ementas bibliografias 2013_2

35
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2 Disciplina: Tópicos Especiais I - A História Cultural do Político e a categoria cultura política HIS 873 - E Docente: Rodrigo Patto Sá Motta Nº total de Vagas 30 Nº de Crédito s 4 Carga Horária 60 Vagas para eletivas Sim(x) Não ( ) Vagas para isoladas Sim( x ) Não ( ) SALA HORÁRIO: 14 às 18 h Início das aulas: Agosto DIA DA SEMANA: Segunda-feira Obs.: Forma de seleção para eletivas e isoladas: Carta de apresentação Ementa: O objetivo do curso é estudar o processo de renovação da História Política que gerou o “retorno” da Política ao centro dos debates historiográficos e o estabelecimento da chamada Nova História Política. No curso serão discutidos os fatores que explicam esse processo e os caminhos trilhados em busca de renovação, sobretudo a partir do contato com as Ciências Sociais, e o estabelecimento de um campo que podemos chamar História Cultural do Político. Ênfase especial será conferida ao conceito cultura política, familiarizando os alunos com os debates teóricos a ele relacionados, que abrem ricas possibilidades de investigação. Programa: I. Apresentação II. A História Política na historiografia III. Conceitos fundamentais para uma história cultural do político IV. Cultura Política, origens e definições V. Polêmicas em torno de Cultura Política e algumas possibilidades de pesquisa VI. Registros visuais como fontes para a História Política Bibliografia: BERSTEIN, Serge (org.). Les cultures politiques em France. Paris: Éditions du Seuil, 1999. MOTTA, Rodrigo P.S.. Desafios e possibilidades na apropriação de cultura política pela historiografia. In MOTTA, Rodrigo P.S. (org.). Culturas Políticas na História: Novos Estudos. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. pp.13-37. POCOCK, J.G.A. Linguagens do ideário político. São Paulo: Edusp, 2003. RÉMOND, René. Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV, 1996. ROSANVALLON, Pierre. Por une histoire conceptuelle du politique. Paris: Seuil, 2003. WUNENBURGER, Jean-Jacques. Que sais-je le imaginaire? Paris: PUF, 2003. OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2 Disciplina: Tópicos Especiais I - Teoria da História e Historiografia Brasileira: Tempos e Narrativas do Brasil 2 - HIS873 E1 Docente: José Carlos Reis Nº total de Vagas Nº de Carga Vagas para Vagas para isoladas 1

Upload: marcio-moraes

Post on 08-Feb-2016

42 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2

Disciplina: Tópicos Especiais I - A História

Cultural do Político e a categoria cultura

política

HIS 873 - E

Docente: Rodrigo Patto Sá Motta

Nº total de Vagas30

Nº de Créditos

4

Carga Horária

60

Vagas para eletivas

Sim(x) Não ( )

Vagas para isoladasSim( x ) Não ( )

SALA HORÁRIO: 14 às 18 hInício das aulas: Agosto

DIA DA SEMANA:Segunda-feira

Obs.: Forma de seleção para eletivas e isoladas: Carta de apresentação

Ementa: O objetivo do curso é estudar o processo de renovação da História Política que gerou o “retorno” da Política ao centro dos debates historiográficos e o estabelecimento da chamada Nova História Política. No curso serão discutidos os fatores que explicam esse processo e os caminhos trilhados em busca de renovação, sobretudo a partir do contato com as Ciências Sociais, e o estabelecimento de um campo que podemos chamar História Cultural do Político. Ênfase especial será conferida ao conceito cultura política, familiarizando os alunos com os debates teóricos a ele relacionados, que abrem ricas possibilidades de investigação.

Programa: I. Apresentação

II. A História Política na historiografia

III. Conceitos fundamentais para uma história cultural do político

IV. Cultura Política, origens e definições

V. Polêmicas em torno de Cultura Política e algumas possibilidades de pesquisa

VI. Registros visuais como fontes para a História Política

Bibliografia:BERSTEIN, Serge (org.). Les cultures politiques em France. Paris: Éditions du Seuil, 1999.MOTTA, Rodrigo P.S.. Desafios e possibilidades na apropriação de cultura política pela historiografia. In MOTTA, Rodrigo P.S. (org.). Culturas Políticas na História: Novos Estudos. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. pp.13-37.POCOCK, J.G.A. Linguagens do ideário político. São Paulo: Edusp, 2003.RÉMOND, René. Por uma história política. Rio de Janeiro: FGV, 1996.ROSANVALLON, Pierre. Por une histoire conceptuelle du politique. Paris: Seuil, 2003.WUNENBURGER, Jean-Jacques. Que sais-je le imaginaire? Paris: PUF, 2003.

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2

Disciplina: Tópicos Especiais I - Teoria da História e Historiografia Brasileira: Tempos e Narrativas do Brasil 2 - HIS873 E1

Docente: José Carlos Reis

Nº total de Vagas40

Nº de Créditos

 04

Carga Horária

 60

Vagas para eletivas

Sim( X ) Não ( )

Vagas para isoladas

Sim( X ) Não ( )SALA HORÁRIO: 16h às

20hInício das aulas:

07/08/2013DIA DA SEMANA:

terça-feira

Obs.: Pré-requisito:Ser aluno de pós-graduação de áreas afinsSer mestre em áreas afins

  Ementa: O curso discutirá os ritmos temporais da experiência vivida brasileira traduzidos/narrados nos clássicos da historiografia. As obras selecionadas para análise desse tema são: "Empresário Industrial e Desenvolvimento Econômico no Brasil" (1964), de Fernando Henrique Cardoso, "A Construção da Ordem: a elite política imperial; Teatro de sombras: a política imperial" (1988), de José Murilo de Carvalho, "Os donos do Poder" (1957), de Raimundo Faoro,  Rubro Veio" (1986), de Evaldo Cabral de Mello, "Na Planície Amazônica" (1925) ", de Raimundo de Moraes, "O povo Brasileiro" (1999), de Darcy Ribeiro. O objetivo do curso é “pensar historiograficamente o Brasil ”

1

Page 2: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

  Programa: UNIDADE I: TEMPO HISTÓRICO E NARRATIVA HISTÓRICA

 a) Tempo e Narrativa (1 encontro)RICOEUR, P. “A Tríplice Mimese.” In: Tempo e Narrativa, vol.1. Campinas : Papirus, 1994. (Ver: REIS, JC. Tempo, História e Compreensão Narrativa em Paul Ricoeur. In: Teoria & História, Tempo Histórico, História do Pensamento Histórico Ocidental e Pensamento Brasileiro. Rio de Janeiro : FGV, 2012; DOSSE, François. Ricoeur Revoluciona a História. In: A História à Prova do Tempo. São Paulo : Unesp, 2001) KOSELLECK, Reinhart. Espaço-da-Experiência e Horizonte-de-Expectativa: Duas Categorias metahistóricas. In: Futuro Passado. São Paulo : Contraponto, 2006. (Ver: HARTOG, François. Régimes d’Historicité. Paris : Seuil, 2003.) GOUREVITCH, A. Y. “O Tempo como Problema da História Cultural.” In: RICOEUR, P.(org.). As Culturas e o Tempo. Petrópolis: Vozes, 1975. REIS, JC. Tempo histórico como “representação”. In: Teoria & História, Tempo Histórico, História do Pensamento Histórico Ocidental e Pensamento Brasileiro. Rio de Janeiro : FGV, 2012.  b) Identidade (1 encontro)RICOEUR, Paul. A Identidade Narrativa. In: O Si Mesmo como um Outro. Campinas : Papirus. FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a Genealogia e a História. In: Microfísica do Poder. In: MICROFISICA DO PODER. RJ : Graal, 1984.  BAUMAN, Zygmunt. Sobre a redistribuição pós-moderna do sexo. A História da Sexualidade de Foucault revisitada. In: Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1998. BAUMAN, Zygmunt. Identidade (entrevista). Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2005. GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 2002.  ELIAS, Norbert. Sugestões para uma Teoria dos Processos Civilizadores. In: O Processo Civilizador, v. 2. RJ : Jorge Zahar, 1993, 2v.  GRUZINSKI, Serge. Mistura, Caos, Ocidentalização. In: O Pensamento Mestiço. São Paulo : Cia das Letras, 2001. c) Identidade Nacional Brasileira? (1 encontro) CARDOSO, FHC. Livros que inventaram o Brasil. In: Cebrap, vol. 37. São Paulo : Cebrap, Nov/1993, pp. 21/35. MOOG, Vianna. Uma interpretação da literatura brasileira. Rio de Janeiro : Casa do Estudante do Brasil, 1943. REIS, JC. Pode-se Falar de uma Identidade Nacional Brasileira? In: Teoria & História, Tempo Histórico, História do Pensamento Histórico Ocidental e Pensamento Brasileiro. Rio de Janeiro : FGV, 2012 REIS, JC. Introdução. In: As Identidades do Brasil 1, de Varnhagen a FHC. 9ª edição ampliada. Rio de Janeiro : FGV, 2007 e Introdução. In: As Identidades do Brasil 2, de Calmon a Bomfim. Rio de Janeiro : FGV, 2006. UNIDADE 2: NARRATIVAS DO BRASIL (12 encontros)

 1º SeminárioJOSE MURILO DE CARVALHO: “A CONSTRUÇÃO DA ORDEM: A ELITE POLÍTICA IMPERIAL; TEATRO DE SOMBRAS: A POLÍTICA IMPERIAL” (1988) 2ª Seminário: Bibliografia Crítica  MORAES, José Geraldo Vinci e REGO, José Márcio. Entrevista com José Murilo de Carvalho. In: Conversas com historiadores brasileiros. São Paulo : Ed. 34, 2002.COSTA, Wilma Peres. “A Independência na historiografia brasileira”. In: JANCSÓ, István (org.). Independência: história e historiografia. São Paulo: HUCITEC / FAPESP, 2005.DIAS, Maria Odila da Silva. “A interiorização da metrópole (1808-1853)”. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). 1822 Dimensões. São Paulo: Editora Perspectiva, 1972, p. 160-184.GUIMARÃES, Lúcia Maria Paschoal; PRADO, Maria Emília (orgs.). O liberalismo no Brasil Imperial: origens, conceitos e prática. Rio de Janeiro: Revan, 2001.SILVA, Wlamir. “Desafiando o Leviatã: sociedade e elites políticas em interpretações do Estado imperial brasileiro”. Vertentes, São João del-Rey, n. 11, jan./jun., p. 15-22, 1998.RIBEIRO, Maria Eurydice de Barros. Os símbolos do Poder: cerimônias e imagens do Estado monárquico no Brasil. Brasília: UNB, 1995 SILVA, Vera Alice Cardoso. Monarquia e Primeira República: a natureza do pacto de dominação segundo interpretações correntes na historiografia. Revista do Departamento de História, Belo Horizonte, n. 10, 1990. URICOECHEA, Fernando. O minotauro imperial: a Burocratização do Estado Patrimonial brasileiro no século XIX. Rio de Janeiro/São Paulo: Difel, 1978.

2

Page 3: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

 1º SeminárioFERNANDO HENRIQUE CARDOSO. "EMPRESÁRIO INDUSTRIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL" (1964) 2º Seminário: Bibliografia Crítica GARCIA Jr, Afrânio. A dependência da política: Fernando Henrique Cardoso e a Sociologia no Brasil. In: Tempo social. vol.16, no.1 São Paulo, Junho/2004. (Internet)PAIVA, Carlos Águedo Nagel. Fernando Henrique Cardoso: O independentista. In: Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 29, n. 1, p. 157-178, jun. 2008. (Internet)PAIVA, Carlos Águedo Nagel e SILVA, Claudiomir Borges da. Teorias da Dependência na América Latina: convergências e divergências entre Fernando Henrique Cardoso e Florestan Fernandes. (Buscar na internet) REIS, José Carlos. Anos 1960/70 – Fernando Henrique Cardoso. In: Identidades do Brasil 1, de Varnhagen a FHC. 15ª reimpressão. Rio de Janeiro : FGV, 2012. SCHWARZ, Roberto. Nacional por subtração. In: Folha de São Paulo, sábado, 7 de junho de 1986. (Internet)  1º SeminárioRAIMUNDO FAORO – OS DONOS DO PODER. FORMAÇÃO DO PATRONATO POLÍTICO BRASILEIRO. 4ª ED. PORTO ALEGRE: EDITORA GLOBO, 2008 [1957].2º Seminário: Bibliografia Crítica – 6/05AZEVEDO ABREU, MARIA APARECIDA: “Raimundo Faoro: quando o mais é menos”, In: Perspectivas, SP. V. 29, 2006.BARRETO, Kátia Mendonça. Um projeto civilizador: revisitando Faoro. In: Lua Nova, nº 36. São Paulo : CEDEC, 1995, pp. 181/96.BOSI, Alfredo. A arqueologia do Estado-Providência In: Dialética da Colonização. SP : Cia das Letras, 1992.CAMPANTE, Rubens Goyatá. O Patrimonialismo em Faoro e Weber e a sociologia brasileira. In: Dados, vol. 46, nº 1. Rio de Janeiro, 2003, pp. 153-93 CAPELATO, Maria Helena Rolim. O Estado Novo: o que trouxe de novo? NEVES DELGADO, Lucilia de Almeida e FERREIRA, Jorge. O Brasil Republicano, o Tempo do Nacional-estatismo, vol 2. RJ : Civilização Brasileira, 2003.CARVALHO, José Murilo. Mandonismo, Coronelismo, clientelismo: uma discussão conceitual. In: Dados, vol. 40, nº 2. Rio de Janeiro, 1997, pp. 229/250. COHN, Gabriel (org.). Introdução. Weber. São Paulo : Ática, 1991. (Col Grandes Cientistas Sociais).COHN, Gabriel. Prefácio: Persistente enigma. In: FAORO, Raymundo (1957/75). Os Donos do Poder. Formação do Patronato Político Brasileiro. 4ª ed. Porto Alegre: Editora Globo, 2008. COMPARATO, Fabio Konder. Raymundo Faoro historiador. Estudos Avançados, vol. 17, nº 48, mai/ago, 2003, pp. 330/36.JASMIN, Marcelo. A Viagem Redonda de Raymundo Faoro em Os Donos do Poder. In: ROCHA, JC. Nenhum Brasil Existe – Pequena Enciclopédia. Rio de Janeiro : Topbooks, 2003.MELLO E SOUZA, Laura (1999). “Os Donos do Poder". In: MOTA, Lourenço Dantas (org.). Introdução ao Brasil: um Banquete no Trópico. São Paulo: Editora Senac, 1999. MOTA, Carlos Guilherme. Intérpretes do Brasil: Antônio Cândido e Raymundo Faoro. In: AXT, Gunter e SCHULLER, Fernando (orgs). Intérpretes do Brasil: Ensaios de Cultura e Identidade. São Paulo : Artes e Ofícios. RICUPERO, Bernardo. Sete Lições sobre as Interpretações do Brasil. São Paulo : Alameda, 2007. WEBER, Max. Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, Gabriel (org.). Weber. São Paulo : Ática, 1991.(Col Grandes Cientistas Sociais).WEBER, Max. O conceito de ordem legítima/ tipos de ordem legítima/justificação da ordem legítima. In: Metodologia das Ciências Sociais. São Paulo : Cortez/Unicamp, 1992.  1º SeminárioEVALDO CABRAL DE MELLO - RUBRO VEIO, O IMAGINÁRIO DA RESTAURAÇÃO PERNAMBUCANA. SÃO PAULO : ALAMEDA, (1986)(VER: MELLO, EVALDO CABRAL DE. A FERIDA DE NARCISO: ENSAIO DE HISTÓRIA REGIONAL. SÃO PAULO: ED. SENAC, 2001; UMA NOVA LUSITÂNIA. IN: MOTA, CARLOS GUILHERME (ORG). VIAGEM INCOMPLETA – FORMAÇÃO: HISTÓRIAS. SP : SENAC, 2000.) 2º SeminárioMELLO, Evaldo Cabral: Entrevista. In: SCHWARCZ, Lilian (org.). Leituras Críticas sobre Evaldo Cabral de Mello. Belo Horizonte/São Paulo : UFMG/Perseu Abramo, 2008.

3

Page 4: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

MORAES, José Geraldo Vinci e REGO, José Márcio. Entrevista com Evaldo Cabral Mello. In: Conversas com historiadores brasileiros. São Paulo : Ed. 34, 2002.CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição Imaginária da Sociedade. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2000.  1º SeminárioMORAES, Raimundo. Na Planície Amazônica. São Paulo : Cia Editora Nacional, 1939, (Brasiliana, 63) [1925].2º Seminário: Bibliografia CríticaHEMMING, John, Arvores de rios – A história da Amazônia. São Paulo : Senac, 2011.BECKER, Bertha K. Amazônia – Geopolítica na virada do III milênio. Garamond, 2007.PACHECO, Alexandre. A narrativa heróico-nacionalista de Arthur Reis na representação da defesa da Amazônia pelos portugueses e luso-brasileiros em A Amazônia e a Cobiça Internacional- anos 1960. In: Revista de Teoria da História e História da Historiografia, nº 10. ICHS : UFOP, 2012, p. 94 - 110 1º Seminário: RIBEIRO, DARCI. O POVO BRASILEIRO, A FORMAÇÃO E O SENTIDO DO BRASIL. 2A EDIÇÃO, 14A REIMPRESSÃO. SP: COMPANHIA DAS LETRAS, (1999). 2º Seminário RIBEIRO, Darcy. O Processo Civilizatório. 3a edição. RJ: Civilização Brasileira, 1975.RIBEIRO, Darcy. As Américas e a Civilização (Estudos de Antropologia da Civilização). 3a edição. Petrópolis: Vozes, 1979.REIS, Rodrigo, COHN, Sérgio, CAMPOS, Simone (Orgs.). Darcy Ribeiro. RJ: Azougue Editorial, 2007 (Coleção Encontros).AGUIAR, Flávio, CHIAPPINI, Ligia (Orgs.). Civilização e Exclusão (Érico Veríssimo – Euclides da Cunha – Claude Lévi-Strauss – Darcy Ribeiro). SP: Boitempo Editorial, 2001.BOMENY, Helena. Darcy Ribeiro, Sociologia de um Indisciplinado. BH: Ed. UFMG, 2001.GOMES, Mércio Pereira. Darcy Ribeiro. SP: Ícone Editora, 2000.   Bibliografia:JOSE MURILO DE CARVALHO: “A CONSTRUÇÃO DA ORDEM: A ELITE POLÍTICA IMPERIAL; TEATRO DE SOMBRAS: A POLÍTICA IMPERIAL” (1988)FERNANDO HENRIQUE CARDOSO. "EMPRESÁRIO INDUSTRIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL" (1964)RIBEIRO, DARCI. O POVO BRASILEIRO, A FORMAÇÃO E O SENTIDO DO BRASIL. 2A EDIÇÃO, 14A REIMPRESSÃO. SP: COMPANHIA DAS LETRAS, (1999).MORAES, Raimundo. Na Planície Amazônica. São Paulo : Cia Editora Nacional, 1939, (Brasiliana, 63) [1925].EVALDO CABRAL DE MELLO - RUBRO VEIO, O IMAGINÁRIO DA RESTAURAÇÃO PERNAMBUCANA. SÃO PAULO : ALAMEDA, (1986)RAIMUNDO FAORO – OS DONOS DO PODER. FORMAÇÃO DO PATRONATO POLÍTICO BRASILEIRO. 4ª ED. PORTO ALEGRE: EDITORA GLOBO, 2008 [1957].REIS, José Carlos. Identidades do Brasil 1, de Varnhagen a FHC. 15ª reimpressão. Rio de Janeiro : FGV, 2012.   

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2

Disciplina: Tópicos Especiais I: Metodologia da História e Historiografia - “Intelectuais e História Intelectual” - HIS873 – E2

Docente: Eliana Regina de Freitas Dutra

Nº total de Vagas20

Nº de Créditos

04

Carga Horária

60

Vagas para eletivas

Sim( X ) Não ( )

Vagas para isoladas

Sim( ) Não ( X )

Língua estrangeira?Bibliografia vai exigir leituras em francês e em inglês

Início das aulas:Semana de 05 a 09

de agosto

DIA DA SEMANA: Quarta-feira

Obs.:Forma de seleção para eletivas: Afinidades com a temática do projeto de tese e dissertação.

SALA HORÁRIO: 09 às 13hsEmenta: Este curso se propõe a empreender uma reflexão sobre Intelectuais e História Intelectual. A partir da problematização desse campo de estudos historiográficos, e sua constituição enquanto tal pretendemos repensar

4

Page 5: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

os limites e os desafios da história intelectual; sua perspectiva interdisciplinar; suas práticas; suas linguagens teóricas; sua relação com a história dos intelectuais; as circunstâncias políticas, os espaços e contextos de formação e atuação histórica dos intelectuais; seus auto-questionamentos e seu lugar como grupo e como noção na contemporaneidade.

Programa: Em montagemBibliografia:ALTAMIRANO, Carlos. Intelectuales. Notas de Investigación. Bogotá: Grupo Editorial Norma, 2006Historia de los intelectuales em América Latina. (Org) Buenos Aires: Katz Editores, 2008Para um Programa de História Intelectual y Otros Ensayos.Buenos Aires: Siglo XXI, 2005ALTAMIRANO, Carlos, SARLO, Beatriz. Ensayos Argentinos. De Sarmiento a La Vanguardia. Buenos Aires: Ariel, 1997CHARLE, Christophe. Naissance des «  intellectuels ». 1880-1900. Paris : Éditions de Minuit, 1990La République des Universitaires. 1870-1940.Paris : Seuil, 1004Les intellectuels em Europe au XIXe siécle.Essai d´histoire comparée. Paris : Seuil, 1996Le Siècle de la Presse. ( 1830-1939).Paris : Seuil, 2004DOSSE, François. Histoire des Intellectuels-histoire intelectuelle. Paris : La Découverte, 2003JEREMY,Jennings Ralph, KEMP-WELCH, Antony (Dir). Intellectuals in Politics. From the Dreiffus Affaire to Salman Rushdie. London, Routledge, 1997JEREMY,Jennings Ralph Intellectuals in Twenty Century France: mandarins, and samurais. New York: Saint Martin´s Press, 1993LEMPERIÈRE, Annick. Intellectuels, Etat et Societé au Méxique. XXe siécle. Les Clercs de la Nation.( 1910-1968) Paris: L´Harmattan,1992LEYMARIE, M. , SIRINELLI, J.F. (Dir) L´Histoire Intellectuel Aujourd´hui. Paris : PUF, 3003MICELLI, Sérgio. Intelectuais e Classe Dirigente no Brasil (1920-1945).São Paulo: Difel, 1979Pécault, Daniel. Entre Povo e a Nação. Intelectuais e Política no Brasil. São Paulo: Ática, 1990POCOCK, J. G. A. Linguagens do Ideário Político. São Paulo: EDUSP, 2003SKINNER, Quentin. Carlos As Fundações do Pensamento Político Moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2003SAID, Edward W. Representações do Intelectual. São Paulo: Cia das Letras, 2005

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2

Disciplina: Tópicos Especiais I: Luzes, Livros e Imprensa no Mundo Luso-Brasileiro: de meados do século XVIII à Época Joanina. - HIS873 E3

Docente: Luiz Carlos Villalta

Nº total de Vagas25

Nº de Créditos

4

Carga Horária

60

Vagas para eletivasSim (X) Não ( )

Vagas para isoladasSim( ) Não (X)

Língua estrangeira?Leituras em francês.

Início das aulas:1ª semana

Pré-requisito : Compreensão de textos em francês.

SALA HORÁRIO: 14 às 18 horas DIA DA SEMANA: terça-feira

Ementa: As Luzes: definição, cronologia e marcos espaciais e temporais. O pensamento ilustrado europeu, das Luzes Moderadas às Luzes Radicais: tratados e romances ingleses e franceses. As Luzes no mundo luso-brasileiro: filosofia, ciências, história e romances; a censura; edição, imprensa periódica e esfera pública; o comércio livreiro; as bibliotecas; as leituras; libertinagem e heresia; libertinagem e contestação política. O Brasil joanino: edição e imprensa, bibliotecas, comércio livreiro, esfera pública e contestação política.

Programa: 1. As Luzes: definição, cronologia e marcos espaciais e temporais. 2. O pensamento ilustrado europeu, das Luzes Moderadas às Luzes Radicais: tratados e romances ingleses

e franceses. 3. As Luzes no mundo luso-brasileiro:

3.1 Filosofia e ciências3.2 História e romances3.3 A censura; 3.4 Edição, imprensa periódica e esfera pública

5

Page 6: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

3.5 O comércio livreiro. 3.6 As bibliotecas. 3.7 As leituras:

3.7.1 Libertinagem e Heresia3.7.2 Libertinagem e Contestação Política

3.8 . O Brasil joanino: 3.8.1 Edição e imprensa3.8.2 Bibliotecas e comércio livreiro 3.8.3 Esfera pública e contestação política.

Bibliografia:

ALVES, José Augusto dos Santos. A Opinião Pública em Portugal, 1780-1820. 2 ed. Lisboa: Universidade Autônoma de Lisboa, 1999.ANDRADE, Breno Gontjo. A Guerra das Palavras: Cultura Oral e Escrita na Revolução de 1817. Belo Horizonte: FAFICH-UFMG, 2012 (Dissertação de Mestrado em História).ARAÚJO, Ana Cristina. A Cultura das Luzes em Portugal: temas e problemas. Lisboa: Livros Horizonte, 2003.ARRUDA, José Jobson. Uma Colônia entre Dois Impérios: a abertura dos portos brasileiros (1800-1808). Bauru: EDUSC, 2008.AZEVEDO, Francisca L. Nogueira de. Carlota Joaquina na corte do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.BECHO, André Pedroso. Em nome do “Império” e da “Ordem”: a imprensa e as representações da política externa no período Joanino (1808-1821). Belo Horizonte: FAFICH-UFMG, 2008 (Dissertação de Mestrado em História).BEIRÃO, Caetano. D. Maria I, 1777-1792: subsídios para a revisão da história do seu reinado. 4 ed. Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1944.BERBEL, Márcia. Os apelos nacionais nas cortes constituintes de Lisboa. In: MALERBA, Jurandir (org.). A Independência Brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, p. 181-208.BRANDÃO, Raul. El-Rei Junot. 2 ed. Porto: Renascença Portuguesa, 1919 (Disponível também em Kindlebook: Lisboa: Vercial, 1919).BUVALOVAS, Thais. Hipólito da Costa na Filadélfia (1798-1800). São Paulo: Editora Hucitec, 2011.CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Dos Annaes da Imprensa Nacional à Bibliografia da Impressão Régia. In: CAMARGO, Ana Maria de Almeida & MORAES, Rubens Borba de. Bibliografia da Impresão Régia do Rio de Janeiro. São Paulo: Edusp/ Cosmos, 1993, vol. 1, 1993, p. XI-XVI.CARVALHO, Manuel Emílio Gomes de. Os deputados brasileiros nas Cortes Geraes de 1821. Porto: Livraria Chardron, 1912 (Disponível em: http://www.gutenberg.org/files/24824/24824-h/24824-h.htm#199).CASSIRER, Ernst. Filosofia de la Ilustración. 2 ed. Madrid: Fondo de Cultura Económica, 1993.CHARTIER, Roger. As origens culturais da Revolução Francesa. São Paulo: Editora UNESP, 2009.DARNTON, Robert. Boêmia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo Regime. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.DELMAS, Ana Carolina Galante. "Do mais fiel e humilde vassalo": uma análise das dedicatórias impressas no Brasil Joanino, 2008. Rio de Janeiro: UERJ, 2008 (Dissertação de Mestrado em História).DIAS, José Sebastião da Silva. Portugal e a cultura européia (séculos XVI a XVIII). Campo das Letras, 2006.DIAS, Maria Odila Leite da Silva. A interiorização da metrópole (1808-1853). In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). 1822 – Dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1972, p. 160-184.DIAS, Maria Odila Leite Silva. Aspectos da Ilustração no Brasil. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, (278):105-170, jan./mar. 1968.DOLHNIKOFF, Miriam. Elites regionais e a construção do Estado Nacional. In: JANCSÓ, István (Org.). Brasil: formação do Estado e da nação. São Paulo: Hucitec/Edusp, 2003, p. 431-468.DUPRONT, Alphonse. Qu'est-ce que les Lumières? Paris: Gallimard, 1996.ELIAS, Norbert. A sociedade de Corte. 2. ed. Trad. Ana Maria Alves. Lisboa: Estampa, 1995.ESPINOSA, Baruch. Tratado Político. In: Pensamentos metafísicos; Tratado da Ccrreção do Intelecto; Tratado político; Correspondência (Os pensadores). Seleção Marilena Chauí. Trad. Marilena de Souza Chauí, Carlos Lopes de Mattos, Manuel de Castro. 4 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 69-132.FALCON, Francisco Calazans. A época pombalina: política econômica e monarquia ilustrada. São Paulo: Ática, 1982.FIGUEIREDO, António Pereira de. Elogios dos Reis de Portugal em latim, e em portuguez illustrados de notas historicas e críticas. Lisboa: Off. de Simão Thaddeo Ferreira, 1785.FRANÇA, José Augusto. Lisboa pombalina e o iluminismo. 3 ed. Lisboa: Bertrand, 1987.FRANCO, Francisco de Mello. Medicina Teológica. São Paulo: Giordano, 1994.GAY, Peter. The Enlightenment: the rise of modern paganism. New York: Norton, 1995.

6

Page 7: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

GRAFTON, Anthony. What was History? The Art of History in Early Modern Europe. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.GRELL, Ole Peter & PORTER, Roy (org). Toleration in Enlightenment Europe. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.GUIMARÃES, Carlos Magno; REIS, Flávia Maria da Mata. Agricultura e mineração no século XVIII. In: RESENDE; Maria Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz Carlos. (Org.). História de Minas Gerais - As Minas Setecentistas. Belo Horizonte: Companhia do Tempo/ Autêntica, 2007, v. 1, p. 321-335.HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984.HANSEN, João Adolfo. Ilustração católica, pastoral árcade & civilização. Oficina da Inconfidência, Ouro Preto, v. 4, n. 3, p. 11-47, dez. 2004.HAZARD, Paul. La crise de la conscience européenne (1680-1715). Paris: Fayard, 1994.HORKHEIMER, Max. Conceito de Iluminismo. In: BENJAMIN, Walter; HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W.; HABERMAS, Jürgen. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 89-116.ISRAEL, Jonathan I. Iluminismo Radical: a Filosofia e a Construção da Modernidade, 1650-1750. Trad. Cláudio Blanc. São Paulo: Madras, 2009.ISRAEL, Jonathan I. Spinoza, Locke and the Enlightenment Battle for Toleration. In: GRELL, Ole Peter & PORTER, Roy (org). Toleration in Enlightenment Europe. Cambridge: Cambridge University Press, 2006, p. 102-113.ISRAEL, Jonathan. Unité et diversité des Lumières Radicales. In: SECRÉTAN, Catherine; DAGRON, Tristan; BOVE, Laurent (Org.). Qu´est-ce que les Lumières « radicales »? Libertinage, athéisme et spinozisme dans le tournant philosophique de l´âge classique. Paris: Éditons Amsterdam, 2007, p. 37-59.KANT, Emmanuel. Vers la Paix Perpétuelle. Que signifie s’orienter dans la Pensée? Qu’est-ce que les Lumières? Et autres textes. Trad. de Françoise Proust e Jean-François Poirier. Paris: GF Flamarion, 2006, p. 43-51.KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise: uma contribuição à patogênese do mundo burguês. Trad. de Luciana Villas-Boas Castelo Branco. Rio de Janeiro: Eduerj; Contraponto, 1999.KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado. Rio de Janeiro: Contraponto/ PUC-RJ, 2006.KURY, Lorelai: Iluminismo e Império no Brasil: “O Patriota” (1813-1814). Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007.LEMOS, Nathalia Gama. Paulo Fernandes Viana, o Intendente-Geral de Polícia na corte joanina (1808-1821). Cadernos de História (UFOP. Mariana), v. ano 3, p. 16-26, 2008.LENCASTRO, Luiz Felipe de. A pena e o pincel. In: STRAUMANN, Patrick (Org.). Rio de Janeiro: cidade mestiça. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 134-164.LIMA, Oliveira. D. João VI no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.LIRA, Maria de Lourdes Viana. A utopia do poderoso império. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994.LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Martin Claret, 2002.LUSTOSA, Isabel. O nascimento da imprensa brasileira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.MALERBA, Jurandir. A corte no exílio: civilização e poder no Brasil às vésperas da Independência (1808-1821). São Paulo: Companhia das Letras, 2000.MARTINS, Ismênia. As imagens de um soberano controverso. In: Idem & MOTTA, Márcia (Orgs.). 1808: a corte no Brasil. Niteroi: EdUFF, 2010, p. 97-129.MARTINS, Roberto Borges. A transferência da corte portuguesa para o Brasil: impactos sobre Minas Gerais. XIII SEMINÁRIO SOBRE A ECONOMIA MINEIRA, 2008. Diamantina: CEDEPLAR-FACE-UFMG, 2008. Disponível em: https://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2008/D08A146.pdf . Acesso aos 30/11/2012.MATTOSO, Katia de Queirós. Bahia 1798: os panfletos revolucionários: proposta de uma nova leitura. In: COGGIOLA, Osvaldo. A Revolução Francesa e seu impacto na América Latina. São Paulo: Edusp/ Novastela: Brasília: CNPq, 1990, p. 341-356.MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal.Paradoxo do iluminismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. MELLO, Evaldo Cabral de. Um imenso Portugal: história e historiografia. São Paulo: Ed. 34, 2002.MELTON, James Van Horn. The Rise of the Public in Enlightened Europe. 3 ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.MENESES, José Newton Coelho. Homens que não mineram: oficiais mecânicos nas Minas Gerais Setecentistas. In: RESENDE; Maria Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz Carlos. (Org.). História de Minas Gerais - As Minas Setecentistas. Belo Horizonte: Companhia do Tempo/ Autêntica, 2007, v. 1, p. 377-399.MENESES, José Newton Coelho. O continente rústico. Abastecimento alimentar nas Minas Gerais setecentistas. Diamantina: Maria Fumaça, 2000. MINOIS, Georges. História dos Infernos. Lisboa: Editorial Teorema, 1997.MONTEIRO, Nuno Gonçalo. Elites e poder: entre o Antigo Regime e o Liberalismo. 2. ed. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, 2007.MONTEIRO, Nuno Gonçalo. Nobreza titulada e elites na monarquia portuguesa antes e depois de 1808. In: MARTINS, Ismênia & MOTTA, Márcia (Orgs.). 1808: a corte no Brasil. Niteroi : EdUFF, 2010, p. 19-35.MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Martin Claret, 2004.MOREAU, Pierre-François. Espinosa e o Espinosismo. Lisboa: Europa-América, 2004.

7

Page 8: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

MOREAU, Pierre-François. Spinoza est-il spinoziste? In: SECRÉTAN, Catherine; DAGRON, Tristan; BOVE, Laurent (Org.). Qu´est-ce que les Lumières « radicales »? Libertinage, athéisme et spinozisme dans le tournant philosophique de l´âge classique. Paris: Éditons Amsterdam, 2007, p-289-298.MOTT, Luiz. A Inquisição no Maranhão. São Luiz: Edufma, 1995.MUNCK, Thomas. The Enlightenment: a comparative social history, 1721-1794. London: Arnold; New York: Oxford University Press, 2000.NEVES, Guilherme Pereira das. Do império Luso-Brasileiro ao império do Brasil. Ler História, Lisboa, (27-28): 75-102, 1995.NEVES, Lúcia Bastos Pereira das Neves & NEVES, Guilherme Pereira das. Retrato de um rei. Nossa História, Rio de Janeiro (1):68-72, nov. 2003.NEVES, Lúcia Bastos Pereira das Neves. Leitura e Leitores no Brasil: o esboço de uma esfera pública de poder (1820-1822). Acervo, Rio de Janeiro, v. 08, n.1-2, p. 123-138, 1996.NEVES, Lúcia M. Bastos Pereira; NEVES, Guilherme Pereira das. A biblioteca de Francisco Agostinho Gomes: a permanência da ilustração luso-brasileira entre Portugal e o Brasil. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 165, n.425, p. 11-28, 2004.NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira & BESSONE, Tânia. O medo dos ‘abomináveis princípios franceses’: a censura dos livros nos inícios do século XIX no Brasil. Acervo: Revista do Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, 4 (1): 113-119, jan. jun. 1989.NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. As representações napoleônicas em Portugal: imaginário e política (c. 1808-1810). Rio de Janeiro: UERJ, 2007 [Tese de Professor Titular em História Moderna].NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e Constitucionais: a Cultura Política da Independência (1820-1822). Rio de Janeiro, Faperj/Revan, 2003.NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das. Luzes nas bibliotecas de Francisco Agostinho Gomes e Daniel Pedro Muller, dois intelectuais luso-brasileiros. In: Actas do Congresso Internacional Espaço Atlântico de Antigo Regime: poderes e sociedades. Lisboa: Biblioteca Digital Camões, 2008, p. 1-15. Disponível em: http://cvc.instituto-camoes.pt/eaar/coloquio/comunicacoes/lucia_maria_bastos_neves.pdfNEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira das; VILLALTA, L. C. (Org.). A Impressão Régia e as Novelas. In: Quatro novelas em Tempos de D. João. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2008, p. 9-66.NORTON, Luís. A Corte de Portugal no Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional; Brasília: INL, 1979.NOVAIS, Fernando Antônio. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial: 1777-1808. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1981.NOVINSKY, A. Waingort, Estudantes brasileiros ‘afrancesados’ da Universidade de Coimbra. a perseguição de Antônio de Morais Silva - 1779-1806. In: COGGIOLA, O. (ed.) A revolução francesa e seu impacto na América Latina, São Paulo: Edusp / Novastela; Brasília: CNPq, 1990, p. 357-371.SILVA, Emily Joyce Oliveira Lopes da. Entre a monarquia, o catolicismo e a razão: contribuições de Antônio Pereira de Figueiredo para o reformismo ilustrado. Belo Horizonte: FAFICH-UFMG, 2012 (Dissertação de Mestrado em História).OSÓRIO, Helen. As elites econômicas e a arrematação dos contratos reais: o exemplo do Rio Grande do Sul (século XVIII). In: FRAGOSO, João; BICALHO, Maria Fernanda; GOUVEA, Maria de Fátima (org.). O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 107-137.OUTRAM, Dorinda. The Enlightenment. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.PEDREIRA, Jorge; COSTA, Fernando Dores. D. João VI: um príncipe entre dois mundos. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.PRADO, J. F. Almeida. D. João VI e o início da classe dirigente do Brasil (1815-1889). São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1968.PRADO, Maria Lígia Coelho. Lendo novelas no Brasil Joanino. In: América Latina no século XIX. Tramas, Telas e Textos. São Paulo/Bauru: Edusp/EDUSC, 1999, p. 119-149.RAMOS, Luís A. de Oliveira. Sob o signo das “Luzes”. Lisboa: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1988.ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1985.SANCHES, Antônio Nunes Ribeiro. Cartas sobre a Educação da Mocidade. Coimbra: Imprensa Universitária, 1922.SCHIEFLER, Felipe Riccio. Impressos radicais em Pernambuco: léxico republicano, federalismo e cidadania na Independência do Brasil (1821-1825). Belo Horizonte: FAFICH-UFMG, 2013 (Dissertação de Mestrado em Ciência Política).SCHULTZ, Kirsten. A era das revoluções e a transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro (1790-1821). In: MALERBA, Jurandir (org.). A Independência Brasileira: novas dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, p. 125-151.SCHULTZ, Kirsten. Versalhes tropical: império, monarquia e a Corte real portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821. Trad.: Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

8

Page 9: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

SCHWARCZ, Lilia Moritz. Cultura. In: SILVA, Alberto da Costa e (Org.). Crise Colonial e Independência (1808-1830). São Paulo: Objetiva, 2011, p. 205-247.SCHWARCZ, Lilia Moritz; AZEVEDO, Paulo César de; COSTA, Ângela Marques da. A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de Lisboa à Independência do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.SCHWARTZ, Stuart. Cada um na sua lei: tolerância religiosa e salvação no mundo atlântico ibérico. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.SECRÉTAN, Catherine; DAGRON, Tristan; BOVE, Laurent (Org.). Qu´est-ce que les Lumières « radicales »? Libertinage, athéisme et spinozisme dans le tournant philosophique de l´âge classique. Paris: Éditons Amsterdam, 2007, p. 37-59.SILVA, Andrée Mansuy Diniz. D. Rodrigo de Souza Coutinho, Comte de Linhares, 1755-1822: L’Homme d’État, 1796-1812. Paris: Centre Culturel Calouste Gulbenkian, 2006. v. 2.SILVA, Maria Beatriz Nizza da. “Embelecer e enobrecer” a sede da Corte. In: MARTINS, Ismênia & MOTTA, Márcia (Orgs.). 1808 : a corte no Brasil. Niteroi : EdUFF, 2010, p. 245-267.SILVA, Maria Beatriz Nizza da. A cultura luso-brasileira: da reforma da Universidade à Independência do Brasil. Lisboa: Estampa, 1999.SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Cultura e sociedade no Rio de Janeiro (1808-1821). 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978.SLEMIAN, Andréa; PIMENTA, João Paulo G. A corte e o mundo: Uma história do ano em que a família real portuguesa chegou ao Brasil. São Paulo: Alameda, 2008.SOUZA, Iara Lis Carvalho. Pátria Coroada: o Brasil como Corpo Político Autônomo, 1780-1831. São Paulo: Editora Unesp, 1999.SOUZA, Laura de Mello e. O sol e a sombra: política e administração na América Portuguesa do século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.SOUZA, Luiz de Castro. O príncipe regente d. João e a medicina. In: IPANEMA, Rogéria Moreira de. D. João e a Cidade do Rio de Janeiro: 1808-2008. Rio de Janeiro: Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, 2008, p. 159-182.SOUZA, Simone Cristina Mendonça de. Primeiras Impressões: os romances publicados pela Impressão Régia do Rio de Janeiro (1808-1822). Campinas: IEL-Unicamp, 2007 [Tese de Doutorado em Teoria Literária].TEIXEIRA, Ivan. Mecenato pombalino e poesia neoclássica. São Paulo: FAPESP; Edusp, 1999.TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e a Revolução. São Paulo: Martins Fontes, 2009.TODOROV, Tzvetan. L’Esprit des Lumières. Paris: Éditons Robert Laffont, 2006.VERNEY, Luís António. Verdadeiro metodo de estudar: para ser util à Republica, e à Igreja, 1746. 2 v (Disponível em: http://purl.pt/118/3/sc-50679-v/sc-50679-v_item3/index.html).VIEIRA, Diogo Lúcio Pereira. A física teológica e o projeto político-pedagógico do padre oratoriano Teodoro de Almeida, em ‘Recreação Filosófica’ (1751 - 1800). Belo Horizonte: UFMG, 2009 [Dissertação de mestrado em História].VILLALTA, Luiz Carlos. 1789-1808: o Império Luso-Brasileiro e os Brasis. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.VILLALTA, Luiz Carlos. As imagens, o Antigo Regime e a “Revolução” no Mundo Luso-Brasileiro (c. 1750-1812). Escritos (Fundação Casa de Rui Barbosa). Rio de Janeiro, n. 4, 2010; VILLALTA, Luiz Carlos. Impressão em Portugal: da política régia às publicações ilegais (c. 1750-1806). In: VERRI, G. M. W. (Org.). Memorat: Memória e cultura escrita na formação brasileira. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2011, p. 135-204.VILLALTA, Luiz Carlos. Libertinagens e livros libertinos no mundo luso-brasileiro (1740-1802). In: MEGIANI, Ana Paula Torres; ALGRANTI, Leila Mezan (Orgs.). O Império por Escrito: formas de transmissão da cultura letrada no mundo ibérico (séculos XVI-XVIII). São Paulo: Alameda/FAPESP/Cátedra Jaime Cortesão, 2009, p. 511-550.VILLALTA, Luiz Carlos. Pernambuco, 1817, encruzilhada de desencontros do Império luso-brasileiro: Notas sobre as idéias de pátria, país e nação. Revista USP, São Paulo (58): 58-91, 2003.VILLALTA, Luiz Carlos. Reformismo Ilustrado, Censura e Práticas de Leitura: Usos do Livro na América Portuguesa. São Paulo: FFLCH-USP, 1999 [Tese de Doutorado em História Social].VINHOSA, Francisco Luiz Teixeira. Administração Joanina no Brasil (1808-1821): o processo de criação de um Estado independente. In: Seminário Internacional D. João VI: um rei aclamado na América. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2000, p. 348-361.WALTHER, Manfred. Spinoza et les Lumières Radicales. Quelques observations à propos de trois thèses de Jonathan Israel. In: SECRÉTAN, Catherine; DAGRON, Tristan; BOVE, Laurent (Org.). Qu´est-ce que les Lumières « radicales »? Libertinage, athéisme et spinozisme dans le tournant philosophique de l´âge classique. Paris: Éditons Amsterdam, 2007, p. 299-308.WEHLING, Arno & WEHLING, Maria José. Centralização e afirmação da esfera pública no Brasil joanino. In: ANTUNES, Álvaro & SILVEIRA, Marco Antônio (Org.). Dimensões do Poder em Minas (séculos XVIII e XIX). Belo Horizonte: Fino Traço, 2012, p. 71-85.

9

Page 10: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

WILCKEN, Patrick. Império à deriva: a Corte portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2

Disciplina: Tópicos Especiais II -Lutas de libertação, independências e nacionalismos em África.

HIS874 - E

Docente: Augusto NascimentoCentro de Estudos Africanos do ISCTE-IUL, do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto e do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL(Vanicléia)

Nº total de Vagas20

C.H30

Cr.02

Vagas para eletivas

Sim( x ) Não ( )

Vagas para isoladas

Sim( x ) Não ( )

SALA3023

HORÁRIO09 às 12h.

DIA DA SEMANASegunda a sexta.

9 a 20 de setembro/2013

Forma de seleção para eletivas e isoladas:Deve-se escrever uma justificativa em uma lauda expondo o interesse em cursar a disciplina.

Pré-requisito (se houver): não há.Ementa:

Apresentação: Análise da pertinência social e política do saber social nas sociedades africanas Análise da importância do nacionalismo no desenho político e na reconstrução das sociedades africanas

Reflexão de carácter metodológico em torno dos materiais mobilizáveis para o estudo do nacionalismo como fontes para o estudo dos nacionalismos e respectiva análise crítica

Apresentação teórica do carácter multifacetado dos nacionalismos em África: reflexão em torno da necessária especificidade, ou não, do aparato teórico pertinente para a análise dos processos nacionalistas

Apresentação sintética do processo de génese dos nacionalismos: uma perspectiva histórica

Apresentação e análise dos processos de construção dos Estados, das nações e dos nacionalismos em África; análise do papel das ideologias, dos movimentos sociais e das instituições, do retorno da etnicidade e da assunção das identidades culturais e nacionais

Abordagem (aplicada) do caso específico dos PALOP e, em particular, do de São Tomé e Príncipe

PROGRAMA:

A emergência dos ideários autonómicos, proto-nacionalistas e nacionalistasDas manifestações proto-nacionalistas aos nacionalismos

Dos processos e lutas de libertação às independências em ÁfricaA pluralidade das movimentações sociais Ideologias e lutas anticoloniais

Percursos políticos pós-independências: as concretizações dos nacionalismos em época de mutação da bipolaridade para um mundo globalizado e multipolar

As independências e a rejeição dos ideais pan-africanistasConflitos, clivagens internas, derivas ideológicasA construção das nações e a pulsão pan-africanista

A experiência nacionalista dos ‘Cinco’ (PALOP)Unidade na acção anti-colonial e solidariedade socialista no pós-independênciaFim das experiências socialistas e diversidade das trajectórias políticas e sociais

O caso de São Tomé e Príncipe Da colonização ao colonialismo modernoElites locais, discriminação racial e génese do ressentimento anti-colonial

10

Page 11: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Contingências históricas da emergência de um Estado e de uma nação: do processo de miscigenação cultural ao peso da conjuntura política

Identidade cultural e identidade nacional

BIBLIOGRAFIA:

BITTENCOURT, Marcelo, 2008, “Estamos juntos”: o MPLA e a luta anticolonial (1961-1974), Luanda, Ed. KilombelombeBENOT, Yves, 1981, Ideologias das independências africanas, 2 volumes, Lisboa, Livraria Sá da CostaBOAHEN Albert Adu (coord.), 1991, História Geral de África. África sob dominação colonial 1880-1935, vol.VII, São Paulo, Ática/UNESCOCAHEN, Michel, 1991, “Arquipélagos da alternância: a vitória da oposição nas ilhas de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe” in Revista Internacional de Estudos Africanos nº14-15, IICT-CEAA, Lisboa, pp.113-154CARDOSO, Carlos, MACAMO, Elísio e PESTANA, Nelson, 2002, “Da possibilidade do político na África lusófona. Alguns subsídios teóricos” in Cadernos de Estudos Africanos nº3, Lisboa, CEA-ISCTE, pp.5-25CASTELLS, Manuel, 2002, Fim de milénio, São Paulo, Editora Paz e Terra CHABAL, Patrick, 1993, “O Estado pós-colonial na África de expressão portuguesa” in Soronda. Revista de Estudos Guineenses nº15, Bissau, INEP, pp.37-55CHABAL, Patrick, 2002, A history of postcolonial lusophone Africa, Londres, Hurst & CoCOOPER, Frederick, 2005, “Imperialismo e ideologia da mão-de-obra livre na África” in COOPER, HOLT e SCOTT, Investigações sobre raça, trabalho e cidadania em sociedades pós-emancipação, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, pp.201-270DIAGNE, Pathé, 1980, “Renascimento e problemas culturais em África” in AAVV, Introdução à cultura africana, Lisboa, Edições 70, pp.135-197DIOP, Momar Coumba e DIOUF, Mamadou, 1992, “As sucessões legais: mecanismos de transferência do poder em África” in AAVV, Ciências sociais em África, Lisboa, Edições Cotovia, pp.129-167FALOLA, Toyin, 2003, The power of african cultures, Rochester, University of Rochester PressFALOLA, Toyin, 2004, Nationalism and african intellectuals, University of Rochester Press, RochesterFERNANDES, Gabriel, 2006, A construção da nação. Notas para uma reinterpretação do Cabo Verde crioulo, Praia, Instituto da Biblioteca Nacional e do LivroGONÇALVES, José, 1992, “As ciências sociais em Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe” in Ciências Sociais em África. Alguns projectos de investigação, Lisboa, Edições CotoviaHERNANDEZ, Leila, 2005, A África na sala de aula. Visita à história contemporânea, São Paulo, Selo Negro EdiçõesHUGON, Philippe, 2009, Geopolítica de África, Rio de Janeiro, Editora FGV LOPES, José Vicente, 2002, Cabo Verde: os bastidores da independência, 2.ª ed., Cidade da Praia, SpleenNASCIMENTO, Augusto, 2005, Entre o mundo e as ilhas. O associativismo são-tomense nos primeiros decénios de Novecentos, São Tomé, UNEASNASCIMENTO, Augusto e ROCHA, Aurélio (orgs.), 2013, Em torno dos nacionalismos em África, Maputo, Alcance EditoresNEWITT, Malyn, 1981, Portugal in Africa. The Last Hundred Years, Londres, C. Hurst & Co.PENVENNE, Jeanne, 1993, Trabalhadores de Lourenço Marques (1870-1974), Maputo, Arquivo Histórico de MoçambiquePENVENNE, Jeanne, 1996, “João dos Santos Albasini (1876-1922): The Contradictions of Politics and Identity in Colonial Mozambique” in Journal of African History nº3, vol. 37, Cambridge, pp.419-464ROCHA, Aurélio, 2002, Associativismo e nativismo em Moçambique: contribuição para o estudo das origens do nacionalismo moçambicano (1900-1940), PromédiaRODRIGUES, Eugénia, 2003, A geração silenciada. A Liga Nacional Angolana e a representação do branco em Angola na década de 30, Porto, AfrontamentoSEIBERT, Gerhard, 2001, Camaradas, clientes e compadres. Colonialismo, socialismo e democratização em São Tomé e Príncipe, Lisboa, VegaSILVA, António Leão Correia e, 2001, “O nascimento do Leviatã crioulo. Esboços de uma sociologia política” in Cadernos de Estudos Africanos nº1, Lisboa, CEA / ISCTE-IUL, pp.53-68TOMÁS, António, 2007, O fazedor de utopias. Uma biografia de Amílcar Cabral, Lisboa, Tinta da ChinaYOUNG, Crawford, 2004, “The end of the post-colonial state in Africa? Reflections on changing Africa political dynamics” in African Affairs, vol.103, nº410, Londres, pp.23-49

11

Page 12: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2012/2

Disciplina: Tópicos Especiais II: HISTÓRIA DE ÁFRICA: PROBLEMAS FONTES E MÉTODOS

HIS8742 E1

Docente: José da Silva Horta – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa(Vanicléia)

Nº total de Vagas - C.H30

Cr.2

Vagas para eletivas

Sim( x ) Não ( )

Vagas para isoladas

Sim( x ) Não ( )

SALA: 3023 HORÁRIO: 9:00 – 12:00hPeríodo: de 13 a 23 de agosto

DIA DA SEMANA

Ementa:

O objetivo desse curso é ensinar História de África, a partir das imagens da África e dos Africanos nos discursos ocidentais às reflexões actuais sobre os contornos espacio-temporais de um campo de investigação – o estudo da África Subsariana no contexto da história do continente e da história mundial.

Conteúdo programático:

1. Apresentação do Seminário: temas, problemas, métodos de trabalho, fontes e bibliografia.

2. A definição do campo de investigação da História de África: reflexões actuais sobre os seus contornos espacio-temporais; uma África ou mundos africanos? Um obstáculo à autonomização deste campo de estudos: o impacto das representações da África e dos Africanos nos discursos historiográficos ocidentais e africanos ontem e hoje.

3. As opções historiográficas: retrospectiva da génese, evolução e contradições do campo de estudos. A superação do paradigma metodológico dominante na História para o reconhecimento académico da História de África. Novos pontos de partida: o aprofundamento crítico das metodologias; o alargamento do objecto nas suas interconexões com outras histórias, numa escala mundial.

4. A complementaridade entre as diferentes fontes de informação da História de África. O problema da cobertura espacial pelas fontes escritas e o contributo da Linguística e da Arqueologia. As novas oportunidades do trabalho interdisciplinar. Fontes orais: tradição oral e testemunhos vivenciais — discussão e balanço complexo da sua utilização.

5. Aproximações tipológicas às fontes escritas europeias: as condições de produção dos textos e a sua selecção pelo historiador — o que é uma fonte “primária” para a História africana? Problemas de autoria e de organização discursiva. Fontes escritas africanas e europeias: apropriações e filtros da comunicação.

6. A descodificação cultural dos testemunhos: a análise das representações antropológico-geográficas como meio necessário para uma leitura rigorosa das fontes europeias. Aplicação do método em excertos de fontes seleccionadas.

7. Da tradição oral às fontes escritas como fontes orais: os textos enquanto receptáculos críticos de testemunhos de proveniências diversas. Análise de exemplos para o estudo da história social, cultural ou religiosa.

Bibliografia:Africae Monumenta. A Apropriação da Escrita pelos Africanos, vol. I, O Arquivo Caculo Cacahenda, ed., introd., glossário e notas de Ana Paula TAVARES e Catarina Madeira SANTOS, Lisboa, Instituto de Investigação Científica Tropical, 2002.ALMEIDA, Carlos José Duarte de, Uma Infelicidade Feliz. A imagem de África e dos Africanos na Literatura Missionária sobre o Kongo e a região mbundu (meados do séc. XVI - primeiro quartel do séc. XVIII), Dissertação de Doutoramento em Antropologia, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, Julho de 2009.AMADO, Janaína e FERREIRA, Marieta de Moraes, Usos & Abusos da História Oral, 4ª edição, Fundação Getúlio Vargas Editora, 2001.AMSELLE, Jean-Loup e M’BOKOLO, Elikia, Au coeur de l'ethnie: ethnies, tribalisme et état en afrique, 2ª ed., Paris, Éditions La Découverte/Poche, 1999 [inclui. Prefácio à segunda edição : “Au coeur de l’éthnie revisité”]AMSELLE, Jean-Loup, Logiques métisses. Anthropologie de l’identité en Afrique et ailleurs, 2ª ed., Paris, Payot, 1999 (trad. inglesa Mestizo Logics…)

12

Page 13: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

AUSTEN, Ralph A. (ed.), In search of Sunjata. The Mande Oral Epic as History, Literature and Performance, Bloomington, Indiana Univ. Press, 1999.AUSTIN, Gareth, « Reciprocal comparison and African History : tackling conceptual eurocentrism in the study of Africa’s economic past », African Studies Review, 50 (3), 2007, pp. 1-28.AWENENGO, Séverine, BARTHÉLÉMY, Pascale e TSHIMANGA, Charles (eds.), Écrire l'Histoire de l'Afrique Autrement? Paris, L'Harmattan, 2004.BARBER, Karin, MORAES FARIAS, Paulo de (eds.), Discourse and Its Disguises : The Interpretation of African Oral Texts, Centre of West African Studies, Univ. of Birmingham, 1989.BARKER, Anthony J., The African Link: British Attitudes to the Negro in the Era of the Atlantic Slave Trade, 1550-1807, London, Frank Cass, 1978.BARRETO, Luís Filipe, “A Ordem do Saber na Antropologia dos Descobrimentos Portugueses”, A Ciência e os

Descobrimentos , [s.l.], Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, 1996, pp. 25-67.BATES, Robert H, MUDIMBE, V. V. e O’BARR, Jean (eds,), Africa and the Disciplines: the Contributions of Research in Africa to the Social Sciences and Humanities, Chicago-London, The University of Chicago Press, 1993.BOILLEY, Pierre e Ibrahima THIOUB, “Pour une histoire africaine de la complexité”, in Séverine Awenengo, Pascale Barthélémy, Charles Tshimanga (eds.), Écrire l'Histoire de l'Afrique Autrement? Paris, L'Harmattan, 2004, pp. 23-45.BOULÈGUE, Jean, “Oralité et écriture dans les chroniques dynastiques d’Afrique de l’Ouest”, Afriques: Débats, Méthodes et Terrains d’Histoire, Centre d’Études des Mondes Africains (CEMAf), nº 1, 2010, on line, http://afriques.revues.org/226BRIZUELA-GARCIA, Esperanza e GETZ, Trevor R., African Histories: New Sources and New Techniques for Studying African Pasts, Boston [etc.], Pearson, 2012.BÜHNEN, Stephan, “Place names as an historical source: an introduction with examples from Southern Senegambia and Germany”, History in Africa. A Journal of Method, vol. 19, 1992, pp. 45-101.Cahiers d’Études Africaines, nº 198-199-200, [número comemorativo dos ] 50 ans [da revista], 2010.CHARTIER, Roger, A História Cultural: entre práticas e representações, Lisboa, Difel, 1988.

CHARTIER, Roger, A Ordem dos Livros, Lisboa, Vega, 1997.CHRÉTIEN, Jean-Pierre, “Combats pour l’Histoire de l’Afrique”, Afrique & Histoire. Revue Internationale, nº 7, mai 2009, pp. 9-11.CHRÉTIEN, Jean-Pierre, “Pourquoi l’Afrique, pourquoi l’Histoire”, Afrique & Histoire. Revue Internationale, nº 1, septembre 2003, pp. 7-19.Condicionantes Culturais da Literatura de Viagens: Estudos e Bibliografias, coord. Fernando Alves Cristovão, [2ª ed.], Coimbra, CLEPUL, L3, FCT/Almedina, 2002 (1ª ed. 1999).COQUERY-VIDROVITCH, Catherine, “De la périodisation en histoire africaine. Peut-on l’envisager? À quoi sert-elle?”, Afrique & Histoire, nº 2, 2004, pp. 31-65 COQUERY-VIDROVITCH, Catherine, “Réflexions comparées sur l’historiographie africaniste française et anglaise”, Politique Africaine, nº 66, juin 1997, pp. 91-100

CURTIN, Philip, On the Fringes of History: a Memoir, Athens, Ohio University Press, 2005.CURTIN, Philip, The Image of Africa. British Ideas and Action, 1780-1850, London, Macmillan, 1965.DeCORSE, Christopher. R. (ed.), West Africa during the Atlantic Slave Trade: Archaeological Perspectives, London/New York, Leicester University Press, 2001. Des Historiens Africains en Afrique: Logiques du Passé et Dynamiques Actuelles, textes rassemblés par Catherine COQUERY-VIDROVITCH, Odile GOERG et Hervé TENOUX, Paris/Montréal, L’Harmattan, 1998.DIAS, Jill R. Dias e SILVA, Rosa Cruz e (eds.), Construindo o Passado Angolano. As Fontes e a sua Interpretação. Actas do II Seminário Internacional sobre a História de Angola, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimntos Portugueses, 2000.DULUCQ, Sophie et SOUBIAS, Pierre (eds.), L’espace et ses Représentations en Afrique Subsaharienne: Approches Pluridisciplinaires, Paris, Karthala, 2004.European Sources for Sub-Saharan Africa before 1900: use and abuse, ed. by Adam Jones and Beatrix Heintze, Paideuma, [Wiesbaden],33, 1987.FALOLA, Toyin e JENNINGS, Christian, eds., Sources and Methods in African History: Spoken, Written, Unearthed, N.Y., University of Rochester Press, 2004. FARIAS, P. F. de Moraes, “Afrocentrismo: entre uma controvérsia histórica universalista e o relativismo cultural”, Afro-Ásia, nºs 29/30, 2003, pp. 317-343.

FAUVELLE-AYMAR, François-Xavier, CHRÉTIEN, Jean-Pierre e PERROT, Claude-Hélène (eds.), Afrocentrismes: l’Histoire des Africains entre Égypte et Amérique, 3ª ed., Paris, Éditions Karthala, 2010.FOUCAULT, Michel, A Ordem do Discurso. Aula Inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de Dezembro de 1970, Lisboa, Relógio D’Água, 1997.

13

Page 14: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

GAYIBOR, Théodore Nicoué, Sources Orales et Histoire Africaine: Approches Méthodologiques, Paris, L’Harmattan, 2011. GREEN, Toby, The Rise of Trans-Atlantic Slave Trade in Western Africa,1300-1589, Cambridge [etc], Cambridge University Press, 2011.HAIR, P. E. H., “Barbot, Dapper, Davity: A Critique of Sources on Sierra Leone and Cape Mount”, History in Africa, vol. 1, 1974, pp. 25-54.HAWTHORNE, Walter, From Africa to Brazil: Culture, Identity, and Atlantic Slave Trade, 1600-1830, Cambridge [etc], Cambridge University Press, 2010.HEINTZE, Beatrix, “Translations as as sources for African history", History in Africa, vol. 11, 1984, pp. 131-161.HEINTZE, Beatrix, “Written Sources, Oral Traditions and Oral Traditions as Written Sources: The Steep and Thorny Way to Early Angolan History”, Paideuma, vol. 33, 1987, pp. 263-287.HENIGE, David, Oral Historiography, Londres-New York, Longman, 1988 (1ª ed. 1982).HENIGE, David, The Chronology of Oral Tradition : Quest for a Chimera, Oxford, Clarendon Press,1974.HENRIQUES, Isabel Castro, “A Sociedade colonial em África. Ideologias, hierarquias, quotidianos”, in Francisco Bethencourt e Kirti Chaudhuri (eds.), História da Expansão Portuguesa, Lisboa, Círculo de Leitores, vol. 5, 1999, pp. 216-274HENRIQUES, Isabel Castro, Os Pilares da Diferença. Relações Portugal-África. Séculos XV-XX, Lisboa, Caleidoscópio, 2004. HILTON, Anne, “European sources for the study of religious change in sixteenth and seventeenth century Kongo”, Paideuma, vol. 33, 1987, pp. 289-312.HIRSCH, Bertrand, “Pour une nouvelle histoire des mondes africains avant le XIXe siècle”, Afriques: Débats, Méthodes et Terrains d’Histoire, Centre d’Études des Mondes Africains (CEMAf), nº 1, 2010, HORTA, José da Silva, “Evidence for a Luso-African Identity in ‘Portuguese’ Accounts on ‘Guinea of Cape Verde’ (Sixteenth- Seventeenth Centuries)”, History in Africa. A Journal of Method , vol. 27, 2000, pp. 99-130.HORTA, José da Silva, “O Islão nos textos portugueses: Noroeste Africano (sécs. XV-XVII): das representações à História”, “O Islão na África Subsariana” — Actas do 6º Colóquio Internacional Estados, Poderes e Identidades na África Subsariana realizado, de 8 a 10 de Maio de 2003, na Faculdade de Letras do Porto, coordenação de António Custódio Gonçalves, [Porto], Faculdade de Letras, Centro de Estudos Africanos [da] Universidade do Porto, [2004], pp. 167-181.HORTA, José da Silva, A “Guiné do Cabo Verde”: Produção Textual e Representações (1578-1684), Lisboa, Fundação C. Gulbenkian/Fundação para a Ciência e Tecnologia, 2011.HORTA, José da Silva, A Representação do Africano na Literatura de Viagens, do Senegal à Serra Leoa (1453-1508), separata de Mare Liberum, Revista de História dos Mares, nº 2, 1991, pp. 209-339.HORTA, José da Silva, Entre história europeia e história africana, um objecto de charneira: as representações,

[Lisboa, s.n., 1995], sep. de Actas do Colóquio ‘Construção e Ensino da História de África' , Lisboa, Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1995, pp. 189-200. JANSEN, Jan, « Masking Sunjata : A Hermeneutical Critique », History in Africa, vol. 27, 2000, pp. 131-141.JEWSIEWICKI Bogumil e NEWBURY, David (eds.), African Historiographies. What History for Which Africa?, Beverly Hills [etc], Sage Publications, 1985.JOHNSON, Marion, « Some Non-narrative Sources for Pre-colonial African History », Paideuma, nº 33, 1987, pp. 81-93. JONES, Adam , “The Dark Continent: A Preliminary Study of the Geographical Coverage in European Sources, 1400-1880”, Paideuma, vol. 33, 1987, pp. 19-26.JONES, Adam, “Decompiling Dapper: a preliminary search for evidence”, History in Africa, vol. 17, 1990, pp. 171-209.MANNING, Patrick, Navigating World History. Historians Create a Global Past, New York [etc.], Palgrave Macmillan, 2003.MARGARIDO, Alfredo, "La vision de l'Autre (Africain et Indien d'Amérique) dans la Renaissance portugaise",

L'Humanisme Portugais et l'Europe., Actes du XXIe Colloque International d'Études Humanistes (Tours, 3-13 juillet 1978), Paris, Fond. Calouste Gulbenkian, 1984, pp. 505-555.MARK, Peter e HORTA, José da Silva, The Forgotten Diaspora: Jewish Communities in West Africa and the Making of the Atlantic World, Cambridge [etc.], Cambridge University Press, 2011.MARK, Peter, “Portuguese” Style and Luso-African Identity: Precolonial Senegambia, Sixteenth-Nineteenth Centuries, Bloomington & Indianapolis, Indiana University Press. 2002.

MASON, Peter, Deconstructing America. Representations of the Other, London and New York, Routledge, 1990.MILLER, Christopher, Blank Darkness. Africanist Discourse in French, Chicago and London, The University of Chicago Press, 1985.MILLER, Joseph C. (ed.), The African Past Speaks. Essays on Oral Tradition and History, Kent/Hamden, Dawson & Sons/Archon Books, 1980.

14

Page 15: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

MILLER, Joseph C. et al., “Africa and World History: a Forum”, Historically Speaking, vol. VI, nº 2, Nov.-Dez. 2004, pp. 7-30.MILLER, Joseph C. et al., “Africa and World History: a Forum”, Historically Speaking, vol. VI, nº 2, Nov.-Dez. 2004, pp. 7-30.MILLER, Joseph C., “Presidential Address : History and Africa/Africa and History”,The Americal Historical Review, vol. 104, number 1, February 1999, pp. 1-32.MILLER, Joseph C., Way of death: merchant capitalism and the Angolan slave trade: 1730-1830, Madison, The University of Wisconsin, 1988.MUDIMBE, V. Y., The Idea of Africa, London, James Currey, 1994.MUDIMBE, V. Y., The Invention of Africa: Gnosis, Philosophy, and the Order of Knowledge, London, James Currey, 1988 .on-line, http://afriques.revues.org/550#tocto1n4, acedido em 27 de Setembro de 2011.PERROT, Claude-Hélène (ed.), Le Passé de l'Afrique par l'Oralité/African History from Oral Sources, Paris, Ministère de la Coopération et du Développement/La Documentation Française, 1993.PERROT, Claude-Hélène (ed.), Sources orales de l'Histoire de l'Afrique, Nouv. éd. revue et corr., Paris, CNRS-Editions, 1993.

PHILIPS, John Edward (ed.), Writing African History, Rochester, N.Y., University of Rochester Press, 2005. [sobre este título aplica-se o que se disse sobre o anterior]REIS, João José, Rebelião escrava no Brasil: a Historia do Levante dos Malês (1835), 1ª ed., S. Paulo, Brasiliense, 1986 [com uma trad. inglesa e uma 3ª edição revista de 2003]RODRIGUES, José Damião e RODRIGUES, Casimiro (eds.), Representações de África e dos Africanos na História e na Cultura – Séculos XV a XXI, Ponta Delgada, Centro de História de Além-Mar, 2011.SWEET, James H., Recreating Africa. Culture, Kinship, and Religion in the African-Portuguese World, 1441-1770, Chapel Hill and London, The University of North Carolina Press, 2003.TAMARI Tal, “Les appréciations portées sur les traditions orales maliennes » in Mali-France, Regards sur une histoire partagée, Donniya-Karthala, 2007, pp. 259-280.THORNTON, John K., Africa and Africans in the Making of the Atlantic World, 1400-1680, 2ª ed., Cambridge, Cambridge University Press, imp. 1999 [tradução brasileira: trad. portuguesa: África e os Africanos na Formação do Mundo Atlântico, 1400-1800, Campus, 2003]THORNTON, John, “The correspondence of the Kongo Kings, 1614-35: Problems of Internal Written Evidence on a Central African Kingdom”, Paideuma, vol. 33, 1987, pp. 407-421.THORNTON, John, e HEYWOOD, Linda, “The Treason of Dom Pedro Nkanga a Mvemba against Dom Diogo, King of Kongo, 1550”, Kathryn Joy McKnight e Leo J. Garofalo (eds.), Afro-Latino Voices: Narratives from the Early Modern Ibero-Atlantic World, 1550-1812, Indianapolis, Hackett Publishing Company, 2009, pp. 2-29.TRIAUD, Jean-Louis, “Lieux de mémoire et passés composés”, Jean-Pierre Chrétien e Jean-Louis Triaud, Histoire d’Afrique: les Enjeux de Mémoire, Paris, Karthala, 1999, pp. 9-12.VANSINA, Jan, “The Ethnographic Account as a Genre in Central Africa”, Paideuma, nº 33, 1987, pp.433-444.VANSINA, Jan, Oral Tradition as History, Madison, James Currey Ltd., 1985.VANSINA, Jan,“Historians, are Archeologists Your Siblings?”, History in Africa, vol. 22, 1995, pp. 369-408.VANSINA, Jan. Living with Africa: Reminiscences and Historiography. Madison: University of Wisconsin Press, 1994.WHITE, Luise, MIESCHER, Stephan F. e COHEN, David William, eds., African Words, African Voices. Critical Practices in Oral History, Bloomington e Indianapolis, Indiana University Press, 2001.

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2

Disciplina: Tópicos Especiais I I: Cultura gráfica y occidentalización en el Mundo Atlántico colonial, 1492-1800 - HIS874 – E2

Docente: Carlos Alberto González Sánchez (Universidade de Sevilla)(Villalta)

Nº total de Vagas: 25 Nº de Créditos

2

Carga Horária

30

Vagas para eletivasSim (X) Não ( )

Vagas para isoladasSim( ) Não (X)

Língua estrangeira?Em língua castelhana.

Reserva de equipamento?

Datashow

Período das aula:De 12 a 18 de agosto

Pré-requisito:Compreensão oral de língua castelhana.

SALA HORÁRIO: 14 às 18 h DIA DA SEMANAEmenta: Bajo este título, se trataría de abordar el papel que desempeñaron la escritura, el libro, la lectura y la imagen, como elementos constitutivos de la cultura gráfica, en la aculturación del Mundo Atlántico de la era colonial; preferentemente en los dominios que detentaron España y Portugal durante los siglos XVI, XVII y XVIII. Desde un

15

Page 16: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

enfoque transnacional, se pretenderá un análisis comparativo entre los sistemas culturales desplegados por las metrópolis ibéricas, contrastando éstas a su vez con los modelos británicos y, en la medida de lo posible, con el francés y el holandés. Partimos, pues, de la necesidad de superar las perspectivas nacionales, a favor de una historia general y común del Mundo Atlántico, espacio, el Nuevo Mundo de los europeos, en el que prevalecen las similitudes sobre las diferencias de sus partes constitutivas. Conscientes de la existencia de una historia común de Europa y América en el periodo colonial; porque ambos continentes desarrollan un devenir histórico compartido. Un proceso histórico simbiótico resultado de las grandes migraciones atlánticas y del contacto multicultural entre europeos, indígenas y africanos; a través de una extensa y dinámica red de circuitos comerciales, intelectuales, culturales y políticos. Con consecuencias de largo alcance como la generalización de mestizajes, vinculados al tránsito y enfrentamiento de nuevos conocimientos, tradiciones culturales e imaginarios.

Programa: 1/ La historia cultural: origen y desarrollo, perspectivas y retos. 2/ La imprenta y el tráfico de libros intercontinental: oferta y demanda. Monopolios y privilegios. Los

agentes. Políticas de control: el aparato institucional y la fuerza de la ley: normas y transgresiones.3/ La alfabetización: su distribución social y funcionalidad. Medios y fines. Escritura y oralidad. La

comunicación epistolar. El imperio de lo escrito.4/ El libro: manuscritos e impresos. Circulación y posesión. Las bibliotecas. El alcance de la censura.5/ La lectura: entre lo público y lo privado. Formas y normas. Imaginarios y representaciones. La

interdicción: moral y libertad de acción.6/ Los discursos: su naturaleza y formas de difusión. Géneros, creadores y receptores. Impacto y

consecuencias sociales. Lo prohibido: ocio, curiosidad y religión. Disciplinamiento y confesionalización.7/ La “occidentalización”: métodos y recursos. Indios y esclavos negros. Simbiosis multicultural:

mestizajes. 8/ La imagen y sus mundos: ver, hablar, oír.9/ Los intercambios culturales y sus espacios: mediadores culturales. Testigos del tiempo.10/ La era del periodismo: cultura gráfica e independencia política. Autoría y propiedad intelectual.

Bibliografia:-Abreu, Marcia. Os caminhos dos libros. Campinas: Mercado de Letras, 2003.-Adorno, Rolena. The Polemics of Possessions in Spanish America Narrative. New Haven: Yale University Press, 2007.-Amory, Hugh. Bibliography and the Book Trades. Studies in the Print Culture of Early New England. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2004.-Amory, Hugh & Hall, David D., eds. The Colonial Book in the Atlantic World. New York: Cambridge University Press, 2000.-Axtell, James. Natives and Newcomers. The Cultural Origins of North America. Oxford: Oxford University Press, 2001.-Beardsley, Theodore S. Hispano-Classical Translations Printed between 1482 and 1699. Pittsburgh: Duquesne University Press, 1970. -Borba de Moraes, Rubem. Livros e Bibliotecas no Brasil Colonial. Sâo Paulo: Secretaria da Cultura, 1979.-Bouza, Fernando. Del escribano a la biblioteca. La civilización escrita europea en la alta Edad Moderna (siglos XV-XVII). Madrid: Síntesis, 1992. ---------- Communication, Knowledge and Memory in Early Modern Spain. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2004.-Brading, David A. The First America: the Spanish Monarchy, Creole Patriots and the Liberal State, 1492-1867. Cambridge: Cambridge University Press, 1991.

Burke, Peter. Varieties of Cultural History. Ithaca: Cornell University Press, 1997.---------- Eyewitnessing. The Uses of Images as Historical Evidence. London: Reaktion Books, 2001.-Burke, Peter & Briggs, Asa. A Social History of the Media: from Gutenberg to the Internet. Cambrige: Polity Press, 2005.-Castañeda, Carmen, ed. Del autor al lector. Historia del libro en México. México: Miguel A. Porrúa, 2002.-Castillo, Antonio, ed. Escribir y leer en el siglo de Cervantes. Barcelona: Gedisa, 1999.---------- Libro y lectura en la Península Ibérica y América. Siglos XIII a XVIII. Salamanca: Junta de Castilla y León, 2003.---------- Entre la pluma y la pared. Una historia social de la escritura en los siglos de Oro. Madrid: Akal, 2006.-Cavallo, Guglielmo & Chartier, Roger, eds. A History of Reading in the West. Amherst: University of Massachusett Press, 1999.

16

Page 17: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

-Chang-Rodríguez, Raquel, ed. La cultura letrada en la Nueva España del siglo XVII. México: Fondo de Cultura Económica, 2003.-Chartier, Roger. Cultural History. Between Practices and Representations. Cambridge: Polity Press, 1988.---------- The Order of the Books. Readers, Authors and Libraries in Europe Between the 14th and 18th Centuries. Stanford: Stanford University Press, 1994.---------- Forms and Meanings. Texts, Performances and Audiences from Codex to Computer. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1995.---------- On the Edge of the Cliff. History, Language and Practices. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1997.---------- Inscriptions and Erasure. Literature and Written Culture form Eleven to the Eighteenth Century. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2007.-Chocano, Magdalena. La fortaleza docta. Elite letrada y dominación social en México colonial (siglos XVI-XVII). Barcelona: Ediciones Bellaterra, 2000.-Cremin, Lawrence A. American Education: the Colonial Experience, 1607-1783. New York: Harper & Row, 1970.-Darnton, Robert. The Kiss of Lamourette. Reflections in Culture History. New York: Norton & Company, 1990.---------- El coloquio de los lectores. Ensayos sobre autores, manuscritos, editores y lectores. México: Fondo de Cultura Económica, 2003.---------- The Case for Books: Past, Present and Future. New York: Public Affairs, 2009.-Davidson, Cathy N., ed. Reading in America. Literature and Social History. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 1989.-De los Reyes, Fermín. El libro en España y América. Legislación y censura. Madrid: Arco/Libros, 2000.-Eisenstein, Elizabeth. The Printing Revolution in Early Modern Europe. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.-Elliott, John H. Empires of the Atlantic World. Britain and Spain in America 1492-1830. New Haven: Yale University Press, 2006.-Fernández, Manuel F., González, Carlos A., & Maillard, Natalia, eds. Testigo del tiempo, memoria del universo. Cultura escrita y sociedad en el mundo ibérico (siglos XV-XVIII). Barcelona: Ediciones Rubeo, 2009.-Fernández del Castillo, Francisco, ed. Libros y libreros en el siglo XVI. México: Fondo de Cultura Económica, 1982.-Gallegos, Bernardo P. Literacy, Education and Society in New Mexico 1693-1821. Albuquerque: University of New Mexico Press, 1992.-García Cárcel, Ricardo. Las Culturas del Siglo de Oro. Madrid: Historia 16, 1999.-Geertz, Cliford. The Interpretation of Cultures. London: Hutchinson, 1975.-Gonzalbo, Pilar. Historia de la educación en la época colonial. México: El Colegio de México, 1990.-González, Carlos A. Dineros de ventura. La varia fortuna de la emigración a Indias (siglos XVI y XVII). Seville: Universidad de Sevilla, 1995.---------- Los mundos del libro. Medios de difusión de la cultura occidental en las Indias de los siglos XVI y XVII. Seville: Universidad de Sevilla, 1999.---------- Homo Viator, homo scribens. Cultura gráfica, información y gobierno en la expansión atlántica (siglos XV-XVII). Madrid: Marcial Pons, 2007.---------- Atlantes de papel. Adoctrinamiento, creación y tipografía en la Monarquía Hispánica de los siglos XVI y XVII. Barcelona: Ediciones Rubeo, 2008.---------- New World Literacy. Writing & Culture Across the Atlantic, 1500-1700. Bucknell University Press, 2011.-González, Carlos A., & Maillard, Natalia, eds. Orbe tipográfico. El mercado del libro en la Sevilla de la segunda mitad del siglo XVI. Gijón: Ediciones Trea, 2003.-González, Carlos A., & Vila, Enriqueta, eds. Grafías del imaginario. Interpretaciones culturales en España y América (siglos XVI-XVIII). México: Fondo de Cultura Económica, 2003.-Griffin, Clive. The Crombergers of Seville: the History of a Printing and Merchant Dinasty. Oxford: Oxford University Press, 1988.-Gruzinski, Serge. The Conquest of Mexico: the Incorporation of Indian Societies into the Western World, 16-18th Centuries. Cambridge: Blackwell, 1993.---------- Images at War: Mexico from Columbus to Blade Runner (1492-¿2019?). Durham: Duke University Press, 2001.-Guibovich, Pedro. Censura, libros e Inquisición en el Perú colonial, 1570-1754. Sevilla: Universidad de Sevilla, 2003.-Hall, David D. Cultures of Print. Essays in the History of the Book. Amherst: University of Massachusetts Press, 1996.-Hampe, Teodoro. Bibliotecas privadas en el mundo colonial. La difusión de libros e ideas en el virreinato del Perú (siglos XVI-XVII). Madrid: Iberoamericana, 1996.-Historia de la lectura en México. México: Ediciones del Ermitaño, 1988.

17

Page 18: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

-Jiménez, Roberto T. The History of Reading and the Uses of Literary in Colonial Mexico. Cambridge: Harvard University Press, 1990.-Johnson, Julie G., ed. The Book in the Americas. Providence. John Carter Brown Libray, 1988.-Kohut, Karl & Rose, Sonia, eds. Pensamiento europeo y cultura colonial. Madrid: Iberoamericana, 1997.-Leonard, Irving A. Romances of Chivalry in the Spanish Indies. Berkeley: University of California Press, 1933.---------- Books of the Brave: Being an Account of Books and of Men in the Spanish Conquest and Settlement of the Sixteenth-Century New World. Berkeley: University of California Press, 1992.-Lockridge, Kenneth A. Literacy in Colonial New England. New York: W. Norton, 1974.-López, François & Botrel, Jean-François, eds. Historia de la edición y la lectura en Espña. Madrid: Pirámide, 2003.-Martin, Henri-Jean. Histoire et pouvoir de l´écrit. Paris: Perrin, 1990.-Mckenzie, Donald F. Bibliography and the Sociology of Texts. Cambridge: Cambridge University Press, 1994.-Mignolo, Walter. The Darker Side of the Renaissance. Literacy, Territoriality & Colonization. Ann Arbor: The Michigan University Press, 1995.-Olson, David R. The World on Paper. The Coceptual and Cognitive Implications of Writing and Reading. New York: Cambridge University Press, 1994.-Rico, Francisco, ed. Imprenta y crítica textual en el Siglo de Oro. Valladolid: Universidad de Valladolid, 2000.

-Rodríguez-Buckingham, Antonio. Colonial Peru and the Printing Press of Antonio Ricardo. Ann Arbor: Michigan University, 1985.-Rueda, Pedro J. Negocio e intercambio cultural. El comercio de libros con América en la Carrera de Indias (siglo XVII). Sevilla: Universidad de Sevilla, 2005.-Thompson, Lawrence S. Printing in Colonial Spanish America. London, 1962.-Torre Revello, José. El libro, la imprenta y el periodismo en América durante la dominación española. Buenos Aires: Instituto de Investigaciones Históricas, 1940.-Villalta, Luiz C. Censura e Practicas de Leitura na America Portuguesa. Sâo Paulo: Universidade de Sâo Paulo, 2001.

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2

Disciplina: Tópicos Especiais II: História social e política da África portuguesa (1885-1975)

Docente: Michel Cahen(Vanicléia)

Nº total de Vagas

30

C.H30

Cr.02

Vagas para eletivas

Sim( x ) Não ( )

Vagas para isoladas

Sim( x) Não ( )

SALA: 3023 HORÁRIO: 9h as 13h Período: 6 a 13 de agosto (de terça à terça)

Obs.: Possibilidade de projetar documentos

Ementa do curso: História social e política da África portuguesa (1885-1975)

Dar aos estudantes de ciências sociais os conhecimentos históricos indispensáveis para depois poder perceber as formações sociais atuais dos países africanos de língua portuguesa.

Conteúdo Programático:

Introdução1. Um historiador francês na colonização de Outros…2. Considerações gerais sobre mitos e realidades da colonização portuguesa

I. Geopolítica da colonização portuguesa, do Congresso de Berlim (1884-1885) à Primeira República (1910-1926)

I.1. Os três impérios da história colonial portuguesa – a história de longo prazo na história de curto prazoI.2. Do Congresso de Berlim ao Estado NovoI.3. A geopolítica internacionalI.4. A República (1910-1926)I.5. A dimensão militar da colonização

II. O salazarismo e a ÁfricaII.1. Fascismo e conservatismoII.2. O salazarismo na metrópoleII.3. O salazarismo em África (1926 ao anos 1950) :

II.3.a. Os grandes textos legais da colonização

18

Page 19: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

II.3.a.1. Os grandes textos legais da colonizaçãoII.3.a.2. Reflexão sobre a natureza do trabalho forçadoII.3.a.3. Os casos específicos caboverdeano e santomense

II.3.b. O condicionamento industrialII.4. A características de um periodo colonial e a viragem “arcáizante” da primeira metade dos anos 1950

III. Os colonizadores no século XX

III.1. Uma colonização de povoamentoIII.2. Natureza da emigração portuguesa para ÁfricaIII.3. As funcções dos colonos urbanosIII.4. Camponeses portugueses nos Trópicos ?

III.4.a. Haverá uma “diáspora colonial portuguesa” em África?IV. Os colonizados no século XX

IV.1. O trabalho forçado e as culturas obrigatóriasIV.2. O papel dos chefes tradicionaisIV.3. As religiõesIV.4. Os indígenas nas cidades e vilas

V. As relações entre colonizadores e colonizadosV.1. A mestiçagemV.2. Dimensão social da contradição entre colonizadores e colonizadosV.3. Reflexões sobre o racismo colonialV.4. Teoria da assimilação e lusotropicalismo

VI. A crise final (1958-1964/1974)VI.1. A crise da economia colonialVI.2. As crises de 1958 a 1960VI.3. Contexto social de nascimento do anticolonialismo e o papel do marxismoVI.4. A guerra colonialVI.5. A revolução dos Cravos

VII. Historicidade das crises na África de antiga colonização portuguesaVII.1. A natureza das independências dos Paises africanos de língua oficvial portuguesa (PALOPs)VII.2. A natureza da rúptura com a metrópole

VII.2a. Uma metrópole ideologicamente ligada à ÁfricaVII.2b. Uma antiga metrópole incapaz de construir um neocolonialismo potente

VII.3. A natureza dos regimes “nacionalistas” independentesVII.3a. Reflexões sobre as guerras de libertaçãoVII.3b. As políticas de construção do Estado-Nação moderno (1975/1988-90)

VII.4. A natureza das relações com os Paises do LesteVII.5. Liberalismo econômico e viragem pluralistaVII.6. Conclusão : a “culpa do marxismo” e o poder das elites fracas

Conclusão geral : será o colonialismo português excepcional ?

Bibliografia:Nota importante: esta bibiografia é concebida como instrumento de trabalho que os estudantes poderão

utilizar depois do curso.A bibliografia está dividida em “bibliografia prioritária” e “bibliografia complementar”, com pedidos diferentes

entre as duas,consoante os livros disponíveis nas bibliotecas da UFMG.Além dessas indicações bibliográficas, alguns documentos serão proporcionados aos estudantes durante o

curso.

Bibliografia prioritária:— ler os capítulos relativos aos países africanos de língua portuguesa no livro de Leila LEITE HERNANDEZ, A África

na sala de aula. Visita à história contemporânea, São Paulo, Selo Negro Edições, 2008 [4a ed.], 678 p. [FFLCH]

— ler A. ENDERS, História da África Lusófona, Lisboa, Editorial Inquérito, 1997 [este manual é a base mínima, cinco séculos de história em pouco mais de cem páginas]

Bibliografia complementar: o ideal seria ler 1°) um livro sobre temática geral e 2°) uma monografia em livro, ou três artigos de revista, sobre um país ou um problema em particular:

Livros de temática geral:

19

Page 20: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

— V. ALEXANDRE (ed.), O império africano (séculos XIX e XX), Lisbonne, Edições Colibri, 2000, 196 p.— V. ALEXANDRE, Velho Brasil, Novas Áfricas. Portugal e o Império (1808-1975), Porto, Afrontamento, 2000, 246 p. — V. ALEXANDRE, Os sentidos do império : questão nacional e questão colonial na crise do antigo regime

Português, Porto, Afrontamento, 1993, 837 p. (« Biblioteca das ciências do homem. Historia », 5) — F. BETHENCOURT & A. PEARCE (eds), Racism and Ethnic Relations in the Portuguese-Speaking World, Londres,

British Academy / Oxford, Oxford University Press, juillet 2012, 380 p. : 149-171, ISBN : 978-0-19-726524-6 (« Proceeedings of the British Academy », 179)

— D. BIRMINGHAM, Portugal and Africa, Athens, Ohio University Press, 2004, viii-203 p. (« Research in international studies. Africa series », 81)

— M. CAHEN (ed.), Vilas et Cidades. Bourgs et villes en Afrique lusophone, Paris, L’Harmattan, 1989, 300 p. (collection « Villes et Entreprises »).

— C. CASTELO, O modo português de estar no mundo : o luso-tropicalismo e a ideologia colonial portuguesa (1933-1961), Porto, Edições Afrontamento, 1999, 166 p.

— C. CASTELO, Passagens para África. O Povoamento de Angola e Moçambique com Naturais da Metrópole (1920-1974), Edições Afrontamento, 2007, 405 p., ISBN 978-972-36-0879-3.

— C. CASTELO et alii, Os Outros da Colonização. Ensaios sobre o colonialismo tardio em Moçambique, Lisboa, Imprensa de Ciências sociais, 2012, 362 p.

— P. CHABAL et alii, A history of postcolonial Lusophone Africa, Londres, C. Hurst, 2002, xx-339 p.— W.G. CLARENCE-SMITH, The Third Portuguese Empire 1825-1975. A Study in Economic Imperialism,

Manchester, 1985, Manchester University Press, x-246p. (ed. port.: O III imperio portugues : 1825-1975, Lisboa, Teorema, 272 p. [FFLCH]

— J.R. DIAS, J. SERRÃO, V. ALEXANDRE, Nova história da expansão portuguesa. Vol. 11. O Império africano (1890-1930), Lisbonne, Estampa, 2001, 863 p.

— N. MACQUEEN, The decolonization of Portuguese Africa : metropolitan revolution and the dissolution of empire, Londres – New York, Longman, 1997, xvii+266 p. [ed. port.: A descolonização da África portuguesa : a revolução metropolitana e a dissolução do Império, Mem Martins, Inquerito, 1998, 307 p., ISBN: 972-670-313-1]

— D. Cabrita MATEUS, Memórias do colonialismo e da guerra, Porto, edições ASA, 2006, 670 p.— É. MORIER-GENOUD (ed.), Sure Road ? Nations and Nationalisms in Guinea, Angola and Mozambique, Leyde,

Brill, avril 2012, xxvi+270 p., pp. 1-30, ISBN : 978 90 04 22261 8 (« African Social Studies Series », 28)— É. MORIER-GENOUD & M. CAHEN, Imperial Migrations. Colonial Communities and Diaspora in the Portuguese

World, Palgrave MacMillan, Basingstoke (R.-U.), novembre 2012, 368 p., bibl., index, ISBN : 978-0-230-35369-5 ("Migrations, Diasporas and Citizenship", dir. Robin Cohen).

— O. Ribeiro Thomaz, Ecos do Atlântico Sul. Repredsentaçoes sobre o terceiro império português, Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2002, 360 p., ISBN: 85-7108-251-0.

Monografias em livro:— E. Silva ANDRADE, Les îles du Cap-Vert, de la « découverte » à l’indépendance nationale (1460-1975), Paris,

L’Harmattan, 1996, 352 p. (ed. port.: As Ilhas de Cabo Verde : da "Descoberta" à Independência Nacional : 1460-1975, Paris, L'Harmattan, 1996, 319 p.  ISBN 2-7384-3689-7).

— J. C. dos ANJOS, Intelectuais, literatura e poder em Cabo Verde : lutas de definição da identidade nacional, Porto Alegre, UFRGS, 2006 (1a ed.), ISBN 85-7025-878-X.

— A. BARBEITOS, Angola/Portugal : des identities coloniales équivoques. Historicité des representations de soi et d’autrui, Paris, L’Harmattan, 2008, 442 p.

— M.B. BASTO, A guerra das escritas. Literatura, nação e teoria pós-colonial em Moçambique, [Lisbonne], Edições Vendaval, 2006, 320 p.

— D. BIRMINGHAM, Empire in Africa: Angola and its neighbors, Athens, Ohio University Press, 2006, ix-190 p. (« Research in international studies. Africa series », 84)

— José Luís CABAÇO, Moçambique. Identidade, colonialismo e libertação, São Paulo, Editora UNESP, 2009 [a versão original (tese de doutorado) está no CEA-USP, registo: 186]

— P. CHABAL, Amilcar Cabral, revolutionary leadership and People’s war, Cambridge, Cambridge University Press, 1983, xiii-272 p. (« African studies series », 37)

— P. CHABAL & N. VIDAL, Angola : the weight of history, New York, Columbia University Press, 2007, 246 p.— J. Dávila, Hotel Trópico. O Brasil e o desafio da descolonização africana 1950-1980, São Paulo, Editora Paz e

Terra, 2011, 334 p., ISBN: 978-85-7753-179-0 [tradução do original inglês: Hotel Trópico. Brazil and the challenge of African Decolonization, 1950-1980]

— M. DHADA, Warriors at work: how Guinea was really set free, Niwot [USA], University Press of Colorado, 1993, xxxiii-324 p.

— A. KEESE, Living with Ambiguity. Integrating an African Elite in French and Portuguese Africa (1930-1961), Stuttgart, Franz-Steimer, 2007, 346 p.

20

Page 21: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

— M. LESOURD, État et société aux îles du Cap-Vert. Alternatives pour un petit État insulaire, Paris, Karthala, 1996, 524 p.

— C. LOPES, Etnia, Estado e relações de poder na Guiné-Bissau, Lisbonne, Edições 70, 1982, 142 p. (« Biblioteca de estudos africanos », 8).

—  L. MACAGNO , Outros muçulmanos- Islão e narrativas coloniais, Lisbonne, ICS, 254 p.—  C. MESSIANT, 1961. L’Angola colonial, histoire et société : les prémisses du mouvement nationaliste, Bâle, P.

Schlettwein, 2006, 443 p.— M.D.D. NEWITT, A History of Mozambique, Londres, Hurst, 1995, xxii-679 p. (ed. port.: História de Moçambique,

Mem Martins, Europa-América, 1997, 509 p., ISBN : 972-1-04370-2.— René PÉLISSIER, História da Guiné : portugueses e africanos na Senegâmbia (1841-1936), Lisboa : Estampa,

1989, 2 vols.— René PÉLISSIER, História de Mocambique : formação e oposição 1854-1918, Lisboa, Estampa, 1994, 2 vol.— René PÉLISSIER, História das Campanhas de Angola : resistência e revoltas (1845-1941),

Lisboa : Estampa, 1986, 2 vols — J.M. PENVENNE, African Workers and Colonial Racism. Mozambican Strategies and Sgtruggles in Lourenço

Marques, 1877-1962, Portsmouth, Heinemann, etc., 1995, 230 p. (« Social History of Africa »)— F. Tavares Martins PIMENTA, Brancos de Angola : autonomismo e nacionalismo (1900-1961), Coimbra, Minerva,

2005 (« Minerva História »).— F. Tavares Martins PIMENTA, Angola no percurso de um nacionalista : conversas com Adolfo Maria, Porto,

Afrontamento, 2006, 339 p.(« Colecção Textos », 49)— M. Calafate RIBEIRO, Uma História de Regressos: Império, Guerra Colonial e Pós-Colonialismo, Coimbra,

Centro de estudos sociais, 2003, 40 p. (« Oficina do CES », 188) [téléchargeable sur <http://www.ces.uc.pt/publicacoes/oficina/oficina.php>].

— Maria Emília Madeira SANTOS, « Ultimatum, Espaços coloniais e formações políticas africanas », Africa. Revista do CEA-USP, 1993-1994, 16-17

— M. E. Madeira SANTOS, M.M. TORRÃO, M.J. SOARES (eds), História concisa de Cabo Verde, Lisbonne, IICT – Praia, IIPC, 2007

— G. SEIBERT, Comrades, Clients And Cousins: Colonialism, Socialism and Democratization in Sao Tome and Principe, Leyde, Brill Academic Publishers, 2006 (2e éd.revue et augmentée), 615 p. (African Social Studies Series) [ed. port.: Camaradas, clientes e compadres : colonialismo, socialismo e democratização em São Tomé e Príncipe / 2a ed., rev. e aument., Lisboa, Vega, 2002, 559 p., ISBN : 972-699-698-8].

— A. TOMÁS, O fazedor de utopias : uma biografia de Amílcar Cabral, Lisbonne, Tinta da China, 2008 [2e éd.], 343 p.

— L. VAIL & L. WHITE, Capitalism and colonialism in Mozambique: a study of Quelimane district, Londres, Nairobi, Ibadan, Heinemann,1980, XII-419 p.

— Carlos Moreira Henriques SERRANO, Angola: nasce uma nação – um estudo sobre a construção da identidade nacional, tese de doutorado, 1988, 352 p.

— D.L. WHEELER & R. PÉLISSIER, História de Angola, Lisbonne, Tinta da China, 2009

Artigos da revista Lusotopie, acesso internet livre e gratuito (os estudantes podem também ler artigos de outras revistas, uma vez que propostos ao professor):— Alfredo Margarido, « Pour une histoire des géopolitiques culturelles des îles du Cap-Vert », Lusotopie, I, 1994,

pp. 103-112, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma94.html>.— Michel Cahen, « Mozambique, histoire géopolitique d’un pays sans nation », Lusotopie, I, 1994, pp. 213-266,

<http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma94.html>— Gerhard Seibert, « Le massacre de février 1953 à São Tomé, raison d’être du nationalisme santoméen »,

Lusotopie, IV, 1997, pp. 173-192, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma97.html>— Yves Léonard, « Salazarisme et lusotropicalisme, histoire d'une appropriation », Lusotopie, IV, 1997, pp. 211-

226, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma97.html> — Maria da Conceição Neto, « Idéologie, contradictions et mystifications de la colonisation de l’Angola au XXe

siècle », Lusotopie 1997, pp. 327-359, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma97.html>— Olabiyi Babalola Yai, « Les " Agudas " (Afro-Brésiliens) du Golfe du Bénin. Identité, apports, idéologie : essai de

réinterprétation », Lusotopie, IV, 1997, pp. 275-284, http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma97.html>

— Christine Messiant, « " Chez nous, même le passé est imprévisible " : l’expérience d’une recherche sur le nationalisme angolais, et particulièrement le MPLA : sources, critique, besoins actuels de la recherche », Lusotopie, V, 1998, p. 157-197, < http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma98.html>

— Lorenzo Macagno, « Um antropólogo norte-americano no " mundo que o português criou " : relações raciais no Brasil e Moçambique segundo Marvin Harris », Lusotopie, VI, 1999, p. 143-161, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma99.html>

21

Page 22: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

— Edward A. Alpers, « Islam in the Service of Colonialism ? Portuguese Strategy During the Armed Liberation Struggle in Mozambique », Lusotopie, VI, 1999, p. 165-184, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma99.html>

— Valdemir Zamparoni, «Monhés, Baneanes, Chinas e Afro-maometanos”. Colonialismo e racismo em Lourenço Marques, Moçambique, 1890-1940 », Lusotopie, VII, 2000, p. 191-222, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma2000.html>

— João Paulo Borges Coelho, « Da violência colonial ordenada à ordem pòs-colonial violenta ; sobre um legado das guerras coloniais nas ex-colónias portuguesas », Lusotopie, 2003, X, p. 175-193, <http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/somma2003.html>

— Nina Clara Tiesler, « Islam in Portuguese-speaking Areas: Historical accounts, (post)colonial conditions and current debates », Lusotopie, XIV (1), 2007, pp. 91-101, <http://brill.publisher.ingentaconnect.com/content/brill/luso/2007/00000014/00000001/art00003>

— Ângela Campos, « "We are still ashamed of our own history". Interviewing ex-combatants of the Portuguese colonial war (1961-1974) », Lusotopie, XV (2), 2008, pp. 107-126, <http://brill.publisher.ingentaconnect.com/content/brill/luso/2008/00000015/00000002/art00005>

— Alyssa K. Battistoni, Julie J. Taylor, « Indigenous identities and military frontiers. Reflections on San and the Military in Namibia and Angola, 1960-2000 », Lusotopie, XVI (1), 2009, pp. 113-131, <http://brill.publisher.ingentaconnect.com/content/brill/luso/2009/00000016/00000001/art00007>

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2013/2

Disciplina: Tópico especial II:Seminários em História das Ciências II

Docente: Anny Jackeline Torres Silveira

Nº total de Vagas: 20C.H

30h/aCr.2

Vagas para eletivasSim( x ) Não ( )

Vagas para isoladasSim( x ) Não ( )

SALA HORÁRIO:13:30 às 15:20

DIA DA SEMANA:Terça-feira

Forma de seleção para eletivas e isoladas: Avaliação da justificativa apresentada pelo demandante no ato de inscrição para a seleção de eletiva e isolada.

Ementa: O curso abordará algumas diretrizes de diferentes abordagens da História das Ciências. Busca-se discutir, por meio de seminários, temáticas que se relacionam com as frentes de pesquisa dos professores da linha Ciência e Cultura na História.

Programa: 1- Historiografia da Ciência2- História das Ciências da Saúde3- História da Divulgação Científica4- História Ambiental

A avaliação será realizada pela presença e participação dos alunos e entrega de um trabalho final.

Seleção da bibliografiaBloor, David. Knowledge and Social imagery. London: Routledge and Kegan Paul, 1976.Bensaude-Vincent, B. L´opinion publique et la science. Paris: Snofi-Synthélabo, 2000.Condé, Mauro L. L. Ludwick Fleck. Estilos de Pensamento na ciência. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012. Daston, Lorraine; Galison, Peter, Objectivity. Cambridge: Zone Books, 2007.Duarte, R. H.: A biologia militante: o Museu Nacional, especialização científica, divulgação do conhecimento e práticas políticas no Brasil 1926-1945. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2010.Fleck, L. Gênese e desenvolvimento de um fato científico. Belo Horizonte: Fabrefactum, 2010.Galison, P. Einstein's Clocks, Poincare's Maps: Empires of Time. New York: Norton, 2003.Galison, P. How experiments end. Chicago: University of Chicago Press, 1987.Hacking, Ian. Representar E Intervir - Topicos Introdutorios De Filosofia Da Ciencia Natural. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2012.Jordanova, Ludmilla.“The social construction of medical knowledge”, in Social History of Medicine, 8, 1995, pp. 361-381Kuhn, Thomas. O caminho desde a estrutura. Ensaios filosóficos, 1970-1993. São Paulo: Unesp, 2000.Kuhn, Thomas, Structure of scientific revolution. Chicago: The University of Chicago, [1962] 1970. Latour, B. Pandora’s hope: essays on the reality of science studies. Cambridge: Harvard University Press, 1999.Latour, Bruno. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: UNESP, 2000Rosen, George. Uma

22

Page 23: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Oliveira, Bernardo Jefferson de. Francis Bacon e a fundamentação da ciência como tecnologia. BH: editora UFMG, 2002.Porter, Roy. Das tripas coração: uma breve história da medicina. Record, 2007Secord, James. “Knowledge in transit” Isis, 2004, 95:654-672.Rosenberg Charles and Golden Janet. Framing diseases: studies in Cultural History. Ritgers University Press, 1999.Shapin, S. The scientific revolution. Chicago: University of Chicago Press, 1996.Shapin, S. & Schaffer (1989), Leviathan and the Air-Pump: Hobbes, Boyle and the experimental life. Princeton: Princeton University Press. Shapin, S. Never Pure:Historical studies of science as if it was produced by people with bodies, situated in time, space, culture, and society, and struggling for credibility and authority. Baltimore: john Hopkings univ. press, 2010. Worster Donald. The wealth of nature: Environmental history and ecologial imagination. Oxford University Press, 1993.

OFERTA DE DISCIPLINAS PARA MATRÍCULA DE PÓS-GRADUAÇÃO – 2012/2

Disciplina: Culturas Urbanas e Modernidade: transformações nos espaços urbanos e culturas contemporâneos.

Docente:Profa. Dra. Regina Helena Alves da Silva

Nº total de Vagas: 20C.H

60 h/a

Cr.

04

Vagas para eletivas

Sim( x ) Não ( )

Vagas para isoladas

Sim( x ) Não ( )

SALA HORÁRIO14:00 as 18:00 hs

DIA DA SEMANAQuinta-feira

Obs.: Todas as eletivas serão aceitas.Para as isoladas apresentar justificativa a parte relacionando interesse de pesquisa coma disciplina.

Ementa: Estimular uma reflexão crítica que discuta as mais recentes questões e dinâmicas das culturas urbanas. Analise do papel determinante que a avaliação destas dinâmicas e dos seus impactos tem nas tomadas de decisão para a modernização das sociedades. As questões relativas à emergência de uma renovada cultura urbana, ou às formas de resistência e afirmação das expressões culturais localizadas, ou, ainda, a pertinência cultural dos diferentes modos de deslocalização tem conduzido ao reconhecimento da necessidade de uma avaliação histórica rigorosa dos vários parâmetros socioculturais que condicionam hoje os modos de organização da vida social. Assim a proposta de uma avaliação da relação da cultura com a sociedade do final do séc. XIX aos dias atuais procurara discutir questões relativas a: agentes, processos e impactos da modernização urbana; usos dos espaços públicos urbanos; e, processos de patrimonialização e estetização das paisagens e culturas urbanas.Programa:MODULO I – Paisagens Urbanas da ModernidadeComo se vincula a teoria social sobre a modernidade com a experiência sobre a metrópole e com sua construção.As diversas entradas e dimensões da experiência urbana: a cidade observada, detectada, interpretada, comparada, desenhada, racionalidade. Um paralelo entre os pensadores fundamentais da cidade (Simmel, Benjamin, Kracauer, etc) e os projetistas urbanos (Haussmann, Wagner, Loos, Speer, Sitte, etc)MODULO II – Representações da Cidade e Culturas UrbanasArticulações entre espaço, poder e cultura na configuração da vida urbana e da metrópole contemporânea.Requalificação de Centros Urbanos; Patrimônios, Turismo e Imagens de Cidade; Centros Históricos, Memórias do Lugar; Grandes Eventos e Instituições Culturais; Planejamento eGestão Cultural das Cidades; Projetos Culturais e Requalificação; Usos da Cidade e Espaço Público Urbano; Política, Democracia Urbana e Governação; Marketing de Lugares eCompetição Inter-Cidades.MODULO III – O Tempo das Metápoles: intervalo metodológicoO urbano suscita um tipo singular de espaço social: o espaço urbano. Coo todo espaço social, o urbano resulta de um determinado sistema de relações sociais cuja característica singular é que o grupo humano que as protagoniza não é uma comunidade estruturalmente acabada mas uma proliferação de emaranhados relacionais compostos de usos, compromissos, imposições, retificações e adequações mutuas que emergem a cada momento. Este modulo vai discutir propostas metodológicas de pesquisa deste espaço: derivas; serendipidade; trajetorias;cartografias moveis; mobilidades; espaço-tempo; sociedades movediças; territórios circulantes.Bibliografia:ANSAY, Pierre e SCHOONBRODT, René. Penser la ville, choix de textes philosophiques. Bruxelles: Archives d’Archichtecture Moderne, 1989.ARANTES, Antônio (org.) O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000.

23

Page 24: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

ASCHER, François. L´âge dês métapoles. Paris: Éditions de l’aube, 2009.BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire: um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.BENJAMIN, Walter. Documentos de Cultura, Documentos de Barbárie. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1986.BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1986.BENJAMIN, Walter. Paris. Capitale du XIX siècle. Le livre des passagens. Paris: CERFI, 1989.BENJAMIN, Walter. Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense, 1987.BOWIE, Karen. La modernité avant Haussmann. Paris: Éditions Recherches, 2001.CANCLINI, Nestor G. Consumidores e cidadãos: Conflitos multiculturais da Globalização. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1995.CANCLINI, Nestor G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Edusp, 1997.CARRION, Fernando. Centros Históricos de America Latina y el Caribe. Unesco: BIC: Flacso: MCCF: Quito, 2001.CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes do fazer. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.DELGADO, Manuel. El animal público. Barcelona: Editorial Anagrama, 1999.DELGADO, Manuel. Sociedades Movedizas. Barcelona: Editorial Anagrama, 2007.DOSSE, François. Michel de Certeau. México: Universidad Iberoamerica, 2003.DURAN, A. e TAMAYO, D. C. P. Construicción de lugares-patrimonio. Bogotá: Universidad Externado-ColCiencias, 2006.DUREAU; BARBARY; GOUESET; PISSOAT e LULLE, T. Ciudades y sociedades em mutacion. Bogota: Universidad Externado, 2007.FERREIRA, Claudino. Grandes Eventos e revitalização cultural das cidades. In: Territorios do Turismo, Porto, 2004.FERREIRA, Claudino. Intermediação cultural e grandes eventos. Notas para um programa de investigação sobrea difusão das culturas urbanas. Cadernos CES, nº 167, Janeiro 2002.FERREIRA, Vitor Matias. Fascinio da cidade: memoria e projecto da urbanidade. Lisboa:ISCTE e Ler Devagar, 2004.FORTUNA, Carlos. Culturas urbanas e espaços públicos: Sobre as cidades e a emergência de um novo paradigma sociológico. In: Revista Crítica de Ciências Sociais, 63, Outubro 2002: 123-148.FRISBY, David. Paisajes Urbanos de la modernidad: exploraciones criticas. Bernal: Univ.Nacional de Quilmes: Buenos Aires: Promoteo Libros, 2007.GORELIK, Adrián. Miradas sobre Buenos Aires: historia cultural y critica urbana. Buenos Aires: Siglo XXI editores, 2007.HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.HARVEY, David. Paris, capital de la modernidad. Madrid: Ediciones Akal, 2008.HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.JACOBS, Jane. Vida e morte das grandes cidades americanas. São Paulo: Martins Fontes, 2000.JACQUES, Paola Berenstein (Org.). Apologia da Deriva - escritos situacionistas sobre a cidade. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.JEUDY, Henri-Pierre. Espelho das Cidades. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2005.JOSEPH, Isaac. El transeunte y el espacio urbano. Buenos Aires: Gedisa, 1988.KOHAN, Martin. Zona Urbana: ensaios de lectura sobre Walter Benjamin.Buenos Aires: Norma, 2004.KOOLHAAS, Rem. Nova York Delirante. São Paulo: Cosac Naify, 2008.KOSELECK, Reinhart. Futuros passados. Bertrand Brasil, 2007.LAMIZET, Bernard; SANSON, Pascal (Orgs.). Les langages de la ville. Marseille: Éditions Parenthèses, 1997.LAURELLI, Elsa. Nuevas territorialidades: desafios para América Latina frente al siglo XXI. La Plata: Ediciones Al Margen, 2004.LE GOFF, Jacques. Por amor às cidades. Conversações com Jean Lebrun. São Paulo: Editora Unesp, 1988.LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo : Documentos, 1969.LEPETIT, Bernard (Org.). Les formes de l’expérience. Paris: Éditions Albin Michel, 1995.LEPETIT, Bernard. Por uma nova história urbana. Organização: Heliana Angotti Salgueiro. São Paulo: Edusp, 2001.LÜDTKE, Alf (Org.). Histoire du quotidien. Paris: Éditions de la Maison des sciences de l’homme, 1994.LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1980.MAGNANI, José Guilherme C.; TORRES, Lilian de Lucca. Na Metrópole. Textos de antropologia urbana. São Paulo: Edusp, 1996.MAGNANI, José Guilherme Cantor. A Festa no Pedaço: cultura popular lazer na cidade. São Paulo: Brasiliense, 1994.MAGNANI, José Guilherme Cantor. Rua, símbolo e suporte da experiência urbana. In:www.aguaforte.com.br. (23/03/2000)MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento único - Desmanchando consensos. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.

24

Page 25: EMENTAS  BIBLIOGRAFIAS 2013_2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISFACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

MASSEY, Doreen. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: BertrandBrasil, 2008.MORSE, Richard. Ciudads “periféricas” como arenas culturales (Rusia, Austria, America Latina) . In: Bifurcaciones, nº 3, inv 2005. onlineNAVIA, P. e ZIMMERMAN, M. Las ciudades latinoamericanas em el nuevo [des]orden mundial. México: Siglo XXI editores, 2004.NEVEU, Catherine. Espaço e território em Spitalfields: percepções, locais e práticas municipais. In: Projeto História. SP, 1999. p. 51-66.NOVAES, Adauto (org.) et al. O olhar. São Paulo: Cia. das Letras, 1988.PAES, Jose Machado. Lufa-Lufa Quotidiana. Lisboa: ICS, 2010.PEIXOTO, Paulo. Centros históricos e sustentabilidade cultural das cidades. Apresentado no colóquio A cidade entreprojectos e políticas. Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 30 de Junho de 2003.RICHARDS, Greg e PALMER, Robert. Eventful Cities: cultural management and urban revitalisation. Oxford: Elsevier, 2010.RONCAYOLO, Marcel. Cidade. In: ROMANO, Ruggiero (org.). Enciclopédia Einaudi. v.8. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1986.SANSOT, Pierre. Poétique de la ville. Paris: Meridiens Klincksieck, 1988.SANTOS, M. Território e Dinheiro. In: Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFF.Território, Territórios. Niterói: PPGEO-UFF/AGB-Niterói, RJ. 2002. p.17 – 38.SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.SARLO, Beatriz. Cenas da vida pós-moderna. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.SCHORSKE, Carl E. Viena fin-de-siècle: politica e cultura. São Paulo: Cia das Letras, 1988.SENNET, Richard. Las Ciudads norteamericanas: planta ortogonal e etica protestante. In:Bifurcaciones, nº 1, 2004. onlineSENNETT, Richard. La ville à vue d’oeil. Urbanisme et société. Paris: Plon, 1992.SENNETT, Richard. O declínio do homem público. São Paulo: Cia das Letras, 1988.SITUACIONISTA: teoria e prática da Revolução/ Internacional Situacionista. São Paulo: Conrad do Brasil, 2002. Coleção Baderna.SORKIN, Michael. Variaciones sobre un parque temático. Barcelona: Gustavo Gili, 2004.SUDJIC, Deyan. La Arquitectura del Poder. Barcelona: Ariel, 2005.TARRIUS, Alain. Leer, describir, interpretar – lãs circulaciones migratorias: conveniencias de la noción de “territorio circulatorio”. Los nuevos hábitos de la identidad. Relaciones 83, v. 21, verano 2000.TELLES, Vera; CABANES, Robert. Nas tramas da cidade: trajetórias urbanas e seus territórios. São Paulo: Humanitas, 2006.VIDAL, Laurent. De nova Lisboa a Brasilia: a invenção de uma capital (sec XIX-XX). Brasilia: Editora UNB, 2009.WENDERS, Win. A paisagem urbana. Revista Patrimônio Histórico e. Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 23, p. 181-187, 1994.

25