ementas 20141

Upload: michel-lobo-toledo-lima

Post on 19-Oct-2015

120 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    1/84

    Rua da Matriz, 82 . Botafogo . 22260-100 . Rio de Janeiro . RJ . Tel: 21 . 2266-8300 . FAX: 21 . 2266-8345www.iesp.uerj.br

    HORRIO 1. SEMESTRE DE 2014

    HORA TERA QUARTA QUINTA

    9 s 12h

    Teoria Crtica do EstadoBreno Bringel

    Poltica Externa emPerspectiva ComparadaSeminrio de Pesquisa

    Carlos Milani eMaria Regina Soares de Lima

    Lego III: Anlise de DadosCategricos

    Ricardo Ceneviva

    Seminrio de Tese

    (Cincia Poltica)Renato Boschi

    Lego I: Introduo Anlise de Dados

    Seminrio de PesquisaNelson do Valle Silva

    13 s 16h

    Teoria Sociolgica III:Modernidade,

    Modernizao eEpistemologia

    Jos Mauricio Domingues

    Estudos Exemplares emCincias Sociais

    Alba Zaluar e FabianoSantos

    A Favela na Cidade doRio de Janeiro

    Seminrio de PesquisaLuiz Antonio Machado da Silva

    Instituies Polticas emPerspectiva ComparadaSeminrio de PesquisaArgelina Figueiredo

    Teoria Poltica IIIJoo Feres Jnior e

    Thamy Pogrebinschi

    Desenho de Pesquisa emPoltica Comparada

    Liz Stein

    16 s 19h

    Teoria Sociolgica I:os Clssicos

    Frdric Vandenberghe

    Desigualdades eEstratificao Social

    Carlos Antonio Costa Ribeiro

    Seminrio de Tese(Sociologia)

    Adalberto Cardoso

    Joaquim Nabuco, tericodo republicanismo

    perifrico

    Christian Lynch

    Teoria Poltica ICesar Guimares e

    Pedro Villas Bas Castelo Branco

    19 s 22h

    Seminrio em CinemaPoltico

    Seminrio de PesquisaGlucio Ary Dillon Soares

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    2/84

    A Favela na Cidade do Rio de Janeiro(3 crditos)

    Professor: Luis Antonio Machado da SilvaHorrio: Quinta-feira, das 13 s 16 horasConsultas: A combinar com o professor

    O curso prope uma introduo a diferentes aspectos das favelas cariocas,considerando sua histria e a respectiva produo acadmica. A questo central a partir daqual pretende-se articular os seminrios ser o lugar das favelas na organizao dasociabilidade urbana. Da enorme bibliografia, foi selecionado um conjunto de textos que,apesar da bvia arbitrariedade de qualquer escolha, pretendem ser exemplificativos dosprincipais tpicos e perspectivas acionadas. Outros trabalhos podero ser indicados, na medidados interesses especficos de cada aluno.

    Os alunos sero avaliados a partir da produo de um pequeno texto (entre 10 e 15

    pginas) de tema livre, que dever mobilizar, no todo ou em parte, a bibliografia requerida eas respectivas discusses dos seminrios. O uso destes recursos para a elaborao de anlisesque considerem as eventuais pesquisas com as quais os alunos esto envolvidos ser bem-vindo.

    Bibliografia

    Fischer, Brodwyn M. (2008). A Poverty of Rights: citizenship and inequality in twentieth-

    century Rio de Janeiro. Stanford: Stanford University Press

    Justia Global (org.). Segurana, trfico e milcias no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fundao

    Henrich Bll, 2008.

    Gonalves, Rafael Soares. Les favelas de Rio de Janeiro histoire et droit, XIXeet XXesicles.

    Paris: lHarmatan, 2010.

    Leeds, Anthony e Leeds, Elizabeth.A sociologia do Brasil urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

    Machado da Silva, Luiz Antonio. A poltica na favela, Cadernos Brasileiros, Ano IX, n 41,

    maio/junho de 1967, pp. 35-47.

    _____ . A continuidade do problema da favela. In Oliveira, Lcia Lippi (org.): Cidade:

    histria e desafios, Rio de Janeiro: Editora FGV/CNPq, 2002, pp.220-237.

    _____ (org.). Vida sob cerco violncia e rotina nas favelas do Rio de Janeiro.Rio de Janeiro:

    Nova Fronteira/Faperj, 2008.

    Medina, Carlos Alberto de.A favela e o demagogo. Coleo Leituras do Povo n 3. So Paulo:

    Livraria Martins, 1964.

    Pandolfi, Dulce e Grynspan, Mario. Fala favela: depoimentos ao CPDOC. Rio de Janeiro: FGV,

    2002.Pereira da Silva, Maria Las. Favelas Cariocas 1930-1964. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.

    Perlman, Janice. O mito da marginalidade.Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

    _____ . Favela four decades of living on the edge in Rio de Janeiro. New York: Oxford

    University Press, 2010.

    Rios, Jos Arthur (coord.). Aspectos humanos da favela carioca estudo scio-econmico

    elaborado por SAGMACS. Suplemento especial I e II. O Estado de So Paulo, So Paulo,

    13 e 15/04/1960. (Disponvel em CD.)

    Santos, Carlos Nelson Ferreira dos. Movimentos urbanos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:

    Jorge Zahar, 1981.

    Sousa e Silva, Jailson de e Barbosa, Jorge Luiz. Favela alegria e dor na cidade. Rio de

    Janeiro: Editora SENAC/Rio, 2005.Sousa e Silva, Jailson de et allii(orgs.). O que favela, afinal?Rio de Janeiro: Observatrio de

    Favelas, 2009. Disponvel em:

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    3/84

    http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/includes/publicacoes/

    6157bf4173402e8d6f353d9bcae2db9c.pdf

    Valladares, Lcia do Prado.A inveno da favela.Rio de Janeiro: FGV, 2005.

    _____ . Passa-se uma casa.Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

    Zaluar, Alba.A mquina e a revolta. So Paulo: Brasiliense, 1985.

    Zaluar, Alba e Alvito, Marcos (orgs.). Um sculo de favela. Rio de Janeiro: FGV, 1998.

    http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/includes/publicacoes/%206157bf4173402e8d6f353d9bcae2db9c.pdfhttp://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/includes/publicacoes/%206157bf4173402e8d6f353d9bcae2db9c.pdfhttp://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/includes/publicacoes/%206157bf4173402e8d6f353d9bcae2db9c.pdfhttp://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/includes/publicacoes/%206157bf4173402e8d6f353d9bcae2db9c.pdfhttp://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/includes/publicacoes/%206157bf4173402e8d6f353d9bcae2db9c.pdf
  • 5/28/2018 Ementas 20141

    4/84

    Desigualdades e Estratificao Social. (3 crditos)

    Prof. Carlos Antonio Costa RibeiroHorrio: Quarta-feira, das 16 s 19 horasConsultas: A combinar com o professor

    O objetivo deste curso apresentar o estado da arte dos estudos sobreestratificao social, desigualdades e mobilidade social. Nesta rea de estudosteoria, mtodos e pesquisas substantivas no podem ser tratadasseparadamente. Frequentemente, novos desenvolvimentos estatsticos levam areformulao de algumas hipteses e teorias importantes, e novos casos sousados para reformular ou confirmar teorias estabelecidas. Temas deestratificao social usando metodologia de ponta ainda so pouco desenvolvidosno Brasil, a despeito do fato de termos excelentes bancos dados disponveis.Neste sentido, o curso pretende estimular os alunos a desenvolver pesquisasfuturas sobre os temas direta ou indiretamente tratados nas aulas. As aulas teroum carter eminentemente prtico na medida em que sempre apresentareiexemplos usando dados brasileiros. Mostrarei como organizar os bancos dedados, construir as variveis e estimar alguns modelos importantes em cada aula.De fato, cada uma das aulas ser uma espcie de workshop sobre algum temarelevante de estudos e pesquisas.

    Embora um conhecimento mais aprofundado em cada tema tratadodependa de um maior investimento em leituras e treinamento estatstico porparte dos alunos interessados, o curso fornecer o instrumental inicial para quefuturas pesquisas acadmicas possam ser desenvolvidas. Tendo em vista que emcada aula apresentarei anlises usando alguns bancos de dados brasileiros

    relevantes (PNADs vrios anos, PPV 1996 e PDSD 2008), o curso abre grandesoportunidades para o desenvolvimento de novas pesquisas e produo de artigosrelevantes.

    Para cada sesso e aula preparei uma bibliografia bsica, apenas algunstextos e partes de livros sero selecionados para cada aula. A avaliao do cursoser feita a partir de um trabalho final. Preferencialmente um trabalho avanandoalguma anlise prpria de cada aluno. Algumas sesses podem ser suprimidase/ou substitudas por outras que sejam do interesse dos alunos.

    Aulas 1 e 2 Teoria, Causalidade, e Mecanismos de Explicao.

    Estas duas primeiras aulas so bastante gerais e no se limitam rea deestratificao social nem a metodologia quantitativa. Na verdade o objetivo apresentar dois aspectos importantes da construo de teorias nas cinciassociais contemporneas. Primeiro pretendo apresentar os principais contornos deuma perspectiva terica em sociologia que vem sendo denominada de sociologiaanaltica, que uma abordagem que procura delinear os mecanismosexplicativos de fenmenos sociais. Em seguida apresentarei os desenvolvimentosmais recentes do debate sobre causalidade nas cincias sociais contemporneas(o assim chamado: potential outcomes framework).

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    5/84

    Bibliografia bsica:

    Bearman, Peter and Peter Hedstrom (2010). Handbook of Analytical Sociology.Oxford University Press.

    Tilly, Charles (1995). Durable Inequality. University of California Press.

    King, Gary and Eleanor Neff Powell (2008). How Not to Lie Without Statistics.(manuscrito)

    Holland, Paul (1986). Statistics and Causal Inference. Journal of the AmericanStatistical Association81: 945-960.

    Morgan, Stephen and Christopher Winship (2007). Conterfactuals and CausalInference: Methods and Principles for Social Research. Cambridge UniversityPress.

    Goldthorpe, John (2005). On Sociology: numbers, narratives and the integration

    of research and theory. Oxford University Press.

    Aula 3 - Dimenses de Estratificao.

    Esta aula apresenta os principais conceitos e ideias sobre estratificaosocial. So temas gerais de carter mais terico do que emprico, mas sofundamentais para que os alunos possam ter uma ideia geral do campo deestudos e das possibilidades de pesquisa. Nesta aula no h apresentaode dados, nem anlises a serem feitas.

    1.1) Funes e disfunes das desigualdades1.2) Conceitos bsicos: Multidimensionalidade, quantidade dedesigualdade, rigidez, desigualdade entre categorias (ascriptive

    processes), e cristalizao.1.3) Desigualdade de condies e de oportunidadesBibliografia bsica:

    Weber, Max. Classe, Status and Partido.

    Davis, Kingsley; e Wilbur E. Moore. Some Principles of Stratification.American Sociological Review 10:242-49.

    Blau, Peter e Otis Dudley Duncan. 1967. The American OccupationalStructue. New York: Wiley. Ch. 1, 5 [Pp. 1-22, 163-205].

    Sorensen, Aage. 2000 Towards a Sounder Basis for Class Analysis.American Journal of Sociology 105. pp 1559-71. (e artigos de discussaoque acompanham).

    Treiman, Donald e Harry Gazenboom. 2000. The Fourth Generation ofComparative Stratification Research. Pp. 123-150. The InternationalHandbook of Sociology. Ed. By Stella Quah e Arnay Sales. London: Sage.

    Grusky, David. 2000. The Past, Present and Future of Social Inequality.Pp. 3-51 in Social Stratification: Class, Gender and Race in SociologicalPerspective. Revised Edition. Boulder: Westview Press.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    6/84

    Hout, Michael e Thomas DiPetri. 2003. What we have learned: RC 28scontribution to Knowledge about Social Stratification. (mimeo)

    Torche, Florencia (2014). Intergenarational Mobility in Latin America:Review of Recent Literature.Annual Review of Sociology.

    Aula 4 Classes, Ocupaes, Prestgio, e Status Socioeconmico.

    O objetivo desta aula apresentar as diferentes maneiras de se usarocupao como medida de caractersticas socioeconmicas ou de classedos indivduos. H uma longa tradio sociolgica usando estes tipos demensurao. Darei especial ateno aos dados brasileiros.

    Dados: As principais formas de classificar os dados ocupacionais brasileirossero apresentadas e aplicadas aos dados da PNAD, da PPV e da PDSD. Asclassificaes de classe social (classificao neo-weberiana ou EGP,classificao brasileira de Nelson do Valle Silva, e combinao das duasanteriores no meu livro Estrutura de Classe e Mobilidade Social no Brasil

    sero usadas), de status socioeconmico do International SocioeconomicIndex (ISEI), e de prestgio ocupacional (de Treiman) seroapresentadas. Tambm pretendo apresentar a classificao neo-marxistade classes desenvolvida por Jos Alcides Figueiredo Santos da UFJF.

    Bibliografia bsica:

    Shils, Edward. 1968. Deference. Pp. 104-32 in Social Stratification, Ed.John A. Jackson. Cambridge: Cambridge University Press.

    Treiman, Donald J. 1977. Occupational Prestige in ComparativePerspective.New York: Academic Press. Chapter 1 [pp. 1-24], e Chapter 5

    [103-128].

    Ganzeboom, Harry B.G. e Donald Treiman. 1996. InternationallyComparable Measures of Occupational Status for the 1988 InternationalStandard Classification of Occupations. Social Science Research 25:201-39.

    Goldthorpe, John. 2000. On Sociology. Oxford University Press.

    Santos, Jose Alcides Figueiredo. 2000. Estrutura de Posio de Classe noBrasil. Ed. UFMG. Capitulo 3.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa. 2007. Estrutura de Classe e MobilidadeSocial no Brasil. Edusc.

    Aula 5 Desigualdade de renda.

    Esta aula apresenta os principais conceitos e medidas de desigualdade derenda. Entre eles Gini e Theil. O principal livro desta seo o de FrankCowell (1977, tambm h uma edio mais recente de 2000). Vrioseconomistas brasileiros vm estudando o tema da desigualdade de renda.Embora essa rea de estudos seja mais comum na economia do que nasociologia ou na cincia poltica, importante que os cientistas sociaisentendam o tema para que possam efetivamente contribuir para o debate.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    7/84

    Dados: usaremos os dados das PNADs da dcada de 2000 para calcular osndices de desigualdade e fazer anlises bsicas sobre o perodo recente dediminuio das desigualdades de renda no Brasil.

    Bibliografia bsica:

    COWELL, Frank A. Measuring inequality. Oxford: Philip Allan, 1977.

    BARROS, Ricardo Paes de; CARVALHO, Mirela de; FRANCO, Samuel;MENDONA, Rosane. A queda recente da Desigualdade de Renda noBrasil. In: BARROS, R. P.; FOGUEL, M. N.; ULYSSEA, G. (eds)Desigualdade de Renda no Brasil: uma anlise da queda recente (vol 1) .Braslia: IPEA, 2006a.

    BARROS, Ricardo Paes de; FRANCO, Samuel; MENDONA, Rosane. ARecente Queda na Desigualdade de Renda e o Acelerado ProgressoEducacional Brasileiro da ltima Dcada. In: BARROS, R. P.; FOGUEL, M.

    N.; ULYSSEA, G. (eds) Desigualdade de Renda no Brasil: uma anlise daqueda recente (vol 2). Braslia: IPEA, 2006b.

    BARROS, Ricardo Paes de; CARVALHO, Mirela de; FRANCO, Samuel;MENDONA, Rosane. Determinantes Imediatos da Queda daDesigualdade de Renda Brasileira. In: BARROS, R. P.; FOGUEL, M. N.;ULYSSEA, G. (eds) Desigualdade de Renda no Brasil: uma anlise daqueda recente (vol 1). Braslia: IPEA, 2006c.

    FERREIRA, Francisco H. G.; BARROS, Ricardo Paes. Climbing a movingmoutain: explaining the decline in income inequality in Brazil from 1976 to1996. First Workshop of the LACEA/IDB/World Bank Inequality andPoverty Network. Buenos Aires, 1998.

    FERREIRA, Francisco H. G.; LITCHFIELD, Julie. (2001), Education orinflation? The Micro and Macroeconomics of the Brazilian IncomeDistribution during 1981-1995. Cuadernos de Economa, vol 38, no 114,p. 209-238, 2001.

    FERREIRA, Francisco H. G.; LEITE, Philippe G.; LITCHFIELD, Julie A.;ULYSSEA, Gabriel. Ascenso e queda da desigualdade de renda no Brasil.Econmica, v.8, no 1, p. 147-169, 2006.

    Barbosa, Rogrio, Carlos Costa Ribeiro e Flavio Carvalhaes (2014) 30anos de desigualdade de renda no Brasil: uma anlise de idade, period e

    coorte.(manuscrito)

    Bourguignon, F.; Ferreira, F. and Mendes, M. (2007). Inequality ofOpportuniy in Brazil. Review of Income and Wealth. Series 53, Number4, December 2007

    Aula 6 Desigualdade de renda, classes e ocupaes: Teoria da Micro-estruturao.

    Esta aula apresenta a teoria da micro-estruturao que procura estudar arelao entre estrutura ocupacional e desigualdade de rendas. Esta nova

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    8/84

    perspectiva promissora, uma vez que faz contribuies eminentementesociolgicas para o debate sobre desigualdade de renda. Na medida emque os socilogos vm a muitos anos estudando a estrutura ocupacional ede classes e que estas estruturas esto relacionadas renda, h uma realoportunidade de contribuio sociolgica para o estudo da desigualdade derenda. interessante notar que no caso brasileiro est ocorrendo

    exatamente o contrrio do que ocorre atualmente nos EUA e em algunspases europeus: a desigualdade aqui est diminuindo ao invs deaumentando. O caso brasileiro parece ser realmente relevante para odebate.

    Dados: Usaremos dados das PNADs para analisar as correlaes entreestrutura ocupacional e rendimentos do trabalho no Brasil nos ltimosanos.

    Bibliografia bsica:

    WEEDEN, Kim A. Why Do Some Occupations Pay More than Others?

    Social Closure and Earnings Inequality in the United States. AmericanJournal of Sociology, 108, p. 55101, 2002.

    WEEDEN, Kim A.; KIM, Young-Mi; CARLO, Matthew Di; GRUSKY, David B.Social class and earnings inequality. American Behavioral Scientist, vol50, no 5, p. 702-736, 2007.

    SORENSEN, A. B. Foundations of a rent-based class analysis. In:WRIGHT, E. O. (ed) Approaches to class analysis. Cambridge: CambridgeUniversity Press, 2005.

    KALLEBERG, Arne L; MOUW, Ted. Occupations and the Structure of Wage

    Inequality in the United States. Paper presented at the Annual AmericanSociological Association Convention, Montreal, Canad, 2006. Avaiable athttp://www.unc.edu/~tedmouw/papers/Mouw%20and%20Kalleberg%202007%20Occupation. Downloaded 21/01/2009.

    GRUSKY, David B.; WEEDEN, Kim. Decomposition Without Death: AResearch Agenda for a New Class Analysis. Acta Sociologica, vol 44, p.203-218, 2001.

    GRUSKY, David; GALESCU, Gabriela. Foundations of a neo-Durkheimianclass analysis. In: WRIGHT, E. (ed) Approaches to Class Analysis.Cambridge: Cambridge University Press, 2005.

    Carvalhaes, Flvio; Souza, Pedro; e Ribeiro, Carlos Costa. (2009). Microor Macro? Class analysis and the declining wage inequality in Brazil. Paperapresentado na RC-28, Yale University, 2009.

    Aula 7 Processo de Realizao Socioeconmica (Status Attainment) ede Renda

    Nesta parte estudaremos os processos de aquisio de renda e statusocupacional. O modelo clssico de status attainmentser apresentado, edesenvolvimentos recentes sero discutidos. Modelos de regresso linearmltipla e de path analysis ou equaes estruturais so a principalmetodologia estatstica usada. Apresentarei esses modelos, bem como oproblema da causalidade e algumas possveis solues (propensity score,

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    9/84

    variveis instrumentais, e situaes quase experimentais). A apresentaodos modelos ser feita em conjunto com a dos principais teorias testadasnestas anlises.

    Dados: usarei os dados da PPV e/ou da PDSD para apresentar os modelose as anlises para o caso brasileiro. Os dados das PNADs de 1973, 1976,

    1982, 1988 e 1996 tambm so relevantes.

    Bibliografia bsica:

    Featherman, David and Robert Hauser. 1978. Opportunity and Change.New York: Academic Press. Chapter 5 [pp 219-311], Social Stratificationin a Service Economy.

    Warren, John Robert and Robert Hauser. 1997. Social Stratification AcrossThree Generations: New Evidence from the Wisconsin Longitudinal Study.

    American Sociological Review62:561-72

    Sewell, William and Robert M. Hauser. 1975. Education, Occupation, andEarnings: Achievement in the Early Career. New York: Academic Press.(Chapters 1-4).

    Silva, Nelson do Valle. 1988. Cor e processo de realizao scioeconmica. In Estratificao Social, Mobilidade e Raa.

    Souza, Pedro; Ribeiro, Carlos A Costa; e Carvalhaes, Flavio. 2010.Desigualdade de oportunidades no Brasil: consideraes sobre classe,educao e raa. RBCS.

    Hauser, Robert M. and Peter Mossel. 1985. Fraternal Resemblence in

    Educational Attainment and Occupational Status. American Journal ofSociology91:650-71.

    Goldberg, Arthur S. 1989. Economic and Mechanical Models ofIntergenerational Transmission.American Economic Review79:504-13.

    Duncan, Otis Dudley, David L. Featherman and Beverly Duncan. 1972.Socioeconomic Background and Achievement. NY: Seminar Chapter 5

    Intervening variable, I: inteligence (pp. 69-105).

    McLanahan, Sara 1985. Family Structure and the Reproduction ofPoverty.American Journal of Sociology90:873-901.

    Hauser, Robert M. e William H. Sewell. 1985. Birth Oreder andEducational Attainment in Full Sibships. American Educational Research

    Journal22: 1-23.

    Ribeiro, Carlos Costa and Torche, Florencia (2011) Parental Wealth andChildrens Outcome over the Life-Course in Brazil. A Propensity ScoreAnalysis. Research in Social Stratification and Mobility.

    Aula 8Educao I: Escolaridade e Origens Sociais.

    Esta aula apresenta o modelo deestratificao educacional desenvolvidopor Robert Mare, bem como as pesquisas recentes sobre o tema.Problemas metodolgicos e tericos no uso deste modelo tambm seroapresentados. Diversas teorias sociolgicas importantes foram testadas e

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    10/84

    formuladas a partir deste modelo de anlise. O modelo estatstico conhecido como modelo logit seqencial, e uma alternativarecentemente desenvolvida o modelo logit ordenado generalizado.Ambos os modelos sero apresentados e utilizados na anlise de dadosbrasileiros.

    Dados: os dados da PDSD sero utilizados, mas a PPV e as PNADs de1973, 1982, 1988, e 1996 tambm contm variveis relevantes para estetipo de anlise.

    Bibliografia bsica:

    Breen, Richard, Ruud Luijkx, Walter Mller and Reinhard Pollak (2009)Non-Persistent Inequality in Educational Attainment: Evidence from EightEuropean Countries. American Journal of Sociology, 114 (5), pp. 1475-1521.

    Mare, Robert D. 1981. Change and Stability in Educational Stratification.

    American Sociological Review46:72-87.

    Shavit, Yosi and H-P Blossfeld (eds.). 1993. Persistent Inequality: AComparative Study of Education in Thirteen Countries. Boulder CO:Westview Press.

    Hout, Michael and Raftery, Adrian. 1993. Maximally Mantained Inequality:Expansion, Reform and Opportunity in Irish Education, 1921-75.Sociology of Education66: 41-62.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa. 2011. Desigualdade de oportunidades eresultados educacionais no Brasil. Dados: Revista de Cincias Sociais.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa, Ricardo Ceneviva e Marschner Alves de Brito(2014). Estratificao Educacional entre Jovens no Brasil: 1960 a 2010.(manuscrito)

    Aula 9 Educao II: Da Escola ao Mercado de Trabalho.

    Nesta aula estudaremos o efeito da educao na insero ocupacional dosindivduos. De acordo com a teoria do capital humano a educao considerada como principal fator de ascenso social. Os estudos

    sociolgicos, por outro lado, vm enfatizando que os efeitos das famliasde origem nas chances de mobilidade se mantm mesmo quando levamosem conta a educao alcanada. Estes temas sero discutidos em detalhenesta aula.

    Dados: os dados da PDSD e/ou da PPV sero utilizados nesta aula.

    Bibliografia bsica:

    Shavit, Yosi and W. Muller (eds.). 1997. From School to Work. AComparative Educational Qualification and Occupational Destinantion.Oxford: Claredon Press.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    11/84

    Hasenbalg, Carlos. 2003. A transio da escola ao Mercado de trabalho.In Origens e Destinos. Hasenbalg, C e Silva, N.V. (org.), Rio de Janeiro,Ed. Topbooks.

    Goldthorpe, John e Jackson, Michele (2008) Educational Meritocracy: TheBarriers to Its Realization in Conley, D. and Lareau, A.. Social Class: HowDoes it Work?Russell Sage Foundation.

    Aula 10 Mobilidade Ocupacional Intergeracional

    O estudo da mobilidade ocupacional intergeracional a principal maneirade se mensurar a desigualdade de oportunidades em uma sociedade sejaatravs de comparaes internacionais ou histricas. Para estudar estetema os socilogos usam modelos log-lineares, que foram inclusivedesenvolvidos para tratar do tema da mobilidade social. Apresentarei osprincipais modelos utilizados e as teorias que informam seu uso.

    Dados: os dados da PDSD sero utilizados, mas a PPV e as PNADs de

    1973, 1982, 1988, e 1996 tambm contm variveis relevantes para estetipo de anlise.

    Bibliografia bsica:

    Breen, Richard (ed.) (2004). Social Mobility in Europe.Oxford UniversityPress.

    Hout, Michael, (1988). More Universalism, Less Structural Mobility: TheAmerican Occupational Structure in the 1980s. American Journal ofSociology93: 1358-1400.

    Goldthorpe, John H. and Erickson, Robert (1993). The Constant Flux: AStudy of Class Mobility in Industrial Societies. Oxford, Oxford UniversityPress.

    Hout, Michael, and Hauser, Robert (1992). Symmetry and Hierarchy inSocial Mobility: A Methodological Analysis of the CASMIN Model ofClass Mobility. European Sociological Review8: 239-266.

    Erickson, Robert, and Goldthorpe, John H. (1992). The CASMIN Projectand the American Dream. European Sociological Review8: 283-306.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa (2007). Estrutura de Classe e Mobilidade

    Social no Brasil. Edusc.Aula 11 Mobilidade de Renda

    Enquanto os socilogos se concentraram no estudo da mobilidadeocupacional, os economistas desenvolveram uma srie de modelos paraanalisar a mobilidade de renda. Para desenvolver tais tipos de anlise oideal ter dados longitudinais (o que no existe no Brasil), mas algunsestudiosos desenvolveram uma metodologia para estimar a renda dos paisa partir da combinao de bancos de dados em diferentes momentos dotempo e da correlao entre ocupaes e renda. Utilizaremos essametodologia para apresentar anlises para o Brasil.

    Dados: PDSD e PNADs sero utilizadas.

    http://www.yale.edu/sociology/faculty/pages/breen/book_socMobEuro.html?height=565&width=360http://www.yale.edu/sociology/faculty/pages/breen/book_socMobEuro.html?height=565&width=360http://www.yale.edu/sociology/faculty/pages/breen/book_socMobEuro.html?height=565&width=360
  • 5/28/2018 Ementas 20141

    12/84

    Bibliografia bsica:

    Bjrklund, A., Jntti, M. 1997. Intergenerational income mobility inSweden compared to the United States. The American Economic Review,v.87, n.5, p.1009-1018.

    Corak, M. (Ed.). 2004. Generational Income Mobility in North America andEurope. Cambridge: Cambridge University Press.

    Ferreira, S.G. e Veloso, F.. 2006. Intergenerational mobility of wage inBrazil. Brazilian Review of Econometrics, v.26, n.2, p.181-211.

    Osrio, Rafael G.. 2009. A desigualdade racial de renda no Brasil: 1976-2006.Tese de doutorado, Universidade de Braslia.

    Aula 12 Raa, Gnero e Discriminao.

    Esta aula ser dividida em duas partes. Na primeira apresentarei alguns

    estudos e anlises recentes sobre estratificao e raa no Brasil. Nestesestudos recentes procuram tratar diretamente da relao entre os temasda classificao racial (e sua fluidez) e da estratificao. Na segunda parteda aula apresentarei as metodologias quase-experimentais que vm sendousadas para estudar discriminao de raa, classe e gnero. No Brasil noh estudos deste tipo, portanto uma agenda de pesquisas instigante aindaest por ser desenvolvida no pas. Para esta segunda parte noapresentarei anlise de dados, uma vez que no h dados relevantes.

    Dados: PDSD e PNAD de 1976 para primeira parte.

    Bibliografia bsica:

    Bertrand, Marianne and Mullainathan, Sendhil. 2004. Are Emily and GregMore Employable than Lakisha and Jamal? A Field Experimento on LaborMarket Discrimination. The American Economic Review, Vol. 94, n. 4,Sep., 2004.

    Steele, Claude (2003). Stereotype Threat and African-American StudentAchievement. In Young, Gifted, and Black: Promoting High Achievement

    Among African-American Students.

    Pager, Devah (2003). The Mark of a Criminal Record. American Journalof Sociology 108, PP.937-975.

    Schwartzman, Luisa Farah (2007).Does Money Whiten? IntergenerationalChanges in Racial Classification in Brazil.American Sociological Review,Dec2007, Vol. 72 Issue 6, p940-963, 24p

    Marteleto, Leticia. 2011. Educational Race Inequality in Brazil, 1982-2007. Forthcoming in Demography.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa (2006). Classe, raa e mobilidade social noBrasil. Dados: Revista de Cincias Sociais.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa (2014). Social Mobility, Skin color, andWhiteningin Brazil. (manuscrito)

    http://web.ebscohost.com.ez92.periodicos.capes.gov.br/ehost/viewarticle?data=dGJyMPPp44rp2%2fdV0%2bnjisfk5Ie46bNQt6azS6%2bk63nn5Kx95uXxjL6prUm1pbBIr6eeSbirs1Kxpp5oy5zyit%2fk8Xnh6ueH7N%2fiVbCnsFCxrbZOsKmkhN%2fk5VXj5KR84LPxgeac8nnls79mpNfsVbCtsU6xqLRIpNztiuvX8lXk6%2bqE8tv2jAAA&hid=7http://web.ebscohost.com.ez92.periodicos.capes.gov.br/ehost/viewarticle?data=dGJyMPPp44rp2%2fdV0%2bnjisfk5Ie46bNQt6azS6%2bk63nn5Kx95uXxjL6prUm1pbBIr6eeSbirs1Kxpp5oy5zyit%2fk8Xnh6ueH7N%2fiVbCnsFCxrbZOsKmkhN%2fk5VXj5KR84LPxgeac8nnls79mpNfsVbCtsU6xqLRIpNztiuvX8lXk6%2bqE8tv2jAAA&hid=7http://web.ebscohost.com.ez92.periodicos.capes.gov.br/ehost/viewarticle?data=dGJyMPPp44rp2%2fdV0%2bnjisfk5Ie46bNQt6azS6%2bk63nn5Kx95uXxjL6prUm1pbBIr6eeSbirs1Kxpp5oy5zyit%2fk8Xnh6ueH7N%2fiVbCnsFCxrbZOsKmkhN%2fk5VXj5KR84LPxgeac8nnls79mpNfsVbCtsU6xqLRIpNztiuvX8lXk6%2bqE8tv2jAAA&hid=7http://web.ebscohost.com.ez92.periodicos.capes.gov.br/ehost/viewarticle?data=dGJyMPPp44rp2%2fdV0%2bnjisfk5Ie46bNQt6azS6%2bk63nn5Kx95uXxjL6prUm1pbBIr6eeSbirs1Kxpp5oy5zyit%2fk8Xnh6ueH7N%2fiVbCnsFCxrbZOsKmkhN%2fk5VXj5KR84LPxgeac8nnls79mpNfsVbCtsU6xqLRIpNztiuvX8lXk6%2bqE8tv2jAAA&hid=7http://web.ebscohost.com.ez92.periodicos.capes.gov.br/ehost/viewarticle?data=dGJyMPPp44rp2%2fdV0%2bnjisfk5Ie46bNQt6azS6%2bk63nn5Kx95uXxjL6prUm1pbBIr6eeSbirs1Kxpp5oy5zyit%2fk8Xnh6ueH7N%2fiVbCnsFCxrbZOsKmkhN%2fk5VXj5KR84LPxgeac8nnls79mpNfsVbCtsU6xqLRIpNztiuvX8lXk6%2bqE8tv2jAAA&hid=7http://web.ebscohost.com.ez92.periodicos.capes.gov.br/ehost/viewarticle?data=dGJyMPPp44rp2%2fdV0%2bnjisfk5Ie46bNQt6azS6%2bk63nn5Kx95uXxjL6prUm1pbBIr6eeSbirs1Kxpp5oy5zyit%2fk8Xnh6ueH7N%2fiVbCnsFCxrbZOsKmkhN%2fk5VXj5KR84LPxgeac8nnls79mpNfsVbCtsU6xqLRIpNztiuvX8lXk6%2bqE8tv2jAAA&hid=7
  • 5/28/2018 Ementas 20141

    13/84

    Aula 13 Homogamia e Heterogamia: Casamentos e Estratificao.

    Casamentos so uma importante forma de reproduo e criao dedesigualdades sociais. Uma nova famlia que se forma no apenas estbaseada nas desigualdades pr-existentes, como tambm contribui paracriar oportunidades e desigualdades para a prxima gerao. Nesta aula

    apresento as duas principais maneiras de se estudar os padres decasamento: o estudo do estoque de casamentos (usando modelos log-lineares) e o estudo da dinmica dos casamentos (usando modelos deciclos de vida).

    Dados: PNADs e PDSD.

    Bibliografia bsica:

    Mar, Robert. 1991. Five Decades of Educational Assortative Mating.American Sociological Review56: 15-32.

    Silva, Nelson do Valle. 1990. Casementos Interraciais no Brasil. InRelaes Raciais no Brasil.Rio de Janeiro: Vrtice.

    Telles, Edward 2003. Racismo a Brasileira: uma nova perspectivasociologica. Rio de Janeiro: Relume-Dumara

    Luijkx, Ruud (1994). Comparative loglinear analyses of social mobility andheterogamy. Tilburg: Tilburg University Press.

    Blonssfeld, Hans-Peter e Timm, A. (eds.). 2003. Who marries whom?Educational Systems as Marriage Markets in Modern Societies. KluwenAcademic Press.

    Ribeiro, Carlos A. Costa e Silva, Nelson do V.. 2009. Cor, educao ecasamento: tendncias da seletividade marital no Brasil, 1960 a 2000. InDados: revista de cincias sociais.Vol. 52, n 1, pp. 7-51

    Torch, Florencia and Gullickson (2013) Race and Marriage in Brazil:testing exchange theory. Demography.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    14/84

    Estudos Exemplares em Cincias Sociais

    Profs. Alba Zaluar e Fabiano Santos (coords.)

    Horrio: Quarta-feira, das 13 s 16 horas

    Consultas: a combinar com os coordenadores

    __________________________________________________________________

    Apresentao:

    As assim chamadas cincias sociais ocupam um domnio com bordasindeterminadas. Um domnio situado entre os universos da cincia e da literatura.Combinaes um tanto errticas de Cincia e da literatura sugerem uma forma deexercer a imaginao, marcada pela ausncia de critrios rigorosos de falsificao ea empregar a todo tempo uma lgica de exemplificaes.

    O presente curso na verdade, um empreendimento coletivo e compartilhado pretende apresentar um conjunto de textos julgados exemplares. Textospertencentes a momentos distintos, com interesses cognitivos diversos, masexemplares (em sentido kuhniano), posto que convidam a uma investigao arespeito da lgica da argumentao, da demonstrao e da persuaso no campodas cincias sociais. De toda forma, este curso dado com a convico que melhor ler os textos do que no l-los. Nesta edio do curso, sugerimos adiscusso de um conjunto de livros articulados em torno temtica dodesenvolvimento e da democracia.

    O desempenho dos estudantes ser avaliado pela presena nos seminrios etambm a partir de 5 resenhas (de 5 a 7 pginas) dentre os 6 livros discutidos euma meta-resenha (de 10 a 15 pginas) com reflexes sobre a unidade do curso,

    dentro da temtica geral proposta, ou sobre 3 temas transversais de textosdiscutidos no curso. Em cada um dos seminrios dever ser entregue a resenha dotexto a ser discutido naquele dia.

    Calendrio:

    19/03 A questo judaica. Marx, Karl (1844) Vrias edies.

    Prof. Jos Maurcio Domingues.

    26/ 03 Instituies Politicas Brasileiras, Oliveira Viana.

    Publicao do Senado Federal. Prof. Christian Edward CyrilLynch.

    09/04 Razes do Brasil, Sergio Buarque de Holanda, mais

    Estudo Cordiais, Seleo de Lilia Moritz Schwarcz e Andr

    Botelho, Cia das Letras, 2012. Prof. Alba Zaluar

    16/04 Cidadania e Justia, Wanderlei Guilherme dos Santos.

    Prof. Fabiano dos Santos

    07/05 Quando novos personagens entraram em cena , Eder

    Sader. Prof. Breno Bringel.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    15/84

    14/05 Orientalism, Edward Said. Prof. Joo Feres

    04 /06 Telles, V. S. ; Kessler, G. ; Azais, C. Ilegalismos,cidade e poltica, Belo Horizonte: Fino trao, 2012. Prof.

    Lus Antnio Machado da Silva.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    16/84

    1

    Instituies Polticas em Perspectiva Comparada (3 crditos)

    Prof.: Argelina Cheibub FigueiredoHorrio: Tera-feira, das 13 s 16 horasConsultas: A combinar com o professor____________________________________________________________

    Objetivos:

    Este curso visa introduzir os alunos no estudo das instituies polticas listadasabaixo e discutir o efeito de cada uma delas no funcionamento e desempenho dossistemas polticos. Sendo assim, foram selecionados textos que permitamcaracterizar as instituies, identificar os formatos que assumem em diferentespases, inclusive o Brasil, e analisar de forma comparada as instituiesselecionadas.

    As sees combinaro aulas expositivas e seminrios, requerendo a leitura prviados textos obrigatrios indicados seguindo um cronograma a ser distribudo naprimeira aula. A avaliao ser feita de duas formas: 1) cada aluno ficarresponsvel pela apresentao de uma reviso crtica (2-3 pginas) de pelo menosdois textos ao longo do semestre, que dever circular entre os colegas previamente sua discusso em aula; 2) cada aluno dever fazer um trabalho final a ser definidono decorrer do curso.

    Programa:

    1. Sistemas de Governo2. Sistemas Eleitorais e Partidrios3. Organizao do Estado: Federalismo4. Organizao do Legislativo5. Poderes de Agenda6. Tipos de Governos e Coalizes Polticas

    Bibliografia

    1. Sistemas de Governo

    Cheibub, Jos Antonio & Jennifer Gandhi. 2004. Classifying Political Regimes: A Six-Fold Classification of Democracies and Dictatorships. Presented at the 2004Annual APSA Meeting.

    Cheibub, Jos Antonio. 2007. Presidentialism, Parliamentarism, and Democracy.Cambridge, Cambridge Univeersity Press.

    Eaton, Kent. 2000. Parliamentarism and Presidentialism in the Policy Arena,Comparative Politics, October.

    Sartori, Giovanni. 1994. Comparative Constitutional Engineering. New York: NYUPress, pp.83-140. verso em portugus BB Iuperj: pp. 97-156.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    17/84

    2

    Elgie, Robert. 1999. The Politics of Semi-Presidentialism and Semi-Presidentialismand Comparative Institutional Engineering. In Robert Elgie (org.). Semi-Presidentialism in Europe. Oxford: Oxford University Press.

    Moe, Terry M. e Michael Caldwell. 1994. The Institutional Foundations of DemocraticGovernment: A Comparison of Presidential and Parliamentary Systems.

    Journal of Institutional and Theoretical Economics150/1: 171-95.

    Samuels, David e Shugart, Matthew. 2010. Presidents, Parties, and Prime Ministers:How the Separation of Powers Affects Party Organization and Behavior.Cambridge University Press.

    Shugart, M. (2005), Semi-Presidential Systems: Dual Executive and Mixed AuthorityPatterns. French Politics, vol. 3, n 3, pp. 323-351.

    Shugart, Matthew Soberg & John M. Carey. 1992. Presidents and Assemblies:Constitutional Design and Electoral Dynamics. Cambridge: CambridgeUniversity Press, pp. 1-27.

    2. Sistemas Eleitorais e Partidrios

    Carey, John & Matthew Soberg Shugart. 1994. Incentives to Cultivate a PersonalVote: A Rank Ordering of Electoral Formulas. Electoral Studies 14(4):417-439.

    Cox, Gary W. 1997. Making Votes Count: Strategic Coordination in the WorldsElectoral Systems. Cambridge: Cambridge University Press, 1997. pp.37-68.

    Crisp, Brian F., Maria C. Escobar-Lemmon, Bradford S. Jones, Mark P. Jones and

    Michelle M. Taylor-Robinson. 2004. Vote-Seeking Incentives and LegislativeRepresentation in Six Presidential Democracies.Journal of Politics 66(3):823-848, August.

    Foweraker, Joe. 1998.Review Article: Institutional Design, Party Systems andGovernability Differentiating the Presidential Regimes in Latin Amrica.British Journal of Political Science, 28, pp. 651-676.

    Gallagher, M. e Mitchell, Paul. 2006. The Politics of Electoral Systems. Oxford, OxfordUniversity Press.

    Morris, Fiorina. Bruce Cain & John Ferejohn 1987.The Personal Vote: ConstituencyService and Electoral Independence. Cambridge, Harvard University Press,pp.45-67.

    Golden, Miriam A. 2003. Electoral Connections: The Effects of the Personal Vote onPolitical Patronage, Bureaucracy and Legislation in Postwar Italy. BritishJournal of Political Science 33:189-212.

    Haggard, Stephan & Mathew D. McCubbinsIntroduction: Political Institutions andthe Determinants of Public Policy in Stephan Haggard and Mathew

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    18/84

    3

    McCubbins, eds, Presidents, Parliaments, and Policy (Cambridge: CambridgeUniversity Press, 2001).

    Jones, Mark. 1995. Electoral Laws and the Survival of Presidential Democracies. Cap.5. Legislative Multipartism and Presidential Legislative Support. Notre Dame,University of Notre Dame Press, pp.75-87.

    Mainwaring, Scott. 1993.Presidentialism, multipartism and Democracy: the DifficultCombination. Comparative Political Studies26, 2 (July), 198-228. (acho quetem traduo na Lua Nova).

    Mainwaring, Scott & Matthew Shugart. 1997. Presidentialism and democracy in LatinAmerica. Cambridge, Cambridge University Press, pp.393-437.

    Mainwaring, Scott. Sistemas Partidrios em Novas Democracias O Caso do Brasil.Rio de Janeiro, FGV/Mercado Aberto, pp. 51-96.

    Nicolau, Jairo. O Sistema Eleitoral de Lista Aberta no Brasil DADOS Revista deCincias Sociais, Rio de Janeiro, Vol. 49, no 4, 2006, pp. 689 a 720.

    Pradeep K. Chibber & Ken Kollman. The Formation of National Party Systems:Federalism and Party Competition in Canada, Great Britain, India and theUnited States. Princeton: Princeton University Press, 2004. pp. 101-221.1-27

    Sartori, Giovanni. Parties and Party Systems: A Framework For Analysis. Cambridge:Cambridge University Press, 1976. pp. 119-201.

    Shugart , Matthew Soberg & Martin P. Wattenberg. Mixed-Member ElectoralSystems: A Definition and Typology in Shugart and Wattenberg, eds. Mixed-Member Electoral Systems: The Best of Both Worlds? Oxford: Oxford

    University Press, 2001. pp.9-24.

    3. Organizao do Estado: Federalismo

    Bednar, Jenna. 2009. The Robust Federation: Principles of Design. Cambridge:Cambridge University Press.

    Filippov, M., Ordeshook, P. C. & Shvetsova, O. 2004. Designing Federalism: A Theoryof Self-Sustainable Federal Institutions. Cambridge: Cambridge UniversityPress.

    Gibson, Edward L., Ernesto Calvo & Tulia G. Falleti. 2004. Reallocative Federalism:Legislative Overrepresentation and Public Spending in the WesternHemispherein Edward L. Gibson, ed. Federalism and Democracy in Latin America.Baltimore: Johns Hopkins University Press, pp. 173-196

    Jones, Mark P., Sanguinetti, Pablo & Tommasi, Mariano. Politics, Institutions, andFiscal Performance in a Federal System: An Analysis of the ArgentineProvinces.Journal of Development Economics 61:305-333, 2000.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    19/84

    4

    Kincaid, J.&e Tarr, A. (eds.) 2005. Constitutional Origins, Structure, and Change inFederal Countries, Montreal: McGill-Queens University Press.

    Melo, Marcus A. (2005), O Sucesso Inesperado das Reformas de Segunda Gerao:Federalismo, Reformas Constitucionais e Poltica Social, Dados vol. 48, no. 4,

    pp. 845-889.

    Obinger, H. Leibfried, S. & Castels, F. (eds.), 2005, Federalism and the WelfareState: New World and European Experiences.

    Pierson, Paul, Fragmented Welfare States: Federal Institutions and the Developmentof Social Policy, Governance8, 4 (1995): 449-78.

    Rodden, Jonathan. 2004. Comparative Federalism and Decentralization: On Meaningand Measurement. Comparative Politics, July.

    Samuels, David & Scott Mainwaring. 2004 Strong Federalism, Constritis on theCentralGovernment, and Economic Reform in Brazil in Edward L. Gibson, ed.Federalism and Democracy in Latin America. Baltimore: Johns HopkinsUniversity Press, pp. 85-130.

    Samuels, David & Snyder, Richard. The Value of Vote: Malapportionment inComparative Perspective. British Journal of Political Science 31 (4):651-671,October 2001.

    Stepan, Alfred. 2004. Toward a New Comparative Politics of Federalism,Multinationalism, and Democracy: Beyond Rikerian Federalism in Edward L.Gibson, ed. Federalism and Democracy in Latin America. Baltimore: JohnsHopkins University Press, pp.29-84.

    Souza, Celina. 2007, Coalizes eleitorais e ajuste fiscal nos estados brasileiros.Revista Brasileira de Cincias Sociais. , v.22, p.31 - 54, 2007.

    Yusako Horiuchi & Jun Saito. Reapportionment and Redistribution: Consequences ofElectoral Reform in Japan. American Journal of Political Science 47(4):669-682, October 2003.

    4. Organizao do Legislativo e Processo Decisrio

    Arnold, Douglas. 1990. The Logic of Congressional Action. new Haven, YaleUniversityPress, pp.3-16; 61-87.

    Clinton, Joshua D. (2007), Lawmaking and Roll Calls. Journal of Politics, vol. 69, n2,

    pp. 455- 467

    Cox, Gary. 2002. On the Effects of Legislative Rules. Legislative Studies Quarterly.25

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    20/84

    5

    (2).

    Cox, Gary & Scott Morgenstern. 2002. Epilogue: Latin Americas ReactiveAssembliesand Proactive Presidents in Scott Morgenstern e Benito Nacif (orgs.),Legislative Politics in Latin America. Cambridge, Cambridge University Press,

    pp. 446-468.

    Cox, Gary W. 1987. The Efficient Secret. The Cabinet and the Development ofPoliticaParties in Victorian England;Cambridge, Cambridge University Press. 45-67.

    Cox, Gary & Mathew McCubbins. 1993. Legislative Leviathan: Party Government intheHouse. Berkley, University of California Press.

    Kriebel, Keith. 1990. Information and Legislative Organization. Michigan, MichiganUniversity Press. pp. 1-21; 247-266.

    Morris, Fiorina, 1977. Congress: the Keystone of the Washington Establisment. NewHaven, Yale University Press.

    Santos, Fabiano e Almeida, Acir . 2005.Teoria informacional e a seleo de relatoresna Cmara dos Deputados. Dados, Dez 2005, vol.48, no.4, p.693-735.

    5. Poderes de Agenda e Delegao

    Alemn, Eduardo & Tsebelis, George. 2002. Agenda Control in Latin American

    Presidential Democracies. Paper prepared for delivery at the Annual Meetingof the American Political Science Association, August 29 to September 1.

    Carey, John M, & Matthew Shugart (orgs.) 1998. Executive Decree Authority.Cambridge: Cambridge University Press, pp. 1-32 (tem traduo na RBCS).

    Cooper, Phillip. 2002. By Order of the President: The Use and Abuse of ExecutiveDirect Action. Lawrence, Kansas University Press.

    Cox, Gary W. & McCubbins, Mathew D. 2005. Setting the Agenda: Responsible PartyGovernment in the House of Representatives. New York: Cambridge

    University Press.

    Dring, Herbert. 2001. Parliamentary Agenda Control and Legislative Outcomes inWestern Europe.Legislative Studies Quarterly, XXVI, 1, February.

    Dring, Herbert. 1995. Time as a Scarce Resource: Government Control of theAgenda. In Herbert Dring (org.). Parliaments and Majority Rule in WesternEurope. Frankfurt/New York: Campus/St. Martins.

    Epstein, David, & Sharyn OHalloran. 1999.Delegating Powers: A Transaction Costs

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    21/84

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    22/84

    7

    Laver, Michael & Norman Schofield. 1990.Multiparty Government: The Politics ofCoalition in Europe. Ann Arbor: The University of Michigan Press.

    Laver, Michael & Kenneth A. Shepsle. 1996.Making and Breaking Governments.Cambridge: Cambridge University Press.

    Laver, Michael. Models of Government Formation. Annual Review of PoliticalScience1:1-25, 1998.

    Meller, Wofgang & Kaare Strom (orgs.). 2000. Coalition Governments in WesternEurope. London. Oxford University Press, pp. 1-31.

    Martin, Lanny W. 2004. The Government Agenda in Parliamentary Democracies.American Journal of Political Science, Vol. 48, no. 3, July.

    Schofield, Norman. 1993. Political competition and multiparty coalitiongovernment. EJPR 23:1-33.

    Strom, K. (1990), Minority Government and Majority Rule. Cambridge, CambridgeUniversity Press.

    Strom, Kaare, Muller, W. e Bergman, T. (eds) 2008. Cabinets and CoalitionBargaining: the Democratic Life Cycle in Western Europe. Oxford, OxfordUniversity Press.

    Volden, Craig & Clifford J. Carrubba. 2004. The formation of oversized coalitions inparliamentary democracies.American Journal of Political Science, Vol. 48,no. 3, July.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    23/84

    Lego I: Introduo Anlise de Dados (3 crditos)

    Profs. Nelson do Valle SilvaHorrio: Quarta-feira, das 9 s 12 horasConsultas: A combinar com o professor

    ___________________________________________________________________________

    O objetivo deste curso introduzir os alunos aos fundamentos bsicos da anlise dedados em cincias sociais. A estratgia de apresentao dos contedos foi modificada emrelao forma tradicional de ensinar este tipo de curso introdutrio. Ao invs de ensinar astcnicas de mensurao e associao entre variveis junto com a teoria da probabilidade e dainferncia, preferimos separar estes dois aspectos. Neste sentido, apresentaremos inicialmenteas tcnicas e conceitos de mensurao e associao. Numa segunda parte do cursofocalizaremos os principais fundamentos de probabilidade e inferncia. Na terceira partemostraremos como combinar esses dois aspectos fundamentais da anlise de dados.Acreditamos que esta forma de apresentao facilite o entendimento dos contedos bsicos docurso.

    Primeira Parte: Explorando os Dados

    1. Introduo Escalas de Mensurao; Estatstica Descritiva: Freqncias; Medidas deTendncia Central; Medidas de Disperso.

    2. Diferena de propores, conceito de independncia. Reduo proporcional de erro depredio (lgica PRE, R2, etc)

    3. Comparao de mdias. O modelo ANOVA.4. Regresso Linear Simples (MQO)5. Regresso Mltipla.6. Primeira prova.

    Segunda Parte: Probabilidade, Distribuies de Probabilidade, e DistribuiesAmostrais.

    7. Coleta de dados, populao e amostra. Dados observacionais e experimentais.8. Probabilidades: Eventos e suas probabilidades; Probabilidade condicional;

    Independncia.9. Distribuies de Probabilidades: Variveis aleatrias discretas. Media e Varincia.

    Distribuio Binomial.10.Distribuies de Probabilidades: Distribuio Normal; Normal Padro.

    Amostragem: Teorema do Limite Central; Variveis Binrias; Estimativa da Media;Diferenas de Mdias.

    11.Testes de Hipteses: Estimativas por Intervalo.Testes de Hipteses: Teste Clssico.

    12.Distribuio t de Student. Reviso de conceitos e idias bsicas.13.Segunda Prova

    Terceira Parte: Analisando a Associao: Estimativa e Inferncia.

    14.Dados Qualitativos: Generalizao do Teste de Diferena entre Propores: Tabelas deContingncia; Distribuio de Qui-Quadrado.

    15.Dados Quantitativos:a. Generalizao do teste de Diferena de Mdias: Anlise da Varincia.

    Distribuio F de Snedecor.b. Ajustamento Linear: Critrio de Mnimos Quadrados; Varincia "Explicada" e

    Correlao.

    c. Teoria da Regresso: O modelo matemtico: Varincia de Alfa e de Beta;Teorema de Gauss-Markov; Teste de hiptese para Beta.

    16. Prova Final.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    24/84

    Bibliografia:

    Agresti, Alan; and Christine Franklin. Statistics: The Art and Science of Learning fromData, 3/E. (ISBN-10: 0321755944 ISBN-13: 9780321755940). 2013 Pearson ClothBound w/CD-ROM, 832 pp.

    Salzburg, David The Lady Tasting Tea: How Statistics Revolutionized Science in the

    Twentieth Century, NY: Freeman, 2001.

    Duncan, Otis Dudley Notes on Social Measurement: Historical and Critical, NY: RusselSage Foundation, 1984.

    Wonnacott, T.H. e R.J. Wonnacott, Introduo Estatstica, Rio: Livros Tcnicos eCientficos, 1980.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    25/84

    Joaquim Nabuco, terico do republicanismo perifrico (3 crditos)

    Prof. Christian Edward Cyril Lynch.Horrio: Tera-feira, das 16 s 19 horas

    Consultas: A combinar com o professor__________________________________________________________________

    Ementa: O debate sobre o republicanismo alcanou extraordinria vitalidade desde

    que, em seus estudos de histria do pensamento poltico, Quentin Skinner, J. G.

    Pocock, Bernard Baylin e outros redescobriram a importncia daquela linguagem no

    perodo anterior ao sculo dezenove. Esses estudos alimentaram a elaborao de

    uma teoria poltica contempornea, encarada como alternativa ao liberalismo. No

    entanto, pouco se tem feito no Brasil no sentido de compreender a nossa prpriamatriz republicana. Este curso se prope contribuir para reverter esse quadro,

    investigando no apenas as trs matrizes republicanas cntricas (Gr-Bretanha,

    Frana e EUA), mas a forma por que elas foram absorvidas na periferia

    iberoamericana, luz de dilemas e impasses por ela atravessados. Neste contexto,

    resgatar a subvalorizada obra de Joaquim Nabuco produzida na dcada de 1890

    ajuda a esclarecer os dilemas enfrentados pelo republicanismo no contexto ibero-

    americano em geral e brasileiro em particular.

    1. Introduo.

    Primeira parte: as matrizes cntricas e o impacto na periferia.

    2. Repblica e matrizes republicanas (I): Roma e Itlia. RIBEIRO, Renato Janine. A Repblica. 2 edio. So Paulo, Publifolha,

    2008. CARDOSO, Srgio (2013). A matriz romana. In: BIGNOTTO, Newton (org).

    Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG. ADVERSE, Helton (2013). A matriz italiana. In: BIGNOTTO, Newton (org).

    Matrizes do republicanismo.Belo Horizonte, Editora da UFMG.

    3. Repblica e matrizes republicanas (II): Inglaterra, EUA e Frana. BARROS, Alberto R. G. (2013). A matriz inglesa. In: BIGNOTTO, Newton

    (org). Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG. STARLING, Heloisa Maria Murgel (2013). A matriz norte-americana.BIGNOTTO, Newton (org). Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte,

    Editora da UFMG.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    26/84

    BIGNOTTO, Newton (2013). A matriz francesa. In: BIGNOTTO, Newton(org). Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG.

    4. Uma matriz republicana alternativa: a monarquia constitucional(inglesa).

    HUME, David (2003). Ensaios polticos(2003). Traduo de Pedro Pimenta.So Paulo, Martins Fontes (ensaios 1 a 4, ,6, 10, 12, 23 e 27).

    BURKE, Edmund. Reflexes sobre a Revoluo Francesa. (Da monarquia naConstituio Inglesa).

    MONTESQUIEU, Baro de (1979). Do Esprito das Leis. So Paulo, Abril(Livro 11 e 19).

    CONSTANT, Benjamin (2005). Escritos de Poltica. So Paulo, MartinsFontes. (Princpios de poltica: I. Da soberania do povo; II. Da natureza dopoder real numa monarquia constitucional).

    5. A revoluo chega periferia: o encontro da modernidade poltica com asociedade colonial iberoamericana.

    GUERRA, Franois-Xavier (2009). Modernidad e Independencias. Ensayossobre las revoluciones hispnicas. Madrid, Ediciones Encuentro.(Introduccin: um processo revolucionrio nico; I. Revolucin francesa yrevoluciones hispnicas: uma relacin compleja; II. La Modernidadabsolutista; III. Uma modernidade alternativa; IX. Mutaciones y victoria dela Nacin; X. El Pueblo soberano: incertidumbres y coyunturas del sigloXIX).

    6. A repblica iberoamericana prova da experincia.

    LYNCH, Christian Edward Cyril (2008). O pensamento conservadoriberoamericano da era das independncias. Lua Nova, So Paulo, 74:59-92.

    LOMN, Georges (2009). De la Republica y otras republicas: laregeneracin de um concepto. In: FERNANDEZ SEBASTIAN, Javier (dir.).Diccionario poltico y social del mundo ibero-americano: la era de lasrevoluciones, 1750-1850. [Iberconceptos I]. Madrid, FundacinCarolina/Sociedad estatal de commeraciones culturales/Centro de EstudiosPolticos y Constitucionales.

    AGUILAR RIVERA, Jos Antonio (2002). Dos conceptos de repblica. In:AGUILAR, Jos Antonio; ROJAS, Rafael (coord.). El republicanismo emHispanoamerica: ensayos de historia intelectual y politica. Mexico, Fondo decultura econmica.

    NEGRETTO, Gabriel L. (2002). Repensando el republicanismo liberal emAmrica Latina. Alberdi y la Constitucin Argentina de 1853. In: AGUILAR,Jos Antonio; ROJAS, Rafael (coord.). El republicanismo emHispanoamerica: ensayos de historia intelectual y politica.Mexico, Fondo decultura econmica.

    ROJAS, Rafael (2002). La frustracin del primer republicanismo mexicano.In: AGUILAR, Jos Antonio; ROJAS, Rafael (coord.). El republicanismo emHispanoamerica: ensayos de historia intelectual y politica. Mexico, Fondo decultura econmica.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    27/84

    LYNCH, Christian Edward Cyril; STARLING, Helosa Maria Murgel (2009).

    Repblica/republicanos. In: FERES Jr., Joo. Lxico da histria dos conceitospolticos do Brasil. Belo Horizonte, UFMG.

    Parte II Joaquim Nabuco no debate republicano brasileiro

    7. Nabuco e a repblica: um desencontro. LYNCH, Christian Edward Cyril (2012). O Imprio que era a Repblica: a

    monarquia republicana de Joaquim Nabuco.Revista Lua Nova, nmero 85,pp. 277-311.

    SILVA, Leonardo Dantas (org) (1990). Nabuco e a Repblica. Textos deJoaquim Nabuco com a organizao e introduo de Leonardo Dantas Silva.

    Recife, FUNDAJ, Editora Massangana (O povo e o trono).

    ______________ (1949). Minha Formao. Rio de Janeiro, Jackson. (I,XVIII, II-VI, IX-XIV, XVI-XVII).

    8. A monarquia republicana contra a repblica oligrquica. ALENCAR, Jos Almino de (2002). Joaquim Nabuco, o dever da poltica. Rio

    de Janeiro, Casa de Rui Barbosa (O dever do momento e O dever dosmonarquistas).

    NABUCO, Joaquim (1983) [1888]. Discursos Parlamentares. Introduo deGilberto Freire. Braslia, Cmara dos Deputados (discursos de 7/05/1888 e

    8/08/1888). __________ (1989) [1888]. Artigos de Joaquim Nabuco (ltima fase) no

    jornal O Pas (seo Campo Neutro) - setembro a dezembro de 1888.In:GOUVIA, Fernando da Cruz. Joaquim Nabuco entre a Monarquia e aRepblica. Recife, Editora Massangana.

    __________ (1901) [1890]. Escritos e Discursos Literrios. Rio de Janeiro,Garnier (Resposta aos eleitores do Recife e de Nazar).

    __________ (1999) [1890].A Abolio e a Repblica. Recife, UFPE (Por quecontinuo a ser monarquista).

    9. A democracia na Amrica... Latina (I) a batalha ideolgica.

    BANADOS ESPINOSA, Julio (2005). Balmaceda, su gobierno y la Revolucinde 1891. Tomo I, Santiago, Ediciones Centro de Estudios Bicentenario(prologo, introduo, captulo 1, captulo 4 [I e II], 10 [II e IV], 9 [I a III]).

    BANADOS ESPINOSA, Julio (2005). Balmaceda, su gobierno y la Revolucinde 1891. Tomo II, Santiago, Ediciones Centro de Estudios Bicentenario(captulo 17 [I e III], 18, 24 [I e II] e 33).

    10.A democracia na Amrica... Latina: a batalha ideolgica (II). NABUCO, Joaquim (1949). Balmaceda. So Paulo, Progresso Editorial.

    11.Grandeza e decadncia dos brasileiros (I) a batalha historiogrfica. FREIRE, Felisbelo (1983). Histria Constitucional da Repblica dos Estados

    Unidos do Brasil.Volume I. Braslia, UnB.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    28/84

    12.Grandeza e decadncia dos brasileiros a batalha historiogrfica (II).

    NABUCO, Joaquim (1900). Escritos e discursos literrios. Rio, Garnier(Instituto Histrico: discurso de recepo, 1896).

    NABUCO, Joaquim (1998). Um Estadista do Imprio. 5. Edio. Rio deJaneiro, Top Books (primeira parte)

    13.Grandeza e decadncia dos brasileiros a batalha historiogrfica (III). NABUCO, Joaquim (1998). Um Estadista do Imprio. 5. Edio. Rio de

    Janeiro, Top Books (segunda parte).

    14.Grandeza e decadncia dos brasileiros a batalha historiogrfica (IV). NABUCO, Joaquim (1998). Um Estadista do Imprio. 5. Edio. Rio de

    Janeiro, Top Books (terceira parte).

    15.Concluso do curso.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    29/84

    1

    Poltica Externa em Perspectiva Comparada (3 crditos)

    Professor: Maria Regina Soares de Lima e Carlos R. S. MilaniHorrio: Quarta-feira, das 9h s 12 horasConsultas: A combinar com os professores

    Ementa: Conceitos de poltica externa. Teorias e mtodos de pesquisa comparativa.Pesquisa comparativa no campo da poltica externa: tradies e agendas atuais.Dimenses sistmicas na anlise comparativa de polticas externas: a) inseroregional (geopoltica e geoeconomia); b) experincia multilateral; c) cooperaointernacional para o desenvolvimento. Dimenses domsticas da anlisecomparativa de polticas externas: a) trajetrias nacionais e modelos dedesenvolvimento; b) construo da democracia; c) instituies polticas, agendas eatores. Estudos comparados de diferentes casos de pases em desenvolvimento,potncias emergentes e potncias regionais, em particular: frica do Sul,Argentina, Brasil, China, ndia, Mxico, Turquia e Venezuela.

    Organizao dos temas:

    1) Poltica externa, dependncia e autonomiaDiscusso sobre a teoria da dependncia e as abordagens estruturais sobre arelao centro-periferia. Avaliao critica da questo da autonomia da polticaexterna no contexto da ordem capitalista, do sistema internacional contemporneoe das relaes assimtricas.

    Bibliografia obrigatria:- Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto, Dependncia e Desenvolvimento

    na Amrica Latina: Ensaio de Interpretao Sociolgica, Ed. CivilizaoBrasileira, 2004 (edio original Zahar, 1970). Ler introduo, caps. 2, 3 e6, concluso.

    - Lloyd Gruber, Ruling the World: Power Politics and the Rise of SupranationalInstitutions, Princeton, Princeton University Press, 2000 (caps. 1, 2, 3, 4, 5,7 e 10).

    - Roberto Russell e Juan G. Tokatlian, From Antagonistic Autonomy toRelational Autonomy, Latin American Politics and Society, vol. 45, no. 1,2003.

    Bibliografia complementar:Guillermo ODonnel e Delfina Linck, Dependencia y Autonoma, Buenos Aires:Amorrortu Editores, 1973 (caps. 1 e 2).Celso Furtado,A Economia Latino-Americana, 4 edio, So Paulo Companhia dasLetras, 2007, parte seis, As Relaes Internacionais, pp. 285-346.

    Jos Maurcio Domingues, Global Modernity, Development, and ContemporaryCivilization, Routledge, 2012.Juan Carlos Puig, ed., Amrica Latina: Polticas Exteriores Comparadas, BuenosAires, GEL, 1984.Ral Prebisch, A periferia latino-americana no sistema global do capitalismo inRal Prebisch O Manifesto Latino-Americano e Outros Ensaios, Adolfo Gurrieriorg., Rio de Janeiro, Contraponto, 2011.Tullo Vigevani e Gabriel Cepaluni, A Poltica Externa Brasileira: A Busca da

    Autonomia de Sarney a Lula, So Paulo, Editora UNESP, 2009, captulo 1, pp. 27-38.Tiago Nery, A economia do desenvolvimento na Amrica Latina: o pensamento daCepal nos anos 1950-1990, S. Paulo: Editora Caros Amigos, 2012 (ler a primeira

    parte).2) Poltica externa: conceitos, atores e agendas

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    30/84

    2

    Neste tema sero revisados os principais conceitos de poltica externa,principalmente luz das evolues mais recentes no sistema internacional e naordem domstica dos Estados cuja realidade poltica mais nos interessa (Brasil,Argentina, Mxico, Venezuela, frica do Sul, Turquia, ndia, Ir e China). Algunstextos so referncias para futuros trabalhos a serem apresentados pelosestudantes (estudos comparados de diferentes casos).

    Bibliografia obrigatria:- ALDEN, Chris; ARAN, Ammon. Foreign Policy Analysis: new approaches. New

    York: Routledge, 2012 (caps. 1, 2, 4 e 5).- AMORIM NETO, Otavio. De Dutra a Lula: a conduo e os determinantes da

    poltica externa brasileira. Rio de Janeiro: Editora Campus Elsevier eFundao Konrad Adenauer, 2011 (caps. 1 e 2).

    - HILL, Christopher. The Changing Politics of Foreign Policy. Londres:Palgrave, 2003 (captulos 2, 9 e 10).

    - INGRAM, Helen M.; FIEDERLEIN, Suzanne L. Traversing Boundaries: a PublicPolicy Approach to the Analysis of Foreign Policy. Political ResearchQuarterly, vol. 41, n. 4, 1988.

    - LIMA, Maria Regina Soares de. Instituies democrticas e poltica exterior.Contexto Internacional, v. 22, n. 2, p. 265-303, jul./dez. 2000- MILANI, Carlos R. S.; PINHEIRO, Leticia. Poltica externa brasileira: os

    desafios de sua caracterizao como poltica pblica. Contexto Internacional.Vol. 35, n 1, 2013 , pp.11-41.

    - PUTNAM, Robert. Diplomacy and Domestic Politics. The Logic of Two-LevelGames. International Organization, 42, 1988, pp. 427-460.

    Bibliografia complementar:ALLISON, Graham T. Essence of decision: explaining the Cuban Missile Crisis.Boston: Little, Brown, 1971 (Ver edies recentes).BENDOR, J.; HAMMOND, T.H. Rethinking Allisons models. American Political

    Science Review, v. 86, n.2, p.301-322, 1992.BUENO DE MESQUITA, B. Domestic politics and international relations. In:International Studies Quarterly, v.46, p.1-9, 2002.GOLDSTEIN, Judith; KEOHANE, Robert O. (org.). Ideas & Foreign Policy: beliefs,institutions and political change. Ithaca (New York): Cornell University Press, 1993(caps. 1 e 2).HERMANN, M., How Decision Units Shape Foreign Policy: A Theoretical Framework.International Studies Review, vol. 3, no. 2, 2001, pp. 47-81.HUDSON, Valerie M. Foreign Policy Analysis: classic and contemporary theory.Lanham (Maryland): Rowman & Littlefield Publishers, 2007. Ler os captulos 1(Introduction: The Situation and Evolution of Foreign Policy Analysis: a road map) e7 (Theoretical Integration in Foreign Policy Analysis: promise and frustration).

    KAARBO, Juliet. Power Politics in Foreign Policy: The influence of BureaucraticMinorities. European Journal of International Relations. Vol. 4, n.1, p. 67-97, 1998.MILNER, Helen V. Interests, Institutions and Information, domestic politics andinternational relations. Princeton: Princeton University Press, 1997. Ler: Part One,The Theory.PINHEIRO, Leticia; MILANI, Carlos R. S. Poltica Externa Brasileira: a poltica dasprticas e as prticas da poltica. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2011. Ler aintroduo, os captulos 1, 5 e 7, alm da concluso.SMITH, S. Theories of foreign policy: an historical overview. Review of InternationalStudies, v.12, n.1, p.13-29, jan.1986.SMITH, Steve et alii. Foreign Policy, theories, actors, cases. Oxford: OxfordUniversity Press, 2008.SOMBRA SARAIVA, Jos Flvio (org.). Foreign Policy and Political Regime. Braslia:Instituto Brasileiro de Relaes Internacionais, 2003 (captulos 1 e 2).

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    31/84

    3

    WALTZ, Kenneth. International politics is not foreign policy. Security Studies, v. 6,n. 1, p. 54-57, 1996.

    Estudos de caso:

    a) frica do Sul:

    BARBER, James. The New South Africa's Foreign Policy: Principles and Practice.International Affairs(Royal Institute of International Affairs 1944-), Vol. 81, No. 5(Oct., 2005), pp. 1079-1096.BISCHOFF, Paul-Henri. Reform in Defence of Sovereignty: South Africa in the UNSecurity Council, 2007-2008.Africa Spectrum, Vol. 44, No. 2 (2009), pp. 95-110.HENTZ, James J. South Africa and the political economy of regional cooperation inSouthern Africa.Journal of Modern African Studies, 43, 1 (2005), pp. 2151.SHAW, Timothy M. ; COOPER, Andrew F. ; ANTKIEWICZ, Agata. Global and/OrRegional Development at the Start of the 21st Century? China, India and (South)Africa. Third World Quarterly, Vol. 28, No. 7 (2007), pp. 1255-1270.SIMON, David. Trading Spaces: Imagining and Positioning the 'New' South Africawithin the Regional and Global Economies. International Affairs(Royal Institute of

    International Affairs 1944-), Vol. 77, No. 2 (Apr., 2001), pp. 377-405.

    b) Argentina:MERKE, Federico. Poltica Exterior da Argentina e Escolha Institucional: a OEA noEspelho da Unasul e do Mercosul. Lua Nova, So Paulo, n. 90, p. 65-95, 2013.MORTIMORE, Michael ; STANLEY, Leonardo. La Argentina Y Los Tratados BilateralesDe Inversion: El Costo De Los Compromisos Internacionales. Desarrollo Econmico,Vol. 46, No. 182 (Jul. - Sep., 2006), pp. 189-214.TOKATLIAN, Juan Gabriel; MERKE, Federico. La poltica exterior como polticapblica. Carlos H. Acua (org.), Instituciones, actores y polticas pblicas en la

    Argentina. IIEP/UBA y CONICET, 2013, Captulo 9 del libro.

    c) Brasil:CARVALHO, Maria Isabel V. de. Estruturas domsticas e grupos de interesse: aformao da posio brasileira para Seattle. In: Contexto Internacional, vol. 25, n.2, 2003.CHEIBUB, Zairo. Diplomacia e Construo Institucional: O Itamaraty em umaperspectiva histrica. In:Dados, vol. 28, n. 1, 1985.LIMA, Maria Regina S. de. Ejes analticos y conflicto de paradigmas en la polticaexterior brasilea. In:Amrica Latina/Internacional, vol.1, n.2, 1994, pp. 27-46.LIMA, Maria Regina S.; SANTOS, Fabiano.O Congresso e a Poltica de ComrcioExterior. Lua Nova, nmero 52, 2001, pp. 121-149.LOPES, Dawisson B. 2008. A plausibilidade de uma gesto democrtica da polticaexterna: algumas hipteses (insatisfatrias) sobre o caso brasileiro. Cena

    Internacional, volume 10, nmero 2, pp. 98-118.MILANI, Carlos R. S. Crise Poltica e Relaes Internacionais: uma anlise escalarda poltica externa brasileira. In: VI Conferncia Nacional de Poltica Externa ePoltica Internacional. Braslia: Fundao Alexandre de Gusmo (FUNAG/MRE),2012, v. 1, p. 43-60.OLIVEIRA, A. J.; PFEIFER, A. O empresariado e a poltica exterior do Brasil. In:ALTEMANI, H.; LESSA, A. C. (Orgs.). Relaes internacionais do Brasil: temas eagendas. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 389-428.PUNTIGLIANO, Andrs Rivarola. Going Global: an Organizational Study of BrazilianForeign Policy. In: Revista Brasileira de Poltica Internacional, 51 (1), 2008.SALOMON, M.; NUNES, C. A Ao externa dos governos subnacionais no Brasil: oscasos do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre. Um estudo comparativo de dois tiposde atores mistos. In: Contexto Internacional, 29 (1), 2007.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    32/84

    4

    SANCHEZ, Michelle Ratton et alii. Poltica externa como poltica pblica: umaanlise pela regulamentao constitucional brasileira (1967-1988). Revista deSociologia e Poltica, n. 27, 2006.

    d) Mxico:ALBA, Carlos. Mxico despus del TLCAN. El impacto econmico y sus

    consecuencias polticas y sociales. Foro Internacional, Vol. 43, No. 1 (171) (Jan. -Mar., 2003), pp. 141-191.GONZALEZ, Guadalupe. Democratizacin y poltica exterior: el fin del predomniopresidencial? Mxico D. F.: CIDE, Documento de trabajo, n. 161, 2007.MEYER, Lorenzo. Mxico y la soberana relativa. El vaivn de los alcances y loslmites. Foro Internacional, Vol. 48, No. 4 (194) (Oct. - Dec., 2008), pp. 765-784.OJEDA GOMEZ, Mario. Mxico y el Conjunto de Pases llamados Bric (Brasil, Rusia,India y China). Foro Internacional, Vol. 50, No. 2 (200) (abril-junio, 2010), pp.350-384.SCHIAVON, Jorge A. Opinin pblica, preferencias y poltica exterior: Mxico ante elmundo. Foro Internacional, Vol. 48, No. 1/2 (191/192) (Jan. - Jun., 2008), pp. 35-65.

    VELAZQUEZ FLORES, Rafael. Balance general de la poltica exterior de Mxico,2000-2006. Foro Internacional, Vol. 48, No. 1/2 (191/192) (Jan. - Jun., 2008), pp.81-122.

    ndia:CHENOY, Kamal Mitra; CHENOY, Anuradha M.. India's Foreign Policy Shifts and theCalculus of Power. Economic and Political Weekly, Vol. 42, No. 35 (Sep. 1 - 7,2007), pp. 3547-3554.JENKINS, Rob. India's States and the Making of Foreign Economic Policy: The Limitsof the Constituent Diplomacy Paradigm. Publius, Vol. 33, No. 4, Emerging FederalProcess in India (Autumn, 2003), pp. 63-81.

    China:GLASER, Bonnie S. ; MEDEIROS, Evan S.. The Changing Ecology of Foreign Policy-Making in China: The Ascension and Demise of the Theory of "Peaceful Rise". TheChina Quarterly, No. 190 (Jun., 2007), pp. 291-310.GU, Jing; HUMPHREY, John; MESSNER, Dirk. Global Governance and DevelopingCountries: The Implications of the Rise of China. World Development,vol. 36, no.2, 2007.JOHNSTON, Alastair Iain. Chinese Middle Class Attitudes Towards InternationalAffairs: Nascent Liberalization? The China Quarterly, No. 179, 2004, pp. 603-628.PIEKE, Frank N. Contours of an Anthropology of the Chinese State: PoliticalStructure, Agency and Economic Development in Rural China. The Journal of theRoyal Anthropological Institute, Vol. 10, No. 3, 2004, pp.517-538.

    Turquia:HUGHES, Kirsty. Inertia and Infighting Haunt Europe-Turkey Relations. Economicand Political Weekly, Vol. 42, No. 45/46 (Nov. 10 - 23, 2007), pp. 18-19.KAZANCIGIL, Ali; BILICI, Faruk; AKAGUL, Deniz (orgs.). La Turquie, dunervolution lautre. Paris: Pluriel/Sciences Po, 2013 (caps. I, II, V e X).ROY, Srirupa. Seeing a State: National Commemorations and the Public Sphere inIndia and Turkey (33 p.), disponvel em PDF.SHAMBAYATI, Hootan. A Tale of Two Mayors: Courts and Politics in Iran andTurkey. International Journal of Middle East Studies, Vol. 36, No. 2 (May, 2004),pp. 253-275.

    3) Mtodos comparativos na anlise de polticas externas

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    33/84

    5

    Neste tema sero debatidos conceitos e mtodos da poltica externa comparada,buscando principalmente renovar o campo com leituras mais atuais que priorizemmtodos qualitativos de pesquisa.

    Bibliografia obrigatria:- BARA, Judith; PENNINGTON, Mark (org.). Comparative Politics. Londres:

    Sage Publications Ltd., 2009. Ler a parte 1 (Theory and method incomparative politics), captulos 1 e 2.

    - BEASLEY, Ryan K.; KAARBO, Juliet; LANTIS, Jeffrey S.; SNARR, Michael T.(org.). Foreign Policy in Comparative Perspective: domestic and internationalinfluences on State behavior. Washington (D. C.): CQ Press, 2012 (caps. 1 e15).

    - GIACALONE, Rita. Latin American Foreign Policy Analysis: ExternalInfluences and Internal Circumstances. Foreign Policy Analysis, n. 8, p. 335-353, 2012.

    - RANDALL, Vicky. Using and Abusing the Concept of the Third World:Geopolitics and the Comparative PoliticalStudy of Development andUnderdevelopment. Third World Quarterly, vol. 25, n. 1, 2004, p. 41-53.

    Bibliografia complementar:ANDRIOLE, Stephen J. et al. A Framework for the Comparative Analysis of ForeignPolicy Behavior. International Studies Quarterly, vol. 19, n. 2, 1975, p. 160-198.BADIE, Bertrand; HERMET, Guy. La Politique Compare. Paris: Armand Colin, 2001.BREUNING, Marijke. Foreign Policy Analysis: a comparative introduction. New York:Palgrave Macmillan, 2007. Ler os captulos 1 (Why study foreign policycomparatively?) e 7 (Who or what determines foreign policy?).CHICOTE, Ronald H. Teorias de Poltica Comparativa. Petrpolis: Vozes, 1998. Leras partes I (Introduo) e II (Ideologia e Epistemologia).KOPSTIN, Jeffrey; LICHBACH, Mark. Comparative Politics. Interests, Identities, andInstitutions in a Changing Global Order. Cambridge: Cambridge University Press,

    2008 (primeira edio: 2000). Ler introduo e seleo de casos.MAHONEY, James; RUESCHEMEYER, Dietrich (orgs.). Comparative HistoricalAnalysis in the Social Sciences. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.MENY, Yves; SUREL, Yves. Politique Compare. Paris: Montchrestien/DomatPolitique, 2009.MUNCK, Gerardo. The Past and Present of Comparative Politics. In: MUNCK,Gerardo; SNYDER, Richard (orgs.). Passion, Craft, and Method in ComparativePolitics. Baltimore: The John Hopkins University Press, 2007, p. 32-59.

    4) Dimenso sistmica e insero regional (Amrica do Sul, frica Australe sia)Este tpico examina as idias, estratgias e iniciativas de potncias regionais de

    uma perspectiva comparada, analisando seu alcance global e estratgias regionais.Discute os limites e rendimentos analticos do conceito de potncia regional.

    Bibliografia obrigatria:- Nadine Godehardt e Dirk Nabers, Regional Powers and Regional Orders,

    Routledge/GARNET series, 2011, captulos 2 e 3.- Robert Stewart-Ingersoll e Derrick Frazier, Regional Powers and Security

    Orders: A Theoretical Framework, Routledge Global Security Studies, 2011,captulos 1, 2, 4, 5 e 6.

    - Andrew F. Hart e Bruce D. Jones, How Do Rising Powers Rise? Survival:Global Politics and Strategy, vol. 52, no. 6, 2010/2011, pp. 63-88.

    - Sandra Destradi, Regional Powers and their strategies: empire, hegemony,and leadership. Review of International Studies, vol. 36, 2010, p. 903930.

    Bibliografia complementar:

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    34/84

    6

    Alcides Costa Vaz, ed. Intermediate States, Regional Leadership and Security:India, Brazil and South Africa, Braslia, Editora UnB, 2006.Andrew Hurrel et. al. Os BRICs e a Ordem Global, Rio de Janeiro, Editora FGV,2009.Daniel Flemes, ed., Regional Leadership in the Global System: Ideas, Interests and

    Strategies of Regional Powers, Ashgate, 2010.Detlef Nolte, How to Compare Regional Powers: Analytical Concepts and ResearchTopics, Review of International Studies, no. 36, 2010.Jos Luis Fiori, A Nova Geopoltica das Naes e o Lugar de Rssia, China, ndia,Brasil e frica do Sul, Oikos, no. 8, ano VI, 2007.Igor Daniel Palhares Accio, Polaridade Regional e Percepo de Ameaas:Comparando a Poltica de Defesa de frica do Sul, Brasil e ndia, Dissertao deMestrado do Programa de Ps-Graduao em Cincia Poltica do IESP/UERJ,dezembro de 2013.Luis Fernando Ayerbe, org., Novas Lideranas Polticas e Alternativas de Governona Amrica do Sul, So Paulo, Editora UNESP, 2008.P. Riggirozzi e D. Tussie, eds., The Rise of Post-Hegemonic Regionalism. The Case

    of Latin America, New York, Springer, 2012.Javier A. Vadell e Taiane Las Casas Campos orgs., Os Novos Rumos doRegionalismo e a Alternativas Polticas na Amrica do Sul, Belo Horizonte, EditoraPUC Minas, 2011.

    Estudos de Caso:

    Brasil:- Jlio Csar Cossio Rodrigues, Os Efeitos de Limitadas Capacidades Materiais naPoltica Externa de Potncias Intermedirias do Sistema Internacional, Tese deDoutoramento em Cincia Poltica, Instituto de Cincias Sociais, Faculdade de

    Letras, Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa, 2013.- ---------. "Chacal ou Cordeiro? O Brasil frente aos Desafios e Oportunidades doSistema Internacional", Revista Brasileira de Poltica Internacional, vol. 55, no. 2,2012, pp. 70-89.- Kai Michael Kenkel, "South Americas Emerging Power: Brazil as Peacekeeper",International Peacekeeping, vol. 17, no. 5, 2010, pp. 644-661.- Maria Regina Soares de Lima, "Relaes Interamericanas: A Nova Agenda Sul-Americana e o Brasil", Lua Nova, no. 90, pp. 167-201, 2013.- Peter Dauvergne e Dborah BL Farias, "The Rise of Brazil as a GlobalDevelopment Power", Third World Quarterly, vol. 33, no. 5, 2012, pp. 903-917.- Sean W. Burges, Brazilian Foreign Policy after the Cold War, Gainesville,University of Florida Press, 209.

    China:- Hongying Wang e James N. Rosenau, China and Global Governance, AsianPerspective, vol. 33 no. 3, 2009.- Joshua Eisenman, Eric Heginbotham e Derek Mitchell, Eds., China and theDeveloping World: Beijings Strategy for the Twenty-First Century, East GateBooks, 2007.- Lowell Dittmer e George T. Yu, eds., China, the Developing World, and the NewGlobal Dynamic, Lynne Rienner, 2010.

    India:- Dinshaw Mistry, "A Theoretical and Empirical Assessment of India as an EmergingPower", India Review, vol. 3, no. 1, January 2004, pp. 64-87.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    35/84

    7

    - Nitin Pai, The Paradox of Proximity: Indias Approach to Fragility in theNeighbourhood, New York University, Center on International Cooperation, abril de2011.

    Turquia:- OKTEM, Emre. Turkey: Successor or continuing State of the Ottoman Empire?,

    Leiden Journal of International Law, 24 (2011), pp. 561583.

    frica do Sul:- TAYLOR, Ian. South African Imperialism in a Region Lacking Regionalism: acritique. Third World Quarterly, Vol. 32, No. 7, 2011, pp 12331253.- ALDEN, Chris; SOKO, Mills. South Africas economic relations with Africa:hegemony and its discontents.Journal of Modern African Studies, 43, 3 (2005), pp.367392.

    Ir:- HERZIG, Edmund. Regionalism, Iran and Central Asia. International Affairs (RoyalInstitute of International Affairs 1944-), Vol. 80, No. 3, May 2004, pp. 503-517.

    - Hossein Askari; Roshanak Taghavi. Iran's Financial Stake in Caspian Oil. BritishJournal of Middle Eastern Studies, Vol. 33, No. 1 (May 2006), pp. 1-18.

    Mxico:- MEYER, Lorenzo. La desvanecida ruta de la ambicin nacional. La tensin histricaentre el proyecto nacional mexicano y su entorno internacional. In TORRES, Blanca;VEJA, Gustavo (org.). Los grandes problemas de Mxico RelacionesInternacionales(tomo XII). Mxico D. F.: El Colegio de Mxico, 2010, p. 45-62.

    5) Dimenso multilateral, direitos humanos e interveno humanitriaO tpico aborda as estratgias de negociao internacional de pases emergentes, aconvergncia de posies entre eles em foros multilaterais e a formao de

    coalizes no campo comercial e em questes polticas globais e de direitoshumanos.- Chris Alden, Sally Morphet e Marco Antonio Vieira, The South in World

    Politics, Palgrave Macmillan, 2010.- Benoni Belli, A Politizao dos Direitos Humanos, So Paulo, Perspectiva,

    2009.- Paola Subacchi, New power centres and new power brokers: are they

    shaping a new economic order? International Affairs, vol. 84, n. 3, 2008, p.485-498.

    - Anne-Marie Slaughter; Thomas Hale, Transgovernmental networks anemerging powers, in Rising States, Rising Institutions: Challenges for GlobalGovernance, Alan S. Alexandroff e Andrew Cooper, eds, Brookings

    Institution Press, 2010.- Michael Walzer. On Humanitarianism. In: Foreign Affairs, Masters ofInternational Relations, 2013, p. 138-150.

    - Maximilian Terhalle, "Reciprocal Socialization: Rising Power and the West",International Studies Perspectives, 12, 2011, pp. 341-361.

    - Marco Vieira, "Rising States and Distributive Justice: Reforming InternationalOrder in the Twenty-First Century", Global Society, vol. 26, no. 3, 2012,

    Bibliografia complementar:ALEXANDROFF, Alan S. Alexandroff; COOPER, Andrew (eds.) Rising States, RisingInstitutions: Challenges for Global Governance. Brookings Institution Press, 2010.ALTMAN, Andrew; WELLMAN, Christopher H. From Humanitarian Intervention toAssassination: Human Rights and Political Violence.Ethics, Vol. 118, No. 2 (January2008), pp. 228-257.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    36/84

    8

    BELLAMY, Alex J. The Responsibility to Protect and the Problem of MilitaryIntervention. International Affairs(Royal Institute of International Affairs 1944-),Vol. 84, No. 4 (Jul., 2008), pp. 615-639.DAVIES, Mathew. Rhetorical Inaction? Compliance and the Human Rights Council ofthe United Nations. Alternatives: Global, Local, Political, Vol. 35, No. 4 (Oct.-Dec.2010), pp. 449-468.

    FONSECA JR., Gelson. O Interesse e a Regra: Ensaios sobre o Multilateralismo . SoPaulo, Paz e Terra, 2008.HAFNER-BURTON, Emilie M. The Power Politics of Regime Complexity: HumanRights Trade Conditionality in Europe. Perspectives on Politics, Vol. 7, No. 1 (Mar.,2009), pp. 33-37.LUCK, Edward C. Environmental Emergencies and the Responsibility to Protect: ABridge Too Far? Proceedings of the Annual Meeting (American Society ofInternational Law), Vol. 103 (March 25-28, 2009), pp. 32-38.REIS, Rossana R. Poltica de direitos humanos. So Paulo: Hucitec, 2010.ROACH, Steven C. Decisionism and Humanitarian Intervention: Reinterpreting CarlSchmitt and the Global Political Order.Alternatives: Global, Local, Political, Vol. 30,No. 4 (Oct.-Dec. 2005), pp. 443-460.

    ZAHAR, Marie-J. Intervention, Prevention, and the "Responsibility to Protect":Considerations for Canadian Foreign Policy. International Journal, Vol. 60, No. 3,Canada in the World: Annual John W. Holmes Issue on Canadian Foreign Policy(Summer, 2005), pp. 723-734.- Monica Hirst, Maria Regina S. de Lima e Marco Antonio Vieira orgs., Vozes do Sule Agenda Global: frica do Sul, Brasil e ndia, So Paulo, Hucitec Editora, 2012.

    Estudos de Caso:frica do Sul:GRANT, Evadn. Human Rights, Cultural Diversity and Customary Law in SouthAfrica.Journal of African Law, Vol. 50, No. 1 (2006), pp. 2-23.

    Argentina:Kathryn Sikkink. From Pariah State to Global Protagonist: Argentina and theStruggle for International Human Rights. Latin American Politics and Society, Vol.50, No. 1 (Spring, 2008), pp. 1-29.

    Brasil:CONECTAS. Direitos Humanos: o Brasil na ONU 2009/10. So Paulo: CONECTAS,2010.COUTO, Estevo Ferreira Judicializao da Poltica Externa e Direitos Humanos.Revista Brasileira de Poltica Internacional, v. 46, n. 1 de 2004, pp.140-161.Gelson Fonseca Jr., "Notes on the Evolution of Brazilian Multilateral Diplomacy",Global Governance, 17, 2011, pp. 375-397.

    GIACOMELLI DA SILVA, Alex. Poder inteligente, a questo do HIV/AIDS na polticaexterna brasileira. Contexto Internacional, vol. 27, n. 1, 2005.MILANI, Carlos R. S. Atores e agendas no campo da Poltica Externa Brasileira deDireitos Humanos. In: Leticia Pinheiro; Carlos R. S. Milani (Org.). Poltica ExternaBrasileira: a poltica das prticas e as prticas da poltica. 1 ed. Rio de Janeiro:FGV, 2011, v. 1, p. 9-42.

    China:HEMPSON-JONES, Justin S. The Evolution of China's Engagement with InternationalGovernmental Organizations: Toward a Liberal Foreign Policy? Asian Survey, Vol.45, No. 5 (September/October 2005), pp. 702-721.QI, Zhou. Conflicts over Human Rights between China and the US. Human RightsQuarterly, Vol. 27, No. 1 (Feb., 2005), pp. 105-124.STAHLE, Stefan. China's Shifting Attitude Towards United Nations PeacekeepingOperations. The China Quarterly, No. 195 (Sep., 2008), pp. 631-655.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    37/84

    9

    WAN, Ming. Human Rights Lawmaking in China: Domestic Politics, InternationalLaw, and International Politics. Human Rights Quarterly, Vol. 29, No. 3 (Aug.,2007), pp. 727-753.Mingjiang Li, "Rising from Within: China Search for a Multilateral World and ItsImplications for Sino-US Relations", Global Governance, 17, 2011, pp. 331-351.

    Mxico:SOTOMAYOR, Arturo. Mxico y la ONU en momentos de transicin: entre Elactivismo internacional, parlisis interna y crisis internacional. Foro Internacional,Vol. 48, No. 1/2 (191/192) (Jan. - Jun., 2008), pp. 238-267

    ndia:PRABHASH, J. Mediated rights: Media, women and human rights in India. TheIndian Journal of Political Science, Vol. 66, No. 1 (Jan.-March, 2005), pp. 53-74.Rohan Mukherjee e David Malone, "From High Ground to High Table: The Evolutionof Indian Multilateralism", Global Governance, 17, 2011, pp. 311-329.

    Turquia:

    SOLOMOU, Alexia. Demopoulos & Others V. Turkey (Admissibility). The AmericanJournal of International Law, Vol. 104, No. 4 (October 2010), pp. 628- 636

    6) Cooperao tcnica e cooperao para o desenvolvimentoNeste tema sero comparadas as polticas externas de cooperao Sul-Sul e derelao com a tradicional cooperao Norte-Sul dos pases em foco. Este tpicotratar de apresentar estudos comparados de diferentes casos que podero serintroduzidos pelos estudantes.

    Bibliografia obrigatria:- AYLLON, Bruno.Transformaes Globais, Potncias Emergentes e

    Cooperao SulSul: desafios para a cooperao europeia. Caderno CRH,Salvador, v. 25, n. 65, p. 233-249, 2012.- CHISHOLM, Linda; STEINER-KHAMSI, Gita. South-South Cooperation in

    Education and Development. New York/Londres: Teachers College Press,2009. Ler o captulo: SA E SILVA, Michelle M. South-South Cooperation:Past and Present Conceptualization and Practice.

    - ECHART, Enara Muoz (coord.). Cooperacin Sur-Sur y Derechos Humanos.El derecho a la alimentacin en la cooperacin argentina y brasilena desdeun enfoque basado en los derechos humanos. IUDC/UCM, documento detrabajo 25, 2013.

    - MAWDSLEY, Emma. From Recipient to Donors: emerging powers and thechanging development landscape. Londres: Zed Books, 2012 (caps. 1, 2 e

    3).- MILANI, Carlos R. S.; SUYAMA, Bianca; LOPES, Luara. Polticas deCooperao Internacional para o Desenvolvimento: que lies e desafiospara o Brasil? Fundao Friedrich Ebert (cadernos de anlise), 2014(www.fes.org.br).

    - MORGENTHAU, Hans. A Political Theory of Foreign Aid. American PoliticalScience Review, vol. 56, no. 2, junho de 1962, p. 301-309.

    Bibliografia complementar:ANTONINI, B.; HIRST, M. Pasado y Presente de la Cooperacin Norte-Sul para eldesarrollo. Documentos de Trabajo de la Cooperacin Sur-Sur, Buenos Aires:Ministerio de las Relaciones Internacionales, Comercio Exterior y Culto, 2009, p. 9-72.

  • 5/28/2018 Ementas 20141

    38/84

    10

    AYLLON, Bruno (coord.). La Cooperacin Sur-Sur en la Gobernanza del Desarrollo:Nuevas Configuraciones de la Arquitectura de la Ayuda. IUDC/UCM, Documento deTrabalho n. 27, 2013.CORREA, Marcio Lopes. Prtica Comentada da Cooperao Internacional: entre ahegemonia e a busca de autonomia. Braslia: Edio do Autor, 2010.DEGNBOL-MARTINUSSEN, John; ENGBERG-PEDERSEN, Poul. AID Understanding

    International Development Cooperation.Londres/New York: Zed Books, 2003.HUNTINGTON, Samuel P. Foreign Aid for What and for Whom. Foreign Policy, n. 1,1970 (inverno de 1970-1971), p. 161-189.KENNAN, George. Foreign Aid as a National Policy. Proceedings of the Academy ofPolitical Science, vol. 30, n. 3, 1971, p. 175-183.LANCASTER, Carol. Foreign Aid: diplomacy, development, domestic politics.Chicago: The University of Chicago Press, 2007.LIMA, Maria R. Soares de. A poltica externa brasileira e os desafios da cooperaoSul-Sul. Revista Brasileira de Poltica Internacional, v. 48, n. 2, 2005, p. 24-59.MILANI, Carlos R. S. Aprendendo com a histria: crticas experincia daCooperao Norte-Sul e atuais desafios Cooperao Sul-Sul. Caderno CRH(UFBA), agosto de 2012, vol. 25, no. 65, p. 211-231.

    PANKAJ, Ashok Kumar. Revisiting Foreign Aid Theories. International Studies, vol.42n. 2, 2005, p. 103-121.SURASKY, Javier. Elementos Indispensables para no Desaprovechar los Vientos aFavor de la Cooperacin Sur-Sur. Fundacin Carolina, Espanha, 2010 (PDF).SURASKY, Javier. La Cooperacin Sur-Sur como herramienta decolonial. Ponenciapresentada en el XXVII Congreso Anual de la Asociacin Mexicana de EstudiosInternacionales (AMEI). Huatulco, Mxico, octubre de 2013 (PDF).ZIMMERMANN, F.; SMITH, K. More Money, More Actors, More Ideas forDevelopment Co-operation. Journal of International Development, vol. 23, n. 5,2011.

    Estudos de caso:

    frica do Sul:

    ALDEN, Chris; LE PERE, Garth. South Africa in Africa: Bound to Lead? Politikon, vol.36, n. 1, p. 145-169, abril de 2009.HEARN, Julie. Aiding Democracy? Donors and Civil Society in South Africa. ThirdWorld Quarterly, Vol. 21, No. 5 (Oct., 2000), pp. 815-830.JOHNSON, Krista. Between Self-Help and Dependence: Donor Funding and theFight against HIV/AIDS in South Africa. Africa: Journal of the International AfricanInstitute, Vol. 78, No. 4 (2008), pp. 496- 517.JORDAAN, Eduard. South Africa, Multiculturalism and the Global Politics ofDevelopment. European Journal of Development Research, vol. 24, p. 283-299,

    2012.TAYLOR, Ian. South African Imperialism in a Region Lacking Regionalism: acritique. Third World Quarterly, vol. 32, n. 7, p. 1233-1253, 2011.VAN DER THUISEN, Janis. Falling on the Fertile Ground? The Story of EmergingPowers Claims for Redistribution and the Global Poverty Debate, Global Society,vol. 26, n.