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HGV Hospital Getúlio Vargas Serviço de Fisioterapia Fisioterapia Procedimento Operacional Padrão

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HGV

Hospital Getlio Vargas Servio de Fisioterapia

Fisioterapia

Procedimento Operacional Padro

APRESENTAO

No mundo atual, empirismo e achismo deram lugar comprovao e s evidncias cientficas. No sculo XXI no h lugar para estagnao de pensamento e ao, especialmente ao se tratar de sade. A busca de conhecimento, a experimentao cientifica e a quantidade de informaes disponveis, associadas aos avanos tecnolgicos e de informtica, possibilitam a universalizao do saber.

A evoluo das cincias da sade na constante descoberta de novos mtodos e procedimentos diagnsticos e teraputicos tem auxiliado os profissionais que lidam com o maior todos os bens: a vida. Com a fisioterapia no diferente. Os profissionais, por exigncia do mercado, so constantemente solicitados a se manterem atualizados, a buscar um aperfeioamento contnuo em seus conhecimentos e a derrubar antigos paradigmas, aderindo ao novo, desde que fundamentado cientificamente.

A excelncia na prestao de servios em sade deve partir da uniformizao de condutas, melhorando o atendimento e minimizando riscos e erros.

O Procedimento operacional padro (POP) a descrio detalhada de todas as operaes necessrias realizao de uma atividade e estabelece um roteiro padronizado para a execuo da atividade em si mesma. O POP consta de vrios atributos: definio, materiais, produtos ou recursos utilizados, objetivos, procedimentos, recomendaes, responsabilidade na execuo e referncias bibliogrficas, tendo como objetivo uniformizar procedimentos, melhorando os resultados e minimizando os danos aos pacientes e a instituio.

A primeira edio do Procedimento Operacional Padro da Fisioterapia lanada em maio de 2012 trata da padronizao de condutas fisioteraputicas. Foi elaborado em consenso coletivo e construo compartilhada. Portanto, produto da colaborao de toda a equipe dos profissionais que trabalham no Hospital Getlio Vargas, tendo sido organizado pela Coordenao e pela Superviso do Servio de Fisioterapia,

Este manual de procedimentos operacionais ter validade de dois anos, quando dever ser revisto e atualizado.

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Mestre em Bioengenharia, Doutoranda em Engenharia Biomdica. Coordenadora do Servio de Fisioterapia do Hospital Getlio Vargas

2

HGV

H ospital Getlio Vargas

Servio de Fisioterapia

AGRADECIMENTOS.

Uma equipe um grupo de pessoas com compatibilidade de saberes e habilidades tcnicas e profissionais, que se unem para trabalhar em prol de um objetivo comum. Para ser eficiente, uma equipe deve funcionar como uma orquestra, onde cada um mesmo tocando instrumentos diferentes, produz msica nica e harmoniosa, refletindo o trabalho conjunto dos msicos. Ao se propor a construo coletiva do POP, procurou-se compartilhar conhecimentos e responsabilidades.

As palavras chaves de uma equipe que funciona de maneira orquestrada devem ser: participao, responsabilidade, relacionamento, solidariedade e diviso de tarefas dentro do grupo.

Este trabalho s foi possvel, por que contamos com a boa vontade, interesse e participao da maioria dos membros da equipe de fisioterapeutas do HGV. Houve uma prontido e presteza dos colegas fisioterapeutas em contribuir para a construo coletiva deste instrumental escrito.

Obrigada a todos que colaboraram.

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

Mestre em Bioengenharia, Doutorando em Engenharia Biomdica. Coordenadora do Servio de Fisioterapia do Hospital Getlio Vargas

3 FISIOTERAPEUTAS DO HOSPITAL GETLIO VARGAS

RESPONSVEIS PELA 1a EDIO DO MANUAL

DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SERVIO DE FISIOTERAPIA

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Coordenao do Servio de Fisioterapia Jos Dlson M. Filho

Supervisor de Fisioterapia.

Coordenao Tcnica de Elaborao do Manual.

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho Jos Dlson M. Filho

FisioterapeutasCREFITO

Ana Cristina de Carvalho Melo3282-F

Anne Shirley Meneses Costa9854-F

Cassio Silva Magalhes75811-F

Giovanna Tereza Raposo Nani107957-F

Gracelia Maria da Silva24525-F

Jos Dlson M. Filho13352-F

Jos Rangel B. Melo105417-F

Laiana Seplveda de Andrade Mesquita92158-F

Luciano Brito Santos72629-F

Marcelo Sousa Maia112808-F

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho1600-F

Maria Auxiliadora Aguiar Chaves5369-F

Mara Damasceno Cunha116982-F

Maria Goretti Raulino Costa1958-F

Manoel de Jesus Moura Jnior24339-F

Maria Iradir Feitosa2025-F

Olvia da Rocha Mafra65707-F

Pedro Mendes F. Junior12616-F

Raimundo Jos Carneiro2059-F

Rebeca Pires da C. Rbelo49203-F

Relndia C. M. R. Ratts11085-F

Silvana Maria Veras Neves6507-F

Colaboradores.

Anderson Moura Bonfim de Sousa4179-LTF

Antnio Jos Freire Passos Filho142395-F

4

SUMRIO

POP N.EspecificaoPg.

Consulta fisioteraputica e diagnstico cintico-funcional com09

01abordagemneuro-musculoesqueltica-Abordagem

ambulatorial

02Consulta fisioteraputica e diagnstico cintico-funcional com14

abordagem cardiorrespiratria-nvel ambulatorial

03Consulta e diagnostico cintico-funcional abordagem hospitalar17

04Consulta e diagnstico cinesiolgico funcional aferio do23

pulso arterial

05Consulta e diagnstico cinesiolgico funcional aferio da26

frequncia respiratria

06Consulta e diagnstico cinesiolgico funcional aferio da28

presso arterial

07Oxmetria de pulso31

Cinesioterapia respiratria-Tcnica de desobstruo33

08brnquica. Recurso teraputico manual: vibrao e vibro

compresso

Cinesioterapia respiratria-Tcnica de desobstruo35

09brnquica. Recurso teraputico manual: tcnica de expirao

forada (TEF). Aumento do fluxo expiratrio (AFE)

10Cinesioterapia respiratria-Tcnica de desobstruo37

brnquica. Recurso teraputico mecnico: shaker

Cinesioterapia respiratria - Tcnica de expanso tcnica de39

11expanso pulmonar. Recurso teraputico mecnico:

inspirmetro de incentivo.

12Cinesioterapia respiratria-Tcnica de desobstruo41

brnquica. Recurso teraputico mecnico: threshold

13Inaloterapia43

14Manovacuometria45

Consulta e diagnstico cinesiolgico funcional Medida de pico47

15de fluxo: peak-flow

Cinesioterapia respiratria- Reequilbrio torco-abdominal48

16(RTA)

5

Cinesioterapia respiratria-Tcnica de desobstruo50

17brnquica. Recurso teraputico manual: Expirao lenta total

com a glote aberta (ELTGOL)

18Cinesioterapia respiratria-Tcnica de desobstruo52

brnquica. Recurso teraputico manual: drenagem autgena

Cinesioterapia respiratria - Tcnica de expanso tcnica de54

19expanso pulmonar. Recurso teraputico manual: exerccios

respiratrios

20Cinesioterapia respiratria - Tcnica de expanso tcnica de56

expanso pulmonar. Exerccios respiratrios: diafragmtico

21Cinesioterapia respiratria - Exerccios respiratrios: freno labial58

Cinesioterapia respiratria- Tcnica de expanso pulmonar.59

22Exerccios respiratrios: exerccios de inspirao mxima

sustentada (SMI)

23Cinesioterapia respiratria- Tcnica de expanso pulmonar.60

Exerccios respiratrios: soluos inspiratrios

24Cinesioterapia respiratria- Tcnica de expanso pulmonar.61

Exerccios respiratrios: inspirao em tempos

25Cinesioterapia respiratria-Tcnica de expanso pulmonar.62

Exerccios respiratrios: expirao abreviada

26Reabilitao cardiopulmonar - ambulatorial63

27Cinesioterapia respiratria- Tcnica de expanso pulmonar.64

Manobras de expanso pulmonar

28Cinesioterapia respiratria-Tcnica de desobstruo66

brnquica. Tcnica do AFE

Cinesioterapia respiratria -Tcnica de expanso pulmonar.68

29

Exerccio respiratrio diafragmtico

Cinesioterapia respiratria - Tcnica de expanso pulmonar.70

30

Exerccio respiratrio com suspiros

31Exerccio respiratrio suspiros inspiratrios72

Cinesioterapia respiratria - Tcnica de expanso pulmonar.74

32

Exerccio respiratrio com expirao abreviada

33Espirmetro de incentivo fluxo-dependente76

34Exerccio respiratrio com freno labial79

35Exerccio respiratrio com inspirao mxima sustentada81

6

36Cinesioterapia respiratria - Tcnica de desobstruo brnquica83

tcnica de vibro compresso

37Tcnica de acelerao do fluxo expiratrio (AFE)86

38Tcnica de tapotagem89

39Tcnica de tosse assistida92

40Tcnica de reeducao diafragmtica95

41Manobra de presso negativa de Farley Campos98

42Terapia expiratria manual passiva (TEMP)101

Cinesioterapia respiratria - Tcnica de expanso pulmonar.104

43

Suporte ventilatrio no invasivo

44Treinamento resistivo da musculatura respiratria com carga107

linear

45Tcnica de expirao forada109

46Tcnica de aspirao em pacientes com traqueostomia ou com111

tubo ora traqueal em sistema aberto

47Tcnica de vibro compresso115

48Terapia expiratria manual passiva (TEMP)118

49Exerccio respiratrio com manobra de compresso e121

descompresso torcica

50Cinesioterapia respiratria-Tcnica de desobstruo123

brnquica. Tcnica de vibrao.

51Cinesioterapia respiratria-Tcnica de desobstruo125

brnquica. Teraputica inalatria

52Ventilao no invasiva em unidade de terapia intensiva - VNI127

53Ventilometria130

54Transporte do paciente em uso de ventilao mecnica invasiva133

55Coleta de secreo traqueal135

56Umidificao e aerossol terapia138

57Vlvula flutter umidificao e aerossol terapia140

58Vlvula Flutter143

59Espirometria de Incentivo em pacientes de UTI145

60Padronizao de exerccios com shaker na UTI148

7

61Utilizao do threshold para treinamento da musculatura151

respiratria em UTI

62Aspirao traqueal de pacientes intubados e traqueostomizados154

em ventilao mecnica, com sistema de aspirao fechado.

63Decanulao157

64Fisioterapia no ps-operatrio ginecolgico160

65Fisioterapia no ps-operatrio imediato de mama163

66Mobilizao passiva166

67Alongamento passivo169

68Exerccios resistidos173

69Alongamento esttico178

70Alongamento180

71Mobilizao neural182

72Conceito Bobath184

73Tcnica de facilitao neuromuscular proprioceptiva - Kabat187

74Tcnica de reeducao postural global195

75Estabilizao segmentar vertebral198

76Osteopatia201

77Estimulao eltrica nervosa transcutnea (TENS)205

78Estimulao eltrica funcional (FES)208

79Calor superficial211

80Crioterapia214

81Ultra-som teraputico (US)217

82Mecanoterapia - barra paralela220

83Mecanoterapia - barra de Ling222

84Mecanoterapia - escada progressiva224

85Mecanoterapia - prancha de equilbrio Balancim226

86Mecanoterapia - prancha ortosttica228

87Mecanoterapia - rampa230

8

POP 01

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-

MSCULO-ESQUELTICA - ABORDAGEM

AMBULATORIAL

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/05

1. Definio

O exame neuro-cinesio-funcional a inspeo, palpao, medidas e ausculta do corpo e suas partes, o passo que se segue tomada da histria clnica de um paciente, precedendo a intervenes fisioteraputicas.

Produtos utilizados

Maca, estetoscpio, tensiometro, relgio com ponteiro de segundos, martelo para exame de reflexo, fita mtrica, gonimetro, algodo, objetos de diferentes texturas e formatos.

2. Objetivo

Possui trs propsitos distintos. O primeiro localizar uma queixa a uma regio especifica e, se possvel a uma estrutura anatmica especfica, ou seja, determinar o nvel de disfuno neuro-msculo-esqueltica, com o objetivo de localizar topograficamente o comprometimento do sistema neuro-mio-osteoarticular. O segundo qualificar e quantificar os dficits motores e funcionais e o terceiro determinar as metas teraputicas a curto, mdio e longo prazo, adequando a disfuno s modalidades teraputicas,

9 POP 01

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-Vlido: 2 anos

MSCULO-ESQUELTICA

Pgina: 02/05

determinando ainda a adequada progresso, segundo a evoluo do quadro clnico e neurofuncional do paciente. O paciente dever ser reexaminado aps um tempo determinado pelo fisioterapeuta que poder se de 3 a 7 dias para pacientes internados e de duas a quatro semanas para pacientes ambulatoriais.

Procedimento

O paciente examinado pelo fisioterapeuta de uma maneira global e especfica. Global no que se refere ao sistema neuro-msculo-esqueltico como um todo, e especifico, abordando o(s) sistema(s) e o(s) seguimento(s) envolvidos na leso neuro-mio-osteo-articular. O diagnstico cinesiofuncional deve constar das seguintes etapas:

Anamnese: Utiliza-se uma ficha especifica do Servio de Fisioterapia para pacientes internados ou ambulatoriais. Consiste em um conjunto de perguntas ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno de sua queixa principal. Deve iniciar-se com a identificao do paciente, seguida da queixa principal e da histria clnica onde so coletados dados subjetivos. A histria clnica deve ser realizada de forma minuciosa, com o objetivo de, identificar as alteraes que interferem na postura esttica, biomecnica e na dinmica do corporal.

10 POP 01

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio /2012

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-Vlido: 2 anos

MSCULO-ESQUELTICA

Pgina: 03/05

Sinais e sintomas - devem ser questionados, tomando como base a queixa principal, abordando os mais importantes e comumente encontrados nas patologias que acometem o sistema mio-osteo-articular, sejam ortopdicas, neurolgicas, vasculares, reumatolgicas e/ou traumticas, dentre outras. O Exame Neuro-cinesio-funcional compreende as seguintes etapas: Exame subjetivo

Verificao do pulso, da presso arterial e da frequncia respiratria. Observao esttica e dinmica.

Palpao suave.

Pontos gatilhos (quando houver) Teste de movimentos ativos. Teste de movimentos passivos. Testes de movimentos resistidos Teste Muscular

Exame Neurolgico Bsico Padres de dor referida

Testes clnicos especiais segundo as regies e sistemas que esto sendo examinado.

Exame da marcha.

Anlise dos exames radiolgicos e laboratoriais.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

11 POP 01

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio /2012

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-Vlido: 2 anos

MSCULO-ESQUELTICA

Pgina: 04/05

4. Referncias

GROSS, Jeffrey; FETTO, Joseph; ROSEN, Elaine. Exame Musculoesqueltico, 2a edio. Editora Artmed, 2005.

HOPPENFELD S. Propedutica ortopdica: Coluna e Extremidades - Rio de Janeiro. Atheneu. 2007.

KENDALL, P. F. et al. Msculos provas e funes. 5. ed. So Paulo: Editora. Manole, 2007.

MAGEE, D. J. Avaliao musculoesqueltica. 4. ed. So Paulo: Manole, 2005.

SANVITO, W. L. Propedutica neurologia bsica. 5ed. So Paulo: Atheneu, 2005.

SIZINHO Herbrt & RENATO Xavier: Ortopedia e Traumatologia. 4 edio. So Paulo. Artmed 2009.

12 POP 01

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-Vlido: 2 anos

MSCULO-ESQUELTICA

Pgina: 05/05

OSULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliao e Tratamento. So Paulo: Manole, 2007.

PALMER, M. L.; EPLER, M. E. Fundamentos das tcnicas de avaliao msculo esqueltica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

ELABORADO POR:REVISADO POR:APROVADO POR:

Maria Ester IbiapinaLaiana Seplveda deJos Dlson M. Filho

Mendes de Carvalho.Andrade

CREFITO 1600-F

13 POP 02

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEMVlido: 2 anos

CARDIORESPIRATRIA-NVEL AMBULATORIAL

Pgina: 01/03

1. Definio

Exame realizado pelo profissional de uma maneira global e especfica. Global no sentido de no se deter apenas nos pulmes, j que sabemos que alteraes pulmonares interferem em outros sistemas.

Realizada de forma minuciosa composta de algumas etapas: anamnese, sinais e sintomas, exame fsico diagnstico cinesiolgico funcional e plano de tratamento.

2. Material Utilizado

3. Maca, estetoscpio, esfignomanometro, manovacuometro, peak flow,

termmetro, oxmetro.

4. Objetivo

Identificar as alteraes que interferem na mecnica respiratria, obtendo condies de traar de forma eficaz o tratamento adequado para cada paciente de acordo com o acometimento cardiorrespiratrio.

Procedimento

Inicialmente utiliza-se uma ficha especfica para fisioterapia respiratria elaborada para esse setor.

14 POP 02

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEMVlido: 2 anos

CARDIORESPIRATRIA-NVEL AMBULATORIAL

Pgina: 02/03

O paciente examinado pelo profissional de uma maneira global e especfica. Global no sentido de no se deter apenas nos pulmes, j que sabemos que alteraes pulmonares interferem em outros sistemas.

Anamnese - realizada de forma minuciosa com o objetivo de identificar as alteraes que interferem na mecnica respiratria. Consiste em um conjunto de perguntas ao paciente sobre os aspectos relevantes e que giram em torno de sua queixa principal.

Sinais e sintomas - ressaltar os mais importantes e mais comumente

encontrados nas doenas respiratrias, como por exemplo: tosse, expectorao, dor torcica, dispneia, padro respiratrio, cianose, ausculta pulmonar, dentre outros.

Exame fsico - deve-se levar em considerao o paciente como um todo e no apenas o seu trax ou a pneumopatia/cardiopatia que ele apresenta. Alguns aspectos so inicialmente vistos na realizao da anamnese, porm devem ser mais detalhados no exame fsico, como tipos de padres respiratrios, ausculta pulmonar, movimentao diafragmtica, eficcia da tosse, utilizao da musculatura respiratria, tipo de trax, etc.

Manovacuometria - verificao das presses respiratrias (PImx - Presso Inspiratria Mxima e PEmx - Presso Expiratria Mxima).

15 POP 02

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEMVlido: 2 anos

CARDIORESPIRATRIA-NVEL AMBULATORIAL

Pgina: 03/03

Peak Flow - verificao da permeabilidade das vias areas um aparelho para diagnstico, monitorizao e controle da asma, utilizado tambm nos portadores de pneumopatias crnicas.

Termmetro - verificao da temperatura corporal

Oxmetro - verificao saturao de oxignio

5. Responsabilidade

Fisioterapeutas

6. Referncias

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiolgicas da fisioterapia respiratria. Ed Guanabara Koogan, 2008.

ELABORADO POR:REVISADO POR:APROVADO POR:

Mara Damasceno CunhaAnne Shirley MenesesMaria Ester Ibiapina

CostaMendes de Carvalho.

CREFITO 1600-F

16 POP 03

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL

ABORDAGEM HOSPITALAR

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/06

1. Definio

o conjunto de aes que visa obteno do maior nmero possvel de informaes sobre um determinado paciente. Devendo ter abordagem subjetiva e objetiva, precedendo a intervenes fisioteraputicas.

2. Produtos utilizados

Maca, estetoscpio, tensimetro, relgio com ponteiro de segundos, martelo para exame de reflexo, fita mtrica, gonimetro, algodo, objetos de diferentes texturas e formatos.

3. Objetivo

Possui trs propsitos distintos. O primeiro definir o quadro clinico do paciente para a tomada de deciso adequada. Localizar uma queixa a uma regio especifica e, se possvel a uma estrutura anatmica especfica, ou seja, determinar o nvel de disfuno neuro-msculo-esqueltica e cardiorrespiratria, com o objetivo de localizar topograficamente o comprometimento local e sistmico do paciente. O segundo qualificar e quantificar os dficits motores e funcionais e o terceiro determinar as metas teraputicas a curto, mdio e longo prazo, adequando a disfuno s modalidades teraputicas, determinando ainda a adequada progresso, segundo a evoluo do quadro clnico, neurofuncional e cardiorrespiratrio do paciente. O paciente dever ser reexaminado antes de cada nova interveno hospitalar, onde devero ser analisados crticos evidenciados na abordagem anterior.

17 POP 03

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL

Vlido: 2 anos

ABORDAGEM HOSPITALAR

Pgina: 02/06

4. Procedimento

Consulta ao pronturio e exames Anamnese

Exame Fsico

Condies gerais do paciente

Avaliao do nvel de conscincia Sinais vitais

Frequncia respiratria Febre

Frequncia de pulso Presso arterial

Exame Fsico do Trax Inspeo

Forma do trax

Expansibilidade torcica

Configurao tracoabdominal

Sinais e Sintomas de Desconforto Respiratrio

18 POP 03

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 03/06

Dispnia

Sudorese e cianose

Retraes inspiratrias Sinal Hoover

Dor torcica Palpao

Palpao do trax

Palpao do diafragma Percusso

Ausculta Pulmonar Rudos normais Rudos advertcios Atrito pleural

Sopros

Ausculta da Voz

Medidas de Variveis respiratrias

Avaliao da Fora Muscular Respiratria Volumes Pulmonares

Avaliao da motricidade

Motricidade Voluntria

Teste de movimentos ativos.

19 POP 03

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 04/06

Teste de movimentos passivos. Testes de movimentos resistidos Exame Neurolgico Bsico Padres de dor referida

Tabela

Graduao de Fora Muscular

Porcentagem da Fora Muscular

GrauCaractersticasem Relao a um Movimento

Normal (%)

0No existe contrao muscular (sem movimento)0

Existe contrao perceptvel sem haver, no entanto,

10 - 10

movimento (h indicio de movimento).

Msculo capaz de se movimentar quando a

211 - 25

gravidade eliminada.

Msculo capaz de se movimentar contra a

326 - 50

gravidade, porm no contra a resistncia.

Msculo capaz de se movimentar contra algum

451 - 75

grau de resistncia

5 Msculo capaz de se movimentar contra gravidade

76 - 100

e resistncia sem sinal de fadiga

20 POP 03

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CONSULTA E DIAGNOSTICO CINESIO-FUNCIONAL ABORDAGEM HOSPITALAR

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 05/06

Evidenciar a presena de dficits motores;

Monoplegia

Hemiplegia Paraplegia Tetraplegia

Diplegia (paresia) Motricidade Passiva

Evidenciar a presena de Movimentos Involuntrios Tremores

Diastonia Coria

Atetose

Mioclonias Balismo Tiques

5. Responsabilidade

Fisioterapeutas

6. Referncias

JERRE, G; SARMENTO, V; VEJA, JM; LOPES, NS. Fisioterapia em UTI - Vol. I -Avaliao e Procedimento. Editora Atheneu, So Paulo. 2006.

KENDALL, P. F. et al. Msculos provas e funes. 5. ed. So Paulo: Editora. Manole, 2007.

21 POP 03

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CONSULTA FISIOTERAPEUTICA E DIAGNSTICO

CINESIO-FUNCIONAL COM ABORDAGEM NEURO-

MSCULO-ESQUELTICA

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 06/06

MAGEE, D. J. Avaliao musculoesqueltica. 4. ed. So Paulo: Manole, 2005.

SANVITO, W. L. Propedutica neurologia bsica. 5ed. So Paulo: Atheneu, 2005.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Pedro

Jos Dilson

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

22 POP 04

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL

AFERIO DO PULSO ARTERIAL

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/03

1. Definio

a ondulao exercida pela expanso das artrias segundo a contrao do corao. No adulto e crianas maiores os locais mais indicados para verificao: Artrias radiais, temporal, cartida, braquial, femoral, pediosa e precordial. No recm nato a mais utilizada o pulso apical.

2. Objetivo

Verificar a frequncia de batimentos cardacos em um minuto e evidenciar a presena de alterao na frequncia cardaca.

3. Material Utilizado

Relgio de parede ou pulso que possuam ponteiro de segundos Estetoscpio

lcool a 70%

Bolas de algodo

23 POP 04

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL

AFERIO DO PULSO ARTERIAL

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/03

4. Procedimentos:

Higienizao das mos.

Explicar o procedimento ao cliente e acompanhante.

Com os dois dedos mdios e indicador da mo direita, localizar a artria radial na regio lateral do punho.

Ao sentir a pulsao, pressionar levemente a artria radial, contando assim a frequncia cardaca durante 1 minuto, observando outras caractersticas de amplitude e ritmo.

Registrar o procedimento no plano teraputico da Fisioterapia comunicando eventuais anormalidades.

Observar frequncia e regularidade.

A frequncia do pulso no recm nato , em mdia de 10 batimentos.

por minuto (bpm) podendo chegar ao limite de 70 a 170 bpm. Aps os 12 anos a mdia fica em torno de 90 bpm com variao de 70 a 110 bpm, no adulto: 60 a 80 bpm.

No verificar o pulso no brao onde foi feito cateterismo cardaco ou Em presena de fstula em paciente em programa de hemodilise

24 POP 04

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL

AFERIO DO PULSO ARTERIAL

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 03/03

5. Responsabilidade

Fisioterapeuta

Mdicos

Enfermeiros

6. Referncia.

OSULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliao e Tratamento. So Paulo: Manole, 2007.

ELABORADO POR:

Gracelia Maria da Silva

REVISADO POR:

Jos Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352-F

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-

F

25 POP 05

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL

AFERIO DA FREQUNCIA RESPIRATRIA

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definies

Consiste em mensurar o nmero de incurses respiratrias em um minuto. Tipos de movimentos respiratrios:

Torcico ou Costal

Abdominal ou Diafragmtica

2. Objetivo

Para verificar a presena de alterao na frequncia respiratria fisiolgica a fim de intervir frente mesma.

3. Material Utilizado

Relgio de pulso com ponteiro de segundos.

4. Procedimento

Higienizar as mos com lcool gel

Verificar a frequncia respiratria antes de Iniciar procedimento fisioterpico ou quando a sintomatologia apresentada pelo paciente sugerir alterao

Observar e contar os movimentos do trax e abdmen durante um minuto

Registrar o procedimento no pronturio e comunicar ao enfermeiro eventuais anormalidades.

26 POP 05

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

NOME DO PROCEDIMENTO

CONSULTA E DIAGNSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONAL

AFERIO DA FREQUNCIA RESPIRATRIA

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

5. Responsabilidade

Fisioterapeuta

Mdicos

Enfermeiros

6- Referencias

OSULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliao e Tratamento. So Paulo: Manole, 2007.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Graclia Maria da SilvaRebeca Pires R C Ferreira

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

27 POP 06

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

NOME DO PROCEDIMENTOElaborado: Maio/2012

CONSULTA E DIAGNSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONALVlido: 2 anos

AFERIO DA PRESSO ARTERIAL

Pgina: 01/03

1. Definies

Consiste em mensurar a presso exercida pelo sangue nas paredes das artrias, quando lanado na corrente sangunea pelo ventrculo.

Presso arterial mxima ou sistlica: a maior fora exercida pelos batimentos cardacos.

Presso arterial mnima ou diastlica: a menor fora exercida pelos batimentos cardacos.

2. Objetivo

Para verificar a presena de alteraes na presso arterial fisiolgica a fim de

Intervir frente s mesmas. No realizar qualquer procedimento caso apresente alterao.

3. Material:

Estetoscpio ou Doppler (estetoscpio ultrassnico utilizado para). Verificar a presso arterial em recm natos.

Esfigmomanmetro aneride, de coluna de mercrio ou digital; lcool 70%;

Bolas de algodo

Esfigmomanmetro aneride, de coluna de mercrio ou digital; lcool 70%;

Bolas de algodo

28 POP 06

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

NOME DO PROCEDIMENTOElaborado: Maio/2012

CONSULTA E DIAGNSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONALVlido: 2 anos

AFERIO DA PRESSO ARTERIAL

Pgina: 02/03

4. Procedimento

Explicar o procedimento ao cliente e ao acompanhante; Higienizar as mos com lcool gel;

Limpar o estetoscpio (as olivas e o bulbo) ou Doppler friccionado trs vezes com algodo embebido em lcool 70%; Utilizar manguito de tamanho adequado ao brao do paciente

Posicionar o brao do paciente apoiando em superfcie, de forma confortvel, livre de roupas, com a palma da mo voltada para cima.

Colocar o manguito a 4 cm acima da prega do cotovelo, ajustando-o ao brao sem apertar;

Localizar com os dedos a artria braquial na dobra do cotovelo, colocar o

estetoscpio no ouvido e segurar o diafragma do estetoscpio sobre a artria evitando presso muito forte;

Fechar a vlvula da pera do manguito e insuflar o manguito at sentir cessar os batimentos da artria (ir at mais ou menos 200 mm/hg) ;

Soltar lentamente a vlvula da pera at auscultar o primeiro batimento, (que equivale presso sistlica), observando a equivalncia no manmetro;

Continuar a descompresso considerando a presso diastlica quando houver um abafamento do som, ou seu desaparecimento, observar sua equivalncia no manmetro;

Abrir a vlvula a aps a sada de todo o ar retirar o manguito; Fazer a desinfeco do estetoscpio com lcool 70%; Higienizar as mos.

29 POP 06

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

NOME DO PROCEDIMENTOElaborado: ms/ano

CONSULTA E DIAGNSTICO CINESIOLOGICO FUNCIONALVlido: tempo em ano

AFERIO DA PRESSO ARTERIAL

Pgina: 03/03

Registrar o procedimento no plano teraputico de fisioterapia, informando ao enfermeiro eventuais anormalidades.

5. Responsabilidade

Fisioterapeuta

Medico

Enfermeiros

6. Referncias

OSULLIVAN, SUSAN B. Fisioterapia Avaliao e Tratamento. So Paulo: Manole, 2007.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Gracelia Maria da SilvaRebeca Pires R C Ferreira

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

30 POP 07

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

OXMETRIA DE PULSOVlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definio

Mtodo de avaliao respiratria no invasivo. Fornece a leitura de saturao de sangue.

- Produto utilizado

Oxmetro.

2. Objetivo

Aferir o fornecimento instantneo da saturao de oxignio do sangue arterial medida que alguns procedimentos fisioteraputicos esto sendo realizados, visando o equilbrio da relao ventilao/perfuso.

Procedimento

Coloca-se em qualquer um dos dedos da mo do paciente, de preferncia em no dedo indicador.

Evitar movimento do equipamento ou extremidades frias(sudorese ou

molhada)

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referncias

COSTA, D. Fisioterapia respiratria bsica. Ed Atheneu, 1999

SARMENTO, GJV. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

MACHADO, MGR. Bases fisiolgicas da fisioterapia respiratria. Ed Guanabara Koogan, 2008.

31 POP 07

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

OXMETRIA DE PULSOVlido: 2 anos

Pgina: 02/02

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley MenesesMara Damasceno

CostaCunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

32 POP 08

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAO E

VIBROCOMPRESSO

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definies

So movimentos rtmicos atravs de contraes isomtricas alternadas e rpidas dos membros superiores trabalhando em sinergia com a palma da mo aplicada perpendicularmente sobre o trax, durante a fase expiratria, em uma freqncia de 3 a 75 Hz, podendo ser associado compresso.

2. Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e terapia manual

3. Objetivos

Desobstruo brnquica, depurao de secrees brnquicas.

Procedimento

Realizar na fase expiratria;

Terapeuta deve colocar as mos na regio torcica de acordo com a ausculta pulmonar;

Executar uma leve presso na regio torcica, para potencializar o efeito vibratrio para o trax do paciente.

4. Responsabilidade

Fisioterapeutas

5. Referncias

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiolgicas da fisioterapia respiratria. Ed Guanabara Koogan, 2008.

33 POP 08

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: VIBRAO E

VIBROCOMPRESSO

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

ELABORADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa Relndia Cristina Machado Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

REVISADO POR:

Mara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta,CREFITO

1600-F

34 POP 09

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRNQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: TCNICA DE EXPIRAO FORADA (TEF)

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definio

Classificada como ativa na criana maior. Na criana pequena, realizada por meio de uma presso manual traco-abdominal executada pelo fisioterapeuta e qualificada como lenta e passiva. Durante essa manobra, a presso intratorcica e o fluxo bucal aumentam simultaneamente durante a fase expiratria.

- Produtos utilizados

Maca e terapia manual

2. Objetivos

Desinsuflar o trax e os pulmes, diminuindo o espao morto e residual e aumentando o volume de ar corrente. Possibilitando a maior ventilao pulmonar e melhorar a mobilidade da caixa torcica. A presso expiratria poder, na sua fase final, estimular a tosse e, quando a presena de acmulo de secreo nos pulmes do paciente ser tambm estimulada a expectorao.

Procedimento

Pode ser realizada em posio supina ou decbito elevado; Ao expirar (forma passiva) ou ser estimulado a expirar (forma ativa-assistida), a compresso manual do fisioterapeuta deve acontecer com uma das mos na regio torcica e a outra na regio abdominal.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

35 POP 09

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRNQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: TCNICA DE

EXPIRAO FORADA (TEF)

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

4. Referncias

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiolgicas da fisioterapia respiratria. Ed Guanabara Koogan, 2008

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Mara Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

36 POP 10

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAVlido: 2 anos

TCNICA DE DESOBSTRUO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MECNICO: SHAKERPgina: 01/02

1. Definies

Aparelho utilizado para desobstruo brnquica que combina tcnicas de oscilao oral de alta freqncia e presso expiratria positiva.

- Produtos utilizados

Cadeira, Shaker

2. Objetivo

Aumentar a eliminao de secreo das vias areas.

Procedimento

Aparelho na posio horizontal e inclinado levemente para baixo at que se sinta um mximo efeito oscilatrio;

Colocar na boca - inspirao profunda e lenta feita pelo nariz ou boca em torno do aparelho mantida por 3 a 5 segundos, seguida pela expirao numa freqncia mais rpida que a normal.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referncias

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiolgicas da fisioterapia respiratria. Ed Guanabara Koogan, 2008.

37 POP 10

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAVlido: 2 anos

TCNICA DE DESOBSTRUO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MECNICO: SHAKERPgina: 02/02

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Mara Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

38 POP 11

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAVlido: 2 anos

TCNICA DE EXPANSO TCNICA DE EXPANSO

PULMONAR.

Pgina: 01/02

RECURSO TERAPEUTICO MECNICO: INSPIROMETRO

DE INCENTIVO

1. Definies

So aparelhos com a finalidade de tratar ou prevenir complicaes pulmonares, principalmente no perodo de ps-operatrio de cirurgias abdominais e torcicas.

- Produtos utilizados

Cadeira e voldyne

2. Objetivos

Aumento na efetividade das trocas gasosas, fornecendo o feedback positivo aos pacientes. Estimular as inspiraes profundas a fim de recrutar alvolos colapsados; Maior ventilao de zonas pulmonares antes pouco ventiladas;

Procedimento

Realizar na posio sentada ou semi-sentada;

Solicitar ao paciente que realize uma expirao mxima e, posteriormente, inspire profundamente de forma lenta atravs do aparelho, seguida por uma pausa inspiratria em torno de 3 segundos. Evitar uso de musculatura

acessria.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

39 POP 11

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAVlido: 2 anos

TCNICA DE EXPANSO TCNICA DE EXPANSO

PULMONAR.

Pgina: 02/02

RECURSO TERAPEUTICO MECNICO: INSPIROMETRO

DE INCENTIVO

4. Referncias

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. So Paulo:Manole. 2003.

Machado, MGR. Bases fisiolgicas da fisioterapia respiratria. Ed Guanabara Koogan, 2008.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa

Mara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

40 POP 12

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAVlido: 2 anos

TCNICA DE DESOBSTRUO BRONQUICA.

Pgina: 01/02

RECURSO TERAPEUTICO MECNICO: THRESHOLD

1. Definies

Dispositivo que permite presso especfica e consistente para melhorar fora e endurance da musculatura inspiratria.

- Produtos utilizados

Cadeira e threshold

2. Objetivo

Melhorar a fora ou alterao da endurance dos msculos respiratrios..

Procedimento

Ajustar a carga com o pino de controle de presso de acordo com a PImx;

Adaptar o bocal no equipamento;

Posicionar adequadamente o paciente, de preferncia, sentado; Colocar o clipe nasal;

Orientar o paciente fazer inspiraes evitando o uso de musculatura acessria.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referncias

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiolgicas da fisioterapia respiratria. Ed Guanabara Koogan, 2008.

41 POP 12

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAVlido: 2 anos

TCNICA DE DESOBSTRUO BRONQUICA.

Pgina: 02/02

RECURSO TERAPEUTICO MECNICO: THRESHOLD

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses CostaMara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

42 POP 13

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

INALOTERAPIAVlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definio

Recurso utilizado para a liberao de pequenas partculas (aerossis) de soluo salina hipo-iso-hipertnica, para manter a umidade adequada das vias areas, permitindo que a respirao funcione apropriadamente, facilitando a liberao de secrees.

- Produtos utilizados

Cadeira, soro, medicao(broncodilatadores conforme prescrio mdica) e

aparelho de inalao.

2. Objetivos

Mobilizar e fluidificar as secrees mucosas; Aliviar o edema da mucosa;

Reduzir o broncoespasmo. Melhorar ventilao pulmonar.

Procedimento

Realizar na posio sentada ou em decbito lateral; preparar medicao com soro de acordo com a prescrio mdica; ajustar a mascara facial, evitando irritao ocular; respirar calmamente com a mscara ajustada por 15 minutos.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referncias

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003.

43 POP 13

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

INALOTERAPIAVlido: 2 anos

Pgina: 02/02

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Mara Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

44 POP 14

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

MANOVACUOMETRIAVlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definio

Aparelho com a finalidade de quantificar a PImx e PEmx como forma de obter critrios para o treinamento muscular respiratrio.

- Produtos utilizados

Cadeira, manovacumetro e clip nasal.

2. Objetivo

Identificar os vrios nveis de comprometimento muscular respiratrio atravs das

medidas de presses respiratrias mximas

mxima) e PEmx (presso expiratria mxima).

Procedimento

Paciente sentado;

Usar o clip nasal;

(PImx - presso Inspiratria

O manovacumetro conectado ao tubo onde em sua extremidade acopla-se uma pea bucal com um pequeno orifcio de fuga para dissipar as presses geradas pela musculatura da face e orofaringe. As presses mensuradas devem ser mantidas em torno de dois segundos e so repetidas por trs vezes considerando a de maior valor.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referncias

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiolgicas da fisioterapia respiratria. Ed Guanabara Koogan, 2008.

45 POP 14

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

MANOVACUOMETRIAVlido: 2 anos

Pgina: 02/02

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses CostaMara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

46 POP 15

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CONSULTA E DIAGNSTICO CINESIOLOGICO

FUNCIONAL

MEDIDA DE PICO DE FLUXO: PEAK-FLOW

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/01

1. Definio

Aparelho importante para a monitorizao da permeabilidade das vias areas, principalmente para a monitorizao e o controle da asma, pois ele determina o pico de fluxo expiratrio. (PFE)

- Produtos utilizados

Cadeira, peak-flow

2. Objetivo

Identificar evoluo de obstruo de vias areas; analisar efetividade da tosse; Monitorar tratamento fisioteraputico.

Procedimento

Paciente sentado;

Realizar uma inspirao lenta profunda de preferncia oral;

Fazer apnia ps-inspiratria seguida de uma expirao forada instantnea; Evitar utilizao de musculatura acessria.

3.Responsabilidade

Fisioterapeutas

4.Referncias

Sarmento, GJV. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

Machado, MGR. Bases fisiolgicas da fisioterapia respiratria. Ed Guanabara Koogan, 2008.

COSTA, D. Fisioterapia respiratria bsica. So Paulo: Atheneu, 1999.

ELABORADO POR:

Mara Damasceno Cunha

REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses

Costa

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

47 POP 16

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

Vlido: 2 anos

REEQUILBRIO TRACO-ABDOMINAL (RTA)

Pgina: 01/02

1. Definio

O mtodo RTA uma tcnica de fisioterapia que tem por objetivo incentivar a ventilao pulmonar e promover a higiene brnquica, atravs da reorganizao do sinergismo muscular respiratrio, que se perde na presena de disfuno respiratria. Baseia-se no alongamento e fortalecimento dos msculos respiratrios, alm da facilitao da adequao da tonicidade muscular, na tentativa de vencer as tenses elsticas e obstrues pulmonares aumentadas na vigncia de pneumopatias.

- Produtos utilizados

Maca e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos

Reduzir o Esforo Muscular Ventilatrio; Remover Secrees; Desbloquear o Trax; Reintegrar as Atividades Respiratrias e no Respiratrias; Melhorar qualidade de vida.

Procedimento

Pode ser realizada em vrios decbitos; no deve-se solicitar inspiraes profundas e sim oferecer condies para que o paciente realize; Estimulao proprioceptiva e fortalecimento do diafragma Realizados atravs de apoio traco-abdominal; abdominal inferior e leocostal; ginga torcica dentre outros.

3.Responsabilidade

Fisioterapeutas

4.Referncias

LIMA, M.P.; CUNHA, C.C. Curso Bsico de Reequilbrio Traco-abdominal, 2007, So Paulo.

48 POP16

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

MANOVACUOMETRIAVlido: 2 anos

Pgina: 02/02

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Mara Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

49 POP 17

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIATCNICA DE

DESOBSTRUO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:

EXPIRAO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA

(ELTGOL)

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definio

uma tcnica que consiste em realizar uma expirao lenta total com a glote aberta, estando o paciente com a regio a ser desobstruda em decbito lateral. uma expirao lenta, iniciada na CRF (capacidade Residual funcional) e continua at VR (volume residual).

- Produtos utilizados

Maca e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivo

Arrastar a secreo das vias areas distais do lado do trax que fica apoiado.

Procedimento

Paciente em decbito lateral, posicionado com a regio a ser desobstruda do lado apoiado, que deseja remover secrees;

Realizar uma expirao lenta e progressiva, com a glote totalmente aberta;

O fisioterapeuta se posiciona atrs do paciente e exerce uma presso abdominal infra lateral e uma presso de contra-apoio no nvel do gradil costal com a outra mo. Esta compresso abdominal favorece maior esvaziamento pulmonar.

Acompanhar a expirao do paciente at obter uma completa deflao do pulmo infralateral;

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

50 POP 17

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL:

EXPIRAO LENTA TOTAL COM A GLOTE ABERTA

(ELTGOL)

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

4. Referncias

SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratria peditrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. So Paulo: Artmed, 2000.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses CostaMara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

51 POP 18

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM

AUTGENA

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definio

Tcnica de auto-remoo de secrees brnquicas por meio de ventilaes a diferentes volumes pulmonares com expiraes lentas e ativas.

- Produtos utilizados

Maca e terapia manual

2. Objetivos

Deslocar e mobilizar secrees de vias areas perifricas para vias areas centrais para serem eliminadas.

Procedimento

O paciente deve estar na posio sentada, com as costas retas, as mos

colocadas sobre as pores superior esquerda e direta do trax para perceber a mobilizao das secrees ou ainda, sobre o trax e ao abdome para um autocontrole do exerccio.

O exerccio comea com uma inspirao nasal seguida de uma pausa. A expirao pode ser feita pelo nariz ou pela boca:

- De maneira passiva: fluxo de ar inicial rpido sem ao dos msculos respiratrios.

- De maneira ativa: fluxo expiratrio lento com sustentao dos msculos respiratrios.

O tempo de durao da expirao determinado pela situao do muco nas vias areas; assim, se houver menos secreo nas vias areas proximais, a expirao ter durao mais longa, sendo mais curta se as secrees ocuparem uma posio proximal.

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

52 POP 18

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRONQUICA.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: DRENAGEM

AUTGENA

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

4. Referncias

SARMENTO, G.J.V. O ABC da fisioterapia respiratria. Ed Manole, 2009.

POSTIAUX, G. Fisioterapia respiratria peditrica: o tratamento guiado por ausculta pulmonar. So Paulo: Artmed, 2000.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Mara Damasceno Cunha

Anne Shirley Meneses Costa

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

53 POP 19

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE EXPANSO TCNICA DE EXPANSO

PULMONAR.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCCIOS

RESPIRATRIOS

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definio

So exerccios que possibilitam melhora da funo pulmonar. So vrios tipos dependendo do quadro clnico do paciente.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira, e conhecimentos de terapia manual.

2. Objetivo

Melhorar mecnica ventilatria.

Procedimentos

Depende da rea pulmonar que tem inteno de ser trabalhada Paciente em decbito dorsal ou sentado

3. Responsabilidade

Fisioterapeutas

4. Referncias

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratria hospital geral. So Paulo: Manole. 2000

IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratria no paciente crtico. So Paulo: Manole, 2005.

54 POP 19

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE EXPANSO TCNICA DE EXPANSO

PULMONAR.

RECURSO TERAPEUTICO MANUAL: EXERCCIOS

RESPIRATRIOS

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses CostaMara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

55 POP 20

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE EXPANSO TCNICA DE EXPANSO

PULMONAR.

EXERCCIOS RESPIRATRIOS: DIAFRAGMTICO

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definio

O diafragma o principal msculo da inspirao. Exerccio respiratrio que promova a otimizao da respirao diafragmtica.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e terapia manual

2. Objetivos

Eliminar o uso de musculatura acessria; aumentar a ventilao; melhorar a oxigenao; reduzir ndice de complicaes pulmonares.

Procedimentos

Posicionamento de uma das mos sobre a regio abdominal do paciente

Aplicao de uma presso apenas para que possibilite a conscientizao do movimento a ser realizado.

Solicita ao paciente algumas inspiraes profundas pelo nariz, observando nessa fase a elevao da regio abdominal.

3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referncias

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratria hospital geral. So Paulo: Manole. 2000

IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003.

SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratria no paciente crtico. So Paulo: Manole, 2005.

56 POP 20

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE EXPANSO TCNICA DE EXPANSO

PULMONAR.

EXERCCIOS RESPIRATRIOS: DIAFRAGMTICO

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa

Mara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

57 POP 21

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

Vlido: 2 anos

EXERCCIOS RESPIRATRIOS: FRENO LABIAL

Pgina: 01/01

1. Definio

Consiste na expirao com lbios franzidos ou dentes semifechados.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos

Melhorar a ventilao e a oxigenao pela manuteno da presso positiva nas vias areas

Procedimentos

Paciente em decbito dorsal e/ou sentado

Expirao oral com dentes cerrados provocando presso positiva mantendo

assim alvolos abertos

3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referncias

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratria hospital geral. So Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratria no paciente crtico. So Paulo:

Manole, 2005.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Mara Damasceno CunhaAnne Shirley Meneses Costa

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

58 POP 22

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE EXPANSO PULMONAR.

EXERCCIOS RESPIRATRIOS: EXERCCIOS DE

INSPIRAO MXIMA SUSTENTADA (SMI)

Elaborado: abril/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/01

1. Definio

So exerccios respiratrios durante os quais uma inspirao mxima mantida por cerca de trs segundos.

-Produtos utilizados

Maca e terapia Manual

2. Objetivo

Aumentar a ventilao e oxigenao

Procedimentos

Paciente em decbito dorsal e/ou sentado

Realizao de inspirao mxima sustentada por aproximadamente trs segundos.

Evitar utilizao de musculatura acessria

3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referncias

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratria hospital geral. So Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003.

SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratria no paciente crtico. So Paulo:Manole,

2005.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses CostaMara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

59 POP 23

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIATCNICA DE

EXPANSO PULMONAR.

EXERCCIOS RESPIRATRIOS: SOLUOS

INSPIRATRIOS

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/01

1. Definio

Exerccios baseados em um padro especfico de sucessivos e pequenos volumes inspiratrios at alcanar a capacidade inspiratria.

- Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos

Aumentar a ventilao nas zonas basais

Procedimentos

Paciente em decbito dorsal e/ou sentado

Posiciona a mo na regio inferior torcica ou abdominal

Solicita que o paciente que realize inspiraes nasais curtas e sucessivas at

que atinja a capacidade inspiratria mxima.

A expirao deve ser orientada para que seja realizada de forma suave e pela

boca

3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referncias

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratria hospital geral. So Paulo: Manole. 2000 IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratria no paciente crtico. So Paulo: Manole, 2005.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa

Mara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

60 POP 24

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIATCNICA DE

EXPANSO PULMONAR.

EXERCCIOS RESPIRATRIOS: INSPIRAO EM

TEMPOS

Elaborado: abril/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/01

a. Definio

Exerccio adaptado do exerccio de soluos inspiratrios.

-Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e terapia manual

2. Objetivos

Melhorar complacncia torcica e pulmonar e aumentar a capacidade inspiratria.

Procedimentos

O paciente deve ser orientado a inspirar pelo nariz de forma suave, mantendo apnia aps cada inspirao.

Fase inspiratria pode ser fracionada em trs ou em at seis tempos. A expirao deve ser realizada de forma suave pela boca.

3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referncias

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratria hospital geral. So Paulo: Manole. 2000

IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratria no paciente crtico. So Paulo: Manole, 2005.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses CostaMara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

61 POP25

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIATCNICA DE

EXPANSO PULMONAR.

EXERCCIOS RESPIRATRIOS: EXPIRAO

ABREVIADA

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/01

1. Definio

Exerccio que utiliza inspiraes fracionadas, intercaladas por breves expiraes at atingir a capacidade pulmonar total.

-Produtos utilizados

Maca e/ou cadeira e conhecimentos de terapia manual

2. Objetivos

Expanso pulmonar

Procedimentos

Paciente deve ser orientado a respirar pelo nariz Respirar uma pequena quantidade de ar Voltar a inspirar

Repetir trs ou mais vezes at atingir a capacidade inspiratria mxima

3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referncias

AZEREDO, C. Fisioterapia respiratria hospital geral. So Paulo: Manole. 2000

IRWIN, S. TECKLIN, J. Fisioterapia cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratria no paciente crtico. So Paulo:

Manole, 2005.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses Costa

Mara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

62 POP 26

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: abril/2012

REABILITAO CARDIOPULMONAR - AMBULATORIAL Vlido: tempo em ano

Pgina: 01/01

1. Definio

Programa multiprofissional, compreendendo todas as medidas teraputicas que possam beneficiar pacientes com peneumopatias.

-Produtos utilizados

Bicicleta ou esteira ergomtrica

2. Objetivos

Melhora da capacidade funcional respiratria; atingir um nvel de

independncia e atividade na comunidade; melhorar qualidade de vida.

Procedimentos

Orientar o paciente sobre o treinamento

Monitorar variveis fisiolgicas (sinais vitais e oximetria) antes, durante e aps (nessa fase utilizar tambm escala de Borg) o procedimento.

3. Responsabilidade

Fisioterapeuta

4. Referncias

SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratria no paciente crtico. So Paulo: Manole, 2005.

COSTA, D. Fisioterapia respiratria bsica. So Paulo: Atheneu, 199.

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Anne Shirley Meneses CostaMara Damasceno Cunha

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

63 POP 27

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAElaborado: Maio/2012

TCNICA DE EXPANSO PULMONAR.Vlido: 2 anos

MANOBRAS DE EXPANSO PULMONARPgina: 01/02

5. Definio:

A expanso pulmonar consiste na dilatao volumtrica dos pulmes, isto ocorre em cada inspirao, medida que o fluxo areo entra nas vias areas, e insufla os pulmes. A reexpanso pulmonar e realizada manual e/ou mecanicamente em reas ou zonas pulmonares que no estejam dilatando fisiologicamente.

6. Objetivo:

O objetivo primordial recrutar os alvolos sadios do pulmo que tivera um de seus segmentos acometidos ou ainda recrutar alvolos adicionais do pulmo oposto, em casos de colapso pulmonar total, para que esta forma seja normalizado o gradiente Ventilao-Perfuso (V/P). Destacam-se ainda como outros objetivos a

minimizao de reteno de secrees, reexpanso de reas atelectasiadas e aumento da complacncia pulmonar.

64 POP 27

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAElaborado: Maio/2012

TCNICA DE EXPANSO PULMONAR.Vlido: 2 anos

MANOBRAS DE EXPANSO PULMONARPgina: 02/02

7. Procedimento:

Manobra de compresso-descompresso torcica sbita, expirao lenta prolongada, Exerccios de respirao diafragmtica, soluos inspiratrios, sustentao mxima da inspirao.

8. Referncias

COSTA, DIRCEU. Fisioterapia respiratria bsica. So Paulo: Atheneu, 2004.

KNOBEL, ELIAS. Terapia em Pneumologia. Athneu, 2002.

9. Responsabilidade

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Maria Iradir Feitosa

Pedro Mendes F. Junior

CREFITO 2025-F

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta,CREFITO

1600-F

65 POP 28

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAElaborado: Maio/2012

TCNICA DE DESOBSTRUO BRNQUICA.Vlido: 2 anos

TCNICA DO AFEPgina: 01/02

1. Definies

Consiste em expirao ativa ou passiva associada a movimento traco-

abdominal sincronizado gerado pela compresso manual do terapeuta durante a expirao

2. Materiais utilizados

Mos

3. Objetivo

Facilitar deslocamento de secrees atravs do esvaziamento passivo de ar

dos pulmes. Tem mais eficincia quando h grande quantidade de secrees.

4. Procedimento

Paciente em decbito elevado, ao expirar, terapeuta faz compresso

manual com uma mo na regio torcica e a outra na regio abdominal; A mo no trax faz compresso obliqua, de cima para baixo, de frente

para trs; a outra mo faz movimento obliquo, de baixo para cima, de

frente para trs;

66 POP 28

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAElaborado: abr/ 2012

TCNICA DE DESOBSTRUO BRNQUICA.Vlido: 2 anos

TCNICA DO AFEPgina: 02/02

5. Recomendaes

1. A tcnica recomendada para crianas com mucoviscidose;

2. Tem mais eficincia quando h grande quantidade de secrees.

6. Contra-Indicaes

1. Pneumotrax;

2. Contuses torcicas;

3. Resseco e sutura traqueal;

4. Fratura de costelas

7. Referncia

- MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia respiratria: Terapia Intensiva e Reabilitao. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

- PRESTO, B. L. V. Fisioterapia Respiratria- Uma Nova Viso, 3 ed. Rio de Janeiro: Bruno Presto, 2007.

7. Responsabilidade

Fisioterapeutas

ELABORADO POR:

Maria AuxiliadoraAguiar

Chaves

CREFITO 5369 -F

REVISADO POR:

Jos Dilson Marques Filho CREFITO 13.352-F

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta,CREFITO

1600-F

67 POP 29

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAElaborado: Maio/2012

TCNICA DE EXPANSO PULMONAR.Vlido: 2 anos

EXERCCIO RESPIRATRIO DIAFRAGMTICOPgina: 01/02

1.Definies

Consiste em realizar estmulo abdominal com contrao diafragmtica que resultar em maior deslocamento da parede abdominal, associada ao aumento da presso transdiafragmtica e do dimetro antero-posterior do abdome.

2. Materiais utilizados

Maca

3.Objetivo

Melhorar a ventilao pulmonar, sobretudo em regies basais, pela maior excurso do msculo diafragma.

4. Procedimento

O exerccio diafragmtico realizado aplicando estmulo manual na regio abdominal, com leve compresso, solicitando-se inspirao nasal de forma suave e profunda com deslocamento anterior da regio abdominal.

5. Recomendaes

A tcnica pode ser executada em conjunto com manobras de remoo de secreo brnquica em processos agudos e crnicos, que provocam reduo do volume pulmonar.

68 POP 29

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

EXERCCIO RESPIRATRIO DIAFRAGMTICO Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

6. Referncia

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratria:, Terapia Intensiva e reabilitao. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR:REVISADO POR:

Silvana Maria Vras NevesJos Dilson Marques Filho

CREFITO 7286 - FCREFITO 13.352 - F

APROVADO POR:

MariaEsterIbiapina

Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

69 POP 30

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAElaborado: Maio /2012

TCNICA DE EXPANSO PULMONAR.Vlido: 2 anos

EXERCCIO RESPIRATRIO COM SUSPIROSPgina: 01/02

1. Definies

Exerccio respiratrio que possibilita a expanso das zonas basais pulmonares atravs do aumento da capacidade residual funcional (CRF) e do volume de reserva inspiratrio (VRI).

- Produtos utilizados

Cadeira ou cama

2. Objetivo

Garantir o incremento de ventilao nas zonas basais pulmonares

3.Procedimento

Posicione o paciente de forma confortvel. Paciente com o trax em

posiovertical (sentado na cadeira ou na cama).

Analise os objetivos do exerccio.

o Explique que os benefcios da tcnica variam entre os indivduos.

o Fisioterapeuta orienta o paciente a realizar inspiraes nasais curtas e

sucessivas, at atingir a capacidade pulmonar total.

o Logo aps a realizao da inspirao deve ser executada a expirao

pela boca sem a realizao de uma apnia ps-inpiratria. o Repetir 10 vezes os exerccios.

70 POP 30

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIAElaborado: Maio /2012

TCNICA DE EXPANSO PULMONAR.Vlido: 2 anos

EXERCCIO RESPIRATRIO COM SUSPIROSPgina: 02/02

4.Responsabilidade

Fisioterapeutas

5.Referncias

IRWIN, Scot. TECKILIN, J. Fisioterapia Cardiopulmonar. So Paulo: Manole. 2003.

Pulz, C. Guizili, S. Peres, P.A.T. Fisioterapia em cardiologia: aspectos prticos. So Paulo: Editora Atheneu, 2006

ELABORADO POR:

Rebeca Pires R C Ferreira

REVISADO POR:

Maria Auxiliadora Aguiar Chaves. CREFITO 5369 -F

APROVADO POR:

Maria Ester Ibiapina Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

71 POP 31

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

EXERCCIO RESPIRATRIO SUSPIROS

INSPIRATRIOS

Vlido: dois anos Pgina: 01/02

1. Definies

So exerccios realizados com a finalidade de aumentar a fora muscular diafragmtica e contribuir para melhor distribuio da ventilao.

2.Materiais utilizados

Maca.

3.Objetivo

Melhorar a fora e endurance muscular ventilatria, aumentar a saturao da hemoglobina no sangue arterial e os volumes pulmonares e, distribuir homogeneamente a ventilao.

4.Procedimento

O exerccio consiste em inspiraes nasais breves, sucessivas e rpidas at atingir a capacidade inspiratria mxima. As inspiraes so breves para que no haja grande variao pressrica intrapulmonar e, com isto, seja possvel ventilar unidades alveolares com constante de tempo elevada. A expirao deve ser realizada de forma suave e prolongada, com resistncia labial.

5.Recomendaes

A tcnica pode ser associada colocao das mos na regio abdominal ou torcica inferior com leve compresso na regio estimulada.

72 POP 31

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio /2012

EXERCCIO RESPIRATRIO SUSPIROS

INSPIRATRIOS

Vlido: 2 anos Pgina: 02/02

6.Referncia

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratria: terapia intensiva e reabilitao. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

7.Responsabilidade

Fisioterapeuta

ELABORADO POR:

Silvana Maria Vras Neves

CREFITO 7286 - F

Rebeca Pires R C Ferreira

REVISADO POR:APROVADO POR:

MariaEsterIbiapina

Jos Dilson Marques FilhoMendes de Carvalho

CREFITO 13.352 - FFisioterapeuta, CREFITO

1600-F

73 POP 32

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE EXPANSO PULMONAR.

EXERCCIO RESPIRATRIO COM EXPIRAO

ABREVIADA

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definies

um exerccio indicado para os processos de perda de volume pulmonar, onde, ao aumentar a presso inspiratria aumenta-se tambm o volume gerado fazendo com que ocorra equilbrio das constantes de tempo, favorecendo a relao ventilao/perfuso (V/Q).

2.Materiais utilizados

No h.

3.Objetivo

Aumentar o volume inspirado, expandindo reas colapsadas ou prevenindo seu colabamento e melhorando a relao ventilao/perfuso (V/Q).

4.Procedimento

O exerccio consiste de inspirao nasal de pequeno volume seguida de expirao breve entre os lbios, sem expirar todo o volume inspirado; posteriormente, realiza-se nova inspirao de mdio volume pulmonar e nova expirao. Por ltimo, realiza-se uma inspirao at a capacidade mxima e expira-se prolongada e suavemente. Este exerccio mantm uma relao inspirao/expirao de 3:1, baseando-se na sustentao de elevada presso intratorcica mdia.

74 POP 32

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE EXPANSO PULMONAR.

EXERCCIO RESPIRATRIO COM EXPIRAO

ABREVIADA

Elaborado: Maio/2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

5.Recomendaes

A tcnica pode ser associada ao frenolabial e ao estmulo manual com leve compresso na regio durante a fase expiratria.

6.Referncia

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratria:

terapia intensiva e reabilitao. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

7.Responsabilidade

ELABORADO POR:

Silvana Maria Vras Neves

CREFITO 7286 - F

Relndia C. M. R. Ratts

REVISADO POR:APROVADO POR:

MariaEsterIbiapina

Jos Dilson Marques FilhoMendes de Carvalho

CREFITO 13.352 - FFisioterapeuta, CREFITO

1600-F

75 POP 33

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

ESPIRMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Vlido: 2 anos

Pgina: 01/03

1. Definies

Aparelho projetado para estimular o paciente, pelo biofeedback visual e/ou auditivo, a realizar inspiraes mximas sustentadas, e, assim, prevenir ou reverter o colapso alveolar.

2. Materiais utilizados

Respiron - aparelho porttil que apresenta esferas dentro de um ou mais cilindros, as quais so elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo inspiratrio gerado pelo paciente. Essas esferas promovem um efeito de biofeedback visual, indicando as taxas de fluxos obtidas em escalas contidas nos cilindros.

3.Objetivo

Promover a reinsuflao ou hiperinsuflao de alvolos totalmente ou parcialmente colapsados, por meio do aumento da presso transpulmonar decorrente da queda da presso pleural.

4. Procedimento

O paciente deve ser motivado a fazer inspiraes mximas e instrudo a:

a. Envolver o bocal do aparelho com os lbios, de forma que evite

a entrada de ar externamente a ele.

b. Segurar o espirmetro na posio vertical, dentro do seu campo

de viso.

76 POP 33

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

ESPIRMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Vlido: 2 anos

Pgina: 02/03

c. Inspirar profunda e lentamente, tentando manter o fluxo

inspiratrio constante at atingir o fluxo prescrito. Essa

inspirao deve ser iniciada a partir da capacidade residual

funcional, ponto de equilbrio do sistema respiratrio.

d. Retirar os lbios do bocal.

e. Realizar uma pausa ps-inspiratria de trs a cinco segundos.

f. Expirar at a capacidade residual funcional, de maneira suave,

sem realizar expirao forada.

g. Repetir as inspiraes de cinco a dez vezes, podendo haver

descanso entre elas para evitar a ocorrncia de hiperventilao.

5. Recomendaes

O Respiron est indicado nas condies que predispem o desenvolvimento de atelectasia, como cirurgias abdominais altas, cirurgias torcicas e em portadores de doena pulmonar obstrutiva crnica.

6. Referncia

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratria:

terapia intensiva e reabilitao. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

77 POP 33

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

ESPIRMETRO DE INCENTIVO FLUXO-DEPENDENTE Vlido: 2 anos

Pgina: 03/03

7. Responsabilidade

ELABORADO POR:

Silvana Maria Vras Neves

CREFITO 7286 - F

REVISADO POR:

Jos Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

APROVADO POR:

MariaEsterIbiapina

Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

78 POP 34

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

EXERCCIO RESPIRATRIO COM FRENOLABIAL Vlido: 2 anos

Pgina: 01/02

1. Definies

Consiste em realizar expirao suave contra a resistncia imposta pelos lbios franzidos ou dentes semi-fechados, podendo o tempo expiratrio ser curto ou longo.

2. Materiais utilizados

3. Objetivo

Restaurar o padro respiratrio, com reduo da frequncia respiratria se o tempo expiratrio for prolongado e aumentar o volume corrente, com consequente diminuio do trabalho respiratrio, alm de mobilizar secrees brnquicas e reexpandir tecido pulmonar colapsado.

4. Procedimento

O paciente realiza uma expirao com lbios ou dentes semicerrados, de maneira suave e controlada, no sendo forada, e no muito prolongada, mantendo-se a relao inspirao/expirao (I: E) de 1:2.

5. Recomendaes

A tcnica pode ser executada na fase expiratria dos exerccios respiratrios diafragmticos, de expanso torcica, soluos inspiratrios em tempos equivalentes e expirao abreviada.

79 POP 34

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

EXERCCIO RESPIRATRIO COM FRENOLABIAL Vlido: 2 anos

Pgina: 02/02

6. Referncia

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratria:

terapia intensiva e reabilitao. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratria. Barueri,

SP:

Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR:

Silvana Maria Vras Neves CREFITO 7286 - F

Rebeca Pires da C. Rbelo

REVISADO POR:APROVADO POR:

MariaEsterIbiapina

Jos Dilson Marques FilhoMendes de Carvalho

CREFITO 13.352 - FFisioterapeuta, CREFITO

1600-F

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

EXERCCIO RESPIRATRIO COM INSPIRAO

MXIMA SUSTENTADA

Vlido: 2 anos Pgina: 01/02

1. Definies

Este exerccio est indicado para aumentar o volume pulmonar com dor e desvantagem mecnica por reduo na complacncia pulmonar e/ou de caixa torcica ou aumento da resistncia, resultando em desequilbrio na relao ventilao/perfuso (V/Q).

2. Materiais utilizados

No h.

3. Objetivo

Aumentar o volume pulmonar e melhorar a relao ventilao/perfuso.

4. Procedimento

O exerccio consiste em um esforo inspiratrio mximo, de forma lenta, pela via nasal, at atingir a mxima capacidade inspiratria. Mantm-se a inspirao mxima por cerca de trs segundos, realizando, a seguir, a expirao sem esforo.

5. Recomendaes

A inspirao deve ser lenta para diminuir a velocidade e aumentar a fora de contrao muscular, e mxima com pausa ao final para que o recrutamento de fibras musculares gere maior reduo da presso intratorcica, melhorando, assim, a distribuio do gs.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

EXERCCIO RESPIRATRIO COM INSPIRAO

MXIMA SUSTENTADA

Vlido: 2 anos Pgina: 02/02

6. Referncia

BRITO, R.R. Recursos manuais e instrumentais em fisioterapia respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

MACHADO, M. da G. R. Bases da Fisioterapia Respiratria:

terapia intensiva e reabilitao. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2008

SARMENTO, G. J. V. O ABC da Fisioterapia Respiratria. Barueri, SP: Manole, 2009.

7. Responsabilidade

ELABORADO POR:

Silvana Maria Vras Neves

CREFITO 7286 - F

Relndia C. M. R. Ratts

REVISADO POR:

Pedro Mendes F. Junior

Jos Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

APROVADO POR:

MariaEsterIbiapina

Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRNQUICA TCNICA

DE VIBROCOMPRESSO

Elaborado: Maio /2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 01/03

1. Definies

uma tcnica desobstrutiva que consiste na associao das manobras de vibrao e de compresso torcicas, no sentido anatmico dos arcos costais, aplicada na fase expiratria do ciclo respiratrio, de forma constante, lenta e moderada.

2. Materiais utilizados

Luvas de procedimentos Mscara descartvel

4. Objetivo

Promover o descolamento das secrees das vias areas perifricas para as vias areas centrais por meio do tixotropismo (mudana de viscosidade) e pelo aumento do transporte muco ciliar que a tcnica pode gerar.

5. Procedimento

Realizar a higienizao das mos;

Providenciar todo material necessrio ao procedimento(relacionado

acima);

Fazer ausculta pulmonar, antes e imediatamente aps a realizao do

procedimento, para identificar possveis rudos adventcios pulmonares. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente;

Paciente permanece em decbito dorsal; Colocar luvas e mscara de proteo;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRNQUICA TCNICA

DE VIBROCOMPRESSO

Elaborado: Maio /2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 02/03

Colocar uma mo sobre a rea envolvida do trax do paciente e a

outra mo sobre a primeira;

Realizar contraes isomtricas repetidas do ombro e cotovelo

sobre a

Parede do trax, iniciando um movimento vibratrio rpido das mos,

Durante a fase expiratria, aplicando ao mesmo tempo uma compresso torcica, que deve ser realizada no sentido e direo oposta ao movimento de expanso torcica.

Realizar de 5 a 10 manobras sucessivas.

6. Recomendaes

A vibrocompresso indicada para pacientes com hipersecreo, como os com fibrose cstica, pneumonias, atelectasias, DPOC, asmticos, entre outros.

7. Referncia

CARVALHO, M. Fisioterapia Respiratria. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

FERREIRA, A. C. et al. Fisioterapia convencional no tratamento da pneumonia comunitria: estudo de caso. Minas Gerais, 2005.

PRESTO, B.; PRESTO, L. D. de N. Fisioterapia respiratria: uma nova viso. 2 ed. Rio de Janeiro: BP, 2005.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

CINESIOTERAPIA RESPIRATRIA

TCNICA DE DESOBSTRUO BRNQUICA TCNICA

DE VIBROCOMPRESSO

Elaborado: Maio /2012

Vlido: 2 anos

Pgina: 03/03

TANIGUCHI, L N. T.; PINHEIRO, A. P. A. Particularidades do atendimento ao paciente em ps-operatrio de cirurgia cardaca. In: REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da UTI reabilitao. So Paulo: Roca, 2000.

8. Responsabilidade

Fisioterapeutas

ELABORADO POR:

Relndia Cristina Machado Reinaldo Ratts

CREFITO: 11085-F

REVISADO POR:

Jos Dilson Marques Filho

CREFITO 13.352 - F

APROVADO POR:

MariaEsterIbiapina

Mendes de Carvalho

Fisioterapeuta, CREFITO 1600-F

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio /2012

TCNICA DE ACELERAO DO FLUXO EXPIRATRIO

Vlido: 2 anos

(AFE)

Pgina: 01/03

1. Definies

considerada como sendo uma energia aplicada pelas mos do fisioterapeuta sobre o trax do paciente, assumindo a funo da tosse quando a mesma encontra-se ineficaz, seja, por imaturidade, particularidades anatomofisiolgicas, fadiga muscular, ou ainda, em determinadas situaes particulares como em casos de intubao orotraqueal ou traqueostomia. De forma geral a AFE definida como sendo um movimento traco-abdominal sincrnico, provocado pelas mos do fisioterapeuta durante a expirao.

2. Materiais utilizados

Luvas de procedimentos Mscara descartvel

3. Objetivo

Promover o aumento do fluxo areo expiratrio na traquia e nos primeiros troncos brnquicos grande velocidade (AFE rpida), ou em brnquios mais profundos, gerando baixo fluxo e baixo volume pulmonar para permitir a eliminao de secrees mais distais (AFE lenta). A AFE procura esvaziar passivamente os pulmes de secrees atravs do aumento do fluxo expiratrio.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRO - POP

Edio 001

Elaborado: Maio/2012

TCNICA DE ACELERAO DO FLUXO EXPIRATRIO

Vlido: 2 anos

(AFE)

Pgina: 02/03

4. Procedimento

Realizar a higienizao das mos;

Providenciar todo material necessrio ao procedimento(relacionado

acima);

Fazer ausculta pulmonar, antes e imediat