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Estudo Observatório Itaú Cultural O que dizem as capas dos cadernos culturais dos principais jornais brasileiros

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EstudoObservatórioItaú Cultural

O que dizem as capas dos cadernos culturais dos principais jornais brasileiros

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Editorial

Abordagem e ganchos que impulsionarama cobertura

Preferência dos editores na produçãodas capas

O que dizem as primeiras páginasde cultura - Pesquisa completa

Itaú Cultural: 26 anos com a artee a cultura brasileiras

Observatório Itaú Cultural: diálogo, debate e pesquisa das políticas de cultura

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Expediente

Cadernos de Cultura - O que dizem as primeiras páginas

é uma pesquisa do Observatório Itaú Cultural

Conselho EditorialEduardo Saron

Claudiney FerreiraMarcos Cuzziol

Coordenação do EstudoMarcos Cuzziol

Produção e EdiçãoConteúdo Comunicação

Uma contribuição para a imprensa

O Observatório Itaú Cultural, nossa plataforma de reflexão, debates e acompanhamento de questões de política cultural, analisou durante os últimos meses a produção dos cadernos de cultura dos principais jornais diários brasileiros para entender os pontos de interesse da mídia neste campo. A investigação se concentrou nas matérias de capa dos suplementos para verificar as escolhas editoriais que regem hoje a cobertura de cultura no País. O território nobre das capas se converteu num microcosmo de grande valor para compreender quais áreas de expressão figuram entre as prioridades dos editores e a abordagem dada à produção cultural.

A música, como se verá nas páginas seguintes, é hoje o assunto preferido nos veículos analisados e, portanto, dos leitores da área de cultura. A informação não chega a surpreender. Afinal, a música está no DNA do brasileiro e é natural que figure como temática central da imprensa. O que surpreende é o distanciamento de outras áreas de expressão. Moda, arquitetura, design, entre outras manifestações, ocupam posição escandalosamente secundária na cobertura das primeiras páginas dos cadernos.

O mesmo acontece com as questões de política cultural. Mesmo diante do debate acirrado em torno dos incentivos fiscais para a economia da cultura e do surgimento de novos modelos de financiamento e produção, a discussão sobre as diretrizes de política pública para a área não têm conquistado relevância editorial a ponto de ocupar a capa dos cadernos.

Estas e outras impressões estão condensadas nas páginas que seguem. Esperamos que este levantamento ajude a lançar alguma luz sobre a produção jornalística especializada em cultura e contribua para a reflexão de veículos e editores, aprimorando o papel da imprensa como indutor do debate em torno de nossa cena cultural.

Eduardo Saron - Diretor do Itaú Cultural

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Música domina preferênciade editores.Política cultural figura como temática de segundo plano

A cultura da capaLevantamento dos temas e abordagens das primeiras páginas dos suplementos

de cultura dos principais jornais brasileiros

Música, audiovisual (cinema e vídeo), literatura, artes visuais (incluindo arte e tecnologia) e teatro, nessa ordem, são os temas mais frequentes nas capas dos cadernos de cultura dos principais jornais do Brasil, segundo levanta-mento feito pelo Observatório Itaú Cultural.

O estudo Cadernos de Cultura - O que dizem as pri-meiras páginas, que analisou 10.306 edições de 20 suple-mentos dos 13 diários de maior tiragem nas principais capitais do País, no período de janeiro de 2011 a fevereiro de 2013, mostra que a cobertura está relegando a um se-gundo plano a abordagem de temas centrais como a polí-tica cultural. Dança, arquitetura, design e moda também não estão na lista de preferências dos editores na hora de eleger a capa de seus cadernos. As publicações analisadas englobam todas as regiões bra-sileiras. Na região Norte foram analisados A Crítica (AM) e O Liberal (PA). No Nordeste, A Tarde (BA), Diário do Nordeste (CE) e Jornal do Commercio (PE). No Centro-Oeste, o levantamento investigou a tendência editorial de O Popular (GO) e do Correio Braziliense (DF). Na região Sudeste, os jornais analisados foram O Estado de

S.Paulo e Folha de S.Paulo (SP), O Globo (RJ) e Estado de Minas (MG); e na Sul, Gazeta do Povo (PR) e Zero Hora (RS). Alguns dos periódicos monitorados, como Estadão, Folha e O Globo, têm (ou tinham até então) mais de um caderno do gênero. Pelo levantamento, música é a área de expressão que abriu mais capas no período analisado – foram 2.740, ou 26,59% do total. As pautas de audiovisual (cinema e vídeo) aparecem na segunda posição na preferência dos editores, ocupando a capa dos cadernos em 1. 869 edi-ções (18,14%). Literatura (incluindo poesia, prosa, ficção, ensaio e crí-tica) ocupa o posto de terceiro tema de maior relevân-cia na cobertura cultural, com 1.505 capas no período (14,60%); seguida por artes visuais e/ou arte e tecnologia, com 1027 inserções (9,97%), e teatro, com 756 registros (7,34%) de primeira página dos cadernos. Do total das edições verificadas pelo levantamento, 405 capas dos cadernos especializados foram dedicadas à co-bertura de televisão (3,93%). O debate em torno de polí-

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tica cultural, incluindo a análise de leis, gestão, polêmicas e economia da cultura, foi objeto de capa de caderno em apenas 382 edições ou 3,71% do total. Assuntos relacionados à dança, por sua vez, foram motivo de capa em 167 ocorrências (1,62%); 150 foram dedi-cadas a festas populares (Carnaval, micaretas, Oktober-fest, entre outras manifestações populares), representan-do 1,46%; 129 se debruçaram sobre questões de turismo cultural (1,25%) e 106 (1,03%) se dedicaram à moda.

Com porcentagem inferior a 1% e na ordem decrescen-te figuram gastronomia e comportamento (ambas com 0,68% das vezes), arquitetura e espaços culturais (em ci-dades, regiões, instituições, equipamentos, etc.) cada uma representando 0,63% do total de capas do período avalia-do. circo e design também registraram baixa participação no espaço nobre dos cadernos culturais, com 0,43% e 0,30%, respectivamente

As preferidas dos editores

Capas Participação

Música 2.740

1.869

1.505

1.027

756

167

26,59%

18,14%

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AudiovisualCinema e vídeo

LiteraturaIncluindo poesia, prosa, ficçao, ensaio e crítica

Artes VisuaisIncluindo arte e tecnologia

Teatro

Dança

Capas Participação

Festas Populares

Política Cultural

Turismo Cultural

Moda

Circo

Gastronomia

Arquitetura

Comportamento

Espaços Culturais

Design

150

382

129

106

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Em segundo plano

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Agenda e eventos ancoram produçaodas capas

Cor local

Além da temática escolhida para as capas dos cader-nos, o levantamento do Itaú Cultural procurou avaliar também a abordagem dos veículos e os ganchos que im-pulsionaram a cobertura. Neste recorte, a predominância se deu para as matérias ancoradas em agenda ou eventos. Em 46,70% das ocorrências, as capas dos cadernos de cultura se pautaram por exposições, seminários, encon-tros e outros itens da programação.

Pautas ancoradas em um artista responderam por 15,66% das inserções de capa de cadernos culturais. A análise de obras foi o terceiro critério de maior relevância para a es-colha das primeiras páginas dos suplementos (13,33%). A cobertura de grupos ou coletivos abocanhou 5,63% das inserções de destaque.

A análise e repercussão de políticas culturais específicas (leis, diretrizes, definições de governo, entre outras ocor-rências do gênero) ocuparam a quinta posição no critério de abordagem (4,14%). As instituições culturais foram objeto da produção de capa em 2,54% das ocorrências.

Examinando as diferenças regionais, o estudo revela que os veículos do Centro-Oeste, com 37,93% das ocorrên-cias, e do Sudeste, com 38,85%, são os que menos se pau-tam pela agenda e programação, seguidos pelo Nordeste, com 41,55%. No Sul, a agenda é central na abordagem e está presente em 61,88% das matérias de capa de caderno verificadas. No Norte, o índice é ainda mais alto: 68,37%

Embora a música seja a área de preferência dos edi-tores em todas as regiões analisadas, a região Norte é a que mais espaço abriu para esta área de expressão, com 36,74% das ocorrências no período avaliado. Nordeste (25,61%), Centro-Oeste (26,68%) e Sul (26,72%) também colocaram o tema em destaque, com ligeiras diferenças nestes mercados. Nos grandes veículos do Sudeste, o tema arrefece um pouco mais, ocupando 22,82% das primeiras páginas dos cadernos culturais analisados.

Se música ocupa o topo do ranking de forma unânime em todas as re-giões, o mesmo não se pode dizer das demais áreas de expressão. Lite-ratura, por exemplo, que registra o segundo maior nível de ocorrências nas capas dos veículos do Sudes-te (20,25%) é a terceira opção editorial nas regiões Sul (12%), Centro-Oeste (12,41%) e Nordeste (15,64%). Na região Norte, com apenas 4,85% das ocorrências, esta área de expressão ocupa a quarta posição no ranking ela-borado pelo Itaú Cultural.

Já audiovisual (cinema e vídeo), que é a terceira opção para as matérias de capa de caderno entre os grandes veículos de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (19,53% das ocorrências) e no Norte (8,61%), figura na segunda

colocação nas demais regiões: Sul (25,43%), Centro-Oeste (19,15%) e Nordeste (17,12%).

As assimetrias regionais seguem em outras áreas de expressão. Artes visuais e arte e tecnologia figuram como quarta temática de maior incidência nas capas de cadernos no Sudeste (11,85%), e Nordeste (11,42%). Na região Norte o tema ganha maior relevância e ocupa a segunda posição na hierarquia das capas de caderno (9,89%). Nas de-mais regiões, a área fica na quinta colocação: Sul, com 6,61% das

ocorrências, e Centro-Oeste, com 6,64%.

A cobertura de teatro por sua vez figura nas capas com maior intensidade na região Norte (8,08%), Sul (7,69%) e Centro-Oeste (7,08%), onde o tema é quarta preferên-

Estudo coloca em evidência assimetrias regionais. Música é únicaunanimidade no topo do ranking

Literaturano Sudeste.

Audiovisual,no Sul,

Centro-Oeste e Nordeste.

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cia editorial para estampar a primeira página de cultura dos veículos. No Nordeste (7,44%), o tema é o quinto colocado no ranking, mesma posição ocupada nos veícu-los da região Sudeste (6,92%).

O Sul, aponta a pesquisa, é a região mais interessada em colocar em destaque as questões de política cultural. Nos veículos da região, o tema respondeu por 6,11% das ocorrências de primeira página dos cadernos de cultura. No Sudeste, o tema ganhou 4,90% dos registros. Nas de-mais regiões, a questão política não ultrapassa a barreira dos 3% de incidência: Centro-Oeste com 1,96%, Norte com 1,82%, Nordeste com 2,90%.

Matérias relacionadas à televisão superam o debate em torno da política cultural na maioria das regiões brasilei-ras: o Norte dedicou 5,59% de suas primeiras páginas a assuntos relacionados com a telinha. No Sudeste o índice foi de 4,50%; seguido por 3,87% no Nordeste; 2,73% no Sul; e 2,28% no Centro-Oeste.

A dança recebeu baixo destaque no Norte, com 3,16% das capas; no Nordeste, com 1,68% e no Centro-Oeste, com 1,52%. Nas regiões Sul e Sudeste, dividiu o interesse igualitariamente – ambas com 1,15%

SUL

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LITERATURA AUDIOVISUAL ARTES VISUAIS TEATRO POLÍTICA CULTURAL TV DANÇA

SUL

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MÚSICA

GEOGRAFIA EDITORIAL

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Conheça nas páginas seguintes os detalhesdo levantamento produzido pelo ObservatórioItaú Cultural

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O Itaú Cultural completa este ano 26 anos de atuação e de compromisso estreito com a cultura brasileira. O ins-tituto atua em várias frentes para democratizar o acesso, mapear, apoiar, difundir a produção cultural, dando voz a todas as regiões e áreas de expressão do País.

No campo da difusão o instituto mantém intensa progra-mação gratuita por todo o Brasil, tanto em sua sede em São Paulo, quanto por meio de parcerias com equipamen-tos culturais nas outras cidades. São exposições de artes visuais, mostras de cinema e vídeo, espetáculos de dança e teatro, seminários, encontros com artistas, debates lite-rários, cursos, shows, entre outras iniciativas. No âmbito geral, desde o início de suas atividades, o Itaú Cultural já promoveu cerca de 5 mil eventos desta natureza, inclusi-ve com abrangência internacional. Somente pela sede da instituição já passaram mais de 6 milhões de visitantes.

O Itaú Cultural também é grande produtor de conteú-do para o público não presencial. Parte da programação resulta em programas de rádio e TV que são distribuídos para uma rede de emissoras públicas e comunitárias, am-pliando o alcance das iniciativas.

No campo virtual, a instituição desenvolveu e mantém a maior enciclopédia das artes brasileiras na web, com mais de 7 mil verbetes de artes visuais, teatro, literatura e arte e tecnologia, com versões também para o espanhol, fran-cês e inglês. Esta plataforma acaba de ser ampliada com conteúdos relacionados à música, cinema e dança. Equi-pes formadas por especialistas em cada área alimentam e atualizam estes compêndios, que recebem mais de 1.2 milhão de acessos únicos por mês, levando informação de qualidade a pesquisadores, estudantes, jornalistas e outros públicos no Brasil e no exterior.

No campo do mapeamento e fomento, o Itaú Cultural mantém o Programa Rumos, cuja 16ª edição, este ano, marca uma nova fase da iniciativa, com inovações em todo o seu formato. Desde a sua criação em 1997, o pro-grama vem apoiando a produção e difusão de trabalhos de artistas e pesquisadores por meio de editais públicos.Até 2012 o Rumos recebeu a inscrição de mais de 25 mil

Observatório Itaú Cultural:diálogo, debate e pesquisa no campodas políticas de cultura

26 anos de compromisso

com a artee a cultura brasileiras

ção, o instituto também criou e edita a revista Observa-tório Itaú Cultural. A publicação é voltada para as dis-cussões em torno da política pública cultural brasileira. Ela traduz e dissemina as discussões, análises e propostas que saem do espaço que lhe dá nome, onde especialistas pesquisam e debatem os fenômenos relacionados à gestão cultural.

Um de seus desdobramentos é o curso gratuito de pós-graduação em Gestão Cultural, realizado com a Cátedra UNESCO em Gestão Cultural da Universidade de Gi-rona, na Espanha, e apoio da Organização dos Estados Ibero-Americanos

O estudo Cadernos de Cultura – O que dizem as primeiras páginas foi realizado pelo Observatório Itaú Cultural. Trata-se de um fórum criado em 2006 pelo in-tituto para debater publicamente e organizar informações que resultem na interação entre cultura, artes, economia e sociedade. A proposta central desse espaço é incentivar o diálogo constante com pesquisadores, universidades, ins-tituições governamentais na área de produção de dados estatísticos, organizações supranacionais e centros de pes-quisa no campo das políticas públicas de cultura.

Em mais um passo que alavanca a natural vocação do Itaú Cultural de ser uma plataforma para a geração de conte-údos e manifestações artístico-culturais vindas de todo o Brasil, apostando nos seus próprios meios de comunica-

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projetos e apoiou o desenvolvimento de mais 1,1 mil tra-balhos selecionados em Artes Visuais, Arte e Tecnologia, Cinema e Vídeo, Dança, Educação, Jornalismo Cultu-ral, Literatura, Música, Pesquisa Acadêmica e Teatro. As obras resultantes dessa seleção foram vistas por cerca de 6 milhões de pessoas em todo o País. Mais de mil emissoras de rádio e televisão parceiras divulgaram os trabalhos do Rumos.

A esses, se juntam agora 15.120 projetos aptos para sele-ção, das cinco regiões do País, inscritos na edição 2013, com o programa totalmente reformulado atingindo todas as áreas de uma só vez em caráter multidisciplinar. Os artistas puderam escolher entre uma ou diversas moda-lidades, em um formato inédito entre os programas do gênero no Brasil.

Chico Science, Rogério Sganzerla, Regina Silveira, Haroldo de Campos, Angeli, Nelson Rodrigues, Antonio Nóbrega, Nelson Pereira dos Santos, Sérgio Britto.

Ainda no campo do resgate, o Itaú Cultural vem desen-volvendo uma série de documentários sobre grandes no-mes da nossa cultura. Batizada ICONOCLÁSSICOS, ela reúne os títulos Daquele Instante em Diante, sobre o músico Itamar Assumpção, dirigido por Rogério Velloso; EVOÉ! Retrato de um Antropófago, documentário sobre o dramaturgo Zé Celso, dirigido por Tadeu Jungle e Elai-ne Cesar; Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz, um retrato de Rogério Sganzerla sob o olhar de Joel Pizzini; Ex isto, livre adaptação de Catatau, de Paulo Leminski, por Cao Guimarães; Assim É, Se Lhe Parece, sobre Nelson Leir-ner, por Carla Gallo.

Todos estes filmes já foram apresentados ao público em salas do Espaço Itaú de Cinema em diferentes cidades do País. No mesmo espírito, está em finalização um do-cumentário sobre Leonilson e acaba de entrar em cartaz Ouvir o Rio: Uma Escultura Sonora de Cildo Meirelles, sobre uma obra do artista. Ambos já foram objeto de grandes exposições no Itaú Cultural, consolidando uma investigação profunda sobre seus trabalhos e processos de criação.

Ainda nesse caminho de preservação do legado cultural, o instituto tem atuado com parceiros em projetos espe-ciais de grande envergadura. Atualmente, por exemplo, em parceria com a Fundação Oscar Niemeyer, o Itaú Cul-tura apoia a digitalização de todo o acervo deste arquiteto primordial para o País. O instituto também desenvolveu com o jornal Folha de S.Paulo e o Publifolha a Coleção de Arte Brasileira, uma série de fascículos sobre os grandes mestres brasileiros da pintura.

O Itaú Cultural apoia, ainda, e patrocina por meio do Banco Itaú-Unibanco, o projeto que desenhará a reforma da Escola de Artes Visuais (EAV) no Parque Lage do Rio de Janeiro, além de apoiar o Instituto Rubens Gerchman, que teve uma parte de suas instalações afetadas pelo re-cente deslizamento de terras causado por fortes chuvas na Barra da Tijuca. São cerca de três mil peças do artista: pinturas, esculturas, objetos, obras em papel (gravuras, desenhos e aquarelas) e um acervo documental (cartas, fotos, etc.), e o Itaú Cultural transportou as obras para São Paulo, arcando com os custos de aluguel de uma reser-va técnica adequada para abrigar o acervo por seis meses.

Legado culturalO Itaú Cultural também tem uma forte atuação no resga-te de ícones da cultura brasileira. Um dos projetos neste campo é o Ocupação, uma série de exposições idealizada para fomentar o diálogo da nova geração de artistas com os criadores que os influenciaram. Desde a sua criação, já revisitou o trabalho e a história de artistas como Nelson Leirner, Abraham Palatnik, Zé Celso, Paulo Leminski,

ProdutosEm seu portfólio, o instituto registra, ainda, mais de 700 títulos publicados entre CDs, DVDs, CD-ROMs, víde-os e livros. Este material, em um total cerca de 900 mil itens, é distribuido gratuitamente a bibliotecas, escolas da rede pública, instituições culturais e emissoras de rádio e televisão públicas e comunitárias em todo o Brasil. A preocupação com a educação também se manifesta em uma intensa programação para escolas públicas e privadas na sede da instituição.

É oportuno ainda mencionar que o Itaú-Unibanco tem longa tradição no investimento, apoio e difusão da arte brasileira. O Banco conta hoje, por exemplo, com uma das maiores coleções corporativas de arte na América La-tina, com cerca de 12 mil obras. Este conjunto tem sido apresentado ao público por meio de exposições itineran-tes no Brasil e no exterior organizadas pelo Itaú Cultural. Só nos dois últimos anos mais de 1 milhão e 200 especta-dores foram alcançados por esta iniciativa. Tanto a cons-tituição do acervo quanto estas itinerâncias são realizadas sem o incentivo da Lei Rouanet.

Gestão e parcerias em entidades públicas

O Itaú Cultural, em outra frente, iniciou, há dois anos, o projeto de levar sua capacidade de gestão a equipamentos públicos. A primeira iniciativa está em andamento com o Auditório Ibirapuera, uma das maiores casas de arte e cultura de São Paulo, em parceria com a Secretaria Muni-cipal de Cultura da Cidade de São Paulo.

No Auditório Ibirapuera, o Itaú Cultural responde, desde 2011, pela programação e a gestão do equipamento, em uma experiência inédita. Todo o custeio da operação é feito com recursos próprios, sem uso de leis de incentivo à cultura.

Além da programação, a casa abriga a Escola de Música do Auditório (OEA) que atualmente atende cerca de 170 alunos, entre crianças e adolescentes vindos, a maioria, por meio de seleção na rede municipal de ensino da ci-dade de São Paulo: a eles é oferecido um curso livre de música e 20 acabaram de se formar. Considerado uma das melhores casas de arte e cultura do País, o Auditório Ibirapuera ganhou nova vida, ampliou seu público, e passou a receber uma programação mais eclética.

Além dessa frente, o Itaú Cultural ampliou o espectro de atuação junto a grandes projetos culturais brasileiros. Au-mentou a atuação na Festa Internacional de Literatura de Paraty (Flip), não só propondo programação do instituto, mas trazendo para São Paulo alguns dos escritores convi-dados para o público local. Também alargou a sinergia com o Festival de Dança de Joinville e com o Festival de Teatro de Curitiba, replicando na capital paulista parte da programação dos eventos.

Plataformas e perenidade

Alimentando a sua natural vocação de ser uma platafor-ma para a geração de conteúdos e manifestações artístico-culturais vindas de todo o Brasil, o Itaú Cultural também aposta nos seus próprios meios de comunicação. Além de criar o fórum do Observatório Itaú Cultural e editar a re-vista que lhe dá nome, ambas voltadas para as discussões em torno da política pública cultural brasileira, o site do instituto (www.itaucultural.org.br) também é importante ferramenta para aproximar o público cada vez mais de todos os produtos, eventos e reflexões gerados pela insti-tuição. Só para dar alguns exemplos, além de sua agenda cultural e das enciclopédias citadas, transmite as palestras, debates, shows, e apresentações online, de modo a que o público de outras partes do País possa acompanhar a pro-gramação simultaneamente. A rádio Itaú Cultural na web oferece programas musicais, de literatura e de entrevistas.

Foto: André Seiti

Foto: Edouard Fraipont

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Somada às parcerias que o Itaú Cultural faz com equi-pamentos culturais locais para levar, gratuitamente, sua programação e produção a todo o País, esta é mais uma forma de o instituto alargar o seu campo de atuação. O site já recebeu cerca de 74,5 milhões de acessos únicos.

A Midiateca do CMDR (Centro Memória Documen-tação e Referência) é formada por biblioteca, videoteca, hemeroteca, coleções de CD-ROM e CD-Áudio. O acer-vo geral, especializado em temas artísticos e culturais do Brasil, apresenta e oferece para pesquisa local do público quase 58 mil títulos entre livros, catálogos de arte, víde-os, recortes de jornais e revistas (hemeroteca), títulos de CD-ROM, títulos de CD-áudio, obras de referência (en-ciclopédias, dicionários, guias, etc.), títulos de periódicos e de teses sobre arte brasileira e políticas culturais. Todo esse material está disponível para consulta. O acervo da videoteca e os produtos editados pelo Itaú Cultural po-dem ser emprestados. O catálogo da biblioteca e da video-teca, com atualização diária, está no site do Itaú Cultural.

Lei RouanetO Itaú Cultural utiliza o artigo 26 da lei Rouanet, que prevê recursos diretos como contrapartida no uso do in-centivo fiscal. Esta posição vem sendo adotada historica-mente pelo grupo Itaú-Unibanco na instituição.

Toda a programação e a circulação de bens culturais pro-movidas pelo Itaú Cultural em todo o País (shows, ex-posições, seminários, mostras de cinema e vídeo, livros, documentários, entre outras iniciativas), são gratuitas e alcança cerca de 300 mil pessoas por ano.

A gestão do Auditório Ibirapuera não utiliza leis de incen-tivo. São próprios os recursos aplicados pelo Itaú Cultural no equipamento. Desde que passou a responder pela pro-gramação e a gestão do equipamento, o instituto reduziu o valor dos ingressos a preços populares – R$ 20 (R$ 10, meia entrada) – ampliando o acesso do público aos even-tos que oferece

Itaú Cultural

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