ementa da oficina nº 96 / Área: controle da gestão pública … · 2015-11-16 · semana de...
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Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas
Ementa da Oficina Nº 96 / Área: Controle da Gestão Pública
PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1 - POR QUE AS FRAUDES ACONTECEM?
2 - ÁREAS MAIS SUJEITAS ÀS FRAUDES.
3 - LAUDO PERICIAL – CORPO DE DELITO.
4 - TIPIFICAÇÃO DAS FRAUDES.
5 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
6 - COMO DETECTAR FRAUDES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
7 - PUNIÇÕES PELA CGU.
8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
9 - ATUAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL
10 - CASOS DA VIDA REAL
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Objetivo
Aperfeiçoar e capacitar os gestores e demais servidores
públicos, proporcionando-lhes uma visão investigativa dos
pontos de controle, com destaque para os controles internos
necessários na gestão dos recursos governamentais, visando
a salvaguarda e correta utilização do patrimônio público.
Público-alvo
Gestores e servidores públicos em geral, que atuem nas áreas
de planejamento, orçamento, licitações, financeira,
administração, contabilidade, auditoria, controladoria e demais
áreas afins.
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APRESENTAÇÃO
Vicente Antônio dos SANTOS
Contador e Pós-Graduado em Administração Financeira
Atividades atuais:
Perito Criminal Federal – DPF – SRMG
Instrutor da ESAF - Ministério da Fazenda
Professor dos principais cursos preparatórios de BH
Atividades anteriores:
Fiscal de Tributos Estaduais – MG
Auditor Independente da Arthur Andersen S/C
Professor Universitário e de Cursos de Pós-Graduação
Instrutor do SEBRAE-MG
Controller Contábil de Empresas Nacionais e Multinacionais
Consultor contábil e fiscal
Tel: (31) 2517.8224 – (31) 9309.4256 - [email protected]
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1 - POR QUE AS FRAUDES ACONTECEM?
CONTROLE INTERNO DEFICIENTE
SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE
AGENTES CORRUPTORES
AGENTES CORRUPTOS
DIFICULDADE NA FORMAÇÃO DE PROVAS
ARTIFÍCIOS LEGAIS DE DEFESA
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2 - ÁREAS MAIS SUJEITAS ÀS FRAUDES:
LICITAÇÕES PÚBLICAS
ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATOS
CONTROLE DE BENS PATRIMONIAIS
CONVÊNIOS E REPASSES
RECURSOS HUMANOS
CONFORMIDADE DOCUMENTAL
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3 - LAUDO PERICIAL – CORPO DE DELITO:
LAUDO PERICIAL
PERITOS CRIMINAIS
AUTORIDADES REQUISITANTES
IMPORTÂNCIA DOS QUESITOS
DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA
PRAZOS LEGAIS
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4 - TIPIFICAÇÃO DAS FRAUDES
4.1 - Praticados por Funcionários Públicos.
4.2 - Praticados por Particulares
4.3 - Contra as Finanças Públicas
4.4 - Contra a Lei 8.666/93 – Licitações
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Peculato: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,
valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem
a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou
alheio
Peculato culposo: § 2º - Se o funcionário concorre culposamente
para o crime de outrem:
Peculato mediante erro de outrem: Art. 313 - Apropriar-se de
dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu
por erro de outrem:
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento: Art.
314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a
guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou
parcialmente.
Emprego irregular de verbas ou rendas públicas: Art. 315 - Dar
às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em
lei.
Concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas
em razão dela, vantagem indevida.
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Excesso de exação: § 1º - Se o funcionário exige tributo ou
contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando
devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei
não autoriza:
Corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar
promessa de tal vantagem:
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Facilitação de contrabando ou descaminho: Art. 318 - Facilitar,
com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou
descaminho (art. 334)
Prevaricação: Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar,
indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição
expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal
Condescendência criminosa: Art. 320 - Deixar o funcionário, por
indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração
no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o
fato ao conhecimento da autoridade competente
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Advocacia administrativa: Art. 321 - Patrocinar, direta ou
indiretamente, interesse privado perante a administração pública,
valendo-se da qualidade de funcionário
Violência arbitrária: Art. 322 - Praticar violência, no exercício de
função ou a pretexto de exercê-la
Abandono de função: Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos
casos permitidos em lei:
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado: Art.
324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as
exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois
de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou
suspenso
Violação de sigilo funcional: Art. 325 - Revelar fato de que tem
ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou
facilitar-lhe a revelação:
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO - Final
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem,
embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou
função pública.
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou
função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora
de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da
Administração Pública.
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes
previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de
função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta,
sociedade de economia mista, empresa pública
ou fundação instituída pelo poder público.
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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR
Usurpação de função pública: Art. 328 - Usurpar o exercício de
função pública.
Resistência: Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante
violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a
quem lhe esteja prestando auxílio.
Desobediência: Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário
Público.
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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR
Desacato: Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da
função ou em razão dela.
Tráfico de Influência: Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter,
para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a
pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no
exercício da função:
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente
alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao
funcionário.
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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR
Corrupção ativa: Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem
indevida a funcionário público,para determiná-lo a praticar,omitir ou
retardar ato de ofício.
Contrabando ou descaminho: Art. 334 Importar ou exportar
mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de
direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo
de mercadoria:
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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR
FINAL
Inutilização de edital ou de sinal: Art. 336 - Rasgar ou, de
qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de
funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por
determinação legal ou por ordem de funcionário público, para
identificar ou cerrar qualquer objeto
Subtração ou inutilização de livro ou documento: Art. 337 -
Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou
documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício,
ou de particular em serviço público
Sonegação de contribuição previdenciária: Art. 337-A. Suprimir
ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório.
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4.3 - DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS
Contratação de operação de crédito: Art. 359-A. Ordenar,
autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem
prévia autorização legislativa.
Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar: Art.
359-B. Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de
despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que
exceda limite estabelecido em lei.
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4.3 - DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS
Assunção de obrigação no último ano do mandato ou
legislatura: Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de
obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do
mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no
mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no
exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de
disponibilidade de caixa.
Ordenação de despesa não autorizada: Art. 359-D. Ordenar
despesa não autorizada por lei.
Prestação de garantia graciosa: Art. 359-E. Prestar garantia em
operação de crédito sem que tenha sido constituída contra garantia
em valor igual ou superior ao valor da garantia prestada, na forma
da lei.
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4.3 - DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS
FINAL
Não cancelamento de restos a pagar: Art. 359-F. Deixar de
ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante
de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei.
Aumento de despesa total com pessoal no último ano do
mandato ou legislatura: Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou executar
ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos cento e
oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura.
Oferta pública ou colocação de títulos no mercado: Art. 359-H.
Ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no
mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido
criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema
centralizado de liquidação e de custódia.
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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93
Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas
em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa
ou à inexigibilidade.
Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer
outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório,
com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente
da adjudicação do objeto da licitação.
Art. 91. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante
a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à
celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo
Poder Judiciário.
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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93
Art. 92. Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou
vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do
adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com o
Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da
licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda,
pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua
exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei.
Art. 93. Impedir,perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de
procedimento licitatório.
Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em
procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de
devassá-lo.
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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93
Art. 95. Afastar ou procura afastar licitante, por meio de violência,
grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo
Art. 96. Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação
instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou
contrato dela decorrente:
I - elevando arbitrariamente os preços;
II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou
deteriorada;
III - entregando uma mercadoria por outra;
IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria
fornecida;
V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a
proposta ou a execução do contrato
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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93
FINAL
Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou
profissional declarado inidôneo.
Art. 98. Obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição de
qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover
indevidamente a alteração, suspensão ou cancelamento de registro
do inscrito.
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5 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA –Fonte Kroll
Os agentes públicos mais sujeitos a corrupção resultaram ser:
Policiais.
Fiscais tributários.
Funcionários ligados a licenças.
Parlamentares.
Funcionários ligados a licitações.
Agentes alfandegários.
Fiscais técnicos.
Primeiro escalão do executivo.
Funcionários de bancos oficiais.
Juízes.
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5.1 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA - Final
Na lista do que os funcionários corruptos oferecem em troca de
benefícios ou dinheiro resultaram:
Relaxamento de inspeções.
Agilização em processos administrativos ou burocráticos.
Suspensão de ameaças.
Ignorar valores não declarados.
Ignorar fraudes.
Consultorias e aconselhamentos.
Cancelamento de multas.
Isenção de impostos e taxas.
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6 - COMO DETECTAR FRAUDES NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA.
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal utiliza
como técnicas de trabalho, para a consecução de suas finalidades,
a auditoria e a fiscalização.
A auditoria visa a avaliar a gestão pública, pelos processos e
resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado.
A fiscalização visa a comprovar se o objeto dos programas de
governo corresponde às especificações estabelecidas, atende às
necessidades para as quais foi definido, guarda coerência com as
condições e características pretendidas e se os mecanismos de
controle são eficientes.
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7 - PUNIÇÕES PELA CGU – ATÉ DEZEMBRO/2011
1.887 31,70% VALIMENTO INDEVIDO DO CARGO
1.133 19,00% IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
511 8,60% ABANDONO DE CARGO
325 5,50% RECEBIMENTO DE PROPINA
288 4,80% DESÍDIA
1816 30,50% OUTROS FUNDAMENTOS
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7.1 - RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DAS PUNIÇÕES
EXPULSIVAS APLICADAS A ESTATUTÁRIOS NO ÂMBITO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
Punições 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TOTAL
Demissão 242 254 240 299 394 312 370 433 469 3.013
Cassação 8 15 17 24 29 26 24 35 38 216
Destituição 14 23 15 34 23 41 44 53 57 304
TOTAL 264 292 272 357 446 379 438 521 564 3.533
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7.2 - PUNIÇÕES EXPULSIVAS POR UF (2007 A 2011)
Punições administrativas expulsivas aplicadas a estatutários por UF ( 2007 a 2011)
UF de exercício
UF 2007 2008 2009 2010 2011 Total
RJ 43 61 99 94 120 417
DF 58 72 62 60 60 312
SP 42 23 49 41 67 222
AM 33 27 19 20 22 121
PR 24 8 16 20 45 113
MG 20 14 31 19 22 106
MT 21 7 7 49 12 96
BA 13 27 10 24 17 91
PA 18 10 9 30 22 89
CE 12 14 15 25 16 82
RS 17 14 21 14 13 79
RO 25 12 7 11 20 75
PE 16 9 12 16 16 69
MA 13 8 13 15 18 67
SC 17 15 8 10 6 56
ES 10 11 15 12 7 55
PB 18 8 3 7 8 44
GO 9 7 12 5 6 39
MS 6 2 3 8 18 37
RR 3 6 7 8 10 34
AP 12 8 4 3 5 32
RN 5 5 2 13 5 30
AL 4 1 3 6 9 23
TO 2 0 1 6 8 17
PI 1 1 8 1 4 15
AC 2 3 1 4 4 14
SE 2 6 1 0 4 13
TOTAL 446 379 438 521 564 2348
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PUNIÇÕES EXPULSIVAS POR PASTA/MINISTÉRIO
Pasta Qtde. média servidores ativos* Qtde. servids expulsos desde jan/2003 Porcentagem
MPS 40.402 884 2,188%
MMA 8.877 181 2,039%
MJ 27.231 517 1,899%
MTE 7.731 110 1,423%
MDIC 2.668 35 1,312%
MME 2.763 36 1,303%
MF 30.802 388 1,260%
MT 5.245 64 1,220%
MDA 6.207 65 1,047%
MAPA 11.536 98 0,850%
MINC 3.013 22 0,730%
MI 2.765 16 0,579%
MCID 427 2 0,468%
PR/CGU/ABIN 5.818 26 0,447%
MC 2.025 8 0,395%
AGU 7.670 29 0,378%
MS 104.912 387 0,369%
MP 15.092 48 0,318%
MEC 188.767 552 0,292%
EX-TERR 17.814 28 0,157%
MCT 7.044 10 0,142%
MRE 3.344 3 0,090%
MD 27.842 24 0,086%
MTUR 370 0 0,000%
ME 255 0 0,000%
MPA 590 0 0,000%
MDS 541 0 0,000%
Total 531.751 3.533 0,66%
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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
8.1 - CONTRATOS SUPERFATURADOS
8.2 - LOTEAMENTO DE LICITAÇÃO
8.3 - FORMAÇÃO DE CARTEIS
8.4 - MÁ QUALIDADE DOS PRODUTOS LICITADOS
8.5 - NOTAS FISCAIS FICTÍCIAS/INIDÔNEAS
8.6 - MEDIÇÕES FRAUDULENTAS
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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
8.7 - FUNCIONÁRIOS FANTASMAS
8.8 - DESVIO DE COMBUSTÍVEIS E PEÇAS
8.9 - PAGAMENTO INDEVIDO DE DIÁRIAS
8.10 - DESVIO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS
8.11 - LAVAGEM DE DINHEIRO
8.12 - EVASÃO DE DIVISAS
8.13 - PATROCÍNIO DE LICITAÇÃO
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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
8.14 - PRODUTOS COM VALIDADE VENCIDO OU EXÍGUO
8.15 - PRODUTOS FORA DA ESPECIFICAÇÃO LICITADA
8.16 - FRACIONAMENTO DE LICITAÇÃO
8.17 - MODALIDADES INDEVIDAS DE LICITAÇÃO
8.18 - CERTIDÕES NEGATIVAS INSS, FGTS, IR FALSAS
8.19 - ATESTADOS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA FALSOS
8.20 - UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE BENS/SERVIÇOS PÚBLICOS
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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
8.21 - DESCAMINHO E CONTRABANDO
8.22 - INCENTIVOS FISCAIS (SUDENE, SUDAM, SUFRAMA)
8.23 - APOSENTADORIAS INDEVIDAS OU FRAUDULENTAS
8.24 - DESVIOS DE RECURSOS DO PROGRAMA “BOLSA”
8.25 - FALSIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS
8.26 - FALTA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS CONVÊNIOS
8.27 - CLÁUSULAS RESTRITIVAS EM LICITAÇÃO
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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
8.28 - FATURAMENTO DE PRODUTOS/SERVIÇOS NÃO
FORNECIDOS
8.29 - ADITIVOS CONTRATUAIS FRAUDULENTOS
8.30 - ONGs FANTASMAS OU DE “FUNDO DE QUINTAL”
8.31 - UTILIZAÇÃO DE “LARANJAS” EM NEGÓCIOS OBSCUROS
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9 - ATUAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL -Fonte DPF Agência de Notícias
Ano Operações Presos F.Públicos 2003 9 223 122
2004 49 703 143
2005 67 1.407 219
2006 167 2.685 385
2007 188 2.876 310
2008 235 2.475 403
2009 288 2.663 187
2010 275 2.734 129
2011 266 2.089 265
2012 (ATÉ 05/03) 19 109 3
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10 - CASOS DA VIDA REAL
NOTÍCIAS SOBRE FRAUDES CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEMANA ORÇAMENTÁRIA - ESAF
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BRASIL ABRIGA ATÉ 43% DA CORRUPÇÃO DO MUNDO
Vera Batista - Publicação: 18/07/2011 10:24
Dados da organização Transparência Internacional e projeções da
Fiesp revelam que, no cenário mais otimista, o Brasil responde por 26% de
todo o dinheiro movimentado pela corrupção no mundo. Na pior hipótese,
esse índice alcança 43%. Enquanto as perdas médias globais anuais com
o problema giraram perto dos R$ 160 bilhões nos últimos seis anos, o
prejuízo nacional pode ter chegado a R$ 70 bilhões por ano — ou 2,3% do
PIB.
No dia a dia, não faltam episódios para engrossar as estatísticas
que destroem a imagem brasileira mundo afora. O mais recente e, sem
dúvida, o mais vultoso, envolve o Ministério dos Transportes. O escândalo
que derrubou o ministro Alfredo Nascimento e vários assessores trouxe à
tona, mais uma vez, prática antiga no mundo da corrupção: o
superfaturamento. As suspeitas são de que, entre março de 2010 e junho
de 2011, houve desvios de R$ 4,5 bilhões por meio de suspeitos aditivos
em contratos referentes a 46 obras de ferrovias.
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PREFEITA E TRÊS SECRETÁRIOS DE MATO VERDE-MG SÃO
AFASTADOS DO CARGO POR DESVIO DE VERBA
Patrícia Scofield - Publicação: 22/06/2011
A prefeita e três secretários de Mato Verde, no norte de Minas, foram
afastados dos cargos a pedido do Ministério Público de Minas Gerais,
por suspeita de desvio e apropriação de recursos públicos. De
acordo com o MP, a administradora do Executivo municipal, Beatriz
Fagundes Alves (PT) e tesoureiro do município, filho da petista,
emitiam cheques em nome de terceiros por falsos serviços prestados
à prefeitura, com prejuízo de mais de R$ 220 mil aos cofres públicos.
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PF PRENDE PREFEITO E PRIMEIRA-DAMA DE TAUBATÉ-SP
AGÊNCIA ESTADO - PUBLICAÇÃO: 21/06/2011
A Polícia Federal (PF) prendeu hoje o prefeito de Taubaté, Roberto
Peixoto (PMDB), a esposa dele e o antigo responsável pelo setor de
licitações da administração municipal. Ao todo, o Tribunal Regional
Federal da 3ª Região expediu 3 mandados de prisão e 13 de busca
e apreensão. Participaram da ação 54 policiais.
A operação, chamada de Urupês, visa a desarticular uma
organização criminosa formada por empresários, políticos e
funcionários públicos. O grupo é suspeito de envolvimento na fraude
a licitações relativas a compra, gerenciamento e distribuição de
medicamentos e merenda escolar em Taubaté. O grupo passou a ser
investigado em 2009.
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A CADA DIA UM SERVIDOR É DEMITIDO POR IRREGULARIDADE
Fonte: Estado de S. Paulo Agosto/2010
Levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostra
que apenas nos primeiros seis meses deste ano o governo federal já
excluiu 201 funcionários públicos que tiveram comprovado seu
envolvimento com irregularidades.
O mapa das punições dentro do governo federal, exibe um dado
impressionante. Na prática, esse total representa a marca de mais
de uma punição a servidor público por dia, entre demissões,
cassações e destituições.
No ano passado, essa média altíssima já tinha acontecido, com 429
punições (1,1 demissão por dia). E a previsão da CGU é que esse
número cresça ainda mais no segundo semestre, quando
tradicionalmente as punições aumentam.
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CNJ TRAÇA MAPA DA CORRUPÇÃO NA JUSTIÇA
O Judiciário convive com casos de desvios de verbas, vendas de sentenças,
contratos irregulares, nepotismo e criação de entidades vinculadas aos próprios
juízes para administrar verbas de tribunais. Esse retrato de um Poder que ainda
padece de casos de corrupção e de irregularidades foi identificado pelo Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) a partir de inspeções realizadas pela sua Corregedoria em
quase todos os Estados brasileiros.
"Há muitos problemas no Judiciário e eles são de todos os tipos e de todos os
gêneros", afirmou ao Valor a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de
Justiça. Para ela, diante de tantas irregularidades na Justiça é difícil identificar qual é
o Estado com problemas mais graves. Há centenas de casos envolvendo supostos
desvios de juízes, entre eles, venda de sentenças, grilagem de terras e suspeita de
favorecimento na liberação de precatórios. Além disso, o Conselho identificou
dezenas de contratos irregulares em vários tribunais do país.
Das 3,5 mil investigações em curso no CNJ, pelo menos 630 envolvem magistrados.
Entre abril de 2008 até dezembro de 2010, o Conselho condenou juízes em 45
oportunidades. Em 21 deles, foi aplicada a pena máxima: o juiz é aposentado, mas
recebe salário integral. Simplesmente, para de trabalhar.
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EM 1999, O PROFESSOR STEPHEN KANITZ ESCREVEU ALGO INTERESSANTE:
O Brasil não é um país intrinsecamente corrupto. Não existe nos genes brasileiros
nada que nos predisponha à corrupção, algo herdado, por exemplo, de desterrados
portugueses. A Austrália, que foi colônia penal do império britânico, não possui
índices de corrupção superiores aos de outras nações, pelo contrário. Nós
brasileiros não somos nem mais nem menos corruptos que os japoneses, que a
cada par de anos têm um ministro que renuncia diante de denúncias de corrupção.
Somos, sim, um país onde a corrupção, pública e privada, é detectada somente
quando chega a milhões de dólares e porque um irmão, um genro, um jornalista ou
alguém botou a boca no trombone, não por um processo sistemático de auditoria.
As nações com menor índice de corrupção são as que têm o maior número de
auditores e fiscais formados e treinados. A Dinamarca e a Holanda possuem 100
auditores por 100.000 habitantes. Nos países efetivamente auditados, a corrupção é
detectada no nascedouro ou quando ainda é pequena.
O Brasil, país com um dos mais elevados índices de corrupção, segundo o World
Economic Forum, tem somente oito auditores por 100.000 habitantes, 12.800
auditores no total. Se quisermos os mesmos níveis de lisura da Dinamarca e da
Holanda precisaremos formar e treinar 160.000 auditores.
www.fraudes.org/publicas.asp
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FRAUDES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Qualquer atividade do administrador público divorciada da lei e com
potencial para ofender direitos ou interesses dos trabalhadores, pode
ensejar a intervenção do Ministério Público do Trabalho. Contudo, os temas
que mais têm provocado a atuação do MPT são: as admissões de
servidores ou empregados públicos sem concurso, as terceirizações ilegais,
a locação de trabalhadores subordinados a órgãos ou a empresas públicas
através de cooperativas de mão-de-obra, as ascensões funcionais
irregulares e a utilização ilegal e indiscriminada de cargos em comissão.
O Ministério Público do Trabalho tem obrigado a realização de
concurso público na Administração Pública Direta, Empresa Pública ou
Sociedade de Economia Mista propiciando a toda sociedade (pretendentes
aos cargos ou empregos públicos - interesses difusos) a ter acesso ao
emprego de modo igualitário, através de certame público de provas,
conforme previsto no art. 37, inciso II, da Constituição da República.
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CRIME SE INFILTRA PARA FRAUDAR LICITAÇÕES,
DIZ NOVO CHEFE DA PF
"Fraudes em licitações quase invariavelmente contam com o envolvimento e o
concurso de agentes públicos", revela o delegado Roberto Troncon Filho,
novo superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo. Segundo ele,
servidores cooptados pelas organizações criminosas se infiltram em setores
da administração e, dessa forma, colaboram em esquemas de desvio de
recursos públicos. "As organizações criminosas, na amplitude do seu
espectro, podem atuar para o tráfico em determinado morro do Rio e podem
se estabelecer e se organizar, no caso do colarinho branco, para fraudar
licitações públicas", aponta Troncon.
Atualmente, a PF conduz 2 mil inquéritos sobre corrupção, fraudes a licitação
e desvios de recursos em prefeituras de todo o País. É elevado o contingente
de funcionários públicos detidos pela corporação. Em 2010, a PF deflagrou
272 operações, que culminaram na prisão de 2.734 suspeitos, dos quais 124
eram servidores. Em 2009 foram aprisionados 182 funcionários públicos. Em
2008, outros 383 e, em 2007, 310 caíram nas malhas da PF.
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CRIME SE INFILTRA PARA FRAUDAR LICITAÇÕES,
DIZ NOVO CHEFE DA PF - Continuação
Há muitas fragilidades nos mecanismos de prevenção ao desvio de verbas
públicas. Mas o Brasil tem avançado. O controle era muito vulnerável.
Criamos a Controladoria Geral da União, que tem foco específico de
verificar a aplicação de recursos e a gestão da coisa pública. O Tribunal de
Contas da União aperfeiçoou consideravelmente sua atuação. A PF
aprimorou suas ações. Identificamos uma série de ilícitos decorrentes da
malversação de verbas públicas.
Por que corrupto não fica preso?
Estamos avançando no combate à corrupção. O enfrentamento à
corrupção, em todos os níveis de governo, é uma ação positiva. A falta de
condenações, porém, está relacionada também com o sistema processual,
os inúmeros recursos, essa dinâmica. Estar na cadeia, sentenciado,
cumprindo pena, não é papel da polícia. Não temos compromisso nenhum
em condenar ninguém. A investigação criminal se assemelha a uma
investigação científica. A condenação depende da boa investigação, da
qualidade das provas e da celeridade da atuação da Justiça.
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EM 2010, POLÍCIA FEDERAL PRENDEU 129 SERVIDORES PÚBLICOS
MARCELA ROCHA E ANA CLÁUDIA BARROS
No ano de 2010, a Polícia Federal realizou 272 operações
especiais, que resultaram na prisão de 2.734 pessoas, das quais 124 eram
servidores públicos e cinco, policiais federais. A detenção de servidores foi
a menor desde 2004, que contabilizou 134. Em 2008, 383 foram presos.
Segundo a PF, a redução do número de servidores presos se deu
por conta de campanhas contra a corrupção instauradas pelos órgãos
reguladores. "A União tem investido muito nisso. Em função do maior
trabalho preventivo dos órgãos reguladores e instauração de processos,
houve esta queda que vem acontecendo ano após ano", alegou o órgão.
Os dados constam no relatório anualmente apresentado pela PF
com um balanço dos serviços e investigações. O documento detalha que,
em 2009, foram presos 182 servidores públicos. Em 2008, 396, quando foi
apresentado aumento deste número ante o ano anterior, 2007, com 310
detidos pelo órgão.
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POLÍCIA PRENDE TODOS OS VEREADORES DE MUNICÍPIO DE MG
19 DE JULHO DE 2011 - CHICO SIQUEIRA
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu nesta terça-feira todos os
nove vereadores da cidade de Fronteira (MG), na divisa com São Paulo. Os
vereadores, que respondem por peculato (crime cometido por um servidor
contra a administração pública) e formação de quadrilha em processo por
desvio de verbas, se preparavam para prestar depoimento na manhã de
hoje, no fórum da Comarca de Frutal (MG), cidade vizinha, quando foram
comunicados da prisão e levados para a Cadeia Pública da cidade.
Segundo o MP, os parlamentares deram prejuízo de mais de meio
milhão de reais ao fazer uso irregular de verbas entre janeiro de 2009 e
setembro de 2010. Neste período, eles teriam feito uso de uma lei para
desviar de forma fraudulenta verbas indenizatórias. A lei, criada em 2008,
autoriza os vereadores a reembolsar até R$ 3 mil por mês como indenização
por atividade parlamentar, mas eles teriam usado despesas particulares
para justificar os gastos.
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POLÍCIA PRENDE TODOS OS VEREADORES DE MUNICÍPIO DE MG
19 DE JULHO DE 2011 - CHICO SIQUEIRA - CONTINUAÇÃO
Novos indícios de fraudes.
Em nota divulgada pela assessoria, o MP informou que a prisão foi pedida
porque, em março deste ano, foi descoberta outra irregularidade cometida
pelos vereadores em janeiro: depois de serem acusados e denunciados
pelo desvio de verbas, eles contrataram por R$ 5 mil, sem licitação e com
recursos públicos, uma empresa para defender os parlamentares das
acusações. Todos foram novamente denunciados e, nessa manhã,
enquanto esperavam para a audiência, foram presos por determinação do
juiz da 1ª Vara Criminal, que atendeu os pedidos do MP através de uma
liminar.
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PREFEITOS E EX-PREFEITOS: 45% DOS RÉUS
Prefeitos e ex-prefeitos estão em maior número entre os réus nas ações de
fraudes ajuizadas pela AGU, com base em condenações impostas pelo
TCU. De dezembro de 2009 a novembro de 2010, das 2.449 pessoas
envolvidas em desvios de verba nas diversas áreas da administração
pública, 1.115 (45,53%) eram prefeitos ou ex-prefeitos. De longe, é o grupo
mais numeroso, bem à frente dos servidores e ex-servidores públicos, em
segundo lugar, com 354 pessoas (14,45%).
No caso dos ex-prefeitos, o tempo que passou entre a ocorrência da
irregularidade e a cobrança do prejuízo dificulta a recuperação do dinheiro.
Essa espera pode levar até 17 anos. Nesse período, o suspeito de desvio já
teve tempo para transferir os recursos desviados para a conta de um
parente ou intermediário, o que torna ainda mais difícil a recuperação do
dinheiro. Mendonça lembra ainda que a União enfrenta uma batalha para
fiscalizar o dinheiro que repassou para os fundos estaduais e municipais.
No caso do Fundeb, por exemplo, os recursos estaduais e municipais se
misturam à contribuição federal. Fonte: O Globo
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OS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
InaldoInaldo de Vasconcelos Soaresde Vasconcelos Soares
É especialista na área do controle, tendo sido Secretário de Controle
Interno do TSE; Secretário de Controle Interno do STF e
Coordenador-geral de auditoria dos Ministérios da Fazenda,
Planejamento, Comunicação e Transportes.
Em cada R$ 1,00 gasto e aplicado no âmbito da Administração,
provenientes dos recursos oriundos das contribuições tributárias dos
cidadãos, R$ 0,61 são desviados.
O Brasil tem um indicador de corrupção muito alto. Isto ficou
demonstrado em estudo promovido pela ONG Transparência
Internacional quanto à corrupção no mundo, onde é evidenciado que
o Brasil, com o indicador grau 3.9, ocupa o 59° lugar no ranking
de 2004, dentre 146 países.
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A pesquisa em referência esta registrada no livro Fraudes
nas Gestões Públicas e Privadas (1), onde é demonstrado, segundo
o estudo da ONG em referência, o quadro da escala de 0 a 10, em
que 10 corresponde ao menor grau de corrupção.
Encabeçando a lista dos sem corrupção (grau 10) no mundo está a
Finlândia, juntamente com os países escandinavos, onde na outra
extremidade o ponto zero, ou seja o ponto de maior corrupção,
estão os países da África e da América Latina
O estudo demonstra que a corrupção é endêmica nas
sociedades. Segundo a Diretora Regional das Américas da TI, Silke
Pfeiffer, o nível igual a 3 ou menor indica que a corrupção é
endêmica, em que o sistema já não dispõe mais de mecanismos
para lidar com a corrupção. Este é o caso de 50% dos países da
América Latina. Todos os outros, com a exceção do Chile e do
Uruguai têm índices menores do que 5.
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O Brasil com indicador igual a 3.9 está próximo do estado de
“corrupção endêmica”. No estudo promovido pela ONG no ano de
2005, o grau de corrupção do Brasil foi idêntico ao do ano de 2004.
Quando se está no nível de corrupção endêmica, torna-se difícil o
combate, pois os sistemas de controles da sociedade já não
possuem mecanismo para combatê-los. É o limite para o caos
completo, evidenciado uma completa falência do modelo da
sociedade brasileira.
No nosso livro Fraudes nas Gestões Públicas e Privadas, também
tratamos a questão da corrupção nas gestões das Prefeituras
Municipais, onde é demonstrado que “96.7% das prefeituras que
recebem recursos da União Federal tem suas contas rejeitadas,
pois apresentam evidências de má aplicação dos recursos públicos
e seus gestores são condenados a devolver aos cofres públicos as
quantias geradores de prejuízos ao erário público.”
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CORRUPÇÃO PODE GERAR MAIS POBREZA
DO QUE CRISE ECONÔMICA, DIZ PESQUISADOR
Agência Brasil Publicação: 23/09/2011
A corrupção pode ser um entrave maior do que uma crise econômica quando o
assunto é combater a pobreza no mundo. A avaliação é de Selim Jahan, diretor
do Grupo de Redução da Pobreza do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud) O diretor reconhece que a crise econômica vivida
pelos Estados Unidos e pela Europa afeta o trabalho de diminuição do número
de pobres no mundo porque diversas nações dependem da ajuda externa
vinda de países mais ricos para combater a pobreza, principalmente os da
África. Ele alerta que a corrupção também tem impacto negativo, porque o
dinheiro a ser usado é perdido.
“Pode-se dizer que sim (que a corrupção pode ser pior que a falta de dinheiro).
Quando você tem falta de dinheiro, você não tem dinheiro. Quando você tem
corrupção, você tem dinheiro, mas o perde”, disse Jahan.
“O uso ineficiente dos recursos e pouco dinheiro têm o mesmo efeito”,
acrescentou o economista. Segundo ele, nações como Mali e Serra Leoa já
estão em busca de outros países desenvolvidos que possam ajudá-los.
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De R$100 desviados, só R$2 voltamDe R$100 desviados, só R$2 voltam
Se a capacidade de liberar verbas por meio de convênios nunca foi tão grande
quanto nos últimos oito anos, o governo federal está longe da mesma eficiência
na recuperação do dinheiro desviado por maus gestores públicos e
organizações não governamentais. Desde 2003, a União ajuizou ações para
cobrar R$67,9 bilhões desviados ou mal empregados. A cada R$100 que
escorreram pelo ralo da corrupção, conseguiu reaver, de 2003 a 2010, na
Justiça R$2,34. Os dados são da Advocacia Geral da União (AGU), órgão
responsável pelas ações de cobrança. Um desempenho medíocre, fruto da
morosidade dos tribunais e da omissão dos ministérios na análise das
prestações de contas de entidades, prefeituras e estados conveniados.
• O grosso do dinheiro cobrado pela AGU é das chamadas transferências
voluntárias, pactuadas por meio de convênios e instrumentos semelhantes. De
lá para cá, sentenças judiciais garantiram devolução de R$1,5 bilhão, ou 2,34%
do total. Desse montante, mais de 93% são de convênios. O caminho da
recuperação é lento, a começar pelas providências elementares, a cargo dos
órgãos federais responsáveis pela liberação.
•
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De R$100 desviados, só R$2 voltam (final)De R$100 desviados, só R$2 voltam (final)
Ao fim dos convênios, cabe a eles analisar as prestações de contas técnicas e financeiras das
atividades bancadas com a verba pública, o que, não raro, leva anos. Só com elas é possível
confirmar irregularidades e tentar reaver o dinheiro. Em 31 de dezembro do ano passado, a
montanha sem apreciação do governo tinha 42.963 processos, cujos repasses somam R$18,2
bilhões, valor 9% maior que o apurado em 2009. O atraso médio na verificação era de seis
anos e nove meses, aponta o (TCU).
Constatado o desvio, inicia-se uma via crucis burocrática. Cabe ao governo enviar ao
responsável pelo convênio a cobrança administrativa - não paga, segundo a AGU, na quase
totalidade dos casos. Se não houver sucesso, abre-se uma tomada de contas especial (TCE),
processo formal para apurar o dano e as responsabilidades. Concluída pelo órgão
responsável, a papelada é enviada à CGU, que dá parecer sobre a regularidade da análise.
Só então os documentos seguem para o TCU, que pode levar anos até julgar o caso e
condenar o gestor à devolução da verba - a Lei Orgânica do tribunal prevê inúmeros recursos
e prazos. Se o débito não for quitado nessa fase, a decisão segue para abertura de ação pela
AGU. O ressarcimento passa a depender do Judiciário.
Números mais assombrosos que os divulgados pela AGU são os da FIESP. Na sua edição
desta semana, a revista "Veja" cita levantamento realizado pela entidade segundo o qual, nos
últimos dez anos, R$720 bilhões teriam sido desviados dos cofres públicos.
Fonte: O Globo
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O O PropinodutoPropinoduto das ONGsdas ONGs
• Uma promessa de solução à inoperância e burocracia do Estado conquistou a
opinião pública brasileira em junho de 1992, quando representantes de mais
de nove mil ONGs discutiram o futuro ecológico do planeta com 108
presidentes da República no mesmo tom de voz. Realizada no Rio de Janeiro,
a ECO-92 mostrou a força do terceiro setor. Cidadãos desvinculados de
causas partidárias tinham na iniciativa privada a principal fonte de recursos.
Situação bem diferente do cenário atual. Hoje, 55,7% dessas instituições
operam graças a transferências de dinheiro público. Entidades fantasmas,
aparelhamento político, desvios de recursos e outras ações pouco
republicanas viraram práticas associadas às organizações não
governamentais. Não à toa, da crise do governo Collor, no caso LBA, até a
gestão de Dilma Rousseff, as ONGs ocupam posição de destaque nas tramas
de corrupção.
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O O PropinodutoPropinoduto das ONGs das ONGs –– continuaçãocontinuação
• Em setembro, ISTOÉ começou a trazer à tona os desvios de verba no
Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. A reportagem mostrou
que as ONGs permanecem como uma verdadeira caixa-preta. Faltam dados
primários, como quantas existem e quanto dinheiro movimentam. A última
pesquisa abrangente realizada sobre o tema foi feita em 2006 pelo IBGE.
Foram identificadas 338 mil instituições do gênero. Atualmente, estima-se que
este número já tenha ultrapassado as 400 mil. É como se houvesse uma
entidade para cada 475 pessoas. A falta de transparência também se reflete
nas transferências de recursos. Não há dados oficiais sobre a soma dos
montantes repassados pelos governos municipais, estaduais e federal. Esse
ambiente obscuro é um prato cheio para as práticas escusas. “As ONGs
ocupam papel de destaque nos casos de assalto à máquina pública”, constata
Gil Castello Branco, do Contas Abertas. Só a CGU identificou irregularidades
em 387 entidades apoiadas com dinheiro federal. ISTOÉ teve acesso a uma
relação com sete delas, destacadas como inadimplentes pela CGU. Há
repasses de diversos ministérios. A Associação de Alfabetização Solidária
recebeu, por exemplo, verbas da pasta da Educação. Já a Associação de
Reposição Florestal do Piauí foi contemplada com recursos da Integração
Nacional.
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O O PropinodutoPropinoduto das ONGs das ONGs -- FinalFinal
• Nos últimos 16 anos, a expansão das atividades desempenhadas pelas
ONGs foi tão notável que o governo federal repassou mais de R$ 70
bilhões às entidades sem fins lucrativos. O problema é que, em vez de se
submeterem a licitações, elas são contratadas por chamamento,
possibilitando que políticos e partidos direcionem o processo. Depois de
assinados, os convênios dificilmente passam por uma auditoria que
investigue se o plano de trabalho, elaborado na fase inicial, está sendo
realizado. E, por último, grande parte da prestação de contas não é
analisada ou sequer entregue. Há uma fila com milhares de contratos
esperando análise no Tribunal de Contas de União (TCU).
Pressionado pela repercussão dos recentes escândalos, o governo
começou a se mexer. Segundo o ministro da Controladoria-Geral de União,
Jorge Hage, a partir de agora, nenhum repasse será feito para entidades
que não tenham pelo menos três anos de experiência na atividade
pleiteada. Haverá também uma convocação pública para selecionar os
convênios e a obrigatoriedade de que os ministros assinem os contratos
antes do repasse de verbas. “O governo vai ver o currículo, a folha corrida
e a experiência. Se tiver ficha suja, não participa”, assegura Hage.
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VOCE DECIDE: HOUVE FRAUDE????
•Antonio Palocci: A primeira baixa do governo Dilma veio com a queda do ex-ministro-
chefe da Casa Civil Antonio Palocci, responsável pela articulação política do Planalto,
que pediu demissão em 7 de junho, um mês depois da publicação de reportagem
segundo a qual ele teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010. Ele foi
substituído por Gleise Hoffmann (PT-PR). Na ocasião, Ideli Salvatti, que comandava a
Pesca, assumiu a Secretaria de Relações Institucionais, trocando de posto com o então
titular da pasta, Luiz Sérgio.
•Alfredo Nascimento: O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM)
deixou o cargo em 6 de julho, após denúncias sobre suposto esquema de
superfaturamento em obras envolvendo servidores da pasta. Suspeitas de que o filho do
ministro teria enriquecido ilicitamente em razão do cargo do pai agravaram a crise.
Também foram demitidos diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de
transportes (Dnit) e da Valec. Nascimento foi substituído por Paulo Sérgio Passos.
•Nelson Jobim: O desgaste provocado por uma sucessão de declarações polêmicas
sobre o governo e colegas de Esplanada levou à demissão do ex-ministro da Defesa
Nelson Jobim, em 4 de agosto, titular da pasta desde o governo Lula. Reportagem
publicada na imprensa havia creditado a ele críticas à ministra Ideli Salvatti, a quem teria
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VOCE DECIDE: HOUVE FRAUDE????
chamado de “fraquinha”, e a Glesi, de quem teria dito que “nem conhece Brasília”. Antes
disso, já havia declarado que votou em José Serra na eleição de 2010. Jobim foi substituído
pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
•Wagner Rossi: O ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi foi o quarto integrante do
ministério de Dilma a deixar o governo, em 18 de agosto. Ele argumentou que saiu do cargo
a pedido da família. A pasta vinha sendo alvo de denúncias de irregularidades. A gota d’água
foi reportagem do Estado de Minas denunciando o uso ilegal, por parte de Rossi e um dos
filhos, do avião particular da Ourofino Agronegócios. Ele foi substituído por Mendes Ribeiro,
indicado pelo PMDB.
•Pedro Novais: Titular do Turismo, Pedro Novais, pediu demissão em 14 de setembro, alvo
de investigações da Polícia Federal que levaram à prisão seu número 2, Frederico Costa.
Saiu da pasta depois de nove meses e uma série de escândalos. A maioria das denúncias
diz respeito à nomeação de apadrinhados e uso de verba pública para fins pessoais. Foi
substituído por outro peemedebista, o deputado Gastão Vieira, maranhense aliado do
presidente do Senado, José Sarney. Novais voltou à Câmara dos Deputados, onde cumpre o
sexto mandato consecutivo.
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VOCE DECIDE: HOUVE FRAUDE???? (Continua...)
. Orlando Silva: Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (27/10/11) a
exoneração "a pedido" de Orlando Silva, ministro do Esporte. A nomeação do secretário-
excutivo da pasta, Valdemar Manoel Silva de Souza, como ministro interino, também foi
publicada hoje no diário.
Orlando deixa o governo depois de 12 dias de denúncias de participação de esquema de
desvio de dinheiro no ministério. "Eu saio com a consciência do dever cumprido, para me
defender de todas as calúnias e mentiras", disse Orlando, ontem, no Palácio do Planalto,
ao anunciar a exoneração. "Minha honra foi ferida. Saio para defender a minha honra e a
do meu partido" (o PCdoB).
. Carlos Lupi: O governo Dilma Rousseff perdeu seu sétimo ministro, o sexto por
denúncia de corrupção. A crise nesta pasta teve início quando a revista Veja publicou
uma matéria sobre um esquema de cobrança de propina dentro do ministério para
beneficiar o PDT, partido do qual Lupi é presidente licenciado. A mesma revista Veja
publicou nova denúncia mostrando que Lupi havia utilizado um jatinho do dono de uma
ONG beneficiada por convênios feitos com o ministério. No entanto, surgiu mais uma
denúncia. O jornal Folha de S. Paulo publicou casos de corrupção mostrando que Lupi
concedeu registro a sete sindicatos patronais no Amapá.
Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas
ATÉ QUANDO???ATÉ QUANDO???
OS BRASILEIROS PRECISAM SER RESPEITADOS!OS BRASILEIROS PRECISAM SER RESPEITADOS!
VAMOS DAR UM BASTA NA CORRUPÇÃO!VAMOS DAR UM BASTA NA CORRUPÇÃO!
SEJA UM FISCAL DA MORALIDADE!SEJA UM FISCAL DA MORALIDADE!
NÃO PODEMOS MUDAR O INÍCIO .....NÃO PODEMOS MUDAR O INÍCIO .....
MAS COM CERTEZA PODEMOS MUDAR MAS COM CERTEZA PODEMOS MUDAR
O FINAL DA NOSSA HISTÓRIA!O FINAL DA NOSSA HISTÓRIA!
SE CADA UM FIZER A SUA PARTE, COM CERTEZA SE CADA UM FIZER A SUA PARTE, COM CERTEZA
SEREMOS A MAIOR NAÇÃO DO MUNDO!SEREMOS A MAIOR NAÇÃO DO MUNDO!