escola viva - ed. 38

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Edifício escolar vai ser remodelado Rádio Watts - Uma Rádio em crescimento radiowatts.blogspot.com participa, sintoniza, é a rádio da tua escola Director: Dr. José Seno Luís Editor: Dr. José Coutinho Ano XV Número 38 Abril de 2010 Fundado em 1995 Distribuição Gratuita Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves - Odemira “Turistas” de férias no Algrave No dia 22 de Fevereiro, a turma de fina- listas do curso Técnico de Turismo partiu rumo ao Algarve, numa visita de estudo de 3 dias, no âmbito de duas disciplinas do curso: Técnicas de Acolhimento Tu- rístico e Informação e Animação Turísti- ca. página 3 página 3 ELEIÇÃO DA MISS E MISTER ESCOLA 2010 INÊS E ALUÍZIO FORAM OS ESCOLHIDOS última página Escola venceu Olimpíadas Juvenis No passado dia 11 de Março, cerca de 50 alu- nos de diferentes escolas do concelho do nos- so concelho reuniram-se em Odemira para a 11ª edição das Olimpíadas Juvenis, organiza- das pela Câmara Municipal de Odemira. A equipa da nossa escola sagrou-se campeã. página 6 Açores, a natureza preservada no tempo Locais de paisagens idílicas, com enor- mes lagoas a duas cores, vales imensos e campos ornamentados de hortênsias, as ilhas dos Açores são o refúgio perfeito para descobrir. página 7 D. Dilar Mateus despediu-se da escola página 8

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Jornal da Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves - Odemira

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Page 1: Escola Viva - Ed. 38

Edifício escolarvai ser remodelado

Rádio Watts - Uma Rádio em crescimento radiowatts.blogspot.com participa, sintoniza, é a rádio da tua escola

Director: Dr. José Seno Luís Editor: Dr. José Coutinho Ano XV Número 38 Abril de 2010 Fundado em 1995 Distribuição Gratuita

Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves - Odemira

“Turistas” de férias no Algrave

No dia 22 de Fevereiro, a turma de fina-listas do curso Técnico de Turismo partiu rumo ao Algarve, numa visita de estudo de 3 dias, no âmbito de duas disciplinas do curso: Técnicas de Acolhimento Tu-rístico e Informação e Animação Turísti-ca. página 3

página 3

ELEIÇÃO DA MISS E MISTER ESCOLA 2010

INÊS E ALUÍZIO FORAM OS ESCOLHIDOSúltima página

Escola venceu Olimpíadas Juvenis

No passado dia 11 de Março, cerca de 50 alu-nos de diferentes escolas do concelho do nos-so concelho reuniram-se em Odemira para a 11ª edição das Olimpíadas Juvenis, organiza-das pela Câmara Municipal de Odemira. A equipa da nossa escola sagrou-se campeã. página 6

Açores, a natureza preservada no tempo

Locais de paisagens idílicas, com enor-mes lagoas a duas cores, vales imensos e campos ornamentados de hortênsias, as ilhas dos Açores são o refúgio perfeito para descobrir. página 7

D. Dilar Mateusdespediu-se da escola

página 8

Page 2: Escola Viva - Ed. 38

2ESCOLA VIVAABRIL 2010[OPINIÃO, CRÍTICA, CRÓNICA]

EDITORIALJosé Alexandre Seno Luís

DirectorSOMOS UMA BOA ESCOLA

penhadas e forte motivação dos profissionais na realização das tarefas educativas; a integração da Escola na comunidade e a con-cretização de parcerias, para pros-seguimento dos objectivos educa-cionais, bem como a equidade e a justiça, são princípios partilhados por todos os profissionais.Como pontos fracos (atributos da organização que prejudicam o cumprimento dos nossos objecti-vos) foi-nos apontado ausência de critérios de avaliação ou de indicadores de medida, suscep-tíveis de permitirem verificar o grau de consecução das metas estabelecidas; a composição da equipa de auto-avaliação, apenas por docentes, restringindo a apre-sentação de outras perspectivas, na concepção e na condução do processo; a inexistência de um projecto curricular de escola, im-possibilitando a percepção das estratégias de desenvolvimen-to do currículo e a falta de uma acção global, com efeitos numa mobilização mais activa e siste-mática dos pais e encarregados de educação e de outros membros da comunidade.A disseminação do Clube BiGeo e das suas práticas de referência a outros Estabelecimentos de En-sino, projectando, deste modo, a imagem da Escola, foi tida como muito oportuna. Já a falta de cli-matização, com impacto no bem-estar de alunos e profissionais, assim como a rede de transportes públicos, cujos horários interfe-

FALA DO VELHO DO RESTELO AO ASTRONAUTA

Aqui na terra a fome continuaA miséria e o lutoA miséria e o luto e outra vez a fome[...]Mas fizemos de ti a prova de riqueza[...]E pusemos em ti nem eu sei que desejos

José Saramago

Poderão chamar-me conservadora, poderão chamar-me “vistas cur-tas”, mas a verdade é que, colocando na mes-ma balança a conquista espacial e as dificulda-des existentes na Terra, o que para mim tem maior valor são mesmo as dificuldades pelas quais milhões de pessoas no mundo passam to-dos os dias.

A conquista espacial pode ser muito importan-te, pode permitir-nos visualizar com maior cor-recção a constituição do sistema ou da galáxia a que pertencemos, mas a verdade é que milhares de milhões de euros, dólares ou de outra qual-quer moeda são discriminadamente desperdiça-dos quando no mundo existem tantas famílias que chegam a ter de sobreviver com menos de um euro por dia.

A ambição pelo saber é algo que valorizo, mas será que vale a pena desperdiçar tamanhas quan-tias para saber se existem dez ou onze planetas na galáxia vizinha, tendo consciência de que existem pais que colocam os seus filhos de três e quatro anos a trabalhar para ajudarem a sustentar a família? Seremos tão cegos pelo conhecimento que isso nos faz fechar os olhos a tantos milhares de pessoas que morrem diariamente desidratados e sem uma migalha de pão para aconchegar o es-tômago? Deste modo, digo que não somos hu-manos! Somos seres ambiciosos que tomamos o pequeno-almoço atirando fora metade da sandes que não nos apeteceu comer porque o pão está li-geiramente endurecido. Somos aqueles que saem à rua e, vendo um mendigo caído no chão, lhe dá um pontapé, como se de uma pedra se tratasse. Somos aqueles que, tendo aparecido uma nova forma de turismo, o espacial, gastamos milhões para a compra de uma visita ao espaço, deixando morrer todos aqueles milhões de pessoas.

Talvez fosse melhor pegar no dinheiro “inves-tido” nessas conquistas e distribuí-lo pelos que precisam. Eles não iriam gostar e não dormiriam melhor à noite? Eu dormiria…

Patrícia Jacinto, 12ºC

Ensino secundário, uma nova etapa

Ao fim de nove anos de preparação, finalmente atin-gimos um dos patamares mais importantes da nossa vida. Os nossos conheci-mentos e métodos irão ser testados, e durante três anos estará em causa o rumo que o nosso futuro irá tomar.

Demos por nós num pe-ríodo de alteração e revo-lução: mudámos de ano, de escola, de colegas, de exi-gências e obrigações. Algo que mudou igualmente foi a nossa maneira de pensar, o nosso brio pessoal e a nossa perspectiva em relação à es-cola e ao futuro.

Bastante curiosas em re-lação ao desafio que nos era proposto, ainda que um pou-co nervosas, decidimos falar com amigos mais velhos, com a intenção de saber quais foram as suas impres-sões em relação ao ensino secundário. No geral, as res-postas não variaram: “Para quem deseja ser alguém na vida serão três anos bastante trabalhosos”.

Na verdade, sentimos uma grande diferença em to-dos os aspectos. É claro que o nível de exigência é supe-rior. Contudo existe uma re-lação entre professores, alu-nos e funcionários que não tínhamos sentido até então, o que torna o ambiente mui-to familiar. Por outro lado, não existem faltas de disci-plina e infantilidades. Todos os alunos têm objectivos e o desejo de ir mais além.

Outra grande mudança, foi a grande variedade de actividades que esta escola nos oferece; para além da realização das actividades, estas permitem não só um incentivo ao desporto, como a colaboração e entreajuda entre todos.

Outro factor positivo com que nos deparámos foi a qualidade da alimentação. Tanto no bar como no refei-tório há variedade, e ambos apresentam os requisitos de higiene cumpridos.

Tal como já nos tinham dito, os funcionários respon-sáveis pelos vários espaços estão sempre disponíveis para ajudar, o que facilitou a nossa integração nesta es-cola.

De uma forma geral, to-dos fomos recebidos de uma forma bastante acolhedora, e ao fim de pouco tempo podemos afirmar: “fazemos parte desta grande família”.

Rita Campos, Catarina Cardoso

10º B

Ao ver, ouvir e ler os media nacionais, fica a impressão de se viver num gigantesco bairro, cheio de vizinhos coscuvi-lheiros, que vivem à espreita do que os outros fazem e vão logo contar. É verdade que os protagonistas que nos entram pela casa, através de cada tele-jornal ou publicação impressa são mais sofisticados. Tiraram cursos superiores, casaram em boas famílias, vestem caro, viajam longe, conseguiram, enfim, aquilo que se chama ‘um bom nível de vida. No fundo, porém, como qualquer pessoa ‘de poucas letras’, não deixam de sentir curiosidade pelos podres alheios e de ficar de orelhas espetadas, sempre que pressentem escândalo.

Fazem-me recordar a vizinha Cesaltina, uma anciã que habitava no último andar do meu prédio natal, na Rua Aliança Operária, à Ajuda, em Lisboa. Inválida, devido a acidente, D. Cesaltina passava os dias sentada numa cadeira de braços, à janela. Daí, como se estivesse de sentinela numa torre, vigiava as duas ruas que se cruzavam em baixo e tirava as suas conclusões. Homem que entrasse no prédio da Flau-sina da Travessa ( os nomes dos vigiados eram sempre substituídos por alcunhas ), era sabido, ‘ía lá passar a noite, uma pouca vergonha, sabendo-se que a Flausina tinha o mari-do fora’. Ao dizerem-lhe que o dito homem não passava de um vulgar canalizador, D. Cesalti-

na puxava a pálpebra inferior e mugia ‘ó filho, morde aqui a ver se eu deixo’. E assegurava, com a autoridade dos já muitos anos, que ali ‘havia coisa’.

Assim, o mundo português da informação parece uma rede formada por clones da D. Cesaltina. Podem-se chamar Granadeiro, Morais Sarmento, Moura Guedes, Moniz, ser designados por ‘doutores’, vestir bem, cheirar a perfume caro, ter ido à Lua e a Marte! Por baixo das roupas do Rosa e Teixeira ou da Loja das Meias, espreita sempre uma velha cos-cuvilheira, pronta a deitar novi-dades, destinadas a preencher a grande, a geral falta de assunto. D. Cesaltina tinha sempre uma rede de vizinhos e amigos, que a mantinham informada sobre o que se passava, num raio que ía da sua porta à igreja da Boa Hora e se estendia pelo Largo do Rio Seco. Essas pessoas tinham, na altura, a função ocupada hoje pelas escutas. Sabe-se que eram tão eficazes como a mais recente tecnolo-gia, saída de sofisticado labo-ratório japonês. E tinham outra vantagem sobre as máquinas: permitiam a quem espalhava as novidades, acrescentar pormenores picantes. Foi assim

que a vizinhança expulsou duas raparigas, que tinham alugado um rés-de-chão, na Rua do Cruzeiro. Uma delas, costurei-ra de profissão, recusara-se a fazer um vestido a uma amiga de D. Cesaltina, sob o pretexto de que ‘se ía casar’. Só que o tempo passava e a moça continuava em casa, sem noivo que se visse. Começou-se a murmurar: por que ficavam duas mulheres sozinhas, prati-camente todo o dia ‘fechadas no buraco’ ? E aquela, porque não quisera fazer o trabalho? Hem, hem, hem? Não!, ‘ali havia, mesmo, coisa’ ! Não tardou a aparecer uma razão, subtil e sussurrada: ‘as gajas só podiam ser fufas!’ Foi vão todo o esforço que as pobres fizeram para se defender. Quanto mais desmentiam e negavam, mais se enredavam. Uma suspeita destas, num bairro pequeno, há mais de trinta anos, era fatal. Aos poucos, foi a clientela que começou a recusar-lhes os serviços. As moças saíram, e, por ali, não mais foram vistas. Nunca se soube onde estava a verdade.

Substituam-se as persona-gens desta história pelas que iniciam o terceiro parágrafo deste texto. Junte-se-lhes uns quantos magistrados e políticos. Para temperar com força, um Primeiro-Ministro. E aí temos, revista e aumentada, uma nova edição das aventuras da D. Cesaltina.

Maria Helena FernandesProfessora

AS AVENTURAS DA D. CESALTINA

rem no funcionamento da Es-cola, surgem como constrangi-mentos à actividade da Escola.Este relatório será objecto de divulgação geral em toda a co-munidade educativa, para além de em breve poder ser consulta-do no sítio da IGE.Sobre o documento será realiza-da uma análise, uma reflexão e um debate interno ao nível dos diferentes órgãos, constituindo um factor indutor de uma cul-tura institucional de avaliação e aperfeiçoamento continuados, suportados por actividades de planeamento, monitorização e reflexão sobre as iniciativas e processos adoptados e os resul-tados escolares efectivamente alcançados.

A avaliação externa das esco-las foi lançada em 2006/2007 e enquadra-se na Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, visando abranger a totalidade das unida-des de gestão dos ensinos bási-co e secundário. No nosso Estabelecimento de Ensino, esta actividade decor-reu nos passados dias 13 e 14 de Janeiro de 2010, dois dias durante os quais uma equipa de três avaliadores [dois inspecto-res afectos à Inspecção-Geral da Educação (IGE) e um elemento externo proveniente do ensino superior/investigação] perma-neceram na nossa Escola. Recentemente, foi-nos dado a conhecer o relatório da ava-liação externa concretizada, contendo informação detalhada sobre os cinco domínios e res-pectivos factores, objecto de observação e avaliação. Foram avaliados os seguintes domí-nios:1– Resultados, considerando os factores “Sucesso Académico”; “Participação e Desenvolvi-mento Cívico”; “Comportamen-to e Disciplina” e “Valorização e Impacto das Aprendizagens”, onde obtivemos a classificação de Bom.2– Prestação do Serviço Edu-cativo, da qual fazem parte os factores “Articulação e Se-quencialidade”; “Acompanha-mento da Prática Lectiva em Sala de Aula”; “Diferenciação e Apoios” e “Abrangência do

Currículo e Valorização dos Sa-beres e da Aprendizagem”. Bom foi a classificação obtida neste domínio.3– Organização e Gestão Escolar, composta pelos factores “Con-cepção, Planeamento e Desenvol-vimento da Actividade”; “Gestão dos Recursos Humanos”; “Gestão dos Recursos Materiais e Finan-ceiros”; “Participação dos Pais e Outros Elementos da Comunida-de Educativa” e “Equidade e Jus-tiça”. Obtivemos, mais uma vez, a menção de Bom.4 – Liderança, que engloba os factores “Visão e Estratégia”; “Motivação e Empenho”; “Aber-tura à Inovação” e “Parcerias, Protocolos e Projectos”. A equipa avaliativa considerou muito boa a nossa actuação neste domínio. 5 – Capacidade de Auto-Regula-ção e Melhoria da Escola, cujos dois factores são a “Auto-Ava-liação” e a “Sustentabilidade do Progresso”, nos quais obtivemos a classificação de Bom.O relatório aponta ainda como pontos fortes (atributos da orga-nização que ajudam a alcançar os nossos objectivos): o ambiente educativo, caracterizado por rela-ções interpessoais de qualidade, geradoras de comportamentos disciplinados; o envolvimento dos alunos em projectos de inves-tigação, na área das ciências, com impacto muito positivo nas apren-dizagens e na criação de atitudes favoráveis, em função da metodo-logia científica; as lideranças em-

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3 ESCOLA VIVAABRIL 2010 [NOTÍCIA, REPORTAGEM, OPINIÃO]

A MINHA IDA A ANGOLAEm primeiro lugar vou

falar das coisas lindas que eu vi.

Fiquei muito contente, quando a minha mãe me mandou uma mensagem, dizendo que já tinha os bilhetes e os vistos para a minha irmã e eu nos des-locarmos a Angola nas fé-rias de Natal.

No dia 19 de Dezembro do ano 2009, fizemos as malas e às 08:30 saímos de Odemi-ra de táxi em direcção ao aeroporto de Lisboa. Quando lá chegámos, estava muito frio, bastante frio mesmo! Partimos de Lisboa por volta das 12:30 e chegámos a Luanda às 23:30; a viagem de avião demorou 11 horas.

Quando saímos do avião, senti um ar quente a bater-me na cara. Não consigo explicar aquele cheiro intenso que se entranhou no meu nariz e na minha pele até hoje. Mesmo agora ainda o consigo cheirar; o calor era muito forte, eu tive de despir a blusa e ficar só com o top e o casaco. As minhas mãos não paravam de suar! A minha boca não tinha saliva e estava cheia de sede.

No dia 23 de Dezembro fui à praia e como tinha cho-vido na noite anterior e o mar estava muito bravo, só molhei os pés.

A água estava óptima, foi pena não poder tomar ba-nho! E por incrível que possa parecer, a chuva também é quente…

A gastronomia é óptima. Tem pratos de todo o mundo: Portugal, China, Índia, Turquia e de Angola, é claro! O peixe, hum! É espectacular, bem como o marisco. Gostei muito de lagosta, e adorei a carne que é quase tão tenra como a manteiga. A fruta é muito variada e muito natu-ral; comi deliciosas mangas, ananazes e bananas fritas.

A população é humilde, simpática, amigo e alegre.Trataram-me sempre muito bem. Não andei de cadeira

de rodas manual porque os passeios não têm acesso. Lá é tudo bastante caro. Não pude trazer quase nada porque era muito caro, mas trouxe a recordação da beleza, do cheiro, das cores únicas daquele lindo país.

Agora vou falar das coisas menos lindas que eu vi.É preciso ter um grande estômago…É um País que tem tudo mas ao mesmo tempo não tem

nada. Como assim?Há 8 anos que o país estava em guerra. Agora Angola

já está em paz. Mas ainda está muito destruída e pouco desenvolvida.

Ainda há muita fome, lixo pelo chão, esgotos a céu aberto, deficientes sem perna ou sem um braço a pedir dinheiro nos semáforos e também há muitos albinos.

As mulheres com alguidares na cabeça com fruta ou peixe e com os filhos às costas; os homens vendendo desde electrodomésticos até mesas, cadeiras de plásti-co, bonecos, barretes de “Pai de Natal”, água, lenços de papel, telemóveis, óculos de sol, isqueiros, papel higié-nico, tabaco etc…

O trânsito é um caos autêntico, os carros e as motas é como aquele ditado que diz “todos ao molho e fé em Deus”.

Apesar disso é um país espectacular! Estou com mui-tas saudades.

A terra é vermelha, castanha, cor de cobre com imen-sas e maravilhosas cores. O pôr-do-sol tem tons únicos que nunca tinha visto e que me deixaram apaixonada por esta linda terra que espero revisitar em Junho…

E quem sabe ficar lá a viver com os meus familiares ou não naquele país, de que já tenho muitas saudades!

Paula Reis Matuto, 11º D

Como já é do conhecimen-to de toda a comunidade es-colar, num futuro próximo, o edifício da nossa escola irá ser destruído, para dar lugar ao tão desejado novo edifício escolar.

O actual edifício escolar é constituído por quatro blocos (como todos sabemos!): o blo-co A, o bloco B, o bloco C e o bloco onde está inserido o poli-valente… Mas, a verdade é que estes quatro blocos estão ultra-passados, antigos e a necessitar de obras. Nos dias gélidos de Inverno, os alunos queixam-se do muito frio nas salas de Matemática e no bloco B! Nos dias quentes de Verão, mal se consegue entrar no bloco A, pois é muito grande o calor. O polivalente – o espaço preferi-do pelos alunos! – é acolhedor, mas parece necessitar de alguns pequenos ajustes! A verdade é que até os matraquilhos pre-cisam de um novo lugar, onde apenas incomodem quem quer jogar! Pelo que parece, a nossa escola precisa mesmo de uma GRANDE remodelação.

Então, foi apresentado pela Parquescola um “esboço” do que virá a ser a nova Escola Se-cundária de Odemira. De acor-do com este esboço, o edifico escolar será constituído apenas por um edifício que incluirá: salas de aulas, refeitório, bar, salas de Professores, serviços administrativos, espaços para os alunos, biblioteca… Quem já viu o projecto e quem está por cá há mais anos diz que já esta-va na altura de mudar, de inovar e que esta remodelação veio na altura certa.

O actual edifício escolar é constituído por quatro blocos

(como todos sabemos!): o bloco A, o bloco B, o bloco C e o bloco onde está inserido o polivalente… Mas, a verdade

é que estes quatro blocos estão ultrapassados, antigos e

a necessitar de obras.

O edifício onde, actualmente, existe o polivalente, o refeitó-rio e o bar irá ser destruído por completo e irá dar lugar a uma das alas da nossa escola! Nesta

Os Professores de Edu-cação Física, para além de

terem os espaços habituais no Pavilhão Municipal, passarão a contar com um novo espaço para as suas aulas: no local onde agora existe o bloco C

irá ser construído um pavilhão desportivo.

ala estarão localizados os ser-viços administrativos, a biblio-teca, a sala do CNO (Centro de Novas Oportunidades), o refei-tório e a sala de convívio.

O bloco A e o bloco B irão manter as suas funções. Reno-vados, irão albergar as salas de aulas, os laboratórios, as salas de TIC e as salas dos clubes da escola. As novas salas de aula nada terão a ver com as antigas! Elas irão contar com quadros interactivos, com projectores, com estores de tela opaca nas janelas, existirão equipamentos que irão tratar do tratamento e da renovação do ar, as paredes terão protecção térmica e acús-tica…

Uma outra novidade da nova Secundária de Odemira será o

Edifício escolar vai ser remodelado

Esta é, sem dúvida, uma mudança que agradará aos alunos, aos professores e ao pessoal não docente! As con-dições de trabalho de cada um deles serão, em muito,

melhoradas e todos passarão a sentir-se confortáveis na

nova Escola!

espaço para a prática de despor-to. Os Professores de Educação Física, para além de terem os espaços habituais no Pavilhão Municipal, passarão a contar com um novo espaço para as suas aulas: no local onde agora existe o bloco C irá ser cons-truído um pavilhão desportivo. Este pavilhão será constituído por um espaço para a prática de actividades desportivas, um ginásio, balneários e um posto médico. Na área em redor deste edifício existirão dois campos: um de futebol e outro de bas-quetebol.

Ao contrário do que acontece na antiga Secundária, na nova irão ser muitos, e agradáveis, os espaços verdes. O projecto valoriza o envolvimento dos es-tudantes com o meio, de modo a que este seja benéfico para as suas aprendizagens!

Esta é, sem dúvida, uma mu-dança que agradará aos alunos, aos professores e ao pessoal não docente! As condições de traba-lho de cada um deles serão, em muito, melhoradas e todos pas-sarão a sentir-se confortáveis na nova Escola! Não é que não se sintam bem agora, mas é isso mesmo: a escola está antiga… e é necessário inovar!

Apesar do entusiasmo que se está a gerar em torno desta grande remodelação, todas as actividades lectivas terão de ser realizadas em contentores até à conclusão das obras. No entan-to, este é um pequeno sacrifício pelo qual alunos, professores e pessoal não docente terão de passar para ver as suas condi-ções de estudo e trabalho me-lhoradas.

Cláudio Guerreiro, 12º DIsabel Rodrigues, 12º C

No dia 22 de Fevereiro, a turma de finalistas do curso Técnico de Turismo partiu rumo ao Algarve, numa visita de estudo de 3 dias, no âmbito de duas disciplinas do curso: Técnicas de Acolhimento Tu-rístico e Informação e Anima-ção Turística

O sector de luxo foi a gran-de proposta para estes alunos: Sheraton Hotel, Pine Cliffs Resort, Hotel Quinta do Lago, Ria Park Hotel e seus Campos de Golfe. A visita terminou no Zoomarine, onde, para além de lhes ser permitido desfrutar das suas animações, também lhes foi referido, na voz e na expe-riência pessoal da sua directora, várias opções de trabalho para um técnico de turismo dentro do parque.

A ideia, plenamente conse-

Finalistas de Turismo em “férias de luxo” no Algarve

guida, foi demonstrar várias realidades e possibilidades no mundo do sector turístico. Em todos os locais foram-lhes con-tadas experiências e abriram-se portas para um enriquecimento profissional, desde o funcio-namento de todo um Hotel de Luxo e do seu “resort “, a vários tipos de animação.

Deixo alguns comentários dos próprios alunos:

“Para um curso profissional é importante contactar com o mundo real do trabalho”;

“Foi uma experiência única, vimos um mundo absolutamen-te à parte, especialmente na Quinta do Lago…”;

“Foi muito giro, porque vi-mos coisas que não tínhamos visto e tivemos outra percepção de como são as coisas”;

“Na Quinta do Lago, na visi-

ta ao Golf, tivemos oportunida-de de visitar os campos de golfe nos “buggies”, tendo assim um maior contacto com o espírito do Golfe”.

Ainda no presente ano lecti-vo esta turma visitou, no âmbito das mesmas disciplinas, as ruí-nas de Miróbriga e o Hotel Villa Park (em destaque pela sua ges-tão ambiental).

No âmbito da disciplina de

animação em destinos turísti-cos, os alunos foram também a dois espaços dinamizadores e pontos fulcrais para a animação da região e da sua população local: A “Ecoteca” e Os “3 em Pipa” em Odemira.

Docentes: Emilia Mendes (Técnicas de Acolhimento Tu-rístico) e Dora Geirinhas (Infor-mação e Animação Turística)

Dora Geirinhas, professora

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4 ESCOLA VIVAABRIL 2010 [PÁGINA DO GEODE - CLUBE DE GEOGRAFIA]

ANIMAIS INSECTÍVOROSOs animais que se alimentam de insectos têm sido por nós mal tratados e destruídos sistemati-camente. No entanto eles prestam-nos um serviço impres- cindível no controlo de pragas agrícolas e florestais, pelo que merecem a nossa protecção. Em todas as horas do dia, e em todos os dias do ano, quer este-jas a dormir, a trabalhar, ou em lazer, um exército de pequenos animais trabalha incansavel-mente para ti. Aves, sapos,

lagartos, morcegos, entre outros, perseguem e consomem insectos que de outro modo se tornariam em pragas. Sem eles o equilíbrio da natureza é impossível. Lembra-te: cada insectívoro que morre tem que ser substituído por caldas de insecticidas que envenenam a nossa comida, a nossa água, a nossa vida…Insecticidas tóxicos ou animais insectívoros? A escolha é tua!

A ORIGEM FENÍCIA DA LÍNGUA PORTUGUESANo seu afã de encontrar a origem latina das palavras portuguesas, como se dessa origem imperial resultasse maior nobreza e dignidade para a nossa língua, atingiram-se extremos completamente anti-científicos. Um deles foi a criação de palavras hipotéticas, palavras essas que nunca ninguém pronunciou nem escreveu, a não ser os autores de tão temerárias e imaginativas possibilidades. Entre centenas de casos que se podem encontrar nos dicionários da língua portuguesa, usarei apenas um, como exemplo daquilo que é uma prática demasiadamente generalizada. Diz-se que o verbo “amarrotar”, bem como as dúzias de palavras que dele derivam, tem origem em “manroto”. “Amarrotar” seria uma construção complexa de “a+manroto+ar”, e “manroto”, embora seja uma palavra que nunca existiu, e não passe por isso mesmo de uma mera “forma hipo-tética”, até teria um significado dado pelos seus criadores: “manroto” significaria “rasgado com as mãos”. Só que efectivamente tal palavra tão arduamente imaginada com a única função de justificar a origem latina para o nosso tão banal “amarrotar”… nunca existiu. Pelo contrário encontramos com grande facilidade a expressão fenícia que lhe deu origem: “ÃEMRÃEOT”. Este “ÃEMRÃEOT”, que certamente evoluiu para “AMARROT”, resulta por sua vez da justaposição de duas palavras – “ÃEMR”, que significa “agir violentamente”, e “ÃEOT”, que significa “torcer”. Assim, como se pode ver, “amarrotar” vem directamente do fenício, e significa literalmente “torcer violentamente”, o que cor-responde exactamente ao seu significado em português.Este é, como referi, apenas mais um, entre centenas de exemplos de etimologias latinas forçadas ou falsas. Fica-me a dúvida: quem obstina-damente insiste em não ver a origem fenícia do português, fá-lo por ignorância ou por preconceito? Espero que seja por ignorância, que é um mal com cura mais fácil. Já se é por preconceito… o assunto torna-se mais complicado, que como diz o povo, “o maior cego não é o que não vê, mas antes aquele que não quer ver”!

FOME Segundo a FAO, em 2009 atin-giu-se mais um triste recorde: mais de mil milhões de pessoas passam fome no mundo, ou seja, uma em cada seis pessoas do mundo tem fome. Só no último ano o número dos que passam fome aumentou 100 milhões!

BREVES DO MUNDO

GUERRAS ESQUECIDASAconteceram nove guer-ras e 130 conflitos no mundo em 2008, segundo o Instituto Heidelberg para o Estudo de Conflitos Violentos, o que repre-senta um aumento face ao ano anterior. Na categoria ‘conflitos’ entram desde disputas com vio-lência latente entre países que dividem fronteiras até àque-les nas quais a matança é co-mum. Muitos destes conflitos arrastam-se no tempo de forma que deixam de ser notícia, muito embora continuem a destruir a vida dos povos.

ESTAÇÃO METEOROLÓGICAFruto do trabalho da Elisabete Cruz, da Patrícia Jacinto, e da Soraia Matos, a estação meteorológica da nossa escola, que esteve desacti-vada nos últimos anos, voltou à vida e está a trabalhar em pleno. Lim-param a estação, cortaram ervas, instalaram o software… mas tudo ficou a funcionar!Para que fosse possível levar a bom porto esta actividade contou-se ainda com a colaboração da direcção da escola, que disponibilizou os meios informáticos necessários, e do enérgico, inovador e incansável professor Agostinho Coelho, que cuidou de colocar os dados da estação na página da escola (em: http://www.es-mcgodemira.net/) e na página do Ge0de (em: http://geode.es-mcgodemira.net/). Ainda no domínio da meteorologia/climatologia a página do Ge0de conta com links para sites interessantes onde é fácil obter previsões meteorológicas, ima-gens de satélite, etc. Na mesma página estão disponíveis informações sobre actividades do clube, vídeos, etc. Vai até lá, e navega.

Fernando Rodrigues de Almeida

ADN FENÍCIO NOS GENES DOS PORTUGUESES

Um novo método de análise genética revela que os fení-cios deixaram a sua marca em muitos povos mediterrânicos, e os portugueses estão entre os que mais se podem gabar de ter a marca fenícia no seu ADN.Os cientistas do “Genographic Project” (que estuda a forma como a humanidade se espalhou pelo planeta) identificaram um padrão genético associado à expansão dos fenícios, tal como as fontes históricas a revelam. Depois, estu-daram o cromossoma Y de 1330 homens nesses locais, para veri-ficar a frequência desse padrão. Assim, descobriram os locais da bacia do Mediterrâneo onde é mais provável haver descen-dentes masculinos dos fenícios. As zonas mais perto do litoral, e também a costa atlântica portu-guesa, estão entre as que têm mais descendentes dos fenícios.

Pelas 11h do dia 4 de Fevereiro, uma colaboradora da Deco, a Drª. Dora Teresa, deslocou-se à nossa escola para uma pequena sessão de esclarecimento acerca da eficiência energética e das energias renováveis e de algu-mas atitudes que devemos tomar para a poupança de energia.As turmas que tiveram o privilégio de assistir à sessão foram o 11ºC (Ciências Sociais e Humanas) e o 12ºC (Ciências Socioeconómicas).Pela qualidade da informação que foi transmitida, um grupo de Área de Projecto do 12ºC decidiu voltar a trazer à nossa escola esta sessão, com vista a apresentar aos 10ºs anos.Elisabete Cruz e Patrícia Jacinto

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

IRAQUENos anos que se seguiram à in-vasão já morreram 100 mil civis devido aos conflitos no Iraque. E afinal... não havia armas de destruição maciva...

80 CÊNTIMOS POR DIA1 200 milhões de poessoas no mundo vivem com menos de 80 cêntimos por dia!

O PLANETA A TREMERO planeta treme entre de 12 mil a 14 mil vezes por ano, ou seja, cerca de 40 vezes por dia. Felizmente só uma pequena parte destes sismos é sentida, e uma parte ainda menor provoca danos sérios.

Vê a estação meteorológica e muito mais em:

http://geode.es-mcgodemira.net/

Secundária de Odemira Ajuda HaitiComo todos sabemos, no passado dia 12 de Janeiro um violento ter-ramoto atingiu o Haiti, causando milhares de mortes e a destruição de todo um país. Os dados oficiais apontam para mais de 200 mil mortos, no entanto, o Presidente do país teme que este número possa chegar aos 300 mil porque ainda se encontram muitos corpos debaixo dos escombros.

Ge0de ajudou a limpar Odemira

No passado dia 20 de Março decorreu o dia “L” – dia de “Lim-par Portugal”, actividade em que o Ge0de participou em represen-tação da nossa escola. Os partici-pantes, infelizmente poucos (mas bons) deram o seu melhor numa manhã suada, mas bem disposta. Portugal ficou mais limpo,Odemira ficou mais limpa. Agora é preciso não sujar...

NÃO ESQUECERO Município de Odemira, dispõe de um sistema gratuito de recolha porta a porta de resíduos sólidos volumosos (electrodomésticos, colchões, móveis, etc.). Para o utilizar deve contactar a Divisão de Ambiente da C. M. de Odemira através do telefone 283 320 987 e agendar a sua recolha. Não se esqueça: as nossas serras e campos não são lixeira.

Depois de sabermos o que aconteceu no Haiti, resolvemos fazer algo de útil, algo que salvasse uma vida. Juntamos um grupo de quatro pessoas e pusemos mãos à obra! Queríamos meios de divulgação da nossa campanha que fossem diferentes dos habituais, mas como o tempo escasseava começámos por optar pelos mais simples: os cartazes! Elaborámos vários cartazes e expusemo-los pela escola… Passada uma semana apercebemo-nos que nos estávamos a deparar com um grande obstáculo à realização do nosso projecto: a fraca colaboração da população escolar! Para combatermos este obstáculo realizámos um vídeo, que projectámos no Polivalente durante uma hora de almoço. Apesar da fraca colaboração da comunidade escolar, conseguimos angariar 60,23€, valor este que faculta alimentos a uma família, durante uma semana, e fornece artigos de higiene para outra.

David Campos, Isabel Rodrigues, Joana Palma e Miguel Mimoso - 12ºC

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5ESCOLA VIVAABRIL 2010[PÁGINA DO CNO - CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES]

Quando o senhor Manuel completou os 14 anos dei-

xou a escola para ajudar os seus pais na plantação de morangos. Nesta altura não pôde termi-nar a sua escolaridade. Quando completou 18 anos foi trabalhar para uma fábrica. Foi nesta fábri-ca que ele adquiriu formação, tornando-se responsável pelo departamento de produção. Foi também um importante ele-mento da associação re-creativa da sua localidade. Agora tem 43 anos, soube da possibilidade de obter o 12º ano e inscreveu-se no Centro Novas Oportunidades (CNO) da nossa escola.

A sua experiência profissional, a sua formação, a sua participa-ção na vida associativa e a sua experiência pessoal permitiram-

lhe elaborar um Portefólio Re-flexivo de Aprendizagens (PRA), demonstrando as suas com-petências. A equipa pedagógica, composta pelas profissionais de RVC e for-madores, analisou o seu PRA. O PRA consiste na experiência pessoal e profissional que uma pessoa adquiriu ao longo da sua vida. Através dele o adulto evidencia competências que lhe permitiram concluir o 12ºAno. Para que tal seja possível é necessário realizar um processo que exige empenho e não é um percurso fácil. Com o apoio da equipa técnico-pedagógica do CNO, realizadas todas as actividades sugeridas,

ultrapassadas todas as dificul-dades, os adultos apresentam-se perante um júri. O júri é compos-to pelo director da nossa escola, um avaliador externo e pelos elementos do CNO. Nesta ses-são de júri o adulto apresenta o seu trabalho oralmente baseado no PRA que elaborou ao longo do processo e respondendo às perguntas sobre os pontos que o avaliador externo achar perti-nentes. Esta sessão marca o fim de um processo em que o candi-dato vê o seu trabalho reconhe-cido pelo CNO e pelo avaliador externo. Para quem não saiba a sessão de júri tem um carácter público e para ela podem ser convidados familiares e amigos dos candidatos, autarcas, em-presas, entidades, estruturas

regionais de educação e forma-ção, a comunicação social e a co-munidade em geral. No passado dia 16 de Dezem-bro o senhor Manuel e outros adultos viram reconhecido o seu trabalho nesta sessão de júri. To-dos os intervenientes estão de parabéns. Nos próximos dias 22 e 29 de Março teremos três sessões de júri. Contamos com a Vossa pre-sença. Luísa Oeverhaus

Recordando oDesafio Anterior

Três irmãs Alda, Berta e Carla fizeram-se à vida e arranjaram cada uma o seu trabalho: uma era Arquitecta, outra Bancária e a terceira Cozinheira.Depois casaram com o Sr. Abel, O Dr. Bastos e com o Carlos.Nenhuma das primeiras le-tras do seu nome ou apeli-do ou das profissões cor-responde – portanto o Sr. Abel não está casado com a Alda e ela não é Arquitecta.

Se a esposa do Carlos não é bancária quem casou com quem?

No dia 3 de Março, pelas 14h15, na sala B8, realizou-se uma sessão de esclarecimento destinada aos Professores

desta Escola. Nesta sessão, a Equipa Técnico-Pedagógica do Centro Novas Oportunidades pretendia dar a conhecer aos seus colegas o trabalho que desenvolve, explicitando a missão do Centro e as suas diversas fases de intervenção, apresentando o organograma do CNO e as funções de cada um dos elementos da Equipa, e explicando como se desenrola um processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). Agradecemos a presença de quem compareceu e lamentamos que a sessão não tinha tido mais assistentes.

Estela Baptista

Solução

A Alda casou com o Dr. Bastos e é cozinheira; a Berta casou com o Carlos e é arquitecta; a Carla casou com o Sr. Abel e é bancária.

Alguns testemunhos De ADultos presentes A Júri

Sudoku

Foi uma mais-valia para a vida, visto ter abdicado

da escola desde cedo sem ter terminado o percurso até ao 12ºano e agora vejo esse desejo concretizado.O saber não ocupa lugar e vive-se para aprender.

Flávio Jacinto

Quando comecei o PRA fiquei bastante céptico, mas com as explicações dos formadores, o entendimento do re-

ferencial, muito esforço e muitas horas de trabalho chegámos ao fim.Fico muito agradecido à equipa e aos formadores do Centro Novas Oportunidades.

António Silva

É com grande satisfação que termino este processo, no

qual se abrem novos rumos e novas oportunidades para melhores empregos.

Paulo Patrício

Os meus agradecimen-tos a toda a equipa do

Centro Novas Oportunidades pelo empenho e disponibili-dade ao longo de todo o pro-cesso.

Osvaldo Santos

No dia 16 de Dezembro de 2009 concluí o ensino se-cundário através do processo RVCC no Centro Novas

Oportunidades da Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves em Odemira.A oportunidade que me foi dada de concluir a escolaridade que na minha juventude deixei por fazer, foi muito importante para mim quer a nível profissional quer a nível de realização pessoal.Aqui deixo o meu agradecimento a toda a equipa do Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária Dr. Manuel Can-deias Gonçalves em Odemira, em particular à minha profis-sional de RVC, a Dr.ª Ana Arsénio, pela sua disponibilidade.

Vítor Marques

Foi muito gratificante o processo RVCC. Aconse-

lho vivamente este processo a quem queira terminar a sua escolaridade. Com o proces-so RVCC aprendi muito, con-sidero-me agora uma pessoa mais culta e informada.Os meus agradecimentos aos formadores pois foram muito nossos amigos.

Filomena Raposo

DesAFio Do Cno

Imagine que tem um cesto com maçãs. Encontra uma pessoa na rua e dá-lhe meta-de das maçãs que leva e mais meia maçã. Seguidamente en-contra outra pessoa e dá-lhe metade das maçãs que leva e mais meia maçã. Quantas ma-çãs levava no cesto antes de encontrar a última pessoa, sa-bendo que ficou sem maçãs?

nos períodos de des-canso, geralmen-

te dedico-me à leitura. Adoro ler, tenho muitos livros nas várias divisões da casa (...). Enfim, gosto de ter um livro sempre à mão. Adoro ler por vários motivos, mas o princi-pal é a facilidade que os

livros têm de nos fazer sentir bem, aquilo que queremos ser naquela al-tura em que os estamos a ler. Por exemplo, se qui-ser ser cowboy, um agen-te da polícia, um político ou um bom amante, leio um livro relacionado com o tema, o qual me levará

a ser essa per-sonagem. Os livros transpor-tam-me para onde eu quiser, até para outra dimensão. Paulo Luz

sessÕes De Júri De CertiFiCAÇÃo De nÍVel seCunDÁrio

Durante o mês de Março, desen-

rolaram-se sessões de júri de

certificação de Nível Secundário, em

que os adultos apresentaram os seus

Portefólios Reflexivos de Aprendiza-

gens (PRA) e as competências que ad-

quiriram ao longo da sua vida. Essas

competências já tinham sido eviden-

ciadas durante o processo de Reco-

nhecimento, Validação e Certificação

de Competências (RVCC) e nos Portefó-

lios Reflexivos de Aprendizagens, que a

Equipa Técnico-Pedagógica analisou e

validou. A fim de enriquecer as suas

apresentações, os adultos exibiram

diapositivos que foram comentando;

outros apresentaram pequenos “fil-

mes” que realizaram; tivemos ainda

uma adulta que fez um arranjo floral,

enquanto decorria a sua apresentação.

Estela Baptista

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6ESCOLA VIVAABRIL DE 2010

[DESPORTO, NOTÍCIA, OPINIÃO]

Desporto feminino é discriminado

Como podemos ver através da História, desde a Antigui-dade até há umas décadas atrás, o papel da mulher limita-va-se a cuidar do marido, dos filhos e da casa. No entanto, com o decorrer do tempo tem-se assistido à emancipação da mulher. Elas trabalham fora de casa, atingem uma grande carreira profissional e, acima de tudo, ganham um lugar de destaque na sociedade. Contudo, mesmo com o desenvolvi-mento das mentalidades, elas ainda são alvo de descrimina-ção nos seus trabalhos. Frequentemente, ouvem-se histórias de mulheres que são impedidas de chegar à chefia de uma empresa ou até de algumas que desempenham as mesmas funções que os homens. Infelizmente, no desporto, também existe descriminação e em Portugal isso é bem visível.

A nível internacional, nomes como Yelena Isinbaeva (ac-tual recordista mundial de salto com vara), Blanka Vlasic (actual campeã mundial de salto em altura) Serena Williams (actual nº1 no ranking feminino de ténis), Marta Vieira da Silva (considerada a melhor jogadora de futebol do mundo nos últimos quatro anos) ou Nastia Liukin (uma das melho-res ginastas da actualidade) fazem as delícias dos adeptos mais atentos destas modalidades. No entanto, a maior parte delas não é tão conhecida como alguns desportistas mascu-linos devido ao menor destaque que recebem por parte da comunicação social, tanto nacional como internacional.

O desporto feminino não tem quase nenhuma atenção por parte da imprensa, bem como não há assistência, porque acha-se que os esforços das atletas não geram tanto entusias-mo junto do público, como o futebol masculino. A mulher no desporto apenas tem direito à notícia se ganhar uma medalha ou se conseguir grandes vitórias e só assim é que é falada na imprensa, como são os exemplos de Vanessa Fernandes no triatlo, Naide Gomes no salto em comprimento, Michelle de Brito no ténis, e Telma Monteiro no judo.

Sem que as pessoas se apercebam realmente, todos os anos em Portugal existe uma competição que discrimina cla-ramente o sexo feminino. Falo do “Estoril Open”, uma das mais conceituadas provas de ténis em Portugal. Para além dos jogos do quadro feminino serem disputados em horários menos apelativos para o público, também não são transmiti-dos pela televisão. O mesmo já não ocorre com os jogos do quadro masculino, que para além de serem transmitidos pela TV ainda apresentam uma maior afluência de público.

Para além disso, o desporto feminino sofre ainda outros tipos de descriminação. Um dos mais flagrantes acontece na alta competição quando existe uma diferenciação nos prémios monetários. Há uns dias atrás, li uma entrevista da Rosa Mota em que ela afirmou que recusou participar numa corrida, ainda nos seus tempos de atleta, devido à desigual-dade monetária entre os prémios masculino e feminino. A verdade é que com o passar dos anos esta situação tem-se verificado inalterável, e ainda existem relatos de atletas que recusam participar nas suas provas por discordarem da dife-renciação nos prémios monetários. Outra forma de discrimi-nação dá-se ao nível dos escalões de formação. Em muitos clubes as equipas femininas são as primeiras a acabar assim que surgem dificuldades financeiras nos clubes.

Em conclusão, é necessário dar condições às mulheres desportistas deste país para que elas possam ver o seu es-forço reconhecido. Por exemplo, uma das medidas que pode ser tomada é transmitir, com maior frequência, na televisão os jogos das selecções nacionais femininas dos mais diver-sos desportos e só assim será possível juntar mais nomes à pequena lista de atletas femininas de topo.

Cláudio Guerreiro, 12º D

Como não poderia deixar de ser, no passado dia 26 de Feverei-ro, realizou-se a VI edição do Torneio de Badminton Prof. José Nogueira.

Tal como aconteceu em anos anteriores, a adesão a este torneio foi muito grande, então foi necessária a realização de várias eli-minatórias para apurar quem seriam os melhores jogadores deste desporto.

No escalão feminino participaram vinte alunas, que realizaram quarenta e um jogos. Na classificação geral deste torneio, é de destacar a presença de uma aluna de 10º ano no pódio: a Marlieke Pronk que ficou em terceiro lugar! Na final feminina estiveram frente-a-frente a Daniela Jacinto, do 11ºA, e a Ana Pacheco, do 12ºB. A Daniela foi a grande vencedora deste torneio!

Não fosse o desporto para rapazes – como eles dizem! – o nú-mero de participantes masculinos foi mais do que o dobro das participantes femininas: quarenta e três jogadores, que realizaram sessenta e quatro partidas de badminton. Em terceiro lugar ficou o Paulo Rosa, que era portador do 2º lugar do V torneio. A final masculina foi disputada entre o Miguel Monteiro, do 12ºA, e o Miguel Mimoso, do 12ºC. O campeão do VI torneio de Badmin-ton foi o Miguel Mimoso!

Resta-nos dar os nosso “parabéns” aos campeões e agradecer a participação de todos! Isabel Rodrigues, 12º C

VI TORNEIO DE BADMINTON JOSÉ NOGUEIRA

Daniela e Mimoso foram os vencedores

CORTA-MATO DISTRITALRita Guerreiro ficou em primeiro lugar

No dia 23 de Fevereiro decorreu em Castro Verde a prova, que já começa a ser habitual, de corta-mato.

Dos atletas Odemirenses são de destacar os que obtiveram melhores classificações: a Rita Guerreiro, do 11ºC, que obteve o primeiro lugar em juniores femininos; e o João Roque, do 12ºD, que ficou em sétimo lugar nos juniores masculinos. Os restantes atletas da nossa escola fizeram boas provas.

A Professora Ana Rosa, que acompanhou os alunos nesta acti-vidade, mostrou-se contente com a participação dos nossos cole-gas e frisa que “foram todos uns valentes porque havia lama até ao pescoço!” Isabel Rodrigues, 12º C

Secundária venceu XI Olimpíadas Juvenis

de OdemiraNo passado dia 11 de Março, cerca de 50 alunos de diferentes

escolas do concelho do nosso concelho reuniram-se em Odemira para a 11ª edição das Olimpíadas Juvenis, organizadas pela Câ-mara Municipal de Odemira.

Esta prova, que tem como objectivo promover o gosto pelas matérias escolares, mas ao mesmo tempo promover instantes de convívio e de competição saudável, efoira dividida em dois esca-lões: um para o 3ºciclo e outro para o ensino secundário.

A equipa da nossa escola, constituída pela Isabel Rodrigues, Carolina Caria e Miguel Mimoso do 12ºC, pela Andrea Pereira, do 12ºB, pelo Diogo Zacarias do 11ºC, pelo Ricardo Soares e pelo Luís Guerreiro, do 10ºE, teve como rivais as equipas do Colégio Nossa Senhora da Graça e da Escola Profissional de Odemira.

As equipas do Ensino Secundário tiveram de testar os seus co-nhecimentos nas provas de desenho, música. Tiveram ainda de demonstrar a sua capacidade de argumentação, “tornando-se” as personagens de uma notícia e discutindo o assunto em questão. Por fim, os alunos ainda tiveram de provar que eram bons em des-porto e realizar provas de natação, basquetebol e atletismo.

No final deste dia bem diferente, a E.B. 2/3 Damião de Odemira e a Escola Secundária de Odemira sagraram-se campeãs, nos seus respectivos escalões. Como prémio, ambas as equipas receberam uma PlayStation2.

Resta-nos dizer que as estas Olimpíadas da Juventude tiveram um balanço bastante positivo e saudar os nossos campeões!

Isabel Rodrigues, 12º C

TORNEIO DE ANDEBOL DE 5 MISTOAinda no 1º período, no dia 24 de Novembro de 2009, decorreu mais

um torneio de Andebol de 5 na nossa escola. Este ano defrontaram-se doze equipas, que na primeira fase de apu-

ramento se separam em dois grupos. Passaram à segunda fase do tor-neio os dois melhores classificados de cada grupo. As equipas derrota-das na segunda fase disputaram o 3º e 4º lugar, enquanto as vencedoras disputaram a final.

Assim, em terceiro lugar ficou a equipa “The Big Small”, em segun-do lugar a equipa “Anda cá que eu não te aleijo” e, por fim, em primeiro lugar a equipa “3º ano turismo”.

Na final, a equipa “3º ano turismo” venceu os “Anda cá que eu não te aleijo” por 4-3.

É de destacar que este torneio foi realizado por equipas com ele-mentos de ambos os sexos, tal como aconteceu no ano anterior. Este ano, talvez por já começar a entrar na rotina, esta decisão de as equipas serem mistas não foi contestada por parte dos alunos.

Isabel Rodrigues, 12º C

TORNEIO DE BASQUETEBOL 3x3Para abrir o calendário desportivo do 2º período lectivo, no dia 4 de

Fevereiro de 2010 realizou-se mais uma edição do torneio de Basque-tebol 3X3.

Este ano foram vinte e duas as equipas em prova, o que fez um total de oitenta e cinco alunos envolvidos no torneio de basquetebol.

Na final masculina encontraram-se as equipas “Los Angels Lakers” e “Porra-Estevas”. A última equipa saiu derrotada por 9-8, numa final bem jogada e muito renhida. A equipa “NBA’s” saiu triunfante da final feminina, na qual venceu as “Sei lá” por 7-3.

Os dois jogadores que mereceram maior destaque ao longo do tor-neio, por serem os melhores marcadores, foram a Patrícia Nunes, da equipa “NBA’s”, com 45 pontos e o Rúben Silva, dos “Los Angels Lakers”, com 34 pontos marcados.

Deste torneio foram apuradas duas equipas de juniores masculinos e duas de juniores femininos para participarem no “COMPAL AIR 3X3”, este ano realizado no nosso Concelho!

Em cooperação com outras entidades de Odemira, a nossa escola recebeu, no passado dia 5 de Março, a fase final do “COMPAL AIR”. Nesta fase final estiveram envolvidos cerca de trezentos alunos, repre-sentantes de escolas provenientes de todo o Litoral e Baixo Alentejo.

Duas equipas da nossa escola, uma feminina e outra masculina, con-seguiram boas classificações nesta fase final. Isabel Rodrigues, 12º C

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7 ESCOLA VIVAABRIL 2010 [CRÓNICA, REPORTAGEM]

Locais de paisagens idí-licas, com enormes lagoas a duas cores, vales imensos e campos ornamentados de hortênsias, as ilhas dos Aço-res são o refúgio perfeito para descobrir.

Na ilha de S. MiguelNa ilha de S. Miguel, pas-

seie pela paisagem vulcânica do Vale das Furnas e não se esqueça de dar um mergulho nas águas tépidas da lagoa. Saboreie o famoso "cozido das Furnas", lentamente co-zinhado em tachos enterra-dos no solo.

Na Lagoa das Sete Cidades

Na Lagoa das Sete Cida-des, deixe-se embalar pelas histórias de amor que lá se contam, e deleite-se com o pôr-do-sol do alto da Serra da Tronqueira.

Na ilha do Faial, vá de barco fotografar baleias e golfinhos, ou faça um pas-seio quase lunar no vulcão dos Capelinhos, emergido do oceano em 1957.

Ao fim da tarde, descon-traia no Peter’s Café onde pode viver o colorido da ma-rina da Horta, porto de esca-la da travessia do Atlântico.

Nas ilhas de S. Jorge e do Pico

Programe uma visita às ilhas de S. Jorge e do Pico, ambas a 30 minutos do Faial. Em S. Jorge, delicie-se com o famoso queijo lá produzido e admire as fajãs no fundo das altas escarpas. Na ilha do Pico, visite as vi-nhas plantadas em campos de lava, património mundial da UNESCO, e prove o vi-nho local, em tempos famo-so na corte dos Czares.

As tradiçõesTradicionalmente a região

é marcada por uma gran-de tradição Cristã, onde as festas e romarias trazem os filhos da terra espalhados pela diáspora, dos Estádos Unidos, Canadá, Bermudas, California, e até mesmo de “Lisboa”, pois é assim que os açoreanos carinhosamen-te resumem Portugal conti-nental.

A par das grandes festas religiosas como as Festas ao Divino Espirito Santo, Senhor Santo Cristo dos Mi-lagres, ocorrem durante todo o Verão desde, Maio a Ou-tubro, outros eventos que já se enraisaram há muito nas tradições e povos das ilhas. A semana dos Baleiros, a Semana do Mar, as São Jo-aninhas, entre outros even-tos são uma boa forma de se descobrir a alegria e a união de um povo que parece ter emergido do fogo das pro-fundezas de uma Alântida que Deus protegeu.

Ponta DelgadaPonta Delgada, inicial-

mente povoada de pescado-res atraídos pelas suas segu-ras enseadas, cedo começa a desempenhar as funções de principal porto da ilha. É hoje uma cidade dinâmi-ca e cosmopolita, voltada ao exterior, com uma vida económica e cultural muito activa.

A extensa marginal que ladeia o porto e o mar define o perfil da cidade. Ao longo deste passeio marítimo, um constante vai e vem de pes-soas na sua azáfama diária dá lugar, especialmente nas noites quentes de Verão, a agradáveis ambientes de re-creio e lazer. Ela é expres-

são do seu dinamismo, da adaptação aos novos tempos e também a via de acesso a Ponta Delgada, feita da his-tória de mais de cinco sécu-los, dos preciosos testemu-nhos do passado.

Ponta Delgada é uma ci-dade multifacetada, onde a tradição convive com a actualidade e o cosmopoli-tismo com a tranquilidade salutar da vida açoriana. A sua dimensão exige, para conhecimento da história contada pelos seus edifícios e jardins, uma divisão em percursos, todos com início na Praça Gonçalo Velho, di-vididos pela zona ocidental, zona oriental, jardins e palá-cios.

Os edifícios antigos Na sua visita, a jeito de

aperitivo, não deixe de apre-ciar a monumentalidade dos seus edifícios mais antigos e de maior valor arquitectóni-co, começando pelas Portas da Cidade.

Quando tiver oportunidade desfrute desta porta aberta ao mundo, onde a distância parece desaparecer e o tem-po parece parar enfrente ao lindo pôr-do-sol do alto da Serra da Tronqueira.

Quando cheguei a Odemira

Quando cá cheguei, a mi-nha curiosidade levou-me a descobrir que:

O nome tem origem nas palavras árabes wad (rio) e Emir, que em português te-riam derivado para Odemi-ra.

Conquistada aos Mouros pelo primeiro rei português D. Afonso Henriques, só a partir do reinado de D. Afon-so III, que lhe deu foral de vila em 1257, é que viria a ser definitivamente povoa-da. Deste passado histórico, Odemira não conservou ves-tígios importantes.

Mesmo do castelo, no seu ponto mais alto, já nada res-ta, nem o nome da rua que

lhe dava acesso (Rua do Cas-telo), rebaptizada Sarmento de Beires, em homenagem a este aviador português aqui nascido, que em 1924 partiu de Vila Nova de Milfontes, num pequeno Bréguet, rumo a Macau, onde pousou 115 horas depois de ter percorri-do mais de 16.000 km!

Num dos jardins da vila, uma curiosa estátua pintada lembra outra personalidade da terra: Damiano, boticário que no séc. XV escreveu um livro para ensinar a jogar xa-drez!

O encanto de Odemira reside na sua localização sobre um pequeno monte em anfiteatro, onde se dis-põem casas muito brancas orientadas para o rio Mira, nascido no interior da Serra do Caldeirão e que, a partir daqui é navegável até à foz, em Vila Nova de Milfontes, num percurso de cerca de 30 km, cenário belíssimo para passeio, remo e canoagem.

A região está muito atenta

Açores, a natureza preservada no tempo!

à preservação do artesanato, encontrando-se vários arte-sãos de cestaria, mobiliário, cerâmica e tecelagem.

Toda esta faixa meridional da costa portuguesa, da vila de Sines ao Cabo de S. Vi-cente, no Algarve, faz parte do Parque Natural do Sudo-este Alentejano e Costa Vi-centina, uma região onde se encontram espécies raras de flora e de fauna e único local do mundo onde a cegonha branca nidifica em falésias marítimas e onde se pode desfrutar um magnifico pôr-do-sol do alto da falésia da Zambujeira do Mar.

Em forma de conclusãoOra, em forma de conclu-

são, podemos ver como duas regiões tão distintas na sua insularidade preservam as boas características tradicio-nais do povo português onde o isolamento geográfico é o principal condimento por ta-manha beleza e simplicidade, quer das formações vulcâni-cas quer das arribas Carbóni-cas completadas no seu topo por formações dunares, que fazem parte da paisagem da Costa Vicentina, que no seu conjunto global descrevem um lindo compêndio da his-tória da vida a evolução do nosso Portugal e num campo mais amplo do nosso Planeta Terra, o qual não se encon-tra em nenhuma estante de numa biblioteca de qualquer sociedade, por mais desen-volvida que seja.

Por isso, há que proteger as tão mal preservadas, em termos de espécies animais e vegetais, estas paisagens, para que todos possam co-nhecer fora dos compêndios da História da Vida da Terra tão completa e bela História da Vida.

Manuel Pimentel, formador de STC

Fomos à Semana Aberta da Universidade do Algarve

A Universidade do Algarve abriu as portas e a ESO esteve lá! No passado dia 25 de Feve-reiro, alunos dos vários cursos científico-humanísticos e pro-fissionais do 12º ano da nossa escola foram até Faro visitar as instalações da Universida-de e participar nas várias ac-tividades e workshops ofereci-dos pelos seus departamentos científicos.

Com o objectivo de conhecer de perto a oferta formativa da universidade e a investigação lá realizada, a UALG preparou um dia tão intenso de visitas e acti-vidades que quase não sobrou tempo para explorar livremente os vários espaços e serviços.

Com o tempo muito contado, lá fomos visitando salas de aula, laboratórios, biblioteca, salas de conferências e espaços comuns. O simulacro de um acidente

rodoviário com prestações de cuidados à vítima, o exame ecográfico, a determinação do grupo sanguíneo, a transmissão de um jornal universitário e a visita guiada aos departamentos dos cursos de engenharia foram as actividades que mais interes-se despertaram nos alunos.

Estamos certos de que esta visita contribuiu para motivar os alunos para prosseguirem os seus estudos a nível superior e de que para muitos deles foi uma grande ajuda para a sua to-mada de decisão. Os objectivos foram atingidos e o feedback dos alunos no final foi bastante positivo, por isso para o ano es-peramos repetir a experiência.

Sara Horta, Psicóloga

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8 ESCOLA VIVAABRIL DE 2010

[REPORTAGEM]

No dia 5 do mês de Março, a tur-ma A do 11º ano do curso de Ciên-cias e Tecnologias e a turma D do 12º ano do curso de Humanidades saíram de Odemira rumo a Lisboa. Foi uma visita de estudo repleta de alegria, energia e boa disposição. E a viagem para Lisboa demonstrou isso mesmo, alunos a cantar alegre-mente os clássicos que toda a gente conhece.

Começámos por visitar a Fundação Calouste Gulbenkian, onde o 11ºA teve a oportunidade de apreciar arte clássica e o 12ºD arte moderna.

A turma de Ciências dividiu-se em dois grupos. Achámos curioso o facto de um dos grupos ser maioritariamen-te constituído por rapazes, mas mais tarde apercebemo-nos de que aquele grupo se tinha organizado de modo a ficar com a guia mais atraente. Ambas as guias eram simpáticas, e conse-guiram manter-nos interessados nas obras de arte que observámos. Com elas aprendemos um pouco sobre a vida de Calouste Gulbenkian, um ar-ménio que fugiu de França, na confu-são da II Guerra Mundial, com toda a sua família para Portugal e que colec-cionou arte de todo o mundo. Durante esta visita aprendemos a olhar para os quadros com outros olhos, olhos curiosos e despertos para pequenos detalhes presentes em cada obra.

O 11º ano observou artefactos do antigo Egipto, cerâmicas orientais, peças de vidro da Síria, mobiliário francês, peças de joalharia e obras de alguns pintores como Rembrandt, Re-noir, Monet e Boucher.

O 12º ano deslocou-se até ao CAM (Centro de Arte Moderna) e, através de uma visita guiada ao seu interior, pôde observar mais de perto conte-údos que estudou no presente ano

VISITA DE ESTUDO A LISBOA

Inesquecível, única e útil para a nossa cultura gerallectivo. Foi bastante interessante ver “ao vivo” quadros de grandes artistas modernos como Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros ou Sónia Delaunay. Os quadros eram variados e neles os alunos conseguiram dis-tinguir determinadas características, principalmente as influências futu-ristas, cubistas e dadaístas que tanto marcaram os artistas nacionais do séc. XX. Os quadros surrealistas também se destacaram devido ao seu incrível rigor técnico aliado a uma aparente falta de sentido.

Em algumas obras foi possível reco-nhecer um pouco do ambiente vivido na época, nomeadamente nas tertúlias realizadas nos cafés onde se juntavam pintores, escritores, músicos…

Toda a turma gostou da visita e da guia que apresentou todo o assunto de maneira simples e informal.

Depois de termos jantado no centro comercial Vasco da Gama, seguimos para o Teatro Camões onde assistimos a um espectáculo de ballet que pensá-vamos ser de tango. Até tinha tango, sim, mas integrado no ballet. Como algumas vezes se disse durante e de-pois do espectáculo “Foi um ballet ‘atangado’ mas não tinha a parte sen-sual e ‘caliente’ de que estávamos à espera”.

De regresso à pousada, foi altura de estar com os amigos e falar com a outra turma na sala de convívio. Cruzámo-nos com três hóspedes fran-ceses da nossa idade “quimicamente alterados” e pusemos os nossos co-nhecimentos de inglês em prática por alguns momentos.

Já com alguns alunos de pijama, comemos as bolachas, batatas e go-mas que tínhamos trazido de casa. Jogámos sueca e demos valentes gar-galhadas enquanto jogávamos twister.

Às três da manhã começámos a reti-rar-nos para os quartos, mas a palavra dormir… parecia não existir no nosso vocabulário. Conversávamos, brincá-vamos, ríamos e só ao fim de uma ou duas horas é que o sono nos derrubou por um curto período.

De manhã cedo, fomos tomar ba-nho. Houve alunos que se deliciaram com água quentinha enquanto ou-tros… sofreram um banho de água gelada! Começaram mal o dia mas a boa disposição acabou por voltar.

Seguimos então todos juntos para o Mosteiro dos Jerónimos. Como desta vez não tivemos uma guia, a visita foi explicada pelo professor Armando que foi “chamando a atenção” para deter-minados pormenores. Este monumen-to histórico é um exemplar do Manue-lino, variação do Gótico em Portugal, e todos os alunos apreciaram a sua beleza. Foi construído precisamente

por D. Manuel I e o seu nome deve-se ao facto de ter albergado os monges da Ordem de São Jerónimo. Nele es-tão ainda os túmulos de grandes figu-ras históricas como Luís de Camões, Vasco da Gama e Fernando Pessoa. Apesar de ensonados, conseguimos aprender mais um pouco de história e aproveitámos para tirar algumas fo-tografias. Ainda tivemos tempo de ir comprar pastéis de Belém.

Depois de termos almoçado no Oei-ras Parque, fomos visitar as obras de Paula Rego na “Casa das Histórias”. Acompanhados por uma guia menos hospitaleira e simpática do que as que nos acompanharam na Fundação Gul-benkian, vimos as várias fases evolu-tivas na pintura de Paula Rego. Talvez pela falta de simpatia da guia, a maio-ria dos alunos não se sentiu atraída pelas obras desta pintora portuguesa que vive em Inglaterra. As opiniões

divergiram acerca desta pintora - “bi-zarras” e “interessantes” foram os adjectivos mais utilizados para des-crever as obras vistas durante a visita.

Já de regresso, parámos para lan-char e retomámos o caminho para Odemira. Na viagem, alguns alunos adormeceram, outros continuaram com a boa disposição que os acompa-nhou durante toda a visita de estudo.

Depois destes dois dias fora do normal, só podemos agradecer aos professores Ângela Pereira, Armando Martins e Ana Loureiro por esta opor-tunidade que foi de certeza inesque-cível, única, animada e bastante útil para nos fazer crescer na área que me-nos trabalhamos no nosso dia-a-dia: a cultura geral.

Cláudia Fialho, 11ºA

Catarina Loios, 12ºD

D. Dilar “despediu-se” da escolaDepois de muitos e longos anos a “aturar” alunos, professores e colegas de profissão,

a D. Dilar decidiu reformar-se. Foi e é, para todos nós, um exemplo de profissionalis-mo sem mácula. A escola perdeu uma das suas melhores funcionárias e, por isso, ficou mais pobre. No passado dia 29 de Janeiro despedimo-nos dela com um “até sempre”. Muitos foram os que se juntaram a ela nesse dia. Até a D. Anabela veio. Aqui fica a reportagem fotográfica da “festinha” que a escola lhe ofereceu.

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9ESCOLA VIVAABRIL DE 2010[FOTOGRAFIA, REPORTAGEM, OPINIÃO]

No dia 10 de Fevereiro passado, as turmas do 10ºC, 10ºF, 11ºD e alguns alunos do 10ºD saíram numa visita de estudo a Beja, com os docentes Marina Teixeira, Andrea Merendas, Vanda Ortega e Vítor Silva, com o objectivo de visitar o Museu Regio-nal de Beja/Convento de Nossa Se-nhora da Conceição e o Museu de Sítio.

O Convento de Nossa Senhora da Conceição foi construído a partir de um pequeno retiro de freiras adjacente ao palácio dos Infantes e pertencia à ordem de Santa Clara. Do seu aspecto geral ainda hoje subsistem algumas in-fluências do tardo-gótico em Portugal, nomeadamente o portal gótico flame-jante da igreja, as janelas de duplo arco tipicamente mudejar e a platibanda rendilhada, que revelam uma impor-tante transição para o Manuelino. No interior, a Igreja encontra-se revestida com talha dourada dos séculos XVII e XVIII.

Os alunos visitaram várias salas re-pletas de pinturas nas quais predomi-nava o realismo e todas elas com um forte significado religioso, assim como esculturas de elevado valor religioso e artístico. Viram, por fim, a famosa janela por onde Mariana Alcoforado olhava e via o cavaleiro francês, pelo qual se apaixonou (Janela de Mértola)

Este romance de Mariana Alcofora-

do ficou conhecido em vários países devido às cartas encontradas que ela teria enviado ao seu amado. Desde a edição princeps de Claude Barbin, da-tada de 4 de Janeiro de 1669, com o título de “Lettres Portugaises Tradui-tes en François”, até hoje, sucederam-se centenas de edições em diferentes idiomas, poemas, peças de teatro, fil-mes, obras de interpretação plástica e musical.

Os alunos surpreenderam-se parti-cularmente com o Museu de Sítio, cuja visita teve início com a oferta de uma espécie de pantufas de plástico que deveriam ser usadas sobre o calçado, de modo a tornar possível a caminhada sobre o chão de vidro que separava os vestígios romanos encontrados naque-le sítio do chão transparente pisado pe-los visitantes. “Claro que seria muito mais emocionante podermos caminhar entre todos aqueles vestígios, lado a lado com a história antiga, mas esta também foi uma boa forma de conse-guirmos apreciar tudo aquilo”, disse uma aluna.

Ali, os alunos puderam observar, a título de exemplo, uma “parede” que deveria ter feito parte de alguma espé-cie de fortaleza, devido à sua grande grossura (cerca de um metro ou mais), alguns poços, os canais das termas, por onde passava a água e o calor desta, entre outras coisas.

A minha passagem por essa escola…

Quando o professor Coutinho me pediu para escrever um artigo para o jornal, dizer que fiquei contente é pouco! Está-me a dar a oportunidade de dizer o que a passagem nessa escola significou para mim; e acreditem que foram uns três anos do melhor! Apesar de ter sido uma mudança radical para mim, gostei da escola logo no meu primeiro dia de aulas. A simpatia das pessoas no geral, a boa disposição e principalmente o ambiente familiar conquista-ram-me. E esta primeira impressão manteve-se ao longo dos três anos lectivos em que aí estive. Durante este período de tempo mu-dei de turma, de área, de grupo de amigos… mas, se há algo que sempre se manteve constante, foi o modo como a “nossa” escola me tratou, sempre bem, sempre atenciosa.

Foi aí que me envolvi em actividades como o jornal e a rádio. Às vezes tinha pouca disponibilidade, outras vezes atrasava-me a entregar as minha tarefas, mas foram das coisas mais divertidas que alguma vez fiz. Aproveitem, pessoal, todas as oportunidades de fazer coisas giras que essa escola vos dá. Acreditem que nou-tras escolas não vos são dadas tantas oportunidades de se envolve-rem em actividades extra-curriculares tão variadas e divertidas.

Também a disponibilidade dos professores para os alunos foi algo de novo para mim. Tive vários professores durante os meus três anos de estadia nesta escola, e todos tinham algo em comum: a dedicação à sua profissão e a amizade pelos alunos.

Não vou esquecer os bons momentos que passei por todos os cantinhos da escola. Desde a biblioteca, ao bar, passando pelo Oásis ou simplesmente pelos bancos do “poli”… São momentos marcados pelos amigos que aí fiz, pela música da rádio, pelos “Olás” aos professores e funcionários que passavam apressados e pelas leituras do jornal. Enfim, todas aquelas pequenas coisas que tornam a nossa (sim, ainda a considero minha) escola tão es-pecial.

Não estou a dizer que sempre tudo correu bem. Isso seria men-tir: todas as coisas têm um lado bom e mau. Mas penso que o que interessa é quando, em retrospectiva, nos lembramos mais das coisas boas e conseguimos perceber que até os momentos maus tiveram um lado positivo.

Chegado o fim deste texto, há que explicar porque ao longo deste texto falo na “escola” como se fosse um indivíduo. Faço-o porque ela é feita de imensas pessoas que a fazem como ela é, e não quero enumerar nomes por medo de deixar alguém de fora. A “nossa” escola é feita por todos: professores, auxiliares e alunos. Agradeço a todos aqueles que me permitiram passar três anos tão bons na Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves. E aproveito para acrescentar que já tenho muitas, muitas saudades!

Leonor de Castro Nunes, ex-aluna

VISITA DE ESTUDO A BEJA

Fomos visitar o “passado”

O guia transmitiu ainda a surpre-endente informação de que, se conti-nuassem a fazer escavações por Beja, muitos mais vestígios como aqueles seriam encontrados, ou seja, Roma perpetua-se alguns metros abaixo da actual cidade.

Num dos lados do Museu encon-trava-se uma pequena exposição onde se exibiam, por ordem cronológica, alguns artefactos encontrados nas es-cavações. Entre eles existiam algumas moedas, bocados de paredes, taças, en-tre muitas outras variadas coisas.

Havia também uma outra pequena exposição onde se encontravam os res-tos mortais de algumas pessoas, adul-tos e até crianças.

Terminada a visita, os alunos ma-nifestaram-se sobre ela, revelando especial predilecção por esta segunda parte, pois, de acordo com o que disse-ram alguns “Foi interessante podermos observar com os nossos próprios olhos aquilo de que falamos como passado, sendo ali uma realidade debaixo nos nossos pés”. Mas acrescentaram: “No entanto, ambos os sítios tinham o seu encanto. Aconselhamos qualquer pes-soa a visitá-los, pois são sítios que fazem parte da história do nosso país e possuem artefactos admiráveis que qualquer um gostaria e deveria ver”.

Sara Guerreiro 10ºF

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10ESCOLA VIVAABRIL DE 2010[PASSATEMPOS]

Q U A D R A S E T I M A

L I S B O A C N A D U M

A D P A S S A R I N H O

T Z C A I R E S I M A P

R E H A O V M L M P S O

O S O H N E G N E Q O R

V J N X A T Q B N C N T

A X Z S A D I E O R E O

B Z O A O G V G R U T T

E L J I V L O M A S O N

G F H A R B M I O C S P

H E P T A S S I L A B O

Sopa de LetrasPara estudares a poesia lírica de Camões, fizemos esta sopa de letras. As pa-lavras que tens de encontrar são as que devem estar no lugar das reticências e podem estar na horizontal, vertical ou diagonal.

1.- Vilancete e (…) são composições sujeitas a mote; 2.- Camões viveu durante algum tempo em (…); 3.- Nasceu em (…) em 1524/1525; 4.- Para além do tema amoroso, avultam na lírica de Camões os temas da (…) e do desconcerto do mundo; 5.- As composições que constituem o “corpus” da poesia lírica de Camões, dividem-se em dois tipos: o (…) e o clássico; 6.- Uma estrofe com quatro versos chama-se (…); 7.- “Está o lascivo e doce (…) é um dos poemas de Camões; 8.- O seu nome completo é Luís (…) de Camões; 9.- A (…) desen-volve o tema do poema; 10.- Frequentou as aulas de Humanidades no Mosteiro de Santa Cruz, em (…); 11.- Um verso com sete sílabas métricas chama-se (…); 12.- A redondilha (…) é um verso com cinco sílabas métricas; 13.- Morreu na maior (…), em 1580; 14.- Os (…) são composições poéticas de origem italiana; 15.- Uma endecha pode também chamar-se (…). Bruno Silva e Pedro Camacho, 10º B

SudokuPreencher todos os quadrados da grelha, fazendo com que cada fila e cada colu-na contenha todos os números de 1 a 9, sem repetições ou omissões.

Alice no país das maravilhasTim Burton dá continuidade à conhecida história criada por Lewis Carroll, adaptando-a um pouco à sua perspectiva pessoal. Alice (Mia Wasikowska) já não é uma criança, no início do filme está prestes a casar-se por conveniência, mas em plena cerimónia exclama que precisa de tempo para pensar e segue disparada no encalço de um coelho branco que a leva até um fantástico mundo paralelo (é nesta altura que entram os efeitos 3D). Contudo, este mundo não é o país das maravilhas mas sim um negro mundo subterrâneo onde já entrara enquanto criança. Agora o seu desafio será convencer os seus velhos amigos de que é a mesma pessoa.Amar… É complicado!Jane, mãe de três filhos já crescidos, proprietária de um restaurante / confeitaria em Santa Barbara, tem uma relação amigável com o seu ex-marido, o advogado Jake. Mas quando Jane e Jake se encontram fora da cidade, por ocasião da cerimónia de final de curso do seu filho, as coisas começam a complicar-se. Uma inocente refeição a dois transforma-se no inimaginável: um caso. O grande problema reside no facto de ambos estarem envolvidos em outras relações.Devem Jane e Jake prosseguir com as suas vidas ou é o amor de facto mais belo numa segunda oportunidade? Certo, certo é que Amar… É Complicado!Chovem Almôndegas «Chovem Almôndegas» é o novo filme de animação da Sony Pictures que promete boas gargalhadas. Flint Lockwood é um jovem inventor que sonha criar algo que solucione o problema da fome no mun-do. À custa dos seus esforços, consegue arranjar maneira de fazer com que chova comida três vezes por dia na cidade, o que gera todo o tipo de problemas. Um filme a não perder para quem gosta de filmes de animação.Homens que matam cabras só com o olharO repórter Bob Wilton anda à procura do seu próximo "furo" quando conhece Lyn Cassady, uma sombria figura que afirma fazer parte de uma unidade experimental do Exército Americano. Segundo Cassady, o New Earth Army está a mudar a forma como as guerras são combatidas. Uma legião de "Monges Guer-reiros", com poderes psíquicos sem paralelo, consegue ler os pensamentos do inimigo, atravessar paredes e mesmo matar um bode só de olhar para ele! Agora, o fundador do programa, Bill Django, desapareceu e a missão de Cassady é encontrá-lo. Intrigado pelas “histórias da carochinha” de Cassady, Bob decide impulsivamente segui-lo. Quando a dupla descobre Django num campo de treino clandestino, liderado pelo renegado médium Larry Hooper, o repórter vê-se no meio de um diabólico duelo entre as forças do New Earth Army de Django e a milícia pessoal de super soldados de Hooper. E para sobreviver a esta louca aventura, Bob terá de vencer um inimigo que nunca julgou poder existir.Casamento de Conveniência, de Madeline Hunter Lady Christiana Fitzwaryn está apaixonada. Infelizmente, o seu futuro marido não é o homem dos seus sonhos mas sim um perfeito desconhecido, com quem o próprio rei Eduardo negociou o enlace. Sobre este homem, Christiana apenas sabe tratar-se de um mero mercador plebeu. Não estava, pois, preparada para o primeiro encontro: David de Abyndon revela ter um carisma extraordinário e nutre uma indiferen-ça desconcertante em relação ao estatuto social dela. Para sua grande surpresa, é a aristocrata quem se sente perturbada na presença daquele homem de enigmáticos olhos azuis.A Luz de um Novo Dia, de Torey Hayden Torey Hayden tem pela frente um ano escolar que constituirá talvez um dos desafios mais exasperan-tes e recompensadores da sua carreira. Da turma que lhe foi atribuída fazem parte Billy, um rapaz que transborda agressividade, Shane e Zane, dois gémeos afectados pela síndrome alcoólica fetal, Jesse, um menino que sofre de síndrome de Tourette, e Venus, uma rapariga de sete anos que não fala nem reage a qualquer estímulo, excepto quando sente o seu espaço ameaçado. Torey, com a sua dedicação e sen-sibilidade, tentará chegar a estas crianças que tanto precisam dela, enfrentado obstáculos e revelações dolorosas, para as resgatar do seu sofrimento e lhes proporcionar a esperança de um novo dia.O Despertar das Trevas, de Karen Chance Cassandra Palmer consegue ver o futuro e comunicar com espíritos - dons que a tornam atraente para os mortos e mortos-vivos. Os fantasmas dos mortos não costumam ser perigosos; apenas gostam de conver-sar… e muito. Os mortos-vivos já são outra conversa. Tal como qualquer rapariga sensata, Cassie tenta evitar os vampiros. Mas, quando o mafioso sugador de sangue a quem fugira há três anos a reencontra com intuitos de vingança, Cassie é obrigada a recorrer ao Senado dos vampiros em busca de protecção. Os senadores dos mortos-vivos não irão ajudá-la sem con-trapartidas. Cassie terá de colaborar com um dos seus membros mais poderosos, um vampiro mestre pe-rigosamente sedutor. E o preço que ele exige poderá ser superior ao que Cassie está disposta a pagar…

Estante de livros e filmes

Catarina LóiosCláudio Guerreiro

12º D

Um palíndromo, se não sabes, é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos: da esquerda para a direita e ao contrário. Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido “SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS”. Diante do interesse pelo assunto, (confessa, já leste a frase de trás para a frente), tomámos a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da Língua de Camões.

ANOTARAM A DATA DA MARATONA ASSIM A AIA IA A MISSA A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA A DROGA DA GORDA A MALA NADA NA LAMA A TORRE DA DERROTA LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL O CÉU SUECO O GALO AMA O LAGO O LOBO AMA O BOLO O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO RIR, O BREVE VERBO RIR A CARA RAJADA DA JARARACA SAIRAM O TIO E OITO MARIASZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ

Sabes, certamente, que tautologia é o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso ‘subir para cima’ ou o ‘descer para baixo’. Mas há outros, como podes ver na lista a seguir: elo de ligação; acabamento final; cer-teza absoluta; juntamente com; em duas metades iguais; a razão é porque; anexo junto à Carta; superávit positivo; convi-ver junto; criação nova; retornar de novo; surpresa inesperada; planear antecipadamente; demasiadamente excessivo. Nota que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, ‘surpresa inesperada’. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Portanto, muito cuidado com as expressões que utilizas no teu dia-a-dia.

Curiosidades da língua portuguesa

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11 ESCOLA VIVAABRIL DE 2010 [PASSATEMPOS, MÚSICA, FILMES LIVROS]

Horóscopo do mês Catarina Lóios, 12º D

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CARNEIROCarneiro apresenta alguma desmotiva-ção pessoal. Sentimentalmente a evo-lução vai provar que a escolha que fez está certa. Apesar de alguns conflitos ou inquietude, os sentimentos estão fortes e o passar do tempo reforça as li-gações. No entanto, nem tudo será um mar de rosas. Profissionalmente não pode contar com a sorte pelo que terá de se empenhar mais do que o habitual.Conselho do mês: Lutar, lutar, lutar; a conjuntura é limitadora e traz obstá-culos; é preciso arregaçar as mangas e ir à luta. Deve evitar: dar trunfos aos “inimigos” sobretudo por subestimar as capacidades e recursos de alguns deles; quem vai para uma “guerra” deve preparar-se bem.

TOUROO nativo de touro apresentará uma grande força e segurança. Sentimental-mente vai ter de lutar e expressar com intensidade e convicção o que sente para poder atingir o retorno que anseia. O campo profissional é o sector mais favorecido este mês, dado que tende a ser bem sucedido perante provas, desa-fios ou obstáculos; de uma maneira ge-ral, não há ninguém que lhe faça frente ou sombra.Conselho do mês: cegamente, apenas deve confiar em si; embora não deva desconfiar de tudo e todos, é certo que nem todos querem o seu êxito. Deve evitar: mostrar receios ou fragilidades.

GÉMEOSEste mês traz bastante sorte a nível eco-nómico. Sentimentalmente a conjuntu-ra é de renovação. Os acontecimentos, as emoções e os afectos são marcados por uma lufada de ar fresco que torna a vida sentimental de Gémeos mais leve e mais alegre. No trabalho colhe boas influências: os seus gestos, actos, performances, opiniões e ideias farão a diferença num grupo de trabalho. Conselho do mês: rapidez de decisão e acção é o que se pede a Gémeos em Março. Deve evitar: cair ou alimentar fantasias; o mês é de boas influências sempre que actue com realismo e sem desperdiçar oportunidades.

CARANGUEJOPara os nativos de caranguejo o mês acabará melhor do que começou. Sen-timentalmente a conjuntura é muito auspiciosa; embora com alguma len-tidão, uma relação que vinha A dese-nhar-se vai este mês dar os primeiros passos efectivos. No campo profissio-nal este mês vai ser óptimo para apos-tar em projectos próprios. Conselho do mês: aproveite intensamente as ener-gias fortes do mês que lhe permitirão

vencer e convencer! Deve evitar: colo-car dúvidas a si próprio ou hesitar nos passos a dar.

LEÃOSe é Leão, nenhum acontecimento por mais ténue ou insignificante que pare-ça o deixará indiferente. Dará impor-tantes passos na vida sentimental e vai sentir-se feliz e emocionado. Só na rec-ta final do mês poderão surgir alguns problemas, contudo ultrapassáveis. No campo profissional deve actuar com muito cuidado e rigor porque está sob avaliação e prestes a abraçar uma fase de vida bastante mais favorável. Con-selho do mês: aproveite a sua sensibi-lidade para conseguir chegar a bons entendimentos com quem o rodeia; ser gentil será a melhor forma de chegar onde quer. Deve evitar: descontrolar-se publicamente; por mais que ache que tem razão, demonstrações intensas, sobretudo se envolverem sentimentos, devem ser feitas em privado.

VIRGEMEste mês não são de esperar grandes evoluções, novidades ou acidentes de percurso. Sentimentalmente a tendên-cia é para se sentir muito seguro das suas emoções e saber com clareza os passos a dar nos próximos tempos. A nível profissional tende a realizar-se um sonho antigo ou a surgir um novo projecto. Conselho do mês: manter-se sempre atento; os assuntos serão tantos e tão sucessivos que não pode perder o fio à meada. Deve evitar: não exagere em preços ou em poupanças, dê ao di-nheiro o valor que ele realmente tem.

BALANÇABalança terá de confrontar-se com rea-lidades nem sempre muito fáceis de li-dar ao longo do mês. Sentimentalmen-te, Balança está muito exigente e com dificuldade em adaptar-se a mudanças ou novos estados de vida, até porque situações negativas e rupturas poderão surgir. Profissionalmente o mês é bas-tante positivo e de pequenos progres-sos se fará o êxito final. Conselho do mês: programar bem as actividades e a agenda pessoal vai permitir ser bem sucedido. Deve evitar: voltar atrás em decisões que o seu coração já tomou; para ser feliz tem de abrir novos cami-nhos.

ESCORPIÃOMês de incompreensão e solidão. Sen-timentalmente sofrerá alguma instabi-lidade afectiva juntamente com alguns problemas de auto-estima. No campo profissional a falta de cumprimento de terceiros e falta de apoios podem levar a que se sinta sem grandes evoluções.

Conselho do mês: não perca a lucidez nem por um segundo; com racionalida-de tudo está ao seu alcance. Deve evi-tar: comportamentos auto-destrutivos; cortar com vícios progressivamente será o melhor que pode fazer.

SAGITÁRIOPersistência e continuidade vão mar-car o mês. Sentimentalmente poderá sofrer alguma desilusão mas no final do mês encontrará o novo amor. A vida profissional está numa fase serena de evoluções favoráveis, sem interferên-cias maldosas ou prejudiciais. Conse-lho do mês: não baixe os braços; todos os esforços serão compensados em-bora nem tudo seja de imediato. Deve evitar: falar de mais, pois deve desen-volver posturas discretas e porque a sua garganta literalmente pode dar-lhe problemas.

CAPRICÓRNIOMais empreendedor e ousado que o ha-bitual, terá êxito. Sentimentalmente as relações mais recentes tendem a decor-rer de forma muito favorável embora não seja aconselhável criar expecta-tivas imediatas; deve deixar os senti-mentos crescerem com o tempo. Tudo se irá desenvolver da forma que deseja. No campo profissional, embora o mês possa iniciar-se com alguma perturba-ção, tudo será ultrapassado. Conselho do mês: deve viver o mês com sentido de humor e de forma leve. Deve evitar: descuidos com a saúde.

AQUÁRIOActuará de forma cuidada e fundamen-tada. Sentimentalmente poderão surgir algumas discussões. Se estiver a ini-ciar uma nova relação tenha cuidado: as coisas não são o que aparentam! No campo profissional não terá a sua vida facilitada; pequenos contratempos e interferências marcam a conjuntura. Conselho do mês: esteja sempre muito atento ao que o rodeia. Deve evitar: ser negligente com a saúde.

PEIXESRedobre os seus esforços para alcançar os seus objectivos. Sentimentalmente uma relação tende a passar por algum distanciamento e frieza e pode não vol-tar à mesma intensidade. Contudo, não será difícil a Peixes encontrar um novo afecto. No campo profissional nem tudo corre bem; muitas circunstâncias tendem a complicar a sua vida. Cuida-do! Conselho do mês: calma, paciência e reflexão são necessários em todos os passos deste mês mas não pode ficar parado. Deve evitar: deixar o tempo passar de forma inútil. Para pensar bem e actuar bem, deve estar em forma.

Palavras Cruzadas

HORIZONTAIS1.monarca; pronome pessoal masculino; seguiam; astro; 2.gordura; regar; 3,1416; 3.preposição em Inglês; cidade dos arcebispos; arcos característicos do estilo gótico; 4.dera gargalhadas; art. def. masc. singular; interjeição que indica irritação; terceira letra do abcedário; 5.vila dos arredores de Sintra; grande con-fusão; soninho; 6.art. def. fem. singular; ponto cardeal francês; irmã dos nossos pais; consoante sibilante, vogal, consoante oclusiva; 7.consentimento inglês; vo-gal; difícil de encontrar; peça íntima feminina, em Inglês; 8. ‘Sem tom nem ...’; nota musical; dera fiado; 9.antes de Cristo; com muito dinheiro; nota musical; primeira letra do alfabeto; 10.orla marítima; quarta vogal; compositor do séc. XVIII; 11.grita-se nas touradas; meninas; consoante; segunda vogal; 12.fazia as actas; oração dita na Missa; 13.emprega; última letra; ‘... Bíblia’; artigo árabe; nota musical; 14.espécie de biscoito; lamento; faz parar; terceira vogal; 15.rép-til; sadio; faz parte do membro superior; servem para moer.VERTICAIS1.via; baía, em Inglês; ferro temperado; porta de computador; 2.venha para den-tro; estabelecimentos de ensino; última vogal; 3.pronome em Inglês; saiu sem ferimentos de um acidente; ausência de chuva; primeira vogal; 4.construções; em cada quadrícula sua consoante; 5.vogal; moços; 6.mulher de Jacob, filha de Labão; nota musical; quatro em romano; apelido; 7.‘Cogito ... sum’; fazer ma-lha; cont. prep.a com art. def. o; 8.batráquio anuro; avançava; duas vogais iguais; fluído aeriforme; 9.duas vogais iguais; levantar; tipo de mensagem; consoante; 10.já; preposição inglesa; vogal; consoante; bacalhau à Gomes de ...; 11.sem gordura; vogal; consoante; mamífero roedor; 12.braços de mar; cor do ouro; 13. consoante; consoante; descerrar; consoante; iniciais de Primeiro Ministro; 14. não transparente; divindade egípcia; consoante; prep. em Inglês; vogal; 15.rio de Leiria; capa sem mangas; vogal; vogal; suspiros. Maria Helena Fernandes, professora

LOVE? Why?

We were together,It didn’t last foreverWhy not?I mucked it up again.

I’m gonna miss your voice,I’m gonna miss your touch,Why do you have to do this?It’s all my fault I know.

Won’t you come back to me?One day pleaseYou don’t have to flee,I will look after you.

You said you love me,I’m sorry I didn’t feel the same,I wish I could make it right,I loved you as a friend.

I wrote you songs,You wrote me poems,I felt so good,Helping you hang on.

Won’t you come back to me?One day pleaseYou don’t have to flee,I will look after you.

I guess this is goodbye,So here it is,I’ll try not to make it hardI will leave you alone.

It kills me inside,I’ll just have to copeJust one last thing WHY??Oscar Stewart, 10º E

'Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direi-tos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um alu-no não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iduca-ção estam uma beca sobre alurizadas. Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã? E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os Lesiades''s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ pa-lavras normais mas q no aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah. Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver??? O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e coisas de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganharum gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?

Redacção de um aluno do 9º ano

O PIPOL E A ESCOLA Atenção: se não entenderem à primeira, tentem um segunda vez!

Page 12: Escola Viva - Ed. 38

12ESCOLA VIVAABRIL DE 2010[ÚLTIMA PAGINA]

Director: José Seno Luís; Editor: José Coutinho; Redactores:Catarina Lóios, Isabel Rodrigues, Helena Trindade, Inês Marques, Cláudio Guerreiro, Rita Rodrigues; Colaboradores: Patrícia Jacinto, Rita Campos, Ca-tarina Cardoso, Paula Matuto, Cláudia Fialho, Sara Guerreiro, Leonor Nunes, Oscar Stewart, Bruno Silva, Pedro Camacho, Miguel Monteiro, Ricardo Graça, Kristoffer Hog, Cláudia Viana, Vanessa Reis, Fábio Viegas, Ana Rosa, João Pacheco, Marije Hoogendoorn, Francisco Silva, Andreia do Vale, Andreia Santos, Joana Carolino, Lízia Seehaus, Débora Nascimento, Sérgio Ribeiro, David Soares, Pedro Loução, Roberto Bernardino, Walter Ter Host, Eduardo Simões (alunos); Maria Helena Fernandes, Dora Geirinhas, Manuel Pimentel, Sara Horta, (docentes); GEODE, CNO; Paginação: José Coutinho; Logotipo: Mário Louro; Revisão: Maria Emília Pina; Impressão: Gráfica Santiago Lda, Santiago do Cacém; Tiragem: 600 exemplares; Propriedade: Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves - Odemira; E-mail: [email protected]

Na quarta-feira, dia 3 de Mar-ço, realizou-se mais uma vez, na nossa escola, como já tem vindo a ser tradição, o concurso da Miss e Mister Escola. Este con-curso tem o objectivo de seleccio-nar a Miss e o Mister, de entre os concorrentes que mais se distin-guem nas diferentes categorias em prova.

No período da manhã, como re-feriu Aluízio Rosa, aluno do 12º E, e nomeado mister escola 2010, “tivemos um workshop com um modelo profissional para aprender a desfilar e criar um trajecto para quando o fizéssemos. Depois defi-nimos pares para desfilar logo no início”.

De tarde, os concorrentes foram sujeitos a inúmeras provas, nome-adamente, à realização de desfiles, uma prova de canto, dança, cultu-ra geral e a habitual declaração de amor. Entre cada uma destas provas havia a eliminação de um determinado número de pares con-correntes. Assim, chegaram à ulti-ma prova a Joana Nascimento do 12ºC, a Nicole Silva do 12º B, a Patrícia Rocha do 12º D, a Inês Be-lela do 11º de Multimédia, o Tomás Jónatas do 10ºA, o Aluízio Rosa do 12ºE, o Miguel Candeias do 12º C e o Tiago Duarte do 12ºD.

O júri presente era constituído pela D. Rosário, a miss e o mis-ter do ano anterior, Sofia e Paulo Rosa, o modelo Luciano Lopes e a professora Delfina Dias.

Os vencedores foram a Inê Bele-la do 11º de Multimédia, e o Aluí-zio Rosa, como já foi referido.

A organização do concurso es-teve a cargo da Associação de Es-tudantes, que forneceu os prémios aos vencedores. A actividade foi um êxito, como afirma a presi-dente da A.E., Gabriela Muller: "Ficámos bastante satisfeitos com a actividade, nunca pensámos que conseguíssemos tanta aderência, mas foi óptimo. Claro que houve alguns problemas técnicos, como sempre, mas nem isso estragou a festa e acho que correu bem".

Inês Marques, Helena Trindade, Rita Rodrigues, 12º A

ELEIÇÃO DA MISS E MISTER ESCOLA 2010

INÊS E ALUÍZIO FORAM OS ESCOLHIDOSBREVES...

1º Lugar no Concurso de Árvores

A turma do Curso Profis-sional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos participou no Concurso de Árvores, em co-memoração do Dia Mundial da Árvore, promovido pelo Pólo de Educação Ambiental Sítio da Costa Sudoeste, Gabinete Técnico Florestal e Serviços Municipais de Protecção Ci-vil. A obra foi construída a partir de material informático reciclado e obteve o primeiro lugar. A turma foi premiada com um voucher de um dia no Zmar.

“Nós somos como uma ár-vore, nunca voltamos as costas ao nosso Planeta.”

Concurso EuroscolaO Concurso é organizado a

nível nacional pelo IPJ,I.P. e pelo Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, com a participação da Assembleia da República e das Direcções Regionais da Juventude dos Açores e da Madeira. O objec-tivo do Concurso é seleccionar as Escolas que irão participar nas Sessões EUROSCOLA, no Parlamento Europeu, em Estrasburgo.

Decorreu no passado dia 16 de Março a sessão distrital do EUROSCOLA, nas instalações do IPJ, em Beja.

A nossa escola ganhou com um trabalho defendido pelos alunos Miguel Patrício e Fábio Guerreiro do 11º D, passando assim à fase seguinte que de-correrá em Lisboa.