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Junho 1 Portugal Inovador Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva». Não pode ser vendido separadamente.

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Propriedade: Página Exclusiva – Publicações Periódicas, Lda Telefones: 22 502 39 07 / 22 502 39 09 • Fax: 22 502 39 08Site: www.revistaportugalinovador.pt • Email: [email protected] • Periodicidade: Mensal • Distribuição: Gratuita com o Jornal “Público”Preço Unitário: 4€ / Assinatura Anual: 44€ ( 11 números) Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios, e para quaisquer fins sem autorização do editor.A paginação é efectuada de acordo com os interesses editoriais e técnicos da Revista e o editor não se responsabiliza pelas inserções com erros ou omissões que sejam imputáveis aos anunciantes.

Índice

Turismo em PortugalO melhor do mundo está aquiRegião do Algarve

Mac’Label Graph

Indústria 4.0

Cluster Aeronáutico

Investir em Gaia

Ver bem para bem viver

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CONTEÚDOS

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É com orgulho que levamos um percurso de mais de uma centena de edições. Cento e oito, neste cor-rente número. Se algo tem sido uma constante ao longo deste caminho, é uma inquebrável paixão pelo ato de progredir. Temo-lo feito, mediante o aprofundamento do nosso contacto com o tecido empresarial e institucio-nal do país, assim como pelo acompa-nhamento das diferentes tendências que vão modernizando o panorama editorial.

Para além disso, continuaremos a orientar-nos pela abordagem dis-ciplinada e precisa ao tratamento da informação, e pela recusa em sermos básicos e conformados com o facilitismo, ao mesmo tempo que qualquer interesse pela sofisticação será sempre compatível com o rigor lógico e com a clareza.

Se nos definimos por aquilo que fazemos, também o mesmo acontece com aquilo que não fazemos. Nesse sentido, será também com orgulho que continuaremos alheios a quais-quer tendências que representem sensacionalismo e demagogia, agres-sões ao bom gosto e a menorização intelectual do leitor.

O que

somos e o que não somos

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Apesar de ter começado por “construir máquinas de rebobinagem”, o tempo deu azo a novas ideias. Essa primeira ligação permitiu-lhe perceber como o merca-do se comportava e encontrar novas ambições: “Quis produzir uma máquina servo-controlada, ou seja, uma máquina com motores independentes”. Numa primeira fase, as pessoas que o rodeavam não acreditavam que tal pudesse acontecer, mas a verdade é que o que parecia ficção tornou-se realidade. “Sabia que era possível, pela formação técnica e prática ao longo dos anos”, diz-nos.

A Mac’Label Graph nasceu dessa coragem de ir mais além. Como não queria depender de outros, Nelson Ma-cieira criou a sua unidade de fabrico e construiu então a primeira máquina servo-controlada. Hoje, passados 15 anos, compreendemos que a sua principal diferenciação passa pela “rapidez com que as máquinas operam” e, con-sequentemente, pelo aumento da velocidade de trabalho e do nível de produção. Paralelamente a isso, a flexibilidade que se consegue ter na preparação de uma máquina também é relevante na vida das empresas, pois a redução desse tempo aumenta a capacidade de resposta. Atento ao detalhe, a Mac’ Label Graph acabou por se especializar na fabricação de máquinas com tecnologia de ponta.

PROGRESSO NA INdúSTRIAAs máquinas que outrora eram fabricadas nada têm

a ver com aquelas que vemos hoje. Estes avanços não só aconteceram por força das exigências de mercado, mas também pelo vigor com que a Mac’Label Graph colocou as suas ideias em prática. Atualmente, “todos os materiais necessários à produção dos equipamentos

Todos sabemos como a indústria gráfica atravessa inúmeros desafios. Nelson (pai) e Cláudia Macieira (filha) revelam-nos agora os principais marcos que a Mac’Label Graph tem vivido ao longo do seu trajeto.

Fomentar a

inovação e a

qualidade

Nelson Macieira recorda o tempo em que se lançou nesta atividade e lembra que “os equipamentos existentes”, além de lentos, usavam uma tecnologia antiquada. Havia neces-sidade de modernizar. Por isso, o primeiro contacto com a área não se deu logo no momento da fundação da empresa e sim quando o empresário solicitou à sua representada a moder-nização dos equipamentos. Não sendo possível uma resposta positiva, resolveu dar início ao fabrico de novos e modernos equipamentos.

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são transformados internamente”, por isso a estrutura é totalmente independente no que diz respeito às componentes necessárias para o aprimoramento da tecnologia. Essa virtude leva a que todos os proces-sos de construção das suas máquinas, “incluindo o desenho, a produção do software, o plano eletrónico e os testes de aplicabilidade e qualidade”, sejam efetuados dentro de portas.

Tudo isto tem impacto na otimização dos recursos que, não estando dependente de fatores externos, acaba por garantir maior eficiência durante o ciclo produtivo. Mas se é verdade que as máquinas, e a forma como elas são concebidas, progrediu, também não deixa de ser verdade que muita dessa evolução se deve às exigências dos clientes. “Quando o cliente nos coloca uma situação nova, seguimos de imediato em busca de uma solução”, refere. A empresa co-locou a si mesma altos níveis de inovação e talvez seja por isso que, hoje, quando a comparamos a outras empresas do mesmo ramo, verificamos como a Mac’Label Graph se movimentou em contraciclo.

Vocacionada para a indústria gráfica rotativa, o desenvolvimento tecnológico aparece como uma oportunidade e nem a assistência é colocada de fora, pois, contrariamente ao que acontece na maior parte das empresas deste ramo, “temos a possibilidade de nos ligarmos às máquinas através da internet e detetar qualquer anomalia que possa ocorrer”, infor-mam. “Clientes com máquinas paradas” é uma ideia que não faz parte do pensamento daMac’Label, pois a rapidez dos seus equipamentos “é feita para as empresas crescerem”.

Mas se registamos a inovação das máquinas, não poderemos esquecer outra peça fundamental: as pessoas. A aposta no capital humano através da formação ainda é um dos principais pilares para as empresas se afirmarem no mercado e o mesmo acon-tece na Mac’Label Graph. Os colaboradores que aqui

trabalham já se sentem como uma “família”, sendo que mesmo assim o empresário não esconde a dificuldade que tem em encontrar mão de obra qualificada. “Como trabalhamos com equipamentos de muita precisão, todos os nossos colaboradores recebem formação interna”, acrescenta Nelson Macieira.

FuTuROApesar de ser um valor residual, a firma também

participa no crescimento da indústria nacional, forne-cendo máquinas que fabricam rótulos e etiquetas para várias empresas. Ainda assim, 80% da produção total é absorvida pelo mercado espanhol e os responsáveis partilham que vivem um momento positivo neste fabrico de máquinas. de realçar ainda que a Mac’Label Gra-ph mantém uma parceria com uma empresa alemã e “quando existem inovações eles enviam alguns produtos para serem aqui testados”.

A indústria gráfica parece ter sido afetada por al-gumas conjunturas menos favoráveis, mas Nelson e Cláudia Macieira verificam que as necessidades para etiquetas não param de aumentar. A sucessão familiar também não parece ser um obstáculo, pois Cláudia Macieira e Nelson Macieira (filhos) já se encontram integrados na equipa há tanto tempo que esse passo será dado de forma natural. daqui para a frente, os ho-rizontes passarão pela conquista de novas geografias e, nesse aspeto, sabe-se que a expansão para outros países não conhece barreiras: “Para nós não existem mercados mais apetecíveis do que outros e não nos fechamos às possibilidades”, concluem.

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“A sazonalidade é o maior ini-migo do emprego. Vemos isso nas principais regiões turísticas, como o Algarve, com uma série de postos de trabalho em risco. A sazonalidade não é uma inevitabilidade e temos de combatê-la da maneira mais direta, criando ocasiões para que as pes-soas desfrutem das regiões na época baixa, criando uma imagem de que a

região está aberta e promovendo a região como destino de férias todo o ano. Vamos chegar aos objetivos. um exemplo: no ano passado criaram-se 40 mil postos de trabalho; este ano nos primeiros quatro meses, época baixa em qualquer região do país, foram criados 37 600 empregos.”

In dinheiro Vivo

Ana Mendes Godinho

José Archer

Luis Araújo

“depois de enaltecer a realização do congresso no Algarve, Ana Men-des Godinho afirmou que pretende “dedicar especial atenção à região, com medidas de combate à sazona-lidade envolvendo o sector privado e público.”

A responsável disse que o novo governo assume como linha de orien-tação a mudança de políticas, dando prioridade ao crescimento económico e à criação de emprego, orientando a sua acção num triplo propósito: “Mais crescimento, maior igualdade e mais emprego”.

“O Turismo desempenha um papel fundamental neste objectivo, sendo um pilar estratégico para o emprego e subida das exportações. Os números

divulgados indicam a resistência do Turismo aos ciclos económicos e a capacidade de encontrar respostas aos desafios que surgem”.

Ana Mendes Godinho considerou que “é essencial que o Estado as-suma o papel de criar as condições para o investimento, que promova a estabilidade, arbitre, antecipe, es-tabeleça regras claras e tenha uma voz activa na definição das políticas comunitárias com influência decisi-va para Portugal, que saia de cena quando não é necessário e deixe as empresas se dedicarem ao ‘core’ da sua actividade”.”

In Publituris

“Bandeira Azul vai ser hasteada este ano em 19 praias fluviais do Centro e em 89 costeiras no Algarve, a somar às 224 no restante país, anunciou esta sexta-feira o presidente da Associação Bandeira Azul da Europa.

O galardão vai ser entregue a um total de 332 praias e também a 18 marinas, mais quatro do que no ano passado, e a sete embarcações ecoturísticas.

As mais de 300 praias estão distribuí-das por 86 concelhos, sendo 299 praias costeiras e 33 praias fluviais.

A região Centro é a “recordista” das praias fluviais, com 16 bandeiras, seguindo-se a região Tejo com oito, o Norte com cinco e o Alentejo com quatro.

O Algarve não tem nenhuma praia fluvial distinguida com Bandeira, mas lidera o número de galardões nas praias costeiras, com 89.

No Norte recebem o galardão 73 praias (mais três do que em 2017), no Centro 39 (mais três do que no ano passado), a região do Tejo mantém 48 bandeiras, o Alentejo e o Algarve rece-bem mais uma bandeira em cada região ficando com 32 e 89, respetivamente.

A Região Autónoma dos Açores foi a única a perder uma bandeira (Poço dos Frades), ficando com 37, e a Madeira recebe mais uma e conta, este ano, com 14 bandeiras azuis.

Em comparação com a atribuição a nível internacional, Portugal é o terceiro país com mais galardões conferidos, quando no ano passado era o sexto.

“desde 2011 que Portugal tem mais de 50% de praias galardoadas com Bandeira Azul”, destacou José Archer.”

In Lusa

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“Mais do que

servir,

há 30 anos que

cuidamos”

Ivan Gomes faz parte da nova geração e começa agora a apreender a dinâmica em que este espaço se compõe; dona Cláudia distingue todos os recantos e para ela já não existem segredos. Ambos conhecem as suas responsabilidades e a transferência de conhecimentos dá--se pela afinidade dos laços familiares. Ainda assim, é preciso voltar às origens e lembrar que tudo isto faz parte de um tempo mais remoto: “Tudo começou com o avô do meu marido. Ele era emigrante em Inglaterra, foi guardando dinheiro e quando regressou a Portugal comprou terras. Era uma vida humilde, de poucas surpresas e de muitas tradições e só quando o marido da dona Cláudia ingressou numa escola hoteleira é que o rumo da família mudou.

As ambições abriram espaço a novos horizontes. Primeiro, foi o momento do projeto, onde o material se ia acumulando; depois houve o momento da construção “e aí fizeram um espaço muito pequeno”, com 30 lugares apenas. Numa primeira fase, a atividade, devido à sazo-

Desde 1986 que o Restaurante Figueiral começou a escrever a sua história. Tudo começou com Cláudia Sousa (Dona Cláudia) e o seu marido (José Luís). Hoje, Ivan Gomes (filho) já integra o negócio e mostram-nos que aqui a experiência gastronómica cruza vários sabores internacionais. A ligação entre Portugal e Brasil é crucial e é nessa grande travessia que vamos desdobrar este conceito familiar.

Tel. +351 289 395 558 • www.figueiral.pt • [email protected]

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nalidade, não era rentável e só em 1986 “o meu marido foi ao Brasil e foi nessa altura que nos conhecemos”. Passado um ano, dona Cláudia vem viver para Portugal e, a partir daí, o negócio nunca mais parou. “Para mim, foi uma mudança radical. Eu não conhecia nada nem ninguém, mas fui muito bem acolhida e nunca me senti estrangeira”, recorda a proprietária.

Os laços que unem Portugal ao Brasil nunca foram desconhe-cidos, mas aquilo que encontramos no Restaurante Figueiral vai muito além disso, pois há uma história de vivências que se reflete no sabor e originalidade em todos os pratos. Ainda assim, há um Figueiral daquele tempo e um Figueiral de hoje, que embora encon-tre inspiração nos dias de outrora não deixa de inovar e conquistar novos clientes. “Sempre tivemos uma cozinha de estilo internacional, mas com a passagem dos anos tentamos aprimorar”. A ideia que sempre esteve presente na mente do marido foi a ampliação do espaço de forma estruturada, bem como apostar na qualidade dos sabores e do serviço.

Infelizmente, ele faleceu há três anos e aí, Ivan Gomes assume

irreverência dos mais novos e a experiência dos mais antigos, “pois encontrar um ponto de equilíbrio entre gerações tem sido desafiante”.

TuRISMO GASTRONóMICOO Triângulo dourado, onde se encontra localizado o

Figueiral, é conhecido por ser a zona de maior prestígio do Algarve, abrangendo Almancil, Vilamoura, Vila Sol, Vale do Lobo e Quinta do Lago. Aqui, as atratividades são várias e, se há quem procure este território pelas vastas extensões de areia ou pelo golfe, a verdade é que os prazeres gastronómicos nunca deixaram ninguém ficar mal.

a gerência juntamente com a sua mãe. desde os 15 anos que sem-pre ajudou no Figueiral nas épocas de maior necessidade. O que começou por ser uma “ajuda” revelou-se uma paixão e acabou por ser ele o responsável pela “injeção de novas ideias”. Por isso, existiu aqui uma aliança entre a tradição e a inovação e, consequentemen-te, “houve, por exemplo, uma aposta na contratação de pessoal especializado, dinamização da marca, entre outras ideias”. Hoje, o espaço tem capacidade para quase 120 pessoas e pretende ser também uma ponte para vários encontros (aniversários, reuniões empresariais) onde a inspiração se conjuga ao próprio dinamismo algarvio. “Se as pessoas quiserem trazer uma banda, também podem fazê-lo, pois temos uma sala privada para essas ocasiões onde as pessoas podem ficar mais à vontade”. Ivan Gomes (filho) pretende que o foco esteja precisamente nessa transição entre a

Nessa vasta oferta, poderemos refugiar-nos ora nas carnes, através da deliciosa picanha servida no espeto com acompanhamento brasileiro, ou do peito de pato com molho de vinho do Porto; nos sabores do mar, encontramos “o belo robalo fresco grelhado, o filete de linguado “au gratin”, ou o filete de linguado com camarão e molho de camarão”. Claro que a época também vai ditando as suas preferências e “existem as sugestões semanais do chef, onde o cliente poderá estender--se para além da oferta que encontra na carta e experimentar outros sabores”.

O contacto com as pessoas continua a ser o que mais importa para o Figueiral, pois só assim conseguem consolidar um negócio que já reúne famílias de duas e três gerações. As pessoas que aqui vêm ainda são maioritariamente es-trangeiras, mas o idioma com que a gastronomia comunica não conhece barreiras. Essa ideia está bem presente e Ivan Gomes quer que, daqui para a frente, “o Figueiral se torne num restaurante emblemático, mantendo a qualidade e o ambiente familiar e acolhedor que tem tido sempre”.

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Muitas são as vezes em que ouvimos dizer que “Portugal está na moda”, mas nem sempre o turismo vive de tendências. No Algarve, percebe-se que a natureza cria o seu próprio ritmo e é através dessa pulsação que os turistas fogem do peso da rotina. Frederico Folque é responsável pelo Grupo Sem Espinhas e mostra-nos que há aqui uma riqueza que se desdobra em muitas singularidades.

abores que mergulham no ar e despertam na Terra

visite transporte consigo a essência de toda uma região. Estas geografias fazem com que todas as pessoas que frequentem a Praia da Manta Rota aprendam a abrandar, habitando em especialidades tão próprias como “os bifinhos de atum grelhado com pimenta a ervas, o arroz de polvo e a conquilha da “Baía de Monte Gordo””.

Em maio de 2011, chegou a vez do Sem Espinhas Guadiana e com ele abriu-se o leque de possibilidades, pois este ficou conhecido por ser o “primeiro Sem Espinhas citadino”. Loca-lizada na frente ribeirinha de Vila Real de Santo António, num antigo solar pombalino, “esta casa tem garrafeira própria” e as 400 referências de vinhos permitem-nos viajar pela história dos néctares que se encontram espalhados por todo o mundo. Esta ligação é tão importante para Frederico Folque que ele teve a preocupação de “contratar um sommelier para todas as casas, para que as pessoas tenham o máximo de informação possível, pois o Grupo não se trata só de servir comida”. Aqui, o namoro acontece precisamen-te entre essa ligação que há do vinho “que é tão português” e as especialidades que tanto caracterizam a região, pois “um almoço bem regado é um almoço de alegria dobrada”.

Para ficarmos com água na boca, são-nos indicados pratos como “o “Ramaquine” avelu-dado de peixe e mariscos, o Tártaro de atum em trilogia, o Bacalhau gratinado com grelos, entre muitas outras iguarias”. E, como Frede-rico Folque pensa em todos os pormenores, resolveu também criar um espaço próprio para

O primeiro espaço desta estrutura foi aberto nos idos anos 70 como barraquinha de praia no areal da Praia do Cabeço. “Eu sempre gostei deste estilo de vida e pensei que nada poderia ser melhor do que estar na praia e ter sucesso numa atividade que lhe estivesse ligada”, começa por explicar. Esta primeira casa tinha na altura apenas 20 m2, mas logo viria dar forma a um projeto mais consistente e amplo: “Crescemos de forma natural e aproveitamos os invernos para ampliar o espaço”.

Essa evolução transformou o bar de praia num restaurante de cozinha regional e perante essa janela paisagística, podemos imbuir-nos de uma tradição algarvia, que vai desde a açorda de bacalhau e gambas “na carcaça”, a cataplana de peixe e amêijoa, o arroz de lingueirão, entre outros pratos típicos da região. “Agora vamos ter um prato novo, que é um atum ligei-ramente salgado com um néctar de frutos tropicais”, transmite. Os sabores nunca estão em falta e prova disso é, também, a excelente carta de vinhos e os deliciosos doces que se encon-tram à disposição do cliente. durante o verão, organizam-se várias festas temáticas, e a sua esplanada enche-se de tanta alegria, que extravasa para o areal.

“uM ALMOçO BEM REGAdO É uM ALMOçO dE ALEGRIA dOBRAdA”“Em 2008, iniciámos um outro projeto”, que viria dar lugar

ao Sem Espinhas Manta Rota. Como esta também é uma praia conhecida por temperaturas agradáveis, este segundo espaço “partilha a mesma filosofia que o primeiro”. O conceito reflete--se numa cozinha que valoriza a simbiose entre os sabores serranos e marítimos e a sua principal missão é que quem o

SM

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Portugal Inovadoras crianças poderem brincar livremente. “Isto é fantástico porque tanto os pais como as crianças desfrutam mais e acaba por ser algo que nos diferencia”, afirma.

Por entre tantas inovações, em junho de 2011, o Sem Espinhas Natura veio trazer um outro dinamismo ao Grupo. “Sentimos a necessidade de criar um serviço totalmente diferente e criámos um Natura muito jovem e solto, atendendo às outras necessidades da praia”, explica. Localizado mesmo ao lado do Sem Espinhas Praia do Cabeço, este lugar é ideal para recarregar baterias, convidando às refeições leves como “o sushi, as saladas e sandes com produtos naturais e biológicos” e bebidas refrescantes.

Existe “um cuidado muito grande na animação noturna” e por isso este “é um espaço que se transforma à noite”. As horas não sofrem, assim, a contagem da vida moderna, pois aqui o tempo é feito de clima ameno para que qualquer pessoa possa desfrutar as mais-valias da região e relaxar. O Sem Espinhas não quer fechar-se às possibilidades e terá em breve a abertura de mais dois estabelecimentos. “O conceito será o mesmo do Natura e chamar-se-á Caramelo”. Como só estará aberto nos meses de verão, “a intenção é ter um público dos oito aos oitenta”, no qual os sorrisos perdurem por muito tempo.

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João Soares, diretor geral do dom José Beach Hotel, conduz-nos na visita a este espaço emblemático cuja fronteira se confunde com a praia de Quarteira. Outrora “A Toca do Coelho”, restaurante típico, o empreendedorismo de Es-perança Coelho e José Coelho Júnior fez nascer uma pensão que, à época, gerou grande rebuliço turístico na região.

O dom José Beach Hotel nasceu em 1965, no mesmo ano em que é inaugurado o Aeroporto Internacional de Faro, coin-cidência que lhe permitiu ganhar maior visibilidade e crescer à medida que o “boom” turístico se implantava no Algarve.

Hoje com 154 quartos, o dom José Beach Hotel é uma re-ferência da hotelaria no Algarve. Prova disso é a conquista por sete anos consecutivos do galardão de Melhor Hotel 3 estrelas do país, concedido pela Publituris.

Neste espaço, a poucos metros do areal, na época balnear o turista usufrui de uma praia sob a concessão do hotel. Locali-zado na primeira linha de praia, a marginal cortada ao trânsito confere um clima de segurança ímpar a todas as famílias, que podem facilmente circular entre a unidade e a praia. dentro de portas, para além dos quartos que apresentam todas as como-didades, encontramos serviços de SPA e massagens, ginásio, e uma piscina exterior com uma vista magnífica sobre o Atlântico; não esquecendo o melhor da gastronomia mediterrânica e dos cocktails servidos no restaurante e bar.

INOVAçãO COMO PRINCíPIOComo referimos, ao longo de mais de cinco décadas o dom

José Beach Hotel tem vindo a sofrer várias remodelações, se-guindo as novas tendências com o intuito de atingir diferentes públicos. Neste campo, a preocupação com a formação dos recursos humanos é um imperativo, assim como o cuidado

especial com a apresentação e a decoração do espaço. As frequentes intervenções não deixaram que o dom José Beach Hotel perdesse o carisma familiar e acolhedor que sempre o caracterizou e que tem fidelizado tantas famílias ao longo destes anos. Esta postura faz com que o empreendimento siga o seu percurso com sucesso, sendo um dos espaços hoteleiros com maior taxa de ocupação no Algarve.

MuITO MAIS PARA dESCOBRIRCidade plana, Quarteira convida a longos passeios à beira

mar que ao longo de todo o ano cativam vários públicos. Pese embora a proximidade da praia, os clientes do dom José Beach Hotel procuram um produto diferenciador para além do tradicio-nal “sol e praia”. Neste sentido, a gerência não descura o seu papel de agente dinamizador da região, transmitindo a quem os visita as mais-valias da cidade. Neste campo, João Soares realça a gastronomia – “temos dos melhores restaurantes que oferecem peixe do mar e marisco frescos no Algarve” – a cultura de arte urbana desenvolvida por um grupo de jovens local, assim como “a autenticidade desta terra e dos seus artigos regionais”.

O diretor geral não deixa de elogiar o trabalho levado a cabo pelo município e pela junta de freguesia locais na requalificação da urbe, potenciando as suas características mais atrativas.

Aqui o Algarve revela-se familiar e

São mais de 50 anos que ligam o Dom José Beach Hotel ao setor do turismo no Algarve. Empreendimento turístico de gestão familiar, hoje é a terceira geração que dá continuidade a um projeto que se reinventa ano após ano.

acolhedor

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Numa visão mais global do setor turístico, com o intuito de combater a sazonalidade, João Soares entende como fundamental a cooperação entre empresas de turismo locais: “A região tem que se reposicionar, apostando na requalificação e na remo-delação, na oferta de mais serviços e de melhores produtos. Os próprios agentes hoteleiros e as restantes empresas do setor deveriam criar mais parcerias e tra-balhar em rede para que a região possa falar a uma só voz, numa estratégia de médio a longo prazo”.

Neste contexto, o dom José Beach Hotel organiza, há 15 anos, em associa-ção com a Câmara Municipal de Loulé e com a Federação Portuguesa de Triatlo, a Taça da Europa de Triatlo. Também durante o inverno, acolhe os estágios de

algumas equipas de triatlo, ciclismo e futebol captando para a localidade outros públicos, em épocas menos movimentadas.

Este empenho no desenvolvimento da região levou a que, na comemoração dos 45 anos da Região de Turismo do Algarve (RTA), o Dom José Beach Hotel tenha sido agra-ciado com a Medalha de Mérito pelo contributo prestado ao longo das décadas. Em 2016, recebeu também a medalha de mérito da Câmara Municipal de Loulé, que reconheceu esta unidade hoteleira de referência e o trabalho desta família de empreendedores.

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Natural de Cantanhede, o nosso entrevistado rumou a Albufeira em 1994 para gerir um empreendimento familiar. Já no início desta década outros projetos surgiram. Todos com uma característica co-mum: a aposta na diferenciação e na qualidade sempre com atenção ao público-alvo.

HOTÉIS PALAdIM & ALAGOA MAR Os Hotéis Paladim & Alagoa Mar, localizados na zona central de

Albufeira, oferecem uma estadia aprazível a todos os seus visitantes. O espaço hoteleiro dispõe de 126 apartamentos (36 estúdios e 90 espaços de tipologia T1) e duas piscinas exteriores para crianças e adultos.

Prezando o bem receber, regularmente os clientes são surpreen-didos com renovações e novas atrações. O excelente serviço de res-tauração e bar, sempre acompanhado de animação diária, torna este empreendimento o destino ideal para viver umas férias memoráveis. Ali, bem perto das fantásticas praias de Albufeira, o visitante pode desfrutar do conforto das instalações e degustar uma experiência gastronómica ímpar, que tem como características indissociáveis a qualidade e a escolha minuciosa de cada ingrediente.

Algarve, um destino com opções para todos

O empreendedorismo, o dinamismo e a aposta em conceitos turísticos d i f e r enc i ado res t êm permitido a Carlos Oliveira singrar no ramo hoteleiro algarvio, nomeadamente na cidade de Albufeira.

RESTAuRANTE MEMóRIAS Com o intuito de abrir um espaço que cobre aquilo que conside-

rou ser “uma grande lacuna na área da restauração em Albufeira”, o Restaurante Memórias marca pela diferença na oferta e no serviço, aliando o Fado a uma gastronomia peculiar. “um espaço digno”, cria-do em 2017, que orgulha o seu mentor e onde este sente prazer em receber os amigos.

Falando do que podemos saborear neste espaço, Carlos Oliveira não mede palavras – “só se serve o que é bom”. destaca as carnes como as melhores do mundo (portuguesas, americanas e australianas), a par do peixe fresco vindo do mar e do marisco, acompanhados por uma das “melhores seleções de vinhos de Albufeira”. O Fado acom-panha estes sabores às terças e sextas-feiras.

Ao contrário do que se possa imaginar, dada a localização, a maior parte dos clientes que durante este primeiro ano de atividade visitou o espaço foram portugueses. Começam agora a surgir clientes de outras nacionalidades, aliciados pelo conceito de charme de uma casa que apresenta a tradição do Fado – incluindo Fado de Coimbra – e o melhor da gastronomia mundial.

PINHEIROS dA BALAIA VILLASEste aldeamento, composto por moradias

de luxo 4 estrelas, está localizado num local tranquilo, a menos de 1km do centro turístico e das praias de Albufeira. Associando o Algarve ao sol e à praia, com o Pinheiros da Balaia Villas Carlos Oliveira pretende dar resposta a um nicho de mercado que privilegia outros predicados. defensor de que a região deveria diversificar a oferta, distinguindo-se assim de outros destinos similares, o empresário aposta num conceito que oferece tranquilidade a poucos metros da azáfama turística da cidade.

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PORTuGAL O MELHOR dESTINO dO MuNdO

Carlos Oliveira preza por manter os seus projetos abertos o ano inteiro, combatendo desta forma a sazonalidade. duran-te a nossa entrevista não deixou de lamentar que esta medida não seja replicada pelo restante comércio local: “O Algarve precisa de mais espaços abertos durante todo o ano de forma a criar um ambiente que cative mais pessoas. Beneficiando da existência de mais voos para a região, mais clientes nos visitam e nós conseguimos trabalhar o ano inteiro”, salienta. O empresário não deixa também de alertar para o facto de, nos últimos anos, muitos portugueses e espanhóis terem deixado de visitar a região por força do valor a pagar em portagens.

Quanto ao que Portugal tem para oferecer, classifica como do “melhor do mundo”. “As praias de areia branca com uma beleza ímpar, o clima, a gastronomia e os vinhos de exce-lência, o saber receber e a qualidade da hotelaria” conferem ao país os atributos ideais para que se torne uma referência do turismo mundial. O empresário acredita que uma maior promoção do país a nível internacional, nomeadamente no mercado nórdico, cativaria um volume turístico excecional e importante para a economia nacional.

Falando de futuro, Carlos Oliveira ambiciona a diferen-ciação, planeando já a abertura de um restaurante e de um Pub, na Av. Sá Carneiro, direcionado para “um público que procura algo distinto”.

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Portugal InovadorO DICE Disco Club é o clube noturno do Casino de Vilamoura e comemorou um ano de existência no passado dia 10 de junho. Numa alusão ao jogo, o DICE (dados) tem animado as noites de milhares de pessoas com a premissa de ser uma referência nacional pelo divertimento, elegância e sofisticação. Para conhecermos melhor este espaço,estivemos à conversa com João Rodrigues, um dos gerentes.

ste clube assume-se como um lugar único em Portugal, completamen-te inovador, pensado e construído de raiz, ao

pormenor. Apresenta uma capacidade para cerca de 800 pessoas, com uma ampla varanda com vista para o mar, onde a música está presente em todos os cantos e o ambiente sofisticado é a palavra de ordem. Possui várias zonas VIP, com elevada privacidade, equipadas com dispositivos de car-

tões ou pulseiras magnéticas, parâmetros tecnológicos transversais a todo o clube, que permitem ao dICE elevar ainda mais a fasquia da noite do Algarve.

João Rodrigues refere que, “durante este ano, não houve um único incidente, prova do excelente trabalho que toda a equipa – em todas as áreas – efetuou e que possibilitou todo este sucesso”. desde logo, a seleção à porta é feita criterio-samente, segundo as normas da casa ao nível do dress code e do comportamento cívico, que ajudam a garantir noites memoráveis.

“Estamos no século XXI e há que haver educação, civismo e pessoas que saiam à noite para se divertirem”, considera, sublinhando ainda a sua grande vantagem: “O Paulo Rodrigues, o sócio-gerente, e o Zé Gouveia, gerente, têm cerca de 25 anos de experiência de trabalho na noite” e, portanto, são peças fundamentais na equi-pa, ambos tendo um profundo conhecimento do ramo.

Acrescenta também que “o staffde 20 pessoas que trabalha aqui sente-se respeitado e num bom ambiente, o que o motiva e transparece no atendimento ao cliente”.

No dICE, realizam-se diversas festas temáticas e já receberam, inclusive, eventos de revistas populares, cujas celebridades são hoje em dia também clientes que distinguem este espaço pela qualidade. Apostam bastante nas referências do djing nacional e internacional, dando prioridade à música mas também à qualidade intrínseca da casa. Assim, os seus clientes vêm de todas as partes do país, durante todo o ano, ainda que com uma maior afluência e diversidade cultural no verão.

“No que toca ao mundo da noite portuguesa, o dICE está ao nível das grandes casas mundiais, no panorama onde se insere, com um toque muito pessoal e pró-ximo com os clientes”, realça. A localização no casino é uma vantagem estratégica, que permite a atração de clientes em certos eventos-chave, criando uma simbiose perfeita no centro de Vilamoura.

Para o futuro João Rodrigues, é perentório: “A casa já está no mapa! A ambi-ção é afirmá-la como referência nacional número um e, futuramente, pensar na expansão para outros espaços”.

Uma referência da noite algarvia

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Momentos inesquecíveis na Costa Algarvia

A empresa está instalada em Vilamoura e dispõe de quatro embarcações de luxo, tendo cada uma delas capa-cidade para dez pessoas (oito passageiros e dois tripulan-tes). Dentro de um conceito de máximo conforto, tudo está garantido para que o cliente não tenha que se preocupar com nada e possa desfrutar ao máximo desta experiência.

Para ficarmos mais esclarecidos, estivemos à conversa com Christophe Botilde, gerente da Timeless Moments e um apaixonado confesso por Portugal e pelo Algarve. Ao conhecer a beleza natural da Costa Algarvia, idealizou aqui o cenário para se dedicar a este projeto. Até aqui, ao longo destes três anos tem sido um sucesso e são já centenas os turistas (destacando-se ingleses, brasileiros e também portugueses) que se deixaram cativar pela magia que a Timeless Moments tem para oferecer.

Explorando o potencial desta Costa na sua plenitude, os seus planos variam entre os passeios de 3 horas, de 4 a 5 ou de um dia inteiro. Nos primeiros, o destino habitual

A Timeless Moments existe desde 2015 e a sua missão é proporcionar passeios marítimos numa das grandes joias turísticas do nosso país.

é Albufeira, podendo o visitante contemplar algumas das mais belas paisagens de todo o Algarve no decorrer deste percurso. A opção intermédia tem a particularidade de nos levar até à Gruta de Benagil, um dos lugares mais icónicos da região, e a mais alargada tem previsto um passeio à Ria Formosa, para aqueles que privilegiam o Algarve mais discreto e sereno.

Naturalmente, a personalização destes percursos é uma hipótese sempre em aberto, assim como a própria personalização da experiência a bordo. A esse nível, Ch-ristophe Botilde fala-nos dos muitos casos daqueles que não dispensam a presença de um chef ou de um dJ para tornarem as suas experiências ainda mais especiais.

É ainda de destacar que, para este ano, uma das apos-tas da Timeless Moments é o seu serviço de taxi na Marina de Vilamoura, que vai levar a muitos, a custos acessíveis, uma nova e privilegiada perspetiva deste glamouroso ponto do Algarve.

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Portugal Inovador Diversidade e Requinte

Rua Costa D’Oiro, Lote 38 • 8600-544 Lagos • Tel.: 282 760 261 • E-mail: [email protected] • www.sonelhotels.com

Como a vida de todos os colaboradores se mistura com a dinâmica da empresa, este projeto só se tornou possível graças ao es-forço de toda a equipa: “Temos cerca de 100 pessoas a trabalhar connosco nesta época, sendo que 80 mantêm-se durante o ano intei-ro. Parte do sucesso deve-se à equipa, pois podemos até ter um produto muito agradável para mostrar, mas se não conseguirmos as

pessoas certas não podemos proporcionar boas experiências”.

Hoje, o Grupo é composto por cinco unidades turísticas. Cada uma delas está direcionada para públicos-alvo distintos e raros são os conceitos que se misturam, pois aqui o objetivo é proporcionar diversidade e requinte, sem sair de Lagos. O primeiro em-preendimento foi o Costa d’Oiro Ambiance Village (em 1999). Convém lembrar que, apesar de ser oficialmente criado em 1999, a verdade é que o Costa d’Oiro já existia anteriormente, mas num formato diferente. Localizado a 3 minutos a pé da Praia d. Ana, dispõe de 85 quartos e “o aldeamento tem capacidade para 180 pessoas, sendo

que 98% do nosso público é o cliente inter-nacional”, informa. A este mesmo espaço pertence também o restaurante “do Village”, onde podemos degustar a diversidade de sabores regionais.

Para quem procurar uma abordagem mais familiar, terá apenas de se deslocar 30 metros, rumo ao Villa doris Suites. Aí, as luminosas e espaçosas suites (T1 e T2), muitas com vista para o mar, têm já uma cozinha totalmente equipada. Na mesma atmosfera de família encontramos também o Villa Mar Azul. Com 10 apartamentos de-corados ao estilo mediterrânico, acaba por ser a opção ideal para quem quiser abeirar--se da beleza da Praia de Porto de Mós. Já o Villa Monte d’Oiro mostra-nos uma vista privilegiada sobre o campo e revela--se uma vila luxuosa, ideal para grupos até 20 pessoas. “Mais recentemente, temos o Lagos Avenida Hotel, com 46 quartos, que integra o Avenida Restaurante com ambiente Cosmopolita, cozinha de autor e carta de vinhos com mais de 500 refe-

rências. direcionado exclusivamente para casais”, indica. A gastronomia mistura-se a outros elementos vivos da região

e Rui Sá Fernandes compreende que o turismo tem muito mais do que a cumplicidade do mar. As potencialidades do território e as vantagens da união de todos os lacobrigenses são imensas, mas o empresário considera que a hotelaria, juntamente com o turismo (nas suas várias vertentes), atravessa agora múltiplos desafios. Por isso, numa região com fortes antepassados con-tinuam a pressentir-se transformações. “Temos um diamante em bruto, mesmo assim há muito por lapidar. O Algarve é, pro-vavelmente, um dos melhores destinos do mundo, mas temos de investir mais nos serviços de apoio ao turismo”, defende. No que diz respeito ao futuro do Sonel Hotels, continuamos atentos às oportunidades e com vontade de investir.

Lagos já foi em tempos a capital do Algarve e terá para sempre cravada a história de marinheiros e navegadores. Muitas são as obras que refletem a bravura destas gentes, e através de Rui Sá Fernandes podemos conhecer um grupo familiar que em muito evoca a identidade local: o Sonel Hotels.

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um truque que românticos podem usar, calhando, para um primeiro beijo… Ou pescadores renitentes em voltar a terra, à procura do primeiro peixe do dia, dirão à família, de sorriso matreiro nos lábios: “Fiquei ali à espera do sol…”.

Com vendas assinaláveis para todo o país, o SunSailer 7.0 está a ser cobiçado pelos operadores marítimo-turísticos. Para João Bastos, “é muito curioso saber que os operadores que recebem turistas europeus, com muita sensibilidade para o uso destas tecnologias, apostem quer na energia sem custos quer no respeito pelo ambiente. Falamos de poupanças de 15 a 20 mil euros por ano, por embarcação”, alerta o cientista.

Ainda melhor é saber que o preço deste SunSailer 7.0 é semelhante aos de barcos a motor de combustão, o que “retira qualquer dúvida ao cliente” que se encontre entre ambos, esclarece João Bastos.

Presente na maior feira de barcos do mundo, a Boot, em dusseldorf, na Alemanha, por 2 anos consecutivos, a Sun Concept lançará em breve o seu novo modelo, um Catamarã, o CAT 12.0, com capacidade até meia centena de passageiros e acabamentos de luxo, tal como o primeiro modelo.

A e m p r e s a S u n Concept l idera o mercado nacional de barcos eletro-solares. João Bastos, um dos fundadores da start-up, esclarece que esta tecnologia afirma-se pela “poupança e durabilidade”

SunSailer 7.0: o barco solar, sem custos

Na ria Formosa um barco elegante adentra o mar chão. O sol, a pino, neste início de tarde de Junho, é o único combustível que o SunSailer 7.0 necessita para fazer navegar os seus 12 passageiros. O velho barulho dos motores diesel não se ouve: dentro do casco está a inovação de um motor elétrico, que nem

incomoda os passageiros nem assusta as delicadas aves da ria.Para o dono da embarcação, este pequeno arco que descreveu nos últimos

40 minutos sobre as águas é duplamente saboroso: os seus amigos estão felizes e ele não gastou um único cêntimo em combustível. É a Natureza, em todo o seu raiar, que alimenta o motor.

João Bastos, diretor geral da Sun Concept, mãe destas boas novas, explica que “estas embarcações têm tudo de diferente, mas também tudo de igual”. “A navegação é em tudo semelhante à de qualquer outra com motor de combustão. A forma de operar é quase idêntica e, as diferenças, apreendem-se em poucos minutos.”, diz o também biólogo marinho.

O que afasta o SunSailer 7.0 dos poluidores e custosos barcos banais é o que não se vê. “Toda a génese da embarcação é diferente. O primeiro passo é um estudo apurado da eficiência dos cascos. Depois, pesquisamos intensamente os melhores desenhos e engenharias para aumentar a autonomia. dos painéis solares ao casco, dos motores às baterias, tudo é crucial para o melhor produto”.

Não há, assim, acasos nem sorte, nesta revolução tecnológica. A Sun Concept venceu o prémio Green Project Awards em 2017 com elevada dis-tinção nacional e internacional, por ser reconhecidamente berço de pesquisa, desenvolvimento e contribuinte para um planeta mais saudável e menos consumidor de recursos fósseis.

TuRISMO SAudáVELO nosso SunSailer continua a sua viagem, sem

preocupação de “ir abaixo”. Na Sun Concept há muito que as equipas técnicas garantiram uma autonomia maior que a dos pequenos botes de recreio. “Todos os clientes são unânimes em afirmar que o tempo de navegação é excelente. Mas, melhor ainda”, conta João Bastos, “num barco a gasolina, se esta acabar, o barco volta a terra de reboque. Já com os barcos da Sun Concept, basta apenas esperar uns minutos para que os painéis solares carreguem as baterias”.

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Hélder Coelho começa por introduzir que, “como conhecia certos lugares espetaculares, era necessário mostrá-los”. Relatando os primeiros passos desta iniciativa, explica que foi “à procura de um veículo todo o terreno, seguro para toda a gente, para o qual bastasse ter carta de condução simples. Foram adquiridos três buggys e ninguém acreditava na ideia”.

A ideia resultou e, após 12 anos, o sucesso é notório e sem incidentes, uma vez que as condi-ções estão sempre reunidas para uma boa e segura experiência aos visitantes. Logo no primeiro ano, a Buggy Safari recebeu propostas de parceria por parte de hotéis de cinco estrelas, fruto do sucesso e da oferta diferenciada.

Hoje, conta com seis buggys, sendo quatro para os visitantes, um para o guia (com um fotógrafo que regista toda a viagem), e outro de reserva. Dispõe ainda de uma carrinha de nove lugares que transporta os visitantes, de e para o hotel, ao início e no final do dia.

Na opinião dos nossos interlocutores, a Buggy Safari destaca-se por fazer passeios guiados aos pontos de interesse do Algarve e não provas desportivas: “Sempre fugimos disso e assim marcamos a diferença, para além de não termos um número mínimo para realizar os percursos e a idade mínima de participação ser a partir dos quatro anos”, acrescentam.

O percurso, embora esteja definido, pode ser alterado em função da experiência prévia de alguns clientes em particular. Cada um dura em média três horas, para prevenir os efeitos das altas temperaturas e o consequente cansaço, promovendo assim a qualidade da experiência.

Para o futuro, os dados já estão lançados: “Como temos aqui visitantes que procuram exclu-sividade e muita qualidade, vamos adquirir buggys de topo, com mais conforto e preparados para fazer longos cursos, no verão. No inverno vamos usá-los para fazer excursões de dois a três dias, com parcerias com a hotelaria e restauração, estando o início previsto já para este ano”, concluem.

A Buggy Safari nasceu em 2006, em Loulé, como um projeto que visava mostrar lugares de grande beleza, escondidos da população mas bem conhecidos por Hélder Coelho, um dos sócios da empresa. Juntamente com Sandra Pereira, sócia-gerente e manager geral, criou um caso de sucesso e que nos dão agora a conhecer.

não é só

“Porque o

AlgarveSol e Mar”

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João Machado, um verdadeiro amante da vitivinicultura, realizou o sonho de abrir o seu próprio restaurante com uma adega que possui mais de 200 vinhos tipicamente portugueses.

O restaurante Alvor Wine, situado em pleno centro de Alvor, no Algarve, é um dos pontos mais conceituados da região. Numa fase inicial, o projeto surgiu da ideia de abrir um wine bar, mas logo transitou para um espaço de restauração.

Profundamente ligado ao mundo dos vinhos,o seu gerente, João Machado, diz-nos que, “como o próprio nome indica, a prioridade no Alvor Wine é adequar a cada refeição um bom vinho como acompanhamento e para isso existe aqui uma ampla lista, com preços variados e para todo o tipo de carteira”.

direcionando-se concretamente para os vinhos nacionais, é fornecido por diversos pequenos produtores, de norte a sul do país, e a adesão do público tem sido evidentemente positi-va. “Muitos dos nossos clientes estrangeiros desconhecem o nosso vinho e quando chegam cá e pedem uma garrafa ficam muito admirados porque temos preços bastante competitivos perante um produto muito bom. Muitas vezes, já me pediram para os levar para o seu país porque não os encontram em

mais lado nenhum”, comenta. A propósito disto, o Alvor Wine também dispõe de uma área dedicada à respetiva comercia-lização de vinhos, ajudando assim a levar o melhor do nosso país para o mundo.

Apresentando um ambiente descontraído e familiar, é com-posto por uma equipa de sete colaboradores e comporta uma capacidade para 50 pessoas. Contando com uma maior adesão de clientes estrangeiros - maioritariamente ingleses -, o Alvor Wine disponibiliza uma vasta ementa com pratos internacionais, entre os quais destacamos o Entrecôte Black Angus, o Tornedó e as Costeletas de Borrego com Molho Menta, conciliada com os pratos tradicionais Algarvios como as Cataplanas (de Lagosta e Marisco ), as Ameijoas da Ria de Alvor, e o Polvo Alvor Wine.

“Nós valorizamos a qualidade do produto, temos um cuidado redobrado no que toca ao peixe fresco e à carne mais tenra. É pelos pormenores que fazemos a diferença”, conclui João Machado.

A combinação perfeita entre um bom vinho e uma

refeição deliciosa

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O Beach Bar Maresia é um espaço de excelência para apreciar o mar, estando localizado na praia de Vilamoura, encontrando-se aberto todo o ano de modo a que todos possam desfrutar dos melhores cocktails que a região oferece.

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ar

rima com

Sendo natural da região, António diogo – proprietário do espaço – sempre desejou abrir um bar de praia, motivado pelo intuito de trazer momentos de lazer a Vilamoura. Tendo viajado pelo estrangeiro, nomeadamente para países com grande tradição turística como, por exemplo, Espanha, Andorra , França, várias passagens pelo Reino unido e America Latina entre outros. Aí, inspirou-se e retirou importantes ideias, fruto do seu trabalho e envolvimento no ramo.

A partir deste know-how, criou o Beach Bar Maresia e, como nos explica, o cenário para tal só poderia ser Vilamoura. “Sempre quis que fosse aqui, porque foi aqui que cresci e vivi, além de na altura existirem poucos con-ceitos de Beach Bar lounge na região e, portanto, optámos por este lugar e, daí para cá, temos tido um balanço muito positivo”, explica.

Fundado a 1 de julho de 2007, a sua principal missão é complementar a oferta turística algarvia,com um espaço que proporciona boa música, conforto e tranquilidade.

Aberto todo o ano e com uma vista esplêndida para o mar, no Beach Bar Maresia também podemos encontrar refeições práticas e leves na hora do almoço, assim como uma variedade de snacks e uma diversa carta de vinhos e sangrias, além da fama que os seus cocktails já reuniram.

Para além disso, conta com duas lojas associadas – uma junto ao bar e outra na praia da Falésia – dedicados à venda de uma ampla diversidade de acessórios de praia.

Por fim, e ciente de que o turismo em Portugal tem ainda um longo caminho a percorrer, o empresário acredita que o Algarve é uma das zonas mais diversificadas ao nível da sua beleza, da gastronomia e da oferta turística, além da excelente relação qualidade-preço. “Nós conseguimos ter tudo cá e, portanto, o Algarve tem tudo para continuar a crescer”.

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Uma primavera por

múltiplos

O Algarve vive repleto de encantos invulgares e através deles podemos despertar tudo o que está para lá dos cinco sentidos. O Restaurante Primavera confidencia-nos parte dessa mística, que acontece num dos destinos mais procurados da região: o Carvoeiro (Lagoa).

lugar especial. Perante esta diversidade gastronómica, o Restaurante Primavera não só se diferencia pela alegria e cor dos seus pratos, mas também por um serviço que se quer próximo e desperto para a descoberta. Os 12 colabo-radores que aqui trabalham durante todo o ano partilham o espaço com mais seis pessoas na época alta, para assim conseguirem chegar a públicos de diferentes naturezas. Ano após ano, o Primavera acolhe ingleses, brasileiros, irlandeses, alemães, franceses ou, claro está, portugueses. “Felizmente já temos muitos clientes fidelizados”, salienta domingos Grade.

Concluíndo, o Primavera preenche todos os requisitos para satisfazer os amantes da gastronomia italiana e medi-terrânica. Para os mais céticos, que ainda desconfiam que a primavera é uma quimera, hoje podemos comprovar que ela existe e todos os dias floresce no Carvoeiro.

Todos os lugares carregam histórias e memórias, e Domingos Grade (proprietário do restaurante) compreende que muita da arte culinária se mistura com o sabor regional. Por isso, os pratos de inspiração mediterrânica aproveitam alguns apontamentos da gastronomia italiana para assim celebrar uma diversidade que se estende por múltiplas especialidades.

Entre as mais procuradas, podemos encontrar o espar-guete Primavera, o carpaccio de polvo e algumas pastas caseiras. Todos os dias há uma seleção criteriosa dos ingre-dientes para que a sua frescura esteja sempre salvaguarda-da, pois “a qualidade do produto é escolhida a dedo”, garante o empresário. Os que apresentam limitações alimentares, como os vegetarianos ou os intolerantes ao glúten, também são bem-vindos, pois aqui a refeição é composta mediante a vontade ou necessidade do cliente.

Mas se a aventura no ramo da restauração exige uma certa dose de ousadia, também não deixa de ser verdade que pelo caminho há certos pormenores que não deverão ser negligenciados. domingos Grade reconhece a importância de apoiar a produção local, ao mesmo tempo que respeita a autenticidade dos paladares algarvios. O vinho também sabe regar bem uma refeição e o algarvio, especificamente, é cada vez mais valorizado pelo turista estrangeiro.

Para além disso, e como o mar é uma fonte de riqueza da região, o peixe e o marisco ocupam, igualmente, um

saboresenriquecida

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Dinamizar a diversão em Faro

Tudo começou como “uma brincadeira de verão” para André Pires e André Pereira, dois empreendedores que se estrearam, de forma separada, no setor da diversão noturna através da organização de festas e outras experiências informais, até que “o interesse e o gosto pela área” começaram a falar mais alto. A certa altura, o percurso de ambos acaba por se cruzar, compreendendo-se a sintonia de dois pontos de vista que, a partir de então, trabalhariam em equipa, dinamizando – como nunca – a noite de Faro.

A primeira lufada de ar fresco sentiu-se em 2010, quando ideali-zaram o First Floor Club, que ainda hoje persiste como “a casa-mãe”, pela qual os dois têm“um carinho especial”. Este é um bar que pratica um “conceito social”, procurando que todos se sintam à vontade num lugar “onde os clientes são o mais importante”. de terça a sábado, há a promessa de uma noite diferente a cada momento da semana, das ladies nights às festas Erasmus, sem esquecer as noites académicas ou os eventos temáticos. Mas o epicentro é ao sábado, à medida que o conceito First People atrai o público que faz desta uma das noites mais carismáticas do país.

Desde que André Pires e André Pereira uniram esforços para criar diferentes conceitos de diversão noturna (e não só), a cidade de Faro nunca mais foi a mesma. E ainda bem.

espaço para “final de noite”, é “uma casa segura e mista”,na qual já predomina a animação de dJs convidados, um pouco ao encontro das tendências nacionais.

de facto, e após o sucesso que o First Floor Club protagonizou junto da população nacional e estrangeira, “havia a necessidade de ser complementado, porque a partir das 4h00 não havia mais nada em Faro”, no que a diversão noturna dizia respeito. Foi com esse objetivo que a dupla adquiriu uma discoteca local, que haveria de ser reconvertida, em 2013, no Twice Club. de portas abertas das 3h00 às 6h00 (de quinta-feira a sábado) e funcionando como um

“O que nos identifica é a entrega e amor que nutrimos por este trabalho”, sublinha André Pires. Não admira, por isso, que “aquela paixão que construímos encontrou, de repente, uma porta aberta durante o dia, onde podemos receber os nossos clientes de outra forma”, prosseguem os nossos interlocutores, numa alusão à abertura, em 2017, do 3 Points Sports Pub. Fazendo jus ao nome e funcionando “numa vertente diurna e de início de noite”, trata-se de bem mais do que um simples café: é o lugar onde as emoções ficam ao rubro, seja pelo apelo da música ao vivo, seja pelo acom-panhamento dos grandes confrontos do desporto-rei ou de outras modalidades. Encerrando apenas nos dias de Natal e Ano Novo, há muito que o estabelecimento se tornou “numa das principais praças da cidade”, garantem.

Com três conceitos já cimentados, os nossos entrevistados dão a garantia de não ficar por aqui, até porque há outras perspetivas de

negócio, de que o novíssimo Estúdio Quatro – que mistura elemen-tos de bar e gelataria – é exemplo. Vocacionado para um ambiente elegante de “after-work”, é aqui que se podem provar os melhores gelados artesanais e cocktails. Mas os próximos meses deverão assistir à abertura de mais um conceito: a Quinta Adega, que promete trazer os petiscos portugueses a quem for um curioso ou fiel seguidor da mais ancestral tradição. Sejam, pois, bem-vindos ao melhor que Faro tem para vos servir.

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Criar sushi com arte e saber

No projeto

Sushi Ya, o chef Luís Candeias

revela uma forma distinta de confecionar sushi. Peças únicas

que tornam cada degustação uma verdadeira viagem à volta do mundo.

Formado em gestão hoteleira, Luís Candeias não fugiu à paixão que o levou a aprender todos os segredos da cozinha japonesa. A aventura começou em 1996, quando durante um estágio no The Ritz-Carlton, nos EuA, contacta com um colega japonês que o introduziu na gastronomia nipónica.

de regresso a Portugal, envereda pela área da restau-ração, trabalhando com credenciados chefs portugueses, e apresenta-se como sushiman em diferentes contextos e lugares. Finalmente, em 2004, nasce o projeto Sushi Ya em Faro e, mais tarde, o Sushi Ya em Almancil.

No Sushi Ya – “a casa do sushi” – revela um sushi de fusão, com a introdução de sabores de outras gastrono-mias, “como o balsâmico, a trufa, o molho de tomate, o ceviche, etc.”: “um ponto de encontro das variantes que esta cozinha assumiu com a fuga de milhares de japoneses, durante a II Guerra Mundial, para países como o Peru, o Chile ou o Brasil”, comenta o nosso interlocutor. Através de

uma vasta carta, apresenta as várias “fórmulas” de construir o sushi, que vão ao encontro das expectativas de um cliente exigente,

que preza o fa tor surpresa.

Entendendo que Portugal tem “um enorme potencial

turístico”, con-cretamente a níve l gastro-n ó m i c o , o s dois espaços

geridos pelo chef Luís Candeias emanam

a mesma filosofia, mas atraem públicos distintos. O Sushi Ya de Almancil, localizado

no “triângulo dourado” - Vilamoura, Vale do Lobo e Quinta do Lago que, em conjunto, compreendem uma das zonas mais valorizadas e exclusivas de Portugal em termos de turismo de qualidade e de resorts – acolhe mais turistas portugueses e estrangeiros, viajados e “conhecedores das comidas do mundo”. Já o Sushi Ya de Faro atende um público mais local, que busca um sushi diferenciado e de qualidade.

INOVAR A CAdA dIANos espaços Sushi Ya,

a confeção de sushi é um processo de criação diário, que encontra a sua inspiração no mercado de p e i x e f r e s c o . d iar iamente, é o chef Luís Candeias que assume a tarefa de fazer as compras e aferir a qualidade de cada ingrediente, no- m e a -damente do peixe fresco (variado) comprado nos mer-cados locais. Também os produtos japoneses são adquiri-dos com base neste rigor, o que confere a cada prato uma qualidade superior. Tal é comprovado pela satisfação dos clientes, um público que o nosso entrevistado caracteriza como “conhecedor e viajado”.

Consciente de que o fator surpresa cativa e atrai no-vos apreciadores desta gastronomia, mensalmente, no Sushi Ya decorre a noite de Ramen e, regularmente, são introduzidos novos elementos como o Pocket ou o Bun, por exemplo. Para os mais curiosos, o chef Luís Candeias avança com a novidade deste verão: sushi de sapateira.

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Mariscos e peixes

Aberto todos os dias (exceto na noite de Natal), o Restaurante Rosa Branca serve-nos o melhor que o mar algarvio tem para oferecer: peixes e mariscos temperados com o saber e o sabor de uma quente tradição.

de portas abertas há cerca de seis décadas e situado junto à praia – quase mesmo sobre as ondas que se intro-duzem sobre Quarteira, Loulé – o Restaurante Rosa Branca é uma histórica referência gastronómica do Algarve. Hoje, é Nuno e débora Teixeira que assume a gerência de um espaço que respira e partilha o melhor da tradição portuguesa com um crescente número de visitantes além-fronteiras, que aqui encontram os sabores e os sorrisos que complementam as melhores férias à beira-mar.

Perante uma descrição como esta, não deverá constituir surpresa que seja precisamente no mar em seu redor que o Restaurante Rosa Branca encontra – com o incansável apoio de pescadores da região – a matéria-prima que fideliza clientes e assegura a qualidade que já se tornou sinónimo de tradição. Nesse sentido, “as nossas grandes especialidades são a cataplana de peixe, a cataplana de marisco, o arroz de marisco e o peixe grelhado”, enumera Nuno Teixeira, antes de acrescentar que tão importante quanto o rigor na escolha dos produtos é a sua confeção em carvão.

Contando diariamente com a dedicação de uma equipa de vinte colaboradores, cujo trajeto pessoal e profissional se confunde com a própria história e evolução do Restaurante Rosa Branca, outra valiosa aposta de Nuno Teixeira tem sido na qualidade de um serviço e atendimento capazes de marcar a diferença, especialmente numa conjuntura em que, a seu ver, “não há pessoal qualificado suficiente a trabalhar no Algarve”. A premência deste desafio faz-se sentir ainda mais num contexto em que esta região do país continua a atrair elevadas fatias de público estrangeiro.

uma vez cimentada a popularidade do Restaurante Rosa Branca junto de portugueses, ingleses, franceses, italianos, finlandeses ou holandeses, Nuno Teixeira mostra-se convicto de que o segredo por detrás do sucesso reside no equilíbro entre a já mencionada qualidade e o inabalável apego à tradição. Será, posto isto, com o passado bem presente que o icónico estabelecimento receberá, em breve, importantes obras de intervenção, tendo em vista a oferta de uma expe-

om tradiçãoc

riência ainda mais memorável, saborosa e “com um toque de inovação”.

Paralelamente ao Restaurante Rosa Branca, a família de Nuno Teixeira assegura também a gerência de outros estabelecimentos situados em Quarteira, garantindo uma resposta gustativa a diferentes públicos-alvo. destacam--se, nesse sentido, o Avelino’s Bar, o restaurante Boémio (direcionado para o verão e apostado em refeições rápidas e animação), o Franguinho da Guia (em regime de take-away), o Restaurante Pic-Nic (que proporciona uma gastronomia à base de carnes) e a Garrafeira Teixeira (que inclui um serviço de distribuição regional de produtos e marcas exclusivas).

Chef Miguel dias

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O Rei das Praias é um restaurante localizado na acolhedora Praia dos Caneiros, em Ferragudo, no Algarve, e nasce a partir da visão do pai do nosso interlocutor e proprietário, Luís Martinho. Fazendo jus ao nome, este espaço pauta-se pela excelência e pela qualidade.

Uma viagem pelos

sabores do Mar

Com 42 anos de existência, passou de um pequeno estabelecimento na praia para uma referência maior no bem comer. Como explica Luís Martinho, o objetivo é“promover o que o Algarve tem de melhor: o peixe, o serviço e os vinhos”. Acrescentando: “O nosso foco é projetar a qualidade. Fomos criando o nosso nicho de mercado e caminhando nesse sentido, privilegiando somente o peixe vindo do oceano”.

Hoje, com o conceito de bar e res-taurante que se baseia no peixe fresco, também o marisco é uma aposta. Foi, inclusivamente, durante dois anos, a casa de um programa da televisão ale-mã, o “Kitchen Impossible”: uma com-petição de chefs com estrelas Michelin, em que se procurava replicar o arroz de marisco do Rei das Praias.

Para completar a ementa, serve ar-roz de lavagante, cataplanas e o peixe

é confecionado de forma simples, com sal e na grelha, preservando a auten-ticidade da matéria-prima.O sucesso ao longo destes 42 anos “baseia-se no trabalho árduo e em servir aquilo que se gosta”, segundo as palavras do geren-te. “Eu gosto de servir como gosto de comer, esse é o espirito”, acrescenta.

Tendo já organizado festas na praia para milhares de pessoas, hoje esses eventos ocorrem às sextas-feiras, como prolongamento do jantar. Procurando evitar a sazonalidade algarvia, o Rei das Praias mantém-se aberto pratica-mente 11 meses e,para isso, preserva uma equipa coesa e eficaz, composta por 33 colaboradores.A isto junta-se a concessão da respetiva praia, com o aluguer de espreguiçadeiras e barcos de recreio, tendo sido pioneiro no ser-viço de massagens na praia.

Para além deste espaço, Luís Marti-

nho possui também um hotel, ideia que surgiu há 15 anos e que, em 2011, abriu como conceito de guest-house com 10 quartos. Em 2016, decidiu aumentar o espaço, tornando-o assim num hotel com 18 quartos e suites, SPA, piscina exterior e outras facilidades como orga-nização de eventos, contando para isso com 12 funcionários. «Caneiros Luxury House & Suites» é o nome deste con-ceito, que privilegia o bem dormir, ser bem servido e a proximidade à praia.Inclui ainda uma loja com a marca Rei das Praias, com uma linha completa de vestuário e uma gama completa de vinho, que funciona também como merchandise.

Para o futuro, os planos passam por “consolidar o negócio, dar-lhe «ar fresco» todos os anos e analisar o cami-nho do turismo, adequando-se às suas necessidades”, conclui o empresário.

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A formação contínua é o futuro da

Em Portugal à semelhança do que acontece nos países que estão na linha da frente do desenvolvimento e em plena era 4.0, os novos em-pregos tendem a necessitar de um menor número de ativos para a concretização das tarefas, exigindo contudo elevadas competências aos seus executantes. Prevê-se que no futuro os novos trabalhadores tenham que conseguir dar resposta a um amplo espetro de funções e com elevado grau de especialização.

Sabendo nós que os jovens entram no mercado de trabalho cada vez mais tarde, por força da conclusão de graus de ensino superiores, é pre-mente que as empresas iniciem processos de formação contínua dos seus atuais quadros. A complementaridade entre diversas áreas de saber é fundamental, nos tempos que correm. Já hoje, e cada vez mais no futuro, os profissionais têm que conciliar o emprego com a formação ao longo da vida numa relação natural e estreita de acompanhamento das novas tecnologias e métodos de trabalho que irão sendo introduzidos nas empresas.

O mercado de trabalho terá assim por um lado, por força da tecnologia, a necessidade de menos profissionais para executar cada tarefa, mas por outro a exigência de um maior número de pessoas altamente especializadas, cada uma delas dedicada a funções muito específicas.

A mudança está a acontecer e compete aos empresários, aos educadores e aos Governos iniciarem ações de melhoria das qualificações e de reciclagem/formação das pessoas para que se façam revelar todos os benefícios da Quarta Revolução Industrial.

Medidas como o encontro entre o setor empresarial e a educação, que conduzam ao ajuste das formações ministradas às reais necessidades do mercado, é um passo fundamental para termos jovens aptos a entrar diretamente no mercado de trabalho, colmatando as necessidades da indústria e, automaticamente, não pesando na taxa de desemprego jovem. Esse caminho já está a ser feito por várias instituições de ensino com resultados que se revelam altamente positivos.

Em suma, para que o futuro seja auspicioso para as jovens gerações é fundamental que os devidos organismos coloquem em práticas as estratégias necessárias para que se formem ativos com competências para responder a um mercado exigente e busca a constante diferenciação.

geração 4.0

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A Indústria 4.0 é uma realidade que se torna possível devido aos avanços tecnológicos da

última década, aliados às tecnologias em desenvolvi-mento nos campos da informação e engenharia.

Importa, por isso, esclarecer que se trata, acima de tudo, de um momento de rutura, marcado por um conjunto de mudanças profundas e disruptivas. desse modo, podemos compreender que

estamos perante uma indústria caracterizada pelo foco na digitalização dos ativos físicos e na sua integração no meio digital com os vários fornecedores da

cadeia de valor. O conceito ainda é recente, mas engloba inovações na automação, no controle e

tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. Graças aos sistemas ciber-físicos inteligentes e interligados poderá gerar-se uma comunicação e cooperação melhor entre pessoas, máquinas, equipamentos, sistemas logísticos e produtos. No caso específico de

Portugal, percebemos que os empresários estão sensíveis a esta transformação, mas não escondem que os desafios serão cada vez maiores.

INDÚSTRIA 4.0

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Foi em 1956 que Seiuemon Inaba (fundador da empresa) desenvolveu o conceito de controlo numérico (CN), que “foi o ponto de partida para o desenvolvimento de toda a parte da automação”, explica o nosso interlocutor. Como resultado desse espírito visionário, nasceu a FANuC.

Sob o lema Genmitsu (precisão, rigor e perfecionismo), a FANuC, empresa 100% japonesa, desenvolve produtos em três áreas: sistemas de Controlo Numérico Comercial (CNC), soluções de Robótica Industrial e Máquinas-Ferra-menta (centros de maquinação ROBOdRILL, máquinas de eletroerosão a fio ROBOCuT e máquinas de moldagem por injeção elétrica ROBOSHOT) sempre com o compromisso de ajudar os seus clientes a otimizar os processos de produção.

“Toda a sua produção é feita no Japão e a vinda para a Europa surgiu devido à necessidade de expandir mercados”, esclarece. A FANuC Europe Corporation (filial da FANuC Corporation no Japão) tem sede em Echternach (Luxembur-go). A partir desta localização, a fábrica disponibiliza uma gama completa de serviços às suas 28 filiais europeias, incluindo as vertentes de Vendas e Serviços, Suporte de Produtos, Cadeia de Fornecimento, Peças e Reparação, Marketing, Comunicação, Recursos Humanos, TI e Suporte Administrativo.

Como já referido, estamos perante uma das principais empresas no mercado global da automação. Entre os dados que nos permitem constatar essa mesma posição, pode-mos referir que, em fevereiro deste mesmo ano, superou os 22.500.000 de produtos instalados em todo o mundo (405.070 na Europa). Importa também referir que, para conseguir responder a esta procura, as fábricas da FANuC no Japão têm uma capacidade de produção de 579.901 produtos por mês.

FANUC em PortUgAlComo resultado natural da evolução da empresa, a

FANuC acabou por se estabelecer em Portugal. Inicialmen-te, instalaram-se num escritório na zona da Boavista (Porto), mas a atividade foi pedindo novo fôlego: “Começámos com apenas dois elementos. Num primeiro momento, tivemos uma fase experimental para ver como o mercado reagia. As perspetivas foram bastante positivas e então mudámo-nos para Vila do Conde em 2016”, informa.

Paralelamente ao crescimento em Portugal, houve tam-bém progressos no país vizinho. Atualmente, a FANuC Ibe-ria* conta com 80 pessoas que desenvolvem a sua atividade em três centros em Espanha (Madrid, Elgoibar e na sede central de Barcelona) e no novo escritório de Vila do Conde.

Com fábrica localizada no sopé do Monte Fuji, a FANUC é a empresa líder mundial em soluções de automação industrial com mais de 22 milhões de produtos instalados em todo o Mundo. António Pinheiro (responsável de vendas de Robomachine em Portugal) fala-nos sobre esta empresa japonesa que está a apostar cada vez mais no mercado português.

“ServiCe FirSt”São inúmeros os objetos produzidos, processados ou

embalados através da utilização de produtos FANuC. Existe uma vasta gama de soluções de automação que podem ser aplicadas em indústrias tão diversas como a aeroespacial, a automóvel, a eletrónica, a alimentação, a medicina e a dos plásticos, entre outras. A facilidade de trabalhar para uma vasta gama de setores é parte do segredo do sucesso, pois tão depressa podemos associar a marca à montagem e pintura de automóveis na China como nos deparamos com empresas farmacêuticas que categorizam e embalam comprimidos com robôs FANuC.

Com uma experiência de mais de 60 anos em CNC e um historial de quatro décadas em robótica e máquinas-ferra-menta, a FANuC diferencia-se pelas soluções de automação industrial que consegue fornecer aos seus fabricantes mas também pela qualidade do serviço e do apoio técnico.

Nessa perspetiva, a filosofia da empresa passa sempre pelo “Service First”, pois a manutenção é tão ou mais impor-tante do que o próprio ato da venda: “O equipamento só é rentabilizado quando está em funcionamento e, a partir daí, existe a necessidade de formação da equipa. Precisamos de pessoas capazes e em quantidade suficiente para dar res-posta ao cliente”. Nesta dinâmica, a empresa disponibiliza igualmente formação que se estende para lá da instalação dos equipamentos. Essa formação depende, claro está, “do

A automatizar indústrias desde 1956

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know-how do cliente”. Estes serviços proporcionam uma melhor experiência ao cliente, criando impacto ao nível da produtividade, eficiência e qualidade de produção.

FUtUroPara o futuro, os objetivos da FANuC passam pelo

aumento da família de robôs e expansão para os países

A automatizar indústrias desde 1956

*A FANuC Iberia é responsável pelos mercados de Portugal e Espanha.

de Leste, ou seja, continuar a crescer de forma sólida e sustentável e, ao mesmo tempo, acompanhar todos os clientes no seu crescimento. António Pinheiro adianta que, no caso específico de Portugal, “a ideia será ampliar as instalações e contratar novas pessoas para a área da robótica”. Isto implicará investimentos nessa área, “mas também nos centros de maquinação, onde será recrutado mais um técnico”, conclui.

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captura e processo, sistemas inteli-gentes de visão, software e acessórios dos maiores fabricantes mundiais) podendo depois fazer determinados controlos como de qualidade, leitura de códigos ou ainda outros ligados a máquinas que executam as mais diversas e complexas tarefas”.

Para além de possuir uma ampla gama de produtos, a Infaimon tem uma forma de trabalhar distinta, liga-da a uma rede de integradores que prestam o assessoramento antes e depois da venda, estudando prévia e exaustivamente as aplicações ade-quadas, com especial importância para a iluminação, “aspeto muitíssimo importante” para Nicolás Avilés. Este serviço foca-se em dar aos clientes o conhecimento exato para a escolha do produto certo, a fim de potenciar a sua eficiência e produtividade, ao mesmo tempo que visa a redução de gastos e a diminuição do tempo de serviço.

Acrescentando, refere que o traba-lho da Infaimon abrange “quase todos os setores, uma vez que esta tecnolo-

É a companhia de referência ao nível da Visão Artificial em solo por-tuguês, sendo a única que se dedica exclusivamente ao fornecimento e as-sessoramento de sistemas nesta área.

O diretor começa por elucidar este conceito: “A Visão Artificial é a utiliza-ção de sistemas de captura de ima-gem (tais como câmaras, iluminação e óticas, sensores de visão, placas de

A I n f a i m o n é u m a companhia de or igem espanhola, sediada em Barcelona e criada por Salvador Giró (CEO), há quase 25 anos. Dedicando-se exclusivamente à Visão Artificial, há 15 anos deu o primeiro salto na expansão do Grupo, com a abertura da delegação portuguesa, liderada por Nicolás Avilés.

Na vanguarda da

Visão Artificial

gia está cada vez mais presente nas mais diversas atividades industriais e comerciais”. Através dos integradores, a empresa encontra-se fortemente inserida na indústria automóvel, dos plásticos, da metalomecânica e em projetos académicos de investigação, em todo o país e no estrangeiro. Mar-ca presença expressiva nas maiores feiras mundiais da especialidade, à procura de novos fabricantes e forne-cedores e, para além disso, possui um departamento de I&d onde são feitos novos projetos. Mantendo-se na van-guarda das novas utilizações da visão artificial, um dos seus principais focos reside, atualmente, no Bin Picking.

Posto isto, e antevendo o presente e o futuro deste setor, Nicolás Avilés diz-nos que “a Visão Artificial está cada vez a atingir mais mercado, com novas e inovadoras aplicações a apa-recerem constantemente, como é o caso dos supermercados, dos drones e da componente 3d direcionada para a indústria. É por aí que passa o nosso futuro”, conclui.

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Não é todos os dias que um projeto empresarial se pode congratular pelo sucesso alcançado em 22 anos de tra-balho. Chegar, todavia, a esse patamar, após um trajeto marcado por estratégicas mudanças de direção, revela-se ainda mais difícil. Foi, de resto, por essas linhas que se compôs o percurso da Aquecinox – uma firma fundada em 1996 e dedicada ao fabrico de diferentes equipamentos em aço inoxidável. Importa, nesse senti-do, referir que “a empresa começou por produzir cubas para armazenar vinho”, naquela que representou a sua principal atividade até ao momento em que o setor vitivinícola decaiu e “o mercado já estava a pedir outras soluções”, tal como contextualiza o gerente, Américo Gomes.

A comprová-lo, basta salientar que a Aquecinox é hoje uma empresa vocacio-nada para a produção de equipamentos nas áreas de aquecimento e climatiza-ção ou de armazenamento de água sob pressão. destaca-se, nesse sentido, o prestígio de duas marcas próprias, que foram conquistando – de forma lenta mas sustentada – a confiança do mercado: a Therca (especializada na conceção de produtos como, por exemplo, termoa-cumuladores e depósitos de inércia) e

a Thervax (focada, nomeadamente, no desenvolvimento de vasos de expansão e autoclaves). Mas ao catálogo da em-presa barcelense deverá acrescentar--se, a curto prazo, um outro conjunto de artigos que deverão ficar associados a uma nova marca.

Claro está que, em sintonia com esta expansão de produtos, foram-se “alargando os horizontes” da Aquecinox no que à sua carteira de clientes e par-ceiros diz respeito. Posto isto, e longe de se restringir ao universo regional que marcou os seus primeiros passos, a firma congrega atualmente não apenas a fide-lidade de grandes clientes propagados por todo o país, mas também de alguns players além-fronteiras, principalmente em Espanha (mas também em geografias no norte da Europa). Indissociável dessa evolução tem sido a continuada aposta de Américo Gomes na participação em feiras internacionais dedicadas a um setor competitivo, “em que o cliente é muito difícil de conquistar”.

Contando com uma equipa de quase 50 colaboradores que materializam o know-how, a experiência e a política de compromisso que tão bem define a Aque-cinox, convém lembrar que subjacente

à filosofia de gestão da firma encontra-mos uma valiosa aposta não somente em maquinaria e na mais avançada tecnologia, como também na formação e aprimoramento técnico dos recursos humanos, aspeto que se revela decisivo numa conjuntura em que “não é fácil en-contrar pessoas que queiram trabalhar e que queiram aprender”, enfatiza o nosso interlocutor. Consciente da necessidade de ultrapassar tais obstáculos, Américo Gomes não esconde que os próximos anos deverão relacionar-se com o au-mento da capacidade de produção (na ordem de 30%), consubstanciado na ampliação das atuais instalações.

Soluções em inox, de olhos postos

no futuro

Garantindo qualidade e sofisticação, a Aquecinox proporciona soluções nas áreas de armazenamento de água sob pressão e aquecimento, através do know-how conquistado em 22 anos de mercado.

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é a capacidade de apresentar soluções adaptadas às especificidades de cada cliente.

Encontra-se certificada nos sistemas de gestão da qualidade pela norma ISO9001 e, desde 2014, na mar-cação CE para estruturas metálicas, sendo a qualidade e a produção certificada uma valência importante a apresentar aos clientes.

Constrói, desde o projeto inicial até à sua montagem, todo o tipo de pavilhões metálicos nas suas mais variadas aplicações, assim como todo o tipo de estrutura metálica para parques de estacionamento, parques fotovoltaicos e pontes.

Intervém nos principais setores, tais como indústria,

A empresa iniciou a sua atividade com a montagem de hangares importados de uma reconhecida marca holan-desa, mas rapidamente se deparou com a necessidade de adaptar os produtos às exigências dos clientes, em especificações e em quantidade. dessa forma, ao invés de importar as estruturas estandardizadas, foi progressi-vamente construindo e equipando uma unidade industrial capaz de produzir as estruturas de raiz.Atualmente, conta com umas instalações com 10.000m² de área coberta.

A Pavimetal especializou-se na elaboração de proje-tos, fabrico e montagem de estruturas metálicas. Controla e gestiona todo o processo e um dos seus pontos fortes

A Pavimetal – Produtos Metálicos, SA, fundada em 1991, é uma empresa da indústria metalomecânica, com sede na Zona Industrial de Coimbrões – Viseu. Dedica-se ao fabrico e montagem de estruturas de construção metálica.

Soluções à medidade cada

cliente

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construção, agricultura, comércio, etc.O público-alvo é o setor empresarial e opera tanto

no mercado nacional como internacional, com obras executadas em diversos países, tais como: Espanha, França, Bélgica, Suíça, Omã, Brasil, Angola, S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné Conacri, Moçambique, Marrocos e Cuba. A Pavimetal está presente em França, com instalações próprias, através da sua filial em Paris.

A empresa conta com 100 colaboradores, divididos pelos departamentos administrativo, comercial, enge-nharia e projecção, fabrico e montagem. A formação, motivação e comunicação, revelam-se pontos essenciais de forma a responderem às atualizações técnicas de cada área e a rentabilizarem as suas tarefas produtivas.

Possui um leque variado de equipamentos, acompa-nhando as recentes inovações do sector. A nível fabril, tem equipamentos de corte, furação e identificação automatizada de chapa e perfis, soldadura, decapagem e pintura. dispõe também de equipamentos de corte e quinagem de chapa lacada para todo o tipo de remates. Para a execução de todas as montagens, além dos meios de transporte próprios, está dotada de equipamentos de elevação de materiais, bem como equipamentos e ferramentas de apoio ao trabalho em altura e segurança.

A procura de inovações tecnológicas é constante, com investigação interna própria e com acompanhamento e troca de informações através de feiras, nacionais e internacionais.

Assegurar o cumprimento da legislação aplicável e das normas de segurança é fundamental. A primeira formação que os colaboradores recebem antes de come-çarem a exercer qualquer função é sobre a segurança no

trabalho, de forma a informá-los e sensibilizá-los para o tema. Indo ao encontro das preocupações ambientais, tenta assegurar o cumprimento das obrigações e reduzir o impacto ambiental resultante da atividade.

A Pavimetal destaca-se pela experiência acumulada, pela qualidade dos seus produtos e serviços e pela inte-ração com os clientes. Oferece projectos chave-na-mão com soluções personalizadas.

O futuro da Pavimetal passará pela constante mo-dernização dos seus equipamentos produtivos e pela crescente expansão nos mercados externos onde já está presente.

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minha liberdade termina quando começa a do outro”. Ainda que estas palavras se tenham repetido ad infi-

nitum ao longo de gerações, não deixa de ser curiosa a importância de que a ideia se reveste numa sociedade como a nossa, em que se tornou prática comum descrever (ou denunciar) o uso de certas frases, tomadas de posição ou medidas políticas como resultado de cedências a uma suposta pressão: a de termos de ser “politicamente corretos”.

Passemos a explicar: uma vez consumados o Estado de direito e a virtude dos valores democráticos, tornou-se desejo e apanágio das correntes políticas progressistas lutar por um conjunto de novas causas e necessidades, tendo em vista a criação de uma sociedade cada vez mais justa, igualitária e solidária. Podemos, a este respeito, enumerar causas como o apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, a igualdade de género, a defesa de valores da ecologia ou o acolhimento de povos refugiados.

O crescente consenso em torno de muitas destas causas – as-sentes no objetivo de proporcionar certos direitos a segmentos da população que deles ainda não usufruíam – fez com que algumas delas passassem a integrar uma espécie de lógica do “bom senso”. Tornou-se, no fundo, ponto assente (e ainda bem) que devemos repudiar o assédio sexual em locais de trabalho e os comportamen-tos misóginos, tal como se tornou ilegítimo promover a homofobia e constitui, de resto, parte do atual protocolo social e político não se condicionar a integração de indivíduos em função da sua religião ou etnia.

Se estes avanços sociais constituem (como os seus detratores afirmam) vitórias de uma conduta do “politicamente correto”, dificil-mente poderemos crer que a sua implementação atente, todavia, contra a liberdade de alguém. Muito pelo contrário, elas permitem que grupos até aqui marginalizados ou estigmatizados possam, gradualmente, encontrar o conforto e aceitação social (quando não a proteção legal) que até aqui lhes foram vedados. E foi precisamente a pensar nisto que se invocou a primeira frase deste texto: até que ponto teriam os grupos dominantes o direito de condicionar o bem--estar ou a integração dos outros?

uma vez revelada a fundamentação progressista por detrás do “politicamente correto”, importa lembrar o perigo dos exageros. Se ser “politicamente correto” implica, muitas vezes, a necessidade de moderarmos o nosso discurso ou conduta pública com o intituito de que nenhum elemento da sociedade se possa sentir ofendido com a forma como manifestamos a nossa liberdade de expressão, importa ressalvar que os limites daquilo que ultrapassa a barreira do “bom senso” estarão, sob muitos domínios, sujeitos ao contexto da subjetividade.

Chegamos, neste contexto, a uma nova questão central: será o “politicamente correto” uma forma camuflada de condicionarmos a liberdade dos indivíduos? A resposta, por sua vez, levar-nos-á a uma bifurcação. da mesma forma que não consideramos que as pessoas tenham o direito natural de matar outrem ou de agir contra a lei, será possível que as próximas gerações confirmem, de uma vez por todas, a ilegitimidade da misoginia ou da xenofobia, pois indissociável de uma sociedade livre estarão os valores da tolerância e do respeito mútuo.

O lado oposto da bifurcação é o risco (também ele real) de nos sentirmos no direito de censurar obras, palavras ou comportamentos apenas por não nos identificarmos com eles, pese embora estes nunca atentem (direta ou indiretamente) contra a nossa liberdade ou dignidade (tal como a discriminação racial, a desiguldade de género ou o preconceito relativo às orientações sexuais fizeram ao longo dos tempos). Se eu não for apreciador de música popular, terei o direito de me sentir ofendido a ponto de achar genuína a erradicação desta forma de expressão nas rádios nacionais? Caso para dizer que talvez a liberdade e o “politicamente correto” convivam lado a lado, mas apenas quando (e enquanto) o bem-estar da nossa civilização for mais precioso do que o capricho de um só indivíduo.

“Politicamente correto”: um contributo ao serviço da

Liberdade

“A

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Vinhos em que

a arte se cruza com

a ciência

A FALUA nasceu no ano de 1994, integrada no conjunto de projetos de João Portugal Ramos. Daí para cá, tem-se assumido como uma referência na região do Tejo, designadamente pela forma como tem chegado de forma assertiva a diversos mercados internacionais.

Visitámos a FALuA numa altura determinante da sua vida. Muito recentemente, em setembro de 2017, foi adquirida pela VITAS Portugal, filial do Groupe Roullier. Este último trata-se de um player líder na Nutrição Vegetal e Animal há quase 60 anos, ainda que inclua um portfólio diversificado de ativida-des. Com este passo, procura estreitar a sua aproximação ao setor agrícola e obtém aqui uma melhor perceção na área dos fertilizantes para o âmbito vitivinícola.

A aquisição foi feita ao Grupo João Portugal Ramos, que, como referido, é o fundador da empresa e, na pessoa do prestigiado enólogo, continua a manter uma participação e um acompanhamento às suas atividades. Recuando à sua origem, importa contextualizá-la com o percurso do seu mentor. João Portugal Ramos atuava (para além do conhecido trabalho nou-tras regiões) como consultor de várias casas do Tejo. Perante a necessidade de corresponder a determinadas solicitações dos mercados externos, surgiu a iniciativa de dar arranque a um projeto empresarial com as características da FALuA.

Segundo a enóloga consultora, Antonina Barbosa, a FALUA desde cedo vocacionou-se muito para esse fim: “Es-tamos muito focados nas certificações e muito preparados para trabalhar com o exterior. Nos primeiros anos, muito do nosso trabalho era com os supermercados britânicos, que são de uma grande exigência e, portanto, nós respondíamos a requisitos que outras empresas não conseguiam”.

Fruto dessa relação com mercados como o britânico, a FALuA cresceu exponencialmente. dados que traduzem esse crescimento serão, por exemplo, o facto de as 600 mil garrafas

produzidas em 2004 contrastarem fortemente com os quatro milhões de litros vendidos no ano passado. “uma dimensão completamente diferente daquela com que a empresa nas-ceu”, de acordo com a nossa entrevistada, que foi suportada, em termos práticos e operacionais, com o grande investimento feito na sua atual adega, construída de raiz para o efeito e de acordo com os standards mais modernos.

Presentemente, o mercado nacional já adquire uma maior expressão, correspondendo a 40% das vendas da empresa. Alguns dos destinos externos que mais se evidenciam, na atualidade, são a Polónia (o mercado de maior peso), Angola, Brasil, Colômbia ou os países nórdicos. Os vinhos pelos quais a FALuA é facilmente reconhecida no mercado são os das marcas Conde de Vimioso e FALuA.

Quanto à filosofia de produção com que a empresa se tem imposto, Antonina Barbosa fala-nos de um encontro entre “a arte e a ciência”. Explicitando: “Estamos a falar de criação e, portanto, há aqui uma arte associada. Para além disso, há uma componente científica que tem sempre que ser contabilizada. Nessa matéria, existem evoluções a nível mundial e também nacional que têm sido muito positivas e, a esse nível, ligamos à arte de fazer vinhos um trabalho muito forte a nível de investimento em tecnologia e do acompanhamento feito pelo nosso laboratório”. Tudo isto converge em vinhos “com identidade própria”, à luz da própria identidade da empresa mas também de cada um dos diferentes públicos que continuam a usufruir dos seus vinhos.

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Estamos perante uma empresa familiar de vasta tradi-ção, sediada em Almeirim, que, para além da vitivinicultura (atividade principal), congrega também outras atividades como a agricultura, floresta, centro equestre e produção de energia. A sua estrutura de acionistas reúne os descen-dentes da família Lopo de Carvalho, os quais, perante os desafios do contexto empresarial contemporâneo, aposta-ram numa gestão profissionalizada.

Fomos precisamente ao encontro dessa dita gestão, na pessoa de Pedro Lufinha. No decurso da nossa conver-sa, pudemos constatar a forma como a Quinta de Alorna segue uma estratégia claramente definida, dentro da qual os conceitos-chave são a qualidade, a diversificação de mercados ou a sustentabilidade. À luz destas premissas, desde há uns anos que a empresa tem empreendido es-forços com vista a que tudo isto se traduza numa contínua dinâmica de crescimento.

Para que se produzam bons vinhos, é necessário reunir “boa matéria-prima, adegas sofisticadas e enólogos que saibam o que fazem”, de acordo com o nosso entrevistado. Atendendo a esta última condição, é de realçar o trabalho desenvolvido por Martta Reis Simões, integrante da empresa há 14 anos e diretora de Enologia desde 2010. “A Martta conhece tudo acerca das nossas vinhas e da nossa adega. Ao tornar-se responsável pela nossa parte enológica, trouxe o seu perfil aos nossos vinhos, o qual basicamente consiste em mais elegância e mais frescura”, explica.

Prosseguindo com a caracterização dos vinhos Quinta da Alorna, descreve os brancos como “frutados e frescos” e volta a sublinhar as ditas “elegância e frescura” como aspe-tos mais distintivos dos tintos, adicionando que “a finesse na boca e a acidez que transmite muita frescura e vivacidade” é algo que define todos os seus produtos.

Paralelamente, a inovação e o pioneirismo constituem outras linhas-mestras daquilo que tem sido a postura desta casa. Pedro Lufinha enumera, a esse respeito, o “lançamen-

to do primeiro Colheita Tardia Tinto, dos primeiros Grandes Reservas da região ou das primeiras combinações Touriga Nacional-Cabernet Sauvignon ou Arinto-Chardonnay”. Con-sidera que “a componente de novidade é um aspeto pelo qual a Quinta da Alorna é reconhecida”, algo que é possível “porque a Martta Reis Simões arrisca a inovar, pela capa-cidade financeira que a empresa tem e pelo volume que é vinificado, o que nos dá sempre a hipótese de destinarmos uma parte para experiências”.

Relembrando a importância da sofisticação tecnológica, o gestor relata que, com a entrada no século XXI, “fez-se um grande investimento na reestruturação da adega (que data dos anos 50), dotando-a de novas condições, quer em termos de qualidade, quer de capacidade de armazenamen-to, de fermentação ou de processamento”. Presentemente, a Quinta da Alorna situa-se numa nova fase desse esforço. Pedro Lufinha partilha connosco que a motivação, neste momento, passa por “criar condições para obter vinhos icónicos”. Explicitando: “São os vinhos topo de gama que trazem a misticidade às respetivas casas, e que, com isso, valorizam todos os restantes vinhos. Até aqui, já temos os

Vinhosfrescos

e elegantes

Em diálogo com Pedro Lufinha, diretor-geral da Quinta da Alorna, fomos conhecer os projetos de uma das mais emblemáticas casas da região dos vinhos do Tejo.

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hoje, a Quinta da Alorna “vende dez vezes mais no Brasil do que aquilo que vendia em 2010, altura em que este já nem era um mercado virgem para a empresa”, além de que, na China, o crescimento refletiu-se no “triplo face ao que se comercializava nesse mesmo ano”.

Sobre os fatores deste desempenho, acresce ao trabalho interno da Quinta da Alorna o próprio esforço com que a região tem procurado crescer. “Há países onde se nota que o Tejo tem desenvolvido um óptimo trabalho de notorieda-de e já tem algum peso. Tanto nós como a região somos bastante conhecidos no Brasil, e a região cresce connosco assim como nós crescemos com a região”, sublinha, refe-rindo também a união entre os “produtores com vista ao engrandecimento dos vinhos do Tejo”.

nossos Grande Reserva Marquesa de Alorna, de que muito nos orgulhamos e que têm tido críticas excelentes quer no mercado nacional quer no internacional, mas queremos de-senvolver algo que nos coloque dois patamares ainda mais acima. Nesse sentido, parte do nosso investimento dirige-se à criação de uma microadega, exclusivamente para tintos, na qual possamos realizar vinificações de quantidades mais pequenas, a partir das quais possamos chegar a esse nível de qualidade”.

uMA MARCA CAdA VEZ MAIS INTERNACIONALQuanto à sua situação comercial, os vinhos da Quinta

da Alorna estão representados em 28 mercados externos, com um peso de 54% da faturação a dirigir-se ao nosso país. dentro da exportação, Pedro Lufinha nomeia “seis mercados estratégicos”. Por ordem de vendas, enumera Po-lónia, China, Brasil, Reino unido, Rússia e Estados unidos da América, referindo também os Países Baixos como um “mercado importante”. Acerca das referidas nações estra-tégicas, constata que se tratam de “países onde o consumo per capita está a crescer e esse crescimento tem que ser aproveitado”. Nessa lógica, tem vindo a ser dispendido “um grande investimento de tempo e de dinheiro, para conhecer-mos a dinâmica que todos os anos vai havendo em cada um desses países, assim como para que os nossos parceiros sintam a relevância que têm para nós”.

Até aqui, o balanço é animador, mesmo apesar das diferentes oscilações económicas e cambiais que os dife-rentes mercados têm vivido. Exemplificando, revela que,

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Foi no dia 18 de junho que a AWA – Aeronautical Web Academy completou uma década de existência. Os últimos anos têm sido marcados por um intenso reforço em diversas frentes, e foi isso que fomos perceber juntamente com os seus fundadores, Renato Pinheiro e Miguel Cardoso.

AWA10 anos de forte crescimento

referida formação em Oficial de Operações de Voo. Para além da certificação pela ANAC, é também uma escola reconhecida pela dGERT e possui parcerias com várias companhias de aviação. A AWA funciona em instalações próprias e adequadas à atividade formativa, em Figo Ma-duro, e possui uma frota própria de aeronaves, que operam a partir do aeródromo de Cascais – Tires.

Na nossa entrevista, é-nos realçado que “nestes últimos três anos houve muita coisa que aconteceu”. Contextua-lizando, explicam-nos que até essa altura “havia uma

Os dois responsáveis são profissionais com uma vasta experiência no domínio da aviação, respetivamente no controlo aéreo e na pilotagem. Este seu projeto teve início em 2008, inicialmente com a oferta do curso de Oficial de Operações de Voo. No ano seguinte, juntaram-lhe a formação de pilotos, sendo atualmente uma escola de referência no panorama nacional.

Atualmente, no seu leque de cursos destacam-se as vertentes de Piloto de Linha Aérea, Piloto Comercial de Aviões, Piloto Privado de Aviões, Instrutor de Voo e a já

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certa estagnação neste mercado. A situa-ção alterou-se completamente com a maior facilidade no recurso ao crédito e com a maior consciencialização junto das pessoas para as grandes necessidades que existem de formação de profissionais de aviação”, acrescentam.

Através de um ensino exigente e assente na criteriosa seleção de instrutores, a AWA soube aproveitar este cenário e, neste perío-do, o seu número de alunos cresceu signifi-cativamente e atinge uma taxa de emprega-bilidade que ronda os 100%. Paralelamente ao aumento numérico, regista-se um maior dinamismo no que respeita à captação de estudantes internacionais, sendo esta, por exemplo, a única escola portuguesa acredi-tada nos países escandinavos. Os nossos entrevistados apontam esta dimensão inter-nacional como um dos principais caminhos para o futuro da AWA, que até há poucos anos cingia-se quase exclusivamente aos estudantes portugueses.

A acompanhar este maior fluxo de in-gressos, tem estado um forte investimento na capacidade da escola, traduzido num significativo alargamento da sua frota de aeronaves. Para além disso, foi aumentada a sua disponibilidade com a criação de cur-sos diurnos, que se juntam aos já existentes cursos de horário noturno. A diversificação da sua oferta para vertentes de formação complementares será também uma realida-de, que está neste momento a ser projetada.

Efetivamente, conclui-se que são vários os caminhos dos quais é feita esta expansão da AWA e estes não ficam por aqui. Muito brevemente, uma parte das suas operações será deslocalizada para Évora, onde irá inaugurar um novo hangar. A sua abertura está prevista ainda para este verão, o que fará desta a única escola a operar nesta cidade de reconhecida importância no pa-norama aeronáutico nacional.

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outros onde estes processos são muito burocráticos e desnecessariamente complicados”, explica, lamentando que este fator dificulte a entrada da BRM em mercados

dos quais provém uma forte procu-ra. Fruto dessa mesma realidade e da resultante incerteza, o nosso entrevistado partilha que a empresa está, neste momento, numa fase de estudo relativamente aos projetos e investimentos que fará no futuro.

Antes de tomar esta iniciativa, o nosso entrevistado (Manuel Vistas) possuía já uma vasta experiência empre-sarial, com origens no setor dos mármores. O interesse que viria a desenvolver pela aero-náutica levou-o a sonhar com este projeto e à sua audaz concretização. Mediante contactos e estudos junto de jovens engenheiros nacionais, formados especificamente para o setor, a BRM avançou e surgiram as suas primeiras aeronaves.

O modelo com que inaugurou a sua atividade foi o Land Africa. Seguiram-se o Okavango, o Citius e o Argus. Opções com diferentes nuances e especificidades mas to-das elas idealizadas de acordo com critérios similares. São aeronaves ultraleves do segmento STOL (Short Takeoff and Landing), que, por isso mesmo, apresentam uma navega-ção comparativamente mais fácil e permitem percursos fora do alcance das demais. Para além disso, como nos explica Manuel Vistas, as suas características mais relevantes são “a robustez, a segurança, a fiabilidade e a simplicidade”.

A afirmação internacional deu-se com naturalidade e a procura foi-se intensificando. O fundador refere que a BRM tem colocado aeronaves “em todas as partes do mundo”, exemplificando países como França (o mercado com maior peso no seu volume de vendas), Espanha, Itália, Polónia, Roménia, República da Irlanda, Estados unidos da América, Canadá, Irão, Austrália e alguns países africanos. Portugal também representa alguma relevância, ao já ter absorvido cerca de 30 exemplares, dentro de um total de mais de 300 que a BRM já comer-cializou.

Apesar de os modelos da marca estarem devidamente certificados em alguns dos mercados mais avançados e exigentes, Manuel Vistas aponta esta matéria como sendo o principal condicionalismo que se coloca à BRM. “Se o nosso negócio dependesse apenas do número de interessados que vêm ter connosco, já seríamos uma empresa muito maior. Infelizmente, enquanto que há países onde as coisas funcionam de maneira simples, e basta apresentarmo-nos às respetivas autoridades, que elas fazem a sua avaliação e reconhecem-nos, existem

Aeronaves made in

Portugal

Foi há 15 anos que Manuel Vistas e Bartolomeu Ribeiro fundaram a BRM – Construções A e r o n á u t i c a s . D a í para cá, esta empresa já colocou mais de t r ê s c e n t e n a s d e aviões ultraleves em d iversos mercados internacionais.

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Fruto da experiência prévia de ambos como engenheiros de I&d em robótica móvel desde a década de 90, introduziram sensores e capacidades de inteligência arti-ficial num processo que estava dependente das capacidades humanas, operando num contexto muito exigente, a escassos metros de linhas de alta tensão.

Para rentabilizar esse produto, resol-veram fundar a Albatroz em 2006. Nesse mesmo ano, assinaram um memorando de entendimento com o grupo EdP e, um ano depois, já tinham o primeiro sistema a voar. “Esse sistema mede em tempo real a distância do helicóptero às linhas, árvores e solo, tudo por questões de segurança, evitando, por exemplo, colisões”, como explica o engenheiro. Em final de 2008, fez-se o primeiro contrato em Espanha, um outro contrato de software com o Canadá e, em 2011, começaram a trabalhar para França. “Aí, a nossa vida mudou um bo-cado: deixámos de fornecer só tecnologia e passámos a fazer o processamento dos dados”, acrescenta.

direcionada para a aeronáutica, a empresa desenvolve hardware e software para sistemas operando em aeronaves, primeiro helicópteros, depois drones. O seu

A Albatroz Engineering, sediada em Lisboa, nasce pelas mãos de Alberto Vale e João Gomes Mota, administrador e nosso interlocutor nesta entrevista. Começou a trabalhar em I&D ao serviço da EDP em 2003 e convidou o seu colega Alberto a juntar-se à inovação na área de inspeção de linhas elétricas a partir de helicóptero.

produto-bandeira é o PLMI e, como tudo o que é montado numa aeronave tripulada tem que ser certificado, criaram um grupo in-terno para alcançar essa certificação sendo uma das quatro organizações portuguesas reconhecidas como design Organisation Approval [dOA] pela agência europeia de segurança na aviação [EASA], estando habilitados para certificar a instalação dos seus próprios equipamentos.

Para lá da aeronáutica, o seu público--alvo são as empresas de linhas elétricas. Atuando a meio da cadeia de valor, acabam por trabalhar com empresas de prestação de serviços na área dos helicópteros e aviões sem perder de vista a cadeia até aos utilizadores de eletricidade.

A empresa foi criada sempre como uma

ponte entre a I&d e o mundo industrial. Nes-ta altura, já patrocinaram seis mestrados, um doutoramento em aeronáutica com a uBI, mais de 30 estágios, publicações em conferências, mantendo parceria estreita com as universidades e empresas como via de partilha e criação de ideias. A distin-ção da concorrência é marcada por quatro princípios: “fazer coisas personalizadas a cada cliente, otimizar as soluções em função da qualidade/preço, trabalho lado a lado com o cliente e a abertura à I&d”, sublinha Gomes Mota.

Com cerca de 30 colaboradores, possuem clientes em Portugal, Espanha, França, EuA, Canadá e Itália. Nas palavras do administrador, “tendo em conta a sus-tentabilidade, a convicção é que, na maior parte das atividades, se forem bem feitas conseguimos reduzir o impacto ambiental delas, adequando os equipamentos e os procedimentos para esse efeito”.

Para o futuro, a Albatroz Engenharia quer transportar o seu conhecimento para outras áreas, apostando para isso no seu trabalho de I&d, com vista a setores como o inventário e avaliação da “saúde” florestal ou a inspeção das linhas férreas.

Na vanguarda da Investigação e Desenvolvimento

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O turismo e os seus descontentes

de repente, apercebemo-nos de que milhares de pessoas por esse mundo fora acham que vale a pena virem até aqui conhecer os sítios de onde somos. durante uns tempos, esta validação externa fez maravilhas pela nossa autoestima mas, ao que parece, este nosso namoro com o resto do mundo já teve melhores dias.

À anterior cadência com que surgiam os artigos e reportagens de autocongratulação, substitui-se um equivalente volume de alertas para os ditos males do turismo.

Num plano mais “intelectual”, argumenta-se que os centros históricos, alegadamente convertidos em parques de diversões para adultos, estão descaracterizados. um discurso que não virá completamente a despropósito mas que merece um importante contraponto. Todos se lembram, até porque estamos a falar de uma realidade bem recente, do cenário de vazio e de degradação a que estes estavam entregues, numa altura em que nem sequer eram equacionados como locais de lazer quotidiano.

O turismo veio multiplicar as dinâmicas de pequeno empreendedorismo (comércio, hotelaria, restauração, di-versão noturna, etc) que existem no miolo das cidades, fazendo crescer uma oferta da qual também os residentes usufruem e, com isso, dando-lhes uma posição de muito maior centralidade nos hábitos de lazer dos próprios.

Em segundo lugar, importa perguntarmo-nos honestamente se, antes do reforçado prestígio internacional do património citadino, o respetivo interesse e acarinhamento pelo nativo estava a ser assim tão grande quanto isso…

A sua valorização pelos outros fez, sim, crescer a sua própria valorização junto da população local. Se é verdade que hoje há muitos turistas no centro, por exemplo, do Porto, é igualmente verdade que hoje há muitos portuenses no centro do Porto, o que nem sempre foi algo assim tão óbvio de se dizer.

Posto isto, dificilmente poderemos ver um perigo identitário em algo que tem sido um fator de reconciliação das populações com aquilo que é seu.

Já num plano mais prático, está a relação entre o turismo e a decorrente inflação dos preços das habitações, por via da expansão do negócio do alojamento. Essa, sim, é uma realidade indesmentível, que está a inviabilizar a compra ou aluguer de casa nos centros das principais cidades por qualquer português que não seja rico.

Não descontando que isto seja um sério problema social (até pelos reflexos nos preços nos subúrbios), há que dizer que o próprio apelo que, hoje, o cidadão sente em ir viver nestes locais é um fenómeno recente, que resulta precisamente daquilo que até aqui se falou…

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“A Educação é a Arte das Artes…”

data da Fundação Claret é de 1 de junho de 1986, o Lar Juvenil surgiu devido à necessidade de implementar uma nova pedagogia nos jovens da Escola de Artes e Ofícios que era da responsabili-dade da Assembleia distrital do Porto e que entretanto tinha aberto falência. Nesse tempo, a direção da Assembleia distrital do Porto e a Segurança Social solicitaram ao Padre Marçal Pereira e ao Padre José Martins Maia, na altura pro-

fessor da Escola Secundária dos Carvalhos e professor da Escola Padre António Luís Moreira dos Carvalhos, respetivamente, de-cidiram abraçar um novo projecto com a ajuda da Congregação Missionária: Claretianos.

O desafio assumido dirige-se de forma particular a abrir novos horizontes aos jovens com carências afectivas, vítimas das famílias e da sociedade e desorientados nos caminhos da vida. “A principal luta é o trabalho diário para dar o melhor a estes jovens”, declara o nosso entrevistado.

Situado na freguesia de Pedroso, nos Carvalhos, concelho de Vila Nova de Gaia, o Lar Juvenil dos Carvalhos dispõe de umas modernas instalações, com grandes áreas verdes, nas quais estão incluídas uma piscina exterior, um campo de voleibol, um campo de futebol, um pavilhão para bilhar, snooker e ping-pong, uma estufa de hidroponia, entre outros, estando assim reunidas as condições para um rico conjunto de atividades extracurricula-res que podem enriquecer pedagogicamente a vida dos jovens que necessitam de ser acolhidos.

A Fundação visa a prestação de serviços de Ação Social, podendo ainda alargar este trabalho a outras respostas, como a prestação de serviços de educação, formação profissional, a promoção de iniciativas de caráter cultural, desportivo e ambien-tal, e o reforço dos cuidados de saúde.

Nestes espaços são acolhidos jovens do sexo masculino em situação de risco e fragilidade psicológica, com as idades compreendidas entre os 12 e os 20 anos, que residam ou se en-contrem em território nacional. Neste momento, o Lar Juvenil tem acordo de cooperação com a Segurança Social para assegurar o acolhimento de 117 menores, sendo que o número de jovens a seu cargo, neste momento, é bastante baixo.

“Os jovens merecem um apoio «a seu tempo», para que sejam afastados do caminho que destrói a vontade de querer singrar na vida”.

Eis o grito do Padre Marçal Pereira, à luz do qual tem defendi-do e valorizado esta resposta residencial, perante uma realidade que coloca aos jovens cada vez mais riscos. uma vasta equipa de técnicos e educadores, liderada pelos Missionários Claretianos, ajuda estes adolescentes a crescer e a desenvolver as capaci-dades para o encontro com as verdadeiras realidades da vida.

Para isso, os jovens acolhidos, ao longo do tempo, são

A

A Fundação Claret – Lar Juvenil dos Carvalhos é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que tem como finalidade o acolhimento de crianças e jovens no sentido de lhes oferecer uma oportunidade. À conversa com o Padre Marçal Pereira, Diretor Pedagógico do Lar Juvenil, ficámos a conhecer melhor a sua identidade e o seu projeto.

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orientados para as casas de autonomia onde aprendem a lidar com as coisas e a criar capacidades para o sucesso na vida. Estas casas estão dentro dos espaços e têm a presença de um técnico para avaliar as tarefas que cada um deve realizar como uma mais-valia.

Sempre disposto a auxiliar quem mais precisa, o nosso entrevistado salienta também a resposta a outros segmentos carenciados da população. Para isso, dispõe de uma cantina social que oferece cerca de 50 refeições diariamente para a população mais carenciada e, inclusive, em janeiro do ano de 2017, abriu as portas a uma família de refugiados composta por um casal e 6 filhos que acolheu no seu espaço.

“Caracteriza-nos a nossa relação próxima com a comunidade local da qual recebemos também a partilha”, sublinha.

A FORçA dO VOLuNTARIAdOÉ também através deste

valor que a Fundação Claret se destacou. “Foi através do voluntariado, como motivação, que criámos um grupo de jovens chamado Leben Power (Poder da Vida) para angariar fundos para a reconstrução de espa-ços que estavam degradados e hoje são lugar de encontro e de partilha”, afirma o Padre Marçal Pereira.

O grupo Leben Power foi

constituído por jovens internos e externos. Este trabalho constituiu uma autêntica escola de promoção e enriquecimento pessoal que tem a missão de promover a construção de “um mundo mais justo” através de experiências enriquecedoras, tendo por base o espírito de entreajuda.

Para o futuro, o Padre Marçal Pereira partilha a vontade de reconstruir, no espaço do antigo edifício, uma resposta com apartamentos para acolhimento a mulheres vítimas de violência doméstica e para outros problemas de quem fica sem casa em momentos de algum acidente. Movida pela beleza dos espaços e pela pedagogia ajustada às necessidades dos jovens “sem fazer milagres”, procura-se que a instituição seja uma alavanca para o sucesso dos jovens que lhes são confiados. E deixa um alerta: “para problemas novos, respostas novas; e é urgente que as Instituições Particulares de Solidariedade Social não sejam o parente pobre desta sociedade”.

Continuando: “Na nossa qualidade de promotores educativos, todos os dias enfrentamos desafios e numa rede de homens em missão que na Europa e no Mundo procuram junto das periferias

ser uma plataforma de encontro e segurança, para que a justiça e a dignidade humana possa en-contrar o seu equilíbrio… Muitas das coisas podem parecer que estão fora da nossa capacidade mas, na verdade, todos nós possuímos as ferramentas ne-cessárias para melhorar a ajuda aos outros”.

Com o espírito de Claret – fundador dos Missionários Cla-retianos – procuram, na Europa, reunir para partilhar projetos e, desde há 5 anos, em diversas nações (Portugal, Espanha,

França e Itália) conhecem projectos, presença junto dos refu-giados e de tantas outras realidades que esta Europa contém. Este ano, reuniram-se através da Prefeitura de Apostolado dos Claretianos na Guatemala, onde estiveram presentes claretianos de 33 nações do mundo, onde mergulham no conhecimento de tantos acontecimentos das vidas de pessoas que são seres hu-manos, que precisam de fazer valer a sua dignidade e a justiça para as famílias e os povos.

O Padre Marçal Pereira acrescenta que “foi um olhar que fez brilhar os nossos olhos de comoção e alerta para um empenho eficaz junto das periferias neste “espaço” onde partilhamos a vida, nesta europa e um olhar sobre o mundo que nos desafia. Estive neste encontro a representar os claretianos de Portugal acompanhado por André Pinheiro que se preocupa com estas periferias”.

Concluindo: “A vida é uma história de amor… dizemos não à pobreza, aos conflitos armados, aos limites, às doenças, às guerras, desigualdades e inseguranças. Queremos acompanhar as pessoas das periferias e produzir encontros entre pessoas de culturas e tradições diferentes, procurando instrumentos para entrar em profundidade no ser humano e descobrir o espiritual. No dia a dia vamos experimentando e vivendo a importância destas dimensões e a importância de sermos ‘Casa Comum’”.

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O mundo da beleza é um universo cheio de possibilidades. Dominar esta área e ainda assim seguir tendências é, por isso, um desafio constante. Jaime Silva recorda agora o crescimento de uma empresa de referência no setor de montagem dos cabeleireiros: a Hairtore.

reparação dos equipamentos no Grande Porto”, indica. Este acompanhamento acaba por ser um bom ponto de partida e hoje Jaime Silva reconhece que esta é uma “empresa de referência no setor de montagem dos cabeleireiros”.

PARCERIAS BENÉFICASÀ medida que o negócio se solidificou, a Hairtore soube

afirmar-se com qualidade e diversidade, e essa é uma das razões pela qual hoje poderemos associar o seu nome a marcas de forte amplitude. Entre elas, destacam-se a L’óreal, a Revlon, a Risfort, a Wella, a Schwarzkopf e a Shot. Porém, as grandes insígnias não conduzem o negócio por si só e as competências são igualmente valorizadas, por isso “a Hairtore também presta formações aos seus clientes em parceria com algumas marcas”, informa.

Mas desengane-se quem pensar que a sua atuação fica por aqui, pois a empresa dispõe de uma vasta gama de produtos e equipamentos direcionada para esteticistas. Aí, podemos encon-trar “aparelhos para depilações, tratamentos de rosto e corpo, aparelhos para manicure e pedicure, ceras para depilações, bandas de cera, entre outros”, enumera. Apesar de comercializar para todo o território nacional e ilhas, Jaime Silva não esconde que Porto, Viseu, Guimarães, Braga, Cabeceiras de Basto, Beiras (particularmente Santa Comba Dão) são as áreas de maior alcance. Relativamente ao mercado externo, a Hairtore exporta para a Suíça, o Reino unido e o continente africano.

anos de acompanhamento

profissionalO empresário está familiarizado com o ramo há mais de três

décadas, mas a história da Hairtore só começou a ser narrada há 20 anos. Como já trabalhava para marcas de referência, a vontade de criar o seu projeto aliou-se ao gosto pela área e, a partir daí, tudo decorreu com naturalidade.

Hoje, a Hairtore é conhecida por fornecer equipamentos e produtos profissionais para cabeleireiros, barbeiros e esteti-cistas. Mas o mercado é volátil e Jaime Silva sabe que muito deste crescimento está intimamente relacionado com o trabalho especializado dos seus seis colaboradores. “Temos uma grande experiência em montagem de salões de cabeleireiro”, refere o proprietário, sendo que “os nossos acessórios de cabeleireiro contemplam todos os produtos necessários e indispensáveis ao funcionamento desses estabelecimentos”, sublinha.

SERVIçO COMPLETOComo aqui nenhum pormenor passa despercebido, a Hair-

tore consegue também executar todas as fases do processo de abertura de um novo cabeleireiro. Este serviço completo asse-gura o planeamento do salão, desde o projeto até à montagem e ao fornecimento dos equipamentos. Tudo isto vem economizar tempo e permite que os cabeleireiros se possam dedicar mais afincadamente ao que realmente importa. Desse modo, também é prestado “apoio ao cliente através da venda de produtos e consumíveis ou através da prestação de assistência técnica e

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Os turistas mais atentos e aventureiros já repararam que há algo novo para experimentar e sentir em plena Avenida Gago Coutinho, na Praia dunas Mar, em Francelos, Vila Nova de Gaia. Poderíamos, a esse respeito, constatar a ou-sadia com que o icónico di Mare Caffé (que funcionou como Ka-raoke Bar durante uma década) fechou as portas e reinventou o seu espaço e conceito, antes de reabrir ao público como o Tapas Bar que, no espaço de um mês, já conquistou a prefe-rência do público estrangeiro e dos paladares mais ousados. Seria, todavia, redutor dizê-lo sem lembrar que este é o lugar onde o dourado do sol e da areia se une ao azul da tranquilidade e do mar, comprovando que a magia de alguns locais deve mais aos estados de espírito do que ao geográfico rigor das coordenadas.

Nesse sentido, quer este-jamos a provar os tradicionais sabores da ilha da Madeira no interior de uma sala imaculada-mente decorada, quer a nossa preferência seja a de sorver um refresco numa esplanada com o aroma da praia, há a certeza de que a companhia das ondas do mar permeia o resultado de uma experiência feita para despertar os cinco sentidos. Aos mais céticos bastará fazerem uma visita ao Di Mare Caffé numa sexta ou sábado à noite (ou, inclusivamente, numa tarde de domingo) para saborearem um momento de verdadeira intimi-dade, cortesia da música ao vivo que também tempera – sempre em tons acústicos – o paladar de uma experiência que se pretende tranquila e harmónica como um céu sem nuvens.

Saborear o mar, com tranquilidade e inovação

Aberto todo o ano (entre as 09h00 e as 02h00 no período de verão), este é um espaço que não conhece prazos nem rituais na

hora de servir as suas refeições e simpatias. E porque a vida à beira-mar também aguça o ape-tite, há uma série de propostas tradicionais, a condizer não ape-nas com o calor do verão, mas também com a contemplação do inverno. A título de exemplo, salientemos as incontornáveis tábuas de queijos e enchidos, as pataniscas com arroz de feijão, as ameijoas à Bolhão Pato, o caldo verde ou as moelas.

Mas por entre uma vasta gama de gelados, bebidas e refrescos – onde se incluem as excelentes caipirinhas e san-grias, bem como uma grande variedade de vinhos de quali-dade –há especialidades que trazem elementos de inovação, tais como a francesinha em bolo do caco, obrigatória para qual-quer novo visitante. de resto, e fazendo jus ao especial carinho pela gastronomia madeirense, também aqui se serve prego em bolo do caco ou lapas grelhadas à moda da Madeira.

Romântico, exótico, suave e poético sãoalguns dos adjeti-vosde que nos poderíamos so-correr na tentativa de descrever a experiência, o ambiente e o gosto que persiste depois de um serão a bordo do Di Mare Caffé. Curiosamente, todas aquelas correspondem a palavras que não hesitaríamos escolher para classificar o suave divagar das ondas que bem perto daqui tam-bém se cozinham, na infinidade

daquele horizonte em que o sol se põe e a poesia recomeça, seja distribuída em versos, seja servida à mesa.

À conversa com Susana Pedrosa, sócia-gerente do Di Mare Caffé, ficámos a par de um novo conceito que promete agitar o verão de quem quiser experimentar novos sabores, tendo

sempre por perto a areia da praia ou a infinidade do mar.

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desde sempre ligado à agricultura, o gerente recebeu o convite de alguns co-legas para montar esta empresa. Assim, resolveu tentar a sua sorte, estabelecen-do contactos com pessoas amigas, cujo apoio lhe possibilitou a aquisição das primeiras máquinas e a abordagem aos primeiros clientes.

Hoje, a empresa está vocacionada para a preservação e conservação da natureza, nomeadamente através de serviços florestais e limpeza de terrenos. Como explica o empresário, “trabalhamos muito na base das plantações, preserva-ção e desmatação dos terrenos e, acima de tudo, prevenção dos incêndios”. Com 90% dos seus clientes inseridos no meio empresarial, os restantes 10% referem--se ao cliente particular, abrangendo todo o concelho de Vila Nova de Gaia, o Grande Porto e a zona de Aveiro.

Com cinco colaboradores a tempo in-teiro, a mão-de-obra qualificada revela-se uma lacuna no setor, para operar todas as valências inerentes à silvicultura. To-davia, a Planície do Tempo dá a formação interna essencial ao nível da segurança e higiene no trabalho e dos equipamentos que manejam. desta forma cumprem-se todas as normas exigidas, uma vez que trabalha para grandes empresas que assim o requerem. “A empresa bate-se por seguir essas obrigações quer ao

nível de colaboradores mas também em relação aos equipamentos”, adianta o empresário.

Nos últimos dois anos, a empresa apostou fortemente na aquisição da últi-ma geração no que concerne às máqui-nas utilizadas nos seus trabalhos. Com isto, pretendeu-se que os equipamentos fossem os mais recentes, com vista à facilidade de manuseamento por parte do utilizador, e mais práticas, quer para o seu conforto, como também para a qualidade final do trabalho em execução. Com efeito, a Planície do Tempo está dotada de três destroçadores florestais – um deles adquirido há um ano – e seis roçadoras. Para continuar atualizada neste âmbito, marca presença em feiras da especialidade, a convite das marcas e importadores, a fim de se manter a par das últimas novidades no que aos equipamentos tecnológicos diz respeito.

Para o gerente, “a empresa distingue--se sobretudo pela qualidade do trabalho, não só por ter equipamentos recentes, mas principalmente por apostar na ex-celência do serviço prestado. Queremos sempre dar o melhor ao cliente”, adian-ta. A curto-médio prazo está previsto o investimento em mais uma máquina, para rentabilizar ainda mais o serviço desempenhado e aumentar a capacidade de resposta aos pedidos dos clientes, “sempre com a expansão no horizonte”, conforme conclui José Cunha.

A excelência na manutenção

florestalA Planície do Tempo, sediada em Serzedo, concelho de Vila Nova de Gaia, surge em 2009 pela mão de José Cunha que, em exclusivo à nossa revista, revelou o porquê do seu sucesso.

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Portugal InovadorAliar a estética à saúde visual

A identificação com os ideais da marca foi o principal motivo da opção pela Opticalia. Nesse sentido, o lema “gosto de óculos” e o facto de a linha dos modelos ser vocacionada para os mais jovens (“moda a bom preço”) foram dois pensamentos que se identificaram com a ideologia de Mafalda Costa. É importante que os clientes sintam que usar óculos não tem de ser um mal necessário,já que para além de estarem a cuidar da sua saúde, investem num produto com que se identificam.

Apesar de as pessoas, hoje em dia,estarem mais informa-das e conscientes da importância de uma boa saúde ocular, ainda existe uma grande percentagem que nunca fez ne-nhum exame de optometria ou de oftalmologia. Como tal, é necessária uma maior educação na saúde visual, que faça perceber que os problemas de visão podem afetar tanto o comportamento das pessoas no dia-a-dia, como o normal desenvolvimento a nível escolar.

Também necessária é uma maior consciencialização de que o uso de smartphones e tablets – cada vez mais frequen-te por parte dos jovens e crianças – e, consequentemente, o excessivo uso da visão de perto, tem efeitos preocupantes para a população, sendo a miopia a consequência mais frequente.Outra consciencialização não menos importante prende-se com o uso de óculos de sol, que deviam deixar de ser encarados como mais um acessório e sim como um bem necessário para a proteção ocular durante todo o ano.

Os olhos possuem uma proteção natural, as pupilas. Estas contraem-se quando há muita luz, para diminuir a quantidade que atinge a retina, a córnea e o cristalino, blo-queando a radiação visível. Entretanto, a exposição ao sol pode causar uma inflamação da córnea. Existem evidências que mostram a radiação solar como uma causa de catarata, ao passo que as pálpebras são locais comuns para o cancro de pele.Os óculos de sol com capacidade de bloquear a radiação uV oferecem a melhor proteção para os olhos e pálpebras. Ao comprar óculos, deve ter-se em atenção se fornecem a proteção devida.

A Opticalia de Santo Tirso dispõe de exames de op-tometria de forma gratuita, realizados por profissionais credenciados. A optometria é uma formação universitária e como tal, os técnicos estão formados e licenciados para o exercício da profissão. Posto isto, aqui são proporcionados os cuidados primários da saúde ocular e, quando detetada alguma patologia, o paciente é encaminhado para a espe-cialidade de oftalmologia.

Esta óptica oferece um serviço completo e um diligente acompanhamento ao cliente, desde a medição da pressão intra ocular até outros serviços como audiologia, homeopa-tia e nutrição. No que toca à contactologia, muitas vezes é aconselhada tanto como ajuda terapêutica, como por ordem estética. Paralelamente, existe um cuidado personalizado com cada paciente em relação à escolha dos modelos de óculos disponíveis e – entre uma pausa para o café (que prontamente é disponibilizada) e a dificuldade na escolha – os profissionais vaão dando a sua opinião.

A Opticalia de Santo Tirso nasceu em abril de 2016. Mafalda Costa, proprietária e optometrista, possui experiência há mais de uma década no ramo da optometria, marcando presença em Santo Tirso desde 2014.

O principal objetivo da ótica é a satisfação e fidelização de quem a visita, prolongando a excelente ligação com os clientes da loja. Existe também um lado social bastante ativo, através de protocolos com entidades como a Câmara Municipal de Santo Tirso ou a Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso, que visa ajudar a população mais carenciada. A ótica está presente também em feiras de saúde enas escolas do município.

Numa mensagem final, fica a questão: “Já cuidou dos seus olhos hoje?”

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lugar, a Mais óptica ga-rante “produtos de grandes marcas para fornecer uma melhor qualidade de vida”.

A ótica de Paulo Silva tem vindo a manter uma boa relação com outros prof iss ionais de saúde, como, nomeadamente, os oftalmologistas. “Nós aqui valorizamos muito os outros profissionais da área pois o nosso trabalho complemen-ta-se e é bastante frequente detetarmos sinais de proble-mas que não são visuais, e daí reencaminhamos para outros especialistas e vice--versa”, explica.

Ainda assim, a ausência de optometristas no Serviço Nacional de Saúde é um pa-radigma que importa supe-

É com qualidade e rigor no atendimento a cada cliente que a Mais Óptica da Póvoa do Varzim se destaca. Estivemos à conversa com Paulo Silva, optometrista com mais de 20 anos de experiência e responsável por este espaço.

“Somos muito mais do que

se vê” Situada a cinco minutos

da praia, a Mais óptica da Póvoa de Varzim tem como principal objetivo corres-ponder às necessidades de cada cliente, aceitando esse desafio com o máximo de profissionalismo possível. “Nós pensamos no cliente como se fosse um familiar, ou até mesmo como se fos-semos nós próprios a ser atendidos, e por isso temos que dar sempre o nosso melhor”, sublinha o nosso entrevistado.

Acrescentando, escla-rece que, aqui, a política passa por “fazer uma op-tometria mais vincada para a prevenção”. Simultanea-mente, e dado que a saúde está sempre em primeiro

rar: “No âmbito da refração e da visão binocular, nós op-tometristas, estamos muito bem preparados e cada vez há mais pessoas a apostar numa melhor certificação, para que sejam ainda mais qualificadas”, argumenta, reivindicando que esta é uma classe merecedora de uma outra valorização social.

Relativamente aos hábi-tos do público, Paulo Silva

nota exist i r um cuidado crescente e uma conscien-cialização cada vez maior acerca dos perigos que pos-sam surgir. Neste contexto, a confiança da população na Mais óptica está também a crescer, à medida que o seu trabalho diário demonstra “um serviço ao cliente que é diferenciador e uma oferta de produtos disponíveis que se baseia na qualidade, desde as lentes à armação”.

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“Os seus olhos vão sentir a diferença”

de óculos muito mais baratos em diversos sítios como, nomeada-mente, lojas de pronto-a-vestir, supermercados, farmácias entre outros, o entrevistado lamenta esse cenário: “Ao comprar esses óculos, estamos a criar problemas futuros e, nestes casos, a maior parte deriva da compra dos óculos de sol sem a proteção uV, sendo que para isso mais vale não utilizar nenhuns”.

Relativamente ao papel dos optometristas, acrescenta que hoje já é visto como sendo bastan-te diferente comparado com o que acontecia anteriormente, com o público a atribuir uma importância cada vez maior às suas competên-cias em matéria de saúde.

Neste sentido, afigura-se como fundamental um diagnós-tico precoce, que possibilite a prevenção de várias patologias como a própria cegueira. Por isso, na MultiOlhar este já é um conceito bem assente, reconhe-cido através dos seus pacientes que podem aqui fazer a consulta de optometria. “Já são muitas as pessoas que vêm ter connosco porque sentem que algo não está bem, e isso só mostra que confiam em nós e no nosso pro-fissionalismo”, conclui.

À conversa connosco, o op-tometrista Ismael Neiva - também proprietário do espaço – recorda que Ponte da Barca é um meio pequeno e que há 18 anos, a po-pulação não tinha a mesma preo-cupação com a sua visão: “Aqui na região, nota-se uma conscien-cialização cada vez maior perante o problema de visão, o que para nós é muito significativo”.

Perante o impacto das gran-des redes de óptica no país, a MultiOlhar diferencia-se pelos seus serviços, com especial destaque para o serviço de op-tometria: “Temos um cuidado redobrado no que toca à saude visual e, por isso, cada consulta é personalizada com uma série de exames para que o cliente entenda do que se possa tratar”, afirma Ismael Neiva.

Assumindo-se como apolo-gista da qualidade dos artigos, nota que isso também implica um custo: “É possível vender produtos de qualidade a um preço mais baixo, no entanto, a qualidade tem bastante influência no preço. A própria marca também tem um panorama sobre os custos dos mesmos”, declara.

Questionado sobre a cada vez mais comum comercialização

Localizada no centro da Ponte da Barca (e contando com mais duas lojas na freguesia), a MultiOlhar surgiu em julho de 2000 para alertar e prevenir a saúde ócular da comunidade local.

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com segurança,

saber e simpatia

Para além da beleza característica de um lugar onde se cruzam vales, montes e rios, Penafiel é também um concelho há muito reconhecido pela hospitalidade e sim-patia de uma população habituada à arte de bem receber. Fazendo jus a tal tradição, não poderíamos esperar outra coisa da relação que o grupo de óticas As Kangalhas es-tabelece com quem o visita, seja à procura de uma nova solução para o seu bem-estar visual, seja apenas em busca de aconselhamento ou momentos de companhia personalizados, responsáveis e genuínos. É, efetivamente, através desses três adjetivos que este projeto, orientado pela atitude empreendedora de Maria Alzira da Rocha, tem

Igualmente importante é “verificar sempre a distância a que se está da televisão, principalmente nas crianças”, acrescenta a optometrista. Por outro lado, e numa alusão à prevenção de patologias graves, a porta-voz sublinha a importância de se estar especialmente sensível ao surgi-mento de sintomas como “a mudança de cor das coisas, especialmente dos casos em que o branco começa a pa-recer amarelado” (cataratas) ou ao “estado dos campos visuais, algo a que as pessoas não prestam grande aten-ção” (glaucoma). Mas tão imperativo como a frequência de uma consulta de optometria por ano é o especial cuidado que todos devemos ter no que à utilização de óculos de sol

Um bom serviço, um aconselhamento personalizado e uma simpatia que ficará na memória. É desta forma que se resume o trabalho desenvolvido pelas As Kangalhas, em nome da satisfação e bem-estar visual dos clientes.

vindo a alcançar uma notória diferenciação não apenas perante o olhar dos penafidelenses, mas um pouco por toda a região do Vale do Sousa.

Claro está que um reconhecimento desta natureza so-mente se torna possível através de uma verdadeira aposta na proximidade, o que se afigura de sobremaneira urgente numa conjuntura em que, de acordo com a optometrista Cátia Ribeiro, “as pessoas já se começam a aperceber da necessidade” de cuidarem da sua visão, embora ainda não o façam com a intensidade desejável. Já num esforço para contrariar tal tendência, a nossa interlocutora sublinha a importância de pais e professores atentarem no desempenho das crianças em idade escolar, esclarecendo que, subjacen-te a situações de aparente falta de aproveitamento, poderão estar problemas relacionados com o bem-estar visual.

diz respeito, os quais deverão ser adquiridos apenas num estabelecimento devidamente credenciado para o efeito (nomedamente as óticas).

“Existem lojas que vendem óculos sem qualquer trata-mento uV”, esclarece Cátia Ribeiro, antes de acrescentar que esses adereços constituem um risco “muito grave” para a nossa saúde. “Se colocarmos óculos escuros, a nossa pupila dilata” para fazer face à ausência de luminosidade. Se, posto isto, as lentes não contiverem a proteção uV adqueada, “os raios solares entram diretamente para o olho, queimando os nossos componentes oculares, o que poderá resultar em vários problemas graves”, conclui a optometrista. A segurança e o bem-estar deverão, nesse sentido, constituir sempre os critérios primordiais para a escolha deste adereço.

Ver

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Portugal InovadorA valorizar o olhar dos coimbrenses desde 1980, a Zé Óptica corresponde a um dos poucos estabelecimentos da região que conseguiu, ao longo de três décadas, acompanhar e influenciar a evolução dos hábitos da população em torno do seu bem-estar visual.

Quando Maria José Castro, propr ietár ia da lo ja, in ic iou a sua atividade no centro de Coimbra,“as pessoas não sa-biam o que era a optometria”, uma prática profissional que a nossa interlocutora ajudou a dinamizar no contexto da cidade. Hoje, e após um percurso marcado por um profis-sionalismo e honestidade que já fidelizaram três gerações de clientes, a empresária observa que “as pessoas foram começando a aprender e a ter mais conhecimento sobre o que é a optometria”, a ponto de a área “ter crescido bas-tante” – quer em termos de quem a pratica, quer no que à sua adesão diz respeito.

Ainda assim, numa conjuntura em que a comunidade já se encontra mais consciente do risco de negligenciar a saúde dos olhos, questões como o poder económico continuam a contribuir para que muitos “deixem arrastar os problemas até à última hora”, numa alusão a uma mentalidade que é imperioso alterar. Nesse sentido, o desenvolvimento de rastreios visuais – seja por intermédio de organismos de saúde, seja através de iniciativas junto de escolas – corresponde a uma prática que, no entender de Maria José Castro, tem contribuído para inverter as tendências há muito enraizadas.

Claro está que, subjacente à existência de uma socie-dade mais prevenida, se afigura essencial uma maior valo-rização da Optometria enquanto classe profissional. “Existe a ideia de que os óticos servem apenas para fazer óculos”, lamenta a gerente da Zé óptica, antes de acrescentar que “os optometristas são pessoas que concluíram uma licen-ciatura e que são capazes de prestar um contributo muito maior” do que o sugerido pelo preconceito. A existência de regulamentação que integrasse os técnicos desta área no Serviço Nacional de Saúde corresponde, posto isto, a uma das grandes reivindicações manifestadas por Maria José Castro, que também acredita nas virtudes de “um trabalho de equipa” entre duas classes profissionais que poderiam conviver perfeitamente no interior dos hospitais e centros de saúde.

“O oftalmologista é importante no tratamento das pa-tologias e na orientação do público em geral, mas existe uma parte do trabalho que deveria ser levada a cabo pelo optometrista: a avaliação dos erros refrativos”, argumenta a nossa entrevistada. Semelhante entrosamento permi-tiria, de resto, “que o público tivesse mais facilidade de acesso e melhores cuidados”, reduzindo-se, numa lógica inversamente proporcional, o volume das listas de espera em torno de uma área do bem-estar em que a celeridade do diagnóstico e tratamento dos problemas se revelam extremamente decisivos para a manutenção de um bem demasiado precioso para se perder: nada mais, nada me-nos do que a nossa qualidade de vida.

Bemsensibilizar para bemservir

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Aproblemática da habitação

em Portugal

A 25 de abril de 2018 completou-se o centenário da publicação do primeiro diploma legal que instituiu uma política pública de habitação em Portugal – decreto n.º 4137, de 25 de Abril de 1918. Cem anos passados, vivemos um dos momentos mais impetuosos da história do mercado imobiliário nacional.

depois de décadas em que o congelamento das rendas provo-cou um total desinteresse dos investidores pelo mercado de arren-damento – recorde-se que outrora as medidas tomadas assumiam um forte caráter protecionista do inquilino, que se refletiam no valor baixo das rendas antigas –, o Novo Regime de Arrendamento urba-no, adotado em 2012, surgiu com o intuito de liberalizar o mercado e gerar novas oportunidades.

Entretanto, nos anos 90 – tempos áureos da construção civil em Portugal – a concessão de crédito à habitação relativamente baixo, o crescimento dos rendimentos e a bonificação dos juros pelo Estado impulsionaram milhares de famílias à compra de casa própria.

Até ao momento em que a crise económica e financeira afetou o mundo ocidental, no final de 2008, o mercado de arrendamento esteve estagnado perante um pujante mercado de construção nova – enquanto isso, milhares de casas estavam expostas ao abandono, sendo praticamente inexistente a reabilitação urbana.

E hoje? A saída da crise com passos, aparentemente, firmes gerou confiança nas famílias e fez com que a Banca voltasse a abrir os seus cofres (pese embora de forma muito mais controlada) ao crédito à habitação. Porém, muitas condições colocam-se a quem quer comprar casa e, face à conjuntura laboral e exigências feitas – trabalhos precários, salários muito abaixo da média europeia, obrigatoriedade de entrada de cerca de 20% do valor total do imóvel, etc. – os jovens são inevitavelmente os mais penalizados.

Não podendo adquirir coloca-se a hipótese de arrendar. E aqui o cenário será mais animador? Não. Todas as condições tornaram possível a entrada em força da reabilitação nas cidades e vilas por-tuguesas. Num tempo em que, por incumprimento, muitas famílias tiveram que entregar as suas casas ao Banco, que por sua vez as recolocou no mercado a preços reduzidos, a desconfiança na Banca impulsionou particulares e empresas de construção a investir ou a aplicar as suas poupanças nessas mesmas habitações.

A reabilitação urbana começou então a ser uma realidade, ini-cialmente em cidades como Lisboa e Porto, estendendo-se depois a grande parte do território nacional. Enquanto isso, o mercado turístico cresce como nunca e as cidades começam a ganhar nova vida. Muita procura para pouca oferta que culmina, evidentemente, num forte cenário de inflação. O problema da habitação para os jovens é hoje uma realidade que preocupa e já conduz a grandes debates sobre a matéria. A procura de soluções é urgente quando temos habitações de tipologia t0 para arrendar por valores superiores a metade do salário mínimo nacional. Programas como a Porta 65, que apoiam o arrendamento jovem, mitigam por uns anos este esforço, mas não são garantia de futuro para uma geração que se vê obrigada a prolongar a estadia em casa dos pais.

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diferente daquilo que era há uma década e, no nosso enten-der, tende a modificar-se mais ainda. Essa mudança obriga a que, internamente, as empresas se reestruturem e abordem o tema da segurança de uma forma diferente, com investigação e exploração do potencial de todos os produtos”, esclarece o nosso interlocutor.

Esta é a grande diferença entre as empresas instaladoras, quando comparadas com as que só comercializam ou até com as vendas feitas na internet. O acompanhamento na escolha da melhor solução de segurança, o serviço de pesquisa e investigação de novas soluções para melhor satisfazer o cliente, a par de um acompanhamento técnico personalizado e permanente revelam-se mais-valias que justificam amplamente o valor acrescentado do produto.

Temos hoje que ter noção de que a realidade dos assal-tos residenciais é muito mais violenta do que no passado e que a inteligência artificial abre a possibilidade de prevenção de situações de assaltos que culminem em sequestros, por exemplo. Esse é o verdadeiro desafio do tempo atual: “como poderemos evitar os assaltos quando as pessoas estão dentro da própria habitação? O desafio passa por o cliente estar em casa com a certeza de que está protegido”.

uM SETOR EM MudANçAAnalisando este setor de mercado que tão bem conhece, o

nosso entrevistado entende que o maior problema das empre-sas instaladoras na atualidade centra-se em fazer entender ao grande público o valor do serviço prestado e a valorização do serviço pré e pós-venda. “A empresa instaladora é o parente pobre da segurança, porque é sempre mais caro, tem uma estrutura mais pesada e tem um serviço diferente”. Neste novo paradigma do setor, a figura do representante da marca – que no passado colaborava diretamente com as empresas instaladoras – passou a abordar diretamente o cliente final com valores muito mais competitivos. Ora, o instalador, com

Acompanhando a evolução do setor e da própria sociedade, Mário Bernardo, gerente, tem uma visão muito particular do negócio da segurança eletrónica, procurando estar sempre na linha da frente das melhores soluções a apresentar ao mercado.

Na Intervenção Eficaz, a segurança não tem um padrão e o cliente, juntamente com um técnico/comercial, escolhe o equipamento que melhor satisfaz as suas necessidades – com a possibilidade de poder efetuar o pagamento faseado, incluindo uma extensão de garantia do produto (além de dois anos) e assistência técnica permanentes. Este modelo de negócio nascido em “plena crise” encaixou-se perfeitamente com a conjuntura económica e deu o mote ao lema “Segurança ao alcance de todos”. um modelo de negócio diferenciador, que se complementa com uma intensa aposta na qualidade do serviço.

Com uma vasta equipa técnica no terreno, esta empresa com sede em Alfena diferencia-se das demais pela integração de um gabinete de engenharia que faz a ponte entre a equipa técnica e os clientes, assim como entre a equipa técnica e os fornecedores, trabalhando para retirar o máximo proveito da evolução tecnológica e da introdução da inteligência artificial neste setor. “O âmbito da segurança revela-se hoje muito

Com um modelo de negócio “fora da caixa”,

criado em 2010, ainda hoje a Intervenção

Eficaz pauta a sua ação pela constante procura

de novas soluções para apresentar a um setor

onde a concorrência impera.

“Segurança ao alcance de todos”

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Portugal Inovadora estrutura que tem (carros, técnicos, etc.), ficou numa posição muito complicada que se agrava com a pujança dos negócios realizados online.

Mário Bernardo entende que esta evolução é natural, sendo competência dos empresários aceitarem o desafio desta nova realidade e procurarem soluções para contornarem a situação.

LEGISLAçãO: LIMITE dE ATuAçãONum campo onde vários valores se levantam, em cima da mesa está sempre

a questão da legislação no âmbito da proteção de dados e da privacidade do cliente. O conflito entre aquilo que é a evolução tecnológica, como os sistemas de vigilância e a capacidade que esses sistemas têm de fazer uma abordagem analítica/inteligente, gera um “conflito” entre os interesses do legislador – que se centram na prevenção e proteção – e do empresário, que para além da prevenção e proteção tem todo o interesse em tirar o máximo potencial dos equipamentos que dispõe. “Temos que olhar para a evolução como uma oportunidade de dar aos clientes mais do que aquilo que eles procuram, mas atenção que há aqui barreiras que têm que ser cumpridas. Podemos tirar muito mais partido dos sistemas, mas por outro lado temos um legislador que limita a ação”, refere.

Neste âmbito, a Intervenção Eficaz procura estar sempre a par de todas as alterações legislativas que surgem, sendo presença assídua em iniciativas organi-zadas pela APSEI - Associação Portuguesa de Segurança, entre outras, onde se faz ouvir nomeadamente sobre o tema da legislação; não esquecendo a formação interna que, para além da técnica, foca muito a legislação. “Temos uma grande responsabilidade moral para com os nossos clientes”, sublinha Mário Bernardo.

Em final de conversa, o nosso entrevistado alerta que, “com a entrada do novo Regulamento Geral da Proteção de dados, foram abolidos os formulários para registo dos sistemas de vídeo vigilância que a Comissão Nacional de Proteção de dados disponibilizava. Estes formulários indicavam onde poderiam ser colocadas as câmaras de vídeo vigilância, conforme a atividade. A falta desta informação coloca muitas dúvidas quanto à legalidade dos locais onde são instaladas. Isto vai gerar grande confusão no setor”.

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ClaimsEntre os principais clientes, no que diz respeito ao setor da perita-

gem, figuram as seguradoras, ainda que também recorram à empresa outras entidades coletivas e particulares. Já quanto à componente de serviços de engenharia, os clientes são, sobretudo, entidades particulares, gabinetes de arquitetura e entidades coletivas ligadas ao setor industrial e comercial. A Claims está apta para responder às necessidades do cliente particular e empresarial, embora ainda não exista uma procura dos serviços de peritagem na defesa dos seus direitos.

Atualmente, a Claims conta com 27 técnicos (11 colaboradores efetivos no quadro da empresa e 16 colaboradores em regime de prestação de serviço), com forte predominância na área das enge-nharias. A formação contínua dos colaboradores constitui uma aposta, só no último ano cerca de 3,0% do volume de negócios foi investido em formação. “Somos a empresa que mais investe em formação neste setor de atividade”, garante o nosso interlocutor, José Moreira da Rocha (Diretor-Geral).

Apesar do setor de atividade vir atravessando uma crescente perda de rentabilidade económica, só no último ano, a Claims inves-tiu cerca de 2,0% do seu volume de negócio em equipamentos de diagnóstico e inspeção. Ainda este ano, está nos nossos objetivos a aquisição de mais equipamento, nomeadamente no domínio de testes a placas eletrónicas instaladas nos diferentes tipos de equi-pamentos”, explica.

E é nesse sentido que, atenta à evolução do setor, a Claims pre-tende adaptar-se aos novos desafios. “Mantemo-nos muito atentos ao que de novo surge no mercado, quer pela constante interligação com empresas que comercializam todo o tipo de equipamento de diagnóstico e ensaios tecnológicos, quer com as universidades e politécnicos”, adianta.

A empresa, que rege-se por normas ambientais e de segurança, aposta igualmente na seleção de resíduos, na eficiência energética e na restrição do uso de papel.

No futuro próximo, a Claims destaca a parceria consumada este ano com a CTR (Construções Técnicas e Reabilitação), ligada ao setor da construção, que “constitui um desafio que pretendemos desenvol-ver, trazendo para a Claims uma experiência profissional que sentimos ser importante, quer no domínio da peritagem, quer na área de projeto e diagnóstico de patologias construtivas em edifícios”, finaliza.

A Claims – Serviços de Engenharia e Avaliação, Lda, está intimamente ligada à área técnica, compreendendo a peritagem, projeto e consultadoria.

Teve início num pequeno espaço no Porto, mas um ano e meio após ter começado a laborar, a Claims adquiriu instalações em zona industrial, na localidade de Ermesinde, onde agora dispõe de 250 m2.

Com início há quatro anos, com apenas dois dos atuais cinco sócios, a empresa pretende focar-se essencialmente no cliente, ofe-recendo serviços que espelhem “valor acrescentado, transparência e evolução tecnológica” que caracterizam o AdN da empresa.

Neste princípio foi montado um laboratório para diagnóstico em equipamentos elétricos e eletrónicos, a funcionar desde meados de 2017, prevendo-se, ainda neste ano, mais investimento tecnológico, possibilitando outros diagnósticos na determinação de avarias, causas de danos.

A área da peritagem técnica – associada a todo o tipo de sinistros e avarias em edifícios, comércios, indústrias, equipamentos, obras e responsabilidades – constitui a base das valências técnicas da empresa, que em paralelo dispõe ainda de um departamento dire-cionado para a área do projeto de obra, levantamentos patológicos em edifícios, consultadoria e trabalhos na área da segurança, entre outros serviços de engenharia.

uma referência em peritagens técnicas

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Sendo certo que a Inovação equivale a um conjunto de processos que muitas vezes associamos a indústrias munidas de uma forte componente tecnológica ou de quadros altamente especializados nos seus domínios, importa lembrar que a descoberta de novas estratégias disruptivas também tem vindo a afirmar-se no âmbito do combate aos desafios sociais.

A inusitada capacidade de encontrar soluções diferenciadoras para uma área tão sensível como esta pode explicar-se por fatores que incluem não apenas o impulso empreendedor manifestado pelos prestadores de serviços sociais mais atentos, mas também pela existência de um clima político e legal que se tem demonstrado favorável a este tipo de iniciativas, nomeadamente pelo desenvolvimento de incentivos fiscais ou medidas de apoio ao investimento que têm feito do nosso país um agente pioneiro de novas rotas em torno da solidariedade.

É, nesse sentido, com esperança e otimismo que poderemos aguardar os dividendos de ações governamentais desenvolvidas ao abrigo do Portugal 2020, tais como a Portugal Inovação Social (no contexto da qual deverão ser mobilizados cerca de 150 milhões de euros dos Fundos Europeus Estruturais de Investimento, tendo em vista a materialização de projetos que possam catalisar as chamadas Iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social).Mas igualmente decisivos no combate aos problemas sociais com inovação e altruísmo têm sido organismos como a Fundação Calouste Gulbenkian e o IES – Social Business School, que aliaram esforços, em 2013, para o desenvolvimento do então chamado Laboratório de Investimento Social.

Designada atualmente por MAZE, esta corresponde a uma iniciativa que procura, em traços gerais, financiar e apoiar empresários e investidores na concretização de soluções que ultrapassem problemas de natureza social ou ambiental. Este corresponde, todavia, a apenas um breve exemplo que, uma vez mais, nos ajuda a compreender a existência de um Portugal solidário que soube adaptar-se a novos para-digmas e desafios. Até porque, paralelamente ao lucro, o empreendedorismo e a inovaçãopodem almejar também o bem-estar de outrem.

Portugal, onde a Inovação também é solidária

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Revelamos nesta edição uma empresa portuguesa que prospera no mercado internacional. Em ano de comemoração do seu décimo aniversário, a gestão da Posolis e a sua relação com o mercado são exemplos a seguir.

O êxito que advém das boas práticas empresariais

necedores, tentando “em diálogo direto constante” saber da possibilidade de prolongar ou fasear o pagamento, mediante a disponibilidade financeira da Posolis. O certo é que, no dia estipulado, o pagamento era feito. “Acredito hoje que esse foi um ponto fundamental para o sucesso

da empresa, porque as pes-soas começaram a ganhar confiança na palavra dada”, assume. Todo este trabalho foi feito meticulosamente durante mais de dois anos, culminando numa imagem de grande credibilidade jun-to dos fornecedores.

Paulatinamente, o mer-cado alterou-se, desenvol-veram-se novos conheci-mentos e a Posolis conquis-tou a autonomia financeira que lhe permite hoje ser uma empresa de sucesso, 100% exportadora. “A cada ano, os resultados positi-vos surgiam, as empresas conheciam a nossa fama de cumprir, os Bancos co-meçaram a visi tar-nos e novos projetos avançaram”, realça.

Este facto tem possibilitado a realização de investi-mentos internos e a capitalização da empresa, algo de que o empresário não abdica. Esta prática permite, como diz, “fazer coisas bonitas dentro de portas”. Falamos de boas práticas que atingem diretamente quem ali trabalha. Assistidos pela Medicina no Trabalho, todos os colabora-dores têm acesso também a sessões de Medicina Curativa e seguro de saúde. Além disso, no dia de aniversário, recebem um prémio monetário, para além dos prémios de produtividade e assiduidade que acumulam ao salário já

Recuemos a 2008, ano em que encerrou o grupo Tebe. Até então, a Posolis havia sido uma empresa satélite des-te grande grupo têxtil, que distribuía trabalho por várias empresas da região norte. Foi assim que, em plena crise, António Pimenta (diretor comercial do grupo) renega a situação de desemprego e avança para a compra da Posolis, com a obriga-toriedade de manter todos os postos de trabalho que restavam no grupo, cerca de 150.

Grande conhecedor dos clientes e dos fornecedores, iniciou uma ronda de visitas com a intenção de saber da viabilidade de estes con-tinuarem a colaborar, não com o Grupo Tebe, mas com a Posolis. As respostas positivas deram um impulso maior à aquisição, que se efetivou em dezembro de 2008.

BOAS PRáTICAS EMPRESARIAIS“As boas práticas começaram no primeiro dia em que

iniciei atividade na Posolis”, recorda António Pimenta. Em plena crise, todos os procedimentos tornaram-se verdadei-ras barreiras e as portas à concessão de crédito estavam fechadas. Porém, o nosso entrevistado não esquece que “o único Banco que acreditou no projeto foi a Caixa Geral de depósitos”, com quem abriu uma linha de financiamento, fundamental no início da atividade.

Já nessa altura, “todas as segundas-feiras” o empre-sário revia a listagem dos pagamentos a efetuar aos for-

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acima do imposto por lei. No final de cada ano, a gerência faz ainda questão de fazer a distribuição dos resultados pelos seus colaboradores.

Mas não é só este tratamento que diferencia a forma como a Posolis cuida dos seus funcionários. António Pi-menta realça o importante papel da esposa que, regular-mente, visita a unidade fabril “com o olhar de quem não está atenta à dinâmica industrial, mas sim ao lado humano”. Foi assim com grande surpresa que António Pimenta foi tomando conhecimento de problemas ou questões que não imaginava existirem. “As pessoas passam a maior parte do dia na empresa, se estiverem com problemas pessoais e não forem ouvidas pela entidade patronal não vão sentir-se bem e apresentar a produtividade desejada”, alerta. Nesse sentido, todos os funcionários são, sempre

que o desejarem, ouvidos e cada caso é analisado com forte consciência social. uma atitude que gera uma cadeia positiva entre os 180 colaboradores e a gerência.

Para além deste número de colaboradores, ao longo dos anos a Posolis foi criando relação com empresas satélites que ampliam a responsabilidade social inerente à sua atividade.

dez anos passados, António Pimenta não tem dúvidas de que valeu a pena apostar na continuidade da Posolis. Em 2018, ano especial de comemoração de uma década de vida, a empresa prepara-se para deixar as antigas instalações da Tebe (onde labora a vertente de criação de produto) e agregar o setor de conceção de produto e de produção numa nave, construída de raiz, com 4.400 metros quadrados, situada em Padim da Graça, concelho de Braga. Este novo espaço vai permitir criar mais postos de trabalho e melhorar as condições para todos.

A Posolis é assim um exemplo de sucesso. uma em-presa que merece o reconhecimento pelas boas práticas que implementa no mercado e pelo respeito que demonstra pela atividade de todos que com ela colaboram.

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a trabalhar o metal

Alicerçada no valor de compromisso com o cliente, a F.J. Mourão sempre soube aproveitar os seus recursos i n te rnos . Ho je , Carlos e Conceição Mourão estão à frente dos destinos de uma empresa que celebra as marcas da longevidade.

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e a disponibilidade para a resolução de problemas é o que mais diferencia a empresa”.

Como a arte de trabalhar o metal está na base de todo o percurso evolutivo, há muitos elementos que a F.J. Mourão ainda valoriza. um deles está ligado “ao trabalho artesão que apenas o colabora-dor mais antigo consegue proporcionar”. A inovação anda de mãos dadas com essa tradição e é por isso que aqui também se recrutam “pessoas sem experiência laboral e é avaliado o potencial de cada um para que também, ao longo do tempo, possa progredir dentro da empresa”.

Carlos Mourão sente que a AIMMAP em muito tem contribuído para o bom desempenho da empresa, que já vê o seu futuro asse-gurado na terceira geração (José Pedro Mourão). No futuro, ambos os irmãos querem continuar a operar nos mesmos patamares de qualidade e inovação com que já são reconhecidos, perspetivando a ampliação do espaço. “Neste momento estamos com 1600m2, mas em breve teremos 2000m2”, adiantam. O objetivo deste au-mento passa por “proporcionar melhores condições de trabalho a toda a equipa”.

Logo desde o início, o fundador, Fernando Jesus Mourão,transmitiu aos seus filhos a importância da continuidade de um negócio familiar. Por isso, a oficina foi pioneira em muitos aspetos, mas o que outrora era direcionado para o corte e quina-gem de chapa, ganhou novos contornos com a passagem para a segunda geração. Em 2004, Carlos e Conceição Mourão assumiram a gerência e, por força da juventude, “os ramos de atividade atuais nada têm a ver com os do passado”, conforme esclarecem.

Os empresários compreendem que a digitalização da indústria é um processo irreversível nas economias mais evoluídas.Nesta nova chefia, houve o objetivo de progredir e o parque de máquinas da empresa foi renovado. Na procura de antecipar necessidades, foi introduzido equipamento de laser e isso transformou completamente o processo produtivo. Hoje, a F.J. Mourão é uma referência no fa-brico de componentes metálicos para as indústrias de autocarros, de transformadores e, mais recentemente, trabalha na produção de diversos componentes para as gruas.

O aniversário dos 50 anos de atividade celebrou-se no dia 23 de fevereiro, num ambiente familiar, não fosse esta afinal uma empresa que muito estima as amizades entre os 27 colaboradores: “Todos os dias, fazemos uma paragem a meio da manhã e oferecemos o pequeno-almoço aos nossos funcionários”. Este hábito já vem do tempo do falecido pai, mas Carlos e Conceição Mourão procuram incutir o mesmo espírito de união. Perante a urgência da reinvenção, consideram que “a qualidade, o know-how, o cumprimento de prazos

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