em tempo - 10 de fevereiro de 2014

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VENDA PROIBIDA EXEMPLAR DE ASSINANTE PREÇO DESTA EDIÇÃO R$ 1,00 FALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700 ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, POLÍTICA, DIA A DIA, PAÍS, MUNDO, PLATEIA, FOLHAINVEST E PÓDIO. MÁX.: 32 MÍN.: 23 TEMPO EM MANAUS • DENÚNCIAS • FLAGRANTES 8177- 2096 ANO XXVI – N.º 8.263 – SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO O JORNAL QUE VOCÊ LÊ Defesa de Adail ingressa com habeas corpus O advogado de defesa de Adail Pinheiro, Alberto Simonetti Neto, vai ingressar, hoje, com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, para pedir a liberdade do prefeito de Coari, que está preso desde sábado, no Quartel do Po- liciamento Montado Coronel Bentes, da Polícia Militar, sob suspeita de chefiar uma quadrilha de exploração sexual de crianças e adolescentes. Política A5 Banda 5% traz axé e reggae para Manaus Banda 5% (foto) é uma das atrações do show que vai reunir, em Manaus, o cantor Latino e a banda Chiclete com Banana. Grupo que vem da Bahia soma mais de 600 apresentações, três turnês internacionais e dois CDs gravados. Plateia B5 A nevasca mais devastadora registrada nos últimos 20 anos atingiu Tóquio e outras cidades do Japão (foto), causando três mortes e ferindo pelo menos 500 pessoas. Mais de 40 mil famílias ficaram sem energia elétrica em suas residências. Mundo B3 Com gols de Marinelson (foto) e Israel, o Prin- cesa do Solimões venceu o Sul-América por 2 a 0, neste fim de semana, pela segunda rodada do Campeonato Amazonense. Pódio D3 VITÓRIA do Princesa O Vasco empatou, ontem, com o Nova Iguaçu em 1 a 1, no estádio Raulino de Oliveira (RJ). O resultado mantém o time de São Januário na terceira posição do Carioca. Pódio D5 EMPATE do Vascão Motoristas flagrados bêbados Mais de 70 motoristas fo- ram flagrados sob efeito de álcool na operação Lei Seca, do Detran-AM, neste fim de semana. Última Hora A2 Suspeito do rojão se entrega Fábio Raposo (foto) foi pre- so, ontem, por tentativa de ho- micídio contra o cinegrafista da Band, Santiago Andrade, durante protesto no Rio, na semana passada. País B1 NEVASCA NO JAPÃO Hora de pensar no IR Daqui a três semanas, 27 milhões de contribuintes começarão a entregar as declarações do Imposto de Renda deste ano à Receita Federal. FOLHAINVEST DIVULGAÇÃO REPRODUÇÃO DIVULGAÇÃO Apesar do terceiro lugar, o Vasco é o único invicto DIVULGAÇÃO RICARDO OLIVEIRA

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EM TEMPO - Caderno principal do jornal Amazonas EM TEMPO

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1,00

FALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, POLÍTICA, DIA A DIA, PAÍS, MUNDO, PLATEIA, FOLHAINVEST E PÓDIO. MÁX.: 32 MÍN.: 23

TEMPO EM MANAUS

• DENÚNCIAS • FLAGRANTES

8177- 2096

ANO XXVI – N.º 8.263 – SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

O JORNAL QUE VOCÊ LÊ

Defesa de Adail ingressa com habeas corpus

O advogado de defesa de Adail Pinheiro, Alberto Simonetti Neto, vai ingressar, hoje, com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, para pedir a liberdade do prefeito de

Coari, que está preso desde sábado, no Quartel do Po-liciamento Montado Coronel Bentes, da Polícia Militar, sob suspeita de chefi ar uma quadrilha de exploração sexual de crianças e adolescentes. Política A5

Banda 5% traz axé e reggae para Manaus

Banda 5% (foto) é uma das atrações do show que vai reunir, em Manaus, o cantor Latino e a banda Chiclete com Banana. Grupo que vem da Bahia soma mais de 600 apresentações, três turnês internacionais e dois CDs gravados. Plateia B5

A nevasca mais devastadora registrada nos últimos 20 anos atingiu Tóquio e outras cidades do Japão (foto), causando três mortes e ferindo pelo menos 500 pessoas. Mais de 40 mil famílias fi caram sem energia elétrica em suas residências. Mundo B3

Com gols de Marinelson (foto) e Israel, o Prin-cesa do Solimões venceu o Sul-América por 2 a 0, neste fi m de semana, pela segunda rodada do Campeonato Amazonense. Pódio D3

VITÓRIAdo Princesa

O Vasco empatou, ontem, com o Nova Iguaçu em 1 a 1, no estádio Raulino de Oliveira (RJ). O resultado mantém o time de São Januário na terceira posição do Carioca. Pódio D5

EMPATEdo Vascão

Motoristasfl agradosbêbados

Mais de 70 motoristas fo-ram fl agrados sob efeito de álcool na operação Lei Seca, do Detran-AM, neste fi m de semana. Última Hora A2

Suspeito do rojão se entrega

Fábio Raposo (foto) foi pre-so, ontem, por tentativa de ho-micídio contra o cinegrafi sta da Band, Santiago Andrade, durante protesto no Rio, na semana passada. País B1

NEVASCA NO JAPÃO

Hora de pensar no IRDaqui a três semanas, 27

milhões de contribuintes começarão a entregar as declarações do Imposto de Renda deste ano à Receita Federal. FOLHAINVEST

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Apesar do terceiro lugar, o Vasco é o único invicto

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SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014 – PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES – DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

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A2 Última Hora MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2013

Concurso n. 536 (08/02/2014)

Concurso n. 1016 (07/02/2014)

Extração nº 04839 (08/02/2014)

FEDERALFEDERAL

Prêmio Bilhete Valor (R$)

1º 43.616 1.000.000,00

2º 01.508 22.000,00

3º 12.375 17.100,00

4º 63.865 16.200,00

5º 31.839 15.890,00

Concurso n. 1253 (07/02/2014)

02 13 21 23 34 39

DUPLA-SENADUPLA

Primeiro sorteio

09 16 34 38 42 45

Segundo sorteio

Concurso n. 1425 (08/02/2014)

LOTOMANIALOTOMANIA

04 07 10 11 12

27 28 33 37 38

45 47 56 61 62

82 83 84 90 00

Concurso n. 3412 (08/02/2014)

15 29 36 40 59

QUINAQUINA

LOTOFÁCILLOTOFÁCIL

01 02 03 05 06

11 12 14 15 16

19 20 21 23 25

TIMEMANIATIMEMANIA

02 28 33 47 61 65 77

Time do coração

SANTO ANDRÉ/SP

LOTERIAS

Concurso nº 1572 (08/02/2014)

20 27 42 45 46 47

MEGA-SENAMEGA-SENA

FONTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Nova estrada-parque com tecnologia ecológica, no RioA obra inovadora é prioridade para o desenvolvimento do turismo no Estado e foi resultado de um investimento de R$ 15 milhões

O governo fl uminense inaugurou ontem as obras de pavimen-tação de 5,3 quilô-

metros da estrada-parque, na Rodovia RJ-151, que liga os distritos de Visconde de Mauá, em Resende, e Vila de Maringá, em Itatiaia, na região do Médio Paraíba. Foram investidos no projeto R$ 15 milhões, infor-mou o secretário estadual de Turismo, Ronald Ázaro.

A obra é prioridade para o desenvolvimento do turismo no Estado. Ronald Ázaro con-fi rmou que a RJ-151 é a se-gunda estrada-parque da malha rodoviária fl uminense a usar o conceito da pavimentação ecológica, com a utilização de asfalto-borracha. A primeira foi a RJ-122 (Guapimirim-Cachoei-ras de Macacu).

Segundo o secretário, a pavi-mentação do trecho da RJ-151 fecha um circuito que dá aos visitantes “um roteiro turístico dos mais bonitos que a gente tem hoje no Brasil, onde você tem uma estrada sinalizada, com segurança, onde o turista pode ter acesso ao artesanato local e pode se hospedar em equipamentos de grande qua-lidade. E vai poder desfrutar da Mata Atlântica da melhor maneira possível, que é não

agredindo o meio ambiente”.O trecho faz parte de um pro-

jeto maior do governo do Estado e está inserido em empréstimo contraído com o Banco Intera-mericano de Desenvolvimento, no valor de US$ 187 milhões. O projeto incluiu a contratação de estudo pela Fundação Getulio Vargas, que avaliou o impacto causado pela estrada nos equi-pamentos hoteleiros e no dia a dia da comunidade local. A pesquisa, segundo o secretário, permite ao governo monitorar ações que trazem desenvolvi-mento e empregabilidade, ao mesmo tempo que impede ini-ciativas que não contribuam para a melhoria ambiental.

Fauna e fl oraA obra melhorou as condições

de tráfego de veículos entre os dois distritos, da mesma ma-neira que ocorreu com outro trecho da estrada-parque, en-tre Capelinha e Visconde de Mauá, na RJ-163, no município de Resende.

As estradas usam técnicas de construção viária que protegem a fauna e a fl ora em seu habitat, que é o Parque Nacional de Itatiaia, incluindo a construção de ecotúneis para a passagem de animais silvestres com se-gurança.

DIVULGACÃO

ONU e Irã fi xam novas metas O Irã concordou ontem em

adotar, até 15 de maio, sete passos práticos rumo a uma maior cooperação com a Aiea (agência nuclear da ONU). O entendimento foi confi rmado num comunicado conjunto.

Diplomatas e especialistas de ambos os lados passaram o fi m de semana reunidos em Teerã, envolvidos no que o co-municado chamou “conversas técnicas construtivas”.

O acordo estabelece, prin-cipalmente, que a agência atômica tenha acesso a infor-mações que permitam averi-guar as intenções do programa nuclear iraniano .

O Irã sustenta que o pro-

grama tem fi nalidades pací-fi cas, mas há uma década o Ocidente manifesta suspeitas de que o país trabalhe para desenvolver armamento.

Uma das missões da Aiea é conter a proliferação de ar-mas nucleares no mundo. Para isso, é essencial que tenha acesso ao tipo de informação descrito no acordo.

Fora do acordoInicialmente esperava-se que

a negociação previsse visita à usina de produção de água pesada de Arak -importante porque pode, em tese, fornecer ao Irã o plutônio, alternativa ao urânio enriquecido na fabrica-

ACORDO

Fiscalização foi realizada a partir da noite de sábado

DIVULGACÃO

Blitz da Lei Seca pega mais de 70 motoristas

Mais de 500 veículos fo-ram fi scalizados na blitz que o Departamento de Trânsito do Amazonas (Detran) rea-lizou na manhã de ontem e que resultou no fl agrante de mais de 70 motoristas alcoolizados na cidade.

A blitz foi realizada a partir das nove horas de sábado e o ponto onde ocorreu o maio número de fl agrantes, segundo o Detran, foi na avenida Ephigênio Salles, no bairro Aleixo, Zona Cen-tro Sul de Manaus, próximo à casa noturna All Night Pub. No local foram mon-tados postos de fi scaliza-ção nas proximidades da drogaria Santo Remédio e do Tribunal de Contas do Estado, o que permitia a averiguação dos motoristas que trafegavam nos dois sentidos da via.

Segundo o diretor-pre-sidente do Detran, Leonel

Feitoza, entre elas outras áreas da cidade também foram alvo da blitz como o Parque 10, Vieiralves, Eldorado, Japiim, avenida das Torres, Cachoeirinha, e alguns bairros da Zona Leste. Feitoza acrescentou ainda que dos 71 motoris-tas fl agrados sem carteira de habilitação, 85% eram menores de idade. A ação resultou na apreensão de 135 veículos, sendo 86 car-ros e 49 motos.

Quem tentou fugir da fi scalização e abandonou o carro estacionado espe-rando o fi nal da operação também se deu mal já que a blitz só terminou por volta das dez horas da manhã de ontem. Segundo Feito-za, os agentes do Manaus-trans multaram os carros estacionados irregularmen-te na calçada da avenida Ephigênio Salles.

FISCALIZAÇÃO

ção de bomba nuclear. Uma equipe da Aiea já visitou Arak em dezembro.

Também fi cou de fora do acordo a base militar de Parchin, onde, no passa-do, teriam sido conduzidos testes para fabricar armas nucleares. Interessa à Aiea saber se tais testes ocor-reram de fato e quando teriam cessado.

O último dos pontos do do-cumento divulgado ontem é especialmente importante.

Ele diz respeito aos chamados detonadores “bridge wire”, dispositivos de funcionamento rápi-do que podem ser usados para armamentos.

Segundo um relatório de 2011 da Aiea, em 2008 o Irã havia afi rmado desenvolver os detonadores para uso civil e militar convencional, sem, no entanto, dar detalhes.

Com o acordo de ontem, o Irã se compromete a for-necer dados que a agência julgue pertinentes para ava-liar as intenções do Irã e a necessidade de desenvolvi-mento desses detonadores pelo regime.

Em paralelo às discus-sões na Aiea, o Irã negocia com o P5+1, formado pelas cinco potências que pos-suem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (EUA, China, Rús-sia, França e Reino Unido) mais a Alemanha.

Essas negociações resul-taram, em novembro, em acordo assinado em Gene-bra, no qual o Irã aceitou suspender seu enriqueci-mento de urânio a 20% e congelar demais ativida-des nucleares, em troca de uma suspensão parcial das sanções econômicas impostas ao país.

As estradas são um grande investimento do governo do Estado do Rio de Janeiro para incentivar o turismo em toda a região

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014 A3Opinião

A igualdade para o governo brasileiro não se limita ao respeito às diferenças e impedir (todos são iguais perante a lei) que se transformem em desigualdades. O governo brasileiro quer mais: prega a constituição de uma sociedade formada pela uniformidade de indivíduos saídos de uma linha de montagem (o capitalismo à brasileira persegue a linha de montagem). Esse é o estatuto do populismo: a replicação da hipocrisia, pois não abdica de uma tropa de elite, que escolhe os robôs que cumprirão a missão do pensamento único. É a maquiagem da desigualdade.

Tome-se como exemplo o caso dos passaportes diplomáticos, um recurso legal de diferenciação na igualdade dos cidadãos. Passaportes diplomáticos já foram assunto até de botequim, pela leviandade “democrática” com que são distribuídos. Ele é concedido (ou deveriam ser), como se instituiu em lei, a quem precisa sair do território nacional para prestar “relevantes serviços ao país”. Mas o populismo do governo brasileiro, que precisa de todo e qualquer apoio para ser governo, complicou o meio de campo, e o passaporte diplomático continua sendo concedido a qualquer expressão de força eleitoral, quando não atende a interesses comezinhos, como mantê-lo em mãos de familiares de ex-presidentes da República.

O governo federal convenceu-se de que o Brasil, um país (em nome de Deus, é claro) laico, precisa dos “relevantes serviços” de líderes evangélicos no exterior. Não explicita quais serviços relevantes. Não precisou: líderes evangélicos são potências eleitorais, capazes de fazer ajoe-lharem-se comunistas empedernidos e candidatos à Presidência da República abandonarem arraigadas convicções republicanas. É dando que se recebe. Quem disse que os brasileiros não caminham rápido para a igualdade perante a lei?

Contexto3090-1017/8115-1149 [email protected]

Para a lei que multa o cidadão que joga lixo no chão. Pena que essa lei só tenha validade no município do Rio de Janeiro.

Sujismundo multado

APLAUSOS VAIAS

Esse ou aquele

As opções são apenas duas:Apoiar o antigo alia-

do Eduardo Braga (PMDB) e ganhar a elei-ção fácil, fácil, além de fazer um afago na pre-sidente Dilma que não quer, em hipótese al-guma, a base dividida no Amazonas.

Guerra de titãs

Ou então, colocar o seu vice, José Melo (Pros), de-baixo do braço e sair para o confronto, protagonizando uma batalha de titãs pelo poder no Amazonas.

Mais cara

Além de que terá que enfrentar uma campanha muito mais cara do que se sair candidato ao Senado ao lado de Braga.

Cruz e espada

Em qualquer uma dessas hipóteses, o palanque será de Dilma.

O que a presidente, com toda certeza, não aceitará, é subir em um palanque tendo o candidato Melo de um lado e o candidato Braga do outro.

Se ocorrer isso, Dilma nem vem ao Amazonas.

Cautela

Também em qualquer uma das duas alterna-tivas, Omar terá que re-nunciar ao governo para

disputar uma cadeira no Senado Federal.

É por isso que o governa-dor está quieto e pensativo, como um enxadrista diante do tabuleiro.

É com esse...

Antes de mexer a pró-xima peça sem correr ris-cos de perder a eleição, primeiro Omar quer obser-var a performance de José Melo, sentado na cadeira de governador.

Para só então decidir se “é com esse que eu vou”.

Aviso aos navegantes

Antes que comecem a tentar fechar garagens de empresas de ônibus nesta segunda-feira, os líderes do Sindicato dos Rodoviários devem pensar duas vezes.

De acordo com uma limi-nar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), todas as linhas do sistema de transporte coletivo de Manaus devem operar com 70% da frota.

Mantenha distância

Se a liminar for des-cumprida, o Sindicato dos Rodoviários poderá ser multado em R$ 50 mil por hora de paralisação.

Além disso, os ma-nifestantes devem fi-car cerca de 50 metros longe das garagens.

Arthur na Câmara

O prefeito Arthur Virgí-

lio Neto tem uma agen-da importantíssima, logo pela manhã.

Vai à Câmara Munici-pal fazer a leitura de sua mensagem de governo, na abertura dos traba-lhos do segundo ano da 16ª Legislatura.

Ontem, hoje e amanhã

Virgílio fará uma avalia-ção do exercício de 2013.

E, em seguida, anun-ciará as metas a serem alcançadas e os proje-tos de sua administração para 2014.

Porta-aviões

A Marinha do Brasil vai cobrar do governo a rea-lização do Programa de Obtenção de Navios-Aeró-dromos.

O projeto está engave-tado no Planalto e de-fende a compra de dois porta-aviões a estalei-ros estrangeiros, com construção em parceria com a Força.

Proteção

Os caças Gripen serão adaptados para pousar nos porta-aviões, conta fonte da FAB.

Os porta-aviões, segundo a própria Marinha, serão fundamentais para prote-ger a foz do rio Amazo-nas e a costa brasileira, onde se localizam os prin-cipais campos produtoresde petróleo.

Para taxista que primeiro pergunta para onde o passageiro pretende ir, para depois decidir se aceita ou não fazer a corrida.

Taxista abusado

Já existe quem aposte todas suas fi chas na seguinte hipótese sobre a sucessão estadual: quem o governador Omar Aziz (PSD) apoiar ganha a eleição.

É claro que ainda é muito precipitado fazer prognósticos em pleno mês de fevereiro, quando ainda tem “muito bloco para passar na avenida”. De acordo com esses “pitaqueiros” de plantão, Omar está diante de um tabuleiro de xadrez pensando com muita cautela antes de mexer a próxima pedra.

Um jogo de xadrez

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

[email protected]

Faz-se de tudo para agradar

Platão (427-347 a. C.) susten-tou como padrão ético e político a “ideia do Bem”, que exige do ser humano uma preparação lon-ga e cuidadosa, distanciada da noção de Deus.

Esse caminho longo requer (es-pecialmente do fi lósofo) o conheci-mento da aritmética à geometria, da geometria à astronomia, da matemática à dialética. É a lógica e a política, comandada pela tría-de Logos, Nomos e Taxis (razão, legalidade e ordem), no lugar do místico. O Estado legal (que busca o valor justiça) não pode ser um mito, sim, tem que ser ético. O Es-tado e a ética não podem viver das tradições (do eterno passado).

Santo Agostinho (354-430) en-curtou o caminho: o único repouso verdadeiro para o homem (ético, sobretudo), é o repouso em Deus. “Nossos corações estão inquietos até encontrarem repouso em ti. Feliz é o homem que O conhece, embora possa não conhecer mais nada”. Para alcançar a “ideia do Bem” (da ética) Platão imaginou um caminho longo. Santo Agos-tinho traçou uma via expressa, uma via rápida. A revelação de Deus ensina a melhor vida e é mais segura. O bem que deve ser desejado pela alma não é aquele que ascendemos pelo juízo (pela razão), sim, aquele ao qual nos unimos pelo amor, que é Deus (Cassirer: 2003, p. 105).

A moral iluminista (séculos XVII e XVIII) está centrada no respeito ao indivíduo (à sua dignidade) bem como na garantia dos direitos humanos (naturais), direitos que são anteriores a toda organiza-ção social (como dizia Locke), que devem ser respeitados (pelo Esta-do): liberdade de consciência, de expressão, de imprensa, direito de propriedade etc. (tudo isso ao alcance de todos os homens).

Das “trevas da ignorância e do misticismo” (medieval) à auto-nomia da razão, do pensamento cartesiano (“Penso, logo existo”), que é fonte de progresso mate-rial, intelectual e moral. Da visão teocêntrica à concepção antro-pocêntrica: é a substituição da fé pela razão. Confundia-se (na Idade Média católica) a ética com a religião. O “homem moral é o homem que teme a Deus”. O Ilu-minismo afasta a moral (humana e terrena) da religião (isso se chama secularização).

O pensamento iluminista foi apoderado pela burguesia ascen-dente, logo, pelo capitalismo (que derrotou todos os outros “ismos”: comunismo, socialismo, fascismo etc.). O capitalismo, depois da Segunda Guerra Mundial, difundiu para o mundo todo (via globaliza-ção) a “ética do consumismo”.

Os velhos valores do esforço, da conquista, da luta, da espera, foram todos substituídos pelo pra-zer momentâneo. Foi assim que os shopping centers se transfor-maram em templos do prazer. É neles que os jovens fazem seus “rolezinhos”, não para discutir Pla-tão, Ética, a herança do Iluminismo etc. Nada disso. Eles não acreditam em mais nada além do consumo imediato. Mas ocorre que para consumir é preciso produzir e para produzir é preciso ter preparação cultural, científi ca e técnica (com-petências e habilidades).

Aqui está o problema, não so-mente dos “rolezeiros”, sim, do próprio capitalismo extrativista, atrasado, que difunde o igno-rantismo (e que não tem nada a ver com o elogiável capitalis-mo evoluído e distributivo, fun-dado na educação de qualidade universalizada, tal como prati-cado na Dinamarca, Noruega, Canadá, Japão etc.).

Luiz Flávio Gomes [email protected]

Luiz Flávio Gomes

Jurista e coeditor do portal

“atualidades do direito.com.br”

Templos nossos de cada dia

[email protected]

Os shopping centers se transfor-maram em templos do prazer. É neles que os jovens fazem seus “role-zinhos”, não para discutir Platão, Ética, a herança do Iluminismo etc. Nada disso. Eles não acredi-tam em mais nada além do consumo imediato. Mas ocorre que para consu-mir é preciso produzir”

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A4 Opinião MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

FrasePainelVERA MAGALHÃES

Após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir a condenação do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a 22 anos de prisão no mensalão mineiro, o relator do processo no STF, ministro Luís Roberto Barroso, aguarda manifestação da defesa para concluir seu voto. “Vou estudar o processo com empenho e isenção. Ninguém é condenado ou absolvido de véspera. Farei o que for justo no caso concreto. Eu sirvo à Justiça e ao Brasil. Nenhum outro interesse me mobiliza”.

Fala, Azeredo Tucanos instaram o ex-governador de Minas a quebrar o silêncio que mantinha desde sexta-feira. Ele também deve usar a tribuna da Câmara nesta semana para rebater a manifestação do Mi-nistério Público.

Trégua A AGU (Advocacia-Geral da União) determinou a abertura de um estudo sobre a adequação de sua polêmica portaria 303, de 2012, à de-cisão do STF no julgamento dos embargos de declaração da demarcação da reserva Raposa Serra do Sol.

Idas... A portaria, que regu-lamenta a atuação de advo-gados públicos e procuradores em processos de demarcação, tinha sido suspensa após pro-testos de entidades de defesa dos índios.

... e vindas Quando o STF deu a decisão sobre Raposa Serra do Sol, em outubro do ano passado, a AGU anunciou que a norma voltaria a valer, mas, diante de novas mani-festações contrárias, decidiu pedir novos estudos.

Fila A médica Ramona Ma-tos, que abandonou o programa

Mais Médicos, não é a única cubana à espera de asilo no país. Outros quatro cubanos, que não integram o programa, esperam resposta do Ministério da Justiça.

É sua Depois de lançar, sem empolgar, o nome do ex-minis-tro Fernando Bezerra (PMDB) ao governo do Rio Grande do Norte, o presidente da Câmara, Henrique Alves, sofre pressão de aliados para disputar a sucessão de Rosalba Ciarlini (DEM).

Enquete Alves fez no sábado consulta a 22 dos 53 prefeitos do PMDB potiguar. Todos fo-ram a favor de sua candidatura. Ele prefere, no entanto, tentar se reeleger presidente da Câ-mara em 2015 caso Dilma Roussseff vença.

A volta... A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), remarcou para esta semana dois pregões para abas-tecer as geladeiras das residên-cias ofi ciais. A compra havia sido suspensa em janeiro, depois que a coluna informou que a lista incluía 80 kg de lagosta e 2,4 toneladas de camarão.

... da lagosta? A nova data foi omitida no site da Comissão

Central de Licitação, mas os fornecedores foram reconvo-cados pelo “Diário Ofi cial”. Os pregões ocorrem amanhã e quinta-feira.

Menu surpresa Não é pos-sível saber se todos os itens foram mantidos na lista, porque os editais não foram publicados no site da Casa Civil. Procurada, a assesso-ria disse que os documentos só podem ser retirados na comissão de licitações.

Visitinha Os presidenciá-veis Aécio Neves (PSDB) e Edu-ardo Campos (PSB) tiveram um encontro discreto na semana passada, no apartamento do tucano em Brasília.

Mais café? Numa longa conversa, repassaram a es-tratégia eleitoral nos Estados e afi naram a sintonia do pacto de não-agressão que fi rmaram no ano passado.

Longo prazo A decisão de Geraldo Alckmin de não tirar PSB e PV do governo, mes-mo que lancem candidatos a sua sucessão, é uma tentativa de amarrar o apoio dos dois partidos a ele num eventual segundo turno.

Alheio ao Fla x Flu

Contraponto

No fi m de 1991, quando já começava a crise que levaria à queda de seu governo, Fernando Collor emagreceu tanto que a repórter Sônia Carneiro, da Rádio Jornal do Brasil, perguntou se o então presidente estava com Aids.Em audiência com o governador da Paraíba, Ronaldo Cunha Lima, Collor confessou que tinha feito um regime.– Ronaldo, fi z uma dieta e perdi 12kg!O governador retrucou:– Presidente, também fi z uma dieta.– Perdeu quanto? – perguntou Collor.-- Trinta dias – encerrou Cunha Lima.

Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”

Perda de tempo

Tiroteio

DO SENADOR PEDRO TAQUES (PDT-MT), sobre o fato de o partido não arrecadar recursos nem fazer desagravo ao ex-presidente do BB, que foi preso na Itália.

A fuga de Pizzolato, planejada por seis anos, destrói a fantasia do julga-mento político. Daí por que a solidariedade seletiva do PT.

Na segunda-feira 3, assistimos a uma entrevista com o ex-se-cretário Nacional de Segurança do governo Lula, Romeu Tuma Jr., sobre o seu recente livro “Assassi-nato de reputações”, no programa Roda Viva, da TV Cultura. O que vimos foi uma série de acusações bombásticas contra o ex-presi-dente Lula e a cúpula do PT e, em qualquer país sério, essas denún-cias provocariam um escândalo de proporções gigantescas.

Haveria uma grande investi-gação, e os próprios jornalistas sairiam a campo para descobrir a verdade. O fato de não ver-mos acontecer nada demonstra o quanto vivemos em uma situação de calamidade. De acordo com o próprio entrevistado, o Brasil já vive em um Estado Policial, com o propósito de servir a um partido e não ao país. Entre as inúmeras acusações, ele disse que recebeu ordens do Palácio do Planalto, da Casa Civil e do próprio Ministério da Justiça para produ-zir dossiês contra uma série de adversários do governo.

Disse que refutou essa prática e, por causa disso, virou uma víti-ma dessa máquina de difamação. Disse que os militantes do PT estão envolvidos no assassina-to do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Sobre o mensalão, afi rmou que encontrou contas de José Dirceu nas Ilhas Cayman, mas nem o governo nem a Polí-cia Federal quiseram investigar. Também afi rmou que Lula era informante do Dops em São Paulo, na época que seu pai, o delegado e depois senador Romeu Tuma, era o delegado-geral do Dops. As denúncias são fortes e impressio-nam, porém, mais assustador, é o silêncio dos acusados, da Justiça, do governo, do Congresso, da oposição e de grande parte dos

próprios jornalistas.Perguntado se ele já tinha sido

alvo de algum processo, Romeu Tuma Jr. disse que não e que até gostaria de depor no Congresso. Se sua reputação é sem manchas ou não é outra questão, mas o relevante é que essas denúncias vieram de alguém que esteve dentro do governo e o que foi dito merece ser investigado. O Brasil não pode simplesmente ignorar tudo e continuar só dan-do importância à Copa do Mundo. Ele levantou a bola, mas não apareceu ninguém para chutar até agora.

Outro assunto que merece ser investigado é a origem do dinhei-ro arrecadado para o pagamen-to das multas no processo do Mensalão. Juntos, José Genoino e Delúbio Soares arrecadaram mais de R$ 1,7 milhão. Segundo dirigentes do PT, esse dinheiro veio de doações de militantes e amigos dos condenados. O minis-tro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes cobrou, nesta se-mana, o Ministério Público para apurar a origem deste dinheiro todo. Será que não estamos assis-tindo a um processo de lavagem de dinheiro? -argumentou o mi-nistro. Mais uma bola levantada no país do futebol.

De minha parte, estou enojado com todas essas histórias que terminam em nada, mas tenho a esperança de que, assim como eu, existam muitos outros neste imenso país. Um destes, da linha de frente, talvez chute a primei-ra bola e abra o caminho para a goleada que o Brasil merece. Temos que investigar de forma séria, sem dossiês pré-fabricados e punir os culpados.

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Célio [email protected]

Célio Pezza

Escritor

Outro as-sunto que merece ser investigado é a origem do dinheiro arre-cadado para o pagamento das multas no processo do Mensalão. Juntos, José Genoino e Delúbio Soa-res arrecada-ram mais de R$ 1,7 mi-lhão. Segun-do dirigentes do PT, esse dinheiro veio de doações de militantes e amigos”

A bola está levantada

Olho da [email protected]

Talvez porque essa rua, em São Jorge, se chame 1º de Maio, os moradores sejam plateia de tanto trabalho, mas não batem palmas, pois não vale a pena ver de novo: essa obra já foi refeita ao menos duas vezes e nunca está certa. Aí, destrói-se o que foi feito e começa tudo outra vez. Na mais recente, o barulho infernal estendeu-se até duas da madrugada

DIEGO JANATÃ

Acho que o Brasil precisa de mais médicos, mas só isso não basta. Tem que ter infraestrutura que permita ao profi ssional da saúde fazer o atendimento. Não é só com a palavra, com as mãos, que se pode curar o outro. É preciso medicação, instrumentos. Isso faltava,

o que difi cultava muito o nosso trabalho

Ramona Rodriguez, médica cubana que abandonou o Mais Médi-cos, diz que o programa não resolverá o problema da saúde pública

do país, pois falta estrutura (instrumentos e os remédios necessários para atender a população de forma adequada) nos hospitais e pos-

tos de saúde para onde os profi ssionais estrangeiros foram enviados.

Norte Editora Ltda. (Fundada em 6/9/87) – CNPJ: 14.228.589/0001-94 End.: Rua Dr. Dalmir Câmara, 623 – São Jorge – CEP: 69.033-070 - Manaus/AM

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014 A5Política

Defesa de Adail ingressa hoje com habeas corpusAdvogado Alberto Simonetti Neto disse ao EM TEMPO que vai apresentar pedido hoje ao Superior Tribunal de Justiça

O advogado de defesa do prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP), Alberto Simonetti

Neto, informou que hoje vai ingressar com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, para pedir a liberdade de seu cliente. Até o final da tarde de ontem, ele ainda não havia tido contato com Adail e também não soube informar como teria sido o primeiro dia de estada do prefeito no Quartel do Policiamento Montado Coronel Bentes da Polícia Militar.

Simonetti disse que não sabia se o prefeito chegou a receber visita de alguém ou se no Ba-talhão da PM estava em uma cela especial ou se dividia a cela com outros presos.

Adail, acusado de chefiar uma quadrilha de exploração sexu-al de crianças e adolescentes em Coari e que responde a 56 processos na Justiça local, se entregou na tarde do último sábado, à polícia, após quase 24 horas de seu mandado de prisão preventiva ter sido decretado pelo desembargador Djalma Martins, do Tribunal de Justiça

do Amazonas (TJAM).Sua defesa tentou, até os

últimos minutos, conseguir uma cela especial para Adail, já que o mandado de prisão determi-nava a reclusão em uma cadeia pública. Simonetti Neto disse ao EM TEMPO que a defesa chegou a ingressar, no final da manhã de sábado, com um pedido de prisão especial para Adail no Su-perior Tribunal de Justiça (STJ). Notícias que circularam ontem na internet informavam que os advogados de Adail já teriam ingressado com um pedido de habeas corpus ainda na tarde de sábado no STJ e, cujo processo teria sido distribuído eletronica-mente à ministra Laurita Vaz. Procurado pela reportagem, Simonetti negou. Ele afirmou que somente hoje dará entrada a esse pedido.

PrisãoA prisão de Adail aconteceu

sete horas após os outros cinco integrantes da quadrilha – que também estavam inseridos no despacho do desembargador - terem sido presos, em Coari, por integrantes do grupo Fera. Esses cinco foram encaminha-dos ao Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), localizado no quilômetro 8 da rodovia BR-174

(Manaus-Boa Vista). O prefeito chegou à Delegacia Geral da Polícia Civil, na avenida Pedro Teixeira, D. Pedro, Zona Centro-Oeste, às 13h20 e entrou sem ser visto pela imprensa, que estava acampada desde cedo no local. Após 30 minutos, o pre-feito foi levado para o Batalhão, onde deve ficar custodiado.

Adail, seu chefe de gabinete Eduardo Jorge de Oliveira Al-ves; o secretário de Terras e Habitação de Coari, Francisco Erimar Torres de Oliveira; a fun-cionária pública Alzenir Maia Cordeiro, conhecida como “Show”; e os irmãos Ansel-mo do Nascimento Santos e Elias do Nascimento Santos vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, estu-pro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adoles-centes, entre outros crimes. Adail é suspeito de chefiar a quadrilha de exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Coari. Ao todo, 56 processos envolvendo o prefeito tramitam no TJAM, sendo 34 ações na Comarca de Coari e 22 processos em Manaus. Ele também já é alvo de três inquéritos e uma ação penal por exploração sexual de crianças e adolescentes.

ISABELLE VALOISEquipe EM TEMPO

A polícia prendeu em Coari Eduardo Oliveira (de cabeça baixa) e Elias do Nascimento (atrás)

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Adail Pinheiro (de boné azul) chegou à sede da Delegacia Geral às 13h20 do último sábado, entrou pela porta dos fundos e, meia hora depois, foi transferido para um batalhão da Polícia Militar

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A6 Política MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Sob pressão, PPS-SP pode retirar apoio ao PSB

Sob pressão do governa-dor e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB-SP), a quem é intimamente li-gado, o PPS de São Paulo pode colocar à prova o apoio ao presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) caso os socialistas lancem candi-dato ao governo paulista, como exigiu ex-senadora Marina Silva. Os 80 dele-gados do diretório paulista são considerados historica-mente decisivos na conven-ção nacional.

Quem manda O indicativo de apoio a

Eduardo Campos foi apro-vado, em 2013, com aval de Alckmin, por quase una-nimidade dos delegados de São Paulo.

Jogo duploAlckmin só apoiou a iniciati-

va do PPS de se aliar ao PSB de olho em reunir em seu palanque Eduardo Campos e Aécio Neves (PSDB-MG).

Mi casa, su casaSegundo o PSB paulista,

dos 250 candidatos a depu-tado federal e estadual, 70 mudaram para o partido com a anuência de Alckmin.

Cruz ou espadaPrefeitos do PSB de gran-

des capitais como São José do Rio Preto e Campinas já avi-saram que não podem se opor à reeleição de Alckmin.

Equipe de Chioro faz lem-brar caso ‘sanguessugas’

Continua o inferno astral do ministro Arthur Chioro (Saú-de). Nebulosa história de sua empresa que ele próprio con-tratou para sua secretaria de Saúde de São Bernardo (SP), médica cubana abrindo a fi la

de deserções etc. E ainda irritou o PT nomeando para chefi ar seu gabinete Silvana Pereira, que atuou na Se-cretaria de Ação em Saúde na época do escândalo dos sanguessugas, quando Hum-berto Costa era ministro.

Uma máfi aA Polícia Federal prendeu

46 no escândalo dos san-guessugas, de 2006, também conhecido como a “máfi a das ambulâncias”.

Barra pesadaA CPI criada para investigar

o escândalo dos sanguessu-gas, um dos mais graves da era Lula, recomendou a cas-sação de 72 parlamentares.

Prazo de validadeAssumindo o cargo já sob

suspeita, o ministro Arthur Chioro já virou tema de um bolão, no Congresso, sobre sua permanência no cargo.

Cadeia nelesAlém de insultar a demo-

cracia, em lugar de respeitá-la, os “black blocs” preci-sam ser tratados como são, bandidos que se escondem em máscaras para impor o medo e inclusive atentar contra a vida.

‘Carrapato’ quer maisO ex-presidente do TJ do

Rio Marcus Faver ajuda dis-cretamente na defesa de An-tonio Santos, chefão da CNC, confederação do comércio. “Carrapato” agarrado ao car-go há 33 anos, Santos quer a reeleição e tenta afastar a cú-pula do Sesc/Senac-RJ para eliminar o único opositor.

Imagina na CopaTem muito carioca de olho

na casa de Henrique “Cel-so” Pizzolato em Maranello, numa das regiões mais bo-

nitas da Itália: por € 800 de aluguel (R$ 2,6mil), ele só alugaria cafofo no alto da favela da Rocinha.

Feldman 2014A ex-senadora Marina Silva

pressiona para lançar seu fi el escudeiro, Valter Feldman, ao governo paulista. Em troca, ela garante aceitar ser vice de Eduardo Campos, na cam-panha presidencial.

Faroeste candangoAlta sensação de insegu-

rança em Brasília leva a po-pulação a tentar proteger-se com um revólver na cintura. Cena de brasilienses com o “volume” na cintura em bares tornou-se comum.

País sérioEscolhido em 2007 para

sediar a Copa do Mundo deste ano, o Brasil deu iní-cio a apenas seis dos 37 projetos de infraestrutura para receber o evento, se-gundo relatório do Tribunal de Contas da União.

Fim do suplenteO senador Eunicio Oliveira

(PMDB-CE) tem motivos de sobra para defender o fi m da fi gura do suplente. No caso dele, é o petista Waldemir Catanho, braço direito da ex-prefeita Luizianne Lins.

Contra GoliasO senador Sérgio Petecão

(PSD) conseguiu o apoio dos nanicos DEM, PRTB e PMN para disputar o governo contra a máquina do go-vernador Tião Viana (PT-AC): “Em 2010, também venci ao Senado na oposição”.

Pergunta no guichêVocê contrataria Henrique,

aliás Celso Pizzolato, para uma auditoria contábil no Banco do Brasil?

PODER SEM PUDOR

Cláudio HumbertoCOM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS

Jornalista

O amigo Jânio

www.claudiohumberto.com.br

Barulho, obra suja, desorganizada...”

Ministro Moreira Franco (Aviação Civil) sobre a reforma do aeroporto de Confi ns (MG)

Presidente, Jânio Quadros não localizou em Brasília o amigo Saulo Ramos, que passeava em Santos, e ligou irritado ao comandante da Base Aérea do balneário, coronel Salema, ordenando que o prendesse (“Se preciso, algeme-o”) e o levasse à Capital. Saulo, amigo do coronel, reagiu assim, diante da voz de prisão:

- Diga que me deu o recado, mas a Aeronáutica não tem verba nem para algemas.

No dia seguinte, já em Brasília, Saulo Ramos se explicaria ao presidente:- Veja, Jânio, se a Aeronáutica não tem verbas sequer para algemas, o que pensar da

manutenção de seus aviõezinhos? Você voaria em um deles?- Fez bem de vir hoje – respondeu o presidente, lacônico e divertido.

EX-DEPUTADO

Morre Adhemar de Barros FilhoMorreu ontem o empre-

sário e político Adhemar de Barros Filho, 84, em decor-rência de falência múltipla de órgãos. Ele estava interna-do no hospital Sírio-Libanês desde 17 de novembro de 2013, devido a um linfoma do sistema nervoso central.

Boletim médico assinado pelo diretor técnico hospi-talar Antônio Carlos Onofre de Lira e pelo diretor clínico Paulo Cesar Ayroza Galvão informa que a morte ocorreu às 14h45 em decorrência de falência múltipla de órgãos.

Deputado federal por seis mandatos, Barros Filho par-ticipou da Constituinte de 1988. Seu último período na Câmara foi de 1995 a 1999. Ao longo da carreira política, iniciada em meados dos anos 1960, Barros Filho se fi liou a seis partidos, incluindo a Arena, que dava sustentação ao regime militar, e o PDT, do esquerdista Leonel Brizola.

Ele é o primogênito do ex-governador paulista Adhe-mar de Barros (1901-1969), que apoiou o golpe de 1964, mas depois rompeu com o

regime militar e terminou cassado, em 1966.

O político, nascido em junho de 1929, tentou se reeleger em 2000 pelo Par-tido Progressista (PP), mas recebeu apenas 6.632 votos e não conseguiu um novo mandato. Além da vida po-lítica, o ex-deputado e ad-vogado, também comandou a fabricante de chocolates Lacta, uma das fabrican-tes de chocolate do país. Endividada, a empresa foi vendida para o grupo Philip Morris em 1996.

DIVULGAÇÃO

Ex-diretor do BB, Henrique Pizzolato continua preso na Itália. Polícia brasileira vai pedir extradição

A polícia italiana vai compartilhar as informações de dois computadores de Pizzolato, apreendidos durante a sua prisão

PF vai ter acesso a dados apreendidos pela Itália

A Itália vai compartilhar com a Polícia Fede-ral os dados dos dois computadores e um

tablet apreendidos durante a operação que resultou na prisão de Henrique Pizzolato, na última quarta-feira, em Maranello (norte da Itália). Os equipamentos ainda não foram examinados pelas au-toridades e o seu conteúdo ainda é desconhecido.

Policiais ouvidos pela repor-tagem acreditam que podem incluir os rastros dos crimes cometidos por Pizzolato, como a falsifi cação de documentos, de como movimentou dinheiro ou obteve ajuda durante o período que esteve foragido na Europa.

Em novembro do ano pas-sado, surgiram rumores de que Pizzolato teria fugido para a Itália com um pen drive com um dossiê com dados da campanha presidencial de Lula em 2002 - o que não foi confi rmado até agora.

“Até agora, nosso trabalho fi cou focado nos documentos falsos que encontramos com ele. Agora, vamos trabalhar na questão dos computado-res’’, disse o coronel Francesco Fallica, diretor da divisão de cooperação internacional da

polícia italiana.O número 1 da Interpol na

Itália vai se reunir hoje em Roma com o adido da Polícia Federal na cidade romana, Disney Rosseti, para discutir uma estratégia para quebrar o sigilo dos dados.

Segundo Fallica, os brasi-leiros devem participar da análise dos arquivos porque é possível que eles guardem informações muito específi -cas. Ainda não está claro de que maneira isso vai acon-tecer. Pela lei brasileira, a verifi cação de dados em um computador -como emails armazenados- depende de um juiz autorizar a quebra de sigilo.

Uma precaução que deve ser discutida, segundo o chefe da

Interpol na Itália, é se a PF vai precisar ou não de autorização judicial no Brasil antes de ter acesso aos dados para poder resguardar a validade de algu-ma eventual dado útil a uma investigação em curso.

Pizzolato está preso na pe-nitenciária de Modena. Na úl-tima sexta-feira, a Corte de Apelação de Bolonha rejeitou seu pedido para responder à ação de extradição em liber-dade por considerar que havia risco de fuga.

Além da ação de extradição para cumprir pena de 12 anos e 7 meses da condenação do mensalão, ele vai responder por uso de documento falso na Itália por causa do passaporte usado em nome do irmão Celso Pizzolato, morto em 1978. A PF também instaurou inquérito no Brasil para apurar o caso.

A mulher de Pizzolato, Andrea Eunice Haas, teria deixado na última sexta o apartamento do engenhei-ro Fernando Grando, últi-mo esconderijo do casal na Europa.

Grando, que é engenheiro da equipe Ferrari de fórmu-la 1, foi procurado e confi r-mou apenas que a tia dei-xou o imóvel. Ele não quis conceder entrevista.

Aliados de Campos disputam vagaCom a organização de uma

campanha presidencial pela frente, o governador Eduardo Campos (PSB-PE) ainda tem problemas a resolver no pró-prio quintal: defi nir seu candi-dato à sucessão e um nome para tentar o Senado.

Os favoritos à indicação do governador são o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), 71, ex-rival e hoje aliado, e o ex-ministro da Integração Fernando Bezerra (PSB), 56. O primeiro ainda não disse se tentará a reeleição ao Con-gresso, enquanto o segundo quer ser o nome para o go-verno e não tem demonstrado apreço pelo Senado.

Para completar, o PV local apresentou na semana pas-sada o nome do secretário estadual de Meio Ambiente, Sérgio Xavier, 51, apoiado pela Rede, grupo de Marina. O diálogo de Campos com os interessados foi retomado no último fi nal de semana, quan-

do o governador encontrou Jarbas Vasconcelos.

O senador não foi localizado pela reportagem para falar sobre o encontrou. Já Campos se recusou a informar o teor da conversa, mas confi rmou que trataram de política. Aliados do senador dizem que ele quer saber quem será o candidato de Campos ao governo antes de se decidir sobre reeleição. Teme, dizem eles, falta de afi nidade com o escolhido.

Na disputa pela vaga de sucessor do governador apa-recem quadros técnicos, como os secretários Tadeu Alencar (Casa Civil) e Paulo Câmara (Fazenda), que poderiam ado-tar um discurso da “nova políti-ca” e deixar o senador descon-fortável na chapa. Procurada, a assessoria de Vasconcelos nega que o senador esteja fazendo essa ponderação.

Chapa pluralBezerra, por sua vez, espera

não ser escanteado mais uma vez por Campos. Na semana passada, chegou a defender a candidatura de Jarbas Vascon-celos ao Senado. Em 2010, o ex-ministro queria ser sena-dor, mas as duas vagas foram ocupadas por PT e PTB. Em 2012, o governador fez Bezer-ra transferir seu título eleitoral de Petrolina para o Recife, mas acabou escalando Geraldo Ju-lio (PSB), atual prefeito, para a disputa municipal.

Em seu favor, Bezerra afi rma que o candidato ao governo tem que ser “políti-co”. Argumenta que Campos não terá condições de fa-zer a campanha do sucessor porque terá que promover o próprio nome nacionalmente.

“Defendo que o PSB deva ter só a cabeça da chapa, e os demais cargos de Senado e de vice-governador devam ser preenchidos com parceiros da Frente Popular (chapa gover-nista em PE)”, disse Bezerra.

SENADO

RÉUHenrique Pizzolato foi condenado no processo do mensalão a 12 anos e sete meses pela cor-te do Supremo Tribunal Federal (STF). Antes de ser expedida a prisão, ele fugiu para a Itália com passaporte falso

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A7Dia a diaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

A Prefeitura de Manaus, por meio de suas secretarias e órgãos, de forma integrada, em parceria com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (PM), realizou mais uma blitz a quatro casas noturnas, que resultou no fechamento de três delas, na noite de sába-do (8). Ao todo, a Vigilância Sanitária Municipal apreen-deu e inutilizou 213 quilos de alimentos de procedência não identificada.

A operação adentrou a madrugada e detectou di-versas irregularidades, des-de a ausência de alvarás de funcionamento até in-frações sanitárias gravís-simas, que apresentavam risco iminente à saúde dos frequentadores.

A primeira casa a ser fiscali-zada foi o Quintal do Popó, na rua Poracanã, Cidade Nova, Zona Norte. O local já estava interditado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) por falta de licença ambien-tal. Os fiscais constataram o

cumprimento da interdição.Na avenida das Torres, a fis-

calização fechou o Bar Moto-rock, que não possuía a Licen-ça Ambiental de Operação (LMO) exigida pela Semmas para uso de som ao vivo.

Além disso, o local não apresentava alvará de fun-cionamento e mantinha a cozinha em péssimas con-dições de higiene, com ali-mentos sem procedência, sem apresentar data de validade e mal-acondicio-nados. Também foi cons-tatada a carência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), além de um extintor vencido.

Outro estabelecimento fe-chado pela fiscalização foi o bar Chapéu Goiano, loca-lizado no Novo Aleixo, que apesar de estar com o pro-cesso em andamento para adquirir a licença ambiental junto a Semmas, não apre-sentava o alvará de funciona-mento, documento exigido pela Secretaria Municipal de Finanças (Semef).

Homem é esquartejado e corpo é achado em sacosCadáver foi encontrado na manhã de ontem, com bilhete que indicaria execução motivada por acerto de contas

O corpo de um homem foi encontrado es-quartejado dentro de dois sacos, em um

bueiro na frente de uma igreja na esquina das ruas 48 e 87, no bairro Amazonino Mendes, Zona Norte, na manhã de ontem. Até o fechamento desta edição o Instituto Médico Legal (IML), não havia identificado o cadáver.

Dentro do saco deixado na frente da igreja Assembleia de Deus, com o tronco da vítima, a polícia encontrou uma carta com a frase “Matador de famí-lia. Safado, safado, safado”, o que leva a polícia a acreditar em execução motivada por acerto de contas.

No outro saco achado no bueiro, estavam a cabeça, braços e pernas da vítima, já em estado de decom-posição, conforme os poli-ciais da Delegacia Espe-cializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

De acordo com o tenen-te da 27ª Companhia Inte-rativa Comunitária (Cicom), Bruno França, os sacos com os restos mortais foram en-contrados por moradores da área que acionaram a polí-

cia. “Fomos informados por meio do 190, sobre o encon-tro desse corpo esquartejado. Os moradores informaram que teriam localizado os sa-cos depois de os confundir com lixo”, disse.

MistérioOs moradores da área dis-

seram não ter ouvido barulho

nem movimentação de pes-soas durante a madrugada, horário em que possivelmente os sacos foram jogados, con-forme a polícia.

Após ser periciada, a car-ta deixada pelo possível esquartejador foi entregue aos policiais da DEHS, que devem seguir nas investiga-ções para tentar identificar o autor do crime.

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O cadáver esquartejado é levado para o Instituto Médico Legal: moradores da área não ouviram barulhos suspeitos na madrugada

INDÍCIODentro de um dos sacos, encontrado em frente a uma igreja evangélica contendo o tronco da vítima, foi achado um bilhete com a frase “Matador de família. Safado, safa-do, safado”.

Empresa contesta acusações

A Auto Ônibus Líder ressaltou que as denún-cias referentes ao Banco Caruana, que efetua o pagamento dos cola-boradores da empre-sa, são infundadas. Nas últimas semanas, o Sindicato dos Traba-lhadores em Transporte Rodoviário (STTRM) es-peculou algumas infor-mações de que o banco têm taxas abusivas, o que é contestado pela direção da empresa.

Segundo a Líder, os salários dos trabalhado-res são pagos em dia, e todo o valor depositado é sacado por eles, sem desconto algum. Caso as acusações contra a empresa e ao banco per-sistam, as devidas provi-dências serão tomadas, anunciou a direção.

Uma paralisação do sistema de transporte coletivo estava prevista para acontecer nesta segunda-feira. Na sexta (7), uma liminar foi con-cedida ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), de-terminando que 70% da frota deve operar normal-mente caso o movimento seja deflagrado.

Ontem, a reporta-gem tentou conta-to com a diretoria do STTRM, mas nem a sua assessoria jurídica conseguiu localizá-los.

TRANSPORTE

Casas noturnas fechadas após nova fiscalização

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Trabalho começou na noite de sábado (8) na Zona Norte

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JUCÉLIO PAIVAEquipe do AGORA

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A8 Dia a dia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 9 DE DEZEMBRO DE 2013

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Carta sobre Médicos da Família

CRISTIANO NOVAIS/CPN/ESTADÃO CONTEÚDO

Mídia é acusada de carniceiraA confusão entre manifes-

tantes e imprensa ocorreu por volta das 14h da tarde de ontem, enquanto ocorria o depoimento do tatuador Fábio Raposo, na delegacia 17ª DP (São Cristóvão, Zona Norte do Rio).

Três manifestantes foram ao local saber informações sobre o caso. Segundo um deles, nesse momento, foram hostilizados por cinegrafi stas que estavam cobrindo o caso. “Estávamos atravessando a rua, pois um inspetor disse para a gente esperar um pou-co e não queríamos fi car lá dentro na delegacia. Enquanto atravessávamos a rua, os ci-negrafi stas começaram a cha-

mar a gente de assassinos, black blocs e covardes. Como não somos isso, e no calor do momento, sem pensar, os chamei de “mídia carniceira”, afi rmou Elisa Quadros, conhe-cida como “Sininho”.

Um dos manifestantes que acompanhavam Sini-nho, identifi cado como Yan Carrazoni de Mattos, de 19 anos, contou que apontou para o cinegrafi sta da TV Bandeirantes Leandro Luna e disse: “Você será o próxi-mo”, em referência ao que ocorreu ao repórter cinema-tográfi co da mesma emisso-ra, Santiago Andrade.

Segundo Mattos, Luna rea-giu e bateu com a câmera

na sua cabeça, fazendo um corte superfi cial de cerca de 5 centímetros. Com a cabeça sangrando, Mattos entrou na delegacia, segui-do do cinegrafi sta, e os dois prestaram depoimento.

No registro de ocorrência, há a confi rmação de que o manifestante foi indiciado sob suspeita de ameaça e o cinegrafi sta, sob suspeita de agressão. No entanto, ambos resolveram não dar seguimen-to à representação criminal e o caso deverá ser arquivado.

A repórter da TV Record, Carolina Novaes, disse que presenciou o momento da ameaça do manifestante. “O Luna é amigo íntimo do San-

tiago, e ele fez essa ameaça. São muito covardes [referin-do-se aos manifestantes]”.

Por conta da confusão, o delegado Maurício Silva, re-solveu interromper mais cedo as negociações para uma pos-sível delação premiada por parte de Fábio Raposo.

“Estávamos negociando para ele ajudar na confecção de um retrato-falado, mas por conta da confusão preferi que ele seguisse para a Cidade da Polícia”, afi rmou.

Raposo seguiu em um carro da Polinter para a Cidade da Polícia, na zona norte da cidade, onde deverá passar por uma triagem e ir para uma unidade do sistema carcerário. Imagem do cinegrafi sta sendo socorrido após a tragédia

DIVULGACÃO

MANIFESTAÇÃO

Fábio Raposo concorda em fazer retrato faladoO tatuador concordou em ajudar a polícia a identifi car a pessoa que acendeu o artefato que feriu o cinegrafi sta

Fábio foi preso na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade, depois de ser indiciado como coautor do atentado a bomba que atingiu com gravidade o cinegrafi sta

REPRODUÇÃO

O tatuador Fábio Ra-poso concordou em ajudar a polícia a identifi car a pessoa

que acendeu o artefato que fe-riu o cinegrafi sta da Rede Ban-deirantes de Televisão Santia-go Andrade, embora assegure que o suspeito não pertence ao seu círculo de amizade, infor-mou o delegado titular da 17ª Delegacia de São Cristóvão, Maurício Luciano. “Ele disse que conhece de vista, de ou-tras manifestações, o outro envolvido. O jovem ajudará na confecção do retrato falado“, acrescentou o delegado.

Segundos antes de o es-tudante universitário Fábio Raposo, de 22 anos, ser en-caminhado à Casa de Custódia Patrícia Acioli, em São Gonça-lo, na região metropolitana do Rio, um grupo de manifestan-

tes agrediu a imprensa diante da 17ª DP.

Fábio foi preso sábado de manhã na casa dos pais, no Re-creio dos Bandeirantes, Zona Oeste da cidade, depois de ser indiciado como coautor do atentado a bomba que atingiu com gravidade o cinegrafi sta, quando ele cobria uma mani-festação contra o aumento da passagem de ônibus na Central do Brasil, no último dia 6.

Ofensas e gritosAo serem fi lmados pela

imprensa, os manifestantes iniciaram um bate-boca com os cinegrafi stas de vários veí-culos que faziam a cobertura. Houve ofensas de ambos os lados. Um dos manifestantes, Alexis, de 19 anos, teria grita-do “tomara que vocês sejam os próximos”, numa alusão ao

cinegrafi sta Santiago. Outro cinegrafi sta, Leandro Luna, da mesma emissora, disse então ter perdido o controle e agredido o rapaz com a câ-

mera. Ambos prestaram de-poimento na delegacia. Alexis vai responder por ameaça, e Luna por agressão. O De-partamento Jurídico da Band

foi acionado para defender o profi ssional.

A manifestante Elisa Sini-nho disse que o grupo foi até a delegacia prestar solidarie-dade a Fábio Raposo, que os ativistas conhecem de outras manifestações, entre as quais os movimentos Ocupa Câmara e Ocupa Cabral. Elisa informou que foi oferecer ajuda a Fá-bio se ele precisasse recorrer aos advogados da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Rio de Janeiro (OAB-RJ), que atendem gratuitamente aos participantes de movimentos populares, ou à Comissão de Direitos Humanos da Assem-bleia Legislativa, presidida pelo deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ). Ela confi rmou ser uma militante, mas assegurou que não pertence a nenhuma organização específi ca.

Outra manifestante, Nina Barrios, de 19 anos, es-tudante do terceiro ano do ensino médio, explicou que foi ao local com ou-tros ativistas, para “ten-tar entender o que estava ocorrendo”. Disse conhecer Fábio Raposo de outros movimentos populares e o defi niu como uma pessoa muito tranquila. “Fiquei cho-cada com o que aconteceu. Não faz sentido”, comentou a jovem, que negou também pertencer ao grupo conhe-cido como Black Bloc.

Sobre o tumulto envol-vendo manifestantes e a

imprensa em frente à 17ª DP, Nina disse que esta-vam fugindo das câmeras, foram perseguidos pelos cinegrafi stas ao atravessar a rua e reagiram quando foram chamados de as-sassinos e vândalos. Ela chegou a ser detida em uma das manifestações da qual participou. Na avaliação do cinegrafi sta Leandro Luna, ele apenas reagiu às provo-cações dos manifestantes. Santiago Andrade perma-nece em coma induzido no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital municipal Souza Aguiar.

Perseguição e ameaças

CONFRONTOAo serem fi lmados pela imprensa, os manifestantes inicia-ram um bate-boca com os cinegrafi stas de vários veículos que faziam a cobertura. Houve ofensas de am-bos os lados

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B2 País MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

HPV

Tocantins atrasada na vacinaçãoO Tocantins é o único Es-

tado do Norte brasileiro que ainda não iniciou os prepara-tivos para a vacinação contra o HPV. O processo está em fase bem inicial, segundo a assessoria de imprensa da Se-cretaria Estadual de Saúde. As ações devem começar a partir da próxima semana.

A Campanha de Imunização contra o HPV na Região Norte começou no ano passado no Amazonas, informou a dire-tora-presidenta em exercício da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) do esta-do, Rosemary Costa Pinto. “É uma campanha estadual, realizada com recursos do governo do estado para os 61 municípios do interior, e

com recursos da prefeitura de Manaus para a capital”.

Rosemary observou que a campanha levou em conta a necessidade identificada pelo governo do Amazonas, de pre-venir o mais cedo possível o câncer de colo de útero, uma vez que o estado é um dos que registram o maior número de mortes no país por esse tipo de câncer. “Em função disso, a nossa campanha começou antes que o Ministério da Saúde criasse a campanha nacional”. De acordo com es-tatística do Instituto Nacional do Câncer (Inca) de 2012, a taxa bruta de incidência para cada 100 mil habitantes no país era 17,49 casos, enquan-to no Amazonas, esse número

sobe para 35,15.A Secretaria Estadual de

Saúde do Amazonas já aplicou duas doses da vacina e agora vai iniciar a terceira dose. “Essa campanha vai ser simultânea com a do Ministério da Saú-de, que começa no dia 10 de março”. Todas as meninas que tomaram a primeira e a segun-da doses da vacina deverão ser imunizadas agora.

Na campanha estadual, em 2013, foram vacinadas 103.350 meninas de 11 a 13 anos, obtendo-se cobertura de 95,4% do que foi progra-mado. Na segunda campanha, foram aplicadas 97.778 doses da vacina contra o HPV, e a cobertura atingiu 94,7% da meta estabelecida.

Durante a campanha estadual, em 2013, foram vacinadas 103.350 meninas de 11 a 13 anos

DIVULGAÇÃO

Entidades médicas divulgaram ontem carta de repúdio às condições de traba-

lho dos profissionais, cuba-nos ou não, que atuam no Programa Mais Médicos. O Conselho Federal de Medi-cina, a Federação Nacional dos Médicos e a Associação Médica Brasileira alegam que o contrato fere direitos individuais e trabalhistas.

As entidades querem que todas as denúncias e os “in-dícios de irregularidades” no processo de contratação de intercambistas e de médicos brasileiros sejam apurados pelo Ministério Público Fe-deral, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Supremo Tribunal Federal.

Hoje, o MPT ouvirá o depoimento da médica cuba-na Ramona Rodriguez, que abandonou o programa na semana passada, alegando que recebia menos de 10% do valor pago aos médicos inscritos individualmente.

O Ministério da Saúde in-formou que o posto deixado pela médica cubana terá um substituto. O ministro disse que está tudo dentro da lei. E que as regras do salário dos cubanos são definidas em um contrato entre a Or-ganização Panamericana de Saúde e o governo cubano. Cada profissional recebe di-retamente o equivalente a R$ 964 por mês.

Estrutura e atendimentoDesde o lançamento do

programa, em julho do ano passado, as entidades médi-cas defendem que a solução

para a falta de profissio-nais em regiões carentes é a criação de uma carreira federal, semelhante à dos magistrados, para médicos do Sistema Único de Saúde, além da estruturação dos locais de atendimento.

Os profissionais inscritos individualmente no progra-ma recebem bolsa formação no valor de R$ 10 mil para trabalhar na atenção básica de regiões carentes que não conseguem atrair médicos. Eles não têm vínculo em-pregatício com o Ministério

da Saúde, pois, segundo a pasta, participam de uma especialização na atenção básica, nos moldes de uma residência médica.

Já os cubanos, que são 5.378 dos 6.600 profissio-nais do programa, chegam ao Brasil por meio de um acordo entre os governos dos dois países, interme-diado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O governo brasileiro faz o pagamento à Opas e a organização repassa para Cuba, que fica com parte da verba.

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ACÃO

Os médicos cubanos do programa não têm vínculo empregatício com o Ministério da Saúde

ACORDOOs cubanos, que são 5.378 profissionais do programa, chegam ao Brasil por meio de um acordo entre os gover-nos dos dois países, in-termediado pela Orga-nização Pan-Americana da Saúde (Opas)

Desde o lançamento do programa as entidades questionam as condições de trabalho dos médicos

Condição de trabalho no Mais Médicos questionada

Tudo tranquilo no DF

O Distrito Fede-ral teve um fim de semana “tranquilo”, diz a Secretaria de Segurança Pública, mesmo após policiais militares terem reto-mado um protesto por melhores condições salariais.As manifes-tações começaram no fim de 2013.

Segundo a asses-soria de imprensa da secretaria, foram re-gistrados dois assas-sinatos até a tarde de ontem. No fim de se-mana passado, foram 12 -10 no domingo.

Após ordem judi-cial, os PMs encerra-ram a “operação tar-taruga”, que já durava dois meses. Mas os policiais mudaram de estratégia. De sexta para sábado, em di-versos batalhões, os policiais se recusa-ram a sair com os car-ros da corporação.

Eles alegam não ter o curso obriga-tório de direção de-fensiva para guiar carros de polícia, como a lei exige.

InformaçãoNota no site da Po-

lícia Militar, dizia que o governo tomou co-nhecimento da mobi-lização e lançou uma portaria reconhecen-do os cursos de for-mação de soldado, praça e de oficiais como “equivalentes” ao curso para con-dutores de veículos de emergência.

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B3MundoMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Maior nevasca em 20 anos deixa 500 feridos no JapãoOutras três pessoas morreram no último sábado. Tormenta causou cancelamento de 740 voos e mais de 3 mil acidentes

A mais forte nevasca dos últimos 20 anos atingiu no último sá-bado (8) Tóquio e ou-

tras áreas do Japão, causando três mortes e cerca de 500 feridos, segundo os relatórios meteorológicos e as informa-ções divulgadas pelos meios de comunicação social.

Mais de 740 voos foram cancelados depois de a agência de meteorologia ter emitido um aviso de forte tempestade para a capital e mais de 40 mil famílias fi-caram sem eletricidade. Pela primeira vez desde 1994, a neve ultrapassou os 20 centímetros em Tóquio.

Duas mulheres, de 88 e 90 anos, morreram quando se diri-giam para uma casa de repou-so em Ishikawa, região central do Japão, em um acidente de carro, que, segundo a polícia, foi provocado devido ao gelo acumulado na estrada.

Um homem também mor-reu em Nagano, quando um trem bateu contra o carro dele na passagem dos trilhos da ferrovia, depois de ter deslizado por causa da neve. Esse foi um 3,2 mil acidentes registrados em todo o país

pelas mesmas razões.De acordo com a emissora

pública NHK, pelo menos 494 pessoas já ficaram feridas em acidentes causados pela neve em todo o país.

MeteorologiaA agência meteorológica

estimavam que a queda de neve se prolongaria durante

a noite de sábado e a ma-nhã de ontem em Tóquio, emitindo um alerta de forte nevasca para a capital - o primeiro aviso para a cidade em 13 anos - apelando aos moradores para não sairem de casa, a não ser em caso de necessidade.

Além disso, a agência alertou para ventos fortes e ondas altas no leste do

Japão, para onde se dirige rapidamente uma frente de baixa pressão.

As companhias aéreas ja-ponesas já cancelaram no sábado 742 voos japoneses devido à nevasca, divulgou a NHK, prevendo mais can-celamentos para domingo. Os aeroportos das cidades ocidentais de Hiroshima e Kagawa estiveram tempora-riamente fechados para a re-moção de neve das pistas.

CaosAs televisões mostraram

ainda imagens de centenas de passageiros em fila no aeroporto de Haneda para o reembolso ou uma mudança de voos, com as placas das partidas indicando muitos cancelamentos.

Operadores ferroviários suspenderam tempora-riamente os serviços de Shinkansen, no oeste do Ja-pão, afetando mais de 100 mil passageiros, segundo no-ticiou a imprensa, e 43,8 mil habitações ficaram sem ele-tricidade em muitas áreas do Japão Central e Oriental.

Em Tóquio, várias universi-dades adiaram também o iní-cio dos exames de admissão para o novo ano letivo.

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A forte tormenta que atingiu o Japão no sábado causou o fechamento dos aeroportos no país

AGÊNCIA BRASIL

FATALIDADESAs três mortes foram provocadas por aciden-tes durante a nevasca, sendo duas mulheres idosas que bateram o carro e um homem cujo veículo foi atingido por um trem após deslizar na neve

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B4 Mundo MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Recomeça a retirada de sírios sitiados em HomsOntem 420 civis foram retirados da região, reduto dos opositores a Bashar al-Assad sitiado há mais de um ano e meio

A operação para eva-cuar e enviar ajuda humanitária aos civis sitiados na parte an-

tiga da cidade síria de Homs foi retomada ontem, apesar de a região ainda ser alvo de disparos e explosões.

Ao menos 420 civis foram retirados ontem da região, se-gundo o governador da provín-cia, Talal Barazi, citado pela televisão estatal.

A operação, que obedeceu a um acordo firmado sob prote-ção da ONU (Organização das Nações Unidas), deve continuar, afirmou Barazi.

O governador de Homs dis-se ainda que as autoridades estão prontas para oferecer “todo tipo de respaldo e ajuda’’ para evacuar essas pessoas da parte antiga e levar assistên-cia humanitária aos civis que desejarem permanecer. Várias organizações informaram que as forças do regime sírio ata-caram e bombardearam civis que esperavam ser evacuados em Homs, o que deixou mortos e feridos.

O OSDH (Observatório Sírio de Direitos Humanos), com sede em Londres, confirmou em co-municado o envio de alimentos e a evacuação de alguns civis e que houve disparos e explosões

na região. O órgão, no entanto, não pôde confirmar o número de vítimas nestes atentados.

No sábado (8), o Crescente Vermelho sírio informou que seus integrantes foram feridos por rebeldes em um ataque a veículos de transporte de ajuda às áreas sitiadas da cidade de Homs. Conforme a organização, o comboio foi atingido por mor-teiros e tiros que feriram um motorista. Os veículos trans-portavam suprimentos humani-tários. “Foram registrados tiros contra os caminhões de ajuda e equipe’’, declarou o Crescente Vermelho em sua conta no Twit-ter, sem acusar explicitamente nenhuma parte nem Exército nem rebeldes.

Regime e rebeldes trocaram acusações sobre a autoria dos disparos, que ainda violaram a trégua de três dias selada nos últimos dias com o intui-to de ajudar a população da cidade, sitiada há mais de um ano e meio.

Na sexta (7), 83 civis já ha-viam sido retirados do centro da cidade. Alguns deles tinham sinais de desnutrição, após viver sob um cerco por mais de um ano e meio, em um dos redu-tos do levante contra o ditador Bashar al-Assad, que começou em 2011. População civil em Homs está na linha de fogo entre rebeldes e o regime de Bashar al-Assad desde o início do levante em 2011

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Gripe matou 421 pessoas

A Secretaria de Saú-de do México informou que diferentes tipos de gripe já provocaram a morte de pelo menos 421 pessoas no país em 2014. A maior parte de-las, 390, faleceram após contrair o vírus Influenza A (H1N1).

Ao todo, os dados ofi-ciais apontam que 3.679 casos de gripe foram registrados este ano, sendo 3.114 da variante H1N1. Segundo os peri-tos, esse vírus, que pro-vocou uma pandemia em 2009, converteu-se em um vírus de estação.

O México foi o primeiro dos 35 países indepen-dentes das Américas afetado pelo vírus In-fluenza A (H1N1), que atingiu todo o continente a partir de março de 2009. Em 26 desses pa-íses foram registradas mortes em decorrência da gripe A.

Em um ano, desde o início da pandemia, o vírus H1N1 causou a morte de mais de 1,1 mil pessoas no México e de 3 mil nos Estados Unidos. No Brasil, a gri-pe A foi responsável pela morte de mais de 2 mil pessoas.

A secretaria de Saúde do México ressaltou que o vírus provoca quadros mais graves em adultos entre 35 a 55 anos que tenham alguma doença crônica, como obesidade e diabetes.

MÉXICO

Opositores ao governo voltam a se reunir em Kiev

Cerca de 70 mil manifestan-tes da oposição ao governo ucraniano voltaram a se reunir ontem na praça da Indepen-dência, em Kiev. Os protestos já duram 80 dias.

“Esperamos que o poder faça concessões e que os acordos com a oposição consigam resultados’’, dis-se Oleksander Zaverukha, um dos manifestantes, à AFP. “O poder não conhece o ambiente daqui. Estamos decididos a permanecer até o fim’’, acrescentou.

O presidente ucraniano Viktor Yanukovytch enfrenta pressões de diversos lados para resolver a crise política no país.

A mais explícita vem da Rússia, que lhe ofereceu uma ajuda financeira de US$ 15 bilhões (11 bilhões de euros) e um terço de redução do preço do gás russo depois que Yanukovytch rejeitou um acordo de associação com a União Europeia para se aproximar de Moscou.

Yanukovytch e seu colega

russo, Vladimir Putin, se reuni-ram na noite de sexta-feira (7) em Sochi, onde é realizada a Olimpíada de Inverno, embora nenhum aspecto da conversa tenha sido divulgado.

Ajuda condicionadaA expectativa de Rússia,

União Europeia e os Estados Unidos é de que Yanukovytch aponte um novo primeiro-mi-nistro para substituir Mykola Azarov, que renunciou ao car-go em 28 de janeiro.

A ajuda dessas partes à Ucrânia dependerá da eleição do novo chefe de governo.

A maior dificuldade de Ya-nukovytch é encontrar alguém que agrade tanto a União Europeia quanto a Rússia.

Os países ocidentais afir-mam que podem oferecer ajuda substancial a Kiev, mas também se mostram favo-ráveis a sanções contra o presidente ucraniano.

Os EUA apostam na ajuda através da aproximação da Ucrânia com o FMI (Fundo Monetário Internacional).

UCRÂNIA

Praça de Kiev foi o ponto de encontro dos manifestantes

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ÁFRICA DO SUL

Filho de Zuma provoca acidenteDuduzane, um dos filhos

do presidente sul-africano Jacob Zuma, está sendo investigado por homicídio culposo depois que seu es-portivo Porsche 911 bateu em uma minivan em Jo-hanesburgo, matando uma pessoa e deixando outras duas em estado grave.

A vítima fatal foi uma mulher de nacionalidade zimbabuana, de 30 anos de idade, chamada Phu-mzile Dube. Ela foi enter-rada no sábado (8) em sua cidade natal.

O acidente, segundo a im-prensa local, aconteceu no fim da noite do dia 1º de fevereiro, durante uma chu-va forte, mas só foi ligado a Duduzane no último fim de semana, um dia após seu pai ter convocado uma eleição geral para 7 de maio.

Se for determinado que Duduzane estava dirigindo de forma imprudente, o inci-dente será outro constran-gimento para Zuma, que

já está lutando contra um escândalo devido a obras de atualização da segurança de sua residência particu-lar, financiadas pelo gover-no no valor de 206 milhões de rands (cerca de 18,6 milhões de dólares).

O viúvo da vítima, Themba Dube, se queixou que os Zuma até agora não en-traram em contato com a família e reivindicou que se faça justiça. “(Duduza-ne) Zuma matou a minha mulher e quero justiça. Não

importa que seja o filho do presidente’’, disse, em entrevista ao jornal “The Sunday Times’’.

Sob chuvaSegundo o porta-voz

policial Wayne Minaar, os agentes não realizaram o exame de alcoolemia por-que Duduzane não apresen-tava sinais de embriaguez. “Estava escuro, e o acidente ocorreu sob uma forte chu-va’’, justificou o porta-voz.

Perguntado se o motoris-ta teria recebido um tra-tamento especial, Minaar se limitou a dizer que “o acidente é um assunto entre o Estado e um cidadão’’.

Casado seis vezes, Jacob Zuma tem vários filhos den-tro e fora de seus casamen-tos. A mãe de Duduzane Zuma, Kate Mantsho, se sui-cidou no ano 2000, após ter afirmado que o tempo em que esteve casada com o presidente foram “24 anos de inferno’’.

Jacob Zuma, presidente sul-africano: flho Duduzane é investigado por homicídio culposo

LIGAÇÃOO acidente aconteceu no fim da noite do dia 1º de fevereiro, durante uma chuva forte, mas só foi ligado a Duduza-ne neste fim de semana, um dia após seu pai ter convocado uma eleição geral para 7 de maio

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AÇÃO

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B5PlateiaMANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Grupo é mais uma atração nacional para agitar o sunset do Chiclete com Banana e Latino, no próximo fi m de semana

Manaus recebe o axé de Salvador com a Banda 5%

SERVIÇOCHICLETE COM BANANA E LATINO

Quando:

Onde:

Ingressos:

Pontos de Venda:

Informações:

Domingo, a partir das 17h

Diamond Convention Center – aveni-da do Turismo, Tarumã

Pista – R$ 50Camarote VIP (2º lote) – R$ 180 (2x no car-tão) com open bar até às 23h (Chopp Brahma, caipirinha, cai-piroska, água e refrigerante).

estande da Fábrica de Eventos (Ama-zonas Shopping – 2º piso), Asya Fashion (Sho-pping Cidade Leste), Óticas Veja e Bar Cho-pp Brahma (av. André Araújo – Aleixo).

3303-0100

Em preparação para a maratona carnavalesca de que a vai participar, a Banda 5% está contando as horas para o Carna-val 2014, quando serão algumas das principais atrações musicais Brasil a fora. Entre os carnavais em que o grupo irá tocar estão Minas Gerais, São Paulo, o da Bahia e outros do Nordeste. “Agora temos o Carnaval pela frente. To-caremos na quinta-feira no circuito Barra/Ondina em Salvador com o Bloco YES, um bloco superba-cana que ainda contará com Bob Sinclair e Cheiro de Amor. Na sexta tocare-mos no camarote do Nana, um dos melhores da folia baiana e depois partire-mos para shows em Minas, São Paulo e Nordeste, tudo isso durante os seis dias

de Carnaval”, conta. Depois do Carnaval ofi -

cial a banda ainda tem uma agenda intensa de micaretas por todo o país, a participação em grandes festivais e a realização de uma turnê pela Europa. A Banda 5% também tem programada para este ano a gravação de um DVD com os maiores sucessos do grupo. “Este ano será intenso e, tenho certeza de grandes realizações. Uma dessas realizações será o show em Manaus. O público pode esperar um show alto astral, compatí-vel com a energia de Ma-naus e com o calor humano que lhes é peculiar. Pre-paramos um show muito eclético e com certeza faremos uma grande fes-ta junto com o Chiclete e Latino”, promete.

Carnaval 2014 e outros shows

O sunset que a Fábri-ca de Eventos irá promover nesse domingo, na área

externa do Diamond Conven-tion Center, está recheado de grandes atrações. Além de Chiclete com Banana e Latino, o evento conta-rá ainda com o show dos baianos da Banda 5%. O gru-po composto pelos músicos Topera (voz e guitarra), Nau (baixo), Pedrinho (teclado), Shanon (bateria), Bruninho (percussão) e Márcio Brasil (percussão). Com exclusivi-dade, o vocalista da banda concedeu entrevista ao Jor-nal EM TEMPO e falou sobre diversos assuntos.

Com a pegada de axé music e reggae, a Banda 5% volta a Manaus depois de cin-co anos. “Estamos sentindo esse show como se fosse o nosso primeiro. Estamos muito felizes em voltar a essa cidade que gostamos muito”, diz Topera.

Amigos de longa data, os integrantes da banda já to-caram em muitos barzinhos de Salvador, mas foi por meio da participação em carna-vais fora de época por todo o país que eles começaram a galgar um novo status no cenário musical. Entre os ar-tistas com os quais a Banda 5% já dividiu o palco estão nomes como Ivete Sangalo, Thiaguinho, Zezé di Camargo e Luciano, Naldo, Asa de Águia, entre outros.

Agenda no exteriorDe acordo com vocalista,

os contatos com grandes ar-tistas foram fundamentais para a formação e desen-volvimento artístico e mu-sical da banda, tendo em vista que a troca de expe-riências permitiu shows no Brasil e no exterior. A Banda 5% tocou em festivais na Alemanha, na Holanda e no Brazilian Day, em Nova York

(EUA), em 2012. “Tocar fora do nosso país

para brasileiros que moram lá e sentem muita falta da nossa cultura é sensacional, tivemos a sensação de es-tar levando um abraço para cada um deles por meio da nossa música.Tocar para os ‘gringos’ e vê-los cantando, dançando e interagindo co-nosco é muito interessante também”, opina.

O vocalista acrescenta que outro porto importante nas turnês fora do país foi tocar para um grande público e ter contagiado e “segurado” a plateia do início ao fim da apresentação. “Ficamos muito surpresos com a acei-tação do público nessas tur-nês, principalmente em um show em Coburg(Alemanha). Lá o festival era dequatro dias e nós éramos a última atração do quarto dia da festa. Quando chegamos à cidade e vimos mais de 30 mil pessoas na praça esperando nossa apresentação e depois cantando e interagindo com a banda de forma calorosa, sentimos a melhor sensação do mundo”, recorda.

Novos projetosO segundo trabalho da Ban-

da 5%, o CD “Música & Par-ceria” é agora o principalfoco do grupo. Tendo em vista, ser um trabalho completamente autoral, o novo álbum tem um significado todo especial para os músicos. “Estamos agora 105% f o c a d o s

no nosso novo CD autoral. Escolhemos como base para esse trabalho o conceito de ‘música &parceria’, nome esse que virou o título do trabalho. Esse conceito par-tiu da ideia de convidarmos amigos que a música nos deu por essas estradas e palcos da vida. Assim ti-vemos participando desse CD artistas como Claudia Leitte, Sidney Magal, Gilme-lândia, Adelmo Casé, Rafa Chaves e a Confraria os e

que são referencias para nós”, diz Topera.

Bagagem musicalEm um momento de ama-

durecimento musical, a Ban-da 5% já tem mais de 600 shows realizados, três turnês internacionais na bagagem e dois CD’s gravados, mas ain-da assim não deixa de revisi-tar suas raízes culturais e que lhes serviram de inspiração. “Somos uma banda bastante eclética, tanto nos nossos shows, quanto nas nossas preferências musicais. So-

mos seis

músicos e todos contribuem com a produção das músicas e CD’s, por isso podemos citar que as influências vão de Roberto Carlos a Luiz Gonzaga, passando por Raul Seixas, Roupa Nova, Alcione e muitos outros. Mas, com certeza as maiores referên-cias são os artistas baianos, dos quais posso destacar Asa de Águia, Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Gilber-to Gil e Carlinhos Brown”, enumera.

Por falar em influências e admiração, os integrantes da Banda 5% dão destaque especial a outra atração do sunsetda Fábrica de Eventos e conterrâneos, a banda Chi-clete com Banana. Eles, que assim como todos os fãs, receberam com tristeza a informação de que Bell Mar-ques deixará os vocais da banda ao final do Carnaval de Salvador, dizem que es-tão preparando uma home-nagem ao Chiclete no show que farão em Manaus.

“Já dividimos o palco com o Chiclete com Banana algumas vezes e é sempre muito bom. Dessa vez será especial porque será um dos últimos shows des-se ciclo que se fecha na carreira da banda e do Bell Marques. Ambos seguirão suas carreiras separadamente e nós temos a certeza que serão muito felizes em seus novos projetos. Esta-mos preparando algo especial para o Chiclete, mas é surpre-sa!”, faz suspense Topera.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A Banda 5% já fez turnê com casa lotada em países estrangeiros

EXTERIORA Banda 5% tocou em festivais na Ale-manha, na Holanda e no Brazilian Day, em Nova York (EUA), em 2012, além de outros shows pela Europa, sempre com casa lotada

baiana e depois partire-mos para shows em Minas, São Paulo e Nordeste, tudo isso durante os seis dias

eclético e com certeza faremos uma grande fes-ta junto com o Chiclete e Latino”, promete.

para os músicos. “Estamos agora 105% f o c a d o s

eclética, tanto nos nossos shows, quanto nas nossas preferências musicais. So-

mos seis

sa!”, faz suspense Topera.

O grupo baiano fará a segunda apresentação em Manaus

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B6 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Canal [email protected]

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

TV TudoObjetivo únicoDeve se louvar os esforços

da direção da Bandeirantes em alinhar os trabalhos de todas as suas emissoras. O Artístico, justiça se faça, é o mais empenhado nisso.

Mas é necessário que todos pensem da mesma maneira. Ainda há, jogan-do contra, os que apenas se preocupam em manter os seus cargos ou gene-rosos salários.

Queixa maiorNa Band, como em todas

as outras emissoras, existe a cobrança de audiência, o que também deve se enten-der como algo decorrente e nada fora do normal.

Mas como os programas da Bandeirantes podem apresentar números mais interessantes, se a maio-ria deles se perde em meio a tantos e tão alongados intervalos comercias. Teles-pectador nenhum resiste.

Álbum de fi gurinha A partir de agora, o Brasil

só vai pensar e focar na Copa do Mundo do meio do ano. Nem poderia ser diferente. As mais diversas ações esta-rão dirigidas para a grande competição do futebol.

A Panini, trabalhando ao lado de outros importan-tes parceiros, vai produzir

e distribuir inicialmente 8,5 milhões de álbuns da Copa do Mundo da Fifa 2014. O primeiro teaser em vídeo da coleção já está sendo veicu-lado em diversos países.

Outro ladoEm relação à nota sobre

mudanças no “Vídeo Show”, a assessoria da Globo procu-rou a coluna para informar que nunca foi cogitada a ideia de resgatar o mode-lo antigo do programa. Diz ainda que Zeca Camargo continuará com o mesmo

tempo no ar. Esta é a posição da emissora.

Curiosamente, alguns pro-fi ssionais do programa es-tão com uma outra versão, a partir de uma reunião com o diretor Ricardo Waddington. Tempo ao tempo.

Voltou ao normalDepois daquele recente

entrevero, com direito a um show do diretor de jornalis-mo no meio da redação, vol-taram a entrar normalmente as matérias do Governo de São Paulo, assim como as entrevistas do Alckmin e se-cretários, no jornal da hora do almoço na Cultura.

É como se nada tivesse acontecido. Antes assim.

Falta de segurançaDepois do episódio ocor-

rido quinta-feira no Rio de Janeiro, quando o cine-grafi sta da Bandeirantes Santiago Andrade foi fe-rido na cabeça enquanto fi lmava ato contra aumen-to da passagem de ôni-bus, cresce um movimen-to para que as redações boicotem a cobertura dessas manifestações.

Há uma revolta muito grande devido à falta de segurança e desprepa-ro das autoridades e dos próprios manifestantes.

SobrevidaHouve uma mudança de

planos em relação à série “Tapas & Beijos” na progra-mação da Globo.

Em vez de ser, em 2014, a última temporada, agora se decidiu que ela deve con-tinuar mais um pouquinho, pelo menos durante algum período na grade do ano que vem. A equipe do programa já foi avisada a respeito.

Bate-rebate• Domingo próximo, com

o fim do horário de verão (relógios atrasados em uma hora), o futebol aos domin-gos passará a ser exibido às 16 horas.

• .. Em se tratando de Globo, já no dia seguinte, começará a inversão de horários na sua faixa da tarde...

•... Com a “Sessão da Tarde” entrando às 14h35, e o “Vale a Pena...”, às 16h25, seguido de “Malhação”.

• Portanto, apesar das mui-tas notícias em contrário, a sessão de filmes não sofrerá solução de continuidade.

Bandeirantes unifi cada

Foram abertos oficialmente na última semana os trabalhos de unificação do Grupo Ban-deirantes, com a confirmação de Humberto Candil como novo diretor de esportes da Band aberta e BandSports.

É o primeiro grande passo de todo um processo, que tem à frente Diego Guebel e Márcia Saad, além de estudos da empre-sa de consultoria McKinsey.

SXSX

Com passagens pelos musi-cais “Priscila Rainha do Deser-to” e “Thriller Live”, o garoto Pedro Henrique estreia amanhã em “Chiquititas”, no SBT.

Fará Thiago, um tipo bem encrenqueiro.

Tempo de mudanças no SBT. Medidas tomadas há al-gum tempo, e abençoadas pelo dono Silvio Santos, mas que só agora serão conhecidas.

Ainda neste começo de sema-na devem estourar as primeiras novidades.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

C’est fi ni

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B7MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014 Plateia

Sérgio [email protected]

@sergiopromoter

ALEX PAZZUELO/AGECOM

Governador Omar Aziz, deputada estadual Conceição Sampaio, pri-meira-dama do Estado, Nejmi Aziz, e o comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante Domingos Savio Almeida Nogueira, na Aleam na abertura dos trabalhos legislativos na Aleam

DIVULGAÇÃO

Boas lições da novela “Amor à Vida”: o amor é sublime. Imbatível. Vence e supera tudo. Inclusive a intolerância, a falta de diálogo e a estupidez. Fora com os homofóbicos e oportunistas. Os machões, fantasiados de sabidões e arrogantes, também quebraram a cara na novela. César ficou quase cego, paraplégico, falido e amargurado. Restou a ele o amor e a dedicação sinceros e profundos do filho Félix. O final foi grandioso e emocionante. Filho e pai juntos comovidos, de mãos dadas, corações abertos e felizes, com o sol e a brisa do mar nos rostos, saudando a sentença insubstituível do amor: “Pai eu te amo. Eu também te amo, meu filho”. (Vicente Limongi Netto)

GOVERNADOR OMAR AZIZ, na abertura dos trabalhos da Ale-am, fez um balanço dos últimos três anos de governo e as projeções para 2014, ano em que encerra o mandato para o qual foi eleito. Foi este o tom da mensagem governamental. “Tudo aquilo que foi possível ser feito, fi zemos, dentro do planejamento. Espero que a gente possa concluir, até o fi nal do mandato, centenas de obras que ainda temos e, o mais importante: sempre pensando nas pessoas. Nosso governo foi voltado para grandes obras, mas, principalmente, para melhorar a vida das pessoas”, avaliou o governador. Omar encerrou a mensagem agradecendo aos servidores públicos estaduais por terem ajudado em sua gestão, à família, à esposa Nejmi Aziz, que segundo ele, teve um papel importante na área social, e se emocionou ao citar a mãe, Delfi na Aziz, que ano passado teve complicações de saúde. Ao vice-governador José Melo, disse que era grato por tê-lo ajudado a governar. O nosso governo foi o mais bem avaliado do Brasil, afi rmou ao citar pesquisa recente do Ibope e Confederação Nacional da Indústria

Ao lado do governador Omar Aziz, a primei-ra-dama Nejmi Jomaa Aziz acompanhou a abertura dos trabalhos legislativos na Ale-am. Em seu discurso, o governador elogiou seu brilhante trabalho à frente do Fundo de Promoção Social

HERICK PEREIRA/AGECOM

Prefeito Arthur Virgílio Neto na sua chegada à Aleam, para aber-tura dos trabalhos legislativos

ARLESON SICSÚ/SEMCOM

PREFEITO ARTHUR VIRGÍLIO NETO abriu ofi cialmente, na quarta (5), o calendário letivo da rede municipal. A cerimônia foi realizada no parque do Mindu, com a presença de gestores, alunos e autoridades. Durante o evento, o prefeito fez a distribuição simbólica de novos kits escolares que serão utilizados pelos professores e alunos. Atualmente, 224.904 estudantes estão matriculados em 506 escolas municipais, aproximadamente, 11 mil a mais pelo mesmo período do ano passado

ARLESON SICSÚ/SEMCOM

Homenageados com a Medalha da Ordem do Mérito Judiciário do TJ/AM, o ministro vice-presidente do STF, Ricardo Lewandovscki, entre a juíza Lúcia Viana e Márcia Martins, no TJ/AM

Secretário estadual Chefe da Casa Civil, Raul Zaidan; secretário municipal de Governo, Márcio Noronha; Andrezza Souza; primei-ra-dama da cidade de Manaus, secretária Goreth Garcia Ribeiro; vice-presidente do TCE/AM, conselheiro Ari Moutinho, durante abertura dos trabalhos legislativos-2014, na Aleam

DIVULGAÇÃO

ARLESON SICSÚ/SEMCOM

Senadora Vanessa Grazziotin, cumprimenta o novo ministro da Casa Civil, Aloisio Mercadante, que subs-tituiu Gleisi Hoff mann

DIVULGAÇÃO

Senador Eduardo Braga acredita que até abril o Con-gresso votará e aprovará a PEC que prorroga a Zona Franca de Manaus. Desejo e decisão da presidente Dilma Rousseff

Prefeito Arthur Virgílio Neto; corregedor do TJ/AM, desembargador Yedo Simões; governador Omar Aziz; presidente da Aleam, deputado Josué Neto; vice-governador José Melo; primeira-dama do Estado Nejmi Aziz; deputado federal Carlos Souza, na abertura dos trabalhos legislativos da Aleam

Juíza Lú-cia Viana recebendo medalha e diploma da Ordem do Mérito Judiciário do TJ/AM, com o fi -lho Maurí-cio Ghi-dalevich e a nora Rayssa Almeida

DIVULGAÇÃO

Em seu primeiro pronunciamento neste ano, no plenário da Aleam, a depu-tada Conceição Sampaio, líder do PP na casa, reafirmou a posição partidária de combate à pedofilia em todo o país e assinou o requerimento de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para apurar novas denúncias.

Lições da novela

CPI

ARLESON SICSÚ/SEMCOM

Transparência

DIVULGAÇÃO

Dando continuidade à modernização do TCE/AM e ao processo natural de transparência da corte, o conselhei-ro-presidente, Josué Filho, vai disponibilizar à sociedade, no portal do TCE (www.tce.am.gov.br), os demonstrativos contábeis mensais dos órgãos da administração direta e indireta do governo do Estado e das prefeituras do interior do Amazonas.

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B8 Plateia MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Programação da TV

5h - Jornal Do Sbt 6h - Igreja Universal 7h - Jornal Do Sbt 8h Bom Dia & Cia10h05 - Waisser 10h55 - Programa A Voz Da Esperança 11h35 - Programa Agora 12h25 - Programa Livre 13h15 - As Visões Da Raven13h30 - Maria Do Bairro 14h30 - Por Ela....sou Eva15h - Cuidado Com O Anjo 15h45 - A Madrasta 16h30 - Eu A Patroa E As Crianças

SBT

A semana começa com as broncas de Ratinho no SBT

HoróscopoGREGÓRIO QUEIROZ

ÁRIES - 21/3 a 19/4 Um dia em que o cotidiano traz situações de tensão e pressão, exigindo desdobrar-se em movimentação. Entretanto, mantenha o equilíbrio, tanto físico quanto emocional.

TOURO - 20/4 a 20/5 Toda paixão lhe parece urgente, tudo lhe parece motivo de paixão Os sentimentos amorosos estão por demais exaltados e de uma urgência descabida.

GÊMEOS - 21/5 a 21/6 Você não quer ninguém se intrometendo em seus assuntos pessoais, mas não por isso invada o território alheio ou afas-te as pessoas Pode haver forte conflito com os familiares.

CÂNCER - 22/6 a 22/7 Não queira lutar contra as forças maiores, ou irá se sair mal. Diante dos contratempos que hoje se impõem sobre sua ordem de vida, procure se adaptar o melhor que puder.

LEÃO - 23/7 a 22/8 Os desafios podem lhe atrair, mas talvez não seja o dia de lhe fazerem bem. Os amigos tendem a prejudicar seus negócios. Mantenha estes assuntos bem apartados.

VIRGEM - 23/8 a 22/9 Você quer que sua vontade prevaleça, o que não é possível neste dia, ainda mais diante de autoridades. A sagacidade habilidosa pode ajudá-lo a contornar o pior do confronto.

LIBRA - 23/9 a 22/10 A ordem dos acontecimentos parece ir contra seus desejos e sua vontade pessoal. Tendência a reagir com violência a qualquer situação, pois todas lhe soarão desafiadoras.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11 Momento em que ocorrem conflitos entre os negócios e os amigos. Mantenha distância entre estes assuntos. Você se ressente por achar os outros mais fortes que você.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12 Um dia delicado para o casamento e as rela-ções familiares. É preciso cada um respeitar o espaço do outro. Todos tentam impor a vontade e podem acabar brigando feio.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1 A desorganização nas ações e a mudança de direção e de planos complica os afaze-res profissionais e de rotina. Seria melhor firmar uma direção antes de sair fazendo as coisas.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2 Momento de tensão na vida amorosa. Os desejos íntimos podem ser contrariados pela pessoa amada. Você não gosta desse tipo de situação e tende a reagir mal.

PEIXES - 19/2 a 20/3 Os conflitos e desafios deságuam no am-biente doméstico e de trabalho. Resolva com agilidade questões difíceis. Não aguarde os problemas estourarem, atue antes.

CruzadinhasCinema

REPRODUÇÃO

RECORD

GLOBO

6h30 - Record Kids 7h40 - Fala Brasil 9h15 - Hoje Em Dia 11h - Magazine 12h - Alô Amazonas 13h30 - Programa Da Tarde 16h20 - Cidade Alerta 17h55 - A Crítica Na Tv 18h40 - Jornal Da Record 19h30 - Todo Mundo Odeia O Chris21h35 - Csi Nova York 22h30 - Pecado Mortal 23h25 - Breaking Bad 0h15 - A Lei E O Crime 1h15 - Programação Iurd

Operação Sombra – Jack Ryan EUA. 14 anos. Um jovem oficial da Marinha converte-se em analista financeiro, e passa a trabalhar em Moscou. No trabalho, ele descobre um complô para desvalorizar a moeda americana. Assim, ele deve correr para salvar a economia de seu país contra os terroristas rus-sos. Dirigido por Kenneth Branagh e com Keira Knightley e Kevin Costner no elenco. Cinemark 1 – 19h (dub/diariamente), 13h50, 16h20, 21h40 (dub/diariamente); Cinépolis 4 – 15h, 20h (dub/diariamente), 17h30, 22h30 (leg/diariamente); Playarte 10 – 13h50, 16h, 18h10, 20h20 (dub/diariamente), 22h30 (dub/somente sexta-feira e sábado).

ESTREIA

Trapaça: EUA. 14 anos. O fi lme conta a história do vigarista Irving Ro-senfeld (Christian Bale) que, junto com sua sócia e amante Sydney Prosser (Amy Adams), são forçados a colaborar com Richie DiMaso (Bradley Cooper), um agente do FBI que infi ltra Rosenfeld no mundo da máfi a. Ao mesmo tempo, o trio também se envolve na política do país, através do candidato Carmine Polito (Jeremy Renner). Tudo parece ocorrer bem, até que a es-posa de Rosenfeld, Rosalyn (Jennifer Lawrence), decide aparecer e mudar as regras do jogo. Cinemark 8 – 11h20 (dub/somente sábado e domingo), 14h20, 17h20, 20h30 (dub/diariamente), 23h50 (dub/somente sexta-feira e sábado); Cinépolis 2 – 15h30, 18h40, 21h50 (leg/diariamente); Cinépolis 9 – 13h, 16h, 19h15, 22h15 (leg/diariamente).

Uma Aventura Lego. EUA. Livre. A aventura animada em 3D conta a história de Emmet, uma minifi gura Lego seguidora de regras e perfeitamente comum, que é erroneamente identifi cada como a pessoa mais extraordinária e a chave para salvar o mundo. Ele é recrutado para integrar uma sociedade de estranhos e seguir uma jornada épica para deter um tirano, uma viagem divertida para a qual Emmet vai totalmente despreparado. Cinemark 5 – 12h50, 15h20, 18h, 20h45 (3D/dub/diariamente), 23h15 (3D/dub/somente sexta-feira e sábado), Cinemark 6 – 11h30 (dub/somente sábado e domingo), 14h10, 16h40, 19h10 (dub/diariamente); Cinépolis 1 – 14h40, 17h20 (3D/dub/diariamente); Cinépolis 5 – 13h45, 16h10, 18h45, 21h15 (3D/dub/dia-riamente); Playarte 1 – 12h40, 14h50, 17h (3D/dub/diariamente); Playarte 6 – 13h40, 15h55, 18h10, 20h25 (dub/diariamente), 22h40 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Hércules: EUA. 14 anos. Desesperada para libertar seu povo do domínio de seu vingativo marido, a Rainha Alcmena (Roxanne McKee) reza para os deuses em busca de orientação. Zeus, o senhor do Olimpo, lhe dá um fi lho, Hercules (Kellan Lutz). Enquanto a verdadeira identidade do menino perma-nece secreta, o rei Anfi trião (Scott Adkins) demonstra o ressentimento pela ilegitimidade de Hercules protegendo sempre o fi lho mais velho, Ífi cles (Liam Garrigan). Hercules se apaixona pela Princesa Hebe (Gaia Weiss), mas o casal é subitamente separado quando o pai anuncia o casamento de Ífi cles com a princesa, num arranjo político. Tentando fugir com Hebe, Hercules é captu-rado pelos guardas do pai e enviado à guerra para morrer. Mas ele desafi a a morte, e na companhia do capitão Sotiris (Liam McIntyre) volta à Grécia para derrotar a tirania de Anfi trião, libertar seu povo, recuperar seu grande amor e ocupar o lugar de um dos maiores heróis da história. Cinemark 7 – 13h20, 15h50, 18h20, 21h (3D/dub/diariamente), 23h30 (3D/dub/somente sexta-feira e sábado); Cinépolis 6 – 14h45, 19h40 (dub/diariamente), 17h15, 22h (leg/diariamente); Playarte 9 – 13h15, 15h15, 17h15, 19h15, 21h15 (dub/diariamente), 23h15 (dub/somente sexta-feira e sábado).

3h55 - Telecurso Educação Básica - Profprf4h10 - Telecurso Profi ssionalizante - Adminis-tração4h25 - Telecurso Ensino Médio - História4h45 - Telecurso Ensino Fundamental - Geografi a5h - Globo Rural5h30 - Bom Dia Brasil6h30 - Bom Dia Amazônia7h30 - Bom Dia Brasil (Reapresentação)8h30 - Mais Você9h57 - Bem Estar10h40 - Encontro Com Fátima Bernardes12h - Amazonas Tv12h40 - Globo Esporte13h15 - Jornal Hoje13h45 - Vídeo Show14h30 - Caras & Bocas15h50 - Sessão Da Tarde16h46 - Globo Notícia16h50 - Malhação17h20 - Jóia Rara18h10 - Jornal Do Amazonas18h30 - Jornal Nacional19h08 - Além Do Horizonte20h - Em Família 21h10 - Big Brother Brasil 1421h35 - Tela Quente – De Pernas Pro Ar

Trem Noturno Para Lisboa: EUA. 14 anos. Playarte 3 – 21h (leg/diaria-mente), 23h15 (leg/somente sexta-feira e sábado).

Quarenta e Sete Ronins: EUA. 14 anos. Cinemark 4 – 18h40, 21h20 (3d/dub/diariamente); Cinépolis 7 – 13h30, 19h (dub/diariamente), 16h20, 21h45 (leg/diariamente); Playarte 8 – 12h50, 15h15, 17h40 (leg/diariamente), 23h25 (leg/somente sexta-feira e sábado).

A Menina Que Roubava Livros: EUA. 14 anos. Cinemark 2 – 14h, 19h30 (dub/diariamente); Cinépolis 3 – 16h20, 19h30 (leg/diariamente); Cinépolis 10 – 18h20 (dub/diariamente), 21h30 (leg/diariamente).

O Lobo de Wall Street: EUA. 16 anos. Cinépolis 1 – 20h35 (leg/diaria-mente); Playarte 8 – 20h (leg/diariamente).

O Herdeiro do Diabo: EUA. 12 anos. Cinemark 6 – 22h (dub/diariamente).

Frankstein – Entre Anjos e Demônios: EUA. 14 anos. Cinemark 3 – 12h30 (3D/dub/somente sábado e domingo), 17h30, 19h45, 22h10 (3D/dub/diariamente); Playarte 1 – 19h10, 21h10 (3D/dub/diariamen-te), 23h10 (3D/leg/diariamente), Playarte 2 – 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30 (leg/diariamente), 23h30 (leg/somente sexta-feira e sábado), Playarte 5 – 14h, 16h, 18h, 20h05 (dub/diariamente), 22h10 (dub/somente sexta-feira e sábado).

Ninfomaníaca: DIN. 18 anos. Cinépolis 3 – 22h35 (leg/diariamente).

CONTINUAÇÕES

Muita Calma Nessa Hora 2: BRA. 12 anos. Cinemark 2 – 11h40 (somente sábado e domingo), 17h10, 22h25 (dub/diariamente); Cinépolis 10 – 13h15, 15h35 (diariamente); Playarte 7 – 13h10, 15h05, 17h, 18h55, 20h50 (diariamente), 22h45 (somente sexta-feira e sábado).

Tarzan – A Evolução da Lenda: ALE. Livre. Cinemark 3 – 15h (3D/dub/diariamente); Cinemark 4 – 11h10 (3D/dub/somente sábado e domin-go), 13h40, 16h10 (3D/dub/diariamente); Playarte 3 – 13h, 15h, 17h, 19h (dub/diariamente).

Caminhando com Dinossauros – O Filme: EUA. Livre. Cinépolis 3 – 14h (dub/diariamente).

Frozen, Uma Aventura Congelante: EUA. Livre. Playarte 4 – 12h40, 14h50, 17h (dub/diariamente).

Até Que a Sorte Nos Separe 2: BRA. 10 anos. Playarte 4 – 19h10, 21h20 (diariamente), 23h25 (somente sexta-feira e sábado).

4h - Minúsculos4h10 - Power Rangers5h - Nosso Tempo5h30 - Primeiro Jornal6h - Dia Dia7h10 - Band Kids9h10 - Jogo Aberto10h30 Teleshow Festa Clube10h35 - Comunidade Alerta11h10 - Notícias De Agora11h25 - Exija Seus Direitos12h05 - Câmera 1312h50 - Na Mira Da Notícia12h55 - Cidade Urgente13h20 - Ação Na Tv14h - Sabe Ou Não Sabe14h50 - Os Simpsons15h50 - Brasil Urgente17h50 - Band Cidade 18h20 - Jornal Da Band 19h25 - Minuto Do Futebol - Boletim

BAND

23h50 - Jornal Da Globo0h20 - Programete Fórmula 10h22 - Sessão Brasil 1h47 - Corujão 3h27 - Festival De Desenhos

19h28 Show Da Fé 20h20 Band Folia 2014 - Boletim20h25 Zoo20h35 - Como Eu Conheci Sua Mãe21h05 - Os Simpsons22h - Quem Quer Casar Com Meu Filho?23h10 - O Mundo Segundo Os Brasileiros 0h10 - Sabe Ou Não Sabe - Reapresentação0h40 - Jornal Da Noite1h30 - Band Folia 2014 1h35 - Minuto Do Futebol 1h 40 Rosário1h55 - Minuto Do Futebol 2h - Igreja Universal

17h20 - Jornal Em Tempo 17h45 - Sbt Brasil 18h30 - Chiquititas 19h15 - Rebelde 20h - Seriado 21h - Programa Do Ratinho 22h - Maquina Da Fama - 23h - Jornal Do Sbt23h45 - Big Bang A Teoria0h15 - Mike & Molly0h30 - A Garota Do Blog2h - Big Bang3h30 - Igreja Universal

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[email protected], SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014 (92) 3090-1045

Saiba comodeclararIR deste ano

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Saiba como e quanto custa enviar dinheiro ao exterior Transferência entre contas, com IOF de 0,38%, é indicada a quem tem despesasfi xas, como com um fi lho estudante. Remessa sem conta no exterior tambémé alternativa, mas depois é necessário sacar o valor enviado em dinheiro vivo

[email protected], SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014 (92) 3090-1045

Desde dezembro, os pais da estudante Le-ticia Barcelos Picado, 22, que moram no Rio

de Janeiro, fazem cálculos para ver qual a melhor opção para mandar dinheiro à fi lha em Berlim, na Alemanha.

Leticia costumava sacar do cartão pré-pago, mas, com o aumento do IOF (Imposto so-bre Operações Financeiras) de 0,38% para 6,38% para gastos no exterior na modalidade no fi m do ano passado, a alter-nativa fi cou cara.

Para consultores ouvidos pela Folha, as opções mais vantajosas hoje para mandar regularmente quantias para outro país – seja para man-ter um fi lho estudando, para

investir ou para arcar com despesas de um imóvel, por exemplo – são a transferência entre contas e a remessa sem conta no exterior.

Em ambas as modalidades, o imposto é baixo, de 0,38% – o mesmo para uso do di-nheiro em espécie. Na trans-ferência, porém, é preciso avaliar os custos de manu-tenção da conta no exterior, que variam conforme a ins-tituição, mas podem superar US$ 1.000 por ano.

Considerando só as despe-sas para envio do dinheiro, simulações com preços do dólar da última quarta-feira mostram que a transferência só não era mais barata que o dinheiro em espécie levado pelo viajante (veja quadro).

Há ainda a alternativa do vale postal dos Correios, isento

de IOF, que permite enviar até R$ 10 mil por CPF por dia para 33 países. A opção, porém, exige sacar o dinheiro de uma vez e só nos Correios, que não têm convênio com países muito procurados por brasileiros, como os EUA.

Na transferência entre con-tas, os recursos podem ser enviados tanto para uma con-ta-corrente do mesmo titular quanto para contas de tercei-ros. Não há limites para a tran-sação, mas é preciso declarar o objetivo do dinheiro.

Sem contaNa remessa sem conta-cor-

rente também é preciso infor-mar a fi nalidade dos recursos. A diferença é que, para sa-car o dinheiro, o destinatário precisa ir com o passaporte a um local de atendimento

informado pela instituição procurada no Brasil.

“Se a pessoa for menor de idade, algumas instituições exigirão que ela seja acom-panhada por um adulto. Há ainda o risco de assalto, pois o dinheiro é resgatado em espécie e de uma vez só”, diz Alexandre Fialho, diretor da casa de câmbio Cotação.

Seja na transferência entre contas, na remessa ou no vale postal dos Correios, a cotação da moeda estrangeira é fi xa-da no momento da compra. Para fazer tanto a transfe-rência quanto a remessa, é preciso procurar um banco. Dos cinco maiores do Brasil, três informaram oferecer as duas modalidades: Banco do Brasil, Itaú e Santander. Duas instituições não responderam: Caixa e Bradesco.

DANIELLE BRANT DE SÃO PAULO

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C2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Procura por item caiu com imposto igual ao do cartão de crédito, de 6,38%. Busca por dólar em espécie cresceu e falta moeda em casas de câmbio da periferia

Por custo, corretora querfi m de cheque de viagem

Pouco mais de um mês depois da elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)

de 0,38% para 6,38% para gas-tos no exterior também em cheques de viagem – os “traveler checks” –, a Folha apurou que pelo menos uma grande casa de câmbio do Brasil estuda retirar a modalidade do portfólio.

De acordo com a empresa, que não quis ser mencionada por ainda não ter defi nido como será feita a extinção do produ-

to – se gradativamente ou de uma só vez –, o fi m do cheque de viagem é iminente por falta de procura. Segundo profi ssio-nais do mercado, a busca por essa modalidade para levar dinheiro para o exterior, que já era baixa mesmo antes do aumento do imposto, diminuiu ainda mais com a elevação do custo, que agora empata com o do cartão de crédito.

Entre as desvantagens do cheque de viagem estão o fato de ele não ser aceito por muitos estabelecimentos comerciais no exterior e de, algumas ve-zes, ser aplicado um desconto no valor para que seja aceito

como forma de pagamento.

Dinheiro vivoPor outro lado, após as

mudanças no IOF, cresceu a procura de brasileiros por di-nheiro em espécie em casas de câmbio do país e, em algumas delas – na periferia de grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, ou em outros mu-nicípios, como Londrina (PR) e Salvador –, começa a faltar moeda, principalmente dóla-res, para atender a demanda.

De acordo com Luiz Ramos, diretor comercial da corretora Fitta Turismo, diante da falta de dólares em espécie, mui-

tos acabam comprando moeda sem registro em corretoras que vendem de maneira irregular. “Nem todo o mercado estava preparado para lidar com o au-mento da demanda por papel-moeda. Muitas lojas fi caram desabastecidas e o consumidor não está preparado para saber se está comprando legalmente ou ilegalmente a moeda”, diz.

Consultores recomendam a opção de levar dinheiro em es-pécie a quem vai passar um período não muito longo no exterior, como em viagens de férias ou a trabalho, e para despesas pequenas, como táxi e gorjetas em restaurantes.

DANIELLE BRANTDE SÃO PAULO

Alta de 0,38% apra 6,38% do IOF sobre gastos no exterior leva empresas de cãmbio brasileiras a pensarem em retirar serviço

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C3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Analista precisa ter ‘peleem jogo’, sugere escritorNassim Taleb defende que profi ssionais de fi nanças que fazem projeções sejam prejudicados se estiverem errados

Profi ssionais de fi nan-ças só deveriam fazer projeções que orientem investidores se estives-

sem com sua própria “pele em jogo” (“skin in the game”) em caso de perda.

Para o escritor Nassim Taleb, isso aumentaria a cautela e amortizaria as consequências negativas do que ele chama de “cisne negro”, em referên-cia a eventos inesperados de grande impacto.

Taleb – que participou de um evento do Credit Suisse em São Paulo na semana passada – ganhou fama principalmen-te após a publicação de seu bestseller “A Lógica do Cisne Negro” e é considerado um dos especialistas que previram a crise de 2008.

Folha - Qual é a conse-quência de projeções que não indicam o risco de estarem erradas?

Nassim Taleb - O problema é que as pessoas dão números para outros que tomam deci-sões baseadas nesses números. As projeções não são neutras. Então, o que devemos fazer? Há duas coisas importantes.

A primeira, bastante prática, é: nunca dê uma projeção a menos que você ofereça uma margem de erro.

O número de ataques cardía-cos no Brasil no próximo mês é fácil de prever com uma baixa margem de erro.

Mas a margem de erro do que

vai acontecer com o mercado de ações ou a economia no próximo ano é enorme.

A outra coisa é que o impor-tante não é com que frequência você está certo ou errado, mas quanto prejuízo causa quando está errado.

Um investidor deve olhar o histórico de acertos e erros dos gestores?

Mesmo o histórico não é sufi ciente, porque eles podem estar certos a maior parte do tempo, mas, quando errarem, vão errar feio.

Portanto, a ideia é olhar o desempenho do portfólio de um gestor. Isso te dará uma ideia de quanto você pode ganhar investindo com ele.

Em finanças, nunca, nunca, nunca ouça uma projeção. Olhe o que a pessoa tem em seu portfólio.

Além disso, o que eu chamo de “pele em jogo” [skin in the game] é que não seja permitido que eu preveja nada a menos que eu seja prejudicado caso esteja errado. Isso soluciona muitos problemas.

“A Lógica do Cisne Ne-gro” foi um sucesso. Como suas ideias têm infl uencia-do as pessoas?

Os burocratas e os acadê-micos me odeiam porque sou agressivo com eles. Digo que suas técnicas não funcionam. As pessoas normalmente não sa-bem que eu sou um matemático porque houve uma campanha contra mim. Por isso fi z uma versão matemática do livro e

estou começando a ganhar al-guma infl uência na academia.

A administração Obama não queria me convidar para as discussões da comissão sobre a crise de 2008. Por fi m, alguém os forçou a me convidar. Eu fui lá. Falei por seis horas. Saí de lá e nem uma única palavra do que disse entrou no documento fi nal.

Os burocratas não gostam da minha crítica de que é pre-ciso ter um mundo robusto o sufi ciente em que seja possível prever erros.

Já os administradores de fun-dos gostam da ideia do “cisne negro” porque confi rma a intui-ção deles. Meu novo livro tem uma receita muito clara sobre como identifi car um risco.

Qual é essa receita? A primeira coisa é entender

em que domínios os “cisnes negros” podem ocorrer. A se-gunda coisa é ter certeza de que você não tenha uma grande exposição a eles.

Se você está em um avião indo de São Paulo para Nova York e o piloto te diz “não temos um bom mapa de Nova York, então vamos usar um de Manágua”, o que você faz? Sai do avião. Em fi nanças, as pessoas te dizem: não, fi que.

Na economia eles fazem isso quando não é o dinheiro deles. Quando as pessoas têm seu pró-prio dinheiro aplicado, elas são racionais. Quando não é o di-nheiro próprio delas, inventam razões para usar técnicas.

Como isso pode mudar?

Para corrigir o risco do “cisne negro”, você não precisa de mais livros, mais palestras. A melhor forma é fazer as pes-soas entenderem a noção de “pele em jogo”, em que quem comete o erro também está exposto a ele.

Se eu tenho um fundo de hedge e metade do meu di-nheiro está nele, essa é a melhor regra de investimento, porque, se eu errar, também perco uma boa porcentagem do meu dinheiro.

Pelo que me disseram, se um banco vai à falência no Brasil, o presidente do banco responde com seu patrimônio. Então, o que é necessário é isso, é mais “pele em jogo”.

Os governos também fa-zem projeções econômicas e nem sempre estão certos.

O problema é que os buro-cratas nunca saem feridos. Os governos deveriam publicar sua taxa de erro e acerto passada com suas projeções.

Quando o governo publica as projeções no orçamento, nunca diz o histórico das pro-jeções anteriores.

Se você visse essas projeções passadas, choraria. Ao não ser honesto sobre isso, o governo torna as pessoas mais dispos-tas a tomar risco. Pode haver um grupo de pessoas que saem machucadas por esses erros.

Dessa forma, assim como podemos forçar um médico a produzir seu histórico de erros e acertos, também de-veríamos forçar os burocratas a publicarem o seu.

ÉRICA FRAGA DE SÃO PAULO

Escritor Nassim Taleb, um dos que previram a crise de 2008

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Nassim Taleb é um dos analistas que previu a crise fi nanceira de 2008, que deu

seus primeiros sinais na Bolsa de Nova Iorque

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C4 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Veja como declarar o IRRendimentos tributáveis acima de R$ 25.661,70 devem ser informados. Prazo inicial de entrega será adiado devido aoCarnaval, mas data fi nal continuará sendo 30 de abril. Os primeiros a fazerem declarem fi cam no início da fi la da restituição

Dentro de três se-manas, cerca de 27 milhões de contri-buintes começarão

a entregar à Receita Federal as declarações do Imposto de Renda deste ano sobre os ren-dimentos obtidos em 2013.

A Receita Federal vai di-vulgar, nos próximos dias, as principais regras para a entre-ga das declarações. Algumas dessas regras, especialmente as que se referem a valores, já são conhecidas, como a tabela para calcular o imposto e as deduções (dependentes, educação etc.).

Conforme a Folha antecipou

no sábado, neste ano o início de entrega das declarações será adiado em quatro ou cinco dias, devido ao Carna-val. A Receita defi nirá se a entrega começará no dia 5 ou 6 de março.

Mesmo com o adiamento, o prazo fi nal de entrega não será alterado: continuará sendo às 23h59min59s do dia 30 de

abril – neste ano, uma quar-ta-feira, véspera de um fi m de semana prolongado pelo feriado do dia 1º de maio,

Dia do Trabalho. Com a mudança, os contri-

buintes terão 56 ou 57 dias para entregar as declarações, ante os tradicionais 61 dias.

A Folha adianta as principais

regras para a entrega do IR deste ano. Terão de entregar a declaração os contribuintes que tiveram, em 2013, ren-dimentos tributáveis (salário, aposentadoria, aluguel etc.) acima de R$ 25.661,70.

Esse é o valor que obriga alguém a declarar. O valor da renda anual isenta, porém, é menor: R$ 20.529,36. Isso

quer dizer que quem ganhou até R$ 25.661,70 não estaria obrigado a declarar. Mas esse contribuinte pode ter tido IR retido na fonte. Assim, embora não obrigado, ele terá de de-clarar para receber de volta o que pagou a mais.

Também já estão defi nidos os valores das deduções per-mitidas pela Receita.

MARCOS CÉZARICOLABORAÇÃO PARA A FOLHA

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C5MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Agricultores buscam meiosalternativos para vendasProdutores trazem clientes de fora, montam sites e criam as próprias lojas. Fazendas querem baixar custos com intermediários

Para valorizar a produ-ção, aumentar o lu-cro e chegar a novos mercados, produtores

e empresas agrícolas estão buscando novas formas de distribuir seus produtos.

Entre as opções, estão a criação de lojas próprias, venda direta para o cliente fi nal ou pela internet.

Com isso, diminuem-se cus-tos com intermediários, como supermercados ou traders (exportadores).

A empresa Carmo Coff ees, de Carmo de Minas (MG), ex-porta sua produção de cafés especiais para Ásia, Europa e América do Norte desde 2007, conta o sócio Luiz Paulo Pereira Filho, 33.

A empresa tem um projeto com outras 75 fazendas me-nores para que todas tenham contato direto com clientes estrangeiros.

Hoje, a Carmo Coff ees traz compradores de fora para que experimentem cafés e conhe-çam as fazendas em que são produzidos. Como remunera-ção, fi ca com uma comissão por parte das vendas.

A diferença, de acordo com Pereira Filho, é que produtores menores vendem em pequenas quantidades, sem perder sua rastreabilidade (possibilida-de de verifi car a origem dos grãos), algo valorizado nesse segmento. “Se temos uma saca

especial, tentamos tratá-la como algo único, sem misturar com nenhuma outra”.

TurismoJá a Vinhos & Vinhos, de

Bento Gonçalves (RS), vende bebidas produzidas no Brasil por pequenas vinícolas por meio da internet.

Ronaldo Zorzi, 42, da vinícola Peculiare, idealizou o site. Ele conta que viu a oportunidade de usar a web como forma de aumentar o alcance dos vinhos da região. “Há vinhos de excelente qualidade de vi-nícolas pequenas conhecidos

regionalmente, mas esses pro-dutos só chegam aos clientes do Rio de Janeiro e de São Paulo que fazem enoturismo”.

Outro mercado em que ca-nais alternativos podem ser úteis aos produtores é o de orgânicos.

A Korin, conhecida princi-palmente pelos frangos que cria sem antibióticos, decidiu usar o sistema de franquias

como opção para distribuir mais produtos, conta Edson Shiguemoto, 53, diretor-co-mercial da empresa. “O varejo é bom para dar visibilidade, mas não tem um trabalho tão focado como faremos para nossos produtos”.

Shiguemoto diz que entre os produtos que a empresa não consegue vender em super-mercados estão miúdos (como fígado e pés de frango) ou itens com muitos concorrentes, como arroz orgânico.

Além disso, ele afi rma que, com as lojas da marca, será possível ter um preço menor do que nos mercados, já que a margem de lucro dos produtos não será dividida com esses estabelecimentos.

Outra experiência feita em São Paulo é realizada pela Sementes de Paz, que vende orgânicos pela internet e, com isso, diminui um intermediário entre o produtor e o consumi-dor fi nal, diz Márcio Tambelli, 27, um dos responsáveis pela empresa. “Em redes varejistas, existe uma pessoa que compra do produtor, depois negocia com o supermercado, que de-pois venderá o produto”.

Na página Mais Orgânicos, loja virtual da empresa, é pos-sível saber de qual produtor vem cada item. A empresa quer indicar, no site, como é a divisão do dinheiro entre a Sementes de Paz e os produto-res. A intenção é disponibilizar as informações ainda neste ano, conta Tambelli.

FILIPE OLIVEIRA DE SÃO PAULO

MEIOSEntre as opções, es-tão a criação de lojas próprias, venda direta para o cliente fi nal ou pela internet. Com isso, diminuem-se custos com intermediários, como supermercados ou traders (exportadores).

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Competições, turismo es-pecializado e feiras são as principais vitrines para que o café e o vinho de pequenos produtores conquistem clien-tes daqui e de fora.

Andreia Milan, diretora de promoção do Ibravin (Insti-tuto Brasileiro do Vinho), diz que a visita dos turistas a re-giões produtoras é uma opor-tunidade para fi delização de clientes, seja para continuar vendendo pelo telefone ou pela internet no futuro.

Para apresentar os vinhos nacionais, o Ibravin também organiza o Circuito Brasilei-ro de Degustação, que passa anualmente por seis capitais, levando itens de 30 vinícolas brasileiras. Também mantém, desde 2004, convênio com a Apex (Agência de Promoção de Exportações) para o pro-jeto Wines of Brazil, pelo qual 40 produtores podem mostrar seus vinhos em 20 países.

Pelo projeto, eles partici-pam em média de 50 eventos

por ano, levando vinhos de empresas que já exportam e missões empresariais com interessados em conhecer o mercado internacional.

Javier Faus Neto, presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais conta que as competições de cafés são im-portantes para incentivar as exportações . “Em fases inter-nacionais, temos comprado-res para participar. Assim se faz um barulho e colocamos no holofote essas fazendas”.

Exportar pede reconhecimento

Luiz Paulo Pe-reira Filho traz

compradores estrangeiros

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Edson Shiguemoto, da Korin, que produz

frangos orgânicos, pretende lançar fran-quias para distribuir

seus produtos

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C6 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Gestores de recursos e investidores não falam a mesma língua

Marcia DessenFinanças pessoais

Nesta semana, trago mais alguns trechos colhidos de re-latórios enviados por gestores profi ssionais aos cotistas de fundos de investimento em uma tentativa de prestar contas da política que norteia as aplicações do patrimônio do fundo.

Ainda há um grande distan-ciamento entre a linguagem dos gestores profi ssionais e a que o investidor, mesmo o mais quali-fi cado, compreende.

“Trabalhamos para obter gera-ção de alfa buscando múltiplas fontes de valor, tais como: ganhos de capital com gestão ativa, es-colha de indexador, exploração de oportunidades de arbitragem das falhas de informação de merca-do”. Ou “adotamos a recomenda-ção ‘overweight’ em relação aos títulos indexados à infl ação”.

Gestão ativa e passivaTodos os fundos de investi-

mento distribuídos no mercado têm um objetivo de investimento – aonde querem chegar – e uma política de investimento – como o gestor pretende chegar lá.

Alguns fundos têm um objetivo claramente defi nido, o de acom-panhar a variação de determina-do indicador de mercado.

Os fundos de renda fi xa DI, por exemplo, devem necessaria-mente acompanhar a fl utuação da taxa de juros de mercado. Os fundos cambiais devem entre-gar ao cotista um desempenho equivalente à variação cambial da moeda estrangeira. A carteira de um fundo de ações índice deve

ser uma cópia da carteira teórica desse índice.

Todos os fundos citados são exemplos de gestão passiva, na qual o gestor se limita a mon-tar uma carteira com a maior aderência possível ao índice de referência (“benchmark”), sendo impedido de executar outra estra-tégia que julgue mais adequada no momento.

Os fundos de gestão ativa são menos previsíveis, mais ar-riscados, já que não pretendem meramente acompanhar um in-dicador fi nanceiro.

Eles têm o desafi o de supe-rar esse parâmetro e, para isso, assumem mais risco, de acordo com as expectativas do gestor

em relação aos diversos merca-dos, em busca de melhor retorno. Sempre obedecendo ao mandato outorgado pelo investidor, defi ni-do em seu regulamento.

‘Overweight’Suponha que a política de inves-

timento de um fundo de gestão ativa limite em 10% do patri-mônio a exposição em índices de infl ação.

Com base em boa expectativa de retorno, o gestor recomenda uma posição acima do limite es-tabelecido, ou seja, fi car “overwei-ght” em infl ação.

Essa linguagem também é mui-to utilizada em investimentos no mercado de ações.

Suponha um fundo de ações que busca acompanhar deter-minado índice de mercado cuja carteira teórica detém 5% em papéis do setor de energia. Se o gestor compra 7% da carteira em ações de empresas desse se-tor, a carteira está “overweight” em energia.

AlfaPara valorizar seu desempenho

e demonstrar o valor agregado por sua competência, os gestores costumam dizer que estão “ge-rando alfa”. A letra grega indica uma rentabilidade superior ao parâmetro de mercado, com a mesma quantidade de risco.

Para exemplifi car uma situa-

ção de “alfa”, suponha que o desempenho de uma carteira foi de 6% em um período em que o Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) subiu 4%.

Se o risco das duas carteiras for equivalente, o gestor entregou alfa de dois pontos percentuais. Em outras palavras, 4% da va-lorização foi proporcionada pelo mercado e 2% dela foi adicionada pela escolha seletiva e competen-te do gestor.

ArbitragemEm um mercado efi ciente, o

preço de uma mercadoria, soma-do os custos de transação, deve ser o mesmo em qualquer lugar do mundo.

Utilizando a cotação do dólar como exemplo, se a moeda estiver cotada a R$ 2,00 em São Paulo e R$ 2,50 no Rio de Janeiro, seria possível comprar dólares em São Paulo e viajar para o Rio de Janeiro para vendê-los por R$ 2,50. O lucro fácil de R$ 0,50 por dólar seria sufi ciente para pagar o custo da viagem e deixar um bom ganho de capital para o investidor.

Evidentemente que outros in-vestidores serão atraídos pela oportunidade e a pressão de compra em São Paulo fará o preço subir.

A pressão de venda dos dó-lares no Rio de Janeiro deve pressionar o preço para baixo. O movimento de ambos os lados força o mercado a encontrar um ponto de equilíbrio que anula a possibilidade de comprar barato em São Paulo e vender caro no Rio de Janeiro.

Essa é a estratégia de ar-bitragem utilizada por alguns fundos que tentam se benefi ciar da oportunidade breve oferecida por uma momentânea inefi ciên-cia do mercado.

Antes de investir em modali-dades mais sofi sticadas de in-vestimento, procure saber mais a respeito das estratégias e dos riscos envolvidos. E não hesite em buscar esclarecimentos junto ao administrador e gestor dos fundos no qual investe.

Afi nal, eles são remunerados por você – mediante pagamento da taxa de administração – para prestar o serviço de investir o seu dinheiro, por sua conta e risco.

Líder do simulador da Bolsa acumula ganho de 49,2%

O participante José Raimun-do Pereira, com valorização de 49,2% em sua carteira de ações, lidera pela segunda se-mana seguida o ranking 2014 do Folhainvest, simulador do mercado de ações feito pela Folha em parceria com a BM&FBovespa.

Em segundo lugar, está Fe-lipe de Oliveira Gualdi, com 42,2% de ganho. José de Paula vem a seguir, com 33,3%. Em quarto está Patrício Souza, com 30,0%. A lista dos cinco primeiros termina com Michel-le Szuecs, com 28,2%.

Michelle Szuecs é a primeira colocada entre as mulheres. Já José Raimundo Pereira lidera o ranking universitário e aparece na ponta na região Nordeste, no recorte por regiões. No Sudeste, Felipe de Oliveira Gualdi é o

líder. José Alencar, com 9,3%, aparece no topo no Norte. E Ailson Souza, com 26,9%, no Centro-Oeste. Por fi m, Angelo Siewerdt é o primeiro colocado no Sul, com ganho de 28,1%.

Os interessados em partici-par podem se inscrever gratui-tamente no site do simulador (www.folhainvest.com.br).

O ranking para a premia-ção do ano começa a ser computado no momento da inscrição. O mensal passou a ser contabilizado na segunda-feira passada.

A premiação mudou em 2014: contempla cursos sobre investimentos, acesso a banco de dados de cotações e iPads, mas pode haver substituição desses itens por outros produ-tos equivalentes ou com valor fi nanceiro similar.

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C7MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

Bússola Mande sua pergunta para coluna [email protected]/@folha_mercado

Eu invisto em...Gaby Amarantos,cantora

Indicadores Econômicos

Invisto na minha empresa e em imóveis, de prefe-rência comprados na planta. Assim meu dinheiro não fica parado e ren-de com segurança

ANÁLISE

Contrato protege quem tem despesa programada em dólar; veja cálculos

‘Dólar Mini’ é opção contra instabilidade cambial

Para os brasileiros com des-pesa programada em moeda estrangeira, que precisam se proteger contra a variação do câmbio, a alternativa aparen-temente mais fácil é buscar algum fundo cambial.

A escolha não é ruim, mas é preciso considerar que, pelo serviço, paga-se uma taxa de administração que pode tor-nar a estratégia cara.

Uma alternativa ainda pou-co conhecida é o minicontrato cambial – no caso da opção para dólar, também chamado de “Dólar Mini”.

O termo “mini” faz referên-cia ao tamanho do contrato negociado, que equivale a 10% do contrato padrão da BM&FBovespa – no caso do dólar, de US$ 50 mil. O mini negocia lotes de US$ 5.000.

A modalidade consiste em acordos de compra ou venda de dólar em prazos futuros com preços fi xados. O investidor escolhe o prazo que deseja e realiza a operação de acordo com suas necessidades. A ideia é que, entre o dia da compra e o de vencimento, ele tenha um fl uxo fi nanceiro que compense

as variações cambiais. Suponha que um investidor

compre um lote de minicon-trato, ou seja, US$ 5.000.

Se o dólar subir de R$ 2,40 para R$ 2,50 no tempo, o rendimento obtido é de 10 centavos multiplicados pelas 5.000 unidades adquiridas: ou seja, R$ 500. Já se o dólar cair de R$ 2,40 para R$ 2,30, são perdidos R$ 500.

Os contratos permitem pro-teger o capital das variações do dólar. É possível acom-panhar os investimentos por meio de plataformas eletrô-nicas pessoais de negociação oferecidas por praticamente todas as corretoras. Os cus-tos operacionais costumam ser menores que as taxas de administração de fundos.

Essa é uma boa alternativa para quem está preocupado com a alta do dólar por causa de viagens longas ao exterior, intercâmbio e moradia fora do país, por exemplo.

Fale com o SamyE-mail:[email protected] Twitter: @samydana Facebook: facebook.com/Caro-Dinheiro

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

Qual a melhor aplicação para que eu me aposente este ano mantendo uma renda bruta mensal de R$ 13.000?

RESPOSTA DO EDUCADOR FINANCEIRO MAURO CALIL - Na sua pergunta completa, você diz que tem 59 anos de idade, 35 anos completos de contribuição pelo teto para o INSS (Previdência Social), possui R$ 8.800 em renda mensal com imóveis e aplicações fi nanceiras de R$ 1,1 milhão.

O valor máximo da aposenta-doria pelo INSS é de R$ 4.396 por mês, mas, para sermos conser-vadores nos cálculos, digamos que você receberá só o mínimo pago pelo governo, de R$ 724.

Somados a esse valor seus R$ 8.800 de renda por mês, você teria R$ 9.524 mensais, faltando R$ 3.476 para os R$ 13 mil por mês. E seu patrimônio líquido in-vestido de maneira conservadora precisaria render 0,316% ao mês para gerar o complemento.

Com o CDI (taxa média do empréstimo entre bancos) em torno de 10% ao ano, ou 0,8% ao mês, você terá muitas aplica-

J. L. A., DE SÃO PAULO (SP)

ZANONE FRAISSAT/FOLHAPRESS

ções fi nanceiras conservadoras, prefi xadas ou não, que poderão não só atingir como superar sua meta, como LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) ou Tesouro Direto.

Diante disso, você não deverá encontrar difi culdades em alcan-

çar seu objetivo. Sugiro, portanto, que busque

uma meta superior aos R$ 13 mil mensais e reaplique o rendimento obtido com seus investimentos. Assim você conseguirá não ape-nas sustentabilidade nas suas aplicações mas também cresci-mento do patrimônio.

RESPOSTA - Você mencio-na, em sua pergunta comple-ta, que seu plano é atrelado ao IPCA (índice oficial de inflação do país).

Em tempos como o atual, de alta da taxa de juros, os títulos prefi xados – cuja taxa de remuneração é defi nida no momento da compra – perdem valor de mercado e isso se re-fl ete negativamente no valor

das cotas do fundo que aplica neles. Mas mesmo um fundo nesse perfi l pode se recuperar, se a taxa básica de juros (a Selic) começar a cair.

Antes de mudar, informe-se sobre os títulos que compõem seu plano. Se forem prefi -xados, considere que uma recuperação não deve ser imediata, pois a perspectiva atual para a Selic é de mais aumento no ano.

Saio de um plano de previdência que teve perdas?L. A. N., DE RIO DE JANEIRO (RJ)

QUEM GANHA E QUEM PERDE COM A DESACELERAÇÃO DA INFLAÇÃO NO BRASIL

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C8 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014

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