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ANO IV - N O 79 - 15 A 30/01/2012 - BARRA DO GARÇAS-MT - FUNDADO EM 01/01/2009 - R$ 2,50 - EMAIL: [email protected] - WWW.SEMANA7.COM [ [ DESCASO Ex-prefeito Jurani quebra silêncio Pontes caindo, carros atolados, mercado- rias deixadas à margem do caminho, doen- tes que amargam a dor da espera são alguns dos itens que ilustram a situação em que se encontram vários municípios da região. Em Nova Nazaré a prefeita Raílda Alves viu- -se obrigada a decretar estado de emergên- cia depois de ver sua cidade cercada pelas águas e comunidades do interior isoladas. O prefeito de Vila Rica, Naftali Calisto, ao lado de outros gestores da região encabeça um movimento que protesta contra o des- caso em que se encontram as estradas no Vale do Araguaia. Neste início de fevereiro o presidente da Associação dos Municípios do Norte Araguaia (AMNA), o prefeito de Querência Fernando Görgen, deve entregar um documento (em nome da instituição que preside) ao governador Silval Barbosa, recla- mando da situação. Página 5 Sem estrutura Araguaia padece Idoso é liberado de hospital e morre a caminho de casa Os vereadores Odorico Ferreira Cardoso Neto - Kiko (PT), Miguel Moreira da Silva (Mi- guelão) e José Sávio de Carvalho, (ambos do PSD), encaminharam ofício ao prefeito Wander- lei Farias, com cópias para o Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, solicitando in- formações e cópias de notas e dos contratos para esclarecer assuntos pendentes da administração de Barra do Garças. Os vereadores alegam que as publicações de gastos “via Diário Oficial pa- Vereadores exigem do prefeito notas sobre gastos GASTOS PÚBLICOS recem incompatíveis” com os recursos públicos no período analisado pelos três vereadores. Se- gundo análise feita pelos três na publicação em 10 de novembro no Diário Oficial do Estado, relativo aos extratos de contratos dos meses de setembro e outubro de 2011, “verificamos que entre outubro e dezembro foram gastos mais de 393 mil reais somente no Supermercado Doura- do Ltda, conhecido também como Supermerca- do São José”. Página 3 O vereador Vanney Neves (PCdoB) de Torixoréu entrou na segunda-feira (30) com uma representação no Ministério Público em Barra do Garças para exigir do prefei- to Máximo Antonio Rodrigues dos Santos (Barriga) explicações sobre a 1ª Feira Cultu- ral de Artes Integradas. Página 4 Vanney cobra explicações de Barriga sobre Feira Cultural Famílias estão ilhadas em assentamen- tos no município de Querência. O nível de um rio que corta a região subiu, causando o transbordamento do mesmo, o que impede o trânsito no local. Durante todo o tempo nunca se viu uma enchente com tamanha proporção no município. Página 5 Chuva deixa assentamento em Querência completamente isolado O Partido da Social Democracia Bra- sileira (PSDB) reuniu durante a tarde de sábado (21), na Câmara de Vereadores de Aragarças, cerca de 500 pessoas durante o Encontro Regional da Juventude paralelo a uma reunião de 11 partidos da base aliada do governador Marconi Perillo. Página 6 PSDB realiza Encontro Regional da Juventude em Aragarças O idoso Adelino Lino, de 79 anos, morreu no caminho de casa depois de rápida passagem pelo pronto socorro de Barra do Garças. Residente no abrigo Lar da Providência, em Aragarças, ele foi encaminhado pelo médico João Leão Neto para aquele hospital onde foi atendido por seu colega Primo Deliberali, na manhã de domingo (15). PÁGINA 9 Na manhã de sexta-feira (27) Pedro Ta- ques, acompanhado do deputado estadual Zeca Viana (PDT) participou de uma reu- nião na Câmara de Vereadores a convite de seu colega de partido, o jornalista Antonio Borges Neto (Netão), filho daquele municí- pio. Página 6 Netão discute pré-candidatura a prefeito de General Carneiro Sai licitação para asfalto A Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), através de sua Assessoria Téc- nica, divulgou em janeiro no Diário Oficial de Mato Grosso o resultado da concorrência em que foram vencedoras as empresas Trafecon Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda, JBS Consultoria e Construções Ltda e Projecta Pro- jetos e Consultoria Ltda com objetivo de selecio- nar empresas para pavimentação de três lotes da rodovia MT-100 compreendendo o trecho entre Araguainha a Araguaiana, passando por Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu e Pontal do Araguaia. Página 11 ESPORTE Daltinho doa 50 mil ao Galo da Serra Página 13 O empresário Adalto de Freitas - Daltinho, proprietário da loja Motogarças, a exemplo de anos anteriores, repassou à direção do Barra do Garças FC no início de janeiro a quantia de R$ 23 mil de um total de R$ 50 que deve ser entregue ao Galo da Serra para sua efetiva participação no Campeonato Mato-grossense desse ano. Página 4 PONTE BRANCA CENA COMUM NESTA ÉPOCA DO ANO NAS ESTRADAS DO ARAGUAIA. MOTORISTAS DEVEM REDOBRAR ATENÇÃO PARA EVITAR FICAR PRESOS EM ATOLEIROS DALTINHO COM MEMBROS DA TORCIDA ORGANIZADA Com 10 milhões no orçamento, Barra segue apagada no cenário turístico estadual e nacional TURISMO O secretário de Indústria, Comércio, Tu- rismo, Meio Ambiente e Agricultura, Clau- dio Salles Picchi, apresentou em data recente um relatório de atividade de sua múltipla pasta sobre ações desenvolvidas no decorrer do ano passado. No documento ele destaca, de início, conforme noticiou a Assessoria de Comunicação, sua atuação direta junto às comunidades de pequenos e médios produ- tores a que ele destaca como sendo de gran- de avanço da administração de seu prefeito Wanderlei Farias. Picchi fala de ações voltadas para a agri- cultura, embora destaque poucos itens volta- dos para o turismo que, por dever de ofício, terá que dizer a que veio, uma vez que verba indicada para este setor destaca o montan- te de R$ 2,4 milhões em 2011. Ao que deixa transparecer, esse dinheiro foi empregado, entre outros, basicamente na realização de temporada de praia, shows, eventos, R$ 170 mil para Expoleste, entre outros. Página 8 ASPÉCTO DO LASTRO DO CÓRREGO DA PREGUIÇA NO PARQUE DAS ÁGUAS QUENTES EM BARRA DO GARÇAS MT-100 Pré-candidato entra com ação no MP contra prefeito de Araguaiana O pré-candidato a pre- feito do PT de Araguaiana, Luiz Braga, deve entrar nos próximos dias com uma re- presentação no Ministério Público Estadual e Federal contra a prefeitura daque- le município denunciando o modo como as 200 casas do conjunto habitacional ‘Jardim Paraíso’ do Progra- ma Minha Casa Minha Vida foram construídas, alegando várias irregularidades. Página 6 DEUSVALDO AIRES DA LUZ SEMANA7.COM SEMANA7.COM LARISSA LIMA

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ANO IV - NO 79 - 15 A 30/01/2012 - BARRA DO GARÇAS-MT - FUNDADO EM 01/01/2009 - R$ 2,50 - EMAIL: [email protected] - WWW.SEMANA7.COM

[ [DESCASO

Ex-prefeito Jurani quebra silêncio

Pontes caindo, carros atolados, mercado-rias deixadas à margem do caminho, doen-tes que amargam a dor da espera são alguns dos itens que ilustram a situação em que se encontram vários municípios da região. Em Nova Nazaré a prefeita Raílda Alves viu--se obrigada a decretar estado de emergên-cia depois de ver sua cidade cercada pelas águas e comunidades do interior isoladas. O prefeito de Vila Rica, Naftali Calisto, ao lado de outros gestores da região encabeça um movimento que protesta contra o des-caso em que se encontram as estradas no Vale do Araguaia. Neste início de fevereiro o presidente da Associação dos Municípios do Norte Araguaia (AMNA), o prefeito de Querência Fernando Görgen, deve entregar um documento (em nome da instituição que preside) ao governador Silval Barbosa, recla-mando da situação. Página 5

Sem estrutura Araguaia padece

Idoso é liberado de hospital e morre a caminho de casa

Os vereadores Odorico Ferreira Cardoso Neto - Kiko (PT), Miguel Moreira da Silva (Mi-guelão) e José Sávio de Carvalho, (ambos do PSD), encaminharam ofício ao prefeito Wander-lei Farias, com cópias para o Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado, solicitando in-formações e cópias de notas e dos contratos para esclarecer assuntos pendentes da administração de Barra do Garças. Os vereadores alegam que as publicações de gastos “via Diário Oficial pa-

Vereadores exigem do prefeito notas sobre gastos

GASTOS PÚBLICOS

recem incompatíveis” com os recursos públicos no período analisado pelos três vereadores. Se-gundo análise feita pelos três na publicação em 10 de novembro no Diário Oficial do Estado, relativo aos extratos de contratos dos meses de setembro e outubro de 2011, “verificamos que entre outubro e dezembro foram gastos mais de 393 mil reais somente no Supermercado Doura-do Ltda, conhecido também como Supermerca-do São José”. Página 3

O vereador Vanney Neves (PCdoB) de Torixoréu entrou na segunda-feira (30) com uma representação no Ministério Público em Barra do Garças para exigir do prefei-to Máximo Antonio Rodrigues dos Santos (Barriga) explicações sobre a 1ª Feira Cultu-ral de Artes Integradas. Página 4

Vanney cobra explicações de Barriga sobre Feira Cultural

Famílias estão ilhadas em assentamen-tos no município de Querência. O nível de um rio que corta a região subiu, causando o transbordamento do mesmo, o que impede o trânsito no local. Durante todo o tempo nunca se viu uma enchente com tamanha proporção no município. Página 5

Chuva deixa assentamento em Querência completamente isolado

O Partido da Social Democracia Bra-sileira (PSDB) reuniu durante a tarde de sábado (21), na Câmara de Vereadores de Aragarças, cerca de 500 pessoas durante o Encontro Regional da Juventude paralelo a uma reunião de 11 partidos da base aliada do governador Marconi Perillo. Página 6

PSDB realiza Encontro Regional da Juventude em Aragarças

O idoso Adelino Lino, de 79 anos, morreu no caminho de casa depois de rápida passagem pelo pronto socorro de Barra do Garças. Residente no abrigo Lar da Providência, em Aragarças, ele foi encaminhado pelo médico João Leão Neto para aquele hospital onde foi atendido por seu colega Primo Deliberali, na manhã de domingo (15). PÁGINA 9

Na manhã de sexta-feira (27) Pedro Ta-ques, acompanhado do deputado estadual Zeca Viana (PDT) participou de uma reu-nião na Câmara de Vereadores a convite de seu colega de partido, o jornalista Antonio Borges Neto (Netão), filho daquele municí-pio. Página 6

Netão discute pré-candidatura a prefeito de General Carneiro

Sai licitação para asfaltoA Secretaria de Transporte e Pavimentação

Urbana (Setpu), através de sua Assessoria Téc-nica, divulgou em janeiro no Diário Oficial de Mato Grosso o resultado da concorrência em que foram vencedoras as empresas Trafecon Consultoria e Projetos de Engenharia Ltda, JBS Consultoria e Construções Ltda e Projecta Pro-jetos e Consultoria Ltda com objetivo de selecio-nar empresas para pavimentação de três lotes da rodovia MT-100 compreendendo o trecho entre Araguainha a Araguaiana, passando por Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu e Pontal do Araguaia. Página 11

ESPORTE

Daltinho doa 50 mil ao Galo da Serra

Página 13

O empresário Adalto de Freitas - Daltinho, proprietário da loja Motogarças, a exemplo de anos anteriores, repassou à direção do Barra do Garças FC no início de janeiro a quantia de R$ 23 mil de um total de R$ 50 que deve ser entregue ao Galo da Serra para sua efetiva participação no Campeonato Mato-grossense desse ano. Página 4

PONTE BRANCA

CENA COMUM NESTA ÉPOCA DO ANO NAS ESTRADAS DO ARAGUAIA. MOTORISTAS DEVEM REDOBRAR ATENÇÃO PARA EVITAR FICAR PRESOS EM ATOLEIROS

DALTINHO COM MEMBROS DA TORCIDA ORGANIZADA Com 10 milhões no orçamento, Barra segue apagada no cenário

turístico estadual e nacional

TURISMO

O secretário de Indústria, Comércio, Tu-rismo, Meio Ambiente e Agricultura, Clau-dio Salles Picchi, apresentou em data recente um relatório de atividade de sua múltipla pasta sobre ações desenvolvidas no decorrer do ano passado. No documento ele destaca, de início, conforme noticiou a Assessoria de Comunicação, sua atuação direta junto às comunidades de pequenos e médios produ-tores a que ele destaca como sendo de gran-de avanço da administração de seu prefeito Wanderlei Farias.

Picchi fala de ações voltadas para a agri-cultura, embora destaque poucos itens volta-dos para o turismo que, por dever de ofício, terá que dizer a que veio, uma vez que verba indicada para este setor destaca o montan-te de R$ 2,4 milhões em 2011. Ao que deixa transparecer, esse dinheiro foi empregado, entre outros, basicamente na realização de temporada de praia, shows, eventos, R$ 170 mil para Expoleste, entre outros. Página 8

ASPÉCTO DO LASTRO DO CÓRREGO DA PREGUIÇA NO

PARQUE DAS ÁGUAS QUENTES EM BARRA DO GARÇAS

MT-100

Pré-candidato entra com ação no MP contra

prefeito de AraguaianaO pré-candidato a pre-

feito do PT de Araguaiana, Luiz Braga, deve entrar nos próximos dias com uma re-presentação no Ministério Público Estadual e Federal contra a prefeitura daque-le município denunciando o modo como as 200 casas do conjunto habitacional ‘Jardim Paraíso’ do Progra-ma Minha Casa Minha Vida foram construídas, alegando várias irregularidades.

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Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 2

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RODApé

Assim que retornar aos trabalhos legislativos em fevereiro a Câmara de Vereadores de Torixoréu deve, no mínimo, vo-tar uma moção de pesar à família do advogado Pedro Pereira Arbués Filho, morto na madrugada de domingo (22), em sua residência, enquanto dormia, segundo o laudo médico.

Pedro Arbués e em particular sua família se confundem com a história daquela cidade. Filho do professor Pedro Ar-bués e Maria Lima Arbués, mais conhecida dos torixorinos como dona Rosinha. Doutor Pedro surpreendeu a cidade e o seu vasto círculo de amizade (que inseria a todos sem ne-nhuma distinção) com sua partida inesperada, feito passari-nho. Sem nenhum alarde, ainda no alvor de seus 64 anos de idade.

Formado em direito pela Universidade Católica de Goi-ás, Pedro Arbués foi eleito duas vezes vereador, diretor de colégio, professor e fundou sindicato. Solteiro e sem filho

Adeus feito passarinho ele foi leitor obstinado. A sua casa, em frente à de Dona Petita, próximo ao porto, estava sempre de portas abertas para receber as pessoas e, sobretu-do, seus amigos. Com estes compartilhava uma prosa saudável, sem esquecer que ele mais ouvia que falava.

Atualmente ele fazia assessoria para a Câmara de Vereadores de Torixoréu e Prefeitura de Baliza, em Goiás. Antes de ser assessor, Doutor Pedro foi essencialmente um humanista que ainda em seus verdes anos fez a feliz opção pelos pobres. Opção pelos marginalizados, os preteridos da sociedade que expulsa aqueles que ela não consegue explorar.

Um tanto alheio aos bens materiais (que a ferrugem consome) ele não sabia como guardar para si algo que pudesse ser compartilhado. Uma prova disso está no pequeno, mas formidável acervo da bi-blioteca do município que leva o nome de seu pai, numa justa homenagem que fizeram àquele que foi o primeiro mestre da cidade, “Professor Pedro Arbués”. Metade dos livros foi doa-

da por Doutor Pedro. De minha parte eu o conheci quando me fazia rapaz,

em aulas de reforço dadas por ele na casa paroquial. A di-ferença de idade, de alguns poucos anos, não impedia de conversarmos sobre a capital (Goiânia) que ele conhecia na condição de acadêmico, sobre livros, cinema, teatro. Quando escrevi com ajuda imprescindível da professora Stela Saggin um relato biográfico sobre Dona Petita, épo-ca em que também recolhemos um pouco da história da honrada gente torixorina, Doutor Pedro leu os originais, sugeriu, fez reparos óbvios e de modo espontâneo escre-veu o prefácio.

Doutor Pedro deixa os irmãos Aloísio e Corinta. Ele agora priva também de sua presença a população torixori-na que compareceu às exéquias na Câmara Municipal que lhe prestou, então, um último e merecido tributo. Pedro fa-

ria aniversário em 31 de janeiro, mas o destino preferiu abreviar seus dias entre nós. Nós que sabemos, como disse o poeta Guilherme de Almeida que “(...) se fôssemos eternos a ciência inventaria a morte”.

WANDERLEY WASCONCELOS

Opinião

Sem estrutura o Ara-guaia padece. As chu-vas de janeiro deixa-ram algumas regiões praticamente isola-

das. Sem base no parlamento estadual ou no Congresso a situação crítica se repete todos os anos. Para chamar atenção da classe política foi preciso que prefeitos do Norte-Ara-guaia se unissem em mani-festos contra a situação. Che-garam, inclusive, agendar um protesto no trevo das BR-060 e 158, em Barra do Garças. Sabe--se que um manifesto conten-do assinaturas de prefeitos e vereadores será entregue ao governador Silval Barbosa numa reunião com estes pre-vista para acontecer em Cuia-bá no início de fevereiro.

O prefeito de Vila Rica Naftali Calisto é um dos líde-res do movimento ao lado dos prefeitos de Confresa Gaspar Domingos e Tarzan, de Por-to Alegre do Norte. Juntos eles formam a linha de frente do movimento que chamou atenção da opinião pública, já cansada de esperar o próximo ano, a exemplo da prefeitura de Nova Nazaré onde a pre-

onde o vereador Vanney Ne-ves pede a prestação de con-tas de uma Feira Cultural de Artes Integradas onde foram gastos R$ 68 mil. Vanney quer as notas, o cronograma das ati-vidades, os mínimos detalhes que precisam ser esclarecidos à população do município. Por telefone a secretária de Edu-cação de Torixoréu não quis comentar a denúncia de Van-ney. “Assunto desse porte eu só falo pessoalmente”.

Para finalizar a saúde de Barra do Garças e vai bem, malgrado a revoada do mos-quito da dengue nesta época do ano. O idoso Adelino Lino, residente no abrigo Lar da Providência em Aragarças foi encaminhado na manhã de 15 de janeiro ao Pronto Socorro Municipal de Barra do Gar-ças em estado grave. Ele foi atendido e mandado de volta para casa - só que o indefeso idoso morreu quando chega-va ao Hospital Regional Ge-túlio Vargas, em Aragarças. O médico Primo Deliberali que atendeu Adelino não quis co-mentar o assunto e disse que só o faria na presença da dire-tora daquele hospital, Raquel Palhares. O que se espera é que alguém explique aquela tragédia que se abateu sobre o indefeso Adelino. Que se ex-plique - o quanto antes!

LAMA pra todo lado

“Sou a favor”.

Jaslan Feitosa, 24 anos, Vigilante bancário.

CONTRAPONTO - Avaliar o carnaval em Barra do Garças é tarefa difícil. A folia na cidade oscila de acordo com o humor político de cada gestão. Houve época que escola de samba desfilou em plena Ministro João Alberto. Daqueles anos 80 aos nossos dias a paisagem mudou o quanto pode. Sem incentivo da atual gestão o carnaval migrou para os clubes fechados que deixa a pobreza do lado de fora. Aliás, o pobre nesta cidade tem pouco a comemorar. Até mesmo o show pirotécnico de final de ano o barra-garcense tem que assistir o de Aragarças, a partir do Porto do Baé. Questionar gastos para o carnaval de rua seria inconveniente já que muitos ainda se lembram dos R$ 170 mil que foram re-passados à Expoleste, em setembro de 2011. A Secretaria Municipal de Turismo deveria se manifestar a respeito e dizer ao povo de sua serventia. Mas, voltando à nossa enquete, você é contra ou favor do carnaval de rua?

Você é a favor ou contra o carnaval de rua?

“Sou a favor”.

Lucilene Gonçalves, 28 anos, do lar.

“Sou a favor”.

Fausto Vidotti, 17 anos, estudante.

Idevaldo Ferreira, 39 anos, repositor.

“Sou a favor”. “Sou contra”.

Eduardo do Carmo, 22 anos, repositor.

“Sou a favor”.

Edivaldo Pereira de Sousa, 53 anos, motorista.

“Sou a favor”.

Juares Branco Santana, 33 anos, repositor.

“Sou a favor”.

Edimilson Correia Galvão, 40 anos, repositor

“Sou a favor”.

Helyelton Lucas, 21 anos, repositor.

Suelene Garcia Alves, 23 anos, serviços gerais.

“Não tenho nada contra”. “Sou a favor”.

Euripa Aparecida, 21 anos, estudante.

“Sou a favor”.

Cynthia Ferreira, 20 anos, estudante.

feita Raílda Alves viu-se obrigada a decretar estado de emergên-cia depois que seu município ter sido invadido pelas águas nesta primeira quinzena de janeiro. En-quanto isso um assentamento de trabalhadores rurais, no interior de Querência ficou totalmente isolado e alimentação para as fa-mílias chegava de Barco e pela intervenção do prefeito Fernando Görgen, por sua vez presidente da Associação dos Municípios do Norte Araguaia (AMNA). É lama pra todo lado.

Mas nem tudo está perdido. Apesar das estradas em péssimas condições de tráfego foi publicada em 4 de janeiro no Diário Oficial de Mato Grosso a licitação para asfaltamento do trecho da MT-100 entre Barra e Araguaiana, dividi-da em três lotes. O que se espera é que projeto e obra sejam feitos, que saiam do papel. Consoante a esta boa notícia várias cidades re-ceberam a visita de Pedro Taques que, ao contrário de seus pares no Senado, veio prestar conta de seu primeiro ano de mandato. Taques não economizou palavras para criticar a situação em que se encontram vários municípios da região. Não muito distante de Barra do Garças, em Cocalinho, o

governo de Goiás constrói uma ponte de mais de 500 metros de extensão sobre o Araguaia. A ponte servirá também a Mato Grosso que, ao que parece, pre-fere isentar-se da grandiosidade daquela obra para o Vale do Ara-guaia mato-grossense.

À parte todos esses proble-mas temos mais outros, muitos outros. Comecemos então pelo São Sebastião II, em Barra do Garças. Uma reportagem de pá-gina mostra o furor da constru-ção civil naquele setor que já se tornou o paraíso das quitinetes. Ao lado destas, por assim dizer, estão os terrenos baldios cober-tos pela vegetação e lixo. Muitos deles pertencem à vereadora An-tonia Jacob. Dois vereadores, Mi-guelão e Julio Cesar residem no bairro. A casa de Julio Cesar está a poucos metros de um terreno baldio, sujo, repositório de suca-tas e que assombra seus morado-res com a iminência do mosqui-to da dengue, que suspeita-se já tenha feito uma vítima, mas no Jardim Pitaluga.

Como se pode ver, a cidade turística e até cantada em prosa e verso possui em seu âmago os defeitos que precisam ser repa-rados neste setor que receberá neste mandato de Wanderlei farias cerca de R$ 10 milhões e mais outros R$ 250 mil resultan-tes de uma emenda de Taques. A equipe de reportagem fez o

percurso entre o Centro de Aten-dimento ao Turista (CAT) ao Parque das Águas Quentes, com passagem obrigatória pelo Porto do Báe onde o busto do pescador que dá nome ao complexo turís-tico perdeu a cabeça para os vân-dalos da cidade. Pelo visto e ao que se espera é que esta e outras situações que enfeitam a pasta da Secretaria de Turismo coman-dada por Cláudio Picchi perma-neçam como estão, como o CAT, em quase completo abandono.

Enquanto esta administração pública indica seus pendores à verborragia, (a superabundância de palavras com poucas ideias), os três vereadores de oposição, Kiko, Sávio e Miguelão, cobram do prefeito Wanderlei Farias no-tas sobre gastos com suprimen-tos de informática que foram comprados, segundo planilha do Tribunal de Contas do Esta-do, no Supermercado Dourado, o mesmo que atende pelo nome de fantasia de São José. Ali foram gastos mais de R$ 390 mil. Há outros gastos surpreendentes, estes com buffet, da ordem de R$ 51 mil, suficientes para enfileirar 1 milhão e 600 mil salgadinhos. Haja vontade de comer.

Por falar em comer e gastar, coloca-se também neste patamar a prefeitura de Torixoréu onde seu prefeito Máximo Antonio (Barriga), personagem de uma denúncia ao Ministério Público

Advogado Pedro Arbues

Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 3Política

PARTIDOS EM GUERRAVai bem a situação de lideranças de partidos que formam no município a coligação ‘Mato Grosso Muito Mais’. Deu pra se notar a animosidade por ocasião da colação de grau de formandos das Faculdades Cathedral. Segundo comentários os empresários Sandro Saggin, Eduardo Moura, Ubaldino Rezende e o advogado Cândido Teles disputam a qualquer preço o apoio do senador Pedro Taques, numa eventual dis-puta à Prefeitura de Barra do Garças. A composição da mesa foi ‘um deus nos acuda’. Ao centro sentou-se o patrono das turmas, o senador Taques que não percebeu animosidade rei-nante. Ao seu lado estava o pré-candidato Sandro. Ubaldino (Badico), presidente do PDT e Eduardo Moura preferiram sair com seu grupo à francesa a não ter um lugar de estaque na solenidade, Teles sequer compareceu. Tudo isso acontecendo em pré-campanha. Imaginem como ficará o clima para depois das convenções. Haja agulhadazinhas!

EM HARMONIAEm recente reunião de cúpula em Cuiabá o deputado federal Carlos Bezerra aproveitou a ocasião para reafirmar seu apoio à pré-candidatura do ex-deputado Adalto de Freitas – Dalti-nho, em Barra do Garças, como parte do projeto de seu parti-do o de apresentar um candidato por município nas eleições de outubro. Companheiro de primeira hora do empresário barra-garcense, Carlos Bezerra não guarda segredo de que subirá no palanque de Daltinho. O recado público de Bezerra vem de encontro aos comentários que se espalham pela ci-dade de que o partido não teria candidato à sucessão munici-pal. Pelo contrário, nesta véspera de campanha Daltinho já se reúne com segmentos políticos da cidade ao lado daqueles que devem apoiá-lo assim que sair candidato. Enquanto isso a Fundação Ulisses Guimarães, a pedido de Daltinho, vai mi-nistrar na cidade cursos de oratória, cursos para juventude peemedebista e curso para candidatos a vereadora. Agulha-dazinha aos poucos que não amam Barra do Garças.

ANIVERSÁRIOPassou em branco, em dezembro, o aniversário de Emanci-pação política de Torixoréu. O prefeito Máximo Antonio (Bar-riga) não comentou o assunto. Pessoas mais próximas a ele diriam que seja contenção de despesas. Não seria. Só de um convênio com a Secretaria de Estado da Cultura caiu nos co-fres da prefeitura mais de R$ 65 mil numa Feira Cultural de que o vereador Vanney Neves pede prestação de contas. “O povo de Torixoréu não teve como comemorar o aniversário do município. Estamos na contra da nossa própria história”, diz o vereador sem, contudo, indicar a quem oferecer mil agulhadazinhas acompanhadas de um buquê de alfinetes. Vão para o prefeito Barriga.

ENTULHOA empresa Kata Entulho chamou atenção de usuários de es-tacionamento no caos do trânsito em que se transformou a Mato Grosso nestes últimos anos. À direita de quem desse a rua há um estacionamento para motos ao lado do Hotel Es-planada, justamente onde a Kat despejou seu container para receber entulho de uma reforma, ou sabe-se lá o quê, de uma pequena loja ali estabelecida. Não obstante a poeira sobre carros e motos no local a peça do entulho ficou o quanto quis sem mostrar nenhum constrangimento. Interessante fri-sar que se o motociclista estacionar fora da área indicada está sujeito a multas. A Kata Entulho não. Admira-se que os res-ponsáveis pelo trânsito da cidade não se manifestaram como não se manifestam com estacionamentos para descargas de supermercados que obstruem as ruas e tudo fica por isso mesmo. Como a situação é incontornável, vai então, agulha-dazinhas a quem de direito.

LUDOVICOMoradores e muitos comerciantes da Pedro Ludovico em Ara-garças questionam a situação em que se encontra o asfalto daquela avenida. O problema não é de agora, já demanda tempo e paciência dos contribuintes do município. Quem transita por aquele local, seja de moto, carroça, bicicleta ou automóvel passa pelo teste do sacolejo, porque o que há são remendos em toda sua extensão. A oposição local grita uma vez que até a presente data nada de concreto saiu do papel para devolver à histórica avenida um aspecto urbano digno de sua ordeira população. Seria interessante que a Secretaria de Obras do município se manifestasse a respeito com indi-cação de uma data para os reparos a que todos esperam. É só uma agulhadazinha.

DNITÉ vergonhosa a situação em que se encontra o trecho sobre o córrego Fundo, na altura da Coca-Cola. Todos se lembram da-quela reforma feita a passos de tartaruga e que obstruiu por meses aquele local de intenso trânsito. A situação continua degradante e talvez esteja a sirva de cartão de boas-vindas a quem chaga à cidade, sentido Cuiabá. Como se não bastasse a sofrível camada de asfalto repleta de ondulações, acharam por bem construir lombadas ao longo de todo aquele percur-so. Nada contra esse efeito de redução de velocidade, mas se deve lembrar que, pelo serviço, parecem ter sido feitos pela hora da morte. Outra coisa, uma dessas lombadas está sem a obrigatória placa de sinalização. Agulhadazinha para todos estes construtores e também pela competência velada do poder público que foi responsável pelas obras. Aceitem, por-tanto, um buquê de alfinetes junto às fartas agulhadazinhas.

VILA RICAIndagado sobre as políticas públicas para o Vale do Araguaia o prefeito de Vila Rica, Naftali Calisto faltou pouco para espi-nafrar com seu interlocutor. Segundo disse, esta região não se encontra em segundo plano, mas em terceiro ou, se preferir, em último plano se o assunto é Copa de 2014. “Não temos infraestrutura e creio que não vamos lucrar nada com isso”, disse ele enquanto aguarda uma solução para as estradas da região, notadamente ao trecho que liga sua cidade ao sul do Pará. Fosse o caso de distribuir alfinetes Calisto montaria até mesmo uma pequena fábrica e agulhadazinhas para meio mundo político, incluindo aqueles que foram apoiados por ele nas últimas eleições.

ILUMINAÇÃONeste final de ano Barra do Garças esbanjou beleza e criativi-dade na iluminação de natal no centro da cidade. Mas isto não basta. Todos sabem que o dinheiro que se paga de iluminação pública fica no município. Na região central está tudo muito bem, mas é preciso que a gente que cuida deste setor na Pre-feitura de Barra do Garças se levante, conheça a periferia da cidade, visite os bairros, converse com moradores e justifique para onde vai a taxa de iluminação que se paga todos os me-ses. Se querem um exemplo a rua 7 de setembro, no bairro Alto Boa Vista ficou parcialmente às escuras no decorrer do ano passado. Na rua “E”, na altura da quadra 21 do Jardim Araguaia um braço de iluminação sem serventia de lâmpada já comple-tou três tristes anos. Mil agulhadazinha aos responsáveis por este setor, incluindo aí o próprio prefeito que não cobra ação dessa gente negligente - por falta de agulhadazinhas.

CÂMARAHá comentários de que um abaixoassinado deve correr a ci-dade para solicitar dos vereadores de Barra do Garças que se atenham às “indicações” e passem e discutir problemas da cidade, dos moradores que o elegeram, incluindo aí os que residem no interior do município, que precisam de sessões itinerantes, já que não se legisla somente à prova de ar condi-cionado. Ganham bem, infinitamente mais do que deviam ga-nhar sem, contudo, retribuir com ações à comunidade. Como se isto não bastasse, esse número infinito de indicações inó-cuas por sessões, a Câmara achou por bem aprovar de dez para quinze o número de vereadores no município. Ano que vem teremos, portanto mais cinco. Mais cinco gabinetes, mais papeis, mais tinta, mais dinheiro do indefeso contribuinte.

GASTOS PÚBLICOS

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Os vereadores Odori-co Ferreira Cardoso Neto - Kiko (PT), Miguel Mo-reira da Silva (Miguelão) e José Sávio de Carvalho, (ambos do PSD), encami-nharam ofício ao prefeito Wanderlei Farias, com có-pias para o Ministério Pú-blico e Tribunal de Con-tas do Estado, solicitando informações e cópias de notas e dos contratos para esclarecer assuntos pen-dentes da administração de Barra do Garças. Os vereadores alegam que as publicações de gastos “via Diário Oficial pare-cem incompatíveis” com os recursos públicos no período analisado pelos três vereadores.

Segundo análise feita pelos três na publicação em 10 de novembro no Diário Oficial do Estado, relativo aos extratos de contratos dos meses de setembro e outubro de 2011, “verificamos que entre outubro e dezem-bro foram gastos mais de 393 mil reais somente no Supermercado Dourado Ltda, conhecido também como Supermercado São José”.

A situação mais es-tranha, de acordo com o documento seria o ofere-cimento de equipamentos de materiais e serviços de informática, móveis, material de expediente e eletrodomésticos ao custo valor de R$ 25.848,80. “Ao que se sabe o estabeleci-mento em questão nunca forneceu material da na-tureza apresentada e por isso, mais do que nunca, é necessário se ter acesso à documentação”.

Somente do Super-mercado Dourado foram feitas aquisições da or-dem de R$ 393.569,20, em equipamentos de in-formática (?), móveis (?), material de expediente, eletrodomésticos, gê-neros alimentícios para atender a demanda da Se-cretaria de Ação Social do Município.

O documento diz ain-da que foram gastos em buffet R$ 56.430,00, mas não se sabe em quantos eventos realizados. Servi-ços de som consumiram em alto volume a quantia de R$ 41.300,00, incluindo aí além da sonorização, iluminação e palco, entre outros, conforme grifa o documento. Só para se formular um equivalente em outubro do ano passa-do somente com serviços de buffet foram gastos R$ 51.980, que daria para consumir 1 milhão e 624 mil salgadinhos à média de R$ 32 o cento.

A prefeitura Munici-pal de Barra do Garças--MT, publicou em seu site (http://barradogar-cas.com/ ao apresentar a Ata de registro de preços – ARP Nº 257.2011, que refere-se à contratação futura e eventual de em-presa para prestação de

Vereadores exigem do prefeito notas sobre gastos

serviços com produtos incluso de buffet para atender diversos eventos realizados pelo muni-cípio não faz constar os preços de registro, sendo eles: lote 1 – R$ 42.200,00, Lote 2 – 11.780,00, Lote 3 – R$ 9.940,00, Lote 4 – R$ 17.860,00, - Lote 5 – R$ 37.270,00, totalizando R$ 119.050,00. Este do-cumento informa que as quantidades e especifi-cações deveriam estar na cláusula quarta desta ATA. Na cláusula quarta deveria constar uma ta-bela com as quantidade e especificações. Porém, esta tabela não foi dis-ponibilizada. Por isso, a mesma pergunta se su-cede: Por que é tão difícil para administração da prefeitura disponibilizar os detalhes dos gastos públicos de forma clara e fácil para o contribuin-te?, pondera o vereador Odorico Ferreira (kiKo).

As realizações de algumas obras causam estranheza como, por exemplo, as da Feira Co-berta, quando se indicam gastos de R$ 33.628,97 e as únicas coisas ob-servadas no local são o conserto de dois vasos sanitários, duas rampas de acesso e um “pintu-rinha” muito básica não alterando em quase nada o aspecto visual do local.

Como se pode ver nas tabelas ao lado, fo-ram gastos com buffet o total de R$ 56.430,00. A pergunta para justificar os gastos realizados é bá-sica: Quantos eventos fo-ram realizados? E as per-guntas do item 2 (dois) ficam mantidas. Foram realizados poucos even-tos para se justificar gas-tos de R$ 41.300,00 com serviços de sonorização, iluminação e palco, in-cluindo mão-de-obra e fornecimento dos equi-pamentos necessários. O que significa forneci-

mento de equipamentos necessários?

É bom ter claro para onde foi destinados o material de informática adquirido pela muni-cipalidade nos últimos

meses:, totalizando R$ 170.402,41.

Por último questionar como estão sendo gastos os R$ 1.319.120,46 na revi-talização da Avenida Ana Lira, tendo em vista que se

anunciou gastos de quase R$ 1 milhão de reais na Avenida Antonio Joaquim e a obra da segunda pare-ce ser bem mais imponen-te não justificando gastos maiores na primeira.

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BANCADA DE OPOSIÇÃO (SÁVIO, MIGUELÃO E KIKO) DE OLHO NA FALTA DE TRANSPARÊNCIA DE GASTOS PÚBLICOS DA PREFEITURA

FACHADA DO SÃO JOSÉ, NOME DE FANTASIA DO SUPERMERCADO DOURADO, ALVO DE SUSPEITAS DA BANCADA DE OPOSIÇÃO NA CÂMARA DE VEREADORES DE BARRA DO GARÇAS

Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 4 Política

PREFEITO MÁXIMO BARRIGA É ALVO DE MAIS UMA DENÚNCIA DA OPOSIÇÃO

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O vereador Vanney Ne-ves (PCdoB) de Torixoréu entrou na segunda-feira (30) com uma representação no Ministério Público em Barra do Garças para exigir do pre-feito Máximo Antonio Ro-drigues dos Santos (Barriga) explicações sobre a 1ª Feira Cultural de Artes Integradas ao custo de R$ 65.800,00 com recursos da Secretaria de Es-tado da Cultura.

Por conta disso Vanney Neves contestou e apresen-tou um requerimento na Câ-mara de Vereadores que foi rejeitado pela unanimidade da bancada que dá susten-tação ao prefeito Barriga. No requerimento o vereador pedia explicações sobre a feira e coloca em dúvida que aquele evento tenha de fato acontecido no município. Ele cita apenas a Festa do

DENÚNCIA

Vanney cobra explicações de Barriga sobre Feira CulturalRodeio (em maio), Festival de Praia (julho) e Festa dos Filhos Ausentes no mês de setembro.

Na entrevista a este jor-nal o vereador disse que não abre mão da prerrogativa de legislar e fiscalizar a apli-cação do dinheiro público em seu município. “Foi por isso que pedi no requeri-mento o local de realização, fotografias, planilha de exe-cução financeira, cópia de nota fiscal e contrato firma-do com o credor da festa” que segundo o documen-to é Janaina Nasser (CNPJ 06.183.350/0001-17).

A secretária de Educação de Torixoréu, Agda Martins de Sousa, atendeu ao telefo-ne da reportagem no final da tarde de sexta-feira (27) e não quis falar se houve ou não a 1ª Feira Cultural de Artes Integradas. “Assunto desse porte eu só falo pesso-almente”, disse ela.

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Mesmo que distante da campanha política para as eleições de outubro, já co-meçam as articulações para a sucessão municipal em Tori-xoréu. Neste final de janeiro ficou definido em reunião entre o médico ex-prefeito Paulo Afonso, João Batista Sá e o coronel Augusto Barbosa, entre outras, a definição de candidatura única para re-presentar o grupo que sairá fortalecido das convenções previstas para junho desse ano.

De início a indicação da pré-candidatura é do médi-co João Sá que já governou o município. O prefeito Má-ximo Antonio (Barriga) e o empresário Odoni Coelho são também postulantes ao cargo, embora o consenso do grupo indique prudência e espera para o mês de maio quando uma prévia dirá qual entre eles será o candidato que por

João Sá anuncia que é pré-candidato a prefeitoELEIÇÕES/2012

sua vez terá apoio dos demais conforme ficou acertado na reunião do dia 29.

Ao revelar que seria pré-

-candidato João Sá recebeu o apoio da presidente da Câ-mara Maria Lúcia, dos vere-dores Elmo Pimentel, Valde-

mar de Oliveira Alves (Juca), Robson Moreira Bezerra, do seu partido (PMDB), além de bases de apoio na cidade e no interior do município onde seu nome frequenta conver-sas e debates sobre a sucessão municipal torixorina.

Enquanto isso João Sá não perde seu tempo e conversa todos os dias com lideranças políticas, empresários e, so-bretudo com a gente do povo. Sobre a aceitação de seu nome a uma eventual candi-datura ele diz que este efeito é resultante de sua passagem pela prefeitura (2005-2008).

João Sá acha que assuntos como saúde, estradas e infra-estrutura urbana precisam ser discutidas, “avaliadas com a participação popular”, diz ele, filho de tradicional família do município e que se orgulha de pertencer ao mesmo partido do governa-dor Silval Barbosa e de ter livre acesso a lideranças da Assembleia Legislativa e do Congresso.

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O MÉDICO JOÃO SÁ ANUNCIA QUE PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO DE TORIXORÉU

SEM ASFALTO

A burocracia do governo estadual impediu o municí-pio de Santa Cruz do Xingu, no Nordeste de Mato Grosso, de receber o montante de R$ 195,5 mil que seria destinado para asfaltamento urbano e estava previsto no Orçamen-to Geral da União para 2011.

O convênio para dis-ponibilização dos recursos ao projeto da prefeitura foi elaborado com o auxílio do deputado federal Valtenir Pe-reira (PSB/MT), mas o projeto não teve encaminhamento pela Secretaria de Infraes-trutura (Sinfra), atualmente Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana.

O vereador Marcos Sá, de Santa Cruz do Xingú, que na época do início da apresen-tação do projeto presidia a Câmara Municipal, diz que houve descontinuidade de encaminhamento no convê-nio entre a secretaria estadu-al, o governo federal e a pre-feitura.

“O deputado federal Val-tenir Pereira fez a parte dele, disponibilizou a emenda e nos auxiliou na apresentação da proposta. A equipe técni-ca da assessoria do deputado [também] auxiliou. Eu acom-panhei o projeto. A prefeitura cumpriu o que foi requerido para o projeto. Mas faltou a ação do Estado”, afirma.

Já Valtenir diz que não houve “liberação de recursos por problema técnico do Es-tado”. Segundo o parlamen-tar licenciado, a pedido do vereador Marcos de Sá, havia sido incluída, para o municí-pio, uma emenda de asfalto no valor de R$ 195,5 mil e uma contrapartida de R$ 33 mil por parte do governo do Estado.

Retroescavadeira e R$ 720 mil Embora tenha sido tem-

porariamente perdido o re-curso destinado ao asfalta-mento da cidade, o deputado federal garante que o muni-cípio foi contemplado com uma retroescavadeira por

Vereador culpa burocracia pela perda de R$ 195 mil para asfalto

VINICIUS TAVARESDe Brasília

seu intermédio. “A retroescavadeira vai

atender a manutenção de vias nas áreas urbana e ru-ral, principalmente para a piscicultura da agricultura familiar nos assentamentos de Brasipaiva e Santa Clara”, afirma o deputado.

Outros projetos, que jun-to com a retroescavadeira somam R$ 720 mil, também foram obtidos para Santa Cruz do Xingu, informa o parlamentar. Entre os inves-timentos, Valtenir destaca a aquisição de um telecen-tro para atender 40 pessoas, além da construção de 27 moradias populares que já estão em fase de construção. Estas três demandas são fruto de pedidos feitos pelo PSB do município através do verea-dor Marcos de Sá.

Novo projeto de asfaltoValtenir afirma que tem

se esforçado para ir atrás de um novo projeto de asfalto no município. “Só 12% da ci-dade tem asfalto. Eu estive no município e vi que quando tem chuva é lama e na seca é uma poeira só. Então, vamos continuar a luta pelo asfalto”, comprometeu-se.

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VEREADOR MARCOS SÁ

Daltinho doa 50 mil ao Galo da SerraMATO-GROSSENCE

EM PRIMEIRO PLANO, O DIRIGENTE DO GALO DA SERRA, CHARER FAYAD COM O EMPRESÁRIO ADALTO DE FREITAS - DALTINHO QUE REPASSOU À EQUIPE 50 MIL REAIS PARA DISPUTAR O MATO-GROSSENCE

O empresário Adalto de Freitas - Daltinho, proprietário da loja Motogarças, a exemplo de anos anteriores, repassou à direção do Barra do Garças FC no início de janeiro a quantia de R$ 23 mil de um total de R$ 50 que deve ser entregue ao Galo da Serra para sua efetiva participação no Campeona-to Mato-grossense desse ano. “O time representa a cidade e não podemos deixá-lo de fora desse certame”, disse ele numa reunião com dirigentes da equipe.

Para o presidente do Galo da Serra, Charer Hamad Fayad, a ajuda de Daltinho é importante e chama atenção de outras pessoas para refor-çarem o caixa do Clube. Cha-rer disse que o ex-deputado fez várias ligações para outros empresários no sentido de ajudar a atingir uma cota de pelo menos R$ 500 mil para esta temporada.

Daltinho abriu a “vaqui-nha” e o empresário Eduar-do Moura já foi contatado pela direção do Galo e deve, segundo comentários, contri-buir com o mesmo valor (R$ 50 mil). O presidente da Uni-med em Barra do Garças, o médico Abdo Saleh Abdalla, manifestou intenção de ajudar o Clube, sem contudo estipu-lar a quantia.

A prefeitura do município, segundo Charer, vai liberar R$ 100 mil ao Galo da Serra, dos quais R$ 35 já caíram na conta do Clube. Ano passado, mes-mo sagrando-se vice-campeão do certame estadual, o Galo passou por muito sufoco de ordem econômica. Que o diga o ex-presidente Sávio Carva-lho que à época fazia base de sustentação a Wanderlei Fa-rias na Câmara de Vereadores

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e terminou por romper politi-camente com o prefeito.

O Galo da Serra sempre fez bonito no Campeonato Mato--grossense, mas sofre todos os anos no que se refere a sua economia combalida. Da gestão de Sávio Carvalho o Clube acu-mulou uma dívida de R$ 60 mil que tramita na Justiça do Traba-lho. “Uma dívida a que somos obrigados a pagar, mesmo sem dinheiro no caixa para tocar o campeonato”, diz o presidente Charer.

Para quem não sabe a folha de pagamento do Galo da Serra ultrapassa a casa de R$ 60 mil.

Os salários mais altos atingem cerca de R$ 4 mil e a média sa-larial, segundo Charer é de R$ 3 mil. Maioria de seus jogadores são de outras cidades, apenas seis de Barra do Garças.

Dia 22 o Galo jogou com o Sorriso, mas não saiu do em-pate de 0 a 0. Dia 25 empatou por 2 a 2 com o Cuiabá e em 29 de janeiro com o Luverden-se saiu derrotado pelo placar de 1 a 0. Dia 1º de fevereiro, quando fechava a edição do SEMANA o Galo venceu o Misto em Cuiabá por 1 x 0 e, no domingo, o Galo joga em casa contra o Palmeiras.

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CALISTÃO E A INSATISFAÇÃO DA FALTA DE INFRAESTRUTURA NO ARAGUAIA

Política

Sem estrutura Araguaia padeceQUASE ISOLADOS

Período de chuvas deixa as estradas do Vale do Araguaia em péssimas condições de tráfego e vários municípios ficam isolados

A situação é grave. Nada menos que 23 municípios no Estado estão inseridos no grupo de risco por conta das fortes chuvas desses últimos dias. Em consequência disso as estradas estão em péssimas condições. Na região Norte três cidades já decretaram es-tado de emergência. Semana passada o prefeito de São José do Xingu, Gilberto Mendes Leoncini admitiu que há mo-radores isolados. Em Nova Nazaré, segundo assessoria da prefeita Raílda Alves, a si-tuação também é crítica, assim como na cidade de Apiacás, localizada a cerca de mil qui-lômetros ao norte de Cuiabá.

Voltando à região, com as cheias do rio Fontoura (bacia do Xingu), a principal ponte, na MT-432, ficou submersa por vários dias e as balsas oferecem perigo na traves-sia do rio Xingu, na MT-322. Motoristas que saem do Ara-guaia com destino a São José do Xingu ou à região Norte encontram dificuldades em função da péssima condição das estradas transformadas em atoleiros.

Na sexta-feira passada (27) o coordenador da Defesa Ci-vil no Estado, coronel Sérgio

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Dalamônica, enviou técnicos a Querência, Ribeirão Casca-lheira e Água Boa. Nova Na-zaré, o primeiro município a decretar situação de emergên-cia, segundo cálculos de agen-tes da Defesa Civil está preste a retomar à normalidade. A ponte sobre o rio Água Suja foi liberada ao tráfego de ve-ículos, incluindo os de carga, em data recente.

Em Nova Nazaré a situ-ação se agravou não só na cidade, cortada pela MT-326. O interior do município fi-cou praticamente isolado na primeira quinzena de janei-ro, segundo informações da prefeitura local. O interior do município de Confresa e de Vila Rica são desoladores. Em Confresa uma estrada que liga as comunidades rurais como Três Flechas e Carmelita ficaram isoladas em função da enchente de um córrego. Em Porto Alegre do Norte a situ-ação não é diferente. A prefei-tura do município dobra es-forços para manter as estradas em condições de tráfego nesta véspera de safra de grãos. Em Querência o prefeito Fernan-do Görgen confirmou que aproximadamente 200 pesso-as estiveram ilhadas na zona rural do município e alimen-tos foram levados de barco. [Com Gazeta Digital, Agência da Notícia, Araguaia Notícias]

O prefeito de Vila Rica Naftali Calisto disse que as 13 prefeituras da região do Nor-te-Araguaia juntamente com as câmaras de vereadores e entidades de classe preparam uma carta de repúdio que será entregue ao governador Silval Barbosa por ocasião de uma audiência marcada para 7 de fevereiro, em Cuiabá. A delegação pretende entre-gar cópias do documento à Assembleia Legislativa, ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transpor-te (DNIT) e Ministério dos Transportes, em Brasília.

No documento a ser pro-tocolado com o governador, os prefeitos pretendem esti-pular um prazo para que me-didas sejam tomadas. Caso isso não ocorra, eles dizem que vão se mobilizar para chamar atenção das autori-dades de forma mais invasi-va, como ‘fechar’ o trevo que liga Barra do Garças, princi-pal cidade da região, ao resto do Araguaia que se encontra praticamente isolado. “Este ato seria uma medida extre-ma diante da situação em que se encontram nossos muni-cípios. Queremos chamar a atenção para que o problema seja resolvido”, disse Calisto.

Calisto, ao lado de seu colega Gaspar Domingos La-zzari, prefeito de Confresa, anunciou que os dois estão preparando uma nota de re-púdio contra a empresa Se-menge, responsável pela obra na BR-158, no trecho que liga

Prefeitos vão ao governador Silval pedir ajudaREPÚDIO

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a cidade de Vila Rica ao esta-do do Pará.

De acordo com o prefeito Calisto as obras estão parali-sadas há bastante tempo. Se-gundo ele há dois anos pelo menos que nada acontece no Norte-Araguaia. Ao que se refere ao trecho da Semenge ainda faltam 45 quilômetros para a conclusão do asfalto. “A empresa quebrou e nós não podemos pagar por isso. Nossas estradas estão sem

condições de tráfego. A em-presa está empurrando com a barriga e o DNIT nada faz para solucionar o problema. É preciso que este assunto seja definido e que outra em-preiteira assuma o compro-misso de concluir a obra”.

Calisto lembra ainda que os 180 quilometros que fal-tam para serem asfaltados estão em péssimo estado e que durante o período chu-voso aquele trecho fica quase

intransitável devido aos ato-leiros e muita lama. O pior trecho, segundo disse, fica dentro de seu município e só não foi concluído devido as condições financeiras da em-preiteira.

O presidente da Associa-ção dos Municípios do Norte--Araguaia (AMNA), Fernan-do Görgen, adiantou que vai cobrar do governador uma posição sobre o Araguaia. Ele disse que vários pedidos não foram atendidos e a maioria das promessas de campanha do governador até agora não foram cumpridas. Görgen admite que a situação das es-tradas neste período de chu-va, em local sem asfalto “é sempre calamitoso” e culmi-nou com alguns municípios decretando estado de emer-gência.

Görgen afirmou ainda que a região necessita de ajuda, principalmente com óleo die-sel e financeira. “Até agora há apenas conversa e nenhuma ação por parte do governo. O prefeito lembra que apenas dois deputados, Baiano Filho e José Riva, têm se preocupa-do com a situação da região.

Em Ribeirão Cascalheira, segundo o prefeito Adário Carneiro, a situação não é das piores. Pequenos problemas estão sendo solucionados com recursos do município. O de-putado Valtenir Pereira ofe-receu ajuda à prefeitura, mas Adário informou que para receber este recurso seria ne-cessário decretar estado de ca-lamidade publica, o que não é o caso de sua cidade. Ele alega que outros municípios estão em situações piores.

ILHADOS

Famílias estão ilhadas em assentamentos no muni-cípio de Querência. O nível de um rio que corta a região subiu, causando o trans-bordamento do mesmo, o que impede o trânsito no local. Durante todo o tempo nunca se viu uma enchente com tamanha proporção no município. O único meio de transporte possível para os moradores das localidades afetadas são os barcos.

Devido à inundação pro-vocada pelo excesso de chu-vas, o presidente da Câmara Municipal, Valério Fernan-des - PSB, vice-presidente, João César (Cesinha) PSD, vereador Heliodoro Rodri-gues da Costa (Léo) - PSD, juntamente com o secretário de Agricultura do municí-pio, Daltro Barbosa, forma-ram uma comissão e foram até o local para constatar os problemas que a população dos assentamentos está en-frentando, e também para identificar quais as medidas necessárias que deverão ser tomadas.

A preocupação do secre-tario de agricultura está re-

Chuva deixa assentamento em Querência completamente isolado

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lacionada com a dificuldade que os produtores da locali-dade irão enfrentar para rea-lizar o escoamento da safra.

Outra preocupação exis-tente é a dificuldade na volta às aulas que os alunos irão enfrentar para se locomove-rem até o município, devido à falta de transporte.

A necessidade prioritá-ria nesse momento é a doa-ção de roupas, agasalhos e alimentos, para a população que se encontra isolada nos assentamentos. Posterior-mente quando ocorrer a es-tiagem das chuvas, prefeito e vereadores do município almejam a adoção de outras medidas, como a construção de barragens, reconstrução de estradas e Pontes.

O presidente da Câmara, Valério Fernandes entrou contato com o deputado federal Valtenir Pereira, in-formando sobre a atual situ-ação do município, e pediu providências no sentido de amenizar o problema das estradas na região.

O prefeito, Fernando Görgen, e os vereadores soli-citaram o apoio do governa-dor Silval Barbosa, do Estado e da Defesa Civil, para a con-cretização das medidas cabí-veis diante dessa situação.

Nova Nazaré foi castiga-do pelas fortes chuvas desses últimos dias na região. O mu-nicípio, segundo a assessoria da prefeita Railda Alves, fi-cou praticamente isolado do resto do Estado durante boa parte do mês de janeiro.

As estradas que se trans-formaram em atoleiros já co-meçam a oferecer condições de tráfego. A MT-240 que foi interditada na altura da fazenda do Artênio e do Zé Maria já foi liberada para carros pequenos. Por essa

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via passam eventualmente carretas, mas com ajuda de máquinas da prefeitura na travessia de alguns pontos críticos.

A prefeitura mantém uma operação tapa-buracos com pedras e cascalho. Rail-da reconhece o estado crítico pelo qual passou seu municí-pio cortado pela Rodovia do Calcário (MT-326) que ficou dias sem o tráfego de cami-nhos em função da queda parcial da ponte do rio Água Suja, mas que já foi liberada pelo governo do Estado.

O município que chegou a decretar estado de emergên-

cia se recupera aos poucos.A Defesa Civil do Estado este-ve em Nova Nazaré e acom-panhou de perto o drama da população. O governador Silval Barbosa, a pedido da prefeita Railda determinou que uma empresa fizesse a recuperação da ponte sobre rio Água Suja, na 326 e de mais outras três pontes: uma vazante próximo ao Água Suja, a ponte do Córrego Bu-riti e ponte de acesso ao rio das Mortes.

A situação ainda é critica nas vicinais, porque os produ-tores não conseguem escoar a produção pela falta de estra-

das e acesso à aldeia Tritopá, também sem condições de tra-fego e parte da população in-dígena, da etnia xavante, ficou isolada por alguns dias.

Cerca de 400 carretas carregadas com soja, gado, calcário, arroz, milho pas-sam diariamente por essa ro-dovia. O prejuízo, segundo avaliação da prefeitura local foi muito grande, “tanto para nós que estamos aqui, quan-to para os produtores e para o Estado que deixa de arreca-dar, em função daquele mo-mento de chuvas que soma à falta de infraestrutura da re-gião”, disse a prefeita Railda.

Quase isolada Nova Nazaré viveu dias de aflição

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CENA COMUM NESTA ÉPOCA DO ANO NAS ESTRADAS DO ARAGUAIA. MOTORISTAS DEVEM REDOBRAR ATENÇÃO PARA EVITAR FICAR PRESOS EM ATOLEIROS

VEREADORES DE QUERÊNCIA VISITAM ÁREA INUNDADA DE ASSENTAMENTO

VEREADORES ACOMPANHAM DE PERTO SITUAÇÃO DE ASSENTAMENTOS

Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 6 Política

Na manhã de sexta-feira (27) Pedro Taques, acompa-nhado do deputado estadual Zeca Viana (PDT) participou de uma reunião na Câmara de Vereadores a convite de seu colega de partido, o jor-nalista Antonio Borges Neto (Netão), filho daquele muni-cípio.

O ato público reuniu dois ex-prefeitos, Magali Vilela e Juracy de Aquino, políticos de várias siglas partidárias, índios da etnia xavante, tra-balhadores rurais, empresá-rios, entre outros.

Aclamado de chegada como futuro governador do Estado, Taques apenas profe-riu ao seu estilo um breve dis-curso onde inicialmente disse aos xavantes presentes à reu-nião que “nós temos uma dívida muito grande com o povo indígena por causa da roubalheira”.

Em seguida o senador falou sobre a importância histórica da cidade de Ge-neral Carneiro que tem “um passo glorioso, um presente e terá um futuro promissor” e numa lição política finali-zou que aquele município não pertence ao prefeito ou aos políticos, “ele pertence ao povo”.

Depois de articular a reu-nião e reunir vários segmen-tos sociais da cidade Netão disse de início que tem um-bigo enterrado em General

Cera de 100 pessoas entre políticos e formadores de opi-nião participaram na tarde de quinta-feira (26), no auditório da Câmara de Vereadores de Barra do Garças de um ato público com o senador Pedro Taques (PDT) que veio a cida-de para fazer uma prestação de contas de seu primeiro ano de mandato no Senado da Re-pública.

Depois de ouvir lideran-ças que fazem aliança com seu partido no município e ser homenageado pela OAB local, Pedro Taques disse ser dever do político prestar con-tas de seus feitos e começou por indagar o quanto vale um senador. Custa caro. Taques ganha R$ 24 mil bruto e tem uma verba indenizatória de R$ 403 mil anual. Ano passa-do, dessa última quantia ele só gastou 196 mil, “o resto eu devolvi para a União”.

Um senador pode contra-tar até 79 servidores, Taques tem 21. Onze deles em Mato Grosso e dez em Brasília. No decorrer do ano, segundo dis-se, ele apresentou 31 projetos todos eles voltados para o combate à corrupção. “Com-pareci 100% das sessões” e foi escolhido pela revista Veja entre os cinco melhores sena-

O Partido da Social De-mocracia Brasileira (PSDB) reuniu durante a tarde de sá-bado (21), na Câmara de Ve-readores de Aragarças, cerca de 500 pessoas durante o En-contro Regional da Juventude paralelo a uma reunião de 11 partidos da base aliada do go-vernador Marconi Perillo que apoiam o lançamento da pré--candidatura do ex-vereador Aurélio Mendes à prefeitura do município.

O presidente do parti-do em Goiás, Paulo de Jesus, veio prestigiar o movimento tucano que em Aragarças é liderado por Aurélio Mendes. Em seu discurso ele disse que o partido está unido em todos os municípios goianos “e não seria diferente em Aragarças onde precisamos manter nos-sas alianças em torno do nome de Aurélio Mendes agora e quando chegarem as conven-ções municipais”.

Outra presença muitíssi-mo aplaudida pela militân-cia tucana foi a do deputado

INVESTIGAÇÃO

Taques faz prestação de contas de seu [email protected]

GENERAL CARNEIRO

Netão discute pré-candidatura a prefeito

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Carneiro, “esta é minha terra, este é o meu lugar e aqui es-tou entre as pessoas de quem gosto”.

Ao se referir à sua pré--candidatura o jornalista, que é evangélico, citou o exem-plo do rei Elias que não res-taurou sozinho os muros de Jerusalém “e devo dizer que ninguém administra uma ci-dade sozinho. A participação popular é necessária em qual-quer gestão”.

Entusiasmado o jornalista disse ainda que está prepara-do não só para a campanha, mas também para adminis-trar aquele município.

Logo depois ele fez seve-ras críticas à administração de Juracy Rezende ao afirmar que “a cidade está abandona-

da por causa da roubalheira. Não há uma obra pública se-quer”.

CRÍTICASO deputado Zeca Viana,

em seu discurso fez duras críticas ao atual prefeito Ju-raci Rezende (Buchudo) e também ao ex-prefeito Juracy Aquino, lembrando que sua administração assim como a de Buchudo, ficou muito a desejar. Ele disse ainda que já esteve ao lado de Aquino, mas que agora é tempo de mudança, que ele já havia sido testado, que General Carneiro merece administra-ção séria, não apenas ligadas ao assistencialismo, e sim com políticas públicas volta-das aos cidadãos.

ELEIÇÕES/2012

PSDB realiza Encontro Regional da Juventude

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O pré-candidato a prefeito do PT de Araguaiana, Luiz Braga, deve entrar nos próxi-mos dias com uma represen-tação no Ministério Público Estadual e Federal contra a prefeitura daquele município denunciando o modo como as 200 casas do conjunto ha-bitacional ‘Jardim Paraíso’ do Programa Minha Casa Minha Vida foram construídas, ale-gando várias irregularidades.

O conjunto habitacional que foi entregue em 30 de dezembro do ano passado pelo prefeito Pedro Pascoal, segundo Braga, não possui infraestrutura e as pessoas mudaram para as casas sem energia elétrica, água potável e asfalto e se queixa de que o local onde foi construído

Atento admirador e aliado político de Pedro Taques, o ad-vogado Cândido Teles (PSB), disse por ocasião da visita do senador à cidade, na tarde de terça-feira (27), em um ato público na Câmara de Verea-dores, que é pré-candidato a prefeito de Barra do Garças. Ele admitiu, no entanto, que obedecerá ao que for decidido na convenção municipal do partido, previsto para junho.

Aposentado no serviço público ele sugere que terá

EXEMPLO

dores do país. Em Barra do Garças ele teve 12 mil votos. Novo Santo Antônio 101 e em Cuiabá 213 mil. O interessan-te de tudo isso é que Taques não privilegia municípios pela quantidade de seus vo-tos, mas pelo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Sobre as eleições munici-pais de outubro Taques dis-se que vai apoiar candidatos que tenham compromisso com os interesses do povo em seu município. Finalizando ele frisou que não tem vergo-nha de ser servidor público, de ser senador. “não quero

plantar soja, não quero criar bois. Quero um mandato de que possa se orgulhar o povo mato-grossense” alfinetou e, antes de encerrar seu discur-so pediu licença para dar um espirro e brincou: “deve ser praga da oposição”.

Aproveitando o reces-so do Senado Pedro Taques percorreu nestes últimos dias, além de Barra do Gar-ças, as cidades de Campo Verde, Poxoréu, Pontal do Araguaia, General Carneiro, o distrito daquele município, Paredão Grande e Primavera do Leste.

BARRA DO GARÇAS

Cândido Teles diz que será candidato a [email protected]

tempo de sobra para admi-nistrar o município. Quanto aos outros seus companhei-ros de partido e coligação que também pretendem pleitear o cargo Teles admite que neste primeiro momento “não tem ninguém muito bem. Qual-quer pesquisa revelaria esses dados, essa premissa”.

Ex-aliado de Wanderlei Farias e candidato a deputado estadual nas eleições de 2010 de onde saiu das urnas com cerca de 10 mil votos, (cin-co mil em Barra do Garças), Teles não foge às perguntas e se o assunto versa sobre a

administração de seu amigo prefeito ele pondera: “Hou-ve avanços, não temos como negar, mas é preciso avançar mais. As necessidades do povo devem ser superior aos dos entes públicos”, diz.

Para sua eventual candi-datura, caso seu nome passe na convenção, Teles lembra que o PSB está unido ao PV, PPS e PDT onde Taques é a estrela neste atual momen-to político. “Espero que esta composição prevaleça e acho que meu nome seria o do pri-meiro funcionário público a disputar este cargo”.

Pré-candidato entra com ação no MP contra prefeito de Araguaiana

o novo setor de Araguaiana “não é plano e muitas fossas estão a céu aberto”.

No que diz respeito à ener-gia elétrica Braga diz que o padrão residencial de 110wts, enquanto na cidade a corrente é de 220wts estabelecida pela Cemat que exige dos mora-dores que troquem a aste de aterramento “porque elas fo-ram cortadas em três pedaços pela L.L. Construtora Ltda”, denuncia. Segundo disse, al-gumas pessoas já pagaram em torno de 200 reais para alterar o padrão à fase 220wts.

Na representação Braga pede explicações tanto à Pre-feitura de Araguaiana quanto à empreiteira, sob alegação de que o contrato não foi res-peitado. Por outro lado ele diz que está fazendo um trabalho de orientação junto aos mora-dores do conjunto residencial

para que peçam recibos des-ses gastos “que não estavam previstos na conta de nin-guém” para serem objetos de uma ação coletiva dos mora-dores.

Braga aponta que uma planilha da Caixa Econômi-ca Federal diz que foi pago à empreiteira R$ 53.580,00 para limpeza manual do terreno. “Esta limpeza foi feita pela Prefeitura. Ele in-dica ainda que outros R$ 70.500,00 foram pagos para regularização e compactação do terreno. “Os terrenos não foram compactados, a água está invadindo casas” e arre-mata: “qualquer engenheiro pode confirmar esta denún-cia”.

Numa outra planilha da Caixa consta duplicidade de valores para um mesmo serviço. Uma no valor de R$ 96.698,00 para cavaletes, hidrômetro, tubos e cone-xões, através de uma carta convite feita pela prefeitura de Araguaiana. A empresa vencedora foi a mesma da realização de serviços de im-plantação de rede de distri-buição, ligações domiciliares e tratamento de água no lo-teamento Jardim Paraíso no valor de R$ 136.615,46, onde consta os serviços de forne-cimento e instalação de kits, cavalete PVC com registro, fornecimento e instalação de hidrômetro, entre outros, já inclusos na construção das casas do Jardim Paraíso ao custo de R$ 2,5 milhões.

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NO ENCONTRO EM ARAGARÇAS, MEMBROS DO PSDB MANIFESTARAM APOIO À PRÉ-CANDIDATURA DE AURÉLIO MENDES

DEPUTADO ZECA VIANA DICURSA PARA SUA BASE EM GENERAL CARNEIRO

PREFEITO DE ARAGUAIANA, PEDRO PASCOAL E ESPOSA. ELE ALVO DE DENÚNCIA

PRÉ-CANDIDATO NETÃO, SENADOR PEDRO TAQUES E O DEPUTADO ZECA VIANA EM ATO PÚBLICO EM GENERAL CARNEIRO

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ADVOGADO SANDRO SAGGIN (OAB): HOMENAGEM AO SENADOR PEDRO TAQUES

Lincoln Tejota que em breves palavras ressaltou seu entu-siasmo de apoiar o nome de Aurélio Mendes e se disse em-polgado “com a motivação da juventude aragarcense”, que assim como ele que (que tem 26 anos) “insiste e luta para transformar o mundo em um lugar melhor para as pesso-as”, frisou.

Aurélio Mendes fez um resumo de sua trajetória po-lítica em Aragarças em quase 30 anos de vida pública e dis-se que sua relação com o povo “não é política, mas de amiza-de pessoal de quem participa e conhece todos os problemas da comunidade e está pre-sente nos momentos, sejam eles de alegria ou de tristeza. Sempre defendia esse direito de que o homem público ou político mantenha em seu ca-ráter a simplicidade do povo, porque só ele é capaz de defi-nir o seu governo”.

Participaram do encontro o presidente da Câmara de Vereadores de Barra do Gar-ças, Julio Cesar e o ex-verea-dor Ailton Rocha, ambos do PSDB, assim como o prefeito

de Bom Jardim Cleudes Baré, os presidente do partido em Baliza e Iporá, Cairo e Danilo, entre outros.

Na entrevista a este jornal Aurélio Mendes disse que o período mais difícil “é o de transição, aquele que ante-cede a candidatura, porque existe muito a se definir”. Por enquanto, segundo disse, 11 partidos apoiam sua pré-can-didatura “e esse número po-derá chegar a quinze”, avisa.

Por falar em apoio, Men-des diz ainda que seis deputa-dos estaduais, quatro federais, três senadores mais o gover-nador Perillo “vão apoiar nossa candidatura assim que sairmos da convenção muni-cipal prevista para junho des-se ano. Por enquanto estamos em trabalho de pré-campanha e elaborando com nossa equi-pe um Plano de Governo que será feito com a população”.

Nas eleições de 2008 Auré-lio Mendes saiu das urnas com 4.650 votos (45,54%) de um universo de 10 mil votos váli-dos. O colégio eleitoral para as eleições deste ano poderá atin-gir cerca de 14 mil eleitores.

Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 7Geral

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Tranposr-tes (DNIT) estima executar, em até dois anos, as obras de pavimentação da BR-158, no novo traçado que contornará a terra indígena Marâiwatse-de, no nordeste do estado.

Ao todo, serão 60 quilôme-tros a mais, elevando para 180 km a extensão somente nesta localidade. A rodovia federal é considerada uma das mais importantes vias de ligação da unidade federada com os grandes centros.

É por ela que a maioria dos municípios recebe os pro-dutos que importa de outros estados, a exemplo de gêneros alimentícios, combustíveis, e outros.

O superintendente do DNIT em Mato Grosso, Luiz Antônio Garcia, explica que o projeto inicial previa o asfalta-mento em apenas 120 km pas-sando por dentro da reserva.

No entanto, houve neces-sidade de se alterar o traçado da via, porque as licenças am-bientais não foram liberadas.

“O DNIT já tinha o proje-to para pavimentação dentro da Marâiwatsede, mas não nos foi concedida à época a licença ambiental. A Funai in-terviu por conta da existência

MUDANÇA DE ROTA

Obra em novo traçado da BR-158 em MT deve custar R$ 360 milhõesNovo traçado elevará extensão de rodovia em Mato Grosso. Obras

devem durar até dois anos, estima superintendência do DNITem dois segmentos: os trechos norte e o sul.

O norte está sob respon-sabilidade do DNIT e englo-ba os 201.16 km que partem do marco zero - divisa com o Pará - até Canabrava do Nor-te, a 1.132 km de Cuiabá.

Quem passa pela BR-158 conta que é preciso muita cau-tela para enfrentar os buracos e atoleiros na pista.

O caminhoneiro Valdívio Alexandrino dos Santos gas-tou duas horas para percorrer cerca de 50 quilômetros. O caminhão carregado com 37 toneladas de fertilizantes não suportou o trajeto.

“As estradas estão difíceis e o máximo que se pode an-dar, em alguns trechos, é a 30 km por hora. É muito cansati-va a viagem, pois leva muito tempo. Quando quebra, tem que ficar parado”, contou, enquanto esperava o conserto do caminhão em Canabrava do Norte.

Dos quase 800 km da ro-dovia no estado, faltam ser asfaltados 266 quilômetros. Por meio de uma parceria estabelecida com o DNIT, a secretaria de infraestrutura de Mato Grosso assumiu a pavimentação da rodovia no trecho compreendido entre os municípios de Bom Jesus do Araguaia até Ribeirão Casca-lheira, a 983 km e 893 km de Cuiabá.

LEANDRO NASCIMENTOcom informações do G1

O secretário da Infraestru-tura, Wilder Morais, acom-panhado do prefeito de Co-calinho (MT), Luiz Henrique (PT), de técnicos da Seinfra e construtora responsável pe-las obras, vistoriou em data recente o andamento das obras da ponte que vai ligar Cocalinho ao município de Aruanã, em Goiás.

Segundo o prefeito Luiz Henrique a parte estrutural da ponte fica pronta em julho desse ano. São duas empre-sas que repartem o canteiro de obras. Uma é responsável pela a estrutura e outra pelo aterro. Este último será con-cluído no início do ano que vem.

Embora essa obra seja vi-tal para a região do Araguaia mato-grossense, todo o orça-mento está sendo custeado pelo governo de Goiás e pelo o grupo Bertin que possui in-vestimentos na região.

As obras da ponte de Cocalinho tiveram início no primeiro governo de Mar-coni Perillo. A obra ficou paralisada por vários anos e retomada com a volta de Perillo ao governo de Goiás. “Esta ponte, além de ser um instrumento vital para nossa economia, para o escoamen-to de produção, será também uma referência para o turis-mo no médio Araguaia”, diz

INFRAESTRUTURA

Ponte em Cocalinho sera entregue em [email protected]

O Governo do Estado está sendo cobrado a impor limites de peso nas cargas transportadas por cami-nhões pelos mais de 25 mil quilômetros de rodovias es-taduais sem pavimentação. Anualmente são gastos mais de R$100 milhões na ma-nutenção dessas rodovias, sendo que a diminuição no peso transportado poderia elevar o tempo de duração dessas estradas por onde são escoadas boa parte da produção de Mato Grosso. O líder do Governo na Assem-bleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), que tem sua base eleitoral no Nortão do Estado, disse que a situação é lastimável e que é necessário que o Estado adote medidas emergenciais para recuperar os trechos já destruídos pelo excesso de cargas e também a limitação por veículo pesado.

“Encontramos cami-nhões com 90 toneladas, quando o máximo deveria ser de 20 toneladas. Então é preciso que o governador Silval Barbosa baixe um decreto proibindo se trans-portar mais de 20 toneladas e promova a apreensão de quem desrespeitar a decisão, sob pena de Mato Grosso ter varias partes do seu territó-rio sem comunicação por es-trada diante das chuvas tor-renciais e da insistência de alguns em abusar do peso”, disse o líder após 3 horas de reunião com o secretário de Transportes, Arnaldo Alves de Souza.

O secretário lembrou que a medida adotada represen-taria uma economia para os cofres públicos, mas alertou que é preciso toda uma lo-gística para que a produção não seja prejudicada, o que

PROJETO

MT pode impor limite de peso para evitar destruição de rodovias

afetaria a economia estadu-al ainda mais e também de fiscalização intensa para se punir aqueles que desrespei-tasse as regras.

“é comum este tipo de ação em vários países do mundo e da américa do sul onde o alto custo do asfalto impede que todas as rodo-vias sejam pavimentadas”, disse Arnaldo Alves de Sou-za ponderando que seriam necessários mais de dois orçamentos total de Mato Grosso, ou seja, R$25 bilhões para se pavimentar todos os 25 mil quilômetros de rodo-vias estaduais sem asfalto.

O secretário de transpor-tes explicou que o pavimento asfáltico também sofre com o excesso de peso nas car-gas que é responsável pelo dano, sem contar que existe um tempo de durabilidade e a necessidade de se fazer constantes manutenções, o que encarece os custos finais dos recursos aplicados nas rodovias de um Estado com quase 1 milhão de quilôme-tro quadrados com Mato Grosso.

Ronaldo Júnior disse que diante da dificuldade em convencer as pessoas de não promoverem o transporte com excesso de carga, res-ta o Estado promover ações emergenciais de recupera-ção e limitação no peso e defendeu esforços políticos de toda a classe em busca da viabilidade de um emprésti-mo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social – BNDES soli-citado pelo governador Sil-val Barbosa no valor de R$2,5 bilhões para a pavimentação do acesso de 44 municípios a capital do Estado propor-cionando que todas as 141 ci-dades tivessem uma ligação por rodovia pavimentada com Cuiabá e com as rodo-vias federais vindas de ou-tros estados brasileiros.

GAZETA [email protected]

o prefeito Luiz Henrique.De acordo com o secretá-

rio as obras da ponte pros-seguem em ritmo normal e a estimativa de que a ligação entre as rodovias GO-454 e MT-326 seja concluída em julho de desse ano. A 326, também conhecida como Ro-dovia do Calcário, passa por Cocalinho, Nova Nazaré e chega até à BR-158.

Essa ponte sobre o Ara-guaia será a maior em exten-são no Estado de Goiás. Ela mede 557 metros com ornato de lua crescente nas duas ca-beceiras.

A retomada da construção aconteceu em 31 de julho de 2011, com anúncio feito pelo governador de Goiás Marco-ni Perillo sobre uma balsa no rio Araguaia. A obra foi pa-ralisada, segundo o governo goiano, em função do atraso de pagamento que deveria ter sido feito pela gestão anterior a Perillo.

Parte do trecho da MT-100 que liga Cocalinho a Araguaiana está sendo recu-perado pela administração de Luiz Henrique que reluta para que seu município não fique isolado nesta época do ano.Outro trecho que de-manda de Cocalinho a Nova Nazaré está em ótimas con-dições de tráfego, embora os cerca de 60km que liga Nova Nazaré à BR-158 esteja em péssimo estado de conserva-ção.

do território indígena. O de-partamento resolveu fazer os projetos de engenharia para contornar do lado leste da reserva”, disse o superinten-dente.

Conforme Garcia, a pre-visão é que no próximo ano inicie-se o processo licitatório para definir as empreiteiras responsáveis pelos 180 quilô-metros.

O DNIT separou o trecho em quatro lotes e dois deles estarão sob responsabilidade do Exército. “Estamos fazen-do o projeto por fora [da re-serva] passando por Alto Boa Vista, Serra Nova Dourada,

Bom Jesus do Araguaia. Isso deve impactar no crescimento das cidades”, complementou Luiz Antônio Garcia.

A obra na região que con-tornará a reserva está estima-da em R$ 360 milhões, mas ainda depende de uma série de fatores, levando-se em con-ta a necessidade de se cons-truir pontes, passar por serras. “Essa é uma obra que a gen-te estima duração de até dois anos”, salientou Garcia.

CONDIÇÕES RUINSA pavimentação nos qua-

se 800 quilômetros da BR-158 em Mato Grosso foi dividida

O prefeito de Porto Ale-gre do Norte, Edi Escorsin (Tarzan), não teve reservas em seu discurso por ocasião do encontro de prefeitos que são membros do Consórcio Intermunicipal de Desenvol-vimento do Norte-Araguaia, que aconteceu em 23 de ja-neiro, na Câmara de Verea-dores de Confresa.

Tarzan disse que seu município passa atualmen-te por uma fase de desen-volvimento agrícola e que muitos produtores rurais do estado estão comprando terras em Porto Alegre do Norte. Segundo ele, as ter-ras são cotadas por um bom preço, assim como o calcário, enquanto um grupo empre-sarial anunciou em data re-cente a construção de uma fábrica de insumos agrícolas na cidade.

“Tudo isso, coopera para o crescimento de Porto Ale-

DESABAFO

Tarzan diz que estradas podem inviabilizar regiãoSEMANA7.COMCOM LEANDRO TRINDADE

gre do Norte”. Segundo Tar-zan apenas um fator trava a chegada de novos investi-dores na região que são as estradas do Norte-Araguaia “que se transformam em ato-leiros nesta época do ano”.

Ele diz que “se um produ-tor vem avaliar nossas terras ele quer saber logo de início como que se escoa a produ-ção. Infelizmente esse ainda é um ponto desfavorável a nossa realidade. Precisamos tratar os problemas das nos-sas estradas com mais serie-dade. Ainda não somos uma potência no agronegócio por causa das nossas estradas”, lamenta.

Na reunião marcada para o primeira quinzena de feve-reiro, incluindo uma audiên-cia com o governador Silval Barbosa, consta de uma lista sobre estradas e construção de pontes da região que es-teve durante o mês de janei-ro praticamente isolada em função das chuvas nesta épo-ca do ano.

PILASTRAS DA PONTE NO RIO ARAGUAIA EM COCALINHO, CUJA INAUGURAÇÃO PELO GOVERNADOR DE GOIÁS, MARCONI PERILLO, SERÁ EM JULHO DESTE ANO

DEPUTADO ROMUALDO JUNIOR CONTRA O EXCESSO DE PESO EM RODOVIAS

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AÇÃO

PREFEITO DE PORTO ALEGRE, TARZAN, NA LUTA PARA SAIR DE ISOLAMENTO

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Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 8 Cidade

O secretário de Indústria, Comércio, Turismo, Meio Ambiente e Agricultura, Claudio Salles Picchi, apre-sentou em data recente um relatório de atividade de sua múltipla pasta sobre ações desenvolvidas no decorrer do ano passado. No documento ele destaca, de início, confor-me noticiou a Assessoria de Comunicação, sua atuação direta junto às comunidades de pequenos e médios produ-tores a que ele destaca como sendo de grande avanço da administração de seu prefeito Wanderlei Farias.

Picchi fala de ações vol-tadas para a agricultura, em-bora destaque poucos itens voltados para o turismo que, por dever de ofício, terá que dizer a que veio, uma vez que verba indicada para este setor destaca o montan-te de R$ 2,4 milhões em 2011. Ao que deixa trans-parecer, esse dinheiro foi empregado, entre outros, basicamente na realização de temporada de praia, shows, eventos, R$ 170 mil para Expoleste, entre ou-tros.

O secretário Picchi aven-ta ainda no documento a elaboração de um projeto de reforma e aquisição de bóias para o Balneário das Águas Quentes e reestruturação do Conselho Municipal e a consequente implantação de um Fundo Municipal de Turismo, realização do Mo-torcycle, participação em se-minário do circuito turístico do Araguaia, aquisição de um guia, melhorias no Porto do Baé, reforma do aeroporto e propósito de inserir Barra do Garças no Comitê da Copa do Mundo de 2014.

No entanto, como se vê, são muitos os protestos sobre a inadimplência da pasta no município. Senão vejamos. O turista que chega à cidade com passagem pelas pontes do Araguaia e Garças não vai encontrar nenhum tapete vermelho de boas-vindas. Ele se depara logo de início com o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), construído na gestão de Zózimo Chapar-ral, em completo abandono e ponto de encontro e abrigo de moradores de rua que pas-sam a noite em seu derredor. A população reclama, a Se-cretaria de Turismo não ouve.

Com esta visão o visitante que queira fazer o percurso entre o CAT e Águas Quentes passa primeiro pelas crateras próximas ao obelisco e, se assim quiser, passe também pelo Complexo Turístico do Baé onde o busto do pescador que dá nome ao porto, finca-do ao centro de uma rotató-ria, a cerca de vinte metros de um posto dos bombeiros, há muito perdeu a cabeça, dece-pada que foi por vândalos ou sabe-se lá por quem. Por falar nisso, outro busto, o do fun-dador da cidade, Coronel An-tônio Cristino Côrtes, próxi-mo ao Baé, em frente à Matriz de Santo Antonio, no bairro Cidade Velha, foi atacado por voraz spray de pichadores.

Depois dessa visão esca-brosa o nosso visitante chega ao final da ‘Antonio Joaquim’, cuja pista em torno da rota-tória parece ter passado por recente bombardeio. Ele, o turista, prossegue por uma avenida repleta de imperfei-ções até o elevado que de-manda ao bairro Jardim Ama-zônia (BNH). Condutores de motos e pequenas conduções devem redobrar os cuidados até alcançar a avenida que demanda às Águas Quentes. O trajeto entre aquele bairro e Recanto da Acácia está em perfeito estado, mas o último trecho de cerca de um quilô-metro e meio é sofrível, assim como o pátio de estaciona-mento do parque.

Inserida entre os princi-pais pontos turísticos do Es-

DESCASO

Com 10 milhões no orçamento, Barra segue apagada no cenário turísticoO turista que chega a Barra do Garças passa por trechos críticos que dão

acesso ao Parque das Águas Quentes, um dos locais mais visitado da cidadeWANDERLEY WASCONCELOS E RONAN DE SÁ [email protected]

tado, as Águas Quentes não têm sequer uma pista que possa indicar ao vi-sitante que se está chegando a um local disputado por todos que chegam à cidade e por seus moradores. Uma dona de casa das proximidades, ali

residente desde os anos 80, dona Elza Souza Gomes, diz que a iluminação pública da avenida de acesso ao parque é péssima e o asfalto “é só de remendos”.

Apesar de tudo, dificil-mente alguém resiste à ten-tação de passar pelas catracas

da portaria que dá acesso às piscinas de águas quentes, de calçadas à parte cobertas de lodo e o local mais disputado pelos banhistas, o Córrego da Preguiça, com parte de seu lastro danificado e que pode oferecer riscos. Em 2009 a Câ-mara de Vereadores aprovou um projeto para uma reforma no parque que até agora não saiu do papel. Contudo, nin-guém duvide que esse projeto possa tomar forma estrutural neste ano de eleições munici-pais onde tudo é possível.

Enquanto isso, outros setores da cidade, não tão longe do percurso feito pela reportagem, (CAT – Águas Quentes), vivem seus dias de paupéria. Na cidade são muitos os hotéis sem vagas de estacionamento. O trân-sito caótico e muitos pontos comerciais não sabem aten-der o turista. A distante pe-riferia está quase isolada. A demanda por um emprego é incessante enquanto a Câ-mara vive à volta com suas ‘indicações’ absurdas, vazias, inócuas.

A cidade que não tem re-presentação política na As-sembleia Legislativa ou no Congresso nem precisaria ter vocação turística para ser feliz. Bastasse que seu povo criasse motivos para atrair visitantes como fazem ou-tros municípios no incentivo a vocações, feiras culturais, artesanato regional, culinária entre outras situações do gê-nero. Barra do Garças tem seu potencial eco-turístico, mas não consegue sair do lugar comum.

Em função disso alguns poucos insistem em citar de boca cheia o termo “Indús-tria do Turismo” que todos sabem não funciona em fun-ção da incompetência velada. Mas que esta inaptidão não seja por falta de recursos. A dotação em reais para a pas-ta “Turismo” neste mandato que ora se finda é da ordem de R$ 10 milhões. Somente para este ano são R$ 2,5 mi-lhões e mais outros 2 para o ano que vem (que por certo virá). Mesmo que o turismo esteja assim como está - qua-se morto.

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SEM MANUTENÇÃO PARQUE NECESSITA DE REFORMA URGENTE

PAREDE DE UMA DAS PISCINAS DO PARQUE EM ESTADO DEPLORÁVEL

ASPÉCTO DO LASTRO DO CÓRREGO DA PREGUIÇA NO PARQUE DAS ÁGUAS QUENTES EM BARRA DO GARÇAS

TRECHO PRÓXIMA À ROTATÓRIA DA PONTE SEMPRE EM ESTADO CRÍTICO

ASPÉCTO DE TRECHOS NO COMPLEXO TURÍSTICO DO PORTO DO BAÉ

AVENIDA DE ACESSO AO JD. AMAZÔNIA CORROÍDO EM ESTADO PERMANENTE

PARCIAL DE ROTATÓRIA NO JARDIM AMAZÔNIA ENTREGUE AO ABANDONO

VIA DE ACESSO ÀS ÁGUAS QUENTES REFLETO DE DESCASO E REMENDOS

CAT: POR SI SÓ A IMAGEM DIZ TUDO AO TURISTA

Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 9Geral

À prefeita de Nova Na-zaré, Railda Alves, que tão bem administrou os transtornos em seu mu-nicípio, promovido pelas chuvas.

Para a empresa Kata En-tulho que deixou (por vários dias) seu container num estacionamento de motos, próximo ao Hotel Esplanada. À poça d’água em frente à casa lotérica Zebrona. A prefeitura de Barra não se manifestou a respeito. (amarelo) Para a falta de sinalização no bairro São Sebastião II e o estado de suas ruas. Que o di-gam seus moradores.

Ao senador Pedro Ta-ques que aproveitando o recesso parlamentar visita municípios mato--grossense para prestar contas de seu mandato.

À situação em que se en-contra um trecho da rua Dom Aquino no bairro Santo Antonio.

Ao novo aspecto urbano da avenida Ana Lira que demanda entre outros, ao bairro Pitaluga e Par-que Estadual da Serra Azul.

Para a macega que cres-ce sem dono nos terre-nos baldios no Jardim Nova Barra.

Aos políticos que serão candidatos, mas que ainda se encontram em cima do muro. São polí-ticos sem expressão.

Ao prefeito Naftali Ca-listo, de Vila Rica, que lidera um movimento para protestar contras ao estado em que se en-contram as estradas no Araguaia.

À construção de uma agência do Banco do Brasil na esquina da Mi-nistro João Alberto com Gabriel Ferreira. Esque-ceram de construir esta-cionamento.

Ao pré-candidato Netão à prefeitura de Gene-ral Carneiro. Ele não se fez de rogado, estendeu convites para todas as cores políticas do muni-cípio.

Para a ex-prefeita Magali Vilela que respeita as di-ferenças políticas. Convi-dada ela compareceu à reunião do senador Pe-dro Taques em sua cida-de, General Carneiro.

Para o gosto duvidoso de se pintar de vermelho as palmeiras do centro de General Carneiro.

Para a equipe de atendi-mento do PSF do jardim Pitaluga.

Para os responsáveis por uma cratera em plena 31 de Março, próximo à avenida Ana Lira.

Para a Polícia Militar pelo combate a crimilidade e por cumprir seu dever em plenitude.

Ao Galo da Serra por ter vencido pelo placar de 1 x 0 o dono da casa, o Mixto, no Dutrinha, em Cuiabá.

Para os responsáveis pelos buracos em pleno centro comercial de Bar-ra do Garças.

Ao telefone do pronto socorro municipal de Barra do Garças.

Para vereadores que possuem lotes baldios e sujos na cidade.

Para liberdade de ex-pressão.

SEMÁFOROSEMÁFOROO idoso Adelino Lino, de 79 anos, morreu no caminho de casa depois de rápida pas-sagem pelo pronto socorro de Barra do Garças. Residen-te no abrigo Lar da Providên-cia, em Aragarças, ele foi en-caminhado pelo médico João Leão Neto para aquele hospi-tal onde foi atendido por seu colega Primo Deliberali, na manhã de domingo (15).

Segundo a religiosa Ana Fernandes que acompanhou o idoso, doutor Primo aten-deu o paciente e teria man-dado que retornassem com o paciente para Aragar-ças, sob alegação de que estava sem guia de au-torização para interna-mento naquele hospital público e também sem levar em conta o princí-pio do Sistema Único de Saúde (SUS) que é o da universalidade.

A reportagem pro-curou no início da noi-te de 27 de janeiro, no Pronto Socorro Muni-cipal, o médico Primo Deliberali que não quis gravar entrevista ou fa-lar sobre o assunto. Ele disse que só falaria na presença da diretora do hospital, Raquel Palha-res, que por sua vez ha-via falado ao SEMANA no dia anterior e não se en-contrava no hospital naquele momento.

A enfermeira e diretora administrativa do Hospital Getúlio Vargas, Bruna Jacke-line de Sousa, admite que este tema é complicado “em função de ser outro Estado, mas o que prima em casos assim é que todo hospital é obrigado atender qualquer pessoa. O paciente precisava de uma UTI e ser encaminha-do para Goiânia o tempo de resposta seria longo em casos assim”.

A diretora-geral do Pron-to Socorro Municipal em Barra do Garças, enfermei-ra Raquel Gonçalves Vieira Palhares, descartou por sua vez a hipótese de negligên-cia médica. “Não há porque

Idoso é liberado de hospital e morre a caminho de casaSAÚDE PÚBLICA

[email protected]

ele não ter sido atendido. Foi feito a atendimento e liberado em seguida. É difícil discutir uma conduta médica”, admi-tiu.

A religiosa Ana Fernandes contrapõe a diretora Raquel e diz que o idoso chegou ao PS sentindo fortes dores “e tive-mos que voltar porque não tínhamos autorização para interná-lo”, lamenta.

A troca de farpas entre os setores de saúde entre o mu-nicípio goiano e o mato-gros-sense e também a falta de competência para gerir o bem público de ambos os lados não vai trazer de volta a vida de Adelino que morreu no percurso quando retornava para Aragarças. No prontuá-rio médico Primo Deliberali acentua o termo “paciente em

estado grave, com trombose. Voltou para sua cidade de origem,”.

Por telefone o motorista da ambulância, conhecido por Saçá, falou com a repor-tagem e disse que viu quando o idoso “tomou uma injeção porque ele estava muito can-sado. Na volta Seu Lino es-tava quietinho. A irmã [Ana Fernandes] chorava. Ele mor-reu quando a gente foi che-gando no hospital” [Getúlio Vargas, em Aragarças].

A versão oficial do Pron-to Socorro, mesmo que de encontro a indignação da opinião pública, é a de que o paciente foi atendido. O que se questiona é o fato dele ter sido liberado já que seu esta-do de saúde era grave e por este motivo requeria cuida-dos. Qualquer pessoa tem o direito constitucional de ser atendido e assistido. Por cer-to a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Barra do Garças sabe disso e a base hierárquica desta pasta tam-bém. Alguém precisa se ex-plicar e ser responsabilizado pela morte de Seu Adelino.

Quase todo mundo em Aragarças ainda se lembra do padre holandês Johannef Alexander Tobben (Padre Vicente), falecido em agosto de 1994, seis anos depois de fundar o Abrigo dos Idosos (1988), construído, através der doações, ao centro de uma área de 64 mil metros quadrados, no local de uma antiga chácara que faz mar-gem com o rio Araguaia, próximo ao já extinto Gran-de Hotel que atualmente serve à Funasa naquela ci-dade.

Apesar de seus 61 hós-pedes acolhidos pelas qua-tro religiosas da Associação Beneditina da Providência e pelos 22 funcionários é predominante no local a au-sência de ruídos, a exceção do bater de alguma estaca onde está sendo erguida a capela do abrigo, ou pela hora do ‘terço’ realizado to-dos os dias às 16h. “É nos-so momento de reflexão, de encontro no decorrer da semana, além da missa reza-da às quintas-feiras às 8h da manhã.

Em 14 de janeiro a dire-tora irmã Maria do Carmo Dagostini, havia recebido em doação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Barra do Garças R$ 1200 que foi destinado à compra de ma-terial de construção. Outras doações chegam, segundo a religiosa, de modo inespera-do. Dagostini diz que desde 1994, época em que assumiu a direção do abrigo, com-prou apenas dois quilos de feijão. Todo o resto com ma-nutenção da casa e alimen-tação é resultante de gestos espontâneos de aragarcen-ses, barra-garcenses e pesso-as que praticam a caridade na região.

Lar da Providência em favor dos idososWANDERLEY WASCONCELOS E RONAN DE SÁ [email protected]

ASSISTÊNCIA

Quem vê assim não sabe que dirigir o cotidiano do “Lar da providência” requer arte e habilidade para o con-sumo diário de 15 quilos de arroz, dois de macarrão, le-gumes, verduras e dez quilos de carne. “Nossos idosos não gostam de comer sem carne”, diz a irmã Maria que acres-centa ainda, fora desse cardá-pio, paciência, compreensão, bondade, roupa lavada e pas-sada. Tudo isso com os 70% do salário mínimo (R$ 622) dos idosos que são aposenta-dos. “Outros 30% eles gastam com o que quiser, geralmente com cigarros” diz. Outra aju-da vem do Governo Federal, de R$ 3.524,50. Essa quantia foi municipalizada e perdura neste valor desde 1993.

Valores à parte, o certo é que o que goteja no cofre do Abrigo é pouco. A prefeitura da cidade manda um médi-co do SUS (Sistema Único de Saúde) uma vez por semana para consultar os idosos que precisam de atenção médica em tempo integral. A prefei-tura de Barra só desceu do

muro, na condição imoral de observadora, depois de ter sido acionada pelo Ministério Público.

Na realidade a casa aten-de mais Barra do Garças que Aragarças. Ano passado o promotor Marcos Brant man-dou saber, através de uma carta, quantos idosos da cida-de residiam naquele Abrigo. “Trinta e dois”, foi respondeu a administração. Astutos que são os governantes e Câmara de Vereadores local cuidaram de aprovar um projeto que repassa R$ 2 mil mensais. A sugestão do MP era a de que se pagasse por idoso da cida-de ali albergado pelo menos meio salário mínimo. Como vimos, a Câmara acudiu em tempo. Perde a sociedade que nunca mereceu tamanha vile-za.

Para abrigar todo esse contingente de idosos pobres, uns abandonados, outros que perderam o vínculo com a família e que necessitam de um lar, o abrigo oferece atu-almente 16 quartos coletivos e outros 28 individuais, dis-

tribuídos em pavilhões onde prevalece o asseio, certo ar de resignação e muita prosa acentuada entre seus mora-dores que têm ao alcance da mão uma farmácia de primei-ros socorros, uma sala de fi-sioterapia (sem fisioterapeu-ta), sala de TV, mesa farta, enquanto o tempo passa sutil, imponderável.

Conforme a irmã Maria a convivência naquela casa é como se fosse numa escola, um local de constante apren-dizagem. “A gente aprende a ver como é a vida. Aqui, qua-se todos eles já foram felizes, tiveram famílias, foram de al-gum modo realizados quan-do jovens e hoje estão assim, fragilizados pela idade, mas fortes diante da vida” como é o caso de dona Gasparina de Jesus, de 93 anos, a mais ido-sa do abrigo, vinda das terras de Paredão Grande, municí-pio de General Carneiro, ou do piauiense João Carvalho de Souza, 86 anos, sempre na companhia do seu papagaio Nicolau e sem descuidar de um dedo de prosa com seu

colega de quarto Luiz Bar-ros da Silva, de 80 anos.

Enquanto dispensam atenção integral aos ido-sos a construção da capela “Nossa Senhora da Provi-dência” avança de modo lento em sua base de 412 metros quadrados, num arrojado projeto do arqui-teto Jorge Nascimento. Sua inauguração está prevista para este primeiro semes-tre, nos conta a irmã Maria Dagostini.

Impossível imaginar Barra do Garças, Aragarças, Pontal do Araguaia e ou-tras cidades do médio Ara-guaia sem a referência do Abrigo de Idosos. Ele existe em função das doações de particulares que sabem ser inútil esperar pelo poder público. As irmãs benediti-nas conhecem bem esta re-alidade, mas não fraquejam sempre prontas a servir. Padre Vicente, que chegou em Goiás no ano de 1958, aos 49 anos de idade e tra-balhou por longos anos em Aragarças também sabia que sua obra seria grandio-sa porque ela só depende da boa vontade daqueles que respeitam seu próximo e acreditam na construção de um mundo melhor.

Em tempo, aqueles que queiram colaborar com o Abrigo “Lar da providên-cia” de Aragarças podem levar pessoalmente seus donativos (roupas, alimen-tos não perecíveis, coberto-res, lençóis, agasalhos, etc.). Ao contrário do que muitos pensam, maioria dos idosos são receptivos e prontos para conversar, contar e ou-vir histórias. Aqueles que queiram fazer doação em dinheiro agência 0571-1 do Banco do Brasil, conta cor-rente 5336-8. Outras infor-mações pelo telefone (64) 3638-1211).

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ENFERMEIRA BRUNA JACKLINE, DIRETORA HOSPITAL GETÚLIO VARGAS

EM DESTAQUE, O IDOSO ADELINO, SUA MORTE ANUNCIADA E O PRONTO MUNICIPAL DE BARRA QUE NEGOU SUA INTERNAÇÃO

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UMA RELIGIOSA BENEDITINA COM IDOSOS DO LAR DA PROVIDÊNCIA EM ARAGARÇAS: ZELO E ASSISTÊNCIA INTEGRAL

Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 10 Cidade

O prefeito de Ribeirãozi-nho, Aparecido Marques Mo-reira e sua equipe do gover-no fizeram uma grande festa de aniversário do município à altura de sua população. A data 17 de dezembro foi marcada por inúmeras ativi-dades, a começar pela caval-gada no início da manhã que saiu do Retiro do Albino ao centro comercial da cidade num percurso aproximado de nove quilômetros.

A marcha da cavalgada foi recepcionada pelo prefei-to Marques, autoridades do município, convidados e po-pulação que compareceu em massa para prestigiar o even-to que reafirma tradição do legado histórico de seu povo. Logo depois de apresentações e desfiles pelas principais ruas do centro da cidade o prefeito marques e a primeira dama do município Lucivan-da Moreira ofereceram um almoço no centro comunitá-rio, no complexo turístico da praça da igreja matriz.

A participação popular, segundo o prefeito Marques, é o segredo do sucesso da festa. No início da noite foi realiza-do um Show de Prêmios que isentou da taxa anual do IPTU e tarifa d’água vários contri-buintes que foram sorteados na ocasião. Logo depois do sorteio foi o momento do show pirotécnico seguido da apre-sentação da dupla sertaneja Di Paulo e Paulino e encerramen-to com animado bailão com a dupla Mário & Thizil.

No dia seguinte (18) a partir das 16 horas houve um show de manobras radicais com a Equipe Alto Giro, de Cuiabá. Em seguida o prefei-to Marques abriu a Copa de Futebol das Famílias de Ri-

Ribeirãozinho comemora aniversário em grande estiloCOMEMORAÇÃO

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beirãozinho coordenada pelo secretário de Esportes Clever-son Alves de Oliveira. No iní-cio da noite houveram várias apresentações culturais. Dia 19 houve a continuação da

Copa das Famílias que foi en-cerrada às 17 horas do dia 20. No início da noite a popula-ção participou do Bingo 0800 e, logo depois, de um show com a dupla Pedro Ernesto e

Saulo Viola.O povo de Ribeirãozi-

nho se preparou para a festa de aniversário dos 20 anos de emancipação política do município que tem sua ori-

gem histórica a partir de um patrimônio estabelecido nas primeiras décadas do século passado, através de fazen-das de gado e garimpos de diamantes pelos bravos mi-grantes de Minas e de Goiás que apostaram todas suas fi-chas no lugar que escolheram para morar e fazer a história do povo de Ribeirãozinho. “Uma cidade se constrói com várias mãos”, disse o prefeito Aparecido Marques Moreira, cuja administração é marcada pela transparência e elogia-da por muitos. Seu ponto de equilíbrio, segundo Marques começa pela interatividade entre prefeitura e os nove vereadores. “Nós mantemos um diálogo constante. Meus projetos nunca foram impos-tos de modo autoritário, mas discutidos com todos, sem ingerência de cor partidária”.

Dados da Firjan (Federa-ção das Indústrias do Rio de

janeiro), levantados ano pas-sado colocou a saúde públi-ca de Ribeirãozinho como a segunda melhor do Estado, perdendo apenas para a cida-de de Reserva do Cabaçal. Na educação, segundo Marques, Ribeirãozinho foi o quinto maior IDEB (Índice de De-senvolvimento da Educação Básica) de Mato Grosso.

Professor de História, Marques chegou a Ribeirão-zinho no ano de 1993, exer-ceu dois mandatos de vere-ador, foi diretor de escola e, por último, prefeito “que continua ser a mesma pessoa de sempre. Eu reconheço que tenho um espírito agrega-dor de ideias, de parcerias. Moro numa casa sem muros e entendo que preciso con-tribuir o quanto puder com Ribeirãozinho”. Marques tem 44 anos, é casado com Luci-vanda Cardoso Moreira com quem tem duas filhas.

FOI SUCESSO DE PÚBLICO O SHOW DA DUPLA CAIPIRA DI PAULO E PAULINO POR OCASIÃO DOS FESTEJOS DE ANIVERSÁRIO DE 20 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE RIBEIRÃOZINHO

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FAMÍLIA PARREIRA CAMPEÃ DA COPA DAS FAMÍLIAS DE RIBEIRÃOZINHO

PREFEITO E PRIMEIRA-DAMA ENTRE DI PAULO E PAULINO

SERTANEJOS LOCAL MÁRIO E THIZIL RESPONSÁVEIS PELO ANIMADO BAILÃOQUADRO DA CENTENÁRIA FOLIA DE REIS DE RIBEIRÃOZINHO EM APRESENTAÇÃO DE 5 DE JANEIRO RONICLEI BARBOSA, GANHADOR DA MOTO DO QUARTO BINGÃO

POPULAÇÃO PARTICIPA DE ALMOÇO EM FESTA DE SANTOS REIS

Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 11

AGENTE DE TURISMO, EDUARDO OLIVEIRA, LIDERA CAMPANHA POR LINHA ÁREA

Geral

TURISMO

O empresário Eduardo Jorge da Silva Oliveira, da agência de turismo ‘Portal do Araguaia’, encabeça um abaixoassinado direciona-do às empresas de aviação Trip, Sete, Azul, TAM e Gol, reivindicando escalas de vôos em Barra do Garças.

Seu propósito, segundo disse, é o de acelerar o pro-cesso de efetivação de uma ou mais linhas aéreas na ci-dade. Para tanto, além das folhas em busca de assinatu-ras Eduardo Oliveira man-tém uma página na internet (portaldoaraguaia.tur.br ) onde mais de mil internau-tas já aderiram à campanha.

O movimento despertou interesse das populações local de Aragarças e região que por certo serão benefi-ciadas, segundo sua análise. “Tudo precisa de uma ação inicial. Achamos que por di-versas necessidades faltam, entre elas, uma linha regu-lar na cidade, porque as pes-soas querem isso”, acentua.

Pólo universitário, ca-pital comercial e turística da região, Barra do Garças

O presidente da subseção da ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Barra das Garças, Sandro Saggin espera o resultado final do inquérito sobre a morte do garoto Mayk Samuel Gomes Nunes, de 12 anos que morreu em dezem-bro de 2011, depois de cair numa valeta e ser arrastado por mais de três quilômetros onde seu corpo foi recolhido

Pais do menino Mayk entram na Justiça contra [email protected]

DESCASO

pelo Corpo de Bombeiro no leito do córrego Fundo.

De acordo com o advo-gado Sandro Saggin ficou comprovado pelo laudo do IML que a criança não mor-reu afogada, já que não havia água nos pulmões. Segundo a perícia, o garoto morreu em virtude de uma perfuração no tórax feita por um ferro de construção que o atingiu na altura do coração, para depois ser levado pela enxurrada.

Diante dos resultados da

perícia os pais de Mayk, Ke-nia Patrícia Gomes e Joaquim Nunes da Silva recorreram à Justiça através do advoga-do Saggin que não descarta a possibilidade de a Prefeitura de Barra do Garças ser pu-nida pela negligência de ter deixado buracos a céu-aberto. “A criança foi vitimada por acidente e vamos entrar com uma ação pedindo indeniza-ção e danos morais e materiais em favor dos pais de Mayk”, disse Saggin.

Indignado o advogado disse a este portal que a Pre-feitura sequer mandou repre-sentante para estender con-dolências á família da criança. “Não houve nenhum tipo de assistência psicológica nem material aos pais e familiares. O caixão para o sepultamento do garoto foi pago pelo pre-feito de Aragarças. È um total desleixo e desrespeito com a população de Barra do Gar-ças” desabafa Sandro Saggin. [Com Chocolatenews].

Movimento cobra linha aérea para Barra do Garças

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goza do status de estar in-cluída na rota internacional do turismo eco-místico, as-sim como outros municí-pios mais distantes como Vila Rica, Confresa e ainda a pujante Água Boa, sede do agronegócio no Vale do Araguaia e onde se concen-tra as trades de exportação e as principais bandeiras da agricultura e todos os de-mais municípios, serão con-templados.

Ele disse ainda que pre-tende reunir algo em torno de cinco mil assinaturas para apresentar cópias às compa-nhias aéreas que fazem rota na região e tornar público este desejo que segundo frisou,”é apartidário” e que não está sozinho nesta cam-panha “que pertence a mui-tos”, acentua com definido sotaque português.

Eduardo ressaltou a importância de Barra no contexto turístico nacional e disse que acha possível a efetivação de uma escala no aeroporto local e cita entu-siasmado o pólo educacio-nal que reuni em torno, se-gundo seus cálculos, 5 mil universitários, muitos deles de outras regiões do país.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) aprovou recentes estudos realizados em Mato Grosso com a finalidade de reconhecer um novo território indígena: Wedezé, localizada no município de Cocalinho, e de ocupação da etnia Xavante.

A coleta de informações começou ainda no ano de 2009 e foi realizada por um grupo técnico nomeado pelo gover-no federal. De acordo com a fundação, o território possui 145.881 hectares e está locali-zada na margem direita do Rio das Mortes, paralelo à terra in-dígena Pimentel Barbosa, que se situa na margem oposta.

Conforme o coordenador regional da Funai em Barra do Garças, a 516 quilômetros de Cuiabá, Robson Jara Ferreira, esta é a primeira etapa antes de

A Superintendência do In-cra em Mato Grosso firmou convênios com 12 prefeituras no valor de R$ 15,7 milhões para construção e recupera-ção de aproximadamente 480 quilômetros de estradas em 15 projetos de assentamentos e para construção e aquisição de resfriadores.

Deste montante, R$ 15,2 mi-lhões são recursos provenientes do orçamento do Incra e R$ 480 mil da contrapartida dos muni-cípios. De acordo com o convê-nio aquele órgão repassará os recursos para que prefeituras executem as obras.

Considerando que os con-vênios estreitam a relação com os municípios, o superinten-dente regional, Valdir Barranco, ressaltou a responsabilidade do Incra em promover a melhoria de acessibilidade aos assenta-mentos, “iniciativas tão deseja-das pelas comunidades”, disse ele. “Representa qualidade e dignidade de vida” completou o prefeito de Vila Rica, Calixto Silva, destacando que as obras “garantem o direito constitu-cional do cidadão de ir e vir”.

Os convênios foram firma-dos com as Prefeituras de Sinop para realização de obras no Projeto de Assentamento/ Mer-

Prefeitos dos municípios de Mato Grosso que pensam em reeleição este ano já estão na pista da grande corrida contra o tempo para conseguir fechar convênios, cujo prazo de validade será neste final de março, de acordo com a legis-lação eleitoral.

O presidente da Associa-ção Mato-grossense dos Mu-nicípios (AMM), o prefeito de Acorizal, Meraldo Figueiredo Sá (PSD), entende que este é o maior desafio para seus co-legas prefeitos. Ele disse que a Central de Projetos da AMM trabalha em regime de plan-tão para auxiliar prefeitos que batem à porta da instituição, mesmo neste período de reces-so que se estende até dia 9.

A Central de Projetos, fun-dada em 2011 e que conta com uma equipe de 30 engenhei-ros, presta assessoria a prefei-

Cerca de dez mil atletas, a partir da faixa etária de 18 anos, participaram da 28ª Corrida de Reis realizada no domingo (8) com largada às 8h45 minutos em Várzea Grande e chegada na Praça das Bandeiras, na Avenida do CPA, em Cuiabá, num percur-so de exatos 10 quilômetros. A prova teve como vencedores os quenianos Mark Korir, no masculino e Eunice Jetpkirui Kaitwa,feminino.

Conhecida internacional-mente, a prova coordenada pela TV Centro América abre oficialmente o calendário des-te ano da Confederação Brasi-leira de Atletismo (CBAt) e foi transmitida dentro do Esporte

RECONHECIMENTO

Atletas de Barra do Garças são homenageadas em [email protected]

Espetacular, da Globo. Duas atletas barra-garcen-

ses, Poliana Borges e Maria Silvânia que foram destaque na Corrida de Reis receberam homenagens nesta segunda--feira (16) pela empresa patro-cinadora Unimed Araguaia e a 1ª Companhia Independen-te de Corpo de Bombeiros de Barra do Garças.

A homenagem às atletas foi feita em carro aberto do Corpo de Bombeiros pelas ruas centrais da cidade. Sil-vânia no pelotão geral foi a primeira colocada. Na cate-goria Geral Elite, considerada a principal da competição. A barra-garcense Poliana Bor-ges, 20 anos, chegou em quar-to lugar, se tornando a melhor atleta do Estado com o tempo de 38m55s.

ANO ELEITORAL

Convênios somente até març[email protected]

tos para ajudá-los a conseguir aprovação de ações juntos aos governos do Estado e Federal.

Inicialmente há um convê-nio assinado pelo governo no valor de R$ 350 milhões a ser fatiado entre os municípios. Por outro lado, as bancadas es-tadual e federal terão pela fren-te muito trabalho de articula-ção política para garantir esses e outros eventuais recursos.

Segundo o presidente Me-raldo Figueiredo assim que passar a demanda para apro-vação de projetos a AMM pre-tende insistir na redefinição de um novo índice para o Impos-to sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS), como forma de compensar perdas que os municípios afirmam ter sofrido com a destinação de 30% do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fe-thab) para as ações da Secre-taria Extraordinária da Copa (Secopa). [Com dados de Sissy Cambuim - Gazeta Digital]

Funai aprova estudo que reconhece mais uma reserva indígena

a União reconhecer novas áre-as destinadas às comunidades no estado. “É o primeiro passo para que futuramente possa ser reconhecido como terra indígena. Depois de feitos os estudos, é nomeado um gru-po técnico que faz o trabalho de campo e define o tamanho dessa área a ser homologada, se for o caso”, disse, ao G1.

No entanto, o relatório que definiu as demarcações da área ainda pode ser contestado. A terra é ocupada atualmente por índios e não índios. Caso a União defina pelo reconheci-mento da área, os Xavantes te-rão mais um território no esta-do, pois conforme a fundação o povo desta etnia está distribuí-do em nove territórios localiza-das no leste de Mato Grosso: Areões, Chão Preto, Marechal Rondon, Marãiwatsede, Para-bubure, Pimentel Barbosa, São Marcos, Sangradouro/Volta Grande e Ubawawe.

TERRAS

LEANDRO J. NASCIMENTOCOM G1/MT

INVESTIMENTOS

Incra firma convênio de mais de R$ 15 milhões

SEMANA7.COMcom Gazeta Digital

cedes, de Peixoto de Azevedo (Vida Nova I), São Félix do Araguaia (Mãe Maria e Dom Pedro), Novo Mundo (Cris-talino), Cláudia (Keno I e II e Terra de Viver), Juara (Vale Arinos), União do Sul (Novo Renascer e Olga Benário), Tapurah (Borges), Cáceres (Paiol), Tabaporã (Rio Borges) e Vila Rica (Bridão Brasileiro).

Inclui ainda o convênio com a prefeitura de Juína para estruturação e adequa-ção da cadeia produtiva da bacia leiteira com a aquisição de resfriadores para o assen-tamento Iracema.

Na mesma oportuni-dade foi também assinado pelo superintendente Valdir Barranco um termo aditivo com a prefeitura de Confre-sa prorrogando por mais um ano o prazo do convênio no valor de R$ 11,3 milhões para complementação de obras de infra-estrutura em 12 projetos do município.

O convênio é provenien-te do Programa de Conso-lidação e Emancipação de Assentamentos Resultantes da Reforma Agrária (PAC) executado pelo Incra através do Ministério do Desenvol-vimento Agrário (MDA) em parceria com o Banco Inte-ramericano de Desenvolvi-mento.

INFRAESTRUTURA

Sai licitação para asfalto na MT-100A Secretaria de Transporte

e Pavimentação Urbana (Se-tpu), através de sua Assessoria Técnica, divulgou em janei-ro no Diário Oficial de Mato Grosso o resultado da concor-rência em que foram vence-doras as empresas Trafecon Consultoria e Projetos de En-genharia Ltda, JBS Consultoria e Construções Ltda e Projecta Projetos e Consultoria Ltda com objetivo de selecionar em-presas para pavimentação de três lotes da rodovia MT-100 compreendendo o trecho en-tre Araguainha a Araguaiana, passando por Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu e Pontal do Araguaia.

A pavimentação da MT-100, uma das mais importantes do Vale do Araguaia, já foi ban-deira de muitas campanhas de políticos na região, sem que o projeto nunca saísse do papel. Em novembro do ano passado o vereador de Ribeirãozinho, Arlan Catulé (PMDB), conse-guiu reunir 91 assinaturas de vereadores de dez municípios (de Alto Taquari a Cocalinho)

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para pedir às bancadas mato--grossenses no Congresso Nacional uma solução para a rovia que nesta época do ano fica em péssimas condições de tráfego.

As assinaturas colhidas por Catulé chegou também à As-sembleia Legislativa do Estado

e ao gabinete do governador Silval Barbosa solicitando pa-vimentação de um trajeto de cerca de 500 quilômetros da MT-100 que corta várias cida-des e beneficia em torno de 103 mil pessoas, correspondente a 3,3% da população de Mato Grosso.

Catulé ganhou atenção da mídia no Estado e de lideran-ças políticas regionais que com ele engrossaram o coro em favor da pavimentação e até mesmo federalização da MT-100. “Há 40 anos o povo do Araguaia espera pelo asfalto nesta rodovia”, diz.

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RODOVIA MT-100, NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃOZINHO, UM DOS TRECHOS LICITADOS PARA ASFALTAMENTO

VENCEDORAS DA CORRIDA DE REIS RECEBEM HOMENAGEM EM BARRA DO GARÇAS

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AÇÃO

Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 12 Cidade

Somente os moradores, cerca de duas mil pessoas, conheçam talvez os limites do bairro São Sebastião II, im-prensado a leste pelo São Se-bastião, a oeste pelo Mariano, norte com o Sena Marques e ao sul o São João. De topogra-fia acidentada, muitas de suas 400 casas estão assentadas sobre o córrego que dá nome ao setor, numa ocupação no início da década de 90, na ad-ministração do prefeito Paulo César Raye de Aguiar. Outras residências estão assentadas para depois da bacia do ribei-ro. De todo modo aquela vila é uma das mais valorizadas da cidade em função de sua proximidade com o centro co-mercial.

Numa de suas ladeiras mora o presidente da Asso-ciação de Moradores, o aca-dêmico de direito e construtor civil Deusdet Gomes da Silva, de 48 anos, casado com dona Alzia Borges e pai de duas fi-lhas, Davinny Brenda e Doní-

SÃO SEBASTIÃO

WANDERLEY WASCONCELOS E RONAN DE SÁ [email protected]

lia Paula, mais de dez anos lí-der comunitário ele se propôs acompanhar a reportagem pe-las intricadas ruas, becos e vie-las que se transformou nesses últimos anos em um canteiro de obras que vai de casarões as quitinetes.

Nos cálculos de Deusdet cerca de vinte obras estão sen-do erguidas neste momento e empregam em torno de 200 pessoas. A opção dos proprie-tários pelas quitinetes no São Sebastião II (assim mesmo, em algarismos romanos, como prefere Desdet) é natural. Em um de seus limites com o se-tor Mariano está a Univar à distância de uma quadra da Unibarra. Juntas as duas es-colas de ensino superior co-laboram para o aumento de jovens que acorrem a Barra do Garças para cursar uma facul-dade e que em consequência precisam de um espaço para morar.

Ainda em meados dos anos 80 parte daquele local pertencia à chácara de Seu Sandoval onde funcionava uma cerâmica de que resta

apenas uma chaminé de cerca de 30 metros de altura, mas já de fogo morto. Naquele lugar a Associação de Moradores tentou convencer o poder pú-

blico local a construir um pe-queno estádio “e pelo menos uma praça, mas não conse-guimos”, diz Deusdet. Outra parte dos terrenos pertencia a

Em virtudes de três faculdades, o setor que está se tornando um reduto universitário, mas precisa melhorar em diversos aspectosJoão Cunha e sua família que por certo cederam à especula-ção imobiliária.

Por falar em especulação vai longe o tempo em que o São Sebastião II era conhe-cido como Vila Nova. Seus lotes não causavam cobiça a ninguém. Hoje, nos cálculos da Associação de Morado-res e de alguns proprietários, ninguém compra um lote por menos de R$ 50 mil, incluindo aí, entre outros, mais de uma dezena de terrenos baldios e cobertos pela erva daninha que segundo Deusdet perten-cem à vereadora Antonia Ja-cob que deveria, em nome do bom senso, apresentar uma indicação para desbastar toda aquela brenha.

Aquele é um setor da ci-dade pródigo em figurões. No vulgo, figurões indicam pes-soas abastadas, livres do su-plício da pobreza e do desem-prego que grassa a cidade em todas suas fronhas por mais de década. Se duvidam, veja-mos. Numa de suas esquinas mora um fazendeiro irmão do prefeito que aqui poupamos o nome e vizinho do presidente da Câmara de Vereadores, Ju-lio Cesar. Ambos estão a pou-cos metros de um terreno bal-dio na Rua Maria da Glória, foco do mosquito da dengue que também infesta o cotidia-no do bairro que não merece tamanha indiferença do poder público.

Logo mais adiante, próxi-mo à Carpintaria Municipal

(que fica ao lado da Pastoral da Criança) reside o também vereador Miguel Moreira (Mi-guelão). O terreno da carpin-taria, dirigida por Uivo Bispo dos Santos, se estende coberto pela macega até a rua em que mora o vereador. Seria opor-tuno, como já dissemos acima, uma indicação ou algo que va-lha para se limpar aquele local e arredor. Na carpintaria, se-gundo Deusdet, Uivo faz ser-viços para o município e tam-bém empreitas particulares.

Estabelecida também no li-mite, no bairro São Sebastião, está a Escola ‘José Angelo’, fundada em 1985, onde estu-dam 350 crianças e que bem serve à comunidade do São Sebastião II. Nas imediações existia uma ‘Vaca Mecânica’ (processadora de leite de soja criada na gestão do prefeito Carolino Santos e hoje desati-vada). A uma quadra da extin-ta fábrica de leite está o posto de saúde que fica em frente à Igreja Apostólica (Vó Rosa) ali desde 1988, no exato quintal que pertencia a João Cunha.

Uma esquina abaixo da ‘José Angelo’ está a Creche ‘Izaurina Abreu Luz’, cujo quintal fazia limite com a La-vanderia Comunitária que se-gundo Deusdet foi desativada no segundo governo muni-cipal de Wanderlei Farias. “A lavanderia serviu a nossa gen-te por quase vinte anos”, la-menta. A área que pertence à creche é acidentada e parte da água escoa por uma canaleta para as ruas do São Sebastião II. Uma moradora, funcioná-ria da prefeitura se mudou do local porque sua casa rebatia sem êxito a enxurrada que ia do alpendre à cozinha. Há cer-ca de dois anos, antes da cons-trução da malfeita canaleta, várias famílias tiveram suas casas invadidas pela enxurra-da e muita lama.

Apesar de cobiçado os moradores do São Sebastião II ainda se ressentem de um bom policiamento para con-ter a malandragem, de lim-peza nos terrenos baldios, de uma praça e manutenção de ruas desgastadas pelas chu-vas. Apesar do abandono seus moradores se orgulham do desenvolvimento que pegou a todos de surpresas nesses últimos dois anos com valori-zação dos imóveis em mais de 100%. Abordada pela reporta-gem, dona Carla disse que se orgulha do bairro, mas lem-bra que já fez ‘vaquinha’ para consertar valas para dar vazão às enxurradas freqüentes em sua rua, a ‘Manoel Firmino da Luz’.

O período chuvoso dei-xa os moradores apreensi-vos em relação ao mosquito da dengue e muitos ainda se lembram de o bairro ter sido, segundo os cálculos de Deu-sdet, a maior incidência pro-porcional de casos de dengue do Centro-Oeste, igualando a região do Porto, em Cuiabá. “Na época foi um Deus nos acuda”, lembra um morador que pediu para não ser citado na matéria.

Em data recente foi inau-gurado uma casa de festa ‘Boulevard’ que apesar do nome seus proprietários se esqueceram de construir es-tacionamento para a clientela que em dias de festa se vê obri-gada a ocupar as ruas estreitas do bairro. Por falar em ruas, os moradores do setor recebe-ram neste início de ano o bole-to salgado do IPTU e oportu-namente se lembram da falta de calçadas e da limpeza de mais de uma centena de lotes baldios. Da coleta da limpeza pública ninguém reclamou, assim como da iluminação pública.

É quase noite quando re-tornamos à rua Donília Oli-veira Gomes onde mora nosso guia Duesdet. Ele aponta a placa e diz: “Nome de minha mãe”, justa homenagem a an-tiga parteira, falecida em 1990 que, ao lado de dona Dorinha, do bairro Campinas, fizeram história na cidade (nos anos 60) que não conhecia ainda a habilidade dos obstetras. Ape-sar do glamour, da especula-ção imobiliária e dos novos ricos, dos pré-candidatos e da gente jovem universitária que passeiam por suas ruas, o São Sebastião II precisa que prefei-tura e Câmara de Vereadores zelem pelo orgulho de seus moradores.

ESTUDANTES E TRABALHADORES VINDOS DE OUTRAS CIDADES AQUECEM O MERCADO IMOBILIÁRIO DE QUITINETES EM BARRA DO GARÇAS

SEM SINALIZAÇÃO E COM O AUMENTO DE VEÍCULOS TRAFEGANDO PELO BAIRRO ACIDENTES SÃO INEVITÁVEIS

PRESIDENTE DO BAIRRO MOSTRA ÁREA QUE SEGUNDO ELE, PODERIA SE TRANSFORMAR EM UMA PRAÇA DE LAZER

GALERIA PLUVIAL NA RUA G, OFERECE RISCO ÀS PESSOAS, POIS COMO SE VÊ ESTÁ TOTALMENTE ABERTALOTES TOMADOS PELO MATO PODEM SERVIR DE ESCONDERIJO PARA CRIMINOSOS

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Bairro se transforma em paraiso das quitinetes,

Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 13Geral

Ex-prefeito de Ponte Branca, Jurani quebra silêncioENTREVISTA

A Semana: O senhor administrou Ponte Branca por dois mandatos, de 2001 a 2008. Sua gestão, se avaliada junto à co-munidade é considerada como uma das melhores. Qual sua opinião a respeito?

Jurani: Olha, em 2001 quando assumimos a Prefeitura tí-nhamos pela frente um grande desafio, o de fazer o povo acre-ditar que mesmo em um município extremamente pobre as coisas poderiam acontecer. E assim fize-mos, às vezes errando, mas buscando sem-pre o melhor. E dessa forma iniciamos e concluímos nosso mandato, deixando nos-so sinal na historia do município.

A Semana: No início quais as dificulda-des que você encontrou?

Jurani: Várias, mas podemos destacar duas como primordiais: conscientizar nos-so grupo que tínhamos ganhado a adminis-tração e não a Prefeitura.

A Semana: Como assim?Jurani: Sou de origem humilde, não te-

nho no meu ego pessoal o desejo de vin-gança. Tratava a todos da mesma forma, independente de suas opções políticas. Algumas pessoas que faziam parte do pro-cesso não pensavam assim e para conciliar as divergências foi muito difícil. Segundo, a falta de experiência, o medo exagerado de contrair dívidas e não poder pagar, mas dessa forma perdemos praticamente um ano de nossa gestão. A partir do segundo ano as coisas começaram acontecer.

A Semana: Houve recursos de convê-nios do Estado e da União no período em que esteve prefeito?

Jurani: Tivemos a felicidade de firmar vários convênios, mas nossa administra-ção foi pautada praticamente com recursos do município. Entendia que os convênios eram importantes, mais para você mostrar sua capacidade de administrar tem que ti-rar leite de pedra e trabalhar com aquilo que recebe mensal-mente. Convênios às vezes é sonho e sonhar só não resolve.

A Semana: Vamos dividir sua administração por setores, avalie cada um deles, començando pela saúde.

Na saúde fizemos uma verdadeira revolução se anali-sarmos a época em que assumimos a Prefeitura. Primeiro montamos nossa equipe, trazendo para sua composição pro-fissionais filhos de Ponte Branca, ou de pessoas ligadas ao município. Construímos o prédio do PSF e implantamos a equipe de saúde da família. Construímos e equipamos o Cen-tro de Reabilitação. Reformamos o hospital e construímos la-vanderia anexa ao mesmo. Conseguimos junto ao secretário de Saúde um aparelho de ultrasonografia, fizemos aquisição de equipamentos, contratamos profissionais e implantamos a saúde bucal no município. Realizamos parcerias com a Casa de Apoio em Goiânia, para onde enviamos pacientes em deli-cado estado de saúde. Adquirimos veículos destinados à área de saúde, fizemos uma ampla distribuição de medicamentos e atendendo principalmente as pessoas mais carentes.

Na educação nosso desafio também foi persistente. Nossa primeira medida foi a de dar condições dignas para os alu-nos da área rural. Parte do transporte escolar era terceirizado e nós tiramos os alunos das carrocerias de caminhões para poltronas confortais de uma Van. Ampliamos as linhas de transporte de alunos. Trouxemos para a cidade crianças do município vizinho de Doverlândia (GO). Crianças que não tinham opção de estudar. Seus pais eram trabalhadores de fazendas naquele município e como ficava distante da sede dele, nossa administração não assumiu o transporte, tivemos e sensatez com a ajuda dos pais trazermos essas crianças até à escola. Fizemos investimento na qualidade do ensino. De-mos aos professores condições para que pudesse melhorar seus conhecimentos com a inclusão destes em cursos de nível superior. Fizemos plano de carreira para os profissionais da educação, realizamos concurso público no município para dar estabilidade aos servidores da área, construímos salas de aulas e contratamos nutricionista com a finalidade de melho-rar a qualidade da nossa merenda escolar.

Na área social fomos referência na região, através do tra-balho desenvolvido pela primeira-dama. Engajamos na luta de buscar junto ao INSS os benefícios de direito das pessoas, mas que até então faltava apoio no sentido de auxilio do po-der público para chegar até eles. Através deste trabalho mais de 200 pessoas receberam o benefício girando no comércio local mais de R$ 100 mil mensais. Isso fez com que nosso co-mércio se fortalecesse. Auxiliamos também as pessoas com baixíssimo poder aquisitivo dando a elas cestas básicas, cria-mos o grupo da terceira idade, construindo local para suas atividades. Na área Social construímos ainda, através de convênio entre Prefeitura e Secretaria de Infraestrutura do

Estado 40 moradias. Buscamos junto ao governo do Estado recursos para construção de mais 50 casas levantadas no Con-junto Tamboril. Deixamos no final de nossa administração um convênio e contrato assinado, já com licitação pronta e dinheiro na conta para construção de mais 50 casas no Con-junto Martin Arcanjo. De forma que a área social em nossa administração foi tratada com respeito e merecida dignidade.

A secretaria de Transporte foi um dos gargalos de nossa administração. Ma-quinários velhos, estradas abandonadas. Não tínhamos recursos para aquisição de novos veículos ou máquinas. Mesmo assim tentamos fazer o melhor, constru-ímos mata-burros nas estradas vicinais para facilitar o transporte escolar, refor-mamos pontes e passamos nossos veícu-los e máquinas, mesmo com dificuldade de locomoção, em todas as estradas do município colocando cascalho nos pontos mais críticos, inclusive na MT-l00 dentro do território do nosso município.

Na secretaria de Obras: Olha, fizemos muito nesta área. Eu fui o prefeito que mais calçou ruas. Fizemos praças com re-cursos próprios, concluímos e o prédio da Biblioteca Municipal, Casa do Conselho Tutelar, trevo da cidade com a imagem do Cristo Redentor, asfalto do trevo até a Avenida Coronel Belmiro Nogueira, ar-quibancada na quadra de areia e cobertu-ra da arquibancada do campo de futebol soçaite.

A Semana: Como o senhor avalia a par-ticipação de seus secretários e colabora-dores naquela sua administração?

Jurani: Todos tiveram papel importan-tíssimo em nossa administração. Não fui centralizador de poder. Fazíamos reuni-ões, traçávamos as metas e deixava cada um executar suas ações. Evidente que ficá-

vamos atentos quanto o andamento dos trabalhos e os valores gastos. Outra coisa que julgo importante em minha adminis-tração foi o exercício de saber ouvir as pessoas. Muitas vezes pensava fazer algo de uma forma e acabava fazendo diferente e melhor pelo fato de aceitar a opinião dos companheiros.

A Semana: E o relacionamento com a Câmara de Vereado-res, como foi?

Jurani: Ótimo. Tratava todos com respeito e isso era recí-proco por parte deles. Fizemos excelente parceria, cuidando para que possíveis divergências não influenciassem na admi-nistração.

A Semana: Agora gostaríamos que o senhor falasse de duas questões não populares em sua administração. A pri-meira são os funcionários da gestão anterior que ficaram sem receber e o senhor não pagou. A segunda, há informação que o senhor fez parcelamento de dívida junto ao Estado quando da sessão do sistema de abastecimento de água e também não pagou as parcelas.

Jurani: Ótimo. Quanto aos servidores, em momento algum deixei de reconhecer a dívida, chegamos até participar de uma reunião na Câmara convidado pelos os vereadores, onde se encontrava presente quase a todos os servidores com crédito junto ao município. Naquela reunião fi-cou combinado que nós iríamos dispor da quantia mensal de R$ 10 mil até liquidar integralmente a dívida. Ficou também acordado que os servidores iriam mon-tar uma comissão para definir o critério de pagamento, ou seja, quem teria priori-dade em receber primeiro. Acontece que neste período três servidores buscaram a justiça para receber. Assim sendo nós também procuramos recorremos à justiça não para negar a dívida, mas para discutir de quem era a competência de pagamen-to, uma vez que a Lei 101/2000 diz que ne-nhum gestor pode deixar dívida no final de sua administração se não houver igual valor disponível em caixa. Dessa forma o acordo foi suspenso e após um determi-nado tempo a justiça decidiu que a dívida e a obrigatoriedade de pagamento era res-ponsabilidade do município, fato que só aconteceu após o final do meu mandato. Quanto ao parcelamento da dívida junto ao Estado não houve! Fiquei sabendo por amigos, de uma reunião que atual prefei-ta [Jaquelina Soares Pires] fez com seus

Três anos após o término de seu mandato, (2001-2008) o ex-prefeito de Ponte Branca, Jurani Martins, de 57 anos, rompeu seu silêncio e faz uma avaliação criteriosa de sua administração, do processo que o sucedeu e das próximas elei-ções no município. Filho de tradicional família da cidade, (seu avô, o carpintei-ro Martiniano Pereira da Silva chegou ao município em 1905). Técnico em con-tabilidade e pequeno produtor rural, Jurani manteve um escritório na cidade por cerca de oito anos para depois se enveredar pelo campo político quando foi

assessores e mostrou a eles papéis com minha assinatura e do então governador da época Dante de Oliveira, dizendo que se tratava deste parcelamento a que você se refere. Digo de modo categórico: em momento algum fizemos isso, fui ofi-cializado pela equipe de liquidação da extinta Sanemat onde participei de reuniões com meu assessor jurídico, o advogado Laudemi, para que nós assinássemos confissão de dívida no valor R$ 90 mil do município junto àquele órgão. Nós recusa-mos a proposta de imediato. Alegamos, no momento que só reconhecíamos a dívida após uma auditoria para saber sua verdadeira origem e também fazer compensação de possíveis débitos, caso houvesse, pois o município ha três anos vinha fornecendo água aos órgãos do Estado sem nada receber em troca. Então, como pode ver, essa informação é irreal.

A Semana: O senhor era amigo dos funcionários?Jurani: Sim. Eu tinha na minha equipe de trabalho, uma

família. Tratava a todos com respeito independentemente da função que ocupasse. Às vezes era taxado como uma pessoa de mal humorada, o que não é real. Isso se for defeito trago de berço, é meu jeito de ser. A verdade é que não tenho maldade no coração e raramente tive coragem de dizer não a alguém.

A Semana: Agora gostaríamos que o senhor falasse da atu-al administração. A partir de seu ponto de vista que análise faria?

Jurani: Olha, eu gostaria de não dizer nada a este respeito, até porque tudo que disser parece tendencioso pelo fato de ter sido prefeito no município.

A Semana: Como assim? A prefeita foi eleita no processo sucessório de seu grupo político?

Jurani: Por isso mesmo. Trabalhamos muito no sentido de equacionar nossos amigos em torno de sua candidatura. Ha-via resistência pela unanimidade em torno de seu nome.

A Semana: Houve compromisso entre vocês?Eles foram cumpridos?

Jurani: Olha, houve algo relacionado a trabalho, envol-vendo pessoas ligadas diretamente a mim e que não foram cumpridos. Quanto a mim não houve compromisso nenhum.

A Semana: O senhor se sente traído?Jurani: Não sei se a palavra seria essa. Talvez me sinta des-

prestigiado, rejeitado, sei lá. Nunca imaginei ser uma pessoa trabalhando ao seu lado. Por mais de sete anos, exercendo cargo importantíssimo na equipe, já visando para o futuro uma possibilidade de candidatura, não esperava que fosse eu, a ser excluído de seu grupo e tachado como persona non grata a sua administração.

A Semana: São inimigos?Jurani: Não, de maneira nenhuma. Pelo menos de minha

parte. Não costumo misturar as coisas. Vejo tudo isso como política, talvez diferenças de idéias que faz com que isso acon-teça.

A Semana: E as eleições deste ano? Quais as expectativas? O senhor é candidato a prefeito?

Jurani: O nosso partido faz parte da atual administração. Temos um Secretário, dois vereadores, e o vice-prefeito. Porém nós temos representando o município através do partido, o deputado estadual, Baiano Filho, deputado fe-deral Carlos Bezerra e o governador Sinval Barbosa, todos

do PMDB, sigla a que somos filiados. O partido já disse que teremos candidatura própria no município. Nós teremos que primeiro resolver questões internas den-tro do partido no município. Uma coisa é certa, não haverá briga. Nossos enten-dimentos são no sentido de fazer uma avaliação popular através de pesquisa entre os nomes que se disporem a ser candidato. Feito isso, vamos trabalhar no sentido de ampliar coligações, trazendo para junto de nós pessoas e partidos que comunguem conosco dos mesmos ide-ais. Respondendo a sua pergunta, den-tro dessa metodologia que se expõe serei pré- candidato sim, colocando meu nome a disposição do partido e de nossa comu-nidade.

A Semana: Para terminar, o que o se-nhor diria ao povo de Ponte Branca neste início de 2012?

Jurani: Primeiro gostaria de agradecer a oportunidade de poder esclarecer fatos que muitos não tinham conhecimento. Quanto ao nosso povo quero desejar a to-dos um 2012 de muita saúde, paz, felicida-de e Cristo no coração. Nós, os políticos, tenhamos a sabedoria para deixar de lado nossas vaidades pessoais fora do processo sucessório e que deixemos nossa comuni-dade escolher o que ela ache melhor para administrar nos próximos anos o destino de Ponte Branca.

eleito vereador de único mandato de onde saiu dizendo que não falaria mais em política. Anos depois retornaria na condição de prefeito por dois mandatos. Casado com dona Maria de Souza Carvalho e pai de três filhos, a acadêmica de direito Nádia Joyce, 18 anos, Leonardo de 16 e Nadine de 15 anos. Jurani recorda os feitos de sua gestão, as melhorias que trouxe a Ponte Branca, de sua dedicação à causa pública e não esconde sua pretensão de sair candidato às eleições municipais de outubro. Confira todos os detalhes na entrevista abaixo.

Crianças que não tinham opção de estudar. Seus

pais eram trabalhadores de fazendas naquele município

e como ficava distante da sede dele, nossa

administração não assumiu o transporte, tivemos e sensatez com a ajuda

dos pais trazermos essas crianças até à escola.

Fizemos investimento na qualidade do ensino.

Eu tinha na minha equipe de trabalho, uma família.

Tratava a todos com respeito independentemente da função

que ocupasse. Às vezes era taxado como uma pessoa

de mal humorada, o que não é real. Isso se for defeito

trago de berço, é meu jeito de ser. A verdade é que não tenho maldade no coração e raramente tive coragem de

dizer não a alguém.

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Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 14

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ÁRIES: Saiba o momento certo para ex-pressar sua opinião e tenha especial cuidado para não ofender ninguém. A

fase se apresentará tranquilo ao trabalho e no trato com o sexo oposto. Dê mais aten-ção à família.

TOURO: Um forte magnetismo pesso-al deve atrair a simpatia alheia, o que lhe trará benefícios. Novas e duradou-

ras amizades também estão previstas. Êxito em trabalhos manuais e viagens. Neutro no amor.

GÊMEOS: Esmero e capricho demasia-dos poderão resultar em perda de tem-po. Cuidado com o período de escân-

dalo e até de sedução que terá de passar. Faça o que tem a fazer com brevidade. Cui-dado com acidentes, assaltos ou roubos nas vias públicas.

CÂNCER: O planeta Vênus deve favo-recer você agora. Procure desenvolver seus projetos com mais ordem. Bom

período para se sobressair nas coisas que você acha que têm dificuldade.

LEÃO: Com tato e inteligência, seu êxi-to será total, neste período, principal-mente no trabalho e na vida social.

Período feliz ao casamento e ao noivado e para tratar de seus interesses financeiros. Amizades bem sucedidas.

VIRGEM: Procure agir de forma dinâ-mica e com mais tato, sem impor sua autoridade. A pessoa amada está me-

recendo maior atenção da sua parte. No trabalho, aja com mais vontade. Aguarde notícias inesperadas e benefícios.

LIBRA: As pessoas do seu signo, são, realmente, mais favorecidas nesta fase astrológica. Aproveite os próximos dias

para se dedicar a vida sentimental, cultural, intelectual e ter muito resultado nas rela-ções humanas.

ESCORPIÃO: Aproveite a influência as-tral deste dia para conhecer o maior número possível de pessoas. Dia pro-

missor para tudo em geral. Os astros esta-rão regendo hoje as atividades artísticas e aguçando a sua sensibilidade.

SAGITÁRIO: Período que lhe promete muito êxito material, social e profissio-nal, devido ao bom aspecto astral em

seu horóscopo. Todavia, para que tudo saia conforme suas pretensões aja com otimis-mo, confiança em si e mais entusiasmo.

CAPRICÓRNIO: Alguma coisa impor-tante, alguma notícia inesperada po-derá deixá-lo aborrecido e irritado.

Procure superar sua emotividade colocan-do-se acima dos acontecimentos. Novas oportunidades de sucesso no plano social.

AQUÁRIO: Boas notícias estão previs-tas para você. O fluxo é dos melhores às associações, ao casamento, a vida

conjugal e para unir se a outra pessoa. Bom na saúde. A cor da sorte é a vermelha.

PEIXES: Neste período, você será be-neficiado em questões comerciais e na solução que deseja para um problema

profissional. Por outro lado, procure não perder de vista seus principais objetivos fi-nanceiros.

Diretor GeralRonan de Sá - (66) 9979-4726RedaçãoWanderley WasconcelosEstagiáriaAna Carolina VilelaDiagramação e ArteReginaldo Baracho

FotosSemana7.comDepartamento ComercialJerusa Helena - (66) 9227-2740Impressão e Acabamento: Gráfica Millenium: (65) 3612-6241Circulação: Barra do Garças, Vale do Araguaia, Cuiabá e Brasília

A Semana no Araguaia é uma publicação de Edição Publicidade. Rua Maria da Glória Lopes, 1.872 - Bairro São João - Barra do Garças - Mato Grosso - CEP: 78.600-000 - Fone: (66) 3407-2976 - CNPJ. 10.828.250/0001-78 - Email: [email protected] - WWW.SEMANA7.COM

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Ano IV - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2012Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 15Variedade

Final do ano passado o vereador Odorico Ferreira Cardoso Neto - Kiko (PT) apresentou um projeto de resolução, aprovado por una-nimidade, que declara tardia-mente cidadã mato-grossense dona Maria de Medeiros da Silva, de 96 anos de idade em reconhecimento aos relevan-tes serviços prestados à cida-de de Barra do Garças.

Dona Maria, para os que a conhecem há muitos anos, ou Marica, como era chama-da carinhosamente pelo seu falecido esposo, o mestre de obras Elói Claudino da Silva, nasceu na pequena cidade de Ipu, no Ceará, em 1915, numa família de mais de 17 irmãos. Obedecendo aos costumes da época Dona Maria casou-se muito cedo.

Na década de 40, fugindo da seca que assolava grande parte do Ceará, o casal resol-ve partir em busca de uma terra onde pudesse formar a sua família, longe da tor-tura da seca. “A viagem foi longa, difícil, cansativa. Mas para o nordestino decidido a fugir da seca, os caminhos se encurtam quando ele vê lá adiante a possibilidade de uma vida melhor”, diz o ve-reador em sua justificativa.

Foi nesta busca por dias melhores que aportaram no início da década de 40 na cida-de de Aragarças (GO) que se-diava os escritórios da (extinta) Fundação Brasil Central, já nos estertores do Estado Novo de Getúlio Vargas. Em 1956 Mes-tre Elói, que ajudou a erguer as pontes sobre o Garças e Ara-guaia, mudou-se com a família para a Barra do Garças, numa esquina da Bororos com a Pires de Campos onde Dona Maria, cercada de netos, bisnetos, tri-netos, vice até hoje.

Um dos trechos de cami-nhada que até pouco tempo gostava de recordar compre-endia as latitudes rompida a pé entre a Bahia a Aragarças. “Eu levava a comida para os homens que trabalhavam com Elói porque nunca es-colhi tipo de serviço, topava tudo que encontrasse pela frente”, disse ela numa entre-vista ao jornal Expresso, em março de 2009.

Outra lembrança recor-rente de Dona Maria é sobre a Revolução de Aragarças, em 2 de dezembro de 1959. O

A comunidade católica de Ribeirãozinho recebeu em de-zembro a visita do bispo dio-cesano de Guiratinga, Dom Derek Byrne, para uma série de atividades na paróquia local e reuniões de base em casas de fiéis para tratar dos interesses da igreja.

As ações tiveram início na residência de dona Tereza Soares de Oliveira (Catulé) onde Dom Derek ao lado dos padres Magal das paróquias de Torixoréu e Ribeirãozinho, de seu colega que ora visita a região, padre haitiano Geor-gino Romeau (que deve se-guir nos próximos dias para Cuiabá onde vai trabalhar com vocação religiosa) e o do teólogo Noel.

Foram realizadas várias reuniões, além de atos litúrgi-cos no encerramento da visita do bispo diocesano com uma missa na paróquia local. A diocese de Guiratinga possui 15 paróquias em 12 municí-pios onde residem, segundo cálculos de Dom Derek, cerca de 150 mil pessoas.

Consagrado bispo há três anos, Dom Derek é irlandês e

RECONHECIMENTO

Câmara de Vereadores homenageia pioneira de Barra do GarçasWANDERLEY [email protected]

movimento tentava derrubar o presidente Juscelino Kubits-chek e que teve como um de seus palco o Aeroporto Sal-gado Filho daquela cidade. “Muita gente chorando, ou-tros se escondendo e os avi-ões fazendo muito barulho.

Assim conheci dona MariaSelecionando e descaroçando algodão.Fiava aqui, fiava ali.Ora tecia uma rede, Ora um tapete, Ou uma colchaAssim, tecia o norte de seus filhos,Netos e bisnetos,Sempre num alto astral.Num aqui, num ali,Preparava o almoço,Embora não parasse de tecer,Assim conheci dona Maria:Sorridente, feliz, astuta.Fazendo praticamente um convitePara tecer com ela a felicidade.Isso me cativou e então decidiSer amigo de seus familiares.E assim, dona Maria se juntavaA tantas outras Marias,Que, num ritmo cósmicoDia e noite,Já nos primeiros raios de sol,Unia-se à relva,Ao orvalho,Às aves livres pelos ares. Ao perfume das flores,Às frescas manhãs e Ao galo cantarTecendo manhas de pura felicidade.

Sentimos um medo danado”, disse ela por ocasião da entre-vista ao mensário Expresso.

Até pouco tempo Dona Maria se dedicava com inten-sa paixão aos bordados, tri-cô, tecelagem, artesanato e à têmpera de sua cozinha farta.

Durante o dia, se não está dei-tada está na área dos fundos de sua casa atento ao mundo a sua volta, sempre disposta e de bom humor, uma de suas características mais notáveis.

Religiosa, devota do pa-dre Cícero Romão Batista,

Dona Maria foi fumante. Usava um cachimbo “dos bons e a fumaça cobria alto. Só parei quando completei 55 anos de idade”, diz. Sua vida foi somente trabalho. Trabalho como dona de casa, como costureira e como ar-tesã. Trouxe do Ceará suas mãos de fiandeira que fazia novelos de linha para tecer suas redes de dormir. Instru-mentos como o tear, a grade de tecer, o fuso que fazia o algodão virar linha, a roca, os bilros e outros ajudaram a sustentar a família de 7 fi-lhos: Raimundo Claudino da Silva, Luiz Claudino da Silva, Deusalina Claudino da Silva Gomes, Divina Arruda da Silva, Dilce Claudino da Silva Lisowiski, Dionilce Claudino da Silva e Maria Claudino da Silva Brito.

A cidade que na década de 60 era iluminada pela luz dos lampiões, das lamparinas, do motor estacionário, que tinha

ruas de terra, lotes baldios, poucas escolas, ruas calçadas onde residiam Antônio Cris-tino Cortes, Bilego, Nilo Bar-ros, Varjão, Nilo Costa, Dona Pantica, Zeca Costa, Pedroca, o cinema de Fleury Belém e de tantos outros “precisa ren-der esta homenagem à Dona Maria”, diz o vereador.

“Dona Maria continua fir-me, do alto de seus 96 anos. Firme, porque mulher cora-josa no trabalho, na lida para criar os filhos, nunca fraque-ja. As mãos podem até tremer um pouco, a mente pode até falhar um pouco, mas ser bar-ra-garcense de coração isto é fato. Ao nordeste, ela nunca mais voltou e por muitos mo-tivos. Um deles pode-se citar aqui: seu trabalho, sua arte de fiandeira, seus frutos como os 7 filhos, criaram raízes nes-ta cidade. Raízes profundas, numa terra boa, acolhedora. Terra de povo bom, como ela sempre diz”.

DIOCESANO

Homenagear Dona Maria significa também homenagear os artesãos e artesãs como bem fez o cidadão barra-garcense Vergílio Cruz de Assis nos versos abaixo.

Bispo de Guiratinga visita paróquia de Ribeirãozinho

pertence à Sociedade de São Patrício que desenvolve um significativo trabalho social

em países africanos. No Bra-sil a Sociedade tem 20 padres. Dom Derek disse que veio ao

WANDERLEY [email protected]

Brasil em 1973 e retornou de-pois em 2004, “desta vez para ficar”.

BISPO DA DIOCESE DE GUIRANTINGA, DOM DEREK BURNE EM RECENTE VISITA A CIDADE DE REIBEIÃOZINHO

DONA MARIA MEDEIROS, DE 96 ANOS, RECEBE ESTE ANO TÍTULO DE CIDADANIA BARRA-GARCENSE

Estudantes de nível médio e superior do Instituto Fede-ral de Mato Grosso - Campi Confresa superaram as expec-tativas com os conhecimentos adquiridos em sala de aula no decorrer dos cursos, o que provam que estão realmente aprendendo a lição de casa.

A garota Lange, de ape-nas 15 anos, do nível médio técnico, obteve ótima nota no ENEM em torno de 630 pon-tos; o estudante de graduação em Agronomia do IFMT, Ma-cks Alexandre Araújo Luz, de 20 anos, não foi diferente. Ele também realizou o exame na-cional do ensino médio (ENEM) como um teste de conhecimentos e o resultado de desempenho foi animador.

Macks atingiu uma média sur-preendente e rara de ver na região Norte Araguaia; com a média de 833.74, que seria

EDUCAÇÃO

Estudante do IFMT Campus Confresa atinge 833.74 pontos no ENEM

AGÊNCIA DA NOTÍCIARobiney Sousa

suficiente pra participar do Sistema de seleção Unificado (SISU) e no Programa Univer-sidade para todos (PROUNI) e ter opção de se inscrever para ótimos cursos tão dese-jados e sonhados por muitos como: Medicina, Direito, En-genharia ou Arquitetura em instituições públicas Federais, e em diversas universidades privadas renomadas do país.

“Minha nota foi realmente ótima eu poderia ir embora e fazer outro curso, porém es-tou no 3° semestre do curso de Agronomia aqui no Campus e tenho ótimos professores, não pretendo abandonar meu cur-so enquanto não concluí-lo” disse Macks.

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Ano III - nº 79 - 15 a 30 de janeiro de 2011Barra do Garças - Municípios do Araguaia - Capital Matogrossense - Brasília 16

BELAS DO ARAGUAIADupla beldade: Ana Paula (filha do vereador Carlos Tabordinha) e Andressa Rohden (filha do empresário João Cesar Rohden). Ana é acadêmica de odontologia na cidade mineira de Alfenas e Andressa estuda medicina na Bolívia. Ambas de férias em Ribeirãozinho por ocasião dos festejos de Santos Reis, em janeiro.

JORNALISMOO HiperNotícias venceu duas das oito categorias do 1º Prêmio Mato-grossense de Jornalismo Pedro Rocha Jucá, entregue na noite de sexta-feira (20) na Associação dos Magistrados de Mato Grosso (Amam). O diretor-geral do site, Kleber Lima, ficou com o prêmio de melhor reportagem na Internet, com a matéria “AGE aponta prejuízo de R$ 493 milhões em vez de economia de R$ 800 milhões e abre guerra com PGE” e Mayke Toscano com a foto “Perda de um amigo”. (ALIANA CAMARGO)

LEITOR ILUSTREUma ligeira pausa para se atualizar dos problemas da região. Nada mais indicado que as páginas do SEMANA. Aqui o deputado estadual Zeca Viana (PDT) num breve intervalo de um ato públi-co do senador Pedro Taques na cidade de General Carneiro, onde Zeca é produtor rural.

SUCESSO DE THAÍSSimpatia é pouco para a bela Thaís Brito, recém-formada em serviço social pelas Faculdades Unidas do Vale do Araguaia - Univar - de Barra do Garças. Thaís é filha do vereador Thelmo Brito, do município de Querência.

ARTICULAÇÃO POLÍTICAO empresário Adalto de Freitas - Daltinho ao lado do seu assessor político Raimundo Parrião e o deputado federal Carlos Bezerra em recente reunião na capital Cuiabá. Bezerra reafirmou o propósito de seu apoio à pré-candidatura de Daltinho à Prefeitura de Barra do Garças como parte do projeto político do PMDB que pretende lançar candidatos em todos os municípios do Estado.

DE BEM COM A VIDAO sorridente casal coronel Wanderley Alves ao lado de sua esposa Cenira aparece aqui em um recente evento social na cidade. O coronel, (hoje da reserva), já foi comandante da Polícia Militar em Barra do Garças onde possui um vasto círculo de amigos.

TATTOOUm clic de Patrícia Tattoo ao lado de seu marido Jamaico Alves. Profissional há mais de dez anos como profissional da arte de introduzir sob a epiderme substâncias corantes para fazer na pele desenhos e pinturas, Patrícia mantém estúdio em Barra do Garças (Vila Varjão) onde faz em média 40 tatuagens mensais.

SANTO REISO vereador Arlan Catulé e sua cara-metade, a simpática Camila Ribeiro, esbanjaram simpatia nos festejos de Santos Reis na cidade de Ribeirãozinho, neste início de janeiro. A festa, (que revive a memória dos três reis magos, Belchior, Baltazar e Gaspar) completou na edição deste ano seus 112 anos de história. O casal Catulé não deixou por menos e desfilou com desenvoltura entre os convidados portando capelos de folias típicos para a ocasião.

COMANDANTECoronel Eddie Metello, comandante da Regional 5 da Polícia Militar e sua esposa Nisdarly em recente evento social no Spasso Buffet. O casal compareceu para prestigiar o cantor Dudu Nobre que veio a Barra do Garças a convite da Confraria do Samba.