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Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Ementa da Oficina Nº 96 / Área: Controle da Gestão Pública PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 1 - POR QUE AS FRAUDES ACONTECEM? 2 - ÁREAS MAIS SUJEITAS ÀS FRAUDES. 3 - LAUDO PERICIAL CORPO DE DELITO. 4 - TIPIFICAÇÃO DAS FRAUDES. 5 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 6 - COMO DETECTAR FRAUDES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 7 - PUNIÇÕES PELA CGU. 8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. 9 - ATUAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL 10 - CASOS DA VIDA REAL

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Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Ementa da Oficina Nº 96 / Área: Controle da Gestão Pública

PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1 - POR QUE AS FRAUDES ACONTECEM?

2 - ÁREAS MAIS SUJEITAS ÀS FRAUDES.

3 - LAUDO PERICIAL – CORPO DE DELITO.

4 - TIPIFICAÇÃO DAS FRAUDES.

5 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

6 - COMO DETECTAR FRAUDES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

7 - PUNIÇÕES PELA CGU.

8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

9 - ATUAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL

10 - CASOS DA VIDA REAL

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Objetivo

Aperfeiçoar e capacitar os gestores e demais servidores

públicos, proporcionando-lhes uma visão investigativa dos

pontos de controle, com destaque para os controles internos

necessários na gestão dos recursos governamentais, visando

a salvaguarda e correta utilização do patrimônio público.

Público-alvo

Gestores e servidores públicos em geral, que atuem nas áreas

de planejamento, orçamento, licitações, financeira,

administração, contabilidade, auditoria, controladoria e demais

áreas afins.

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

APRESENTAÇÃO

Vicente Antônio dos SANTOS

Contador e Pós-Graduado em Administração Financeira

Atividades atuais:

Perito Criminal Federal – DPF – SRMG

Instrutor da ESAF - Ministério da Fazenda

Professor dos principais cursos preparatórios de BH

Atividades anteriores:

Fiscal de Tributos Estaduais – MG

Auditor Independente da Arthur Andersen S/C

Professor Universitário e de Cursos de Pós-Graduação

Instrutor do SEBRAE-MG

Controller Contábil de Empresas Nacionais e Multinacionais

Consultor contábil e fiscal

Tel: (31) 2517.8224 – (31) 9309.4256 - [email protected]

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

1 - POR QUE AS FRAUDES ACONTECEM?

CONTROLE INTERNO DEFICIENTE

SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE

AGENTES CORRUPTORES

AGENTES CORRUPTOS

DIFICULDADE NA FORMAÇÃO DE PROVAS

ARTIFÍCIOS LEGAIS DE DEFESA

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2 - ÁREAS MAIS SUJEITAS ÀS FRAUDES:

LICITAÇÕES PÚBLICAS

ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATOS

CONTROLE DE BENS PATRIMONIAIS

CONVÊNIOS E REPASSES

RECURSOS HUMANOS

CONFORMIDADE DOCUMENTAL

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3 - LAUDO PERICIAL – CORPO DE DELITO:

LAUDO PERICIAL

PERITOS CRIMINAIS

AUTORIDADES REQUISITANTES

IMPORTÂNCIA DOS QUESITOS

DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA

PRAZOS LEGAIS

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4 - TIPIFICAÇÃO DAS FRAUDES

4.1 - Praticados por Funcionários Públicos.

4.2 - Praticados por Particulares

4.3 - Contra as Finanças Públicas

4.4 - Contra a Lei 8.666/93 – Licitações

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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Peculato: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,

valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem

a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou

alheio

Peculato culposo: § 2º - Se o funcionário concorre culposamente

para o crime de outrem:

Peculato mediante erro de outrem: Art. 313 - Apropriar-se de

dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu

por erro de outrem:

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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento: Art.

314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a

guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou

parcialmente.

Emprego irregular de verbas ou rendas públicas: Art. 315 - Dar

às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em

lei.

Concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou

indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas

em razão dela, vantagem indevida.

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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Excesso de exação: § 1º - Se o funcionário exige tributo ou

contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando

devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei

não autoriza:

Corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para

outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes

de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar

promessa de tal vantagem:

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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Facilitação de contrabando ou descaminho: Art. 318 - Facilitar,

com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou

descaminho (art. 334)

Prevaricação: Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar,

indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição

expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

Condescendência criminosa: Art. 320 - Deixar o funcionário, por

indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração

no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o

fato ao conhecimento da autoridade competente

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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Advocacia administrativa: Art. 321 - Patrocinar, direta ou

indiretamente, interesse privado perante a administração pública,

valendo-se da qualidade de funcionário

Violência arbitrária: Art. 322 - Praticar violência, no exercício de

função ou a pretexto de exercê-la

Abandono de função: Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos

casos permitidos em lei:

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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado: Art.

324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as

exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois

de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou

suspenso

Violação de sigilo funcional: Art. 325 - Revelar fato de que tem

ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou

facilitar-lhe a revelação:

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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO - Final

Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem,

embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou

função pública.

§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou

função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora

de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da

Administração Pública.

§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes

previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de

função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta,

sociedade de economia mista, empresa pública

ou fundação instituída pelo poder público.

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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR

Usurpação de função pública: Art. 328 - Usurpar o exercício de

função pública.

Resistência: Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante

violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a

quem lhe esteja prestando auxílio.

Desobediência: Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário

Público.

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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR

Desacato: Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da

função ou em razão dela.

Tráfico de Influência: Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter,

para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a

pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no

exercício da função:

Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente

alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao

funcionário.

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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR

Corrupção ativa: Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem

indevida a funcionário público,para determiná-lo a praticar,omitir ou

retardar ato de ofício.

Contrabando ou descaminho: Art. 334 Importar ou exportar

mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de

direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo

de mercadoria:

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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR

FINAL

Inutilização de edital ou de sinal: Art. 336 - Rasgar ou, de

qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de

funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por

determinação legal ou por ordem de funcionário público, para

identificar ou cerrar qualquer objeto

Subtração ou inutilização de livro ou documento: Art. 337 -

Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou

documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício,

ou de particular em serviço público

Sonegação de contribuição previdenciária: Art. 337-A. Suprimir

ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório.

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4.3 - DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS

Contratação de operação de crédito: Art. 359-A. Ordenar,

autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem

prévia autorização legislativa.

Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar: Art.

359-B. Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de

despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que

exceda limite estabelecido em lei.

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4.3 - DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS

Assunção de obrigação no último ano do mandato ou

legislatura: Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de

obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do

mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no

mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no

exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de

disponibilidade de caixa.

Ordenação de despesa não autorizada: Art. 359-D. Ordenar

despesa não autorizada por lei.

Prestação de garantia graciosa: Art. 359-E. Prestar garantia em

operação de crédito sem que tenha sido constituída contra garantia

em valor igual ou superior ao valor da garantia prestada, na forma

da lei.

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4.3 - DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS

FINAL

Não cancelamento de restos a pagar: Art. 359-F. Deixar de

ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do montante

de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei.

Aumento de despesa total com pessoal no último ano do

mandato ou legislatura: Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou executar

ato que acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos cento e

oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da legislatura.

Oferta pública ou colocação de títulos no mercado: Art. 359-H.

Ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no

mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido

criados por lei ou sem que estejam registrados em sistema

centralizado de liquidação e de custódia.

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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93

Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas

em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa

ou à inexigibilidade.

Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer

outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório,

com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente

da adjudicação do objeto da licitação.

Art. 91. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante

a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à

celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo

Poder Judiciário.

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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93

Art. 92. Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou

vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do

adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com o

Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da

licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda,

pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua

exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei.

Art. 93. Impedir,perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de

procedimento licitatório.

Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em

procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de

devassá-lo.

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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93

Art. 95. Afastar ou procura afastar licitante, por meio de violência,

grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo

Art. 96. Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação

instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou

contrato dela decorrente:

I - elevando arbitrariamente os preços;

II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou

deteriorada;

III - entregando uma mercadoria por outra;

IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria

fornecida;

V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a

proposta ou a execução do contrato

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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93

FINAL

Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou

profissional declarado inidôneo.

Art. 98. Obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição de

qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover

indevidamente a alteração, suspensão ou cancelamento de registro

do inscrito.

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5 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA –Fonte Kroll

Os agentes públicos mais sujeitos a corrupção resultaram ser:

Policiais.

Fiscais tributários.

Funcionários ligados a licenças.

Parlamentares.

Funcionários ligados a licitações.

Agentes alfandegários.

Fiscais técnicos.

Primeiro escalão do executivo.

Funcionários de bancos oficiais.

Juízes.

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5.1 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA - Final

Na lista do que os funcionários corruptos oferecem em troca de

benefícios ou dinheiro resultaram:

Relaxamento de inspeções.

Agilização em processos administrativos ou burocráticos.

Suspensão de ameaças.

Ignorar valores não declarados.

Ignorar fraudes.

Consultorias e aconselhamentos.

Cancelamento de multas.

Isenção de impostos e taxas.

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6 - COMO DETECTAR FRAUDES NA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA.

O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal utiliza

como técnicas de trabalho, para a consecução de suas finalidades,

a auditoria e a fiscalização.

A auditoria visa a avaliar a gestão pública, pelos processos e

resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por

entidades de direito privado.

A fiscalização visa a comprovar se o objeto dos programas de

governo corresponde às especificações estabelecidas, atende às

necessidades para as quais foi definido, guarda coerência com as

condições e características pretendidas e se os mecanismos de

controle são eficientes.

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7 - PUNIÇÕES PELA CGU – ATÉ DEZEMBRO/2011

1.887 31,70% VALIMENTO INDEVIDO DO CARGO

1.133 19,00% IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

511 8,60% ABANDONO DE CARGO

325 5,50% RECEBIMENTO DE PROPINA

288 4,80% DESÍDIA

1816 30,50% OUTROS FUNDAMENTOS

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7.1 - RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DAS PUNIÇÕES

EXPULSIVAS APLICADAS A ESTATUTÁRIOS NO ÂMBITO DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

Punições 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TOTAL

Demissão 242 254 240 299 394 312 370 433 469 3.013

Cassação 8 15 17 24 29 26 24 35 38 216

Destituição 14 23 15 34 23 41 44 53 57 304

TOTAL 264 292 272 357 446 379 438 521 564 3.533

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7.2 - PUNIÇÕES EXPULSIVAS POR UF (2007 A 2011)

Punições administrativas expulsivas aplicadas a estatutários por UF ( 2007 a 2011)

UF de exercício

UF 2007 2008 2009 2010 2011 Total

RJ 43 61 99 94 120 417

DF 58 72 62 60 60 312

SP 42 23 49 41 67 222

AM 33 27 19 20 22 121

PR 24 8 16 20 45 113

MG 20 14 31 19 22 106

MT 21 7 7 49 12 96

BA 13 27 10 24 17 91

PA 18 10 9 30 22 89

CE 12 14 15 25 16 82

RS 17 14 21 14 13 79

RO 25 12 7 11 20 75

PE 16 9 12 16 16 69

MA 13 8 13 15 18 67

SC 17 15 8 10 6 56

ES 10 11 15 12 7 55

PB 18 8 3 7 8 44

GO 9 7 12 5 6 39

MS 6 2 3 8 18 37

RR 3 6 7 8 10 34

AP 12 8 4 3 5 32

RN 5 5 2 13 5 30

AL 4 1 3 6 9 23

TO 2 0 1 6 8 17

PI 1 1 8 1 4 15

AC 2 3 1 4 4 14

SE 2 6 1 0 4 13

TOTAL 446 379 438 521 564 2348

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PUNIÇÕES EXPULSIVAS POR PASTA/MINISTÉRIO

Pasta Qtde. média servidores ativos* Qtde. servids expulsos desde jan/2003 Porcentagem

MPS 40.402 884 2,188%

MMA 8.877 181 2,039%

MJ 27.231 517 1,899%

MTE 7.731 110 1,423%

MDIC 2.668 35 1,312%

MME 2.763 36 1,303%

MF 30.802 388 1,260%

MT 5.245 64 1,220%

MDA 6.207 65 1,047%

MAPA 11.536 98 0,850%

MINC 3.013 22 0,730%

MI 2.765 16 0,579%

MCID 427 2 0,468%

PR/CGU/ABIN 5.818 26 0,447%

MC 2.025 8 0,395%

AGU 7.670 29 0,378%

MS 104.912 387 0,369%

MP 15.092 48 0,318%

MEC 188.767 552 0,292%

EX-TERR 17.814 28 0,157%

MCT 7.044 10 0,142%

MRE 3.344 3 0,090%

MD 27.842 24 0,086%

MTUR 370 0 0,000%

ME 255 0 0,000%

MPA 590 0 0,000%

MDS 541 0 0,000%

Total 531.751 3.533 0,66%

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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.1 - CONTRATOS SUPERFATURADOS

8.2 - LOTEAMENTO DE LICITAÇÃO

8.3 - FORMAÇÃO DE CARTEIS

8.4 - MÁ QUALIDADE DOS PRODUTOS LICITADOS

8.5 - NOTAS FISCAIS FICTÍCIAS/INIDÔNEAS

8.6 - MEDIÇÕES FRAUDULENTAS

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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.7 - FUNCIONÁRIOS FANTASMAS

8.8 - DESVIO DE COMBUSTÍVEIS E PEÇAS

8.9 - PAGAMENTO INDEVIDO DE DIÁRIAS

8.10 - DESVIO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

8.11 - LAVAGEM DE DINHEIRO

8.12 - EVASÃO DE DIVISAS

8.13 - PATROCÍNIO DE LICITAÇÃO

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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.14 - PRODUTOS COM VALIDADE VENCIDO OU EXÍGUO

8.15 - PRODUTOS FORA DA ESPECIFICAÇÃO LICITADA

8.16 - FRACIONAMENTO DE LICITAÇÃO

8.17 - MODALIDADES INDEVIDAS DE LICITAÇÃO

8.18 - CERTIDÕES NEGATIVAS INSS, FGTS, IR FALSAS

8.19 - ATESTADOS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA FALSOS

8.20 - UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE BENS/SERVIÇOS PÚBLICOS

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.21 - DESCAMINHO E CONTRABANDO

8.22 - INCENTIVOS FISCAIS (SUDENE, SUDAM, SUFRAMA)

8.23 - APOSENTADORIAS INDEVIDAS OU FRAUDULENTAS

8.24 - DESVIOS DE RECURSOS DO PROGRAMA “BOLSA”

8.25 - FALSIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS

8.26 - FALTA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS CONVÊNIOS

8.27 - CLÁUSULAS RESTRITIVAS EM LICITAÇÃO

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.28 - FATURAMENTO DE PRODUTOS/SERVIÇOS NÃO

FORNECIDOS

8.29 - ADITIVOS CONTRATUAIS FRAUDULENTOS

8.30 - ONGs FANTASMAS OU DE “FUNDO DE QUINTAL”

8.31 - UTILIZAÇÃO DE “LARANJAS” EM NEGÓCIOS OBSCUROS

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9 - ATUAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL -Fonte DPF Agência de Notícias

Ano Operações Presos F.Públicos 2003 9 223 122

2004 49 703 143

2005 67 1.407 219

2006 167 2.685 385

2007 188 2.876 310

2008 235 2.475 403

2009 288 2.663 187

2010 275 2.734 129

2011 266 2.089 265

2012 (ATÉ 05/03) 19 109 3

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

10 - CASOS DA VIDA REAL

NOTÍCIAS SOBRE FRAUDES CONTRA A

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SEMANA ORÇAMENTÁRIA - ESAF

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

BRASIL ABRIGA ATÉ 43% DA CORRUPÇÃO DO MUNDO

Vera Batista - Publicação: 18/07/2011 10:24

Dados da organização Transparência Internacional e projeções da

Fiesp revelam que, no cenário mais otimista, o Brasil responde por 26% de

todo o dinheiro movimentado pela corrupção no mundo. Na pior hipótese,

esse índice alcança 43%. Enquanto as perdas médias globais anuais com

o problema giraram perto dos R$ 160 bilhões nos últimos seis anos, o

prejuízo nacional pode ter chegado a R$ 70 bilhões por ano — ou 2,3% do

PIB.

No dia a dia, não faltam episódios para engrossar as estatísticas

que destroem a imagem brasileira mundo afora. O mais recente e, sem

dúvida, o mais vultoso, envolve o Ministério dos Transportes. O escândalo

que derrubou o ministro Alfredo Nascimento e vários assessores trouxe à

tona, mais uma vez, prática antiga no mundo da corrupção: o

superfaturamento. As suspeitas são de que, entre março de 2010 e junho

de 2011, houve desvios de R$ 4,5 bilhões por meio de suspeitos aditivos

em contratos referentes a 46 obras de ferrovias.

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PREFEITA E TRÊS SECRETÁRIOS DE MATO VERDE-MG SÃO

AFASTADOS DO CARGO POR DESVIO DE VERBA

Patrícia Scofield - Publicação: 22/06/2011

A prefeita e três secretários de Mato Verde, no norte de Minas, foram

afastados dos cargos a pedido do Ministério Público de Minas Gerais,

por suspeita de desvio e apropriação de recursos públicos. De

acordo com o MP, a administradora do Executivo municipal, Beatriz

Fagundes Alves (PT) e tesoureiro do município, filho da petista,

emitiam cheques em nome de terceiros por falsos serviços prestados

à prefeitura, com prejuízo de mais de R$ 220 mil aos cofres públicos.

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PF PRENDE PREFEITO E PRIMEIRA-DAMA DE TAUBATÉ-SP

AGÊNCIA ESTADO - PUBLICAÇÃO: 21/06/2011

A Polícia Federal (PF) prendeu hoje o prefeito de Taubaté, Roberto

Peixoto (PMDB), a esposa dele e o antigo responsável pelo setor de

licitações da administração municipal. Ao todo, o Tribunal Regional

Federal da 3ª Região expediu 3 mandados de prisão e 13 de busca

e apreensão. Participaram da ação 54 policiais.

A operação, chamada de Urupês, visa a desarticular uma

organização criminosa formada por empresários, políticos e

funcionários públicos. O grupo é suspeito de envolvimento na fraude

a licitações relativas a compra, gerenciamento e distribuição de

medicamentos e merenda escolar em Taubaté. O grupo passou a ser

investigado em 2009.

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A CADA DIA UM SERVIDOR É DEMITIDO POR IRREGULARIDADE

Fonte: Estado de S. Paulo Agosto/2010

Levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostra

que apenas nos primeiros seis meses deste ano o governo federal já

excluiu 201 funcionários públicos que tiveram comprovado seu

envolvimento com irregularidades.

O mapa das punições dentro do governo federal, exibe um dado

impressionante. Na prática, esse total representa a marca de mais

de uma punição a servidor público por dia, entre demissões,

cassações e destituições.

No ano passado, essa média altíssima já tinha acontecido, com 429

punições (1,1 demissão por dia). E a previsão da CGU é que esse

número cresça ainda mais no segundo semestre, quando

tradicionalmente as punições aumentam.

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CNJ TRAÇA MAPA DA CORRUPÇÃO NA JUSTIÇA

O Judiciário convive com casos de desvios de verbas, vendas de sentenças,

contratos irregulares, nepotismo e criação de entidades vinculadas aos próprios

juízes para administrar verbas de tribunais. Esse retrato de um Poder que ainda

padece de casos de corrupção e de irregularidades foi identificado pelo Conselho

Nacional de Justiça (CNJ) a partir de inspeções realizadas pela sua Corregedoria em

quase todos os Estados brasileiros.

"Há muitos problemas no Judiciário e eles são de todos os tipos e de todos os

gêneros", afirmou ao Valor a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de

Justiça. Para ela, diante de tantas irregularidades na Justiça é difícil identificar qual é

o Estado com problemas mais graves. Há centenas de casos envolvendo supostos

desvios de juízes, entre eles, venda de sentenças, grilagem de terras e suspeita de

favorecimento na liberação de precatórios. Além disso, o Conselho identificou

dezenas de contratos irregulares em vários tribunais do país.

Das 3,5 mil investigações em curso no CNJ, pelo menos 630 envolvem magistrados.

Entre abril de 2008 até dezembro de 2010, o Conselho condenou juízes em 45

oportunidades. Em 21 deles, foi aplicada a pena máxima: o juiz é aposentado, mas

recebe salário integral. Simplesmente, para de trabalhar.

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EM 1999, O PROFESSOR STEPHEN KANITZ ESCREVEU ALGO INTERESSANTE:

O Brasil não é um país intrinsecamente corrupto. Não existe nos genes brasileiros

nada que nos predisponha à corrupção, algo herdado, por exemplo, de desterrados

portugueses. A Austrália, que foi colônia penal do império britânico, não possui

índices de corrupção superiores aos de outras nações, pelo contrário. Nós

brasileiros não somos nem mais nem menos corruptos que os japoneses, que a

cada par de anos têm um ministro que renuncia diante de denúncias de corrupção.

Somos, sim, um país onde a corrupção, pública e privada, é detectada somente

quando chega a milhões de dólares e porque um irmão, um genro, um jornalista ou

alguém botou a boca no trombone, não por um processo sistemático de auditoria.

As nações com menor índice de corrupção são as que têm o maior número de

auditores e fiscais formados e treinados. A Dinamarca e a Holanda possuem 100

auditores por 100.000 habitantes. Nos países efetivamente auditados, a corrupção é

detectada no nascedouro ou quando ainda é pequena.

O Brasil, país com um dos mais elevados índices de corrupção, segundo o World

Economic Forum, tem somente oito auditores por 100.000 habitantes, 12.800

auditores no total. Se quisermos os mesmos níveis de lisura da Dinamarca e da

Holanda precisaremos formar e treinar 160.000 auditores.

www.fraudes.org/publicas.asp

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FRAUDES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Qualquer atividade do administrador público divorciada da lei e com

potencial para ofender direitos ou interesses dos trabalhadores, pode

ensejar a intervenção do Ministério Público do Trabalho. Contudo, os temas

que mais têm provocado a atuação do MPT são: as admissões de

servidores ou empregados públicos sem concurso, as terceirizações ilegais,

a locação de trabalhadores subordinados a órgãos ou a empresas públicas

através de cooperativas de mão-de-obra, as ascensões funcionais

irregulares e a utilização ilegal e indiscriminada de cargos em comissão.

O Ministério Público do Trabalho tem obrigado a realização de

concurso público na Administração Pública Direta, Empresa Pública ou

Sociedade de Economia Mista propiciando a toda sociedade (pretendentes

aos cargos ou empregos públicos - interesses difusos) a ter acesso ao

emprego de modo igualitário, através de certame público de provas,

conforme previsto no art. 37, inciso II, da Constituição da República.

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CRIME SE INFILTRA PARA FRAUDAR LICITAÇÕES,

DIZ NOVO CHEFE DA PF

"Fraudes em licitações quase invariavelmente contam com o envolvimento e o

concurso de agentes públicos", revela o delegado Roberto Troncon Filho,

novo superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo. Segundo ele,

servidores cooptados pelas organizações criminosas se infiltram em setores

da administração e, dessa forma, colaboram em esquemas de desvio de

recursos públicos. "As organizações criminosas, na amplitude do seu

espectro, podem atuar para o tráfico em determinado morro do Rio e podem

se estabelecer e se organizar, no caso do colarinho branco, para fraudar

licitações públicas", aponta Troncon.

Atualmente, a PF conduz 2 mil inquéritos sobre corrupção, fraudes a licitação

e desvios de recursos em prefeituras de todo o País. É elevado o contingente

de funcionários públicos detidos pela corporação. Em 2010, a PF deflagrou

272 operações, que culminaram na prisão de 2.734 suspeitos, dos quais 124

eram servidores. Em 2009 foram aprisionados 182 funcionários públicos. Em

2008, outros 383 e, em 2007, 310 caíram nas malhas da PF.

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CRIME SE INFILTRA PARA FRAUDAR LICITAÇÕES,

DIZ NOVO CHEFE DA PF - Continuação

Há muitas fragilidades nos mecanismos de prevenção ao desvio de verbas

públicas. Mas o Brasil tem avançado. O controle era muito vulnerável.

Criamos a Controladoria Geral da União, que tem foco específico de

verificar a aplicação de recursos e a gestão da coisa pública. O Tribunal de

Contas da União aperfeiçoou consideravelmente sua atuação. A PF

aprimorou suas ações. Identificamos uma série de ilícitos decorrentes da

malversação de verbas públicas.

Por que corrupto não fica preso?

Estamos avançando no combate à corrupção. O enfrentamento à

corrupção, em todos os níveis de governo, é uma ação positiva. A falta de

condenações, porém, está relacionada também com o sistema processual,

os inúmeros recursos, essa dinâmica. Estar na cadeia, sentenciado,

cumprindo pena, não é papel da polícia. Não temos compromisso nenhum

em condenar ninguém. A investigação criminal se assemelha a uma

investigação científica. A condenação depende da boa investigação, da

qualidade das provas e da celeridade da atuação da Justiça.

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EM 2010, POLÍCIA FEDERAL PRENDEU 129 SERVIDORES PÚBLICOS

MARCELA ROCHA E ANA CLÁUDIA BARROS

No ano de 2010, a Polícia Federal realizou 272 operações

especiais, que resultaram na prisão de 2.734 pessoas, das quais 124 eram

servidores públicos e cinco, policiais federais. A detenção de servidores foi

a menor desde 2004, que contabilizou 134. Em 2008, 383 foram presos.

Segundo a PF, a redução do número de servidores presos se deu

por conta de campanhas contra a corrupção instauradas pelos órgãos

reguladores. "A União tem investido muito nisso. Em função do maior

trabalho preventivo dos órgãos reguladores e instauração de processos,

houve esta queda que vem acontecendo ano após ano", alegou o órgão.

Os dados constam no relatório anualmente apresentado pela PF

com um balanço dos serviços e investigações. O documento detalha que,

em 2009, foram presos 182 servidores públicos. Em 2008, 396, quando foi

apresentado aumento deste número ante o ano anterior, 2007, com 310

detidos pelo órgão.

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POLÍCIA PRENDE TODOS OS VEREADORES DE MUNICÍPIO DE MG

19 DE JULHO DE 2011 - CHICO SIQUEIRA

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu nesta terça-feira todos os

nove vereadores da cidade de Fronteira (MG), na divisa com São Paulo. Os

vereadores, que respondem por peculato (crime cometido por um servidor

contra a administração pública) e formação de quadrilha em processo por

desvio de verbas, se preparavam para prestar depoimento na manhã de

hoje, no fórum da Comarca de Frutal (MG), cidade vizinha, quando foram

comunicados da prisão e levados para a Cadeia Pública da cidade.

Segundo o MP, os parlamentares deram prejuízo de mais de meio

milhão de reais ao fazer uso irregular de verbas entre janeiro de 2009 e

setembro de 2010. Neste período, eles teriam feito uso de uma lei para

desviar de forma fraudulenta verbas indenizatórias. A lei, criada em 2008,

autoriza os vereadores a reembolsar até R$ 3 mil por mês como indenização

por atividade parlamentar, mas eles teriam usado despesas particulares

para justificar os gastos.

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POLÍCIA PRENDE TODOS OS VEREADORES DE MUNICÍPIO DE MG

19 DE JULHO DE 2011 - CHICO SIQUEIRA - CONTINUAÇÃO

Novos indícios de fraudes.

Em nota divulgada pela assessoria, o MP informou que a prisão foi pedida

porque, em março deste ano, foi descoberta outra irregularidade cometida

pelos vereadores em janeiro: depois de serem acusados e denunciados

pelo desvio de verbas, eles contrataram por R$ 5 mil, sem licitação e com

recursos públicos, uma empresa para defender os parlamentares das

acusações. Todos foram novamente denunciados e, nessa manhã,

enquanto esperavam para a audiência, foram presos por determinação do

juiz da 1ª Vara Criminal, que atendeu os pedidos do MP através de uma

liminar.

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PREFEITOS E EX-PREFEITOS: 45% DOS RÉUS

Prefeitos e ex-prefeitos estão em maior número entre os réus nas ações de

fraudes ajuizadas pela AGU, com base em condenações impostas pelo

TCU. De dezembro de 2009 a novembro de 2010, das 2.449 pessoas

envolvidas em desvios de verba nas diversas áreas da administração

pública, 1.115 (45,53%) eram prefeitos ou ex-prefeitos. De longe, é o grupo

mais numeroso, bem à frente dos servidores e ex-servidores públicos, em

segundo lugar, com 354 pessoas (14,45%).

No caso dos ex-prefeitos, o tempo que passou entre a ocorrência da

irregularidade e a cobrança do prejuízo dificulta a recuperação do dinheiro.

Essa espera pode levar até 17 anos. Nesse período, o suspeito de desvio já

teve tempo para transferir os recursos desviados para a conta de um

parente ou intermediário, o que torna ainda mais difícil a recuperação do

dinheiro. Mendonça lembra ainda que a União enfrenta uma batalha para

fiscalizar o dinheiro que repassou para os fundos estaduais e municipais.

No caso do Fundeb, por exemplo, os recursos estaduais e municipais se

misturam à contribuição federal. Fonte: O Globo

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OS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

InaldoInaldo de Vasconcelos Soaresde Vasconcelos Soares

É especialista na área do controle, tendo sido Secretário de Controle

Interno do TSE; Secretário de Controle Interno do STF e

Coordenador-geral de auditoria dos Ministérios da Fazenda,

Planejamento, Comunicação e Transportes.

Em cada R$ 1,00 gasto e aplicado no âmbito da Administração,

provenientes dos recursos oriundos das contribuições tributárias dos

cidadãos, R$ 0,61 são desviados.

O Brasil tem um indicador de corrupção muito alto. Isto ficou

demonstrado em estudo promovido pela ONG Transparência

Internacional quanto à corrupção no mundo, onde é evidenciado que

o Brasil, com o indicador grau 3.9, ocupa o 59° lugar no ranking

de 2004, dentre 146 países.

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A pesquisa em referência esta registrada no livro Fraudes

nas Gestões Públicas e Privadas (1), onde é demonstrado, segundo

o estudo da ONG em referência, o quadro da escala de 0 a 10, em

que 10 corresponde ao menor grau de corrupção.

Encabeçando a lista dos sem corrupção (grau 10) no mundo está a

Finlândia, juntamente com os países escandinavos, onde na outra

extremidade o ponto zero, ou seja o ponto de maior corrupção,

estão os países da África e da América Latina

O estudo demonstra que a corrupção é endêmica nas

sociedades. Segundo a Diretora Regional das Américas da TI, Silke

Pfeiffer, o nível igual a 3 ou menor indica que a corrupção é

endêmica, em que o sistema já não dispõe mais de mecanismos

para lidar com a corrupção. Este é o caso de 50% dos países da

América Latina. Todos os outros, com a exceção do Chile e do

Uruguai têm índices menores do que 5.

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O Brasil com indicador igual a 3.9 está próximo do estado de

“corrupção endêmica”. No estudo promovido pela ONG no ano de

2005, o grau de corrupção do Brasil foi idêntico ao do ano de 2004.

Quando se está no nível de corrupção endêmica, torna-se difícil o

combate, pois os sistemas de controles da sociedade já não

possuem mecanismo para combatê-los. É o limite para o caos

completo, evidenciado uma completa falência do modelo da

sociedade brasileira.

No nosso livro Fraudes nas Gestões Públicas e Privadas, também

tratamos a questão da corrupção nas gestões das Prefeituras

Municipais, onde é demonstrado que “96.7% das prefeituras que

recebem recursos da União Federal tem suas contas rejeitadas,

pois apresentam evidências de má aplicação dos recursos públicos

e seus gestores são condenados a devolver aos cofres públicos as

quantias geradores de prejuízos ao erário público.”

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CORRUPÇÃO PODE GERAR MAIS POBREZA

DO QUE CRISE ECONÔMICA, DIZ PESQUISADOR

Agência Brasil Publicação: 23/09/2011

A corrupção pode ser um entrave maior do que uma crise econômica quando o

assunto é combater a pobreza no mundo. A avaliação é de Selim Jahan, diretor

do Grupo de Redução da Pobreza do Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento (Pnud) O diretor reconhece que a crise econômica vivida

pelos Estados Unidos e pela Europa afeta o trabalho de diminuição do número

de pobres no mundo porque diversas nações dependem da ajuda externa

vinda de países mais ricos para combater a pobreza, principalmente os da

África. Ele alerta que a corrupção também tem impacto negativo, porque o

dinheiro a ser usado é perdido.

“Pode-se dizer que sim (que a corrupção pode ser pior que a falta de dinheiro).

Quando você tem falta de dinheiro, você não tem dinheiro. Quando você tem

corrupção, você tem dinheiro, mas o perde”, disse Jahan.

“O uso ineficiente dos recursos e pouco dinheiro têm o mesmo efeito”,

acrescentou o economista. Segundo ele, nações como Mali e Serra Leoa já

estão em busca de outros países desenvolvidos que possam ajudá-los.

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De R$100 desviados, só R$2 voltamDe R$100 desviados, só R$2 voltam

Se a capacidade de liberar verbas por meio de convênios nunca foi tão grande

quanto nos últimos oito anos, o governo federal está longe da mesma eficiência

na recuperação do dinheiro desviado por maus gestores públicos e

organizações não governamentais. Desde 2003, a União ajuizou ações para

cobrar R$67,9 bilhões desviados ou mal empregados. A cada R$100 que

escorreram pelo ralo da corrupção, conseguiu reaver, de 2003 a 2010, na

Justiça R$2,34. Os dados são da Advocacia Geral da União (AGU), órgão

responsável pelas ações de cobrança. Um desempenho medíocre, fruto da

morosidade dos tribunais e da omissão dos ministérios na análise das

prestações de contas de entidades, prefeituras e estados conveniados.

• O grosso do dinheiro cobrado pela AGU é das chamadas transferências

voluntárias, pactuadas por meio de convênios e instrumentos semelhantes. De

lá para cá, sentenças judiciais garantiram devolução de R$1,5 bilhão, ou 2,34%

do total. Desse montante, mais de 93% são de convênios. O caminho da

recuperação é lento, a começar pelas providências elementares, a cargo dos

órgãos federais responsáveis pela liberação.

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

De R$100 desviados, só R$2 voltam (final)De R$100 desviados, só R$2 voltam (final)

Ao fim dos convênios, cabe a eles analisar as prestações de contas técnicas e financeiras das

atividades bancadas com a verba pública, o que, não raro, leva anos. Só com elas é possível

confirmar irregularidades e tentar reaver o dinheiro. Em 31 de dezembro do ano passado, a

montanha sem apreciação do governo tinha 42.963 processos, cujos repasses somam R$18,2

bilhões, valor 9% maior que o apurado em 2009. O atraso médio na verificação era de seis

anos e nove meses, aponta o (TCU).

Constatado o desvio, inicia-se uma via crucis burocrática. Cabe ao governo enviar ao

responsável pelo convênio a cobrança administrativa - não paga, segundo a AGU, na quase

totalidade dos casos. Se não houver sucesso, abre-se uma tomada de contas especial (TCE),

processo formal para apurar o dano e as responsabilidades. Concluída pelo órgão

responsável, a papelada é enviada à CGU, que dá parecer sobre a regularidade da análise.

Só então os documentos seguem para o TCU, que pode levar anos até julgar o caso e

condenar o gestor à devolução da verba - a Lei Orgânica do tribunal prevê inúmeros recursos

e prazos. Se o débito não for quitado nessa fase, a decisão segue para abertura de ação pela

AGU. O ressarcimento passa a depender do Judiciário.

Números mais assombrosos que os divulgados pela AGU são os da FIESP. Na sua edição

desta semana, a revista "Veja" cita levantamento realizado pela entidade segundo o qual, nos

últimos dez anos, R$720 bilhões teriam sido desviados dos cofres públicos.

Fonte: O Globo

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O O PropinodutoPropinoduto das ONGsdas ONGs

• Uma promessa de solução à inoperância e burocracia do Estado conquistou a

opinião pública brasileira em junho de 1992, quando representantes de mais

de nove mil ONGs discutiram o futuro ecológico do planeta com 108

presidentes da República no mesmo tom de voz. Realizada no Rio de Janeiro,

a ECO-92 mostrou a força do terceiro setor. Cidadãos desvinculados de

causas partidárias tinham na iniciativa privada a principal fonte de recursos.

Situação bem diferente do cenário atual. Hoje, 55,7% dessas instituições

operam graças a transferências de dinheiro público. Entidades fantasmas,

aparelhamento político, desvios de recursos e outras ações pouco

republicanas viraram práticas associadas às organizações não

governamentais. Não à toa, da crise do governo Collor, no caso LBA, até a

gestão de Dilma Rousseff, as ONGs ocupam posição de destaque nas tramas

de corrupção.

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O O PropinodutoPropinoduto das ONGs das ONGs –– continuaçãocontinuação

• Em setembro, ISTOÉ começou a trazer à tona os desvios de verba no

Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. A reportagem mostrou

que as ONGs permanecem como uma verdadeira caixa-preta. Faltam dados

primários, como quantas existem e quanto dinheiro movimentam. A última

pesquisa abrangente realizada sobre o tema foi feita em 2006 pelo IBGE.

Foram identificadas 338 mil instituições do gênero. Atualmente, estima-se que

este número já tenha ultrapassado as 400 mil. É como se houvesse uma

entidade para cada 475 pessoas. A falta de transparência também se reflete

nas transferências de recursos. Não há dados oficiais sobre a soma dos

montantes repassados pelos governos municipais, estaduais e federal. Esse

ambiente obscuro é um prato cheio para as práticas escusas. “As ONGs

ocupam papel de destaque nos casos de assalto à máquina pública”, constata

Gil Castello Branco, do Contas Abertas. Só a CGU identificou irregularidades

em 387 entidades apoiadas com dinheiro federal. ISTOÉ teve acesso a uma

relação com sete delas, destacadas como inadimplentes pela CGU. Há

repasses de diversos ministérios. A Associação de Alfabetização Solidária

recebeu, por exemplo, verbas da pasta da Educação. Já a Associação de

Reposição Florestal do Piauí foi contemplada com recursos da Integração

Nacional.

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O O PropinodutoPropinoduto das ONGs das ONGs -- FinalFinal

• Nos últimos 16 anos, a expansão das atividades desempenhadas pelas

ONGs foi tão notável que o governo federal repassou mais de R$ 70

bilhões às entidades sem fins lucrativos. O problema é que, em vez de se

submeterem a licitações, elas são contratadas por chamamento,

possibilitando que políticos e partidos direcionem o processo. Depois de

assinados, os convênios dificilmente passam por uma auditoria que

investigue se o plano de trabalho, elaborado na fase inicial, está sendo

realizado. E, por último, grande parte da prestação de contas não é

analisada ou sequer entregue. Há uma fila com milhares de contratos

esperando análise no Tribunal de Contas de União (TCU).

Pressionado pela repercussão dos recentes escândalos, o governo

começou a se mexer. Segundo o ministro da Controladoria-Geral de União,

Jorge Hage, a partir de agora, nenhum repasse será feito para entidades

que não tenham pelo menos três anos de experiência na atividade

pleiteada. Haverá também uma convocação pública para selecionar os

convênios e a obrigatoriedade de que os ministros assinem os contratos

antes do repasse de verbas. “O governo vai ver o currículo, a folha corrida

e a experiência. Se tiver ficha suja, não participa”, assegura Hage.

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VOCE DECIDE: HOUVE FRAUDE????

•Antonio Palocci: A primeira baixa do governo Dilma veio com a queda do ex-ministro-

chefe da Casa Civil Antonio Palocci, responsável pela articulação política do Planalto,

que pediu demissão em 7 de junho, um mês depois da publicação de reportagem

segundo a qual ele teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010. Ele foi

substituído por Gleise Hoffmann (PT-PR). Na ocasião, Ideli Salvatti, que comandava a

Pesca, assumiu a Secretaria de Relações Institucionais, trocando de posto com o então

titular da pasta, Luiz Sérgio.

•Alfredo Nascimento: O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM)

deixou o cargo em 6 de julho, após denúncias sobre suposto esquema de

superfaturamento em obras envolvendo servidores da pasta. Suspeitas de que o filho do

ministro teria enriquecido ilicitamente em razão do cargo do pai agravaram a crise.

Também foram demitidos diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de

transportes (Dnit) e da Valec. Nascimento foi substituído por Paulo Sérgio Passos.

•Nelson Jobim: O desgaste provocado por uma sucessão de declarações polêmicas

sobre o governo e colegas de Esplanada levou à demissão do ex-ministro da Defesa

Nelson Jobim, em 4 de agosto, titular da pasta desde o governo Lula. Reportagem

publicada na imprensa havia creditado a ele críticas à ministra Ideli Salvatti, a quem teria

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VOCE DECIDE: HOUVE FRAUDE????

chamado de “fraquinha”, e a Glesi, de quem teria dito que “nem conhece Brasília”. Antes

disso, já havia declarado que votou em José Serra na eleição de 2010. Jobim foi substituído

pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.

•Wagner Rossi: O ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi foi o quarto integrante do

ministério de Dilma a deixar o governo, em 18 de agosto. Ele argumentou que saiu do cargo

a pedido da família. A pasta vinha sendo alvo de denúncias de irregularidades. A gota d’água

foi reportagem do Estado de Minas denunciando o uso ilegal, por parte de Rossi e um dos

filhos, do avião particular da Ourofino Agronegócios. Ele foi substituído por Mendes Ribeiro,

indicado pelo PMDB.

•Pedro Novais: Titular do Turismo, Pedro Novais, pediu demissão em 14 de setembro, alvo

de investigações da Polícia Federal que levaram à prisão seu número 2, Frederico Costa.

Saiu da pasta depois de nove meses e uma série de escândalos. A maioria das denúncias

diz respeito à nomeação de apadrinhados e uso de verba pública para fins pessoais. Foi

substituído por outro peemedebista, o deputado Gastão Vieira, maranhense aliado do

presidente do Senado, José Sarney. Novais voltou à Câmara dos Deputados, onde cumpre o

sexto mandato consecutivo.

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

VOCE DECIDE: HOUVE FRAUDE???? (Continua...)

. Orlando Silva: Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (27/10/11) a

exoneração "a pedido" de Orlando Silva, ministro do Esporte. A nomeação do secretário-

excutivo da pasta, Valdemar Manoel Silva de Souza, como ministro interino, também foi

publicada hoje no diário.

Orlando deixa o governo depois de 12 dias de denúncias de participação de esquema de

desvio de dinheiro no ministério. "Eu saio com a consciência do dever cumprido, para me

defender de todas as calúnias e mentiras", disse Orlando, ontem, no Palácio do Planalto,

ao anunciar a exoneração. "Minha honra foi ferida. Saio para defender a minha honra e a

do meu partido" (o PCdoB).

. Carlos Lupi: O governo Dilma Rousseff perdeu seu sétimo ministro, o sexto por

denúncia de corrupção. A crise nesta pasta teve início quando a revista Veja publicou

uma matéria sobre um esquema de cobrança de propina dentro do ministério para

beneficiar o PDT, partido do qual Lupi é presidente licenciado. A mesma revista Veja

publicou nova denúncia mostrando que Lupi havia utilizado um jatinho do dono de uma

ONG beneficiada por convênios feitos com o ministério. No entanto, surgiu mais uma

denúncia. O jornal Folha de S. Paulo publicou casos de corrupção mostrando que Lupi

concedeu registro a sete sindicatos patronais no Amapá.

Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

ATÉ QUANDO???ATÉ QUANDO???

OS BRASILEIROS PRECISAM SER RESPEITADOS!OS BRASILEIROS PRECISAM SER RESPEITADOS!

VAMOS DAR UM BASTA NA CORRUPÇÃO!VAMOS DAR UM BASTA NA CORRUPÇÃO!

SEJA UM FISCAL DA MORALIDADE!SEJA UM FISCAL DA MORALIDADE!

NÃO PODEMOS MUDAR O INÍCIO .....NÃO PODEMOS MUDAR O INÍCIO .....

MAS COM CERTEZA PODEMOS MUDAR MAS COM CERTEZA PODEMOS MUDAR

O FINAL DA NOSSA HISTÓRIA!O FINAL DA NOSSA HISTÓRIA!

SE CADA UM FIZER A SUA PARTE, COM CERTEZA SE CADA UM FIZER A SUA PARTE, COM CERTEZA

SEREMOS A MAIOR NAÇÃO DO MUNDO!SEREMOS A MAIOR NAÇÃO DO MUNDO!