guia academico geral

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  • GUIA ACADMICOPARTE GERAL

  • Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educao

    CURSOS DE GRADUAO DISTNCIAPROGRAMAS ESPECIAIS DE FORMAO PEDAGGICA EQUIVALENTES LICENCIATURA DISTNCIA

  • Ao Educacional Claretiana, 2014 Batatais (SP)Trabalho realizado pelo Claretiano - Centro Universitrio

    Cursos: GraduaoVerso: fev./2014

    Reitor: Prof. Dr. Pe. Srgio Ibanor PivaVice-Reitor: Prof. Ms. Pe. Jos Paulo Gatti

    Pr-Reitor Administrativo: Pe. Luiz Claudemir BotteonPr-Reitor de Extenso e Ao Comunitria: Prof. Ms. Pe. Jos Paulo Gatti

    Pr-Reitor Acadmico: Prof. Ms. Lus Cludio de Almeida

    Coordenador Geral de EaD: Prof. Ms. Artieres Estevo Romeiro

    Coordenador de Material Didtico Mediacional: J. Alves

    Corpo Tcnico Editorial do Material Didtico Mediacional

    Preparao Aline de Ftima Guedes

    Camila Maria Nardi Matos Carolina de Andrade Baviera

    Ctia Aparecida RibeiroDandara Louise Vieira Matavelli

    Elaine Aparecida de Lima MoraesJosiane Marchiori Martins

    Lidiane Maria MagaliniLuciana A. Mani Adami

    Luciana dos Santos Sanana de MeloLuis Henrique de Souza

    Patrcia Alves Veronez MonteraRita Cristina Bartolomeu

    Rosemeire Cristina Astolphi BuzzelliSimone Rodrigues de Oliveira

    Viviane Fernanda Zanotin

    Reviso

    Felipe Aleixo

    Rodrigo Ferreira Daverni

    Talita Cristina Bartolomeu

    Vanessa Vergani Machado

    Projeto grfico, diagramao e capa

    Eduardo de Oliveira Azevedo

    Joice Cristina Micai

    Lcia Maria de Sousa Ferro

    Luis Antnio Guimares Toloi

    Raphael Fantacini de Oliveira

    Tamires Botta Murakami de Souza

    Wagner Segato dos Santos

    Todos os direitos reservados. proibida a reproduo, a transmisso total ou parcial por qualquer forma e/ou qualquer meio (eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia, gravao e distribuio na web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permisso por escrito do autor e da Ao Educacional Claretiana.

    Claretiano - Centro UniversitrioRua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo Batatais SP CEP 14.300-000

    [email protected]: (16) 3660-1777 Fax: (16) 3660-1780 0800 941 0006

    www.claretianobt.com.br

  • SUMRIO

    GUIA ACADMICO1 MENSAGEM DO COORDENADOR GERAL DE EAD .......................................... 52 CLARETIANO CENTRO UNIVERSITRIO ........................................................ 63 METODOLOGIA DE ESTUDO NA EDUCAO A DISTNCIA ...........................164 ORGANIZAO DA OFERTA DE CURSOS ......................................................... 275 PRESENCIALIDADE DOS CURSOS ..................................................................... 306 AVALIAES ...................................................................................................... 317 PERGUNTAS E RESPOSTAS RELEVANTES PARA O INCIO DOS ESTUDOS .....388 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS ......................................................................... 399 DISCIPLINAS DO CENTRO DE FORMAO ...................................................... 40

    10 DISCIPLINAS COMUNS PARA OS CURSOS DA REA DE GESTO ...................4511 COMPONENTES CURRICULARES OBRIGATRIOS .......................................... 4612 ENADE ............................................................................................................... 4613 AVALIAO INSTITUCIONAL ............................................................................ 4714 BOLSAS DE ESTUDO ......................................................................................... 4815 CONCLUSO DE CURSO E COLAO DE GRAU .............................................. 4916 NORMAS INSTITUCIONAIS E INFORMAES LEGAIS SOBRE

    O CLARETIANO CENTRO UNIVERSITRIO E SEUS CURSOS ........................5017 INFRAESTRUTURA TCNICO-ADMINISTRATIVA

    DO CLARETIANO CENTRO UNIVERSITRIO ................................................. 5018 BIBLIOTECA ....................................................................................................... 5119 COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA E INICIAO CIENTFICA (CPIC) ...5420 ENCONTRO NACIONAL CLARETIANO DE INICIAO CIENTFICA ENCIC ...5421 REVISTAS CIENTFICAS ...................................................................................... 5522 PRADI (PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE) ............................................... 5623 SECRETARIA GERAL .......................................................................................... 5624 TESOURARIA ..................................................................................................... 5925 CALL CENTER ..................................................................................................... 6026 DEPARTAMENTO JURDICO .............................................................................. 6127 REGIME DISCIPLINAR ....................................................................................... 6128 COMUNICAO INSTITUCIONAL E OUVIDORIA ............................................ 6229 ENDEREO DOS POLOS .................................................................................... 63

  • 1. MENSAGEM DO COORDENADOR GERAL DE EAD

    Seja bem-vindo ao Claretiano Centro Universitrio e vida universitria.

    No Claretiano, voc encontrar uma equipe altamente qualificada e comprometida com a excelncia dos processos educativos. importante que voc saiba que o seu curso atende a to-das as diretrizes do Ministrio da Educao e que a Instituio cumpre todos os requisitos legais e de qualidade para o Ensino Superior no Brasil, bem como as diretrizes curriculares de sua rea de formao. Dessa forma, seu curso propiciar uma formao humana e profissional que lhe permitir enfrentar os desafios da vida e do mundo do trabalho.

    H pouco tempo, muita gente se perguntava se seria possvel fazer um curso de Gradu-ao a distncia com qualidade. Sim, possvel. A resposta para tal questionamento tem sido confirmada nas excelentes prticas de EaD de instituies srias em todo o Brasil e, de maneira especial, pelo Claretiano Centro Universitrio. Nos anos de 2012 e 2013, o Claretiano obteve nota 4 (numa escala de 1 a 5) nas avaliaes do Ministrio da Educao. Essa nota coloca o Cla-retiano entre as principais instituies do Brasil, sendo o melhor centro universitrio do interior paulista e a instituio de EaD com a melhor nota do Brasil.

    muito frequente encontrarmos alunos egressos de cursos a distncia do Claretiano que experimentam o sucesso profissional, que obtm aprovao em concursos pblicos, que ocu-pam os bancos de programas de mestrado e doutorado em excelentes universidades pblicas e particulares. H grande nmero de cidados felizes por ter acesso ao Ensino Superior, traba-lhando competentemente e vivendo em lugares em que a Educao Presencial no conseguiu chegar, ou, ainda, em grandes centros onde a dinmica de vida contempornea exige flexibili-dade de tempo e espao. Por todo o Brasil, podemos encontrar professores e profissionais das mais diversas reas que veem suas prticas transformadas pelas tecnologias da informao e da comunicao.

    EAD

    GA

    Guia Acadmico Parte Geral

  • Guia Acadmico Parte Geral6

    Claretiano - Centro Universitrio

    No possvel uma educao superior com qualidade sem a autonomia do aluno, sem a utilizao das novas tecnologias, sem a disciplina e o planejamento utilizados na Educao a Distncia. Assim, fica evidente que a Educao a Distncia no uma modalidade de segunda categoria, mas, ao contrrio, uma modalidade que vem transformando a educao e melho-rando os processos educativos, inclusive dos cursos presenciais.

    O Claretiano destaque, estando entre uma das melhores instituies de EaD do Brasil, e tem constatado em sua histria os efeitos sociais e culturais da EaD de norte a sul do Brasil. Compreendemos que no se trata de fazer apologia a uma modalidade de ensino; porm, no possvel fechar os olhos para as possibilidades emancipatrias dos novos modelos educativos, para a qualidade da EaD no Brasil e para os excelentes resultados de formao humana para a vida e para o trabalho. Sabemos que a qualidade no garantida pela modalidade ou metodolo-gia de ensino, mas pela seriedade das instituies, pela competncia dos profissionais do ensino e pelo compromisso poltico e tico de todos os atores envolvidos no processo formativo.

    A seguir, voc encontrar informaes essenciais extradas do Plano de Desenvolvimento Institucional, do Projeto Educativo Claretiano, do Projeto de EaD Claretiano, do Regimento, do Estatuto e dos Regulamentos dos setores. O presente Guia Acadmico sintetiza o que h de mais importante nos documentos institucionais e tem o objetivo de informar a voc o que essencial para a realizao do curso.

    Resta, por fim, assegurar que o Claretiano uma instituio preocupada com a excelncia e a qualidade na formao de seus alunos. Vivemos em processo de melhoria contnua e que-remos marcar a vida de nossos alunos fazendo a diferena na formao, mas, para isso, precisa-mos da dedicao, do rigor, do esforo pessoal e do empenho de cada aluno.

    Bem-vindo ao Claretiano e que seu curso seja excelente. Desejo a voc as boas-vindas em nome de toda a equipe do Claretiano Centro Universitrio.

    Prof. Ms. Artieres Estevo Romeiro

    Coordenador Geral de Educao a Distncia

    2. CLARETIANO CENTRO UNIVERSITRIO

    Misso Institucional

    "A Misso do Centro Universitrio Claretiano consiste em capacitar a pessoa ao exerccio profissional e ao compromisso com a vida, mediante sua formao integral, envolvendo a inves-tigao da verdade, o ensino e a difuso da cultura, tudo inspirado nos valores ticos, cristos e no carisma claretiano com pleno significado vida humana" (PROJETO EDUCATIVO CLARETIA-NO).

    Objetivo Institucional

    O objetivo do Claretiano Centro Universitrio ser uma Instituio de Ensino Superior que propicie experincias de ensino e aprendizagem de excelncia e qualidade, contribuindo de forma significativa para a formao para a vida, para sociedade e para o trabalho. Para isso, o Claretiano adota princpios fundamentais que devem conduzir todas as aes institucionais rumo investigao e busca da verdade em um ambiente tico, dinmico e criativo.

  • Guia Acadmico Parte Geral7

    Claretiano - Centro Universitrio

    Projeto Educativo e Princpios do Claretiano Centro Universitrio

    O Projeto Educativo Claretiano prope uma metodologia de base humanista crist e, por isso, incide profundamente no desenvolvimento da personalidade, na autorrealizao e na au-tonomia de ser e de aprender do aluno. A educao proposta pela Instituio no se baseia em mtodos, mas, sim, em princpios que devem anteceder todas as aes educativas, a saber: Singularidade, Abertura, Integralidade, Transcendncia, Autonomia, Criatividade e Sustentabili-dade, todos baseados no Projeto Educativo Claretiano e numa concepo antropolgica, tendo como centro os valores humanos, concebidos pelo Projeto Educativo Claretiano, para orientar os propsitos educacionais e gerenciais da organizao.

    Os sete princpios orientam todas as aes relativas educao, administrao, ao con-tato com a comunidade, forma de relao entre as pessoas e gesto da Instituio. Cabe ressaltar que todos os princpios so teleolgicos, ou seja, apontam uma finalidade; so abran-gentes e respondem aos anseios mais amplos e urgentes das pessoas e de uma organizao edu-cacional de tradio catlica. Dessa forma, os princpios orientam todo o trabalho institucional e, por isso, so, em certo aspecto, transcendentais e devem superar os modismos da gesto con-tempornea. Os problemas pontuais de toda a rede devem ser respondidos luz dos princpios, do sentido e do valor inerente a cada um deles.

    A Instituio adota uma viso humanista e toma como fundamento a compreenso do que o ser humano e suas necessidades, buscando radicalizar tal concepo em todas as aes da organizao. Assim, as caractersticas essenciais do ser pessoa so transpostas para a Institui-o, que assume como Misso o compromisso com a vida, a tica, a investigao da verdade e o anncio da Palavra, ao estilo e luz do carisma de Santo Antnio Maria Claret.

    importante salientar que todos os princpios tm significado particular no contexto da educao claretiana e s fazem sentido no conjunto; dessa forma, eles tm sua fora na unidade de sua inter-relao e no se sustentam isoladamente. A seguir, apresentamos os princpios com sua explicao no contexto da educao Claretiana e sua motivao carismtica.

    Princpio da Singularidade

    Cada pessoa merece ateno, respeito e valorizao na comunidade educativa.

    Definio luz da Misso e do Projeto Educativo Claretiano

    A singularidade a unicidade da qual toda pessoa dotada. Apresenta-se como uma ca-racterstica do ser da pessoa humana, que a faz nica, irrepetvel, singular, genuna, original, insubstituvel, incomparvel e consciente de suas possibilidades e limitaes. Na Comunidade Educativa Claretiana, a singularidade estabelecida na relao da pessoa com a comunidade, de tal forma que cada pessoa nica diante das demais, numa relao de multiplicidade e di-versidade. A manifestao dinmica dessa singularidade a originalidade de cada pessoa, na condio de colaboradora da comunidade educativa.

    Dessa compreenso, nasce o amor, que o valor absoluto, a ao por excelncia da Co-munidade Educativa Claretiana. Amor na comunidade a atitude de reconhecimento da digni-dade de cada pessoa, da vida humana, do mundo, de si mesmo e de toda a criao enquanto obra aberta para atuao do ser humano. O amor o mandamento mximo da tradio crist e, na experincia claretiana, uma exigncia carismtica da atuao apostlica de Claret. A singularidade exige acolhida e altrusmo, e, por consequncia, abertura e contato nas relaes, sejam estas educativas, gerenciais ou sociais de modo geral, expressando-se, assim, o Carisma Claretiano.

  • Guia Acadmico Parte Geral8

    Claretiano - Centro Universitrio

    Palavras-chave

    Amor; respeito; sensibilidade; dignidade; diversidade; flexibilidade; unicidade; individuali-dade; valorizao; ateno; identidade.

    Inspirao bblica:

    Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho nico (Jo 3,16).

    Inspirao Claretiana

    Amor ao prximo querido prximo, eu te amo por mil razes. Amo-te porque Deus assim o quer. Amo-te porque Deus me manda que te ame. Amo-te porque Deus te ama. Amo-te porque Deus te criou sua imagem e te destinou para o cu. Amo-te porque foste redimido pelo sangue de Jesus Cristo. Amo-te pelo muito que Jesus fez e sofreu por ti. E, como prova de meu amor por ti, suportarei por ti todas as dificuldade e trabalhos, at a morte, se for necessrio. Amo-te porque Maria Santssima, minha queridssima me, te ama. [...] Amo-te e, por este amor, te instruirei e te mostrarei os males que deves evitar e as virtudes que deves praticar; enfim, te acompanharei nos caminhos das boas obras rumo ao cu (Aut. 448).

    Princpio da Abertura

    A Comunidade Educativa est aberta ao dilogo e deseja servir s pessoas, sociedade e ao mundo.

    Definio luz da Misso e do Projeto Educativo Claretiano

    Abertura a capacidade humana de colocar-se em contato com o mundo, com o outro, com o transcendente e consigo mesmo, percebendo potencialidades, valores e superando o egosmo e o individualismo. Esse princpio orienta a educao e as prticas de gesto para as relaes de colaborao. A abertura , tambm, capacidade de recepo, de alteridade, de di-logo, de altrusmo, de colaborao, de superao de preconceitos e de inimizade.

    O ser humano tem sede de contato e busca sentido para tudo o que faz. Abertura a capacidade humana de deixar-se tocar pela realidade histrica, pelo mundo e pelo outro. O ser-vio expresso mxima de abertura. Somente pela abertura a pessoa capaz de reconhecer o diferente e aceitar seus prprios limites. A abertura exige uma relao de confiana, dilogo e respeito; significa sensibilizar-se, solidarizar-se e deixar-se tocar pela histria, pela natureza, pela sociedade, pela cultura, pelos outros seres humanos e por Deus. Na Comunidade Educativa Claretiana, cada pessoa deve estar aberta investigao da verdade, ao dilogo, s mudanas, s inovaes, s transformaes das estruturas, crtica fraterna, reviso do comportamento organizacional, evoluo dos modelos educacionais, s diferenas e aos desafios da sociedade, que exige respostas coerentes e responsveis.

    Palavras-chave

    Contato; alteridade; compromisso; acolhida; confiana; dilogo; receptividade; coopera-o; comunicao; solidariedade; servio; resilincia; generosidade.

    Inspirao bblica

    Eis aqui a serva do Senhor, faa-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1,38).

    Fiz-me tudo para todos a fim de ganhar a todos(I Cor 9, 22).

  • Guia Acadmico Parte Geral9

    Claretiano - Centro Universitrio

    Inspirao Claretiana:

    Claret aberto a compreender a vontade de Deus em sua vida: Senhor, eu sou teu servo, filho de tua serva. Eis aqui teu servo, faa-se em mim segundo a tua vontade. Senhor, que queres que eu faa? Ensina-me a fazer tua vontade, pois tu s o meu Deus. Concede, pois, ao teu servo um corao dcil, capaz de fazer justia ao teu povo e discernir entre o bem e o mal (Aut. 656).

    Princpio da Integralidade

    A Comunidade Educativa proftica e facilitadora da construo responsvel de si e da investigao da verdade.

    Definio luz da Misso e do Projeto Educativo Claretiano

    A integralidade o processo dinmico e contnuo de humanizao, pelo qual cada ser hu-mano tem a chance de construir sua histria, sua personalidade e a cultura. pela formao da pessoa enquanto ser complexo, uma totalidade de mltiplas dimenses, que a personalizao alcanada. O ser humano um ser em processo e na vida convidado a humanizar-se, a trans-formar o mundo e a transformar-se, desenvolvendo todas as suas potencialidades no cultivo do seu ser numa relao integral. O diferencial do Projeto Educativo Claretiano garantir a noo de integralidade, sendo este o servio da Comunidade Educativa ao mundo. A integralidade explicitada no esprito de servio e uma atitude evanglica. A Comunidade Educativa Claretia-na, com seu patrimnio humano e intelectual, quer ser percebida no seu servio missionrio, na diaconia da vida e na investigao da verdade.

    Palavras-chave

    Personalizao; pessoalidade; totalidade; complexidade; multidimensionalidade; forma-o integral; autenticidade; integridade; humanizao; personalidade.

    Inspirao Bblica

    Eu vim no para ser servido, mas para servir e dar a vida por resgate de muitos (Mc 10,45).

    Inspirao Claretiana

    A prudncia diante de todas as coisas: meu Deus, dai-me um zelo discreto e prudente, a fim de executar todas as coisas com fortaleza, mas ao mesmo tempo suavemente, com mansido e bons modos! Em tudo espero portar-me com uma santa prudncia, lembrando que a prudncia uma virtude que nasce naturalmente com o homem, se cultiva com a instruo, se fortifica com a idade, se elucida na convivncia com os sbios e se consuma com a experincia dos acontecimentos (Aut. 383).

    Princpio da Transcendncia

    Queremos melhorar o que somos e fazemos.

    Definio luz da Misso e do Projeto Educativo Claretiano

    A transcendncia a capacidade de autossuperar-se, de ir alm do que est dado no cotidiano, ou posto como natural, definitivo ou normal; a capacidade de aspirar a valores;

  • Guia Acadmico Parte Geral10

    Claretiano - Centro Universitrio

    pela transcendncia que o ser humano atribui sentido ou renova o sentido da existncia, perce-bendo-se e tendo conscincia de sua condio de ser-no-mundo. Transcendncia tem relao com o nosso desejo de melhoria, de superao, que no tem necessariamente relao com a divindade, expressa na linguagem teolgica. Transcender , antes de tudo, dar valor ou atribuir sentido quilo que originalmente desprovido de sentido; atribuir significado s aes, supe-rar limites.

    A compreenso da transcendncia implica uma atitude de respeito e cuidado de si, do ou-tro, da Instituio e do mundo. O cuidado e o respeito com as pessoas e o mundo expressam-se na promoo da qualidade de vida, no despertar para uma conscincia ecolgica e na preserva-o do meio ambiente e do patrimnio cultural e histrico. A transcendncia tem como pice a abertura para Deus, mas, antes disso, nasce do exerccio do servio generoso ao prximo e ao mundo. Dela vem a justia social, que ultrapassa a justia legal, visto que almeja a superao das desigualdades.

    O princpio da transcendncia, na Comunidade Educativa, deve comprometer cada cola-borador com a excelncia dos servios prestados, com a responsabilidade social, com a susten-tabilidade, com a qualidade da informao e comunicao, com eficcia dos recursos tecnolgi-cos e atendimento pleno s necessidades humanas, formativas e profissionais.

    Palavras-chave

    Autossuperao; perfeio; melhoria contnua; sentido; cuidado; altrusmo; sinergia; transformao; excelncia; valores; justia; generosidade; qualidade; melhoria.

    Inspirao bblica

    O Reino dos cus semelhante a um negociante que procura prolas preciosas. Encon-trando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra (Mt 13, 45-46).

    Inspirao Claretiana

    Claret prope-se a fazer sempre o melhor Proponho-me a executar bem, e do modo que me parecer melhor, as coisas comuns. Diante de duas alternativas, procurarei escolher sempre a melhor, mesmo que custe sacrifcio vontade prpria, e particularmente escolherei o que for mais pobre, humilde ... (Aut. 649).

    Princpio da Autonomia

    Na Comunidade Educativa, cada um deve responder com empenho pelo bem de todos

    Definio luz da Misso e do Projeto Educativo Claretiano

    Autonomia a capacidade de responder perante si e os outros mediante o uso da liber-dade. Ser autnomo significa ser capaz de responder aos desafios da realidade de forma eman-cipada; assim, a capacidade de pensar e agir por si mesmo sem a tutela de outrem, isto , a capacidade de autorregular-se. A autonomia d-se pelo emprego da vontade pessoal no uso da liberdade, de tal forma que a pessoa pode tornar-se sujeito de si, responsvel por seus atos e pensamentos. Essa responsabilidade faz a pessoa preocupar-se com a sustentabilidade da Ins-tituio, do mundo onde vivemos e com o bem de todas as pessoas. No se trata do fazer livre, inconsequente, sem compromisso, mas, ao contrrio, do fazer e do pensar comprometido com o bem comum.

  • Guia Acadmico Parte Geral11

    Claretiano - Centro Universitrio

    pela autonomia que cada pessoa pode exercer sua criatividade de forma racional, livre, responsvel, independente, sustentvel, porm com comprometimento, zelo e sentido para com os outros, para consigo e para com o mundo. Trata-se de suscitar nos alunos, nos agentes educacionais e nos gestores uma atitude cultural de responsabilidade e liberdade nas aes co-tidianas, sempre luz dos princpios e valores cultivados pela Instituio e por cada pessoa. As-sim, a Comunidade Educativa Claretiana deve ser educada para a autonomia, para a emancipa-o e para a transformao da realidade injusta, e, por isso, trata-se de uma educao proftica.

    Palavras-chave:

    Responsabilidade; liberdade; emancipao; atuao; protagonismo; profetismo; transpa-rncia; coerncia; sustentabilidade; competncia.

    Inspirao bblica:

    Toda rvore boa d bons frutos; [...] pelos frutos os conhecereis (Mt 7, 17.20).

    Inspirao Claretiana:

    Definio de Missionrio:Um filho do Imaculado Corao de Maria um homem que arde em caridade e abrasa por onde passa; que deseja eficazmente e procura por todos os meios inflamar o mundo no fogo do divino amor (Aut. 494).

    Princpio da Criatividade

    Queremos ser criativos e proativos no cumprimento de nossa Misso

    Definio luz da Misso e do Projeto Educativo Claretiano

    Criatividade a capacidade de criar, recriar e intervir na realidade de forma ativa. Na me-dida em que o ser humano capaz de ser criativo, intervindo na histria, na vida das pessoas e na transformao do mundo, ele torna-se cocriador e participa do projeto do Deus criador. Cada indivduo deve ser educado para ser pessoa consciente de si mesma e consciente de sua histria e das possibilidades de interveno e transformao de si e da realidade. A finalidade da educao a emancipao dos indivduos como pessoas criativas, atuantes e responsveis, tornando-se, assim, autnomas e no meras repetidoras. A educao e todos os trabalhos no mbito da rede devem promover processos de ex-sistncia, processos de autonomia criativa, responsvel, livre e plena de sentido.

    A criatividade uma caracterstica missionria e uma das marcas carismticas de Claret. Pela criatividade, a Instituio responde aos desafios da educao e da sua autogesto, bem como se renova e ganha perenidade e reconhecimento diante do mercado, do estado e dos alu-nos. A criatividade Claretiana, na constituio organizacional e gerencial, um desdobramento da autonomia e da transcendncia, que possibilita a emancipao dos sujeitos. A criatividade a fonte da inovao, da gerao de novos conhecimentos, da busca por solues, da melhoria contnua, da avaliao dos diversos processos, da proposio de novas tecnologias e de seus modos de operacionalizao, bem como da qualidade da educao, produtos e servios institu-cionais, que impactam diretamente na busca permanente da eficcia das aes e da vida plena dos alunos e dos colaboradores.

  • Guia Acadmico Parte Geral12

    Claretiano - Centro Universitrio

    Palavras-chave:

    Iniciativa; empreendedorismo; inovao; atividade; desenvolvimento; ousadia; sagacida-de; renovao; efetividade.

    Inspirao bblica:

    Eis que fao novas todas as coisas (Ap 21, 5).

    Inspirao Claretiana:

    Difuso de livros e folhetos curtos para alcance popular A experincia me ensinou que um dos meios mais poderosos para a pregao do bem a imprensa, ao mesmo tempo que a arma mais poderosa para se propagar o mal, quando dela se abusa. Por meio da imprensa podem-se produzir muitos livros bons e folhetos para o louvor de Deus. Nem todos querem ou podem ouvir a divina palavra, mas todos podem ler ou ouvir a leitura de um bom livro. Nem todos podem ir igreja ouvir a palavra divina, porm o livro ir sua casa. Nem sempre o pregador pode estar pregando, porm o livro sempre estar repetindo a mensagem, sem nunca se cansar, sempre disposto a repetir a mesma coisa, quer seja lido pouco ou muito, lido ou no uma ou mil vezes, no se ofende por isso, permanece o mesmo, sempre se acomoda vontade do leitor (Aut. 310).

    Missionrio a p:Como sempre andava a p, procurava juntar-me aos tropeiros e demais viajantes, a fim de falar-lhes alguma coisa de Deus e instru-los nas coisas da religio, e com isso percorramos sem perceber o cami-nho e nos sentamos conformados (Aut. 461)

    Princpio da Sustentabilidade

    Queremos que a Instituio viva e faa viver; por isso, com passos firmes no presente, olhamos para o futuro.

    Definio luz da Misso e do Projeto Educativo Claretiano

    Sustentabilidade a capacidade e a conscincia institucional do cuidado, da prudncia, do fomento do bem-estar, do zelo pela comunidade educativa e sua perenidade, bem como sua melhoria contnua e qualidade diante da sociedade, da congregao e de cada um dos mem-bros da e na comunidade educativa. Abarca todos as estruturas e relaes sociais, financeiras e ambientais na comunidade educativa. A sustentabilidade tem relao profunda com a gerao de valor para a sociedade, com a gesto de pessoas, a ecologia, com a tica, com o bem da sociedade, com a gesto econmica para justia e paz, com a responsabilidade social pblica e prestao de contas com o governo e a congregao.

    A sustentabilidade est relacionada vivncia de todos os princpios da rede na conduo de todos trabalhos e projetos do Claretiano Rede de Educao, superando, assim, a pobreza, a injustia e as desigualdades na construo de um mundo melhor no tempo presente e para as geraes futuras.

    Vivemos um tempo de mudana de poca, num mundo em constantes e rpidas transfor-maes em seus conceitos e prticas. O Claretiano quer estar atento s mudanas, histria e tradio, fazendo parte desse novo tempo, com passos firmes e esprito inovador, tendo em vista o carisma e a sua Misso Educativa Claretiana. O Princpio da Sustentabilidade um eixo transversal que perpassa toda as estruturas e aes da rede.

  • Guia Acadmico Parte Geral13

    Claretiano - Centro Universitrio

    Palavras-chave:

    Eficcia; eficincia; cuidado; solidez; zelo; economia; ecologia; corresponsabilidade; coe-rncia; perenidade; legalidade; conscincia; planejamento.

    Inspirao bblica:

    Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pe em prtica semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, so-praram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porm, no caiu, porque estava edificada na rocha (Mt 7, 24-25).

    Inspirao Claretiana:

    Claret cria a caixa econmica para auxiliar na manuteno dos bens materiais e espirituais de sua diocese:

    Criei tambm na diocese a Caixa Econmica, cuja regulamentao e aprovao esto na mesma obra, para auxiliar as necessidades dos pobres, porque percebi que os pobres, quando so bem orientados e se lhes proporciona um modo digno de ganhar a vida, so pessoas honradas e virtuosas; caso contrrio, se aviltam. Por isso eu me empenhava em cultivar tanto o espiritual como o corporal. Assim, a ajuda de Deus, tudo me saiu muito bem. Que tudo seja para a glria de Deus (Aut 569).

    No contexto educacional marcado pela diversidade de modelos e metodologias de ensino, o Claretiano apresenta-se de forma mpar ao se pautar em princpios e valores inerentes sua Misso. A motivao para o projeto de EaD do Claretiano parte da Misso e de uma viso de mundo. Os recursos tecnolgicos, nesse contexto, so acessrios que devero auxiliar a atuali-zao das estratgias pedaggicas, os processos de inovao e criatividade humana, bem como as demandas advindas das polticas pblicas.

    A qualidade do modelo Claretiano pode ser identificada na satisfao do aluno, no alto nvel de aprendizado, na transformao da sociedade, mas, sem dvida, ser plenamente alcan-ada por meio do cumprimento da Misso Institucional na vida de cada egresso.

    preocupao constante da Coordenadoria de Educao a Distncia que o modelo de EaD e todas as estratgias de educao mediadas por tecnologias sejam conduzidos com o mximo de rigor pedaggico e que sigam alinhados aos princpios do Projeto Educativo Claretiano. A Educao a Distncia no permite improvisaes; por isso, todos os processos devem passar por constante avaliao luz da Misso.

    Origem carismtica do Projeto Educativo Claretiano

    Santo Antnio Maria Claret

    Vida

    Santo Antnio Maria Claret (1807-1870) nasceu em Sallent, Catalunha, Espanha, e faleceu exilado na Frana. Exerceu vrias atividades, foi missionrio apostlico na Espanha e Cuba, pre-gador itinerante em vrias regies, proco, diretor de escola e promotor da educao, diretor espiritual, fundador de duas congregaes e vrios movimentos, arcebispo de Santiago de Cuba (de 1850 a 1857), confessor real e fecundo escritor e divulgador da boa imprensa. Escreveu v-rias obras, criou escolas tcnicas e agrrias em Cuba, sendo autor de 15 livros, 81 opsculos e tradutor de outras 27 obras. Foi presidente do Mosteiro El Escorial (de 1859 a 1868), importante

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    Claretiano - Centro Universitrio

    escola espanhola, onde criou uma verdadeira "universidade eclesistica"; incentivou a Congre-gao de Missionrios para que trabalhasse com esse importante e eficaz meio de evangeliza-o.

    Sua educao e formao foram afetadas pelo "vai e vem" de uma poca agitada. Depois das primeiras letras, aprendidas na escola de Sallent, foi a Barcelona para uma formao espec-fica, orientada a melhorar os negcios da famlia. Ele aprendeu, trabalhou e estudou; enfrentou a vida, saboreou o xito, experimentou a decepo e acariciou projetos ambiciosos; mas, movi-do pela Sagrada Escritura, descobriu um horizonte novo e, ao completar 22 anos, ingressou no Seminrio. A partir de ento, viveu para Deus e, num longo e intenso processo de discernimen-to, foi descobrindo sua vontade. Curiosamente, nunca esqueceu os estudos de tcnica txtil: deixou os teares, mas logo comeou a tecer com o fio do Evangelho.

    Ordenado sacerdote em 1835, foi destinado sua cidade natal, onde enfrentou os de-safios por que a Igreja passava na poca; viveu junto ao povo atento s necessidades de seus irmos e logo sentiu que Deus o chamava para algo mais, sentindo que o corao pulsava por uma evangelizao sem fronteiras.

    Em 1839, ofereceu-se Congregao da "Propaganda Fide" para ser Missionrio Apost-lico: evangelizar como os apstolos, edificar a Igreja onde fosse necessrio. Ingressou no No-viciado da Companhia de Jesus (Jesutas), mas, depois de seis meses, abandonou-o em razo de uma enfermidade. Regressou sua diocese de origem, porm a vontade de ser Missionrio Apostlico logo se veria confirmada com a nomeao oficial da Santa S para a propaganda da f. Teve, com isso, a certeza de que Deus o queria missionrio.

    Obra

    Claret pregou incansavelmente durante oito anos, percorrendo sua terra natal. Porm, seu sonho de ir a outras terras se realizou em 1848, quando foi enviado s Ilhas Canrias. A ati-vidade desses anos no se restringiu pregao, mas se enriqueceu com o apostolado escrito. Fundou a Livraria Religiosa, criou associaes, atendia durante vrias horas no confessionrio, bem como em direes espirituais. Na intensa pregao do Evangelho, Claret chegou a algumas concluses: o povo est faminto da Palavra de Deus, a messe grande, o campo imenso e os operrios so poucos. Esse discernimento o fez procurar colaboradores que se sentissem anima-dos pelo mesmo esprito evangelizador. Por isso, fundou, em 16 de julho de 1849, a Congrega-o dos Missionrios Filhos do Imaculado Corao de Maria (Missionrios Claretianos).

    Pouco depois de ter fundado a Congregao, foi nomeado Arcebispo de Santiago de Cuba. Aceitou a nomeao por obedincia, porm com clara determinao de ser um Arcebispo Mis-sionrio. Os seis anos que passou em Cuba foram transformados em uma grande campanha evangelizadora. Tudo o que aprendera foi aplicado ao seu servio missionrio. Preocupou-se tanto pela formao moral, catequtica e crist como pela educao, a promoo social e a dig-nificao humana dos fiis da diocese. Nesse perodo, colaborou com Antnia Paris na fundao da Congregao das Religiosas de Maria Imaculada (Missionrias Claretianas).

    Como toda grande personalidade, no s teve colaboradores eminentes, mas tambm reuniu inimizades. Em 1856, em Holgun, sofreu um atentado que quase acabou com sua vida. Chamado pela rainha Isabel II para ser seu confessor, em 1857, deixou Cuba e regressou Espa-nha.

    Em Madri, passou onze anos como confessor da jovem Rainha e, ao mesmo tempo, evan-gelizador da Corte, da cidade e de toda a Espanha, pois tinha de acompanhar a soberana em

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    Claretiano - Centro Universitrio

    suas viagens oficiais. Foram os anos mais duros da sua vida. Sentia que o palcio real era uma jaula de ouro, mas com sabedoria pastoral aproveitou de todas oportunidade para evangelizar. Em colaborao com o Nncio, fez de seu cargo um servio para a reforma de toda a Igreja, implicando-se na delicada questo da nomeao dos Bispos. Se em Cuba sofrera perseguies, em Madri acentuou-se a tormenta: nem todos entendiam seu trabalho pastoral, e alguns o con-sideravam um personagem incmodo e atentavam repetidas vezes contra sua fama, sua honra e sua vida. Ele orava, trabalhava e padecia.

    O silncio foi-lhe imposto; se no podia pregar nas Igrejas, pregava nos conventos, onde tambm atendia confisses; se no podia agir, fazia que outros trabalhassem: organizou asso-ciaes e promoveu iniciativas nas quais os leigos podiam ser cada vez mais ativos; discretamen-te, apoiou seus Missionrios para que ampliassem seu servio evangelizador. Viveu pobre; era tudo, menos um corteso.

    Em 1868, abandonou a Espanha, sendo exilado com a rainha; em Paris, apesar de suas enfermidades, ajudou na pastoral da ampla colnia latino-americana da capital francesa. Muito debilitado de sade, participou do Conclio Vaticano I. Morreu no dia 24 de outubro de 1870, na Abadia cisterciense de Fontfroide, no sul da Frana.

    Antnio Claret foi beatificado no dia 25 de fevereiro de 1934 pelo Papa Pio XI, que o con-siderou "apstolo incansvel dos tempos modernos". No dia 7 de maio de 1950, foi canonizado por Pio XII.

    Histria do Claretiano Centro Universitrio

    Do Colgio So Jos ao Claretiano

    Depois de vrias dcadas de funcionamento como internato (de 1925 a 1969), os Mis-sionrios Claretianos decidiram dar nova orientao ao Colgio So Jos de Batatais, transfor-mando-o em um Centro de Ensino Superior. O Projeto Educativo Claretiano, desde o incio, teve foco na formao de professores e profissionais em geral, com esprito cristo e slida formao humana.

    Inspirada por sua Misso, a atividade educativa dos Missionrios Claretianos manteve-se atenta ao processo histrico da educao no pas, pautando-se pelo princpio de que a educao promotora da dignidade da pessoa humana e de seu desenvolvimento integral. Coerentes com essas diretrizes, intensificaram-se as reflexes sobre as questes bsicas da educao em todos os segmentos da Instituio, com o intuito de promover o crescimento harmnico de toda a comunidade educativa.

    A dedicao dos Missionrios Claretianos Educao Superior no Brasil comeou no ano de 1970, com a fundao da Faculdade de Educao Fsica de Batatais, que abriu as portas para o surgimento da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras Jos Olympio. Posteriormente, as Faculdades Claretianas, que contam com campi nas cidades de Batatais, Rio Claro e So Paulo, transformaram-se em Faculdades Integradas Unio das Faculdades Claretianas (Uniclar). Em maro de 2001, a unidade de Batatais obteve o credenciamento do MEC como Centro Univer-sitrio Claretiano. Em 2013, a partir da criao do Claretiano Rede de Educao, a Instituio passou a chamar-se Claretiano Centro Universitrio.

  • Guia Acadmico Parte Geral16

    Claretiano - Centro Universitrio

    Atuao do Claretiano hoje

    Atualmente, o Claretiano oferece cursos de Graduao e Ps-graduao nas modalidades presencial e a distncia nas reas de Administrao, Direito, Educao, Engenharia, Informtica e Sade. So oferecidos, tambm, cursos de Ps-graduao em nvel de especializao presen-cial e a distncia, alm de cursos de Extenso Universitria em diversas reas.

    Dessa forma, o Claretiano Centro Universitrio de Batatais tem se apresentado como uma Instituio de Ensino Superior com vocao para o desenvolvimento e a insero tecnol-gica, buscando sempre a excelncia e a melhoria de seus processos.

    3. METODOLOGIA DE ESTUDO NA EDUCAO A DISTNCIA

    Definio de EaD

    A Educao a Distncia no se diferencia da Educao Presencial na finalidade, mas, sim, na metodologia rigorosa de preparao dos contedos e na exigncia de autonomia no que diz respeito aos estudos. A seguir, apresentamos algumas definies sobre as diferentes modalida-des de ensino e aprendizagem:

    MODALIDADE DEFINIO

    Presencial a modalidade que conhecemos dos cursos tradicionais. Sua principal caracterstica a de que professores e alunos devem estar no mesmo local ao mesmo tempo (sala de aula) para que ocorra o processo de ensino-aprendizagem.

    A distncia

    a modalidade que pode ter ou no momentos presenciais, mas, por definio, professores, tutores e alunos esto separados fsica e temporalmente. Em outras palavras, no precisam estar ao mesmo tempo no mesmo local para que o processo de ensino e aprendizagem ocorra. Esse processo mediado por diferentes tecnologias, e o aluno tem acesso aos materiais didticos e s ferramentas de comunicao de acordo com sua disponibilidade, mas seguindo um cronograma bem definido pelo tutor.

    Por sua especificidade, a EaD pressupe uma ao sistemtica e conjunta dos diversos agentes envolvidos no processo educativo (equipes multidisciplinares e multifuncionais, tuto-res, professores, coordenadores e alunos), todos articulados por recursos miditicos e peda-ggicos que possibilitem a aprendizagem eficiente e efetiva, marcada pela autonomia e pela responsabilidade. Cada vez mais, esses dois conceitos deixam de ser utilizados, visto que, aos poucos, as duas metodologias vo incorporando reciprocamente elementos que favorecem o aprendizado dos alunos. Em um futuro prximo, talvez no faa mais sentido tal distino.

    Quais as vantagens da EaD?

    A EaD apresenta vrias vantagens, entre as quais destacamos:1) Flexibilidade: amplia as possibilidades de escolha de local e horrio de estudo e per-

    mite maior adaptao ao ritmo de aprendizagem do participante.2) Desenvolvimento de competncias: promove a autonomia de aprendizagem e a orga-

    nizao do trabalho intelectual.3) Incentivo pesquisa: favorece a troca de informaes e de experincias com os me-

    lhores profissionais da rea e com os demais participantes.4) Amplitude: possibilita atender a um grande nmero de pessoas, situadas em diferen-

    tes localidades, simultaneamente, sem frequentes deslocamentos de casa ou do tra-balho. Alm disso, a EaD no apenas atende a necessidades especficas, mas tambm

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    Claretiano - Centro Universitrio

    possibilita a personalizao de cursos, de acordo com a necessidade da organizao, com rapidez e qualidade.

    Enfim, essa uma modalidade que permite a aprendizagem individual e em grupo, com a mediao de recursos didticos organizados, veiculados em diferentes tecnologias de informa-o e de comunicao, com o apoio de um Sistema Gerenciador de Aprendizagem.

    Como estudar na modalidade a distncia?

    O quadro a seguir apresenta algumas situaes que podem dificultar seus estudos e algu-mas dicas para superar tais dificuldades:

    PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER NA HORA DE ESTUDAR COMO SOLUCIONAR TAIS PROBLEMAS

    Falta de atitude e motivao...... motivar-se e tornar claras as metas e os motivos que levam voc a estudar.

    Distrao e falta de concentrao... ... concentrar-se e autodisciplinar-se.

    Dificuldade de diferenciar as partes principais das secundrias e no saber encontrar uma lgica de conexo entre os contedos

    ... melhorar meu hbito de leitura para melhor compreenso das partes do texto e da leitura do contexto.

    Dificuldade de analise do material estudado... ... fazer uma crtica pessoal de cada texto.

    Dificuldade de reter o que estudo indica que preciso melhorar a minha...

    ... exercitar o hbito da memorizao.

    Leitura de forma desordenada, sem uma sequncia lgica, de acordo com os nveis de dificuldade demonstra a necessidade de...

    ... planejar minha leitura enfatizando e priorizando os contedos mais difceis.

    Leitura de forma lenta e sem parmetros um sinal de que preciso...

    ... programar a quantidade de material a ser lido e fazer exerccios de leitura mais acelerada quando for o caso.

    Desconhecer os guias e orientaes e basear os estudos apenas em leituras mostram que preciso aprimorar a...

    ... minha capacidade de sntese de leitura.

    Ter dificuldade em enfatizar o que relevante indica a necessidade de adotar...

    ... tcnicas e recursos.

    A dificuldade em fazer um trabalho prtico pode ser superada quando utilizo...

    ... recursos oferecidos como estgios, atividades prticas etc.

    Observao Com o intuito de ajudar a diminuir essas dificuldades, o Claretiano oferece ao estudante um Curso de Acolhida Institucional. Para obter mais detalhes, consulte as unidades Noes de Internet, Tcnicas de Estudo e Redao Acadmica.

    Quais sistemas telemticos (on-line) posso utilizar?

    Alunos e tutores dispem de um conjunto de recursos e servios telemticos, ancorados no sistema de Gesto Acadmico-Administrativa (Protheus) e no Sistema Gerenciador de Apren-dizagem Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), dois recursos indispensveis para que voc realize seu curso de maneira efetiva e proveitosa. Esses recursos so:

    1) Boletim.2) Recados.

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    Claretiano - Centro Universitrio

    3) Meus Dados.4) Biblioteca:

    a) Catlogo on-line de Batatais. b) Catlogo on-line de Rio Claro. c) Biblioteca Digital Pearson

    5) Secretaria/Tesouraria6) Fale Conosco.7) Sala de Aula Virtual.

    Quais os recursos e as ferramentas disponveis para o estudo de meu curso?

    So vrios os recursos mediadores de aprendizagem e as ferramentas disponveis para o estudo de seu curso regular, dentre as quais podemos destacar as que esto nos subtpicos a seguir.

    Material Didtico Mediacional (MDM)

    O conceito de Material Didtico Mediacional do Claretiano Centro Universitrio abran-gente e aplica-se a todo recurso tecnolgico mediador de aprendizagem, que vai desde o livro--texto (no formato impresso ou digital) at a videoaula e contedos complementares disponibi-lizados na internet. O MDM contempla, pois, os seguintes componentes:

    1) Noes de Internet, Tcnicas de Estudo e Redao Acadmica

    Noes de Internet, Tcnicas de Estudo e Redao Acadmica um curso de Acolhida Ins-titucional, com carga horria total de 45 horas, que o Claretiano oferece a todos os seus alunos.

    O principal objetivo do curso a preparao bsica do aluno para o ingresso no mundo acadmico da Educao Superior a Distncia. Outro objetivo relevante aproximar o aluno da Instituio, integrando-o efetivamente ao cenrio acadmico institucional, bem como ajud-lo a desfrutar dos conhecimentos que a faculdade oferece, tirando o mximo de proveito de seus es-tudos. Assim, alm de oferecer noes de como organizar bem o seu tempo de estudo e de me-lhorar seu desempenho com a utilizao de tcnicas de redao acadmica, capacitar o aluno a usar as ferramentas do Sistema Gerenciador de Aprendizagem Sala de Aula Virtual (SGA-SAV).

    Na figura a seguir, apresentamos como o curso se estrutura:

  • Guia Acadmico Parte Geral19

    Claretiano - Centro Universitrio

    Ao final de cada unidade estudada, o aluno ser avaliado e receber um certificado de concluso com as horas estipuladas para cada unidade. Parte dessas horas (at 20 horas) poder ser usada para efeito de Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais no curso regular.

    importante ressaltar que o estudo da Unidade 3 (SAV, Controle do Tempo e Autorregula-o, Produo Acadmica) obrigatrio para todos os alunos, uma vez que essa unidade trata especificamente das ferramentas e de suas funcionalidades na Sala de Aula Virtual (SAV).

    Como se pode observar na figura apresentada anteriormente, os temas do curso so rele-vantes e estud-los a fundo pode fazer a diferena na trajetria acadmica do aluno.

    Enfim, ressaltamos que o curso Noes de Internet, Tcnicas de Estudo e Redao Acad-mica e as aes de capacitao docente e administrativa possibilitam aos alunos, funcionrios e tutores a construo de conhecimentos para uma atuao autnoma no tocante interao, elaborao, insero e ao gerenciamento de contedo, de forma amigvel e rpida, com liber-dade e flexibilidade.

    Importante O Guia do Aluno do curso de Noes de Internet, Tcnicas de Estudo e Redao Acadmica, que pode ser acessado no link: , tem o objetivo de apresentar ao aluno as vantagens e os benefcios de estudar no Claretiano Centro Universitrio, uma instituio pertencente ao Claretiano Rede de Educao (acesse: < http://claretianobt.com.br/guiadoaluno>).

  • Guia Acadmico Parte Geral20

    Claretiano - Centro Universitrio

    2) Plano de Ensino/Guia de Estudos (PE/GE)

    O Plano de Ensino/Guia de Estudos (PE/GE) um recurso pedaggico facilitador de apren-dizagem imprescindvel para o processo de ensino e aprendizagem EaD. Constitui parte integran-te do Caderno de Referncia de Contedo (CRC) de cada disciplina. Ele acompanha, tambm, cada Guia de Estudo, que utiliza contedos preexistentes em bibliotecas digitais conveniadas.

    O escopo principal do Plano de Ensino/Guia de Estudos (PE/GE) oferecer ao aluno uma dinmica de aprendizagem que lhe permita o aprofundamento dos contedos expostos em cada disciplina. necessrio que o aluno tenha uma viso mais abrangente das etapas a serem percorridas, bem como clareza do que precisa estudar e do que precisa fazer para atingir os objetivos de aprendizagem. Buscando ajudar o aluno nesse processo, o Plano de Ensino/Guia de Estudos (PE/GE) apresenta, para cada disciplina, os Ciclos de Aprendizagem a Distncia, de-talhando o que dever fazer e estudar ao longo dos ciclos, que abrange as semanas de cada semestre letivo.

    Alm do cronograma de estudo de cada disciplina, o aluno tem o acesso, na SAV, ao Cro-nograma Geral de Estudos, englobando todas as disciplinas do semestre letivo. Dessa forma, permite-se ao aluno que organize o seu tempo e estabelea metas para o cumprimento dos eventos acadmicos, tais como leitura dos contedos instrucionais, atividades e interatividades, interaes no ambiente virtual, avaliaes intermedirias, provas presenciais finais, realizaes de TCCs, Estgios, Atividades de Prtica etc. Portanto, o Plano de Ensino/Guia de Estudos (PE/GE) um instrumento indispensvel para a vida acadmica do aluno, garantindo, assim, o suces-so na realizao de seus estudos.

    3) Caderno de Referncia de Contedo (CRC)

    No modelo EaD Claretiano, um dos principais recursos tecnolgicos facilitadores de apren-dizagem o Material Didtico Mediacional, cujo componente principal o Caderno de Refern-cia de Contedo de cada disciplina, que se aparesenta em dois modelos:

    a) Livro-texto: caracteriza-se por uma leitura linear e sequencial, em que os contedos so contextualizados e problematizados.

    b) Contedo Bsico de Referncia/Contedos Digitais Integradores (CBR/CDI): apre-senta-se como um hipertexto, privilegiando a convergncia de mdias (vdeos comple-mentares) e a leitura de "navegao". No CBR, temos um referencial terico e prtico que dever ser assimilado para adquirir as competncias, as habilidades e as atitudes necessrias sua prtica profissional. No CDI, por sua vez, so apresentados conte-dos preexistentes, previamente selecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitrias conveniadas ou disponibilizados em sites acadmicos confiveis. So chamados "Con-tedos Digitais Integradores" porque so imprescindveis para o aprofundamento do "Contedo Bsico de Referncia". Juntos garantem a abrangncia, a densidade e a profundidades dos temas estudados. Portanto, so contedos de estudo obrigat-rios, para efeito de avaliao.

    Como o prprio nome diz, o CRC no um fim em si mesmo, nem tem a pretenso de esgotar o assunto, mas, sim, de conduzir o aluno pesquisa e ao aprofundamento do conheci-mento. Juntamente com a tutoria, com o SGA-SAV e apoiado por uma secretaria gil e eficiente, o CRC constitui o elemento fundamental da Educao a Distncia. a partir dele que o aluno construir o conhecimento de forma cooperativa e colaborativa.

    Por consequncia, independentemente do modelo adotado, o CRC deve ser apresentado com a conscincia de que o texto instrucional, ao expor seu contedo, no cale a palavra do aluno, mas inaugure [...] um espao de interlocuo no qual o saber discente possibilita a re-

  • Guia Acadmico Parte Geral21

    Claretiano - Centro Universitrio

    novao do prprio texto, a construo do conhecimento e o aprofundamento da experincia. Ele adquire sabedoria e no h nada que um estudante queira mais do que o conselho de um professor amigo (SARTORI; ROESLER, 2005, p. 64).

    O modelo de construo de contedos didticos mediacionais adotado pelo Claretiano , prioritariamente, o da produo dedicada, ou seja, a Instituio constri o prprio material, procurando preservar no apenas os critrios de qualidades como abrangncia, densidade e profundidade, mas tambm a mediacionalidade e a dialogicidade. No quadro a seguir, apresen-tamos, de forma sucinta, os critrios qualitativos dos contedos institucionais.

    CRITRIOS QUALITATIVOS DOS CONTEDOS INSTRUCIONAIS DO CLARETIANO CENTRO UNIVERSITRIO

    AbrangnciaUm contedo abrangente aquele que apresenta e discute outras abordagens tericas que vm complementar a memria cognitiva e a viso do autor sobre o assunto tratado.

    Densidade

    "denso" quando apresenta riqueza de contedos e a bibliografia consultada atual e consistente, bem como quando evita digresses e ambiguidades de conceitos e apresenta ao aluno, de forma coerente, concisa e precisa, os dados de estudos e os resultados de pesquisas comprovados na sua rea de saber, levando-o a atingir os objetivos e as competncias propostos para a disciplina.

    Profundidade

    O contedo tem profundidade quando as abordagens epistemolgicas so consistentes e comprovam domnio e conhecimento na rea do saber de sua competncia; quando apresenta a etiologia dos eventos de saber, de modo que o material didtico no seja mera reproduo de saberes, mas, sim, produo de conhecimento.

    MediacionalidadeUm contedo "mediacional" quando foi construdo com a finalidade de ser um recurso pedaggico mediador de aprendizagem, possibilitando a interao aluno/texto, aluno/professor e aluno/aluno, de modo a construir o conhecimento de forma colaborativa e interativa.

    Dialogicidade

    Um contedo "dialgico quando ele permite que o "dilogo aluno/professor e professor/aluno ocorra ao longo da leitura do texto. Esse envolvimento acontece por meio da linguagem de fcil entendimento e compreenso, do uso de recursos motivacionais e facilitadores de aprendizagem (links a contedos sobre o tema, sugestes de leituras etc.), da problematizao e contextualizao do contedo, de questes autoavaliativas etc.

    A legibilidade lingustica e a linguagem mediacional, dialgica e motivacional possibilitam ao aluno uma leitura fluente, motivadora e focada nos contedos essenciais, favorecendo a in-terao professor/aluno e aluno/aluno.

    4) Guia de Estudo (com contedos preexistentes)

    importante observar que Instituio reservado o direito de optar por outros modelos de oferta de material didtico mediacional. Diante da especificidade de algumas disciplinas, ela poder optar pela utilizao de um contedo preexistente em suas bibliotecas digitais conve-niadas. O aluno ter acesso diretamente ao contedo original da obra de referncia bsica, bem como a obras de referncia complementares. A vantagem poder oferecer ao aluno um conte-do instrucional de qualidade e de grande densidade, profundidade e abrangncia. Nesse caso, o aluno contar no apenas com a ajuda do tutor, mas tambm com um Guia de Estudo com as orientaes pedaggicas necessrias, a contextualizao dos contedos e as indicaes das partes mais relevantes a serem estudadas na obra indicada. A leitura atenta das informaes e dos contedos indicados, a observncia das recomendaes propostas, bem como a resoluo das questes apresentadas ao longo do estudo da disciplina so fatores imprescindveis para a aquisio das competncias e habilidades exigidas e para a plena satisfao nos estudos.

    Esse Guia de Estudo um recurso pedaggico facilitador de aprendizagem imprescindvel para o processo de ensino e aprendizagem EaD. Portanto, seja utilizando contedos instrucio-

  • Guia Acadmico Parte Geral22

    Claretiano - Centro Universitrio

    nais prprios ou de terceiros (bibliotecas digitais conveniadas), o Claretiano procura preservar a qualidade de seus materiais didticos mediacionais, os quais no funcionam como mero apoio didtico, mas sim como instrumento necessrio para que a aprendizagem a distncia acontea efetivamente e de maneira cooperativa.

    5) Videoaula

    Outro recurso de ensino e aprendizagem essencial ou complementar ao MDM a video-aula, que concebida j no Projeto Pedaggico do Curso, quando se faz a seleo de meios ou recursos didtico-pedaggicos. A videoaula tem por objetivo apresentar a disciplina no encon-tro presencial nos polos, o que feito pelo tutor local. Por meio desse recurso, so expostos os principais temas relacionados com o contedo instrucional, seguindo a ementa do CRC de cada disciplina. A concepo da videoaula parte do ementrio da disciplina e produzida por meio de um roteiro elaborado pelo professor e assessorado pelo Ncleo de Videoaula, que servir de guia para a sua produo. A videoaula geralmente se apresenta em dois blocos de 15 minutos cada, objetivando, com isso, desenvolver o contedo e captar a ateno do aluno.

    Com a natural evoluo do MDM para as mdias interativas, a videoaula configura-se como importante recurso de agregao de elementos facilitadores de aprendizagem nos contedos instrucionais, a qual engloba, alm da fala do professor, outros recursos de vdeo, tais como ima-gens, pequenos trechos de vdeo, grficos etc. A videoaula de cada disciplina pode ser acessada pela ferramenta Videoaula, disponvel na SAV, na barra inicial.

    6) Podcasts e slideshows

    Alm da videoaula, o aluno encontra na SAV recursos miditicos que possibilitam acessar vdeos e slideshows, produzidos pelos prprios professores e que so disponibilizados na ferra-menta Frum, com o objetivo de criar uma interao maior com os alunos e melhorar o processo de ensino e aprendizagem. O aluno tambm pode ser direcionado, por meio de links, para outros contedos multimdia previamente selecionados pelo professor. Outro recurso multimdia impor-tante para facilitar a aprendizagem so os podcasts, que so arquivos de udio com respostas dos tutores sobre o contedo das disciplinas. Essa ferramenta tambm est disponvel na SAV, na barra inicial, com o nome de Podcast.

    Principais componentes do MDM

    Sintetizamos, no quadro a seguir, os principais componentes do MDM:

    PRINCIPAIS COMPONENTES DO MDM DO CLARETIANO CENTRO UNIVERSITRIO

    Noes de Internet, Tcnicas de Estudo e Redao Acadmica

    (Curso de Acolhida Institucional)

    Instrumento de acolhida institucional do aluno, integrando-o ao Claretiano Centro Universitrio. Oferece uma viso geral e introdutria da Educao a Distncia e dos ambientes virtuais de aprendizagem. Ajudar o aluno a administrar bem o seu tempo e a se organizar nos estudos, bem como auxili-lo na comunicao e na expresso de suas ideias por escrito com clareza e preciso. Habilitar o aluno ao uso das ferramentas da Sala de Aula Virtual e suas funcionalidades.

    Guia Acadmico

    Oferece ao aluno uma viso geral sobre a Instituio, bem como o curso escolhido. Traz informaes e orientaes gerais e prticas sobre o curso, sobre a metodologia de ensino, processos avaliativos, recursos telemticos, bibliotecas, canais de comunicao entre o aluno e a Instituio.

    Plano de Ensino

    /Guia de Estudos (PE/GE)

    No PE/GE, constaro o objetivo geral, a ementa, as competncias e habilidades a serem adquiridas (domnios cognitivos, habilidades e atitudes), bem como as bibliografias bsica e complementar. Tambm possvel encontrar a descrio detalhada de todas as atividades, interatividades e trabalhos de prtica que devero ser realizados em cada semana de estudos do semestre letivo. Apresenta, por fim, o cronograma de estudo de cada disciplina de acordo com os Ciclos de Aprendizagem.

  • Guia Acadmico Parte Geral23

    Claretiano - Centro Universitrio

    PRINCIPAIS COMPONENTES DO MDM DO CLARETIANO CENTRO UNIVERSITRIO

    Caderno de Referncia de Contedo (CRC)

    Tm como base as competncias e habilidades a serem adquiridas pelo aluno em cada disciplina estudada. Trazem os contedos programticos das unidades instrucionais. Antes de estudar o contedo da disciplina, o aluno introduzido e orientado sobre a metodologia de estudo dos temas. Nos textos didticos mediacionais, os itens de mediacionalidade e dialogicidade so componentes de grande relevncia. Os principais so: Orientaes para o estudo e Orientaes para o estudo da unidade.

    Orientaes para o estudo Orientaes para o estudo da unidade

    1) Abordagem Geral.

    2) Glossrio de Conceitos.

    3) Esquema de Conceitos-chave.

    4) Questes Autoavaliativas.

    5) Bibliografia Bsica.

    6) Figuras (ilustraes, quadros...).

    7) Dicas motivacionais.

    feita uma descrio para cada unidade instrucional da disciplina, contendo os seguintes elementos:

    1) Objetivos.

    2) Contedos.

    3) Competncias.

    4) Orientaes para o estudo da unidade.

    5) Contedos Complementares.

    6) Vdeos Complementares.

    7) Questes Autoavaliativas.

    8) Referncias Bibliogrficas.

    importante observar que o CRC no tem a pretenso de esgotar o tema abordado em cada disciplina. Por ser uma referncia de contedos, tem-se o objetivo de orientar o aluno na construo cooperativa e colaborativa do conhecimento, o qual dever ser ampliado com a leitura da bibliografia indicada, com pesquisas e com a busca por outras fontes, sejam elas impressas ou virtuais.

    VideoaulaExpe ao aluno os principais temas relacionados ao contedo instrucional, seguindo a ementa do Caderno de Referncia de Contedo. Apresenta-se como importante recurso de agregao de elementos facilitadores de aprendizagem nos contedos instrucionais.

    No decorrer do curso, alm deste Guia Acadmico e do curso Noes de Internet, Tcnicas de Estudo e Redao Acadmica, voc encontrar disponvel no SGA-SAV o Caderno de Refern-cia de Contedo e/ou Guia de Estudos (com contedos preexistentes) em formato digital (PDF) e o Plano de Ensino/Guia de Estudos (PE/GE) de cada disciplina, com as indicaes dos links para acesso aos contedos preexistentes, no formato de e-book para leitura em tela nas bibliotecas digitais conveniadas.

    Sistema Gerenciador de Aprendizagem Sala de Aula Virtual (SGA-SAV)

    Pode-se realizar a aprendizagem a distncia por meio de mdia digital (DVD), pela internet ou por um mix de mdias. Algumas ferramentas de comunicao facilitam o processo de aprendi-zagem, o acompanhamento dos alunos e a interao entre alunos e tutores. Entre elas, podemos destacar o e-mail e o Skype.

    Nosso ambiente virtual de aprendizagem denomina-se Sistema Gerenciador de Aprendi-zagem Sala de Aula Virtual (SGA-SAV) e nele que vamos interagir constantemente. Veremos

  • Guia Acadmico Parte Geral24

    Claretiano - Centro Universitrio

    sua utilizao em desenvolvimentos especficos de trabalho que devero ser feitos em grupo ou individualmente. Essa ferramenta possibilita uma comunicao assncrona e compartilhada pelo aluno, pelo tutor ou por quem mais for decidido integrar ao grupo. A SAV poder ser utilizada para desenvolver:

    1) trabalho individual ou em grupo;2) atividades de orientao de Prtica;3) atividades de orientao para Trabalhos de Concluso de Curso (TCC) ou Trabalhos de

    Concluso de Disciplinas (TCD);4) outras atividades que necessitem de uma orientao e de coordenao especfica

    e individual (Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais, Estgios, Atividades Terico--Prticas, entre outras).

    Nesse ambiente, temos vrias ferramentas disponveis que possibilitam interaes me-diante processos de comunicao sncrona ou assncrona. Para que tais conceitos sejam mais bem compreendidos, apresentamos o quadro a seguir:

    Comunicao sncronaA comunicao sncrona necessita que todos estejam presentes ao mesmo tempo (tempo real, on-line, presencialmente) para que a interao ocorra, mesmo que essa interao seja mediada pela tecnologia. Exemplos: chat, videoconferncia.

    Comunicao assncrona

    J a comunicao assncrona no necessita que todos estejam presentes ao mesmo tempo, para que a interao ocorra. Os alunos podem se comunicar sem as limitaes impostas pelo tempo e pelo espao geogrfico. Exemplos: e-mail, Lista, Frum, Portflio e Mural.

    No quadro a seguir, possvel identificar a lista das interfaces disponveis na Sala de Aula Virtual, para a comunicao e informao durante todo o curso:

    Orientaes

    (assncrona)

    a pgina de entrada da disciplina na Sala de Aula Virtual. Inicialmente, dever conter uma apresentao do tutor. Na sequncia da disciplina, o tutor orientar o processo de aprendizagem. Nessa ferramenta, possvel verificar os horrios de atendimento pelo 0800 e pela internet, bem como o polo em que seu tutor faz esse atendimento.

    Material de Apoio (assncrona)

    a ferramenta que dever ser acessada para realizar, em verso para impresso econmica, o download do CRC e dos contedos complementares. Aps clicar sobre um dos itens do Material de Apoio, ser exibido o cone Bloco de Anotaes, oferecido para voc realizar seus estudos, fazer resumos e digitar suas dvidas.

    Cronograma

    (assncrona)

    a ferramenta que se destina a orientar o aluno na organizao e no acompanhamento de seus estudos. Nela, o aluno encontrar informaes referentes ao cronograma da disciplina, tais como: a descrio, a carga horria, a modalidade, a ferramenta ou o local, a forma de avaliao, a pontuao e as datas de incio e fim do estudo para cada descrio.

  • Guia Acadmico Parte Geral25

    Claretiano - Centro Universitrio

    Lista

    (assncrona)

    uma forma de e-mail disponibilizado dentro da SAV, cuja mensagem pode ser enviada para uma nica pessoa ou para todos os integrantes da turma.

    Deve-se respeitar a educao entre os participantes de uma lista, para que o convvio seja agradvel e proveitoso. No ambiente virtual, a educao denomina-se netiqueta. A seguir, seguem alguns links nos quais se pode conhecer o que so netiquetas:

    UOL. Mundo digital Beab: etiqueta na rede. Disponvel em: . Acesso em: 18 nov. 2013.

    UFPA. Netiqueta. Disponvel em: . Acesso em: 18 nov. 2013.

    ICMC USP. Introduo netiqueta. Disponvel em: . Acesso em: 18 nov. 2013.

    Essas netiquetas se aplicam a todas as ferramentas disponveis e utilizao da internet. Representam um conjunto de regras e de conselhos para uma boa utilizao da web. A netiqueta baseia-se muito no simples e elementar bom senso.

    Frum

    (assncrona)

    Tambm denominado Frum de Discusso, uma ferramenta que possibilita a discusso de um assunto em grupo. No Frum voc compartilha com seus colegas suas ideias, opinies, dvidas e conhecimentos acerca do assunto proposto. O Frum prev mensagens de texto descritas no prprio campo para digitao alm da possibilidade de anexar arquivos. Como as mensagens so pblicas e sero lidas por outras pessoas, recomendamos que voc no inclua informaes ou dados de carter reservado.

    A cada participao no Frum necessrio colocar um ttulo (assunto) descritivo para a mensagem. Lembrando que no muito educado deixar de esclarecer o que se est falando e, alm disso, importante publicar apenas mensagens relevantes para o tema discutido pelo grupo.

    Bate-papo

    (sncrona)

    Tambm chamado de chat. uma ferramenta que possibilita que pessoas distantes fisicamente possam conversar entre si, utilizando o computador e a internet como ferramenta de mediao.

    No Bate-papo da Sala de Aula Virtual, possvel entrar em contato com os colegas de turma, tirar dvidas com o tutor, caso ele esteja conectado ao mesmo tempo, ou ter sesses agendadas, se necessrias, para o esclarecimento de dvidas.

    FAQ

    (assncrona)

    Sigla de Frequently Asked Questions (perguntas mais frequentes). uma ferramenta que contm perguntas e respostas bsicas sobre determinados assuntos e que dever conter algumas explicaes ou esclarecimentos de assuntos especficos.

    Assim, antes de fazer qualquer pergunta ao tutor da disciplina, o aluno dever verificar, no Frum ou na Lista, se ela j no foi esclarecida.

    Portflio

    (assncrona)

    Essa ferramenta se diferencia de todas as outras formas de relacionamento virtual (e-mail, Bate-papo, Lista etc.), porque as informaes compartilhadas nela apenas podem ser lidas e alteradas por pessoas autorizadas, geralmente pelo prprio aluno, alunos do grupo (quando a atividade realizada em grupo reservado) e o tutor.

    Mural Funciona como um post-it, ou seja, um local em que se podero colocar pequenos recados.

    RefernciasFerramenta destinada criao de uma biblioteca de links e de referncias bibliogrficas (livros, revistas etc.).

    Informativo Nessa ferramenta, possvel ter acesso a todos os Informativos dos encontros presenciais.

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    Claretiano - Centro Universitrio

    Links teisOferece atalhos para configurao de navegadores (Internet Explorer, Firefox, Mozilla) e download de alguns programas (Plugin Java, Flash e Acrobat Reader), para uma melhor utilizao da SGA-SAV.

    Mensagens

    em turmas antigas

    Caso o aluno tenha pedido transferncia de curso ou turma, ter acesso, por essa ferramenta, s mensagens enviadas no Frum e na Lista na turma anterior.

    Recados Permite a visualizao de todos os recados enviados turma por coordenadores e tutores.

    Como sero desenvolvidas as disciplinas do curso?

    As disciplinas que compem os cursos de Graduao na modalidade EaD do Claretiano Centro Universitrio so concebidas para serem desenvolvidas em determinado nmero de semanas. Durante o desenvolvimento de cada disciplina, estudaremos e debateremos no am-biente virtual de aprendizagem os contedos das unidades que estruturam cada uma delas.

    Os encontros presenciais ocorrero nas dependncias da sede ou nos polos, tendo em vista a avaliao presencial e atividades prticas pertinentes a cada um dos cursos. A tutoria a distncia efetuada de forma on-line, utilizando-se ambiente virtual de aprendizagem, median-te a conexo rede mundial de computadores (internet). Aps apresentao de login e senha previamente fornecidos, os alunos matriculados tero acesso ao SGA-SAV para o uso de ferra-mentas de comunicao.

    Para ajud-los a compreender, refletir e assimilar o contedo, manteremos um ambiente de comunicao permanentemente aberto. Dessa forma, o aluno poder interagir com seus colegas e tutores.

    Que orientaes devo seguir no MDM para facilitar minha aprendizagem?

    imprescindvel que o aluno faa uma leitura prvia dos contedos instrucionais de cada disciplinas e assista aos vdeos complementares apresentados, para que a sua interao no F-rum ou no Portflio seja participativa e produtiva, observando atentamente a sequncia, a con-textualizao dos contedos, a problematizao e a resoluo de problemas, de modo que, a partir da recepo de um contedo instrucional, passe descoberta de novas ressignificaes, aprofundamentos e aplicabilidade dos conhecimentos e, assim, adquira novas competncias e habilidades, aprimorando a sua prtica profissional.

    O MDM no formato impresso (Caderno de Referncia de Contedo e/ou Guia de Estudo), por limitao de seu prprio suporte, no oferece o mesmo nvel de navegabilidade e interao que o material em formato digital. Embora o contedo instrucional em formato de Caderno de Referncia de Contedo e/ou Guia de Estudo se apresente com excelente portabilidade e conduza o aluno a outros contedos referenciados (bibliografia, endereo de sites, indicaes de vdeos etc.), ele , como j mencionado, limitado em relao aos recursos miditicos. Da a importncia de o aluno ampliar seu conhecimento com a leitura da bibliografia indicada, dos textos de contedos complementares e acessar as e-referncias indicadas (links, vdeos etc.).

    importante observar que, alm da contextualizao de figuras, citaes diretas, textos complementares, incorporados no corpo do texto, so oferecidas ao aluno, nos tpicos Orienta-es para o estudo e Orientaes para o estudo da unidade, informaes didtico-pedaggi-cas e motivacionais importantes, que o conduziro no apenas a uma melhor compreenso dos contedos estudados, mas tambm a uma melhor interao com seus colegas de curso e tutores.

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    Claretiano - Centro Universitrio

    Ser disponibilizado na Sala de Aula Virtual, em cada item do Material de Apoio, um Bloco de Anotaes, que o aluno poder abrir oportunamente para registrar suas dvidas, comentrios, observaes, resumos etc. Ressaltamos que tudo isso poder ser muito til durante a elaborao do Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ou Trabalho de Concluso de Disciplina (TCD). O Bloco de Anotaes encontra-se na parte superior direita da pgina de downloads do Material de Apoio.

    4. ORGANIZAO DA OFERTA DE CURSOS

    O atendimento aos alunos do Claretiano realizado por professores responsveis, tuto-res a distncia e tutores presenciais. As funes so distintas e no se confundem. Todos esses agentes esto intimamente ligados promoo da interao com os alunos para o desenvolvi-mento do aprendizado. A seguir, apresentamos uma descrio detalhada do papel de cada um deles.

    Coordenador de Curso

    O Coordenador de Curso o responsvel pela gesto do curso, pela articulao entre os docentes, tutores, discentes e pela representatividade nos colegiados superiores. Ele o res-ponsvel por toda a organizao do curso, bem como sua avaliao e propostas de melhorias juntamente ao Ncleo Docente Estruturante (NDE). O coordenador conta com a parceria entre equipe de produo de material didtico e coordenao geral de ensino para desenvolver ma-teriais didticos e estratgias que atendam aos objetivos didtico-pedaggicos no processo de ensino e aprendizagem a distncia. Enfim, a atuao do Coordenador do Curso junto aos tutores e aos demais sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem (professores conteu-distas, designers instrucionais, tutores, alunos, secretaria etc.) determina o sucesso do curso.

    Professor Conteudista e suas atribuies

    O Professor Conteudista quem elabora os contedos das disciplinas, Caderno de Refe-rncia de Contedos ou Guia de Estudos, sendo considerado, portanto, o autor do MDM. Co-ordenao Pedaggica do Curso cabe a responsabilidade de indicar e atribuir a autoria do MDM a um autor qualificado na rea. Essa autoria regida por um Contrato de Direitos Autorais, que estabelece clusulas de direitos e deveres de ambas as partes. A elaborao orientada e acompanhada pelos designers instrucionais e o contedo validado por especialistas na rea que verificam se o MDM produzido atende aos objetivos didtico-pedaggicos pretendidos.

    Professor Responsvel e suas atribuies

    O Professor Responsvel faz parte da comunidade educativa claretiana, compondo seu corpo docente como agente que contribui, em parceria com o Coordenador de Curso, para o estabelecimento dos fundamentos pedaggicos, filosficos e didtico-metodolgicos do Pro-jeto Poltico-pedaggico no qual est inserido, e para a concepo, implementao e avaliao das atividades pedaggicas relacionadas ao ensinar e ao aprender no contexto da Educao a Distncia.

    Suas atribuies so:1) Programar toda a oferta da disciplina de acordo com as dimenses filosficas, episte-

    molgicas e didtico-metodolgicas do Projeto Poltico-pedaggico do curso e com as propostas do Professor Conteudista.

  • Guia Acadmico Parte Geral28

    Claretiano - Centro Universitrio

    2) Oferecer subsdios aos tutores a distncia e aos tutores presenciais quanto s dvidas em relao ao contedo e s estratgias de oferta da disciplina.

    3) Dar suporte pedaggico aos alunos quanto ao processo de interao aluno-tutor no decorrer da disciplina.

    4) Gravar os vdeos de orientao e explicao de contedo para utilizao na sala de aula virtual e nos encontros presenciais.

    5) Ministrar aulas presenciais.6) Criar estratgias (vdeos, textos, animaes, arquivos de udio, Power points etc.)

    para dinamizar as atividades de tutoria e para promover um alto nvel de interao entre tutores e alunos.

    7) Reunir-se periodicamente com o Coordenador de Curso para a avaliao das ativida-des sob sua responsabilidade.

    8) Avaliar-se continuamente para responder s especificidades da Educao a Distncia.9) Realizar a gesto acadmica do processo de ensino-aprendizagem quanto organiza-

    o, ao acompanhamento, implementao, superviso e avaliao dos trabalhos acadmico-pedaggicos da tutoria a distncia e da tutoria presencial das disciplinas, nos mbitos da docncia e da discncia, de acordo com as orientaes do Coordena-dor de Curso.

    10) Organizar e gerenciar a implementao dos planos de aula para os momentos presen-ciais da disciplina.

    11) Elaborar e estruturar Planos de Ensino, atividade e interatividades, avaliaes, Projetos de Prtica (para as licenciaturas e bacharelados) e os projetos de atividades integradas s disciplinas (para os tecnlogos).

    12) Organizar e orientar a implementao de todos os instrumentos avaliativos da discipli-na (prova oficial, substitutiva, complementar e de proficincia, bem como as ativida-des e interatividades que compem o Material Didtico Mediacional e os encontros presenciais intermedirios).

    13) Avaliar periodicamente a pertinncia do material didtico da disciplina, adaptando-o a cada oferta (com novos itens de mediacionalidade), bem como validar as cesses universais, emitindo parecer quanto qualidade do MDM no que se refere aos quesi-tos de abrangncia, densidade, profundidade e durabilidade, levando em considera-o os pareceres dos tutores e dos alunos.

    14) Organizar o Cronograma da disciplina quanto s unidades, s horas, aos instrumentos avaliativos, ao valor das interatividades e das atividades, bibliografia bsica e com-plementar e aos perodos de estudo, para que ele seja implementado pelo tutor a distncia.

    15) Participar do Programa de Formao Continuada de Docentes, Tutores e Coordenado-res do Claretiano sempre que convocado.

    16) Ter acesso s SAVs para o acompanhamento das tutorias on-line.

    Tutor a distncia e suas atribuies

    O Tutor a distncia faz parte da comunidade educativa claretiana como agente que par-ticipa da prtica pedaggica a distncia, contribuindo para o desenvolvimento do processo de ensinar e de aprender e sendo orientado pelo Professor Responsvel. Ele no compe o corpo docente, mas, sim, o corpo de tutores da Instituio.

    Suas atribuies so:1) Mediar o processo pedaggico de interao dos alunos geograficamente distantes

    sob orientao do Professor Responsvel, promovendo constante colaborao entre os alunos.

  • Guia Acadmico Parte Geral29

    Claretiano - Centro Universitrio

    2) Esclarecer dvidas por meio das ferramentas que compem o SGA-SAV, bem como pelo telefone e por participao em videoconferncias, entre outros, de acordo com o Projeto Poltico-pedaggico e a proposta da disciplina.

    3) Promover espaos de construo coletiva de conhecimento, selecionar material de apoio e de sustentao terica aos contedos e participar dos processos avaliativos de ensino e aprendizagem, sob a orientao e a superviso do Professor Responsvel.

    4) Tutorar as disciplinas fazendo uso do SGA-SAV, com plantes nos horrios prefixados pela coordenadoria de curso e de acordo com o regimento do Claretiano.

    5) Apoiar o Professor Responsvel acrescentando informaes complementares no SGA--SAV e interagindo periodicamente com os alunos, favorecendo a aprendizagem por meio da tutoria.

    6) Avaliar e validar as atividades, as interatividades, as prticas, os projetos de atividades articulados s disciplinas e os Trabalhos de Concluso de Curso, sob orientao/super-viso do Professor Responsvel.

    7) Responder prontamente, no menor prazo possvel, s questes apresentadas pelos alunos.

    8) Reunir-se periodicamente com o Professor Responsvel para a avaliao das ativida-des sob sua responsabilidade.

    9) Disponibilizar o Cronograma da disciplina no SGA-SAV, com o objetivo de orientar o aluno quanto ao desenvolvimento desta.

    10) Reportar-se ao Professor Responsvel sempre que houver dificuldades no processo ou sugestes de melhoria do material didtico ou de procedimentos que facilitaro a aprendizagem dos alunos ou o trabalho da tutoria.

    11) Participar do Programa de Formao Continuada de Docentes, Tutores e Coordenado-res do Claretiano sempre que convocado.

    12) Ter domnio do contedo especfico da disciplina que tutora.13) Conhecer o Projeto Poltico-pedaggico do curso, visando sua dinamizao em fun-

    o da formao pessoal e profissional dos alunos.

    Tutor Presencial e suas atribuies

    O Tutor Presencial faz parte da comunidade educativa claretiana como agente que aten-de presencialmente aos alunos nos polos em horrios preestabelecidos, a fim de auxili-los no desenvolvimento de suas atividades individuais e em grupo, promovendo o hbito da iniciao pesquisa e esclarecendo dvidas em relao interpretao das questes administrativas e daquelas propostas pelo professor, bem como relacionadas ao uso das tecnologias da informa-o e da comunicao disponveis. Tambm contribui nos momentos presenciais obrigatrios, na aplicao das avaliaes, nas aulas prticas, nas orientaes para os estgios supervisionados e nos demais componentes curriculares, alm de se fazer mediador quanto ao suporte entre as dimenses acadmico-administrativas. Ele no compe o corpo docente institucional, mas, sim, o corpo de tutores.

    Suas atribuies so:1) Auxiliar os alunos nos polos quanto aos processos de ensino e aprendizagem, de acor-

    do com as orientaes do Professor Responsvel.2) Acompanhar e implementar as atividades presenciais concebidas pelo Professor Res-

    ponsvel.3) Organizar as atividades presenciais obrigatrias feitas nos polos e realizar planto de

    atendimento aos alunos durante a semana, conforme solicitao do Professor Respon-svel e do Coordenador do Curso.

  • Guia Acadmico Parte Geral30

    Claretiano - Centro Universitrio

    4) Realizar as orientaes bsicas, a validao e a superviso das atividades de estgio e TCC.

    5) Acompanhar e validar, sob a orientao do colegiado do curso, os componentes curri-culares obrigatrios do curso, a saber: Estgio, TCC, Atividades Acadmico-Cientfico--Culturais (licenciaturas), Atividades Complementares (bacharelados e tecnlogos), Atividades Terico-Prticas e Atividades Articuladas s Disciplinas (Licenciatura em Pedagogia).

    6) Entrar em contato com os alunos com baixa interatividade, evitando, assim, a evaso.7) Comunicar-se periodicamente com o Professor Responsvel, a fim de inform-lo quan-

    to ao andamento de suas atividades e sempre que houver dificuldades no processo ou sugestes para melhoria do material didtico ou, ainda, de procedimentos que facili-taro a aprendizagem dos alunos ou o trabalho de tutoria presencial.

    8) Ter domnio do contedo especfico das disciplinas e de sua articulao com o projeto pedaggico de curso, incentivando o aluno a interagir com os colegas de curso, os tu-tores e os professores responsveis no SGA-SAV.

    9) Conhecer o Projeto Poltico-pedaggico do curso, visando sua dinamizao em fun-o da formao pessoal e profissional dos alunos.

    10) Participar do Programa de Formao Continuada de Docentes, Tutores e Coordenado-res do Claretiano sempre que convocado.

    O acompanhamento dos alunos feito por meio do ambiente virtual de aprendizagem, denominado Sistema Gerenciador de Aprendizagem Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), no qual atua o tutor a distncia, buscando a interatividade e a colaborao entre os alunos. O tutor pre-sencial, por sua vez, o elo entre a Instituio e cada um dos alunos no polo de apoio presencial; ele anima, incentiva e acompanha todo itinerrio formativo do aluno. Cabe a ele supervisionar e validar o TCC, os estgios nas escolas e/ou empresas e identificar as possibilidades de eventos cientficos e culturais e as atividades de Extenso Universitria, prestando contas, periodica-mente, aos Coordenadores de Curso e aos Professores Responsveis. O Professor Responsvel a autoridade mxima no que diz respeito conduo das disciplinas; a ele cabe sistematizar e articular o trabalho de todos os agentes, bem como dirimir todas as dvidas ou problemas pedaggicos que ocorrerem durante o curso.

    Equipes de apoio no polo

    O polo de apoio presencial figura como um espao de apoio ao aluno. Toda organizao administrativa e pedaggica de seu curso, bem como a equipe do polo so de responsabilidade exclusiva do Claretiano Centro Universitrio. Dessa forma, o polo de apoio presencial o local de atendimento ao aluno, da realizao das avaliaes presenciais e atividades prticas. Nele, alunos e tutores encontraro uma completa infraestrutura, com biblioteca, laboratrio de infor-mtica, secretaria, salas de aula e uma equipe de profissionais capacitados prontos para ajudar e capaz de atender a todas as necessidades acadmicas. Alm da equipe de tutores presenciais, o polo conta com uma equipe composta por um Supervisor de Polo, que o responsvel pela gesto do Polo de Apoio Presencial e, tambm, um Secretrio do Polo, que conduz as atividades na secretaria do polo, responsvel pelo recebimento de documentos, protocolos etc.

    5. PRESENCIALIDADE DOS CURSOS

    O modelo de EaD adotado pelo Claretiano Centro Universitrio est concebido a partir de distintos formatos de presencialidade, que tm por finalidade a avaliao e a realizao de atividades prticas presenciais (conforme o Projeto Pedaggico dos Cursos). Os tipos de presen-cialidade so:

  • Guia Acadmico Parte Geral31

    Claretiano - Centro Universitrio

    a) Encontros presenciais quinzenais:

    Destinam-se a alguns cursos que, dada a sua especificidade, requerem um nmero maior de encontros presenciais para a realizao de atividades prticas, visitas tcnicas, entre outras atividades. As informaes sobre a presencialidade dos cursos esto disponveis no edital de processo seletivo: www.claretiano.edu.br

    b) Encontros Presenciais Mensais:

    Esse formato destinado a alunos que desejam avaliaes presenciais mensais, manten-do, assim, contato com tutor presencial para acompanhamento mais prximo e orientao pre-sencial de estudos. Nesse formato, o aluno pode optar por participar dos encontros presenciais aos sbados, nos perodos da manh ou tarde, ou s teras-feiras, uma vez ao ms, mediante calendrio institucional. Cabe ressaltar que a elaborao do calendrio dos cursos cabe exclu-sivamente ao Claretiano Centro Universitrio, eximindo o aluno de qualquer interveno ou escolha de datas.

    c) Cursos on-line:

    Consistem em um formato em que o aluno mais independente para a conduo de seus estudos. Nesse formato, o estudante participa de apenas um encontro presencial, ao final do se-mestre, para realizao das Atividades/Avaliaes Presenciais. Esse modelo no atende a todos os cursos e a opo por ele deve ser feita no ato da matrcula.

    Ateno Todos os cursos do Claretiano, independentemente da carga de presencialidade, tm a mesma carga curricular e cumprem as mesmas exigncias legais. Dessa forma, a qualidade e as exigncias so as mesmas em todos os cursos e metodologias. Ressalta-se que preciso programar-se para os encontros presenciais iniciais e intermedirios que acontecem mensalmente. Nesses encontros, realizados na sede ou nos polos, voc receber informaes e orientaes institucionais importantes para sua formao, bem como realizar avaliaes presenciais, dentre outras atividades. Alm disso, voc receber todo direcionamento necessrio para obter um bom aproveitamento em seu curso. Contar, tambm, com toda a estrutura fsica e tecnolgica, com as equipes pedaggica, tcnica e administrativa, altamente qualificadas e com uma metodologia especialmente desenvolvida para atender s suas necessidades.

    Importante No h dispensa das atividades realizadas nos encontros presenciais, a no ser por motivo justificado, aprovado e deferido pela coordenao do curso e pela Coordenadoria Geral de EaD. A falta aos encontros presenciais intermedirios justificada somente por motivos mdicos. Ressalta-se que a apresentao do atestado mdico obrigatria e dever ser entregue no prazo de 48 horas aps o afastamento, via correio, e-mail ou fax, para a Secretaria Setorial de EaD, Batatais, ou no prprio polo. O atestado mdico dever conter o CID (Cdigo de Identificao de Doenas) e o perodo de afastamento para que seja considerado vlido.

    6. AVALIAES

    Avaliao dos estudantes

    No Claretiano Centro Universitrio, a avaliao um processo que integra a aprendiza-gem do aluno interveno pedaggica do professor, direcionando a construo do conheci-mento e a busca da cidadania. Ela um meio, no uma finalidade, e deve refletir os princpios filosficos, pedaggicos, polticos e sociais que orientam a relao educativa, objetivando o crescimento e o desenvolvimento total do aluno.

  • Guia Acadmico Parte Geral32

    Claretiano - Centro Universitrio

    Valendo-se de uma metodologia que permite avaliar a formao humana, tcnica e pro-fissional, descritas sob a forma de perfis e de competncias nos Projetos Pedaggicos de cada curso, sero apresentadas, a seguir, as dimenses avaliativas contempladas no sistema de ava-liao do rendimento escolar no Claretiano.

    Distino conceitual

    Avaliao Formativa

    A Avaliao Formativa (AF) ter valor total de 0 a 5,0 pontos, sendo constituda de:1) Avaliao a Distncia: com valor de 0 a 3,0 pontos, realizada na forma de atividades e

    interatividades a distncia com construo colaborativa do conhecimento no Sistema Gerenciador da Aprendizagem SGA.

    2) Avaliao de Atividade Presencial: com valor de 0 a 2,0 pontos, sendo atividades rela-tivas aos contedos de cada disciplina em andamento realizadas no polo.

    importante ressaltar que a Avaliao Formativa realizada de maneira progressiva e paralela s situaes e s atividades desenvolvidas, permitindo modificar e melhorar as prticas e processos educativos. Re