relatório de gestão e contas - chtmad.comchtmad.com/docs_internos/relatorio_contas_2013.pdf · a...

126
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013 0 Relatório de Gestão e Contas Exercício de 2013 CHTMAD, EPE Março 2014

Upload: votuyen

Post on 10-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

0

Relatór io de Gestão e Contas

Exe rc í c i o de 2 01 3

CHTMAD, EPE Março – 2014

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

1

Índice

MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO --------------------------------------------- 2

1. BREVE APRESENTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------- 4

1.1 Das instalações --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4

1.2. Especialidades / Valências/ Unidades Funcionais ----------------------------------------------------------- 6

1.3. Da área e população servida pelo CHTMAD, EPE ----------------------------------------------------------- 11

1.4. Enquadramento da entidade na região ------------------------------------------------------------------------ 12

2. GOVERNO DA SOCIEDADE ---------------------------------------------------------------------- 13

2.1. Modelo de Governo e identificação dos membros dos Órgãos Sociais ------------------------------- 13

2.2. Código de Ética ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 16

2.3. Identificação dos mecanismos adotados com vista à prevenção de conflitos de interesses. 16

2.4. Divulgação de toda a informação atualizada prevista na RCM nº 49, de 28 de Março --------- 17

3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO -------------------------------------------------------------- 19

4. CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES LEGAIS E DAS RECOMENDAÇÕES DA TUTELA20

5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL --------------------------------------------------------------- 23

6. ATIVIDADE GLOBAL EM 2013------------------------------------------------------------------ 24

6.1. Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos ----------------------------------------------------------- 42

6.2. Indicadores do Serviço de Formação--------------------------------------------------------------------------- 55

6.3. Segurança e Saúde no trabalho ---------------------------------------------------------------------------------- 62

6.4. Evolução dos Indicadores Económico-Financeiros --------------------------------------------------------- 77

6.5. Principais atividades e investimentos desenvolvidos em 2013 -------------------------------------- 91

6.6. POLÍTICA DE MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE -------------------- 92

7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS --------------------------------------------- 92

8. ANEXOS AO RELATÓRIO E CONTAS ---------------------------------------------------------- 93

8.1. ACTA DE APROVAÇÃO DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS --------------------------------------------------- 93

8.2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, SEGUNDO O POCMS ----------------------------------------------------- 95

8.3. Demonstração de Resultados ------------------------------------------------------------------------------------- 98

8.4. Demonstração de Fluxos de Caixa ---------------------------------------------------------------------------- 100

8.5. Mapas do Controlo do Orçamento Económico ------------------------------------------------------------- 103

8.6. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados ----------------------------------------------------- 106

8.7. Certificação legal das contas ----------------------------------------------------------------------------------- 117

8.8. Relatório e Parecer do Fiscal Único -------------------------------------------------------------------------- 119

Anexo I ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 120

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

2

Mensagem do Conselho de Administração

O ano de 2013 foi um ano muito difícil para o CHTMAD, seguramente um dos anos mais difíceis da

sua existência.

A juntar à difícil envolvente externa, fortemente condiciona pela crise económica e financeira que

se abateu sobre o país, somaram-se alguns fatores internos de mudança que provocaram uma maior

dificuldade de adaptação a essa envolvente externa.

Merecem especial destaque, pela influência no desempenho evidenciado, os seguintes:

Abertura do Novo Hospital de Proximidade de Lamego. Com início de atividade no primeiro

trimestre de 2013, esta nova Unidade veio trazer inúmeras oportunidades de desenvolvimento ao

CHTMAD. De igual forma, veio colocar desafios e riscos difíceis de ultrapassar, nomeadamente com

o aumento da estrutura física instalada, com custos muito pesados, difícil de rentabilizar.

Danos na cobertura do piso 7 do Hospital de Vila Real, obrigando ao encerramento de 21 camas

numa altura de pressão sazonal muito significativa sobre a capacidade de internamento de todo o

CHTMAD.

As alterações no modelo de financiamento dos hospitais foram especialmente penalizadoras para o

CHTMAD que viu o seu Contrato-Programa reduzido em cerca de 6M€ (5,9%), ainda que assumindo

que seria possível aumentar significativamente a atividade assistencial, uma vez que a contenção do

Orçamento se faz à custa de uma brutal descida dos preços pagos para remunerar a atividade

realizada.

Neste contexto, o resultado económico ressentiu-se significativamente, atingindo um valor

preocupante, no que se refere à sustentabilidade de longo prazo da instituição.

Importa assim, assumir o ano de 2014 com a coragem e determinação indispensáveis a corrigir o

rumo e inverter essa situação. Apesar das ameaças decorrentes da crise social e económica em que

o país ainda viverá neste novo ano, esse é um objetivo fundamental para uma instituição tão

importante para a Região e para a população servida.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

3

É ainda indispensável o atingir desse objetivo para todos os profissionais do CHTMAD que, contra

todas as adversidades, se revelaram incansáveis, ao longo de todo este ano, no esforço de manter a

qualidade dos cuidados de saúde prestados à população.

É portanto com o firme propósito de atingir este objetivo que o CHTMAD deve encarar as

dificuldades, bem como as oportunidades, que o futuro certamente trará.

O Presidente do Conselho de Administração

Carlos José Cadavez

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

4

1. Breve apresentação

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E. foi criado em 28/02/07, por fusão entre

o Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua, E.P.E., Hospital Distrital de Chaves e Hospital

Distrital de Lamego, nos termos e para os efeitos do disposto no Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28

de Fevereiro e Decreto-Lei n.º 233/2005, de 27 de Dezembro.

1.1 Instalações

Unidade de Vila Real

O Hospital de S. Pedro foi inaugurado em 1980, passando a funcionar em 2 polos distintos:

- Um edifício central com boas instalações, em geral, mas já com grandes deficiências,

concretamente na desadequação de alguns espaços, face à criação de novas valências e ao aumento

exponencial de utentes às áreas assistenciais e inexistência de áreas de apoio.

- Outro polo, instalado na zona pavilionar existente, originariamente pertencente ao Hospital

Psiquiátrico, hoje bastante degradado e com necessidade de resolução urgente, nomeadamente a

construção de um edifício centralizador, ultrapassando os graves problemas e custos de instalações

pavilionares.

Foi finalizada em Abril de 2008 a construção relativa ao projeto ”Serviço de Oncologia, Unidade de

Radioterapia e Hospital de Dia” também designado por Centro Oncológico Regional.

Foi concluída a Lavandaria Central objeto de remodelação e ampliação e que dá cobertura às

Unidades Hospitalares da Região.

Foi finalizada a construção a Nova Cozinha, que tornou possível efetuar a distribuição das refeições

a todas Unidades do Centro Hospitalar.

Concluiu-se a construção do Serviço de Infecto-Contagiosos – 7º em 2011;

Concluiu-se a reconstrução e remodelação da Nova Urgência Geral e Pediátrica, e a construção nos

novos Serviços de Cuidados Intensivos e Intermédios.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

5

Unidade D. Luiz I em Peso da Régua

Esta Unidade está instalada num único edifício, de quatro pisos, propriedade da Santa Casa da

Misericórdia do Peso da Régua, arrendado ao Centro Hospitalar.

A nível de internamento, dispõe de 12 camas de Medicina.

Sendo um edifício antigo, sofreu profundas alterações de melhoramento, em 2004, tendo sido

adequado aos fins a que está destinado.

Com a reestruturação a desenvolver pelo Ministério da Saúde, na rede de referenciação das

urgências hospitalares, a Urgência do Hospital D. Luiz I foi encerrada em Dezembro de 2007.

Unidade de Lamego

A construção do Novo Hospital de Proximidade de Lamego, iniciada em 2009 e com conclusão em

2013 permite fazer uma cobertura cabal à Região, na área da Cirurgia de Ambulatório, Consulta

Externa e Urgência Básica.

O Centro Oftalmológico a funcionar nas suas instalações permite o aumento da cirurgia de

ambulatório e consequentemente a eliminação de listas de espera da Região, dando cobertura

oftalmológica e tratamento de doentes de retinopatia diabética a toda a zona de influência do

CHTMAD.

Unidade de Chaves

O Hospital de Chaves, com cerca de 30 anos de construção, tem vindo a ser objeto de algumas

intervenções destinadas a melhorar a sua funcionalidade e a adequá-lo a níveis de exigência mais

elevados da prestação de cuidados de saúde à população.

- Foi remodelado o Serviço de Hemodiálise contribuindo para criar condições de segurança e níveis

elevados de qualidade na prestação de cuidados ao doente dialisado.

- Foram realizadas obras de adaptação de espaços, criando instalações indispensáveis para os novos

Serviços de Psiquiatria e Pedopsiquiatria e para acolher a Unidade de Psicologia.

- Foram remodeladas e substituídas as camas elétricas para todo o internamento.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

6

- Deu-se continuidade às obras de modernização da Unidade, com a substituição de todas as portas

e janelas, em material pvc e vidro duplo, de modo a criar as condições térmicas e climáticas

necessárias.

- Foi criada a nova Consulta Externa da Área Materno-Infantil, com excelentes condições de

funcionamento.

- Foi criado o Novo Serviço de Gastrenterologia, com novas instalações e equipamento moderno.

- Foi adquirido diverso equipamento, nomeadamente equipamento médico altamente diferenciado.

- Completou-se o processo de informatização de ligação em rede de todas as Unidades do Centro

Hospitalar.

Unidade de Vila Pouca de Aguiar

Com início de funcionamento em 2008, a Unidade de Vila Pouca de Aguiar, funciona nas instalações

do Centro de Saúde da mesma localidade e incluía as Valências de Cuidados Continuados de

Convalescença com uma lotação de 16 camas e de Cuidados Continuados Integrados Paliativos com

uma lotação de 7 camas.

Desde Maio de 2013 que não se contra na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

estando desde Agosto a acolher doentes de Medicina Interna

1.2. Especialidades / Valências/ Unidades Funcionais

Hospital de Vila Real

Áreas Médicas:

- Cardiologia: Internamento, Unidade de Cuidados Intensivos Coronários (UCIC), exames e

técnicas diferenciadas (hemodinâmica, pacing, eletrofisiologia, outras) Consulta Externa;

- Dermatologia: Consulta Externa;

- Endocrinologia: Consulta Externa;

- Gastrenterologia: Consulta Externa, exames especiais (CPRE e outros);

- Genética Médica: Exames especiais, Consulta Externa;

- Medicina Interna: Internamento, Consultas Externa;

- Hematologia Clínica: Hospital de Dia de Hematologia e Consultas Externas;

- Hepatologia: Consultas Externas, Hospital de Dia;

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

7

- Nefrologia: Internamento, Unidade de Hemodiálise, Hospital de Dia e Consultas;

- Neurologia: Internamento, consultas externas, exames especiais (neurofisiologia, unidade

de vídeo EEG), Consulta Externa (inclui consultas diferenciadas), hospital de dia;

- Unidade de Acidente Vascular Cerebral;

- Oncologia Médica: Internamento, Hospital de Dia e Consulta Externa;

- Pediatria: Internamento, Hospital de Dia, Neonatologia com unidade de cuidados neonatais

e Consulta Externa;

- Pneumologia: Internamento, Exames especiais e Consulta Externa;

- Psiquiatria: Internamento, psiquiatria forense, Hospital de Dia e Consulta Externa;

- Pedopsiquiatria: Internamento, Hospital de Dia e Consulta Externa;

- Radioterapia: Consulta externa, Hospital de Dia e Consulta Externa;

- Reumatologia: Consulta externa, Hospital de Dia e exames especiais;

- Unidade de Diabetes;

- Unidade de doenças auto-imunes;

- Imunoalergologia: consulta externa.

Áreas Cirúrgicas:

- Cirurgia Geral: Diferentes áreas especializadas (trauma, tiroide, entre outras),

Internamento, equipa de cirurgia de ambulatório, Consulta Externa;

- Cirurgia Maxilo-Facial: Internamento, Bloco Operatório e Consulta Externa;

- Cirurgia Vascular: Internamento, Bloco Operatório e Consulta Externa;

- Cirurgia Pediátrica: Internamento e Consulta Externa sob orientação de Cirurgia Geral;

- Cirurgia Torácica: Bloco Operatório;

- Ginecologia/Obstetrícia: Urgência, Bloco de Partos, Internamento, Unidades Técnicas,

Consulta Externa;

- Oftalmologia: Internamento, técnicas especiais e Consulta Externa;

- Otorrinolaringologia: Internamento, técnicas especiais e Consulta Externa;

- Ortopedia: Internamento e Consulta Externa;

- Urologia: Internamento, litotrícia, técnicas especiais, Consulta Externa, Hospital de Dia.

- Unidade de Patologia Mamária

Cirurgia de Ambulatório

Serviço de Emergência/VMER–(Estatuto de Urgência Polivalente)

Serviço Domiciliário

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

8

Outras áreas / Serviços de Apoio:

- Anatomia Patológica;

- Anestesiologia: Bloco Operatório, analgesia no parto, Unidade da Dor Crónica, Unidade de

Dor Aguda, e Consulta pré-anestésica;

- Imunohemoterapia;

- Medicina Física e Reabilitação;

- Patologia Clínica;

- Imagiologia;

- Serviço de Cuidados Intensivos e Cuidados Intermédios: equipa de emergência intra-

hospitalar, internamento, consulta externa de medicina intensiva;

- 6 Salas Bloco Operatório;

- Serviço Social;

- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento;

- Serviços Farmacêuticos;

- Esterilização.

Hospital de Lamego

Áreas Médicas:

- Cardiologia: Consulta Externa;

- Medicina Interna: Internamento e Consulta Externa;

- Obstetrícia: Consulta Externa;

- Pediatria: Consulta Externa;

- Pedopsiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa;

- Psiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa.

Áreas Cirúrgicas:

- Cirurgia Geral: Consulta Externa e Bloco Operatório;

- Ginecologia: Consulta Externa e Bloco Operatório;

- Ortopedia: Consulta Externa e Bloco Operatório;

- Otorrinolaringologia: Consulta Externa e Bloco Operatório;

- Oftalmologia: Consulta Externa e Bloco Operatório;

- Urologia: Consulta Externa e Bloco Operatório.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

9

Cirurgia do Ambulatório

Serviço de Urgência (SU Básico).

Serviço Domiciliário

Outras áreas / Serviços de Apoio:

- Anestesiologia: Bloco Operatório, Consulta Externa pré-anestésica;

- Patologia Clínica;

- Imagiologia;

- Medicina Física e Reabilitação: Consulta Externa e apoio ao internamento;

- Serviço Social

- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.

- Serviços Farmacêuticos

- Esterilização

- Serviço Social

- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.

- Serviços Farmacêuticos

- Esterilização

Hospital de Chaves

Áreas Médicas:

- Cardiologia: Internamento e Consulta Externa;

- Gastrenterologia: Internamento e Consulta Externa;

- Hematologia Clínica: Hospital de dia e Consulta Externa;

- Hepatologia: Consulta Externa;

- Obstetrícia: Consulta Externa;

- Medicina Interna: Internamento e Consulta Externa;

- Nefrologia: Consulta Externa e Unidade de Hemodiálise;

- Neurologia: Internamento e Consulta Externa;

- Pediatria: Internamento e Consulta Externa.

- Psiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa;

- Pedopsiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa.

- Reumatologia: Consulta Externa.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

10

Áreas Cirúrgicas:

- Cirurgia Geral: Internamento e Consulta Externa;

- Ginecologia: Internamento, Consulta Externa;

- Oftalmologia: Internamento e Consulta Externa;

- Ortopedia: Internamento e Consulta Externa;

- Otorrinolaringologia: Internamento e Consulta Externa;

- Urologia: Internamento e Consulta Externa.

Cirurgia do Ambulatório

Serviço de Urgência Geral (SU Médico/Cirúrgico)

Serviço Domiciliário

Outras áreas / Serviços de Apoio:

- Anestesiologia: Bloco Operatório e Consulta Externa pré-anestésica;

- Anatomia Patológica;

- Patologia Clínica;

- Imunohemoterapia: Além das funções específicas, com Consulta Externa;

- Medicina Física e Reabilitação: Consulta Externa e apoio ao internamento;

- Imagiologia;

- Bloco Operatório;

- Serviço Social;

- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.

- Serviços Farmacêuticos

- Esterilização

Hospital de Peso da Régua

Áreas Médicas:

- Medicina Interna: Internamento;

Outras áreas / Serviços de Apoio:

- Serviço Social

- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

11

Unidade de Vila Pouca de Aguiar

Áreas Médicas:

Medicina Interna: Internamento

1.3. Área e população servida pelo CHTMAD, EPE

O CHTMAD está integrado na ARS Norte. A sua área de influência abrange aproximadamente 452.000

habitantes de 34 concelhos, sendo 12 concelhos de atração do Distrito de Bragança, enquanto

urgência polivalente e nas especialidades que não existem no Centro Hospitalar do Nordeste; 14

concelhos de Vila Real, sendo de atração direta 10 concelhos e 4 da área de influência do Hospital

de Chaves e mais 8 concelhos do Distrito de Viseu, pertencentes à zona de influência direta do

Hospital de Lamego, distribuídos conforme quadro da página seguinte.

Trata-se de uma região de população envelhecida, em que 38% da população residente nos

concelhos de referenciação têm mais de 50 anos e 20% da população residente nos concelhos da

zona de influência direta das Unidades Hospitalares que integram o CHTMAD, com 65 ou mais anos.

O Hospital de Vila Real serve uma população direta de 132 mil habitantes num universo de 14

concelhos, tendo ainda mais 23 concelhos de atracão pela sua característica de Hospital

polivalente de mais 324 mil habitantes, (H. Chaves, H Lamego e H. Nordeste).

O atual Hospital de Lamego está instalado em edifício pertencente à Santa Casa da Misericórdia,

estando arrendado ao Hospital Distrital. Serve uma população direta em 50% da sua produção ao

concelho de Lamego, estendendo a sua área de atuação a mais 105 mil habitantes dos restantes 9

concelhos.

O Hospital de Chaves serve diretamente a população dos concelhos de Chaves, Montalegre,

Boticas e Valpaços, em cerca de 74 mil habitantes.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

12

1.4. Enquadramento da entidade na região

Os hospitais que constituem o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, prestam cuidados

de saúde numa área geográfica que ocupa, diretamente, todo o Distrito de Vila Real, 8 concelhos do

Distrito de Viseu e ainda todo o Distrito de Bragança nas áreas especializadas, dado que o Hospital

de Vila Real é polivalente nas Redes de Referenciação, num total de 34 concelhos, com uma

população de 456 mil habitantes.

É de referir a sua dispersão geográfica em alguns concelhos, com dificuldades de acessibilidade.

Mas, as Unidades que compõem o Centro estão já ligadas por autoestrada, A24, nomeadamente os

Hospitais de Lamego, Régua, Vila Real e Chaves. A ligação aos Hospitais da ULS do Nordeste, Distrito

de Bragança, faz-se pela A4.

Possui uma população alvo envelhecida, com comorbilidades relevantes e necessidades acrescidas,

nomeadamente nas doenças neurológicas, cardiovasculares, oncológicas, osteoarticulares e de

isolamento. Existem algumas bolsas sociais, com problemas de desemprego, exclusão social,

toxicodependência e patologias associadas (HIV/Sida, tuberculose).

A Unidade de Vila Real, sendo já polivalente e de referência regional, poderá desenvolver

complementaridades e parcerias, a nível de prestação de serviços, deslocando médicos para efetuar

cirurgias, consultas ou técnicas em áreas prioritárias diferenciadas, fixando os doentes ao seu

Hospital da área de residência sempre que possível.

O Centro pode ainda responder, na prestação de cuidados diferenciados de algumas valências de

ponta, a regiões do Distrito de Bragança, otimizando os recursos existentes, onde já é referência

regional, como a Nefrologia, a Cardiologia, a Oncologia, a Hematologia e Imunologia e todas as

áreas de Cuidados Intensivos.

Com os cuidados de saúde primários, é essencial estabelecer ainda mais protocolos de

acessibilidade às consultas, desenvolver metodologias inovadoras, dar resposta com tecnologia de

informação facilitadora em consultoria, telemedicina, entre outros.

É necessário desenvolver alternativas à procura da urgência hospitalar, através da fidelização dos

doentes ao Centro de Saúde, com unidades básicas de urgência, que respondem localmente.

Assim, pretende-se evitar a deslocação, o consumo excessivo de recursos (ambulâncias, consultas

externas, MCDT’s) que desgastam os recursos humanos e materiais, sem benefícios de saúde

correspondentes.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

13

A nível de cuidados continuados, está-se a proceder a um trabalho de articulação com outras

entidades, no âmbito social, comprometendo-se o Hospital na melhoria da gestão das Altas.

O Centro Hospitalar aposta na partilha com todos os níveis de saúde, da responsabilidade dos

aspetos da medicina preventiva, de acordo com a especificidade de meios (tabagismo e outras

dependências, doenças sexualmente transmissíveis, planeamento familiar, diagnósticos/

tratamentos oncológicos, precoces e na reabilitação).

Propõe-se contribuir para um tratamento de informação fidedigna, que possa ser útil e eficaz para

os diferentes estudos epidemiológicos, científicos e de planeamento e desenvolver uma política de

formação, que responda às necessidades científicas, organizacionais e de satisfação dos

profissionais.

2. Governo da Sociedade

2.1. Modelo de Governo e identificação dos membros dos Órgãos Sociais

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E. P. E, reveste a natureza de entidade pública

Empresarial, e foi criado através do Decreto-Lei n.º 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, por fusão do

Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua, E. P. E., com o Hospital Distrital de Chaves e o

Hospital Distrital de Lamego. No mesmo diploma, foi definido o calendário de subscrição faseada de

dotações de capital estatutário para o triénio de 2007-2009, sendo o Capital estatutário a

subscrever relativo ao Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E. P. E. no total de

€ 49.000.000 distribuído por 2007, 2008, 2009 e 2010, respetivamente, em € 21.618.000, €

23.283.000 e € 4.099.000. Os valores realizados foram € 21.618.000, € 8.370.000, € 7.815.000 e €

1.000.000. Foram aprovados os estatutos, constantes do anexo II do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29

de Dezembro.

De acordo com o Artigo 5º dos Estatutos, são órgãos do hospital E. P. E.:

a) O conselho de administração;

b) O fiscal único;

c) O conselho consultivo.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

14

Composição do Conselho de Administração

Presidente: Dr. Carlos José Cadavez

Diretor Clínico: Dr. José Joaquim Costa

Enfermeiro-Diretor: Enf.º José Lameirão

Vogal Executivo: Dr. Fernando Miguel Pereira

Conselho de Administração – Distribuição de áreas

Presidente do Conselho de Administração – Dr. Carlos José Cadavez

Serviço de Gestão de Recursos Humanos

Gabinete de Comunicação e Imagem

Gabinete da Qualidade

Serviço Social

Gabinete de Auditoria e Codificação Clínica

Gabinete do Utente

Biblioteca

Serviço de Gestão de Doentes

Unidade de Nutrição

Serviços Religiosos

Unidade Hospitalar de Chaves

Unidade Hospitalar de Lamego

Unidade Hospitalar da Régua

Unidade de Cuidados de Convalescença e Paliativos de Vila Pouca de Aguiar

Vogal Executivo – Dr. Fernando Miguel Pinto Oliveira Pereira

Serviços Financeiros e Contabilidade

Serviço de Aprovisionamento

Serviço de Instalações e Equipamentos

Serviços Farmacêuticos

Central de Transportes e MCDT’s

Gabinete de Informação à Gestão

Gabinete Jurídico

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

15

Diretor Clínico – Dr. José Joaquim Costa

Gestão de todo o pessoal médico

Interligação funcional com os Cuidados Primários

Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho

Enfermeiro Diretor – Enfº José João Fonseca dos Santos Lameirão

Gestão de todo o pessoal de enfermagem

Serviço de Informática e Telecomunicações

Central de Esterilização

Serviço de Formação

Serviços Hoteleiros

Serviços Gerais

Fiscal Único

Ao abrigo do n.º 2 do Artigo 15.º dos Estatutos, anexo II do Decreto-Lei n.º233/2005, de 29 de

Dezembro que define que o fiscal único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da

regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial do hospital E. P. E., pelo Despacho nº 10

377/2010 de 22 de Junho de 2010, para o triénio de 2010-2012, os seguintes membros:

Mandato (Início - Fim) Cargo

Identificação SROC/ROC N.º de Mandatos

exercidos na sociedade Nome Número

Palm e Cambão, SROC, LDA

Fiscal Único

Amadeu Cambão 686 2

Bdo & Associados, SROC, LDA

Fiscal Único

Paulo Ferreira 781 1

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

16

O Conselho Consultivo

No presente mandato, não foi nomeado o Presidente pelo que este órgão não se encontra em

funcionamento.

2.2. Código de Ética

O Código de Ética foi aprovado em 2010 e objeto da necessária divulgação. e a sua entrada em

vigor, deve ser entendido como um referencial, um “Código de Conduta” pelo qual o CHTMAD e os

seus colaboradores se devem pautar em ordem a evitar conflitos de interesses e pelas regras e

princípios nele ínsitas, constitui instrumento que configura um mecanismo adotado com vista à

prevenção de conflitos. No essencial, os princípios nele vertidos vinham sendo seguidos pelo

Conselho de Administração

O Código de Ética está disponível na Intranet e no sítio do CHTMAD.

2.3. Identificação dos mecanismos adotados com vista à prevenção de

conflitos de interesses.

O Código de Ética, aprovado em 2010, constitui um referencial, um “Código de Conduta” pelo qual

o CHTMAD e os seus colaboradores se devem pautar em ordem a evitar conflitos de interesses e

pelas regras e princípios nele ínsitas, constitui instrumento que configura um mecanismo adotado

com vista à prevenção de conflitos. No essencial, os princípios nele vertidos foram seguidos pelo

Conselho de Administração.

Nos termos do Artigo 15.º do Regulamento do CHTMAD, está constituída e em funcionamento a

Comissão de Ética, como um órgão multidisciplinar de apoio ao Conselho de Administração e que se

rege pelas disposições constantes do Decreto-Lei n.º 97/95, de 10 de Maio, nomeadamente quanto à

composição, constituição, mandato, direção e competências.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

17

À Comissão de Ética cabe zelar pela observância de padrões de ética no exercício das ciências

médicas, de forma a proteger e garantir a dignidade e integridade humanas, procedendo à análise e

reflexão sobre temas de prática médica que envolvam questões de ética. No termos do art.º 7º do

Decreto-Lei n.º 97/95, têm vindo a ser pedidos pareceres à Comissão de Ética enquadráveis no

âmbito das competências que lhe são acometidas no art.º 6º do mesmo diploma, pareceres esses

que têm vindo a ser seguidos pelo CA.

Para além do já exposto, importa referir que, ao longo de 2013, o CA se regeu, no âmbito dos seus

princípios gerais de atuação, pelo cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor,

visando a assunção de um comportamento, eticamente irrepreensível, no que respeita à aplicação

de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do

consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral, nomeadamente relativas à não

discriminação e à promoção da igualdade entre homens e mulheres.

2.4. Divulgação de toda a informação atualizada prevista na RCM nº 49, de 28

de Março

De acordo com o disposto na RCM nº 49, de 28 de Março, o Centro Hospitalar Trás-os-Montes e

Alto Douro procedeu à atualização de toda a informação:

Informação a constar no sítio do SEE

Divulgação

Comentários

S

N

NA

Estatutos atualizados (PDF)

Historial, Visão, Missão e Estratégia

Ficha síntese da empresa

Identificação da Empresa:

Missão, Objetivos, políticas, obrig. serv. públ. e modelo

de financ.

Modelo Governo/Ident. Órgãos Sociais:

Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais)

Estatuto remuneratório fixado

Remunerações auferidas e demais regalias

x

x

x

x

x

x

x

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

18

Regulamentos e Transações:

Regulamentos Internos e Externos

Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s)

Outras transações

Análise de sustentabilidade Económica, Social e

Ambiental

Avaliação do cumprimento dos PBG

Código de Ética

Informação Financeira histórica e atual

Esforço Financeiro do Estado

x

x

x

x

x

x

x

x

Informação a constar no sítio do CHTMAD Divulgação

Comentários

S N NA

Existência de Site

Historial, Visão, Missão e Estratégia

Organigrama

Órgãos Sociais e Modelo de Governo:

Identificação dos órgãos sociais

Identificação das áreas de responsabilidade do CA

Identificação de comissões existentes na sociedade

Identificar sistemas de controlo de riscos

Remunerações dos órgãos sociais

Regulamentos Internos e Externos

Transações fora das condições de mercado

Transações relevantes com entidades relacionadas

Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental

Código de Ética

Relatório e Contas

Provedor do Cliente

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

19

3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

Avaliação do risco e sua cobertura

Todos os compromissos decorrentes da atividade operacional são cumpridos na íntegra com fundos

próprios, sem necessidade de recorrer ao Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço

Nacional de Saúde (FASPSNS) ou qualquer outro e mantendo um bom indicador de prazo médio de

pagamento.

Para além do referido, o CHTMAD avalia anualmente o risco decorrente de prováveis indemnizações

e encargos a suportar advindos de ações intentadas por terceiros e nas quais o Centro Hospitalar

pode vir a ser condenado. Para este efeito é constituída a provisão adequada mediante parecer do

Gabinete jurídico.

Políticas de reforço de capitais permanentes adotadas

A RCM 38-A/2007 de 28 de Fevereiro estipulou um aumento de capital estatutário, faseado, no valor

total de € 49.000.000. Em 2008, conforme RCM 116/2008 de 23 de Julho, foi reprogramado o

faseamento inicialmente aprovado em função do ritmo de concretização dos investimentos previstos

no plano de negócios do CHTMAD. Assim, para além dos 21,618 milhões realizados em 2007, foram

já realizados 8,37 milhões de euros em 2008, 7,815 milhões de euros em 2009 e 1 milhão de euros

em 2010.

Optimização da estrutura financeira

O plano de investimentos do CHTMAD tem sido executado por recurso a capitais próprios e a

programas de financiamento ao investimento a fundo perdido. A atividade operacional é financiada

por receitas próprias provenientes essencialmente da prestação de serviços clínicos da

responsabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde, de subsistemas ou de Terceiros legal ou

contratualmente responsáveis.

Evolução da taxa média anual de financiamento

O passivo remunerado do CHTMAD, em Dezembro de 2013 é nulo.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

20

4. Cumprimento das obrigações legais e das recomendações da

tutela

Cumprimento dos deveres especiais de informação (Despacho nº 14277/2008)

De uma forma geral, o Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE tem vindo a dar

cumprimento ao Despacho nº 14277/2008, com envio à DGTF e à IGF, não só dos Planos, Orçamentos

e Relatórios nele previstos mas também de pedidos pontuais que nos têm sido dirigidos.

Cumprimento das recomendações da tutela emitida na aprovação das contas de 2012

Não aplicável, a aprovação de contas por parte da tutela ainda não tinha sido recebida à data de

elaboração deste relatório.

Cumprimento das normas de contratação pública

Durante o ano de 2013, o CHTMAD regeu-se pelo atual Código de Contratos Públicos, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

Cumprimento dos limites máximos de endividamento definidos em 2011 pelo PEC

O Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE deu cumprimento ao estabelecido no

Despacho nº 510/10SETF, de 1 de Junho, sobre os limites máximos de endividamento definidos em

2011 pelo PEC.

Implementação de medidas previstas no PEC

Durante o ano de 2013 foram estabelecidos protocolos com empresas fornecedoras de bens, tendo

em vista a obtenção de melhores condições de aquisição, nomeadamente diminuição, com algum

sucesso, dos preços unitários dos referidos bens.

O CHTMAD também aderiu ao Sistema Nacional de Compras Públicas.

Cumprimento do previsto no artigo 12º da Lei nº 12A/2010 e 20º da Lei 64-B/2011

Foi dada continuidade ao cumprimento rigoroso ao estabelecido no art.º 12º da lei nº 12-A/2010 e

20º da Lei 64-B/2011, reportado periodicamente à tutela.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

21

Cumprimento do previsto no artigo 89.º da lei 64-B/2011

Foi dado cumprimento ao estabelecido no art.º 89º da Lei 64-B/2011 e reportado em tempo

oportuno à tutela (dgtf).

Decorrente do estipulado no Ofício circular nº 202 do IGIFF de 9 de Janeiro de 2006, procedemos à

abertura de conta na Direção Geral do Tesouro.

Em termos de pagamentos e recebimentos, desde a abertura de conta na Direção Geral do Tesouro

são efetuados através do banco do IGCP a quase totalidade dos valores.

À medida que o IGCP disponibilizou novos serviços, o Centro Hospitalar procedeu à sua adesão. No

entanto, no IGCP não estão ainda disponíveis alguns serviços necessários para uma boa gestão

corrente de tesouraria, a saber:

Pagamento de serviços;

Pagamento de Via Verde;

Transporte de valores a depositar.

Por esse motivo, foi indispensável continuar a recorrer à banca comercial e nesse sentido,

procurámos potenciar as vantagens do recurso à banca comercial, pelo que o Centro Hospitalar de

Trás-os-Montes e Alto Douro, consultou o mercado e contratualizou com o BES a abertura de uma

conta à ordem, com a vantagem de ser remunerada para o CHTMAD, garantindo a resposta às

insuficiências atrás identificadas e simultaneamente a recolha de fundos na tesouraria de Vila Real,

com ganhos na libertação do tempo que para esse efeito seria necessário, para as deslocações do

nosso tesoureiro e motorista ao Banco.

Importa ainda referir que, no sentido de dar cumprimento integral ao princípio de unidade de

tesouraria, foi transmitido ao BES, aderente ao acordo com Direção Geral do Tesouro/IGCP para os

Débitos em conta, no sentido de garantir a recolha de fundos e só não se concluiu o processo por

alegada impossibilidade técnica aguardando-se que tal possa ocorrer em breve. Entretanto foram

dadas orientações à Tesoureira para que procedesse à transferência dos valores depositados no BES

sempre que o valor em depósito atingisse valores próximos de €100.000.

Em síntese, foi dado o cumprimento possível e quase integral do princípio da unidade de tesouraria.

Importa ainda referir que o recurso à prestação de serviços pela banca comercial é uma parcela

muito residual e que o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro concluirá logo que reunidas

as condições necessárias para tal.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

22

Cumprimento das recomendações sobre a contabilização dos imóveis afetos à atividade (ofício nº 2873 de 8 de Abril de 2010)

Os imóveis afetos à atividade do CHTMAD, EPE, constituem, na sua maioria, domínio privado do

Estado, e sua regularização compete, nos termos do Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de Agosto, à

Direção Geral de Tesouro e Finanças, sendo certo que, no âmbito do Programa de Inventariação, o

CHTMAD já forneceu a informação necessária à regularização dos imóveis de domínio privado do

Estado, de acordo com as orientações emanadas pela Tutela.

Cumprimento das orientações e objetivos de gestão previstos no artigo 11.º do DL n.º 300/2007, de 23 de Agosto

Conforme relatório constante do anexo I, o órgão de fiscalização do CHTMAD, avaliou positivamente

o grau e as condições de cumprimento em 2011 das orientações e objetivos de gestão previstos no

artigo 11.º do DL n.º 300/2007, de 23 de Agosto.

Cumprimento das orientações legais vigentes para o SEE em observância com o artigo nº 420º DO CSC

Conforme relatório constante do anexo I, o órgão de fiscalização do CHTMAD, aferiu cumprimento

das orientações legais vigentes para o SEE em observância com art.º 420º do CSC, designadamente o

cumprimento das reduções remuneratórias previstas na Lei 64-B/2011.

Cumprimento do ponto 17 da resolução de Conselho de Ministros (RCM) nº 49/2007, de 28 de Março (objetivos fixados no Contrato Programa);

Conforme relatório constante do anexo I, o órgão de fiscalização do CHTMAD, avaliou positivamente

o desempenho dos membros executivos do CA, nos termos do ponto 17 da Resolução de Conselho de

Ministros (RCM) n.º 49/2007, de 28 de Março.

Cumprimento da divulgação dos atrasos nos pagamentos (“ARREARS”), conforme definidos no Decreto-Lei nº 65-A/2011, de 17 de Maio, nos moldes do anexo 5;

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

23

Nos termos do Artigo 3.º Dever de informação, do Decreto-Lei n.º 65-A/2011, de 17 de Maio o

CHTMAD tem sido fornecida à ACSS informação relativa ao valor global das dívidas certas, líquidas e

exigíveis que permanecem por pagar após 90 dias, contados nos termos do artigo 1.º.

Cumprimento das orientações ao nível das remunerações, designadamente, o cumprimento do estabelecido no artigo nº 29 (não atribuição de prémios de gestão), e nº 20 (redução das remunerações dos OS, do auditor externo e dos restantes trabalhadores).

O CHTMAD,EPE, deu cumprimento, na íntegra, ao estabelecido na Lei 64-B/2011, nos artigos nº20º

em termos de remunerações (redução remuneratória), bem como no art.º nº 29º, não atribuindo

prémios de gestão e art.º 21º.

Cumprimento do plano de redução de custos, definido para 2013, conforme despacho n.º 155/2011-MEF, de 28 DE Abril.

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE continuou a cumprir o Plano de Redução de

Custos para 2013.

5. Estrutura Organizacional

Órgãos, áreas e Unidades Hospitalares

A estrutura organizacional do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE encontra-se

definida no Regulamento Interno homologado por Sua Excelência o Sr. Secretário de Estado da

Saúde.

Os órgãos do hospital agrupam-se nas seguintes categorias:

a) Órgãos sociais

b) Órgãos de carácter consultivo

c) Órgãos de apoio técnico

d) Outros órgãos

Encontrando-se o hospital organizado em duas áreas distintas:

a) Serviço de prestação de cuidados

b) Serviços de apoio logístico e serviços de apoio à gestão

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

24

A organização interna de cada uma destas áreas é suportada por uma estrutura que inclui, quando

aplicável, cinco tipos de unidades, a saber: departamentos, direções, serviços, unidades funcionais

e gabinetes. Os Departamentos são constituídos por serviços e/ou unidades funcionais, agregados

em função da homogeneidade e coerência funcional das especialidades ou patologias, permitindo

uma resposta flexível e articulada às exigências da prestação de cuidados;

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE, decorrente do processo de fusão, integra

quatro unidades hospitalares com características e áreas de implantação muito díspares: Unidade

Hospitalar de Chaves, Unidade Hospitalar de Lamego, Unidade Hospitalar de Peso da Régua e

Unidade Hospitalar de Vila Real. A partir de 2008 passou também a integrar a Unidade de Cuidados

Continuados de Vila Pouca de Aguiar com as valências de Cuidados Continuados de Convalescença e

Cuidados Continuados Paliativos.

6. Atividade Global em 2013

Produção

a. Internamento

Doentes saídos

O CHTMAD contava a 31 de Dezembro de 2013 com uma lotação de 586 camas e 18 berços. Houve

uma redução de camas relativamente ao início do ano resultante essencialmente da mudança de

instalações da Unidade Hospitalar de Lamego em Março com a consequente mudança de tipologia de

hospital. Tratando-se de um hospital direcionado para a área de ambulatório, foi mantido

exclusivamente o internamento de Medicina Interna com uma lotação de 30 camas.

Ano 2012

Ano 2013

Var. nº

Var.%

Lotação

599

586

-13

-2.2%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

25

Doentes saídos

23.437

23.338

-99

-0.4%

Os serviços com mais doentes saídos foram a Medicina Interna com 8.151, a Cirurgia Geral com

3.909 e Ortopedia com 2.751 doentes.

Em termos de variação homóloga constata-se que houve uma redução significativa da atividade de

Cirurgia Geral justificada pela maior ambulatorização de alguns procedimentos cirúrgicos e em

tendência oposta verifica-se um aumento da atividade de internamento na Cardiologia

nomeadamente no que respeita a intervenção coronária.

Doentes saídos por serviço

Demora média

Serviço

Ano 2012

Ano 2013

Var.nº

Var.%

Cardiologia 1.300 1.519 + 219 + 16,8%

Cérebro Vasculares 501 411 - 90 - 18,0%

Cirurgia Geral 4.478 3.909 - 569 - 12,7%

Cirurgia Maxilo-Facial 0 98 + 98 - -

Cirurgia Vascular 0 44 + 44 - -

Doenças Infecciosas 357 360 + 3 + 0,8%

Gastrenterologia 15 11 - 4 - 26,7%

Ginecologia 860 976 + 116 + 13,5%

Medicina Interna 7.869 8.151 + 282 + 3,6%

Nefrologia 335 279 - 56 - 16,7%

Neonatologia 210 209 - 1 - 0,5%

Neurologia 751 856 + 105 + 14,0%

Obstetrícia 1.908 1.800 - 108 - 5,7%

Oftalmologia 121 90 - 31 - 25,6%

Oncologia 823 891 + 68 + 8,3%

Ortopedia 2.657 2.751 + 94 + 3,5%

Otorrinolaringologia 465 334 - 131 - 28,2%

Pediatria 1.219 1.188 - 31 - 2,5%

Pneumologia 619 626 + 7 + 1,1%

Psiquiatria 382 365 - 17 - 4,5%

U.C.I.C 634 620 - 14 - 2,2%

U.C.I.P. 328 348 + 20 + 6,1%

U.C.Intermédios 551 559 + 8 + 1,5%

Urologia 700 910 + 210 + 30,0%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

26

Este indicador relaciona o número de dias de internamento dos doentes saídos com o total de

doentes saídos. Se não tivermos em conta o Berçário, a demora média dos doentes internados no

CHTMAD foi de 8,09 dias. Uma pequena redução em relação a 2012.

Demora média

Ano 2012

Ano 2013

Var. nº

Var. %

8,14

8,09

-0,05

-0,6%

Analisando a demora média por serviço verificamos que os serviços com demora média mais elevada

são: a Psiquiatria com 21 dias, as Doenças Infeciosas com 15,5 dias e a Unidade de Cérebro

Vasculares com 11,5 dias.

Doentes média por serviço (dias)

Serviço

Ano 2012

Ano 2013

Var.nº

Var.%

Cardiologia 4,0 4,2 + 0,2 + 4,1%

Cérebro Vasculares 9,2 11,5 + 2,3 + 24,7%

Cirurgia Geral 6,0 6,1 + 0,1 + 1,7%

Cirurgia Maxilo-Facial 6,8 5,4 - 1,4 - 20,9%

Cirurgia Vascular - - 5,2 - - - -

Doenças Infecciosas 14,6 15,5 + 0,9 + 6,3%

Gastrenterologia 8,9 3,5 - 5,4 - 60,2%

Ginecologia 3,9 3,4 - 0,5 - 13,2%

Medicina Interna 9,3 8,9 - 0,4 - 4,5%

Nefrologia 7,6 8,5 + 0,9 + 11,8%

Neonatologia 5,9 5,9 - 0,0 - 0,4%

Neurologia 4,6 5,6 + 1,0 + 21,3%

Obstetrícia 2,7 2,6 - 0,1 - 4,2%

Oftalmologia 3,3 3,5 + 0,2 + 7,1%

Oncologia 9,9 9,6 - 0,3 - 2,9%

Ortopedia 4,3 5,1 + 0,8 + 18,6%

Otorrinolaringologia 8,3 7,3 - 1,0 - 12,2%

Pediatria 3,6 3,3 - 0,3 - 9,3%

Pneumologia 10,1 10,6 + 0,5 + 4,5%

Psiquiatria 14,5 21,0 + 6,5 + 45,1%

U.C.I.C 2,6 2,6 - 0,0 - 1,5 %

U.C.I.P. 6,4 6,1 - 0,3 - 3,9%

U.C.Intermédios 2,8 2,9 + 0,1 + 4,0%

Urologia 7,0 5,2 - 1,8 - 26,0%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

27

Taxa de ocupação

A taxa de ocupação do CHTMAD no período em análise foi muito semelhante ao ano anterior

mantendo-se nos limiares considerados aceitáveis pela ACSS (85%).

Taxa de ocupação

Ano 2012

Ano 2013

Var. nº

Var. %

86,3%

87,5%

+1,2

+1,4%

A taxa de ocupação por serviço foi calculada com base no serviço previsto, ou seja, os valores

calculados por serviço consideram os doentes da sua responsabilidade, independentemente de

estarem fisicamente internados nas camas que lhe estão afetas.

Taxa de ocupação por serviço (%)

Serviço

Ano 2012

Ano 2013

Var. nº

Var.%

Cardiologia 74,7 90,2 + 15,5 + 20,7%

Cérebro Vasculares 105,8 106,7 + 0,9 + 0,9%

Cirurgia Geral 73,5 75,8 + 2,3 + 3,1%

Doenças Infecciosas 65,5 69,7 + 4,2 + 6,4%

Ginecologia 69,6 69,4 - 0,2 - 0,3%

Medicina Interna 109,6 111,7 + 2,1 + 1,9%

Nefrologia 118,5 108,0 - 10,5 - 8,9%

Neonatologia 55,6 55,4 - 0,2 - 0,4%

Neurologia 94,2 132,1 + 37,9 + 40,2%

Obstetrícia 66,6 60,4 - 6,2 - 9,3%

Oftalmologia 21,1 23,4 + 2,3 + 10,9%

Oncologia 78,9 83,6 + 4,7 + 6,0%

Otorrinolaringologia 61,3 50,2 - 11,1 - 18,1%

Ortopedia 83,4 74,3 - 9,1 - 10,9%

Pediatria 50,9 43,6 - 7,3 - 14,3%

Pneumologia 108,5 110,8 + 2,3 + 2,1%

Psiquiatria 76,7 79,8 + 3,1 + 4,0%

U.C.I.C 74,4 72,6 - 1,8 - 2,4%

U.C.I.P. 71,2 72,7 + 1,5 + 2,1%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

28

U.C.Intermédios 53,0 55,8 + 2,8 + 5,3%

Urologia 80,8 81,5 + 0,7 + 0,9%

Em termos de tipo de patologias mais comuns existe uma tendência de redução do seu peso no total

do CHTMAD pois verifica-se que nos 10 GDHs mais comuns no ano 2013 somente o GDH 359

apresentou um aumento em relação ao ano anterior. Constata-se também o impacto da baixa de

natalidade nos procedimentos habitualmente realizados no CHTMAD.

GDHs mais frequentes (10 + comuns)

GDH

Designação Ano 2012

% CHTMAD

Ano 2013

% CHTMA

D Var. nº Var. %

629

Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, s/ proc. significativo em b.o., c/diag. r.n. normal

1.282 5,20% 1.202 4,93% - 80 - 6,2%

89 Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC

818 3,32% 758 3,11% - 60 - 7,3%

373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação

699 2,84% 654 2,68% - 45 - 6,4%

541

Pneumonia simples e/ou outras perturbações respiratórias, exceto broquite ou asma c/CC major

688 2,79% 643 2,64% - 45 - 6,5%

127 Insuficiência cardíaca e/ou choque

633 2,57% 632 2,59% - 1 - 0,2%

14 Acidente vascular cerebral com enfarte

552 2,24% 496 2,04% - 56 - 10,1%

371

Cesariana, sem CC 500 2,03% 411 1,69% - 89 - 17,8%

96 Bronquite e/ou asma, idade > 17 anos, com CC

446 1,81% 416 1,71% - 30 - 6,7%

88 Doença pulmonar obstrutiva crónica

454 1,84% 380 1,56% - 74 - 16,3%

359

Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, s/CC

325 1,32% 391 1,60% + 66 + 20,3%

b. Atividade cirúrgica

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

29

A atividade cirúrgica do CHTMAD, em 2013, atingiu as 13.240 cirurgias, sendo que a atividade

programada representou 82,5% desse total. As especialidades com maior peso na atividade cirúrgica

são: Cirurgia Geral e Ortopedia com uma proporção de 23,4% e 27,4% da atividade cirúrgica,

respetivamente.

Intervenções cirúrgicas (por tipo)

Tipo

Ano 2012

Ano 2013

Var.nº

Var.%

Convencional 4.594 4.090 - 504 - 11,0%

Ambulatório 7.036 6.828 - 208 - 3,0%

Urgente 2.083 2.322 + 239 + 11,5%

Intervenções cirúrgicas (por especialidade e tipo)

Serviço

Convencionais

Ambulatório

Urgente

Total

% Tot.amb.

Cirurgia Geral 1.141 1.764 723 3.628 25,8

Cirurgia Max-Facial 65 247 8 320 3,6

Cirurgia Plástica 0 0 0 0 0,0

Cirurgia Torácica 22 0 0 22 0,0

Cirurgia Vascular 20 99 20 139 1,4

Dermatologia 0 12 0 12 0,2

Ginecologia 745 524 83 1.352 7,7

Obstetrícia 0 0 616 616 0,0

Oftalmologia 60 2.823 1 2.884 41,3

Ortopedia 1.559 796 748 3.103 11,7

Otorrino. 144 547 18 709 8,0

Urologia 332 16 105 453 0,2

Total

4.090

6.828

2.322

13.240

100

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

30

No que diz respeito à atividade cirúrgica urgente, o seu peso aumentou em 2013, passando a

representar 17,5% do total da produção cirúrgica. As especialidades que mais aumentaram o peso da

cirurgia urgente foram a Urologia, Ortopedia e Ginecologia.

Intervenções cirúrgicas

Distribuição

% prog. 2012

% urg. 2012

% prog. 2013

% urg. 2013

Total

84,8%

15,2%

82,5%

17,5%

Somente a especialidade de Ginecologia não acompanhou o aumentou % das cirurgias realizadas em

regime de ambulatório (-9,6%).

Taxa de cirurgia de ambulatório

Serviço

Ano 2012

Ano 2013

Cirurgia Geral 51,7% 60,7%

Cirurgia Maxilo-Facial 72,2% 79,2%

Cirurgia Vascular 77,8% 83,2%

Dermatologia 100,0% 100,0%

Ginecologia 50,9% 41,3%

Oftalmologia 97,9% 97,9%

Ortopedia 20,5% 33,9%

Otorrinolaringologia 53,2% 79,2%

Urologia 0,3% 4,6%

Total

60,5%

62,6%

As especialidades que têm mais atividade cirúrgica de ambulatório no total da cirurgia

programada são: a Dermatologia (100%), a Oftalmologia (98%), Cirurgia Vascular (83%) e

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

31

Otorrinolaringologia (79%). Comparando períodos homólogos, a taxa de ambulatorização, aumentou

de 60,5% em 2012 para 62,6% em 2013.

c. Consulta externa

Seguindo a tendência crescente dos últimos anos, a consulta externa, reflete a política

implementada pelo CHTMAD visando o aumento da acessibilidade dos utentes às consultas de

especialidade.

Consulta externa

Tipo

Ano 2012

Ano 2013

Var.nº

Var.%

Primeiras

80.399

86.301

+ 5.902

+ 7,3%

Subsequentes

200.755

211.839

+ 10.724

+ 5,6%

Total

281.154

298.140

+16.626

+5.9%

Os serviços que em 2013, em termos absolutos, mais aumentaram o número de consultas realizadas

no CHTMAD, foram: Dermatologia (+2.600); Otorrinolaringologia (+2.550) e Ortopedia (+2.100). É de

realçar também o contributo de serviços “novos”, como a Cirurgia Vascular (+625) e a

Endocrinologia (+2.050) que também contribuíram significativamente para o aumento de 5,9 % das

consultas realizadas pelo CHTMAD.

Consultas externas por especialidade

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

32

Especialidade

Ano 2012

Ano 2013

Var. nº

Var.%

Anestesiologia 4.977 5.777 + 800 + 16,1%

Cardiologia 9.042 9.691 + 649 + 7,2%

Cirurgia Geral 25.954 27.046 + 1.092 + 4,2%

Cirurgia Max. Facial 2.549 2.502 - 47 - 1,8%

Cirurgia Plástica 1.191 58 - 1.133 - 95,1%

Cirurgia Vascular 0 625 + 625 - -

Dermatologia 3.791 6.389 + 2.598 + 68,5%

Dor 1.158 1.293 + 135 + 11,7%

Endocrinologia 56 2.108 + 2.052 + 3664%

Fisiatria 9.501 9.332 - 169 - 1,8%

Gastrenterologia 9.160 9.480 + 320 + 3,5%

Genética 520 472 - 48 - 9,2%

Ginecologia 12.618 13.624 + 1.006 + 8,0%

Hematologia 6.757 7.195 + 438 + 6,5%

Hepatologia 3.493 3.579 + 86 + 2,5%

Imunoalergologia 1.481 1.860 + 379 + 25,6%

Imunohemoterapia 14.648 12.829 - 1.819 - 12,4%

Medicina 13.844 14.358 + 514 + 3,7%

Nefrologia 7.696 8.138 + 442 + 5,7%

Neurologia 13.172 14.692 + 1.520 + 11,5%

Obstetrícia 9.708 9.795 + 87 + 0,9%

Oftalmologia 39.070 34.924 - 4.146 - 10,6%

Oncologia 7.550 7.997 + 447 + 5,9%

Otorrinolaringologia 10.625 13.169 + 2.544 + 23,9%

Ortopedia 25.491 27.594 + 2.103 + 8,2%

Pediatria 17.283 18.464 + 1.181 + 6,8%

Pedopsiquiatria 2.060 2.118 + 58 + 2,8%

Pneumologia 7.617 8.215 + 598 + 7,9%

Psiquiatria 7.465 8.499 + 1.034 + 13,9%

Radioterapia 3.336 4.910 + 1.574 + 47,2%

Reumatologia 2.109 2.582 + 473 + 22,4%

Saúde no trabalho 1.981 1.628 - 353 - 17,8%

Ucip 116 113 - 3 - 2,6%

Urologia 5.495 7.084 + 1.589 + 28,9%

Total

281.514

298.140

+ 16.986

+ 6,0%

A nova consulta de Endocrinologia, o “reaparecimento” da Cirurgia Vascular, e o significativo

aumento de primeiras consultas de Dermatologia, Otorrino e Ortopedia, vieram contribuir para um

pequeno aumento da taxa de acessibilidade às consultas externas que só não foi superior porque na

maioria das especialidades o aumento das subsequentes acompanhou o aumentou das primeiras.

Consultas externas por especialidade (taxa de acessibilidade)

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

33

No que respeita à acessibilidade por local de residência verifica-se que existiu um aumento

significativo por parte de residentes na zona norte do distrito de Viseu devido em grande parte à

abertura do novo hospital de proximidade e correspondentes serviços disponibilizados,

principalmente na oferta relacionada com a área oftalmológica.

Como exceção é de destacar o concelho de Cinfães cujo fluxo de população estará provavelmente a

dirigir-se para o hospital de Amarante ou Penafiel.

Especialidade Ano 2012 Ano 2013 var.nº var.% Anestesiologia 97,2% 98,5% + 1,2 +1,3%

Cardiologia 25,1% 24,4% - 0,8 -3,0%

Cirurgia geral 30,9% 29,4% - 1,5 -4,8%

Cirurgia maxilo-facial 28,8% 30,8% + 1,9 +6,7%

Cirurgia plástica 25,0% - - - - - -

Cirurgia vascular - - 76,5% - - - -

Dermatologia 34,5% 37,2% + 2,7 +7,9%

Dor 18,1% 19,8% + 1,7 +9,2%

Endocrinologia - - 23,4% - - --

Fisiatria 36,0% 36,7% + 0,7 +2,0%

Gastrenterologia 31,5% 33,8% + 2,2 +7,1%

Genética 79,8% 72,9% - 6,9 -8,7%

Ginecologia 25,5% 26,8% + 1,4 +5,4%

Hematologia 10,0% 10,0% + 0,0 +0,0%

Hepatologia 8,9% 12,0% + 3,1 +35,1%

Imunoalergologia 34,3% 31,7% - 2,6 -7,5%

Imunohemoterapia 5,8% 7,1% + 1,3 +22,9%

Medicina 15,2% 15,5% + 0,3 +1,9%

Nefrologia 10,1% 10,4% + 0,4 +3,7%

Neurologia 18,9% 18,2% - 0,7 -3,8%

Obstetricia 23,6% 20,0% - 3,6 -15,2%

Oftalmologia 54,0% 56,7% + 2,7 +5,0%

Oncologia 16,2% 15,5% - 0,7 -4,6%

Otorrinolaringologia 31,1% 33,1% + 2,0 +6,4%

Ortopedia 32,9% 34,7% + 1,9 +5,7%

Pediatria 20,3% 20,0% - 0,3 -1,6%

Pedopsiquiatria 22,8% 24,1% + 1,3 +5,5%

Pneumologia 19,4% 19,2% - 0,2 -1,1%

Psiquiatria 13,7% 15,8% + 2,1 +15,5%

Radioterapia 12,2% 9,1% - 3,1 -25,4%

Reumatologia 20,7% 16,3% - 4,4 -21,3%

Saúde no trabalho 4,5% 3,8% - 0,7 -15,2%

Ucip 79,3% 80,5% + 1,2 +1,5%

Urologia 22,1% 25,0% + 2,9 +13,2%

Total 28,56% 28,95% + 0,4 + 1,4%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

34

Em termos de residentes fora da área de responsabilidade do CHTMAD nota-se um decréscimo

generalizado dos doentes exceto no que respeita a doentes provenientes do distrito de Bragança

derivado à procura de cuidados de âmbito oncológico.

Consultas externas por especialidade (concelho de residência)

Concelhos de Vila Real

Ano 2012

Ano 2013

Var.nº

Var.%

Alijó 12.844 13.780 + 936 + 7,3%

Boticas 4.019 4.486 + 467 + 11,6%

Chaves 39.849 42.378 + 2.529 + 6,3%

Mesão frio 4.925 4.275 - 650 - 13,2%

Mondim de basto 5.181 5.370 + 189 + 3,6%

Montalegre 4.614 4.738 + 124 + 2,7%

Murça 6.048 6.624 + 576 + 9,5%

Peso da Régua 20.194 19.547 - 647 - 3,2%

Ribeira de Pena 5.616 5.501 - 115 - 2,0%

Sabrosa 7.404 6.944 - 460 - 6,2%

Santa Marta Penaguião 9.752 9.447 - 305 - 3,1%

Valpaços 12.767 13.987 + 1.220 + 9,6%

Vila Pouca de Aguiar 12.476 13.446 + 970 + 7,8%

Vila Real 63.136 66.548 + 3.412 + 5,4%

Total Vila Real

208.825

217.071

+ 8.246

+ 3,9%

Concelhos de Viseu Norte

Ano 2012

Ano2013

Var.nº

Var.%

Armamar 4.821 5.509 + 688 + 14,3%

Cinfães 1.078 135 - 943 - 87,5%

Lamego 23.254 30.742 + 7.488 + 32,2%

Moimenta da Beira 3.216 4.755 + 1.539 + 47,9%

Penedono 187 349 + 162 + 86,6%

Resende 4.093 3.879 - 214 - 5,2%

São João da Pesqueira 6.249 6.334 + 85 + 1,4%

Sernancelhe 1.387 1.277 - 110 - 7,9%

Tabuaço 4.267 5.196 + 929 + 21,8%

Tarouca 5.834 7.058 + 1.224 + 21,0%

Total Viseu Norte 54.386 65.234 + 10.848 + 19,9%

Outros Distritos

Ano 2012

Ano 2013

Var.nº

Var.%

Bragança 9.392 10.363 + 971 + 10,3%

Porto 4.575 2.892 - 1.683 - 36,8%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

35

Viseu- Centro/sul 881 1.212 + 331 + 37,6%

Braga 1.941 700 - 1.241 - 63,9%

Outros 1.154 668 - 486 - 42,1%

Total outros distritos 17.943 15.835 - 2.108 - 11,7%

Total CHTMAD

281.514

298.140

+ 16.986

+ 6,0%

d. Visitas domiciliárias

O CHTMAD dispõe há vários anos, de Consultas de Apoio Domiciliário, que têm como principais

objetivos garantir a continuidade de cuidados e melhorar a qualidade de vida dos doentes. Ainda

assim, devido à redução de recursos houve um decréscimo de visitas.

Visitas domiciliárias:

Tipo

Ano 2012

Ano 2013

Var.nº

Var.%

Primeiras 564 260 - 304 - 53,9%

Subsequentes 6.802 5.951 - 851 - 12,5%

Total 7.366 6.211 - 1.155 - 15,7%

e. Hospital de Dia

É de salientar que em termos comparativos não houve alterações relevantes no total da atividade

prestada pelo CHTMAD no entanto em termos parcelares nota-se a transição de alguns doentes de

Oncologia para a Radioterapia. Na Imunohemoterapia existe uma redução da atividade resultante da

redução de recursos humanos (-1 médico).

Sessões de Hospital de Dia por especialidade

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

36

Especialidade

Ano 2012

Ano2013

Sessões

Doentes

Sessões

Doentes

Hematologia 2.189 323 2.613 402

Imunohemoterapia 3.333 676 2.629 578

Oncologia 6.141 1.019 5.536 948

Radioterapia 9.896 401 11.037 449

Psiquiatria 3.502 835 3.083 749

Pedopsiquiatria 2.800 1.031 2.615 993

Hemodiálise 16.411 153 16.662 156

Outras espec. 527 94 707 64

Total 44.799 4.532 44.882 4.339

f. Urgência

O Centro Hospitalar possui 3 urgências: · Urgência Polivalente Vila Real, Urgência Básica em Lamego

e Urgência Médico-cirúrgica em Chaves. Ao longo do ano de 2013 foram realizados nos vários

serviços de urgência 179.905 atendimentos, sendo que este valor foi superior em 4,6% ao ano

homólogo.

Atendimentos no Serviço de Urgência (por local e tipo de urgência)

S.U. Vila Real

Ano 2012

Ano 2013

Var.nº

Var.%

Urgência geral 65.036 69.356 + 4.320 + 6,2%

Urgência Obstétrica 8.236 9.100 + 864 + 9,5%

Urgência Pediátrica 3.490 3.457 - 34 - 1,0%

Total Vila Real

76.762

81.913

+ 5.151

+ 6,3%

S.U. Chaves Ano 2012 Ano 2013 Var.nº Var.%

Urgência Geral 47.145 47.309 + 164 + 0,3%

Urgência Pediátrica 11.189 11.777 + 588 + 5,0%

Total S.U. Chaves

58.334

59.086

+ 752

+ 1,3%

S.U. Lamego

Ano 2012

Ano 2013

Var.nº

Var.%

Urgência Geral

36.937

38.906

+ 1.969

+ 5,1%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

37

Para efeitos de faturação, via Serviço Nacional de Saúde, apenas os episódios de urgência que não

dão origem a internamento são válidos, representando estes cerca de 91% do total de episódios. Os

restantes episódios que dão origem a internamento são remunerados via GDH.

Atendimentos no Serviço de Urgência (por escalão etário)

Escalão Etário

Ano 2012

Ano 2013

Var. nº

Var. %

menos de 1 4.496 4.401 -95 - 2,1%

[01-05[ 11.976 12.859 883 + 7,4%

[05-10[ 8.348 8.554 206 + 2,5%

[10-15[ 6.782 7.424 642 + 9,5%

[15-18[ 3.900 4.155 255 + 6,5%

[18-25[ 9.975 10.505 530 + 5,3%

[25-45[ 31.521 33.068 1.547 + 4,9%

[45-65[ 38.261 40.558 2.297 + 6,0%

[65-75[ 21.420 21.851 431 + 2,0%

>=75 35.353 36.530 1.177 + 3,3%

Total

172.032

179.905

+ 7.873

+ 4,6%

g. Nascimentos

Em 2013 o CHTMAD realizou 1.355 partos dos quais 39% foram eutócicos (parto normal) e os

restantes 61% distócicos (parto com auxílio instrumental). Nos partos distócicos a técnica mais

utilizada é a cesariana (40% em 2013 e 2012), tendo sido esta técnica utilizada em 65,5% dos partos

distócicos realizados no CHTMAD. De destacar a continuada tendência decrescente de partos (-4,1%

em relação a 2012).

O peso mais comum entre os recém-nascidos (nados vivos) situa-se entre as 3.000 gramas e os 3.499

gramas (42,7%).

Nascimentos

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

38

Sexo Nados vivos Nados mortos Total Feminino 658 3 661

Masculino 711 1 712

Total 1.369 4 1.373

Partos

Tipo Ano 2012 Ano 2013 Var. nº Distócico – cesariana 612 542 - 70

Distócico - fórceps 20 11 - 9

Distócico - gemelar 2 4 + 2

Distócico - ventosa 258 269 + 11

Eutócico 521 528 + 7

Eutócico - gemelar 1 1 0

Total 1.414 1.355 - 59

h. Meios complementares de diagnóstico e tratamento

Na área dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), ao contrário do que tem

acontecido nos últimos anos, 2013 apresenta uma tendência decrescente face a 2012.

Em termos de linhas de produção que requisitam o apoio de MCDT podemos constatar que a

Consulta Externa, a Urgência e o Hospital de Dia tiveram aumentos muito ténues, bem abaixo do

respetivo aumento em termos de doentes atendidos.

No que respeita ao internamento constata-se que a maior ambulatorização da área cirúrgica

refletiu-se numa redução acentuada de atos médicos registados e relativamente a MCDT realizados

para entidades externas houve uma redução substancial na prestação de serviços de MFR,

Imagiologia, Cardiologia e Otorrinolaringologia (Testes Audiométricos).

M.C.D.T requisitados por linha de produção

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

39

Requisitantes

Ano 2012

Ano 2013

Var. %

Var. nº

Consulta externa 485.323 490.409 + 1,0% + 5.086

Internamento 657.941 532.652 - 19,0% - 125.289

Urgência 292.719 295.902 + 1,1% + 3.183

Hospitais de dia 60.485 60.722 + 0,4% + 237

Entidades externas 15.616 9.801 - 37,2% - 5.815

Total 1.512.085 1.389.486 - 8,1% - 122.599

Contrato Programa

O contrato programa teve uma capacidade de aproveitamento de cerca de 95% sendo de destacar a

existência de algumas linhas de produção que ficaram significativamente abaixo do que era

expectável nomeadamente a cirurgia de ambulatório que apesar de não ter tido uma redução de

atividade significativa também não apresentou o crescimento que se previa aquando da elaboração

do contrato-programa.

Será importante referir que as consultas externas, enquanto via de acesso aos cuidados

hospitalares, têm apresentado bons resultados sendo que o acréscimo de doentes provenientes dos

Centros de Saúdes foi superior ao estimado. É uma tendência que se prevê para os próximos anos.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

40

CP2013 - ATIVIDADE HOSPITALAR

Prev/Rlz SNS/Total Prev/Rlz

Prevista Realizada Desvio % Prevista Realizada Desvio % %

1. Consultas Externas

Nº Total Consultas Médicas

Primeiras referenciadas via CTH 28.975 29.400 +425 + 1,5% 28.680 29.400 +720 100,0% + 2,5%

Primeiras Telemedicina 600 572 -28 - 4,7% 600 572 -28 100,0% - 4,7%

Primeiras (sem majoração de preço) 62.410 56.329 -6.081 - 9,7% 54.859 51.206 -3.653 90,9% - 6,7%

Consultas Subsequentes 208.713 211.839 +3.126 + 1,5% 206.000 209.042 +3.042 98,7% + 1,5%

2. Internamento

Doentes Saídos

GDH Médicos 17.867 17.251 -616 - 3,4% 17.510 16.804 -706 97,4% - 4,0%

GDH Cirúrgicos

Programados 4.619 3.926 -693 - 15,0% 4.435 3.892 -543 99,1% - 12,2%

Urgentes 3.181 3.104 -77 - 2,4% 3.022 2.936 -86 94,6% - 2,8%

3. GDH de Ambulatório

GDH Cirúrgicos 8.165 6.379 -1.786 - 21,9% 8.000 6.251 -1.749 98,0% - 21,9%

GDH Médicos 8.165 7.580 -585 - 7,2% 8.000 7.456 -544 98,4% - 6,8%

4. Urgências

Atend. (SU Polivalente) 66.598 71.972 +5.374 + 8,1% 65.000 67.305 +2.305 93,5% + 3,5%

Atend. (SU Médico-cirúrgica) 53.181 54.254 +1.073 + 2,0% 52.000 50.563 -1.437 93,2% - 2,8%

Atend. (SU Básica) 34.051 37.309 +3.258 + 9,6% 36.690 35.813 -877 96,0% - 2,4%

5. Sessões em Hospital de Dia

Hematologia 2.020 1.939 -81 - 4,0% 2.000 1.899 -101 97,9% - 5,1%

Imuno-hemoterapia 5.555 2.629 -2.926 - 52,7% 3.000 2.560 -440 97,4% - 14,7%

Psiquiatria 4.091 5.698 +1.607 + 39,3% 3.090 5.680 +2.590 99,7% + 83,8%

Outros 4.040 3.198 -842 - 20,8% 4.000 3.144 -856 98,3% - 21,4%

6. Programas de Gestão Doença Crónica

VIH/Sida - Doentes TARC (1ºe 2º ETR) 213 190 -23 - 10,8% 210 190 -20 100,0% - 9,5%

7. Saúde Sexual e Reprodutiva

Medicamentosa (N.º IVG) 260 185 -75 - 28,8% 250 173 -77 93,5% - 30,8%

Diagnóstico Pré-Natal - Protocolo I 865 755 -110 - 12,7% 850 741 -109 98,1% - 12,8%

Diagnóstico Pré-Natal - Protocolo II 725 602 -123 - 17,0% 710 592 -118 98,3% - 16,6%

8. Sessões de Radioterapia

Tratamentos simples 12.000 10.504 -1.496 - 12,5% 12.000 10.347 -1.653 98,5% - 13,8%

Tratamentos complexos 500 492 -8 - 1,6% 500 484 -16 98,4% - 3,2%

9. Serviços Domiciliários

Total Visitas 7.950 5.570 -2.380 - 29,9% 7.000 5.547 -1.453 99,6% - 20,8%

11. Outros

Desfibrilhador cardíaco 42 35 -7 - 16,7% 40 35 -5 100,0% - 12,5%

Prótese da anca 404 249 -155 - 38,4% 400 249 -151 100,0% - 37,8%

Linhas de produçãoProdução Total Produção SNS

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

41

No que concerne aos objetivos de qualidade confrontamo-nos com algum atraso na informação de

retorno disponibilizada pela ACSS para que possamos apresentar resultados globais definitivos

contudo verifica-se que na maioria dos objetivos o CHTMAD correspondeu ao que se esperava.

É um desafio para os próximos anos corrigir algumas falhas ainda existentes que os indicadores

deixaram a “descoberto” nomeadamente o registo das altas nas consultas externas, a análise e

definição de estratégia a adotar no que concerne a uma redução de reinternamentos, a redução na

taxa de cesarianas e, finalmente, a utilização efetiva da “lista de verificação da atividade cirúrgica

– Cirurgia Segura”.

CP2013 - OBJETIVOS DE QUALIDADE

A. Acesso Meta RealGrau de

Cumprimento (%)

A.1 Primeiras consultas no total de consultas médicas (%) 30,0 29,1 97,0%

A.2 Utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%) 84,0 71,1 84,6%

A.3 Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas 10,0 3,3 33,0%

A.4 Doentes cirurgicos tratados em tempo adequado (%) 90,0 - -

A.5 Doentes sinalizados para RNCCI, em tempo adequado adequado (%) 4,0 7,8 195,0%

B. Desempenho Assistencial Meta RealGrau de

Cumprimento (%)

B.1 Demora média (dias) 8,0 8,0 99,6%

B.2 Reinternamentos em 30 dias (%) 8,8 11,1 74,1%

B.3 Doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%) 1,8 1,5 116,7%

B.4 Partos por cesariana (% ) 35,0 40,0 85,7%

B.5 Cirurgias em ambulatório (GDH) – para proc. ambulatorizáveis (%) 75,1 71,3 94,9%

B.6 Embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens (%) 35,0 34,3 98,0%

B.7 Utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – "Cirurgia segura" (%) 95,0 - -

C. Desempenho económico-financeiro Meta RealGrau de

Cumprimento (%)

C.1 Custos com horas extra., suplem. e FSE, no total de custos com pessoal (%) 20,0 15,8 126,6%

C.2 EBITDA (€) 0,0 -12.814.289,3 - -

C.3 Acréscimo de Dívida Vencida (€) 0,0 5.749.233,5 - -

C.4 Proveitos operacionais extra CP no total de proveitos 8,8 11,4 129,5%

Objectivos Regionais Norte Meta RealGrau de

Cumprimento (%)

D.1 VV AVC - casos c/diag. princ. AVC isquémico c/reg. administração trombilítico 5,0 4,3 86,0%

D.2 Rácio Consultas Externas vs Urgências 1,5 1,6 106,7%

D.3 Referenciação para a RNCCI (%) 7,5 6,3 84,0%

D.4 Redução do nr. cons. subsequentes de hipocoagulação face a ano transato -5,0 -16,9 338,0%

D.5 Tempo de espera para triagem médica da CE 14,5 - -

D.6 Garantir o início do tratamento da Retinopatia Diabética em 30 dias (%) 1,0 0,0 - -

D.7 Implementação das Equipas inter-hospitalares de cuidados paliativos 100,0 28,6 - -

D.8 Taxa de Infeção Nosocomial 100,0 100,0 - -

Objetivos Nacionais

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

42

6.1. Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos

Em Dezembro de 2013 os profissionais ativos do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro

totalizavam os 2.361, distribuídos pelas unidades hospitalares de Vila Real, Régua, Chaves, Lamego

e Vila Pouca de Aguiar.

Este quadro de efetivos representa uma redução de 67 colaboradores face ao ano anterior,

equivalente a um decréscimo de 2,76%.

Esta redução deve-se sobretudo ao facto de, relativamente à contratação de novos profissionais,

2013 ter sido assinalado por grandes limitações neste âmbito, fruto das fortes restrições

orçamentais e dos ganhos de eficiência que foi possível concretizar.

Efetivos por grupo profissional

O peso médio dos grupos profissionais no total de colaboradores, permanece idêntico ao registado

nos anos anteriores, sendo o grupo profissional de enfermagem o mais significativo com 843

colaboradores (35,71% do total), seguido do grupo profissional dos assistentes operacionais com 618

(26,18%) e do grupo profissional médico com 416 (17,62%), os quais representam cerca de 79,5% do

total de profissionais do CHTMAD.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

43

De salientar o decréscimo registado em quase todos os grupo profissionais, em especial no grupo dos

assistentes operacionais (-21), dos enfermeiros (-18) e dos médicos (-14).

N.º %

Órgão s de D irecção 6 4 -2 -33,33%

D irigentes 3 4 1 33,33%

M édico s 430 416 -14 -3,26%

Enfermeiro s 861 843 -18 -2,09%

T éc. Superio r de Saúde 28 28 0 0,00%

T éc. D iag. T erapêutica 152 148 -4 -2,63%

T écnico Superio r 47 44 -3 -6,38%

A ssist . T écnico s 239 233 -6 -2,51%

A ssist . Operacio nais 639 618 -21 -3,29%

Outro s 23 23 0 0,00%

T OT A L 2.428 2.361 -67 -2,76%

Grupo Profissional 2012 20132012/2013

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

44

Efetivos por idade e sexo

Relativamente ao género, 73% dos profissionais são do género feminino, continuando a representar a

maioria dos efetivos. Podemos também referir que este facto é mais evidente em alguns grupos

profissionais, nomeadamente, órgãos de direção, técnicos superiores de saúde, assistentes técnicos

e enfermeiros. Apenas no grupo profissional médico se regista alguma paridade entre sexos.

Da análise da distribuição etária dos colaboradores conclui-se que 54,5% têm menos de 44 anos e

que é nas faixas etárias entre os 35 e os 44 anos, que se situa o maior número, cerca de 29%. Por

outro lado com idade superior a 59 anos, registam-se 117 colaboradores, cerca de 5% do total de

profissionais.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

45

20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65+ TOTAL

Órgãos de

Direcção1 1 1 1 4

Dirigentes 2 2 4

Médicos 99 74 46 24 29 58 50 30 6 416

Enfermeiros 1 111 116 118 150 159 110 71 6 1 843

Téc. Superior

de Saúde4 9 3 5 5 1 1 28

Téc. Diag.

Terapêutica27 29 19 24 22 16 8 3 148

Técnico

Superior

3 2 9 12 8 4 2 2 1 1 44

Assist.

Técnicos

6 20 49 53 32 30 28 14 1 233

Assist.

Operacionais

7 30 63 71 84 80 117 116 41 9 618

Outros 1 4 7 3 3 3 2 23

TOTAL 11 276 319 333 347 335 344 279 97 20 2.361

% 0,5% 11,7% 13,5% 14,1% 14,7% 14,2% 14,6% 11,8% 4,1% 0,8% 100,0%

Grupo

Profissional

Escalão Etário

De acordo com a tabela seguinte, a média global da idade dos colaboradores que resulta do

quociente entre a soma das idades e o número de efetivos situa-se atualmente nos 43 anos.

Os grupos profissionais com taxas de envelhecimento mais elevadas são: órgãos de direção,

assistentes operacionais e outros (religiosos).

Por seu turno, os grupos com efetivos nos escalões mais jovens são o grupo profissional dos técnicos

superiores e dos técnicos de diagnóstico e terapêutica.

2012 2013

Órgãos de Direcção 53,50 50,25

Dirigentes 46,00 44,50

M édicos 41,11 41,39

Enfermeiros 40,78 41,57

Téc. Superior de Saúde 41,50 42,50

Téc. Diag. Terapêutica 38,72 39,79

Técnico Superior 38,26 39,50

Assist. Técnicos 44,05 44,88

Assist. Operacionais 45,97 46,48

Outros 44,78 45,78

Total 42,43 43,07

Idade MédiaGrupo Profissional

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

46

Efetivos por habilitações literárias

Relativamente à diferenciação dos nossos colaboradores conclui-se pelo reforço dessa diferenciação

ao apresentar o valor percentual de 42,5% de colaboradores licenciados e de 4,9% de colaboradores

com mestrado.

2012/2013

N.º % N.º % %

Até ao 9.º Ano de escolariedade 526 22,3% 490 20,8% -1,5%

Até ao 12.º Ano de escolariedade 394 16,7% 398 16,9% 0,2%

Curso Médio e Bacharelato 365 15,5% 355 15,0% -0,4%

Licenciatura 1038 44,0% 1003 42,5% -1,5%

Mestrado 105 4,4% 115 4,9% 0,4%

Total 2428 100,0% 2361 100,0%

Habilitação Literária2012 2013

Relativamente a 2012, verifica-se uma evolução positiva com melhoria do nível de habilitações

literárias correspondente ao mestrado e ao 12.º ano de escolaridade.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

47

Efetivos por relação jurídica de emprego

Apesar da natureza empresarial do CHTMAD, a análise dos efetivos segundo a relação jurídica de

emprego, mostra claro o forte peso dos efetivos em Contrato por Tempo Indeterminados (Regime

Público), que representa 61% do total dos colaboradores.

A tendência tem sido assistir-se a uma diminuição do número de colaboradores com contratos a

termo (certo e incerto) e ao aumento dos contratos com vínculo permanente (por tempo

indeterminado).

N.º % N.º %

Contratos Vínculo Permanente 2.156 90,8% 2.168 89,3%

Contratos a Termo 196 8,3% 140 5,8%

2012 2013

60%

37%

3%

Efectivos por tipo de vínculo 2012

CTFP CIT Outros

61%

37%

2%

Efectivos por tipo de vínculo 2013

CTFP CIT Outros

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

48

Por Tempo

Indeterminado

A Termo

Resolutivo

Por Tempo

Indeterminado

A Termo

Certo e

Incerto

Órgãos de Direcção 4 4

Dirigentes 2 2 4

Médicos 125 132 117 5 37 416

Enfermeiros 595 244 2 2 843

Téc. Sup.de Saúde 8 20 28

Téc. Diag.

Terapêutica84 64 148

Técnico Superior 10 29 1 4 44

Assist. Técnicos 123 110 233

Assist. Operacionais 345 272 1 618

Outros 7 13 3 23

Total 1.297 132 871 8 41 12 2.361

% 55% 6% 37% 0% 2% 1% 100%

TOTAL

Grupo

Profissional

Contratos de Trabalho em Contratos Individuais

Prestação

Serviços

Outras

Situações

Relação Jurídica - 2013

Nos grupos profissionais que têm maior peso relativo no total dos efetivos, o grupo profissional de

enfermagem e o grupo profissional dos assistentes operacionais, os Contratos de Trabalho em

Funções Públicas predominam sobre os Contratos Individuais de Trabalho decorrentes do Direito

Privado.

Todavia noutros grupos, a tendência já se encontra invertida, como é o caso do grupo profissional

dos técnicos superiores de saúde e dos técnicos superiores, em que o peso dos Contratos Individuais

é bastante superior ao dos Contratos de Trabalho em Funções Públicas.

Rotatividade de efetivos (Entradas vs Saídas)

Durante o ano de 2013 registou-se um total de 65 admissões de novos colaboradores e o regresso de

3 colaborador em situação de cedência de interesse público.

As admissões mais significativas ocorreram no grupo dos médicos, principalmente de pessoal em

formação de pré-carreira.

Em 1 de Janeiro de 2013 ingressaram no CHTMAD 37 internos do internato médico (1.º ano) e 13 do

internato complementar (formação específica).

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

49

Por Tempo

Indeterminado

A Termo

Resolutivo

Por Tempo

Indeterminado

A Termo Certo

e Incerto

Médicos 50 6 1 57

Enfermeiros 2 2

Órgãos de

Direção

2 2

Técnico

Superior 4 4

Assist.

Operacionais 3 3

Total 3 50 6 2 1 6 68

Prestação

ServiçosTOTAL

Admissões e regressos

Outras

Situações

Grupo

Profissional

Contratos de Trabalho em

Funções PúblicasContratos Individuais Trabalho

Relativamente às saídas, estas totalizaram 135 efetivos e ocorreram maioritariamente nos grupos

profissionais médicos (pessoal em formação de pré-carreira), assistentes operacionais e

enfermeiros, que em conjunto representam cerca de 84% do total das saídas verificadas.

Os principais motivos de saída verificados ao longo do ano foram a caducidade ou termo de

contrato, a resolução por iniciativa do trabalhador e as reformas e aposentações, que em conjunto

são responsáveis por 90% do total das saídas.

Reforma/

Aposentações

Caducidade

(termo)

Resolução (por

inic iativa do

trabalhador) Outros Total

Médicos 1 39 24 6 70

Órgãos de Direção

1 3 4

Enfermeiros 11 5 4 20

Téc. Diag.

Terapêutica 1 3 4

Técnico Superior 2 5 7

Assist. Técnicos 4 2 6

Assist. Operacionais 22 2 24

Total 40 41 41 13 135

Grupo

Profissional

Saídas

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

50

Análise do Absentismo

Relativamente à taxa de absentismo, que relaciona o total dos dias de ausência com o total anual

de dias trabalháveis e o total de efetivos, verifica-se que no ano de 2013, este corresponde ao valor

percentual médio de 8,78%, o que se traduz num acréscimo da taxa em 0,07%, relativamente ao ano

anterior.

Absentismo por vínculo

Total

Dias

Ausência

N.º

Efectivos

Taxa

Absentis.

Total Dias

Ausência

N.º

Efectivos

Taxa

Absentis.

Total

Dias

Ausência

Taxa

Absentis.

Nomeação e

Cont. Adm.

de Provi.

32.460 1463 9,86% 30.818 1429 9,50% -1.642

Contrato

Individual

Trabalho

15.028 889 7,51% 16.178 879 8,11% +1.150

Outros 48 76 0,28% 36 53 0,30% -12

Total 47.536 2.428 8,70% 47.032 2.361 8,78% -504

-0,36%

+0,59%

+0,02%

+0,07%

Ano 2012 Ano 2013 Diferença

Verifica-se que a taxa de absentismo é mais elevada nos colaboradores em regime de Direito Público

do que em regime de Direito Privado, tendo-se verificado, no entanto, uma diminuição de 2012 para

2013 em 0,36% nos colaboradores de regime Público.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

51

Absentismo por grupo profissional

Total Dias

Ausência

Taxa

Absentismo

Total Dias

Ausência

N

.

º

Taxa

Absentismo

Total Dias

Ausência

Taxa

Absentismo

Órgãos de Direcção 21 1,56% 4 0,44% -17 -1,12%

Dirigentes 130 19,26% 2 0,22% -128 -19,04%

Médicos 7.084 7,32% 5.622 5,95% -1.462 -1,37%

Enfermeiros 15.708 8,11% 15.972 8,35% +264 +0,24%

Téc. Superior de

Saúde181 2,87% 474 7,46% +293 +4,58%

Téc. Diag.

Terapêutica3.124 9,13% 2.726 8,11% -398 -1,02%

Técnico Superior 772 7,30% 825 8,26% +53 +0,96%

Assist. Técnicos 3.937 7,32% 4.061 7,68% +124 +0,36%

Assist. Operacionais 16.474 11,46% 17.050 12,15% +576 +0,70%

Outros 105 2,03% 296 5,67% +191 +3,64%

TOTAL 47.536 8,70% 47.032 8,78% -504 +0,07%

Diferença Ano 2013

Grupo Profissional

Ano 2012

Observações:

Taxa de absentismo = N.º dias ausência / Total anual de dias trabalháveis

Total anual de dias trabalháveis = [(52 semanas x 5 dias úteis)-(n.º feriados + 25 dias de

férias)] x n.º efetivos

A análise do total de dias de ausência da organização por grupo de pessoal permite, por um lado,

destacar os grupos de pessoal já antes evidenciados (enfermeiros e assistentes operacionais),

assumindo aqui o pessoal dos assistentes operacionais maior destaque.

Relativamente, à taxa de absentismo, conclui-se que os assistentes operacionais apresentam a taxas

mais elevada, registando um valor acima da taxa média global.

Em 2012 era de 19,6 o número de ausências por colaborador sendo que em 2013 passou para cerca

de 19,9 tendo o aumento da taxa de absentismo sido mais significativa nos técnicos superiores de

saúde e nos outros (docentes e pessoal informático). Por seu turno, nos dirigentes e nos médicos

registou-se a maior diminuição da taxa de absentismo.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

52

Absentismo por motivo de ausência

O absentismo analisado na perspetiva das causas que motivam a ausência permite concluir que, o

motivo “doença” continua a ser o mais significativo, sendo responsável por cerca de 52,53% do total

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

53

dos motivos de ausência (inferior, no entanto, ao registado para o global do Ministério da Saúde,

que é de 63,9%).

A segunda causa de ausência é a “maternidade/paternidade” mas esta é mais significativa nos

colaboradores em regime de Contrato Individual de Trabalho.

Estes dois motivos de ausência são responsáveis por cerca de 78% dos dias totais de absentismo

registados em 2013 no CHTMAD.

É de salientar o significativo aumento em 2013 das ausências injustificadas por motivo de greve e a

diminuição das ausências devido a ações de formação e por motivo de estatuto de trabalhador

estudante, relativamente ao ano 2012.

Dias de Ausência

por Motivo

Ano 2012

Ano 2013

Diferença

Total Total Total

Nº % Nº % Nº %

Doença 24.965 52,52% 24. 708

52,53%

-257 -1,04%

Maternidade/Paternidade 11.769 24,76% 12.096

25,72%

+327 +2,78%

Acidente em Serviço 2.467 5,19% 1. 720

3,66%

-747 -30,28%

Greve 766 1,61% 1. 147

2,44%

+381 +49,74%

Assistência a Familiares 1.377 2,90% 1. 950

4,15%

+573 +41,61%

Comissão Gratuita Serviço

2.170 4,56% 2. 292

4,87%

+122 +5,62%

Actividade Sindical 750 1,58% 759

1,61%

+9 +1,20%

Trab. Estudante 168 0,35% 107

0,23%

-61 -36,31%

Consultas Médicas 522 1,10% 348

0,74%

-174 - 33,33%

Falecimento Familiares 563 1,18% 571

1,21%

+8 +1,42%

Casamento 534 1,12% 398

0,85%

-136 -25,47%

Outros 413 0,87% 826

1,76%

+413 +100,00%

Acções de Formação 1.067 2,24% 77

0,16%

-990 -92,78%

Injustificadas 5 0,01% 33

0,07%

+28 +560,00%

Total 47.536 100 % 47. 032 100% -504 -1,06%

% 100% 100 %

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

54

Absentismo – Potencial Máximo Anual/Horas de Ausências

Neste quadro relaciona-se o potencial máximo anual, que representa o número de horas que

teoricamente a instituição laboraria, ao longo do ano, se apenas se tivesse em conta o período

normal de trabalho, efetuado pelo total de efetivos ao serviço nos dias úteis do ano, com o número

de horas de ausência.

Desta relação obtêm-se a taxa de absentismo, em horas, que no ano de 2013 atingiu os 8,56%. Os

assistentes operacionais e os técnicos superiores registaram as taxas de absentismo mais elevadas,

tendo os primeiros registado uma taxa de absentismo superiores à média global.

Pelo contrário, os grupos profissionais que menos contribuíram para o absentismo foram os

dirigentes e os órgãos de direção.

Órgãos de Direcção 4 7.136 30 7.106 0,42%

Dirigentes 4 7.136 16 7.120 0,22%

Médicos 416 713.912 44.734 669.178 6,27%

Enfermeiros 843 1.503.912 121.435 1.382.477 8,07%

Téc. Superior de Saúde 28 49.952 3.767 46.185 7,54%

Téc. Diag. Terapêutica 148 263.809 20.630 243.179 7,82%

Técnico Superior 44 78.496 6.494 72.002 8,27%

Assist. Técnicos 233 415.672 30.789 384.883 7,41%

Assist. Operacionais 618 1.102.289 127.986 974.303 11,61%

Outros 23 40.586 2.331 38.255 5,74%

TOTAL 2.361 4.182.900 358.212 3.824.688 8,56%

Grupo Profissional

Ano 2013

N.º

Efectivos

Potencial

Máximo

Anual

(Horas)

(A)

Horas

Ausências

(B)

Horas

Efectivamente

Trabalhadas (A-

B)

Taxa de

Absentismo

(B/A)*100

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

55

6.2. Indicadores do Serviço de Formação

Se as instituições de saúde necessitam de colaboradores formados adequadamente, neste momento,

a formação torna-se num instrumento imprescindível à prossecução dos objetivos delineados,

devendo abranger todos os profissionais.

Assim, o Serviço de Formação deu o seu contributo de forma ativa na melhoria da compreensão

acerca do papel da vivência no processo de aprendizagem e da compreensão ampliada dos saberes e

competências necessários ao trabalho na área da saúde, gestão, e processos de melhoria de

qualidade.

No âmbito das funções que lhe estão acometidas, o Serviço de Formação prosseguiu as orientações

do CA no sentido de promover e privilegiar uma gestão assente na valorização individual dos seus

recursos humanos. Para a prossecução desse objetivo, fomentou a participação dos funcionários do

CHTMAD em ações de formação, integradas no seu plano anual, com vista à aquisição e melhoria das

suas competências profissionais, facilitando o acesso a novos conhecimentos, bem como, ao

desenvolvimento e atualização dos conhecimentos anteriormente adquiridos, valorizando

profissional e pessoalmente os colaboradores.

No ano de 2013 foram realizadas 78 ações de formação profissional, frequentadas por 1.177

profissionais totalizando um volume de formação de 5.758 horas de formação e com um valor total

incorrido de € 6.213,99, dos quais 1.165,00€ referem-se a pagamentos a formadores internos, sendo

o restante imputações de encargos gerais da formação, o valor referido foi financiado pelo

Programa Operacional para o Potencial Humano, na Tipologia: 3.6 – “Qualificação para os

Profissionais da Saúde”.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

56

Número total de formandos, número de ações e volume de formação (nº de formandos X nº de

horas), por curso de formação:

Nome do Curso

Nº do

formandos

Nº de ações

Volume de formação

Aplicativos Informáticos: patologia clínica 151 11 199,5

Ci-Lap Curso de Introdução à Laparoscopia 41 1 405

Coaching para profissionais de Saúde 67 1 134

Curso Teórico e Pratico de pequena cirurgia 34 1 510

Formação em PEM e CRD (prescrição médica de medicamentos e MCDT)

143 11 214,5

Formação em SAM, PEM e CRD (prescrição médica de medicamentos e MCDT)

43 4 151

Gestão de Escalas 101 10 707

Higienização das mãos 41 3 164

Luto e Cuidados Paliativos 20 1 30

Medidas de Prevenção do Controlo de Infeção 14 1 56

Microsoft Outlook: Correio Eletrónico 22 3 132

Ruído em Unidades Neonatais 12 1 12

SAPE/CIPE 120 10 2520

Segurança e Saúde no Trabalho: Riscos psicossociais 177 7 177

SICO 106 5 106

Sistema de Controlo de Dosimetria Individual 25 2 50

Suporte Básico de Vida 44 5 158

Triagem de Resíduos Hospitalares 16 1 32

Total

1177

78

5758

Número de formandos, nº de ações, volume de formação e percentagem de participação por

área temática:

Cursos por área Temática Nº de Formandos

Nº de ações

Volume de

formação

% de participação

por área

Gestão do Comportamento _ GC 67 1 134 6%

Prestação de Cuidados de Saúde _ PCS 95 3 945 8%

Prestação de Cuidados de Saúde em Emergência _

PCSE 44 5 158 4%

Prevenção e Controlo da Infeção Hospitalar _PCIH 55 4 220 5%

Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho _ SSHT 230 11 271 20%

Tecnologias de Informação e Comunicação _ TIC 686 54 4030 58%

Total 1177 78 5758 100%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

57

Número de formandos por grupo profissional e taxa de participação (nº de formandos/nº de

colaboradores):

Grupo Profissional

Nº de

Formandos

Nº de

colaboradores*

% de

participação

Assistente Operacional 100 628 16%

Assistente Técnico 115 235 49%

Conselhos de Administração 3 4 75%

Outros (inclui estagiários) 22 9 244%

Pessoal de Enfermagem 396 846 47%

Pessoal de Informática 4 18 22%

Pessoal Médico (inclui Internato Médico) 441 435 101%

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica,

Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior

96 219 44%

Total

1177

2394

49%

Nº de formandos por Grupo Profissional e Unidade Hospitalar:

Grupo Profissional

Vila Real

Formandos Nº de

Colaboradores* % de

participação

Assistente Operacional 47 380 12%

Assistente Técnico 90 142 63%

Conselhos de Administração 3 4 75%

Outros (inclui estagiários) 22 6 367%

Pessoal de Enfermagem 161 549 29%

Pessoal de Informática 4 15 27%

Pessoal Médico 326 329 99%

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior 73 137 53%

Total Geral 726 1562 46%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

58

Grupo Profissional

Chaves

Formandos Nº de

Colaboradores* % de

participação

Assistente Operacional 10 169 6%

Assistente Técnico 19 53 36%

Conselhos de Administração

Outros (inclui estagiários)

2

Pessoal de Enfermagem 206 199 104%

Pessoal de Informática

3

Pessoal Médico 78 79 99%

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior 18 54 33%

Total Geral 331 559 59%

Grupo Profissional

Lamego

Formandos Nº de

Colaboradores* % de

participação

Assistente Operacional 43 79 54%

Assistente Técnico 6 40 15%

Conselhos de Administração

Outros (inclui estagiários)

1

Pessoal de Enfermagem 29 98 30%

Pessoal de Informática

Pessoal Médico 37 27 137%

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior 5 28 18%

Total Geral 120 273 44%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

59

Volume de Formação por Grupo Profissional e percentagem de horas assistidas:

Grupo Profissional

Volume de

Formação

% de Horas

assistidas

Assistente Operacional 214 3,72%

Assistente Técnico 382 6,63%

Conselhos de Administração 15 0,26%

Outros (inclui estagiários) 64 1,11%

Pessoal de Enfermagem 3346,5 58,12%

Pessoal de Informática 28 0,49%

Pessoal Médico (inclui Internato Médico) 1371,5 23,82%

Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica,

Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior 337 5,85%

Total 5758 100 %

Volume de formação por Unidade Hospitalar e média de horas de formação assistidas:

Unidade

Hospitalar

Volume de

Formação Nº de Formandos

Média de

Horas por

formando

Chaves 3.065 331 9.26

Lamego 266 120 2.22

Vila Real 2.427 726 3.34

Total 5785 1177 4.89

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

60

Custos por área temática e custo por formando e área temática:

Cursos por área

Temática /Custos

Custos com

formadores internos

Nº total de

formandos

Custo

médio por

formando

Volume de

Formação

Custo médio

formando

/hora

Gestão do Comportamento _

GC 0,00 € 67 - 134 -

Prestação de Cuidados de

Saúde _ PCS 0,00 € 95 - 945 -

Prestação de Cuidados de

Saúde em Emergência _ PCSE 0,00 € 44 - 158 -

Prevenção e Controlo da

Infeção Hospitalar _PCIH 220,00 € 55 4,00 € 220 1,00 €

Saúde, Segurança e Higiene

no Trabalho _ SSHT 0,00 € 230 - 271

Tecnologias de Informação e

Comunicação _ TIC 945,00 € 686 1,38 € 4030 2,66 €

Total 1.165,00 € 1.177 0,99 € 5758 0,20 €

Resumo da atividade formativa dos últimos 5 anos:

Nº de cursos, nº de ações, nº de formandos

16 96

1.579

51 157

2.562

38 174

2199

40 202

2685

18 78

1177

Nº de Cursos Nº de Ações Nº de Formandos

Comparação Geral da atividade formativa (2009-2013) 2009

2010

2011

2012

2013

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

61

Atividade formativa por Grupo Profissional

Relativamente à atividade formativa no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, no ano

de 2013, podemos tecer algumas observações:

Os cursos que envolveram maior número de formandos foram: “Segurança e Saúde no Trabalho:

Riscos psicossociais”, “Aplicativos Informáticos: Patologia Clinica”, “Formação em PEM e CRD

(prescrição médica de medicamentos e MCDT) ” e “SAPE/CIPE”;

Os Profissionais que mais participaram na formação foram os Médico, os Enfermeiros, e os

Assistentes Técnicos, ocupando o quarto lugar em relativamente à taxa de participação, o grupo

profissional dos Assistentes Operacionais;

A Unidade Hospitalar de Chaves foi a que teve maior taxa de participação;

A média de horas assistidas pelos formandos foi de 4,89 horas;

De referir que os Cursos “Aplicativos Informáticos: Patologia Clinica”, “Formação em PEM e CRD

(prescrição médica de medicamentos e MCDT) ” e “SAPE/CIPE”, fizeram parte da formação de

“caracter obrigatório”, envolvendo um elevado número de formandos e de horas de formação, pelo

que, naturalmente se verificou um ligeiro decréscimo de participação nas formações de carácter

facultativo.

1046

289

47 122 75

1637

633

78

104

67 43

1235

603

77 145 95

44

1964

266

66

174 184

31

396

100 115

441

96 29

Pessoal de Enfermagem

Assistentes Operacionais

Assistentes Técnicos

Pessoal Médico (iclui Internato)

TDT Outros

Comparação da atividade formativa por Grupo Profissional (2009-2013)

2009 2010 2011 2012 2013

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

62

Da análise comparativa dos últimos 5 anos de formação, verificamos que o número de cursos, de

ações de formação e de formandos aumentaram, tendência oposta identificou-se no ano de 2013,

facto explicado pela atipicidade do ano face à formação financiada pelo Programa Operacional para

o Potencial Humano que permitiu apenas começar a execução da formação financiada no mês de

Outubro de 2013.

Importa realçar que todas as formações realizadas em 2013, foram lecionadas por formadores

internos, e que não foi realizado qualquer tipo de pagamento para o efeito, apenas se efetivou o

pagamento previsto na lei a formadores internos eventuais relativos às ações financiadas.

O serviço de formação congratula-se pelo facto do grupo profissional com maior número de

formandos ter sido o dos médicos, e esperamos que cada vez mais a equidade de participação por

grupo profissional e Unidade Hospitalar, seja uma constante.

6.3. Segurança e Saúde no trabalho

A Segurança no Trabalho pautou a sua atividade em 2013 pela colaboração na definição e

implementação da política de prevenção de riscos profissionais e promoção da segurança do Centro

Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Foi seu objetivo sempre presente assegurar as condições de trabalho que salvaguardassem a

segurança dos trabalhadores; desenvolver as condições técnicas que assegurassem a aplicação das

medidas de prevenção; e, informar e formar os trabalhadores no domínio da segurança no trabalho.

No âmbito das suas competências em 2013 foram identificados, avaliados e controlados os seguintes

fatores de risco:

Físico

Agente N.º de

avaliações Trabalhadores abrangidos

Custos

(€)

Radiações Ionizantes Mensais e/ou

Trimestrais

Todos os trabalhadores dos serviços de

Gastroenterologia, Imagiologia, Bloco Operatório,

Litotrícia, Unidade de Cuidados Intensivos de

Cardiologia e Radioterapia, com dosímetro atribuído

9.167,88

Postos de trabalho com

computador 57

57 Trabalhadores de diferentes serviços, na maioria,

com funções administrativas 0,00

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

63

Químico

Agente

N.º de substâncias

com Código EINECS

identificado

Trabalhadores abrangidos Custos (€)

Produtos Perigosos 37 Todos os trabalhadores dos

serviços utilizadores 0,00

Biológico

Ação N.º de

avaliações

Trabalhadores

abrangidos Custos (€)

Controlo

microbiológico da

água

Semestrais Todos os trabalhadores do

CHTMAD

Não determinável, uma vez que o

serviço e prestado é incluído no valor

global da prestação de serviços pela

SUCH

Psicossociais e Organizacionais

Agente Avaliações / Trabalhadores abrangidos Custos (€)

Stress Todos os trabalhadores do Serviço de Imunohemoterapia 0,00

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

64

Outros fatores de risco para a Segurança e Saúde no Trabalho

Relativamente às ações de formação e sensibilização realizadas no CHTMAD, estas constam do

capítulo das atividades do serviço de formação, contudo, surgem aqui reforçadas aquelas com

relevância em matéria de segurança e saúde no trabalho, sendo que nenhuma das ações constituiu

encargo para o CHTMAD.

Unidade Vila Real/Vila Pouca de Aguiar

Nome da ação

N.º Ações

realizadas

Total

homens

Total

mulheres

Totais

colaboradores

Sistemas de Controlo e Dosimetria Individuais 1 3 6 9

Ruído em Unidades Neonatais 1 1 10 11

Riscos Psicossociais 4 13 84 97

Coaching para profissionais de saúde 1 12 38 50

Higienização das mãos 1 0 1 1

Total 8 29 139 168

Unidade Chaves

Nome da ação N.º Ações

realizadas

Total

homens

Total

mulheres

Total

colaboradores

Sistemas de Controlo e Dosimetria Individuais 2 9 3 12

Riscos Psicossociais 1 6 26 32

Coaching para profissionais de saúde 1 0 3 3

Higienização das mãos 1 2 12 14

Total 5 17 44 61

Ação N.º de

avaliações

Trabalhadores

abrangidos Custos (€)

Controlo da

qualidade do ar Semestrais

Todos os trabalhadores do

Bloco Operatório

Não determinável, uma vez que o serviço

e prestado é incluído no valor global da

prestação de serviços pela SUCH

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

65

Unidade Lamego

Nome da ação N.º Ações

realizadas

Total

homens

Total

mulheres

Total

colaboradores

Sistemas de Controlo e Dosimetria Individuais 1 0 3 3

Triagem de Resíduos Hospitalares 1 2 11 13

Riscos Psicossociais 2 4 22 26

Coaching para profissionais de saúde 1 1 3 4

Higienização das mãos 2 5 20 25

Medidas de prevenção do controlo de infeção 1 3 10 13

Total 8 15 69 84

Total (CHTMAD)

26

63

271

334

Unidade Régua

Nome da ação N.º Ações

realizadas

Total

homens

Total

mulheres

Totais

colaboradores

Sistemas de Controlo e Dosimetria Individuais 1 0 1 1

Triagem de Resíduos Hospitalares 1 1 1 2

Riscos Psicossociais 1 1 15 16

Higienização das mãos 1 0 1 1

Medidas de prevenção do controlo de infeção 1 0 1 1

Total 5 2 19 21

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

66

No que concerne a acidentes de trabalho, no ano de 2013 verificaram-se 142 acontecimentos.

Foram mais 45 acontecimentos que em relação ao ano anterior, contudo registaram-se menos 1023

dias de trabalho perdido, sendo o maior volume pertencente à unidade de Vila Real.

O número de acontecimentos é proporcional ao rácio de colaboradores em cada unidade, isto é,

verifica-se, um maior número de acidentes, nas unidades com maior número de colaboradores.

Figura 1 – N.º total de acontecimentos por unidade

91

26

22

2 1

142

Vila Real

Chaves

Lamego

Régua

Vila Pouca

Total CHTMAD

N.º Ações

por Unidade / Vínculo

Contratual

Contrato Individual de

Trabalho

Contrato em funções

públicas Total

Vila Real / VPA 88 80 168

Chaves 18 43 61

Lamego 23 61 84

Régua 0 21 21

Total 129 205 334

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

67

Figura 2 – N.º total de acontecimentos e dias perdidos

Fazendo a análise por sub-sistema verifica-se um maior número de acontecimentos, nos profissionais

subscritores da CGA, comparativamente com os beneficiários do Regime de Proteção da Segurança

Social, embora os valores sejam muito próximos.

Figura 3 – N.º total de acontecimentos por tipo e por unidade

25

15 13

54

11

3 3 1

18

55

8 6 1

70

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Vila Real Chaves Lamego Régua Vila Pouca Total CHTMAD

Incidentes

Acidentes

Acidente - Recidiva

Acontecimentos Perigosos

Acidentes - Seguradora

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

68

Relativamente à categoria profissional, verifica-se, no CHTMAD, maior número de acontecimentos

no Pessoal de Enfermagem, seguidos dos Assistentes Operacionais. Esta situação resulta, em

especial, do maior número de acontecimentos com Pessoal de Enfermagem, na unidade de Vila

Real.

Figura 4 – N.º total de acontecimentos por categoria e por unidade

Quanto às causas/origem dos acontecimentos mais frequentes ocorridos no CHTMAD, verifica-se que

se trataram, por ordem decrescente: picadas, quedas e a movimentação manual de cargas (MMC).

Destes as quedas é aquela que regista maior número de dias perdidos na sequência de Incapacidade

Temporária Absoluta (ITA), comparativamente com MMC. As picadas não registam qualquer tipo de

incapacidade, contudo apresentam-se como um fator de gravidade devido às consequências que

podem resultar das mesmas.

Existem no CHTMAD um registo de 26 ocorrências (designados por “outros) referentes a causas

variáveis, tais como: corte, contato com produtos perigosos, entalamento, entre outras, cujos

valores por serem baixos não foram considerados relevantes para se efetuar a sua referência de uma

forma isolada.

13 13

50

17

7

74

6 1 3 3

7

24

4 10

2

41

1 0

10

20

30

40

50

60

70

80

Vila Real Chaves Lamego Régua Vila Pouca Total CHTMAD

Médicos

Enfermeiros

TDT

Ass. Técnicos

Ass. Operacionais

Téc. Superiores

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

69

Figura 5 – N.º Total de acontecimentos por causa/origem do acontecimento e por unidade

Face ao ocorrido no ano 2013 importa analisar o impacto do absentismo na mão-de-obra disponível

ao longo do ano no intuito de saber quantos foram os dias perdidos que resultaram de períodos de

Incapacidade Temporária Absoluta (ITA) na sequência de acidentes de trabalho.

Em 2013 registaram-se 1474 dias perdidos (menos 1023 dias do que ano anterior), consequentes de

acidentes de trabalho ocorridos em 2013 e em anos anteriores (mas cujo período de ITA se

verificou, ainda, em 2013).

No caso dos colaboradores beneficiários do regime de proteção da Segurança Social, os encargos

com dias perdidos são transferidos para a Seguradora. Pelo que o encargo para o CHTMAD recai

sobre os dias perdidos na sequência de acidentes, com colaboradores subscritores da CGA, isto é,

sobre 1474 dias perdidos, o que corresponde a um custo, no ano de 2013, em média, de

aproximadamente 100.000,00€.

Os custos com reembolso de despesas resultantes de acidentes de trabalho, à semelhança do

descrito no ponto anterior, recaíram sobre acidentes com colaboradores subscritores da CGA.

No ano de 2013 o valor reembolsado foi de 2.239,95€, correspondendo, essencialmente, a

medicamentos, ortóteses, taxas moderadoras com consultas, meios complementares de diagnóstico

e terapêutica e sessões de Fisioterapia.

5 10

2

17

50

29

3

26

142

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Agressão

Embate

Esforço

MMC

Picada

Queda

Queda de objetos

Outros

Total Acontecimentos CHTMAD

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

70

Os custos com indemnizações resultaram da atribuição de percentagens de Incapacidade

Permanente Parcial (IPP) inferiores a 30%, por parte da CGA. No ano de 2013 o valor total de

indemnizações atribuídas foi de 25.570,00€, correspondendo a IPP na sequência de acidentes

anteriores a 2013.

As pensões vitalícias, por outro lado, resultaram da atribuição de percentagens de Incapacidade

Permanente Parcial (IPP) superiores a 30%, ou no caso de Incapacidade Permanente Absoluta para o

Trabalho Habitual, por parte da CGA. Em 2013, o valor total pago sob a forma de pensão vitalícia foi

de 3.806,80€, referente a acidentes ocorridos em ano anterior a 2013.

Os custos com seguro de acidentes de trabalho resultaram num total de 77.335,18€.

Ao analisar o balanço dos últimos 3 anos podemos verificar a comparação dos resultados em termos

de acidentes de trabalho efetuada nos quadros seguintes, com referência ao total de

acontecimentos por unidade, subsistema de saúde, categoria profissional e causa/origem do evento,

respetivamente.

Nº Total de acontecimentos por Unidade e subsistema de

saúde

2011

2012

2013

Vila Real

Subscritores CGA

21 17 36

Beneficiários SS 23 33 55

Total 44 50 91

Chaves

Subscritores CGA

10 14 18

Beneficiários SS 8 9 8

Total 18 23 26

Lamego

Subscritores CGA

12 13 16

Beneficiários SS 0 7 6

Total 12 20 22

Régua

Subscritores CGA

5 2 2

Beneficiários SS 1 1 0

Total 6 3 2

Vila Pouca

Subscritores CGA

0 0 0

Beneficiários SS 3 1 1

Total 3 1 1

TOTAL

CHTMAD

Subscritores CGA

48 46 72

Beneficiários SS 35 49 70

Total 83 97 142

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

71

Nº total de acontecimentos por

unidade e por categoria

2011

2012

2013

Nº total de acontecimentos por

unidade e por categoria

2011

2012

2013

Vila Real

Médicos 3 4 13

Chaves

Médicos 1 4 0

Enfermeiros 23 25 50 Enfermeiros 6 8 17

Téc. Superior 0 1 0 Téc. Superior 0 0 0

TDT 2 0 3 TDT 3 0 2

Ass. Técnicos 1 2 1 Ass. Técnicos 0 1 3

Ass.Operacionais 15 18 24 Ass.Operacionais 8 10 4

Total 44 50 91 Total 18 23 26

Lamego

Médicos 1 0 0 Régua

Médicos 0 0 0

Enfermeiros 4 9 7 Enfermeiros 2 1 0

Téc. Superior 0 0 1 Téc. Superior 0 0 0

TDT 0 0 1 TDT 0 1 0

Ass. Técnicos 0 1 3 Ass. Técnicos 0 0 0

Ass.Operacionais 7 10 10 Ass.Operacionais 4 1 2

Total 12 20 22 Total 6 3 2

Vila Pouca

Médicos 0 0 0

Total

Médicos 5 8 13

Enfermeiros 2 1 0 Enfermeiros 37 44 74

Téc. Superior 0 0 0 Téc. Superior 0 1 1

TDT 0 0 0 TDT 5 1 6

Ass. Técnicos 0 0 0 Ass. Técnicos 1 4 7

Ass.Operacionais 1 0 1 Ass.Operacionais 35 37 41

Total 3 1 1 Total 83 97 142

Nº total de acontecimentos por

unidade de causa/origem

2011

2012

2013

Nº total de acontecimentos por

unidade de causa/origem

2011

2012

2013

Vila Real

Agressão 0 2 3

Chaves

Agressão 0 3 2

Embate 8 4 5 Embate 2 0 3

Esforço 1 2 1 Esforço 0 1 0

MMC 6 7 12 MMC 4 4 3

Picada 17 12 40 Picada 3 8 5

Queda 8 10 13 Queda 0 4 8

Queda de objetos

0 4 3 Queda de objetos

1 0 0

Outros 4 9 14 Outros 8 3 5

Total

44

50

91

Total

18

23

26

Agressão 2 0 0

Agressão 0 0 0

Embate 0 2 2 Embate 0 0 0

Esforço 0 1 1 Esforço 0 1 0

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

72

Lamego

MMC 5 4 2 Régua

MMC 2 1 0

Picada 2 4 5 Picada 2 0 0

Queda 2 3 6 Queda 1 0 0

Queda de objetos

0 2 0 Queda de objetos

0 0 0

Outros 1 4 6 Outros 1 1 1

Total 12 20 22 Total 6 3 2

Vila Pouca

Agressão 0 0 0

Total CHTMAD

Agressão 2 5 5

Embate 0 0 0 Embate 10 6 10

Esforço 0 0 0 Esforço 1 5 2

MMC 3 0 0 MMC 20 16 17

Picada 0 0 0 Picada 24 23 50

Queda 0 1 1 Queda 11 18 29

Queda de objetos

0 0 0 Queda de objetos

1 6 3

Outros 0 0 0 Outros 14 16 26

Total 3 1 1 Total 83 97 142

Como consequência de alguns dos eventos anteriormente descritos resultaram alguns casos de

incapacidade por parte de trabalhadores que foram vítimas de acidentes de trabalho.

Casos de incapacidade

N.º de casos

Casos de incapacidade

permanente (reconhecidos 2013

pela CGA)

absoluta 0

parcial 3

absoluta para o trabalho habitual 1

Casos de incapacidade

temporária

absoluta 31

parcial 5

Total

40

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

73

Qualidade

No ano de 2013 é importante destacar a manutenção da Certificação pela Norma ISO 9001:2008, do

Serviço de Imunohemoterapia de Vila Real e dos Serviços Farmacêuticos do CHTMAD, o que

demonstra o nível de compromisso da instituição com a Melhoria da Qualidade e Segurança do

Doente.

Sendo a política de Melhoria Contínua da Qualidade um objectivo estratégico do Centro Hospitalar

torna-se fundamental prosseguir e consolidar a cultura da qualidade organizacional, dar

continuidade aos trabalhos de Acreditação do Centro Hospitalar pela Joint Commission

International, e, consolidar a intervenção do Gabinete da Qualidade com a missão de apoiar o

Conselho de Administração na procura da excelência da prestação de cuidados de saúde de

qualidade, promovendo uma cultura de melhoria contínua da qualidade através da inovação, da

estratégia, do planeamento, da implementação e da monitorização;

Implementação de ações de melhoria contínua da qualidade nas áreas mais vulneráveis.

No que concerne a tarefas efetuadas em 2013 no âmbito do projeto de acreditação pela Joint

Commission International destacam-se:

Normas/Instruções de Trabalho aprovados (2):

Atuação e Circuitos de Orientação de Doentes com Enfarte Agudo do Miocárdio/Síndrome Coronário

Agudo;

Norma 082 - Gestão dos Gases Medicinais.

Normas revistas (8):

Norma 000 - Norma da Normas;

Norma 015 - Forma, organização e conteúdo do processo clínico;

Norma 016 - Gestão da Tecnologia de Informação;

Norma 018 - Recomendações Gerais de Limpeza e Desinfeção das Instalações;

Norma 020 - Dispensa de medicamentos a utentes em Regime Ambulatório;

Norma 022 - Recomendações para Isolamento;

Norma 056 - Prevenção da Infeção associada ao Cateterismo Venoso Periférico;

Norma 058 - Prescrição, Dispensa e Administração de medicamentos.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

74

Formulários aprovados/revistos (19):

IMP.CHTMAD.nº13.01 - Controlo de limpeza;

IMP.CHTMAD.nº14.01 - Controlo de limpeza - WC;

IMP.CHTMAD.nº15.01 - Controlo de limpeza e descontaminação da unidade do doente após a alta;

IMP.CHTMAD.nº16.01 - Grelha de observação - Limpeza e desinfeção das instalações;

IMP.CHTMAD.nº112.01 - Justificação de medicamento extra-formulário;

IMP.CHTMAD.nº120.01 - Mapa de controlo de documentos e registos;

IMP.CHTMAD.nº218.00 - Alertas;

IMP.CHTMAD.nº219.01 - Separador da Consulta Externa;

IMP.CHTMAD.nº220.01 - Separador do Hospital de Dia;

IMP.CHTMAD.nº221.01 - Separador dos MCDT’s;

IMP.CHTMAD.nº222.01 - Separador do Internamento;

IMP.CHTMAD.nº223.01 - Separador da Cirurgia de Ambulatório;

IMP.CHTMAD.nº225.00 - Grelha de Observação - Precauções de isolamento;

IMP.CHTMAD.nº226.00 - Prescrição de aparelho auditivo;

IMP.CHTMAD.nº227.00 - Grelha de observação - colocação/manutenção do catéter venoso

periférico;

IMP.CHTMAD.nº228.00 - Monitorização do CVP;

IMP.CHTMAD.nº229.00 - Termo de responsabilidade - condições de utilização e conservação dos

medicamentos;

IMP.CHTMAD.nº230.00 - Teste Guss adaptado;

IMP.CHTMAD.nº233.00 - Atendimento Administrativo Psiquiatria.

Material Educativo aprovado (6):

Dísticos informativos do tipo de transmissão e respetivas medidas de precaução e isolamento:

transmissão por contacto; transmissão por gotículas; transmissão por via área e isolamento protetor;

Dísticos informativos do tipo de transmissão e respetivas medidas de precaução no transporte do

doente;

Folheto Informativo - Tem insuficiência renal crónica e deve fazer restrição de líquidos e sódio?

Folheto Informativo - Tem insuficiência renal crónica e o fósforo elevado?

Folheto Informativo - Tem o potássio elevado?

Folheto Informativo - Exercícios de auto-mobilização do ombro.

No que respeita a atividade desenvolvida em 2013 no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade da

Consulta Externa destacam-se:

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

75

Procedimentos/Instruções de Trabalho aprovados/revistos (1):

PR.05.03 - Pedido, Elaboração e Encaminhamento da Informação Clínica.

Formulários aprovados/revistos (1):

IMP.CHTMAD.nº71.02 - Pedido de informação clínica.

Nas tarefas desenvolvidas em 2013 no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do Serviço de

Imunohemoterapia destacam-se:

Revisão do Manual da Qualidade do Serviço de Imunohemoterapia, conforme Norma ISO 9001:2008.

Procedimentos/Instruções de Trabalho aprovados/revistos (9):

Manual da Qualidade do Serviço;

Mapa de Objetivos - ano de 2013;

PR.GRL.001.03 - Elaboração, aprovação e controlo da documentação;

PR.CON.001.01 - Consulta de hipocoagulação oral;

PR.CON.002.01 - Consulta de Hemocromatose; Glóbulo Rubro; Trombofilia e Imuno-hemoterapia;

DG.001.05 - Organigrama;

DG.002.04 - Política da Qualidade;

IT.GRL.005.02 - Integração de TDT em SU;

PS.001.02 - Requisição de componentes sanguíneos, envio de amostras para preparação de

transfusão e vigilância do doente durante a transfusão.

No âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade dos Serviços Farmacêuticos destacam-se em 2013 as

seguintes tarefas:

Revisão do Manual da Qualidade dos Serviços Farmacêuticos, conforme Norma ISO 9001:2008.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

76

Procedimentos/Instruções de Trabalho aprovados/revistos (5):

MQ.01.01.05 - Índice do Manual da Qualidade;

MQ.02.01.02 - Apresentação do Serviço;

PR.14.04 - Auditorias Internas;

PR.02.06 - Receção e armazenamento de medicamentos e outros produtos farmacêuticos;

IT.VR.09.00 - Controlo Microbiológico na UCPC.

Formulários aprovados/revistos (8):

RG.02.PR.14.03 - Programa de Auditoria;

RG.02.PR.03.02 - Rotulagem Manual de Medicamentos;

RG.01.PR.04.00 - Mapa do Controlo Microbiológico;

RG.03.PR.06.02 - Limpeza das caixas de transporte;

RG.04.PR.06.02 - Limpeza dos carros de transporte;

RG.05.PR.06.02 - Limpeza das malas de unidose;

RG.01.PR.07.02 - Registo de Distribuição Individualizada.

Existiram ainda outras áreas cuja participação ativa em 2013 foi evidente realçando-se as seguintes:

Participação no projeto SINAS

Um projeto de apreciação da qualidade dos cuidados de saúde prestados pela instituição, com base

em indicadores de avaliação, obtendo um rating dos prestadores de cuidados), da Entidade

Reguladora da Saúde. O Gabinete da Qualidade tem a responsabilidade de coordenação, no

CHTMAD, dos projetos de recolha de dados para os indicadores das áreas:

Acidente Vascular Cerebral, Enfarte Agudo do Miocárdio, Ortopedia (artroplastia da anca/joelho e

fratura proximal do fémur), Pediatria (Recém-nascidos e doentes com pneumonia), Partos,

Ginecologia (histerectomia), Cirurgia de Ambulatório, Cirurgia do Cólon e, Unidade de Cuidados

Intensivos.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

77

Auditorias Internas realizadas (85):

Instalações, equipamentos e controlo de infeção: 36 Auditorias;

Tracers ao percurso do doente no hospital: 47 Auditorias;

No âmbito da Norma ISO 9001:2008: 2 Auditorias.

Inquéritos de avaliação da satisfação dos utentes do CHTMAD:

Realização de dois inquéritos, com periodicidade anual, da avaliação da satisfação dos utentes nas

seguintes áreas assistenciais:

. Avaliação da Satisfação dos Utentes da Consulta Externa;

. Avaliação da Satisfação dos Utentes do Serviço de Urgência.

Reuniões de trabalho realizadas:

N.º de reuniões: 61

Nº de horas consumidas: 135

No ano de 2013, foi dado encaminhamento/tratamento a 55 Relatórios de Ações

Corretivas/Preventivas e Incidentes/Acontecimentos, pelo Gabinete da Qualidade.

6.4. Evolução dos Indicadores Económico-Financeiros

Decorridos 6 anos da existência como Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE, e

consolidado o processo de integração organizacional, o desenvolvimento e implementação dos

planos de ação, de investimento, da formação dos seus colaboradores, o CHTMAD mantém e

prossegue o reforço de áreas de prestação de cuidados, para que se possa concretizar o objetivo de

gerar condições para um desenvolvimento sustentado, potenciando níveis crescentes de melhoria da

prestação de cuidados de saúde na área de influência do CHTMAD.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

78

Continua a ser seguida uma estratégia de gestão económica e financeira rigorosa, com vista a

atingir os objetivos definidos. Foi ao longo do ano prosseguida uma política de racionalização de

recursos com reflexos ao nível dos custos, para tentar dar cumprimento aos objetivos globais, ao

contrato programa e aos orçamentos corrente e de investimentos propostos para 2013.

Sendo um ano de restrições orçamentais, com redução significativa ao nível dos proveitos,

decorrente fundamentalmente da redução de preços aplicados na valorização da produção no

contrato programa, em consonância com as orientações da tutela para a redução dos custos, a

execução orçamental seria sempre muito exigente.

Na análise do período de 2013 e do período homólogo tivemos em consideração na valorização da

produção, ou seja dos proveitos e ganhos, as novas regras contempladas no Contrato Programa.

Relativamente aos custos, globalmente e no essencial, continuámos a melhoria da aplicação do

princípio da especialização em relação ao do período homólogo.

Os indicadores de evolução económico-financeiros do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto

Douro, EPE do presente exercício e que a seguir se apresentam, dão fundamento à leitura que

acabámos de descrever. Para além da comparação de valores realizados, quando relevante,

procedemos à sua análise comparativa com os valores orçamentados.

Proveitos e Ganhos

Proveitos e Ganhos Totais

Os Proveitos e Ganhos Totais para o exercício de 2013, tiveram um nível de realização inferior ao

orçamentado, em 6,65%. Ao passar à análise dos seus componentes, o mais significativo, é o desvio

global verificado na prestação de serviço, que corresponde a uma redução de 8.238.887 €.

Proveitos e Ganhos Totais I – 2013

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

79

Rubricas V. Orçam. V. Realizado Desvio

Vendas e Prestações de serviços: 108.226.965 99.988.078 -7,61%

Proveitos suplementares 72.526 60.885 -16,05%

Transferências e subsídios correntes obtidos

115.262 151.735 31,64%

Outros proveitos e ganhos operacionais 3.826.790 3.974.377 3,86%

Proveitos e ganhos financeiros 398.102 123.505 -68,98%

Proveitos e ganhos extraordinários 3.500.000 4.113.030 17,52%

TOTAL 116.139.645 108.411.610 -6,65%

Proveitos e Ganhos Totais I – 2013

Prestação de Serviços Para além do atrás referido, o quadro que se segue acrescenta um nível de discriminação maior ao

nível da Prestação de Serviços apresentando as suas principais rubricas e o seu comportamento em

relação ao período homólogo.

Os serviços prestados estão direcionados maioritariamente para o SNS e subsistemas públicos. As

prestações de serviços distribuem-se pelas várias linhas de produção conforme evidenciado no

quadro que se segue.

48%

2%

50%

Outros proveitos e ganhos operacionais

Proveitos e ganhos financeiros

Proveitos e ganhos extraordinários

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

80

Proveitos e Ganhos - 2013

Rubricas

V. Realizado Desvio Absoluto

Desvio

2012 2013 %

Vendas 0 0

Prestações de serviços: 116.337.805 99.988.078

Internamento 48.094.401 45.696.579 -2.397.822 -5%

Consulta 24.146.436 21.811.106 -2.335.330 -10%

Urgência/SAP 13.121.195 11.830.031 -1.291.165 -10%

Hospital de Dia 1.954.712 1.505.915 -448.797 -23%

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

8.370.452 5.241.808 -3.128.644 -37%

Taxas moderadoras 2.300.341 2.226.965 -73.376 -3%

Outras prestações serviços Saúde 18.350.269 11.675.675 -6.674.594 -36%

Proveitos suplementares 73.026 60.885 -12.140 -17%

Transferências e subsídios correntes obtidos

122.062 151.735 29.673 24%

Outros proveitos e ganhos operacionais 3.552.265 3.974.377 422.112 12%

Proveitos e ganhos financeiros 398.101 123.505 -274.596 -69%

Proveitos e ganhos extraordinários 3.688.866 4.113.030 424.164 11%

Total 124.172.125 108.411.610

-15.760.515

-13%

O valor dos Proveitos e Ganhos em 2013 apresenta valores inferiores a 2012, na medida em que o

valor do contrato programa sofreu uma diminuição significativa nos preços da produção.

Adicionalmente, o CHTMAD não conseguiu cumprir na íntegra os volumes de produção previstos o

que resultou num incumprimento que reduziu ainda mais os proveitos operacionais, face ao período

homólogo.

Passando à análise da atividade principal do CH, valorizada a preços correntes, repartida entre SNS

e Subsistemas/Entidades Privadas, mantêm-se pesos relativos muito idênticos aos dos exercícios

anteriores, continuando o Internamento a representar a maior componente, superando a soma dos

valores da Urgência e da Consulta Externa e, em conjunto, os três assumem a maioria do valor da

Prestação de Serviços.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

81

Prestação de Serviços – SNS/Outras Entidades – 2013

Serviços Prestados

Serviço Nacional de

Saúde Outras

Entidades Total

Peso relativo por linha de produção (%)

Peso do SNS por linha de

produção (%)

Internamento 43.712.547 1.984.032 45.696.579 45,70% 95,66%

Consulta 21.743.234 67.871 21.811.106 21,81% 99,69%

Urgência 11.044.078 785.952 11.830.031 11,83% 93,36%

Hospital de dia 1.497.190 8.725 1.505.915 1,51% 99,42%

Meios Comple. Diagnóst. e Terapêutica.

2.441.773 2.800.034 5.241.808 5,24% 46,58%

Taxas Moderadoras 0 2.226.965 2.226.965 2,23% 0,00%

Serviço Domiciliário 187.435 242 187.677 0,19% 99,87%

GDH Ambulatório 6.483.479 33.046 6.516.525 6,52% 99,49%

Outras prestações serviços

4.893.024 78.449 4.971.473 4,97% 98,42%

Total 92.002.761 7.985.316 99.988.078 100,00% 92,01%

O gráfico que se segue evidencia o peso relativo das diferentes componentes da Prestação de

Serviços Total para o período em análise.

Prestação de Serviços – SNS/Outras Entidades – 2013

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

82

E o valor dos principais Proveitos em 2013 do Serviço Nacional de Saúde pode ser visualizado no

quadro seguinte.

Prestação de Serviços – SNS – 2013

Proveitos Operacionais Passando para a análise dos Proveitos Operacionais, pela leitura do gráfico que se segue podemos

ver a repartição do peso relativo das suas sub-rubricas.

45,70%

21,81%

11,83%

1,51%

5,24%

2,23% 0,19% 6,52% 4,97% Internamento

Consulta

Urgência

Hospital de dia

Meios Complem. Diagnóstico e Terapêutica. Taxas Moderadoras

Serviço Domiciliário

GDH Ambulatório

Outras prestações serviços

Internamento

Consulta

Urgência

Hospital de dia

Meios Complem. Diagnóstico e …

Taxas Moderadoras

Serviço Domiciliário

GDH Ambulatório

Outras prestações serviços

0 20.000.000 40.000.000

Serviço Nacional de Saúde

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

83

Proveitos Operacionais % - 2013

Custos e Perdas

Começando por uma análise global, constatamos que o ano de 2013 evidenciou um desvio

desfavorável de 12,13 % em relação ao Orçamentado.

A evolução negativa verificada nos custos em relação período homólogo é justificada pelo aumento

dos custos com pessoal, com o pagamento do subsídio de férias em 2013 e o pagamento do subsídio

de Natal em duodécimos, o que não se verificou em 2012, o aumento das amortizações referentes à

abertura do Novo Hospital de Proximidade de Proximidade de Lamego e os custos e perdas

extraordinárias.

96%

0% 0%

4% Vendas e Prestações de serviços:

Proveitos suplementares

Transferências e subsídios correntes obtidos Outros proveitos e ganhos operacionais

Rubricas Orçam. 2013 Real 2013 Desvio

Custos e perdas operacionais 112.102.011 124.752.114 11,28%

Custos e perdas financeiras 26.043 75.780 190,98%

Custos e perdas extraordinárias 1.039.303 2.069.658 99,14%

Total

113.167.357

126.897.551 12,13%

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

84

Custos e Perdas Totais – 2013

Rubricas 2012 2013 Desvio

Matérias de Consumo 28.124.650 27.248.632 -3,11%

Subcontratos 7.865.307 7.616.768 -3,16%

Fornecimentos e Serviços 15.333.403 15.236.981 -0,63%

Custos com o Pessoal 64.565.309 66.742.919 3,37%

Outros Custos e perdas operacionais 144.933 144.064 -0,60%

Amortizações exercício 4.643.460 7.601.009 63,69%

Provisões exercício 2.436.727 161.740 -93,36%

Custos e perdas financeiras 26.084 75.780 190,52%

Custos e perdas extraordinárias 1.152.293 2.069.658 79,61%

Total 124.292.165 126.897.551 2,10%

A leitura por Custos agregados evidencia o desvio dos Custos e Perdas Operacionais em 1,33% que,

acrescido ao desvio igualmente desfavorável dos Custos Financeiros e Extraordinários, apresenta um

desvio desfavorável de 2,10% relativamente ao ano anterior.

Rubricas 2012 2013 Desvio

Custos e perdas operacionais 123.113.788 124.752.114 1,33%

Custos e perdas financeiras 26.084 75.780 190,52%

Custos e perdas extraordinárias 1.152.293 2.069.658 79,61%

Total 124.292.165 126.897.551 2,10%

A distribuição em termos de peso relativo pode ser visualizada no gráfico que se segue. Os Custos

Operacionais representaram 98% dos Custos Totais, em 2013.

Custos e Perdas Totais 2013

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

85

Passando à análise dos Custos e Perdas nas suas componentes, os custos com o pessoal têm a maior

fatia com 54%, a que se seguem as Matérias de Consumo (Medicamentos, Materiais de Consumo

Clínico, …), com 22%, os Fornecimentos e Serviços Externos e as Amortizações, com 12%, e 6%

respetivamente.

Custos e Perdas Totais

98%

0% 2%

Custos e perdas operacionais

Custos e perdas financeiras

Custos e perdas extraordinárias

22%

6%

12% 54%

0%

6%

0% Matérias de Consumo

Subcontratos

Fornecimentos e Serviços

Custos com o Pessoal

Outros Custos e perdas operacionais

Amortizações exercício

Provisões exercício

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

86

Custos Operacionais

Se passarmos à análise dos Custos Operacionais de exercício de 2013, obtemos:

Custos Operacionais – 2013

Rubricas 2012 2013 Desvio

Matérias de Consumo 28.124.650 27.248.632 -3,11%

Subcontratos 7.865.307 7.616.768 -3,16%

Fornecimentos e Serviços 15.333.403 15.236.981 -0,63%

Custos com o Pessoal 64.565.309 66.742.919 3,37%

Outros Custos e perdas operacionais 144.933 144.064 -0,60%

Amortizações exercício 4.643.460 7.601.009 63,69%

Provisões exercício 2.436.727 161.740 -93,36%

Total

123.113.788

124.752.114 1,33%

De acordo com a leitura do quadro anterior é de salientar as Matérias de Consumo com um desvio

favorável de 3,11% em que os Medicamentos têm o maior peso na conta Matérias de Consumo. Os

Subcontratos com um decréscimo de 3,16%, e um decréscimo de 0,63% dos Fornecimentos e

Serviços. Os Custos com o Pessoal situaram-se ligeiramente acima de 2012, 3,37%, devido ao

pagamento do subsídio de férias em 2013 e o pagamento do subsídio de Natal em duodécimos.

Custos Operacionais – 2013

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

87

Resultados

Analisados os Proveitos e Ganhos e os Custos e Perdas, é a altura para passarmos à análise dos

Resultados. Considerando os três principais componentes que influenciam o resultado líquido,

verificamos que o exercício 2013 repete a obtenção de resultados líquidos negativos e apresenta

Resultados Líquidos antes de impostos de € -18.485.941.

Resultados V. Realizado

Desvio 2012 2013

Resultados Operacionais -

3.028.631 -20.577.039 579,42%

Resultados Financeiros 372.017 47.725 -87,17%

Resultados Extraordinários 2.536.574 2.043.373 -19,44%

Resultado Líquido do Exercício Antes Impostos -120.040 -18.485.941 15300%

Indicadores

Apresentam-se de seguida os principais indicadores Económico Financeiros relativos ao exercício de

2013.

Indicadores de Liquidez

22%

6%

12% 54%

0%

6%

0% Matérias de Consumo

Subcontratos

Fornecimentos e Serviços

Custos com o Pessoal

Outros Custos e perdas operacionais

Amortizações exercício

Provisões exercício

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

88

Os indicadores apresentados no quadro que se segue evidenciam uma situação equilibrada do Centro

Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE em termos de liquidez, que se traduz numa

capacidade de cumprir os compromissos de curto prazo dentro de prazos razoáveis e de atingir

níveis médios de cobrança de dívidas de curto prazo ajustados às necessidades de liquidez.

Indicadores de Liquidez 2012 2013

Liquidez geral (ativo circ/ passivo ) 1,53 1,11

Liquidez imediata (disp./ passivo c. prazo) 0,02 0,05

Liquidez reduzida (Fundo de maneio/ Ativo circulante) 0,01 0,13

Indicadores de Solvabilidade Em 2013 mantem-se uma situação razoável da solvabilidade do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes

e Alto Douro, EPE, como o quadro que se segue retrata.

Solvabilidade 2012 2013

Solvabilidade (capitais próprio/ passivo total) 1,56 0,62

Grau de Endividamento (Passivo total/ativo total) 0,51 0,69

Autonomia financeira (Capitais Próprios/Ativo) 0,49 0,31

Indicadores de Funcionamento Da leitura do quadro dos indicadores de Funcionamento, podemos concluir que se verificou um

agravamento no prazo médio de Pagamentos, salientando no entanto que estamos perante Bons

prazos médios de Cobrança.

Relativamente aos restantes indicadores fundamentalmente é de referir a necessidade de, em 2013,

reforçar a política de racionalização da aquisição de existências de forma a reduzir a imobilização

de recursos.

Funcionamento 2012 2013

Prazo médio de cobrança (Clientes/(VV+PS))(dias) 61 64

Prazo médio de pagamentos (fornecedores/Compras)(dias) 191 268

Prazo médio das existências (dias) 37 34

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

89

Rotação do Ativo (VV+PS/Ativo)) 0,90 0,67

Gestão risco financeiro

Ao nível da análise da gestão do risco financeiro, nos termos do Despacho n.º 101/2009-SETF, de 30

de Janeiro, o Centro Hospitalar cumpriu os limites máximos de acréscimo de endividamento,

definidos para 2013, não apresentando qualquer recurso a financiamento.

Passivo Remunerado 2012 2013 Var.

absoluta Var. %

Passivo não corrente 3.146.736,42 2.959.359,57 -187.376,85 -6%

Financiamentos obtidos 0,00 0,00 0,00 0%

Passivo corrente 26.870.422,08 61.783.808,70 34.913.386,62 57%

Financiamentos obtidos 0,00 0,00 0,00 0%

Total Passivo Remunerado 0,00 0,00 0,00 0%

Prazo Médio de Pagamento Ponderado

O Prazo médio de pagamento apresentou uma evolução negativa relativamente a 2012, tendo em

consideração a maior dificuldade em regularizar as dívidas com os fornecedores, ficando em 190

dias em 2013.

2012

2013

PMP Ponderado

1ºT

2ºT

3ºT

4ºT

1ºT

2ºT

3ºT

4ºT

Prazo

101

127

148

143

139

143

157

190

Pagamentos em atraso

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

90

Apresentam-se no mapa seguinte os atrasos nos pagamentos a fornecedores a 31 de Dezembro de

2013.

Dívidas vencidas

Dívidas Vencidas

0-90 dias

90-180 dias

180-240 dias

240-360 dias

> 360 dias

Aquisição de Bens e Serviços

19.840.914,92 1.911.712,42 196.217,18 194.647,82 3.812.717,52

Aquisição Capital 155.220,17 1.317,61 0,00 9.926,75 0,00

Conclusões

Após a análise económica e financeira que acabámos de realizar importa salientar que 2013

continuou a evidenciar:

O desenvolvimento de projetos de Investimento de valor e importância assinaláveis, com

reflexos imediatos quer ao nível dos custos correntes, os já concluídos e em parte os que se

encontram em desenvolvimento (rendas e alugueres) quer ao nível da situação financeira do

exercício;

A título de conclusão, julga-se adequado referir que, apesar de dos resultados se terem revelado

negativos do presente exercício económico, essa evolução era absolutamente expectável, face à

envolvente externa atual.

Nesse sentido, deve referir-se que o esforço de racionalização de custos e de ganhos de eficiência

económica foram, e continuarão a ser uma preocupação central dos órgãos de gestão do CHTMAD.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

91

A estratégia futura do CHTMAD passará por apostar nas seguintes linhas de actuação:

Na adequação das prestações dos cuidados de saúde às necessidades da população;

Na promoção contínua da melhoria da qualidade contínua,

No reforço da capacidade do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE

enquanto estrutura fundamental do Serviço Nacional de Saúde na Prestação de Cuidados de

Saúde à população de Trás-os-Montes e Alto Douro;

No reforço das medidas de racionalização de recursos, melhorando a eficiência dos recursos

envolvidos e melhorando a eficácia na prestação de serviços, invertendo a tendência do

acréscimo dos custos operacionais e contribuindo para melhoria e reforço da utilização dos

princípios de uma gestão rigorosa de racionalização e de otimização dos recursos

disponíveis.

6.5. Principais atividades e investimentos desenvolvidos em 2013

RubricasAumentos

Transferênc. e

Abates

Imobilizações corpóreas: 37.633.773,70 33.633.422,00

Terrenos e recursos naturais 8.482,55 592,77

Edifícios e outras construções 32.595.196,32 54.225,77

Equipamento básico 1.927.040,82 100.398,48

Equipamento de transporte 0,00 0,00

Ferramentas e utensílios 21.735,62 0,00

Equipamento administrativo e Informático 684.292,54 41.280,52

Taras e vasilhame 0,00 0,00

Outras imobilizações corpóreas 76.161,83 885,59

Imobilizações em curso de I. Corpóreas 2.320.864,02 33.436.038,87

Adiantamentos conta imobilizações corpóreas 0,00 0,00

No ano de 2013 o principal Investimento foi a conclusão do Novo Hospital de Lamego, com a

transferência do Imobilizado em curso para Imobilizado corpóreo.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

92

6.6. Política de Melhoria Contínua da Qualidade

Sendo a política de Melhoria Contínua da Qualidade um objetivo estratégico do Centro Hospitalar

torna-se fundamental:

Prosseguir e consolidar a cultura da qualidade organizacional;

Manutenção da Certificação pela Norma ISO 9001:2008, do Serviço de Imunohemoterapia de

Vila Real e dos Serviços Farmacêuticos do CHTMAD o que continua a evidenciar o nível de

compromisso da instituição com a Melhoria da Qualidade e Segurança do Doente.

Reforçar a intervenção do Gabinete da Qualidade com a missão de apoiar o Conselho de

Administração na procura da excelência da prestação de cuidados de saúde de qualidade,

promovendo uma cultura de melhoria contínua da qualidade através da inovação, da

estratégia, do planeamento, da implementação e da monitorização;

Continuar a implementar ações de melhoria contínua da qualidade nas áreas mais

vulneráveis.

7. Proposta de aplicação de resultados

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E. propõe

que os Resultados obtidos no montante de -18.504.266,15€, nos termos das alíneas a) e b) do nº 1

do art.º 23º dos Estatutos, sejam aplicados em Resultados Transitados.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

93

8. Anexos ao Relatório e Contas

8.1. ACTA DE APROVAÇÃO DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

94

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

95

8.2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, SEGUNDO O POCMS

Balanço Analítico

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

96

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

97

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

98

8.3. Demonstração de Resultados

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

99

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

100

8.4. Demonstração de Fluxos de Caixa

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

101

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

103

8.5. Mapas do Controlo do Orçamento Económico

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

104

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

105

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

106

8.6. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

NOTA INTRODUTÓRIA

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E., com sede na Avenida da Noruega 5000-

508 Vila Real, foi criado através da fusão do Centro Hospitalar de Vila Real / Peso da Régua, E.P.E.,

do Hospital Distrital de Chaves e do Hospital Distrital de Lamego, por força do Decreto-Lei 50-A/2007

de 28 de Fevereiro de 2007.

0. As notas que se seguem apresentam o valor em euros e respeitam a numeração sequencial definida no

POCMS.

As notas cuja numeração se encontra omissa deste anexo não são aplicáveis ao Centro Hospitalar por

inexistência de valores ou situações a reportar, ou a sua apresentação não ser relevante para a

leitura das demonstrações financeiras anexas.

Nota 3 – Critérios valorimétricos utilizados

Critérios valorimétricos utilizados relativamente às várias rubricas do Balanço e demonstrações de

resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor, designadamente

amortizações e ajustamentos das dívidas a receber foram os que a seguir se descrevem.

As existências foram valorizadas da seguinte forma:

As matérias-primas, subsidiárias e de consumo foram valorizadas ao custo de

aquisição;

O critério valorimétrico das saídas de existências foi o custo médio ponderado.

As imobilizações incorpóreas encontram-se relevadas ao custo de aquisição e são amortizadas pelo

método das quotas constantes num período de 3 anos.

As imobilizações corpóreas foram registadas ao custo de aquisição. As amortizações foram calculadas

pelo método das quotas constantes, tendo-se aplicado as taxas do CIBE, legalmente em vigor, a todos

os elementos do ativo imobilizado em funcionamento.

Os ajustamentos das dívidas a receber foram calculados, tendo por base o critério legalmente aceite

e definido no POCMS.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

107

A provisão para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar, advindos de ações

judiciais intentadas por terceiros e nos quais o Centro Hospitalar pode vir a ser condenado, foi

constituída de acordo com a estimativa efetuada pelo Gabinete Jurídico.

Os Acréscimos e diferimentos de custos e proveitos foram registados de acordo com o princípio de

especialização dos exercícios.

A conta Acréscimos de proveitos regista essencialmente os serviços de saúde prestados no exercício

cujas receitas são reconhecidas no exercício seguinte.

A conta Custos Diferidos releva os custos suportados no exercício, mas que também respeitam ao

período seguinte.

A estimativa de custos imputáveis ao exercício, mas cujo vencimento ocorre em exercícios seguintes

é registada na conta de Acréscimos de Custos. Salientam-se os encargos com férias e subsídio de

férias dos trabalhadores que são reconhecidos como custo do exercício a que respeitam. Também foi

incluído nesta rubrica o valor estimado das horas extraordinárias prestadas em Novembro e Dezembro

de 2013 e que serão pagas após este período. Os valores totais estimados foram:

  Férias e Subsidio de férias 6.465.659

  Trabalho extraordinário 910.025

  Encargos sobre remunerações e outros encargos variáveis 1.472.619

Os Subsídios recebidos no exercício a título de financiamento de imobilizado registaram-se na conta

Proveitos Diferidos.

Nota 4 – Cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa

As transações em moeda estrangeira são convertidas para euros à taxa de câmbio vigente na data do

pagamento/recebimento.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

108

Nota 7 – Movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado Os movimentos ocorridos nas rubricas do Ativo Imobilizado constantes no Balanço e nas respetivas

amortizações e provisões são:

RubricasSaldo Inicial Reavaliação Aumentos Alienações

Transferênc. e

AbatesSaldo Final

Imobilizações incorpóreas: 389.491,11 0,00 0,00 0,00 0,00 389.491,11

Despesas de instalação 166.896,76 0,00 0,00 0,00 0,00 166.896,76

Despesas de investigação desenvolvimento 222.594,35 0,00 0,00 0,00 0,00 222.594,35

Imobilizações em curso de I. Incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adiantamento conta imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações corpóreas: 121.678.261,98 0,00 37.633.773,70 0,00 33.633.422,00 125.678.613,68

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 8.482,55 0,00 592,77 7.889,78

Edifícios e outras construções 31.788.046,52 0,00 32.595.196,32 0,00 54.225,77 64.329.017,07

Equipamento básico 40.561.931,58 0,00 1.927.040,82 0,00 100.398,48 42.388.573,92

Equipamento de transporte 598.696,84 0,00 0,00 0,00 0,00 598.696,84

Ferramentas e utensílios 133.650,86 0,00 21.735,62 0,00 0,00 155.386,48

Equipamento administrativo e Informático 14.640.971,89 0,00 684.292,54 0,00 41.280,52 15.283.983,91

Taras e vasilhame 1.766,92 0,00 0,00 0,00 0,00 1.766,92

Outras imobilizações corpóreas 119.745,33 0,00 76.161,83 0,00 885,59 195.021,57

Imobilizações em curso de I. Corpóreas 33.833.452,04 0,00 2.320.864,02 0,00 33.436.038,87 2.718.277,19

Adiantamentos conta imobilizações corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Investimentos financeiros: 601,28 0,00 0,00 0,00 0,00 601,28

Partes de capital 601,28 0,00 0,00 0,00 0,00 601,28

Obrigações e títulos de participação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Investimentos em omóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Outras aplicações financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações em curso investimentos f inanceiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

109

As imobilizações em curso referem-se aos seguintes projetos:

Projecto/Investimento Saldo Inicial AumentosTransferências/

AbatesSaldo Final Ano Conclusão

Colocação Caixilharia aluminio - Chaves 591.887,34 52.805,77 0,00 644.693,11 2013

Obras remodelação Bloco Operatório Chaves 51.124,95 0,00 0,00 51.124,95 2013

Pavilhão Consulta Externa - H. Chaves 21.204,35 0,00 0,00 21.204,35 2013

Hospital de Proximidade de Lamego 33.169.235,40 2.268.058,25 33.436.038,87 2.001.254,78 2013

TOTAL 33.833.452,04 2.320.864,02 33.436.038,87 2.718.277,19

44 - Imobilizações em Curso

Nota 13 – Bens utilizados em regime de locação financeira

Em 2013 o CHVRPR utilizava os seguintes bens em regime de locação financeira:

Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final

Imobilizações incorpóreas: 389.491,11 0,00 0,00 389.491,11

Despesas de instalação 166.896,76 0,00 0,00 166.896,76

Despesas de investigação e de desenvolvimento 222.594,35 0,00 0,00 222.594,35

Propriedade industrial e outros direitos

Trespasses

Imobilizações corpóreas: 49.105.602,71 8.465.826,47 890.867,84 56.680.561,34

Terrenos e recursos naturais

Edifícios e outras construções 9.120.800,29 3.170.619,85 265.465,98 12.025.954,16

Equipamento básico 28.048.132,95 3.998.844,56 504.528,89 31.542.448,62

Equipamento de transporte 363.666,71 78.339,32 11.201,62 430.804,41

Ferramentas e utensílios 126.595,56 6.456,27 382,86 132.668,97

Equipamento administrativo 11.359.368,29 1.194.284,98 108.004,35 12.445.648,92

Taras e vasilhame 1.766,92 0,00 0,00 1.766,92

Outras imobilizações corpóreas 85.271,99 17.281,49 1.284,14 101.269,34

Investimentos Financeiros: 0,00 0,00 0,00 0,00

Títulos e outras aplicações financeiras

Amortizações e provisões

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

110

Bem Matrícula

Activo

Bruto

Amortizações

Acumuladas

Amortizações

2013

Activo

Liquido

Veiculo ligeiro de passageiros: 48-AU-28 38.200,00 23.875,20 4.775,04 9.549,76

Veiculo ligeiro de passageiros: 39-AJ-41 38.200,00 23.875,20 4.775,04 9.549,76

Veiculo ligeiro de passageiros: 67-AX-20 34.485,00 21.553,20 4.310,64 8.621,16

Veiculo ligeiro de passageiros: 48-GV-45 33.995,20 17.366,04 4.249,44 12.379,72

Veiculo ligeiro de passageiros: 48-GV-46 33.995,20 17.366,04 4.249,44 12.379,72

Veiculo ligeiro de passageiros: 47-GV-63 33.995,20 17.366,04 4.249,44 12.379,72

Veiculo ligeiro de passageiros: 47-GV-59 33.995,20 17.366,04 4.249,44 12.379,72

Nota 15 – Bens do Domínio Público não Amortizados

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro utiliza bens do Domínio Público, para a prestação

de serviços de saúde. A Unidade de Vila Real e a Unidade de Chaves prestam os cuidados de saúde em

estabelecimentos de Domínio Público, colocados em terrenos também da propriedade do Estado. Por

indicações da ACSS e por dificuldades em registar os referidos Bens em nome do Centro Hospitalar, o

Balanço não reflete ainda esse Imobilizado e por conseguinte ainda não são objeto de amortização.

Nota 16 – Designação e sede das Entidades Participadas

Participação na Entidade não societária SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais com sede

na Av. Brasil, 53 Parque de Saúde de Lisboa, pavilhão 33 A 1749-003 Lisboa. No exercício de

01/01/2013 a 31/12/2013 foram pagas quotas no valor de 120.000,00 €.

Nota 23 – Dívidas de cobrança duvidosa

Valor Global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de

terceiros constantes no Balanço:

2013 2012

218 - CLIENTES E UTENTES COBRANÇA DUVIDOSA 1.101.387,85 1.101.919,89

21813 - COMPANHIAS DE SEGUROS 391.884,25 460.201,03

21819 - OUTROS CLIENTES 262.773,20 276.530,25

2183 - UTENTES, C/C 418.639,03 338.273,24

2189 - OUTROS CLIENTES 28.091,37 26.915,37

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

111

Nota 31 – Provisões acumuladas

Desdobramento das contas de provisões acumuladas, explicitando os movimentos ocorridos no

exercício de acordo com o quadro seguinte:

Contas Saldo inicial Aumento Redução Saldo final

291 – Provisões para

Cobrança Duvidosa

861.258,68 € 161.740,26 188.171,02 834.827,92 €

292 – Provisões para

Riscos e Encargos

3.146.736,42 € 0,00 187.376,85 2.959.359,57 €

Nota 32 – Movimentos ocorridos nas contas do capital próprio

2012

Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo final

51 – Capital 58.753.000,00 € 58.753.000,00 €

571 – Reservas Legais 1.010.761,54 € 670.215,29 € 1.680.976,83 €

574 – Reservas Livres 0,00 € 2.010.645,88 € 2.010.645,88 €

575 – Subsídios 0,00 € 0,00 €

576 – Doações 199.808,34 € 65.242,21 € 265.050,55 €

591– Resultados Transitados 238.550,95 € 16.108.931,16 € 16.118.878,61 € 228.603,50 €

Resultado Líquido do exercício de 2012 foi contabilizado em resultados Transitados.

2013

Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo final

51 – Capital 58.753.000,00 € 0,00 € 0,00 € 58.753.000,00 €

571 – Reservas Legais 1.680.976,83 € 0,00 € 0,00 € 1.680.976,83 €

574 – Reservas Livres 2.010.645,88 € 0,00 € 0,00 € 2.010.645,88 €

575 – Subsídios 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

576 – Doações 265.050,55 € 74.217,64 € 1.501,54 € 337.766,65 €

591– Resultados Transitados 228.603,50 € 2.001.254,78 € 133.644,11 € 2.096.214,17 €

O Capital estatutário da empresa é 58.753.000,00 € totalmente detido pelo Estado.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

112

Foi lançado na conta de Doações de equipamento o valor dos terrenos doados ao hospital, no

montante de 8.482,55 €. Por limitação do programa em lançar numa conta de doações de imóveis.

Nota 33 – Demonstração do Custo das Mercadorias vendidas e das Matérias

consumidas

No exercício de 2013, o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas evoluiu do

seguinte modo:

2013

2012

Existências Iniciais 3.178.191,10 €

Compras 27.788.217,18 €

Regularizações de existências 1.875,47 €

Existências finais 2.843.634,04 €

Custos no exercício 28.124.649,71 €

Matérias-Primas

Existências Iniciais 2.843.634,04 €

Compras 26.904.480,03 €

Regularizações de existências 29.503,89 €

Existências finais 2.528.985,78 €

Custos no exercício 27.248.632,18 €

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

113

Nota 35 – Repartição do valor líquido das Prestações de serviços

As Prestações de Serviços destinaram-se exclusivamente ao mercado interno e no montante de

99.988.077,61 €. Assim repartidas por linhas de produção.

Serviços Prestados 2013 2012

Internamento 45.696.579,17 48.094.401,15

Consulta 21.811.105,64 24.146.436,06

Urgência 11.830.030,52 13.121.195,26

Hospital de dia 1.505.914,90 1.954.711,76

Meios Compl. Diagnostico Terapeutica. 5.241.807,62 8.370.451,68

Taxas Moderadoras 2.226.964,75 2.300.340,53

Serviço Domiciliário 187.676,86 259.805,56

Cirurgia de Ambulatório 6.516.525,28 14.722.277,11

Programas Verticais 970.363,04 121.333,02

Plano de convergência 4.000.000,00 3.245.893,00

Outras Prestações de Serviços 1.109,83 960,19

Total 99.988.077,61 116.337.805,32

Nota 37 – Demonstração de Resultados Financeiros

Demonstração dos Resultados financeiros, em anexo.

Nota 38 – Demonstração de Resultados Extraordinários

Demonstração dos Resultados extraordinários, em anexo.

Nota 40 - Outras

Saldos Instituições Ministério da Saúde / Estado

2013 Balancete Reconciliado Por reconciliar

Saldo Clientes 11.199.649,43 3.982.193,18 7.217.456,25

Saldo Outros Devedores 8.069,22 8.069,22

Saldo Fornecedores 0,00 0,00 0,00

Saldo Outros Credores 5.911.261,98 4.808.617,33 1.102.644,65

TOTAL 17.118.980,63 8.790.810,51 8.328.170,12

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

114

Foi efetuada a reconciliação de saldos a 31/12/2013 com as Entidades do Sistema Nacional de Saúde,

detetando-se que existem saldos não contemplados nas contas correntes dessas entidades. Do valor não

reconciliado, a sua quase totalidade diz respeito a faturação emitida à ARS Norte e à ARS Centro relativa a

Acordos CEE que por indicação dos respetivos Conselhos Diretivos não são lançados nas contas correntes. A

justificação para a adoção de tal metodologia é a de que são entidades meramente intermediárias no

processo, sendo a ACSS a entidade final, pelo que não comprometem verbas para a contabilização dessas

faturas.

Balanço Analítico, em anexo.

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

115

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

116

8.7. Certificação legal das contas

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

118

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

119

8.8. Relatório e Parecer do Fiscal Único

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

120

Anexo I

Relatório de Governo

Societário

Identificação Divulgação Página Observações

SIM Não SIM NÃO

I Missão, Objetivos e Politicas

1. Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como a visão e os valores que orientam a empresa.

X

X

P3

2. Políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida

3. Indicação dos objetivos e do grau de cumprimento dos mesmos, assim como a justificação dos desvios verificados e as medidas de correção aplicadas ou a aplicar.

4. Indicação dos fatores chave de que dependem os resultados da empresa.

II Estrutura de Capital

1. Estrutura de capital X X P3

2. Eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações.

3. Acordos parassociais.

III Participações Sociais e

Obrigações detidas

1. Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (Empresa) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos.

X

X

P3

2. A aquisição e alienação de participações sociais, bem como a participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional.

3. A prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos de outras entidades.

4. Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização.

5. Informação sobre a

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

121

Relatório de Governo

Societário

Identificação Divulgação Página Observações

SIM Não SIM NÃO

existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de participações e a sociedade.

6. Identificação dos mecanismos adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses.

IV Órgãos Sociais e Comissões

A. I.1 Mesa da

Assembleia Geral

1. Composição da mesa AG, mandato e remuneração.

2. Identificação das deliberações acionistas.

B. Administração e Supervisão

1. Modelo de governo adotado

2. Regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos membros.

3. Composição, duração do mandato, número de membros efetivos.

X X P4

4. Identificação dos membros executivos e não executivos do CA e identificação dos membros independentes do CGS.

X

X

P4

5. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros.

X X P4-P6

6. Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, com acionistas a quem seja imputável participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto.

7. Organogramas relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais.

8. Funcionamento do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo. .

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

122

Relatório de Governo

Societário

Identificação Divulgação Página Observações

SIM Não SIM NÃO

9. Comissões existentes no órgão de administração ou supervisão.

C. Fiscalização

1. Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração do mandato, número de membros efetivos e suplentes.

2. Identificação dos membros da Fiscalização

3. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros.

4. Funcionamento da fiscalização.

D. Revisor Oficial de Contas

1. Identificação do ROC, SROC.

X X P6

2. Indicação das limitações, legais.

3. Indicação do número de anos em que a SROC e/ou ROC exerce funções consecutivamente junto da sociedade/grupo.

X

X

P6

4. Descrição de outros serviços prestados pelo SROC à sociedade.

E. Auditor Externo

1. Identificação.

2. Política e periodicidade da rotação.

3. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados.

4. Indicação do montante da remuneração anual paga.

V. II Organização Interna

A. Estatutos e Comunicações

1. Alteração dos estatutos da sociedade - Regras aplicáveis

X X P7

2. Comunicação de irregularidades.

3. Indicação das políticas antifraude.

B. Controlo interno e gestão de

riscos

1. Informação sobre a X X P8

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

123

Relatório de Governo

Societário

Identificação Divulgação Página Observações

SIM Não SIM NÃO

existência de um sistema de controlo interno (SCI).

2. Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou SCI.

3. Principais medidas adotadas na política de risco.

X X P14

4. Relações de dependência hierárquica e/ou funcional.

5. Outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos.

6. Identificação principais tipos de riscos.

7. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos.

8. Elementos do SCI e de gestão de risco implementados na sociedade.

C. Regulamentos e Códigos

1. Regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos.

X X P15

2. Códigos de conduta e de Código de Ética.

D. Sítio de Internet

Indicação do(s) endereço(s) e divulgação da informação disponibilizada.

VI III Remunerações

A. Competência para a

Determinação

Indicação do órgão competente para fixar remuneração.

X X P22

B. Comissão de Fixação de

Remunera.

Composição.

C. Estrutura das

Remunerações

1. Política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização.

2. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada.

3. Componente variável da

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

124

Relatório de Governo

Societário

Identificação Divulgação Página Observações

SIM Não SIM NÃO

remuneração e critérios de atribuição.

4. Diferimento do pagamento da componente variável.

5. Parâmetros e fundamentos para atribuição de prémio.

6. Regimes complementares de pensões.

D. Divulgação das

Remunerações

1. Indicação do montante anual da remuneração auferida.

X X P22

2. Montantes pagos, por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo.

3. Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou prémios.

4. Indemnizações pagas a ex-administradores executivos.

5. Indicação do montante anual da remuneração auferida do órgão de fiscalização da sociedade.

X

X

P6

6. Indicação da remuneração anual da mesa da assembleia geral.

VII IV Transações com partes Relacionadas e Outras

1. Mecanismos implementados para controlo de transações com partes relacionadas.

X X P25

2. Informação sobre outras transações.

X X P25

VIII Análise de sustentabilidade

da empresa nos domínios

económicos, social e

ambiental

1. Estratégias adotadas e grau de

cumprimento das metas

fixadas.

X X P26

2. Políticas prosseguidas. X X P26

3. Forma de cumprimento dos

princípios inerentes a uma

adequada gestão empresarial:

a) Responsabilidade social

b) Responsabilidade

ambiental

c) Responsabilidade

económica.

X

X

P26

IX Avaliação do Governo

Societário

Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013

125

Relatório de Governo

Societário

Identificação Divulgação Página Observações

SIM Não SIM NÃO

1. Cumprimento das Recomendações

X X P29

2. Outras informações