g1-trabalho de r1 grupo 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 1 EDILSON QUINTAES CORRÊA FILHO ELIZABETHE CRISTINA VIEIRA MATOS GABRIEL MUNIZ MAGALHÃES GUILHERME ROBERTS OASKIS MARCELO PEREIRA JÚNIOR MARCIELLYO RIBEIRO DE OLIVEIRA RAYRITHON LIBERATO DE CASTRO ESTUDOS DE FORÇAS, COMPONENTES E MOMENTOS EM DUPLICADOR DE VAGA DE GARAGEM PARA VEÍCULOS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE VITÓRIA 2015

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECNICA

    RESISTNCIA DOS MATERIAIS 1

    EDILSON QUINTAES CORRA FILHO

    ELIZABETHE CRISTINA VIEIRA MATOS

    GABRIEL MUNIZ MAGALHES

    GUILHERME ROBERTS OASKIS

    MARCELO PEREIRA JNIOR

    MARCIELLYO RIBEIRO DE OLIVEIRA

    RAYRITHON LIBERATO DE CASTRO

    ESTUDOS DE FORAS, COMPONENTES E MOMENTOS EM DUPLICADOR DE

    VAGA DE GARAGEM PARA VECULOS DE PEQUENO E MDIO PORTE

    VITRIA

    2015

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPRITO SANTO

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECNICA

    RESISTNCIA DOS MATERIAIS 1

    Exerccio realizado com o intuito de

    obter-se resultado parcial em Resistncia

    dos Materi-ais 1, MCA 08751, ministrada

    por Guilherme Fabiano Mendona dos

    Santos.

    VITRIA

    2015

  • SUMRIO

    LISTA DE ILUSTRAES ......................................................................................... 5

    INTRODUO ........................................................................................................... 6

    1 PRELDIO .......................................................................................................... 7

    2 HIPTESES ........................................................................................................ 8

    2.1 QUANTO A COMPOSIO DO MATERIAL ................................................. 8

    2.2 QUANTO AS FORAS DE CAMPO ............................................................. 8

    2.3 QUANTO A EFEITOS TRMICOS ............................................................... 8

    3 OBSERVAES ................................................................................................. 9

    3.1 GRAVIDADE ................................................................................................. 9

    3.2 ESTATICIDADE ............................................................................................ 9

    3.3 ESCOLHA DO VECULO .............................................................................. 9

    3.4 COMPLEXIDADE DO SISTEMA ................................................................... 9

    3.5 UTILIDADE VEICULAR............................................................................... 10

    3.6 SEGURANA ............................................................................................. 10

    3.7 PISTO ....................................................................................................... 10

    4 RESOLUO .................................................................................................... 11

    4.1 PARA O CONJUNTO COMPLETO ............................................................. 11

    4.2 PARA A BANDEJA ..................................................................................... 12

    4.3 PARA A BARRA MAIOR ............................................................................. 12

    4.4 PARA O PISTO ........................................................................................ 13

    4.5 CLCULOS DIVERSOS ............................................................................. 13

    4.6 PARA A BARRA DE SUSTENTAO ........................................................ 15

    4.7 ENERGIA DE DEFORMAO.................................................................... 18

    4.8 CARGA AXIAL ............................................................................................ 18

    4.9 TORQUE INTERNO RESULTANTE ........................................................... 18

    4.10 FLEXO ...................................................................................................... 19

    4.11 CISALHAMENTO TRANSVERSAL ............................................................. 20

    4.12 CARGAS COMBINADAS E ESTADO DE TENSO .................................... 20

    4.13 TRANSFORMAO DE TENSO .............................................................. 20

    5 ANLISE NO ANSyS......................................................................................... 22

    6 CONCLUSO .................................................................................................... 23

  • 7 APNDICE DE IMAGENS ................................................................................. 24

  • 5

    LISTA DE ILUSTRAES

    5-1: Anlise no software Ansys da barra principal .................................................... 22

    7-1: Elevador veicular real, Porsche Design Tower. Flrida, Estados Unidos. ......... 24

    7-2: Duplicador de vaga de garagem a ser estudado em vagas de estacionamento.

    ................................................................................................................................. 24

    7-3: Projeto original, com dimenses e vistas originais do duplicador de vaga de

    garagem. .................................................................................................................. 25

    7-4: Esquematizao simplificada do sistema de duplicao de garagem. .............. 26

    7-5: Sistema mais simplificado, no qual o trabalho baseou-se. ................................ 26

    7-6: Seo da barra de anlise (barra inclinada em 30) .......................................... 27

    7-7: Barra de anlise do projeto ............................................................................... 27

  • 6

    INTRODUO

    Este trabalho foi realizado pelos alunos de Engenharia Mecnica, sob a tutela

    do professor Guilherme dos Santos, utilizando mtodos, teoremas e frmulas

    aprendidas no contedo da matria de Resistncia dos Materiais 1. Foi escolhido um

    relativamente comum e barato para a funo, de forma que ainda que praticamente

    toda a situao esteja modelada para fins educacionais, ainda assim, tenda para o

    lado real, o lado de fato do que a engenharia: projetos aliados a custos.

  • 7

    1 PRELDIO

    Requisitados pelo professor como maneira auxiliar de aprender a matria

    passada ao mesmo tempo em que foi requisito para a distribuio parcial de notas,

    foi-se requisitado a analisar um projeto de engenharia presente em nosso

    quotidiano, decompor suas foras e em seguida apresentar aos nossos colegas de

    matria, modelando, claro, da maneira mais fcil para que alunos de engenharia

    pudessem analisar todo e qualquer tipo de fora ou momento que eventualmente

    influsse na carcaa do equipamento.

    De incio pensamos em vrios objetos diferentes, com espectro de

    simplicidade variante: desde uma simples cadeira de material compsito at o mais

    complexo elevador veicular (apndice, fig1). Contudo crimos que seria melhor

    encontrar um projeto de simplicidade mdia: resolvemos adotar o projeto de um

    duplicador de vagas de garagem (apndice, fig2 e fig3) e estud-lo a partir deste

    momento. A fins de estudo, o projeto foi simplificado para outra parte mais fcil de

    compreender e calcular: uma esquematizao na qual somente as principais barras

    (no coincidentemente as que iriam ser calculadas) foram explicitadas (apndice,

    fig4).

    Escolhido j o material, partimos para os clculos. No obstante, precisamos

    obter e elaborar hipteses igualmente simples e ricas o suficiente para englobar

    todas as situaes possveis, tomando cuidado para no serem demasiado

    genricas sequer complexas.

  • 8

    2 HIPTESES

    As hipteses escolhidas para a resoluo listam-se abaixo. Elas so,

    indubitavelmente, os pilares e pressupostos mais necessrios para que o exerccio

    seja feito. Todas as frmulas, esquemas, grficos e ocasies dependem

    obrigatoriamente destas, sendo o ponto de partida para que o problema comece sua

    resoluo. H, ao todo, trs hipteses. So elas relativas:

    2.1 QUANTO A COMPOSIO DO MATERIAL

    O material perfeitamente macio e inteirio, isto , sua composio

    interna completamente preenchida, perfeitamente completa, de cristais

    perfeitamente simtricos e repetidos, sem qualquer impureza no intencional

    nem interstcios.

    2.2 QUANTO AS FORAS DE CAMPO

    Toda e qualquer fora de campo contnua e constante, ao longo de

    todo o material. A fora de campo mais substancial a fora gravitacional,

    constante ao longo de toda a extenso do material. Desconsideram-se as

    foras magntica e eltrica.

    2.3 QUANTO A EFEITOS TRMICOS

    Efeitos e consequncias de temperatura so desprezveis. Com isso, a

    dilatao trmica referente a qualquer efeito relacionado ao calor

    desconsidera-se. Para fins de conversa e clculo, o quoeficiente de dilatao

    do material usado salta de para . Ainda que seja um

    salto ligeiramente grande, para materiais metlicos, considera-se a nulidade

    do alfa. A temperatura do material constante ao longo de toda a extenso

    de todas as peas, ou seja, ela tem sempre o mesmo valor em qualquer ponto

    da pea.

  • 9

    3 OBSERVAES

    Alm das hipteses, previamente listadas, ressaltam-se outros fatores,

    listados a ttulos observativos, para que os clculos sejam tomados em auxlio com

    estes. Decidiu-se exp-los para que o docente, no ato de sua correo do trabalho,

    no caia em confuso ou perca a linha de raciocnio.

    3.1 GRAVIDADE

    Sempre que necessrio, a acelerao da gravidade deve ser utilizada

    com valor equivalente a .

    3.2 ESTATICIDADE

    O sistema modelado para a ocasio esttica, isto , s existe no caso

    da ausncia de movimento relativo com o solo.

    3.3 ESCOLHA DO VECULO

    Como critrio de escolha, tomou-se o veculo SUV de maiores

    dimenses em circulao. O automvel escolhido foi o Hyundai IX35, cuja

    massa de 1576 quilogramas vazio.

    3.4 COMPLEXIDADE DO SISTEMA

    Como o sistema original deveras complexo, o sistema calculado

    uma simplificao de seus componentes mais importantes, isto , do sistema

    original (fig2, fig3 e fig4), simplifica-se tudo de maneira que atinja-se o sistema

    mais simplificado possvel (fig5).

  • 10

    3.5 UTILIDADE VEICULAR

    Em critrios de escolha do veculo, delimitam-se as frmulas apenas

    para a ocasio de carros de tamanho menor ou igual a SUVs, sendo

    fortemente irrecomendvel o uso de veculos de tamanho maior a estes, em

    detrimento do projeto no ter sido projetado para carros mais pesados que

    este, ainda que o fator de segurana, FS, permita ao material ser mais

    robusto.

    3.6 SEGURANA

    O fator de segurana igual a FS=1,2. Este fator diretamente

    proporcional a segurana, obviamente. Quo maior seu valor, menor a

    possibilidade do material se romper em detrimento de uma eventual aplicao

    de tenso, isto , a aplicao de uma fora sobre uma rea.

    3.7 PISTO

    O pisto foi considerado como uma barra fixa, rgida, de menor

    tamanho, afixada simultaneamente bandeja e a barra de maior tamanho.

    Isto ocorre em detrimento da estaticidade do duplicador de vaga de garagem,

    aliado ao conjunto fixo. Em virtude de suas caractersticas e dimenses, seu

    peso foi considerado desprezvel em comparao ao conjunto.

  • 11

    4 RESOLUO

    A partir daqui inicia-se a resoluo propriamente dita. O sistema constitui-se

    basicamente por uma bandeja (na qual o veculo apoia-se), duas barras de suporte,

    dois pistes e dois apoios em L no cho. Destes equipamentos duplicados, todos

    so simetricamente equivalentes, dispostos em simetria linear.

    A partir daqui faz-se as equaes de equilbrio, isto , a fins de seus clculos,

    o dispositivo calculado como um todo:

    4.1 PARA O CONJUNTO COMPLETO

    O sistema est esttico. Com isso a igualdade torna-se real:

  • 12

    4.2 PARA A BANDEJA

    4.3 PARA A BARRA MAIOR

    Substituindo-se a equao 5 na equao acima listada:

  • 13

    4.4 PARA O PISTO

    4.5 CLCULOS DIVERSOS

    De acordo com a equao 7, temos:

    Substituindo-se a equao 5 na stima, temos:

    Referindo-se, desta vez, equao 3:

  • 14

    Substituindo-se a equao 10 na segunda, temos:

    Substituindo-se a equao 5 na dcima primeira, temos:

    Substituindo-se a equao 12 e a 5 na terceira, temos:

    De acordo com a equao 8:

    Desta maneira, comearemos com a anlise de Resistncia dos Materiais I.

    Vale a pena lembrar que V remete esforo cortante, N a esforo normal e M a

    momento fletor. Comecemos, pois.

  • 15

    Como o material est em repouso, tanto internamente quanto externamente,

    mais do que obrigatrio estipular-se de que , e so todos equivalentes

    zero, dado a estaticidade da situao.

    4.6 PARA A BARRA DE SUSTENTAO

    At este momento, as equaes utilizadas foram encontradas por intermdio

    de clculos derivados da cincia esttica. Deste momento em diante, refora-se que

    sero utilizados frmulas, clculos e mentalidades referentes a Resistncia dos

    Materiais 1. Vamos l!

    Clculos para o intervalo de comprimento . Horizontalmente

    temos o equilbrio, denotado por , de valor nulo:

    Verticalmente tambm temos , igualmente nulo:

  • 16

    Para o momento:

    Para outro intervalo, de :

    Ainda calculando-se para a barra de maior tamanho, a barra de sustentao

    principal da bandeja possui propriedades:

  • 17

    rea A = 0,11(0,12) (0,11-0,02) 0,1 A = 0,0042 m

    V = 4,2(1,8) V = 0,00756 m

    m = V m = 7.850(0,00756) m = 59,349 kg

    P = 9,8(59,349) P = 581,5908N

    Volume

    Massa

    Peso

    Peso distribudo

    Ainda para a mesma barra, temos as seguintes caractersticas calculadas:

    A

    1 0,06 0,006 0,00036

    -2 0,06 0,003 0,00018

    (1-2) 0,003 0,00018

    (Unidades no SI)

    Calculando e , temos:

    Barra sobre compresso

    Os resultados de e foram obtidos atravs dos diagramas calculados (fig)

    Fator de segurana: 1,2

  • 18

    Calculando a deformao mxima , temos:

    Para o valor de elongamento ( ) equivalente a micrometros/metros, significa

    que a cada metro de material utilizado, h uma deformao de 1,86945

    metros.

    4.7 ENERGIA DE DEFORMAO

    4.8 CARGA AXIAL

    4.9 TORQUE INTERNO RESULTANTE

  • 19

    4.10 FLEXO

    M=26,1172 Kn/m

    c=0,06 m

    Calculando num ponto H

    Calculando num ponto Z

  • 20

    4.11 CISALHAMENTO TRANSVERSAL

    4.12 CARGAS COMBINADAS E ESTADO DE TENSO

    Somando-se todos os e , temos:

    4.13 TRANSFORMAO DE TENSO

  • 21

  • 22

    5 ANLISE NO ANSYS

    5-1: Anlise no software Ansys da barra principal

  • 23

    6 CONCLUSO

    Com a realizao desse trabalho, aplicamos os conceitos de resistncia dos

    materiais ao dia a dia. Deu-nos uma noo de como proceder em uma anlise de

    estrutura metlica.

  • 24

    7 APNDICE DE IMAGENS

    7-1: Elevador veicular real, Porsche Design Tower. Flrida, Estados Unidos.

    7-2: Duplicador de vaga de garagem a ser estudado em vagas de estacionamento.

  • 25

    7-3: Projeto original, com dimenses e vistas originais do duplicador de vaga de garagem.

  • 26

    7-4: Esquematizao simplificada do sistema de duplicao de garagem.

    7-5: Sistema mais simplificado, no qual o trabalho baseou-se.

  • 27

    7-6: Seo da barra de anlise (barra inclinada em 30)

    7-7: Barra de anlise do projeto