revista historia viva - ed. 79 - maio 2010

84
.O.ossl.e Guerra des Cem Anos: o,confllito Iqua! inv@ntou o Est,ado, m,odie'rn,o, I 5,rti'Q' (8~deilrilo: Vafigas e il4Ugar,quia ,oearense massaeram es sam-terra

Upload: julliana-leal

Post on 10-Jul-2015

320 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 1/84

 

. O . o s s l . e Guerra desCem Anos : o ,c on fllito

Iqua! inv@ntou o

Est,ado, m,odie'r n ,o ,

I

5 , r t i ' Q ' (8~deilrilo:

Vaf igas e i l4Ugar,quia

,oearense massaerames sam-terra

Page 2: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 2/84

Page 3: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 3/84

 

D tR E lO R - G E RA L Edlml lsan L a f i ! ! 1 3 1

D l RE l OR J . 0 0 G t :: tJ PO (ONHK IME t 4" 1 D .s . fI<I-:-I~~ r""r~ri

5 K R PA P ,! ,I l , D E P.EDA~. J 1 I 3 n c . f'll'Inel(()

~ ! : o . t ! i r ; ' A . o rl'G<lI:~d"I;[{)rl3\llva@dIJ!;;[aedllOn~l(oo),bf

lDI n : ;; : i :; I l n ,; " " .> Fil)ll!

t t :r .o \ O C l R A ; ; 1 ,M f .l i .5 T , I I.E D t :~ O : G r O J re ''a Bei l l " lg \ - !!dl tua-r;o ~ d j ) f . u . Mrii lf l, l \1I,jn:.ohn

I feplil lE") , Ah:-"~r" 'Jre o'Igwti F~ma r>de z . Ca 'Dl l1 e i 'r B :, n de F '"e It~~ & .1 I " I . !o( )~" "I' SO ,«I,

L ~ ii I ~ r ; e t . i ~ Al r r le . ·w :J~ry .Luiz t< . AIOl , ),o . l' < la r l y " . . ~ ( t ra du lOP . ! sl . ,M~« . ; Io { ' ~Ildi:::k>n e 5 I i" ~ ,M,'>.nf!(II'$.;,jl'{' ~l~'CiSiD MdKffi A ~. (art t :~hSJ:a! ')ECHOIt 'o r:t' AR~i ; 'in-.:)t.~ Olr"".!;r~ \11C1r~

~ t.5 1~ T E t' oIJ E $ Dc ~ .j; ffl .: F IJ "" a C 8 U '8 . p ,n ~ ~ '~ ~ e .b 3o M 8 1G !!I c S 'neelECnOR ; , Of IMA~ ,~ . . . , : ',iivi? ~"I ldri

~.5SIS1ENTESOf IM~a..., {,»>io:l(o FOf( l ' l . . ( . i ! ~JIiIQO;a) e L c re re r.'OIfiI~rol. ; ; . : I S l S l f r . I ; e )

Io 'sS ISTENTE DE H~DA\ ;f i .o · EI ~ f1.<1'J i ' i~~ll~irl~'~

l '2 i lSi lJJ £ d n a Adarro (COOld ~~ it,l) .. ~ .(IiI~~1 \W( ]C l ; LU lz l '.ob€ '1O M 3 1 l a eRkallJ'O J E < 1 1 S E < ~ de OI~lf~.

f ltA T AM EN m 0 ': 1 r , 1 f \ G f M : Car ina 1{1I!ir~

E SW o ! ; l t .. ~IO: f'i",tIG Henr.q..e DelalhtEra

~b i~ t , o r i~ , p ! i 'C : ! ! ~g . f f r

jl.ene ll.;;t(ll ' \ . ~rl'(l'!IJr deli llM ... ..kmP.!l tnc .a C~[e. r~ l<"<Jrl'B o;:h~

I ' 2 l l r 1 c k , lM r\ 'J m, p ~mi e< Y 2 ~ "' I, ~' c d e' I E' da ct lO "CatherlJ1.e Deccu~n, ~rl el~f~~ rMcMn

I ~'~tCfil :1 l-' ,¥tl e urns pubh(",~.oda E.dio lJ~o ~ uo £wi~OrloJ. lUd~.Os~r:'gD;

~~tl~~gclro~QUI? rih"elT'~ lIe ~ J -:1 .i .1 1D !io :JWtl~ ( ;~ S l i[ "~ , ,. , ~ e l: li ,J ,o tx'dl i leira ck !

liY:IoIG,it>~'l<Id~ pelas p. . ,b l i ca, : ;DE' : 5Soph ia Ifran~a).

DuetID-..-..F lI J? C l O· W ., j G L ll lo . 4 12 , q 13 - P,ni'Elro; - ~ ~wlo - 5 ,1 '

C . t ; P r'::;Q'{:(] I fr'l (1 J 2 7 1 s.s 1 50 F a. I l l ) 2fU-.!l1 gl

ro~lli~~~eJ~I.)TIIVOJ il fg ~ CM nf'i r"O , L LJ i1 "'~ rn an do P e!: jr m o, t ul s V o el f.3 ~ E a . . n l ls o n ( ~ rd i, ll

PWl : i J i tUDADEDM.G·~elToe::hror.alfOtlj brD:! IHORACOME" l i 'C l t , .L Gcrnha (mro!lD RHORA DE \ o1E 1<CJ iOO ' IJ l Il ! (l f/ ,! I1 0 'S,lrolOl wlciil

COOIO~NAOO~ DEPI_ i !] ._ . rIDADERD b5 a1 d ~ Seuzs

REP'~ I;§ENI liP , I\ ! J' l '~S ·COfJ. l lE IRCIAIL5

SO ni a B r ai '1 d~ o - 8ra;niil r~ : ' H J 1 -4 ;; .{ 1~

Cdr ld Tr:r l"E 'S Ri ~ de Ja~~ ' ro r. n 121~ .Q1)9 . 5~ A rf1 .~ ,~ .J ;t~ [ l .)~~'g ipe/~Iagoa>i 'P1Ynamblil :O (O7'"~ I 3 . ~ 4&41 ,g;9'}~1l%)

0 ,<( l1 t1 '1<>Ir . ,~r . E5 .D i~{o S a n : o 1 m 7 ! 312;<-19S1iJ ~-1 ~:Ii'8&l~9]i'3715-75&;

MlIIIRKE!I' , I[! i :1 i i

DHElDR L . i a , '.'Elra

MA!IlI!EfING~IIJEI~I(ITj!i~;IO'~ ~ ' !! ~U 'K l : S ,

GE f . lEN I I f < " 1 i ~ rJ (1)';e

" 'SS '5TE ' l~ES. CaS51af "" f< ! $ ~

I.Mi"'''',');I1~')hil<:!

M ) I I R I I H . ! " 1 i : i LEimAGERENE:~lIta1~~"~....SI5TnJTE:Michele. . .1'11~ESTAG iA~ : PalJb ,it...,

OP,ER~,.i)~S

DlRITCI' lA.Px'.a ( , i Ir61~~ f,~.,n;~

·OOmiilo.LAD".[llliA ~,!F!~.AN~ASGERENTE p. "OfY le (a~ il l h<

CIRlW~I!iC~(II. !Wl ll m'~!J iJf<l s( , E , i E N l " E : Ubir~jar~ P.o : "Tle. -o

SlJf 'EfI""~ ' A"'l( lr) iO ~dr l~~ de Abe<.

l \O B ed a5 p e SW it s} ~ ' ' ' " ' ' ' 1 ' 1 < 1 ' l (>{~~uil ~~ r~ I- d~ r El i; ,- : o n .! fT 1 eo 'l ,a f

No",o~"Q~js( JE r lEN1E . Jar)' (~ IN I f t " (>

E~ECUT !; fO DE C O N Y " , ' : . W<"Pr P" ' h '~ " ' ;! )

E!oQb?l : h wf<;.aI"P.'l ~M~j (;l 5u~ui l1oP l 1 O J E T O ' S ES P~( . .. 15 IIlmll l<YIe! . ~ y e t f " " ' l . ' l: ~ F CU r om [: [ (C lVT l ls . : Marc io ~I "gA5~STENTE F 81 '1 .r 'o !l ~ C;"-f~r<)lii

~m ~ A.~~~a~,~ P,roo~J~o Grama,

GE~EN rE o i\i\;t P~.!JI~C;O"~dl"" '1PRCO lf lOR CR '; 'r l( Q :

I'.k~ de J~5U~. . .. ; ~ t < i r e m ~ DE C IR (U M..UJAlifilt:;l NalQmer.~Q

I P ! o I ® C I ! J O O MIJI[TIMIi[l,IAG ER E ¢ .. E . YIilrLan.;, Mcnrll~

Rrl) .6J(JIM Foern~nda F ' q u e o ' I 2 o J O

W E B [ JE S IG N E F l : A ~ f~ ~ GU"IIk,'n

P~A.\,. l' \DCfI. : (let-€r 0 ' lelra

CiN' I 'FMtIL.0;[Afst i i i i iJMiMtoA l O A ~ ! SI N A N lI iE

BIl"tSILT81: I I JO~JOO/ ',v;( II )} ;)kl " II~D I: ~ gun ::l~ a sex ta d a.1 !h r"~ ah

arei11dil'f1et'~l~ ettooditoJ<El . (omibr~A~~AIU~"~~IJl..·Q0ti5 in l l r@dul!<tto!!dotoJiaI,con~.br

W¢I '~ I 'WL5I I5 l [SP£<: I'! "!S~!.O!!FOi l15SiaJ@d' lJelJOhedi m l fa L ( o gr 1 1 l i J , ~

""""",-i\:loj<ldu;et~Q",grnJbr

liiIi~w'i~ \I I i . . . . , . n- n lS SN 1 67 "% ~6X .

[1:;rrb..;0D CD(l) e.(I"'...i~ [Jo.1!dO O Q

<)81~~I:DI".'Ds...\.Fl.Ja Eb.J8'"!:.enfJD

' J i m o . . , . ., , :m : , ~678.N~IIi"Ir,;"~1d~<lSlldDl eed 9 J € ' : I

~liIi; p od er n ~ a dq LJ ~d:o s~tl""("$ "! a L~ ~I)..~u.g ow p.!.)·crntJill ~ dlendllTlel'lto [)uerlo

{ I ~)Y l l f J - 6 J O C \ ! ' > ; . > p ' t " \< lt id -~Ii"me ; : b ; ~

~dOic l .= ~=gern j'(""<1~nl~

" i lp , "- ;t ' IM, ,*" r : I - ~ r os so s e ;t cq u e~

[m:~fII!S~O: Ed~oLJroCr~r-. :a

iiiiiiillEroR RESIPONSAViEL[dirrdsor,01rd.i· - --

SUlrip reend ,enlt,e e atuelN o s lJ l t imos dnDS, <IS livrarias b r . a s l t e i r a s . f o r . - . l m i n u n d a d a s

por u ma onda de Ifv ros sob re ver n pros , E c ia ro que nao se natade a lta cul ru ra , mas 0 far o de tanta qeo te vo ll 1l r ~ se , ir rteressa r

p elo a ssu r eo diz .atga sobre a $ oc iedade em que v iv crn os,

Pe-nsando n i5SO,coilv idam os a pIOfesso~a Marlene Suano, do

D ep :lrtam e ntv O f' IIist6ria da Univer.;idadc de sao P<' lu lo,para,

rnostr ar 0que t."S0 p ar t ras d essa f e- bre. 0 t ex to revea que" par.a

alem d e rrera m od a lmp osta p ela l n d u s r n a cultural, as lendas

de varnpin-)<5 rem etern a umEl trad i~l io III Ie na r ,p r esen re em

m ito lo gia s do rn un do lntero E is a p ro va de que pm lras de ur n

fen 6m eoo pop pode Sf esconder um a que sta o mu tto senaNo e xtt er no o po sr o E ' s t a 0 dossie sobre Q IG uer ra DOS

Cern . . n , no5 . D itm tc de urn tern s i; l p nm e lra v ista ta o .:!irida,

n O S S O $ a m igos f ra n c es es 0 a r ev i s ta H is tonG reuoi r a m u m a

eqoipe d e q ran d es blstonscores para rnostrar qu e 0assunto

e extrernarnenre atust no rnedida em que H ;v ela 0. processo

d e F or ll'la ~a od o E s ra do r no de rn o , N o momenta e rn q ue 0

debate sobre 0q ra u d e J Ja rtic ip iJ ~ao d o Estado r ia econorn ia

volta a gilnh2lr as rnanchetes, neda rnelhorque compreender

a origem desse conceito.

ParTIm ,a arrgo sobre 0massacre do Sir io Caldei l fGloura cas

s or rc ra s u rn c ap fc ub da h st or la do Br ra~ i lque por decades f O i

negligendado p elo s liv ro s d idaIicos..

o ep i s O d lo r ev e la u r n a verdadc in corn oda sab re 0govemo

de Geru li o Vmgas : em 19 ) 7,am i n istro da Guer r ado "p a i dos

pob re s' au r on zou G exrer m in io de C~Ka de m if cam p on eses n o

s e r t a o do C e a r a , e m uma op€f ay :io a rqui re tad< l p 1 ; ' f a ohgarquia

r ( l c a ' i . S urp reen den te, n ao I

8021leillura!

8'TUnO F i u Z ' ( . : j ~ .ooitorreda caoh i~ lm ia v i va@d uettced ito na I .corn . b r

Page 4: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 4/84

 

SUMARIO

GUERRA . DOS [EM ANDS

Durante mai~ de urn seculo,

as duas rn a Iores. pate n ci as d o

Europa med ieva l tr av a rsr n u rn s

g uerra que arra ncou 0 ve lho

c cn tin en te do p er ledo feudal

e cnou urn novo rnodelo de

Estaao, centralizado e

poderosc, E n ten da par queeste embate en tre a InglaterT8I

e a Fr a nca a bnu as portas d a

ldade Made-rna e en cerrou a

ld ade de ouro da cavalarla

2: 8 , A s razoes do confl i to

~ A NO rff:lan dia n o cen tro d a dsputa

. : R I A z i n c : o u t 1 ,0o c a so d o s cavaleiros

,4 2 O fim de urn certo feudal lsrnc

46 S urge a i den t~dade nadona l

ART~GOS2;0 I E U O ' G R A F : I A

A R Q U I M l E D I E S

A n a je r o r l . i 3 J do r na te rn s tl ro ,

a strono mo e estr ateg i sta m i l ita r

que ~nvemou 0princlplo oos

c o r p o s f i . u tu a i ll i te s

5,0 MITO'I.iD'G~Aas S E N H O IR E S D O S A N G U E

F ig u ra po pula r e f asdnan t e,

o vamplrc rnoderno , e frutod e uad ic ;o es e crencas

c om parttlh ad as p or quase to das

as cultures d o m un do

58 'C OLJON I~AU S,MO

EM BUSCA DO

E LDORADO A fR I(A NOo ~asc rn i oeumpeu pe lo s r ela te s

so bre as rique-las d a v lla d e

II mtill kru abr~uca m in ho

paraa conquista do mtertor

do contlnente

62 S E IG U ND A 'G U E RR A

BRITANI(O I E NAZ~STA

A e L I n o s a h ista r i a de J o h n Am e r Y I

c unlco i lngles condenedo per

a I t a t r a 1~ao d i u r a r i t e a S e g u n da

Guer ra Mu n dia l

66, BRAS IL REPUB Ib ICA

cCRIME ESQUECIDO DE VARGAS

Em 1 9 37 , as. F o rc as A rmad as

b ra slle lra s p ro rn o ve r am Q

masse er e da cornurudade

c a m p o n e s a d o su 0 C a Id e l r a o ,

n o C eara

Page 5: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 5/84

 

Hls, rn 'HI IIA 'EM 'CAAiAl

C hin a sedia a Exp : J5 i , ao U n iversa 1do secu 1 0 XX I

I E N 1 i R E V 1 ~ S , T A

o f i l 1 6 s o f o Edson Teles a n a l i s ; a , 0 legado da ditadura m i l i t a r

19 IDE,ON[J!EVEIO

Como 0 hornem USDll0 p etr ole o a o lang,o dos secu los

74 DO(UMEINiTO

o C OD IG O (Ml D E N APO LEA O

A I l e g l s ! a y a o que c on so ld ou as c on qu~ sta:s d e 1 78 9

76 ID'ESnN,DS

A F O R T A L E Z A D IE C O R A t ; = A O V A LE N T E

A h i s . t 6 r i a do cas te to de S t i r lin g , p a lm das IU ta6 pel a

i ndepeF li de il lc ia da Escoda

'8 UVRO.s,

Obra ana 1sa s .ig n if ic ado do comoate a s h eresies rn edev a is

80 CRUZAD," , IHISTOIRIC_A

82 HI15TORIIIA ,M AL CONTAD,A

Os Templa r ios nao dei x~ ram ne nhu m gra n de t esou no

NA INTERNE T

sne :Saiba ma l ssab re asu l tima ! ) descobsr ta s h l st o ri c .i l$ J il un do a fm< i le sob r e Q~

dest aques dO lag~nda ,cu l tu ra l .Re le ia ~eponagens pub ti cada$ I"!tI revi 'S{a

B lOG ID ,A IR ED AC ;io

C on heQl as opini6es eosugestoes- aDS @ditores;Interaja com B r eda~ ,aoe co rn

outros leitole~

OR.KiliIT

PartiC'jp~ cacomon ldade dOlIHi 'sbi ir \i i IJWII~ n o si~ ~de rel~(lonamem{) O(~utI ' Ii t tp: l{Vl l 'l tVw ..orkul tcom.brfMa inIH::ioi'ii'ii'i'l j ll ' il ~ t y . . a . s : p x ? c m m , , " , 14!J)!34Ci3

N A S B A N C A S

o , (U . lH IA R D O S V ID A J iA N 1 i1 E S

-V iOUl . l lME2

o sequndo nurnerc da se'ie 0

OJha r a m Vio james mostra CT hT lC l

05 h~birtaflte5 da Amer ica portu-

gU~ [ l f o ram ret ra tado s petos etJ-

ropeus qU~visi raram 0 Brasir entre

os seculos X \IT ~ XIX . A f fi i< ;:ao fa z

u rn a pa n ha do a05 mars lmporwi l tes f er a tos de ixados

pe los es t ranqeros ous vis i taram 0N 'ov o M un do e coma

qoem eram ~.s5€S aventusel ros, hismr iadmes renorna-

des a nali 5f!m de eue to rr n a 0 d isc ufW c ria do p ar e ss es

vfajaffte~aJudou a m older a irn eqem do b wsirei r o t an to

no E ' :< :1 ~OJuanta no p r op r io pais, d an d o o T ifjem a oe s-

~er oo tip o d e U'l1 povo mtilarld~o, relax ad o e a rn or el , mas

~mpre C i r e t i ' v ( ) , .1 le g ree c O T d r ~ I,

IMlPGRlOS:GR'C~A , . IBER~O ' IDA

( ;i IV l b l2 :A~AO- CAP~ 'flU 'LOS1 E , ::. !:

us ul t imQ5 ept-0dfosd~ ' ierie ( rnp&im sao I

dedLG3dm.ao i )erQO da l ul tu ra OC lden ta t;

a Grecia. Os dais C:.; lp t luk15conti il !' l" l como

Pericie5 f ez d e A I p . f ! a ~ a p r i r n e i r . : l d ern o crad a d s h i s t O O < l e

c omo o 4m r .e ri o do peil$airrert'd' crii i ldo P€'los Al(:Isofm

<l~eniemes sobre 'i .o1veu! :icOllqufst:t milltar d~ dd300 e se

to rn ru slo o.n irn o d e r.:; iviza~..ao

H I I : S . I D [ R I I A V I V A . ESIPIE( l IAl29

oMUNIDO I D i E ILIllIISS,ES

S e ! IOSsa cu lana tern algum mfto

fL ln da oo r, p sse milo e a obra d~

Homero N€$tded~O esp:'O(lI, .

Histo:rii li Vi~wrn ostra (omo a

I l k l ( } ( J e a O d i 5 s e / Q explicdl11 o s

pril' l"lor'di(]$ de l (iv i j iza(;<3o g~ e

lan cam as o a s e s do m un do od-

dental.. T oman do a avemur.; tie U fis5 'es co ma fio COil-

du tOf; hs to radores r en or re do s ana liX i rn de Que fb rm( !l

d Cl li 5d a~ ic ru d a Ilt er a: rL Jr .:lmLlr id ial a judar 'l~ a el"lt 'ender

f ls Dr an sf orm il C; 6e s d o mundo m€'ditefl'<ltlico no fim da

Ida de do B ro nz e_

Page 6: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 6/84

 

H IS lOR~A V I IV 'A7J

G o :m l lJ la d e parabenizar a reda,ao

d e i-iisro ria V iiv a p ela esco lh a d os

tern as d as ul t lmas edi~6es, qUE

estao cad a vez rn s i s i nteressentes,

E ntre os que mais m e agradararn

estao Imperio Blzarrtlrro, Segunda.

Gue rr a M ltJ nd ia l, R a.sp utfn , Iva, 0

Terrlvel, Pom bal e rn tster los da

a rq ue c lo ql a, E s ta edi c; :~ ode Illar~o

~sta sirnplesmente sensaclonal.

Parabens rnesrno. V O C e S e s . l a . Q . 5 u p e -

rando as expectativa5, de verdade,

Eu qosteria. contudo, de suger i rCOmO lema urns a bo rd aqer n c rt tlc a

da u~t ima f 'f lr n fl i6 1 impe r la l r ussa l rv r e

das f a l a c : i 2 1 s esc uer dis ta s. No s ulti-

r nos a r ies , 0 rev i5 ion ismo h is tonco,

a queda do com u n isrno 1 2 ~ , reabi Ii-

1i:a~ao p o l i t 1c a e h is ~ 6 r i c a d ie N i e o la u

II mvde ra rn com pleta m en te a v isao

que o s p esq ul sad o res till h am so bre

Q u l t i m o cza r e S lJa famil ia, 0 que

a hts tora o fi oa l b ra si le tr a ensma e

cornpletarnenre estranho a reall-dade dos fa tes ~ , c om o sem p re, e

u rn s v e rs ao e xt re rn sr ne n te d is to rc i-

d se d ew fp ad a p ela e lite mte lecrual

e sque rd lst a c ia a r . e 1 : l dr = hurnanes na

A r n e rica L a ri n a " 1 : " m a iS IJ r n a vez,

rn eu s p ar ab en s a . Hi~t6r i i~1 Vi " ' . !' !I ,

qu ~ esta c ad a ve :!: r n a ls c o nMvel @

atual lzada, G 1 1 ' e m de ser urn s im en sa

fon te d e p raz er p ar a q ua lq ue r"ra ti-

n h o da h rs t6 ria ," c am 0su.

DlEGO ROMANOV

FORMA ro POelK ET

Ache l realment€ fa nt as nc o, p rs nc o

e imuperave ' lmente rne lhor 0 no vo

fo rm a te d e r ev ista . V e io p ar a fic ar ?

G IA N A N CE 5.C O G I2 NO S O

n a, ur uv er std ade e q uem E ' s t a l " Iapo-

l lt ic a _ N~o sel se e l ,e n~o entendeu a

pe-rgunta OU se n a o d es ej ou re sp o n -

de-~a ,.mas ho je 0 qu e v ern os e urnsinge.r 'el '1lc i~mu l to g'rande da pCllf t ica

p an id an a d eo rro d as uruv erstd ad es.

Concord 0 qL ie , i l l r ef e x§ o ,rfti~ nas

denc ia 5 0 h U m a na s tE '!m s ida m uito

rfmida no o ' ! imb~ toacadern i co . 0

q ue pede s er e >1 f, :lli ca ld op ela q ra n ds

c oo pta ca o d e r nu lto s in te le ctu ais

p or div ers os rn etlv os. m as h a um a

n ltlda e 5 eomida press.3lo pol i t ico-

panid~,r ia de deterrnlnado espec-

no ideol6gico sobre a insti tu i~o~sc omo a u nr ve r5 ida de ,

R IC AR DO A NT UN ES D E sA

Cares, li a en tr ev i st a de Franc isco

de O liv efra e ten ho alg.o a dlz er. 0

senhor Francisco de Ol ive i ra f a l a dd!

crl S E : do pe n sa m an to c rfti co? Dev e

ser p iad1 l que este rn arx lsta , u r n

do s fun d ado res do p artido rn als

corrupro da hlsterla brasllerra, 0P T , crttlque a fa l't a d e eensarnemo

ENi lRIEVISl 'A ,~aM (11"11](0

O E O U V i E 1 R A ,

(om respslto ~ entreVis' t l l dada pete

professor F ra n c l sco de O lM ! lra gos~

rariade fa ze r U rn a resss I va q us ndoo

r es pe it lv e l c ole ga rnendona que h i!um desllqamento en tre quem esta

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ ~ ~ ~ - - - - - - - - - - - - ~ ~ - - - - -

Page 7: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 7/84

 

UIliCQ. A esquerde n ao adrntte

nenhum pensamenro qu e 1 1 c 1 0 seja

rn o ldado par sua v is ~Q de m U Ind 0

canhestra Com quem ele quer

d@ b ater? C om o s q ue p an sarn igual

a eje? P oj~ que se farlel A qUQ5~ to-

te lid a d e de imp ren sa €ScritCl, fa Iada

e . relev isada se g ue os rn oldes rn a r-

xlstas de, v a '1,:\,pen sarn en ro . E st@

s o ! ? n h o r fsla e m a.rastamento e n t r e

universidade e po l l tl ca? t .~eFlO?A s

fa cu ld ad es n un c a esn verarn tao a

serv rc ;o d a rnissao gramS{:i i ;ma de'

fOfmQ,~ao des "intelectuals'; ves-

ta P 5 - do pa rtlid 0, e d a p ro pa ga ~.aodas v elh as e bororentas ld ela s d 05

propaqadores GO S massacres ern

mal5S~ ( ten l n , Ca suo. Mao ere).

Espero que a revlsts I l H I l l i : 5 t o l r i a Viv!1)

n~o estela prestando seu serv ice

tarn bsm e d§ . e :spa~o a V O l e s dis-

corcantes desre pen sam sn to he-

g~m6nico. D is co rd arr tes DE F A TO~

o que esp ero V ~T 1121 :revista, Q ue tal

O lavo de C arvalho? O u s,@ r.aque o

c cn trato da rev ista c om as esquer-

des impede ta l ousadlar Oliveira

c olo ca e rn q ue sta o s e e xis t€ ' a rg um

p art ido de esouerde n o B ra sil. P ols

€Xi5tem, e rn ulrosl 0 PT , 0 PCdoB.

o P S O L . todos SdO l eq ft lr nos r ep re -sen tan tes das esquerdas, me rmen -

te 0 P T , com rods su a corrupcaoe

vets» wtalildrro. 0 que nao exrste

de fate no Sri35i l e IJm partido de

direi ta o c nao me d igam que 0

Dernocra tas e de direita, pols, in -

fe l izment~ , nao €, sp esar de telv ez

se r 0 que rnals se aproxima (urna

proxirnidade dtstante).

EVAN [ R SANT 0 5 J ll N IO R

( l V iD 'm IO M C I 1 t , H : O A N O S

D,EIHIS10R~AV~VA

Senhores editores. desta conce l tuads

H l i. 5 . w r ia V i v a , cuer o pa raben i za -I os

p elo excelen te trab alh ofelro n o D VD -

ROM de (in co a nos da revista, sendo

que f a es to u e ns io so p ara adquir·ir a

seg u n d a edi~ao d os proxFmos drcc

(Inns, E um orgulflo saber de geme

t~0 com pete me e comrromet id a

co m an ossa h lsto rla S ou professor

da d is ci pli n a d a r ed e pub l i ca e p rwa. -

da de ManallS e, assrn c om o vact!!s,

urnapalxonado pelo rerna Tenho

ap en as u rn s s I J g e s t a D para 0 pr6x i

rn o D V D : q ue ten ha musica dassks

ac fun do, de form a qu e 0' letter posse

desfiutar do b ela trebalh o de v o c e s

~ de um a bela sinfonia, U m forte

a br ac e d o pO\110 amazon im !

LU C I A,N O R O BE R TO

S ou estud an te d o c u rso de h istoria e

quero .ag radecer pe lo belfssimo mate-

rial que voces nos o[e[ecem, GOS"taria.

d e saberse s e r t a p a s s J v e l a p u b li c .3 ya o

de umZ l reportagem sa bre a R ev olu -

~ao fan oup ilh a, p ols ten ho de faze lu rn t ra ba lh o sobre Q.3 JS5un t a .

P ERI.C LE 5 S T!E i M BERG S O A R E S

GERYASJO

Nota da lIeda~i\io

C am Pe'rldes, reromendamosa

le iun a do artlqo "G auchos vao a sa rr n as c on t ra 0 Impe6o" , sobre .a

R ev o Iu~ao Far r ou p t Iha, p Ub~icada

M I H l i l s t n rial V l ~ v a l 23 ,

I ' l l R E D -A r ) , O S E R E S E RV A 0 l l1~liO D E 5 E lE C IO N AR E DUBUCA r lR E 5 U ~ I D . r . , \ ~ E N T E A S ( A R I A S R~(f"Bl lJASI

se - :!t,",j !

--- ----- -

EDllOl:L<'J .

Te~ ,: 55 111.27131'. .8 ;1150 F : B " l ( ; 5'5 n27B-8197

A T E N [) lM ~ N T O A O A S S I N J A N T EMudaJn~lI de>elr lde~Ol' rel' l ;ovl l l~~o,.

i f i l f o rm a ~ : 6 es e d U V i i d a s s c o rn s u a !o l I 5 s in l l l t iu r ,aater1ldimento@duE!'uoooitoriaLcom,brou

l et s. : 5 5 ; 1 1 3 (B g~63 0 0 t2~.~1 mira, das 8 h a s 2( 11h~f<ll: SS 11 3038-1415

N O V A S A S S IN A T L J R A S.s oli dt a:~Qde novas a ~ 5 i n a ~ l J . I r a : spe~o Ei~a~11I q lU l lr w s s i ! '! ~ r @ d l J e lW o e d i lQ r i i a tc o m , b r

o u ~€~0 s ite w.vw.lqJaduetto·..eilli l 'l.brau P ce~ of!l.: 55 ' 113038-6300 ,

c E m t i ,a ~d e , n e i :' il d im e F i it o ooas:sinarI~

IN t J ,M E RO S A 1R .,A SA D OSP l Jd@m ser so~f :c i t. a,gos .~cen t ra l dea t e l i1 d r l ! 'l 'l ~ l 'l ro . a o leJttor- tel~ 11lI )3S"()3®t1-

o u p e lo e -m a i , l quero.a~i1\~r@dlJeU'Of(f:i~[lrlal.G am _D r ~ pe,lo si~e'.!l'Wl!V,loj~d!.!euomm.hr

PUBLKl lDA [ )~P a r a , t m u : l i 1 d a ro u a c lq u ir ir a s s i n a t l J r a . sp a t r o r : : i : n a d a ' 5pllJlllrdd!ade@aL!ertQooitari(lLwmbr

, R E D A t A OC~rtilS p a r a 0editor, S ! L !g e s t oo s d e ' t e :m ~SrC l i p i n i o e s o u d L 1 v id a s ; s Q b~ e 0 1 corr teuderofda(aoliistoJrll""l{a@du~tto!!ditoOMial.rorn;br

M A R K H I N GPa~ceriiQ5e projetos l e s : p ~ i o ' l l i i $m~ rk@ti!1g@ d~elttledltorl ! ll~,oom.br

Historla----~-

SCIENTIF ICAMERICANI~i11WWWjK.~am .mm,br

G b e l o ! , c i a ,www"feVist1l~abelo£.cDm.b:r

E S T , E T I E AW!N!N.oe-steticabr.~zil,C(l r n . J b r

I J O F F f ( l EW1AI'WJol' i f idel lbrasi l ,co,m,ibr

---I I........,... . ..~.

, Rui.lO.li' iha Gago. 412 - 2 ' = I c l n d a r

~o ~ulo - SP'~ EI l ras l l- CEP 05421-001. T e l . : 5 . 5 1 1 2 71 3- .8 15 0 - F a )! : 1 1 2 7 1 3 ·1 3 l ' 9 7

Page 8: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 8/84

 

O,oora~aonni1!i'!(@iro da

China , s@ded o en ,[ o n tm

q u e ' Y i 3 J i d i : s C U ! t ~ r

'~ec;l' iI,o:I(lIgi<!s

sl.!s~enta\lel~

por G r a r : i ' e U a Bet in,g

E X P O S I ~ O

E m X a n g a i , a F , e i r a U n l i v e r s a l , d o s e c u lo X X I IH a q u a s e d o l s s e r u lo 5 , a s l I ' I J a Q 5 es .e reunem p a r a e p re s e n t a r a o m u n d o , s u s s p ro e z a s t~nica5 e p r o g re s s o s .

c ie ntW lcos.Em 2010, a t radr ¢o con tin ua e a Ch in a seda a ma lo rfe ir a mundia l de tOd05 05 tempos

Em 1850, q ua ndQ ~ ' p~rndp~ A lb ~r t d a In g la te rm

anunoou 5eU projem de o rgamzar uma ~Grande

i Ex p o si\'; ,a od es I rab al ho s d a Industria de todss

as N;; l,¢es" , seLl pa is v i v ia Q apfce de R e v o l l ! " l i ; a O

ln du sma t A e xib l~ a() ', in;;Jugurada cam um a

encrrns festa em Lon dresern 18S 1 , er a urn a

e)(a~ta{ao a evo!uc;ao tec:nirdl e ~ modern iaade,C om 0 s uc es so d (lj p ri m e l ra e o i~ao,o u t r ~ s

Exposi - ;6es Unrv~rSdis forarn reahzadas ao lo ng o

de todo 0 se:cuio seg uin te, (ada fe jra ere urn

r efle xo d o e$taglic~de dese r rv c l v imen to ci€nrfflcode um a epoca_

5in~~dos te m po s, a E xp osi~ ao U n iv er s~ ' de 2 01 0

es~ sen do inaugurad21 r ia (h~n a e'tem com o lema

gera I a me Iho r~a c ia qua lid ad e d e v ida n as c ld ad es. S e

nos secu lo s passedos as fe~r.i'ls.mund ia is r es te ja v am

o rreschnsnto da industr ia e das maqulnas, agora as

n a e : ; : o e s se r e on er n p a r a d is c u t l r a ges ta o sustemavel

d os am i J.ie nre s u rb an os, c om 0s lo gan "Gda .d€'

me1hor , v ida me~hof ·_

A Expo Xangai, em c artez d ie l ! J : de maio a 3 1 1

de ou tub ro, esper a sel f; ;l r na lo r ExpDs iy il o unrversal

da historla, i '€ 'unindo 192 p ar ses e 50 orqanlsrnosl n t@m . !! iC ' : iona is . ,comexpec ta !i va de pub l kod@ 70

-

Page 9: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 9/84

 

m il h 6eo s de v lslrsn tes, P a fa ter

urna ' deia . .a p r ime - ir a edi r; aQ , em

Lon dres, c on tou c om 6 rru lh oes de

v isltan tes e 2 S p arses exposl tores,

Pres-en te desde 2 1 prl rnelra

edi\a o,o B rasil p asso u metro s

a nos lev an do para as fei r es

fn te ro a( lo r'la is ex ern p ia r es de

p r od l, J~ 0 5~gT kola s e as r n ais

dlversas rnarenas-ps lmas,

a m O S H a 5 d e p lan tas e a n i m a u s

ama~6n i [OS, Es re a n o , 0 pais v a i

~ev 'a r te cno l og f8 S b aS E 'iT I d as nal

rn atr iz en erg etic a n aoon al (a rn ais

I~m pa e div ers,fi cada do rn un do) e

ap re se n ta r e kpe~ i~ ri (i .9 i5 r~centes

d e c : o n s fr ' l l r , ;: a Q de u r n modele

u rb an e n ao e xd ud en te , alern de

dsstacar 0 rnultkulturahsrno da

pODu!acao d e n ossas c ld ad es,

o B rasil com a c orn urnpav i lhao proprio a e xemp lo

c a s , ed ir ;.6 e sd e No va Yo rk ( 19 39) ,

B ruxe!as (1 958 ) ,e Osaka {1970) - de

2 m il m 2, P roj et ada p e lo a ru uit et o

F @ rn llnG o B ran dao, a estrutura E o

cornposta par rip as d e mad eira

€(ologic{lm e m e co rreres - so b ras

de outras con stru t; oes - p i ntadas

de verde. Dem ro do pav llhao, rnais

de 1000teles d ig ita js e monlto re s

exibem videos desracando tanto

a v arledade dos destmostunstlcos

do B ra sil c om o 0 dln am lsrn o de

5eL!S centres LlIOOI"IOS_

Olema qeral da E xpo

Xanga i fo r abordado des rnals

d i v er sa s manei ra s par [ada

pals. A T ur qu la se v olto u para

o passado, apresentando-se

c omo 0"Be rco oes C i v i li za~oes ".

5 @ u p av llh ao in sp ira-se n o mais

an t igQ as~en remen ro n col ft lc o

conherlrio no rnundo, (a ta lhoyuk

(7400-6000 aL), sttuado na

A n a t 6 1 - a o . A Sui.-:;a d i s c u t c a

in le raC;~Q en tre c ldade e c am p o.

J a a F ra n ca fa z u rn a h or ne n aq er n

030 o in to r C la ud e MOllet e am oda e culture! do pars, com

ob ras de an e do seculo X JX ,A

F in l~ndia aborda novas propostas

p ara. en rren tar a crescen te

u rb.lnizac;:5 0, 0 envel bee imemo

delpopulJ~ao,d glob~l i la~2io e as

rnudancas c l imat icas.

o rna or pavllhao e,n arure lrn en te.o da China

Uma estrutura ve r rne lha de 63

met ros de a l i u ra (0 triple das

cutras). corn 20 m il m1de area

exposlnva Cha rnado de Co rOB

do O r ien re, 0 p av i Ihao l u Stoll

cerca de US$100 mllhoes e. ;;10

contrario dos dern ais, n ao sera!

dernol tdo apo$ a e xpos it ;, ao ,

t r a ns fo r 1 T I . a n o O - S E ' em muse u de

his tQr ia to eultura ch ln esas ..

Sites: http://e'n.@xpo201{len 1 2 '

http://www iexpo201 O b l F a s i lrcm

,G RA ZU .L U\ 8 E T I N G .e jm nd l i~ ta, ui'dlltora

e dC'.!!(lf.jlM_~ em hlstona d~ mpr~11Y ~K>!dU n fu 'E ' r~ t:¥: ; I,pde p~i~ II

AssJmGomoa

IngliilwllOllfez.em1851CQII l! l

s ell ! P ala ci o d e

(ri!ital (adm~. iil

C h I n O ! p r e t lE ! 'n d i e

imp~( ,s51()rnT

o ITu,IlildQ OOI'r!

seu pavilhaD

de 63 metmiS

dE<lr~uraM, e sq) , Abai ro ,

o proj<=l:odoespdt;"o

b J < t s : i l e i r o

nafera

9 '

Page 10: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 10/84

 

-'

etn tas e or igens, des tl nadas a rnuais

em homenaqern aes an tepassados

A s~glJnda exibe eststuetas

representerdo ser es r nmcos e

ancestrats, 0 t er ce ir o n ude o

traz u rens fl lo s , msnu rnen ros e

orn arn en tos de usa co t ie ieno ,

como redpierites, jolas, pentes,

,c ajado) e b astoes, N o total.

sao mals de 9000bras em

exposl ~ao perm a nente.A I 'g u m a sd)a5pe~:5

provent-entel.demaisde2Qwci 'ed~@s do

'COlllil"l'IH'Ite que

e ~ ta o e > :! p o ~a s.

n o S o la r

F en ao , emSalVador

a imE'OOf 'do

f O lMOSO t ) g a , t J o O ,

d e R uen O cs,

A J m s " Qu e

JwbF€! as,portas

pa Fa (Eleb.rar 0

b i reo te ral ri o da

i lnd~poen~lKio1dopar : s

' P A T R I I M O ' N 1 0

A rg en tin a e C o ~16 n :up la c orn ern o-ac ao

E X P o s ' ~ ' ~ A oAs multas fac es d a Afr ica

D u ran te quase 40 anos, 0- indlJ Wial

e arqui te tc i ta li ano C laudio Masella

, rn orou ne Africa, en tre a Nigeria E0

Senegal, on de rn on tou sua c clec ao

de art€. E m 2004, esse italiano, que era

c asad o c om urn a brasileira, d eo d iu door

ao go vern o baitllio as m as de m~1p ec as d e

sua cole~ao, indicando Salvador como 0

lees I idea I c era div u Ig ar 0ace' l 'VO_

A gora, dep ots de urn traba lno de

cataloga,r ;ao eopesqutsa d a o rig em

d as o bras. a c olet.;ilQ 'E ! !s t a exposta

em rn ostra p errn an en te n o C en tro

C u I lU r a I S o la r Ferra 0, n 0 P e t e ur i n h o .

o ac erv o ln du i p e~ as d oErn sls d e 2 .0scc ledad c: !st lI fr i cane 5 , d[m i bu r d as p ar T 4

p a, ise s - d a r 0 nome, Pam lMw .

U r n a pr lrnelra s e c ; ; S o apresenta

mascaras z oo rn o rf ic as d e d l versas

Em 25 de malo de 1910 , a

_ A rg en tim mm ~rn ort'lw 100

sn os cia ~Iu;ao de M aio corn

UIllij no i t e de gala n a m aier C1: l5a d e6pera c i a Amer ic a L a[in a 0Ieatro

Colon , in augu red o d oiS a 1105 ari~5.

E 5 t e " ,no , a mite do dia 25 de rrt.3io

tarro em sera d e c e l e b r a o ; ; a . o .Alem

0 0 b 1 ce n te n ari o daqu€te q lie fa i

o m arco do in l do do p rocesso

da i r ldep er)d~n cia do p aLs,0(0 10 0, em B I..!eros A i r es,

reabrir.3.as p o r t a s , B ' : a to s 1 0 0 a005 depois d i O q u e l a noire,

1'€5taWo1l,dQ e r noder n i7 .adQ apos nm r~ a ri as d@obras ,

A recupera~o do t ca tr o s e OOyOOU em pr incfpio5 de

resti3urd~ao d e c or J 'S € < r v a c ;w . S e u foyer e 0 S a la o Douradoforam recuperados seguindD os conceitos o rig inais da

PAlNAFRlCA. tO N DE ,O~nrIoCu lt ur al S o la r F s ri ct I " U a Grec:VtiD

c r . e M at t o s . 4 5, Pelourinho. S i lTc ' o / . ; ; I do r ,

BA..Q.uANIDO~.:De t ,= n ; a a s ex t .a ,das lO h as l e l i, sab~do , domingo ef E r iados , da~11h a s 17h QUAlNi1IrO:Entrada 'Q1.;ltuil~L C ON iA TO.: T ef.( 71 ) .3 1 1 7- -6 1 5 7 .

ob ra c om m fn ijm il interven~ para

nao i f1correr em enos h i$t6r i- c~

Out r .a p f '€ !ocupa~aofoi nao alter~r

a ac usu ca d o bral tom a troca depolt ronas e revestimentes. Ceca

fase d o l obra fa i ammpanhada

p or urn m in uooso trab alh o de

l e ' ' ' ' ' { l n@mento acust lco.

Dos 6 0 m il m ~de area total

d o teatro . um a Q la s e t a ent rEgueapenas em 20 11 _B sa p arte in dui urn a nf)V;;II sa l a para 1 '1

o r q u e s n a F i la r m o n i c a , 0 Insu~utoSupenor de Ane e 0

Centro de DoCl . lm~nta~ao do teatro An kingo do ~no,a

[21$3 r e c e b e r d g ran des n om e; da m U SiLtl c l a s s i c . a , com o 0

v i olo n ce l is ta Yo-Yo N1.ae0neest ro Z ub ln M eh tJ ,S i t - e : WWtN. te8rroco!on.org.ar

Page 11: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 11/84

 

"A , rnetade dierneus hornens de qcvemo nao e capaz den ad a e a o utra rn etad e e capaz d e tud o"

Atr ibu ido < I G~(t1 i ii o Va rgil$ ( 113831 954 ). pr~iCllerHe do Bri l~i l

P , A ' J ~ R I I , M O N I O

1 0 retorno do bnlho da be lle e p oque carioca

n D ' esju m b ran tlssl m o." E s~e rOf 0 adj envo Usa do p elo

_ j orna I IiN o[fe ia p a r a dc:~c: revE' r a sa la do Tbea tro

M un ic ip 1l] do R Io de Jan eiro 110dla de sua j n i lugura~ao,

1,4 de jul ho de 1909. De:racava-se tam bern a "fln a

eleg21r lc ia tpQ·rigor de wi/ene"do local, obra do prefeita

P ereira P ass os., ln serlda n o p ia n o de moder ru za ca o ci a

cap it al f edera I n o [n icia do SE'Cl. i lo x x .Na q uel a epoce. em que 0 Rro de Ja f ie iro vlv ia

sua " b e f f e r!pDqUf: tropical" e p re re nd la s e t ra n sfo rm e r

n a "P er lsd os tr op lc os; a c asa fo i ln a uo ur ad a, n a o

por colnodenda, r ra d at a nactonal francesa (d ,a dill

QUEda d il l B asr ll ha) , com arqtlrtetuJdill:s.pirada n a

Opera d e Ga rn ie r, d e Paris. Para comole tar 0 cenano,

o p omp cs o di5Wf50 in a u g UFaI fa i rei to per O lav oBilac, 0~p-r 'nc ipe de s poetas"

Fcchsdo oesde 1008, 0 lh eatro M un ic ip al do

RfQ de Jan eiro reabre agora t ot alr n en t e r es ta ur ado,

A cbra de recuperacao e m odem iZ il~@ lo - a major

reforrna da hlstcrla do teatro - c usto u R '$ 64 rni lhoos

e prornete t ra ze r de volta 0b rilh o do proieto in icial ,

o d ou ra do d as cupulas do te lhado .ass lm Como

do l i i .guja de 6 m etros que en fei{.;I a tachada. f O i

rest.d u rado par urna em p resa fra n c €!Sa esped aI lzada,

respon sav el oela douracao da tcch a da E statua da

U berdade, da p r o p r i a Opera de P aris '1 2 do Palac io deV er $a lh es" O ut ro des(aque do t ea tr o r ep a g in a do e

urn p ain ei de 16 x 3 m etros do p ln tor itahan o Eliseu

Vi sc on ti . que eLava escondido atras de uma parede e

foi cescobertoPOI

u rn e le tn c rs ra q uan d o traba lh av an a troc a da ftac ;2 io.

A te 0 fecharnento desta e d r c ; : a o , a reinaiJgura~ao

esta va p rev i s ta pere f T 'a io ,A da ta jil fo i ad~ada ouas

vezes, 0 pram In ic ial er a 1 4 de julho de 2 00 9, dr1 l exato

do c en ren a r i0, mas po r coma de u rn au as o na s o br as ,

a reabe rt ur a fO i uo:i nsfer idd p ara 1 7 ue abn ! de 2 01 0

As ch uvas que casnqa ram 0 Rio de Jan ei ro no rnes

p assad o , p o rem , o o vamen te obr iqararn a . clirer;:a0 do

tearro a m uder a d ata. Pa ra (£'1ebr a r a retornada da s

ariv id ad es d a sal e fa i p re pe ra da u rn e p ro grama .. ;a o

especiat, q u e j ndu i e x i b : c ; b I ; 7 S de o m u e s t ra sirJf(j.riica,do cora e do bale do Tbeauo MUl" ' fCip.3l1mterpretando

6 pera s c om o L'arJesienne, d e G e o r " g e s BiL@t./ l t I 'ovQtore,

de G l tJseooe V erdi, e Ca rmen , de R olan d Petil

A expscterlva e que se repita Q sucesso da nolte

de i n a u g u r a < ; : a o que, styunao a jornal Corre io d o

MOf ina de 1.5de lu lh o de 1909, "so s e p ed e c or np ar ar

com 0que e ~ t a ten do a c asa C olom b o corn a s u a

COI05s.31Irq~Jlda,~ao~

T H I E A T ~ O M , f ! J N IC lI P A l O ( ) R IO , D l E J I A N I E I j: lQ , O N . D E : P ra - . ; ; a

Marea·,a l F lonano, 5/n~, Cen tr o. R ia dp .Janeifo, Pj,{10NTAiIU,I e L ( 71 ) ; : ! 3 3 2 -9 1 9 5 , t ! . , )FOg, a r r.a ,; ; -, ao e s ta s U J dr a i:l a . t e r a o ; : i J e s .

In t er io r d oThu'l~tro

Munidpalo Q RiQd~J Meim : ,o :b "ra

de re5t.aura~aoprome lereruperar 0.

@spl.eru;Joro'Oprojeto oO.riginal

Page 12: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 12/84

 

• '\ ~ .-. .. ,~ ~ .. - ,'L --- ....,

I '... I •~ : .. . . _ 1 - - - : ' t-~_-. ~ ,> , I

, M U S E U

Sep tueqener io , 0Museu lrn p e rla adere ao r nundo vir tual!

Na decada de 1940,0 E stad o Novo, eriou rnoseus

_federars qUE! serv rlarn com o ern blem a de p eriodos-

c hav e da t ra j@IDr iabrasileka. En t re e le s e~tava0MU$~u

Imper ia l , que com em cra este sno s el l a n j \r~ r s. aF i ode

70 a nos com urn p rojew g rn n d im o; coloc ar n a i n teme t

todo 0 seu ac erv o de c eres de 1 1 m.i l pe;as . .

A m b t c i O ) Q , 0 p r olet o p re tende cr iar versoes

elerroncas d e - toOOSos , 2 50m i I docu m em os. 55 m n

llv ros efo'h etos e m ais de 7 m i l o bje to s de a ,r 't ~~ hls,turia

do museu, A e st im,a, t ivae que ; ; I I operacso demon :

mals de dez enos e consurna Limorcamerr to de R $ 3 .5

milhEes, so para a p:r ime ira r a s e , Alguns destaques cia

ml~ao sao a c er ta de abdic.; l t; ;ao de D _Pedro I , de \8 31,

e o b ilh et e d e;'D , Pedro II s e d es pe dn do a n te s d e fu -g lr

pa ra 0 !EX~[o ,no ana da proc lamac;ao d il l Repu bl iea,

J a esra o dlsp on iv els n o S~i~05 pr lrnelros

documeor os d ~g it dli za d0 5: o s JCerV05 pessoals do

visconds de Ita 00 ra l e do c crn oostor C ar los G om es,

doados a inst iw i~ao.

_ A f a c h < ! J d ! O l i o l ! ~ n s ; 1 i : i t ~ l ~ 1 i o . .i l"I:5t:a~OIdiln cOn t l g Q pa,laciod e ve;ag

d 'e D, Pedro Iii, em Petropoll,~

MUS EU IM PE Ril.A L. 'O ND E- R ua oa I mp e'( altr iz .. n o, C en tro,P e{r op ol is , R ~Q d ~ J a nei ro , ( )L Ii :! M IU : U lc D~ ter," adam i l lQ 0,

das 11 h a s 1 St'! Q l!I!A JJ NllU : D e R $ 8 ,0 0 a R $ 4 ,0 0 {e ~tu cla r\-

res, prcfessores e rn ekrres de 6(I.ano~). OIQ'NTAWO: T! l; ll . (24 }2 24 5-5 S S O. SITE- ~w,mu s eu lr n pe r taLgov .b r

D, f 'Sde 1977, ins t i tu icoes do rnundo in te iro p ro rn ov ern E !v ,@ n to~

e p rog ram a y]o esp ec ia l p ara ce lebrar em 18 de m eio, a D ia

ln te rnadore l des Museu5 . No ano passado, a in fciatrva, [oorde!l l [ ')da

pe lo C on selh o ln tem ac lon al de M useus (Ic on ), c on to u c om p artic ip ac ;:ao

rec orde de 2 0 m il tn st ltu tc oes em 9 0 p alse s, D e C i J fSOS de sal sa em

H am b urq o, n a A ler na nh a, a e le i~ ao da M is s Mu :;;e u n a N~geria,ap rQ g r 2 1 m a\a 0 0 fa iveriada E sr e a no, l00 pa Ises ad en ram ao rnov l mente,

que rem c omo terna "MU$~US p ara a H arm on ia S otiat

A efemeride en trou tarn bem p ar~ C o calendano (u ltu ra~ br -asi leL roif,

d esd e 2 00 3,,,, d ata pa~SQU a fazer par te d a S ern an a NaLiona~ d e Museu s.

Coo rd en a ds p e lo lnsrnuto Br2ls i le iro de MlJseus ( Ib ram) , i lU!1l rqui l l iLgada

21 0 Mfn is te ri o, da Cu lr ur a, a, 8~ S em en a sera reallzada entre os dias ~7 a

23 de m alo eon:lune 1 ,7 65 ev en ro s er n 7 '0 2 ln st ltu ic ce s, D e €xposfc ;6es

dedrcades ( lOS SOenos de B rasm a a um pernoite em ur n m useu em

~ Mac ap .j, h i3 p alestrss, ex ib ic ao d e f l lmes E ! ' pecas teetrals, QAdn~s,

" confer€ !r1cias e v l si tas guiad1lslt ' : ' II1 rn useus de todo 0 p ar s. 0 proqrarna

i c om a 'Sd art as. endere~os e ar lv idades estara disponivcl em: W'fM,"! 1II rn useu s.o ov b r a p art ir de 1 !:!de maio,

Ni.l Nrgeri~~

~d"ta~oiQi;!"ebradaem

lQ09,mm

a e ! J e i~ ; ii Q d O lMiss Museu

Page 13: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 13/84

 

I t o nadonallsrno e uma doenca intantll.

E o sararn p o da hurnanidade"

Alber t Einstein (lB79- 1955}, f i$ iCO( llernao

C I I N , E , M , A

A volta do P r f n dp e dos l.adroes

A e~ c~ 'h ~ do fllrn e de,ab ertura do ~:Hest~g~QdQ

F~5t lva l de Cannes p sempre urns decisao de peso.

P ara ests 6 3 a edlc ao da m o stra , Robin Hood . c om

Hussa ll C rowe e C ere B 'anchen , d ir ig r c 'o por Ridley

Scott, fO i a producao seledonada. No dia seoumte, 14

d e m a[Q , sera .3 €streia rnundla l n os c inemas

A len da de R ob in H ood i ns r~Ma,desde 0 secuioXIV , z, l iteratur.a e, ha deCilidas, dlv ersos n tr nes - 0

h er 6ija to i e nc arn ad o n or E rr ol F ly n,5 ea n C o nn er y

e K ev in C ostn er. A historia, com POUCBS vdria~i3es,

, e s er np re a r ne sm a R ob in Hood e 0 a rque lr o quev iv eu ra ln qla terra do sec ulo X ii e serv lu n o exerc 'to

do rei Ricardo C orac ao de tea o 'manoo contra a

Frenca , Depors da mo rte d o rei , e le d el xo u 0 exerc:itu

n~a l'e p arr lu p afa N oltin gn arn , c idads i ng lesa cndea

popuacao v i v id op r ir n ida e e)l;plOrdda p er um xen fe_0

a rq lJ eir ofo i e nr ao v . v e r n a f lo resta d e S be rw co d . cnde,

c om seu b an do, p assou a atuer c om o o'b om J a d r a o ' :

aoqlJe leque rouoava J05 rkos para da r dOSpobres,

P{ ' l rapromover 0 Ii ln ~ ame 'mo dessa n o va versao

cir\ematogr.if lca, at e ourub ro a ciddde de Not t i ngham

real rzaexpuslc;:6es sobre Robin Hood com A gurfn os,

C;P r lj n i0 5 e obJetos usados na lomdu~a,( l do f f lme.

IRm!OeU Crowe

encarna 00 '

nO ""'oIIoRo biln

I-Iewd!

ROBIN HOOD (E~ladusUnldo~lng 'ate ' r< l , J009}. [lit~e~L'io:R (11~ySLOt t iJIISnIIBUIU:;:AO: U '1!"'el s . a J PiLl ures, E5TIR E : ~ . A

PRIEVISlIJI. IP~.FIA~14 dE;:!rr a lo, liN FO~ MA~OIES SOBR E AE x p o s u : ; A o : www_non inghamC i ty . gO ' l . uk

Viaqem pottka e sentimental de um exllado

J oso C Q dos BO(1a G~rc fa fo i

urn des pr esos po li ti c o s

banidos do pars em 1971

ern trees c ia lib ert:a r;ao do

e rn b alx ad or su ko G io va nn i

E n r ic o B u c he r. H O J e ju lz do

T r i buna l da Jusnca Mil i tar

do Rio Gr.tln d ~ do Sui , v iV E ' U

n o Ch il@ , na A r gem ir i2 1 e

r ia A rg elia a ntes de tlxaf-

se er n P ar is, V oltou ao Brasi l

em 1979 e dez a nos dep o i~

pub licOl.l u rn l tv ro contando

SlJa expe ri e n c i a, VerQSque [N'n fi}ho r e u 1'100 toqe a iu r o o

Baseado na vida d e B on a G ar cia ,0 films Em

feu n om e , d o d ir eto r P au lo N as.c im e n to , c he qa a os~

~ c in em as 1 '10 eta 28 de m alo. No ano passsdo, aI ~ p roducao con quistou 0 juri do Fe~tiwd d e G ra m ad o e

ev ou os p re rr uo s de rne lho r

d [fetor, m e l h OF ator, m e her

uitha sonora e prcrnlo

especiar do jun.

rara evital que seu

fi Ime se ro rn ssse a p eresm .: l r S u r na producao s o br e

o pen o do da d it.:ldu ra .0

d "reto r P aulo N d 5c im cn ro d il

ter s .e concenrrado na v ida

pP5soa l de B ona que em

seu cnqejarnento polftico,

ro ca ndo m a s 2 1 histor la

de f l m O J " , 0 (o tid jan o n o exlllo e a i H JT O C r it rc a q o e o

per son agern f a! l de sua pa rrl cJ pa. ;, :a on a lura armada.

Oato rLeoFl1udoMat:hado( O O r e J l ' i ' t l l O j

i n t e rp r e ti l J o . \i oC a : r k i s B o U ' ! i IGamia . ex -p resopol~tico q u - t ; !

~ o l e - x p L J i o o ,d 'o oIB ra sil em 1 971

EM fiE U N 'O 'M E (8rc$ir, 2 00 9, 1 02 m n) _ r.HRt:~AO: P(luJo Nas-

.. lm ern o. E SrR EIA P RIE V~ 5T A P AR A_ )8 dl'" IT' tHO d .e 2010.

Page 14: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 14/84

 

I N T E R N I E T

o p assad o co n tad o p elo s o bleto sW W W _ b i b L o o .U k t ~ h s t o r yo . f t l 1 ewor l d

Na,ondada

_ir:rterne~

mlaoorat iva, em

que in te li li lU J : a, s

p an tlc ip am daelaoorQ~ao do

conteudo de sites,

. t i l Rad io 4 in g le sa e

o Mus eu B ritln ko

I~n.;aram 0 ite A h f 5 r o r i a do m r J nd o p e f o s O O j e t 0 5 ,T r~ t~ ~ D IEurn a

liliha do tem po abran gen do 2 m ilh6es de aaos, m on ~di3 a pal"tir

de uma 5€ 'l e~aQde c bleto s sig n i ftcat rvo:s de cad,3 epoca

k. c on su ltas - e in clu sOes - poeern lief f el ta s pe r t e~sJ

e ] J C l ' C t s e I C l C a i i : s . 0 suces so da emp rei tada de~ndeda

pefl:inf:o.nLia e vo lumE! d e cola b o r a r ; C l i E ! s des usuen os A Wikipaj iQ,

par ex em~o , c o rn ec ou a sslm,

- -..... _- p

Um G oog le para F on tes h lstor lcaswW · J , ' , I ' , o o n r t K l e d h i 5W r l i e s , o r g

D ~ . .~nLv~rsidadesbr i tankas lIn[ra m - s . c : pa ra c r ia r ums is temaIn te l!g en r e de b us ca s, c ap az de p esqu sa r a pe na s ~ nu~ fo nt es

h~st6riQlS_E 0Connected HiS((~yProjec t, que . .. ..i reun ir l iv ros ,

perk 'x. ikos, r renuscdtos, registr05 d . .. ..s, ffl.:lpaS e rmagens datadas

entre 15OG-1900.

I n ic ia lmen t e l im i@doa histooa b ri~ nic a,o sn e d ev efun do nar c om o urn a €:S pec ie d e Google, mas que vasculha

esp@C iffcam~[)fe, arquiv\:ls .histOr icQs.0pr 'Ojeto.est i! sendo

en cab ~ado p ela U niv ~rsldadede S heffield e eon ta c om

a p3rtid~ifo do In~tituW de Pesquhas Hi5~6rica$ e da

Un i'v e rs id ~de de lo n dr es , e nbe out ro s, E nu reos acer vos que

estao serdo in«:gfadQs estao banros de daoos co rn reg is tf 0 5

eMs, rn apas, ir r'k tg en s. c o[e ;6 es de jo rn ais do 5~ut05. XV I Ia

XIX, doeumernos parlamel ltareos, re-cr=r ' lSe.arnemo-s,elatorlos

esrs t ls tkos wore a po :oula~Jo ,regis t ros c !e ig re jas, pa rfl et os e tc .

A prel,llisaodes organizadores e que 0 si te e . $ l e J a pronto a t e

m a n ; : o d e . 2 0 1 1 e i lIt rai<; l loervos de OlJ~S in'5titui~

T E . l E V I S A O

Plstas da h:ist6rra

Em n ov .a s ~l I'i ie p a ra ,Sll\I ', Rena ta ! ' Imbr i an i

eAII"!Qre; Lopes in v e~ [i g[l m m i st ff i1 lo s do

p flssa :d o a p art lr d e , o~ jiE !to s.alrllt:igos

I p . u xa n do p ela m ~m 6 r fa , redo munc l otem alg um a h lstorta b oa p era cen te r

en v olv en do urn a p ec a h erdada au ur ndocu moen t o ~m~ rei a.d 0.PaH in do des se

pr indp lc , um n ov o senado de televlsao

pretende desverdar fatos h istar kos com

base em Obi~ tDS amigos e revelacoes

bem guarda ;d ' as ,

Der eri ve s d o histOriQ, apresentado

PQr Re nat a Im b r ia n i e Andre Lopes.e

Q pn mero sen ado do t lpo preduzldo

no B ra .~ I1_ is ·~a.~ suqes toes env tadas

pe l o s te l especradc res s a Q '0 ponte de

pernda para os 'de te t l ves do h is t6 r ia '"come~arem a pesqulsa

No p rim e ir o ep is6 dio ,. ele s v ao a u a 5da

origem de u r na velha espada que pede rei!"

s ido US i ld ;3duram~a G uerra do P a r aguai .

Inv l?s t lgam ternbern iI i n fo r rna ,; ;ao de que

a B t at ua do CristO Redef lto rte ria s ido fe~~

p or urn b j"asileiro, e n ao p ar urn fr an cfu..

D FrH IV E S [h I!!.H I S '1 O R U \ . ( l1 lJ l1 A IN I D O ~Set:! ;e p i s . 6 d i o - s ~~rnaooks.0 p t im e J . F o s e r .! i exibido€ !m 4 d e m a io . t e r. ; < l f e < lr a i ; s 2 1 h , O N [IE:T h e

Histor)' O l a nn @ r : :H l l I~ :WN....seuhl<;tary.com

Page 15: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 15/84

 

o P roje 'to G lan de s En,contros,·s,e c ,@ n sollida n o seu oi tavo

ano como .. evento de suce .so: 32,2 mil p e , s s , o a s vieramoi.vir de per~.12'7 gralnde.s artistas da rnuska brastlclra err

78s,hows na rfa<;:a de E v en tos do S hop pin g A n 2H ~aF ran co,

M6r~~G SalfPld:-;(J (I rHldr.r. ' M~' , l i l " L · Af7 ;) €h~ ·On , ,: o \. :a :n n r:

F ~vio GU ilW ic rtlj~S • V<.1n>.:irn~ (t~"ot,l ~Hli:l~r~~~az

• \ ; J 1 l ! i I 'Ie ,' 0 nd~ I~ p BBffdfl l iilue 1NJ'1' .

S rron n h a • F('rrfdH(I~ I ? < m t ~ ~ . JaJ{ ~ectr£~1,. I~, ~I( (rj<j

Mpl () 'P !,jr~Oll'v'ei ~a • l . . ; 1 d L \ 1 l £ i " l • i"i~~o ~a(lco3"nJ..;

• "Jaula _ m., - ( aurhe Jdll • t . . . 1"(0 U.'SJr - l{ q a t i he, F F f'J lC tt • P a l < II v r a t,m t d fJ d

- 1 '1 (' I io 71 ~ ~ ir. d· ; :' 1 ~ '\ t iG V c f T t l2 J F " Ii

• \ tanG:< ': ",~ d e l M € J t a • V a r-. i , i l

,~bret,· V z m ~ " ' l [) d l J C o ~ t € to

ral;Jlo MOl,~a • ~ an co H(> f ,

· ~:dtO IU . , t" tB'11irO Car(lr~(:)

€ D . a r . d l o 8 r l LD . .A .i c el . \":;::ilp'i~il

, B oe ls ,S a f u c a . " . ; j ( ) l , I , , ) · 1 ~ H L< ; f'

V d r d'd L ~E ' • F L"I~ €o~

t .e S;u s t < J - . ,;( '1 , (~ 21 S k L r . t 0 : 1

• P C ' I a 1,/ ''3 (,:1r~ ldiJd . P ( IP , 1 1 : 3

A r'm RO : i ? , , 1 ) 4@ Raca, 'dr . . . .~

\ l int ! . RireJ"' icp K ikr . /' .; r r; t iQ Clli'j(n

A ? R E S EN T ~.D() p(j~

Iodeschini"

r r t ) L v - r o , [h.l""'il(~ : : : : r 10 e Fab.dnd C(V/(l • Al1nalclo

~ ' '[ [ 1 [ ,_ " • _lO,JIJ R n . o : . , c o - t' Fabiana COLi(, . r oqin nho

p \J a InI' • I' or d(" ffi lm ~'~rd 'f)ifVI M r . res- C n iu} C~> , . : . l r:

c< r :·"r~e'I'~" ;'0 leo . f"\;t.Jb _ rN~ t' ")t',1 .o rje • Re ~ato

T:i"". ;H' i r l p r II l!::; , L C hJ ® e cd g .t r d ~ c . an d lj r r a

.,.-iQ~t'u; .. f v ' UY!''>t.,~ (" ~oIaPinh~1ro • P . a r ( I u f' hd<;h

rl(j~Ir01· td MO lla c f\1 I( .H b

Ili :n ~ ,. I wei Mart ns e Zeli id

l O t : f1G r. - t h.l Hdl l;:d b o ' " Cell

, _ . l i t rdjed R i ~ (r - \ - a e l l a ' " ' r a

~ < :ln tada • !\nd (j 1\.1" e IO i'!i

(ldfllrir) , MOII1'10 e Nand l1

R f ' s . . • ' 1 , ) F ' " l : l '~r.u C O " 5 ' t G i e

D(nrllng"'inf".G~'· i30lrnla

~Adli1tlquel"a eVil llir Iia HD~d

. l : l ,m d , l B I.K ~ R'o e M afin :a

L I ([ld • C c·:,> cl r { ,1 m a r .g e

[l.Ailri:,3'""O f: ' [";(,jrl) ,\I1,UI<;' lJno

", f..1 ,m a R it a· Maru..to r-..Jolta p

\j. :J~i" ' '{P(<f J .. l le r o I:' VerCl l l lCJ

5-"'[:.I;f.IG· P ' fJ' 'U (lOjtTJI-'~ e rv!~· i"1J d (' lc l Hivrl' J 7 t v t e l G d J l a

1'> ~ · ' , 3 1 1 l D 1 lie r,~. /·yi(~)i?' t. J fl·...e t.o Bo'gc'> • M ,J r (o ~ V aJ l e

~> ~ M (J~ 'if,l· MJriMJd ,~vdor E .' DornirHJui'1hos

. rd I ,T R d),f' r (. J U S ; ' <! r d l ' ) I I,,; t' I r i'l e T ere S d (r i ~ l i n Jl

'" t" :3 :S JtlO (,_ , It , P 5 1 ·il f iv ." 'H J w t { ' - Pau a Toller: Da.c iQ

V U el -L;_lbl~··C k:JcQ~

RE.&,L l lN , .Ao

Sur P'~enda~te.

Page 16: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 16/84

 

en com ro, com o Glenda Mez i3 ro bb a,J an afn a de Almeida

Teles E ' Flavia,P iovesan , en tr e out ro s. lelaa ! ie .gu ir a enl i fe-

v i st a com 0doutor em f i lQsona po ll tl ca Edson 'l el es ,

l 'Au,toritarismo r e s ; i s , t i , u ao fim d a d itad ura"Filoso fo rev el a como (I re g ilm 1 2 ' m ~Ita r deixou vestl g tos n a soded ade bras i le i ra e afi r rn a q ue'a

tra.nsh;ao c on tro lad a p ara a demorrac ia perpetuou desrnandos po l n ko s e jun idicos n o p~ Js

Tel~s; "n§'

mil i1 I< l reS

brasi le9ros

IPreiitd~eram.t o' ftU ir ar a rn eproceSs,~I~, l Im

rnultomais

ger l '~e 'Clueos

,@JrgcEmti f lQ~ @

(h~l~nos.'"

A dltadura rnr i i ta l no B ras il f oi t ot al rnen t, e erradkaoaou

M f i ncou razes e ainda la,nr,;aSLJi l sor n b ra sobre a v ida

naci ona l? A v io !~ n cla pol k:i .a l de h ojetem or ig em oaquele

p er io d o? E ssas e out ras pefg untes sao a n a l isa.da.~rn Oque

re s ta ria d jmd um , coletanea d~ en saio s o rgan tz 6d a p el os

p e s qo ls a do r e s e p ro fes s o re s E d s o n I e le s e V lad im i r Sa f: ar le ,

r ec ~m - pu bli ca da p el 'a Bo i tempO Editorrat a hvro e frutod e u rn sem in ~lio realizado n a U n iv ersid ad e d ~ Sao PaLl~o

(U5P) e.m 2 00 0. A lem das CQ ntr ib lt .Ji~~s pr6pr ia5. dO'Sor -gan iz adores , r eene ostestcsdosderre ls participall tf :!s do

H is'tilr iii ilV lw - . M i l l i 1 o ; 5 afjlr!~i!iilirt;1i qJ!!IIeD ' I B r a 5 ~ 1 1 I i l i a o

1eve umla ditilidura d'~iGa de;pcds, do g dlp ed)e'

11 '964. Jm~s, 5~ml ima l~di tadufa Ibrn!il!d\ir~ em l ( l o m , p a ; - ,

~,~ jo a d il ll A r . ge :n t in a e do Chile. Qu it l s lIa o pin ii 'O ?Id:son r~te~- A~ dltaduras tiveram em cornum a po-

l i t iCal de ex ten1 ll r' li o de opositores IE ! de incremento da

p re se nc a p oH ric a e e co no rn ca d es v elh as oligarquia,5 do

18t inJnd~oe da industr ia, al im en tan do a loda 0 5Ur g,m e nto

da olig arqlJia fln an ce~ra. A dferen ca IE que tiS m llrlares

b ra slle lro s m a ntiv era rn ur na 2 Ip ar ~n cia de legitimidade

13 0 org an iz a,r um a r sp ressao ciru rg,ica por rneio de <lIS-

sassln ato s e desaparec i rnentos seletivos, Enquanm a

dltad u raa rgen t i n a exterrn 1nou 20 m il au 30 mH pessoes ,

each iIe n il. 5 m i l, a b ra sl Ie i(a f O i respo nsave' p ela rn orte e

cesa p a r e c im en ta de 400 au 50 0 o es so a s . No e m i l m o. a

dltadura no Brasi l prendeu tDUUJUU e p ro cessou r r tu it o

mats gen te q LJ ~as o utras, E ssetip od e rep rsssso soA stic a-

da IE dru rgica pe rm i( lu que , ap6s a tra n 5[~30contrc lsd a,

as viola~6es de direi to5 humanos e os crimes c on tra a

h um an id ad e p errrran ec esse rn f ora d o d eb ate,

MV . .. A v ,i ol ,e n c il a d il l! p o :l ic ii a niB Brasi l de' lho j:l;l~PQ de

ser a tl i' ii bwida it i n ll pwn i:dade do :' !! i l :: rimnesmm ,e tldo5

duran~e a cllitadura?'

T elles - H tt u rn a d eter m Ln ad a (u ~u r,;l da lr np un lda de e c ia

v io le n c i~ n a s f o n : ; ;a s d e seguranya do pals q u e herdarnos

0(1d itGdura rn l ll ta r .A Constitl!i~aode 198 2, n oque se 1 1 2 -

Fe re 21seg'u r an ~.a p ub lic a e ao p ap el c ia s F a rcas Armadas,

em q uase n ad a altera a (oostitui.:;ao oLlt.orgada pelos

m i l it a resem 1967.Diferenteme r'li'edJS prmdpa is demo-

cradas do rmmdo, nas qua~s a questao da seguran\B eLIm assunto para ,a s oc le da de c iv il, no Brasi l 0 Exef(ito

Page 17: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 17/84

 

con t ro la , dlta as r e g r 3 s oisclplinares

~ defn e a estrutura e a log isIic a das

p o f f c ta s r n i I i t a r e s e d a poll( la f e d e r a "

T a' i ngerenc a , so rn a d a a a l l ~ e T 1 l d ~

de punl~<ioao s to rturad o res d e di -

~z,dura,criou condkoes 6vo<~vejsa

repeucao da v i ol ~n c . ia . .

HV - lEl! l i iste I l IIml estud!oq ue

i l lPOIi i IG' lQ Bra~il wlillo Q ul ln i ,eo

PiJl i :5'em qlllle hQ~ye a l! !R'! i l i !i I1 i1 l0 'da' tonUIraI apols 0 ' '11lIi d la diitadl l !!l l r i i.

Qwe pe!Sqll!l!li~ ~ve loUi iSSG?

Te, le s - F ol u rn e sr udo desen v olv id o

,Dela p r of es so rs ame ri ca n a Kath ryn

S ikk in k , o a Uni\ l~' rsjdade d e Min-

nesota E l a t ap u rou que nm peees

orce houv e ju lgamento des torru

(ad ores d as d lrad uras e c orn lsso es

da v erdade, a vio lend21 e o s caso s

de torrura dlrninurram multo no

p e rt o d o d emocr sn c o . a B r a s i l , 2 10

nao r ea h z a rum un ie o j L J I 9 amente

sobre 05 c r imes comet ldos reao n an

p rorn ov er urn a comissao da verda-

de, e l ima e)(ce~ao entre os palses

le t lno-ernsrkanos. g~

~'

H V - O i al'tiign d~ e .S I lJ ! ! r ! 1 a~loflia,pu- -

b~lkado! I!,!:O I li v lt C t o o l ' m l l f ll i! il 1 'a n d o as

tri1!n5ii~!i d e 'r n Q C i r .M i ~ i : lS n o IBraeSi l1

en<aAfr i l4 l l do Sui. ~Oi5t i ra qU'~ la iii

C omissa.o de V e;rdade' e R eoon iC i:-

na~D p rop (is 0 in dic iam e .n to de

pessoas e instiitui~s vincu1adas

au regime do apoiu1heid. No en-

til",to. poll c a s , des5as recomen-

daPtes 'or~!1l~evada:! ladi ' l l In te.Em q!l l le medida CH;MQ do Bras i l esel1Tll~ha!' l lte eo da ,Afl'iit~do Sui?

Te~es A semelhanra enrre 0 ; : ; dols

GI60S esr~ 1 '1 D fsto d e se tralar de

novas c em co ad as f un d ad as s ob 0sign a do E s r a d o d e e x.c e ~3 0 . 5 eg u n -

do a reorla esse tipo de Estado cly~

de ace-do corn as le fs ,mas p o r meio

oa 5 uspen sao do p ropr io ordena-

m en te [u ri d ko 1 5 5 0 quer dizer que,

au adotarern leis d e an sn a Brasil e

, ~f (ca c li oSu op ta rsm pD T naQ seguir

o oroena.nento jurldico, ou seja,

o d i re ito p en d I, e s€ ' ebsnvera m de

ju !g ar o s crjrnjnGSOS ern rroc a da re-

cone i I i a c : a 0 nac io 11dI. N o en ta n to, h a

profundas diferen~a5 entre 0) dots

casos. A Lei de Anist i21 braslletra, fi e

M e;sm o d en un cla dos p el.; ;! imprens.a, os

crimas do r e g ~ m ~ nunce forllm p ! ! J l t ' l i ' t i o O i S

J9 79 ,quase n ao nomeou O S crirnes

e.rnurto men OS , os responsavets pe-

10'5 del nos, Ja05 su I afr ica nos, n a C o-

In is~aQ de Ve rd ad e e R e c o . n c i l i a t ; a . o ,

t ro ca ra rn a a ni st id pela mnfiss.ao do

(I ime Eccla loc aliz a~ ao do s restos

mor ta ls d ss v l timas ,

lH V - Qua~e ill ~ua, 1 i l ' x p e c ; . t a t !i 'l li l e t r l

re~~"iio a Com iss a,!) d e V er dlild lE !!'

e Remn~ iUa~a( i l ,que 0 geveiftr i iDfed!era~ ,pmle l 'i ld !e c!riii!!fnQ I ! : ' a . s i I? '

T eles - A c:redito hav er u rn entendi-

rnen to 0 0; ~ ar[_ id m p a n ic os de 5ig·

nmcativ" representacao em apro va r 0

projeto,;;! inda QUP po f ac o r d 0 de Iide-

raf l~J, 0que n ~o p errn lt lra urn am p lo

d eb at e n ao o re l s ome SUc i estrutura. 0

prod u to d e s ss c o r n i S 5 dO d e v e re f lotal

publ i( idade, e seu s t rabe lhos devem

ser r ee lz ados com ili maio! ffilnsparen

ci. ' l p ossfvel C on tud o. a c orn lssao n ao

:.ubstitui u rn o rden sr re nr o ju rfdic o.

Seus F e ato n es d cvem apon tar o s

crim es com et des e seus response-

veis, mas e a JlJstit;a qv e d eve, com

ba se no d i r e i to pena l , j ulg~r e p t J n ir

o s r e sp o ns e v e s , P a r a que dcorrnssao

s e j a efutiv2I,0Es[adotarnbe-m devera

abr i r to do s o s a·q u1 vD sd a ep oc a d e

dit i loura 1550 e fundamen ta l.

H 'V - # \0 ,eo in i le ' l1 I lI p li iu , i : l lp e I i 1 l C l i S

uma OO !m ip el'll:!'ia ~a o ' I lnl 'n'[ looira

e d:eiixi!l l r de :Iado al apuII \al r ; io, ,do

que ilIlC D:n tecellll e do!S reslPo I1sa-

vei 's IPortaisatios, o il Ile~que pr.el le

01 Ipa,gamento d@ i t1 ldeniza,~oes

a c I:t la da o5 bra:s iI ~ jr o .s 1~N ! Ji lllll-

iCi! ido;s, profis:! i ; iQlna~lI i I ' Iente ' p,e~a

d i tadu,ra IfN)O [O'ntri b tU l i p a ra III

mall i"l i l i i t~I ' i !~§(lIdo n u t, us : q ', U lD ?

Te les - Naocheg il ri a i li {a nw .As l nde-

l li 7~O ;Oesao u rn pd sse tu nda r nen t a 'da jUst i~i l (lPtran slcao E sta d iz que

os estados dernocratlros devern

gar21nti ro d i reno jverdacc, refo rmer

a s m s tn u i~ 6e s au to ru a r ias,prorrover

a j us u ca e reparsr a s v itl m as. A repa

r~~ao inc lu i as indenizacoes, que s~o

urn a fo 'r r l~ de rom pensacao pelos

c a n es sofn d os . ND Srasf ' . romudo, a

indenlzacao e calcu'ada (urn base

em d an o s trabalh lsras, 1 5 5 0 tende

a repetir a disoimind\ao de dasseexistcnte no pals,

Page 18: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 18/84

 

Adltar i lura aiou

urn . . wltW'OIde[mP'Jf'!i~~

fl i~S fm't<li5de

~uran(j<l

qUI1a11menta

avioll!ncla

p ar id al n o p ar s

HV - N 1 a Arge:ntima.r ,iii d a l a l ,d o

g;0~pe mill: itaf de'1176. di1il!24 de

nMlI,f i I~n.,feria,do na(i:olliU.t~e I~051"

t!lllm a 5 1e ~I : m b r , a d a I 1 c , o : R l i g l r a n , d e s

l I1 '!a~ ife~ ta~ .o .es . No l Ira sit , a datt i ' l

dB g:aipe de 1964" d~a 3:11de

t 1 l ' N ! l r < Q l !l !" iO I efe r r .a d o l I i' I ad io l i 1 ! a~

e l;.Q I.!O tllllm l t s er PO 'U C ;o 1 le!ll ' !lbracia.

IPoII ' que :1$50 ' aC:~:! ' ! I lecel

T eles - De urn po n to de vista rnels

geral, osdois pa[ses.serrpre t i ve ram

~ela~L5esdrrerenc:i.adas ro m seu p as-sade E cornsues tradi~.5. Mas, n o

C o S O e s p e a 'f ic :o d as d atas de go1pe ,

p ¥ . i rece-me q Lie0fate f u n da m en ta Ifa i

o modo como

ocorrerarn as

uan slc oes p o-

micas ern cada

h..Jg(lf, N.a AfJ ;jen-

t ina ill trflns-,ao

ocorreu par

melo de urnarupturs, diann:

d o frac asso n a Gue rra da s Malv in as..

Totalm€'nte desaoedtados, os rnilita-

res t lveram d E ' ebandonar 0gO\llerno

em f av o r d es p art do s d emo c ~ ti co s, IP

o au ltO ri tari sma pas sou a,S€!f condena-

do desde 0 in l d o c ia n o v a democrace.

). 3 d d it ad ur .a b ra slle ir a !e rm l n ou e rn

um processc " le r rtO, gradual e seg u r if.

O fim do r€!g im emm e:;ou a s ertrac a-

do peles preprios mili tares, ,ainda em

'9 74 , d ur an t e 0 g ov ern o do genera!

'Ernesta Geisel .A "'abertur t , passo ln l-

dill c larran s-~ jo . d eu Qrigem a mOO

ser lede rneri ldas qu~v;savam manter

um p od er p olh ic oa uton t!ir io rn esrn o

depols doffm da dLwdura. m

H'II-/U:ioll1lsUbii~i.ode119IM.,YIII-

temvemgio$ d i a l d i U J d :U : r a mU~talr1

Teh~i5i- Na C0 i" I5 ti r'lli~ao de 1988, 0

T Itulo V traM "D a d e fesa do E stado

e des Instiloi~'su e ln dlc a a in ge-

i i lncia do con ce ito d e d ef esa c o nt rs

agress6es ex rern as n as q uest6es

do coder po llt lco , N o ,CI.rt igo 1 42 , a

in g e rE ! rld a r n illt ar n o s assun t os c iv i s

rn o st ra -s s c la ra ; "A s F or ~a s A rmada s

desn narn-se a d ef esa d~ p a tr la , ~ ga-

ran tl ados podsre s CO nst i tu c io na ii5e , p or tn lc ta tlv a d e q ua lq ue r destes.

oa lei e da o rd er n'C o rn o o s mll l tares

podem, ao rnesrno tempe, Sf SUO-

mete r a.os~poderes censn rudo nais,"

( E > : J e c u t i I J o , l eg is ta li vQ e Jud ir ia or io )

e garant i- IQI5? E m urn a democrada

p Ie n~ 0poder n ao p ode ser 9 i3 1r an ti-

dopor quern e rnpunha armilS. mas

pelo coniunto da soc ledade , per

rn elo de e IE i~ 6e s, d a part i c jpa~.a.o

die en t idades represem anv as e d o spar t idos polltkos,

P A G}, 5 .A 8 E R M A IS

' C i l q!ili: il\e~1adOlid~ta.duraE~wn £ ! e - : . ell " d l m l f St~~le(lrgi,~ ~f tEmPD

E~lw~lS 1 p . i q l . . R ~ 5 2 . 0 0

Page 19: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 19/84

 

T am be : 1 I I ' I (jonhe~lid~i:1 (!~lillfio'oU~Q

ne91m~0 petr6leo ~ lpe~a-ch!ave ne:a itua ll ,o~~ ~ ~n t i l' c :oe ,eoe ' ri6m iGom llln di~ l. C om n um e nlD eo1Il~~od~d!c;i ,

~Q d~¥~I ' IV"Qtl ' \ l ' i l1 l l : l i ! !nmida sadedade

OOnil:E!lrnpa:ranea., ~l~ lOI ' t lI:111Ii!Zi' l i! j;~o

dat a, de m lJitlO 1I m i ' ~ e s . A sW!Os~no]a

J o l ! le l ~ a U 1 s a d ! < l ! , e m , ~ 1 1 : g ) l4 I m ~ ~ ! ~ s r I ' ! !i !, is

~ n lj '! l: a~ d iIYm~ (I ~Q e' S hU lmal 'D a t5 .

P I f'mma~~o fin petnfihrose

(H I pe~[Id ,e ~Ompm l5 '1 9ao d :9 ,I

p lai il lC~)CIn m:a i r~ l lIho, IE ! l a c u s : t i l : e , .

i qW!:e ao 1 ° ' 1 ' 1 1 1 10 de mli l l i l loe~

'" de .~ lO S ,e (l i l ! s o o r l l U do I p e k ll

:;: so 11 0 :! nlre:SS ion<l(h: l n@lo.~g r- ~

~ m 'O i" ,, "i me il' lIt O.5 d a, c~o.stal

~ 'tem~nre.A 5 'U l b iS t ~ nC 1 i < I

' E ! , l i i ! t . ! ! I Q s e d ep os ~t<li e < ! i I 1 l b < O ! c l a s

~Bdum~Wlt~II1l;!$, IIIQ~!!~i~~,d<l~t i l lniio p!i!rto dill :5utPe~fid:~

,qlu<llnto iii, m ats de' ,] m i ~ m 'llitoosd ie IP ro i fu f i l l d i d ad e.

o tfpo de petrol eo qerado deperide da natJ,Jmzi da:

mar er i.a ap ri 5 i o n a d a Iia rorha ~~ t o s deveqet:o!~5

su p erlores te n de m a g ef~r g a $ . J~0 m a te r ial

. . . . r e r n . a n _ ~ ~ e : n t e d S ~ .P A '~ ~ (I tl e m g~ral p [ o d J , ! 2 61~.

N o 5 &1 .1 10 ')l~l(.0 O1dv cga ,do , rlm 'E l n'C<l m I , O < G'Elorge I: ! rc~5e!11

.ilPQ~lOU n.O lfill;rt.~ndl' ' '1 d o , p e. 1 !r 'O l e o . Inve~tilld'oa( ih ': lSGo b er ta d e ~ o y. o~ d i : ! r ' u \ ! ' a d i o < ~ ( )Qmo. 0q; ! :! Ie!1 i l~e! ' !ee a

gr~)(Ii!. S;~!!e.lorat~aQ Gomo , rombli.l'fotiVll'I Ciome9luem185~. com a aOOl'tUr,at

de !ilil'fl po~ ho·c on d ad lo d ~li i.t U 5I o1 il U B.

iloi'! p<lrl~d~I..,..·" ~ h V . l , 1 ,

r. 0- se 10 X IX , era o ' & t i d < l

pel<! queirnd do 6[E'O' de

bale a Com a produ,; ;oo

~ de cc m busrlve ls

~ ~el1vado-s do petmleo,

;! a lnd • S U i < ! de ca .; ;. ;1a

j! e~se~a n i i ' l i < l , g enlrnu ~r]l'j

~ p rQ f u J,d .a d r= c a d E m : !a _

Regl~5~lr'Q5 <lipon tlm que OiS3liil'tigos eg.fpCilos

alpr-ov;e.litaV<lim !il subtS:tilllcill! pa:r l l 'emb,l' l,~l1!m!in'

S E ! ' I . I S 'mortos i lu 5 ·t r es , e I~~~r0 5 blow~di!!S ! 1 I J 1 ~ Sp~ram~de's;.0 wninBml1tQ i t~mb~!Il1 usado na

Mesopoti3i1 i l f l i< l e 1 1 1 1 1 !' .I

mlF!ltinenrlie' <lirrI,!3ri:ca iiIIio

Pi! ~ , a p a Y i i m n e f l ll : t. u ; :i lc

d e' e >~ tr~d ! O i S .

H a textos s.agrados

que rezem re rer~nda010 uSC de petroleo na

A n tigurd il d( "; a Biblia

i n fo rma , pOI ezemp lo ,

qu.e 0 pa t r ta rca Noe

IJrilizoll asfa Ito p ar d

c a l a f [ ' t a r S u a ~ K ~

(:I imr~ra;dlo:r rI'. PfrdIF( l ' IIII! 'ollrou S!g1l1l i ! i ,o:II'IIQ~Piill~;1I10

m i1'1era,~em1858, aiS81mmdo o W l s rn:nres5ies, paRi

s u a P E ' ~ i : , ! i s < i e e \i ( p lo !< ! ~ ~ c l tI:~.5'M de' a v a n Q O I S ,

gradat iVQ.s ,c ;omo iIfunda~aQ dQS!! rV iTQOG~Qr,6g iweMj~e.ra~~:im Ebasii~Lr,o (190n ill prim~iral ronte,s 6 '( 01 e n co ~1 ir <l da em '1 93 91 , l i I i ' IO , r i l~ 6 n > C O i \ l\ O 1 a i l a : l i 1 I o .

I IW~r llw ~ U e A mfoi u m d~ Jl.fi,~~ip;ais.ef-en.sQI~~.da e i '! .p r .ma~odo "ot t ro f le ! Q 1 o ' " n o EliIaslt Ap655U8 .

per fl 1~ n~n[il t n O' S E st <i ld lo s U n lc os , 0 e5CrltOl"

corwerxeu-se de gu~ D S1,J~~O am~ricaoo

se dev ia 00 cornb:uSi tNel . . . . - : , l r r ~ ~ ~ ~ : t 3e paS50U iii d e : f e n d e ; r 0 ~

PlnOmlo· f~ r ro , pe:tr61eo

e tra n spo l 'f.eS" W mo ~ ~ l e l a

pa fa a emMc ip a~ao

etonomrGa o n pais.

1 1 9

Page 20: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 20/84

 

IBIOGRAF~A.

ARQU~MEDES

o i ncansavegenio de SiracusaE .~ eestav a p red estin ad n , p ele sigln~ficado' de :S@U I flOm ,e' j

a ser 0 ~IOp r lm e lr o dos iln ven to lr es /~ .IEn t re suas c ' r l a " o e s ,

e descobertas I1!slio 0 p l lane ta lr io~ m a lqu inas de guerra

eo p rln dp io dos c orp es f~ utlU a riltes

No seculo IU tl.C SfraCl.Hifl era urn s

cidade-.estado espa~~sai toda em

. r n ar rn o re b ra n co , ' c JU; ! l i t dele m p l os

e g en ies. U m a v ~rdad@ l ra pem!a da Siolia

e c ia maQMGraee . iQ , a"grande Gn2da "que

espalbava 0 esplrito grego- das artes,

ci~ncia,.monurnentos, filosofia - pelos

a d a m c am po s p o vo ad o s pOF c abras edeuses, d e N ap ole s a~~Agrigento. Terra

"fen:il em p en sad or es (Empedoch~s de A g ri-

ge nt o, P rt .a g o'r tls de Sames, p a r e xemp lo ),

i;l regia.crFoi IJm des pOIQS de c i v il 1La .~ .aoe

v ida irnelectua Idessa reg ia o d 0Medi te rT~-

nee e da A s ra Me nor, a t e ser b r u ta Imen te

invad ida pelos rom a nos em 212 a.C ,

Arqu imedes nasceu er n SilFacus.apD F

v o lta de 287 s.C , $ell p ar • asrrcnomo de

talen to, g!an heu certa notorled ede ao ca 1-

cular <illS relClyOE'se I1 In e· 0 tarnanho d a Lu ae do 5 0 1 1 em bers sua 5 condu sc esreo na rn

p oste rlo rrn en te se r ev ela do i imp~eL. isas.

msp lra do , d eu ao filh o 0 n ome de Arqui~

r n edes , c :u jo signi f icadoe"o p r ime il l'Q des

ln v e n t or es " Se ns iv e l a o destino cieflltff im

do rnenlne. decldiu proporcionar-lhe

urnaexcelente edu(a~ao e envla~lo a

A~exandr ia, 0 g ran de cen tro da cu l tu ra

c ie m ffic .;l, . lite ra ria e a rtlstk a d a ~ po ca.

Arq !J im edes f requen t ou as au la s d es dis-

dpu los d e E u did es { 360 -2 95 aL } e fic ou

p rafll n d am ern e marLa d 0 p ela atmosreral

dill escola alexandrlna de mednica: ill

@ ngenhosidac le p r ti ,t ~ (a , pa ra e te , sera t a oinil por~ ,~mW quan t o C Ii teor la.

A C I E N C l i A . A C I M A D E T U O OConclu ldos os estudos, Arqui medes

rewm oLi a S Iracusa, onde SLJa v ida fO i

u rn s su cessao I nlmerru pta de descober-tas e in ven ~ 6€ 5. A c i~nc ia ocopcu seus

28JII.[.

lNim:e em S i r~ ~ us ." .en ti ilCHJm i ll co 1 o n d a da

M O l g n a G I r e . c : r ~ a

.Z70a,.(.

Inkio dQ rel nadia de

I-Il ierao I I I

215.:lIi.[.

Roma,no.Si , l1acamill Sid l i i i dUIFaflfl:e .< 1

Segund! :3 Guer ll ".aPunb : ;~

. 21 2 .2 1 1 • .£: .

Sira l tu :S, ; : Ic:c:mqulstada,

Ar quiff i!::O!!i:: 'S~rn orl:opeh~$Ial'va,5Cilres

7'6'8. ,1:.•

C i c er o e n co n t ra 0

tum!.!! 1 :0 dQ~iib~~

Page 21: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 21/84

 

Ab so l'l to p el aw ; u ~ s q u i . 5 . a

dentffica, e l . e

se esqueda de

to mar b an lh o.de b eib er e atede corner

A r q , u [m 1 e d ~ s , O l e · g

S O O r ' e r e l , , _ e s C O . 1 i : Ji w l w . r m , l650

Page 22: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 22/84

 

M ea m r l i i li ' l' l O

cm.dolPcr~!rfI@d~~

!aF!i~Vj!1I5

'~nnbar~i l ' l imiga!l ,oonn

a s : urll lJl 'alha1l, d eS I r : O ! c u S < l

~nmfe r r :M,r l M J \ l .6 i 1 t f i o

P I 1 f i g ~ r 5 8 7 : . 1 6 0 9

II

B OGRAFI, \

oensamen tcs d e ta I ma, n ek a q ue

todo C I reswfoi relegdido a se g L J ndo

p ls IiO. DEle esquecla de h eb er, de

com er e de'ixav a de lade outros C I : " I j-

dados pessoas, de modo q ue se us

serventes erarn frequernernente

o brig adD 5 a far;a-IQ,atom~r banho ,

t in har n de I~ va-!o e ssc a-lc Nessas

oct:lsioesJ A rquimede' s a~ ro 'i ,ic it av~

as d nzas do aq uec ed or p am tra-

car a'ig u m as fig IJ ~~S , 9 'e 'ome t ri cas' :

que- a q uan ttdade de ~gu~ que

t ransbordava da l b an helra dev en a

ser rg ual ao v olu m .~ da pa rtE ! ~msrsa

do objeto. Cornpreendeu esslm

que, se a coree fosse de cure p u ro ,

d e v e r i a , d e s l o ca r l. : i m . 2 I quant i d a d ed e agua i>gual a urne berra de ouro

de peso idenUco; se fosse fal :S i fi ca -

da, desteca r ia, co nsequentem ente,

urn vo lum e m aier de a g l l a i , pols 1 I

densldade d a I[g ill de cure e p ra,f,a

e inferior ado QUro ,

Com ~ aleg r i~ da nova desco-

b erta, saiu corren do n u p elas russ

... g ritando ~eurekar rer! con t reil" em

, f g.rego ), p ara a grande s.atisfa~jo

;;i de seus o ::mC : ldadaos. A~quimedesij;

~ prOVOU0 rou bo do OutlV~$ - qu e

~ fOi cor-den ado 11mane - e d ifu ndiu~.

i:=~~-.slsterna, Arqulmedes rornou poss]-

vel bombeer , ; I , aguCI d as marg@n s

pan t~nosa l s do rlo N~lo p a ra ir r~ g af

as p ar res aravers d o v ale.

A 5 eg un d a glori .1' lde- Arqu~me-

des estill relac io n ada a h is to r ia d ac or ea d o re i H ie'r ~o , a p srt ir da Q u a i l

cesenvolveu 0 astudo da hidro~-

tatka. Hlerso II, t i rana de Si . r ,QCUSi l ,

parem e e prc teto r de A rq u 1rn edes,

havia encornendado ilu rn c ur ve s

Euforicc par ter descoberto 0 princfpic

da h ldros ta tka . 0 sa b le sa lu c orre n donu pelas ruas qrltando ' eurekat"

escreveu 0 hlsrcrtador grego Plu"

rarco (46-11 9 d.e.) em V ida G a s

f lGmMS HUSfr€5. Asslrn como Tale5

de M neto fora em outra epoca, A r-

qu ~mE !{j@ s r a v ista c om o lim s~ bio

lunatko. Um.a ~s'~Lle d€! pretessor

P am al d a Amiguidade.

Seu nome esta lilg ado eo in -

ven te ccoheodo c omo 0 arafuso

de Arqu im~des ,a versao ant lqa

d s bombs d@ ·agua m od ern a, holeusad e em v arlo s paises. C om esse

IJmGlcoree de ouro mac lco , E 5U5-

peimu que 0obj eto h av i a sida fe ito

c ern u rn a r nistur s O @ ouro e p rata

- a pe sa r d e ter fo rn ed do 0 ou FO no

p eso c orresp on den te ao d a corea

encornendada, 0 rei solicltou a

Arquimedes q u e in \ , l \esUgass.ee S 5 2 1

su s p eita, e Q 5.~o i 0 p as so u r nu it o

tem po buscan do a solucao. Conta-

seque 0sab~oteve a lntuit;aogenial

duran te o b an ho: p erceb eu que osco rp os lm erso s perdram peso eo

o g ran de prrnd p lo da hid rostatl ell

c o n h ed d o ate hoje como pf inc fp io

(o u lei) de A rq uim e cle s:"T oo a c or po

mergu lhado IIu rn fiu ido em rep ouso

sofre, POF parte d o A uidQ , ur na f()r~

v ert ic al p ara dm a , c uja r m em i da de

e i Qlu al e o peso d oflu ld o d es lo rs do

p e lo co rp o " E s sa fo rr n ula ca o moder -

n a, feita a p a rt ir das 19 proposi¢es

presentes no Iratodo dos como>}

f iLJ1[JQI1 res, ab ri u a 5 portia 5 pa ra 0

de~enyo lv imeJ1 to des g r~ n dE 's p f in -

c ip io s d a ch§nc ia navat

S ern p re (om se u am ig o H ier~oi

Arquimedes passeava trequen-

ternents pelas pralas sloltenas e

observava 0 monumen ta l esfor-

co reallzado pslos esc ravos para

arrastar embaKa~6es p ela p ra la ,

Dssaflade pelo scberano, levou

sdranre i;l apnsta de que cerise-

guir ia, so ztn ho , fa zer esse t raba lho

"De-me LImponte de apole e eu

levant.arei 0 rnundo" aflrrnou 0 s.a-

b lo .C o n st ru lu e nr ao ur na rnaqulna

cornposte de pollas e mancplas

destlnadas 1I aurnenter Q forca de

Wi' ; ; '&O e c omp en ssr 0 peso da

em ba rC i l~ ;§0 ., a qu a I a ma r ro 1 .I I . . ! r n a

c ord ililg ada ao i v emn . De a co r docom P lutarm . · SQZ i n t 1 0 1 de lon ge,

Page 23: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 23/84

 

sen tsdo r ra nq uila rn en tee sem n e-

n h um esfo reo, ete i a g ira ndo com

{;l mao a en g en h o ca c puxando 0

enorrne objeto para si, 0 grande

b arco desllzav a n a srela c omo 5~

estlv esse f lu tuan d 0 Suavern en te n omar", E sse rn ec a t1 tsrno de pol ia s e

qruas 5~ r ep h oo u p elo rn u ndo in te i-

ro, econorn tza n do a f orca h u m a n a ,

A a Iav an c a es rev a tnven rada

A populan dade das an edo ras

sob re A rqu lm edes que cr rculam

pelo rnundo lntelro dernonstra

bem 0 S ,U C€ SS O , n o p ra tiQ , de S,U<3S

o P A R A F U S O D E A R Q U I M E D E STrara-se de urn c:iHndl'O com

ur n tlpo d@ esp i ra l (sernejhante

<1 0 de urn saca-relhas) em seu

IntErior; Celocando urn d,o! ' ! l l iacios;

do I:ilindro ~mers,Qmil . i g U l t l " um

escravo c:oFl~eguia bomb'ea-ill l

g ,lr ,an do aste p~ ra fuso c riado

par Arq l J ' imeo es lfl,g J nte ri Q r dO l

,W flId ro , U rn a fresee de Pom p ej< ll

repni!s:entill 0' eng'~nllo, precloso

para a ~poca.,.

inw~n\oes na area d o l r necan t ca

fiel a sua parri.:!, A rq uirn ec es ta m "

b er n ma n lfe sr ou $ . I J Z l g'enial idade

inventiva no campo da @ s t r .a t e g l a

m ilitar. T om ou a dian teua da defesa

da. ddade quando, em 215 a.C,0$

ro rn an os a ta cera rn S ira cu sa so b 0

co rn an do d e M arco C ljud io M Z l F c e -

1 0 (c , 268-208 d _ C ) _ N.a f o r t L f i c t H : , ; : a : O

d 2 1 c ldade, Arqu imedes mtroduz ro

o riffc io s n as rrn n alh as , q ue p errn i-

tiarn aQ'S S Q I ! d ; ; l d o s atlrar f1 ~c has n os

mvaso res e ao mesrn o rern po se

manter proteqidos.

fI!lst~o dC ! (F t l l ' f a d o I r f f l A f~ h rt « ~ lJ J iI d e

W tnl~ M ill

AQ tenter atacar S ira cu sa p ar

r na r ,M O J rc e 10 v i u S 1 J .3 IS ernbsrcacoes

serern despedacadas porcsusa ~;;IS

catapultas co lo cadas n a rn uralh a,

ta rn bem por ob ra de nOSSQ hero l ,

S e urn b arco, a in da asslm , con se-

guisse Sf;' ap rox lm ar das fatesias,

€'f~ fi sg .!J do per en o rm es gan ch o s

q ue o tan cav a m em d i rec ;aQ a s

muralhas de pedra. Arqu i r nsdes

ta m be rn arm au im en 50s e spel h os ,

co n h ec i d o s c omo 'es p el h o s ard en -

tes: que ref lettam o ,s r aio s $ O ~a fe S

0 ' 2 ' ln c en dlsv ern c s b arc os ro rn an os,

CQn SHU fd OS c om r n a de i r a,

Os efeitcs erarn terrivelrnente

devastadores, de modo q u€' OSro rn an o s se assustavam com 0me-

nor : : ; ,j nal de a g i la s:a o n a s r n ur a Ih a s

slracusaoas. convenocos de que

A rquirn edes rn aquln av a c on tra eles

alqurna nov a e rnah§f lca i nven \a lO.

"Asslrn que percebia m a ponta

de urna cords ou quaiquer peca

de rnedeire no tope da rnuralha,

satarn cor rendo,gr i t . i lndo que era

Arqu tmeoes tentando la n c ar a lq u-

rn a rn aq lJ i n a co ntra el e s·, seg I, J ndoP lut s rco . A ( idade estav t l p roteg , fda

P.,U.fl~nderSu. ;l c ida;d 'e ,

B 1 e <lr i l ' l l iOUi

, ime l l l lso~,

e 5 p o e l h o l ; qu e

rene~~m·~. ra i :o~~o l~res e

i i l i 'I!C€lndiav,.IITI

osbarcos: l 'Om.an~

' E l i J ! ' l l l h ~ o(treXq,(jr~1O P l u i g L

' 5 . 8 1 - l 6 1 1 9

Page 24: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 24/84

 

D \ f . H : ! l I ' ! t e o~qlll~G~s. I 'g~ ,

l i m l~ion;3jio

et!tlfililtroU.

Arquimooe5

~en11l<l. lJdo

;O[ra.ilol; n o c hao

A UlWrted~

A~!!l~~ .f I l i l tm ? p o p e l , .

H rm ~{JQ ~. (.1 8 4 8 - 5 0

B 1 O G g l \ F I A

Arquimcdes ordenou que 0 romano se

atastasse d e seus d ese-ih o s ..Como n aoen ten dla g 'reg o~0 legionar~oa assassinou

d e ta I fo rm a que toda 5 as ten ta t ivas

de i nvasao ernp reendidas por Ma r-

celo.durante t r e . s a n o - s , rracessararn.

Siracusa 50 s er ia to m ad a p or causa

d a rn sn obra d e urn trald o r.

E5ses a tlas de resJst~ncia n ao

to ram ferleis so em lnvencoes

m~ Ihares e de nnaq u rn a s t er re s tr es :

o o lha r de A rqurm edes tarnbem

Sf \ 1 ' 0 1 tou pa ra a5 est retas, C o m

a fln a lldade de estudar c s rn ov i-

men tes d.05 p lan etas, con ceb eu e

cons t F lU iu urn a e strutu re em c uj 0

i n t e r l o r o r g a n iz a v o i l i e s f e r a s e g lo b os

represe nta ndo a sorb ita s do So l , da

LiLIait do s c in co p lanetes entso co-

n h ec ld os (Me rc ur io , V~nu5 , Mar te ,

Jupiter E S at ur no ). lr wen tc u, s ss im ,

o p r lr n ei ro p ~ ane ta riQ , u tn lz a do a v e

ho le corn fin s ~ ed ag6glC o s ~ de

p eso ulsa .. E ssa m ;!iqu in aF oi lev adae .Rama p D F Marce lo ap os a tomad a

eosaquelo de S irac usa e 9Um dad<1l

c om z elo p or sua farn llle.

Um seculo e m eto depc ls ,

qanhou a admira~~o do grtilnde

orado r C fce ro ,10 6-43 J.C)' que

amda J vlu funclonando. Ckero

descreve 0 p lan etar ia d@ _ArquL-

medes da seq uln te m a neira ;~ Ca io

S ulp lc !o Ga lo [gen era I rorn a n o

e asuonorae, que apresentou 0

mvenio a Clcerol conseculu da r

m ovlm en to a essa esfsra, eenta,o

o Sol e .a l.ua giravam ao redor

cia T erra, subsn nn ndo -se, co mo

sucede no eel; d la rla rn e rr te , e rn

que, quando o $ 0 1 se e rque , a tua

tern s a toca r a pa rte escura" E le

nutria p elo s ab ia l ima adrnira,ao

s er n l im i te s; N SO de te r reprodoado

o rn ov tm e nto d05 am os n essas

esferas. A rqu tm e des d ev er la ter

urna in te l fgenc ia div ina" . Esse

entuslasrno fez com que Ckero

sotlcrtasse :;l arqueoloqos, em 76

O i , . c . . q ue e n c on r ra ss er n a tum 1 I 1 0

d o g ran de sabio.

N os elias de h oJ ~, A rq ulm e des

e m u nd lasn en te fa rn oso, ed rn a de

rudo, par suss i n ven~6es .meci!mtcas,

m as n 50 se p ede deixar de !a d 0 0

faro de que ele f o r , so b retudo, ge6~

metra e mat~matico,obcecado pelllide rd i de desvendar os pr lnc ip los

im p l ic ad os n a s c ie n cia s p ra tic as .

o T I ~ i U I N F O G I E O M E l R I C O 0 0 P IA rquim edes eb ordou os p rob lemas

d a s a reas d a s fig u r a s c u r v e s e c a 1 C : 1 J -

lo u a rel3 i't;.3 oen tre a d reu n f@r~nc i a

do circulo f . ! o seu dlarnetro com

predsao lmpressrcnan te . sequndo

ele. e S S E ! va lo r e s t a v a sttuado e n t r e

3,1408 e 3J429. Hole, estlrnernos op i em 3,.1415926. 0 ~ ab lo e , po r t er ao,

~::~r=r;.~:~~;!_:u~~::~:;;~:! ! . . . . . l " l f t . " · n ~1' I""~ .: . .. .FL J a- ~ • l Ir iJ I f "_ l .: u .. .- u ~ . . , . . . . . . : - r ~ ~" " " " . . . . . ~ h ! ' . . . - . . l " . E I I . . . . . ~ . . . . . . ~ . ',h~ .F~!II IIII""I"I!

,... ... 'F~~d'!'~V"~.~..,.Ii, ~~""'f6~~1

~ .f< I" T-r-rllh .. . I .. I"J":ltrr;lr-:: Ij ",]I.. ".J4"lJ . .. . iI!'-r~t~\t~:U1Irr..-zd,...p.:n-I!V!I'~ "~ ' . !I ' I II 'W~f' J- ""'-r':-".l 'oII

;n.J~"'I~~ .r r . . r . . . ~ .. ~ - ~ •• k""r.~:41 -rr 44'"Il~ ... ~r-'t',.•.,."'u:t:III!,.... I"r~ ~ .. ' ., ;~JI "I . ~ "!i ""~~IT~:I~'. , . .. . ~ .f " . .. r~· ~n..... . . ! J . f i" ~ . . ~ r;r .- -?~": I '1 . : : : . , . . Jj - I ". . . . . . . I . : : . .

....1 ~ i , ·m, . . L"'I"IL..,"'" .. I '" J '.i'I:~ .. I"PI.,...~ .~~~ .-. :t. ... ,F ._ ..II~ ..._ . : 1 . ' ' : 1 ' ' o y , " ~ t ' 1 " " 4

1 . : . . - . 1 : - nl i...l~l,. Il ' Hi~-

' ·~-f~Gr .Y-J~~1 ~l !l

\r . I I - ~ { - l. , p . ; . . ! . . h!!! ~ ' i " " 1 . J i . . . - . ~

P ii g·il'la d e um a · ed l~aodo :skulQ X VI dG

f m w d o ~ o ~ r e 0 ' : > (1);POS f f ~ ~ ! r o ' . ! '1 l £ S , o b r O l Jn o \ ! ! q U O l i I (1 l I ' f1~n~mat&~~~ g u S : U i J l ; J suama is im po. rt am i Z : desm!berta otiei1llllfka

Q pai d o p i,a " f6 rmu la magrcarusad.a

par rodos as estudames nos difio;ls

c:ail cl,Jos d e c ur va s ~p re , aMIs , a letra(do a lfabe to QJI'e go )~nk i a l da p a l G ! v r o

f lper ipher id ' que, em grego, quer

d i zer ~c i rcurl f erenc i a. ~ Para chegar 1: 1

e s se r e s u lt a d Q , ele deroo nstro u q ue

a c l rcu nferell lc io3l d e LIm cf rc u 1 0 0est.a

c om p reen d id a en t re 0 per Imetro

do po l [g on o die 96 lados ends es ~

lnscrlte 0 drwlo e 0 p€rfmetro do

p olfg on o d e% lad es lnscrlto cen t ro

db drculo Pura ars mamemoticnl Se,

P;:Itd os latn os, a matem:aoca e r i llu rna

ve rdacel ra i ln e , 0 terrae nu I1CflI tin hatldo m e ~h o r a p~ iCCl \ . 30 que em rela-

t;~O a Arquimedes, anista if gen~o.

A u'tima lei r[l.;ltema.tic€'I fruto

dessa Im[ ' !g ina~a.ofer t i l fU i seu t n un to

geometrico, do qual e le tlnha multo

o rq ulh o. S ua o br a Sabre ae s te ro e Q

cilindw, de longe ill r n a t s celebre,

en un c ia as fo rmu la s q ue permitern

cakular ill superflcie (! 0vo l ume des

c o rp o s r edondos , E , tam bem , a r e l a -

~ao e nt re a e sfe ra E ' 0 rilindro que acon tem : se u rn ci!ind rocontem u r na

Page 25: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 25/84

 

estera de u rn rn esrn o d i ame trQ , pe r-

fe itamoente ajlJstada, 0 v olum e do

d lin d ro u lu apassa 0da es fer a, E ss e

teorerne fu i 9 rav ado em seutu rn uh J,

a ped ido do p ro p rio A rq u im e des, e

ele p @ dlu a psrentes e am lqos que

m an dassern co lccar ac lrn a de sua

sepulrura, urn ci llndro ccrnendo

urns esfera ma(i~a, conforms re]aw

de P lu ta rc o, 0 que oemo r st ra re a

~mponan c la que 0 s a bo a t r i bu 1 2 1a,

essa descoberta.

Em 16 a.C, 0jovern Cicero. en -

ta,Q n o p rlrn elro esc ala o do (rJr5US

Manorum (a c a r rel ra cas ho 1 1 ras d D

polttko romano), que e le g1 ll gal ria

br t l hen te rnenre ate 0 consu lado ,

em 63 . a . c . , re nto u a ch sro turnulo

de A rquir ne de s 9 ra .; ;:a 5,a essa pre-c losa in dic a~ao, D ep ots de rater

5 1 2 ' us escravos Iv ra r e m a sep ultu ra

dos arbusros que 0en cob rern , se

deu conta de que 0$ desejos de

Arqu t rnedes h av ern side acatados:

,j] esfera eo0 ri l indro afas tara 'lTl sues

ult t rnes duvidas, e el e deotrou a

i nscr l~ .ao na l .aprr ie ,que era legfvel

a pe na s p ela rn eta de . 0 resto hav la

sldo a paq ado p elo tem p o,

Em 21/ a.C , apos tres anos de

cerco , S r r a o . . J s . 3 J , tr afd a, c alu 0 "m i la -

g n~g r e gD~ PQ r falta de c ee ss o e n-

tre SUitS cidades-Estado, comecou

a passar para 0 dornfnio romano.

A c idade, tom ada depo t s de um a

rnanobraesruoosa, F O i dsixada ms

m aOi~ d o s 5 a 1 q u e a d o res; o s Iegicma,-

rtos matararn, pijhareme flzoe'ram

um b elo buurn .Arquirnedes, abscrvldo per

suas dernonst racces ma(ema~iGl$,

tardou dentender 0 tumulto, Um

soldado surqiu no patio de SUQ i

c ase e 5U rpreendeu -0 desen hand 0

cfrculm ria arela. 0 romano tenrou

arrast a-lo p ara o n de e sta va Marc€' -

10 ,que h av re p edldo qu e p oup as-

sernil

v ida do g ran de p en sador.A r qu im ede s, b e rn O J seu mad 0, qui 5

af;;istar 0 ln v aso r d e se us d es en h os

e oroen au, ern g reg o, que 0 sokta-

do salsse de perro des drcuJos , 0

l eg i ona r io , s em entendsr urna pa

la v ra , e xa sper ou -se com a s iwa ,aoe a coruusao que rein av a fori] dall e

acsbo u p or saca- a esp ad a e m ater

o5~bh Um qrande crime. m

Q ua ndo su aoJdadefol' "Qnquist<:lda,

" $abio (¢ e " ~ q Jse I"ffUSQi4J'

iii '>eguiro

sQ ldado qued ev ert a l@ v ~ ·I D

110gener.lI~

Marro eM !Jai l)

Mo \ I r C i e~ o . . Aclec i~olh@

CIUSlou a vida

II reru~~de

Arquimed~O l M s f ) i ) . r e t ' e / o r

5 e n a r l J " l 1 l l o R i a i ,( . 1 7 2 0

N O!;;lLE G OM BIE I'lT 6 =rltOl~.RI~G~S

'GOM~ERT E o dourer ern t \ i s t " 6 < l a pelaUniver~~1&! d("lI-I.~n({)-(Olld3do

Page 26: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 26/84

 

Em 1337, F rsn ca e ln -

qlaterra eram rei nos

nos q uai s as pod e res

pollfti co e econornico

era rn trarados como

p ro p rie dade p a rtk ula rdos 9 randes sen bo res

de terra. E 'm 1453 j os

dais parses hav iarn se

tran sfo rmado em Es-

tadosm o dern os, on de

o sen tlm e nto n ac ion al

fa lav a rn ais alto que os

an tiqo s com p rom i ssos

feudais. A s paqlnas

sequlntes rnostrarn

com o, ao longo da

Guerra dos (em A n os,

as duas rn aio res po -

te n das da Europa pu-

serarn fim ao perlodo

medieva e inauqu ra-

ram i a ldade Moderna.

ens,

Page 27: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 27/84

 

T

Iue

Page 28: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 28/84

 

D O S S I ~ I EG U E R R A D O S (E M A N O S

Em 13 ,3 7"0monarca i lf l lg~i'sE d n d a era v a s s a l l o ,

do sobera li li o frances. Fart :o'dessa (ondii"io"

r~'i v ind i!co llJ a Ceroa d@ reln e v i:z Jn ho. E r,a (1 1 i r 1 i l j , c i o

r r J h ; ! uma g uerra qluec.o~(Ici l i r i ia0 , ! ! ient~ment lo

nadona l i adma des ~a , tosde sanque

radlc lona lmert te. 2 1 l in gua o t ki al erntoea a r eg ia o em Q

Guerra do s Cern A n as frances, im pasto p elos lnvasores, e

e ap resen tad a o omou rn o on flito qu e r ome -

~u em 1337 , quando

o re i da Ing la 'l er ra r ei -

v in dioou a C oroa da

Fran~iI,elerm inou em

1453, ana em qLJe 05

i ng leses foram d~~nil: ivGirn.emeexpul·

sosdo t er ri t6 r io f rances . O embate, n o

en :tan tq com et;O u rm rto an tes, rn als

e :<a tament~ em 1066 .

E m 14 de outub ro daquele ano ,Gui lherrne, 0 Co nq uis ta do r (1 06 6 -

1007 ) , arrasou 0 exe! ti to anglo-saxao

e m H C l s t i 1 1 I 9 5 @ s e to m o u r e i c i a I n g l a t e r -

ra GJ, lherme er a d u q u e da N o r m a n d i a ,

regiao s it u a d a n o n o ro e s t e cb F r a n t ; a . @

com a anexac; :ao do I1OVOtBrr i l6t ioele

fun dou urn p oderc so E .s ta d o d o s d o i t S .

lad es d o can al da M an ch a_

A p a r t l r d e @ n t 3 () , a I n g la te r r a e 0

norte da F ra rll; a p ass ar em a fo rma l'

urn unico conjunm cLlft'llral, domin ado p ela id eo lc .g ia C3 v alh eir esGl. A

r nu lt os guer re lr os conser v ar er n t er ras

e o p a r e n t e s no cO f l t i r l E ! l l i r n e , 0 q u e o s

obri gav a a' c ru za r f~quentemente 0

c an al d a M a n c ha.

A pesar do in terca.m b lo c:ulrura,l,

Frar i~a e Ingla,1erra r iao eram ig uais

n o p lano po1'tico. C om o duques da

Ncormanc i ia , os r e : i s i ng l s s e s eram VB5 -

Salas do soberano f r : a n G ~ 5 e devern

Ihe pres tz r homenagem.

I n f c l a l r n e f ' l t e , 0re i F e l I p e Ia F r n n e ;:a

(1C6()- 1 1OS} n a o G lm e a r ;O I J o s domi-rso s d e Guilherme, 0 (onqui5t~dor;

mas a sRt Ja c~ omudou qUdndo Felipe

fai sucedldo pelosfllho5,lufs\1l 01,OS·

1 1 37 ) ~ l i u , f s V lI (1137-1180). D i s : p o s t o s

Q . aumem .ar ssu poder. ao lon g a do

sec ulo X I I o s r els fr an c es as t ra va ram

diver5as guenas com os soberenos

ingleses. Perde ram a rnei or p a T te deias,

mas 0di reutofeudal jogav. \3 laseu favor,

p a i s os r e l s .eram s e u s V i l s s a l o s .

o eq u lt [brio de pader en tre 05

d ais r eir l0$ c or ne cou a m u da r qu an -

do 1 '1 dilr'lasti!3fu ndada par Gu~1hE !rme,

'0 CanqubS(ooor,chegou 8Q firn, em113 5. Naq uele a na , 0 ul ti ro o fLlho do

Ifder n orm an do, H en rlque I B eau-

de rc, m orreu foem deba r herdelros

hom en s, A cr tse de 5UC~SaQ tevou

ao p ode r 0 jIle to de Hen rio ue I . que

assurnlu 0 trono em 115.3 com 0

n om e de He:ru iqu€ II e se tOJflOU 0

p rim eim rei de um a n ov a dln astia, a

dos PIan tage :ne t~~ .

IF ilh o d o c on de d e A n jo lJ 1"0 novo

S'Qberano Ir .g!escawu secomlEleQillO-r a d e Ji.,quit]nia,0ue fez:del'e senho.r

Page 29: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 29/84

 

detodo 0 oeste da Fr. ; I f' lQl ,(om jSso, 0

que par v ezes e cha m ado de "IropenoPlantagenet;fpassou a seestender d ;m

fiomeras da Escucia ate os Pireneus.

Evidffrl:~merlte, n ao setrateva de 1IIn

E stad b n o' sen ndo atual c ia p aJarvra,

mas de urna revni.ao de feucb; sob a

chefia de H en riquc II.

Dian te da nova s ' lua~ao ,o s rn o-

na i'c a s fr .a ru :: ~z sdo te ra rn a tarica de

c ii v id ir pa ra governa. r. Pr l rneko Lufs\lll

IE ! depois set!sucesso; Felipe Augusto

(1180~1223), j oga.r .a r n 05 f Ihos deH e F ' l r i q u e I Icontra 0p t 1 , i .

Oualljdo H en Fique II ~m lm en te fa-

leceu.ern 11.89 ,seu f il l10 Ricardof fco lJc om rods a h eraO t;a: sua oL:lsad~ Ih e

valeu 0 ap tlJrd o d e C O ( f a ~ a : o de Leilo_

E m 119 9. ~ mr R[ca rdo r nor reu e fo l

suo ed do p ero -irmao~oao Sen T e r r a ,

Ap.rovejI.; i nd o-se d a fraquez:a de loao

ed a s p r e n o g ' a t i v 2 1 s que 0 , ji re i ro feudal

I h e c o l1 r e r i a , Felipe A u gU 5 W o o n fls co u

os domlnlos continerttsls do re i da

1ng l( l i teml enrre 12.04 e 1206,

Rnalmente. Felipe Augusto. con-

so l id au su a , su p rern ac ia sob re 05

i !'1 lg leses ao derrotar um a c oallz ao

an gl o- g€ fman o -f iamen ga n a l3atalhal

d e B o l ll l i n e s , er n i. 7 do ju I h o d e 1 2 . 1 4 .Os d~reims.a la Fri!ln~a.sobrs os antiqos

dom i n lo sde I-Ie n riq ue ll forarn oITciali-

zedosern 1159,qfj21ndoo rei Hf ' lnr ique

fll c i a I ng la te rra { l ? 16 - j 272} assmou 0

Tratado de Paris com 0 re i luis IX da

F r a n Y ' l ( 1 2 2 6 · 1 2 7 0 J . r € 'I : o :n h e c e n d o a s

afle)(a~0e5 de tera promovdas POf

F e l i p e Augustn 0rrorerca ingles con -

servou epeoas 0ducadc c i a AqLJi1:ania

em r.en i t6 l io frances,

o t r a ( G d o , n o e n ta n tQ , ! ' l a O r e s o W e ua s t en so es e n tr e 05 d o 1 S r ei no s. Se 0

i Em l l 331 ,o

r ei 'W u a rd c IIIda il' lglate.rrd.

pr-e~t l l ihomenag:emit Fe~ipeV I

n~mndi~o'de 5li:cli'~Q do

senhordilFira i1~a

t f . r mm r O I l (}(I ' i Ir f Q <G r . a n d ~ ~ ( r ii n i c - a $

d ' ~ 1Fr i ln~l tan~m ..{ ( u / o X V

Page 30: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 30/84

 

10"

i(jjIJ i Ih~rme, 0 Canquistad or ,se t 'o r n il ! l r~ i da IFigllaterra

1 ' 1 . 3 : 5 'I]I t i m o m ho do {~!;1fe

nermando morre sem d e i L X a l "

herd ei jro s t nom~rL~

1153

'Hlenr ique II I assume Q tre n oin g h ~s e dorn in " 0' oeS:I:~ dl~

Fr~n'<I

t:l!04

o re i F e - I l i p e A.ug Urno c .o rl lf isc<l

<1l5 teFf .M d o rn ea arc a in glesn a F r, an ~ ,a

12:14Feli.pe A i U l g l , l S t o d erm t:< 1l o s

il1lg i ~ 5e s n a [l.u<l~lhade· Bou,vi l l le$

t : tSSl '

A~C;: I I 'd [ : i Ql lkiai, iza as, 1 i I ' I e :x a i9 0 e < 5 d e ID e r r a

p rom ov idasp or F i!i!iil[leAug u sm 0 re l itl!g~~~

c , or lser v a apen i .i ls 0cllJ(ado daA ~ u u t i ! n ia . l 1 I a l F~an~

12911

o ' rei f r t ! ! I I' Ice s ~~~ pe,e Belo, oonfis,~, Q ducado

da Aq lJit~nla

1303

A~ordo de p<a !Zent rre ' os rE! ;i .~

da I F r t i n u ; . a , e d<ll ll ng ,la tena .S e ll l s t i l h o s S i l l ! (~soam

'1318

0 1 rlos 'IV ,nlho c ar ;u l~ d@ 'Felipe, to Belo , merre sernd)~ixar 1 1 erde i rQ :Sl lom,zM.

Felipe de V . 1 ! i l c d u e tome () reii- FeUpe V I da IFmn c ; i i l !

13:311

Ed ua roQ III c l a l l l n9~<' I i len~presta homenagem ~ Fel i ipe\ l l

13,J1

Fe li pe V I w n fis ca < I, A qu i1 iin l; :l.Edu(lIrdo I1IIre: iv lrndi~ a O J Ct: lroael laFranca. Come:~<l i~. G u e f l r i 3 1

- dos Cem An os

'1134'0

IErnja l f ie iro. E:c ! lu [ lrdo Hi s ; e

ptodllma rei da 'Fran~:a, I::m 24deJulina, de:rrot~ os f j l i! lnce.~e~

naB .na ll "l ~1 d@

l~du5e"prlmelrcgr< lF lc ie · e: mb ll ttl d O l G uerr a de sC e m .A in os

D I' f . . 1 ·IS remos" uma a.mllia.

Fe~ipeIII

n4S-1210-mS

._Fe~ ip e I V , Carlos ,

c Belo, c onde de Viilois

1 26 1 1 1 28 5 1 1 1 4 1270-1325

Ir I 1

lsabet~df l .uls X , Fe l l peV, C arlos IV . I F eliPE V I de[d iBdJ n d a I a : j ~ o Telmoso o Longo o B ela EVa'Ois.tm;J,1m-13'i i l 1~89H16 1 2 9 } . - n a 1 2 9 4 H I B J-lUarlJ50

,

I I ,

Eduardo In;woll,

oBomB12-B21-n7! 1319-1350- 1364

I I 1 I

felipe, 08 r a v ~ 1 un s Joao CarkJsV,

V u q u e d a B o r g o n t l d C O O > d e d e A n j a u D u q u ~ r le B M ~ o5abio

ml-1404 J H J S I 1 :I M 1 . 3 4 0 - 1 4 1 ( ) 1 3 3 8 1 l 4 4 - n lI D

~I

Eduardo J oa o d e-Ge ntCa]l' lo!5VI

Prl~QpcNtglO D u q u t de l . - m Q S 1 f r

1 3 3 O - - d 7 Q I H O 1 3 9 9m~-1l70 12BS

I I

Ricardo IIH en r iq ue IV

C ar lo s V II.d e l am :i3 ste r

1367-13,11-1 / ,001167-1400-1413

1

124~·n70--mS

L - T f

HemiqueV Lu ls X I.

1 3 $ 7 -1 .4 T 3 - i 4 22 1245 1270-12~5

,-

Hen r iqu e V I

1~111422-Wl

Page 31: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 31/84

 

r n o n a r c a ingles n ~ o era m a i s d u qu e

c ia Nmman d ia , p a s s a r V d a se r d L 1 que

d a Aqui t~n ia~Ou seja:continuavaa se r

v as ss lo d o sobe ra no frances, a q uem

devia, p r e s ta r n o m e f IG g e m ,

o acordo asslnado em 1259i ! " J a r u gu r o u u r n p € ' r f o d Q d e 3 5 . ; I nOS

d e p az en rreo s d ots { elm s, mas as

hosnhdades forarn rstornadas em

12 9 4 . N a q u e J e ana, 0 0 r ei r ra nc es Fe-

l ipe, 0 B@ 'lo ( 1 285- 1314 ). c on F rs cou 0

d uc ad o d e A qu iM n ra so b 0 pretexto

d e r es olv er r ix a 5 entre rn a ri n he i ro s

locals e de La Rochelle,

oex erc ito re all f ran ( ,~ ) , no emanto,

l@VOu tnesanas . {1294 -1297) pa ra lunar

a re g;a o, E n v olv id o c om dr Rc uld ad 5

em F lan dres e com 0 papa FelJpe,

o Belc , ocddlu f inal men te negociar

[om 0 re i da Ingla ' tena, Eduardo I, Em

1303, a paz f e u resra beledda entre os

dois re if los , efcou a ce rt ad oq uea ~ Ih a

do re i f rances , Isabelle, se casana co rn

o f i lho r na~s ve lho do re i da Ingl2J(~,err.; l ,

Q f u ru ro E d u a r d o I I .

o oblenvo do casarnento era

promcvera paz, rn a s, mes mo depoJ s

do matrimonio, as rela~6es entre 31 5

d uas cortes n C ia r n elh ora ra m m u i-

to; U l m a r nova guerra, r n u i t o cur ta,

edodiu em l324, e 05 ofidais do rei

da Fra nca nu n ( " 2 1 d e r x C l ra m o s rep re

5efltames do re i da Ing!aterra em pal

na A q ultani.;; l .

Nenhum cos lades flcou ple-

narnente satisf€'iW , m as n in quern

im~gin3va que os dais remos ern

breve sntrarlam e rn u rn a guerra inter-

m i n a v ;e L A c a u s a im e d im a d o c o n n i t o

fa i p u~ rn E'n il:e c on Ju n tu ra I: urn a urn ,

os trk F ilhos de I €f i pe, 0 B ela - lu is

X ('314 1316), F e l i p e V (1316-1 ~n)

e C arlO '> IV (13 22 13 28 ) -, rn on eram

prernaturarnente. Nenhurn deles

delxou f i lhos homers, 0qU e e ra um a

~itl. la~ao inedita desde que Hugo Ca-

pero I i J n dera a dinast ia q ue gU ' l e rmV< I

a F rtln ~ a de5de 98 7.

A crjse de 5UCeSS;JO se agravouq U Z l n d o Feli ipeV impf f iLu qu@Jei ' lnne,

f l f h a d e S E ' U f r m a o lu s X , sublsseao n o -

no. A atitud e oio u um preosdente qu e

levalr iaaonm da ainasnacapetrngia: as

preprasf i lhas de FelipeV,~S5im como

as de seu i r rnaomas novo , C arlos IV ,

forarn af2lstadas d a Corea

m ulheres dill sucessso real, E m 1329,

Eduardo !II chcqou a ir ao cononen te

pa ra p r es ts r hornenaqem ao novo re i

da F ra rlV -!. A pf'n as on o enos depois,

adu](o e seg uro de seu p oder, e quep ie rehl lnd iCOt l a Corea

O s . neg6dos enlre Ing-Idlerra e

HilllJres Hvemm urn pdpel

fun Jdmen lal n o c o n U a oQ uem poderla en tal}, r e i v i r l d i . c a l

<l sucsssso 7 O s be roes cia F r a n ; ; 2 1 , reu-

nido.sdepoisdd morte de C a - r l o s N, sc

de:;:idiram pa r ~e li p€ :' ,Pll11l0 germane

des l r@s filh os de F elip e, 0 i 3 € J o . e f i, lho

de C arlos de Vtlbis. unico irmao g , e r

m a no d o m on erca fra ness.

o problema e que havla Ol.JUD

rorte candidate ao t rona frances~0

rei da I n g l a u = r r a . Eduaido I i i , que e r a

fr lho do l irma do s !res u l t i rnos re,ISria

di resn a c a p cH n g l a Segundo as reg ras

de - psremesco, e le e ra rn als p ro xim o

d os filh os d e Felip e, 08elo, que Felip e

d e V a lois S e sua mae n ao p odia reiv ir j-

dlcar 2! Coma, pais as Illul~res n30 a

herdavarn, Edua rdo poda,

r " \ ' o in fc ia de 13 28 , p orem , e le ain"

d a Ela u m GJndrdaw fiaco dian te de

F e l i p e de V i llo is . E n r a o , COIll 1 5 0 e n o s ,

E duardo III h av ia subdo ao trona ri a

In glaterra a pen as par causa da de

posi~~o e do .assassin ato de seu p a.i,.Eduardo II, no ano aotenor Corno se

ndO b astassa os bar6~s mnvocados a

escoher 0novo sobera rIO certernerne

hes'tarlam r n u i t o em conceder 0re i n o

d ar F ran ca ao rei d a Inglaterra.

A s s i m , . a p rlndp fD , a ascensao de

Fel .i pe de Va lo is nao f oi ve rdadel rs -

me-nte rontesrada Jp t> nas m a ist i lr .d€

5urgiu a n ecessldade de a pe -Ia r ~ " I P i

5 j1 k :a~ ti rada dos c6d igos obscures

d 0 5 relr ros b arb aros de A I T ; ; ! ldadeM e d , a , par;) jus.titkar 0 exclus50 das

Segundo a s c ro n ic as tradiclonals,

o esroolm da guerralDi aceso por u r n

nobre fr( lnces de 2u ~ue realchamado

l:ro~rt{) de Ar~o is .Preterido por F:di pc

de V alois ridd fsp ut2 1p elo ro rd ad o d e

Arto iS . R ob erto se exllou n il c orte de

Eduardo m , o nd e retia inotado 0 wi

i 1 1 9 l e s a atacar 21 F ranca

A re spo nsa b i l i aad e im putada J

Hobt:rtodeArtcr~, porem,lOi umtanto

e xage -(a dd . Os n eq oc os en tr e a ln q la -

terra eo c on dado de F lan dr.es n verern

'OwlIl , f isc;oooducade c ia

Aquiti inia, fa !c e $o o pim d O l

guen.a. Dep . o i o ! :

d ~ ro O C O r K 1 u l ~t a~

5LJlIstC-ni ' l iS

na i F r< i n ~a ,

! Jd ua rdQU I a s

iegooa~l.If11ho,C o PrincipelN eg r{), e m 1 35 2

(aba iJm)

Mill' illtur~,do

!irulo~~,r :ru101'um pape l mu ito m as irn por taote , A~ k i l ( J J J M W n

Page 32: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 32/84

 

5e houve uma l per-

son .agem capaz de m u-d ar o s rurnes d a G u er ra

dos Cern Al'!o,~. essaf igyr,Q1 fu i Ioena d'A.rc.

Re5ti l i saber. IPOHll' llll,

se a f lH .! da n~ am'l para

rnelhnr QUIpara picr.

Segundo 05 p!;'lrti-

dari~ d?l1t<esetradicio-

n al e m a is olifu nd ldi:l.

em 14i29;Joana p~se/-

vQLi a independencia

da Fr i l n~a !lIO salivaI'

a' rainc d€ ! Call ' i05 VII ,

representante do ramo

da mon arqula n atlv a

que r ~s is t ia . 21 .0domi-

nio Ingles. os chama-

des ,arl 'f il anha.que5 ( !l le r

quadm .n o p o g o 30).

Naquele ano,as

tr op es V lin da sd o o u:tr a

Isd e do c :ar ud d a M ilii!-

t:ha sltlavam a rida.de

d@otl~ElIl5, bil1itUiDdo~

s eg ,uid ar@ s de C arlO !;

VII. An l ev an t ar 0cen:o

a ddade, Joena d'An:;

AI~m dl :Sso, l 'IIao fa I I -

tam 05 que sustentem

que a ai;3o de Jeana

fOi, na ve rdac le , ne fus ti l-

Pot urn lado, ela fez

do iliad ona I' Rsmo I I ! ! ! n T ! ; ; I

re l ig i i3o_ Por ,outre. se

naefos!i~per 5! .HI in-

te.rven¢o, talvez hoje

, 1 1 1 II ' I ' Igl laterra f,alassi;!

fran~~~tporceusa da

d em o gra fia a da ta ra a-

nho dO 's dols reinD!>, e

n:: io ,0 c on tro l r io . 5e lsse

a{on!i :@~(!ss@,g, fri!noo-

foni" ! i i i l l nal impo,5ta er n

e sc a la r nund i a l,

Pol imicas a parte,

o raw e que es dols

l id o s; t er n r az .ao .Muik l 5

tes t:e l' l1unho:o; , do skukl

XV rncstram 0e-stado

de degr.adac;ao da causa

fra~ oofimde1419,

Od~spe r, o e s. ta '! lap r o. .

xime, e, se e verdade'lye "iii epoca existiam

obsMculo! i a uniao dasCoroas da fran\'l. e da

Inglatena, nada Iml~-

dia q 1 J : e . a m@di lopram,

a opera~.o se tornasse

polIDc;;amente viallel.

A I~m disso , e v er da de q ue J oana d'Arc delxou surarnis-

sa{l i li lioompleta , da i s \ I!ainl@iI1si ' i FrU!Sl :J 'ayao~ v tm ta.d e q ue

man i fe st av a. rn e srn o d ur a n o tes eu j ul gi lmen t o, de rsto ma r

o o om oo te c ase to sse Iibertadil_ O s ad~rios s;abi,p,m (!~e

deviam neUitraliza.-la eustasse 0que custasse.

I PQ r fim,n il !o se p ed e esq ue ce r d e q ue J oan a agia, lmpl-rada par urna paido m t 5 '1 ' i G I , em d efesa d Ol multo cri~

r e inQ d la ,F i r . ' l i " u ; : a ,EssapoortYn'< i se in5 'er ia"em urn d l e t e r m l n a d o

c on te? C tQ ,e' as ld elas n ad en ais e dinasticas qu e defendia

@s ff io p rese nt es em div~$ textO:l d~ ~lJfida, par te d~

Guma dbsCem Arlo!>.Gam oHm d o c ,o nft lto , poli im. mui~D.s

desses disoUrSiOS ' c . 1 i [ ram em d!e:SU50 a re 01dill e rn q ue 0 mit ,o

da,"'p3triil ~m pertgo': reou,peri'ldo pe la Re\ lo l ! . J~ ( l , ~ral!l(:{>ilO!l,

a br i lJ l a p o r t a d os n .Q 'I . I D S . e m p o s .

I t . . dOl ' 1 re l a d e O r l' ~am mudou 'G S rurn os d a guerra - r es ta s ab er

5 ' E . ' : p ara m e lh ou )u , p ar a p ~ orinjetou ncvo ~l1Ilmo

n o s gue rre iro5. f ra .n .( le !- J ' O i ! n a , d'Ar~;miniamf l t t 1 u ! ' r J f ' d € S ~ h e . a d l J , 5 E \ r u J ~ X V

ses, que c on quiistaram

importilntes vltorii.ls

contra 05 ingleS€!s_ Par-a alguns; hij:sloriadoreS,.'e£S.e roi (I,

perno de virada da gmma @ !l I momento de fun d,u;ao

d a na¢o francesa.

H o l . no I :! F 'I ta n tQ , ouna i '" te rp r e1 t< i~~o pa ra e s fe it o!l

de J oan a d 'A rc . P~r~ alguns pesqluUsado!',es., os fUm!)!; ci a

gU,@l1ran3iomudaramcom a viUuia'em O;rlean,~, mas slmno m om en ta em qUIi! 0 ra m e d a fa m i n a real ' f r a m : e , ! i o a ! - es

borg u,~nhoe~. que a p < o , i a v ' i i l os i,ng'jeses,.m l l .l d Q Q , ! 1 d e ~ado

e Sf: ' i'econciliou [om Carlos V~I.0 pal;ti:i ' (oi selado em

1.BS, com 11 as:!>i.natura do Tratadode Arras.

Pllr,a05defi!f1sores des's.ates~ a ~~o de J oan a d 'A rc

na~ terta 0peso qye lh e 'e t radic:h:ma,lmel1lb' : laitJri,b. , . rdo.Seu pa :pe l t e ri a s ldo super v i l1o r izad (] \ polis el a fk o\ il b er n

distante de cumprir s@u objettvo deda'rado de·retemar

. a5"Chi lvesw de todas as bo as cidades da f r, it n~ ! \l q ue o s

ingle5~5 havlam " ' :v io ladO'" e ent.J:ar v i l:o rio sa .me n le em

Pii!ds~depois de ~empu",ar" 01u1'VeT'~~r iopara ·'fora de

t ed ", a F ra l'1 l: ; a I " .

3]

Pb r i ,' h l' IPpe O;mtamifl~, l 1l5 to rl ao or e m e rn b rn dl.l Academia.oa s Il1wi~&'Se Belas Letra'5 de P'alis~

Page 33: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 33/84

 

[ ) epo~s , deanes de < lmea~a s,in9 l le~e5efranosses r.n'~llm!lnte s e , en r r er ll a ram naBatallha de ~tllme. Qonflito i n l l ug ! . 1 1 m IIda

Guer ra d o s (eilTl A n o s, em 1.340

p oderosas c ldades fla rn sn qas, c o mseus ric as burquese s e [ereloe-s, qut! '-

n sm aote nc rn la p oiit ic al em lrela~ao aFrol )( (a .E las rec lamar vam de ter de se

submeter .3 , GiLltoridade d05 agell~es

do c on de ds F la ndr,f'.s, urn h orn em

p roxim o de Felipe de Valois_ Como

d~nd idm da , . a inglesq, o s f iametlgos

estav ern n stu rslm en te disPQ St05 a

busce r a a juo1ade' EduardQ III.

o apoio ingie-s a s re i rv i rdca~oe5

d05 co rner ci a n te s Ham@l 'Igos fa i v is ta

oo r f @ 1 ip~deVa,lois c omo IU m ato de

tra~ ~aa de urn de seus V < li 59 1.0 S , 0 re i

Eduardo Ill. Sob 0 p retex to de p un ir

IJm sLdto deslB;lI, FeIi , [)€' decretou

o con fisco do ducado da Aquitania

em 1 3 3 7 _Edua rdo respondeu entaD,

volrendo arras n ;;l h om en aqern q Lie

t inha eresra do a o r ei fr a nces algum

a nos an tes e s€' p rods m o u "r€J da

Ing~aterr :ae da Ff,tln~ Ao re iv i r ld ica [

o trona fra n ces, E duardo IH b tl scava

fazer V o 3 i r e ; r seus d i rei lOs de p rop riooar -

de sobre u m rerrit6rio, com 00 f i lho

d~ urn fa zendei ro Far ia ,30 c ob rar sua

p arte da h eran ca M ais p roxfm o dos

Li~Ur:nosreis da din a su s c ap eU n g t a

que' Felipe d~Valois, e le se consdera-

v a espollado. tE m urn senndo, a r~ iva l

qu e lev ou Eduardo e seus '5U(€'S50res

a tom ar 0 0 relno v iz inho $@expl ica ,

sobretudo, pelo esplendor eetraor-

din .ario que a fmnQl l i n ha n p Europa

medieval. Para0 rei e os ingiests de

seu tem po, a filS(ina'~ao p€'Ja Fran~

chegavil a obsessao,C om suas d feren cas, Franca e

lnqlaterra erarn cs dols prtndpsls

E s la d o s d a E u ro p a ocidefllaL Citla5 mo-

n ar q [ Jia s fo rte s e re la tiv ame {m~ b cm

organ !lad as,assentadas em urn poder

f lscale mi~ i tarsern e q u iv a t . e m e , . d e v ia m

f a r a Im en te en trer em combate pelasupremaca noconnnen te Etoi ooue

Com suas J lferenc ;as. J ;'ranc ; ae Ing lalerra eram os Jois

l>rmdpais fslaJos. Ja [uropaacorteceu no d ia 1 0 ; ; :de n o v e r n b r o de

1 33 7, q uan do urn en viado do ,;ej da I n - -

gl .uerra cornonkou Q F€!lipe de Va lois

o de5aruo ~anyado par E duardo jl L E ra0

~nfc iQda G uerra des C ern Ana5.Ofic ia men te . 0 ccrsronto durou

11 6 o il MS, mas a r iv i li li dadeel lt re FFarl~a

e Ing lateira estava lange de 5er su pe

rada n o flm doseculo X V Os ingfeses

con ti n ua r2 !l rr i a se r 051n im i gos here-

dMrk:ts"do.s f ranc@:,espebmen05.are

1904, quandooado rs par ses seuniram

pela pr irne iravez, liddtamada,''Enren-

~eCordr.a le",con t ra a Alemanha.A o long o detoda a ldadc M oder--

ra as q uerras ( :':mrenses UDCi l S cultu-1 " ; ] is, entre os dais paises ronniburarn

p .1 r a a f on n a c ;: ilD d as respeaivas cons

c i !§ndasnacionai5. c ,mei ro o qu e e sse s

sent imentos iii fo ss em d ara rn en te

percepneeisantss c i a Guer ra d06Cem

Artos,0con f ~o a~imenlOO a c er lk 'z a d eq ue o s mhos de c ada nat;iio c or np arti"

lh av arn urn desn I~Oproprio.: 0 exem"

p lo de .oen a d:A . rc , do l lado fi-afl(E~s,

surici€me pa raJderronstra-lc ! ' r l l

P t ' I , A A SABE'RMAI~

o ~ r m i n g o d l! I S i t : l l J i l l i i n ~ ~ E f ) J r g 6 D . J b j . P a 2

~Tem,199~

jwm~ drA~~ (nlE'1~e& l~ 'I~,. / 0 0 0 . 2[lJ~

X A : \ I ' ! EFi!-II;lAlnf e Piort.'~m( d~ ni~lQlia me"

dlc.,.~1 da Univers ldad'e de P a .ls IV 5 01'b on ns

Page 34: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 34/84

 

ID O S S II ! G U E R R A D O S ( E M A N O S

,

ra noispula

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

_ a

llJ'i!'llW5,

QS~ng~s~l ' inbarcaram,

ii'I!ill'e'9iiio

1E!~tmm

Viloti05Q~ C ia

8ata!hade

C ' i ' O O j . prlmelro

g!r.l~Iffifffin"tllmeii1k:!

,emooto~~

I ' l B . i i I . . m . a ! d ei ( r i 1 C ) ' , j fu,s;Ita¢o

~cm~rwdalIn~!lI~liT~ Il'liI1or

lr if%l!nfr«kio;

s e m r o w

Page 35: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 35/84

 

D e s d e q u e G u iU l€ ! r m l E ! ,0Gc.nlquistad()r~.~oi e o r o a d o r i e i :

d a I 1 1 n g l l a r t e : r r a , B I P , r o v f n l c l i a p a s s o u a s e r dlsputada p o r

ln qleses e fr aneeses ..(e rea de 300 anos dE!iPO~S.a regialo

to rnou-se 0' centro d es (o ll1 fl it~ )is ent re o s do~sr;: l(l \fO'S,

o mklo do se-

cu lo X IV , a N or-

rn an dla estave

b er n ln te qr ad a

no selo do rei-

no da Fra.n '~a.,

N fnguem sus-

p e ltav a que jU~-

ta rn en te aqu eta

I , e g ilO s e to r n a r i . ; ' l lQ e p ic e n tr o de

u rn a g uer ra en tr e fra nc ess s 1 2 ingl 'e~

ses que dura ria m ats de 100an o$ ,

De .sde que 0 c he fe n or rn en do

Gl l i lherme, 0 Conquis tador (106&

10871 in vad ira Q lnqlaterra ern tOM,

areg iao

haviaS f!tornado objeto deln ten sas d lsp utas en tre o s so bera-

nos da Fran~~ e do relno d o n orte,

mas desde 1 25 8 , com a a ss ln a tu ra

d o T ra ra do de Paris. a No rma n d ia

p assers a ser ofida'imenle francesa

( i ter teao . r i O pog. 28 ). C ele brsd o em

1308, 0 c asern e n to do re i da j ngJa-

t er ra E d lii :a rd o II (1 30 7-1 .3 27 } c om

's abe l. fl lh a do rer da F ran ca, ~elip e

lV,o BeJo (1268-1314), deveris sana-

rnen ts r a p az entre 0'5 d o ! 5 rein o s.o pmbl ' ema e que, 2 .0 an os de-

p ols. a F (a 'i~ ase vlu sem um hetdel-

ro hornsrn para 0 trono. 0 parente

rnals proximo do ultimo monarca

e rQ j u st a me n te 0 fi J h o d e E dua rd o

Ii e Isabel- 0 re i Eduardo I I Ida Ingla-

terra (1 3 1 2-1 3 7 7) . Para nao entreg.ar

o rein o-a u m estra n ge iO, os ba roes

f ranceses coroararn u rn p ar en t€ :

I rna is dls tante do soberano . Fel ipe

d e V a l o r s a SSlJm iU 0 t rona corn 0

n o m e d e F e n p e V 1 (1 32 8 -1 3 5 0 ), m a s

em 1337, E duardo III re~vind]'cou

a Corea da F ran~a" A d i s p u t < 3 ceu

infcio a G uerra des (ern A nos

Os n o rman d o s apolavarn quase

un an lrn ern en te F elip e V I, at e por-

que elennha ferro ca Normandi.~

u m d u cado, E m 1339, os senh ores

feudai) da reg iao p lan ejav srn um a

e.xpeqj[r;ao p ara recon quistar a In -

q lat erra , m as 0 p lano fo·i f rust rado

pelo desernbarque de Eduardo

m em F lo iln dr es , A fr et a francesa,

es s en ti a Imente no r rn a n da , d ir ig iu-

se p ara 0 none , ma s fo i derro ta ria

~IQ:) ingle'5€'sna Ba t' JI lha de Ec il lse,

confllro lnauquralda guer ra , t re va-do em 14 de j!Jn ho de 1340.

Sels anos depols, 0 re i d31 I rl-

glalem:11i nvadiu a Norrnand'a e se

es re be'e ce u n a c en ln su la do eaten-

t in , 0 re i Fellp e V I d a F ran<;a, entao,

en v io lJ suas t ropes para, comer a

avanco ingles. 0 en con tro e-n tre

os do- is €xercfros S f? deu 1 ! J . 3 i celebre

Ba.taiha de (n§cy, em 26 de aqosto

de 1346, n a q ual E du ardo m impO$

urna pesada d er ro ta aos fr an c esf!s.N o s n o s @ oQ u im e 0$ i n g I e s e s con-

sollda rarn self dom in io sob re par te

do n orte da F ran ca ao c on qurstar Q

lrnportante porto de Calals.

A si[ua~ao francesa agravQu-se

ain da m ats 5Gb 0 remade de Judo ,

o Bo m (1350,1364) . 0 rei fa i fe ito

prtslonelro na B ata lh a de Poitiers,

quando. 0 $ i ng le se s atacaram a p ar -

tir c ia A qu it";n ia , em 1 9 de s eter nb ro

de 13 56 , Joso, 0 Bom , 'f al l sv a dop ar a a In g la te rr a, e 05 norrnandos

OS P 'R ~M E IRO S (OMIBAJES

1340

5 c lU ! 8 W d o [ I I s e autopredama re i da

Fr~Il!~, Emjun'ho\.derrota a esquadra(ranteSg na 6ala~h!~de ~c;lI~~e

13461

Os i f l l o g i e E € S desemba rc .i :l Jm nonone da Fro')nca e vencern aB~t9~h;;lde c.r~q'

U47

Urndos pril1cipais portosfsancesese tom adc ria 18a~<lJ 1 1 de COllai~

13.56

o P f JIFu: ipe Ne -g r, () , . ~! l nQ Q ~ E d l l J . < ' l Fda

I I I ~ , l ide ra il J v l ~6r ia i ing le~ n " " ~rtalhade p.o i~ue rB ,aoturande Joii,D,o

B o rn , h ~ ,d eo iro d o t ro n o {r:arnc~'5

1360

~l1Igleses.e f r .aJn.L:e5e~a~~iam (I

l ir~do de Br-el igny, amf'd!o de paz:qYl;:lell1t;erral a pr imeir i l f<l~edal guerra

116.4,

COl'FI 'os terna-se re i da F ran r. ;: g I

e in id:a ofer isiv a qu e recu lPerOid tv ersas c td ad es e-m p od er eo sj l n ' 9 1 I eS J e : : s

1389

iF rancesese in~llefie~ negoeu l Iml ima t Jr egu .1 'II,!rliCEm;;llfldo.;l ~egul1d,ffi

fase da guerra

1401

i .f,[Q da g ue rra c l ...H ent re as d Ula~,r~c~5e5 da famili ia F'ealf i ranCe's.a,O~<!Irmdinh.aqlu;:$ 11 ! os borguinhoe:s.

·~41S

H e 'n r iq u s V da ,! ng~at@ r r o: ! ~n V o i l d e a

f l rawl~ii I e d e .r roi ta 0 e;.;:e'F'clw in im igoI l !o l i 8 il Jt ~Ih il d e A z i ncour t , in id:mdo~ \er e !; !; ! r a f~se d ,a g ·u 'e rr .£ l

1 4 1 . 2 : 0

P 'O rr n elc d o lr.i:l'tadod~Troye5,

o N ' 2 j C .a ~I0 5V I d a F r a lIl~ad€:s, ig!f la.H~l' i ' r iq U I 1 2 V (lo rn a se u su ce ss cr

Page 36: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 36/84

 

t lv erarn de p aqar gran de parte do

en orrn e resg are do monarca

P ro fun d a m en te d ebilil:ad as p or

qua se 20 anos de com bate, os ir a n -

eeses flna lr nen te ass lna ram urn acor-

do de paz com 05 InglesE's em 1360.o T ratado de B re t i9 ny reccnhecta di

s cb er ar ue il1 lg le sa so br e p arte . d as

a reco nqulstar as te tras p erd J das

para 05 ing leses , Ca r Ios V corneco u

atacan do as t e rra 5que Q rei C arlos U

de! N av arra m an tin ha n a N orman di> a

com 0- apolo de Eduardo m _ Car los

contro lava qrandes exten sees dete rr a n a reg~ao.com o ocen dado de

tv re ux e a pen f n5ula do (otent i n , e

A N o:rmanJla ~con sob

J " " ' f I I ' . r JmIDI 0, IDg es por mats •.e

3 0 1 anos, entre 1 4 1 7 e 1 4 5 0reg i6 es d a 8 ret .an h a, d a A qllitan ia e

da N orm an dia. E m troc a Eduardo III

renundava ilComa c a F ran ~a.

o acordo p as fim a p nmeir a fa seda G uerr ill d 05 Ce m Anos IE i na uqu -

rou um curto pe r lodo d i @ paz, i n te r-

rom p ido p ela ascensao d e Ca rlo s V

ao t ro no franc~, € I rn "i 364. Dec id Id a

A ~rallt;a no l o n g o d o confu lo

. . . . . .

" " . " ".

reiv in dlc:av a a C oroa da Frani;o par

se r p r lr no do re t

A g ran de fig or,a dessa segunda

fast? do confute foi 0 guerrei ro

bretao Bertrand du GlJ€-sdin. que

se torn ou con destav el d ie C ar los

v . Apos veneer os anqlo-nsvsrros

em C och erel, E ' XP u lsen do-os do

~ "iUl.lUt

e-, IJVD!o()O Dl II _ }., . .NOIA t...,!",,_in rIi~n.",.

".H~fTMHA "~nil.1l .I!'fa..nrd

'" .~Jl"' 'p

'5.rpQ:nl

' I ' . . ~i!lIlaa~

~lJ:I"Ihrilil-al ~"Llr.N.CI

~~I't~IQlrtlc..1C-:II WI I d ' . I i Ff lJ l_ ( .ol

_12.M~i""q~ ICki I ! h -: nq ul nh bi :i . ,• •RiuI; .AD

1337

/vJ, con f~scar 0 d uc ad o d a AQ u it .a n la \ P O S S @ > J ; 7

sao ing lesa no COl'ltilfH~l'1te,FeI lp@'VI da Fran!;<1

desop-er taa i ra de Edl/ .a~~[I.~uda Ingl<If , j,~f fa,Ci ( 'uen ! 'i v in d i c<I a CO~O i ld o r el no v R zi nh Q . .~ 0 infcloda

Guerra des (.em Pmos

1435

Ap.6s conqul:stan m~i 'o rpar tedo n orteda fran -

.;a osil 'lgle:s@ s,s.eil i iam iiO duque d a B o rg on h a.

O s arm an h ilq lles, l ig ad os <1,0 futmo r ei c a do s,

VII, Imam pela Independ~[J[ iaJ do pars , que

e gal ra tnt lr . la com 01f im da g ,uerr i3 i c iv i l er n 1 435 ,

i~. .j

i-__~~ ~ ~ ~~ ~i

condado de E v reux em 1364, eJ e

comandou 0 ataque a peninsulado Corennn, once os anqlo-na-

varros capltulerarn em 1375, apes

o c er co a c ld ade de Sa ln t -S a u v eu r-leN icom te, D es:sa vez. foram os

ingileses que, abatldos per urna

serle de derroras, n eqoc taram urn a

treg ua em 1389.

A n ov a p au se n a, g ue rr a p er m i-

t lu urn a b rev e- re tornada eccno-

mica na fran~a, que se recuperou

pa rc lal m e nte are 0 in r do do sec u 10

Xv . Nessa epoc.a, po rem , 0novo rei.

Carlos V I, enlouqueceu. '0 que de -

sen cadeou um a guerra c iv il. C om o

o s o u tro s f ran c es es, 05 normandosse dlv ld lrarn en tres 05 ar rnsnha-

quese os borgu inh6€-s ( I I f ! rquGd'fJ

n a pdg . (10 todo).

Ao rnesmo tempo, cs rels in-

9 leses pia n ejava rn a, r etorn ad e d as

h ostill id ad es. A p ro veltsn do -se d as

dlsputas internas no reino vizlnho,

He n rlque V da. In g la te rr a v o lt ou a

"I'-c . . . . . . ~.tIANDLIi ( " 1 1 1 1 i E 1 i . " ~

tn~ .u.:......,'~ ~GM

&~e.FmM~ (t.~~ .,~

14611

O s f ral l lceSe~\II~n1[em, a,Guell l 'OI am (em A llos ao

exp~satr os in g,le.s e-sde J3 :ord~~u) ( ,m 1453 . . 0 tlmdo , COfilnito e ariclallzadQ em 1 47 5 , co m a atSSil~!I-

tura do l i 'atado de P j c qu ig l'i Y . A l ir an ~ r ec y p r; ra

a sot i!e ran ra !>obf l !' ~odo,o ,~u terrilorio

Page 37: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 37/84

 

I T I 1_~, ClVI en:rre

N i l ; ; ! f1 m 0 , 0 s ec ulQ X IV , ,aIF,r<i ln~;ao o m e @ V a illse r eeu-

pe r'Hde "Q l .! la se 50 i !1' I0S,de guer ra q l J J l a n d o o I r , e i (.ar ' l losV ~ I~ l ~ouq, lJ :e (e~ em 1392. . ~Med ia ;t amen t e ' rome~ :a r sm

as ~nu ig ii1 ls ,P a J l i 1 IC i tO l I ' l l; , } S I~tlitrre'os d o k £ coil,ndio1ito5 ii i S I l J I ·

(~5~~OI~ "Elinp~,Q Br~vo .1 ; u ~ , u @ d a I3 Q rg O!1! ~ , ~ ,tl o dlo

rei: e L u r ' ! l , duque die O rl~ a n~ e ~rlnrilaode; mO . r l a . r , c : a .

Em 1 1 4 0 4 , IFelip~ ImOUfel l . ! e Ideixou 10 d,u~~d ll J g~ B o l ! ' ~

ganh a p alm i seufil n o , JO~(il1 Sem Medo, que fa ~a Uja,do

de gloverJn~. Contra r i ,~d 0, J'O~kl'J iWla' fiou assasslner

l u lfs : de Orl~al 'fJ'5no cila 23 ,de n ovem br'o d e 1 14 07 ,~m ,

P a r u , s . Q t e ri m Il' dei!.!l'iln k io a u m a guerra c iv i l ,~mn1l @IS

nobre!S ,rnra(l~~'~~'~.

C .rrlo< !l"m rm d e !Luis del' O~le,a,ns, .decidlu v lnga r Ii!

ffl{itft;e gil) p~i E m 1 4 1 O . (@~QI!.!"S ' l ! : c e m i l l ' f l l h . 1 l do ( ;011'1-

de de' A uma , g n a l c : , . 'e ' : 5 J e L l S partl ldarlol~ p assa ram a,se r

( h o i! m a d io ; s , I d e N o : ! r ! T ! g n i h a q l u e s ~ Do 0 ! i. lt r ,o la d e e s t a v a m

e s n eb r e s q:ue5e < l I U a r , a l 1 l ' l l I'l'!) d lJ l q u e : d a B O r g i O F 1 i h < l i ,

b a ! lt iZ ' ;1 ! d o s d @ ~ b o r g u u n I: 1 5 1 ! ' 5 ~

O~al'l!'I' lt i;11'laql iles dom. l lo~v;J lm(IgO \i'~m [) r ea ~ ~m

~ 4 1 S ,.q l l a n d o Hennique V d i O l I I ' n g I la®e:rri i l e8emb~rco u

I n ! a I "r a t " I ~ a . 0 die'Sas,ue 1 1 1 a S : i ' ! t , , ~n a de A ; i l i i~I!:oi.li,rt (vet

ifexl!Onapdg. 38 ) O .S dt 'smma l~rou e es p r ~\ I\ ol Jldeseus

e h e 'fe s : (:;I r h : ; s die 0 rl e 'a ns e se'!J.Ii l rmao ~'owam

c ep tursdos e pa:s;s,]~jji'nn OiS 25 e rt os segu ii n teSlila J ng ~a'te:rra.

A d@ li ro l1 i.le u n a vo ~'mpulso ,iI ' g l l . ! le l1 ra d\lii'l:

em j u n , m l Q I d ,e 1 41 8. in! iUgados p~ilodi.H:ll!Jle (Iii'!

Bargo l '1ha , D iS l ~ iU I! j L E l : r 1se'~~e'w-evdltalrame'm a s-

s.a(~oi!'J~m to o lJ !1 !de de Ar lmag lnaJ~. Fugi l1!do

de lPa t s n a nOTa ! (en :a, o~ Ilh o de C i lI r 1 n s ;

V I" futuro, Cados, V I I , @SCaJPO!J! de s

bo rg u i' nM~ :> "Ch~ fe do part i ldo ~r-

mafllh iJq~e,el 'ep.a;s~oua encE ima r

a ~$~st en dC1 ! a e s i n ! : J 1 1 : e 5 t : s e , In (J

me's .ma ano, ma n d!o u ma ta r

o d I i .U . i I ue da Borg ' (mha"Dlant€: digl ,of:el1si\la cI 'Q~

arm.mhli : tque:>, olfi:lho

de : J()lio $@ m M edC l ~

n o w c h E l~ e ' des bo:r~

£ j ll J i n h o@ s , F@ l ip~ , ( )

l1!om, I ': i~O tel;{e ~ s c . o . -

I h i ' ! ~el'lliiosea I i i ! i l r

010 .5 . i i" lg~e"'e$.

ataca r ~ Fran~ em i415 . .A Batalha

d e A zin ooLilt

(ve( teao na p a g .38);

rravad a ern 2S de outub ro desse

anQ , m~ r cou Q ;n ie lo d la t erc er a fa se

del G uerra d os (em Ana, M q LJ 8 I os

i ng les1 ;s nov smen t e se Ian~aram ac cn qulsta d a Normandia"

Hen rtque V se ap resen tav e

como descendente de Gui lherme,

o C on quistadQ r, e fa,z ia questao de

rec uo erar; an tes d € tud o, a,terra de'

seus an tepassados, A No rmand i a

f i t. ; ;l r i; ; l sob 0 dom{nio in g le s. p ormads de 3 0 ar ia s n417~ 1450), eas ambir;6e's d o m cn arca ing!es

n ao pa rava rn pm ~i:ele quer ia se

.3 lpoderar do conluntc do reino da

Franca, Para lsso, ern 142Q esslnou

o T retado de T royes c om 0 Irei Car l 0'5

V I da F ran ca . P o r r nelo (jes se ac or do ,

to SOb!Z ' : f , arJO r r . 1 ' l n c e s , ja c le ramen te

d es eq uih b ra do . ~ a1 z 1~e He n rlq ue

V seu su~es~o r,

Quando Car los V I m orfeu, em142.2, om ho de Hen rlq ue V 'torn ell!·

se rei dill lnqlaterra e da Franca,

ado tando 0 n om e de HenrrqueV I. O s n orman d os, p C H E 2m , 1 0g 'C l

se deram com a de que- os in g le-

ses erarn perfeitcs estranceiros:

consc ten t l za ram-se dE q LIe eles

proprlcs erarn verdadelramenre

fr sn c es es , e r nu tt os r es is tir ar n com

bravura . : lOS ocupantes.

Nessa e p o C d i , tJ l ncependencla

da F ra n ca e st ev e po r um flo , rna s a

apa rkso de Joana d 'A rc ; em 1429

( ve r quodro na pag , 33 }. deu n ov oAn imo ,i} reslstencla contra cs in -

g le5es, garan tln do a L O f O a . r ; : a o de

Carlos V II como re j da F riln C ,3 , N a

N orm andia, a Don ze[a de- O r Man s

~iderou a reconqutsta da cldade

de l.ouv n ers, a apen as 30 k rn da

capital, ROl len . A reslstencla, porern ,

fo i durarnenre golpea.da com a

rnorre de J oa n a d 'A r e. em 1 43 0, e

a Norm andua ainda pe rmanece r ia

DC u p a d a pm q u a s e .2 0 a r lOS ,Foi 5 6 em 1449 que C arlos V II

coma ndou a notavel campariha

rnilitar que 'T l . 3rC:OU a reconqulsrad efir lifv a d a prov inc ia , Ma is b em ar -

madas qlJ~ os ing leses, os f ranceses

derrotaram oin lrn lqo na Batalha do!?

Fo rm igny , em 15 de abril de 1450,

qracas <"lOS ca n hoe s rn a n ejad os

p elo s lr rn a os Bureau,

A partir de;sse memento, ~

Norrn an dia se torn ou urn a parte

ess encia Idos temtorlos controla-

dos pelo P F O p rio rei da F ran ~ a, U r n a

revolta de nobres alnda obrLgoul.uls XI a ceder a provincia a seu

irm a o, C a rlos die F ran ca, em 1 46 5,

mas asstrn que deu il voila per

erma 0 re i recupercu a prcvlnciee

qcebrou sclenernente 0 snel du-

cal ern 1469 . Ef,a Q flrn do ducado

Da ll em dts nte, a Norm a rid la se r la

definltlvarnente francesa. 1 1 ] 1

Oduqued<l

Sorgo:nha,

q [ u , e d e u ~ l l i ! C i : o

,,0< fonftiw~IilIUfi! I'lo<br '~~

franeesesaom ! a J n [ ; J 1 i 3 J r l i 1 I ' I iU ,U "

e irmaocfor ej C a rJQ:5 V 1

@m1407

J~~o iM1I M ~ o "o J e l l ~Q i 1 J ' i f ' p t ) i J f J e ~

mow f m f l c e S { l ,

s e w / o W

*C Qm reda~ao de Histlonia V iva

f~AN~OIIS, N:EVEUXe p.roles50[ err.ento dehiq6rid r r l l ,~dH;!va l~Univ';.'[~idi!1;ie ~ uen, ni3

Normandl ' "

Page 38: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 38/84

 

D O S S ~ I IEG U ER R A D O S (E M A N O S

se d es lo c ar r ep ld ar n en t e para 0 leste pelo l i tmal , em

dire~o ill C alais, un porten te p orto ccntrelado pelosingl,eses n o norte da F r an ~ .; J, P . ili ri lli ss o, He n nque V t er la

de c ru zs r 0 r io S or nme . oque p reten dta fez er na al tura

da odade de Abbevi l le,

M ais um e Vel, 0 rei in gles fo r surpreendido e e nc on -

[row d passag ern so l idarnen te p ro teq i da pelos tr a neeses.

'Ie rn en do lim en lren ta m en to em condi~oe5 desfavora-

ve is , dec;idiu 0 3 \ 1 1 ' 1nQa r para 0 S U I ao lonqc do So rnme e s6

consegu i u a tr sv e sser 0 r io em urn ponte ja d lsren te c ia

c os ta p ro xi rn o ao VdZ i r e]o d e B eth E n co ur t, 0que 0ares-·

tau ctJnsld~ra:velmtrne de Cal~is. s e u posto a V i . l n e ; : . a c i o .

A p a r t i r des$€ ' rnomento, h h E n r l Q u e V passou a fer 0E~ reieoFranc~s noseu enca 1 < ; 0 e fo ! f in alments aIO:ln~a~

do p erto da aldela de B !a ng y-su r-T em o ise . P er ce be nd o

qu@ na;Q mn se gu i ri a esc ep a r; Hsnrique V i n .s ra lau seu

ex erc :ito n o p evo ad o d e M aison ce[te, 05 f ra nc es es , p o r

su a v sz , r no n te rem ecamp amen to n o lado oposto da

p l.a n ki €, em Ru i5~uv i lle _ 0 cam po de batan-~ fQ i de li -

rn lta do p elo b osq ue de A zln co urt a o su i I i ' ! pelaf lores ta

deT rameoourf a on o rr e. 0eSPa~o fnue essas ouas r nat as

era p eq uen o, Q llg o em torn o de 500 a 600 m etros, 0 que

diflcultaria 0 d es lo cer ne nt o d os francesss,

o ex erc ito do re r C arlos V I c on tav a c orn c erc a de 9 -m il h o rn sn s. to do s os grande') nornes da F r a n c a esta-

2,5,de nutuhre de 14lS ,;: 6 m U Icaval,eh'o,s franceses

s ilo massacrades pelos arquelros do re~ lHenr'iqueVda I lngllat1ena. S ob (II paso de suas armaduras,

l O S , lherid:s da g l u e ' l f r a J m,ed~eva llpe r[€ !b@ ram que

~H!Usmpo hatvia passade

m 1415, a F ra n ca e s t i l l / a m e r g u I h ad a

n O ig uer ra c iv il en tl't! arm en haques ebo.r gu in h ae s. D epo is de r na is de 20

en os d e tregua, o s lnqleses aprovel-

tararn a confusso i n t@rna no reino

v iz jn ho para re tornar os com bates, e

em aqosro daquele an o 0 re i Henri-

q u e V d e s E ' m O O I "C O L Jc o m 5L J a5 l r o p e s

n o p orto de H arfleur, n a N orm an dia,

Para sua surpresa porem, os frenceses decidirarn dslxar

rn cm en taneam en te de Ii;lOO s uas r ival idades e se un lr

para co:mbilte~ (J t r r v a s o r ,

a r ei C a rlo s V I d a F rdin c ;amand ou se us r ec re se nta n-te s nas dillers.as pravrncia.s mobl l l zerern querrelros para

o com bate e pe(i iu q ue 0:5, dol s p r inc ipa i scom andentes

da e p o c a , 0 0 d L J qIJ e d~ O rl~ an s e 0 du q u e da B orgon h a,

fornecessern 5 0 0 h o r n en s ca d a urn , Carlos de Orleans,

chefe d 05airman haques, a ceifO li a o rd em , mas 0 d uq L J e

da B or-g en na, Joeo S ern M edo, se reCLI$OU.it cooperar e

cheqou i;I prq, ib i r S ' E I J S v assalos de sejun taf ao exerdto.

o veto nacsurt iuefeito, e a m o bi ~ iz a~aQfo t OJ'ganizadac orn en tus l a s r n o, P € ! 1 0 m e - n o s uma v el... a r m a n h aq ues e

borgu inhoes se u n ie rn c o nt ra 0 in i .migo co r num .

A resl s renda im prev ista ob riQ 'ou H er; r iq us V a m uda rseus p lanas. E m ve: de a v a n ~ a r F U rn Q 0 3 0 sui, decid r ltJ

Page 39: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 39/84

 

11415

~ en l'i q ue V rom pe a U~IU.3 e i n v ad l!!'

~ F ra n\"o , v en c en do < II B ii lt <l lh a d e

Az:incDLrrt e in i{ iando a ~ero:;'ir<! faseda guerra

141'

Os;lnq leses, ji!i detentores 0 1 1 1 maior

p <H te c ia 'N o rm< lf ld i~ , capturam a

c idad (li de ROLien

142.0

~ assin a d o e Tratado de Troyes, po~

meio d o qual Heluiqlle Vhe r d a a

Coroada f(3I'U;:<l apcsse CI:Isalrcorn 11mh a d e C a rle s V~

'42~'

o ce r col n glesa OrMan~ e r o Fn lPfdop or J ea ns d 'A rc , (lIJ~ lid !;!!'< l1~ .

r e rupe r~n ; :a 'oF r "n ces . . n a guer rae reconqur sta ill Lid~dfi l d e R~im5,L 1 1 I d o s V n e o WIFOaaO n~ 1 C i l a l Fr<lm;:a

1431

JO':lind d 'A n : 9 ' q l i e ima,da pE':lQS

~ I 'l E l l e S ! 1 ! : S , @ m RiOlUiH' l , n [IF r 3 1 n ~;a, ! S O D

i l (I .J3C1~acj. d E ! ! h@resi iOl

1435

T rotta do d e A rll'a ,s conr.r :m~ Ca lr lo s V II'

1;'0 rn o 'f~i d 1 l F ra ru ;a e s el a ; ;.p az ent rE. 'a nn~nhaqUe! '5 , e DO l1 g ll lJ in h ,o e$

1449'

Tern i ,n, ido a ca IT lp t lf lh< li m i lJ<tarfram:esa d e Feconquis ta d a JNormandi< ]

' 1 45 , 0

A!ilrop~sde urias. V II derrotam osI ng~ese5 n<ilIBat~llh~de ~orm~9'ny.n a q ua, ~0$ c2Il' iIhoe!i, francesesd~sempenh<lram pl3lpe l c e r r n a l

'1453,

PI reca pU , ira de i }on; j ,el l U!)i; p oefi m iii

g lJer r. [I e ga r a. n' te O ! v it o r it a fn ~ n e es a.

O s v n g l es es p e re l Em twos O~ seusn ! r ri ill r io s n a Fral' l~.al' exCEl l )oC i i l l; ; I l i s

Q ·em:.Qfi l tJ()·

f at al e n t re! i l l rquei~os

in glese$ e

Ga,valelros

f r , [ j i'l c e c S e s ; :

d!epois desse,d ill, <H l r ts dag i ,! l@r r~ nunea

mais seria O J ' !

meSma

Binalfli i l"d~. A l : i n o o ! . ! r t .m l rd o l rJ ff 1 d ~ s

G r~m de~aan lca~d~ r a l i 1 ~ l " d ~ . k ( J J J 1

f o r f ! \ l l i w ; ' s e w / a M Y

Page 40: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 40/84

 

Cj~Q~ dli l: "lam a iL A te Q con de de Never s, e 0'Oi1I~ai l i s : , chefedo partido do!!;

, ir rm a n h ' c q ] L J e s .' ( ' 0 1 umees

Hustres

pris[or'!e~r1(l ,~. da B ilt al h ;;l

d@ A , z ; i r 1 I l : : O I J rt,

I t I : ! 1 ! ,P.a~SiO!JH

,anO.511Hi l Torre

de Lo !' Jc be s

'flJmi(lllm da~P o . e r n ~ ~ d e (anm,[ h J : i l I U : ~ d .e O d ~ l l R 5 ,

m(!Jfo,jfI

du qu e de B ra ba nt, irmaos do du qu s

da B O T g Q r n h ~ , deixJlram de lade a s

r iv :a~idad es e S~jUflliua:m ao esforco

de guerra, Entre os arrnanhaques

destac av am -se es duques de O r-

leans, , c i a Bre'tanha, d@ Bour bon e

d ' AIen con , a,h ~m do c on de d' E u_0

ern blen te n o cam po de Ru~sseilu-

vi l le era de ernuslasmo, e a v lto ria

parec ia certa.

D o o utre lado d a p l a n k i e , 05

illgles.es estaVilmem desvantagem:

con tavam com m II c av al ei r os e 5 m il

arquel ros, Henrique V depos l tsva

toda . ! I i 5 ua conf ian ~d J nesseco r po d ~

el t te , armado com 0 fo ng bow, u m

; ; !I r C Q de 2 m e t r o s de cornprlrrento,

A I ~m d oo od er os o equ t pa rn € n t o,

que at! rava m a is depresss e rn a i 5

lange do que a besta cads arquelro

ca r regav ,a u rn a e sp a d a, u m rn ac ha-

do 0 U urna rn~c;a,

T u d o a p o n ta v a p a r a urna 9 r a n -

d e v fr or i;a do s f ranceses, Alem de

m a ts n um erosos. e les con tavem

Aquilc que imaginG!vam ser uma

'Jam agem , no entanoo, se reve la rla

u rn ln c on v en ie nte , p ols 0co rnba te

serta n av ad a a p o e ,

logo nas p rlm elra s n oras da

m a nn a. cs fran ceses se reuru ra rnpara def n if 5U a estrategia. Iodos os

Q r an d es s en h or es estava m a~ i,em

volts do m nde)tav e! d'A lb rer e do

m a r e c h a r d e BOLJcicaut A r iv,a~idi3de

'entre os nobr@s, p on !m , era evid'ente:

pore-star I lgadoaos errnannaques, 0

c cn d estev el d 'A Ibre t, c om a nda n te

do exerrciro rea L n~o tl nha. aurorida-

d@ e f e ! L V a so bre o s bo rg ui nh6es,

Depot s d elo ngas discu$sOes e

v a r i e s desentendlmenros, 0 C O n 5 E ' -lh o de g uen ei ros deddiu que ser le rn

torrnados t res bar t~~h~. s J.apolados

a d ijr eita e . a e sque r da pOI" dois pe-

q ueues c on tin gem es d e cav~larria!.

Em polg ,ados p ela c ertez a c ia \I i ter1'],

!'lobr~$ tmpcrtantes quiserarn se

coloc ar n a pr lme l ra fi le ir a" ~ ma~s ex~

p osta E n tre eres estdvam 0marff.harl

d e B o u d ca ut , 0duq ue d e O r le an s , 0

duque de Bowbon , 0 c on d e d 'E . ue

o duque da Bfet~!'lha ,

Por orgu Iho e co n tra todos 05

cos tumes , 0 condes tave l d'Albr~t

I!l: lJi~,s·ei!iUvill~

\A z i D lJ :{ ] u ~Tri1m ! l :C(!U rt

MJlI~QI'I(el!l!!

decidiu a s s u r n i r 0c :'O m a n d o d la q u @ l@

p rlr ne lr o b io co de c orn beten tes. N a

v erdade, h ab ltualm en re urn c h@ fe

de exe rc it odev r. a se manter recuado,

ps ra conduz ir 5eU5 h orn en s ~ m filg ir

ern fun cao d a evolw;aodo combete.A o . se poWn n iii p rl m e i ra li n fia, e~e,

n ao oonseguia ce rnandar nada

Nosegulloobatil~h,§,O'I~lQcH~m ser

v iS t 0505 d uques d } l. ,l en~n e de Ba r ,

05condesde N .e \' le rs ,deCaudernom , .

d e S a Ir n , d e I3I~roont de Gr .a m p r e e

de H oury, E m to m e d esses grande£.

nornes g ravitava u ma mli i t idao de

v~lorO$os seo h ores, a q ue d e - r X 1 l V . 3

p ouc a gen re p ara 0t e rce lro agrupa-

memo : ; ; lcredit i3v~~seque rt~Q1erianecessarlo J1~~Car r@Fa eles

A importante falange que for-

m a V ili 0 c orp o c en tra l do exerc i to

f rances somavern-se duas a l a s de

c av aleiros, urn a eom p osta p or 1..660

hernens , a esq l.le rd ~ , e cutra PQ r

800, a dl relta A prl m e i ra d eve ria

avane ; :a fao ~Or1gQ do bosque de

Tr~mE;COUFt; a segunda rornarla 0

r u rno de A2incou'ft

Con fi a n t es 'em SIU( ! super io r f dade

nurnerka, os franceses na.o a - v a n a -

ram que 0que acr ed it ar vam ser uma

Page 41: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 41/84

 

Vi ' ln tag~m scabaria se vo l t ando con -

tra eles A estre lt€7..<l d Q ca m p o de

b13[alhaos ObfigdV~a .se ap e n srem

Un5 con tra os Olmos de ta l modo

que naouela rn assa compac ta o s

cava le i ros nao t in harn n en hum apossibL ird.ade de menobra

E F ! q u s m o os ing leses n a v i a m s @

~ gru p ad o e esp erava m p elo ataq ue

diann:' d e M a lsor oe ll e , 05 F r a n c e s e : : ;

~e consideraram o blflg ad osa m a r-

Lha~ so e n co n tr o do iorm igo. A dis-

t an c i a e ra l on g ; ;l, e ,~ martha, cans~tl-

Vd_N : , L ' € I . 3 J s ,m a s p es a d s s , armaduras

eram in c6 modas quan do seu~nhade

av . i ;l n~ar ern terra en cha rc ada

os fran ceses a.in da esrav arn a

um a boa dlstsn da quando forarn

surp reen dldos p ar urn s chuva de

fi.e-c h.ls Ia n ~ a d as pe Ies a rquei res

i ng les€.s . lnklalrnente os pro jete is .

n ao causa ram gran d es d en o s, pais

05 cavalelrosestavarn prcteqldos

pOIF s eu s e sc ud os e a rr n ad u ra s,

rn a 5 , ao tentare m se liH11~.J !re nt re

o s ingl ese s, seus cavalos pst insram

na l ama , tran sfo rm an do -seem alv {)5

faceis para osarquesos,

A ti ngldos pelas f l e - c has, os po-

bres an ima is l ogo cor recsre rn a (Of-

ref sem rurro, en 1 0 uqued do s pela

dcr, Pmcausa da estreiteza do r o c . ) ' ,

pr 'f IC ip it avam-se sobre 05 bmaH'165,

provoca nd 0 um a con fu sao gene·

rahzeca, A s fllelras se desfizeram, e

os arquslros se in f1 l traram en trE ' o s

f fa neeses , AIJ rove it a n do a faei l idade

de rncv irne n to, os irigleses s€!'Ilvra-

ram dos arcos, se epode rarern dos

rn achados au espadas eoprcmove-

ram lim a v erda deira c arn lfion a c an -

na u rna (,3 valar ia q IJI@In ao tin h a

com o se defer! d er, a cordestavel

dAlbret, it frente de s us s tr cp as, fa i

urn dos or lme t ros a c a i r o

A cav ale r la fo l esrn aqada E m

p au CO tern p o, n ao h .av 'i.fia Iirn a is

que uris p ouc os b rav os, que forarn

rn orto s u m d ep ois do out re . A bat a-

Ih.a,q ue ti nha comecado a s 11 horas,

o .confronlo moslrou •, e 0

R 1 1 1 £ 1 I./e onda prara para tras

estavarermin i ' lda a : ; ; 1 6 ho ra s. Apbs 0fim do com bate, os ing les@sse lanca-

ra m J c : . a ~ . a de armas e armaduras,

Em rneio ~05 fe rfoo5 , encontra-

ram 0 d oque d a 1 3r eta nh 03 ,q ue ja zia

na , l arn a eo [ovem duqu e d e Orl f f i ns ,

esm aga d o so b o s c a daveres, P erso-

nagens dernasiado i rn p o r ta n ~ c spara

s er er n liq uid ados , foram lev ado s

para I f l i inglaterra como prisioneiros,

C arlos de O r'le ~n s p errren ec eu n o

cat ive f r o p o :r . 2 . 5 a n o s ,

t p rac ic a me n te im possfv el faz er

urn balance exato do numero de

m o rtos em A zrn cou rt,Do lade ~n gl§ s,

. a c co ta e r nels ta d!, po ts e le s 56 per -

derarn cerca de 500 horn en s e dots

c av alelro s, Em c on rrep artda , a valia-

s e q u e entre 4 rnll e 7 m il f i r a n c e s . e s

ten harn rn om d o n o con tron to ,

Ouan to < 'I c av ala ra , fa i u rn a v e~ -

dad eira c arrn ftc in a, da qu al e sses

9 uerre ios dee Ilte n un ca (neg a r sm

a s€ rec upe r illr de f a to , A m ata nca

rn arc ooo il1 ic io d,:H erc eira e ul t i rna

f<3seda Guer ra des C ern A nos, que,

ZlP OSurn a sen e de t r lunfos inglesE's..

terrn inou (Om a vltorla fr1lr1c.e.s.i:l

Em 1453 , A s consequences de

Azincourt no lonqo prazo, porern,

fo ra m m u lto mas p r of un das : o s 5 0-

b rev iv en tss se dera rn c uf'1lta de q ue

i 3D en aS co ri'lg em e hon ra n ao e ra rn

rna is suf ic f~n t@:s para v en eer urn a

batalha 0 tempo des cavalelros

da T av ol~ Redonda hav ia p a ssad o.

D ep cis daquele dta, a arte da guer ra .

nunca m els Fo; a rnesrna m

DOMIN IQU EF 'A. LAO I L I· I EC hJ~{ari ador

8nIquan tQ

,a rr.m91c rn~ inuavaaapottar

1 1 i i 3 l 5 . p e s : a d a s

a~roodur-.n.11 IlIll i j l iat'EIYa

pnvi le9f ,avdIO'

Ul;odol l rC0,a,rTIIllInnai$

reveque (e'ladiferel il foiler n 1 4 1 5

~ U i ! l h ~ d el \ l i n Q O w t t ( d t l a l f t e ) ,

mID t l ' l tU l i i l l l ' l ' r l l ;

G f i l n l ! k s l J ' l im i ca s

d a ~ F o i 1 ~ ,o e . 1 e ar I '

~ ~XV

Page 42: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 42/84

 

cerlo

IJQSSI~ GUERRADOS (EM ANOS

1

.m ,a ISIllO

() mOfliilrcaeseus

c c : m 5 ! e l h e ir o sdOl P.I'( I"ment:o

de IF 'a r~s ,imUtI.l~[ao,

qU!! t i r o i I J ' O J

; a d m i n i& ' l :r a , ~ : : i, Q '

dOl j l , i , r ; t i~a

das,m@Q'5

d'o.~! ie;rnl' i iote~;feuda I:!H!p. i li r tt r

d - e 1440

Page 43: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 43/84

 

Em m emo.~g luer ra , 0 p oder rea ll

seconsel idou r n l aI F r , a r i N ; ; ; a l .A o ce·n traHzar a cobran ca die' im postos Ie

proflss ien a I I iza r (I; 'exe'rcito, C a l r l o s V II n an sfo rm ou

urn I~onjurtlt()d i e feud os em urn E$tado modemo

sernabol l r a ~ :m tiga o rder n soc ia l

o s ec ulo x r l i , a fran~a sinda era um

c on jun to de feudc s on dea autor ida-

d e co s sen ho res lo cals (n ulla) vezes

su p crav a a d o p r op ri o r ei ,Arreacedo

p ela s d i sp in as en tre ba roes, ao long:o

da GUf'ITa d os C ern A nus 0 rnonerca

ccnosntrou poderes em suas meose.

rn esrn c sern abo llr 0 am1go s ls te rr i3 ,

se colocou adrna das r lv.al idades en-

tre nobres, \Jascid, assirn 0mod em o E stad c nedonal

Esse processo pos fim a urn tipo de feudal isnlo jm -

p lan tado n a F ran ca 2 1 partir do skulo X _E m lima epees

rn arcada p elo en f,aquecim en to da autorldade rea! e oela

m i li ta rj za~ao da socledade , 0$ q ra nd es p ro pr ie ta rie s d e

terra s e fo rta la ce ra rn c or r neio d a criac;ao d e ume r ec e-d e

dependenoas 0 sernor doav a eo vassao um a F on te derenda (norrnalmente urna terra) chamada fsudo e pro -

rnena d(:' !fend~-Io. Ovassalo, porsua vel, se ccmprcrrena

a prestar hom en agem e serv i .; ;o s ao sen ho r,

Par rnero desse rnecs nls.no. qrandos senheres

acurnulararn mu rre p ode r, ern bora n ao Sf' cpusessern

necessanarnente 03 0 monarca. A posicao ern lnente do

soberan o era reco n h ed da, mas este rn an dava arenas

n o seu propr io oomfnio, OU seja , no t er rl to no que efe-

nvsrner- te comrolavd, que era bern reduz ido,

M, n ; :I ? !< ; ,: oE ;' Sp~SSO( li S eo j u ramen ta de f ldel idade

f el Jdais rorar n heidados do imperio c rla do p or Carlos

Magn o no seculo IX Orig, inalrnente 0 sob era no c on -

cedla tltulos, tetras e rendas a SeUS sudltos em carater

ter rooraro , mas n o se cu lo X essas aoa~Oes Sf tornerarn

hereclranas, 0 que r er or co u 0 p oder da n ob rez a.

, t . ; , m u darrc s fez do re i UITl3 flqura que oc up av a 0

tope d~ pjr~rt l id€' fe udal, c omo 5U5er1lIiO des maioressen ho res do rei n o, m a s n ao tin ha in flu en cia di re ta~obre

se us va ssalos e d ependentcs, 0 mona rca, $6 exe reta rea Isoberan ia ern seu dom ln lo, C om o esre se arnp llava e

se desenvolvla econornicamente, el€ podia cobrar

cocdienc ia de rodos,

Con to r rne 0 domin 10 rCQIcrcsd a, 0 oo d e r d o man ar-ca aumentava, @ , id no flm do seculo X U,0 reinadc de

Felipe Augusto (1180-1113) deu inkio 1 : ' 1 urn processo

de c e n tra Irz a~ a.o polltl ca Ne 5So3 e poca h i im p ta n teoa

urna ve rdadei ra sdr n ln t suacao real , que abr i l l ca rnmho

p.lra IJffii:l er a de p rcsper idade vivida durants 0emade

de F elipe tV ,0 8elo (128 5 13 14J.

odesc nv oM rn en to do Esta d0 , porern r am i nnava com

d$ p reren soes de p oc er do rei ri a F rany: " l .Corne o sobera no

qu e ri a PX€Kf'r SUi! autondade sobre todos os habitantes

do reln o, acabo u baterd o d e fre-n te co rn alguns d e seus

p cd ero so s v assalo s, E n tre ele s estav ao re i d21 Inglaterra,

Que er i'J tarnbern duque da Aq uit,j n ia. Essa d ispula entre 0

m onarca c i:l n ob rez a deu in fcio a G u e r r Q dos C ern A r m s . ,

Ness e em b ate , 0 monarcs fo i ob rlqado a Sf! i ropor

sabre os dernais senhores. Tal necessidade deu Impul-

so a consolldacao do bt.ado no decorrer do confllro,

ja que as p rop nas dernandss ge radas pelo cornbate

c on tribuirarn p ara i 5 S 0 _ O s d im s c u s t o s c14querra, O O F

exern plo, lev srarn a urn a reorgani7a.~aQ dos l rnpostos.

Nssse cam po, com o em rounos outros, 0 rein a do de

C ar los V 11 t 14.22-1461) f() i d ee l SiVD_

Quando i'l guer ra c iv i l En t re arrnaohaques e hor-

gu inh6es terrrmou em 1 4 35 , C arl os V II naG p ossu ia o s

rec urso s fim ln ceim s n ec essaries p ara rec on qutstar 05

rerr il6r i05 d om l n ar lo s p e lo s in g le se s. Como 0 lmposro

qu e recebla d~ scus dependentesdretos era insu fi r .: ;ien te ,

o (ei o asso u a rec orrer c ad~ v el. nli;llS a u rn s tax,,1extra{)'rdl-

nar la, rharnada talh a, c ob reda des c em p on eses de tOd05

os F~Lldo1do reln o em p en odos de necessidade.

A c o b r a n c a d e s s a f a :Q criav.: l len s o e s e m r e 0 r n a ridr c a

e os g r and :e s senho re s, 0 q ue d ~A (u lt av a ilarrec<lda~ao.

P a ra reso l \ ,o 'er0 p rob lem a em 113 9 Q SE stados G erli:s tran s-

fa rrn ara rn a t a I hae rn contr i bL!f~aO p erm an en te e o br lq a-

Page 44: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 44/84

 

t6ria para~n~rlc~r a mganizayao de

um exercito frflnc~ GlpaL d e ! ' expl"l '~'I '

os i ng le ses, 05 nebres se revo lmrarn ,

mas em 1 4 4 ' 0 carlos V lI conseQluiu

o f k : r . a ! r z a r o recolhi r n en to d o im p a s t o

'em r ode 0eloo ao isen 'tar n ob res ed~r igos, do p ag amen to ,

A r e r r n C i arefo rr na ft sca I,0r ei r et o-

m01Ja admin i5Ua~ao da ju sti~a, Q U@

d a a u r o n d a d e od e s grandes senhores

fe ud als sc ore seu s vassslos, qee de-

l I iam obedecer a s leis reals e n n hama p05sib i l idaae de ' recorrer das sen -

ten cas om trtbun ats seo ho nars n o

ParJam!1!'ntode Paris.o desfjo de um a juS tic;a, rea I se

r raterel lzou 110 056n ofor ta~ romen te

da c orte da Glpita i como a , c rl a, oo de

A l e m , d e prumover : reJo l 'ma

f l ·l .. Iscal, 0monarca retomou it

J ' ' 1 - " " J '1 I f

it miDIS racao .•~.a )U'SII-;a

ha,v ia side dele gada . po r se cu losaos

senhores feudais, A lei de lV iont iJs-- les-

T o u r s , e m 1 4 5 4 , r e d e f n i u a s f u n c ; : o e s

e compete,n,c ia ls do Parlamento.

cam era de justi~a dlretarn en te If-

g ad.a ao rei, ampl iando os poderes

da jIl5(irui~2lO em detn rn en to das

j us ti .~as senhor iaLs e ec :ies ias tiC f lS -A

r re dtd a te vou E !O en l raquedmen to

No r ,e ih tl tl o d e Ca l1 'l o5V I I , os I If nmado~e5 .de todos os re-udos pa .s s.aram a pagar~rjll iii Coroi i'!! ! l ima t~1 OlIfU.!!!1 qU!efin i31'1t10Ul a r l1I[QJ'1ISiJru i ! l j 'ao do Es;tlldo

C i ' ! m . p o ~ ~ p~g\IfI® r Im p D s t m , m l n o o tu r n ,d 'ef l ' l d n u 5 cn i t o C O . s e (u lo X V

p ilJ riamen tm n as p ro vsid as, M .sim

s.urg i~m Q Parla rn emo d e Tou louse

er n 1 443 , 0 de G ren ob le em 1453 . 0

de Ik lrde aux em 1 46 3 EO de O ijo n em

1 .477 .E : 5 & e p ro ee sso lo l u rn c o s pomosdecislvos d a P fI iS ~g'E im d a m.o! l. ; lrqu i i i' !

f e u d a l p . ; : l r n a o o m r n i s t r a t i v a , q u e ( r [o t J

~ mi f ic ; ;l~oes p er t od o a r ein a,

A essas m uds n cas, que q ue-

b ra v am a fu r< ;:a do r ela ci on ar ne nt o

p essc el en tr e o ~ g ra nd es seohores

f e C J d a ls e ssus b e r n s n s , somou-se

urne verd~deira a d o r a - ; ; a o so r ei, ' 5!Jf-

g id a n o, selo do p G V O e Ji i l iment~da

por pfeg~dores e p rofetlsas com o

Joana d 'A r c. A ngura do monarcese

fI r r n o u , ,en taD, como a al temat iva a o s

ab uses p rauc ados p alos sen hores

feudais, M redor do soberano de-

~e.nl/al\lelJ-Ise ,Q sermmemo nadona I,

r ef or cado pe la s vit6rias de urn verdilr

delro exert: it o real, forrnado par L im

c orp o deq uer re iro s p errn sn en te ~

r€m un erado p elo rnonarca f ram:es.

Ao tr an s fo rm e r G exe.rc i to em

uma i nst lt uiC ;. ao de 8(ad 0, Ca rl os V i i

Q uebro U L .J rna d ~5 bases essenda i s

do poder dos senhores feudas: € Ii

fo rc a m il i ta r - 0 fa ro d e 0rn o n a rea se

con siderar urn soberan o de p len e

e ir elto n o in fc :io d a G ue rr a d es (e mAnos 0 levolJ aim por n ov arnen te

o m on opollo de violencii i l e rmada ,

o que deuou srnsecundo plano

. a f, lgura do cevalero aservico des

sen horesfeuda ls,

Na realldade, duran te a rn alor

p ar te do c on fllto , 0$ e xe rd ro s e ra rnccnsntudos dese ldados conduz idos

per p rl nd pe s, c ap lt ae s mercen~ r los

au es tra nqe lr o s. Rala men te esses

soldades receoram seus rn aqros

soldos, Dedkavam-se a pi lhaqernat~r ira,r tudo de SLJ.fIS\I'~timd'5, 0 que

Ihes va leu 0ape li do de ~es fo lado res~

o surn ertto dos im p ostos p rorn ov i-

do p D F Carlos V llfo i b er n . a c : e i ' ~ Qpela

popu li ;l ~. 3, o po rque se dest inava a .

substitus €SS€S me rc en ar io s p or U IT le xe rd to r eg t! ~G !r , q ue deve riB n~du-

z ir 00d i rn a de vio lencia r elna n te,

A re fo rma m, i l lMr de l445 justl-

fieall, ssslm, 0 pagamemo de urns

tal:h a regular ao Tesou re p a r a fimuF "

c ia r urn e_xen::i~o p @ ' r m a l n e m e . Este

er a co rn pcsto po r 1 S compenhras

d e cavaleiros rui os c ap itaes ersm

esmll! idos c:uicladosamenle segundo

( r i !Enos, de competenda e lealdacle,

100 anns, s o nos

l i T lTJ'JlIrvros di. ,(lUCOS

o co:nce ir to de ~G~e :f lr ,< Id:oo;;(emAriQlS~n:aoej(istli! filaepoca

do '~ n fl i ,'t o.0 te rm 1; 1 f o~ i n '! /@n -

tado pelcsautoaesde marM.ili li is

ssrnleres na F J f , i rnel ra me1L[I(;ie

d o se cu h :l X IX p ara e sq u e rnar i-. zar os emba tes en tre fra n.oo:ses

e in gles!1s 1'l.0!' s€ m los X IV IE ! 'iJI.

E55aOQflceiti.!a~·.'io dev~ 'm!LiIirtoa Jean f.rois$art, crents ta qu e

n ao @m pn . !! gou ~ ,~ ) l p :re sM ioe

s o . viwu cerca de 40 anos degU e! rra, m.i l I$ fol urn do .., fa rcl:S

sutores do . pe rfodo <I pensae 05

en fren t~me. ! itO 'S f ri iu" Ico-Tngle-

ses co mo urn to d.o an icula d o.

ra f Bo r is I l o' l" e prmeJ. ' l t l r de n i~ t6 r i< !

medievalda Ul1ver5 id~dp de P . < i r r s - \ r l I

Page 45: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 45/84

 

o re: ln sta lo u tern bem g U la m i~ ae5

p€ lmanen t€ ! 5 e rn pon te s s e n s i v e i s . do

r emo e er ia l) ume ar tilh aJ ria real e u r na

gu~rn io ; ;a .ode reserva romposta ~s~c iG l lm e n t e p a r ~rquerros,0 exerci lo de-

p en d la a go ra total m en te do rei,que,

desde 14 39 , d[spunha d o mon op 61 io

d o reo utem erro d as tro pas

ES"~~e f D f m a . s alarm~ r a m a grande

arlstocrada pos oeumen to do poder

rea 1 a p roib ia de trdVdr 9 uerras pr lvadas

e se tmlsc ufa cad a v ezm afs em asso n-

r e s 1 0e o 3is. \far ios d uqoes s@ uni ra rn

c o n tr a C a rl o s V lJ~ tsntararn colocar 1 10

tron o a futuro Luis .X l em 143 9-1 440,

mas 0 rei v e nc eu a d sputa

~s5as revoltas n ao c on tav am c om

apo lo da populacao cornurn, que

v ia no so be ra<)0d g . ? J ran t la de paz

e prosperidade, rnesrno tendo de

arQ lr corn o eum eoto de I m p o s t o s . .

Car los VIII, n o € ! n tsn to, ,n ~o lDO ll u

as Cln t igas est ru tu ras econor rnces e

poli ti c as . Apesa r d as rn u d a ness, 0

feud o an da wnt j l luBr ia a ser urn a

reeld ad e n il v id a dos fr~nc:esespar

musetern pc

as c ar np oneses fo ram o s p rlr ne l-

re s a sofrer com a mu It ip l· icar: ;:aod o s

im pO's~os, n o rn or nen to e rn que Lim a

grave crise agrfc:old ating~a 0 relno,

A s t u ro u l@ - n( f .a s . e ra m r e su l tado d 8 J ~

p eru rb ac o es d emog raficas,ceusedas

oel.a p es te nE '(]r a e p ela g u e - rm , que

orovoceram 0 er n p corecm en to dos

cam po n eses e 0 esvazisrnen to d as

[jd ,ad es, 0 ba ix o v elo r d o s p ro d l. ..l to $

agr rco la s t arnbe rn prejudicava pe-

quenos sffihore$,cujos g an h o s e ram

ob ndos c om ,3 p ro du ca o da s rerrss

d oad as eo s camponeses,

Nes: s. econ texto d@,CFise ,u rnnovo

t lpo d'e rela~o e d e so h deried sd e se

d es envo lveu em p ar tic ula r n ss dds-

dss, As (o l' If rar ias se mu l ti ip li c ar am .

Nao erarn totelrnente n ovas - as

prrne i ras surgiram n o 5ecub XIII- e

F l a o s u b s t l t u r r a m a s o u r ra s e s tr u tu r s s ,

mas r 'Ero~~t i rama C:: :OOQO sCC:i.31m

urn c oot.e xto de c nse ,

A s 'c on fr ar ta s da r n ls er ia " t ln hQ im

c omo rnssao sc co rre r o s p o bre s e

os €str"n geiro .), N a cidade" as gull-

d as perrnltlsm que O 'S aprendlzes

se ernanclpassern urn pouco de

deper ld en c ia , d os rnestres, dando-

l hes a$5i5r .~nLia em caw de doen ,a

Oll d esemp req o, D o s temp os difk:~is

da Gw~rra d0 5 (em A n 0 5 emer giU

urna sodedade onde a ~r , rocupa~o

com 0 proximo 'e a sol idariedade

ocup ararn LIm liJg ar im p ortan te, ul-

trspassando 05quadms dafamn ia, da

vizin~Il~i;l e d o o fi cf .o , s em ~rOVOCJ,r,

n o en ten te , rn aiores m udan cas ria

esrrutura d as rela~oes soda ls , 1 C I

$Yum~:JOVE~ pmf~ta d~ hi~t6r iJ rnsdle-va l d a Un l" " erOO2; [j@ de Ilelms

' C o m 'a ! r e fo f rr l: < l

mill~ rd~ 1445.

Q,~~rcitoF r a n c e s se

WrMl.lum

C O f l P t J de

guermlrosIPfQfj issron~is,d i ~ e t ; 1 l n nE ! i I 1 I t c@

s!Jlbofdlinadoao rei

lE:llirdtomlil~Fr ; ; lm~~min~d a s V i g m I D ( f e

{MQj V i t ~ f u i . H i V

Page 46: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 46/84

 

D O S S I E G U E R R A D O S ( E M A N O S

u rn s Iln gLlil au c ostume s 'm e io n ais~para esses Esmdos,po rt an r c, e ra s .imp l es rn~ l lt ~ l rnposslvel ,

A lem dtssc Inglalerra e F raJ 1~ a unharn lnurneros

p o nto s d e c on v erg en c ii3 _ PO T urn l ado , sues arlstocracies

fslava rn p rat karnen te (I, rnesrna If n gu~ e com partiUliil'!lam

o r ne smo g 0 5 1 : O pel os r oma n ce s de ca\lalari.a" pela p e r n p a

m i li ta r @ pela Gu; t l_ Por o ut ro , se us POV. t i 5 apres-entavam O J

rnes rna d lve rs ldade, Os habvl1lntes da Aqu I~n ia inglesa E -

os m ora do res do La nguedoc frances ti n ham mas aflnf-

dade entre si d o que com os Ingleses l nsu la res ow c om

o s fra n eeses d a i l@ - d @ - f ra n c e ,

N o furdo, que lm p ertav a obedeoer a, urn seberano

Fr<linc§sou ing'es se eles falav arr! a rnesm a I!ng l!~ e re-ie'

v ind~cavBm 1 :1 rnesrna heran~1' i?No lonqo p ra zo, po re rn ,

o f re ca sso p olitic o d O'S ingleses, apesar de seus t ri un fos

r nllitar os, p rov ou qu e o s p av es tin ham 0que dizer n ss

g lJ er ra s tr av ad as por sells dirig€f' lte:S,

E sse se ntim e nto n ad on al fo i explorado durante 0

relrado de C arlos V da F r.an ~a (1364-BSO),i)&idfdoa

rec up ersr as tetras P €'rd id as p ara o s if lgleses na pr i rne l ra

fase d a Guerra des C em A nos, m as. inca paz. de '~c leTdr

c am p an h as rn illta re s p ess oa lmen t e dev ld o ill su a fragi-

~iade F f > i c a , o m o n a r c a s e r ev elo u um q r a rde polmcc

C om prePn defido que a guerra nao S C 2 g an h av a so rn en te

110 cam po de batalha cerc ou-se de urn a equip e doelnte-

le ct ua is q u et or ja r am o s e lemen to s d e !J F ' I l a p ro pa q a n da

q u e v lsa va re fo f~ ilf sua leg i t im idade co n testada e reSli;l u-

ra r 2 1 credlbllldads de urn a morlarqu ia desacrediffida

~ar a fmp ecH r q ue Edua rdQ III d a In g 'la lle rr a h er da sse 2 1

C oma d a F ran ~ [Jpar se r I 1 e " L U , porpar tede rnae.de Felip~,.o

Be la , os )ur is tas de Carl os VextJmara m a le i s a liea; urn cooEgo

le g a I entlq L 1 f s s lm o , recJig ido durante 0 r r i n a d o de C lav i s, queproibia ci S mu l he rc s de b e rdar terras, M E ' t : H a m e IJm artiflcio

pc r Laulre n t Vwss ie re

partir d a decada de 1 4 2 0 . , osinglcses

q ue o cu pe vam 2 1 Norm:andia forern

surpreendldos per urn grande mo-

v lmemo de reslstenda popular, Du-

rante lim banquete, a Ig u n s sen bor es

ingleses perguntar i" l :m a ur n padre

norrnando 0 que devarn fa ze r p ar a

ec ebar c om a oposi~ao, D epo ts de

p sdlr que Ih e p srdoa SSl: ; !m a Ig n 0-

r an c ia c as e d ls se ss e a lq ur na (al ice, I:) reoHgiosoafirrnou

que. n a s u a op i n i a o , s6 h , a v i a , um a sa fda: que 0'5 i n 9 leses

delxassern ill F ra n~ ae v olta ss er n p ar a a In g la te rr a. s eu p ills

t 1M a L ~ ' l , i ' € r d a d e que o sen timen to n a c l o n a l na t! n a soeu

nessa epoca , mas . nao h < ! i d~v ida de que, n osecu lo X V

dlante dos desast re s dF2urna gue rra i n te rm i f1~M~ I.ele se

afirm oll em tode a F rfH l(,:ap eran te 0 ln vasor,

A5SUrr tO dellcado a r e h oje, a questao da iden tidade

ner lona l er a a inda rna is ineer ta naquela ep oc a, No seculo

XIX, 0 h lstor lador franC :~ .5E rn est Ren Jin aN rmolJ que urn a

n a r ; : a o efo nn ad a p ela herenca compan il h ada peta lingua,

~Ia cultura e , sob r et udc, pe lo desejode Lim povode "liver

jun ro. M as n ao er a assim 110 f l r n da ldade M edia: em bora

do pento de v is ta c ult ur al e r .r =lig oio soa Eur opa. oddenral

fosse lim a c om u ndadereork arn en te un ida pela crlst la-

nlsrno, no interior de seus Esti;ldo5 reinava urna enorrne

rnistura de costu rnes, cu I tlJras e ~ lngl ! .a5 .

50 m ~n beo n o reln o da FRlJno~i " lrem falad05 a langu~

d o c {o cc ita no) , a {(JngfJ~ d o n (frances pad rao). o ,bretao,

oflarn en qo e Q b a sc o, Name "ima ep oc a, n a In g la le rr a. ,Q

fr an c es e '0 ingles r:on viv iam c om c i i v e r ' 5 . a S I fnguas ce l tl -

cas, como a g ales. e n .3 iAquilania 0 ld lorn a c or ren re era

o gascao , C om o se n ao basfasse , cada area l lnqulsncaain dase sub dlv ld ia em urn a m lrlad e ae d LalC 2to s_PrOClJrClF

Page 47: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 47/84

 

IO : i , a n te d a ocup,a~ao ii n g l : e s a J ~( ~ S ' f r ' a r i H ~ e S i e SS ie reconheceram c o m o

u m p O r V O r q u e , c o : m l p , a l r t i l h a l v a u r r t a

~ l illigUClI, U l m l a h i is t o r i r i3 ,e u r n 8 J (u ltu ra ,

~ n s t l l f ll , ad o s p , e ~ a r p r [) p a J g a n d a do r e i

rCar~rOsr eles [I uta ram em nome de

,a~gonovor : uma li1 Ia~ao

InvOGand'o

a:sorlgefllsa ncestrais d i O lrnon~rquii3

francesa,

o mo narGC i

u fl iu s eussuditos CClnlUa

l im l ri im i gooomlJr'l1

A d i t e g a d a d e C a r l ' o sV ~ P a r i ~ e m 2 8d e m a i ( l' de 1 3 6 4 ,

m i n i t f f w o d l 7 5

wm ~ C rO I ' I i m

dafi~n~kcm~c.14W

Page 48: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 48/84

 

er n q ue flo re sc ar n 05 Ur io s. 0 pals

era p erso nflced o ~ a~ gu~ d e U r T I > a

dema loun:aqlle, n a s , horas ma~ssom·brasda ocup39 lo ing. iesa, lamerrtava

a sua sor te , " 'He i de pe l'OOe r~ .izii; l em

u m poerna de Eu~ tach@ De~hamp5 ,

"PJ r ~fi50chioro: €' p ed le a aj ud a '005

mhos contra os [nva90~

S eg u n d o a len da, 0 povo franCES

descendla de troianos exilados eera represen taote de urna an tiga eo

vener.f ivelnoDr:eza. ale rn de fa lar a

~ ingL iarnas doce e mais agr~),!j.avel

do rnundo. O s ingleses, par sua ve l ,

erarn v i5105 como um p0VD rnest i~o,

brute e re cer]i!.@ \A v alo nz ac ao d o

idiom a nativ ose apolava em urna

r ea lld ad ~ ~ i s~ 6r i(a . A p ar tir d o s ec u 1 0

X 1 " -0r an c es p as so u arer status de

I fnguc2 !ranca na d ip~oma[j il eno l cul-

rura Era,nctede mente,0diom a dosroman ces d e cava ld ina cwe encan t3 -

o paJ5 ,era

p e - - r 5 .0 l " I m c : a d o

p el af lg u ra , d e'um a d am aI Q ~ r < l ! qlJ~'

[pedj" ~uda,d E ! S i EU~ filhos

(entra'QSi n v . a , s . a r ( ! ~

P l J e g o : 1 l a i da.[~,~~

~w

jur fdic o, essa lei e5q1LlE:c lc i tapaS500 a

se r usada para exclujr as mulheres

da 5IJCeSSSo r ee l. COF ' !s tan temen te

i l " IV Q t a" d al a p a rt f r da c i K a d a l de 13 50,

a ~is a l i c a , ~ a pri meir.Ji lei d o o f r a n c e s e s " ;

f i J i ((If'(IQ que sa.cr~liglda,ro.lTl i tncJo.se,

no s.€!OJlo X V , urn a 0 5 fuadarnentos~ imo olic os da nayaofrances,a,

A i n i c :j ij ti v a , r g ,z p a r t e d ill.c (. a~M dE !

urn c ulm a C!6vts,alvado a CQil ldi \ ;~ode p r ime - ir o r ei dos fr en ceses , H is to ri -

a lm~mE ' , esse fo l 0sob er an o em c ujo

relnado os fMncos con qul st i1 l r am

a G J i li a , f~ .ram d s P aris sua cap ital

e se c oo ver ter am 30 Cf ' iS t ian ism Q

rom~no , el ~mentos que forarn to-

rn ad os c om o OS IT Ii 'J I" CQ5 in;augura IS

d a h is t6 r ia nacion1l~ r rancesa

A len da e ill propag.1lndaapodera-

ram-se do pe rsonaqem mr r fund ii l- se

o batL)mo de 06v is com a 5<:igr.x.aodos rels d a F ran ~ b ern maiSlarci ia,e

im a g in a v i: I - s e q U lE ; u m a pornba 1 l r a z i a

os sa n tos oleos do ceu, e um anjo

carregav.a a escudo guameddo de

f tQresc .de-!~ ces re ts da. Fr.; l l1 l~i ; I_ 0 des-

tin o Q lg ra.do c ia mon .ar quia ffiran cesa

inlcloIJ-5e',por tsmo, com 0 re i fu lnco.

Segundo 05 erud lto s a s@rv i~o

de u rlo s V . foi a p an -ir de C lO v is q ueos reis da f r 2 l n c ; ; ~ , s'e rnunirarn de

seus atrtbutos msntuconals (a leisalica), simb6li icos, (i;lS Hores·de·1It;) C o

sob rena tu r ai s ( (a pac idade de curar ill

r ube rculose l ir !f~ ti ca ). Que u rn i ng i@5 ,

r ne sr n o v tr on os o no cam po de bare-

Ih a , r ei V ind ic asseseme lh .; ln t e he ran -

ca era simplesll lente l r lLOncetl rv~l ,

O s int-elrouais f re nc ese s d o s ~Cl..J-

los X IV e IN S€giuiram pol e sse c am i -

nno, valo ri z.a ooo a rh~tU!"e'.za1 particular

tanto do r 'E ' in oquan t o do povo fJar t-

ces.A "doce"ou·bel~" fJan: ;a tomou-se,glQ~5 a sua pena um j a f d im delldoso

Page 49: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 49/84

 

vam as cortes europ eias, eo p assel

qu e 0 ~ng le sca re c la de p res tf g in

No secu 10 X ' J , o s f re nc eses zor n-

bavam daquela Ifn .g u:a, q ue lh es p a-

red a d i ssonante, e c ha maNa m · 0 5 in[-

migos de " 'gooDm" - d ef orm ec eo d e

God da m , x ill gam en to p r efe rld o d os

i n g le ses, Impossf vej ' obedece r- vos ,

ing 1~5.cuj o id ioma n.ao compreende-

rn os" d am av a urn pantle lar i 0ra r iCes

da d~ i(ada , d e 1 4.2 0.tude ls so fe z

com que 0 c cn ceuo, en tao rec € n te,

de ~ I1 1 9 u a mme rn a"de sem p en h as se

um pape l im p o rta nte em ur n COfil~Dt:O

qu e se torn ev a r n ui ro r n a i s n a d o n a I

qu ~ f u u o . i' ll , ~ 0 U50 do id fom a do re i

difundliu-se (ansi de rave l men te .

Para defln r a ldent ldade francesa,

F lO entanto n ao bastava apontar

o que era propr io desse povo . E ra

p rec l so ta m b em se in d ag a r sabre a

n a tu re za d os in g le se s, q ua liflc ad os

a partir do s e 'C u l o x v de inimlgos

nereci i l i3 rlos Je an de Montreui l ( l354-

1 4 1 B ) . u rn d os in te le ctu ais a se rv k o

d e C a r lo .s V , n ~o d iU b e a u e m e sc re v e r:

"E uosodeio cc rn r ao ta a bom i n a? oe6 d i o q ue ern o quem os ooeia eo c eo

quem os arna" Chovi :am l n su lt o s so "

br e aquel,a' 'gentetao p er Ada e b rutal

qu e seus o ; : m i m . ; : ! l i s s a . o ma ts c omp la -

ce ntes que 05hom~nS: sobre aquels

~se it ad e gen r e ma ld jt al C } que b eb e

e dig ere san gue hum an e" Gr;;in de

era 0 ternor de vp , r0 re m o da F ra {1 ~a

sob ado m in io ~< li jos o do s h ome r s

lnqleses, estranqel ros c U J a l ingua

n ao se c on h ec e, mas ate rn esrn o d ealgumas mLI heres inqlesas':

f. dero que a propaqanda nacio-

n2l ' f rancesa exaqerava os defeirosdos

ln g le se s, mas e st es davdm ll1argem

a s cntk:as 210 taf '~ar , desde 0 i n r c ia d il l

gue rr a, a taoues devasr ad o r e s contra

dlversas r e q i 6 e s d a Fran~'a, M c e n a s

de i n cendios , massacres e v io la~6es,

" r n p l l a d a s pelos b o o m s , r e f o r Y 3 v a m a

f a r n a d e d e s u m a n r d a d e d o s n o r n e n s

de Eduaru'o m , Essa reputa '¥ao fCl lZia(om que p op ula ~6 es de provindas

m teires se erg uessern c on tra eles e

c om rib uiu p ara fodar uma espeoede

tonsc ienc ia , n { lc iQna l" ·e ll tre 0:;; habi-

lames do wm irie!m ~ que tr ansc€ndia

asd i fe(en~as regforlais e Ungufs t[ cas ,

D ur an t e a Guer ra d05C em A nos,

ns r n todos os fra neeses fo ra m " r e s i s -

ten tes" ou "p atrlotas' - os t er rn os sao

terrivelrnente anacronlcos -, mas

em toda p arte 1uifgiam mov lmen tos

populeres qlle n ad a de vlsr n a a . : ; : a a

re a L A sstm " n~ d ecad a de 1 37 0, Carlos

V cheqou a recuoerar a m aim parte

des terrlto rlos p erdldos qrac as ao

apoi o d as popu l.a r; 6e s lo ce is ,

N o sec ulo X V , n ern a g uerra civir

en t re a rr na ob aq ue s e bo rqu lnhoes

sfetou .a propaganda nac lona l ls ta ,

ja que c ad a part id o se ep resern ev a

c omo 0 dostbon s fran ceses" A o

r n e s r n o ts r n p o , 0; i n g l e s - e . s p a s s e r a m

a en fr en t ar , a p ar ti rd es sa epoca ume

reststenda lnespereda n as p ro vin -

das anexadas , p artku larrn en te n a

N orrn an dia on de os camponeses

travararn uma irnplacevel guerra

de querr i lha A r ep r essao selv.QIgemn ao fez senao enrdtl:ar 0 odic .310

. A s cenas d ,e in lcenJjos e

massacres refoI'~avam a lama

d e d e s u m a n : l J a d e J o s ingleses

me-menecessartcuanslormer aque 'esent t rnento popular que salvar3 0

re lnc.H~sUd COITh]l!!m alg a p erm s n en/J " f}<ln1lro

te. Mult ipl icou 05 smbolos e, orin- ~uloXI\l.o

ctpelmerrte. cnou a prfrneira "festa ba t i smo d o reJfrancoClovi:!i

n ado na l; c om e rn or a da a n u a Im e nte fa ! tornado

no dia 12 d e aqosro No S €'u re indido\ tmfH)"a.ato

a ldeolouia real e 0 sen tim en to p o- FuMadorda

puler fundirarn-se para dar unidade l"Ia~ao"·i!!Il,eSJl

esp lr lt ua l ao p a r s . CI 06¥is~o

a~l iJr·~t is.wmm ( . f I ' l 1 ! i o

L .AU i ~E .r !1 I'V I SS I ~RE ~ p r de> jc r de h istc r~ rne- 1J11{fl) H o ra s d ediC~'alda Uflh,~'~id~ de PClri~v - ~~1){)'1f1~ Bedfm,l: 1 4 ] . 3

l nvasor. Ninguem en carn ou m e-lh or e ss e p atr io tisr no n as ce nte q ue

Jo an a d 'A rc , jo ve rn a ld ea de urna

provincia distants que, rnovlda par

u rn a c re nc a rnistke na leg i tim tdade

da mon arqu t a fr a ncesa J j JD fT i OVl:U

a c o r o a c ; ; - J Q de Ca rl os V I I e a le r t o u 0s

ir lgle~es:'Iu SOu a @ F"Ivfi idoie Deus.

o rei do Ceu, psra VO S ex p ul sar d e

t oda a F ra n (_ .: {

D ep ois da recon qulsta da N or-

rn an ola em 1450, C arlos V II tom oucon sc ien ce de que era defn m va-

Page 50: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 50/84

Page 51: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 51/84

 

hoje conhecemo5 como'varnplro" e um

arq~ipo presente emquase todas as cultu ..

ras do m undo . Da Russia is Africa, d a In gla-

term IiMalisia, asmais d iv ers as mitologias criaram

ft9uras de monos que acordam para se alimentar

dos V I v O s . Alem dos seres so bren aturais q ue atacam

oshumanos, as religi6es antigas falam de divinda-

d es que se nutrem do sangue a e tas o fe rec .ido em

r t t l lal , c omo e 0c a so d a e g fp c ia Sekhmet.

POdemos encontrar referencias a entidades

uvampirescas'" desde 0 peri ado dos impertos

mesopotimicos.. h a mais de 3500 anos,

51

Page 52: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 52/84

 

GrEgos

ofereoemosali lguedillf i l h a dOlrel

. Ag :~m@non , ao s

~~@mtroca

deIPIU~'!i1I<1

Gue>rrade'Tmla

O s sumerios ralavam de u rn espl-

r i to~ugador de5tmgue, 0Akhkharu,

05 babllcnlcos acredltavam no

E k k im ll, q ue $a,i~ d a t L u n b . 3 1 para S f

a Iim e n la r d e S 1 :1g u e h uma n o fr es co ,

f em dern on ios fem in in es ch am a-

d es fifu, que atacsvarn d uran te a

n o it e. m a t an d o r n ula er es g ra v id as

e b eb es, H i! q uem veja er n t3fS de-

m a n ics p a r te das caracterl stlca s d a

o V A M P IH O M O D E R N O F O I MOLDADO A

P A ! f i n R D E L E N D A S D O L E S T E E U R O P E U ,

M A S E S S A F IG U R A J A A P A R E C E E M

T E X T O S IN G L E S E S D O SE[ULO X I I

hebraica L ilit h, p r im e - ir a r n ulh er d e

Adao, que se v j n ga cia hu rnsn ldade

criads pelo prlrnelro ho rnern (om

s u a sequnda e sp o s e , E .v a .

Texros em sanscrlto amigo,lin g ua ,r itu al do n in du ism o , ep res en -

t!err~ neo - Juda ~ 5 1 1 1 1 1 0 r c r l st l a n i smo

e is~atmi5mo'- m~rn1i:i\{erilm05,anti-

gos culees l'i~FldosiilQSd,ng;ue. Nlojlu da i smo , il m el s antig'1I d as Ires,

a cln:Utl cisil!(] ill as men Il"'!p~e~t;!i

lig adan f) opi niao o m estlJldi()~o:!i.

i'I(lla~oest 0 1 1[)elecido entre D ~ l , I l ! S e

m i.judeus p o r medo do ~[I n 9 1 J 1 e . No

c ri ,st i" !1 ~srn o , o sa n g UI@ c I @ ' Cr is te

esta re lac : ionado ill llrnpeza, pure-

i ta, redeul '; :ao, aCi:!'5S0 a [ lc e ll !!S ; p~ r·

d~o·do~p e C _ d .d o s h ll : J m O l nes, [om

e t empo , ,1 1 Iglr-eja fez do v il l'l l1 o

ums;imbolo 0 .0 ' ! langue de Cr isto.

po:r eerte pel i!! e q l IJ iv o 1!en da dascores, 0 (£ If ;3u) ,dawame i fl t<e alssoc:~a

o5angue'.1I origem d a \ li d !' !.

N,30 @ d~ ~~tr.)nn~f,pottarrlO.

que 0' sangue humane tenhill

e x .e rt id o t an t o ' p(ldersebre O ! I :m~ -

911na~~o d o~ p ovm:e, que a fig u U i 1 i

que dete: se 0 1 ! pr,oprija t, em provei.lQ

p'r6prno,~eja 1I n n , S ' 1 l ' ! r temido, res-

pe,ita .do e odlado, - M , S .,

A M 1 L E N N R T R A D I ( A O D O S A C R I F f c l O---~- -----

ro s rE glstros da exp:ressao d atarn d o

s ec u lo X V I I I , Nao ha e er te za s ob re a

oriqem do terrn o, Sa boe - - s . e , Cipenas,

que d eriva d e I [n guas e -sl av as , em q ue

ex is te como ~ .i rou l1{ojdpro~ve1

ql leessas palavras ~ enham denvado

de I I V € m p r i (b e be r) a u do n r co U b e r

(bn.Jxa), dando origem a exp res56€s

como l1pfor, u p i r , u l p i r , i lQmpir. Nessas

t radi coes li n guf st tcas, os filh os de

vampuos ssochamados de dhompi r ;

f a m p i . rC M - C ou V ( J m p i n : ; rv i c .

A V l N D T U I~ N AAntes d a a,pari l fao

do nome 'vam piTOn,0 te rrn o q L J e

d esignava as criatu r a s bebedo ra5

de sf lnQLle n o teste EUFOpeU era. 0

re rneno wigal ou srr igo. A expressao .~

tern razes lannas e vern de 5 trfx, . .~

uma ave no turn a que segundo o s lr oma n o .S se a Iirnen tava de sa ng ue e ~

came humana A pa!av ril sobrevive g :)ern i t . a 1 i 2 l r L O como mega: bruxa i

I

o silInglllEl' sempre f;oi eenhe-

(Idg, como Q ~lime!1ta il il teriordo

~ e w fl U m 11rte.e s ,ua pe lf 'eda lat 'e 'r i~O-r i ; z~v~ a s pes :s 'o as , Re ,C "cmheddo ,

como 0 be m nnali s p : rec l ,o ,s .o (;I a

v i d a, f r O i p re-serlH;;a ( ;;0nsta nte iii0:5.

WUQ~ das relig,i~e'!: pM~-hi~t:6f'ica'5

e d.ihsica:~, frequerlil!ementEl' pOll'

m@ no do sacrlflcio d@ ( l l l l im<~~s,

C ' 1 J 1 j 0 , ' 1 : < 1 I " I g ue e ll' o il ~ertl d0 sobre

Q a I U ! I W da s div i n d ,a d e! s, M u ~ 1 ! ~ S

cul l1!:ulralS,een tude p wa,th :.ilIV dim l"l

t< IJm bem 0 :t< lJ C'ffflic io de seres

hl l , l rnanQ$, t~IfII!iO de seus ~l'IIimi90~

quall"lto d os.p r o p ries msmbres.Nil! famo~~ G! ,JI~ rfa de nQ~i:!,n~f-

fad-a po ~ Hom em, as m Iii Il'llilV\e'S

neglf il 's dQS: a qu eu s sO<j:HU t !i HI1

depoi'> dos bans venlos: trazl-

do!.; pela rnerte em sacr i f ic i Q de

mglelli~, filh~ do' reil Ag;;imeFlM,

c .oman c lia l'lt e d a e:s'qIL.Jadll"ot,

A s !res m a r o r , @ s ~el igroes m o . -

d ema~ n a sr td a s fila b ilL ~ ado Med l -

[a m os veta/as, c rta tu ra s demo nLaCits,

m as tambern com capaddade pre-

tetora, que h ab ~m v am c ern lterlos e

se ap od erav arn d o s corpos d os mar -

t o s. usa n dc -o s p a ra ma ta r c rlan cas,

p ro vo ca r a bo rto s e en lo uc uec er o s

v iv os . E n tr e o utr as obras, 05 v e t a / C I s

sa o dtados n o . B a r t a l pachiS i , Ii V i T O do

s . e c u l o V l l 1 que n arra as ten tatlvas d o

r re iV i k ra m a d itya d e c a p t u r('lr u rn d e s "

ses se res, que repous. ava pel ld u rado

de ca b eca p ara b aixo n a .~rv ore de

UflI'I c erm te rio , S eg lu ndo a trad i~~o,

O 'S veralm podern S€'r afastados pO T

m elo da ~ntDar;ilode mantras. .A inda

na r n e l i a , remos 0 Brahm. i l rak~ha5a,

criatura que, representada com a

c ab ey ;! c oroa da p ar ln testln os h u-

r na n os , c c 1 l ' r eg a V < ;l urn crania como

c o pe p o i t r a .b~be r s a n g u e ,

A p alav ra "v arn piro " e a ultim a

das denorrunacces para cs seressuqad ores d e san que, e 05 prl rnel-

Page 53: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 53/84

 

o s t dgo i e urn rn orro-v lv o que,

ilia mnolcqla rcrnena, tern (abe-

105 v errn elh os, olh os azuls e dais

co'ra\oes, Pod iammar~5~ iFlv(sivel,

ro n d a ndo seus Ioca i S ' fa rn l ll ares , em

busca d e ali rn en to, qu e ten d ia a sero sa I1g ue de serss viVOJ, A!em d i5S0,

0 0 migoi p od ia tran sto rrn er-se ern

animas, c om a c oru las, c~es ., raws.

'a 9 IIInos , lobes e, d am m or0eg os,

T arn b em na Russia h av la cu ltos a

seres be b€do res de san g ue. E m p te-

no S€CU 1 0 . X I , 0 pdipa S a o Gregorio V I I

aLndacomba ti il a sce ri rn on las p . a Q l Z l S

n a s q L J 8 ~ 5 a poPl" i la.~:ioloc.l~o f e r e c ia

s ac rific lo s a e ss as otaturas.

FO Ldas lend.~5 d o L !esteeuropeu

q u e s e m D Id o u a f l 9 u r a do v am p 1r o

m odern o, m as ele nBO aper ece ape -

n asem te xto s eslavos. No seculoxl l ,

dot s c uhos deri90$ l n g leses , Wal te r

Map e Wi,Hiam de Newbu rg h , regis-trara m a c r e n c a ' oc a I ·em m O H O S que

sala F in de SLJClS ru illba s em bus-co d e

a I i rnento. PO 'F ca L I sa d i5 S 0 , os dol s Sao

v i sto s como c ro rd ~tas do varn p i ris-

r no , e rn b or a s eu s e sc ru os n a o selam

ta o dares qusnto so modo de ag ir

dessas cr la turas,

Nas C r6 l'1 i cas , c omo e chamada

SUi ! ob ra Hisro(ia rerum AngJk ;awfTl ,

N ewburgh m endon a cases de rnor -

to s qlH~v ol tam a vida (Iiv ro s 2 2. 2 3e .24) em n arran vas multo rrals

l ig<ldas a s cren~as rellqlosasde bondad e e obed i e n c la

a Ig reja que p rop r lam en te2 1 Q S O .S d e " vam p im s

N

: ' ' ' t

v erdade - e sei b €m - que •

se nao fosse per rnu ltos

c asas o co rrid os em n osso s

d las eope lo wnM \, IIe l t e s t er ov -

n ho d e p esso as respons.aveis ,nao

s er ta p os slv el a cr sd lt ar em ta ls

f a to s , l st o e , queo s co rp o s d o s

memos pudessem levanter

de seu s tU f fi li l os , ie'vi v idos

POI" slqur na ror cs soh re-

natu ra~ , an d an d o pe los

locals e causando pan i co

e at e mesmo rnatandc os

v i vos , e que, retornan-

do a s su a 5 c ov a s, esta s

e sta rla rn a be rt as p ar a

recebe-los" (Cronicas,

liv re 2 .4 ).

o rnlto mode-rna

do vampire acabou

5 ur gln do de u rn a n n a l -

g aF na de " , a r i a s cren-

c as , d eri d e or igem

afigura que con he-

c ern es n Qje: 0 ViVO rn alv ado que,

inmr ' l formado par €5taf morto, vol ta

a vida,Iorns-se irnorta] rn o vid o p el a

n ecessidadc de sanque humane

para rn an ter-se v iv o, e c on tarn ln a

O S ....v os que 5Uga . , t rensforrnando-

05 em V j3 inp i res . T em h orro r a Iuze a (J l.J cifix os e rn orr e apsnas com

um a estac a cravada n o c of a~ [i() .

o m i lo g af'J hou fo r!;,;} n o flr n do

seculo XIX, quando os vampires

c heg a ram a ma i or das c ida d es de

entao: l.ondres. Em 1885, Emi ly

L a s z o w sk a G e r a r o p u bllCOLI Supers-

t i~O E',~do Trans i / I {{}nio; obra n a qual

chamal/a 0 vamplro de "nosfera tu "

urna variante do lanrn (Je"5uferi l ,

que sig n ific (l 'sem so fr lm en tc " P I

ve rS30 deflnitlva do bebedor de

o n ( ) ~ b < r eromenDqu~·~l!'lSpirouBiram

Stoker acria r

seu te~ebrecersonaqem

( (f ~ d1 e V h d T e p e. s. .I f , r r o r o l m ~ e l Q ,

i!Sroll1 ! l 1 1 e m d}t\uit) X V i I

A d eu sa S e· kh m et, a q ue rn e s · egi pc io s o fe rec ia Jm

:5ac r i r ff c io ' .5 na Ant ig l lrd 'Mhe

Page 54: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 54/84

 

Representa~D

de·umm~,dei 'l t fOnlo da

mo o l@ 0 l a J h i r l l . d l J '' q j U l i ! 1 ~E ! ,aJirnl~n! ia,

. c ie :sangoe

@p'I'Q~

temp ln5ep a 1 < ' i c ! o 1 ;

~tm dl l!~1 l i i I

, ~ c~de ·~~ ,IilillIiIdon~.

O 1 . I I I 1 ® U f w r o R l O Ss 8 t : u l o s D ! E !

x . _~O O

U M A L E N D A U N I V E R S A L

p~rdil do s filhes, pa!)Sil o il devora:r

j O l l J e r n s , para. s e al imef i tgr~

A figura do vampire surqiu no teste europeu, mas a mite do morro Vivo que se al l rnenra

de sanque h um an e est:;i prescotc ern Illitologia~ de povos do m undo imeiru A , sequir, urna

lista dessas crlaruras po r regfao:

N:ohste eU10JH! U

U IP ie-rai:! - F ig ura do fok~ore P© ~

' lon~:5 . e urn fa n ta s m 0 3 1 qu@ d€lvor"

vitima!; perw da propria sepu!rura.

IUsrre~- Nia tr(ldi~o t l iJigElr~. e um acria n~a C ii ue, na s c : l d ' a no 5 a ba d o , e

l ! 1 f ! ! o ' r t ; 1 l 1em wtismo, s.ai d O l seputtura

Ipara o ' l I t a c : a r0,gada e assume @,forma

de! um camelroo:HTll chifi'es; deteuro

I i ! ! teras g , 1 ! ! V i l C o 1 ! . O sfilho ·s do U me1

W!mp e d er es '5 o br en ,l 'tma ts,

VorkQI~aka - Dutro vilmp,iro da

113JIgi ! i l 1 i i ' I I . Itata-se dE crim'ino$o que

su g < : l 0 sang ue des q UJe pas sa m

perto desua ' t~mba , E destruldo

~ om y m a c rU 2 .'O Up or me lo d e· c er l-

m6ni,; i ,5 religio5.as.

N elap 5! - C o m d o[s c : o r a . ~ o e s ,E dua s

o il l 'mas ,@s ; !; E !Vd rn p i ro c i a E . sl 'o v aqui<l

al i ! " I lenrra,~~a n li o de ser es hYrr ' l Iano:s

c o rn a de a n lm a i s .

KI~kY d h i 0 i. I l i l. J !g l~ t - Vam p~ ro da

A lban ia. pode ser d ~5 tm rd o p e~ o'5

1000.0; au tpe:lo fog~. 5e f i l a 0fo r d e s c

(:ob eroo ~ merre ern 30 anes, vol~<1

~ ' ID rm a h u m a r ' l I < l normal.

M~h!" - F Lg !.n ii!ld ~, mito logia ~enr, ia l j

e 'tilnto a alrna do morto quanta

a~guemVliVO que sea'llmema de ~alrl~

g ue " ! ' I J a Fl'olotil ja.e ci l ia l 'T ' Iadod€' MO fi le : , n il BlJJlga.r ii i) , e M o rav a. Mmre se

,aliin . g i do ' p e !1 0 l Il u z do 5 1 0 1Q U J s e rer ido

r om , 'i J m a estaca n o, cOlra~~o.

N!1tired;,

V ' ry lk fil~ k ~~ - T~mbern~ol1!heddo

pC i r VU f vu , kal 'a s Ottl Kat.hakal ' las.

As:sod i!do , ao lobo , aJt :~cacomo 'eJe,

dH ac eran do as, v iUm1ls, pa ,r. . bebe r

s eu s .a n g ue e t ra n sf urm a l" ld o -a s em

um de1e' s. P©de,m assumtr formad ie an ima i !l Ie ~as,sornbri: l im· como

falfTliil~m~S,

Ca m C i!J IliIlIZ a I'IO S - ~ e 9 t1nd ~ IU rn a

le,i' lida greg'a. s.iio 'cri~o~~s qll,;l!li!'.

n asddas n a n oite de Nailal. 'podem

t er na r- se va ff ip i fo$ ,

U imia - Figu.ra d la m i tolog ia ,grega,

rep l'lesen t~ a m ul her Oi , l! e, a p6; s; a

T o do v e~ tiao d @ c Ollro p reto , en ttra

n<ls casas apenas S I i Z cDn\!'id.jldo~ e

S'U.H v a i m i3iS s a o 01 5 q , u : e f lI 2tO C I FJEem

em l 'Je -us ,Sa i be-~e de S ' L i i ~ 1 ~p,r'l;l~im~-

~ao pOrqye 0 < £ an~mi l , is passam alag i r

de r n ane lr a e 'S t:r an h a.

' T iI~hyeipt :FCh i - N :a l~radi~ome)[lcaM,

refefe-se a t m en in a q Uietem S \ ! ! O l p~mel-

r a me t1 l n rw~ao fmel1lal'C3~e desenvol-

v e ' u m d e S < e jo I W Q o o n d o 'par s - i l l n g l i l e .

ut lnoormandc:Ke dura I'It:e a noite ,~m! l n rm~1panl atlcaTO\i!tro)~r~5:.

' Na A f 'r lca

.Adze - ser mliu~~6glco do pavo

~SWe , ' !9< !t ll "m " l Ida atuel AelPob'lrca

Deimo cwa~ Ic .a 1 do Con go. IEm , r a rm . 1!

de viJg~- l lume, ere' b eb e siulig ue, p e.r-

. s e : g ue c r[t al n~ s e , qu an( il ;! C ! jlp~1"I~r; lQ"

re terna iii form a h um an a

A~5 !1 Dgf!~lm - Vampire do povo

inl i lan:trT.a ri gl n£ rr io dal atusl Garlil. Com

d en te s d il !ferro e f orm a nl l ; lmana, ele'

etaca p t ilnc lpa lmentl i: 0: 5 (;;u;aifkiTes"

puxando-@spar(l 0a lt o d as a :r\ II QF €s .

O bO lyim . - Qulr o p er s:on < :lg ern d o

f o l c I ore a . s h ,m t i , , e um fel ti Le ir o q ! l J : e '

deh ::a 0 pr6prio cm pC i l, em fOfmCil

de 'e sfe r< l i l lmino~a,. p ara sug ar 0 ,

sanglye dll! crial1~s.

N o s. p al §@!i a riib.s.Aigu~-' iJamplra da mit£! lng ia a , r a b ! l ! .

bebe 0 sa!U!g~ede bebes mor tm,

emoora 0 nome .~i g ,l l1 r r~q'E !"sangues·

suqa de c,av,alo '" ,

N3S AmerlQi!l

Ci,hti!i1Jltfi' l: ic.Q S er d1l mito-

IG~~ala st ec a , r ep r e! le n t a a

mllJl l hl1l' f q ue !l'r HJ fr e flQ P Q i r -to e se transforrna e m !lim

m istc de v~m p i r : a e bm)(;J,

a limef l1 t aMo- se p r in c il pal -

m el fl lte de lC!riilJrI~s"

E I C U f!~ Q - V;:I.mpiro Hp i co

doCni le quev lv e n a sagu a: s,

p , ;j ,r aQ r lde 1 !t ra i suas vilti"

rn a:§ 'e ~ uga 'to d o 0' se u

S, imgue ,

IEncou~ac! l~D-~ I,] vam-

p ko dOl N or d~ 'S o1 ;e

bra"l~~eim.

Page 55: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 55/84

 

G h auls - S@ lresfem lni nos da mi-

tologia mw;:ulmarJa que d~vo-

ra rn Ih u m ~ 1105 vivos ,~ ea daVNf.'S

nos (,emiterim,

~ t f r u i l l ! ! JBait . i! l - S e l f d ~ m iw lDg ; ~ hindu q ue se

ap od e,ra, d o eo rp e d o m erte ' p o a . r a Gal-

! l ' , ; t l r s u a s Vlr l~mas@ b@b~r 0 s a n g . u e ,

IBh i! :i lt .a~- Segundo 0 ihindutfsif' ' t'Io,

1 p!1 !':l iS O ill!i, q ue r no rr er n de C o1 ! U S@S :

n~o naturdlil5 ~€ ! eornarn em BiJlthal,

criatUira que se alimen~(l deFejl)~~

~ ~n~5tiln(Js dQ:S m o rrtO $ e a ssum e

afernra de mGrc~o au mruj~. Sea1(,U:t;ir

I I, Irnv i vo , i3v i tim a se

transf'or--rna em Butnt: l .

'E lram na:hpam sh - Ser da .mito!ogia

nindUi que sug a (I $ ,m g u e d es ua s

vitlimaS p~l!d (abe~i3 18 depols asdevora po r dentre, ,eome~aWIiI] ,Q<

pella,~reb:ro.

C h iJ r ,e,1- M u Ih eir que, de a co rde

c orn u m ol! Ie '!'!d (J h ind W I, rner reu

d ursnte 0 c i do menstr u a I 0 iJ l n ,Q

parto e virou varnplra

Ra lk s Ji n 'a S < 'l S - Oia tI!JIFa 5que v iV fi 1.m e rn

(;rematorios. I .: iderada !! ; po r Ravana ,

guard! i ; IIII ~1,acilJ~' e temp les e , du-

U, l! !n t e a nolte, barll!queteiaml"'S€' (om

sangue de crian"as QUIde g e ~ t Q . n l t e o ; l, .

No,I([I i!:l1 in ' ! tii@

Mauri - f,eUic:eiro da m~tQ~Qg iC I J

rn~l i l~g qu:~ bJ~b>t :C DS< lng U '~ de q l l@ m

ataca e c o n t in u 1: 1 it! f a2 !~Ho me : ! lmo

depol~ de mar-to.

lP ~n an lg g~ ~a iil! - \ ta m p i r,;:!dami1olo-

g ia rn a la 1 <1 :uj [ILa beca e cujos in te~

t inIJ5 \lao:!m em bUj,(;;<I de ~ng Ue,

POlntl iii l ' 1 I i I k . - V a rn p iro dO lmito~og~a

mMtI!lI,e urn In<J ,t imor toque a p"roce

11~ form 1;1 de toruja,. <lcompoCll" lhancio

su a mae, Li: l f i l9sui l ' .

A swa n 9 - \, lam p iHJ cas IFi'ip i nas ,

Bela rnulher durante 0 dia, ataca

suas v r~ ir nas dl.lrarl l t@ ~ noire .

Ch Ian g-sh ih - V amp jro c h il "1 l~ ~ ,em

I ~ os cabelos oralllOOSOO 'Ile;rde!iedlholii

I verrnelhos. Terne il a g l l O l , pode s€

~ t r< li!1 sfmm1 :lr ,em , a n i m a ls , V © IM ~ SIlIi:]

i 5epi:.iltuf';l d~'pois de allmentat-se

~ com 0s a n,g ue d as v ft 'l m a se s6 p ed eiI ser dastruldo pe!o fugo.

L

sanque modemo, porem, surqlu

ern 1897, quando 0escrnor i r [andes

Abraharn {ham Stoker publlcou a

romance DrQcu la , qu e apresenta 0

co fide Dr ac ula, m a l,eFiw e vio~erito

vampire que mora em urn castelo

da I ran si lvan ia .

o fa ro de ter reelm en te ex istido

urn nobre, Vlad Tepes, qovernador

da T ran silv an ie en tre 1431 e I 435,

que fai apel ida d 0 de 0 rawia (filho

do dragao au filho do dernonio) e

em pa lo u c er ue na s de in imigos, su -

g e(id que a novel a ha\ !ta 5 1 2 rnspfrado

no conde V[ad. N~ realldade, como

e xp n c a e doc urn en ta a estudose £Ii-

sebeth Miller, em seu livre Dmcu fo :

s en s e & n O r l i > E ? r r s e ( D ra c ula : s en t id o

e Falla de sen ti do , iner]ito no Bras1!),

Brarn Stoker p reten dia c harn ar seu

p c r son aqern de C ouM W ompyr

(Conde VampiFo, em inQ~es). mas

aflnal bat !20U-O com o epelido do

~drguinario c on de V iae! T ep es, QU

Dracula, 0 Fmpa ledo r . Por rnals

sang,wntino qu~ tenha side 0 Dr~-

__ -_ cu la real,nada ind ie a qu e

,p ~ ebebesse o sail-

gu~ de quem as-

sa 5S i nava.is'~,.. ~

: / · ' 9 - · · ' , . -:. . . . . . --'.' .

="- - ...

. r.

'~'-(I

Foi tam-

bern no secu I0

X IX que O S varnp r ros

p essaram a ser a ssc cad o s

a rn o rc c qo s, A l t '! - ~nLdO essa

conexao n~o existia E la so surqtu

C O rn 2 1 descoberta de t r e s especlesrem a t6 fag as (c uese an rn en tam de

sangue) do animal nas Americas

rio $ L J I f' C entre I . Ao identificil rem

o oesmodus (Grunow, 0 DIGemU5

jDungj e 0Diphyl la emu dam, natu-

lalista~ euro peus o s apelid ararn d e

m orceqos-va rn pi res,

N'Olnk lo do se cu lo X X , portanto,

o v emp ir o jd i h av ia adqurido a form a

!;ltu;;lt imort<;l', i l l rmerUCido porSJ.nguE'

humane corn fo r~a sobre-burrana,cap az d e tran slo rmer em varn oiro

TEXTS FOR STU'DENTS. No. 12

SCI10 at SE:Ii: l I l .S .

O F-N ltR IIo .L .!O ll IT O IlS : C ..MU~1I 1 1 - 1 , SI<~II:~,),ln.:

H , j, W"t~ . ! I , 1).0,1 I . ! " . \Vlllt1"n. D . D • • !)I,e,1..

SE.LECTION'S FROM

THE u'HIS'TORJA RE.RUM

ANGLICARUM U

OF

W ILLL4M O F N EW B UR G H

In

CHARL E S JO'HNSON. M.A,

LO~!DQ:N

socrsrr FOR PROMOT]NG

CHR[ST!A~ KNOWLEDGE

~SW ~'Q.Ftl~' TFf~ .\I,Jj,C)d IL.LA}l CO,

1940

A L lG A ~ O C O M as M O R C E G O S

S U R G IU N O S ~ C U L O X I X , Q U A N D O

F O R A M D E S C O B E R T A S E S P tC iE S D O

A N M A L Q U E S E A L i M E N T A M D E S A N G U E

aqueles d e quem se alim en ta, vo s

como urn rnorreqo; rem perfefta

visso noturna, tcme 0 rruclflso ea luz do dia; dorrn e ern urn C;;Ii){('!Q

tUF1eJa~riD;s O pods sermono com

uma estec a n av ad a n o (O fa~aO ,

Nessa epoca , tarnbern, 0 perso-

n ag em adqisr lu g lam o ur ho!lywoo-

G rano , ado ta ndo a ca pa preta e oerto

chsrme, que rnuttas vezes otorna

iHPSNfvcl, sobretudo para as mu-

lh eres A o rnesrno t empo , surqlu a

fI 9 u rijl da in s in U(Hl re "c!elfor eccra de

h o rn en s; q ue p asso u 2 1 se r charnanade" ,"v amp ·, E s sa lr n aqer n d cv a rn o i-

F'Orlli~picio'd;1S Cmtlfcas

tile-William

Newburgh,

obra na quail 0

dMgo i,ngll'~s

d()sec~loX II r e g ~ s t J r · . i' l ~

exijstencia de

boatns ~ooremortes-vlvos

~lIJe\lo~t~m

a \i 'fcll~1

Page 56: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 56/84

 

D E B R A M S T O K E R A ( R E P Q 5 C U L O

()I j :nu:ro:nagem

~~slJ~1~dor, c r i i < i ! c O p o r

B r a.m S 't o~ er

1iI0 r.e~I;.!I'lo'IX

~"OO(XQ.,. " I 'Q

t rim ! ! ! d e Fronds

ffird Coppo1tJ),

d e u r u : g a r a o

"Vamplro doibern" dill saga

C r e p . ! J m i J o '

(0 Qir.)

De:sde qU !!! 0 escritor "rllan des

.A brah am B r~ !T 'ISrok~f~rr~~WIi.l~QI1-

d e.IJ ra cu la ,em 1 39 7, o : s v a m p r l 'O ~ S I e

ternsram c~lei;),rldades da eultura

popular. Na~Lido na I~POC<l em que

o cinemOldillvtl oSlp rime; lros P l lSS iOS,O

!loDre' dairal!ll5i IV~r1i~ICI90S@k!rrJ;DU

U nII:ili enrela de Hollywood.

P i. prJme i ra wrsao dnem~togr,ii·

f ica aa l o b r: a f o~ Nos(ef . l IJW,! fi lm e de

19.22 do diretor illem;Jo Frledrkh

\ lV i il h el m MLlFft,;lU. L og o v ir ia .Ordcu la ,

p r iOchJ~o de 19311d®lIrnerlci l l i lCDTod

Browning,quetwalZ ia 0 atorh l lr !g~r lo

B~la 'L1.I9Q~ino pPlpel prlnclpat Ao

Iongo do , s . e ~ l J . I I r Q X X . (Ieonde f f i i i : air·re~r,~,orno iper$I;JI~~m d't!'«'l'lwr-.as

de ~Imes. !)entire etes se destacam

refllm ag eJ1$ c om o N05ie.r( ! l tu , de

Weme~ H,erz.og, 1<l1'IY 9d1oem 11979,

II! Dracufa a l ? 8 m J ' l ' i Stoker , d !i l F ra n c i s

Fcord(oppo~i'I, de 1992.

A p am rd 'a J d e( ; ad i ld e -1 9 7 0 . u rn a

!1av~ g!i1fi3~(lld~ vamp im5 ; ( :Ome~mJ

a fas< Ji nar 0 mundo com 0 ~uc es. :5 Q

des ~iV~05da ,]1me,iC- i!na A lli n I i : : Rice.

L 3 n~ :a do em 1 9 17 5 , fn ft'e vi S-M c . o m . o

mmpiro seremou 0pr[me~rodosll'Iicllumesda s~ril1!rn niro s wm pJ .te .£ -

00....pub 1J ca dl a n o B r a~ tI pel la ced~tm,.

RCl lCC;O, A s;aga de", novo i F f 1 I pulso Qjl!;)

g€f n ero, e em E l94 0; 1h, , , , rodeesb~ jgJ

de flii~ glafll h 01.1s ua p "o p rE a wrsiio

cll ,nem,nogr~1lic .a .

1 : : 5 < 5 1 1 e nd a d e re \li1 :a iliZ < li~ iio In l;-

pirou ILuna, nov~ g>ero1!.~alo,de es-

erlteres, entre , e i e : s , a 1 I i i ' I l ' i e r h : - a l ' i l . a

S tep nen ie M ev er; autcra d a sagla

CffipGSCUJo, D e .~ d e q u e a s l ivm: ' ! : ,e l l ; ; !

~er l i~ co'me~!;u-arna ser Ila:n 1 1 ; 0 1 dos

pela ed~wral ' Intt inseea M B waSil.

em 2:008, (Irnereadenadena I I fa l

in _~nd~d !O ~o :r u rn " Qlvai(l !'u::l1ede Ii ·

vros d e v,amplm5 ado!e: s 'cen tes . Em

. 2 0[19 dhega ram 0 1 1 0 paisdues novas

sMes do g~fler'o: H()M ..eofni9h.~,(:I~

p . C . Ci!i~l Kri~tirn ust ' e DJd l 'lm dov a m . p i ! , Q I de LJ. Smi th .

E m rnelo a febre vamplroe:s.ci i l ,

; ] I l t@ IBJ~m 'S to l<@'wvo lt tn .J I@m v @ f T s i u J

tepa 9 I I ' I i ada, com 0Ii a'll ~ a me f'lit o

I P~ I~ Ed fo l! r'o , e rn 2D1' [) , de Dwwki

-0mor to- r . ' t vo , IiVfO no qua,~01lCIiie

5 :to ke;r. n eto d o eSl;;rill;)r if l~ nide-s, d acontir l l i , l idade , ~So jgado p~ :on< ige:m

c rtade pe'lo . 1 ) v 6 . I E , com o se n~o

bastassem es t i tulos eStJfoli ir lgl~ros,Q

Br,ad ag:ora J ia ter n su a p:ropria~g<l

do~eF!ero: A'ma e san9~e, > C I a ! ~1!l-~o ra NMa 'ret h e .Fo .n s. ec a" publ ic ada

~e ll a ed fr to r -a ,A le p t1 ,

(R~da~ilio de liI im lilfi( ll' lfi 'r l'I 'lI)

ro seduto r c omecou a ganh arfmo t; a a

pam r da decada de 1930 , qUil,ndofoi

lilm ada a p rim eira v ersao de Dracula

em HolI~ood, com Bela Lugosl no

pape l prlnopal

A H DD A D A V ID A A p es ar d ie te rem

as sumldo d iversas formes 00 I an 9 0

da h lst6 r ia , as len das de v~rTflpiros,

tern u m sfgn iF ! c edo q ue a trev essa

os secu los ., ESS i l$na r rs tl vas n ao re-

t ra ta m ,a penas 0m edo da morts ea

p ro tecao d a v kla, re p re se n ta da p el o

sanglue, H~ s e vo l uf ra rn d a certeza

d e q ue, p arrama nter al \ I~dan a Ter ra ,.

e p!e(e'55~r' io rn orrer, n a eterna rodade n a s d m e n t o s que subst tt ue rn ! ! : I S

r no rte s, N a tentativa de imped ii " taj

d c lo e oonquistalr a vlda eterna.ou

d e o bter gra ~as d05 d euses, as d ife-

r en te s r ult ul"ilS o fe ree er a m p rj m el ro

o p ro prto sa nq ue, de-p ais Q de ani -

rnals e, par f fm, passsrama ofertar

slmbollcarnente 0 0 vinho. A tran-

s ub sta nc fa \ilio d o p ao e do v in ho

n ocorpc e no s.angue de Cri5tQ,qU€'

se deve to me re bebe r p a r a garantira v ida etern a F lO corpo da rg,~eja,.eo il p erfeita a leqo rla d 2 i I re la~§o entre

r no rte , v ld a e r en ss dr nen tc ,

56

Page 57: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 57/84

 

DO ponte d e v is ta p s ko lo clc o,

e p ossfv el r el3 !c ion al a mno loo r ados vamplros a s questoes de v ida

e m an e, D ep en den do do ab orda-

gem, porem, a lenda p od e ad qutn r

signif.cados diferen' tes. Frel jJdianos

tendem a relacrona-la 03 0 remer e

ao fasc in io do sexo. Jun qu lan os,

p or sua vel, 0 3 S S0 C r a m d"$ombra·,

espec le de lado ObS .C l I FO qu e todos

nos ternos, diner l de enfrernar,

que po d e fazer de nos se res p re-

dadores, parasltas e antlssccials.

De ee l ta m ane -ir a , esse conora cso

fo r l ncorporada a lin guag em c oti-d ian a, pots e corrente f ala r-s e em

varnpirisrno econornlco, varnplrls-

rno m ora l, v arn p lr tsm o sexual, e

asslrn pOI dlanie.

Hoje, o que p reocuca e a diru-

s aod.a c re nc a e ntr e fn di'V l'd lu os que

n ao d lstln quem .endas, e seus sig-

n l f k a d OS, d a rea l ld ad e, AtLll<l1 me n te

exlstem diversos .g rupos e assorts-

t;6 es de "v am p ircs lin clusiv e com

crtmes 0' eles atrlbuldos, A lguns ,f a 5C i n a d o s p e I a q uestao, c h e g .a m

lhe n i l tur~1 hi> l :ml '} 'oh~'i!'iim~~~I!!.n~oo f ' f 1

M ,; IM ~ < 'I P J b l i ! h i n g C D ! p . , . 9 7 ]

In ~~KIh of O r< lO l'l l1 ~ rr Mlr ~ r ""rN~lIye ~~d~

Fll lm.(1I. ~~W",'1II1; G r . i l p ~ i ( ~lX i~ l) ' , 1971

D~iUil.ll~:~n~.e- 1!~lue:lue[ 1 I 1 i l b ~ t l l l \ l ' , I I I ~ r ,

D ~ 3 1 a m J B o ol: l, lO O O

1 I i I 1~ v am p lr -e in Etl lq1e,. ~ I O n 1 ~ g l l E ' S u m m e r > .

T h~ ~Ll;J1af l 1 ' r f ! > S L u n i t t c l , 1 9 2 1 J

m h ~ i l1 lJ' r !gde l !!d '- A $ tu~f o f ~heli'aiillpire

i~rtimanrllldi'~iI'i!.tllre.I~[1),5 R . T i l i i t d J ~ 1 1 .Duke! I n ; . ' e J " S i L ) , r ' r e : ; ~ 1 % 1

Cen<ldE

N ' o r f E ' m t t J "

p r fm e i r a v e r ;. l ! i. o

c l n e < m a ~ o g r a t i C < i

d O l l el ld a d oIlilmlCHJkWqu~

5E!llmmel'lti!!

d e s i 3 i n g u e -

humano

P 9 C D L O G O S JUNGUIANQS ASSOCIAM

A LENDA.DOVAMPIRO A "SOMBRK.

ESP~OEDE L~DO OBSCURO QUE PODE

F A Z E R D E N 6 s S E R E S P R E D A D O R E S

a lig ar 0 varnpirtsmo a C alm , ba-

seados ni;l le iwra do l.tvm de Nod,ob ra len da ri.a q ue su oo sta rn en te

co ntern ensrnamentos sobre 0

v arn plr tsm o arum ulados desde

a Ar-tiqurdade. Filmes recem,es

ccn terem atnda rnats encan to ClO

rnlto Tudo lsso nos faz vsr que a l

eluddacso do significado de nos-

sa s r nito lo qla s d ev eo riil s er le v ad .a

bern m a r s , a . ~ e r F o , m

M A~ LE NE . S UA NO ~ Vof8S~[)r~ de ~i~~cm~I"l!1

ga e arqueologl3 (l~ U nl'o/eoi~idi:dc de S ao Paulo

Page 58: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 58/84

 

{OlONIAUSMO

Em busca de1 r r~ J 0 ] (JJlf

Page 59: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 59/84

 

~~~~~~~~----------------------~~~~-----------------------------------------

NICls~k!UllloX ] X J , O S r ela tes sab re Tlimbulktu" cldade repletad e riq uez as.as p o stas do d e sie rto d o S a a r a lr fascinaram

es eurolpeus. A p rQ (u ra pela v illa p!erdidaabrii lWas portas

p a l l r a a l 'Q c u 1 J q ! lJ l i : s t C i I do r n n t e r i o r do contlnente

No inicio do seculo X I X , 0

inter ior d e Afr ica aln da era

u m u niv er so d esc on h ed do

para os europeus, Insta lades hav ia

seculcs n o lltc rel, eles n ao t i l1ham

se aven rurado POf aquelas terras, e

as in fu rm a ~O !? s q ue t in h ar n daquela

parte do con t i nen te se r esum la rn

aos r ela tes dQS gH :gOS i ln tl gOS e do s

v ia jan te 5 a ra be s que explorararn a

r eg ia o a partir d ald ade Med ia ,

Entre esses relates destscava se

a De~ujr;.ijo do Afr ica, ob ra de L Im

v laja me m u~ul r na n o c ha mado I-I..,san

a l-W az zan (1 48 8,.1 :1 )4 8)_N as cid o n a

E sp an ha e radic ado n o M arroc os, ele

fkou C Oiih ec ido com o Leao,o .4.(r l,-

can o . E m seu tex to , H asan d~soeve

a v is it . : ' ! q u e f e z a l " 1 m b IJ K t u , priJ)cipal

emrepo st o d as caravana5 comeroals

: ; ;; q ue o uzav am 0deserto d o S ad ira no.~~ sffufo XlI1.0 relato,qutfala d e um ao -

~ d ad~m ar.:M lh osa , p r o spe ra mi st ef io s a~ f,- e atraen te, ascinou o s e ur opeu s,~~ A unica plsta p a ra e ss e eldorado

~ arricano era .0 curse doria N ig er, m as

i ' 0 s eu (J a~ ad o a lnda era um en igm a~ pera cs eu ropeus nas p r lrn e i ras

; decadas do s ! .O c u l 0 X IX . N a o e a D O C .~ que a buses p el as f ames do . N ig er!;:

~ rnoorh zav a exploradores d es de 1 795.;1 ;

~ quando a sodedaoe cientf f ica ing lesa

~ A fr ican Assoc ta t ion ftn an ctou urn s

g expedicao l iderada pelo medico~~ escoces MUflg0 Pa r k

~ P(lrtindo da ~m b ia, em julho de

~ 1796, Park cheqou GO Nig er n a altura

95 c ia ddade de S€9ou, no atual Mall.'::J

" '- . . .. .. .. .. .. .: ~ c on s ta tou que a ri o corrla para 0 leste.

t m u m a s . e g L in d a e x p e d i < ; : a o , o r g a n r - -

zada em 1fl05. e'e percebeu que 0

curse do r io. depofs de se dfr ig i l ao

n orte, falia um a CUrY i l eorur nava para

o golfo c ia G u~ne_Mungo Park e seus

c or np an h elro s, p ore m , rnorrerarn

n aqu ele rn esrn o an a n as c orredelra s

d e S o u s s a , n a a t u a l N ig er ia , 0 r nis te ri o

da foz do Nfger;.6 se ria d~sveM<: ld {)

ern 1830, quando os irmaos Rieha rd

e John LanrJe rnn[llmenre chega rarn

JO delta do r io,

c nquanm [550. OS f r aneeses , p re-

paravarn sua propria expedi~2:io

pela reg 'iao, N o dla 3 de dezernb ro

de 1824, a S oc iedade de G eog raAa

do paiS ! a l l ~ o L . . J 0 "E sr lrn ulo a um a

viagern a Timbuktu e ala Interior da

A rr ic a': c fe re ce nd o u rn premia ao pr l-

r ne lro v ia ja nte q ue c he ga sse a dcla-d e. d o d ese rto . A . c o n v oc a r ; .3 c .l a U ( lIL L J

a atcn ~ao d e urn jov em cha m ado

R e n # o (ail l ie. pntao r o m 2 5 . m Q S . F i l S - -

c ln ado p elas aver-turas d e Ro bi ns on

[rusiQe, Cail l ie j # . i h i3 v i a v i ~ ja do duos

veses para a Arr iG l e v iv ido por oito

Adtli3lde

lenrt iar ia' te lenee r l t ri : l,d '~,

~m18~8p~~oW . 1 l in d : s R i E ! ! " b eCaillli~ ( G o O

icdo), que!l!m~r1itOIJl~m

sell c.ad!erno

delilagem(pdg. OPOS~('i)

Page 60: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 60/84

 

A iemda ,

IP i l lsagem,ovi l ; } jante~~tr\lt(l!.!~,

I X l P ' l J I i ! ! j ! S , o

!o t; ai , oomO < II

mulh er ,c oom

efllhe em1 1 m b U l k l ! y

.A nlf:sCjlJlltaJ

daClrd:ade~~@pre:5e:Iit!!d'~1

eem limd:etilifli l...do

rJl 'an O de s u a. I lo' i iI !fz ; :l !~o

60

o C A D E R t r o D E V l A G E M D £ R E N f (A IW~

o manusc.rlt!o Qriigilll<'d

do seu d i~ riQ, p an ;i a Imen-

'U~(arise fvado" , E ! ! a p rova

t l lnQI i,vela a , <lvoot lJr<!v iv idaP O t Ren~ C a : i U i t i I E s i s a s p.l lgi·

tl!ai£ a m m e r a d ': a s , encamidat5,

mal'!cruadias de suor~a s ve;resrasgada50illamai!j~com

Ii r 1 h , H ,e~:pre,m id!as es~rit:<iL)

< II h ! l p l s Ii! Ire~5.'S£Idas , < ' I t i n t E l ,

~ a ;p re :se nt amum ro te iro , rn al s~ que U I 1 1 ~elato metodlec,

AJem da!! : notas de' Cali l le,;5

sf E

Q c ader n o r eu I'H '! desenhas

fei~o.5f 11 '! ar ope l c au to r, qLi e

in dlil@m a lg ,u fl,~ ra re s e s-

bg~o$ d i i : ' iOl4iiza~1io" p~r-

~ ic :; ul ar rm fm t:e de D je n rn e e

do lago [)@oo,€ uma oon~

e,t r i log~nca unf, rn , f \epre5entando um a m!J l l ' le re oA l il 'I o em i Ilmbuk l :u ,

A v m <1@ defln itiv a domam.!~lo fu u IrOOigidiflli1Qa no de l 829, . em ,c,oI1llbo-

r i!!~Q (Om J o m ; i l r d _ Sell t ft \l il o ~ Dir;friDlie W]rli:iwa ,gema l ImbukN ,g £I DjMtI~-

.m:l,,4;rirn CM'lraf. p r e a o o u r o de Clb.s~roJhfd~s Mifre asmQ,tfti!l!l hraknm; . as

I ' K ! l u s ' I : ' Q u t r 0 5 ~ ~ dY,i@l,f iemQJ!Qsde 1 a : ! 1 4 , 1 62 ;5 . ,m, l 827 . 1 8 2 8 . «1m t llm ,. ;l

roJ1l l mn~dn l l e obS&' l t t l '~6eJgM!!lmf' iaa~d ,o'S I, lomaro ,. mem b.ro do Jl l : l :WlJ.W,

P ublk ilC tl em 'U 33 O ,i'! dbrai'oome~ c om uma imrOO !. !I ~d ~ :2 0 ~iT1, ; iS ,e

1 ) p rime ir a, p ar le d o relaw, (~apil!llIO$I do IV } trata da estada de CailU~e n tr e' e s

mOUTOSb r a k n a s ; . A seg L:l l' lc lapal'te, qU~!em eome pon to de partida 1 1 9 d @ i l b r ii l

ce 1S27, traz il l dli!sOl'iiao dQ ! i ! x ~ , i ~ ; Q desde g ~t;I ges~e~ ! i l l ! n 9 e 1 F "0 mapa

~blic.ado JUl1il1O mm as notas r o t de -s el il h ado e eomen tade par Jomardl

AD 1 00 90 d1 ~ pagi f ' l i ls" '@ lpo:!isivel rd~ntJmc.ar uma p~ooc up .~ o gTlItmpo~6gi-

(.aO.oillub;')F,.evioenClaeia p e M i S : o b s : e l ' \ l ' a ~ { i e . s , minu .c lnSMdM PCiV@!i:MLOntlfad\Jjs::

hiIas. mand inglOS .ba :moori l s, .tuaregl lRs e mouros, Di ll ie m an i fu !r t (! Vaespelto

tante pele Isl'5 qu~'! "Lto p@ IIQ'Q!1! imi~roo,e pe~qUh~ rile m an eira m ero d~c a os

co.~lJ m~crerr i \21s e p r t l t lc : a s . d e s S C i i ~p o p u l a ~ 6 e s , .

Em Se\!Idiffi:Mio,0 e)(pro:r t ldm fu lI I'K~S trilt~ do cO!'1!1l~ioe c ia eeonemla ~.ocais,

mo s 't a q ua is 1 ; : : I 1 ! ! i 1 I l J ! O Si : i r o u i ~ 0 5 d~d!l[jjl!a~iiiJda! ' imoeda~ e u r o p e i ! a t 5 e , o o M ~ a Y I i : >

~ C O i '! l c l '\ a s ; q u e serv: lam d e m eed a d e' t ro c a n lf ll r e g it io ) , e a n a m s ; , ]! 1 ! o :r g o rl ' 1 i i z ; l i ~ a r J

S(l(iQpo:ii liaii cos Ip(lVOI> d~ regi~o. ah :~mde' (mer u r n ' g rande l e v i) fl t"m f le !1 lo c t ? ) ,

flmaaffj~lm",

I ['II !Ii IIII !I i II illI II r=---'"hf~

I;Ei ~II II~ iii. il ~

_"'tiii~llil~i!l!l~ ~

I

jL SisI. r£ ~~ /. ~ ': : : : : : : :: ,~ :, : : : :: :} J I . .. . _

I~ i i I ! ! i l i l ! ! ! ! ! ! ! i i ! ! i i i ! i I ! i 'Iiiii!!!iii

?t- ..- - ! I I I ! ! ! I I I I I I I I ! I I I I I ! I ! !

*"" '~"lml~)~

~ ---- ~

rn eses e nt re OS mouros braknas no

n orte do Sen ~gal, o nde acrerdera

arebe e en trera em co n reto com os

cos tumes mu~ul rnanos.

Mun ida dessa b .a ig< l l~ I '~mu ltu ra l.

Rene C a illie aceirou 0de se fl o de parti lF

em busc a d e T imbu ktuC om ec ou sua

v iagem pe 1 0 norte ca atua I Republrca

da Guin~ , o rrde desern ba rc cu em

m arc o de 18 27_ Em 19 d e abril, l r r ldou

a rn arc ha rum o ao ln terlc r aeom p a-

nhandlo 0c urse do do N un ez a p artir

da Vila de Kakon dy, prexi rn a ~ c:idade

de B o k e , Levava t reze rt os f rances em

aura @ p r a r a , remikJ ios , p6lvora. p a p e i l ,

fumo, vidrilhos, a m o o l r , coral, lences

d e s ed a, tesouras, facas,esp.elho-s.era-

vo - da -f nd le , u~s pecas de tffidQ de

a 1 g o d a o azule um guarda-chuva par ;: !

se protegeI do sol. E : ia acompt lnhad:o

de um pequen o qn rpo de afr ican os

da em f,a do s mandfngos,

Ni¥lo levalla cons'qo nenhurn ins-

tmrnento ceas t ronorna rem rel6gio,

a p e r a s d u ss bussoas A p r e s e n t a v , 3 r - ' S e '

como mu~ulmano para nao arrscar

ser exp ulso au rn esrn o a · s s a i 5 s i r 1 i l i C f oc om o e ur op eu infieLVestia 0COOS1a-

be , urn a blusa sern marrgas d e p an o

azu l , e 5and~l i i ls. Adotouo n ome de

Abdal.a, "e sc ra vo de deus' ;e se F az ia

p asser p oo rp o bre p ara. nao desperter

a cob i \a dos locals,

E rn b ren ho u-se n a flo resta tro -

pical de ~outa-D jalon , ein da n ;;ii

a t u a l Guiru~. E r n t er ras r na l li di nga 5 ,

conheceu ill tome, contre lu febres,

E machucou senameme O~ pes, .A ochegaJ a'Tlerne, nnexrremo nor te cia

a tua l ( (IS La do M arfim , fo i obr iqado

a paralr, p oi 5 adoec eu de c sc orb uto,

Duran te c inco rneses, de aqo sto de

1827 a janeiro de 18213,urns 'bca

negra ve lha : segundo S \ . IO IS palavras,

tratou dele, 0 que lhe possbilnou

s.eguirv iagem . Em man; :o,chegou a

D jen n e. grande ddade lo ca l lz ad a n o

atua l M ali. com um florescen te co-

m crclo A pa r tlr de en tao, c on tm u owseu p er ip lo p elo r io Nig~r,

Page 61: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 61/84

 

A gr~ode m~5 q u rt a d ! @ D je ntr l ie, cidaaeqUQ i n np res ,s ,i o nmJ l iR e ne C ; a i IHepeltal

prcsperldade do, oolfTle,do

fin al m en te, n o a ra 2 .0 de o3Ib riide

l828, emrou em 1 1m bukw. A D av i5 tar

a ddade, r lCOtJ s im!J ILaneemen te fel iz

e decepdoreoo , E~ta ' /accn ten te po T

te r al t ing ido seu ob Je t1 v o , mas terri-

v elm en {f fr u strsdo por se ve r d ii!i nt e

de um local m uto m en cs fastuoso,

POPUl050 e pr6s~ro do que aq uele

d esc nto p el os viajantesl11E'dievi l[S, D e

l a s(liu em 4 die rn er o de 1 82 8, sn siosc

em anunciar na F ra~o; ;aque (hega ra

am i st en o sa d da de . Seu re to rn o p elo

S a a r a foi u r n a pmva~~o te rn ' ve l . Caifli6

se un iu a u rn a c aral /an a form ada p or

EW drorn edarlose earn ln hou p ar 1 .200

q ui lornetros JO ' lo r 19O do deserto.

Nodia9de maio , chegou ao lugar

onde morrs ra 0 najo. ing le s Gordon

Lain g, p nrn elro europ eu a en uar ern

T im b uk tL J, em 1 82 6, A ~ Ion ga m archa"

de Rene (Gill ie term inou ern Tange r

em agosto de 1828 . No dla 27 de

set er n b ro fln a lme n t e embsrcou paraa Fran ~a, "0 v en cedor de T1m bu kLu';

Q p rlrn ero h on nem a ab rk Glminho

pelo Saara, desembarcou e rn Toulon

em 8 de outuoro de 1828 e f O i in -

tern ado em qU (lf 'en tem no lazareto

d e S ain t-M a n d n e F _ La escreveu d U 2 I s

cartes a mernbros da Sodedade de

Geogr afia, u rn a 3 < Edme Fran~ois.Jo -

rnard e o ut ra a Georges Cuvier;

o eXDt oradoI ie ve de d ar p ro vas

de suss d esco bsrtas ~ resp on der a spergun~s des rr: em b ro s da S cc ied a-

de. Corwenddos, t : : ' 5U : : S de cld ir ar n, n o

d l a 2 7 de novem oro qu e el e merec " a

o pr~ffilO pelo descobnmento rnals

lrnportante d o en o f>nl g eo gr afia . N o

dia 5 Cit dezem b ro de- 18 )0, dlan re

OP to ea a Paris erudua, U rnlrsstro da

M . 'l I r i n h a d a 'F r a n < ,: a entreqou a Rene

Cfli l l j~ 0 premia de c erc a d e 9 m il

f{a nc os e d leg iiio de Honra,

A pesar da g loria, 0 r esto da Vida

doesp lc radc r n ao fo i f ! l:dl. A depos l -

E M 1 8 9 3 , A B A N D E IR A F R A N C E S A

T R EM IJ L A V A E M T iM B U K T U , R E D U Z ID A

A M E R A G U A R N 1 < ;A O COLONIAL

A C !D A D E C A I U N O E S Q U E C IM E N T O

do extrem e sui da nov a co lon ia , A

p a r nr de 1854,essa expansao passou

a ser a c ompa rjhada par oper.1l~oes

a rmada s lid er ad as p elo g ener al Louis

F a i d h e r b e . , in cu lT lb do de e s t e b e l e c e r

o dbrn lF1l io frances na reg ,i ao do Nfger.

O s terr ito rlos c on quistados foram

agrupado5 , em 1904 ,e :m uma gratnde

colQrI~a betzada de Afri ca O::: id@n11 l1

Francesa...C IL J e i n d u i a o s aruZi is Senegal,

Mauritania, Ma~i,G uin e, 0 )5(;3 do i\I1 ar~n m , Burkina Fasw, Ben in e N r g e - c

E m \8 93 , a ban dera franresa tre-

mulava em Timlbu kru rnasa c id ade j9

nao era nem som bre do que · i D f a no

pessado, ReduZidi l a m era gU;;lrni~~o,

c aiu n o escoecmenm a ss lm c omo 0

nom e de Rene Cai ll ie. E leque suponou

tanto so fr im e nto p ar a prOVGlfa mag ia

de' T im bu ktu fOi, lJa radoxalmente, 0

pr ime iJQ a des te zer sua m i t o iog1a. II]l]

\a o de Carlos X e a asc en sao d e L U I S

Felipe ao tron o da Fran~a, em 1830,

m uda ram a 5itLJa~.Q p oln lc a d o p a r s , e

Caill ie§p rcc iso ulutar p ara o bter a p ro -

rnenda pe r lS .30 a ou a I de 7 m lIfir a n co s

A torm en tado pels doen(,:tl e pelodes~n ir n oi d ei xo u Par i~ e I/o it ou p ar a:

$'"a terra n atal, orld€ ' fol p refelto die

IJm p eq u en o rn u n idp &D ..0 de~ejode

re to rn er ~ Africa, n o e nla nto, (1dorn i-

n av a E le tern ou c on s> eg ui r pamxfn to

p ara um a n o v a ~ .x ped iy io , r n aS n a D

t ev e suces so , Debi I itado, morreu no

dla 17 de malo de 1838,apos dnco

dias de feb re e ag on ia,

Hel l e C~! ilie ern rou para a h i s t 6 r i a

per dua s p ro ez as :l'oi o p rim e ir o eu ro -pe l! IIc heg ar a 1 1m bu k tu e v oltar v iv o

p ara cass, e 0 pr lrnero a a'travessalf

o deserto do Saara, P ara 0an t ropo-

lo go fra nc es M arcel G riaule, ele fo r

Urr J exem p!o de €xplor ado r pac iflc o_

No e :- .t an t o, con tra sua von tsde, os

detaln es o fe reddos par C a i l h e CQn-

~rib ui'am p ara a conquis ta m ilitar do

o es te d a A fr ic a,

A os.e mstalarern na A rgelia, em

'1830, os fronceses co mecarsm a o r-gan iz i ;uexped i ! ;6es pefoSaar at a p am r

Page 62: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 62/84

 

:S E G U N !D A G U E R R A .

U ingle,sa serv ice de Hit er

Antkomuniistal convkte e Juo 'x:~mode ltd er es

colabcracicnlstas francsses, John Amery partlclpou

do M~n i ste lr ~oaa pl ropaJiganda naz is ta I E ! fo ~ 0 uni ieo

bri talnl ic;o co n den ad e p o r alta tr,a~ ~aoduran te aS eg un d a Guer ra Mundia ll

Page 63: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 63/84

 

E

nq u a nto as pol Em lea 5 2 1 g i t a -

vsm tondres apos 0 pr imeiro

~ Congres5o Un lversa I das Ra¥'ls,

reun ido r iO ,v ert io de 1911,e 0 I i tan«

o reo are va-se p alo lev ao ta r ancora,

rJaSCf'U John Amery, no dia 14 de

rn erco de 19 t.2 , n o n urn ero 9 de

Em be n km en t G?i rd e n s, e InChelsea,

balrro thlque da capital britanlca

F i I h o m a r s velho d e u m d e p u t a d 0

conservador fo i u rn a c ri an ~il irasci-

vel que nao sabra p er de r HE le se rn -

p re taz exata men te 0contra rio

do qu eoIn o : ; pedem", d lsse ce rta

ve: u rn a -g ov em am a_ E le ten-

tau v a r las vezes enve nena r 0i rmao rnsnor (om deterqente,

P ara seus c oleq as d e c nq uete,

era urn fan rarrao rnedroso.

covarde, p resuncoso co tirani-

co. N aQ heshava em tr Dara a

escola usan do urn a colelra de

cachorro, Ousela chocav a as

pessoas ao seuredor p ara se

fa ze r n ot ar

Quando delxou a Harrow

S c ho c l aO S 16 an os, sem for·

macae espeof tca . lancou-send (01 rrelrade dlretOf def Irnes..

v iv en do de ern prcst lrn os g o

tram b iq lJeS , sern fen unc tar

a boa vida, nao tardou O J ir afa~encia. Mantinha urna v ida

arnorosa llbertina at!f! cair de

J rY ' IO rC 'Sp o r u rn a cornedante, Uoav \hn g . Casou-se (OfT] el d em A . rena s,

~ sequiodc 0 'ito orrodoxo, epesar da

~ oplnlao COilu,;§r ia da~ duas fdmfliao;..,, ! ; !

~ 0 div6rcio 'laO tardou.~~ A n tes da rn a ioudadc , Jj t l nha

; corneiido 74 infraroes e o c 6 dig o de::J

~ transire, A(jira.Jor. demonstrava set)

~ apoio irrestrlto a Mussolin i e g02a,\lcl.

! n dO s ern mo ti ve s, d a reputacso deB~ esc roque, rn itorn en o eop roxen eta

5 ' Pm ... .'OCdcb ; oeclarava ter se casadoio varlas vezes e d[zi<l te r var ios passe-

p on es . P r o v i l v e I m e n r e h o r n os s e x UdI

sem, conn , do , o esden ha r a s !T !u lh e-

res, era conslderado p.squisitD p€los

se us p rox ir nos. E ra p ro f un darn en te

inf luenciavel e ten tev a lm ltar os he-

ro is cos roman CE 'S de [velyll Wau 9 h

tDedrnroequWQ e , d ep ois d a guerra,

Of ic io i5 eqem lemen ) - eleg an tes dan -

dis nos[iilgicos, felvorososdllilcomu-

nsta s e 31 0 rn ev no tem po pstrlotas,

orgt J Ihoses, ma 5 atorm enrados pe 10

i i'ip er id lis r no b rit a nIW.

Cflrtaz de Partido fiopullar Franuh, or9!'lniZil~aoq ue pmg;el va ; ) co ( l pera~ i ! io CO rn .0'5 nazlstas,

a q iJaI Amery f!r" JiigjJd 0,

Em 1 9.3 6, so nh an do em colocarem a~ ,) o seus disCUfSOS ln f lsrnados

con tra a j;Jrf"e<:li;a romvn tsta n o

r uropa, ele finqiu ter p ar tido para

a Esuanha para lurar ao rado das

trOP~5 tra nqu rsta s. N a re alidad e,

fo i para a F rJn ~a, cnde conheceu

Jacques D orloi, fun dador do Partido

P O P l J Ia r r - ra n c , e s ( P P F ) e, p r i r \ c r p a I "

menre, M~H("el Deil{, crlador do

partido Reutliao NaclonJI Popular

(R NP L N a c om p an h ra desses hoe-res co laborac rorus ras percorrerla a

Austrid, J. Tchecoslovaqula, d ttalia e

a Alemanha p ara ob serv er as reall-

za~oes do fasclsmc.

E m seiernb ro d0194.2, chsqou

a Berl im e hospedoo-se no hotel

rna l s I lJ ) ;l JC50da c - a p l t a l . Fm out ub ro ,

consequiu urna reuniao com Hitler,

a q ue m ex po s a id ei a de o rgan r til r

u rn a L eq ta o i ng le -s a c on tr a a bokhe-

visrn0-0r[Ihr~r Picouen Wstas rnado

e deu seu aval para a C r iac ,.~o dol

Brit i sche F fE'Lwi II ig e n K orp s , {I Legia 0

Bm.dniu de Sain t George_ A

adesac de A .m ery foi consi-

rlerad~ U m imco rr ame trore lJ

de! guerra para os naz isras.

Alnery [Jo .a5S0U d ser cxlbido,

como (on v id(ldo do Reich ,

em encena(oes qrand'osas,

fi lm adas p ara passar n o no ti

(l,3 rio rn un dlal. A p artir de en -

tiJo,d e tria se denicar an B uro

Concordia, departamento de

Min i sr er lo da P ro paga n d,[l deG()~bb~r5_ Esse set 0r proouzla

os p roqrarnas de radio destl

nad os ~ F riln~ .1 , a o s ternro rios

ao norte do r.o E.scaut a Gra-B retanha pur ondas m edias e

a o s l s r e o o s U n i d o 'S p or en des

C L J I tus, A s tr a n s m t o : : ; s e e s er a r Y ' !

fe-i{.;lS de Bedim e. rnais tarde.

de Harnburqo,

COlli seus d is cu rs os v iq o-

roses n21 radio " lema, John Amf'rye n c o r( lj r 'I V C I O S o p e r e n o s f r a n c e s c -~ da

Orga l" "l lZ . ac ;ao Ior it c on rra tados pard

consrrulr a M"'lralha era AUantKo,

denun oeva a influencld juda'ca n a

G r.a-[~ rE 'tan ha, co nd en ava a polf l iCJ

de C h ur ch ill C mcitava seus conci

dadaos 0 se man [fe stGiI a ravo l do

f im da g uerra, con sideran do que

el a ja e ~tavdga n h a pel il A Ie man h a

Exu l~~n t f' c o r n 05 cestrukoes PTU-

voca d as pe la s bornba s n azrstas, el edestilava seu fel ao rnesmo rernpo

Page 64: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 64/84

 

O V E L H A N E G R A D A F A M f u A

RN P de M a rce I D e ; ; J l em conjlu nto

com 0 MovimerHo Soc ia l F le vo lu -

don~rio (MSR ) de E ug ene· Delonde.

Em 1944, A m ery p arti't:;ip ou de v,ario5

prQ9ramas d~ propaganda na radio

ltallana, durante a embrr ionar~,a e

efemeraRepublica

d e S a1 6, E st~ d ode im p i ra ~a o fasdsta d i r igLc io par Be-

n ito Mussolin i n o centro e no norted a I la 1 1 a .e n t r e 1 9 4 3 ~ , 94:5. nes zonas

c on tro lad as p e la Webrmach t .

Em 188'9.0 pai de' Jonl l ' l ,

Leop o'l d A me ry (' 87 3 -1 9'5 5 },

co n 'r u; !( ;e ·u 0 jovem Wlr n : st 'o 1 '1

C 'n urL h~ IL ssu o oleg a 1 1 < 1 '(:01-que t Il l5 !IJ ola , Ipartr~ul l ' i ' l r Harrow

5 ch o ol.. 'E ! I'U h < ln t e, leop,O'ld

f1 i l~~va 14 f in g'lH ! S ~ era mho

d e m ;l!i,eJudla aU5N'o-hLm'9l~ri l

l i 1 l s ( d e n d e , n ( ; i ;1l a p o 1 r @ n t @ r r 1 l 2 'r l te

ig n or a.d a p c r J O : t : J I 'l ~ . In tim o d e r : .E . Lawrence' (lawTI:"li ' IcE!' da A r ~ a

b. ia l , do lo rd e H a~ f i L C X ' l i : ! d o I gf d'~

C I i .i r z . C l I 1 l , ~(i Am~ry , esc rlre r e '

jomallsta de rename, logo se

tornou te :6rko p~Htr()o fUiado

ao Pa~t ldo (olii!!:Nvador.Amery OOI,JJOYYm" ~de:ilral

na a!!TIa~,adOi! :Com.Unl5 in i l1ter-

.m ptam en te d ,e 1 5 1 1 1 o j ! , 9 4 5 .

Censalheiro do rratado die

Ve l Sal h e! 5 e r n ~919 , dep@ l s pr i-

me i ro · lo : rd@' do AllmuJgr' l t ;: ldo,~

:set: :r ,etar i {lde lEs; tad~odes [ )om{-

nios 1 E ! : r ~ t ~ iOO5 de 1925 ill 1929.

eie fai, durante tQd~ ,;;Igtienrdi"

: s e c r e t , l l l r i o d e Esta,do pa fiI a ' s : r F'ldi!ll~e a B i r , ! ' I I 1 ! ~fI ia.

DL~dpl l !o do pol !trw B~~j :am I,n Disrael r,esse p i lU lo-Li l,

an ti I iDeJa le$trotlt.. i r ou o 'pe - l" Isame .mo 0 :0 P,~r t ido (o :n.5er-\ II ;; Idm b rl l11i ni oo e rn t er n 0deu m corpus Ideotogioo im p~-

l ' ial i:50til ,e-.xpamio:r:! i.~1aE af"lltloo~c:nevique. Fo~e le quem.

em 19.40, imitarndo Cromwe l :1

diantlil!' do P "~ r~ amenm d ~ 1 6'5 3,

i n t .e rpe lmi l 0 p r ime~m-m in isuo

Chamberlain ,~ il1!t~mo'y;~asen hor e ~ t : a aqlLJi tem;p.o de-

rnais p,u~ Q POUCQ qy~ fez.

V~ embora, digo. e aJcabemo" l

com issol Em nome de Deus ,

\I~ embo!'~~~

A opi~fao publica ficou aa

!i~I,JIa,d!i) em re la~~( l:a ludeS\ . ! 'l o !S

de ((j'i'LdiLJla de jonn. l)uraJn~e

deis anes, e'l~ S ! ! l rscusoua

a cr edita f q ue iii v az que o'U via

na Iradio f l l@rz~:s,t i!r~N\ ,~a1 : f ! l E 1 i 1 " ! t e

do Wl'lol mais velhe, Depols0[1 c()1i$irma~ao formal de lJIm

j om~Ii~t.aldo,.D~ilyMj . rmr , eelo-

co u seu C t l l " 9 :Q . i l I dls.po!!ii\;,io deChL!H:tni l l l . < 0 pr imel ro-mil ' lh t i l7O

rrecusou[ l ldemissao. declaroil r!do

,que " f i l l !" Iguem pode sercensu-

~ac lo pe le s d e s. ar ra nj@:Slment.: l is

d e sua p ro le" ': .

Urn medico famoso e)(p~i-

cou no r~dhJ queJohn .Amery sofria de debilk:!acf lE mora, l l

e diS(JU' tt i IHe longlamente 5@' .dLiJ<ln:re um p ro c:e sl lo , e ~i!!'

pode ri il ! s er oonsiderado i rrespomarVll i : l e , p o rt <l! n to . P fO -t€gioo p e l o C ri m l ! " lO l ltunat tes Ad d el .8 lN , q ue' ' l i v r a v < l i es

c;oel"ltes: ! ' 'Ti l i l !n~iS de r,es:pon'!Kibil idaG:e p@na l .

annssernea arn ib Qlc hev lqu@ e an -

Heap lt a i i s t a , 0 p 1 ro g r: a r n a G€rman

C d W r r g , ffili im ouv ldo n a Gra-B reta-

nha (m ais de 6 m il h o e s de ouv i nt@s).

rnesdava dlvertlrnento, notklas

sa br e o s p risio ne ~r os , o s SUc:e5S0S da

Wehrmacht e di5 CUOOS in f lamado5como os de Amery .

J oh n Am er y p l J b 1 1 c o ' L J . @ m J u o n o

de 1SuB, urn I lv~t"()imitu~adoA.rngJQ-

reffa € a Eur opa , no qual dedarava a

ufgen t~ necessidlade de crfta r u m a

l .midlade decomOOt€:! de vo~untarios..

a € 'x emp loda [email protected]

F r n nc e s .e -s ( L V F )- P ara l sso , p e r c c r r e u

05 c am po s d e p ris;o n elro s b\ri tantcoS

e des parses do C om rronweahh rta

Alemanha_ Ape-sal ' das reticendes~ vlden tes da W eh rr na ch t.els c o n t s-

Leop(:1l l : :1.A:merya c ap !! c ia T Ime . M ln is tffl d E !!( IhUJ"C!h i il l, e le oo iooou 10 af'90' ~d t:s~si~;P' <10sabe. que efll h()aJljJ;:j<lV'~fli th::r

v a reun ir ] 500 hornens , 0sufldente

pa ra fo rm flr u rn a b rig ad\ ill de in fa nt a-

ria. U m ooic o vo lu l' lt a ri .o respondeu

a seus ap elos ferv orosos, K'en n et h

Edwar d !B er ry.

D 1am e desse n oto rlo fra c:a ~so , . a

V ila fi ' e n 5 S I'€ !1 'O m o L l a ideia p o r mota.p r-op ria e c riou e m 1 ! : 1 de j a f 1 ! E i f O de-

1944, a Bri:tfsche rr,eikollpsderWa,lTen

S5 ,u rn c o rp o f r~m co "b r it ~ rn co d a W ~a

(ferl 55, log o .ap el idado de B ri tis h F ree

C orp s (B FC ).. 0 cOMingerme dessa

un idi:lde. q IJE nao chegolJ a $€'F com -

b sten te n em v itr ln e de p ro paganda ,

n uaca passou de 70 hornens.

N o dlt" 3 0 d e dez em bro de 1943 ,

John Amery fo l 0princip;;ll o ra do r da

conier~nda "A h ig~a t~r(di na guerra~org;anlzada p slo c en tro cul tural do

(A ~ TU R AD O N A I T A L I A Aotemarfu-

gT rpara a . S u r ~ a . em abrtl de \945, fo i

captur.ado pot rE'sistente5 it. l l i f lFlOS,

qu e 0e n u e g . a r a m as f o n ; : a s brl tanl-

cas.0s.ervf~o de con tr aesp lonaqe r n

in g les IV IIS suometeu-o en l1io a urnlongo interrogalorio..

Page 65: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 65/84

 

Seu Pill rnoveu CeU5 e te rras para

salI/j-l.o, alegilin d0q 1.I~ ere teri a s ido

v ltim a de urn (ornpl6 e e sta ria d is -

peste a [len u n o a r a na c io n elida d e

brltan lc a. S eu irmao apresenrou

d ocu m e n to s fa lso s que ten tav a m

prover que ere adquirira a l1C1cio-

n a lt rl od e e so an h ol a e o asslrn, [laO

poderia serjulqado p er u rn tr be nal

in g I E's.S eu ad vo g.ad o ten to u prover

lnsanidedc mental. Nil audipnda

prev ia , ele dedarou n un ca rer lutado

diretarnente contra a Gra-8retanh.a

new adendo ao Partido Naz ls ta e,

o a r a SL a d e!es .3 , ev oc o u su a 0 bses-

sa·o ,seu terro r e 0 pr essent imen ta

da v itO ri a d Q c o m u n ismo n a E uro-

p a .. C o n fess. ou te r f ic ad o f asd n ed op e la es te n ca d o e sp e ta cu lo nazlsra

e pelas " c are dra is d e luz" fllrnadas

p or L en j R iefe llsta hl, que p ara ele

en carn av arn son hos de ap oc alip se

em que ('lfUfld~Hiaa. an tiga o rd ern

europ eia, da quai a G riH 3retan ha era

o a bor n in a do a rqu eti po ,

Seu processo cornecou no dla

21 de n ov ern bro de 1945. E le h

a cu sa do de o it o c n rn es , P ", ra s u rp re -

sa gera! , dedar ou -s e c ul pa do . J \ au -

dier1(ia durou exatosolto rnlnutos.

J oh n A rn er yfo rc on de na oo a rn or te

n21forG~ po r alta t ra i ; ;ao. Seu julqa -

men to .p 5U a foto Y o ram pubhcado 5

n 2 1 p rsn elr a p ag in a d o lo rn al UIJerre

de P de d ezern bro d e 1945..tie fcl

e n forcado em 19 de oeze m b ro de

'9 45 pelo farn oso carrasco i ng lesA lb er t P ie rr ep on t E ste e sc rev erla :

Dural' l '~!..Ima

visitl il " ' < I n c a .ern, 1 9 3 < 6 , e

"'to1~bgro1dni?

ta~rfu'inlro({}dirJe

dEllido pelapol re l a i oc al

porfatcsificar

dteques

C O N D E N A D O A M O R T E P O R A L fA

T R A iC A O . , F O I E N F O R C A D O NO ~ A 19

D E D E Z E M 8 R O D E 1 9 4 5 P E L O F A M O S O

C A R R A S C O lN G lE S A L B ER T f~ E R R E P O N J l

'Foi 00 hom em rnais cora loso Que

ja enforquei :

A o que p-arece, su a rnuda nca de

p lan es, so se dec larar cu lpado, foi-

Ihe suqerids para ev ltar urn 10l1go

processo pub l i co , no qual a honra

de sua fam m a serla m u [W at ing ida.

Mas (lao conscqu!u 0 b~nefkio

que esperava: urna pena de mane

ccrnuraoa ern pena ds prisao. m

l !:OU P [J'OSORIO e ~c r tor

Page 66: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 66/84

 

B M S t l R E P Ii ) U U C A

o c r im e eS lquec ido, e Vargas

Page 67: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 67/84

 

A s n J l r n . a . s . d o

locsl onde c

beato Jose

bDuren\,o

organimu urna(lOmUIilOIem

p len o S oert~ odoCeara

Page 68: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 68/84

 

H < ! J O ! ~ - e - I i \ J l " < l rd l~ @i;I,ISll~Q'

d~~rl[]l

prmEtDr d0:5s ; e . g l u l d O ! F e . 5 ,

~~,Padre

Ofcero .(ddir:.J,

o depl!J :lad'of €d@ ' r ll l F lm,o

Bar t lho lomeudaCos~{admaj

maMouprel"idero,

i h o m ! ! 1 ' 1 ' 1 d@

contlian~d!Qsacerdo te

Em 1935, corn etou a c ircular

n o C eara 0boato de que um

dlsc fpulo radical de Padre

C kero hav la orqan lzado um a n ova

Canudes n o estadc, Segundo 05

r u m o re s, 0 bea to J o s ~ Lou N~m;:ore uoia, em u rn a corn en idad e p ro -

x ima a cldade d e C raw. urn 9 rupo

de ra ila tic os e com urn stas que

rn a n tl n h a ermas escendidas e re -

presentav.t ! s!:§riaamea~a 2 1 0 Estado

bmsT le [r o, Hav ia q uem dlssesse ate

que 0 Ioc a ~ sb rl 9 a v a I IXirl ik: ip8 ntes

d o f rac assad o t ev en te c o rn un lsta

o rgan iz ado Ina, qlJeh~ 's no.

Alarmado, o E x er cim d ec id ilJ e n -

v im U I II e sp ia o a qu ela c or nu !1idlade

s @ r t a n e j i 5 1 , c h a m a d a Sft l0 Ca!del r~o.

Ocapltae Jose Gorkr;alves B.ezer-

ra , que fora des~ gn ado p a r a a

m i s s . OO , ap te5en tou 0F5UI , tado

de suss i n v e s t i g a < ; O O s ao go-

vemsd or d o Ceara, Frandsco

de M~nezes Pimente l {1887-

1 97 3). A o~ om i 9ir c on h ec i-

mento da sitw~o, P i m e n t @ 1

dedd i u pe ia l n te r vel ll ~; 3o ,o ten en te Jo .s~ G6i.s d e

Campos 8~ rm5 fa i e sc olfu do

Pa lr a lide ra r U r na eX ipedi c; :ao m i l i -

Mr que chsqou 210Sf' [ iO caldeirti.o

110 dia 1 1 de setembro de .~936.

o quese :.eglliu fo i u rn m a ssac re

pe rpetrado pI€!Ia s For\~5 A rm adas

b r : a s i l e i r a s , c om d ir ei to O J bornbardelo

aer eo sob r e um i ;l popu l ac ;: aoc i v il in-

d~fe si"l, q ue d elx ou L im r E su it ad o d e

ceres demi Ipessoas rno rt as . E sseoj"me, esq ued d o p ero sl fv ro s did~ticos,

p o d e a - g o r a levar 0E s . t .a d o b r a s i le 1 r o 2 J

r e s p o n d e r cr . im ina Im e n t € < a m e a 0 1 1 ' ·

ganiz:at;:ao C05 Es t. ado5 Amerkanos

(Wi quadro riapdg. 7ll).

A h isrorfa db S ftio C.I lldeir ,aQ, no

en tan to , Mo c ome.: ;a em 1 9 3 5, mas

em 1890, sn o ern que ur n negro

paraibano c ha m ad o J os € L ou re n~ o

Gom es da S i l v B I (l8 72 ~1 94 6) c he -

qou a cidade de Juazelrc do Norte,

n o ( ea lr ,:§ .Jose tourenec v i n h i i em

busca de sua f a mma , q lie ja hav ja i se

mudado p ara J U 3 ! Z e d r ' O atrarda pe los

m ilag res atr lb udos ao padre OC€ro

Romao B a ti s ta (1844-1934),

A fama do sacerdote corrla 0Nor-

deste desde que, em 1889, a beatsMar ia de Arau jo (18 63 -1 914) p er-

cebeu as h o s t i 0 ' 3 1 5se r rans for rna rem

em sangue ern sua boca enquemo

com un gav a. da s m a D S dele, A p ar tir

de e m a Q , c eraen as d e famrlias p o -

hres de todas as regt6es sertaJnejas

to ma ram a rum o dal terra d o Padre

O cerO ', e m b usc a de m elh of€~ con -

dl¢es de v id a e dos m i l a. gres que e1e

5L ipostamente 0 perava

Jose tourenco morou cinco snosern Juaz ejro, on ce se tonou u m des

bea to s s egui do re s d e Padre CIceroe

conq ust ou iii COnf i l f lnYl do. sacerdote,

E m 1894, seguindlo ur n conse lho do .

r@ lig iosa, arren dou urn p edsco de

terra n o sitio B aixa, UAnta, p ar a o nO :E -

se rrudou com 1 3 fam ilia e a I gum ;.r ra r-

b~!had1ores , organiza n do a pro: : :h ;ao

e m r n o l d e s COO p € f c l i t i v i s t a s . PiH.:I 1 0 3 .0

b ea to.ose L ouren co lev ou urn mho-

te de touro zebu que 0 padre' havla~ hecon fia do , e ' logo :5 U r gi ra m boatos

de que 0 ;;m irn a( ch srn sdo d@ 'boi

mansinho· , fuz ia mi lagres. .

Jose louren~o ac ebo u p agan dD

cam pel a fa rna dogar rQ te .Na decada

d e '1 9 20 , alrnprensa csarense pre-

rnovla u~ campanha feroz con t raPadre C ice ro e seus apo iadQres,

En t re e le s esrava 0 entao d~plilta.do

f@d€'ra lE lmo B.ar tnolomeu da C osta

(1876-1926), que era acusado de

·protetor" d e " bar ld 1dos e fanati(os.~

P re: ss ionado , Ho ro p rendeu 0 beeto

e rn a nd ou meta r obot " san tQ~

G ra~a5a illterv en ~ao de Padre

C rc e ro , Jose La u re n c o fa r so Ito,

m as sa iu da cade ta com fam a de

rnnat t im. D ep ols do in ciden t£ ! aln da

pa5SOU algum tem po no s r t i o B.aixa

O 'A nta, m as ern 1 92 6teve de

e nm:: ga r a s r err as a rre nd ad as

eo n o vo' p ro p rle ta ri o e volwu

pa ra Juazelro, Padre Cice ro

deu en tao ao b eeto u r na terra

que possu fa pe rto de (jato,

a sftio c aldeir tlio des Jesuitas.

A da8I1t; :aa, porern, foi felta

dep als que 0 testam en to dosacerdote j~estava pronto ,e 0

d o cu men ta previa qu e to d as iii 5

s u e s propredades p a s s a r i a rn n a r a

05pad res.ss lesanos ,

J os e L ou re n co rnu-

dou-se pill ra 0 5rtr0

Ca.~delrao coma

famil ia, e uns pou-

cos sequtdo res,

onde o rgan izou

uma comun id a-decs m pon esa

b a ssada ria rn a-

ter ral tzacao de

oms nova forma

de \ l i d a: 0 trebe-

Iho como rnelo

de " sa Iv a -;~ d' d a

alma, Fai ,fj part ir

d essa p ersp ec -

t lv a r e li g io sa ,

bsseada nospnncipros da

Page 69: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 69/84

 

r r d f e r n i · d < ! l d e , igualdade, trebalhc e

Qra~aq qu~a c c rn umded e se de se li '

vo l veu L a l n s ta lados. o bsa roe seus

:5eg Uildores in klaram os traoelhos de

lim peZ ll d os maws e const rucao de

c erc as E m PQU(O tempo, 0 q IJCer a

uma terrClesterillrans.formou-s.e em

ur n be la p o m ar, ce rcedo p ela s c asi-

n has de talpa dos rnoradores,

o b e a r o c o r n a n d a v a o s t r a 0 0 1 h o s

sequaido a nscaas r e c : o m e n d a C ; . o e 5

de Padr ·eC Icero, . com o com a He n ri-

q u e F e r r e ir a , um d o ) moradores d · 2 1

mm u nida d!e:"M eu p adlrn C leo uisse

a ss im ' Z e lo u re n~ o, eLi t e n ho rn u ita

terra aq,ui no Carjf i e eu tenho rerra

(-J IlU m lugar c ham ado C a lde l: d O .

t - . . ) IE eu quem que voc~ v . a pra 1 .3 ( . . J

tra ooiflar como I)Unca · e de mor re r E'r ez a r c om 0 qu em j i l l ta morrendo"

Em pouco tempo, a paisagern

do 51tio Calde i r~C) fQL t ransforrnade

pe lo t raba lho a r d u o e d i s - c i p l i n a d o . A

popu lay3o d u m e n t: a V a c o r n o il c h e g < : l -

d a d e fa m ~ ia s d e t raml h a do rc s scm

te rr a q ue a ft uia rl1 Q Juazeiro eerem

en cam illh ada s p ara 0 sftio poT PadreCfc~m_ Com 0 r efm \ o d es se s novos

traba lh ad ores, em p ouco tem po o s

r o c sdos ;wan;;aram e lnidararn-se as

ool l i~itas. N~m d i$ 5Q , f 'O raf fi ccnsrnn-

dos d o is a ~ \ .J d e .s . ,u rna engenhoca p a r a

J produ(..a 0 da fa p .;id ur a e d o a~ucar e

uma casa de far in ha

Nessa fa~ e 1n id a I, a co m u n ld ad e

t rabalhava baskarnente n a agrjcLJI-

tu ra , na pecuana e na construcao

de casas para m novas moradores.tudo em reg Im e de rnuthao. A

divisjo do trabslho era simples,

basead a n a idade e n o sex o : o s h o-

men s trsbalh avarn n a aqrkulture,

na pecuarla na llm peza de t e r r e n o s

en a c on stru e ao de casas, (a m in hos

e c e r c a s.as m u Iheres, a r e rn dos tr a , "

ba lh o s c a sa ir os , c d r r e g a l ,l@ m aqua

p~H(Ji r r i g a r a s p i a n t a c o e s ,

Trebalhave-se d as sei$ d j rn an ha

a s sels d a tard e. A _ incr r v el capacl-da de' de tr sb a IIIo e de Iidera ns;a de

o 1 I J ; e a 1 ! . Q j!o~ lD!WJIBI1I~q, que , t500qulswu < l

<JmiZlldl\! €l ~im:pa,t1ado 5an.to de JU~t1O e

r o i l i !soolh: id:o para orgi ll i il ial r 0: s r t i o CaIde-ir80·

Jose Lourenco 12arestada por to do s

(Ille 0 c o n h ecer ar n, .ate mesrno po r

aqueles que n ao tm ham simpatia

per €ole,c omo e 0 c ase d o c ap lta oJ o s e Go is die C a r n pos S a r r e s , que

c o m a n d o L 1 i 1 i nvesao e a d e s t r u i~a.o

do sln o em 1936:"Alias, fa.:;a-sejus-

tica, 0espetaculo de organiza~.jo e

rsn dlrn ern o do trabalho, com que

nos depa ra m O O S a Ii, I E r .; l v er dad c i ra -

mente ediflcarrte" afirmou Barros

ern rc .atcr io de 1937

E as p rodutos desse en orm e ~

organ zado esfor::;:o coletivo nao t a r -

d a r a rn a s u r g rr . .0 jo rn a l i s ra J o s e A lv e s

d e Figueiredo, q u e visitoo Q s f l ; r Q na

epoca, asslrn 0descreveu em iIr r i g o

putn cado ern 1975 na revsta Ira(ye-

W : " V i (J u rn d esen vo lv i do canavill l,

400 pes de Im an }a , 1 00 de jaqueir .a ,

mu lt as lim e tr as, a re lra s, h an an eir as,

jobutic .at ; .e ir, ; ;lS, coquelros, urnbuzelros,

rom e lras. (.J tudo com esrrero, AoIado, t repsndo pelos a l t o s , gra ndes

p ia n ta ~!.'ie s d e a lg od.iio ~ T od es tr eb a-

l ha vam e re ce bi am em t ro ca rud o d e

que n ec e5 silavam. IS SGera pO£swel

gra~as ao modele de mg1anizayao

Konlimca de ba ~ c o o p e r a t i v i s t a e aL J n ia o e s a li d a n o o a d e p r o p k t a d a s pela

r e J i l J H o s r d a d e p o p u f . a r . N a o h a v i a c i r c u -

la r; aod e d i nh61ro na co rnun idade.

O s arm az en s en ch erarn -se de

. (li lm e n to s, n e ces sa r lo s para .a sobre-v r~n cia de todos. T oda a producao

€I ' 0 ronsurno erarn controlados

p O i 1 5 .d ia s .esp ec ie d e " m i r ' li 5 t r o " do

p la rela m ente e da eco nom ia d a co-

rou nldade. A OI'gjjniUi~clO weial era

:r fgida, d e n t r o d O 'S oadroes d e u m a

reliqiosidade a s c e n c a E s s e modele@ ra n o c ( ' s s a r i O , p o i s ~ p O P L J ja ~a o do

slr lo cresda conc fnLJam~n le com a

ch eqad a d e f a m r l i a s de sem - te rr as ,

fla gela do s d JS secas E' ce tan tas QU-

tr a 5 rn lserla s do serfJio nordesnno,

rODOS lHA BA I HA VAM F RE CfB IA M

I UDO D[ QUE NECESS1TAV AM.

NAo H l W I A CIr : :CULA(AO Or

D INHEJRO NA COMUNIDADE

Com 0 cresdrnento populat io-

nal, d iversflcaram-se as a [ jv idodes.,al te rando < l diiv isao do trabalho e

g eT ,md o a urn en ro da oroducso.

t :nrre o str ab a lh a do re s q ue cheqa-

v a r n e n c on r ra v a rn - se pm f is sio r'l Jis

das r na i s vaP iadasespec la li dades , 0

que posslbilituu .a o r g . 1 m i ; z a ~ a o des

pnmelras a f i c i n as , p a s s a n do -s e a f a -

b r i c a r o s m a rS d iversos i n stru me mas

d e t raooH10 e u te nsn o s d o rre sn c os

Em OOLJ(O tempo a cornunldade

p rod uzia p r attca m e nte tud 0 q lie

pred sa va pa r a 'S ob re viv € r,

Page 70: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 70/84

 

A s reserves de viveresaculnula-

das p errn ltlra rn qu e a c orn urudade

sobrevivesse a g ran de sec e de 193 2,

rnesmo (om 0 grande aurnento

da poputacao, Na eooca. 0 sitio

rec eb eu 500 n ov os h ab itan tes, p ols

Jose Lourenco abriu as portas da

comun~dade para receber tOd05 05

f i a g e la d o s d a s e c a q u e 1 .1 .usessernse esta be lecer ..

O s dias de p rosp endade do S itio

C aldG irao, p oierr, c heq erarn eo frn

com a rn o rte d e Pi ldre C i ce ro , em

1934 .JO '~~ Lourenco deix ou de con -

tar com a protecao do sacerdote, e

a popularidade do bearo e de sua

co mun id ad €' d esp erto u a a ten~ .aD

d as elites po lltkas e re lig io$ f lS de Ju-

a ze roed e C r at o. O sjo rn a is in ic ia ra rn

u rna (a m P J nha elp·difam;;J~o contra

aQuela e;(per i~nc.ia i g u . a l i l a r i a .

M1 i I 1 I h i e r e . s : ,

cri i ln~as

eve thoscaptlUra{los

~ela pollfda

~ p e .IQ ~

mili l l l l ' l !S

durante C I

ataqueill

cornu n i c :lade .,em1930.

o E S T A D O B R A S IL E m O N O B A N C O D O S R E U S

Poordecadas . 0 m a : s · s. a C f e do: : ;

mo ra d o re s do sm a ("oldeirao 1 ' 0 . 1

e!;qllleclQ.o pelos Ii i v rOlS de h~~t6ri

do IB r< isi~mi l .s a ! ;l IendO n . a . Q ap.:!gQU

(Ic r~m@ das IF o rr ;~ s A rm1!d .f .ls - Em

1008, < II ONGceareme ' : ! i.o . s. l J ire~t : oo

H! Jm~nDs . ajtl iZ(lLII uma,~~o (lldl

P'tll:dica; rt a JIU~i~i i l Fede ra l aeusande

a:Ul":liiioeQe~o.do Cei;lrilids crime'

de It 'o;a.,humanldad~ eogernodd' lo.

D€poi~ da passae pel1J 1~VOIr<!

Fede;a I em Fo rt ;a ~e za· e p el la 1 6. aV< lr a

F E d er a 1 em JU.i3 z elro d ·o !Norte, a

a~tjofoi exlint~ sem jul gO lme f li tOo d o .

m~r l l :Ci tem !!Ietembmde 2 00 0 •.A;ifgiil'-

mell1hmdo que ll'ltio Ii;i pre5Cfi~.ao

pa.ra [r im es de 1~5<1-hum,mrdade,

( lONG . 1 I p e t o l U aol rr ib ul "l :a 1 oda51 Re-

g ll ii o F ed er al em !Re( ill :! i i i ! d~n!Jl1!dou

(I·gavemobrasilei roa Qrgali"l~~~odes E s 't .a d os Ame rt ca n o s pelo

d esa pa rer tim e nto ro n;a ci!:o d l!1 !m il

mQ r.adore:.~0.0 5[ 'l : i.oCa!de/ i r~.o.

Na i !~ao)~ ONG :s. ol id t ~ que o J l

Uniao e 00 estae'o do Cea.ra jn i~i:Jr··

merna ~oCoilI'lz~~iio~ (011';3 cofetJiv,g.

das \ I '~ t i ITlfIFSc i a . a~ao m i" I it.. naserra

do Arilrip~~ que o s c o rp es d es mOr:-

tOI> . . re jam e l( l IJm[ ido~ , idlemif i :cados

@ eoterradas oam d~gnidlade~ue

es decumentes do massacre £ejam

l ib era do :~ p ara c omu lt a, pOhl lea e

e c r im e 5 E !~ a in d l! J l f d O ! 1 I1 0 5 1 1 \ 1 ' r o sc i t e

hisMr ia; I~ que os de.sLei! 'lde·nte1das

V ' i t i f l 1 : o l : > eos db reviwmes. s e, Jam i! 'l, 'Cl~·

n ~z . a da !5 n o valor d @ IR S . s o n m f L

Page 71: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 71/84

 

P~ra a h i e ra rq u ia da Ig re -jaC a r6 1 i·

(a, 0 C a Ideirao pa 5S0U a r ep r es en t s r

!J rn a o il meeca: 0beato poderia se to r-

n ar urn n ov o san to , co mo Padre C I

cere, e .o q ue er a p to r atnda, pcdena

fu gir d o c on tr ole eclesiesticc, 0 qu e{aria dele urn novo Anton iQ Conse

Ihei fo ! A li 'lr mados , os p ropr ie te rios de

terra e as elite~ politicas e rel lq losas

inicjaram u rn a ta que s ls ternat i co sc

beam e a sua comunidade, atrave:s.

d05 metes d e cOf fiun ica<; :ao, (om Q

ob jen vo de desrrulr a exp erien cra

cornunltaria do eakle.rao.

Os pad ressa les iJno5, herdeiros das

te rr as d o Padr eC Ic er o, de ddr am to rr ~ r

o sitio ssrn indeni<!ar Jose tou renco e

seus seg u idof5 pele s ben te it or ia s, q ue

Ii i fizerarn, Pdra defender sua cau sa,

contratararn a advoqado f \,or6es

M fI'fo nl, d ep ut ad o d a L ig a H eito ra l

Ct !i t6 l ica (LEe ), o rgan iza .: ;ao polltica

conservadora l igada aDS int~ral istas.

F ol Milfont quem corn ecou a

div ulg ar que 0 C eldelrao era um a

nova Ca nud 05, que 0 beato Jose

Louren co ttn ha arrn as esc on dida s

e que a co rn um dade representava

[111"litP'Ori,eses d o S itio el l leieirliomo rto s p ellO !represMlo ~~ o expos·to~empra~apub!li ica @ m 1937

u rn a ser la ameaca C iO E stado , en

quan to o s o ad res aflrrn av am que

o local era urn antro de fanat lcos

e cornunistas Falia pouco tpmpo

que ocorrere 0~evante de 1935 e

correrarn boatos de que rnunosc crn un ls tes, fu qin do da repressao,

estevam escondldos n o Cakleirao.

Na real idade, 1 3 cc rnondsde lide-

r ada p er Jose' tourerco nap C I nha a

mfnimaligat ;ao co m 0marxsmo, mas

o boato fa. suA c ient e. para de~E lr (I S

For~a§.A.rrnadas.emalerta.Nodia 11de

seterobro de 193 6 a expedl~~o IfJcra-

d a p elo ter ' if~n le' Jose G6is d e C am po s

B il r r o s c h e g ( ) { 1 a o S iU o Cardpj rao,

o b esr o l ose L ou r en .; o c o nse g ui u

f i. Jg i r~ re fugioUl-~e!" la ser rs do Araripe,

ac om p an ha do p ar 3 1lg um as fam ilias,

mas aqueles que permanecerarn

for am m essac rsdos o elo E xerc ito. O s

m iU r a re s p ra r l c a r a m 'lOOOSQS ti p;JS d E : !

v l o!e n c ia , i n dusiv € e st uo ro s, a rea ram

fogo em todas as casas, expulsa ram os

hab it ar r te s, saquez rarn adestrulrarn 0

sl l :iu. 0 tent. 'm@JoseG6is exp tcou aos

r ro ra do re sc ue ve ra para.acabarcom

G I com un idade, porque'o E stado nao

PJdi21 p e rr n it ir a qu elc a lJ umame r rt d

D ep ots d a destrui.-;ao do s it io , em

maio de 1937,uma patrulhacornan

dada p elo capitao J O ' .. k Bezerra oarnu

em buses do~ (f an~ ti cos" que haV iaIII

se refug iado n a 5erra do jl,r ~r ip e_ E m

urn con rron tocom os seqoldores de

Jose Lourenco rnorrcrarn 0 capi(~o

Jose Bezerra. 0 seu f i 'ho Ansrleto e

dols soldados.

A rnorte do capi l ao J ose Bezerra

provocou indiqn a c ; a . o nastropes, e as

Fon : ;:a~Armadas resporde rarn corn

urn bornbardslo a~r'eosabre a serra

1r~5dvi6es, sob a 5 . orders do ca p i t~o

Jose Macedo e com a cnancela00

rnmtstro do Guerra,. g en er al E U fic o

Gaspar Dl. ltFn (l833-19IJH, metra-

ln aram e lancaram bornbes sobre

o s eqruo amen to s d e carn po neses

orfundcs do Caldeirib Portcrraata-cava a Po li c ia M i li t. ar do Ceara,

o capit§o Cordetro Nero aval iou

.: l ch acm a em cerca d e )0 0 mottos.

enquanro outras fontcs efirrnarn

que 0 n urn ero de v itrm f ls fo i bem

maier: entre 700 e mJI pessoas.

o bearo Jose Lourenco escapou,junto com alg um as farn [r ias:, e 50

r no rr eu em 1{)46, n a ddade de E xu,

'em Pernambuco.

A P U u n C A A U T O R I T A R I A D E

G E T 0 l1 0 V A R G A S S E P U L T O U U M A

A L T E R N A T IV A P O P U L A R A O P O D E R

D A O L iG A R Q U 'A f ' lO R D E S T IN A

Assi'n ter rn in ev a a experlenr la

i qu ar it ;§ lia in r r,:ia di .3em 1 92 6 n o Sft io

C21ldeirao_ o . r a r e n t a anos a D O S 0

massacre de C a oudo s, a po llrk a rn o -

dernizante-eutcrltaria do gove-rne

de GClul io V. t:1rga:: .sava os memos

rnerodos q u€ a t a o cri tkada Repu.b1i,_a

V elh a p ara sep ultar urn a dltern atJv a

ao poncr da o l. iga rQu ia nordesuna

Ag i ndo em c on lun ro c om as e lites

latinJndi ; : ' i r i~ l ocals e a I gr ej a Ca~611~,

a s F o rc ;a ~Armadas de \/ argc .s derarn

u r na der no nsrr ac ao do que esr ev a por

v i r com 0gol p e que i rn plen tan a a e li

tadura do E s t.M JO NOVO . : !p € (k l S alguns

rn eses ac os a c had na no Ceara,

o t rag~co t im do S'tio Caidei rao,

IiO e r r ta n to , ndO a p a go u a h istorta da

comunldade. Aexper l l~ 'nc i J COIOCddll

ern p ra tic c p elo o eat o J o se Lourenco

e seus seg uidorp s dpixDU rnarcss

p ro fu n da , r -a mernora popular po is

represen to • pa ra u rn n pa r cf' la a apopulacao pobre do sertao nordes-

lrno aquila que podeji;; IeJ s ldc . a

possib il id ade de CO ns t ruc;- iiode outre

h istO ria. a esoeranca f' os sonnos de

uJn21 v ida r nelh or e mais [uste, I i l J I

TARcism MARCOS ALV~5 0 p'01e5~~'i ce

~lis.!6'lcI d o C tJ l(\ lIo d e f l , I ' h ' , : a . : ; . 3 ~ l de UI1llIE'r~l-

d .r le f .e oe r< !1 de ~rn~rr.bLl(O e pe5(]'.Ii5~Jor

dos rr0\~tll"ntG~ 5QCi~i\dE;'( m bo JPliC)iDk)doNIJI·j",~[~.~JlJLl·:dE!., ~r)rGltil!.!2'!tv c fSe lr o - Amm(}JtI6~.k , g u r . , ' , r o " a a"J 1(J/rfeirrj(1 f 1 9 Z , - ? - J9.F}

(t\Klar/l.llJe, 2(1)3)

Page 72: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 72/84

 

I P A R A VOCE L , E R E M

Page 73: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 73/84

 

fiend.c;QmprovlI: 1,III:4:r

~mlg",1 faJ: be.mp:l ! . . . . a s.a6de

~ . 1 IM t__ ....

"",!iIiio

..m...1Ij"""'_'---~Td

III~!IIII!'!I!I!~ _ . , -AasmJll!sio

HIOMEMI

~ ;...~ I i1ECI[lNIiT"IlT.I.M;o~.,.,...IAIIIII •• .!.""_ __ ~ .. ~~ I

I S , . ' C I E N T ' I ' - I I rnr".)I~. J,81]'_",1 ,_1 , . ," L l~~

A M E R I C A N - . . . . ., '-h~I~- !....n __

~~~~~I~

p i i i o !II!!IIHU

-.M

I- - , _ 1 · ·[ I

~IlQ""£S'!iMDE

CUlIR,AmR

CE1ULAS[IDfrulPRlO

Page 74: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 74/84

 

A S1 lol if ie~ ,, !3Jodo novo

COT l i j L . H ' I~ t l de

le i 5 , : 0 g:ener,ai

fral ' lc~:s,como oOdligo n as

m J i ! C t s ," t e mo 'pn5pr iOtempo < 1 1 0

s > f ! l J I l a d o

HapQltaiJro rodo i I~ I'ol~mj i iD"6 f e Q

~~r~ ' re l a ,jerm-8t1'pf i~te

~ G l U i o i s 5 £ ' . ,

s ~ M C l X f X

o C 6d igo C ivil d e Nap o le ioD ez anosapos a Revoluc;ao, a F ran ~a ad oto u um a n ova legisla~ao para regeras rela<;6es socials,

S urp reen d en tem en te atua], tex to refletetem bem p reo co pac oes p esso ais d o futuro lmperador

n,esdE D ,S pr lrnelros dlas doll R e volw ;ao F ran cesa de

I ~789, r or no u -s e obvla ,a n e cess lde de de e5tabel~c~ruma nova legisla~o c l v n , unica p ara to d os 05 fr3f'JCe-

se s, M as o s c or nb ate s p ror no vld os pela Conven~ao , e

depots peln Diretorfo, flzerarn esse projeto 5(:" adiado,

A c he ga da so poder de Napoleao Bonaparte. em de -

z ern bro de 17 99 , c om o p rim t'!iro-c 6n suI da RepublicCII,

t rouxe 0 pro] etc de n ov o a to na, C ri ado h a ma is de doissecu los , 0C o d igo C iv ; Ide Napal ~ ;'!io flo n e pa rr e a i nda e

a b ase d a reglsla>t;ao c iv il n a Fran~d .

Para e~ab()far 0 co-d igo, forarn chemadas dues (0-

r n lssoes rep resen tan tes do s dols con selh os n o p oder:

o des Ano1oes e des Qu tli ne -mo s.. Em 2 .4 de ter r rudordo ana V III (1 2 de agosto de 1OOO~,o i lnsraurada urns

comissao preparatoria eomposta d~ quatrc especia-

h sta s em d ue ito ,palo

e ntr eg ar, e m [res rnesesurna

sene de projetos de iel destlna d os a fun cia r Q c6digo,

Dais desses juns ra s v tnham do sui da F r an~ a , r eg L :3 o

d e le is es crlta s: Malevi l le e Por tahs, l i: speci al i% :l s em

dire ito rom an o, O s do is o utres, B igo t d e Pre~!Tleneou e

T rencher . espeda ll zados em d~r eit o c on su et udma n c

erarn do norte,

D ep ols de tres me ses , a comissao sn treqou 37 p ro-

jews de lei, p recedidos de urn texto prelim in ar, A ntes

de passer pelo Conse lho de - Es tado , n s p r oje to s f or ar n

e xa rn ln a do s p elo Supremo Tribunal e pelos Tnbunais

de Rei a c :ao (2 <i ior.ta n c ia) , E m seg ulda a p li cou-se 0 p~Q-cedirnento ~m v igor na Const in .J i~ao do an o V III (1 B OO);

- --- - -- - ----------------------------------------------~

Page 75: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 75/84

 

o p roje to p ron to era, en v lado eo

tr lb u n al, q ue 0 d .~ Lltia s er n v o te r:

em seguida, la para 0 Leg.islar ivo,

q ue vo ta va sern d iSCU[ 1r,

o TriblJnat (6 rgao c rtado ern

1800 para dtscun r p rolercs de le i

corn tnterlocurores do qoverno

n a p resen ca do Legislal ivu) arnda

tentou impor veto a alguns textos,

Ern v~o: .a obra sequru seu curso.

Em urn ano e rn eio , 0 Conselho

de E stado con d L J iu o s d ebates, E " 0

o ropr io N .a po leao p rcsl d iu 57 das

109 sessoes, 0 futuro lmperador

(~ <lg ra do s o em 18(4) m rerv elo em

d om l n io s b as ta n re vanados.

Napoleaoera multo influen-

c iado pe la jeg is~a~50 romana , E ' 0

~6d i9 0 c lv i I t r a z r n a r c a 5d i sso, como

a no~.io de autortdade e de c hefe

de fam flia - 0 p'o1er (am1Jias dos

rom an os, S uas orlqen s farruhares

tarn bern p asararn . S egun d o de

olto f i lhos, ele se pr~OClUpOLJ em

estabelecer d~re i tos iguais p ara 1 0-

d es . A s sim. 0 sistema tE!V~ (e a i nda

r em ) como consequenda dlvidlr a

heranca ao infinito - inversarnente

ao direito ingles, que reconhece

os dlreltcs de ortmoqenttura 0

exem p 1 0 d a es POS2L Josefin a e su a s

irrnas, tidas par Napoledo como

modele de frlvolldade e de mu-

Ih~re5 qastadoras, ln sp lra ra ur na

fe rvc : r rosa rn lsoq in ta flO c6 tJ igu, que

deterrnioou tiff lone poder marital

do hornern.

Ao CO r1fe t f a supremada a t igurado pal, Napo!pi : lO o retend la defende r

il protecao dos D en s, prcocupacao

p resen te I laquele f i n al de s€{u 10X \ J l 1 1

eolnkio do X IX - as con qu istas d~

1 7 8 9 ca 110910 dedireito d e p ro p rle -dade , a h e m d es a bu se s 5entl(Jr idiS d o

p er lc do a n te rio r, a in d a

e s t av a rn d cm as lad o

v lv as nd m em 6tiil des

franceses.

Rewm"mdo idelas

cenirais do dire-to ro-

mano , 0 ~6aigo de

Napoleilo lcvavs ern

can ta os cos tumes

fren ceses e ag reg av a

cs grandes principles

de 1789: l iberdade e

ig ua l d ade , Ternbe m re -

v e 1av t l ser l n st r ur nen to

do P'SH~tG SQC iaI emao

no pede r,a burques ia.

I : :m r n e r e n a d e s u -

CeS~;;lQ, 0 c6dlgo ga-

raruta u m a re ser ve a os

a s e e n d e n t e s e d o es ee n -

dentes, (om a CNa de

ecerdc corn 0nurnero

de f'lh os_ E m relac ao

ao s be n s. , co n serv e VJa

p ro pr ie da de fu nd la rla

l ivre p ab so lu te. S ab re

a n an sferen cia de p rc ortedade,

o s le qisla do re s h esu aram C[1lP2 0

diH2ito da Roevolu~aD e 0 d o A n tig o

Reg ime, e as 501L l~6es dadas foraIT'

rn ulta s v ez es lncompletas.

acodigoOV' i l d e : : : 1 8 ' ( ) ;' .]compte

end€: 2.281 ar t igos_0 l i v ro I, d iv jcf Q 0

em 1 1 t fW lo s,. e reta t iv a a nessoa; 0I IWO II,[om quatro i lens, dr z respclto

a d ife re nc i; :H .a o d es Den s e asdisrio"ld~ rnodlfkacoes da rropriedade;

a livre I II c on t er n pla 2 0 to prc os ,

uatan do cbs diferel l tE's manelras de

adflUtr i r urna proptiedade.

E m 6 de ter rn idor do an a IX {2 5

dejulho de lOOn o c ldadac Boulay

spreseruou pard di~Lussao 0 art iqoe stip ula nd o q ue to da p ess oa Flds,Cr-

CO DE CIVILDES.F J1AN~A15,~

A" I! i 'C DIII, ~ (I T'III S UflU C& ' I: ' ~"!' ~,!I

nE S l"0 rs R OM A I N E S,

CO l]']' lIM ES , O IITW O N T l ITA N C E5,

F..IIH1'S ET I:IIi:'GLA.R.il.TlO~S,

Q:uIoNl' 1I. . i .1'J '( l1! .1' A eHA.Q~E,i!:Ill'r:]Cf,.E;

! l J 1 r u

eONFlEl\ENCEIDU ' OODE , ervtr,

r.."IiIJ!ltl-.!I~n'-.R~'''j",,~I)Al\D 'C~.,I.I.r.~r<i).Aii!'<IC&ta~ 1I~~giII~~"'''''t<I['m~". o!.,MiImi~""',"",~~I,'''''''''d~~b.I.~.J!!,i1M111'

II. a , ' ! I ' I

......."..1.,HI,~n~.i~J;,.~,jI .. . ,_

l \IOr~JVll.L:LE ill ~TIOJll1 '.

.A f' Aft 18.,

UD~ ' d o ( lo c um en to , M1 ed iy iio d e T8 0 7; 0ttxtO o uro rgad o n o5@ ~lo X IX e ~ bOIse d i 'l ID tUOl I !~ f5 ' .a~~O «i ta I F ra lU \ i 1 i r

da de urn fran ces e n o F ran ca goza

d e to do s Oy dlre t tos resultanres d a

l ei c iv il frallcesa~ 0 prlmslrc-ccnsul

propos que fosse rediqtdo 0 se-

gUIf1 te- "TOOu l ndl vl du o nasddo n a

Fran~aE o

fr an c es ' - t ex to p ar tic ula r-mente proximo da rei tranoesa de' 16

de rn ar~ o de 19 98 , O u tro exen ip lo

GC permarH~l1c ia ; 0 item relatlvoao

casemen to e a iQdde m i n ima dQ 5

futures csposos 18 anos para .OS

rap azes ~ 15 p ara as rn ocas. DOi5

seculos dep ois, es cor id lcoes arnda

sao as mesmas

A .L AI N P IG EMD to d ol. to r e rn c! rei to e 00 lQr ia,, ], t o< de d,... .: :rso~li~'r()~~ ~~C;;Impai1l\ i: li mil i-

rares e l f " Nilpo.~jC e de LJI'1;;, t es e s ob re 0 sC!tvI~O

rj? ,..illf>re~r.n:; E')<~r(ito~.rio ifP.Der3dor

Page 76: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 76/84

 

A fort:alezal d e Cor,al~aovalenteOCastelo de .sthl~ng,nnde v~verampersonaqens lmportantes da hlstorla escocssa, como

Rober t the B ruc e e M ! 3 i r y S tuart, foi p alc o de div ersas b ata lh as p el.a independer~da - entre

elas a que !n sp irou o f r i l l m e de Me~G ib son

II I in d o d ia, n a o ? " " comer j ta , lronl-

_ c a m e l 1 t ' @ , o gui.a Joh n, 0 c l i m o 1 l

em St i r l i ng , LIma simpat iGl l cidade

situ ada a ceres d e S O km a noroestede Ec ljimbu rgo, e E!xE!crmrel.(hove,v en ta, 0 ceu f~s tasempre encoberto

e faz m u i to fr io . E . nt re ta n to Jo hn .

tlpko eSCOCE!5 , solido c o m o u r n a

ro ch e, a g:u em a ftr rn e, I i: urna ve r -

d ad eira estatua eo lad o d ~ o utra, . a

de urn dos m alores rels da E . 5 c o c i a ,

'R ob er t [h e B ru c e (o u Robe rt o 0, qu e

se ergue n a esplenada d o c aste le

real. 00 a l t o da roche ve-se urn

p esado n ev oelro en cob rl n do v ~ rlos

q uil6me1iH'JSno h orlzonte.a p lank i~

da :E~6Lia central , 0 r io F o rt h E ' su a

fez asslm c orn o.aern ra da rja reg ia o

morrtan hc sa d as H i g h l a n d s ,

O fa m e desse e5pet,ku~o, J o h n

CQn t~ < I h ~a diD caste lo de S tir lin g.

Palco d e a 1 g lL J f 'r 'i Ia s d a s p r in c i p ai ) quere-

la s a n g l o - e s c o c : e s a s , f o i s e g uidament€'

d e su ul do , re co n st ru id o @ atacado ,

A imponen tecOi"lstrue;ao,

seergu!!f!gcora~o'

da Brn(~aJ "

na entrada.d a r eg l, so

mOl1i ta innoYld!! :5 HI,glhJland~

U m texto d o s e c u lo X I I ja eteste a

,ex isrencia\ no l o c a l, d e ' uma fo rt aie zs

~rimitiva, a ,p !K i a da p e lo reilA I E ! ) ( l l M r@

i ( li 07& 1124) ,quemonreu ,al i. (onm u i-

deem urn pontoestrategiwde I . I I l l i a o

en tre as H ig hlan ds. e as Low lan ds,

a fortalezssernpre rol dlsputada e

reve u rn pa~1 cruci~1nas gU e : ! r r a s de

i l' ld e p e F l d @ ' n a i a c n a I E s d l d c ,

F o r n es s e lo ca l q u e , em 1 1 1 d e ' 5 e ·

t e r n b F o d e 1 2 9 7 , o g .u e r f '@ i r o e s c o c s s

Wil l iam Wallace n 276-1305) infiigill.~

l!r n a h u m i l h < 3 lF 'f t ec en o t a ao ln v i 3 so r

in gles sob re a pon t e de S t ir li n g, Uma

v i to r ia b r ll hen te, r et ra ta da n oFi lme

( [ J ;r Q ' { Q o v . o J 'e n t e (1995), g a n h a d m d o

O s c a r d e m e lh a r ~ I m e . N o e p l c : o , \ N a ~ 1 O r -

ce fo i in terpretado por M el G ib son ,

tamb~m{jiretmddl pfO(h..J~o.

No ern tan to , urn an o d ep ol s d essa

efeme~ vltoria esesc c ce se s fo ram

esm sq ad os em F € l i l k i r k A mane de

Edua rd o I d a ~ngl~erra, e m . 13.07,rnu-

d an a mas uma ve: iii s i luayk l ,poi s 0

seberano esctd!s Robert the Bruce,cor osdo e rn 1306 , .. p roV€!l \r nou~~e -o

a co ntec ir fl€ n to p ara , r ec oF lq u ster i ; : I

mai or p art e de sel l r r~ n o , ~ s ir n , em

1 1 3 1 3 , os i n g l e s e s s 6 mant inha IIIa pos-

s e e ta s rortalezas d e I E d L m b u r g o , 5 t \ r 1 ! n g .

Berwicbe B o t h w e l l . 0 i rmao d e Robert

Edwi li fd B ruce , 5~1~OUntao SMi ng ,

ccm an dado p er s ir fe1ipe Moubray ,

@ l . : 3 J n ~ .o uim u lt im s to a os i n g le se s ; s e

n ao v ie sser n socor re r sua gU il ir n l¢ o

at e 2 .4 de- j un ho, d~ da festa de sa oo JooQ ela s e r i a ob ri gada ase r e n d e r ,

Page 77: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 77/84

 

D~~ rr n inado n m an ter a fo rta le -

la, E .d uardo II crozo U 0 rio T . . . v e € d em

17 d€' ju n ho, .' l r rente de urn exerc:lto

de 20 m i l h or nen s, Mas a I B at al ha de

Bannockburn (em 23 e 24 de junho)

nolo I h € ' fo i Favor; ! ive I_ A In g laterr ill

nan t i nha sofrido urna derrota taG

hum ilhante desde Has tl n qs , em

1066 . A v ltorla ab r iu urn per iodo de

md e pe nd en da e p ro sp en da de ao s

sucessores de Robertthe B ruce,

so ~rltra:Fn a fortaleza e at ravessar

as ba rr ei r a's e x t ern a 5 e 0 pa tlo do

s a I,ao d im gua rd a 5 , h a u nn fror trac

S nuado n o p rov ,w t!lloc al da rn uralh a

d o se cu l 0XV I , e n c on t ri'l- S € u rn co rpo

de gUilrda c en tr el c om tres p orta s e

dues to rres se rn idrcu la res , Has te i ida

em u IT I m astro, d I ba ndeJra escocesa

com sua cruz bran ca d e san to Andrerecortada sobre fun do az ul, e i l~rtada pela ven ta n i 2 l ,

A s principais c o n st ru c oe s d e ss a

precosa re lfqu ia da arlstocrada esco-

c ese esta o a 'i nhades er p' 1 torno do pa-

tio de honra. Na par te a lta , em forma

de t,esta 0 bloco resldendal ant igo

palaCiD do rei, edflcado no fha' do

serulo x v . 0 lord l abr iga hOJe 0m u-

s e u m i I i t a r d e d f ca d o 0 3 0 rr.:gjmeri~Q d I E !

in fantar ia dQ ex €fC it o b r ir a n lc o Argyl la n d Su th er la n d H ig h la n de rs ,

St i r~ ing for u rn a das residen cias

faver i tas d a d i n astta d as S tua rts.

A li n asc eu Jam es I I I , em 1451 Seu

il l h o, J a rn es IV , reah mu u ma bn ga e

im p orren te c arn parh a de H : ' ! f o r l 1 1 1 : 1 $ .

ve r dade ir o p rl ne i p o e do Rer 'l ascjmen-

to e con tern p o r .lIn eO ode Fra nosco

I da Fra n~a, eie prec i sava ter IJrn a

reslden da sun tuosa e m an ter urn a

corte de brll he eode fausto. No

g r a n d e s a la o - 0 r n a i s fm po r t a n te d a

E sc-ad a -, promo em 15 04 , e le n : ce-

bra convidados I Iustres e orga n l z a v a

cen rn on ias su ntuosas,

V asto de fora, esse vasto ediffcro

de cor creme dastoa do restanre

d as c on struc ces C omen ta-se que a

rerorm a rec en te ~@ Jia he devo lv ido

o esp len dor de outrore. Ta lv e z, Mas

o r es ul ta do parece a rt ific ia l. S e jacom o fa r,T h e G rear Hal r tern jan e r d S

9 f.3ndes que 0 in u nda m de IUZ, va 10 -

r l zandoa ta lJe~ar ia vermelba com 0 0

bia~ao real de arrnas da Esc6cia Qir-e

16 03 (dols un k ern lO S acorre n tedos

GiG emblems de OWO com 0 le~o

ra rn pan te), a lem de c in co p orten -

to sas c h a m in es,

um a passagem p erm ite - reortca-

men te - ter acesso a 0utro suotuoso

ed l fi c 10 :Q pa laclo real con stru ldo p arJ ames \I e sua esp osa f ra ric ese Mar ie

de Guise . A tuslmen te 0 paracio esta

fec h;;J do para refo rm a - c om te rr nin o

prev isto para a P ibcoJ de 2011 , S e -

g un d-o r ne u g lJ ia , u rn c os c cr no do s

tln h e m ag nif ic os rnedalhces d e

cal va lho esculpidos em baixo-relevo

n o tet(l, co nheod os co mo "as c abe-

c as d e S t ir Ji n g~ l n re li zmeme o reto

d e s r n o r o n o u n o s e c u lo X V J lI . P a r i ] m e

co nsoler , observe a fachada l inda-

r n en te o rn sda , com jan e loes e n khos

en orn ados p or <lrCO~ dentados que

a br" gam es rs tu as - e facil reconhecera de J!am esv . urn demOflio, urn que-

rubim e S~Q Miguel , urn dos serrtos

p atro no s d a cap ela real. f \~E'ra, a fi Ihe

d e J a m e s V , M a r y Stuart, F o r coroada

ra i nha da Esc6cia em 9 de setem bra

de '1543 . A ssim c om o James V l, seu

filho, em 29 de ju lho de 1567, comurn an a d e idad e_

S eg uln do Joh n, c heg o ao pat io

dos fundos e aos deposiros d !~

mun i (aa , construfdos pa r v o lta de

1810. Eles nos lernoram que Sti r l ing

fa j t renstorr redo em c ase-rn a mi l i -

tar, J oh n en fia ?i mao 110 001 50 do

c a s e c o , Im ag i n o q u e e s s e escoces

p ur o r na !1Eval p-€g i ' l ruma garrafi l lha

de ulsque, Mas riI~l), e - 56 u rn rn ac o

de ciqarr l lhas, "Caramba! It's bloody

Awrs.ao

h o I J I ) ' " ' N o < o { J . i a n adeWllliam

W<l l l~cegU~lT@iro

~SCOC€:5 qlLe

derretou GIS

hng leses ncs

i lJrredores doc::aswlodeStir l ing l

i l l i I l

Page 78: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 78/84

 

LVROS _______ ~~_~_~~Ror Ma r(e lo C a nd id o daSi lva

Especialistas aralsarn a reia~ao entre os dlsc ursos an ti-h eren cos e a ascersao das rnonarqules

c en tr alz ado ra s n os seculos x r e XII .Obra represer r tou um m arco nos estudos sabre 0 rerna

Entre 1 9 9 3 e 1996, LJm

-grupo de htstorlado-

re s fr an ce se s (do is esp e-

cial istas em Ant ig ulda-

de e elm estudlosos da

tdade M~(Ha) .S€ reunlu

ns cidade de Nice para

dtscuur as relat;6es en -

tre a Ig re ja e as' h ereslas,

D essas reun ioes n asc eu

I n venwr Q he ,re sla? - Dis~

c u r , S " o s pofemicos e p o d e r e £ .

anr~5 oa J n q u f s J v o o , llvro

q ue , p ub llc ad o n a . F r[:!n I;.l

em 1998, a E ditor a da U n i-

camp, em parcerla corn

o Lab oT ;:n or io d ie E s tu do s

Mediev ais (Lem e), lan ca

ag ora n o B rasil.,

Ess~ l ivro constitui urn

dos c eoltulos m als lrn por-

tantes dot. If SWd05 sobre

as h eresias n as CJl t imasde-c ad es , ( o nsi d er ad o :} s ~ n ;d a 1 -

outre rnarcolrnper-

t ame de n is to do gr afia dashsreslas e urn ccloquio

orqaruz ado p er Jacques

Le Gof f ern 1 968 _ O s au-

tares que p ertk ip eram

do encontro recusarn-se

a . i riterp reta r ash e restas

como uma transp05j~ao

de reiv in dka~6es econ o-

micas, socials e poljtkas

para 0 pia no das Iutas

rel lq lcsas, Eles exphcam

as. h ere sia s p o st erio re s a o

an o lOOOcomomavlm@n-

re s populares asseruados

sabre u r n a n ov a I/is~o

etfca da inst j tw~ao ede-

slastlc a e d o oisttanlsrno

com o reU giao v lg en tE ' na

s odedade c c ld en t al,

Nes$ ,'j o nc a, q ue busca

conciliar hlstcna social e

historia das men tal id a-

d es, as, h eresies sen am 0

r esulta do d as mudancas

ocorridas do seculo XII

em d l an te: " ren a sc im e n to"

urbane ecomerctal, cres-

ci memo dem 09 raF ico ,

i rnpulso rnercant li ren ov ado etc . 0 cresomenro da s

c idade s ten a rB, t if ic ad 0a p~rs i ste nda ea d isse illn a o ; : a o

d essas n o v as o p c o es esplnruals.

M o A ndl des a nos 198 0,0 histor-edor iligles Robe r tMoorE ' deslorou o foea da aralise das hsrestas, E rn v ez

m e m e p elos h i ston adores

do cr ist lanismo c om o urn ~ NV E IN TAR A.IH ER ES 'IA ?

fenOmeno interno a Igre-

[a, as her€!$~a$ foram er n

se g l I ida reav a llad ss p el o s

nlstortadores marxistas

como 0 eco de urn a conrssracao D opular n o p lan o reli-

qloso, Essepon te de v t s r e e defendido por J ean -P i e rr e e

tlic B oum azel; p ara eles, as hereslasseo 0 rssultado de

um.a inqu i~ t1' l~ ii o nasoda c I < I p ressao dos ssonores sobreos carnponeses na pa .s sagemn do arlo 10 00 _

M , o n~ q u e , oo m e ;r (0 r g .) e N e l l d e S a r m s Alimenda ( ~ r a { l . ) .

U niwm~, ,0 4 i p a g s, R : $ 5 2 10 0

Page 79: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 79/84

 

dde fw ::a r movimemos herencos,

o aurar se concern rou na Ig re ja

e n as m on arqu.as em processo

de cen lr i: .l IJ zaC ;ao_ Moore expl ica

a rnulrlpliracao das heresias pela

ascensao da sodedade pe rser ut or ta

- fe f1 omeno, segundo ele, p~~alelo

e resultante da ern erqen cra das

m on aro ulas centra Ilz ado res, en l re

as qua is estaria 0 proprio pepsdo,

A heresta , sequn do 0 pes-

oursador, sxpressavs a in de pe n-dencia comunal e alguns valores

coletivos e tmha de ser suprimlda

par lim a Ig reja centralizadora e

autorltaria. A abordaqern de Mo-

ore inOV LlU ao concen tre r -se n a

p ro pr ia in st it uic ao €'cl~s.jad:e el aquem terta defrn ld o o s limiie~ e,

rn ur tas v ez es, a p rop rla n atureza

das herestas. 0 llvro frlve rH ar a

bere s ia? e herdelro direlo deSSB

guinada historiogrMk~_

A h lpotese cen tra l da ob ra 12

que os dtscursos antl-hereucos

forarn construidos para aefend~r

Q p ro g r es s a0 da In s rltu r~ao eeles id I

e p rev erur ou afrontar resistenclas

a ela O u, c om o . ;J f i rm a urn des au-

teres, Jean- louis Biger, »0 discurso

da h eresla depends sern duvida

rn en os d a dissidencla d o que d o

contexte po I i l" ioYgeral".

E sse e 0 p on to d e n artid a das

interpretacoes ap re se n te das oslo s

autores do DVTO . A heteroqeneid ad e d as t 'E!' ( 'Y]2 i tLCClS abordadas

contribut para a riquQLa da oors:

o nascirnento do conceuo de

h eresie n o fin al da A,ntiguidade, 0

pspel do politico como inventor

de heresia n os seculos X I e x r l . CI S

r ejil(, oe s e n tr e a r ef or rn a gregor 'a-

na e a s polerrucss anti-heretlcas,

eMH~ outras. t n ven r a r CIneeuo! 6

o f r u t o d e u r n a a.na I t s e r i 9 o r o s a d a s

fon tes bern com o da con5tatacaode que os re latos jarna is d evem ~e r

t ome c !O S ,; ;0 pe d 2 1 l E U a,

(abe destacar que a p uollca-

\a o deste livro represents 0por-to

de partida de UO.d sjgnificativa

renova ~ao ed ttonel no campo

d05 esrudos sobre a ldade Media,

A Editora da t lnkarnp I? 0 l.erne

preveern 0 la nc arn en ro , ao lon qo

de 20 1 0 e 201 1 . de O !J tras crnco

ob ras que tiv erarn lrnpacto deo-

siv a er n S€Us resoecuvos campos

de estudo: Cidodes e sociedodes

u r O o n c . J 5 "0 IM lio m e die va ), de

Patr ick GlHi ; A ca va /a r i a , de D orn j-

niqoe Barthe lemy; F a m ilia e po de t

n o m ~m d o fra nc o, de Regine ie Jan;

o r im e /men 10 d o) c e ra ite s io s , d e -

Mk::he~ l.awers. e A G ue rr a S on ta ,

de Jean F lori. l[l!!

M A .R C E U J c A N D ID O D J ! . S IL V A pprofp~~orae h ~[on", r111?d,p~aldn u S 1 = ' e CO(m: l~ 'l .' 1JC i rco ter-ie (lzbor , :Il('iriQ rl~F 5( udos Medle\o'<l i~).

"';;"-:""J='"_w . . . . . . I...__ ............... __

COh!~~D 0 B Ifas~~imlpi l! !wj~1

Keil . i3Grinberg eR icardo S [ ll le ~

Ov i l i l l l ~ a o Br a 5 1 1 eIra

1 0 4 0 0 p.;ig s, (total)

R $ 5 9 , 9 0 ( C o ild d volume)

P i, ()Ore~ao, divTdi[da cl fonologi~i! ! im~J1Ite l l l !m

tr5V'oh.lm@s,~ ~un e't~ s d e-d iv el ':S (ls e sp e-

daJist 'as sebre 0 p e : r io Q o mon'iirquico brasl-

!~ir'o..J em d l: ! aborddr sssuntas t radidoniQ i i S .

ecmo a poMU~ (ji,ll ,aewnomia n;o~tempo:s:

do ~mperio.a o!blQ~em 0 rn~rijta d@ e!(I(JJlofl1lT'

1 ! : em ,a s ;f!.1)VQ!i, e POI1JOO · e ; ; t l J d a d o s . q lUE! \ , I ' a o

de € \ c . o I C I I g ~ i : Ie po ll ti ~~ i fi d l~e fl li st a~ < 'I I 1! ngual lI ol id on i: ll l e c u l tu r .t l p o p iJ la r dO l e p o c ~ _

Temp@, ,e-5pa~:o,e p aS i5 i J J d ,o n a

M@5Q~m t r k aEduardo NalalinodmSan tQ~Alameda, 432 pags"R S 55,00

A ebra propoe ' U l r ' J n i 3 i OIn ' i in£~orig1!1!t1 des

marujs.;;ri~(JI5prodw;id lo:~ p'or l i l"l.dlge n¥ qw:e

h a b ftara m 0a t u a : 1 M~;I!ioo,' Tei il clQ '~o r base

dcu:;um!ffiw~ prodUl~[dos ante.$ ~,depg.is o aeo ,nqu r~rn espa n n i : l l\ Q " a euto r (!lbend a c i i ve r-

ses qu~s1 io0esc:mci'[lk5ae e, l 'I 'lnEn dimentodi iS

sociedades n~.t , ivasameri ' .1n!t ls e ' d Q $ efei-

W ' S, d O ll ,Na(uit'u rC i~ao "eu rope ii )sob :r e e tas ,

ill ai i1E!:de peidarPie r re -Thoma S ,-

N f.c olas H L J r taur

P h o eb us , 9 6 op ji gs"R$23,OO

EsCi t1 tape r urn ~nl! 'el~O!I fui!11t;~ em , ple :n ol

s~1o XVIU,(I ob~ (j~elilta uma lreftbiio

pseudociemfnc[I !>Qbfe os dif~rertte5 tipo~ d e !

OMU'lmda, s , ' U I ( l S iFl1!emldad'e5eson@rid;; lde~

disten .'I£ls,ear.em ~m o(l_S t ec n kas q l: .l €medu-

lam s eus e fei to s , cF lVOh :O pm urn ,r;spfrito ( i O -

mi t t ! e e l' Ll dl to ,(I~wrof c z umaseve ra C l ' fl l ic a . a5~i:lde d e S oeupa~ oo"S~n !lQ da: 5 l. ums" .

Page 80: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 80/84

 

j . - - . . - _ ~ C B Z A O t \ H S T O R I C A

V E _ IA A S R F .5 i> 0 5 . 1 ,, !, ,S . N O F>ROXIMO N U M E R Q _ _

0 " 1 . . .. . . .. . . .-Lute]M ' ( l ' 1 1 ' n I f i ;

I" t1~I~~.D II!III'.~ .Il-~ __ "'~IIi~

rT l*1"IrIIII.~t iI~11I1fdI1IIII j U l l l I T I _-!!DIll .... ~r· .. ~~s. . . * 1 - 1 11 11 1 , . ,__, - - ~ Tn I I@~ '~~mI- d- I i J : : : , 1 1 0 ~ " 1 2 5 9 1 i i I~""" ' 7 1 1Il11lill, d i l l rani-E I I I ! ! ! I n Ii'_" ~"W l I a : m : IR lUGII ; ~lJjU l~dBI dliJrrUlpJA 19u1 tKii iIar I~N 1 1 I I IMom ~ y . . . . . . . . ~ f+ .

. . , • +ImIW'If i I i ' " ~llmalll

11 '10 IIilDllll11!1 I Rlmda, -Bdnllo..

r

Mi, fullblll~,-~~OOQ

j r i l i , 1 ' I r 1 l . ) I

~cU, P n o t ~ f L , . 1 = = .-= =JIHj B'IF .nm.JD

tliMlllllcal( l 1 : l d m o ! I . . . . . q w . I=~cr .I\r-:llilllllOO .r..rillilfl

1 1 1 1 1 1 1 - t' !'\antll~'g,. I e -

F.'liSill~

C ' 1 l t I A l t m l I n . Crtl!!w . . IlOO!g,I!!!WCuI

Iilld!llci ~'f!!m"1 I-i~ p.-rl~

hnpef l lk l I lDtd Lin~ . . ,t l l i l l l l l lh, . ,I f / I ! I i . o . nGe l l i l l l l l 1 i " ! l C l 1 I 1 I 1 i : - D i I ' i t e t : 1 l 1 a f l o , Eqilrttlla-

f + -nan.dl l l i l l~~

1 I I i l l I I I 1 r J ~I

= :i l i I I U I lQliII l l ' I !nu:

"".

I IlIIIfll r+( .:e;:~

II'aJ . . .! lD f i l C I I I P ICRI:::!!!! . . [d1d.!lI!ill!;rgii~

S l J r I ! : l J i d eH I 1 I . . . . . ' 1 f I : r ~ ~ ' 1 L i In,.rlkll ~~l.f ' ' lI lDIIII~IQ sililfl. ,Mwln I(J!!I~j

at1I11UI IR'le~

. . . . . T u J ! ! D w(1 )Z lmU: ~ ! lrqI Ii-

. ' ~.c:II!lft!U 1m - IIIIdIs q u aIillitn1ulll rP I I I P f l l l l l u :

CiIiI_-IHlstl

~ IN : : ! 1 : r ,I 11II1rI. EidIthI~!iI, ~ • a1,' i lnlo

~tf I I I I I I i u,1 IDI I c l l l l o r ! ! . . .nIi!IIlil IIHIIIif", • I'n~~~ '1 i! l l l l l1~'1

~'mII! l t i • • I O SI l!!!DllI llI lI ~rdiif ~infliI!nl~ . , pOI.' IDe:ra,Mlli- • • . .

~

1 i V 1 1 ~ II:'GIIIImlII gnUll l i ~ l f I a r :I-

M i I c !l If Q I . . ~iIIlMlI!!iigl~' ~ i ' i i d a r . a

Gollllnilll- IIItfa.WlI

Ilml!!lfl! .-sm.

". . ' ~ r - r ' n :5~1!Q~1)

VJ f1 . • I C ii - P D

i l lu!II lIIJ l ' DSiurt~ • !!~~- dI iii! [WfIU1.

r!'"rllllllllMl ' l i i I P t I d i m - .~(I

- I t > ~:J piln.~ so r l f l b ., 1 I I I 1 [q l l i l l . - :I i i , i ihIIM .I

Ilalilii !!l!l1~'1~

Prllllllll1- -=0 Ide . 'mlCIIIILQ

~ D ~I~ . . .tftllbi!! lflIl!liput!.

l . I I i l 1 I I I I~r'

I t " ! " . , MifIIlljji:l , 1 ' 1 - C l d I! i ll H S 1 a J a 1II1Gct- r - . V; i 1 1 ,u e J I' IU "U I ~ Ii!!

4 1CIUlld!I ~!lliiiellel

'lill1.nb111t . I . f 1 f t 1 1 ~ l ia iC i I LI . 1m 2 n I . 'er 1IfI~ p e t ' . c _ d I ! l o s llihtlf. ~m:e'~lijI1jm

:'OIU~ de mimern anterior

50J OGOSPAR I . E X E R C I T A : R

,0 P E NS AMEN TO

IR,APIDO

G I 1 1 0 a I I T 1f E! . .I_ ~ I E IUiii If l V III I 'IlL !lIT_ 'I " I

.1 1 H. t B E R ~ ~ ~ I N I

F' !; ~I N 1 m ,A [ M C 1 0 l! I

I I I I ,e ; T ' 'I I 1 \ ~I L II ii y '~ ~ ~ , I I E I ' N G l " f £ R R •

54LTEADC, j l l . _ f i l l l l l ,t' i i i . III Ii E ~ - L H 01 T A "I F U!

-Ii! .~- 11 " LI ,S 0 L IR'~ a "

,U ! iI 5 : 0 ~,,.p ~ L!Ii II 8,

e : ~ It Ii'L L ,II II O i Mill,P L _ d N I I I I 1 1 0 " .1 1 R ,~ :S 0

I I I I L i l l i E Ii & - V E _ ~ _ l

. Nos benees e Ii'llmrics I. . . . . . . . . ~ -.: . . - - ' " ~._::_-. --, - -~~~

Page 81: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 81/84

 

JNFORME PUBLICnARIO

LF A Z B E M

o C E R E B R O

os passaternpos ve'm con-

q u is tando CJde J vez . i11dJl5

espacc em todo a m LIndo,

como ~ifleJllimo de d i \ J e r sso aduc a-

tiva, Hole, ~'es .i~siio v isto s co mo

rerramentas i r n po rtan tas para 0

desen vc lv rrn en tc do fi3o[loc{n~o e da

concentracao.

Em 5 . 3 1 , 3 dE! . aula, 0 exercrclo

entra como tareja para estlrnular

o aprerrdizado.v ''Passsternpns de-

s,en v olv em hab ilida de s H s i c , 3 I : 5 . inte-

l ec tll J, ais e j.llietlvJs, despretensrcsa-

men te' '' , o b ser ve Uno de M i 3c edoJdo

Ins t i tu to d e P sitoln gia do Des'E :I1 I\J ol-vlmento da usr.

PASSAJEMPOS da6 ' r l m M a S :

PARADERel l 'M OI 'CIIRlEI ;RO~

E,'OMELBDR : S'iM E S TRUSE !

A '5 Pa lav ras C r u zadas, que no

B rasil tem per sln on lrn o as reVI5US

C oquetet, Iazern parte, ain da, dn

que os c ien ristas cn arnarn de b r i 3 ' i n

rtn e5S (O LJ "mal ha~do c e r e ' b r O l l ~ ~ _

Has prorn etsm a urne n ta r a ca pa-

dd[lde d e adquirir c o n h e c im e n t o e

re te r m em or ia . Para 05 pequenos ,

r A T l l i U D , E S A U D A I I H, w w w . c o q u e t e I . G o m . b r

pede ser ma is interessante do q we

o v ideogarn e au 0 corn putador. ~A o

razer passatern pos, eles p erreb em

e ap rov sr ta m mel her 0 passo a pas-

so d o, t ro fe u que esta 0 pe r rer :e l: Je .( ,

d uz Ya r aG rorrera, do Cen tr o de lnte-

l i genda da Cf ian~ ,a B ureau K ids,

E studos sug erern quees p assa-

tem p os rera rn arn 0 surgirnento de

doencas, c omo 0 m al de A lz heim er.

No entanto, r n u i t o antes de e : S S . 3 5

d oen cas c nsg arem , "brintar (o m

p assatem p os p ede ser um a das m e-

lhores coisas a se fazer.

. - . -y.f~' ~'---'" r ----MC.E·REB~ROI SAgjADl~)i" ' . Tooo'si:,~ I~W"t,ilHO N.lSCE·C·O"U:EllCA [)£ HHI D i l HOS 5

Of N[URONI()S E N,~D GArU-IA MAIS 11I-~fooI ,HUM, l iO I..DNGO D~, VIDII. A ME! . ,HOR FOIlMA

D f.: T OIW A .1 :i ~ ~ E NT E M .o !J .IS , ES PE RT .l E i : :>;'J:RCrrAI\IOO E55E:5'~EU~6"IOS;

==r. - " ! ~- --

• •. . . • •. .. .•

• • •

.fIIl!!~.

• •• • •• . - ~

•. .

• . .• . .

~. . ~ •

Page 82: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 82/84

 

v u l t O ' 5 O S g a n h o 5 . (ada l im a d i 5 punm

de um a tesou ra rla c om o ras propre-

dades epl scopal s au senhor ia is ..

Os T er np la rlo s d es en v olv er am

tecn fcas de tralll~renCI,!l de fundos

p ar m elo de leirasde cambia. Fo i essa

habi l idaodecorn Gisfin~n es s que a rr aiu

o rei F e l i pe0Blt ' lo,qu e deposj too rn-

po rt an t es somas no s cof re s templi inos,

e s p e r a n d o lucraroom a o p @ r a - ;: tlo . .

Nao ha duvidas, porta nm , de que

osTffflIpl;:§rioseram r i(O-5..Ma~seraque

esse poder f lnancel ro reria conseq u ido

sobr€'Vivera c sp olla tao p elo p oder

p ub lic o? N aqlJe!a ep oc a de querras

e c r uz :l das; 0 r ei t in h~ necessldade

e or rst en re d e mu lto dinheiro, ea an e-

c eda cao d o r e1 flo era im u fic ie nt e p ara

i).so.E mre 1 29 4 E ! 1 306 , felip e, 0 B elo .

ten to u d e d verses ro rm as rev erter a

s r t - u a Q a o : avmen (oo imp:: .1Gto~cunhou

mats rnoedas , peg iOO emprest imm ec on fisc ou b ers de ju deu s, N em . l5sfm

c :o r) se gu iu a ce rta r s ua s c or na s, P or

que, en tao n ao ap el;uia p ar.a0 pam-m en te d os rims Tem~ar iQs?

Depois d e jutga.dos e s cusados, os

T em p l.:lr im tiv eram seu s b en s c on fis-

GKJO$ p elo ret S€gundo 0 histor iador

Raym on d C az elles. a rends cbnda

per rn lt lu c o br r o d eflc lt o rr ;a rn e n tlr io

d l a F r a r l { i l d l .l r2 1 n ~ ( lOGS. D i n e i l aaOO~aF

que, I1'E!ssai tLIa~ao .ain da ter na sob ra-

do a lg um tesouro nao ex pbrad o . m

.A .@rdsm de ca'Va laJr iarell in iu lim g rande patnimonio, na epoca das cruzadas. M • ..~_

de slU iadisso~u~o pe lo p a l p a : , manteve,co'~n: .lssefretos ehelosde r i '~ l L I e z a : S . I C e r t o ? Erra···o.

N Q : 5 @ m b :x IV .

O!! irno~es·CC i ' l l . a l e 1 l 'O : >

·~fam OOll t i l f l t e

ricm,oque!,;ilimgl1lt~

1~ l i1da5~QLJh ' l '

t e rn a I'T I O C ! J lm d b

:s,eupali lrimonio

A· 5 lendas referentes aos Tern

plar ios surqlram quando cssa

o rdern m ediev al fo i V!o!@olameme

d e :s r r u f d a , n o ln ido do s - k . i J 10X I V . Em

1307, os mon qes -c av a le ir os fo ramoendos por ofklais do rei f rances

Felipe, o B elo, e, subrnet ldos . a tor-r u r a , confessararn v a n e s dQ5 gr,aves

(r im e s c on tra 1 :1 fe do s quais eram

ac usados, N ~ sequen cia, a oreern

fo ie~ im in ada p elo p ap a C lem en teV ,

eo grao-mestre, Jacques de Malay,

qH eim a do v iv o. Apelila.s alguns dos

Templa.r ios consequiram esc~p9lr.

COr1 ie~aram. en tao, as lendas,

En t re a fi rma 'Cof. 's de que a ordern

cultuarta ldolos OU de que con n -

n ua rta € ):is tin do e d es en v olv en do

a cMdad es o c ul la 5 rnesrno depois de

sua d i5so lu r, ;ao. a c T E l i c ; a de que os

(aval ei ro s terlern dec ade um v an o~

~ esOWOfO i a q ue se perpetuou

H a q u e m a t lr r ne que E ! 5 5 e r e s o u -

!'O estarla g uardado n a E~c6d t ' l 0 \ , . 1 ,

na E s p an h a QIJUOS apontarn para

F lennes -IE '-Cha teau ,. na F ran~ .a ,ende

um p a rcoa Bertra n d SaUF!ierej ler~

f ic ado m l st en csa rnenr e r ic o d epo is

de encom rar algun~ rnanuscntos.

Outr a v er se o me n cio na 0 castelo de

Gisors, n a N orm an dia ,o nd e, em 1946,o ja rd ine iro R o g e r l .h ornoy a fl rr nou te r

~ desc ob erto um1 l sala secreta che la de

~ CO frrt!5 . Nos en os 196 0, 0 esr ri to r s ur -

i reeltsta GerGird de 5Me popularizou~ esse m ito c om um liv ro ref....rr"'n do d J 5:e . l'fl'r

s f r m a o :; o e s d e L h o m Q Y _

A O rdem do Tem ple surg iu em

Jerusalem apos a Prim elra C ruUida

n 0 9 6-1 0 9 9}. In idalm en te era Lim a

.simples. con~ ra r ia I dl ea co rn pos ta po r

cavaleiro5 8 servko 0 0 s c O f l C ' i Y O S doSan t o Sepulcro. Hugo de Payns fo i

quem a tiQ lisform ou ern lim a auten-

n ca o rdem Feligiosa, in 5 p ir ad a n o s

bened it i nos, EIn 1139 , 0 ca p < 3 d0 a

a co lh eu so b su a j lJ r isd i~ao. For rnada

par monge:: ' -50Id~do~ cor responda

bern Ciaesp,r ito d~epoca

R a p ida m en te os T em pliM os foram

gan ha fld o im f=O rr ~o ci a e passeram a

rec eber d oeco es d e ten as em to da a

Europa Ogan i za ram-se em cornendas ,

vastas p ropr looadpsq l. l€ !' 1115rendern

f tO[ l~ l !PHt I'[EJl~Jte prc(,_">sor dE"hi~tor,a~geogR!na

Page 83: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 83/84

 

W\I!/w.lojaduetto.com_br

Page 84: Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010

5/10/2018 Revista Historia Viva - Ed. 79 - Maio 2010 - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/revista-historia-viva-ed-79-maio-2010 84/84

 

1 0 5 que esvendaram 0'

D e s d e 0 d e s c o b r im e · ~ to , i J \ l l e n t u r e l m s r e s p l o r a d o r e s . n ar t u ra H sta s e a rt i s te s d es cr e ve ra m , e m

t e x t o s e im a g e n s a n a t u r e z a e x u b e r a n n e e a in s t r g a ~ t e s o d e d a d e q u e ell c o n t r a r a m n o s t r o p 1 o o s .

l I i : s t 6 r i a V i v a a p r e s e n t a e m d ua s e d i~ oe s r r i c a m e ~ te H u s t r a d a s c o m d e s e n h o s , c q u a n ~ ' a . s f

m a pa s e d oc um e nto sj 0 m elh o r d e s s e s r e la t o s d e v ia g e m q u e fm m a r a m a im ag e m d o p a ~ s n o

e x t e r im e i n f l u e n c r a r c am a 2 1 u t a im a ge m d o s b r a s [ l e i r o s ,