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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO
UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESF
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO PESQUISA E EXTENSÃO
CENTROS DAS LICENCIATURAS E BACHARELADOS
FLÁVIO BARROS DE SOUZA
GUSTAVO RUBENS DE CASTRO TORRES
IRAQUITAN JOSÉ LEITE RIBEIRO
REGIMENTO INTERNO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSOS DE
LICENCIATURAS, BACHARELADOS E PÓS-GRADUAÇÃO
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FLÁVIO BARROS DE SOUZA
GUSTAVO RUBENS DE CASTRO TORRES
IRAQUITAN JOSÉ LEITE RIBEIRO
REGIMENTO INTERNO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSOS DE
LICENCIATURAS, BACHARELADOS E PÓS-GRADUAÇÃO
Regimento interno apresentado à Direção Acadêmica e à Direção Geral para implantação após análise e aprovação.
OLINDA
Versão 2014.1
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APRESENTAÇÃO
A elaboração de um documento é um procedimento que requer grande
responsabilidade, pois a conclusão da atividade traz consigo a imagem e o reflexo da pessoa
ou da Instituição que o emite e reflete o nível de compromisso por parte de quem o produziu. Um trabalho acadêmico/científico obedece rigorosamente normas e técnicas que
são pré-estabelecidas, quanto à sua formatação. Partindo dessa premissa, propõem-se os
regulamentos ora descritos, com a finalidade de tornar acessível aos professores e alunos da
Instituição possibilidades de resolverem os problemas junto à elaboração de projetos, artigos e
monografias e/ ou de trabalhos de conclusão de curso (TCC) das Licenciaturas, Bacharelados
e Pós-Graduação. Além das informações que constam no presente instrumento, estão relacionadas,
no final, várias referências que, de certa forma, permitirão a todos um conhecimento mais
detalhado acerca do que é estabelecido pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas –
ABNT, com as Normas Brasileiras Registradas – NBR 14724: 2011. O presente trabalho foi desenvolvido no período de fevereiro a maio de 2011,
através de reuniões semanais realizadas na sala do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação Científica - PIBIC, propondo uma abordagem interdisciplinar. A construção só foi
possível graças ao esforço, participação e apoio dos professores Flávio Barros de Souza,
Gustavo Rubens de Castro Torres e Iraquitan José Leite Ribeiro, profissionais que acreditam
ser a educação um instrumento imprescindível na construção do conhecimento humano e,
com a colaboração do professor Sófocles Borba de Medeiros.
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SUMÁRIO
1 REGIMENTO INTERNO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSOS DE LICENCIATURAS, BACHARELADOS E PÓS-GRADUAÇÃO.................................. APÊNDICES........................................................................................................................ 2 FORMATAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS ....................................................................................................................
07 13 31
2.1 Papel e formato................................................................................................................ 31
2.2 Folha guia para digitação................................................................................................. 31
2.3 Margem............................................................................................................................
32
2.4 Espacejamento.................................................................................................................
32
2.5 Títulos e indicativos das seções e subseções...................................................................
32
2.6 Alinhamento do texto......................................................................................................
32
2.7 Linhas solitárias...............................................................................................................
32
2.8 Paginação.........................................................................................................................
34
3 ESTRUTURA DO PROJETO ACADÊMICO..............................................................
35
3.1 Elementos pré-textuais..................................................................................................... 35 3.1.1 Capa..............................................................................................................................
35
3.1.2 Folha de rosto................................................................................................................ 36 3.1.3 Lista de ilustrações........................................................................................................ 36 3.1.4 Lista de tabelas, quadros e figuras................................................................................ 37 3.1.5 Lista de abreviaturas e siglas........................................................................................ 37 3.1.6 Lista de símbolos.......................................................................................................... 37 3.1.7 Sumário......................................................................................................................... 37 3.2 Elementos textuais...........................................................................................................
38
3.2.1 Introdução.....................................................................................................................
38
32.2 Justificativa.................................................................................................................... 40 3.2.3 Objetivos....................................................................................................................... 40 3.2.3.1 Objetivo geral............................................................................................................. 40 3.2.3.2 Objetivos específicos................................................................................................. 41 3.2.4 Fundamentação teórica................................................................................................. 41 3.2.5 Metodologia.................................................................................................................. 42
5
3.2.5.1 Classificação da pesquisa........................................................................................... 44 3.2.5.2 Descrição do ambiente de estudo............................................................................... 46 3.2.5.3 Universo ou população e amostra.............................................................................. 46 3.2.5.4 Instrumentos de pesquisa e coleta dos dados............................................................. 46 3.2.5.5 Análise dos dados...................................................................................................... 48 3.2.6 Orçamento..................................................................................................................... 49 3.2.7 Cronograma de atividades............................................................................................. 49 3.3 Elementos pós-textuais....................................................................................................
50
3.3.1 Referências...................................................................................................................
50
3.3.2 Apêndices..................................................................................................................... 50 3.3.3 Anexos.......................................................................................................................... 50 4 ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO (MONOGRAFIA)
52
4.1 Parte externa.....................................................................................................................
52
4.1.1 Capa..............................................................................................................................
53
4.1.2 Lombada ou dorso........................................................................................................ 53 4.2 Parte interna.....................................................................................................................
53
4.2.1 Elementos pré-textuais..................................................................................................
53
4.2.1.1 Folha de rosto............................................................................................................. 53 4.2.1.2 Errata.......................................................................................................................... 54 4.2.1.3 Folha de aprovação.................................................................................................... 54 4.2.1.4 Dedicatória ................................................................................................................ 54 4.2.1.5 Agradecimentos......................................................................................................... 55 4.2.1.6 Epígrafe...................................................................................................................... 55 4.2.1.7 Resumo na língua vernácula (Resumo)..................................................................... 55 4.2.1.8 Resumo em língua estrangeira (Abstract).................................................................. 56 4.2.1.9 Lista de ilustrações..................................................................................................... 56 4.2.1.10 Lista de tabelas, quadros e figuras........................................................................... 57 4.2.1.11 Lista de abreviaturas e siglas................................................................................... 57 4.2.1.12 Lista de símbolos..................................................................................................... 57 4.2.1.13 Sumário.................................................................................................................... 57 4.2.2 Elementos textuais........................................................................................................ 57 4.2.2.1 Introdução.................................................................................................................. 57 4.2.2.2 Objetivos.................................................................................................................... 57 4.2.2.3 Desenvolvimento....................................................................................................... 58 4.2.2.4 Conclusões................................................................................................................. 61 4.2.3 Elementos pós-textuais................................................................................................. 61 4.2.3.1 Referências................................................................................................................. 61 4.2.3.2 Glossário.................................................................................................................... 61 4.2.3.3 Apêndices................................................................................................................... 61 4.2.3.4 Anexos....................................................................................................................... 61 4.2.3.5 Índice.......................................................................................................................... 62 4.2.3.6 Citações...................................................................................................................... 62
6
4.3 Abreviatura dos meses..................................................................................................... 64 4.4 Sistema internacional de unidades...................................................................................
64
4.5 Nomes de organismos e produtos químicos....................................................................
65
4.5.1 Nomes de organismos.................................................................................................. 4.5.2 Nomes de produtos químicos....................................................................................... 4.6 Estilo técnico científico de redação.................................................................................
6566 66
4.7 Equações e fórmulas........................................................................................................ REFERÊNCIAS...................................................................................................................
70 72
APÊNDICES........................................................................................................................
75
OS AUTORES......................................................................................................................
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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO
UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESF
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO PESQUISA E EXTENSÃO
CENTROS DAS LICENCIATURAS E BACHARELADOS
Regimento Interno de Trabalho de Conclusão de Curso –
Licenciaturas, Bacharelados e Pós-Graduação Capítulo I – Do trabalho de conclusão de curso Artigo 1º – Este regulamento define os procedimentos para elaboração, desenvolvimento e apresentação do trabalho de conclusão de curso (TCC) nos termos do projeto político pedagógico de cada curso oferecido pelos Centros de Licenciaturas, Bacharelados e de Pós-Graduação da Fundação de Ensino Superior de Olinda - FUNESO. Parágrafo único – Para conclusão do curso o aluno deverá elaborar e desenvolver um projeto acadêmico sob orientação docente e no último período do curso, tendo sido aprovado na disciplina de metodologia da pesquisa ou trabalho de conclusão de curso (TCC), apresentar, de formas oral e escrita, os resultados obtidos sob a forma de uma monografia, que pode ser acompanhada de um artigo científico. Artigo 2º – O TCC visa a avaliação das competências e habilidades desenvolvidas para a construção dos conhecimentos durante o curso, sendo sua apresentação e aprovação, requisitos obrigatórios para os alunos concluírem o mesmo. Artigo 3º – O TCC tem por fim propiciar ao aluno: I. A inserção no campo do ensino, pesquisa e extensão do respectivo curso; II. O aprofundamento do conhecimento em tema de sua predileção; III. Aprofundar a pesquisa científica acerca de inovações do mundo profissional; IV. Aprofundar o estudo de problemas regionais, buscando apontar possíveis propostas de
solução, com o objetivo de integrar Instituição de Ensino Superior e sociedade; V. Demonstrar o grau de conhecimentos adquiridos e de habilidades nas expressões oral e
escrita; VI. Autonomia em relação à compilação e à produção e/ou socialização do conhecimento; VII. Capacidade de interpretação e crítica de temas vinculados ao curso. Artigo 4º – O TCC deverá atender a categoria de trabalho de ensino, pesquisa e/ou extensão original(is), com dados primários ou secundários, com revisão sistemática da literatura, vinculado à área de atuação do curso e outras afins.
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Capítulo II – Das instruções gerais e específicas para os alunos de todos os Cursos da FUNESO, (Bacharelados e Licenciaturas). Artigo 5º – É assegurado o regime de orientação a todos os alunos matriculados no penúltimo período. Parágrafo único – No início do referido período, o aluno deverá registrar o projeto escolhido em formulário específico (APÊNDICE A), junto com o termo de compromisso preenchido pelo professor orientador pretendido (APÊNDICE B), conforme a lista de professores orientadores com as respectivas áreas de pesquisa divulgadas. Caso seja necessário, poderá haver redistribuição dos alunos entre os docentes disponíveis. Artigo 6º – No antepenúltimo período será divulgada pelo coordenador do curso uma lista previamente discutida em reunião do respectivo pleno, contendo o nome dos docentes e as respectivas áreas de conhecimento e linhas de pesquisa, possibilitando aos alunos identificarem o tema de sua predileção para elaboração de sua proposta de projeto. Parágrafo único – Todas as fases do trabalho de conclusão de curso: elaboração e condução do projeto acadêmico, bem como a apresentação da monografia, poderão ser desenvolvidas individualmente ou em dupla, nos Cursos de Bacharelado em Administração e em Enfermagem, bem como nos Cursos de Licenciatura e, exclusivamente de forma individual, no Curso de Bacharelado em Fonoaudiologia. Artigo 7º – No penúltimo PERÍODO os alunos, após escolha de seu tema, terão um prazo de 60 (sessenta) dias do início deste semestre para entregar e protocolar sua proposta de projeto de TCC na Secretaria do Centro, de acordo com as normas disponibilizadas por este regulamento. Parágrafo único – Caso seja necessário, os projetos deverão ser devidamente encaminhados ao Comitê de Ética em Pesquisa, com a devida documentação necessária. Artigo 8º – A mudança de tema, no penúltimo ou último período, somente será permitida mediante requerimento acompanhado com o novo projeto do aluno, com anuência do professor orientador (APÊNDICE C). Artigo 9º – No último PERÍODO, o aluno deverá encerrar as atividades do TCC e elaborar a monografia, como parte dos requisitos para a conclusão do curso. Capítulo III – Da coordenação de TCC Artigo 10 – As ações do professor responsável pelas disciplinas Metodologia da Pesquisa ou Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) estarão subordinadas à Coordenação dos respectivos cursos. Artigo 11 – Compete ao Coordenador do curso: I. Definir, semestralmente, em conjunto com os demais professores do pleno do curso, a
lista de áreas do conhecimento e respectivas linhas de pesquisa dos professores orientadores de TCC;
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II. Elaborar e divulgar, entre os alunos, a relação dos professores orientadores de TCC, áreas do conhecimento e respectivas linhas de pesquisa, assim como o calendário das atividades relativas ao TCC, no início de cada semestre;
III. Disponibilizar aos alunos os formulários de inscrição e orientação do TCC; IV. Manter controle e registros das atividades de TCC sob sua coordenação; V. Promover reuniões periódicas com os orientadores; VI. Coordenar o processo de constituição das bancas examinadoras e distribuir os
trabalhos de conclusão de curso por área de atuação para avaliação; VII. Divulgar, com antecedência, a data e o horário das apresentações dos trabalhos; VIII. Receber do aluno a versão final do TCC, impresso e em CD-ROM, junto com a carta
de aprovação do professor orientador, para encaminhamento ao acervo da Biblioteca; IX. Dirimir quaisquer dúvidas dos corpos discente e/ou docente, ou de órgão superior, no
que se referir ao TCC; X. Zelar pelo cumprimento das presentes normas. Capítulo IV – Dos professores orientadores Artigo 12 – Poderá candidatar-se à orientação de TCC qualquer docente que possua titulação mínima de especialista, pertencente ao quadro de professores efetivos da Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO. Artigo 13 – Poderá candidatar-se à coorientação de TCC qualquer docente ou profissional de áreas afins desde que oficializado por meio de termo de compromisso encaminhado ao Coordenador do curso em questão e aprovado em reunião do pleno. Artigo 14 – Cada professor deverá orientar de 2 (dois) a 5 (cinco) trabalhos por semestre. Artigo 15 – O desligamento do professor do encargo de orientador poderá ocorrer por iniciativa própria, mediante requerimento encaminhado ao Coordenador do curso, que deverá, em tempo hábil, nomear outro orientador visando assegurar que não haja prejuízo ao aluno orientado. Parágrafo único – Caso o aluno não encontre nenhum professor que se disponha a assumir sua orientação, caberá ao Coordenador do curso e ao respectivo pleno, a indicação do orientador. Artigo 16 – É dever do professor orientador: I. Colaborar com o aluno na escolha e definição do tema do TCC; II. Responsabilizar-se por auxiliar na elaboração do projeto, através do termo de
compromisso;
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III. Orientar o aluno na escolha das referências; IV. Estabelecer os procedimentos e o cronograma de trabalho em conjunto com o aluno
orientado; V. Atender semanalmente os seus orientados, em horário e local previamente
determinados; VI. Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do curso; VII. Participar das comissões avaliadoras para as quais for designado; VIII. Preencher a ficha de avaliação da apresentação do TCC (APÊNDICE D); IX. Supervisionar cada versão do projeto do TCC a ser entregue; X. Cumprir e fazer cumprir este Regulamento. Parágrafo único – O exercício da orientação não isenta o aluno da integral responsabilidade pela realização do TCC. Capítulo V – Dos alunos em fase de orientação Artigo 17 – É dever do aluno sob orientação: I. Cumprir as normas contidas neste Regulamento; II. Encaminhar a proposta de TCC à Secretaria do respectivo Centro, assim como o
projeto, a monografia e toda a documentação exigida para julgamento e conclusão, conforme os prazos estabelecidos;
III. Comparecer às reuniões convocadas pelo orientador; IV. Frequentar as atividades programadas de orientação com o professor, para efeito de
discussão e aprimoramento de seu trabalho, devendo justificar eventuais faltas; V. Cumprir o calendário de atividades do TCC divulgado pelo Coordenador do curso; VI. Entregar ao orientador, quando solicitado, relatórios parciais sobre atividades
desenvolvidas e submeter à aprovação do orientador todas as versões do projeto ou da monografia a serem entregues;
VII. Responsabilizar-se pelo uso de direitos autorais resguardados por lei a favor de
terceiros quando das citações, cópias ou transcrições de trechos de outrem; VIII. Comparecer em dia, hora e local determinados, para apresentar o TCC perante a banca
examinadora;
IX. Informar por escrito ao Coordenador do curso qualquer irregularidade decorrente do não cumprimento de condições estabelecidas neste regulamento.
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Capítulo VI – Dos prazos para entrega e correções do TCC Artigo 18 – O trabalho na forma escrita deverá ser entregue ao coordenador do curso em 3 (três) vias impressas, devidamente encadernadas em espiral, no prazo de 15 (quinze) dias antes das datas de início das apresentações a fim de que o mesmo possa ser encaminhado à banca examinadora para possíveis correções, sugestões e complementações, que deverá devolvê-lo no prazo máximo de 8 (oito) dias, sendo oferecido ao aluno, caso necessário, mais 8 (oito) dias para as correções. Parágrafo único – O encaminhamento fora do prazo previsto implicará no automático adiamento da apresentação para o período letivo seguinte, não cabendo recurso desta decisão, exceto em casos excepcionais, que serão analisados pelo Coordenador do curso, podendo para isto consultar o respectivo pleno. Capítulo VII – Da apresentação do TCC Artigo 19 – Será considerado apto à apresentação do TCC, o aluno aprovado nas disciplinas Metodologia da Pesquisa (ou equivalente) e Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, que tiver cumprido o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência nas reuniões de orientação e encaminhado a versão escrita do TCC no prazo previsto. Artigo 20 – Durante a apresentação o trabalho deverá ser exposto oralmente em, no máximo, 20 (vinte) minutos, para uma banca examinadora, tendo cada componente da mesma um período de 5 (cinco) minutos para suas considerações. Capítulo VIII – Da banca examinadora Artigo 21 – A banca examinadora será constituída, preferencialmente, pelo professor orientador ou coorientador do trabalho e por dois outros docentes da Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO. Artigo 22 – A banca examinadora deverá preencher o formulário de avaliação do TCC (APÊNDICE D), devendo, no final, assiná-lo e devolvê-lo à Coordenação do curso. Capítulo IX – Da avaliação do TCC Artigo 23 – Para avaliação do TCC serão considerados como critérios fundamentais a qualidade do trabalho escrito e o desempenho dos alunos na apresentação. O trabalho escrito será avaliado levando-se em consideração os indicadores descritos no respectivo formulário de avaliação (APÊNDICE D). Parágrafo único – A nota final do trabalho será composta pela média aritmética das notas dos membros da banca examinadora. Artigo 24 – Será aprovado o aluno que obtiver nota final igual ou superior a 7 (sete). Parágrafo primeiro – Caso o aluno não consiga atingir a nota de aprovação mencionada, terá um prazo máximo de 8 (oito) dias para remarcar e reapresentar o seu trabalho.
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Parágrafo segundo – Persistindo a inadequação, aluno é considerado REPROVADO, não podendo colar grau e devendo efetuar nova matrícula na disciplina no semestre seguinte. Artigo 25 – Os alunos aprovados, mas com pendências, terão um prazo máximo de 15 (quinze) dias após a apresentação para, juntamente com o professor orientador, efetuarem as correções recomendadas pelos componentes da banca examinadora. Artigo 26 – Os alunos da Pós-Graduação, após o fechamento definitivo dos seus trabalhos, deverão se encaminhar à biblioteca para elaboração das respectivas fichas catalográficas. Parágrafo único – Concluídas as alterações e, de posse da ficha catalográfica, os alunos deverão entregar ao coordenador do curso em questão, a carta de aprovação do professor orientador e um exemplar da versão final da monografia em CD-ROM, que será encaminhada à biblioteca. Artigo 27 – Os elementos textuais, em geral, devem perfazer um mínimo de 30 (trinta) páginas para a graduação e de 40 (quarenta) para a Pós-Graduação. Artigo 28 – Para os alunos de Graduação, Licenciaturas e Bacharelados, que cursarem a disciplina TCC no último período apenas como componente curricular único, com carga horária de 60 horas (4 créditos) prevalecerão as seguintes normas: I. O desenvolvimento do projeto, condição indispensável para a apresentação do
trabalho monográfico, receberá uma nota máxima 2,0 (dois). II. A apresentação do trabalho monográfico, submetida a uma banca examinadora,
receberá uma nota máxima 8,0 (oito). III. A nota final da disciplina TCC será obtida através da soma algébrica das duas notas
mencionadas anteriormente. Parágrafo único – No formulário de avaliação deverão estar discriminadas as notas do desenvolvimento do projeto e da apresentação do trabalho monográfico. Artigo 29 – Para os alunos de Graduação, Licenciaturas e Bacharelados, que cursarem a disciplina TCC nos dois últimos períodos como componente curricular desmembrado em TCC I e TCC II, com carga horária de 30 horas (2 créditos) cada, prevalecerão as seguintes normas: I. O componente curricular TCC I contemplará o desenvolvimento do projeto ao qual
será atribuída uma nota máxima final 10,0 (dez), sendo considerado reprovado o aluno que não obtiver nota mínima 7,0 (sete).
II. Só poderá cursar o componente curricular TCC II o aluno que for aprovado no
componente curricular TCC I. III. O componente curricular TCC II contemplará a apresentação do trabalho
monográfico, submetida a uma banca examinadora, a qual será atribuída uma nota máxima final 10,0 (dez), sendo considerado reprovado o aluno que não obtiver nota mínima 7,0 (sete).
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Capítulo X – Da normatização das prorrogações das monografias
Artigo 30 – A Direção Acadêmica comunica oficialmente, através desta, as normas que já vem sendo praticadas nos cursos de Pós-Graduação e que passarão a ser aplicadas também nos Cursos de Graduação para os casos envolvendo prorrogação das Monografias. Artigo 31 – O (a) aluno (a) que não realizar o depósito da Monografia e a correspondente defesa pública no prazo previsto (último mês da respectiva turma) poderá solicitar prorrogação dos atos acima referidos, devendo para isso:
I. Solicitar prorrogação por um período de 30 (trinta) dias através de requerimento
próprio;
II. Efetuar o pagamento do valor correspondente a uma mensalidade integral, nos Cursos de Pós-Graduação, ou dos créditos financeiros de uma mensalidade da cadeira TCC, nos Cursos de Graduação.
Artigo 32 – O prazo máximo para a prorrogação será de 90 (noventa) dias após a conclusão da sua turma, devendo o (a) aluno (a), se for o caso, repetir em tempo hábil os procedimentos mencionados anteriormente para ampliar os períodos de sua solicitação. Capítulo XI – Da possível ocorrência de plágio (cópia) de trabalhos, artigos publicados na internet, obras literárias, monografias, dissertações e teses. Artigo 33 – É proibida a reprodução, total ou parcial, e por qualquer meio, de obras que tenham os seus direitos reservados. Os direitos autorais são protegidos pela Lei no 9.610/98 e a violação dos mesmos é crime previsto no Artigo 184 do Código Penal Brasileiro. I. Cursos de Graduação – Licenciaturas e Bacharelados, e Cursos de Pós-Graduação
Lato Sensu: os alunos (as) que não procederem de acordo com o disposto neste Artigo ficam sujeitos, na forma da lei, às sanções propostas e encaminhadas pela Banca Examinadora.
Parágrafo primeiro – Para Cursos de Graduação: comprovado o dolo pela Banca Examinadora, o (a) aluno (a) será advertido oficialmente e, em caso de reincidência, será considerado (a) REPROVADO (A), devendo efetuar nova matrícula da disciplina no semestre seguinte. Parágrafo segundo – Para os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu: comprovado o dolo pela Banca Examinadora o (a) aluno (a) não receberá o certificado de Especialista, que será substituído por uma certificação de Curso de Extensão. Artigo 34 – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação dos Cursos de Licenciaturas e Bacharelados, bem como, dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em questão.
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APÊNDICES
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FICHAS PARA ACOMPANHAMENTO:
DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS
FLÁVIO BARROS DE SOUZA
GUSTAVO RUBENS DE CASTRO TORRES
IRAQUITAN J. L. RIBEIRO
OLINDA
2014.1
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APÊNDICE A – REGISTRO DOS PROJETOS CURSO:________________________________________________
PROTOCOLO PROFESSOR (ES) ALUNO (A) / ALUNOS (AS) TÍTULO DO PROJETO
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APÊNDICE B – TERMO DE COMPROMISSO / PLANO DE TRABALHO
1 IDENTIFICAÇÃO DO (A) ALUNO (A)
Nome Completo (sem abreviação)
Número de Matrícula Curso Período Turno
| | | | | | | | | |
( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite
Coeficiente de Rendimento Nº de Reprovações Nº de Reprovações Recuperadas Participação anterior em Pesquisa
( ) Sim ( ) Não
CPF Data de Nascimento Sexo Identidade Órgão Emissor UF Data de Emissão
| | | | | | | | - |
/ /
( ) masc. ( ) fem.
/ /
Naturalidade País
Endereço Residencial Bairro
CEP Cidade UF DDD Telefones: Endereço Eletrônico
| | | | | - | | |
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IDENTIFICAÇÃO DO (A) PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A)
Nome completo (sem abreviação) CPF
| | | | | | | | -
Centro Acadêmico Curso
Endereço Residencial Bairro
CEP Cidade UF DDD Telefones: Endereço Eletrônico | | | | | - | | |
Cargo/Função Titulação ( ) Pós-Doutor ( ) Livre-Docente ( ) Doutor ( ) Especialista ( ) Mestre ( ) Graduado
Carga Horária Semanal: ( ) até 10 horas ( ) entre 10 e 20 horas ( ) de 20 a 30 horas ( ) de 30 a 40 horas
3 PROJETO DE PESQUISA
Título:
4 COMPROMISSO DO (A) ALUNO (A)
Declaro, para fins de direito, conhecer e concordar com as normas fixadas pela FUNESO para a implementação deste Programa. Assumo o compromisso de dedicar 20 horas semanais às atividades de pesquisa durante a vigência do benefício. Local Data Assinatura
/ /
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5 COMPROMISSO DO (A) ORIENTADOR (A) Nº do Processo Situação do (a) Bolsista Período da bolsa (mês/ano)
( ) Novo - NV ( ) Renovação – RN
De: / a /
Declaro que o (a) bolsista atende as normas fixadas pela FUNESO e que as informações prestadas são verdadeiras.
Local Data Assinatura
/ /
6 DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO A documentação abaixo é indispensável para implementação da bolsa. Favor anexá-la. ( ) Registro Geral – RG (cópia), ( ) Cadastro de Pessoa Física - CPF (cópia), ( ) Histórico Escolar atualizado do curso ( ) Curriculum Vitae – modelo Lattes (CNPq)
7 PLANO DE TRABALHO / CRONOGRAMA Resumo das atividades do (a) Aluno (a):
01 – 02 – 03 – 04 – 05 – 06 – 07 –
20
08 – 09 – 10 –
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: (o número de atividades depende das necessidades do estudo)
M E S E S Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
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APÊNDICE C – FORMULÁRIO PADRÃO DE REQUERIMENTO
Protocolo de Inscrição nº _________ /20____
Solicitamos à V.S.ª que autorize a(s) inserção (ões) / modificação (ões) abaixo, referentes ao projeto intitulado: ____________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________ Professor (a) Orientador (a): ______________________________________________________________________ Bolsista (nome do candidato (a): ______________________________________________________________ Alteração do título da pesquisa para: ___________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________ Exclusão do(s) aluno(s) : ____________________________________________________________________________________________________________ Inclusão do(s) aluno(s): _____________________________________________________________________________________________________________ Alteração da bolsa para: _____________________________________________________________________________________________________________ Outro (especificar): _________________________________________________________________________________________________________________ Justificativa (s): _______________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________
Olinda, _____ de _______________ de 20____.
__________________________________________________ Professor (a) Orientador (a)
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APÊNDICE D – FICHA DE AVALIAÇÃO DE MONOGRAFIA / TCC
ALUNOS (AS): __________________________________________________________ , ________________________________________________________________
NOTA: _________ CONCEITO: _________
IN
DIC
AD
OR
ES
Indi
cado
res
1 A Estética e apresentação Conforme a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)?
2 Introdução Contempla objetivos, justificativas, problema, definições de termos e organização?
3
Fundamentação
Teórica
Aponta teorias e estudos anteriores sobre o fenômeno com suas definições operacionais e métodos utilizados?
4
Fundamentação
Teórica
Dá consistência e contextualiza a investigação?
5
Metodologia
Deixa qual nível de pesquisa (exploratório descritivo ou explicativo)?
6
Metodologia Aponta com objetividade o delineamento (utiliza dados primários e/ou secundários)?
7
Metodologia
Está claro e bem trabalhado qual o tipo de delineamento (bibliográfico, estatísticas, levantamento ,experimental ,ex-post-facto estudo de caso, ou outro)?
8
Metodologia
Justifica a técnica da coleta de dados, utiliza bem os constructos, variáveis, definições operacionais e escalas? O perfil da amostra está claro?
9
Apresentação
oral
Demonstrou segurança, clareza, simplicidade, e profundidade em seus argumentos?
10
Resultados
Deixou claro que o estudo proporcionou condições para testar as hipóteses e/ou atingir os objetivos? Comunica de forma resumida a conclusão?
NOTA OBS. Para cada critério deve ser atribuída uma nota na escala de 0,1 a 1,0. A soma deverá ser transformada nos conceitos (A = 9 a 10), (B = 7 a 8) (C < 7). Data: _____ / ______ / _________ Professor (a) Avaliador (a): _____________________________________________________________________
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APÊNDICE E – FICHA DE CORREÇÕES E SUGESTÕES
ALUNOS (AS): ____________________________________________________________________________________________________________________________
TRABALHO: _____________________________________________________________________________________________________________________________
EXAMINADOR (A): _______________________________________________________________________________________________________________________
CORREÇÕES REFERENTES À METODOLOGIA
CORREÇÕES REFERENTES AO CONTEÚDO
Data: ______/______/_________ Assinatura do (a) Professor (a): ______________________________________________________________
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APÊNDICE F – FICHA DAS DESCRIÇÕES DAS ATIVIDADES DE PROJETO/MONOGRAFIA/TCC
Nº DESCRIÇÃO DA SEQUENCIA DAS ATIVIDADES DATA DA ENTREGA
AVALIAÇÃO
1 2
Entrega do Projeto Resumo Pela NBR 6028:2003 o resumo deve ter no máximo 250 palavras em parágrafo único, ressaltando o objetivo, o método, os resultados e as conclusões. Logo abaixo do resumo deve aparecer a expressão Palavras-chave acompanhada de, no máximo, cinco palavras que representem todo o texto. Entrega da Monografia 1 - Introdução (Apresentação do trabalho, importância ou justificativa da escolha do assunto, problema a ser investigado, objetivo do estudo, definição dos termos utilizados e organização do trabalho). 2 - Fundamentação Teórica ou Revisão da Literatura: Deve contemplar as variáveis expressas nos objetivos e/ou hipóteses fundamentadas e aprofundadas em conceitos e definições, sem perder de vista a temporalidade e contextualização, observando a NBR 14724:2011 (Formatação de Trabalhos Acadêmicos) e a NBR 10520:2002 (Citações e Sistemas de Chamada). A Revisão da Literatura permite ao investigador dar consistência ao trabalho, serve de base para analisar e interpretar os dados, transformando-os em informações mais precisas e em conhecimento. As hipóteses e/ou pressupostos devem aparecer no final da Revisão da Literatura, como forma de chamar a atenção do leitor para uma melhor comparação dos resultados, elas respondem à indagação do problema, como uma suposição de como a realidade acontece. Os resultados poderão negar ou confirmar as referidas hipóteses e/ou pressupostos que são
Indicadores: 1 Estética e apresentação: conforme a ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas)?
2 Introdução:
Contempla objetivos, justificativas, problema, definições de termos e
organização?
3 Fundamentação Teórica:
Aponta teorias e estudos anteriores sobre o fenômeno com suas
definições operacionais e métodos utilizados?
4 Fundamentação Teórica:
Dá consistência e contextualiza a investigação?
5 Metodologia:
Deixa qual nível de pesquisa (exploratório descritivo ou explicativo)?
6 Metodologia:
Aponta com objetividade o delineamento (utiliza dados primários
e/ou secundários)?
7 Metodologia:
Está claro e bem trabalhado qual o tipo de delineamento
(bibliográfico, estatísticas, levantamento, experimental,
ex-post-facto estudo de caso, ou outro)?
8 Metodologia :
Justifica a técnica de coleta de dados, utiliza bem os constructos,
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extremamente importantes porque vão dizer se o modelo (conceitos, definições e representações) descrito na Revisão da Literatura representa ou não a realidade pesquisada. Observação: Salientamos que necessariamente a pesquisa social, Qualitativa, não tem que apresentar hipóteses iniciais, pois essas poderão emergir no transcurso do trabalho. As hipóteses são mais direcionadas para as pesquisas experimentais. 3 - Metodologia: Neste capítulo deve-se relatar ao leitor como o estudo foi conduzido salientando: a) Qual o tipo de pesquisa que o estudo empregou; b) Como os dados foram coletados; c) Qual o instrumento de coleta de dados utilizado; d) Como foi conduzida a coleta de dados; e) Quem coletou os dados, como os entrevistados foram treinados
(caso haja necessidade), quais as instruções dadas aos treinados; f) Quais as variáveis trabalhadas e como foram mensuradas; g) Quais as técnicas estatísticas utilizadas para analisar os dados; h) Como os sujeitos da pesquisa foram selecionados para
participarem da mesma e quantos foram; i) Qual o perfil dos entrevistados. Normalmente as informações acima são distribuídas na Metodologia na seguinte ordem: 3.1- O nível de pesquisa. 3.2- O delineamento da Pesquisa. 3.3- A técnica de Coleta de Dados 3.4- Variáveis, definições operacionais e escalas utilizadas na pesquisa. 3.5- O processo da amostragem e o tamanho da amostra. 3.6- As técnicas utilizadas para análise dos dados. 3.7- O perfil da amostra.
variáveis, definições operacionais e escalas? O perfil da amostra está
claro?
9 Apresentação oral:
Demonstrou segurança, clareza, simplicidade, e profundidade em seus
argumentos?
10 Resultados:
Deixou claro que o estudo proporcionou condições para testar as
hipóteses e/ou aproximações com os pressupostos e objetivos?
Comunica de forma resumida a conclusão?
OBS. Para cada critério deve ser atribuída uma nota na escala de 0,1 a 1,0. A soma deverá ser transformada nos conceitos (A = 9 a 10), (B = 7 a 8) (C < 7).
26
4 - Resultados ou Análise dos Resultados: Em monografias ou trabalho de conclusão de cursos este capítulo pode vir condensado com o capítulo da Discussão. Caso sua pesquisa não seja de campo e sim bibliográfica, o trabalho não necessita apresentar o capítulo de Resultados. Neste caso a Discussão vem logo após o da Revisão da Literatura. Passos para a elaboração deste capítulo: a) Iniciar lembrando ao leitor qual foi o problema; b) Deixar claro que o estudo proporcionou condições para testar as
hipóteses e/ou aproximações com os pressupostos; c) Descrever quais foram os componentes observados presentes nos
objetivos e/ou hipóteses; d) Apresentar tabelas, gráficos ou figuras com os dados relevantes,
acompanhados de um resumo para situar o leitor. 5 - Discussão: Este capítulo tem como objetivo analisar os dados expostos no capítulo Análise dos Resultados, relacionando-o com as pesquisas anteriores apresentadas na Revisão de Literatura. A discussão sempre remete ao problema, aos objetivos e às hipóteses que foram apresentadas na introdução. Vieira e Selltiz et al (2004) sugerem os seguintes passos para a elaboração deste capítulo: a) Quais as inferências que podem ser levantadas por meio dos
resultados? b) Os resultados de sua pesquisa estão de acordo com resultados de
pesquisas anteriores? c) Quais os fatos que indicam que os resultados de sua investigação
comprovam a teoria? d) Os resultados permitem refutar determinada teoria? Por quê? e) Que nova hipótese ou modelos teóricos podem ser propostos para
explicar o fenômeno investigado? f) Quais as tendências e generalizações que os dados indicam? g) Que novas linhas de investigações podem ser lançadas?
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Não esquecer que na pesquisa tipo bibliográfica este capítulo vem condensado na Análise dos Resultados. 6 - Conclusões: Azevedo (2004) aponta os seguintes itens para a elaboração deste capítulo: a) Comparação entre os resultados e as hipóteses e/ou pressupostos; b) Confrontação entre os objetivos do trabalho e as conquistas
alcançadas; c) Análise da relação entre os fatos verificados e a revisão; d) A contribuição do estudo para a ciência; e) As implicações práticas do campo de estudo; f) Limitações do estudo (conforme a complexidade do trabalho, as
limitações podem ser colocadas em um capítulo à parte com sugestões para estudos futuros);
g) As hipóteses surgidas ao longo da investigação que podem ser lançadas para que futuros estudos as comprovem;
h) Sugestões para futuros estudos. Neste capítulo é imprescindível que o pesquisador deixe claro qual foi a contribuição de seu estudo para o conhecimento atual sobre o tema abordado.
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APÊNDICE G – FICHA DE REGISTROS DAS ATIVIDADES DE MONOGRAFIAS/TCC PELOS PROFESSORES
ORIENTADORES
CURSO: _____________________________________________________________
Nº
MONOGRAFIAS ASSINATURAS DOS (AS) ALUNOS (AS) ATIVIDADES REALIZADAS
01
02
03
04
05
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APÊNDICE H – FICHA DA BANCA EXAMINADORA PARA ACOMPANHAMENTO DE MONOGRAFIAS / TCC
DATA HORA 1- PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A)
2 e 3 - PROFESSORES CONVIDADOS
3ALUNOS
ALUNOS (AS) TÍTULO DA MONOGRAFIA / TCC NOTA
1-
2-
3-
1-
2-
3-
1-
2-
3-
1-
2-
3-
Obs. Esta ficha é de responsabilidade do (a) Coordenador (a) do curso.
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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO
UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESF
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO PESQUISA E EXTENSÃO
CENTROS DAS LICENCIATURAS E BACHARELADOS
FLÁVIO BARROS DE SOUZA
GUSTAVO RUBENS DE CASTRO TORRES
IRAQUITAN JOSÉ LEITE RIBEIRO
REGULAMENTO
NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS
OLINDA
2014.1
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2 FORMATAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E
CIENTÍFICOS
2.1 Papel e formato
• Utilizar papel de cor branca, opaco ou reciclado no formato A4 (21cm × 29,7cm).
Para trabalhos acadêmicos que exijam cópias usar papel idêntico ao do texto original;
• Apresentar textos, quadros, tabelas, legendas e figuras em posição vertical
excetuando-se cronogramas e, em casos excepcionais quadros e tabelas com várias
colunas, ou, ainda, apêndices, com ilustrações que necessitem de apresentação em
sentido horizontal (configuração no modo paisagem);
• Utilizar de sobriedade na elaboração do trabalho imprimindo-o em tinta cor preta, sem
moldura ou linhas nas bordas laterais;
• Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados
internacionais de Catalogação na Publicação que devem vir no verso da folha de rosto;
• Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou
datilografados no anverso e verso das folhas.
2.2 Folha guia para digitação
• Recomenda-se, quando digitado, a fonte de tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive
capa, excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação,
dados internacionais de Catalogação na Publicação, legendas e fontes das ilustrações e
das tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme (tamanho 10);
• Para citações de mais de três linhas, deve-se observar apenas o recuo de 4cm da
margem esquerda e em espaço simples.
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2.3 Margem
As margens devem ter:
• Para o anverso, esquerda e superior de 3cm e direita e inferior de 2cm;.
• Para o verso, direita e superior de 3cm e esquerda e inferior de 2cm.
2.4 Espaçamento
• Todo o texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento 1,5 entre linhas,
excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas
das ilustrações e das tabelas, natureza (tipos do trabalho, objetivo, nome da instituição
a que é submetido e área de concentração) que devem ser digitados ou datilografados
em espaço simples;
• As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço
simples em branco;
• Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome da
instituição e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica
para a margem direita.
2.5 Títulos e indicativos das seções e subseções
• O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção deve ser colocado antes
do título alinhado à esquerda e separado por um espaço;
• Os títulos das seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte
superior da mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre
as linhas de 1,5;
33
• Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os
precede e que os sucede por um espaço entre linhas de 1,5;
• Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados
abaixo da primeira letra da primeira palavra do título;
• Os títulos sem indicativos numéricos: erratas, agradecimentos, listas de ilustrações,
listas de abreviaturas e siglas, listas de símbolos, resumos, sumário, referências,
glossário, apêndice, anexos e índices devem ser centralizados;
• Deve-se adotar uma numeração progressiva para as seções e divisões do texto;
• Os títulos das seções devem ser apresentados em maiúsculo e em negrito, porém a
divisão secundária deve estar em caixa alta sem negrito; a seção terciária em caixa
baixa com negrito e as demais subdivisões devem estar apenas em caixa baixa sem
negrito;
• Após a numeração de cada título ou item bem como dos subtítulos, não se usa ponto
final;
• Fazem parte dos elementos sem título e sem indicativo numérico a folha de aprovação,
a dedicatória e a (s) epígrafe (s).
2.6 Alinhamento do texto
O texto deve ser digitado em alinhamento justificado. O início da primeira linha
do parágrafo deve ter deslocamento de 2cm.
2.7 Linhas solitárias
Ao digitar o texto não deixar um título, uma frase ou um subitem isolado no final
de uma página. As frases ou linhas solitárias devem ser transferidas para a página seguinte,
dando-se continuidade ao texto.
34
2.8 Paginação
• As folhas ou páginas pré-textuais, a partir da folha de rosto, devem ser contadas, mas
não numeradas;
• Para trabalhos digitados ou datilografados somente no anverso, todas as folhas, a partir
da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, considerando somente o
anverso;
• A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos
arábicos, no canto superior direito da folha, a 2cm da borda superior, ficando o último
algarismo a 2cm da borda direita da folha;
• Quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a numeração das
páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso,
no canto superior esquerdo;
• Caso o trabalho seja constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única
sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume.
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de
maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal;
• A capa e as páginas em branco, colocadas no início e no final do trabalho não são
numeradas;
• Numerar apêndices e anexos de maneira contínua de modo que a paginação dê
seguimento a do texto principal;
• Páginas que dão início aos capítulos e itens próprios são contados, mas não aparecem
com numeral que figura nas demais páginas.
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3 ESTRUTURA DE PROJETO ACADÊMICO
Para a construção de um Projeto Acadêmico, mais conhecido como Projeto de
Pesquisa, seguindo a norma NBR 15287: 2006, a estrutura deve compreender elementos: pré-
textuais, textuais e pós-textuais (Quadro 1).
Quadro 1 Disposição de elementos do trabalho acadêmico
ESTRUTURA ELEMENTOS
PRÉ-TEXTUAIS
Capa (opcional) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório)
TEXTUAIS
Introdução (obrigatório) Justificativa (obrigatório) Objetivos (obrigatório) Fundamentação teórica (obrigatório) Metodologia (obrigatório) Orçamento (obrigatório) Cronograma de atividades (obrigatório)
PÓS-TEXTUAIS
Referências (obrigatório) Apêndices (opcional) Anexos (opcional)
3.1 Elementos pré-textuais
Entenda-se como elementos pré-textuais todos aqueles que antecedem o texto com
informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho.
3.1.1 Capa
• Deverá começar pelo nome da Instituição, seguida pela identificação do centro, título,
subtítulo, se houver número de volume (se houver mais de um), autor (a), local
(cidade) e ano de entrega ou depósito. Em caso de cidades homônimas recomenda-se o
acréscimo de sigla da federação;
36
• Formatar as informações com parágrafo centralizado, sendo a identificação da
entidade do programa e o título do trabalho digitado em fonte 12, com espaço simples
e em negrito (APÊNDICE A);
• Para distribuição de exemplares a serem analisados pela banca, encadernar as cópias
com capa em plástico transparente, para proteção da folha digitada.
3.1.2 Folha de rosto
Elementos apresentados na seguinte ordem:
• Deve constar na borda superior o nome do autor;
• No centro da página, o título da obra e subtítulo, se houver, evidenciando a sua
subordinação ao título principal, precedendo o subtítulo de dois pontos;
• Natureza: tipo do trabalho (trabalho de conclusão de curso) e objetivo (grau pretendido);
nome da instituição a que será submetido; área de concentração;
• Nome do orientador e, se houver, do coorientador;
• Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
• Ano de depósito (da entrega) (APÊNDICE B).
3.1.3 Lista de ilustrações
• Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado pelo
nome específico, acompanhado do respectivo número de página;
• Quando necessário elaborar lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos,
esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros,
retratos e outros);
37
3.1.4 Lista de tabelas, quadros e figuras
• Quando o texto apresentar mais de três tabelas, quadros, gráficos e ilustrações,
elaborar folhas com os títulos: Lista de tabelas, Lista de quadros, Lista de gráficos e
Lista de ilustrações (APÊNDICE E);
• Colocadas logo após o sumário, especificando-se os títulos e as páginas em que se
encontram os dados de tais listas;
• Para elaboração de tabelas, quadros e gráficos ver subitem 3.2.2.3 da Estrutura do
Trabalho Acadêmico (Monografia).
3.1.5 Lista de abreviaturas e siglas
• Deverá corresponder à relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto,
seguidas de palavras ou expressões correspondentes, grafadas por extenso;
• Deverá ser elaborada uma lista própria para cada tipo (APÊNDICE F).
3.1.6 Lista de símbolos
• Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.
3.1.7 Sumário
• Digitado logo após o abstract ou, no caso de se optar pelas folhas preliminares
facultativas, vir logo após a lista de abreviaturas e siglas e, ou, lista de símbolos;
• A palavra “sumário” deve ser centralizada em fonte tamanho 12, em negrito, seguindo
o mesmo tipo de letra que se optou para o texto (“Arial” ou “Times New Roman”)
(APÊNDICE G);
38
• Deve conter a numeração de todas as divisões, seções e outras partes do trabalho, na
mesma ordem em que aparecem no texto;
• Após a numeração de cada capítulo não colocar ponto. Nas secções e subsecções
colocar pontos entre os números que identificam as mesmas.
• Títulos e subtítulos sucedem os indicativos das seções;
• Indicativos das seções que compõem o sumário devem ser alinhados à esquerda
conforme a NBR 6024;
• Indicar o número inicial da página de cada divisão, seção ou outras partes;
• No caso de mais de um volume, em cada um deverá constar o sumário completo do
trabalho conforme a NBR 6027.
3.2 Elementos textuais
Entenda-se como elementos textuais aqueles que compreendem a parte do
trabalho em que é exposta a matéria de estudo. São constituídos de três partes fundamentais:
introdução, desenvolvimento e conclusão.
3.2.1 Introdução
Parte inicial do texto em que deve constar a delimitação do assunto tratado,
objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema que será estudado.
Todo projeto de pesquisa deve começar situando, no tempo e no espaço
(contextualização), o problema ou a questão central do estudo. O problema é uma questão que
envolve intrinsecamente uma dificuldade teórica ou prática, para a qual se busca resposta ou
solução do problema que se escolheu como tema do estudo.
É recomendável que logo na introdução o autor inicie pela fundamentação do seu
objeto de estudo, falando da escolha e importância do tema, objetivos, hipóteses, uma rápida
39
menção sobre a(s) teoria(s), autores mais importantes que estudam o tema, metodologia,
amostra e a possível contribuição para ser dada ao avanço do conhecimento.
Um problema de pesquisa está ligado a um problema de conhecimento e
pressupõe a elaboração de um projeto para nortear a construção de uma monografia. A
elaboração cuidadosa de um projeto de pesquisa facilita a apresentação final dos resultados
obtidos na pesquisa de campo ou laboratório.
Enfim, a monografia nada mais é que o relatório detalhado da execução do projeto
de pesquisa inicial. A fundamentação e a importância de um problema de pesquisa têm como
objetivo principal responder ao questionamento: por que é importante estudar este problema?
Entenda-se que um problema de pesquisa requer um questionamento da realidade;
é algo que inspira a buscar uma resposta para aprofundar a prática de cada um e contribuir
para o avanço do conhecimento.
Assim procedendo, seguramente essas questões, quando bem focadas no problema
de estudo facilitam a construção dos objetivos do estudo que se pretende realizar. Em síntese,
a introdução do projeto acadêmico pressupõe:
• Análise e delimitação da situação inicial em que se apresenta o problema a ser
pesquisado (contextualização);
• Delineamento do problema de pesquisa segundo sua importância e motivação do
pesquisador para realizar o estudo (anunciar a ideia básica);
• Levantamento do problema em termos de questionamentos.
É importante lembrar que um projeto acadêmico, ou simplesmente um projeto de
pesquisa, requer um cuidado especial para que na construção de cada item e subitem exista
um encadeamento lógico, em que todo o texto esteja perfeitamente conectado. Dessa forma,
um projeto bem elaborado se constitui em um referencial seguro para a construção de uma
monografia, uma vez que é possível afirmar que a monografia nada mais é que a
operacionalização (pesquisa de campo com apresentação da análise de dados coletados e as
considerações finais).
Um problema de pesquisa está ligado a um problema de conhecimento e
pressupõe a elaboração cuidadosa de um projeto para nortear a construção de uma
40
monografia, facilitando a apresentação final dos resultados obtidos na pesquisa de campo ou
laboratório.
3.2.2 Justificativa
Consiste na apresentação, de forma clara, objetiva e rica em detalhes, das razões
de ordem teórica ou prática que justificam a realização da pesquisa ou tema proposto para
avaliação inicial. No caso de pesquisa de natureza científica ou acadêmica, a justificativa deve
indicar:
• A relevância social do problema a ser investigado;
• As contribuições que a pesquisa pode trazer no sentido de proporcionar respostas aos
problemas propostos ou ampliar as formulações teóricas a esse respeito;
• O estágio de desenvolvimento dos conhecimentos referentes ao tema;
• A possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade proposta pelo tema.
3.2.3 Objetivos
3.2.3.1 Objetivo geral
• A construção precisa ser efetuada de forma clara e concisa, expressando apenas uma
ideia;
• Em termos gramaticais, deve incluir apenas um sujeito e um complemento;
• Precisa dar conta da totalidade do problema da pesquisa devendo ser elaborado com
verbo de precisão, evitando ao máximo distorções na interpretação do que se pretende
pesquisar;
• Deve ser construído com o verbo no infinitivo.
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Quadro 2 Lista de verbos para construção de objetivos gerais
Analisar Avaliar Caracterizar Discutir Diagnosticar Investigar Implantar Estudar Promover Pesquisar Realizar Determinar
• A elaboração do objetivo geral deve ser direcionada à pesquisa que se vai realizar e
jamais deve fazer explicações teóricas, discussões ou análise do que se pretende
alcançar como resultado final do estudo.
3.2.3.2 Objetivos específicos
• Fazem o detalhamento do (s) objetivo (s) geral (is) definindo o que se pretende
estudar;
• Devem ser iniciados com o verbo no infinitivo;
Quadro 3 Lista de verbos para construção de objetivos específicos
Indicar Desenhar Colaborar Cotejar Descrever Desenvolver Utilizar Divulgar Elaborar Empreender Explicar Evidenciar Facilitar Focalizar Fornecer Identificar Interpretar Investigar Levantar Localizar Promover Realizar Reconhecer Reunir Sugerir Traçar Verificar
• Recomenda-se utilizar, no máximo, quatro objetivos específicos.
3.2.4 Fundamentação teórica
Também chamado de marco teórico, quadro teórico, quadro referencial ou, ainda,
revisão de literatura, a fundamentação teórica trata da literatura pertinente ao tema da
pesquisa (objeto do estudo). É um trabalho criterioso e crítico que requer muita leitura para
42
fazer uma construção ou reconstrução teórica, que servirá de fundamentação para a análise
dos dados coletados na realidade pesquisada.
O autor deve demonstrar conhecimento da literatura básica sobre o assunto,
resumindo de forma sistematizada, considerando a ordem cronológica dos resultados de
estudo elaborados por outros autores.
Toda literatura citada nesta seção obriga o autor pesquisador a seguir as normas de
citação (Ver item 4.3), sejam as normas de citação direta ou textual (curta ou longa) ou
indireta ou livre, obedecendo a ordem de chamada alfabética.
A revisão de literatura ou quadro referencial não deve ser uma simples sequência
impessoal de resumos de outros trabalhos. Ela deve incluir também uma contribuição do autor
para mostrar que os trabalhos não foram meramente catalogados, mas sim examinados e
criticados objetivamente.
Recomenda-se boa articulação ou conexão entre os parágrafos, evitando-se a
fragmentação. O referencial teórico, bem como toda construção do projeto acadêmico e da
monografia, exige uma construção lógica do pensamento ou síntese, que é a coordenação
inteligente das ideias, conforme exigências racionais da sistematização própria do trabalho.
Também é recomendável utilizar palavras ou pequenas frases que facilitem as
conexões entre parágrafos, como, por exemplo: portanto, daí por que, neste sentido,
entretanto, ainda que, estudando, além disso, encontramos no autor,...
Deve-se evitar citações referentes a assuntos já amplamente divulgados, rotineiros
ou de domínio público, bem como de natureza didática (apostilas, por exemplo), que
reproduzam em forma resumida os trabalhos originais. Nestes casos, é aconselhável, sempre
que possível, consultar e citar o original. Isso não impede que sejam citados trabalhos
didáticos, quando oferecem contribuições originais.
E ainda, sempre que possível, evitar as citações de citações, uma vez que estas não
traduzem a citação do original, mas sim de um autor citado por outro autor.
3.2.5 Metodologia
A validez da investigação científica depende da eficiência dos procedimentos
utilizados e da exatidão das técnicas utilizadas na coleta dos dados. Assim, torna-se
indispensável fazer-se uma descrição completa e concisa da pesquisa. Essa descrição
apresenta duas finalidades: permitir ao leitor uma compreensão clara da pesquisa e da
43
interpretação dos resultados e tornar possível que outros pesquisadores repitam a investigação
empregando os mesmos procedimentos utilizados.
A metodologia engloba todos os passos realizados para a construção do trabalho
científico, que vai da escolha do procedimento para obtenção de dados, perpassando a
identificação de método (s), técnica (s), materiais, instrumentos de pesquisa (entrevistas,
questionários, formulários e planilhas) e definição de amostra/universo, à categorização e
análise dos dados coletados.
Deve-se incluir apenas as informações pertinentes à pesquisa. Na indicação dos
métodos deve ser evitada a transcrição daquilo que já está publicado; faz-se apenas a
referência ao método usado e indica-se a fonte bibliográfica, onde ele pode ser consultado.
A metodologia deve ser apresentada na sequência cronológica em que o trabalho
foi conduzido. Quando for necessário incluir Equações e Fórmulas, estas deverão aparecer
destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na sequência normal do texto, é permitido
o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).
É fundamental que o pesquisador mencione qual o tipo de pesquisa que pretende
desenvolver, explicando se a opção é por uma pesquisa empírica com trabalho de campo ou
de laboratório, se vai realizar uma pesquisa de análise teórica, uma pesquisa teórico-empírica,
uma pesquisa histórica, um estudo de caso ou, ainda, uma combinação de dois tipos de
pesquisa.
Para o levantamento dos dados, podem ser empregados os seguintes
procedimentos: pesquisa documental, pesquisa bibliográfica, contatos diretos e observações
de fatos e fenômenos, mediante a utilização de planilhas ou equipamentos específicos para
coleta e análise de dados do objeto de pesquisa.
A escolha da metodologia ou do procedimento metodológico de pesquisa deve
estar adequada aos objetivos e à justificativa, além de ser coerente com a formulação do
problema que vai ser investigado.
O detalhamento dos procedimentos metodológicos inclui:
• Classificação da pesquisa;
• Descrição do ambiente de estudo;
• Universo, população e amostra;
44
• Instrumentos da pesquisa e coleta de dados;
• Análise dos dados.
3.2.5.1 Classificação da pesquisa
É possível encontrar considerável variedade de classificação de pesquisas. No
entanto, a mais usual é a catalogação levando em conta os objetivos em três níveis:
• Pesquisa exploratória - visa proporcionar maior familiaridade com o problema com
vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve: levantamento
bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em
geral, as formas de: a) Pesquisa Bibliográfica, quando elaborada a partir de material já
publicado, constituída principalmente de livros, artigos de periódicos e, atualmente,
com material disponibilizado na Internet e; b) Estudo de Caso, quando envolve o
estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que se permita o
seu amplo e detalhado conhecimento;
• Pesquisa descritiva - visa descrever as características de determinada população ou
fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas
padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. A pesquisa
descritiva exige planejamento rigoroso quanto à definição de métodos e técnicas para
coleta e análise de dados. Ela permite o desenvolvimento de uma análise, para
identificação de fenômenos, explicação das relações de causa e efeito dos fenômenos
ou, mais precisamente, a análise do papel das variáveis que de certa forma,
influenciam ou causam o aparecimento dos fenômenos. Assume, em geral, a forma de
Levantamento, a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer;
• Pesquisa explicativa - visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para
a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a
razão, o “porque” das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do
método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional.
45
Assume, em geral, a formas de: a) Pesquisa Experimental, quando se determina um
objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo,
definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no
objeto e b) Pesquisa Ex-post-facto, quando o “experimento” se realiza depois dos
fatos.
A escolha de métodos e técnicas está relacionada à definição precisa de um
problema de pesquisa. Em regra geral, não se aplica um método ou uma técnica na realização
de uma pesquisa; é possível fazer-se uma combinação entre dois ou mais métodos e técnicas
desde que sejam adequados ao problema.
A seleção do instrumental metodológico está diretamente relacionada com o
problema a ser pesquisado; a escolha dependerá dos vários fatores relacionados com a
pesquisa, ou seja, a natureza dos fenômenos, o objetivo da pesquisa, os recursos financeiros, a
equipe humana e outros elementos que possam surgir no campo da investigação.
Assim é importante entender que o método em pesquisa significa a escolha de
procedimentos sistemáticos para descrição e explicação de fenômenos, enquanto técnicas são
procedimentos mais restritos que operacionalizam os métodos, mediante emprego de
instrumentos adequados. Assim pode-se afirmar que, em pesquisa, têm-se dois grandes
métodos: o quantitativo e o qualitativo, os quais apresentam uma abordagem específica no
tratamento dos dados coletados.
• Método quantitativo - voltado para dados mensuráveis, significa quantificar dados
obtidos por meio de informações coletadas por meio de questionários, entrevistas,
observações, assim como “o emprego de recursos e técnicas estatísticas desde as mais
simples (porcentagem, média, moda, mediana e desvio padrão), até as de usos mais
complexos (coeficiente de correlação e análise de regressão)”;
• Método qualitativo - mais voltado para o âmbito social, caracteriza-se por abordagens
complexas relacionadas aos problemas sociopolíticos, econômicos, culturais,
educacionais e peculiaridades não quantificáveis. A pesquisa qualitativa pode ser
caracterizada como uma tentativa de se explicar em profundidade o significado e as
características do resultado das informações obtidas por entrevistas ou questões
abertas, sem a mensuração quantitativa de características ou comportamento.
46
Os dois tipos de abordagem não são excludentes, visto que, na opção por uma
pesquisa qualitativa, pode-se recorrer a dados quantitativos para melhor análise do tema em
estudo e vice-versa.
3.2.5.2 Descrição do ambiente de estudo
Nesta seção deve ser feita de forma clara e objetiva a descrição detalhada do local
onde a coleta dos dados será procedida, onde o fenômeno (objeto do estudo) ocorre.
3.2.5.3 Universo ou população e amostra
Em pesquisa, nem sempre é possível coletar informações da totalidade de um
grupo de pessoas, objetos, plantas ou animais. Por isso a necessidade de investigar apenas
parte dessa população ou universo, tendo-se o cuidado de escolher uma amostra
representativa, para dar confiança e sustentabilidade à análise dos dados coletados em
determinada amostra do objeto de pesquisa.
O universo ou população é um conjunto de seres animados ou inanimados que,
pelo menos, apresentam uma característica em comum. Já amostra é uma parcela ou porção
convenientemente selecionada do universo ou população: o problema da amostragem é,
portanto, escolher uma parte (amostra), de tal forma que ela seja a mais representativa
possível do todo e, a partir dos resultados obtidos relativos a essa parte, poder inferir, o mais
legitimamente possível, os resultados da população total, se essa fosse verificada.
Nesta seção deverão estar presentes os critérios adotados para inclusão e exclusão
de indivíduos que irão ou não compor o universo, população ou amostra.
3.2.5.4 Instrumentos de pesquisa e coleta de dados
Para o levantamento dos dados, é preciso selecionar instrumentais adequados que
preencham os requisitos de validez, confiabilidade e precisão. Os mais utilizados são
entrevistas e questionários, além de formulários e planilhas, que são elaborados para se
realizar pesquisas com animais, plantas e outras especificidades de cada objeto de estudo.
Um instrumento de pesquisa é considerado válido quando consegue medir com
precisão o que se deseja conhecer. A confiabilidade é pertinente ao instrumento que, repetidas
vezes, é aplicado a um mesmo grupo de pesquisa e demonstra o mesmo resultado. A precisão
47
diz respeito à segurança que se pode obter com a aplicação do instrumental, segundo a
demonstração de validez e da confiabilidade que foram testadas.
• Questionário – é considerado um importante instrumento de pesquisa por fornecer
subsídios reais do universo ou da amostra pesquisada. A elaboração de um
questionário requer que se conheça a realidade a ser pesquisada de maneira que o
tempo para as respostas não ultrapasse meia hora. A elaboração das questões deve
estar fundamentada no problema formulado, na hipótese e teoria pertinentes ao tema
pesquisado, devendo estar em relação direta com a realidade da pessoa que vai
responder ao questionário. Para elaboração, utilizam-se questões abertas e fechadas.
As questões abertas permitem respostas livres, como, por exemplo: qual a sua opinião
sobre os efeitos da globalização na comunidade brasileira? Já as questões fechadas
delimitam as respostas: você é a favor do racionamento de energia? Sim ( ) Não ( ).
É recomendável que, na aplicação do questionário, não conste a identificação da
pessoa que o responde, deixando-se, assim, maior liberdade para o fornecimento das
respostas;
• Entrevista – diferencia-se do questionário por estabelecer uma relação direta entre
pesquisador e entrevistado e pela utilização do registro das respostas em gravadores ou
anotações manuais. Em uma entrevista é possível aplicar um questionário ou
simplesmente utilizar um roteiro com itens que exijam respostas livres. Em ambos os
casos, o entrevistador deve ater-se ao que está escrito, evitando questionamentos
“fora” do que se pretende pesquisar;
• Formulários e planilhas – o formulário diferencia-se do questionário, pois este é
preenchido pelo pesquisador, enquanto que no formulário, é o próprio entrevistado que
escreve as respostas. A planilha é um instrumento de pesquisa na qual o pesquisador
faz anotações sistemáticas sobre observações de um determinado fenômeno, reação de
comportamento ou alterações, segundo a manipulação de produtos químicos,
crescimento de plantas, animais e outras características, de acordo com as
especificidades de cada objeto de pesquisa.
A coleta dos dados consiste na etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos
instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas. Devem estar claros os procedimentos
48
utilizados na sua condução mediante a aplicação dos instrumentos de pesquisa. Devem ser
descritos quem coleta os dados, como os entrevistados são treinados, quais as instruções
dadas aos treinados, locais, horários, quais as variáveis trabalhadas e como são mensuradas e
demais especificações que deixem explícitas as condições nas quais a pesquisa é aplicada.
A coleta dos dados é uma tarefa cansativa e toma, quase sempre, mais tempo do
que se espera. Exige paciência, perseverança e esforço pessoal, além de cuidadoso registro
dos dados e de um bom preparo anterior.
Tendo em vista os aspectos legais que envolvem os trabalhos realizados com seres
humanos, na presente seção deverá se fazer menção sobre o consentimento dado pelos
pacientes ou indivíduos consultados em se fazer uso das informações colhidas para realização
do trabalho deixando-o consciente de como os dados serão utilizados. O consentimento
deverá ser dado de forma documental mediante o preenchimento do Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido.
Também deverá constar nesta seção a submissão e aprovação do projeto de
pesquisa ao Conselho de Ética da Instituição onde o trabalho será realizado e como forma
comprobatória deverá ser citado o número do processo que o identifica. O referido documento
deverá ser entregue à secretaria do Centro como forma comprobatória do desenvolvimento do
projeto e no caso da monografia tal documento deverá estar anexo.
3.2.5.5 Análise dos dados
Etapa na qual é descrito como os dados são elaborados e classificados de forma
sistemática e como é procedida a análise e interpretação dos mesmos.
No item Análise dos dados o pesquisador deve deixar claro como procede a
seleção e tabulação dos dados para análise devendo lembrar que:
1 - Seleção – é o exame minucioso dos dados. De posse do material coletado, o
pesquisador deve submetê-lo a uma verificação crítica a fim de detectar falhas ou
erros, evitando informações confusas, distorcidas ou incompletas, que podem
prejudicar o resultado da pesquisa. Muitas vezes o pesquisador não sabendo quais
aspectos são mais importantes, registra grande quantidade de dados; outras vezes,
por instruções mal compreendidas, os registros ficam incompletos, sem detalhes
suficientes. A seleção cuidadosa pode apontar tanto o excesso como a falta de
49
informações. Neste caso, a volta ao campo para a reaplicação do instrumento de
observação, pode sanar esta falha.
2 - Tabulação – é a aplicação dos dados em tabelas, gráficos ou quadros,
possibilitando maior facilidade na verificação das interrelações entre eles. É uma
parte do processo técnico de análise estatística, que permite sintetizar os dados de
observação conseguidos pelas diferentes categorias e representá-los graficamente.
Dessa forma, poderão ser mais bem compreendidos e interpretados mais
rapidamente.
A análise (ou explicação) é a tentativa de evidenciar as relações existentes entre o
fenômeno estudado e outros fatores. Essas relações podem ser estabelecidas em função de
suas propriedades relacionadas de causa-efeito, produtor-produto, de correlações, de análise
de conteúdo, entre outras. O pesquisador entra em maiores detalhes sobre qual tipo de análise
procederá com os dados coletados, selecionados e tabulados a fim de conseguir respostas às
indagações, e procura estabelecer as relações necessárias entre dados obtidos e hipóteses
formuladas, pois serão comprovadas ou refutadas mediante a análise.
3.2.6 Orçamento
É um elemento obrigatório e aplica-se aos projetos que são financiados. O
orçamento fruto de fontes financiadoras, deve ser digitado em forma de tabela, com
detalhamento das despesas pelos itens: recursos humanos, recursos financeiros, recursos
materiais, material de consumo, serviços de terceiros, viagens, diárias e outras especificidades
inerentes a cada projeto de pesquisa.
3.2.7 Cronograma de atividades
Compreende o elenco de todas as atividades e deve ser digitado com a
configuração da folha em paisagem (formato horizontal) (APÊNDICE H). Os nomes dos
meses devem ser abreviados em apenas três letras minúsculas e com ponto final. Excetua-se
apenas o mês de maio, que deve ser escrito com as quatro letras e sem ponto final (Ver item
5).
50
3.3 Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais são os que complementam o trabalho.
3.3.1 Referências
Conjunto de elementos que permite identificar, no todo ou em parte, as fontes
citadas no texto da monografia.
A forma de elaboração deverá estar de acordo com a Norma da ABNT/CB-14-
NBR 6023 Informação e Documentação-Referências-Elaboração, publicada e válida a partir
de 29/09/2002.
3.3.2 Apêndices
Toda construção individual do autor de trabalhos acadêmicos, tais como:
questionários, roteiro de entrevistas, planilhas, fotografias, produção de partituras, desenhos e
todo e qualquer outro material necessário para legitimar os resultados realizados para
construção e reconstrução de um novo conhecimento. O apêndice é opcional e deve ser
colocado no final do trabalho acadêmico, após as Referências.
Recomenda-se a identificação por letras maiúsculas, seguidas da sequência em
ordem alfabética, travessão e os respectivos títulos, como por exemplo:
APÊNDICE A – Perfil dos pacientes portadores de filariose de Ouro Preto,
Olinda-PE.
APÊNDICE B – Roteiro de entrevistas. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas,
na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.
3.3.3 Anexos
Também é opcional e está relacionado a todo e qualquer material técnico e
didático construído por terceiros, sendo necessário para complementação e melhor
fundamentação do trabalho acadêmico.
51
Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na
identificação dos anexos quando esgotadas as letras do alfabeto.
52
4 ESTRUTURA DE TRABALHO ACADÊMICO (MONOGRAFIA/TCC)
Assim como para a construção de um Projeto Acadêmico, mais conhecido como
Projeto de Pesquisa, para elaboração do Trabalho Acadêmico (monografia) a estrutura
também deve compreender elementos: pré-textuais, textuais e pós-textuais segundo a norma
NBR 14724: 2011, conforme Quadro 4.
Quadro 4 Disposição de elementos do trabalho acadêmico
PARTE ESTRUTURA ELEMENTOS EXTERNA Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
INTERNA
PRÉ-TEXTUAIS
Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo da língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas, quadros e figuras (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório)
TEXTUAIS
Introdução (obrigatório) Objetivos (obrigatório) Desenvolvimento (obrigatório) Conclusão (obrigatório)
PÓS-TEXTUAIS
Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexos (opcional) Índice (opcional)
4.1 Parte externa
De acordo com a norma ABNT NBR 14724: 2011 – informação e documentação
– trabalhos acadêmicos – apresentação, válida a partir de 17 de abril de 2011, a parte externa
deve ser apresentada conforme os subitens 3.1.1 e 3.1.2.
53
4.1.1 Capa
Ao contrário do projeto acadêmico, na monografia a capa é um elemento
obrigatório. Para elaboração da capa ver subitem 2.1.1 da estrutura do projeto acadêmico.
4.1.2 Lombada ou dorso
É a parte lateral da encadernação onde fica a costura das folhas. Deve conter o
nome do autor e o título da obra impressa em sentido horizontal. Caso exista mais de um
volume, fazer a identificação na parte inferior da lombada colocando apenas V.1; V.2;... Para
mais informações, recomenda-se a leitura da Norma da ABNT/CB-14-NBR 12225
informação e documentação-lombada-apresentação, publicada em 30/06/2004.
4.2 Parte interna
4.2.1 Elementos pré-textuais
Em conjunto, possuem a mesma função citada para os pré-textuais na estrutura do
projeto de pesquisa. No entanto, apesar da monografia apresentar elementos comuns possui
também diversidade de elementos próprios.
4.2.1.1 Folha de rosto
Ver subitem 2.1.3 da estrutura do projeto acadêmico. Verso da Folha de Rosto:
• Deve conter a ficha catalográfica, conforme o código de catalogação anglo-americano
vigente;
• Deve ser elaborada com o apoio da biblioteca da Instituição (APÊNDICE C).
54
4.2.1.2 Errata
• Deve ser inserida logo após a folha de rosto, constituída por referência do trabalho e
texto da errata. Apresentada em papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho
depois de impresso e disposto conforme a seguir:
Exemplo:
ERRATA
FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação
de enxerto ósseo autólogo auto clavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo
crítico na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) –
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
Folha Linha Onde se lê Leia-se 16 10 Auto-clavado Auto clavado
4.2.1.3 Folha de aprovação
• Deverá estar colocada logo após a folha de rosto;
• Digitar no alto o nome por extenso da Instituição e, logo abaixo, a identificação do
Centro e do Curso;
• Devem constar: nome do (a) autor (a), título do trabalho e subtítulo (se houver),
natureza, objetivo, nome da instituição, área de concentração, data de aprovação e
assinatura dos membros componentes da banca examinadora e instituições a que
pertencem (APÊNDICE D).
4.2.1.4 Dedicatória
• Situada logo após a folha de aprovação;
55
• Opcional, quando utilizada deve ser concisa, evitando-se extensas listagens de
pessoas, grupos ou santos (as) de devoção do(a) autor (a);
• Embora pessoal, utilizar de sobriedade uma vez que se trata de um documento;
• Destinada à homenagem que o autor (a) presta a uma ou várias pessoas do convívio
familiar, amigos (as), colegas ou pessoas ilustres, cuja contribuição científica esteja
relacionada ao texto.
4.2.1.5 Agradecimentos
• Colocados após a dedicatória;
• Devem ser concisos e discretos;
• Destinados exclusivamente ao reconhecimento para com o (a) orientador (a),
professores, profissionais e instituições que, de forma direta ou indireta, contribuíram
para a realização e concretização do trabalho científico.
4.2.1.6 Epígrafe
• Colocado após os agradecimentos e elaborada conforme a ABNT NBR 10520;
• Dirá respeito à escolha de frase ou pensamento de cunho filosófico, poético ou
socioeducacional, que esteja relacionado à construção do trabalho científico ou, ainda,
que tenha um forte significado pessoal para o (a) autor (a).
4.2.1.7 Resumo em língua vernácula (Resumo)
• Apresentação concisa do texto na qual devem ser destacados os elementos de maior
importância, tais como: problema, objetivos, hipótese(s), metodologia, amostra,
resultados alcançados, conclusões e recomendações;
56
• Deve ser constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas;
• Não deve ultrapassar 500 (quinhentas) palavras;
• Ser digitado em um só parágrafo, com espaço simples, utilizando-se apenas uma
página. Para mais informações, recomenda-se a leitura da Norma da ABNT/CB14-
NBR 6028 informação e documentação-resumo-apresentação, válida a partir de
29/12/2003;
• Ser seguido, logo abaixo, pelas palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto
é, palavras-chave (elementos obrigatórios segundo NBR 6022 2003) e/ou descritores
conforme a NBR 6028;
• As palavras-chave devem ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por
ponto.
Exemplo: Palavras-chave: Epidemiologia. Hanseníase.
• Utilizar como palavras-chave, três ou quatro (no máximo seis) palavras importantes
relacionadas à pesquisa, que representem o conteúdo do artigo;
• Deve-se evitar o uso de palavras presentes no título.
4.2.1.8 Resumo em língua estrangeira (Abstract)
• Digitar em folha separada, em inglês, seguindo-se as mesmas normas do que foi
exposto para o resumo em língua vernácula;
• Deverá apresentar o mesmo conteúdo exposto no resumo em língua vernácula.
4.2.1.9 Lista de ilustrações
Ver subitem 3.1.3 da estrutura do projeto acadêmico.
57
4.2.1.10 Lista de tabelas, quadros e figuras
Ver subitem 3.1.4 da estrutura do projeto acadêmico.
4.2.1.11 Lista de abreviaturas e siglas
Ver subitem 3.1.5 da estrutura do projeto acadêmico.
4.2.1.12 Lista de símbolos
Ver subitem 3.1.6 da estrutura do projeto acadêmico.
4.2.1.13 Sumário
Ver subitem 3.1.7 da estrutura do projeto acadêmico.
4.2.2 Elementos textuais
Assim como citado para o projeto de pesquisa, entenda-se como elementos
textuais aqueles que compreendem a parte do trabalho em que é exposta a matéria de estudo.
São constituídos de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
4.2.2.1 Introdução
Ver subitem 3.2.1 da estrutura do projeto acadêmico.
4.2.2.2 Objetivos
a) Objetivo geral
Ver subitem 3.2.3.1 da estrutura do projeto acadêmico.
b) Objetivos específicos
58
Ver subitem 3.2.3.2 da estrutura do projeto acadêmico.
4.2.2.3 Desenvolvimento
É a principal parte do texto, na qual deve constar a exposição minuciosa do
assunto tratado, fazendo-se uma contextualização e uma fundamentação teórica, cuja
estruturação divide-se em seções e subseções que sofrem variações, segundo a forma de
abordagem de cada autor.
No desenvolvimento devem constar:
a) Fundamentação teórica (ver subitem 3.2.5 da estrutura do projeto acadêmico);
b) Metodologia (Ver subitem 3.2.5 da estrutura do projeto acadêmico);
c) Resultados e discussão.
Os resultados da pesquisa devem ser apresentados de forma detalhada e precisa.
Os dados por si mesmos pouco significam se não forem agrupados, classificados e analisados.
Para facilitar a compreensão dos resultados, os dados obtidos são comumente
expressos em tabelas e ilustrações. As ilustrações compreendem tabelas, quadros, gráficos,
desenhos, mapas, fotografias e fotomicrografias e são designadas sempre como figuras.
Construção de tabelas, quadros e gráficos:
• Inserir tabelas, quadros, gráficos e figuras no interior do texto precedendo o parágrafo
no qual se faz referência a um dos referidos elementos. Não se devem anteceder
tabelas, quadros, gráficos e figuras em relação ao parágrafo no qual é citado pela
primeira vez;
• Tabelas devem ser bem construídas para apresentação rápida de dados, mas não
dispensarão a construção do texto;
59
• Nas tabelas deverá se trabalhar com combinação de palavras e números enquanto os
quadros devem apresentar apenas palavras, fazendo uma síntese das informações de
determinado conteúdo (APÊNDICE I);
• Tabelas, quadros e figuras devem apresentar títulos e ser numerados em ordem
crescente ao longo do texto, com algarismos arábicos;
• Tabelas e quadros deverão ser identificados na parte superior por um cabeçalho
conciso e autossuficiente em informações, que deverá ser iniciado pelas palavras
“Tabela” ou “Quadro”, dependendo do caso, precedido do respectivo número de
ordem, crescente ao longo do texto, e separado do título por um espaço. No final do
cabeçalho dos quadros deverá constar um ponto final, enquanto que no caso das
tabelas este ponto final não deverá estar presente (APÊNDICE I);
• As figuras (desenhos, fluxogramas, organogramas, fotografias, gráficos, mapas e
outros), devem registrar sua identificação na parte inferior, iniciando com a palavra
“Figura” precedida de seu número de ordem no texto, em algarismos arábicos e do
respectivo título;
• O título das figuras deverá ser escrito na parte inferior das mesmas, já o título das
tabelas e quadros deverá ser escrito na parte superior;
• Em tabelas e cronogramas, as laterais são abertas; enquanto nos quadros, todos os
lados são fechados (APÊNDICE I);
• Em caso de serem utilizadas nas tabelas abreviaturas e siglas, estas deverão ser
identificadas, na tabela, por letras sobrescritas e o significado destas deverá constar na
legenda das respectivas tabelas;
• Tabelas, quadros, gráficos e figuras não deverão ultrapassar uma página;
• Não utilizar as expressões “na tabela abaixo” ou “na tabela acima”, devendo-se usar de
forma explicita as expressões “os dados da Tabela 2” ou após fazer referência a
60
algum resultado que conste na tabela, quadro, gráfico ou figura colocar o elemento ao
qual o dado pertence entre parênteses (Tabela 2) logo após tê-lo citado;
• Ao transcrever tabelas, quadros e gráficos, deverá ser mencionada, logo abaixo, a
fonte, com a indicação de autor (a), ano e página;
• Os gráficos deverão ser apresentados com leveza contendo apenas os dados referentes
ao eixo das abscissas (X) e ordenadas (Y), com legenda incorporada, sem linhas
horizontais, sem fundo acinzentado, sem moldura e sem estar em terceira dimensão.
Não deverá constar no corpo do gráfico o título, uma vez que para tal figura já existirá
o título logo abaixo a sua representação (APÊNDICE J);
• Quando a figura se tratar de uma fotografia, esta poderá ter um recurso “extra” como,
por exemplo, uma seta para enfatizar um ponto abordado;
• No caso de fotografias ou desenhos deverá ser dado crédito ao autor colocando-se o
nome ao lado ou abaixo da figura, em fonte menor do que a utilizada no texto
(tamanho 10). Em micrografias incluir escalas para indicar o aumento.
Na discussão dos resultados, o pesquisador reflete a sua preparação e maturidade
intelectual. É onde ele revela sua capacidade de análise, sua habilidade para relacionar os
fatos experimentais e chegar a conclusões válidas, em consonância com as hipóteses que
motivaram a pesquisa.
Na discussão dos resultados, o autor deve: estabelecer relações entre causas e
efeitos; deduzir as generalizações e princípios básicos que tenham comprovação nas
observações experimentais; esclarecer as exceções, modificações e contradições das
hipóteses, teorias e princípios diretamente relacionados com o trabalho realizado; indicar as
aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, bem como suas limitações; procurar
elaborar, quando possível, uma teoria para explicar certas observações ou resultados obtidos;
sugerir, quando for o caso, novas pesquisas, tendo em vista a experiência adquirida no
desenvolvimento do trabalho e visando sua complementação. Além da discussão dos
resultados entre si, cabe a discussão diante da literatura, isto é, a comparação dos resultados
obtidos com os dos autores citados.
61
4.2.2.4 Conclusões
Contém as colocações referentes aos objetivos e considerações finais. Embora
seja composta de uma síntese dos resultados mais marcantes obtidos na pesquisa, não deverá
ser confundida com um “resumo de resultados”. Será breve e concisa, manifestando o ponto
de vista do autor a respeito dos resultados obtidos e da importância do alcance dos mesmos.
As conclusões significam o fecho, o remate do trabalho. As conclusões terão que
ser baseadas somente em fatos comprovados e que possuam uma relação estreita com os
objetivos do trabalho. Isto é, as conclusões devem “responder” aos objetivos do trabalho. Não
se deve confundir conclusão com recomendação.
4.2.3 Elementos pós-textuais
Assim como para os elementos pós-textuais do projeto de pesquisa, os elementos
pós-textuais da monografia também significam aqueles que complementam o trabalho. Além
das referências, apêndices e anexos poderão ser incluídos no elenco glossário e índice.
4.2.3.1 Referências
Ver subitem 3.3.1 da estrutura do projeto acadêmico.
4.2.3.2 Glossário
É uma lista, em ordem alfabética, de palavras ou termos técnicos que não são
utilizados com frequência e, por isso, cada termo é acompanhado de explicações. Trata-se de
um elemento opcional.
4.2.3.3 Apêndice
Ver subitem 3.3.2 da estrutura do projeto acadêmico.
4.2.3.4 Anexos
Ver subitem 3.3.3 da estrutura do projeto acadêmico.
62
4.2.3.5 Índice
Segundo a Norma NBR 6034 de 2004, o índice é a relação de palavras ou frases,
ordenadas segundo um determinado critério que permite ao leitor uma fácil localização de
assuntos de seu interesse que estão contidos no texto.
Existe uma diferença entre índice e sumário. O índice deve constar no final do
texto e é um elemento opcional, enquanto que o sumário antecede o texto e é um elemento
obrigatório.
Enquanto o sumário apresenta toda a estrutura do texto em divisões por meio de
itens e subitens, o índice detalha determinado conteúdo com frases curtas, que facilita o
acesso do leitor a essa informação com indicação precisa ao longo do texto.
4.2.3.6 Citações
As regras gerais de apresentação de citações encontram-se no texto da Associação
Brasileira de Normas Técnicas-NBR 10520, de agosto de 2002, o qual se aconselha consultar
para maiores detalhes que não estão elencados aqui. É de muita importância registrar as
recomendações básicas para trabalhar-se com citações, tais como:
! As chamadas pelo sobrenome do autor e pela instituição responsável ou
título incluído na sentença devem ser feitas em letras maiúsculas e
minúsculas, por exemplo: Segundo Neves (2007), as doenças infecciosas
possuem período de incubação específico, que depende diretamente da
taxa de crescimento do agente infeccioso no hospedeiro e também de
outros fatores;
! Quando o sobrenome do autor e o nome das instituições forem colocados
entre parênteses, a recomendação da ABNT é se colocar letras maiúsculas,
como, por exemplo: As doenças infecciosas possuem período de
incubação específico, que depende diretamente da taxa de crescimento do
agente infeccioso no hospedeiro e também de outros fatores (NEVES,
2007);
63
! As citações podem ser efetuadas sob a forma de transcrição, que reproduz
o texto original, e em forma de paráfrase, em que se usa a citação livre de
um texto sem reprodução. As citações que reproduzem o texto original são
chamadas diretas; quando se faz uma citação retirada de uma fonte
intermediária (autor que cita outro autor), utiliza-se a expressão apud;
! As transcrições de até três linhas são inseridas no próprio texto, entre
aspas duplas, como por exemplo: De acordo com Gallo, apud Maia
(2010), “No final da década de 1940, passou-se a utilizar a sulfona nos
pacientes acometidos pela doença, buscando a eliminação do bacilo
Mycobacterium leprae.”. As aspas simples são utilizadas para indicar
citação no interior de citação: “interpretar significa buscar o sentido mais
explicativo do resultado da pesquisa. Significa ‘ler através dos índices’,
dos percentuais obtidos, a partir da meditação e tabulação dos dados
(BARROS, 1999)”. Já as transcrições que ultrapassam três linhas passam a
ser um parágrafo, que deve ser digitado com recuo à esquerda de 4 cm, em
letra menor (fonte 10), com espaço simples e sem aspas.
O termo ‘lepra’ apareceu na bíblia pela primeira vez na Septuaginta, aproximadamente 200 a.C. A Septuaginta é uma tradução do antigo Testamento hebraico para o grego pelos 72 sábios reunidos em Alexandria. Estes sábios eram anciãos judeus, bem familiarizados com os costumes e práticas da comunidade judaica. Diante do termo não traduzível Tsaraath estes sábios buscaram a maior proximidade disponível na língua em que eles estavam traduzindo. Eles escolheram “Lepra”. (ALM, 1998).
Quando várias citações referem-se a uma mesma obra, de um mesmo autor,
variando apenas os números das páginas, usa-se a expressão latina abreviada ibid, por
exemplo: (DEMO, 2000, p.145; ibid., p. 156; ibidem; p. 209).
Em se tratando de uma transcrição que é apenas parcial, ou seja, parte de um
parágrafo, colocam-se três pontos entre colchetes [...] e faz-se a citação, seguindo-se os
mesmos critérios.
64
4.3 Abreviaturas dos meses
Os meses devem ser digitados com apenas três letras e um ponto final,
excetuando-se o mês de maio, que deve ser escrito com as quatro letras, sem utilizar o ponto
final.
Quadro 5 Abreviaturas dos meses Meses Abreviaturas
Janeiro jan. Fevereiro fev.
Março mar. Abril abr. Maio maio
Junho jun. Julho jul. Agosto ago.
Setembro set. Outubro out.
Novembro nov. Dezembro dez.
4.4 Sistema internacional de unidades – SI
Qualquer documento, seja de ordem técnico-administrativa, sejam monografias,
artigos, dissertações e teses, deve respeitar o padrão internacional de unidades numéricas.
• Jamais uma frase deve começar por um numeral. Exemplo: na sala de aula,
encontravam-se 10 alunos;
• Percentagens, frações e números inferiores a zero são sempre escritos em números.
Exemplo: 0,9; 23,6 %;
• Os números inteiros são sempre separados dos decimais por uma vírgula. Quando o
valor é inferior a 1, utiliza-se o zero decimal. Exemplo: 8,15; 7,182; 0,45;
• Jamais a vírgula deve ser utilizada para separar a casa dos milhões, bilhões. Os
números são sempre separados por um espaço. Exemplo: 3 246 817,59;
• A hora deve ser indicada conforme os exemplos: 04h30; 10h;
65
• A data é indicada separando-se os números por um traço de união. Exemplo: padrão
internacional 2001-06-13; Brasil 03-07-2001;
• A unidade de medida não deve ser separada por pontos ou traços e comporta apenas
um ponto final. Exemplo: esta mesa mede 3m e a outra 1m;
• Jamais utilizar o plural para símbolos. Exemplo: 3h; 28g.
Observação: Sugere-se o uso de palavras quando os valores forem inferiores a dez ou quando
não se pretenda atribuir maior precisão à citação. (ex.: realizaram-se cinco ensaios...;
coletaram-se aproximadamente oitenta amostras). Contudo, quando o número for seguido de
unidade padronizada, deve-se empregar algarismos (Ex.: 5,0m; 3,5L).
4.5 Nomes de organismos e produtos químicos
4.5.1 Nomes de organismos
Ao citar pela primeira vez o nome de um organismo (eucarioto ou procarioto): ao
se optar por apresentar o nome vulgar, deve-se apresentá-lo seguido, entre parênteses, do
nome científico da espécie (nome do gênero, epíteto específico e classificador), utilizar
obrigatoriamente itálico para indicar nome científico, por exemplo, “... as pesquisas foram
realizadas com cinco variedades de algodoeiro (Gossypium hirsutum L.)...”. No caso de citar
pela primeira vez o nome do gênero ao qual o organismo pertence também deverá ser citado o
nome do classificador logo em seguida.
No transcorrer do texto, quando o nome vulgar do organismo for novamente
citado, não se fará necessário repetir o nome científico entre parênteses ao lado do mesmo.
Após ter citado o nome científico completo pela primeira vez no texto, nas citações
subsequentes, o autor poderá abreviar o nome do gênero seguindo-se a inicial maiúscula
deste, que deverá estar em itálico, por um ponto e procedendo a escrita do epíteto específico,
também em itálico. Este último nunca deverá ser abreviado. Ao iniciar uma oração com o
nome científico de uma espécie, não se deverá abreviar o nome do gênero.
Os autores devem seguir as normas constantes dos códigos internacionais de
nomenclatura (zoológica, botânica) e suas edições mais recentes. Quando não existir nome
66
vulgar, o nome científico virá sem os parênteses. Sendo possível, incluir variedade ou cultivar
da espécie em estudo, devendo vir os nomes de cultivares entre apóstrofos desde que estes
não estejam precedidos do nome cultivar. As abreviaturas de variedade e cultivar deverão ser
representadas por “var.” “cv.”.
4.5.2 Nomes de produtos químicos
Devem ser apresentados pelo nome comum, podendo-se mencionar também,
quando de interesse, o nome químico entre parênteses. Nomes comerciais não devem constar
no texto.
4.6 Estilo de redação técnico-científica
A redação de um trabalho acadêmico requer fidelidade aos dados obtidos com
organização lógica e elegância de estilo. Para tal recomenda-se observar os seguintes itens:
1- Variar a extensão das frases. Dar preferência às orações curtas, simples e diretas.
2- Eliminar toda palavra supérflua.
3- Usar tom impessoal na redação. Cultivar um estilo formal, sem se mostrar pedante.
4- Empregar corretamente o idioma.
5- Familiarizar-se com os sinais de pontuação e a função que desempenham.
6- Dar a devida importância a cada palavra. Conhecer o significado das palavras, antes de
usá-las. Evitar os falsos sinônimos, o nome vulgar ou familiar das coisas. Nunca
empregar gíria.
7- Resistir a toda tentação de utilizar terminologia com significado subjetivo.
8- Abster-se do uso de aumentativos, superlativos e diminutivos.
67
9- Usar, de preferência, expressões e termos castiços, e não vocábulos vulgares ou mal
informados.
10- Ler bons autores. Aproveitar o melhor dessa leitura para desenvolver seu próprio
estilo, que deve ser o reflexo da personalidade culta de um universitário e de um
profissional.
Fundamentando-se no que foi exposto, a redação de um trabalho tem como
parâmetro quatro elementos básicos: clareza, objetividade, consistência e sobriedade.
Recomenda-se que a linguagem utilizada seja impessoal. Isso quer dizer que não
se utiliza “eu pesquisei”, ou “nós pesquisamos”, mas “que a pesquisa realizada” (ou forma
equivalente). O verbo deve estar na terceira pessoa. Não diga “meu projeto”, mas “o presente
projeto”; em vez de “minha monografia”, use “o presente trabalho”; no lugar de “eu
considero”, utilize “considera-se”. Busque também evitar o emprego excessivo de pronomes
pessoais, demonstrativos e possessivos.
A clareza deve ser uma preocupação de quem escreve um trabalho acadêmico. A
ambiguidade é o caminho certo para o insucesso, para interpretações errôneas. Nesse caso,
recomenda-se adjetivação reduzida à necessidade, uso de advérbio apenas quando acrescentar
uma ideia importante e precisa. Palavras como “pequeno”, “grande”, “feio”, “bonito”,
“velho”, “bom” e “ruim” devem ser evitadas a todo custo.
Uma redação é clara quando não deixa dúvidas ou não apresenta ambiguidades
que deem margem a outras interpretações. Por exemplo, devem-se evitar expressões, tais
como: “boa parte”, “nem todos”, “quase todos”, “praticamente todos” e “vários deles”. É
aconselhável a substituição dessas expressões por “cerca de 80%”, “20%”. Assim como deve-
se evitar também expressões como recentemente, antigamente, lentamente, provavelmente,
porque são palavras que sugerem imprecisão. A precisão em trabalhos acadêmicos é não só
desejável, como imprescindível. Cada palavra ou expressão deve traduzir com exatidão o que
se quer transmitir, em especial no que se refere a registros de observações, medições e
análises.
A linguagem deve ser elegante, sem sofisticação; nada de termos rebuscados:
“querer falar bonito” só desvia a atenção do leitor. Cada palavra, termo ou frase deve traduzir
exatamente o que se quer dizer, o pensamento que se quer transmitir e informar.
68
A objetividade diz respeito à utilização correta dos termos técnicos, que devem
ser explicados com clareza, informando sua utilização popular, se for o caso.
Entre um parágrafo e outro, manter a coerência na organização lógica das frases,
dando continuidade ao assunto e, em alguns casos, utilizar termos ou expressões tais como:
“daí por que”, “é possível concluir”, “conforme autor citado”, “ainda que”, mesmo que”,
“entretanto”, “assim”, “dando continuidade”, “segundo o autor”, “como vimos”, “podemos
constatar que”, entre outros.
O critério da objetividade também diz respeito à consistência na forma de
expressar-se corretamente. Trata-se do uso adequado da linguagem, por meio da pontuação e
da sequência lógica, para uma boa compreensão do leitor. Portanto, a consistência requer a
clareza na linguagem, com a qual cada assunto deve ser trabalhado de maneira direta e com
simplicidade.
Um pesquisador, antes de tudo, precisa preocupar-se com a linguagem do projeto
de pesquisa e, futuramente, da monografia, dissertação ou tese. É comum a apresentação de
trabalhos cujos autores não tiveram nenhuma preocupação com a linguagem. A falta de
gramaticalidade mínima interfere na leitura dos examinadores, que podem considerar desleixo
do autor, ou desconhecimento de regras elementares para realização de frases compreensíveis.
Um texto mal escrito é meio caminho para o insucesso. Se o autor não domina como deveria a
língua portuguesa, que contrate um profissional (evite os “entendidos”, os parentes, os
amigos, as secretárias, os que fazem revisão a troco de nada, mas dispõem de competência
necessária para um trabalho adequado) para realização das correções. E, depois de assinaladas
as correções, que corrija seu texto.
Afirmar que o texto foi revisado por uma pessoa não elimina a responsabilidade
do autor sobre o trabalho apresentado a uma banca examinadora. Faça uma revisão de
ortografia, acentuação, crase, concordâncias verbal e nominal, regências verbal e nominal, uso
indevido de gerúndio. Elimine repetições vocabulares e de ideias. Enfim, refaça o texto até
conseguir o máximo de clareza e elimine imperfeições de estilo e gramaticais. Se possível,
passe longe de clichês, bem como de modismos linguísticos encontráveis em jornais e
revistas.
Quanto à sobriedade, recomenda-se uma linguagem direta sem rebuscamentos na
forma de apresentação do texto, ou seja, a não utilização de molduras ou linhas para enfeitar
determinadas páginas, gráficos ou tabelas.
69
A redação de um trabalho científico requer uma linguagem direta, sem afetação,
com frases curtas e diretas. Preferencialmente usar o tratamento impessoal e o verbo na voz
ativa, como por exemplo: com base nos resultados analisados, acredita-se que...; parte-se do
pressuposto..., entre outros.
Para facilitar a redação de um trabalho acadêmico de forma “enxuta”, em que
se apresentem conexões entre os parágrafos dentro de uma sequência lógica, apresenta-se uma
lista de conectores que deve ser usada para dar continuidade à linha de raciocínio e dar leveza
na redação.
Quadro 6 Conectores para construção de parágrafos em trabalhos acadêmicos. CITAÇÕES
Na opinião de... ...recomenda... Outro ponto a considerar... De acordo com... O autor também ressalta... A autora... Afirma... ...corrobora com... O autor... Para... ...ressalta... Embora... Na visão de... ...cita... Constata-se... Do ponto de vista de... É válido ressaltar... ...explica seus pressupostos Segundo... Dentro desta linha... No dizer de... ...exemplifica... ...aponta... Em...vamos encontrar o
seguinte esclarecimento... ...quando afirma... Conforme ressalta... Como caracteriza... Contudo...
ADIÇÃO E... Mais... Além disso... Também... Em adição... Some-se a isto Somando... Acrescentamos... A propósito... Utiliza-se da seguinte argumentação...
Como referenda... Profundamente...
Como descrito por... Mais ainda... Demasiadamente... Outro ensinamento de... ...também defende... Bastante... ...alega que... ...coloca... De todo... ...caracteriza... ...enfatiza... Do pouco... ...conceitua... Assim... De pouco... De acordo com... ...por sua vez... De muito... No que concerne... ...destaca... Possivelmente... Sendo assim... Todavia... Com certeza... Entretanto... Desta forma... Igualmente... Dentro desta perspectiva... Porém... Do mesmo modo... ...sugere... ...coloca-nos que... ...considera... ...afirma... Nas palavras de... Sob esta visão... Provavelmente... Por certo... Quer saber... Quando se fala... O referido...
ESPAÇO Ao lado de... Sobre... Sob... À direita... No centro... No fundo À frente... À esquerda... À tona... À distância... Qualquer que seja...
70
REAFIRMAÇÃO Em outras palavras... Em resumo... De fato... Em síntese...
CONCLUSÃO OU CONSEQUÊNCIA Portanto... Assim... Dessa forma... Concluímos... Resumindo... Então... Por outro lado... Ao passo que... Recomenda-se... Devido... Por isso... Por sua vez... Dessa feita...
TEMPO Assim que... Antes que... De quando em quando... Até que... De repente... Em algum momento... Quando... De vez em quando... Mais adiante... Por fim... A tempo... Durante... Depois de... Às vezes... Todavia... Após...
EXEMPLIFICAÇÃO Por exemplo... Isto é... Como... Decerto... Na verdade... Deveras... Certamente... Realmente... Efetivamente...
CONTRASTE OU CONCESSÃO Mas... À entrada... Em frente... Porém... À saída... Por dentro... Entretanto... Ao fundo... Por perto... Todavia... Ao longo... Em vez de... Ao contrário... De fora... Ainda que... Por outro lado... Ao passo que... Ora... Talvez... Porventura... Ademais... Em poucas palavras... Em definitivo... Em consequência... Tais cuidados... Desde... Enquanto...
TERMINANDO Resumindo... Por fim... Somos de opinião de que... Para terminar... Ninguém negará... Em suma... Conclui-se que... Finalmente... Chega-se à conclusão...
4.7 Equações e fórmulas
Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas
com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é
permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices,
entre outros).
EXEMPLOS
( )1212 xxmyy −=− (1)
71
( ) ( )[ ] ( ) ( )xgxfxgxfcxcxcx →→→
+=+ limlimlim (2)
∫ −≠+
=+
1,1
1
nnxdxxn
n (3)
72
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Maria Lúcia P. de. Como elaborar monografia 4. ed. Belém: CEJUP, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e documentação – citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 7p.
______.NBR 14724: Informação e documentação – trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2011. 11p.
______. NBR 15287: Informação e documentação: projeto de pesquisa – apresentação. Rio de Janeiro, 2006. 10p.
______. NBR 6023: Informação e documentação – referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24p.
______. NBR 6024: Informação e documentação – numeração progressiva das seções de um documento escrito. Rio de Janeiro, 2002. 24p.
______. NBR 6027: Informação e documentação – sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 2p.
______. NBR 6028: Resumos. Rio de Janeiro, 1990. 3p.
BEZZON, Lara Crivelaro. (Coord.). Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração e apresentação. 3. ed. São Paulo: Alínea 2005.
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.
COSTA, Marcos Roberto Nunes. Manual para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. 4. ed. Recife: INSAF, 2004.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
DESLANDES, Suely Ferreira. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
73
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
ISKANDAR, Jamil Ibraim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 4. ed. Curitiba: Juruá, 2009.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2004.
MEDEIROS, João Bosco. Técnicas de redação. 14. ed. São Paulo, 1999.
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OLIVEIRA, M. M. Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2008. 216p.
_____. Como fazer pesquisa qualitativa. Recife: Bagaço, 2005.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas. 2009. 315p.
_____. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas. 2009. 321p.
PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A Pesquisa e a construção do conhecimento científico: do planejamento aos textos, da escola à academia. 3. ed. São Paulo: Rêspel, 2008.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho científico. 7. ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1977.
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas da pesquisa bibliográfica: elaboração de trabalhos científicos. 8. ed. Porto Alegre: Sulina, 1980.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
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SOUZA, A. I. Como falar em encontros científicos: do seminário em sala de aula a congressos internacionais. 2. ed. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB. 2007. 106p.
VIEIRA, Sonia. Como escrever uma tese. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
75
APÊNDICES
76
APÊNDICE A – CAPA DE PROJETO DE PESQUISA E TRABALHO ACADÊMICO
(MONOGRAFIA)
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO
UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESF
CENTRO DAS LICENCIATURAS
NOME DO CURSO
NOME DO AUTOR
TÍTULO DO PROJETO OU MONOGRAFIA
LOCAL (CIDADE)
ANO DO DEPÓSITO
77
APÊNDICE B – FOLHA DE ROSTO DO PROJETO DE PESQUISA OU TRABALHO
ACADÊMICO (MONOGRAFIA)
NOME DO AUTOR
TÍTULO DO PROJETO OU MONOGRAFIA
No caso de Projeto de Pesquisa Projeto encaminhado ao Professor _______________ como proposta para realização de Trabalho Acadêmico de Conclusão do curso de _________________________, da Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO.
No caso de Monografia Monografia apresentada à Banca Examinadora do Curso de ________________________ como requisito para aquisição do título de ___________________________ da Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO.
Nome do orientador e coorientador
LOCAL (CIDADE)
ANO DO DEPÓSITO
78
APÊNDICE C – FICHA CATALOGRÁFICA
Dados informacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP). Biblioteca Luiz Delgado da
Fundação de ensino Superior de Olinda, Olinda-PE.
Oliveira, Diógenes Mendes de (Nome do autor) Título da Monografia. Diógenes Mendes de Oliveira. Olinda, FUNESO, 2013. 45f. (número de folhas) Orientador: (nome do orientador) Coorientador: (nome do coorientador) Monografia apresentada em cumprimento das exigências para obtenção do título de graduação em
________________________________ 1. (palavra-chave) 2. (palavra-chave) 3. (palavra-chave) I. Fundação de Ensino Superior de Olinda. II. Título. CDU
79
APÊNDICE D – FOLHA DE APROVAÇÃO
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE OLINDA – FUNESO
UNIÃO DE ESCOLAS SUPERIORES DA FUNESO – UNESF
CENTRO DAS LICENCIATURAS
NOME DO CURSO
TÍTULO DA MONOGRAFIA
No caso de Monografia Monografia apresentada à Banca Examinadora do Curso de ________________________ como requisito para aquisição do título de ___________________________ da Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO.
NOME DO AUTOR
Monografia aprovada em ____/____/_______ para obtenção do título de ______________________________
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________ Orientador (a): Prof. (a):
________________________________________________________ Prof. (a) Convidado (a):
_____________________________________________________ Prof. (a) Convidado (a):
LOCAL (CIDADE)
ANO DO DEPÓSITO
80
APÊNDICE E – LISTA DE TABELAS, QUADROS E FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Título da tabela..........................................................................................................14 Tabela 2. Título da tabela.........................................................................................................19
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 Título do quadro......................................................................................................17 Quadro 2. Título do quadro.....................................................................................................21
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Título da figura.........................................................................................................19 Figura 2. Título da figura........................................................................................................27
81
APÊNDICE F – LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AACC – Associação de Apoio às Comunidades Carentes AEP – Associação Econômica Produtiva BIRD – Banco Internacional de Reconstrução e do Desenvolvimento BA – Bahia BNB – Banco do Nordeste do Brasil DL – Desenvolvimento Local F.P.E. – Formação, Pesquisa e Extensão
82
APÊNDICE G – SUMÁRIO PARA PROJETO DE PESQUISA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................9 1 JUSTIFICATIVA.................................................................................................................12 2 OBJETIVOS.........................................................................................................................13 2.1 Objetivo geral......................................................................................................................14 2.2 Objetivos específicos..........................................................................................................14 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................15 4 METODOLOGIA................................................................................................................16 4.1 Classificação da pesquisa....................................................................................................20 4.2 Material e métodos..............................................................................................................20 4.3 Instrumentos de pesquisa....................................................................................................24 4.4 Coleta de dados...................................................................................................................24 4.5 Universo e amostra.............................................................................................................26 4.6 Análise dos dados...............................................................................................................27 6 ORÇAMENTO....................................................................................................................28 7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES................................................................................30 REFERÊNCIAS......................................................................................................................31 APÊNDICES...........................................................................................................................43 ANEXOS.................................................................................................................................48
83
APÊNDICE H – CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADES SEGUNDO SEMESTRE 2012 PRIMEIRO SEMESTRE 2013 jul. ago. set. out. nov. dez. jan. fev. mar. abr. maio jun.
1. Escolha do tema da pesquisa X 2. Revisão de literatura X X X X X X X X X X X X 3. Curso de disciplinas
acadêmicas X X X X X X
4. Elaboração do projeto X 5. Pesquisas de campo X X 6. Categorização de dados X 7. Análise de dados X X 8. Construção da monografia X X X X X X X X 9. Depósito da monografia X X 10. Defesa da monografia X
84
APÊNDICE I – MODELO DE TABELA E QUADRO
Tabela 1 Caracterização de isolados de Penicillium sclerotigenum de túberas de Cará-da-Costa (Dioscorea cayenensis Lam.) comercializadas em 2010, na CEASA de Recife-PE ISOLADOS Diâmetro da Colônia Cor da Colônia
ISO 1 – Salvador-BA 10 cm Verde oliva
ISO 2 – Condado-PE 11 cm Branca
ISO 3 – Sapé-PB 09 cm Verde clara aDiâmetro da colônia = diâmetro médio obtido, aos 15 dias do isolamento, mediante a média aritmética entre diâmetro equatorial e polar da colônia medido na face inferior da placa de Petri. Quadro 3 Parasitos intestinais identificados em habitantes de cinco bairros de Recife-PE em 2008.
Bairro Parasitos intestinais
Iputinga
Giardia lamblia Entamoeba histolytica Ascaris lumbricóides Taenia solium Ancylostoma duodenale Strongyloides stercoralis
Caxangá
Giardia lamblia Entamoeba histolytica Ascaris lumbricóides Taenia solium Ancylostoma duodenale
Casa Amarela Giardia lamblia Entamoeba histolytica Ascaris lumbricóides
Apipucos
Giardia lamblia Entamoeba histolytica Ascaris lumbricóides Taenia solium Strongyloides stercoralis
Casa Forte Giardia lamblia Entamoeba histolytica
85
APÊNDICE J – MODELO DE GRÁFICO
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Figura 10 Total mensal de casos novos de dengue no bairro de Casa Amarela, Recife-PE, nos anos de 2009 e 2010.
86
CONHEÇA OS AUTORES
SOUZA, Flávio Barros de.
Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da FUNESO. Professor de Matemática e Física. Graduado em Licenciatura Plena em Matemática pela Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO. Especialista em Matemática pela FUNESO e Mestre em Linguística Aplicada à Matemática pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Atualmente Professor da FUNESO nos Cursos de Licenciatura em Matemática e História e Professor dos Cursos de Pós-Graduação em Educação Matemática, Ensino da Matemática, Geografia Ambiental, Logística, Petróleo e Gás e Gestão de Pessoas da FUNESO com a disciplina Metodologia da Pesquisa. Orientador em Cursos de Graduação e Pós-Graduação da FUNESO. Professor da Pós-Graduação da Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP com a disciplina Metodologia da Pesquisa no Curso de História do Nordeste do Brasil. Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Ensino da Matemática. Com experiência em Linguagem Verbal/abstrata, com ênfase em Matemática e História da Matemática e Metodologia da Pesquisa, atuando principalmente nos seguintes temas: Cognição. Ensino-Aprendizagem. Matemática. Avaliação. Linguagem matemática. RIBEIRO, Iraquitan José Leite. Ex Coordenador do Núcleo de Pesquisa – NUP – FUNESO, Ex Coordenador do PIBIC – FUNESO, Ex Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa, Coordenador do Grupo de Estudos: Inovação pedagógica. Graduado em Licenciatura em Ciências pela Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO, Licenciatura em Biologia pela FUNESO. Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP e Mestre em Ensino de Ciências pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Atualmente é professor da Universidade Estadual de Pernambuco – UPE e da FUNESO. Tem experiência em Educação Ambiental, Representações Sociais e Pensamento Complexo. TORRES, Gustavo Rubens de Castro. Engenheiro Agrônomo e Doutor em Fitopatologia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE. Premiado nacionalmente como professor pelo Instituto Euvaldo Lodi – SEBRAE – CNPq na orientação de alunos de graduação em projetos de pesquisa. Reconhecido internacionalmente como pesquisador, no Reino Unido, pelo "The International Biographical Center of Cambridge" e nos Estados Unidos da América com a inclusão da biografia como Fitopatologista na 25. ed. do "Who's Who in the World" 2008. Tem experiência na condução de projetos de pesquisa junto a órgãos de fomento (CNPq, FAPERN e FACEPE) e atualmente é professor/orientador em cursos de graduação e pós-graduação da Fundação de Ensino Superior de Olinda – FUNESO.