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entre MARGENS 15 DE ABRIL DE 2010 N.º 436 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 “Mergulhar no rio Ave, é como entrar numa noite de breu” NESTA EDIÇÃO, REPORTAGEM COM A SECCÇÃO DE MERGULHO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA DAS AVES. PÁGINAS 4 E 5 Novo quartel dos bombeiros Vermelhos arranca a 25 abril No dia 25 de abril a Associação Humanitária dos Bombeiros Vo- luntários de Santo Tirso dá início à construção do novo quartel, que tem a assinatura do arquiteto Siza Vieira. Página 8 Um dos grandes pianistas do jazz nacional, apresenta-se, com o seu quarteto, no Centro Cultural de Vila Júlio Resende no Ciclo de Jazz das Aves, no próximo dia 23 de abril. O concerto integra a terceira edição do Ciclo de Jazz. Página 3 ROBÔS INVADEM SANTO TIRSO ESTE FIM DE SEMANA Realiza-se durante o próximo fim de semana, nos dias 16, 17 e 18 de abril, no Pavilhão Desportivo Municipal, a terceira edição do Campeonato Nacional de Robôs – ROBOTOP. A propósito desta iniciativa, o Entre Margens acompanhou uma aula de eletrónica do pro- fessor João Craveiro (organiza- dor do ROBOTOP) que, em en- trevista, nos fala da importância do Clube de Robótica e das obras em curso na Escola Secundária Tomaz Pelayo. Pág.s 14 e 15 Fim de semana em grande para o karate de Vila das Aves FESTAS DA VILA O tempo não deu tré- guas à festa, mas a festa fez-se na mesma e com a ajuda do Cor- tejo Pascal, não faltou público à celebração dos 55 anos de vila PÁGINAS CENTRAIS

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entreMARGENS15 DE ABRIL DE 2010 N.º 436

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

“Mergulhar no rio Ave,é como entrarnuma noite de breu”NESTA EDIÇÃO, REPORTAGEM COM A SECCÇÃO DEMERGULHO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILADAS AVES. PÁGINAS 4 E 5

Novo quartel dosbombeirosVermelhosarranca a 25 abrilNo dia 25 de abril a AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Vo-luntários de Santo Tirso dá inícioà construção do novo quartel, quetem a assinatura do arquiteto SizaVieira. Página 8

Um dos grandes pianistas do jazznacional, apresenta-se, com o seuquarteto, no Centro Cultural de Vila

Júlio Resende no Ciclo de Jazzdas Aves, no próximo dia 23 de abril.O concerto integra a terceira ediçãodo Ciclo de Jazz. Página 3

ROBÔS INVADEMSANTO TIRSOESTE FIMDE SEMANA

Realiza-se durante o próximo fimde semana, nos dias 16, 17 e 18de abril, no Pavilhão DesportivoMunicipal, a terceira edição doCampeonato Nacional de Robôs– ROBOTOP.

A propósito desta iniciativa,o Entre Margens acompanhouuma aula de eletrónica do pro-fessor João Craveiro (organiza-dor do ROBOTOP) que, em en-trevista, nos fala da importânciado Clube de Robótica e das obrasem curso na Escola SecundáriaTomaz Pelayo. Pág.s 14 e 15

Fim de semanaem grande parao karate deVila das Aves

FESTAS DA VILAO tempo não deu tré-guas à festa, mas afesta fez-se na mesmae com a ajuda do Cor-tejo Pascal, não faltoupúblico à celebraçãodos 55 anos de vila

PÁGINAS CENTRAIS

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FIM DE SEMANA

agenda de fim de semana

Este espaço é seu. O Entre Mar-gens disponibiliza este espaçopara que o leitor faça um suges-tão cultural. Escreva-nos um tex-to com 1000 a 1500 carateres(contagem incluindo espaços)sobre um disco, um livro, um res-taurante, um museu... ou, por ou-tras palavras, que recomende aosdemais leitores deste jornal algoda sua preferência.Escreva-nos para o seguinte en-dereço eletrónico:[email protected]

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252 110 340

Onde comer

RestauranteCabeçade Porco

NÃO-LUGARES

Os não-lugares não se definemcomo identitários, relacionais ouhistóricos. Através dos não-luga-res se antevê um mundo provi-sório e efémero, comprometidocom o transitório e com a solidão.Os não-lugares são a medida deuma época que se caracteriza peloexcesso factual, superabundânciaespacial e individualização dasreferências, muito embora os lu-gares e não-lugares sejam polari-dades fugidias. Nesse sentido,segundo Augé, apresenta-se umnovo objeto, ou seja, a contempo-raneidade que deve ser estudadanas suas contradições e comple-xidades, e não como uma oposi-ção a uma modernidade perdida.

Marc Augé, o autor, é antropó-logo e director de estudos de Ló-gica simbólica e ideologia na Éco-le des Hautes Études en SciencesSociales em Paris. ||||| GERALDOGERALDOGERALDOGERALDOGERALDO EANESEANESEANESEANESEANES

Exposição de Arranjos FloraisAté dia 18 de abril no Lar Familiar daTranquilidade. De 19 a 30 de abril noCentro Cultural de Vila das Aves.

Encontra-se patente no Lar Fami-liar da Tranquilidade a VII Expo-sição de Arranjos Florias. Trata-se de uma mostra de trabalhosrealizados pelos utentes do lar deVila das Aves e instituiçõescongéneres, sendo que a maio-ria dos trabalhos em exposiçãosão concebidos em materialreciclável. Esta mostra, promovidacom o apoio da Câmara de SantoTirso, fica patente até dia 18 deabril no Lar Familiar da Tranquili-dade. A partir de 19 de abril, es-tará em exposição no CentroCultural de Vila das Aves até dia30 do mesmo mês

Teatro: AngústiaFamalicão. Casa das Artes. 16 de Abril,sexta-feira, 21h30, Grande Auditório. En-trada: 5 euros. M/12.

O que levará Gonçalo, um em-presário rico e burguês, a encon-trar-se para jantar com António,empregado de escritório e pobre,sempre ao dia 15 de cada mês,

se nada têm em comum senãoterem sido colegas no liceu?A peça retrata as desigualdadessociais tão reais ao tempo de SttauMonteiro quanto no Portugal dehoje. Ao mesmo tempo um triân-gulo amoroso acidental, vemagudizar ainda mais a relaçãoentre o rico e o pobre. Paralela-mente a estas três personagensencontramos situações sui generisprotagonizadas por figuras da altasociedade contemporânea deSttau Monteiro em contraposiçãocom o proletariado. Estas duasfações sociais criam episódios quese tornam risíveis, de tão insóli-tos. Uma produção do grupo Jan-gada de Pedra.

The Soaked LambGuimarães, Café Concerto do Centro Cul-tural Vila Flor. Dia 17, às 24h00. Bilhetes a3 euros.

Os The Soaked Lamb fazem asmúsicas como eram feitas há 70ou 80 anos, com o cuidado dequem faz uma melodia para du-rar e não um ritmo para trepar ostops. Durante um ano e meio, gra-varam treze temas, todos originais.

obra “Saltimbancos de Chico Buar-que”. O Coro nasceu a 1 de ou-tubro de 1999, sendo dirigidodesde a sua fundação por Antó-nia Maria Serra. Em 2001, osMCMT representaram Portugal noCoro Infantil Lusófono (projetoque envolveu crianças provenien-tes de todos os países de LínguaOficial Portuguesa). Há 10 anosque 40 vozes com idades com-preendidas entre os 6 e os 12anos, oriundos das oito freguesi-as do concelho da Trofa, cantame encantam todos quantos já as-sistiram aos seus espetáculos.

Cinema: Nas nuvensGuimarães. Dia 18 de abril às 21h45.Centro Cultural Vila Flor.Nas nuvens, de Jason Reitman, relata-nos a história de Ryan Bingham (Geor-ge Clooney), um quarentão empeder-nido, misantropo e com fobia ao com-promisso. A sua especialidade é des-pedir pessoas, reformulando as ne-cessidades empresariais com vista àmaximização de recursos. Por isso, estásempre a viajar em trabalho, facto queaproveita para saciar a sua compulsãoem coleccionar milhas aéreas. ||||||

Fortemente inspirados pela músi-ca das décadas de 1920 a 1940,especialmente jazz e blues, nãoevitaram coisas mais modernas, al-gumas elétricas, e referências ét-nicas. As músicas foram feitasdevagar, mas exibem uma panópliade ritmos que vão da valsa aoswing. Os concertos passam-sesentados, o público e a banda.Tocam a cores, mas soa a preto ebranco. Todos usam chapéu, porisso o nome do segundo discoda banda não podia ser mais evi-dente: Hats&Chairs

Concerto MCMT - Os Saltimbancosde Chico BuarqueTrofa. Dia 18 de abril, às 18 horas. SalãoParoquial de São Romão do Coronado.

Os Meninos Cantores do Muni-cípio da Trofa, grupo que existehá uma década, vão interpretar a

AUGÉ, MARC - NON-LIEUX: INTRODUCTION ÀUNE ANTHROPOLOGIE DE LA SURMODERNITÉParis: Éditions du Seuil. 1992. Tradução Portugue-sa de Miguel Serras Pereira - AUGÉ, Marc -Não-lugares: introdução a uma antropologia dasobremodernidade. 900 Editora. 1992.

Sugestão doleitor

Quem nestas redondezas tiver acimade cinquenta anos certamente sabealgum pormenor da história do Res-taurante Cabeça de Porco. Contudoos mais jovens desconhecem comosurgiu esta referência à “cabeça deporco”, que acabou por marcar a fa-mília Teixeira fundadora do referidoestabelecimento.

Tudo começou há 47 anos, naCasa Salgado, em solo avense. Háquinta-feira, Adelino Teixeira matavaum porco. Depois fazia a “rifa” da ca-beça. Daí a assumir o conhecido no-me foi um curto passo, até porque osorteio atraía muita gente que dizia:

RESTAURANTE CABEÇA DO PORCOEstrada Nacional 105, n.º 37/39. Lordelo.Telefone: 252 871 945. Encerra à segunda, à noite

”vamos à cabeça”. E o “vamos à cabe-ça” perpetuou-se, apesar de o restau-rante na altura ter o nome de PensãoRolante.

Em 1964 mudou-se para Lordelo,local onde se mantém, e assumiu de-finitivamente o nome de “Restauran-te Cabeça de Porco” que, desde há22 anos, é gerido pela filha deAdelino Teixeira, Rosa Teixeira, que étambém a responsável pela cozinha.

concerne às sobremesas, pode sabo-rear a mousse de chocolate, que éuma referência da casa, o leite-cremee o pudim caseiro.

Quanto ao que terá que despenderpara saborear um destes pratos an-dará na ordem dos 10 a 12 eurospor pessoa. ||||||

Ao visitar o Restaurante Cabeçade Porco encontra um ambiente cal-mo e acolhedor com um serviço dis-creto e refinado, e ainda pode usu-fruir de uma lista de pratos típicos eregionais da nossa região, confecio-nados em fogão a lenha. Entre elespode optar pelos rojões de porco pre-to com legumes e castanhas, vitela ecostelinha barrosa assada e as famo-sas tripas à moda do Porto. No que

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apoia o novo acordo ortográfico

Mais um concerto integrado na tercei-ra edição do Ciclo de Jazz e desta vezcom um dos mais importantes e desta-cados pianistas do jazz nacional: JúlioResende. Com dois álbuns gravados atéao momento, ambos pela Clean Feed,o mais recente responde pelo nomede «Assim falava Jazzatustra», e vai ser-vir de mote ao concerto a realizar nodia 23 de abril no Centro Cultural deVila das Aves (21h30). Com JúlioResende sobem ao palco do CentroCultural os músicos Desidério Lázadro(saxofone tenor), João Custódio(contrabaixo) e Joel Silva (bateria).

Inicialmente orientado pelo peda-gogo do jazz nacional, Zé Eduardo, Jú-lio Resende prosseguiu os seus estu-dos com Rodrigo Gonçalves, MárioLaginha e Pedro Moreira. Para além dis-so, estudou e trabalhou com os me-lhores mestres do Hot Club, da NewSchool for Jazz and ContemporaryMusic, da Berklee College of Music, eda Bill Evans Academy no período detempo que passou na Université de St.Denis em Paris.

Paralelamente, em 2006, licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Ci-ências Sociais e Humanas da Universi-dade Nova de Lisboa e em 2007 lec-cionou o curso de Piano-Jazz na Esco-la JBJazz em Lisboa. Nesse ano gravouo seu primeiro disco “Da Alma”. O ál-bum foi considerado como um dosmelhores discos do ano pela revista

“Jazz.pt”, e mereceu da parte dos críti-cos da imprensa nacional e internaci-onal os melhores elogios, como o fezRaul Vaz Bernardo, do Expresso, que oconsiderou “um disco de estreia im-pressionante”. O segundo disco, che-gou em finais de 2009, o já referido,“Assim falava Jazzatustra”.

Para além do seu quarteto (com oqual se apresenta no concerto a reali-zar em Vila das Aves), o pianista inte-gra o novo projeto de Maria João“Ogre” e o projeto “Happennig” comCarlos Bica, João Paulo e João Lobo.Júlio Resende é ainda mestrando naUniversidade de Aveiro na especiali-dade de Música Jazz.

Organizado pela Câmara de SantoTirso, o Ciclo de Jazz, programado porJosé Carlos Santos, tem como objectivopromover o gosto pelo jazz, através dapromoção de concertos com os maisdestacados músicos de jazz do panora-ma nacional e internacional. A presenteedição prolonga-se até setembro e in-cluirá ainda a realização de um workshopsobre a história do Jazz. Depois do JúlioResende Quarteto, será a vez do vibra-fonista Jeffery Davis que se apresentaem Vila das Aves no dia 3 de Julho. |||||www.julioresende.comwww.myspace.com/julioresende

CICLO DE JAZZ: JÚLIO RESENDE QUARTETODia 23 de abril, às 21h30. Centro Cultural de Vila das Aves(Entrada livre), rua Santo Honorato, 220.4795 - 114 Vila das Aves. Telf: 252 870 020.E-mail: [email protected]

Música . Vila das AvesQUARTETO DO PIANISTA JÚLIO RESENDE DÁ SEGUIMENTO AOCICLO DE JAZZ. NO CENTRO CULTURAL, NO DIA 23 DE ABRIL

Pianista Júlio Resendeno Ciclo de Jazz

Música . Guimaraes e Famalicão

Um sábado, dia 17, de difícil esco-lha: em Guimarães, no Centro Cul-tural Vila Flor, Rodrigo Leão apre-senta o seu mais recentemente dis-co, “A Mãe”. Em Famalicão, na Casadas Artes, é Tigerman quem sobeao palco para apresentar o seu “Femi-na”. Meia hora separa estes doisconcertos; o primeiro realiza-se às22 horas, o de Tigerman meia horaantes.

Editado em Junho do ano pas-sado, “A Mãe” teve entrada direta

para o 1º lugar do top de vendasnacional, lugar onde permaneceudurante cinco semanas consecuti-vas tendo já alcançado o galardãode disco de platina. Neste álbumRodrigo Leão procura homenagearo mais puro dos amores. Deste dis-co, destacam-se temas como o jácélebre “vida Tão Estranha”, “SleeplessHeart”, “Canciones Negras”, “ThisLight Holds So Many Colours” (coma participação de Stuart A. Staples,dos Tindersticks) ou “Segredos”.

A difícil escolha entreRodrigo Leão e Tigerman

Melodias únicas que têm valido aRodrigo Leão aplausos constantesem todo o mundo.

Já Legendary Tigerman continuaa ser o “one-man band”, mas destavez com muitas mulheres por com-panhia. Asia Argento, Maria de Me-deiros, Peaches, Becky Lee, Rita Red-shoes, Lisa Kekaula (The Bellrays) eCláudia Efe (Micro Audio Waves)entre outras, são algumas das vozesconvocadas por Tigerman para darcorpo ao seu último disco, “Fémina”.Um disco-dedicatória de um homemque adora mulheres e que se aproxi-ma delas através da música, descri-to como “sensual e sedutor”, e mes-mo como “um disco de engate”. ||||||

“A MÃE” - RODRIGO LEÃOMúsica. Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia 17de abril, às 22h00. Bilhetes a 20 euros.Morada: Avenida D. Afonso Henriques, 701. 4810-431 Guimarães. Telf: 253 424 700

“FEMINA” - THE LEGENDARY TIGERMANMúsica. Famalicão, grande auditório da Casa dasArtes. Dias 17 de abril às 21h30. Entrada 10 euros.Morada: Av. Dr. Carlos Bacelar, Parquede Sinçães. 4760-103 Vila Nova de Famalicão.Telf: 252371297/8 ou 252371304. Fax: 252371299

RODRIGO LEÃO E TIGERMAN (PAULO FURTADO) ANDAM PELO VALE DO AVE. NOPRÓXIMO SÁBADO AMBOS SOBEM AO PALCO QUASE AO MESMO TEMPO:UM EM GUIMARÃES, O OUTRO EM FAMALICÃO. A ESCOLHA NÃO SE REVELA FÁCIL.

Abril, tempo de cuco, de manhãmolhado e à tarde enxuto

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Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

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A imagem dos mergulhadores quenos habituamos a ver nos documen-tários do National Geographic, ondenadam nas águas límpidas e translú-cidas do Pacífico, circundados de pei-xes exóticos, com fatos de mergulhocolados ao corpo, barbatanas e garra-fas amarelas fluorescentes às costas,é um pouco diferente da realidadevivida e experimentada pelos mergu-lhadores reais. Mergulhadores comoos sete que constituem a secção demergulho dos Bombeiros Voluntári-os de Vila das Aves. A realidade deles

“Mergulhar no rio Ave, é comoentrar numa noite de breu”POR MUITO ESTRANHO QUE PAREÇA, AINDA HÁ QUEM MERGULHE NO RIO AVE. E NÃO É UMA PESSOA SÓ, MAS SIM SETE.SETE MERGULHADORES TREINADOS E PRONTOS PARA RESPONDER A QUALQUER PEDIDO DE AJUDA. SÃO ESPECIALIZADOSEM MERGULHO EM ÁGUAS SEM VISIBILIDADE, COMO AS DO RIO AVE. SÃO, EM SUMA, OS MERGULHADORES DOSBOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VILA DAS AVES, QUE ABRIRAM AS PORTAS DO QUARTEL E NOS DERAM A CONHECER OCURIOSO MUNDO DO MERGULHO.

mostra-nos uma imagem diferente da-quela que, confortavelmente sentadosno nosso sofá, nos é revelada pelosdocumentários. E o que se constata éque o material com que o mergulha-dor se aventura na água pesa cercade 30 quilos e provoca cãibras. Aságuas onde habitualmente mergu-lham, de paradisíacas têm muito pou-co; o azul-marinho da nossa imagina-ção, dá lugar às escuras e poluídaságuas dos rios Ave e Vizela. “Mergu-lhar no rio Ave é como entrar numanoite de breu”, afirma Gonçalo Carva-lho, bombeiro de segunda classe, e mer-gulhador dos Bombeiros Voluntários.

Mas a estranheza que pode pro-vocar o facto destes voluntários mer-gulharem nas águas poluídas do riosAve e Vizela, é o fator que os distin-gue de muitos outros mergulhadoresnacionais. É que ao treinarem nestesrios, especializaram-se em mergulhosonde a visibilidade é reduzida ou mes-mo zero. “Os nossos treinos não sãoem água limpa, mas sim em barragens,no rio Ave e no rio Vizela, em queum dia a água pode está vermelha eno outro completamente preta” expli-ca o adjunto de comando, José Ara-újo. Assim, quando outros mergulha-dores não conseguem entrar em águas

sem visibilidade, os mergulhadoresdas Aves são chamados. GonçaloCarvalho, ironiza com humor: “nóscostumamos dizer que fazemos umintercâmbio com os bombeiros dePeniche, ou seja, quando queremosfazer mergulhos de lazer vamos atélá, para as águas limpas; quando elesquerem fazer treinos de recuperaçãoe pesquisa vêm cá, para as águas su-jas.” Mas os mergulhadores admitemestar plenamente conscientes que emáguas escuras, o risco de aconteceralgum acidente é maior, e é por issoque têm de confiar em alguns doscinco sentidos, principalmente no tatoe na audição (apesar de ser semprebastante reduzida debaixo de água).Com a visão é que não contam. “Norio Vizela, por exemplo, a partir domeio metro de profundidade, numasituação normal, é tudo preto, é comotermos uma venda nos olhos; nãovemos nada, absolutamente nada, eé com o tato que procuramos, pesqui-samos e encontramos as coisas”, ex-plica ainda Gonçalo Carvalho, dan-do conta depois dos vários objetosencontrados durante os treinos querealizam mensalmente, ou seja, basi-camente, de tudo: desde motas e bi-cicletas, até frigoríficos e panelas. “In-felizmente o ser humano polui bas-tante, devia haver um Limpar Portugal,

O MATERIAL COM QUE O MER-GULHADOR SE AVENTURA NAÁGUA PESA CERCA DE 30 QUILOS

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DESTAQUE15 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 5

mas direcionado para os rios”, desa-bafa o mesmo mergulhador, com aanuência do adjunto de comando,José Araújo que admite, ainda assim,que o rio Ave parece estar agora umpouco menos poluído.

AS ORIGENS DA SECÇÃOA secção de mergulhadores dos Bom-beiros Voluntários de Vila das Aves érelativamente recente, e é muito pro-vável que muitas pessoas nem sequersaibam que ela existe. Para esta sec-ção funcionar, primeiro, foi precisoinvestir na formação, e só depois naação. José Araújo recorda o percur-so: “de há uns anos para cá começa-mos a aperceber-nos que havia al-guns afogamentos de pessoas, prin-cipalmente no rio Vizela. Ao consta-tarmos isso colocámos a hipótese decriar uma equipa de mergulho, paraque assim, em vez de termos de cha-mar bombeiros mergulhadores defora, podermos ser nós a tratar disso.”Com base nesta constatação, em2003 decidiram iniciar a formaçãodos primeiros aspirantes a mergulha-dores. “Inicialmente fomos fazer umcurso de mergulho desportivo, por-que o mergulho específico para bom-beiros é na Marinha, que nem sem-pre tem possibilidade de dar forma-ção a todos os que a pretendem, e as-sim sendo a solução encontrada, foios bombeiros tirarem cursos de inici-ação ao mergulho desportivo, nome-adamente o CMAS P1 (Comissão Na-cional de Actividades subaquáticasnível 1)” explica Gonçalo Carvalho.Dos nove bombeiros que em 2003se aventuraram, apenas cinco termi-naram a formação. “O curso era in-tensivo, muito intensivo, mesmo”, ex-plica o mergulhador. “Tínhamos au-las três vezes por semana em regimepós laboral, em Barcelos. Começava porvolta das nove da noite e terminava àuma da manhã, e no dia seguinte tí-nhamos de ir trabalhar na mesma”. Ho-je em dia a secção é constituída porsete elementos e uma enfermeira.

LONGA CAMINHADAQuem pensa que para ser mergulha-dor, basta querer e saber nadar, podeter uma surpresa. Gonçalo Carvalhoaponta os pré-requisitos necessários:“primeiro tem obrigatoriamente quefazer a carreira de bombeiro, ou seja,ter a escola e formação de base debombeiro e alguns anos de casa; à

posteriori, tem que fazer exames psico-técnicos, provas físicas e de aquaci-dade (de familiaridade ao meio aqu-ático) e depois de dois a três mesesde formação teórica e prática especí-fica para ao mergulho, tem de fazer25 a 30 mergulhos (no mínimo) parapoder passar para o nível seguinte”.

De uma maneira geral nunca avan-çam muito mais do nível dois, por-que para os bombeiros não traz ne-nhuma mais valia ter mais níveis, se-gundo nos explicaram os mergulha-dores. Mas há mais, é que hoje emdia não pode ser voluntário nos bom-beiros quem tiver idade superior a 35anos, o que nas palavras do coman-dante dos bombeiros, Pedro Maga-lhães, é um entrave ao voluntariado:“perdemos muita mão de obra, por-que há pessoas com mais de 35 anosperfeitamente válidas e que poderiamfazer voluntariado e não fazem porquejá não têm idade.” O comandante ad-mite que “o voluntariado é cada vez maisdifícil de captar” e nesse sentido ex-plica que quando lhe pergunta se asecção de mergulho é mesmo ne-cessária aos bombeiros, responde:“operacionalmente, vivíamos sem ela,mas a verdade é que é um excelenteincentivo ao voluntariado, pois para alémda ajuda que prestam à população, pro-move a formação de pessoas.”

RESGATAR CADÁVERES E NÃO VIDASCurioso é quando perguntámos sejá salvaram muitas pessoas. A respostaé quase em uníssono: “os mergulha-dores não salvam pessoas”. Perante anossa surpresa o comandante, PedroMagalhães deixa as coisas mais cla-ras e desfaz as dúvidas: “quando osmergulhadores são chamados, nor-malmente é para resgatar os cadáve-res. Se uma pessoa está no fundo domar ou do rio, então é porque já estásem vida.” E nesse sentido os mergu-lhadores dos bombeiros da Aves, jáparticiparam em diversos resgates, no-meadamente na barragem do Torrão,no rio Tâmega, Cinfães do Douro, emMatosinhos. No concelho de SantoTirso recuperaram um cadáver que

estava submerso em água num poçoem Roriz, e outro em S. Martinho doCampo. “É que no meio aquático umbombeiro não entra” informa PedroMagalhães. “Dentro de um poço, ondenormalmente as vítimas morrem porafogamento e não vêm à superfície epor vezes estão a dez ou quinze me-tros de profundidade, tem que ser ummergulhador a fazer o resgate.” Deresto, e segundo o mesmo responsá-vel, a ajuda dos mergulhadores tor-na-se preciosa quando é necessárioestancar um poço. Em condições nor-mais, o que levaria “pelo menos doisdias”, com os mergulhadores o as-sunto resolve-se numa hora.

RISCOS E COMPANHEIRISMOPara terminar algumas curiosidades,diga-se, de peso. É que um mergu-lhador precisa para um simples mer-gulho de uma verdadeira parafernáliade material: fato, botins, luvas, capuz,colete, garrafa de ar comprimido, re-gulador, óctopus, punhal, computador,bússola, máscara para os olhos, ca-bos, bóias, garrafa de oxigénio e kitde oxigénio, tabelas, bandeiras, gera-dor, compressor, lanternas… e tudoisto é carregado até ao local de mer-gulho dentro de uma viatura que du-rante um ano e meio os próprios mer-gulhadores recuperaram, restauraram

e a transformaram num veículo comtodas a comodidades, pronto paraatuar no “teatro de operações”.

E nesse “teatro de operações” tudopode acontecer, porque há muitos ris-cos associados a esta modalidade. “Aatividade de mergulho só por si já éum risco, embora seja mais ou menoscontrolado porque quanto maior é orisco associado a uma atividade, mai-or é o cuidado que a pessoa tem.”

José Araújo, assegura que para mi-nimizar qualquer risco está o facto dehaver “muita união, companheirismoe confiança entre os sete mergulha-dores” e acrescenta que os mergulha-dores dos Bombeiros Voluntários de Viladas Aves são uma equipa e que ummergulhador nunca vai para a água so-zinho. “Os mergulhadores vão sem-pre dois a dois para a água e ficaalguém à superfície caso seja precisointervir em algum momento”, explicao adjunto de comando.

Em conclusão, talvez nem todossaibam que eles existem e que estãooperacionais para serem chamadosem qualquer altura, mas os mergu-lhadores dos Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves demonstram ter per-sonalidade e qualidades suficientesnão só para ajudar quem precisa, maspara figurarem em qualquer catálogofotográfico. ||||||

Gonçalo Carvalho: “No rioVizela a partir do meiometro de profundidade,numa situação normal, étudo preto, é como termosuma venda nos olhos; nãovemos nada, absoluta-mente nada, e é como tato que procuramose encontramos as coisas”

Na imagem na página ao lado:Da esquerda para a direita: Rafael Mota, Luís Silva, Gonçalo Carvalho, Silvério Soares,Cláudia Ribeiro, José Araújo, Pedro Magalhães e Carlos Guedes.

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OPINIAO~Este jornal adotou o Novo

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Inflexões

O melhor e o piorde Vila das Aves

|||| OPINIÃO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

SINAL DOS TEMPOS O EntreMargens, no Especial que de-dicou aos 55 anos da elevaçãode Aves à categoria de vila, pro-moveu um inquérito em que per-guntou a alguns avenses o quede melhor e pior tem a nossavila. As respostas foram variadas,o que prova que a vila tem mui-to de bom e muito de mau.Gosto de pensar que tem muitomais de bom do que de mau.Temos de ter consciência de quetal inquérito nada tem a ver comuma sondagem, mas registei aspessoas que colocam supermer-cados e hipermercados como omelhor que a vila tem. É simples-mente... um sinal dos tempos.

MELHOR E PIOR Naturalmen-te ao sermos abordados pararesponder a algo do género,as respostas apresentadas sãoas naturais e óbvias. Mas reflec-tindo um pouco no assunto,atrever-me-ia a dar a mesma res-posta às duas questões. Con-fuso? Imagino que sim. Apósalguma reflexão (ou inflexãopara fazer jus ao nome destacrónica) diria que o que a Viladas Aves tem de melhor e piorsão as pessoas. Para o bem epara o mal são as pessoas, sãoos avenses que fazem o bom eo mau na nossa terra. O queela tem de bom – e reitero –tem muito, deve-o aos avensese aos amigos de Vila das Aves.Também o que de menos boma nossa vila tem é responsabi-lidade de muitos dos seushabitantes. Naturalmente háfactores externos que poderãocontribuir, mas não há dúvi-das de que a responsabilida-de maior é daqueles que fa-zem o dia-a-dia nesta terra. Umgrupo, uma escola, uma insti-tuição ou uma empresa não

existem por si só. Se elas sãoboas, às pessoas que nelas es-tão inseridas tal se deve. Tam-bém se algo não funciona bemaqui e ali, deve-se sobretudoàs pessoas. Isto para sintetizarque o futuro e que a constru-ção de uma terra melhor é umaresponsabilidade de todos ede cada um. Olhemos os gran-des homens e mulheres dopassado desta terra para se-rem exemplo para nós a fim deajudarmos a fazer crescer estanossa amada ‘Vila dos Aves’.

PRESSÕES E CONSPIRAÇÕESJá neste espaço escrevi que onosso país vive anestesiadopelas polémicas envolvendo aJustiça, a Política e a Comuni-cação Social. Todos os dias ou-vimos denúncias de conspira-ções, pressões e promiscuida-des envolvendo protagonistasdestas três áreas fundamentaisnum Estado de Direito Demo-crático. São agentes da Justiçaa passarem informações parajornalistas e jornalistas sempejo em violar as regras daJustiça divulgando informaçãoindevidamente, para ter notíci-as sensacionalistas e vencer aconcorrência. São agentes daJustiça a serem denunciadoscomo agindo em função deuma agenda ou interesse po-lítico. Depois temos os políti-cos corruptos que usam as fun-ções públicas e o poder para finsmenos dignos. Os que hoje de-nunciam, amanhã são denun-ciados. É lamentável este esta-do de coisas, numa altura emque o país deveria estar unido avencer a crise económica e odrama social de meio milhão deportugueses desempregados edas suas famílias. É o que temose, porventura, em coerência como que escrevi nos itens anterio-res, o que merecemos. |||||||

Com uma contundente manchete“Valença grita”Viva la España!”, o jor-nal galego, Faro de Vigo intitulava 4ªfei-ra passada uma notícia que nesta qua-dra pascal se vem mantendo persisten-temente em quase todos os periódicosgalegos: a do encerramento dos servi-ços de urgência do Centro de Saúdevalenciano e a do acolhimento que asautoridades de Tuy deram aos seus vizi-nhos portugueses manifestando-lhesclaramente que serão atendidos nos cen-tros de saúde da cidade com a mesmagentileza e sem olhar a meios. Como vãolonge os tempos em que se dizia que“de Espanha nem bom vento, nem bomcasamento” e não haja dúvidas que oque resta das lutas raianas são fortale-zas e canhões simbolicamente implan-tados na margem de um rio, o Minho,que tem um percurso breve em territó-rio luso! Por razões certamente bempensadas pela administração de saúdeportuguesa, pelo menos na sua vertenteeconómico-financeira, não se justifica-ria a manutenção de um serviço de ur-gências nesta localidade fronteiriça que,segundo o porta-voz dos protestos con-tra o encerramento, acusa a ministra dasaúde “de mentir quando diz que ape-nas havia um ou dois pacientes por noi-te nas urgências de Valença quando amédia é de quatro pacientes, segundoos dados do próprio ministério”. Noentanto, ao colocar os cidadãos valencia-nos perante alternativas pouco simpáti-cas ou que os próprios julgam gravosasporque terão que deslocar-se até Mon-ção, ou, pior ainda, Viana do Castelo, aadministração portuguesa cometeu umerro sócio-político grave (erro que jáestamos habituados a ver noutros con-textos e até em situações idênticas comofoi a do encerramento de maternidadesna fronteira, obrigando as parturientesa ter os seus filhos em maternidades es-

De lá para cá…Editorial

panholas). Pois nestes tempos de umaracionalidade territorial muito para ládas contingências nacionais, a reaçãodos valencianos e dos seus vizinhos deTuy talvez justifique soluções e enqua-dramentos supra-nacionais, neste casoo tão falado Eixo ou Região Euro-Atlân-tica englobando o norte de Portugal e aGaliza, mais do que conversa de políti-cos afigura-se-me como um laboratóriode experiências comunitárias que vãosendo testadas no terreno. E, ao fim eao cabo, a Voz de Galicia de 8 de Abrilacaba por noticiar que os Concelhosfronteiriços do Minho, Cerveira, Valen-ça, Paredes de Coura, Monção e Melgaçoreivindicam o Hospital de Vigo como seuhospital de referência, alegando que hápoucas semanas os governos espanhole português firmaram em Zamora umacordo sobre cooperação transfrontei-riça em matéria de saúde, acordo que jáfoi publicado em Diário da República eque não tardará a entrar em vigor.

Outra notícia recorrente nos diáriosgalegos é a que se prende com a ligaçãode alta velocidade (AVE) entre Vigo ePorto cuja concretização tem vindo a seradiada pelo governo português devidoà situação das finanças públicas. O mes-mo “Faro de Vigo” de 7 de Abril referia-se a uma reunião em Madrid entre oMinistro do Fomento espanhol e o deTransportes luso, titulando assim a no-tícia: “Blanco mantém para 2013 o ini-cio do AVE Vigo- Porto: Espanha e Por-tugal firmarão em Setembro num acor-do internacional o caderno de encar-gos do projeto, com um calendário con-junto definitivo e as características dalinha”. Paira sobre ambos os governoso receio de que as obras se atrasem e sepercam os financiamentos da EU. Trans-pirou desta reunião de ambos os res-ponsáveis a urgência de uma planifica-ção que determine se a ligação entreVigo e Porto terá um que caráter mistopor forma a que pela mesma via circu-lem comboios de passageiros e de mer-cadorias ou se será exclusiva para pas-sageiros reservando-se a antiga via paramercadorias. “Fixámos um compromis-so que nos mostra a ambas as partes cla-ramente o caminho a seguir para com-pletar a ligação e, o que é mais impor-tante, que já estamos em marcha”, asse-

gurou José Blanco, o ministro do Fo-mento espanhol que assim realçava quedo lado espanhol já não havia dúvidas.Aliás, quase logo se soube que uma novaponte transfronteiriça acima da antigade Valença está a ser planeada para aco-lher o troço do AVE. Aqui está mais umasituação, envolvendo negociaçõesinterpartidárias, bilaterais e supra-na-cionais muito exigentes que será decisi-va para o futuro desta Região Euro-Atlântica que as gentes e os autarcas daraia minhota, no contexto da saúde, emsituação limite, impuseram como exem-plo de solidariedade e de uma nova ci-dadania, recorrendo embora, no casodos valencianos, a um simbolismo naci-onalista desajustado como foi o dedesfraldar bandeiras espanholas.

Perto de comemorar mais um 25 deAbril de 74 que cada vez nos parece maislongínquo, uma data a mais no calendá-rio patriótico, como nos parecem exces-sivos e utópicos muitos dos slogans re-volucionários que nos chegam aos ouvi-dos “a paz, o pão, habitação, saúde, edu-cação! …” Sobretudo agora que nos estácaindo em cima o falhanço da economia,com um desemprego galopante, um es-gotamento dos recursos que antes nospareciam inesgotáveis, o colapso deempresas, a incapacidade dos estadospara suprir as fragilidades do sistema eprover a um assistencialismo dosdesfavorecidos cada vez em maior nú-mero. Em Portugal não diria que os cra-vos murcharam, senão que esmaeceramdo vermelho vivo para o rosa e o laranjae quase nem há quem, de alguma manei-ra, quem não se diga herdeiro do 25 deAbril. Ainda bem. Todavia em Espanhaparece “penoso” que o juiz exemplar,Baltazar Garzón, que processou a dita-dura e o franquismo em nome do direi-to à memória daqueles que desaparece-ram vítimas de um sistema, esteja a pon-to de vir a ser condenado pela própriaJustiça, por interposto recurso da extre-ma-direita, pelo herdeiro direto domovimento fascista nacional, a FalangeEspanhola. Como muito bem diz em ar-tigo de opinião Fernando Ónega, em AVoz da Galicia de 8 de Abril, “não digoque seja injusto. Digo simplesmente queé feio. Mas já sabemos que a Justiça écega. E Garzón sabia-o muito bem.” ||||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

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ABÍLIO GODINHO - FUNERÁRIA - UNIPESSOAL, LDAAgência Funerária Abílio Godinho

Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

OPINIAO15 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 7

~

Vamos a ver...

O tempo passaCrónico

Não sei bem quando, não foi umadecisão ponderada, analisada econscientemente tomada, a verda-de é que já não me lembro quandoaconteceu, mas deixei de usar reló-gio.

Não sinto falta dele. O desper-tador, o telemóvel, o computador, ocomboio, o carro e o auto-rádio, omicro-ondas e até o fogão todosme dizem as horas. Na rua, na faltade melhor, basta olhar para os cadavez mais frequentes parquímetros,pois até esses nos informam da horae depois claro existe o antiquíssimo– “Desculpe, poderá dizer-me ashoras?”

Não é de uso tão pessoal, e nãodecora os pulsos do ser humano,mas outro objeto que tenho deixa-do entrar em desuso é o selo. Naverdade, ainda são alvo de uma rá-pida lambidela e colagem num en-velope ou postal, mas formas maiscéleres, económicas e por vezes maisexpeditas e ecológicas, ganham ter-reno como meio de eu comunicarcom amigos e parceiros profissionais.

Não se tratando de um objetomas sim de uma ação ou reação, averdade é que também deve ter en-trado em desuso, pois não me re-cordo de gritar ou ver alguém gri-tar por ajuda, ou declamar paixão àvaranda. Se uma pessoa quiser con-tar ao mundo que vai ter um filho,ou uma mulher entrar em trabalhode parto, não corre aos berros paraa janela ou à rua, existem novos

meios que asseguram esta comuni-cação com maior eficácia como otelemóvel ou facebook.

No entanto o bom tempo andapor aí, já dá vontade de abrir asjanelas e deixar entrar o ar frescoda noite, de andar na rua, ir às fes-tas (da vila e romarias), mas porvezes isto torna-se impossível, emalguns casos angustiante, pois osruídos voluntariamente produzidos,num volume ensurdecedor, acor-dam-nos, assustam-nos e fazem cri-anças verter rios de lágrimas.

Assim como os relógios e osselos, que são peças fundamentaisda nossa história, da nossa culturae evolução, os sinos das igrejas ser-viram durante séculos um fim quehoje pouco sentido faz, muito me-nos numa manhã de um domingoveraneio. Basta passear nas ruas, es-pecialmente nos envidraçados doscafés e floristas para verificar queoutros acontecimentos tristes que ossinos anunciavam, têm agora no-vas formas de chegar à população.

Sendo de louvar o trabalho de-senvolvido pelos nossos bombeirosvoluntários, não posso acreditarque em época de telemóveis, sms,mms, e-mails, gps, twitters e afins,não haja maneira mais eficaz decomunicar em rede do que mantero arcaico soar da sirene às três damanhã!

Resta-me o mais assustador, oruído que faz com que as crianças,depois de o ouvirem, demonstremo seu medo durante semanas. É oruído produzido para denunciar oualertar para um qualquer aconteci-mento: o intervalo no campeonatode malha, a abertura de uma disco-teca, as promoções do talho, qual-quer coisa serve, imagino eu, poisnunca o consegui compreender.Refiro-me obviamente, ao parentepobre do fogo de artifício, o fogue-te. Existe uma cana, acende-se orastilho, ela sobe pelo ar e estoura.psssssssssssssssssssssssssssssssssssstPUM! Normalmente seguido pormais dois ou três ou 55?… PUM!PUM! PUM! PUM! PUM! PUM!

Que forma estranha de se ter-minar um texto, PUM! PUM! PUM!Não faz qualquer sentido, mas emPortugal especialmente em dias decalor, se há festa há foguetes.

É crónico, eu sei. |||||[email protected]

Sendo de louvar o trabalhodos bombeiros voluntários,não posso acreditar queem época de telemóveis,sms, mms, e-mails, gps,twitters e afins, não hajamaneira mais eficaz decomunicar em rede do quemanter o arcaico soarda sirene às três da manhã!

Fernando TorresEnquanto uns poucos vão construin-do alternativas para este mundo ain-da sub-humano, uma outra minoriade privilegiados (da política e da eco-nomia) tenta manter tudo como está.E o povo segue indiferente, prescin-dindo do seu direito de participar,abdicando dos seus direitos funda-mentais, anestesiado por futebóis etelenovelas

As notícias que chegam do meupaís à beira mar plantado são trági-cas. Apesar de as ver plasmadas nosjornais, quero pensar que serão ane-dotas ou mentiras de um qualquer“Primeiro de Abril”. Vejamos...

O banco que gere o meu parcoordenado esbanja dezasseis milhõesde euros no Centro de Estágios doBenfica, mais dezasseis milhões comuns figurões vips, numa campanhapublicitária. Está nos jornais. Eu sótranscrevo notícias, não invento nada.Infelizmente, do outro lado do marapenas chegam más notícias. Enquan-to isso acontece, o Diário de Notíciasdiz-nos que cada português já deve18 mil euros ao estrangeiro. O Paísconsome mais do que produz. A dí-vida contraída nos bancos europeus

excede a riqueza do País (PIB) em11,7%, atingindo uns impressionan-tes 182,7 mil milhões de euros, umagravamento anual de 9,5%.

Não tenho saudades do tempo davelha senhora (até ajudei a acabarcom ela), mas é triste ter de admitirque, em Abril de 1974, Portugal era oúnico país com saldo positivo na listadas nações unidas.

Como foi possível chegar a estatão caótica situação? A resposta é sim-ples: temos péssimos políticos e a me-diocridade tomou o poder. Amea-çada pelo peso do endividamento, abanca portuguesa pede créditos aosbanqueiros internacionais. E o Esta-do contribui para o acréscimo do en-dividamento externo. Os défices orça-mentais obrigam o Tesouro a emitir mi-lhares de milhões de euros em títu-los subscritos pelos grandes bancosestrangeiros. Não atendemos à sabe-doria popular, que nos diz que quemcome sem conta vive sem honra, e aca-bamos como “pedintes da Europa”.

Cada português deve mais de 18mil euros ao estrangeiro! Eu devo oquê? Não pedi dinheiro emprestadoa ninguém. Quem roubou o eráriopublico e contraiu dívidas que as pa-gue!

Recordo uma anedota política, que,há algum tempo atrás, denunciei eque é mais um exemplo do desperdí-cio de recursos, de gastos inúteis fei-tos ao sabor os caprichos dos (des)go-vernantes que desgraçadamente te-mos. Refiro-me a um dito “estudo” en-

comendado a uma empresa e basea-do nos dados obtidos em 350 cha-madas telefónicas. Nos dez domíni-os em que o “estudo” incidiu, “SantoTirso destacou-se na felicidade ondeobteve o 4º lugar da tabela dos 20municípios avaliados e neste mesmocampo o primeiro lugar quanto aooptimismo em relação ao futuro” (sic).Como diria o outro, Adão e Eva de-vem ter vivido no nosso concelho.Ignoravam o que se passava no mun-do à sua volta, andavam nus e pen-savam que viviam no paraíso.

É chocante o silêncio de um povoendividado, mas “feliz”, que não ques-tiona nem denuncia. De um povo“optimista”, que não protesta e, comos seus impostos, paga publicidadeenganosa e alimenta a demagogia dospolíticos.

Que povo é este, que se resignaperante o desperdício? Se não fossetrágico, daria vontade de rir. E nãoposso deixar de rir, quando escutoos meus conterrâneos dizer que oBrasil é um país do terceiro mundo.Se assim for, o meu povo será doquarto?...

Acorda, povinho endividado emasoquista, que cala e consente! |||||||

Dívidas

José Pacheco

É chocante o silêncio de umpovo endividado, mas “fe-

liz”, que não questiona nemdenuncia... que não protesta

e, com os seus impostos,paga publicidade enganosa...

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Decorreu no passado dia 5 de Abril,segunda feira de Páscoa, o 3º conví-vio da CASFIL. A organização do even-to esteve a cargo de dois funcionári-os da empresa de plásticos, sedeadana Vila das Aves: José Araújo eFernando Ferreira, ambos responsá-veis de secção da empresa.

Este é o terceiro ano consecutivoque a Casfil promove um convíviopara os funcionários da casa. Oobjetivo é o de promover a união, aintegração e cimentar os laços deamizade entre os funcionários dacasa. “Há 212 funcionários na Casfil,trabalham em turnos rotativos, e àsvezes acabam por nem se conhecer,e este convívio serve para que os fun-cionários se conheçam melhor e pro-mover a união.” A iniciativa decorreuem dois tempos diferentes: a tardeficou reservada para o desporto e anoite para um jantar.

Assim, durante a tarde da segun-da-feira de Páscoa, o parque de jogosde Ruivães, foi o palco para o “Cam-peonato Interdepartamentos da Casfil,de futebol 7. A competir estiveram seis

A Casfil é um destacado produ-tor de filmes flexíveis para em-balagem, líder em Portugal e comuma forte componente de expor-tação. Nas suas instalações, com20 mil metros quadrados de áreacoberta, produz uma ampla gamade filmes flexíveis de BOPP, CPP,LLDPE e filmes de média e altabarreira, que cobre a maior par-te das necessidades de embala-gem da indústria em geral e dossectores agro-alimentar e médi-co. A actividade industrial daCasfil inclui a investigação e de-senvolvimento de soluções deembalagem, adaptadas às solici-tações do mercado. No final doano passado, a empresa recebeu,pela segunda vez, o prémio “Me-lhor PME no Sector Químico –2009”. Este prémio é atribuídopela revista EXAME, em colabo-ração com a Informa D&B Portu-gal, líder mundial de informa-ções comerciais, e a Deloitte.

Campeonato desportivo marca convívioPascal dos funcionários da empresa CasfilA ORGANIZAÇÃO DO EVENTO PROMETE CONTINUAR COM ESTES CONVÍVIOS. O REALIZADO NA SEGUNDA-FEIRADE PÁSCOA JUNTOU MAIS DE UMA CENTENA DE FUNCIONÁRIOS

equipas, mas só uma levou a taça: aequipa 1. Apesar de cada equipa serconstituída por apenas sete jogado-res, a verdade é que participaram nestecampeonato oitenta e oito funcionári-os da empresa, e neste número inclui-se jogadores, árbitros, assistentes, en-tre outros. A assistir ao jogo não po-dia faltar o apoio entusiástico dos fa-miliares dos jogadores “casfilianos”.

A organização do “III convívio Pás-coa Casfil” salienta que o mais im-portante foi a “atitude cordial e o es-pírito de equipa” entre os funcionári-os da empresa.

No final de tanto esforço físico, eraimperioso um jantar. Assim, aos quecompareceram à tarde desportiva, jun-

taram-se mais 30 funcionários paraum jantar no restaurante S. Lourenço,onde foi entregue o troféu à equipavencedora do campeonato e lembran-ças alusivas ao evento a todos os par-ticipantes. E como não podia deixarde ser nestas ocasiões não faltou okaraoke, onde alguns corajosos mos-traram o seu talento vocal.

De ressalvar a presença de MiguelPinto e Rute Pinto, elementos da admi-nistração da Casfil. Os organizadoresdesta iniciativa prometem que vão con-tinuar a organizar convívios para osfuncionários, porque, argumentam:“são estas pequenas iniciativas queajudam a construir um bom ambien-te de trabalho na empresa”. |||||

CASFIL: UMAEMPRESA LÍDER

Amanhã, sexta-feira, dia 16 deabril, a Associação de Solidarieda-de e Acção Social de Santo Tirsorealiza o jantar do seu 16º ani-versário. Está é já uma iniciativaque, ano após ano, tem vindo amarcar a vida da associação, jun-tando habitualmente mais de mil e200 “amigos”. Este ano, o aniver-sário comemora-se nas instala-ções da Têxtil Nortenha Cortel, nolugar de Fontiscos, em Santo Tirso,estando o jantar marcado para as20 horas. O preço de inscrição éde 20 euros. Os interessados de-vem contactar o 252 830 830.

Assembleiade Freguesiano próximosábadoA assembleia de freguesia de Viladas Aves reúne no próximo sá-bado em sessão ordinária, noedifício-sede da junta local, a par-tir das 15 horas. Da ordem detrabalhos, e para além das habi-tuais informações do executivo,está prevista a apresentação daConte de Gerência de 2009,bem como do Inventário. O últi-mo ponto da ordem de trabalhosdiz respeito à adenda ao contra-to de comodato celebrado entrea junta de freguesia e a Associa-ção de Solidariedade e Associa-ção Social de Santo Tirso (Asas).

Asas celebra16 anos

Aulas de dançaNuma iniciativa organizada pelaCâmara de Santo Tirso e com oapoio do Ginásio OAMIS, terãolugar no Centro Cultural de Viladas Aves, Aulas de Dança desti-nadas, em particular, ao públicosénior. Esta actividade realizar-se-á todas as semanas, às quartas-ferias, às 9h30. As incrições jáse encontram abertas, devendo osinteressados contactar o CentroCultural de Vila das Aves. A partici-pação nesta iniciativa é gratuita. ||||||

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ATUALIDADE15 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 9

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A mais jovem associação do mu-nicípio, a Associação AMAR -Santo Tirso (recentemente consti-tuída por escritura pública), vairealizar a sua primeira assembleiageral no próximo dia 23 de Abril,pelas 21.30 horas, no salão no-bre dos Bombeiros Voluntários deSanto Tirso (Vermelhos).

Nesta assembleia geral seráapresentado o plano de atividadesda associação e será definida ajóia de inscrição e quotização. Daordem de trabalhos consta aindaa apresentação do logótipo e dosítio na internet da AMAR SantoTirso.

De acordo com comunidadede imprensa divulgado na sema-na passada, “esta associação, cujonúcleo fundador é formado porcidadãos oriundos de todo oconcelho, visa corporizar um pro-jeto que tem em vista promover econcretizar o debate sobre o de-senvolvimento integrado do con-celho de Santo Tirso, através darealização de conferências, semi-nários, colóquios e outras inicia-tivas de cariz cultural e social”.

Este movimento cívico, segun-do o mesmo comunicado, assu-me-se como de ação e de refle-xão e tem um cariz apartidário eindependente de quaisquer ten-dências políticas, económicas e re-ligiosas, pelo que pretende seruma voz plural, com o único obje-tivo de defender os superiores in-teresses do concelho. ||||||

Amar-SantoTirso dáa conhecerplano deatividadesNO DIA 23 DE ABRIL, AMAIS JOVEM ASSOCIAÇÃODE SANTO TIRSOREALIZA A SUA PRIMEIRAASSEMBLEIA GERAL

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Pelas 15 horas, do dia da liberdade,será colocada a primeira pedra da-quele que será o novo quartel da maisantiga associação tirsense, que agoratransita para a Quinta de Geão, jun-

Novo quartel dos bombeirosVermelhos arranca a 25 abrilO PRÓXIMO DIA 25 DE ABRIL SERÁ UMA DATA ESPECIAL PARA A ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIADOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE SANTO TIRSO. NESTE DIA SERÁ COLOCADAA PRIMEIRA PEDRA DO NOVO QUARTEL, QUE TEM A ASSINATURA DE SIZA VIEIRA.

to à Biblioteca Municipal de SantoTirso. Asuil Carneiro, presidente dainstituição, sublinha a satisfação dever a cerimónia decorrer num dia tãoespecial: “quero realçar o facto de serno dia 25 de Abril, o que é uma gran-de alegria para nós”. O mesmo res-ponsável, explica como está a progra-mar a cerimónia solene “aindaestamos a confirmar pormenores daorganização, mas em princípio have-rá a bênção da primeira pedra, a co-locação do papiro e um porto de hon-ra.” Confirmada parece estar a pre-sença do arquiteto que assina o pro-jeto, Siza Vieira, bem como a gover-nadora Civil do Porto, além de váriasoutras entidades e bombeiros.

Asuil Carneiro explica que a ceri-mónia é aberta a todos os que quise-rem partilhar o momento, mas acres-centa que gostaria de ver no papiro“o nome de todos os bombeiros queatualmente estão ao serviço e têm ac-tividade na associação, bem comoaqueles que são do quadro honra”acrescentado ainda que “qualqueramigo que queira assinar é bem-vindo.”

As obras iniciam-se em 2010, de-pois de muitos avanços e recuos. “Es-tas obras deviam ter começado há dezanos” afirma o mesmo responsável eexplica sucintamente porque só ago-ra arrancam: “tivemos o processo todopronto no tempo do governo Dr.Durão Barroso, mas entretanto mu-dou o governo, pararam as obras to-das devido à situação económica dopaís” e continua “depois apareceu oQREN, que é muitíssimo mais compli-cado do que aquilo que parecia, eisto tudo foi uma luta tremenda, commais um documento, menos um do-cumento, mais isto, mais aquilo, apro-vações e reprovações e assim sendo,só agora foi possível avançar, maspenso que agora não vamos ter pro-blemas.”

E este projecto era imperioso nãosó para a continuidade dos bombei-ros mas também para a própria cida-de como explica Asuil Carneiro: “o

quartel onde estão os bombeiros nãotem qualquer viabilidade de futuro,não tem um metro de área descober-ta, por exemplo!” Além disso, explicao presidente dos bombeiros, que oquartel afrenta problemas de locali-zação porque “está a ocupar a partemais linda da cidade, e isso não podeser, porque causa problemas aos vizi-nhos e ao trânsito.” Conclui. Por ou-tro lado o mesmo responsável deixabem claro que o quartel novo nãovai anular o velhinho. “O quartel an-tigo é muito lindo e está extremamentebem conservado, por isso no novo iráfuncionar apenas a parte operacional,porque a parte associativa continuaráaqui, no antigo.”

As obras deverão terminar em2011, mas Asuil Carneiro, admite quea funcionar a cem por cento, só tal-vez em meados de 2012. “O progra-ma que foi a concurso estabelece umano para fazer a obra, mas poderásempre haver qualquer atraso” e dáum exemplo “ainda agora surgiu umproblema que esperávamos resolvermais rápido que é a passagem de umfio de média tensão lá no terreno,que tem de ser mudado, e já nos atra-sou; além disso temos que pensar quea própria mobília, que é desenhadapelo Siza Vieira, também pode demo-rar mais um pouco, mas eu esperoque, o mais tardar, e dando já umamargem, daqui a ano meio esteja tudoa funcionar em pleno.” ||||||

As obras deverão terminarem 2011, mas Asuil Carnei-ro, admite que a funcionar acem por cento, sótalvez em meados de 2012.

“Esta associação visa corpo-rizar um projecto que temem vista promover e concre-tizar o debate sobre odesenvolvimento integradodo concelho de Santo Tirso”

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ATUALIDADE Entre Margens . 15 de abril de 2010PAGINA 10

O meu pai faleceu no estado deviúvo e eu, a minha irmã e umasenhora que cuidou dele, somosos seus únicos herdeiros. Entre-tanto, surgiu uma pessoa que dizser sua filha, embora não estejaregistada como tal. Ela tem direi-to à herança?

As únicas pessoas chamadas à he-rança aberta por morte do seu pai,são os seus descendentes e a pes-soa que tomou conta dele e a favorde quem este terá feito testamento.

Relativamente ao testamento, es-clareça-se que, havendo herdeiroslegitimários (cônjuge, descendentese ascendentes), o testador não podedispor livremente de todos os seusbens, mas apenas de uma quota-parte, denominada de quota dispo-nível.

No caso concreto, existem doisfilhos, pelo que o seu pai, só pode-ria dispor livremente de 1/3 dosseus bens a favor da tal pessoa quecuidou dele.

Assim sendo, a referida senho-ra que cuidou do seu pai, terá di-reito a 1/3 da totalidade dos bensdeixados pelo seu pai, sendo os res-tantes 2/3 divididos, em partesiguais, entre o senhor e a sua irmã.

Quanto à pessoa que diz ser fi-lha do seu pai, uma vez que estenão consta no seu assento de nas-

empresas&negóciosDê um lugar de destaque à sua empresa!

CONTACTE ESTE JORNAL

Filha ilegítimatem direitoà herança?

cimento, como sendo o seu pai, estanão poderá ser considerada comosua herdeira, a não ser que, em ac-ção de investigação de paternida-de (1) prove o contrário.

(1) tem que ser proposta durante amenoridade do pretenso filho ounos dez anos posteriores à sua mai-oridade ou emancipação.A acção pode ainda ser propostanos três anos posteriores à ocor-rência de algum dos seguintes fac-tos:

a) Ter sido contestada por terceiro,com sucesso, a paternidade dopretenso filho;

b) Quando o pretenso filho tenhatido conhecimento (após o decur-so da sua menoridade ou dos dezanos posteriores à sua maioridadeou emancipação) de factos ou cir-cunstâncias que justifiquem a inves-tigação, designadamente quando oalegado pai, deixa de o tratar comofilho;

c) No caso de no assento de nasci-mento, não constar ninguém comopai, quando o investigante tenha tidoconhecimento posterior de factos oucircunstâncias que possibilitem e jus-tifiquem a investigação (de que deter-minada pessoa poderá ser seu pai).

TOME NOTEEnvie-nos as suas perguntas parao nosso e-mail:entremargens@mail. telepac.ptou por carta para oApartado 19 - 4796-908 Aves.

Regina Lima*

GabineteJurídico

*ADVOGADAAvenida da Indústria Têxtil, n.º 290. 4795 - 548 | S.Tomé de Negrelos. Tele./Fax: 252 941 672.E-mail: reginalima-9694p2adv.oa.pt

ADRAVE PROMOVE CURSO DE PASTELERIA/PANIFICAÇÃO

O Centro Social de Bairro, vai realizardois cursos para a qualificação pes-soa e profissional de jovens com de-ficiência e/ou incapacidade. Estes cur-sos são destinados a jovens que pos-suam algum grau de incapacidade,com a escolaridade obrigatória con-cluída ou mais de 16 anos de idade.O objetivo das formações é fazer dotarjovens com algum grau de incapaci-dade, de qualificações pessoais e pro-fissionais numa área específica de for-mação, e que os coloque em maiorigualdade de oportunidades vislum-brando a integração no mercado detrabalho. Os cursos são de Jardina-gem e Espaços Verdes, terão a dura-ção de um ano e oferecem regaliascomo sendo bolsa de formação, sub-sídio de alimentação e transporte.

Ainda no âmbito do ProgramaOperacional Potencial Humano, oCentro Social de Bairro vai dinamizarigualmente cursos de formação emáreas diversificadas destinadas a pro-fissionais que pretendam melhorar assuas qualificações. Estas formações de-

Formações e cursos gratuitos noCentro Social de Bairro

VILA NOVA DE FAMALICÃO - S. PEDRO DE BAIRRO

O OBJETIVO DAS FORMAÇÕES É FAZER DOTAR JOVENS COM ALGUM GRAU DE INCAPACIDA-DE, DE QUALIFICAÇÕES PESSOAIS E PROFISSIONAIS NUMA ÁREA ESPECÍFICA DE FORMAÇÃO

correrão em horário pós-laboral, sãogratuitas permitindo a atribuição desubsídio de alimentação e transporte.

Os cursos disponíveis são; “Psico-logia da velhice”, com carga horáriade 50 horas, destinado a pessoasempregadas, com escolaridade infe-rior ao 9º ano; “Noções de HACCP(Higiene e saúde alimentar) ”, cargahorária de 25 horas e destinado apessoas empregadas com escolarida-

A ADRAVE (de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave, S.A.) irá pro-mover um curso EFA – Educação e Formação de Adultos na área Indús-tria alimentar. Trata-se do curso de Pastelaria/Panificação, destinado aadultos com idade igual ou superior a 23 anos, que possuam baixosníveis de escolaridade (inferior ao 4º ano de escolaridade), que vai terinício durante o mês de Maio.O curso tem a duração de 1240 horas e no final os formandos recebemum certificado de qualificações e um diploma, em caso de aproveitamen-to, de nível básico (6º ano de escolaridade) e de nível II de formação.As inscrições podem ser efectua-das na sede da ADRAVE (Rua Ana Pláci-do, Edifício Europa, 1 - Famalicão), por telefone (252 302 600), ou,através do site www.adrave.pt onde os candidatos poderão inscrever-se“on line” e obter mais informação sobre os cursos. ||||||

de mínima 9º ano e máxima 12º ano,não concluído; “Rega e Drenagem”,duração de 25 horas e destinado apessoas empregadas com escolarida-de mínima 9º ano e máxima 12º ano,não concluído. Para mais informaçõesos interessados devem dirigir-se aoCentro Social de Bairro - Rua da In-fância, n.º199; contatar pelo telefone252 900 730 ou via email:

[email protected] ||||||

Nos passados dias 3, 4 e 5, do cor-rente mês de abril, os pioneiros doAgrupamento de Escuteiros de Viladas Aves organizaram dois empreen-dimentos, com o objetivo de angariardinheiro para material necessário epara o Acampamento Regional.

Um desses empreendimentos foia distribuição de lembranças de Pás-coa, que se realizou no mercado lo-cal. Os escuteiros agradecem a todosos comerciantes que lhes ofereceramo material necessário para fazerem aslembranças, e também às pessoas quecontribuíram com pequenos donativos,mas que foram uma grande ajuda.

No outro empreendimento osescuteiros foram mais autónomos erealizaram o “Jogo da Catapulta”, norecinto das Festas da Vila. Não tive-

Pioneiros mostram o que valem eangariam verbas para acampamento

ram a afluência desejada, mas o obje-tivo era mostrar às pessoas o que ospioneiros conseguem fazer. A catapul-ta que estava no recinto das festas foidesenhada e construída para umaatividade do núcleo de Famalicão, nopassado dia 13 de março. Esta cata-pulta não era única. Nessa atividadeexistiam mais sete, mas a do agrupa-mento de Vila das Aves foi a quemelhor desempenhou o seu papel.Mesmo assim existiram pessoas quequiseram arriscar e que foram ganhan-do prémios, nem que fosse o simplesprémio de participação.

Os escuteiros reiteram o agrade-cimento a todas as pessoas que aju-daram nesta boa causa, porque osobjetivos destas actividades foramcumpridos graças a elas. ||||||

O “JOGO DA CATAPULTA” REALIZADO PELOS PIONEIOS NO RECINTO DAS FESTASDEU A CONHECER O GRUPO DOS ESCUTEIROS DE VILA DAS AVES

PIONEIROS

(...)“Havendo herdeiroslegitimários (cônjuge,descendentes e ascen-dentes), o testador nãopode dispor livrementede todos os seus bens,mas apenas de umaquota-parte, denomina-da de quota disponível.

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ATUALIDADE15 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 11

Abaixo a políticado “bota abaixo”||||| TEXTO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Dizer mal e servir-se da políti-ca do “bota abaixo”, dizem, étípico dos portugueses. Certoé que todos temos a nossa opi-nião e muitas vezes desejan-do dar ares de um “culturalis-mo” inexistente nos pomos adeitar a dita faladura semprecom sentido crítico. Fica e pa-rece bem!

Ora, mas quando ouvimosdizer mal de alguma coisa quepara nós é importante e signi-ficativa, não gostamos e, regrageral, repostamos com vee-mência. Outras vezes, calamo-nos. Na verdade foi o que fiz,por motivos óbvios, durante arealização do inquérito que nopassado número publicamosneste jornal.

Ouvimos de tudo um pou-co e os corajosos apareceramnas páginas do Entre Margens,com as suas opiniões, quemuito respeitamos.

Esta crónica vai para os quenão tiveram bravura de dar acara, mas que tiveram a audá-cia de dizer mal. Dizer que “Viladas Aves não têm nada quese aproveite”, a mim ofendeu-me pois “quem não se sentenão é filho de boa gente”. Viladas Aves não tem tudo, comotodos sabemos. Tem muitas coi-sas más, como também reco-nhecemos. Mas também temmuitas, muitas coisas boas.

Usando algumas das res-postas que alguns avenses de-ram ao inquérito do Entre Mar-gens, Vila das Aves tem os bom-beiros, tem um Centro Cultu-ral, tem um lar, tem belas paisa-gens, tem supermercados que,bons ou maus, bem ou mal lo-calizados, existem, e que per-

mitem que os avenses não te-nham que sair da sua terra parafazer as suas compras básicas.

Faltou dizer que tem duaspiscinas, privadas, é certo, mastem! Os avenses podem usu-fruir delas; tem uma biblioteca,com um horário que podia sermelhorado, mas tem! Tem umclube desportivo, que é só omais representativo do conce-lho de Santo Tirso e o motivopelo qual muitas pessoas defora vêm a Vila das Aves; temum centro que se pode, comtoda a vaidade, chamar de cen-tro; as crianças e jovens aven-ses tem todos os níveis de ensi-no na sua terra, não tem o en-sino superior, mas isso nem noconcelho há! E no âmbito asso-ciativo destacam-se as associ-ações culturais que inclui trêsgrupos folclóricos, uma asso-ciação columbófila, uma associ-ação de pescas e um jornal.

Faltam equipamentos, faltamoutras mais-valias, faltam, semdúvida, mas a Vila das Aves ea vida da Vila das Aves é umprojeto a longo prazo. Novasideias, novos desafios são pre-cisos, mas esses vão nascen-do fruto da renovação da pró-pria população que terá o en-cargo de os desenvolver e im-plementar e não ficar inerte àespera que o mundo gire e queas coisas caiam do céu. |||||

“Quando ouvimos dizermal de alguma coisa

que para nós é impor-tante e significativa,

não gostamos e, regrageral, repostamos

com veemência. Outrasvezes, calamo-nos”

Carlos Valente (Delegado de Secção),presidente da Junta de Freguesia de Viladas Aves * Alírio Canceles (Participan-

A Escola Profissional Agrícola Conde deS. Bento vai realizar entre os dias 19 e23 de Abril uma feira de livros usados.Nesta iniciativa irão estar à venda diver-sos livros usados, mas em bom estado.Todos os livros foram cedidos por alu-nos, professores e funcionários da esco-la, e é traçado como principal objectivoda feira, a angariação de fundos para com-prar novos livros para a biblioteca escolar.À disposição de todos que os visitem afeira, que está aberta ao público em ge-ral, irão estar livros técnicos e de leitura

O PSD reuniu no passado fim-de-sema-na em Carcavelos, delegados, participan-tes e observadores, em sessão magna sobo lema “Unidos Para Mudar Portugal”.

Com a questão da liderança resolvi-da quinze dias antes, em eleições diretas

muito participadas, este congresso cons-tituiu uma oportunidade para o partidodar ao país um forte sinal de coesão eesperança. Num clima de grande uniãoem torno do seu novo líder, o PSDsufragou, de forma convicta e expressiva,

a estratégia de Pedro Passos Coelho parao partido e para o país.

A delegação de Santo Tirso marcou umapresença consistente no andamento dostrabalhos e foi composta por elementosrepresentativos do PSD no concelho. ||||||

XXXIII CONGRESSO NACIONAL DO PSD

Santo Tirso com uma forte delegação

te), vereador na Câmara Municipal deSanto Tirso * Paulo Ferreira (Delegadode Secção), líder parlamentar do PSD

na Assembleia Municipal de Santo Tirso* Rui Miguel Batista (Delegado de Sec-ção), presidente da JSD de Santo Tirso.

Feira do Livro Usado na escola

Integrado no programa de eventos co-memorativos do 10º aniversário da As-sociação Empresarial do Baixo Ave – AEBAdecorreu no dia 12 de Abril, na Trofa,um jantar-debate onde o tema centralfoi o empreendedorismo. Com as partici-pações especiais de Luís Portela, presi-dente da BIAL, Daniel Bessa, director-ge-ral da COTEC e com o jornalista CamiloLourenço, como moderador, o evento

Empreendedorismo na região do Baixo Ave

INICIATIVA REALIZA-SE DE 19 A 23 DE ABRIL NA ESCOLAPROFISSIONAL AGRÍCOLA CONDE S. BENTO

recreativa (como romances, de acção eaté alguns clássicos da literatura nacio-nal e internacional), a preço simbólico.

A marcar presença, vão estar algumaseditoras a vender livros que foram usa-das em outras exposição e feiras do livroa nível nacional. Assim, das 10 às 18 horas,entre os dias 19 e 23 de Abril, na Bibli-oteca Rosae, da Escola Profissional Agrí-cola Conde de S. Bento, todos os visitan-tes poderão addquirir livros e contribuirpara a compra de novos livros para escola.

Esta é uma iniciativa da BibliotecaRosae, em colaboração com o Departa-mento 1 (Português e Línguas) da EscolaProfissional Agrícola Conde de S. Bento,em Santo Tirso. ||||||

contou com a presença de 200 empre-sários da região do Baixo Ave, oriundosde todos os sectores da actividade, comespecial incidência na produção ecomercialização de têxteis e vestuário bemcomo da metalomecânica. “Mais do quecomemorar um percurso, queremos ter aoportunidade de lançar o debate sobrenovos modelos de gestão, mais adequa-dos aos desafios de uma economia glo-

bal, onde a capacidade de empreender éfactor critico de sucesso para os projec-tos empresariais”, salientou Manuel Pon-tes, presidente da Direcção da AEBA.Enquadrado no tema do debate, o even-to foi também a oportunidade para pres-tar uma homenagem a Luís Portela, peloseu desempenho enquanto empresárioe pelo seu “contributo em prol da inova-ção e empreendedorismo”. ||||||

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ATUALIDADE Entre Margens . 15 de abril de 2010PAGINA 12

Vila das Avese Riba d’Ave

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||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO*

Não fosse o frio do sábado (dia 3) aintimidar algumas pessoas, e os feste-jos teriam feito o pleno, mas nestaaltura do ano, o tempo é incerto, e aspessoas neste primeiro dia também oforam. Excluindo este pormenor inici-al, as festas revelaram-se um verda-deiro sucesso, com o fogo-de-artifí-cio de domingo, a música dos Lacrause a ida, pela primeira vez na história

Cortejo pascal, música e muita genteengrandeceram as Festas da VilaJÁ SE ESPERAVA QUE AS COMEMORAÇÕES DESTE ANO FOSSEM NO MÍNIMO SUI GENERIS, UMA VEZ QUE SE UNIRAM DUAS DATAS IMPORTANTES: A PÁSCOAE AS FESTAS DA VILA. A POPULAÇÃO ADERIU EM MASSA ÀS DUAS CELEBRAÇÕES E REVIVERAM O PASSADO COM MÚSICA E MUITA ANIMAÇÃO

FESTAS DA VILA | 55ª ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO A VILA DA FREGUESIA DAS AVES

da vila, do compasso à junta de fre-guesia a arrecadarem o protagonismodas comemorações deste ano.

No sábado, o tempo frio (chegouaté a cair saraiva) não augurava nadade bom para os dias seguintes. Che-gou a temer-se o pior. Se o tempo nãoajudasse, as festas poderiam estarseriamente comprometidas. Mas não,S. Pedro deu uma ajuda e das boas.No domingo à tarde, quando o corte-jo Pascal saiu à rua, as nuvens deram

lugar ao Sol e centenas de pessoasacorreram para ver passar a procissão.

Mas as celebrações começaramlogo de manhã, com 18 equipas doCompasso-Visita Pascal a visitarem asresidências dos avenses anunciandoa ressurreição de Cristo e deixandoainda a mensagem pascal dos bisposda Arquidiocese de Braga, numa bro-chura preparada para o efeito, subor-dinada ao tema do Ano Sacerdotalque vivemos e que o pároco ligou ain-

da à proteção do Santo Cura d’Ars(São João Maria Vianney). A grandenovidade do compasso deste ano foia visita à junta de freguesia, onde foirecebido pelo presidente Carlos Valentee por outros membros do executivo.

À tarde antes do cortejo sair, cou-be ao padre Fernando AzevedoAbreu, dirigir algumas palavras à po-pulação. O pároco referiu que quasetodos os carros alegóricos eram se-melhantes aos de anos anteriores, mas

A grande novidade docompasso deste ano foi avisita à junta de fregue-sia, onde foi recebidopelo presidente CarlosValente e por outrosmembros do executivo.

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ATUALIDADE15 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 13

Rua Francisco Moreira, nº 39 | Telf. e Fax: 252 833 2234780-474 Santo TirsoEmail: [email protected]

Filial 1Filial 1Filial 1Filial 1Filial 1: Rua D.Pedro V, nº 1149Edifício Bruxelas - Loja 2 | Telf. e Fax: 252 494 6304785-309 Trofa

“com um amor diferente” que ajudaa “recriar a nossa pastoral paroquial”.O padre Fernando Azevedo Abreuressalvou ainda as particularidadesque marcaram a edição deste ano. Umadelas foi o carro da Junta de Fregue-sia de Vila das Aves que pretendeuvalorizar a comemoração dos 55anos de vila, apresentando imagensdas cinco portas da vila, ou seja, ascinco entradas de acesso à vila.

Por outro lado, o movimento pa-roquial não esqueceu os 400 anosda fundação da Ordem da Visitação.

O Cortejo Pascal envolveu toda aparóquia e muitas instituições e em-presas avenses, nomeadamente osgrupos, associações e movimentosparoquiais. De referir a presença dosconvidados de honra: Castro Fernan-des, presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso; Carlos Fernandes,presidente da Junta de Freguesia deVila das Aves; José Miranda, presi-dente da Federação Distrital do Portoda Liga dos Bombeiros Portugueses;Geraldo Garcia, presidente dos bom-beiros avenses, além dos elementosdo comando da corporação e da GNRde Vila das Aves.

Após a Eucaristia realizou-se, nosalão de festas do Patronato CentroSocial – Casa dos Pobres de Vila dasAves, um jantar convívio que juntou as18 equipas do Compasso-Visita Pascal.

A noite de domingo, na Quintados Pinheiros, foi repleta de música.Apesar do frio, a noite foi marcadapelo saudosismo com os Lacraus,

banda mítica da freguesia, a aqueceras memórias, e a mostrar claramenteque ainda estão em grande forma eque conseguem, apesar dos anos, ar-rastar uma verdadeira legião de fãs. Éque muitos dos que compareceramao recinto das festas, fizeram-no como único intuito de rever a banda dostempos de mocidade. Horas antes osgrupos “Generation Gap”, “Duplosom” e a cantora Maria Adelaide ti-nham animado as pessoas com rit-

mos e sons bem quentes para ajudara aquecer a noite que, embora semchuva, estava bastante fria.

A culminar o dia, neste caso a noite,houve uma majestosa sessão de fogo-de-artifício, assinalada como a melhorde sempre, não só em intensidade,mas também em espetacularidade.

As celebrações terminaram na se-gunda feira. O tempo ajudou, estavaum dia de sol que convidava a sairde casa. As pessoas não se fizeram

rogadas e deslocaram-se em massaaté ao recinto das festas para assistiràs atuações de folclore. Ao palco su-biram o Grupo Etnográfico das Aves,o Rancho Folclórico de Santo André

de Sobrado e o Grupo Folclórico deSanto André de Vila das Aves e ani-maram com grande categoria a tarde.

De sublinhar a presença no recin-to de tasquinhas, rollotes, carrosséise tômbolas que assinalaram como po-sitiva a sua participação nas comemo-rações do 55 de elevação a vila.

O saldo positivo das festas auguraque no próximo de mantenha a quali-dade, a animação e a participação daspessoas. ||||| *COM: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

A noite de domingo, naQuinta dos Pinheiros, foirepleta de música. Apesardo frio, fica o calortrazido pelos Lacraus

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ATUALIDADE Entre Margens . 15 de abril de 2010PAGINA 14

Visita a uma aula de eletrónica daEscola Secundária Tomaz Pelayo

ROBÔS INVADEMPAVILHÃO MUNICI-PAL DURANTEO FIM DE SEMANA

|||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Poder assistir a uma aula de eletrónicado professor João Craveiro, na escolaSecundária Tomaz Pelayo, foi para mim,além de um privilégio, um prazer in-descritível pela vivacidade e energiacom que consegue comunicar a estameia turma de alunos um labor mi-nucioso, pela sua forma ao mesmotempo distanciada e próxima de inte-ragir com os pares ou grupos de tra-balho e pela disciplina auto consen-tida com que cada um dos alunos daturma assume as tarefas a cumprir. Se,num momento em que um aluno umpouco mais alheado das tarefas sepermite uma atitude mais displicente,a voz firme do professor faz-lhe sentiro incómodo que causou e, discreta-mente, alerta-nos para a sua opçãopor uma pedagogia de exigência e denão tolerância com a bandalheira, “es-tar numa aula não é como estar com

Realiza-se durante o próximo fimde semana, nos dias 16, 17 e 18de abril, no Pavilhão DesportivoMunicipal, a terceira edição doCampeonato Nacional de Robôs– ROBOTOP.

O campeonato, organizadopelo Grupo de Electrónica e peloClube de Robótica da Escola Se-cundária Tomaz Pelayo – comapoio da Câmara de Santo Tirso,tem início marcado às 17 horasdo dia 16, sexta-feira.

A edição deste ano vai contarcom a participação de 200 equi-pas de diversas escolas de todoo país e também escolas de Espa-nha nomeadamente da Corunha,Santiago de Compostela e Vigo.

Certo está que as equipas irãocompetir em duas categorias dis-tintas: seguimento de linha jú-nior (SLJ) em que prevalece a ve-locidade e o tempo para conclu-são do percurso; e busca e salva-mento júnior (BSJ) em que à ve-locidade está aliada a capacida-de do robô de detectar “vítimas”e contornar obstáculos.

A novidade desta edição é aDança Robótica Júnior (DRJ) queconsiste numa competição dinâ-mica e interactiva, onde cadaequipa programa os respectivosrobôs para dançarem ao som damúsica, seguindo uma coreogra-fia criada pelas equipas.

Para quem se tiver curiosida-de de saber mais sobre este cam-peonato pode fazê-lo através doendereço eletrónico: www.robotop2010.tomazpelayo.com

Depoimento

os colegas num café”, acrescenta.Com um certo ar de professor“Tournesol” dos álbuns de Tintim queo carateriza fisicamente, sempre a ro-dar de banca em banca com uma di-ligência serena e profícua, o profes-sor Craveiro consegue cumprir e fa-zer cumprir objetivos exigentes docurrículo mas sobretudo pôr em mar-cha uma programação quase utópicade construir robôs aptos a cumprirtarefas motoras precisas como as quevão ser exigidas no quadro da 3ªedição do Campeonato Nacional deRobótica para escolas secundárias quea Escola Tomaz Pelayo irá organizarem Santo Tirso nos próximos dias.

Aquela meia turma de cerca dedoze alunos mantinha-se diligente epacientemente ocupada em operarsobre as placas engendradas pelomestre Craveiro de parceria com em-presas do setor, conforme nos expli-cou, estabelecendo as conexões im-prescindíveis à transmissão dos im-pulsos que farão mover os robôs. “Ascoisas estão a decorrer conforme oplaneado e no início do 3º períodojá será possível ter uma ideia aproxi-mada dos automatismos e do seufuncionamento”, diz-nos o engenheiroCraveiro. “Nada poderá falhar nestas

placas e é na operacionalização des-tas redes de pontos e conexões queestá o segredo do êxito”, acrescenta.De facto, a minúcia e a trama de ope-rações que os alunos vão realizandopraticamente a olho nu ou quandomuito com recurso a uma lupa lem-bra-me um complicado trabalho derelojoaria que, aparentemente, segueo seu curso com segurança.

Entretanto a campainha tocou parao final da aula, demos por concluídoeste primeiro contacto com os alu-nos com a promessa de que voltaría-mos para uma reportagem mais ori-entada e logo ali combinámos umaentrevista com o engº Craveiro que,dado o facto de ser também membrodo Conselho Diretivo, focará nãoapenas o evento de robótica e a áreadisciplinar de que é o coordenador,mas também, a modernização que estaescola que já prestou relevantes ser-viços no passado à formação de téc-nicos e profissionais de diversas áre-as, está a sofrer com as obras queestão em curso (ver texto ao lado).

Agradecemos ao nosso estimadoamigo Bernardino Neto, ex-docentedo quadro desta escola, o ter-nosacompanhado e intermediado nestavisita e assistência a uma aula, bemcomo na assessoria à entrevista quepreparámos. |||||

AULA DE ELETRÓNICA DO PROFESSOR JOÃO CRAVEIRO, O IMPULSIONADOR DO CLUBE DE ROBÓTICA QUE POR ESTESDIAS ESTARÁ EM GRANDE DESTAQUE (VER TEXTO EM DESTAQUE)

“A minúcia e a trama deoperações que os alunos deJoão Craveiro vão reali-zando praticamente a olhonu ou quando muito comrecurso a uma lupa lem-bra-me um complicadotrabalho de relojoaria que,aparentemente, segue o seucurso com segurança”.

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ATUALIDADE15 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 15

||||| ENTREVISTA: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNAFERNAFERNAFERNAFERNAQNDESQNDESQNDESQNDESQNDES

Em 2007, o Club de Robótica da es-cola Secundária de Tomaz Pelayo or-ganizou o I Campeonato de Robotsda Região Norte. João Carlos Cravei-ro, professor de Sistemas Analógicose Digitais e de Práticas de Laboratóriode Electrónica foi o dinamizador dainiciativa e nessa altura já colocava ahipótese de criar um campeonato anível nacional. Assim foi. Três anosdepois fomos tentar perceber o quemudou e o que se mantém.

Explique-nos um pouco o historialdos campeonatos até agora reali-zados pelo vosso Club de Robótica,assim como outros marcos impor-tantes que lhes tenham dado maisvisibilidade.O Club de Robótica, depois da expe-riência bem sucedida do Campeona-to de Robots a nível da região Norte,em 2007, organizou, em 2008, o pri-meiro campeonato a nível nacional, ten-do mobilizado 50 escolas, 180 equi-pas e 350 alunos. Em 2009, o segun-do campeonato registou participaçãoacrescida: 90 escolas, 230 equipase 400 alunos. De realçar, nos doisreferidos anos, a presença de equipasda Corunha e do Algarve.

Porém, o Club não se esgota naorganização de campeonatos: na es-cola, em horário extra-curricular, mo-tiva alunos de diferentes cursos do7º ao 12º ano, desenvolvendo capa-cidades relacionadas com a compre-ensão e construção de robots, nas ver-tentes hardware e software, em ofici-nas de formação, na área da Robótica,apoia professores de várias escolas,que posteriormente participam noscampeonatos. Claro está que este ano,nos próximos dias 16, 17 e 18 deAbril, o club organizará o 3º Campe-onato a nível nacional.

A aprendizagem da robótica é já umafinalidade curricular dos cursos queleciona na área da eletrónica, é um

“O Club de Robótica não se esgotana organização de campeonatos”ENTREVISTA A JOÃO CARLOS CRAVEIRO, O GRANDEIMPULSIONADOR DO CLUB DE ROBÓTICA DA ESCOLASECUNDÁRIA TOMAZ PELAYO QUE TEM ATUALMENTE EMMÃOS A ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO CAMPEONATONACIONAL DE ROBÔS - ROBOTOP

“divertimento experimental” desen-volvido em regime para ou extrale-tivo num âmbito meramente clubís-tico como terá começado, e se a di-nâmica que provoca, para além danatural curiosidade, aporta maioradesão de alunos a esta área tecno-lógica, mais parcerias e interaçõescom as empresas e as universidades,maiores apoios do ministério da edu-cação e das autarquias.A aprendizagem da robótica não éuma finalidade curricular. É desenvol-vida em regime extra letivo mas não éum divertimento: apesar de não ha-ver planos de estudo potencia a des-treza manual na construção de robots,permitindo simultaneamente, a apli-cação de conceitos e conhecimentosda área da Electrónica e motiva, ain-da, para o prosseguimento de estu-dos nas áreas da engenharia.

A interação com o meio envolven-te resume-se aos apoios e patrocíni-os das empresas para a realização doscampeonatos e à aceitação de alu-nos em situação de estágio. De notar,em lugar especial, pela dimensão enatureza do apoio, a colaboração daCâmara Municipal de Santo Tirso.

Sendo o João Carlos Craveiro profes-sor de sistemas analógicos e digitaise de práticas laboratoriais de eletró-nica, além de coordenador desta áreatecnológica, acha que esta mesmaárea tem tido impacto e apoios naindústria instalada no concelho e naregião? Os alunos formados nesta ver-tente tem tido oportunidades nestasempresas quer de estágios quer deempregabilidade ou destinam-sesobretudo à fileira universitária?O impacto tem sido quase nulo, poisa matriz industrial do concelho nãocontempla empresas desta área, infe-lizmente. Apesar disso, os alunos como curso Profissional Técnico de Eletro-tecnia e Eletrónica tem tido plenoemprego na área da sua formação,embora em empresas situadas emconcelhos vizinhos. Igualmente rele-

área muito exigente e com menossaídas profissionais?A tendência está a inverter-se na Es-cola Secundária de Tomaz Pelayo: aprocura dos cursos profissionais supe-ra a dos cursos gerais, nomeadamentenas áreas referidas – Científico-natu-rais e Económico-sociais. Porém, oestatuto social associado à frequên-cia de um curso superior ou univer-sitário é ainda um factor decisivo naopção dos jovens. Esta situação é ain-da agravada pela existência de umsignificativo défice de informação, aonível dos pais e das famílias, o queinviabiliza escolhas acertadas em ter-mos de empregabilidade, como sãoos cursos profissionais na área daEletrónica ou o seu prosseguimentonas faculdades de engenharia.

Como elemento da direção desta es-cola que acompanha com mais inci-dência as obras de remodelação queestão em curso no edifício, quais lheparecem ser no futuro próximo asrepercussões, ou se quiser, as gran-des alterações para além do impactoarquitetónico e urbanístico nestazona da cidade que esta remodela-ção vai provocar na vida e no quoti-diano da escola e bem assim no seuprojeto educativo e nas ofertas deformação a oferecer?As obras de requalificação em cursona Escola Secundária de Tomaz Pelayosão de tal grandeza, dimensão e qua-lidade que justificam a expectativa eo optimismo que são já palpáveis: écerto que terá mais e melhores espa-ços pedagógicos, mais laboratórios emelhor equipados, mais serviços edu-cativos de apoio. Tudo se conjugapara que o sucesso dos alunos sejanão só possível mas concretizável.Adivinha-se um grau de satisfaçãomaior, por parte de docentes e dis-centes, em frequentá-la. E uma notafinal, nada desprezível: o projetoeducativo da escola poderá, doravan-te, enfatizar os cursos com ligaçãoestreita à vocação inicial da escola,nomeadamente através dos cursosprofissionais das áreas tecnológicas,agora lecionadas com equipamentose espaços de excelência. Vai ser grati-ficante frequentar a Escola Secundá-ria de Tomaz Pelayo! |||||||

vante tem sido o acesso ao ensinosuperior (50 por cento dos alunos),cuja frequência sai valorizada pelavertente técnica e prática do curso.

Estes cursos tecnológicos, sobretu-do na área da eletrónica, uma áreade ponta para a indústria do futuro,parecem não ter tanta adesão de es-tudantes quanto outras áreas comoa de científico-naturais e de econó-mico-sociais. Trata-se de facto de uma

“As obras de requalifica-ção em curso na TomazPelayo são de tal grande-za, dimensão e qualidadeque justificam aexpetativa e o optimismoque são já palpáveis”

“O impacto [da eletró-nica] tem sido quasenulo, pois a matrizindustrial do concelhonão contemplaempresas desta área,infelizmente”

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ATUALIDADE Entre Margens . 15 de abril de 2010PAGINA 16

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DECORAÇÕES

Sean Riley & theSlowridersarrebatam oCentro Cultural|||||| OPINIÃO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A noite do dia 20 de Março ficarápara sempre marcada na história doCentro Cultural de Vila das Aves. Osbilhetes para o concerto da banda SeanRiley & the Slowriders estavam esgo-tados há cerca de uma semana e, mi-nutos antes das dez da noite, o ambi-ente já fervilhava de expectativa. Nemo mau tempo afastou o público, comou sem bilhete, da entrada do CCVA,que por essa altura mais parecia umasala de espetáculos do centro do Por-to, dada a aglomeração de genteverificada. Foi bem visível que este ICiclo de Música Moderna Contem-porânea está a ser um enorme suces-so e a transformar o CCVA numa re-ferência do concelho de Santo Tirso.

Concentrando as atenções no con-certo, é de salientar que Sean Riley &the Slowriders fascinaram a plateia. Semexcessos de maior, nem com uma pro-dução de palco muito elaborada, con-seguiram criar um ambiente muito pró-prio e agradar a todos aqueles queali se deslocaram. A banda puxou,sobretudo, do seu mais recente álbum

O comentário crítico publicado naedição de 25 de março do Entre Mar-gens ao concerto dos Sean Riley &Slowriders não gerou consensos (eainda bem). O concerto, realizadono Centro Cultural de Vila das Avesno dia 20 de março, continua a moti-var opiniões, e muitas delas distin-tas à formulada neste jornal há qua-se um mês, como a de Paulo Silvaque registámos nesta número.

Outras vozes, ummesmo tema

“Only Time Will Tell” e das mais signi-ficativas canções de “Farewell” paraencantar em mais de uma hora e trintaminutos em cima do palco. Sean Riley(Afonso, o vocalista) mostrou-se bem-disposto e divertido, revelando umrelacionamento bastante aprazível como público – nomeadamente com asfãs, que suspiravam a cada actuação.Isto, sendo verdade, não torna amúsica produzida pelos jovens deCoimbra numa espécie de teenageband. Aliás, há que elogiar a sua so-noridade que revive os tempos áure-os de nomes como Bob Dylan, NeilYoung ou Nick Cave, dando-lhe umarranjo de séc. XXI que é impossívelnão ficar no ouvido. A setlist foi in-tercalando entre músicas mais calmase ritmos mais agressivos e entusiásti-cos. Faixas como “Buffalo Turnpike” ou“Walking you Home” são merecedo-ras de destaque pelo seu ritmocontagiante, enquanto que “Lightsout”, “Tell me Why” ou “Houses andWives” marcaram pela sonoridadequente que arrebatou corações. Osmembros da banda, como é seuapanágio, trocaram de instrumentosentre si, revelando a sua versatilida-de e capacidade como músicos, eassim partilhando o protagonismo.Certo é que, se a intenção era essa,foi bem conseguida, já que no finaltodos ficariam de igual modo marca-dos na imagem mental dos membrosda plateia. Imagem essa que sairiafortalecida com a sessão de autógra-fos que se seguiu ao espetáculo.

Se dúvidas existiam acerca da ca-pacidade de Sean Riley & TheSlowriders produzirem um bom es-pectáculo, supõe-se que tenham sidodissipadas depois desta noite, umavez que o grupo, considerado um dosmelhores projectos nacionais no anode 2009, colocou em brasa o Cen-tro Cultural e despoletou inúmeroselogios por parte do público. Os ra-pazes de Coimbra são bons e, a con-tinuarem assim, têm um grande futu-ro pela frente.

Para quem não assistiu ou desejarelembrar, alguns vídeos do concertoestão disponíveis no YouTube. ||||||

||||| TEXTO: MMMMMANUELANUELANUELANUELANUEL AAAAA. . . . . VIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRAVIEIRA DDDDDAAAAA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

E mais que a obra tivemos a presen-ça e o testemunho do próprio au-tor, graças à amizade que o liga aodinamizador destes encontros, Dou-tor António Oliveira. Era mais umasessão da Comunidade de Leitoresque tem vindo a decorrer no Cen-tro Cultural de Vila das Aves, reali-zada no passado dia 31 de Março,que se propunha abordar a obra “OLivro dos Rios” (2006), de LuandinoVieira. Só que, desta feita, mais queas palavras escritas tivemos o prazer ea honra de ouvir e sentir as palavrasde viva voz do autor, que abrange-ram não apenas esta obra mas tam-bém as suas vivências culturais emterras africanas, mais concretamenteem Angola. Com uma inigualável fa-cilidade comunicativa, característicade quem brinca com as palavras e astrata intimamente, não foi difícil parao autor cativar os presentes durantecerca de duas horas, revelando oprofundo sentir do povo africano.Na presença deste participante mui-to especial, tanto os conhecedoresda sua obra, como aqueles que pre-tendem iniciar-se nestas viagens, sedeliciaram a ouvir algumas das pas-sagens mais belas, emocionantes epoéticas da obra em destaque.

Luandino Vieira, pseudónimo li-terário de José Vieira Mateus daGraça (Vila Nova de Ourém, 1935),passou a juventude em Luanda, ondeconcluiu os estudos secundários. Pre-so pela PIDE em 1959 e 1961, foicondenado a catorze anos de prisãono Tarrafal (Cabo Verde), regressan-

COMUNIDADE DE LEITORES DO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES

...também eu, um dia, vou ser rio

do a Portugal em 1972, com residên-cia vigiada em Lisboa. Em 1975, re-gressou a Luanda onde ficou até1992, tendo exercido vários cargos,designadamente, director da Televi-são Popular de Angola e do Institu-to Angolano de Cinema e partici-pou na fundação da União dos Es-critores Angolanos, de que foi Se-cretário-Geral. Como a guerra civilangolana se prolongava sem fim àvista, decidiu instalar-se em Vila Novade Cerveira, onde vive actualmente.Entre os vários prémios que rece-beu, destacam-se o Prémio CamiloCastelo Branco, em 1965 e o PrémioCamões, em 2006.

“O Livro dos Rios”, primeira obrade uma triologia a que o autor cha-mou “De Rios Velhos e Guerrilhei-ros”, sendo a segunda “O Livro dosGuerrilheiros” (2009), aguardan-do-se a publicação da terceira obra,não pode ser dissociado das memó-rias que o escritor foi guardando nosrios da sua vida, numa terra ondeestes marcam presença, quer fisica-mente, quer no protagonismo queexerceram nos processos de coloni-zação e de independência de An-gola. E como são diferentes, para oautor, estes rios da sua Angola: « Istoé: conheço rios. De uns dou rela-ção; de outros memória. Rios raivo-sos, rebeldes, rebelados; rios d’águasuja, cega de sangue; raros rios ca-lados de medo debaixo do voo doshelicópteros, rios de pele d’água arri-piada; rios de escorregar rude, pedre-guentos, retintos de lamas e choro,espuma rouca o Mukozo, o das águasde verde chá-de-caxinde, muxito de

bananal ensombreando suas gale-rias, museu de todas as musas, su-jas de nome de dicionário tuga: ba-nana-ouro, banana-prata, banana-cobre que a gente lhe chamamos ébanana-roxa.»

Segundo o Doutor António Oli-veira, coordenador dos encontros,os abismos da guerra, a poesia danatureza, a morte e a efemeridadeda vida, a saudade e a luta pela li-berdade são os temas perenes daescrita de Luandino Vieira. Consi-dera ainda que “O Livro dos Rios”não segue a tipologia de um roman-ce, «é o mundo interior do guerri-lheiro que marca o curso da narra-tiva, avançando pelas águas cauda-losas das rememorações quereinventam mais que um passado.»Para outros presentes, o livro é purapoesia, onde reinventando a língua,se transmitem imagens e emoções.Pelas próprias palavras de LuandinoVieira, ficou nos participantes a ideiade que em “O Livro dos Rios” flutuaa «história» de alguém que, navegan-do, vai deixando os remorsos deactos guerrilheiros passados ou, co-mo é dito na obra «Em amnistia ge-ral de minha vida, digo mais: tam-bém eu, um dia, vou ser rio.» ||||||

MAIS UMA SESSÃO DA COMUNIDADE DE LEITORES, DESTA VEZ DEDICADA A “O LIVRODOS RIOS” DE LUANDINO VIEIRA. O ESCRITOR ESTEVE NA SESSÃO

TOME NOTEA próxima sessão da Comunidadede Leitores realiza-se esta quinta-feira, dia 15 de abril. Em destaqueestará o livro “Aparição” de VergílioFerreira. Como habitualmente, asessão, coordenada pelo professorAntónio Sousa, tem início marcadopara as 21 horas.

LUANDINO VIEIRA (O SEGUNDO À DIREITA) AO LADO DE ANTÓNIO OLIVEIRA, COORDENADOR DA CL

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´́́́́Este jornal adotou o NovoAcordo OrtográficoINQUERITO

Paulo Sousa tem 60 anos e é médicooftalmologista. É também umas daspersonalidades mais conhecidas doPSD concelhio. Foi líder da bancadado PSD na assembleia municipal, foivereador e presidente da comissãopolítica de Santo Tirso.

Um estudo do Instituto de Tecnolo-gia Comportamental diz que SantoTirso é um dos melhores municípi-os para se viver. Concorda? Porquê?Tanto quanto sei o dito Instituto deTecnologia Comportamental, analisouapenas 11 municípios (estudo de 2008).Dos parâmetros avaliados atribuiu di-ferentes pontuações aos diferentesmunicípios e deixou sugestões, essassim a merecerem reflexão. Talvez osjovens que estão prestes a instalar-se, possam dizer com mais proprie-dade, porque vêm ou não morar emSanto Tirso.

Qual das prometidas obras cama-rárias sente mais falta?Pela quantidade e pela importância detodas elas, não é fácil a escolha. Noentanto atrevo-me a indicar pelo seucarácter emblemático e porque tem queser apenas uma, a remodelação doCine-Teatro de Santo Tirso.

“Seria bom quea alternânciademocráticachegassea Santo Tirso”

Há algum local do concelho de San-to Tirso que gostasse de riscar domapa?Já riscaram do mapa de Santo Tirso coi-sa que chegasse para os meus gostos.

A Casa de Chá, no Parque D. MariaII, dá-lhe vontade de tomar umXanax ou um Dom Pérignon?Nem uma coisa nem outra. Prefiro fi-car com a recordação da Casa de Chádo tempo da minha juventude, emque era frequentador assíduo. Quemsabe do que falo entende o que digo.....

A quem oferecia uns óculos?Só a parentes chegados, pois actual-mente não são baratos!!!

Quantas vezes já fez trocadilhoscom o nome “Parque da Rabada”?Nunca me ocorreu fazê-los.

A sede do concelho está bem emSanto Tirso?Atualmente sim. No século XXlll quemsabe.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…... eu ainda sou do tempo em queSanto Tirso estava no mapa.

Em qual das freguesias do conce-lho não moraria nem que lhe pa-gassem?Em nenhum momento me coloqueiessa questão e muito menos nessestermos. Nunca me imaginei a morarnoutro local que não a cidade deSanto Tirso.

Habitualmente faz as suas comprasno concelho de Santo Tirso?Certo tipo de compras sempre. Ou-tras, conforme.

Eu faria um abaixo-assinado para…Eu faria um abaixo-assinado paradevolverem a Santo Tirso o que lhetêm vindo a tirar. Mas aconselhariaos subscritores a aguardarem como-damente sentados e fazerem um es-forço para colocarem o seu espíritona esfera do imaginário.

Qual o seu palpite para o ano deconclusão do Cine-Teatro de SantoTirso?Sou mau para palpites e por isso nãojogo na lotaria nem no totoloto. Masjá que insiste arrisco o ano de 2013,ano propício à fotografia e ao corta-fita. Mas mesmo assim perfilho o es-pírito de S. Tomé.

Que nome lhe ocorre para sucedera Castro Fernandes e a João Abreu?Penso que me estará a perguntarquem è que o PS irá indicar para su-ceder a Castro Fernandes? A isso sómesmo ele saberá responder. Nãonos devemos esquecer que o PS nãofunciona em roda livre.

Quanto à sucessão de João Abreuqualquer um serve. Agora se for parasuceder a Castro Fernandes, entãotanto o PSD como o seu candidatotêm que ser diferentes do que foramnas últimas eleições.

Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas e no Rio Ave?No Rio Ave merecidamente o Dr. Joa-quim Couto que se fez fotografar emplena ponte sobre o rio, para sair noboletim Municipal, assegurando quea despoluição do mesmo seria embreve uma realidade! Já onde isso vai!!Nas Termas das Caldas todos os quenecessitam de relaxar e de cuidar dasaúde, pois encontrarão ai um lugarde eleição. Pena é que as infra-estru-turas que supostamente deveriamacompanhar este tipo de equipamen-tos praticamente não existam.

É nesta década que o PSD conquis-ta a Câmara de Santo Tirso?Espero bem que sim. Seria bom que aalternância democrática chegasse aSanto Tirso. É com convicção que o digo,pois estou certo que isso traria bene-fícios ao nosso concelho gerido pelomesmo poder há mais de trinta anos.

Quais os seus locais de eleição noconcelho para: comer, beber, pas-sear e visitar.Não sou muito de comer e beber forade casa. Do que conheço não dá parafazer referências especiais com o riscoagravado se o fizesse cometer injusti-ças relativamente àqueles locais ondenunca fui e de que se ouve dizer ser-virem boa comida e boa bebida.

Gosto de passear nas ruas da mi-nha cidade e na Praça do Município.Quanto a visitar, pessoalmente já ofiz praticamente a todo o concelho.Para quem vem de fora recomendocomeçar a visita por aquela vila quedesde pequenina tem graça e tem umchafariz no meio que dá de beber aquem passa. ||||||

FIGURA INCONTORNÁVEL DO PSD DO MUNICÍPIO TIR-SENSE, PAULO SOUSA DIZ SER DO TEMPO “EM QUE SANTOTIRSO ESTAVA NO MAPA” E TALVEZ POR ISSO FARIA UMABAIXO-ASSINADO PARA DEVOLVEREM AO CONCELHO “OQUE LHE TÊM VINDO A TIRAR”

Paulo Sousa:“No Rio Ave [levaria a banhos]merecidamente o Dr. Joaquim Coutoque se fez fotografar em plena pontesobre o rio, para sair no boletimMunicipal, assegurando que adespoluição do mesmo seria em breveuma realidade! Já onde isso vai!!”

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DESPORTO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - BEIRA-MAR 26 47

2 - PORTIMONENSE 26 47

3 - OLIVEIRENSE 26 45

4 - SANTA CLARA 26 445 - FEIRENSE 26 42

7 - TROFENSE 26 36

9 - FREAMUNDE 26 32

10 - PENAFIEL 26 32

11 - FÁTIMA 26 32

6 - CD AVES 26 37

26

13 - VARZIM 26 27

16 - CARREGADO

26 2614 - SP. COVILHÃ

26 2515 - CHAVES26 18

12 - ESTORIL PRAIA 26 32

338 - GIL VICENTE

CHAVES 1 - GIL VICENTE 1

VARZIM 2 - PENAFIEL 2

ESTORIL PRAIA 1 - CARREGADO 1

OLIVEIRENSE 3 - CD AVES 1FEIRENSE 1 - FÁTIMA 1

FREAMUNDE 2 - TROFENSE 3

CD AVES - PORTIMONENSESP COVILHÃ - FEIRENSE (17/04)

PORTIMONENSE 2 - SP. COVILHÃ 0

SANTA CLARA - FREAMUNDEGIL VICENTE - BEIRA-MAR (HOJE)

CARREGADO - VARZIMFÁTIMA - OLIVEIRENSE

TROFENSE - CHAVES

JORNADA 26 - RESULTADOS

JORN

ADA

27 -

18 D

E AB

RIL

PENAFIEL - ESTORIL PRAIA

BEIRA-MAR 1 - SANTA CLARA 1

FICHA TÉCNICA

|||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

fotos: vasco oliveiravasco oliveiravasco oliveiravasco oliveiravasco oliveira

Sem poder contar com os lesionadosSérgio Carvalho, Xano (contraiu umarotura no ligamento cruzado do joe-lho direito e vai estar afastado da com-petição por um período estimadoentre cinco e seis meses) e Geraldoe castigado Bischoff, o técnico doDesportivo das Aves, Micael Sequeirateve a boa-nova do regresso do capi-tão Sérgio Nunes, depois de cumprircastigo, apesar de não ter sido utili-zado. A deslocação a Oliveira deAzeméis antevia-se complicada, dadoque os avenses tinham, não só, no-ção do valor do adversário mas tam-bém dos resultados conquistados pelaturma de Pedro Miguel em casa na

AVENSES ENVIAM DUAS BOLAS AO FERRO E SOFREM DUAS PENALIDADES NUM SÓ JOGO

Derrota em Oliveira de Azeméis com sabor amargoO AVES SAIU DERROTADO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS MAS DE CABEÇA ERGUIDA. FALTOU SORTE AO CONJUNTO DE MICAEL SEQUEIRA, QUE SOFREU 2 GOLOSDE GRANDE PENALIDADE E AINDA VIU DUAS 2 AVENSES NOS POSTES. A ESTRELINHA NÃO QUIS NADA COM A TURMA AVENSE MAS A IMAGEM FICOU ILESA.

OLIVEIRENSE: MARCO, QUEIRÓS, BANJAI, JORGE

HUMBERTO, VÍTOR, LARANJEIRA, ROBSON (ZÉ

PEDRO, 85'), MOREIRA (JORGINHO, 70'), JOÃO

PEDRO, CÍCERO E RONALDO (MAGANO, 79'). TREI-

NADOR: PEDRO MIGUEL. CD AVES: RUI FARIA, LE-

ANDRO, HENRIQUE, TIAGO VALENTE, NÉLSON

PEDROSO (JÚLIO CÉSAR, 54'), JORGE DUARTE

(BRUNO SEVERINO, 54'), VINÍCIUS, ANDRÉ CARVA-

LHO (UEDERSON, 73'), PEDRO PEREIRA, LUISINHO

E JOÃO SILVA. TREINADOR: MICAEL SEQUEIRA.

ÁRBITRO: PAULO BAPTISTA (PORTALEGRE). JOGO

DISPUTADO NO ESTÁDIO CARLOS OSÓRIO, EM OLI-

VEIRA DE AZEMÉIS. AO INTERVALO: 2-1. MAR-

CADORES: CÍCERO (10'), JOÃO SILVA (15') E RONAL-

DO (20' E 60’, G.P.). CARTÕES AMARELOS: NÉL-

SON PEDROSO (19'), LUISINHO (59'), VÍTOR (61'),

JORGE HUMBERTO (69') E JORGINHO (90+5').

presente temporada. Depois dos últi-mos resultados fora terem sido ne-gativos, os avenses procuravam a vi-tória mas ainda não foi desta que aconseguiram, já que perderam por 3-1, com dois golos do avançadoRonaldo, que bisou ao cobrar de for-ma exímia duas grandes penalidades.Aliás, a partida no Carlos Osório foi,sem dúvida, atípica.

As equipas estavam a aquecer norelvado quando foram avisadas deque teriam que se retirar para que ohelicóptero do INEM aterrasse norelvado devido a um grave acidenteque ocorreu na IC2 e do qual resul-taram duas vítimas mortais. A partidaatrasou e o transporte urgente dedoentes nem chegou a ser necessá-rio, já que duas das vítimas (um casal

de idosos) acabaram por falecer nolocal do acidente.

Assim, e de acordo com ambas asformações, o jogo foi efetuado maisde uma hora depois da prevista.

Ainda mal as equipas se tinhamalinhado no relvado e já a equipa dacasa festejava o primeiro «tento» doencontro, obtido por Cícero, que naprimeira jogada da partida colocou aOlveirense na frente do marcador,num remate à meia-volta, não dandohipóteses a Rui Faria. Os avenses rea-giram mas o remate de Nélson Pedro-so bateu na barra. Ainda assim, o Des-portivo chegou ao empate por JoãoSilva, que deu o melhor seguimento

ao cruzamento de Pedro Pereira, ca-beceando para o fundo das redesdefendidas por Marco. O golo ani-mou o conjunto «vermelho», que atése podia ter adiantado no marcador,mas a ineficácia prevaleceu no mo-mento decisivo. E como diz o ditado«quem não marca sofre» e assim foi.Uma mão de Nélson Pedroso dentroda área originou a conversão do cas-tigo máximo e Ronaldo não perdoou.

AZAR COM DUAS BOLAS NO FERROApesar de reentrar na partida a per-der, o Aves não baixou os braços ecomplicou a vida à Oliveirense, quecontinua a alimentar o sonho da su-

bida ao escalão principal do despor-to-rei português. O jogo manteve-seemotivo e com alguma rapidez, maso Aves continuou muito perdulário,mas também com muita falta de sorte,já que Ronaldo aumentou a conta-gem para 3-1 de novo através da con-versão do castigo máximo, enquantoos avenses ameaçavam mas por duasvezes viram a bola embater nos pos-tes, como foram exemplos os rematesde Vinícius e Uederson. Um desfe-cho inglório para o que a equipa deVila das Aves produziu, mas o fute-bol é também isso. Na próxima ron-da, o Aves recebe o vice-líderPortimonense. ||||||

JOGO AVES - VARZIM

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DESPORTO15 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 19

FICHA TÉCNICA

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - MOREIRENSE 28 63

2 - TIRSENSE 28 47

3 - GONDOMAR 28 46

4 - VIZELA 28 435 - SP. ESPINHO 28 37

7 - AD LOUSADA 28 32

9 - MERELINENSE 28 31

10 - BOAVISTA 28 30

11 - PADROENSE 28 30

6 - PAREDES 28 33

28

13 - AL. LORDELO 28 2828 2714 - LUS. LOUROSA

28 1515 - VIEIRA

12 - VIANENSE 28 29

318 - RIBEIRÃO

SP. ESPINHO 1 - VIZELA 1

TIRSENSE 1 - RIBEIRÃO 0

MERELINENSE 3 - VIEIRA 1

PADROENSE 1 - GONDOMAR 2LUSITÂNIA LOUROSA 4 - VIANENSE 2

PAREDES 2 - AD LOUSADA 0

RIBEIRÃO - VIZELAVIEIRA - TIRSENSE

MOREIRENSE 4 - BOAVISTA 1

VIANENSE - PADROENSEBOAVISTA - LUSITÂNIA LOUROSAAD LOUSADA - MOREIRENSEALIADOS LORDELO - PAREDES

GONDOMAR - MERELINENSE

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O técnico Quim Machado teve quereformular bastante a equipa para areceção ao conjunto vizinho, sobre-tudo devido a lesões como são oscasos de Veloso, Marco Louçano eSerginho, mas também do castigadoMarco Ribeiro, entre outros. Assim,Pinto voltou a ocupar a vaga no cen-tro da defesa, enquanto Pedro Fon-tes, Barroso, Vilaça e Manuel Luísatuaram também no 11 apresentadopelo técnico. E nem mesmo as altera-ções levadas a efeito mostrou debili-

FC TIRSENSE DOMINA E VENCE RIBEIRÃO PELAMARGEM MÍNIMA

Golo de Manuel Luíspeca por escassoUM GOLO DE MANUEL LUÍS AOS 49 MINUTOS DEU, NOPASSADO DOMINGO, MAIS UMA VITÓRIA CASEIRA AOSJESUÍTAS. UM «TENTO» QUE PECA POR ESCASSO TAL FOI ODOMÍNIO DA EQUIPA DE SANTO TIRSO. AINDA ASSIM, OSTRÊS PONTOS FICARAM COM OS CASEIROS, QUE QUEREMMANTER O SEGUNDO LUGAR NA ZONA NORTE.

FC TIRSENSE: PEDRO ALBERGARIA, QUEIRÓS, PIN-

TO, PAULO SAMPAIO, BARROSO, HUGO CRUZ, VILA-

ÇA, RICARDO ROCHA, PEDRO FONTES (MIGUEL,

88’), FONSECA (CERDEIRA, 90+4’) E MANUEL LUÍS

(ROBERTO, 90+1’). TREINADOR: QUIM MACHA-

DO. RIBEIRÃO: CÉSAR, WESLEY (NIVALDO, 66’),

JOÃO FARIA, GEL, FORBES DÉDÉ, BRUNO PEREIRA

(HAMILTON, 76’), CARAVANA, PAULO ROLA (BRUNO

FILIPE, 89’) E TIAGO SILVA. TREINADOR: JOSÉ LE-

MOS. ÁRBITRO: HÉLDER PARDAL, DE SANTARÉM.

JOGO NO ESTÁDIO ABEL ALVES FIGUEIREDO, EM

SANTO TIRSO. MARCADOR; MANUEL LUÍS (49’).

CARTÕES AMARELOS: WESLEY (20’), GEL (25 E 74’),

BARROSO (40’) PINTO (45’), HUOG CRUZ (51’), FOR-

BES (51’) E QUEIRÓS (72’). VERMELHO: GEL (74’).

dades nos jesuítas, que entraram comtodo o gás apesar das sucessivas per-didas. Logo nos primeiros minutosviram um golo anulado e os seguin-tes, até ao intervalo, foram ataques emais ataques mas sem golos. O Ri-beirão, por seu turno, que tinha umadepto especial na bancada – LitoVidigal, atual treinador do Leiria, masex-técnico do Ribeirão, marcou pre-sença no Abel Alves de Figueiredo –dificilmente chegou junto da balizade Pedro Albergaria e quando o fez,fê-lo sem qualquer perigo.

DOMÍNIO JESUÍTA NÃO MATERIALIZADOA segunda parte arrancou com o golode Manuel Luís e o domínio mante-ve-se ao longo de toda a segundaparte. Os jesuítas apenas podem quei-xar-se de si, dadas as oportunidadescriadas e desperdiçadas. Apesar doprimeiro lugar estar definido e oMoreirense estar de regresso à LigaVitalis, o FC Tirsense quer manter osegundo lugar da Zona Norte até finale para isso tem mais uma batalha nopróximo domingo frente ao «lanternavermelha» e já condenado Vieira. Istoquando na terceira posição segue oGondomar a apenas um ponto. ||||||

Uma experiência que valeu, acimade tudo, pelo envolvimento huma-no e troca de experiências que per-mitiu. Não contou apenas a verten-te desportiva, que, como é óbvio ser-viu e muito para os jogadoresavenses, mas sim a possibilidade queos jogadores tiveram em lidar comoutros jogadores e realidades. Não

EXPERIÊNCIA ÚNICA NA CIDADE LUZ PARA OS JOVENS DO DESPORTIVO

O DESPORTIVO DAS AVES ESTEVE EM FRANÇA PARA PARTICIPAR NO TORNEIO INTERNA-CIONAL «ETOILE AUSSONNAISE FOOTBALL», QUE DECORREU NA CIDADE DE TOULOSE.APESAR DA PROVA SER ABERTA AOS ESCALÕES DE SUB-7, SUB-9, SUB-11, SUB-13, SUB-15 ESUB-17, OS AVENSES APENAS PARTICIPARAM NO ESCALÃO MAIS VELHO, OS JUVENIS.

Juvenis do Aves em Françano Torneio Internacional

faltaram os emigrantes portugueses,que sabendo da presença de umaequipa portuguesa fizeram-se sentirno apoio.

No que se refere à prova em si,esta foi disputada em jogos de duaspartes, mas cada uma com apenas12 minutos. Isso, e dado o conviteda organização para que os avensesformassem mais uma equipa (já ti-nham a A e a B, por isso, fizeram aC), permitiu que todos os jogadoresmostrassem o seu valor. A primeiraetapa foi disputada por grupos coma participação de cinco equipas. As-sim, no Grupo A estava o Aves 1

juntamente com as formações deEntente 2, Fonbeauzard, MultinacZemun e Blagnac, enquanto o Aves2 e 3 mediu forças no Grupo B,junto de Entente 1, Colomiers eBressols.

O evento foi ganho pela equipado Blagnac, que disputa o escalãoprincipal de Sub-17 e derrotou osavenses na final por 3-1. Além dosegundo lugar os avenses conquis-taram ainda os honrosos 3.º e 4.ºposto do evento internacional. Umaexperiência, que, com certeza, os jo-gadores envolvidos não irão esque-cer. ||||| SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

Além do segundo lugar oDesportivo das Aves con-quistou ainda os honrosos3.º e 4.º postos do eventointernacional.

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DESPORTO Entre Margens . 15 de abril de 2010PAGINA 20

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DERROTA NO REDUTO DO VARZIM NÃO TIRA BRILHO À LUTA AVENSE

|||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

Ainda a decorrer está o Campeona-to de escolas. Nas A, os jesuítas re-ceberam e venceram o Pedras Rubras,por 3-0, enquanto nas B perderamem Valongo com a formação localpela margem mínima. Já a equipa doDesportivo das Aves, empatou a duasbolas no terreno das Estrelas deFânzeres.

Em infantis A, em prova a contarpara o apuramento de campeão, dis-putou-se a terceira jornada, com o Des-portivo a ser goleado pelo FC Porto,por 10-0. Em infantis B (fase dos quin-tos), os avenses, que jogaram a primei-ra ronda, triunfaram na Lixa, por 1-0.

No que se refere ao Nacional dejuniores, a equipa do Desportivo des-

TERMINOU O NACIONAL DE JUNIORES E OS AVENSESDESPEDIRAM-SE COM UMA DERROTA NA PÓVOA DOVARZIM, POR 4-2. A EQUIPA, QUE ESCREVEU UMA PÁGINAHISTÓRICA NO LIVRO DA VIDA AVENSE, JÁ TINHA O SEUDESTINO TRAÇADO MAS LUTOU ATÉ AO FIM PARADIGNIFICAR A CAMISOLA DO DESPORTIVO. NÃO FOI FELIZEM MUITOS JOGOS MAS DEIXOU UMA IMAGEM POSITIVADO QUE É POSSÍVEL FAZER.

Juniores despedem-se do Nacionalcom uma derrota Se os campeonatos acabaram, as pro-

vas-extras da AF Porto estão aí à por-ta e arrancam no próximo dia 24 comas participações das equipas junioresA e iniciados do Clube Desportivodas Aves, mas também do FC Tirsense.Estes, porém, participarão com maisescalões: juniores, juvenis, iniciadose infantis. Eis o que ditou o sorteiopara ambas as equipas.

COMPETIÇÃO ARRANCA NOPRÓXIMO DIA 24

Avenses e jesuítasdisputam provas-extras da AF Porto

CD AVESJUNIORES A: TAÇA ACÁCIO LELLOSérie 324-04: C D Aves-Ermesinde01-05: Valonguense-C D Aves08-05: C D Aves-Sousense15-05: Tirsense-D Aves22-05: C D Aves-Gondomar29-05: C D Aves-Trofense02-06: Ataense-C D Aves

Meia-final (dia 12-06)Série 1-Série 2Série 3-Série 4Final: 19-06-10

JUNIORES C: TAÇA JOSÉ BACELARSérie 225-04: C D Aves-Cruz02-05: Salgueiros-C D Aves09-05: C D Aves-Rio Ave16-05: C D Aves-Progresso23-05: Pedras Rubras-C D Aves30-05: C D Aves-Senhora da Hora03-06: Pasteleira-C D Aves

Série 425-04: Ac. Amarante-C D Aves02-05: C D Aves-Vila Meã09-05: Aliados-C D Aves16-05: C D Aves-Penafiel23-05: Freamunde-C D Aves30-05: Paredes-C D Aves03-06: C D Aves-Lousada

Meia-finais (13-06)Série 1-Série2Série 4-Série 3Final: 20-06-10

FC TIRSENSEJuniores24-04: Tirsense-Sousense01-05: Trofense-Tirsense08-05: Gondomar-Tirsense15-05: Tirsense-D Aves22-05: Ataense-Tirsense29-05: Tirsense-Ermesinde02-06: Valonguense-Tirsense

Juvenis25-04: Penafiel-Tirsense02-05: Tirsense-Salgueiros09-05: Sousense-Tirsense16-05: Tirsense-Rebordosa23-05: Infesta-Tirsense30-05: Tirsense-Gondomar03-06: Folga

Iniciados25-04: Tirsense-Leixões02-05: Ataense-Tirsense09-05: Infesta-Tirsense16-05: Tirsense-Valonguense23-05: Gondomar-Tirsense30-05: Tirsense-Maia03-06: Padernense-Tirsense

Infantis24-04: Caldas-Tirsense01-05: Tirsense-Rio Ave08-05: Sousense-Tirsense15-05: Tirsense-Trofense22-05: Ermesinde-Tirsense29-05: Tirsense-Fânzeres02-06: Folga

pediu-se com uma derrota no terre-no do Varzim, por 4-2, fechando asua participação de forma inglória.Recorde-se que esta foi a primeiravez que uma equipa do Aves che-gou tão longe, mas as alterações le-vadas a efeito pela Federação Portu-

guesa de Futebol já no decorrer daprova, influenciou o destino final daequipa orientada por Marco Nunes.

Por fim, a equipa de juvenis, quese encontra na fase de apuramentode campeão recebeu o Alpendoradae não foi além de um empate a trêsbolas em jogo a contar para a 2.ªjornada. Deste jogo há a destacar areviravolta levada a efeito pelosavenses, já que ao intervalo perdi-am por 3-0. Uma transformação nasegunda metade da partida, com umbis de Makina, estabeleceu o resul-tado final: 3-3.

TIRSENSE VENCE TORNEIO DE PÁS-COA AVENSEO Desportivo das Aves organizoude forma louvável um Torneio dePáscoa de escolinhas, que contoucom a participação, além da equipaorganizadora, do Pevidém, Olivei-rense e o FC Tirsense. O evento foiganho pelos jesuítas, mas de formabem suada e só decidia nas gran-des penalidades. Eis os resultados:Aves, 7-Oliveirense, 6 após grandespenalidades; Tirsense, 4-Pevidém, 0.3.º e 4.º lugares: Oliveirense, 2-Pevidém, 1. Final: Aves, 3-Tirsense, 4após a marcação de grandes penali-dades, depois do 0-0 no tempo re-gulamentar. Classificação:

1.º Tirsense; 2.º Aves; 3.ºOliveirense; 4.º Pevidém. Destaqueainda para as distinções individuais:Melhor Marcador- João Lírio (FCTirsense); Melhor Guarda redes-Marcing (CD Aves); Prémio Fair Play-Oliveirense.

Recorde-se ainda que o FC Tir-sense venceu ainda o Torneio deRebordões ao golear a Mourinha,na final, por 6-0, mas também o Tor-neio de Bairro onde levou a melhorsobre o Caldas, por 9-0. |||||

A secção de futsal feminino doDesportivo das Aves já confirmoumais uma edição do Torneio SaraMartins, que vai decorrer entre odia 1 de Maio e 5 de Junho. Osmoldes da prova vão manter-se,ou seja, os jogos apenas se vãodisputar aos fins de semana. Parajá, além das anfitriãs orientadaspor Estela Torres, estão já confir-madas as presenças das seguin-tes equipas: Alfe-nense,Gondomar, Amigos de Corim,Mindelo e S. Mamede. |||||

A equipa de juvenis doDesportivo das Aves, quese encontra na fase deapuramento de campeão,recebeu o Alpendorada enão foi além de umempate a três bolas empartida a contarpara a segunda jornada

Juniores de Ringe nas meias-finais da Taça ConcelhiaNo último fim de semana, já com fortecheiro a Primavera, o destaque vai intei-rinho para a equipa de juniores dofutsal (na foto) da associação de Ringe.

Ao vencer no sábado (dia 10) aequipa do Sequeirô por 6-5, qualifi-cou-se para as meias-finais da taçaConcelhia, onde jogará, esta segun-da-feira contra o Santiaguense. Gran-de vitória dos rapazes de Ringe ori-entados por Tiago Silva, que vão dan-do passos firmes em direção à final.

Quanto aos mais jovens, e no queao futebol diz respeito, tanto os Miniscomo os Pré-Escolas A, aproveitaram

Torneio SaraMartins começaa 1 de Maio

a paragem no campeonato e foramfazer um proveitoso treino à Acade-mia da Bola, onde puderam usufruirde todas as condições oferecidas poraquela Academia.

Em relação aos Pré-Escolas B, des-locaram-se ao Boavista, e não tiveramargumentos para a equipa axadrezadasaindo derrotados por um copioso4-12. Outra equipa axadrezada se cru-zou com os de Ringe neste fim desemana, os Escolas federados. Aí amúsica foi outra, e os comandadospelo Rocha foram mais fortes vencen-do por um esclarecedor 4-1. Por fim,

os Iniciados; a equipa recebeu e per-deu com o Ancede por 2-4.

Resultados: Pré-Escolas - Boavista12 - Ringe B 4; Escolas federados -

Ringe 4 - Boavista 1; Iniciados - Ringe2 - Ancede 4; Futsal quartos-de-finalda Taça Concelhia - Ringe 6 -Sequeirô 5. ||||| ALBERTO GOUVEIA

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DESPORTO15 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 21

Sara Moreira campeã mundial universitária

Sara Moreira continua a somar triun-fos atrás de triunfos. A última vitóriaaconteceu no passado domingo, emKingston, no Canadá, onde conquis-tou o título de campeã mundial uni-versitária de corta-mato. Sara Moreiravoltou a deixar bem claro a excelentefase que atravessa e com facilidadevenceu a prova, terminando com 12segundos de avanço sobre a britâni-ca Jess Sparke. A jovem natural deSanto Tirso, de apenas 24 anos, éaluna do Instituto Politécnico do Por-to frequentando o curso de Fisiotera-pia e, apesar de ter encontrado um

A FUNDISTA DO MARATONA VENCEU O MUNDIAL UNIVERSITÁRIO, QUE DECORREU NO CANADÁ E FECHA DE FORMA EXEM-PLAR A ÉPOCA DE INVERNO. A ATLETA VAI AGORA DEDICAR-SE AO TRABALHO QUE ANTECEDE O EUROPEU DE BARCELONA.

ATLETISMO: JOVEM DE SANTO TIRSO BRILHA NO CANADÁ

O KARATE SHOTOKAN DE VILA DAS AVES ESTEVE PRESENTE EM QUATRO COMPETIÇÕES REALIZADAS NO FIM DESEMANA DE 10 E 11 DE ABRIL E EM TODAS FEZ BRILHARETE. AS PROVAS TIVERAM LUGAR EM ITÁLIA - COM JORGEMACHADO A ALCANÇAR UM QUINTO LUGAR - EM MONTEMOR-O-VELHO, BARCELOS E BRAGA

O Karate Shotokan de Vila das Avesviveu um “momento histórico” nosdias 10 e 11 de Abril; a associaçãofez-se representar com atletas em qua-tro competições e em todas elas ob-tive classificações significativas e im-portantes.

Nos dias 10 e 11, a associação par-ticipou no Open de Itália, com os kara-tecas Jorge Machado, Emanuel Fer-nandes, Ana Pinto e Filipa Fernandes.Todos eles tiveram um excelente desem-penho, mas o destaque vai para JorgeMachado, que conseguiu um honro-so 5º lugar em kumite (menos de67kg). Em causa estiveram 60 adver-sários dos melhores a nível mundial.

Mais uma vitória para o Núcleode Xadrez da Escola da Ponte e,em particular, para André Costa.O jovem avense sagrou-se no dia1 de abril campeão nacional desub-08, em ritmo lento. A con-quista do título teve lugar em Tor-res Vedras que acolheu, entre 28de março e 1 de abril, os Campe-onatos de Jovens e Veteranos2010 em Xadrez.

André Costa, que neste mêsde abril completa 8 anos de ida-de, soma assim mais um título aoseu pequeno mas de grande des-taque historial no xadrez; aindarecentemente, o aluno da Escolada Ponte sagrou-se bicampeão noCampeonato Distrital de Jovens,em ritmo clássico, no escalão sub-08. A prova teve lugar em Leçada Palmeira e, na ocasião, JúlioSilva, também do Pontex, sagrou-se vice-campeão.

O agora campeão nacional desub-08 iniciou-se no Núcleo deXadrez da Ponte em 2008, comseis anos de idade, sob o coman-do do professor Paulo Topa. A re-gularidade dos treinos depressafez com que ganhasse a ginásticamental necessária para se lançarna competição e, até ao momento,não se tem saído nada mal. |||||

clima estranho (frio, mas seco), con-seguiu isolar-se pouco antes do se-gundo quilómetro e, sem dificulda-des, geriu o avanço até completar oscinco da prova.

Recorde-se que no Verão passa-do Sara Moreira foi bicampeã nasUniversíadas, mas em pista (5000me 3000m obstáculos). Com a vitóriado fim-de-semana, a corredora doMaratona tornou-se a portuguesamais medalhada de sempre nesteâmbito. Até então apenas uma atleta,Anália Rosa, tinha conquistado umMundial Universitário, em 2000.

Em termos colectivos, Portugal fi-cou no quarto lugar, sendo que a ven-cedora foi a Grã-Bretanha.

Esta foi ainda a prova que encer-rou a época de Inverno de SaraMoreira, que participou em todas asespecialidades - crosse, estrada e pis-ta - com títulos nacionais conquista-dos em cada uma delas, à excepçãodo crosse, onde foi vice-campeã. As-sim sendo, a fundista lusa vai agoradedicar-se aos treinos de pista parapreparar o Europeu de Barcelona,onde vai correr os 5000 metros. |||||S ÍLS ÍLS ÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

Resultados brilhantes e fim de semanaintenso para o karate de Vila das Aves

KARATE: ASSOCIAÇÃO KARATE SHOTOKAN DE VILA DAS AVES

No dia 10 decorreu o campeona-to nacional de infantis, iniciados ejuvenis, em Montemor-o-Velho, orga-nizado pela Federação NacionalKarate Portugal. Nesta prova, AnaGuimarães sagrou-se Campeã Naci-onal em kumite juvenis (menos de45kg), tendo combatido com grandeconcentração, vencendo assim, e deforma categórica, as cinco adversárias,provando a sua qualidade e potenci-al para fazer uma carreira de sucesso.Nesta campeonato, não foram aopódio os atletas Manuel Ribeiro, Pa-trícia Brandão e Érica Machado.

Entretanto, no dia 11 mais duasprovas: a 8ª taça de karate cidade de

Barcelos, que decorreu no pavilhãomunicipal e foi organizada pelo Clu-be de Karate de Barcelos e o campe-onato nacional universitário, realiza-do em Braga. Em Barcelos, represen-taram a associação Karate Shotokanas atletas Patrícia Brandão e ÉricaMachado que conquistaram ambas o3º lugar em katas infantis. Aindanesta prova, José Fonseca conquistouo 1º lugar katas iniciados, enquanto

que a equipa constituída por Leonar-do Barbosa, Álvaro Rios, MiguelMartins, Cátia Fonseca e Ana Anjosalcançaram o terceiro lugar em Kumiteequipas cadetes misto.

Por sua vez, em Braga, mais trêsimportantes lugares de pódio. Nestecampeonato nacional universitário re-alizado no pavilhão da Universidadedo Minho, Marina Azevedo sagrou-se vice- campeã nacional kumite (me-nos de 68kg) e João Meireles foimesmo Campeão Nacional em kumite(menos de 75kg) e ainda vicê-cam-peão nacional katas. João Meireles,de resto, foi o único atleta a subirduas vezes ao pódio. |||||

Em Braga, Marina Azeve-do sagrou-se vice-campeãnacional e João MeirelesCampeão Nacional

BARCELOS

ITÁLIA BRAGA

XADREZ

André Costasagrou-secampeãonacional

Sob proposta do presidente daCâmara Municipal, o executivocamarário tirsense aprovou, porunanimidade, a atribuição daMedalha de Honra do Concelhoao piloto tirsense e atual campeãodo Mundo de Ralis (Produção),Armindo Araújo.

O piloto de 33 anos, nasceuno Porto no dia 1 de Setembro,mas reside em Rebordões. Inicioua carreira no motociclismo, masem 2000 estreia-se ao volantede um Renault Clio 16v e inicia ocaminho nos ralis. Em 2001 sal-ta para os ralis nacionais e em2007 arrisca tentar o campeona-to do mundo, obtendo no Rali daSuécia, o 4º lugar. Em 2008 pas-sa a piloto oficial da Mitsubishi –Ralliart Itália, e no ano seguinte, em2009, conquista o título de Cam-peão Mundial de Ralis Produção(PWRC). Atualmente, Armindo Ara-újo está a lutar pela defesa da lide-rança do Campeonato do Mun-do de Ralis Produção (PWRC). ||||||

Medalha dehonra paraArmindo Araújo

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DIVERSOSTouro (21/4 a 20/5)CARTA DOMINANTE: 3 de Paus, quesignifica Domínio. AMOR: É possívelque passe momentos agradáveis nacompanhia de um amigo muito che-gado. SAÚDE: Respeite o horário dasrefeições e evite alimentos pesados.DINHEIRO: Durante este período vaiestar sob uma enorme tensão, pois asexigências vão ser muitas e o seu tem-po é muito apertado. A Vida esperapor si. Viva-a! NÚMERO DA SORTE: 25

Gémeos (21/5 a 20/6)CARTA DOMINANTE: 10 de Paus, quesignifica Sucessos Temporários.AMOR: Poderá sentir-se um poucoconfuso em relação aos seus senti-mentos. SAÚDE: Seja moderado: nãoabuse da sua resistência física. DI-NHEIRO: Um colega de trabalho podedeixá-lo numa situação muito com-plicada perante o seu chefe. A forçae a humildade caminham de mãosdadas! NÚMERO DA SORTE: 32

Caranguejo (21/6 a 21/7)CARTA DOMINANTE: 4 de Espadas,

que significa Inquietação. AMOR: Dei-xe-se de inseguranças e receios infun-dados e invista na conquista do seuamor. A força do Bem transforma avida! SAÚDE: Pratique mais exercíciofísico, o seu coração agradece-lhe.DINHEIRO: Todo o trabalho que temvindo a realizar vai, finalmente, serreconhecido. NÚMERO DA SORTE: 54

Leão (22/7 a 22/8)CARTA DOMINANTE: 7 de Copas, quesignifica Sonhos Premonitórios.AMOR: Quem sabe proteger-se dasemoções negativas aprende a cons-truir um futuro risonho! SAÚDE: Cui-dado com as mudanças de tempera-tura. DINHEIRO: A sua excelente ca-pacidade de aprendizagem facilita-rá a sua ascensão profissional. NÚ-MERO DA SORTE: 43

Virgem (23/8 a 22/9)CARTA DOMINANTE: O Louco, quesignifica Excentricidade. AMOR: Atuede forma tranquila e harmoniosa,evitando conflitos e mal-entendidoscom as pessoas que mais ama. Uma

personalidade forte sabe ser suave eleve como uma pena! SAÚDE: Possí-veis dores musculares. Faça massa-gens que o ajudem a relaxar. DINHEI-RO: Procure poupar algum dinhei-ro. NÚMERO DA SORTE: 22

Balança (23/9 a 22/10)CARTA DOMINANTE: Valete de Ou-ros, que significa Reflexão. AMOR:Esteja atento, um novo amor poderásurgir a qualquer momento e não opode deixar fugir! Sonhar é o maiortesouro! SAÚDE: Pratique um despor-to que lhe permita relaxar e tonifi-car os seus músculos. DINHEIRO: Sejaresponsável e esteja presente em to-dos os compromissos da sua empre-sa. NÚMERO DA SORTE: 75

Escorpião (23/10 a 21/11)CARTA DOMINANTE: 4 de Paus, quesignifica Ocasião Inesperada. AMOR:As emoções encontram-se sobrevalo-rizadas. Não sofra por antecipação,porque assim não viverá as alegriase felicidades de cada momento quepassa. SAÚDE: Tendência para dis-

túrbios gastrointestinais. DINHEIRO:Deixe o orgulho de lado e peça aju-da a um colega que o poderá ajudara finalizar uma tarefa importante.NÚMERO DA SORTE: 26

Sagitário (22/11 a 21/12)CARTA DOMINANTE: A Imperatriz,que significa Realização. AMOR: Sejacorajoso e confesse ao mundo aque-le amor antigo que é segredo há tan-to tempo. Viva o presente com confi-ança! SAÚDE: Agasalhe-se bem. Pro-teja-se para evitar uma possível gri-pe. DINHEIRO: Procure não delegarnos outros tarefas que lhe foram atri-buídas a si. Seja responsável. NÚME-RO DA SORTE: 3

Capricórnio (22/12 a 20/1)CARTA DOMINANTE: Dama de Espa-das, que significa Melancolia, Sepa-ração. AMOR: Evite definir projectosisoladamente, pois o seu par tem umaopinião a dar. SAÚDE: Vá ao médico efaça uma consulta de rotina. Valorizemais o seu bem-estar. DINHEIRO: A suavida profissional tende a melhorar

HORÓSCOPO, 2º QUINZENA DE ABRILMaria Helena

Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

Carneiro (21/3 a 24/4)CARTA DOMINANTE: 5 de Ouros, que significa Perda/ Falha. AMOR: Dedique-se verda-deiramente às suas amizades. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida!SAÚDE: Procure relaxar e meditar mais, de forma a reencontrar a sua estabilidadeemocional. Dinheiro: Planifique a sua vida profissional para que possa ser mais orga-nizado e rentabilizar o seu trabalho. NÚMERO DA SORTE: 69

significativamente. N.º DA SORTE: 63

Aquário (21/1 a 19/2)CARTA DOMINANTE: 6 de Copas, quesignifica Nostalgia. AMOR: Se perce-ber que a sua relação amorosa nãoestá a corresponder às suas expetati-vas tenha uma conversa com o seu par.SAÚDE: Que a leveza de espírito sejauma constante na sua vida! DINHEI-RO: Um colega ambicioso não olharáa meios para conseguir alcançar umaposição de destaque dentro da empre-sa onde trabalham. N.º DA SORTE: 42

Peixes (20/2 a 20/3)CARTA DOMINANTE: 9 de Ouros, quesignifica Prudência. AMOR: Um pe-queno mal-entendido pode fazercom que aja injustamente com o seupar. Preocupe-se com aquilo quevocê pensa sobre si próprio, faça umalimpeza interior. SAÚDE: Poderá sen-tir algumas náuseas e dores de cabe-ça. DINHEIRO: Tenha muito cuidadopois durante esta quinzena a ten-dência é para a distracção e a disper-são. NÚMERO DA SORTE: 73.

ENTRE MARGENSFICHA DE ASSINATURA

Nome: .................................................................................................................Morada: ...............................................................................................................Código Postal: ................... / ............... Localidade: ............................Telefone: ......................... Número de Contribuinte .........................................Data de Nascimento: ....... / ........ / ........Forma de pagamento: (Riscar o que não interessa) Cheque número:............................................................................. ou por transferência ban-caria para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

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Desejo tornar-me assinante doJornal Entre Margensa partir de ...... / ...... / ......

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próxima edição nas bancas a 29 de AbrilentreMARGENS

Page 23: entre margens 436jornalentremargens.com/.../2019/10/entre_margens_-436.pdf · 2019-10-14 · FIM DE SEMANA agenda de fim de semana Este espaço é seu. O Entre Mar-gens disponibiliza

entreMARGENSINSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUARTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS:

PORTUGAL: 14,50 EUROS

EUROPA: 26,00 EUROS;

RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES - APARTADO 19

- 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO : JOSÉ MANUEL

MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE JORNAL: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 4354), CELSO CAMPOS, SILVIA SOARES, JOSÉ

PEREIRA MACHADO, JOAQUIM FERNANDES, JOSÉ

PACHECO, BEJA TRINDADE, PEDRO FONSECA,

CATARINA SOUTINHO, ELSA CARVALHO, NUNO MOTA.

DESIGNER GRÁFICO: SÍLVIA MENDES.

COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

DESPORTO - COORDENADORA: SILVIA SOARES.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COBRANÇAS ASSINATURAS: ANTÓNIO SILVA (VILA

DAS AVES); ANTÓNIO LEAL (RORIZ).

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: LUDOVINA SILVA,

JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL

GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA |

TEL.: 253 303 170 FAX.: 253 609 465

Nº 436 - 15 DE ABRIL DE 2010

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

DIVERSOS15 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 23

FARMÁCIASNegrelos- Ferreira 252941166Aves - Coutinho. 252941290Aves - Fontaínhas 252871960S.MartºCampo-Popular 252843260Rebordões 252833065Vilarinho 252843894Lordelo - Paiva 252941288Riba d’Ave 252981358Delães 252931216Bairro 252932684

Roriz 252881850

HOSPITAISSanto Tirso 252830700Guimarães 253540330Riba d’Ave 252900800Famalicão 252300800Linha Saúde 24 800242424

CENTROS DE SAÚDESanto Tirso 252853094Negrelos. 252870040Vila das Aves 252870700S. Martº Campo 252841128Delães 252907030

BOMBEIROSAves 252820700SANTOSANTOSANTOSANTOSANTO TIRSOTIRSOTIRSOTIRSOTIRSO

Vermelhos.. 252808900Amarelos 252830500Vizela 253489100Riba d’Ave 252900200

GNRSanto Tirso 252808250Aves 252873276Riba d’Ave 252982385Lordelo 252941115

JUNTAS DE FREGUESIARebordões 252872010S.Tomé Negrelos 252941263Roriz 252881600S. Martº Campo 252841268Lordelo 252941033Bairro. 252931008Riba d’Ave. 252981458Delães 252933083Aves 252941313

CÂMARA MUNICIPALSanto Tirso 252830400Guimarães 253421200Vª Nª Famalicão 252320900

INSTITUTO DO EMPREGOSanto Tirso 252858080Guimarães 253423850VªNª Famalicão .252501100

REPARTIÇÃO DE FINANÇASSanto Tirso 252851383Vª Nª Famalicão. 252372418Guimarães 253413092

SEGURANÇA SOCIALSanto Tirso 252800370S. Martº Campo. 252841421Guimarães. 253520070Vª Nª Famalicão.. 252311294

LAR FAMILIAR DATRANQUILIDADE

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ou externa.CONTACTAR: 934 225 460

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w w w . j o r n a l - e n t r e -

margens.blogspot.com

www.facebook.comDe parabéns

Completou 99 primaveras a senhora Ana AndradeFerreira.Filha, genro, e netos, nesta data tão especial, dese-jam-lhe, com todo o seu amor e carinho, muitosparabéns e muitos anos de vida cheios de saúde efelicidade.

3-04-2010

REGULREGULREGULREGULREGULAMENTAMENTAMENTAMENTAMENTOOOOO 20202020201111100000

No prosseguimento dos anos ante-riores e integrado nas festas de S.Miguel Arcanjo esta Associação levaa efeito o seu 22º concurso deQuadras Populares ao qual podemconcorrer todos os indivíduos quecumpram o disposto neste regulamen-to que implicitamente aceitam:

- Quadra popular - tema obriga-tório alusivo a S. Miguel

Arcanjo (o santo e amística e festejos em sua honra, etc)

- As quadras em redondilha mai-or terão de mencionar S. Miguel Ar-canjo ou, simplesmente S. Miguel.

- Cada trabalho terá de formar sen-tido próprio e independente de S.Miguel

As produções terão de ser inédi-tas, dactilografas a dois espaços emformato em papel A4 e de um sólado, em triplicado, e assinado compseudónimo um em cada quadra oudivisa. A acompanhá-las deverá cons-tar um envelope devidamente fecha-do contendo no exterior o pseudó-nimo que conste nos trabalhos e nointerior, o nome e morada do autor.

Serão atribuídos os seguintesprémios:

1º prémio - 200 euros2º prémio - 150 euros3º prémio - 100 eurosO júri, que será constituído por

três individualidades de reconheci-da competência nela poderá não atri-buir um ou mais prémios se assim oentender por falta de qualidade, dostrabalhos apresentados a concurso,bem como poderá atribuir as men-

22º Concurso de quadras populares daassociação de S. Miguel Arcanjo

ções honrosas que julgue merecidas.Os concorrentes terão de enviar

os trabalhos, sem remetente, até aodia 30 de Junho para:

José Maria Pinheiro MonteiroRua do Rio Ave, nº 4984795-107 Vila das Aves

A distribuição dos prémios seráfeita durante o Sarau Artístico e afetuarno dia 02 de Outubro de 2010 pela21.00 horas, no Salão de Festas doSalão Paroquial de Vila das Aves.

Os premiados, e só estes, serãoantecipadamente notificados a fim deestarem presentes.

Os trabalhos, premiados ou não,ficarão propriedade da Associação deS. Miguel Arcanjo de Vila das Avesque poderá utilizá-la numa colectâ-nea e elaborar em data posterior.

Qualquer omissão neste regula-mento ou situação imprevista será re-solvida pela júri. ||||

Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela do

Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta2ª saída de Abril foi o nosso estimado assi-nante, Carlos Miguel Sousa Gondar, resi-dente na Rua Miguel Martins Cerqueira,em Riba d’Ave.

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contem-plado nesta 2ª saída de abril foi o nosso esti-mado assinante, Paulo Jorge AntunesFerreira, residente no Largo DomingosMoreira, em Santo Tirso.

Restaurante Estrela do MonteLugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Restaurante SobreiroAvª Silva Pereira - 4765 Bairro

Telf.s: 252 905 910

DEVEM OS PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO).

GANHE UM ALMOÇOPARA DUAS PESSOAS

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PUBLICIDADE Entre Margens . 15 de abril de 2010PAGINA 24