renato passini jr. departamento de tocoginecologia fcm/unicamp

45
ASSISTÊNCIA PERINATAL ASSISTÊNCIA PERINATAL COMO DESAFIO PARA ATINGIR COMO DESAFIO PARA ATINGIR A QUARTA META DO MILÊNIO: A QUARTA META DO MILÊNIO: REDUÇÃO DA MORTALIDADE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL” INFANTIL” Renato Passini Jr. Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP FCM/UNICAMP Painel: Painel: Organização da Assistência à Organização da Assistência à Gestante com Ênfase na Gestante com Ênfase na Prevenção da Prematuridade Prevenção da Prematuridade

Upload: jacie

Post on 19-Jan-2016

31 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

“ASSISTÊNCIA PERINATAL COMO DESAFIO PARA ATINGIR A QUARTA META DO MILÊNIO: REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL”. Painel: Organização da Assistência à Gestante com Ênfase na Prevenção da Prematuridade. Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

““ASSISTÊNCIA PERINATAL ASSISTÊNCIA PERINATAL COMO DESAFIO PARA ATINGIR COMO DESAFIO PARA ATINGIR A QUARTA META DO MILÊNIO: A QUARTA META DO MILÊNIO: REDUÇÃO DA MORTALIDADE REDUÇÃO DA MORTALIDADE

INFANTIL”INFANTIL”

Renato Passini Jr.Renato Passini Jr.Departamento de TocoginecologiaDepartamento de Tocoginecologia

FCM/UNICAMPFCM/UNICAMP

Painel: Painel: Organização da Assistência à Organização da Assistência à

Gestante com Ênfase na Prevenção Gestante com Ênfase na Prevenção da Prematuridadeda Prematuridade

Painel: Painel: Organização da Assistência à Organização da Assistência à

Gestante com Ênfase na Prevenção Gestante com Ênfase na Prevenção da Prematuridadeda Prematuridade

Page 2: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

TAXAS DE MORTALIDADE TAXAS DE MORTALIDADE Brasil: 2000 - 2007Brasil: 2000 - 2007

SINASC/SIM – IDB 2009SINASC/SIM – IDB 2009

Page 3: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

COMPARAÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (TMI) COMPARAÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (TMI) ENTRE RN DE TERMO E RNPT (34 A 36,6 SEMANAS) ENTRE RN DE TERMO E RNPT (34 A 36,6 SEMANAS)

(EUA, 1995-2002) (EUA, 1995-2002)

3 2,4

9,5

7,9

0

2

4

6

8

10

1995 2002

T ermo P ré-termo

Tomashek et al, J Pediatr 2007; 151: 450-6Tomashek et al, J Pediatr 2007; 151: 450-6

TMI foi sempre > 3 vezes superior nos RNPT tardios do que nos RNT

Page 4: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

MORBIDADE EM PREMATUROSMORBIDADE EM PREMATUROS

Síndrome da membrana hialinaSíndrome da membrana hialina Hemorragia intra e periventricularHemorragia intra e periventricular Leucomalácia periventricularLeucomalácia periventricular Enterocolite necrosanteEnterocolite necrosante Persistência do canal arterialPersistência do canal arterial Broncodisplasia, retinopatiaBroncodisplasia, retinopatia Infecções, sepseInfecções, sepse

Page 5: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

IMPACTO ECONÔMICO DO PARTO IMPACTO ECONÔMICO DO PARTO PREMATURO (EUA)PREMATURO (EUA)

$26,2 bilhões/ano$26,2 bilhões/ano

• $ 51mil por prematuro$ 51mil por prematuro

Gastos no primeiro Gastos no primeiro

ano de vida:ano de vida:

• Termo: $ 3 milTermo: $ 3 mil

• Pré-termo: $ 31 milPré-termo: $ 31 milIOM. 2006IOM. 2006 Gilbert al. BJOG 2006; 113(Suppl 3):4–9Gilbert al. BJOG 2006; 113(Suppl 3):4–9Gilbert al. BJOG 2006; 113(Suppl 3):4–9Gilbert al. BJOG 2006; 113(Suppl 3):4–9

x U$1000x U$1000

semanassemanas

Page 6: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PARTOS PRÉ-TERMO - Brasil 2009PARTOS PRÉ-TERMO - Brasil 2009(Nascidos vivos, dados preliminares)(Nascidos vivos, dados preliminares)

Região 22 – 27 sem

28 – 31 sem

32 – 36 sem

TOTAL DE PARTOS NO PAÍS

Norte 894 1550 13607 310.124

Nordeste 3037 5255 41231 864.994

Sudeste 5170 9726 75709 1.118.939

Sul 1552 2977 24104 366.268

Centro-oeste 841 1334 13369 220.154

Total 11494 20842 168020 2.880.499

Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC - Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC - Dados preliminares Situação da base nacional em 04/05/2011.Dados preliminares Situação da base nacional em 04/05/2011.

6,95%549/dia23/hora

Page 7: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PARTOS PREMATUROS (EUA)PARTOS PREMATUROS (EUA)

9,410,8

12,7

7,6

0

2

4

6

8

10

12

14

1981 1991 2005 Objetivo para2010

Martin et al. National Vital Statistics Reports, 2006; 55:1-104 Martin et al. National Vital Statistics Reports, 2006; 55:1-104 Martin et al. National Vital Statistics Reports, 2006; 55:1-104 Martin et al. National Vital Statistics Reports, 2006; 55:1-104

35% de 35% de aumento desde aumento desde

19811981

35% de 35% de aumento desde aumento desde

19811981

Page 8: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

INCIDÊNCIA DE PARTOS PRÉ-TERMO*INCIDÊNCIA DE PARTOS PRÉ-TERMO*

12,411,4

8,98,6

87,6

7,57,4

7,17

6,96,86,86,8

6,66,36,36,3

65,6

5,5

0 2 4 6 8 10 12 14

EUA

Alemanha

Espanha

Inglaterra

Noruega

Dinamarca

Polônia

Irlanda Norte

Eslováquia

Grécia

Irlanda

MacDorman, Mathews. Behind international rankings of infant mortality: how the US compares with Europe.MacDorman, Mathews. Behind international rankings of infant mortality: how the US compares with Europe.NCHS Data Brief, nº 23 – CDC – November 2009NCHS Data Brief, nº 23 – CDC – November 2009

* Dados referentes a 2004* Dados referentes a 2004

6,5%6,5%

BRASIL/2004BRASIL/2004

Page 9: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

SILVEIRA et al. Aumento da prematuridade no SILVEIRA et al. Aumento da prematuridade no Brasil: revisão de estudos de base populacional.Brasil: revisão de estudos de base populacional.

Rev. Saúde PúblicaRev. Saúde Pública 2008, 42(5): 957-64 2008, 42(5): 957-64

PREVALÊNCIA DE PREMATURIDADE NO BRASILPREVALÊNCIA DE PREMATURIDADE NO BRASIL

Dados SINASC - MSDados SINASC - MS

Page 10: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVALÊNCIA DE PARTO PRÉ-TERMO NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2001 A 2007, SEGUNDO

INFORMAÇÕES DO PNDS 2006 E SINASC

PREVALÊNCIA DE PARTO PRÉ-TERMO NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2001 A 2007, SEGUNDO

INFORMAÇÕES DO PNDS 2006 E SINASC

Tedesco, Passini, Cecatti et al. Are preterm births more frequent? Severe maternal morbidity and other associated factors using data from a Demographic health survey in Brazil. Submetido a publicação. 2011.

Page 11: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE PREMATURIDADEPREMATURIDADE

1.1. Reconhecer a real dimensão de Reconhecer a real dimensão de nascimentos pré-termo no paísnascimentos pré-termo no país

2.2. Esclarecimento à sociedade dos Esclarecimento à sociedade dos custos econômicos, sociais e custos econômicos, sociais e

consequências médicasconsequências médicas

Page 12: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PARTOPARTOPRÉ-TERMOPRÉ-TERMO

PARTOPARTOPRÉ-TERMOPRÉ-TERMO

TRABALHO DE PARTOTRABALHO DE PARTOPREMATUROPREMATUROESPONTÂNEOESPONTÂNEO

TRABALHO DE PARTOTRABALHO DE PARTOPREMATUROPREMATUROESPONTÂNEOESPONTÂNEO

RUPTURA PREMATURARUPTURA PREMATURAPRÉ-TERMO PRÉ-TERMO

DE MEMBRANASDE MEMBRANAS

RUPTURA PREMATURARUPTURA PREMATURAPRÉ-TERMO PRÉ-TERMO

DE MEMBRANASDE MEMBRANAS

PARTOPARTOPREMATUROPREMATURO

TERAPÊUTICO/TERAPÊUTICO/IATROGÊNICOIATROGÊNICO

PARTOPARTOPREMATUROPREMATURO

TERAPÊUTICO/TERAPÊUTICO/IATROGÊNICOIATROGÊNICO

Page 13: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

50% dos partos pré-termo são de causa não conhecida50% dos partos pré-termo são de causa não conhecida

Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Lancet. 2008;371(9607):164-75.Lancet. 2008;371(9607):164-75.

Goldenberg RL, Culhane JF, Iams JD, Romero R. Epidemiology and causes of preterm birth. Lancet. 2008;371(9606):75-84.Goldenberg RL, Culhane JF, Iams JD, Romero R. Epidemiology and causes of preterm birth. Lancet. 2008;371(9606):75-84.

Nicholas Eastman (1947):Nicholas Eastman (1947):

““Apenas quando os fatores causais da prematuridade forem Apenas quando os fatores causais da prematuridade forem

entendidos, poderá ser feita uma tentativa adequada de entendidos, poderá ser feita uma tentativa adequada de

prevenção e tratamento”prevenção e tratamento”

Page 14: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE PREMATURIDADEPREMATURIDADE

3. 3. Utilizar estratégias de prevenção Utilizar estratégias de prevenção semelhantes às utilizadas nas ações para semelhantes às utilizadas nas ações para redução do câncer e doença cardiovascular redução do câncer e doença cardiovascular (resultados após décadas!)(resultados após décadas!)

Page 15: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

ETAPAS DE PREVENÇÃOETAPAS DE PREVENÇÃO

Primária:Primária: Direcionada a todas as mulheres antes Direcionada a todas as mulheres antes e durante a gestação; Busca a identificação de riscoe durante a gestação; Busca a identificação de risco

Secundária:Secundária: eliminar ou reduzir risco em quem já eliminar ou reduzir risco em quem já tem risco conhecidotem risco conhecido

Terciária:Terciária: tentativa de evitar o parto ou redução tentativa de evitar o parto ou redução da morbimortalidadeda morbimortalidade

Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Lancet. 2008 Jan 12;371(9607):164-75 to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Lancet. 2008 Jan 12;371(9607):164-75

Page 16: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

Há evidência disponível?

É evidência que cause impacto?

Requer baixa ou nenhuma tecnologia?

Pode ser usada em populações de baixa/média renda?

Aplicável a um grande grupo de gestantes?

Viável economicamente?

Aceito por profissionais e pacientes?

Page 17: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

BOLETIMBOLETIMINFORMATIVOINFORMATIVO

DO SUSDO SUS

153 X 180.000.000153 X 180.000.000==

27.540.000.00027.540.000.000

Page 18: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

INFLUÊNCIAS AMBIENTAIS, SOCIODEMOGRÁFICAS E PSICOSSOCIAIS

SOBRE A PREMATURIDADE

AMBIENTAISAMBIENTAIS

TabagismoTabagismo

Uso de álcoolUso de álcool

Drogas ilícitasDrogas ilícitas

Nutrição (ganho de Nutrição (ganho de peso, composição da peso, composição da dieta)dieta)

TrabalhoTrabalho

Atividade físicaAtividade física

Atividade sexualAtividade sexual

PSICOSSOCIAISPSICOSSOCIAIS

Stress Stress agudo ou agudo ou crônicocrônico

Eventos de vidaEventos de vida

Respostas Respostas emocionais e estados emocionais e estados afetivos:afetivos:

• AnsiedadeAnsiedade

• DepressãoDepressão

Falta de suporte Falta de suporte socialsocial

SOCIODEMOGRÁFICASSOCIODEMOGRÁFICAS

Idade maternaIdade materna

Estado marital e Estado marital e cohabitaçãocohabitação

Condição Condição socioeconômicasocioeconômica

Condições adversas Condições adversas de moradia e de moradia e vizinhançavizinhança

Page 19: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO PARTO PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO PARTO PRÉ-TERMOPRÉ-TERMO

Componente pré-concepcional: políticas públicas, educação Componente pré-concepcional: políticas públicas, educação populacional, prevenção da gestação múltipla, correção ou populacional, prevenção da gestação múltipla, correção ou controle de distúrbios nutricionais e de saúde (doenças).controle de distúrbios nutricionais e de saúde (doenças).

Componente gestacional: Componente gestacional:

• Atenção pré-natal (foco na prevenção da prematuridade)Atenção pré-natal (foco na prevenção da prematuridade)

• Parar de fumarParar de fumar

• Suplementos nutricionais (Fe, Ca, vit C, E)Suplementos nutricionais (Fe, Ca, vit C, E)

• Rastreamento de fatores de riscoRastreamento de fatores de risco

Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Lancet. 2008 Jan 12;371(9607):164-75 to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Lancet. 2008 Jan 12;371(9607):164-75

Page 20: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

Avaliação de antecedentes obstétricos e estilo e vidaAvaliação de antecedentes obstétricos e estilo e vida

Avaliação de achados clínicos gestacionaisAvaliação de achados clínicos gestacionais

Prevenção, triagem e tratamento de infecçõesPrevenção, triagem e tratamento de infecções

Utilização de marcadores bioquímicosUtilização de marcadores bioquímicos

Avaliação ultrassonográfica de colo uterinoAvaliação ultrassonográfica de colo uterino

RASTREAMENTO DE GESTANTES DE RASTREAMENTO DE GESTANTES DE RISCO PARA PARTO PREMATURO RISCO PARA PARTO PREMATURO

Page 21: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

INFECÇÃO E PARTO PRÉ-TERMOINFECÇÃO E PARTO PRÉ-TERMO

Possivelmente é a única causa de parto prematuro cujo nexo Possivelmente é a única causa de parto prematuro cujo nexo

causal foi estabelecido, inclusive com fisiopatologia molecular causal foi estabelecido, inclusive com fisiopatologia molecular

reconhecida, nos últimos 20 anosreconhecida, nos últimos 20 anos

Presente em pelo menos 40-50% dos partos prematuros (cultura Presente em pelo menos 40-50% dos partos prematuros (cultura

de LA e tecidos placentários)*de LA e tecidos placentários)*

Prevalência inversamente proporcional a idade gestacionalPrevalência inversamente proporcional a idade gestacional

* Romero et al., 2003* Romero et al., 2003

Page 22: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

Vaginose Vaginose BacterianaBacteriana

Doença Doença PeriodontalPeriodontal

Infecção Infecção do Trato do Trato UrinárioUrinário

CorioamnioniteCorioamnionite

INFECÇÕES ASSOCIADAS AO INFECÇÕES ASSOCIADAS AO PARTO PRÉ-TERMOPARTO PRÉ-TERMO

Page 23: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

RISCO DE PARTO PREMATURO SEGUNDO RISCO DE PARTO PREMATURO SEGUNDO O COMPRIMENTO CERVICAL AO USO COMPRIMENTO CERVICAL AO US

1

50

80

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

30mm 15mm 5mm

%

Heath VC, Southall TR, Sovka AP, et al. Cervical length at 23 weeks of gestation: prediction of spontaneous Heath VC, Southall TR, Sovka AP, et al. Cervical length at 23 weeks of gestation: prediction of spontaneous preterm delivery. Ultrasound Obstet preterm delivery. Ultrasound Obstet Gynecol 1998; 12:312–7Gynecol 1998; 12:312–7

Page 24: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE PREMATURIDADEPREMATURIDADE

4. 4. Qualificação da atenção pré-natal, Qualificação da atenção pré-natal, buscando ampliar o enfoque, que deve buscando ampliar o enfoque, que deve se estender além da gravidez, atingindo o se estender além da gravidez, atingindo o ambiente e o estilo de vida da gestante.ambiente e o estilo de vida da gestante.

Page 25: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DO PARTO PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DO PARTO PRÉ-TERMOPRÉ-TERMO

Componente pré-concepcional Componente pré-concepcional

Condutas para reduzir a Condutas para reduzir a ocorrência de complicações ocorrência de complicações maternas e fetais, com indicação maternas e fetais, com indicação de parto prematuro terapêutico de parto prematuro terapêutico

Modificação de atividade maternaModificação de atividade materna

Tratamento de infecções Tratamento de infecções

Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Lancet. Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Lancet. 2008 Jan 12;371(9607):164-75 2008 Jan 12;371(9607):164-75

Tabagismo Tabagismo

Insuficiência cervicalInsuficiência cervical

Anomalias uterinasAnomalias uterinas

Acompanhamento da Acompanhamento da

gestação múltiplagestação múltipla

Page 26: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

FIBRONECTINA FETALFIBRONECTINA FETALExpressão Normal da Fibronectina segundo a Idade Gestacional

Adaptado de Garite e cols., Contemp Obstet Gynecol, 1996

Idade Gestacional (semanas)

Fib

ron

ecti

na

Fe

tal (

ng

/mL

)

Intervalo livreIntervalo livre

• Glicoproteína produzida em mais de 20 formas moleculares Glicoproteína produzida em mais de 20 formas moleculares diferentes, por várias células, inclusive de membranasdiferentes, por várias células, inclusive de membranas• Importante na manutenção da adesão placentária à decíduaImportante na manutenção da adesão placentária à decídua

• Glicoproteína produzida em mais de 20 formas moleculares Glicoproteína produzida em mais de 20 formas moleculares diferentes, por várias células, inclusive de membranasdiferentes, por várias células, inclusive de membranas• Importante na manutenção da adesão placentária à decíduaImportante na manutenção da adesão placentária à decídua

MEMBRANAS FETAISMEMBRANAS FETAIS

MEMBRANAS MATERNASMEMBRANAS MATERNAS

FIBRONECTINA FETALFIBRONECTINA FETAL

Page 27: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

0

10

20

30

40

50

60

70

Fibronectina Fibronectina —

< 25 mm 25 - 35mm > 35mm

Iams e cols., 1998Iams e cols., 1998

RISCO DE OCORRÊNCIA DE PARTO PREMATURO NA RISCO DE OCORRÊNCIA DE PARTO PREMATURO NA GESTAÇÃO SEGUNDO A DOSAGEM DE FIBRONECTINA GESTAÇÃO SEGUNDO A DOSAGEM DE FIBRONECTINA

E A MEDIDA DO COMPRIMENTO CERVICAL ÀS 24 SEMANAS E A MEDIDA DO COMPRIMENTO CERVICAL ÀS 24 SEMANAS

Page 28: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PROFILAXIA DE TRABALHO DE PARTO PREMATUROPROFILAXIA DE TRABALHO DE PARTO PREMATURO

USO DE PROGESTERONAUSO DE PROGESTERONA

ANTECEDENTE DE ANTECEDENTE DE PARTO PRÉ-TERMOPARTO PRÉ-TERMO

COLOCOLOCURTOCURTO

Page 29: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

INTERVENÇÕES PARA REDUÇÃO INTERVENÇÕES PARA REDUÇÃO DE PARTOS PRÉ-TERMODE PARTOS PRÉ-TERMO

2.000 estudos de intervenção avaliados em países e baixa e 2.000 estudos de intervenção avaliados em países e baixa e média renda (até 31/12/2008)média renda (até 31/12/2008)

Intervenções direcionadas para redução de parto pré-termo, Intervenções direcionadas para redução de parto pré-termo, PIG, natimorto e mortalidade perinatalPIG, natimorto e mortalidade perinatal

82 intervenções identificadas, sendo 49 relevantes para tais 82 intervenções identificadas, sendo 49 relevantes para tais países, com razoável grau de evidênciapaíses, com razoável grau de evidência

Duas intervenções comprovadas para prevenção de PP: Duas intervenções comprovadas para prevenção de PP: cessação de tabagismo e uso de progesteronacessação de tabagismo e uso de progesterona

Barros et al. GAPPS Review Group. Global Report on preterm birth and stilbirth: evidence Barros et al. GAPPS Review Group. Global Report on preterm birth and stilbirth: evidence for effectiveness of interventions for effectiveness of interventions BMC Pregnancy Childbirth. 2010; 10(Suppl 1): S3BMC Pregnancy Childbirth. 2010; 10(Suppl 1): S3

Page 30: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

RISCOS NEONATAIS DA CESÁREA POR SOLICITAÇÃO RISCOS NEONATAIS DA CESÁREA POR SOLICITAÇÃO MATERNA EM RELAÇÃO À TENTATIVA DE PARTO MATERNA EM RELAÇÃO À TENTATIVA DE PARTO

VAGINALVAGINAL

Evidência moderada:Evidência moderada:

morbidade respiratória morbidade respiratória

em idades gestacionais em idades gestacionais

< 39 sem (taquipnéia < 39 sem (taquipnéia

transitória e SDR)transitória e SDR)

NIH State-of-the-Science Conference: Cesarean Delivery on NIH State-of-the-Science Conference: Cesarean Delivery on Maternal Request. March 27-29, 2006Maternal Request. March 27-29, 2006

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

Cesárea eletiva Parto vaginal

37 38 39 40 41

INCIDÊNCIA DE MORBIDADE RESPIRATÓRIA NEONATAL POR 100.000 PARTOS POR TIPO DE PARTO E IDADE DA

GESTAÇÃO

Page 31: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE PREMATURIDADEPREMATURIDADE

5. 5. Existência de serviços de referência Existência de serviços de referência regional para acompanhamento pré-regional para acompanhamento pré-natal de gestantes de risco, com natal de gestantes de risco, com qualificação profissional e tecnológica qualificação profissional e tecnológica adequada.adequada.

Page 32: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO TERCIÁRIA DO PREVENÇÃO TERCIÁRIA DO PARTO PRÉ-TERMOPARTO PRÉ-TERMO

Diagnóstico precoce de TPP e ruptura prematura de Diagnóstico precoce de TPP e ruptura prematura de membranas pré-termo (RPM-Pt)membranas pré-termo (RPM-Pt)

Tratamento de gestantes com risco agudo de parto pré-termo:Tratamento de gestantes com risco agudo de parto pré-termo:• Tocólise, Tocólise, corticosteróides***,corticosteróides***, antibióticos antibióticos

Condutas em gestantes com RPM-Pt Condutas em gestantes com RPM-Pt

Cuidados após tratamento agudo de TPPCuidados após tratamento agudo de TPP

Assistência ao parto e regionalização do nascimentoAssistência ao parto e regionalização do nascimento

Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions Iams JD, Romero R, Culhane JF, Goldenberg RL. Primary, secondary, and tertiary interventions to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Lancet. 2008 Jan 12;371(9607):164-75 to reduce the morbidity and mortality of preterm birth. Lancet. 2008 Jan 12;371(9607):164-75

Page 33: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

OBJETIVOS DA UTILIZAÇÃO OBJETIVOS DA UTILIZAÇÃO DE UTEROLÍTICOSDE UTEROLÍTICOS

Objetivo PrimárioObjetivo Primário: retardar o nascimento, sem efeitos adversos : retardar o nascimento, sem efeitos adversos

importantes, a fim de permitir a administração de corticóides e/ou importantes, a fim de permitir a administração de corticóides e/ou

transferência intra-úterotransferência intra-útero

Objetivo SecundárioObjetivo Secundário: permitir o crescimento e a maturação fetal : permitir o crescimento e a maturação fetal

com a continuidade da gestação, reduzindo a morbimortalidade com a continuidade da gestação, reduzindo a morbimortalidade

neonatalneonatal

Page 34: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

O surgimento de um trabalho de parto em gestação pré-termo reflete alguma adversidade no ambiente

intrauterino?

Se isto for verdadeiro, até onde é melhor tentar manter o feto neste ambiente?

Page 35: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

AGENTES UTEROLÍTICOSAGENTES UTEROLÍTICOS

EficáciaEficáciaEfetividadeEfetividade

SemelhanteSemelhante

TolerabilidadeTolerabilidadeMuito Muito

DiferenteDiferente

CustoCustoDisponibilidadeDisponibilidade

Muito Muito DiferenteDiferente

Page 36: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

COLONIZAÇÃO POR EGB EM GESTANTES COLONIZAÇÃO POR EGB EM GESTANTES

COM TRABALHO DE PARTO PREMATURO E/OU RUPTURA COM TRABALHO DE PARTO PREMATURO E/OU RUPTURA

PREMATURA DE MEMBRANAS PRÉ-TERMOPREMATURA DE MEMBRANAS PRÉ-TERMO

TPP TPP 25,4%25,4%

RPPTM RPPTM 30,6%30,6%

Nomura, Passini, Oliveira, Braz J Infect Dis 2006; 10(4):247 Nomura, Passini, Oliveira, Braz J Infect Dis 2006; 10(4):247

Page 37: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE PREMATURIDADEPREMATURIDADE

6. 6. Referências regionalizadas disponíveis Referências regionalizadas disponíveis em quantidade e qualidade para o em quantidade e qualidade para o atendimento da gestante com condição atendimento da gestante com condição causal de parto pré-termo (TPP, RPM-PT, causal de parto pré-termo (TPP, RPM-PT, doenças maternas/fetais).doenças maternas/fetais).

Page 38: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE PREMATURIDADEPREMATURIDADE

7. 7. Estimular, de forma prioritária, pesquisas Estimular, de forma prioritária, pesquisas que inovem, implementem e analisem que inovem, implementem e analisem estratégias de prevenção.estratégias de prevenção.

Page 39: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

REDE BRASILEIRA DE ESTUDOS EM REDE BRASILEIRA DE ESTUDOS EM SAÚDE REPRODUTIVA E PERINATALSAÚDE REPRODUTIVA E PERINATAL

ESTUDO MULTICÊNTRICO DE INVESTIGAÇÃO DE PREMATURIDADE NO BRASIL

EMIP

Page 40: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

EMIPEMIPMetasMetas

1. Estimar a taxa real de prematuridade no país, aferindo suas 1. Estimar a taxa real de prematuridade no país, aferindo suas

principais condições causais e condutas de atendimentoprincipais condições causais e condutas de atendimento

2. Aumentar o conhecimento, interesse e preocupação da sociedade e 2. Aumentar o conhecimento, interesse e preocupação da sociedade e

dos setores público e privado com a prematuridadedos setores público e privado com a prematuridade

3. Desenvolver Protocolos e Guias Específicos de conduta para suas 3. Desenvolver Protocolos e Guias Específicos de conduta para suas

principais causas, dirigido a obstetrasprincipais causas, dirigido a obstetras

4. Desenvolver Protocolos e Guias de rastreamento de risco e atuação 4. Desenvolver Protocolos e Guias de rastreamento de risco e atuação

profilática, dirigido a obstetras e outros profissionaisprofilática, dirigido a obstetras e outros profissionais

5. Capacitação Profissional e de Instituições5. Capacitação Profissional e de Instituições

Page 41: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

EMIPEMIP• Maternidade Climério de Oliveira – Salvador Maternidade Climério de Oliveira – Salvador

(BA)(BA)• Maternidade Escola Assis Chateaubriand – Maternidade Escola Assis Chateaubriand –

Fortaleza (CE)Fortaleza (CE)• Hospital Dr. César Calls – Fortaleza (CE)Hospital Dr. César Calls – Fortaleza (CE)• Hospital Geral de Fortaleza – Fortaleza (CE)Hospital Geral de Fortaleza – Fortaleza (CE)• Maternidade Odete Valadares – Belo Horizonte Maternidade Odete Valadares – Belo Horizonte

(MG)(MG)• Hosp Materno Infantil de Goiânia (GO)Hosp Materno Infantil de Goiânia (GO)• Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros

- Recife (PE)- Recife (PE)• IMIP Inst Materno Infantil de Pernambuco – IMIP Inst Materno Infantil de Pernambuco –

Recife (PE)Recife (PE)• Hospital das Clínicas da UFPE – Recife (PE)Hospital das Clínicas da UFPE – Recife (PE)• Instituto de Saúde Elídio de Almeida (ISEA) – Instituto de Saúde Elídio de Almeida (ISEA) –

Campina Grande (PB)Campina Grande (PB)• Hospital Universitário da UFMA – São Luis (MA)Hospital Universitário da UFMA – São Luis (MA)• Hospital Univ Lauro Wanderley da UFPB – João Hospital Univ Lauro Wanderley da UFPB – João

Pessoa (PB)Pessoa (PB)• Hospital das Clínicas da Univ Fed do Paraná – Hospital das Clínicas da Univ Fed do Paraná –

Curitiba (PR)Curitiba (PR)

• Hospital das Clinicas de UFRGS – Porto Alegre Hospital das Clinicas de UFRGS – Porto Alegre (RS)(RS)

• CAISM – UNICAMP – Campinas (SP)CAISM – UNICAMP – Campinas (SP)• Hospital e Maternidade Celso Pierro – PUC - Hospital e Maternidade Celso Pierro – PUC -

Campinas (SP)Campinas (SP)• FIOCRUZ - Instituto Fernandes Figueira – Rio de FIOCRUZ - Instituto Fernandes Figueira – Rio de

Janeiro (RJ)Janeiro (RJ)• Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP – Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP –

Botucatu (SP)Botucatu (SP)• Faculdade de Medicina de Jundiaí – Jundiaí (SP)Faculdade de Medicina de Jundiaí – Jundiaí (SP)• Hospital das Clinicas da FMRPUSP – Ribeirão Hospital das Clinicas da FMRPUSP – Ribeirão

Preto (SP)Preto (SP)• Santa Casa de Limeira – Limeira (SP)Santa Casa de Limeira – Limeira (SP)• Santa Casa de São Carlos – São Carlos (SP)Santa Casa de São Carlos – São Carlos (SP)• Casa Maternal Leonor Mendes de Barros (SP)Casa Maternal Leonor Mendes de Barros (SP)• Hospital São Paulo – UNIFESP – (SP) Hospital São Paulo – UNIFESP – (SP) • Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr.

Mário de Moraes Altenfelder Silva Mário de Moraes Altenfelder Silva (Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha) (SP)(Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha) (SP)

• Hospital Estadual Sumaré – Sumaré (SP)Hospital Estadual Sumaré – Sumaré (SP)

Page 42: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

REDE BRASILEIRA DE ESTUDOS EM SAÚDE REPRODUTIVA E PERINATAL

Obrigado pela atenção!Obrigado pela atenção!

Page 43: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

DISTRIBUIÇÃO PORCENTUAL DO ESCORE DE ATIVIDADE FÍSICA DE GESTANTES DISTRIBUIÇÃO PORCENTUAL DO ESCORE DE ATIVIDADE FÍSICA DE GESTANTES NO TRABALHO REMUNERADO, SEGUNDO A PRESENÇA DE INTERCORRÊNCIAS NO TRABALHO REMUNERADO, SEGUNDO A PRESENÇA DE INTERCORRÊNCIAS

NA GRAVIDEZ E RESULTADOS NEONATAISNA GRAVIDEZ E RESULTADOS NEONATAIS

CONDIÇÃOCONDIÇÃOESCORE DE TRABALHOESCORE DE TRABALHO

REMUNERADOREMUNERADOESTATÍSTICAESTATÍSTICA

44 5 - 75 - 7 8 - 98 - 9 22

HEMORRAGIA NA GRAVIDEZHEMORRAGIA NA GRAVIDEZ 11,311,3 14,214,2 13,413,4 1,281,28

AMNIORREXE PREMATURAAMNIORREXE PREMATURA 8,28,2 12,412,4 9,89,8 3,483,48

T.P.P.T.P.P. 14,114,1 21,521,5 20,520,5 6,576,57 0,040,04

PREMATURIDADEPREMATURIDADE 6,56,5 9,29,2 9,09,0 1,871,87

PIGPIG 3,63,6 6,56,5 15,315,3 15,115,1 0,00060,0006

pp

NSNS

NSNS

NSNS

Passini, 1996Passini, 1996

Page 44: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

EUROPOP EUROPOP (Programa Europeu de Riscos Profissionais (Programa Europeu de Riscos Profissionais

e Resultados Gestacionais) e Resultados Gestacionais)

• O risco de partos prematuros não foi relacionado O risco de partos prematuros não foi relacionado com o emprego, mas foi aumentado emcom o emprego, mas foi aumentado emmulheres que trabalhavam mais de 42 h por mulheres que trabalhavam mais de 42 h por semana (1,33) (IC 95% 1,1 -1,6) e que foram semana (1,33) (IC 95% 1,1 -1,6) e que foram obrigados a ficar em pé por mais de 6 h por dia obrigados a ficar em pé por mais de 6 h por dia (1,26) (1,1 -1,5)(1,26) (1,1 -1,5)

Saurel-Cubizolles MJ, Zeitlin J, Lelong N, et al, for the Europop Saurel-Cubizolles MJ, Zeitlin J, Lelong N, et al, for the Europop Group. Employment, working Group. Employment, working conditions, and preterm birth: results from the Europop case-control survey. J Epidemiol conditions, and preterm birth: results from the Europop case-control survey. J Epidemiol

Community Health Community Health 2004; 2004; 58: 395–40158: 395–401

Page 45: Renato Passini Jr. Departamento de Tocoginecologia FCM/UNICAMP

PREVENÇÃO DO PARTO PREVENÇÃO DO PARTO PREMATURO ESPONTÂNEOPREMATURO ESPONTÂNEO

A maior parte dos partos prematuros ocorre em A maior parte dos partos prematuros ocorre em

mulheres de baixo riscomulheres de baixo risco

Sinais e sintomas são leves e muitas vezes não são Sinais e sintomas são leves e muitas vezes não são

percebidospercebidos

Quando percebidos nem sempre são valorizados, pois Quando percebidos nem sempre são valorizados, pois

podem ser confundidos com achados normais da podem ser confundidos com achados normais da

gestaçãogestação