fisio no transplante fs

41
TRANSPLANTES HEPATICOS NO HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEN E FUNÇAO DO FISIOTERAPEUTA NO TRANSPLANTE

Upload: rafaela-brandao

Post on 02-Jul-2015

240 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Fisio No Transplante Fs

TRANSPLANTES HEPATICOS NO HOSPITAL ISRAELITA

ALBERT EINSTEN

E

FUNÇAO DO FISIOTERAPEUTA NO TRANSPLANTE

Page 2: Fisio No Transplante Fs

CASO QUE PODE OCASIONAR A NECESSIDADE DO

TRANSPLANTE HEPATICO

Page 3: Fisio No Transplante Fs

Hepatite C

Page 4: Fisio No Transplante Fs

O que é Hepatite C ?E como é transmitida?

• É a Inflamação do fígado causado pelo Vírus da Hepatite C (HCV), esse vírus se reproduz e deixa as células debilitadas.Suas principais transmissões é através de transfusões de sangue contaminado,injeção compartilhada de drogas e os acidentes profissionais.

• Estima-se que cerca 170 milhões de pessoas, sejam portadores de hepatite C crônica. É atualmente a principal causa de transplante hepático em países desenvolvidos e responsável por 60% das hepatopatias crônicas.

Page 5: Fisio No Transplante Fs

• Diagnóstico

• Tratamento

• Prevenção

Page 6: Fisio No Transplante Fs

Funções do fígado

•Produção da bílis;•Depuração de substâncias;

•Depósito de elementos;

Page 7: Fisio No Transplante Fs

Causas comuns de falha hepática:

• Hepatite A, B, C, D e E;

• Cirrose;• Hemacromatose;• Câncer de fígado;

Page 8: Fisio No Transplante Fs

Transplante do FígadoO transplante de fígado é um

procedimento cirúrgico, multidisciplinar, que consiste na retirada do órgão doente de um paciente enfermo para a colocação de um fígado sadio extraído de um doador com morte encefálica, ou um segmento do órgão de um doador vivo.

Page 9: Fisio No Transplante Fs

Complicações mais frequentes:

• Hemorragias;• Tromboses das anastomoses

vasculares;• Infecções;• Complicações renais;• Rejeição do fígado;• Pode gerar sequelas, como diabetes;

Page 10: Fisio No Transplante Fs

Condições do doador:

• Idade menor ou igual a 45 anos;• Sem antecedente de alcoolismo

crônico ou drogas;• Ausência de doenças hepáticas

crônicas e doenças transmissíveis;

Page 11: Fisio No Transplante Fs

Duração da cirurgia:• De 5 a 12 horas;

Equipe de transplante:

• Cirurgiões, hepatologistas, infectologistas, anestesista, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, hematologistas farmacêuticos e enfermeiros;

Page 12: Fisio No Transplante Fs

Avaliação e ensino pré -operatório

• A intervenção do fisioterapeuta inicia-se na fase pré – operatória com uma avaliação e ensino pré – operatório. A avaliação tem por objetivo conhecer o estado do doente e orientar a intervenção.• Por ser um processo contínuo a avaliação tem importância também no pós – operatório dando atenção especial a mímica facial, cor do doente, traçado cardíaco, e tensão arterial. Na fase pós operatória é importante uma avaliação cuidadosa em cada sessão pois a condição do paciente é muito variável.

Page 13: Fisio No Transplante Fs

O fisioterapeuta deverá ter sempre presente que uma correta avaliação dos problemas reais e

potenciais condicionam a definição dos objetivos e estratégias.

Page 14: Fisio No Transplante Fs

Objetivos na fase pré - operatória

• Explicar os fundamentos do tratamento de fisioterapia

• Abordar sumariamente os procedimentos cirúrgicos

• Ensinar alguns exercícios respiratórios• Incentivar a mobilização e levante precoce no

pós - operatório• Envolver o paciente no processo de reabilitação

responsabilizando-o por sua recuperação.

Page 15: Fisio No Transplante Fs

No pós operatório os objetivos a seguir são:

A curto prazo ( até o momento da alta da UCI )

Page 16: Fisio No Transplante Fs

Pós Operatório

• Prevenir as complicações respiratórias ou evitar as suas seqüelas.

• Estimular a respiração espontânea.• Melhorar a ventilação e a perfusão.• Definir posicionamentos do doente

de modo a melhorar a função pulmonar e a prevenir as retracções musculares.

Page 17: Fisio No Transplante Fs

Pós Operatório

• Encorajar ao relaxamento, reduzindo o trabalho respiratório ( e a ansiedade ).

• Incentivar á mobilização no leito.• Promover o máximo de

independência possível no leito.• Iniciar o levante.

Page 18: Fisio No Transplante Fs

A médio prazo ( até á alta hospitalar)

• Optimizar a função cardiopulmonar• Promover o máximo de

independência possível nas atividades básicas diárias.

• Envolver a família no processo de reabilitação.

• Manter ou restaurar a extensibilidade dos tecidos moles e a resistência ao esforço.

Page 19: Fisio No Transplante Fs

A longo prazo ( após a alta hospitalar )

• Responsabilizar o doente pela execução de um plano de tratamento auto-realizável.

• Prevenir o aparecimento de complicações tardias.

• Melhorar a condição física do doente.

• Atingir o máximo de qualidade de vida possível de acordo com a condição do doente e seu prognóstico.

Page 20: Fisio No Transplante Fs

Papel do fisioterapeuta

Pós-transplante Hepático

Por ser uma cirurgia abdominal alta,o transplante hepático acarreta

limitação da mecânica ventilatória,necessitando de

intervenção fisioterapeutica no pós-operatório.

Page 21: Fisio No Transplante Fs

• Estudos realizados sobre a qualidade de vida pós-transplante hepático referem que :

• Dores,dificuldades motoras,respiratórias,osteoporose e obesidade são grandes problemas.

Page 22: Fisio No Transplante Fs

No pós-transplante hepático,40% com diagnóstico prévio de cirrose

por hepatite C, 10% dos pacientes necessitaram de VNI,entre outros procedimentos.

Page 23: Fisio No Transplante Fs

Dados que reforçam a importância do fisioterapeuta no transplante,não só hepático,mas em diversos outros,com o objetivo principal de prevenir complicações motoras e respiratórias,envolver a família no processo de reabilitação e sem dúvida ajudar o paciente conseguir independência e uma boa qualidade de vida.

Page 24: Fisio No Transplante Fs

Estratégias de atuaçao

Page 25: Fisio No Transplante Fs

As Estratégias

Pré-operatório: Informaçao * Desdramatizaçao Ensino de hábitos do pós-operatório

Page 26: Fisio No Transplante Fs

Ventilaçao controlada

Page 27: Fisio No Transplante Fs

No pós-operatório imediato:

É definida de acordo com a situaçao clínica do paciente e nomeada pelo

tipo de ventilaçao.

Page 28: Fisio No Transplante Fs

Ventilaçao controlada:

• Posicionamentos• Ambu e abertura costal eletiva

direita• Mobilização ativa-assistida dos

membros• Desobstrução das vias aéreas (casos

especificos)

Page 29: Fisio No Transplante Fs

Desmame ventilatório

• Intervençoes da ventilaçao controlada

• Ensino e Conscientizaçao• Abertura costal global• Ventilaçao dirigida• Solicitaçao de inspiraçoes profundas

Page 30: Fisio No Transplante Fs

Em ventilaçao espontanea e ex-tubado

• Controle da respiraçao• Reeducaçao diafragmatica • Independencia do leito• Provocar reaçoes• Inspirometria de incentivo

Page 31: Fisio No Transplante Fs

Na enfermaria

• Otimizaçao da funçao cardiopulmonar

• Incentivo na independencia do paciente

• Elaboraçao de exercicios auto-realizáveis

• Envolver familiares na recuperaçao

Page 32: Fisio No Transplante Fs

Após a alta hospitalar

Aconselha-se que o paciente continue em regime ambulatório para acompanhamento de fisioterapia, possibilitanto uma prática diária de exercicios, visando a aquisiçao de comportamentos saudaveis, para que mais tarde o paciente nao venha ter complicaçoes e melhorando a condiçao física. Aulia-o também na reintegraçao do doente, ajudando com possiveis obstaculos existentes no dia-a-dia.

Page 33: Fisio No Transplante Fs

Hospital Israelita Albert Einstein

Page 34: Fisio No Transplante Fs

• O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) é um dos mais importantes hospitais brasileiros, localizado no distrito do Morumbi, zona oeste da cidade de São Paulo.

• Foi fundado pela comunidade judaica da de cidade, em 4 de junho de 1955. É uma das unidades de saúde mais conhecidas do Brasil pela qualidade do atendimento e pelos equipamentos e especialidades médicas de que dispõe para tratar os principais tipos de patologias existentes.

• Capaz de atender a todas as demandas da cadeia de valor de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da saúde, o HIAE destaca-se pelo seu desempenho em procedimentos de alta complexidade. Seu Sucesso está em acreditar que seu trabalho não é apenas tratar enfermidades, mas também cuidar de pessoas.

• Tem cerca de 4500 médicos cadastrados, é também o hospital privado mais moderno da América Latina.

• Em 1999 foi a primeira instituição fora dos Estados Unidos, reconhecida pela Joint Comission International (a certificadora de serviços de saúde mais importantes do mundo).

Page 35: Fisio No Transplante Fs
Page 36: Fisio No Transplante Fs

Caso: Novas técnicas de transplante permitem o compartilhamento de um único órgãoe diminuem os riscos de rejeição.Passava das 2 horas da madrugada de 1º de setembro quando tocou o celular da mãe de Emylli dos Santos, de 2 anos. Do outro lado da linha, uma enfermeira anunciava: "Já temos um fígado, Emylli pode ser operada". A menina era a primeira na fila da Central de Transplantes de São Paulo. Vítima de uma doença que leva à falência hepática, estava à espera de um órgão desde o início do ano. Se Emylli não tivesse se submetido a um transplante, dificilmente chegaria aos 3 anos. Ainda naquela madrugada, quase ao mesmo tempo, foi a vez de a aposentada Maria das Graças Costa, de 54, receber a notícia de que havia um fígado à sua disposição. Uma hepatite C levou-a para a lista de transplantes em julho de 2004. Durante a manhã, Maria das Graças e Emylli foram para a mesa de cirurgia para receber partes de um mesmo fígado – o de uma jovem de 22 anos, morta num acidente de carro dias antes. Maria das Graças ficou com 70% do órgão e Emylli, com os outros 30%. Conhecida como split (dividir, em inglês), a partilha de um único fígado entre dois receptores é um procedimento novo no Brasil. Graças a ele, Emylli não teve de esperar pelo órgão de uma criança (o que é raro), e a operação de Maria das Graças foi realizada três meses antes do previsto – o que não só trouxe alívio para as pacientes e sua família como acelerou a fila de espera por um transplante de fígado.

Page 37: Fisio No Transplante Fs

Emylli e Maria das Graças são beneficiárias de uma área de medicina – a de transplantes – que caminha a passos largos. "Já vencemos o desafio de garantir a vida dos transplantados", diz a nefrologista Maria Cristina Castro, presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Atualmente, 80% dos pacientes que recebem um novo coração, por exemplo, estão vivos passados três anos da cirurgia (veja quadro). Esse progresso deu-se sobretudo graças ao desenvolvimento de medicamentos imunossupressores que evitam a rejeição do órgão transplantado. Hoje, eles são mais específicos: atuam diretamente no mecanismo imunológico responsável por deflagrar o ataque do organismo contra o novo órgão. Nos anos 90, de cada 100 transplantes, cinco resultavam na perda do órgão por rejeição. Índice que cai para apenas 1% nos dias que correm.

O objetivo, agora, é reduzir drasticamente o tempo de espera dos pacientes. O compartilhamento de órgãos é um caminho fantástico nesse sentido. A expectativa é que, com o split, aumente em 14% a quantidade de transplantes hepáticos a curto prazo. Ainda na área do transplante de fígado, uma das inovações mais notáveis é uma máquina chamada Mars. Ela se destina aos portadores de hepatite fulminante. Depois de instalada, a doença pode levar à morte em até uma semana. Como se fosse uma máquina de hemodiálise, a Mars filtra as toxinas do sangue, o que permite que esses doentes se mantenham vivos até a cirurgia.

Page 38: Fisio No Transplante Fs

Essas novidades, descritas em seus aspectos principais ao longo desta reportagem, são especialmente importantes num país como o Brasil. Aqui, o maior entrave a um programa decente de transplantes não é a falta de doadores, e sim falhas no sistema de captação e distribuição de órgãos. Só para se ter uma idéia, se todas as mortes encefálicas de potenciais doadores fossem registradas, o número de transplantes duplicaria. Há 64 000 brasileiros na fila por um órgão – 10% a mais do que em 2005. Nos primeiros seis meses deste ano, no entanto, foram realizadas cerca de 8 500 cirurgias. Ou seja, apenas 13% dos pacientes foram atendidos.

A aposentada Maria das Graças, de 54 anos, recebeu 70% do fígado de uma jovem morta num acidente, enquanto Emylli dos Santos, de 2 anos, recebeu os outros 30% do mesmo órgão: a fila deve andar mais rápido.

Page 39: Fisio No Transplante Fs

Bibliografia

•http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?230; Hepatite C Autores:Dr. Cláudio H. Wolff e Dr. Fernando Wolff

•http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=54437&id2=6

•http://www.hepcentro.com.br/hepatite_c.htm; Hepatite C Autor:Dr. Stéfano Gonçalves Jorge

Page 40: Fisio No Transplante Fs

• http://veja.abril.com.br/080409/p_102.shtml• http://veja.abril.com.br/270906/p_104.html• http://www.iplanosdesaude.com.br/2010/09/09/hospital-israelita-albert-eins

tein-2/• http://sobrafir1.tempsite.ws/imagens_up/id509.pdf

Page 41: Fisio No Transplante Fs

alunas:

• Francielle Romanini• Francislayne Marchiory• Hullyana Aguiar• Marcella Crivellaro • Mariana Rabello• Yana Júlia