edição nº29 jornal "o pilar"

20
COM O APOIO: ACIV - ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA CIVIL O PILAR JORNAL DO NÚCLEO DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVIL DA AAC DISTRIBUIÇÃO GRATUITA ANO XIi | Nº 29 | ABRIL 2013 despacho pára o país MEMBROS DA AAC E NÚCLEOS PROTESTAM EM LISBOA PÁG.14 AS PME’S DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL ENTREVISTA A LINA FERNANDES E CARLOS COSTA PÁG. 4 a 6 conferências@dec MAIS UMA EDIÇÃO DE SUCESSO PÁG. 7 gala dos 40 anos do curso PÁG. 8 daniel oliveira - a vida de um Comissário da queima das fitas PÁG. 13 SALA24H ABRE EM HORÁRIO EXTRAORDINÁRIO DURANTE ÉPOCA DE EXAMES PÁG. 9 sala para refeições abre no dec PÁG. 8

Upload: neec-aac

Post on 21-Feb-2016

229 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Publicação informativa do Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil da AAC

TRANSCRIPT

Page 1: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

COM O APOIO:

ACIV - ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA CIVIL

O PILARJORNAL DO NÚCLEO DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVIL DA AAC

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAANO XIi | Nº 29 | ABRIL 2013

despacho pára o paísMEMBROS DA AAC E NÚCLEOS PROTESTAM EM LISBOA PÁG.14

AS PME’S DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVILENTREVISTA A LINA FERNANDES E CARLOS COSTA PÁG. 4 a 6

conferências@decMAIS UMA EDIÇÃO DE SUCESSO PÁG. 7

gala dos 40 anos do curso PÁG. 8

daniel oliveira - a vida de um Comissário da queima das fitas PÁG. 13

SALA24H ABRE EM HORÁRIOEXTRAORDINÁRIODURANTE ÉPOCA DE EXAMES PÁG. 9

sala para refeições abre no dec PÁG. 8

Page 2: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

2 EDITORIAL

O PILARABRIL 2013

PELOURO DA INFORMAÇÃODO NEEC/AAC

FICHA TÉCNICA:Direção: Joana Fernandes

Edição & Revisão: Carolina Silva Joana Fernandes Melissa Pereira

Design & Grafismo: Joana FernandesRedação: Carolina Silva Joana Fernandes João SantosJoão Gonçalves Melissa Pereira

Agradecimentos:Catarina AgreiraEng. Carlos CostaDaniel Oliveira Diogo SantoFrancisca AntunesJoão BalsaJoão Alvarinhas Jorge GraçaEng. Lina Fernandes Luís CoimbraD. Maria JoséVirgílio Ferreira

Tiragem: 250 exemplaresImpressão: ACIV - Associação para o Desen-volvimento da Engenharia Civil

Este jornal foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

NEEC/AAC Departamento de Eng. Civil Rua Luís Reis Santos Pólo II da Universidade 3030-788 Coimbra PORTUGAL E-mail: [email protected] URL: http://neecaac.com/

Há espaço ainda para as habituais notícias da atualidade e novida-des da Engenharia Civil, assim como o Cantinho do Laboratório que falará sobre Construções, Es-truturas e Mecânica Estrutural.

Para terminar, damos ainda des-taque ao Daniel Oliveira, aluno do 3º ano do MIEC que é este ano Comissário da Queima das Fitas, para sabermos mais sobre o tra-balho que tem vindo a desenvol-ver.

Resta-me apenas esperar que o PILAR reforce novamente a con-fiança que tem sido nele deposi-tada ao longo deste ano, como meio informativo sobre as ativi-dades do Núcleo e eventos im-portantes do Departamento, da Academia e da cidade.

Desejo a todos muito empenho e boa sorte na maré de deveres académicos que nos tem acom-panhado e claro, uma ótima Queima das Fitas!

Até à próxima!

Joana FernandesCoordenadora-Geral do Pelouro

da Informação do NEEC/AAC

Começou um novo semestre e já estamos de volta em força à correria dos trabalhos e das fre-quências.

Mas vida de estudante é mesmo assim, e é no meio de tudo isto que o Pelouro da Informação e os membros do Núcleo apresentam mais uma edição do PILAR. É ver-dade que já nos ambientamos à lista de tarefas que o PILAR traz consigo, mas para não deixar to-dos os agradecimentos para o fim com medo que não os consiga in-cluir todos, o meu mais sincero obrigado a todos aqueles que en-contraram tempo e disponibilida-de para participar neste projeto.

Nesta 29ª publicação do PILAR fomos ao encontro das PME’s do setor da construção, procurando saber um pouco da realidade que estas enfrentam atualmente.

Incluímos ainda um separador Especial sobre uma ação levada a cabo por membros da DG com o intuito de contestar o Despacho que colocaria em risco as canti-nas dos SASUC e sobre a 9ª edi-ção das Conferências@DEC que, como já tem sido hábito, foi um verdadeiro sucesso.

Page 3: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

3opinião

ABRIL 2013O PILAR

PALAVRAS DO PRESIDENTE

rou-se um documento que pedia a atribuição de mais um ano de transição para o novo regime o qual foi apresentado ao Magní-fico Reitor da Universidade de Coimbra em reunião de Conselho Geral. Tendo tomado conheci-mento do mesmo o Reitor com-prometeu-se a dar uma resposta, sendo que até ao momento ain-da não chegou qualquer feed-back aos Núcleos de Estudantes por parte deste. Mal tenhamos notícias serão devidamente pu-blicadas.

Quaisquer informações que ne-cessites sobre esta questão não hesites em enviar-nos email para [email protected] ou en-trar em contacto com Catarina Agreira (913148608), Jorge Gra-ça (912332654) ou Luís Coimbra (918516941).

Sem mais nada por agora despe-ço-me com o desejo de Boa Sorte para as mais variadas avaliações e também o desejo de que esta que se avizinha seja uma ótima Queima das Fitas e que a possam disfrutar com a devida modera-ção.

Jorge GraçaPresidente do NEEC/AAC

Mais um mês passou, e este está a ser literalmente um Abril de Águas Mil.

E se águas foram mil, novidades não foram menos.

No rescaldo das Conferências@DEC resta-me agradecer não só a toda a organização, a todos os oradores e intervenientes como também a todos os alunos que participaram nelas e que ajuda-ram esta edição a ser o sucesso que foi e pelo facto de pela pri-meira vez termos conseguido contar com um orador de reno-me internacional.

Continuando com as novidades, teve lugar no passado fim de se-mana de 6 e 7 de Abril o Fórum AAC 2013, que se realizou no De-partamento de Informática da FCTUC, no qual os 26 Núcleos se reuniram com a Direção Geral da AAC para definir as linhas orien-tadoras da estratégia política da Associação Académica de Coim-bra para o presente ano civil. Este Fórum focou-se essencialmente em temas de cariz político e de Ensino Superior como o Proces-so de Bolonha, o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Supe-rior (RJIES), Ação Social e o Fi-nanciamento das Instituições do

Ensino Superior. Deste Fórum saí-ram várias atividades planeadas no âmbito acima referido:

• 9 e 10 de Abril – Petição “Pelo fim da exclusão no direito à bolsa por motivos familiares” nas faculdades e cantinas;

• 10 de Abril – Assembleia Magna;

• 11 de Abril – Entrega da Peti-ção da Assembleia de Repúbli-ca; Comunicado à imprensa;

• 17 de Abril (44 anos da Crise Académica de 1969) – Pedir a palavra nas aulas.

Muitos têm sido aqueles que nos têm abordado relativamen-te à Aplicação do Novo Regime de Prescrições da UC que entrou em vigor este ano letivo e sobre aquilo que temos feito relativa-mente ao mesmo. A situação atual é a seguinte: O NEEC/AAC em conjunto com outros Núcleos que representam Mestrados In-tegrados realizaram um sobre o número de alunos que, a manter--se o período transitório para o novo regime, haviam prescrito apenas no 1º semestre do ano letivo 2012/2013 sendo que esse número rondava os 300 alunos. Com base neste números elabo-

Page 4: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

4 ENTREVISTA

O PILARABRIL 2013

AS PME’S DO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVILENTREVISTA A LINA FERNANDES E CARLOS COSTA

L.F.: A falta de obras, devido á construção em massa que se deu nos últimos anos, agregada à crise económica em geral, que fez diminuir a procura e o investi-mento em quase, senão mesmo, em todos os setores, fizeram-se

Por Joana Fernandes

As Pequenas e Médias Empresas representam 99,7% do tecido empresarial do País, oferecendo 72,5% do emprego em Portugal. No setor da construção ascendem às 48 000, o que as torna um espelho permanen-te do estado da Construção Civil. Para percebermos em primeira mão como a crise tem afetado as PME’s contatamos dois administradores de duas empresas com áreas de intervenção distintas:

Atualmente, quais os principais entraves ao sucesso das PME’s na Área da Construção Civil?

repercutir fortemente na cons-trução civil. Sendo as PME´S os “ Pilares” da economia do país está a ser difícil “aguentar”, mas mesmo assim estou convencida que serão estas que terão mais hipóteses de sobrevivência, por-

que normalmente são empresas de menor dimensão e com custos fixos reduzidos, o que lhes confe-re uma posição com maior mar-gem de manobra para lidar com a diminuição de trabalho e rendi-mentos.

C.C.: A saturação e quase com-pleta estagnação do mercado da construção civil, por um lado pela existência de um parque edi-ficado em excesso e que não tem escoamento, por outro lado, pela saturação da oferta de sistemas construtivos, de marcas todas

elas com necessidade colocar os seus produtos e, por fim, pela oferta excessiva de empresas ou instaladores desses sistemas e produtos que fazem com que não haja hipótese de competir em termos de preços por forma a conseguir obter rendimento

líquido do trabalho executado. Essa falta de rendimento das empresas é, na minha opinião, o grande entrave ao sucesso delas. Isto só se pode alterar quando, depois de estabilizada a quebra da procura, se desenvolva o mer-cado da tão falada recuperação e

Lina Fernandes tem 46 anos e fundou à 23 anos a empresa Aplitinta, com sede em Leiria. Posicionada na área da Reabilitação e Protecção de Betão em obras como Reservatórios de Água Potável, ETAR’s e ETAS, realiza obras em todo o país, destacando-se como uma das poucas em-presas com valências técnicas para a realização destes trabalhos.

Carlos Costa de 52 anos é Gerente, Projetista e Diretor de Produção da Mesaco, sediada em Penacova e com escritórios em Coimbra. Esta em-presa dedica-se a projetos de construção civil e construção de interio-res com SCPGL (Sistemas Construtivos com Placas de Gesso Laminado), sobretudo para habitação e serviços, nos concelhos limítrofes da sede e instalação homologada dos produtos da marca de PGL que represen-tam no distrito.

Page 5: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

5ENTREVISTA

ABRIL 2013O PILAR

L.F.: Sinceramente, neste mo-mento as mudanças são mais as positivas do que as negativas, mas também porque a empresa se posicionou atempadamente num setor da construção não sa-turado e com espaço para evoluir. Esta situação permite-nos neste

A crise que presentemente vivemos afetou indubitávelmente e sem exceção o mercado da construção ci-vil. Quais as principais mudanças, positivas e negativas, que esta situação trouxe à sua empresa?

momento efetuar trabalho em áreas com pouca concorrência, e quando esta existe corresponde a empresas de maior volume e com áreas de ação mais diversifica-das, o que as torna menos com-petitivas em relação á Aplitinta. As negativas situam-se obvia-

mente na diminuição do volume de obras, fazendo com que te-nhamos de ser mais cuidadosos nas análises de propostas e até mesmo na redução de margens de lucro.

C.C.: Obviamente que afetou. As mudanças foram radicais, come-çando pelo redimensionamento da estrutura e um “down sising” de que se ouviu falar há alguns anos, levado quase aos limites, que foi uma decisão sensata to-mada ao longo dos anos e que se afigurou como positiva, mas que por outro lado baixou drastica-mente quer o volume de negócio,

quer a margem de comercializa-ção, sendo este o fator negativo. É evidente que face às margens de lucro praticadas no setor da construção civil, só mesmo em-presas com poucos encargos, ins-taladas no mercado e sem neces-sidade de grandes investimentos, seja no que for, é que têm alguma hipótese de sobrevivência, espe-remos, até a crise passar.

Que apoios/incentivos fazem falta às PME’s portuguesas?

conservação do património, que tem, mais ano menos ano, de ser a alternativa e a solução para o sucesso das PME´s, juntamente

com a procura de sistemas e so-luções com alguma exclusividade ou com a necessidade de alguma especificidade ou domínio de téc-

L.F.: A Aplitinta considera-se uma empresa privilegiada a nível de apoios, tanto da banca como estatais, através do lançamento de linhas de crédito com benefí-cios em encargos mais reduzidos,

permitindo assim fazer face a si-tuações pontuais de tesouraria. Neste campo convém frisar que a Aplitinta é uma empresa com 23 anos, sendo isso um fator de confiança. No entanto é óbvio

que para a maioria das empresas o corte no apoio bancário é hoje o principal entreve mas o apoio mais importante seria a abertura de mercado de trabalho que não havendo obras novas, se deveria centrar na reabilitação.

C.C.: Os chavões de sempre, apoio bancário, com crédito faci-litado e juros baixos quer às em-presas quer à economia, mas isso seria mais do mesmo. Esperemos que “a crise” seja depuradora e que as empresas sãs possam so-

breviver e, a estas, há necessida-de absoluta de apoiar, desde logo com coisas simples, como a des-burocratização de todo o setor com todas a carga que lhe está associada. Uma simplificação de processos, de licenciamentos de

obras para não fazer com que o mercado da reabilitação não se desmotive com a enormidade dos entraves burocráticos em termos de licenciamentos, de execução de obras de direção, de fiscali-zação, coisas que em obras de

nicas especiais que faça com que possamos todos atingir o objetivo de conseguir criar e distribuir ri-queza.

Page 6: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

6 ENTREVISTA

O PILARabril 2013

Como prevê que a situação evolua nos próximos anos, a curto e a longo prazo?

L.F.: A evolução será muito len-ta pois o Estado não tem verbas para lançar obras e os particu-lares têm receio de fazer investi-mentos, nunca nos esquecendo que a área da construção civil habitacional “rebentou” e dificil-mente se voltará a construir ha-bitação para venda da forma de-senfreada que marcou a década de 90. Em termos de infra-estru-

turas a situação é equivalente, o que resta virar o mercado para a reabilitação. A gestão em tem-pos de crise levará a que as em-presas estejam mais preparadas para abraçar os novos desafios da construção civil e agarrar o mercado, sendo esta a minha es-perança para a Aplitinta em par-ticular.

C.C.: Não posso ser pessimis-ta, tenho de ser otimista, não só por mim, mas também pelos funcionários, pois temos de ter resiliência suficiente para con-seguir cumprir com aquilo que efetivamente pesa pelos ombros

das pequenas empresas que é no fundo a substituição do estado na responsabilidade social. Sem este espírito de sacrifício, não conse-guimos ultrapassar os próximos um/dois anos na esperança da retoma espectável. A esperança

é que passado este deserto, as empresas que tenham consegui-do consolidar a sua posição no mercado tenham vantagem de reiniciar a retoma e o caminho da normalidade, isto é, trabalhar, produzir e criar riqueza.

pequena dimensão têm de ser, obrigatoriamente revistas, sob pena de ser mais caro o projeto, o licenciamento, a direção, a fisca-

lização e toda a carga burocráti-ca, que a obra propriamente dita. Isso já era um bom contributo. Depois, em relação às empresas

maiores, um apoio que permita a internacionalização para que os seus quadros possam usufruir de oportunidades que por cá vão escasseando.

L.F.: A Aplitinta tem uma área de atuação definida e que pre-tende levar a efeito no decorrer dos próximos anos. Na área da reabilitação de obras hidráuli-

O mercado estrangeiro tem sido uma aposta das empresas portuguesas. Considera a hipótese da interna-cionalização da sua empresa? Quais os motivos para essa escolha?

cas ainda existe muito por fazer, pelo que não passa pelos planos da Aplitinta uma internaciona-lização definitiva a não ser em situações pontuais, como uma

que está a acontecer agora, onde ponderamos executar uma obra no estrangeiro que poderá so-zinha atingir 50% da faturação anual da empresa.

C.C.: É uma hipótese sempre em aberto. Aliás, tem sido a forma como quase todos os nossos ex--funcionários têm ultrapassado a crise, tendo o orgulho de os ter espalhados por vários países europeus. A mais-valia de uma empresa como a Mesaco está na qualidade da formação da mão--de-obra que utiliza na execução

de obras de interiores nos SCPGL. Tal qualidade é revelada pela ex-celente aceitação que os ex-fun-cionários têm no exterior, pela qualidade do trabalho executa-do, sendo esta uma porta sempre aberta quer para mercados tradi-cionais, quer em mercados emer-gentes em que a necessidade de mão-de-obra qualificada é uma

realidade. Este é também um dos desafios a nível dos quadros, seja para direção, fiscalização, forma-ção de equipas ou mesmo a im-plementação de redes comerciais inexistentes nesses países dos produtos e sistemas em que a PGL é a base e que são uma opor-tunidade no caso de se tornar in-comportável o mercado nacional.

Page 7: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

7especial

abril2013O PILAR

DESPACHO DO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS PÁRA PORTUGAL

No passado dia 9 de Abril, o Mi-nistro das Finanças Vitor Gaspar lançou um Despacho onde apro-vou que nenhuma instituição pú-blica, incluindo as universidades, poderia realizar despesas sem ter a autorização oficial do Ministério das Finanças. A consequência mais direta e gravosa da situação seria o fecho das cantinas dos SASUC, pois não poderiam fazer encomen-das nem pagamentos, resultando numa rotura de stock de alimen-tos, tendo sido anunciado o fecho das cantinas na semana de 15 a 20 de Abril. Outra consequência seria o congelamento do pagamento de Bolsas de Estudo.Assim, após aprovação da ação na Assembleia Magna, de 10 de Abril, um conjunto de membros da Dire-ção Geral da AAC e também dos Núcleos, partiu para Lisboa na ma-drugada de dia 11, decididos a ficar

à porta do Ministério das Finanças até a situação estar revertida. Chegados ao destino, os membros da delegação com quase 50 pes-soas, perduraram na rua em frente do Ministério, até que receberam a garantia, dada pelas bancadas parlamentares dos vários parti-dos, que as Cantinas e as Bolsas, entre outras despesas públicas de educação seriam garantidas. A res-posta foi dada após a entrega de uma petição subscrita por todas as Academias do País contra a regra no regulamento de atribuição de

Por Luís Coimbra

bolsas, que descarta um estudante cujo agregado familiar tenha dívi-das ao fisco, do direito de bolsa. Apesar, da (pequena) vitória, não é altura de baixar os braços, pois com os cortes orçamentais, não há dúvida que o financiamento ao ensino vai ser, mais uma vez, diminuído. Na situação atual, há que tomar consciência que neste momento as instituições de Ensino Superior estão demasiado perto da linha de rotura económica, e não podem, nem devem, ter de suportar mais cortes.

As Conferências@DEC, que há largos anos acrescem o percurso académico dos alunos do MIEC, ti-veram este ano lugar nos dias 27 de Fevereiro e 6 de Março, neste último em conjunto com o Portu-galSteel, evento promovido pela CMM. Uma vez mais, o cartaz de oradores cativou e encheu o Audi-tório Laginha Serafim. A nona edi-ção deste evento marcou o tema: “A Internacionalização da Enge-nharia Civil” e tentou alertar para o futuro que nos pode aguardar e elucidar como sermos melhores, mais competitivos e mais prepara-dos para o panorama atual.Pela voz da experiência de enge-

uso diversificado.Um ponto forte deste edição foi a participação do Prof. Doutor Mal-com Bolton, director do Schofield Centre da Universidade de Cam-bridge e orador da Rankine Lec-ture 2012 que abordou os novos desafios da Engenharia Civil numa palestra intitulada “Civil Enginee-ring: embracing change”.

nheiros à frente da internaciona-lização das suas empresas, foram desmistificados e esclarecidos alguns dogmas sobre os merca-dos internacionais e o papel das empresas e dos engenheiros por-tugueses nos empreendimentos em países como Angola, Brasil e Moçambique. As palestras sobre a importância da reabilitação na candidatura da Alta e da Ruda da Sofia à UNESCO e sobre a ponte 4 de Abril, vencedora do Prémio Se-cil 2011, foram também apontadas pelos presentes como de grande interesse. No evento PortugalSteel foram abordadas diversas ques-tões sobre estruturas metálicas, desde a sua aplicação, proteção e

CONFERÊNCIAS@DECPor Joana Fernandes

Page 8: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

8 atualidade

O PILARABRIL 2013

GALA DOS 40 ANOS DO CURSO JUNTA PROFESSORES E ALUNOS

No passado dia 21 de Dezembro, o Núcleo de Estudantes de Enge-nharia Civil organizou um Jantar de Gala para comemorar os 40 anos de Engenharia Civil na FC-TUC. O evento decorreu no Hotel D. Luís e contou com a presença de inúmeros alunos, ex-alunos e professores da instituição.

Vestidos a rigor, como exigia a ocasião, a noite permaneceu em

ambiente familiar. Por entre dis-cursos, fotografias, música am-biente e uma ementa recheada, não faltou a boa disposição dos

Por Melissa Pereira

VENDA ANTECIPADA DOS VOUCHERS DA QUEIMA DAS FITAS

Com esta iniciativa de venda an-tecipada, a Organização conta arrecadar verbas para formalizar protocolos e contratos.

No passado dia 6 de Fevereiro, a Comissão Organizadora da Quei-ma das Fitas (COQF) 2013 abriu portas para a venda dos primei-ros 1000 vouchers para a próxima Queima a um preço mais reduzi-do que o habitual. A adesão foi imediata e muitos foram aqueles que se deslocaram até ao edifí-cio da Associação Académica de Coimbra e fizeram parte da lon-ga fila de espera para adquirir o

seu voucher a 39 €. Mais cam-panhas de venda de vouchers decorreram no Facebook oficial da COQF e no dia 1 de Março no Fórum Coimbra, tendo sido ven-didos um total de 1176 vouchers a 39€. Durante o mês de Março estiveram à venda 2500 vouchers ao preço de 45€, sendo que após estes, o bilhete das noites de par-que passará a ter o valor final de 49€.

Por João Santos

SALA PARA REFEIÇÕES CASEIRAS ABRE NO DEC

No passado mês de Janeiro, o De-partamento de Engenharia Civil disponibilizou um novo espaço destinado ao consumo de refei-ções caseiras para os docentes, funcionários e alunos.Localizada na sala CE 3.2 do 3º Piso, a TASCA (Trás Algo Saudá-vel Contigo e Alimenta-te) do DEC está aberta de segunda a sexta-feira, das 8h15 às 16h45, dispondo de frigorífico, micro--ondas e lava-loiça para conser-

Por Melissa Pereira

presentes.

O convívio prolongou-se noite dentro no Theatrix.

vação, aquecimento e consumo da própria alimentação.Este espaço veio assim evitar as habituais complicações de filas e horários e proporcionar a prática de uma alimentação mais saudá-vel e também mais económica.A adesão por parte dos alunos tem sido considerável, havendo já vários grupos de pessoas que combinam com antecedência um dia da semana para “visitarem a TASCA”.

Page 9: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

9atualidade

ABRIL 2013O PILAR

Na passada época de exames, por proposta do NEEC e do NEEA, a sala de estudo do DEC funcio-nou em horário extraordinário graças a um regime de vigilantes, que asseguraram a abertura e manutenção do espaço desde as 20h às 4h, colmatando assim os problemas técnicos que impossi-bilitaram a abertura em horário previsto.

ca de 30 alunos por dia, sendo a maioria de Civil e Ambiente, mas também teve uma adesão signi-ficativa de estudantes de outros cursos, não só do Pólo 2, como de toda a Universidade de Coimbra e IPC.Neste momento, está a ser pla-neado a utilização do espaço fora de horas, no período letivo de aulas, mediante um sistema de requisição: basta que um grupo se mostre interessado e contacte o NEEC ou o NEEA e que se des-taque um responsável que ficará com um cartão para abrir a sala. A manutenção da sala ficará a cargo do responsável nomeado, que deverá garantir sempre uma utilização regrada e sustentável do espaço.

Durante o período de aulas a sala está aberta das 8h às 20h, mas a necessidade de espaços de estu-do na época de exames justificou o prolongamento deste serviço, que inicialmente se fez duran-te a semana mas atendendo ao sucesso e ao pedido dos alunos se estendeu também ao fim-de--semana.Os elementos dos núcleos reve-zaram-se entre si para assegu-rar os turnos da noite e tinham como responsabilidade a abertu-ra e fecho da sala, assim como a manutenção de um ambiente de estudo apropriado. Para maior conforto dos utilizadores, o Nú-cleo disponibilizou serviços de café para auxiliar o estudo.Em média a sala contou com cer-

SALA 24H EM HORÁRIO EXTRAÓRDINARIO DURANTE OS EXAMES Por Luís Coimbra

A3ESPor Joana FernandesNos dias 2 a 5 de Abril, o Depar-tamento de Engenharia Civil rece-beu a A3ES (Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior) para uma avaliação ao MIEC e PDEC. Esta auditoria obrigatória de 5 em 5 anos, estabelece um parecer vinculativo ao funciona-

mento do curso e é de extrema importância para a garantia de qualidade do Ensino Superior português e a sua inserção no sistema europeu. Consistiu numa avaliação interna e externa, onde foram ouvidos alunos, professo-res e funcionários sobre questões

pedagógicas e de funcionamento do Departamento e dos cursos. Alguns elementos do NEEC par-ticiparam no painel de avaliação, incidindo o seu contributo na avaliação das acividades extracur-riculares oferecidas, das compe-tências do Núcleo e de exames e avaliações contínuas

CURSO UNIDO NO MEGA-JANTAR DE ENGENHARIA CIVIL

Na noite de 21 de Fevereiro de-correu no restaurante “Liga dos Combatentes” o já tradicional Mega Jantar de Engenharia Civil. Este ano o evento contou com a participação de 180 pessoas, e foi organizado pelos carros “Eng.Ulisses” e “T.O.P. – Trepa-me o Pi-lar” em colaboração com o NEEC.

Este evento é realizado todos os anos com o intuito de propor-cionar o convívio e a interação entre alunos de diferentes anos e assim reforçar a união entre os estudantes do curso. E, como não poderia deixar de ser, foi um verdadeiro sucesso!

Por Carolina Silva

Page 10: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

10 cantinho do laboratório

O PILARABRIL 2013

CONSTRUÇÕES, ESTRUTURAS E MECÂNICA ESTRUTURAL

Coordenador do Laboratório: Prof. Doutor Sérgio Manuel Ro-drigues Lopes

Coordenador da Área Científi-ca de Construções: Prof. Doutor António José Barreto Tadeu

Coordenador da Área Científica de Estruturas: Prof. Doutor Luís Miguel Cruz Simões

Coordenador da Área Científi-ca de Mecânica Estrutural: Prof. Doutor Luís Simões da Silva

de resistência ao fogo, de contro-lo de qualidade de materiais e sistemas de construção.

É detentor de um espaço desti-nado à realização de testes de higrotérmica e dispõe ainda de duas câmaras acústicas reverbe-rantes que permitem analisar o isolamento acústico a sons aé-reos de elementos de separação verticais, determinar a absorção sonora de revestimentos e ain-da trabalhos experimentais em isolamentos a sons de percussão ou ensaios não destrutivos, com recurso a um equipamento de ultra-sons.

Este espaço laboratorial parti-lhado pelas áreas científicas de Construções, Estruturas e Me-cânica Estrutural está preparado para a execução de diversos tipos de ensaios no âmbito de traba-lhos de investigação e de aulas laboratoriais.

O conjunto de equipamentos de que dispõe é composto por máquinas universais, prensa de compressão, pórticos, equipa-mento de carga e equipamento para preparação e montagem de provetes a testar, possibilitando assim a realização de trabalhos experimentais de investigação, de ensaios estáticos e dinâmicos,

ÁREA CIENTÍFICA DE CONSTRUÇÕES

“Isolamento Acústico conferido por Divisórias Leves”, de Virgílio Ferreira

No parque edificado nacional é muito frequente o uso de solu-ções pesadas a exercer funções de compartimentação (lajes em betão e paredes em alvenaria). O objetivo principal da tese que aqui apresentamos é avaliar o isolamento sonoro conferido por divisórias leves, tanto em construção nova como em reforço de so-luções pré-existentes. Assim, são analisadas soluções com painéis de gesso cartonado, painéis Viroc, envidraçados e divisórias em aglomerados de madeira para as paredes, e para os pavimentos, soluções de madeira (soalhos) e betão contendo várias melhorias ao nível construtivo.

Para o seu desenvolvimento irá recorrer-se a um programa de previsão de isolamento sonoro Acoubat Sound, para estudar a influência de outros fatores no desempenho global de uma so-lução de isolamento acústico, como a volumetria dos espaços e

Nesta edição o PILAR dá a conhecer, como já é habitual na secção do “Cantinho do Laboratório”, as teses e trabalhos desenvolvidos pelos alunos dos laboratório de Construções, Estruturas e Mecânica Estrutural.

Page 11: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

11cantinho do laboratório

ABRIL 2013O PILAR

ÁREA CIENTÍFICA DE ESTRUTURAS

“Elementos Destrutivos e não Destrutivos de Elementos Retangulares de Madeira de Pinho Bravo”, de João Pedro Balsa

A madeira maciça para aplicações estruturais pode ser classificada recorrendo a duas abordagens distin-tas: classificação visual e classificação mecânica. O desenvolvimento deste trabalho tem como principal objetivo o estudo dos processos e parâmetros envolvidos na classificação visual e mecânica de elemen-tos de madeira de Pinho Bravo.

influência de transmissões marginais. O programa tem por base as normas 12354-1 e 12354-2, respeitantes a isolamento acústico a sons aéreos e a sons de percussão. Estas normas desenvolvem metodologias de cálculo mais detalhado que não entram apenas com a contribuição do elemento separador entre os espaços a iso-lar, mas também com a contribuição das soluções construtivas dos espaços adjacentes, importantes nas transmissões marginais e se-cundárias.

As principais conclusões a apresentar deverão passar por mostrar que há benefícios em utilizar soluções leves em detrimento de soluções pesadas, sendo a mais flagrante ao nível da redução da sobrecarga introduzida na estrutura, não comprometendo o de-sempenho acústico da solução global.

Outra conclusão a citar será que não basta escolher uma divisória com um desempenho acústico muito bom, sendo necessário atuar também nas restantes soluções construtivas dos compartimentos, nomeadamente ao nível das lajes de piso, das lajes de teto e das restantes paredes.

Page 12: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

12 CANTINHO DO LABORATÓRIO

O PILARabril 2013

ÁREA CIENTÍFICA DE MECÂNICA ESTRUTURAL

“Caracterização do comportamento de ligações assimétri-cas”, de Francisca Antunes

Na regulamentação existente não dispomos de nenhuma formu-lação para determinar o comportamento de ligações metálicas assimétricas entre elementos estruturais. A tese que aqui apre-sentamos surge no âmbito de uma outra tese de doutoramento anteriormente desenvolvida que tratava o caso específico de liga-ções metálicas soldadas em nó interno.

Tendo como base o estudo da tese de doutoramento citada, o ob-jectivo do presente trabalho será o de obter o maior número de soluções possíveis com diferentes relações entre alturas das vigas presentes nas ligações metálicas soldadas do tipo viga-pilar, de modo a que se crie um padrão que possa ser adaptado para a re-gulamentação.

No seu desenvolvimento irá recorrer-se ao programa Abaqus, pro-grama de elementos finitos, possibilitando modelar as ligações e procedendo a uma análise das tensões e deformações das secções.

Estando numa etapa inicial de execução, as conclusões obtidas são ainda generalizadas, sendo necessária uma repetida análise do comportamento local e global das secções em questão de modo a obter conclusões específicas.

Neste trabalho irá ser selecionada uma amostra de secções estruturais de madeira, a qual vai ser clas-sificada visualmente seguindo as indicações da NP 4305 e da EN 1310. Após essa classificação será rea-lizada uma avaliação mecânica usando o módulo de elasticidade dinâmico, determinado recorrendo a métodos envolvendo vibração longitudinal. Finalizados estes processos, todas as peças serão sujeitas a ensaios estáticos não destrutivos para determinação de módulo de elasticidade e destrutivos para de-terminação de resistência à flexão.

Os resultados obtidos serão posteriormente analisados nomeadamente através do cálculo de correla-ções simples e múltiplas entre as diferentes propriedades e parâmetros medidos. Com base nesta análi-se serão avaliados os processos e respetivos parâmetros que melhor permitem estimar as propriedades de rigidez e resistência desta madeira.

Page 13: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

A VIDA DE UM COMISSÁRIO DA QUEIMA

Daniel: A verdade é que sim. Uma vez que, como já tive a oportunidade de confirmar, na nossa área o pla-neamento e organização tem grande importância em qualquer obra que se desenvolva, achei que poderia ter uma primeira aproximação des-sa realidade aqui mesmo. Tornando, assim, uma mais-valia para que num futuro próximo (espero eu!) possa vir a aplicar os conhecimentos que ad-quirir durante esta experiência.

O PILAR: O que podes adiantar so-bre esta edição da Queima das Fi-tas?

Daniel: Para adiantar ainda não existe nada em concreto, apenas que nesta Queima das Fitas temos como lema de trabalho “FAZER MAIS, COM MENOS”, por isso estamos a traba-lhar no sentido de conseguir pro-porcionar a nós, estudantes, uma das melhores Queima das Fitas dos últimos tempos. Gostaria ainda de sublinhar que a Queima Das Fitas de Coimbra começa 50 dias antes do cortejo e termina 30 dias depois, es-tando a decorrer durante estes dias as atividades desportivas e culturais.

colaborar com a Comissão Central na escolha e organização das suas tarefas. Tais tarefas carecem sem-pre duma aprovação prévia, pe-los membros do Conselho Geral, e duma colaboração na sua execução por parte dos Secretariados.

O PILAR: Quais as funções gerais que te competem? Tens alguma equipa que te apoie no desempe-nho das tuas tarefas?

Daniel: Nesta Comissão sou respon-sável pelo Pelouro das Infraestru-turas, no qual tenho como tarefa principal a elaboração das Noites do Parque, sendo assim o respon-sável pela escolha e organização das infraestruturas necessárias. O objetivo principal é tornar o espaço o mais seguro, acolhedor e diversifi-cado para que todos nós estudantes possamos aproveitar esta Semana Académica o melhor possível. Para este ano tenho ainda como meta a atingir, fazer com que os estudan-tes se desloquem mais cedo para o recinto, como tal, juntamente com alguns membros da COQF’2013, es-tou a tentar desenvolver uma ideia nova, que a seu tempo será divul-gada.

Como seria de esperar, todo este trabalho não é feito exclusivamen-te por mim, por isso temos ainda a possibilidade de formar uma equipa para nos ajudar na execução das ta-refas, para além de, como já referi, todo o apoio prestado pelos restan-tes membros da COQF.

O PILAR: O fato de teres optado pelo Pelouro das Infraestruturas esteve relacionado com o fato de frequentares o curso de Engenha-ria Civil?

O PILAR: Como surgiu a oportuni-dade de concorrer a Comissário da Queima das Fitas?

Daniel: Nada planeado, fruto duma conversa ocasional que “escorre-gou” para o facto de estarem a de-correr as inscrições para as eleições deste cargo. Rapidamente fiquei en-tusiasmado com a possibilidade de puder fazer parte da organização da mais antiga, tradicional e conheci-da Queima das Fitas do País. Expus a ideia perante os meus pais, dos quais obtive imediatamente a apro-vação, e dos meus amigos que logo se prontificaram em apoiar.

O PILAR: Qual a importância real da figura de Comissário?

Daniel: É de salientar que, só em Coimbra é que este cargo existe, marcando assim pela diferença. A Figura de Comissário tem como objetivo a representação da sua faculdade, inerente à responsabili-dade de idealizar e executar todas as atividades respetivas ao pelouro pelo qual ficou responsável. Como tal existem sete Pelouros diferentes: Infraestruturas, Cultura, Tradição, Desporto, Produção, Relações Insti-tucionais, Tesouraria e Bailes.

O PILAR: Como funciona a Comis-são Organizadora da Queima?

Daniel: A Comissão Organizadora da Queima das Fitas (COQF) é cons-tituída pelo Conselho Geral (cinco elementos), por mim e mais sete Co-missários que constituímos a Comis-são Central (um de cada faculdade), pelo Secretário-geral e Secretaria-dos (dez, escolhidos pelo Secretário Geral). O Secretário-geral tem como principais funções: coordenar os secretariados e suas atividades, e

Por Carolina Silva

O Comissário da Queima das Fitas eleito pela Faculdade de Ciências e Tecnologia é de Engenharia Civil, chama-se Daniel e frequenta o 3º ano. O PILAR aproveitou esta oportunidade para descobrir o que faz esta comissão, como funciona e como nos proporciona a maior festa académica do país.

13DESTAQUE

ABRIL 2013O PILAR

Page 14: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

SMART HIGHWAY - A ESTRADA INTELIGENTE

que se ligam com a aproximação do veículo.

Numa segunda fase, o projeto pretende implementar nas mes-mas estradas um método de car-regamento das baterias dos car-ros elétricos.

Deste modo, com este tipo de iluminação sustentável, os muni-cípios e governos podem reduzir o investimento em energia e ofe-recer maior segurança aos con-dutores.

man, uma empresa holandesa.

Na base do projeto está um pó fluorescente inovador que de-fine as linhas da estrada e ele-mentos gráficos que avisam os condutores, por exemplo, das condições climatéricas, apare-cendo o símbolo da neve pintado na plataforma rodoviária quando as temperaturas são baixas e o piso está escorregadio. Todos es-tes elementos de iluminação são alimentados por turbinas eólicas

O projeto de estradas inteligentes Smart Highway, que será posto em prática ainda este ano, é um marco inovador nas infraestrutu-ras rodoviárias sendo prova disso o recentemente prémio Best Fu-ture Concept que recebeu.

O projeto foi desenvolvido pelo Studio Roosegaarde e será im-plementado numa estrada em Barbant, na Holanda, que servirá como cobaia deste piso da próxi-ma geração, com a ajuda da Heij-

ARRANHA-CÉUS SUSTENTÁVEL COM VENTILAÇÃO NATURAL

Para a execução deste projeto se-rão necessários mais de 2500 tra-balhadores e o custo de construção rondará os 240 milhões de dólares (cerca de 184 milhões de euros)

A Torre PNC Plaza foi orientada de forma a maximizar a exposição so-lar e a sua fachada foi parcialmente automatizada, disposta em dupla camada de modo a que permita a ventilação natural da totalidade do edifício.

Para que o ar exterior circule em toda a altura através do espaço existente entre as duas camadas da fachada, existem pequenas ja-nelas de abertura regulável, por onde o ar fresco do exterior pene-tra. O ar quente do fluxo ventilató-rio é expelido pela cobertura.

Para além deste sistema de ven-tilação, possui um outro para ar-mazenamento de água da chuva, reutilização da água e sistemas de retenção.

No ano 2015 está prevista a cons-trução da Torre PNC Plaza, em Pit-tsburg (EUA), edifício que servirá de sede a uma das maiores e mais antigas instituições financeiras do mundo, o Grupo PNC.

Terá 33 pisos, 170 m de altura e área bruta de cerca de 800 mil m2 e pretende ser um símbolo de sustentabilidade em edifícios de grande porte, utilizando tecnolo-gias construtivas inovadoras que permitem um controlo ambiental interior de elevada eficiência ener-gética.

Uma das principais características deste projeto será o revolucioná-rio sistema de ventilação passiva através de elementos móveis nas fachadas.

Por João Gonçalves

Por João Gonçalves

14 NOVIDADES DA ENGENHARIA

O PILARabril 2013

Page 15: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

ATIVIDADES DO NÚCLEO

Entre os dias 18 e 20 de Janeiro realizou-se no Departamento de Engenharia Mecânica, a Feira do Livro Técnico. Resultado de uma parceria do Núcleo de Mecânica e do NEEC, teve como objetivo tornar mais acessíveis aos alunos os livros técnicos indispensáveis

às unidades curriculares de cada curso. Esta iniciativa contou com o apoio da Livraria Almedina, que atendeu aos pedidos de livros mais específicos, que nem sem-pre são fáceis de encontrar, e a preços convidativos.

Com o começo de um novo se-mestre, o Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil realizou no dia 20 Fevereiro mais uma febra-da cultural no DEC, onde não fal-taram as típicas febras e finos a preços convidativos.

A animação do evento ficou a

cargo das Mondeguinas, Tuna Feminina da Universidade de Coimbra, que atuaram para uma plateia entusiasta. O principal ob-jetivo das atividades realizadas foi proporcionar um ambiente de união e convívio entre os alunos do Departamento.

A Escola Secundário Jaime Corte-são, em parceria com a Associa-

do 12º ano, contou com a parti-cipação do curso de Engenharia Civil da FCTUC, representado por membros do NEEC.Ao que apurámos, a banca de ex-posição do nosso curso não teve a adesão esperada, devido, pro-vavelmente, à situação atual da Construção Civil.

ção Académica de Coimbra, reali-zou, no dia 1 de Março, uma feira de cursos que contemplava não só cursos universitários como também cursos profissionais, proporcionando um contacto en-tre os alunos e os seus cursos de preferência.Esta exposição, direcionada maioritariamente para alunos

Feira de Informação Escolar e Profissional

Tarde de Fados

Feira do Livro Técnico

No dia 14 de Dezembro o NEEC/AAC proporcionou uma visita técnica patrocinada pela ACIV à Barragem do Baixo Sabor, distrito de Bragança, no âmbito do Perfil de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente. Este aproveitamen-to hídrico que deverá produzir energia a partir de 2014 e está equipado de forma a possibilitar uma melhor gestão da produção

e otimizar a produção de toda a cascata do Douro a jusante.Os participantes guiados pelo Eng. Vitor Afonso da EDP pude-ram visitar o escalão de jusante e montante, os canais hidráulicos e o poço do gerador, numa visita-rinfelizmente marcada pela chu-va o que impossibilitou o acesso a algumas partes.

Visita Técnica à Barragem do Baixo Sabor

15NEEC/AAC

ABRIL 2013O PILAR

Page 16: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

Caro Leitor, esta é já a nossa se-gunda obra e a primeira com a qual concorremos ao prémio Pullitzer. Sentimos que já somos capazes de tal feito considerando o feedback e todos os escrutínios de que foi alvo a nossa última cró-nica. Temos perfeita noção que o nosso caminho foi erróneo e vi-mos humildemente pedir descul-pa aos produtores de azeite por termos provocado a quebra de negócio no sector, de 0,4% só no mês de Janeiro.

Desta feita optámos por dissertar acerca da temática do conflito de gerações. “ah que redação ente-diante” diz o leitor mais atento que tem a mania que possui al-gum vocabulário e intelecto. Es-timo bem que se quilhem, vão para a última página que tem lá sudokus e palavras cruzadas (e quem tiver 10 anos também pode ver as imagens e descobrir as diferenças). Desde já damos os nossos parabéns a quem tem 10 anos e anda na universidade.

Vá, tratando de assuntos sérios. Que nos dizem os nossos colegas acerca de que o ouvinte mais in-terventivo e atento de um even-to da importância das Conferên-cias@DEC seja um engenheiro com 84 anos enquanto que o futuro da Engenharia Civil mostra uma enorme inércia em se afas-tar dos bolinhos do coffee break? Há que dar mérito ao senhor, que não cede ao peso da idade e vai bombar para o convívio na disco-teca depois da Gala dos 40 anos de Engenharia Civil (evento que lamentavelmente coincidiu com um jantar de um perfil do MIEC).

Ainda no tema da porrada gera-

cional, há uma coisa que nos irri-ta profundamente: A frase muito proferida em verborreias corren-tes, (ler em voz rouca e esfor-çada) “ah e tal, isto é tudo uma vergonha, no meu tempo é que era bom!”. Mas qual é o critério?! Antigamente, a brincadeira cor-rente dos putos era andar à pe-drada aos miúdos do bairro rival. Nós tínhamos gameboys. Havia um rabo de sardinha para 7 ir-mãos! Nós temos o Macdonalds. (sobre isto fica uma questão para uma próxima: Se nos bares há a regra que não se pode vender be-bidas alcoólicas a pessoas visivel-mente embriagadas, porque não há a mesma regra no “Mac” só que aplicável a obesos?). Havia um regime de censura em que ninguém podia dizer nada. Nós não conseguimos calar a Teresa Guilherme. Antigamente estava um indivíduo todo embriagado na taverna a dizer que não paga-va a dízima ao rei porque o filho tinha fugido para as cruzadas, agora paga-se 1000 euros por ano (mais despesas de educação, festas académicas, alojamentos e lanches no Sr. Fernando) para faltar às aulas. –“Oh Diogo, eu só faltei daquela vez porque ador-meci e moro longe”. Até parece que agora as pessoas vivem a vida como um jogo de encontrar as 7 diferenças. Só que para re-clamar! São os Indiana Jones de encontrar defeitos e gralhas.

Repare-se agora no seguinte: O nível de exigência das disciplinas do ano subsequente ao do ver-boso, é mais fácil. O ano seguin-te, é mais fácil ainda. Então mas se seguirmos esta lógica o curso

atualmente não se deveria cha-mar Workshop Integrado em En-genharia Civil? Nós antigamente entrávamos com Matemática e Físico-química e no futuro entrar--se-á com meia temporada da Dora, a exploradora e um certi-ficado de MS Paint. Esta ideolo-gia é claramente exacerbada por aqueles que sofrem da Síndrome da Cadeira Feita, cujo principal sintoma é que após bater um 9,45 no NONIO a unidade curri-cular correspondente torna-se mais fácil do que encontrar um carro estacionado no passeio adjacente ao alçado principal do Departamento. Nem que esse 9,45 tenha sido assegurado apa-nhando umas folhas que caíram curiosamente ao chão ou então demonstrando algumas skills em PowerPoint.

Note-se ainda que há 4 anos tí-nhamos de nos candidatar ao ensino superior e agora parece que metades dos candidatos se esqueceram de meter os papéis. Mais ainda os que entraram, es-tão-se a esquecer de estudar. É normal visto que hoje em dia se come muito queijo. Mas espera lá! O queijo faz esquecer?! O que o queijo faz é engordar! Por um fatia de 40g de queijo flamengo existem 68kcal e 0g de pozinhos de esquecer.

Avisamos desde já que como te-mos recebido muito boas críticas, a próxima crónica vai ser uma edição especial que irá conter apenas farpas em forma de tabe-la sem nenhuma conexão textual.

Diogo L. Santo e Luís Coimbra

POZINHOS DE ESQUECER

16 CRÓNICA

O PILARabril 2013

Page 17: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

CINEMA

O filme conta a história de Annie, Jean, Claude, Albert e Jeanne, li-gados por uma forte amizade que dura há mais de 40 anos. Assim, quando a memória falha, a velhice mostra sua força e o fantasma da casa de repouso vem assombrá--los. Eles decidem viver juntos. O projeto parece loucura, mas a

convivência traz velhas lembran-ças, novas perspetivas e um novo desafio: viver em república com mais de 75 anos!Esta comédia estará em exibição no TAGV no dia 22 de Abril, às 21h30 e terá um custo de cerca de 3€.

E se vivêssemos todos juntos?

Por Carolina Silva

Hunger é um drama que retrata não só parte da História como também faz um relato realista do que se passou na Prisão de Maze (Irlanda do Norte) em volta da greve de fome da IRA, em 1981, liderada por Bobby Sands. Com um olho épico para os detalhes, o filme explora o que acontece quando a mente e o corpo são

puxados até ao último limite.

Este filme, que já recebeu di-versas nomeações e prémios, encontra-se integrado no Ciclo de Cinema de Primeiras Obras organizado pela República Baco a decorrer no dia 23 de Abril às 21h30, nesse mesmo espaço.

Hunger

MÚSICA

Este projeto de “música contra a tristeza e o tom cinzento que têm impregnado as nossas vidas” é fei-to pelos sete artistas que ocupam a Pensão Flor.Depois do concerto de dia 27 de Abril ter esgotado, surge outro a 28 de abril, às 21h30, onde “O caso da Pensão Flor” será explica-do a todos os muitos que, certa-mente, fazem questão de acolher o novo projeto musical de Coimbra ao vivo, no Auditório do Conserva-tório de Música de Coimbra.

Gonger, cujos autores são Gon-çalo Barros e José Geraldo, é um novíssimo projeto que alia a voz humana à música eletroacústica. O espetáculo, inserido no âmbito da XV Semana Cultural de Universida-de de Coimbra, estará dividido em duas partes: “Memórias das cheias do Mondego em Coimbra” e “Ser de água no Google”.Realizar-se-ão exibições nos dias 18 (23h30) e 29 de Abril (18h30), no TAGV, com um custo de 3€.

Gonger: um triângulo de ima-gem, som e palavra No âmbito das comemorações do

Dia Mundial da Dança, Mónica Cal-le apresenta, em estreia absoluta, um espetáculo criado a partir do libreto e da música de Igor Stra-vinsky e da coreografia de Nijisky.É possível assistir a este espetácu-lo, no dia 29 de Abril, às 21h30, na Sala Principal TAGV, a um custo de 1€.

A Sagração da PrimaveraTEATRO DANÇA

Pensão Flôr

17AGENDA CULTURAL

ABRIL 2013O PILAR

Page 18: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

PALAVRAS CRUZADAS

1. P R E C I P I T A Ç Ã O2. D E S C A R R E G A D O R

3. T A Y L O R4. T E O D O L I T O5. C A U D A L6. P O R T L A N D

7. R E G O L F O

8. V I D R O9. R O T U N D A

10. F U N D A Ç Ã O11. P O Z O L Â N I C O

12. D I J K S T R A13. N O R M A L

14. C A L C A R I O15. T R E L I Ç A

16. P E R C O L A Ç Ã O17. A T E R R O

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

SOLUÇÕES

PALAVRAS CRUZADAS

CARTOON Por Ricardo J. Rodrigues

1.PRECIPITAÇÃO2.DESCARREGADOR

3.TAYLOR4.TEODOLITO5.CAUDAL6.PORTLAND

7.REGOLFO

8.VIDRO9.ROTUNDA

10.FUNDAÇÃO11.POZOLÂNICO

12.DIJKSTRA13.NORMAL

14.CALCARIO15.TRELIÇA

16.PERCOLAÇÃO17.ATERRO

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

1. Fenómeno meteorológico relaciona-do com a queda de água do céu;2. Elemento hidráulico para escoamen-to do excedente de água na albufeira de uma barragem;3. Expansão de uma série de funções ao redor de um ponto;4. Instrumento ótico utilizado na topo-grafia para medir ângulos verticais e ho-rizontais;5. Volume de fluido que atravessa uma dada área por unidade de tempo;6. Tipo de cimento mais utilizado em construção, cujo nome é uma homena-gem à ilha britânica homónima;7. As curvas de_______ traduzem o an-damento da superfície livre em canais que transportam caudal constante;8. Substância inorgânica, amorfa e fisi-camente homogénea; Material cerâmi-co à base de sílica;9. Tipo de interseção caraterizado pela convergência de diversos ramos, numa praça central de forma geralmente cir-

cular, em torno da qual é estabelecido um sentido único de circulação;10. Estrutura responsável por transmitir as solicitações das construções ao solo;11. Cimento que contém pozolanas na sua composição;12. Algoritmo que soluciona o proble-ma do caminho mais curto, concebido em 1956 por um holandês com o mes-mo nome;13. Distribuição da estatística que des-creve uma série de fenómenos, tam-bém conhecida como distribuição de Gauss;14. Rocha sedimentar que contem minerais de carbonato de cálcio em quantidades acima de 30%;15. Sistema triangular de barras onde estas apenas estão sujeitas a esforços axiais;16. Movimento e filtragem de fluidos por materiais porosos;17. Porção de terra ou entulho com que se nivela ou alteia um terreno.

DESCOBRE AS 8 DIFERENÇAS

DIFERENÇAS

18 PASSATEMPOS

O PILARabril 2013

Page 19: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas dirige-te ao NEEC/AAC ou contacta-nos através do e-mail [email protected]

Acompanha as novidades em facebook.com/neecaac ou no site do NEEC (www.neecaac.com)

A eliminatória de Eng. Civil da 2ª edição do Bee-rolympics do Polo II irá decorrer dia 24 de Abril.Junta-te a um amigo e participa, poderás ganhar na fase de eliminatória 2 Bilhetes Pontuais e na Final (dia 30 de Abril) um Bilhete Geral de Parque para a Queima das Fitas.

Durante os dias 8 a 30 de Abril irá decorrer uma re-colha de alimentos organizada pelo Pelouro da In-tervenção Cívica e Ambiente da DG/AAC. O NEEC e o NEEA associaram-se a esta iniciativa, pelo que irá haver um ponto de recolha no DEC! Traz um pacote de massa ou outro alimento não perecível e ajuda esta causa. Os alimentos serão distribuídos por vá-rias instituições de apoio a pessoas carenciadas.

19AVISOS

ABRIL 2013O PILAR

Page 20: Edição nº29 Jornal "O Pilar"

Nota: As provas assinaladas a cinzento são realizadas nos Departamentos responsáveis pelas unidades curriculares.

MAPA DE EXAMES - Mestrado Integrado em Engenharia Civil (ano lectivo 2012-2013)

2º Semestre - Época Normal Dia 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO 03/6 Geologia da Engª 9:30 Dir.G.Fisc.Obras 14:30

04/6 Betão Armado I 14:30

05/6 An. Matemática II 9:00

06/6 Sistemas de Engª 14:30 Impactes Ambient.. 9:30

07/6 Hidr.Rec. Hídricos 14:30

11/6 Mecânica I 9:30 Mec. dos Solos II 14:30

12/6 Estrut.Metálicas 14:30

13/6 Res. Materiais I 14:30

14/6 Mét.Estatísticos 14:30 Vias Comunic. I 9:30

17/6 Hidráulica Geral I 9:30 Fundações 14:30

18/6 Física Geral II 9:30

19/6 Projeto Urbano. 14:30

20/6 Topografia 14:30 T. Estruturas I 9:30

21/6 Mat.Construção 14:30 Gest. Empreendim 9:30

2º Semestre - Época de Recurso Dia 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO 24/6 An. Matemática II 9:00 Betão Armado I 14:30 Dir.G.Fisc.Obras 9:30

25/6 Geologia da Engª 9:30 Impactes Ambient. 14:30

26/6 Mecânica I 9:30 Hidr.Rec. Hídricos 14:30

27/6 Sistemas de Engª 9:30 Estrut. Metálicas 14:30

28/6 Física Geral II 9:30 Mec. dos Solos II 14:30

01/7 Res.Materiais I 9:30 Fundações 14:30

02/7 Mét.Estatísticos 14:30 Vias Comunic. I 9:30

03/7 Hidráulica Geral I 9:30 Projeto Urbano 14:30

05/7 Topografia 9:00 Mat.Construção 14:30 T. Estruturas I 9:30 Gest. Empreend. 14:30

Nota: As provas assinaladas a cinzento são realizadas nos Departamentos responsáveis pelas unidades curriculares.

MAPA DE EXAMES - Mestrado Integrado em Engenharia Civil (ano lectivo 2012-2013)

2º Semestre - Época Normal Dia 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO 03/6 Geologia da Engª 9:30 Dir.G.Fisc.Obras 14:30

04/6 Betão Armado I 14:30

05/6 An. Matemática II 9:00

06/6 Sistemas de Engª 14:30 Impactes Ambient.. 9:30

07/6 Hidr.Rec. Hídricos 14:30

11/6 Mecânica I 9:30 Mec. dos Solos II 14:30

12/6 Estrut.Metálicas 14:30

13/6 Res. Materiais I 14:30

14/6 Mét.Estatísticos 14:30 Vias Comunic. I 9:30

17/6 Hidráulica Geral I 9:30 Fundações 14:30

18/6 Física Geral II 9:30

19/6 Projeto Urbano. 14:30

20/6 Topografia 14:30 T. Estruturas I 9:30

21/6 Mat.Construção 14:30 Gest. Empreendim 9:30

2º Semestre - Época de Recurso Dia 1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO 24/6 An. Matemática II 9:00 Betão Armado I 14:30 Dir.G.Fisc.Obras 9:30

25/6 Geologia da Engª 9:30 Impactes Ambient. 14:30

26/6 Mecânica I 9:30 Hidr.Rec. Hídricos 14:30

27/6 Sistemas de Engª 9:30 Estrut. Metálicas 14:30

28/6 Física Geral II 9:30 Mec. dos Solos II 14:30

01/7 Res.Materiais I 9:30 Fundações 14:30

02/7 Mét.Estatísticos 14:30 Vias Comunic. I 9:30

03/7 Hidráulica Geral I 9:30 Projeto Urbano 14:30

05/7 Topografia 9:00 Mat.Construção 14:30 T. Estruturas I 9:30 Gest. Empreend. 14:30