jornal o pilar - edição nº 31

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Publicação informativa do Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil da AAC.

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Page 1: Jornal o Pilar - Edição nº 31

GRANDE ENTREVISTAcom prof. DR. António tadeu

atividades do neec p.5

prof. luís simões p. 18

perguntas quantoao futuro da aace da uc p.8

cortejo e latada p.4

com o apoio:

aciv - associação para o desenvolvimento da engenharia civil

Segue-nos no facebook em: facebook.com/pilar.neec

o pilardez 2013

jornal do núcleo de estudantes de engenharia civil da aac

ano xiii | nº 31 distribuição gratuita

itecons emreportagem

entrevista mariana pereira& jorge graça

receção ao caloiro p.3

questões sobre itecons e o futuro da eng. civil p.11

descobre mais sobreeste projecto p.14

Page 2: Jornal o Pilar - Edição nº 31

FICHA TÉCNICA

DireçãoManuel Ribeiro

Edição e revisãoAlexandre Mota Ana FelícioAndré Manuel Catarina AgreiraManuel RibeiManuel Ribeiro Melissa Pereira

Design e GrafismoRicardo Rodrigues

FotografiaManuel Ribeiro

RedaçãoAlexandre Mota Aline NascimentoAndAndré Manuel Catarina AgreiraDaniel Paiva Frutuoso OliveiraJéssica Freitas João GonçalvesJoão Moreno Manuel RibeiroTelma José Pedro Graça

AgradecimentosProfessor Doutor António TadeuIITeConsCatarina AgreiraMariana PereiraJorge GraçaMelissa Pereira

Tiragem250 exemplares

ImpImpressãoACIV – Associação para o Desenvolvi-mento da Engenharia Civil

Este jornal foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

NEEC/AACDepartamento de Engenharia CivilRua Luís Reis SantosPólo II da Universidade de Coimbra3030-788 Coimbra, Portugal

E-mail: [email protected] / [email protected]: neecaac / pilar.neec

Nesta edição poderão contar com uma entrevista ao Professor Doutor António Tadeu, professor no nosso departamento e atual di-retor do ITeCons, e também uma reportagem onde poderão ficar a conhecer um pouco mais acerca destedeste instituto. Esta edição conta ainda com uma entrevista à Mariana Pereira (que foi recente-mente eleita para o Conselho Fiscal da AAC) e ao Jorge Graça (eleito Coordenador da Cultura), bem como diversos artigos sobre alguns dos eventos que decorre-ram no DEC durante este início de ano e outros relacionados com o curso de Engenharia Civil. Para além disto terão também os ha-bituais jogos e o mapa de exames para este ano letivo. Caso tenham sugestões ou ideias para melhorar o Pilar ou queiram participar neste projeto, não hesitem em enviar um email para [email protected] ou em vir falar comigo ou com qualquer outro elemento do pelouro da in-formação.formação.Assim me despeço, esperando que esta primeira edição vos agrade e que apreciem as novi-dades que vos temos revelado, pedindo desde já desculpa por alguma falha ou erro que tenha ocorrido.

Saudações académicas,

Manuel RibeiroCoordenador Geral do Pelouro da

Informação do NEEC/AAC

Novo ano e muitas novidades

É com um grande sentimento de orgulho que esta nova equipa assume funções no Pelouro da Informação,Informação, dando seguimento ao bom trabalho que foi desenvolvi-do desde o primeiro número deste jornal.Antes de mais gostaria de desejar a todos os estudantes do DEC um grande ano, tanto a nível académico como a nível pessoal.Vou agora falar-vos um pouco acerca das novidades deste ano:

- já está disponível a nova página do Pilar no facebook onde poderão encontrar inúmeros arti-gos e reportagens relacionadas com a área de Engenharia Civil e com atividades que vão ocorrendo no nosso Departamento;

- foi criado um novo grupo no facebook, denominado "Boleias DEC", onde poderão combinar a partilha de transporte para e apartir do DEC;

- foi criada uma Drive que ser-virá de base de dados de exames e frequências do nosso curso;

- brevemente será também revelado um novo projeto relacio-nado com o Pilar;

Esta é a primeira publicação d’O Pilar do ano letivo 2013/2014. Ao longo deste ano serão publicadas mais duas edições com muitas surpresas e reportagens especiais.

01 | editorialdezembro 2013 | o pilar

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uma manifestação nacional em Lx); refiro-me concretamente às eleições para a Direcção-Geral da Associação Académica de Coim-bra. Foram eleitos recentemente os novos Corpos Gerentes desta casa, que celebrou este ano o seu 126º aniversário. Há que relem-brar que esta Casa é uma instituição, e, por isso mesmo, é feita de pessoas. É apenas ex-pectável e natural que esta mude à medida que as pessoas que a gerem se renovam. Preocupa-me, no entanto, que isto se perca, algo que considero fulcral e definidor: a almaalma preta e branca, o espírito feroz e aguerrido. Lanço um apelo a todos os estudantes, a todos os votantes, aos novos membros da Direcção-Geral, aos restantes Nú-cleos e Secções Culturais e Desportivas, para que não deixem a consciência da AAC cair no en-torpecimento da desesperança. Todos juntos, renovaremos e revi-talizaremos um espírito do que é ser AAC: pela irreverência, pela verdade, pela justiça, pelo futuro, por um País e por um mundo melhor.

Catarina AgreiraPresidente do NEEC/AAC

*este artigo não foi escrito ao abrigo do Novo Acordo Ortográfico por escolha do autor

Não foi uma vitória completa, mas garanto que não deixaremos de estar atentos às consequências da aplicação deste Regulamento, intervindo quando se verificar, com dados comprovados, que este nos prejudica fortemente. Não podemos esquecer, porém, que a vida não é só DEC – Casa – Casa – DEC. Este ano, a equipa do NEEC tenta oferecer numa base semanal actividades diversas: desde formação extra-curricular, como Visitas Técnicas/Técni-co-Culturaisco-Culturais, Workshops de for-mação em calculadoras, até a eventos lúdicos e desportivos - porque não há nada como libertar uma boa dose de adrenalina e energia física para uma noite bem dormida. Com um plano de activi-dades bem recheado (podes encontrá-lo na nossa página do facebook ou consultá-lo na sala do Núcleo) não há desculpa para fi-cares em casa! Se vires que não temos aquilo que precisas, está à vontade para entrar em contacto connosco para veres o que queres aconteceacontecer. Em jeito de despedida, e porque estas são, efectivamente, “As Palavras da Presidente”, darei a minha opinião sobre o maior evento da Académica dos últimos tempos (e não estou a falar de

Com este início d’O Pilar, começo por falar de um final.

Aproxima-se a passos largos o fim do semestre: engatamos a mudança, carregamos no acelera-dor e fazemos mais um esforço final, apenas para encostar na box durante uns dias, entre bolos e livros, antes de voltar à corrida do sucesso escolasucesso escolar. Neste novo ano lectivo foram-nos impostas algumas mu-danças, umas mais significativas que outras. Vimo-nos confronta-dos com um Regulamento Pedagógico da Universidade de Coimbra e o seu interessante regime de avaliações, imposto à revelia dos estudantes e suas vontades. Com algumas coisas boas, e outras tantas más, este foi um Regulamento que veio alterar emem muito os métodos de estudo e planeamento de avaliações dos estudantes, principalmente dos de Engenharia. Por outro lado, permite aos mesmos mais condições de melhoria de nota, bem como a oportunidade de conclusão do curso mais cedo –– se houver combustível cerebral para tal. É importante salientar que o Núcleo fez parte da dis-cussão activa deste Regulamento, assim como esteve sempre pre-sente na oferta de alternativas aos artigos definidos.

palavras da presidente | 02dezembro 2013 | o pilar

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académico, motivado pelo falecimentofalecimento de dois professores e uma aluna da UC. Ainda assim, ao fim de duas semanas realizou-se a missa de praxe e a visita à Alta. Neste dia foram visitados os pontos mais emblemáticos da Alta, nomeadamente a “Cabra”, as escadasescadas Monumentais e as várias Faculdades.

Com mais um ano letivo a começar, os doutores vestiram as suas Capas e Batinas eprepararam-se para receber os Caloiros. Com a “crise” que se tem vindo a notar no número de entradasentradas no curso de Engenharia Civil já era de esperar um reduzido número de caloiros. “Poucos, mas Bons”, foi assim que os doutores se motivaram para dar a conhecer um pouco desta “nova casa” que os irá acolher nos pacolher nos próximos anos. Nos primeiros dias de aulas, os doutores, para não faltarem à tradição, esperaram pelos caloiros à porta das salas para os levar a conhecer o que de bom o DEC tem para dar. Houve uma visita aos laboratórios do Departamento, ondeonde os caloiros puderam ter um primeiro contato com o ambiente que os esperará no futuro. Como todos os anos, houve a abertura oficial do ano letivo com a palestra referente aos cursos de Engenharia Civil e Engenharia do Ambiente, proferida pelos respetivos diretores. Ainda na primeira semana, promovido pelos Núcleos de Estudantes do Pólo 2, rrealizou-se o Mega Convívio do Pólo 2. Este ano, o “Mega”, contou com a presença de “Coisas Lindas e Cheirinhos”, “Mãozada” e “DJ Chris Alves”, que animaram este grande evento que durou até de madrugada. Uma vez mais, este convívioconvívio foi um grande sucesso porque, para além de toda a ani-mação, foi uma forma de integrar os novos estudantes de todos os cursos do Pólo 2 (e não só). A habitual missa de praxe de Engenharia Civil deste ano foi adiada vários dias devido ao luto

Receção ao Caloiro

André Manuel & Jéssica Freitas

03 | receção ao caloiro dezembro 2013 | o pilar

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DR

DR

Este ano as noites no Parque da Canção contaram com a presença de muitos nomes portugueses como: Tiago Bettencourt, Quinta do Bill, David Fonseca e Frankie Chavez.

RelatiRelativamente aos artistas internacionais destacamos a presença de La Roux como cabeça de cartaz. Para além das bandas, as noites no parque contaramcontaram ainda com a animação dos Grupos Académicos, que são um grande ícone da nossa Academia.

A Latada não é só as bandas e tunas, mas também a tenda onde estão as barracas dos vários núcleos.núcleos. O Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil da AAC teve a sua barraca presente uma vez mais, onde não faltou a Amêndoa Amarga com Limão e muita diversão.

Alexandre Mota

Mais um ano, mais uma Festa das Latas e Imposição das Insígnias! Decorreu nos dias 17 a 23 de outubro uma das mais impoimportantes festas académicas para o estudante de Coimbra, marcando assim o início do ano letivo e servindo também de boas-vindas para os estudantes recém-chegados à cidade.

Esta festa tem início com um jantar, seguida da Serenata da Festa das Latas e Imposição das Insígnias no Largo da Sé Nova, onde os novos estudantes acompanhados dos padrinho/ madrinhas ouvem o soar das guitarrasguitarras de Coimbra. É também durante a Festa das Latas que os caloiros vivem um dos momentos mais marcantes da sua vida académica, nomeadamente o batismobatismo junto às margens do rio Mondego, que finaliza o seu primeiro cortejo.

Festa das Latas e Imposição das Insígnias 2013Cortejo da Latada 22 de Outubro de 2013

No dia 22 de outubro de 2013, milhares de estudantes participaram no tradicional cocortejo da latada, onde não fal-taram críticas ao Governo. A As-sociação Académica de Coimbra (AAC) simulou o funeral do ensino superior, carregando um caixão durante o cortejo. Ricardo Morgado, Presidente da AAC, disse que o protesto simbolizava “o fim de instituições como a Universidade de Coimbra”. As latas chamaram a atenção para a chegada dos novos es-tudantes e toda a tarde se ouviram gritos de guerra nas ruas de Coimbra, num cortejo, que no passado já teve outra dimensão, sendo as dificuldades económicas das famílias uma possível explicação para terem aparecido poucos estudantes no cortejo.

Daniel Paiva

latada | 04

dezembro 2013 | o pilar

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Pedro Graça

André Manuel

Workshop da calculadora TEXAS TI-NSPIRE CX CAS

No passado dia 30 de Outubro decorreu no DEC, promovido pelo Núcleo de Estudantes de EngenhariaEngenharia Civil, um workshop sobre o funcionamento da calculadora TEXAS TI-NSPIRE CX CAS. O workshop foi dado por dois elementoselementos da DISMEL, uma das empresas fornecedoras destes equipamentos, sendo a plateia composta por cerca de 20 alunos. Durante a sessão os alunos puderam aprender a explorar melhor as potencialidades que a máquina oferece e que pode facilitarfacilitar muito os cálculos. No final, os alunos tiveram ainda tempo para tirar algumas dúvidas e aprender algumas funções que poderão ser úteis no futuro.

neira, e Daniel Oliveira e Maurício Dias. Após uma partida renhida, não havia dúvidas que a equipa de Daniel Oliveira e de Maurício Dias era a mais forte de entre as de mais participantes tendo levado para casa o honroso primeiro prprémio: 1L de jeropiga e castanhas. Parabéns aos vencedores! O torneio contou com a

presença de 5 equipas de 2 partic-ipantes e realizou-se ao lado da fogueira do magusto. Teve início às 16h e ao final da tarde duas eq-uipas discutiam o título de vencedora: Paula Gomes e Ruben

Realizou-se na tarde de 14 de Novembro o já tradicional Magusto@DEC,Magusto@DEC, promovido pelo NEEC e pelo NEEA. O evento teve lugar em frente às escadas do nosso Departamento e contou com a presença de alunos, alguns professores e funcionários. É claro, não faltaram as castanhas quentinhas e a jeropiga para acompanhar, havendo uma total envolvência dos alunos dos diversos anos. Nesta tarde de convívio houve ainda uma actividadeactividade que ganhou particular destaque:

o torneio de matraquilhos.

Magusto@DEC e Torneio de Matraquilhos

Apesar das condições meteor-ológicas adversas que se fizeram sentir, o torneio de volley teve início por volta das 15 horas e contou com a presença de 6 equipas que disputaram diversos jogos, lutando pelo primeiro lugar. O lugar no pódio foi conseguido pela equipa Audizela, constituída pelos alunos João Marques, José Nogueira, Rodrigo Castro, Leandro Simão, Eduardo Pedro, alunos do DepaDepartamento de Engenharia Mecânica.

No passado dia 2 de Outubro, realizou-se na Praia Fluvial do Mondego a Sunset Beach Volley Party, que contou com a presença de vários estudantes do DEC e do Departamento de Engenharia Mecânica. Organizado pelos PPelouros do Desporto dos Núcleos de Estudantes de Engenharia Civil e de Engenharia Mecânica. O evento consistiu na realização de um torneio de volley, acompanhado de uma febrada, karaoke e muita animação.

Sunset Beach Volley Party

05 | atividades NEEC

Manuel Ribeiro

dezembro 2013 | o pilar

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André Manuel

Frutuoso Oliveira

No passado dia 25 de novem-bro decorreu a visita técnica ao Aproveitamento Hidroeléctrico Ribeiradio/Ermida. Esta visita esteve direcionada aos alunos do perfil de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente, estando disponível também a 20 alunos exteriores ao perfil. Após a chegada ao estaleiro o grupo foi separado em dois subgrupossubgrupos para facilitar as explicações e visitas. Um dos grupos começou por fazer uma visita à obra da Barragem de Ribeiradio onde visitaram alguns dos componentes constituintes de uma barragem, podendo visualizarvisualizar algumas das fases de construção e aplicações práticas de conteúdos lecionados.

O outro grupo permaneceu nos estaleiros, onde foi feita a apresentação do projeto. Nesta apresentação os alunos puderam conhecer as várias fases de execução de um projeto, e ainda ver o protótipo de teste da barragem de Ribeiradio que foi usado no LNEC. Depois de terminada a visita e a apresentação, os grupos ttrocaram. No fim, seguiu-se a visita às construções da barragem da Ermida. Resta-nos agradecer ao Prof. Dr. Lopes de Almeida por ter promovido a visita e à empresa EDP-renováveis por nos ter recebido.

Visita Técnica ao AproveitamentoHidroelétrico Ribeiradio/Ermida

Visita à Alta

Realizou-se, no passado dia 4 de dezembro, a visita Técnico--Cultural à Universidade de Coim-bra e à Alta, guiada pelo Professor Doutor Raimundo da Silva. O tema principal da visita abrangeu não só um pouco da História da Universidade e da própria cidade de Coimbra, mas também um pouco dos desafios que a atual classificação como Património da Humanidade da UniUniversidade, da Alta e da Rua da Sofia trouxe no âmbito da reabili-tação e restauro de edifícios. A visita contou com a participação de cerca de trinta alunos do Mestrado Integrado em EngenhariaEngenharia Civil que ao longo de uma hora e quarenta e cinco minu-tos foram ouvindo e questionando o Prof. Dr. Raimundo, enquanto, agradavelmente, se passeava na Alta. Agradecemos a presença de todos os participantes e, claro, ao Prof Dr. Raimundo por ter disponibilizado um pouco do seu tempo para nos guiar e apresentar, de outra forma, a nossa Universidade e a nossa Cidade.

atividades neec | 06

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No dia 27 de novembro, o NEEC/AAC e o NEEA/AAC promoveram a Sessão de Esclarecimento dos Programas de Mobilidade da UC, apresentada pela Professora Ana Bastos (Coo(Coordenadora da Mobilidade do DEC). Nesta sessão, a professora explicou como decorre todo o processo de candidatura, indicou onde consultar as diversas instituições de Engenharia Civile Ambiente com as quais a UniUniversidade de Coimbra tem protocolo e informou acerca das bolsas disponíveis para Erasmus. No final da apresentação, a professora esclareceu as dúvidas expostas pelos alunos que atenderam à sessão. Devido à eleição da nova Direcção do Departamento, a Professora Ana Bastos cessará funções. Contudo, como ainda não foi definido o seu sucessor, a Coordenação da Mobilidade permanecerápermanecerá a seu cargo, por tempo indeterminado. A Pré-Inscrição para a candidatura aos diversos programas de mobilidade de estudantesestudantes para o ano lectivo 2014/2015 decorre entre os dias 1 de dezembro de 2013 e 15 de fevereiro de 2014.

Sessão de EsclarecimentoProgramas de Mobilidade

Aline Nascimento

André Manuel

Na análise das consequências que advêm do número reduzido de candidatos ao MIEC concluiu-se que estamos perante resultados bons e maus. A única consequência positiva encontrada foi o possível aumento de emprego na área da Engenharia Civil causado pela fraca oferta. Para contrariar este problema as soluções terão de passar por um esclarecimento à sociedade (em especial às crianças) de que ser Engenheiro Civil não passa só por “construir casas” e que o nosso trabalho é importante para a a evolução tecnológica. No final do debate, todos os participantes saíram com a certeza de que esta redução de “caloiros” terá um fim próximo, isto se juntos conseguirmos mostrar o quão importante é o papel do Engenheiro Civil na sociedade atual.

Queremos-te a ti, caloiro!

No dia 9 de outubro, promovido pelo NEEC, decorreu no DEC o debate: “Queremos-te a ti, Caloiro!” O debate teve como principal discussão a redução do número de colocados no MIEC, tendo como oradores o Prof. Dr. Jorge Almeida e Sousa, o Prof. Dr. Vitor Dias da Silva, o Prof. Dr. Paulo Coelho e o aluno de perfil Luís Coimbra.Coimbra. O debate esteve aberto a todos os participantes, tendo havido uma boa adesão ao mesmo. Durante o debate foram levantadas questões sobre quais os motivos, influências/consequênciasconsequências e possíveis soluções que estiveram na origem da diminuição do número de “Caloiros”. Alguns dos principais motivos encontrados para esta diminuição foram a imagem errada que a sociedade ee os media criam acerca da Engenharia Civil, a dificuldade em entender o que é a Engenharia Civil e para que é usada.

07 | atividades neec

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eleições aac | 08

pontos que não entram em conformidade com muitas situações que correm e é preciso controlá-las mais. Isto de forma a controlar as discrepâncias oorçamentais que vão ocorrendo ao longo do ano.

todos os estatutos estão a ser cumpridos e principalmente, criar um livro de registos de modo a resolver situações atuais baseadas em situações que já aconteceram no passado e rresolvê-las de forma idêntica. Sendo, esse livro, para quando se fizer a revisão dos estatutos novamente, essas situações venham “ao de cima” e se faça uma revisão segundo essas anormalidades.

““como temos o mesmo número de contribuinte é es-sencial que se faça uma gestão coerente de toda a casa” O Pilar - Como Presidente, quais são os teus principais objetivos e os da tua equipa?

MarianaMariana – Fiscalizar a casa e fazer cumprir os estatutos da AAC, são duas coisas essenciais que todas as equipas do Conselho Fiscal devem fazer. Para além disso, como já tinha dito, criar um registo de todos os problemas que sese têm passado, principalmente aqueles que não são claros nos estatutos. Já passaram 3 anos desde a última revisão de estatutos, e há

“Fiscalizar a casa e fazer cumprir os estatutos da AAC”

André Manuel

Na Lista vencedora do Concelho Fiscal temos a Mariana Pereira, antiga Secretária do Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil, agora Presidente do Conselho Fiscal da AAC.

OO Pilar - Mariana, o que te levou a apresentar a candida-tura ao Conselho Fiscal?

Mariana – Começou por ser um convite e um desafio que me fizeram, e depois de pensar o que me levou a aceitar foi o facto de este ano, cada vez mais, os Núcleos e as Secções precisam de reduzir custos e como temos o mesmo número de contribuinte é essencial que se faça uma gestão coecoerente de toda a casa. Um exemplo disso é que se por exemplo, um Núcleo tenha uma divida demasiado elevada pode por em causa a estabilidade de toda a casa; e cabe-nos a nós evitar isso.

OO Pilar – O que achas que devia mudar no Conselho Fiscal?

Mariana – O Conselho Fiscal tem de começar a ter uma intervenção mais ativa em tudo o que é Núcleos e Secções, verificar se

Com o término de mais um mandato da Direção Geral e do Conselho Fiscal da AAC, rrealizaram-se, nos passados dias 25 e 26 de novembro, as eleições para estes corpos. Tanto para a Direção Geral como para o Conselho Fiscal os números de votos foram relativamente próximos. Para o Conselho Fiscal a vitória coube à Lista T, sendo a presidente a Mariana Pereira (aluna do MIEC). Nas votações para a Direção Geral foi necessário recorrer a uma segunda volta, tendo a Lista A ganho na primeira volta e a Lista T assegurado a vitória na segunda, ficando assim a Presidente da DG o Bruno Matias.

A representar o nosso curso temos entre outros: a Mariana Pereira como Presidente do ConselhoConselho Fiscal; o Carlos Gomes a Vogal no Conselho Fiscal e o Jorge Graça a Coordenador Geral da Cultura. Decidimos assim entrevistar a Mariana Pereira e o Jorge Graça para melhor saber aquilo que vão fazer no próximo ano de mandato. Gostaríamos desde já de agradecer aos dois pela sua disponibilidade e atenção para com O Pilar.

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O Pilar – Agora em medidas mais concretas, o que é que tu e a tua equipa vão tentar fazer pela Cultura em Coimbra?

JoJorge – Fazer parte do pelouro da Cultura deve ser dos trabalhos mais cansativos e gratificantes ao mesmo tempo, porque a área de ação é enorme. Estando dentro deste pelouro temos de ter vários níveis de ação. A nível interno, temostemos de trabalhar com todas as secções, grupos e organismos da AAC , e temos que trabalhar de forma a criar uma convergência de todas estas entidades em Prol da Cultura de Coimbra. Uma das coisas que penso que faz falta é criar-secriar-se uma união interna entre estes organismos de forma a criar um trabalho contínuo e garantir uma Académica una a nível de Cultura. A nível externo, temos de lutar pela motivação dos estudantes pela Cultura. Isto fazendo com que não sejam os estudantes a procurar a Cultura, mas ser a Cultura a ir ter com os estudantes.

“A nível interno temos que trabalhar com todas as secções, grupos e oorganismos da AAC, e temos de trabalhar de forma a criar uma convergência de todas estas entidades em prol da Cultura de Coimbra“

Com isso, queremos criar um plano para a Cultura não só a curto prazo, mas também a médio e a longo prazo, mostrando aquilo que a Académica faz e dá. A CulturaCultura não se promove num ano ou dois, a Cultura promove-se ao

conhecer o Património de Coimbra; e hoje em dia, os destinos que vemos são os Bares, as Discotecas, entre outros. Embora isso não seja completamente mau, mas, o que torna Coimbra especial não são os grandes eventos, mas sim os pequenospequenos a nível dimensional e grandes a nível Cultural que com a sua essência única, tornam Coim-bra tão rica a nível Cultural.

“o que antes era a Cultura de Coimbra, hoje em dia é a Con-tracultura de Coimbra”

Por outro lado, acho que estan-do numa cidade com Património Mundial da Humanidade, devíamos ter mais para dar aos turistas que nos vêm visitar e querem conhecer mais sobre, não só as “paredes”, mas aquilo que nós fazemos delas. EE essa é a Cultura que nos torna únicos, a Cultura que fazíamos e que dava valor às “paredes velhas”, e acho que cabe á Direcção Geral, preservar essa Cultura que torna uma passagem por Coimbra única para quem a vive, e quer sentir Coimbra.

Pela Lista vencedora à Direcção Geral, temos como coordenador da Cultura o Jorge Graça, antigo Presidente do Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil.

OO Pilar - Jorge, o que te levou a entrares numa das listas candidatas como coordenador da Cultura?

Jorge – Inicialmente, quando entrei na Lista não foi ppropriamente para o pelouro da Cultura, foi simplesmente porque me identificava com o projeto e com ideais que defendia, indo de encontencontro à minha maneira de pensar. Com o tempo fui percebendo qual seria a área com a qual me identificaria mais, deixando também à responsabili-dade da equipa decidir qual seria o pelouro pelo qual ficaria responsável. Numa vertente mais pessoal, depois do que aprendi em Coimbra nestes três últimos anos, achei que devia dar o meu contributo em prol da Cultura em Coimbra.

OO Pilar – Como coordenador da Cultura o que achas que a Cultura em Coimbra precisa e te compete a ti fazer?

JoJorge – Acho que um dos grandes problemas da Cultura de Coimbra, como me disse um amigo meu, “o que antes era a Cultura de Coimbra, hoje em dia é a Contracultura de Coimbra”, ou seja, antigamente havia um hábito enorme,enorme, dos estudantes nas suas noites optarem por se divertirem indo para uma “tasca” tocar e cantar fado, fazer umas “serena-tas às meninas”, ou simplesmente

09 | eleições aacdezembro 2013 | o pilar

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Por fim, outra coisa que também faz imensa falta é pro-mover uma maior identificação dos estudantes com a sociedade.

“para evitar coisas como ver os estudantes a “urinar” para um Património Mundial da Humanidade”

Devíamos fazer com que os estudantes dessem mais valor à cidade onde estudam e o que ela representa, para evitar coisas como ver os estudantes a “urinar” para um Património Mundial da Humanidade. Sendo que a Cultura completacompleta a formação que a Uni-versidade não nos dá, nesta altura de crise, não podemos deixar de lutar por esta valorização.

longo do tempo, e com mandatos de um ano, temos de deixar um plano para que quem venha a seguir possa já ter um trabalho para trás e que o possa continuar. Para chegar melhor aos es-tudantes estamos a pensar criar umauma Planificação Cultural Anual, dando valor às entidades que em Coimbra nunca se esqueceram da Cultura, obtendo assim financia-mentos para nos conseguirmos mexer. Outro dos nossos pontos é trabalhar com os 26 núcleos de estudantes,estudantes, sendo eles que estão em maior contacto com os es-tudantes, aproveitar os potenciais de cada um, e apostar na infor-mação dos estudantes acerca da cultura e chegar assim ao nosso objetivo.

DR

Pedro Graça

André Manuel

eleições aac | 10

Nova Direção

No passado dia 15 de novembro foi eleita a nova comissão científica do DEC, rresponsável por nomear o diretor do mesmo. Desta feita, o eleito foi o Professor Doutor Luís Simões da Silva que inicia agora o mandatomandato de dois anos. A tomada de posse foi realizada no dia 19 de novembro pelas 12h na presença do Senhor Diretor da FCTUC, Professor Doutor Luís Neves. A Equipa do Núcleo de Estudantes de Engenharia Civil, pretende congratulá-locongratulá-lo por esta nomeação, desejando-lhe a melhor das sortes neste novo desafio.

dezembro 2013 | o pilar

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O Pilar - Neste momento, em termos de desenvolvimento da Engenharia Civil, qual é o melhor país para se tra-balhar?

Prof. A. T. - Na minha opinião, o país que neste momento se está a desenvolver mais é a China. Possivelmente é o lugar do mundo onde mais trabalho se faz em termos de Engenharia Civil. A China tem crescido e vai continuar a crescer durante muitos anos e não sei se a forma como está a crescer não irá criar problemas à própria Europa.

O Pilar - Também se fala muito de Angola…

PProf. A. T. - Neste momento nós próprios fazemos trabalhos para Angola e temos técnicos que vão a este país realizar trabalhos. Mas neste momento ainda é um país com uma situação económica um pouco instável e se verificarmos oo seu crescimento, concluímos que não é permanente, temos altos e baixos, por isso não tenho certezas acerca do que vai acontecer em Angola nos próximos anos.

OO Pilar - Se ainda fosse es-tudante e quisesse ir estudar para fora, para onde iria?

Prof. A.T. - Iria para os Estados Unidos que foi onde fiz o Doutora-mento. O facto de ter feito o Dou-toramento no MIT foi o melhor que me aconteceu a nível académico porque quando lá cheguei, confrontei-me com uma situação muito diferente daquela a que estava habituado. O trabalho que lá se fazia (e faz) era diretamente para a indústria.

área de trabalho muito grande. Mas a Engenharia Civil tem que se adaptar, modernizar e responder aos desafios que são colocados pela sociedade. Tenho referido que temos que mudar o que é a Engenharia Civil em PPortugal e no nosso departamen-to, temos que abranger as áreas de energia, sustentabilidade, valorização de resíduos, entre outras, e começar a trabalhar em áreas em que não trabalhávamos. A Engenharia terá que ter um protagonismo que não tem e terá que se afirmar a nível nacional. “a Engenharia Civil tem que se adaptar, modernizar e responder aos desafios que são colocados pela sociedadsociedade”

Estamos com uma conjuntura económica que penaliza este ramo, mas é necessário chegar à conclusão que temos que nos adaptaradaptar e que temos que mudar aquilo que ensinamos. A crise também cria oportunidades e são essas oportunidades que temos que saber criar e aproveitar, temos que ter coragem de fazer algo diferente e ter iniciativa de o fazer.

Para esta edição, o Pilar foi conversar com o Professor Doutor António Tadeu, professor no nosso departamento e diretor do ITeCons, sobre o estado atual do setor da construção e da EngenhariaEngenharia Civil, mas também sobre este instituto que se encontra em fase de expansão e a construir um novo edifício.

O Pilar - Acha que o ccrescimento da Engenharia Civil estagnou ou ainda há margem para crescer?

Prof. António Tadeu - AA Engenharia Civil vai evoluir e há-de evoluir sempre ao longo dos tempos, é um conhecimento dinâmico e tem capacidade de se adaptar a novos desafios, por isso não vai ficar, de certeza, parada.

OO Pilar - O setor da construção civil está a viver um período de crise, quais as suas perspetivas para o futuro?

PProf. A. T. - O curso de Engenha-ria Civil acaba por ser um dos grandes cursos que temos porque os estudantes são preparados para desenvolver atividades numa

11 | grande entrevista

dezembro 2013 | o pilar

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torna possível a monitorização de um dado espaço (afluência de pessoas, ausência de movimento, entre outros).

“É muito bom chegar ao fim do mês e saber que há um conjunto de pessoas que dependemdependem do que aqui fazemos, dar emprego é muito gratificante”

Estamos também a desenvolver soluções de construções modulamodulares sustentáveis, com um grande desempenho em termos acústicos e energéticos, bem como betões leves com cortiça.Neste momento, o ITeCons não está apenas ligado à Engenharia Civil, mas também à área da eneenergia, da valorização de resíduos, da sustentabilidade, trabalhando com pessoas de diversas áreas da engenharia, bem como arquitetos e técnicos.

O Pilar - O ITeCons está envolvido em inúmeros projetos, podia enumerar alguns deles?

Prof. A. T. - O ITeCons é uma inteinterface entre a Universidade e a indústria, sendo uma das poucas entidades certificada pela marcação CE em Portugal e tendo um grande número de ensaios acreditados. Mas fazemos também muita investigação aplicada,aplicada, que envolve muitas indústrias em simultâneo. Cerca de metade da nossa atividade, em termos de resultados, está canalizada em projetos de investigação aplicada. Neste momento estamos aa desenvolver pavimentos inteligentes, que possuem um conjunto de piezoeléctricos (cristais que, quando submetidos a uma pressão, dão origem a um campo elétrico) entre camadas rresilientes que quando percutidos produzem uma pequena quantidade de energia que permite alimentar LEDs e recolher um conjunto de informação que

A minha tese teve aplicação direta na indústria. E posso afirmar que a melhor escola que tive foi o MIT e por isso seria essa a minha escolha.

O Pilar - Quais as razões que justificam o baixo número dede entradas nos cursos de Engenharia Civil?

PProf. A. T. - O curso tem que mudar, a Engenharia Civil tem que abarcar áreas que atualmente não abarca. Temos que ter protagonis-mo a nível nacional. Há um engano da sociedade quando olha para a Engenharia Civil e considera que esta é apenas faesta é apenas fazer obras. Temos que as manter, temos que criar condições de habitabilidade para quem não as tem, temos que tornar os edifícios atuais mais sustentáveis. Vamos ter que ter uma intervenção muito grande em termostermos de reabilitação e de sustentabilidade. A sociedade engana-se quando pensa que a Engenharia tem os dias contados, porque não tem. Temos que nos adaptar e saber fazer. Quando as pessoas se começarem a aperceber que não é só construir novo, mas que é preciso manter e reabilitar, vamos ter uma oferta na Engenharia Civil que vai ter que ser preenchida.

“houve mau planeamento dos cursos existentes”

Também houve mau planea-mento dos cursos existentes, neste momento não há intermédi-os, as pessoas ou são engenheiros ou não existe mais nada, temos que ter quadros intermédios e os politécnicos tinham vocação para dar formação a estes e neste momento ninguém a dá.

grande entrevista | 12

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Manuel Ribeiro & Pedro Graça

pensar que passado pouco tempo teríamos um investimento de 5 milhões de euros só neste edifício e de 7,7 milhões de euros no novo. Quando iniciámos a construção do primeiro edifício estávamos convencidos que iriamosiriamos ter espaço de expansão, mas neste momento os nossos gabinetes técnicos já têm muitas pessoas e as nossas áreas laboratoriais começam a ser apertadas e por isso resolvemos construir o novo edifício não sósó para fazer face a estas necessidades, mas também por causa de um conjunto de expansão de serviços que vamos fazer.

“Temos alguns ensaios que são únicos em Portugal”

Temos alguns ensaios que são únicos em Portugal e esta expansão vai-nos ajudar a dar resposta a pedidos que temos para diversos ensaios, indo assim ao encontro daquilo que as empresas necessitam.

É muito bom chegar ao fim do mês e saber que há um conjunto de pessoas que dependem do que aqui fazemos, dar emprego é muito gratificante. O ITeCons tem crescido muito, sendo atualmente conhecido nãonão só na região, mas também em termos nacionais e internacionais. Estamos neste momento a aumentar a nossa atividade para o exterior com a construção do novo edifício, com cerca de 5000 metros quadrados.

OO Pilar - O que vos levou a construir um novo edifício?

Prof. A. T. - Inicialmente fazíamos algum trabalho através da Universidade, diretamente através do DEC e chegámos a um ponto em que não tínhamos estruturaestrutura nem recursos adequados para continuar a trabalhar com a indústria, e foi aí que se resolveu iniciar este projeto que é o ITeCons. Na altura tínhamos pensado fazer um investimento de 400 mil euros, mas estávamos longe de

O Pilar - Acabam então por desenvolver não só a Engenharia Civil, mas também os restantes ramos da engenharia…

PProf. A. T. - Sim, acabámos não só por envolver a construção, mas também todas as indústrias de que esta depende (materiais, manutenções…), tendo neste edifícioedifício valências que envolvem engenharia mecânica, sistemas, domótica, entre outras.

O Pilar - Pode enumerar algumas das empresas com que estão atualmente envolvidos?

PProf. A.T. - Neste momento temos empresas muito grandes envolvidas, por exemplo a Amorim (que está envolvida no projeto dos pavimentos inteligentes, através da Amorim Cork Composites), mas também a Cecil e a Ramos Catarino, entCatarino, entre muitas outras.

“Estamos neste momento a aumentar a nossa atividade para o exterior com a construção do novo edifício, com cerca de 5000 metros quadrados”

Neste momento estamos com uma faturação direta de serviços de cerca de 1,4 milhões de euros, resultando esse valor do nosso trabalho com um grande número de empresas. No total, contando também com a investigação apli-cada,cada, este ano já faturamos um total de 2,5 a 3 milhões. Estamos neste momento no melhor ano de sempre, a nossa faturação já cresceu mais de 20% relativamente ao ano passado.

13 | grande entrevista

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Neste momento o ITeCons conta com cerca de 50 associados. O objetivo principal deste instituto é fomentar a aproximação entre a Universidade e o setor industrial, prestando serviços dede investigação aplicada, ensaios, consultoria e formação nos domínios da construção, energia e ambiente. O ITeCons disponibiliza diversos serviços de ensaio nas áreas de acústica e vibrações, agregados e inertes, argamassas, ligantes e misturas betuminosas, caixilharias e revestimentos exteriores, energia e ambiente, equipamentos, highigrotérmica, materiais, química e solos. De modo a fornecer estes serviços, este instituto conta com um conjunto de naves laboratoriais, laboratórios com controlo de humidade e temperatura, câmaras

acústicas de grande dimensão, cluster de computação e equipamento diverso para a realização de ensaios acreditados e estudos de investigação aplicada. A sede do ITeCons foi inauguradainaugurada em 2008, tendo este passado a ter uma área administrativa própria, laboratórios de ensaio e espaços para formação e eventos, estando neste momento a ser construído um segundo edifício.

PPróximas formações:

- 17 e 19 de dezembro de 2013 - Curso de Atualização de Conhe cimentos – DL118/2013 de

- 8 de janei- 8 de janeiro de 2014 - Curso de Actualização de Conhecimentos DL118/2013 de 20 de Agosto Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH)

-- De 10 a 26 de fevereiro de 2014 - Dimensionamento de Estruturas de Edifícios com Recurso ao Software CYPECAD 2014.

Manuel Ribeiro

ITeCons em Reportagem

O ITeCons é um instituto que foi criado em 2006, como uma associação sem fins lucrativos, tendo sido colocado à disposição da indústria da construção e dos materiais, possibilitando a expansão das atividades desendesenvolvidas no Laboratório de Construções do Departamento de Engenharia Civil em laboratórios e gabinetes técnicos devidamente equipados. Este instituto tem como asso-ciados fundadores honorários a Universidade de Coimbra, a Caixa Geral de Depósitos, o Município de Coimbra e as Águas de Coimbra. Possui também inúmeros asso-ciados fundadores, de entre os quais fazem parte empresas, municípios e outros organismos dos setores da construção, ener-gia e ambiente.

reportagem | 14

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livre de 77,5 m e um tabuleiro com 10,7 m de largura. O seu moderno sistema hidráulico de abertura e fecho permite suportar 290 tone-ladas em cada vão.

A ponte móvel do porto de Leixões, que permite a travessia entre Matosinhos e Leça da Palmeira, esteve encerrada du-rante cerca de um mês, na sequência da avaria registada dia 23 de outubro. O presidente da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), Brogueira Dias, revelou que foi preciso trocar uma rótula do complecomplexo sistema de elevação. A ponte de Leixões é a 4.ª maior ponte basculante do mundo. Esta ponte tem um vão livre

“As pontes basculantes são pontes levadiças que são erguidas para a passagem de embaembarcações, podem conter um ou dois trechos móveis. A maior ponte basculante do mundo é a Woodrow Wilson nos Estados Unidos. A ponte atual possui 2.053 metros de extensão, e o seu trecho basculante possui 82,30 metmetros. Cada trecho móvel possui 44 metros, onde 37 metros ficam erguidos acima da ponte durante a elevação”

A Ponte Móvel do Porto de Leixões

Após anos de pesquisas em laboratórios espalhados pelos EUA e Europa, os cientistas descobriram que o cimento romano mais robusto é uma mis-tura específica de cal e rocha vulcânica, cujos detalhes foram publicados na edição de Junho de 2013 do Jornal do American Ceramic Society and American Mineralogist. Num comunicado à imprensa os pesquisadores descdescreveram o assunto desta forma:

“Os romanos fizeram cimento através da mistura de cal e pedra vulcânica. Para estruturas subaquáticas, cal e cinzas vulcânicas eram misturadas para formar argamassa. Esta aargamassa juntava-se a tufos vulcânicos para preencher a cofragem feita de formas de madeira. A água do mar provocou imediatamente uma reacção química quente. A cal foihidratada - incorporando as moléculasmoléculas de água na sua estrutura - e reagiu com as cinzas para cimentar o conjunto da mistura.”

As vantagens não ficam por aqui…. A produção de Cimento Portland é ambientalmente prejudicial, representando cerca de sete por cento do C02 pproduzido pela indústria moderna. Cimento romano? Muito, muito mais verde. Ainda há muito trabalho a ser feito para adaptar as técnicas tradicionais de construção romanas às necessidades de hoje. Mas nunca estiestivemos tão perto…

A julgar pela evolução humana, nós humanos, seríamos melhores a fazer coisas do que há uns milhares de anos atrás. Porém, há algumas exceções à regra. Exemplo disso é o cimento romano, que apresenta comportamento mais positivo do que os cimentos modernos. Hoje, e depois 2.000 anos de investigação, os cientistas modernosmodernos desbloquearam este enigma. Cimento, é um importante ingrediente da con-strução. Andamos a utilizar cimento Portland como um ligante há quase 200 anos, mas não tem comparação com o cimento Romano. Há portos marítimos deste cimento na Itália, que ainda estão conservados passados milhares de anos. Enquanto isso, uma estrutura de cimento Portland moderna tem sorte se durar 50 anos, quando exposto à água salgada.

Cimento Romano

15 | notícias eng. civil

Pedro Graça

Pedro Graça

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André Manuel

André Manuel

DR

O projeto teve como nome Marmaray, que provém da combinação de "Mármara", o nome do mar onde ao qual o BósfoBósforo se liga muito perto do local onde passa o túnel, e de Ray, a palavra turca para "trilho". A construção do projecto começou em maio de 2004. Inclui um troço submarino de 13,3 km em Istambul e o melhoramento de 63 km de linhas suburbanas para criar uma linha de alta capacidade com 76,3 km de extensão.O túnel temtem como objetivo facilitar o tráfego intercontinental num trajeto que é usado diariamente por muitos milhares de habitantes da cidade. Estimasse que por dia o túnel consiga transportar para os dois lados do túnel um milhão e meio de pessoas. Os trabalhos deviam ter sido concluídos em quatro anos mas estiveram muito tempo suspen-sos devido à descoberta de uma série de tesouros arqueológicos. O túnel não servirá apenas para comboios urbanos, mas também teráterá uma via para comboios de longa distância que liguem a Europa e a Ásia. A partir de 2015 deverá estar pronto para a circulação rodoviária.

Foi inaugurado no passado dia 29 de Outubro, na Turquia, mais precisamente em Istambul, um túnel, inicialmente apenas para transportes urbanos, que une as cidades de Gebze (Europa) e Halkalı (Ásia).

A tecnologia a utilizar passaria pela geração das chama-das freeze walls, utilizada com sucesso em engenharia geotécnica. Consiste na cravação consecutiva no solo de perfis tubulares de aço com um espaçamento horizontal de 1 metro. Centrais de refrigeração portáteis bombeiam então um líquido refrigerante a temperaturastemperaturas de cerca de -40ºC para o interior das tubagens de aço, para dissipar o calor em profundidade, formando longos cilindros de solocongelado, o chamado permafrost artificial. Ao longo de seis semanas os cilindcilindros de solo congelado aumentam progressivamente de espessura até ficarem unidos, formandoformando uma parede contínua. Apesar de ser aconselhado algum grau de manutenção, a barreira assim gerada manter-se-ia vários meses ou até anos mesmo que não sofresse qualquer tipo de intervenção.

Cada dia as autoridades japonesas estão mais preocupa-das com a contenção das águas radioativas da Central Nuclear de Fukushima. Uma das possibili-dades de resolução do problema das fugas radioativas passa pela construção de paredes subterrâneas de permafrost (gelo permanente) artificial. O muro subterrâneo de permafrost, com cerca de 1,4 km de comprimento e 30 metros de profundidade rodearia toda a estrutura e armazenaria as mais de 300 mil toneladas de água contaminada com radioatividade, actualmente armazenada em rreservatórios temporários de fraca durabilidade. Além disso impediria a infiltração na zona fragilizada de perto de 400 toneladas diárias de água subterrânea, proveniente das montanhas próximas.

Muro de Gelo para Confinar Fukushima

Túnel Euro-Asiáticoem Instabul

Notícias eng. civil | 16

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retornar à baixa a participação e o envolvimento dos estudantes que sentem Coimbra como a sua cidade, a sua casa, e desejam, por isso, que este local volte a ser um espaço privilegiado de intervenção, de cidadania, de culturacultura estudantil, de fado, de tabernas com alma, de ruas que acolham diferentes gerações que trocam entre si saberes múltiplos, tornando-atornando-a o local onde apetece estar, fruir e usufruir. A Universi-dade de Coimbra, hoje classificada como Património da Humanidade, deve comprometer neste desafio hercúleo os seus estudantes, procurando aprofundar as suas expetativas, integrando-os nas suas decisões, desejos e saberes, concedendo-lhes a palavra, sabendo ouvi-los e acreditando neles, pois só assim será possível retornar aos costumes do passado, mas complementando-os à contemporaneidadecontemporaneidade dos dias de hoje.

concorrida, em avançado estado de degradação e de abandono, local onde a cultura estudantil se dilui, quase que se tornando impeimpercetível. A partir de certa hora, assiste-se ao seu abandono. Os poucos edifícios habitados são-no por idosos. Também os sem-abrigo vagueiam pelas ruas ou esperam em grupo por uma rrefeição que alguém lhes possa servir, tentando desta forma atenuaratenuar o seu sofrimento. Pelas tabernas, poucos são os que por lá passam e os que o fazem, fazem-no por paixão, acreditando em grande parte nos valores da revolução dos cravos, entoando trovas, poemas, baladas, ao sabor dodo vinho tinto e ao som da guitarra. Face a esta constatação, cumpre encontrar uma resposta que implique todos os que acreditam na necessidade de uma nova mudança, capaz de fazer

O Ressuscitar da Baixa Coimbrã

Com o passar dos anos, Coim-bra sofreu uma série de mudanças estruturais, que permitiram ao estudante o acesso mais rápido e completo à informação e, por conseguinte, trouxeram consigo inquestionáveis mais-valias para os que nela habitam e estudam. Por outro lado, vincadas adadversidades estão nela latentes. De entre elas há a salientar uma que se torna evidente, no sentido em que impossibilita uma cultura de participação e de permanência numa zona já menos privilegiada da cidade, a baixa coimbrã. De igualigual modo, outra zona assume hoje um novo protagonismo, a alta da cidade. Há, por conseguinte, que concentrar uma atenção redobrada no ressuscitar da baixa. Em analogia com os dias de hoje, a mudança torna-se eviden-te. Atualmente a baixa não passa de uma zona comercial pouco

17 | crónica cultural

João MorenoDR

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Alexandre Mota, Jéssica Freitas& Telma José

João Gonçalves

O Professor Luís Simões da Silva é Professor Catedrático na Faculdade de Ciências e TTecnologia da Universidade de Coimbra, Presidente da CMM e Vice-Diretor do ISISE - Unidade de Investigação Financiada pela FCT que, em 2008 teve a melhor classificação na área de Engenharia Civil e Minas. Assumindo o cargo de Chairman do Technical Management Board do ECCS - European Convention for Constructional Steelwork desde 2007 até Outubro de 2013, terminouterminou por essa altura o seu mandato como Presidente da ECCS. Atualmente participa ativamente nos Comites Tecnicos, onde é membro do Executive Board do ECCS. Luís Simões da Silva foi nomeadonomeado e posteriormente agraciado com o galardão, como reconhecimento pelo seu trabalho de investigação e desenvolvimento na área da construçãoconstrução metálica e mista e pela visibilidade que tem dado a Portugal, quer através da CMM, associação que contribuiu para o reconhecimento do esforço, quer pela Universidade. A ascensão da CMM é visível principalmente através do projeto Portugal Steel e os Congressos Nacionais e Internacionais. O sector foi claramente promovido nestes últimos anos, tanto em consultoria como em formação técnica,técnica, fazendo de Portugal uma referência a nível internacional, relativamente ao sector da construção metálica.

Professor Luís Simões Nomeado Personalidade do Ano Relativamente aos regimes de

avaliação, as alterações feitas caíram sobre o número de avaliações a que os alunos estavam sujeitos. Passa então a ter lugar dois regimes de avavaliação distintos: avaliação periódica e avaliação por exame final. O primeiro momento de avaliação consiste numa avaliação ao longo do semestre realizada através de frequências ou testes escritos individuais, trabalhostrabalhos laboratoriais, entre outros. O segundo momento de avaliação realiza-se findo o período letivo e consiste na rrealização de um exame final, vulgo recurso, para 20 valores, salvo exceções descritas no RPUC (como, por exemplo, componentes que não possam ser avaliadas por exame escrito). Quanto às melhorias dede classificação, houve um alargamento do número de ECTS de reinscrição, ou seja, os estudantes, que anteriormente apenas poderiam reinscrever-se a 15 ECTS anuais, vêem-seêem-se agora com a possibilidade de reinscrição a 24 ECTS anuais, distribuídos equitativamente pelos 2 semes-tres, no caso da nossa Faculdade (FCTUC).

Alterações ao Regulamento Pedagógico da UC

No dia 26 do passado mês de Agosto, foi publicado em Diário da República pela Reitoria da UniUniversidade de Coimbra o seu novo Regulamento Pedagógico (RPUC). Este foi alvo de algumas alterações que entraram em vigor no presente ano letivo. Este havia sido colocado a discussão pública em Maio anterior, tendo sido primeiramenteprimeiramente analisado entre os Núcleos e a Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, tendo sidos posteriormente trazidos à discussão os Estudantes Senadores. Foi função destes, em parceria com a AAC, introduzir, sugerir e contrariar os artigos propostos na primeira versão colocada a discussão. Após quatro versões distintas do mesmo, e longas horas de discussãodiscussão entre as várias entidades da AAC, Senado e Reitoria,Reitoria, verificou-se a publicação final do mesmo na data acima referida. As alterações incidiram principalmente no Capítulo IV – “Avaliação de Conhecimentos” do RPUC. De facto, as alterações pre-ponderantes que influenciaram o normalnormal funcionamento do ano letivo, a que os estudantes esta-vam habituados, foram relativas aos regimes de avaliação e às melhorias de classificação.

notícias | 18

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19 | neecdezembro 2013 | o pilar

Page 21: Jornal o Pilar - Edição nº 31

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neec | 20

dezembro 2013 | o pilar

Page 22: Jornal o Pilar - Edição nº 31

Ricardo Rodrigues

21 | passatemposdezembro 2013 | o pilar

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Richie está a preparar uma produção especial para este concerto, incluindo alguns convidados especiais. Neste conceconcerto, Richie Campbell e 911 Band vão apresentar-se com uma formação única e no alinhamento vão constar temas como “That’s How We Roll” e “Love is na Addiction”. Os preços variam entre 18€ e 22€, consoante se queira assistir na bancada ou na plateia de pé.

Free Run Coimbra 2013

Pelo terceiro ano consecutivo Coimbra vai acolher a “Night Run” para uma corrida noturna nesta época natalícia, no dia 20 de Dezembro. É uma corrida informal, sem inscrição nem competição, que vai percorrer algumasalgumas zonas da Alta e Baixa, desde locais históricos a espaços verdes, como os parques à beira rio. No local estará também uma instituição que irá recolher fundos monetários que reverterão para os menos favorecidos desta cidade, pelo que os interessados poderão contribuir com 2€.AA partida será junto à Porta Férrea da Universidade de Coimbra e terá início pelas 21h.

Alexandre Mota

Alexandre Mota

Daniel Paiva

Daniel Paiva

Cinema Música

“Ano Novo, Alma 2"

O Concerto de apresentação do novo trabalho discográfico do Alma de Coimbra, Alma 2, rrealizar-se-á no dia 3 de Janeiro no casino da Figueira por volta das 22:00. Este novo trabalho discográfico tem dezassete temas lusófonos:lusófonos: quinze são arranjos originais de canções de José Afonso, Amália Rodrigues, de outros cantores/compositores portugueses, da lusofonia (Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique), e dois são instrumentaisinstrumentais para guitarra portuguesa. O Concerto conta ainda com a participação especial do Coro Juvenil do Município de Cantanhede

Richie Cambell

O Campo Pequeno prepara-se para receber o concerto de Richie Campbell no dia 19 de Dezembro.

A Revolta dos Perus

O peru é um prato típico do Dia de Ação de graças nos EUA, mas como é obvio os perús não acham muita piada a essa tradição. Por isso, dois perús, que por acaso não gostam nada um do outro, decidem pôr de lado as suas didiferenças e embarcar numainusitada aventura. As aves vão viajar no tempo para tentarem mudar o rumo da história, impedindo assim que o peru se torne um prato tão tradicional entre os americanos. O filme, do produtor de Shrek galardoado com um prémio da academia e do realizador de Horton e o Mundo dos Quem, estreia nas salas de cinema no dia 12 de dezembro.

agenda cultural | 22

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não me deites no chão, passa a outra pessoa!!

O NEEC/AAC DESEJA-TE BOA SORTE!