tribuna fevereiro 2014

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EDIÇÃO N° 245 FEVEREIRO 2014 Transfira seu título de eleitor para a cidade que você escolheu. Seja protagonista de seus sonhos! Transfira seu título de eleitor para a cidade que você escolheu. Seja protagonista de seus sonhos! Participar com seu voto para escolher os candidatos com os quais você mais se identifica é um ato de cidadania e de inteligência. Para isso é preciso transferir o título de eleitor para a cidade e o estado onde você mora com sua família. De nada adianta vir para um lugar como São Paulo, atrás de melhores condições de vida, se o seu título de eleitor permanecer em sua terra natal. Ao agir assim, você, companheiro, não poderá ir às urnas e escolher o candidato de sua preferência. Deixe de ser um mero expectador das coisas que acontecem onde você vive. Transfira o seu título e participe ativamente da sociedade que você integra, tendo direito a voz e vez. Leia o artigo do líder da nossa categoria, Ramalho da Construção. Página 2. Transfira seu título de eleitor para a cidade que você escolheu. Seja protagonista de seus sonhos! Transfira seu título de eleitor para a cidade que você escolheu. Seja protagonista de seus sonhos!

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EDIÇÃO N° 245FEVEREIRO 2014

Transfira seu título de eleitor

para a cidade que você escolheu.

Seja protagonista de seus sonhos!

Transfira seu título de eleitor

para a cidade que você escolheu.

Seja protagonista de seus sonhos!Participar com seu voto para

escolher os candidatos com os quaisvocê mais se identifica é um ato de

cidadania e de inteligência.

Para isso é preciso transferir o títulode eleitor para a cidade e o estadoonde você mora com sua família.

De nada adianta vir para um lugarcomo São Paulo, atrás de melhorescondições de vida, se o seu título de

eleitor permanecer emsua terra natal.

Ao agir assim, você, companheiro,não poderá ir às urnas e escolher o

candidato de sua preferência.

Deixe de ser um mero expectador dascoisas que

acontecem onde você vive.

Transfira o seu título e participeativamente da sociedade que vocêintegra, tendo direito a voz e vez.

Leia o artigo do líder da nossacategoria, Ramalho da Construção.

Página 2.

Transfira seu título de eleitor

para a cidade que você escolheu.

Seja protagonista de seus sonhos!

Transfira seu título de eleitor

para a cidade que você escolheu.

Seja protagonista de seus sonhos!

A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 201402

A esmagadora maioria de trabalhadores da Construção Civil de SãoPaulo é constituída de gente que vem para a cidade grande tentaruma vida melhor.Fui dessa leva. Para poder evoluir na vida, tive de sair de Conceiçãodo Piancó, na Paraíba, e trabalhei duro em mais de 700 canteiros deobras antes de me tornar presidente do Sindicato da categoria.Pela minha experiência, portanto, posso revelar o que acontece comesse pessoal e dar umas dicas para que o sonho deles possa se reali-zar.A verdade é que o nordestino chega aqui a bordo da timidez, como seo seu serviço fosse um favor prestado às elites.Ele não chega a São Paulo pensando em participar ativamente dasociedade local, mas em se esconder de tudo e de todos como sefosse um pária e não a alavanca que transformou a capital paulistanuma das maiores metrópoles do mundo.Deve agir de forma diferente. Se quiser integrar precisa participar,especialmente das decisões políticas a serem tomadas para melho-rar as condições de vida de sua comunidade.Aprimeira coisa que deve ser feita é a transferência do título de eleitorde sua cidade natal para cá.Através do voto, o migrante ganha em cidadania, ganha em importân-cia. Passa a ser visto com outros olhos.De nada adianta ficar à parte de uma eleição esperando que outrosdecidam os destinos da cidade onde se mora pela gente, certo?A categoria dos trabalhadores da Construção Civil só terá peso quan-do assumir sua importância no cenário político, econômico e social de

São Paulo e do Brasil.Temos dezenas de milhares de companheiros que não podem votar aqui porque não transferiu seu título de eleitor.Recadastramento Biométrico

A cada ano que passa, a Justiça Eleitoral brasileira aperfeiçoa seu controle, para garantir maior segurança no momento em que você vaivotar.

O mais recente trabalho, reconhecidamente destacado por apresentar excelentes resultados, é o recadastramento biométrico.

Esse recadastramento é feito no cartório eleitoral, quando o eleitor tem as digitais coletadas e também é fotografado.

No dia da eleição, as urnas que serão usadas reconhecem o eleitor através de sua impressão digital, já que não existem duas impressõesdigitais iguais no mundo, reduzindo a possibilidade de uma pessoa votar por outra.Além disso, a votação fica bem mais rápida.

Esse trabalho está acontecendo aos poucos, porque é necessário recadastrar todos os eleitores.

Ameta do Tribunal Superior Eleitoral é de identificar pelas digitais mais de 22 milhões de eleitores nas eleições de 2014.

Para realizar o recadastramento biométrico é necessário agendar a data.

O agendamento pode ser feito através do site ou diretamente no seu cartório eleitoral.www.tre-sp.jus.br

Dúvidas podem ser tiradas na Central deAtendimento ao Eleitor pelo telefone 148 ou 3130-2100.

Antonio de Sousa RamalhoSindicalista e deputado estadual PSDB-SP

Transfira seu título de eleitor e

exerça a sua cidadania!

03A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Nessa entrevista, o sindicalista e deputadoestadual pelo PSDB-SP, Antonio de SousaRamalho, o Ramalho da Construção, falasobre o que considera um calote do gover-no para cima dos trabalhadores. Trata-seda correção do FGTS feita com percentuaisabaixo da inflação. Leia:

Acorreção do FGTS vem sendo feita pelaTR, uma taxa referencial que rendemenos do que a inflação. O que o senhorpensa disso?

R. Penso que é um roubo.A tal da TR acom-panhou sim a inflação. Mas isso até 1999sendo, depois disso, manipulada para nãocorrigir o FGTS do trabalhador. O Supremojá julgou a questão. E essa manobra ficouclara.

O sindicalismo, obviamente, está botan-do a boca no trombone...

R. Sim, como, aliás, deve fazer. Cerca dedez milhões de trabalhadores, por meio demais de 700 sindicatos, já entraram comações na Justiça em todo o País para tentarconseguir a correção do FGTS (Fundo deGarantia do Tempo de Serviço). Isso porqueo STF (Supremo Tribunal Federal) abriu umprecedente, já que julgou a correção pelaTR (Taxa Referencial) inconstitucional, nãoconsiderando a taxa como indicador de cor-reção monetária.

Quem retirou o FGTS nesse períodopode recorrer?

R. Todos os trabalhadores que tinhamdinheiro no FGTS entre 1999 e 2013, inclu-sive aqueles que sacaram o valor, podempleitear o reajuste no Judiciário. Segundo oSTF, nos últimos 14 anos a correção doFundo de Garantia, baseada na TR nãoacompanhou os índices de inflação, fazen-do com que o fundo sofresse perdas e ostrabalhadores recebessem menos do quedeveriam.

Como se faz para acionar a Justiça?

R. O trabalhador tem de ir a uma agência daCaixa e solicitar um extrato analítico do

FGTS. Com o documento, deve procurarum advogado. O setor Jurídico do nossoSindicato está equipado para ajudar nisso.

Quanto se perdeu com esse reajuste amenos?Pela estimativa da Força Sindical, à qualnosso Sindicato é filiado, cerca de R$ 312bilhões. Isso quer dizer que 10% do PIB(Produto Interno Bruto) do País foram tira-dos do trabalhador. É um calote de grandesproporções, como podemos verificar.

Em nota oficial, a Caixa diz que vai recor-rer de qualquer decisão contrária. Comoo senhor analisa isso?

R. A principal explicação para a resistênciada Caixa em alterar a fórmula de remunera-ção do FGTS está, segundo ela, nos riscospara a economia brasileira.Afinal, o FGTS éum recurso que o governo capta da popula-ção a juros baixos e usa para financiar algu-mas linhas de crédito para a habitação.

Isso envolve, obviamente, o programaMinha Casa, Minha Vida, elaborado comintuitos eleitoreiros e representando uma

solução de curto prazo e que, num futurobreve, não vai parar em pé.

Amelhor opção para reduzir o déficit habita-cional brasileiro foi defendida por nós atra-vés da PEC da Moradia Digna.

Por essa PEC, o governo federal ficariaobrigado a repassar 2% de seu orçamentopara a construção de casas populares. Jáos estados e os municípios, no mesmo raci-ocínio, aplicariam 1%.

Isso evitaria oportunismos políticos, pois amedida passaria a ser constitucional e,assim, não sofreria solução de continuida-de.

Ou seja, independentemente de partidosque estivessem no poder, a preocupaçãocom moradia digna permaneceria intacta.

Era a melhor saída, sem dúvida. Massequer foi analisada pelo governo petista,pois a ânsia pela manutenção de seu rei-nado é mais importante do que a da efeti-vação de um modelo sustentado para ahabitação.

Lançar mão de dinheiro do povo para finseleitorais é uma vergonha. Ou não?

O dinheiro de seu FGTS cresce bem

menos do que a inflação. Você sabia?

04 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Companheiros:Diz o ditado que de duas coisas na vida ninguém escapa: da morte edos impostos.Quem tem certa quilometragem na estrada da arte de viver concor-da com tal máxima em gênero, número e grau.Assim sendo, diríamos, com a devida licença poética, que o baquesurdo da tampa da tumba, no Brasil de hoje, consegue ser menosrude do que a taxa de impostos.Afinal, o resultado da arrecadação federal de 2013 sinaliza que opeso dos impostos no bolso dos brasileiros voltou a subir no anopassado.O pior é que isso não significa uma melhoria dos serviços públicospara a população.Especialistas afirmam que o Estado brasileiro é eficiente para arrecadartributos, mas não na forma como aplica esses recursos. O que qualquergatodetelhadosabe,sobejamente.Trocando em miúdos, ressaltamos as palavras do coordenador de estu-

dosdoInstitutoBrasileirodePlanejamentoTributário,GilbertoAmaral:“O governo faz de tudo para retirar riqueza da sociedade, mas nãogasta bem”, afirmou ele.Averdade, minha gente, é que o Brasil da presidenta Dilma, além denão conseguir melhorar os serviços básicos (fato escondido poriniciativas demagógicas e clientelistas) tem de destinar parte signifi-cativa de suas receitas para o pagamento de juros de sua dívidapública, ou seja, algo em torno de 5% do PIB.Falta gestão. Falta eficiência. Sobra oportunismo eleitoreiro.Vale ressaltar que, pelo ranking da Organização de Cooperaçãopara o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil tem cargatributária maior que Coreia do Sul (25,9%), Turquia (25%) e Chile(21,4%)... E bota países nisso. Uma vergonha!Morrer de tanto pagar impostos. Que destino...

Antonio de Sousa RamalhoSindicalista e deputado estadual (PSDB-SP)

Em assembleia democrática e transparenterealizada no último dia 24 de janeiro, acategoria decidiu, por esmagadora maioria,filiar o nosso Sindicato à Federação Nacionaldos Trabalhadores da Construção Civil daPesada.

“Há quatro anos não tínhamos vínculo comqualquer Federação. Isso por não encontrar,em nenhuma delas, um ideário dirigido àparticipação polít ica mais efetiva dostrabalhadores no cenário político de São Pauloe do País. Por ser pluripartidária e por estardemonstrando uma linha de atuação maiscombativa, optamos por somar nossosesforços ao dos companheiros da ConstruçãoPesada”, observou o líder do nosso Sindicato,Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho daConstrução.

A decisão foi bem recebida por Antonio JoséBarbosa, pedreiro aposentado e sócio doSindicato há 30 anos.

Casado, duas filhas, nascido em Pernambucoe morador atual do bairro do Itaim Paulista,Barbosa frequenta a nossa sede e sempreparticipa de reuniões importantes, que definemos rumos da categoria.

"Sempre que sou convidado para algumevento faço questão de estar presente. Gostode me envolver em todas as atividades doSindicato. Sinto-me muito bem ao contribuirpelo fortalecimento das batalhas da categoria.Acredito que a filiação à Federação dosTrabalhadores da Pesada foi o melhor caminhoa seguir”, concluiu Barbosa.

Sindicato filia-se à Federação

Nacional dos Trabalhadores

da Construção Civil da PesadaO Brasil navega no mar dasmedidas populistas, demagó-gicas, no balanço das ondasque se armam de franco opor-tunismo eleitoreiro.O governo petista não pensana infraestrutura necessáriapara o futuro do País. Segueem seu plano insano de man-ter o poder pelo poder.Enquanto isso, no horizonte jásurge o futuro, com nuvenscarregadase ameaçadoras.Uma previsão feita recente-mente pela Empresa de Pes-quisa Energética (EPE) tempotencial para preocupargoverno e especialistas dosetor.Segundo a instituição, o con-sumo de energia no Brasildeverá crescer 52% em umperíododedezanos.De acordo com o estudo, aprojeção de demanda porenergia elétrica no País cres-cerá 4,5% ao ano entre 2013 e2018, e 4,1% ao ano entre2018e2023.Bom... Programas sociais decunho paliativo têm. Masações práticas para dar capa-cidade à Nação de abrigar seupróprio crescimento, não. Equando tem é projeto, enga-

vetado.Para o deputado federal Rai-mundo Gomes de Matos(PSDB-CE), o Brasil não tema infraestrutura necessáriapara supor tar tamanhoaumento na geração e no con-sumo de energia.Segundo ele, meu compa-nheiro de partido, o País temum enorme potencial eólicona área litorânea, na produ-ção de biocombustível, nageração de energia por hidro-elétricas.“O que aconteceu é que tive-mos para o setor energéticouma década perdida, de faltados investimentos necessári-os para atender essa crescen-te demanda”, diz Matos, compropriedade.O fato é que mesmo com osavanços tecnológicos, preci-samos nos adequar à realida-de, lançando bases sólidaspara o futuro de nossa socie-dade.“Ao invés disso, o que vemossão os leilões de parques eóli-cos atrasados, apesar dasempresas já terem se instala-do no Brasil. São entravescomo esses que vão prejudi-car o nosso desenvolvimen-

to”, ressalta o combativo depu-tado federal.Airresponsabilidade e a impe-rícia da gestão petista nagerência de setores funda-mentais do país afeta não só aprodução de energia, mas alogística e a infraestrutura.O gargalo do parque energéti-co é crescente. E prejudicaráde maneira drástica diversasáreas produtivas, como a dodesenvolvimento industrial eda oferta para o consumo.Gomes de Matos ressalta,ainda, que todos esses fato-res combinados potenciali-zam a probabilidade de o Bra-sil passar vexames em confe-rências internacionais, já quetem bilhões de reais em inves-timentos,masnão existe segu-rança na estrutura ferroviáriae rodoviária, somado aos ver-gonhosos atrasos que estãoacontecendo nas obras daCopa, tão maquiadas de men-tira e demagogicamente alar-deadaspelo governo Dilma.Resta lamentar e lutar pelamudança desse estado decoisas...Na hora do voto, pensemosno Brasil do futuro. No Brasildasocial democracia!

Consumo de energia deverá crescer 52% até 2023.O Brasil está preparado?

Consumidor começa 2014 sentindo o peso dos impostos

Antonio de Sousa RamalhoSindicalista e deputado estadual (PSDB-SP)

05A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Ramalho da Construção celebra dia dos aposentados

com companheiros da cidade de Santos

O Dia Nacional dos Aposentados foi comemorado no ultimo 24 de janeiro, naATMAS em Santos. E o sindicalista e deputado estadual Ramalho da Constru-ção prestigiou o evento organizado pelos companheiros do Sintracomos (Sin-dicato da Construção Civil de Santos e Região).

Ao lado do amigo Macaé, presidente daquela entidade, Ramalho da Constru-ção parabenizou a organização da solenidade, além de enaltecer a importân-cia fundamental dos diversos aposentados que estiveram presentes.O acontecimento foi marcado pela homenagem realizada através do anfitrião,Antonio Carlos Domingues da Costa, aos jornalistas Matheus Müller (A Tribu-na), Nathália Geraldo (Expresso Popular), Francisco Aloise (Diário do Litoral)e o ex-atleta profissional de futebol Walter Ferraz de Negreiros.Estiveram prestigiando o evento algumas lideranças sindicais como: Castelo(UGT) eAvelino (Aposentados da UGT), entre outros.

O sindicalista e deputado estadual, Ramalho da Construção (PSDB-SP),acompanhou o governador Geraldo Alckmin no último dia 26 de janeiro,em uma extensiva programação na Baixada Santista.Na ocasião, houve a liberação de R$ 94,8 milhões para melhorar a infraes-trutura turística de oito cidades da Baixada Santista: Santos, São Vicente,Bertioga, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande.Durante o evento o governador destacou o aniversário de 468 anos dacidade de Santos, dizendo que “a melhor maneira de comemorar com acidade é trabalhando junto com ela”.Estiveram presentes à solenidade: o prefeito da cidade de Santos, PauloAlexandre Barbosa, o prefeito de São Vicente, Luis Claudio Bili, o secretá-rio de Habitação, Silvio Torres, Bruno Covas, secretário do MeioAmbiente,entre outras autoridades.Ramalho elogiou as atuações do governoAlckmin e destacou;“Existe muito a fazer ainda pela Baixada Santista, que vem crescendo deuma forma assustadora e necessita de muito investimento”.

O estoque da Fundação Pró-Sangue, que atende mais de 100 instituições públicas da região metropolitana da capital paulista, está em esta-do crítico. Segundo a Pró-Sangue, as doações caíram 30% em janeiro, que costuma ser um período difícil para os hemocentros, porque asférias escolares, os feriados e as chuvas de verão acabam afastando as pessoas dos postos de coleta.

Por isso, a Pró-Sangue está convocando doadores de todos os tipos sanguíneos para ajudar a repor os estoques.Ainstituição está entrandoem contato com doadores por telefone, e-mail e mensagens decelular.

Para doar sangue, é preciso que a pessoa tenha de 16 a 69 anos,esteja em boas condições de saúde e pese mais de 50 quilos.

Recomenda-se evitar o consumo de alimentos gordurosos quatrohoras antes da doação.A ingestão de bebidas alcoólicas deve serinterrompida 12 horas antes.Os interessados devem comparecer a um dos postos de coletacom um documento de identidade com foto.

Bol e Uol

Estoque da Fundação Pró-Sangue atinge estado crítico

Verba para melhorar infraestrutura turística da Baixada Santista

06 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

24 de janeiro é dia de reconhecimento aos que muito fizeram pelo engrandecimento do Brasil, não só no aspecto econômico, quanto políticoe principalmente social.Nessa data se comemora o Dia Nacional do Aposentado,daqueles onde a sabedoria fez sua morada.Infelizmente, nos nossos tempos vivemos uma inversão de valo-res. Sim, pois a terceira e melhor idade está relegada a umsegundo plano.Ora, foram os aposentados de hoje que construíram trilhas ecaminhos de nossos dias, por onde passam os jovens e suavocação de ampliar horizontes.O presente, todavia, comete um erro ao imaginar o futuro semlevar em conta as lições do passado.Erra e se equivoca ao não consultar os mais velhos e, assim,usufruírem mais e mais da fantástica experiência de vida quereuniram na longa e tortuosa estrada da vida.Fariam justiça os jovens se saíssem às ruas para lutar, também,pela qualidade de vida dos nossos aposentados, cuja grandemaioria recebe salário de esmola e não tem reajuste real de salá-rios há bons pares de anos em razão do descaso explícito dogoverno federal.Aexplicação para isso é característica da insensibilidade de umsistema capitalista selvagem:Aposentado não trabalha, portanto deixa de produzir riquezas para a Nação. E mais: Se fizerem greve, em nada afetarão a economia.Triste Brasil. Desperdiça a cultura que o aposentado agregou enfrentando o dia a dia em busca de melhores condições de vida para as gera-ções futuras.No Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, acontece justamente o contrário. Lá os decanos têm voz, vez e influêncianos destinos da categoria. São respeitados e participam da vida da entidade, contando com um Departamento próprio que frequentam per-manentemente e se sentem não apenas úteis, mas essenciais.Que o dia 24 de janeiro seja de festa e, também, de reflexão. Será que a experiência do passado não nos daria um futuro melhor de presen-te? Estou certo que sim.

Antonio de Sousa RamalhoSindicalista e Deputado Estadual

Licença e prioridade a quem tem lições de vida a dar!

“Somente quem tem sensibilidade socialpode adotar medidas como essa”. A afir-mação é do deputado estadual e lídersindical Ramalho da Construção(PSDB), ao se referir ao decreto assina-do no último dia 22 de janeiro pelo gover-nador GeraldoAlckmin, que estabelece agratuidade para idosos nos ônibus inter-municipais rodoviários de São Paulo.

A partir de agora, passageiros com maisde 60 anos de idade poderão viajar paraqualquer cidade do Estado sem pagarnada.Dois assentos ficarão à disposição dosidosos em cada um dos 2.670 ônibus queoperam em 631 linhas estaduais.

Para o deputado Ramalho, a medida vai pro-

porcionar aos idosos, que não raramente pas-sam por dificuldades financeiras, a oportunida-de de conhecer o nosso Estado e, principal-mente, visitar amigos e parentes que residem

emoutrosmunicípiospaulistas.

“É uma decisão de caráter social. Enfim emerecidamente, nossos idosos têm garan-tido o direito de viajar, conhecer outrasregiões de São Paulo, como o litoral eestânciasclimáticas,bemcomorever fami-liares sem ficarem restringidos pela ques-tãofinanceira”,destacouoparlamentar.

A única exigência é que a pessoa peça areserva 24 horas antes e que ela cheguemeia hora antes do embarque. Não pre-cisa ter carteirinha, bastando apenasapresentar a identidade para provar quetem mais de 60 anos.

Aassinatura do decreto aconteceu no PaláciodosBandeirantes, sededogovernopaulista.

“Gratuidade em ônibus intermunicipal é questão social”, afirma deputado Ramalho

07A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

As Centrais Sindicais(CGTB, CUT, CTB, ForçaSindical, NCST e UGT),reunidas no dia 15 de jane-iro de 2014, na sede daCUT, em São Paulo, deli-beraram unitariamentepela retomada da “Agendada Classe Trabalhadorapara um Projeto Nacionalde Desenvolvimento comSoberania, Democracia eValorização do Trabalho”,reiterando a importânciada defesa da pauta entre-gue ao Governo em marçode 2013, por ocasião da “7ªMarcha das Centrais Sindi-cais e dos MovimentosSociais”, realizada em Bra-sília.

A retomada da luta pela implementação da“Agenda pelo Desenvolvimento” tem a fina-lidade de traçar um caminho contrário aoseguido historicamente pelo país, queresultou na apropriação, pela elite, da rique-za gerada pelo esforço de todos, privandogrande parcela da população do acessoaos bens e serviços produzidos, situaçãoagravada, recentemente, pela violenta san-gria do patrimônio nacional via desnaciona-lização de nossas empresas, das elevadasremessas de lucros para o exterior e da des-controlada especulação financeira interna-cional.

Crescer e distribuir renda deve ser uma ban-deira permanente do Movimento Sindical,cujas responsabilidades vão muito além doembate entre o capital e trabalho no interiordas empresas ou nas mesas de negocia-

ção. É necessário ganhar as ruas, contra-por-se, de forma categórica e veemente, àsforças do retrocesso e mostrar a importân-cia da participação popular nas discussõesdos grandes temas nacionais.

Assim, considerando-se:

- a pouca disposição do Governo em dialo-gar com o Movimento Sindical e o não aten-dimento dos pontos da pauta entregue;- o arrocho nos salários dos servidorespúblicos e nos benefícios dos aposenta-dos;

- os constantes ataques à politica de recu-peração e valorização do Salário Mínimo;

- a responsabilização dos salários comofator de desestabilização econômica;- aelevação da taxa básica de juros comoúnico instrumento de estabilização, permi-tindo brutal transferência de renda de toda

sociedade para os rentis-tas;

- os danos que tal políticacausa ao setor produtivo,comprometendo o empre-go e a renda;

As Centrais Sindicais vêm,por meio desta nota, reafir-mar a sua posição na defe-sa de um desenvolvimentoeconômico sustentável,soberano, com distribui-ção de renda e inclusão,de modo a assegurar quetodos os brasileiros sebeneficiem dos frutos docrescimento econômico.

Retomada pela luta da Agenda

Central Geral dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiras - CGTB

Central Única dos Trabalhadores - CUT

Central dos Trabalhadores do Brasil - CTB

Força Sindical - FS

Nova Central Sindical de Trabalhadores - NCST

União Geral dos Trabalhadores - UGT

da Classe Trabalhadora

08 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

O grande porto de esperanças e concretização de sonhos doBrasil faz 460 anos.São Paulo. Terra das oportunidades. Terra onde convivem har-moniosamente todas as raças e credos. O lugar ideal para quemquer trabalhar e, através do suor de seu trabalho, assegurarmelhores condições de vida para si e para os seus.São Paulo de Piratininga, que pouca gente conhece como nós,trabalhadores da Construção Civil.Sim, pois somos aqueles que tijolo por tijolo a transformamosnuma das maiores metrópoles do mundo.Sempre comparo São Paulo ao mar, para o qual todos os rioscorrem e recorrem sem jamais serem recusados.E a cidade grande cresce e acresce e se agiganta e não parajamais, sempre se concedendo a dar abrigo para os que lutampor seus sonhos.São Paulo tem uma característica, cruel para alguns: não toleraos fracos a ponto de expurgá-los de seu seio e convívio.Sim, pois aqui, em terras bandeirantes, a luta é renhida.Mas aos bravos, acolhe!Cidade grande. Selva de pedra. Porto onde se inicia o futuro.

Receba, São Paulo, a nossa admiração e os parabéns da categoria dos trabalhadores da Construção Civil (que, como presidente tenho ahonra de representar) por mais um ano de vida intensa e progresso constante, qualidades pertinentes à sua condição de locomotiva do Bra-sil.

São Paulo, porto do futuro,

completa 460 anos!

O sindicalista e deputado estadual (PSDB-SP) Ramalho da Construção esteve noúltimo 25 de janeiro parabenizando o aniversariante do dia: o deputado federal Pauli-nho da Força, que reuniu cerca de 3.500 convidados, no salão nobre do Juventus, notradicional bairro paulistano da Mooca, além da presença do governador GeraldoAlckmin e do senadorAécio Neves.

Ramalho da Constru-ção elogiou a atuaçãodo aniversar iantePaulinho, afirmandoser ele consideradoum dos deputadosque mais luta pelaclasse trabalhadora.

O evento ainda foi marcado por mais uma etapa para alianças políticas entreo Solidariedade/PSDB.

Paulinho (Solidariedade) afirmou que está insatisfeito com o governo Dilma,por não cumprir seus compromissos com os trabalhadores, como o fim dofator previdenciário e o estabelecimento de uma política de reajuste para osaposentados.

o aniversário de Paulinho da ForçaRamalho da Construção prestigia

09A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Chegou aos ouvidos donosso Sindicato que aOdebrecht não está cum-prindo o acordo com oMinistério do Trabalhoreferente às obras doItaquerão.

Tal acordo foi assinadologo após a falha de ope-ração de um guindasteque ocasionou a derru-bada de parte do empre-endimento, todos devemlembrar.

Dizem os funcionários(ouvidos pela UOL) queestão recebendo umsalário “por fora” paratrabalhar além do previs-to pelo acordo e, assim, evitar que a inaugu-ração do palco de abertura da Copa doMundo atrase ainda mais.

Conhecendo a ação de alguns maus empre-sários como conheço, o fato em nada sur-preende.

Por falta de planejamento e responsabilida-de, acima de tudo, a Odebrecht e suas con-tratadas estão se utilizando da velha e noci-va fórmula das tarefas para encobrir seuserros.

Agindo dentro da perversa filosofia de priori-zar lucros em detrimento de seus recursoshumanos, está submetendo o trabalhador ajornadas excessivas, o que pode acarretaracidentes de toda ordem e resultar numaedificação mal feita.

E o pior: pagam as tarefas por fora do holeri-te, prejudicando o trabalhador em seus direi-tos, pois o montante recebido não incidepara efeito de 13º salário, férias, FGTS eaposentadoria.

A prática também permite sonegação deimpostos, o que é uma afronta ao Tesouronacional.

Por um punhado de dinheiro a mais, o profis-sional se submete a executar 16 horas oumais de atividade funcional ininterrupta, oque causa doenças ocupacionais de todosos tipos, podendo levá-lo, inclusive, a abrevi-ar sua carreira.

Mas a produção não pode parar. A bola temque rolar. O dinheiro tem que jorrar para oscofres da “cartolagem” da Construção Civil.E o Brasil precisa fazer bonito aos olhos domundo, dentro do padrão FIFA de qualida-de.

Não quero ser o arauto de notícias ruins.Mas, se tal política continuar sendo posta emação, não só no Itaquerão como em todos osoutros estádios da Copa, os índices de obi-tuários irão engordar como os bolsos dosespertos empresários.

O canto da sereia é forte. Um soldador da

obra contou à reporta-gem do UOL esperarreceber um salário qua-tro vezes maior do queo normal neste mêsdevido às horas extrasirregulares que estáfazendo.

A construtora, óbvio,afirma que a denúncianão procede e que nãoexiste qualquer espé-cie de pagamento "porfora" aos operários.

Tive a oportunidade deser ouvido pelo UOL. Eprometi cobrar umaapuração detalhadapor parte dos órgãos

competentes.

Na ocasião, expliquei, ainda, que a chancede uma denúncia formal é pequena.

Isso porque muitos operários acreditam queficarão sem emprego após 15 de abril, quan-do a obra deve acabar.

Assim sendo, a hora extra que eles afirmamreceber "por fora" os ajuda a fazer umareserva de dinheiro para os meses seguin-tes.

Cantando a bela melodia das sereias, queinebria o navegador, os chefes falam:

“Daqui a pouco acaba a obra.Aproveita parafazer um pé de meia”.

Infelizmenteo trabalhador temmedodedenun-ciaressetipodecoisaporqueprecisadodinhei-ro.Masentreodinheiroeavida,ficocomavida.Trabalhar muitas horas pode ser perigosonuma obra como essa. O Ministério do Traba-lho tem que investigar essas denúncias. Se háumacordodehorasextras,ele temquesercum-prido. Caso contrário tudo não passa de umapalhaçadairresponsávelecriminosa.

Prática ilegal de horas extras no Itaquerão.

Tarefas são usadas para evitar atrasos na obra!

Antonio de Sousa Ramalho

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e deputado estadual pelo PSDB (SP)

10 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Com aumento do IPTU, Haddad quer

governar tirando o couro do povo!

Antonio de Sousa RamalhoSindicalista e Deputado Estadual (PSDB)

Que está todo mundo con-tra o aumento abusivo doIPTU proposto pelo prefei-to, Fernando Haddad, parao município de São Pauloparece claro.

Entidades sindicais e dedefesa dos direitos da soci-edade civil organizada jáderam parecer contrário.Mas o NÃO, rotundo e con-tumaz aos propósitos deHaddad, quem está dandomesmo é a população daCapital bandeirante.

Se para governar basta ele-var impostos de formadesumana, não se precisade prefeito para adminis-trar. Qualquer paralelepí-pedo de boca de matoserve e dá conta do reca-do...

Haddad poderia tentar vári-as fórmulas, entre elas, ade enxugar a máquinamunicipal, diminuindo gas-tos e, assim, apartando opovo de tão amargo cálice.Todavia, optou pelo maissimples e primário: robus-tecer ainda mais a cargatributária que o paulistanocarrega.

No último dia 11 de dezem-bro, o Diretório Estadual doPSDB em São Pau loentrou com liminar na Justi-ça v isando impedi r oaumento do IPTU.

Para o presidente do Dire-tório Estadual do PSDB-SP, deputado federal Duar-te Nogueira, a decisão é aresposta da Justiça à soci-edade:

“É uma vitória de todos,pois a Justiça entendeutratar-se de um aumentoabusivo”, disse.

A decisão do TJ, de acatara liminar, reforça a tese deque essa imposição doprefeito petista é um exa-gero e não há argumentosque mostrem a verdadeiranecessidade de tamanhabrutalidade com os muní-cipes.

Vale ressaltar, ainda, queo Diretório Estadual doPSDB em São Pau loentrou com uma Ação Dire-ta de Inconstitucionalida-de (ADIN) contra esseaumento no dia 19 denovembro.A ação é baseada na viola-ção ao princípio da capa-

cidade contributiva doscidadãos, que sofrerãoreajuste no imposto muitosuperior à inflação e aosganhos de renda do perío-do, dando ao imposto umcará ter confiscatór io .Além disso, o critério ado-tado pela lei fere o princí-pio da isonomia tributáriaporque dá tratamento desi-gual para imóveis demesmo valor venal, esti-mulando a especulaçãoimobiliária.

O que sobra disso tudo,infelizmente, é o alto graude incompetência admi-nistrativa e a total insensi-bilidade social de Haddade sua equipe para coman-dar os destinos de umadas maiores metrópolesdo mundo.

11A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos, mensageiros e trabalhadores deserviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de ser-viços gerais de escritório, empregados não-especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, "barboys", lava-deiros, ascensoristas, "motoboys", trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não-especializados de minas e pedreiras.

Operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira,classificadores de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores,trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção depapel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospe-dagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, "barman", pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estrutu-ras metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores demáquinas de escritório, datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de "telemarketing", atendentes e comissários deserviços de transporte de passageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros,trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamentoquímico e supervisores de produção e manutenção industrial.

Antonio de Sousa Ramalho

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual (PSDB-SP)

Salário mínimo de Alckmin é bem

maior do que o de DilmaSão Paulo segue na vanguar-da econômica brasileira. Apartir do último 1º de janeiro, osalário mínimo do Estadopassa para R$ 810,00 (primei-ra faixa) e R$ 820,00 (segun-da faixa). O reajuste, de7,18% nos dois patamares,consta da lei número 15.250,sancionada pelo governadorGeraldo Alckmin em 19 dedezembro de 2013 e devida-mente aprovado pela Assem-bleia Legislativa.

Mais uma vez a administraçãodo PSDB, que governa o estadoconsiderado a locomotiva daNação, demonstrou maior sensibilidade social do que a do governo fede-ral. Como se sabe, o mínimo petista será de apenas R$ 724,00.

Digo mais uma vez porque, apesar do PT se arvorar como dono de avan-ços sociais como bolsa família, nada mais fez do que copiar descarada-mente as ações já existentes desde o governo tucano de Fernando Henri-

que Cardoso, apenas mudandoprogramas de nome e fazendomilionárias campanhas de mar-keting.

Outro fator importante a se des-tacar é a predisposição para odiálogo, característ ica deAlckmin e da Social Democra-cia. Isso porque para se chegara tal reajuste no mínimo paulis-ta, houve ampla consulta àscentrais sindicais de trabalha-dores, cujos líderes participa-ram ativamente do processo.

Segundo o secretário estadualdo Emprego, Tadeu Morais, quemerece nossos parabéns por

sua administração transparente e identificada com a classe trabalhadora,o aumento deve beneficiar cerca de 7 milhões de pessoas.

Instituído em 2007, o salário mínimo paulista contribui para que ostrabalhadores da iniciativa privada (não protegidos por lei federal,convenção ou acordo coletivo) recebam mais que o piso nacional.

Confira as categorias por faixa salarial:

1ª faixa

2ª faixa

12 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

É certo. Não se pode generalizar. Há pessoas atuando noramo de desmanche de carros que são honestas etrabalhadoras.

Mas, de uma coisa não podemos fugir. Quando se ouve aexpressão desmanche, coisa boa não nos vem à cabeça.

Costuma-se dizer: “Carro roubado? A essa hora já deve tersido totalmente desmontado para ser vendido no mercadonegro, com total cobertura de uma rede de corrupção queenvolve muita gente grossa, atrás de dinheiro fácil e ilegal.

Tal pensamento não vem de hoje. Várias gerações compar-tilharam da mesmíssima dedução. E a impotência dianteda situação se confundia com o descaso do nocivo esque-ma imposto.

Uma grande notícia para mudar esse conceito, entretanto,chegou no último dia 2 de janeiro, quando o governadorGeraldo Alckmin sancionou uma lei para combater firme-mente os desmanches irregulares.

Como deputado estadual pelo PSDB paulista, eu acompanhei o processo de perto, pois fiz parte de uma CPI (Comissão Parlamentar deInquérito) destinada a analisar e dar solução ao problema.

Portanto, só tenho a parabenizar GeraldoAlckmin pela iniciativa.

Pela Lei, empresas que atuam na compra de veículos para desmonte terão de ser responsáveis pela venda para o consumidor final, ou seja,não poderão repassar as peças a revendedores.

Isso vai contribuir – e muito – para diminuir drasticamente o índice de criminalidade, pois, segundo a Secretaria de Segurança Pública, 50%dos casos de latrocínio (roubo seguido de morte) estão relacionados ao esquema.

“O objetivo da lei é salvar vidas e diminuir o roubo, principalmente de veículos”, esclareceu o gover-nador, salientando:

“Qualquer um poderia exercer esse tipo de comércio. Agora, não haverá atacadista nem lojas ven-dendo peças usadas”.

Para comercializar peças, as empresas precisarão cumprir uma série de exigências, como a deimplantar um sistema que seja capaz de rastrear a origem dos itens e ter um piso 100% impermeávelna área de descontaminação e desmontagem de carros, reza a Lei.

Importante ressaltar que a lista dos estabelecimentos regulares ficará disponível para a populaçãono site da Secretaria de Segurança Pública ao lado de um link para o serviço de webdenúncia.

Mais uma vez parabenizo o governador de São Paulo que, munido de sua já característica sensibili-dade social, teve a coragem de enfrentar a perigosa máfia dos desmanches.

Antonio de Sousa RamalhoSindicalista e deputado estadual (PSDB-SP)

Alckmin sanciona lei para combater

desmanches irregulares

13A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

O que explica a violência de nossos dias? Talvez o maiorfator seja o da certeza da impunidade num País onde tudo épermitido. As consequências judiciais diante de barbáriessucessivas são ou extremamente brandas ou inexistentes.Com o sistema arcaico que determina nossas leis, ninguémtem medo de ir preso. A fábrica de Habeas Corpus atua atodo vapor. E a morosidade paquidérmica da Justiça, presa àlegislação, sugere conforto a meliantes convictos.

Faço tal análise ao ler, na mídia, a história de um vendedormorto por espancamento após desentendimento numa casanoturna denominada “Vitrini”, no bairro de Vila Matilde, naZona Leste da Capital paulista.

Nogueira, a vítima da covardia, resolveu tirar satisfaçõescom um grupo do camarote da casa de show, que jogava gelonas pessoas abaixo.

Revelam as reportagens que os seguranças perceberam aconfusão e expulsaram do ambiente Nogueira e dois amigos.Nenhuma providência, ao que parece, foi tomada para comos mauricinhos de camarote, atiradores de gelo, ou seja, pedras de gelo, que machucam...

Conclusão: o corpo do vendedor foi encontrado por volta das 4h30 num estacionamento.

Tenho especial atenção para casos do gênero. Há alguns anos fui vítima de agressão numa casa de shows da zona oeste simplesmente porir tentar resolver, na base do diálogo, problemas infligidos à minha esposa e sua amiga por três pessoas mal intencionadas.

Não quiseram ouvir minhas ponderações. De imediato, partiram para uma agressão covarde, de conteúdo animalesco. Um deles era dapolícia. O corporativismo, então, se impôs. Nada aconteceu com ele que, tempos depois, como policial, viria a matar um inocente numa casalotérica em Diadema por achar que o trabalhador da construção civil baleado representava perigo às hostes do estabelecimento, num claroerro de avaliação, inadmissível para um policial minimamente preparado para lidar com a sociedade.

Dei queixa na Corregedoria da Polícia Civil. Fui exaustivamente entrevistado pela mídia. Alertei publicamente o ocorrido em Diadema,envolvendo a mesma pessoa, que julgo um celerado e drogado. Nada aconteceu. Quem corre perigo, sou eu, com o dito cujo solto nas ruas.A situação de impunidade leva pessoas de bem, a maioria delas, diga-se, a não prestarem queixa. Temem retaliação. Foi bem o queaconteceu com a mulher da vítima da lotérica, que, para se preservar, optou pelo silêncio, afogando suas mágoas na solidão.

Ninguém está seguro num País onde a impunidade prevalece sobre a verdade.

Além de tudo, a corrupção campeia. Seguranças vendem vida por uns trocados. Não entregam seus mauricinhos nem por decreto.Amalhaque corrompe obviamente é maior, bem maior...

Antonio de Sousa Ramalho

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civilde São Paulo e deputado estadual (PSDB)

Casas noturnas irregulares colecionam

mortes por assassinato!

Impunidade e corrupção.

14 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Com o objetivo de inserir as pessoas com deficiência no mercadode trabalho, o PADEF (Programa de Apoio à Pessoa comDeficiência), coordenado pela Secretaria de Estado do Emprego eRelações do Trabalho (SERT), oferece 341 oportunidades deemprego.

“Essas vagas são importantes e valorizam o nosso trabalho”, frisaa supervisora do Programa, Marinalva Cruz. “Queremos nesteano, superar a marca de 2013, quando inserimos 832 pessoas nomercado de trabalho”, acrescenta.

As vagas são para as mais diversas áreas e estão distribuídasentre a Região Metropolitana de São Paulo (80), Capital (242),Sorocaba (05), Franca (06), Ribeirão Preto (07) e Campinas (01).Os cargos de auxiliar administrativo e de linha de produção,apresentam o maior número de vagas. Juntos somam 52oportunidades.

O secretário do Emprego, Tadeu Morais, afirma:

“Em 18 anos do PADEF realizamos inúmeras ações deconscientização, que resultaram no aumentou do conhecimento

dos empregadores sobre a importância da inserção dessa parcela da população nos postos de trabalho espalhados pelo Estado”.

Sobre o PADEF

O Programa foi criado em 1995 e desde sua implantação inseriu mais de 13,5 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Para os interessados, o PADEF oferece avaliação de perfil profissional, orientação quanto ao laudo médico e as exigências do mercado detrabalho, encaminhamento para cursos e/ou vagas disponíveis, emissão de carteira de trabalho e habilitação do seguro-desemprego edivulgação de oportunidades de emprego.

Para os empregadores, o programa realiza pré-seleção e encaminhamento de candidatos, salas para processos seletivos, orientação paraanálise de funções e palestras de sensibilização.

Governo do Estado inicia o ano com 341

vagas para pessoas com deficiência

Como participar

As pessoas com deficiência e os empregadores devem se cadastrar no site: .www.empregasaopaulo.sp.gov.br/maisemprego.mte.gov.br

O cadastro também pode ser feito em um dos 250 Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs), Poupatempo ou comparecer à sededo PADEF (Rua Boa Vista, 170 – 1º Andar – Bloco 4 – Centro – São Paulo).

O horário de funcionamento na sede é das 8h às 16 horas, de segunda a sexta-feira.

Os documentos necessários para os candidatos às vagas de emprego são RG, CPF, PIS (quando tiver), carteira de trabalho, laudo médico com oCódigo Internacional de Doenças (CID) e Audiometria (no caso de deficiência auditiva).

Para o empregador que deseja se cadastrar, é preciso CNPJ, Razão Social, endereço e nome do solicitante da [email protected]

15A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Os 16 mil usuários diários da Nova Tamoios vão trafegar em uma rodoviamais moderna, segura e com maior fluidez. No último dia 24 de janeiro, ogovernador Geraldo Alckmin entregou as pistas duplicadas, que vão dokm 11,5 ao km 60,48. Com a duplicação, a capacidade de tráfego da via éampliada em 98%, passando de 1.820 para 3.600 veículos por hora.

"São 49 km de duplicação, mais de 20 intervenções importantes emobras, viadutos, passarelas. Este é um sonho não só da região, mas detodo o Estado de São Paulo, que é ter uma ligação duplicada com o litoralnorte", disse o governador.

A nova rodovia possui barreiras de concreto dividindo as duas pistas,telas antiofuscantes, acostamentos com três metros de largura, retornose passagens em desnível. As inovações na construção garantem maiorsegurança para motoristas e moradores dos municípios da região, redu-zindo o risco de acidentes, principalmente as colisões frontais. Para isso,foram eliminados todos os cruzamentos em nível na pista e agora sãofeitos por passagens subterrâneas ou viadutos.

Na primeira fase da obra, foram construídas três passarelas para pedestres, localizadas no km 11,8, km 38 e km 45.

"Ainda temos mais obras para fazer neste trecho, mais 12 passarelas e outras obras aqui também na região, e já iniciamos o contorno deCaraguatatuba, que são 7 km para o lado de Ubatuba e 23,8 km para São Sebastião”, explicouAlckmin.

Foi investido R$ 1,1 bilhão na obra, que começou em maio de 2012.

Do Portal do Governo do Estado

Tamoios é duplicada no trecho de Planalto

Diogo Moreira

No Estado de São Paulo mais de 200 mil jovens recebem ensinoem tempo integral. "Isso aqui é uma casa pra mim", afirma oestudante Matheus Jessé, que passa a maior parte do seutempo na escola. Em 2014, o Governo do Estado vai quasedobrar esse número: serão 360 mil.

Matheus e a estudante Stefani Alves fazem parte do programa

Escola de Tempo Integral. São oito horas diárias na escola. Entre

as atividades estão informática, línguas e três refeições por dia.

Outra opção é o , onde o aluno faz o ensinoprograma Vence

técnico de manhã e o técnico à tarde. São 60 cursos. Bruno

Mueller escolheu estudar Meio Ambiente. "Tenho certeza que

assim que eu sair daqui vou entrar no mercado de trabalho muito

mais preparado", afirma.

Os alunos saem com certificado técnico, garantindo uma

profissão.

"Eu consegui chegar a uma colocação profissional bem melhor

com o programa Vence", disse o estudante de Mecatrônica

Rafael de Campos.

Do Portal do Governo do Estado

Mais de 200 mil jovens estudam em

tempo integral no Estado de SP

16 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

O Programa Fábrica de Cultura, implantado pela Secretaria da Culturapor meio de contrato firmado entre o Governo do Estado de São Paulo eo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tem como objetivo

promover a cidadania plena através do acesso à cultura. Participam dasatividades artísticas e culturais jovens de sete a 19 anos, moradores em

nove distritos da cidade de São Paulo com baixos índices sociais.A escolha dos distritos se deu a partir de uma pesquisa realizada pela Fun-dação Seade, que mediu o Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) em dife-rentes regiões. Esse índice leva em conta informações sobre crescimentopopulacional, frequência escolar, gravidez e violência entre adolescentes.As localidades contempladas são: Cidade Tiradentes, Itaim Paulista, Sapo-pemba e Vila Curuçá (zona leste), já entregues; Brasilândia, Cachoeirinhae Jaçanã (zona norte), em obras; Capão Redondo e Jardim São Luiz (zonasul), também em obras.As Fábricas de Cultura são complexos de cerca de sete mil metros quadra-dos, que constituem espaços de intensas atividades artísticas e culturaispara a população local, abertas de terça a domingo.Aunidade de Vila Curu-çá, por exemplo, é frequentada, a cada mês, por mais de oito mil pessoas. Lá, são desenvolvidas disciplinas como música, artes visuais,artes cênicas, multimídia, literatura, teatro, dança e circo. Cada Fábrica tem salas de aula, biblioteca, teatros e uma oferta de mais de milvagas nos ateliês culturais.Os resultados das atividades culturais e das ações de implantação do Programa serão monitorados e avaliados constantemente, semprecom a intenção de manter um caminho que gere benefícios aos participantes e à população geral dos distritos. Quando se proporciona ativi-dades como as das Fábricas para uma criança ou adolescente, toda a família é beneficiada e acaba sendo atraída para o universo da cultu-ra.Portal do Governo do Estado

Nos dias referentes ao Carnaval não haveráexpediente no nosso Sindicato, que só

voltará a funcionar normalmenteno dia 5 de março.

Melhor explicitando:

nos dias 3 e 4 o Sindicatoestará de portas fechadas.

A Direção

Cidadania através do

acesso à culturaCidadania através do

acesso à cultura

Atenção, associados!Atenção, associados!

17A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Aágua é o nutriente em maior quantidade no corpo humano e um dos mais importantes.Ela é necessária para regular a temperatura corporal, manter a umidade da pele e transportar oxigênio para as células.Todas as bebidas hidratam. Inclusive os refrigerantes.O percentual de água nessas bebidas varia de 85% a 99%.Ahidratação é sempre fundamental. Mas, em algumas situações, é mais ainda.

ESTUDANDOAs tarefas que demandam concentração, como é o caso de estudar, podem serseriamente prejudicadas caso o corpo não esteja propriamente hidratado. Emcrianças e adolescentes, o risco de prejuízo da função cognitiva é ainda maior.DIRIGINDOAo dirigir um carro, a pessoa tem de estar bem hidratada, caso contrário pode sen-tir dor de cabeça, cansaço e perda de concentração.Além disso, as altas tempera-turas no interior do carro podem ocasionar ainda mais desidratação. Mesmo como ar-condicionado ligado, as perdas de água podem ser elevadas.EM VIAGEM DEAVIÃOO ar dentro dos aviões possui umidade muito baixa: cerca de 15%. Isso ocasionagrande perda de água e, consequentemente, desidratação. Portanto, da próxima

vez que você estiver emum voo longo, lembre-sede beber muito líquido.EXERCITANDO-SEAdesidratação pode afetar o desempenho no exercício aeróbico, especialmente emclimas moderados ou quentes. Para poder chegar à máxima eficácia do exercício, éfundamental manter-se hidratado.TRABALHANDOEstresse, longos deslocamentos, o ar seco proveniente do ar-condicionado, ambi-entes quentes. Tudo isso pode afetar o funcionamento normal do corpo e aumentara perda de água.Não deixe que isso aconteça. Hidrate-se.VARIAR FAZ BEMO consumo de bebidas variadas pode ajudar as pessoas a alcançar a ingestão idealde líquido e, portanto, promover a hidratação adequada.Mas lembre-se: todas as caloriascontam. Inclusive as provenientes

de bebidas.

GRUPOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

IdososCom a idade, o corpo perde a capacidade de detectar a sede.CriançasSer fisicamente ativo pode aumentar, de forma significante, a quantidade de líquidos que ascrianças precisam consumir.Mulheres atletasComo as mulheres têm menores taxas de suor do que a dos homens, as atletas sofremmaior risco de hiper-hidratação.

Veja alguns exemplos:

18 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

19A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Nosso Sindicato vem fazendo uma campanha deesclarecimento quanto à armadilha das tarefas, extremamentenocivas ao trabalhador. O que o senhor tem a dizer sobre isso?R. Esse alerta vem sendo dado há tempos. Trata-se de um dosmaiores problemas que acontecem na Construção Civil. Atravésdesse sistema, os patrões registram o funcionário em carteira pelopiso da categoria e, as horas extras (tarefas) por fora do holerite,ocasionando perdas significativas para o trabalhador no curto,médio e longo prazo.Há estimativas a respeito do problema?R. Podemos cravar que 95% das empresas com canteiro de obrasadotam tal prática como forma de levar vantagem, pois deixam depagar tributos reconhecidos por Lei.E o trabalhador, como fica?R. O profissional, desavisado, acha que está ganhando com astarefas, pois ganha dinheiro. Todavia, ele não pensa no futuro.Sequer imagina que um dia irá envelhecer e o dinheiro recebido nãooficialmente irá fazer muita falta para efeito de aposentadoria. Nocurto prazo, traz diferença substancial no que diz respeito a fatoscomo: 13º salário, férias, aviso prévio, FGTS e INSS.De quanto é o prejuízo para o trabalhador?R. Para exemplificar melhor o que nós, do Sindicato, vivemosdizendo, vamos fazer um exercício. Peguemos o caso de umpedreiro. Ele entra para a empresa sendo registrado pelo piso. Sóque esse valor não corresponde à realidade, pois, somado àstarefas, esse mesmo pedreiro chega a ganhar, por mês, R$5.500,00. Isso representa uma diferença grande, não computadano holerite, certo?Como seria se as tarefas fossem incorporadas ao salário?R. Nesse caso, o patrão teria que fazer os cálculos levando emconsideração o valor que você merece pelo trabalho que você faz,ou seja, R$5.500,00, não é mesmo? O pedreiro do exemplo, assim,teria direito a R$ 513,33 de FGTS todo mês. De 13º, R$ 6.416,67. Atítulo de férias, R$ 8.555,55. De aviso prévio, nada menos do queR$ 6.416,67. De DSR, coisa não computada com o valor do piso,embolsaria R$ 916,67.Adiferença é brutal, como se vê.Há também a questão de doença, não é mesmo?R. É importante ressaltar que caso o trabalhador fique doente etenha que recorrer ao seguro ou caixa, ele vai receber pelo piso enão pelo valor com as tarefas agregadas!O negócio é exigir direitos, certo?R. Quando o companheiro for executar tarefas, deve exigir que tudoo que ganha seja demonstrado no holerite. Ele não estará pedindonada mais do que o cumprimento das leis do nosso País.

E caso ele já tenha entrado no golpe das tarefas?R. Nesse caso, deve seguir as dicas do Sindicato, que são:Guardar, sempre, nomes, endereços, telefones e o RG de seuscompanheiros de trabalho para que eles, no futuro, possam sersuas testemunhas em caso de processo trabalhista. Guardar, emsua residência, esses nomes e dados, bem como os endereços dasobras e o tempo em que nelas você trabalhou, ou seja, o período deatividade e o nome da construtora majoritária (a contratante), poisisso vai ser fundamental para se comprovar, na Justiça do Trabalho,a fraude havida, além de acelerar o processo.Com a nova Convenção Coletiva o que mudou nas tarefas?R. Em sua última Convenção Coletiva, o nosso Sindicato deu um rudegolpe na questão das tarefas. Fez rezar a seguinte cláusula: “Quandohouver pagamento de tarefa/produtividade por parte da contratadae/ou contratante, o valor correspondente deverá integrar aremuneração dos funcionáriospara todososefeitos legais”.Outros truques dos patrões para levar vantagemOs empresários levam mais vantagens paralelas com astarefas?R. Pensam em lucro em detrimento de seus recursos humanos.Ora, o operário que ganha R$ 5 mil nessa prática nociva a suasaúde, executa um trabalho correspondente a quatro profissionais.Assim sendo, o patrão deixa de gastar com outros trêsempregados, certo?Continue com os cálculos...R. Numa simples matemática, essa empresa está economizandoseis uniformes, três pares de botinas, três cestas básicas/almoço,três cafés da manhã, três lanches da tarde, três jogos de EPIs(Equipamentos de Proteção Individual), além de armáriosindividuais em seu canteiro de obras. Digo mais. Uma empreiteiraque utilizar dez tarefeiros ocupa menos espaço físico e economizacom chuveiro, sanitários, água etc...Isso, na ponta do lápis, traz economia sensível a esses patrõesque vivem do oportunismo. É isso?R. Sim. E para o trabalhador resta ser espoliado. Resta o regime dehoras extras, excessivo, que o afasta do convívio familiar e o expõea acidentes muitas vezes fatais.E a sociedade?R. A sociedade também é penalizada, na medida em queconsumidores acabam recebendo seus imóveis muito aquém doesperado, com graves problemas de acabamento.Para terminar...R. Quero ressaltar que coração de patrão bate no bolso. E seengana quem pensa de forma contrária.

Cuidado com a armadilha das tarefas.

Busque os seus direitos!Cuidado com a armadilha das tarefas.

Busque os seus direitos!Nessa entrevista o presidente do nosso Sindicato, Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho daConstrução, analisa um dos maiores problemas que afeta a vida e o destino dos trabalhadores dacategoria: a prática das tarefas.

20 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

21A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Seguro de Vida Morte ou Invalidez era R$ 40.000,00 foi para R$ 45.000,00aumento de (12,5%)

Morte Natural era de R$ 15.000,00 foi para R$ 16.875,00 um aumento de 12,5%(solteiro) até 21 anos era de R$ 3.000,00 foi para R$ 3.375,00Morte do Cônjuge e Filho

aumento de 12,5%Auxilio Funeral era de R$ 1.800,00 foi para R$ 2.025,00 um aumento de 12,5%

Seconci = Obrigado a contribuir (Cláusula 10ª)A Empresa contratada deverá fornecer aos seus funcionários, nos termos da cláusula da presente

convenção refeição no mesmo padrão e qualidade nas refeição fornecidas pela empresa contratante nocanteiro de obras.

INDICE DE AUMENTOMAIO 2013 A ABRIL 2014

8,99%8,99%PISOS A PARTIR DE MAIO 2013

QUALIFICADO

NÃO QUALIFICADO

MONTAGENS

R$ 5,90R$ 5,90R$ 1.298,00

R$ 4,85R$ 1.067,00

R$ 7,07R$ 1.555,40

11,11

8,99%

8,99%

POR HORAPISO EM R$ AUMENTO DE

Tíquete era R$ 15,00 foi para R$18,00 um aumento de 20%era R$ 150,00 foi para R$ 200,00 um aumento de 33,3333%Cartão Magnético

22 A Tribuna da Construção Civil - Edição 245 - Fevereiro de 2014

Desde o último dia 1º de janei-ro, a empresa Costa & Parrapassou a gerenciar o cartãoAmigo do Trabalhador, ideali-zado pelo nosso Sindicatopara proporcionar a seusassociados uma economia degastos através de substancia-is descontos nos estabeleci-mentos comerciais.Para tanto, a Costa & Parravenceu um transparente pro-cesso de licitação, apresen-tando custos menores e rela-ções com o público consumi-dor mais confiável e eficaz.Também foi a que melhorentendeu a filosofia do Sindi-cato de privilegiar a esmaga-dora maioria do quadro asso-ciativo, o que será feito medi-ante uma lista de convêniosmais ampla e concreta.O que se quer é que o traba-lhador da Construção Civil,

sob a influência de sua entida-de representativa tenha, deposse do cartão, maiorespossibilidades de efetuar acompra de algum produto comvantagens exclusivas, man-tendo, assim, melhor equilíbrioem seu orçamento.No conjunto de incentivos, aCosta & Parra propõe, tam-bém, o valor de R$ 1.500 emcaso de morte acidental, e aDIT (Diária de IncapacidadeFísica Temporária por Aciden-te) estipulada em R$ 10,00 pordia.Vale ressaltar que a DIT cobri-rá 30 diárias, a contar do 16ºdia, de acordo com o períodode afastamento.Com garantia de empresas dereconhecida capacidadecomo a Tokio Marine, Previsule Aplubcap, a Costa & Parraoferece sorteios semanais

(que correm pela Caixa Eco-nômica Federal ) , de R$2.666,67, ou seja, R$ 2 milapós a incidência de impostos.No momento, Sindicato eCosta & Parra estão reelabo-rando a cartilha de estabeleci-mentos, renegociando valoresde descontos e buscandodotar o cartãoAmigo do Traba-lhador de maior abrangênciano mercado. Em breve, a novacartilha, com a lista de forne-cedores dispostos a daremdescontos aos nossos associ-ados, será divulgada.O antigo cartão continuavalendo. E só poderão teracesso a seus benefícios ossócios cujas mensalidadesestiverem absolutamente emdia.E mais: o cartão, como jádivulgado, substitui a carteiri-nha de filiado ao Sindicato.

assume gerenciamentodo cartão Amigo do Trabalhador

Costa & Parra

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Antonio de Sousa Ramalho nasceu naParaíba. Foi em maio de 1949, nomunicípio de Conceição do Piancó. Defamília humilde, numerosa e da lavoura,começou a trabalhar na roça já aos oitoanos de idade. Vida difícil. Precisavaajudar no sustento de seus dez irmãosmenores.Apesar das dificuldades, conseguiucursar o primário e o ginasial trabalhando,em paralelo, no Cartório de Registro Civilda cidade, na Companhia de Água eEsgoto da Paraíba e no sistema deTelefonia da cidade.Mudou-se para São Paulo em 1968. Nostempos duros da ditadura, iniciou sua vidana construção civil como servente. Foi naempresa Hidrasan - Engenharia Civil eSanitária Ltda.Enquanto trabalhava, o paraibano faziacursos de aperfeiçoamento. De simpleslavrador, sua força de vontade levou-o acursar a Faculdade de Engenharia Civil,na Universidade de Mogi das Cruzes,curso que abandonou no terceiro anoporque não conseguia pagar as mensalidades.Em julho de 1990, após 22 anos como empregado da Hidrasan,Ramalho ingressou no meio sindical como 2º suplente da Diretoria.Em novembro de 1994, com a morte do Luiz José de Lima, assumiuo cargo de 2º Secretário na Executiva.Ainda em 1994 ele comandou, como 2º Secretário, a maior greveda história do setor. Foram 16 dias de paralisações no períodoentre 24 de setembro a 10 de outubro, com vitória concedida pelo

TRT (Tribunal Regional do Trabalho) 2ª Região de São Paulo, queconcedeu 5% de aumento de salário, pagamento dos dias paradose estabilidade de 90 dias para os grevistas.Teve, então, a possibilidade de defender suas ideias voltadas a umsindicalismo moderno, atuante e responsável.Lutou na defesa dos interesses dos trabalhadores. Enfrentou aintransigência dos empresários, coordenando greves em busca demelhores condições de vida à gente humilde da Construção Civil.E, mesmo assim, ainda encontrou tempo para aprimorar seusconhecimentos e colaborar na Federação Espírita do Estado deSão Paulo.Trabalhou nas negociações para renovação da NR 18 (NormaRegulamentadora). Assim, a partir de 1995 os trabalhadorespassaram a ter direitos, alojamentos dignos e equipamentosprevistos por Lei. Hoje, a Norma relaciona mais 1.300 itens. E, sefosse aplicada pelo empregador, não aconteceria nenhum tipo deacidente.Em 1995, bateu de frente com a Federação Estadual dosTrabalhadores da Construção Civil, que pretendia calar a sua voz eexcluir o Sindicato de uma efetiva participação na executiva.Comandou a Assembleia de desfiliação da Feticom-SP e, em outraoportunidade, convenceu o então presidente Décio Lopes e suaDiretoria a se filiar à Força Sindical.Nesse mesmo período se tornou Vice-Presidente do hojesecretário do Trabalho e Emprego do governo federal, Luiz Antoniode Medeiros, fundador da Força Sindical.

A trajetória de um líder

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Em 1998, com o apoio do corpo associativo e da diretoria, foilançada a chapa encabeçada por Ramalho para disputar aseleições no Sindicato.A bandeira de luta? Renovação. A chapa, composta decompanheiros novos, pela primeira vez na história, foi integrada poruma mulher.Eleita, a nova Diretoria começou uma autêntica revolução doSindicato, preparando-o para novas relações entre capital etrabalho.Acertou-se a casa, corrigindo desvios.O Sintracon-SP passou a ter grande influência no meio sindicalsendo, hoje, extremamente conhecido e permanentementeconsultado sobre os destinos da Nação. Afinal, trata-se de um dosmaiores sindicatos daAmérica Latina.Por seu trabalho, Ramalho ganhou notoriedade, a ponto de receber,por indicação do vereador Cláudio Prado, uma láurea que poucospossuem: o título de Cidadão Paulistano, motivo de orgulho e quecoroa sua trajetória de lutas.Vale ressaltar que a proposição de Cláudio Prado foi aprovada pelaunanimidade dos vereadores daquela que é uma das cinco maioresmetrópoles do mundo.Recebeu outros vários prêmios:. Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho, concedida pelopresidente do Tribunal Superior do Trabalho, Almir PazzianottoPinto;. Membro da OPB – Ordem dos Parlamentares do Brasil;. Título da Grã-Cruz da Ordem “do Mérito Cívico e Cultural”,outorgado pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística;. Destaque do ano da Promoção da Segurança e Saúde doTrabalhador;. Amigo do Advogado, título recebido da Ordem dos Advogados doBrasil da 117ª Subsecção, de Barueri.

. Personalidade doAno – SECONCI-SP (2013)Criador do sindicalismo cidadão, Ramalho concentra os esforços doSindicato por ele liderado não só para a melhoria de qualidade devida da categoria, mas, também, no sentido de buscar avançossignificativos para as comunidades que integram a Capital paulista,facilitando acesso às autoridades na busca de melhoramentossociais como água, esgoto, creches, escolas, canalização decórregos, segurança e saúde.Por sua batalha em prol da vida nos canteiros de obras, o paraibanode Conceição do Piancó foi homenageado pelo Sindicato dosTécnicos de Segurança do Estado de São Paulo (Sintesp), com oprêmio “Sindicalista Destaque de 2009 na Promoção da Segurançae Saúde do Trabalhador”.Nas eleições para deputado estadual, ocorridas no ano de 2006,Ramalho foi candidato e obteve 32.996 votos, sendo eleito 3ºSuplente de Deputado. Já no pleito de 2010, com mais de 63 milvotos, elegeu-se 1º suplente do PSDB.No PSDB, o paraibano de Conceição de Piancó vem tendo o seutrabalho reconhecido: é membro da Executiva de São Paulo,secretário nacional de relações sindicais do partido e presidente doNúcleo Sindical Nacional peessedebista.Apesar de tantas lutas e vitórias o Ramalho confessa que amaior de todas foi contra o câncer nos períodos de 2007 a 2009.Hoje, 100% curado, ele continua empenhando esforços paraque o povo menos favorecido tenha voz e vez no cenáriopolítico brasileiro e principalmente na defesa de propostascomo: melhor distribuição de renda, emprego com carteiraassinada, moradia digna, transporte, educação, segurança,saúde e lazer.Em 1º de janeiro de 2013, Ramalho assumiu uma cadeira comodeputado estadual pelo PSDB de São Paulo na AssembleiaLegislativa.

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Terça e Quinta Feira das 08:00 às 16:00 hsPiso terréo na sala de plantão dos Diretores - DIRETOR MOISÉS

Rua Conde de Sarzedas, 286 - Centro - São Paulo - SP

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ADMINISTRAÇÃO RAMALHO DA CONSTRUÇÃO

EDIÇÃO - FEVEREIRO 2014

SINDICATO DOS TRABALHADORESNAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO

CIVIL DE SÃO PAULOFundado em 16 de junho de 1936

Adaptado ao Decreto Lei 1.402, por carta de14 de maio de 1941.

Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 -Centro - São Paulo - CEP 01512-000

Fone: 3388-4800 - Fax: 3207-4921Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 -Jardim Bom Tempo - Taboão da Serra-SP -

CEP - 06763-190Fone: 4771-1145 - 4771-1146

Internet: www.sintraconsp.org.bre-mail:

[email protected] TERRITORIAL:Municípios de São Paulo, Itapecerica daSerra, Taboão da Serra, Embú eEmbu-Guaçú, Franco da Rocha, Mairiporã,Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato eSão Lourenço da SerraREPRESENTANTES:Categoria Profissionais de Trabalhadoresdo Ramo da Construção Civil, LadrilhosHidráulicos e Produtos de Cimento,Cerâmica para Construção, PinturasDecorações, Estuques, Ornatos,Artefatos de Cimento Armado, InstalaçõesElétricas, Oficiais Eletricistas, Gás,Hidráulicas, Sanitária, MontagensIndustriais e Engenharia Consultiva.TIR GEM:A 100 mil exemplares

DIRETORIA EXECUTIVA:

Presidente:Antonio de Sousa RamalhoSecretário Geral:Antonio de Freitas Pereira1º Secretário:Antonio de Sousa Ramalho Junior2 Secretáriª a:Josileide Neri de OliveiraTesoureiro Geral:Wilson Florentino de Paula1 Tesoureir :° oDarci Pinto Gonçalves2º Tesoureiro:Moisés Antonio de OliveiraDIRETORIA DE BASE:Atevaldo Vieira LeitãoJosé Pedro dos SantosEzequiel Barbosa de SalesFrancisco de Assis P. LimaManoel Teixeira de CarvalhoCícero Saldanha de OliveiraJosé Ailson dos Santos SouzaCONSELHO FISCAL:Osvaldo de Oliveira SouzaCláudio Aureliano MoreiraFrancisco de Andrade CoelhoSUPLENTES CONSELHO FISCAL:José Luiz do NascimentoMário Brito do NascimentoJosé Geraldo MartinsDELEGADOS DA FEDERAÇÃO:Antonio de Sousa RamalhoDarci Pinto GonçalvesSUPLENTES DE DELEGADOS DAFEDERAÇÃO:João Rodrigues de AraújoMiguel Machado PereiraCONSELHO DE REDAÇÃO:Antonio de Sousa RamalhoDarci Pinto GonçalvesJORNALISTA:Arnaldo Jubelini Jr. - Mtb: [email protected] Nogueira - Mtb. 20.916Daiani [email protected]:Ronaldo GamaEDITORAÇÃO ELETRÔNICA:Edivaldo G. [email protected]ÃO:GAZETA BRAGANTINA

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