fcm 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

363

Upload: newton-silva

Post on 28-Mar-2016

650 views

Category:

Documents


14 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

DaDos Da publicação Formato 210mm X 260mmSuporte Couché 150g/m²Capa Bruno de JorgeFotos da capa AC/Siarq/Unicamp CADCC/FCM/Unicamp CMU/Unicamp Livio Nanni/Acervo Pessoal Mario Moreira da SilvaTipologia Garamond, Futura, HelveticaPáginas 360Tiragem 3.000 unidades

FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho é um livro institucional elaborado a partir de entrevistas, depoimentos e documentos pesquisados. Todos os diálogos apresentados buscaram reproduzir a opinião manifestada pelas personagens no decorrer da história da Faculdade de Ciências Médicas.

unicampFaculDaDe De ciências méDicas

bibliotecaFicha catalográfica elaborada porMaristela Soares dos SantosCRB8/8402

FCM 50 anos : a realidade ultrapassou o sonho / Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas ; [sob direção de Mario José Abdalla Saad, Rosa Inês Costa Pereira ; projeto editorial, organização, produção, edição de textos e entrevistas Camila Delmondes Dias ; revisão Rogério Antunes Pereira Filho, João Luiz de Carvalho Pinto e Silva, Maria Alice Cruz]. - Campinas, SP : FCM Unicamp, 2013.360 p. -

ISBN 978.85.67378-00-8

1. Escolas médicas – Campinas, SP - História. 2. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas - História. 3. Educação médica – Campinas, SP - História. I. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. II. Saad, Mario Jose Abdalla, 1956-. III. Pereira, Rosa Inês Costa, 1954-. IV. Dias, Camila Delmondes. V. Pereira Filho, Rogério Antunes, 1943-. VI. Silva , João Luiz de Carvalho Pinto e. VII. Cruz, Maria Alice.

CDD. 610.98161

F299

Livro 50 anos FCM.indd 2 23/10/2013 09:56:40

FaculDaDe De ciências méDicas

DiretorProf. Dr. Mario José Abdalla Saad

Diretora-associaDaProfª. Drª. Rosa Inês Costa Pereira

comissão Dos 50 anosProf. Dr. Rogério Antunes Pereira FilhoProf. Dr. João Luiz de Carvalho Pinto e SilvaProf. Dr. Otávio Rizzi CoelhoProf. Dr. Gustavo Pereira FragaCleusa Filipini FerreiraCarmen Silvia dos SantosEliana Cristina Silva PietrobomEmilton Barbosa de OliveiraKlésio Divino Palhares

equipe técnica

coorDenaçãoCleusa Filipini Ferreira

equipe assessoria De relações públicasEliana Cristina Silva PietrobomEdimilson MontaltiCamila Delmondes DiasDaniela de Mello Rios Machado

projeto eDitorial, orGanização, proDução, eDição De textos e entrevistasCamila Delmondes Dias

projeto GráFico e DiaGramaçãoBruno de Jorge

pesquisa iconoGráFica e DocumentalCamila Delmondes DiasEmilton Barbosa de OliveiraIvan AmaralCássia Denise GonçalvesTelma Maria MurariSandra Vilela Resende (in memorian)Aline Rodrigues da SilvaMárcia de BrittoMariela Soares de Souza Dias

FotoGraFiaMarcelo Oliveira

proDução FotoGráFicaFrancileuda Ferreira

aGraDecimento institucionalCentro de Memória e Arquivo – FCMComissão de Apoio Didático, Científico e Computacional – FCMCentro de Memória UnicampSistema de Arquivos UnicampAssessoria de Comunicação e Imprensa UnicampRádio e TV UnicampCentro de Documentação – Rede Anhanguera de Comunicação

revisãoProf. Dr. Rogério Antunes Pereira FilhoProf. Dr. João Luiz de Carvalho Pinto e SilvaProf. Dr. Mario José Abdalla SaadProfª. Drª. Rosa Inês Costa PereiraMaria Alice Cruz

Livro 50 anos FCM.indd 5 23/10/2013 09:56:40

Sumário

9 PALAVrA Do rEiTor

11 PALAVrA Do DirETor

12 muiTo A comEmorAr

16 A cAmPAnhA PArA A

inSTALAção DA FAcuLDADE DE mEDicinA Em cAmPinAS

36 o início DAS ATiViDADES

50 A FAcuLDADE DE mEDicinA DA

uniVErSiDADE DE cAmPinAS

66 A hiSTóriA DoS DEPArTAmEnToS

A genética médica ...... 70A farmacologia ...... 76

A anatomia patológica ...... 82A clínica médica ...... 90A saúde coletiva ...... 98

A medicina legal ...... 106A neurologia ...... 110A pediatria ...... 118

A psicologia médica e a psiquiatria ...... 128A tocoginecologia ...... 134

A ortopedia e traumatologia ...... 144A oftalmologia e a otorrinolaringologia ...... 150

A cirurgia ...... 160A anestesiologia ...... 166

A enfermagem ...... 170A patologia clínica ...... 176

A radiologia ...... 182O desenvolvimento humano e a

reabilitação ...... 188

Livro 50 anos FCM.indd 6 23/10/2013 09:56:40

196 A juVEnTuDE quE rEnoVA

CAAL ...... 197CAXS ...... 208

Cafarma ...... 209CAE ...... 210

Diretório Científico Adolfo Lutz ...... 210Atléticas ...... 211

220 Fcm 50 AnoS: A rEALiDADE

uLTrAPASSou o SonhoO desenvolvimento do Ensino, da Pesquisa e da Extensão ...... 222

Linha do tempo ...... 224Diretores ...... 236Turmas ...... 240

348 DocumEnToS conSuLTADoS

352 ínDicE rEmiSSiVo

Livro 50 anos FCM.indd 7 23/10/2013 09:56:40

Livro 50 anos FCM.indd 8 23/10/2013 09:56:40

FCM-Unicamp | 50 Anos | 9

PALAVrA Do rEiTor

A Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp chega ao seu Jubileu de Ouro trazendo consigo uma história de sucesso e conquistas que, seguramente, supera em grande medida as expecta-tivas daqueles que participaram da intensa campanha de mais de 15 anos, deflagrada ainda na década de 1940, pela instalação de uma escola de medicina em Campinas.

Embrião de uma universidade que em pouco tempo se tornou uma das mais destacadas da América Latina, a FCM é hoje sinônimo de excelência em ensino, pesquisa e extensão. Afora formar profissionais altamente qualificados, produzir conheci-mento de grande impacto, fornecer quadros para a administração pública e contribuir para a formulação de políticas na área da saúde, a unidade está no comando acadêmico de todo o complexo hospi-talar da Unicamp, referência para o atendimento de uma população de aproximadamente 5 milhões de pessoas. É impossível imaginar a macrorregião de Campinas sem esse complexo, assim como é impossível imaginar a Unicamp sem a FCM.

Toda a comunidade universitária se congratula com sua faculdade cinquentenária neste momento de celebração. Parabéns, FCM! Que este seja apenas o começo de uma longa e cada vez mais brilhante trajetória.

José Tadeu JorgeReitor da Unicamp

Livro 50 anos FCM.indd 9 23/10/2013 09:56:40

Livro 50 anos FCM.indd 10 23/10/2013 09:56:40

FCM-Unicamp | 50 Anos | 11

PALAVrA Do DirETor

A história de desenvolvimento das melhores faculdades de ciências médicas no mundo revela que as instituições bem-sucedidas em suas iniciativas foram aquelas que, desde o início, estabeleceram como missão fundamental a prestação de serviços de saúde à população.

Toda escola médica capaz de desenvolver, manter e prestar um bom serviço de saúde à sociedade, certamente, também é aquela que oferece um ensino mais humano e de grande qualidade.

“Em busca da saúde, a caminho da sociedade” é um lema que data do século XV, mas que continua muito vivo e presente na reali-dade de todas as escolas médicas e no cotidiano dos profissionais que priorizam valores éticos e sociais.

A Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp nasceu e se desenvolveu baseada nesse princípio, acreditando que o melhor ensino é aquele realizado não apenas em anfiteatros e salas de aula, mas também no interior do próprio sistema de saúde, dentro de hospitais, ambulatórios, unidades básicas de saúde e prontos-socorros.

Em sua trajetória mais recente, a faculdade impulsionou e consolidou as atividades de pesquisa, obtendo o reconhecimento da comunidade científica mundial, com importantes contribuições para o avanço do conhecimento científico.

Parabenizo a comunidade de docentes, alunos e funcionários da FCM pelos 50 anos de realizações no ensino, na pesquisa e nos serviços à comunidade. Outros sonhos virão, e esperamos que as novas gerações possam ultrapassá-los mais uma vez.

Mario José Abdala SaadDiretor da Faculdade de Ciências Médicas

Livro 50 anos FCM.indd 11 23/10/2013 09:56:40

12 | Muito a comemorar

muiTo A comEmorAr

Sem dúvida, a realidade ultrapassou o sonho. Os visionários pioneiros, que no início da segunda metade do século 20 se arregimentaram para reclamar dos governantes de então o direito da aristocrática Campinas ter sua escola de medicina, tinham motivações vinculadas ao orgulho da grandeza da cidade mais pujante do interior paulista. Em 1963, de modo precário e improvisado, a primeira seleção de 50 jovens, em sua maioria vindos da São Paulo caipira, levou as autoridades, em suas engalanadas becas, para o Teatro Municipal de Campinas para assistir à aula inaugural de sua reclamada instalação.

Começa a saga dos verdadeiros precursores da universi-dade em que vivemos, acanhadamente instalando o curso médico (FMUC) no edifício inacabado do que viria a ser a nova Maternidade de Campinas. O desprendimento juvenil dos primeiros estudantes, aliado ao profissionalismo e dedicação dos professores vindos de outras universidades, ou de talentosos médicos voluntários da cidade, criou as condições de funcionamento para tornar irrever-sível sua história.

Anos difíceis anunciavam-se acinzentados para o País e para o projeto, complicado pelas múltiplas tarefas e decisões que se confundiam em seus propósitos e colocavam em risco sua sobre-vivência. Os desafios da instalação do ciclo clínico da escola de medicina foram o estopim para a instalação da nova universidade.

Livro 50 anos FCM.indd 12 23/10/2013 09:56:40

FCM-Unicamp | 50 Anos | 13

A feliz confluência de ideias e de homens decididos em reali-zar desdobrava o projeto inicial em proposta mais ampla e mais compatível com as necessidades regionais e com os caminhos dos novos tempos. O desafio simultâneo conturbava as decisões e deslo-cava as prioridades ao sabor de casuísmos e oportunidades que se revezavam num cenário político e institucional incerto e desafiador. Afinal, entre seus novos condutores encontravam-se opositores de outrora, inimigos até de primeira hora, para quem o processo de interiorizar o ensino médico não passava por Campinas.

Durante os anos seguintes, o curso de medicina escorou como um alicerce inamovível os argumentos que permitiram o crescimento simultâneo das demais unidades da Unicamp.

O resgate de sua história, revista hoje na perspectiva da ótica dos tempos, assim como a lembrança dos muitos que foram refe-rência na sua construção, faz parte permanente de nossa obrigação e quebra a habitual tradição do esquecimento.

Sua maturidade, encanecida pelos 50 anos de lutas e vitórias, está aqui documentada, para revigorar a nova etapa de compro-missos que se vislumbra em seu vistoso futuro.

Rogério Antunes Pereira FilhoJoão Luiz de Carvalho Pinto e SilvaAlunos da Turma I e II, respectivamente

Livro 50 anos FCM.indd 13 23/10/2013 09:56:40

16 | A campanha para a instalação da Faculdade de Medicina em Campinas

A cAmPAnhA PArA A inSTALAção DA

FAcuLDADE DE mEDicinA Em cAmPinAS

Década de 1940. Campinas é uma cidade em franco desenvolvimento, com uma população de quase 130 mil habitantes e bairros que se multipli-cam ao redor de fábricas e estradas. O município está entre as maiores cidades brasileiras, com um giro comercial de 27,5 bilhões de cruzeiros e uma produção industrial de 12 bilhões. É inegável a im-portância da cidade enquanto centro educacional. Estima-se cerca de 25 mil estudantes regularmente matriculados nos cursos primários e secundários de reconhecidas instituições de ensino, entre as quais, o Colégio Culto à Ciência, entretanto, mes-mo tendo alcançado alto patamar no que se refere à formação básica de seus estudantes, a cidade ainda carece de maior prestígio no ensino superior.

Com apenas duas faculdades (a de Filosofia, Ciências e Letras, e a de Administração e Ciências Econômicas), Campinas não consegue atender a quantidade de alunos que conclui o ensino básico.

É cada vez maior o número de estudantes aprova-dos em vestibulares que não conseguem vaga nas poucas instituições de ensino superior existentes.

Na tentativa de sanar o déficit de vaga no estado paulista, o governo estadual trabalha em três frentes principais: aguardar a iniciativa priva-da na construção de novas escolas, criar institutos isolados de ensino superior ou integrar faculdades já existentes à Universidade de São Paulo (USP). Nesse período, é intensa a movimentação de pre-feitos e deputados disputando a criação de novos institutos para suas zonas eleitorais. Há quem diga que eles defendem os interesses do povo. Há quem diga que tudo não passa de interesse político. Mui-tos dizem que um interesse, necessariamente, não anula o outro. É fato, no entanto, que Campinas não fica alheia a essa agitação.

Com a Faculdade Paulista de Direito, a Faculdade de Filosofia de São Bento, a Faculdade

Livro 50 anos FCM.indd 16 23/10/2013 09:56:40

FCM-Unicamp | 50 Anos | 17

de Química Industrial e a Faculdade de Filosofia “Sedes Sapientiae”, as duas faculdades campineiras integram a Universidade Católica de São Paulo que, ao que tudo indica, pretende completar o quadro de institutos com a criação de uma facul-dade de medicina. Neste cenário, considerando a existência de duas escolas médicas na capital paulista, surge um movimento que reivindica Campinas como sede desse novo estabelecimento de ensino. Famílias que possuem filhos estudando em outros centros e muitos médicos da cidade encontram nos artigos do jornalista Luso Ventura, redator-chefe do jornal Correio Popular, a oportuni-dade de atender a seus anseios.

− Não nos movem, ao lançar esta sugestão, meros sentimentos de bairrismo, mas a vontade de ver o engrandecimento do nosso ensino.

Na década de 40, Campinas é uma cidade em franco desenvolvimento industrial. O município oferece as condições necessárias para a instalação da sua primeira faculdade de medicina. Na imagem, a construção do Fórum Palácio da Justiça [entre 1939 e 1943].

Co

leç

ão

V8/

CM

U/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 17 23/10/2013 09:56:40

18 | A campanha para a instalação da Faculdade de Medicina em Campinas

Justificam os campineiros, as vantagens da cidade quanto ao seu sistema de ensino, a posição privilegiada próxima das principais ferrovias, os aspectos de ordem econômica e a própria infraes-trutura na área da saúde.

− Contamos com excelentes hospitais, onde os estudantes poderiam exercer sua prática, e médicos reconhecidos profissional-mente para atuarem como professores.

O clamor dos campineiros pela criação de uma escola de medicina é inflamado com a criação1 de uma Faculdade de Direito subordinada à Universidade de São Paulo (USP), pela Assembleia Legislativa do Estado (Alesp). A mesma lei dá origem à Escola de Engenharia, de São Carlos, às Faculdades de Farmácia e Odontologia, de Bauru e Taubaté, à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, de Limeira, e à Faculdade de Medicina, de Ribeirão Preto.

A criação de uma escola de direito é recebida com ironia, quando o que se reivindica é a criação de uma escola de medicina, um tema já em andamento, constante da pauta de discussões da Câmara de Vereadores. A criação da Faculdade de Direito, como tantas leis que se criam no país, não ganha o carisma da população nem a mobilização política necessária para que se viabilize sua instalação, ao passo que o movimento em prol de uma Faculdade de Medicina passa a conquistar cada vez mais força e seguidores, com o apoio estratégico de representantes do poder público.

Em 1951, durante uma visita do governador Lucas Nogueira Garcez, o prefeito Miguel Vicente Cury não perde a oportunidade de ressaltar o desejo dos cidadãos campineiros quanto à criação e à instalação de uma Faculdade de Medicina. Por sua vez, o governador, pelo menos em discurso, também não se furta do compromisso de atender ao pedido da população, uma vez que Campinas oferece as condições necessárias para sediar a escola.

1 Lei nº 161, de 24 de setembro de 1948, dispõe sobre a criação de estabelecimentos de ensino superior em cidades do interior do Estado e dá outras providências.

Redator-chefe do Correio Popular, o jornalista Luso Ventura tem participação ativa no movimento pró-faculdade de medicina, publicando diversos artigos sobre o assunto.

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 18 23/10/2013 09:56:40

FCM-Unicamp | 50 Anos | 19

O artigo “Campinas Centro de Ensino” é o primeiro artigo do jornalista Luso Ventura sobre a instalação de uma faculdade de

medicina em Campinas. Originalmente publicado em 25 de agosto de 1946, o texto é novamente publicado pelo Correio Popular em

21 de março de 1947.

Ce

do

C/r

aC

Livro 50 anos FCM.indd 19 23/10/2013 09:56:40

20 | A campanha para a instalação da Faculdade de Medicina em Campinas

Enquanto o prefeito da cidade discursa ao governador, a imprensa local dá conta de que o deputado estadual Ruy de Almeida Barbosa, de base campineira, corre nos bastidores para fazer valer o desejo de seus eleitores, encaminhando à Assembleia do Estado um pedido para verificar a possibilidade de criação da escola médica. A mobilização ganha corpo com o Projeto de Lei 200, elaborado pelo deputado, que propõe alterar a lei de criação da Faculdade de Direito, substituindo a redação de seu inciso IV para “Faculdade de Medicina de Campinas”.

Mesmo com o parecer contrário da Comissão de Ensino e Regimentos, emitido pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) – de que a escola médica sobrecarregaria o orça-mento do governo estadual, já comprometido com as Faculdades de Medicina de São Paulo e Ribeirão Preto – finalmente, em junho de 1953, a Lei 2.154 substitui a Faculdade de Direito pela Faculdade de Medicina, subordinada à Universidade de São Paulo. A cidade está em festa, e a imprensa curva-se em agradecimentos ao gover-nador Garcez e ao deputado Ruy de Almeida Barbosa.2

Os dias correm rapidamente e evidenciam, no entanto, que a simples criação da lei não tem força suficiente para tirar a Faculdade de Medicina do papel. Em seu artigo de 29 de novembro, Luso Ven-tura lembra seus leitores de que a batalha ainda está em curso e que o otimismo em relação à instalação da Faculdade de Medicina naquele ano já não é o mesmo de quando a lei tivera sido aprovada. A vontade política está se esvaziando. Na opinião do jornalista, não basta que a sociedade campineira se desdobre em elogios ao governador, mas que se prontifique a ajudá-lo na instalação do curso, como fizeram os dire-tores da Santa Casa de Misericórdia, naquele mesmo ano, colocando-se à disposição de Lucas Nogueira para o que fosse necessário ao fun-cionamento da faculdade. Trata-se de uma instituição de saúde muito tradicional em Campinas, em funcionamento há quase cem anos.

2 Destaca-se no decorrer desse percurso, o parecer favorável à criação da Faculdade, dado pelo deputado Cid Franco, na Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, que corria paralelamente às atividades da Comissão de Ensino e Regimentos do CEE.

Livro 50 anos FCM.indd 20 23/10/2013 09:56:40

FCM-Unicamp | 50 Anos | 21

no interior do estado, desde que esta finque seus pilares bem longe da capital, por dois motivos principais: evitar um suposto mau comportamen-to de professores que precisarão deslocar-se entre Campinas e São Paulo, mais preocupados com o relógio do que com o compromisso acadêmico, e favorecer as cidades mais afastadas da capital, es-timulando o ingresso de estudantes do interior e o atendimento médico da população da zona rural.

A irritação dos campineiros com Zeferino Vaz tem explicação. Está sob a égide da USP, o Conselho Estadual de Ensino Superior3, o prin-cipal órgão do governo que autoriza a abertura de novos cursos e faculdades, portanto, uma vez membro deste conselho, é significativo o peso de sua opinião, que tende para a criação de uma faculdade de medicina em Botucatu, ao invés de Campinas. Assim, entre as primeiras propostas do Conselho de Entidades, respaldado pelo discurso inflamado de Paulo Mangabeira Albernaz na imprensa, é “demover” o Conselho Estadual de sua obstinada posição contrária à criação da Facul-dade de Medicina em Campinas.

− Infelizmente Campinas tem um inimigo acérrimo e, infelizmente para nós, poderoso, no professor Zeferino Vaz − provoca Albernaz, de um lado.

− Este médico, que dedicou sua vida à causa veterinária, tem sido e continua sendo o inimigo número um de Campinas − alfineta o deputado Marcondes Filho, de outro.

3 Atual Conselho Estadual de Educação (CEE).

No ano seguinte, Campinas permanece no escuro, sem informações claras quanto à instalação de sua Faculdade de Medicina. Durante uma visita à cidade, apenas o comentário do governador de que a verba necessária para resolver a questão está prevista para o próximo ano. É preciso acelerar o passo e reacender a discussão, considerando que um ano passa rápido demais e que 1955 já não fará parte ao mandato de Lucas Garcez.

Oportunamente, seguindo os debates pro-movidos pelo Centro de Ciências, Letras e Artes, o Rotary Club e a Sociedade “Amigos da Cidade de Campinas”, nasce em março de 1955, o Conselho das Entidades de Campinas para discutir assuntos de interesse local, cujo objetivo mais urgente é de-bater e apoiar a instalação da Faculdade de Medi-cina prometida pelo governador.

É dado início a um longo período de movi-mentação política, que promete se arrastar por in-termináveis três anos. Uma das primeiras medidas do Conselho de Entidades é questionar o posicio-namento da Comissão de Ensinos e Regimentos da Faculdade de Medicina da USP, que dois anos antes havia se colocado contrária à criação de uma escola médica em Campinas. Entre os líderes mais ávidos em esclarecer a questão, está o presidente do Ro-tary Club, o otorrinolaringologista Paulo Manga-beira Albernaz, que inicia uma série de alfinetadas públicas contra o então diretor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Zeferino Vaz.

Figura influente no estado quanto aos as-suntos ligados ao ensino superior, Zeferino é favo-rável à criação de mais uma faculdade de medicina

Livro 50 anos FCM.indd 21 23/10/2013 09:56:40

22 | A campanha para a instalação da Faculdade de Medicina em Campinas

Iniciado o mandato do governador Jânio Quadros, o movimen-to pró-faculdade volta a fazer barulho, por meio de seus representan-tes na imprensa e nas esferas de decisões políticas municipal, estadual e federal. Dentre os esforços políticos para resolver a instalação da faculdade de uma vez por todas, está a proposta do deputado federal Nelson Omegna, presidente da Comissão de Finanças da Câmara, que pretende levantar uma verba orçamentária exclusivamente destinada para esse fim. Ao mesmo tempo, o clima é acirrado na Assembleia Legislativa Estadual, com o respaldo dos deputados Ruy de Almeida Barbosa, Marcondes Filho, Dante Perri e Cid Franco, pressionando para que se cumpra o disposto na lei4, possibilitando a implantação da faculdade criada há dois anos. O ano termina sem grandes avanços.

Em 1956, a imprensa volta a agendar o assunto pelas páginas do Correio Popular, do Diário do Povo, do A Defesa e do Correio Paulis-tano. Na câmara municipal, surge a proposta5 para que Campinas aproveite o prédio da Escola Preparatória de Cadetes para sediar a escola de medicina, ideia essa sugerida no ano anterior pelo depu-tado federal Nelson Omegna, quando tentava viabilizar a tal da verba orçamentária exclusiva, que, de fato nunca chegou.

A movimentação política continua patinando por mais dois anos, sem resultados significativos. Do Palácio dos Campos Elí-seos, Jânio Quadros parece indiferente ao barulho produzido em Campinas, apesar das notícias que chegam o tempo todo sobre os encontros do deputado Ruy de Almeida Barbosa com o presidente da República, Juscelino Kubitschek, e com o presidente do Legislativo Federal, Ulisses Guimarães, prometendo apoiar a questão. Aparente-mente, o governador está alheio, inclusive, ao quiproquó na Assem-bleia Legislativa Estadual, com o deputado Marcondes Filho tentando resolver seu desencontro com o então prefeito de Campinas, Ruy Novaes, que prefere ver instalada na Escola Preparatória de Cadetes, a Santa Casa de Misericórdia, ao invés da Faculdade de Medicina.

4 A Lei nº 2.154, de 30 de junho de 1953, altera para “Faculdade de Medicina, em Campinas”, a redação do item IV do artigo 1º da Lei n. 161 de 24.9.48, onde lia-se “Faculdade de Direito, em Campinas”.

5 Do vereador Antonio Rodrigues dos Santos Júnior, durante sessão da câmara municipal.

Livro 50 anos FCM.indd 22 23/10/2013 09:56:40

A Gazeta, 10 mar. 1956, p.4. A Gazeta, 14 abr. 1959.

O otorrinolaringologista Paulo Mangabeira Albernaz inicia uma série de alfinetadas na imprensa contra o então diretor

da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Zeferino Vaz, que havia se posicionado contra a instalação

de uma faculdade de medicina em Campinas.

Correio Popular, 6 de mar. 1956 p.2.

iMa

ge

nS:

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 23 23/10/2013 09:56:41

24 | A campanha para a instalação da Faculdade de Medicina em Campinas

Diante da pressão que só aumenta, finalmente, em 1958, o governador resolve acalmar os ânimos daqueles que pleiteiam a instalação de escolas médicas em suas cidades. A lista inclui Campinas, Botucatu, Catanduva e São José do Rio Preto. Para isso, monta uma comissão para aferir qual cidade oferece as melhores condições de instalação, considerando que o governo não possui verba suficiente para viabilizar o funcionamento de todas elas de uma vez. Para surpresa de todos, a comissão é encabeçada pelo professor Zeferino Vaz, que, abertamente já havia se posicionado contrário à criação de uma escola tão próxima da capital paulista. No fim do ano, Jânio Quadros dá um passo em direção aos campineiros, recriando a Faculdade de Medicina enquanto instituto isolado de ensino superior6, não mais subordinado à USP. Todavia, a instalação da escola não é resolvida em sua gestão.

Uma vez iniciado o governo de Carvalho Pinto, em 1959, o que se vê de concreto é o vento soprar a favor da instalação da escola médica em Botucatu, exatamente como previa o parecer emitido por Zeferino Vaz, quando presidente da Comissão criada por Jânio Quadros. Mais uma vez, é preciso trabalhar arduamente para convencer o novo chefe do executivo de que a causa é justa. É necessário elaborar um relatório substancioso, assinado por 11 entidades, enfatizando as diversas condições favoráveis de Campinas quanto à instalação de uma faculdade de medicina. Aumenta a antipatia dos campineiros em relação ao professor Zeferino Vaz. Quanto mais ele justifica os motivos pelos quais a cidade não oferece condições adequadas para uma escola médica, maior é a desconfiança da sociedade campineira em relação ao seu real interesse e motivação.

− Se há dinheiro para dar a Botucatu um instituto de ensino mé-dico, porque desapareceu ele quando se tratava de atender a uma legíti-ma reivindicação da cidade de Barreto Leme? – protesta Luso Ventura.

6 A Lei nº 4.996, de 25 de novembro de 1958, dispõe sobre a criação da Faculdade de Medicina de Campinas e dá outras providências.

Livro 50 anos FCM.indd 24 23/10/2013 09:56:41

FCM-Unicamp | 50 Anos | 25

A instalação da Faculdade de Medicina no início da década de 1960 torna-se questão de honra. Assumindo a presidência da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas, o patologista Roberto Franco do Amaral faz um apelo para que o Conselho de Entidades retome suas atividades, dando prosseguimento a um novo e intenso período de reivindicação. O oftalmologista Antonio Augusto de Almeida é indicado por ele como representante da luta pela instalação da Faculdade de Medicina e novas entidades aderem ao movimento pró-faculdade, que cresce de 18 para 23 associações de classe. Um organograma é elaborado, e as ações principais passam a ser coordenadas por uma Comissão chefiada pelo próprio Franco do Amaral, o delegado local da Federação das Indústrias do Estado, Eduardo de Barros Pimentel; Ruy Rodrigues, presidente da Associação Comercial e Industrial e Ary de Arruda Veiga, presidente da Associação dos Funcionários Públicos. Doze comissões relacionadas em ordem alfabética, de A a L, são estruturadas para executar as ações propostas. Mais de 80 pessoas estão envolvidas na movimentação política pela faculdade. Destacam-se entre os alvos a ser atingidos pela campanha jornais como A Gazeta, Correio Paulistano, Imprensa Oficial do Estado, Última Hora, O Estado de São Paulo; e autoridades como os diretores da Caixa Federal e do Instituto de Previdência Social, os catedráticos da USP, os deputados da Assembleia Legislativa, o secretário de Agricultura, o secretário da Fazenda, entre outros.

− É um anseio justo de todos, principalmente dos médicos que almejam usufruir os benefícios que a vida universitária pode proporcionar. Daqueles que procuram melhorar cada vez mais, sua eficiência profissional, conseguida com tanto sacrifício num país em que o livro é luxo dos maníacos − argumenta o psiquiatra da Santa Casa de Saúde, Roberto da Silveira Pinto de Moura.

Livro 50 anos FCM.indd 25 23/10/2013 09:56:41

26 | A campanha para a instalação da Faculdade de Medicina em Campinas

O Movimento pró-faculdade de medicina recebe o

apoio do arcebispo Dom Paulo de Tarso Campos.

A Gazeta, 11 mar. 1961.

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 26 23/10/2013 09:56:41

FCM-Unicamp | 50 Anos | 27

Logotipo da Campanha Pró-instalação da Faculdade de Medicina. Idealizado por Milton Brescia. Autografado pelo governador Carlos Alberto Carvalho Pinto e pelo membro do Conselho de Entidades, Azael Lobo, a pedido de Roberto Franco do Amaral presente no ato de assinatura da lei que criou a Unicamp. Palácio do Campos Elíseos. São Paulo, SP. Dezembro, 1962. Doação Roberto Franco do Amaral, out. 1997.

Membros da campanha de instalação da faculdade de medicina participam de mesa redonda na sede das Sociedades

Reunidas. Em destaque, o deputado Ruy de Almeida Barbosa, autor da primeira lei de criação da faculdade, em 1948.

Correio Popular. Campinas, 10 mar. 1961, p. 1.

iMa

ge

nS:

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 27 23/10/2013 09:56:43

Br

Un

o d

e J

or

ge/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 28 23/10/2013 09:56:51

30 | A campanha para a instalação da Faculdade de Medicina em Campinas

O governador Carvalho Pinto não resiste por muito tempo à pressão exercida pelos campineiros. Em 1961, a campanha pró-ins-talação da Faculdade de Medicina já tinha se espalhado. De seu gabinete, o governador recebe uma enxurrada de cartas e ofícios, enviada por representantes de diversos setores do estado. Em Campinas, além de todas as associações que encabeçam as mani-festações, engrossam o movimento entidades como a Cruzada das Senhoras Católicas, o Jóquei Clube, a Liga Campineira de Futebol, o Clube Campineiro de Regatas e Natação e a Associação Atlética Ponte Preta. O movimento estudantil também apoia a causa. O próprio prefeito, Miguel Vicente Cury, e também o seu vice, João de Sousa Coelho, manifestam-se publicamente em relação à reivindicação da escola. Também é evidente o crescimento do respaldo político vindo de cidades da região, entre as quais Amparo, Piracicaba, Sumaré e Jundiaí, e até o arcebispo Dom Paulo de Tarso Campos rejubila-se diante da campanha.

− Não posso ser indiferente a qualquer movimento que vise ao bem e ao progresso da cidade de Campinas − enfatiza Dom Paulo.

De posse de um memorial descritivo elaborado pelo Conselho de Entidades, fica cada vez mais difícil sustentar às manifestações contrárias à instalação da Faculdade. O documento apresenta dados relativos à insuficiência de médicos e de escolas de medicina no país, no estado e também na região de Campinas. E, em contrapartida, demonstra as conveniências da cidade quanto a sua localização geográfica, seu desenvolvimento econômico, industrial e urbano, e sua própria infraestrutura na área da saúde. Campinas conta com 18 hospitais, 256 médicos, 1.779 leitos, 20 ambulatórios, 68 farmácias, um pronto-socorro municipal e dez unidades sanitárias. Como explicar o fato de uma cidade deste porte ainda não possuir sua própria escola de medicina? Antes de tomar a decisão final, no entanto, o governador consulta o deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Abreu Sodré, e os membros da Comissão Parlamentar Especial, chefiada desta vez por Ulhôa Cintra (reitor da USP) ao invés de Zeferino Vaz.

Livro 50 anos FCM.indd 30 23/10/2013 09:56:51

FCM-Unicamp | 50 Anos | 31

Aumenta a pressão dos campineiros para a criação da Faculdade de Medicina. De seu gabinete, o governador recebe uma enxurrada de cartas e ofícios, enviada por representantes de diversos setores do estado. Última Hora, 18 abr. 1961.

− Só posso decidir desse melindroso assunto com o parecer da comissão competente − pondera o governador.

Do Congresso Nacional, surge a motivação que faltava, com a proposta do presidente Juscelino Kubitschek de criar uma facul-dade federal de medicina em terras campineiras. Carvalho Pinto então decide sair na dianteira.

No penúltimo mês do ano, a imprensa antecipa o feliz desfe-cho da campanha: tomando por base o relatório de Ulhôa Cintra, é favorável a decisão governador em relação à instalação da Faculdade de Medicina, em Campinas e Botucatu. A Faculdade será instalada em 1963, depois de viabilizadas as condições mínimas de infraes-trutura para seu funcionamento. Outro ponto importante levan-tando pelos veículos de comunicação é o fato de que a Faculdade de Medicina de Campinas fará parte de um núcleo universitário, deixando de ser, com isso, um instituto isolado de ensino superior, como determinava a lei promulgada em 1958 por Jânio Quadros. Tem sido comum a incorporação de institutos isolados pelas

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 31 23/10/2013 09:56:52

FCM-Unicamp | 50 Anos | 33

universidades, numa tentativa de acompanhar o desenvolvimento científico e tecnológico pelo qual o país vem passando.

É grande a pressão exercida sobre o Grupo de Trabalho designado por Ulhôa Cintra para estudar o local de instalação do Núcleo Universitário. Fazem parte do grupo, o professor Cantídio de Moura Campos – nomeado, em 1958, para o cargo de diretor pro tempore da Faculdade de Medicina de Campinas – o médico Isaías Raw e o zoólogo Paulo Emílio Vanzolini, todos docentes da USP.

Em julho, o próprio Carvalho Pinto submete na Assembleia Legislativa o projeto de lei para criar a Universidade de Campinas como órgão autárquico, incluindo a Faculdade de Medicina criada pelas leis de 1953 e 1958. O texto também relaciona as Faculdades de Ciências, Odontologia e Química Industrial e os Institutos de Ensino de Morfologia, Física, Química, Matemática e Biologia. Ao final de seu mandato, mesmo sem contar com a infraestrutura para o funcionamento da Faculdade de Medicina, o governador atende ao apelo dos campineiros e sanciona a lei de criação da Universi-dade de Campinas7, que agora passa a contar com personalidade jurídica e patrimônio próprio.

De volta ao poder em 1963, o governador Adhemar de Barros tem pela frente a missão de conduzir a instalação da Universidade de Campinas, que apesar de já contar com a Faculdade de Medicina, ainda não possui local para o início de suas atividades.

7 A Lei nº 7.655, de 28 de dezembro de 1962, dispõe sobre a criação da Universidade de Campinas como entidade autárquica e dá outras provi-dências.

Livro 50 anos FCM.indd 33 23/10/2013 09:56:52

36 | O início das atividades

o início DAS ATiViDADES

Depois de quase três décadas brigando para ver instalada a Faculdade de Medicina, Campinas observa o nascimento da Universidade de Campinas em 1963. O professor Cantídio de Moura Campos, ex-diretor pro tempore da Faculdade de Medicina, assume a reitoria da Universidade. Destacam-se entre as primeiras ações de sua gestão, a contratação do professor Walter August Hadler para ocupar a Cadeira de Histologia e Embriologia, e a nomeação do oftalmologista Antonio Augusto de Almeida, do Instituto Penido Burnier e vice-diretor da Maternidade de Campinas, para o cargo de diretor da Faculdade de Medicina.

Cabe a esta pequena equipe providenciar o local de instalação da Faculdade de Medicina e os meios necessários para seu funcionamento. Isso

inclui, além da aquisição da infraestrutura física adequada, a seleção de professores capacitados, a contratação de funcionários administrativos e a realização do primeiro vestibular. Tudo provi-denciado em um prazo recorde de poucos meses para que seja cumprido o que determina a lei: a Faculdade de Medicina deve entrar em funciona-mento em janeiro.

A sede para abrigar a reitoria da Universi-dade de Campinas e sua Faculdade de Medicina é definida como prioridade máxima. Apesar de o Conselho de Entidades ressaltar todas as qualida-des de Campinas para receber uma escola médica, é bem verdade que a cidade ainda não conta com a infraestrutura adequada para instalar uma univer-sidade tão rapidamente. Várias são as alternativas

Livro 50 anos FCM.indd 36 23/10/2013 09:56:52

FCM-Unicamp | 50 Anos | 39

Mesmo sem concluir a contratação do quadro docente para as demais disciplinas do curso básico de medicina, e sem planejar as outras unidades de ensino e institutos, a Universidade de Campinas realiza o seu primeiro vestibular no mês de abril, superando a expectativa de seus organizadores quanto ao número de partici-pantes. São quase 1.600 candidatos inscritos para disputar as 50 vagas disponibilizadas na medicina.

No mês seguinte, em 20 de maio, selecionados os 50 primeiros alunos, é realizada a aula inaugural da Universidade de Campinas no Teatro Municipal Carlos Gomes. A aula é proferida pelo professor Ulhôa Cintra, reitor da USP, na presença do reitor da Universidade de Campinas, Cantídio de Moura Campos, do diretor da Faculdade de Medicina, Antonio Augusto de Almeida, dos membros do Conselho de Curadores e demais convidados. Em seguida, nas instalações provisórias da Maternidade, é realizada a primeira aula de Histologia do curso de Medicina, ministrada pelo professor Walter Hadler.

Apesar de coroar todo um período de intensa movimentação política, o início das atividades da Universidade de Campinas não significa o fim de um ciclo, mas o início de outro. Oito meses depois de voltar ao poder, o governador Adhemar de Barros substitui o reitor Cantídio de Moura Campos por um de seus correligionários, o cirurgião vascular Mário Degni.

Dando prosseguimento ao projeto de seu antecessor, não agrada ao governador a situação irregular em que o núcleo univer-sitário se encontra, funcionando com uma única faculdade, quando a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação conceitua o termo universidade como a reunião de cinco ou mais estabelecimentos de ensino superior.

Livro 50 anos FCM.indd 39 23/10/2013 09:56:54

40 | O início das atividades

Maternidade de Campinas. Da antiga sede, localizada na Av. Andrade Neves, para a

sede atual, junto à Av. Orosimbo Maia.

V8/

CM

U/U

niC

aM

pli

Vio

na

nn

i/aC

er

Vo

pe

SS

oa

l

Livro 50 anos FCM.indd 40 23/10/2013 09:56:55

42 | O início das atividades

É evidente para ele que a Universidade de Campinas não passa de mera ficção, conforme demonstra com o parecer emitido pelo Conselho Estadual de Educação. São duras as críticas do parecerista Honório Monteiro3 em relação ao funcionamento da Faculdade de Medicina, que afirma desconhecer em quais condições aconteceu o vestibular da escola e como teria ocorrido a escolha de seus professores. É inadmissível, portanto, que uma faculdade subordinada a um conselho de curadores de uma universidade que não existe desconsidere as determinações do Conselho Estadual de Educação e da Câmara de Ensino Superior. Paralelamente, um movimento de estudantes apresenta sua insatisfação quanto aos rumos do processo de instalação e pressiona por mudanças, denunciando várias irregularidades administrativas.

− Essa universidade não existe. Está em situação absoluta-mente irregular! – constata Monteiro.

Ele sugere ao governador a constituição de uma Comissão Especial para inspecionar a Faculdade de Medicina e averiguar o que lá tem sido feito. Uma nova batalha é iniciada. É preciso forte apelo dos políticos campineiros e do próprio vice-governador, Laudo Natel, para evitar que a Universidade de Campinas seja extinta e que, como consequência, a Faculdade de Medicina retorne à condição de instituto isolado de ensino superior.

− Tivemos que ouvir do senhor governador Adhemar de Bar-ros que ele só não fecha a Faculdade de Medicina porque esse é o desejo da esposa dele – protesta inconformado o professor Hadler.

3 O professor de Direito da Universidade de São Paulo, Honório Monteiro, também foi ministro do Trabalho durante o governo do presidente Eurico Gaspar Dutra.

Livro 50 anos FCM.indd 42 23/10/2013 09:56:59

FCM-Unicamp | 50 Anos | 43

Aula solene inaugural de instalação da Faculdade de Medicina da Universidade

de Campinas, realizada em 20 de maio de 1963, no Teatro Municipal

Carlos Gomes. No destaque, o professor Cantídio de Moura Campos, 1º reitor da

Universidade, lendo o discurso de abertura da cerimônia.

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 43 23/10/2013 09:56:59

44 | O início das atividades

O novo parecer do Conselho Estadual de Educação – desta vez assinado por Esther de Figueiredo Ferraz4 – recomenda que seja criada uma comissão organizadora para conduzir rapidamente o processo de planejamento e formação dos institutos e faculdades da universidade. E não apenas isso, que se extinga o cargo do reitor Mario Degni, pois já não faz sentido sua presença em uma universidade ainda em estágio inicial de formação. Deve assumir o seu lugar, o presidente da comissão organizadora, de reconhecida experiência no campo da administração de ensino superior.

− O presidente da referida comissão, deve ser alguém sem compromissos com a situação anterior, para que possa desembara-çadamente realizar o programa traçado – estipula o parecer.

4 A professora de Direito da Universidade de São Paulo, Esther de Figuei-redo Ferraz, também foi diretora de Ensino Superior do Ministério da Edu-cação e Cultura, durante o governo do presidente da República, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.

A Santa Casa de Misericórdia de Campinas abriga a Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas pelo período de 1965 a 1985.

CM

U/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 44 23/10/2013 09:57:00

FCM-Unicamp | 50 Anos | 45

Fragmento do contrato de locação firmado entre Santa Casa de Misericórdia de Campinas e a Universidade Estadual de Campinas - 1 jan. 1965.

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 45 23/10/2013 09:57:01

46 | O início das atividades

Em setembro de 1965, Adhemar de Barros decreta5 a criação da Comissão Organizadora da Universidade de Campinas, encabe-çada pelo professor Zeferino Vaz, velho conhecido dos campi-neiros. Fazem parte da Comissão Paulo Gomes Romeo, de Ribeirão Preto – braço direito de Zeferino Vaz – e o diretor da Faculdade de Medicina, Antonio Augusto de Almeida.

Zeferino assume a presidência da comissão para surpresa de muitos campineiros, que até então o consideravam inimigo número um da causa “Faculdade de Medicina”. Para que isso fosse possível, foram necessárias várias reuniões e apelos de alguns professores da medicina para convencê-lo a aceitar o desafio de fazer girar o motor da recém-criada Universidade de Campinas. Lembra o engenheiro Eduardo Barros Pimentel que o professor Zeferino estava receoso em aparecer em Campinas, depois de ter causado tantos dissabores quando se posicionou contra a instalação da faculdade.

− Pode ficar tranquilo, porque vou dizer que fui eu quem veio até São Paulo convidá-lo.

5 O Decreto nº 45.220, de 9 de setembro de 1965, dispõe sobre a criação da Comissão Organizadora de Campinas e dá outras providências.

Livro 50 anos FCM.indd 46 23/10/2013 09:57:01

FCM-Unicamp | 50 Anos | 47

Ainda que Zeferino Vaz não seja querido por todos, devido aos embates de 1959, é evidente seu prestígio no meio universi-tário e sua influência política nas esferas de poder, que não sofreu nenhum abalo, mesmo em tempos de ditadura militar. Ele conhece o caminho e as pessoas exatas para quem deve submeter os ofícios que precisa. Em outubro, ele encaminha um ofício ao presidente do Conselho Estadual de Educação, Oswaldo Müller da Silva, para que seja dado prosseguimento ao convênio com a Santa Casa de Misericórdia de Campinas – proposto ainda durante a gestão do reitor Mário Degni – para que a Faculdade de Medicina desenvolva as atividades clínicas nas dependências daquele hospital, conside-rando que o preço do leito-dia é bastante “razoável”.

Na sequência, o professor Zeferino pede para que a Secreta-ria de Estado dos Negócios da Economia e Planejamento libere 200 milhões de cruzeiros, já que a Faculdade de Medicina não possui nem laboratórios e nem mesmo hospital para iniciar o terceiro ano.

Tudo é muito lento, e a angústia dos estudantes, até então sem uma área de treinamento clínico, aumenta gradativamente.

Livro 50 anos FCM.indd 47 23/10/2013 09:57:01

50 | A Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas

Cansados diante de tanta indefinição, os estudantes da Faculdade de Medicina declaram greve simbólica. Em assembleia organizada pelo Centro Acadêmico, decidem por uma passeata silenciosa nas ruas centrais da cidade, em protesto por continuarem a ocupar as instalações precárias da Maternidade de Campinas, cujo contrato de aluguel há muito tempo tinha vencido. Um ano antes, ainda no segundo ano de curso, eles já haviam enfrentado a suspensão das aulas para que se completasse a instalação e a montagem dos equipamentos. Agora, além de não contar com um hospital, eles precisam administrar a pressão exercida pelos diri-gentes da Maternidade, que cobram a saída imediata da faculdade de medicina de suas instalações.

− Com a desocupação das áreas cedidas à Faculdade de Medicina, cujo despejo está marcado para o ano corrente, será possível prosseguir na complementação das obras1 − relata Roberto Franco do Amaral, no segundo ano de seu mandato como presi-dente da Maternidade de Campinas.

1 (LIMA, 2003)

A FAcuLDADE DE mEDicinA DA

uniVErSiDADE DE cAmPinAS

Livro 50 anos FCM.indd 50 23/10/2013 09:57:02

FCM-Unicamp | 50 Anos | 51

Após muita luta, finalmente o convênio com a Santa Casa de Campinas entra em vigor e, em instalações improvisadas, são iniciadas as cadeiras clínicas. Com o passar do tempo, várias reformas e ampliações são realizadas, principalmente a construção de mezaninos. Várias casas no entorno são alugadas. A Santa Casa transforma-se em uma ilha rodeada pelos diversos núcleos da Faculdade de Medicina.

− Isso aqui está um horror. Dois andares estão virando quatro. É mezanino em cima de mezanino. Estamos olhando os pacientes do alto − exclama um dos alunos.

− Está parecendo uma metástase − ironiza outro.

Durante muitos anos, a Santa Casa serve aos propósitos da faculdade. Muitas turmas se formam em suas dependências, sempre com a expectativa de uma sede definitiva. A partir de determinado momento, percebe-se que sem uma nova sede será impossível seguir adiante. As instalações não irão comportar a demanda, e será necessário não só uma nova sede para a escola médica, como também um espaço para instalar a universidade.

Sem sede definitiva, os alunos da Faculdade de Medicina organizam passeata para reivindicar um local definitivo para a instalação do campus universitário.

ro

rio

an

tUn

eS p

er

eir

a F

ilh

o/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

Livro 50 anos FCM.indd 51 23/10/2013 09:57:02

52 | A Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas

iMa

ge

nS:

liV

io n

an

ni/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

Livro 50 anos FCM.indd 52 23/10/2013 09:57:06

FCM-Unicamp | 50 Anos | 53

Diante da sensação de estagnação, os estudantes enchem um caminhão com resto de materiais de construção e partem para a Fazenda Santa Cândida, do fazendeiro Caio Pinto Guimarães, que já havia manifestado intenção de doar parte dos alqueires para construir a universidade. Eles empilham várias pedras, erguendo um paredão.

− Queremos um teto! Para onde vamos? – protestam.

A cada dia surgem novas propostas de espaços para alocar a Universidade de Campinas. Da sala 207, localizada no segundo andar da Maternidade, o professor Zeferino Vaz cobra do governo e da so-ciedade campineira, uma área adequada para a instalação do complexo.

De setembro de 1965 a junho de 1966, a Comissão Organiza-dora da Universidade de Campinas trabalha em regime de urgência e de intensa dedicação. Liderada pela influência de Zeferino Vaz,

Estudantes do Centro Acadêmico Adolfo Lutz, em Assembleia.

liV

io n

an

ni/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

Livro 50 anos FCM.indd 53 23/10/2013 09:57:06

54 | A Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas

o grupo consegue mobilizar, tanto do governo de Adhemar de Barros quanto do governo Laudo Natel, as condições necessárias para a implantação do novo campus. Vários equipamentos impor-tados e também livros e revistas científicas são adquiridos para a Faculdade de Medicina.

Do palácio dos azulejos, sede do Departamento Municipal de Água e Esgoto, mais uma vez instalado em uma sala emprestada, o professor Zeferino começa a delinear o novo campus da Universidade. Exatamente ali, no cruzamento da Ferreira Penteado com a Regente Feijó, começa a ser planejada a construção e a transferência das demais faculdades e institutos para uma área de trinta alqueires, doada pelo banqueiro e fazendeiro João Ademar de Almeida Prado. Até então, Zeferino já havia recusado outras duas ofertas: a do fazendeiro Caio Pinto, com a Fazenda Santa Cândida; e a área de treze alqueires da Chácara Taquaral, pertencente ao Instituto Brasileiro do Café.

Novamente, o prestígio político de Zeferino Vaz é evidenciado, e em pouco tempo, ele consegue arrancar do governador Laudo Natel, além de uma nova gleba2 para instalar a Universidade de Campinas, uma verba somada em 606 milhões de cruzeiros para dar início às construções.

Antes de fazer valer a Universidade em termos de estrutura física, no entanto, é preciso ajustar o seu funcionamento de acordo com as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e resolver

2 A área é desapropriada pelo Governo Estadual pelo valor simbólico de 1 cruzeiro, com a concordância de seu fazendeiro, João Ademar de Almeida Prado.

Livro 50 anos FCM.indd 54 23/10/2013 09:57:06

FCM-Unicamp | 50 Anos | 55

aquela antiga questão de a Universidade de Campinas contar apenas com uma única faculdade. Nesse sentido, a Comissão Organizadora incorpora a Faculdade de Engenharia Civil de Limeira, a Faculdade de Odontologia de Piracicaba e a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro. A partir de 1967, com a Faculdade de Medicina e a Faculdade de Engenharia de Campinas, essas faculdades dão consistência à Universidade, cumprindo na íntegra o que determina a LDB em seu artigo 79: as universidades constituem-se pela reunião, sob administração comum, de cinco ou mais estabeleci-mentos de ensino superior.

Para Zeferino Vaz, uma universidade não se faz apenas com livros, prédios e equipamentos. Focado em seu projeto, ele come-ça a reunir um seleto corpo docente, formado por pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Além de repatriar uma centena de profis-sionais brasileiros que ocupam altas posições em universidades e empresas do porte da Bell Telephone e General Eletric, ele contrata uma boa leva de pesquisadores estrangeiros do mais alto nível, e de diversas partes do mundo.

− É inútil fazer edifícios, é inútil comprar equipamentos, é inútil montar bibliotecas quando não se dispõe de cérebros capazes de utilizar os instrumentos científicos, de ler revistas e livros e encontrar neles sugestões para desenvolver tecnologia3 − afirma categórico.

3 (Jornal de Tecnologia e Ciência, abr. 1978)

Livro 50 anos FCM.indd 55 23/10/2013 09:57:06

56 | A Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas

O projeto arquitetônico é outro ponto que recebe atenção especial da Comissão Organizadora, principalmente de seu presidente Zeferino Vaz que todas as terças-feiras faz questão de contar seus planos aos companheiros de trabalho, Antonio Augusto de Almeida e Paulo Gomes Romeo. Para ele, o projeto arquitetônico da Universidade de Campinas deve refletir a integração das ciências e dos ideais universitários, sem deixar de considerar a demanda imposta pelas necessidades socioeconômicas.

− Não há lugar para ostentação de fachadas imponentes, nem luxo de áreas perdidas de construção − enfatiza.

− Haverá uma praça central em torno da qual serão distribuídos todos os institutos e faculdades da Universidade. A ideia do professor Zeferino é estimular a convivência de professores e alunos − explica o professor Walter Hadler.

O professor Zeferino Vaz fala sobre o campus da Unicamp que será construído em Barão Geraldo, durante aula inaugural para todos os cursos, realizada em março de 1971, no Cine Ouro Verde.

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 56 23/10/2013 09:57:06

58 | A Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas

No dia 5 de outubro, na presença de diversas autoridades, incluindo o presidente da República, general Castelo Branco, e o governador do Estado de São Paulo, Laudo Natel, é lançada a pedra fundamental da Universidade de Campinas. Em dezembro, o Conselho Estadual de Educação aprova o relatório da Comis-são Organizadora, autorizando a instalação e o funcionamento da Universidade4. Nesse mesmo mês, o governador extingue a Comis-são Organizadora e nomeia Zeferino Vaz como o terceiro reitor da Universidade de Campinas.

Em 1968 a Faculdade de Medicina forma a sua primeira turma. O curso continua a funcionar na Santa Casa de Misericórdia enquan-to aguarda a transferência da universidade para o seu campus defi niti-vo, em Barão Geraldo. A partir de 1969, a Universidade de Campinas passa a ser denominada Universidade Estadual de Campinas e Facul-dade de Medicina, Faculdade de Ciências Médicas5. O Departamento de Farmacologia é o último a deixar a Maternidade, em 1970.

Durante a formatura da primeira turma da Faculdade de Medicina, o discurso emocionado do diretor Antonio Augusto de Almeida encerra um período de intensa luta e movimentação política, 22 anos depois de publicado o primeiro artigo na imprensa pelo jornalista Luso Ventura.

− Todos estes dissabores, desgostos, afl ições e dores, como é na vida comum, serão compensados pelas satisfações plenas e pelas horas sublimes que ireis ter (...) Ao virdes o braço estendido de uma criança, o sorriso ou a bênção de uma mãe, o abraço de um pai esta-reis compensados dos sofrimentos que a profi ssão vos impõe.

4 São criados oito institutos: Biologia; Física;Química;Matemática, Estatística eCiência daComputação; Filosofiae Ciências Humanas; Artes; Letras e de Geociências. As Faculdades também eram oito: Faculdade de Ciências Médicas; Faculdade de Tecnologia de Alimentos; Faculdade de Engenharia de Campinas; Faculdade de Tecnologia Química; Faculdade de Agronomia; Faculdade de Educação; Faculdade de Odontologia de Piracicaba e Faculdade de Engenharia de Limeira. Inicialmente são constituídos 29 cursos de graduação. Cabe destacar que foi abandonada a ideia do Instituto Central de Ciências, expressa no Relatório da Comissão Organizadora e que seria o responsável pela pesquisa e ensino fundamental de todas as áreas visando à integração entre elas. (MENEGHEL, 1994).

5 O Decreto 52.255, de 30 de julho de 1969, baixa os Estatutos da Universidade Estadual de Campinas. A Faculdade de Medicina passa a ser denominada Faculdade de Ciências Médicas, e Universidade de Campinas, é batizada como Universidade Estadual de Campinas.

1968. Primeiro logotipo do curso de graduação em Medicina, estampado no convite de formatura da Turma I.

A partir de 1969, a Universidade de Campinas passa a se chamar Universida-de Estadual de Campinas.

Livro 50 anos FCM.indd 58 23/10/2013 09:57:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 59

Um pouco de Antônio Augusto

“Não era homem de expandir seus sofrimentos e suas mágoas, assim exacerbados pelo mutismo em que os enclausurava. A única compensação era entregar-se infatigavelmente ao trabalho e perseguir, com obstinação, as metas visadas das quais não se desviava. Não gostava de conselhos ou advertências e, menos ainda, de críticas à sua conduta nas diversificadas esferas de atividades a que fora conduzido (...)”

Prefácio extraído da Revista Arquivos do Instituto Penido Burnier, v.21, fascículo único, jun.1975, p.7-8.

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 59 23/10/2013 09:57:13

FCM-Unicamp | 50 Anos | 61

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 61 23/10/2013 09:57:14

62 | A Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas

Relatório da Comissão Organizadora da

Universidade de Campinas, enviado ao Conselho

Estadual de Educação. Manuscrito de Zeferino

Vaz, presidente da Comissão Organizadora. Campinas

(SP), 1966.

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 62 23/10/2013 09:57:56

FCM-Unicamp | 50 Anos | 63

Ata de lançamento da pedra fundamental da Universidade de Campinas.

aC

/Sia

rq

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 63 23/10/2013 09:57:58

66 | A história dos departamentos

Apesar de tantas incertezas quanto ao futuro da Universidade de Campinas e do próprio país, diante da instabilidade política e social, a Faculdade de Medicina começa a estruturar seu quadro docente ainda em 1963, com a contratação de professores para as cadeiras básicas do curso, constituídas pela Histologia, pela Genética e Bioestatística, pela Anatomia, pela Bioquímica, pela Fisiologia, pela Farmacologia, pela Microbiologia e pela Parasitologia. São implantados os departamentos de Genética Médica (1963) e Farmacologia (1964).

Inicialmente, ainda espremidos nos corredores da Maternidade de Campinas, 177 estudantes assistem à instalação das cadeiras de Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Medicina Preventiva e Social1 e Anatomia Patológica. Depois de firmado o Convênio com a Santa Casa de Misericórdia, novas cadeiras são instaladas, expandindo os serviços assistenciais. São criados os departamentos de Neurologia (1966), Pediatria (1966), Psicologia Médica e Psiquiatria (1966), Tocoginecologia (1966), Ortopedia e Traumatologia (1967), Oftalmologia e Otorrinolaringologia (1968), e Cirurgia (1972).

O período inicial do curso é marcado pela boa vontade e pelo improviso. Em verdade, mesmo com a oferta variada de disci-plinas, a maioria ainda desconfia que o currículo proposto não seja o mais planejado, mas apenas o possível, dadas as condições. Para boa parcela dos alunos, as disciplinas são oferecidas à medida que a

1 Atual Departamento de Saúde Coletiva.

A hiSTóriA DoS DEPArTAmEnToS

Livro 50 anos FCM.indd 66 23/10/2013 09:57:58

FCM-Unicamp | 50 Anos | 67

faculdade consegue contratar novos professores. Na prática, o que se observa é a repetição do que é feito em outras escolas, principal-mente na USP.

A contratação docente atrai muitos médicos da cidade, que veem na nova escola a oportunidade de constituir, em tempo parcial, uma carreira paralela às atividades profissionais particulares. Sentados à sombra da jabuticabeira no pátio da Santa Casa, esperando pelo início das aulas, alguns estudantes afirmam que seus professores atrasam constantemente devido às consultas realizadas em seus consultórios privados.

− Às vezes ficamos aqui de duas até três horas esperando por eles – afirma um discente.

Muitos médicos e professores, aliás, são questionados pelos estudantes do Centro Acadêmico sobre a real motivação em parti-cipar dos concursos.

− O senhor vem mesmo ou está aqui só para prestar o concurso e melhorar seu currículo? – contesta outro aluno.

A novíssima escola médica de Campinas é uma oportunidade desafiadora. Nela, tudo acontece de forma simultânea. A organização

Livro 50 anos FCM.indd 67 23/10/2013 09:57:58

68 | A história dos departamentos

das disciplinas, a chegada de novos professores, a constituição dos departamentos e a própria discussão do currículo ainda em cons-trução. Seguir em frente com um perfil de formação mais voltado ao mercado de trabalho ou incorporar novas visões? Perguntas assim surgem o tempo todo nesse período, refletindo as incertezas e as expectativas de um curso ainda no início de seu funcionamento.

A lucidez e a visão humanística do professor Zeferino Vaz, atreladas a sua destreza política, começam a impulsionar as ativi-dades de pesquisa e pós-graduação em toda a universidade. Em 1975, seguindo à expansão da universidade, é lançada a pedra fundamental do Hospital de Clínicas no campus de Barão Geraldo.

Em 1979, com a conclusão da primeira etapa das obras de construção, os ambulatórios da FCM começam a ser transferidos da Santa Casa para a nova unidade hospitalar. Nessa época, o campus da Unicamp ainda é caracterizado pelo seu aspecto rural e o HC é instalado em meio a avenidas desertas, rodeadas pelos extensos canaviais da Fazenda Santa Genebra. Na sequência, nascem os departamentos de Anestesiologia (1979), Enfermagem (1981) e Patologia Clínica (1982).

Em 10 de outubro de 1985, o convênio mantido com a Santa Casa de Misericórdia é cancelado, e o HC inaugura o primeiro leito do hospital na Enfermaria Geral de Adultos. Em dezembro daquele

Livro 50 anos FCM.indd 68 23/10/2013 09:57:58

FCM-Unicamp | 50 Anos | 69

ano, é realizada a primeira cirurgia do hospital, conduzida pelos professores Luiz Sérgio Leonardi, Mário Mantovani e Álvaro B. Eugênio. Algumas enfermarias ainda permanecem na Santa Casa e só são transferidas para o HC no início do ano seguinte.

Em março de 1986, a FCM é finalmente transferida para o campus de Barão Geraldo com todos os seus departamentos. Na mesma época são inaugurados o HC e o Caism2. Instalada em um bloco de três andares, em uma área aproximada de 1.200m², a novíssima sede da Faculdade de Ciências Médicas abriga a diretoria e as áreas administrativas, incluindo as comissões de Graduação, Pós-Graduação, Residência Médica, Pesquisa, Informática e de Contratos de Docentes.

Com o decorrer dos anos, a estrutura dos departamentos vai sendo alterada. Na trajetória, o Departamento de Medicina Legal é extinto, o de Medicina Preventiva e Social passa a se chamar Saúde Coletiva, e são criados os departamentos de Radiologia (1992) e de Desenvolvimento Humano e Reabilitação (2009). Cada setor carrega uma história em particular que narra as dificuldades de instalação, os desafios enfrentados, os avanços conquistados e a contribuição inestimável de todos os alunos, docentes e funcioná-rios que por eles passaram.

2 Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher Prof. Dr. Aristodemo Pinotti.

Livro 50 anos FCM.indd 69 23/10/2013 09:57:58

70 | A história dos departamentos

1963 A ideia do primeiro diretor da Faculdade de Medi-cina é, no mínimo, audaciosa. Quem investiria em uma área do conhecimento tão cheia de mistérios como é a dos estudos genéti-cos em meados da década de 1960?

− A genética promete desempenhar para a ciência biomédica o mesmo papel que a teoria atômica desempenha para a física e a química − vislumbra o professor Antonio Augusto de Almeida.

Comentam que a sua ousadia pode ser explicada, em grande parte, pela própria formação, já que os oftalmologistas costumam lidar com numerosas doenças hereditárias. Justificativas à parte, nem mesmo os geneticistas dessa época se arriscam em uma iniciativa tão ousada: fundar, em agosto de 1963, o primeiro Departamento de Genética Médica (DGM) da América Latina.

A genética médica

Livro 50 anos FCM.indd 70 23/10/2013 09:57:58

72 | A história dos departamentos

Ainda muito jovem, aos 31 anos, Beiguelman desponta entre os melhores pesquisadores do Brasil nos estudos do genoma humano. Numa época em que a genética da suscetibilidade às moléstias infecciosas no homem ainda não é o que se pode chamar de assunto ortodoxo, suas pesquisas relativas ao componente here-ditário humano da suscetibilidade à infecção pelo Mycobacterium leprae ganham destaque ao lado do pesquisador inglês G. Spickett.

O trabalho é desafiador, tanto no que diz respeito às ino-vações científicas da própria área de atuação do departamento, quanto às dificuldades de infraestrutura oferecidas pela Santa Casa de Misericórdia.

− Apesar de improvisada, a instalação é muito eficiente e oferece poucos riscos de contaminação. Os gabinetes de trabalho não são de todo ruim. Pelo menos são amplos e ventilados – observa o professor Beiguelman, otimista.

Para Beiguelman, a situação é um pouco mais complicada nos laboratórios instalados nos andares inferiores do prédio. O piso é rústico, revestido apenas por uma massa grossa, e gera muita poeira. A câmara de cultura de tecidos não é lá essas coisas, mas funciona milagrosamente, mesmo improvisada com tábuas, tela fina metálica tapando as entradas de ar e lâmpada ultravioleta.

O apoio do Instituto Penido Burnier para que os estudantes do primeiro ano cursem as aulas práticas de Genética Médica no Laboratório do pesquisador José Monteiro Salles é de grande valia. E o respaldo da Organização Mundial de Saúde e da recém-criada Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para que não faltem recursos é essencial. A cada dia cientistas de outras instituições sentem-se motivados em apoiar o coordenador Beiguelman: em São Paulo, o médico Murilo Pacca de Azevedo, do Departamento de Profilaxia da Lepra, dá acesso total aos sanató-rios e dispensários; e em Campinas, Reynaldo Quagliato permite que o seu valioso arquivo de pacientes seja consultado.

Livro 50 anos FCM.indd 72 23/10/2013 09:57:58

FCM-Unicamp | 50 Anos | 73

Todos trabalham com afinco. A dedicação nesse período é quase fanática, com trabalhos virando noite adentro. Logo o Departamento de Genética Médica começa a colher os frutos de tantos esforços. Uma unidade de citogenética é implantada e começa a ser estudado o comportamento dos macrófagos na hanseníase. As primeiras pesquisas são iniciadas mesmo diante das dificuldades. É preciso fabricar os próprios meios de cultura e solicitar à USP a adaptação da vidraria necessária ao desenvol-vimento dos trabalhos. Em 1966, o setor presta consultoria à Organização Mundial de Saúde, em Genebra, e inicia sua parti-cipação em congressos internacionais, como os de Leprologia, Genética Humana e Processo Mutacional.

Quando é transferido para o novo campus da Unicamp o Departamento de Genética Médica é inicialmente instalado no Instituto de Biologia. Em meados de 1969, já com a colaboração do então interno, monitor e futuro professor Walter Pinto Júnior, é fundado o primeiro Ambulatório de Doenças Genéticas do Brasil. Depois disso, outros ambulatórios especializados de genética são criados até atingirem a conformação atual. No fim da década de 1980, o DGM transfere-se para o segundo andar do Hospital de Clínicas e, mais adiante, para o prédio da FCM.

2013 Atualmente, o Departamento de Genética Médica está organizado nas disciplinas de Genética Médica e Genética Clínica. O setor funciona no primeiro andar da FCM e conta com salas para docentes, secretarias e sala de aula. No local também estão instalados os laboratórios de Citogenética Humana, Genética Molecular, Zebrafish e Bioinformática. A área conta com nove docentes e um médico-assistente, atuando no ensino de graduação, pós-graduação, residência médica e pesquisa. Além disso, o DGM compreende o Serviço de Genética Perinatal e o Sistema de Informação sobre Agentes Teratogênicos, localizados no Centro de Assistência Integrada à Saúde da Mulher (Caism).

Livro 50 anos FCM.indd 73 23/10/2013 09:57:58

74 | A história dos departamentos

A intensa interação da Genética Médica com outros depar-tamentos da FCM reflete o caráter multidisciplinar da própria área do conhecimento que é a genética médica, com professores desen-volvendo diversos trabalhos em colaboração com a neurologia, a pediatria, a psiquiatria, entre outras.

− Os docentes do departamento também participam e coordenam vários projetos colaborativos, nacionais e interna-cionais – lembra a professora Íscia Lopes Cendes, atual coorde-nadora do departamento.

De fato, são vários os exemplos de cooperação, entre os quais o Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre os Distúrbios da Diferenciação Sexual (Giedds), do qual participam as professoras, Andrea Trevas Maciel Guerra e Antônia Paulo Marques de Faria; o projeto Crânio-Face, coordenado pela professora Vera Lopes e o projeto EpiMiRNA, de colaboração internacional, que tem a participação do grupo da neurogenética. Aprovado recentemente pela Fapesp, o Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) em Neurociência e Neurotecnologia também conta com a participação da Claudia Morelli e da professora Íscia.

Em futuro próximo, o Departamento de Genética Médica deve implantar novas áreas que têm sido desenvolvidas nos últimos anos dentro da genética médica, entre elas as de citogenética molecular e citogenômica e bioinformática.

Livro 50 anos FCM.indd 74 23/10/2013 09:57:59

FCM-Unicamp | 50 Anos | 75

Aula inaugural proferida pelo Dr. José Reis na Universidade Estadual de Campinas, a convite do Prof. Dr. Bernardo Beiguelman.

Prof. Dr. Bernardo Beiguelman no Laboratório de Genética Médica.Aspecto do primeiro Laboratório de Genética Médica da Universidade Estadual de Campinas.

iMa

ge

nS:

CM

a/F

CM

/Un

iCa

Mp

Homenagem ao Prof. Dr. Beinguelman pelos 25 anos da Genética Médica.Sede atual do Departamento de Genética Médica, localizada no prédio FCM 1.

Ma

rC

elo

oli

Ve

ira/C

ad

CC

/FC

M/

Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 75 23/10/2013 09:58:08

76 | A história dos departamentos

A farmacologia

1964 O Departamento de Farmacologia é oficialmente implantado em abril de 1964, no segundo andar da Maternidade de Campinas. Assume a chefia do departamento, o professor Oswaldo Vital Brazil, ex-assistente do Departamento de Farmacologia da Universidade de São Paulo, chefiado pelo professor Charles Corbett. Oswaldo é filho do médico higienista Vital Brazil1, e vem para o cargo por indicação do colega uspiano, Armando Otávio Ramos, que havia sido a primeira opção do professor Corbett para ocupar a vaga em Campinas.

Mesmo com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), logo nos instantes iniciais do depar-tamento, por vezes é inevitável tomar emprestado os equipamentos de outras universidades, repetindo uma prática bastante comum de outros departamentos nos primeiros anos da Faculdade de Medicina. “Há quem critique a Farmacologia pela sua falta de previsibilidade” assume o professor Vital, pois enquanto ele solicita apenas duas caixas de material importado, outros setores pedem doze.

1 Fundador do Instituto Butantan, em São Paulo, e do Instituto Vital Brazil, no Rio de Janeiro.

Livro 50 anos FCM.indd 76 23/10/2013 09:58:08

78 | A história dos departamentos

De início, as aulas práticas da Farmacologia recebem até oito estudantes por sessão e são desafiadoras, na medida em que estimu-lam os alunos a refletirem sobre as diferentes reações provocadas pelas drogas administradas nos pacientes. Apesar do sucesso junto aos estudantes, as exposições são objeto de muitas controvérsias:

− A Associação Protetora dos Animais, por exemplo, quer que façamos apenas simulações – conta a professora Júlia.

A colaboração de renomados profissionais acompanha toda a trajetória da Farmacologia. Em 1967, a equipe recebe o reforço da naturalista Léa Rodrigues Simione. Em 1971, é a vez do veterinário, Urbano M. F. Meirelles, integrar o grupo. O farmacêutico bioquí-mico, Marcos Dias Fontana, chega em 1972. Em 1978, a professora Gun B.B. Mendes; em 1979, Albetiza Lôbo de Araújo; em 1982, Nancy Airoldi Teixeira e Maria Helena Hunziker; em 1983, Glaci Ribeiro da Silva; em 1985, Sérgio de Moraes; em 1987, Gilberto de Nucci; em 1989, Carlos Alberto Flores e Edson Antunes; em 1990, Mary L. de Souza Queiróz; e, mais adiante, André Almeida Schenka, Heitor Moreno Júnior, Fabíola Taufic Mônica Iglesias, Gabriel Forato Anhe, Sisi Marcondes Paschoal e Stephen Hyslop.

Livro 50 anos FCM.indd 78 23/10/2013 09:58:08

FCM-Unicamp | 50 Anos | 79

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

liV

io n

an

ni/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

No início das atividades do Departamento de Farmacologia, a Associação Protetora dos Animais solicita que as aulas práticas apenas simulem a reação dos medicamentos.

Livro 50 anos FCM.indd 79 23/10/2013 09:58:09

80 | A história dos departamentos

2013 O Departamento de Farmacologia conta na atualidade com nove docentes no quadro4, com especialistas das áreas médica, bioló-gica, bioquímica e farmacêutica. No ensino, a Farmacologia insere-se nos cursos de graduação em Medicina, Enfermagem e Farmácia. Este último é administrado por três unidades – a FCM, o Instituto de Biologia (IB) e o Instituto de Química (IQ), com a participação do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas, sendo a sua coordenação revezada a cada dois anos entre a FCM, o IB e o IQ. Atualmente, o curso de Farmácia está sob a coordenação do IB, sendo o professor Stephen Hyslop o coordenador associado.

− Desde o início, o Departamento esteve envolvido na criação e desen-volvimento do curso de Farmácia, em 2004 – explica o professor Stephen.

Focado nas atividades de pesquisa básica, o Departamento de Farmaco-logia possui atualmente cinco linhas de pesquisa, com 35 projetos financiados. Dados do anuário estatístico da Unicamp, de 2012, revelam 114 artigos publi-cados em periódicos científicos, no Brasil e no exterior. Destacam-se investi-gações nas áreas de cardiovascular, genitourinário, inflamação, imunotoxicolo-gia e toxinologia, e o uso de técnicas de biologia molecular para compreender melhor os mecanismos celulares envolvidos nos fenômenos observados.

O professor Stephen destaca na trajetória do departamento, importantes descobertas e trabalhos como a caracterização farmacológica da crotoxina – principal neurotoxina da peçonha de cascavel, realizada pelo professor Vital Brazil – da convulxina (também de cascavel) pela professora Júlia e também pelo professor Vital Brazil – e da bothropstoxina (de peçonha de jararacuçu) pela professora Léa Rodrigues Simioni. Ressalta também, trabalhos pioneiros como do professor Gilberto De Nucci, da Farmacologia Clínica, especialmente nos ensaios clínicos de bioequivalência e biodisponibilidade no Brasil, e na descrição de um novo modelo de hipertensão causado pela inibição crônica da síntese do óxido nítrico, também realizada por De Nucci e pelo professor Edson Antunes.

4 AndréSchenka,EdsonAntunes,FabíolaTauficMônicaIglesias,GilbertoDeNucci,Gabriel Forato Anhê, Mary Luci de Souza Queiroz, Sisi Marcondes Paschoal, Stephen Hyslop, Léa Rodrigues Simioni (Colaboradora).

Livro 50 anos FCM.indd 80 23/10/2013 09:58:09

FCM-Unicamp | 50 Anos | 81

Profª. Drª. Julia Prado FranceschiFundadora da Sociedade Brasileira de Toxinologia. Inicialmente contratada para o Departamento de Genética Médica, a Profª. Drª. Julia Prado Franceschi transfere-se para a Farmacologia em 1964, atuando ao lado do Prof. Dr. Vital Brazil na consolidação e desenvolvimento do Departamento.

Sede atual do Departamento de Farmacologia, localizada no prédio FCM 10.

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Br

Un

o d

e J

or

ge/F

CM

/ U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 81 23/10/2013 09:58:10

82 | A história dos departamentos

1965 O professor José Lopes de Faria, Doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais e livre-docente da USP, é escolhido para coordenar o Departamento de Anatomia Patológica, aprovado para o cargo após concurso de títulos publicado no Diário Oficial. Aos 48 anos, de mudança para Campinas, ele é especialista em anatomia patológica, com mais de 200 trabalhos publicados em revistas brasileiras e periódicos estrangeiros.

Partindo da estaca zero, o professor Faria conhece as dificul-dades que precisa enfrentar para fazer com que o seu departamento funcione adequadamente e cumpra as finalidades a que se propõe, dividindo o tempo dedicado às atividades de pesquisa e ensino, com as atividades administrativas. As dificuldades são de toda ordem e esbarram na falta de infraestrutura física adequada e na deficiência de recursos humanos.

Logo de início, é necessário tomar emprestado de um colega da USP um microscópio, algumas bandejas para depositar lâminas, aguar-dar a chegada da secretária Maria José Ottoni, indicada pelo diretor da Faculdade, e iniciar a reforma da sala de necropsia da Santa Casa.

A anatomia patológica

Livro 50 anos FCM.indd 82 23/10/2013 09:58:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 83

− Como dar início aos exames necroscópicos sem um aparato deste tipo? – questiona.

Rigoroso em sua administração, no entanto, ele consegue em poucos meses projetar o departamento no cenário nacional. No início de 1966, a seção já conta com ambientes específicos de sala de aula, secretaria, laboratório, biblioteca, salas para chefia e assis-tentes, e almoxarifado. Ao todo, são 240 m² de área comum dividida pela Anatomia Patológica e a Pediatria.

A dedicação do professor Faria ao departamento é integral. A recomendação dada aos seus técnicos de histologia, auxiliares de ne-cropsia e docentes é que aprendam tudo muito bem, para que possam desempenhar com zelo as funções pertinentes a cada categoria. É um trabalho incansável. Mesmo depois de ensinar as principais técnicas, ele faz questão de voltar às salas de necropsia e histologia para resolver dúvidas, sempre revendo peças e diagnósticos na presença dos docen-tes e estudantes. A conciliação entre a teoria e a prática, por sinal, está entre as suas principais características no comando do departamento.

Prof. Dr. Lopes de Faria arguindo alunos em prova de Anatomia Patológica ainda na Santa Casa. Olhando para a câmera, o aluno Athanase Billis.

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 83 23/10/2013 09:58:10

84 | A história dos departamentos

Cuidadoso, ele busca transmitir aos estudantes conhecimentos sólidos, embasados tanto na pesquisa aplicada, quanto na experi-mental, para que estes se sintam seguros no exercício da profissão. Definida como atividade prioritária, a graduação se beneficia com a demonstração prática dos conceitos teóricos ensinados na sala de aula. A formação docente e as atividades de pesquisa também recebem atenção redobrada de seu diretor.

− Dar aula teórica não é fácil e a pesquisa requer pessoa categorizada – enfatiza.

Nenhuma história é construída com heróis isolados. E no percurso de solidificação do Departamento de Anatomia Patológica, destacam-se figuras como Monteiro Sales, Roque Balbo, Décio Pinto de Moura, Thales de Brito, M. Assis Figueiredo, A. Luisi, Moacyr A Junqueira, entre outros. Estes profissionais contribuem com os esforços do professor Faria, seja no fornecimento de materiais como peças cirúrgicas e necroscópicas, seja no treinamento de novos técnicos de histologia. No início do caminho, dadas as condições precárias da infraestrutura, o auxílio dos estudantes também é de grande valia. Cooperando com o bom andamento das atividades, muitas vezes são os próprios alunos os responsáveis pela manutenção do material didático e da sala de aula. O contato com os estudantes é muito próximo, e o entusiasmo com as atividades de pesquisa faz com que eles publiquem diversos trabalhos em parceria com os professores.

Em 1970, o laboratório é ampliado, e a nova área de 40 m² passa a ser utilizada pelo laboratório de citologia. A residência é iniciada em 1972, contando com a atuação intensa do professor Faria revendo a descrição dos protocolos de necropsia e histopatologia.

O dia a dia não é fácil, mas com perseverança todos conse-guem cumprir a programação, mesmo diante da falta de equipa-mentos e pessoal. São tempos em que se comemoram a chegada da primeira máquina de escrever e dos cabides que vão pendurar os aventais. A iluminação é ruim, e o trabalho é realizado com

Livro 50 anos FCM.indd 84 23/10/2013 09:58:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 85

dificuldade, entretanto, respeitadas as diferenças e as necessidades de cada um, é possível vencer os obstáculos e vislumbrar o hori-zonte mais adiante.

Com a transferência para o Hospital de Clínicas, em 1986, o Departamento de Anatomia Patológica inicia uma nova fase. Atuando em um hospital primordialmente terciário, os profissionais deparam com a necessidade premente de especialização. Os serviços do complexo hospitalar passam a exigir laudos mais elaborados e dirigidos às reais necessidades das diferentes especialidades.

O professor Athanase Billis conta que a especialização dos docentes da Anatomia Patológica aconteceu de forma natural e harmônica, sobretudo estimulada pelo professor Lopes de Faria1.

− A princípio, o novo contratado tinha como obrigação exer-cer todas as atividades do departamento – autópsias, patologia cirúr-gica geral, ensino e pesquisa −, porém, o professor Faria deixava claro que o docente deveria ter uma área de maior interesse, como por exemplo, neuropatologia, hematopatologia, citologia e etc – recorda.

Na época da vinda para o HC, são estimuladas as reuniões anatomoclínicas reunindo diferentes serviços clínicos e cirúrgicos do hospital. Os encontros estimulam os docentes à especialização, à participação em cursos de atualização e à realização de estágios de aperfeiçoamento, como o desenvolvido no Massachusetts General Hospital, da Universidade de Harvard, em Boston, com os patolo-gistas mundialmente reconhecidos Robert Scully e Robert Young. A pesquisa também é estimulada para que aconteça de forma livre, de acordo com o com os interesses é aptidões dos professores. Surgem daí as pesquisas de patologia experimental com aplicação humana.

1 Ex-aluno do professor Lopes de Faria (Turma II) e chefe do Departamento de Anatomia Patológica de 1987 a 1988. (CONSTALLAT, 2004).

1965. Calouras da Turma III.

ro

rio

an

tUn

eS p

er

eir

a F

ilh

o/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

Livro 50 anos FCM.indd 85 23/10/2013 09:58:10

86 | A história dos departamentos

1972. Alunos da Anatomia.

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 86 23/10/2013 09:58:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 87

2013 O Departamento de Anatomia Patológica conta com 12 professores no quadro, atuando nas áreas de ensino, pesquisa e assistência, com médicos contratados no HC, no Caism e Gastro-centro. O braço assistencial do setor detém a maior parte das ações desenvolvidas, e as pesquisas são realizadas a partir do material de biópsias, de peças cirúrgicas e autópsias. A área do ensino de graduação também é desenvolvida, embora as atividades de autópsia tenham decaído consideravelmente, ficando muito aquém do desejado, devido ao baixo número de indicações e autorizações do procedimento.

− Isso não é um fenômeno local, mas mundial. Com o avanço da medicina diagnóstica por imagem e mesmo do campo anato-mopatológico, muitas vezes já podemos deduzir do que o paciente faleceu. Muitas vezes, no entanto, o paciente tem outras doenças que não se manifestaram ou colaboraram para sua morte, mas que não são elucidadas porque a autópsia não é autorizada – esclarece a professora Patrícia Sabino de Matos, chefe do Departamento de Anatomia Patológica.

A autópsia é uma fonte de ensino e pesquisa muito grande, e o baixo número de procedimentos realizados impacta no ensino da residência, quando os alunos não conseguem cumprir o mínimo entre 50 e 60 autópsias previstas para o primeiro ano do programa. O déficit acaba sendo compensado pelos serviços de patologia cirúrgica, embora não seja o ideal, como lembra a professora Patrícia, já que a autópsia funciona como um controle de qualidade tanto para o hospital quanto para o próprio médico.

− A autópsia não pode ser encarada como uma ameaça ao médico, mas como um auxílio de esclarecimento diagnóstico.

Na parte assistencial e de pesquisa, o departamento tem buscado desenvolver-se em todas as áreas. Apesar de todos os docentes estarem aptos a realizar exames anatomopatológicos,

Livro 50 anos FCM.indd 87 23/10/2013 09:58:10

88 | A história dos departamentos

cada qual busca desenvolver-se em determinada área diagnóstica, seguindo uma tendência do departamento desde sua criação com o professor Lopes de Faria. A partir disso, além do exame anatomo-patológico básico de biópsia e peças cirúrgicas, o setor desenvolveu técnicas auxiliares diagnósticas, como a imunoflorescência, a imuno- histoquímica e a microscopia eletrônica. A única área que o depar-tamento ainda não conseguiu desenvolver completamente está relacionada com a biologia molecular.

− Estamos em contato com a FCM e o Caism com o objetivo de montar um banco de tecidos e desenvolver técnicas de biologia molecular, como PCR Southern Blot e Northern Blot, que podem detectar mutações em tumores ou doenças hereditárias – conta a professora Patrícia sobre os desafios futuros.

Acesso à sala de necropsia da Anatomia Patológica no prédio da Santa Casa.

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 88 23/10/2013 09:58:10

90 | A história dos departamentos

1965 Depois de disputar a vaga com os médicos Michel Jamha e Silvio dos Santos Carvalhal, o professor Luiz Carlos Fon-seca é escolhido pelo diretor Antonio Augusto de Almeida para chefiar o Departamento de Clínica Médica. O início no cargo não é fácil. Ele assume a posição após a desistência de Jamha e contra a vontade dos estudantes que se manifestavam em favor de Carvalhal.

Diante do desafio, o professor Fonseca traz consigo seus pri-meiros assistentes. Todos egressos de diversas escolas médicas e que, em sua maioria, pertencem ao quadro clínico da Santa Casa. Apesar da formação clínica abrangente, todos eles são médicos especialis-tas, cujo desafio maior nessa primeira etapa é evitar seduzir os es-tudantes a escolherem precocemente pelas suas áreas de atuação. O doutor Roberto de Freitas Leitão e o doutor João Carlos Rocha, am-bos da Escola Paulista de Medicina, tendem, respectivamente, pela

A clínica médica

Livro 50 anos FCM.indd 90 23/10/2013 09:58:10

92 | A história dos departamentos

A situação fica insustentável e só é resolvida com a intervenção do rei-tor Zeferino Vaz, que afasta o professor Fonseca do cargo e nomeia o professor Silvio dos Santos Carvalhal para chefiar o departamento.

O clima do Departamento de Clínica Médica é renovado com a chegada do novo coordenador. Todos estão entusiasmados em poder compartilhar da renomada experiência do professor Silvio, conquistada após quatro décadas de atuação nas enfermarias do Hospital São Paulo. A cada dia, o departamento recebe novos espe-cialistas motivados em colaborar com as atividades. Nesse sentido, é destacada a participação de médicos como Mário Mantovani, Raul Raposo de Medeiros, Reinaldo Vieira, Nelson Pires Modesto, Paulo Afonso Ribeiro Jorge, Nelson Ary Brandalise, Antonio Frederico Novaes de Magalhães, Benedito Costa Lima, Vicente Amato Neto, Arnaldo Pupo, Sidney Arcifa, Rogério de Jesus Pedro, Reynaldo Quagliato Júnior, Antonio Carlos de Castro, entre outros.

Todos reconhecem a dedicação do professor Silvio ao ensino e à assistência. Também é notável o seu espírito universalista. Para ele, o doente deve ser assistido em sua plenitude, desde a prope-dêutica clínica e diagnótisco, até a conduta final adotada (clínica ou cirúrgica). Esse posicionamento é levado à risca, mesmo enfrentando os dissabores daqueles que tendem para esta ou aquela especialidade, característica herdada da própria constituição do departamento.

Os ambulatórios vão sendo criados à medida que os alunos começam a avançar no curso. Depois de funcionar na Santa Casa, os ambulatórios são transferidos para o “Casarão”, esquina da Benjamin Constant com a Rua Padre Vieira. As instalações ambulatoriais têm seu caráter prático e, ao mesmo tempo, cômico. Separados por biombos, os espaços destinados ao atendimento não conferem privacidade às consultas e à assistência docente. Cedo ou tarde, a confusão é certa.

“Ninguém é melhor médico do que é como pessoa” − frase atribuída ao Prof. Dr. Silvio dos Santos Carvalhal,segundo professor a assumir a chefia do Departamento de Clínica Médica.Foi diretor da FCM pelo período de 19.12.1969 a 7.1.1971.

Ca

dC

C /

FCM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 92 23/10/2013 09:58:11

FCM-Unicamp | 50 Anos | 93

− Doutor, quero poupar-lhe o esforço, pois as minhas respostas já estão prontas e por escrito. Respondi enquanto o senhor perguntava a mesma coisa ao doente do outro boxe – protesta um dos pacientes.

Apesar do incômodo, a disposição facilita o aprendizado. Os casos são discutidos em conjunto, em turmas de sete alunos por vez. Nos primeiros anos de vida do departamento, as sessões de Clínica Médica são o campo de debates sobre os casos de enfermaria que necessitam de diagnóstico e conduta terapêutica.

Em 1971, estando a FCM sob direção do professor José Aristodemo Pinotti, e já com os docentes do departamento atuando em RDIDP2, a Clínica Médica começa a dar maior ênfase à pesquisa. No período de 1980 a 1985, todos os ambulatórios e enferma-rias são progressivamente alojados no novo Hospital de Clínicas. Funcionando como estruturas de apoio ao HC, o Hemocentro e o Gastrocentro também são implantados.

Com sede própria, e baseado na filosofia de fomento à pes-quisa a partir da contratação de professores em regime de dedicação integral, o departamento consegue estruturar adequadamente seus diferentes programas de pós-graduação, promovendo o crescimen-to exponencial de sua produção científica e da própria Unicamp.

2013 O Departamento de Clínica Médica é atualmente o maior departamento da Faculdade de Ciências Médicas e, muito provavelmente, o maior departamento da Unicamp. Diferentemente do que ocorreu em outras universidades de relevância como a USP, onde em um determinado momento o departamento de clínica fragmentou-se, o Departamento de Clínica Médica da FCM manteve

2 Regulamento do Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa.

Livro 50 anos FCM.indd 93 23/10/2013 09:58:11

94 | A história dos departamentos

sua estrutura inicial, constituída por diferentes especialidades. Nele, estão reunidas 14 áreas da Clínica Médica: Cardiologia, Dermatologia, Endocrinologia-Metabologia, Gastroenterologia, Geriatria, Hema-tologia-Hemoterapia, Imunologia Clínica e Alergia, Infectologia, Medicina Interna e Semiologia, Medicina de Urgência, Nefrologia, Oncologia Clínica, Pneumologia e Reumatologia.

Com a chegada de novos docentes a partir dos anos 1990, a pesquisa básica, até então, pouco expressiva, dá um salto. O depar-tamento torna-se uma ilha de excelência dentro da própria universi-dade, realizando pesquisas de ponta de nível internacional. Ao lado do Departamento de Neurologia, é um dos departamentos que mais publicam em toda a universidade na atualidade.

O setor concentra o maior número de docentes do curso de graduação de Medicina, respondendo por aproximadamente um quarto da carga horária total necessária para formar um médico na FCM. São mais de 60 professores em atividade, do primeiro ao sexto ano do curso. Além disso, o departamento conta com mais de 90 médicos auxiliando nas atividades.

O maior desafio do departamento é a reposição de profis-sionais. Muitos são os professores e funcionários que se aposen-tam a cada ano. Apesar de as vagas serem respostas uma a uma, o tempo que elas levam para voltar ao departamento (cerca de dois anos) continua a ser o maior entrave. Nesse interstício, o depar-tamento enfrenta problemas importantes, dada a falta de pessoal. Para sanar o problema, médicos de extrema capacidade, em gran-de maioria com titulação de doutorado e experiência docente de mais de 15 anos, são contratados pelo Hospital de Clínicas e pela própria FCM.

− Seria interessante que já tivéssemos atingido, em nível de uni-versidade, o percentual necessário para que os professores aposenta-dos saíssem da folha de pagamento e fossem para o SPPREV3, para que pudéssemos contratar imediatamente – observa o professor Ibsen.

3 São Paulo Previdência.

Livro 50 anos FCM.indd 94 23/10/2013 09:58:11

FCM-Unicamp | 50 Anos | 95

Dados da Comissão de Ensino de Graduação demonstram o bom desempenho que alunos têm obtido na área de Clínica Médica em todos os processos avaliatórios, entre os quais, o Teste de Progresso realizado pelo Conselho Regional de Medicina, ao final de cada período do curso. Alguns estudantes, inclusive, que cursam a parte clínica do board americano para desenvolverem uma carreira no exterior, obtêm um desempenho muito próximo dos alunos egressos daquelas faculdades.

− Manter essa qualidade é um dos maiores desafios atual-mente, principalmente em áreas de Semiologia, onde também muitos professores se aposentam periodicamente, alguns deles antes mesmo da compulsória. É necessário rever a grade desses cursos a todo o momento para evitar que haja perda da qualidade de ensino – analisa.

Encontrar o equilíbrio entre as atividades de ensino, assistência e pesquisa é outra importante meta a ser atingida. Existem na Clínica Médica grupos muito bem definidos, sendo uns mais voltados para

Sede atual do Departamento de Clínica Médica, localizada no prédio FCM 9.

Br

Un

o d

e J

or

ge/F

CM

/ U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 95 23/10/2013 09:58:13

96 | A história dos departamentos

a pesquisa, outros para a assistência, e outros para a graduação. Valorizar o que cada indivíduo sabe fazer de melhor é o caminho que tem sido proposto em recentes discussões, com o respaldo da gestão central da FCM. Uma proposta de revisão no processo de avaliação docente já foi encaminhada à administração central da universidade. Mantendo o núcleo de ensino para todos os grupos é possível, ainda assim, reconhecer e valorizar os esforços em cada uma das áreas de atuação.

O braço assistencial do Departamento de Clínica Médica também é um dos maiores de toda a Universidade, com atendimento nos diversos ambulatórios do Hospital de Clínicas e em unidades como o Hemocentro, Gastrocento e Nefrocentro. O número de procedimentos realizados é enorme, merecendo destaque, nesse sentido, a atuação dos médicos no treinamento de residentes e nas atividades assistenciais ligadas ao ensino das diversas áreas da Clínica Médica.

Livro 50 anos FCM.indd 96 23/10/2013 09:58:13

FCM-Unicamp | 50 Anos | 97

Diversos projetos acontecem simultaneamente no Departamento de Clínica Médica, sendo muito complexo destacar uma ou duas conquistas principais. Na área de Hematologia, por exemplo, o Hemocentro tornou-se Centro Nacional de Tecnologia de Sangue. Três dos 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) criados pela Fapesp terão como pesquisadores principais, professores da Unicamp. Destes três, dois pertencem à área médica, um do Departamento de Neurologia e outro da Clínica Médica. As áreas de Oncologia, Cardiologia e Reumatologia são bastante representativas, nacionalmente e internacionalmente. A recém-criada área de Geriatria − anteriormente vinculada à área da Medicina Interna, que assume a coordenação dos Centros de Atenção aos Idosos, financiados pelo Governo de Estado. Os Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) também vinculados ao poder estadual contam com uma participação ativa do Departamento de Clínica Médica, como também do Departamento de Cirurgia.

Livro 50 anos FCM.indd 97 23/10/2013 09:58:13

98 | A história dos departamentos

1965 Sob o comando do professor Miguel Ignácio Tobar Acosta, o Departamento de Medicina Preventiva e Social surge em 1965, em um contexto social e político bastante adverso e repressivo, desfavorável às atividades acadêmicas de um modo geral, sobretudo àquelas vinculadas aos estudos sociais, em particular. Nasce em uma época em que os departamentos de Medicina Preventiva são implantados na América Latina pelas mãos de sanita-ristas e clínicos gerais idealistas, sob forte influência norte-americana e da Organização Panamericana de Saúde. É o modelo “preventi-vista”, “higienista”, “comunitário”, da “medicina de família”, que também inclui o concurso das Ciências Aplicadas à Saúde.

Ao lado de conteúdos da velha higiene, com disciplinas como Medicina Construtiva e Educação Sexual, é possível observar a reprodução desse modelo no currículo da Faculdade de Medicina, com a implantação de disciplinas como Ciências Sociais Aplicadas

A saúde coletiva

Livro 50 anos FCM.indd 98 23/10/2013 09:58:13

FCM-Unicamp | 50 Anos | 99

à Medicina e Clínica de Família, por exemplo. Nessa mesma época, seguindo tais ideias, o departamento inicia trabalho de ensino e assistência com a população pobre do Jardim das Oliveiras, locali-zado na periferia da cidade. O atendimento de cunho social combina programas de educação comunitária e assistência médica, com o objetivo de oferecer aos alunos uma experiência de capacitação fora do ambiente acadêmico. Tal experiência passa a suscitar a necessi-dade de pensar a questão dos serviços de saúde, propondo formas de organização capazes de responder à demanda assistencial, de rever as práticas docentes na comunidade, de buscar maior integra-ção com a escola médica e de estabelecer uma nova relação com a população, evidenciando falhas no modelo preventivista tradicional e estimulando a busca de condições para a realização de um novo modelo de trabalho extramural, conforme explicam as professoras Maria de Lurdes Zanolli e Maria da Graça Garcia Andrade, em 2004.

A postura ideológica inerente ao modelo preventivista, no entanto, logo é questionada, e o departamento vivencia uma fase intensa de discussões relativas ao próprio conteúdo do curso. Muitas são as reflexões sobre como integrar o ensino das ciências básicas à formação clínica, sobre como inserir os estudantes na comunidade desde o início do curso e como pautar o currículo de acordo com o perfil desejado de formação. Ainda que a Faculdade não discuta institucionalmente nesse período que tipo de médico deseja formar, muitos analisam as vantagens e as desvantagens de uma formação mais especialista em contraponto a uma formação generalista.

− Não entendo muito bem o que algumas pessoas compreen-dem por médico generalista. Tem gente falando em “pés descalços” e até citando a medicina chinesa – observa um aluno.

− Discutir currículo é delicado. Muitas pessoas sentem-se até ofendidas. Algumas pessoas sequer sabem o que significa o termo currículo. A gente fala em objetivos gerais e específicos, avaliação de curso, sistema pedagógico de ensino e muitos não entendem – argumenta outro.

Um pouco de Miguel Ignácio Tobar Acosta, chefe fundador do Departamento de Medicina Preventiva e Social.

“Gostaria que todos os alunos formados na FCM tivessem uma visão humanista capaz de entender o ser humano em sua totalidade. Para formar um profissional competente é preciso mais que um curso de ética ou sociologia, é necessário exemplo. Tobar foi um exemplo de ética, humanismo e dedicação à medicina”.

Prof. Dr. Mario José Abdalla Saad, diretor da FCM, durante homenagem póstuma ao Prof. Dr. Tobar, realizada na Congregação da FCM, em 31.8.2012.

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 99 23/10/2013 09:58:13

100 | A história dos departamentos

É iniciado o Projeto Paulínia com o objetivo de organizar um sistema hierarquizado de saúde, em busca de um novo modelo as-sistencial. Mais do que contar com uma rede tecnicamente definida, ele propõe a participação da população na gestão dos serviços de saúde, com maior apropriação do saber médico, e com uma práti-ca pedagógica democrática e organizativa dos movimentos sociais. Explica o professor Djalma Carvalho Moreira Filho, em 20041.

− Muitos programas médico-assistenciais e preventivos são criados no âmbito do Centro de Saúde-Escola de Paulínia ou inter-relacionados com as instituições públicas locais: as mudanças ocorrem no pós-75. Áreas são reforçadas, como a Epidemiologia Clínica e a Saúde Ocupacional; outras persistem com pouca ênfase, como a Medicina Social, a Epidemiologia Social, e as Ciências Sociais; outras são extintas, como o trabalho educativo e de partici-pação comunitária na gestão dos serviços de saúde; outras ainda se mantêm e expandem-se, como a área assistencial de Paulínia.

No período entre 1976 a 1982, o Departamento de Medi-cina Preventiva e Social inicia uma segunda etapa, reestruturando o que sobrou do período anterior e criando novas áreas disciplinares, como a Epidemiologia Clínica e a Saúde Ocupacional e Ambiental. O Departamento cresce, e o curso de Especialização em Medicina do Trabalho é criado. A partir de 1982, nova fase é iniciada com a implantação do processo bienal de eleição para a escolha do chefe de departamento e a constituição do Conselho Departamental, com representantes das categorias de docentes, discentes e de funcioná-rios. Expandem-se nesse período os cursos de pós-graduação com a retomada da residência médica. São criados os programas de mes-trado e doutorado em Saúde Coletiva e o curso de Especialização em Saúde Pública. Os conteúdos pragmáticos são reformulados e a produção científica passa a ser desenvolvida mais intensamente pelos professores e alunos de mestrado e doutorado.

1 (COSTALLAT, 2004).

Livro 50 anos FCM.indd 100 23/10/2013 09:58:13

FCM-Unicamp | 50 Anos | 101

2013 A mudança recente do nome do Departamento de Medicina Preventiva e Social para Saúde Coletiva reflete a atual característica do setor quanto à sua atuação ampla, multiprofis-sional e multidisciplinar, em todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão. O departamento que sempre teve forte tradição em todas essas áreas conseguiu recentemente ampliar consideravel-mente as atividades no campo da pesquisa, a partir da consolidação dos programas de pós-graduação stricto sensu e lato sensu. Além dos cursos de mestrado e doutorado, destacam-se as especializações e as capacitações oferecidas na extensão, com foco muito bem defi-nido em relação às necessidades do Sistema de Saúde. Essa abor-dagem multiprofissional e multidisciplinar da Saúde Coletiva também pode ser observada nos programas da residência multipro-fissional de Saúde Mental e Saúde Coletiva, residência médica em Medicina Preventiva e Social e residência em Medicina do Trabalho.

− Entendemos essa iniciativa como sendo um progresso em relação a uma situação que ainda persiste que é a de ter cursos de aprimoramento, e como algo que é muito importante para o Siste-ma de Saúde – ressalta o professor Edison Bueno, chefe do Depar-tamento de Saúde Coletiva.

De acordo com ele, o departamento também mantém cons-tante preocupação quanto à qualificação das atividades de formação profissional em relação à graduação.

− A Saúde Coletiva é o único departamento da FCM que ministra disciplinas nos três cursos da faculdade e também na Enfermagem, além do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limeira (FCA) – diz.

Mesmo com o aspecto de atuação mais abrangente, o depar-tamento conta com um núcleo de ações específicas que consolida as ações das diversas áreas de atuação, dentre as quais, a Epidemiologia,

Livro 50 anos FCM.indd 101 23/10/2013 09:58:13

102 | A história dos departamentos

Ciências Sociais, Gestão e Planejamento de Políticas de Saúde, Saú-de do Trabalhador, Saúde da Comunidade e Saúde Ambiental. Com as propostas recentes de reforma curricular e a ampliação do acesso à residência, a Saúde Coletiva deve aumentar sua participação nessas áreas de discussões, seja por meio da formulação de novas propos-tas, seja pela análise crítica de todos esses processos, em especial, àqueles relacionados à saúde das populações e das comunidades.

Da medicina Preventiva para a Saúde coletiva

O processo de construção do conhecimento e do entendi-mento das relações na sociedade é um processo que vai progre-dindo e se ampliando. A própria mudança de nome da Medicina Preventiva e Social para Saúde Coletiva é resultado de um intenso processo de avaliação realizado ininterruptamente, no sentido de compreender sob uma perspectiva mais ampla, os valores e as es-colhas que cada pessoa ou sociedade faz.

− Não podemos ser ingênuos ou românticos e propugnar uma volta ao passado. Se tem uma coisa que nem Deus muda, é o passado. Isso não quer dizer que você não possa aprender com ele.

A discussão sobre a formação de médicos generalistas ou es-pecialistas, muito debatida nos anos iniciais do departamento, ainda é uma questão que exemplifica esse processo contínuo de debruçar-se sobre a própria atuação a partir de uma análise mais crítica.

− Essa é uma situação, por exemplo, que acontece no mundo todo. Não é algo necessariamente que a universidade propõe, pelo contrário, nesse sentido, ela é muito mais reativa ao contexto que existe em relação à forma como se dá o trabalho em saúde – explica.

Livro 50 anos FCM.indd 102 23/10/2013 09:58:13

FCM-Unicamp | 50 Anos | 103

Trata-se de uma questão muito mais ampla, que diz respeito ao modo como se dá a apropriação tecnológica, especificamente, daquelas concentradas em equipamentos e à incorporação de técni-cas e processos; e não exatamente daquelas que estejam relaciona-das à essência do trabalho em saúde, que tem a ver com as formas de realização pessoal no trabalho. A hegemonia da chamada me-dicina de mercado muitas vezes pode impactar sobre o aparelho formador, por isso a constante preocupação e postura crítica na faculdade em relação à fragmentação do cuidado, do conhecimento e da práxis médica.

− A medicina é um trabalho que jamais poderá ser substituído por máquinas. Agora, é importante observar em qual hegemonia estamos inseridos. Não estamos isolados de outras áreas que existem na sociedade. Existe uma dualidade entre a saúde como um direito universal ou como um direito a ser explorado pelo mercado. O Brasil foi crescendo, e os serviços de saúde foram implantados sem que essa questão fosse resolvida, diferentemente do que aconteceu em outros países que tiveram a opção de ter um sistema universal, em que a saúde é um direito do cidadão e um direito do estado. Meu trabalho tem a ver com uma necessidade de consumo ou de direito? – reflete.

Buscar a integralidade das ações para dar conta dos novos desafios e perguntas que surgem a cada dia, mantendo uma pos-tura reflexiva e visão crítica em relação à situação do País e à pró-pria atuação do departamento, tem sido fundamental para a Saúde Coletiva da FCM na análise e na reflexão cotidiana da vida em so-ciedade e do desenvolvimento acadêmico, técnico e científico, a fim de que a ampliação do conhecimento propicie uma atuação médica mais humana e completa.

Livro 50 anos FCM.indd 103 23/10/2013 09:58:13

104 | A história dos departamentos

“Em 4 de setembro de 1971, anun-ciava-se pelos ACP, que o prefeito

recebera comunicado oficial do Palácio dos Bandeirantes, dando conta de que o governador Laudo Natel estaria na

manhã de domingo na cidade de Paulínia, acompanhado do secretário de Saúde, dr. Mário Machado de Lemos, para assistir à vacinação que seria ministrada em toda

a população infantil do município. Fora feito para isso um censo das crianças

paulinenses e o Departamento de Medi-cina Preventiva e Social da Universidade Estadual de Campinas, em colaboração

com a Secretaria de Saúde e a Prefeitura, iria aplicar a vacina polivante em crianças de 2 a 6 anos, num total de 1300, apro-ximadamente. Essas vacinas seria contra

a poliomelite ou paralisia infantil, varíola, tétano e difteria ou crupe. Efetivamente,

no dia aprazado, sem discursos e sem formalidades, como é feitio de Natel,

transcorreu a visita ao governador de todos os paulistas, estando presentes na casa e posto de vacinação, autoridades locais de regiões circunvizinhas. No Conjunto Habitacional José Paulínia Nogueira, o

primeiro a ser visitado, V. Exa. vacinou uma criança da mesma forma como foram

vacinadas 300 outras, por estudantes da medicina em menos de 40 minutos (...)”

Trecho extraído do livro A história da cidade de Paulínia, de Jolumá Brito.

1973. Cerimônia de inauguração do Centro de Saúde, em Paulínia.

iMa

ge

nS:

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 104 23/10/2013 09:58:13

FCM-Unicamp | 50 Anos | 105

Alunos da Medicina, em Paulínia, participando da primeira campanha de vacinação tríplice no Brasil.

1977. Alunos da Turma X da Medicina, no Centro de Saúde em Paulínia.

iMa

ge

nS:

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 105 23/10/2013 09:58:14

106 | A história dos departamentos

1966 A atuação da Medicina Legal inicia em 1966, com a disciplina sendo ministrada aos estudantes do quarto ano pelo professor Manoel Pereira. Após dez anos, é o professor Arnaldo Siqueira quem assume a sua direção.

A criação oficial do Departamento de Medicina Legal (DML) é iniciada a partir de 1978, com o Processo 2.802/78, mas sua implantação na Santa Casa de Misericórdia só acontece em 5 de junho de 1986, com a Resolução 60/86 da Câmara Curricular, do parecer da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário e da Informação 783/86 do Conselho Diretor da Universidade.

Em 16 de março de 1987, o DML é transferido para o recém-inaugurado Hospital de Clínicas. Em 15 de dezembro de 1989, o DML é transferido para sua sede própria, localizada à Rua Vital Brasil. Em novembro de 1991, a versão definitiva do regimento interno é aprovada em reunião do Conselho Departamental. Até então, o DML era regido pelo regimento provisório de 1984.

A trajetória do Departamento de Medicina Legal é marcada por grande exposição na mídia, dada a importância e a repercussão social e política dos casos analisados. O DML atua na análise de

A medicina legal

Livro 50 anos FCM.indd 106 23/10/2013 09:58:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 107

casos como a morte do empresário Paulo César Farias1, os massacres de Eldorado do Carajás2 (PA) e da Casa de Detenção do Carandiru3 (SP), o assassinato do seringueiro Chico Mendes4, e no reconheci-mento craniofacial do médico nazista Joseph Mengele5.

1 O empresário Paulo César Siqueira Cavalcante Farias, conhecido como PC Farias, atuou como tesoureiro na campanha presidencial de Fernando Collor de Mello e Itamar Franco, nas eleições de 1989. Foi encontrado morto em 1996, ao lado da namorada Suzana Marcolino.

2 O Massacre de Eldorado dos Carajás foi a morte de 19 integrantes do Movimento Sem Terra, ocorrido em 17 de abril de 1996, no município de Eldorado dos Carajás (PA), decorrente da ação de reintegração de posse executada pela Polícia Militar daquele estado.

3 O massacre da Casa de Detenção de São Paulo, popularizado como Mas-sacre do Carandiru, ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando uma rebelião causou a morte de 111 detentos pela Polícia Militar.

4 Francisco Alves Mendes Filho (Chico Mendes) foi um seringueiro, sindica-lista e ativista ambiental brasileiro, atuante no estado do Amazonas, assas-sinado em 22 de dezembro de 1988 na porta dos fundos de sua casa.

5 Joseph Mengele, conhecido como “O Anjo da Morte”, foi um médico ale-mão que cometeu diversas atrocidades durante o regime nazista, durante a Segunda Guerra Mundial. Fugiu para a Argentina na década de 40, pas-soupeloParaguaiefixouresidêncianoBrasil,ondepermaneceuatésuamorte sob a identidade de Wolfgang Gerhard.

CM

a/F

CM

/Un

iCa

Mp

Em 15 de dezembro de 1989, o Depar-tamento de Medicina Legal é transferido para sede própria, localizada à Rua Vital Brasil.

Livro 50 anos FCM.indd 107 23/10/2013 09:58:14

108 | A história dos departamentos

Ao longo dos anos, o Departamento de Medicina Legal contribui para prestar serviços relevantes à comunidade, realizando perícias civis e criminais, e atuando em conjunto com o Poder Judiciário, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, o Itamaraty, as Secretarias de Segurança Pública, entre outras instituições públicas.

1999 Em março de 1999, a Congregação e a Comissão de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas decidem pela extinção do departamento, alegando baixa produtividade científica, ausência de pós-graduação e de residência médica. Em dezembro do mesmo ano, a decisão é referendada pelo Conselho Universitário da Unicamp por 40 votos a favor, 13 contrários e quatro abstenções.

Para dar continuidade aos serviços do extinto departamento, a Unicamp cria durante a reitoria de Hermano Tavares, uma comis-são para cuidar da Medicina Legal e da Fonética Forense, para aten-der às solicitações da Justiça quanto à elaboração de perícias téc-nicas. A comissão é formada pelos professores Roberto Romano, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas; Mario José Abdalla

O Prof. Dr. Manoel Pereira inicia as aulas da Medicina Legal em 1966 para os estudantes do quarto ano.

CM

a/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 108 23/10/2013 09:58:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 109

Saad, então diretor da Faculdade de Ciências Médicas; Antonio Wilson Sallum, diretor da Faculdade de Odontologia de Piracicaba; e pelo procurador-geral da Unicamp, Octacílio Machado Ribeiro. Entre as primeiras ações da recém-criada comissão, “está o destino das mais de mil ossadas encontradas no cemitério de Perus, em São Paulo”6, que relacionariam a identificação das ossadas das vítimas do regime militar brasileiro, mortas entre 1964 e 1985.

– Depois de sete anos de intensos trabalhos, que culmina-ram com a identificação de sete desaparecidos políticos, e de três anos de exaustivas negociações para dar uma destinação adequada ao acervo, as ossadas encontradas no Cemitério Dom Bosco, em Perus, são transferidas da Unicamp para o Cemitério do Araçá, em São Paulo, onde estão sob os cuidados da Prefeitura da Capital – relata o Jornal da Unicamp.

– A despeito dos problemas ocorridos ao longo do processo, a universidade cumpre seu papel no campo científico e tecnológico e se mantém aberta ao diálogo com a sociedade – diz o professor Roberto Romano, presidente da Comissão de Perícias, ao mesmo jornal.

6 Fonte: Folha de S. Paulo.

O Prof. Dr. Arnaldo Siqueira assume o comando da disciplina a partir de 1976, em substituição ao Prof. Manuel Pereira.

CM

a/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 109 23/10/2013 09:58:14

110 | A história dos departamentos

1966 Em março de 1966, o Departamento de Neurologia dá início às suas atividades a partir da aula inaugural “Etiologia das Doenças Neurológicas”, ministrada pelo seu primeiro chefe, Oswaldo de Freitas Julião, ex-professor da Universidade de São Paulo e da Faculdade de Medicina de Sorocaba. Ele assume o cargo depois de ter sido aprovado no concurso de títulos realizado pela Comissão formada pelos professores Zeferino Vaz, Paulo Gomes Romeo e Antonio Augusto de Almeida, oportunidade disputada com o professor José Antonio Levy, também da USP. Descrito por amigos como cordial e benevolente, modesto e discreto, o professor Julião tem o hábito de investigar o diagnóstico de casos complexos sem pressa e sem preocupação com honorários.

− Com olhos cintilantes e perspicazes, gestos comedidos e exatos, a atitude receptiva e, ao mesmo tempo, hermética, pare-ce estar sempre realizando um exame neurológico – lembra um de seus assistentes1.

1 Arq. Neuro-Psiquiatr. Vol.31 nº 3 São Paulo Sept. 1973.

A neurologia

Livro 50 anos FCM.indd 110 23/10/2013 09:58:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 111

− Suas aulas são de qualidade ímpar, e sua dedicação pode ser medida pelo fato de trazer pacientes de São Paulo e Sorocaba em seu próprio carro − diz um dos estudantes.

Durante sua gestão, o professor Julião conta com a colabo-ração de profissionais como Roque José Balbo, Antonio Xavier de Lima Neto, Lineu Correa Fonseca, Paulo Bearzoti, Antonio Roberto da Silva e Rubens L. Ribeiro Machado. Tendo contratado, no período em que esteve à frente do departamento, os professores José Jorge Facure e Nubor Orlando Facure. Este último assume o departamento após o falecimento2 do professor Julião.

Sob a gestão do professor Nubor Facure, inicialmente, o Departamento de Neurologia volta-se para a neurocirurgia, dando início à Residência Médica nessa área a partir de 1973. O primeiro residente é Joaquim N. Cruz Neto. Com a contratação dos professores Antonio Guilherme Borges Neto (1982), Antonio Augusto Roth-Vargas (1985), Elson de Araújo Montagno (1985),

2 Falecido em 9 de junho de 1973.

Espaço físico da Neurologia (triagem) na Santa Casa de Misericórdia.

CM

a/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 111 23/10/2013 09:58:14

112 | A história dos departamentos

Donizeti Cezar Honorato (1986), José Nazareno Pearce de Oliveira Brito (1987) e Edmur Franco Carelli (1997), a disciplina de Neurocirurgia é consolidada.

Com a chegada dos professores Alberto Pelegrini Filho e Dagoberto Calegaro, a Neurologia Clínica é desenvolvida, sendo iniciada em 1974 a Residência em Neurologia Clínica, com os re-sidentes Anamarli Nucci3 e Pedro Lupércio Gonçalves. Novos do-centes são contratados para a Neurologia Clínica, entre os quais: Carlos A. M. Guerreiro (1978), Jayme Antunes Maciel Jr. (1979), Elizabeth M. A. B. Quagliato (1980), Benito Pereira Damasceno (1986), Fernando Cendes (1988), Diosely de Castro Silveira (1991)4 e Li Li Min (2000).

A Neurologia Infantil é assumida em 1977 pela professora Vanda M. G. Gonçalves, que inicia o programa de residência em Neurologia Infantil a partir de 1978. Trata-se do primeiro programa nessa especialidade a obter o reconhecimento do MEC em nível nacional. São contratados os docentes Ana Maria Sedrez Gonzaga Piovesana (1983), Marilisa Mantovani Guerreiro (1986) e Maria Va-leriana Leme de Moura Ribeiro (1988).

Com a chegada dos professores, Elisabete Abib Pedroso de Souza, Sylvia Maria Ciasca, Marcos Antonio Barg, Silvia Saraiva Pe-reira Lima e Edwiges Maria Morato, consolidam-se os setores de Psicologia e de Fonoaudiologia e Linguística.

A partir da mudança para o HC e com o crescimento das áreas de atuação e do corpo clínico, o Departamento de Neuro-logia tem um desenvolvimento qualitativo significante. O setor de Neurologia Clínica é incrementado com a Eletroencefalografia, Eletroneuromiografia e Potenciais Evocados.

3 Contratada como docente a partir de 1976.4 Docente no período entre 1.2.1991 até 20.5.1995.

Prof. Dr. Oswaldo de Freitas Julião, chefe fundador do Departamento de Neurologia.

CM

a/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 112 23/10/2013 09:58:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 113

− As tomografias computadorizadas, ainda que tardiamente implantadas no HC, permitiram o aprimoramento da assistência médica neurológica e intercâmbio multidisciplinar, ampliados com a implementação da Medicina Nuclear – observa o professor Car-los Alberto Mantovani Guerreiro5.

− A maturidade profissional e acadêmica do corpo docente do Departamento de Neurologia tornou imperiosa a criação do curso de pós-graduação em Neurociência e do curso de Aprimo-ramento para profissionais não médicos – destaca a professora Anamarli Nucci6.

2013 O Departamento de Neurologia está estruturado em três disciplinas: Neurologia Clínica, Neurologia Infantil e Neu-rocirurgia. Além do quadro docente com 14 professores, a área conta com médicos e técnicos de nível superior atuando nos ser-viços assistenciais.

− Lidamos com um número considerável de atividades. Há uma demanda muito grande e uma carência de especialistas nas três áreas de atuação do departamento, mas não apenas aqui, mas no País como um todo – observa o professores Fernando Cendes, chefe do Departamento de Neurologia.

5 Revista FCM, 1993.6 Ibidem.

“Antes, a conduta de atuação dos médicos era muito mais passiva, no sentido de observar e dar suporte ao paciente. Atualmente, o tratamento é ativo, com várias alternativas e possibilidades de resolução” .Prof. Dr. Fernando Cendes, 2013, chefe do Departamento de Neurologia.

an

ton

io S

Ca

rp

ine

tti/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 113 23/10/2013 09:58:15

114 | A história dos departamentos

Apesar do número reduzido de professores, a carga de ensino no Departamento de Neurologia é bastante intensa. Comparado a outros departamentos, a Neurologia tem menos horas na graduação. Justamente por ser uma área de especialidades, a sua atuação no en-sino concentra mais tempo na residência médica. Nos últimos anos, o Departamento de Neurologia passou também a estruturar cada vez mais suas atividades em pesquisa, ampliando as ações tanto na pós-graduação quanto na produção científica de seus professores, com publicações, trabalhos e busca de fomento de agências externas.

− É um departamento que tem uma produção científica considerável e que conta com projetos interessantes aconte-cendo. Recentemente, encerramos o CINAPCE7 e agora temos aprovado o Cepid8.

O braço assistencial do Departamento de Neurologia é al-tamente especializado e está presente nas interconsultas e emer-gência, nos ambulatórios, no pronto-socorro, UTI, enfermarias, no HC, Caism e fora da Unicamp. No dia a dia, os residentes são su-pervisionados pelos professores e médicos assistentes.

− A neurocirurgia, por exemplo, desenvolve atividades não apenas na Unicamp como também no Centro Infantil Boldrini. To-das as atividades contam com o auxilio dos médicos contratados nas três disciplinas, que muito bem qualificados colaboram na su-pervisão dos residentes.

7 O programa Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro (CInAPCe) teve o objetivo de promover o desenvolvimento de pesquisas em neurociências, formando uma rede de cooperação entre diversos grupos de pesquisa no Estado de São Paulo, constituindo um instituto virtual dedicado ao estudo do sistema nervoso. Fonte: Fapesp.

8 Três dos 17 novos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) recém-divulgados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) tem como pesquisadores principais docentes da Unicamp. São eles: Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia, Centro de Pesquisa em Obesidade e Comorbidades e Centro de Pesquisa em Ciência eEngenhariaComputacional.Os17Cepidsserãofinanciadosconjuntamen-te pela Fapesp e pelas instituições-sede, por um período de até 11 anos. O investimento total é da ordem de US$ 680 milhões. Fonte: ASCOM/Unicamp.

Livro 50 anos FCM.indd 114 23/10/2013 09:58:16

FCM-Unicamp | 50 Anos | 115

De quando foi fundado aos dias atuais, o Departamento de Neurologia deu um salto fenomenal, tanto do ponto de vista do conhecimento propriamente dito, quanto do ponto de vista tecno-lógico e da capacidade de diagnóstico e de tratamento das várias doenças. Mesmo ainda sendo uma especialidade em que variadas doenças e condições são de difícil diagnóstico e tratamento, o De-partamento de Neurologia está inserido em um cenário completa-mente diferente em relação aos anos iniciais de seu funcionamento e da transferência para o Hospital de Clínicas.

A chegada da tomografia em meados da década de 1980 pro-vocou uma verdadeira revolução, ainda que as imagens dessa época pouco ou quase nada revelavam do parênquima cerebral. De lá para cá as transformações foram significativas. Antes, um exame demo-rava de 30 minutos a uma hora, dependendo da complexidade e tinha uma qualidade bastante ruim. Hoje, os exames são realizados em menos de um minuto, com uma resolução muito maior, e com uma capacidade enorme para detectar coisas mais discretas.

− Toda essa tecnologia mudou em muito a capacidade do neurologista de diagnosticar e acompanhar a evolução dos pro-blemas – conta o professor Fernando Cendes.

O professor Cendes conta que na época da inauguração do HC, a esclerose múltipla, por exemplo, era diagnosticada com muita dificuldade. Os exames eram sempre indiretos e não existia tratamento comprovado que desse alguma esperança para que o paciente tivesse uma qualidade de vida melhor. Hoje, no entanto, o cenário é outro. Só na FCM são dois laboratórios de esclerose múltipla e o Departamento de Neurologia é referência nos diagnósticos da doença.

− Evoluímos muito também no diagnóstico da epilepsia, detectando alterações que antes não eram percebidas. Hoje além de identificar, conseguimos tratar o problema.

Livro 50 anos FCM.indd 115 23/10/2013 09:58:16

116 | A história dos departamentos

O tratamento de tumores e de doenças neuromusculares, paralelo à evolução nos campos da biologia molecular e da genética, é outro avanço acompanhado pelo Departamento de Neurologia.

− É possível diagnosticar doenças neurológicas hereditárias. Em alguns casos, é possível obter o diagnóstico antes de serem percebidos os sintomas. Várias doenças entram nesse contexto, como Alzheimer e Parkinson, por exemplo, que atualmente podem ser diagnosticadas muito mais precocemente, oferecendo novas perspectivas de vida e opções de tratamento ao paciente – explica.

Outra mudança de paradigma vivenciada pelo departamento relativa ao passado recente da neurologia foi à abordagem e conduta de tratamento do AVC, que com o avanço do conhecimento e das novas tecnologias disponíveis, pode ser revertido, em alguns casos.

− Antes, a conduta de atuação dos médicos era muito mais passiva, no sentido de observar e dar suporte ao paciente. Atual-mente, o tratamento é ativo, com várias alternativas e possibilidades de resolução – diz.

Sobre os desafios futuros, o professor Cendes fala sobre o envelhecimento da população, cuja expectativa de vida aumentou no mundo inteiro, incluindo o Brasil. Atualmente, as pessoas que envelhecem são ativas e muito produtivas na maioria dos casos. Para permitir qualidade de vida e sobrevida a essas pessoas, é necessário ter serviços de qualidade de assistência médica, reabilitação, suporte e orientação, para uma população que deverá se tornar cada vez maior.

Livro 50 anos FCM.indd 116 23/10/2013 09:58:16

FCM-Unicamp | 50 Anos | 117

− Daqui a 50 anos teremos cada vez mais um aumento da população ativa na faixa dos 80 anos. Antes tínhamos um perfil de país cuja atenção à saúde estava muito mais voltada à faixa pediátrica e à mortalidade infantil. No futuro, será a morbidade nas pessoas da terceira idade que deverá oferecer maior preocupação, no entanto, mesmo as doenças que atualmente estão sem um tratamento eficaz, terão novas opções de tratamento.

Sede atual do Departamento de Neurologia, localizada no prédio FCM 11.

Ma

rC

elo

oli

Ve

ira/C

ad

CC

/FC

M/

Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 117 23/10/2013 09:58:17

118 | A história dos departamentos

1966 Convidado pelo diretor Antonio Augusto de Almeida, o professor Jacob Renato Woiski, da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, chega ao Departamento de Pediatria em 1966, trazendo consigo o médico Carlos Elísio Castro Correa, da mesma faculdade, para ser seu assistente. Iniciam as atividades no departamento, os médicos André Augusto Martins de Moraes, José Carlos Picolotto, Roberto Gasparetto, Waldeyer Arouca, José Collotto, Laura Alice Borges e Marília Iracema Leonardi, médicos atuantes em Campinas.

Também instalado nas dependências da Santa Casa de Misericórdia, o departamento lida diariamente com as condições precárias de atendimento, devido às condições limitadas do espaço físico destinado à enfermaria, ao berçário, ambulatório e os serviços de acompanhamento do desenvolvimento infantil. As aulas labo-ratoriais ainda acontecem na Maternidade de Campinas, e o foco principal do curso está na puericultura, clínica pediátrica e estágio

A pediatria

Livro 50 anos FCM.indd 118 23/10/2013 09:58:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 119

obrigatório. Um programa de residência em Pediatria é iniciado por volta de 1970, com o primeiro ano sendo realizado em conjunto com a Clínica Médica e Obstetrícia, por iniciativa de alguns profes-sores que defendem um primeiro ano de residência com formação geral. César Augusto Cavalheiro é o primeiro residente.

Os anos iniciais da Pediatria são marcados pela mudança constante de seus diretores. Depois de um ano no cargo, o pro-fessor Woiski deixa o posto para seu assistente, o professor Carlos Elísio. Dois anos depois, assume o departamento o professor José Carneiro Leão, do Instituto Materno Infantil da Universidade Federal de Pernambuco, que permanece na coordenação do departamento por aproximadamente um ano. Assume seu lugar, o professor Sebastião Tenório da Silva, trazido por ele da UFPE. Novos professores são contratados1.

Nessa época, é iniciada uma reestruturação no departamento, a partir da discussão de novas técnicas, tanto no ensino quanto na assistência. Novas especialidades começam a surgir, entre as quais a de Neonatologia e a de Crescimento e Desenvolvimento. A Hematologia Pediátrica nasce dos trabalhos desenvolvidos pela professora Silvia Brandalise no Laboratório de Coagulação. Por sua vez, o berçário é implantado com destacada atuação dos docentes Sebastião Tenório e Rosely Nassim Jorge.

Em 1974, de volta do exterior, o professor José Martins Filho2 é escolhido pelos docentes para chefiar o departamento. Trata-se da primeira eleição democrática para chefe de departamento realizada na FCM, sendo referendada pela Congregação da Faculdade, então presidida pelo professor José Aristodemo Pinotti.

1 Aries Alves Borges, Roseli Nassim Jorge, Roberto Jarbas Toledo, Regina Célia Lucizani Müller, Silvia Regina Brandalise, João Henrique Abdel Mas-sif e Marília Bernardes Marques.

2 Reitor da Unicamp (19.4.1994 a 19.4.1998).

Livro 50 anos FCM.indd 119 23/10/2013 09:58:17

120 | A história dos departamentos

O Departamento de Pediatria inicia nova fase a partir de 1977, começando pela mudança do regime de trabalho docente, quando a maioria ainda se dedicava parcialmente às atividades da faculdade, exercendo a clínica pediátrica em consultórios particu-lares. Os ex-residentes passam a ser aproveitados para ocupar os cargos de docência em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP). Dos primeiros docentes contratados, apenas o professor Martins Filho e a professora Silvia Brandalise perma-necem no departamento. Com as contratações em RDIDP, a maio-ria dos docentes que haviam optado pelo regime de tempo parcial desligam-se da faculdade.

O Conselho Departamental é implantado, contando com a participação de todos os docentes, um representante dos funcioná-rios, um dos residentes e um aluno da graduação. São os primórdios do que hoje se entende por decisão colegiada na FCM.

O ensino da pediatria para os alunos da graduação é ampliado para o terceiro ano médico, com destaque para a semiologia pediátrica. Em meados de 1980, inicia-se o credenciamento dos programas em residência médica em pediatria, sendo criado o terceiro ano de residência em áreas de atuação da especialidade. Os laboratórios de pesquisa são estruturados e o curso de pós-graduação em Medicina, recém-iniciado contribui com peso significativo para a titulação dos docentes.

A partir de 1981, as atividades assistenciais do departamento crescem significativamente, a partir da transferência e da reorga-nização do ambulatório geral de pediatria no Hospital de Clínicas. Neste período, o retorno dos ex-residentes em treinamento no exterior permite a implantação de novas especialidades como a Gastroenterologia, Imunoalergia e Pneumologia Associada.

Em 1984, o professor Antonio Barros Filho é eleito para o cargo de chefia, mantendo a política de incentivo à pesquisa

Livro 50 anos FCM.indd 120 23/10/2013 09:58:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 121

e contratação docente em RDIDP. Em 1986, sob a chefia do professor Roberto Jarbas de Toledo, a Enfermaria de Pediatria é transferida da Santa Casa para o HC, onde também é implantado o pronto-socorro. O processo de mudança de endereço iniciado ainda em 1981 não é tranquilo, e acontece sob a pressão de muitos professores da faculdade, que atuando em regime de dedicação parcial, recusam-se a mudar para longe da região central da cidade e de seus consultórios.

− Esse ambulatório de pediatria na Santa Casa é algo inomi-nável, infecto – adverte o professor Roberto Teixeira Mendes.

Com a transferência para o HC, o serviço assistencial cresce exponencialmente, a partir de uma infraestrutura muitas vezes maior ao que havia na Santa Casa de Misericórdia. As especialida-des que até então haviam sido desenvolvidas muito timidamente progridem rapidamente. Para fazer frente à nova demanda, novos docentes são contratados. A pós-graduação em Pediatria é iniciada no departamento a partir de 1988, quando também acontecem a implantação acelerada das linhas de pesquisa e o aumento da pro-dução de teses e publicações.

2013 De quando foi implantado para a fase atual, o Departamento de Pediatria teve modificado e ampliado seus prin-cipais objetivos. Inicialmente focado nas atividades ligadas ao ensino e à assistência, com esforços na graduação, residência médica e atendimentos, o departamento expande sua área de atuação para a pesquisa a partir da transferência para o Hospital de Clínicas. Novos laboratórios e áreas de atuação são implan-tadas. Nesse período de mudança de endereço, a biologia

Livro 50 anos FCM.indd 121 23/10/2013 09:58:17

122 | A história dos departamentos

molecular, a genética e a integração entre os departamentos apre-sentaram-se como novos desafios do ponto de vista da pesquisa, e novos perfis de doenças surgiram. Se por um lado a diarreia parou de matar as crianças de desidratação e a pneumonia passou a ser tratada sem a necessidade de internação, de outro, doenças crônicas e mais graves tornaram-se mais frequentes nos ambula-tórios e enfermarias, lançando novos desafios.

− Na época da Santa Casa, mais da metade dos leitos da enfermaria era ocupada por casos de diarreia. Atualmente, o quadro mudou, e as doenças crônicas e degenerativas passaram a ser muito mais frequentes. Com isso, mudou a visão do pediatra e hoje a capacitação tem que ser outra – observa o professor Gabriel Hessen, então chefe do Departamento de Pediatria3.

É interessante notar como a história do Departamento de Pediatria sofre profundas alterações a partir da transferência para o HC, tanto em relação à qualidade da infraestrutura e à oportunida-de de desenvolver novas especialidades, quanto à mudança do perfil das doenças das crianças. Conforme explica o professor Teixeira, o problema de saúde da criança, dentre outros agravantes, muda de acordo com as mudanças da própria sociedade. Entender o proces-so de geração de problemas de saúde na criança, vinculado ao am-biente em que ela vive, é um desafio que se coloca ao departamento na atualidade, no sentido de lidar com a saúde coletiva da criança.

3 Emjulhode2013,oDepartamentodePediatriapassaaserchefiadopeloprofessor Roberto Teixeira Mendes.

Livro 50 anos FCM.indd 122 23/10/2013 09:58:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 123

− Antes o País não sofria com a obesidade, ao contrário, as crianças sofriam de desnutrição grave. Essa é uma situação que muda muito rápido. As famílias estão mudando. Já temos uma de-manda muito diferente em relação há alguns anos, como os proble-mas que envolvem a dificuldade de aprendizagem, por exemplo, que apesar de ser um problema psicopedagógico ou sociocultural, acaba indo parar na pediatria. Temos que saber lidar com essa demanda – explica o professor Teixeira Mendes, na chefia do departamento.

Não se trata de descartar o desenvolvimento das especialida-des em relação às doenças orgânicas, mas de compreender essa ca-racterística particular da pediatria de cuidar dos problemas de saúde da criança de forma mais ampla e abrangente.

− Por que desapareceu a desnutrição? Porque as famílias começaram a ter mais acesso ao alimento. Por que têm desapa-recido as doenças infectocontagiosas? Porque é cada vez maior o acesso ao saneamento básico e porque a vacinação cobre toda a população – analisa.

Diante do cenário em constante transformação, é possível falar em uma nova pediatria, que agora precisa lidar com desafios da própria formação e capacitação profissional.

− A nova pediatria seria tudo isso que antes a gente não via, e que agora deixamos de ver com mais frequência nos ambulatórios e enfermarias, e que eram a base da formação tradicional do pediatra. Precisamos lidar com nova capacitação e formação – observa.

Livro 50 anos FCM.indd 123 23/10/2013 09:58:17

124 | A história dos departamentos

O ensino de graduação e residência médica está no foco das ações do Departamento de Pediatria. Atualmente, ele conta com 34 professores, sendo a maioria contratada em regime de RDIDP. A carga horária na graduação é bastante expressiva, correspon-dendo a aproximadamente 13% de toda a grade curricular. A partir do terceiro ano médico, o departamento recebe os estudantes das especialidades pediátricas e de treinamento em serviço (pneumo-logia pediátrica, imunologia, nefrologia, gastropediatria). Na pós-graduação, somente em 2012 foram recebidos 115 alunos, sendo 67 mestrandos e 48 doutorandos. A residência médica conta com 40 residentes, entre R1 e R2, e a ampliação recente do programa de dois para três anos foi recebida com entusiasmo pelos professores do setor, justamente por possibilitar aos residentes uma formação mais complexa e abrangente.

Muitos foram os avanços, mas ainda há muito para ser feito. Dentre os projetos para o futuro, está a construção de um hospital da criança, que ainda não existe na cidade de Campinas. Mas essa não é uma luta fácil para uma área que ainda conta com pouco prestígio, conforme justifica o professor Teixeira.

− Infelizmente, a Pediatria, assim como a criança, é pouco contemplada em qualquer lugar do mundo. Todos discursam em fa-vor da criança, mas de fato pouco ou quase nada é feito. Há quanto tempo ouvimos falar de políticas voltadas à educação e de priorida-de à criança? Na medicina é a mesma coisa. Todos apoiam, mas na hora de discutir como ampliar, sempre fica por último, porque ela não tem poder suficiente como outras clínicas vinculadas à produ-ção de medicamentos e equipamentos. É muito difícil para a Pedia-tria avançar na área assistencial. A nossa força de argumentação é a

Livro 50 anos FCM.indd 124 23/10/2013 09:58:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 125

coerência e a razão. Nesse sentido temos que ter muito claro o que faremos em primeiro, depois em segundo, e assim por diante, para poder apresentar isso como uma demanda organizada para toda a estrutura, tanto para a FCM, quanto para a Unicamp, para a Secre-taria Municipal de Saúde e para o Ministério da Saúde, enfim, para quem pode dar suporte a esse desenvolvimento – afirma.

Além de rediscutir qual a ordem das prioridades, o departa-mento analisa a possibilidade de utilizar outros hospitais, além do HC, do HES e dos AMEs, para desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão que tem como missão.

− Podemos pensar em assumir outro serviço, como por exemplo, o Hospital Ouro Verde, e ver se lá instalamos alguma coisa que não está cabendo aqui, mas isso é uma coisa que precisa passar por muita discussão – pondera.

Como outros departamentos, o de Pediatria também tem o desafio futuro de repor o seu quadro docente, em virtude das novas aposentadorias. Nesse sentido, o perfil dos profissionais que preen-cherão as vagas docentes no futuro é outro importante aspecto levado em consideração.

− Os novos docentes provavelmente deverão ter um perfil mais específico do que os antigos, e daí a preocupação de poder contar com uma reserva de professores que possuam uma visão mais geral da pediatria para não desconectar o departamento da realidade. É uma área que precisa dialogar com as condições de vida das pessoas – finaliza.

Livro 50 anos FCM.indd 125 23/10/2013 09:58:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 127

iMa

ge

nS:

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

an

ton

io S

Ca

rp

ine

tti/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

“O pediatra é um tratador de doenças infantis, mas é antes de tudo um preventivista, um pregador do crescimento e desenvolvimento do país, da humanização, da distribuição de renda, do direito das crianças a creche e escola. Esta é uma luta de quem sabe que o pediatra de hoje ajuda a formar o adulto de amanhã”.Prof. Dr. José Martins Filho, durante cerimônia de recebimento do título de professor emérito da Unicamp, realizada em 22.9.2010.

Pediatria – Santa Casa de Misericórdia [sem data].

Livro 50 anos FCM.indd 127 23/10/2013 09:58:18

128 | A história dos departamentos

1965 “Adoro Freud, quero a psicaná-lise aqui”, teria dito o professor Zeferino Vaz ao psicanalista campineiro Roberto da Silveira Pinto de Moura para convencê-lo a assumir e implantar o Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria (DPMP) da Faculdade de Medicina. Moura é conhecido por ser o único psiquiatra na cidade a seguir os postulados do austríaco Sigmund Freud. Até então, ele já havia sofrido com a crítica dos próprios colegas de profissão e sido expulso da Escola Superior de Enfermagem “Madre Teodora”, pertencente à Universidade Católica de Campinas, por falar demais de Freud em suas aulas.

− Acusam-me de ser comunista, ateu e freudiano. O inferno é pouco − ironiza1.

1 (Jornal da Unicamp, 2007).

O Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria é instalado na Santa Casa de Misericórdia em uma sala do Departamento de Anatomia Patológica, coordenado pelo professor José Lopes de Faria. Aulas teóricas e práticas também acontecem no distrito de Sousas, no Sanatório Dr. Cândido Ferreira, e um ambulatório funciona no térreo da Santa Casa, na pequena sala de número 17.

Dividindo o tempo entre o hospital, o con-sultório e a Faculdade de Medicina, o professor Roberto da Silveira Pinto de Moura permanece no cargo por dois anos. Assume o posto, em 31 de março de 1968, o seu irmão mais velho, Décio da Silveira Pinto de Moura.

Já na chefia do doutor Aníbal Silveira (1972-1973), o departamento é transferido para o prédio da “Cruzada das Senhoras Católicas”, localizado na Rua Dr. Quirino, uma vez que não havia espaço disponível na Santa Casa. Paralelamente, o plano

A psicologia médica e a psiquiatria

Livro 50 anos FCM.indd 128 23/10/2013 09:58:18

130 | A história dos departamentos

estudos psiquiátricos e psicológicos para fornecer ao aluno uma visão panorâmica da psiquiatria clínica, psicofarmacologia e psicoterapia nas diversas modalidades, sendo elas individuais, grupais, de família, de crianças e adolescentes. Nessa época, pensando nas diferentes abordagens para o público infanto-juvenil, o departamento cria os setores de Psicopatia da Infância e Psicopatologia da Adolescência. Também são criados o Setor de Pesquisa de Psiquiatria Biológica e o Núcleo de Estudos Psicológicos.

A instalação de uma enfermaria de psiquiatria não é fácil, mesmo com o respaldo do professor Zeferino Vaz que era muito interessado pela área da saúde mental. Em meados de 1978, ainda na Santa Casa, o professor Knobel solicita do Departamento de Neurologia, chefiado pelo professor Nubor O. Facure, a utili-zação da pequena sala de aula vizinha à enfermaria masculina de neurologia, para que sejam instalados quatro leitos de psiquiatria.

− Mas vai ter psiquiatria no hospital? – questiona um dos professores.

− Um louco pode sair e matar alguém! – exclama outro.

− Trata-se de posições absurdas e até preconceituosas. Nós não vamos internar loucos no Hospital Geral, tenho experiência com isso. Vamos internar um depressivo, que necessita de medi-cação e não tem como pagar. Vamos internar adolescentes que tenham problemas com drogas para tentar fazer uma reabilitação. Aqui é uma Faculdade de Medicina e temos que ensinar tudo isso. Vou tomar cuidado para que um sujeito perigoso não fique aqui e seja encaminhado para um hospital psiquiátrico – tranquiliza o professor Maurício Knobel.

No segundo semestre de 1985, sob a chefia do professor Dorgival Caetano (1985-1988), o Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria é finalmente transferido para o Hospital de Clínicas e inicialmente instalado em quatro salas do quinto

Livro 50 anos FCM.indd 130 23/10/2013 09:58:18

FCM-Unicamp | 50 Anos | 131

andar. Após alguns meses, o setor é transferido para o quarto andar e, em 1987, muda-se para um bloco vizinho ao HC. Mesmo com a mudança para o novo campus, instalar uma Enfermaria de Psiquiatria no Hospital de Clínicas continua a ser um trabalho de convencimento.

− Mas a Psiquiatria vai ficar junto com a Pediatria? – questionam alguns professores, temerosos.

− Primeiro, em psiquiatria os pacientes não são loucos, segundo, não andam caminhando por todo o corredor e é muito fácil colocar uma porta de segurança e não acontecer absolutamente nada – esclarece o professor Knobel.

Em 1986, a Emergência Psiquiátrica e a Enfermaria de Psiquiatria são implantadas no Hospital de Clínicas. Em 1987, tem início o Serviço de Atendimento Psicológico e Psiquiátrico ao Estudante (Sappe) de graduação e pós-graduação. Em 1989, o DPMP é designado Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde, para pesquisa e treinamento em saúde mental. Em 1994, é inaugurada uma área própria de funcionamento do Ambulatório de Psiquiatria, localizada no terceiro andar do HC. Em 1997, é criado o Laboratório de Psicopatologia Fundamental. No ano seguinte, em 1998, são criados os ambulatórios de Neuro-psiquiatria Infantil, Saúde Mental do Idoso, Transtornos Alimentares, Ambulatório de Substâncias Psicoativas e Interconsulta. Em 1999, a pós-graduação em saúde mental é reorganizada, voltando a ser uma área de concentração da pós-graduação em ciências médicas. Nos anos 2000, são implantados os laboratórios de Saúde Mental e Cultura, de Pesquisa Clínico-Qualitativa, de Saúde Mental e Trabalho e de Saúde Mental e Medicina. Em 2005, o departamento inaugura o anfiteatro Sigmund Freud. A aprovação do novo regimento em 2006 amplia a representação no Conselho, incluindo os principais serviços e coordenações. Em 2007, o programa de residência médica em Psiquiatria passa a ser de três anos.

Livro 50 anos FCM.indd 131 23/10/2013 09:58:18

132 | A história dos departamentos

2013 Dada a prevalência de transtornos psiquiátricos na população e com a saúde mental sendo cada vez mais necessária para a formação do médico geral, o Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria é uma área de atuação que tem grandes perspectivas de crescimento para os próximos anos, segundo explica a professora Eloisa Valler, chefe da área.

− Como existe uma prevalência grande de transtornos e uma falta de psiquiatras para poder fazer face às questões da saúde mental, são os médicos gerais que vão ter que dar conta de parte dessa demanda de atendimento – argumenta.

Além de manter o foco assistencial, com atendimento ambulatorial de altíssima qualidade e de grande relevância social, o Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria pretende também investir em pesquisa.

− Já temos algumas linhas importantes, com produção relevante de alguns docentes e participação na pós-graduação, mas podemos ampliar isso – destaca.

Serviços importantes como o de Psicopatia da Infância e o de Psicopatologia da Adolescência estão mais bem estruturados e mais organizados. Os laboratórios de Álcool e Drogas e de Psiquiatria Geriátrica, criados em um passado mais recente, têm boas perspectivas de crescimento e desenvolvimento. A atuação multidisciplinar é outra importante característica do atual DPMP, com a realização de interconsultas, quer de pacientes dos ambulatórios das outras especialidades com transtornos psiquiátricos, quer de pacientes internados nas várias enfermarias que apresentam problemas psiquiátricos.

− Na nossa enfermaria também existem muitas patologias clínicas, então nós também solicitamos a interconsulta de outras

Livro 50 anos FCM.indd 132 23/10/2013 09:58:18

FCM-Unicamp | 50 Anos | 133

Prof. Dr. Décio Silveira Pinto de Moura. Por duas vezes assumiu a chefia do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria, de 31.3.1968 a 31.3.1970 e de 26.10.1974 a 15.5.1976.

Sede atual do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria, localizada no prédio FCM 11.

(..) “Para muitos, Freud não passava de um pervertido”. Tinha medo que aquela nova teoria me conduzisse no rumo errado”. Roberto da Silveira Pinto de Moura, chefe fundador do De-partamento de Psicologia Médica e Psi-quiatria, de 10.4.1966 a 30.3.1968, em entrevista concedida ao Jornal da Unicamp, 2007.

ne

ldo

Ca

nta

nti

/aS

Co

M/U

niC

aM

p

Ma

rC

elo

oli

Ve

ira/C

ad

CC

/FC

M/

Un

iCa

Mp

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

clínicas. Também temos os chamados treinamentos em serviço em várias áreas da psicologia como de avaliação neuropsicológica, terapia comportamental, entre outros – lembra.

Entre as conquistas futuras estão a contratação de mais professores e maior participação na pesquisa e na graduação, com mais serviços, ambulatórios e subáreas de atuação dentro da psiquiatria. A criação de enfermarias – onde seja possível internar crianças e adolescentes ou dependentes de substâncias –, ou mesmo a construção de um hospital dia – que ofereça melhores condições de atendimento – não estão descartadas.

Livro 50 anos FCM.indd 133 23/10/2013 09:58:22

134 | A história dos departamentos

1966 O Departamento de Tocoginecologia (DTG) é instalado em abril de 1966 na Santa Casa de Misericórdia. Ao todo, são 20 leitos para a disciplina de obstetrícia e 16 para a ginecologia. A sala da chefia está localizada em um longo e escuro corredor, próxima aos sanitários dos pacientes, perfilada com a sala de admissão, as duas salas de parto e duas enfermarias de oito camas cada.

Na coordenação do órgão está o professor Bussamara Neme, ex-docente da USP. Ele assume o cargo depois da realização de concurso público para o preenchimento do cargo, tendo disputado a vaga com o professor Carlos Alberto Salvatore daquela mesma universidade. São indicados como seus assistentes, os médicos José Aristodemo Pinotti, Jessé de Paula Neves Jorge, José Samara e Eduardo Lane. O departamento conta ainda com o apoio voluntário do corpo clínico da Santa Casa e do Hospital Irmãos Penteado − anexo à Santa Casa de forma muito íntima ao norte do complexo

A tocoginecologia

Livro 50 anos FCM.indd 134 23/10/2013 09:58:22

136 | A história dos departamentos

duas vezes na semana, o dia a dia dos residentes e alunos de plantão. É sagrada a Reunião Geral realizada sempre às quintas-feiras na presença do professor regente e de todo corpo clínico, quando são realizadas discussões administrativas, científicas e anatomoclínicas. Existem também as reuniões das noites de segunda-feira, abertas aos médicos da cidade interessados em discutir os casos de cada plantão, separados pelos dias da semana.

A falta de espaço que impõe dificuldades cotidianas, por um lado, estimula a criatividade e por outro, contribui para aproximar as pessoas e estreitar a convivência entre professores, residentes, estudantes e pacientes.

− Do balcão do mezanino improvisado eu posso ver todos os leitos e sorrir para as pacientes acamadas − observa o professor Pinotti2.

O exercício do jogo de cintura para lidar com o espaço reduzi-do é rotina para todos os professores do departamento. Diariamen-te em outros departamentos, médicos renomados como Francisco Julião, Roque Balbo, Lopes de Faria e Silvio Carvalhal precisam criar saídas alternativas para lidar com as situações mais adversas.

A residência na especialidade é implantada de forma precária em 1966, com um médico residente para todos os serviços, o doutor Pedro Antunes Negrão. O ensino se desenvolve de maneira artesanal e com poucos recursos, utilizando um manequim “emprestado” pelo professor Neme da Faculdade de Medicina de Sorocaba para as aulas de Semiologia e Tocomática. No ano seguinte, vem a médica paulistana Kazue Kawamura recém formada na Escola Paulista como nova residente. Em 1968, amplia-se o número de residentes para quatro e uma nova fase de organização, consagrada ao longo dos anos, é iniciada.

São criados os setores de Mastologia e Oncologia, Esterilida-de e Fertilidade, Pré-natal Alto Risco, Prevenção do Câncer Gine-cológico e Urologia Ginecológica. A prevenção e o diagnóstico

2 (COSTALLAT, 2004).

Livro 50 anos FCM.indd 136 23/10/2013 09:58:22

FCM-Unicamp | 50 Anos | 137

precoce são estabelecidos como filosofias definitivas. Como o pla-nejamento familiar fere os princípios da Irmandade, estas atividades são iniciadas no Ambulatório do Jardim das Oliveiras, coordenado pelo Departamento de Medicina Preventiva e Social, chefiado pelo doutor Tobar Acosta. Assim, começa a ser modelado o que viria a ser o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (Paism).

Em 1970, o professor Bussamara Neme é convidado a dirigir a disciplina de obstetrícia na Faculdade de Medicina da USP e deixa a chefia do departamento.

Agora sob a chefia do professor Pinotti, o Departamento de Tocoginecologia começa a vislumbrar a configuração de um servi-ço assistencial capaz de atender à mulher em toda a sua integrali-dade, independentemente do problema imediato que ela possa ter. Com a colaboração de professores como Eduardo Lane e Aníbal Eusébio Faundes Lathan3, começa a ser planejada a construção de um novo espaço de atendimento para o serviço, já que as enferma-rias e os ambulatórios da Santa Casa não têm espaço adequado e condições apropriadas para o atendimento da demanda e dos novos programas criados.

− Por ser um hospital geral, a Santa Casa não possibilita a nos-sa expansão. A investigação também não tem chances de progredir, devido à limitação de dados e recursos – justifica o professor Lane4.

Em meados de 1977, o programa de tocoginecologia realiza-do no Ambulatório do Jardim das Oliveiras, já havia sido desconti-nuado. O embrião e laboratório do Paism passa a funcionar na Santa Casa, consolidando a filosofia e os rumos do futuro programa.

Ainda em fase final de formulação, o Paism começa a desen-volver suas atividades em salas improvisadas da Cruzada das Se-nhoras Católicas, no centro da cidade.

3 Superintendente do Hospital de Clínicas de maio de 1982 a maio de 1984.4 (ROSA, 2002).

Livro 50 anos FCM.indd 137 23/10/2013 09:58:22

138 | A história dos departamentos

Em 1975, é lançada a pedra fundamental do Hospital de Clínicas, no campus de Barão Geraldo. Em 1979, a primeira etapa de construção é concluída, e 53 consultórios dos ambulatórios são inaugurados em fevereiro. As obras do hospital são retomadas em 1982 e, no novo espaço, está prevista a reserva de uma enfermaria para o Departamento de Tocoginecologia, então chefiado pelo professor Eduardo Lane. No entanto, com a expansão dos programas de Controle de Câncer do Colo Uterino, de Câncer de Mama e da Tocoginecologia Preventiva, aumenta significativamente o volume de pacientes encaminhadas aos ambulatórios e às enfermarias da Santa Casa. Para aumentar a capacidade de atendimento do serviço, um convênio é firmado na Maternidade de Campinas para acolher as pacientes oncológicas.

− Ou construímos algo dedicado ao atendimento à saúde da mulher, ou continuaremos a depender de convênios com outros hospitais – argumenta, na ocasião, o professor Luiz Carlos Zeferino, então responsável pelo serviço de atendimento das pacientes oncológicas da FCM, na Maternidade5.

Com um número de leitos aproximado ao que havia na Santa Casa, a maior enfermaria prevista para funcionar no HC não seria suficiente para atender a demanda já instalada. Vislumbrando, entretanto, um atendimento maior à população, e na posição de reitor da Unicamp, em 1982, o professor Pinotti viabiliza a construção de um pequeno hospital, com 35 leitos, destinado ao atendimento das mulheres portadoras de câncer ginecológico e mamário. Nasce assim o Centro de Controle de Câncer (Cecan). Aproveitando o contexto político da época – quando interessava ao governo estabelecer uma política nacional em relação à saúde da mulher –, apoiado no bem-sucedido e estabelecido Paism, o professor Pinotti e seus colaboradores materializam a ideia de construção do Centro de Atenção Integrada à Saúde da Mulher (Caism), erguendo um hospital com 136 leitos. O Caism é inaugurado em março de 1986, e em abril do mesmo ano, a enfermaria de obstetrícia é finalmente transferida da Santa Casa para o novo hospital de Barão Geraldo.

5 (ROSA, 2002).

Livro 50 anos FCM.indd 138 23/10/2013 09:58:22

FCM-Unicamp | 50 Anos | 139

− Fiquei sozinha na enfermaria, apaguei as luzes e fechei as portas. Literalmente, apaguei as luzes da Enfermaria de Obstetrícia – lembra a enfermeira Arlete de Souza Barros, emocionada6.

Assombro e deslumbramento. De uma enfermaria apertada, professores, alunos e funcionários se veem diante da missão desafiadora de gerenciar um hospital inteiro.

− Descobrimos que para um bom atendimento precisamos saber gerenciar a parte médica e a administrativa – conta o professor Jessé7.

− Parece que estamos indo para o céu, com o dobro da capacidade de atendimento na ginecologia e obstetrícia, com possi-bilidade de prestar atendimento a todas as pacientes oncológicas que nos procuram − completa o professor Carlos Henrique Polli8.

O professor Pinotti faz questão de lembrar que a história de construção do Caism não transcorreu com facilidade, “sem percalços e tropeços”, como muitos podem imaginar. Na verdade, houve muitas reações contrárias à construção do hospital, inclusive, no interior do próprio Departamento de Tocoginecologia. Uma reação que, segundo ele, se deve em parte à discriminação sofrida pelas mulheres, que ainda ocupam, infelizmente, uma “cidadania de segunda classe, com muitas obrigações e poucos direitos”.

− Não posso omitir esse fato. O importante, no entanto, é que hoje o Caism está funcionando e possui, sem dúvida nenhuma, o melhor departamento de ginecologia e obstetrícia do Brasil, pois um bom serviço é o que faz um bom departamento – afirma9.

6 (ROSA, 2002).7 Ibidem.8 Ibidem.9 Ibidem.

Livro 50 anos FCM.indd 139 23/10/2013 09:58:22

140 | A história dos departamentos

2013 Quando o professor Pinotti disse em 2001, que “um bom serviço é o que faz um bom departamento”, de fato, estava coberto de razão. Com uma área de 13 mil metros quadrados, distribuídas em sete prédios, o Caism10 tornou-se um centro de exce-lência nas áreas Obstetrícia, Ginecologia, Oncologia, Neonatologia e Anestesiologia, que abrange mais de cem municípios na região e congrega o maior Departamento de Tocoginecologia do Brasil. São 49 docentes, 95 médicos contratados, 33 residentes, 530 enfermeiros e cerca de 1.200 funcionários revezando-se em três turnos, 24 horas por dia. O hospital também oferece atividades de ensino para mais de 400 graduandos e 120 pós-graduandos11 a cada ano.

Os números de atendimento dão um indicativo da enorme quantidade de consultas e procedimentos realizados, comprovando, de fato, que os 36 leitos reservados inicialmente pelo HC à ginecologia e à obstetrícia, jamais dariam conta da demanda existente.

Atualmente, o Caism conta com 142 leitos, atendendo uma média de 9.269 pacientes por ano. Anualmente também são realizadas cerca de 80 mil consultas ambulatoriais e 365 mil procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Até os dias atuais, já foram realizados mais de 50 mil partos.

− Não sei se todos percebem, mas o nosso departamento tem um hospital funcionando dentro dele – observa, admirado, o professor Luis Carlos Zeferino, atual chefe do DTG.

Talvez por isso mesmo a pós-graduação oferecida pelo DTG seja cada vez mais procurada por se destacar entre as melhores do País. Por sinal, o Departamento de Tocoginecologia da FCM é o único do Brasil que conta com um curso de pós-graduação avaliado com nota 6 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal

10 Em homenagem póstuma ao professor José Aristodemo Pinotti, falecido em julho de 2009, o Caism é denominado Hospital da Mulher José Aristo-demo Pinotti – Caism/Unicamp.

11 Fonte: Portal Caism, 2013.

Livro 50 anos FCM.indd 140 23/10/2013 09:58:22

FCM-Unicamp | 50 Anos | 141

de Nível Superior (Capes)12, com professores exclusivamente vinculados ao departamento.

O professor Zeferino conta que, dentre outras vantagens, o DTG contribui com a formação de profissionais que agregam conhecimentos clínicos e cirúrgicos de modo simultâneo. Em casos em que uma paciente sofre de endometriose, por exemplo, quem trata do caso clinicamente, em geral, é a mesma pessoa que opera.

− Na cardiologia, isso é muito claro. O cardiologista vai controlando, mas se tem uma válvula do coração com defeito, então o paciente é encaminhado ao cirurgião cardíaco – explica.

Essa é uma característica muito peculiar do Caism, que sendo um hospital de ginecologia e obstetrícia e contando basicamente com apenas um grande departamento, conseguiu integrar grande parte dos conhecimentos clínicos e cirúrgicos no mesmo profissional, embora ainda possa depender em menor escala de outras especialidades.

− Temos que reunir quem precisa trabalhar junto. Se você vai abrir um hospital de rim, deve trazer o urologista e o nefrologista – exemplifica, acrescentando que um dos próximos desafios para a FCM será pensar novas alternativas organizacionais.

− Se fizermos uma reforma nos próximos anos, consegui-remos ficar bem à frente de outras universidades do ponto de vista organizacional. O currículo está mais moderno que a própria facul-dade porque ele conseguiu propor mudanças importantes, como unir a gastrocirurgia com a gastroclínica – conclui.

12 A avaliação dos programas de pós-graduação compreende a realização do acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de to-dos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-Gra-duação (SNPG). Os resultados desse processo, expressos pela atribuição de uma nota na escala de “1” a “7” fundamentam a deliberação CNE/MEC sobre quais cursos obterão a renovação de “reconhecimento”, a vigorar no triênio subsequente. Fonte: Capes.

Livro 50 anos FCM.indd 141 23/10/2013 09:58:22

142 | A história dos departamentos

Prof. Dr. Bussamara Neme, chefe fundador e professor emérito do Departamento de Tocoginecologia. Mesmo residindo em São Paulo frequentou diariamente o Serviço, no período em que esteve no cargo de chefe do DTG (1966-1970), pernoitando na faculdade três vezes por semana.

O Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti foi chefe do DTG (1972-1982), diretor da FCM por duas vezes (1970-1971 e 1976-1980), diretor-executivo do Caism (1985-1986), reitor da Unicamp (19.4.1982 a 18.4.1986), secretário estadual de Educação por duas vezes (1986-1987 e 2005-2006), secretário estadual da Saúde (1987-1991) e secretário estadual de Ensino Superior (2007).

À esquerda, o professor Bussamara Neme, e à direita, o professor José Aristodemo Pinotti, em frente da Santa Casa de Misericórdia.

iMa

ge

nS:

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 142 23/10/2013 09:58:22

FCM-Unicamp | 50 Anos | 143

Em 2012, o Caism teve inaugurado novo bloco operatório. A área de 1.100 m² contou com investimento total de R$3 milhões e realiza procedimentos cirúrgicos e anestésicos nas áreas de neonatologia, obstetrícia, ginecologia e oncologia ginecológica e mamária.

iMa

ge

nS:

an

ton

io S

Ca

rp

ine

tti/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 143 23/10/2013 09:58:24

144 | A história dos departamentos

1967 Quatro anos depois de iniciadas as aulas na Facul-dade de Medicina, o Departamento de Ortopedia e Traumatologia é instalado na Santa Casa de Misericórdia sob o comando do professor João D. M. B. Alvarenga Rossi, contratado da Universidade de São Paulo. Figuram entre os seus primeiros assistentes, nomes como: Irmo e Renato Morelli, Luís Sader, Pedro Tucci, José Carlos Affonso Ferreira, Ricardo Fonseca Ribeiro e Roberto Schmidt. As atividades de graduação são iniciadas logo no primeiro ano do departamento, com a oferta do curso teórico aos 42 alunos do quinto ano.

A área total do departamento é composta por duas enfermarias, um ambulatório e área administrativa. As enfermarias possuem dez leitos cada, e o ambulatório é constituído de três consultórios e uma sala de gesso. Na administração, funcionam a secretaria, uma pequena sala de aula e a chefi a. Note-se que o expediente da secretaria é dado em um mezanino improvisado, localizado em um cubículo de 1,5 m².

A realidade da Orto/Traumato não é diferente dos demais departamentos da Medicina no início de suas atividades. Faltam

A ortopedia e traumatologia

Livro 50 anos FCM.indd 144 23/10/2013 09:58:24

FCM-Unicamp | 50 Anos | 145

equipamentos e até gesso para a execução dos trabalhos. É com a ajuda dos próprios professores que o departamento adquire cadeiras para a sala de aula, um esqueleto, um projetor de slides e uma máquina fotográfi ca.

A residência médica é oferecida a partir de 1969, em período de dois anos, sendo o doutor José Joaquim Lanhoso de Mattos o primeiro residente. Em 1981, o curso passa a ser oferecido pioneiramente em três anos. A obrigatoriedade dessa duração só entrou em vigência a partir de 1984, por determinação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Em 1975, o professor Gottfried Koberle, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, é convidado por Zeferino Vaz a assumir a chefi a do departamento. A partir de então, são introduzidas técnicas cirúrgicas modernas, entre as quais: abordagem da coluna vertebral por via anterior e microcirurgia de nervos periféricos. Nesse período, o departamento realiza a primeira estimulação elétrica de pseudoartrose de tíbia congênita. Já em 1977, o setor adquire instrumental ortopédico próprio, até então emprestado do

Santa Casa, década de 1970. Fila de espera no Ambulatório de Ortopedia.

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 145 23/10/2013 09:58:24

146 | A história dos departamentos

Hospital Irmãos Penteado. Os instrumentos fi cam armazenados na sala de número quatro e quando precisam ser utilizados para os procedimentos cirúrgicos, são transportados pelos residentes em carrinhos de feira para que seja feita a esterilização. Após a cirurgia, são novamente esterilizados e trazidos de volta.

O Departamento de Cirurgia transfere-se para o Hospital de Clínicas em dezembro de 1985, sendo ortopédica a segunda cirurgia realizada naquela unidade. Em 17 de setembro de 1992, 25 anos após ter sido criado, o departamento inaugura sua Ofi cina Ortopédica no HC. No mesmo ano, o curso de graduação é ampliado aos estudantes do quarto ano da medicina.

Ao longo de sua trajetória, o Departamento de Ortopedia e Traumatologia conta com a colaboração de importantes nomes da área, entre os quais: João Neves Camargo Júnior, Edgard Mouraria, Maria Amabaria Espinosa Gomes, Reginaldo César de Campos, Ricardo Fonseca Ribeiro, José Carlos Affonso Ferreira, Reinaldo Gamba, William Dias Belangero, Michael Davitt, João Batista de Miranda, Heitor José Rizzardo Ulson, Élcio Landim, Alberto Cliquet Júnior, Sérgio Rocha Piedade, Gilberto Arouca, Mauro Duarte Caron, Paulo Tadeu Maia Cavali, Wagner Pasqualini, Alessandro Janson Angelini, Bruno Livani, Celso Folberg, Waldo Lino Júnior, Osvaldo Mendes de Oliveira, entre outros.

2013 O mundo como um todo está envelhecendo. Dentro de um contexto onde viver mais implica melhor quali-dade de vida, é cada vez maior a preocupação dos indivíduos pela prática de atividade física. Com isso, o Departamento de Orto-pedia e Traumatologia passou a focar não apenas o indivíduo que começa a praticar uma atividade física, como também aqueles que se encontram em um processo mais avançado e precisam de cirurgia protética e outros pacientes, inclusive, que já necessitam revisar as próteses utilizadas. Uma mudança de cenário, que tem impactado diretamente na dinâmica do departamento, seja no ensino, na pesquisa ou nos serviços de assistência; e que envolve

Livro 50 anos FCM.indd 146 23/10/2013 09:58:24

FCM-Unicamp | 50 Anos | 147

uma série de eventos, como a contratação de pessoal qualificado, a manutenção de uma estrutura hospitalar complexa, a aquisição de próteses caras, entre outros. O aumento da expectativa de vida passa a gerar novas demandas e anseios em uma população que quer viver mais e melhor.

− Fazer atividade física não é simplesmente colocar um tênis e sair correndo. Esse é um raciocínio muito simples porque a atividade física não é um evento isento de lesão. Ter qualidade de vida implica ter médicos do esporte, ortopedistas, traumatologistas, fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos. Mudou muito a visão de que apenas o ortopedista consegue resolver os problemas – explica o professor Sérgio Rocha Piedade, atual chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia.

Ele conta que o Grupo de Medicina do Esporte reflete a preocupação do departamento em relação a esse tipo de demanda, que sempre houve, é verdade, mas que na atualidade tem se mostrado muito mais presente. A realização, no Brasil, dos maiores eventos esportivos do mundo, entre os quais a Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo (2014) e Jogos Olímpicos (2016), é um indicativo de que a procura por esportes deve crescer ainda mais.

− Se começarmos a pinçar as diversas modalidades esportivas, vamos perceber que a grande maioria dos campeonatos mundiais está sendo realizada no país. Isso gera uma demanda não apenas nos jovens, mas também nos indivíduos entre 40 e 50 anos, que sentem a necessidade de fazer uma atividade física.

Ao longo dos anos, mudaram tanto as demandas da população como também o perfil do ortopedista. Atualmente, é preciso que o médico identifique o melhor momento para aplicar as tecnologias disponíveis, a fim de que se realize um procedimento minimamente invasivo, ou menos traumático.

Livro 50 anos FCM.indd 147 23/10/2013 09:58:24

148 | A história dos departamentos

− Evidente que qualquer procedimento cirúrgico é um procedimento traumático, mas podemos minimizar o trauma. Você pode ser bombardeado por uma série de novas tecnologias, mas se o seu conhecimento não estiver devidamente estruturado, você não saberá como utilizá-las de forma adequada. Isso nós oferecemos, por isso mesmo o departamento é muito procurado não apenas na residência como também na pós-graduação.

De fato, trata-se de um departamento extremamente ativo, não apenas nas atividades assistenciais, como também nas atividades de ensino e pesquisa, com mais de 60% de seus profissionais envolvidos no programa de pós-graduação, e professores publicando em livros e revistas e participando como revisores em periódicos internacionais. Ao todo, seis professores fazem parte do quadro. O processo de aposentadoria de parte desses docentes, assim como em outros departamentos, também é um desafio a ser enfrentado pela área, que dentro em breve precisará repor tais profissionais.

Para atender a necessidade de uma interação multidisciplinar cada vez mais frequente, o departamento ampliou seu leque de relacionamento, não apenas com outros departamentos da FCM, como também com outras unidades do campus, a exemplo das parcerias desenvolvidas com professores da Educação Física e das Engenharias, Mecânica e Agrícola.

A expectativa quanto ao futuro é de que, mais adiante, a Ortopedia e a Traumatologia possam contar com estruturas próprias de funcionamento para que possam abordar de maneira mais ampla as especificidades de cada área.

− O grande salto do departamento talvez ocorra já nos próximos dez anos, quando acreditamos que a área deverá obter o mesmo reconhecimento atribuído às melhores universidades do Brasil e do mundo.

Livro 50 anos FCM.indd 148 23/10/2013 09:58:24

FCM-Unicamp | 50 Anos | 149

Em julho de 2013, o Hospital de Clínicas realiza o primeiro transplante ósseo infantil. A cirurgia teve duração de três horas e teve como responsável o Prof. Dr. Maurício Etchebehere, coordenador da área de Oncologia Ortopédica.

Hastes metálicas, extensíveis e de colocação intramedular. Inovação introduzida pelo Prof. Dr. Willian Belangero, do Departamento de Ortopedia e Traumatologia.“Estou completamente convencido de que a haste funciona. Claro que durante um certo período todos nos tínhamos incertezas, porque nos perguntávamos se uma modi-ficação tão simples produziria os efeitos e resultados esperados. Hoje essas dúvidas se dissiparam” – disse, em entrevista ao Jornal da Unicamp, em 2009.

Prof. Dr. William Dias Belangero, coordenador das áreas de Traumato-logia e Ortopedia Pediátrica.

Prof. Dr. Sérgio Rocha Piedade“Ter qualidade de vida implica ter médicos do esporte, ortopedistas, trau-matologistas, fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos. Mudou muito a visão de que apenas o ortopedista consegue resolver os problemas”.

Santa Casa. Ortopedia [sem data].

po

rta

l h

C/d

iVU

lga

çã

oiM

ag

en

S:

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

an

ton

inh

o p

er

ri/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

aC

er

Vo

pe

SS

oa

l/C

V l

att

eS

Livro 50 anos FCM.indd 149 23/10/2013 09:58:25

150 | A história dos departamentos

As atividades de Oftalmologia e Otorrinolaringologia datam do início das cadeiras clínicas da Faculdade de Medicina, coincidindo com a época em que a Santa Casa começa a ser ocupada. Muitos dos envolvidos na campanha de instalação da escola médica, inclusive, são especialistas nessas áreas, entre os quais, o oftalmologista Antonio Augusto de Almeida e os otorrinolaringologistas Gabriel Porto e Paulo Mangabeira Albernaz. Mesmo constituindo um departamento, as disciplinas sempre tiveram desempenhos em particular, conseguindo avançar e se desenvolver dentro de cada especialidade.

As primeiras salas para o funcionamento dos serviços de Oftalmologia e Otorrinolaringologia são montadas rapidamente com recursos quase exclusivos dos próprios docentes dessas áreas, sem esperar a burocracia estatal.

A oftalmologia e a otorrinolaringologia

Livro 50 anos FCM.indd 150 23/10/2013 09:58:25

152 | A história dos departamentos

Ao assumir pela segunda vez a diretoria da Faculdade, o professor Pinotti mais uma vez recorre ao professor Newton para chefiar a disciplina. Em março de 1977, após um grande período de insistência, ele o convence a aceitar a empreitada.

− Tudo bem, aceito, afinal, a Unicamp é o sonho de todo mundo. Inicialmente, porém, quero ficar numa espécie de período probatório até tomar a decisão final.

Cinco meses se passam até que o professor Newton aceite, em definitivo, o desafio proposto de reestruturar o serviço que “literalmente”, como enfatiza o professor, funciona embaixo de uma escada. É preciso ampliar o número de residentes, reduzido a apenas três médicos, além de correr atrás de doações para reequipar o setor. Verdadeiramente, a área destinada à Oftalmologia é muito fraca, contando apenas com um microscópio, uma lâmina de fenda e um refrator para óculos.

− Não tem microscópico cirúrgico! – exclama.

Os docentes Roberto Caldato e Ana Marcondes são contratados para reforçar a equipe. O serviço começa a crescer consideravelmente. Desde o início das atividades, a disciplina não dispõe de leitos para as intervenções cirúrgicas. Os procedimentos são realizados à noite, e dessa dificuldade surge a inestimável iniciativa de implantar no país a cirurgia ambulatorial de catarata2. A demanda de atendimento já não cabe na Santa Casa, e antes de conseguir transferir-se para o Hospital de Clínicas, o ambulatório passa a atender em uma casa alugada, localizada em frente do Hospital Irmãos Penteado.

2 O Projeto Catarata é reconhecido como uma das mais importantes estraté-giasparaoatendimentodedeficientesvisuaisempaísesdoterceiromundo.Premiado internacionalmente foi realizado regularmente em Campinas e em outras cidades do país por mais de 20 anos. Várias equipes foram formadas e levaram a cura para mais de 150 cidades brasileiras, realizando mais de 5 mi-lhões de consultas e cerca de 1 milhão de cirurgias. Fonte: Portal HC/Unicamp.

Livro 50 anos FCM.indd 152 23/10/2013 09:58:28

FCM-Unicamp | 50 Anos | 153

Em 1986, a Oftalmologia é instalada no HC em uma pequena sala. Em pouco tempo, o serviço consegue expandir sua área física, passando a contar com salas de atendimento ambulatorial e centro cirúrgico. Também aumentam o número de residentes, professores e estagiários.

2013 O modelo de atuação da disciplina de Oftalmologia da FCM, voltada à comunidade, contribui para o desenvolvimento da especialidade no Brasil. O projeto Zona Livre de Catarata, iniciado pelo professor Newton Kara ajudou a expandir a atuação do SUS em relação à cirurgia de catarata, limitada a 60 mil cirurgias/ano na década de 1960.

− A partir de 1999, quando o Ministério da Saúde encampou a cirurgia de catarata em larga escala, sob o fi nanciamento do SUS, o Brasil passou a realizar 250 mil cirurgias ano – explica o professor Carlos Eduardo Leite Arieta, chefe do Departamento de Oftalmo-logia e Otorrinolaringologia. Destacando, também, a atuação do Conselho Brasileiro de Oftalmologia em parceria com a Oftalmo da FCM na realização dos mutirões.

− Conseguimos facilitar o acesso e demonstrar a necessidade que mais pessoas tinham de realizar a cirurgia no País.

Com o aumento das cirurgias de catarata, os mutirões passaram a ser menos frequentes. Na visão do departamento, no entanto, os eventos demonstrativos continuam importantes e ainda são realizados em parceria com organizações como o Sesi e a Rede EPTV de televisão, no chamado circuito cidadão.

− Durante o ano, nós vamos a cinco ou seis cidades da região e com outros serviços de saúde, atendemos e orientamos os pacientes que precisam de cuidados oftalmológicos.

Livro 50 anos FCM.indd 153 23/10/2013 09:58:28

154 | A história dos departamentos

A oftalmologia comunitária também presta atendimento a crianças do primeiro ano do ensino fundamental de escolas públicas da região de Campinas. Por mais de 20 acontecem atendimentos em sistema de mutirão ao público infantil entre 6 e 8 anos, em fase de alfabetização, cujo índice de problemas oftalmológicos gira em torno de 10%, com boa parte dos problemas relacionados à necessidade de óculos.

− Esse tipo de atendimento assistencial que começou na Unicamp em 1978 não parou, e foi levado adiante pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia, pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério da Educação. Durante vários anos foram realizadas campanhas envolvendo oftalmologistas de todo o País.

O avanço do setor dentro da Unicamp é considerável. Hoje, a oftalmologia está inserida no HC no contexto de atendimento terciário do SUS, fazendo parte da divisão regional de saúde e sendo referência para 4 milhões de habitantes da região.

− Também somos uma necessidade para a região em algumas áreas muito específicas, como cirurgias de vítreo e retina, por exemplo, complexas e de difícil alcance dentro do SUS. Praticamente somos o único serviço na região a oferecer esses procedimentos.

O ensino também acompanhou as con-quistas do braço assistencial da oftalmologia. A residência médica, que inicialmente contava com três residentes, passou a receber dez alunos por ano em seu programa. Foram desenvolvidas subes-pecializações para os concluintes da residência, que atualmente recebe 25 alunos anualmente.

− Com o desenvolvimento da pós-graduação e com a maturação da parte assistencial, cresceu em muito as atividades de pesquisas clínicas, de tal forma que hoje temos um número de publicações por ano em revistas de impacto internacional, num volume muito bom e bem melhor que há dez anos – comemora.

Ter maior importância na transformação dos serviços oferecidos à população em relação à saúde pública é uma das metas constantes da disciplina de Oftalmologia e do departamento como um todo. Difundir o conhecimento que tem sido produzido dentro da Universidade, sendo também referência de atendimento assistencial de alto padrão tecnoló-gico, é uma busca constante, realizada no presente, mas com perspectivas de expansão futura.

Livro 50 anos FCM.indd 154 23/10/2013 09:58:28

FCM-Unicamp | 50 Anos | 155

2001.O Projeto Catarata completou 15 anos de combate à cegueira, com cinco milhões de consultas e 1 milhão de cirurgias.

2001. Prof. Dr. Newton Kara José, criador do Projeto Catarata, é home-nageado pela equipe de voluntários do Hospital de Clínicas.

Em 2004, pesquisa realizada pela Oftalmologia revela que catarata é a maior causa de cegueira em Campinas.

iMa

ge

nS:

aS

Co

M/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 155 23/10/2013 09:58:28

156 | A história dos departamentos

A otorrino

1963 O serviço de otorrinolaringologia é instalado na Santa Casa, em 1968. Na chefi a do setor está o professor Gabriel Porto, e Raul Guedes de Melo é o primeiro professor contratado. Juntos, eles trabalham focados na mobilização de recursos para viabilizar o início das atividades, conseguindo apoio fi nanceiro, não apenas de otorrinolaringologistas da cidade, como Manoel Afonso Ferreira, Luiz Gastão Mangabeira Albernaz e Celso Guimarães, e de docentes da faculdade como George Bernardes e Sinézio Dechichi, como também da própria administração da Santa Casa.

A “Sala 9” está localizada no térreo da Santa Casa, em um dos principais corredores. Fazem parte da instalação, um ambulatório com quatro consultórios, uma sala para pequenos procedimentos cirúrgicos, e outra para guardar materiais e equipamentos. Nesse último espaço, acontecem também as microcirurgias otológicas experimentais.

Mesmo no início das atividades, o Serviço de Otorrinola-ringologia atende de forma abrangente, realizando intervenções em todas as especialidades da área: otologia, rinologia, endoscopia peroral e cirurgia da cabeça e pescoço.

Um convênio fi rmado entre a FCM e o Instituto Penido Burnier passa a complementar o treinamento da residência médica da disciplina, iniciado em 1969. São dois residentes. George Eduardo Câmara Bernardes é fi nanciado com verbas da própria Unicamp, e Oscar Maudonnet é custeado pela Fundação Afonso Ferreira. O primeiro é docente contratado e dedica-se ao ensino da Otologia. O segundo, por sua vez, passa a ser resposável pela Otoneurologia depois de formado.

A vitalidade do departamento é inquestionável. Em 1973, mo-tivado pela interdisciplinaridade da Otorrinolaringologia o profes-sor Gabriel funda o Centro de Reabilitação de Surdos e Cegos3. Em

3 Atual Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação.

O otorrinolaringologista Gabriel Porto participou ativamente da campanha de instalação da Faculdade de Medicina. Foi fundador do Serviço de Otorrinolaringologia, na Santa Casa, e do Centro de Reabilitação de Surdos e Cegos, atual Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação (Cepre).

an

ton

inh

o p

er

ri/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 156 23/10/2013 09:58:29

FCM-Unicamp | 50 Anos | 157

A otorrino

1963 O serviço de otorrinolaringologia é instalado na Santa Casa, em 1968. Na chefia do setor está o professor Gabriel Porto, e Raul Guedes de Melo é o primeiro professor contratado. Juntos, eles trabalham focados na mobilização de recursos para viabilizar o início das atividades, conseguindo apoio financeiro, não apenas de otorrinolaringologistas da cidade, como Manoel Afonso Ferreira, Luiz Gastão Mangabeira Albernaz e Celso Guimarães, e de docentes da faculdade como George Bernardes e Sinézio Dechichi, como também da própria administração da Santa Casa.

A “Sala 9” está localizada no térreo da Santa Casa, em um dos principais corredores. Fazem parte da instalação, um ambulatório com quatro consultórios, uma sala para pequenos procedimentos cirúrgicos, e outra para guardar materiais e equipamentos. Nesse último espaço, acontecem também as microcirurgias otológicas experimentais.

Mesmo no início das atividades, o Serviço de Otorrinola-ringologia atende de forma abrangente, realizando intervenções em todas as especialidades da área: otologia, rinologia, endoscopia peroral e cirurgia da cabeça e pescoço.

Um convênio firmado entre a FCM e o Instituto Penido Burnier passa a complementar o treinamento da residência médica da disciplina, iniciado em 1969. São dois residentes. George Eduardo Câmara Bernardes é financiado com verbas da própria Unicamp, e Oscar Maudonnet é custeado pela Fundação Afonso Ferreira. O primeiro é docente contratado e dedica-se ao ensino da Otologia. O segundo, por sua vez, passa a ser resposável pela Otoneurologia depois de formado.

A vitalidade do departamento é inquestionável. Em 1973, mo-tivado pela interdisciplinaridade da Otorrinolaringologia o profes-sor Gabriel funda o Centro de Reabilitação de Surdos e Cegos3. Em

3 Atual Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação.

O otorrinolaringologista Gabriel Porto participou ativamente da campanha de instalação da Faculdade de Medicina. Foi fundador do Serviço de Otorrinolaringologia, na Santa Casa, e do Centro de Reabilitação de Surdos e Cegos, atual Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação (Cepre).

an

ton

inh

o p

er

ri/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

1974, novos docentes são contratados4. Em média, são atendidos 60 pacientes semanalmente, sendo duas manhãs reservadas ao Centro Cirúrgico nas instalações do Hospital Irmãos Penteado, que tam-bém colabora com o departamento disponibilizando anestesistas.

Após o falecimento do professor Gabriel Porto, em 1976, a dis-ciplina passa a ser chefiada pelo professor Raul R. Guedes de Mello. Em 1982, o convênio com o Instituto Penido Burnier é encerrado, frente à organização crescente da disciplina.

Em 1986, a disciplina é transferida para o recém-inaugurado Hospital de Clínicas. As novas instalações motivam total reestru-turação do serviço. A chegada dos professores Reinaldo Gusmão e Agrício Nubiato Crespo confere novo ânimo ao setor, impulsio-nando o Serviço de Laringologia e o Serviço de Cabeça e Pescoço. As atividades de pós-graduação são iniciadas a partir de 1987.

− A vocação interdisciplinar e o pioneirismo da disciplina em relação aos avanços técnico-científicos foram logo evidenciados através de sua participação ativa na criação do Cepre e na introdu-ção das cirurgias com laser de CO2 na prática otorrinolaringológica. Essa visão continua presente em várias áreas, dentre as quais se destacam as Cirurgias Endoscópicas Minimamente Invasivas dos Tumores da Laringe, as Cirurgias da Base do Crânio, o Serviço de Reabilitação Vocal, o desenvolvimento da Otorrinolaringologia Ocupacional, a criação do Serviço de Implante Coclear, entre outros – destaca o professor Agrício, em 20045.

4 Ester Maria D. Nicola (Implanta o Núcleo de Assistência e Pesquisa na Aplicação do Laser CO2); Luiza H. Endo (Destaca-se pelo desenvolvimen-to pioneiro da Otorrinopediatria no Brasil); Jorge Rizzato Paschoal (Implan-ta o Serviço Multidisciplinar de Cirurgia da Base do Crânio e Nervo Facial); Ariovaldo Armando Silva (Desenvolve o Serviço de Audiologia e Distúrbios da Comunicação Humana).

5 (COSTALLAT, 2004).

Livro 50 anos FCM.indd 157 23/10/2013 09:58:29

158 | A história dos departamentos

2013 Conta o professor Reinaldo Gusmão, que até a década de 1970 a Otorrino era uma disciplina de segunda ou terceira categoria. O especialista tinha seu campo de atuação extrema-mente limitado, sem grandes projeções ou ativi-dades nas áreas de cirurgia do ouvido, cavidade nasal, rinologia. De lá para cá, o Brasil como um todo ampliou o campo de atuação da otorrinola-ringologia e o profi ssional que antes era consi-derado apenas um “tirador de amídala”, hoje atua num ramo de atividade em que é possível sobre-viver só com as subespecialidades. Seguindo essas transformações, a disciplina de Otorrinolaringologia conseguiu ampliar seu braço assistencial na Unicamp, acompanhando também a evolução da área em outros países.

– A otorrino foi particularmente muito feliz em seu desenvolvimento porque ela abriu um leque em todas as áreas. Seguimos todas as diretrizes da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, com profi ssionais da rinologia, cabeça e pescoço, otolo-gia, laringologia, entre outros. Precisamos reconhe-cer o esforço de toda uma geração de pessoas que contribuiram para que isso fosse possível – enfatiza.

Ele explica que disciplina que oferece uma das melhores residências do Brasil também está presente no segundo e terceiro ano do curso de

graduação, com neurociências e a anatomia cirúr-gica, além de almejar para os próximos anos uma inserção também no internato.

– Tem uma razão para isso. Cerca de 20% a 30% dos casos que surgem no pronto-atendi-mento pertencem à área otorrinolaringológica. Na criança essa taxa sobe para 45%. A especialidade como base de formação para o médico generalista é muito importante – afi rma.

Chefe da disciplina e atual presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, o professor Agrício Nubiato Crespo destaca que o nível da especia-lidade e da disciplina elevou-se intensamente. A qualidade do serviço melhorou consideravelmente em relação ao que era a “Sala 9” da Santa Casa, para o espaço físico privilegiado em área nobre do Hospital de Clínicas. Com a transferência para o Hospital de Clínicas e o avanço do serviço assis-tencial, o próprio HC que antes era considerado espaçoso, passou a ser fator limitante ao desenvol-vimento de outras ações do ponto de vista da estru-tura física. Realmente, ao lado da oftalmologia, a otorrinolaringologia responde pelo maior número de atendimentos ambulatoriais do HC na atuali-dade. A reposição do quadro docente, mediante as novas aposentadorias, também é outro desafi o.

Livro 50 anos FCM.indd 158 23/10/2013 09:58:29

FCM-Unicamp | 50 Anos | 159

Sede atual do Departamento de Otorrinolaringologia, localiza-da no prédio FCM 11.

– Por incrível que pareça, atendemos com apenas sete leitos. A nossa atuação só não cresce ainda mais porque temos uma limitação da própria infraestrutura hospitalar – observa.

– Ainda assim, a disciplina mantém intensa atividade cirúrgica. Também estabelecemos con-vênios com hospitais regionais (Divinolândia e Sumaré) numa tentativa de contornar essas limita-ções – complementa professor Agrício.

As expectativas de expansão e crescimento são as melhores, com o fortalecimento da produ-ção científica, renovação e ampliação da oferta de equipamentos e tecnologia, essenciais ao progres-so da especialidade.

Ma

rC

elo

oli

Ve

ira/C

ad

CC

/FC

M/

Un

iCa

Mp

2009. Ambulatório de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas utiliza técnicas para atenuar os efeitos dos problemas que afetam as cordas vocais.

an

ton

inh

o p

er

ri/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

2013. Disciplina de Otorrinolaringologia promove, no Hospital de Clínicas, campanha de conscientização no Dia Mundial da Voz.

po

rta

l h

C/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 159 23/10/2013 09:58:30

160 | A história dos departamentos

1972 O Departamento de Cirurgia é criado ainda na Santa Casa de Misericórdia, em 22 de setembro de 1972, por deci-são do diretor da Faculdade de Medicina, José Aristodemo Pinotti. Até então, a Cirurgia era responsabilidade do professor David Rosemberg e estava vinculada ao Departamento de Clínica Médica, chefi ado pelo professor Silvio dos Santos Carvalhal.

Assim que o departamento é criado, o professor Marcel Cerqueira César Machado é nomeado temporariamente para o cargo. Logo depois é o doutor Luiz Sérgio Leonardi quem assume a chefi a da seção, após indicação unânime dos demais docentes da Cirurgia. Sob a sua gestão, são criadas as disciplinas de Moléstias do Aparelho Digestivo, Urologia, Cirurgia Torácica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Moléstias Vasculares e Periféricas, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia do Trauma, Fisiologia e Metabologia Cirúrgica, Cirurgia Pediátrica e Técnica Cirúrgica.

O início das atividades do Departamento de Cirurgia é marcado por muito trabalho, frustrações e também otimismo, carac-terizando o esforço de toda a comunidade em aperfeiçoar o ensino e a assistência médica. Este começo molda o caráter assistencial

A cirurgia

Livro 50 anos FCM.indd 160 23/10/2013 09:58:30

162 | A história dos departamentos

Em 1988, os cursos de pós-graduação são iniciados, e é criada a disciplina Cirurgia do Trauma. Em 1990, a disciplina Fisio-logia e Metabologia Cirúrgica é adicionada ao currículo. Em 1991, a Unicamp realiza seu primeiro transplante hepático e se torna a segunda universidade do país a realizar um transplante desse tipo.

A criação do Gastrocentro e do Núcleo de Medicina e Cirurgia Experimental são outras duas importantes contribuições do Departamento de Cirurgia para o desenvolvimento das atividades assistenciais e acadêmicas realizadas na Universidade. A disciplina Moléstias do Aparelho Digestivo, por exemplo, mantém ativo no Gastrocentro os serviços de Colonoscopia, Dilatação Esofágica e Endoscopia das Vias Biliares e Pancreáticas, não apenas destinados aos pacientes da Unicamp, mas também àqueles encaminhados de outras cidades.

Dos procedimentos mais simples às intervenções complexas, o Departamento de Cirurgia atinge novas marcas a cada dia. Cresce anualmente o número de cirurgias realizadas. Dados do HC, de 2011, revelam 13.951 cirurgias efetivadas no hospital naquele ano, entre intervenções ambulatoriais e gerais. Destas, 324 são transplantes. As cinco maiores especialidades que operam no Hospital de Clínicas são a Oftalmologia, a Ortopedia, a Urologia, a Cirurgia Plástica e a Cirurgia do Trauma.

2013 O Departamento de Cirurgia funciona como uma federação, reunindo diversas especialidades sob uma administração comum e fomentando a integração das diferentes áreas no sentido de promover o ensino, a pesquisa e o atendimento da população na área cirúrgica. O setor conta com aproximadamente 35 professores no quadro e sua rotina é bastante intensa e ampla. Além de atuar no HC e HES, e de realizar estágios de algumas especialidades em outros hospitais, o Departamento de Cirurgia tem como meta futura expandir sua área de atuação.

Livro 50 anos FCM.indd 162 23/10/2013 09:58:31

FCM-Unicamp | 50 Anos | 163

− O HC diferenciou-se muito. Ele ficou extremamente especializado. Todo mundo aqui faz cirurgia de alto nível, de alta complexidade, ao passo que precisamos ensinar alunos de medicina e residentes de cirurgia geral – explica o professor Joaquim Murray Bustorff Silva, atual chefe do departamento.

Segundo ele, além do HC – onde seria ministrado o ensino das especialidades, os estudantes precisariam contar com mais uma unidade hospitalar, onde o foco principal de ensino seriam as bases e os princípios da cirurgia.

Outro desafio refere-se à adequação do departamento às novas perspectivas do ensino da cirurgia que “mudou muito nos últimos anos”, não apenas mediante a incorporação tecnológica, com a realização de cirurgias videoassistida, robóticas, uso de lasers e etc., como também à incorporação de várias tecnologias clínicas, com o uso de células-tronco, nanotecnologia, entre outras.

− Antigamente, o cirurgião ensinava só a operar. Agora ele precisa aprender a usar a tecnologia, precisa aprender a tomar as decisões a respeito de quando operar e, mais importante que isso, de quando não operar – explica.

A interdependência entre as diversas especialidades clínicas, cirúrgicas e de diagnóstico é uma realidade, de maneira que a inter-disciplinaridade e a multidisciplinaridade são fatores indispensáveis ao exercício das atividades do departamento.

− Precisamos muitas vezes de um especialista em imagens diagnósticas para falar com a gente. Precisamos que o clínico venha e converse sobre as possibilidades de tratamento. Não dá para entender muito mais hoje em dia, um médico sozinho, abrindo um consultório numa cidade do interior e achar que ele vai resolver todos os problemas – afirma.

Livro 50 anos FCM.indd 163 23/10/2013 09:58:31

164 | A história dos departamentos

A construção de um centro de desenvolvimento de tecnologia em medicina é um dos projetos futuros idealizados pelo Departamento de Cirurgia. Um projeto sonhador, também muito caro, e que pode depender da relação que a universidade pode ter com a indústria, porque a “pressão econômica pode modificar algumas coisas que não precisam ser modificadas”, diz.

− Mas isso é um sonho grande. Estamos imbuídos em um grande projeto de modificar o ensino em nível de graduação e em nível de residência também, principalmente, da cirurgia geral. Este é um sonho mais prático – explica.

A proposta é ensinar o aluno de medicina a fazer uma medicina de qualidade que seja necessária e suficiente para 90% da população brasileira.

− Nosso aluno é um aluno que sai muito querendo fazer uma especialidade de ponta, a fazer uma coisa que só ele quem faz. Acho que isso é importante, mas, ao mesmo tempo, a gente precisa de médicos para esse Brasil aí afora, que tenham uma formação bastante sólida nas bases da medicina e que possam atender nosso tipo de demanda – finaliza.

Livro 50 anos FCM.indd 164 23/10/2013 09:58:31

FCM-Unicamp | 50 Anos | 165

Corpo docente do Departamento de Ci-rurgia, estando presente o Prof. Mário Degni (2º reitor da Unicamp) e alguns alunos da Turma I (Santa Casa).

CM

a/F

CM

/Un

iCa

Mp

iMa

ge

nS:

liV

io n

an

ni/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

an

ton

io S

Ca

rp

ine

tti/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

po

rta

l h

eS

/Un

iCa

Mp

O cotidiano do centro cirúrgico do Hospital de Clínicas, retratado na expo-sição Fotografia e História da FCM, realizada pelo Prof. Livio Nanni, em maio de 2013, em comemoração aos 50 anos da Faculdade.

2013. O Prof. Phillipe Monnier, da Universidade de Lausanne (Suiça), considerado autoridade mundial em reconstrução da laringe em crianças, realiza três cirurgias-aula de estenose laríngea no Hospital Estadual Sumaré.

2010. Prof. Luis Sérgio Leonardi recebe o título de professor emérito das mãos do então reitor, Fernando Costa, e do ex-reitor José Martins Filho.

Livro 50 anos FCM.indd 165 23/10/2013 09:58:33

166 | A história dos departamentos

1979 O Departamento de Anestesiologia é implantado em 7 de agosto de 1979, mas sua história começa muito antes, em 1965, quando é criado um Serviço de Anestesia, mediante a contratação, por serviços prestados, de médicos especializados em anestesia, entre os quais: Miguel Maimone Pierro, Renato Ângelo Saraiva, Paulo Mozart Pasos Pereira e José Gilberto Scandiucci.

Durante o início de suas atividades, o Serviço de Anestesia acompanha, em média, 30 cirurgias por mês. A partir de 1968, no entanto, a demanda aumenta e novos médicos chegam ao setor, entre eles: Carlos Nunes Coelho, Alberto Afonso Ferreira, Massani Katayama, Amaury Sanchez Oliveira, Wladimir Alfer, Cecilia Gimenez, Vadir Tombolato, Osmar Trojan e Diotoko Kian.

Em 1970, o professor Masami Katayama elabora um ante-projeto para transformar o Serviço de Anestesia, até então vinculado ao Departamento de Clínica e Cirurgia, em um Departamento de Anestesiologia. O pedido não é atendido de imediato, pois contraria os estatutos da universidade. Diante disso, o professor Gilberto Afonso Ferreira encaminha novo pedido ao reitor Zeferino Vaz, desta vez, solicitando a criação da disciplina de Anestesiologia.

A anestesiologia

Livro 50 anos FCM.indd 166 23/10/2013 09:58:33

FCM-Unicamp | 50 Anos | 167

O professor Álvaro Guilherme Bizerril Eugênio, assistente do professor Vital Brazil no Departamento de Farmacologia, é convidado, em 1971, a reestruturar o Serviço de Anestesia e a criar a disciplina de anestesiologia naquele departamento. Assim, ao lado das atividades assistenciais, começam a ser desenvolvidas as ativi-dades de ensino e pesquisa. Vários membros do serviço são desli-gados e novos são contratados em regime de carreira universitária.

Nos cinco anos subsequentes, seis turmas de quintoanistas (cerca de 500 alunos) matriculam-se nos cursos de graduação previstos pela disciplina, 31 médicos cumprem seus programas de residência, 37 trabalhos são apresentados em congressos médicos no país e no exterior, 47 trabalhos são publicados em revistas nacionais ou estrangeiras. A disciplina, por intermédio de seus docentes, participa de 27 eventos, entre mesas redondas, simpósios, painéis e seminários; além de 51 conferências com Universidades, Sociedades Médicas, Jornadas e Congressos, no país e no exterior. Finalmente, três teses de doutoramento são defendidas e aprovadas.

Realizadas em um período de tempo relativamente curto, as atividades desenvolvidas pelos 13 professores1 da disciplina de Anestesiologia, comprovadamente, justificam novo pedido de criação do departamento, em 1977. O pedido finalmente é atendido pelo Conselho Diretor, e o Departamento de Anestesiologia é criado em 7 de agosto de 19792. O professor Álvaro assume a coordenação do departamento na mesma data e permanece no cargo até 1988, quando é eleito para o seu lugar o professor Amaury Sanchez Oliveira. Em agosto de 1989, Sanchez pede demissão da chefia do departamento e assume o posto, o professor Antonio

1 Álvaro Guilherme Bizerril Eugênio, Amaury Sanchez Oliveira, Antonio Van-derlei Ortenzi, Francisco Alves Pereira, Glória Maria Braga Potério, Gui-lherme Frederico Ferreira dos Reis, Maria do Rosário Silva Pinheiro, Neusa Júlia Pensardi Pavani, Icaro Antonio Zafalon Bozza, Eunice Sizue Hirata Terra, José Eduardo Z. Pires Arruda, Carlos Alberto Magna e Carlos Ro-berto D’Ottaviano.

2 Contribuiram com as atividades de implantação do Departamento de Anestesiologia, os professores: Ariovaldo Vendramini, Píndaro Vignoli Zer-binatti, José Aristeu Fachini Frias, Francisco França Camargo e Lenilson Moreira Filho.

Prof. Dr. Álvaro Guilherme Bizerril Eugênio. Chefe fundador do Departamento de Anestesiologia (1979 a 1988).

Ca

dC

C/F

CM

/ U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 167 23/10/2013 09:58:33

168 | A história dos departamentos

Vanderlei Ortenzi. Seguindo o calendário de sucessões, são eleitos para a chefi a os docentes: Neusa Júlia Pensardi Pavani, Glória Maria Braga Potério, Rosa Inês Costa Pereira, Franklin Sarmento da Silva Braga e Angélica de Fátima Assunção.

A partir de 1985, com a inauguração do complexo hospitalar dentro da área do campus universitário e a crescente demanda gerada pelo aumento do número de cirurgias e procedimentos anestésicos, médicos anestesiologistas passam a ser contratados para uma função especial, a de médicos assistentes.

− Grandes números traduzem nosso crescimento. Mais de 15 mil anestesias/ano, atendendo às necessidades de nossos pacientes e propiciando um inigualável cenário para o aprendizado – diz a profes-sora Rosa Inês Costa Pereira, em 2003, na chefi a do departamento3.

2013 Atualmente, o Departamento de Anestesiologia é constituído por dez docentes4 que participam das atividades de ensino na graduação e na residência médica, além das atividades assistenciais desenvolvidas no HC e no Caism. Muitos deles também são responsáveis por atividades administrativas, colaborando de maneira relevante com a diretoria da FCM no complexo hospitalar. O departamento conta também com um núcleo administrativo composto por três funcionários.

No ensino, a disciplina MD 135 – Anestesiologia é ministrada no sexto ano médico, em rodízio contínuo, para grupos de 6 a 7 alunos, durante quatorze dias úteis, em período integral. Na maioria das vezes, as aulas são supervisionadas pelos docentes do departamento. Essas considerações relacionadas ao ensino também são observadas na residência médica.

3 (COSTALLAT, 2004).4 Dentre os dez professores do departamento, dois pertencem ao nível MS5

(Professor Associado), e oito pertencem ao nível MS3 (Professor Doutor). A maior parte deles, contratada em Regime de Dedicação Integral à Do-cência e à Pesquisa (RDIDP).

Livro 50 anos FCM.indd 168 23/10/2013 09:58:33

FCM-Unicamp | 50 Anos | 169

A residência em Anestesiologia mudou em relação à época em que foi criada. Hoje em dia, o programa é realizado em três anos obrigatórios, com ingresso de 14 médicos por ano. Anti-gamente, ela tinha duração de um ano (segundo ano opcional) e admitia cerca de oito ingressantes. As atividades proporcionam grande atuação dos residentes em procedimentos anestésicos em todas as especialidades cirúrgicas, além da Clínica de dor e Unida-de de Terapia Intensiva e Anestesia. Por sinal, o desempenho do Departamento de Anestesiologia, tanto na graduação quanto na residência médica, merece destaque. Na última década, o setor foi considerado centro de excelência na formação de especialistas pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia.

− Estamos entre os cinco melhores programas nacionais de residência em Anestesiologia – ressalta a professora Angélica de Fátima de Assunção Braga, atual chefe do departamento.

Em relação às atividades assistenciais, o departamento coor-dena os Serviços de Anestesia no HC e Caism, gerenciando as ati-vidades de um corpo de anestesiologistas composto, aproximada-mente, de 40 médicos especialistas, que além da função assistencial colaboram na supervisão de atividades práticas desenvolvidas por alunos da graduação e residentes.

− Vemos a oportunidade de consolidar novas contratações para o quadro docente, com a possibilidade de atrair profissionais com perfil mais voltado à pesquisa, viabilizando maior produção científica e a concretização de um programa de pós-graduação “stricto sensu” – encerra.

“Estamos entre cinco melhores programas nacionais de residência em Anestesiologia”

Profª. Angélica de Fátima de Assunção Braga, chefe do Departamento de Anestesiologia.

ed

iMil

So

n M

on

talt

i/ar

p/F

CM

Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 169 23/10/2013 09:58:34

170 | A história dos departamentos

1966 A criação de uma Faculdade de Enfermagem é prevista desde os primórdios da organização da FCM, por meio da Resolução 46/66 do Conselho Estadual de Educação, que autoriza sua instalação e funcionamento, com os primeiros Institutos e Faculdades da Universidade de Campinas, incluindo a Faculdade de Medicina. Dado o histórico conturbado de instalação da própria universidade, a Faculdade de Enfermagem não sai do papel. Em 1969, o Decreto 52.255, de 30 de julho de 1969, baixa os estatutos da Unicamp, mudando a denominação da Faculdade de Medicina para Faculdade de Ciências Médicas, deixando a cargo desta a realização do curso de graduação em Enfermagem.

O funcionamento do curso de Enfermagem é autorizado a partir de 1978. Na coordenação da graduação está o professor Luiz Cietto, que também assume a direção da Divisão de Enfermagem do Hospital das Clínicas, nesse período em vias de implantação.

Nos anos iniciais, as disciplinas do currículo são ministradas majoritariamente pelos docentes do Instituto de Biologia, embora o curso também conte com a colaboração dos professores do curso de Medicina. Em 1979, com o início das disciplinas do ciclo profi ssionalizante, que requerem estágios supervisionados, é necessário solicitar a colaboração dos enfermeiros do HC para acompanhar os estudantes.

A enfermagem

Livro 50 anos FCM.indd 170 23/10/2013 09:58:35

FCM-Unicamp | 50 Anos | 171

– Por se tratar de um curso novo e dada a impossibilidade de se formar inicialmente um corpo docente titulado, o quadro de professores é constituído gradativamente, tanto pelos enfermeiros do HC, quanto pela contratação de professores de outras instituições de enfermagem – observa a professora Dalva Maria Silva Pereira1.

O Departamento de Enfermagem é criado oficialmente em 1981, data que coincide com a formatura da primeira turma do curso de graduação, com o reconhecimento dos cursos de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem pelo Conselho Estadual de Educação2 e Ministério da Educação e Cultura. Os dez primeiros docentes do curso de graduação são lotados no Departamento de Enfermagem, por ato do reitor, em 30 de abril de 1981.

− Aos poucos, as dificuldades iniciais vão sendo superadas, em especial a de formação acadêmica do corpo docente e amplia-ção do quadro – explica a professora Lourdes Torres de Cerqueira3.

1 Revista FCM, 1993.2 Parecer CEE 2038/81, de 21 de dezembro, e Portaria 322/82, do Ministério

da Educação e Cultura, de 20 de agosto.3 Revista FCM, 1993.

Sede atual da Faculdade de Enfermagem.

Ma

rC

elo

oli

Ve

ira/C

ad

CC

/FC

M/

Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 171 23/10/2013 09:58:36

172 | A história dos departamentos

De fato, ao longo dos anos, a Enfermagem precisa lidar com duas condições administrativas: o fato de ser um departamento e, ao mesmo tempo, um curso de graduação; contando com chefi a e conselho departamental, e também com coordenador do curso de graduação e uma comissão de ensino.

A implantação dos cursos de pós-graduação e a emancipação da Faculdade de Enfermagem são conquistas recentes, que conso-lidam, no entanto, as atividades iniciadas ainda em 1978, a partir do início do curso de graduação.

20134

A Faculdade de Enfermagem (FEnf), aprovada como unidade acadêmica pelo Conselho Superior da Unicamp em agosto de 2012, tem se consolidado no âmbito da ciência, da tecno-logia e da inovação, como polo aglutinador que reúne indicadores de qualidade e lhe confere, no cenário nacional, posição de destaque nos cursos de graduação e pós-graduação, na pesquisa e extensão.

Atualmente, a FEnf possui 25 docentes que exercem ativida-des de ensino, pesquisa e assistência, em RDIDP, e sete Profi ssionais de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Paepe) que participam no ensino de graduação, nas atividades práticas. Conta, ainda, com dois professores colaboradores, aposentados, que atuam no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem lato e stricto sensu.

O curso de graduação tem contribuído para a qualidade da saúde da população, por meio de uma formação que privilegia o processo ativo de ensino-aprendizagem, caracterizado pela interdis-ciplinaridade e internacionalidade por meio de intercâmbios com instituições de ensino superior no exterior, o que refl ete na forma-ção de profi ssionais com elevado potencial para intervir no contexto social e das políticas públicas de saúde nacionais. Apontado como

4 Texto escrito por Fernanda Aparecida Cintra: diretora pro tempore da Faculdade de Enfermagem (FEnf), Maria Isabel Pedreira de Freitas: diretora-associada pro tempore da FEnf, e Maria Filomena Ceolim: coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da FCM. Todas também são professores associadas da FEnf.

Livro 50 anos FCM.indd 172 23/10/2013 09:58:36

FCM-Unicamp | 50 Anos | 173

um dos melhores cursos de graduação do País, no Relatório Final da Comissão Externa de Avaliação Institucional (2010), mantém esta excelência com 40 vagas anuais de vestibular e carga horária total de 4.065 horas na modalidade bacharelado.

Na estrutura curricular da graduação, mantém-se a interdis-ciplinaridade pela participação dos institutos de Biologia e Química e da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) no oferecimento de disciplinas dos ciclos básico e profissionalizante, bem como pela participação da Faculdade de Educação no oferecimento de disci-plinas específicas da estrutura curricular da modalidade licenciatura.

A articulação do corpo docente da FEnf em diferentes setores da área da saúde tem gerado benefícios diretos à população, por meio da produção de conhecimento e práticas que atendem às necessidades sociais. A atuação de docentes, profissionais Paepe e discentes em 16 Unidades Básicas de Saúde do município de Campinas e no complexo hospitalar da Unicamp, reflete o compromisso desta Faculdade com a melhoria das condições de saúde e qualidade de vida da população.

O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGEnf), criado em 1999 com o Mestrado Acadêmico, e expandido em 2008 com o doutorado, mantém-se vinculado à FCM. Na última avaliação trienal Capes (2007 -2009) obteve nota 5, classificando-se entre os nove Programas de Pós-Graduação em Enfermagem com nota 5 no país. Embora jovem, o PPGEnf encontra-se consolidado e com forte potencial para ampliar o quadro de doutores do país.

A estrutura administrativa, em fase de implantação, contempla os respectivos colegiados e serviços de apoio técnico. As coorde-nadorias de Graduação e de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, previstas na legislação da Universidade, terão a responsabilidade de traçar as diretrizes e zelar pela execução dos respectivos programas.

Livro 50 anos FCM.indd 173 23/10/2013 09:58:36

174 | A história dos departamentos

As atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços das áreas de conhecimento estarão sob a responsabilidade de um Conselho Integrado que deverá organizar e atribuir encargos aos docentes e discentes, bem como prover os meios necessários para o cumprimento das atividades da Unidade e das demais atribuições previstas na legislação da Universidade e no Regimento Interno da Faculdade de Enfermagem.

Em consonância com as diretrizes da Unicamp, a Faculdade de Enfermagem tem o compromisso de ampliar a capacidade de produzir ciência e tecnologia aplicada ao desenvolvimento educacional, político-social e econômico do país.

Como unidade acadêmica, a FEnf incrementará o investi-mento na formação de recursos humanos qualificados em saúde, geração e difusão de conhecimentos, com vistas ao avanço cientí-fico da profissão que, por sua vez, remete à melhoria das condições de saúde e qualidade de vida da população.

Na trajetória do curso de graduação, que completa 35 anos, importantes conquistas reúnem elementos de qualificação do recém-graduado para jovem pesquisador e ingresso imediato na pós-graduação. Soma-se a isso a capacidade deste profissional para o desenvolvimento de ações de enfermagem nos serviços de proteção, recuperação e reabilitação da saúde, gerenciamento, lide-rança, auditoria e consultoria em assuntos de sua especialidade.

O maior desafio da FEnf é formar recursos humanos capacitados para o exercício profissional fundamentado no rigor dos princípios científicos que norteiam as bases do conhecimento e os valores inalienáveis de ética, responsabilidade, compromisso e empatia nas atividades que exerce na sociedade, nas instituições formadoras e nas instituições de atendimento aos usuários do sistema de saúde.

Os desafios assumidos com a conquista da autonomia acadê-mica e administrativa, por sua vez, irão impulsionar esta Unidade na formação de pesquisadores com potencial para fazer ciência, bem como atuar nos espaços políticos, de saúde e nos diferentes segmentos da sociedade.

Livro 50 anos FCM.indd 174 23/10/2013 09:58:36

FCM-Unicamp | 50 Anos | 175

Enfermeira Cecília atendendo paciente no setor de Hemodiálise da Enfermaria de Nefrologia na Santa Casa de Misericórdia de Campinas [sem data].

Enfermeiras em frente à Santa Casa de Misericódia [década de 80].

2013. Alunas da Enfermagem demons-tram práticas da profissão aos visitantes da Unicamp de Portas Abertas.

Atendimento na Santa Casa de Misericórdia [sem data].

Alojamento. Santa Casa [sem data]. Alunas em treinamento [sem data]. CTI. Santa Casa [sem data].

Ca

Mil

a d

elM

on

de

S/a

rp

/FC

M/U

niC

aM

piM

ag

en

S:

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 175 23/10/2013 09:58:37

176 | A história dos departamentos

1982 É famosa a panela utilizada pelo Laboratório de Patologia Clínica para realizar as dosagens de glicose e ureia pelos métodos de ortotoluidina e diacetilmonoxima. O serviço funciona em uma pequena sala no pátio da Santa Casa de Misericórdia, em uma época em que não existem padrões comerciais para a maioria das análises, e os resultados dos exames são calculados por um fator estabelecido pela curva de calibração.

O registro pré-analítico é feito em dois livros-ata pretos; um para o ambulatório e outro para enfermaria. Os testes realizados no soro seguem o seguinte procedimento: o sangue é coletado em seringa de vidro (reutilizável) e transferido para frascos do mesmo material (reaproveitáveis). Depois que o coágulo se desprende, o soro é colocado em um tubo de centrífuga e, fi nalmente, o sobrenadante dessa operação é armazenado em um frasco de penicilina (reutilizável) e encaminhado para a realização dos exames. Sem contar o processo de etiquetagem e registro (feito com esparadrapo), apenas quatro etapas separam a fase pré-analítica da análise propriamente dita. Nessa época, há quem reclame do controle de qualidade, realizado em papel milimetrado, mas já houve tempos ainda mais desafi adores quando o Laboratório funcionou

A patologia clínica

Livro 50 anos FCM.indd 176 23/10/2013 09:58:37

178 | A história dos departamentos

Em 31 de março de 1982, tendo cumprindo as três primeiras etapas, o departamento é criado. Finalmente a área destinada ao laboratório é concluída e nova mudança acontece. O professor Prigenzi assume a chefi a do departamento em outubro, e em dezembro daquele mesmo ano acontece a primeira reunião do Conselho Departamental, quando são eleitos os primeiros representantes docentes: Cecília Mattos Ulson, Fernando Ferreira Costa e Cláudio Lúcio Rossi1.

Em 1991, diante da complexidade do gerenciamento simultâneo do Departamento de Patologia Clínica e do então Laboratório de Patologia Clínica, o Conselho Departamental soli-cita da Superintendência do HC a criação da Divisão de Patologia Clínica, a partir de janeiro do ano seguinte. Instalada no Bloco F do HC a partir de julho de 1993, a divisão abrange um complexo de laboratórios supervisionados pelos professores do Departamento de Patologia Clínica e que compõem as seções de Bioquímica, Hematologia, Fisiologia, Imunologia, Líquidos Biológicos, Microbiologia e Parasitologia, ligadas ao departamento.

2013 São poucas as faculdades de medicina no País que têm um Departamento de Patologia Clínica estruturado como o da FCM, onde a assistência de excelência está aliada ao ensino de graduação e pós-graduação e à pesquisa. Distribuídos pelas diferentes disciplinas ou áreas, os docentes do departamento puderam crescer cientifi camente, e o que poderia ter sido apenas mais um laboratório de análises clínicas transformou-se num centro de ensino e investigação de ponta, obtendo reconhecimento dentro e fora da universidade. São 15 docentes, cerca de 140 funcionários e quase 2 milhões de diagnósticos realizados anualmente.

1 Nesta mesma reunião, estiveram presentes, os docentes: Quivo S. Tahin, Armando Costa Manaia, Gilberto D’Assunção Fernandes, Célia Regina Garlipp, Maria Helena S. Kraemer, Ulysses Moraes de Oliveira, Waldir F. Murari e Helena Zerlotti Wolf.

Livro 50 anos FCM.indd 178 23/10/2013 09:58:37

FCM-Unicamp | 50 Anos | 179

Com uma proporção de pelo menos 50% de profissionais não médicos, o departamento tem participação significativa no en-sino, na pesquisa e na assistência. Além da Divisão de Patologia Clínica, os docentes contam também com laboratórios próprios de pesquisa fora do hospital.

− Só vão para os laboratórios de pesquisa os alunos que traba-lham com métodos, recursos ou estrutura diferentes da realidade hospitalar. Aqueles alunos, que dependem da estrutura hospitalar, realizam as atividades de pesquisa e ensino na própria divisão – observa a professora Maria de Fátima Sonati.

No ensino de graduação, o departamento oferece disciplinas tanto para os alunos da Medicina, quanto da Farmácia. No primeiro curso, o enfoque principal debruça na indicação e na interpretação de exames. No segundo, na realização e no controle de qualidade.

− Uma das vertentes do departamento foi sempre ensinar muito bem o aluno de medicina a interpretar corretamente e a solicitar um exame laboratorial. Na Farmácia, o contexto é diferente e ensinamos como fazer o exame, como controlar a qualidade e como garantir que o diagnóstico reflita a realidade biológica do paciente – lembra a professora Célia Regina Garlipp, atual chefe do Departamento de Patologia Clínica.

Muito diferente é a fase pré-analítica realizada atualmente pela Divisão de Patologia Clínica quando comparada ao início das atividades na década de 1960. Se antes era inexistente a padronização para a realização das análises e para os resultados dos exames, hoje, elas regulam as atividades das fases pré-analítica, analítica e pós-analítica, e fornecem indicadores de qualidade. É o caso das leis de Biosegurança, Impacto Ambiental, das regulamentações da Anvisa, dos Conselhos de Medicina, Farmácia e Enfermagem, por exemplo.

Livro 50 anos FCM.indd 179 23/10/2013 09:58:37

180 | A história dos departamentos

A fase pré-analítica diz respeito a tudo o que envolve o exame antes que ele, efetivamente, entre na área técnica para ser processado, como por exemplo, a solicitação do médico, o tempo em que o médico fez a solicitação e o paciente conseguiu chegar ao laboratório, em quais condições o paciente chegou, se ele estava em jejum ou não, se foi orientado ou não, entre outros. A coleta do exame, se os tubos foram etiquetados corretamente ou se haviam códigos de barra ou não; ou ainda o transporte são aspectos rigorosamente aferidos durante a fase pré-analítica.

Quando o material entra na área específica ele é então processado. Essa é a fase analítica, que no Departamento de Patologia Clínica, acontece quase toda de forma automatizada, com equipa-mentos de última geração funcionando muito bem.

− A área técnica flui bastante, processando exames de alta complexidade, que muitas vezes só são realizados pela Unicamp – enfatiza a professora Célia.

A última fase é a pós-analítica. É uma etapa de extrema importância, pois acontece com a liberação dos laudos. Assim, os procedimentos estão voltados para garantir que os laudos emitidos sejam seguros.

Em todas as fases, a tecnologia da infor-mação tem sido fundamental para atender toda a demanda, sendo um dos maiores desafios do depar-tamento na atualidade, desenvolver um sistema que contemple todas as necessidades da área e que seja integrado ao sistema do HC. A multidisciplinari-dade e a relação dos estudantes com a tecnologia também são questões importantes e desafiadoras para os docentes da Patologia Clínica, que cada vez mais passam a trabalhar com diferentes formações e novas gerações de estudantes.

Entre os avanços técnico-científicos, a professora Fátima destaca a predominância do diagnóstico molecular, que poderá implicar mudanças estruturais no departamento.

− As pessoas irão trabalhar com diferentes doenças e sistemas, mas o diagnóstico será feito com o mesmo approach. Isso vai nos tornar compactos e obrigar uma interação muito maior com outros setores – estima Fátima.

− A interação com o médico, caso a caso, vai ser maior e exigir mais da gente, de maneira que precisaremos interagir muito mais com o clínico e o cirurgião, por exemplo, porque os diagnósticos serão mais personalizados – finaliza Célia Regina Garlipp.

Livro 50 anos FCM.indd 180 23/10/2013 09:58:37

FCM-Unicamp | 50 Anos | 181

A sede da Cruzada das Senhoras Católicas abrigou o Labora-tório de Patologia Clínica da Faculdade de Medicina no início de suas atividades. [sem data].

2012. Descerramento de placa comemorativa dos 30 anos do Depar-tamento de Patologia Clínica. Em destaque, os professores: Fernando Ferreira Costa, reitor da Unicamp, Mario José Abdala Saad, diretor da FCM, e Manoel Barros Bertolo, superintendente do HC.

2013. Laboratório de Fisiologia. Divisão de Patologia Clínica do HC recebe o Sistema de Imunoensaio Automatizado CO-BAS e-601 e o Analisador Modular COBAS série 6000, para realização da análise de exames para dosagem hormonal.

Sede atual do departamento, localizada no prédio FCM 12.Laboratório de Hematologia.

Ma

rC

elo

oli

Ve

ira/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

p

po

rta

l h

C/U

niC

aM

p

po

rta

l h

C/U

niC

aM

p

an

ton

io S

Ca

pin

ett

i/aS

Co

M/U

niC

aM

pC

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 181 23/10/2013 09:58:39

182 | A história dos departamentos

1992 A radiologia atinge o status de departamento somente em 1992, 30 anos depois de criada a Faculdade de Ciências Médicas, em 1962, e 15 anos após ter sido iniciada a departamenta-lização dos serviços, em 1977. Até 1968, é o Hospital Irmãos Penteado quem socorre o curso de medicina quando os pacientes internados na Santa Casa precisam de exames radiológicos.

Em meados de 1966, porém, a situação começa a se mos-trar insustentável, dada a quantidade de exames a ser realizados. Os estudantes entram em greve. Acampados no pátio da Santa Casa, em uma barraca de campanha emprestada pelo Exército, eles reivindicam melhorias no serviço de imagem. Por noites seguidas, na companhia de alguns professores, os alunos jogam baralho e aguardam uma solução para o problema.

Atendendo às manifestações, o serviço é instalado em uma sala anexa à Santa Casa, em um local adaptado, onde funcionava a antiga enfermaria de isolamento. No início, os exames são realizados em um equipamento de médio porte e a revelação é feita manualmente.

Inicialmente vinculado ao Departamento de Clínica Médica, o Serviço de Radiologia conta com a colaboração do professor Rubens Marcondes Pereira, chefe daquele departamento, para

A radiologia

Livro 50 anos FCM.indd 182 23/10/2013 09:58:39

FCM-Unicamp | 50 Anos | 183

organizar a rotina e formar a equipe de trabalho. Durante o curto período em que a Clínica Médica e a Cirurgia passam a constituir o Departamento de Clínica e Cirurgia, a radiologia se torna um serviço isolado, ficando subordinada à diretoria da FCM.

Dois anos depois de instalado o serviço, a radiologia conse-gue ampliar o atendimento, aumentando o espaço físico com uma segunda sala e um novo aparelho de exames. Outras duas salas reforçam o serviço radiológico a partir de 1972, sendo uma delas reservada à angiografia.

No período entre 1970 a 1985, o serviço radiológico passa por grandes dificuldades pela falta de materiais e de recursos humanos, mas, apesar disso, consegue implantar um serviço de radiologia vascular com um padrão bastante elevado para a época. Transferido para o HC, o serviço de radiologia inicia as atividades de atendi-mento ambulatorial com um aparelho de médio porte. Em 1986, é concluída uma área definitiva para a realização dos exames radio-lógicos e novos equipamentos são instalados. Em 1992, o serviço finalmente passa a constituir o Departamento de Radiologia, tendo como seu primeiro chefe o professor Livio Nanni. Além de atender o HC, o Departamento de Radiologia administra atualmente outras duas grandes unidades radiológicas, no Caism e no Gastrocentro.

2013. O Hospital de Clínicas da Unicamp recebe tomógrafo multislice 16 canais, avaliado em R$ 838 mil.

po

rta

l h

C/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 183 23/10/2013 09:58:39

184 | A história dos departamentos

2013 Como os demais departamentos da FCM, o Departamento de Radiologia está envolvido nas diversas atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa e à assistência. No ensino, a atuação do departamento acontece do primeiro ao sexto ano do curso, com docentes nas disciplinas de Morfofi siologia, Neurociência, Fisiopatologia, Fisiopatologia Integrada, Atenção Integral à Saúde, e Internatos. Atualmente, sete professores e 12 médicos fazem parte do departamento, e recentemente mais uma vaga docente foi aberta.

Desde o início de suas atividades, a Radiologia sempre contou com uma intensa carga horária assistencial, muitas vezes maior até que a própria carga horária didática. Neste cenário, visando ampliar ainda mais a qualidade dos serviços oferecidos à população, o departamento tem trabalhado para ampliar o quadro profi ssional e adquirir novos aparelhos de tomografi a, ressonância e ultrassonografi a.

− Temos nos empenhado para conseguir mais vagas docentes e aumentar a produtividade em pesquisa a partir da chegada de novos equipamentos – conta a professora Inês Carmelita Minitti Rodrigues Pereira, chefe atual do Departamento de Radiologia.

Gradualmente, o departamento tem percebido determinadas melhorias na infraestrutura, como no caso da ultrassonografi a, por exemplo, que agora conta com seis aparelhos. A manutenção dos equipamentos, a inserção dos aparelhos mais antigos na era digital e a renovação diante das novas tecnologias, por sinal, são desafi os constantes das atividades da Radiologia.

− Você começa a fazer a pesquisa em um aparelho e de repente ele quebra, fi ca defasado, ou não tem mais peças. E com a chegada de outros aparelhos, você precisa começar tudo novamente. A atual administração do HC tem entendido essas demandas, quando começa a refl etir sobre as vantagens e desvantagens de fazer uma manutenção ou em adquirir um novo equipamento, compreendendo que a digitalização é um benefício, ainda que cara – analisa.

Livro 50 anos FCM.indd 184 23/10/2013 09:58:39

FCM-Unicamp | 50 Anos | 185

De fato, o HC tem buscado acompanhar com sensibilidade as demandas do setor, tendo entregado recentemente um tomógrafo multislice de 16 canais, avaliado em quase 1 milhão de reais.

− O multislice vem com um recurso muito interessante, que permite a redução nas doses de radiação dos exames − explica o professor Carlos Henrique Gomes de Oliveira, diretor administrativo da área de radiologia, em entrevista ao Portal HC.

Com o aparelho também foi instalado um novo equipamento de radiografia computadorizada, dando início ao processo de digitalização dos exames de imagem no hospital, que deverá reduzir a quantidade de filmes de raios X utilizados e a necessidade de repetição de exames1.

O Departamento de Radiologia tem obtido reconhecimento na área da pesquisa, mesmo diante da dificuldade enfrentada pela instituição universitária, como um todo, para adquirir os equipamentos de última geração. Em julho de 2013, a título de exemplo, o radioterapeuta Antonio Carlos Zuliani recebeu o prêmio de melhor trabalho2 internacional apresentado durante o Congresso da American Society for Radiation Oncology (Astro). A tese intitulada “Braquiterapia com alta taxa de dose e cisplatina concomitante no tratamento do carcinoma espinocelular do cólo do útero estádio IIIB: comparação histórica e ensaio clínico aleatorizado” foi orientada pelo professor Luis Otávio Zanatta Sarian. Os avanços vão sendo conquistados e entre os projetos para o futuro está a construção de um Departamento de Radiologia fora do hospital para atender toda a parte ambulatorial, expandindo o campo de atuação da área.

1 Anualmente o HC realiza mais de 100 mil exames de raios X, empregando noprocessocercade4.500litrosdesoluçõesfixadoras.Fonte:PortalHC/Unicamp, 2013.

2 Fonte: Ascom/Unicamp.

Livro 50 anos FCM.indd 185 23/10/2013 09:58:39

186 | A história dos departamentos

Ma

rio

Mo

re

ira d

a S

ilV

a/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

pM

ar

Ce

lo o

liV

eir

a/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

p

Primeiro chefe do Departamento de Radiologia, o professor Livio Nanni bem que poderia ter escolhido ser fotógrafo. O médico e aluno da segunda turma de medicina da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) andava mais com sua Olympus Pen à tiracolo do que com o estetoscópio pelos corredores da Santa Casa de Misericórdia de Campinas. Desde a primeira turma de medicina – 1963 – até os dias de hoje, Nanni registra a história da FCM. São mais de 5 mil fotos em seu acervo” (trecho da notícia “Fotos do cotidiano revelam 50 anos da FCM, do jornalista Edimilson Montalti).

Livro 50 anos FCM.indd 186 23/10/2013 09:58:40

FCM-Unicamp | 50 Anos | 187

2010. O médico radiologista Severino Aires de Araújo Neto detecta quadro de rinossinusite em pacientes que não tinham sintomas. A tese de doutorado intitulada “Achados tomográficos incidentais de opacificação sinusal em crianças e adolescentes e sua evolução clínica” é orientada pelo professor Emílio Carlos Elias Baracat.

2013. O radioterapeuta Antonio Carlos Zuliani de Oliveira (à esquer-da) recebe o prêmio de melhor trabalho internacional do Congresso da Ame-rican Society for Radiation Oncology (Astro), pela tese “Braquiterapia com alta taxa de dose e cisplatina conco-mitante no tratamento do carcinoma espinocelular do cólo do útero estádio IIIB: comparação histórica e ensaio clínico aleatorizado”. A tese teve a orientação do professor Luis Otávio Zanatta Sarian (à direita).

an

ton

io S

Ca

rp

ine

tti/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

an

ton

inh

o p

er

ri/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 187 23/10/2013 09:58:41

188 | A história dos departamentos

2009 O Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação (DDHR) é o mais jovem da FCM e está intimamente ligado às atividades desenvolvidas pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Prof. Dr. Gabriel Oliveira da Silva Porto” (Cepre), fundado em 1973, pelo médico otorrinolaringo-logista Gabriel Porto.

Inicialmente denominado Centro de Reabilitação Gabriel Porto, o Cepre começa o seu funcionamento, focando o atendimento de pessoas com defi ciência visual (baixa visão e cegueira) e defi ciência auditiva. A professora Terezinha Von Zuben é a primeira coordenadora da unidade, e os atendimentos acontecem no prédio da Cruzada das Senhoras Católicas, localizado na rua Dr. Quirino, no centro de Campinas, onde também funcionam outros serviços da FCM.

Nessa época, os profi ssionais contratados recebem capacitação para trabalhar no atendimento de pessoas cegas ou surdas, em cursos de especialização. No decorrer dos anos, a equipe multiprofi ssional vai sendo ampliada com a contratação de profi ssionais nas áreas de educação física, fi sioterapia, fonoaudiologia, linguística, pedagogia, psicologia, serviço social e terapia ocupacional.

o desenvolvimento humano e a reabilitação

Livro 50 anos FCM.indd 188 23/10/2013 09:58:43

FCM-Unicamp | 50 Anos | 189

Em 1991, tendo em vista a ampliação das atividades de ensino e pesquisa realizadas na unidade, o Cepre tem o seu regimento aprovado, passando a ser designado a partir daquele momento, como Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Prof. Dr. Gabriel Oliveira da Silva Porto”.

− Fomos, talvez, a última unidade da FCM a vir para o campus, em 1990 – lembra a professora Ivani Rodrigues Silva, atual coordenadora do Cepre.

A oferta de cursos de formação na área da deficiência visual e da surdez é intensificada em nível de extensão e especialização. A partir de 19981, a equipe multiprofissional do Cepre, enquadrada na Carreira DEER2, começa a buscar a formalização das ações de ensino e pesquisa desenvolvidas.

1 A partir de 1998 passam a ser oferecidos dois cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu,sãoeles:“Deficiênciavisualesur-dez: fundamentos para a intervenção” e “Curso de Especialização em Educação e Reabilitação de Surdos”. Em 2008 é iniciado o Mestrado Pro-fissional“Saúde,interdisciplinaridadeereabilitação”,emníveldepós-gra-duação stricto sensu. Em 2012, após obter boa avaliação junto à Capes, o curso atinge o status de mestrado acadêmico.

2 Docente em Educação Especial e Reabilitação.

Sede atual do Centro de Estudos e Pes-quisas em Reabilitação “Prof. Dr. Ga-briel O. S. Porto” (Cepre), onde também funcionam as atividades do Departamento de Desenvolvimento e Reabilitação de do curso de graduação em Fonoaudiologia.

MarCelo oliVeira/CadCC/FCM/UniCaMp

Livro 50 anos FCM.indd 189 23/10/2013 09:58:43

190 | A história dos departamentos

− Criamos uma massa crítica importante e, a partir desse momento, começamos a pensar também na criação de um curso de graduação – explica Ivani.

Assim, o Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação e o curso de graduação em Fonoaudiologia3 são criados em 2001. As aulas da fonoaudiologia iniciam no ano seguinte, em 2002, mas o departamento precisa completar todos os requisitos previstos pelo Regimento da Universidade para que sua implantação seja autorizada. Somente em 2009, quando o Cepre passa a contar com docentes tanto da Carreira DEER, como da Carreira MS4, o DDHR entra em funcionamento.

Com a elaboração de um regimento provisório e a escolha dos membros do conselho, o departamento começa a participar das reuniões dos órgãos colegiados da FCM (CID e Congregação), como convidado. Ainda em maio de 2009, o setor passa a contar com uma secretária e a assumir tarefas administrativas realizadas anteriormente pelo Cepre, como a realização de concursos públicos para seleção de docentes, manutenção de dados no Sipex5, e rotina de Recursos Humanos (férias, licenças, afastamentos, etc).

3 A partir de 2002, são iniciadas as aulas do curso de graduação em Fo-noaudiologia, proposto por docentes do Cepre e vinculado à Faculdade de Ciências Médicas, com a participação do Instituto de Estudos da Lin-guagem (IEL). O curso é ministrado, majoritariamente, por docentes do Cepre, mas também conta com a participação de professores do IEL, do Instituto de Biologia e do Instituto de Física Gleb Wataghin.

4 A chamada Carreira do Magistério Superior (MS) da Unicamp divide-se em cinco níveis: Professor Doutor (MS-3), Professor Doutor I (MS-3.1), Professor Associado (MS-5), Professor Associado I (MS-5.1) e Professor Titular (Nível MS-6). Fonte: Portal Unicamp.

5 O Sipex é um sistema para gestão de dados sobre Pesquisa, Ensino e Ex-tensão, através da captação e disponibilização de informações relativas a pesquisadores, produção intelectual, pesquisas e atividades de extensão da universidade. Fonte: Portal Instituto de Artes/Unicamp.

Livro 50 anos FCM.indd 190 23/10/2013 09:58:43

FCM-Unicamp | 50 Anos | 191

2013 Entre as principais características do departamento está a sua atuação inter e multidisciplinar no ensino, na pesquisa e na extensão, evidenciada tanto no curso de Fonoaudiologia como também no mestrado. Mesmo com os professores vinculados ao Cepre, o DDHR funciona com várias características de departamento. Nesse sentido, o Cepre deverá continuar a tocar o serviço assistencial nas áreas das defi ciências sensoriais e de comunicação e linguagem, enquanto o DDHR fi cará responsável pelas atividades de ensino e pesquisa, desenvolvidas no setor.

− Nossa preocupação constante é continuar atuando com foco no trabalho multidisciplinar, permitindo a articulação de vários saberes. Nossa vocação central é tentar manter essa atuação, de maneira mais formalizada, como um departamento – explica a professora Cecília Guarnieri Batista, chefe do DDHR.

Saber o que realmente signifi ca interligar saberes, seja na prática, seja na discussão teórica, é um dos grandes desafi os para o departamento. A questão da acessibilidade e da tecnologia assistida também é uma nova fronteira que se abre.

− Embora o discurso da interdisciplinaridade seja muito avançado, a prática não é. Existe menos interdisciplinaridade de fato nas ações de atenção à

saúde ou mesmo na discussão teórica de modelos do que parece. A própria ideia de inclusão escolar e social é muito interessante, mas ainda é preciso desenvolver estratégias de pesquisas e formas de elaborar novos conhecimentos para que ela possa acontecer. Não se faz por decreto. Existe uma série de práticas que precisam ser desenvolvidas e sedimentadas – analisa.

− Há uma tendência mundial de enfoque multidisciplinar para o atendimento dos pacientes – explica a professora Maria Francisca Collela dos Santos, coordenadora do curso de graduação em Fonoaudiologia.

Seguindo a tradição do Cepre, buscando por uma atuação cada vez mais inter e multidisciplinar, o curso de graduação em Fonoaudiologia também reúne especialistas de diferentes áreas de atuação.

− Temos fonoaudiólogos, mas também temos outros docentes que enxergam os pacientes sob outros pontos de vista, contribuindo com uma atuação mais ampla dos estudantes. Esse é um ponto forte do curso. Também estimulamos bas-tante nossos estudantes a desenvolverem pesquisa. Praticamente todos os nossos egressos participa-ram de atividades de iniciação científi ca fi nanciadas por alguma agência de fomento – destaca.

Livro 50 anos FCM.indd 191 23/10/2013 09:58:43

192 | A história dos departamentos

2013. Cepre lança pedra fundamental da nova sede e enterra cápsula do tempo.

iMa

ge

nS:

an

ton

io S

Ca

rp

ine

tti/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 192 23/10/2013 09:58:47

FCM-Unicamp | 50 Anos | 193

Agosto de 2013. Estudantes do ensino médio participam de atividades organizadas pelos alunos do curso de graduação em Fonoaudiologia durante o evento Unicamp de Portas Abertas (UPA).

iMa

ge

nS:

Ca

Mil

a d

elM

on

de

S/a

rp

/FC

M/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 193 23/10/2013 09:58:51

196 | A juventude que renova

Os estudantes são a razão de ser de qualquer instituição de ensino. Na FCM, a comunidade discente sempre esteve envolvida nos momentos mais determinantes de seu desenvolvimento. Mesmo antes de sua existência, a Faculdade de Medicina da Universidade de Campinas já contava com estudantes apoiando a luta pela instalação da escola médica. Depois de implantada, os alunos participam ativamente da estruturação do curso médico, inclusive, ajudando a escolher professores para o quadro docente. Talvez as transferências para a Santa Casa de Misericórdia e mesmo para o Hospital de Clínicas tivessem tardado mais um pouco, se os estudantes fossem menos envolvidos e motivados. Graças à comunidade de alunos, muitos equipamentos foram instalados, reformas, realizadas e muitas conquistas, alcançadas. Muitos dos estudantes que aqui passaram, hoje são professores dessa casa e contribuem a cada dia para tornar a FCM ainda melhor.

A juVEnTuDE quE rEnoVA

Livro 50 anos FCM.indd 196 23/10/2013 09:58:52

FCM-Unicamp | 50 Anos | 197

liV

io n

an

ni/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

cAALEm 20 de maio de 1963 é realizada a aula inaugural da

Universidade de Campinas, no Teatro Carlos Gomes, no centro da cidade. Já na manhã do dia seguinte, preocupados com a formação de um centro acadêmico, os estudantes reúnem-se para discutir de que maneira irão atuar para concretizar o sonho de ver implantada a Faculdade de Medicina, que até então não conta com sede própria. Liderados pelo estudante Alberto Zynger, eles decidem organizar as atividades da comunidade discente a partir da criação de um centro acadêmico. Assim, dois dias depois de oficialmente inaugurada a Universidade, em 22 de maio, na sala de aula da Maternidade de Campinas, onde funcionava o setor de Histologia, é fundado o Centro Acadêmico Adolfo Lutz (CAAL).

− Doravante, todas as reivindicações dos alunos serão feitas por intermédio da recém-fundada agremiação, que só funcionará a

Estudantes da Faculdade de Medicina superam dificuldades durante participação no Projeto Rondon. A imagem também é alusiva aos obstáculos enfrentados pelos alunos no início das atividades desenvolvidas no campus em Barão Geraldo.

Livro 50 anos FCM.indd 197 23/10/2013 09:58:52

198 | A juventude que renova

contento se houver a cooperação de todos os seus sócios – discursa Alberto Zynger, escolhido como o primeiro presidente do CAAL.

Estão presentes na assembleia de fundação, os estudantes: Al-berto Courrege Gomide, Rogério Antunes Pereira Filho, Eduardo Pires do Rio, Antonio Carlos P. Miranda, Luiz Carlos Duarte, André S. Lacativa, Antonio Carlos Corsini, Arthur Durante Vivas, José Car-los Gama da Silva, Vilson Antonio de Oliveira, Sebastião de Frei-tas, Luiz Carlos Miani, Marcio Matheus Tolentino, Milton Antonio Bertani, Antonio Mauro Martins, Massakazu Kakitani, Maria Helena de Oliveira, Irene G. H. Lorand, Therezinha Comenda, José Carlos Felice, Luiz Yoshida, Jorge Bedran Filho, Sergio Massini Alarcon, Wilson Geronymo, Tatssuji Tomikawa, Juvenal Galeno Sidou Ca-valcanti, Tioshi Koti, Francisco Vargas Suso, Paulo de Paula, Roger Abdelmasshi, Ademur Antonio Valerte, Osmar Trojan, Milton Ama-deu Parodi, Lucilena Latorre, Marina Salgado Spisso, Antonio Carlos Giampietro, Fernando Abarca Schellini, José Geraldo do Santos, Re-nato Waldomiro Lissere, Francisco de Assis Miranda, José Fernando Pereira Arena, Edwal de Freitas, Antonio de Padua Franceschi, Luiz Furuya, Ivo de Jesus Rezende Von Atzingen, Péricles Correa Gomes.

Uma Comissão é então constituída para estudar a elaboração dos estatutos e elaborar uma proposta para a turma em Assembleia. Fazem parte do grupo, os estudantes Péricles Correa Gomes, Alberto Zynger, Marcio Matheus Tolentino, Rogério Antunes Pereira Filho, Ivo de Jesus Von Atzingen, Maria Helena de Oliveira, Irene Gy H. Lo-rand, Antonio Mauro Martins, Luiz Carlos Duarte e Edwal de Freitas.

A escolha do nome para o Centro Acadêmico é bastante dis-putado. Figuram entre as personalidades a emprestarem nome à en-tidade, médicos como Pirajá da Silva, Artur Neiva, Clemente Ferrei-ra, Manuel de Abreu, Emílio Ribas e Adolfo Lutz. Logo precisam descartar o nome de Pirajá da Silva, já escolhido pelos estudantes da medicina de Botucatu. Manuel de Abreu é a segunda opção a ser descartada, pois também já tivera sido utilizado na Santa Casa. Dentre as opções restantes é escolhido o pai da medicina tropical e da zoologia médica no Brasil, o médico Adolfo Lutz.

Flâmula do Centro Acadêmico “Adolfo Lutz”. Logotipo elaborada pelo primeiro presidente da entidade, o estudante Alberto Zynger.

Livro 50 anos FCM.indd 198 23/10/2013 09:58:53

FCM-Unicamp | 50 Anos | 199

Ata de fundação do Centro Acadêmico Adolfo Lutz.

liV

io n

an

ni/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

Livro 50 anos FCM.indd 199 23/10/2013 09:58:56

200 | A juventude que renova

Lista de presença do ato de fundação do Centro

Acadêmico Adolfo Lutz.

liV

io n

an

ni/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

Livro 50 anos FCM.indd 200 23/10/2013 09:58:57

FCM-Unicamp | 50 Anos | 201

Na mesma sessão, os estudantes também trazem propostas de desenho para o símbolo da nova organização. A proposta do presidente Zynger é a escolhida.

O CAAL é inicialmente instalado em uma sala da Maternidade. Pouco tempo depois os estudantes mudam para sede própria, à Rua Boaventura do Amaral. Os estudantes participam ativamente de todo o processo de consolidação da Faculdade de Medicina, da administração aos programas de ensino e contratação de novos docentes. Em 30 de outubro de 1964, é publicada a primeira edição do jornal O Pato Lógico.

Primeira sede do CAAL, localizada à rua Boaventura do Amaral, na região central da cidade. [ sem dada].

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 201 23/10/2013 09:58:57

202 | A juventude que renova

Primeira edição do jornal O Pato Lógico, em 30 de

outubro de 1964.

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 202 23/10/2013 09:58:58

FCM-Unicamp | 50 Anos | 203

Manifesto dos estudantes decide pela greve simbólica, em protesto às condições precárias de instalação da Faculdade de Medicina.

A incerteza quanto ao futuro aumenta. Sem sede própria, a universidade corre o risco de voltar a ser declarada instituto isolado de ensino superior, por contar com apenas uma faculdade, a de medicina. Esse é o desejo do atual governador Adhemar de Barros, que não anda satisfeito com o fato de a Universidade de Campinas possuir apenas uma unidade de ensino, quando a lei determina o mínimo de cinco instituições para compor o núcleo universitário.

liV

io n

an

ni/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

Livro 50 anos FCM.indd 203 23/10/2013 09:58:58

204 | A juventude que renova

A instauração do regime militar a partir de abril daquele ano dificulta ainda mais as coisas. Os estudantes são proibidos de se manifestar publicamente. A Lei Suplicy1 extingue os Centros Acadêmicos. Pelas novas regras, as organizações estudantis devem receber a denominação de Diretório Acadêmico e parte de seus membros devem ser escolhidos pela diretoria da faculdade. A imposição não é aceita pelos estudantes do CAAL, que decidem manter o nome de origem. O clima de tensão aumenta. Um dos professores é preso e os estudantes decidem procurá-lo no DOPS2. Apesar da ousada iniciativa, eles são recebidos com escárnio pelos policiais. Inconformados, decidem ir até o Conselho Estadual de Educação para solicitar providências.

− Queremos de volta o professor Boris! – protesta a comitiva.

Logo, os estudantes percebem que a situação política é muito mais complexa. Voltam de São Paulo sem o professor e passam a realizar as atividades mais discretamente. Dentro da faculdade, no entanto, o CAAL se mantém firme em todas as suas reivindicações, tendo peso considerável na transferência da Faculdade para o prédio da Santa Casa e, posteriormente, para o campus de Barão Geraldo. Também é reconhecida sua contribuição para a implantação do internato, a aquisição de aparelhos de pressão para as enfermarias, a instalação do primeiro aparelho de raios X e a reforma do telhado da Santa Casa.

1 A Lei nº 4.464, de 9 de novembro de 1964, dispõe sobre os órgãos de representação dos estudantes e dá outras providências.

2 Criado em 1924, o Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) con-trola e reprime militantes políticos contrários ao regime político vigente. Dentre outras tarefas, também é responsável por censurar os veículos de comunicação.

Livro 50 anos FCM.indd 204 23/10/2013 09:58:58

FCM-Unicamp | 50 Anos | 205

1968. CAAL comemora cinco anos de existência [veículo de imprensa não identificado].

Sala do Centro Acadêmico Adolfo Lutz.

liV

io n

an

ni/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

1967. Internatus Quae Sera Tamem. Diante da indefinição sobre o início do internato, estudantes do quinto ano realizam greve de um mês, acampados em frente da Santa Casa de Misericórdia de Campinas.

ro

rio

an

tUn

eS p

er

eir

a F

ilh

o/a

Ce

rV

o p

eS

So

al

Livro 50 anos FCM.indd 205 23/10/2013 09:58:59

206 | A juventude que renova

Nas décadas seguintes não é diferente. Nos anos 1980 o CAAL participa da reestruturação do Movimento Estudantil enviando delegados ao Congresso de Reconstrução da UNE e tomando parte na formação do Diretório Central dos Estudantes da Unicamp (DCE). Está presente também no processo de institucionalização e estruturação dos órgãos colegiados da Universidade e, enquanto participa da campanha das Diretas Já, traz a discussão para a realidade da Unicamp, lutando pela democracia dentro da Universidade. Na década de 1990, articula o movimento pela conquista do Hospital Estadual Sumaré, a fim de que a unidade seja utilizada como campo de ensino para cursos da faculdade.

O CAAL também possui um extenso histórico de discussão em Educação Médica. Já no início da década de 1990, o Centro Acadêmico Adolfo Lutz se posiciona de maneira crítica às pro-postas de Exames de Habilitação para o exercício da medicina e, posteriormente, acompanha e participa, junto à Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem), das discussões e do andamento de criação da Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação das Escolas Médicas (Cinaem).

Durante a primeira década dos anos 2000, participa ativamente do processo de reforma curricular do curso médico da Unicamp, e em 2006 organiza com os estudantes o apoio à Greve Nacional dos Residentes.

O CAAL atua ainda na realização de eventos científicos, culturais, publicações internas e confraternizações, participando da organização da Semana de Recepção dos Calouros do curso de medicina e realizando eventos como a Noite Cultural, o Congresso de Arte e Saúde da Unicamp (Casu), o ShowMed e o OktoberMed e o Workshop de Medicina da Unicamp; além de editar o jornal estudantil “O Pato Lógico” desde 1964.

Inicialmente organizado em coordenadorias (ensino, cientí-fica, cultural, social, externas) e coordenadoria geral, o CAAL passa a ser estruturado de maneira horizontal em 2009, de maneira que todos os integrantes conquistam poder de voz e voto nas reuniões ordinárias, como todo e qualquer aluno do curso de Medicina da

Atual marca do CAAL.

Livro 50 anos FCM.indd 206 23/10/2013 09:58:59

FCM-Unicamp | 50 Anos | 207

Unicamp. Nesse modelo, todas as deliberações são tomadas em conjunto. Isso por entender que a divisão em coordenadorias dificultava a articulação entre os membros, além de centralizar as decisões nas figuras das coordenadorias gerais.

− Não há, assim, uma figura central que possua maior poder de decisão que outros. Mantemos, porém, a existência de dois representantes legais do Centro Acadêmico, para fins jurídicos, e do cargo de tesoureiro. Todo aluno é convidado para participar das reuniões ordinárias que ocorrem semanalmente – explica o estudante Kauê Teixeira Lima, membro do CAAL.

Entre as ações contemporâneas do centro, destaca a sua atuação conjunta com a Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (Denem) que considera a prova do Cremesp pouco efetiva quanto à garantia de oferta de melhor qualidade de serviços médicos à população.

A realização e a manutenção de eventos culturais já tradicionais como a Noite Cultural e o ShowMed, Happy Hour dos Calouros são outras ações de destaque que contribuem para manter viva a vida cultural dos estudantes.

− Procuramos construir um ambiente que rompa com a tradição de integração pelo trote, tão presente nas universidades nos dias atuais – ressalta Kauê.

Além das atividades mais recentes, o CAAL também busca resgatar discussões trazidas pelas últimas gerações do Centro Acadêmico, como a relação entre as questões sociais e a saúde, que busca a conscientização do calouro para um modelo de saúde socialmente referenciado e que identifica os problemas enfrentados pela saúde no Brasil.

Esperamos estar mais próximos de uma educação e saúde pública de qualidade para todos, e que os alunos da Unicamp sejam fortes atores nessa construção.

Livro 50 anos FCM.indd 207 23/10/2013 09:58:59

208 | A juventude que renova

cAXS3

Assim como o próprio curso de graduação em Fonoaudiologia, o Centro Acadêmico X de Setembro é bastante recente, tendo sido criado em 2006. Apesar da pouca idade, a entidade cresceu muito nos últimos anos e atualmente conta com grande oportunidade de expansão, graças ao empenho da equipe de coordenadores e dos membros participantes.

O CAXS organiza palestras, festas, debates e encontros com o objetivo de aproximar os estudantes do curso de graduação, de outros centros acadêmicos e do Movimento Estudantil em Geral. Dados da gestão 2006-2010 apontam maior proximidade do CAXS com Diretório Central dos Estudantes da Unicamp (DCE) e com a Diretoria Executiva Nacional dos Estudantes de Fonoaudiologia (DeneFono). Desde 2007, por sinal, o CAXS passou a contar com representante da Unicamp na Denefono.

Da sua fundação recente até a atualidade o órgão representativo dos estudantes da Fonoaudiologia alcançou diversas conquistas, entre as quais a elaboração de seus estatutos.Vale destacar sua participação na construção do Encontro Nacional dos Estudantes de Fonoaudiologia (Enefon), realizado em São Paulo, e a organização de um Conselho Nacional de Estudantes de Fonoaudiologia (Conefon).

Entre as atividades realizadas periodicamente, destacam-se: a participação e a organização da Festa CA’rraiá, com outros Centros Acadêmicos da Unicamp; a realização da Calourada do curso de Fono, do IntegraSaúde, com os demais cursos da Saúde e da Calourada Integrada, em parceria com outros CAs e com o DCE.

3 Fonte: Relatório de Gestão FCM (2006-2010)

Livro 50 anos FCM.indd 208 23/10/2013 09:58:59

FCM-Unicamp | 50 Anos | 209

cafarma4

O Centro Acadêmico de Farmácia (Cafarma) é a entidade de representação dos estudantes do curso de graduação em Farmácia. Criado em 2006, suas atividades compreendem a avaliação e a discussão do curso, informes e notícias acadêmicas relacionadas à profissão, eventos de integração do curso e complementação da formação acadêmica, discussão e debate da saúde, projetos de extensão como campanhas de auxilio social, etc.

Nos últimos anos, o Cafarma vem desenvolvendo atividades constantes relativas ao processo de avaliação e discussão do curso de graduação e à organização da apresentação do curso de Farmácia durante o programa Unicamp de Portas Abertas (UPA); sempre incentivando a participação dos estudantes em encontros, conse-lhos e semanas acadêmicas relacionadas ao curso.

Ao longo dos anos, a entidade acumula experiência com a participação em encontros como o Conselho de Entidades Estudantis de Farmácia (Coneef), Semana Acadêmica de Farmácia (SAF), Encontro Nacional dos Estudantes de Farmácia (Enef), Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia (Enefar) e Encontro de Farmácia de Ribeirão Preto ( Enfarp).

Somam-se entre as ações realizadas a organização e a apre-sentação de diversos cursos e campanhas de conscientização.

4 Fontes: Relatório de Gestão FCM (2006-2010) | Portal Cafarma

Livro 50 anos FCM.indd 209 23/10/2013 09:58:59

210 | A juventude que renova

cAEO Centro Acadêmico de Enfermagem (CAE) é fundado em

26 de maio de 1979, pouco depois de autorizado o funcionamento do curso de graduação em Enfermagem, em 1978. Ao longo de sua história de mais de 30 anos, o CAE tem coordenado os estudantes da enfermagem, articulando as representações discentes nos diversos fóruns da graduação, promovendo discussões acerca de assuntos relacionados à formação, à saúde e à sociedade.

Dentre as ações realizadas, destacam-se: a organização da semana de recepção dos calouros, do Integra Saúde e do Congresso Científico dos Estudantes de Enfermagem. Além disso, o CAE também é responsável pela Coordenação de Formação de Enfermagem da Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem (ENEEnf) com ações de projeção regional e nacional construindo e compartilhando as bandeiras de luta do movimento estudantil em defesa da educação e saúde pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.

Diretório científico Adolfo LutzO Diretório Científico Adolfo Lutz é um órgão discente

fundado em 12 de novembro de 2012, a partir da necessidade de centralização das ligas acadêmicas atuantes na FCM. A entidade tem entre os objetivos, incentivar o desenvolvimento de projetos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, viabilizar a publicação da Revista Circulação e promover eventos científicos, entre eles, o Congresso Médico Acadêmico da Unicamp (CoMAU).

Estão filiadas ao DCAL: Grupo de Estudos em Oncologia, Liga de Acupuntura Medicina Unicamp, Liga de Cardiologia, Liga de Cirurgia, Liga de Dermatologia, Liga de Diabetes Mellitus, Hiper-tensão e Obesidade, Liga de Homeopatia, Liga de Medicina Integra-tiva, Liga de Neurociências, Liga de Pediatria, Liga de Psiquiatria e Saúde Mental, Liga Acadêmica de Radiologia da Unicamp, Liga de Tanatologia, Liga de Transplantes e a Liga do Trauma.

Livro 50 anos FCM.indd 210 23/10/2013 09:58:59

FCM-Unicamp | 50 Anos | 211

AtléticasZagueiro ou atacante, levantador ou líbero, ala ou pivô. Não

importa a posição ocupada. Toda faculdade que se preze tem seu esquadrão esportivo para reunir a turma e vestir a camisa do cur-so. Na FCM, as primeiras atividades esportivas acontecem já nos primeiros anos da Faculdade de Medicina, com a realização das primeiras partidas de futebol, basquete e vôlei e de festas e con-fraternizações, sendo comandadas pelo Departamento de Espor-tes no CAAL até 1965, quando a Associação Atlética Acadêmica Adolfo Lutz (AAAAL) registra seu contrato social, objetivando a organização do primeiro Intermed, ainda naquele ano.

− A Atlética é criada justamente para organizar o Intermed disputados pelos estudantes da medicina da Unicamp, da Unesp de Botucatu, da PUC de Sorocaba, da Usp e da Santa Casa de São Paulo – comenta o primeiro presidente da AAAAL, Edson Ermetice, da Turma II.

É um tempo romântico, alviverde, onde os uniformes são cuidadosamente confeccionados em São Paulo, e bordados à máquina por uma senhora da 13 de maio. Dita as regras do vôlei e do basquete, o camarada Darci, que também é alfaiate de profissão. Dos males, o menor. Rasgando a camisa, o juiz conserta. Nesse período, as famílias acompanham os jogos. Em uma época de muita competição para cursar a medicina, permitir a presença dos pais nos jogos é a forma encontrada pelos estudantes para homenageá-los.

− Nossas atividades são muito mais lúdicas do que esportiva – destaca Edson sobre o período inicial da Atlética.

Livro 50 anos FCM.indd 211 23/10/2013 09:58:59

212 | A juventude que renova

− Vivemos momentos de muita alegria – com as vitórias, batucadas, cervejada e hinos – e algumas tristezas, com derrotas, cervejada, hinos e promessas de mais treinos – conta o estudante da Medicina, Ivan Felizardo Contrera Toro5, da Turma XIV.

Com a realização do primeiro Intermed, em 19656, no complexo Pacaembu, em São Paulo, o ano letivo na Faculdade de Ciências Médicas, especificamente no curso de medicina, passou a ser divido em antes e depois do campeonato, tamanha a ansiedade e dedicação dos estudantes em participar das competições. Hoje, a competição está entre as mais tradicionais do estado paulista, tendo conquistado também a fama de reunir os estudantes de maior qualidade técnica.

A Associação Atlética Acadêmica Adolfo Lutz da atualidade é rubro-negra. Hoje, a AAAAL está classificada entre as maiores atléticas do País, tanto do ponto de vista da quantidade de estudantes que reúne, quanto em relação à relevância das atividades que realiza e o ranking das medalhas conquistadas nas competições esportivas, incluindo o Intermed.

No decorrer da história da Faculdade de Ciências Médicas, outras Atléticas surgem para integrar ainda mais a comunidade de estudantes que também passa a ser constituída pelos alunos do curso de graduação em Enfermagem, em 1978, de Fonoaudiologia, em 2001, e Farmácia, em 2006. Ao lado da AAAL estão a Associação Atlética Acadêmica da Fonoaudiologia (AAAF), a Associação Atlética Acadêmica da Enfermagem (AAAJLTL) e a Associação Atlética Acadêmica da Farmácia (AAAFARMA).

5 Mais tarde, professor do Departamento de Cirurgia e Superintendente do Hospital de Clínicas da Unicamp (COSTALLAT, 2004).

6 De acordo com informações do primeiro presidente da AAAAL.

Livro 50 anos FCM.indd 212 23/10/2013 09:58:59

FCM-Unicamp | 50 Anos | 213

A Batucogu é uma das baterias universitárias mais antigas do Brasil. Sua história começa em 1975 a partir da iniciativa de estudantes da Turma XIV, que acompanhavam as partidas esportivas promovidas pela AAAAL. Seu nome é uma referência ao cogumelo Amanita muscaria, inspirado em uma tradição interna criada pelos estudantes da medicina durante a participação no Intermed. Como outras baterias universitárias, a Batucogu acompanha a torcida durante as competições promovidas pela AAAAL e também atua como bateria-show em eventos paralelos. Destaca-se entre as suas realizações a Domingueira da Batucogu, criada pelos estudantes das Turmas XLIV, XLVI e XLIX para celebrar a cultura brasileira, as tradições da faculdade e a paixão pelo samba de raiz.

diV

Ulg

ão

/po

rta

l a

aa

al

Livro 50 anos FCM.indd 213 23/10/2013 09:58:59

220 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Fcm 50 AnoS: A rEALiDADE

uLTrAPASSou o Sonho

Em 2013, a Faculdade de Ciências Médicas completa 50 anos. Da aula inaugural realizada no Teatro Carlos Gomes, em 20 de maio de 1963, até a atualidade, muita coisa aconteceu. A criança recém-nascida na Maternidade de Campinas e a adolescente que enfrentou os mais adversos desafios na Santa Casa de Misericórdia e amadu-receu a partir de sua transferência para o Hospital de Clínicas hoje experimenta todas as potencialidades de sua fase adulta, estando consolidada como uma das melhores instituições de ensino do País.

Responsável pelos cursos de graduação em Medicina, Fonoaudiologia1, Farmácia2 e Enfermagem3, a FCM da atualidade é a maior unidade da Universidade Estadual de Campinas, em todas as áreas, seja no ensino, pesquisa ou extensão. Sua comuni-dade interna também é a mais populosa do complexo universitário com aproximadamente 400 professores, 350 funcionários, 1,1 mil graduandos e 1,2 mil pós-graduandos. A residência médica oferece além dos 79 programas credenciados no Ministério da Educação e Cultura (MEC), programas complementares em 28 áreas, contanto com aproximadamente 500 médicos residentes.

A produção científica desponta entre as melhores do País. Só em 2012, foram 1.020 artigos publicados em periódicos nacionais

1 Realizado em parceria com o Instituto de Estudos da Linguagem.2 Realizado em parceria com o Instituto de Biologia, Instituto de Química e

Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas.3 O curso está em fase de transição para a Faculdade de Enfermagem,

implantada em 2012.

Livro 50 anos FCM.indd 220 23/10/2013 09:59:09

222 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

o desenvolvimento do Ensino, da Pesquisa e da Extensão

Ele cita três períodos principais na história de desenvolvimento das atividades de pesquisa na FCM. Há um período inicial, que vai de 1963 a 1976, marcado pela história de luta de seus fun-dadores, em que tudo está por fazer, e a instala-ção do curso de graduação se apresenta como o maior desafio. Um período intermediário, de 1976 a 1990, que traz o desafio de instauração dos pri-meiros cursos de pós-graduação. O período atual, iniciado a partir dos anos 1990, de consagração da faculdade e das atividades de pesquisa.

O professor Fernando Costa, ex-reitor da Unicamp (2009-2013), conta que com a consoli-dação da estrutura física em meados da década de 1990, a própria comunidade da FCM reconhece a necessidade de incrementar a atividade científica, aumentando o número de publicações indexadas.

− São implementadas a partir de 1994 im-portantes medidas visando ao incremento da pro-dução científica. Dentre elas, a implantação de rigorosos critérios de seleção de docentes, pro-curando recrutar pesquisadores com experiência no exterior e grande produtividade científica, sem prejuízo das atividades assistenciais e de ensino de graduação – ressalta Fernando, em 2004, na oca-sião de comemoração de 40 anos da FCM.4

4 (COSTALLAT, 2004).

Para falar do desenvolvimento das ativida-des de ensino, pesquisa e extensão da FCM, é pre-ciso compreender as transformações científicas, tecnológicas, sociais e políticas ocorridas no País ao longo de sua história de implantação e desen-volvimento, que impactaram direta e indiretamen-te a vida acadêmica. Do período pré-instalação da faculdade aos anos iniciais de seu funcionamento, que vai de 1946 a 1965, os momentos de dificul-dade se confundem com a história de nascimento da própria Unicamp. Passando pelos tempos de convivência na Santa Casa de Misericórdia, entre 1965 e 1985, começam a ser estruturados o en-sino da graduação e os serviços assistenciais, até chegar ao período de consolidação dos programas de pós-graduação e das atividades de pesquisa, a partir de 1986, com a total transferência da FCM para o Hospital de Clínicas.

Para o professor José Antonio Rocha Gonti-jo, ex-diretor da FCM (2002-2006), não se pode falar da pesquisa na FCM sem conhecer o passado de 50 anos da Faculdade e as expressivas transformações que ocorreram concomitantemente à implantação da Unicamp e ao período histórico brasileiro, com a institucionalização das atividades de pesquisa.

− Foi uma confluência de situações que proporcionaram à FCM a oportunidade de crescer e desenvolver a pesquisa em seu interior – explica Gontijo, durante o seminário Educação Médica: história e perspectiva, realizado em maio de 2013.

Livro 50 anos FCM.indd 222 23/10/2013 09:59:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 223

Consolidam-se as políticas de incentivo e de fomento à pesquisa; são construídos e reformados diversos laboratórios e implantados sistemas de apoio aos pesquisadores. A institucionalização da pesquisa resulta no aumento da produção cientí-fica, com significativa quantidade de trabalhos in-dexados. Hoje, a FCM é uma das mais produtivas escolas médicas do País.

As atividades de ensino e assistência passa-ram por períodos marcantes e hoje refletem as pro-fundas e sensíveis transformações vivenciadas pela faculdade no decorrer de seu desenvolvimento.

− Fizemos uma reforma curricular revolucio-nária, promovendo maior integração básico-clínica e permitindo uma formação mais humanista do alu-no. Foram reformadas Unidades Básicas de Saúde, em conjunto com a Prefeitura Municipal de Cam-pinas, para que pudéssemos ter bons locais de trei-namento em atenção primária − explica o professor Mario José Abdalla Saad, atual diretor da FCM.

Na atualidade, a Faculdade de Ciências Médicas conta com uma infraestrutura de rede hospitalar para o desenvolvimento de atividades assistenciais, de ensino e pesquisa. De acordo com Saad, muito já foi conquistado e a perspec-tiva de expandir o atendimento à população, a partir de novas parcerias e convênios com a rede pública da saúde, é cada vez melhor. Toda facul-dade que oferece um bom serviço de saúde para a sociedade, certamente, oferece também um ensino de qualidade.

− Em busca da saúde, a caminho da socie-dade. Acreditamos que não se ensina medicina apenas em anfiteatro ou em sala de aula, mas no sistema de saúde, dentro de hospitais, ambula-tórios, unidades básicas e pronto-socorros. É nesse ambiente que acontece a maior parte da formação dos nossos alunos de graduação e resi-dentes e onde também são realizadas as pesqui-sas dos pós-graduandos.

an

ton

inh

o p

er

ri/a

SC

oM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 223 23/10/2013 09:59:10

224 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Linha do tempo

1946 1965

1946 “Campinas Centro de Ensino” é o primei-ro artigo do jornalista Luso Ventura sobre a instalação de uma faculdade de medicina em Campinas, publicado em 25.08 – p. 19

1947 Intensifica a cobertura na imprensa rela-tiva a criação de uma escola médica em Campinas. O artigo “Campinas Centro de Ensino” é novamente publicado pelo Correio Popular em 21.03 – p. 19

1948 A Lei n° 161, de 24 de setembro, con-templa Campinas com uma Faculdade de Direito – p. 18

1951 Governador Lucas Garcez e prefeito Miguel Vicente Cury falam do desejo dos campineiros em contar com uma facul-dade de medicina e das condições ideais oferecidas pela cidade – p. 18

1953 A Lei 2.154, de 30 de junho, substitui a Faculdade de Direito, em Campinas, por uma de Medicina – p. 20

1955 Nasce o Conselho das Entidades de Cam-pinas, cujo objetivo é apoiar a instalação da Faculdade de Medicina, prometida pelo governador Lucas Garcez – p. 21

1956 Durante sessão da Câmara Municipal de Campinas, o vereador Antonio Rodrigues dos Santos Júnior propõe sediar a escola médica na sede da Escola Preparatório de Cadetes – p. 22

1958 O governador Jânio Quadros recria a Faculdade de Medicina como instituto isolado de ensino superior, subordinado à Universidade de São Paulo – p. 24

1959 Campinas começa perder para Botucatu a preferência de instalação da escola de medicina – p. 24

1960 Questão de honra. Roberto Franco do Ama-ral, presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas, retoma a campanha pela instalação da Faculdade de Medicina, acionando o Conselho de Entidades – p. 25

Livro 50 anos FCM.indd 224 23/10/2013 09:59:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 225

1946 1965

1961 De seu gabinete, o governador Carvalho Pin-to recebe uma enxurrada de cartas e ofícios, enviada por representantes de diversos se-tores do estado, favoráveis à criação de uma Faculdade de Medicina em Campinas – p. 30

1962 Campinas é contemplada com um com-plexo universitário a partir da Lei n° 7.655, publicada em 28 de dezembro. A Faculdade de Medicina é incorporada a Universidade de Campinas – p. 33

1963 Primeiro Vestibular da Universidade de Campinas reúne cerca de 1.600 inscritos. Os candidatos disputam 50 vagas no úni-co curso oferecido, o de Medicina – p. 41

Em 20 de maio, diversas autoridades par-ticipam da aula inaugural da Universidade de Campinas, realizada no Teatro Carlos Gomes, no centro da cidade – p. 43

O Departamento de Genética Médica é fun-dado em agosto – p. 70

Iniciam as atividades de oftalmologia e otorrinolaringologia. Os trabalhos são coordenados pelos professores Antonio Augusto de Almeida e Gabriel Porto, que mobilizam esforços para estruturar o ser-viço a partir de 1968 – p. 151

O Centro Acadêmico Adolfo Lutz (CAAL) é fundado em 22 de maio – p. 197

1964 O Departamento de Farmacologia é im-plantado em abril – p. 76

CAAL publica primeira edição do jornal O Pato Lógico em 30 de outubro – p. 201

1965 “Adoro Freud, quero a psicanálise aqui”, teria dito o Prof. Zeferino Vaz na época de implantação do Departamento de Psicolo-gia Médica e Psiquiatria (DPMP) – p. 128

O Serviço de Anestesia é iniciado com a con-tratação de médicos especializados – p. 166

Livro 50 anos FCM.indd 225 23/10/2013 09:59:10

226 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

1965 1971

Realizado o primeiro Intermed, no complexo do Pacaembu, em São Paulo – p. 212

Universidade de Campinas firma acordo com a Santa Casa de Misericórdia para o início das ca-deiras clínicas da Faculdade de Medicina – p. 45

Zeferino Vaz assume a presidência da Comissão Organizadora, criada pelo governador Adhemar de Barros, para regularizar a situação da Univer-sidade de Campinas, que até então funcionava com apenas uma única unidade, a Faculdade de Medicina – p. 46

O professor José Lopes de Faria assume a coordenação do Departamento de Anatomia Patológica – p. 82

O professor Luiz Carlos Fonseca é escolhido para chefiar o Departamento de Clínica Médica – p. 90

O Departamento de Medicina Preventiva e Social inicia suas atividades com o professor Miguel Ignácio Tobar Acosta na chefia – p. 98

1966 Lançada a pedra fundamental da Universi-dade de Campinas em 5 de outubro – p. 60

São oficialmente criados os departamentos de Neurologia, Pediatria, Psicologia Médi-ca e Psiquiatria, e Tocoginecologia – p. 66

A disciplina de Medicina Legal é iniciada para os estudantes do quarto ano do curso de Medicina – p. 106

Iniciada a Residência Médica com um mé-dico para todos os serviços, o Dr. Pedro Antunes Negrão – p. 136

1967 O Departamento de Ortopedia e Trau-matologia é instalado na Santa Casa de Misericórdia – p. 144

A Universidade de Campinas consegue cumprir a determinação da Lei de Diretri-zes e Bases da Educação com a reunião de cinco unidades de ensino – p. 55

Livro 50 anos FCM.indd 226 23/10/2013 09:59:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 227

1965 1971

1968 “Todos estes dissabores, desgostos, aflições e dores, como é na vida comum, serão compensados pelas satisfações ple-nas e pelas horas sublimes que ireis ter” – Professor Antonio Augusto de Almeida, durante a formatura da primeira turma da Faculdade de Medicina – p. 58

A Oftalmologia e a Otorrinolaringologia iniciam o atendimento assistencial na “Sala 9” – p. 156

Estudantes da Medicina (Turma VI) são os primeiros a participar de atividades no campus de Barão Geraldo – p. 195

1969 A partir de 1969, a Universidade de Campi-nas passa a ser denominada Universidade Estadual de Campinas e a Faculdade de Me-dicina, Faculdade de Ciências Médicas – p. 58

O Departamento de Genética Médica funda primeiro o Ambulatório de Doenças Genéticas do Brasil – p. 73

O Departamento de Ortopedia e Trau-matologia oferece a Residência Médica a partir de 1969, em período de dois anos – p. 145

1970 O Departamento de Farmacologia é o último a deixar a Maternidade de Campinas – p. 58

Um programa de residência em Pediatria é iniciado por volta de 1970, com o primeiro ano sendo realizado em conjunto com a Clínica Médica e Obstetrícia – p. 119

O professor Masami Katayama elabora anteprojeto para transformar o Serviço de Anestesia, até então vinculado ao De-partamento de Clínica e Cirurgia, em um Departamento de Anestesiologia – p. 166

1971 O Departamento de Clínica Médica au-menta a ênfase em pesquisa – p. 93

Livro 50 anos FCM.indd 227 23/10/2013 09:59:10

228 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

O professor Álvaro Guilherme Bizerril Eugênio é convidado a reestruturar o Ser-viço de Anestesia, criando a disciplina de anestesiologia vinculada ao Departamento de Farmacologia – p. 167

1972 A residência médica é iniciada no Depar-tamento de Anatomia Patológica – p. 84

Criado o Departamento de Cirurgia em 22 de setembro – p. 160

1973 Fundado o Centro de Reabilitação Gabriel Porto, atual Centro de Estudos e Pesqui-sas em Reabilitação “Prof. Dr. Gabriel O. S. Porto” (Cepre) – p. 188

Inaugurado o Centro de Saúde de Paulínia – p. 104

O Departamento de Neurologia inicia re-sidência médica em Neurocirurgia – p. 112

1974 O Departamento de Neurologia inicia residência em Neurologia Clínica – p. 112

O Departamento de Pediatria realiza a primeira eleição para chefe de departamento – p. 119

1975 Lançada a pedra fundamental do Hospital de Clínicas – p. 68

Alunos da Turma XIV fundam a Batucogu – p. 214

1976 O professor Arnaldo Siqueira assume a dis-ciplina de Medicina Legal, até então chefia-da pelo professor Manoel Pereira – p. 108

O professor Raul R. Guedes de Mello as-sume a disciplina de Otorrinolaringologia após o falecimento do professor Gabriel Porto – p. 157

1977 O Departamento de Pediatria inicia nova fase. Os docentes passam a ser contrata-dos em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP) – p. 120

1971 1982

Livro 50 anos FCM.indd 228 23/10/2013 09:59:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 229

1971 1982

O Departamento de Ortopedia e Trauma-tologia adquire instrumental ortopédico próprio, até então emprestado do Hospi-tal Irmãos Penteado – p. 146

1978 Iniciado o curso de graduação em Enfermagem – p. 170

O Departamento de Neurologia dá início a residência em Neurologia Infantil – p. 112

O Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria instala quatro leitos de psiquia-tria em uma pequena sala de aula, locali-zada ao lado da enfermaria masculina de neurologia – p. 130

1979 Ambulatórios da FCM começam a ser transferidos da Santa Casa para o Hospital de Clínicas – p. 68

Criado o Departamento de Anestesiologia em 7 de agosto – p. 166

O Laboratório de Patologia Clínica é transferido para o Bloco A do HC – p. 177

O Centro Acadêmico de Enfermagem (CAE) é fundado em 26 de maio – p. 210

1980 Iniciado o credenciamento dos programas em residência médica em Pediatria, sendo criado o 3º ano de residência em áreas de atuação da especialidade – p. 120

1981 O Departamento de Enfermagem é criado oficialmente em 1981. No mesmo ano o curso de graduação em Enfermagem forma a Turma I – p. 171

1982 O professor, ginecologista e obstetra da FCM, José Aristodemo Pinotti, assume o cargo de reitor da Unicamp – p. 142

Criado o Departamento de Patologia Clínica – p. 178

Livro 50 anos FCM.indd 229 23/10/2013 09:59:10

230 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Departamento de Medicina Preventiva e Social implanta processo bienal de eleição para a chefia e constitui Conselho Depar-tamental – p. 100

+ CCI. Criado o Centro de Controle em Intoxicação em 29 de novembro de 1982 por iniciativa do professor Ronan José Vieira. O CCI é um serviço multiprofissio-nal que atende casos de intoxicação. A área conta com uma equipe presencial na Uni-dade de Urgência Referenciada do Hospi-tal de Clínicas, funcionando 24 horas por dia, sete dias na semana. O atendimento conta com médicos contratados, farma-cêuticos e enfermeiras treinadas em toxi-cologia, além de estagiários da graduação em medicina e enfermagem da FCM e da Faculdade de Enfermagem da Unicamp.

1983 + É assinado contrato de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF)/Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social para término das obras do Hospital de Clínicas.

1984 Sociedade Brasileira de Ortopedia e Trau-matologia torna obrigatória a realização da residência médica na área em três anos, duração esta, oferecida de forma pioneira pelo Departamento de Ortopedia e Trau-matologia da FCM, desde 1981.

1985 Em 10 de outubro de 1985, o convênio mantido com a Santa Casa de Misericór-dia é cancelado e o HC inaugura o primei-ro leito do hospital na Enfermaria Geral de Adultos – p. 68

O Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria é transferido para o Hospital de Clínicas – p. 130

Realizada a primeira cirurgia do HC (úlcera péptica) pelos professores Luiz Sérgio Leonardi, Mário Mantovani e Álvaro B. Eugênio. – p. 161

1986 Em março de 1986, a FCM é finalmente transferida para o campus de Barão Ge-raldo com todos os seus departamentos.

1982 1990

Livro 50 anos FCM.indd 230 23/10/2013 09:59:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 231

Na mesma época são inaugurados o Hospital de Clínicas e o Caism – p. 69

Criado o Departamento de Medicina Legal em 5 de junho – p. 106

1987 Iniciado o Serviço de Atendimento Psi-cológico e Psiquiátrico ao Estudante de graduação e pós-graduação – p. 131

1988 A pós-graduação em Pediatria é iniciada no Departamento a partir de 1988 – p. 121

O Departamento de Cirurgia inicia os cursos de pós-graduação e cria a disciplina Cirurgia do Trauma – p. 162

+ Criado o Centro Integrado de Pesqui-sas Onco-Hematológicas na Infância (Ci-poi), um laboratório de pesquisa básica e aplicada destinada ao estudo das crianças portadoras de leucemias agudas, tratadas no Instituto Boldrini.

1989 Em 15 de dezembro de 1989, o Depar-tamento de Medicina Legal é transferido para sede própria, localizada à Rua Vital Brasil – p. 106

O Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria é designado Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde – p. 131

1990 A disciplina Fisiologia e Metabologia Ci-rúrgica é adicionada ao currículo do curso médico – p. 162

O Cepre é a última unidade da FCM transferida para o campus da Unicamp, em Barão Geraldo – p. 189

+ Inaugurado o Centro de Diagnósti-co de Doenças do Aparelho Digestivo (Gastrocentro), resultado de convênio com o Ministério das Relações Exteriores do Japão e a Japan International Corporation Agence (JICA).

1982 1990

Livro 50 anos FCM.indd 231 23/10/2013 09:59:10

232 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

1991 2006

1991 A Unicamp realiza o seu primeiro trans-plante hepático, tornando-se a segunda universidade do país a realizar um trans-plante desse tipo – p. 162

1992 Criado o Departamento de Radiologia – p. 182

Em 17 de setembro, o Departamento de Ortopedia e Traumatologia inaugura sua Oficina Ortopédica no HC – p. 146

1993 Em julho, é instalada a Divisão de Patolo-gia Clínica no Bloco F do HC – p. 178

+ Nasce o primeiro bebê de proveta no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism).

1994 FCM adota novas medidas visando o in-cremento da produção científica – p. 224

+ O professor e pediatra da FCM, José Martins Filho, toma posse como reitor da Unicamp.

1995 + FCM inaugura nova biblioteca

1996 + Criado o Ambulatório de Coluna do De-partamento de Ortopedia e Traumatologia

1997 Criado o Laboratório de Psicopatologia Fundamental, vinculado ao Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria – p. 131

+ Implantado o Centro de Investigação em Pediatria (CIPED), com uma infraes-trutura para o desenvolvimento de pesqui-sas na área da saúde/doença da criança.

1998 Criados os ambulatórios de Neuro-psiquiatria Infantil, Saúde Mental do Idoso, Transtornos Alimentares, Ambulatório de Substâncias Psicoativas e Interconsulta, vinculados ao Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria – p. 131

1999 Em março, o Departamento de Medicina Legal é extinto – p. 108

Livro 50 anos FCM.indd 232 23/10/2013 09:59:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 233

1991 2006

Ministério da Saúde encampa a cirurgia de catarata em larga escala – p. 153

Criado o Programa de Pós-Graduação em Enfermagem – p. 173

2000 + Inaugurado o Hospital Estadual Sumaré

+ Comissão de Reforma Curricular pro-põe mudanças no currículo para oferecer formação mais humanística aos estudan-tes de medicina.

2001 “Um bom serviço é o que faz um bom de-partamento” – professor José Aristodemo Pinotti – p. 140

Projeto Catarata comemora 15 anos de combate à cegueira – p. 155

Criado o curso de graduação em Fonoau-diologia – p. 190

2002 Curso de graduação em Medicina forma a Turma XXXV – p. 308

+ O Hemocentro da Unicamp é um dos primeiros no país a possuir um sistema de qualidade ISO 9002, em todas as áreas do Fluxo do Sangue.

2003 “Grandes números traduzem nosso crescimento. Mais de 15 mil anestesias/ano” – professora Rosa Inês Costa Pereira – p. 168

2004 Criado o curso de graduação em Farmácia – p. 80

2005 O Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria inaugura o anfiteatro Sigmund Freud – p. 131

Curso de graduação em Fonoaudiologia forma a Turma I – p. 345

2006 Criado o Centro Acadêmico X de Setem-bro, órgão de representação discente dos estudantes do curso de graduação em Fonoaudiologia – p. 208

Livro 50 anos FCM.indd 233 23/10/2013 09:59:10

234 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Criado o Centro Acadêmico de Farmácia (Cafarma) é a entidade de representação dos estudantes do curso de graduação em Farmácia – p. 209

2007 Residência médica em Psiquiatria passa a ser de três anos – p. 131

Curso de pós-graduação em Enfermagem é avaliado pela Capes com nota 5 – p. 173

2008 + Curso de graduação em Farmácia for-ma a Turma I.

+ Criado o Centro de Memória e Ar-quivo, que dentre os objetivos principais está à preservação da memória institucio-nal, na defesa dos interesses da univer-sidade e dos direitos da comunidade acadêmica. O CMA também promove a interação das áreas responsáveis pela custódia dos documentos, levando em consideração a integração das diferentes fases da gestão documental.

2009 Ambulatório de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas utiliza técnicas para atenuar os efeitos dos problemas que afetam as cordas vocais – p. 159

O Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação tem o funciona-mento autorizado – p. 190

Centro Acadêmico Adolfo Lutz é estrutu-rado de maneira horizontal – p. 206

+ Criado o Centro de Pesquisa Clínica, com o objetivo de facilitar as pesquisas clínicas realizadas pelos laboratórios da área da saúde da Unicamp, garantindo um local para o desenvolvimento de pesquisas de interesse público.

+ O professor e hematologista da FCM, Fernando Ferreira Costa, toma posse como reitor da Unicamp.

2006 2012

Livro 50 anos FCM.indd 234 23/10/2013 09:59:10

FCM-Unicamp | 50 Anos | 235

2006 2012

2010 “O pediatra é um tratador de doenças infantis, mas é antes de tudo um preven-tivista, um pregador do crescimento e desenvolvimento do país, da humaniza-ção, da distribuição de renda, do direito das crianças a creche e escola” - professor José Martins Filho – p. 127

O professor Luis Sérgio Leonardi, do Departamento de Cirurgia, recebe o título de professor emérito das mãos do então reitor, Fernando Costa, e do ex-reitor José Martins Filho – p. 165

FCM é selecionada para indicar concorren-tes ao Prêmio Nobel de Medicina – p. 222

+ O Núcleo de Medicina e Cirurgia Ex-perimental (NMCE) e o Biotério ganham novas instalações.

2011 O Departamento de Medicina Preventiva e Social passa a ser denominado Departa-mento de Saúde Coletiva – p. 101

2012 FCM é novamente selecionada para in-dicar concorrentes ao Prêmio Nobel de Medicina – p. 222

Caism inaugura novo bloco operatório – p. 143

Criada a Faculdade de Enfermagem – p. 172

Criado o Diretório Acadêmico Adolfo Lutz – p. 210

+ Lançado em 28 de setembro, o selo comemorativo dos 50 anos da Faculdade de Ciências Médicas.

+ Novo logotipo do curso de graduação em Medicina é lançado em novembro.

Livro 50 anos FCM.indd 235 23/10/2013 09:59:11

236 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Não é possível contar a história da Faculdade de Ciências Médicas sem deixar de considerar o empenho e a dedicação de todos os diretores que aqui passaram. De início e de passagem muito rápida, o primeiro reitor da Universidade Estadual de Campinas, professor Cantídio de Moura Campos, foi nomeado diretor pro tempore da Faculdade de Medicina, quando ela ainda nem havia sido, de fato, implantada. A seguir, assumiu o inesquecível professor Antonio Augusto de Almeida, cujas lembranças se associam às lutas intensas que travou nos anos iniciais da FCM. Ficou o respeito e a gratidão de todos. Saudosas, também, são as lembranças dos diretores que vieram a seguir: Silvio dos Santos Carvalhal, José Aristodemo Pinotti, José Lopes de Faria, Luiz Sergio Leonardi. Todos eles enfren-taram com bravura tempos de desafio e superação na Santa Casa de Misericórdia. Com os professores Antonio Frederico Novaes de Magalhães, José Martins Filho e Luis Alberto Magna, houve o período de mudança de cenário com a transferência da FCM e de todos os serviços para o Hospital de Clínicas, com o crescimento exponencial da assistência e a implantação de novas áreas. Com a chegada dos diretores Fernando Ferreira Costa, Mario José Abdalla Saad, Lilian Tereza Lavras Costallat e José Antonio Rocha Gontijo, chegam também os desafios das novas tecnologias, a interação inter e multidisciplinar e a inserção da faculdade no cenário internacional.

Todas as conquistas da FCM perpassam a história de seus diretores, aos quais, acompanhados por suas equipes de diretores-associados, assessores e funcionários, imprimem sua marca e contribuem para fazer da escola médica o que ela é atualmente: referência internacional.

Diretores

Livro 50 anos FCM.indd 236 23/10/2013 09:59:11

FCM-Unicamp | 50 Anos | 237

Diretormario josé abDala saaD

4.7.2010 até o momento

Diretora-associadarosa inês costa pereira

4.7.2010 até o momento

Rosa Inês Costa Pereira é diretora-associada da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (2010-2014). Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (1978) e doutorado em Ciências Médicas pela mesma instituição (1996). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em anestesiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: anestesia obstétrica, analgesia de parto, anestesia regional e transplante renal.

Mario José Abdala Saad é diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), em segundo mandato, desde julho de 2010. É professor titular do Departamento de Clínica Médica da FCM, onde atua desde 1986. Coordena o Laboratório de Pesquisa em Obesidade e Diabetes, onde estuda mecanismos moleculares de resistência à insulina. Publicou cerca de 230 artigos em revistas internacionais, tendo sido citado mais de 6.900 vezes na literatura científica inter-nacional. Ministra as disciplinas de Semiologia e Medicina Interna, e atua com os residentes de Clínica Médica na Enfermaria Geral de Adultos. Foi paraninfo de três turmas de Medicina, patrono de duas e professor homenageado em outras 14 turmas. Já orientou 66 alunos de iniciação científica, 18 alunos de mestrado, 26 alunos de doutorado e supervisionou dez pós-doutorados.

Ma

rC

elo

oli

Ve

ira/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

pM

ar

Ce

lo o

liV

eir

a/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 237 23/10/2013 09:59:13

238 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Diretorjosé antonio rocha Gontijo

4.7.2006 a 3.7.2010

Diretor-AssociadoGil Guerra junior

4.7.2006 a 3.7.2010

Diretoralilian tereza lavras costallat

4.7.2002 a 3.7.2006

Diretor-Associadojosé antonio rocha Gontijo

4.7.2002 a 3.7.2006

Diretormario josé abDalla saaD

4.7.1998 a 3.7.2002

Diretores-Associadosluiz carlos zeFerino

4.7.1998 a 27.6.1999roGério antunes pereira Filho

28.6.1999 a 3.7.2002

Diretorantonio FreDerico novaes De maGalhães 31.7.1984 a 30.7.1988

Diretor Interinojosé lopes De Faria

15.6.1984 a 30.7.1984

Diretor-Associadonelson ary branDalise

10.9.1984 a 31.7.1988

Diretorluiz serGio leonarDi 16.6.1980 a 16.6.1984

Diretor-Associadoantonio FreDerico novaes De maGalhães 30.7.1980 a 15.6.1984

Diretorjosé aristoDemo pinotti 23.4.1976 a 16.6.1980

Diretores Interinosluiz serGio leonarDi

11.6.1979 a 17.6.1979john cook lane 9.1.1980 a 12.1.1980

Diretores-Associadosjohn cook lane 25.7.1973 a 4.12.1976josé martins Filho 4.12.1976 a 1.7.1980

Livro 50 anos FCM.indd 238 23/10/2013 09:59:13

240 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turmas1

Cada turma da FCM carrega sua história, com fatos e personagens que marcaram a vida dos estudantes que aqui passaram. Seja na Medicina, na Farmácia, na Fonoaudiologia ou na Enfermagem, quem não se lembra de um fato engraçado, um momento de aprendizado, uma bronca, lição de vida ou superação?

Um professor em especial, o paraninfo, um colega de curso, uma prova dificílima, o primeiro seminário, as viagens em grupo, os plantões, o primeiro jaleco, os primeiros pacientes, a colação de grau, noites sem dormir, festas, repúblicas, vida universitária, TCC, mais horas sem dormir, laboratórios, iniciação científica, estágios supervisionados, relatórios, livros imensos, aulas de inglês, congressos, competições esportivas, ligas, trabalho de campo, monitoria.

Cada aluno desta escola teve seu papel e imprimiu sua marca, gravou seu nome no tempo e contribuiu para construir a história narrada até agora.

1 Lista de alunos gerada pela Diretoria Acadêmica (DAC), em agosto de 2013.

Livro 50 anos FCM.indd 240 23/10/2013 09:59:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 241

medicinaTurma I 1963-1968Ademur Antônio ValenteAlberto ZyngerAndré Salomão LacativaAntônio Carlos CorsiniAntônio Carlos GiampietroAntônio Carlos Pelegrina MirandaAntônio Mauro MartinsCássio Menezes Raposo do AmaralEduardo Pires do RioFernando Abarca ScheliniFrancisco Vargas SusoIrene Gyongyver Heidemarie Lorand

Ivo Jesus Rezende Von AtzingenJorge Bedran FilhoJosé Carlos FelíceJosé Carlos Gama da SilvaJosé Geraldo dos SantosJuvenal Galeno Sidou CavalcantiLibarit SarianLucilena LatorreLuíz Carlos DuarteLuíz Carlos MiamiLuíz FuruyaLuíz YoshidaMárcio Matheus TolentinoMaria Elizabeth Nogueira NanniMaria Helena de Oliveira

Marina Salgado SpissoMazakazu KakitaniMilton Amadeu ParodiMilton Antônio BertaniOsmar TrojanPaulo de PaulaPéricles Corrêa GomesRenato Waldomiro LiserreRoger AbdelmassihRogério Antunes Pereira FilhoSérgio Masini AlarconTatsuji TomikawaTheresinha Comenda CotrimTioshi KotiVilson Antônio de Oliveira

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 241 23/10/2013 09:59:14

242 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma II1964-1969Airton Rodrigues de MelloAlexander SperlescuAlmir RezendeAntônio Carlos BacciliAntônio Celso RosaAntônio Cesar de Paiva LopesAntônio Cesar Lins de LimaAntônio de Padua FranceschiAntônio Roberto Moreira da SilvaArthur Durante VivasAthanase BillisBraz Benicio PentagnaBrazileu de SouzaCláudio Sérgio PannutiDécio Antônio de Almeida CostaDouglas Alberto BaukEdson ErmeticeEleanora Machado FreireErico Hayao Kiyota

Ernani da SilvaFernando José Monteiro PontesFerrucio Fernando DalláglioFrancisco de Assis MirandaHélio Di NucciHisame UchidaJoão Luiz de Carvalho Pinto e SilvaJosé Alexendre de Souza SittartJosé Clemente NetoJosé Fernando Pereira ArenaJosé Francisco Antônio de SouzaJosé Joaquim Lanhoso de MattosJosé Roberto BetanhoKazumi YanoKengi ToyodaLivio NanniLúcia Edwiges Bailoni NarbotLuíz Gonzaga NaliniManuel Antônio Dias de NoronhaMárcia Vicenzi Patrão LombaMaria Conceicão Miguel

Maria Helena MancusiMarilia Bernardes MarquesMario Paulucci CinesiMassakazu KatoMatys DabrowskiMiguel HatsumuraPaulo Blandy FilhoReinaldo FarinaRicardo Ribeiro dos SantosRoberto Bataglia TheodoroRoberto Emmanoel TulliiRosa SukiassianRosélys Conforti VazRubens SaadSimão Fernando LukowieckiStephan Daniel JancuTimoschenko DugaichToshihiko HiguchiVicente Olavo NigroWalter Pinto JuniorWilson Geronymo

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 242 23/10/2013 09:59:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 243

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 243 23/10/2013 09:59:14

244 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma III1965-1970Adalberto Decio Martiniano de AzevedoAdemir Cubero RuanoAdriana Sevá PereiraAfonso Oetting JuniorAlcione Moya AprilanteAndreia Xavier PolastroAntônio Carlos Giffoni JuniorAntônio Sergio PetrilliArlindo Girard Jacob FilhoBenedicto Marcio VillaçaCarlos MoriyamaCarmen Regina Nogueira de CarvalhoCezira Maria MiluzziDanton CrocoÉdison RossiEduardo Marques de AzevedoEduardo SilveiraEliete Corrêa RodriguesEmerson Machado FreireFabio Farnocchi

Francisco ViacavaGilmar de Oliveira GarroneJaira Moema Lisbôa CamargoJames Cubero DanielJoaquim Nogueira da Cruz NetoJorge da Silva Prado JuniorJorge Felix AdibJosé Augusto Pereira de SouzaJosé Eduardo Pires de ArrudaJosé Roberto de ToledoJosé Roberto GalloLiria Takehana dos SantosLuis Antonio Kannebley BittencourtLuíz Eduardo NeryMarco Antônio Carpinetti PintoMaria Alice Jardim VargasMaria Gertrudes VagliengoMaria Lúcia Quaresma Passos JorgeMaria Lydia Rocha de MelloMaria Sílvia Hadler VillelaMarina Keiko Kwabara TsukumoMartiniano Antônio de Azevedo Junior

Massaco KimatiNilde Jane Cordenonsi MichelinOscar Faria JuniorOswaldo GallardoPascoal José SoaresPaulo ZifchakPedro Augusto Penteado ConfortiRaul Michelin JuniorRoberto GomesRubens Alcino Dutra AlvesSebastião de FreitasSérgio BellucciShigeo MoriSilvio Morais de RezendeSylvio Michalany FilhoTetuko YadoyaUrias Garcia NetoVera Márcia Paro de OliveiraVicente Augusto de CarvalhoVictor FrugesYukiyasu Iwashima

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 244 23/10/2013 09:59:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 245

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 245 23/10/2013 09:59:14

246 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma IV1966-1971Ademir BuarrajAdilson PrandoAdolfo José Machado DiasAlberto Bittar JuniorAloisio José BedoneAna FujieAntonio Carlos RochaAntônio Francisco BastosAntônio Jofre de VasconcelosArnaldo Acayaba de ToledoCarlos Augusto Della TorreCarlos Eduardo Martins FontesCelso Roberto HellmeisterCláudio RossiCleide Yochie SuguiharaDjalma Thomaz da SilvaDurval Duarte SobrinhoElias KirschbaumFlávio Antônio QuíliciFlavio Augusto GemignaniFlavio Augusto Souza FriasFlavio VivacquaGeraldo MacarenkoGiuseppe Sebastiano Dioguardi

Gyorgy Mihaly LaszioHebert Luíz de Azambuja NevesHenrique Benedito BrenelliHillegonda Maria DutilhHorácio FriedmanIsabel Pupo de MorãesJayme Henrique da SilvaJoão Francisco Marques NetoJosé Carlos RobalinhoJosé Gilberto FrancoJosé Homero MasettiJosé Roberto ColomboJosé Roberto de SouzaJosé Serrano JuniorJudite RamalhoJulio Fukuta ShikanaiLaerte Cazarini AmadeoLelis Passos ValenteLigia MosterioLuíz Antônio Penteado de Arruda CamargoLuíz Fernando Amaral LollatoLuíz Fernando Penteado de CastroLuíz Fernando Pinheiro FrancoLuíz Michelino de Oliveira JuniorLuiza Hayashi

Marcos Alonso GranzotiMarcos Brasilino de CarvalhoMariana Sodré de Almeida FialhoMario Carbonari FilhoMario Yoshihide EndoMelkon YalmanianMoises GrunspanPaulo CalichmanPaulo KatoPierre Godfroid Joseph CiriadésRadamés Catullo Berni FilhoRegina Celia Diz de Menezes SucciRegina Célia Lucizani MullerReginaldo Cesar de CamposReinaldo GambaRoberto Carlos Cunha ForsterRoberto Jarbas ToledoRosa CiardiRosa Maria AbudRosely Nassim JorgeSergio dos Passos RamosSergio Rubens MattaSuely Corrêa CardosoValter Araujo

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 246 23/10/2013 09:59:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 247

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 247 23/10/2013 09:59:14

248 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma V1967-1972Albert ZeitouniAldo DallemuleÁlvaro Luíz ConegundesAndir Leite SanchesAngelo Jair FalangaAnibal Eugenio VercesiAntonieta Gisela ForlenzaAntônio Carlos Marcondes DiasAntônio Carlos Ochiuze BandeiraAntonio Carlos PerrotaAntonio Egydio de Carvalho JuniorAntonio Sergio AloisiAriovaldo Antonio VendramimAugusto Toshio OmoriCarlos Aberto Rodrigues SchneiderCarlos Alberto DanciniCarlos Alberto de OliveiraCarlos Claudinei TalliCarlos Guedes JuniorCelia Maria de AlmeidaCláudio Augusto LossoCláudio RuzziDomingos Rodrigues Teixeira Neto

Edoardo SantinoEduardo Rafful KanawatyEmilia Lurico SokeiErnesto José Franze PuppiEuvaldo Cesar CorreaFernando de Andrade Quintanilha RibeiroFrancisco Alberto DoppGentil Antonio FormighieriGiovanni ArsatiHeide Marianne Herrmann MarcondesHilton de Brito FabriJoão Carlos de Oliveira LopesJoão Fernando BertonJoão José de Souza PradoJoão José FagundesJosé Eduardo TerreriJosé Pedro DamianoJúlio Luís GoncalvesKatsue ShibaoLaercio de Oliveira CesarLudmila Marie WeissLuiz Carlos de ToledoMara Regina dos Santos

Mario AsaiMario Yusaku SaitoMarta Benilde BacigalupoMaurisa MirandaMauro Bilharinho NavesMiriam Aparecida da SilvaNadia NaderNelsi Aparecida FerreiraOsvaldo BeaniOtavio Rizzi CoelhoPaulo Jacques GoldsteinPaulo Kenji KamikabeyaReinaldo Soares de LuccaRoberto Marcos da SilvaRoberto Peinado Mingorange FilhoRubens Carlos MartucciRúi Almeida CoattiShizuo YoshidaSílvia BolligerSilvio SaidembergSonia Maria Camargo GonçalvesSylvio de Rossi JúniorWanderley Ribeiro Pires

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 248 23/10/2013 09:59:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 249

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 249 23/10/2013 09:59:14

250 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma VI1968-1973Agostinho Esaú de Carvalho FariaAna Verônica Miranda da SilveiraAnamarli NucciAntônio Braz de Lima JuniorAntônio da Cruz GarciaAroldo Angelo GuidiniBenedito Acacio de PaivaCelia Maria TurriCelio CenturionDalton José BalloniDario Pacheco de MoraisDenise Moles BotelhoDilermando Carlos PereiraDolores Figuerola TimonedaDulce Maria Aguiar de AndradeEduardo Barros PuertasEmilio Telesi Jr.Estevam Lozano CruzEunice Sizue HirataFernando Antonio Pinto e SilvaFrancisco Borges MacedoFrederico Eugenio Fernandes

Gabriel TravainiGlaucia Sim Valente RochaHelena ComodoIlona BannetIvan Luiz BosioIzabel Kazuko NakanishiJair Antônio CostaJoão Bosco Assis de LucaJoaquim Aparecido de OliveiraJorge Rizzato PaschoalJosé Carlos MirandaJosé Geraldo Dias e SilvaJosé Jarjura Jorge JuniorJuvenal Ricardo Navarro GoesKyoshi MizusakiLidia Pupo de MoraesLigia Vera MontaliLuciano de Souza QueirozLuís Roberto Dix TerraLuzita Maria Xambre LaranjeiraMárcio GoesMarco Antônio AndreattaMarco Antonio Toniolli SpiropulosMaria Antonieta Pães de Freitas

Maria Cecilia Guião LeiteMaria Helena ErmelMarilisa Nano CostaMercia Brasilino de CarvalhoMiguel Carlos SimoesNelson Macchiaverni FilhoNicola Luciano MortatiOswaldo Inácio de Tella JuniorPaulo Clemente CezarPedro Lupercio GoncalvesPhilippe Marcel MorisotRenato de Oliveira Jr.Renato Jorge SaadRoberto Jeffery LaneRonaldo Della Piazza BuenoSergio Caldeira de MelloUriel DiasVera Lúcia Alves de MirandaVicente Carlos NacaratoVirgilio Ferreira ArenaWaldemar Antônio Fernandes AssumpçãoWilliam Volpini

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 250 23/10/2013 09:59:14

FCM-Unicamp | 50 Anos | 251

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 251 23/10/2013 09:59:14

252 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma VII1969-1974Alfonso Julio Guedes BarbatoAna Maria Osorio FerreiraAntonio Brunoro NetoAntonio Carlos RuffoloAntônio Guilherme Borges NetoArmando de Mattos PiresCamilo Geraldo de Souza Coelho FilhoCarlos Alberto MagnaCarlos MuszkatCelia Maria Azevedo MoredoCláudio Lysias Costa VieiraDarcilino Artur Rocha FernandesDevanyr José SalataDirce de AssisDorival Carlos BorgesEdna Marina Cappi MaiaElcy Pacheco RibeiroElisabeth KaiserErley Antonio dos SantosEugenio FominFortunato Antônio B. PalharesFrancisco Carneiro de AndradeFranklin Silva FrankGeorge SchahinGuilherme Marcon Westin

Hassan Constantino SabaHelio de Oliveira SantosHervé GeorgettiIngrid SchützIvan Guidolin VeigaJair OrtizJoão Alberto Ferreira MattosJoão Batista de LimaJoão Batista de MirandaJoão Carlos CampagnariJoão Paulo MacedoJorge KishiJudith Marques SaraivaJuvenal Antunes de Oliveira FilhoLauro Gomes RecchimuzziLino Giavarotti FilhoManoel Ignacio Andrade MirandaMarcio Antonio Romanélo CamposMárcio CossiMarco Antônio Pães de FreitasMarcos Antônio Sana ValadaoMaria Ângela de Barros PiasonMaria Ângela Di Fiore ManzioneMaria Beatriz Viana PerezMaria Cláudia H.CorreaMaria Raquel Viotto MarinaNelson Lourenco Maia FilhoNelson Pannain Junior

Nelson SimõesNeusa Cursino dos Santos SteinerNobuko SugayamaNorberto Antônio FreddiOlegario Bueno Oliveira LimaOlimpio Amelio MaiaOsamu IkariPaulo Eduardo ChechinPaulo Henrique Facchina NunesPaulo Montes HuvosPedro Cesar TambasciaSergio PasianSílvia Brandão Bertazzoli BellucciSilvio Carvalhal FilhoTania RuizWaldenir Alves RodriguesWalter dos Reis PalmaWilson Saboya Brito Filho

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 252 23/10/2013 09:59:15

FCM-Unicamp | 50 Anos | 253

Turma VIII1970-1975Adelino de Paula Lima NetoAlcides Brunialti JuniorÁlvaro Paschoal FilhoAmelia Vasconcelos Maia VerdumAmérico Prado PennacchiAndré Moreno MorcilloAntonio Luiz PontesAriovaldo Armando da SilvaArmando Miguel JuniorCarlos Alberto Avancini de AlmeidaCarmino Antonio de SouzaCezar de Paula SantanaClarice Akemi UrushimaClaudio de MattosDallas Irany de ContiDaniel Giannella NetoDioraci Paula de CastilhoEdgard Mouraria JuniorEdma Nihany CuryEduardo Tsuguio HirataEliana AmancioEttore Paulo PinottiEulalia SakanoFernando Antonio Pereira EliasFlavio Eduardo da Costa Constantino

Genesio Martinez SantosGilberto Mauro Moreira BrancoGuilherme Martinelli NetoHelena Maria Ferrero MunhozHelio Massaharo KimuraHenrique Scursoni NetoHiroshi MiyazawaJoão Mauricio Carrasco AltemaniJosé Augusto Ayres HanstedJosé Eduardo de Passos JorgeJosé Juberter CazassaJosé Mario Rocha de AndradeJosé Messias Capranico CastilhoJosé Rubens MoreiraKeitiro KogaLuís Alberto Gonçalves de SouzaLuiz Gonçalves SimõesMárcia Soares PintoMarco Fabio RestituttiMarcos Eduardo Martins de CamargoMarcus José ForjazMaria Aparecida BrenelliMaria Cristina PessoaMaria Isabel Gomes da Silva SilveiraMaria Silvia RodriguesFrarfMario Eduardo Sucissi

Mario Sergio Barreto SidowMencio Eugenio AccorroniNair Sizuko YassudaNancy Mineko KosekiNelson ImamuraNelson Issamu NakamuraOswaldo Alberti JuniorPaulo Eduardo PessagnoPaulo Sérgio Lima Corrêa SilvaPlinio GherardiRobert Bruce KoehlerRoberto CaldatoRoberto Camargo RigitanoRoberto Freire Santiago MaltaRoberto MariniRovilson VieiraRuy PalagiSergio Di Camillo FavaShoji MiyabaraSuzel Aparecida Malachias FremTuyoshi NinomyaValentim BaccarinVania NoséVera BusoVictor KietzmannWilson de Mello Alves JuniorWilson JoséYeichi Nagase

Livro 50 anos FCM.indd 253 23/10/2013 09:59:15

254 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma IX1971-1976Abimael Martins CostaAdriano Francisco Cardoso PintoAlbina Messias de Almeida MilaniAlexandre Maas NetoAlice Kayoko KamimuraAntonio Carlos DuarteAntônio Carlos SignorelliAntônio OlivatoAntonio Ricardo AmaranteAriovaldo Hauck da SilvaAriovaldo Pavan PiresBeatriz Mangabeira Albernaz de QueirozCarlos Alberto PolitanoCarlos Americo Sampaio de CamposCarlos Augusto Sonetti ValimClarissa Waldige Mendes NogueiraClaudio CapuanoDaniel Monteiro LinoDaphné RattnerDario Prada NetoDillian Bastos PereiraEdson Ademir BocchiEduardo FantiniEduardo Ioshiteru MatsudaEnio Falleiros ChagasFernando Batista Luíz

Flavio Nadruz NovaesGeraldo da Silva PereiraHelena da Cruz D’AmbrosioHelenice Bosco de OliveiraHelio MoriyamaIberê Ferreira MachadoIgor Carlos Concilio Del GuercioInes de Morães PantigaJair José PereiraJoão Antonio GiacomassiJoão Carone JuniorJorge HiraiJosé BertoniJosé Eduardo PetriJosé Favaro FilhoJosé Roberto MiccoliJucelino Nogueira dos SantosLeonard Edward BannetLigia Maria Suppo de SouzaLiliana Aparecida Lucci de A. AndradeLúcio Luiz de SouzaLuiz Augusto RomãoMaria Adelaide Gomide LinoMaria Elisabete Scarano RuzzanteMaria José Conceição MoreiraMaria José Soares de SallesMaria Jurema StellatiMaria Luiza Moretti Branchini

Maria Teresa Matias BaptistaMario BonfittoMarisa VivacquaMarlina dos SantosMaurício de Andrade FerreiraMauricio de Brito PereiraMitsuhisa YamamotoNelson Adami AndreolloNelson Marcio Gomes CazertaOrfeu CeciliaPaulo Cesar Fonseca de Souza LeitePaulo Roberto VerganiPlínio José do AmaralRoberto Tokiaki NakashimaRogério Machado de Paula EduardoRonaldo Dall’OcaRosaura TorquatoSandra Della MonicaSyuichi FujisakiTania Maria Bueno de Mello VilelaTania Maria Mendes QuintellaThomas Dan SchaffaUlysses Moraes OliveiraVera Maria SantoroWagner Batista FidelisWagner Francisco VidilleWalderez PradoWilliam Dias Belangero

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 254 23/10/2013 09:59:15

FCM-Unicamp | 50 Anos | 255

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 255 23/10/2013 09:59:15

256 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma X1972-1977Alberto da Costa Caseiro FilhoAngela Maria BachaAngela von NowakonskiAngelo Zanaga TrapeAntonia Teresinha TresoldiAntônio Capone NetoArthur Carlos de CarvalhoCarmen Cecilia de Campos LavrasCláudio André CoutoCláudio JorgeConstantino SpirópulosDomenico FelicielloEdmur Franco CarelliEduardo Carone FilhoEduardo Marques GambaEleuterio Bruno Malerba FilhoElizabeth de Leone MonteiroElizabeth M a BarasneviciusElza Olga Ana MuscelliErnst Ludwig SchneiderEros Antonio de AlmeidaFernando CordeiroFernando Lopes Gonçales JúniorFrancesco ManninaGuita Stoler

Ivete BedinJesiel Estevão Fernandes de OliveiraJoão Moysés AbujadiJorge BarretoJorge Tozo Melleiro AdasJosé Augusto da CostaJosé Carlos MilareJosé Luiz Riani CostaJoyce Liliane MayerJunia Gianesela LisboaLilian Tereza Mariano LavrasLucinda Maria Garcia de TellaMaria Alice Amorim GarciaMaria Cecilia Navarro de AraújoMaria Cristina Gregori ImperialMaria Cristina RestituttiMaria Elisabeth MesquitaMaria Jandira Pereira LoconteMaria Teresa da SilvaMario de MoraesMessias CovreMichele OrlandoMidory Sakamoto ViannaMinoru HirokiNapoleão de Jesus Pereira da Mata AlvesNelma Lourenço Maia

Nelson FaidigaNelson Yosiharu FujitaNeusa Maria ThoméOdair AlbanoOlga Maria Fernandes de CarvalhoOrises Ferri de AlmeidaOsmar BergamaschiPaulo César Rodrigues PalmaPaulo Eduardo Moreira Rodrigues da SilvaPaulo Fernando Teixeira LeitePaulo Roberto RinaldiPercy Fernando AndreaziRoberto Brigagão NasserRoberto CampaneRosalina Ribeiro da SilvaRossé Mahó Llaveria LafullaSofia Helena Valente de Lemos MariniSolange Duarte de Mattos AlmeidaTelma Helena Amadi FagundesTereza Cristina Gansauskas de OliveiraTisuko SintoVera Sylvia CastanhoVeronica de Araujo ZanardiVítor Manuel Costa Ferreira da Silva

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 256 23/10/2013 09:59:15

FCM-Unicamp | 50 Anos | 257

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 257 23/10/2013 09:59:15

258 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XI1973-1978Agnes Antonietta Giannini GuglielmiAntonio Carlos MiadairaAntonio Maria RochaArmando Vergilio TeixeiraArtaxerxes José da CunhaAurea Akemi AbeAurelio Martins da CostaCarlos Augusto LaudariCarlos GodoCarlos Roberto Silveira CorrêaCélia Aparecida Uliani ZimmermannCelso Ferreira de Camargo SallumCelso Limoli JuniorDavid Abrão KusniecEdmir DeberaldiniEdson Eduardo Gallani SmidtElizabeth RigoEnio Marcos Ribas PimentelFrancisco Carlos CarmonaFrancisco Mezzacappa FilhoFrederico Kolar de MarcoHeitor Pons Leite

Helena Cerdeira de SantanaHelena MoriokaHeraldo José Vivarelli CurtiHoracio SchwartzmannIvete Satiko AkuneIzilda RodriguesJoão Aluizio NetoJosé Augusto Souza LimaJosé Correa da Fonseca NetoJosé Eduardo Bueno ZappaLilian Virginia RieserLúcia Carolina Jusioli StruckelLuis Alberto MagnaLuis Antonio VegaLuiz Carlos ZeferinoLuiz Eduardo Bueno Dal PozMarcia Maria Gomes MassironiMaria Anaitis Graziano da Silva TuriniMaria Cristina TassinariMaria de Fátima Pachêco CaldatoMaria de Lurdes ZanolliMaria do Carmo CruvinelMaria do Carmo NegrettiMaria Elena GuarientoMaria Elisa de Morães Barbosa

Maria Fernanda A Fontoura de CarvalhoMaria Patelli Juliani Souza LimaMário de AlmeidaMarizilda SouguellisMaura Mikie Fukujima GotoMauro RabinovitchMoacir Rodrigues de PontesOlga Tomoko TakahashiPaulo Cesar Ribeiro SanchesPaulo Sergio Alessi Bueno de CamposPaulo Spinola CostaRenato José de Castro SoaresRenato Sergio Rodrigues JoséRoberto AiroldiRosa Inês Costa PereiraRosana Meligeni RuffilliRosendo Augusto Galvão NetoSimone Talarico SimoesTânia Marisa Schemith CelinoTereza Cristina Buratti DemetrioVito Pascoal ZuppoWaldir Antonio BatagliaWaldir Favarin MurariWalter Ribeiro Simões

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 258 23/10/2013 09:59:15

FCM-Unicamp | 50 Anos | 259

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 259 23/10/2013 09:59:15

260 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XII1974-1979Alexandre Grisolia WanderleyAlexandre Luís VieiraAlfredo Daniel LopesAna Clara Diniz da CostaAna Lúcia Curci da SilvaAna Rosa FogagnoloAntónio Eduardo de Moraes SallesAvelino BastosBenedito Antônio CardosoCarlos Eduardo Weyer de AlmadaCelio Bernardes de AndradeDalva FrançaDolores Lima Rodrigues CostaEdison Ossamu ItoEdna Lúcia Petito Accetturi CarvalhoEduardo Mello de CapitaniEduardo Peixoto de OliveiraEgberto Ribeiro TuratoElias Nogueira PeresFernando António Remisio FiguinhaFrancisco Xavier CenjorGelse Mazzoni CamposGerson GatteiGuilherme Grisolia Wanderley

Helena Maria de Aguiar GodoyHelena Massae KanashiroHélio Jorge Alvachian FernandesHélio SugawaraHenrique Penna MedinaHerbene Antonio de TolosaHindemburgo Calzado JuniorIlka de Fatima SantanaIlma Aparecida PaschoalInês Sati Okuyama KawamotoIzilda MatsuokaJames King Carr de MuzioJoão Batista Martins CarnaúbaJoão Carlos MagiJorge Carlos Machado CuriJorge Mitsuo WadaJorge Nestor Roman HidalgoJosé Alves Cruvinel JuniorJosé Brenha Ribeiro SobrinhoJosé Heiji FukudaJosé Pedro SobrinhoJosé Tadeu da AssumpçãoLak Chun ChungLêda Maria da Graça VillelaLeonardo Freire de Carvalho GiannelaLúcia Emy Saiki Van Onselen

Manuel João da Cunha MoraisMarcos Roberto TavaresMaria Anita Medeiros da Rocha PaesMaria Aparecida MesquitaMaria Cecilia Brandt PiovesanMaria Elizabeth Marotta de OliveiraMaria Gardenia EvangelistaMaria Lidia Bascopé EspinozaMaria Lucia Tokue ItoMaria Romana Lacerda da SilvaMario Shiguehico UyedaMarli Ferreira CerveiraMauris Romero de OliveiraMilton HueharaMilton Lopes de SouzaNelson Guerino CremoneseNelson Luís SztejnsznajdNeyde Harumi OnishiNicolau MorihamaOcacyr Monteiro de RezendePaulo César GiraldoPaulo Roberto de MadureiraPaulo Sérgio DavidRegina Ataneia de LimaRegina Celia MalavassiReinaldo Cazissi

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 260 23/10/2013 09:59:15

FCM-Unicamp | 50 Anos | 261

Reinaldo Jordão GusmãoRicardina Giovanna Pitelli da GuiaRicardo BariniRoberto Carim LacannaRoberto Teixeira MendesRodolfo Fernandes de OliveiraSandra Regina Muchinechi Fernandes

Shirley Aparecida RomeiroSilvana Botter MaioSilvia Lavor FlorianoSonia Alvarenga HaiekSonia Regina GuimarãesSusana de Albuquerque Lins SerinoSuzanne Hoverter

Tabajara Dias de AndradeVera Lúcia Leite BonfittoVilma Ribeiro de SouzaVilna Maria Souza da CunhaYwaldo Martins Ferreira JuniorZilda Ribeiro

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 261 23/10/2013 09:59:15

262 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XIII1975-1980Aarão Mendes Pinto NetoAlexandre AlvesAlzira Maria Nicolini DelgadoAmaury Cardoso de OliveiraAna Maria Cagnani LeiteAna Maria CaminoAngela Bertoni de MirandaAngelica Maria Bicudo ZeferinoAntonio Fernando VersolatoAparecida ChiaperiniAparecida Mari IgutiArchimedes Acunzo ForliCarlos Alberto Fernandes CardosoCarlos Eduardo Cantusio AbrahãoCarmen Sílvia Righetto MolloClaudio de Arruda CastroClaudio Shoki KavagutiDalila Magalí Rodrigues PenteadoDavid ArabDemóstenes Soeiro de SouzaDenise Barbieri MarmoDilson Luiz DominiquiniEdson Rodrigues de AbreuEliana de Felice BuzolinElizabete Santana SantosElizabeth JoãoElza Maria Gramigna GomesEmilie Moreira HelouFabio Chaves

Fábio Marcos de Araujo SimionatoFelix Hendrik PahlFlávio Cesar de SáGino Manuel Molfino CorderoHeloisa Helena RaymundoHisae TakakiHitoshi AsatoHonorato Bergami FilhoHsu Min-JenIda Irene PracchiaIzabel Domicilia VazJaciro Joaquim NascimentoJamiro da Silva WanderleyJoão Luíz KobelJoel Cauchichi RigoJorge Miura IshidaJorge SabbagaJosé Luís Pereyra RiveroJosé Mauricio de OliveiraJosé Renato CavichioJúlio Cesar Narciso GomesLaerte Idal SznelwarLigia HaeitmannLuis Manuel Cornejo AlemanLuiz Mario BellegardLycia Inês Moreira da SilvaMárcia Melo CamposMarco Antonio de Camargo BuenoMarco Antonio Nogueira dos SantosMarco Antonio PennaMaria Alice Paes

Maria Aparecida M. dos Santos MezzacappaMaria Inês Bueno de AndréMaria Issae YassumitsúMaria Lúcia Bernardi MottaMaria Salete CostaMaria Teresa TelesMario Augusto Marchesan RodriguesMário Luís Rolim de SouzaMaristela Teresa Ceolin SassoMilton PossedenteNadir OyakawaNaila Janilde Seabra SantosNilva Ferreira PereiraOdete Maria Braga do AmaralOrlando IgnacioPaulo Cesar Ferreira PenteadoPaulo Sergio CorrêaRegina Helena Blandy FigueiredoRicardo CianciaruloRicardo Ribeiro FloridoRoberto Mardem Soares FariasRoberto Santos VieiraRoberto Yasuo NishidaRoderick de Mélo e Silva FilhoSônia Letícia Silva LorenaTerezinha Exel Nunes de PrinceTufi ChalitaWagner RiccaWalter Vitor Correa da FonsecaWilson Ferreira Junior

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 262 23/10/2013 09:59:16

FCM-Unicamp | 50 Anos | 263

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 263 23/10/2013 09:59:16

264 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XIV1976-1981Abelmir Lantyer MarquesAdemar Baptista de Andrade e SilvaAdhemar HeleneAldo José Serafini de AraujoAna Lúcia HolzhausenAnibal Basile FilhoAntonio Aniello SaulloAntônio Roberto Gomes de AlmeidaArraul Martins de PietroCarlos Augusto XavierCarlos Eduardo BarbieriCarlos Eduardo Leite ArietaCibele Alves SztejnsznajdDoracy Aparecida de SouzaEdison BuenoÉdson da FonsecaEduardo José Vanti SanchoEduardo Takashi KatoErnesto Luíz BetelliFabio Damiani VolpiniFabio Miranda PisaniFátima Maria CassisFlavia Santana MartinsFlavio Tadeu BragagnoloFrancisco Hideo AokiFrancisco Vianna de Oliveira Filho

Geraldo Cesar BoninGlória Maria de Almeida Souza TedrusHeliel Speciali CarnierIbrahim Miguel Saad JuniorIvan Felizardo Contrera ToroIvo José GilbertiJoão Batista AmancioJoaquim Murray Bustorff SilvaJosé Carlos BarbosaJosé Carlos MorelliJosé Guilherme CecattiJudson da Costa MauroJulio Cezar ViolaJulio Gozani NetoLeonidas Ferrão FilhoLúcia Nunes PereiraLuciana Elizabeth PigattiLuíz Carlos Bottene JuniorLuíz Carlos MalzoneLuíz Roberto Salvatori MeiraMarcia Maria Borges Araujo de SáMárcia Maria da SilvaMárcia Missako OuraMárcia Teresinha Stéfano CarmonaMarco Antônio de Oliveira PeresMarco Aurélio BussacariniMarcos Antônio de PaolisMaria Christina Marques

Maria Cristina FerreiraMaria Margot Rosas CarrilloMaria Rita de Camargo DonalisioMartha Keiko TsuchidaMary Angela Parpinelli Claro de OliveiraMaurício Aparecido GonçalvesMilton Bricola FilhoNestor Luiz Bruzzi Bezerra ParaguayNeury José BotegaNilton Jesus FernandesOziel Jeremias de Gracia de LeonPaulo KharmandayanPéricles Ribeiro Gomes de DeusQueiko YamamotoRegina Helena Dias EntenzaRonaldo de Mattos VituzzoSelma Cristina FrancoSergio Aron AjzenSílvia Inez FeolaSílvia RadwanskiSuzana Toledo da Silva LemeTadashi SaitoVictor JerschovVirginia Maria de Macedo BarbosaWagner Jacintho de SouzaWalmir Candido de OliveiraWesley Hostalacio Martins

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 264 23/10/2013 09:59:16

FCM-Unicamp | 50 Anos | 265

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 265 23/10/2013 09:59:16

266 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XV1977-1982Abimael Aranha NettoAdemar YamanakaAleardo Antônio CartocciAlexandre José UrvanejaAnderson José Dias da SilvaAndré Luíz VergnaniniAntônio Celso MendesBelmiro Goncalves PereiraCarlos Alberto Paulo ReichCarlos Daniel MagnoniCassio Marcos de Carvalho GianniniCélia Regina Queiroz SalmeronCid de Abreu Leme JuniorCláudio Francisco Atilio GorgaClaudio Olivieri JuniorClaudio PinhoCristina Laguna Benetti PintoDaniel Salviani JuniorDenise BertolottiDomingos Calegari CoanEdna Maria Fernandes TakahashiEliza Yoshiko KochiElizete Aparecida LomaziEloisa Helena Rubello Valler

Emílio Carlos Elias BaracatEmy HirataEni Pereira Berci PinhoEnid Del Carmen Fergusson ChambonnetEnidio IlarioErnestina Gomes TeixeiraFernando Baldy dos ReisFernando Hiroshi InadaFrancisco AntonioGilberto Valbert de CastroGiovanni Alfredo Perrucci RiberaGraciela Alicia MartinezGustavo Adolfo Lopes GoesHeitor Sebastião de Barcelos NetoHelena Vaz SantosHiromi TenganIrene Harumi Kamata BarcelosJailson Felicio SanchezJean Luc FobéJorge Luiz ArcêncioJorge Takaiuki MoritaJosé Luiz RinaldiJosé Tadachi SugaiJulia Yoriko ShinzatoJunji SaiharaLaura Setsuco Hieda

Lélia Britto Passos GersonLenilson Moreira FilhoLigia Ramalho de Paula Ribeiro JorgeLilian Salvador do AmaralLuceli Pontin Duarte NovaesLúcia WongLucieni de Oliveira Conterno LemosLuiz Roberto LopesLydia Regina GomesManoel de Jesus KaamMaria Celeste GarriniMaria Estela FornazieriMaria Regina PedroMaria Virginia Toshie KatoMarina José Salve LantyerMiguel Montes CanterasNorma Akemi OtaniPedro Ignacio Sevilla CallejasPriscila Maria de O. PapaiordanouRenata Rivera FerreiraRenato CeleriRoberto Antonio FioreRoberto Antonio Japim de AndradeRoberto de Oliveira LevyRoberto MaekawaRosa Maria Dias NakazakiRosemary Nakandakare

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 266 23/10/2013 09:59:16

FCM-Unicamp | 50 Anos | 267

Rozeana MunhozRubens YuraSandra Maria SpedoSeigo KiriharaSergio Akira KagueSergio Pires de Oliveira

Severino Armando Dantas BrescianiShinji IshidoSigisfredo Luís BrenelliSilvia Aparecida CisiSilvia Maria Machado BrescianiSilvia Maria Santiago

Sylvia Regina Marreira AlonsoTeruhiko OkamotoVanderlei Soares MoyaVera Lucia SalernoWalkyria Mara Goncalves Volpini

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 267 23/10/2013 09:59:16

268 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XVI1978-1983Adailton Salvatore MeiraAdyleia Aparecida Dalbo Contrera ToroAgricio Nubiato CrespoAluisio Jardim Dornellas de BarrosÁlvaro de Almeida Arruda JuniorÂngela Cristina de Almeida BragaAnna Elisa ScotoniAntonio da Mata MonteiroAntônio Franco de Carvalho JuniorCarlos ChadiCarlos Roberto MassellaCarlos Roberto MissaliCláudio Antônio Rodrigues de PaulaDenise BizzottoDeo Paulo TosettiDilma Elisa MoritaDirce Tomoe Hashimoto MurakamiDjalma Rodrigues Lima JuniorDoris Salu RicciEdnea Aparecida da SilvaEdson Sussumu IwamotoEduardo CarbonariEgle VecenancioEliana CarletiElinton Adami ChaimFabio RosolinoFernando Cruz de Carvalho

Galo Alberto Leoro MonroyGeraldo Danzi Salvia FilhoGilberto Akio ShimodaGinalda Cremonesi ZamboneGraca Regina Modesto da FonsecaHeraldo Mendes GarmesHerlene Person RomanoHomero Gustavo de Campos GuidiJairo Sergio SzrajerJoão Albino FilhoJoão Baptista Laurito JuniorJoão Paulo Galiego BoscoloJorge Antonio Suarez TarrazonaJorge Luíz FiuzaJosé Benedito BortotoJosé Carlos PerucaJosé Geraldo Romanello BuenoJosé Henrique RodriguesJosé Inacio de OliveiraJosé Olympio Meirelles dos SantosJosé Pedrazzoli JuniorJosé Roberto de CamargoJosé Roberto Erbolato GabiattiJosue Nazareno de LimaLair ZambonLeo D Aguiar PereiraLuciano Renato CavichioLuís NetterLuíz Carlos dos SantosLuíz Roberto Ghizzi

Mafalda RazeraMárcia Angelica MenonMarcy Pithon Cyrino JackixMaria Ángela Reis Goes Monteiro AntonioMaria Aparecida SottoMaria Cristina P de Abreu CoutinhoMaria Del Carmen I Alvarez PinillaMario Sergio Lombardi KassarMarisa AnamiMarlene Correa EleuterioMarly Ap Bazanelli Junqueira FerrazMaurício Ricardo Moreira da SilvaMichael Lloyd BrownMirna Ruth Martins de Lima e MotaMônica de MedeirosNazira MahayriNey BeraldoPaula Virginia BottiniPaulo DalgalarrondoPaulo Roberto de AraujoPaulo Roberto RussoPedro Celso Alonso SanchesRachel Maria Borelli ParadellaRaquel Silveira Bello StucchiRegina Aidar Menon

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 268 23/10/2013 09:59:16

FCM-Unicamp | 50 Anos | 269

Regina da Graca MonteiroRegina Maria Innocencio FinettiRenato Passini JuniorRodolfo MarquesRosa Ziugari MotaRuy Portella de Camargo JrSarah Monte AlegreSergio Fernandes Barbosa Filho

Sergio Roberto de LuccaSergio Tadeu Martins MarbaShin Shiang LoSolange Garcia GaribaldiSolange Maria Oliveira Dias PatiniSophie Francoise Mauricette DerchainVenancio Pereira Dantas Filho

Vera Lúcia Aleixo MartinsVicente José de Camargo BarrosWaldemir Washington RezendeWalter Corsi JuniorWillie CiesillskiZilda Barbosa

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 269 23/10/2013 09:59:16

270 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XVII1979-1984Alan Henrique TrimboliAldy Castelo Branco Uchoa JuniorAlfredo Ribeiro Monteiro FilhoAndre KissAndréa Trevas MacielAnne de Gusmao ApolonioAntonio Cesar ColomboAntonio Condino NetoArlete Maria Dos Santos FernandesBeatriz Helena Miranda PfeilstickerBelquiz Schifnagel AvrichirBenedito Albuquerque VasconcelosBéssel Basso MattosCarla Gasmenga AntonelliCarlos Eduardo Fuchtner SorucoCarlos Henrique Mamud ArcaCarmen Carolina Monte VicenteCarmen Lucia Vieira de O. PintoCelso de OliveiraCelso Henrique PiresCláudia Costa CarezzatoCreusa Maria MonizCristina Alba LalliDaisy de Souza AraujoDinaida Teresa MonteiroEdson Borges JuniorEdson Hiroshi Hayacibara

Edson Nacib JorgeEmilia Emiko HiedaFabio GuerrazziFernande Gallo FilhoFernando Cesar ChacraFernando Luis Santana DiasFrancisco José Penteado AranhaGil Guerra JuniorGilberto de Almeida RodriguesGlauco Cezar RossiGustavo Sergio CarvalhoHamilton Antonio B. de MoraesHaydn Fernandes PachecoHelena Mitico HiedaHerman Gustavo Benavides Del RioHumberto Carlos Martins Fadiga Jr.Ibsen Bellini CoimbraIraci Yoko KagueyamaJoão Cid Godoy PereiraJoão Donizeti Rodrigues da SilvaJoão Luís ZarosJorge AoquiJosé Alberto CalianiJosé Antônio FaliveneJosé Cláudio Teixeira SeabraJosé Domingos ZanibonJosé Guilherme Fernandes OliveiraJosé Ricardo Ferreira ScudelerKyung Soon Joo

Leyla Angela AliotiLucia Helena Alves Justo GrazianoLúcia Helena Simões da Costa PaivaLuciano BragaLuís Alberto VerriLuis Antonio Franco de GodoiLuiz Carlos Ribeiro PimentelLuiz Cezar DonnarummaLuiz Roberto Moretti BelculfineLuiz Wilson Jurema JuniorMarcelo Pio Lunardi DemonteMarcia Cristina de AlmeidaMárcia DinizMárcia Luzia Curci MiguelMárcia Mitiko AzumaMarcos Célio de AlmeidaMarcos Rodrigues PinottiMargareth Aparecida CoelhoMaria Cristina Costa dos SantosMaria Goretti Teixeira FonsecaMarta Togni FerreiraMoira Maria ArchilliNair Helena CerriOirasil de MelloPaulo Eduardo IazzettiReinaldo DonatelliRenato Igino dos SantosRosely SantoniSadamitsu Nakandakari

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 270 23/10/2013 09:59:16

FCM-Unicamp | 50 Anos | 271

Samir Fued SalmenSandra Catarina Veiga OlivieriSandro Baleotti RizoliSergio Lollato AntonioSonia Maria Iorio

Sônia Terezinha Hiromi NagataSueli Aparecida CalimanSumara Zuanazi PintoTamara Maria NieriVera Lucia D’Anna Mori

Véra Lucia de Jesus AranegaWangles de Vasconcellos SolerWilliam Barros de AbreuWong Ching WaiYochie Hiroki

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 271 23/10/2013 09:59:16

272 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XVIII1980-1985Adilson Antonio GouvêaAdmar Concon FilhoAmauri Arias BlancoAna Luiza InacioAna Maria Abdo Thiene LemeAndréa Aparecida FassoniAnna Valéria Gervásio de BrittoAntonio Carlos AbrãoAntonio Carlos Toshihiro NisidaAntônio Roberto Pacheco PintoAparecida Isabel BressanBernardo Goldman NetoBerta Cristina Arjona DuarteBruno José Barcellos FontanellaCarlos Alberto BertoccoCarlos Alberto PettaCarlos Francisco Sampaio BonaféCarlos Miyuki Miyahara

Carlos Serafim MartinezCasemiro dos Reis JuniorCeleste Aparecida BolcatoCélio José de MoraisCelso Palermo HaddadCesar Quintanilha de Carvalho JuniorChristiana Santos Blattner AlencarCláudio Saddy Rodrigues CoyConstantina Theophanes PegosConsuelo Sampaio MenesesCristina Malzoni Ferreira MangiaDaniel Gustavo Gutierrez FeliuDébora Siqueira BuenoDeborah Anna DuweDenise de Paula RibeiroDenise Helena Pires TherezoEleonora Borges GonçalvesElizabeth Rosa Da Costa MansoFábio Hüsemann Menezes

Fábio Wilson BedaqueFrancisco Jose Queiroz AbreuGeraldo Eloi Medina GalegoGerson Muraro LauritoGisele Furlan RodriguesGisele Marafon Lopes de LimaGisele Nunes YonezawaGuilherme Ribeiro de MoraesGustavo Leme Franco de AndradeHugo Suarez TarrazonaIsabel Cristina Drago MarqueziniIvan Bianchi SartorettoJennie Maria Keese de CastroJoão Lopes de Lima NetoJoseph KunihiroJulio Cesar AlvesJulio Victor Diaz PinillosJussara de OliveiraLeopoldo Ferraro AlmeidaLuis Fernando Ferreira

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 272 23/10/2013 09:59:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 273

Luís Fernando Mitsuo MaedaLuis Miguel Chiriboga ArtetaLuiz Antonio VerdianiLuiz Gonzaga Dadalt FilhoLuíz Gonzaga PieroniLuiz Guilherme de Mattos StersaMara Regina MonteiroMarcia Regina Alves CarraraMarco Antonio NicolauMaria Cecilia Carvalho PiresMaria Cristina LuccheziMaria de Fátima Corrêa Pimenta ServidoniMaria Helena Postal PavanMaria José de CarvalhoMaria Tereza Martins RamosMariana de Moraes PortoMário Ernesto LibardiMirian Jane Gabriel da SilvaNelly de Siqueira Martins

Nilton GoldmanOrlando Franchi JuniorOrlik Silva JuniorOtavio Oliveira Monteiro Diniz JunqueiraPatricia Cristina BerenhiPatrícia Cristina Gimenez RibeiroPaulo Itapura de MirandaRaquel Costa ChrispimRejane Thecla RodriguesRenato José VolpatoRicardo Alves CocolisceRita de Cassia Pires da SilvaRosana Aparecida Gonçalves AmbrozioRosana Mara CeribelliRosane Pedrollo SilvestreRosângela PinatiSamuel de MoraesSamuel Jurfest Teodovich

Sandra Regina JunqueiraSergio Bruno BarbosaSilvana SimãoSuzely TonelloSylvio Magalhães Castro NetoTania Aparecida MarchioriValdir TadiniValéria Leite da SilvaValmir OriguélaVania Silveira

Livro 50 anos FCM.indd 273 23/10/2013 09:59:17

274 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XIX1981-1986Adilson Rocha CamposAdriano Marchetti Del ValeAfonso Celso VigoritoAilton Elder BarbosaAirdo Jose Groppo FilhoAna Carla Benatti RossiniAna Lucia ScodieroAntonia Aparecida F dos Santos PivaAntonio Carvalho de Avila JacinthoAntonio Silvio Oliveira PrudencioArnaldo Gouveia JuniorAurora Santana AsensioBruno SpoladoreCarlos Alberto BassoCarmen Silvia Costa de MelloCelso Eduardo OlivierClara Yolanda Prada GilDaniel Gustavo Faúndes HardyDario Olavo Lagrosa GarciaDenise de VuonoDomingos Dias Lourenco FilhoDrauzio Otaviano FerreiraFernanda Rosa ManfrinatiFernando Luiz Brandão do NascimentoFirmani Mello Bento de SenneFrancisco Carlos RuizFrancisco de Assis Brunetto

Gisela SafadyÍria Ribeiro NovaisIvan Vallim BrisolaIvania de Fatima FernandesJorge Luis MargatoJosé Renato Sarruge JuniorJose Wilson ZangirolamiLauro d Arc Laraya JuniorLicio Augusto VellosoLigia CapellariLouandre Fralete Ayres ValarelliLuíz Carlos MarquesMagda Mitsusaki RicciMárcia Rúbia Rodrigues GonçalvesMarco Antonio Evangelista SilvaMarcos Cabello dos SantosMaria Salete Zugliani HenriquesMariana Carvalho e Silva de CarvalhoMariangela Vieira CostaMarilda MazzaliMario Sergio Rolim ZaidamMarlene PitarelloMauricio Celso de CarvalhoMirian MenegattiMonica de Lima RaederMonica Jacques de MoraesMurilo Alexandre CarmonaNancy Mika MatsuiNelson de AlmeidaNeucenir Roberti Gallani

Omar Sergio Caticha AlfonsoPaula Maria Rodrigues ReisPaulo Poiate JuniorPedro Cesar JolyPercival Degrava Sampaio BarrosRaul Neder PorrelliRegina Helena Ferreira da Costa FonsecaRenata Mercedes Goicochea BirocchiRoberto Alves Dos Santos FilhoRoberto Do Nascimento AmaralRoberto José Negrão NogueiraRogerio Benatti FerramolaRogerio Camargo CardosoRonis Magdaleno JuniorRossano DÁngieriSelma Regina HohneSergio Boarini BojikianSergio Cristovão Medina GalegoSilvana Aparecida MarquezSofia Helena KilarisSotirios Theophane PegosStella Maris Heloisa SantosTaisa LoyeloVivien Astrid BlikstadWerther de Camargo Penteado BusatoWillian CirilloYeda Hanazaki do Amaral Farias

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 274 23/10/2013 09:59:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 275

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 275 23/10/2013 09:59:17

276 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XX1982-1987Amaury Antonio VieiraAna Maria Blasi de Toledo PizaAna Paula Maranghetti AriasAntenor Fabbro JuniorAntonio Maria Fonseca da SilvaÁrtemis KílariisAyrton Moraes Dias Correa FilhoBenjamim Townsend JuniorBruno Geloneze NetoCarla Maria Olivetti CorrêaCarlos Maldonado CampoyCarlos Mendonça SengerCarmen Silvia Folegatti SabbatiniCélio Pontes de Castro JuniorCelso Roberto Frasson ScafiCesar Luiz BertonhaChristiane FariaClaudia Beltran do Valle

Cláudia Ferraz Ramos FérisClaudia Maria Bernardino MagroClaudio Eduardo Muller BanzatoEduardo da Silva OliveiraElaine MolinaFernando Oscar de Melo Polizio BuenoFlávia Martinelli RamosFlávio Henrique GilliFrancis Gutierrez QuintanaGeraldo Cunha NetoGilson BarretoHelaine Maria Besteti PiresHercules Aparecido de MoraesIsabel Canton Stefanelli Sampaio BonafeIsabelle Vera VichrIscia Teresinha LopesIsmar VieiraJacinta Pereira Matias

Jae Oung LeeJoão Sarmento e SouzaJorge Luis Vitale PerdomoJosé Augusto Vasconcellos NetoJosé Spartaco VialJussara de Lima e SouzaKleber Cursino de AndradeKyu Hyun KimLeo Meira MonteiroLucia Helena Leite BuenoLuciane Rosin VolpatoLuiz Antonio Andrade Machado CoutoLuiz Henrique Fernandes da SilvaMaikel Rendric Henrique TeixeiraMarcelo Addas CarvalhoMarcelo Navarro NieroMárcia Ribeiro ScolfaroMárcio de Campos BuenoMarcos Oliveira SabinoMaria Cristina Ribeiro dos Santos

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 276 23/10/2013 09:59:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 277

Maria Fernanda Concon de CastroMaria Lucia de Paula LeiteMaria Luiza Borges WhitakerMaria Montserrat Pérez GilbertMirian Pedrollo SilvestreMônica Corso PereiraNeiri Ângela Tonin PassosOrlando Ellis MoryOswaldo Benedicto Graciani JuniorPatrícia RamalhoPaulo Sergio Rodrigues RibeiroPaulo Vinicius TagliacozzoPedro Carlos Angelo Delbue JuniorPedro Henrique Mendes AmparoPlínio TrabassoRenata Luzia MoyaRenato Luiz Bevilacqua de CastroRicardo Onofre Benez VilelaRoberto de Mattos StersaRosa Maria Drago MarqueziniRosa Maria Reschini

Rosali del Bianco LuchesiRuy Pires de Oliveira SobrinhoSandoval de Castro DouradoSegirson de Freitas JuniorSergio Luiz PolydoroSilvio Jose de Almeida SartorelliSissi Maria de EstefanoSônia Maria BertognaSonia Maria Marchi de CarvalhoSuely Miyuki YashiroSusana Abe MiyahiraTeresinha Angela AguiarUlisses TarrafWalasse Rocha VieiraYu Chien Fan

Livro 50 anos FCM.indd 277 23/10/2013 09:59:17

278 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXI1983-1988Adelaide Aparecida ThoméAdelaide MonteiroAdolfo Vital ServianAlessandro D’AngieriAna Maria Galdini RaimundoAna Vitoria Soares Rocco BanzatoAndré Luís AlbieroAndrelou Fralete Ayres VallarelliAniel Chaves JuniorAnna Antonio GomesAntomira Aparecida Daun FragaAntonio Cyrilo MangilliAntonio da Silva Bastos NetoAparecida Bernadete de CamposAristóteles de Souza BarbeiroCarla Renata de BarrosCarla Roberta de Oliveira CarvalhoCarlos Roberto Medeiros LopesCarolina do Céu Belchior AmaralCésar Cabello dos SantosClara Akemi Yoshida KimuraCláudia Tádia Lopes LourençoCláudio Pereira MirandaCristina Frias Sartorelli de Toledo Piza

Dante Omar Tejerina ValleDario Vale JuniorDavid Willians da SilvaEduardo Valença BarelEleana Monserrath Chafla MartinezElise Maria Guapindaia NogueiraEloísa Cavassani PimentelEloy Simões JuniorEraldo Brasilio de OliveiraErnaldo Bosco Avalos CajinaEuclair Aparecido CremascoFernando Ganzarolli de OliveiraFernando Yukio TomitaGelso Guimarães GranadaGerson Luiz JúlioGisela de Rezende EugenioHamer Mohamed ZogbiIrene Akie Matsui de MarialvaIvana PilipczukJaqueline Bernardes BaronJefferson Luiz PeraçoliJoão Augusto Fernandes GonçalvesJoão Emilio VasquesJoão Roberto Miller JúniorJosé Gregorio Herrera UrdanetaJosé Higino Steck

José Luis Amim ZabeuJuana Centurión CandiaLucia Cristina de Oliveira SettiLuciana BernardiLuiz Antonio Athayde CardosoMagaly SantoniMarcelo Alves da SilvaMarcelo Lopes de LimaMárcio Martinho FerreiraMarco Antonio CapelozziMarco Antônio de Campos MoreiraMarcos Edigar de AlmeidaMaria Fernanda Vanti Macedo PaulinoMaria Gabriela Bonfitto TozzeMaria Ines Esquivel GarciaMariângela de Freitas RibeiroMarianne Aparecida RicetoMaurício Marsaioli SerafimMauricio Paranhos TorresMaurício Pinho MicaelaOsvaldo Massayoshi UetiPaul Ramiro Darquea RodriguezPaulo Eduardo Casarin ComegnoPaulo Newton Danzi SalviaPaulo Tadeu Máia CavaliPaulo Vicente Bonilha Almeida

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 278 23/10/2013 09:59:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 279

Priscila Cavallari FernandesRaul Shiguetaka AoyaguiRicardo Abud GregorioRita de Cassia FerroRosalina CasaliRozana Martins SimonetiSandra Takaki FrançaSergio Roberto Vasconcellos de Macedo

Sílvia Beatriz Vieira RamosSilvia Maria Miyagusko Taba ShiwaSilvio Carlos Possato LeãoStella Maria SiqueiraThomas Andreas HuberTúlio José Thomaz do CoutoValdir Batista Ferreira

Valter Fausto dos SantosVeronica ChownWagner Eduardo MatheusWilen Brasil Junior

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 279 23/10/2013 09:59:17

280 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXII1984-1989Adalton Rafael de ToledoAdriana Gut Lopes RiccettoAdriano FregonesiAltair MassaroAna Beatris Rodrigues RossiAna Elisa Teixeira BoscarioliAnderson MorosiAndré Luis de Souza GravaAndré Santos TraniAngela Kumiko OzakiAntero Marques PerdigaoAntonio Pietrobom NetoBeatriz Vieira CaputoCássio Luís Zanettini RiccettoCezar Keiji NishikuboDair Bicudo PiaiDavid Vinicius DavidaDenise CuryEdgard José Franco Mello JuniorEdson YamanakaEduardo Faccini RochaEgle Cristina CoutoElaine Rahal Rodas MessiasElen KreithonEli Paulo Colombo FilhoEliane Alves MottaEuro Bruno PalombaFernanda Garanhani de CastroDi Girolamo

Fernanda RossinFernando de Oliveira CanoFernando FerreiraFlávio Augusto MarchiFrancisco Otaviano Franco dos Reis FilhoGiancarlo SalvatiGilson PelegrinoGustavo Felgar de ToledoHaroldo José LucrediHsiao Meng ChungHsiao Meng KangIdair Giovelli JúniorIlza Maria Urbano MonteiroIvone de Fátima Roman GongoraIzilda Aparecida CardinalliJoão Antonio Vozza JúniorJoão Carlos Latorre BragionJoão Pedro de Abreu SobrinhoJoão Renato Machado NetoJoão Valcir PrattiJosé Geraldo Paraiso FerrazJuan Carlos Hevia FuentesJúlia Margarida SchiavuzzoJuliana Valsecchi BarbozaJulio César TeixeiraKátia Aparecida de Brito Eid ChenferLenita Martins RighetiLiliane Cury PratesLucia Helena Fernandes

Luiz Claudio MartinsLuiz Roberto TazimaManuel Augusto Navarrete AulestiaMarcelo Aparecido de Campos OrlandiMarcelo Conrado dos ReisMarcelo JundurianMarcelo Queiroz de VilhenaMárcio Jansen de Oliveira FigueiredoMarco Antonio ValejoMaria Christiane Valéria Braga BraileMaria de Lourdes Setsuko AyrizonoMaria Nazareth Jenner de FariaMarinês Faria Feres JoséMario Cerdeira JuniorMirtha Estela Pelozo SzlenkoMônica Armani CirinoMurilo de Figueiredo EbertNassib Kassis FilhoNevair Roberti GallaniNilza MinguiniNorberto Antonio Simão CarneiroPaulo Cesar BarbudoPaulo Eidi HashizumePedro Pires de Campos NetoPriscila Cerdá Soares PassiniPriscila DimovciRicardo Gomes Andrade

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 280 23/10/2013 09:59:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 281

Ricardo Kalaf MussiRita Cristina Mainieri Ramos de MouraRita de Cassia GomesRogério WiezbickiSandra Aparecida Sabino BastosSergio Henrique da Rocha e SilvaSergio Miguel da Silva RibeiroSidney Jorge Miguel de MacedoSimone Cristina Olenscki

Tadeu Fernando AvanciniVinicius Mourão de Padilha LimaVitor Meira MonteiroVitor Onofre dos Santos LealWilson Amancio Marchi JúniorWu Feng ChungZaida Barbosa

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 281 23/10/2013 09:59:17

282 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXIII1985-1990Adilson Luiz BattagliaCrispAdriana Schmidt PerezAlan César DiórioAlberto Otoniél FrancoAlexandre FredericoAlexandre PodgaetiAlexandre Takao ShiobaraAlvaro TeruyaAna Paula GonsalesAndréa Bartolomucci AngeliAntenor Bonato JúniorArley Bortoletto JuniorCelso MoreiraClaudemir Benedito RapeliClaudia Chiari de FéoCristina Maria BonardiDenise de Souza Bueno

Derli Conceição MunhozEnrichetta CassoneEnrico Ferreira Martins de AndradeFabiano Provincial DominguesFernanda Luisa Galvani RodriguesFernando Fávaro PiazzaGiulietta Aparecida CucchiaroIdivan Luís SpolidorioJacqueline Mendonça Lopes de FariaJoão Ricardo BolonhaJoão Roberto ObaJorge Humberto Vicentini MellisJorge Thoei Inamine MiachirJosé Carlos IdeJosé Paulo Cabral de VasconcellosJosély GrazianoJulio Cesar Amaral de Ulhôa CantoKátia da Silva e Oliveira

Leticia Ubaldina MirandaLuciana Amim ZabeuLuciano Enéas AmbrosioLucileide Aparecida DelgadoLuiz Paulo BeltrameLuiz Tikara ShimizuManoel Tomé do Nascimento NetoMarcel Ferrari FerretMarco Antônio Albrecht RibeiroMarco Aurélio GianezziMarcos Antonio PerrottiMarcos de Simone MeloMarcus Casarin ComegnoMaria Beatriz Bonin CaraccioMaria Candida Ribeiro ParisiMaria Clelia LuccheziMaria Luiza Christovão RamosMarieta MarquesMário Augusto Fuzetti Bueno

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 282 23/10/2013 09:59:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 283

Milton Roberto Marchi de OliveiraMilton Takashi NakamuraMônica Lanzellotti LopesNorma Lucinda Marques FiúzaOscar Humberto Lazzarini CaceresOsias Francisco de SouzaPaulo Eduardo Neves Ferreira VelhoPaulo Henrique Barros TardelliPaulo Rogério Cantanhede PortoReinaldo Lopes da RochaRicardo Destro SaadeRicardo Mendes PereiraRoberto Tatto BentoRogerio de Moraes Sarmento JuniorRubens Junqueira Emboaba da CostaSandra Baptista do Nascimento Feitoza

Sandra Queico YokotobiSandra Ximenes LeiteSandro Cassiano EstêvesSérgio Carvalho de VasconcelosSergio Ricardo HototianSilval Fernando Cardoso ZabagliaSílvia MarunoSimone Foresti PintoSimone Pereira de SouzaSuzi Osana Teixeira BerbertValdecir de Jesus MachadoValeria Elisabete SanchezValéria Helena BomedianoVera Lúcia Gil da Silva LopesWellerson de Aguiar Miranda

Livro 50 anos FCM.indd 283 23/10/2013 09:59:17

284 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXIV1986-1991Amalia LuizAna Elisa DiasAna Luísa Gomes da SilvaAna Maria Garcia MendesAndré de Paiva SalumAndréa Mara Simões TorigoeAntonio Molina Serralvo JuniorAntônio Roberto Franchi TeixeiraArmando Lepore JúniorAry Marconi JuniorAtaliba de Carvalho JúniorBetina Silvia Beozzo BassaneziCarlos Augusto Chinchilla AlfonzoCarlos Eduardo RodriguesCarlos Roberto de Oliveira SauerCarlos Takahiro ChoneCássio Andrei MaltoniChaine Calil CanfourCharles Dalcanale TesserChristian A. Diniz do NascimentoClarice Aparecida ZanchetaCláudia de SantÄnna VitorCláudia Maria MaldonadoCristina de Camargo MamprinDaniel Hollanda de Oliveira JúniorDaniela Angeli SpinettiDanilo Gullo FerreiraDavid GomesEdson Mitsuo IdagawaEduardo Melani Rocha

Eloa Maria SanchesFabio Ricardo GranatoGeraldo Victorino de França JuniorGino Di DomizioGustavo F. Bombarda de AndradeHelio Francisco ShiromaJosé Carlos Campos TorresJosé Carlos Ferreira de CamargoJosé Ricardo de Camargo OrtolanJosé Walter Benetti JuniorKátia Borgia Barbosa PagnanoLiana da Silva RamosLilian Molina CyrineuLuis Antonio BragagnoloLuís Eduardo Murgel de Castro SantosLuís Fernando Affini BorsoiLuís Gustavo CarpiMarcela Knox da VeigaMarcelo de Campos GuidiMarcelo de Castro CesarMarcelo Fernando Gomes TeixeiraMarcelo ScandiucciMarcelo Zavaloni MelottiMarcia Maria do Carmo BileckiMarco Antônio Ferreira GimenesMarcos PelegrinoMarcos VazMaria Angela Bellomo BrandãoMaria Ângela Cury RamosMaria Inês MinelloMarilia Hojaij CarvalhoMario Alberto Barreiros Afonso

Maristela CostaMarli Lopes de LimaMaurício Cesar Carvalho de FinaMaurício Raposo de MedeirosMoacyr Esteves PercheMurilo Angeli PivaNelson Afonso LutaifNilcéia LopezNivaldo da Silva Lavoura JúniorOilton Liberati VieiraOrlando Petrucci JúniorPedro Renato GuazzelliRaquel CorrarelloRobert Lee Carr ContiRoberto Denis HuberRoberto Pinto CoelhoRodrigo Pinto LamarcaRogério Zavaloni MelottiRosana KesrouaniSalim Elias NetoSílvia Helena SabinoSílvia Regina CavallariSilvio Garcia Meira JuniorSimone Aranha NouérSimone Dominiquini MedeirosTania Aparecida Gallerano LembeTânia Maron Vichi Freire de MelloValéria Maria GambiniValeria Meire Ferraz PiaiaValmir Rodrigues do PradoWilliam Davila DelgalloWilliam Flores Mir

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 284 23/10/2013 09:59:17

FCM-Unicamp | 50 Anos | 285

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 285 23/10/2013 09:59:18

286 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXV1987-1992Adriana Alves RodriguesAdriana Bernardini AntunesAdriana Valéria Carvalho de MoraesAdriano Morad BleyAgnaldo José GracianoAlexandre Esteves de Souza LimaÁlvaro Rodrigo Vilela FaveroAna Cristina Lavôr Holanda de FreitasAna Laura Valadão DiasAna Lucia Soares LourençãoAna Paula Caldas MachadoAna Silvia Carvalho de Menezes BarretoÂngela Fonseca JorgeBarbara VoetschBetina Castro de Freitas LeitãoCarla Rodrigues FontesCarlos Alberto Fuzaro CarmonaCarlos Menicucci SabioniCássio Maurício Jannuzzi AmancioCatharina Soares de AndradeClaudio Luiz de MoraesCristiane Pereira GomesCristina Barros de Araujo Faro

Dalmo Roberto BüllEliana Gabas Stuchi PerezEliana Molinari de Carvalho LeitãoFlávia do Valle DiasFlavia Sakoda BrandFrancisco Luiz GonzagaGustavo Pereira FragaHelder José Lessa ZambelliJoão Augusto LinderJordana Torri RegazzoJorge Hideo YonamineJosé Ademar AlziriJosé Moises Terrazas GarrettJosé Roberto Matos SouzaJuliana Fonseca SerpaKarine Vasconcellos Moyzés ZaninLuciana Cury PratesLuciano Souza Aranha de CarvalhoLuis Henrique de Almeida Pacheco ScaletMarcelo Martins CorreaMarcos RomanoMaria Fernanda dos Santos CostaMaria Tereza Gonçalves BritoMaurino Joffily NetoMiriam Cristina ChiovittiNewton Ayres JuniorOsvaldo Rossi Filho

Patrícia Elena Bertini ScomparinPatricia Ribeiro da Silva MoreiraPatrícia SchincariolPaula Magnoler Guedes de AzevedoPaulo de Moraes Mendonça RibeiroPaulo Henrique AlziriPaulo Roberto Moura MachadoPedro Paulo Martins de OliveiraPedro Sérgio SandovalPoliana Cordeiro César PacelloPriscilla Bueno Rocha SentalinReinaldo CekannauskasRenzo MorishitaRoxana KnobelRui Carlos Scanavini JuniorRui Tsutomu NakamuraSandra Cristina Gonçalves MartinezSandra Maria RosolenSara Tosetti Ribeiro ChavesSidney Amadeu Nassar PardoSilmara Felix de AraujoSiomara Zanini BarreiraSylas Cid RossiTeresinha Maria de AzevedoTulio Cesar Di PieroWanderley Tesch Penteado Rodini

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 286 23/10/2013 09:59:18

FCM-Unicamp | 50 Anos | 287

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 287 23/10/2013 09:59:18

288 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXVI1988-1993Alessandro Janson AngeliniAna Cândida da SilvaAna Lucia WellichanAna Paula Fernandes BertocchiAna Paula Palu BaltieriAndré William AlonsoAugusto Cesar LazarinAugusto Terranova RochaBrasílio Toshikatsu OkuboBruno Galafassi GhiniCarlos Eduardo FerreiraCarlos Renato Della Torre SanchesCelia Cristina PedroClaudia Afonso BinelliClaudia Pereira de Castro FerreiraDurval Rodrigues Batata JúniorEduardo StéfanoElisabete Cristina AdumFernanda Mouro FernandesFernando Alves PereiraGisèle de Souza BragaGislaine Borba OliveiraHelen Bascope Mauriel

Heloisa Alvim do CarmoIara Rita PolisIsolmar Tadeu SchettertIvo Celso Carboni JúniorJoão de Souza Coelho NetoJosé Alaercio de Toledo Lima JuniorJosé Fernando de Souza Sales JuniorKátia KosorusLéo Pastori FilhoLígia Camera PierrottiLucas Garcia CorsinoLuciana Maria Gomes BrondiLuiz Pedro Prada NetoMarcela Scabello Amaral FernandesMarcelo Guernelli NucciMarcelo Luís NomuraMarcia Teixeira GarciaMarcílio VaidotasMárcio Alexandro SteinMárcio Tadashi NishimuraMarco Aurelio Bassi TrevisanMarcos Norberto VetorazziMargareth Castro OzeloMaria Claudia Stockler de AlmeidaMaria Leomenia Sardenberg

Maria Regina Marrocos MachadoMarisa Braga PoterioMartin Pablo TorrianiMauro Massami IquedaMoisés de Oliveira LaraMoisés Martins da Costa FilhoPaula Boer JuvenalPedro LamasRaquel RodriguesRenata Soalheiro FávaroRicardo PelegrinoRita Mancebo BlancoRobert MevesRoberto de Oliveira SantosRosemeire Midori YamadaRui Sergio DuranteSilvana Aparecida SalgadoSilvana Varella ParmigianiSílvia Regina Reis Del SantoSimone Simões FleurySimone RosatelliStefânia Gonçalves de AssunçãoVera Marcia de Souza Lima RufeisenWalter Adriano Bianchini

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 288 23/10/2013 09:59:18

FCM-Unicamp | 50 Anos | 289

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 289 23/10/2013 09:59:19

290 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXVII1989-1994Aderivaldo Cabral Dias FilhoAdriana Bastos ConfortoAdriana Cristina de Souza LópezAdriana Elena de SouzaAdriana Maria Alves de TommasoAlberto Felix Guillen LisboaAlberto Gallo NetoAldo Rogério SiqueiraAlexandre Macedo de OliveiraAlfonso Eduardo Alvarez BragundeAllan de Oliveira SantosÁlvaro Suárez FernandezAna Lucia D’AgostinoAndrea NakataCamila SardenbergCarla Betina Andreucci PolidoCarlos Alberto Ferreira CampuzanoCassia Elane Berbel da SilvaCelso Garcia JúniorChristina da Cunha Ecclissato SalvattiCíntia Sade de PaivaCíntia Yoko MoriokaCláudia Satie HebaruCléa Simone Sabino de SouzaCléber Eduardo dos SantosCristiane Araujo RamosDalton Portugal

Eduardo Carlos Molitor JuniorEduardo RaskinEliana KakinoanaÉrica Cintra MarianoFabiana Moreira PassosFábio Teixeira MarósticaFabrício CaneppeleFernanda Fioravanti AzankFernando Luís MuttonFernando Rodrigues GarciaFlávia Soares AmaralFrederico Ken Miyahara MasukoGabriela Corrêa TeracineGiselle Brêtas CunhaGuilherme Martins SilveiraGuilherme Rodrigues MaffeisIngrid LarssonJoana Fróes Bragança BastosJosé Eugênio ColomboJosé Higino Ribeiro dos Santos JúniorJosé Marcelo MorelliJuliana FerriolliJuliane Cristine ShiguematsuLinda Cristina Ferreira Quirino SilvaLuciane FaleirosMaraisa CentevilleMarcela Regina PicoloMarcelo Carvalho

Marcelo Pinheiro VillaçaMárcia Rodrigues Bio AraujoMaria Adriana ZomignaniMaria Gabriela Loffredo D’OttavianoMaria Luisa Ferreira de MirandaMaria Luiza Nicoletti MarquesMaria Paula Maya AranaldeMary Lucy de Almeida RolimMônica Pacheco MuradNatacha Suely Taboas CavassaniNathan Valle Soubihe JuniorNewton César de FreitasPatrícia GamaPaula Cristina Pessorrusso T. FerreiraPaulo Sérgio Teixeira BoscarioliPilar de Souza CacheiraRégis DelfiniRenato Zocchio TorresanRicardo Nobrega TroianRicardo Serra FranchiniRita de Cassia RodriguesRogério Henriques NettoRonan Brandão MachadoRosalina OgidoSergio Bulach GapskiSergio Massayuki TaniSílvia Andréa AtadiaSílvia Lucchini Joly de Mattos

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 290 23/10/2013 09:59:19

FCM-Unicamp | 50 Anos | 291

Simone Machado FlemingTatsuru ItoVanessa Machado de AlmeidaWilliams Elias Manzur MorilloYong Bai ChoYumi Maekawa

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 291 23/10/2013 09:59:19

292 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXVIII1990-1995Adrialdo José SantosAdriana Maria Lopes de CamargoAdriano Eurico ChitacumulaAlessandra Angelica Queiroz AraujoAlessandra Cavaliéri CarciofiAlessandra Lara TakatuAlessandro Munhoz ParmigianiAlexandre Mader SeixasAna Luísa CampagnaroAna Maria Gnaccarini Ribeiro LoboAndré Ricardo MeinickeAndré Ricardo Ribas de FreitasCarlos Alberto HennCésar Alex de Oliveira GaloroChristian Cruz HöflingCristiane Martins de AlmeidaDaniel Vasconcellos RegazziniDaniela Faroro GiovannettiDaniela Stangenhaus de CarvalhoDenise Mori RibeiroDiane Marie Anne Le RochEdilson Luíz MarquesEduardo Rossi de BarrosEliane KobayashiErika MiuraFabiana Cardoso Tardelli

Fabiano TuriFábio Luís SalataFabrício Teno Castilho BragaFernando Angeloni PedrãoFernando BelluominiFlaviane PenteadoFlorindo StellaFrancisco Hidalgo MartinsGilson KamiyamaGracy DurãesGuilherme Fonseca SerpaGuilherme Nunes ZuppiGustavo Falbo WandalsenHelena Maria GiordanoHenrique José Virgili SilveiraHuda Maria NoujaimIvander Bastazini JuniorJorge Luíz IvanoffJosé Henrique FaveroLêda Beatriz de Assumpção FontesLindemberg da Mota Silveira FilhoLuciana Gontijo de Oliveira ClarkLuís Fernando PinottiLuíz Guilherme de Carvalho HartmannLys Cabral Affini BorsoiMarcello Ferretti FanelliMarcia Alessandra Cavalaro P. da SilvaMárcio Prata dos Santos

Maria Augusta Santos MontenegroMaria Cristina ZanattoMarina Assis DechichiMarta Tornavoi de CarvalhoMiriam Siesler Nobrega BelisiárioMirian Yukiko ChiguttiMirie HernandezMoise DalvaNorma Elena Contreras MancillaPedro Tambellini AroucaRaquel MezzaliraRenata Novis RossiRenata Telles PivaRicardo A de Carvalho BidóiaRoger Frigério CastilhoRonaldo O. Pamplona da CostaRosana Carandina MaffeisRosangela Medina MontoroRoseli Silveira Boava SouzaShigeki KusamuraSimone Iecco RavacciSimone MonariSomnia Marlene Cadogan PiragginiSônia Harumi Ikeda Alves SilvaThomaz de Toledo Piza RincoValéria Correia de AlmeidaVânia Lúcia ModestoVeridiana Toledo Nascimento VillaçaWagner Abreu

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 292 23/10/2013 09:59:19

FCM-Unicamp | 50 Anos | 293

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 293 23/10/2013 09:59:20

294 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXIX1991-1996Adriana Eliza Brasil MoreiraAdriano Rezende SilvaAdriano Santana FonsecaAlexandra Mitiko FukuyamaAna Lucia Lima NobregaAna Paula Barbosa JeronimoAna Paula DamianoAnderson Magalhães PintoAndré Gonçalves de FreitasAndré Luís Gervatoski LourençoAndré Meneghetti MartinsAndréia PreturlanCarlos Eduardo PassosCarolina Aida Pellegrini VillalongaCassiano Francisco BarbosaCláudia Braga PoterioCláudio Márcio PolydoroDani TsuiDebora Cristina Longo MasettoDébora Patrícia DuarteEduarda Joseane CocurulliEliane Christ de CamposÉrika KoboriErwin LangnerFabiana BattistellaFabio Giovanetti MoranoFernando AntonialiFernando Justino DantasFlavio José de LimaGabriela Tomoko Miyazaki

Giancarlo Antonio MarcondesGiovana MuramotoGustavo Bueno FraguasGustavo Côrtes VieiraHenrique Gottardello ZecchinIsabel Cristina dos Santos BraynerJoão Paulo de Mello MedeirosJosé Eduardo Bagnara OroszJunichiro Sado JuniorLeonardo de Andrade ReisLeonardo GraeverLicia Maria da Cunha CantoLucia Roberta da C Paião UmezúLucimara MaedaLuís Fernando WaibLuís Ricardo Martinhão SoutoLuiz Carlos Felicio JuniorMarcelo Fantini ParmaMarcelo Godoi FerreiraMarcelo Kimati DiasMárcia Maria Reis Vieira RamosMárcio MolinariMarcus Henrique B. Borges da SilvaMaria Carolina Santos MontenegroMaria Isabel Caldeira Rodrigues MoraisMaria Rita de Araujo TeixeiraMariana Narbot ErmeticeMariana Netto de OliveiraMaurício José Ferreira RinoMiki Mochizuki

Mônica da Silva NunesNidia Isabel da SilvaPablo Tomé TeixeirensePatricia Érica Christofoletti DaldonPatrícia SchiavotelloPaulo JoãoPedro Dametto NetoPriscilla Trigo BianchessiRaul Borges FilhoRebecca Christina Kathleen MaunsellRenata Ferreira MagalhãesRenato Henriques da RochaRicardo Abi RachedRicardo BenetiRoberto dos Santos JuniorRodolfo José Rodrigues da SilvaRodolfo Roberto de A CiampagliaRubens Baptista JuniorSalah Ali OsmanSilmara Aparecida CardozoSilmara Yukiko OnadySimone Pimenta NóbregaStéfano Gonçalves JorgeTânia Regina Franco NarcisoTatiana TakahashiTiago Sevá PereiraVera Regina BellinazziViviane NassifWander Edney de BritoWilter Antônio Artuzi

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 294 23/10/2013 09:59:20

FCM-Unicamp | 50 Anos | 295

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 295 23/10/2013 09:59:20

296 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXX1992-1997Adriane CruvinelAlexandre Eduardo CostaAlexandre Garcia de LimaAlexandre HabitanteAlexandre Rocha Santos PadilhaAlicia Juliana KowaltowskiAline Gonzalez ViganiAna Cláudia ChiariAndré Deeke SasseAndre Guimarães MoraesAndré Raposo MonsantoAndré Ricardo Lamberti ObiciAndré Santoro de Luna PinheiroAnelyssa Cysne Frota D’AbreuAntonio Alexandre FerreiraAntonio Cesar Marques WhitakerBárbara Juarez AmorimCarlos Augusto de MattosCarlos de Araujo Cunha Pereira NetoCarlos Roberto de Matos FilhoCibele Cristina Lustre ParonettoCynthia Resende CamposDaniel Guimarães BittencourtDaniela Maldonado FrancoDaniela Ramos FabriDaniela Veit

Daphne Rocha MarussiDenilson Guimarães MeiraDenise Rezende FerreiraEdgar Matheus da SilvaEduardo Alencar ThomazielloEiji KashimotoElaine Pereira da SilvaEmma Chen SasseÉrica OrtizErika Bozola de OliveiraFábio Gomes MeloFabio Henrique GomiFábio PelegrinoFabíola TrainaFernando Flávio Malvar dos SantosFernando Piza de Souza CannavanFrederico XavierGabriela Villalba MedeirosGlaucia Cruzes DuarteGustavo Tenório CunhaHuang Sheau JiunIris MouraJoão Carlos Ribeiro PrevidiJoão Felipe Barros de ToledoJosé Otávio Pontes PenteadoJoyce GruenwaldtJuliana Pereira TorquatoJuliana Touguinha Neves MartinsJussara Olivo Pinheiro Alves

Larissa Santana do Espirito SantoLeila Maria Romantini SalioniLeonardo Takashi MatsudaLígia Konno IshidaLilian Miwa Honma TakataLucero Borba PazLuciana Rodrigues de MeirellesLuciana Tatsch CarneiroLuciana Teixeira de CamposLuiz Gaban LimaMarcelo Mota MonteiroMarcelo Urbano Michelino de OliveiraMarcia San Juan DertkigilMarco Antonio de Carvalho FilhoMarcos Galvão do AmaralMarcos Haruhissa NaganoMarcos MongeMarcos Vinicius Calfat MaldaunMarcus Vinícius GrigolonMaria Fernanda Capucho Reis de CamposMaria Isabel Higasi NarvionMaria Lucia Viegas RodriguesMaria Paula Bueno de MoraesMauricio Alfredo Flores HerreraMaurício Muniz FrancoMaurício Nascimento VerreschiPatrícia do Amaral Gonçales

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 296 23/10/2013 09:59:21

FCM-Unicamp | 50 Anos | 297

Paulo Rodrigues de Moraes CastroPaulo Vidal CampregherPedro Alexandre Henriques LuisPriscila NovaesRaquel Rye Huruta

Ricardo Augusto Machado e SilvaRodrigo Bezerra TenorioRodrigo Delfino dos ReisRodrigo Rezende Gomes AvelinoSabrina Nunes e Souza

Sara Leitão VissottoSergio Eduardo Benez dos Santos FilhoZélia Vieira de Moraes

Ma

rC

o a

nto

nio

de C

ar

Va

lho

Fil

ho

/aC

er

Vo

pe

SS

oa

l

Livro 50 anos FCM.indd 297 23/10/2013 09:59:21

298 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXI1993-1998Ada Leticia Barbosa MurroAgnes Sumi KawasakiAlejandro Javier Garcia CorberaAlexandre José Carreira MendesAline Maria Fortuna MagalhãesAna Alice Siqueira SantosAna Carolina Faria e SilvaAndré Nóbrega CastroAndréia Vasconcellos FariaCarla Quaranta PanzanCarolina Taddeo Mendes dos SantosChristiane Garcia AlbrechetCintia Simões DominguesClarissa Lin YasudaCláudia Elena da Silva NassifClaúdia Gurtler BekedorfCristiane Bueno FraguasCristina Yoshie KoideDaniel Magosso EvangelistaEliane Mayumi NakanoEliene BratfischErich Vinicius de PaulaÉrika FukushimaFernanda Loureiro de Andrade OrsiFlavia Mara Zeni de OliveiraFrancisco Bertoldo Alves Fiúza Filho

Frederico Vieira da CruzGiselle Cunha de OliveiraGislaine MauroGiuliane Jesus LajosGuilherme de RossiGustavo de Mendonça BorgesHeloisa Rodrigues MalfattiHugo Fontan KohlerIsabela Régnier CôrtesIvan Tadeu RebouçasIzaias Barboza JúniorJames José de NovaesJosé Augusto Rinck JúniorJuliano de Lara FernandesJúlio César MarcianoJúlio César PrestesKleber de MoraesLelma Cristina de CastroLeonardo Fantinato MenegonLeonardo Trevizan MoniciLuciahelena Morello Pacheco PrataLuciana NoceraLuciane GottardoLucio Takeshi NagamatiLuis Fernando Carvalho de MenezesMaize Fernanda Bonim SinghMarcio Antonio da SilvaMarcos Antonio dos Santos

Marcos Matias MottaMarisa DurúMaristela Schaufelberger SpangheroMaryane Cleto MamudMateus Dal FabbroMaurício Abujamra NascimentoMaurício Antonelli LehoczkiMelanie Stein Maran BuonoMurilo Augusto Paranhos PintoOmar Leon MartinsPaula Maria Von ZubenPriscila Ribeiro HuguetRachel PoloRégia Rezende CostaRicardo Guimarães HeissRicardo Yutaka OtaRoberto Cícero KfouriRodrigo Nogueira AngeramiRogério Morale de OliveiraRosilene Barroso CaetanoSergio Luís Lacerda Mendonça de BarrosSergio Setsuo MaedaSilvia Regina VedoatoSimone Caetano Morale de OliveiraStefânia Lucizani PacificoSung Won KimVictor Gottardello ZecchinViviane Gomes de Melo

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 298 23/10/2013 09:59:21

FCM-Unicamp | 50 Anos | 299

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 299 23/10/2013 09:59:22

300 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXII1994-1999Adriana SalzaniAdriana Yoshida OlímpioAmanda Ferracioli GomesAna Carolina Fava SalataAna Paula dos Santos GumieroAndré Almeida SchenkaAndré Del NegroAndré Luiz GumieroAntonio Carlos Zuliani de OliveiraAntonio Emilio Bortoleto JuniorAntonio Garcia QuelhasCamila MorelliCarlos Leonardo Costa PereiraCássia Raquel Teatin JuliatoCassio Cardoso FilhoClarissa de Rosalmeida DantasClaudia Regina de Deus Reinaldo

Claudio Alberto Iglesias RosaCristiane BarbieriCristiane Kibune Nagasako Vieira da CruzCybele CrostaDaniela Camargo de OliveiraEmanuela Torreão Brito e SilvaErica Emy ShiraishiFábia de Aguiar MichelmanFabiano ReisFabio Humberto Ribeiro Paes FerrazFernanda Oliveira Camargo HerrerosFernando Kenji KikutaFernando Martins SoaresFrancisco Assis dos Santos FilhoGabriela Mitsue YamamotoGiancarlo Cavenaghi

Giane Christina Sanae FujisawaGisele TakayamaGuilherme Abbud Franco LapinGustavo Lourenço NovaskiHugo de Oliveira OlímpioHugsmaer Pelicioni FilhoIgor Henrique NodaJoão Paulo VargasKaren ParaschinKarlos Alexandre de Sousa VilarinhoLarissa MiglioliLeonardo Fator Gouvêa BonilhaLeonardo Ferreira ZimmermanLeonardo Sombra AranhaLuís Gustavo de Oliveira CardosoLuís Otávio Zanatta SarianLuiz Augusto Riani CostaMarcelo Silva Soares

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 300 23/10/2013 09:59:22

FCM-Unicamp | 50 Anos | 301

Márcia Mayumi FujisawaMarco Aurélio Salvino de AraujoMarcos Alexandre Matsumoto GalloMaria Alice FerragutMaria Thereza Calil AngeliniMariana ZwanzigerMaristela Pinheiro FreireMateus de Ávilla CampanholiMauricio KulkaMauro Matsui JúniorMichel Matias VieiraNatália Pandolfi de OliveiraOlimpia Ferreira Galvão de AraujoOtavio Gurgel GuedesPatricia Bruscagin AndradePatricia Diana KlugePaulo Jundo OyamaPetrus da Silva Raulino

Pollyana Assunção Hueb MarchiRenata dos Santos Zancheta UkstinRenato de Castro AraujoRenato Sardinha MantovaniRicardo HenklainRobenilson Almeida SouzaRodrigo Menezes JalesRodrigo PolignanoRodrigo Yoshitomo Munemasa ItoSergio Ricardo Freire BarretoSergio San Juan DertkigilSilvia Angeleri Valente DavidsohnSimone AppenzellerStarlynn Freire dos SantosSusana Trigo BianchessiTiago Nardi AmaralValdir Tercioti JuniorWagner Roberto Cirillo

Livro 50 anos FCM.indd 301 23/10/2013 09:59:22

302 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXIII1995-2000Adriana Sayuri IhaAlessandra Sartorello PecegoAlex GonçalvesAlexandre Lima Rodrigues da CunhaAlexandre MartinAna Gabriela BortoletoAna Paula da Silveira Macedo MouraAna Paula Paiva MoreiraAna Paula Scala de AlmeidaAndréa Alves PereiraAriane Inocente BocafoliAvaní Cristina de CamposBianca Oliveira Silva SodréCamila Philbert LajoloCarlos Augusto Gimael

Ferraz JuniorCarlos Filinto da Silva CaisCecilia Harumi TomizukaChristiane Yuri MatsuoCinira Santana SoledadeClarissa de Oliveira BorjaClarissa Luciana BuonoCristina Forti IamadaDaniel Afonso da SilvaDaniel Marques IelpoDaniela Miti Lemos TsukumoDanielly Côrtes VicenteDébora Raquel Benedita TerrabuioEdeltraud Johanna LenkElaine Cristina de AtaideElizabeth BileviciusEmerson Taro Inoue SakumaEnrico GhizoniEvandro Gomes de Matos Junior

Fábio D’Aguiar MataveliFelipe Lins RossiFernanda Martins VianaFlávia de Oliveira FacuriFransergio Emilio Mantovani CavallariGuilherme Sant’Anna Antunes de AzevedoGustavo Nunes de OliveiraHumberto CalicchioJosé Ulisses Geraldini JuniorJuliana Bragança de SouzaLeonardo Sara da SilvaLilian Bianchi PavarinLineu Oto ShiromaLucio Schoenmann do NascimentoLuís Ronan Marquez Ferreira de SouzaLuiz Baldini Neto

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 302 23/10/2013 09:59:22

FCM-Unicamp | 50 Anos | 303

Marcello Jun de OliveiraMarcelo Augusto SussiMarcelo Rocha de Sousa CruzMárcio Augusto Araújo GuedesMarcio Luiz Figueredo BalthazarMarcio Renato MartinsMarco Kawamura DemangeMarcos de Moraes MesquitaMariana Nogueira de Paula RosaMariângela Sousa VazMarianna Mellone de CamargoMateus Marcheti GomesMauricio Takeshi SakataMauro José da Silva JúniorPaula NoceraPaulo de Carvalho MendesPriscila Coimbra Gonçalves RomaPriscila Pereira Costa de AraujoRafael de Castro

Randolfo Carlos Ferraz AbbadeRegina Santos da SilveiraRenato Bueno ChavesRenato Lopes RomaRhumi InogutiRicardo Gomes VolpatoRoberto Itiro NishimuraRodrigo GrigolonRodrigo Silva CesarRonaldo Kazushi AbeSandro Silva VilelaSemir Daher FilhoSilvia Helena Rodrigues LeiteTiago GemignaniUrsula Martins CatarinoWalter da Silva Junior

Livro 50 anos FCM.indd 303 23/10/2013 09:59:22

304 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXIV1996-2001Aline Inês dos Santos MendesAna Paula de AzevedoAndrea Simoni de Zappa PassetoAndréLuiz RosadoAnita de Nardo PanzanAntonio Augusto de Lima PontesAres Hiawatha RigasArthur José de Souza ColussiBruno de Andrade SoaresBruno Raposo BarrosCaio Valerio Albuquerque de BrazCarlos André Scheler de SouzaClaudia BrogioniCristiano Moreau SantosEduardo Angeli MalavoltaEduardo Jorge YamadaEduardo Lima PessoaEduardo Massanobu KamElaine Soraya Barbosa de O. Severino

Eliane Christina MeyerElias Batista da Silva JuniorEliza Maria TamashiroÉrica MatsushimaEvandro Sérgio Naia da SilvaFabiana Goulart MarcondesFabiana Palma CortesFábio do Carmo DuarteFabricio Biscaro PereiraFelipe Eduardo HatsumuraFelipe Osório CostaFernanda Piedade BacchiFernanda Rafful KanawatyFlavia da Silva Pinto NevesFlávia Morais GennariFlávia Pinheiro da Silva CostaGabriel Felipe SantiagoGisele Aparecida LapennaGuilherme Dalle Vedove BarbosaGustavo Valença BarelHelena Luisa ReimerHenda Aline da Rosa e Vasconcelos

Hugo Kenzo AkashiÍtalo Affini NetoJoão Renato Bennini JuniorJosé Alexandre Addêo CipolliJosé Humberto Pucci de Mesquita FilhoJosé Renato DuarteJuliana Cristina Vieira de F. Rezek AjubJuliana Rosa Pompeo de CamargoJulio Funabashi JuniorKarine Angelica CintraLeonardo Inácio BragaLucas Marcelo Dias FreireLuciano Dias AzevedoLuis Eduardo CavalcaLuiz Antonio Bragagnolo JuniorLuiz Fernando Scarpari GimenezMarcela Felicio AgostinhoMarcelo Ferreira CastellaniMarcelo Hamilton SampaioMarcelo Italo Risso Neto

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 304 23/10/2013 09:59:22

FCM-Unicamp | 50 Anos | 305

Maria Carolina Zetula GuedertMaria Cristina Peixoto BemMário Bazanelli Junqueira FerrazMario Henrique Loschi de LimaMartinho Antonio GesticMelissa Rovina Castro PereiraMilan ZelenikaMurillo Pimentel UtriniNádia Ricci GuilgerNadia Sclearuc de SiqueiraNara Léia Gelle de OliveiraNilton Manoel Domingos JuniorPatricia Ferreira de CarvalhoPatricia NarikawaPaulo Henrique Alves SoaresPaulo Roberto SetokuchiPedro Ribeiro CoutinhoPriscilla Regina GollopRaquel Franco LealRaquel TozzoRayson Lopes da SilvaRenata Mariotto

Renato Smith DavoliRicardo Akiyoshi NakamuraRicardo de Paula BattagliniRogerio de Barros Ferreira LeãoRomeu Toshiyuki KajitaTatiana LachiTatiana Mari TanakaValéria de Araujo GranatoVanessa Gonçalves Crespi FloresVictor Hugo Rocha MarussiVivian Mayumi UssuiWalter Hideo YchiiWelton Carvalho MalheirosWinston Hidekazu Akashi Iwauchi

Livro 50 anos FCM.indd 305 23/10/2013 09:59:22

306 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXV1997-2002Aline Meira MartinsAlvaro Pedroso de Carvalho LupinacciAna Carolina Marcondes MachadoAna Flavia de Azevedo Bozutti MartinezAna Luiza Braga de Brito LiraAna Thereza SchneiderAndré Guimarães MonteiroAndréa Miyuki YoshimuraAndrea Schmidt PittaAnna Rita Moraes de Souza AguirreAntonio Carlos Tenor JuniorAugusto Celso Scarparo Amato FilhoBruna Marina Alves de Rezende TeixeiraBruno Marino ClaroCarla Dionisio AnrakuCarlos Heitor Neves de CarvalhoCaroline Ghiraldini VieiraClaudio MedorimaCristiano Rovigatti LeivaCynthia de Almeida MendesDaian Alberto Pamplona

Daniel Bechara Jacob FerreiraDaniel Ferraz de Campos MazoDeivisson Vianna Dantas dos SantosÉrica Luciana de Paula FurlanFabiana Yumi NakanoFábio Henrique Aldegheri PaschoalFábio LugóFabio Ribeiro Jansen FerreiraFábio RogerioFelipe Antonio de MarcoFernanda Ximenes CoimbraFernanda Yoshie NishimoriGisele Santos RissiGuilherme Scardini BittencourtGustavo Hideki KawanamiHenrique Cambraia LippeltHoracio Armando MarencoJoana Pontes LanghiJosé Eduardo Faria MartinsJosé Maria de Campos FilhoJuan Marcelo Candia RamosJuliana Mitiê NakamuraLarissa Cristina Chaud GilLaura Cunha CortellazziLeandro de Mattos Boer MartinsLeandro de Souza Lehfeld

Leandro YoshiokaLetícia Emy Tsujimoto SatoLeticia Moreira GoulartLia Yumi IkariLiane RapatoniLivia Cristina BenaventeLuiz Adriano EstevesLuiz Felipe Murgel de Castro SantosMarcelo Amade CamargoMarcelo SchwellerMarcia Elisabete MoritaMarco da Cunha PinhoMarcus Vinícius GiglioMaria Oxana Poloni RybkaMariana Pimenta PinheiroMaura Alessandra AlambertMichelle MiyaMilena ShiromaMonalisa Fernanda Bocchi de OliveiraNélson Alves dos SantosNidia Celeste HoriePaola Bertolotti Cardoso PintoPatricia de Freitas OkuyamaRafael Augusto Ramos do AmaralRafael VaniniRegina Maura do Nascimento e Silva

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 306 23/10/2013 09:59:22

FCM-Unicamp | 50 Anos | 307

Renata Marques FabianiRicardo Hoelz de Oliveira BarrosRicardo MiyaokaRodrigo Nascimento BatistineRodrigo Sousa MagalhãesSandra Ayumi SatoSanja DragosavacSara Maria Teixeira Sgobin

Silvia Rejane Fontoura HerreraSuzana Ferreira ZimmermanThais Alessandra ItoThais Cristina HatsumuraThaís das Neves Fraga MoreiraThaís Gomes de MeloThiago José PenachimThiago Martins Santos

Tiago de Araújo Guerra GrangeiaVanessa Pacini InabaVinicius Teixeira de MacêdoWagner Mauad AvelarWilliam Zammataro Júnior

tia

go

de a

ra

úJo

gU

er

ra g

ra

ng

eia

/aC

er

Vo

pe

SS

oa

l

Livro 50 anos FCM.indd 307 23/10/2013 09:59:26

308 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXVI1998-2003Adriane Maira DelicioAdriano José de AzevedoAlessandra Carvalho TavaresAlessandra de Paula RichinhoAlfredo DamascenoAmilcar BarretaAna Carolina de MoraesAna Lourdes de Lima AraujoAna Paula Novaes Campello HorovitzAna Teresa de Luna PalloneAnalice Matteis Martins BonilhaAndré Ricardo de LimaAndrei George PeleiasAndreza TeixeiraAnelise Rodrigues Bezerra dos SantosAnna Leticia de Oliveira CestariCarlos Borelli ZellerCarlos Eduardo de Godoy JúniorCarlos Fernando Ramos LavagnoliCarolina de Medeiros RimkusCarolina Luísa Martins de JesusCaroline Martins de LimaChristian Michael MiklósCristiane Lourenço RibeiroDaniel Arruda TeixeiraDaniel de Sousa PimentaDaniel KawakamiDaniela de Jesus FilipeDaniela Miethke

Danilo Caparica CarlosDanilo da Fontoura PonchetDebora Alessandra de Castro GomesDouglas Humberto LovattiÉberson HatayamaElen Renate FigueiraEloisa Helena Menezes PedrosoEloisa Pedroso de Barros Corrêa e SilvaEma YoneharaFelipe Puggina RogattoFernanda Braga BenattiFrancisco Alexandre de Paula MaturanaFrancisco de Andrade Machado NetoGabriela de Lima FreitasGustavo de Carvalho DuarteHelena Paes de Almeida de SaitoIêso Dutra JúniorIsabela Conde WatanabeIssao Kikuti FilhoJaime de Oliveira NetoJanaina Corrêa CardosoJoão Flávio Daniel ZulloJoão Luís de Genova Corrêa JoaquimJoão Paulo da Silveira Nogueira LimaJoão Paulo ToledoJosé Gabriel de Oliveira NetoJosé Leonardo Góes Lourenço

Josenilson Campos de OliveiraJosie Theodoro Lima VelaniJuliana Buzinaro RibeiroJuliana GuarizeKátia Piton SerraKleber Yotsumoto FertrinLeandro Bianco de MoraesLeandro Marques CorrêaLilian Mitie InoueLívia de Souza FioritiLuciana Balester Mello de GodoyLuciana Emi YamaneLuciana Takata PontesLuiz Francisco Cintra BaccaroMaíra Migliari BrancoMarcelo Brunini RodriguesMarcelo Carlos PereiraMarcelo Yukiyasu NakataniMaria Amélia OréficeMaria Fernanda BaghinMaria Laura Costa do NascimentoMaria Lilian SalesMariana Karaoglanovic CarmonaMariana Patelli Juliani de Souza LimaMatheus Bittar de MeloMichel Gardere CamargoOriete Gerin LeitePaola GrechiPatricia Aparecida NegrãoPatricia Faria SchererPaula Fraiman Blatyta

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 308 23/10/2013 09:59:26

FCM-Unicamp | 50 Anos | 309

Paula Regina Bianco de MoraesPedro Adriano Martins FrancoPetrônio Fleury NetoPriscila Mitie KimuraRafael Baloni AndradeRafael de Biase AbtRaquel Bergamasco e PaulaRegina Maura PadilhaRicardo Aydar NatalinRodrigo de Mendonça VazRodrigo Tormin OrtizRonaldo Ferreira Macedo

Ronny Tah Yen NgSérgio Murilo RochaStephania Covesi MariottiTatiana AmaralTatiana Kores DorsaTatiana KvintThaís Ferraz de Arruda VeigaThaísa LibermanVanessa Lucilia Simões SilveiraVinícius Oliveira SeixasVitor Cesar da Silva SforniWagner Alexandre Scudeler

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 309 23/10/2013 09:59:26

310 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXVII1999-2004Adriana Grandesso dos SantosAlexandre Penna ToriniAna Carolina CoanAna Gabriela Esteves DuarteAnabel Felsky OdawaraAndréa Paula Ferreira RosaAndrea Vieira CarreiroAngela Tonoli BoldoAntonio Gomes NetoAriane Furtado Bedran de CastroBárbara de Oliveira ManoelBradley Paulino da SilvaBruno Truppel ConstantinoCaio Tosato CaliseoCamila Carbone PradoCarolina Dutra QueirozCaroline Irene de Carvalho ZoldCassio IwakuraCintia Tiemi MoritaCláudia Maria Altemani

Cristiane da Gama GussiCristiane Fumo dos SantosCynthia Bonilha da SilvaDaniel Carlos da SilvaDaniela de Oliveira MoraisDaniela Roncoletta da Silveira PintoEduardo Luís AbeEduardo Quadros AraújoElisângela Barbosa de AquinoErika YaschiroFábio Thadeu FerreiraFabricio Cecanho FurlanFelipe Monte CardosoFelipe Yoiti FugiwaraFernando Aranha Fróes FilhoFernando Vieira Pericole de SouzaFlávia CerizeFlávia Romano RodriguesFlavio Antonio Salenave SalviniFlávio Eduardo Martins JúniorGiovani Aparecido Mendes de GodoiGisele Akemi Sakai

Guilherme Cardinali BarreiroGuilherme Figueiredo Lima e LaraGuilherme Rebechi ZuianiHeitor OkanoboIdelberto do Val Ribeiro JúniorIsrael Leonardo Ferreira LimaJéssica Guerra SerraJoão Paulo Aguiar Jordão MainardiJosé Carlos Loureiro JuniorJoyce ZimmermannJuan Daniel Hidalgo SalinasJuliana Nogueira Castro de BarrosKarina Diniz OliveiraLeandro Luis AulettaLeonardo Assunção HuebLeonardo Diogo de Almeida e PontesLeonardo Gomes da SilvaLetícia Barros ManginiLeticia Braighi Carvalho GodoiLetícia Leone LauricellaLivia de OliveiraLucas Vieira dos Santos

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 310 23/10/2013 09:59:26

FCM-Unicamp | 50 Anos | 311

Luis Felipe BachurLuís Guilherme MisorelliMaíra Santos de AndradeMarcello Bailarini AniteliMarcelo TaricaniMarcio Gabriel dos SantosMarco Alexandre Mendes RodsteinMarco Aurelio Guidugli dos SantosMarcos Juliano dos SantosMarcos Paulo ColellaMaria Helena Proença de MoraesMaria Lúcia ChiattoneMariana Fonseca PradaMariana Munari MagnusMarina Pereira ColellaMarta Vidigal de Andrade ReisMayla Fernanda BlumerNilton de Ávila ReisPaolla Limy MatsuuraPatricia Leika HoshinoPriscila Silva MarshallPriscila Tatiana Gonçalves

Raphael de Rezende PrataliRicardo Pereira MoreiraRicardo Rafful KanawatyRoberta Ferreira de BarrosRoberto Jorge Freire EstevesRodrigo Cardoso SantosRodrigo Couto GabasRodrigo EnomotoSandro DugnaniTaís Rodrigues de LaraTelma Dias Faria ReisThaís Regina Milani ToniaThay Lyse Salzano de AndradeThiago Gronau LuzThiago JulioThiago Teixeira ChadidTiago Correia CavalcantiTiago Lüders LauritoVagner Antonio Rodrigues da SilvaVanessa MartelliVanessa Monteiro Bugni

Livro 50 anos FCM.indd 311 23/10/2013 09:59:26

312 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXVIII2000-2005Adriano Camargo de Castro CarneiroAdriano de Oliveira PintoAlexis Luiz Pereira MastriAlfonso José Borrás TavaresAline Daiane CarnevalleAline de Sousa AmadeuAltacyr Pinaffo Dalla BernardinaAmilton dos Santos JúniorAna Carolina Figueiredo de CastroAna Cristina do Nascimento AlvesAna Luisa Vanalle FerrariAna Luíza Gibertoni CruzAna Paula Beppler LazároAna Paula Hitomi YokoyamaAnderson PinheiroAntonio Sergio de Santis Andrade LopesAntonio ZammataroArnaldo Moura NetoBruno Franceschetti Santa RosaBruno Novaes Totta PatricioCarlos Eduardo Braido Rojas

Carolina Araujo MorenoCarolina Hipolito AlvesCelina Stuginski de SouzaChristian Helfstein Gomes CardosoCilene Nogueira da GamaCláudia de Oliveira FacuriCristiane Aparecida de SiqueiraDaniela Ribeiro NebuloniDaniela TestoniDavi Reis CalderoniDenis Seguchi SakaiDenis Seiiti AokiDjinane Spinosa ZerlottoEliane Provenzano HerreraElton Gomes da SilvaErica Kayoko NakamuraEverton Luiz Rodrigues do PatrocinioFabio MastrocollaFabíola Paoli Mendes MonteiroFernanda Canova DenardiFernanda Koti BaccaroFernando Vaz AgarezFrancisco Carlos Lopez JúniorGiselle Coelho Resende Caselato

Giselle de Melo BragaGuilherme Ghiraldini VieiraGustavo Borges da Silva TelesGustavo de Paula PereiraHarison Chienhon HongIsadora LoureiroJoão Carlos Reinné YokodaJoão Paulo Peral ValenteJosie Naomi IyeyasuJuliana Camargo Giordano SandlerJuliana de Almeida CostaJúlio Pereira das NevesLarissa Nadine RybkaLaura de Sena Lima NogueiraLeila Yuki TaquecitaLeticia FogagnoloLigia Traldi MacedoLuciana Lima de AndradeLuciana SchultzLuciano Alves PerezLucila IwashitaLuiz Motomu OnoMarcello Frederico Santos SchmidtMarcelo Naoki SokiMarcus Vinicius Dotta

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 312 23/10/2013 09:59:26

FCM-Unicamp | 50 Anos | 313

Maria Antonieta Trevizan A. de OliveiraMaria Carolina Szymanski de ToledoMaria Fernanda CabelloMaria Weber Guimarães BarretoMariana de Paula Ribeiro JorgeMariana Nadalin MeirelesMathias Violante MelegaMilena Tessari GrandiNádia Marchiori GalassiNancy Vanessa ParanhosNicolle Antunes de AlmeidaPatricia Cesarino MartinsPatricia Roberta Berithe P. OliveiraPaulo Afonso MeiPaulo Marcelo BiancofioriPriscila Neves Pinheiro MachadoPriscilla de Sene Portel OliveiraRafael Marques IelpoRegina Fumanti ChamonRenata Bednar ReigotaRenata Carvalho PortoRenata Gebara de Grande Di Sessa

Ricardo Alves de CamargoRodrigo Côrtes VicenteRodrigo Genaro ArduiniRodrigo GonçalvesRodrigo Jorge de OliveiraRodrigo Vismari de OliveiraRubens Shimizu RibeiroRuy Madsen Barbosa NetoSergio Antonio GonçalvesSoraia Mafra MachadoTamara StraussThaísa Guedes BortolettoThalita GrossmanThiago Rodrigues Araujo CalderanTiago dos Santos AndradeTiago Monteiro BarreiroUlisses André Silveira SalvettiVaneska de Carvalho MelhadoVeruska BarijanVictor Leonardo Pinheiro de AmorimVinícius Corrêa da ConceiçãoVivian Sati ObaWagner Feltrin Junior

Livro 50 anos FCM.indd 313 23/10/2013 09:59:26

314 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXIX 2001-2006Alcy Albuquerque dos SantosAlex Aparecido CantadorAlexandre IscaifeAna Carla MesquitaAna Carolina Belini BazánAna Maria Dias FachiniAna Rachel de Almeida e Silva L. ZollnerAna Raquel Gouvêa SantosAnaísa Portes RamosAnderson GonçalvesAndré Bacellar Costa LimaAndrea Boldrin SoaresBriana Rachid Dias VieiraBruno do Lago Lopes Rodrigues BrianeziBruno Mariani de Souza AzevedoBruno Salvador Sobreira LimaBruno Vieira ScarpimCamila Martin Sequeira NetoCamilla Olivares FigueiraCarolina Carvalho Ribeiro do ValleCesar Augusto Esteves

Cláudia Serrano RubinClaudia Teresa Trigo RamosDaniel Minutti de OliveiraDébora de Melo GagliatoDenis Leonardo Fontes JardimDiego Roberto Barbosa PereiraDiogo Gomes ReginatoDirceu Thiago Pessôa de MéloEdson IchiharaElaine Barberato GenghiniElisabetta Sachsida ColomboEndrigo Torezan RosimErika Torezan RosimFabio Nero MitsuushiFabíola Ferreira FerriFarah Christina de la Cruz ScarinFátima Therezinha Munhoz D’OttavianoFernanda André Martins CruzFernanda de Almeida SilveiraFernanda Maria da Silva PedroFernando Canola AlliegroFlavia Kakiuti BoniniGabriel Zaiden Zara FagundesGiovanna Ignácio Subirá Medina

Hebert Nogueira DuarteHenrique BalloniIara Campos de CarvalhoIuuki TakasakaJéssica Fernandes RamosJosé Francisco Natali NetoJuliana Alves de Sousa CaixêtaJuliana de Melo Lafaiete BastosJuliana Fonseca FreireJuliana Fugikava ObaJuliana Marques Náufel de ToledoKaren Priscilla MinamiKarina CuziolLarissa Garcia de Oliveira CortinasLetícia Castanho SelmiLeticia Esposito SewaybrickerLuiz Antonio Brito Arruda VasconcelosLuiz Carlos Rittes de Oliveira SilvaLuiz Fernando Degrecci RelvasLuiza Fortunato ViscontiMaíra Guedes JacobMarcelo Gomes Cordeiro ValadaresMárcio Silva ChavesMaria Carolina Formigoni

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 314 23/10/2013 09:59:27

FCM-Unicamp | 50 Anos | 315

Maria Carolina Silva Tenorio de BritoMaria Fernanda Bottino RomaMariana Ribeiro Marcondes da SilveiraMariana Sbrana Alves de SouzaMariangela Naldinho de MatosMarianne Herrera Falceti FerreiraMelina Battilani BecegatoMiguel Ernesto San Martin SepulvedaMônica de Aguiar MedeirosNathalia Agostini TorresOlívia Meira DiasOrlando Furlan NetoPablo Soares Gomes PereiraPatricia Francisca MagriPaula Serra Azul GuimarãesPedro Henrique da Rocha ZanuncioPedro Suarez RomanoPriscila Maria Dutra Garcia ReginatoRachel Esteves SoeiroRafael Santos Rodrigues LemeRaphael Ubirajara Garcia

Raquel Doria RamosRenata FerrarottoRicardo Minniti Rodrigues PereiraRicardo Sallai VicianaRodolfo Yuzo HascimotoRodrigo de Assis MoraesRodrigo Ramella MunhózSamuel de Souza MedinaSheila de Oliveira MeiraSidney Volk da SilvaSílvia Raquel Fricke MatteSilvia Regina Labbate MunhózTábata Regina Zumpano DiasTatiana SykoraThais Helena Marques WilmersThiago Fernando ImamuraThiago Jordão Almeida Prado MattosinhoVanessa Aparecida VieiraVanessa Cristina Aranda BatocchioVictor Augusto Hamamoto SatoVivian Cristine Chagas

Livro 50 anos FCM.indd 315 23/10/2013 09:59:27

316 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XL2002-2007Alexandre Petres MonferrariAndré Luiz Luquini PereiraAndre Luiz Prezotto VillaAndréia Ribeiro da SilvaÂngelo Alves Fernandes NetoAnne Melina Ambrósio AvelarAriella Cabral de LimaAugusto Frederico Santos SchmidtBárbara Bomfim Caiado de Castro ZilliBeatriz Helena Cermaria Soares da SilvaBrenda Artuzi RenóBruno Daibes Di Motta LeonesBruno Deltreggia BenitesCamila de Melo CamposCarolina Cavalcante de OliveiraCaroline Chagury SalcedoCiro Jabur PimentaClaudio Mauricio LisondoClaudio Takimoto da SilvaCristiano Trindade de AndradeDaniel Carvalho RochaDaniel de Almeida BorgesDaniel Lombo BernardoDaniel Rogério Mendes FernandesDaniela Martins PereiraDavid Paul Paliari ZuinDayane Aparecida Pereira MartinsDyuliano Marcos Dias Mendonça

Ednaldo Yudy ShonoEduardo Pinheiro Zarattini AnastácioElâine BronzattoEliana Paes de Castro GiornoElisangela de Souza PaivaErick Ruiz Camara CasonFabio de Rose GhilardiFabio Hideki Julio OshiroFelício Chueiri NetoFelipe Fragôso Nunes FigueirêdoFernanda Silva BellodiFernando dos Ramos SeuglingFernando Portilho FerroFlávia Rocha TorelliFrancisco Vergueiro NetoGabriel Gorgone GiordanoGiana Balestro PolettiGiane Vieira de CastilhoGleidson Campos RodriguesHaide Calaça MagniHugo Vahid Rahnemaye Rabbani NouraniIngrid Neves dos SantosJean GrynwaldJeffrey Frederico Lui FilhoJoão Paulo de PáduaJoão Paulo Milesi PimentelJonluis TedescoJosé Antonio Coelho JuniorJulia Cervellini YajimaJuliana Bueno Campos

Juliana Corrêa PortoJuliana Gulelmo StautJuliana Paiva Gouvêa SícoliJuliana Pinho EspinolaJuliana Rebechi ZuianiJussara de Souza MayrinkKarin Suzete IkedaKatia SandayLeandro Francischini DibeLeonardo Felippe RuffingLeonardo Martins Duarte CorreiaLeticia Bueno Nunes da SilvaLívia Martins Tavares Scianni MoraisLúcia Arisaka PaesLúcio Fábio Gama BuzolinLuiza Gonzaga PiovesanaLyvia Tomé MonteiroMadson Lobato Drummond FilhoMarcelo Cartapatti da SilvaMárcia BuzolinMarina de Almeida Nicolau PortasMário Arnaldo MazonMilena de AlbuquerqueNatália Martins Magacho de AndradePablo Loredo ScherokiPaula de Melo CamposPaula de Paiva PirollaPaula Fernanda Gomes TellesPaula Tavares ColpasRafael Rodrigues de Queiroz

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 316 23/10/2013 09:59:27

FCM-Unicamp | 50 Anos | 317

Renato de OliveiraRicardo de Magalhães SartimRicardo Dourado AlvesRosely YamamuraSamuel Peixoto VedanaSandro NamikawaSuzana Crispin LeiteTatiane FernandesThaís Helena YasudaThaís Lúcia Kiyomi UyedaThaís Ribeiro Cabral Aismoto

Thiago dos Santos FerreiraThiago Lourenço SchiobaTiciana Pereira Fonseca GarciaTomás Bernardo Costa MorettiVanessa HachimanVinícius Mearim Odone

Ca

dC

C/F

CM

/Un

iCa

Mp

Livro 50 anos FCM.indd 317 23/10/2013 09:59:27

318 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XLI2003-2008Adriana Mallet TouegAlexandre Cason MachadoAlexandre Rocha DemonteAlice Jordão de Toledo MaionAline Cristina Ramos da SilvaAline MizukamiAline Satomi YumiokaAndré Frazão RosaAntonio Aurelio Euzebio JuniorAraceli Regina Silva PereiraBruna Ferreira PilanBruna Romano OlivottiBruna Shigueko Lemos NakanoBruno Kosa Lino DuarteCamila Aparecida MomaCamilla Sobral FraganoCarolina de Paulo MaldiClarissa Cerchi Angotti RamosClarissa Zanetti de LimaDaniel FranciDanielle Lilian Ribeiro da Silva ArgoloDanilo PadovezDebora RecchiDiego Lima RibeiroDiogo Alexandre PereiraDouglas Fini SilvaElaine Cristina CandidoÉrique José Peixoto de MirandaFelipe Brazão Farinha Carvalhaes

Felipe Martins de OliveiraFelipe Roriz BressanFernando Henrique Bergo de Souza e SilvaFernando Henrique de Albuquerque MaiaFiorentino Fonte NetoFrancisco Millanao DrugowickGabriela Góes YamagutiGabriela Scriptore BrazGeórgia Fontes CintraGiovana Marquesini Pompermayer LopesGiuliano GenerosoGuilherme BiazottoGuilherme Machado de CarvalhoGuilherme Philomeno PadovaniGustavo DaherGustavo ZamperliniIgor Hideki MoritaIsabella Salvetti ValenteIvana Leme de CalaesJoana Comparato MeyerJoão Felipe Leite BonfittoJosé Antonio Possatto FerrerJosé Roberto Tonelli FilhoJulia Andrade de OliveiraJuliana Maria Querubim Rodrigues PereiraJuliana PugginaJuliana Yoko YonedaJuliana Yumi Massuda

Juliano Cesar MoroJullyana Heinen PeixotoKarina Cavalcanti BezerraLarissa MatsumotoLaura Olalla SaadLeandro Cesar MendesLeandro da Silva FreitasLeandro Xavier de Camargo SchlittlerLélia Mara Rizzanti PereiraLetícia Pisoni ZanagaLisa de Castro Ferreira Coelho A. BrasilLívia Maria Dias FreireLucas Francisco Botequio MéllaLucas Ricci BentoLuciana de Fátima Porini CustódioLuís Fernando Deo TrevisolliLutiane ScaramussaMarcela Avila do Nascimento TavaresMarcela Saturnino CaselatoMarcia Fernandes MartinsMarcos Theophilo GalassoMarcos Vinícius Ferreira LoroMaria Fernanda Murijo RighiMariana de Freitas Fedato ValenteMariana Dutra de Cássia FerreiraMariana Esmeraldo Fernandes SantosMariana Sallum BarussoMarilia Martins Corrêa

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 318 23/10/2013 09:59:27

FCM-Unicamp | 50 Anos | 319

Marina Cavalcanti Maroja SilvinoMatheus Saraiva CastellassiMaximiliano Augusto Novis de FigueiredoMilena ValentiMoara Alves Santa Barbara BorgesNaomi Andreia TakesakiNatália Reis VerderosiNatassia MartinsOsmar Ferreira Rangel NetoPaula da Cunha PinhoPaulo Roberto de Jesus Barros

Rachel Mitsue Neiva Lana ObataRaphael Augusto Pioli de FreitasRenato Alves de AndradeRenato Massao SuzakiRodrigo de Almeida SanitáRoger Krüger de LimaRosana Carvalho SilvaSara Yumi TsuchieSilvia Maria LeliStella Marys Meirelles Campos TitottoTatiana Pereira Lima SilvaTatiana Rocco Meloni

Tatiane Vieira de MedeirosTelma KenshimaThaísa Andrade Ribeiro Marcondes NarcisoThiago Ferreira de SouzaTiago Buratto BordinTiago GiraldiUanderson ResendeWagner Tadeu Jurevicius do NascimentoWilmar Azal Neto

Ma

rio

Mo

re

ira d

a S

ilV

a/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 319 23/10/2013 09:59:27

320 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XLII2004-2009Adriano Garcêz de AlcântaraAlexandre Caixeta GuimarãesAlexandre Ramos Daoud YacoubAllan Nobuyuki SasakiAna Beatriz MaitoAna Carolina Marcos VazAna Claudia Vaz Tostes LimaAnelise Hamano Silveira CamposBruna Borghese AugustiniBruna dos Santos Vieira da SilvaBruna Jordan TincaniBruno Vieira DinizBruno Vinicius Kouhiro AguiarCamila Sunaitis DoniniCamilla Natal de GaspariCarlos Vinícius Buarque de GusmãoCintia Tavares CruzDanielle Menezes CesconettoDenise Tieko SasazawaEdilson Fernando Cruz Santos SilvaEduardo José Mariotoni BronzattoEduardo PerroneEliana Maria Souza Azambuja FernandesElisa Nunes SecamilliÉrica Maria Zeni

Erick Barbosa ReszkaEunice Yung ChuangFelipe Alberto PivaFelipe Barjud Pereira do NascimentoFelipe Damásio de CastroFernanda Pongelli Garcia PeresFernando Simões FriestinoFilipe Nadir Caparica SantosFlávia Corrêa ChristensenFrederico LealGabriel Nogueira Bastos SoledadeGuilherme Lopes Pinheiro MartinsGuilherme Nogueira AiresGustavo Faria FerreiraHerberti Rosique AguiarIara da Silva Alves BentoIsabela de Souza Cortez ZuimJaci Peres LavradaJarbas Emílio de Moraes NetoJoão Paulo Leonardo PintoJosé Carlos de Barros JúniorJulia Girardi CutovoiJúlia Kefalás TronconJuliana dos Reis AnnunciatoJuliana Pierobon GomesKarina Tozatto MaioKeila Katiane Nogueira MacielLarissa Berbert AriasLaura Bertanha

Leonardo Henrique Mendonça de OliveiraLiana Valente LageLigia MarçolaLívia de Almeida AndradeLivia Vieira de AlmeidaLuciana Becker MauLuís Felipe Rodrigues Santos CarvalhoLuís Fernando PozziLuís Henrique Cardoso AntunesMaíra Soliani Del NegroMaitê Cruvinel OliveiraMarcela Furlan MargatoMarcello Silveira RovellaMarcio Antonio Haro AdadMaria Julia Russo de CarvalhoMaria Paula SorgiMariana de Carvalho OliveiraMariana Paro AlliMariana Rocha Ribeiro da SilvaMilena Moraes MarquesNathália da Silva BragaNathalia EllovitchNathalia Leslie Albanez R. de SouzaNoelle MiottoOsmar Henrique Della TorrePamella PaulPaola Keese Montanhesi

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 320 23/10/2013 09:59:27

FCM-Unicamp | 50 Anos | 321

Paulo Rodrigo de Faria RodriguesPhilippe Kehde MoujaesPriscila Leite da SilveiraPriscila Mina FalsarellaPriscila Pimentel CollierRafael Santos ZacchiaRafael Ximenes do Prado NuzziRafaela Pinto de Toledo

Ricardo Yuji AbeRoberta Avila do Nascimento TavaresRoberto Damian Pacheco PintoSheila Tatsumi KimuraStefan Padial Ferri HolzhausenSuzana AbramoviczSylvio Mistro Neto

Ma

rio

Mo

re

ira d

a S

ilV

a/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

p

Tatiana Mirabetti OzahataThais Helena BuffoTheoharis Efcarpidis SfakianakisThiago Pires BritoVânia AugustoVirginio Rubin NettoWesla Packer Pfeifer

Livro 50 anos FCM.indd 321 23/10/2013 09:59:27

322 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XLIII2005-2010Alberto de CarliAlexssander de OliveiraAline Novo AmbrósioAmanda de Sousa Lima StrafacciAmanda Regio PereiraAndré Maziero AraújoArthur Antolini TavaresÁtila Vendite Lourenço PinheiroBeatriz GabrinhaBrunno Raphael Iamashita VorisBruno Muccioli Gimenez BottaCaio Hannuch NascifCamila Braun HeinkeCamila Mota CarrijoCamila Nascimento NogueiraCarlos Guilherme BaptistaClarissa Mari de MedeirosCláudia Danielle CaetanoCláudia Ferreira PereiraCristiano Gomes MurasseCristina Bueno de MoraesDaniel Battacini Dei SantiDaniela Donação DantasDaniela Gracioli de Almeida BachaElio Barbosa BelfioreEtienne Santos CordeiroFabio Renato HilsdorfFabio Santana de Oliveira

Felipe Augusto da Silva SouzaFernanda Firmino GiachettaFernando GarciaGabriel BaldanziGabriela Hae Young OhGustavo Carvalho de OliveiraHelbert de Oliveira Manduca PalmieroHenrique Furlan PaunaHenrique Soares AssisIvan Maziviero de OliveiraIvana Oliveira Preto BaccariJefferson Zorzi CostaJoão Vitor do Amaral MesquitaJosé Armando Zampar CortezJoyce de Brito PupoJoyce Duarte CaseiroJúlia Cunha LoureiroJuliana Elias MiquelinJuliane Giselle HortolamJulio Cesar LazaroKarla Teixeira SouzaKeila Domingos de AzevedoKelly Cristine Hirose Marques PereiraLarissa Garcia SumiLenamaris Mendes Rocha DuarteLivia ConzLorena Duarte RosiqueLucas dos Santos Machado

Lucas FioreLuciana Alonso Salão PiedemonteLuciana Emy IshikawaLuciane Lie IkedaLudmila Elayne Rocha MagalhãesLuiz Carlos dos Santos JuniorLuiz Gustavo BrunettoLuiz Gustavo Vala ZoldanMarco Antonio Bustamante de LimaMarco Aurélio de SanctisMaria Augusta Aliperti FerreiraMaria Deneb Tavares MachadoMaria Fernanda BrancalionMaria Talita BoniniMariana Mari OshimaMariana Zapolla LuizMarilia Leite de AraujoMarina Koutsodontis Machado AlvimMarina RaimondiMarina Yuri TeramaeMatheus Augusto FilgueirasMaurício de Angelo AndradeMichael Arthuso Lima MoreiraMichelle da Silva RochaMuriel Gimenez dos ReisMurilo PonceNathalia Carollina Peruzza MarchianiPâmella Moreno Nakvasas

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 322 23/10/2013 09:59:27

FCM-Unicamp | 50 Anos | 323

Patrícia BettePatrícia KajikawaPaula Persone Prestes de CamargoPaulo Henrique Silva MonteiroPriscila Caroline Fanger LazaroRafael Dias LópesRenata BertanhaRenata Kotscho Paranhos VellosoRicardo Glaser BazotiRoberto Issamu Morita Junior

Roger Neves MathiasTaciana TakemiyaThaís Helena Moreira PassosThaís Manzione GiavarottiTiago Dias ValimTiago dos Santos FerreiraTiago Lins de CarvalhoVanessa Akemi Moromizato HashimotoVanessa Gonçalves Silva

Vinícius Meneguette Gomes de SouzaVitor Godinho de ToledoYuri Longatto Boteon

Ma

rio

Mo

re

ira d

a S

ilV

a/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 323 23/10/2013 09:59:28

324 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XLIV2006-2011Adriano Mesquita BentoAlessandra Rodrigues FiuzaAlex Boso FioravantiAline de Camargo BrancoAna Carolina Arrais MaiaAna Carolina Sarmento BarrosAna Clara Alves CostaAna Laura Gatti PalmaAnderson Roberto Costa SantosAndré Giglio BuenoAngela de Souza CassolAntonio Carlos Cupertino JuniorAntonio Lucas Lima RodriguesAugusto Andrade ZamperiniAugusto Cezar MeneguimBeatriz Amstalden BarrosBrenner Matheus de Magalhães VilarBruna Porto PerrellaBruno Batistone BertachiCaio César Citatini de CamposCarolina Missano FloridoCarolina Teixeira de

Resende BarretoCesar Buchalla FerreiraDaniel Astun CirinoDaniel Dias de Souza PortoDaniel Etore Paschoal VulcaniDaniel Moreira PaccaDaniel Romano ZogbiDanilo Eduardo Abib PastoreDiego Funahashi AlvesDouglas KatsuragiEder Silveira Brazão JúniorÉrica Zanetti de SouzaÉrika Fernandes Costa PellegrinoFabiane Leonel UtinoFelipe Cruz JorgeFelipe Spinelli BessaFernanda Madrassi CamporaFernanda Schwartz CavichiolliFernando Eduardo Feres JunqueiraFlavio Araujo Borges JuniorGabriel Faria de OliveiraGabriel PeresGabriela Nero MitsuushiGiovanni de Carvalho BeraldoGiselle de Martin Truzzi

Guilherme Vianna CoêlhoIgor Benedick CoimbraÍkaro Soares Santos BrederÍsis Lozzi da CostaIsrael Emiliano PachecoJackeline Aparecida Grando Della TorreJoão Carlos de JesusJuliana de Padua KagueJuliana Oquendo FlorentinoJuliano Mendonça LoboJung Hyun YoonLarissa Fernanda Medeiros VieiraLigia Sayuri Teoi CoelhoLuana Fideles dos SantosLucas Gonzaga PiovesanaLucas PlotegherLuis Fernando Bastos RibeiroLuís Otávio ParizottoLuiz Carlos Pereira BinLygia LussimMarcela Akie Zibetti YamaguchiMarcelo Salomão CasadeiMarcelo Scarpari Dutra RodriguesMaria Beatriz Bracco Suarez

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 324 23/10/2013 09:59:28

FCM-Unicamp | 50 Anos | 325

Mário de Figueiredo NetoMário Lúcio de SousaMatheus Silveira AvelarMaya Tinós MorenoMayara Sanches FonsecaMelina Pazian MartinsMilena Silva GarciaMônica Beraldo de CamposMônica Robles GonçalvesNatália Baliani de BiagiNatália Maria Fernandes BrittoPatrícia Andréia Rodrigues FerreiraPatrícia Pavan

Paula Gisele QueirozPriscila de Marco da SilveiraRafael Augusto Tamasauskas TorresRafael do Nascimento ManriqueRafael GarciaRaquel Prado ThomazRenata Pissuto PinheiroRoberto BizacoRodrigo Gonzalez BonhinRodrigo Nogueira FogaceSheila Thaisa ZarosSilvia Dante MartinezStênio Bruno Leal Duarte

Tamara Pinto de Oliveira AraujoTatiana Bonvino e SilvaThiago Luís Infanger SerranoTiacuã Sanção FazendeiroTiago Augusto GomesTiago Henrique de SouzaVinicius Citelli RibeiroVirgílio Rodrigues Silva de MoraesXimênia Mariama de Souza AlbuquerqueYumi Beatriz Ferreira KaiharaYuri Anderson Pacheco de Lima

Ma

rio

Mo

re

ira d

a S

ilV

a/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 325 23/10/2013 09:59:28

326 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XLV2007-2012Adriana Carneiro RussoAdriano José PiotoAline Caixeta GuimarãesAline Cristina RegisAline Martins MartinAline Mary AkitaAllan Sencovici Bernardes AngelinAllan Spada MaimoneAna Carolina de Souza AttiAna Carolina Feitosa RiedelAna Flávia Bernardes de SousaAna Paula Chibeni FernandezAndré Silva BattaginAntônio Fernando Rolim MarquesAntonio Henrique Soares TeliniBárbara Pellegrini CastroBruna de PaulaBruno ShiozawaCaio FioreCaio Vinícius Tranquillini GonçalvesCamilla Martins DutraCarla Miranda MedeirosCarlos Eduardo CarrascoCarlos Magno MoreiraCaroline Arantes BernardesChristian Henrique de Andrade FreitasCíntia Freitas MartinsCorine Magalhães GomesDaniela Tavares Possagnolo

Danielle Cristina Miyamoto AraújoElen Falcochio CouraEliane Haider Nunes VieiraEliel Wagner FaberElyane Daltri Lazzarini CuryÉrica de GasperiÉrika Fontana SampaioErika Kapitzky MartinsFabiana Aparecida CamposFábio Henrique Mendonça ChaimFabrício Donizete da CostaFelipe de Seixas QueirozFernanda Gohr PinheiroFernando Ometto ZorzenoniFlávia Modelli ViannaFrancine da Silva PiovesanFrancisco Barucco AbramidesGabriel Scomparin MagalhãesGines VillarinhoGuilherme Henrique Alves VieiraHenrique Sater de AndradeIasmyn Aquino GodinhoIsabella da Costa GagliardiJamil Miguel NetoJean Carlos LazariJefferson KalilJessica VenturaJoão Victor Galvão BarelliJosé Alexandre Colli NetoJosé Helio Zen JuniorJosé Paulo de Siqueira GuidaJosué Augusto do Amaral Rocha

Julia Fernandes CasellatoJuliana Faleiros GarciaJuliana Sanchez GabrielLarissa Kaori MiuraLarissa Mayumi OnoLeonardo Harumitsu KatoLigia Davella MoraesLiu DongyangLuara Nagata OtochLucas Augusto Monteiro de Castro TrigoLucas Luchesi BarnesLuciana Cristina TheodoroLuciana Nito AssadaLuiz Antônio Mendes Nascimento JúniorMaidane Luísi Pereira Costa MaiaMarcela Ferro AgulhãoMarco Paulo Cunha CamposMariana Bertoncelli TanakaMariana Campos HernandesMariana Hanayo AkinagaMariana Lacerda FavaMarianne Loiola KimuraMarília Francesconi FelicioMarina Morena Martins Rossini CorteMário Pincelli NettoMateus Ocanha JorgeMauro Daniel Spina DonadioMiquelline da Silva AlmeidaPaulo Alexandre Miranda Odorissi

medicina

Livro 50 anos FCM.indd 326 23/10/2013 09:59:28

FCM-Unicamp | 50 Anos | 327

Rafael Luis Moura Lima do CarmoRafael Rezende FerreiraRaquel Andrade LauriaRenata SacaloskiRicardo Yoshio Zanetti KidoSabrina Cardoso Ribeiro BastosSandra Cristina AmayaSusan Mayumi Murata

Suze Aparecida da SilvaTaciana CapitanioTaís Versali RizzoliTássia Regina YamanariTathiana de Almeida Martins de SouzaTatiana Ferreira dos SantosThaís Machado Dias

Thaís Pinhas Ariza MonteiroThaísa Balestrero ThieleVictor Bertollo Gomes PôrtoVítor Baltazar Nogueira

Ma

rio

Mo

re

ira d

a S

ilV

a/C

ad

CC

/FC

M/U

niC

aM

p

Livro 50 anos FCM.indd 327 23/10/2013 09:59:29

332 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Cristina KanoEdileni PedroniEdnilce Fernandes de JesusEliana Pereira de AraujoEudice Pires de GodoiFlora Maria Antunes TeixeiraGiselle Aparecida de Arruda M. MartinsGláucia Aparecida Firmo BarretoIsabel DenardiLucia Elena CiolMara Cristina Cardoso QueirozMaria Cecília Bueno JaymeMaria Cristina Morato AnnicchiniMaria de Lurdes da SilvaMaristela LopesPriscilla Grace LaneRaquel Aparecida de OliveiraRoberta Cunha Rodrigues ColomboRuth LeekningTelma de CamargoValéria DelponteValéria do Amaral Silveira

Turma X1987-1990Adair Rocha GamaChristine Harrison Sydenstricker KerrCláudia Silene OlivierCristina KanoElaine Cristina Salzedas Muniz

Madeleine Alvarenga Teixeira de OliveiraMárcia Viviane Fernandes FerrazzoMaría Cristina Gago ContrerasMaria Inês Canella GardinSilvana Ribeiro de CamposSimone Vanzetto MinariTelamar Marta da Silva YoshidaVânia GondoYorly Torrico

Turma XI1988-1991Carla Pintas MarquesCeleste Maria Sasai RibeiroDenise Donadon SousaEdméia Aparecida Nunes DuftElaine Cristina Salzedas MunizKarin PennerLiu Hsiang TzuMárcia Regina CostaSilvana Fidelis de SouzaSimone LacavaSimone SartorelliVivian Lucia Aslan D’annibale

Turma XII1989-1992Alexandra Petrilli B. M. de OliveiraCássia Aparecida Fermino

Ines Vieira NascimentoLucianna Keszek NéspoliMarcia Regina CangianiNorma Teresinha Silva da CostaSandra Keiko OdashimaSilvana Aparecida Algueiros

Turma XIII1990-1993Ana Celeste MoutinhoAna Elizabeth CarneiroAna Maria MaioliAnatole Carvalho InhotaCarla Fernanda Borrasca FernandesCarmen Silvia TappiGrace Míriam de Almeida PfaffenbachIoná Ferreira da Rocha MarquesLuciana Yanosteac Dornelas de AlmadaMaria Aparecida Leal PavaneMaria Rosalina de AguiarMeire Silva BelchiorNari Ribeiro dos SantosNilza Fátima BarbosaPatrícia Regina ZampieriRosemeire CarreteroSilene Menezes JacobinaSílvia Camargo Ribeiro CezarVera Lucia Pereira de Brito

Enfermagem

Livro 50 anos FCM.indd 332 23/10/2013 09:59:30

FCM-Unicamp | 50 Anos | 337

Juliana Capellazzo RomanoLivia Maria JustoManuela de Santana Pi ChillidaMarcia Regina MaximoMaria Lidia Pinto ZoldanMariana BuenoMarisa Lopes Correia Gomes da SilvaMelânia Aparecida BorgesMelissa Gonçalves FerreiraNádia Cibele CapovillaPatricia Corradine TacchelliPatrícia Mitsue SaruhashiRaquel Domingues RabaneraRenata MarquesSelma FerreiraSolita Soares de MoraisVivian Marin MarquesViviane Christina Rodrigues de Souza

Turma XXI1998-2001Adriana Rodrigues dos SantosAlessandra Cristina Olhan RagonhaAna Maria Ortiz de CamposAna Paula Celestini Stroesser FigueirôaAna Paula Rigon Francischetti GarciaAnna Carolina Silva F. de OliveiraCarine Pompeo da SilvaDaniela Cristina BergDaniele Orphéu

Elaine Cristina VirgilioEunice CheungFabiana Barreiros da SilvaFabricia BersiGisela Mayumi TakeitiGisele Cristofalo dos SantosGisele Fernanda MarquesHelena ArakawaJuliana da Silva MartuscelliKarina Gomes MoreiraLaerte Aparecido PeresMaira Deguer MiskoMaria Angélica dos SantosMilene MorimotoMonique Sobottka CavenaghiRegina Helena do NascimentoRita de Cássia EliasRoseli CassoliSolange Arabel Navarro dos SantosSuzane SartoriTatiane Morelati RosaTatiane Vegette PintoVanessa Aparecida Thomaz

Turma XXII1999-2002Ana Claudia Negri de SousaAna Lídia de Lucca Ribeiro CellereDaniela Bonfietti RodriguesDaniela Fernanda dos Santos AlvesDébora de Souza SantosEliana Nogueira Castro de Barros

Eliane Rodrigues VieiraEvani Savi do PradoFernanda Carvalho de OliveiraFernanda Nardini Dantas de CamposFlavia de Souza Barbosa DiasGiovana Pimentel GurgueiraGisele Cristina GentilIsaura Keiko YoshidaJoyce Chacon FernandesKatia Melissa PadilhaMaíra Libertad Soligo TakemotoMarcela Cristina Vicentini PuerroMarina Villela VeiraMônica Wildner da CunhaPriscila Dockhom Ximenes FerreiraPriscilleyne Ouverney ReisRenata Cristina GasparinoRenata Furlani CotrimValéria Marli LeonelloVanessa Abreu da SilvaVanessa Crepaldi

Turma XXIII2000-2003Amanda Cristine MarianoAna Rita Gomes SantanaAndressa Shizue InabaAriane Polidoro DiniCamila Fernanda Lourençon VegianCamila Lopes do PradoCarla SpinellaCátia Castellari

Livro 50 anos FCM.indd 337 23/10/2013 09:59:30

338 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Claudia Margarida VieiraCristiane GuassiDaiane Matias ArchanjoDaniela Luciana Silva e SilvaDayana Ferrari HaddadEliete Boaventura BargasEstelamares Silva dos SantosFernanda Purcino RamosGilson Gehring JúniorGiselli Cristina Villela BuenoGláucia MargotoJaqueline Araújo RabeloJuliana Coutinho de PaulaLissa TomiyamaLuciana Renata Mendes PintoLuciana Teixeira LotMarcela Zanatta Ganzarolli MoraisMichele BizigattoMichele de Freitas Neves SilvaPatrícia David VellonePaula de Moura PiovesanaRaquel Sakae TomotaniRenata Ferreira LeotoRenata Nunes IbrahimRenata OstroswkyRicardo Pereira TolentinoRoberta Ferreira de Camargo Yabu-utiRosimeire Aparecida Teixeira MendesSara da Silva BarbosaStuart Enes SoaresSu Yan Ling

Tatiana MiaguiValquíria Marques MorenoWagner José FávaroYara Del Antonio Taveira

Turma XXIV2001-2004Aline Salheb Alves PivattiAna Amélia Rocha SaniAndrea Luiza FerroAnita Moda SalvadoriCarla Klava dos ReisCarolina Braga SistiCilea GuimarãesCristiane Helena GallaschCristiane Pereira de CastroCristina Balbão Filippi BernoDaniella Yamada BaragattiEliane HungEvelin Juliana DiasGabriela Pucci GrecoGiselli LucianoHayda Josiane AlvesIsabela Gianeli BelliJessega Gamal Eldin MahmoudJuliana Santos BarbosaJuliana Yuri MatsuoLia PersonaLigiane Maciel Rezende GardinLúcia Godoy AndradeLuciane Cristina Rodrigues FernandesMaralisi Oliveira de Benedito

Maria Carolina Salmora Ferreira SaeMaria Gabriela BortottoMaria Isabel de Souza SoutoMarilia Estêvam CornélioMayra Reis PedrosoMeiry AkamineMichelle Millena Gomes da SilvaMirian Alves GuimarãesNelisa Abe da CruzPaula Fernanda SalvadorPriscila Adôrno de LucciaRoberta Nazario AokiSara Helena de OliveiraSimone Stranghetti JorgeVaneska Cristiane CabralVanessa Naomi Garan

Turma XXV2002-2005Ada Helena Melo da SilvaAna Carolina Crespo FerreiraAndréia Furlan Colombo BarbosaAngela Carolina Brandão de Souza GiustiÂngela Cristina GaiottoAriadne Roberta Annibal CassettaCátia Cristina de OliveiraCelso Luís de MoraesCristiane Regina RigonDébora Martins ZulskeElen Recco LucaElizabeth Sousa da Cunha

Enfermagem

Livro 50 anos FCM.indd 338 23/10/2013 09:59:30

FCM-Unicamp | 50 Anos | 339

Fabiana Hisako SekiyaFranca PellisonGisleine Roberta BonatelliHaideé PaulinoHelmer Magalhães AntunesIsabela Mie TakeshitaIsabella de Carvalho Gonçalves DiasJovana GardinaliLiliane Cristina Ferraz GruliLivia Borges Caldas de OliveiraLuciana Morais DiasMarcia Mitie NagumoMárcia Regina MuradasMariana Carraro AlonsoMariana da Silva Castro ViannaMarja Fernandes PizãoNeide da CruzRogerio Rodrigues de CarvalhoSabrina Márcia PizãoSheila Cristina de Oliveira SasThaís Gomes do NascimentoThaís Grecchi BalanValéria Aparecida MassonVanessa Grazielle VieiraWellington Souza Rodrigues Mendes

Turma XXVI2003-2006Aline Maino Pergola MarconatoAmanda Almeida AparecidoAna Carolina Bianchini da Silva Lucarini

Ana Lúcia Soares SoutelloCarolina Gonçalves da Silva PereiraCarolina Silva Rodrigues dos SantosClara Fróes de Oliveira SanfeliceClaudia Costa GoesCristiane OrtigosaDaniele Tonietti MiguelDayane Fernanda dos ReisEdson Fernando FuimEster Barboza de SousaFabiana Zulmira GabrielFernanda Freire JannuzziGláucia MargotoJuliana Gomes BalleriniKarina CorrêaKelen Regêa Modro CostaKelly Onaga JahanaLígia da Silva LeroyLílian Akemi MiyazakiLilian de Campos MeloLivia Maria Marques de Souza RomanelliMaria Fernanda Ribeiro de AraujoMaria Helena SalesMaria Raquel BrazilMaria Rosa LopesMarja Fernandes PizãoMichele Tatiane LagacciMichelle Miranda MartinsMikeli Carvalho de OliveiraNietzscha Jundi Dubieux de Queiroz Neves

Rafael Silva MarconatoRafaela Carvalho RodriguesSuen Endo YamamutiTalita Carlos RodriguesTamara Lígia VerussaThais Cristina QuirinoThaís Moreira São João

Turma XXVII2004-2007Álida Maria de OliveiraAline Aparecida Ferreira LanfranchiAmanda Aparecida CanoAna Paula Rodrigues WeberAngelita de Paula e SilvaAriane Oliveira TartarottiCamila Alves Corrêa NeivaCristiane Faria GiacomelliElisângela de Castro ToméFabiana Losano da Silva LimaFernanda Antoniasse BatistaFrancisca Sueli AlvesInajara de Cassia GuerreiroJulia Mayara Rosaria V. M. F. TorresJulice de Paula ScanavachiJussara Carvalho dos SantosJussara Pereira de OliveiraKarina Jorgino GiacomelloLuciana Rodrigues Molck LemeMárcia Cristina de AndradeMaria Carolina Silvano P. C. FurtadoNatália Gabriela Odinino

Livro 50 anos FCM.indd 339 23/10/2013 09:59:30

340 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Nubia Santana Honorato da SilvaPaula Pires Candido de OliveiraPriscila BuzzoRaquel CurcioRoberta Silveira dos ReisRodrigo Veronese ThomazinSabrina Quintão PereiraSimey de Lima Lopes RodriguesValeria Nasser Figueiredo

Turma XXVIII2005-2008Ana Flávia Saraiva de Sá AurelianoAnderson Neri GuidoCamila Doris Rodrigues FariasDenise Targine CapelaDiana de Oliveira Gonçalves NetoErmilo Bettio JuniorEstelamares Silva dos SantosFernanda RodriguesFernanda Sucasas FrisonFernanda Thais Aleixo NogueiraFlávia Lizandra CrepaldiFlávia Nemézio MariottoGisele Hespanhol DoriganGiuliana BinGlauciene de Oliveira AnalhaHaira CaverzanIvy Vitorio dos SantosJamile Fujishima NevesJuliany Lino Gomes

Laura BatagliaLeila Alves BarbosaMárcia Cristina de AndradeMarcia Raquel PanuntoMaria Carolina NicolaMariana Alcantara Falcão CorreiaMariana Midori Takahashi HosokawaMariana Salhab Dall ‘Aqua SchwellerMarília de Bastos PintoNádia Emilia de OliveiraNara Fabiana Mariano Santos MattosNatália de Godoy FerroNatália Gabriela OdininoPaula Uesugi SuguimotoPriscila Peruzzo ApolinarioRoberta Cristina Ricupero ZaparoliRogerio Eduardo da Costa MoraesRúbia de Freitas AgondiSheila Panizza da SilvaStenio Trevisan ManzoliThalyta Cristina Mansano Schlosser

Turma XXIX2006-2009Amanda Sena de SouzaAna Beatriz dos Santos ReisAna Carolina FrazãoAna Julia Sichiroli de MedeirosAna Paula de Brito

Andressa Teoli NunciaroniBárbara Rampazzo FurtadoCamila Doris Rodrigues FariasCamila Monteiro Gonçalves Dias SilvaCarolina Cocato MerlinCaroline de Souza BoscoCelso Luís de MoraesCristiane Crisp Martins RibeiroCristiane Faria GiacomelliDéborah Cristina de OliveiraDenise Mara Dias MendonçaÉdson Pavarini FilhoÉrika Trovilho da SilvaErmilo Bettio JuniorFernanda Ribeiro SobralFernanda Thais Aleixo NogueiraFlávia Lizandra CrepaldiGabriella Novelli OliveiraGisele Hespanhol DoriganGisele Souza Fontanini de CarvalhoGlauciene de Oliveira AnalhaJamile Fujishima NevesJoyce Demarchi Correia LeiteJuliana Turno da SilvaKarina RospendowiskiKarolina Aparecida PereiraKatia Lacerda de SouzaLaudice Helena PianucciLídia Neusa de Freitas GlanzmannLisa Trevizan de Castro

Enfermagem

Livro 50 anos FCM.indd 340 23/10/2013 09:59:30

FCM-Unicamp | 50 Anos | 341

Luciana Maximina do Paço GuedesLuciana Tiemi Kuranishi FerreiraManoela Ribeiro de Carvalho GonsagaMarcia Raquel PanuntoMariana Midori Takahashi HosokawaMarina Akemi Shinya FuzitaMayra Frozoni RebollaMichelle Dias SchneiderNatália Amorim RamosNelissa de Paula MagerotePatrícia Cristiane HirataPaula Roberta Martins CesárioPriscila Koba KodatoPriscila Trentin ZilliRicardo de Carvalho AraujoRoberta Silveira dos ReisRúbia de Freitas AgondiSimone Patrícia MondinTatiana Giovanelli VedovatoViviane Sayemi Ito

Turma XXX2007-2010Aline Arioli GothardoAna Carolina GabanAndréa Devidis NascimentoCarolina Seleguini PersonFlávia PagliusiFlávia Wopereis

Francine Brazoloto CriveliniGabriela FelixGabriela Rodrigues BrumGislaine Cavalcante RaposoGraciela Cristine Mauad ÁvilaJuliana Andrioli NucciJuliane Badaró LemeKátia de Santana Pi ChillidaLana Cardoso AntunesLarissa Fernanda VaccariLiliane Dantas PinheiroLuiza Martins PiovesanMarcela Astolphi de SouzaMariana Bezzon BicalhoMilena Sia PerinNara Fabiana Mariano Santos MattosNatália Alvario MarquesNatália Priscila ChavesNathalia Toretta MoraesPriscila Ramos SélosRafaela Aparecida Batista dos SantosRodrigo Antônio de SouzaShíntia Viana da CostaThalyse Rossignoli PereiraVanessa Ferraz Suzuki BanhesseViviane Freitas Duarte

Turma XXXI2008-2011Ana Carolina GabanAna Carolina Sauer LiberatoAndreia Nicioli Dias da SilvaBruna Maudonnet de SouzaCarolina Seleguini PersonCaroline Rigoleto TakanoDanielle Balestero dos SantosDanilo Donizetti TrevisanDébora Helena Iversen SuciganDébora Regina StevesElisa Maria DiasGisele Giuliane GuedesIsabela Gomes ÁlvaresJoão Paulo SartoriJúlia Domiciana Franco de CamposJúlia Rudzinski RoveriJulieth Santana Silva LageLillian Helena Alves da SilvaLuana Moreno dos SantosMarcelle Castro dos Santos GonçalvesMariana de Jesus MeszarosPaula Daniele BenedictoPriscilla Branco TrepichioRose MurakamiSheila Panizza da SilvaStephanie BenabouTalita Silva SarroThelen Daiana Mendonça FerreiraVanessa Ferraz Suzuki Banhesse

Livro 50 anos FCM.indd 341 23/10/2013 09:59:30

342 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma XXXII2009-2012Ábia Búrigo PedroAlice SarantopoulosAline GonçalezAline VeroneseAna Julia Sichiroli de MedeirosAna Paula Caodaglio Correa da SilvaAndré Luiz BulgarelliBruna Henrique BuenoBruna Renata Hernandes AlmeidaCamila de Oliveira ChaoulCamila Meirielle Amaral BuenoDaniela Brianne Martins dos AnjosDanielle Uehara de LimaÊmily Quintana Xavier de AraujoGabriela Morandi de AraujoGiovanna PariniJessica Bastardo GaelzerJessica Carolline Cassimiro ReisJúlia Fazzio FerreiraKaama Oliveira GuimarãesKamila de Oliveira BeloKarina Cardoso de Lima SantosLaila Souza

Larissa Rodrigues de JesusLarissa Somera AlvesLetícia Paiva SantannaLilian Salem SupimpaLílian Sayuri ShinodaLivia TiberioLuana Loppi GoulartLuciana Aparecida Costa CarvalhoNatália da Costa PinheiroNelly Nella EfambePâmela RosasPaula Fernanda LopesPaula MingotteRafaela Rovigatti de OliveiraRebeca Baldo dos SantosRenata Aparecida do NascimentoRenata Maria de Oliveira BotelhoSilvia Nakamura MotobuSusana Rachel de LimaTaís Caroline Vieira Feichas MartinsTatianne de Oliveira FigueiredoThaís Michelle Viel NalinTiciane Ellen CasaleVanessa AmigoVanessa Cristina Dias Bobbo

Enfermagem

Livro 50 anos FCM.indd 342 23/10/2013 09:59:30

FCM-Unicamp | 50 Anos | 343

Turma I2002-2005Adriany Mantovan LimaAna Cláudia AlvesAndréia MarsonAngela Cristina BordinCarolina Blauth LothCarolina Yume Ferraz HiguchiCristiane dos Santos RezendeDaniele de Souza PutnokiDaniele Theodoro OstroschiDébora Margarida MarchiniFlávia da Silva TavaresHelen Mara Peres VazJuliana Crepaldi JardimJuliana Lopes de MoraesMariana BelloniMariana da Silva GonçalvesMarina de Sordi PintoMyrian Maria Andreotti FavaroNancy Fumino SaitoPaloma Rocha NavarroRaquel Leme CasaliRoberta GoldkornRosana Grasiella PaviotiTatiana BandelliWanny Fabruzzi

Turma II2003-2006Aline Mara de OliveiraAna Carolina ConstantiniAna Cristina de Araújo CarneiroAndressa da Costa FranceschiniBruna Mamprin Cunha MeirellesCamila Braz de SouzaCarolina Molina Lucenti de SouzaCintia Miyuki NishidaCláudia Rodrigues Monteiro MacucoDébora Durante FranciscoElaine Aparecida da Silva SakanoGisele Rasera BragatoGraciele SgobinKaren Fontes LuchesiLarissa Mary RinaldiLarissa Rossi KaschelLuciana Dall’Agnol SiqueiraLuciana HuearaLuciane Espindola FransonMaria Isabel Ramos do AmaralMarina Belloni GaletiMayla Myrina Bianchim MonteiroNatália Gallate JorgeNúbia Garcia Vianna RuivoSabrina Maria Pereira KubotaThais Thiago Maziviero

Turma III2004-2007Alexsandra Siqueira de AlmeidaAline Fontolan de MirandaAmanda Ballarin DiasAryane Santos NogueiraCínthia Najla Fahl GiammelaroElisa Campos AyresÉrica Mayumi TakaseFernanda Caroline Pinto da SilvaFernanda Marrara BrandãoFlávia Augusta Sousa e SilvaKelly Terumi TakahasiLeandra Marquesine SeixasLinda Boghossian JordãoMarília Alonso SchermaMarina Oliveira DavidPatrícia Bassan ConradoPatricia Rocha Santos de AlmeidaPaula Maria Faria MartinsSabrina Borborema de LimaSuelen de Almeida CazelattoTaisa Ribeiro de Souza SantosVanessa QuainoWerly Probst Gonçalves Santos

Fonoaudiologia

Livro 50 anos FCM.indd 343 23/10/2013 09:59:30

344 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma IV2005-2008Ana Luíza Wuo MaiaCamila Colussi MadrugaCamila Zago de CastroCarina Dantas MendesCarolina Verônica LinoDeborah Garcia MachadoDenise Maria Zaratini FernandesFernanda Yamamura OshiroFrancine Popes de CamargoGisleine Fonseca BatistaJacqueline Gomes PereiraJanaina FranciscoLaura Fernanda de CamposLuana Caroline Pereira CamposLuana Helena da SilvaMaria de Lourdes Regina GomesMaria Fernanda Cruz Albuquerque RosaNatacha FregnaniPâmela Harumi Shigeyosi KondoPaula Otero de FariasRegina Aquemi AkamineRenata Dias MoraesRoberta Cristina Smith de AssunçãoSilvia de Oliveira MoraisTainara Lemes Conde NandinThaís Antonelli Diniz

Turma V2006-2009Amanda Checchinato PansariniAna Carolina Serra CarrenhoAna Paula RozaBianca Celestino GiordanoBruna Souza RodriguesCamila Belinato RochaCamila Lima NascimentoCarla Caroline Aguiar VieiraElaine Cristina PiresFlávia Renata MachadoGisele LourençoIzabella dos SantosJosué HuangMariana Mendes BahiaMarina PadovanMichele FredericoMichele Maiara Soares FusinatoRogers Danilo Katsuki BonaldoTânia Michele da CostaTatiana My Reom NamThaís Melo SeksenianViviane Trovó Zerbinati

Turma VI2007-2010Amanda Brait ZerbetoBárbara Juliana Crispim CorreaBeatriz Tamara de Morais Amador FialhoCamila Thiemy TamuraCristiane Rodrigues LimaDaniele Maria LinsFabiana Sanches BarrocaGabriela MenegattiGabriele Libano de SouzaGiulianna Augusto GirottoGraziella Batista DallaquaJoice Milla BagniJosiane Batista FerreiraJoyce Teodoro de OliveiraJúlia Luisa de Oliveira AraujoJuliana do Nascimento TrentiniJuliana Lopes FerrucciLívia Cecilia ColletiMariana Miranda Fumelli MontiRenata Carolina FerreiraRenata de Lima RamosRenata Garcia GaléRenato Lyuiti KinoshitaRicardo Carvalho de OliveiraSandra Regina ZaccariottoTathiane ArtioliThaís Alvares de Abreu e Silva GrigolThais Fernanda de OliveiraWallace Luís de Souza

Fonoaudiologia

Livro 50 anos FCM.indd 344 23/10/2013 09:59:31

FCM-Unicamp | 50 Anos | 345

Turma VII2008-2011Aline Gomes Lustosa PintoAmanda de Cássia SalesAmanda Ramalho PintoAndréa Aparecida Miranda IorioAndréa Martins Buck de GodoyAndressa Rondon da CruzCaroline Pettirossi MottaCinthia Sayuri KawamuraCintia Akemi HiraiDeyse Luci SilvaFernanda Vaccari BristottiGabriela de Paula TeixeiraIolanda Maria de Oliveira CorselliJaqueline Dizaró TaveiraKarina Luíza Virgilio MarginiKaroline Kussik de Almeida LeiteLetícia SegerenMichelli Midori MiyanagaNádia Giulian de CarvalhoNathália BertollottoRaquel Cecília de AndradeRaquel Rodrigues PereiraRayne Vani AlvesSávia Letícia Menuzzo QuentalSuélen CesaroniTalita Silva de Carvalho

Turma VIII2009-2012Aline Buratti SanchesCamila de OliveiraCamila Lirani SilvaCamila Odette CandianiCarolina Chan IpCésar Augusto ParoDaniella Priscila de LimaDanielle Patricia AlgaveDriéllen EusebioErika Sousa DitscheinerFernanda Favaro ZarelliGiovana Thais FerrariHannah Campos ShinodaHelena Menegon CorderJéssica de Sousa FerreiraJessica Jacomini Rocha LemosLaís Cezarino MoreiraLarissa Jordão de AlmeidaMaria José de Souza BarremMariangela da Silva Prado MarquesPriscila Mello PapileRaphaela Campana do NascimentoThalita Suelyn StafocherValquiria Miquelino de Oliveira

Livro 50 anos FCM.indd 345 23/10/2013 09:59:31

346 | FCM 50 anos: a realidade ultrapassou o sonho

Turma I2005-2008Ana Maria Marques OrellanaAnderson BolzanCarolina Simmelink FioriniDaiene Cristina SerenoFrancisco Alberto de Souza Campos JúniorIsabele Nicolau CadorinJuliana NonakaJuliana Sbeghen FilizzolaLara LombardiLígia Fernanda RegonhaMariana Canale ManziniMarina Marques EirasMarylia Marqui BoffMilena NakayoshiMorgana Gleibe LúcioNatalia Cristina IanniPaula Cristina HuberPriscila IgnacioSilvia Regina MiyagiVanessa de Araujo Giovannetti

Turma II2006-2009Adriana Rodrigues RampazioAmanda RossettiAna Carolina GonzagaCarolina de Haro MoraesCarolina Ribeiro Liberato SilvaCaroline de Godoi Rezende CostaÉrica Cecchini MadiuttoFábio Takeshi IkedaGisláine Corrêa da SilvaIsabel Greco TavoraJaqueline Priscilla DenadaiJoão Vitor Dutra MolinoJorge Augusto SiqueiraJuliana Cordeiro Vilela FerreiraJuliana KussunokiJuliana Perrone BrazKellen Manoela SiqueiraLivia Martinez MikhailLuciana Jorge GonçalvesMarcela GennariMárcia Carvalho MarquesMarco Aurélio Gomes MendonçaMariana Fonseca MarinhoMarilia Simão dos SantosMarlon Nascimento PereiraMicheli Bueno FreireMônica Cruz RuzonPatrícia Ferri da SilvaPatrícia Maudonnet de SouzaRafael de Matos Leite

Raquel Buzin Siqueira do AmaralRodolpho Cammarosano de LimaSuzy Kaori AbeThainara Trebbi GraviTheo de Toledo Lourenço

Turma III2007-2010Aline de Andrade Jacó AlencarAline Teotonio RodriguesAmanda Crochiquia PalomoAna Laura FritoliDaiana Suelen MachadoDanielle de Cássia Rodrigues DiasDenise Quinta MalachiasElder Key TateishiElisa Malvina BufoloÉrika Domingos SilvaFernanda de Carvalho Freire FerreiraFernanda Fabian BuscarioloGisele Maria MettaGustavo Rafaini LloretJaqueline Sanchez RonqueLeonardo Francisconi AdamiLeticia Maria da Silva CruzMario Sérvulo Izidoro JuniorMartha Cristina Brito BarreiraPâmela Paschoa FaustinoPatrícia Romeiro MurariPaulo Andre KayanoPedro Augusto Costa de Aquino

Farmácia

Livro 50 anos FCM.indd 346 23/10/2013 09:59:31

FCM-Unicamp | 50 Anos | 347

Priscila ShojiPriscila Suemi AokiRenan Lourenço JovilianoRenata Miliani MartinezTalita Chinellato dos SantosTamara Dias Baptista GagliardiTatiana Oliveira da SilvaThays Castelhano de OliveiraYvonne Catharina Schouten

Turma IV2008-2011Adriana Fu VivianAline Aparecida da CruzAna Carolina Guimarães CauzAna Maria Marcão MilaniBruna Fernandes Mendes SilvaCamilla ScarelliCamilla Souza RehenCarolina Campos Maloper da SilvaCelene Yukimi KuboCibele Zanardi EstevesCintia Harumi MaruiamaDébora de Carvalho FabrettiDiego Miyoshi KiseDiogo Noin de OliveiraFabio Matias AlvesGabriel Primini FeltranGisele Paula SamoraJulia Nogueira VarelaJuliana Karasawa Vieira de SouzaJuliana Souza Ribeiro

Karina Naomi TakahashiLaís Regina RomanenghiLarissa Saito da CostaLaura HulshofLeila Regina GiarolaLívia Riberti RodriguesLuís Fernando Godoy FalcoLuisa Leite PeresLuiza KoreedaLuna FascinaMaria Cecília Krähenbühl AmstaldenMarília Berlofa VisacriMatheus PavaniMichele Tami TanakaMichelle Francis Lelis GardiniMillena TasconeNatália DamarioTatiane Melina GuerreiroThaís Franco de SouzaThiago Hideo Horita

Turma V2009-2012Aline Ariadne de AssisBeatriz Degam KlemzCarolina Pereira RodriguesClaudia Serafim de CamargoClovis Tupinambá Vasconcellos JuniorCybele Ribeiro MouraDenise Tanaka Fonseca

Jean Hideki ShiratoriJuliana de Almeida VespoliJuliana Filippi SteckJuliana Yumi MiyabaraLaís Delavia RosaLarissa Elizabeth Cordeiro DantasMárcia Yumi OkuboMaria Júlia PeruzziMaria Luiza Oller PereiraMariana de Camargo BarrosMarília Gabriela Pasqualetti AlvesNatália Cavalheiro BrazNatália Ruggeri SaviettoRebeka Melo PansaniRenan Peixinho Alves dos SantosSimone Cristina Sztoltz TucciStefania Kreitlon CarolinoTamira Oliveira SantosViviane Tseng Lei Ti

Livro 50 anos FCM.indd 347 23/10/2013 09:59:31

348 | Documentos consultados

A CRIAÇÃO da Faculdade de Medicina vai alcançando a mais consagradora resso-nância. Campinas: Correio Popular, 06 jun. 1953. Arquivo Central/SIARQ - Unicamp. Coleção Antonio Francisco Bastos. Cx.1.

A história da Unicamp. 2011. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=o-zhR3gBEP90, acessado em 20 ago. 2013

ANTUNES, R.P.F.; SILVA, J. L.P. Saúde em Foco. Campinas: Web Rádio Unicamp, 5 jul. 2013. Entrevista concedida a Jeverson Barbieri.

AROUCA, A. S. S. O Dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da Medicina Preventivista. Campinas, 1975. Tese (Doutorado) – Faculdade de Ciências Médi-cas, Universidade Estadual de Campinas.

BATISTA, C. B. Departamento de Desenvol-vimento Humano e Reabilitação. Campinas: Faculdade de Ciências Médicas, jun. 2013.

BEGLIOMINI, Hélio.Biografia: Oswaldo de Freitas Julião. Arq. Neuro-Psiquiatr. Vol.31 nº 3 São Paulo Sept. 1973. Disponível em: http://www.academiamedicinasaopaulo.org.br/biogra-fias/170/BIOGRAFIA-OSWALDO-FREI-TAS-JULIAO.pdf, acessado em 20, jun. 2013.

BRASÍLIA. Lei nº 4.464, de 9 de novembro de 1964. Dispõe sobre os órgãos de represen-tação dos estudantes e dá outras providências. Brasília: Congresso Nacional, 1964. Disponível em: http://www.gedm.ifcs.ufrj.br/upload/le-gislacao/357.pdf, acessado em 19 ago. 2013.

DocumEnToS conSuLTADoS

BRAZIL, O. V. Vital para a FCM. Campinas. Entrevista concedida a Eduardo Vella, publi-cada no site da FCM na ocasião dos 40 anos.

BRIANI, M. C. História e construção social do currículo na educação médica: a trajetória do curso de medicina da Faculdade de Ciên-cias Médicas da Unicamp. Campinas, 2003.

CATÁLOGO da Coleção Antonio Au-gusto de Almeida / Unicamp / Arquivo Central. Campinas, SP: SIARQ, 1995.

CATÁLOGO da Comissão Organizadora da Universidade de Campinas / Unicamp / Arqui-vo Central. - - Campinas, SP: SIARQ, 1999.

CATÁLOGO do Conselho de Entida-des de Campinas / Unicamp / Arquivo Central. Campinas, SP : SIARQ, 1999.

CINTRA, F. A.; FREITAS, M.I.P.; CEOLIM, M.F. Faculdade de Enfermagem. Campi-nas: Faculdade de Enfermagem, jul. 2013.

CONGREGAÇÃO FCM, 4ª Reunião Ordi-nária. Campinas: Faculdade de Ciências Médi-cas – Unicamp, 28 jun. 2013. Ata da reunião.

CONSELHO DE ENTIDADES DE CAM-PINAS. Dossiê “Contribuições para a His-tória da Faculdade de Medicina. Campinas, 1961/1962. Arquivo Central/SIARQ – Unicamp. Fundo Conselho Entidades de Campinas.

COSTALLAT, L. T. L. (Org). Livro de Me-mórias. Campinas: FCM/Unicamp, 2004.

Livro 50 anos FCM.indd 348 23/10/2013 09:59:31

FCM-Unicamp | 50 Anos | 349

FRANCESCHI, J.P. FCM: aos 40, uma jovem senhora. Entrevista concedida a Eduardo Vella, , publicada no site da FCM na ocasião dos 40 anos.

GESTÃO dos diretores e direto-res-associados da FCM/Unicamp/Cen-tro de Memória e Arquivo FCM.

GOMES, E. T. O mandarim: história da infân-cia da Unicamp. Campinas: Unicamp, 2006.

HADLER, W. A. Campinas: Arquivo Cen-tral SIARQ, p. 1-62, 21 jan. 89. Entrevis-ta concedida a Eloi José da Silva Lima.

KASSAB, A. Bernardo Beiguelman: Dos pri-meiros passos da genética médica ao largo horizonte da neurobiologia. Jornal da Unicamp, Campinas, Ed. 273, p. 6, 16 a 21 de Nov. de 2004. Disponível em: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/novembro2004/ju273pag06.html, acessado em 22 jun. 2013.

KASSAB, A. FCM: histórias do alvorecer da Unicamp. Jornal da Unicamp, Campi-nas, Ed. 316, p. 5, 20 a 26 de mar. de 2006. Disponível em: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/marco2006/ju-316pag5.html, acessado em 22 jun. 2013.

KNOBEL, M. Vir para a FCM mudou mi-nha vida radicalmente. Entrevista con-cedida a Eduardo Vella, publicada no site da FCM na ocasião dos 40 anos.

KÖBERLE, G. Depoimento. Campinas: Arquivo Central SIARQ, p. 1-20, 15 abr. 1994. Entrevista a Stela Maria Meneghel.

LEONARDI, L.S. Depoimento. Campinas: Arquivo Central SIARQ, p. 1-25, 6 jun. 1989. Entrevista concedida a Eloi José da Silva Lima.

LEVY, C. Um intelectual do divã. Jornal da Unicamp, Campinas, Ed. 354, p. 5, 9 a 15 de abr. de 2007. Disponível em: http://www.unicamp.

br/unicamp/unicamp_hoje/ju/abril2007/ju-354pag11.html, acessado em 22 de jun. 2013.

LIMA, E. J. S. A criação da Unicamp: ad-ministração e relações de poder numa pers-pectiva histórica. Campinas, 1989. Disser-tação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.

LIMA, J. P. R. A História da Maternidade de Campinas. Campinas: Komedi, 2003.

LUCILIUS, C.; KRUCKENFELLNER, J.; FILHO, M.A. HC da Unicamp entre-ga novo tomógrafo multislice. Campinas: Hospital de Clínicas, 9 ago. 2013. Dispo-nível em: http://www.hc.unicamp.br/?q=-node/736, acessado em 15 ago. 2013.

MANUAL das Ligas Acadêmicas. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Diretório Científico Adolfo Lutz, 2013. Disponível em: http://static.tumblr.com/okrqhgf/ZLAmjh8f7/manual_das_ligas.pdf, acessado em 22 ago. 2013.

MANUEL, A. F. Sem medo da verda-de. Campinas: Jornal da Unicamp, Ed. 165, ago. 2011. Disponível em : http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/ago2001/unihoje_ju165pag03.html

MARTINS, N. R.; CARVALHO, S. T.; FOR-TI, M. A.; SILVEIRA, M. A. M.; BARBIERI, C. C. D. Unicamp 35 anos: ciência e tecnolo-gia na imprensa. Campinas: Unicamp, 2001.

MENEGHEL, S. M. Zeferino Vaz e a Uni-camp: uma trajetória e um modelo de univer-sidade. Campinas, 1993. Dissertação (Mestra-do) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1990.

NANNI, L. 20 anos de FCM Unicamp. [Do-cumentário]. Produzido por LIMEC Unicamp, direção de Livio Nanni. Campinas, Santa Casa de Misericórdia de Campinas, 1982. DVD, 30 min.

Livro 50 anos FCM.indd 349 23/10/2013 09:59:31

350 | Documentos consultados

NUNES, E. D. A medicina como profissão : contribuição ao estudo da escolha ocupacional entre estudantes de medicina. Tese (Doutora-do) – Faculdade de Ciências Médicas, Universi-dade Estadual de Campinas, Campinas, 1976.

PESQUISADOR da Unicamp tem reconhe-cimento inédito da Sociedade Americana de Radiologia. Campinas: ASCOM Unicamp, 10 jul. 2013. Disponível em: http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/07/11/pesquisador-da-unicamp-tem-reconhecimento-inedito-da-socie-dade-americana-de, acessado em 15 ago. 2013.

PIMENTEL, E.B. Depoimento. Campinas: Arquivo Central SIARQ, p.1-39, 29 set. 1996. Entrevista concedida a Eustáquio Gomes, Nei-re de Rossio Martins e Alexandre Ferracini.

REVISTA da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Número especial comemora-tivo aos 30 anos de fundação da Faculda-de de Ciências Médicas. Campinas, 1993.

Revista Genealógica Latina. São Pau-lo: Instituto Genealógico Brasilero, vol. 8, 1956. Disponível em: http://goo.gl/TO1XRb, acessado em 02/09/2013.

ROSA, C. A. Caism: A História de sua implantação. Campinas, 2002.

SAAD, M. J. A. 50 Anos da Faculdade de Medi-cina da Unicamp. Campinas: Rádio e TV Uni-camp, mai. 2013. Entrevista concedida a Luiza Moretti. Disponível em: http://cameraweb.ccuec.unicamp.br/video/3KM2WSMH19G4/

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 45.220, de 9 de setembro de 1965. Dispõe sobre a cria-ção da Comissão Organizadora de Campinas e dá outras providências. São Paulo: Assem-bleia Legislativa, 1965. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/de-creto/1965/decreto%20n.45.220,%20 de%2009.09.1965.htm, acessado em 01 jun. 2013.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 47.408, de 21 de dezembro de 1966. Declara cessados os efeitos do Decreto nº 45.220, de 9 de setembro de 1965 e dá outras providências. São Paulo: Assembleia Legislativa, 1966. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legisla-cao/decreto/1966/decreto%20n.47.408,%20de%2021.12.1966.htm, acesso em 01 jun. 2013.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 52.255, de 30 de julho de 1969. Baixa os Estatutos da Universidade Estadual de Campinas e dá outras providências. São Paulo: Assembleia Legislativa, 1969. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/de-creto/1969/decreto%20n.52.255,%20de%2030.07.1969.htm, acessado em 01 jun. 2013.

SÃO PAULO (Estado). Lei nº 161, de 24 de setembro de 1948. Dispõe sobre a criação de estabelecimentos de ensino superior em cidades do interior do Estado e dá outras providências. São Paulo: Assembleia Legislativa, 1948. Dispo-nível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1948/lei%20n.161,%20de%2024.09.1948.htm, acessado em 01 jun. 2013.

SÃO PAULO (Estado). Lei nº 2.154, de 30 de junho de 1953. Dá nova redação ao inci-so IV do artigo 1.º da Lei nº 161, de 24 de setembro de 1948. São Paulo: Assembleia Legislativa, 1953. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1953/lei%20n.2.154,%20de%2030.0 6.1953.htm, acessado em 01 jun. 2013.

SÃO PAULO (Estado). Lei nº 4.996, de 25 de novembro de 1958. Dispõe sobre a cria-ção da Faculdade de Medicina de Campinas e dá outras providências. São Paulo: Assem-bleia Legislativa, 1958. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1958/lei%20n.4.996,%20de%2025.1 1.1958.htm, acessado em 01 jun. 2013.

Livro 50 anos FCM.indd 350 23/10/2013 09:59:31

FCM-Unicamp | 50 Anos | 351

SÃO PAULO (Estado). Lei nº 7.655, de 28 de dezembro de 1962. Dispõe sobre a criação da Universidade de Campinas como entidade autárquica e dá outras providências. São Pau-lo: Assembleia Legislativa, 1962. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/le-gislacao/lei/1962/lei%20n.7.655,%20de%2028.1 2.1962.htm, acessado em 01 jun. 2013.

SAÕ PAULO (Estado). Projeto de Lei nº 200, de 30 de junho de 1953. Altera para Faculda-de de Medicina, em Campinas a redação do item IV do artigo 1º. da Lei n. 161 de 24.9.48. São Paulo: http://www.al.sp.gov.br/proposi-tura?id=993657, acessado em 01 jun. 2013.

SILVA, A. R. A Luta do conselho de Enti-dades de Campinas pela Faculdade de Me-dicina na cidade. Campinas, SP: 2012.

UNICAMP cria comissão para controlar elaboração de laudos. São Paulo: Folha de São Paulo, 04 de fev. 2000. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0402200020.htm, Acessado em 12 set. 2013.

UNICAMP decide sobre medicina le-gal. São Paulo: Folha de São Paulo, 21 dez. 1999. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2112199915.htm, acessado em 12 set. 1999.

UNICAMP extingue Departamento de Medicina Legal. São Paulo: Diário do Grande ABC, 21 dez. 1999. Disponível em: http://www.dgabc.com.br/Noticia/152675/unicamp-extingue-departamen-to-de-medicina-legal, acessado em 12 set. 2013.

UNICAMP, uma universidade volta-da para o povo. Meios & Métodos. Jor-nal de Tecnologia e Ciência, abr 1978.

VEIGA, A. A. Depoimento. Campinas: Ar-quivo Central SIARQ, p. 39-52, 07 out. 1996. Entrevista concedida a Neire do Rossio Martins, Alexandre Ferracini e Maria Aparecida Forti.

VENTURA, L. Campinas centro de ensi-no. Campinas: Correio Popular, 25 ago. 1946. Centro de Documentação da Rede Anhan-guera de Comunicação (Cedoc/RAC).

VENTURA, L. Campinas centro de ensi-no. Campinas: Correio Popular, 25 ago. 1946. Centro de Documentação da Rede Anhan-guera de Comunicação (Cedoc/RAC).

VENTURA, L. Campinas centro de ensino. Campinas: Correio Popular, 21 mar. 1947. Centro de Documentação da Rede Anhan-guera de Comunicação (Cedoc/RAC).

VENTURA, L. Campinas não pode per-der. Campinas: Correio Popular, 7 set. 1947. Centro de Documentação da Rede Anhan-guera de Comunicação (Cedoc/RAC).

VENTURA, L. Campinas, centro universitá-rio. Campinas: Correio Popular, 26 ago. 1947. Centro de Documentação da Rede Anhan-guera de Comunicação (Cedoc/RAC).

VENTURA, L. Campinas, cidade universitá-ria. Campinas: Correio Popular, 18 mar. 1947. Centro de Documentação da Rede Anhan-guera de Comunicação (Cedoc/RAC).

VENTURA, L. Primeira pedra de uma gran-de obra. Campinas: Correio Popular, 14 out. 1947. Centro de Documentação da Rede Anhanguera de Comunicação (Cedoc/RAC).

Livro 50 anos FCM.indd 351 23/10/2013 09:59:31

352 | Índice remissivo

ínDicE rEmiSSiVo

AABDELMASSHI, Roger 198ABREU, Manuel de 198ACOSTA, Miguel Ignácio Tobar 98, 137, 226ALARCON, Sergio Massini 198ALBERNAZ, Luiz Gastão Mangabeira 156ALBERNAZ, Paulo Mangabeira 21, 150ALDROVANDI, Carlos 239ALFER, Wladimir 166ALMEIDA, Antonio Augusto de 25, 56, 58, 70, 90, 110, 118, 150, 151, 225, 227, 236, 239AMARAL, Roberto Franco do 25, 50, 224ANDRADE, Maria da Graça Garcia 99ANGELINI, Alessandro Janson 146ARCIFA, Sidney 92ARENA, José Fernando Pereira 198ARIETA, Carlos Eduardo Leite 151, 153AROUCA, Gilberto 146AROUCA, Waldeyer 118ARRUDA, José Eduardo Z. Pires 167ATZINGEN, Ivo de Jesus Rezende Von 198AZEVEDO, Murilo Pacca de 72

BBALBO, Roque José 84, 111, 136BARACAT, Emílio Carlos Elias 187BARBOSA, Ruy de Almeida 20, 22BARG, Marcos Antonio 112BARROS, Adhemar de 33, 54, 203, 226BARROS, Arlete de Souza 139

BATISTA, Cecília Guarnieri 191BEARZOTI, Paulo 111BEIGUELMAN, Bernardo 71, 72BERNARDES, George Eduardo Câmara 156BERTANI, Milton Antonio 198BERTOLO, Manoel Barros 181BILLIS, Athanase 85, 239BORGES, Laura Alice 118BOZZA, Icaro Antonio Zafalon 167BRAGA, Angélica de Fátima de Assunção 168, 169BRAGA, Franklin Sarmento da Silva 168BRANCO, Castelo 58BRANDALISE, Nelson Ary 92, 238BRANDALISE, Silvia 119, 120BRAZIL, Vital 167BRITO, José Nazareno Pearce de Oliveira 112BRITO, Thales de 84BUENO, Edison 101

CCALDATO, Roberto 152CALEGARO, Dagoberto 112CAMARGO, Francisco França 167CAMPOS, Cantídio de Moura 33, 236CAMPOS, Paulo de Tarso 30CAMPOS, Reginaldo César de 146CARELLI, Edmur Franco 112CARON, Mauro Duarte 146CARVALHAL, Silvio dos Santos 90,

Livro 50 anos FCM.indd 352 23/10/2013 09:59:31

FCM-Unicamp | 50 Anos | 353

92, 136, 160, 236, 239CARVALHO, Alcides 71CASTRO, Antonio Carlos de 92CAVALCANTI, Juvenal Galeno Sidou 198CAVALHEIRO, César Augusto 119CAVALI, Paulo Tadeu Maia 146CENDES, Fernando 112, 113, 115, 116CENDES, Iscia Lopes 74CEOLIM, Maria Filomena 172CERQUEIRA, Lourdes Torres de 171CIASCA, Sylvia Maria 112CIETTO, Luiz 170CINTRA, Fernanda Aparecida 172CINTRA, Ulhôa 30, 31, 33COELHO, Carlos Nunes 166COELHO, João de Sousa 30COIMBRA, Ibsen Bellini 94COLARRES, Edgard Ferro 239COLLOTTO, José 118COMENDA, Therezinha 198CORREA, Carlos Elísio Castro 118, 119CORSINI, Antonio Carlos 198COSTA, Fernando Ferreira 165, 178, 181, 222, 234, 235, 236, 239COSTALLAT, Lilian Tereza Lavras 236, 238CRESPO, Agrício Nubiato 151, 157, 158, 159CURY, Miguel Vicente 18, 30, 224

DDAMASCENO, Benito Pereira 112

DAVITT, Michael 146DECHICHI, Sinézio 156DEGNI, Mário 165D’OTTAVIANO, Carlos Roberto 167DUARTE, Luiz Carlos 198

EERMETICE, Edson 211EUGÊNIO, Álvaro Guilherme Bizerril 161, 167, 228, 230

FFACURE, José Jorge 111FACURE, Nubor Orlando 111FARIA, Antônia Paulo Marques de 74FARIA, José Lopes de 82, 83, 84, 85, 88, 128, 136, 151, 226, 236, 238, 239FARIAS, Paulo César 107FÁVERO, Rachel V. 129FELICE, José Carlos 198FERREIRA, Alberto Afonso 166FERREIRA, Clemente 198FERREIRA, Gilberto Afonso 166FERREIRA, José Carlos Affonso 144, 146FERREIRA, Manoel Afonso 156FIGUEIREDO, M. Assis 84FILHO, Alberto Pelegrini 112FILHO, Antonio Barros 120FILHO, Jorge Bedran 198FILHO, José Martins 119, 120,

Livro 50 anos FCM.indd 353 23/10/2013 09:59:31

354 | Índice remissivo

165, 232, 235, 236, 238, 239FILHO, Lenilson Moreira 167FILHO, Marcondes 21, 22FILHO, Rogério Antunes Pereira 198, 238FOLBERG, Celso 146FONSECA, Lineu Correa 111FONSECA, Luiz Carlos 90, 92, 226FRANCESCHI, Antonio de Padua 198FRANCO, Cid 22FREITAS, Edwal de 198FREITAS, Maria Isabel Pedreira de 172FREITAS, Sebastião de 198FREUD, Sigmund 128, 225FRIAS, José Aristeu Fachini 167FURUYA, Luiz 198

GGAMBA, Reinaldo 146GARCEZ, Lucas Nogueira 18, 20, 21, 224GARLIPP, Célia Regina 179, 180GASPARETTO, Roberto 118GERONYMO, Wilson 198GIAMPIETRO, Antonio Carlos 198GIGLIO, Joel S. 129GIMENEZ, Cecilia 166GÓES, Juvenal Ricardo Navarro 195GOMES, Maria Amabaria Espinosa 146GOMES, Péricles Correa 198GOMIDE, Alberto Courrege 198GONÇALVES, Pedro Lupércio 112

GONÇALVES, Vanda M. G. 112GONTIJO, José Antonio Rocha 222, 236, 238GROTTO, Helena Zerlotti Wolf 177GUERRA, Andrea Trevas Maciel 74GUERREIRO, Carlos Alberto Mantovani Guerreiro 112, 113GUERREIRO, Marilisa Mantovani 112GUIMARÃES, Caio Pinto 53, 54GUIMARÃES, Celso 156GUIMARÃES, Ulisses 22GUSMÃO, Reinaldo 157, 158

HHADLER, Walter Augut 56, 239HESSEN, Gabriel 122HONORATO, Donizeti Cezar 112

JJAMHA, Michel 90JORGE, Jessé de Paula Neves 134, 139JORGE, Paulo Afonso Ribeiro 92JORGE, Rosely Nassim 119JOSÉ, Newton Kara 151, 152, 153JULIÃO, Francisco 136JULIÃO, Oswaldo de Freitas 110, 111JÚNIOR, Antonio Rodrigues dos Santos 22, 224JÚNIOR, Élcio Landim, Alberto Cliquet 146JUNIOR, Gil Guerra 238JÚNIOR, Jayme Antunes MacieL 112

Livro 50 anos FCM.indd 354 23/10/2013 09:59:31

FCM-Unicamp | 50 Anos | 355

JÚNIOR, João Neves Camargo 146JÚNIOR, Reynaldo Quagliato 92JÚNIOR, Waldo Lino 146JÚNIOR, Walter Pinto 73JUNQUEIRA, Moacyr A. 84

KKAKITANI, Massakazu 198KATAYAMA, Massani 166, 227KAWAMURA, Kazue 136KIAN, Diotoko 166KNOBEL, Maurício 129KOBERLE, Gottfried 145KOTI, Tioshi 198KUBITSCHEK, Juscelino 22, 31

LLACATIVA, André S. 198LANE, Eduardo 134, 137, 138LANE, John Cook 238, 239LATHAN, Aníbal Eusébio Faundes 137LATORRE, Lucilena 198LEÃO, José Carneiro 119LEITÃO, Roberto de Freitas 90LEONARDI, Luiz Sérgio 69, 160, 161, 165, 230, 235, 236, 238LEONARDI, Marília Iracema 118LEVY, José Antonio 110LIMA, Benedito Costa 92LIMA, Kauê Teixeira 207

LIMA, Silvia Saraiva Pereira 112LISSERE, Renato Waldomiro 198LIVANI, Bruno 146LOPES, Vera 74LORAND, Irene Gy H. 198LUISI, A. 84LUTZ, Adolfo 198

MMACHADO, Marcel Cerqueira César 160MACHADO, Rubens L. Ribeiro 111MAGALHÃES, Antonio Frederico Novaes de 92, 236, 238MAGNA, Carlos Alberto 167MAGNA, Luis Alberto 236, 239MANTOVANI, Mário 69, 92, 161, 230MARCONDES, Ana 152MARTINS, Antonio Mauro 198MARTINS, Clóvis 129MATOS, Patrícia Sabino de 87, 88MATTOS, José Joaquim Lanhoso de 145MAUDONNET, Oscar 156MEDEIROS, Raul Raposo de 92MELLO, Raul R. Guedes de 156, 157, 228MENDES, Chico 107MENDES, Roberto Teixeira 121, 122, 123, 124MENGELE, Joseph 107MIANI, Luiz Carlos 198MIN, Li Li 112MIRANDA, Antonio Carlos P. 198

Livro 50 anos FCM.indd 355 23/10/2013 09:59:31

356 | Índice remissivo

MIRANDA, Francisco de Assis 198MIRANDA, João Batista de 146MODESTO, Nelson Pires 92MONNIER, Phillipe 165MONTAGNO, Elson de Araújo 111MORAES, André Augusto Martins de 118MORATO, Edwiges Maria 112MORCILLO, André Moreno 239MORELLI, Claudia 74MORELLI, Irmo 144MORELLI, Renato 144MOURA, Décio da Silveira Pinto de 84, 128, 129MOURARIA, Edgard 146MOURA, Roberto da Silveira Pinto de 25, 128

NNANNI, Livio 165, 183, 186NATEL, Laudo 54, 58NEGRÃO, Pedro Antunes 136, 226NEIVA, Artur 198NEME, Bussamara 134, 135, 136, 137NETO, Antonio Guilherme Borges 111NETO, Antonio Xavier de Lima 111NETO, Joaquim N. Cruz 111NETO, Severino Aires de Araújo 187NETO, Vicente Amato 92NOVAES, Ruy 22NUCCI, Anamarli 112, 113

OOLIVEIRA, Amaury Sanchez 166, 167OLIVEIRA, Antonio Carlos Zuliani de 185, 187OLIVEIRA, Carlos Henrique Gomes de 185OLIVEIRA, Maria Helena de 198OLIVEIRA, Osvaldo Mendes de 146OLIVEIRA, Vilson Antonio de 198OMEGNA, Nelson 22ORTENZI, Antonio Vanderlei 167OTTONI, Maria José 82

PPARODI, Milton Amadeu 198PASQUALINI, Wagner 146PAULA, Paulo de 198PAVANI, Neusa Júlia Pensardi 167, 168PEDRO, Rogério de Jesus 92PEREIRA, Dalva Maria Silva 171PEREIRA, Francisco Alves 167PEREIRA, Inês Carmelita Minitti Rodrigues 184PEREIRA, Manoel 106, 108, 228PEREIRA, Paulo Mozart Pasos 166PEREIRA, Rosa Inês Costa 168, 233, 237PEREIRA, Rubens Marcondes 182PERRI, Dante 22PICOLOTTO, José Carlos 118PIEDADE, Sérgio Rocha 146, 147PIERRO, Miguel Maimone 166

Livro 50 anos FCM.indd 356 23/10/2013 09:59:31

FCM-Unicamp | 50 Anos | 357

PIMENTEL, Eduardo de Barros 25PINHEIRO, Maria do Rosário Silva 167PINOTTI, José Aristodemo 93, 119, 134, 136, 137, 138, 139, 140, 152, 160, 229, 233, 236, 238, 239PINTO, Carvalho 24, 30, 31, 33, 225PIOVESANA, Ana Maria Sedrez Gonzaga 112POLLI, Carlos Henrique 139PORTO, Gabriel Oliveira da Silva 150, 156, 157, 188, 225, 228POTÉRIO, Glória Maria Braga 167, 168PRADO, João Ademar de Almeida 54PRIGENZI, Luiz Sebastião 177, 178PUPO, Arnaldo 92

QQUADROS, Jânio 22, 24, 31, 224QUAGLIATO, Elizabeth M. A. B. 112QUAGLIATO, Reynaldo 72

RRAMOS, Marcelo de Carvalho 239RAW, Isaías 33REIS, Guilherme Frederico Ferreira dos 167RIBAS, Emílio 198RIBEIRO, Maria Valeriana Leme de Moura 112RIBEIRO, Octacílio Machado 109RIBEIRO, Ricardo Fonseca 144, 146RIO, Eduardo Pires do 198ROCHA, João Carlos 90

RODRIGUES, Ruy 25ROMANO, Roberto 108, 109ROMEO, Paulo Gomes 56, 110ROSEMBERG, David 160ROSSI, Cláudio Lúcio 178ROSSI, João D. M. B. Alvarenga 144ROTH-VARGAS, Antonio Augusto 111

SSAAD, Mario José Abdalla 108, 181, 221, 223, 236, 237, 238SADER, Luís 144SALDANHA, Pedro Henrique 71SALLES, José Monteiro 72, 84SALLUM, Antonio Wilson 109SALVATORE, Carlos Alberto 134SAMARA, Adil Muhib 91SAMARA, José 134SANTOS, José Geraldo do 198SANTOS, Maria Francisca Collela dos 191SARAIVA, Renato Ângelo 166SARIAN, Luis Otávio Zanatta 185, 187SCANDIUCCI, José Gilberto 166SCHELLINI, Fernando Abarca 198SCHMIDT, Roberto 144SCULLY, Robert 85SILVA, Antonio Roberto da 111SILVA, Ivani Rodrigues 189, 190SILVA, João Luiz Pinto e 135SILVA, Joaquim Murray Bustorff 161, 163

Livro 50 anos FCM.indd 357 23/10/2013 09:59:31

358 | Índice remissivo

SILVA, José Carlos Gama da 198SILVA, Oswaldo Müller dA 47SILVA, Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da 239SILVA, Pirajá da 198SILVA, Sebastião Tenório da 119SILVEIRA, Aníbal 128SILVEIRA, Diosely de Castro 112SIQUEIRA, Arnaldo 106, 228SODRÉ, Abreu 30SONATI, Maria de Fátima 179, 180SOUZA, Elisabete Abib Pedroso de 112SPICKETT, G. 72SPISSO, Marina Salgado 198SUSO, Francisco Vargas 198

TTAVARES, Hermano 108TENÓRIO, Sebastião 119TERRA, Eunice Sizue Hirata 167TOLEDO, Roberto Jarbas de 121TOLENTINO, Marcio Matheus 198TOMBOLATO, Vadir 166TOMIKAWA, Tatssuji 198TORO, Ivan Felizardo Contrera 212TROJAN, Osmar 166, 198TUCCI, Pedro 144

UULSON, Cecília Mattos 178ULSON, Heitor José Rizzardo 146

VVALERTE, Ademur Antonio 198VANZOLINI, Paulo Emílio 33VAZ, Zeferino 21, 24, 30, 46, 47, 53, 54, 56, 58, 68, 92, 110, 128, 166, 225, 226VEIGA, Ary de Arruda 25VENDRAMINI, Ariovaldo 167VENTURA, Luso 17, 20, 24, 58, 224VIEIRA, João Batista 91VIEIRA, Reinaldo 92VIEIRA, Ronan José 230VIVAS, Arthur Durante 198

WWOISKI, Jacob Renato 118, 119

YYOSHIDA, Luiz 198YOUNG, Robert 85

ZZANOLLI, Maria de Lurdes 99ZEFERINO, Luiz Carlos 138, 140, 141, 238ZERBINATTI, Píndaro Vignoli 167ZUBEN, Terezinha Von 188ZYNGER, Alberto 197, 198, 201

Livro 50 anos FCM.indd 358 23/10/2013 09:59:31

Livro 50 anos FCM.indd 359 23/10/2013 09:59:31

Livro 50 anos FCM.indd 360 23/10/2013 09:59:31