulares e três suplentes, teve seus membros já eleitos por Assembléia Geral Extraordinária, devidamente empossados e no pleno exercício de suas atribuições que é fiscalizar o gerenciamento financeiro e a quem a Direção deve prestar contas e submeter à apreciação os balancetes e balanço anual.

Novos sóciosFoi realizada campanha para arregimentação de novos sócios contribuintes, já se elevando o

quadro atual, que constitui a Assembléia Geral, de 26 para mais de noventa membros até o momento. Para tal foi celebrado Contrato de Prestação de Serviços com a Companhia Paranaense de Energia Elétrica – COPEL -, que possibilita o lançamento na conta de energia da contribuição mensal dos sócios, sem custos financeiros para a instituição, caracterizando uma doação daquela concessionária, o que a torna parceira permanente do Hospital Santa Casa.

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Treinamento pessoal

Atenta à sua vocação indeclinável de en-tidade filantrópica, de caráter humanitário, além da prestação de serviços médico-hospitalares de qualidade, com presteza e marcados pela ética, destinados, com ênfase, a camada mais carente da comunidade regional, se impõe um atendimento diferenciado, com um plus, em que a dignidade inerente ao ser humano seja respeitada, independente da classe social a que pertença.

Para tal fim, visando melhorar a qualida-de do atendimento, e conforme fora planejado, já foi implantado um programa permanente voltado para o quadro de pessoal destinado ao treinamento e capacitação da equipe e sua mo-tivação, buscando o envolvimento emocional dos colaboradores com a filosofia da institui-ção, com resultados excelentes, segundo o tes-temunho quase diário daqueles que recorrem aos nossos serviços. Projeta-se a construção de um auditório, face à inexistência de um espa-ço apropriado para treinamento, para ministrar cursos, palestras, etc.

A consolidação da ouvidoria

Com o mesmo objetivo, criado o serviço de Ouvidoria, para ouvir queixas, reclamações, denúncias, sugestões e elo-gios diante do atendimento, em poucos meses consolidou-se, com a aprovação de seu regimento interno que deixa claro que sua função não é defender o hospital, mas a comunidade. Revelou-se valioso instru-mento de interação entre a instituição e a comunidade, e de igual sorte instrumental de grande valia para levantar falha e erros no atendimento, permitindo corrigi-los de pronto.

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Captação de recursosCriada a Comissão Técnica Permanente para a Captação de Recursos, com a elaboração de

projetos para captação de verbas/ equipamentos junto ao setor público, paraestatal, privado e ins-tituições e organismos internacionais, já elaborou e encaminhou projetos num valor total superior 11 milhões de reais, sendo que, em resposta, já se tem assegurados cerca de 9 milhão de reais, em projetos para investimentos, equipamentos, material, obras etc. Vale destacar, a propósito, os pro-jetos para a nova maternidade e pronto socorro, que devem ultrapassar a seis milhões de reais, com os convênios iniciais já assinados e verbas asseguradas; equipamentos e aparelhos num montante de cerca de 2,3 milhões: a obtenção de mercadorias doadas pela Superintendência da Receita Federal, que foi objeto do bazar, cujo absoluto sucesso permitiu arrecadar quase 300 mil reais. No mesmo sentido, entre outros, o projeto que assegurou a doação e recursos para aparelhos de última geração e da mais avançada tecnologia para o setor de UTI adulta, num valor de cerca de 400 mil reais.

Novo sistema de informáticaA instituição contratou com empresa de informática que detém o maior atendimento do setor

hospitalar da América Latina a aquisição de moderno e um dos melhores programas específico para o gerenciamento médico-hospitalar, o que deve ombrear a instituição, nesta área, aos melhores hos-pitais do país. O novo sistema já está totalmente implantado, conjun-tamente com exaustivos treina-mentos de todos os setores e aquisição de todos os equipamentos necessários, com o que o Hospital Santa Casa passou a contar com mais de 80 terminais, que interligam todos os setores da unidade hospitalar, já revelando resultados altamente compensadores.

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Consultoria especializada

Com o concurso de técnico em planejamento de elevado nível, traçou-se uma radiografia da ins-tituição, com seus gargalos, deficiências e potencialidades, finalizando com a formatação de um Termo de Referência que deveria servir de base para a contratação de uma consultoria especializada na área médico-hospitalar.

Baseado em tal termo, foi contratada uma consultoria que já concluiu a primeira fase do trabalho, com o levantamento in loco da situação real da entidade, já tendo apresentado deficiências, procedi-mentos a serem corrigidos e melhorados e sugestões para a correção. Concluída a fase de levantamen-to, deverá ser apresentado na seqüência diagnóstico do setor financeiro, da estrutura organizacional e física e do desempenho operacional, com a implantação de modificações e correções sugeridas desde logo. Numa segunda fase do projeto, haverá a implantação de Planejamento Estratégico, Arquitetura Organizacional, Programa de Qualidade, Plano Diretor de Expansão, entre outros.

Com o trabalho de consultoria sendo desenvolvido simulta-neamente com a implantação do novo sistema de informática, e os treinamentos correspondentes, já asseguram uma valiosa reciclagem dos recursos humanos e um salto em qualidade gerencial. Busca-se atingir grau de excelência em gerencia-mento financeiro, administrativo e médico-hospitalar.

Reforma para ampliação do número de leitos

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Com a construção e inauguração da nova ala de pediatria, destinada exclusivamente ao atendimento do SUS, uma das mais modernas e bem equipadas do Estado, a área anteriormente ocupada pelo setor pe-diátrico do hospital ficou desativada, no aguardo da alocação de recursos para a promoção de indispensável reforma e adaptação.

Com a liberação de recursos provenientes do Governo Federal, em decorrência de ementa parlamentar de autoria do Senador Osmar Dias, atendendo projeto encaminhado pela instituição, num montante de R$ 100 mil reais, valor já depositado na conta da instituição junto à Caixa Econômica Federal, foi aberta licita-ção e contratada a empresa vencedora que já iniciou a reforma necessária, o que possibilitará aumentar a área de internação em até 8 novos leitos, cujos trabalhos deverão estar concluídos até o mês de junho.

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Nova sala de cirurgia

De igual forma, com a liberação de recurso no valor de R$ 100 mil reais, já depositado na conta do hospital, proveniente de emenda parlamentar apresentada pelo Deputado Federal Ricardo Barros, atendendo projeto enviado pela instituição, que deverá ser complementado com recursos próprios, o centro cirúrgico do Hospital Santa Casa contará com mais uma sala para cirurgia geral. O complexo cirúrgico conta hoje com 8 salas, sendo 3 destinadas a ginecologia e obstetrícia – GO – e 4 para cirurgia geral e uma que sempre permaneceu desativada por falta de equipamentos e que será ativada, o que contribuirá grandemente para reduzir o represamento de cirurgias eletivas.

Ao mesmo tempo, já foi reativada a sala para Recuperação Pós-Anestésica – RPA -, com aqui-sição de equipamentos e alocação de profissional especializado, visando liberar com maior rapidez os cirurgiões e salas de cirurgias, no após operatório, pois até então a recuperação pós-anestésica se fazia na própria sala de cirurgia.

Foi elaborado projeto visando a obtenção de recursos para a instalação de elevador para a condu-ção de pacientes para o Centro Cirúrgico, que hoje são levados do térreo para o piso superior onde se localiza o centro cirúrgico, por extensas rampas.

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Disponibilizados mais 16 leitos para o SUSAtravés de reestruturação de suas instalações, o Hospital Santa Casa passou a disponibilizar mais 16

leitos a pacientes do SUS. Apesar de já destinar 80% de sua capacidade de atendimento médico-hospitalar aos mais necessitados, cujo percentual agora se eleva acima de 90%, quando o recomendável, para manter o equilíbrio financeiro, não deve superar a 60%, seguido por instituições congêneres e ditado pela prática, a elevação da oferta de leitos ao SUS visa duplicar a capacidade de internação de pacientes do setor de onco-logia, e foi ditada por razões humanitárias, que não podem ser desprezadas à luz da filosofia da entidade.

O aumento do número de leitos, com uma nova ala exclusiva, se destina a agilizar o tratamento clí-nico e cirurgias de pacientes portadores de câncer, cujo sofrimento e risco de vida exigem maior presteza no atendimento.

Nova ala particular

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O Hospital Santa Casa assinou contrato que tem por objeto a reforma de parte do espaço físico vi-sando à implantação de nova ala particular, abrangendo nova recepção e novos apartamentos, que será custeada com recursos próprios, a maior parte já alocados, sendo que parte deverá ser objeto de financia-mento de longo prazo, junto a organismo oficial, com juros subsidiados e prazo de carência, de forma que as parcelas deverão ser quitadas com os resultados advindos da própria implantação da nova ala.

A nova recepção para o setor particular, conforme projetos arquitetônicos e de decoração, deve pri-mar pelo bom gosto, conforto, com um visual moderno, funcional e bonito. Já a nova ala de internação contará com suítes diferenciadas, de categoria superior. Com a nova ala particular o Hospital Santa Casa deve se ombrear aos melhores hospitais do Estado, oferecendo aos que podem pagar ou têm planos de saúde, as mesmas condições disponíveis em centros maiores.

A nova ala particular tem objetivo dúplice: em primeiro lugar, estabelecer uma receita maior e está-vel, para fazer frente ao déficit decorrente do atendimento à saúde pública, e que atenda a visão moderna de que entidades como a Santa Casa devem buscar a geração de recursos próprios para manter, de forma permanente, sem solução de continuidade, e com qualidade, os serviços que presta e ampliar seu leque. Neste aspecto, ainda a considerar, que o Hospital Santa Casa destinava 80% de sua capacidade de aten-dimento médico-hospitalar aos mais necessitados, com a nova liberação de leitos para o SUS, o que não poderia deixar de fazê-lo por razões humanitárias, que não podem ser relegadas à luz da filosofia da insti-tuição, esse percentual chega atualmente a 90%, quando o normal entre as entidades congêneres, o que é ditado pela prática, não deveria passar de 60%, para que se mantenha um equilíbrio financeiro; em segundo

lugar, para oferecer aos que tem plano de saúde e que podem pagar também uma opção médico-hospitalar de qualidade,

de elevado nível e especialidades, reduzindo a evasão de recursos e dependência de centros maiores.

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Aparelho de hemodinâmica e cirurgias de alta complexidade – microscópio cirúrgico

Quando da visita do Governador Roberto Requião ao Hospital Santa Casa, em data de 11 deste mês, este confirmou um compromisso assumido e determinou a imediata aquisição de um aparelho de hemodi-nâmica de valor superior a 800 mil reais, destinado a realização de cirurgias de alta complexidade.

O hospital dispõe de estrutura física, suporte e profissionais altamente qualificados para a realização de tais atendimentos, como cirurgias cardíacas, cateterismo, angioplastia etc. O Hospital deve criar, em desdobramento, uma UTI cardiológica. O Governador também determinou a compra de um microscópio cirúrgico, para a realização de cirurgias de alta complexidade, bem como para possibilitar a concretização do projeto para transplantes. Trata-se também de aparelho da mais avançada tecnologia, cujo valor supera 80 mil reais.

Setor de imagemO Tomógrafo recebido através de doação do Governo do Estado, equipamento de valor su-

perior a um milhão de reais, de última geração e da mais avançada tecnologia, com 16 canais, sem similar na região, o que coloca o Hospital Santa Casa no mesmo nível dos maiores hospitais do Estado, já foi instalado e está em pleno funcionamento, atendendo pacientes internados e de fora, pelo SUS, através de convênios e particulares. Ainda neste mês de março a instituição receberá um aparelho, já adquiridos pelo Governo do Estado, de ultra-sonografia e um mamógrafo.

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Graças aos esforços, dedicação e seriedade, o Hospital Santa Casa, que já havia recebido auto-rização provisória e excepcional para a captação de órgãos e tecidos, em conjunto com a Central de Transplante do Estado, ao realizar com absoluto sucesso a primeira retirada de órgãos e tecidos e em razão do empenho e interesse demonstrados, foi em muito abreviada a tramitação do procedimento que culminou com a autorização para realizar busca ativa a captação de órgãos múltiplos e tecidos, conforme portaria do Ministério da Saúde de meados do ano passado. Em conseqüência, varias cap-tações de córneas já foram realizadas, assim como captação de órgãos múltiplos, repassados à Central de Maringá, o que oportunizou vários transplantes.

Captação de órgãos e tecidos

Com o credenciamento do serviço de radioterapia, ocorrido no ano passado, o setor de onco-logia passou a fazer um atendimento global de praticamente todos os pacientes, evitando que estas pessoas se desloquem para outras cidades como vinha ocorrendo.

Deste então o setor, além de oferecer atendimento ambulatorial, cirurgias oncológicas e qui-mioterapia, passou prestar também o serviço da radioterapia, completando-se assim os serviços dis-ponibilizados necessários ao tratamento oncológico.

O Serviço de oncologia do Hospital Santa Casa envolve hoje 15 pessoas, entre estas médicos altamente especializados, com vasta experiência em oncologia, como oncologista clínico, cirurgiões oncológicos, coloproctolo-gista, radio terapeuta e quiomioterapeuta e urologistas.

Para se ter uma idéia do que representa o serviço para Campo Mourão e região, evitando-se que as pessoas que necessitam do tratamento especializado tenham que se deslocar para centros maiores, basta se tenha presente que no ano de 2008 foram prestados 1.956 atendimentos/procedi-mentos pelo serviço, cujo número se elevou em 2009 para 13.289, com um crescimento de 579%.

Setor de oncologia

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Campanha publicitária: selo e cartão de doador

Conforme também fora planejado, a partir de uma nova logomarca e em parceria com a agên-cia Trez Comunicação e Design, promoveu-se uma grande campanha publicitária visando mostrar o Hospital e suas perspectivas de maneira a provocar um maior envolvimento da comunidade. Nesse sentido, foram colocados a venda produtos com a marca Santa Casa, hoje comercializados em vários estabelecimentos comerciais e camisetas que foram adquiridas por várias empresas para uniformizar seus colaboradores.

À medida que se manifestava um envolvimento cada vez maior da população, foi desencadea-da a Campanha “Seja Um Doador” objetivando demonstrar a importância e o significado da doação de órgãos. Tal campanha tem por objetivo final elevar Campo Mourão e região a categoria de grande centro de captação de órgãos e tecidos e, na seqüência, referência, em nível de interior do Brasil, em transplante de córnea e rim, numa fase inicial. Segundo planejado, a campanha revelou-se a maior já desenvolvida em toda a região, em face da amplitude, duração e intensidade da mídia. Graças ao apoio irrestrito dos veículos de comunicação, alcançou enorme visibilidade através de rádios, jornais, tvs, revistas, sites, out doors, panfletos, entrevistas, repor-tagens, mala direta, etc. Ainda para lhe dar ênfase maior, foi lançado um selo alusivo, produzido pela Casa da Moeda, graças a parceria entre o Hospital e a ECT.

Como grande novidade em campanha do gênero, foi lançado o Cartão do Doador. Formulários foram distribuídos em cerca de 60 mil residências da região, para o cadastramento dos doadores. Uma vez recebidos tais formulários preenchidos e cadastrados no Banco de Doadores da instituição, o do-ador recebe em sua casa o cartão de doador. Deve-se esclarecer que o Cartão de Doador não autoriza a retirada de órgãos, pois a nossa legislação exige para isso o consentimento expresso de familiares. Mas a sua grande valia inovadora se manifesta ao provocar a conversa em família, em exteriorizar essa manifestação de vontade e influenciar pessoas, no que tem generoso efeito multiplicador.

Inicia-se agora uma nova ênfase da campanha, com variado material publicitário, tendo como mote a entrega do cartão de doador de número 1.500. Com o novo site do Hospital (www.santacasacm.org.br.) recentemente criado, com um visual e conteúdo inovadores, o cadastramento também pode ser feito pela internet.

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Implantou-se no ano passado o projeto denominado “parceiros da Santa Casa”, cujo objetivo é contar com parce-rias permanentes, que contribuam para reduzir os gastos da instituição, com o que, de um lado contribui para reduzir o déficit mensal e de outro, ensejará a liberação de recursos para manutenção de equipamentos, melhoria dos servi-ços prestados e ampliação destes. Já in-tegram o quadro de parceiros a Tyson, Copel, o Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola de Campo Mourão – Colégio Agrícola – e a agência Trez Comunicação e Design.

Como contrapartida, em todos os materiais de comunicação do Hospital Santa Casa haverá uma coluna perma-nente com os “Parceiros da Santa Casa”, com a logomarca da empresa parceira.

Parceiros do Hospital Santa Casa

COPEL

COLÉGIO AGRÍCOLA

TYSON

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Em termos de gestão de recursos humanos é prevalente a concepção de que o maior patrimônio de uma instituição, de uma empresa, mormente de prestação de serviços, não é o seu imobilizado, bens móveis ou imóveis, seu ferramental, aparelhos e equipamentos, por mais sofisticados e de avançada tecnologia que sejam. Todos são inertes. Nada produzem sem a ação humana. O mais avançado e moderno sistema de in-formática de nada serve se não for alimentado de forma competente, criteriosa e eficaz.

Por isso, nosso maior patrimônio é o nosso elemento humano. É ele que dá vida aos equipamentos e aparelhos, que possibilita o remédio atingir a sua eficácia, que faz com que a sala de cirurgia e seus apare-lhos produzam o resultado esperado, que o paciente seja recebido e encaminhado, que haja manutenção e limpeza das instalações. Por essa razão, iniciamos a implantação de uma política de valorização dos nossos colaboradores, que de forma paulatina, mais contínua, passará a ser complementada.Tal política envolve, deste o permanente treinamento, capacitação, estímulo, maior apoio, melhores condições de trabalho, até promoção e melhoria salarial, que jamais se fará por protecionismo, mas por mérito.

Neste contexto, iniciou-se também a implantação do programa NA BUSCA CONTÍNUA DA EXCE-LÊNCIA, como passo inicial para se atingir grau de excelência médico-hospitalar. Não se atinge tal objetivo sem o concurso decidido do elemento humano. Por isso, o programa busca o envolvimento de todos os nos-sos colaboradores, de todos os setores nessa campanha. Isso demanda um esforço diário de auto-superação, um propósito de excelência como desafio permanente para vencer, tomar iniciativa, fazer além do que é esperado, sabendo-se que quando se busca excelência em nosso trabalho, em nosso dia a dia, estamos bus-cando nosso aperfeiçoamen-to, estamos acrescentando um plus em nosso cotidiano, uma motivação, uma meta, um novo valor, um novo sentido a nossa vida. Por isso, tem-se presente que “o segredo da felicidade no trabalho reside em uma palavra: excelência. Faz bem aquele que gosta do que faz.”

Os resultados vivenciados já superam as mais otimistas expectativas.

Na busca contínua de excelência

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Em que pese uma instituição privada, em face de seu caráter filantrópico e humanitário, disponibi-lizando 90% de sua capacidade de atendimento aos mais carentes, nossa instituição se insere numa área de atuação, também sem visar lucros, típica do poder público. Revela-se, assim, uma valiosa parceira do poder estatal em sua indeclinável atribuição constitucional de que a saúde é direito de todos e dever do Estado.

Elevou-se o entendimento de que o destinatário de nosso trabalho é o mesmo: o cidadão que precisa da saúde pública. Homens e mulheres, crianças, jovens e idosos, de Campo Mourão ou da região, são os su-jeitos desta ação que deve ser convergente e comum. Quando esse entendimento se torna prevalente, deixa-se em segundo plano possíveis divergências, desentendimentos, e falsos atritos no exercício de atribuições Prevalecessem divergências, desentendimentos, má vontade e protelações, haveria um só prejudicado: o ser humano que necessita ser assistido.

Assim, o entendimento e o diálogo franco e proveitoso com a 11ª Regional de Saúde muito tem contribuído para melhorar o atendimento à saúde pública, revelando-se uma parceira da instituição, com apoio decidido e reforçando as reivindicações junto ao Governo do Estado. Em contrapartida, o Hospital Santa Casa se revela parceira valiosa das políticas de saúde pública desenvolvidas pela regional. Basta se tenha presente, no caso da Gripe Suína. A pedido da Regional, o Hospital Santa Casa treinou seu pessoal, adquiriu equipamentos, ampliou a área de isolamento e até reduziu a oferta geral de leitos, reservando-os para uma demanda eventual. Obteve resultados positivos na maioria esmagadora dos casos da pandemia que lhe coube tratar. A instituição ainda prestou apoio à UTI Móvel do Estado, que está sob a jurisdição da Regional.

De igual forma, outro não tem sido o relacionamento com o Governo Municipal, consolidando-se uma estreita e abrangente parceria, com reais benefícios à saúde pública no âmbito do Município. O prefei-to Nelson Tureck tem-se mostrado sempre disposto a apoiar os pleitos do hospital, socorrendo-o em suas necessidades. O Secretário da Saúde, Dr. Paulo Davidoff, em sua visão de que política de saúde não se faz com assistencialismo e clientelismo, mas com programas de alcance universal, e na busca permanente de solução para deficiências e pendências que se arrastam há anos, tem sido um valioso parceiro, quer como Secretário Municipal, quer como Gestor Pleno do SUS, a partir da compreensão do real papel desempe-nhado pelo Hospital Santa Casa no atendimento da saúde pública, e que em nenhuma hipótese pode ser prescindido.

Uma nova fase no relacionamento com o Poder Público

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O Município de Campo Mourão é o único da região que repassa auxílio financeiro ao hospital, com uma subvenção mensal de R$ 65.000,00. Em contrapartida, o Hospital Santa Casa tem 40% de sua capa-cidade de atendimento médico-hospitalar destinada ao SUS obsorvida pela população de Campo Mou-rão. O Hospital, neste contexto de parceria, e visando melhorar o atendimento à saúde publica, acolheu o Plantão Pediátrico Noturno do Governo Municipal, com resultados excelentes, mormente em face de sua resolutividade. O Hospital mantém ainda outros convênios com o Município, objetivando auxiliar o Governo Municipal no atendimento à saúde de seus munícipes.

Uma nova fase no relacionamento com o Governo do Estado foi inaugurada, com resultados de grande alcance na busca de consolidar a instituição como hospital regional da Comcam. Reiterados es-forços e tratativas contínuas e com pertinácia, conduziram à percepção de que o Hospital Santa Casa não se tratava de uma entidade filantrópica a mais, entre tantas no Estado, na área da saúde. Mas que ela preenchia um vazio deixado pela ausência de um hospital público regional, absorvendo toda a demanda regional de saúde pública pelos serviços exclusivos que mantém, não se lhe dando dividi-la com uma unidade pública porque inexistente na região.

O Hospital Santa Casa criou e mantêm serviços exclusivos para atender à saúde pública regional, não disponibilizados pela iniciativa privada por não oferecerem perspectivas de resultados financeiros. Destinando 90% de sua capacidade de atendimento médico-hospitalar aos mais carentes, sendo uma instituição filantrópica de caráter humanitário, e de conseqüência, sem visar lucros, faz, assim, as vezes de um hospital estatal. Deveria, pois, receber do Estado uma tratamento diferenciado, com uma parceria mais estreita, mais ampla e abrangente.

Com a percepção do quadro real, o Governo do Estado definiu como política na área de saúde a consolidação do Hospital Santa Casa como o hospital regional da Comcam. Todo o apoio tem sido prestado visando transformá-lo num hospital regional de referência, apto a absorver a demanda de toda a região, com qualidade e especializações. Para isso, o Governo já assegurou recursos para investimentos em obras, equipamentos, aparelhos e repasses financeiros que se aproximam de 11 milhões de reais.

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Com tal compreensão e a política adotada, o Tesouro do Estado repassou recursos no valor de R$ 485 mil reais, decorrentes de créditos por serviços prestados ao SUS, mas que excediam o teto disponibi-lizado ao gestor pleno, questão que se arrastava há anos. Com a decisão política do Governo do Estado de dar solução ao impasse que comprometia seriamente as finanças da instituição, não apenas foram repas-sados os valores acima, mas o Estado interviu para que outro crédito, da mesma natureza, mais recente, de R$ 283 mil reais fosse igualmente pago. O crédito ainda restante, decorrente da produção dos últimos meses e que também excedeu ao teto, no valor de 280 mil reais, deverá ser repassado em seqüência.

Recebimento de créditos

Graças a decidida participação do Secretário da Saúde do Estado, Gilberto Martin, foi aprovado um aumento do teto do SUS no valor de R$ 65.000,00. De igual modo, foi assinado convênio entre o Hospital e a Secretaria de Saúde do Estado para o repasse mensal de subvenção destinada a aquisição de produtos e material de consumo que especifica, no valor de R$ 60.000,00.

Aumento de teto/convênio

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Além do tomógrafo, no valor superior a 1 milhão de reais, já entregue e em valioso apro-veitamento pela instituição, o Estado já adquiriu aparelhos de ultra-sonografia e mamógrafo, que deverão ser entregues ainda neste mês, o Go-vernador, como já se viu, determinou a compra imediata de um aparelho de hemodinâmica e microscópio cirúrgico e a instituição deverá ain-da receber um moderno aparelho de hemodiáli-se associado a outro equipamento que se destina também ao projeto de transplante de rim.

Equipamentos

O Hospital assinou com o Estado 2 convênios no valor total de 5,3 milhões de reais, objetivando a construção de nova maternidade e pronto socorro, incluindo todos os equipamentos, mobiliário e apare-lhos necessários, cujas obras devem ser licitadas ainda neste mês de abril.

Pronto Socorro e Maternidade

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Com a autorização do Governador Roberto Requião assinada no dia 3 deste mês, foi desencadeado o processo licitatório para execução de obras e serviços na rodovia PR-558, que liga Campo Mourão a Araruna, numa extensão de 2 Km, trecho compreendido entre a Rua Porto Alegre, no perímetro urbano, até o Hospital Santa Casa.

A licitação, na modalidade Concorrência Pública, de nº 002/2010-DER/DT, no valor máximo de R$ 2.228.537,07, fixa a data de 12/04/2010, às 8:30 hs para a apresentação das propostas e a data de 13/04/2010, às 14:30 horas para abertura das mesmas. Segundo o projeto, as obras compreendem a ampliação do leito da rodovia com a construção de terceira pista, acostamentos, pista para pedestres, ciclovia, sinalização e trevo de acesso a nova rua que interligará a rodovia a nova entrada do Hospital, correspondente a sua ala nova. Simultaneamente o Governo municipal implantará iluminação em todo o trecho até a nova entrada do hospital.

A nova entrada do hospital, que não mais será pela rodovia, mas por uma rua lateral, onde será construída a ala nova da instituição, que será iniciada a partir de agora, com a construção da nova ma-ternidade, pronto socorro e cantina, cujas obras serão iniciadas em seguidas, e, na seqüência, auditório e prédio para administração.

Há previsão do início das obras na rodovia para o mês de junho e conclusão em 5 (cinco) meses.Como se recorda, a implantação do projeto foi reivindicada junto ao Governo do Estado pelo Hos-

pital Santa Casa, em razão dos riscos que o uso da rodovia oferece aos seus usuários e aos que se desti-nam àquele Hospital, causa de repetidos acidentes e de constante preocupação. Inteirado desta realidade, o Governador Roberto Requião de pronto atendeu a solicitação. A implantação desse projeto, além de resolver um grave problema de segurança, provocado pelo fluxo crescente de veículos e pessoas em de-manda à nossa instituição e possibilitar um acesso a nova ala do hospital, representará uma intervenção urbanística de grande expressão para a cidade., Uma grande conquista para a cidade, com benefício para toda a região. Com a implantação dessa obra, o Governador Requião tem resgatado todos os compromis-sos assumidos com a nossa instituição, e que visam transformá-la num hospital regional de referência, apto a absorver a demanda de toda a região, com qualidade e especializações. Para isso, o Governo já assegurou recursos, para investimentos em obras, equipamentos, aparelhos e repasses financeiros que se aproximam de 11 milhões de reais.

Rodovia de acesso ao Hospital

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No comparativo com o ano de 2008, o ano de 2009 apresentou um quadro de crescimento que superou o planejamento e as expectativas. Para se ter uma idéia, num total de 108 mil atendimentos e procedimentos, o número de consultas pelo SUS evoluiu de 11.330 para 17.271 no ano de 2009, com um crescimento de 52,4%; o setor de oncologia registrou um total de atendimentos e procedimentos em 2008 de 1.956, enquanto que no ano de 2009 tal número elevou-se para 13.289, o que significa uma evolução de 679,39%; no que se refere as internações os números evoluíram de 7.292 para 9.672, com um aumen-to de 32,63%; os exames complementares cresceram 37,95% evoluindo de 49.500 para 68.288 exames; o setor particular/convênios registrou, em 2009, 1.112 internações, contra 789 do ano anterior, com um crescimento de 40,9%.

No ano de 2010, o Hospital Santa Casa deverá crescer 40% no que se refere a área construída, em razão das construções projetadas que deverão acrescer mais de 3.200 metros quadrados; no que se refere ao imobilizado, com as novas edificações, equipamentos, aparelhos etc. está projetado um crescimento de 80%.

Números do crescimento

2008

2009

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

0

Consultas pelo SUS

Atendimentos/ procedimentos em oncologia

Internações Exames com-plementares

Internações particular/ convênios

Campo Mourão, março de 2009

Núm

ero

de p

ess

oas

ate

ndid

as

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II- Balanço contábil

a) Parecer do Conselho Fiscal

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b) Balanço Patrimonial encerrado em 31.12.2009

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Em que pese o balanço con-tábil do exercício de 2009 apre-sente número positivo (superavit) de R$ 221.019,55, releva consi-derar que o resultado operacional, ou seja, da atividade fim da insti-tuição que é a prestação de servi-ço médico-hospitar, apresenta um

déficit de R$ 1.171.335,90. Numa partilha linear mensal, representa-ria um deficit periódico de R$ cer-ca de 98.000,00. Grosso modo, re-ponta o resultado do atendimento da saúde pública no volume atual dos serviços prestados.

Se para uma empresa priva-

da que deve perseguir o lucro tal resultado mostra-se desconfortá-vel e preocupante, em se tratando de uma entidade filantrópica, de caráter humanitário, que não visa lucro, a repercussão não tem as mesmas dimensões. Até porque, o registro contábil aponta um su-

Considerações relevantes

c) Demonstrativo do superavit ou deficit

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peravit por conta de receitas não operacionais, vale dizer, que não decorrem de sua atividade fim, no montante de R$ 1.445,051,00, de-correntes, basicamente, do bazar, venda de produtos com a marca Santa Casa e doações (tomógra-fo). Desse modo, a receita não operacional (R$ 1.445,051,00) não apenas cobriu as despesas não operacionais (R$ 52.695,55), mas suplantou o deficit operacional (R$ 1.171.335,90) com um saldo positivo de R$ 221.019,55, que representa o superavit líquido do exercício.

A toda evidência, não se pode aceitar passivamente con-viver com um deficit crônico, que, mais dia menos dia, pode comprometer seriamente a saúde financeira da instituição. E ainda porque doações e outras receitas não operacionais, que no exercí-cio passado suplantaram o deficit operacional, são aleatórias, de um lado, e, de outro, não asseguram liquidez. Vale dizer, caixa, que é atualmente a maior dificuldade vivenciada.

Para isso, planeja-se desde 2009, assegurar um aumento de receitas operacionais sustentá-veis, estáveis, para fazer frente ao deficit decorrente do atendimento à saúde pública, e que atenda a visão moderna de que entidades

como a Santa Casa com a eleva-da responsabilidade que tem, num setor da mais elevada prioridade que é a saúde pública, com abran-gência regional e com os serviços exclusivos que mantém, e que não podem sofrer interrupção ou solução de continuidade e que por isso deve abandonar o modelo as-sistencialista tradicional, e pensar como empresa, que gera recursos próprios, tem gestão profissional e preocupada em crescer.

A implantação desta políti-ca de perseguir o equilíbrio finan-ceiro deve apresentar resultados ao longo do ano de 2010. Para isso, conta-se com a eliminação de encargos mensais de cerca de R$ 50.000,00, descontados, ou do crédito recebido do SUS ou de convênio, e que se referem a empréstimos antigos ou atuais e a confissões de dívidas, cujas par-celas vão se extinguindo ao longo do ano, até a plena quitação ainda no ano de 2010.

Projeta-se, com a conclu-são da nova ala particular, um aumento do faturamento do setor de até 50% ao longo do segundo semestre. Deve se acrescer ainda a assinatura de convênio com o Governo do Estado para o repasse de subvenção mensal no valor de 60.000,00, que já está sendo paga deste janeiro deste ano. Com isso,

deve-se estabelecer um perfeito equilíbrio das finanças da institui-ção.

Com a chegada do aparelho de hemodinâmica e microscópio cirúrgico, a implantação de cirur-gias de alta complexidade, UTI cardiológica, cirurgias cardíacas, cateterismo, angioplastia, etc., prevê-se, inclusive, a inver-são do quadro, com as receitas superan-do as despesas.

Importante, ainda, esclare-cer, para quem não está avizinha-do com procedimentos contábeis que, por exemplo, quando o ba-lanço aponta ordenados e salá-rios a pagar, não significa que tais obrigações estejam em atraso. Na realidade, o balanço considera a data de 31 de dezembro, quan-do os salários, férias, etc. de co-laboradores do HSC, bem como contratados por convênios, estão pendentes de pagamento, o que só ocorre até o quinto dia útil do mês seguinte. Igualmente, débi-tos constantes como Obrigações Sociais ou fiscais (INSSS, FGTS, IRRF, PIS etc.) não significam pendências, mas parcelas que se-rão devidas após o pagamento de salários, mais débitos confessa-dos e parcelados para pagamento a longo prazo, cujos pagamentos ocorrem com rigorosa pontuali-dade.

No caso de dúvidas e esclarecimentos julgados necessários, contatar:

Diretoria: (44) 3523 14-22/ Ramal 251 - email: [email protected]: (44) 3523-1815 - email: [email protected]: (44) 3523- 0008/ Ramal 263 - email: [email protected]

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O Hospital Santa Casa, HSC, contratou a SPDATA, empresa de tecnologia da informação sediada em Minas Gerais, para otimizar a gestão hospitalar, com um dos melhores programas de informáti-ca para o gerenciamento médico-hospitalar. O novo sistema mudou a rotina de todas as áreas do HSC. Segundo o técnico do setor de in-formática, Cleberson M. Harena, o programa provocou uma verda-deira revolução no dia-a-dia dos funcionários do Hospital. “Antes, os diversos setores tinham muitas dificuldades para realizar suas ati-vidades. Por exemplo, a recepção, farmácia e manutenção que não conseguiam emitir relatórios. Ou ainda, o faturamento do particu-lar, que não possuía o controle de tabelas de convênios e de repasse de receitas para o financeiro. Hoje, é possível ter todas essas informa-ções pelo sistema de informática da SPDATA”, afirma Cleberson.

O programa da SPDATA é extremamente eficiente, mas para seu perfeito funcionamento, os colaboradores do HSC passaram

por um treinamento para aprender a utilizá-lo. A empresa disponibi-lizou profissionais para essa capa-citação. Recentemente, Cleberson esteve na sede da empresa, em Contagem (MG), para participar de um treinamento. Segundo ele, “a visita à empresa possibilitou um aprendizado sobre a rotina de funcionamento do sistema. Hoje, já estamos aplicando no dia-a-dia um processo mais eficiente para o bom desempenho das atividades dos colaboradores na utilização do sistema. Além disso, eu tive uma troca de experiência com outros profissionais que atuam na empre-sa.” Os benefícios do novo sistema da SPDATA também são motivos de bastante entusiasmo para ou-tros colaboradores do HSC. Para a funcionária do faturamento do par-ticular, Rochelli Hellvig Trevisan, “o que mais chamou atenção foi à desburocratização entre os setores. Uma das facilidades foi o envio au-tomático das guias dos convênios, antes tudo era feito nos papéis.” A utilização do sistema também proporcionou agilidade no depar-

tamento de compras. Segundo a assistente administrativa, Solange Mantuan, “o sistema facilitou mi-nha rotina de trabalho. Hoje, tenho mais agilidade nas cotações. Antes precisava fazer planilhas no excel. Agora, tenho o controle de forne-cedores, custo e quantidade pelo sistema.”

O setor de recursos humanos também teve uma melhora signifi-cativa no trabalho da equipe devi-do ao novo programa da SPDATA. Segundo a gerente do RH, Lucinéia M. de Souza Scheffer, “o sistema veio para dinamizar o processo de confecção da folha de pagamento, contratação e demissões, permitin-do que as informações sejam exa-tas e objetivas, o que possibilitou uma melhora no desenvolvimento das atividades do setor.”

Para o Diretor-Presidente, Dr. Elmo Linhares, “são instru-mentais indispensáveis para uma gestão profissional eficiente, que potencialize resultados e tenha a capacidade de induzir o crescimen-to planejado para consecução dos objetivos desejados”.

Sistema de Informática da SPDATA permite gestão eficiente do HSC

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