hibisco edição 13

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Hibisco A revista que lê você Ano II Novembro 2011 Edição 13 ISSN 2236-4692 São Paulo Zona Norte CORTESIA Bichos Destino Encontre-se com a Natureza em Animais x condomínios ELLEN ROCCHE A loura conta alguns segredos só pra você! Jardim da Luz Ioga Um exercício para corpo e mente Um museu ao ar livre

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Revista sobre comportamento, cotidiano e cultura, com circulação na zona norte da cidade de São Paulo.

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HibiscoA revista que lê você

Ano II Novembro 2011

Edição 13

ISSN 2236-4692

São Paulo Zona NorteCORTESIA

Bichos

DestinoEncontre-se com a Natureza em

Animais x condomínios

ELLENROCCHEA loura conta alguns segredos só pra você!

Jardim da Luz

IogaUm exercício para corpo

e mente

Um museuao ar livre

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EXPEDIENTE:

Editores:Claudia Sá

Mtb.: 49233/[email protected]

Juliano [email protected]

Reportagem:Silvana Silva

[email protected]

Diagramação e Arte:Moisés Moraes

[email protected]

Foto da capa:Caio Mello

Publicidade:Honny Sá

[email protected]

Administrativo:Leidiana Sá

[email protected]

Circulação e Assinaturas:Jéssica Sá

[email protected]

Colaboradores desta edição:Eduardo Ferraz; Michele Marreira:

Valentina Costa; Rita de Cássia Furlan de Faria Pereira.

Hibisco (ISSN 2236-4692) é uma publicação mensal da Voz Ativa Agência de Notícias. As opiniões expressas em artigos assinados e

textos dos anúncios são de responsabilidade exclusiva de seus autores/empresas. É proibida

a reprodução total ou parcial das matérias e artes criadas pela editora sem autorização

prévia, por escrito.

TIRAGEM: 10 MIL EXEMPLARES

EDITORIAL

Cotidiano

Claudia Sá, Editora-chefe

AtivaVoz

Agência de Not íc ias

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O dia passou, a semana voou, chegou o fimdo mês. Já-já é Ano-Novo! E tudo começará de novo, e com mais velocidade ainda. Pois é, o tempo não para, como disse o poeta! Isso é fato, mas, de vez em quando, especialmente quando dezembro começa a apontar, a gente tem a sensação de que ele, além de nãoparar,estápisandofirmenoacelerador.Éounãoé? Então, a gente corre mais depressa para tentar contornar ou, pelo menos, amenizar a situação. Certo? Que a gente faz isso, a gente faz,agora, se está certo, isso são outros quinhentos. Sabe por quê? Essa ideia que nos vem de que eleestá correndo demais não passa de um aviso que nós é que estamos além do limite. O tempo segue o seu ritmo, tranquilo e sereno, como que lixa as unhas. Bom seria se, em momentos assim, entendêssemos o recado e, de pronto, voltássemos aos eixos. É muito mais fácil continuar na adrenalina dos mil e um compromissos, na luta intermitente contra o relógio, afinal, já estamos a todo vapor.Desacelerar é tarefa árdua, demanda alguns itens raros, como tempo, paciência e muita força de vontade! É ainda mais difícil porque tendemos a acreditar, no fundo, que a correria é necessária e até fundamental. Outro grande engano! Que tirara prova? Será que você, por exemplo, já perdeualguma coisa, passou horas procurando e mobilizando meio mundo para achar e depois descobriu que o objeto estava no “lugar de sempre”? Quem nuncase exaltou, brigou e, depois, viu que teria resolvido tudo, facilmente, se estivesse de cabeça fria? Pois bem, a verdade é que, na ânsia por “ganhar” tempo, acabamos perdendo, muitas vezes, trabalhando dobrado.Afinal, é só com a cuca frescaque a gente consegue ter boas ideias, boas horas, bons dias, bons meses, bons anos... Talvez, seguindo sem pressa, na maciota, sem gastar todo o fôlego de uma vez, que, mais adiante, a gente não precise parar.

Até a próxima!

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SUMÁRIOEntrevista

Vida Saudável

A loura conta alguns segredos só pra você

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Ioga, um exercício para corpo e mente

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DestinoMarque um encontro com a natureza em São Bento do Sapucaí20

20................................Destino

8..............................Entrevista

12..........................Eh São Paulo

16........................Vida Saudável

24......................Lazer e Cultura

28.................................Artigo

30.................................Bichos

34......................Páginas Abertas

6

32................................Crônica

FALE COM A GENTE:

Av. Deputado Emílio Carlos, 118, Sala 17São Paulo-SP

CEP: 02720-000

HIBISCO NA REDE:

www.issuu.com/revistahibiscowww.revistahibisco.com.br/blog

2389-9010 / 2337-4602

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Por Michele Marreira

Capa

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Q ue ela é linda todo mundo já sabe. Mas o que muita gente desconhece é que Ellen Rocche queria ser médica! Chegou até passar no vestibular pela

USP (Universidade de São Paulo), mas sua veia artística pulsou mais alto. “Queria mesmo erafazer Televisão”, entrega. Determinada a seguir o ofício de atriz, iniciou sua carreira na TV no extinto programa Qual é a Música, do SBT. Em 2002, ainda naemissora paulista, integrou o reality-show, A Casa dos Artistas. No mesmo ano foi eleita a mulher mais sexy do mundo, em votação da Revista VIP. Por falar nisso, sensualidade é uma de suas características marcantes. Na TV Globo, fez participação especial em diversos programas e novelas: A Turma do Didi, A Grande Família, Zorra Total, Dicas de Um Sedutor e Faça Sua História, entre outros. Ano passado interpretou a dra. Luiza, da série dominical SOS Emergência. “Foi ótimo, um programa maravilhoso”, relembra. Valéria foi sua personagem atual no remake de O Astro. Nesse bate-papo com a Hibisco, a atriz revela sua relação com o mundo da moda, a peça que não pode faltar em seu guarda-roupa e o segredo para manter a silhueta.

Revista Hibisco: Você é considerada uma das

mulheres mais belas do País. O que faz para manter o corpão em dia?Ellen Rocche:Eufizumareeducaçãoalimentar,porqueadoro uma “porcariazinha” (risos). Mas estou me cuidando. Faço academia quando dá, três vezes por semana. Alimentação é muito importante, beber água e dormir bem.

Revista Hibisco: Como costuma fazer seu make?Ellen Rocche: Adorooo maquiagem. Uso bastante rímel e lápis preto no olho que sempre realçam essa região.

Revista Hibisco: Como define sua relação com a moda?Ellen Rocche: Sigo as tendências, mas não deixo de ter meuestilo.Vejooqueestárolando,vouaosdesfileseincremento meu visual. Gosto de ver como a moda no Brasil está crescendo cada vez mais.

Revista Hibisco: Uma peça de roupa que não pode faltar?Ellen Rocche: Vestido, porque é básico! Eu acho superfeminino, tanto no Inverno como no Verão.

Revista Hibisco: Como você iniciou sua carreira artística?Ellen Rocche: Meu pai é iluminador e, desde pequena eu vivia no palco. Sempre gostei de interpretar junto com meus amigos. Comecei a modelar e, depois de um tempo, percebi que não conseguia mais me realizar... Queria mesmo era fazer Televisão! Comecei a fazercursos e me formei como atriz.

Revista Hibisco: Seu trabalho na série SOS Emergência era muito engraçado. Você foi “picada” pelo gênero da comédia?

Linda e loura, ela pede passagem

Ellen Rocche

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9Foto: TV Globo/ Estevam Avellar

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CapaEllen Rocche: Foi ótimo, um programa maravilhoso! Eu me divirto fazendo comédia e ainda ganho dinheiro (risos)! Eu aprendo com os grandes atores divertindo o público.

Revista Hibisco: Sua personagem, a dra. Luiza, acabou casando com o dr. Solano, vivido por Ney Latorraca, mas gostava de outro médico...Ellen Rocche: A Luiza era uma cirurgiã plástica, casada, sim, com o Solano, mas, na verdade, doidinha pelo dr. Wando, personagem do Bruno Garcia. Ele, por sua vez, vivia fugindo dela (risos). Ela aprontava à beça!

Revista Hibisco: O meio artístico, de um modo geral, é visado e acompanhado quase que diariamente por parte do público. Qual a receita para o sucesso não “subir à cabeça”?

Foto: TV Globo / Thiago Prado Neris

mais elogio recebe, mais se acha um “deus”! A gente só tem um trabalho que acontece em frente às câmeras... O mais importante é saber que todo mundo é humano e somos todos iguais!

Revista Hibisco: Sua estreia no cinema aconteceu ano passado, no filme Muita Calma Nessa Hora, com roteiro do Bruno Mazzeo. O que achou da experiência?Ellen Rocche: O Bruno é incrível e o elenco maravilhoso! Eu me sinto honrada de ter feito esse filme. Foi uma participaçãopequena, minha estreia no cinema, mas é um longa muito engraçado, passa uma mensagem legal.

Revista Hibisco: E os palcos... Você tem vontade de fazer teatro?Ellen Rocche:Querofazerummusical...Quemsabe,né?Jáfizcinema,televisão...Só falta um musical!

Revista Hibisco: Conte um pouco sobre seu trabalho em O Astro?Ellen Rocche: A Valéria é assistente de palco do mágico Herculano Quintanilha.Ela passa por uma transformação física. Nesse ponto, eu sou muito parecida com a Valéria [referindo-se à maquiagem da personagem].

O mais importante é saber que todo mundo é humano, e somos todos

iguais!

Ellen Rocche: Tendo boa estrutura, uma família incrível, amigos... Essaperguntaémuitoimportante,sabia?Éprecisotrabalharoego,porque tem gente que quanto

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Jardim da Luz

Da Redação

Parque une arte e belezas naturais no Bom Retiro

Eh São Paulo

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Em mais de dois séculos de história, o Jardim da Luz, o parque mais antigo da cidade, passou por várias transformações. Em 1798, foi inaugurado como Jardim

Botânico, mas a abertura para visitação pública só aconteceu 25 anos depois. Na área de 113 mil metros quadrados, havia inicialmente os jardins simétricos de inspiração francesa, por onde os paulistanos passeavam muito bem trajados.

No início do século XX, o lugar ganhou uma série de construções em estilo inglês, canteiros sinuosos, espelhos d’água, espécies importadas de árvores e até um zoológico. Mas, esse glamour, no entanto, foi desaparecendo aos poucos, a partir dos anos 30, com a crise da cafeicultura, e a consequente diminuição do trânsito de pessoas Estação da Luz. Na década de 1970, com a degradação da região central, o parque ficou praticamente entregueà prostituição e tráfico de drogas, entre outrasatividadesafins,oqueafastouaindamaisapopulação.A revitalização aconteceu em 1999, e, hoje, bem conservado, exibe muitas obras de arte, que dividem espaço com árvores centenárias nativas e exóticas.

Foto: Revista Hibisco

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Eh São Paulo

Veja mais fotos do parque em nosso blog: www.revistahibisco.com.br/blog

Entre suas alamedas, os visitantes podem apreciar belíssimos espelhos d’água e grutas. Merecem destaques o lago Cruz de Malta, rodeado por esculturas que representam as estações do ano, e o inusitado aquário subterrâneo, descoberto em 2000, durante o manejo da vegetação, que abriga espécies nativas dos rios Tietê e Paraíba do Sul.

Endereço: Praça da Luz, s/n. Bom Retiro.

Foto: Revista Hibisco

Foto: Revista Hibisco

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Ioga

Da Redação

Um exercício para corpo e mente

Vida Saudável

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Foto: byhero.com

Desacelerar, calar, aprender a ouvir o próprio corpo, reaprender a respirar. Estas são, antes de tudo, as principais tarefas daqueles que praticam Ioga,

desde o primeiro dia de aula. Podem parecer simples demais, mas, para muitos praticantes, a milenar prática indiana pode ter efeitos que vão do simples relaxamento à diminuição progressiva da ansiedade, o que se desdobra em outras benesses físicas e mentais.

Ao contrário das atividades físicas tradicionais, que exigem pique, adrenalina e esforço, a ioga busca tranquilidade, por meio da combinação de exercícios respiratórios, meditação e posturas, também chamadas de asanas. Os movimentos e posições são ora suaves, ora mais vigorosos, no entanto, os praticantes são orientados a fazê-los sem pressa e respeitando os limites de cada um. De acordo com a instrutora, pós-graduada no assunto, Nivia Laide Maziero, ioga significa união

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Vida Saudável

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oentre corpo e mente. E, segundo ela, esse equilíbrio, é fundamental para que se tenha uma vida saudável. “É uma disciplina prática que leva a pessoa a um estado de silêncio, deixando a mente livre das distrações diárias”, explica a especialista. Dentre as várias modalidades praticadas no Brasil, as mais conhecidas, são: Hatha Yoga, Raja Yoga, Ivengar Yoga, Astanga-vinyasa Yoga, Kundalini Yoga, Swasthia Yoga. No entanto, Nivia assinala que todas têm o mesmo objetivo: “acalmar a mente para que o indivíduo consiga atingir o estágio de meditação mais profundo chamado Samadhi”, diz.

Ioga x emagrecimento Há quem diga que ioga emagrece, mas, segundo a especialista, a prática, em si, não provoca a perda de peso. “É possível proporcionar condições para que o indivíduo reeduque sua alimentação e fique menosansioso, o que, normalmente, diminui a vontade de consumir alimentos”. “Além disso, as consequências da hipertensão, do estresse são evitadas pelo relaxamento”. Ela explica que, no corpo, a ioga melhora tônus muscular, relaxando os músculos tensos e estimulando a

musculaturamaisfraca.Aharmoniafisiológicaéobtidaatravés das “massagens” realizadas internamente, por meio de algumas posturas, trazendo mais vigor aos tecidos.

Resultados imediatos Segundo Nivia, os resultados dos exercícios podem ser sentidos desde o primeiro dia. “É comum os praticantes sentirem bem-estar no término da aula, sentindo que seus nervos estão mais calmos”. “Os resultados, de modo geral, não dependem do tempo em que o praticante faz ioga e, sim, como ele faz”.

Quem pode praticar A professora explica que, por se tratar de uma atividade física suave, pode ser praticada por pessoas deváriasidades.“Qualquerpessoapodepraticarioga,desdequerespeitandoseuslimites”,afirma.“Hácriançasque, por volta dos 5 anos de idade, já praticam e há, também, exercícios para pessoas idosas”, completa. No entanto, ela recomenda que pessoas que possuamalgumtipodedeficiênciaemulheresgestantesdevem, antes de iniciar as atividades, consultar um médico.

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Destino

Marque um encontro com a Natureza em Da Redação

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Foto: Miguel Schincariol

Situada na Serra da Mantiqueira, a 185 quilômetros de São Paulo, São Bento do Sapucaí encanta pela beleza natural e estilo de vida simples de seus moradores

que, hoje, somam cerca de 11 mil. O município montanhoso fica a uma altitude média de1.500 metros acima do mar, e possui matas praticamente virgens, onde vivem animais silvestres, como tucanos, papagaios, maritacas, saguis, esquilos, lobos-guará, entre outros.

São Bento do Sapucaí

A população sambentista é tradicionalmente católica, e herdou dos antepassados a arquitetura antiga, com casarões espalhados por todo o Centro e igrejas datadas do século XIX. A história do município remonta ao tempo do bandeirantismo, quando os paulistas de Taubaté galgavam a Serra da Mantiqueira, e, seguindo o curso do Rio Sapucaí, alcançavam as regiões auríferas das Minas Gerais.

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DestinoFoto: Miguel Schincariol

Cachoeira dos Amores é um convite para um banho revigorante.

Cartão-postal O local mais famoso é o Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú, um complexo formado pela Pedra do Baú, Bauzinho e Ana Chata. A Pedra do Baú é um bloco gigantesco de granito com 540 metros de comprimento por 40 metros de largura e 340 metros de altura. No topo, estão as ruínas de uma casa que um empresário construiu em 1947 para abrigar os alpinistas que subiam os 620 degraus da pedra. Além da escalada, o local também é ideal para a prática do voo livre. Da Ana Chata e Bauzinho, tem-se uma vista deslumbrante de todo o Vale do Paraíba. Agora, se você não é fã desses esportes, a curtição também está garantida. Você pode curtir toda beleza desse lugar. É possível ir de carro e parar a poucos metros da pedra do Bauzinho e, depois de uma caminhada de cinco minutos, encantar-se com a paisagem. Aliás, este é o melhor local para curtir o pôr-do-sol. No verão, o melhor horário é por volta das 17h30, e, no inverno, 16h30. De lá, você poderá ver o Astro-Rei se pôr entre as duas pedras. Leve a câmera. É imperdível!

Banho de cachoeira Em São Bento do Sapucaí, a Cachoeira dos Amores é outro presente da Natureza. É preciso pagar

uma taxa de visitação, pois está localizada dentro de uma propriedade particular, mas o investimento vale a pena! Toda a área está muito bem preservada, com grande diversidade de fauna e flora. No verão, aságuas geladas, que deságuam numa piscina natural de aproximadamente 1,40 metro de profundidade, é um convite para um revigorante banho. Outra dica é a Fazenda do Toldi. O complexo de ecoturismo oferece boa infraestrutura com hotéis e restaurante. Lá, você conhecerá quatro cachoeiras - inclusive a mais alta da região da Serra da Mantiqueira: a Cachoeira do Toldi, com 75 metros de altura, onde é possível praticar o canyoning. A menor queda d’água está na Cachoeira do Paulinho, com apenas três metros. A Cachoeira do Gigante é a que pode ser acessada mais facilmente, mas, por estar localizada num terreno bastante acidentado, não é recomendável entrar nela.

Gastronomia tipicamente mineira Para os amantes da boa gastronomia, a cidade paulista exala no ar o cheiro das deliciosas comidas preparadas em estilo mineiro, com direito a fogão à lenha e temperos produzidos com produtos fresquinhos de plantio da região. No entanto, há, também, restaurantes de cozinha internacional.

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Destino Foto: Geraldo Francisco da Silva

Monumento Natural Estadual da Pedra do Baú, ideal para prática de esportes de aventura.

Arte OartesanatoproduzidonoBairrodoQuilomboé um dos atrativos que fazem a fama da cidade. Ao chegar nesse local, o turista tem a impressão de ver um presépio-ascasinhas(muitorudes)ficamaoredordaigreja Nossa Senhora da Conceição Imaculada e de uma escola. A pessoa mais famosa - conhecida inclusive no exterior - é o seu Ditinho Joana, um trabalhador rural que, em 1974, ao encontrar uma raiz com o formato de umanimal nãomuito bemdefinido, resolveu esculpi-la. Desde então nunca mais parou. Para fazer suas esculturas, o artesão usa pedaços de madeiras nobres como raízes, galhos e troncos de jacarandá, pereira e a taiúva, coletados na mata.

Como chegar: a partir de São Paulo, o melhor caminho é pegar a rodovia Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP-070), entrar na Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), no km 117 da Dutra. A Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro continua em Minas Gerais como MG-173. Outra opção seguir pela própria Dutra até o entroncamento com a Floriano Rodrigues Pinheiro.

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Depois de viver Silvério, em Cordel Encantado, Maurício Machado estreou, em outubro, o monólogo

“Solidão, a Comédia”, de Vicente Pereira, no Teatro NeXT (Rua Rêgo Freitas, 454. Tel.: 3237-1845), com direção de Claudio Tovar. Quemfor assistir ao espetáculo, que acontece às sextas-feiras, sábados e domingos, também poderá apreciar a exposição “Assim era o Besteirol”, montada no saguão do lugar.

Hibisco: Você emendou o trabalho em Cordel Encantado ao monólogo Solidão, a Comédia. Era um projeto antigo montar o espetáculo?Maurício: Sim, era. Geralmente quando estou em temporada com um espetáculo já estou pensando, programando ou até ensaiando o próximo. Não consigo não estar no palco. Sou totalmente workaholic e acho que é uma característica minha também estar envolvido em muitos projetos e afins. Tivea oportunidade de ver a primeira montagem desse texto feita pelo próprio autor, Vicente Pereira, que foi um dos ‘papas’ criadores do gênero Besteirol, a montagem tinha direção do Jorge Fernando. Isso em 1990, era ainda bem jovem, mas nunca me esqueci daquela montagem e do humor cítrico,

Lazer e Cultura

Maurício Machado, em cartaz com o monólogo “Solidão, a Comédia”

Claudia Sá entrevista:

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apurado, escancarado e inteligente do texto, e os personagens tão divertidos.

Hibisco: Como é o enredo da peça?Maurício: São cinco esquetes completamente diferentes, com cinco personagens diferentes, em que interpreto dois masculinos e três femininos, todos eles, de alguma maneira, trazem o tema da solidão, mais direta ou mais subliminar, mas com a característica de subverter, de driblar um tema que poderia parecer denso, pensado... Com humor e descontração.

Hibisco: Para você, solidão é:Maurício: A solidão para muitos é um fantasma... Um tabu, como a morte... Mas, a solidão é uma perspectivasó...Quandonascemosjá viemos para encarar nossos destinosedesafios,esozinhos,nénão?

Hibisco: Em sua opinião, qual é a importância do gênero Besteirol para o teatro brasileiro?Maurício: Esse gênero que foi classificadoporumfamosocríticocarioca, do Jornal do Brasil, Macksen Luis, em pleno Verão carioca, trouxe para o teatro uma contribuição dramatúrgica e exponenciais dramaturgos, que ali começaram os primeiros passos como dramaturgos, roteiristas de TV, além, é claro, do Vicente.

Hibisco: Você se considera um ator essencialmente de teatro ou não acredita que exista essa distinção entre ator de teatro e de TV ou cinema?Maurício: Eu acho que essa é umaprofissãodistintadetodasasdemais. São poucos, muito poucos os atores no País que têm a opção de escolher ser ator de teatro, cinema ou TV, exclusivamente. Eu estive por muitos anos como ator de teatro. Amo incondicionalmente o teatro, respiro, como, durmo e sonho, sim, todos os meus sonhos são teatrais, mas sempre desejei ter uma carreira que transitasse por todos os veículos, por todas as possibilidades que meu ofício pudesse me oferecer, e não somente os mais óbvios, mas também o circo, o rádio, os eventos...

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Lazer e CulturaRoteiro

Bruno e Marrone lançam novo álbum no Credicard Hall

Bruno e Marrone se apresentarão nos dias 28, 29 e 30 de outubro no Credicard Hall. O show marca o lançamento de “Juras de Amor”, o 18º álbum da dupla, e traz algumas músicas novas, como “Já não sei mais nada”, “Amor só é BomQuandoDói”,“TôLargado”e a faixa-título “Juras de amor”.

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Novo show

Peça “O Menino que Vendia Palavras” tem Eduardo Moscovis no elenco Infantil

Parietal, Tetragonóptero, Catáfora, Epísio, Nacele, Gorgolão, Hoste, Matroca, Alforje. Qual o significado daspalavras?Odesvendardesseuniversoéomotedoespetáculoinfantil “O Menino que Vendia Palavras”, em cartaz até 20 de novembro, no Teatro Shopping Frei Caneca. Baseada no livro homônimo, de Ignácio de Loyola Brandão, a peça aposta em recursos visuais, com projeções em vídeo, trilha sonora original, com canção interpretada por AdrianaCalcanhotoefigurinosqueestimulamaimaginação. No elenco, Eduardo Moscovis, Pablo Sanábio, Letícia Colin, Renato Linhares, Luciana Fróes e Raquel Rocha. A direção é de Cristina Moura, com colaboração de Mariana Lima e dramaturgia de Pedro Brício.

Onde: Shopping Frei Caneca. Rua Frei Caneca, 569, 6° andar.Quando: até 20 de novembro. Aos sábados e domingos, às 16h.Tel.: 3472-2226.

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Outros hits já conhecidos como “Dormi na Praça”, “QuePescar que Nada” e “É Pra Lá que eu Vou” também farão parte do repertório. Os ingressos para o show já estão à venda na internet (www.ticketsforfun.com.br), pelo telefone 4003-5588 (válido para todo o País), nos pontos de vendas espalhados pelo Brasil e na bilheteria da casa de eventos. A organização informa que a presença de Marrone está condicionada a liberação médica.

Onde: Av. das Nações Unidas, 17.955. Santo Amaro.Quando:dias28e29deoutubro,às22h,e30deoutubro,às 20h. Tel: 4003-6464

Marco Luque faz espetáculo solo no Teatro Frei Caneca

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“Labutaria”

Marco Luque está em cartaz com seu show “Labutaria” no Teatro Frei Caneca. Com as quatro criações mais famosas do humorista, “Silas Simplesmente - o taxista das estrelas”; “JacksonFive – o motoboy”; “Mustafary – o vegetariano”; e “Mary Help – a diarista”, o show “Labutaria” tem 90 minutos de pura diversão.

Quando: até 28 de novembro, todas as quintas-feiras, às 21h30.Onde: Rua Frei Caneca, 569, 6º andar. Bela Vista. São Paulo.Valor do ingresso: R$ 70,00.Tel.: (11) 3472-2229 / 3472-2230

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Você realmente sabe quem você é?

Artigo

Por Eduardo Ferraz

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Quem você realmente é? Uma pessoadinâmica e empreendedora ou alguém impulsivo e agressivo? As definiçõesque você interpreta sobre seus

comportamentos nem sempre são reais. Já se perguntou como as pessoas a sua volta o veem, de verdade? O ser humano distorce as suaspercepções para sentir-se mais competente do que é. A maioria das pessoas tende a exagerar suas habilidades e a não reconhecer suas falhas, e a maior consequência é que estas distorções induzem as pessoas ao erro, o que quase sempre as deixam frustradas e infelizes. Uma pesquisa realizada pela Right Management, empresa especializada em soluções de consultoria, com quase seis mil participantes, mostrou que 48% responderam que “não estão felizes no trabalho”. Essa infelicidade provavelmente é fruto do baixo autoconhecimento, pois é comum as pessoas aceitarem um emprego sem analisar se as suas características de personalidade têm relação com odesafiodocargo. Se, por exemplo, você se acha uma pessoa super divertida, e nem seus amigos o convidam para sair, provavelmente sua autopercepção está errada. Uma maneira de diminuir a distorção entre suas percepções e as dos outros sobre você é usar a Janela de Johari – criada em 1955 por dois psicólogos americanos, Joseph Luft e Harrington Ingham. Vamos a elas: - Arena: nesta janela se encontram os comportamentos conhecidos por você e por aqueles com quem você convive. Todos deveriam aumentar suaarena,poisospontos fortesficammais evidentes e acabam sendo valorizados. Os pontosfracostambémficamexplícitos,dando-lhea oportunidade de ajustá-los ou aceitá-los melhor. - Mancha cega: aqui a pessoa não percebe o impacto (positivo ou negativo) que os seus comportamentos causam, mas quem convive com ela percebe imediatamente. Para diminuir essa janela, você precisa aceitar feedbacks e analisá-los como caminho para se conhecer

melhor.Reconhecerumacríticanãosignificamudarapersonalidade, e sim entendê-la melhor; - Fachada: são os comportamentos que, pelos mais diversos motivos, a pessoa conhece, mas não quer que os outros conheçam. É na fachada que está a intenção de controlar os outros. Mas, atenção: jogar muito tempo na fachada é um péssimo negócio, as empresas podem não ter tempo para esperar que suas verdadeiras atitudes sejam mostradas; - Desconhecido: representa fatores a personalidade que a pessoa não tem consciência e que os outros a sua volta também desconhecem. É o quadrante das motivações inconscientes. O grande objetivo de usar a Janela de Johari é reforçar seu autoconhecimento para saber quais são os seus verdadeiros talentos e usá-los a seu favor. Portanto, aumente a sua ARENA, posicione-se de uma maneira mais transparente e saiba interpretar, de maneira construtiva, a opinião dos outros ao seu respeito. Só assim você saberá analisar se a empresa em questão é certaparavocê,esevocêéoprofissionalcertoparaela.

Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas, com aplicações práticas de Neurociência comportamental. Autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”,daEditoraGente.Site: www.eduardoferraz.com.br.

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Bichos

Animais x condomíniosPor Rita de Cássia Furlan de Faria Pereira

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30Rita de Cássia de Faria Pereira Pereira é advogada e especialista em comportamento de animais de estimação. E-mail: [email protected].

Hoje em dia, é bem comum nos depararmos com a cena de um cão enorme, passeando tranquilamente na caçamba de uma pick-up. Não é

menos comum observarmos em meio ao trânsito, uma cabeça peluda despontar na janela de um carro, com uma língua enorme dependurada e as orelhinhas a voar contra o vento. Os cães adoram sentir a fresca brisa na cara, mesmo não sendo nada bom para os ouvidos, pois no futuro terão otite. É revoltante querer alugar um imóvel etersuafichabarradana imobiliáriaporcausade um cãozinho. Não diferentemente, é triste uma família ter que deixar um imóvel de sua propriedade ou alugado por residir em condomínio que não aceite animais. Pior: quantos bichinhos são postos na rua por conta desses absurdos! É muito comum reclamações, queixas e até demandas judiciais entre condôminos proprietários de animais e condomínios horizontais ou verticais. Aí, muitas vezes, o lado mais fraco da relação, o animal, pivô da lide, é quem sofre. Somente incômodos extraordinários podem questionar a permanência de um animal dentro de um condomínio.

Situações normais de animais que vivem no seio familiar, como: latir, quando alguém bate na porta, ou fazer “festinha” para o dono, por exemplo, não podem ser consideradas como extraordinárias. Nosso sistema constitucional consagra o direito à propriedade como um dosvetoresquedefinemaformadevidaemsociedade,artigo 5º, XXII, sendo o imóvel próprio ou alugado. Assim, o proprietário, locador ou possuidor de um imóvel é livre para administrar seu bem como melhor lhe convir, obviamente, mantendo os limites do direito do outro, conforme lhe impõe a convivência em sociedade e o poder público. Não para por aí, a Constituição Federal de 1988, passou a tutela dos animais ao Poder Público, ou seja, ganharam amparo jurídico, conforme prevê o artigo 225, parágrafo 1º, VII. Desta forma, amparados pela Constituição Federal aliado a Lei 4.591/64, Lei de Condomínio, que preceitua que: “cada condômino tem o direito de usar e usufruir com exclusividade de sua unidade autônoma, segundo suas conveniências e interesse, condicionadas umas às outras as normas de boa vizinhança”. É bom lembrar que não pode haver assembleia geral, regimento interno ou convenção de condomínio que supere a lei. É óbvio que temos de ter bom senso, afinal,somosracionais,nãopodemosserconstrangidospor termos animais. Contudo, não devemos constranger nossos vizinhos, tampouco fazer da vida deles um inferno, pois, se não houver respeito com a vizinhança, será perdida qualquer lide. Agora, se não houver ruídos excessivos, mau cheiro e maus-tratos, se os animais forem de porte e número que comportem bem dentro de sua propriedade, além de não representarem perigo aos demais, não tem porque serem expulsos. Lute por seu animalzinho, faça valer seus direitos. Dê voz a quem não sabe falar. Seja você seu advogado de defesa. Seus honorários serão muitoamor,carinhoeumadedicaçãosemfim.

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Crônica

PromessaPor Valentina Costa

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Quandoerapequena,euficavarevoltadacom a forma como nossos pensamentos e percepções do mundo eram ignorados pelos, então, adultos. Quantas vezes

eu ouvi minha mãe dizer “como é bom ser criança, que não tem preocupação”, enquanto minha cabeça pegava fogo. Na verdade, claro que era bem atrevida, mas, às vezes, eu achava que tinha a solução para contornar problemas domésticos, só que não falava, porque tinha medo de tomar uns cascudos. Sim, criança pensa, e pensa muito. Acreditem! Uma vez, quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, eu quase apanhei porque eu tinha chegado a uma conclusão “lógica” e quis dividir com meu avô. Eu disse a ele: “Vô, de verdade, ninguém mandaemninguém,nãoémesmo?”“Aspessoassó obedecem outras porque querem obedecer”. Ele, que estava varrendo as folhas das muitas árvores do quintal de casa, parou e me olhou com uma cara surpresa e raivosa: “Que conversa éessa,menina?”“Táquerendolevarumasova?Seos mais velhos mandam, os mais novos têm que obedecer!”. Eu, de absorta naquelas ideias, insisti: “Vô, pense, eu obedeço ao senhor, sempre obedeci, mas porque eu sempre quis. Se não quisesse mais, não obedeceria e pronto. Ninguém poderia me obrigar”. Ele explodiu: “Eu te de dou uma surra! É o que você está querendo com essa conversa!”. “Eseeunãomeimportardeapanhar?”,dissejátomando distância, lógico. Já bem longe, continuei com os meus argumentos, que para ele não tinha pé e nem cabeça, e insistindo que eu não queria afrontá-lo, mas provar que a minha “graaande” descoberta fazia sentido. Culpa dele, que sempre foi “o pensador”.

Noutra feita, quando eu já estava maiorzinha, ele chegou pela porta dos fundos (nossa casa e a dos meus avós ficavam nomesmo terreno) eme chamoucom aquela voz de tenor. Eu, em questão de segundos estava a postos. “Minha filha, você está vendo essemontedelixoaqui?”eapontouparaocantodaparedeaonde eu vinha jogando – havia algum tempo - toda a sujeira da casa. “Tô veeendo...”, respondi, sem graça, e aguardando instruções. “Jogue um salzinho aí, porque, senão, esse monturo vai apodrecer”, disse, deu as costas e saiu. Eu, que, à época, sofria de uma preguiça medonha, não fui capaz de entender que ele estava sendo irônico, fui imediatamente até a dispensa, peguei um quilo de sal e cobri, cuidadosamente, todo o monte de sujeira. Eu, coitada, que só quis fazer tudo conforme me foi mandado, não preciso dizer que virei o assunto e a piada da família, da rua, quiçá, do bairro por um longo tempo. Ainda hoje há quem relembre disso em encontros familiares. Foi nesse tempo que eu, humilhada, decidi que não ia mais argumentar com os grandes, que não ia explicar a eles que aquela preguiça era séria, verdadeira, profunda (eu juro que era!).Que eu não tinha podersobre ela, como muitos imaginavam. Na verdade, bom mesmo seria se conseguisse me livrar dela, assim, paravam de me criticar, mas eu não conseguia. Só tinha umsonho:poderficarsónosossego. Era uma fase, e, desde o começo eu sabia que seria. Durou menos de um ano (coitada da minha mãe!). Sofri para danar, pois ninguém me entendia aquele meu momento, tampouco queria ouvir minhas explicações. Então, pensei: “Um dia eles vão acreditar em mim. Vou crescer, vou ser respeitada, então, vou dizer para todo mundo que criança pensa, tem conflitos, sentevergonha, que, às vezes, sente uma preguiça danada, mas não é por querer... Faz parte do crescimento. Aí, sim, eles hão de me ouvir!” E aqui estou eu, cumprindo a promessa!

Valentina Costa é jornalista.

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Páginas Abertas

Aos mestres, com carinho!

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Sou vizinha da professora Esmeralda [da cartinha ao lado]. Sempre trocamos “figurinhas”.Ela vive alfabetizando meus filhos.A menor tem1 ano e já balbucia: aeiouão (rs). Lemos juntas a revista Hibisco e também gosto de todos os artigos. Estou tentando fazer regime e amo os artigos sobre os alimentos. Também adoro as entrevistas com famosos, as dicas de lojas, clínicas, salões de beleza e serviços da nossa Zona Norte em geral. Quando abro, tenho a certeza que o vou ler,servirá para algo em nosso dia a dia. Se não for pedir demais, gostaria de recebê-la em domicílio.

Elisangela Vitto Mendes / Tucuruvi

Gostaria de saber se é possível enviar a revista para o meu endereço.

Marcia / Vila Mazzei

Gostaria de receber as edições da revista Hibisco em minha casa, já que não é sempre que consigo um exemplar no comércio da região.

Aparecida Maria de Carvalho / Santana

Gostaria de receber a revista Hibisco em meu endereço, pois, nesta edição que está circulando, há a informação de que vocês enviam sem custo para a Zona Norte.

Nilce Peres Bartolozzi / Vila Maria Alta

Fui à clínica estética Luciana Coral [Casa Verde] e lá encontrei a Hibisco. Abri e pensei: ‘deve ser igual a tantas que já li’. Mas não! Fui folheando, e cada artigo era uma surpresa! No final,percebiquetinhaumcantinhoparaoleitore que poderia até pedir o exemplar em casa. Por isso, aproveitei para pedir também esse benefício. Parabéns por valorizar as coisas boas da nossa Zona Norte!

Maria de Lourdes C. Ricetti / Água Fria

Queridas, todas vocês passarão a receber a revista em casa, a partir desta edição. É muito reconfortante saber que estamos escrevendo o que vocês estão querendo ler. Significa que estamos sendo úteis, que é o nosso grande objetivo. Obrigados pelo carinho de todos que nos escreveram e, também, aos que telefonaram para nós.

Nota da editorano

Queridos leitores, este espaço é seu. Ajude-nos a fazer com que Hibisco tenha cada vez mais a sua cara! Escreva para nós ([email protected]).

Obs.: A revista se reserva o direito de não publicar palavras ofensivas ou de cunho preconceituoso, tampouco informações que tenham finalidades comerciais.

Esmeralda Coral / Tucuruvi

Assinatura

É o segundo exemplar que leio da Revista Hibisco. Amei-a por inteiro! Trás artigos interessantes à nossa vida diária. Gostei muito dascrônicasdeValentina.Atémeidentifiqueicom a da edição 11, pois também sou do interior. Muito bom o artigo sobre “dieta da beleza”, sobre os bichos, sobre artistas, lugares, cidades, editorial, além das dicas que a revista trás sobre estabelecimentos comerciais etc. Sou professora aposentada e tenho saudade do tempo em que éramos respeitadas, valorizadas. Hoje em dia está tudo mudado, ao ponto de termos que incluir na lista do material escolar um novo item: colete à prova de bala. Impulsionada por essa saudade, e com a aproximação do dia dos professores, envio essa mensagem que sempre entregava aosmeuscolegasdeprofissãonofinaldoanoletivo. Por este motivo, envio-o. “Professor, sua classe está reunida pela última vez, esse ano. Você contempla seus alunos um a um, dos quais sabe muito mais que o nome. Sente o pulsar dessas vidas que a circunstanciareuniu,ederepenteverificaqueseus alunos todos cresceram. Mas não foram só eles. Você cresceu junto a cada dia, em que se dedicou a essa maravilhosa missão de educar. Uma palavra sua, “bem-dita” por certo recolocou alguém que se atraía por descaminhos, no caminho certo. Uma aula bonita de se assistir terá provocado o nascer em alguém, alguma vocação. Por isso você também cresceu! Apagas a última palavra da lousa e é contemplado por seus alunos. Pode estar certo! Também de você, eles guardam muito mais que o nome...” (Autor desconhecido)

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