hibisco 44

junho 2014 • hibisco 1

Quem dirige suavida, você ou o

“pilotoautomático”?

Ano V Edição 44 – Junho 2014

AtivaVoz

Agência de Not íc ias

No meio do caminho havia o Teatro

CONHEÇA OS LANCHES

QUE PODEM AJUDAR VOCÊ A

EMAGRECER

na Oca

Visiteexposição de

hibisco • junho 20142


Uma vez, há muito tempo, li um texto em que alguém chegou numa cidade e perguntou a um morador se ali era um lugar bom. Ele dis-se prontamente que era perfeito, “quando cheguei aqui não tinha

quase cabelo, não sabia andar...”. O recém-chegado, admirado, perguntou “e faz tempo que o senhor chegou?”, o outro respondeu: “nasci aqui”.

É provável que nem tenha sido a intenção do autor, mas ele me fez pensar, pela primeira vez, no quanto dependemos um do outro: quando a pessoa nasce, não come, não bebe, não anda, não faz nada sem ajuda. Depois cresce, começa a achar que ficou grandão, que sabe se virar, que não precisa de ninguém, mas na primeira esquina descobre que independência é pura ilusão.

Ninguém vai muito longe sozinho. É só observar que em todas as histórias de sucesso, da vida real e da ficção, há sempre coadjuvantes que fazem toda a diferença – não só apontam como abrem o caminho. E quando a gente tropeça, sempre surge um anjo (ou anjos) para nos dar a mão para levantar e tocar em frente. Quem nunca teve uma experiência dessas?

É por isso que, antes de dizer que não existe amor numa cidade grande como São Paulo, poderíamos olhar em volta, olhar de novo, e mais uma vez, e outra, até conseguir enxergar o mar de boa-gente que nos cerca. Depois disso, quem sabe a gente não passa a sair por aí distribuindo sorrisos e gentilezas, esquentando os corações frios... Mudando o mundo.

Até a próxima!

EditorAClaudia Sá

MTB: 49233/[email protected]

proJEto GrÁFiCo,diAGrAmAção E ArtE

pedro VictorMTB: 00013/ES

[email protected]

rEViSãoizabel Cristina m. lourenço

Foto dA CApAEdu moraes

ColAborAm nEStA Ediçãomichele marreira

Eduardo Shinyashiki

dirEtor ComErCiAlJuliano picceliMTB: 63853/SP

[email protected]

ASSiStEntE ComErCiAlJéssica Sá

[email protected]

Hibisco (ISSN 2236-4692) é uma publicação mensal da Voz Ativa Agência de Notícias, matriculada no 4º Oficial do Registro de Títulos e Documentos, sob o nº 380. As opiniões expressas em artigos assinados e textos dos anúncios são de responsabilidade exclusiva de seus autores/empresas. É proibida a reprodução total ou parcial das matérias e artes criadas pela editora sem

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EndErEçoRua Reims, 500, sala 5,

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AOS COADJUVANTES

Editorial

diStribuiçãoBairro do Limão, Casa Verde, Freguesia do Ó, Imirim, Mandaqui, Pompeia, Santana e Vila Maria.

imprESSãoGrafilar Gráfica & Editora

tirAGEm10.000 exemplares

AtivaVoz

Agência de Not íc ias


14Eh, São Paulo!

EdifícioMartinelli

16 EH, São PAuLo

A Pega do Porco

32 COmpORTamenTO

Piloto automático

22 VIDA SAuDáVEL

Lanches

26 LazeR e CuLTuRa

Roteiro

Entrevista

Sumário

PriscilaFantin

fala sobre o seu novo momento nos palcos

08

(11) 4304-4633 (11) 2389-9010revistahibisco.com.br

TV GLOBO / RENATO ROChA MiRANDA

revistahibisco.com.br/blog revistahibisco


Entrevista


JOÃO

CAL

DAS

FiLh

O

A estrela da TV que seredescobriu no teatro


Entrevista

No espetáculo “A Besta”, escrita por David hirson e dirigida por Alexandre Reinecke, a atriz retorna aos palcos em cartaz no Teatro Gazeta, dividindo cena com os atores hugo Possolo, Celso Frateschi, Ary França, iara Jamra, Ale-xandre Bamba, Carol Ma-riottini, Dani Mustafci, Fabek Capreri e Renan Duran.

por michele marreira

Entrevista

Ao reencontrar Priscila Fantin para esta entrevista, no au-ditório do teatro onde está

em cartaz com a peça “A Besta”, relembro-a que ela foi a primeira en-trevistada de minha iniciante carreira jornalística, em meados de 2005. Ela se surpreende com minha memória e agradece o carinho do registro. Traços delicados, voz tranquila e alma serena, a intérprete de Princesa, nome de sua atual personagem dos palcos, inicia a conversa falando de seu fascínio pelo tablado, descoberta realizada em 2008, através da escritora Fernanda Young, no espetáculo “Vergonha dos Pés”.

“No teatro, realmente, encontrei minha satisfação artística”, confirma. Seu talento já havia sido reconhecido em seus inúmeros papéis na telinha. Em um tempo que todos querem a fama do ofício a todo custo, Priscila caminha em direção contrária. Avessa ao título de “celebridade”, não faz de sua vida pessoal um espetáculo – algo permitido apenas na ficção. “não pla-nejava ser atriz. Fazia fotos para me soltar mais”, comenta ao afirmar que sua imersão na publicidade, em Belo Horizonte, se deu com o objetivo de quebrar um pouco dessa timidez.

Em meio a um intercâmbio nos Es-tados unidos, foi surpreendida com um telefonema de sua mãe informan-do-a que havia sido selecionada atra-vés de um videobook, para estrear em Malhação. Não bastasse tamanha alegria, seria a protagonista Tati em 1999. Durante esses quinze anos de carreira, o sucesso esteve presente em todo tempo.

A consagração veio através de suas mocinhas e vilãs de tramas, como “Es-perança” (2002), “Chocolate com Pi-menta” (2003), “Alma Gêmea” (2005), “Sete Pecados” (2007). Em 2011 viveu a maior alegria de sua vida: dar à luz o primeiro filho, Romeo, fruto de seu casamento com o ator Renan abreu. Confira a partir de agora, principais trechos deste bate-papo.



Entrevista

TV G

LOBO

/ M

ARCi

O D

E SO

UzA

COM TONy RAMOS NA SÉRiE “MAD MARiA”(2005) COM MURiLO BENíCiO EM “ChOCOLATE COM PiMENTA” (2003)

rEViStA HibiSCo: Você iniciou sua carreira na tV e foi muito bem-sucedida nesta linguagem. mas, nos últimos tempos, vem se dedicado à arte dos palcos. Faça um apanhado do seu tra-balho no teatro até a peça atual, “A besta”.PRiSCiLA FANTiN: Desde que comecei minha carreira, recebo convites para fazer teatro, porém, nenhuma proposta havia me tocado de alguma forma e, também, não tinha, na época, tempo livre para me dedicar. Sou uma profissional intensa que se empenha independente de qualquer área. O tempo foi passando. Em 2008 tive a oportunidade de fazer minha primeira peça, “Vergonha dos Pés”, da Fernanda young, que já admirava. Estava começando a conhecer o meio teatral e a entender essa relação com palco e plateia. Depois, fiz o espetáculo “Zorro”, em que eu me movimentava em cena com esgrima, fla-menco, tudo muito bonito; ali, eu conhe-ci o Renan (o marido), algo que marcou minha vida. Amei interpretar Mariah em “A Entrevista”. É como se estivéssemos no mesmo lugar, lidando com tudo de forma oposta. Aprendi com ela. Eu, Priscila, enquanto pessoa tímida que sou, tenho dificuldade de ser destaque no pedestal, e a personagem amava. E na minha peça atual, “A Besta”, o tema é algo que gosto de propor como reflexão. Escolho minhas peças abrindo um leque de discussões.

HibiSCo: Como foi retornar à “malhação” não mais como es-tudante e sim como a mãe de um dos alunos?PRiSCiLA FANTiN: Foi uma realização e a percepção que o tempo passou, e lá se foram 15 anos. Quando comecei, era a ini-ciante e contracenava com os veteranos. Agora foi o oposto, em uma participação especial em 20 capítulos.

HibiSCo: Antes dessa parti-cipação, sua última novela ha-via sido “tempos modernos”, em 2010. Qual o motivo desse afastamento?PRiSCiLA FANTiN: Foi uma conjunção

de fatores: engravidei, casei, e vieram as peças de teatro.

HibiSCo: normalmente, ato-res começam suas carreiras pelo teatro e depois ingres-sam na televisão. no seu caso, o caminho foi inverso...PRiSCiLA FANTiN: Não tinha atenta-do para essa arte quando era pequena. Não planejava ser atriz. Era uma garo-ta tímida em Belo horizonte. Minha irmã era modelo e, às vezes, eu fazia algumas fotos para me soltar mais. E a TV me encontrou nesse momento. Fui entender, de fato, minha profissão, na novela “Esperança”. Continuei acatan-do e acolhendo as oportunidades ofe-recidas, mas sentia falta de algo. Fiquei encantada com o teatro, que é a nossa arte pura. Minha escola foi inteira da televisão. Não a estou desmerecendo, que, com suas dificuldades, também tem sua beleza, porém, é um produto muito do autor e diretor, gravamos di-versas cenas por dia. Não dá pra ficar

“pirando” na arte, é mais automático sim. No teatro, realmente, encontrei minha satisfação artística.

HibiSCo: pretende seguir nesse segmento com força total?PRiSCiLA FANTiN Sim! Já penso em uma fila de peças que desejo produzir e atuar.

HibiSCo: Fazer um trabalho de época é mais difícil?PRiSCiLA FANTiN: Sou curiosa. Estar num trabalho de época me faz pesqui-sar. Temos um ritmo para todas as frases. Acho incrível essa agilidade nas relações, onde as rimas acontecem. Peguei refe-rências de algumas rainhas, fiz um traba-lho imaginativo de como essa trupe vivia diariamente, onde a princesa estaria con-versando com esse grupo.

HibiSCo: A peça conta com vários atores em cena. Como é trabalhar com esse elenco?PRiSCiLA FANTiN: hoje em dia é di-fícil fazer um espetáculo com mais de


Entrevista

TV G

LOBO

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ÃO M

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EL JU

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COM MURiLO BENíCiO EM “ChOCOLATE COM PiMENTA” (2003)

quatro atores em cena, pelo custo que isso gera. Estou feliz de trabalhar com esse elenco.

Hibisco: de que forma você dribla a saudade do filho Ro-meo, aos finais de semana em cartaz com peça?PRiSCiLA FANTiN: Romeo já tem a ro-tina dele no Rio de Janeiro. Lá ele tem a babá e as avós, é melhor do que ficar em hotel, aqui em São Paulo. Eu mato a saudade trocando vídeos com ele no Whatsapp (risos).

HibiSCo: Você nasceu em Sal-vador, cresceu em belo Hori-zonte, mora no rio de Janeiro e está em cartaz em São paulo. Qual sua relação com a cidade e o que gosta de fazer aqui?PRiSCiLA FANTiN: Gosto dos restau-rantes maravilhosos que tem em São Paulo e visito os amigos paulistas. Parte da minha família mora aqui e no interior. Tenho esse contato carinhoso também.

HibiSCo: recentemente, você provou também da linguagem cinematográfica. E aí, curtiu?PRiSCiLA FANTiN: Amei fazer meus dois filmes. Gosto dessa grandiosidade que a linguagem cinematográfica traz. É uma história contada através da visão do diretor. É gostoso porque há um tempo valoroso para exercitar. Normal-mente são cinco semanas de filmagens que ficam eternizadas. Fiz os filmes não pensando se agregaria algo em minha carreira, mas para me ver de uma for-ma diferente. Um desafio pessoal com uma projeção profissional. Meu ofício independe de qualquer veículo. *

ESpEtÁCulo “A bEStA”onde: Teatro Gazeta. Av. Paulista, 900Quando: Até 17 de agosto. Sextas, às 21 horas; sábados e domingos, às 20 horas. ingressos: R$ 50 (sextas); R$ 60 (sábados e domingos). duração: 90 minutos. Classificação: 12 anos.


Eh, São Paulo!Eh, São Paulo!


FOTO

DE

CLAU

DiA

Sá


Eh, São Paulo!Eh, São Paulo!

Instalado no Parque do Ibirapuera, o monumento “A Pega do Porco”, de tão expressivo, faz muita gente parar, contemplar, fazer foto e, com certeza, viajar no pensamento para um outro tempo e outro lugar de ares bucólicos. É o registro da cena de dois meninos tentando pegar um porco, que parece se desvencilhar escorregando pelas mãos deles. Inaugurada em 1952, a peça em bronze sobre um pedestal de alve-naria é de Ricardo Cipicchia.


EndErEçoAvenida Pedro álvares Cabral, S/N (próximo ao portão 6).

da redação


Vida Saudável

Para emagrecer ou simplesmente manter a boa forma, os especia-listas costumam afirmar que é ne-

cessário comer cinco vezes ao dia ou de três em três horas. Mas ficar atento ape-nas ao número de refeições, no entanto, não basta. É preciso cuidado na hora de selecionar quais alimentos vão compor os lanches intermediários, aqueles que acontecem entre as principais refeições.

Segundo a nutricionista Márcia Lou-reiro, da Life Clínica de Campinas, “os lanches intermediários são importantes, pois fazem com que o nosso organismo não fique um longo tempo sem receber energia e, com isso, não sinta tanta fome nas principais refeições”. “Entretanto, é necessário cuidado com a escolha dos alimentos, para que o efeito não seja contrário”, alerta.

Para Márcia, é necessário estar atento às porções, para não correr o risco de perder a linha: “as quantidades devem ser bem menores. Devem representar de 10 a 15% da energia total consumida no dia; no caso de uma dieta de 2000 calorias diárias, isso equivale de 200 a 300 calorias por lanche em média”.

PODEM SER ALiADOS DE QUEM QUER EMAGRECERda redação

ErroS ComunSAlgumas pessoas ficam belis-cando durante à tarde e con-sideram isso um lanche inter-mediário, o que é errado, pois aumenta o consumo de calo-rias. Consumir produtos do tipo “diet” ou “light” como justificati-va para exageros, é uma grande cilada, e a explicação está no que constitui os dois tipos de ali-mentos: os diet geralmente são isentos de açúcar, sódio ou pro-teínas e, para compensar a falta de açúcar, pode ser adicionada uma maior quantidade de gor-dura, para conservar o sabor, e os light são aqueles que podem ter uma redução de 25% de ca-lorias, açúcares, gorduras, sódio ou outro nutriente em relação ao produto original. No entanto, a diferença calórica entre um produto e outro pode ser peque-na, e o sabor pode ser compen-sado aumentando a quantidade de outros componentes.

QuEm trAbAlHA ForA

Sementes oleaginosas, como cas-tanha-do-pará (somente duas por dia), castanha de caju, amêndoas, avelã, nozes, macadâmia. São ótimas fontes de vitamina E, potássio, selênio (castanha-do-pará) e proteína vegetal, além de possuírem ômega 3, um po-tente anti-inflamatório que também combate os radicais livres, ajudando na saúde, prevenindo o envelhecimento da pele, promovendo o brilho dos cabelos e o fortalecimento das unhas. Elas apre-sentam também uma grande quantida-de de antioxidantes, responsáveis por combater o envelhecimento precoce e prevenir doenças. Consumidas sem exagero, não engordam. O ideal é co-mer, no máximo, seis unidades por dia, que correspondem a menos de 100 calorias diárias. Barras de cereais são ricas em fibras que auxiliam na regularização do trânsi-to intestinal e, por exigirem muita mas-tigação, aumentam a saciedade. A dica é sempre analisar o rótulo, pois algumas delas contêm glicose ou xarope de mi-lho na composição e são muito calóri-cas. A média é 100 calorias.

DiVULGAçÃO

Vida Saudável



Vida Saudável

Fonte: Marcia Loureiro (CRN: 8.996), nutricio-nista formada na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC). Realiza atendimento em consultório clínico, com atuação voltada para o processo de reeducação alimentar, por meio do qual os pacientes aprendem a se alimentar de for-ma equilibrada e fracionada.

QuEm prAtiCA AtiVidAdE FÍSiCA

Sanduíche de pão integral com queijo branco ou ricota e oré-gano. Esse lanche tem menos de 93 calorias e é rico em fibras, car-boidratos e proteínas. Além de dar energia, os carboidratos integrais têm baixo índice glicêmico e, por isso, dão mais saciedade. Iogurte (100g) com 0% de gor-dura + uma banana prata + uma colher de sopa de granola sem açúcar. O iogurte com baixa quan-tidade de gorduras apresenta uma quantidade menor de calorias. A inclusão de banana, que é rica em potássio, fibras e vitamina B6v e K ajuda a prevenir cãibras, já que é importante para o processo de contração muscular. E a granola é rica em fibras, contribuindo para a saciedade. Ao todo, soma-se, mais ou menos, 160 calorias.

QuEm EStudA

30g de bolacha de água e sal inte-gral + um Polenguinho tradicional e uma banana, totalizando 200 calorias. A bolacha integral em relação à tradi-cional apresenta maior quantidade de vitaminas, minerais e fibras, sendo muito nutritiva. As fibras contidas nela evitam a sensação de fome precoce. O Polen-guinho é rico em proteínas e cálcio, mi-neral – muito importante na saúde dos ossos –, e a banana é rica em potássio e fibras, contribuindo para a saciedade.Uma caixinha de suco de maracu-já + duas torradas integrais + uma colher (de chá) de geleia, totalizan-do 180 calorias. O suco de caixinha é uma boa alternativa para quem não tem como preparar um natural. Nos super-mercados é fácil encontrar uma gran-de variedade de sabores e sucos sem conservantes. A torrada fornece fibras e carboidratos, enquanto a geleia dá um sabor doce ao lanche.

noS FinS dE SEmAnA

Uma maçã assada com canela (cerca de 95 calorias). A fruta é uma das mais ricas em fitoquímicos benéficos à saú-de, como a quercetina. Além disso, sua casca é rica em pectina, uma fibra so-lúvel que ajuda a regular o intestino e oferece mais saciedade. E a canela pode ajudar no emagrecimento, uma vez que acelera o metabolismo, sem adicionar calorias ao doce.Um kiwi com chocolate meio amargo (em média 95 calorias). A fruta possui grande quantidade de antioxidantes e o chocolate amargo substâncias antioxi-dantes que protegem o coração.


Bichos


Lazer & CulturaCinEmA

o FÍSICo

Rob Cole (Tom Payne), um pobre ga-roto órfão, vive em um vilarejo minera-dor na inglaterra do século Xi quando sua mãe morre de uma doença miste-riosa. Jurando se tornar um físico para vencer a morte, ele viaja até ispaão, na Pérsia, para estudar medicina com o grande ibn Sina. Em busca de respos-tas aos seus questionamentos, ele des-cobre o poder do amor e de antigas tradições da era de ouro do mundo árabe. Ambientada na inglaterra e na Pérsia medievais, a história é baseada no livro homônimo de Noah Gordon.

direção: Philipp Stölzl. Alemanha,2013. Gênero: Épico. nome original: The Physician. duração: 94 minutos. Classificação: 10 anos. Em cartaz.

DiV

ULG

AçÃO

No longa, que se passa nos anos 1970, Vivianne Pasmanter é Maria, esposa sub-missa de Lázaro (Werner Schünemann). Eles são pais de Beto (Lucas Alexandre), um menino que, enquanto brinca na rua, bate figurinha, assiste a aulas de Educação Moral e Cívica e canta o hino na escola, sonha ser goleiro da seleção brasileira. A história é embalada por uma trilha sonora que vai de Os incríveis a Lindomar Casti-lho, de Secos e Molhados a Jorge Ben Jor. O elenco conta ainda com Arlete Salles, Paulo Cesar Pereio e Mário Bortolotto.

direção: Luca Amberg. Brasil, 2010.Gênero: Drama. duração: 102 min.. Classificação: Livre. Em cartaz

menInOS De KICHuTe

DiV

ULG

AçÃO

Obcecado por organização e meti-culoso ao extremo, John May é um inventariante encarregado de encon-trar o parente mais próximo de pes-soas que morreram sozinhas e tem sua vida centrada nos afazeres do dia a dia. Quando descobre que será de-mitido, John concentra esforços em seu último caso, o de um vizinho alco-ólatra. E é a viagem que faz, em busca de parentes e amigos do morto, que lhe permite finalmente começar a vi-ver. Com Eddie Marsan, Joanne Forg-gatt, Karen Drury e Andrew Buchan.

uMA VIDA CoMuM

direção: Uberto Pasolini. itália/Reino Unido, 2013. nome original: Still Life. Gênero: Drama. duração: 87 min. Classificação: Livre. Em cartaz.

DiV

ULG

AçÃO

Juvenal (Paulo André), um maquinista de metrô em Belo horizonte (MG), está sempre em meio a aglomerados de gente, mas em um estado de pro-funda solidão, assim como Margô (Sil-via Lourenço), que controla o fluxo de trens. O filme, livremente inspira-do no conto “The man of the crowd”, do escritor norte-americano Edgar Allan Poe, é uma reflexão sobre di-ferentes formas de solidão e amizade no universo urbano.

O HOmem DaS muLTIDÕeS

direção: Cao Guimarães e Marcelo Gomes. Brasil, 2013. Gênero: Drama. duração: 95 min. Classificação: 16 anos. Estreia 31/07

DiV

ULG

AçÃO

Will Caster (Johnny Depp) é um no-tável cientista que cria um compu-tador consciente, capaz de combinar a inteligência coletiva de tudo o que existe com todas as possibilidades de emoções humanas. Ele é assassinado por extremistas antitecnologia e tem sua mente transferida para o super-computador, por sua esposa,Evelyn (Rebecca hall), e seu melhor amigo, Max Waters (Paul Bettany), ambos os pesquisadores. Corrompi-do, ele passa para o lado do mal.

TRanSCenDenCe – a ReVOLuÇÃO

direção: Wally Pfister. EUA/Reino Unido, 2014. Gênero: Ficção Científica. nome original: Transcendence.duração: 119 minutos.Classificação: 12 anos. Em cartaz.


Lazer & Cultura

um pLanO BRILHanTe

VeSTIDO pRa CaSaR

Um casal divorciado resolve se unir em um divertido plano para recupe-rar o dinheiro da aposentadoria que acabou sendo roubado deles por um empresário. Com Emma Thompson, Pierce Brosnan, Tuppence Middleton e Timothy Spall (“O Último Samurai” e “O Discurso do Rei”).

Fernando (Leandro hassum) acredi-ta que uma mentirinha não faz mal a ninguém. Mas, de mentira em menti-ra, ele acaba criando, no dia do seu casamento, uma série de confusões que envolve a ex-mulher, a noiva, o sogro, o primo saidinho, um estilista, uma socialite deslumbrada, policiais e seguranças nada seguros, e um sena-dor ciumento com sua mulher infiel.

direção: Joel hopkins. França, 2013. Gênero: Comédia.nome original: Love Punch. duração: 94 minutos.Classificação: 10 anos. Em cartaz.

DiV

ULG

AçÃO

DiV

ULG

AçÃO

direção: Gerson Sanginitto. Brasil, 2014.Gênero: Drama. duração: 90 min. Classificação: 14 anos. Estreia 17/07

BuROCRaCIa É um DOS TemaS De “C+a+T+R+a+C+a”

JOÃO

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AçÃO

onde: Rua Clélia, 93. Pompeia.Quando: Até 27 de julho. Sextas-feiras e sábados, às 21 horas, e domingos e feriado, às 18 horas (Não haverá espetáculos nos dias 12 e 13 de julho – Finais da Copa – e em dias de jogo do Brasil).Classificação: 16 anos. duração: 80 min. ingressos: R$ 20.tel.: 3871-7700. sescsp.org.br/pompeia

Cinco histórias estão reunidas no espe-táculo “C+a+t+r+a+c+a”, para mos-trar diferentes bloqueios, impostos ou inventados, que impedem a vida de fluir. Dirigida por Márcia Abujamra, a peça, em cartaz no teatro do Sesc Pompeia, tem textos de Fernando Bonassi, Jô Bi-lac, Marcelo Romagnoli, Noemi Marinho e Priscila Gontijo.Os cinco dramaturgos de diferentes gerações e formações propõem abor-dagens distintas sobre aquelas barreiras, inventadas pelos governos, empresas, e até pelo próprio indivíduo, para contro-lar e tentar impedir que o dia siga um curso natural e que a vida possa fluir.O cenário-instalação de Simone Mina e Carolina Bertier com várias catracas que

obrigam os atores Luah Guimarãez, Luís Mármora, Luna Martinelli, Renato Wie-mer e Tatiana Thomé a se relacionarem com a dificuldade física e concreta de um objeto que tem que ser ultrapassa-do e, ao mesmo tempo, espelha o mun-do das relações pessoais e políticas.

tEAtro

onde: Rua álvares Penteado, 112. Centro.Quando: Até 11 de julho. Quartas, quintas e sextas-feiras, às 20 horas. duração: 110 minutos.Classificação: 12 anos.ingressos: R$ 10.tel.: 3113-3651 / 3113-3652

“JanTaR” Faz pÚBLICO RIR e ReFLeTIR SOBRe VaLOReS

A montagem brasileira da comédia bri-tânica “Jantar”, da dramaturga inglesa Moira Buffini, fica em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil até 11 julho. Com tradução de André Carvalho e direção de Mauro Baptista Vedia, o es-petáculo é centrado na superficialidade do consumismo. Tudo acontece du-rante um jantar em que pessoas bem--sucedidas mostram-se capazes de se destruir a própria imagem durante uma refeição entre amigos. No encontro, estão reunidos: um cientista brilhante; uma vegetariana, à primeira vista apá-tica; uma apresentadora de TV; um es-critor narcisista; um garoto de entregas

ardiloso e revoltado e um misterioso garçom. De forma cômica e surpreen-dente, cada um deles leva o público ora à reflexão, ora ao riso. No elenco estão Erika Puga, hélio Cicero, Juliana Vedo-vato, Marco Barretho, Mauro Schames, Michelle Boesche e Victor de Seixas.


Lazer & Cultura

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“VIDaS pRIVaDaS”, De nOeL COWaRD, É enCenaDa nO TeaTRO JaRaGuÁ

onde: Rua Martins Fontes, 71. Bela Vista.Quando: Até 3/08. Sextas-feiras, às 21h30; sábados, às 21 horas, e domingos, às 19 horas.duração: 60 minutos.Classificação: 14 anos.tel.: 3255-4380.ingressos: R$ 50 (sextas-feiras e domingos); R$ 60 (sábados).Site: www.vidasprivadasacomedia.com

tEAtro

Com direção de José Possi Neto, os atores Lavinia Pannunzio, José Rober-to Jardim, Daniel Alvim e Maria helena Chira levam ao palco do teatro Jaraguá, na Bela Vista, o glamour da França dos anos 1930, no espetáculo “Vidas Priva-das”. Do inglês Nöel Coward, o texto – que completa 85 anos – gira em torno de um casal que, depois de cinco anos divorciado, reencontra-se e, cada um com seu novo par, vê o amor renascer. Contada em vários idiomas, no Teatro, na TV e no Cinema, a história ganhou mais charme e notoriedade em 1983, quando Elizabeth Taylor, separada de Ri-chard Burton, pela segunda vez, propôs a ele que fizessem a peça juntos. Após o término da conturbada temporada na Broadway, Liz Taylor internou-se numa clínica de reabilitação e Burton morreu nove meses depois, aos 59 anos.

BIBI FeRReIRa CanTa e COnTa HISTÓRIaS

onde: Rua Frei Caneca, 569, 7º Andar (dentro do shopping Frei Caneca).Quando: Até 27 de julho. Sextas e sábados, às 21 horas; domingo, às 19 horas.Classificação: 14 anos. duração: 80 minutos.ingressos: de R$ 120 a R$ 140.tel.: 3472-2229 / 3472-2230.

A diva brasileira Bibi Ferreira está em car-taz no Teatro Shopping Frei Caneca, em uma temporada que vai até 27 de julho e encerra a turnê “Bibi – histórias e can-ções”. No espetáculo, que, em dois anos, percorreu cinco países, ela interpreta mú-sicas de vários gêneros e idiomas, interca-ladas por histórias que permearam seus 70 anos de carreira. Acompanhada por uma orquestra com 20 músicos, regida pelo Maestro Flávio Mendes, Bibi, aos 93 anos de idade, mostra toda sua força dra-mática, revisitando momentos marcantes de sua trajetória, que vão de vasto reper-tório brasileiro a um passeio pelo fado, tango, ópera, musical americano e pelo repertório de Piaf. Ainda fazem parte do musical, números inéditos, interpretações de canções brasileiras de compositores, como Chico Buarque, Noel Rosa, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, e brincadeiras com óperas clássicas e textos nacionais.

JuCa De OLIVeIRa VOLTa aOS paLCOS COmO “ReI LeaR”

onde: Av. Paulista, 2073. Bela Vista (dentro do Conjunto Nacional). Quando: De 18/07 a 12/10. Sextas e sábados, às 21h; domingos, às 19h. Classificação: 14 anos. duração: 60 min. ingresso: R$ 60. tel.: 3170-4059.

Logo depois da Copa, no dia 18 de julho, o ator Juca de Oliveira estreia no Teatro Eva hertz, a peça “Rei Lear”, uma das obras-primas de William Shakespeare, adaptada por Geraldo Carneiro. Sozinho em cena e sob a direção Elias Andreato, o ator interpreta Lear e todos os per-sonagens da história. Na tragédia, o velho rei da Bretanha, sem nenhum filho varão para sucedê-lo, resolve testar o afeto das três filhas, para, então, entregar o trono a que mais o amasse. Ele, no entanto, enlou-quece após descobrir que foi traído por duas delas, justamente depois de ter-lhes legado o reino.

onde: Rua Doutor Vila Nova, 245. Consolação. Quando: Até 15 de julho. Segundas e terças-feiras, às 20 horas.Classificação: 12 anos. duração: 60 minutos. ingressos: R$ 10tel.: 3234-3000.

“SÓ… enTRe nÓS” Tem TRIÂnGuLO amOROSO CoMo EIXo

Solidão, tempo e amor são abordados por meio de um triângulo amoroso en-tre um professor, sua mulher e seu aluno, na peça “Só… Entre Nós”, em cartaz no Sesc Consolação. As relações entre eles são construídas, também, pelas artes. Com Marcia Nemer, Tiago Martelli e Ri-cardo henrique. O texto é de Franz Kep-pler e a direção de Joca Andreazza.


Lazer & Cultura

mOSTRa nO maSp ReÚne RaRI-DaDeS De DIFeRenTeS mOVImen-TOS aRTÍSTICOS DO SÉCuLO 20

Montada no primeiro andar do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP a exposição “A inusitada Coleção De Sylvio Perlstein” reúne 150 obras da coleção particular do colecionador belga--brasileiro. A mostra inclui trabalhos de artistas marcantes da arte no século 20, de diferentes movimentos artísticos, como Dalí, Duchamp, Man Ray, Kandinsky, Car-tier-Bresson, Fontana, Lichtenstein, Warhol, Tunga e Warhol. As obras estão divididas nas seções: Dada / Surrealismo; Fotografia Vintage; Novo Realismo / Pop Art; Ameri-can Painting; Minimal Art; Arte Conceitual / Land Art / Arte Povera.

onde: Av. Paulista, 1578. Quando: Até 10 de agosto. De terça-feira a domingo, das 10h às 18 horas. Às quintas, o museu fica aberto até as 20 horas. ingressos: R$ 15. tel.: 3251-5644.

CÉSA

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AçÃOTeSOuROS maIaS eSTÃO

em eXpOSIÇÃO na OCa

onde: Avenida Pedro álvares Cabral, s/n - Portão 3. Parque ibirapuera.Quando: Até 24 de agosto. De terça a domingo, das 9 às 17 horas. Entrada franca.

“Mayas: revelação de um tempo sem fim”, a maior exposição de arte já re-alizada sobre os maias, reúne na Oca – Museu da Cidade, no Parque do ibirapuera, quase 400 peças que mos-tram a riqueza cultural da civilização pré-colombiana. Os objetos revelam diferentes aspectos da vida desse povo – da religião às descobertas científicas, astronomia e arte, e leva o visitante a entender, ainda, como essa cultura se funde com o México atual.As obras ocupam uma área de 3 mil metros quadrados e estão separadas por temas: O homem frente à natureza; Comunidade e vida cotidiana; O cora-ção das cidades; O homem à frente do tempo e dos astros; As elites governan-tes e sua historiografia; As forças sagra-das; O homem e os deuses: os rituais; e “Entrar no caminho”: ritos funerários.

ExpoSiçõES

A curadoria é da professora emérita da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), Mercedes de la Garza, que faz parte da equipe de pesquisado-res do instituto Nacional de Antropolo-gia e história (iNAh), em colaboração com o Conselho Nacional para a Cultu-ra e as Artes (CONACULTA).


Comportamento

por Eduardo Shinyashiki

Océrebro humano tem apro-ximadamente 100 bilhões de neurônios que se comunicam

entre si, igualmente em todos os seres humanos, porém, o modo como eles se organizam nas redes neurais varia de pessoa para pessoa. O que vai definir essa organização será a bagagem, educa-ção e experiência individual de cada ser.

Como um GPS que não é atualizado e se torna obsoleto frente às ruas e es-tradas, assim acontece com as redes neu-rais. Com o passar do tempo, se não re-novamos as nossas experiências, as redes neurais vão se tornando viciadas, assim

como os caminhos que percorremos e as atitudes que temos, pois as mudanças de realidades, cenários e oportunidades são cada vez mais rápidas.

o nosso cérebro é estruturado para reter informações novas, elaborá-las e in-tegrá-las. Quando não aprendemos nada de novo, não mudamos velhos hábitos, não enriquecemos o nosso cérebro com novas experiências e acabamos entrando no famoso “piloto automático”, nível em que nossas conexões neurais se tornam fixas, cheias de programas de comporta-mentos automáticos que não são mais úteis para o sistema de evolução.A velocidade de responder às mudanças será o diferencial no sucesso pessoal e



PiX

ABAy

Comportamento

profissional do ser humano. essa agilida-de, flexibilidade e adaptação às mudanças e inovações são o que mais nos será pe-dido no futuro. Porém, ocasionalmente, o programa original se torna nossa única opção, pois nos dá a sensação de que é mais fácil repetir o programa a mudá-lo, e assim se segue sem questionar.

Quantas vezes no trabalho repeti-mos comportamentos tendo reações inadequadas, sentindo emoções que nos remetem a quando éramos crian-ças? Quantas vezes o nosso agir au-tomatizado diminuiu a qualidade dos nossos resultados? Por vezes nos senti-mos presos, encarcerados por esses es-quemas mentais e de comportamento,

desejando sair deles. outras vezes, nos acomodamos neles, não querendo sair do lugar conhecido e almejando que tudo permaneça como está.

Precisamos interromper estes cir-cuitos neurais utilizados por muito tempo, habitual e automaticamente, sair do usual e do repetitivo, pois o nosso cérebro, para permanecer jo-vem, precisa aprender sempre coisas novas, experimentar novas áreas, habi-lidades e competências. Além do quê, nosso cérebro não é estático nem rígi-do, ele é modificável e constantemente remodelado e reorganizado pelos nos-sos pensamentos e experiências.

É necessário utilizar nossa vontade

consciente e nosso poder de escolha para provocarmos as mudanças. Dessa forma, a nossa mente permite ser aberta para encontrar novos caminhos, novas oportunidades, opções e experiências, e se torna mais livre para criar e conceber infinitas possibilidades e realidades. *

Eduardo Shinyashiki é palestran-te, consultor organizacional, especialis-ta em desenvolvimento das Compe-tências de Liderança e Preparação de equipes. autor de livros, como “Trans-forme seus Sonhos em Vida”, da Edito-ra Gente, sua publicação mais recente. Site www.edushin.com.br.


hibisco 44

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