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HistóriaMárcio Branco
A servidão como forma de trabalho compulsório foi empregada nas experiências colonizadoras espanhola e inglesa na América. Com base nos textos, apresente a principal diferença na u@lização dessa forma de trabalho nas colônias espanholas e inglesas.
Questão 01
Questão 02
Os trechos apresentam aspectos do pensamento polí@co em duas épocas dis@ntas: o liberalismo proposto por Montesquieu no século XVIII e a crise do liberalismo na crí@ca de um jornal alemão na recém-‐estabelecida República de Weimar.
Iden@fique um dos princípios liberais expresso no texto de Montesquieu e a opinião no texto do jornal alemão que contradiz esse princípio. Apresente, também, um fator que explique a crise do liberalismo no período entre as duas grandes guerras.
Questão 03
A Guerra do Vietnã, no sudeste asiá@co, foi um dos conflitos mais sangrentos do século XX, estando diretamente relacionado às tensões do contexto internacional, nas décadas de 1960 e 1970. Iden@fique um fator que caracteriza a Guerra do Vietnã como um conflito Zpico da Guerra Fria. Apresente, também, duas consequências desse conflito para esse país.
Questão 04
No decorrer da década de 1970, medidas econômicas implementadas pelos governos militares afetaram de maneiras variadas as condições de vida dos brasileiros, como ilustram a propaganda e a charge. Indique duas dessas medidas econômicas e dois dos seus efeitos sociais.
GeografiaAchiles Lemos
Questão 01 O gráfico abaixo ilustra a situação do transporte de cargas no Brasil:
Fonte: Interna@onal Year Book
A-‐ Explique por que, no Brasil, o transporte rodoviário é o mais u@lizado, apesar de não ser o de custo mais baixo. B-‐ Cite duas situações nas quais o transporte rodoviário se apresenta como mais vantajoso que os demais.
Matriz de Transporte de Cargas no
Brasil
Ferroviário23%
Rodoviário55%
Hidroviário1%
Outros21%
Questão 02 Nos úl@mos anos tem se tornado comum expressões como commodi@zação da água e hidrogeopolí@ca, reforçando a ideia de aumento da importância dos recursos hídricos.
A-‐ Explique porque há uma tendência de commodi@zação da água.
b-‐ Dê dois exemplos de conflito pelo controle dos recursos hídricos, um internacional e outro, brasileiro.
c-‐ Qual é a situação do Brasil com relação aos recursos hídricos de superdcie e de subsolo?
Questão 03
Os mapas adiante representam o comportamento das massas de ar no verão e inverno brasileiros:
(SENE, E. de; MOREIRA, J. C. "Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização". São Paulo: Scipione, 1998.)
Com base na leitura dos mapas e em seus conhecimentos, responda: a) Quais são as consequências da ação da mPa durante o inverno na Região sul do Brasil? b) Qual é a massa de ar que atua numa parte mais extensa do território brasileiro no verão? Quais as consequências da sua atuação? c) Caracterize o clima do Brasil Central associando-‐o a atuação das massas de ar.
Biologia Rafael Cafezeiro
Questão 01 (Uerj) As células de nosso organismo metabolizam glicídios, lipídios e proteínas usados para fins energé@cos ou para sinte@zar componentes de sua própria estrutura. O esquema adiante apresenta algumas etapas importantes do metabolismo energé@co no dgado.
a) Suponha uma dieta alimentar cuja quan@dade de carboidratos ingerida esteja acima da necessidade energé@ca média de uma pessoa. Dentre as etapas metabólicas apresentadas, cite duas que devem ser a@vadas para promover acúmulo de gordura no organismo dessa pessoa. b) Nomeie um hormônio que seja capaz de induzir o processo de gliconeogênese no dgado e indique onde esse hormônio é produzido.
Resposta da questão 01: a) 3 (glicólis7 (síntese de ácidos graxos)
b) Um dentre os hormônios e respec@vo local de produção: -‐ adrenalina -‐ medula da supra-‐renal -‐ glucagon -‐ pâncreas -‐ glicocor@coides -‐ córtex da supra-‐renal
Questão 02 (Ufrj) A glicólise gera energia sob a forma de ATP. A enzima fosfofrutocinase (PFK) faz parte da glicólise e catalisa a reação de formação de frutose-‐1-‐6-‐bisfosfato a par@r da frutose-‐6-‐fosfato. Essa reação é uma etapa importante da glicólise, pois pode ser regulada por diferentes metabólitos. Por exemplo: a a@vidade da PFK é inibida por ATP e é a@vada por ADP e AMP (ambos produtos da degradação do ATP).
Sabendo que o ATP é produzido ao longo da glicólise, explique de que modo a inibição da PFK por ATP e a sua a@vação por ADP e AMP tornam mais eficiente o uso da energia pelas células.
Resposta da questão 02: O excesso de ATP inibe a glicólise, evitando desse modo a produção desnecessária de mais ATP. Outrossim, quando há consumo de ATP, os seus produtos de degradação levam à rea@vação da glicólise, restabelecendo os níveis de ATP.
Questão 03
3. (Fuvest) Um pesquisador forneceu a uma cultura de algas gás carbônico marcado com o isótopo 18O do oxigênio. A uma segunda cultura de algas foi fornecida água com esse mesmo isótopo. As culturas foram man@das iluminadas por um certo tempo, após o que as substâncias químicas presentes no meio e nas células das algas foram analisadas. a) Além de gás carbônico, que outras substâncias apresentarão o isótopo 18O na primeira cultura? Jus@fique sua resposta. b) Além da água, que outras substâncias apresentarão o isótopo 18O na segunda cultura? Jus@fique sua resposta.
Resposta da questão 03: a) O isótopo 18O ocorre na glicose e na água. O oxigênio produzido na fotossíntese é proveniente da água, enquanto os dois átomos de oxigênio do gás carbônico vão um para a água e o outro para a glicose produzida no processo.
b) Observa-‐se o isótopo no oxigênio molecular, além da água.
Questão 04
(Urm) Em 1881, Charles Darwin e seu filho Francis estudaram a influência da luz sobre coleóp@los. Para isso, u@lizaram um coleóp@lo intacto, outro com o ápice cortado, outro com o ápice encoberto com papel opaco, outro com o ápice encoberto com papel transparente e outro com a base encoberta com papel opaco, como mostra a figura.
a) Qual substância é responsável pela curvatura dos coleóp@los? Explique como essa substância, na presença de luz, promove essa curvatura.
b) Explique por que o coleóp@lo que teve o ápice encoberto com papel opaco não se curva em direção à fonte de luz e indique como ficará a direção do seu crescimento.
Resposta da questão 04: a) O ácido indol acé@co (AIA). A luz desloca o AIA para o lado menos iluminado do coleóp@lo. Nessa região, o hormônio es@mula o alongamento celular, determinando a curvatura em direção à luz.
b) O coleóp@lo coberto com papel opaco não é es@mulado pela luz. A distribuição igual do AIA na ponta, determina o crescimento ver@cal, sem curvatura.
Questão 05
(Uff) Com base nos conhecimentos sobre anatomia e fisiologia vegetal e nas figuras I e II:
a) iden@fique e diferencie funcionalmente as duas regiões 1A e 1B do tronco da árvore mostrada na figura I; b) indique o número do tecido responsável pela condução da seiva elaborada mostrado na figura I e o nomeie; c) jus@fique o fenômeno apontado pela seta na figura II que ocorre após o destacamento de um anel completo da casca do tronco da planta (anel de Malpigni); d) informe o que acontecerá com a planta após um período prolongado sem esse anel. Explique.
Resposta da questão 05: a) Ambos cons@tuem xilema, sendo que o 1A corresponde ao xilema não funcional (cerne) que dá resistência à madeira, enquanto o 1B corresponde ao xilema funcional (alburno) que transporta a seiva bruta.
b) O tecido responsável pela condução de seiva elaborada, indicado na figura I pelo número 2, é o floema.
c) O fenômeno apontado na seta da figura II ocorre porque o anel de Malpigni removeu o floema e seiva elaborada não pôde descer e, por isso, se acumula na região acima do anel.
d) A planta morre porque, com a re@rada do floema pelo anel de Malpigni, as raízes não poderão receber seiva elaborada e ficarão sem nutrientes.
QuímicaJefferson Silva
Questão 01
Questão 02
Questão 03
Questão 04
Questão 05
Questão 06
Questão 07
MatemáticaAndré Fontenele
Questão 01
Questão 02 Determine os valores dos parâmetros A e B na iden@dade abaixo:
Questão 03 Determine as raízes do polinômio
Física Fábio Vidal
Em um calorímetro de capacidade térmica desprezível que contém 60g de gelo a 0ºC, injeta-‐se vapor d'água a 100ºC, ambos sob pressão normal. Quando se restabelece o equilíbrio térmico, há apenas 45g de
água no calorímetro. O calor de fusão do gelo é 80cal/g, o calor de condensação do vapor d'agua é 540cal/g e o calor específico da água é
1,0cal/gºC. Calcule a massa do vapor d'água injetado.
Questão 01
Um plano está inclinado, em relação à horizontal, de um ângulo cujo seno é igual a 0,6 (o ângulo é menor do que 45°). Um bloco de massa m sobe nesse plano inclinado sob a ação de uma forca horizontal F, de módulo exatamente igual ao módulo de seu peso, como indica a figura a seguir. a) Supondo que não haja atrito entre o bloco e o plano inclinado, calcule o módulo da aceleração do bloco. b) Calcule a razão entre o trabalho W(F) da força F e o trabalho W(P) do peso do bloco, ambos em um deslocamento no qual o bloco percorre uma distância d ao longo da rampa.
Questão 02
Um carro A, de massa m, colide com um carro B, de mesma massa m que estava parado em um cruzamento. Na colisão os carros se engastam, saem juntos, arrastando os pneus no solo, e percorrem uma distância d até a@ngirem o repouso, como ilustram as figuras abaixo. a) Calcule a razão EDEPOIS / EANTES entre a energia ciné@ca do sistema cons@tuído pelos dois carros após o choque e a energia ciné@ca do carro A antes do choque. b) Medindo a distância d e o coeficiente de atrito de deslizamento m entre os pneus e o solo, conhecendo o valor da aceleração da gravidade g e levando em consideração que os carros @nham a mesma massa m, a perícia técnica calculou o módulo VA da velocidade do carro A antes da colisão. Calcule VA em função de m, d e g.
Questão 03
Um satélite ar@ficial descreve uma órbita circular em torno da Terra com a seguinte equação para o seu período:
onde R é o raio da Terra e g a aceleração da gravidade na superdcie terrestre. A que altura acima da superdcie da Terra se encontra o satélite?
Questão 04
Língua Portuguesa Clara Catanho
O Padeiro (fragmento) Rubem Braga Tomo meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. E enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci an@gamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: -‐ Não é ninguém, é o padeiro! Interroguei-‐o uma vez: como @vera a ideia de gritar aquilo? “Então você não é ninguém?”. Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era: e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: “Não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim ficara sabendo que não era ninguém... Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo.
(In: Ai de @, Copacabana. 4a ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1964, pp. 44,45)
Questão 01
a) Que sen@do assume o pronome indefinido ninguém no texto acima? b) Quando esse pronome indefinido é usado na função sintá@ca de sujeito, a dupla negação pode ou não ocorrer. Jus@fique essa afirma@va, exemplificando-‐a.
Camelôs Manuel Bandeira Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão: O que vende balõezinhos de cor O macaquinho que trepa no coqueiro O cachorrinho que bate com o rabo Os homenzinhos que jogam boxe A perereca verde que de repente dá um pulo que engraçado E as cane@nhas-‐@nteiro que jamais escreverão coisa alguma Alegria das calçadas. Uns falam pelos cotovelos: -‐ “O cavalheiro chega em casa e diz: ‘Meu filho, vai buscar um pedaço de banana para eu acender o charuto.’ Naturalmente o menino pensará: ‘Papai está malu...’” Outros, coitados, têm a língua atada. Todos, porém, sabem mexer nos cordéis com o @no ingênuo de demiurgos de inu@lidades. E ensinam no tumulto das ruas os mitos heróicos da meninice... E dão aos homens que passam preocupados ou tristes uma lição de infância.
(In: Liber@nagem. Seleta em prosa e verso. (Org. Emanuel de Moraes), Rio de Janeiro: José Olympio, 1971, p.131).
No poema de Manuel Bandeira aparecem traços caracterís@cos de sua poé@ca. Desenvolva essa afirma@va, explicitando esses traços, nos níveis da forma e do conteúdo.
Questão 02
Esaú e Jacó (fragmento) Machado de Assis -‐ Que estranhos? Não vou viver com ninguém. Viverei com o Catete, o Largo do Machado, a Praia de Botafogo e a do Flamengo, não falo das pessoas que lá moram, mas das ruas, das casas, dos chafarizes e das lojas.
(In: Obra Completa. vol. 1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985, p. 987)
Questão 03
Algumas tendências literárias da segunda metade do século XIX mostravam, entre outras coisas: -‐ narra@vas que ‘apagavam’ o narrador atrás de uma obje@vidade; -‐ narra@vas que abordavam os fatos sociais reduzindo-‐os a fatores biológicos, tomando como modelo os padrões definidos pelas ciências naturais. Como os romances e contos de Machado de Assis se apresentam em relação a esses dois aspectos?
Redação Raphael Torres
TENHO PENA DOS ASTRÔNOMOS
Eles podem ver os objetos de sua afeição – estrelas, galáxias, quasares – apenas remotamente: na forma de imagens e telas de computador ou como ondas luminosas projetadas de espectrógrafos an@pá@cos. Mas, muitos de nós, que estudam planetas e asteroides, podem acariciar blocos de nossos amados corpos celestes e induzi-‐los a revelar seus mais ín@mos segredos. Quando eu era aluno de graduação em astronomia, passei muitas noites geladas observando por telescópios aglomerados de estrelas e nebulosas e posso garan@r que tocar um fragmento de asteroide é mais gra@ficante emocionalmente: eles oferecem uma conexão tangível com o que, de outra forma, pareceria distante e abstrato. Os fragmentos de asteroides que mais me fascinam são os condritos. Esses meteoritos, que compõem mais de 80% dos que se precipitam do espaço, derivam seu nome dos côndrulos que pra@camente todos contêm -‐ minúsculas esferas de material fundido, muitas vezes menores do que um grão de arroz. (...) Quando examinamos finas fa@as de condritos sob um microscópio, ficamos sensibilizados da mesma maneira como quando contemplamos pinturas de Wassily Kandinsky e outros ar@stas abstratos.
(Alan E. Rubin*, Segredos dos meteoritos primi@vos. Scien)fic American Brasil. março 2013, p. 49.)
Questão 01
a) Esse trecho, que introduz um ar@go cienZfico sobre meteoritos primi@vos, apresenta um es@lo pouco usual nessa espécie de texto. Indique duas expressões nominais ou verbais do texto que iden@ficam esse es@lo. b) Nesse trecho, ocorre uma alternância entre o uso da primeira pessoa do singular e o da primeira pessoa do plural. Dê uma jus@fica@va para o uso dessa alternância na passagem.
Leia o seguinte texto. Se alguma dúvida paira ainda, depois dos úl@mos acontecimentos, sobre o caráter e a natureza do Mercosul, a Copa Libertadores da América está aí para ajudar a dissipá-‐la. Mercosul e Copa Libertadores são duas ins@tuições da América La@na. Atuam em ambientes diversos, cada qual com os próprios personagens e os próprios instrumentos, mas se unem na essência. Uma espelha e explica a outra. Os locutores chamam de "espírito da Libertadores" o conjunto de eventos que caracterizam o torneio. Eles dividem os @mes entre os que têm e os que não têm "espírito da Libertadores". Classificam as par@das mais tomadas pelo afã sanguinário dos contendores como "Zpicas da Libertadores". E se animam com isso. Os jogadores se estraçalham em campo, a plateia ulula, e os locutores entoam: “É o es-‐pí-‐ri-‐to da Li-‐ber-‐tado-‐ res!!!". O Mercosul é uma ins@tuição de livre-‐comércio que permite a seus membros impedir o livrecomércio entre si por meio de medidas protecionistas. Quando as medidas protecionistas não bastam, inventam-‐se papéis necessários à circulação das mercadorias e bloqueia-‐se a passagem dos caminhões nas fronteiras. "É o es-‐pí-‐ri-‐to do Mer-‐co-‐sul!!!", comemoraria o locutor, se locutor houvesse como há no futebol.
Roberto P. de Toledo, Veja, 11/07/2012.
Questão 02
a) Qual o principal argumento u@lizado pelo autor para afirmar, comparando a natureza do Mercosul com a da Copa Libertadores: “Uma espelha e explica a outra”? b) Qual é o efeito de sen@do produzido pelos hífens e exclamações usados nas frases “É o es-‐pí-‐ri-‐to da Li-‐ber-‐ta-‐do-‐res!!!" e "É o es-‐pí-‐ri-‐to do Mer-‐co-‐sul”?
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DE REDAÇÃO (UERJ)
Adequação ao Tema
Tipo de Texto
Desenvolvimento da Argumentação
Estrutura do Período e Coesão
Modalidade