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XX 72 26/04/2012 *Berço histórico revitalizado - p.01 * Quadrilha estava preparada para roubar R$ 300 milhões - p. 17 * A GEOGRAFIA DO CRIME - p.20

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Clipping Eletrônico

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Page 1: 26 Abril 2012

XX 72 26/04/2012

*Berço histórico revitalizado - p.01

* Quadrilha estava preparada para roubar R$ 300 milhões - p. 17

* A GEOGRAFIA DO CRIME - p.20

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Gustavo WerneckDo completo abandono a cores e for-

mas da revitalização. O Centro Histórico de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, vai ter um prédio recuperado e outros 10 com a fachada pintada. A decisão foi tomada esta semana, a partir de um termo de ajus-tamento de conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público (MP) estadual e o dono de um posto de gasolina do municí-pio, distante 678 quilômetros de Belo Ho-rizonte. Segundo o promotor de Justiça da comarca, Randal Bianchini Marins, a área onde se encontra o conjunto arquitetôni-co se tornou, nos últimos anos, ponto de prostituição e tráfico de drogas, com risco para moradores e visitantes.

“O núcleo histórico virou um ver-dadeiro faroeste”, compara Marins, que atuou no acordo em parceria com o co-ordenador das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais (CPPC), Marcos Paulo de Souza Miranda. A região é tombada pelo município desde 2002.

Um dos destaques do conjunto his-tórico é a Casa Rage, que fica na Praça Waldomiro Silva e já tem outra unidade na parte alta de Araçuaí. Construído na metade do século 20, o imóvel está muito degradado e, nessa empreitada, vai ganhar uma cobertura e reconstituição da facha-da. A pintura dos demais imóveis entra no TAC como medida compensatória, já que o empresário, conforme o promotor, derrubou vários imóveis na área protegida pelo município, para construção de postos de combustíveis.

“A cidade de Araçuaí começou nessa região. Em 1978, houve uma grande en-chente no Rio Araçuaí, com inundação do Centro Histórico, e os moradores mu-daram para o local conhecido hoje como parte alta. No lugar, ficou o abandono e a zona boêmia tomou conta”, conta Marins. Ele explica que já foram instaurados de 50 a 60 procedimentos a respeito da de-gradação da área. “Atualmente, há apenas cerca de 30% dos imóveis que existiam antes do processo de deterioração do núcleo”, explica, destacando que a Casa Rage, de peças, foi uma das primeiras do município.

O dono do posto de combustíveis tem 30 dias para apresentar um projeto, elaborado por arquiteto, ao Conselho Mu-nicipal de Cultura e Patrimônio Histórico.

estado de minas - P. 27 - 26.04.2012 PatRimÔnio

Berço histórico revitalizado Prédio de conjunto arquitetônico que deu origem a Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, e se

tornou local de prostituição e tráfico, será restaurado. Outros 10 terão fachadas recuperadas

Tomada pela degradação, antiga Casa Rage, símbolo da cidade, vai ganhar uma cobertura e a reconstituição da fachada

Na sequência ele terá 120 dias para a res-tauração, estando sujeito a multa caso não cumpra o estabelecido. A expectativa é de que tudo esteja pronto para as comemora-ções do aniversário de 141anos da cidade, em 21 de setembro. O diretor de Cultura da prefeitura, Jackson do Espírito Santo, aplaude a iniciativa, certo de que falta de políticas específicas para o local acabaram levando-a ao descaso. “É um acordo impor-tante para o nosso patrimônio”, disse Jack-son, afirmando que o Centro Histórico já perdeu muitas construções de relevância.

No documento, o promotor de Justiça de Araçuaí relatou que o Centro Histórico de Araçuaí – o município tem 37 mil habi-tantes – começou a se desenvolver na Praça Waldomiro Silva, “que se desenha numa paisagem urbana com tendência eclética. A notabilidade do acervo arquitetônico se caracteriza pela singularidade e origi-nalidade do patrimônio”. E mais: “A pre-servação desse conjunto deve ser vetor de desenvolvimento social, urbano e cultural, contribuindo para uma melhor qualidade de vida da população. A apresentação das características fundamentais somente serão garantidas se mantida a relação entre os lu-gares edificados e não edificados”.

saiba maisCaPitaL do JeQUitinHonHa

A história de Araçuaí traz à tona a Al-deia do Pontal, fundada pelo padre Carlos Pereira na confluência dos rios Araçuaí e Jequitinhonha, onde aportavam canoas que permutavam mercadorias vindas da Bahia, com as produzidas em Minas. Devido ao grande fluxo de canoeiros, surgiram no local muitas mulheres e, consequentemen-te, um centro de prostituição. A reação do padre foi imediata: expulsou todas do lu-gar, pois não queria no povoado bebidas e meretrizes. Diante da situação, as mulheres seguiram Rio Araçuaí acima, encontrando abrigo na Fazenda Boa Vista, de proprie-dade de Luciana Teixeira, que cedeu par-te de suas terras, às margens do Ribeirão Calhau e Rio Araçuaí, para que o grupo se instalasse. Os canoeiros, então, mudaram de porto, seguindo as mulheres e no local surgiu um arraial com nome de Calhau. Por volta de 1817, Luciana Teixeira deu inicio a um loteamento, que mais tarde se tornaria a cidade de Araçuaí. Com o tempo, o lu-gar foi ganhando importância e ocupando o status de capital do Nordeste de Minas. Arassuahy, na grafia antiga, virou Arassu-aí e depois Araçuaí. Há duas versões para o nome: rio das araras grandes ou rio dos cocares grandes.

Publicação: 26/04/2012

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Bruno FreitasA promessa de ingres-

sos com 50% de desconto, ainda que com visibilidade parcial, pode ter atraído par-te da torcida. Não foi dessa vez, contudo, que as polêmi-cas arquibancadas superio-res do novo Independência puderam enfim ser conhe-cidas pelo grande público e até mesmo pela imprensa. Quem tentou subir as esca-das rumo ao setor 3, onde está localizada a polêmica área, ontem, foi impedido por portões fechados e segu-ranças à espreita.

Criticado devido à exis-tência de guarda-corpos de ferro – que prejudicam a vi-sibilidade de 6 mil torcedo-res (ou 24% da capacidade da arena) –, o setor foi dei-xado de lado pela Arena In-dependência, pela Federação Mineira de Futebol (FMF) e pelo América. Inicialmente, por causa da ausência das câmeras de monitoramen-to de imagem exigidas por laudo do Ministério Público para estádios com capacida-de superior a 20 mil torce-dores. Com isso, o estádio ficou limitado a 10 mil luga-res. Depois desse problema resolvido e de a capacidade subir para 23.018 pessoas, a demanda de ingressos pas-sou a ser a justificativa para que a concessionária impe-disse o acesso às arquiban-cadas da discórdia.

Em vez de torcedores, o que se viu no setor foram poucos funcionários da are-na do Horto e bandeiras afi-xadas por torcidas organiza-das do Coelho. A explicação dada pela Arena Indepen-dência é de que foram dispo-

nibilizados 10 mil ingressos para venda e que somente por volta das 20h de ontem o estado liberou a carga máxi-ma, de 23.018 bilhetes. Até o início da partida foi regis-trado público total de 9.250 pessoas.

A informação da FMF, no entanto, foi outra. De acordo com a entidade, o es-paço foi fechado ao público porque o América não de-mandou mais de 10 mil in-gressos e não houve procura maior por parte da torcida, inclusive em função do horá-rio do amistoso. Procurado, o clube não retornou ligação da reportagem para falar so-bre o assunto. Já a Secopa declarou que não responde mais pelo Independência.Passando a BoLa

Durante entrevista cole-tiva antes do jogo-teste, na segunda-feira, o secretário de Estado extraordinário da Copa do Mundo, Sérgio Bar-roso, já havia afirmado que o problema da falta de visibi-lidade do anel superior pas-sava a ser de responsabilida-de da concessionária Arena Independência, a partir do momento da entrega do está-dio. “A partir de quarta-feira (ontem) a Arena Indepen-dência será a responsável e vai buscar uma solução defi-nitiva sobre esse assunto das grades”, disse Barroso.

O secretário acrescen-tou que a concessionária terá que elaborar um plano para melhorar a visibilidade e outras questões, como a se-gurança em dias de jogos. “Conforme acordado com o Ministério Público, será apresentado um planejamen-to até o dia 6 de junho, para

que a gente possa fazer duas coisas: dar segurança e me-lhorar a visibilidade”, apon-tou Barroso, referindo-se às soluções técnicas que vem sendo estudadas pela Secopa e pela Arena Independência para corrigir o problema no setor de guarda-corpos de ferro.

Aprovado, mas com ressalvas

Antônio MelaneO novo Independência

agradou a muita gente que decidiu testemunhar a parti-da inaugural, entre América e Argentinos Juniors. Um dos pontos mais comenta-dos foi a modernidade. “O estádio realmente dispensa comentários. É fantástico”, afirmou Fernando Menezes Filho, 40 anos, comerciante de Contagem, que não dei-xou de dar um puxão de ore-lhas na mobilidade: “Um ab-surdo eu, com 210 quilos, ter de andar da estação de metrô do Horto até aqui, subir essa ladeira. E se eu tiver um in-farto aqui? Quero protestar. Por que não criaram uma li-nha de táxi, com faixa exclu-siva do metrô até o portão de acesso pela Rua Pitangui e o outro, da Ismênia?”.

Quem esteve em campo saiu com boa impressão, es-pecialmente os adversários do Coelho. “É uma bela casa para espetáculos. Segura e com excelente iluminação”, destacou Leonardo Astrada, técnico do Argentinos Ju-niors. Fernandez, goleiro da equipe argentina, também rasgou elogios: “Não temos

do que reclamar. Não foi apenas um espetáculo, mas uma bela festa, e estamos fe-lizes em participar”.

Um dos protagonistas por fazer sua despedida, o atacante Euller ficou emo-cionado. “Foi um momento maravilhoso. Sem palavras para agradecer a Deus por esta noite, um belo espetá-culo, uma bela festa e uma despedida que eu jamais vou esquecer.”

O atacante Fábio Jú-nior também aprovou a nova arena: “O gramado é muito bom. Aqui vamos nos sentir como se estivéssemos jo-gando num gramado euro-peu. O som da arquibancada também chega limpo. Se o torcedor não tem nada a re-clamar, nós jogadores muito menos”

O assistente Márcio Eustáquio Santiago ressal-tou a questão da segurança para quem está em campo: “Foi muito bom voltar ao Independência e trabalhar nesta noite especial. Mesmo próximo do torcedor, porque a separação ficou muito pró-xima, a segurança é maior. Pude ouvir sem nenhum re-ceio os gritos dos torcedores. Xingaram como sempre”.

Mesma opinião teve o sargento Sérgio Pereira, do Corpo de Bombeiros: “Os locais são seguros, confor-táveis e, o mais importante, com muita luz. É uma casa de espetáculos que vai ajudar muito o futebol mineiro”.

O negócio é faturar Vi-zinhos do estádio festejam o fim dos transtornos com as obras e planejam ganhar di-nheiro com a volta dos even-tos para o Horto

estado de minas - P. 04 e 05 - esPoRtes - 26.04.2012ReinaUGURaÇÃo do indePendÊnCia

Pontos cegos para escanteio Anel superior, onde estão os problemas de visibilidade, ficou fechado para a torcida. Pouca demanda foi uma das justificativas

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Filhos de Therezi-nha Ethevaldi da Silva – uma das moradoras mais antigas da Rua Pitangui e testemunha da Copa do Mundo de 1950 no Independência –, os irmãos Josué Sa-turnino da Silva, de 40 anos, e Elizabeth Ethe-valdi, de 52, aproveita-ram a reinauguração do estádio para reabrir um velho negócio na gara-gem de casa: a venda de churrasquinhos, cerve-ja e refrigerantes para a torcida. “Já fizemos isso umas cinco vezes e ago-ra, com essa maquiada no Independência, pre-tendemos abrir todos os jogos”, comentou Josué.

Estofador no horá-rio comercial, Josué diz que a ideia do negócio é complementar a renda familiar. Embora a capa-cidade de público tenha aumentado quase três vezes e o trânsito fique restrito a quem mora no entorno da arena do Hor-to, ele aprova a entrega do Raimundo Sampaio modernizado. “Afinal, estamos morando aqui. Dormir cedo não vai ser possível, então vamos aderir”, brinca.

Maria Luiza Motta Santos, 38, teve a mesma ideia, ainda no ano pas-sado. Em setembro de 2011, ela decidiu trans-formar o pequeno cômo-do sob a casa de número 3.307, também na Rua Pitangui, para abrir um bar. No cardápio, além de espetinhos, são ofere-cidos chope e salgados. “Abri o bar justamente prevendo o movimento maior. Sofremos demais

com a poeira da obra e fiquei quase dois anos sem conseguir dormir, mas agora quero faturar muito”, comemora.

Para a faxineira El-cia Lina de Souza, de 47, a obra no estádio valorizou os imóveis da região. Proprietária da última casa de um lote onde também existem outras duas residências, justamente atrás da are-na, ela sente saudade da época em que o Inde-pendência recebia sho-ws musicais. “Acho uma delícia o movimento nos dias de jogos”, diz Elcia, para quem as obras não alteraram a rotina. “Não há como fazer uma faxi-na sem tirar os móveis do lugar”, brincou.mUdanÇas

A valorização é igualmente esperada pela aposentada Maria da Consolação Fonseca Dias, de 64. Acostumada com a presença da torci-da diante de sua casa, a atleticana está ansiosa para assistir à partida do Galo com o Goiás na arena, na próxima semana. “Com certeza vou assistir ao próximo confronto. Em relação ao velho estádio, tudo mudou. O entorno ficou mais valorizado, há bas-tante segurança e a res-trição do trânsito tirou os carros da rua”, disse, também satisfeita com o novo vizinho.

Revendedor de car-ros na Rua São Felipe há 25 anos, Hegler Araújo, de 53, acredita que a in-terdição do trânsito te-nha sido a decisão mais acertada para os dias de

jogos. “Assim não inco-moda os moradores do bairro e não deve apare-cer nenhum problema”, palpita. Mesmo tendo espaço na pequena re-venda para acomodar mais carros, transfor-mando-a num estacio-namento, ele reprova a ideia. “Meu vizinho já costuma fazer isso e agora, com a interdição, ficaria impossível”, diz.

Difícil chegar e

estacionar Americano, atle-

ticano, cruzeirense ou não, o torcedor que dei-xou para ir ao Indepen-dência de carro e ainda chegou em cima da hora precisou de uma boa dose de disposição. Um longo congestionamento se formou no entorno do estádio, especialmente na Rua Pitangui – prin-cipal via de acesso –, por volta das 20h30, apesar de o governo ter incenti-vado o uso do transporte coletivo por meio de re-forço em linhas de ôni-bus e do metrô.

Dezenas de agen-tes da Guarda Munici-pal de Belo Horizonte, BHTrans e Polícia Mili-tar autuaram motoristas que optaram por esta-cionar em locais proi-bidos. Houve quem se arriscasse a parar até em um dos novos pontos de táxi criados na Avenida Silviano Brandão. Na esquina das ruas Pitan-gui e Santa Marta, a dois quarteirões da arena, um Honda Civic e um Fiat

Punto foram rebocados por estarem estaciona-dos em vagas reservadas ao desembarque da li-nha 9033 (Independên-cia/Centro), criada para atender à torcida nos dias de jogos.

Quatro reboques foram deslocados pela BHTrans para a opera-ção que fechou comple-tamente as quatro ruas que cercam o Indepen-dência. Mesmo com a presença ostensiva dos agentes nas redondezas, foi registrada lentidão também no cruzamento das ruas Pitangui com Nancy Vasconcelos Go-mes, a um quarteirão do estádio.

Os ônibus levando as delegações do Améri-ca e Argentinos Juniors chegaram ao estádio por volta das 20h e entraram pelo estacionamento da Rua Pitangui sem pro-blemas, escoltados por duas viaturas da PM.de ÔniBUs

Torcedor doente do América por convicção, o aposentado Tadeu Vas-concelos, de 54 anos, optou por utilizar a linha de ônibus 9209 (Sagrada Família/Gutierrez) para evitar problemas na che-gada ao estádio. Ele veio de Curitiba, onde mora, especialmente para as comemorações dos 100 anos do América. “A viagem foi tranquila e agora é só comemorar”, disse ele, que pretende assistir também ao jogo entre Atlético e Tupi, domingo, na Arena do Jacaré, pelas semifinais do Campeonato Minei-ro.

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o temPo - P. 04 - 26.04.2012São Gabriel. Executivo alega que a Delta suspeita de ter ligação com Cachoeira, não foi habilitada

PBH tenta salvar obra do BRT

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João Henrique do ValeEm audiência realizada ontem à tarde, o Tribunal de Contas

do Estado (TCE) manteve a suspensão da licitação para as obras da estação do sistema de trânsito rápido por ônibus (BRT) no Bair-ro São Gabriel. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que vai entrar com um mandado de segurança para retomar o pro-cesso licitatório. Caso o impasse continue, as obras podem atrasar 90 dias. O processo da Estação São Gabriel foi suspenso em 28 de março depois que o TCE encontrou oito irregularidades na li-citação. “O tribunal aceitou sete justificativas e um ponto ficou pendente”, afirma o procurador-geral do município, Marco Antô-nio Rezende. A irregularidade se refere à pontuação para empresas com mais tempo de experiência no mercado. “Achamos que não é motivo para reduzir a participação da empresa, mas, de qualquer forma, acatar a decisão do tribunal acarretaria 90 dias de atraso na obra, pois teríamos que fazer novamente a licitação e publicar o edital, e esse processo demandaria todo esse tempo”, explica o procurador.

Para tentar continuar com a licitação, a PBH deve adotar me-didas ainda hoje. “Amanhã vamos tomar conhecimento do teor. E

ainda pretendo, se der tempo, entrar com um mandado de seguran-ça”, diz Marco Antônio Rezende. A licitação da Estação Pampulha também segue suspensa. O TCE encontrou sete irregularidades no processo licitatório. Entre os problemas constatados pelo órgão es-tão a não divulgação do edital na íntegra no site da PBH e a falta de observância do prazo mínimo de 30 dias entre a divulgação da licitação e a realização do evento. O TCE também questiona o item do processo que determina que somente empresas com mais de 10 anos de existência poderão ter suas propostas técnicas classi-ficadas, em razão do limite mínimo para classificação da proposta técnica.

O Ministério Público instaurou inquérito para apurar o super-faturamento nas obras do BRT. O TCE também investiga o caso, depois de encontrar inconsistências indicadas na planilha de custos montada pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap). Técnicos do órgão apontaram na tabela preços de itens de serviços e materiais acima do cobrado pelo mercado. O super-faturamento poderia superar R$ 6 milhões, equivalentes a 4% do valor do contrato atual das obras, de R$ 154 milhões. Alguns itens, indica o documento do TCE, teriam sobrepreço de 350%.

e ainda... GeRais Pontuação discordante

BRT - Tribunal de Contas mantém suspensão da licitação para obras da estação do sistema no Bairro São Gabriel

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Muito barulho por nada na estreia

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Fora de épocaO deputado estadual Alen-

car da Silveira Júnior (PDT) recorreu no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da ação pro-posta pelo Ministério Público por propaganda eleitoral ex-temporânea. Pela decisão jul-gada procedente em primeira instância, o deputado foi con-denado a pagamento de multa pela distribuição de santinhos, folhetos e volantes no municí-pio de Machado, no Sul de Mi-nas. O recurso está na pauta do tribunal.

o temPo - P. 02 - 26.04.2012a PaRte

HoJe em dia - P. 05 - 26.04.2012CenáRio PoLítiCo

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EVERTON NEY - Assessor da Associação Mineira de Muni-cípios (AMM)

Em 2012, os eleitores terão dois importantes instrumentos para que haja eleições mais trans-parentes. A Lei da Ficha Limpa - que vai impedir a candidatura daqueles políticos condenados por órgãos colegiados - e o Có-digo de Conduta dos agentes po-líticos e públicos - que entrará em vigor no próximo dia 7 de julho - chegam para reafirmar que uma democracia exercida pelo voto di-reto e livre deve ser preservada.

O Código de Conduta tem

como principal objetivo impedir que haja irregularidades durante o processo eleitoral, evitando o beneficiamento indevido do can-didato. A propaganda eleitoral em outdoors e a distribuição de pro-dutos promocionais fazem parte da lista de condutas que serão ve-tadas.

Em caso de descumprimento das regras, o concorrente estará sujeito a penalidades que vão des-de multa até cassação do registro e da diplomação.

Quanto ao abuso de poder político, no qual o agente público direciona votos a um determinado

candidato, e de poder econômico, caracterizado, principalmente, pela compra de votos, podem ser denunciados ao Ministério Públi-co Eleitoral a qualquer momento. A pena para o candidato varia de acordo com a gravidade e o im-pacto que as ações têm no curso das eleições, podendo chegar à cassação da candidatura.

O candidato deve cumprir as regras para que as eleições dis-corram de forma correta. Por isso, ele deve estar atento às normas eleitorais e a seu cumprimento, além de ouvir a voz do eleitor e os anseios da população

o temPo - on Line - 26.04.2012

DA REDAÇÃOO Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou

com uma ação civil pública contra a Câmara e os vereado-res de São Gotardo, no Triângulo Mineiro, para proibir o pagamento da verba indenizatória. Segundo investigações do MPMG, os parlamentares usam o dinheiro público para abastecer carros particulares, apesar de a Casa disponibilizar veículos oficiais.

Os promotores também identificaram que os vereado-

res, apesar de disporem de celular corporativo, usam a verba para pagar contas particulares. As despesas são reembolsa-das sem a prestação de contas.

Na ação, o MPMG pede para suspender o pagamento da verba indenizatória quando não for comprovado que a des-pesa foi feita e que é necessária para o exercício do mandato. Outra ação será proposta para ressarcir os valores irregular-mente pagos e aplicar as sanções por improbidade.

são Gotardo

MPMG pede suspensão da verba indenizatória

Um basta nas ações ilegais em ano eleitoral

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Pedro Ferreira e Guilherme ParanaibaQuinhentas mil pessoas distribuídas por 52 bairros, en-

tre eles alguns dos mais nobres de Belo Horizonte; milhares de pontos de comércio e serviços; 700 policiais militares, 112 viaturas e dezenas de corredores de trânsito onde a ação de criminosos desafia o planejamento das autoridades res-ponsáveis pela segurança pública em Belo Horizonte. É o re-trato da área da Zona Sul cujo patrulhamento está a cargo do 22º Batalhão da PM, responsável por bairros como Manga-beiras, Anchieta, Sion, São Bento e Santa Lúcia, onde, além de moradias de alto padrão, há também intenso movimento comercial.

Exatamente por isso, trabalho de geoprocessamento feito pela própria Polícia Militar mostra que transitar por algumas das principais ruas e avenidas da Região Centro-Sul de BH, especialmente entre as 15h e as 21h, significa estar exposto a risco. Principalmente falando ao celular. O levantamento feito pelo 22º BPM se baseia no endereço das ocorrências, número de queixas e categoria de crimes come-tidos, indicando as chamadas zonas quentes de criminalida-de de cada uma das companhias independentes da área. São pontos em que o cidadão é mais vulnerável a furtos e roubos, delitos que correspondem a 70% dos casos registrados na pesquisa que serve para direcionar as ações da corporação.

O comandante do 22º BPM, coronel José Francisco Filho, informa que o geoprocessamento é a principal fer-ramenta com que a corporação conta para combater a cri-minalidade. “A partir do momento em que alguém telefona para o 190 e registra um delito, o crime cai na estatística da PM e vamos conseguir mensurar e localizar dia e hora em que está acontecendo aquele fato na região”, disse o coronel. Qualquer tipo de crime é subdividido por categoria, em um mapa da criminalidade. Por isso, afirma ele, a importância do registro do boletim de ocorrência pelas vítimas, o que facilita o direcionamento do reforço policial.

Os números dos levantamentos confirmam, segundo o coronel, que os homicídios estão sob controle na Centro-Sul, sobretudo nos aglomerados, e a maior preocupação hoje do batalhão são os roubos a pedestres, principais alvos dos ladrões. Para o oficial, muitas vezes as próprias vítimas fa-cilitam a ação dos criminosos. “Usando um celular em local inadequado, a pessoa se transforma em alvo fácil para que o marginal ataque e depois venda o aparelho por uma ninharia, R$ 10, R$ 20, para comprar uma pedra de crack”, revelou.

A população deve redobrar o cuidado, principalmente nos grandes corredores de tráfego, admite o coronel. Ele cita as avenidas Amazonas, Prudente de Morais e Contor-no, que concentram maior número de crimes em decorrência da grande quantidade de pessoas circulando. Alerta também para os motoristas que param em sinais da Raja Gabaglia, principalmente no período noturno. “Geralmente, os sinais

estão vazios, com poucos carros, e o motorista deve dimi-nuir a velocidade e observar antes de parar”, aconselha.

QUaRteiRões vULneRáveis Na área de influência do 22º Batalhão, a Avenida Nossa

Senhora do Carmo merece atenção e cuidado especiais, por ser a via que registra o maior número de roubos em toda a área atendida pela 127ª Companhia da PM. Foi o que com-provou, da pior maneira possível, o advogado Marcos Ayres, de 49 anos. No fim de março, depois de descer de um ônibus no Bairro Sion e caminhar em direção à Rua Nicarágua, foi surpreendido por dois homens, quase na porta de seu prédio, na Rua Patagônia. “Um correu na minha frente com a mão sob a camisa e o outro veio por trás, gritando para entregar tudo. Levaram meu celular e o dinheiro da carteira. Pelo me-nos as perdas foram só materiais. Mas poderia ter sido muito pior”, diz o advogado. A vulnerabilidade da avenida em que ele foi atacado se deve, segundo a PM, à proximidade com o Morro do Papagaio, de onde sai a maioria dos criminosos que agem na região, informa a polícia.

Há quatro anos trabalhando como segurança de uma empresa terceirizada, Alfredo de Paula, de 55, vigia os car-ros de funcionários de um supermercado, que ficam na es-quina da Nossa Senhora do Carmo com a Rua Panamá. “No último mês, os assaltantes fugiram daqui, por causa dos po-liciais. Mas já cansei de ver bandidos quebrando vidros de outros carros para pegar objetos à mostra, além de abordar pedestres. Eles usam facas, cacos de vidro e revólveres. In-felizmente, não posso fazer nada”, diz o segurança. O que mais chama a atenção é o horário de trabalho de Alfredo, das 7h às 14h, o que indica que os assaltos ocorrem na área em plena luz do dia e em um horário de grande movimento.

O sargento Marcelo Cosme, da 127ª Companhia, garan-te que houve redução nos furtos e roubos na região mais vulnerável da avenida, graças à maior presença da PM. Ape-sar de a corporação não divulgar números apenas da Nossa Senhora do Carmo, a quantidade de boletins de ocorrência por todos os tipos de delito caiu na área da companhia. De janeiro a 23 de abril deste ano, foram 2.796 registros, queda de 6% com relação ao mesmo período do ano passado, quan-do foram 2.978 registros.

Mas o número de crimes violentos é maior do que o ano passado. Foram 308 ocorrências até 23 de abril, contra 296 do mesmo período em 2011. Segundo o comandante da 127ª, major Wallace Brandão, o policiamento foi reforçado em horários e pontos com maiores índices de ataques. Re-centemente, afirma o major, com a criação do Projeto Polícia e Família, no Aglomerado do Cafezal, na Serra, houve mi-gração dos roubos para o Sion, devido à proximidade com o Morro do Papagaio, atendido por outra unidade da PM, a 124ª, do Bairro São Pedro.

Zona sUL

A geografia do crime Geoprocessamento mostra pontos de maior risco para roubos em alguns dos mais nobres bairros de BH.

Policiamento é reforçado, mas cidadãos ficam vulneráveis em movimentados corredores de tráfego

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Landercy HemersonPedro Meyer Ferreira Guimarães, de 57 anos, vai estar diante

de mais quatro mulheres que o acusam de tê-las estuprado. A dele-gada Elizabeth Rocha, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), disse ontem que na próxima semana as supostas vítimas de Meyer participarão da sessão de reconhecimento. Caso elas confirmem que ele é o autor da violência, o acusado vai somar 18 inquéritos policiais pelo crime de estupro, já que 14 mulheres o reconheceram oficialmente.

Policiais da Divisão de Proteção à Mulher, Idosos e Deficien-te Físico estão realizando uma varredura para identificar casos de adolescentes que sofreram ataques com características semelhantes aos crimes praticados por Pedro Meyer. Até o começo da tarde de ontem, havia apenas três novas denúncias. Durante levantamentos na área do Bairro Cidade Nova, Nordeste da capital, agentes da di-visão localizaram a quarta mulher. Mas podem surgir outros casos,

já que a polícia aguarda a localização de pelo menos um processo arquivado pela Justiça, em que não se chegou ao autor do crime.

Pedro Meyer foi preso em 27 de março, ao ser identificado por uma mulher que, ao vê-lo na rua, o apontou como sendo o homem que a agrediu em 1997, quando tinha 11 anos. Em pouco tempo surgiram novas denúncias contra ele, depois da divulgação de sua imagem, detalhes de como agia e o perfil de suas vítimas – meninas entre 11 e 17 anos.

Na segunda-feira, a Justiça aceitou o pedido da Polícia Civil e decretou a prisão preventiva do ex-bancário. Com a decisão, ele vai ficar preso até o dia do julgamento. Na sexta-feira, duas mu-lheres prestaram declarações na delegacia e afirmaram que foram atacadas no Bairro Nacional, em Contagem, na Região Metropoli-tana de Belo Horizonte. Isso levou a polícia a suspeitar que Pedro Meyer praticava os crimes em série, já que atacava adolescentes em três regiões da capital e também na Grande BH.

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Polícia identifica mais quatro vítimas

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Karla CorreiaBrasília – O Congresso estuda uma proposta que dá à

Casa força suficiente para suspender atos normativos do Ju-diciário. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) aprovou ontem por unanimidade uma PEC autorizan-do o Legislativo a derrubar atos do Judiciário que “exorbi-tem o poder regulamentar ou os limites da delegação legisla-tiva”. A proposta, de autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), ainda precisará passar por comissão especial e ser aprovada por maioria qualificada (mínimo de três quintos dos deputados) em dois turnos no plenário da Câmara.

Hoje, o Legislativo já tem poder de sustar atos norma-tivos do Executivo que são considerados fora de sua atri-buição normativa. A Constituição, entretanto, não prevê a mesma possibilidade em relação ao Judiciário. O objetivo da proposta é estender essa prerrogativa do Congresso. ““No nosso entendimento, há uma lacuna na Constituição levan-do a uma desigualdade nas relações do Legislativo com os outros poderes, isso é: atualmente, o Legislativo pode sustar atos do Poder Executivo, mas não pode fazer o mesmo em relação aos atos do Judiciário. Esta emenda vai corrigir essa desigualdade, contribuindo assim para o equilíbrio entre os

três poderes”, afirma o petista. “Nada mais razoável que o Congresso Nacional passe também a poder sustar atos nor-mativos viciados emanados do Poder Judiciário”, avalia o deputado.

De acordo com o relator do texto, Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), a proposta não influencia decisões de natureza estritamente jurisdicional, como sentenças ou acór-dãos. O que poderá ser submetido ao controle do Legislati-vo são apenas os atos normativos, “especialmente aqueles emanados pelos órgãos do Poder Judiciário, que possam ter extrapolado os limites da legalidade”.

Como exemplo, Marchezan cita uma decisão do Con-selho Nacional de Justiça (CNJ) que, segundo o relator, deu aval a uma determinação do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco pelo pagamento aos magistrados do estado de verba indenizatória de auxílio-moradia do mesmo valor pagos aos deputados estaduais pernambucanos. “De fato verifica-se que o órgão de controle externo criado para ob-servar a moralidade no Poder Judiciário parece estar atuan-do, não somente como legislador, mas também como legiti-mador de atos imorais que beneficiam os fiscalizados”, diz Marchezan.

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Congresso se arma contra o Judiciário

BrasíliaO ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo

no Supremo Tribunal Federal (STF), votou ontem a favor da constitucionalidade das cotas para negros em universi-dades públicas, rejeitando os pedidos para suspendê-las na Universidade de Brasília (UnB). O julgamento é o primeiro comandado pelo ministro Carlos Ayres Britto, que assumiu a presidência do órgão no dia 19. Ayres Britto suspendeu a sessão e vai retomá-la hoje.

“Qualquer critério adotado colocará candidatos em

vantagem e desvantagem, porém é preciso observar o ganho para a sociedade como um todo”, afirmou Lewandowski. “A política de reserva de vagas não é, de nenhum modo, estra-nha à Constituição”. Para o ministro, as cotas precisam ter características “transitórias”. “Tempo necessário para que se alcancem a isonomia e a justiça material”. Lewandowski disse ainda que reconhece na política de cotas da UnB a ca-racterística de transitoriedade - já que o processo passa por uma revisão a cada dez anos - e que os métodos de seleção na instituição são “eficazes”.

o temPo - onLine - 26.04.2012 supremo

Relator vota a favor de cotas para negros em universidades

Teve início há pouco a audiência pública da Co-missão Especial sobre a Competência da Investigação Criminal para discutir a Proposta de Emenda à Cons-tituição (PEC) 37/11, do deputado Lourival Mendes (PTdoB-MA), que atribui exclusivamente às polícias Federal e Civil esse tipo de investigação.

A PEC deixa claro que o Ministério Público não tem a atribuição de conduzir a investigação criminal e deve atuar apenas como titular da ação penal.

Participam do debate:- o promotor de justiça Emerson Garcia, represen-

tando a Associação Nacional dos Membros do Minis-tério Público (Conamp);

- o procurador da República José Robalinho Ca-valcanti, vice-presidente da Associação Nacional dos

Procuradores da República (ANPR);- o presidente da Associação Nacional dos Pro-

curadores do Trabalho (ANPT), Sebastião Vieira Cai-xeta;

- o promotor de Justiça Thiago André Peorobom de Ávila, representando a Associação do Ministério Público do Distrito Federal (AMPDFT);

- o subprocurador-geral da Justiça Militar José Carlos Couto de Carvalho, representando a Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM).

A reunião ocorre no Plenário 11.Íntegra da proposta: PEC-37/2011Reportagem – José Carlos Oliveira/Rádio Câma-

raEdição – Marcelo Oliveira

aGÊnCia CamaRa - dF- ConamP - 26.04.2012

Começa debate sobre competência da investigação criminal

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