gestão de compensações e benefícios grh – 2012-2013

66
Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Upload: internet

Post on 21-Apr-2015

108 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Gestão de Compensações e

BenefíciosGRH – 2012-2013

Page 2: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

As Compensações e Benefícios e a crise

• Pontos Fortes• Momento fulcral para captar a qualidade • Criar sentimento de nacionalismo• Exprimir sentimento de optimismo• Pontos fracos• Insolvência• Desemprego• Retração/Recessão• Falta confiança

Page 3: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Factores de Produção

• Elementos para determinar custo produtos/serviços

• M. Prima• Operação• Administrativos/Financeiros

Page 4: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Custo do Trabalho

• Salários• Benefícios• Bónus e incentivos• Encargos sociais

Page 5: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Valor do Trabalho

• Cada vez menor no funcionamento da economia

• Cada vez menor no rendimento das pessoas e famílias

Page 6: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Custos de Operação

• Trabalho• Energia• Meios de Produção

Page 7: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Priceing

• Custos de operação• M Prima• Encargos Adm• Concorrência• Lucro • Inovação/Carência

Page 8: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Determinação do Valor-Relação

• Valor de Uso - Valor de Troca

• Uma equação Psicológica

Page 9: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2010-2011• As Recompensas como sistema de GERH

• A remuneração é um elemento de impacto extremamente sensível pois é a materialização perante o colaborador e o mundo que o rodeia de um julgamento expresso da forma como é avaliado o seu desempenho na empresa, da sua valia para a organização e da sua utilidade social. Acresce ainda de forma não exaustiva, (dependendo da filosofia de cada um) a sua realização pessoal como ser produtivo. Actualmente não é só assim….????!!!!???? Dá que pensar!!!!!!?????!!!!

Page 10: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2010-2011

• O sistema remuneratório explicita o conceito de trabalho ( e o respectivo valor social e económico) que é ideologicamente prevalecente na organização.

• Quando a organização já existe a questão remuneratória pode conter enviesamentos.

• Quando se cria uma empresa de raiz, o problema remuneratório é um problema novo e por isso o sistema deve ser construído de forma racional e ética visando uma situação ideal.

Page 11: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2010-2011

• Em sentido lato o estabelecimento de um sistema remuneratório pretende responder a uma questão-chave:

• QUE TIPO DE ESTÍMULOS PRECISA A ORGANIZAÇÃO DE DAR AOS SEUS COLABORADORES , DE FORMA A QUE ELES SE SINTAM SATISFEITOS COM O TRABALHO E TRABALHEM BEM (Sejam produtivos) ?

Page 12: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2010-2011

• Um bom sistema remuneratório é aquele que maximiza o valor que o trabalhador percepciona que lhe é atribuído (variável subjectiva) cotejado com no esforço mental e físico, bem como a dedicação, empenho, lealdade e comprometimento, que ele dá quando realiza o seu trabalho e/ou está ao serviço da empresa.

• Equidade interna e externa

Page 13: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Recompensar o que é?

• Recompensar consiste em proporcionar aos colaboradores um conjunto de contrapartidas materiais e imateriais em função da qualidade e quantidade do seu trabalho, do seu contributo para o desenvolvimento do negócio e das sua identificação com o valores e princípios da org

Page 14: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

SR-Sistema de Recompensas

• - Reforça o comportamento (instrumento motivação)-

• - Exige instrumentos para assegurar motivação e satisfação de forma competitiva e alinhada com a cultura org.

• - Define posição da org no “mercado” externo da concorrência e interno dos colaboradores.

• Procura que haja tranquilidade organiz mediante equidade

• Ferramenta de gestão integrada.

Page 15: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

SR

• Objectivos das Recompensas• Agregar ( de forma competitiva os melhores)• Motivar (reforça sustentada e contínua os comport

à produtividade e o commitment aos valores)• Alinhar (com cultura premiando posturas

desejáveis)• Eficiência de custo (permite racionalização de meios

ao apostas nas pessoas certas permitindo competitividade e vantagem concorrencial.)

Page 16: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

SR• As Recompensas são:

• A-Ferramentas de Satisfação (extrínsecas)• - Salário ( fixo , fixo e variável, Variável, Banda larga de variação

(broadbanding)• -Benefícios (1.sociais comuns, planos reforma, subs saúde, alimentação;

2.fringe beneficts (individulizados, carro, viagens, cartão cred, stock options• -Estatuto Regalias simbólicas como factor distintivo (espaço trabalho, meios

comunicação, estacionamento, ….)• B-Ferramentas de Motivação (intrínsecas)• Tipo de trabalho, reconhecimento, evolução

• Requerem na sua atribuição:• Equidade• Competitividade

Page 17: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2012-2013

VALOR PERCEPCIONADO (EQUILÍBRIO ENTRE 3 VERTENTES):

• natureza/valor do salário+retribuições materiais tangíveis obtidas• Interesse do trabalho em si mesmo

(potencial prazer pessoal obtido com sua

realização• Sentido de utilidade social inerente às

tarefas desempenhadas (prazer retirado do desempenho daquele trabalho para a sociedade)

Page 18: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2012-2013

• Além disso…………………..A elaboração de um bom sistema de

remuneração também exige uma actividade /postura de benchmarking

contínua com a s respectivas oportunidades comparativas.

(perspectiva de competição/concorrência empresarial pelos melhores colaboradores)

Page 19: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2012-2013

• O sistema de remuneração deve ter como foco os stakeholders e os clientes da seguinte forma:

• Colaboradores – motivação, satisfação, comprometimento, dedicação, produtividade, equidade/justiça, imagem social ( orgulho)

• Accionistas – aderência, interesse, imagem social ( orgulho)

• Clientes - imagem social,( admiração), aderência

Page 20: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2012-2013

Sistema remuneratório

Cultura OrganizacionalPlasmado no Estilo de Gestão

LeiCorrelação de forças

…………….

Page 21: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2012-2013

Cultura /estilo de gestão portuguesas• Fazem parte do grupo de culturas

hierarquizadas de tipo paternalista, próprios dos países Europa Sul e Japão

• (Hofstede, G.,91 Trompenaars, F., 93, op. cit. Câmara 2000.) -

• acentuado distanciamento hierárquico entre cúpula e a base, mas temperado por “patrão” um “paizinho” a quem, se recorre em caso de aflição (exº empresas Nabeiro…)

Page 22: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2012-2013Forças/Agentes determinantes na fixação dos sistemas de

remuneração em PortugalUnilateral- imposição

Bilateral-livre contrataçãoMultilateral-CONCERTAÇÃO SOCIAL (CCS)

• Acção sindical - (Sindicatos, Federações (CGTP, UGT), Comissões sindicais, Comissões trabalhadores

• Lei - (contratação colectiva - instrumentos de regulação colectiva de trabalho)- CCT, ACT, AE, Outros

• Associações patronais - (Indústria, Comércio, Serviços, Agricultura – CIP, CEP, CAP, ….)

• Governo - (observador ()?????)

Page 23: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GCB 2012-2013Princípios de um Sistema de Remunerações

5 PRINCÍPIOS • Legalidade ( congregar, estar de acordo com o ordenamento jurídico

existente – não ser fora-da-lei é conveniente!!!)) • Realidade (bom senso – contrário à utopia !!!! Mas não

exageremos……475 euros?????? Vs. 360.000 euros???? Moral precisa-se urgentemente!

• Equidade (interna e externa)• Boa Imagem (dá sempre jeito falarem e pensarem bem de nós. Até

para os negócios é bom …desde que não diminua os dividendos dos investidores ou os salário dos administradores!!!)

• Mobilização ( arrastar, comprometer, motivar, trabalhar mais, satisfazer)

Page 24: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GR-Governo CorporativoBoas práticas na gestão salarial dos membros

das administrações

• Fórum Europeu do Governo das Empresas recomenda para se tornar vinculativo:

- Componentes variáveis limitadas a uma proporção razoável do salário fixo e indexadas ao crescimento efectivo

- Diferimento parcial em função de um crescimento continuado no tempo- Stock options temporalmente diferidas e igualmente ligadas ao desempenho- Devolução de verbas recebidas baseadas em pressupostos não verificáveis- Limitação de indemnizações por afastamento- Divulgação de pensões- Benchmarking interno sobre remunerações- Possibilidade de revisão dos indicadores de cálculo feito por administradores

não-executivos sempre baseados em desempenho individual/organizacional efectivo

• Em nome de uma ética de governo corporativa na gestão de remunerações dos administradores!!!

Page 25: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GR-Governo CorporativoBoas práticas na gestão salarial

dos colaboradores e membros das administrações

• Directiva do Governo (Mº das Finanças) para as empresas com participação pública (2009):

• - envolver A-G na definição políticas remuneração• -obrigar a divulgação individualizada das remunerações,

designadamente a fixa e a variável• - excluir atribuição prémios aos não executivos• - estabelecer limites máximos para a componente variável em

função da % da fixa• -fixar limites máximos da remuneração gestores em função da

estrutura geral da empresa• -adiar o pagamento de parte da componente variável em função

do risco envolvido nos resultados obtidos.

Page 26: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Governo CorporativoBoas práticas na gestão salarial dos colaboradores e membros

das administrações

• Directiva do Governo (Mº das Finanças) para as empresas com participação pública:

• - Extinção de acumulação de pensões (2006)• - Estatuto do gestor - conjunto de princípios de

bom governo das empresas públicas(2007)(Bem, bem, não se riam…BPP, BPN após nacionalização são um exº de boa governance, oliops)

Page 27: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética

• Teses:

• Governo Corporativo exige posturas de acordo com um regime democrático e do primado da lei.

• Agentes internos devem poder escrutinar as actividades da gestão.

• Reguladores têm uma missão de fiscalização/acompanhamento/apoio.

• Governos/aparelho legislativo devem produzir normas para apoiar a transparência, legalidade e democracia.

Page 28: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética• Recentemente um organismo da Comissão

Europeia emitiu uma directiva no sentido de moralizar o governo corporativo das empresas.

• O governo português informou que ia num curto prazo implementar esta directiva.

• O que se que passou? • Como sempre acontece em Portugal … a

culpa morreu solteira!!!! Vg. Conclusões do inquérito ao BPN. Mas também BPP, BCP!!!.

Page 29: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética

• Felizmente que em Portugal há contribuintes … e estes são “ricos”, “desinformados” e “mansos”.!!! E o PR considera a CS compreensiva!!! (dixit ACS)

Page 30: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética Organizacional

• A ética empresarial é a disciplina que avalia o comportamento das pessoas e julga este comportamento como adequado ou não, possibilitando a aprovação ou reprovação diante de toda a comunidade, colaboradores, accionistas e demais interessados nas acções de uma organização.

Page 31: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética Organizacional

• Princípios Éticos

• Nível Social – lealdade, veracidade, tolerância, rigor

• Nível Profissional - respeito pelas pessoas, Lealdade, cooperação, confidencialidade

• Nível Organizacional – regras de jogo claras, práticas equitativas, remunerações justas, partilha do sucesso, cumprimento dos compromissos, responsabilidade social

Page 32: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética Org.• Razões para uma Prática Ética

• Riscos e Necessidades ( Protecção do ambiente, problemas de saúde e segurança, fraude fiscal, esgotamento dos recursos naturais)

• Gestão democrática (bases de governo político das organizações)

• Aumento da concorrência e Relações (Necessidade de regras e princípios)

• Falta de valores e excessos (desestruturação social progressiva, desesresponsabilização)

• Exigência Social (Responsabilidade Social, procura de “bens éticos”)

Page 33: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética

• Ética Organizacional

• 2 Vertentes:• Ética Interna• Ética Externa

Page 34: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética OrgÉtica Interna

• Ética relativa aos colaboradores- Recrutamento e selecção – não discriminação/ favorecimento em função do género,

religião, raça, ou opção pessoal do gestor- Promoções – por mérito- Avaliação – mérito e objectividade

- Remunerações – justiça distributiva/equidade- Benefícios sociais – saúde, doença, apoio à

família- Saúde e segurança no trabalho – padrões legais- Apoio à Realização Pessoal de cada um

Page 35: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética Org

• A ética interna deve considerar o colaborador como “o activo mais precioso da organização”, o seu factor distintivo na concorrência.

(P. Drucker)

Page 36: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética Org

• As condutas de ética “vendem” a imagem da organização, são essenciais para os negócios e marcam uma nova postura das empresas na sociedade e não devem ser vistos como “caridadezinha” (embora esta prática fosse muito positiva).

• São essenciais num mundo mais solidário e integrativo e coeso.

• Os códigos de conduta como “organizador” da ética organizacional

Page 37: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética Org

• Actuação correcta para com o trabalhador!!!

Page 38: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ética

• Estes princípios também podem vistos como actos de responsabilidade social da org face aos colaboradores.

Page 39: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Política Organizacional• Há mais de 3 mil anos um filósofo grego, Aristóteles, fez uma

declaração que é hoje tão pertinente como nessa época – a política é um meio de reconciliar a necessidade de unidade da polis com o facto da polis ser um agregado de muitos membros.

• M. Kacmar (1986) relembrou que o conceito de P.O. não é de maneira nenhuma novo no que concerne ao governo das organizações.

• G. Morgan (1991) refere que a política organizacionais acontece quando as pessoas dentro das organizações pensam diferente e actuam diferentemente.

• M.Reed (1992) confirma tal ideia dizendo que as organizações são locais ou arenas em que conflitos endémicos relativos à distribuição do poder e alocação dos recursos fluem, e, assim, as políticas constituem mecanismos indispensáveis para dirigir esforços sobre o controlo do mecanismo institucional e a forma como a estrutura das recompensas materiais e sociais são distribuídas e legitimadas.

Page 40: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Política Organizacional• Muito embora as políticas sejam identificadas com os conflitos e jogos

visíveis nas organizações, por vezes elas podem ocorrer de forma invisível (passam-se nos bastidores) mas não são menos importantes, porque são também conduzidas por grupos dominantes/influentes que actuam no sentido de conquistarem ou manterem vantagens quando sentem que o seu status é potencialmente ameaçado com os movimentos outros grupos – neste caso é mais negativo porque dão lugar a interpretações subjectivas nem sempre correctas de quem observa. A percepção das políticas tem aqui uma boa fonte de inspiração.

• H.Mintzberg(1995) refere que existem nas organizações mecanismos que permitem a emergência das políticas ou são elas mesmos uma forma de acção política – são a centralização, a formalização e o nível hierárquico, que servem fundamentalmente para condicionar o comportamento dos trabalhadores numa organização.

Page 41: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Política Organizacional• Apesar das políticas criarem e conduzirem ou ser associadas a situações de

clientelismo, favorecimento, corrupção, tráfico de influências, corporativismo, lobbying, muitos autores (Mintzberg, Crozier, Ferris, Reed, Morgan…) têm advertido para a inevitabilidade da actividade politica nas organizações que pode mesmo ser muito importante e positiva para o governo organizacional e não ser necessariamente disfuncional, bastando que os diferentes “agentes” (stakeholders) tenham nas suas acções, uma noção de :

- equilíbrio- decência - transparência- linear justiça- ética e moral,• face a todos aqueles que pretendem abranger nas suas acções, considerando as

necessidades que as pessoas têm e como devem ser satisfeitas.• Por vezes refere Zhou, J.(1995) a política é mais uma questão de avaliação

subjectiva (percepção individual) do que um estado objectivo, mas isso não lhe tira importância, porque quem pensa julga que é mesmo assim.

Page 42: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Política organizacional• Neste quadro, a política tem uma forte relação com a satisfação e esta com o

comprometimento/envolvimento organizacional e este por sua vez com a produtividade, a inovação e a criatividade, i.e. “criação de valor”.

• Vigoda, E.(2000) chama a atenção de que quando são percepcionadas comportamentos políticos as reacções geralmente inclinam-se para condutas destrutivas/passivas (negligência, boicote) mas também, em menor escala para activas (saída) fomentando ainda climas organizacionais tais como a calúnia, a subserviência, a manipulação e meios ilegítimos de obter poder para satisfazer objectivos próprios ou reagir às condutas concorrentes.

• Na medida da P.O. tem-se tentado isolar factores que identifiquem a forma como ela se implementa. Assim pode considerar-se por exº:

• - tentativa de passar à frente• - self-serving• - cliques• - promoções….. • que podem ser operacionalizadas por itens que dão a ideia de como e quanto ela

está presente e é importante numa organização.

Page 43: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

RH vs. Pessoas

• Desde a revolução industrial que se têm atribuído à “força-de-trabalho”, designações para a distinguir do capital, do património, das matérias-primas e dos meios de produção.

• Estas designações têm no seu cerne, filosofias de gestão. Assim:• - Gestão taylorista, considerava o trabalhador um apêndice da máquina que era motivado apenas por dinheiro (Homo

Economicus);• - E. Mayo, criticou esta e atribuiu romanticamente o supremo valor ao grupo informal (Homo Socius) esquecendo a

empresa;• - McGreggor, começou por desconfiar (X) e acabou por confiar (Y) para não ficar mal visto;• - A corrente comportamental põe tudo em causa e dá valor a novas necessidades e a novos formas de motivar para

modificar ou manter comportamentos tendo em vista os supremos interesses da empresa;• -P.Drucker, foca a atenção na importância estratégica dos RH para o sucesso organizacional (activo estratégico, elemento

distintivo, chave para o sucesso, ferramenta para enfrentar a concorrência, activo não copiável) e realça o valor de uma nova entidade - o trabalhador do conhecimento – e numa nova forma de trabalhar -autonomia, inovação, aprendizagem contínua, bem vs. custo, qualidade do trabalho, tendo sempre em perspectiva o sucesso organizacional;

• - S.Covey, P.Senge, colocam a ênfase de novo na pessoa, nas suas necessidades, direitos, interesses, aspirações, sem esquecer a empresa

• - Goleman, … Robbins, chamam a atenção para a questão das emoções que são parte integrante do comportamento das pessoas e que têm que ser dignificadas e respeitadas e podem inclusivé trazer valor no que respeita à criatividade, empenhamento, etc.

• O trabalhador não é um apêndice, um recurso, uma mercadoria ou um meio. É uma PESSOA que vende a sua força de trabalho, manual ou intelectual porque isso lhe permite viver com dignidade e lhe pode trazer realização pessoal.

Page 44: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GRH e Factores críticos de mudança nas organizações em momentos

distintos Era IndustrialEra Industrial Era da InformaçãoEra da Informação

Força FísicaForça Física CérebroCérebro

Coisas TangíveisCoisas Tangíveis Coisas IntangíveisCoisas Intangíveis

MassaMassa DiversidadeDiversidade

HierarquiaHierarquia RedeRede

ComandoComando PersuasãoPersuasão

Sist. FechadosSist. Fechados Sist. AbertosSist. Abertos

CapitalCapital ConhecimentoConhecimento

PadronizaçãoPadronização CustomizaçãoCustomização

Page 45: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Gestão Estratégica• Focos da gestão estratégica :• A) Análise das forças exógenas -Envolvente (quase determinista!!!) • - económica - internacionalização da economia, custo do capital, deslocalizações,

fusões, alianças… • - tecnológica – novos produtos e serviços, novos perfis profissionais, alteração do

trabalho…Obriga a formação, redesenho funcional, gestão previsional, outsourcing, outplacement…

• - demográfica – nº e qualificação (competências), alteração das taxas de género….• - valores – crenças face ao trabalho, compatibilização trabalho/família/lazer• - instituições – parceiros, estado (legislação), sindicatos• - concorrência – interna, externa (globalização)• B) Análise interna – recursos existentes, conhecimento do negócio, qualificação…• C) Estratégias – (planos, políticas, objectivos)• - alinhar e ajustar pessoas e estratégias• - desafios, oportunidades• - definir objectivos realistas mas audaciosos através de planos realistas• - redimensionamento • - definir políticas de RH – contratações, despedimentos, qualificação

Page 46: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

SWOT• A Análise SWOT (Albert Humphrey , Univ Stanford, 60’) é uma ferramenta utilizada para

fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

• A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica, usando dados do meio e da empresa em questão.

• Diagrama SWOT

• O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

• Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo HINDLE & LAWRENCE (1994) a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:209) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de três mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças ” (SUN TZU, 500 a.C.)

Page 47: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Análise Swot• Esta análise de cenário se divide em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e

ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).• As forças e fraquezas são determinadas pela posição actual da empresa e se

relacionam, quase sempre, a factores internos. Já as oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a factores externos.

• O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele é resultado das estratégias de actuação definidas pelos próprios membros da organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.

• Já o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com frequência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Evitar ameaças nem sempre é possível, no entanto pode-se fazer um planeamento para enfrentá-las, minimizando seus efeitos. A Matriz SWOT deve ser utilizada entre o diagnóstico e a formulação estratégica propriamente dita.

Page 48: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Análise Swot

Page 49: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Análise Swot

Page 50: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Panaceias - Avaliação do Desempenho• 1- É frequente os gestores se sentirem desconfortáveis com a hipótese de discutir

os pontos fracos do desempenho directamente com o colaborador.• 2- Muitos colaboradores ficam na defensiva quando os seus pontos fracos são

evidenciados questionando a avaliação e projectando a responsabilidade para outrém.

• 3- Os colaboradores tendem a ter uma percepção exagerada do seu próprio desempenho.

• 4- Julgamos as pessoas de maneira diferente, dependendo do significado que atribuímos a determinado comportamento (atribuição causal).

• 5- As pessoas têm tendência para atribuir os seus sucessos (+) a factores internos (I) tais como as competências ou o esforço, e os seus falhanços (-) a factores externos (E) tais como a sorte ou o azar.

• Estes factos (avaliações pre-concebidas) tornam difícil o fornecimento de um f-b honesto e rigoroso ao colaborador sobre o seu desempenho. As pessoas congratulam-se quando a avaliação é + e procuram causas externas quando são - .

• Para minimizar isto o gestor deve ser honesto, competente, imparcial e aceite.

Page 51: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Evolução dos Sistemas de Recompensas (anos 70 a 90…)

• Sistemas baseados na Antiguidade (sistemas defendidos por algumas forças sindicais – a antiguidade é um posto!)

• Premiavam ( e ainda premeiam) a:• lealdade, identificação do empregado, permanência• Operacionalizavam-se por:• Prémios de antiguidade, diuturnidades, promoções

automáticas, por tempo de serviço, benefícios de senioridade…

• Implica: Conformismo, docilidade, apatia…

Page 52: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Evolução…

• Realidade mostra que :

• o contributo (produtividade) para a organização funciona de forma inversa ao tempo (antiguidade): sim, não, às vezes…

Page 53: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Evolução

• Ainda nos Anos 70 a 90… evolui para….

• Sistemas baseados em Competências ( o que se traz para o negócio da org e a sua relevância para o sucesso do mesmo) )

• Sistemas baseados em Contributos (contribuição líquida para os resultados da empresa decorrentes do desempenho efectivo do colaborador. Este sistema permite alinhar os contributos com os objectivos estratégicos da org)

Page 54: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Evolução(Bowker, H. 1996 – realidade nos países anglo -

saxónicos)Dimensão Década 70 Década 80 Década 90

Objectivo Remunerar equitativamente

Recompensar o desempenho

Suscitar comp concordantes com objectivos e valores org

Objectivo longo prazo

Lealdade (baixa rotatividade)

Desempenho na função

Contributo para o sucesso org

Indicador de sucesso (visão empregado)

Satisfação pessoal Motivação Entusiasmo e estímulo na aprendizagem de novas competências

Determinante-chave

Valor da função (equidade interna)

Valor de mercado (competitividade externa)

Características individuais (compet+ comportº)

Feeb-back dos resultados

Chefia directa Colegas e pares Clientes

Papel do empregado

Observância dos princípios da org

Participação Responsabilidade na gestão do próprio desenvolvimento na carreira

Page 55: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Perspectiva dos contributos

• Objectivos Estratégicos

• Objectivos Individuais/grupo

• Avaliação do Desempenho

• Gestão das Recompensas

Page 56: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Sistemas Recompensas e Avaliação do Desempenho – a GPO

• A GPO (Drucker, P.,1954) é essencial para um correcto sistema de Gestão do Desempenho individual que por sua vez deve estar alinhado com os objectivos globais da empresa, os quais devem ser estratégicos.

• Por sua vez estes devem emanar da cultura da empresa o que significa que devem ser sustentáveis ou adaptados ao momento

Page 57: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Objectivos

• Tipos de Objectivos pertinentes para o Desempenho:

• - Equipa• - Individuais • - Comportamentais

Page 58: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GPO/SMART

• GPO baseia-se em sucessivos ciclos de desempenho que coincidem com os planos anuais do negócio devendo os objectivos ser regidos por 5 princípios SMART (specific, measurables, achievables, realistic, time related).

• Exigem uma postura de coaching com o feedback temporal frequente e oportuno.

Page 59: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Ciclo do Desempenho

Fixação de Objectivos (permanentes e anuais)

Meios de apoioAcompanhamento e feedback periódico

Avaliação do Desempenho

Page 60: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Desempenho/Recompensas

Avaliação do Desempenho

Gestão da Formação

Gestão da Remuneração

Gestão de Carreiras

Page 61: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GD/GR

• Quando existe um correcto sistema de AD (enraizado na cultura de empresa, racional) deixam de fazer sentido:

• - aumentos salariais universais - indexados à inflação ou % fixas -

• -diuturnidades • -promoções automáticas• -subsídios desempenho para funcionar como complemento

de salário• Mas!!!!! Discutam sff tendo em vista a pessoa e não

apenas o trabalhador!!!

Page 62: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

GD

• Mas um sistema correcto de AD deve permitir saber com exactidão os ganhos individuais por mérito, para dado período, relacionar estes com os potenciais ganhos da empresa e traduzir isto em percentagens de aumentos ou prémios.

• É através de uma base filosófica de orientação dos comport para obtenção de recompensas e afastamento de punições que permite compreender e sustentar um sistema de GPO (teoria de motivação comportamentalista ou de Reforço)

Page 63: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Alinhar Cultura com Recompensas

Cultura de Empresa

Objectivos Estratégicos do

Negócio

Valores e Co0mportamentos

Objectivos de Equipa

Objectivos de Equipa

Objectos Individuais Dimensões Comportamentais

Sistemas de Recompensas

Page 64: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

Pressupostos SR

• Pressupostos de um Bom e Eficaz Sistema de Recompensas:

• Estar alinhado com os objectivos estratégicos da empresa (que estes fomentem actuações e comport dos colaboradores consoante aqueles)

• Seja bem aceite pelos colaboradores(percepcionado como equitativo e justo, e de acordo com o desempenho individual medido com instrumentos confiáveis)

Page 65: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

SR

• O Marketing Interno e as Recompensas pressupõe um conhecimento das teorias de motivação e a sua aplicação correcta pelos gestores/administradores a todos os colaboradores.

Page 66: Gestão de Compensações e Benefícios GRH – 2012-2013

AF/SR

• O valor da Recompensa Atribuída e a Natureza da Função Exercida

• Como utilizar a Análise de Funções como base de um Sistema de Recompensas (elemento distintivo das diferenças da cadeia de valor ) ?

• Podem ou devem ser todas iguais ?• Onde e como se podem distinguir?