revista edição 21

52

Upload: primeira-pagina-revista

Post on 20-Mar-2016

241 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

A Revista de negócios da Bahia

TRANSCRIPT

Page 1: Revista Edição 21
Page 2: Revista Edição 21

Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro, Lauro de Freitas - Bahia - CEP: 42.700-000Tel.: (71) 3288-0227 / 3121-7967 / E-mail: [email protected]

Page 3: Revista Edição 21
Page 4: Revista Edição 21

4 Primeira Página

Caro leitor,

A Bahia viveu pela terceira vez em sua história – e pela se-gunda vez no governo Wagner – uma greve da Polícia Militar que parou a capital do estado e cidades vizinhas. Foram mais de 100 mortos apenas na Região Metropolitana de Salvador e 50 lojas saqueadas. Os prejuízos ainda não foram calcula-dos, porém, mais importante do que as perdas em dinheiro é a perda da paz para os três milhões de soteropolitanos, que já enfrentam a violência no dia a dia, mas durante a greve ti-veram que obedecer a um toque de recolher “informal”, uma vez que bancos, restaurantes, centros comerciais e lojas de rua fecharam, aulas foram suspensas e o transporte público parou.

O momento é propício para que a sociedade e o governo façam uma análise do papel da Polícia Militar e de como esta corpo-ração tem sido administrada. Coincidentemente, a matéria de capa desta edição trata justamente dela. Quase um ano depois dos protestos de junho de 2013, nenhum policial foi punido por excessos cometidos durante a Copa das Confederações. Esta é a polícia que a Bahia quer? Será que a impunidade não incentiva os responsáveis por nossa segurança a se rebelarem em uma greve inconstitucional? Vale a reflexão.

Mas a verdade é que a greve acabou e a vida continua. Business as usual, como diriam os americanos, e as nossas páginas es-tão recheadas de boas notícias. Pra começar, algo que nos en-che de orgulho: O Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE) elegeu como seu presidente, pela pri-meira vez, um baiano. Arival Cidade comanda o Instituto e, em entrevista exclusiva, fala sobre as metas de sua gestão.

Temos ainda matérias sobre inovação tecnológica, meio am-biente, indústria calçadista, preparativos de Salvador para o período de chuvas, construção civil, turismo, política, infor-mações sobre o setor ótico, discussão sobre a desoneração da folha de pagamento, energia, panificação, novos empreendi-mentos que estão chegando a Camaçari e Feira de Santana, entre outros.

Boa leitura!

EDITORIAL

Marivaldo Teixeira Diretor

Page 5: Revista Edição 21

5Primeira Página

26 24

10

Chuvas: Salvador seprepara para novatemporada de transtornos

Copa do Mundo: Como será a atuação policial frente a eventuais protestos?

O baiano Arival Cidade assume a presidência do IBAPE Nacional

SUMÁRIO

Primeiro shopping de Camaçari terá investimento deR$ 100 milhões

4038 Panificação faturaR$ 76 bilhões ecresce 8,7% noBrasil em 2013

Indústria ótica: Governo e iniciativa privada queremfomentar o setor

1814 Setor de calçadosdeve crescer 3,6%e exportaçõesaumentam 12,3%

30 InternacionalMarítima vai geriro ferryboat pelospróximos 25 anos

Carnaval:Turismo rendeR$ 1 bilhão àcapital baiana

34

Page 6: Revista Edição 21

6 Primeira Página

EXPEDIENTE

Revista bimestral, com distribuição dirigida aos meios empresarial e industrial

do estado da Bahia e de Sergipe.

Ano IV, Nº 21 | março / Abr i l | 2014

DIRETORMarivaldo TeixeiraDEPTO. JURÍDICO

Marcos Antônio da C. PintoGERENTE FINANCEIRASonia Mª. Cunha Teixeira GERENTE COMERCIAL

Viviane TeixeiraGERENTE DE MARKETING

Eliza TeixeiraGERENTE ADMINISTRATIVA

Soraya Teixeira Pinto JORNALISTA RESPONSÁVELJan Penalva (DRT/BA 3672)

REPÓRTERAlexandre Takei (DRT/BA2955)

COLABORADORLourival Cunha

PROJETO GRÁFICOGanesh BrandingDIAGRAMAÇÃO

Renato SouzaREVISÃO DE TEXTOS

Rita CanárioREVISÃO GERAL

Solon Cruz (DRT/BA 393) FOTO

Rômulo PortelaDEPTO. DE CIRCULAÇÃOJean Fabian Alves Silva

WEB DESIGNERAntonio Carlos da S. Sales

IMPRESSÃOJacográfica Serv. Gráficos Ltda.

CNPJ: 34.248.187/0001-69

A Revista Primeira Página é uma publicação bimestral, de propriedade daJacográfica Serviços Gráficos Ltda. Conceitos e opiniões emitidos em artigos

assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Próxima edição: junho 2014Para receber gratuitamente a revista Primeira Página, envie e-mail com o seu

endereço para [email protected]

Tel.: (71) 3288-0227 / (71) [email protected] | [email protected]

Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro, Lauro de Freitas - Bahia. CEP 42.700-000

Page 7: Revista Edição 21

7Primeira Página

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

anuncio-WDC-primeira-pagina.pdf 1 13/02/2014 17:50:08

Page 8: Revista Edição 21

8 Primeira Página

BRASIL | CURTAS ONLINE

CNI reduz previsão de aumento do PIBA Confederação Nacional da Indústria (CNI) reviu a maioria dos

principais indicadores da economia para 2014, em relação às pre-

visões de dezembro do ano passado. O relatório trimestral Informe

Conjuntural, divulgado em abril, projeta crescimento do Produto

Interno Bruto (PIB) de 1,8% este ano, contra 2,1% projetados em

dezembro, e de 1,7% da indústria, em comparação à estimativa

anterior de 2%. A projeção para a elevação dos investimentos foi

reduzida à metade, de 5% em dezembro para 2,5%.

Marcha a réO que mais chamou a atenção nos números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi a forte contração na produção de automóveis na Bahia: -31,5%. Apesar disso, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) acredita que a taxa geral negativa foi influenciada principalmente pelo mau desempenho do segmento de produtos químicos (-5,7%). Já o setor de refino de petróleo e álcool apresentou a maior contribuição positiva, com 8,9% de crescimento.

Marcha lentaO longo ciclo da alta dos juros,

com a adoção de "uma política

de aperto monetário intensa"

pelo Banco Central; a reversão de

algumas desonerações tributárias,

como o IPI para automóveis; e a

provável intensificação do custo

de produção em face, sobretudo,

do encarecimento da energia

elétrica (pelo déficit hídrico) e

dos insumos importados (pela

desvalorização cambial) são

alguns dos fatores listados pela

CNI para prever uma atividade

econômica tímida este ano.

De mal a piorA produção da indústria baiana

apresentou em fevereiro deste

ano retração de 1,2% em relação

ao mês de janeiro, segundo dados

da Pesquisa Industrial Mensal,

do (IBGE). No conjunto do País,

houve leve incremento de 0,4%

nesta base de comparação,

sendo que as maiores quedas

aconteceram em Espírito Santo

(-4,3%), Pernambuco (-3,9%),

Região Nordeste (-1,7%), Ceará

(-1,6%) e Minas Gerais (-1,6%).

Acumulado positivoNo acumulado dos últimos

12 meses, comparativamente

ao mesmo período do ano

anterior, o desempenho da

produção industrial baiana

assinalou crescimento de

3,3%. De oito segmentos da

indústria de transformação,

seis apresentaram acréscimo

no período, com destaque para

refino de petróleo e produção

de álcool (13,0%), metalurgia

(19,4%) e minerais não

metálicos (3,7%). Por outro

lado, as influências negativas

vieram dos segmentos de

alimentos e bebidas (-7,8%) e

celulose e papel (-0,6%).

Notícias veiculadas no site www.revistaprimeirapagina.com.br

Mande suas sugestões e comentários para [email protected]

revistaprimeirapagina

@rprimeirapagina

Foto

: M

anu

Dia

s

Page 9: Revista Edição 21

9Primeira Página

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

anuncio_azul.pdf 16/04/2014 14:39:30

Page 10: Revista Edição 21

10 Primeira Página

ENTREVISTA

IBAPE nacional elege seu primeiro presidente baiano

Levar o nome da Instituição ao grande público será a missão do novo presidente nacional do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE), o engenheiro Arival Cidade. Natural de Salvador e graduado em engenharia civil pela Escola Politécnica da UFBA, ele carrega a responsabilidade de ser o primeiro presidente baiano da Instituição e afirma que a conquista simboliza um reconhecimento para os profissionais do estado.

Foto

: Rev

ista

Pri

mei

ra P

ágin

a

Para Arival Cidade, conquista representa reconhecimento dos profissionais do estado

Page 11: Revista Edição 21

11Primeira Página

avaliações, perícias e ins-peções prediais na segu-rança dos imóveis? Por que elas são tão importantes?AC – A inspeção predial é sistêmi-

ca e busca levantar as questões

de segurança, solidez e funcio-

nalidade em todo o imóvel. Nós

analisamos a estrutura, todos os

seus subsistemas, e detectamos

desde a demanda por uma ma-

nutenção periódica até a necessi-

dade de intervenção imediata em

casos mais extremos.

PP – E do ponto de vista econômico?AC – As inspeções são uma fer-

ramenta fundamental para esta-

belecer um plano de manutenção

preventiva, o que ajuda a evitar a

depreciação financeira e funcional

do imóvel, com os consequentes

prejuízos para o proprietário. As

avaliações, por sua vez, permitem

ao interessado saber o real valor

de mercado de um patrimônio

como imóvel ou terreno, informa-

ção que é fundamental tanto para

venda quanto para aquisição.

PP – Quais são os maiores clientes hoje em dia? AC – Na área de avaliações, os

maiores clientes são as instituições

financeiras que trabalham com

crédito imobiliário e só financiam

imóveis com avaliação do seu va-

lor de mercado. Somente a Caixa

Econômica Federal, por exemplo,

financiou cerca de um milhão de

PP – E quais são exatamen-te as atribuições e compe-tências de um profissional de avaliações e perícias em engenharia? AC – Existe um amplo leque de

atuação na área: perícias e ins-

peções prediais, fundamentais

para a aplicação de medidas

preventivas no imóvel; vistorias

cautelares, para verificar o esta-

do das construções no entorno,

antes e depois de uma obra; vis-

torias para recebimento de obra

etc. Outro nicho de mercado são

as avaliações, que servem para

aferir o valor do patrimônio, seja

um imóvel residencial, um cen-

tro comercial, máquinas e equi-

pamentos ou mesmo obras de

patrimônio artístico e cultural.

Também faz parte de nossas fun-

ções realizar estudos de viabili-

dade em novos empreendimen-

tos, para avaliar aspectos como a

rentabilidade.

PP – O senhor poderia dis-correr sobre o papel das

O IBAPE foi fundado em 1957

com o objetivo de agregar pro-

fissionais da área de avaliações,

inspeções prediais e perícias de

todo o Brasil. Devido à qualida-

de das normas e ao vasto acer-

vo técnico, a Instituição se tor-

nou referência internacional em

seu campo de atuação. Nesta

entrevista concedida à Primei-

ra Página, Arival Cidade fala

sobre as metas da nova gestão,

a importância das avaliações e

perícias e também sobre a atual

situação do mercado, que clas-

sifica como muito promissor.

Primeira Página – O IBA-PE Nacional, pela primeira vez em sua história, tem um presidente baiano. O que isso representa para os profissionais e instituições ligadas à área de engenha-ria de avaliações no estado?Arival Cidade – Ao longo de sua

história de mais de 50 anos o

IBAPE Nacional teve uma pre-

dominância de presidentes do

eixo Sul-Sudeste, com algumas

exceções. Ter um presidente

baiano é reflexo da projeção do

Estado da Bahia no cenário na-

cional do mercado de engenha-

ria de avaliações e perícias. Esta

conquista também representa a

valorização profissional dos en-

genheiros e arquitetos baianos

que trabalham na área por uma

instituição que se tornou refe-

rência internacional.

Somente a Caixa Econômica Federal,

por exemplo, financiou cerca

de um milhão de imóveis no ano

passado, ou seja, um milhão de

avaliações

Page 12: Revista Edição 21

12 Primeira Página

imóveis no ano passado, ou seja,

um milhão de avaliações.

O Poder Judiciário e o Ministério

Público também solicitam avalia-

ções constantemente e, por fim,

diversos agentes privados, desde

incorporadoras e investidores até

pessoas que simplesmente que-

rem comprar um terreno ou imó-

vel. No caso das perícias, também

se destacam as companhias segu-

radoras, que solicitam avaliações

e perícias para determinar o valor

do seguro.

PP – Como o senhor vê a atual situação do mercado de avaliações em engenha-ria no Brasil?AC – Nos últimos cinco anos,

a demanda por avaliações foi

imensa devido ao aquecimento

do mercado imobiliário. Isto se

reverte em uma grande oferta de

oportunidades para o profissional

da área. O mercado nunca este-

ve tão bom. Se, por um lado, a

tendência é acompanhar o ritmo

de crescimento do mercado imo-

biliário e da própria economia,

por outro, estamos protegidos de

uma eventual desaceleração, pois

os imóveis já construídos preci-

sarão de perícias e inspeções pe-

riódicas e sempre haverá pessoas

solicitando avaliações para com-

pra e venda.

PP – E quanto à oferta de oportunidades profissio-nais, trata-se de um seg-mento atraente?AC – Em todo o Brasil, a demanda

na área é maior do que a oferta

de profissionais. Os escritórios es-

tão lotados de serviço. Hoje nós

temos carência de profissionais

especializados, o que torna este

um ramo extremamente promis-

sor para quem quer enveredar na

área. A tendência é que a procura

por tais serviços aumente ainda

mais, seja para assessorar inves-

tidores ou incorporadores, seja

para orientar pessoas físicas que

querem comprar uma casa, apar-

tamento ou terreno.

PP – O IBAPE também tra-balha na geração de conhe-cimento técnico e acadêmi-co. Como é esse trabalho?AC – O IBAPE é um centro de refe-

rência em nível internacional, no

tocante a normas e artigos técni-

cos, na área de avaliações, perí-

cias e inspeções. Um dos nossos

campos de atuação é justamente a

capacitação profissional. Já temos

um programa de certificação na

área de avaliações e estamos im-

plementando uma certificação em

inspeção predial. Posteriormente,

pretendemos criar uma certifica-

ção profissional em perícias.

PP – Esta área é ampla-mente abordada na aca-demia pelos estudantes de engenharia civil?

Hoje nós temos carência de profissionais

especializados, o que torna

este um ramo extremamente promissor para

quem quer enveredar na área

Foto

: Rev

ista

Pri

mei

ra P

ágin

a

Page 13: Revista Edição 21

13Primeira Página

AC – Poucas são as instituições

de ensino superior que têm uma

disciplina de engenharia de ava-

liações e perícias. Uma das metas

de nossa gestão, aliás, é sensibili-

zar a academia sobre a importân-

cia de se implantar esta disciplina

na grade curricular da graduação.

Também chegamos à conclusão

de que o tema muitas vezes não

era abordado justamente porque

não havia professores em número

suficiente. Hoje em dia, no IBAPE,

temos professores capazes de mi-

nistrar tal disciplina.

PP – E quais são as outras metas desta gestão?AC – Minha proposta é dar maior

O IBAPE é um centro de

referência em nível internacional, no tocante a

normas e artigos técnicos, na área

de avaliações, perícias e inspeções

visibilidade ao IBAPE junto ao

grande público. Para isso, de-

senvolveremos um programa es-

tratégico de ação que, além de

abranger nossos eventos já con-

solidados, contemplará outras ini-

ciativas de divulgação e captação

de novos associados. Uma ideia

é levar o Instituto às universida-

des, com a criação do IBAPE Jú-

nior em todo o Brasil. Com isso,

esperamos aproximar da Institui-

ção estudantes de engenharia e

arquitetura que tenham interesse

em ingressar na área. Do ponto de

vista técnico, além do implemen-

to das duas novas certificações

profissionais já referidas, também

estamos em processo de conclu-

são da Norma de Inspeção Predial

junto à Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT), que irá

definir uma metodologia e norma-

tizar a atividade.

Tel.: (71) 3341-7578 / 3497-2535 Cel.: (71) 8899-2100 / [email protected] | www.translogistics.com.br

Em 2014 a Translogistics completa 10 anos de atuação, consolidando-se com uma das mais importantes empresas de Gestão Integral de Resíduos Industriais com atuação em todo o território nacional.

Agradecemos aos nossos Clientes que acreditaram em nossa trajetória e compromisso com o meio ambiente, aos Colaboradores que ajudaram na consolidação da empresa no mercado e a Todos que respeitam e cuidam do planeta, tornando-o melhor para as gerações futuras.

Translogistics Tecnologia Ambiental

Gestão Integral de Resíduos Industriais de Forma Ambientalmente Correta e Eco Eficiente!

Page 14: Revista Edição 21

14 Primeira Página

CALÇADOS

Indústria calçadista brasileira crescerá 3,6% em 2014

Com os pés no chão, mas cheia de otimismo, a indústria brasileira de calçados mantém seu ritmo de crescimento, apesar dos problemas da economia. O estudo “Mercado Potencial de Calçados em Geral”, realizado pelo IEMI Inteligência de Mercado, revela que a indústria cal-çadista brasileira deve crescer 3,6% em 2014. As exportações irão expandir ainda mais, com aumento de 12,3%.

Mas os importados continuam in-

comodando o setor. “As expectati-

vas são de que os artigos importa-

dos alcancem uma participação de

5,1% sobre o consumo aparente

(resultado da produção + impor-

tação - exportação) em volume de

pares, e as exportações represen-

tem 14,8% da produção, quando

considerados todos os grupos de

calçados produzidos e consumi-

dos no País”, explica à Primeira

Página o diretor do IEMI, Marce-

lo Prado. O Brasil deve exportar

138 milhões de pares em 2014 e

importar 43 milhões. A produção

brasileira deve alcançar 932 mi-

lhões de pares.

Produção e consumo mundialA produção mundial de calçados

chegou a 18,8 bilhões de pares em

2012. Já o consumo foi de 16,5

bilhões, um crescimento de 2,1%

em relação a 2011. “O potencial

de crescimento futuro é maior, se

considerarmos que a maioria da

população mundial ainda sobre-

Foto

: D

iogo

Mor

eira

Page 15: Revista Edição 21

15Primeira Página

vive com baixo poder aquisitivo.

Nos próximos anos, o crescimento

da produção e do consumo deve-

rá ocorrer à medida que as nações

menos desenvolvidas consigam

uma melhor distribuição de ren-

da”, afirma o diretor.

O Brasil ocupa a terceira posição

no ranking de produção mundial,

com participação de 4,6%, fican-

do atrás somente da China e da

Índia. Vale ressaltar, no entanto,

que o segmento é amplamente

dominado pelos chineses, que

produzem 56% dos calçados do

mundo e respondem por 72% das

exportações do setor. No ranking

dos maiores exportadores mun-

diais, o Brasil ocupa o 10º lugar

em volume de pares e o 16º em

valores em dólares.

Em se tratando de consumo, o

Brasil ocupa a quarta posição en-

tre os consumidores globais, mas

é importante observar que o nú-

mero de pares consumidos pelo

brasileiro é elevado por conta da

alta participação de chinelos, que

representam mais da metade dos

pares adquiridos. Com isso, o con-

sumo por habitante, de 4,1 pares/

ano, é 78% superior à média mun-

dial, que é de 2,3 pares. China,

Estados Unidos e Índia ficam nas

primeiras colocações. Vale ressal-

tar, porém, que enquanto o consu-

mo per capita nos Estados Unidos,

em 2012, foi de 7,2 pares/ano,

na China e na Índia foi de 1,8. O

maior consumo por habitante em

2012 foi na República Tcheca, com

7,6 pares/ano.

Raio X da indústriaO setor calçadista nacional é com-

posto por um grande número de

microempresas (89%, com até 49

empregados), ficando as pequenas

(de 50 a 249 empregados) com

8,8% da fatia e as médias (de 250

a 1.000 empregados) com 1,8%.

As grandes companhias (mais de

1.000 empregados) não passam de

0,5% do mercado.

As unidades produtoras estão lo-

calizadas principalmente no Sul e

no Sudeste, onde se concentram

88,3% do total, ficando o Nordes-

te com 8,1% e o Centro-Oeste e o

Norte, juntos, com 3,6% do total

de unidades ativas.

Os empregos gerados pelo setor

produtor de calçados somaram

quase 353 mil em 2013, o equiva-

lente a 3,58% do total de trabalha-

dores alocados na produção indus-

trial do País nesse ano. A Região

Nordeste é a maior empregadora.

Em 2010, ultrapassou a Região Sul

e participa com 36,1% do contin-

gente de empregos ofertados pelo

setor em 2013. A Região Sul ocupa

a segunda posição, com 35,8%,

seguida da Sudeste, com 26,6%.

O Norte e o Centro-Oeste, juntos,

detêm 1,4% dos empregos da in-

dústria brasileira de calçados.

Os empregos gerados pelo setor

produtor de calçados somaram quase 353

mil em 2013

Page 16: Revista Edição 21

16 Primeira Página

CONSTRUÇÃO CIVIL

Indústria da construção civil perde ritmo, mas cresce mais que o PIBA indústria da construção civil brasileira sofreu uma forte retra-ção em dezembro de 2013 (6,1%), comparativamente ao mesmo mês de 2012, o que prejudicou o de-sempenho do setor no ano passa-do. Quando se compara dezembro de 2013 com novembro do mesmo ano, o resultado é ainda pior: retra-ção de 16,1%. Desse modo, 2013 terminou com um crescimento de 3% no setor, inferior ao previsto pelos especialistas, que aguarda-vam uma expansão de 4%. Ainda assim, a expansão foi o dobro da registrada em 2012.

“O baixo desempenho de dezembro não trouxe a recuperação que espe-rávamos nas vendas e contribuiu

fortemente para a reversão da ten-dência de elevação que era observa-da desde a metade do primeiro se-mestre”, afirma à Primeira Página o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Material de Constru-ção (Abramat), Walter Cover.

Perspectivas positivasAs expectativas para 2014, entre-tanto, são bastante positivas: A indústria deve crescer 4,5% neste ano. Segundo Cover, a expansão está diretamente ligada à manu-tenção dos atuais estímulos do governo ao consumo das famílias (crédito, emprego e renda), ao maior dinamismo do segmento imobiliário e também à aceleração das obras de infraestrutura. Os

primeiros números de 2014 corro-boram a opinião do executivo. O mês de janeiro teve crescimento de 1,5% em relação ao mesmo pe-ríodo de 2013. Quando a compara-ção é feita com dezembro de 2012, a expansão é ainda maior: 9,2%.

“O crescimento de vendas em ja-neiro, em relação a dezembro, se deu sobre uma base bastante bai-xa. Já o fato de a venda de material de base ter crescido mais do que a de material de acabamento está re-lacionado a fatores como ausência de chuvas – condição que favorece a execução de obras – e empreen-dimentos de infraestrutura ligados à Copa, principalmente aeropor-tos”, explica Cover.

Apesar do baixo desempenho no final de 2013, a expectativa é de que o setor cresça 4,5% este ano

Foto

: A

gênc

ia B

rasi

l

Page 17: Revista Edição 21

17Primeira Página

Sugestões de formato

1 página(20,5 X 28,0 cm)

½ página(17,0 X 12,0 cm)

1/3 de página(5,0 X 24,0 cm)

1/4 de página(17,0X 5,6 cm)

Página dupla(41,0cm X 28,0 cm)

A Revista de Negócios da Bahia

Garanta o seu espaço e faça parte da história do maior Polo Industrial doHemisfério Sul. Escolha o melhor formatoe solicite uma proposta comercial.

Convidamos a sua empresa para participar da Edição Especial do Polo Industrial de

Camaçari, em junho de 2014.

Contato publicitário: (71) 3121-7967 / (71) 3288-0227

[email protected]. Brigadeiro Mário Epinghaus, nº 33, Centro

Lauro de Freitas, Bahia - CEP: 42.700-000

Foto

: Wils

on B

esno

sik

Page 18: Revista Edição 21

18 Primeira Página

ÓTICA

Empresários e governo querem fortalecer indústria ótica nacionalO potencial de crescimento do se-tor ótico brasileiro é enorme. De acordo com a Associação Brasi-leira da Indústria Óptica (Abióp-tica), 135 milhões de brasileiros necessitam de algum tipo de cor-reção visual. Desses, somente 40 milhões usam óculos de grau. Fa-tores como o aumento da renda e da faixa etária da população – se-gundo o IBGE, 10,8% dos brasilei-ros já tinham mais de 60 anos em 2010 – também fazem com que o mercado espere um significativo aumento da demanda por produ-tos como armações e lentes.

Por outro lado, mais de 70% dos itens comercializados pelo setor no Brasil são importados e o nú-mero de fabricantes nacionais é

pequeno. Por isso, a Associação Brasileira da Indústria Óptica e a Agência Brasileira de Desenvolvi-mento Industrial (ABDI) estudam políticas para estimular o setor.

“Em 2010, essa cadeia registrou um faturamento de R$ 15,9 bi-lhões no varejo, segundo a Abi-óptica. Mas, do ponto de vista da fabricação, há uma concentração de atividade em países que atual-mente promovem grande evolu-ção tecnológica, especialmente na produção de lentes. É importante que o Brasil amplie sua partici-pação nessa cadeia e se fortaleça como player”, detalha o especia-lista da ABDI, Caetano Ulharuzo.

Estima-se que no ano passado o

segmento de lentes de contato te-nha crescido cerca de 6% e o de óculos, 4%. Para este ano, a ex-pectativa é que as vendas de len-tes de contato cresçam 5,3% e as de óculos, 3,9%.

O diretor da ABDI, Otávio Ca-margo, lembrou a existência de um projeto de lei que trata da obrigatoriedade do exame de vis-ta anual no ensino público fun-damental e médio, que também deve gerar demanda por óculos e lentes. “No Brasil, hoje, não há um processo regular de verifica-ção de acuidade visual. Projetos como esse não somente colabo-ram com a saúde da população, mas também impactam o setor industrial”, completa Camargo.

A expectativa é que em 2014 as vendas de lentes de contato cresçam 5,3% e as de óculos, 3,9%

Foto

: D

ivul

gaçã

o M

aste

rgla

sses

Page 19: Revista Edição 21

19Primeira Página

LOGÍSTICA

Todos os dias as estradas da Bahia

são cortadas por veículos que fa-

zem o transporte de produtos peri-

gosos. Mas, apesar de se tratar de

uma operação corriqueira, sempre

há riscos para o meio ambiente.

“Por isso é que as empresas ge-

radoras dos resíduos não podem

fazer o transporte desse tipo de

material por conta própria. É pre-

ciso contratar uma empresa es-

pecializada, que possua todas as

licenças ambientais obrigatórias”,

explica o gerente administrativo

da Translogistics (empresa espe-

cializada no manuseio, transporte

e destinação final de resíduos in-

dustriais perigosos, não perigosos

e recicláveis), Carlos Ribeiro.

O executivo observa que antes de

transladar o material é fundamen-

tal avaliar os riscos envolvidos na

operação. “As condições das es-

tradas, o armazenamento, os im-

pactos que o contato com a carga

podem causar nas pessoas ou no

meio ambiente devem ser a preo-

cupação número um de quem faz

o transporte”, afirma.

Outra dica do empresário é res-

peitar os horários e as condições

de trabalho do condutor, que não

deve dirigir cansado e precisa ter

à disposição no veículo, em ótimo

estado, todos os equipamentos

para o caso de emergências. “Nos-

Dez anosA Translogistics comemora em 2014 dez anos de existência, com atu-ação em todo o território nacional. “Possuímos uma equipe multidis-ciplinar que atua em projetos ambientais e está sempre preocupada com a conservação do meio ambiente, obedecendo às normas de se-gurança e à legislação ambiental”, afirma Solrac. “Com responsabili-dade ambiental na gestão integral de resíduos industriais, utilizamos para destinação final as técnicas de incineração, coprocessamento, deposição em aterros industriais e sanitários, em conformidade com as exigências dos órgãos ambientais”, orgulha-se.

so foco é sempre minimizar os ris-

cos, mas, se acontecer algum im-

previsto, a empresa enviará uma

equipe para fazer a contenção do

resíduo perigoso, descontamina-

ção da área e acionar as autorida-

des competentes”, diz.

Transporte de resíduos e produtos perigosos requer vários cuidados

Carlos Ribeiro: "Nosso foco é sempre minimizar os riscos"

Cláudio Solrac: “Responsabilidade ambiental na gestão integral de resíduos industriais”

Page 20: Revista Edição 21

20 Primeira Página

POLÍTICA

Ambiente político brasileiro afasta investidores internacionais

O ambiente político do Brasil já

aparece como um dos potenciais

entraves para empresários que

querem fazer investimentos no

País. Esta é a principal conclusão

de um levantamento realizado

pela KPMG com cerca de 430 exe-

cutivos de todo o mundo. Outros

itens que causam preocupação aos

investidores são a alta carga tribu-

tária e a burocracia.

“Esse levantamento vem sendo re-

alizado há três anos e o que mais

nos chamou a atenção nesta últi-

ma edição foi o fato de o ambiente

político ser citado por grande par-

te dos empresários do mundo todo

como um dos desafios para quem

quer investir no Brasil. Esse era

um fator periférico nas discussões

com investidores interessados em

entrar no Brasil e que vem apare-

cendo com recorrência na pauta

dos executivos, principalmente

devido à proximidade das elei-

ções e ao consequente aumento

de exposição da política brasileira

para o mundo”, analisa o sócio da

KPMG, Augusto Sales.

Por outro lado, de olho em uma

nova base de clientes, 50% dos en-

trevistados se mostraram otimistas

com o poder de consumo do brasi-

leiro, que continua em alta. “Eles

ainda veem o Brasil como um mer-

cado interno atrativo, por conta do

aumento do poder aquisitivo, e não

como plataforma de exportação de

bens, em função do chamado Cus-

to Brasil, o que diminui a competi-

tividade do País”, acrescenta Sales.

Além disso, quase 90% dos entre-

vistados consideram positivo para

seus negócios a convergência das

normas de contabilidade brasilei-

ra para o padrão internacional de

contabilidade (IFRS).

ResultadosQuando perguntados sobre quais

os principais obstáculos para in-

vestimento no Brasil, 31% respon-

deram que é a alta complexidade

tributária, 17% apontaram a bu-

rocracia e, surpreendentemente,

14% marcaram “questões políti-

cas”. Já quando perguntados sobre

o principal atrativo de investimen-

to no Brasil, metade respondeu

que é a possibilidade de acesso à

nova base de clientes.

Foto

: kt

sdes

ign

- Fo

tolia

.com

Page 21: Revista Edição 21

21Primeira Página

SERVIÇOS

Empresários pedem continuidade da desoneração da folha de pagamento

Dois anos após a medida de de-

soneração da folha de pagamento

ser adotada, os efeitos positivos

são sentidos pela maioria dos em-

presários, segundo levantamento

feito pela Confederação Nacional

da Indústria (CNI) com represen-

tantes de 24 setores industriais

beneficiados. De acordo com o le-

vantamento, para 96% dos entre-

vistados a medida teve impactos

positivos e para 92% ela deveria

ser permanente. Os principais be-

nefícios apontados foram melho-

ria do fluxo de caixa da empresa

(91%) e redução do valor da con-

tribuição (87%).

"Os resultados evidenciam a im-

portância da medida. Porém,

como sua validade atual é ape-

nas até dezembro de 2014, será

necessário promover discussões

que assegurem sua continuida-

de, de modo que as empresas te-

nham maior segurança e possam

planejar seus investimentos para

além do corrente ano", afirma à

Primeira Página o gerente executi-

vo de Política Econômica da CNI,

Flávio Castelo Branco. Para 63%

dos entrevistados, a medida resul-

tou no aumento do nível de empre-

go. O faturamento está maior para

58% e as exportações cresceram

na opinião de 43%. Para 42%, os

investimentos aumentaram.

A desoneração da folha de paga-

mento começou a ser adotada em

dezembro de 2011, apenas com

três setores. A medida consiste

na substituição da contribuição

patronal de 20% sobre a folha de

pagamento por alíquotas de 1%

ou 2% sobre o faturamento das

empresas.

ResultadosQuase todos os indicadores da

pesquisa apresentaram melhoria

em relação ao mesmo estudo rea-

lizado no ano passado.

Confira alguns resultados:1. A medida foi positiva?

2013: 100%

2014: 96%

2. O nível de emprego au-

mentou ou vai aumentar?

2013: 63%

2014: 84%

3. O faturamento das empre-

sas cresceu ou tem expecta-

tiva de crescer?

2013: 50%

2014: 79%

Foto

: Fre

dcar

doso

- F

otol

ia.c

om

Page 22: Revista Edição 21

22 Primeira Página

ENERGIA

Deficiências do setor de óleo e gás afastam investidores

As incertezas e os entraves no se-

tor de óleo e gás no Brasil, rela-

tivos a regulamentação, inovação,

gerenciamento, infraestrutura, re-

cursos humanos e legislação, po-

dem afastar investidores. Pelo me-

nos esta é a conclusão do estudo

“Perspectivas para a Indústria de

Óleo e Gás no Brasil”, desenvolvi-

do pela EY (antiga Ernst& Young).

A análise indica a necessidade de

um ajuste na política do governo,

para que o País seja competitivo

no setor, continue no foco do ca-

pital estrangeiro e suporte o de-

senvolvimento da indústria nacio-

nal. Caso contrário, o Brasil deve

perder espaço para mercados em

expansão, como México e África

Ocidental.

De acordo com o Centro de Ener-

gia e Recursos Naturais da EY, cin-

co áreas precisam de atenção e re-

avaliação para que sejam obtidos

melhores resultados em meio a ex-

pectativas positivas de desenvolvi-

mento do setor: Capital Humano,

Inovação Tecnológica, Infraestru-

tura, Investimentos e Moderni-

zação do Ambiente Regulatório,

especialmente no que se refere à

carga tributária.

O estudo faz ainda um compara-

tivo entre as políticas e os resul-

tados alcançados na Noruega e na

Inglaterra com os desafios que de-

vem ser superados pelo Brasil. No

caso da Noruega, o desenvolvi-

mento se deu com o fortalecimen-

to da indústria e a produção teve

o ritmo de desenvolvimento mais

lento, respeitando as diferentes

fases de exploração e produção.

Além disso, investiu-se fortemen-

te no financiamento de pesquisas

para o avanço tecnológico e foi

adotado um regime tributário sim-

ples e transparente.

Já na Inglaterra, o desenvolvi-

mento da indústria teve ênfase na

maximização da receita no curto

prazo, opção que trouxe bons re-

sultados inicialmente, mas que

levou a uma produção irregular

na fase de crescimento e a uma

forte queda a partir do ano 2000.

Não havia estratégia de estímulo à

pesquisa e eram constantes as mu-

danças no regime fiscal.

“O Brasil diz adotar o modelo da

Noruega, considerado mais sólido,

estruturado e voltado para o longo

prazo. Na prática, entretanto, se-

gue os moldes da Inglaterra, ao exi-

gir um forte programa de investi-

mentos para aumentar a produção

no curto prazo”, afirma o sócio e

líder do Centro de Energia e Recur-

sos Naturais da EY, Carlos Assis.

Para Assis, não se pode exigir ao

mesmo tempo conteúdo local alto

no curto prazo e crescimento acele-

rado da produção. “É necessária a

adoção de medidas claras e a cria-

ção de um ambiente regulatório

que incentive a concorrência leal, o

que teria impactos positivos para o

desenvolvimento do setor de óleo e

gás. Não se cria indústria com pro-

grama de aceleração da produção.

Estão exigindo dos fornecedores

prazos muito curtos para fabricar

equipamentos com alto grau de so-

fisticação”, explica.

Page 23: Revista Edição 21

23Primeira Página

MEIO AMBIENTE

Indústria lança “Selo Nacional de Plásticos Reciclados”A Associação Brasileira da Indús-

tria do Plástico (Abiplast) lançou

em janeiro o Selo Nacional de

Plásticos Reciclados (Senaplas). A

solução visa identificar, valorizar

e certificar as empresas do seg-

mento de reciclados plásticos que

atuam de acordo com os critérios

socioambientais e econômicos exi-

gidos por lei.

“O selo vai incentivar e valorizar

a formalização dos recicladores,

demonstrando que há empresas e

produtos adequados e de qualida-

de no segmento, fortalecendo a ca-

deia, que atualmente reúne mais de

800 produtoras regularizadas”, ex-

plica o coordenador da Câmara Na-

cional dos Recicladores de Material

Plástico da Abiplast, Ricardo Hajaj.

São elegíveis ao selo as produtoras

de matéria-prima reciclada que co-

mercializam resinas recuperadas e

produtos transformados pelos reci-

cladores. As empresas precisam es-

tar legalmente constituídas (CNPJ e

contrato social) e com toda a docu-

mentação e licenças em ordem. O

processo de verificação será reali-

zado pelos sindicatos estaduais e a

certificação oferecida pela Abiplast,

com vigência de 24 meses.

Perspectivas do setorA indústria de reciclagem de ma-

terial plástico reúne 815 empresas,

que faturam R$ 2,394 milhões por

ano e empregam 22.705 funcio-

nários. A capacidade instalada é

de 1700 toneladas, com produção

anual de aproximadamente mil to-

neladas.

De acordo com dados de 2012 do

Instituto Plastivida, o índice de

reciclagem mecânica (conversão

dos descartes plásticos em grânu-

los que podem ser reutilizados na

produção de outros produtos) no

Brasil é de 22%, o que situa o País

na décima colocação do ranking

mundial. Atualmente, o potencial

econômico desperdiçado devido

ao não tratamento dos resíduos

plásticos é de R$ 5,8 bilhões. Vale

observar que 41% dos plásticos

reciclados são utilizados no seg-

mento de bens de consumo semi

e não duráveis.

Foto

: ch

ones

- F

otol

ia.c

om

Page 24: Revista Edição 21

24 Primeira Página

INFRAESTRUTURA

Salvador está pronta para receber chuvas?

Deslizamentos de terra, desabamentos de imóveis e alagamentos de vias são velhos conhe-cidos do soteropolitano, que já se habituou a ver a cidade castigada pelos efeitos das chuvas mais fortes. De acordo com dados da Defesa Civil de Salvador (Codesal), este ano, até o dia 31 de março, foram registrados 87 deslizamentos de terra e 10 desabamentos, sem vítimas. Em 2013 foram 665 deslizamentos e 86 desabamentos, com sete óbitos. “Temos em andamento in-vestimentos da ordem de R$ 22 milhões do Ministério das Cidades e cerca de R$ 12 milhões de recursos do Município para obras de contenção de encostas”, conta à revista Primeira Página o secretário municipal da Infraestrutura e Defesa Civil (Sindec), Paulo Fontana.

Todos os anos a capital baiana é castigada por alagamentos, desabamentos e deslizamentos de terra

Foto

: M

anu

Dia

s

Page 25: Revista Edição 21

25Primeira Página

Cerca de 30 obras de contenção

de encostas estão em curso na

cidade, com investimentos muni-

cipais e federais. A maior delas é

a da Ladeira do Cacau, em São

Caetano. A via foi interditada há

três anos, após um deslizamen-

to, e sua requalificação custará

R$ 6 milhões em recursos do mu-

nicípio. Além disso, a prefeitura

investirá R$ 1,7 milhão para con-

tenção da encosta à margem da

Avenida Contorno, que chegou a

ser bloqueada por causa de um

deslizamento de terra em junho

de 2013. “Temos ainda projetos

de captação de recursos do go-

verno federal para recuperar 115

encostas e outras 40 com recur-

sos próprios. Também realizamos

limpeza de canais desde o ano

passado e temos programas de

macrodrenagem que serão lança-

dos este ano” conta Fontana.

Intervenções humanasAlguns fatores contribuem para

tornar Salvador mais vulnerável

aos efeitos das chuvas, como sua

localização em uma península re-

pleta de bacias de drenagem, onde

diversos rios desaguam no mar.

Segundo o engenheiro civil espe-

cialista em infraestrutura e drena-

gem Antônio Tonhá, a intervenção

humana aliada a esta caracterís-

tica natural é responsável pelos

constantes alagamentos. “As ba-

cias antigamente tinham um sis-

tema de drenagem natural, com

permeabilidade do solo e áreas

de acumulação de água, como la-

goas e represas. Com a ocupação

aleatória pelo sistema imobiliário,

o solo foi pavimentado e muitas

lagoas foram aterradas, fazendo a

água correr mais rápido na época

de chuvas e resultando em alaga-

mentos”, explica.

Quanto aos deslizamentos de ter-

ra, Tonhá explica que o desmata-

mento é um dos grandes respon-

sáveis, por causar erosão durante

as chuvas e retirar a proteção na-

tural que as raízes de árvores e

plantas oferecem ao solo. Outro

fator ressaltado pelo engenheiro

é a ocupação desordenada da ci-

dade, com construções erguidas

em encostas e sem a observação

de critérios básicos de segurança.

“Devido à falta de planejamento

da cidade e à omissão do Poder

Público é que existem as inva-

sões, construídas por pessoas que

não têm assistência nem conheci-

mento do perigo que correm e só

querem um lugar para erguer suas

casas”, argumenta.

Segundo o diretor-geral da Code-

sal, Alvaro da Silveira Filho, apro-

ximadamente um terço da popu-

lação de Salvador habita regiões

de risco, grande parte em imóveis

construídos de forma irregular.

Frente a este panorama, um dos

grandes desafios da cidade é cons-

cientizar os moradores dessas

áreas sobre o perigo que correm.

“Quando agentes da Defesa Civil

notificam um morador para deso-

cupar seu imóvel em face do risco

existente, na maioria das vezes,

há resistência, pois ele acredita

que o acidente não acontecerá.

Junto à conscientização, é preciso

promover a remoção dos morado-

res das áreas de risco e dar desti-

nação a esses locais, para que não

voltem a ser ocupados”, afirma.

Temos investimentos de R$ 22 milhões do

Ministério das Cidades e cerca de R$ 12 milhões do Município para

obras de contenção de encostas

Paulo Fontana, secretário da Sindec

Alvaro da Silveira Filho, diretor-geral da Codesal

Foto

: M

ax H

aack

Foto

: D

ivul

gaçã

o

Page 26: Revista Edição 21

26 Primeira Página

COPA DO MUNDO

Polícia Militar não puniu nenhum policial por excessos cometidos na Copa das Confederações

Apesar do grande número de con-

frontos noticiados pela imprensa e

dos casos de abuso policial divul-

gados nas redes sociais, não houve

nenhuma queixa direta de mani-

Os protestos registrados em todo o Brasil no mês de junho do ano passado foram marcados por confrontos entre policiais militares e manifestantes. Durante as manifestações, a seção baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) prestou mais de 80 atendimentos para liberações na fase policial e na judicial, por crimes de dano simples ou qualificado. “Os ca-sos mais recorrentes foram de danos ao patrimônio público e privado, mas também houve registros de lesão corporal e abuso de autoridade. Acompanhamos os protestos prestando orientação à sociedade civil para a prática pacífica da liberdade de expressão, direito consti-tucional de todo indivíduo”, afirma o conselheiro da OAB-BA, Domingo Arjones.

Foto

: D

omin

go A

rjon

es

PM-BA admite uso de armamento não letal em eventuais protestos na Copa do Mundo

festantes à Corregedoria da Polícia

Militar da Bahia. Segundo o diretor

de Comunicação Social da corpo-

ração, coronel Gilson Santiago, os

únicos casos averiguados pelo ór-

gão foram abertos a partir de ima-

gens veiculadas na imprensa: um

de suposta agressão a manifestan-

tes e outro referente à agressão e

prisão de jornalistas. Ambos pas-

Page 27: Revista Edição 21

27Primeira Página

saram por uma sindicância e o pri-

meiro teve seu arquivamento soli-

citado, aguardando a decisão final

do comandante da PM. O segundo

foi transformado em processo ad-

ministrativo disciplinar e está em

apuração. Até o momento nenhum

policial foi punido.

Agressão a jornalistasSegundo nota divulgada pelo Sin-

dicato dos Jornalistas da Bahia

(Sinjorba), os jornalistas Francis

Juliano, Evilásio Júnior e o repór-

ter fotográfico Almiro Lopes foram

agredidos enquanto cobriam os

protestos na região do Iguatemi. O

repórter Francis Juliano foi preso e

levado para a 16ª Delegacia Terri-

torial, no bairro da Pituba, ao ques-

tionar policiais sobre o motivo de

espancarem um fotógrafo. Já Evilá-

sio Júnior foi agredido verbalmen-

te, recebeu empurrões e spray de

pimenta no rosto. “Além da prisão

arbitrária, agrediram os jornalistas

com palavrões. Almiro Lopes foi

atingindo por uma bala de borracha

no abdômen. Na região dos Barris,

policiais forçaram o fotógrafo Tiago

di Araújo a apagar de sua máquina

fotos que registravam a repressão

ao movimento de protesto”, decla-

rou a presidente do Sinjorba, Mar-

jorie Moura, na nota de repúdio.

Fizemos um esforço muito

grande no sentido de privilegiar a

negociação, antes de agir com a força não letal

Foto

: D

omin

go A

rjon

es

Questionada pela revista Primeira

Página sobre eventuais medidas

adotadas pelos jornalistas envol-

vidos, a presidente do Sinjorba

afirmou que nenhum deles de-

nunciou formalmente os abusos.

“Francis e Evilásio nem chegaram

a registrar a queixa na delegacia

de polícia porque foram constran-

gidos pelo arrependimento dos

policiais na unidade, que se des-

culparam por sua truculência. De

acordo com o que eu soube mais

tarde, Tiago di Araújo era estagi-

ário e nunca procurou o Sinjorba.

Almiro Lopes também não pres-

tou queixa”, conta.

Opiniões sobre os confrontosPara a presidente do Sinjorba, os

abusos contra a imprensa foram

cometidos tanto por policiais mi-

litares quanto por manifestantes.

No caso das agressões policiais,

ela atribui o fato ao choque en-

tre a necessidade que o jornalista

tem de buscar a informação e a

cultura da PM de que a segurança

pública está acima de qualquer di-

reito. “Sem dúvida, aconteceram

excessos, principalmente pelo fato

de a Polícia Militar ter um caráter

repressivo, pouco adequado aos

tempos atuais do País, em que se

busca cada vez mais o respeito aos

direitos individuais, à democracia.

Com relação aos manifestantes,

está ocorrendo uma confusão en-

tre o direito de se manifestar con-

tra o conteúdo editorial de uma

mídia e a atuação dos trabalhado-

res de imprensa nas ruas”, afirma.

A PM-BA, por sua vez, alega que

atuou dentro da legalidade e dos

parâmetros de uso da força reco-

mendados pela corporação. Ao ser

questionado sobre possíveis exces-

sos policiais, o coronel Santiago

elogiou a atuação da Instituição e

responsabilizou os manifestantes

pelo início dos confrontos. “Fize-

mos um esforço muito grande no

sentido de privilegiar a negocia-

ção, antes de agir com a força não

letal. Os fatos que extrapolaram

esse limite foram muito mais res-

ponsabilidade de quem provocou

Page 28: Revista Edição 21

28 Primeira Página

namento voltado para integrantes

da imprensa, sobre como se portar

frente a diversas situações de risco

numa manifestação. “O objetivo

não é somente oferecer o curso,

mas também buscar um seminá-

rio com treinamento de mídia, en-

volvendo policiais militares e pro-

fissionais da imprensa, de modo

que cada um entenda e respeite

o papel do outro no desempenho

de suas atividades profissionais”,

explica a presidente do Sinjorba.

Enquanto isso, a PM-BA se prepara

para a Copa do Mundo em diversas

frentes. Entre as ações de inteligên-

cia estão o acompanhamento das

informações veiculadas pela im-

prensa e o monitoramento perma-

nente dos grupos envolvidos nos

protestos e na internet, sobretudo

nas redes sociais. Os policiais que

atuam nas ruas receberam treina-

mento em técnicas de controle de

multidões, nas quais o uso de mu-

nição não letal não está descarta-

do. “Aumentamos nosso acervo de

armamento e munição não letal,

munição química e coletes, com

o objetivo de dar uma segurança

maior ao efetivo que será empre-

gado e mostrar que estamos prepa-

rados para o caso de tumultos que

demandem uso de força”, afirma

o coronel Santiago, sem revelar o

montante investido no arsenal.

O tempo todo eles falavam que se estivéssemos em

outro lugar nós não sairíamos vivos

Foto

: D

omin

go A

rjon

es

do que da ação policial. Graças

a isso, a PM-BA foi a que obteve

melhor avaliação entre as sedes

da Copa das Confederações, por

todos os segmentos envolvidos no

processo”, argumenta em entre-

vista à Primeira Página.

Visão de um manifestanteO depoimento do estudante de

psicologia Antônio Nascimento,

36, contraria a visão da PM baia-

na. Ele afirma ter estado presente

em diversos protestos e que em

um deles, no dia 22 de junho, foi

detido pela Polícia Militar, numa

passeata que ia do Campo Grande

ao Iguatemi. Segundo Nascimen-

to, a ação dos policiais foi trucu-

lenta e injustificada. “Durante

todo o trajeto foi uma manifesta-

ção tranquila e ordeira, mas quan-

do chegamos ao Iguatemi, no final

da caminhada, fomos interpelados

por uma guarnição policial forte-

mente armada com bombas de gás

lacrimogêneo e balas de borracha.

Eles começaram a atirar e nós nos

dispersamos. Naquele momento,

eu e alguns companheiros fomos

cercados e presos por vandalis-

mo”, conta o estudante.

Nascimento alega ter sido vítima

de agressões físicas e verbais, jun-

tamente com os outros manifes-

tantes, no momento da prisão. Ele

também afirma que nem todos os

policiais portavam identificação

em suas fardas. “Fomos agredi-

dos com pancadas de cassetete

nas costas e nos braços, chutes

nas pernas e coronhadas. O tempo

todo eles falavam que se estivésse-

mos em outro lugar nós não sairía-

mos vivos”, relata.

Preparação para a Copa A menos de cem dias do início da

Copa do Mundo do Brasil, tanto

jornalistas quanto policiais se pre-

param para uma onda de protestos

ainda mais intensos do que os de

junho passado. Em meio à expec-

tativa de novas manifestações, as

duas classes iniciaram um diálogo

para que a PM ministre um trei-

Page 29: Revista Edição 21

29Primeira Página

Há 22 anos na busca de novos desafiosfocando a Excelência e a Qualidade na

Prestação de Serviços

tel.: (71) 3021-9300 | www.efetivarh.com.br

Page 30: Revista Edição 21

30 Primeira Página

TRANSPORTES

Internacional Marítima assume ferryboat definitivamente

O Sistema Ferryboat da Baía de Todos-os-Santos estará sob a gestão da Internacional Maríti-ma pelos próximos 25 anos. A companhia, que opera serviços semelhantes no Maranhão e em São Paulo, já havia assumido o trajeto em caráter provisório desde 14 de março do ano passado. “Iniciamos a gestão do sistema para cumprir contrato emergencial de seis meses, porém, devido à preparação da licitação, foi preciso renová-lo. Nesse período, apesar da redução do número de embarcações – algumas com idade de uso superior a 30 anos –, ope-ramos em dias normais com relativa tranquilidade em relação à demanda”, afirma o assessor da presidência da companhia, Carlos Henrique Pereira Júnior.

Ferryboat Juracy Magalhães cruza a Baía de Todos-os-Santos

Foto

: D

ivul

gaçã

o In

tern

acio

nal M

arít

ima

Page 31: Revista Edição 21

31Primeira Página

nacional Marítima prevê um apor-

te financeiro de R$ 32 milhões nos

próximos cinco anos. Entre os in-

vestimentos contratados constam

a reforma geral dos terminais de

São Joaquim e Bom Despacho,

com melhorias em acessibilidade

e redução das filas de automóveis.

A companhia também realizará

a reforma dos píeres de atraca-

ção, modernização do sistema

de tecnologias de informação e

construção de um estaleiro. “Nós

sabemos que um dos gargalos do

sistema ferryboat é a falta de uma

área para manutenção e conser-

to das embarcações, portanto, a

construção dessa estrutura será

uma solução definitiva para o pro-

blema”, afirma Pessôa.

O Estado, por sua vez, também

realizou recentemente um investi-

mento de 18 milhões de euros na

compra de duas novas embarca-

ções, que deverão integrar a frota

baiana no mês de maio. Batizados

O contrato entre o Estado e a Internacional

Marítima prevê um aporte financeiro de R$ 32 milhões

nos próximos cinco anos

A Internacional Marítima foi a

única empresa a apresentar uma

proposta no processo de licita-

ção, embora tenha havido grande

procura pelo edital, segundo o

diretor executivo da Agência Es-

tadual de Regulação de Serviços

Públicos de Energia, Transportes

e Comunicações da Bahia (Ager-

ba), Eduardo Pessôa. A falta de

mais candidatos foi atribuída ao

caráter peculiar do sistema baia-

no. “Apesar de o serviço ter um

grande volume de usuários, a ta-

rifa já está congelada há mais de

seis anos e o retorno é baixo. O

preço da passagem deveria estar

mais alto, mas sabemos que isso

prejudicaria a população. Ainda

assim, não vemos como dificul-

dade o fato de haver apenas um

candidato, já que a Internacional

Marítima prestou um serviço sa-

tisfatório no último ano”, declara.

Investimentos e melhoriasO contrato entre o Estado e a Inter-

de Dorival Caymmi e Zumbi dos

Palmares, os ferries foram adquiri-

dos na Grécia e transferidos para o

patrimônio do Governo da Bahia.

Juntos, eles dobrarão a capacidade

de transporte de carros e aumenta-

rão em 75% a capacidade de trans-

porte de passageiros.

A crise no sistema ferryboatA decisão de contratar uma nova

concessionária surgiu com o

afastamento da antiga operado-

ra, a TWB, por má prestação de

serviços. Em setembro de 2012 o

governo baiano decretou interven-

Eduardo Pessoa, diretor executivo da Agerba

Foto

: M

ateu

s Pe

reir

a/Se

com

Foto

: El

ói C

orrê

a/SE

CO

M

Page 32: Revista Edição 21

32 Primeira Página

ção estatal no sistema ferryboat,

quando foram constatadas várias

irregularidades que serviram de

argumento para decretar a cadu-

cidade do contrato com a compa-

nhia. Medidas judiciais também

foram adotadas contra a TWB. “A

Procuradoria Geral do Estado da

Bahia está acionando a empresa

na esfera judicial para cobrar o

que é de direito do Estado e o pre-

sidente da antiga concessionária

está com os seus bens indisponí-

veis”, conta Pessôa.

Os indícios de irregularidades fo-

ram detectados pela Auditoria Ge-

ral do Estado, em parceria com a

Fundação Instituto de Pesquisas

Contábeis e Financeiras (Fipeca-

fi): sonegação de impostos, des-

vio de dinheiro, não pagamento

da folha quinzenal, sublocação

do estacionamento e não realiza-

ção de investimentos contratados,

dentre outros. Todas as contas da

TWB estavam negativas, com um

débito de R$ 200 mil em folhas de

pagamento e mais de R$ 760 mil

em combustível. Também foram

descobertas outras dívidas duran-

te a intervenção: R$ 6 milhões em

multas, R$ 560 mil de taxas de fis-

calização e cerca de R$ 1,5 milhão

de indenização pelo naufrágio da

balsa Bartira.

Estrutura sucateadaUm dos problemas descobertos

durante a intervenção foi o es-

tado precário das embarcações.

De acordo com dados da Agerba,

todos os ferries se encontravam

sucateados e apenas três deles

– de uma frota de oito – conti-

nuavam em operação. Os outros

cinco foram encontrados parados

nos terminais de São Joaquim e

Bom Despacho, sem condições

de navegação. Devido à falta de

um estaleiro, o Estado solicitou

à Marinha a utilização do dique

seco da Base Naval de Aratu para

recuperação das embarcações.

Uma questão que dificultou os re-

paros foi a falta de peças de repo-

sição nos almoxarifados da TWB.

Entre as peças danificadas fo-

ram encontrados 21 motores des-

montados e sem armazenamento

adequado, expostos à chuva. As

consequências do sucateamento

impactaram diretamente a qua-

lidade do serviço, com menos

embarcações disponíveis, filas

de espera maiores e quebras du-

rante as travessias. A intervenção

estatal durou cinco meses e de-

mandou investimentos de R$ 35

milhões na docagem de quatro

embarcações para reparos na Base

de Aratu, além de mais R$ 6 mi-

lhões na compra de quatro moto-

res e recondicionamento de outros

11. O contrato da TWB previa um

investimento de R$ 27 milhões

em cinco anos, dos quais apenas

R$ 24 mil foram de fato aplicados,

segundo declaração do secretário

da Infraestrutura e vice-governa-

dor, Otto Alencar.

A intervenção estatal durou cinco meses e demandou investimentos de R$ 35 milhões na

docagem de quatro embarcações para reparos na Base de

Aratu

Ferryboat Rio Paraguaçu volta a funcionar após reforma

Foto

: A

lber

to C

outi

nho/

Seco

m

Page 33: Revista Edição 21

33Primeira Página

INOVAÇÃO

Brasil começa a fabricar copos compostáveisA catarinense Minaplast começa a

inserir no mercado de descartáveis

plásticos o primeiro copo com-

postável de fabricação brasileira.

O produto, chamado de Green

by Minaplast, usa como matéria-

-prima o ácido polilático (PLA),

fabricado a partir de plantas como

o milho e que, em usina, se de-

compõe totalmente em um prazo

de 90 a 120 dias.

Só no primeiro semestre deste ano

serão produzidos 10 milhões de

copos com capacidade para 200ml

e 300ml. A matéria-prima empre-

gada no Green é da marca Ingeo,

importada dos Estados Unidos e

com todas as certificações interna-

cionais de compostabilidade exi-

gidas também pela Europa e pelo

Japão. Não há petróleo em sua

composição.

Apesar da boa noticia, os copos

compostáveis apresentam algu-

mas desvantagens em relação aos

comuns. Como o ácido polilático

não é resistente ao calor, os com-

postáveis só poderão ser utiliza-

dos para servir bebidas frias ou

geladas. Além disso, a matéria-

-prima para fazer o novo produto

é até 40% mais cara. Apesar disso,

o diretor da Minaplast, Hemerson

De Villa, acredita na viabilidade

do produto.

“Quando iniciamos os testes, em

2008, esta mesma matéria-prima

custava o dobro da tradicional.

Em 2012, retomamos os testes e

fizemos as adaptações necessárias

nos equipamentos para a produ-

ção do Green”, explica De Villa à

Primeira Página.

Estados dedicam menos de

3% do orçamento ao meio am-

biente

Do orçamento previsto pelos

estados para 2013, a média de

destinação à área ambiental foi

2,24%, informou em março o

Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE), na Pesqui-

sa de Informações Básicas Esta-

duais - Perfil dos Estados Brasi-

leiros (Estadic). De acordo com

a Agência Brasil, das 27 unida-

des da Federação, 18 tinham

secretarias dedicadas exclusiva-

mente ao meio ambiente.

Foto

: R

Fsol

e -

Foto

lia.c

om

Page 34: Revista Edição 21

34 Primeira Página

TURISMO I

Turistas deixam R$ 1 bilhão no carnaval de Salvador

Visitantes brasileiros, estrangeiros e baianos de outras cidades deixaram R$ 1 bilhão em Salvador, durante o carnaval. Até a quarta-feira de cinzas, 550 mil turistas passaram pela cidade, segundo estimativa da Secretaria Estadual do Turismo. Somente pelo aeroporto pas-saram 400 mil pessoas durante os seis dias de folia. Já os cruzeiros marítimos trouxeram 15 mil visitantes no período.

A média individual de gastos dos turistas na folia baiana foi de R$ 2 mil

Foto

: D

ivul

gaçã

o Se

com

Page 35: Revista Edição 21

35Primeira Página

Os principais emissores brasilei-

ros, que representam 87% dos tu-

ristas, são Minas Gerais, São Pau-

lo, Rio de Janeiro, Distrito Federal

e Sergipe. Os estrangeiros, por sua

vez, vêm da Argentina, Itália, Ale-

manha, França, dos EUA e do Rei-

no Unido.

A média individual de gastos foi

de R$ 2 mil, com desembolso

médio diário de R$ 373. Os gas-

tos preliminares incluem a com-

pra do pacote com hospedagem

e bilhete aéreo. Durante a folia, a

maior parte dos gastos foi desti-

nada à compra de abadas, cama-

rotes, transporte e alimentação.

“Alguns turistas chegaram a gas-

tar R$ 15 mil individualmente. É

o caso de visitantes que alugam

embarcações, ficam em hotéis e

camarotes top de linha”, afirma

à Primeira Página o secretário

do Turismo, Pedro Galvão. Há

também os que gastaram menos,

optando por ficar em casa de pa-

rentes e amigos. Esse público re-

presenta 40% dos visitantes.

A média de permanência em Sal-

vador, durante o carnaval, é de

sete pernoites, e o circuito mais

procurado pelos visitantes é o

Dodô (Barra-Ondina). A maior

média de idade está entre os turis-

tas que ficam hospedados no Cen-

tro Histórico, local preferido pelos

estrangeiros.

Ocupação hoteleiraCom uma taxa de 92%, a ocu-

pação hoteleira nos circuitos do

carnaval na capital baiana foi

maior, em números percentuais,

que a medida no Rio de Janeiro

(87%). Os números da folia de

Salvador foram divulgados pelo

Sindicato de Hotéis, Bares, Res-

taurantes e Similares de Salvador

e Litoral Norte (SHRBS). Já os da-

dos da capital fluminense são da

Associação Brasileira da Indústria

de Hotéis (ABIH-RJ) e foram di-

vulgadas pelo site especializado

Hotelier News.

O vice-presidente da SHRBS, Silvio

Pessoa, afirmou que os hoteleiros

baianos adotaram uma estratégia

diferente para atrair os hóspedes

este ano. “Antes, vendíamos o pa-

cote para os seis dias, hoje esta-

mos dividindo esse formato e fa-

zendo promoção de preços. Além

disso, fizemos ações junto a ope-

radoras de turismo e sites que co-

mercializam pacotes de viagem”,

ressaltou Pessoa. A ocupação des-

te ano foi superior à do carnaval

passado, que teve índice de 83%.

A maior média alcançada em Sal-

vador foi a do bairro de Ondina,

no Circuito Dodô, com 99% dos

leitos ocupados. No Pelourinho,

onde o carnaval é considerado me-

nos comercial, a taxa foi de 80%.

Turistas de cruzeiros preferem gastar mais com abadásCom um gasto médio individual

de R$ 200, segundo dados do Mi-

nistério do Turismo, os passagei-

ros dos cruzeiros marítimos que

desembarcaram em Salvador no

carnaval direcionaram seus recur-

sos, majoritariamente, para a com-

pra de abadás. Ao todo, 15 mil vi-

sitantes desembarcaram de cinco

navios para os festejos de Momo

na capital baiana.

Mais do que um visitante que vai

passar um ou dois dias na cidade,

o turista de cruzeiros marítimos é

visto pelos gestores do setor tu-

rístico como um impulsionador

da economia e indicativo de no-

vos negócios. A expectativa de

desembolso desse grupo supera

a marca dos US$20 milhões, algo

em torno de R$47 milhões pelo

câmbio comercial.

“Além dessa injeção de recur-

sos na economia, que se dá pelo

consumo de abadás, camarotes,

restaurantes, táxis e compras em

geral, temos que avaliar que esse

é um visitante que normalmente

volta em outras ocasiões, para es-

tadas mais longas”, explica o dire-

tor de turismo da Saltur, empresa

municipal de fomento ao setor,

George Barreto.

Com uma taxa de 92%, a ocupação

hoteleira nos circuitos do carnaval na

capital baiana foi maior, em números percentuais, que a medida no Rio de

Janeiro (87%)

Page 36: Revista Edição 21

36 Primeira Página

TURISMO II

Ministério da Agricultura lança passaporte para cães e gatosNa tentativa de deixar menos burocráticas as viagens para o exterior com animais de esti-mação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) começou a emitir em março deste ano o passaporte para cães e gatos. O documento substituirá o Certificado Vete-rinário Internacional (CVI) para países que o aceitem. “Neste caso, será o único documento necessário, já que todas as informações sanitárias do animal estão contidas em um só lugar. Além disso, o passaporte é vitalício, enquanto o CVI deve ser solicitado a cada viagem”, es-clarece à Primeira Página o fiscal federal agropecuário Márcio Henrique Micheletti.

Um possível entrave ao sucesso da

iniciativa é a pequena quantidade

de países que aceitam o referido

documento. Apenas os membros

plenos do Mercosul (Argentina,

Paraguai, Uruguai e Venezuela)

permitem o trânsito de animais

com passaporte, mas, segundo Mi-

cheletti, há um esforço em anda-

mento no intuito de ampliar sua

aceitação internacional. “O Mi-

nistério já fez consulta a todos os

Foto

: op

risa

nsev

er -

Fot

olia

.com

Page 37: Revista Edição 21

37Primeira Página

países com os quais o Brasil man-

tém relações diplomáticas, sobre

a aceitação ou não do passaporte.

Estamos aguardando as respos-

tas”, afirma.

Como fazerPara adquirir o passaporte, o pro-

prietário do animal deve imprimir

e preencher um requerimento,

que pode ser acessado no site do

MAPA. Em seguida, portando a do-

cumentação necessária, deve com-

parecer a uma unidade do Sistema

de Vigilância Agropecuária Inter-

nacional (Vigiagro) nos aeropor-

tos, portos, postos de fronteira e

aduanas especiais ou nas superin-

tendências federais de agricultura

dos estados. A emissão é gratuita

e o prazo de recebimento é de 30

dias úteis, contados a partir da en-

trega dos documentos exigidos.

Um importante pré-requisito é a

instalação do microchip de iden-

tificação eletrônica no cão ou

gato, que será lido na emissão do

passaporte e durante o embarque

em viagens internacionais ou de-

sembarque no Brasil. O implante

é um processo simples, mas que

deve ser feito por um médico ve-

terinário. “Ele é colocado através

de uma injeção no dorso do ani-

mal. Trata-se de um procedimento

rápido, cuja dor se equipara à de

qualquer outra injeção e que pode

ser feito com anestesia local, se

necessário”, esclarece Micheletti.

Cuidados na hora de viajarAo viajar, a documentação do ani-

mal é apenas uma das preocupa-

ções que o dono deve ter. Segun-

Documentos exigidos:

Identificação do proprietário e

comprovante de residência no

Brasil.

Documento de comprovação da

aplicação do microchip.

Atestado de saúde do animal,

com validade máxima de 10

(dez) dias da data de emissão.

Declaração do dono com os no-

mes das pessoas autorizadas a

transportar o animal.

Procuração, para os casos de

solicitação via representante

legal.

FONTE: MAPA

EMISSÃO DO PASSAPORTE

NA BAHIA

Superintendência Federal de

Agricultura (SFA-BA)

Largo dos Aflitos, s/n,

Ed. Ceres – Salvador (BA)

Tel.: (71) 3444 7436 / 3444 7437

do o médico veterinário Fernando

Oliveira, é preciso consultar a

companhia aérea no momento da

reserva, além de pesquisar se há

restrições de entrada da raça do

cão ou do gato no país de destino.

Animais com até cinco quilos po-

dem viajar junto ao dono, dentro

da gaiola, enquanto os de maior

porte devem seguir no comparti-

mento de bagagens. “Também é

fundamental cuidar do bem-estar

do animal, que deve estar bem ali-

mentado e hidratado. No caso de

filhotes, o cuidado deve ser redo-

brado”, ressalta.

Para manter o cão ou gato calmo

durante voos mais longos, alguns

proprietários recorrem a tranqui-

lizantes ou remédios para enjoo,

método que deve ser utilizado

com cuidado e orientação profis-

sional. “O mesmo medicamento

apresenta graus de intensidade di-

ferentes de um animal para outro.

Deve-se consultar um veterinário

antes da viagem, para saber se a

sedação é realmente necessária e

como o pet reagirá ao sedativo”,

aconselha. Fo

to:

Afr

ica

Stud

io -

Fot

olia

.com

Page 38: Revista Edição 21

38 Primeira Página

NEGÓCIOS

Panificação brasileira cresce 8,7% em 2013

Os números apresentados pelo diri-

gente foram levantados pelo Insti-

tuto Tecnológico ITPC, em parceria

com a Abip, por meio de pesquisa

realizada junto a 1.200 empresas

de todo o País, abrangendo repre-

sentantes do setor de todos os por-

tes. O crescimento do faturamento,

segundo Batista, foi garantido pelo

desempenho das padarias que ofe-

recem serviços completos de fast-

-food e de conveniência.

O número de empresas que cons-

titui o setor continua sendo de

63,2 mil, que foram frequentadas

por cerca de 43 milhões de clien-

tes diariamente, no último ano.

Já o número de funcionários na

As empresas de panificação e confeitaria faturaram R$ 76,405 bilhões em 2013, valor 8,7% su-perior ao registrado no ano anterior. O crescimento, entretanto, foi o mais baixo desta década. “Essa desaceleração é decorrente principalmente da alta de custos experimentada pela panifica-ção. Para se ter uma ideia, os preços da farinha de trigo, que representam 40% dos custos dos produtos panificados, sofreram aumento médio de 22%, o que representou impacto de 9% nos reajustes de preços realizados no ano”, informa à Primeira Página o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), José Batista de Oliveira.

No ano passado o setor gerou 820 mil empregos diretos e 1,85 milhão de forma indireta

Foto

: M

r. B

oom

bust

Page 39: Revista Edição 21

39Primeira Página

panificação somou 820 mil em-

pregos diretos e 1,85 milhão de

forma indireta. No ano passado

houve um aumento de 2% no

número de postos de trabalhos

criados, o que representa 18 mil

funcionários contratados pelas

padarias. No mesmo período, o

salário médio cresceu 26%. Já as

vendas de produção própria re-

presentaram 55% do volume de

faturamento, ou R$ 42,02 bilhões,

seguidas por bebidas, mercearia e

laticínios.

O presidente da Abip destaca a

importância socioeconômica do

setor, lembrando que o segmento,

além de ser importante gerador

e mantenedor de mão de obra, é

constituído basicamente por mi-

cro e pequenas empresas. “Mais

da metade das padarias empregam

até 20 funcionários”, destaca ele.

Dada a relevância do setor, Oli-

veira defende a aceleração do

projeto que desonera os produ-

tos panificados e que se encontra

em trâmite na Câmara Federal,

já tendo recebido aprovação da

Comissão de Constituição e Justi-

ça. “Trata-se de matéria da maior

importância para a economia e a

sociedade brasileiras”, diz o pre-

sidente da Abip.

“A decorrente redução dos custos

dos produtos panificados não ape-

nas terá impacto positivo direto

sobre a atividade, estimulando in-

vestimentos em novos empreendi-

mentos, modernizações e amplia-

ções, como também tornará esse

nobre produto ainda mais aces-

sível à população. Desta forma,

o Brasil poderá incrementar seu

hoje acanhado consumo per capita

de pães, em média 33 quilos/habi-

tante/ano, o que vem a ser pou-

co mais da metade dos 60 quilos/

habitante/ano recomendados pela

ONU”, ressalta Oliveira.

“Temos muito espaço para cres-

cer”, conclui ele, lembrando que

países de situação socioeconômi-

ca similar à do Brasil ostentam

índices de consumo per capita

acima dos 70 quilos/habitante/

ano, como é o caso da Argentina,

e além dos 90 quilos/habitante/

ano, como o Chile.

Rodateto em Poliestireno Extrudado.Art Decor

Rápido, prático, fácil: você mesmo instala!

Um toque de so�sticação e praticidade para os ambientes.

www.epexind.com.br I [email protected]

Fone: (47) 3331.1300 I Fax: (47) 3331.1321

Page 40: Revista Edição 21

40 Primeira Página

EMPREENDIMENTOS

Camaçari terá seu primeiro shopping center em 2015

A inauguração do empreendimen-

to está prevista para abril de 2015

e as obras já estão em curso, com

100% da terraplanagem concluí-

da. Paralelamente às obras de fun-

dação e infraestrutura, foi iniciado

o processo de comercialização das

115 lojas e do cinema, através da

Aliansce Shopping Centers, empre-

sa que mais construiu shoppings

no Brasil, com 14 empreendimen-

tos inaugurados nos últimos sete

Consolidado como grande potência industrial da Bahia, o município de Camaçari ganhará seu primeiro shopping center, o Boulevard Shopping Camaçari. Fruto de uma parceria entre a pernambucana Iron House Real Estate e as baianas EPP Empreendimentos Imobiliários e Nova Villa Patrimonial, o empreendimento terá um investimento total de R$ 100 milhões, sendo R$ 56 milhões financiados pela Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia). “Camaçari sempre foi uma cidade que acolheu os trabalhadores, mas não tinha na sede do Município um empreendimento de grande porte que pudesse oferecer mais serviços à popu-lação”, afirmou o prefeito Ademar Delgado, na ocasião da assinatura do financiamento.

Projeção da praça de alimentação do novo empreendimento

Foto

: D

ivul

gaçã

o

Page 41: Revista Edição 21

41Primeira Página

afirma à revista Primeira Página o

diretor da Iron House Real Estate,

Arthur Costa Neto.

Segundo o executivo, a constru-

ção do primeiro shopping center

de Camaçari também promete

representar uma melhoria signi-

ficativa na qualidade de vida da

população, com a oferta de pro-

dutos e serviços que até então

tinham de ser buscados em mu-

nicípios vizinhos. “Camaçari é o

município mais industrializado da

Bahia, respondendo por 35% das

exportações estaduais e com uma

população de aproximadamen-

te 260 mil habitantes, mas ainda

não possui um centro de compras

anos. O novo centro comercial

terá uma área bruta locável (ABL)

de 20 mil metros quadrados, com

projeto de autoria dos arquite-

tos baianos André Sá e Francisco

Mota, ganhadores de dois prêmios

do International Council of Shop-

ping Centers (ICSC) na categoria

Desenvolvimento de Projetos Ino-

vadores e Sustentabilidade.

Impactos socioeconômicosAlém de contribuir para movi-

mentar o comércio de Camaça-

ri, o novo centro comercial será

responsável pela geração de 250

postos de trabalho diretos e 375

indiretos durante as obras. Quan-

do entrar em operação no ano que

vem, a previsão é de que o Bou-

levard Shopping Camaçari gere

mais 1.500 empregos diretos e

2.500 indiretos. “Este empreendi-

mento representa a atração de no-

vos negócios, fomento à economia

local e uma maior autonomia da

região na oferta de bens, serviços

e lazer de qualidade. O Boulevard

Shopping Camaçari certamente se

consolidará como uma das mais

importantes âncoras da região”,

Quando entrar em operação no ano que vem,

a previsão é de que o Boulevard

Shopping Camaçari gere mais 1.500

empregos diretos e 2.500 indiretos

e entretenimento com a variedade

de um shopping. Por isso, acredi-

tamos que o Boulevard Shopping

Camaçari – que além do centro de

compras terá o primeiro cinema

da cidade – propiciará mais lazer

e qualidade de vida”, afirma o di-

retor da Iron House.

Bairro planejadoO Boulevard Shopping Camaçari fi-

cará localizado na Reserva dos Ca-

massarys, empreendimento de alto

padrão que está sendo construído

em uma área de 528 mil metros

quadrados, a três quilômetros do

centro da cidade. O bairro plane-

jado integrará opções de moradia,

comércio, lazer, educação e saúde.

Contará também com sistema viá-

rio e estrutura urbana orçados em

R$ 20 milhões. “Além de fomentar

novos negócios e melhorar o acesso

a equipamentos de saúde, comér-

cio e educação, o empreendimento

terá como elemento direcionador

o Novo Urbanismo, que traz em

sua essência o conceito de morar,

trabalhar, comprar e se divertir no

mesmo lugar”, ressalta o presiden-

te da Iron House, Ruy Rêgo. Fo

to:

Div

ulga

ção

Page 42: Revista Edição 21

42 Primeira Página

COMÉRCIO

Feira de Santana terá shopping popular de R$ 31 milhões

O Shopping Popular será construí-

do graças a uma parceria público-

-privada e contará com aporte

financeiro de R$ 30 milhões, dos

quais 25% serão custeados com

recursos do Município. O projeto

prevê a construção em um terreno

de 30 mil metros quadrados, com

1.800 boxes distribuídos em três

pisos, escadas rolantes, praça de

alimentação, agência bancária e

serviços de estacionamento e en-

Feira de Santana vai receber mais um empreendimento comercial de grande porte: o Shopping Popular, com previsão de entrega em fevereiro de 2015 e instalação no Centro de Abastecimento de Feira de Santana. Para o secretário municipal de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Eco-nômico, Antônio Carlos Borges Jr., o novo centro comercial aquecerá a economia local. “Este será o novo vetor de compras da cidade, implantado num local estratégico, de fácil acesso e conhecido na Bahia e no Brasil como o maior entreposto comercial do Norte-Nordeste. Todos sairão ganhando, principalmente os pequenos feirantes e ambulantes, que poderão apresentar seus produtos e serviços, gerar empregos e renda”, afirma.

Projeção da vista frontal do novo empreedimento

Page 43: Revista Edição 21

43Primeira Página

tretenimento. Até o momento, a

Prefeitura recebeu a proposta da

Piu Invest, do empresário e ex-ca-

melô Elias Tergilene, responsável

pela disseminação do conceito de

shopping popular em Minas Ge-

rais, através do Grupo UAI. “É um

projeto para o camelô se transfor-

mar num grande empreendedor,

o empresário do futuro”, afirma

Tergilene.

A construção do Shopping Popular

faz parte do projeto Pacto de Feira,

que tem por objetivo promover a

requalificação do centro comercial

da cidade através do remaneja-

mento dos vendedores ambulan-

tes que ocuparão o novo empre-

endimento. Segundo Borges Jr, os

aspectos positivos para a popula-

ção e os camelôs vão além do pon-

to de vista econômico. “Vejo este

projeto como a redenção do centro

da cidade, pois percebemos que a

obra proporcionará maior acessi-

bilidade nas artérias que cortam

a região. O Shopping Popular será

um lugar digno para os ambulan-

tes trabalharem com segurança,

infraestrutura dotada de sanitários

e equipamento de combate a in-

cêndios, entre outros benefícios”,

defende.

A visão dos camelôsO Sindicato dos Camelôs de Feira

de Santana (Sindicame) se mostra

favorável ao conceito de shopping

popular como alternativa para

reordenar o comércio informal,

mas manifesta objeções ao mo-

delo de parceria público-privada.

A entidade defende que o empre-

endimento deve ser totalmente

construído com recursos do Muni-

cípio. “Vemos muitos pontos du-

vidosos neste modelo e tememos

que o projeto, que tem a intenção

de inclusão, acabe promovendo a

exclusão social. Ele não contem-

pla todos os ambulantes que tra-

balham no centro e achamos que

muitos não terão condições de ar-

car com a taxa de ocupação para

ter um espaço no Shopping”, afir-

ma à Primeira Página o diretor de

comunicação do Sindicame, Rogé-

rio Conceição.

Durante audiência pública realiza-

da no dia 4 de abril, o secretário

municipal de Desenvolvimento

Econômico afirmou que a taxa de

ocupação teria um valor bem abai-

xo das expectativas dos ambulan-

tes, mas não divulgou qual seria o

valor cobrado para conseguir um

box no shopping. O Sindicame,

por sua vez, apresenta outras dú-

vidas sobre o modelo de viabiliza-

ção escolhido, como a capacidade

de intervenção direta da Prefeitura

em caso de problemas no cumpri-

mento do contrato por parte da

empresa parceira. Uma questão

que também aflige a categoria é o

destino que será dado aos ambu-

lantes que não forem contempla-

dos ou optarem por não aderir ao

novo empreendimento.

O Shopping Popular contará

com aporte financeiro de

R$ 30 milhões, dos quais 25% serão custeados com recursos do

Município

Foto

: D

ivul

gaçã

oFo

to:

Silv

io T

ito

Antônio Carlos Borges Jr, secretário de Desenvolvimento Econômico

Page 44: Revista Edição 21

44 Primeira Página

Natulab e Bahiafarma negociam pesquisas e laboratório compartilhado

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

O grupo Natulab e a Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) nego-ciam uma parceria para a pesquisa de novos medicamentos. Um dos projetos conjuntos é o planejamen-to de desenvolvimento produtivo (PDP), submetido ao Ministério da Saúde. A iniciativa conta com aporte financeiro de R$ 13 milhões da Bahiafarma e R$ 12 milhões da Natulab. “O objetivo é internalizar tecnologias de medicamentos que atualmente não são produzidos no Brasil e contribuem para um sal-do negativo na balança comercial do País no mercado farmacêutico”,

explica o gerente de pesquisa e de-senvolvimento de medicamentos da Natulab, Olavo Rodrigues.

A parceria tem como objetivo o desenvolvimento e a produção de dois medicamentos para o trata-mento da asma. Segundo o geren-te da Natulab, a iniciativa prevê a transferência de tecnologia para o estado em um prazo de cinco anos, para que a Bahiafarma possa atender ao Sistema Único de Saúde (SUS). Caso o laboratório público estadual não consiga suprir 100% da demanda do SUS, a Natulab terá prioridade no fornecimento.

Outro projeto da parceria prevê

a implantação de um laboratório farmacêutico compartilhado no Parque Tecnológico da Bahia jun-to à Secretaria de Ciência, Tecno-logia e Inovação (Secti) e com in-vestimentos de aproximadamente R$ 5 milhões. O objetivo, segundo Rodrigues, é produzir protótipos de fórmulas para as duas empre-sas, com tecnologia de ponta e no prazo de até três anos, caso o pro-jeto seja aprovado ainda em 2014. “Nosso plano é trabalhar com me-dicamentos que estão na lista do componente estratégico do SUS, ou seja, aqueles que têm grau tec-nológico mais complexo e, conse-quentemente, um preço maior de aquisição para o Estado”, afirma.

Foto

: D

ivul

gaçã

o

Parceria visa a produção de novos medicamentos para atender ao SUS

Page 45: Revista Edição 21

45Primeira Página

- Perícia Contábil e Fiscal;- Auditoria: Das Demonstrações Contábeis (Externa); Normas e Procedimentos (Interna); Gestão de Riscos; Terceirização de Serviços (Auditoria Interna e Contabilidade).

(71) [email protected]

Serviços de usinagem especializada em geral:

Cel.: (71) 9133-9861 / 9123-5452 / 9184-3855 / 9205-9279

Torno, Freza, Plaina, Mandriladora, Furadeira Radial, Fabricação em sériecom Centro de Usinagem e Centro de Torneamento CNC, Serviços de

Solda, Recuperações, Projetos, Manutenção Industrial e Caldeiraria Leve

TECNOLOGIA IND. COM. E SERVIÇOS DE USINAGEM LTDA.

Via Penetração “C”, 203, Cia, Simões Filho, Bahia Site: www.apevis.com.br E-mail: [email protected]

Tel.: (71) 2109-3550 / 3561 / 3563 / 3556 Fax: (71) 2109-3552 / 3560

Page 46: Revista Edição 21

46 Primeira Página

ARTIGO | GESTÃO

A coragem de “queimar as naus”Agátocles, tirano de Siracusa, numa expedição

marítima contra Cartago, ao desembarcar, man-

dou queimar os próprios navios e marchou contra

Cartago, cujos habitantes derrotou. Fez isso – a si

próprio e a seus comandados – para anular qual-

quer possibilidade de fuga ou de volta atrás. Sem

os navios, seria impossível recuar.

“Queimar as Naus” significa, pois, ir em frente,

sem sequer poder pensar na possibilidade de vol-

tar ou desistir. Há vários exemplos, na história,

de comandantes valorosos que fizeram a mesma

coisa. Dizem que os vikings faziam o mesmo – ao

chegarem a um porto, no intuito de invadir um

território e conquistá-lo, queimavam seus navios

para impedir qualquer possibilidade de recuo.

“Queimar as Naus” significa, portanto, vencer ou

vencer!

O que esta história pode nos ensinar para a vida

pessoal, profissional e empresarial?

Muitas vezes, começamos um projeto, entramos

numa nova empreitada, fazemos uma mudança

forte em nossa vida pessoal e ficamos pensando

no passado. Ficamos sempre com a dúvida se de-

veríamos ou não ter feito o que fizemos ou toma-

do a decisão que tomamos. Estamos sempre com

um pé no cais e um pé no navio. Será que não

vale a pena recuar? Não terá sido uma loucura

esta decisão?

E aí, se os navios estiverem no porto a nos espe-

rar, é muito provável que tenhamos a tentação

– mais confortável e segura – de voltar, de recu-

ar. Mas se queimarmos os navios (do passado),

não teremos como recuar. Não haverá navios a

nos esperar. Teremos que caminhar, ir em frente,

acreditar, lutar, vencer.

Assim, quando você tomar uma decisão, pen-

se bem antes, e uma vez tomada, queime as

naus, ou seja, não pense mais no passado e vá

em frente! Na empresa, quando lançamos um

novo produto ou novo serviço, temos que fazer

absolutamente tudo para que tudo dê certo. Se

ficarmos pensando na possibilidade de recuar,

jamais empreenderemos o esforço total para

vencer os desafios que certamente surgirão à

nossa frente. É a mesma coisa na vida pesso-

al. Um funcionário que foi transferido para uma

nova função, em local diferente, terá muitas di-

ficuldades a enfrentar, até sua total adaptação.

Filhos, esposa, escolas etc., tudo mudará. Se

esse(a) funcionário(a) não “queimar as naus”,

ficará o tempo todo reclamando e se lembrando

dos bons tempos do lugar onde morava e vivia.

Assim, para vencer, é preciso ter a coragem de

“queimar as naus”.

Pense nisso. Sucesso!

(*) Antropólogo. Seus programas de

televisão estão entre os líderes de

audiência na categoria

Luiz Marins Escritor

Page 47: Revista Edição 21

47Primeira Página

ARTIGO | PALAVRA DO PRESIDENTE

Com a segurança não se brinca

A segurança é um dos bens mais importantes para o ser humano. Sentir-se seguro é e sempre será fundamental para o desenvolvimento individual e coletivo. No Brasil, entretanto, ainda sentimos que a maioria das empresas que comercializa e instala câmeras de vigilância parece brincar com coisa muito séria. Como diz um velho amigo, as imagens recuperadas dos bandidos são tão ruins que, geralmente, é preciso fazer um “retrato fala-do” para ter como investigar os crimes.

Por que, então, instalar câmeras, se quando preci-samos das imagens elas não existem ou não ser-vem ao seu objetivo? A melhor explicação vem da hipótese de que, por não entender a tecnologia e não ter experiência em segurança, o cliente acre-dita que está comprando e instalando um sistema de vigilância completo, quando, na verdade, está sendo enganado pelo vendedor.

Uma experiência incrível tem sido acompanhar a iniciativa da empresa WDC Networks, sedia-da em Ilhéus e que produz e distribui sistemas de câmeras. A companhia criou a “Expedição WDC”, uma iniciativa de sair pelo Brasil visi-tando municípios de Norte a Sul e mapeando a qualidade dos sistemas de segurança instalados

nas cidades, centros comerciais, empresas etc.

A WDC equipou uma pick-up com as melhores tecnologias de vigilância disponíveis no mercado: câmeras térmicas, câmeras IP de visão noturna, speed-domes com definição HD, câmeras megapi-xels panorâmicas com visão de 360 graus, sistemas de identificação de placas de veículos e identifica-ção de faces. A expedição já rodou 30 mil quilôme-tros e reporta os resultados dessas visitas na web www.expedicaowdc.com.br.

Uma das constatações mais significativas é que, em se tratando de vigilância, a maioria dos possíveis compradores sequer imagina o que há de melhor e mais atual no mercado. Por outro lado, as empre-sas vendedoras de alarmes e sistemas de gravação demonstram certa acomodação para se educarem e aprenderem a oferecer soluções de qualidade.

Certamente, todos ganham quando há mais infor-mações e esclarecimentos disponíveis. E quanto mais os compradores se interessam em pesqui-sar, mais os vendedores precisam se aprofundar e atualizar no tema. Tecnologias modernas sempre agregam valor. E como já afirmamos, com segu-rança não se brinca.

Vanderlei Rigatieri diretor

Diretor-geral da WDC Networks

Page 48: Revista Edição 21

48 Primeira Página

NOTAS SOCIAIS

O mês de março foi bastante agitado para Pedro

Suarez, presidente da Dow para a América Latina.

O executivo passou uma curta temporada na Bahia,

a fim de acompanhar os investimentos da Dow no

estado. O primeiro compromisso de sua agenda,

uma reunião com o governador Jaques Wagner, no

dia 25 de março, celebrou a inauguração da Unida-

de de Beneficiamento de Sementes da empresa, em

Luís Eduardo Magalhães.

Dow investe pesado na Bahia

John Fleming, vice-presidente executivo de Ma-

nufatura Global e Relações Trabalhistas da Ford,

não escondia o orgulho pela instalação da fábrica

da empresa em Camaçari, no dia 9 de abril. Não

é para menos. A unidade produzirá uma família

totalmente nova de propulsores com três cilindros

e tecnologia avançada para o segmento de veícu-

los compactos. “A Fábrica de Motores de Camaçari

faz parte da mais rápida e ambiciosa expansão da

manufatura global da Ford nos últimos 50 anos”,

confessa o executivo.

Fábrica de motores

No dia seguinte, Pedro foi a Candeias (sede da maior

unidade da empresa no País) para participar da

inauguração de uma planta de cogeração de vapor e

energia gerados a partir de biomassa de eucalipto. O

projeto, pioneiro no setor petroquímico e o primeiro

da ERB (Energias Renováveis do Brasil) a entrar em

funcionamento no Brasil, permitirá o abastecimento

da Dow com energia limpa, substituindo parte do

gás natural que abastece o local atualmente.

Page 49: Revista Edição 21

49Primeira Página

Representações e Comércio Ltda.

ALBERMAN

Rua Methódio Coelho, nº91, Edf. Prado Empresarial, Sala 303, Pq. Bela Vista - Salvador - Bahia

Fone: (71) 3351-4318 | Fax: (71) [email protected]

vanasa

IVC

Válvulas em Geral Manuais e Automatizadas, Grades de Piso, Suportes para Tubulação,Caldeiraria em geral, conexões, manifolds e tubbings, EMEDs e muito mais.

Consultoria Empresarial

Tel.: (71) 3341-4942 / 4871 | e-mail: [email protected] Av. Tancredo Neves, 1632, Edf. Salvador Trade Center, Salas 812/813, Torre NorteCaminho das Árvores, CEP - 41820-020, Salvador-Bahia

SOLUÇÃO PARA REDUÇÃO DO IMPOSTO SOBREA RENDA E ADICIONAIS NÃO RESTITUÍVEIS

SOLUÇÃO PARA REDUÇÃO DO IMPOSTO DECIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS - ICMS

FINANCIAMENTO BANCÁRIO

REINVESTIMENTO NA PRÓPRIA EMPRESA DE PARCELA DO IMPOSTO

DE RENDA DEVIDO

Sede: R. Miguel Valfredo Qd. 13 Lt. 188/189 42700-000 Lauro de Freitas BA

Tel.: (71) 3082-9298Cel.: (71) 8122-1423 | 8122-1410

[email protected]

Unidade Rio de Janeiro: Rua São Pedro 154 Sala 508 Centro 024020-052 Niterói RJ

Tel.: (21) 2621-7069(21) 7848-2745 | ID 81*36388

Unidade Recife: (81)3203-9392

Calibração de instrumentos

de medição e teste nas grandezas:

Dimensional, Pressão, Força, Massa,

Elétrica, Temperatura e Umidade

www.koende.com.br

Qualidade, Con�abilidade e Segurança

Área de atuação: Ensaios Não Destrutivos e Controle da Qualidade | Inspeção de Equipamentos conforme Nr13Inspeção de Dutos | Consultoria de Soldagem | Gerenciamento de Fiscalização de Obras

Acoplamentos, freios, atuadores, extratores hidráulicos, embreagens, contra-récuos.

[email protected]

71.3379.7775/0025

Page 50: Revista Edição 21

50 Primeira Página

Sob nova direção

Muitas mudanças na administração do Shopping

Bela Vista. Fabiano Strelow, que ocupou por dois

anos o cargo de superintendente do empreendimen-

to e fez um belo trabalho, “bateu asas” e foi para

São Paulo, onde assume novos desafios no grupo

JHSF. Para substituí-lo, chega a Salvador Thiago

de Azevedo Cunha, executivo com passagens pela

AmBev, BRMalls e que também já integrou a dire-

toria de outro centro de compras por aqui, o Shop-

ping Paralela.

Presidente eleito

Agora é oficial. Depois de muito bafafá, o presidente

eleito da FIEB, Carlos Gilberto Farias, foi empossado

na presidência da entidade no dia 10 de abril. Du-

rante a cerimônia, o executivo revelou os principais

pontos de sua gestão: Projeto de Interiorização, com

ampliação do que já vinha sendo executado, e apoio

ostensivo às micro, pequenas e médias empresas in-

dustriais.

Responsabilidade socioambientalOutro VIP que desembarcou em março na Bahia foi

Jim Vella, presidente mundial da Ford Fund e Ser-

viços Comunitários. E o motivo de sua primeira vi-

sita ao estado foi pra lá de nobre: a Ford entregou

10 mil mochilas ecossustentáveis e kits de caderno e

lápis para estudantes de Camaçari. As mochilas fo-

ram confeccionadas pela ONG Projeto Axé, a partir

de fardamento industrial reutilizado.

Page 51: Revista Edição 21

51Primeira Página

(71) 9161-0584 / 9951-0624 / [email protected]

Aluguel de Equipamentos de Som e Palco:Shows • Palestras • Eventos Empresariais • Casamentos

(71) 3388.8012/ 9952.7294/ 8834.7334 / [email protected] / [email protected] | www.mcprolux.com.br

I luminação cênica, Boate, DJ´s,Sonorização, Estrutura, Imagem, Palco e Toldos

Iluminação cênica, Boate, DJ´s,Sonorização, Estrutura, Imagem, Palco e Toldos

Page 52: Revista Edição 21

Primeira Página

52