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Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
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Relatór io de Gestão e Contas
Exe rc í c i o de 2 01 3
CHTMAD, EPE Março – 2014
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
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Índice
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO --------------------------------------------- 2
1. BREVE APRESENTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------- 4
1.1 Das instalações --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
1.2. Especialidades / Valências/ Unidades Funcionais ----------------------------------------------------------- 6
1.3. Da área e população servida pelo CHTMAD, EPE ----------------------------------------------------------- 11
1.4. Enquadramento da entidade na região ------------------------------------------------------------------------ 12
2. GOVERNO DA SOCIEDADE ---------------------------------------------------------------------- 13
2.1. Modelo de Governo e identificação dos membros dos Órgãos Sociais ------------------------------- 13
2.2. Código de Ética ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 16
2.3. Identificação dos mecanismos adotados com vista à prevenção de conflitos de interesses. 16
2.4. Divulgação de toda a informação atualizada prevista na RCM nº 49, de 28 de Março --------- 17
3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO -------------------------------------------------------------- 19
4. CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES LEGAIS E DAS RECOMENDAÇÕES DA TUTELA20
5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL --------------------------------------------------------------- 23
6. ATIVIDADE GLOBAL EM 2013------------------------------------------------------------------ 24
6.1. Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos ----------------------------------------------------------- 42
6.2. Indicadores do Serviço de Formação--------------------------------------------------------------------------- 55
6.3. Segurança e Saúde no trabalho ---------------------------------------------------------------------------------- 62
6.4. Evolução dos Indicadores Económico-Financeiros --------------------------------------------------------- 77
6.5. Principais atividades e investimentos desenvolvidos em 2013 -------------------------------------- 91
6.6. POLÍTICA DE MELHORIA CONTÍNUA DA QUALIDADE -------------------- 92
7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS --------------------------------------------- 92
8. ANEXOS AO RELATÓRIO E CONTAS ---------------------------------------------------------- 93
8.1. ACTA DE APROVAÇÃO DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS --------------------------------------------------- 93
8.2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, SEGUNDO O POCMS ----------------------------------------------------- 95
8.3. Demonstração de Resultados ------------------------------------------------------------------------------------- 98
8.4. Demonstração de Fluxos de Caixa ---------------------------------------------------------------------------- 100
8.5. Mapas do Controlo do Orçamento Económico ------------------------------------------------------------- 103
8.6. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados ----------------------------------------------------- 106
8.7. Certificação legal das contas ----------------------------------------------------------------------------------- 117
8.8. Relatório e Parecer do Fiscal Único -------------------------------------------------------------------------- 119
Anexo I ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 120
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
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Mensagem do Conselho de Administração
O ano de 2013 foi um ano muito difícil para o CHTMAD, seguramente um dos anos mais difíceis da
sua existência.
A juntar à difícil envolvente externa, fortemente condiciona pela crise económica e financeira que
se abateu sobre o país, somaram-se alguns fatores internos de mudança que provocaram uma maior
dificuldade de adaptação a essa envolvente externa.
Merecem especial destaque, pela influência no desempenho evidenciado, os seguintes:
Abertura do Novo Hospital de Proximidade de Lamego. Com início de atividade no primeiro
trimestre de 2013, esta nova Unidade veio trazer inúmeras oportunidades de desenvolvimento ao
CHTMAD. De igual forma, veio colocar desafios e riscos difíceis de ultrapassar, nomeadamente com
o aumento da estrutura física instalada, com custos muito pesados, difícil de rentabilizar.
Danos na cobertura do piso 7 do Hospital de Vila Real, obrigando ao encerramento de 21 camas
numa altura de pressão sazonal muito significativa sobre a capacidade de internamento de todo o
CHTMAD.
As alterações no modelo de financiamento dos hospitais foram especialmente penalizadoras para o
CHTMAD que viu o seu Contrato-Programa reduzido em cerca de 6M€ (5,9%), ainda que assumindo
que seria possível aumentar significativamente a atividade assistencial, uma vez que a contenção do
Orçamento se faz à custa de uma brutal descida dos preços pagos para remunerar a atividade
realizada.
Neste contexto, o resultado económico ressentiu-se significativamente, atingindo um valor
preocupante, no que se refere à sustentabilidade de longo prazo da instituição.
Importa assim, assumir o ano de 2014 com a coragem e determinação indispensáveis a corrigir o
rumo e inverter essa situação. Apesar das ameaças decorrentes da crise social e económica em que
o país ainda viverá neste novo ano, esse é um objetivo fundamental para uma instituição tão
importante para a Região e para a população servida.
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É ainda indispensável o atingir desse objetivo para todos os profissionais do CHTMAD que, contra
todas as adversidades, se revelaram incansáveis, ao longo de todo este ano, no esforço de manter a
qualidade dos cuidados de saúde prestados à população.
É portanto com o firme propósito de atingir este objetivo que o CHTMAD deve encarar as
dificuldades, bem como as oportunidades, que o futuro certamente trará.
O Presidente do Conselho de Administração
Carlos José Cadavez
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1. Breve apresentação
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E. foi criado em 28/02/07, por fusão entre
o Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua, E.P.E., Hospital Distrital de Chaves e Hospital
Distrital de Lamego, nos termos e para os efeitos do disposto no Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28
de Fevereiro e Decreto-Lei n.º 233/2005, de 27 de Dezembro.
1.1 Instalações
Unidade de Vila Real
O Hospital de S. Pedro foi inaugurado em 1980, passando a funcionar em 2 polos distintos:
- Um edifício central com boas instalações, em geral, mas já com grandes deficiências,
concretamente na desadequação de alguns espaços, face à criação de novas valências e ao aumento
exponencial de utentes às áreas assistenciais e inexistência de áreas de apoio.
- Outro polo, instalado na zona pavilionar existente, originariamente pertencente ao Hospital
Psiquiátrico, hoje bastante degradado e com necessidade de resolução urgente, nomeadamente a
construção de um edifício centralizador, ultrapassando os graves problemas e custos de instalações
pavilionares.
Foi finalizada em Abril de 2008 a construção relativa ao projeto ”Serviço de Oncologia, Unidade de
Radioterapia e Hospital de Dia” também designado por Centro Oncológico Regional.
Foi concluída a Lavandaria Central objeto de remodelação e ampliação e que dá cobertura às
Unidades Hospitalares da Região.
Foi finalizada a construção a Nova Cozinha, que tornou possível efetuar a distribuição das refeições
a todas Unidades do Centro Hospitalar.
Concluiu-se a construção do Serviço de Infecto-Contagiosos – 7º em 2011;
Concluiu-se a reconstrução e remodelação da Nova Urgência Geral e Pediátrica, e a construção nos
novos Serviços de Cuidados Intensivos e Intermédios.
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Unidade D. Luiz I em Peso da Régua
Esta Unidade está instalada num único edifício, de quatro pisos, propriedade da Santa Casa da
Misericórdia do Peso da Régua, arrendado ao Centro Hospitalar.
A nível de internamento, dispõe de 12 camas de Medicina.
Sendo um edifício antigo, sofreu profundas alterações de melhoramento, em 2004, tendo sido
adequado aos fins a que está destinado.
Com a reestruturação a desenvolver pelo Ministério da Saúde, na rede de referenciação das
urgências hospitalares, a Urgência do Hospital D. Luiz I foi encerrada em Dezembro de 2007.
Unidade de Lamego
A construção do Novo Hospital de Proximidade de Lamego, iniciada em 2009 e com conclusão em
2013 permite fazer uma cobertura cabal à Região, na área da Cirurgia de Ambulatório, Consulta
Externa e Urgência Básica.
O Centro Oftalmológico a funcionar nas suas instalações permite o aumento da cirurgia de
ambulatório e consequentemente a eliminação de listas de espera da Região, dando cobertura
oftalmológica e tratamento de doentes de retinopatia diabética a toda a zona de influência do
CHTMAD.
Unidade de Chaves
O Hospital de Chaves, com cerca de 30 anos de construção, tem vindo a ser objeto de algumas
intervenções destinadas a melhorar a sua funcionalidade e a adequá-lo a níveis de exigência mais
elevados da prestação de cuidados de saúde à população.
- Foi remodelado o Serviço de Hemodiálise contribuindo para criar condições de segurança e níveis
elevados de qualidade na prestação de cuidados ao doente dialisado.
- Foram realizadas obras de adaptação de espaços, criando instalações indispensáveis para os novos
Serviços de Psiquiatria e Pedopsiquiatria e para acolher a Unidade de Psicologia.
- Foram remodeladas e substituídas as camas elétricas para todo o internamento.
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- Deu-se continuidade às obras de modernização da Unidade, com a substituição de todas as portas
e janelas, em material pvc e vidro duplo, de modo a criar as condições térmicas e climáticas
necessárias.
- Foi criada a nova Consulta Externa da Área Materno-Infantil, com excelentes condições de
funcionamento.
- Foi criado o Novo Serviço de Gastrenterologia, com novas instalações e equipamento moderno.
- Foi adquirido diverso equipamento, nomeadamente equipamento médico altamente diferenciado.
- Completou-se o processo de informatização de ligação em rede de todas as Unidades do Centro
Hospitalar.
Unidade de Vila Pouca de Aguiar
Com início de funcionamento em 2008, a Unidade de Vila Pouca de Aguiar, funciona nas instalações
do Centro de Saúde da mesma localidade e incluía as Valências de Cuidados Continuados de
Convalescença com uma lotação de 16 camas e de Cuidados Continuados Integrados Paliativos com
uma lotação de 7 camas.
Desde Maio de 2013 que não se contra na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
estando desde Agosto a acolher doentes de Medicina Interna
1.2. Especialidades / Valências/ Unidades Funcionais
Hospital de Vila Real
Áreas Médicas:
- Cardiologia: Internamento, Unidade de Cuidados Intensivos Coronários (UCIC), exames e
técnicas diferenciadas (hemodinâmica, pacing, eletrofisiologia, outras) Consulta Externa;
- Dermatologia: Consulta Externa;
- Endocrinologia: Consulta Externa;
- Gastrenterologia: Consulta Externa, exames especiais (CPRE e outros);
- Genética Médica: Exames especiais, Consulta Externa;
- Medicina Interna: Internamento, Consultas Externa;
- Hematologia Clínica: Hospital de Dia de Hematologia e Consultas Externas;
- Hepatologia: Consultas Externas, Hospital de Dia;
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- Nefrologia: Internamento, Unidade de Hemodiálise, Hospital de Dia e Consultas;
- Neurologia: Internamento, consultas externas, exames especiais (neurofisiologia, unidade
de vídeo EEG), Consulta Externa (inclui consultas diferenciadas), hospital de dia;
- Unidade de Acidente Vascular Cerebral;
- Oncologia Médica: Internamento, Hospital de Dia e Consulta Externa;
- Pediatria: Internamento, Hospital de Dia, Neonatologia com unidade de cuidados neonatais
e Consulta Externa;
- Pneumologia: Internamento, Exames especiais e Consulta Externa;
- Psiquiatria: Internamento, psiquiatria forense, Hospital de Dia e Consulta Externa;
- Pedopsiquiatria: Internamento, Hospital de Dia e Consulta Externa;
- Radioterapia: Consulta externa, Hospital de Dia e Consulta Externa;
- Reumatologia: Consulta externa, Hospital de Dia e exames especiais;
- Unidade de Diabetes;
- Unidade de doenças auto-imunes;
- Imunoalergologia: consulta externa.
Áreas Cirúrgicas:
- Cirurgia Geral: Diferentes áreas especializadas (trauma, tiroide, entre outras),
Internamento, equipa de cirurgia de ambulatório, Consulta Externa;
- Cirurgia Maxilo-Facial: Internamento, Bloco Operatório e Consulta Externa;
- Cirurgia Vascular: Internamento, Bloco Operatório e Consulta Externa;
- Cirurgia Pediátrica: Internamento e Consulta Externa sob orientação de Cirurgia Geral;
- Cirurgia Torácica: Bloco Operatório;
- Ginecologia/Obstetrícia: Urgência, Bloco de Partos, Internamento, Unidades Técnicas,
Consulta Externa;
- Oftalmologia: Internamento, técnicas especiais e Consulta Externa;
- Otorrinolaringologia: Internamento, técnicas especiais e Consulta Externa;
- Ortopedia: Internamento e Consulta Externa;
- Urologia: Internamento, litotrícia, técnicas especiais, Consulta Externa, Hospital de Dia.
- Unidade de Patologia Mamária
Cirurgia de Ambulatório
Serviço de Emergência/VMER–(Estatuto de Urgência Polivalente)
Serviço Domiciliário
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Outras áreas / Serviços de Apoio:
- Anatomia Patológica;
- Anestesiologia: Bloco Operatório, analgesia no parto, Unidade da Dor Crónica, Unidade de
Dor Aguda, e Consulta pré-anestésica;
- Imunohemoterapia;
- Medicina Física e Reabilitação;
- Patologia Clínica;
- Imagiologia;
- Serviço de Cuidados Intensivos e Cuidados Intermédios: equipa de emergência intra-
hospitalar, internamento, consulta externa de medicina intensiva;
- 6 Salas Bloco Operatório;
- Serviço Social;
- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento;
- Serviços Farmacêuticos;
- Esterilização.
Hospital de Lamego
Áreas Médicas:
- Cardiologia: Consulta Externa;
- Medicina Interna: Internamento e Consulta Externa;
- Obstetrícia: Consulta Externa;
- Pediatria: Consulta Externa;
- Pedopsiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa;
- Psiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa.
Áreas Cirúrgicas:
- Cirurgia Geral: Consulta Externa e Bloco Operatório;
- Ginecologia: Consulta Externa e Bloco Operatório;
- Ortopedia: Consulta Externa e Bloco Operatório;
- Otorrinolaringologia: Consulta Externa e Bloco Operatório;
- Oftalmologia: Consulta Externa e Bloco Operatório;
- Urologia: Consulta Externa e Bloco Operatório.
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Cirurgia do Ambulatório
Serviço de Urgência (SU Básico).
Serviço Domiciliário
Outras áreas / Serviços de Apoio:
- Anestesiologia: Bloco Operatório, Consulta Externa pré-anestésica;
- Patologia Clínica;
- Imagiologia;
- Medicina Física e Reabilitação: Consulta Externa e apoio ao internamento;
- Serviço Social
- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.
- Serviços Farmacêuticos
- Esterilização
- Serviço Social
- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.
- Serviços Farmacêuticos
- Esterilização
Hospital de Chaves
Áreas Médicas:
- Cardiologia: Internamento e Consulta Externa;
- Gastrenterologia: Internamento e Consulta Externa;
- Hematologia Clínica: Hospital de dia e Consulta Externa;
- Hepatologia: Consulta Externa;
- Obstetrícia: Consulta Externa;
- Medicina Interna: Internamento e Consulta Externa;
- Nefrologia: Consulta Externa e Unidade de Hemodiálise;
- Neurologia: Internamento e Consulta Externa;
- Pediatria: Internamento e Consulta Externa.
- Psiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa;
- Pedopsiquiatria: Hospital de Dia e Consulta Externa.
- Reumatologia: Consulta Externa.
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Áreas Cirúrgicas:
- Cirurgia Geral: Internamento e Consulta Externa;
- Ginecologia: Internamento, Consulta Externa;
- Oftalmologia: Internamento e Consulta Externa;
- Ortopedia: Internamento e Consulta Externa;
- Otorrinolaringologia: Internamento e Consulta Externa;
- Urologia: Internamento e Consulta Externa.
Cirurgia do Ambulatório
Serviço de Urgência Geral (SU Médico/Cirúrgico)
Serviço Domiciliário
Outras áreas / Serviços de Apoio:
- Anestesiologia: Bloco Operatório e Consulta Externa pré-anestésica;
- Anatomia Patológica;
- Patologia Clínica;
- Imunohemoterapia: Além das funções específicas, com Consulta Externa;
- Medicina Física e Reabilitação: Consulta Externa e apoio ao internamento;
- Imagiologia;
- Bloco Operatório;
- Serviço Social;
- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.
- Serviços Farmacêuticos
- Esterilização
Hospital de Peso da Régua
Áreas Médicas:
- Medicina Interna: Internamento;
Outras áreas / Serviços de Apoio:
- Serviço Social
- Nutrição: Consulta e apoio ao Internamento.
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Unidade de Vila Pouca de Aguiar
Áreas Médicas:
Medicina Interna: Internamento
1.3. Área e população servida pelo CHTMAD, EPE
O CHTMAD está integrado na ARS Norte. A sua área de influência abrange aproximadamente 452.000
habitantes de 34 concelhos, sendo 12 concelhos de atração do Distrito de Bragança, enquanto
urgência polivalente e nas especialidades que não existem no Centro Hospitalar do Nordeste; 14
concelhos de Vila Real, sendo de atração direta 10 concelhos e 4 da área de influência do Hospital
de Chaves e mais 8 concelhos do Distrito de Viseu, pertencentes à zona de influência direta do
Hospital de Lamego, distribuídos conforme quadro da página seguinte.
Trata-se de uma região de população envelhecida, em que 38% da população residente nos
concelhos de referenciação têm mais de 50 anos e 20% da população residente nos concelhos da
zona de influência direta das Unidades Hospitalares que integram o CHTMAD, com 65 ou mais anos.
O Hospital de Vila Real serve uma população direta de 132 mil habitantes num universo de 14
concelhos, tendo ainda mais 23 concelhos de atracão pela sua característica de Hospital
polivalente de mais 324 mil habitantes, (H. Chaves, H Lamego e H. Nordeste).
O atual Hospital de Lamego está instalado em edifício pertencente à Santa Casa da Misericórdia,
estando arrendado ao Hospital Distrital. Serve uma população direta em 50% da sua produção ao
concelho de Lamego, estendendo a sua área de atuação a mais 105 mil habitantes dos restantes 9
concelhos.
O Hospital de Chaves serve diretamente a população dos concelhos de Chaves, Montalegre,
Boticas e Valpaços, em cerca de 74 mil habitantes.
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1.4. Enquadramento da entidade na região
Os hospitais que constituem o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, prestam cuidados
de saúde numa área geográfica que ocupa, diretamente, todo o Distrito de Vila Real, 8 concelhos do
Distrito de Viseu e ainda todo o Distrito de Bragança nas áreas especializadas, dado que o Hospital
de Vila Real é polivalente nas Redes de Referenciação, num total de 34 concelhos, com uma
população de 456 mil habitantes.
É de referir a sua dispersão geográfica em alguns concelhos, com dificuldades de acessibilidade.
Mas, as Unidades que compõem o Centro estão já ligadas por autoestrada, A24, nomeadamente os
Hospitais de Lamego, Régua, Vila Real e Chaves. A ligação aos Hospitais da ULS do Nordeste, Distrito
de Bragança, faz-se pela A4.
Possui uma população alvo envelhecida, com comorbilidades relevantes e necessidades acrescidas,
nomeadamente nas doenças neurológicas, cardiovasculares, oncológicas, osteoarticulares e de
isolamento. Existem algumas bolsas sociais, com problemas de desemprego, exclusão social,
toxicodependência e patologias associadas (HIV/Sida, tuberculose).
A Unidade de Vila Real, sendo já polivalente e de referência regional, poderá desenvolver
complementaridades e parcerias, a nível de prestação de serviços, deslocando médicos para efetuar
cirurgias, consultas ou técnicas em áreas prioritárias diferenciadas, fixando os doentes ao seu
Hospital da área de residência sempre que possível.
O Centro pode ainda responder, na prestação de cuidados diferenciados de algumas valências de
ponta, a regiões do Distrito de Bragança, otimizando os recursos existentes, onde já é referência
regional, como a Nefrologia, a Cardiologia, a Oncologia, a Hematologia e Imunologia e todas as
áreas de Cuidados Intensivos.
Com os cuidados de saúde primários, é essencial estabelecer ainda mais protocolos de
acessibilidade às consultas, desenvolver metodologias inovadoras, dar resposta com tecnologia de
informação facilitadora em consultoria, telemedicina, entre outros.
É necessário desenvolver alternativas à procura da urgência hospitalar, através da fidelização dos
doentes ao Centro de Saúde, com unidades básicas de urgência, que respondem localmente.
Assim, pretende-se evitar a deslocação, o consumo excessivo de recursos (ambulâncias, consultas
externas, MCDT’s) que desgastam os recursos humanos e materiais, sem benefícios de saúde
correspondentes.
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A nível de cuidados continuados, está-se a proceder a um trabalho de articulação com outras
entidades, no âmbito social, comprometendo-se o Hospital na melhoria da gestão das Altas.
O Centro Hospitalar aposta na partilha com todos os níveis de saúde, da responsabilidade dos
aspetos da medicina preventiva, de acordo com a especificidade de meios (tabagismo e outras
dependências, doenças sexualmente transmissíveis, planeamento familiar, diagnósticos/
tratamentos oncológicos, precoces e na reabilitação).
Propõe-se contribuir para um tratamento de informação fidedigna, que possa ser útil e eficaz para
os diferentes estudos epidemiológicos, científicos e de planeamento e desenvolver uma política de
formação, que responda às necessidades científicas, organizacionais e de satisfação dos
profissionais.
2. Governo da Sociedade
2.1. Modelo de Governo e identificação dos membros dos Órgãos Sociais
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E. P. E, reveste a natureza de entidade pública
Empresarial, e foi criado através do Decreto-Lei n.º 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, por fusão do
Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua, E. P. E., com o Hospital Distrital de Chaves e o
Hospital Distrital de Lamego. No mesmo diploma, foi definido o calendário de subscrição faseada de
dotações de capital estatutário para o triénio de 2007-2009, sendo o Capital estatutário a
subscrever relativo ao Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E. P. E. no total de
€ 49.000.000 distribuído por 2007, 2008, 2009 e 2010, respetivamente, em € 21.618.000, €
23.283.000 e € 4.099.000. Os valores realizados foram € 21.618.000, € 8.370.000, € 7.815.000 e €
1.000.000. Foram aprovados os estatutos, constantes do anexo II do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29
de Dezembro.
De acordo com o Artigo 5º dos Estatutos, são órgãos do hospital E. P. E.:
a) O conselho de administração;
b) O fiscal único;
c) O conselho consultivo.
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Composição do Conselho de Administração
Presidente: Dr. Carlos José Cadavez
Diretor Clínico: Dr. José Joaquim Costa
Enfermeiro-Diretor: Enf.º José Lameirão
Vogal Executivo: Dr. Fernando Miguel Pereira
Conselho de Administração – Distribuição de áreas
Presidente do Conselho de Administração – Dr. Carlos José Cadavez
Serviço de Gestão de Recursos Humanos
Gabinete de Comunicação e Imagem
Gabinete da Qualidade
Serviço Social
Gabinete de Auditoria e Codificação Clínica
Gabinete do Utente
Biblioteca
Serviço de Gestão de Doentes
Unidade de Nutrição
Serviços Religiosos
Unidade Hospitalar de Chaves
Unidade Hospitalar de Lamego
Unidade Hospitalar da Régua
Unidade de Cuidados de Convalescença e Paliativos de Vila Pouca de Aguiar
Vogal Executivo – Dr. Fernando Miguel Pinto Oliveira Pereira
Serviços Financeiros e Contabilidade
Serviço de Aprovisionamento
Serviço de Instalações e Equipamentos
Serviços Farmacêuticos
Central de Transportes e MCDT’s
Gabinete de Informação à Gestão
Gabinete Jurídico
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Diretor Clínico – Dr. José Joaquim Costa
Gestão de todo o pessoal médico
Interligação funcional com os Cuidados Primários
Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho
Enfermeiro Diretor – Enfº José João Fonseca dos Santos Lameirão
Gestão de todo o pessoal de enfermagem
Serviço de Informática e Telecomunicações
Central de Esterilização
Serviço de Formação
Serviços Hoteleiros
Serviços Gerais
Fiscal Único
Ao abrigo do n.º 2 do Artigo 15.º dos Estatutos, anexo II do Decreto-Lei n.º233/2005, de 29 de
Dezembro que define que o fiscal único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da
regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial do hospital E. P. E., pelo Despacho nº 10
377/2010 de 22 de Junho de 2010, para o triénio de 2010-2012, os seguintes membros:
Mandato (Início - Fim) Cargo
Identificação SROC/ROC N.º de Mandatos
exercidos na sociedade Nome Número
Palm e Cambão, SROC, LDA
Fiscal Único
Amadeu Cambão 686 2
Bdo & Associados, SROC, LDA
Fiscal Único
Paulo Ferreira 781 1
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O Conselho Consultivo
No presente mandato, não foi nomeado o Presidente pelo que este órgão não se encontra em
funcionamento.
2.2. Código de Ética
O Código de Ética foi aprovado em 2010 e objeto da necessária divulgação. e a sua entrada em
vigor, deve ser entendido como um referencial, um “Código de Conduta” pelo qual o CHTMAD e os
seus colaboradores se devem pautar em ordem a evitar conflitos de interesses e pelas regras e
princípios nele ínsitas, constitui instrumento que configura um mecanismo adotado com vista à
prevenção de conflitos. No essencial, os princípios nele vertidos vinham sendo seguidos pelo
Conselho de Administração
O Código de Ética está disponível na Intranet e no sítio do CHTMAD.
2.3. Identificação dos mecanismos adotados com vista à prevenção de
conflitos de interesses.
O Código de Ética, aprovado em 2010, constitui um referencial, um “Código de Conduta” pelo qual
o CHTMAD e os seus colaboradores se devem pautar em ordem a evitar conflitos de interesses e
pelas regras e princípios nele ínsitas, constitui instrumento que configura um mecanismo adotado
com vista à prevenção de conflitos. No essencial, os princípios nele vertidos foram seguidos pelo
Conselho de Administração.
Nos termos do Artigo 15.º do Regulamento do CHTMAD, está constituída e em funcionamento a
Comissão de Ética, como um órgão multidisciplinar de apoio ao Conselho de Administração e que se
rege pelas disposições constantes do Decreto-Lei n.º 97/95, de 10 de Maio, nomeadamente quanto à
composição, constituição, mandato, direção e competências.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
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À Comissão de Ética cabe zelar pela observância de padrões de ética no exercício das ciências
médicas, de forma a proteger e garantir a dignidade e integridade humanas, procedendo à análise e
reflexão sobre temas de prática médica que envolvam questões de ética. No termos do art.º 7º do
Decreto-Lei n.º 97/95, têm vindo a ser pedidos pareceres à Comissão de Ética enquadráveis no
âmbito das competências que lhe são acometidas no art.º 6º do mesmo diploma, pareceres esses
que têm vindo a ser seguidos pelo CA.
Para além do já exposto, importa referir que, ao longo de 2013, o CA se regeu, no âmbito dos seus
princípios gerais de atuação, pelo cumprimento da legislação e da regulamentação em vigor,
visando a assunção de um comportamento, eticamente irrepreensível, no que respeita à aplicação
de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do
consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral, nomeadamente relativas à não
discriminação e à promoção da igualdade entre homens e mulheres.
2.4. Divulgação de toda a informação atualizada prevista na RCM nº 49, de 28
de Março
De acordo com o disposto na RCM nº 49, de 28 de Março, o Centro Hospitalar Trás-os-Montes e
Alto Douro procedeu à atualização de toda a informação:
Informação a constar no sítio do SEE
Divulgação
Comentários
S
N
NA
Estatutos atualizados (PDF)
Historial, Visão, Missão e Estratégia
Ficha síntese da empresa
Identificação da Empresa:
Missão, Objetivos, políticas, obrig. serv. públ. e modelo
de financ.
Modelo Governo/Ident. Órgãos Sociais:
Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais)
Estatuto remuneratório fixado
Remunerações auferidas e demais regalias
x
x
x
x
x
x
x
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Regulamentos e Transações:
Regulamentos Internos e Externos
Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s)
Outras transações
Análise de sustentabilidade Económica, Social e
Ambiental
Avaliação do cumprimento dos PBG
Código de Ética
Informação Financeira histórica e atual
Esforço Financeiro do Estado
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Informação a constar no sítio do CHTMAD Divulgação
Comentários
S N NA
Existência de Site
Historial, Visão, Missão e Estratégia
Organigrama
Órgãos Sociais e Modelo de Governo:
Identificação dos órgãos sociais
Identificação das áreas de responsabilidade do CA
Identificação de comissões existentes na sociedade
Identificar sistemas de controlo de riscos
Remunerações dos órgãos sociais
Regulamentos Internos e Externos
Transações fora das condições de mercado
Transações relevantes com entidades relacionadas
Análise de sustentabilidade Económica, Social e Ambiental
Código de Ética
Relatório e Contas
Provedor do Cliente
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Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
19
3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO
Avaliação do risco e sua cobertura
Todos os compromissos decorrentes da atividade operacional são cumpridos na íntegra com fundos
próprios, sem necessidade de recorrer ao Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Serviço
Nacional de Saúde (FASPSNS) ou qualquer outro e mantendo um bom indicador de prazo médio de
pagamento.
Para além do referido, o CHTMAD avalia anualmente o risco decorrente de prováveis indemnizações
e encargos a suportar advindos de ações intentadas por terceiros e nas quais o Centro Hospitalar
pode vir a ser condenado. Para este efeito é constituída a provisão adequada mediante parecer do
Gabinete jurídico.
Políticas de reforço de capitais permanentes adotadas
A RCM 38-A/2007 de 28 de Fevereiro estipulou um aumento de capital estatutário, faseado, no valor
total de € 49.000.000. Em 2008, conforme RCM 116/2008 de 23 de Julho, foi reprogramado o
faseamento inicialmente aprovado em função do ritmo de concretização dos investimentos previstos
no plano de negócios do CHTMAD. Assim, para além dos 21,618 milhões realizados em 2007, foram
já realizados 8,37 milhões de euros em 2008, 7,815 milhões de euros em 2009 e 1 milhão de euros
em 2010.
Optimização da estrutura financeira
O plano de investimentos do CHTMAD tem sido executado por recurso a capitais próprios e a
programas de financiamento ao investimento a fundo perdido. A atividade operacional é financiada
por receitas próprias provenientes essencialmente da prestação de serviços clínicos da
responsabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde, de subsistemas ou de Terceiros legal ou
contratualmente responsáveis.
Evolução da taxa média anual de financiamento
O passivo remunerado do CHTMAD, em Dezembro de 2013 é nulo.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
20
4. Cumprimento das obrigações legais e das recomendações da
tutela
Cumprimento dos deveres especiais de informação (Despacho nº 14277/2008)
De uma forma geral, o Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE tem vindo a dar
cumprimento ao Despacho nº 14277/2008, com envio à DGTF e à IGF, não só dos Planos, Orçamentos
e Relatórios nele previstos mas também de pedidos pontuais que nos têm sido dirigidos.
Cumprimento das recomendações da tutela emitida na aprovação das contas de 2012
Não aplicável, a aprovação de contas por parte da tutela ainda não tinha sido recebida à data de
elaboração deste relatório.
Cumprimento das normas de contratação pública
Durante o ano de 2013, o CHTMAD regeu-se pelo atual Código de Contratos Públicos, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.
Cumprimento dos limites máximos de endividamento definidos em 2011 pelo PEC
O Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE deu cumprimento ao estabelecido no
Despacho nº 510/10SETF, de 1 de Junho, sobre os limites máximos de endividamento definidos em
2011 pelo PEC.
Implementação de medidas previstas no PEC
Durante o ano de 2013 foram estabelecidos protocolos com empresas fornecedoras de bens, tendo
em vista a obtenção de melhores condições de aquisição, nomeadamente diminuição, com algum
sucesso, dos preços unitários dos referidos bens.
O CHTMAD também aderiu ao Sistema Nacional de Compras Públicas.
Cumprimento do previsto no artigo 12º da Lei nº 12A/2010 e 20º da Lei 64-B/2011
Foi dada continuidade ao cumprimento rigoroso ao estabelecido no art.º 12º da lei nº 12-A/2010 e
20º da Lei 64-B/2011, reportado periodicamente à tutela.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
21
Cumprimento do previsto no artigo 89.º da lei 64-B/2011
Foi dado cumprimento ao estabelecido no art.º 89º da Lei 64-B/2011 e reportado em tempo
oportuno à tutela (dgtf).
Decorrente do estipulado no Ofício circular nº 202 do IGIFF de 9 de Janeiro de 2006, procedemos à
abertura de conta na Direção Geral do Tesouro.
Em termos de pagamentos e recebimentos, desde a abertura de conta na Direção Geral do Tesouro
são efetuados através do banco do IGCP a quase totalidade dos valores.
À medida que o IGCP disponibilizou novos serviços, o Centro Hospitalar procedeu à sua adesão. No
entanto, no IGCP não estão ainda disponíveis alguns serviços necessários para uma boa gestão
corrente de tesouraria, a saber:
Pagamento de serviços;
Pagamento de Via Verde;
Transporte de valores a depositar.
Por esse motivo, foi indispensável continuar a recorrer à banca comercial e nesse sentido,
procurámos potenciar as vantagens do recurso à banca comercial, pelo que o Centro Hospitalar de
Trás-os-Montes e Alto Douro, consultou o mercado e contratualizou com o BES a abertura de uma
conta à ordem, com a vantagem de ser remunerada para o CHTMAD, garantindo a resposta às
insuficiências atrás identificadas e simultaneamente a recolha de fundos na tesouraria de Vila Real,
com ganhos na libertação do tempo que para esse efeito seria necessário, para as deslocações do
nosso tesoureiro e motorista ao Banco.
Importa ainda referir que, no sentido de dar cumprimento integral ao princípio de unidade de
tesouraria, foi transmitido ao BES, aderente ao acordo com Direção Geral do Tesouro/IGCP para os
Débitos em conta, no sentido de garantir a recolha de fundos e só não se concluiu o processo por
alegada impossibilidade técnica aguardando-se que tal possa ocorrer em breve. Entretanto foram
dadas orientações à Tesoureira para que procedesse à transferência dos valores depositados no BES
sempre que o valor em depósito atingisse valores próximos de €100.000.
Em síntese, foi dado o cumprimento possível e quase integral do princípio da unidade de tesouraria.
Importa ainda referir que o recurso à prestação de serviços pela banca comercial é uma parcela
muito residual e que o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro concluirá logo que reunidas
as condições necessárias para tal.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
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Cumprimento das recomendações sobre a contabilização dos imóveis afetos à atividade (ofício nº 2873 de 8 de Abril de 2010)
Os imóveis afetos à atividade do CHTMAD, EPE, constituem, na sua maioria, domínio privado do
Estado, e sua regularização compete, nos termos do Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de Agosto, à
Direção Geral de Tesouro e Finanças, sendo certo que, no âmbito do Programa de Inventariação, o
CHTMAD já forneceu a informação necessária à regularização dos imóveis de domínio privado do
Estado, de acordo com as orientações emanadas pela Tutela.
Cumprimento das orientações e objetivos de gestão previstos no artigo 11.º do DL n.º 300/2007, de 23 de Agosto
Conforme relatório constante do anexo I, o órgão de fiscalização do CHTMAD, avaliou positivamente
o grau e as condições de cumprimento em 2011 das orientações e objetivos de gestão previstos no
artigo 11.º do DL n.º 300/2007, de 23 de Agosto.
Cumprimento das orientações legais vigentes para o SEE em observância com o artigo nº 420º DO CSC
Conforme relatório constante do anexo I, o órgão de fiscalização do CHTMAD, aferiu cumprimento
das orientações legais vigentes para o SEE em observância com art.º 420º do CSC, designadamente o
cumprimento das reduções remuneratórias previstas na Lei 64-B/2011.
Cumprimento do ponto 17 da resolução de Conselho de Ministros (RCM) nº 49/2007, de 28 de Março (objetivos fixados no Contrato Programa);
Conforme relatório constante do anexo I, o órgão de fiscalização do CHTMAD, avaliou positivamente
o desempenho dos membros executivos do CA, nos termos do ponto 17 da Resolução de Conselho de
Ministros (RCM) n.º 49/2007, de 28 de Março.
Cumprimento da divulgação dos atrasos nos pagamentos (“ARREARS”), conforme definidos no Decreto-Lei nº 65-A/2011, de 17 de Maio, nos moldes do anexo 5;
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
23
Nos termos do Artigo 3.º Dever de informação, do Decreto-Lei n.º 65-A/2011, de 17 de Maio o
CHTMAD tem sido fornecida à ACSS informação relativa ao valor global das dívidas certas, líquidas e
exigíveis que permanecem por pagar após 90 dias, contados nos termos do artigo 1.º.
Cumprimento das orientações ao nível das remunerações, designadamente, o cumprimento do estabelecido no artigo nº 29 (não atribuição de prémios de gestão), e nº 20 (redução das remunerações dos OS, do auditor externo e dos restantes trabalhadores).
O CHTMAD,EPE, deu cumprimento, na íntegra, ao estabelecido na Lei 64-B/2011, nos artigos nº20º
em termos de remunerações (redução remuneratória), bem como no art.º nº 29º, não atribuindo
prémios de gestão e art.º 21º.
Cumprimento do plano de redução de custos, definido para 2013, conforme despacho n.º 155/2011-MEF, de 28 DE Abril.
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE continuou a cumprir o Plano de Redução de
Custos para 2013.
5. Estrutura Organizacional
Órgãos, áreas e Unidades Hospitalares
A estrutura organizacional do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE encontra-se
definida no Regulamento Interno homologado por Sua Excelência o Sr. Secretário de Estado da
Saúde.
Os órgãos do hospital agrupam-se nas seguintes categorias:
a) Órgãos sociais
b) Órgãos de carácter consultivo
c) Órgãos de apoio técnico
d) Outros órgãos
Encontrando-se o hospital organizado em duas áreas distintas:
a) Serviço de prestação de cuidados
b) Serviços de apoio logístico e serviços de apoio à gestão
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
24
A organização interna de cada uma destas áreas é suportada por uma estrutura que inclui, quando
aplicável, cinco tipos de unidades, a saber: departamentos, direções, serviços, unidades funcionais
e gabinetes. Os Departamentos são constituídos por serviços e/ou unidades funcionais, agregados
em função da homogeneidade e coerência funcional das especialidades ou patologias, permitindo
uma resposta flexível e articulada às exigências da prestação de cuidados;
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE, decorrente do processo de fusão, integra
quatro unidades hospitalares com características e áreas de implantação muito díspares: Unidade
Hospitalar de Chaves, Unidade Hospitalar de Lamego, Unidade Hospitalar de Peso da Régua e
Unidade Hospitalar de Vila Real. A partir de 2008 passou também a integrar a Unidade de Cuidados
Continuados de Vila Pouca de Aguiar com as valências de Cuidados Continuados de Convalescença e
Cuidados Continuados Paliativos.
6. Atividade Global em 2013
Produção
a. Internamento
Doentes saídos
O CHTMAD contava a 31 de Dezembro de 2013 com uma lotação de 586 camas e 18 berços. Houve
uma redução de camas relativamente ao início do ano resultante essencialmente da mudança de
instalações da Unidade Hospitalar de Lamego em Março com a consequente mudança de tipologia de
hospital. Tratando-se de um hospital direcionado para a área de ambulatório, foi mantido
exclusivamente o internamento de Medicina Interna com uma lotação de 30 camas.
Ano 2012
Ano 2013
Var. nº
Var.%
Lotação
599
586
-13
-2.2%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
25
Doentes saídos
23.437
23.338
-99
-0.4%
Os serviços com mais doentes saídos foram a Medicina Interna com 8.151, a Cirurgia Geral com
3.909 e Ortopedia com 2.751 doentes.
Em termos de variação homóloga constata-se que houve uma redução significativa da atividade de
Cirurgia Geral justificada pela maior ambulatorização de alguns procedimentos cirúrgicos e em
tendência oposta verifica-se um aumento da atividade de internamento na Cardiologia
nomeadamente no que respeita a intervenção coronária.
Doentes saídos por serviço
Demora média
Serviço
Ano 2012
Ano 2013
Var.nº
Var.%
Cardiologia 1.300 1.519 + 219 + 16,8%
Cérebro Vasculares 501 411 - 90 - 18,0%
Cirurgia Geral 4.478 3.909 - 569 - 12,7%
Cirurgia Maxilo-Facial 0 98 + 98 - -
Cirurgia Vascular 0 44 + 44 - -
Doenças Infecciosas 357 360 + 3 + 0,8%
Gastrenterologia 15 11 - 4 - 26,7%
Ginecologia 860 976 + 116 + 13,5%
Medicina Interna 7.869 8.151 + 282 + 3,6%
Nefrologia 335 279 - 56 - 16,7%
Neonatologia 210 209 - 1 - 0,5%
Neurologia 751 856 + 105 + 14,0%
Obstetrícia 1.908 1.800 - 108 - 5,7%
Oftalmologia 121 90 - 31 - 25,6%
Oncologia 823 891 + 68 + 8,3%
Ortopedia 2.657 2.751 + 94 + 3,5%
Otorrinolaringologia 465 334 - 131 - 28,2%
Pediatria 1.219 1.188 - 31 - 2,5%
Pneumologia 619 626 + 7 + 1,1%
Psiquiatria 382 365 - 17 - 4,5%
U.C.I.C 634 620 - 14 - 2,2%
U.C.I.P. 328 348 + 20 + 6,1%
U.C.Intermédios 551 559 + 8 + 1,5%
Urologia 700 910 + 210 + 30,0%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
26
Este indicador relaciona o número de dias de internamento dos doentes saídos com o total de
doentes saídos. Se não tivermos em conta o Berçário, a demora média dos doentes internados no
CHTMAD foi de 8,09 dias. Uma pequena redução em relação a 2012.
Demora média
Ano 2012
Ano 2013
Var. nº
Var. %
8,14
8,09
-0,05
-0,6%
Analisando a demora média por serviço verificamos que os serviços com demora média mais elevada
são: a Psiquiatria com 21 dias, as Doenças Infeciosas com 15,5 dias e a Unidade de Cérebro
Vasculares com 11,5 dias.
Doentes média por serviço (dias)
Serviço
Ano 2012
Ano 2013
Var.nº
Var.%
Cardiologia 4,0 4,2 + 0,2 + 4,1%
Cérebro Vasculares 9,2 11,5 + 2,3 + 24,7%
Cirurgia Geral 6,0 6,1 + 0,1 + 1,7%
Cirurgia Maxilo-Facial 6,8 5,4 - 1,4 - 20,9%
Cirurgia Vascular - - 5,2 - - - -
Doenças Infecciosas 14,6 15,5 + 0,9 + 6,3%
Gastrenterologia 8,9 3,5 - 5,4 - 60,2%
Ginecologia 3,9 3,4 - 0,5 - 13,2%
Medicina Interna 9,3 8,9 - 0,4 - 4,5%
Nefrologia 7,6 8,5 + 0,9 + 11,8%
Neonatologia 5,9 5,9 - 0,0 - 0,4%
Neurologia 4,6 5,6 + 1,0 + 21,3%
Obstetrícia 2,7 2,6 - 0,1 - 4,2%
Oftalmologia 3,3 3,5 + 0,2 + 7,1%
Oncologia 9,9 9,6 - 0,3 - 2,9%
Ortopedia 4,3 5,1 + 0,8 + 18,6%
Otorrinolaringologia 8,3 7,3 - 1,0 - 12,2%
Pediatria 3,6 3,3 - 0,3 - 9,3%
Pneumologia 10,1 10,6 + 0,5 + 4,5%
Psiquiatria 14,5 21,0 + 6,5 + 45,1%
U.C.I.C 2,6 2,6 - 0,0 - 1,5 %
U.C.I.P. 6,4 6,1 - 0,3 - 3,9%
U.C.Intermédios 2,8 2,9 + 0,1 + 4,0%
Urologia 7,0 5,2 - 1,8 - 26,0%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
27
Taxa de ocupação
A taxa de ocupação do CHTMAD no período em análise foi muito semelhante ao ano anterior
mantendo-se nos limiares considerados aceitáveis pela ACSS (85%).
Taxa de ocupação
Ano 2012
Ano 2013
Var. nº
Var. %
86,3%
87,5%
+1,2
+1,4%
A taxa de ocupação por serviço foi calculada com base no serviço previsto, ou seja, os valores
calculados por serviço consideram os doentes da sua responsabilidade, independentemente de
estarem fisicamente internados nas camas que lhe estão afetas.
Taxa de ocupação por serviço (%)
Serviço
Ano 2012
Ano 2013
Var. nº
Var.%
Cardiologia 74,7 90,2 + 15,5 + 20,7%
Cérebro Vasculares 105,8 106,7 + 0,9 + 0,9%
Cirurgia Geral 73,5 75,8 + 2,3 + 3,1%
Doenças Infecciosas 65,5 69,7 + 4,2 + 6,4%
Ginecologia 69,6 69,4 - 0,2 - 0,3%
Medicina Interna 109,6 111,7 + 2,1 + 1,9%
Nefrologia 118,5 108,0 - 10,5 - 8,9%
Neonatologia 55,6 55,4 - 0,2 - 0,4%
Neurologia 94,2 132,1 + 37,9 + 40,2%
Obstetrícia 66,6 60,4 - 6,2 - 9,3%
Oftalmologia 21,1 23,4 + 2,3 + 10,9%
Oncologia 78,9 83,6 + 4,7 + 6,0%
Otorrinolaringologia 61,3 50,2 - 11,1 - 18,1%
Ortopedia 83,4 74,3 - 9,1 - 10,9%
Pediatria 50,9 43,6 - 7,3 - 14,3%
Pneumologia 108,5 110,8 + 2,3 + 2,1%
Psiquiatria 76,7 79,8 + 3,1 + 4,0%
U.C.I.C 74,4 72,6 - 1,8 - 2,4%
U.C.I.P. 71,2 72,7 + 1,5 + 2,1%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
28
U.C.Intermédios 53,0 55,8 + 2,8 + 5,3%
Urologia 80,8 81,5 + 0,7 + 0,9%
Em termos de tipo de patologias mais comuns existe uma tendência de redução do seu peso no total
do CHTMAD pois verifica-se que nos 10 GDHs mais comuns no ano 2013 somente o GDH 359
apresentou um aumento em relação ao ano anterior. Constata-se também o impacto da baixa de
natalidade nos procedimentos habitualmente realizados no CHTMAD.
GDHs mais frequentes (10 + comuns)
GDH
Designação Ano 2012
% CHTMAD
Ano 2013
% CHTMA
D Var. nº Var. %
629
Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, s/ proc. significativo em b.o., c/diag. r.n. normal
1.282 5,20% 1.202 4,93% - 80 - 6,2%
89 Pneumonia e/ou pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC
818 3,32% 758 3,11% - 60 - 7,3%
373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação
699 2,84% 654 2,68% - 45 - 6,4%
541
Pneumonia simples e/ou outras perturbações respiratórias, exceto broquite ou asma c/CC major
688 2,79% 643 2,64% - 45 - 6,5%
127 Insuficiência cardíaca e/ou choque
633 2,57% 632 2,59% - 1 - 0,2%
14 Acidente vascular cerebral com enfarte
552 2,24% 496 2,04% - 56 - 10,1%
371
Cesariana, sem CC 500 2,03% 411 1,69% - 89 - 17,8%
96 Bronquite e/ou asma, idade > 17 anos, com CC
446 1,81% 416 1,71% - 30 - 6,7%
88 Doença pulmonar obstrutiva crónica
454 1,84% 380 1,56% - 74 - 16,3%
359
Procedimentos no útero e/ou seus anexos, por carcinoma in situ e/ou doença não maligna, s/CC
325 1,32% 391 1,60% + 66 + 20,3%
b. Atividade cirúrgica
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
29
A atividade cirúrgica do CHTMAD, em 2013, atingiu as 13.240 cirurgias, sendo que a atividade
programada representou 82,5% desse total. As especialidades com maior peso na atividade cirúrgica
são: Cirurgia Geral e Ortopedia com uma proporção de 23,4% e 27,4% da atividade cirúrgica,
respetivamente.
Intervenções cirúrgicas (por tipo)
Tipo
Ano 2012
Ano 2013
Var.nº
Var.%
Convencional 4.594 4.090 - 504 - 11,0%
Ambulatório 7.036 6.828 - 208 - 3,0%
Urgente 2.083 2.322 + 239 + 11,5%
Intervenções cirúrgicas (por especialidade e tipo)
Serviço
Convencionais
Ambulatório
Urgente
Total
% Tot.amb.
Cirurgia Geral 1.141 1.764 723 3.628 25,8
Cirurgia Max-Facial 65 247 8 320 3,6
Cirurgia Plástica 0 0 0 0 0,0
Cirurgia Torácica 22 0 0 22 0,0
Cirurgia Vascular 20 99 20 139 1,4
Dermatologia 0 12 0 12 0,2
Ginecologia 745 524 83 1.352 7,7
Obstetrícia 0 0 616 616 0,0
Oftalmologia 60 2.823 1 2.884 41,3
Ortopedia 1.559 796 748 3.103 11,7
Otorrino. 144 547 18 709 8,0
Urologia 332 16 105 453 0,2
Total
4.090
6.828
2.322
13.240
100
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
30
No que diz respeito à atividade cirúrgica urgente, o seu peso aumentou em 2013, passando a
representar 17,5% do total da produção cirúrgica. As especialidades que mais aumentaram o peso da
cirurgia urgente foram a Urologia, Ortopedia e Ginecologia.
Intervenções cirúrgicas
Distribuição
% prog. 2012
% urg. 2012
% prog. 2013
% urg. 2013
Total
84,8%
15,2%
82,5%
17,5%
Somente a especialidade de Ginecologia não acompanhou o aumentou % das cirurgias realizadas em
regime de ambulatório (-9,6%).
Taxa de cirurgia de ambulatório
Serviço
Ano 2012
Ano 2013
Cirurgia Geral 51,7% 60,7%
Cirurgia Maxilo-Facial 72,2% 79,2%
Cirurgia Vascular 77,8% 83,2%
Dermatologia 100,0% 100,0%
Ginecologia 50,9% 41,3%
Oftalmologia 97,9% 97,9%
Ortopedia 20,5% 33,9%
Otorrinolaringologia 53,2% 79,2%
Urologia 0,3% 4,6%
Total
60,5%
62,6%
As especialidades que têm mais atividade cirúrgica de ambulatório no total da cirurgia
programada são: a Dermatologia (100%), a Oftalmologia (98%), Cirurgia Vascular (83%) e
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
31
Otorrinolaringologia (79%). Comparando períodos homólogos, a taxa de ambulatorização, aumentou
de 60,5% em 2012 para 62,6% em 2013.
c. Consulta externa
Seguindo a tendência crescente dos últimos anos, a consulta externa, reflete a política
implementada pelo CHTMAD visando o aumento da acessibilidade dos utentes às consultas de
especialidade.
Consulta externa
Tipo
Ano 2012
Ano 2013
Var.nº
Var.%
Primeiras
80.399
86.301
+ 5.902
+ 7,3%
Subsequentes
200.755
211.839
+ 10.724
+ 5,6%
Total
281.154
298.140
+16.626
+5.9%
Os serviços que em 2013, em termos absolutos, mais aumentaram o número de consultas realizadas
no CHTMAD, foram: Dermatologia (+2.600); Otorrinolaringologia (+2.550) e Ortopedia (+2.100). É de
realçar também o contributo de serviços “novos”, como a Cirurgia Vascular (+625) e a
Endocrinologia (+2.050) que também contribuíram significativamente para o aumento de 5,9 % das
consultas realizadas pelo CHTMAD.
Consultas externas por especialidade
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
32
Especialidade
Ano 2012
Ano 2013
Var. nº
Var.%
Anestesiologia 4.977 5.777 + 800 + 16,1%
Cardiologia 9.042 9.691 + 649 + 7,2%
Cirurgia Geral 25.954 27.046 + 1.092 + 4,2%
Cirurgia Max. Facial 2.549 2.502 - 47 - 1,8%
Cirurgia Plástica 1.191 58 - 1.133 - 95,1%
Cirurgia Vascular 0 625 + 625 - -
Dermatologia 3.791 6.389 + 2.598 + 68,5%
Dor 1.158 1.293 + 135 + 11,7%
Endocrinologia 56 2.108 + 2.052 + 3664%
Fisiatria 9.501 9.332 - 169 - 1,8%
Gastrenterologia 9.160 9.480 + 320 + 3,5%
Genética 520 472 - 48 - 9,2%
Ginecologia 12.618 13.624 + 1.006 + 8,0%
Hematologia 6.757 7.195 + 438 + 6,5%
Hepatologia 3.493 3.579 + 86 + 2,5%
Imunoalergologia 1.481 1.860 + 379 + 25,6%
Imunohemoterapia 14.648 12.829 - 1.819 - 12,4%
Medicina 13.844 14.358 + 514 + 3,7%
Nefrologia 7.696 8.138 + 442 + 5,7%
Neurologia 13.172 14.692 + 1.520 + 11,5%
Obstetrícia 9.708 9.795 + 87 + 0,9%
Oftalmologia 39.070 34.924 - 4.146 - 10,6%
Oncologia 7.550 7.997 + 447 + 5,9%
Otorrinolaringologia 10.625 13.169 + 2.544 + 23,9%
Ortopedia 25.491 27.594 + 2.103 + 8,2%
Pediatria 17.283 18.464 + 1.181 + 6,8%
Pedopsiquiatria 2.060 2.118 + 58 + 2,8%
Pneumologia 7.617 8.215 + 598 + 7,9%
Psiquiatria 7.465 8.499 + 1.034 + 13,9%
Radioterapia 3.336 4.910 + 1.574 + 47,2%
Reumatologia 2.109 2.582 + 473 + 22,4%
Saúde no trabalho 1.981 1.628 - 353 - 17,8%
Ucip 116 113 - 3 - 2,6%
Urologia 5.495 7.084 + 1.589 + 28,9%
Total
281.514
298.140
+ 16.986
+ 6,0%
A nova consulta de Endocrinologia, o “reaparecimento” da Cirurgia Vascular, e o significativo
aumento de primeiras consultas de Dermatologia, Otorrino e Ortopedia, vieram contribuir para um
pequeno aumento da taxa de acessibilidade às consultas externas que só não foi superior porque na
maioria das especialidades o aumento das subsequentes acompanhou o aumentou das primeiras.
Consultas externas por especialidade (taxa de acessibilidade)
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
33
No que respeita à acessibilidade por local de residência verifica-se que existiu um aumento
significativo por parte de residentes na zona norte do distrito de Viseu devido em grande parte à
abertura do novo hospital de proximidade e correspondentes serviços disponibilizados,
principalmente na oferta relacionada com a área oftalmológica.
Como exceção é de destacar o concelho de Cinfães cujo fluxo de população estará provavelmente a
dirigir-se para o hospital de Amarante ou Penafiel.
Especialidade Ano 2012 Ano 2013 var.nº var.% Anestesiologia 97,2% 98,5% + 1,2 +1,3%
Cardiologia 25,1% 24,4% - 0,8 -3,0%
Cirurgia geral 30,9% 29,4% - 1,5 -4,8%
Cirurgia maxilo-facial 28,8% 30,8% + 1,9 +6,7%
Cirurgia plástica 25,0% - - - - - -
Cirurgia vascular - - 76,5% - - - -
Dermatologia 34,5% 37,2% + 2,7 +7,9%
Dor 18,1% 19,8% + 1,7 +9,2%
Endocrinologia - - 23,4% - - --
Fisiatria 36,0% 36,7% + 0,7 +2,0%
Gastrenterologia 31,5% 33,8% + 2,2 +7,1%
Genética 79,8% 72,9% - 6,9 -8,7%
Ginecologia 25,5% 26,8% + 1,4 +5,4%
Hematologia 10,0% 10,0% + 0,0 +0,0%
Hepatologia 8,9% 12,0% + 3,1 +35,1%
Imunoalergologia 34,3% 31,7% - 2,6 -7,5%
Imunohemoterapia 5,8% 7,1% + 1,3 +22,9%
Medicina 15,2% 15,5% + 0,3 +1,9%
Nefrologia 10,1% 10,4% + 0,4 +3,7%
Neurologia 18,9% 18,2% - 0,7 -3,8%
Obstetricia 23,6% 20,0% - 3,6 -15,2%
Oftalmologia 54,0% 56,7% + 2,7 +5,0%
Oncologia 16,2% 15,5% - 0,7 -4,6%
Otorrinolaringologia 31,1% 33,1% + 2,0 +6,4%
Ortopedia 32,9% 34,7% + 1,9 +5,7%
Pediatria 20,3% 20,0% - 0,3 -1,6%
Pedopsiquiatria 22,8% 24,1% + 1,3 +5,5%
Pneumologia 19,4% 19,2% - 0,2 -1,1%
Psiquiatria 13,7% 15,8% + 2,1 +15,5%
Radioterapia 12,2% 9,1% - 3,1 -25,4%
Reumatologia 20,7% 16,3% - 4,4 -21,3%
Saúde no trabalho 4,5% 3,8% - 0,7 -15,2%
Ucip 79,3% 80,5% + 1,2 +1,5%
Urologia 22,1% 25,0% + 2,9 +13,2%
Total 28,56% 28,95% + 0,4 + 1,4%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
34
Em termos de residentes fora da área de responsabilidade do CHTMAD nota-se um decréscimo
generalizado dos doentes exceto no que respeita a doentes provenientes do distrito de Bragança
derivado à procura de cuidados de âmbito oncológico.
Consultas externas por especialidade (concelho de residência)
Concelhos de Vila Real
Ano 2012
Ano 2013
Var.nº
Var.%
Alijó 12.844 13.780 + 936 + 7,3%
Boticas 4.019 4.486 + 467 + 11,6%
Chaves 39.849 42.378 + 2.529 + 6,3%
Mesão frio 4.925 4.275 - 650 - 13,2%
Mondim de basto 5.181 5.370 + 189 + 3,6%
Montalegre 4.614 4.738 + 124 + 2,7%
Murça 6.048 6.624 + 576 + 9,5%
Peso da Régua 20.194 19.547 - 647 - 3,2%
Ribeira de Pena 5.616 5.501 - 115 - 2,0%
Sabrosa 7.404 6.944 - 460 - 6,2%
Santa Marta Penaguião 9.752 9.447 - 305 - 3,1%
Valpaços 12.767 13.987 + 1.220 + 9,6%
Vila Pouca de Aguiar 12.476 13.446 + 970 + 7,8%
Vila Real 63.136 66.548 + 3.412 + 5,4%
Total Vila Real
208.825
217.071
+ 8.246
+ 3,9%
Concelhos de Viseu Norte
Ano 2012
Ano2013
Var.nº
Var.%
Armamar 4.821 5.509 + 688 + 14,3%
Cinfães 1.078 135 - 943 - 87,5%
Lamego 23.254 30.742 + 7.488 + 32,2%
Moimenta da Beira 3.216 4.755 + 1.539 + 47,9%
Penedono 187 349 + 162 + 86,6%
Resende 4.093 3.879 - 214 - 5,2%
São João da Pesqueira 6.249 6.334 + 85 + 1,4%
Sernancelhe 1.387 1.277 - 110 - 7,9%
Tabuaço 4.267 5.196 + 929 + 21,8%
Tarouca 5.834 7.058 + 1.224 + 21,0%
Total Viseu Norte 54.386 65.234 + 10.848 + 19,9%
Outros Distritos
Ano 2012
Ano 2013
Var.nº
Var.%
Bragança 9.392 10.363 + 971 + 10,3%
Porto 4.575 2.892 - 1.683 - 36,8%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
35
Viseu- Centro/sul 881 1.212 + 331 + 37,6%
Braga 1.941 700 - 1.241 - 63,9%
Outros 1.154 668 - 486 - 42,1%
Total outros distritos 17.943 15.835 - 2.108 - 11,7%
Total CHTMAD
281.514
298.140
+ 16.986
+ 6,0%
d. Visitas domiciliárias
O CHTMAD dispõe há vários anos, de Consultas de Apoio Domiciliário, que têm como principais
objetivos garantir a continuidade de cuidados e melhorar a qualidade de vida dos doentes. Ainda
assim, devido à redução de recursos houve um decréscimo de visitas.
Visitas domiciliárias:
Tipo
Ano 2012
Ano 2013
Var.nº
Var.%
Primeiras 564 260 - 304 - 53,9%
Subsequentes 6.802 5.951 - 851 - 12,5%
Total 7.366 6.211 - 1.155 - 15,7%
e. Hospital de Dia
É de salientar que em termos comparativos não houve alterações relevantes no total da atividade
prestada pelo CHTMAD no entanto em termos parcelares nota-se a transição de alguns doentes de
Oncologia para a Radioterapia. Na Imunohemoterapia existe uma redução da atividade resultante da
redução de recursos humanos (-1 médico).
Sessões de Hospital de Dia por especialidade
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
36
Especialidade
Ano 2012
Ano2013
Sessões
Doentes
Sessões
Doentes
Hematologia 2.189 323 2.613 402
Imunohemoterapia 3.333 676 2.629 578
Oncologia 6.141 1.019 5.536 948
Radioterapia 9.896 401 11.037 449
Psiquiatria 3.502 835 3.083 749
Pedopsiquiatria 2.800 1.031 2.615 993
Hemodiálise 16.411 153 16.662 156
Outras espec. 527 94 707 64
Total 44.799 4.532 44.882 4.339
f. Urgência
O Centro Hospitalar possui 3 urgências: · Urgência Polivalente Vila Real, Urgência Básica em Lamego
e Urgência Médico-cirúrgica em Chaves. Ao longo do ano de 2013 foram realizados nos vários
serviços de urgência 179.905 atendimentos, sendo que este valor foi superior em 4,6% ao ano
homólogo.
Atendimentos no Serviço de Urgência (por local e tipo de urgência)
S.U. Vila Real
Ano 2012
Ano 2013
Var.nº
Var.%
Urgência geral 65.036 69.356 + 4.320 + 6,2%
Urgência Obstétrica 8.236 9.100 + 864 + 9,5%
Urgência Pediátrica 3.490 3.457 - 34 - 1,0%
Total Vila Real
76.762
81.913
+ 5.151
+ 6,3%
S.U. Chaves Ano 2012 Ano 2013 Var.nº Var.%
Urgência Geral 47.145 47.309 + 164 + 0,3%
Urgência Pediátrica 11.189 11.777 + 588 + 5,0%
Total S.U. Chaves
58.334
59.086
+ 752
+ 1,3%
S.U. Lamego
Ano 2012
Ano 2013
Var.nº
Var.%
Urgência Geral
36.937
38.906
+ 1.969
+ 5,1%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
37
Para efeitos de faturação, via Serviço Nacional de Saúde, apenas os episódios de urgência que não
dão origem a internamento são válidos, representando estes cerca de 91% do total de episódios. Os
restantes episódios que dão origem a internamento são remunerados via GDH.
Atendimentos no Serviço de Urgência (por escalão etário)
Escalão Etário
Ano 2012
Ano 2013
Var. nº
Var. %
menos de 1 4.496 4.401 -95 - 2,1%
[01-05[ 11.976 12.859 883 + 7,4%
[05-10[ 8.348 8.554 206 + 2,5%
[10-15[ 6.782 7.424 642 + 9,5%
[15-18[ 3.900 4.155 255 + 6,5%
[18-25[ 9.975 10.505 530 + 5,3%
[25-45[ 31.521 33.068 1.547 + 4,9%
[45-65[ 38.261 40.558 2.297 + 6,0%
[65-75[ 21.420 21.851 431 + 2,0%
>=75 35.353 36.530 1.177 + 3,3%
Total
172.032
179.905
+ 7.873
+ 4,6%
g. Nascimentos
Em 2013 o CHTMAD realizou 1.355 partos dos quais 39% foram eutócicos (parto normal) e os
restantes 61% distócicos (parto com auxílio instrumental). Nos partos distócicos a técnica mais
utilizada é a cesariana (40% em 2013 e 2012), tendo sido esta técnica utilizada em 65,5% dos partos
distócicos realizados no CHTMAD. De destacar a continuada tendência decrescente de partos (-4,1%
em relação a 2012).
O peso mais comum entre os recém-nascidos (nados vivos) situa-se entre as 3.000 gramas e os 3.499
gramas (42,7%).
Nascimentos
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
38
Sexo Nados vivos Nados mortos Total Feminino 658 3 661
Masculino 711 1 712
Total 1.369 4 1.373
Partos
Tipo Ano 2012 Ano 2013 Var. nº Distócico – cesariana 612 542 - 70
Distócico - fórceps 20 11 - 9
Distócico - gemelar 2 4 + 2
Distócico - ventosa 258 269 + 11
Eutócico 521 528 + 7
Eutócico - gemelar 1 1 0
Total 1.414 1.355 - 59
h. Meios complementares de diagnóstico e tratamento
Na área dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), ao contrário do que tem
acontecido nos últimos anos, 2013 apresenta uma tendência decrescente face a 2012.
Em termos de linhas de produção que requisitam o apoio de MCDT podemos constatar que a
Consulta Externa, a Urgência e o Hospital de Dia tiveram aumentos muito ténues, bem abaixo do
respetivo aumento em termos de doentes atendidos.
No que respeita ao internamento constata-se que a maior ambulatorização da área cirúrgica
refletiu-se numa redução acentuada de atos médicos registados e relativamente a MCDT realizados
para entidades externas houve uma redução substancial na prestação de serviços de MFR,
Imagiologia, Cardiologia e Otorrinolaringologia (Testes Audiométricos).
M.C.D.T requisitados por linha de produção
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
39
Requisitantes
Ano 2012
Ano 2013
Var. %
Var. nº
Consulta externa 485.323 490.409 + 1,0% + 5.086
Internamento 657.941 532.652 - 19,0% - 125.289
Urgência 292.719 295.902 + 1,1% + 3.183
Hospitais de dia 60.485 60.722 + 0,4% + 237
Entidades externas 15.616 9.801 - 37,2% - 5.815
Total 1.512.085 1.389.486 - 8,1% - 122.599
Contrato Programa
O contrato programa teve uma capacidade de aproveitamento de cerca de 95% sendo de destacar a
existência de algumas linhas de produção que ficaram significativamente abaixo do que era
expectável nomeadamente a cirurgia de ambulatório que apesar de não ter tido uma redução de
atividade significativa também não apresentou o crescimento que se previa aquando da elaboração
do contrato-programa.
Será importante referir que as consultas externas, enquanto via de acesso aos cuidados
hospitalares, têm apresentado bons resultados sendo que o acréscimo de doentes provenientes dos
Centros de Saúdes foi superior ao estimado. É uma tendência que se prevê para os próximos anos.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
40
CP2013 - ATIVIDADE HOSPITALAR
Prev/Rlz SNS/Total Prev/Rlz
Prevista Realizada Desvio % Prevista Realizada Desvio % %
1. Consultas Externas
Nº Total Consultas Médicas
Primeiras referenciadas via CTH 28.975 29.400 +425 + 1,5% 28.680 29.400 +720 100,0% + 2,5%
Primeiras Telemedicina 600 572 -28 - 4,7% 600 572 -28 100,0% - 4,7%
Primeiras (sem majoração de preço) 62.410 56.329 -6.081 - 9,7% 54.859 51.206 -3.653 90,9% - 6,7%
Consultas Subsequentes 208.713 211.839 +3.126 + 1,5% 206.000 209.042 +3.042 98,7% + 1,5%
2. Internamento
Doentes Saídos
GDH Médicos 17.867 17.251 -616 - 3,4% 17.510 16.804 -706 97,4% - 4,0%
GDH Cirúrgicos
Programados 4.619 3.926 -693 - 15,0% 4.435 3.892 -543 99,1% - 12,2%
Urgentes 3.181 3.104 -77 - 2,4% 3.022 2.936 -86 94,6% - 2,8%
3. GDH de Ambulatório
GDH Cirúrgicos 8.165 6.379 -1.786 - 21,9% 8.000 6.251 -1.749 98,0% - 21,9%
GDH Médicos 8.165 7.580 -585 - 7,2% 8.000 7.456 -544 98,4% - 6,8%
4. Urgências
Atend. (SU Polivalente) 66.598 71.972 +5.374 + 8,1% 65.000 67.305 +2.305 93,5% + 3,5%
Atend. (SU Médico-cirúrgica) 53.181 54.254 +1.073 + 2,0% 52.000 50.563 -1.437 93,2% - 2,8%
Atend. (SU Básica) 34.051 37.309 +3.258 + 9,6% 36.690 35.813 -877 96,0% - 2,4%
5. Sessões em Hospital de Dia
Hematologia 2.020 1.939 -81 - 4,0% 2.000 1.899 -101 97,9% - 5,1%
Imuno-hemoterapia 5.555 2.629 -2.926 - 52,7% 3.000 2.560 -440 97,4% - 14,7%
Psiquiatria 4.091 5.698 +1.607 + 39,3% 3.090 5.680 +2.590 99,7% + 83,8%
Outros 4.040 3.198 -842 - 20,8% 4.000 3.144 -856 98,3% - 21,4%
6. Programas de Gestão Doença Crónica
VIH/Sida - Doentes TARC (1ºe 2º ETR) 213 190 -23 - 10,8% 210 190 -20 100,0% - 9,5%
7. Saúde Sexual e Reprodutiva
Medicamentosa (N.º IVG) 260 185 -75 - 28,8% 250 173 -77 93,5% - 30,8%
Diagnóstico Pré-Natal - Protocolo I 865 755 -110 - 12,7% 850 741 -109 98,1% - 12,8%
Diagnóstico Pré-Natal - Protocolo II 725 602 -123 - 17,0% 710 592 -118 98,3% - 16,6%
8. Sessões de Radioterapia
Tratamentos simples 12.000 10.504 -1.496 - 12,5% 12.000 10.347 -1.653 98,5% - 13,8%
Tratamentos complexos 500 492 -8 - 1,6% 500 484 -16 98,4% - 3,2%
9. Serviços Domiciliários
Total Visitas 7.950 5.570 -2.380 - 29,9% 7.000 5.547 -1.453 99,6% - 20,8%
11. Outros
Desfibrilhador cardíaco 42 35 -7 - 16,7% 40 35 -5 100,0% - 12,5%
Prótese da anca 404 249 -155 - 38,4% 400 249 -151 100,0% - 37,8%
Linhas de produçãoProdução Total Produção SNS
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
41
No que concerne aos objetivos de qualidade confrontamo-nos com algum atraso na informação de
retorno disponibilizada pela ACSS para que possamos apresentar resultados globais definitivos
contudo verifica-se que na maioria dos objetivos o CHTMAD correspondeu ao que se esperava.
É um desafio para os próximos anos corrigir algumas falhas ainda existentes que os indicadores
deixaram a “descoberto” nomeadamente o registo das altas nas consultas externas, a análise e
definição de estratégia a adotar no que concerne a uma redução de reinternamentos, a redução na
taxa de cesarianas e, finalmente, a utilização efetiva da “lista de verificação da atividade cirúrgica
– Cirurgia Segura”.
CP2013 - OBJETIVOS DE QUALIDADE
A. Acesso Meta RealGrau de
Cumprimento (%)
A.1 Primeiras consultas no total de consultas médicas (%) 30,0 29,1 97,0%
A.2 Utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado (%) 84,0 71,1 84,6%
A.3 Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas 10,0 3,3 33,0%
A.4 Doentes cirurgicos tratados em tempo adequado (%) 90,0 - -
A.5 Doentes sinalizados para RNCCI, em tempo adequado adequado (%) 4,0 7,8 195,0%
B. Desempenho Assistencial Meta RealGrau de
Cumprimento (%)
B.1 Demora média (dias) 8,0 8,0 99,6%
B.2 Reinternamentos em 30 dias (%) 8,8 11,1 74,1%
B.3 Doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo (%) 1,8 1,5 116,7%
B.4 Partos por cesariana (% ) 35,0 40,0 85,7%
B.5 Cirurgias em ambulatório (GDH) – para proc. ambulatorizáveis (%) 75,1 71,3 94,9%
B.6 Embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens (%) 35,0 34,3 98,0%
B.7 Utilização da “Lista de Verificação de Atividade Cirúrgica” – "Cirurgia segura" (%) 95,0 - -
C. Desempenho económico-financeiro Meta RealGrau de
Cumprimento (%)
C.1 Custos com horas extra., suplem. e FSE, no total de custos com pessoal (%) 20,0 15,8 126,6%
C.2 EBITDA (€) 0,0 -12.814.289,3 - -
C.3 Acréscimo de Dívida Vencida (€) 0,0 5.749.233,5 - -
C.4 Proveitos operacionais extra CP no total de proveitos 8,8 11,4 129,5%
Objectivos Regionais Norte Meta RealGrau de
Cumprimento (%)
D.1 VV AVC - casos c/diag. princ. AVC isquémico c/reg. administração trombilítico 5,0 4,3 86,0%
D.2 Rácio Consultas Externas vs Urgências 1,5 1,6 106,7%
D.3 Referenciação para a RNCCI (%) 7,5 6,3 84,0%
D.4 Redução do nr. cons. subsequentes de hipocoagulação face a ano transato -5,0 -16,9 338,0%
D.5 Tempo de espera para triagem médica da CE 14,5 - -
D.6 Garantir o início do tratamento da Retinopatia Diabética em 30 dias (%) 1,0 0,0 - -
D.7 Implementação das Equipas inter-hospitalares de cuidados paliativos 100,0 28,6 - -
D.8 Taxa de Infeção Nosocomial 100,0 100,0 - -
Objetivos Nacionais
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
42
6.1. Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos
Em Dezembro de 2013 os profissionais ativos do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro
totalizavam os 2.361, distribuídos pelas unidades hospitalares de Vila Real, Régua, Chaves, Lamego
e Vila Pouca de Aguiar.
Este quadro de efetivos representa uma redução de 67 colaboradores face ao ano anterior,
equivalente a um decréscimo de 2,76%.
Esta redução deve-se sobretudo ao facto de, relativamente à contratação de novos profissionais,
2013 ter sido assinalado por grandes limitações neste âmbito, fruto das fortes restrições
orçamentais e dos ganhos de eficiência que foi possível concretizar.
Efetivos por grupo profissional
O peso médio dos grupos profissionais no total de colaboradores, permanece idêntico ao registado
nos anos anteriores, sendo o grupo profissional de enfermagem o mais significativo com 843
colaboradores (35,71% do total), seguido do grupo profissional dos assistentes operacionais com 618
(26,18%) e do grupo profissional médico com 416 (17,62%), os quais representam cerca de 79,5% do
total de profissionais do CHTMAD.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
43
De salientar o decréscimo registado em quase todos os grupo profissionais, em especial no grupo dos
assistentes operacionais (-21), dos enfermeiros (-18) e dos médicos (-14).
N.º %
Órgão s de D irecção 6 4 -2 -33,33%
D irigentes 3 4 1 33,33%
M édico s 430 416 -14 -3,26%
Enfermeiro s 861 843 -18 -2,09%
T éc. Superio r de Saúde 28 28 0 0,00%
T éc. D iag. T erapêutica 152 148 -4 -2,63%
T écnico Superio r 47 44 -3 -6,38%
A ssist . T écnico s 239 233 -6 -2,51%
A ssist . Operacio nais 639 618 -21 -3,29%
Outro s 23 23 0 0,00%
T OT A L 2.428 2.361 -67 -2,76%
Grupo Profissional 2012 20132012/2013
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
44
Efetivos por idade e sexo
Relativamente ao género, 73% dos profissionais são do género feminino, continuando a representar a
maioria dos efetivos. Podemos também referir que este facto é mais evidente em alguns grupos
profissionais, nomeadamente, órgãos de direção, técnicos superiores de saúde, assistentes técnicos
e enfermeiros. Apenas no grupo profissional médico se regista alguma paridade entre sexos.
Da análise da distribuição etária dos colaboradores conclui-se que 54,5% têm menos de 44 anos e
que é nas faixas etárias entre os 35 e os 44 anos, que se situa o maior número, cerca de 29%. Por
outro lado com idade superior a 59 anos, registam-se 117 colaboradores, cerca de 5% do total de
profissionais.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
45
20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65+ TOTAL
Órgãos de
Direcção1 1 1 1 4
Dirigentes 2 2 4
Médicos 99 74 46 24 29 58 50 30 6 416
Enfermeiros 1 111 116 118 150 159 110 71 6 1 843
Téc. Superior
de Saúde4 9 3 5 5 1 1 28
Téc. Diag.
Terapêutica27 29 19 24 22 16 8 3 148
Técnico
Superior
3 2 9 12 8 4 2 2 1 1 44
Assist.
Técnicos
6 20 49 53 32 30 28 14 1 233
Assist.
Operacionais
7 30 63 71 84 80 117 116 41 9 618
Outros 1 4 7 3 3 3 2 23
TOTAL 11 276 319 333 347 335 344 279 97 20 2.361
% 0,5% 11,7% 13,5% 14,1% 14,7% 14,2% 14,6% 11,8% 4,1% 0,8% 100,0%
Grupo
Profissional
Escalão Etário
De acordo com a tabela seguinte, a média global da idade dos colaboradores que resulta do
quociente entre a soma das idades e o número de efetivos situa-se atualmente nos 43 anos.
Os grupos profissionais com taxas de envelhecimento mais elevadas são: órgãos de direção,
assistentes operacionais e outros (religiosos).
Por seu turno, os grupos com efetivos nos escalões mais jovens são o grupo profissional dos técnicos
superiores e dos técnicos de diagnóstico e terapêutica.
2012 2013
Órgãos de Direcção 53,50 50,25
Dirigentes 46,00 44,50
M édicos 41,11 41,39
Enfermeiros 40,78 41,57
Téc. Superior de Saúde 41,50 42,50
Téc. Diag. Terapêutica 38,72 39,79
Técnico Superior 38,26 39,50
Assist. Técnicos 44,05 44,88
Assist. Operacionais 45,97 46,48
Outros 44,78 45,78
Total 42,43 43,07
Idade MédiaGrupo Profissional
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
46
Efetivos por habilitações literárias
Relativamente à diferenciação dos nossos colaboradores conclui-se pelo reforço dessa diferenciação
ao apresentar o valor percentual de 42,5% de colaboradores licenciados e de 4,9% de colaboradores
com mestrado.
2012/2013
N.º % N.º % %
Até ao 9.º Ano de escolariedade 526 22,3% 490 20,8% -1,5%
Até ao 12.º Ano de escolariedade 394 16,7% 398 16,9% 0,2%
Curso Médio e Bacharelato 365 15,5% 355 15,0% -0,4%
Licenciatura 1038 44,0% 1003 42,5% -1,5%
Mestrado 105 4,4% 115 4,9% 0,4%
Total 2428 100,0% 2361 100,0%
Habilitação Literária2012 2013
Relativamente a 2012, verifica-se uma evolução positiva com melhoria do nível de habilitações
literárias correspondente ao mestrado e ao 12.º ano de escolaridade.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
47
Efetivos por relação jurídica de emprego
Apesar da natureza empresarial do CHTMAD, a análise dos efetivos segundo a relação jurídica de
emprego, mostra claro o forte peso dos efetivos em Contrato por Tempo Indeterminados (Regime
Público), que representa 61% do total dos colaboradores.
A tendência tem sido assistir-se a uma diminuição do número de colaboradores com contratos a
termo (certo e incerto) e ao aumento dos contratos com vínculo permanente (por tempo
indeterminado).
N.º % N.º %
Contratos Vínculo Permanente 2.156 90,8% 2.168 89,3%
Contratos a Termo 196 8,3% 140 5,8%
2012 2013
60%
37%
3%
Efectivos por tipo de vínculo 2012
CTFP CIT Outros
61%
37%
2%
Efectivos por tipo de vínculo 2013
CTFP CIT Outros
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
48
Por Tempo
Indeterminado
A Termo
Resolutivo
Por Tempo
Indeterminado
A Termo
Certo e
Incerto
Órgãos de Direcção 4 4
Dirigentes 2 2 4
Médicos 125 132 117 5 37 416
Enfermeiros 595 244 2 2 843
Téc. Sup.de Saúde 8 20 28
Téc. Diag.
Terapêutica84 64 148
Técnico Superior 10 29 1 4 44
Assist. Técnicos 123 110 233
Assist. Operacionais 345 272 1 618
Outros 7 13 3 23
Total 1.297 132 871 8 41 12 2.361
% 55% 6% 37% 0% 2% 1% 100%
TOTAL
Grupo
Profissional
Contratos de Trabalho em Contratos Individuais
Prestação
Serviços
Outras
Situações
Relação Jurídica - 2013
Nos grupos profissionais que têm maior peso relativo no total dos efetivos, o grupo profissional de
enfermagem e o grupo profissional dos assistentes operacionais, os Contratos de Trabalho em
Funções Públicas predominam sobre os Contratos Individuais de Trabalho decorrentes do Direito
Privado.
Todavia noutros grupos, a tendência já se encontra invertida, como é o caso do grupo profissional
dos técnicos superiores de saúde e dos técnicos superiores, em que o peso dos Contratos Individuais
é bastante superior ao dos Contratos de Trabalho em Funções Públicas.
Rotatividade de efetivos (Entradas vs Saídas)
Durante o ano de 2013 registou-se um total de 65 admissões de novos colaboradores e o regresso de
3 colaborador em situação de cedência de interesse público.
As admissões mais significativas ocorreram no grupo dos médicos, principalmente de pessoal em
formação de pré-carreira.
Em 1 de Janeiro de 2013 ingressaram no CHTMAD 37 internos do internato médico (1.º ano) e 13 do
internato complementar (formação específica).
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
49
Por Tempo
Indeterminado
A Termo
Resolutivo
Por Tempo
Indeterminado
A Termo Certo
e Incerto
Médicos 50 6 1 57
Enfermeiros 2 2
Órgãos de
Direção
2 2
Técnico
Superior 4 4
Assist.
Operacionais 3 3
Total 3 50 6 2 1 6 68
Prestação
ServiçosTOTAL
Admissões e regressos
Outras
Situações
Grupo
Profissional
Contratos de Trabalho em
Funções PúblicasContratos Individuais Trabalho
Relativamente às saídas, estas totalizaram 135 efetivos e ocorreram maioritariamente nos grupos
profissionais médicos (pessoal em formação de pré-carreira), assistentes operacionais e
enfermeiros, que em conjunto representam cerca de 84% do total das saídas verificadas.
Os principais motivos de saída verificados ao longo do ano foram a caducidade ou termo de
contrato, a resolução por iniciativa do trabalhador e as reformas e aposentações, que em conjunto
são responsáveis por 90% do total das saídas.
Reforma/
Aposentações
Caducidade
(termo)
Resolução (por
inic iativa do
trabalhador) Outros Total
Médicos 1 39 24 6 70
Órgãos de Direção
1 3 4
Enfermeiros 11 5 4 20
Téc. Diag.
Terapêutica 1 3 4
Técnico Superior 2 5 7
Assist. Técnicos 4 2 6
Assist. Operacionais 22 2 24
Total 40 41 41 13 135
Grupo
Profissional
Saídas
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
50
Análise do Absentismo
Relativamente à taxa de absentismo, que relaciona o total dos dias de ausência com o total anual
de dias trabalháveis e o total de efetivos, verifica-se que no ano de 2013, este corresponde ao valor
percentual médio de 8,78%, o que se traduz num acréscimo da taxa em 0,07%, relativamente ao ano
anterior.
Absentismo por vínculo
Total
Dias
Ausência
N.º
Efectivos
Taxa
Absentis.
Total Dias
Ausência
N.º
Efectivos
Taxa
Absentis.
Total
Dias
Ausência
Taxa
Absentis.
Nomeação e
Cont. Adm.
de Provi.
32.460 1463 9,86% 30.818 1429 9,50% -1.642
Contrato
Individual
Trabalho
15.028 889 7,51% 16.178 879 8,11% +1.150
Outros 48 76 0,28% 36 53 0,30% -12
Total 47.536 2.428 8,70% 47.032 2.361 8,78% -504
-0,36%
+0,59%
+0,02%
+0,07%
Ano 2012 Ano 2013 Diferença
Verifica-se que a taxa de absentismo é mais elevada nos colaboradores em regime de Direito Público
do que em regime de Direito Privado, tendo-se verificado, no entanto, uma diminuição de 2012 para
2013 em 0,36% nos colaboradores de regime Público.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
51
Absentismo por grupo profissional
Total Dias
Ausência
Taxa
Absentismo
Total Dias
Ausência
N
.
º
Taxa
Absentismo
Total Dias
Ausência
Taxa
Absentismo
Órgãos de Direcção 21 1,56% 4 0,44% -17 -1,12%
Dirigentes 130 19,26% 2 0,22% -128 -19,04%
Médicos 7.084 7,32% 5.622 5,95% -1.462 -1,37%
Enfermeiros 15.708 8,11% 15.972 8,35% +264 +0,24%
Téc. Superior de
Saúde181 2,87% 474 7,46% +293 +4,58%
Téc. Diag.
Terapêutica3.124 9,13% 2.726 8,11% -398 -1,02%
Técnico Superior 772 7,30% 825 8,26% +53 +0,96%
Assist. Técnicos 3.937 7,32% 4.061 7,68% +124 +0,36%
Assist. Operacionais 16.474 11,46% 17.050 12,15% +576 +0,70%
Outros 105 2,03% 296 5,67% +191 +3,64%
TOTAL 47.536 8,70% 47.032 8,78% -504 +0,07%
Diferença Ano 2013
Grupo Profissional
Ano 2012
Observações:
Taxa de absentismo = N.º dias ausência / Total anual de dias trabalháveis
Total anual de dias trabalháveis = [(52 semanas x 5 dias úteis)-(n.º feriados + 25 dias de
férias)] x n.º efetivos
A análise do total de dias de ausência da organização por grupo de pessoal permite, por um lado,
destacar os grupos de pessoal já antes evidenciados (enfermeiros e assistentes operacionais),
assumindo aqui o pessoal dos assistentes operacionais maior destaque.
Relativamente, à taxa de absentismo, conclui-se que os assistentes operacionais apresentam a taxas
mais elevada, registando um valor acima da taxa média global.
Em 2012 era de 19,6 o número de ausências por colaborador sendo que em 2013 passou para cerca
de 19,9 tendo o aumento da taxa de absentismo sido mais significativa nos técnicos superiores de
saúde e nos outros (docentes e pessoal informático). Por seu turno, nos dirigentes e nos médicos
registou-se a maior diminuição da taxa de absentismo.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
52
Absentismo por motivo de ausência
O absentismo analisado na perspetiva das causas que motivam a ausência permite concluir que, o
motivo “doença” continua a ser o mais significativo, sendo responsável por cerca de 52,53% do total
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
53
dos motivos de ausência (inferior, no entanto, ao registado para o global do Ministério da Saúde,
que é de 63,9%).
A segunda causa de ausência é a “maternidade/paternidade” mas esta é mais significativa nos
colaboradores em regime de Contrato Individual de Trabalho.
Estes dois motivos de ausência são responsáveis por cerca de 78% dos dias totais de absentismo
registados em 2013 no CHTMAD.
É de salientar o significativo aumento em 2013 das ausências injustificadas por motivo de greve e a
diminuição das ausências devido a ações de formação e por motivo de estatuto de trabalhador
estudante, relativamente ao ano 2012.
Dias de Ausência
por Motivo
Ano 2012
Ano 2013
Diferença
Total Total Total
Nº % Nº % Nº %
Doença 24.965 52,52% 24. 708
52,53%
-257 -1,04%
Maternidade/Paternidade 11.769 24,76% 12.096
25,72%
+327 +2,78%
Acidente em Serviço 2.467 5,19% 1. 720
3,66%
-747 -30,28%
Greve 766 1,61% 1. 147
2,44%
+381 +49,74%
Assistência a Familiares 1.377 2,90% 1. 950
4,15%
+573 +41,61%
Comissão Gratuita Serviço
2.170 4,56% 2. 292
4,87%
+122 +5,62%
Actividade Sindical 750 1,58% 759
1,61%
+9 +1,20%
Trab. Estudante 168 0,35% 107
0,23%
-61 -36,31%
Consultas Médicas 522 1,10% 348
0,74%
-174 - 33,33%
Falecimento Familiares 563 1,18% 571
1,21%
+8 +1,42%
Casamento 534 1,12% 398
0,85%
-136 -25,47%
Outros 413 0,87% 826
1,76%
+413 +100,00%
Acções de Formação 1.067 2,24% 77
0,16%
-990 -92,78%
Injustificadas 5 0,01% 33
0,07%
+28 +560,00%
Total 47.536 100 % 47. 032 100% -504 -1,06%
% 100% 100 %
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
54
Absentismo – Potencial Máximo Anual/Horas de Ausências
Neste quadro relaciona-se o potencial máximo anual, que representa o número de horas que
teoricamente a instituição laboraria, ao longo do ano, se apenas se tivesse em conta o período
normal de trabalho, efetuado pelo total de efetivos ao serviço nos dias úteis do ano, com o número
de horas de ausência.
Desta relação obtêm-se a taxa de absentismo, em horas, que no ano de 2013 atingiu os 8,56%. Os
assistentes operacionais e os técnicos superiores registaram as taxas de absentismo mais elevadas,
tendo os primeiros registado uma taxa de absentismo superiores à média global.
Pelo contrário, os grupos profissionais que menos contribuíram para o absentismo foram os
dirigentes e os órgãos de direção.
Órgãos de Direcção 4 7.136 30 7.106 0,42%
Dirigentes 4 7.136 16 7.120 0,22%
Médicos 416 713.912 44.734 669.178 6,27%
Enfermeiros 843 1.503.912 121.435 1.382.477 8,07%
Téc. Superior de Saúde 28 49.952 3.767 46.185 7,54%
Téc. Diag. Terapêutica 148 263.809 20.630 243.179 7,82%
Técnico Superior 44 78.496 6.494 72.002 8,27%
Assist. Técnicos 233 415.672 30.789 384.883 7,41%
Assist. Operacionais 618 1.102.289 127.986 974.303 11,61%
Outros 23 40.586 2.331 38.255 5,74%
TOTAL 2.361 4.182.900 358.212 3.824.688 8,56%
Grupo Profissional
Ano 2013
N.º
Efectivos
Potencial
Máximo
Anual
(Horas)
(A)
Horas
Ausências
(B)
Horas
Efectivamente
Trabalhadas (A-
B)
Taxa de
Absentismo
(B/A)*100
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
55
6.2. Indicadores do Serviço de Formação
Se as instituições de saúde necessitam de colaboradores formados adequadamente, neste momento,
a formação torna-se num instrumento imprescindível à prossecução dos objetivos delineados,
devendo abranger todos os profissionais.
Assim, o Serviço de Formação deu o seu contributo de forma ativa na melhoria da compreensão
acerca do papel da vivência no processo de aprendizagem e da compreensão ampliada dos saberes e
competências necessários ao trabalho na área da saúde, gestão, e processos de melhoria de
qualidade.
No âmbito das funções que lhe estão acometidas, o Serviço de Formação prosseguiu as orientações
do CA no sentido de promover e privilegiar uma gestão assente na valorização individual dos seus
recursos humanos. Para a prossecução desse objetivo, fomentou a participação dos funcionários do
CHTMAD em ações de formação, integradas no seu plano anual, com vista à aquisição e melhoria das
suas competências profissionais, facilitando o acesso a novos conhecimentos, bem como, ao
desenvolvimento e atualização dos conhecimentos anteriormente adquiridos, valorizando
profissional e pessoalmente os colaboradores.
No ano de 2013 foram realizadas 78 ações de formação profissional, frequentadas por 1.177
profissionais totalizando um volume de formação de 5.758 horas de formação e com um valor total
incorrido de € 6.213,99, dos quais 1.165,00€ referem-se a pagamentos a formadores internos, sendo
o restante imputações de encargos gerais da formação, o valor referido foi financiado pelo
Programa Operacional para o Potencial Humano, na Tipologia: 3.6 – “Qualificação para os
Profissionais da Saúde”.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
56
Número total de formandos, número de ações e volume de formação (nº de formandos X nº de
horas), por curso de formação:
Nome do Curso
Nº do
formandos
Nº de ações
Volume de formação
Aplicativos Informáticos: patologia clínica 151 11 199,5
Ci-Lap Curso de Introdução à Laparoscopia 41 1 405
Coaching para profissionais de Saúde 67 1 134
Curso Teórico e Pratico de pequena cirurgia 34 1 510
Formação em PEM e CRD (prescrição médica de medicamentos e MCDT)
143 11 214,5
Formação em SAM, PEM e CRD (prescrição médica de medicamentos e MCDT)
43 4 151
Gestão de Escalas 101 10 707
Higienização das mãos 41 3 164
Luto e Cuidados Paliativos 20 1 30
Medidas de Prevenção do Controlo de Infeção 14 1 56
Microsoft Outlook: Correio Eletrónico 22 3 132
Ruído em Unidades Neonatais 12 1 12
SAPE/CIPE 120 10 2520
Segurança e Saúde no Trabalho: Riscos psicossociais 177 7 177
SICO 106 5 106
Sistema de Controlo de Dosimetria Individual 25 2 50
Suporte Básico de Vida 44 5 158
Triagem de Resíduos Hospitalares 16 1 32
Total
1177
78
5758
Número de formandos, nº de ações, volume de formação e percentagem de participação por
área temática:
Cursos por área Temática Nº de Formandos
Nº de ações
Volume de
formação
% de participação
por área
Gestão do Comportamento _ GC 67 1 134 6%
Prestação de Cuidados de Saúde _ PCS 95 3 945 8%
Prestação de Cuidados de Saúde em Emergência _
PCSE 44 5 158 4%
Prevenção e Controlo da Infeção Hospitalar _PCIH 55 4 220 5%
Saúde, Segurança e Higiene no Trabalho _ SSHT 230 11 271 20%
Tecnologias de Informação e Comunicação _ TIC 686 54 4030 58%
Total 1177 78 5758 100%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
57
Número de formandos por grupo profissional e taxa de participação (nº de formandos/nº de
colaboradores):
Grupo Profissional
Nº de
Formandos
Nº de
colaboradores*
% de
participação
Assistente Operacional 100 628 16%
Assistente Técnico 115 235 49%
Conselhos de Administração 3 4 75%
Outros (inclui estagiários) 22 9 244%
Pessoal de Enfermagem 396 846 47%
Pessoal de Informática 4 18 22%
Pessoal Médico (inclui Internato Médico) 441 435 101%
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica,
Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior
96 219 44%
Total
1177
2394
49%
Nº de formandos por Grupo Profissional e Unidade Hospitalar:
Grupo Profissional
Vila Real
Formandos Nº de
Colaboradores* % de
participação
Assistente Operacional 47 380 12%
Assistente Técnico 90 142 63%
Conselhos de Administração 3 4 75%
Outros (inclui estagiários) 22 6 367%
Pessoal de Enfermagem 161 549 29%
Pessoal de Informática 4 15 27%
Pessoal Médico 326 329 99%
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior 73 137 53%
Total Geral 726 1562 46%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
58
Grupo Profissional
Chaves
Formandos Nº de
Colaboradores* % de
participação
Assistente Operacional 10 169 6%
Assistente Técnico 19 53 36%
Conselhos de Administração
Outros (inclui estagiários)
2
Pessoal de Enfermagem 206 199 104%
Pessoal de Informática
3
Pessoal Médico 78 79 99%
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior 18 54 33%
Total Geral 331 559 59%
Grupo Profissional
Lamego
Formandos Nº de
Colaboradores* % de
participação
Assistente Operacional 43 79 54%
Assistente Técnico 6 40 15%
Conselhos de Administração
Outros (inclui estagiários)
1
Pessoal de Enfermagem 29 98 30%
Pessoal de Informática
Pessoal Médico 37 27 137%
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior 5 28 18%
Total Geral 120 273 44%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
59
Volume de Formação por Grupo Profissional e percentagem de horas assistidas:
Grupo Profissional
Volume de
Formação
% de Horas
assistidas
Assistente Operacional 214 3,72%
Assistente Técnico 382 6,63%
Conselhos de Administração 15 0,26%
Outros (inclui estagiários) 64 1,11%
Pessoal de Enfermagem 3346,5 58,12%
Pessoal de Informática 28 0,49%
Pessoal Médico (inclui Internato Médico) 1371,5 23,82%
Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica,
Técnico Superior de Saúde e Técnico Superior 337 5,85%
Total 5758 100 %
Volume de formação por Unidade Hospitalar e média de horas de formação assistidas:
Unidade
Hospitalar
Volume de
Formação Nº de Formandos
Média de
Horas por
formando
Chaves 3.065 331 9.26
Lamego 266 120 2.22
Vila Real 2.427 726 3.34
Total 5785 1177 4.89
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
60
Custos por área temática e custo por formando e área temática:
Cursos por área
Temática /Custos
Custos com
formadores internos
Nº total de
formandos
Custo
médio por
formando
Volume de
Formação
Custo médio
formando
/hora
Gestão do Comportamento _
GC 0,00 € 67 - 134 -
Prestação de Cuidados de
Saúde _ PCS 0,00 € 95 - 945 -
Prestação de Cuidados de
Saúde em Emergência _ PCSE 0,00 € 44 - 158 -
Prevenção e Controlo da
Infeção Hospitalar _PCIH 220,00 € 55 4,00 € 220 1,00 €
Saúde, Segurança e Higiene
no Trabalho _ SSHT 0,00 € 230 - 271
Tecnologias de Informação e
Comunicação _ TIC 945,00 € 686 1,38 € 4030 2,66 €
Total 1.165,00 € 1.177 0,99 € 5758 0,20 €
Resumo da atividade formativa dos últimos 5 anos:
Nº de cursos, nº de ações, nº de formandos
16 96
1.579
51 157
2.562
38 174
2199
40 202
2685
18 78
1177
Nº de Cursos Nº de Ações Nº de Formandos
Comparação Geral da atividade formativa (2009-2013) 2009
2010
2011
2012
2013
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
61
Atividade formativa por Grupo Profissional
Relativamente à atividade formativa no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, no ano
de 2013, podemos tecer algumas observações:
Os cursos que envolveram maior número de formandos foram: “Segurança e Saúde no Trabalho:
Riscos psicossociais”, “Aplicativos Informáticos: Patologia Clinica”, “Formação em PEM e CRD
(prescrição médica de medicamentos e MCDT) ” e “SAPE/CIPE”;
Os Profissionais que mais participaram na formação foram os Médico, os Enfermeiros, e os
Assistentes Técnicos, ocupando o quarto lugar em relativamente à taxa de participação, o grupo
profissional dos Assistentes Operacionais;
A Unidade Hospitalar de Chaves foi a que teve maior taxa de participação;
A média de horas assistidas pelos formandos foi de 4,89 horas;
De referir que os Cursos “Aplicativos Informáticos: Patologia Clinica”, “Formação em PEM e CRD
(prescrição médica de medicamentos e MCDT) ” e “SAPE/CIPE”, fizeram parte da formação de
“caracter obrigatório”, envolvendo um elevado número de formandos e de horas de formação, pelo
que, naturalmente se verificou um ligeiro decréscimo de participação nas formações de carácter
facultativo.
1046
289
47 122 75
1637
633
78
104
67 43
1235
603
77 145 95
44
1964
266
66
174 184
31
396
100 115
441
96 29
Pessoal de Enfermagem
Assistentes Operacionais
Assistentes Técnicos
Pessoal Médico (iclui Internato)
TDT Outros
Comparação da atividade formativa por Grupo Profissional (2009-2013)
2009 2010 2011 2012 2013
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
62
Da análise comparativa dos últimos 5 anos de formação, verificamos que o número de cursos, de
ações de formação e de formandos aumentaram, tendência oposta identificou-se no ano de 2013,
facto explicado pela atipicidade do ano face à formação financiada pelo Programa Operacional para
o Potencial Humano que permitiu apenas começar a execução da formação financiada no mês de
Outubro de 2013.
Importa realçar que todas as formações realizadas em 2013, foram lecionadas por formadores
internos, e que não foi realizado qualquer tipo de pagamento para o efeito, apenas se efetivou o
pagamento previsto na lei a formadores internos eventuais relativos às ações financiadas.
O serviço de formação congratula-se pelo facto do grupo profissional com maior número de
formandos ter sido o dos médicos, e esperamos que cada vez mais a equidade de participação por
grupo profissional e Unidade Hospitalar, seja uma constante.
6.3. Segurança e Saúde no trabalho
A Segurança no Trabalho pautou a sua atividade em 2013 pela colaboração na definição e
implementação da política de prevenção de riscos profissionais e promoção da segurança do Centro
Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Foi seu objetivo sempre presente assegurar as condições de trabalho que salvaguardassem a
segurança dos trabalhadores; desenvolver as condições técnicas que assegurassem a aplicação das
medidas de prevenção; e, informar e formar os trabalhadores no domínio da segurança no trabalho.
No âmbito das suas competências em 2013 foram identificados, avaliados e controlados os seguintes
fatores de risco:
Físico
Agente N.º de
avaliações Trabalhadores abrangidos
Custos
(€)
Radiações Ionizantes Mensais e/ou
Trimestrais
Todos os trabalhadores dos serviços de
Gastroenterologia, Imagiologia, Bloco Operatório,
Litotrícia, Unidade de Cuidados Intensivos de
Cardiologia e Radioterapia, com dosímetro atribuído
9.167,88
Postos de trabalho com
computador 57
57 Trabalhadores de diferentes serviços, na maioria,
com funções administrativas 0,00
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
63
Químico
Agente
N.º de substâncias
com Código EINECS
identificado
Trabalhadores abrangidos Custos (€)
Produtos Perigosos 37 Todos os trabalhadores dos
serviços utilizadores 0,00
Biológico
Ação N.º de
avaliações
Trabalhadores
abrangidos Custos (€)
Controlo
microbiológico da
água
Semestrais Todos os trabalhadores do
CHTMAD
Não determinável, uma vez que o
serviço e prestado é incluído no valor
global da prestação de serviços pela
SUCH
Psicossociais e Organizacionais
Agente Avaliações / Trabalhadores abrangidos Custos (€)
Stress Todos os trabalhadores do Serviço de Imunohemoterapia 0,00
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
64
Outros fatores de risco para a Segurança e Saúde no Trabalho
Relativamente às ações de formação e sensibilização realizadas no CHTMAD, estas constam do
capítulo das atividades do serviço de formação, contudo, surgem aqui reforçadas aquelas com
relevância em matéria de segurança e saúde no trabalho, sendo que nenhuma das ações constituiu
encargo para o CHTMAD.
Unidade Vila Real/Vila Pouca de Aguiar
Nome da ação
N.º Ações
realizadas
Total
homens
Total
mulheres
Totais
colaboradores
Sistemas de Controlo e Dosimetria Individuais 1 3 6 9
Ruído em Unidades Neonatais 1 1 10 11
Riscos Psicossociais 4 13 84 97
Coaching para profissionais de saúde 1 12 38 50
Higienização das mãos 1 0 1 1
Total 8 29 139 168
Unidade Chaves
Nome da ação N.º Ações
realizadas
Total
homens
Total
mulheres
Total
colaboradores
Sistemas de Controlo e Dosimetria Individuais 2 9 3 12
Riscos Psicossociais 1 6 26 32
Coaching para profissionais de saúde 1 0 3 3
Higienização das mãos 1 2 12 14
Total 5 17 44 61
Ação N.º de
avaliações
Trabalhadores
abrangidos Custos (€)
Controlo da
qualidade do ar Semestrais
Todos os trabalhadores do
Bloco Operatório
Não determinável, uma vez que o serviço
e prestado é incluído no valor global da
prestação de serviços pela SUCH
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
65
Unidade Lamego
Nome da ação N.º Ações
realizadas
Total
homens
Total
mulheres
Total
colaboradores
Sistemas de Controlo e Dosimetria Individuais 1 0 3 3
Triagem de Resíduos Hospitalares 1 2 11 13
Riscos Psicossociais 2 4 22 26
Coaching para profissionais de saúde 1 1 3 4
Higienização das mãos 2 5 20 25
Medidas de prevenção do controlo de infeção 1 3 10 13
Total 8 15 69 84
Total (CHTMAD)
26
63
271
334
Unidade Régua
Nome da ação N.º Ações
realizadas
Total
homens
Total
mulheres
Totais
colaboradores
Sistemas de Controlo e Dosimetria Individuais 1 0 1 1
Triagem de Resíduos Hospitalares 1 1 1 2
Riscos Psicossociais 1 1 15 16
Higienização das mãos 1 0 1 1
Medidas de prevenção do controlo de infeção 1 0 1 1
Total 5 2 19 21
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
66
No que concerne a acidentes de trabalho, no ano de 2013 verificaram-se 142 acontecimentos.
Foram mais 45 acontecimentos que em relação ao ano anterior, contudo registaram-se menos 1023
dias de trabalho perdido, sendo o maior volume pertencente à unidade de Vila Real.
O número de acontecimentos é proporcional ao rácio de colaboradores em cada unidade, isto é,
verifica-se, um maior número de acidentes, nas unidades com maior número de colaboradores.
Figura 1 – N.º total de acontecimentos por unidade
91
26
22
2 1
142
Vila Real
Chaves
Lamego
Régua
Vila Pouca
Total CHTMAD
N.º Ações
por Unidade / Vínculo
Contratual
Contrato Individual de
Trabalho
Contrato em funções
públicas Total
Vila Real / VPA 88 80 168
Chaves 18 43 61
Lamego 23 61 84
Régua 0 21 21
Total 129 205 334
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
67
Figura 2 – N.º total de acontecimentos e dias perdidos
Fazendo a análise por sub-sistema verifica-se um maior número de acontecimentos, nos profissionais
subscritores da CGA, comparativamente com os beneficiários do Regime de Proteção da Segurança
Social, embora os valores sejam muito próximos.
Figura 3 – N.º total de acontecimentos por tipo e por unidade
25
15 13
54
11
3 3 1
18
55
8 6 1
70
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Vila Real Chaves Lamego Régua Vila Pouca Total CHTMAD
Incidentes
Acidentes
Acidente - Recidiva
Acontecimentos Perigosos
Acidentes - Seguradora
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
68
Relativamente à categoria profissional, verifica-se, no CHTMAD, maior número de acontecimentos
no Pessoal de Enfermagem, seguidos dos Assistentes Operacionais. Esta situação resulta, em
especial, do maior número de acontecimentos com Pessoal de Enfermagem, na unidade de Vila
Real.
Figura 4 – N.º total de acontecimentos por categoria e por unidade
Quanto às causas/origem dos acontecimentos mais frequentes ocorridos no CHTMAD, verifica-se que
se trataram, por ordem decrescente: picadas, quedas e a movimentação manual de cargas (MMC).
Destes as quedas é aquela que regista maior número de dias perdidos na sequência de Incapacidade
Temporária Absoluta (ITA), comparativamente com MMC. As picadas não registam qualquer tipo de
incapacidade, contudo apresentam-se como um fator de gravidade devido às consequências que
podem resultar das mesmas.
Existem no CHTMAD um registo de 26 ocorrências (designados por “outros) referentes a causas
variáveis, tais como: corte, contato com produtos perigosos, entalamento, entre outras, cujos
valores por serem baixos não foram considerados relevantes para se efetuar a sua referência de uma
forma isolada.
13 13
50
17
7
74
6 1 3 3
7
24
4 10
2
41
1 0
10
20
30
40
50
60
70
80
Vila Real Chaves Lamego Régua Vila Pouca Total CHTMAD
Médicos
Enfermeiros
TDT
Ass. Técnicos
Ass. Operacionais
Téc. Superiores
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
69
Figura 5 – N.º Total de acontecimentos por causa/origem do acontecimento e por unidade
Face ao ocorrido no ano 2013 importa analisar o impacto do absentismo na mão-de-obra disponível
ao longo do ano no intuito de saber quantos foram os dias perdidos que resultaram de períodos de
Incapacidade Temporária Absoluta (ITA) na sequência de acidentes de trabalho.
Em 2013 registaram-se 1474 dias perdidos (menos 1023 dias do que ano anterior), consequentes de
acidentes de trabalho ocorridos em 2013 e em anos anteriores (mas cujo período de ITA se
verificou, ainda, em 2013).
No caso dos colaboradores beneficiários do regime de proteção da Segurança Social, os encargos
com dias perdidos são transferidos para a Seguradora. Pelo que o encargo para o CHTMAD recai
sobre os dias perdidos na sequência de acidentes, com colaboradores subscritores da CGA, isto é,
sobre 1474 dias perdidos, o que corresponde a um custo, no ano de 2013, em média, de
aproximadamente 100.000,00€.
Os custos com reembolso de despesas resultantes de acidentes de trabalho, à semelhança do
descrito no ponto anterior, recaíram sobre acidentes com colaboradores subscritores da CGA.
No ano de 2013 o valor reembolsado foi de 2.239,95€, correspondendo, essencialmente, a
medicamentos, ortóteses, taxas moderadoras com consultas, meios complementares de diagnóstico
e terapêutica e sessões de Fisioterapia.
5 10
2
17
50
29
3
26
142
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Agressão
Embate
Esforço
MMC
Picada
Queda
Queda de objetos
Outros
Total Acontecimentos CHTMAD
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
70
Os custos com indemnizações resultaram da atribuição de percentagens de Incapacidade
Permanente Parcial (IPP) inferiores a 30%, por parte da CGA. No ano de 2013 o valor total de
indemnizações atribuídas foi de 25.570,00€, correspondendo a IPP na sequência de acidentes
anteriores a 2013.
As pensões vitalícias, por outro lado, resultaram da atribuição de percentagens de Incapacidade
Permanente Parcial (IPP) superiores a 30%, ou no caso de Incapacidade Permanente Absoluta para o
Trabalho Habitual, por parte da CGA. Em 2013, o valor total pago sob a forma de pensão vitalícia foi
de 3.806,80€, referente a acidentes ocorridos em ano anterior a 2013.
Os custos com seguro de acidentes de trabalho resultaram num total de 77.335,18€.
Ao analisar o balanço dos últimos 3 anos podemos verificar a comparação dos resultados em termos
de acidentes de trabalho efetuada nos quadros seguintes, com referência ao total de
acontecimentos por unidade, subsistema de saúde, categoria profissional e causa/origem do evento,
respetivamente.
Nº Total de acontecimentos por Unidade e subsistema de
saúde
2011
2012
2013
Vila Real
Subscritores CGA
21 17 36
Beneficiários SS 23 33 55
Total 44 50 91
Chaves
Subscritores CGA
10 14 18
Beneficiários SS 8 9 8
Total 18 23 26
Lamego
Subscritores CGA
12 13 16
Beneficiários SS 0 7 6
Total 12 20 22
Régua
Subscritores CGA
5 2 2
Beneficiários SS 1 1 0
Total 6 3 2
Vila Pouca
Subscritores CGA
0 0 0
Beneficiários SS 3 1 1
Total 3 1 1
TOTAL
CHTMAD
Subscritores CGA
48 46 72
Beneficiários SS 35 49 70
Total 83 97 142
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
71
Nº total de acontecimentos por
unidade e por categoria
2011
2012
2013
Nº total de acontecimentos por
unidade e por categoria
2011
2012
2013
Vila Real
Médicos 3 4 13
Chaves
Médicos 1 4 0
Enfermeiros 23 25 50 Enfermeiros 6 8 17
Téc. Superior 0 1 0 Téc. Superior 0 0 0
TDT 2 0 3 TDT 3 0 2
Ass. Técnicos 1 2 1 Ass. Técnicos 0 1 3
Ass.Operacionais 15 18 24 Ass.Operacionais 8 10 4
Total 44 50 91 Total 18 23 26
Lamego
Médicos 1 0 0 Régua
Médicos 0 0 0
Enfermeiros 4 9 7 Enfermeiros 2 1 0
Téc. Superior 0 0 1 Téc. Superior 0 0 0
TDT 0 0 1 TDT 0 1 0
Ass. Técnicos 0 1 3 Ass. Técnicos 0 0 0
Ass.Operacionais 7 10 10 Ass.Operacionais 4 1 2
Total 12 20 22 Total 6 3 2
Vila Pouca
Médicos 0 0 0
Total
Médicos 5 8 13
Enfermeiros 2 1 0 Enfermeiros 37 44 74
Téc. Superior 0 0 0 Téc. Superior 0 1 1
TDT 0 0 0 TDT 5 1 6
Ass. Técnicos 0 0 0 Ass. Técnicos 1 4 7
Ass.Operacionais 1 0 1 Ass.Operacionais 35 37 41
Total 3 1 1 Total 83 97 142
Nº total de acontecimentos por
unidade de causa/origem
2011
2012
2013
Nº total de acontecimentos por
unidade de causa/origem
2011
2012
2013
Vila Real
Agressão 0 2 3
Chaves
Agressão 0 3 2
Embate 8 4 5 Embate 2 0 3
Esforço 1 2 1 Esforço 0 1 0
MMC 6 7 12 MMC 4 4 3
Picada 17 12 40 Picada 3 8 5
Queda 8 10 13 Queda 0 4 8
Queda de objetos
0 4 3 Queda de objetos
1 0 0
Outros 4 9 14 Outros 8 3 5
Total
44
50
91
Total
18
23
26
Agressão 2 0 0
Agressão 0 0 0
Embate 0 2 2 Embate 0 0 0
Esforço 0 1 1 Esforço 0 1 0
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
72
Lamego
MMC 5 4 2 Régua
MMC 2 1 0
Picada 2 4 5 Picada 2 0 0
Queda 2 3 6 Queda 1 0 0
Queda de objetos
0 2 0 Queda de objetos
0 0 0
Outros 1 4 6 Outros 1 1 1
Total 12 20 22 Total 6 3 2
Vila Pouca
Agressão 0 0 0
Total CHTMAD
Agressão 2 5 5
Embate 0 0 0 Embate 10 6 10
Esforço 0 0 0 Esforço 1 5 2
MMC 3 0 0 MMC 20 16 17
Picada 0 0 0 Picada 24 23 50
Queda 0 1 1 Queda 11 18 29
Queda de objetos
0 0 0 Queda de objetos
1 6 3
Outros 0 0 0 Outros 14 16 26
Total 3 1 1 Total 83 97 142
Como consequência de alguns dos eventos anteriormente descritos resultaram alguns casos de
incapacidade por parte de trabalhadores que foram vítimas de acidentes de trabalho.
Casos de incapacidade
N.º de casos
Casos de incapacidade
permanente (reconhecidos 2013
pela CGA)
absoluta 0
parcial 3
absoluta para o trabalho habitual 1
Casos de incapacidade
temporária
absoluta 31
parcial 5
Total
40
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
73
Qualidade
No ano de 2013 é importante destacar a manutenção da Certificação pela Norma ISO 9001:2008, do
Serviço de Imunohemoterapia de Vila Real e dos Serviços Farmacêuticos do CHTMAD, o que
demonstra o nível de compromisso da instituição com a Melhoria da Qualidade e Segurança do
Doente.
Sendo a política de Melhoria Contínua da Qualidade um objectivo estratégico do Centro Hospitalar
torna-se fundamental prosseguir e consolidar a cultura da qualidade organizacional, dar
continuidade aos trabalhos de Acreditação do Centro Hospitalar pela Joint Commission
International, e, consolidar a intervenção do Gabinete da Qualidade com a missão de apoiar o
Conselho de Administração na procura da excelência da prestação de cuidados de saúde de
qualidade, promovendo uma cultura de melhoria contínua da qualidade através da inovação, da
estratégia, do planeamento, da implementação e da monitorização;
Implementação de ações de melhoria contínua da qualidade nas áreas mais vulneráveis.
No que concerne a tarefas efetuadas em 2013 no âmbito do projeto de acreditação pela Joint
Commission International destacam-se:
Normas/Instruções de Trabalho aprovados (2):
Atuação e Circuitos de Orientação de Doentes com Enfarte Agudo do Miocárdio/Síndrome Coronário
Agudo;
Norma 082 - Gestão dos Gases Medicinais.
Normas revistas (8):
Norma 000 - Norma da Normas;
Norma 015 - Forma, organização e conteúdo do processo clínico;
Norma 016 - Gestão da Tecnologia de Informação;
Norma 018 - Recomendações Gerais de Limpeza e Desinfeção das Instalações;
Norma 020 - Dispensa de medicamentos a utentes em Regime Ambulatório;
Norma 022 - Recomendações para Isolamento;
Norma 056 - Prevenção da Infeção associada ao Cateterismo Venoso Periférico;
Norma 058 - Prescrição, Dispensa e Administração de medicamentos.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
74
Formulários aprovados/revistos (19):
IMP.CHTMAD.nº13.01 - Controlo de limpeza;
IMP.CHTMAD.nº14.01 - Controlo de limpeza - WC;
IMP.CHTMAD.nº15.01 - Controlo de limpeza e descontaminação da unidade do doente após a alta;
IMP.CHTMAD.nº16.01 - Grelha de observação - Limpeza e desinfeção das instalações;
IMP.CHTMAD.nº112.01 - Justificação de medicamento extra-formulário;
IMP.CHTMAD.nº120.01 - Mapa de controlo de documentos e registos;
IMP.CHTMAD.nº218.00 - Alertas;
IMP.CHTMAD.nº219.01 - Separador da Consulta Externa;
IMP.CHTMAD.nº220.01 - Separador do Hospital de Dia;
IMP.CHTMAD.nº221.01 - Separador dos MCDT’s;
IMP.CHTMAD.nº222.01 - Separador do Internamento;
IMP.CHTMAD.nº223.01 - Separador da Cirurgia de Ambulatório;
IMP.CHTMAD.nº225.00 - Grelha de Observação - Precauções de isolamento;
IMP.CHTMAD.nº226.00 - Prescrição de aparelho auditivo;
IMP.CHTMAD.nº227.00 - Grelha de observação - colocação/manutenção do catéter venoso
periférico;
IMP.CHTMAD.nº228.00 - Monitorização do CVP;
IMP.CHTMAD.nº229.00 - Termo de responsabilidade - condições de utilização e conservação dos
medicamentos;
IMP.CHTMAD.nº230.00 - Teste Guss adaptado;
IMP.CHTMAD.nº233.00 - Atendimento Administrativo Psiquiatria.
Material Educativo aprovado (6):
Dísticos informativos do tipo de transmissão e respetivas medidas de precaução e isolamento:
transmissão por contacto; transmissão por gotículas; transmissão por via área e isolamento protetor;
Dísticos informativos do tipo de transmissão e respetivas medidas de precaução no transporte do
doente;
Folheto Informativo - Tem insuficiência renal crónica e deve fazer restrição de líquidos e sódio?
Folheto Informativo - Tem insuficiência renal crónica e o fósforo elevado?
Folheto Informativo - Tem o potássio elevado?
Folheto Informativo - Exercícios de auto-mobilização do ombro.
No que respeita a atividade desenvolvida em 2013 no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade da
Consulta Externa destacam-se:
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
75
Procedimentos/Instruções de Trabalho aprovados/revistos (1):
PR.05.03 - Pedido, Elaboração e Encaminhamento da Informação Clínica.
Formulários aprovados/revistos (1):
IMP.CHTMAD.nº71.02 - Pedido de informação clínica.
Nas tarefas desenvolvidas em 2013 no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do Serviço de
Imunohemoterapia destacam-se:
Revisão do Manual da Qualidade do Serviço de Imunohemoterapia, conforme Norma ISO 9001:2008.
Procedimentos/Instruções de Trabalho aprovados/revistos (9):
Manual da Qualidade do Serviço;
Mapa de Objetivos - ano de 2013;
PR.GRL.001.03 - Elaboração, aprovação e controlo da documentação;
PR.CON.001.01 - Consulta de hipocoagulação oral;
PR.CON.002.01 - Consulta de Hemocromatose; Glóbulo Rubro; Trombofilia e Imuno-hemoterapia;
DG.001.05 - Organigrama;
DG.002.04 - Política da Qualidade;
IT.GRL.005.02 - Integração de TDT em SU;
PS.001.02 - Requisição de componentes sanguíneos, envio de amostras para preparação de
transfusão e vigilância do doente durante a transfusão.
No âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade dos Serviços Farmacêuticos destacam-se em 2013 as
seguintes tarefas:
Revisão do Manual da Qualidade dos Serviços Farmacêuticos, conforme Norma ISO 9001:2008.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
76
Procedimentos/Instruções de Trabalho aprovados/revistos (5):
MQ.01.01.05 - Índice do Manual da Qualidade;
MQ.02.01.02 - Apresentação do Serviço;
PR.14.04 - Auditorias Internas;
PR.02.06 - Receção e armazenamento de medicamentos e outros produtos farmacêuticos;
IT.VR.09.00 - Controlo Microbiológico na UCPC.
Formulários aprovados/revistos (8):
RG.02.PR.14.03 - Programa de Auditoria;
RG.02.PR.03.02 - Rotulagem Manual de Medicamentos;
RG.01.PR.04.00 - Mapa do Controlo Microbiológico;
RG.03.PR.06.02 - Limpeza das caixas de transporte;
RG.04.PR.06.02 - Limpeza dos carros de transporte;
RG.05.PR.06.02 - Limpeza das malas de unidose;
RG.01.PR.07.02 - Registo de Distribuição Individualizada.
Existiram ainda outras áreas cuja participação ativa em 2013 foi evidente realçando-se as seguintes:
Participação no projeto SINAS
Um projeto de apreciação da qualidade dos cuidados de saúde prestados pela instituição, com base
em indicadores de avaliação, obtendo um rating dos prestadores de cuidados), da Entidade
Reguladora da Saúde. O Gabinete da Qualidade tem a responsabilidade de coordenação, no
CHTMAD, dos projetos de recolha de dados para os indicadores das áreas:
Acidente Vascular Cerebral, Enfarte Agudo do Miocárdio, Ortopedia (artroplastia da anca/joelho e
fratura proximal do fémur), Pediatria (Recém-nascidos e doentes com pneumonia), Partos,
Ginecologia (histerectomia), Cirurgia de Ambulatório, Cirurgia do Cólon e, Unidade de Cuidados
Intensivos.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
77
Auditorias Internas realizadas (85):
Instalações, equipamentos e controlo de infeção: 36 Auditorias;
Tracers ao percurso do doente no hospital: 47 Auditorias;
No âmbito da Norma ISO 9001:2008: 2 Auditorias.
Inquéritos de avaliação da satisfação dos utentes do CHTMAD:
Realização de dois inquéritos, com periodicidade anual, da avaliação da satisfação dos utentes nas
seguintes áreas assistenciais:
. Avaliação da Satisfação dos Utentes da Consulta Externa;
. Avaliação da Satisfação dos Utentes do Serviço de Urgência.
Reuniões de trabalho realizadas:
N.º de reuniões: 61
Nº de horas consumidas: 135
No ano de 2013, foi dado encaminhamento/tratamento a 55 Relatórios de Ações
Corretivas/Preventivas e Incidentes/Acontecimentos, pelo Gabinete da Qualidade.
6.4. Evolução dos Indicadores Económico-Financeiros
Decorridos 6 anos da existência como Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE, e
consolidado o processo de integração organizacional, o desenvolvimento e implementação dos
planos de ação, de investimento, da formação dos seus colaboradores, o CHTMAD mantém e
prossegue o reforço de áreas de prestação de cuidados, para que se possa concretizar o objetivo de
gerar condições para um desenvolvimento sustentado, potenciando níveis crescentes de melhoria da
prestação de cuidados de saúde na área de influência do CHTMAD.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
78
Continua a ser seguida uma estratégia de gestão económica e financeira rigorosa, com vista a
atingir os objetivos definidos. Foi ao longo do ano prosseguida uma política de racionalização de
recursos com reflexos ao nível dos custos, para tentar dar cumprimento aos objetivos globais, ao
contrato programa e aos orçamentos corrente e de investimentos propostos para 2013.
Sendo um ano de restrições orçamentais, com redução significativa ao nível dos proveitos,
decorrente fundamentalmente da redução de preços aplicados na valorização da produção no
contrato programa, em consonância com as orientações da tutela para a redução dos custos, a
execução orçamental seria sempre muito exigente.
Na análise do período de 2013 e do período homólogo tivemos em consideração na valorização da
produção, ou seja dos proveitos e ganhos, as novas regras contempladas no Contrato Programa.
Relativamente aos custos, globalmente e no essencial, continuámos a melhoria da aplicação do
princípio da especialização em relação ao do período homólogo.
Os indicadores de evolução económico-financeiros do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto
Douro, EPE do presente exercício e que a seguir se apresentam, dão fundamento à leitura que
acabámos de descrever. Para além da comparação de valores realizados, quando relevante,
procedemos à sua análise comparativa com os valores orçamentados.
Proveitos e Ganhos
Proveitos e Ganhos Totais
Os Proveitos e Ganhos Totais para o exercício de 2013, tiveram um nível de realização inferior ao
orçamentado, em 6,65%. Ao passar à análise dos seus componentes, o mais significativo, é o desvio
global verificado na prestação de serviço, que corresponde a uma redução de 8.238.887 €.
Proveitos e Ganhos Totais I – 2013
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
79
Rubricas V. Orçam. V. Realizado Desvio
Vendas e Prestações de serviços: 108.226.965 99.988.078 -7,61%
Proveitos suplementares 72.526 60.885 -16,05%
Transferências e subsídios correntes obtidos
115.262 151.735 31,64%
Outros proveitos e ganhos operacionais 3.826.790 3.974.377 3,86%
Proveitos e ganhos financeiros 398.102 123.505 -68,98%
Proveitos e ganhos extraordinários 3.500.000 4.113.030 17,52%
TOTAL 116.139.645 108.411.610 -6,65%
Proveitos e Ganhos Totais I – 2013
Prestação de Serviços Para além do atrás referido, o quadro que se segue acrescenta um nível de discriminação maior ao
nível da Prestação de Serviços apresentando as suas principais rubricas e o seu comportamento em
relação ao período homólogo.
Os serviços prestados estão direcionados maioritariamente para o SNS e subsistemas públicos. As
prestações de serviços distribuem-se pelas várias linhas de produção conforme evidenciado no
quadro que se segue.
48%
2%
50%
Outros proveitos e ganhos operacionais
Proveitos e ganhos financeiros
Proveitos e ganhos extraordinários
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
80
Proveitos e Ganhos - 2013
Rubricas
V. Realizado Desvio Absoluto
Desvio
2012 2013 %
Vendas 0 0
Prestações de serviços: 116.337.805 99.988.078
Internamento 48.094.401 45.696.579 -2.397.822 -5%
Consulta 24.146.436 21.811.106 -2.335.330 -10%
Urgência/SAP 13.121.195 11.830.031 -1.291.165 -10%
Hospital de Dia 1.954.712 1.505.915 -448.797 -23%
Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
8.370.452 5.241.808 -3.128.644 -37%
Taxas moderadoras 2.300.341 2.226.965 -73.376 -3%
Outras prestações serviços Saúde 18.350.269 11.675.675 -6.674.594 -36%
Proveitos suplementares 73.026 60.885 -12.140 -17%
Transferências e subsídios correntes obtidos
122.062 151.735 29.673 24%
Outros proveitos e ganhos operacionais 3.552.265 3.974.377 422.112 12%
Proveitos e ganhos financeiros 398.101 123.505 -274.596 -69%
Proveitos e ganhos extraordinários 3.688.866 4.113.030 424.164 11%
Total 124.172.125 108.411.610
-15.760.515
-13%
O valor dos Proveitos e Ganhos em 2013 apresenta valores inferiores a 2012, na medida em que o
valor do contrato programa sofreu uma diminuição significativa nos preços da produção.
Adicionalmente, o CHTMAD não conseguiu cumprir na íntegra os volumes de produção previstos o
que resultou num incumprimento que reduziu ainda mais os proveitos operacionais, face ao período
homólogo.
Passando à análise da atividade principal do CH, valorizada a preços correntes, repartida entre SNS
e Subsistemas/Entidades Privadas, mantêm-se pesos relativos muito idênticos aos dos exercícios
anteriores, continuando o Internamento a representar a maior componente, superando a soma dos
valores da Urgência e da Consulta Externa e, em conjunto, os três assumem a maioria do valor da
Prestação de Serviços.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
81
Prestação de Serviços – SNS/Outras Entidades – 2013
Serviços Prestados
Serviço Nacional de
Saúde Outras
Entidades Total
Peso relativo por linha de produção (%)
Peso do SNS por linha de
produção (%)
Internamento 43.712.547 1.984.032 45.696.579 45,70% 95,66%
Consulta 21.743.234 67.871 21.811.106 21,81% 99,69%
Urgência 11.044.078 785.952 11.830.031 11,83% 93,36%
Hospital de dia 1.497.190 8.725 1.505.915 1,51% 99,42%
Meios Comple. Diagnóst. e Terapêutica.
2.441.773 2.800.034 5.241.808 5,24% 46,58%
Taxas Moderadoras 0 2.226.965 2.226.965 2,23% 0,00%
Serviço Domiciliário 187.435 242 187.677 0,19% 99,87%
GDH Ambulatório 6.483.479 33.046 6.516.525 6,52% 99,49%
Outras prestações serviços
4.893.024 78.449 4.971.473 4,97% 98,42%
Total 92.002.761 7.985.316 99.988.078 100,00% 92,01%
O gráfico que se segue evidencia o peso relativo das diferentes componentes da Prestação de
Serviços Total para o período em análise.
Prestação de Serviços – SNS/Outras Entidades – 2013
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
82
E o valor dos principais Proveitos em 2013 do Serviço Nacional de Saúde pode ser visualizado no
quadro seguinte.
Prestação de Serviços – SNS – 2013
Proveitos Operacionais Passando para a análise dos Proveitos Operacionais, pela leitura do gráfico que se segue podemos
ver a repartição do peso relativo das suas sub-rubricas.
45,70%
21,81%
11,83%
1,51%
5,24%
2,23% 0,19% 6,52% 4,97% Internamento
Consulta
Urgência
Hospital de dia
Meios Complem. Diagnóstico e Terapêutica. Taxas Moderadoras
Serviço Domiciliário
GDH Ambulatório
Outras prestações serviços
Internamento
Consulta
Urgência
Hospital de dia
Meios Complem. Diagnóstico e …
Taxas Moderadoras
Serviço Domiciliário
GDH Ambulatório
Outras prestações serviços
0 20.000.000 40.000.000
Serviço Nacional de Saúde
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
83
Proveitos Operacionais % - 2013
Custos e Perdas
Começando por uma análise global, constatamos que o ano de 2013 evidenciou um desvio
desfavorável de 12,13 % em relação ao Orçamentado.
A evolução negativa verificada nos custos em relação período homólogo é justificada pelo aumento
dos custos com pessoal, com o pagamento do subsídio de férias em 2013 e o pagamento do subsídio
de Natal em duodécimos, o que não se verificou em 2012, o aumento das amortizações referentes à
abertura do Novo Hospital de Proximidade de Proximidade de Lamego e os custos e perdas
extraordinárias.
96%
0% 0%
4% Vendas e Prestações de serviços:
Proveitos suplementares
Transferências e subsídios correntes obtidos Outros proveitos e ganhos operacionais
Rubricas Orçam. 2013 Real 2013 Desvio
Custos e perdas operacionais 112.102.011 124.752.114 11,28%
Custos e perdas financeiras 26.043 75.780 190,98%
Custos e perdas extraordinárias 1.039.303 2.069.658 99,14%
Total
113.167.357
126.897.551 12,13%
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
84
Custos e Perdas Totais – 2013
Rubricas 2012 2013 Desvio
Matérias de Consumo 28.124.650 27.248.632 -3,11%
Subcontratos 7.865.307 7.616.768 -3,16%
Fornecimentos e Serviços 15.333.403 15.236.981 -0,63%
Custos com o Pessoal 64.565.309 66.742.919 3,37%
Outros Custos e perdas operacionais 144.933 144.064 -0,60%
Amortizações exercício 4.643.460 7.601.009 63,69%
Provisões exercício 2.436.727 161.740 -93,36%
Custos e perdas financeiras 26.084 75.780 190,52%
Custos e perdas extraordinárias 1.152.293 2.069.658 79,61%
Total 124.292.165 126.897.551 2,10%
A leitura por Custos agregados evidencia o desvio dos Custos e Perdas Operacionais em 1,33% que,
acrescido ao desvio igualmente desfavorável dos Custos Financeiros e Extraordinários, apresenta um
desvio desfavorável de 2,10% relativamente ao ano anterior.
Rubricas 2012 2013 Desvio
Custos e perdas operacionais 123.113.788 124.752.114 1,33%
Custos e perdas financeiras 26.084 75.780 190,52%
Custos e perdas extraordinárias 1.152.293 2.069.658 79,61%
Total 124.292.165 126.897.551 2,10%
A distribuição em termos de peso relativo pode ser visualizada no gráfico que se segue. Os Custos
Operacionais representaram 98% dos Custos Totais, em 2013.
Custos e Perdas Totais 2013
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
85
Passando à análise dos Custos e Perdas nas suas componentes, os custos com o pessoal têm a maior
fatia com 54%, a que se seguem as Matérias de Consumo (Medicamentos, Materiais de Consumo
Clínico, …), com 22%, os Fornecimentos e Serviços Externos e as Amortizações, com 12%, e 6%
respetivamente.
Custos e Perdas Totais
98%
0% 2%
Custos e perdas operacionais
Custos e perdas financeiras
Custos e perdas extraordinárias
22%
6%
12% 54%
0%
6%
0% Matérias de Consumo
Subcontratos
Fornecimentos e Serviços
Custos com o Pessoal
Outros Custos e perdas operacionais
Amortizações exercício
Provisões exercício
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
86
Custos Operacionais
Se passarmos à análise dos Custos Operacionais de exercício de 2013, obtemos:
Custos Operacionais – 2013
Rubricas 2012 2013 Desvio
Matérias de Consumo 28.124.650 27.248.632 -3,11%
Subcontratos 7.865.307 7.616.768 -3,16%
Fornecimentos e Serviços 15.333.403 15.236.981 -0,63%
Custos com o Pessoal 64.565.309 66.742.919 3,37%
Outros Custos e perdas operacionais 144.933 144.064 -0,60%
Amortizações exercício 4.643.460 7.601.009 63,69%
Provisões exercício 2.436.727 161.740 -93,36%
Total
123.113.788
124.752.114 1,33%
De acordo com a leitura do quadro anterior é de salientar as Matérias de Consumo com um desvio
favorável de 3,11% em que os Medicamentos têm o maior peso na conta Matérias de Consumo. Os
Subcontratos com um decréscimo de 3,16%, e um decréscimo de 0,63% dos Fornecimentos e
Serviços. Os Custos com o Pessoal situaram-se ligeiramente acima de 2012, 3,37%, devido ao
pagamento do subsídio de férias em 2013 e o pagamento do subsídio de Natal em duodécimos.
Custos Operacionais – 2013
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
87
Resultados
Analisados os Proveitos e Ganhos e os Custos e Perdas, é a altura para passarmos à análise dos
Resultados. Considerando os três principais componentes que influenciam o resultado líquido,
verificamos que o exercício 2013 repete a obtenção de resultados líquidos negativos e apresenta
Resultados Líquidos antes de impostos de € -18.485.941.
Resultados V. Realizado
Desvio 2012 2013
Resultados Operacionais -
3.028.631 -20.577.039 579,42%
Resultados Financeiros 372.017 47.725 -87,17%
Resultados Extraordinários 2.536.574 2.043.373 -19,44%
Resultado Líquido do Exercício Antes Impostos -120.040 -18.485.941 15300%
Indicadores
Apresentam-se de seguida os principais indicadores Económico Financeiros relativos ao exercício de
2013.
Indicadores de Liquidez
22%
6%
12% 54%
0%
6%
0% Matérias de Consumo
Subcontratos
Fornecimentos e Serviços
Custos com o Pessoal
Outros Custos e perdas operacionais
Amortizações exercício
Provisões exercício
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
88
Os indicadores apresentados no quadro que se segue evidenciam uma situação equilibrada do Centro
Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE em termos de liquidez, que se traduz numa
capacidade de cumprir os compromissos de curto prazo dentro de prazos razoáveis e de atingir
níveis médios de cobrança de dívidas de curto prazo ajustados às necessidades de liquidez.
Indicadores de Liquidez 2012 2013
Liquidez geral (ativo circ/ passivo ) 1,53 1,11
Liquidez imediata (disp./ passivo c. prazo) 0,02 0,05
Liquidez reduzida (Fundo de maneio/ Ativo circulante) 0,01 0,13
Indicadores de Solvabilidade Em 2013 mantem-se uma situação razoável da solvabilidade do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes
e Alto Douro, EPE, como o quadro que se segue retrata.
Solvabilidade 2012 2013
Solvabilidade (capitais próprio/ passivo total) 1,56 0,62
Grau de Endividamento (Passivo total/ativo total) 0,51 0,69
Autonomia financeira (Capitais Próprios/Ativo) 0,49 0,31
Indicadores de Funcionamento Da leitura do quadro dos indicadores de Funcionamento, podemos concluir que se verificou um
agravamento no prazo médio de Pagamentos, salientando no entanto que estamos perante Bons
prazos médios de Cobrança.
Relativamente aos restantes indicadores fundamentalmente é de referir a necessidade de, em 2013,
reforçar a política de racionalização da aquisição de existências de forma a reduzir a imobilização
de recursos.
Funcionamento 2012 2013
Prazo médio de cobrança (Clientes/(VV+PS))(dias) 61 64
Prazo médio de pagamentos (fornecedores/Compras)(dias) 191 268
Prazo médio das existências (dias) 37 34
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
89
Rotação do Ativo (VV+PS/Ativo)) 0,90 0,67
Gestão risco financeiro
Ao nível da análise da gestão do risco financeiro, nos termos do Despacho n.º 101/2009-SETF, de 30
de Janeiro, o Centro Hospitalar cumpriu os limites máximos de acréscimo de endividamento,
definidos para 2013, não apresentando qualquer recurso a financiamento.
Passivo Remunerado 2012 2013 Var.
absoluta Var. %
Passivo não corrente 3.146.736,42 2.959.359,57 -187.376,85 -6%
Financiamentos obtidos 0,00 0,00 0,00 0%
Passivo corrente 26.870.422,08 61.783.808,70 34.913.386,62 57%
Financiamentos obtidos 0,00 0,00 0,00 0%
Total Passivo Remunerado 0,00 0,00 0,00 0%
Prazo Médio de Pagamento Ponderado
O Prazo médio de pagamento apresentou uma evolução negativa relativamente a 2012, tendo em
consideração a maior dificuldade em regularizar as dívidas com os fornecedores, ficando em 190
dias em 2013.
2012
2013
PMP Ponderado
1ºT
2ºT
3ºT
4ºT
1ºT
2ºT
3ºT
4ºT
Prazo
101
127
148
143
139
143
157
190
Pagamentos em atraso
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
90
Apresentam-se no mapa seguinte os atrasos nos pagamentos a fornecedores a 31 de Dezembro de
2013.
Dívidas vencidas
Dívidas Vencidas
0-90 dias
90-180 dias
180-240 dias
240-360 dias
> 360 dias
Aquisição de Bens e Serviços
19.840.914,92 1.911.712,42 196.217,18 194.647,82 3.812.717,52
Aquisição Capital 155.220,17 1.317,61 0,00 9.926,75 0,00
Conclusões
Após a análise económica e financeira que acabámos de realizar importa salientar que 2013
continuou a evidenciar:
O desenvolvimento de projetos de Investimento de valor e importância assinaláveis, com
reflexos imediatos quer ao nível dos custos correntes, os já concluídos e em parte os que se
encontram em desenvolvimento (rendas e alugueres) quer ao nível da situação financeira do
exercício;
A título de conclusão, julga-se adequado referir que, apesar de dos resultados se terem revelado
negativos do presente exercício económico, essa evolução era absolutamente expectável, face à
envolvente externa atual.
Nesse sentido, deve referir-se que o esforço de racionalização de custos e de ganhos de eficiência
económica foram, e continuarão a ser uma preocupação central dos órgãos de gestão do CHTMAD.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
91
A estratégia futura do CHTMAD passará por apostar nas seguintes linhas de actuação:
Na adequação das prestações dos cuidados de saúde às necessidades da população;
Na promoção contínua da melhoria da qualidade contínua,
No reforço da capacidade do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE
enquanto estrutura fundamental do Serviço Nacional de Saúde na Prestação de Cuidados de
Saúde à população de Trás-os-Montes e Alto Douro;
No reforço das medidas de racionalização de recursos, melhorando a eficiência dos recursos
envolvidos e melhorando a eficácia na prestação de serviços, invertendo a tendência do
acréscimo dos custos operacionais e contribuindo para melhoria e reforço da utilização dos
princípios de uma gestão rigorosa de racionalização e de otimização dos recursos
disponíveis.
6.5. Principais atividades e investimentos desenvolvidos em 2013
RubricasAumentos
Transferênc. e
Abates
Imobilizações corpóreas: 37.633.773,70 33.633.422,00
Terrenos e recursos naturais 8.482,55 592,77
Edifícios e outras construções 32.595.196,32 54.225,77
Equipamento básico 1.927.040,82 100.398,48
Equipamento de transporte 0,00 0,00
Ferramentas e utensílios 21.735,62 0,00
Equipamento administrativo e Informático 684.292,54 41.280,52
Taras e vasilhame 0,00 0,00
Outras imobilizações corpóreas 76.161,83 885,59
Imobilizações em curso de I. Corpóreas 2.320.864,02 33.436.038,87
Adiantamentos conta imobilizações corpóreas 0,00 0,00
No ano de 2013 o principal Investimento foi a conclusão do Novo Hospital de Lamego, com a
transferência do Imobilizado em curso para Imobilizado corpóreo.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
92
6.6. Política de Melhoria Contínua da Qualidade
Sendo a política de Melhoria Contínua da Qualidade um objetivo estratégico do Centro Hospitalar
torna-se fundamental:
Prosseguir e consolidar a cultura da qualidade organizacional;
Manutenção da Certificação pela Norma ISO 9001:2008, do Serviço de Imunohemoterapia de
Vila Real e dos Serviços Farmacêuticos do CHTMAD o que continua a evidenciar o nível de
compromisso da instituição com a Melhoria da Qualidade e Segurança do Doente.
Reforçar a intervenção do Gabinete da Qualidade com a missão de apoiar o Conselho de
Administração na procura da excelência da prestação de cuidados de saúde de qualidade,
promovendo uma cultura de melhoria contínua da qualidade através da inovação, da
estratégia, do planeamento, da implementação e da monitorização;
Continuar a implementar ações de melhoria contínua da qualidade nas áreas mais
vulneráveis.
7. Proposta de aplicação de resultados
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E. propõe
que os Resultados obtidos no montante de -18.504.266,15€, nos termos das alíneas a) e b) do nº 1
do art.º 23º dos Estatutos, sejam aplicados em Resultados Transitados.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
93
8. Anexos ao Relatório e Contas
8.1. ACTA DE APROVAÇÃO DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
95
8.2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, SEGUNDO O POCMS
Balanço Analítico
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
103
8.5. Mapas do Controlo do Orçamento Económico
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
106
8.6. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados
NOTA INTRODUTÓRIA
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, E.P.E., com sede na Avenida da Noruega 5000-
508 Vila Real, foi criado através da fusão do Centro Hospitalar de Vila Real / Peso da Régua, E.P.E.,
do Hospital Distrital de Chaves e do Hospital Distrital de Lamego, por força do Decreto-Lei 50-A/2007
de 28 de Fevereiro de 2007.
0. As notas que se seguem apresentam o valor em euros e respeitam a numeração sequencial definida no
POCMS.
As notas cuja numeração se encontra omissa deste anexo não são aplicáveis ao Centro Hospitalar por
inexistência de valores ou situações a reportar, ou a sua apresentação não ser relevante para a
leitura das demonstrações financeiras anexas.
Nota 3 – Critérios valorimétricos utilizados
Critérios valorimétricos utilizados relativamente às várias rubricas do Balanço e demonstrações de
resultados, bem como métodos de cálculo respeitantes aos ajustamentos de valor, designadamente
amortizações e ajustamentos das dívidas a receber foram os que a seguir se descrevem.
As existências foram valorizadas da seguinte forma:
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo foram valorizadas ao custo de
aquisição;
O critério valorimétrico das saídas de existências foi o custo médio ponderado.
As imobilizações incorpóreas encontram-se relevadas ao custo de aquisição e são amortizadas pelo
método das quotas constantes num período de 3 anos.
As imobilizações corpóreas foram registadas ao custo de aquisição. As amortizações foram calculadas
pelo método das quotas constantes, tendo-se aplicado as taxas do CIBE, legalmente em vigor, a todos
os elementos do ativo imobilizado em funcionamento.
Os ajustamentos das dívidas a receber foram calculados, tendo por base o critério legalmente aceite
e definido no POCMS.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
107
A provisão para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar, advindos de ações
judiciais intentadas por terceiros e nos quais o Centro Hospitalar pode vir a ser condenado, foi
constituída de acordo com a estimativa efetuada pelo Gabinete Jurídico.
Os Acréscimos e diferimentos de custos e proveitos foram registados de acordo com o princípio de
especialização dos exercícios.
A conta Acréscimos de proveitos regista essencialmente os serviços de saúde prestados no exercício
cujas receitas são reconhecidas no exercício seguinte.
A conta Custos Diferidos releva os custos suportados no exercício, mas que também respeitam ao
período seguinte.
A estimativa de custos imputáveis ao exercício, mas cujo vencimento ocorre em exercícios seguintes
é registada na conta de Acréscimos de Custos. Salientam-se os encargos com férias e subsídio de
férias dos trabalhadores que são reconhecidos como custo do exercício a que respeitam. Também foi
incluído nesta rubrica o valor estimado das horas extraordinárias prestadas em Novembro e Dezembro
de 2013 e que serão pagas após este período. Os valores totais estimados foram:
Férias e Subsidio de férias 6.465.659
Trabalho extraordinário 910.025
Encargos sobre remunerações e outros encargos variáveis 1.472.619
Os Subsídios recebidos no exercício a título de financiamento de imobilizado registaram-se na conta
Proveitos Diferidos.
Nota 4 – Cotações utilizadas para conversão em moeda portuguesa
As transações em moeda estrangeira são convertidas para euros à taxa de câmbio vigente na data do
pagamento/recebimento.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
108
Nota 7 – Movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado Os movimentos ocorridos nas rubricas do Ativo Imobilizado constantes no Balanço e nas respetivas
amortizações e provisões são:
RubricasSaldo Inicial Reavaliação Aumentos Alienações
Transferênc. e
AbatesSaldo Final
Imobilizações incorpóreas: 389.491,11 0,00 0,00 0,00 0,00 389.491,11
Despesas de instalação 166.896,76 0,00 0,00 0,00 0,00 166.896,76
Despesas de investigação desenvolvimento 222.594,35 0,00 0,00 0,00 0,00 222.594,35
Imobilizações em curso de I. Incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Adiantamento conta imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Imobilizações corpóreas: 121.678.261,98 0,00 37.633.773,70 0,00 33.633.422,00 125.678.613,68
Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 8.482,55 0,00 592,77 7.889,78
Edifícios e outras construções 31.788.046,52 0,00 32.595.196,32 0,00 54.225,77 64.329.017,07
Equipamento básico 40.561.931,58 0,00 1.927.040,82 0,00 100.398,48 42.388.573,92
Equipamento de transporte 598.696,84 0,00 0,00 0,00 0,00 598.696,84
Ferramentas e utensílios 133.650,86 0,00 21.735,62 0,00 0,00 155.386,48
Equipamento administrativo e Informático 14.640.971,89 0,00 684.292,54 0,00 41.280,52 15.283.983,91
Taras e vasilhame 1.766,92 0,00 0,00 0,00 0,00 1.766,92
Outras imobilizações corpóreas 119.745,33 0,00 76.161,83 0,00 885,59 195.021,57
Imobilizações em curso de I. Corpóreas 33.833.452,04 0,00 2.320.864,02 0,00 33.436.038,87 2.718.277,19
Adiantamentos conta imobilizações corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Investimentos financeiros: 601,28 0,00 0,00 0,00 0,00 601,28
Partes de capital 601,28 0,00 0,00 0,00 0,00 601,28
Obrigações e títulos de participação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Investimentos em omóveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras aplicações financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Imobilizações em curso investimentos f inanceiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
109
As imobilizações em curso referem-se aos seguintes projetos:
Projecto/Investimento Saldo Inicial AumentosTransferências/
AbatesSaldo Final Ano Conclusão
Colocação Caixilharia aluminio - Chaves 591.887,34 52.805,77 0,00 644.693,11 2013
Obras remodelação Bloco Operatório Chaves 51.124,95 0,00 0,00 51.124,95 2013
Pavilhão Consulta Externa - H. Chaves 21.204,35 0,00 0,00 21.204,35 2013
Hospital de Proximidade de Lamego 33.169.235,40 2.268.058,25 33.436.038,87 2.001.254,78 2013
TOTAL 33.833.452,04 2.320.864,02 33.436.038,87 2.718.277,19
44 - Imobilizações em Curso
Nota 13 – Bens utilizados em regime de locação financeira
Em 2013 o CHVRPR utilizava os seguintes bens em regime de locação financeira:
Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final
Imobilizações incorpóreas: 389.491,11 0,00 0,00 389.491,11
Despesas de instalação 166.896,76 0,00 0,00 166.896,76
Despesas de investigação e de desenvolvimento 222.594,35 0,00 0,00 222.594,35
Propriedade industrial e outros direitos
Trespasses
Imobilizações corpóreas: 49.105.602,71 8.465.826,47 890.867,84 56.680.561,34
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções 9.120.800,29 3.170.619,85 265.465,98 12.025.954,16
Equipamento básico 28.048.132,95 3.998.844,56 504.528,89 31.542.448,62
Equipamento de transporte 363.666,71 78.339,32 11.201,62 430.804,41
Ferramentas e utensílios 126.595,56 6.456,27 382,86 132.668,97
Equipamento administrativo 11.359.368,29 1.194.284,98 108.004,35 12.445.648,92
Taras e vasilhame 1.766,92 0,00 0,00 1.766,92
Outras imobilizações corpóreas 85.271,99 17.281,49 1.284,14 101.269,34
Investimentos Financeiros: 0,00 0,00 0,00 0,00
Títulos e outras aplicações financeiras
Amortizações e provisões
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
110
Bem Matrícula
Activo
Bruto
Amortizações
Acumuladas
Amortizações
2013
Activo
Liquido
Veiculo ligeiro de passageiros: 48-AU-28 38.200,00 23.875,20 4.775,04 9.549,76
Veiculo ligeiro de passageiros: 39-AJ-41 38.200,00 23.875,20 4.775,04 9.549,76
Veiculo ligeiro de passageiros: 67-AX-20 34.485,00 21.553,20 4.310,64 8.621,16
Veiculo ligeiro de passageiros: 48-GV-45 33.995,20 17.366,04 4.249,44 12.379,72
Veiculo ligeiro de passageiros: 48-GV-46 33.995,20 17.366,04 4.249,44 12.379,72
Veiculo ligeiro de passageiros: 47-GV-63 33.995,20 17.366,04 4.249,44 12.379,72
Veiculo ligeiro de passageiros: 47-GV-59 33.995,20 17.366,04 4.249,44 12.379,72
Nota 15 – Bens do Domínio Público não Amortizados
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro utiliza bens do Domínio Público, para a prestação
de serviços de saúde. A Unidade de Vila Real e a Unidade de Chaves prestam os cuidados de saúde em
estabelecimentos de Domínio Público, colocados em terrenos também da propriedade do Estado. Por
indicações da ACSS e por dificuldades em registar os referidos Bens em nome do Centro Hospitalar, o
Balanço não reflete ainda esse Imobilizado e por conseguinte ainda não são objeto de amortização.
Nota 16 – Designação e sede das Entidades Participadas
Participação na Entidade não societária SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais com sede
na Av. Brasil, 53 Parque de Saúde de Lisboa, pavilhão 33 A 1749-003 Lisboa. No exercício de
01/01/2013 a 31/12/2013 foram pagas quotas no valor de 120.000,00 €.
Nota 23 – Dívidas de cobrança duvidosa
Valor Global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas de
terceiros constantes no Balanço:
2013 2012
218 - CLIENTES E UTENTES COBRANÇA DUVIDOSA 1.101.387,85 1.101.919,89
21813 - COMPANHIAS DE SEGUROS 391.884,25 460.201,03
21819 - OUTROS CLIENTES 262.773,20 276.530,25
2183 - UTENTES, C/C 418.639,03 338.273,24
2189 - OUTROS CLIENTES 28.091,37 26.915,37
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
111
Nota 31 – Provisões acumuladas
Desdobramento das contas de provisões acumuladas, explicitando os movimentos ocorridos no
exercício de acordo com o quadro seguinte:
Contas Saldo inicial Aumento Redução Saldo final
291 – Provisões para
Cobrança Duvidosa
861.258,68 € 161.740,26 188.171,02 834.827,92 €
292 – Provisões para
Riscos e Encargos
3.146.736,42 € 0,00 187.376,85 2.959.359,57 €
Nota 32 – Movimentos ocorridos nas contas do capital próprio
2012
Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo final
51 – Capital 58.753.000,00 € 58.753.000,00 €
571 – Reservas Legais 1.010.761,54 € 670.215,29 € 1.680.976,83 €
574 – Reservas Livres 0,00 € 2.010.645,88 € 2.010.645,88 €
575 – Subsídios 0,00 € 0,00 €
576 – Doações 199.808,34 € 65.242,21 € 265.050,55 €
591– Resultados Transitados 238.550,95 € 16.108.931,16 € 16.118.878,61 € 228.603,50 €
Resultado Líquido do exercício de 2012 foi contabilizado em resultados Transitados.
2013
Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo final
51 – Capital 58.753.000,00 € 0,00 € 0,00 € 58.753.000,00 €
571 – Reservas Legais 1.680.976,83 € 0,00 € 0,00 € 1.680.976,83 €
574 – Reservas Livres 2.010.645,88 € 0,00 € 0,00 € 2.010.645,88 €
575 – Subsídios 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
576 – Doações 265.050,55 € 74.217,64 € 1.501,54 € 337.766,65 €
591– Resultados Transitados 228.603,50 € 2.001.254,78 € 133.644,11 € 2.096.214,17 €
O Capital estatutário da empresa é 58.753.000,00 € totalmente detido pelo Estado.
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
112
Foi lançado na conta de Doações de equipamento o valor dos terrenos doados ao hospital, no
montante de 8.482,55 €. Por limitação do programa em lançar numa conta de doações de imóveis.
Nota 33 – Demonstração do Custo das Mercadorias vendidas e das Matérias
consumidas
No exercício de 2013, o custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas evoluiu do
seguinte modo:
2013
2012
Existências Iniciais 3.178.191,10 €
Compras 27.788.217,18 €
Regularizações de existências 1.875,47 €
Existências finais 2.843.634,04 €
Custos no exercício 28.124.649,71 €
Matérias-Primas
Existências Iniciais 2.843.634,04 €
Compras 26.904.480,03 €
Regularizações de existências 29.503,89 €
Existências finais 2.528.985,78 €
Custos no exercício 27.248.632,18 €
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
113
Nota 35 – Repartição do valor líquido das Prestações de serviços
As Prestações de Serviços destinaram-se exclusivamente ao mercado interno e no montante de
99.988.077,61 €. Assim repartidas por linhas de produção.
Serviços Prestados 2013 2012
Internamento 45.696.579,17 48.094.401,15
Consulta 21.811.105,64 24.146.436,06
Urgência 11.830.030,52 13.121.195,26
Hospital de dia 1.505.914,90 1.954.711,76
Meios Compl. Diagnostico Terapeutica. 5.241.807,62 8.370.451,68
Taxas Moderadoras 2.226.964,75 2.300.340,53
Serviço Domiciliário 187.676,86 259.805,56
Cirurgia de Ambulatório 6.516.525,28 14.722.277,11
Programas Verticais 970.363,04 121.333,02
Plano de convergência 4.000.000,00 3.245.893,00
Outras Prestações de Serviços 1.109,83 960,19
Total 99.988.077,61 116.337.805,32
Nota 37 – Demonstração de Resultados Financeiros
Demonstração dos Resultados financeiros, em anexo.
Nota 38 – Demonstração de Resultados Extraordinários
Demonstração dos Resultados extraordinários, em anexo.
Nota 40 - Outras
Saldos Instituições Ministério da Saúde / Estado
2013 Balancete Reconciliado Por reconciliar
Saldo Clientes 11.199.649,43 3.982.193,18 7.217.456,25
Saldo Outros Devedores 8.069,22 8.069,22
Saldo Fornecedores 0,00 0,00 0,00
Saldo Outros Credores 5.911.261,98 4.808.617,33 1.102.644,65
TOTAL 17.118.980,63 8.790.810,51 8.328.170,12
Relatório de Gestão e Contas - Exerício económico de 2013
114
Foi efetuada a reconciliação de saldos a 31/12/2013 com as Entidades do Sistema Nacional de Saúde,
detetando-se que existem saldos não contemplados nas contas correntes dessas entidades. Do valor não
reconciliado, a sua quase totalidade diz respeito a faturação emitida à ARS Norte e à ARS Centro relativa a
Acordos CEE que por indicação dos respetivos Conselhos Diretivos não são lançados nas contas correntes. A
justificação para a adoção de tal metodologia é a de que são entidades meramente intermediárias no
processo, sendo a ACSS a entidade final, pelo que não comprometem verbas para a contabilização dessas
faturas.
Balanço Analítico, em anexo.
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8.8. Relatório e Parecer do Fiscal Único
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Anexo I
Relatório de Governo
Societário
Identificação Divulgação Página Observações
SIM Não SIM NÃO
I Missão, Objetivos e Politicas
1. Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como a visão e os valores que orientam a empresa.
X
X
P3
2. Políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida
3. Indicação dos objetivos e do grau de cumprimento dos mesmos, assim como a justificação dos desvios verificados e as medidas de correção aplicadas ou a aplicar.
4. Indicação dos fatores chave de que dependem os resultados da empresa.
II Estrutura de Capital
1. Estrutura de capital X X P3
2. Eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações.
3. Acordos parassociais.
III Participações Sociais e
Obrigações detidas
1. Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (Empresa) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos.
X
X
P3
2. A aquisição e alienação de participações sociais, bem como a participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional.
3. A prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos de outras entidades.
4. Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização.
5. Informação sobre a
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Societário
Identificação Divulgação Página Observações
SIM Não SIM NÃO
existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de participações e a sociedade.
6. Identificação dos mecanismos adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses.
IV Órgãos Sociais e Comissões
A. I.1 Mesa da
Assembleia Geral
1. Composição da mesa AG, mandato e remuneração.
2. Identificação das deliberações acionistas.
B. Administração e Supervisão
1. Modelo de governo adotado
2. Regras estatutárias sobre procedimentos aplicáveis à nomeação e substituição dos membros.
3. Composição, duração do mandato, número de membros efetivos.
X X P4
4. Identificação dos membros executivos e não executivos do CA e identificação dos membros independentes do CGS.
X
X
P4
5. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros.
X X P4-P6
6. Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, com acionistas a quem seja imputável participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto.
7. Organogramas relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais.
8. Funcionamento do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo. .
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Identificação Divulgação Página Observações
SIM Não SIM NÃO
9. Comissões existentes no órgão de administração ou supervisão.
C. Fiscalização
1. Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração do mandato, número de membros efetivos e suplentes.
2. Identificação dos membros da Fiscalização
3. Elementos curriculares relevantes de cada um dos membros.
4. Funcionamento da fiscalização.
D. Revisor Oficial de Contas
1. Identificação do ROC, SROC.
X X P6
2. Indicação das limitações, legais.
3. Indicação do número de anos em que a SROC e/ou ROC exerce funções consecutivamente junto da sociedade/grupo.
X
X
P6
4. Descrição de outros serviços prestados pelo SROC à sociedade.
E. Auditor Externo
1. Identificação.
2. Política e periodicidade da rotação.
3. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados.
4. Indicação do montante da remuneração anual paga.
V. II Organização Interna
A. Estatutos e Comunicações
1. Alteração dos estatutos da sociedade - Regras aplicáveis
X X P7
2. Comunicação de irregularidades.
3. Indicação das políticas antifraude.
B. Controlo interno e gestão de
riscos
1. Informação sobre a X X P8
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Identificação Divulgação Página Observações
SIM Não SIM NÃO
existência de um sistema de controlo interno (SCI).
2. Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou SCI.
3. Principais medidas adotadas na política de risco.
X X P14
4. Relações de dependência hierárquica e/ou funcional.
5. Outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos.
6. Identificação principais tipos de riscos.
7. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos.
8. Elementos do SCI e de gestão de risco implementados na sociedade.
C. Regulamentos e Códigos
1. Regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos.
X X P15
2. Códigos de conduta e de Código de Ética.
D. Sítio de Internet
Indicação do(s) endereço(s) e divulgação da informação disponibilizada.
VI III Remunerações
A. Competência para a
Determinação
Indicação do órgão competente para fixar remuneração.
X X P22
B. Comissão de Fixação de
Remunera.
Composição.
C. Estrutura das
Remunerações
1. Política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização.
2. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada.
3. Componente variável da
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Identificação Divulgação Página Observações
SIM Não SIM NÃO
remuneração e critérios de atribuição.
4. Diferimento do pagamento da componente variável.
5. Parâmetros e fundamentos para atribuição de prémio.
6. Regimes complementares de pensões.
D. Divulgação das
Remunerações
1. Indicação do montante anual da remuneração auferida.
X X P22
2. Montantes pagos, por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo.
3. Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou prémios.
4. Indemnizações pagas a ex-administradores executivos.
5. Indicação do montante anual da remuneração auferida do órgão de fiscalização da sociedade.
X
X
P6
6. Indicação da remuneração anual da mesa da assembleia geral.
VII IV Transações com partes Relacionadas e Outras
1. Mecanismos implementados para controlo de transações com partes relacionadas.
X X P25
2. Informação sobre outras transações.
X X P25
VIII Análise de sustentabilidade
da empresa nos domínios
económicos, social e
ambiental
1. Estratégias adotadas e grau de
cumprimento das metas
fixadas.
X X P26
2. Políticas prosseguidas. X X P26
3. Forma de cumprimento dos
princípios inerentes a uma
adequada gestão empresarial:
a) Responsabilidade social
b) Responsabilidade
ambiental
c) Responsabilidade
económica.
X
X
P26
IX Avaliação do Governo
Societário