esbinho - abril 2012

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1 Jornal da associação de estudantes da escola superior de biotecnologia - UCP Conforme novo acordo ortográfico Diretora: Carla Teixeira Diretores Adjuntos: Francisco Costa| Joana Marisa Silva| João Nuno | Sara Francisco www.ineditar.pt [design de capa e impressão] Entrevista com Prof. Doutor Emídio Gomes Diretor ESB Bio em ERASMUS: Holanda, Londres e Polónia Management Challenge Festa de Carnaval Abril 2012

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Jornal da associação de estudantes da escola superior de biotecnologia - UCP

Conforme

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Diretora: Carla Teixeira

Diretores Adjuntos: Francisco Costa| Joana Marisa Silva| João Nuno | Sara Francisco

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Entrevista com Prof. Doutor Emídio Gomes

Diretor ESB

Bio em ERASMUS:

Holanda, Londres e Polónia

Management Challenge

Festa de Carnaval

Abril 2012

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Editorial Caro Leitor,

Mais uma edição do Jornal ESBinho! Como não podia deixar de ser, esta edição trás novidades. O principal destaque vai para a entrevista realizada ao Diretor da ESB, Prof. Doutor Emídio Gomes bem como para a mini e inesperada entrevista à Jornalista Maria Elisa após a sua presença no seminário “(Con)Viver com o cancro no séc. XXI”. Nesta edição, os memes não quiseram ficar de fora e juntaram-se aos nossos já habituais desclassificados. Por outro lado, Os alunos de Erasmus não quiseram ficar esquecidos e, com todo o gosto, publicam-se neste ESBinho as histórias dos alunos da ESB pelo Mundo.

Sabias que duas equipas da ESB foram à final da 2ª Edição do Porto Católica Management Challenge? E sabes os vencedores e os melhores marcadores da

BioLiga? Fica a saber isto e muito mais neste teu ESBinho!

Gostaríamos ainda de relembrar que esperamos pelo vosso contributo em edições futuras! Basta enviares as tuas sugestões para [email protected].

Boas Férias! Boa Páscoa! Agradecimentos: Ana Luísa Silva, Ana Sofia Neto, Associação de Antigos Alunos da Escola Superior de Biotecnologia, Carla Pereira, Catarina Monteiro, Diogo Borges, Francisco Pereira, Hugo Choupinha, Joana Silva, João Domingues, João Gonçalves, Manuel Teixeira, Maria Elisa Domingues, Mariana Antunes, Professor Doutro Emídio Gomes, Professor António Rangel, Sara Carvalho. Fotografia: Miguel Pereira, Luísa Ralha.

Departamento Informativo

Entrevista com o Prof Doutor Emídio Gomes

Se a vida fosse um jogo de estratégia em que a habilidade de um jogador está em tomar as melhores decisões, superando a sorte com o fator determinação, as regras não viriam descriminadas, os turnos seriam as várias fases por onde vamos passando e o objetivo seria ganharmos tantos pontos

de felicidade e realização quantos possível. Que o diga o Prof. Dr. Emídio Gomes,

“emprestado” pela Univesidade do Porto onde é pró-reitor para as relações empresariais e é o atual diretor da nossa faculdade, quando no secundário era o único aluno da turma que não sabia bem o que queria dali para a frente. Acabou por concorrer à UTAD, licenciando-se em engenharia agronómica, área de zootecnia. Só aí descobriu uma capacidade mais inata para a matemática do que para as ciências. Trabalhou na área em que se licenciou mas foi derivando ao longo da sua atividade profissional, cada vez mais para o uso da matemática e terminando, nos últimos anos, com o estudo em áreas financeiras, de gestão e empreendedorismo, tal como nos contou.

Quanto às regras do jogo, há uns anos atrás também não vinham discernidas e, assim como agora,

estão muito além do fator sorte mas, considera o Prof. Dr. Emídio, havia uma grande vantagem. Os acasos permitiam correção dado a procura do mercado ser muito elevada. Por isto, no ponto de vista dele, hoje é fundamental fazer uma boa escolha para uma área do 1º ciclo de bolonha, mas mais importante é a formação complementar. O 1º ciclo está muito desenquadrado do mercado de trabalho e apenas permite ferramentas bases que necessitam ser desenvolvidas.

Este senhor, natural do Porto, mais propriamente nascido em Massarelos, tem um enorme apreço pelo azul e branco e, como desporto preferido que pratica, a caça. É casado, tem dois filhos e não se tem “propriamente por má pessoa”. A célebre frase de Abraham Lincoln, “A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns” é a ideal para demonstrar o caráter empreendedor do Professor, o qual considera que o melhor cartão de visita que os futuros concorrentes ao mercado de trabalho podem dar, é desenvolver o seu próprio trabalho com vista a demonstrar que se é capaz de fazer algo útil. O jogo do Prof. Dr. Emídio está feito. A estratégia foi bem delineada e os objetivos estão a ser cumpridos. Cabe-nos a nós delinearmos os nossos tão bem quanto possível.

Ana Luísa Lemos e Sara Francisco

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Sarau de Natal 2011

No passado dia 16 de dezembro realizou-se o nosso famosíssimo Sarau de Natal da Escola Superior de Biotecnologia organizado pela Associação de Estudantes. Quem participou, com certeza que terá reparado quão bonita estava a decoração natalícia da faculdade, onde o vermelho e o dourado foram as cores de eleição. A noite de gala foi iniciada com um cocktail de receção permitindo aos presentes conviverem um pouco enquanto aguardavam pelo jantar. Este foi servido no

bar, onde não faltaram as decorações natalícias e um ótimo menu, salientando a diversidade e o bom gosto das sobremesas escolhidas. Pairava no ar uma satisfação e harmonia; um cheirinho a Natal. O jantar terminado deu lugar ao ponto alto da noite: os nossos aclamados serrotes! Os alunos, dos diferentes anos, subiram ao palco e dando asas à sua imaginação criaram pequenos sketches críticos chamando a atenção para certos episódios na faculdade.

Ou então, só para desejar um Feliz Natal aos presentes no auditório.

Seguidamente, e como não podia faltar, fomos arrebatados com a atuação da Tuna Feminina (TFUCP) e da Tuna da Universidade Católica Portuguesa (TUCP), bem como do Grupo de Fados e Guitarradas da Universidade Católica Portuguesa (GF-GUCP) que partilharam connosco a sua música e espírito académico.

Para finalizar, terminámos a noite com mais uma grandiosa festa de Bio: música, dança, gente bonita, amizade, companheirismo e muita diversão. A AEESB agradece ao diretor da ESB, Prof. Doutor Emídio Gomes, bem como a todos os professores e alunos que fizeram questão de estarem presentes no requintado Sarau de Natal de Biotecnologia.

Joana Marisa Silva

Festa de Carnaval

Apesar de uma festa que tem as suas origens já na antiga Grécia o Carnaval adquiriu, no mundo ocidental, o simbolismo da última semana de festa antes da quaresma.

Após uma pesada época de exames e com a abertura de um novo semestre, a AEESB recompensa o esforço dos estudantes com mais uma das suas grandes festas.

Foi então que no passado dia 24 de fevereiro, com os convidados vestidos a rigor, Bio inaugurau o inicio do 2º Semestre com a mais divertida das festas

temáticas, onde não poderiam faltar os melhores e mais elaborados disfarces desde mafiosos até animais, passando por diabinhos, anjos e enfermeiras. O bar dos Estudantes esteve ao rubro onde marcou presença a boa música.

Uma grande festa sem qualquer tipo de incidentes em que o bar foi preenchido com fantasias e sonhos dos seus alunos que esperam poder repeti-lo para o ano.

Francisco Machado e Costa

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1ª Jornada Paco-Nassa 5 vs 1 Outros eXcesso 4 vs 1 Maiores

KalKerKoiza 3 vs 2 Chiquilin 2ª Jornada

Paco-Nassa 6 vs 1 eXcesso Outros 7 vs 4 Maiores

Chiquilin 8 vs 1 Funerária Leonor 3ª Jornada

Paco-Nassa 11 vs 1 Maiores Outros 1 vs 1 eXcesso

KalKerKoiza 10 vs 2 Funerária Leonor Semi-finais

Paco-Nassa 6 vs 2 Chiquilin Outros 2 vs 1 KalKerKoiza

Final Paco-Nassa 2 vs 1 Outros

Atribuição 3º/4ºlugar KalKerKoiza 5 vs 1 Chiquilin

Melhores Marcadores 1º Miguel (KalKerKoiza) 9 golos

2º Cristiano (Paco-Nassa ) 8 golos 3º Mário Duarte (Paco-Nassa) 8 golos

Workshop “A Arte do Networking” por Filipe Carrera, na ESB

Foi no passado dia 28 de janeiro que se realizou

mais um encontro das Redes Profissionais para o Futuro - “A Arte do Networking”, promovido pela Associação de Antigos Alunos da Escola Superior de Biotecnologia (AAAESB) em formato de workshop.

Já depois de um café e dois dedos de conversa foi hora de dar início à sessão onde Filipe Carrera, especialista nesta área e formador reconhecido com atividade em mais de 40 países, nos brindou com a sua presença e boa disposição dinamizando assim todo o workshop.

Num ambiente marcado pela descontrcção, o conceito de networking foi sendo descodificado e trabalhado por todos, em grupos. Este termo define-se assim como um processo deliberado de troca de informações, recursos, apoios, acessos e contactos, de modo a criar relacionamentos mutuamente benéficos para o sucesso pessoal e profissional. Desta forma, aplicando o conceito à realidade atual, é possível, por exemplo, criar novas oportunidades de negócio fazendo uso de inúmeras estratégias de networking. Foi certamente uma experiência única e bem-humorada para todos, numa manhã bem passada que terminou com um almoço convívio. Parabéns à AAAESB pela iniciativa!

Carla Teixeira

BioLiga

Foi no início de março que se passou mais uma edição da Bioliga. Como o prometido, algumas novidades, começando pelo espaço, deixamos a "velhinha" escola, onde se realizava habitualmente, e mudamos para um pavilhão especializado na prática do futsal.

Agora, desportivamente falando, a Bioliga teve a presença de equipas míticas com historial na competição de Bio, espicaçando mais a competição e tornando uma tarde muito bem passada.

Na primeira fase, o ponto alto foi o jogo entre os “eXcesso” e os “Outros”. Pois, as duas equipas disputavam um lugar na semi-final, podendo só uma delas transitar para a próxima. Depois deste jogo, tão intenso, passamos às meias-finais, onde as melhores equipas passaram à tão esperada final. Aí, os “Paco-Nassa” superiorizaram-se aos “Outros”, ganhando mais uma vez a Bioliga e repetindo o triunfo da edição anterior.

Assim se passou um dia de domingo, um dia de Bioliga, onde convivemos em moldes onde o dia a dia da faculdade não permite. O balanço foi bastante positivo e a próxima edição está já ai… prepara a tua equipa!

Manuel Teixeira

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Católica Porto Management Challenge

Quantos produtos vamos produzir? Quantos vão para a América e quantos para a União Europeia? Qual vai ser o preço em cada mercado? Temos maquinas e mão de obra suficiente para produzir tantos produtos? E matéria-prima? será melhor aumentar os salários? Não acham que seria melhor pedirmos um empréstimo?

Perguntas como estas surgem em todas as reuniões do Conselho de Administração da empresa que nos é dada no início do Católica Porto Management Challenge. Este Conselho a que me refiro não é constituído por Gestores com décadas de experiência mas sim por alunos desta universidade. Todos os alunos da universidade que participarem nesta competição assumem o lugar do Conselho de Administração de uma empresa fictícia.

No início, as decisões a tomar parecem ser simples, no entanto depois de ler o manual com 78 paginas percebemos logo que é um jogo mas não é como jogar ao Monopólio. Todas as decisões estão interligadas.

Para além de tudo, esta competição permite que ganhemos uma noção bem diferente do que é o funcionamento e a gestão de uma empresa. Seja grande

ou pequena, gerir uma empresa é trabalho árduo e requer muitas horas de empenho e dedicação, com vista em se conseguir singrar num ambiente competitivo como se vive hoje em dia.

Na primeira edição houve três equipas da ESB na final, na segunda, este ano letivo que decorreu de forma muito competitiva, duas, ambas num total de oito.

Apesar de na última edição não terem ficado com os primeiros lugares, garantem que a experiência valeu a pena. Conheceram pessoas novas, desde alunos a diretores de empresas por traz de projetos como a BioDevices, NDrive e a MusicBox da Meo. Estas experiências e contactos serão, incontestavelmente, úteis

daqui para a frente, na vida de qualquer trabalhador com vontade de marcar a diferença. Mais do que isto, por serem uma equipa com elementos de mais de 2 licenciaturas diferentes ambos ganharam 6 meses de incubação na incubadora de empresas da Católica, a SpinLogic.

Mais? Só podemos ficar a espera do próximo Porto Católica Management Challenge, com a ânsia de mostrar que na ESB não há só bons Engenheiros, Microbiologos e Nutricionistas mas sim alunos ambiciosos e com garra para o que der e vier.

João Gonçalves

O avançar da ciência e da tecnologia transformou o mundo. A ESB, como o próprio nome indica, preocupa-se com a biologia da vida pondo em prática a tecnologia e, no passado dia 17 de fevereiro, promoveu um espaço informativo com debate acerca da importância da nossa alimentação relativamente ao cancro. Do avanço tecnológico, as mentalidades foram mudando. Mitos e crenças foram-se convertendo em factos e, ao longo dos últimos anos, a taxa de mortalidade por causas desconhecidas foi-se traduzindo. Hoje, os números de doentes oncológicos e de mortes destes doentes são assustadores.

Deste modo, realçou-se que grande parte das doenças oncológicas podem facilmente ser evitadas com um melhoramento dos hábitos de vida, tais como a alimentação, a redução do consumo de álcool e de tabaco. Salientou-se, ainda, que a cura passa pela prevenção e, neste seguimento, o papel de uma boa alimentação é um princípio a vincular desde que nascemos para apresentarmos uma vida próspera e visar uma redução de doentes. Para além disto, mantermos um peso adequado à estatura e consumir frutas e vegetais da época são as primeiras medidas a adotar.

A segunda parte do seminário centrou-se e alertou os presentes para os cuidados fundamentais e existentes quando um doente está em sofrimento. Existe uma equipa vasta de profissionais, os cuidados paliativos, que dão o seu melhor em todos os aspetos da vida de um doente canceroso e em sofrimento.

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Desta forma, se passou uma tarde de sexta-feira estimulante ao conhecimento em que terminou tardiamente com um debate controverso, gerado pela intervenção da audiência, entre ela a jornalista Maria Elisa Domingues que lançará brevemente um livro acerca da efemeridade tratada no seminário e do ponto de vista de “cuidador” de um doente canceroso.

Contrariamente ao que é frequente nestas iniciativas na ESB, a audiência era composta essencialmente por estudantes. Facto bastante interessante mas que, irreverência ou não da juventude, se manifestou num mau comportamento, tal como entradas e saídas frequentes da sala durante apresentações.

Assim sendo, como tudo o que nos rodeia, o seminário apresentou pontos positivos e menos positivos, tanto a nível de funcionamento como do

assunto propriamente dito. O cancro é algo que a ciência ainda não domina na sua plenitude e, no ponto de vista de ser humano, implica com muitos fatores e levanta questões relativas à nossa condição. O que podemos fazer? Melhorar hábitos de vida e não desistir. Esta doença atinge cerca de 50% da população e qual de nós nunca teve alguém mais próximo com uma patologia deste género? Como referiu a jornalista Maria Elisa, em

iniciativas destas aprendemos sempre alguma coisa. E, quem sabe, um destes dias não damos uma ajudinha à ciência!

Sara Francisco

Viver Vegetariano

Foi no meu quinto aniversário que comi chocolate pela primeira vez, a prenda de anos do meu tio foi um caixa de avelãs cobertas de chocolate. Já o Mc Donalds só apareceu na minha vida nos últimos anos da escola primária. Os meus pais sempre me tentaram dar uma vida o mais natural possível. O contacto com a natureza sempre foi privilegiado tanto que nunca tive jogos ou consolas. Desde bem pequenina que era eu quem fazia as minhas escolhas, lembro-me de escolher a minha própria roupa e ainda não tinha entrado para o infantário. Também fui incentivada a ler e depressa me cansei dos livros de crianças e comecei a ler os livros dos mais crescidos e a estar atenta à atualidade.

Em que é que a minha infância se relaciona com o facto de eu ser vegetariana hoje? Tudo! Os valores de uma vida vegetariana já lá estavam apenas deixei os produtos animais de fora. Nós mal comíamos carne vermelha, até que a rejeitámos de vez. Um tempo depois apercebi-me que comia muito mais peixe do que carnes brancas e mesmo dessas começámos a sentir um desconforto. Aqui é a parte da história em que entram as verduras no seu esplendor, como comer peixe todos os dias se pode tornar enjoativo e um pouco desequilibrado a nível nutricional, os pratos vegetarianos entraram em ação.

Cerca de um ano depois, os quatro cá de casa estavam a alimentar-se exclusivamente de uma dieta vegetariana. Ninguém sente saudades da carne porque

foi um processo muito natural e muito lento, feito conforme a nossa sensibilidade e perceção do mundo.

O vegetarianismo é um bom exemplo da velha máxima “Somos o que comemos”. O que está dentro do nosso prato determina a qualidade do que vivemos para além das bordas deste. Procuramos ter sempre uma mente aberta a novas ideias e experiências, perceber como funciona o mundo em que vivemos para podemos fazer escolhas mais conscientes. Preocupamo-nos com o ambiente, em mantê-lo sustentável, percebemos que as nossas opções influenciam os mais próximos, aqueles que não conhecemos e até a nossa descendência. Temos consciência que nenhum de nós vive de forma isolada e cada atitude que tomamos afeta os outros e o ambiente. Gradualmente fui tomando consciência da importância de viver em harmonia com quem sou e onde vivo.

Sara Carvalho

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Mobilidade – A ESB no mundo: Londres, Holanda e Polónia

Olá amigos e amigas... Somos a Mariana Antunes e a Catarina Monteiro

e escrevemos para partilhar convosco a nossa ainda curta experiência ERASMUS. Esta foto foi tirada perto da famosa “Tower Bridge” na cidade de Londres, foi um dos passeios que fizemos nestas últimas semanas, no entanto, ainda não tivemos a sorte de ver a ponte a levantar com a passagem de determinados navios pelo Tamisa.

A cidade é espetacular, existem edifícios com as mais variadas arquiteturas e alguns têm formas bastante

únicas. Podemos dizer que Londres é uma cidade poliglota uma vez que são poucos os verdadeiros londrinos que aqui vivem e trabalham. Existe uma vasta variedade de culturas e línguas. Para terem uma ideia, mais de metade dos investigadores que trabalham no King’s College não são verdadeiros ingleses.

Os nossos fins de semana são passados a visitar museus, que aqui são quase todos de entrada grátis! Já visitamos o museu da ciência e foi uma visita bastante surpreendente já que, enquanto estávamos calmamente a apreciar uns dados referentes ao DNA, aparece á nossa frente o Dr. Stephen Hawking!!! Foi um momento bastante especial e arrebatador já que estávamos a menos de um metro dele, um momento para recordar sem dúvida.

Aqui os dias são frios ao amanhecer mas, se o sol quiser, faz-nos uma visitinha durante a tarde e aí as temperaturas sobem para valores agradáveis. Anoitece por volta das 18h30 mas a essa hora já temos de estar a jantar porque aqui na residência a cantina fecha ás 19h!! Durante a noite, a cidade ilumina-se e os pontos mais icónicos oferecem-nos um espetáculo luminoso. Aconselhamos um passeio pela margem do Tamisa para apreciarem a cidade noturna.

Na universidade onde estamos a fazer os nossos projetos, o King’s College, as condições são as melhores e temos toda uma gama de tecnologias de laboratório que são muito além daquilo que imaginávamos. Estamos em dois grupos de investigação distintos e com projetos igualmente diferentes mas estamos ambas a adorar as investigações nas quais estamos inseridas.

Já assistimos a algumas peripécias, incluindo várias simulações de incêndio no espaço de um mês mas o mais engraçado foi quando houve uma ameaça de bomba no nosso edifício e tiveram de evacuar toda a gente, fechar a rua em ambos os sentidos e chamar os peritos, entre eles cães polícias para farejar o edifício, resultado: não encontraram nada.

De facto está a ser uma experiência inesquecível e aconselhamos aqueles que estão a pensar em inscrever-se em programas deste tipo que se aventurem, só precisam de ter sorte com o local onde vão estudar e esforçarem-se ao máximo para atingirem os vossos objetivos! Boa sorte! Beijinhos para todos da Escola Superior de Biotecnologia

e até breve!

Mariana Antunes e Catarina Monteiro

Saudações Académicas! Ainda só um mês passou, por isso não muita

coisa se passou! Mas cá vai disto, ao contrário do que muita gente possa pensar a cidade onde fica localizada a Universidade de Twente tem o nome de Enschede (Ensrredé para quem quiser pronunciar). É uma cidade pequena na zona este da Holanda muito perto da fronteira com a Alemanha. Tem pouco para oferecer em

termos turísticos, mas ganha pela sua natureza uma vez

que localiza-se na região mais florestal da Holanda. Mas nem tudo é mau, não temos as grandes

discotecas mas há um grande bar no Campus que todas as quintas (noite de sair na Holanda) abre a sua cave e cria uma verdadeira discoteca! Mas se preferires um bom pub britânico a cidade está cheia deles e normalmente, de quinze em quinze dias, há sempre uma festa temática numa das residências de estudantes!

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Os holandeses aqui têm um estilo de vida muito diferente do nosso. O dia deles é repleto de pausas para café, pois nos laboratórios as bebidas quentes são de graça. Normalmente entras às 9h da manha e logo as 10h30 já estão a fazer pausa para beber café. Habituados a comer duas refeições quentes por dia? O prato do dia ao almoço, pelo meio-dia, é sempre sandes (de queijo preferencialmente) com um pouco de Ketchup no prato para molhar. Para os mais saudáveis pimentos vermelhos e cenouras cruas a acompanhar. Durante a tarde perde-se a conta ao número de vezes que se atesta a caneca com chocolate quente. Ao jantar, às 18h30 da tarde, os portugueses lancham, e às 21h janta-se para ver o Telejornal da nossa RTP1 (sem fazer publicidade) quando muitos holandeses já dormem! É engraçado, recentemente enviaram-nos um site com um artigo cujo título era “You know you've been in the Netherlands too long when…”. E nesse artigo enunciava 100 diferentes aspetos que seriam reconhecidos por quem já estava a viver na Holanda há algum tempo. Curiosamente, já somos capazes de identificar-nos com pelo menos vinte dessas citações. Por exemplo, podem tentar combater a corrente, mas mais tarde ou mais cedo quem quer estudar na Holanda terá que comprar uma bicicleta. Não sabem andar com um veículo de duas rodas? Aprende-se rápido, isso ou uma viagem de 40 minutos a pé para a faculdade visto que muita gente não quer pagar 2,20 euros de bilhete no autocarro. No campus, as únicas pessoas que usam o autocarro são os próprios motoristas.

Outro aspeto, em Portugal são 300 dias de sol por ano, habitualmente, por outro lado na Holanda são 300 dias de céu nublado em anos bons, o que também explica a ausência de persianas e as amplas janelas. A primavera, para todos, começa em março. Aqui teima em aparecer em maio e também já fomos avisados de muita chuva em abril. Quando muitos já se rejubilam com 26ºC aqui ainda sai-se para a rua com um casacão, botas e luvas. Mas basta um único dia de céu limpo com a temperatura a ronda os 12ºC que para eles já é um

motivo para colocar as cadeiras nas varandas, dizerem que esta calor, ir para os diversos campos de futebol, voleibol ou basquetebol do campus universitário ou até ficar deitado na relva a olha para o céu.

Muitas das nossas noções acabam por mudar. O que o que antigamente era o termo ser alto para ti, aqui toma a dimensão de mediano, e o que era mediano passa a ser baixo. E o baixo, esse vê-se logo que é aluno de ERASMUS! Antes era pouco comum ver uma pessoa loira e de olhos claros… aqui é raro ver uma morena e se virmos, o mais provável é ser mexicano!

Já devem estar a perguntar qual será o típico prato holandês. Os holandeses só têm um prato típico,

FRITADO! Ou seja, não sabes o que fazer com a comida? Atira para uma frigideira e TXANANN! O mercado que há na cidade todos os sábados é um cheirinho a peixe frito! Agora, alguns conselhos para quem deseja ir de ERASMUS: Prepara-te para competir pela máquina de lavar roupa, mal se deixa de ouvir a máquina a trabalhar é

tudo a correr com a roupa na mão! Gostas de ter a roupinha passada a ferro? Esquece… Nem te vais dar ao trabalho de pegar no ferro (se ele existir sequer), é pegar e andar. Para poupar dinheiro, congela-se o pão e o bolor raspa-se. Sendo a carne um bem caro na Holanda, recorre-se ao vegetarianismo! Muita sopa já foi feita pela nossa adorada Bimby. Ah! Bimby, se não tens, arranja uma prima dela para vir contigo! Dá um jeito do caraças!

Mas não te assustes, apesar de nem tudo ser um mar de rosas, também não é preto e branco! O ambiente (apesar do tempo) é fantástico! Curiosamente tem mais Mexicanos aqui do que Portugueses e Espanhóis juntos e, apesar de algumas dificuldades, a experiência tem sido fantástica! Ainda há muito para fazer, muito para ver e muito para viver, mas é garantido que esta será uma experiência que nunca esqueceremos! Pois, isto trata-se de ERASMUS!

Francisco Pereira e Diogo Borges

9

A aventura Improvável… Dzień dobry, Caros amigos, professores e comunidade escolar

que vai perder o seu rico tempo a ler este texto sobre nossas excelências: vimos por este meio comunicar que

a nossa aventura na Polónia tem sido muito peculiar! Desde passar noites em aeroportos a encontrar beleza nesta pobre cidade, tem sido uma luta constante! O tempo de adaptação já lá vai, e esta experiência está a começar a ser mais enriquecedora. O dia a dia na faculdade é completamente distinto do ambiente vivido na nossa mui bela escola, mas é deveras interessante! A maior parte das pessoas são recetivas aos alunos ERASMUS (Jestem studentem/studentka erasmussa) mas o grande problema é mesmo a língua! “Côtas” à parte, a comunidade universitária fala inglês; já ir ao supermercado ou a alguma loja é uma verdadeira aventura onde, como alunos aplicados que somos,

desenvolvemos ainda mais as nossas capacidades de linguagem gestual, que têm sido bastante úteis.

A variedade de alimentos com sotaque português no supermercado é extremamente reduzida, e aliado a isto a comida é deveras intensa em condimentos, o que leva ao consumo exacerbado de chá!

Mas não pensem que é tudo assim tão mau! Há coisas melhores, como alguns shopping’s que aqui existem, e claro, a noite. A cidade, apesar de ser feia, tem um ambiente universitário muito bom, de grande convívio e amizade entre todo o género de alunos. Tem também uma rede de transportes muito alargada – o tram - permitindo fáceis deslocações.

Aproveitamos desde já também para divulgar (visto que ainda tem poucas visualizações, cerca de 700) o nosso blog (www.erasmuslodz2012.blogspot.com), para acompanharem mais de perto todas as nossas aventuras! Deixamos aqui, em jeito de despedida, um abraço a cada um de vocês e que temos muitas saudades de todos. Até á vista… (Queima 2012)

Ana Sofia Neto Carla Pereira

Hugo Choupina Joana Silva

VIDA ACADÉMICA PARA ALÉM DA LICENCIATURA Mestrado em Engenharia Biomédica

Olá a todos! O meu nome é Ana Luísa Silva e frequento o 2º

ano de Mestrado em Engenharia Biomédica da ESB-UCP. A minha preferência por este Mestrado surgiu devido à sua abrangência multidisciplinar que possibilita a formação dos alunos de acordo com os seus interesses futuros.

No 1º ano de Mestrado são contempladas diferentes áreas, desde Biomateriais até Instrumentação médica. Para além disso, uma mais-valia deste Mestrado baseia-se nas suas cadeiras opcionais que permitem aos

alunos escolher disciplinas do seu agrado entre um vasto conjunto de opções (cadeiras lecionadas tanto no polo da Asprela como no polo da Foz).

No 2º ano de Mestrado, os pontos que eu considero cruciais são a realização da Tese (1º semestre) e de um projeto (2º semestre). Relativamente à Tese de Mestrado, os alunos

10

têm toda a liberdade para escolherem o tema e local para a sua realização. Quanto à minha experiência pessoal, realizei a Tese de Mestrado no âmbito do programa ERASMUS, em Inglaterra, e o tema abordado foi Imagiologia. Tanto o local como o tema foram escolhidos por mim e aproveito, desde já, para recomendar a todos para arriscarem numa nova experiência de vida e realizarem a Tese no estrangeiro. No entanto, se optarem pelo nosso país terão igualmente ótimas oportunidades. O mesmo acontece

com o projeto de 2º semestre. Também este irá enriquecer a nossa formação e poderá, eventualmente, preparar-nos melhor para o mundo do trabalho.

Como opinião pessoal, posso dizer-vos que o Mestrado correspondeu às minhas expectativas e faço um balanço bastante positivo. Aconselho este Mestrado a todos os Bioengenheiros que se interessem pela área da saúde em todas as suas vertentes.

Ana Silva

Bem-vindo ao mundo das perguntas sem resposta - CBQF

Clube de investigadores soa a aventura, não? A mim soa e se não soubesse do que se trata, a minha

imaginação remeter-me-ia aos livros de aventura, aos jogos do faz de conta e o clube de investigadores seria uma espécie de clube secreto de cientistas de cabelos despenteados, batas brancas, provetas, matrazes e tubos de ensaio com soluções coloridas.

Pois, na verdade é melhor que isso. Não é um jogo de faz de conta, é um jogo de realidades. É um jogo de perguntas sem resposta, um jogo de imaginação em busca da melhor solução.

Com alguma formalidade, o clube de

investigadores é um espaço do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) que tem por objetivo fazer com que os alunos tenham em mãos o que é fazer investigação em ciência, envolvendo-os nos projetos que por cá se fazem.

Antes de mais, um pouco de informação histórica. A ESB, que já conta 28 anos de ensino, criou em 1991 o CBQF, como um centro de investigação de apoio às licenciaturas. Começando ligado apenas à área alimentar, prosseguiu com projetos de interesses ambientais até que, atualmente, contém uma vasta área de âmbitos tão diversos que chegam a tocar na tão em voga biomedicina.

Retornando, este clube de (pequenos) investigadores tem tido uma maior adesão nos últimos dois anos, sensivelmente, dado à formalização do projeto. Isto é, o CBQF sempre teve portas abertas aos alunos curiosos mas recentemente, com a vantagem de um canto na página web da ESB, abriu portas aos “mais ou menos” curiosos de doarem um pouco de mão de obra a uma investigação em curso.

Mais-valias do clube? Acima de tudo cultivar o interesse dos alunos, motivá-los e implementar o gosto que nem sempre é possível numa sala de aula com assuntos concretos a apresentar. Por vezes, até, o gosto pela investigação enraíza-se de tal modo que um dia aquele será o dia a dia de um pequeno investigador, o trabalho dele, que quando é feito por gosto não cansa.

Assim, não restam dúvidas que a realidade pode ser bem melhor e mais estimulante que a fantasia e que os livros de aventura. Se estes jogos te deixaram inquieto e sem tanta vontade para ficar no teu canto, não faltam oportunidades oferecidas pela ESB, ou mesmo pela Católica.Porto, que poderão ser um acrescento ao diploma e que dão outro vigor à vida universitária.

Mais informações em

http://www.esb.ucp.pt/clubedosinvestigadores O ESBinho agradece a disponibilidade do professor António

Rangel pelos esclarecimentos prestados.

Sara Francisco

11

14%

56%

30%

Análise Matemática I - Época Normal 2011

Aprovações

Reprovações

Outros

24%

74%

2%

Análise Matemática I - Época Normal 2012

Aprovações

Reprovações

Outros

33%

26%

41%

Análise Matemática I - Época Recurso 2012

Aprovações

Reprovações

Outros

14%

84%

2%

Análise Matemática I - Época Recurso 2011

Aprovações

Reprovações

Outros

9%

54%

37%

Bioquímica I - Época Normal 2011

Aprovações

Reprovações

Outros

16%

76%

8%

Bioquímica I - Época Recurso 2011

Aprovações

Reprovações

Outros

43% 53%

4%

Termodinâmica - Época Recurso 2011

Aprovações

Reprovações

Outros

14%

52%

34%

Bioquímica I - Época Normal 2012

Aprovações

Reprovações

Outros

8%

38% 54%

Termodinâmica - Época Normal 2012

Aprovações

Reprovações

Outros

14%

44%

42%

Bioquímica I - Época Recurso 2012

Aprovações

Reprovações

Outros

15%

42%

43%

Termodinâmica - Época Normal 2011

Aprovações

Reprovações

Outros

10%

32% 58%

Termodinâmica - Época Recurso 2012

Aprovações

Reprovações

Outros

Taxas de Aprovação – 1º Semestre 2011 e 2012

Nham Nham,

sou um tubarão!

ELES ANDAM

AÍ!

BRÓÓÓCOLO!

CARRO ASSALTADO!

(20€ no porta-luvas)

Renascimento dos matrecos retira bar das trevas!

MEMES & DESCLASSIFICADOS DE BIO

São lágrimas! São lágrimas!

Em praxe não

há amigos. wait…

WHAT?

Época Venatória

2010 – 2012.

Bio parte a loiça toda na finalíssima do concurso.