etica na administracao

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DIREITO ADMINISTRATIVO/ÉTICA - 1 - DIREITO ADMINISTRATIVO-estuda a administração pública . É o Estado praticando atos de administração. Poder executivo é o único com poder de administração típica dele. ATOS ATÍPICOS-quando um dos poderes excepcionalmente pratica atos típicos de outros poderes ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA é o Estado, é a função administrativa do Estado. PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO- PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO-é irrenunciável, não pode ser desprezado PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS OU BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA-LIMPE- Legalidade, Impessoalidade, Moralidade administrativa, Publicidade e Eficiência PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS OU DECRETO LEI 200/67-PCDeuDinheiroaoCollor- Planejamento , Coordenação, Delegação de competência, Descentralização, Controle. Obs: a delegação equivale a desconcentração, foi escrita erroneamente pelo legislador ÓRGÃOS PÚBLICOS-não tem personalidade, despersonalizado, não tem patrimônio próprio, excepcionalmente capacidade judiciária.Exercem uma atividade estatal direta. TEORIA DA IMPUTAÇÃO-os atos praticados pelos órgãos públicos e pôr seus agentes são atribuídos a pessoa na qual se insere. AGENTES PÚBLICOS-todo aquele que desempenha uma função estatal, permanente ou transitórios. Respondem pôr crimes próprios de funcionários públicos. POLÍTICOS-a cúpula da administração pública, decisões fundamentais. Ex. Ministros, Deputados, Senadores, Presidente, MP, juizesNão é servidor público, é agente público ( tem liberdade funcional) HONORÍFICOS-“munus publicos” , exercem funções transitórias, gratuitamente, em função de sua honra. E. Jurados, mesários, comissários menor . Não é servidor público, é agente público, mas naquele momento em que exerce a função pública ele se sujeita as regras. ADMINISTRATIVOS –caráter profissional. Servidores. Ex. Delegado PF , agentes, AFTN , TTN , militares DELEGADOS OU EM COLABORAÇÃO- concessionários, permissionários, autorizatários ( leiloeiros), serventuários de ofício(tradutores juramentados) CREDENCIADOS-são escolhidos transitoriamente em função de sua especialização. Remunerados. Ex. Perito. -quem é estatutário é servidor público/ quem é celetista é empregado público -representação é perante terceiros -efetivo é o cargo / estável é o servidor -imputação é funcional

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Etica Na Administracao

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DIREITO ADMINISTRATIVO/TICA- 1 -PAGE 2DIREITO ADMINISTRATIVO/TICA

DIREITO ADMINISTRATIVO-estuda a administrao pblica . o Estado praticando atos de administrao. Poder executivo o nico com poder de administrao tpica dele.

ATOS ATPICOS-quando um dos poderes excepcionalmente pratica atos tpicos de outros poderes

ADMINISTRAO PBLICA o Estado, a funo administrativa do Estado.

PRINCPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PBLICO SOBRE O PRIVADO-

PRINCPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PBLICO- irrenuncivel, no pode ser desprezado

PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS OU BSICOS DA ADMINISTRAO PBLICA-LIMPE-Legalidade, Impessoalidade, Moralidade administrativa, Publicidade e Eficincia

PRINCPIOS FUNDAMENTAIS OU DECRETO LEI 200/67-PCDeuDinheiroaoCollor-Planejamento , Coordenao, Delegao de competncia, Descentralizao, Controle.

Obs: a delegao equivale a desconcentrao, foi escrita erroneamente pelo legislador

RGOS PBLICOS-no tem personalidade, despersonalizado, no tem patrimnio prprio, excepcionalmente capacidade judiciria.Exercem uma atividade estatal direta.

TEORIA DA IMPUTAO-os atos praticados pelos rgos pblicos e pr seus agentes so atribudos a pessoa na qual se insere.

AGENTES PBLICOS-todo aquele que desempenha uma funo estatal, permanente ou transitrios. Respondem pr crimes prprios de funcionrios pblicos.

POLTICOS-a cpula da administrao pblica, decises fundamentais. Ex. Ministros, Deputados, Senadores, Presidente, MP, juizesNo servidor pblico, agente pblico ( tem liberdade funcional)

HONORFICOS-munus publicos , exercem funes transitrias, gratuitamente, em funo de sua honra. E. Jurados, mesrios, comissrios menor . No servidor pblico, agente pblico, mas naquele momento em que exerce a funo pblica ele se sujeita as regras.

ADMINISTRATIVOS carter profissional. Servidores. Ex. Delegado PF , agentes, AFTN , TTN , militares

DELEGADOS OU EM COLABORAO- concessionrios, permissionrios, autorizatrios ( leiloeiros), serventurios de ofcio(tradutores juramentados)

CREDENCIADOS-so escolhidos transitoriamente em funo de sua especializao. Remunerados. Ex. Perito.

-quem estatutrio servidor pblico/ quem celetista empregado pblico

-representao perante terceiros

-efetivo o cargo / estvel o servidor

-imputao funcional

-a ADMINISTRAO PBLICA reflete uma das funes tripartites do Estado. No conceito orgnico o conjunto de rgos, a estrutura, e entidades integrantes da administrao. No sentido material confunde-se com a atividade administrativa.PRINCPIO DA AUTO TUTELA ADMINISTRATIVA-poder que a administrao tem de revogar, anular ou confirmar seus prprios atos, tambm conhecido como controle interno.

MRITO DO ATO ADMINISTRATIVO- o julgamento de oportunidade e convenincia

ATO ILEGAL-arbitrrio. Excesso de Poder ou Desvio de Finalidade

PODERES DO ESTADO-Executivo, Legislativo, Judicirio

PODERES ADMINISTRATIVOS-vinculado, discricionrio, de polcia, regulamentar, hierrquico e disciplinar

VINCULADO OU REGRADO-quando o agente s tem um caminho a seguir. A lei traa todos os requisitos.

DISCRICIONRIO-quando a administrao tem mais caminhos a escolher. Faz um julgamento de convenincia e oportunidade.

-tem como princpio limitante a razoabilidade e a proporcionalidade

DE POLCIA OU REGULAR- regular ou fiscalizar. Poder de restringir o uso e gozo de bens e de atividades privadas

-atinge pblico interno e/ou externo; pode ser vinculado ou discricionrio

-atividade negativa que impe uma absteno ao administrado, constituindo uma obrigao de no fazer

ATRIBUTOS DO PODER DE POLCIA-ACD-auto-executoriedade, coercibilidade e discricionariedade

REQUISITOS DO PODER DE POLCIA-CFFPL competncia , finalidade, forma,proporcionalidade e legalidade

TIPOS DE PODER DE POLCIA-costumes e diverses , profisses e transportes, comrcio e industria , ecologia....

-as condies de validade do ato de polcia so CFFPL ( competncia , finalidade, forma , proporcionalidade e legalidade)

-a proporcionalidade est relacionada aos meios para exercer o poder de polcia

-a legalidade est relacionada aos meios legais para exercer o poder de polcia.

REGULAMENTAR-privativo do chefe do executivo. Poder de esmiuar a lei para sua correta aplicabilidade.

-atinge pblico interno e/ou externo; pode ser vinculado ou discricionrio

HIERRQUICO-se efetiva com a existncia do disciplinar. Inerente a Administrao . O superior d ordens, delegar, avocar, fiscalizar, rever

-tem relao somente com pblico interno da administrao

DISCIPLINAR- instrumentos de coao aos servidores, atravs de penalidades ( advertncia, demisso , suspenso, cassao de aposentadoria , destituio de cargo)

-tem relao somente com o pblico interno da administrao

ANULAO OU INVALIDAO-quando se retira um ato administrativo do mundo jurdico. S o poder judicirio e a administrao pblica. Tem efeito retroativo a data do ato ( efeito ex tunc).

REVOGAO-critrio de mrito. Tirado quando se torna inoportuno. S a administrao pblica. No retroage. Ex Nunc

ATO ADMINISTRATIVO PURO-quando no tem elementos acessrios

ATO ADMINISTRATIVO IMPURO-quando tem elementos acessrios

EFEITOS JURDICOS- quando atinge algum.

ATOS DA ADMINISTRAO diferente de ATOS ADMINISTRATIVOS ( estes produzem Efeitos jurdicos )

ATOS MATERIAIS OU FATOS ADMINISTRATIVOS- so atos da administrao que no produzem Efeitos Jurdicos. Atos Ajurdicos.

ATOS JURDICOS- so os atos da administrao que produzem efeitos jurdicos.

-manifestao unilateral do Estado ( Administrao). Segue a supremacia do poder pblico

REQUISITOS ESSENCIAIS DOS ATOS JURDICOS- agente capaz, objeto lcito, forma prescrita ou no defesa em lei e os elementos especficos.

REQUISITOS ou ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO- CFFMO- competncia , finalidade, forma , motivo, objeto

-so as partes que tem que estar adequadamente funcionando. Do validade ao ato administrativo.

-est na Lei , ela que vincula os requisitos do ato

COMPETNCIA- o requisito vinculado a lei, que diz quem o sujeito do ato. Se a lei atribui a competncia , ningum pode transferir. Pode delegar, desde que a lei permita. Aspecto vinculado. Se abusar , ocorre vcio de excesso de poder.

FINALIDADE-o vcio o desvio do poder, ou seja, fazer com outra finalidade que no esteja na lei.

-por exemplo , confronta com este princpio o ato de remoo de servidor , de ofcio, como forma de punio do mesmo

FORMA-vinculado, previsto na lei

MOTIVO-o porque estou praticando o ato. Podem ser vinculado ou discricionrio. No motivao. a causa da prtica do ato. Motivao a exposio do motivo.

- o pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo

-fere este princpio quando a matria inadequada ao resultado obtido

OBJETO-o que o ato est fazendo. Tambm vinculado ou discricionrio. Qual o contedo do ato. Tem que ser um objeto licito , certo, possvel e moral

-fere este princpio quando o municpio desapropria bem da unio ou quando regulamenta norma tributria em desacordo com a lei

ATRIBUTOS ou CARACTERSTICAS DO ATO ADMINISTRATIVO-

Presuno de legitimidade e veracidade- considera verdadeiros os fatos , vlidos

-a presuno de legitimidade est em todos

-ato produz efeitos enquanto no for declarado invlido

-o poder judicirio no pode declarar de ofcio, tem que ser provocado

-inverso do nus da prova-a presuno de legitimidade produz efeitos de imediato, enquanto no vier algum declarando ele nulo, no cabe a administrao provar que ele vlido ( inverso do nus da prova)

- uma presuno relativa , pois pode ser atacada

imperatividade - independe da vontade do particular, tem fora executria

-no est em todos os atos, faculdade que a administrao tem em impor sua vontade aos particulares

-imperatividade fora impositiva do ato( coercitiva) s h necessidade quando houver resistncia do particular contra o ato

-impe a coercibilidade para seu cumprimento ou execuo

auto executoriedade - independe de ordem judicial, obriga-se pr meios diretos a cumprir imediatamente

-autoexecutoriedade no afasta a apreciao do judicirio , nem preventiva, nem regressiva . S vai estar presente quando for cabvel

exigibilidade - idem pr meios indiretos . ex multas

tipicidade - estar conforme prescrito em lei

-nem todo ato administrativo tem todos os atributos

-no pode o judicirio anular o ato de ofcio de outros rgos , pode s quando provocado

DESFAZIMENTO ( INVALIDAO) DO ATO ADMINISTRATIVO anulao, revogao, cassao e convalidao

CONFIRMAO- manter um ato ilegal confirmado

CONVALIDAO- quando tem vcio no ato e arrumado. No pode ocorrer quando o vcio for em finalidade e motivo.Tornar vlida um ato ilegal.

-saneamento do ato administrativo quando h um vcio e arrumado

REVOGAO feita de acordo com o poder discricionrio , analisa o mrito ( convenincia e oportunidade)

-o ato era vlido

-o Poder Judicirio no pode revogar o ato de outra pessoa jurdica , s revoga o ato quem o produziu ou seu superior hierrquico

-a revogao opera efeitos ex nunc

-no podem ser revogados os atos vinculados; os atos que j exauriram seus efeitos; os atos enunciativos ( normativos) ; os atos que fazem parte de um procedimento; os que geraram direito adquirido ; quando exauriu a competncia em relao ao objeto

CASSAO- quando um ato era vlido na origem e se tornou invlido no decorrer do tempo.

- uma espcie de anulao de um ato que na sua origem era vlido . Efeitos ex nunc . A partir da invalidade do ato. O judicirio tambm pode , desde que provocada

ANULAO-efeitos ex tunc. Poder de autotutela

-tanto o judicirio ( por provocao) quanto a administrao

EFICCIA DO ATO ADMINISTRATIVO- Ato Administrativo perfeito, vlido e eficaz

PRESUNO ABSOLUTAS OU JURIS ET DE JURE- no admitem provas ao contrrio

PRESUNO RELATIVAS OU JURIS TANTUM-admitem provas ao contrrio

ELEMENTOS ACIDENTAIS OU ACESSRIOS-Condio , Termo e Encargo ou Modo

CONDIO-fixao atravs do incerto futuro

TERMO-atravs de certo, o dia que iniciou ou terminou

SUSPENSIVA-no produz efeito at acontecer o evento

RESOLUTRIA-produz efeitos at acontecer o evento

ATO ADMINISTRATIVO PURO-quando no tem elementos acessrios

ATO ADMINISTRATIVO IMPURO-quando tem elementos acessrios

CLASSIFICAO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:

quanto sua posio da Administrao (ao objetivo):

-ato de gesto ou negociais praticado pela administrao no mesmo p de igualdade que o administrador (compra de um prdio, ...); praticados com mais igualdade, porm nunca se nivela ao particular

-ato de imprio praticado pelo Poder pblico com todas as prerrogativas e privilgios de autoridade e imposio unilateral e coercitivamente ao particular independente de ao judicial em desigualdade com o particular (desapropriao, imposto,);advm da funo de imprio do estado. Age com prerrogativa

-ato de expediente.

quanto ao grau de liberdade para realizao do ato (ao regulamento):

ato vinculado ou regrado praticado em restrita obedincia s prescries legais (no que diz respeito competncia, forma, finalidade, motivo e objeto);- no podem ser revogados pela Administrao Pblica.- so passveis de anulao pela prpria Administrao, entre outros casos, por ilicitude de objeto, desvio de poder e falta de motivo, hipteses em que no podero ser convalidados.- so de obrigatria prtica pela administrao.

ato discricionrio faculta ao administrador no que se refere ao motivo e objeto (contedo), a escolha das alternativas existentes na lei (quanto competncia, finalidade e forma o ato continua vinculado);- pode a administrao escolher o momento mais conveniente e oportuno para pratic-los.

quanto retrotabilidade:

irrevogveis;//revogveis (pode ser suprimido ou substitudo por outro);//suspendveis;

quanto a sua formao por um s ou vrios rgos:

Simples decorrem da vontade de um NICO rgo (singular ou colegiado);

complexo pela conjugao da vontade de dois ou mais RGOS (singulares ou colegiados) para formao de um ato nico; investidura de uma pessoa em cargo pblico, nomeao de cargo, decreto, etc.

composto resulta da vontade de um NICO rgo, mas dependente da verificao, da manifestao de vontade de outro rgo para se tornar exeqvel (formao de dois atos um principal e outro acessrio, podendo ser pressuposto ou complementar ao principal);

quanto aos efeitos:

ato constitutivo aquele pelo qual a Administrao cria, modifica ou extingue direito ou situao do administrado (permisso, autorizao, dispensa, aplicao de penalidades, revogao) atos discricionrios;

ato declaratrio reconhece um direito que j existia antes do ato (admisso, licena, homologao, iseno , anulao) atos vinculados;

ato enunciado apenas atesta ou reconhece determinada situao de fato ou de direito (meros atos normativos no produzem efeitos jurdicos; certides, atestados, informaes, pareceres, vistos)

quanto ao modo de execuo: executrio ou auto-executvel; no executvel;

quanto aos destinatrios:

-gerais ou regulamentares atos normativos (atinge a todos);

-individuais efeito jurdico no caso concreto (atinge nmero certo de pessoas);

-no pode ter um ato individual contrrio um ato geral. Ato geral sempre revogvel. Ato individual nem sempre, principalmente quando gerarem direitos subjetivos

-internos ou externos (quanto a seu alcana);extintivos; alienados; modificativos;

quanto eficcia: nulo (a nulidade deve ser reconhecida pela Administrao ou pelo Judicirio e quando declarada o efeito ex tunc - retroage s origens);inexistente;vlido dentro da LEGALIDADE;invlido contrrio lei;eficaz tem CAPACIDADE para produzir efeitos; ineficaz no existe situao ftica para ocorrer sua aplicao.

quanto exeqibilidade ou operatividade:

-perfeito est em condies de produzir efeitos jurdicos (preenche todos os requisitos jurdicos para sua prtica);

-imperfeito no est apto a produzir efeitos;

-pendente est sujeito CONDIO ou termo;

-consumado - j produziu todos os seus efeitos ou gerou direitos subjetivos para o administrador, no podendo ser retirado (impugnado) do mundo jurdico pela administrao se torna definitivo (ato prescrito);

-na condio resolutiva ele j comea produzindo e encerra no final

-na condio suspensiva ele s comea a produzir os efeitos quando ocorre o fato

Quanto ao objeto visado : principal; complementar; intermedirio ou preparatrio; ato de condio e ato de jurisdio.

ESPCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS- quanto forma:

-normativos (regulamentar) contm um comando da administrao para explicitar e aplicar a lei (decretos, portarias, resolues, deliberaes, ...). no lei em sentido formal, mas sim em sentido material (trata assunto previsto em lei).

-decreto a forma de atos gerais ou individuais emanados do Chefe do Poder Executivo.

-resolues e portarias emanados de autoridades outras que no a anterior.

-regulamento ato administrativo, posto em vigncia por decreto, para especificar os mandamentos da lei ou prover situaes ainda no disciplinadas por ela.

ordinrios visa disciplinar o funcionamento da administrao e a conduta funcional de seus agentes (so determinaes ou esclarecimentos dirigidos aos servidores pblicos), atuando internamente e pressupem hierarquia (j que so dirigidas aos funcionrios subordinados). exemplos: circulares, portarias, ofcios, despachos, etc.

- circulares instrumento para transmitir ordens internas e uniformes aos subordinados.

-despachos ato que contm deciso das autoridades administrativas.

- quanto ao contedo:

-negociais so os atos que contm uma declarao de vontade da administrao, coincidente com a pretenso do particular, visando concretizao de negcios jurdicos de interesse pblico ou atribuio de direitos ou vantagens para o particular. Apesar da caracterstica contratual, so atos unilaterais, geralmente representados por alvar, termo ou simples despacho da autoridade (licena, autorizao, dispensa, permisso, passaporte, protocolo administrativo, ...).

-enunciados a administrao se limita a certificar ou a atestar ou emitir sua opinio sobre determinado assunto (certido, atestado, parecer tcnico).

-punitivos so atos que contm uma sano imposta pela Administrao aos que infringem disposies legais, regulamentares ou ordinrias dos bens ou servios pblicos (atuando interna dirigida aos servidores; ou externamente sendo vinculado em todos os seus termos).

- exemplos: multa, interdio de atividade, destruio ou inutilizao de coisas, afastamento do cargo ou funo, repreenso, etc.

- distinguem-se das penas criminais por serem medidas de auto-tutela da Administrao (poder que a administrao tem de rever os prprios atos, para corrigir ou anular os ilegais, bem como revogar os inoportunos ou inconvenientes, sem necessidade de recorrer ao Poder Judicirio).

ESTRUTURA HIERARQUIZADA- rgos independentes-autnomos, superiores, subalternos

DELEGAO DE COMPETNCIA- quando um chefe repassa funes a seus subordinados

AVOCAO-quando um chefe retoma as funes delegadas a seus subordinados

CENTRALIZADO- pode ser concentrado e desconcentrado.(- distribuio de competncia nos nveis hierrquicos. Todos os rgos. Somente os rgos simples no desconcentram)

DESCENTRALIZAO- quando repassa para outras pessoas fora do Estado. Para a Administrao Indireta, agentes Delegados ou em Colaborao. Pode ser atravs de outorga ou delegao

OUTORGA-quando a administrao direta transfere a titularidade de servios pblicos para Administrao Indireta

DELEGAO-quando a administrao direta transfere a execuo de servios pblicos -para agentes delegados

ADMINISTRAO INDIRETA- Autarquias, Fundaes mantidas pelo poder pblico, Empresas pblicas e sociedades de economia mista. Criados pr LO especfica ou autorizao legislativa especifica

-todas tem em comum o foro da justia federal

AUTARQUICAS- intraestatais ( dentro do Estado) . Atribuies estatais especificas. Prerrogativas mais semelhantes uma entidade estatal . So as autarquias-pessoa jurdica de direito pblico , criadas e extintas pr lei especfica ( privativo do presidente).

-Desempenham atividades tpicas do Estado. Tem autonomia tcnica, administrativa e financeira. Controle finalistico do Ministrio correlato. No esto subordinados a administrao direta. Ex. Banco Central, INSS, OAB

-existem autarquias de regime especial , que so as agncias reguladoras ( ANELL, ANA, ANP, ANATEL, ANS , ANVISA) e agncias executivas

-as agncias reguladoras diferenciam-se das autarquias normais devido aos seus membros, uma vez nomeados, terem de ficar pelo perodo inteiro do seu mandato ( para evitar presses polticas), porm no pode ultrapassar o mandato do chefe do executivo que os nomeia

-so celetistas // permitem contratao pr tempo de at 36 meses // tem regime especial para aquisio de servios e bens ( prego e consulta)

-destinam-se a corrirgir, suprir falhas de funcionamento de mercado

-contribuir para a correo das assimetrias informacionais existentes

-reduzir custos transacionais

-no prevem a participao direta dos atores sociais no processo de elaborao de normas

-no tem poder para especificar tecnologias , mtodos de prestao de servios e preos

-as agncias executivas nada mais so que autarquias e fundaes j existentes ( federal) e que o ministrio nomea e autoriza como agncia executiva, desde que o MPOG autorize e desde que obedea algumas regras: tem que ter um plano estratgico de reestruturao e desenvolvimento institucional e tem que ter contrato de gesto

Obs: as autarquias seguem o princpio da especialidade, ou seja, seguem as funes das leis que as criou

FUNDACIONAIS- so as FUNDAES PBLICAS-bens personificados , destinado a um fim especfico .Pessoa Jurdica de Direito Pblico.

- rea de atuao definida em lei complementar

PARAESTATAIS- desenvolve atividades econmicas . So as empresas pblicas , sociedades de economia mista e servios sociais autnomos.

EMPRESAS PBLICAS-Pessoa Jurdica de Direito Privado. Criados por autorizao em lei especfica. Capital 100% pblico. Pode ser em nome coletivo, comandita simples ou por aes , capital e indstria, S A capital fechado, Quotas de Responsabilidade limitada

SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA- Pessoa jurdica de Direito Privado. Capital misto. A maioria das aes com direito a voto devem pertencer ao poder pblico. Sociedade comercial sempre, mesmo quando presta uma atividade civil. Criadas pr lei especfica. Ex. Petrobras, BB

SERVIOS PBLICOS- todo aquele prestado pelo Estado ou pr seus delegado, sob norma e controle estatal, para satisfazer necessidades essenciais ou convenincia da coletividade. So requisitos a permanncia, generalidade, eficincia, modicidade, cortesia

AGENTES DELEGADOS OU EM COLABORAO- concessionrios, permissionrios, autorizatrios

CONTRATO DE GESTO:Tem como objetivo estabelecer determinadas metas a serem alcanadas pela entidade em troca de algum benefcio outorgado pelo Poder Pblico estabelecido por tempo determinado, ficando a entidade sujeita a controle de resultados para verificao do cumprimento das metas estabelecidas.-Permite que rgos e entidades da administrao firmem contrato com os Ministrios para conseguirem ganhar mais flexibilidade para administrar o seu oramento e sua folha de pagamentos.

-pode ser firmado com autarquia, org. social , soc. econ.mista, fundao pblica, empresa pblica; enfim, todos da administrao direta e indireta

-no pode ser firmado com organizao da sociedade civil de interesses pblico

-pode adotar critrios de remunerao de pessoal; ampliao da autonomia gerencial, oramentria e financeira; pode adotar critrios de avaliao de desempenho;

-no pode dispensar procedimentos licitatrios para as contrataes

CONVNIO : No constitui modalidade de contrato (acordo formalizado entre as conveniadas). Instrumento pelo qual o poder pblico se utiliza para associar-se com outras entidades pblicas ou com entidades privadas (esta ltima como modalidade de fomento incentivo para a iniciativa privada), para realizao de objetivos de interesse comum, mediante mtua colaborao. No adquirem personalidade jurdica.

CONSRCIO ADMINISTRATIVO- o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas jurdicas pblicas da mesma natureza e mesmo nvel de governo ou entre entidades da administrao indireta para a consecuo de objetivos comuns. Na verdade so acordos formalizados Somente entre entidades pblicas, inclusive entre as de administrao indireta no adquirem personalidade jurdica e no tem capacidade para exercer direitos e assumir obrigaes em nome prprio.

CONCESSIONRIAS- carter permanente. Admite a sub-concesso. Com licitao . Somente para Pessoa jurdica. Licitao, concorrncia. O instrumento formal de repasse o contrato administrativo.

- remunerado pr tarifa. Contratual. Autorizao Legislativa. Regulamentao pr decreto. Concorrncia. Ajuste Bilateral, oneroso, comutativo, intuito personae.

EXTINO DA CONCESSO-reverso, encampao ou resgate, resciso, caducidade, anulao, advento do termo contratual

REVERSO-trmino do prazo da concesso

ENCAMPAO OU RESGATE- retomada coativa pr interesse pblico. Depende de lei e indenizao

-no se d mediante ato unilateral

RESCISO-pr convenincia das partes ou deciso judicial.

CADUCIDADE- uma resciso pr inadimplncia do concessionrio. Precedida de processo administrativo.

ANULAO-pr ilegalidade do ato

ADVENTO DO TERMO CONTRATUAL-servio retorna ao poder concedente em razo de fato previsto no prprio contrato

-os bens so reversveis para o Estado

PERMISSIONRIOS-para PJ e PF. Com licitao . todas as modalidades. O instrumento formal o ato unilateral da administrao ou contrato de adeso. Precrio carter. Probe a sub-permisso. Intuiti Personae.

-unilateral, discricionrio, precrio ( mas admite condies e prazos para execuo) , licitao, cobrana pr tarifa, intuito personae, formalizado pr contrato administrativo, revogabilidade pr ato unilateral da administrao ( no paga indenizao , exceto se se tratar de permisso condicionada).

-Os atos do permissionrio so passveis de mandado de segurana . Contrato de adeso.

-a lei quem determina quem concesso e quem permisso.

AUTORIZAO-quando o Estado quer controlar determinadas atividades privadas. No tem licitao . Ex. Instituies financeiras. Segurana particular, txi

-unilateral, precrio, discricionrio ( para atender a interesses instveis ou de emergncia transitria). Remunerao tarifada. No exige licitao . Seus executores no so agentes pblicos , nem praticam atos administrativos. Intuito personae. Predominam o interesse do particular autorizado. Ex. txi, despachante , segurana particular

-o usurio do servio uti-singulle dispe de via cominatria contra o concessionrio . O do servio uti-universi no dispe de via cominatria

Obs: concesso para servios pblicos e obras pblicas

-permisso para servios pblicos.

-no a atividade que classifica o que servio pblico

-outorga quando a administrao cria uma entidade e transfere a titularidade do servio

-delegao transfere a execuo

-a concesso outorgada pelo legislativo e regulamentada pelo executivo atravs de decreto

-concesso e permisso tem licitao

-concesso tem que ter concorrncia

-no esquecer que a concesso e a permisso podem ser dada a ttulo gratuito ou remunerado. Isto significa que o Poder pblico pode receber ou no pelo ato.

AUTORIZAO DE USO- se o uso do bem pblico for normal

PERMISSO DE USO- se o uso for anormal

RGO COLEGIADO-manifestao de vontade pr maioria de seus membros

RESPONSABILIDADE-quando responde objetivamente pr danos causados a terceiros, independente de dolo ou de culpa. Admite excludente de responsabilidade, se ocorrer evento de fora maior, se particular tiver culpa ou culpa concorrente.

RESPONSABILIDADE OBJETIVA- quando a administrao pblica causou prejuzo a particulares.

RESPONSABILIDADE SUBJETIVA-quando se omite, ausncia ou negligncia.

AO REGRESSIVA-quando a administrao pblica move uma ao contra seu servidor para ser apurada a responsabilidade subjetiva.

DENUNCIAO LIDE-chamamento do servidor ou agente pblico para responder no mesmo processo da administrao.

CUMULATIVIDADE DAS RESPONSABILIDADES-resp.administrativa , civil, penal . No h comunicabilidade nas esferas de responsabilidade. Pode ser culpado em uma e em outra no . Na penal , se negar a autoria ou o fato criminoso, passa para as outras, retroage.

CONTROLE-decorre da subordinao hierarquica e , na administrao indireta resulta da vinculao administrativa.

CONTROLE INTERNO-feito pelo prprio poder // CONTROLE EXTERNO-quando outro poder est controlando.

AUTOTUTELA ADMINISTRATIVA- a administrao pblica podendo anular, revogar ou confirmar seus prprios atos

TUTELA ADMINISTRATIVA-superviso ministerial , controle finalstico , controle teleolgico.

-a administrao indireta no est subordinada a direta, est apenas vinculada.

CONTROLE POPULAR- ao popular, representao perante o TCU ou perante o MP.

APRECIAO DO MRITO- aprovao ( MeA)

APRECIAO DA LEGALIDADE-homologao (LeHo)

APRECIAO DA FORMA-visto ( FoVi)

-os atos discricionrios dispensam a motivao, todavia se motivar fica vinculado aos motivos expostos. Havendo diferenas nos motivos expostos ocorre a anulao.

CARGO EFETIVO-gera a estabilidade. Passar em concurso pblico no gera direito ao cargo, e sim expectativa de direito. O prazo aps o concurso o do edital, limitado a 2 anos prorrogado pr mais dois.

NOMEAO-provimento originrio-ato unilateral da administrao perguntando se quer trabalhar.

POSSE OU INVESTIDURA-ato unilateral do candidato , ocorre quando responde positivamente . Gera direito ao cargo. A posse pode ser feita pr procurao especfica. Na posse assina um documento.

EXERCCIO DA FUNO-comear a trabalhar.

NOMEAO-30dias no prorrogvel-POSSE-15 dias-EXERCCIO

-a estabilidade s se garante aps 36 meses.

-a avaliao no estgio probatrio ( 2 anos) : assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa , produtividade, responsabilidade

FORMAS DE PROVIMENTO-nomeao,reintegrao,reconduo, readaptao, reverso, redistribuio,remoo e aproveitamento

NOMEAO-novos funcionrios aps concurso pblico . Provimento originrio.. Carter efetivo ( isolado ou carreira) e em comisso

REINTEGRAO-quando um servidor reintegrado ao cargo do qual foi exonerado injustamente. prov. derivado.

RECONDUO- quando reconduzido a um cargo antigo ou quando aps tentar entrar em outro servio pblico e no passa no estgio probatrio , reconduzido ao anterior. prov.derivado.

READAPTAO-quando ocorre incapacidade mental ou fsica limitada, permitindo que trabalhe em outro cargo. prov.derivado.

REVERSO-quando aps aposentado pr invalidez , se recupera e pode voltar ao cargo. Mximo 5 anos. prov.derivado.

REDISTRIBUIO- reestruturao da adm publica , quando vo para outros rgos. prov.derivado.

REMOO-mudana em rgo da mesma esfera. prov.derivado.

APROVEITAMENTO-retorno de quem estava em disponibilidade. prov.derivado.

-ficar em disponibilidade quando no tem vaga para o reconduzido. remunerada.

-a preferncia do cargo do reintegrado e no do reconduzido.

-no se admitem mais os institutos de ascenso, acesso e transferncia.

-depois da estabilidade s pode ser exonerado pr processo administrativo disciplinar e /ou judicial, ou aps anlise de desempenho.

-mesmo insuficincia de desempenho necessita de processo.

-funo de confiana s exerce quem ocupante de cargo efetivo ( tanto o isolado quanto o de carreira)

-cargos em comisso preenchidos nos % mnimos estabelecidos em lei para servidores em carreira ( no pode ser o isolado)

-greve por lei especfica

-no existe mais licena por assiduidade e sim licena para capacitao

-a exigncia constitucional de provimento por concurso pblico tem seu fundamento doutrinrio bsico no princpio da isonomia

CARGO EFETIVO-criados pr lei do chefe do executivo. Nomeao atravs de concursos . Demisso pr processo administrativo disciplinar e processo judicial. Provimento permanente. Estabilidade.

CARGO EM COMISSO-criados pr lei do chefe do executivo. Livre provimento. Cargos de confiana. No tem concurso. Livre exonerao . No precisa motivar. Demissveis ad nutum .

CARGO VITALCIO-criados pela CF . Nem todos so concursados. Exonerao s pr processo judicial. Vitaliciedade, irredutibilidade dos subsdios, inamovibilidade ( no so movidos de ofcio).

CARGOS ELETIVOS-criados pela CF . Eleio.

-cargos criados pr lei so de iniciativa reservada

-existem funes sem serem de funo pblica. Criados pr simples atos administrativos.

-empregos pblicos so regidos pela CLT , tambm entram pr concurso. Ex. Banco do Brasil

-a CF probe a acumulao de cargos, empregos e funes pblicas, com excees de : Magistrio com magistrio, Magistratura com Magistrio, Cargo tcnico com Magistrio, 2 de profissionais da rea de sude, e com vereador.

-cargo em comisso tem o exerccio da funo temporrio, porm o cargo em si permanente.

-dentro de um rgo o conjunto de cargos denomina-se quadro.

-cargo isolado no tem classes de vencimentos

-cargo em carreira dividido em classes

-concurso pblico vlido por at dois anos prorrogvel por mais dois , a partir da homologao

-homologao de um concurso no final, mas no significa dizer que a posse.

-ESTIPNDIO=VENCIMENTO OU SALRIO BASE-

-REMUNERAO=SALRIO BRUTO OU VENCIMENTOS o vencimento + gratificao + adicionais

-PROVENTOS- aposentado

-PENSO-o superstite

-SOLDO- o militar

-as regras para cargo eletivo s se aplicam a administrao direta , autarquia e fundacional. No se aplica para sociedade de economia mista e empresa pblica.

-se funcionrio vira deputado fica com o subsdio do deputado

-se vira prefeito, escolhe a remunerao ou subsdio

-se vira vereador, leva as vantagens do servio e os subsdios do vereador, ou escolhe s a remunerao

-a carreira vai ascendendo pr meio de promoo, pr merecimento ( 1 vez ao ano) e pr antigidade ( 1 vez a cada 1,5 anos)

-no existe mais regime jurdico nico.

-VACNCIA=cargo vazio em funo de exonerao, demisso, promoo, readaptao, aposentadoria, posse em outro e morte

-nos casos de exonerao: a pedido, de ofcio ( reprovado no estgio, quando tomo posse e no entro em exerccio , adequao ao limite de despesas) , posse em cargos inacumulveis

obs: se voc estiver fazendo estgio probatrio , voc pede suspenso e faz outro. No vacncia

-DISPONIBILIDADE-proprocional ao tempo de servio ( tudo proporcional ao tempo de contribuio, s aqui no)

-INTERINO-exercer um cargo em carter temporrio, sabendo que findo o prazo, ter que sair

- EXONERAO TCITA- quando passou os 15 dias da nomeao e no respondeu.

-a avaliao no estgio probatrio ocorre 4 meses antes do trmino , ou seja, 20 meses

-a lei 8112/90 estabelece o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio , das autarquias e das fundaes pblicas federais. Estatutrio. No nico.

-E, M, DF , fazem por lei, desde que no conflitem com a CF e dentro de suas competncias

-servio gratuto s por lei

-REQUISITOS PARA INVESTIDURA EM CARGO PBLICO-nacionalidade, gozo dos direitos polticos, quitao com as obrigaes militar e eleitoral , nvel de escolaridade exigido para o cargo, 18 anos, aptido fsica e mental

-at 20% das vagas so reservadas para deficientes, a lei diz isto. A CF s diz que a lei deve determinar um %. Para cargo e emprego, para funo no.

-os deficientes gozaro de critrios especiais de admisso e percentual de vagas determinadas em lei

-o incio do exerccio de funo de confiana coincidir com a data de publicao do ato de designao exceto quando estiver impedido ( no podem exceder 30 dias da publicao).

-quando tiver que mudar de municpio ter de 10 a 30 dias

-40 horas semanais

EXONERAO DE ESTVEL- sentena judicial transitada em julgado, processo administrativo com ampla defesa, avaliaes

RESCISO DO CONTRATO EMPREGADO PBLICO-pode ser rescindido unilateralmente pela administrao quando o empregado cometer falta grave,nos termos da CLT; se ocorrer necessidade de reduo de quadro de pessoal; por excesso de despesa ; por insuficincia de desempenho do empregado, apurada em procedimento que lhe garanta o contraditrio ; em caso de acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicas

-*** cuidado, por reprovao do empregado no estgio probatrio no pode

SUBSTITUIO- segue o princpio da continuidade, onde os cargos de chefia ou direo no podem ficar vagos. S ter direito a remunerao aps 30 dias.

INDENIZAO AO ERRIO-at 10 % do salrio bruto

-os valores percebidos por algum servidor, em razo de liminar deferida em mandado de segurana, por ele impetrado, a qual seja posteriormente cassada ou revista, devero ser repostos no prazo de 30 dias, contados da notificao para faz-lo

VANTAGENS indenizaes, gratificaes, adicionais

INDENIZAES-no se incorporam . Ajuda de custo (para mudanas em remoo de ofcio ), dirias (para viagens , almoo e hotel) e transportes (quando usa veculo prprio)

-mesmo aquele que no for funcionrio , mas nomeado para cargo em comisso, recebe ajuda de custa.

GRATIFICAO E ADICIONAL-retribuio pelo exerccio de funo de direo, chefia ou assessoramento // gratificao natalina// adicional pr tempo de servio // exerccio atividade insalubres perigosas e penosas// prestao servios extraordinrios // noturno // frias e outros.

-pericolisidade-perigosa, danos a vida , no pode acumular com insalubridade.

-insalubre-mal a sade . No pode acumular com pericolisidade

-penosa-regio de fronteira. Pode acumular ou com insalubridade ou pericolisidade

-servio noturno- 22 h as 5 h 25% a mais- hora com 52minutos e 30 segundos

-licena-somente no caso de doena em pessoa da famlia, por 30 dias, prorrogvel por mais 30, remunerado , e aps 60 dias, que no ser remunerada , podendo por mais 90 dias, mas sem remunerao.

- Aps 5 anos para participar de curso de capacitao profissional, poder ficar 3 meses com remunerao.

-licena para tratar de casos particulares 3 anos , interrompida a qualquer momento, sem remunerao

-DAS-gratificao em cargos de direo , acessoria ou cargo superior.

FG-funo gratificada em cargo de confiana.

-a suspenso no pode exceder de 90 dias. Ganha s 1/2 quando for conveniente para que ele trabalhe.

-a advertncia s tem seu registro cancelado depois de 3 anos

-a suspenso s tem seu registro cancelado depois de 5 anos

-a prescrio da ao disciplinar ocorre em 5 anos para demisso e cassao, 2anos para suspenso e 180 dias para advertncia

CLASSE- o agrupamento de cargos da mesma profisso e com idnticas atribuies, responsabilidades e vencimentos

CARREIRA- o agrupamento de classes da mesma profisso ou atividade, escalonadas segundo a hierarquia do servio, para acesso privativo dos titulares dos cargos que a integram

QUADRO- o conjunto de carreiras, cargos isolados e funes gratificadas de um mesmo servio, rgo ou poder

CARGO DE CARREIRA o que se escalona em classes, para acesso privativo de seus titulares, at a da mais alta hierarquia profissional

LOTAO o nmero de servidores que devem ter exerccio em cada repartio ou servio

-os cargos isolados caracterizam-se por no admitirem progresso funcional

PROCESSO ADMINISTRATIVO-PAD

-a lei que regula o PAD impe a observncia dentre outros, dos princpios da legalidade, moralidade, eficincia e ampla defesa

-no podem ser objeto de delegao a edio de atos de carter normativo, a deciso de recurso administrativo e as matrias de competncia exclusiva de rgo ou autoridade

-PENALIDADES DISCIPLINARES- advertncia , suspenso, demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade , destituio de cargo em comisso , destituio de funo comissionada

-30 dias consecutivas ou 60 dias ao longo de 12 meses caracterizam abandono.

-FASES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO-instaurao , inqurito e julgamento

-a indiciao do servidor ser formulada quando tipificada a infrao disciplinar

-no processo revisional o nus da prova cabe ao representante

-no se admite na reviso do processo agravamento de penalidade

- inexistindo competncia legal especfica , o processo administrativo dever ser iniciado perante a autoridade com menor grau hierrquico para decidir

-das decises administrativas, cabe recurso em face das razes de legalidade e de mrito , no prazo de 10 dias a contar da cincia ou divulgao do ato recorrido

FASES DO INQURITO ADMINISTRATIVO-instaurao, defesa e relatrio

-quando algum pede faz requerimento//-quando algum exige faz requisio

-forma desidiosa=preguia, esculacho

licena

suspende o estgio

-doena em famlia

sim

-atividade poltica

sim

-afastamento do cnjuge

sim

-servio militar

no

obs: para participar de representao sindical no pode

afastamento

suspende o estgio

-mandato eletivo

no

-curso exterior

no

-servir organizao internacional

sim

-a administrao pblica tem natureza de munus publico. Defende o interesse coletivo. Os fins so o bem da coletividade.

-a administrao pblica no pode dispor do interesse coletivo

-em nosso ordenamento jurdico no existe dualidade de jurisdio e sim a unicidade, ou seja, voc pode entrar apenas numa instncia, a judicial.

-coisa julgada administrativa no existe em nosso ordenamento

-no ser codificado ser de elaborao pretoriana

-os requisitos de validade do ato administrativo so CFFMO

-via cominatria = via judicial

TEORIA DA IMPUTAO OU TEORIA DO RGO- defende que a PJ manifesta sua vontade pr meio dos rgos, de tal modo que quando os agentes que os compe manifestam sua vontade, como se o prprio Estado o fizesse.

ORGOS PBLICOS-tem capacidade processual. Isto no quer dizer que ele representa o Estado Juridicamente. Quer dizer que ele tem direitos. Existem rgos pblicos criados especificamente para representar, como pr exemplo a AGU

A) INDEPENDENTES- no tem subordinao hierrquica ou funcional ( ex. chefe do executivo)

B) AUTNOMOS localizados na cpula da administrao , mas subordinados aos rgos independentes . ( ex. Ministrios)

C) SUPERIORES-detm o poder de deciso dentro de sua competncia, no tem autonomia administrativa e nem financeira ( e. SRF, INSS)

D) SUBALTERNOS-todos aqueles subordinados a rgos superiores.

SERVIOS PBLICOS PRPRIOS-diretos e indiretos

SERVIOS PBLICOS IMPRPRIOS-executados mediante autorizao do poder pblico

-fica sujeito ao duplo grau de jurisdio obrigatrio a sentena que julgar procedente o pedido deduzido em ao em que a fundao pblica federal figure como r

APOSENTADORIA-

COMPULSORIAMENTE-70 anos-proventos proporcionais ao tempo de contribuio.

PR INVALIDEZ PERMANENTE-proventos proporcionais ao tempo de contribuio , exceto se decorrente de acidente em servio , molstia profissional ou doena grave, contagiosa, incurvel, especificadas em lei

VOLUNTARIAMENTE-desde que com 10 anos no mnimo de efetivo servio e 5 anos no cargo efetivo e seguindo as regras :

-60 anos e 35 de contribuio para homem, 55 anos e 30 contribuio para mulheres com proventos integrais

-65 anos para homens e 60 anos para mulheres, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio

-fica reduzido em 5 anos para professor que comprove exclusivamente exerccio de funes magistrio e para trabalhadores rurais em regime de economia familiar ( incluindo garimpeiro, pescador artesanal)

-para o servidor que tenha ingressado em cargo efetivo no adm.direta, autrquica e fundacional, at a data da publicao da Emenda, poder se aposentar segundo as regras:

- 53 anos para homem e 48 anos para mulher , 5 anos de efetivo exerccio no cargo , tempo de contribuio de 35 anos para homem e 30 anos para mulher e um perodo de mais 20% de tempo de contribuio para o tempo que faltaria para atingir este limite na data da emenda ( isto para proventos integrais) e 30 anos para homem e 25 anos para mulher , e mais um adicional de 40% de tempo de contribuio para se atingir este limite, se quiser se aposenta com proventos proporcionais . Limite de 70% do valor integral mais 5% ao ano de contribuio que exceda os 30 e 25 anos.

-o magistrado e membro do MPU e do TCU ter seu tempo de servio exercido at a publicao desta Emenda acrescido de 17% se homem

-o regime de previdncia complementar poder ser institudo para servidores titulares de cargos efetivos

-o professor, servidor da Unio, dos E, DF e M, autarquias e fundaes tero acrescidos de 17% se homem e 20% se mulher

-para os demais segurados valem as mesmas regras

-cargo em comisso, de livre nomeao, ou outro cargo temporrio ou de emprego pblico, aplica-se o regime geral de previdncia social

SEGURIDADE SOCIAL-finalidades: previdncia, maternidade e assistncia a sade.

-previdncia- como o servidor ir subsistir em caso de adversidades, garantida de subsistncia

-tem direito a seguridade social, o servidor e os dependentes. Todos eles tem benefcios, porm so distintos.

-servidor- aposentadoria, auxlio natalidade, licena gestante , licena por acidente de servio, salrio famlia, licena para tratamento de sade, assistncia sade, garantia de condies de trabalho

-dependentes-assistncia sade, auxlio funeral, auxlio recluso, penso

-auxlio natalidade- valor igual ao menor vencimento do servidor

-salrio famlia-para o trabalhador de baixa renda no forma da lei, que hoje est em torno de 420,00. No todo servidor portanto.

-licena tratamento de sade- 30 + 30 . Nos primeiros 30 s atestado. Depois junta mdia. No ano, quando acumular 30 , precisa de junta

-licena gestante/adotante- 120 ( filho natural), 90 ( se adotar criana com menos de 1 ano) , 30 dias ( com mais de 1 ano). Tem horrio especial para amamentar ( 1 hora por dia) , at 6 meses aps o nascimento

-5 dias para licena paternidade

-licena acidente servios- no se fala em prazo, se a rede de sade, no tiver condies no local, o servidor ter direito a rede particular . Equipara-se o acidente o deslocamento de casa para o trabalho e vice versa

-penso vitalcia- cnjuge, pai e me como dependente declarado, outro dependente

-penso temporria-para at 21 anos de idade ( filho, menor sob guarda

-prescreve a penso pelas prestaes de 5 anos atrs

-penso pode acumular 2 , independente de cargo

-usucapio=prescrio aquisitiva

-os bens da PJ de direito pblico so imprescritveis

-no podem ter falncia solicitada, concordata pode ser pedida

-a tarifa do servio pblico no ser subordinada a legislao anterior e , somente nos casos expressamente previstos em lei , sua cobrana poder ser condicionada a existncia de servio pblico alternativo e gratuito para o usurio.

-funo de confiana tem que ser para funo de cargo efetivo

-o direito de greve pr lei especfica

-quem diz o % de vagas para deficientes a lei e no a CF

-subsdio para agentes polticos

-a remunerao no pode ser maior que o do Ministro, nem quando acumula cargos permitidos, nem com aposentadoria

-a regra geral a proibio de acumular cargos pblicos, mas tem excees ( 2 cargos de professor, 1 cargo de professor com outro tcnico ou cientfico, a de 2 cargos privativos da rea da sade, a de magistratura com professor)

-a regra para servidor pblico da adm.direta, autrquica , fundacional, no exerccio de mandato eletivo no vale para empresa pblica e sociedade de economia mista

-se houver compatibilidade de horrio no caso de vereador, recebe as vantagens do seu cargo efetivo mais remunerao do cargo eletivo

CRIMES PRATICADOS PR FUNCINRIO PBLICO CONTRA A ADMINISTRAO EM GERAL-

PECULATO-s pr funcionrio pblico ou se algum est ajudando um funcionrio pblico (o peculato crime funcional imprprio pois admite a presena de outro que ajuda o funcionrio)

PECULATO CULPOSO-se o funcionrio concorreu culposamente para o crime de outrem, pr negligncia ou pr outro motivo

PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM-apropria-se no exerccio do cargo, de dinheiro que recebeu pr erro de outrem

PECULATO APROPRIAO OU DESVIO-quando o agente tem a posse em razo do cargo e se apropria.

PECULATO FURTO-o agente no tem a posse, mas sua condio lhe enseja favorvel para a subtrao dela.

PECULATO ESTELIONATO-deve ser expontneo . mediante erro de outrem.

CONDESCENDNCIA CRIMINOSA-quando o superior hierrquico deixa de responsabilizar o subordinado , pr indulgncia, tolerncia ou complacncia.

CORRUPO PASSIVA-to somente o recebimento da quantia, a solicitao ou a aceitao de promessa

EXCESSO DE EXAO- exige tributo indevidamente ou , quando devido, emprega meio vexatrio para cobrana

ADVOCACIA ADMNISTRATIVA- patrocina interesse privado perante a administrao pblica. O interesse de terceiros.

VIOLNCIA ARBITRRIA-pratica violncia no exerccio de funo ou a pretexto de exerc-lo.

ABANDONO DE FUNO- quando abandona o cargo pblico.

EXTRAVIO , SONEGAO OU INUTILIZAO DE LIVRO OU DOCUMENTO-extraviar quando tem a guarda em funo do cargo

EXERCCIO FUNCIONRIO ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO-entrar em exerccio de funo antes ou sair bem depois.

CONCUSSO-exigir vantagem indevida para si ou para outrem para cumprir ato de ofcio.

VIOLAO DE SIGILO FUNCIONAL-revelar fato que tem cincia em razo do cargo e que deva ser segredo.

FACILITAO DE CONTRABANDO- a entrada ou a sada de mercadorias proibidas.

EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PBLICAS-dar as verbas pblicas aplicao diversa daquele estabelecido

FACILITAO DE DESCAMINHO- a entrada ou a sada de mercadorias permitidas , porm sem pagar os impostos

PREVARICAO-retardar ou deixar de praticar ato de ofcio ou pratic-lo para satisfazer interesses pessoais

VIOLAO DO SIGILO DE PROPOSTA DE CONCORRNCIA-devassar sigilo ou proporcionar a terceiros.

Obs: ocorre extino de punibilidade somente no caso de peculato culposo

-a devoluo de bens em peculato doloso no extingue a pena e nem reduz

-o peculato um crime de ao multpla ou contedo variado

-no caso de excesso de exao , se o funcionrio desvia em proveito prprio ou de outrem, a pena aumenta

-a corrupao passiva se concretiza com apenas a aceitao ou a solicitao , no precisa haver o recebimento

-a prevaricao um tipo subsidirio

-a facilidade de contrabando ou descaminho um tipo principal.

-funcionrios pblicos para efeitos penais quem exerce o cargo, emprego ou funo pblica, mesmo que sem remunerao ou transitoriamente.

CRIMES PRATICADOS PR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAO EM GERAL-

USURPAO DE FUNO PBLICA-quem exerce funo pblica sem delegao competente. Admite tentativa.

RESISTNCIA-opor-se a execuo de ato legal, mediante violncia ou ameaa . Contra funcionrio e quem estiver ajudando.

DESOBEDINCIA-desobedecer a ordem legal de funcionrio pblico. Pode ser omissivo ou comissivo.

DESACATO-desacatar funcionrio pblico no exerccio da funo ou em razo dela.

TRFICO DE INFLUNCIA-solicitar, exigir, cobrar ou obter vantagens a pretexto de influir em atos funcionais

CORRUPO ATIVA-oferecer ou prometer vantagem a funcionrio pblico para determin-lo a praticar atos

CONTRABANDO-trazer ou enviar mercadorias proibidas

DESCAMINHO-trazer ou enviar mercadorias permitidas, sem o pagamento dos impostos devidos. eliso fiscal

IMPEDIMENTO, PERTURBAO OU FRAUDE DE CONCORRNCIA-

INUTILIZAO DE EDITAL OU SINAL-rasgar,inutilizar, conspurcar edital fixado pr ordem pblica.

SUBTRAO OU INUTILIZAO DE LIVRO OU DOCUMENTO-subtrair ou inutilizar livro ou documento oficial

DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAO DA JUSTIA

-Reingresso de estrangeiro expulso// denunciao caluniosa (dar causa a inqurito policial ou poder judicirio contra algum, sabendo inexistente o crime) // Comunicao falsa de crime ou de contraveno // auto acusao falsa // falso testemunho ou falsa percia// patrocnio infiel // patrocnio simultneo ou tergiversao ( defender as duas partes ao mesmo temo) // coao no curso do processo // arrebatamento de preso // motim de preso // exerccio arbitrrio das prprias razes ( justia pela prpria mo) // fraude processual // fuga de pessoa presa // evaso mediante a violncia contra a pessoa // favorecimento real ( ajudar criminoso a tornar seguro o proveito do crime) // sonegao de papel // explorao de prestgio // desobedincia a deciso judicial sobre perdas de direito.

EFEITOS DA CONDENAO CRIMINAL-

efeitos genricos-tornar certa a obrigao de indenizar // perda dos instrumentos e do produto do crime em favor da Unio ( a pegadinha quando diz do Estado Membro)

efeitos extrapenais especficos- facultativa, o juiz determina, deve ser motivado // perda do cargo, funo pblica ou mandado eletivo-quando com pena igual ou maior que 1 ano, nos crimes com abuso de poder ou violao do dever e quando for aplicada pena privativa pr tempo superior a 4 anos nos demais casos.// incapacidade para o exerccio do ptrio poder , tutela ou curatela, nos crimes dolosos sujeitos a pena de recluso , cometidos contra filho, tutelado ou curatelado// a inabilitao para dirigir veiculo , quando utilizado como meio a prtica de crime doloso.

DIREITO DE PETIO-em defesa de direito ou interesse legtimo, dirigido a autoridade competente.

-cabe pedido de reconsiderao a primeira deciso- 5 dias para despacho e decididos em 30 dias

-cabe recurso do indeferimento do pedido de considerao , das decises sobre os recursos interpostos.

-o prazo para interposio do pedido de reconsiderao ou recurso de 30 dias

-todos os recursos so recebidos no efeito devolutivo, porm alguns podem ser devolvidos tambm no efeito suspensivo ( duplo efeito)

-o direito de requerer prescreve em 5 anos para demisso e cassao de aposentadoria e em 120 para os demais.

-o prazo prescricional interrompido pelo recurso

DEVERES DO SERVIDOR-exercem com zelo e dedicao as atribuies do cargo // ser leal as instituies a que servir // observar as normas legais e regulamentares // cumprir as ordens superiores , exceto quando manifestamente ilegal // atender com presteza // levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver cincia em razo do cargo // zelar pela economia do material e conservao do patrimnio pblico // guardar sigilo sobre assunto da repartio // manter conduta compatvel com a moralidade administrativa // ser assduo e pontual ao servio // tratar com urbanidade as pessoas // representar contra ilegalidade , omisso ou abuso de poder.

DEMISSO OCORRE

- crime contra a adm.pblica,

-abandono de cargo,

-inassiduidade habital,

-improbidade ,

-incontinncia pblica e conduta escandalosa na repartio ,

-insubordinao grave em servio,

-ofensa fsica em servio a servidor ou a particular ,

-aplicao irregular de dinheiro pblico ,

-revelao de segredo do qual se apropriou em razo do cargo,

-leso aos cofres pblicos e dilapidao do patrimnio nacional,

-corrupo , acumulao ilegal de cargos-empregos ou funes pblicas ,

-valer-se de cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem,

-participar de gerncia ou administrao em empresas privadas ,

-atuar como procurar ou intermedirio em reparties pblicas,

-receber propina ou comisso ou presente ,

-aceitar comisso ou emprego ou penso de Estado estrangeiro , ( obs. D demisso , mas no crime)

-praticar usura sob qualquer de suas formas , proceder de forma desidiosa ,

-utilizar pessoal ou recursos materiais da repartio

ADVERTNCIA OCORRE

- ausentar-se do servio durante o expediente , sem prvia autorizao do chefe imediato;

-retirar sem prvia anuncia da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartio;

-recusar f a documentos pblicos;

-opor resistncia injustificada ao andamento de documento e processo ou execuo de servio;

-promover manifestao de apreo ou desapreo no recinto da repartio;

-cometer a pessoa estranha a repartio , fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

-coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associao profissional ou sindical, ou a partido poltico;

-manter sob sua chefia imediata, em cargo ou funo de confiana, cnjuge , companheiro ou parente at 2 grau (no para cargo efetivo);

-recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado;

SUSPENSO OCORRE-

-cometer a outro servidor atribuies estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncia e transitrio;

-exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio do cargo ou funo e com o horrio de trabalho

APLICAO DAS PENALIDADES- Demisso e cassao pelo presidente da Repblica , pelos Presidentes das casas do PL e dos tribunais federais // Suspenso maior que 30 dias pelas autoridades administrativas de hierarquia inferior a aqueles // Suspenso menor que 30 dias pelo chefe da repartio // Destituo do cargo em comisso pela autoridade que fez a nomeao.

-na seara administrativa no existe prescrio intercorrente

-no processo administrativo admite-se o reformatio in pejus

-na reviso administrativa no se admite o reformatio in pejus

-ocorre afastamento preventivo como medida cautelar , prazo de 60 dias + 60 dias sem prejuzo da remunerao

-penalidades superiores a 30 dias j admite defesa

-processo sumrio- 2 servidores // processo disciplinar 3 servidores

-apenso junto mas no anexo

-PRINCPIOS DO CDIGO DE TICA-a dignidade, o decoro, o zelo , a eficcia e a conscincia dos princpios morais

-o depsito recursal de 30% no viola o Princpio da ampla defesa

-mandado de injuno no permite que o juiz assuma a funo de legislador

PENALIDADES

Enriquecerprejuzoimprobidade

8-10anos5-8

3-5

3vezes

2

100vezes o salrio

10anos

5

3

PARA ATOS QUE IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILCITO:

-perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimnio;

-ressarcimento integral do dano; perda da funo pblica;

-suspenso dos direitos polticos de 8 a 10 anos;

-multa civil de at 3 vezes o valor do acrscimo patrimonial;

-proibio de contratar ou receber benefcios ou incentivos governamentais por 10 anos

PARA ATOS QUE CAUSAM PREJUZO AO ERRIO

- perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimnio;

-ressarcimento integral do dano;

-perda da funo pblica;

-suspenso dos direitos polticos de 5 a 8 anos;

-multa civil de at 2 vezes o valor do acrscimo patrimonial;

-proibio de contratar ou receber benefcios ou incentivos governamentais por 5 anos

PARA ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCPIOS DA ADM.PBLICA

-perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimnio;

-ressarcimento integral do dano;

- perda da funo pblica;

-suspenso dos direitos polticos de 3 a 5 anos;

-multa civil de at 100 vezes o valor da remunerao;

-proibio de contratar ou receber benefcios ou incentivos governamentais por 3 anos

-a comisso de tica no pune, apenas sensura. Por isto permite o rito sumrio. Ela fornece informaes. Tem que ser fundamentado para aplicar a sensura.

-tudo que est na LEI 8137, que trata de crimes da ordem tributria, ..., crime, e no contraveno

-penas so de recluso e no de deteno

-os crimes contra a ordem tributria so : extraviar..., exigir..., patrocinar... , sendo que tem que levar a um prejuzo ordem tributria. As penas so de 3 a 8 anos ( para o EX) de recluso para os dois primeiros e 1 a 4 anos ( para o PA) de recluso para o terceiro, mais multa

-as multa so de: 10 a 360 dias multas , sendo que 1 dia multa igual a 14 a 200 BTN . Dependendo da situao do ru, pode ser dividida por 10 ou multiplicada por 10

-pode haver a extino da punibilidade na pena de recluso e multa, se o agente pblico, antes de haver a denncia do prejuzo , pagar o dano, extingui-se a a punibilidade

-neste tipo de crime no pode converter a pena de recluso em multa, pode s extinguir a pena

-crime da incio ao inqurito . Qualquer pessoa pode provocar o ministrio pblico, atravs de denncia por escrito , assinada.

LEI 8429- atos de improbidade administrativa, as sanes. Segue o princpio LIMP ( no tem eficincia)

-prejuzo/leso ao errio: ressarcimento integral

-pode pedir ao MP que declare a indisponibilidade dos bens do indiciado

-a prescrio para as sanes ocorre em 5 anos , porm a ao de ressarcimento no prescreve

DAS RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS E FUNCIONAIS NOS SISTEMAS INFORMATIZADOS

- responsabilidade de todos os servidores cuidar da integridade do sistema, devendo comunicar a chefia imediata as irregularidades

- responsabilidade da chefia imediata iniciar ao corretiva para corrigir os desvios

-o descumprimento da portaria infrao funcional, apurada por PAD , sem prejuzo da responsabilidade penal e civil

-o acesso imotivado infrao funcional de falta de zelo e dedicao as atribuies do cargo

-a divulgao de dados obtidos dos sistemas para servidores que no estejam envolvidos nos trabalhos objeto das consultas constitui descumprimento de normas legais e quebra de sigilo

-a reveleo de segredo protegido pelo sigilo fiscal do qual se apropriou em razo do cargo, a quem no seja servidor da SRF , crime, sujeitando a penalidade de demisso

BENS DA UNIO-

-as terras devolutas

- os lagos, rios e guas em terrenos de seu domnio ou que banhem mais de um Estado ou que sirvam de limites a outros pases, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais

- as ilhas fluviais e lacustres nas fronteiras

- as praias martimas

- as ilhas ocenicas e as costeiras

- os recursos naturais da plataforma continental e da zona econmica exclusiva ( 12 a 200 milhas)

- o mar territorial ( 12 milhas)

- os terrenos de marinha e seus acrescidos ( 15 braas craveiras da linha do jundu ou 33 m da preamar mdia)

- os potenciais de energia hidrulica

- os recursos minerais, inclusive os do subsolo

- as cavernas, stios arqueolgicos e pr-histricos

- as terras tradicionalmente ocupados pelos ndios

-** notar que praias martimas sempre da Unio

-a alienao dos bens imveis da Unio depende de licitao, porm podem ser dispensveis no caso de investidura com venda aos proprietrios de imveis lindeiros

-a faixa de fronteira ( 150 Km) no bem da Unio , ela apenas exerce o Poder de polcia . Existem limitaes administrativas. Regulado em lei.

-os ndios possuem apenas a posse das terras , tem usufruto vitalcio, mas a Unio dona.

BENS DO ESTADO-

- as guas superficiais ou subterrneas, fluentes , emergentes e em depsito

- as reas nas ilhas ocenicas e costeira, que estiverem no seu domnio

- as ilhas fluviais e lacustres

- as terras devolutas

SERVIDO ADMINISTRATIVA- o instituto jurdico de interveno do Estado na propriedade privada, impositiva de nus real de uso pela Administrao, para assegurar a realizao e conservao de obras e servios pblicos ou de utilidade pblica, mediante indenizao dos prejuzos efetivamente suportados pelo proprietrio. diferente de requisio administrativa

CONTRATO ADMINISTRATIVO-

-consensual porque consubstancia um acordo de vontades,

-formal porque se expressa por escrito e com requisitos especiais,

-oneroso porque atribui encargos a ambas as partes,

-comutativo (sinalagmtico) porque estabelece compensaes recprocas e equivalentes para as partes,

-intuiti personae porque deve ser executado pelo prprio contratado.

-os tipicamente administrativos sem paralelo no direito privado e inteiramente regidos pelo direito pblico (concesso de servio pblico, de obra pblica e de uso de bem pblico);

-os que tem paralelo no direito privado (contrato semi-pblico) mas so tambm regidos pelo direito pblico derrogao parcial (mandato, depsito, emprstimo, empreitada).

- necessrio a incluso de clusula especfica estabelecendo o preo, as condies de pagamento e o crdito pelo qual correr a despesa; as garantias oferecidas para assegurar sua plena execuo, quando exigidas; a legislao aplicvel sua execuo ; os casos de sua resciso

-no necessrio a incluso de clusula com os casos de sua alterao unilateral ou por acordo das partes

-aos contratos administrativos aplicam-se os preceitos pertinentes do direito pblico e , supletivamente, os princpios da teoria geral dos contratos e as disposies de direito privado, no que couber

CARACTERSTICAS DOS CONTRATOS-

-presena da Administrao Pblica como poder pblico (ter como parte contratante uma pessoa jurdica de direito pblico e interesse pblico no objeto);

-finalidade pblica (sob pena de desvio de poder);

-obedincia forma prescrita em lei;

-geralmente escrita nulo o contrato verbal, ressalvado apenas alguns contratos de pequenas compras de pronto pagamento imediato.

-so consideradas regulamentares as clusulas contratuais relativas resciso

- os Tribunais de Contas e os rgos integrantes do sistema de controle interno podero solicitar para exame, at o dia til imediatamente anterior data de recebimento das propostas, cpia do edital de licitao j publicado, obrigando-se os rgos ou entidades da Administrao interessada adoo de medidas corretivas pertinentes que, em funo do exame, lhes forem determinadas.

contrato de adeso

- todas as clusulas do contrato so fixadas unilateralmente pela Administrao pelo instrumento convocatrio da licitao (edital ou carta-convite).

- utilizada tambm para delegar servio de permisso (Ato administrativo).

-natureza intuiti personae o contrato dever ser executado pelo prprio contratado.

- para todos os contratos os quais a lei exige licitao em razo de condies pessoais do contratado, apuradas no procedimento da licitao procedimentos da licitao (publicao, exame da idoneidade tcnica e econmica dos proponentes, exame das propostas, classificao, adjudicao, homologao).

-CLUSULAS EXORBITANTES- (colocam a Administrao em posio de supremacia):

-exigncia de GARANTIA faculdade de exigir nos contratos de obras, servios e compras, podendo abranger trs categorias: cauo em dinheiro ou ttulo da dvida pblica, seguro-garantia, e fiana bancria.

- a critrio da autoridade competente, desde que prevista no instrumento convocatrio.

- o contratado pode escolher uma das trs modalidades, tendo o valor no superior a 5% do valor de contrato (contrato de grande vulto envolvendo alta complexidade tcnica e riscos financeiros considerveis poder elevar o limite at 10%). A quantia devolvida aps a execuo de contrato (quando em dinheiro atualizada monetariamente), mas em caso de resciso contratual a Administrao Pblica poder reter o valor.

-as garantias oferecidas para assegurar sua plena execuo so clusulas necessrias, quando exigidas no edital.

-ALTERAO UNILATERAL quando houver modificao do projeto ou das especificaes, para melhor adequao tcnica aos seus objetivos; e quando necessria modificao do valor contratual em decorrncia do acrscimo ou diminuio quantitativa de seu objeto.

-ACRSCIMOS ou SUPRESSES de at 25% para obras, servios ou compras de valor inicial atualizado do contrato.

- ACRSCIMOS de at 50% em caso de reforma de edifcio ou equipamento.

-as clusulas econmico-financeiras e monetrias dos contratos administrativos no podero ser alteradas sem prvia concordncia do contrato.

RESCISO UNILATERAL inadimplemento; lentido do seu cumprimento; paralisao sem justa causa; sub-contratao, associao, cesso ou transferncia, total ou parcial, no prevista em edital e no contrato; situaes que caracterizem desaparecimento do sujeito, sua insolvncia ou comprometimento da execuo do contrato; razes de interesse pblico; caso fortuito ou de fora maior; declarao de falncia ou instaurao de insolvncia civil; dissoluo de sociedade ou falecimento do contratado; alterao social ou a modificao da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execuo do contrato (sero formalmente motivados, assegurado o contraditrio e a ampla defesa);

FISCALIZAO atravs de representante da Administrao, especialmente designado, ou contratao de terceiros (o no atendimento das determinaes da autoridade fiscalizadora enseja resciso unilateral do contrato, sem prejuzo das sanes cabveis);

-aplicao de PENALIDADES sanes de natureza administrativa, dentre elas: advertncia, multa (pode sempre ser aplicada em conjunto com as restantes), suspenso temporria (no pode ultrapassar dois anos), declarao de inidoneidade (enquanto perdurar os motivos);

-RETOMADA de OBJETO tem por objetivo assegurar a continuidade da execuo do contrato, sempre que a sua paralisao possa ocasionar prejuzo ao interesse pblico e, principalmente, ao andamento de servio pblico essencial.

-nos casos de SERVIOS ESSENCIAIS, ocupar provisoriamente mveis, imveis, pessoal e servios vinculados ao objeto do contrato.

- medidas (somente possveis nos casos de RESCISO UNILATERAL): assuno imediata do objeto do contrato, ocupao e utilizao do local, execuo da garantia contratual, reteno de crditos decorrentes do contrato.

- admitindo-se, porm, exceo ao princpio da continuidade do servio pblico somente na hiptese da teoria da imprevisibilidade .

-INOPONIBILIDADE da execuo do contrato no cumprido a possibilidade dada em contratos privados de que uma parte pare a execuo de sua prestao com fulcro na inadimplncia da outra parte (na verdade, ao particular no concedido se opor por esse princpio podendo apenas recorrer at obter ordem da autoridade competente para paralisa-lo);

-MUTABILIDADE tendo como conseqncia manuteno de equilbrio econmico-financeiro, sendo respeitadas certas circunstncias, agrupadas dentre trs tipos, para se tornar possvel.

-no pode ocorrer mutabilidade na observncia de forma prescrita em lei

1- lea ordinria ou empresarial (em caso de riscos previsveis referentes ao resultado da prpria flutuao do mercado)

2- lea administrativa

a) alterao unilateral para medida de interesse pblico;

b) fato prncipe quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a supervenincia de disposies legais, quando ocorridas aps a data da apresentao da proposta, de comprovada repercusso nos preos contratados (ex: matria-prima com sua importao vetada);

c) fato da administrao toda ao ou omisso sobre o contrato que torne impossvel sua execuo.

3- lea econmica (circunstncia externa ao contrato teoria da impreviso*)

a) caso fortuito evento da natureza, terremoto;// b) fora maior evento humano, greve.

-em princpio, repartem-se os prejuzos, j que no decorreram da vontade de nenhuma das partes.

-RESCISO DE CONTRATO- unilateral, amigvel, judicial e de pleno direito.

-DURAO DE CONTRATOS-prestao de servios executados de forma contnua poder prorrogar por perodo igual e sucessivo (limite de 60 meses) / em carter excepcional, devidamente justificada e mediante autorizao da autoridade superior, o prazo poder se estender por mais 12 meses.// aluguel de equipamentos e utilizao de programas de informtica durao de at 48 meses aps o incio da vigncia do contrato.// toda prorrogao de prazo dever ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

FORMALIZAO DE CONTRATOS-concorrncia e tomada de preos obrigatrio o instrumento de contrato.(tambm nas dispensas e inexigibilidades)//- facultativo nos demais casos, quando a Administrao puder substitu-lo por outros instrumentos hbeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorizao de compra ou ordem de execuo de servio.//- dispensvel o termo de contrato e facultada a substituio do instrumento de contrato, a critrio da Administrao e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais no resultam obrigaes futuras, inclusive assistncia tcnica.

LICITAO- compete privativamente a Unio legislar sobre normas gerais de licitao. Estados e Municpios exercem competncia suplementar. decorrncia do princpio da indisponibilidade do interesse pblico.

-singularidade do objeto pressuposto bsico para a inexigibilidade de licitao na contratao de servios tcnicos profissionais especializados

-revogao do processo licitatrio depende de motivao por parte da autoridade

-conhecimento de fatos supervenientes pode ensejar a reviso do ato de habilitao do licitante

-licitao do tipo preo-base foi suprimida da legislao brasileira

INCIO DA LICITAO-com a abertura do processo administrativo

FINAL DA LICITAO- com a adjudicao

DISPENSA-h possibilidade de competio , discricionria a licitao, numerus clausus

INEXIGIBILIDADE-no h competio , a licitao invivel , numerus apertus .

-no vale para divulgao, publicidade. Se houver dispensa ou inexigibilidade haver procedimento licitatrio , no h licitao.

-pode para auditoria tributria e financeira; treinamento e aperfeioamento de pessoal, patrocnio ou defesa de causas judiciais; restaurao de obras de arte

LICITAO DESERTA-no houve nenhum interesse na licitao anterior. A dispensa possvel.

-licitao deserta justifica a contratao direta, mantidas as condies de edital ou convite

LICITAO FRACASSADA-candidatos aparecem , mas nenhum selecionado. Neste caso a dispensa no possvel.

Obs: Nos casos de licitao dispensada a discricionariedade administrativa inexiste, uma vez que ela j est determinada em lei. Na dispensvel precisa haver uma justificativa caso no seja realizada

MODALIDADES-concorrncia, tomada de preo, convite, concurso, leilo, prego ( s Unio)

-o convite a nica que no exige a publicao do edital. No mnimo de 3 licitantes.

-concurso cabvel apenas para trabalho tcnico, cientfico ou artstico.

-leilo-venda de bens mveis inservveis, para produtos apreendidos ou penhorados e para bens imveis

-ordem decrescente de complexidade e de limites de valor: concorrncia, tomada de preo e convite

PREGO- no necessrio exigncia de garantia de propostas pelos licitantes

-disputa ocorre por meio de propostas e lances em sesso pblica

-inverso de fases , ocorrendo a habilitao a posteriori

-maior celeridade de suas fases

-possibilidade de negociao do preo com o licitante vendedor

-no prego primeiro descobre o melhor preo, depois a habilitao . O pregoeiro quem realiza a adjudicao.

-na concorrncia primeiro faz-se a habilitao, depois descobre a classificao . A autoridade competente quem promove a adjudicao

-na concorrncia pode-se exigir um patrimnio lquido mnimo de 10% do custo da obra.

PRAZOS DE RECEBIMENTO DA PROPOSTA:-

-45 dias para concurso , concorrncia do tipo melhor tcnica ou tcnica e preo

-30 dias para concorrncia menor preo e maior lance ou oferta, e tomada de preos do tipo melhor tcnica ou tcnica e preo

-15 dias para tomada de preos do tipo menor preo

-5 dias para convite

-nos casos que resultarem em anulao ou revogao da licitao, cabvel recurso no prazo de 5 dias, tambm no caso de inabilitao de licitante, julgamento de propostas. S no cabvel no caso de adjudicao

FASES DA CONCORRNCIA-edital, habilitao, classificao, homologao e adjudicao