ensino medio livre_edicao_2012_unidade_01_quimica
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Gabarito de QuímicaTRANSCRIPT
Capítulo 1
O surgimentO da química
Conexões
Página 7
Espera-se que, por meio de pesquisas (livros, textos, internet)
e entrevistas com professores e historiadores, o aluno seja ca-
paz de identificar os fatos que serviram para grandes avanços
sociopolítico-científicos durante a Idade Média, período do qual
o movimento das Cruzadas é muito emblemático no processo
de troca de informações e encurtamento de distâncias entre
os povos. Segue uma expectativa de resposta.
Durante a Idade Média, período em que ocorreram grandes
avanços em diversas áreas, encontramos transformações
ocorridas nos campos da cultura (como o forte movimento de
tradução de textos gregos e árabes, marcando o fortalecimento
da intelectualidade europeia), da política, das relações sociais
e econômicas (como o retorno das transações financeiras e
o reaparecimento da moeda). Esse período ficou conhecido
como renascimento marítimo-comercial. Grandes eventos
de repercussão que ocorreram nessa época contribuíram
para tais conquistas: a renovação da vida urbana, após um
longo período de vida rural, girando em torno dos castelos
e mosteiros; o movimento das Cruzadas, a restauração e o
desenvolvimento de novas rotas entre os povos, que, além
de diminuírem distâncias, reabilitaram o comércio, a emer-
gência de um novo grupo social (os burgueses) e, sobretudo,
o renascimento cultural com uma forte referência científico-
-filosófica.
Página 12 Para esse trabalho de pesquisa, o aluno deve procurar a
Câmara Municipal de sua cidade em busca da informação re-
querida. Com isso, espera-se que ele adquira um maior senso
de cidadania. Não há uma resposta correta ou mesmo precisa
e única para esse trabalho; porém, julga-se necessário que o
aluno participe de pelo menos uma sessão em sua comarca
para poder conhecer os trâmites que regem uma lei até ser
aprovada.
Exercícios complementares
9. e
Por migrarem de região para região em busca de alimentos —
nomadismo —, o desenvolvimento da agricultura surgiu ainda
muito tempo depois.
10. I-B; II-C; III-A
11. Lavoisier sempre usava balança, pesando tudo antes e depois
da queima. Fazia experiências em recipientes fechados e con-
siderou, para a diminuição de massa durante a queima, que
havia formação de gases.
12. c
Na massa dos reagentes não está sendo considerada a massa
do gás oxigênio. Assim, a massa total dos reagentes é maior
que 10 kg. Portanto, a massa dos produtos formados também
será maior que 10 kg.
moxigênio + mgasolina = mprodutos
moxigênio + 10 = mprodutos
∴ mprodutos > 10 kg
21. O termo genérico água relaciona-se com a definição de matéria.
Já o termo gelo, por ter limitadas a sua forma e características,
é definido como um sistema.
Observação: Gelo seria classificado como corpo se estivesse com
mais detalhamento, como em cubo de gelo.
22. I. Corpo II. Matéria III. Sistema IV. Sistema
23. Sim, pois, por definição, a química trata de substâncias que
compõem a natureza, ou seja, de matéria. Como no vácuo
acredita-se que não há nada, pode-se defini-lo como “ambiente
sem química”.
24. Bem: desenvolvimento de novas formulações de medicamentos
ou qualquer produto que favoreça o bem-estar da população.
Mal: desenvolvimento de armas químicas e de bombas atômicas.
Tarefa proposta
1. e
Fe (metal): elemento químico; substância pura
Bronze: liga metálica de Cu + Sn; mistura
2. Metais: cobre e ferro
Liga metálica: bronze
Professor, atualmente os historiadores englobam essas três épo-
cas em “Idade dos Metais”, que é a última fase da Pré-História
(de 5000 a.C. a 4000 a.C.).
3. Fogo + ar: quente
Fogo + terra: seco
Terra + água: frio
Ar + água: úmido
4. Foram Demócrito e Leucipo. Átomo significava a menor porção
da matéria, a qual não poderia mais ser dividida.
5. A palavra kymiâ é de origem egípcia, que significa “terra pre-
ta”. Quando Alexandre, o Grande, invade a Índia, os árabes
1
QuímicaProPriedades gerais da matéria / atomística
introduzem o prefixo “al”, equivalente ao artigo “a”, originando
Al kimiâ e, posteriormente, alquimia.
6. Com a produção de ferro metálico, vários artefatos puderam
ser confeccionados, facilitando a vida das pessoas.
7. A ideia de que tudo na natureza era formado por átomos.
8. Para Stahl, o flogístico teria uma massa negativa e, depois de
ser liberado durante a queima, a massa final, após a queima
do metal, seria maior que a inicial.
9. Análises experimentais; utilização de balanças; determinação
de critérios (sistemas fechados).
10. Lavoisier contestou a ideia na qual se conseguiria sempre obter
substâncias sólidas a partir da água.
11. a) Segundo Stahl, um material, ao ser queimado, liberava
flogístico. Nesse caso, o flogístico seria negativo.
b) Segundo Lavoisier, o metal se combina com algumas subs-
tâncias do ar durante a queima.
12. Alimenta a combustão (comburente); presente na nossa respi-
ração; produzido pela fotossíntese; oxida o álcool produzindo
vinagre.
13. Produto isento de compostos que fazem mal à saúde.
14. Não, a química estuda todas as substâncias da natureza, inde-
pendentemente de sua origem ser natural ou artificial.
15. d
16. Corpo: porção limitada da matéria.
Substância: material essencial que forma qualquer estrutura
da natureza.
17. Como, em razão de sua fervura, o vapor-d’água se dissemina
(mistura) pela extensão do ar atmosférico, não haverá meios
de definirmos suas características. Por isso, classificaremos a
água como matéria.
18. Plástico é o conjunto de substâncias formadas por materiais
orgânicos de constituição macromolecular.
Polímero: poli = muito; mero = parte.
19. A estrutura química dessas substâncias impede que ocorra uma
necessária absorção de radiação UV, ou mesmo que sofra decompo-
sição por ação de microrganismos como bactérias, fungos ou algas.
20. Como o efeito da degradação pelo meio ambiente não é
cumulativo, as dez latas de conserva levarão, juntas, dez anos
para que se decomponham, ou seja, 1
10 do tempo para a
degradação de uma garrafa plástica.
21. São plásticos obtidos a partir de matéria-prima vegetal.
Benefícios: além de dispensarem o uso do petróleo, têm a
característica de se degradarem muito mais rapidamente.
22. • Animaispodemsealimentardessesprodutos,morrendo
intoxicados ou por asfixia.
• O acúmulodepolímerosnãobiodegradáveis nos lixões
impede a absorção da matéria biodegradável pela terra,
pois impermeabiliza o solo.
• Aumentaasujeiradasruas,entupindobueirosebocasde
lobo, causando inundações em época de chuva.
23. c
Na reciclagem, os plásticos se transformam produzindo nova-
mente plásticos, mantendo sua estrutura polimérica, ou seja,
de macromolécula.
24. e
I. (F) Água pura é diferente de água potável, pois esta contém,
entre outras coisas, vários sais minerais dissolvidos.
II. (V)
III. (F) Segundo o texto, 13% é a porcentagem de pessoas que não
têm acesso à água potável.
IV. (V)
Capítulo 2
ÁtOmO
Conexões
Os principais elementos radioativos estão citados na tabela
a seguir.
Trítio (hidrogênio-3) Determina o conteúdo de água no corpo
Carbono-11Varredura do cérebro (PET) para traçar o caminho da glicose
Carbono-14 Ensaios de radioimunidade
Sódio-24Detecção de constrições e obstruções do sistema circulatório
Fósforo-32Auxilia na detecção de tumores oculares, câncer de pele, ou tumores pós-cirúrgicos
Cromo-51Desordens gastrointestinais e irregularidades no baço
Ferro-59Diagnóstico de anemias, funcionamento das juntas ósseas
Cobalto-60 Tratamento de câncer
Gálio-67 Varredura para detecção de tumores
Selênio-75 Varredura do pâncreas
Criptônio-81m* Varredura da ventilação no pulmão
Estrôncio-85 Varredura dos ossos para doenças, incluindo câncer
Tecnécio-99mDiagnóstico de doenças do cérebro, ossos, fígado, rins, músculos e varredura de todo o corpo. É o mais utilizado
Iodo-131Detecta o mau funcionamento da glândula tireoide, tratamento do hipertireoidismo e câncer tireoidal
Mercúrio-197 Varredura dos rins
*m = metaestável
2
Exercícios complementares
9. a
Rutherford foi o primeiro a considerar a existência de um núcleo
no átomo.
10. a
Como A = Z + n, temos que n = A – Z.
11. d
O íon X2+ apresenta 15 elétrons, pois, se para transformar-se em
cátion bivalente houve a perda de 2 de seus elétrons originais,
o átomo neutro apresentava 17 elétrons e, logo, 17 prótons.
Assim:
A = Z + n
A = 17 + (17 + 2)
A = 17 + 19
A = 36
12. c
Átomo neutro ganha 2 e- → ânion
3479 Se
3479 Se2–
34 prótons 34 prótons
45 nêutrons A = p + n w 79 = 34 + n
34 elétrons n = 45 nêutrons
36 elétrons
21. Soma = 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16)
22. V – V – F – F – V
I. (V) Esse é o primeiro postulado de Bohr.
II. (V) Esta afirmação constitui o princípio da quantização da
energia das órbitas.
III. (F) A emissão de luz só ocorre quando o elétron salta de uma
órbita de maior energia para outra de menor energia.
IV. (F) A teoria de Bohr pode ser aplicada a várias outras espécies
químicas (veja resposta do item V).
V. (V) A teoria de Bohr é aplicada com êxito no estudo dos espectros
de íons do tipo He+ e Li2+.
23. b
O ítrio possui cinco camadas, pois temos um subnível 5s. Para
sabermos o número de elétrons mais energéticos, basta vermos
o subnível de maior energia da distribuição, que é, neste caso, o
subnível 4d com apenas 1 elétron.
24. e
O elemento terá o número de elétrons do argônio (18) mais os
elétrons dos subníveis 4s (2) e 3d (6). Resultado total de 26 e–, o
que corresponde ao ferro (Z = 26).
Tarefa proposta
1. 1-B; 2-A; 3-D; 4-C
2. 1-C; 2-A; 3-B; 4-D
3. b
O modelo atômico de Thomson é o primeiro a aceitar a divisi-
bilidade do átomo com a descoberta do elétron.
Observação:
Alternativa a s característica do átomo de Dalton.
Alternativa c s característica do átomo de Bohr.
Alternativas d e e s característica do átomo de Rutherford-
-Bohr.
4. e
O modelo de Thomson propõe que o átomo seja inteiramente
maciço e essa massa apresente carga positiva, ficando os elé-
trons dispostos como “passas” em um “pudim”. Rutherford,
por outro lado, centraliza, além da massa, a carga positiva do
átomo no núcleo.
5. e
A = Z + n
65 = Z + 35
Z = 30
Portanto, 30 prótons e, para o átomo neutro, 30 elétrons.
30X: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10
Para formar um cátion com 28 elétrons, o átomo deve perder
2 e–. Logo:
30X2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10
6. e
612 C
613C 6
14 C
∴ isótopos
7. F – V – F – V – F
I. (F) Apresentam cargas elétricas de sinais contrários.
II. (V)
III. (F) 510
511B e B também apresentam o mesmo número de prótons.
IV. (V)
V. (F) 1735Cl− apresenta 18 nêutrons e
3575Br− apresenta 40 nêutrons.
8. c
26Fe2+ s 24 elétrons
26Fe3+ s 23 elétrons
Por serem provenientes de isótopos distintos do ferro, apre-
sentam diferentes massas por possuírem diferentes números
de nêutrons.
9. d
Como os íons foram formados a partir do mesmo elemento
(mesmo símbolo), apresentam o mesmo número de prótons.
A carga 1+ indica que possuem 1 próton a mais que o número
de elétrons. Portanto, ambos possuem o mesmo número de
elétrons.
10. a
11. c
II. (F) Dalton propõe que tudo é formado por átomos, partículas
indivisíveis e indestrutíveis.
3
12. d
Esse experimento é baseado nas características do modelo
atômico de Rutherford-Bohr.
13. d
Pelos postulados de Bohr, quando um elétron retorna para o
seu nível original, ele libera energia na forma de onda eletro-
magnética (fóton).
14. a
Idem ao exercício 13.
15. d
Os átomos de todos os elementos químicos emitem algum
tipo de radiação, em deteminados comprimentos de onda,
dependendo do átomo.
16. d
A explicação para a cor amarela está na liberação de energia
pelo Na+, quando seus elétrons voltam a níveis menores de
energia (Bohr).
17. e
A chama do bico de Bunsen (originalmente azul), quando em
contato com uma amostra de um composto de sódio, apresenta
cor amarela característica.
18. a
Os sais de chumbo são caracterizados pelo seu número atômico,
o que lhes garante as mesmas propriedades químicas em razão
de apresentarem a mesma eletrosfera.
19. a
Fazendo a distribuição eletrônica, temos:
(Z = 23): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3 (2 elétrons de valência: 4s2)
(Z = 31): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p1 (3 elétrons de valência:
4s2 4p1)
(Z = 34): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p4 (6 elétrons de valência:
4s2 4p6)
(Z = 38): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 (2 elétrons de valên-
cia: 5s2)
(Z = 54): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 (8 elétrons
de valência: 5s2 5p6)
20. d
Aplicando o diagrama de Pauling, temos:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2…
Para que o terceiro nível tenha 14 elétrons, o subnível 3d deve
conter 6 elétrons. Observe:
3o nível: 3s2 3p6 3d6 w total = 14 elétrons.
Assim, a distribuição completa é:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
Portanto, o número atômico desse elemento é 26.
21. d
Como o subnível de maior energia é 4s com 1 e–, teremos a
seguinte distribuição: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1
I. (V)
II. (V)
III. (F)
22. e
Espécie neutra: 8X w 1s2 2s2 2p4
Ânion bivalente: X2–: 1s2 2s2 2p6
23. Átomo neutro Cátion bivalente
X 0 perdeu 2 e- → X 2+
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 s 20 e– 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 s 18 e–
Como Z = p = e– (para o átomo neutro)
Z = 20 s átomo X
Átomo neutro s 33As0 s 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p3
Ganha 3 e–.
Íon s 33As3– s 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 s energética
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 s geométrica
Último nível: 4s2 4p6
24. d
Isoeletrônicas s igual número de elétrons
Ânion s íon negativo s recebe e–, portanto menor número de
prótons
Cátion s íon positivo s doa e–, portanto maior número de
prótons
Portanto, apresenta maior número de prótons a espécie com
maior número de cargas positivas s Mg2+
Capítulo 3
classificaçãO periódica
Conexões
Considerando que sejam poucas as possibilidades de surgirem
“novas formas” de tabela, o professor pode sugerir a construção
de novas apresentações da tabela periódica tradicional, incen-
tivando os alunos a produzir utilizando materiais reciclados,
como papel, plásticos, isopor e materiais metálicos. Recursos
multimídia, como fotos, vídeos ou slides, serão bem-vindos,
bem como interdisciplinarizar com arte e/ou história.
No site da revista Superinteressante
http://super.abril.com.br/tabelaperiodica há uma nova propos-
ta de tabela periódica, sugerida por Philip Stewart, que serve
como curiosidade para ilustrar a aula.
Exercícios complementares
9. a
(Grupo 1(IA): ns1)
Como os elementos do grupo 1 apresentam um único elétron de
valência, ao perdê-lo, torna-se um cátion — partícula carregada
positivamente —, pois possuirá relativamente mais prótons do
que elétrons.
4
10. b
A corresponde aos elementos representativos com as distri-
buições eletrônicas terminadas em s e p. B corresponde aos
elementos de transição externa e C aos elementos de transição
interna.
11. b
Átomo: 29Cu: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d9
Cátion: 29Cu2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d9
Nota: O cobre, na verdade, apresenta uma configuração mais
estável, chamada de anômala: 29Cu: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 3d10
12. a
117X: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10
5p6 6s2 4f14 5d10 6p6 7s2 5f14 6d10 7p5
21. c
I. Incorreta. 16S: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4. O enxofre tem 6 elétrons na
camada de valência.
II. Incorreta. O enxofre tem afinidade eletrônica maior que o
carbono, pois o enxofre possui maior número de elétrons na
camada de valência.
III. Correta.
22. d
12Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2 s 3o período, grupo 2(IIA)
26Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 s 4o período; grupo 8(VIIIB)
20Ca: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 s 4o período; grupo 2(IIA)
19K: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 s 4o período; grupo 1(IA)
Mg tem o menor raio por ter o menor número de camadas. Entre
o Fe, o Ca e o K, por possuírem o mesmo número de camadas
eletrônicas (quatro), o Fe tem o menor raio, por apresentar
o maior número de prótons, e o K, o maior, por apresentar o
menor número de prótons. Assim: Mg < Fe < Ca < K
23. d
O raio atômico cresce no sentido:
Portanto, a ordem crescente do raio será V < IV < IX.
24. d
17Cl: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 s 3o período; grupo 17
16S: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 s 3o período; grupo 16
13Al: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 s 3o período; grupo 13
Como todos possuem o mesmo número de camadas eletrônicas
(três), o Cl tem o menor raio, por apresentar o maior número
de prótons, e o Al, o maior, por apresentar o menor número de
prótons.
Assim, pela tabela fornecida: I-Cl; II-S; III-Al
Tarefa proposta
1. d
O ar atmosférico é constituído por 78% de N2 e 20% de O2,
portanto o astronauta apertou as teclas % e &.
2. a
Ferro é um elemento de transição externa pertencente ao grupo
8(VIII B).
3. d
Na tabela periódica, os elementos são agrupados na mesma
família por apresentarem o mesmo número de elétrons na
camada de valência.
4. d
O cálcio e o magnésio são elementos químicos presentes no
mesmo grupo da tabela periódica e, por isso, apresentam as
mesmas propriedades químicas.
5. V – F – F – F I. (V) 26Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
II. (F) O ferro é um metal de transição externa.
III. (F) [Ne] 3s2 3p6 3d6
IV. (F) Ao perder dois elétrons, torna-se um cátion, assim seu raio
atômico diminui.
6. Átomos que pertencem a um mesmo grupo na tabela perió-
dica possuem propriedades químicas semelhantes. Assim,
precisamos conhecer os grupos a que pertencem os átomos
A, B, C e D; para isso, vamos fazer a distribuição eletrônica
de cada um.
A partir dos dados fornecidos, vamos calcular o número atômico
de cada um, lembrando que: A = Z + n e, portanto: Z = A – n.
Temos, então:
Átomo A (Z = 9): 1s2 2s2 2p5: grupo 17(VIIA)
Átomo B (Z = 11): 1s2 2s2 2p6 3s1: grupo 1(IA)
Átomo C (Z = 17): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5: grupo 17(VIIA)
Átomo D (Z = 19): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1: grupo 1(IA)
Portanto, os átomos A e C apresentam propriedades químicas
semelhantes, assim como os átomos B e D.
7. d
Os gases nobres pertencem ao grupo 18(VIIIA) da tabela perió-
dica e, portanto, têm 8 elétrons na camada de valência (com
exceção do hélio, que tem 2 elétrons). O gás nobre com 4 níveis
energéticos apresenta a seguinte distribuição eletrônica:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6
Assim, o número atômico desse gás nobre é 36.
8. d
8O: 1s2 2s2 2p4 s 2o período; grupo 16(VIA), calcogênio
22Ti: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2 s 4o período; grupo 4(IVB), metal
de transição
9. Soma = 11 (01 + 02 + 08)
5
(04) Incorreta. 48Cd2+ + 82Pb w 130X
Portanto, a fusão desses núcleos formaria um elemento de
número atômico igual a 130.
(16) A soma dos 30 prótons do zinco e dos 82 prótons do chumbo
resulta no número de prótons (atômico) desse elemento.
10. b
a) Errada. Co (Z = 27)
b) Correta. 16S: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4
c) Errada. Ar (Z = 18)
d) Errada. 22Ti: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2 ∴ 4 níveis
e) Errada. Boro é grupo 13 e semimetal.
11. b
12. d
a) O ouro faz parte do grupo 11 da tabela periódica.
b) O mercúrio faz parte do grupo 12 da tabela periódica.
c) O ouro está localizado no 6o período da tabela periódica.
e) O ouro é um metal.
13. c
48Cd: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10
e O 35º elétron está aqui.
14. V – V – F – F
III. (F) 79Au: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 6s2 4f14 5d9
Para ser transformado em cátion, é necessário retirar elétron
de um orbital 6s.
IV. (F) Co e Au são elementos de transição externa.
15. Distribuição eletrônica:
16A: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4
20B: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2
31C: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p1
37D: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s1
Não há elementos pertencentes a um mesmo grupo (A = 16(VIA),
B = 2(IIA), C = 13(IIIA) e D = 1(IA)), mas é fácil perceber que
o elemento D é o de maior raio, pois ele é o que possui mais
camadas eletrônicas e está localizado no canto esquerdo da
tabela, onde existe baixa atração núcleo-eletrosfera.
Também é simples perceber que o átomo do elemento A é o
menor — apresenta o menor número de camadas eletrônicas
e está localizado no canto direito da tabela, onde é forte a
atração núcleo-eletrosfera.
Já os átomos dos elementos B e C possuem o mesmo número
de camadas nas suas eletrosferas: quatro. Mas, como o átomo
C tem mais prótons em seu núcleo (31), sua atração núcleo-
-eletrosfera é maior, e seu raio, portanto, menor que o de B.
Assim, a ordem crescente de raio atômico fica:
16A < 31C < 20B < 37D
Poderíamos também raciocinar em termos das posições
desses elementos na tabela periódica e consultar as setas
referentes ao crescimento do raio atômico, chegando à
mesma conclusão.
B
A = grupo 16 / 3º períodoB = grupo 2 / 4º período
C = grupo 13 / 4º períodoD = grupo 1 / 5º período
C
A
D
16. c
A afirmação é falsa, pois a maioria dos elementos da tabela é
constituída por metais, tendo, portanto, propriedades que os
caracterizam dessa forma.
17. c
Como todas apresentam a mesma eletrosfera, será maior o
que contiver menos prótons no núcleo, o que gera menor
atração núcleo-eletrosfera. Nesse caso, o íon F– (apenas nove
prótons).
18. b
• 12Mg: 1s2 2s2 2p6 3s2 w grupo 2(IIA) w deve apresentar um
grande aumento da segunda para a terceira energia de ioni-
zação, já que o 3o elétron a ser retirado está numa camada
mais interna, não mais na camada de valência w combina
com os dados do elemento Y.
• 5B: 1s2 2s2 2p1 w grupo 13(IIIA) w o aumento deve estar
localizado da terceira para a quarta energia de ionização w
wcombina com os dados do elemento X.
• 19K: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 w grupo 1(IA) w o aumento deve
estar localizado da primeira para a segunda energia de
ionização w combina com os dados do elemento Z.
19. d
A retirada do elétron diminui o raio, dificultando a saída do
próximo elétron.
20. a) São os de maior energia de ionização: hélio; flúor e
neônio.
b) O aumento do número atômico faz crescer a atração
núcleo-eletrosfera e, consequentemente, a energia de
ionização.
21. a) Y < Z < X. Dentro de um período, o raio cresce para a
esquerda, por causa da diminuição do número atômico e,
consequentemente, da atração núcleo-eletrosfera.
b) A < D < K. Dentro de um período, a energia de ionização
cresce para a direita, por causa da diminuição do raio atô-
mico nesse sentido.
c) X < Z < Y. Dentro de um período, a afinidade eletrônica
cresce para a direita, por causa da diminuição do raio
atômico nesse sentido.
22. V – F – V
6
Observe as posições dos elementos na tabela:
4
4 17
5
X
Y
T
Assim:
I. (V)
II. (F) Y tem maior raio que X, pois tem uma camada eletrônica a
mais.
III. (V)
23. F – V – V – V – V I. (F) Em uma família, a eletronegatividade aumenta de baixo
para cima.
II. (V)
III. (V)
IV. (V)
V. (V)
24. e
E1 s subnível de maior energia s 3p1 ∴ 3 e– na CV s 3o período: família 3(IIIA)
E3 s subnível de maior energia s 4s1 ∴1 e– na CV s 4o período: família 1(IA)
E2 s subnível de maior energia s 3p6 ∴ 8 e– na CV s 3o período: família 8(VIIIA)
E4 s subnível de maior energia s 2p5 ∴ 7 e– na CV s 2o período: família 7(VIIA)
a) (F) O mais eletronegativo é o E4.
b) (F) Falsa, é um gás nobre.
c) (F) E3 tem 4 camadas e E1 tem 3. Portanto E3 tem maior raio.
d) (F) E4 é o mais eletronegativo.
e) (V) São metais e, portanto, sólidos.
Capítulo 4
substâncias e transfOrmações
Conexões
Professor, vários tipos de resposta são esperados, dependendo
da fonte em que o aluno for buscar. Seguem alguns exemplos
de acidentes ocorridos.
Derrame do Exxon Valdez (1989)
Em março de 1989, o petroleiro Exxon Valdez colidiu com ro-
chas submersas na costa do Alasca e deu início ao mais danoso
derramamento de óleo por um navio. O saldo do despejo de
40 milhões de litros de óleo incluiu 100 mil aves mortas e 2 mil
quilômetros de praias contaminadas. O problema se agravou
porque, no frio, o óleo demora para se tornar solúvel e ser
consumido por microrganismos marítimos — a biodegradação
ocorre com eficácia apenas a partir dos 15 °C. Apesar da lim-
peza, que mobilizou 10 mil pessoas, cerca de 2% do petróleo
continuam poluindo a costa da região.
Queima de petróleo no golfo Pérsico (1991)
Obrigado a deixar o Kuwait, nação que havia invadido, o
ditador iraquiano Saddam Hussein ordenou a destruição de
cerca de 700 poços de petróleo no país. Mais de 1 milhão
de litros de óleo foram lançados no golfo Pérsico ou queimados.
Como a fumaça dos poços bloqueou a luz do Sol e jogou um mar
de fuligem no ar, ao menos mil pessoas morreram de problemas
respiratórios. A mancha viscosa de 1.500 km2 matou 25 mil aves
e emporcalhou 600 quilômetros da costa. Como o petróleo se
infiltrou no solo, as sementes não germinam, 40% da água sub-
terrânea foi contaminada e a terra quase não absorve água.
Derrame do Prestige (2002)
Em novembro de 2002, o petroleiro grego Prestige naufragou
na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de
óleo no litoral da Galícia. A sujeira afetou 700 praias e matou
mais de 20 mil aves. Em comparação com o Exxon Valdez, a
quantidade de óleo derramado foi menor, e a biodegradação
do produto foi facilitada pelas temperaturas mais altas. Nos
meses seguintes ao desastre, o submarino-robô Nautile soldou
o navio afundado a 3.600 metros de profundidade. Mas, como a
vigilância diminuiu, os ambientalistas afirmam que vazamentos
pequenos ainda podem acontecer.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/ambiente (acesso em 21 mar. 2011)
Exercícios complementares
9. a
A condensação é o processo de passagem do estado de vapor
para o estado líquido. Quando o vapor-d’água dissolvido no ar
encontra a garrafa, uma superfície mais fria, ele se condensa,
formando as gotículas.
10. a
a) Correta. Em t1 a estrutura é líquida e em t2, por causa da
perda de energia, é sólida.
b) Incorreta. Uma mistura azeotrópica mantém constante o
ponto de ebulição e, nesse caso, temos uma solidificação.
c) Incorreta. O sistema pode ser uma mistura eutética, que,
como as substâncias puras, mantém constante o PF.
d) Incorreta. O gráfico tratado é uma curva de resfriamento.
e) Incorreto. Com exceção da água, os outros sistemas, quando
solidificam, aumentam a densidade.
11. a
O gelo tem densidade menor que a da água, por isso ele fica
somente na superfície. Com isso, a água sob essa camada de
7
gelo fica “isolada” do meio externo, o que impede seu conge-
lamento.
12. b
A identificação dos blocos pode ser efetuada da seguinte maneira:
1) Adicionar os três blocos em um recipiente com água. O bloco
que flutuar é formado por polipropileno s densidade
menor que a da água.
2) Adicionar os dois blocos restantes em um recipiente
contendo a solução C. O bloco que flutuar é formado por
poliestireno, pois sua densidade é menor que a da solução
C. O bloco formado por policarbonato afunda na solução, pois
sua densidade é maior que a da solução C.
21. b
1. Filtração. Separa-se o cloreto de prata sólido da solução
aquosa de cloreto de sódio.
2. Destilação. Separa-se o cloreto de sódio da água.
22. Soma = 15 (01 + 02 + 04 + 08)
23. b
O método é a flotação, ou seja, a adição de um líquido cuja
densidade tem valor intermediário ao dos componentes da
mistura.
24. c
É o único ciclo que envolve mudanças de estado físico, portanto,
fenômeno físico.
Tarefa proposta
1. c
2. e
NaN3 s substância composta
Na s substância simples
N2 s substância simples
3. d
A água do rio antes do processo de tratamento apresenta par-
tículas em suspensão, então é mistura heterogênea.
A água ao final do tratamento apresenta um aspecto límpido
e cristalino, portanto é mistura homogênea.
4. b
5. b
A mistura é feita com os dois metais fundidos e, depois da
homogeneização, ela é solidificada.
6. c
O3 (ozônio) é substância simples e alótropo do gás oxigênio
(O2).
7. c
dmV
Vmd
= = =w272 g
13,6 g/cm3 ∴ V = 20 cm3
8. V – F – V – F – F – V
I. (V)
II. (F) A temperatura de maior massa específica é 4 °C.
III. (V)
IV. (F) A massa específica a 0 °C é:
d
mV
= = =5000 18
2.800g/mL,
V. (F) Esta substância apresenta uma característica não uniforme
de sua dependência pela temperatura. Pelo gráfico, quando se
aquece, a densidade aumenta até 4 °C e, acima dessa tempe-
ratura, sua densidade diminui.
VI. (V)
9. c
10. c
Sólido PF Líquido PE Gasoso
Hg — –38,87 30,0 356,9 —
NH3 — –77,7 — –33,4 30,0
C6H6 — 5,5 30,0 80,1 —
C10H8 30,0 80,0 — 217,0 —
11. e
Como no início temos estado sólido:
• acimade130°CasubstânciaA está no estado líquido;
• abaixode50°CasubstânciaC está no estado sólido;
• asubstânciaC é a substância pura, pois PE e PF são constantes;
• opontodecongelamentodeC é 50 °C.
12. b
Fusão: passagem do estado sólido para o estado líquido.
13. b
14. a
I. Mistura homogênea líquido-líquido: destilação
II. Mistura heterogênea sólido-líquido: filtração
III. Mistura heterogênea líquido-líquido: decantação
IV. Mistura heterogênea sólido-líquido: filtração
15. d
Uma solução aquosa de NaCl é uma mistura homogênea sólido-
-líquido que é separada pelo processo da destilação simples.
16. V – F – V – F
I. (V)
II. (F) Ar atmosférico filtrado é mistura homogênea.
III. (V)
IV. (F) Catação é processo de separação de misturas heterogêneas
sólido-sólido.
17. c
Como parte do sólido estará dissolvido, a filtração não conse-
guirá obter essa massa de sólido, obrigando a realização de
uma total vaporização do componente líquido.
8
18. d
Dissolução: apenas o sal se dissolve. As impurezas, não.
Filtração: apenas as impurezas ficam retidas no filtro. O sal, não.
Evaporação: apenas a água se vaporiza. O sal, não.
19. a
Caseína: utilizou-se um coador. Filtração.
Albumina: utilizou-se um coador. Filtração.
Açúcares e sais: vaporização com formação de resíduo sólido.
Cristalização.
20. V – V – V
I. (V) Exemplo: aspirador de pó.
II. (V) O sal é solúvel em água e a areia é insolúvel.
III. (V) A filtração separa a água, e a fusão fracionada separa a areia
(alto PE) do enxofre (baixo PE).
21. b
Toda queima é uma transformação química, pois são produ-
zidas novas substâncias.
22. c
II. Fenômeno físico. Vaporização.
IV. Fenômeno físico. Solidificação.
Todas as mudanças de estado físico são fenômenos físicos.
23. Soma = 1 (01)
(02) Incorreta. Um líquido homogêneo que apresenta ponto
de ebulição constante pode ser uma substância pura ou
uma mistura azeotrópica.
(04) Incorreta. O número de fases é igual a dois, pois o
álcool e a água são líquidos miscíveis, formando
uma única fase. Com óleo se estabelece a segunda
fase.
(08) Incorreta. Para separar o sal da água do mar (mistura
homogênea), deve-se realizar uma destilação.
(16) Incorreta. Sublimação e fusão são processos endotérmicos,
ou seja, ganham energia. A condensação é exotérmica,
pois ocorre a perda de energia.
24. c
Ao ser aberto, o leite entrará em contato com os microrga-
nismos presentes no ar, que o deteriorarão (transformações
químicas). Esse processo é retardado em temperaturas
baixas.
9