revista u nº29

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www.auniao.com A REVISTA SEMANAL D´A UNIÃO JOVENS: MOSAICO RELIGIOSO CONSEGUIRÃO OS POLÍTICOS RECUPERAR A CONFIANÇA PERDIDA? PÁG. 06 edição 34.861 · U 29 · 01 de outubro de 2012 · preço capa 1,00 (iva incluído)

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Revista U de 1 de Outubro de 2012

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Page 1: Revista U Nº29

www.auniao.com

A REVISTA SEMANAL D´A UNIÃO

Jovens: MOSAIcO

religiosoConseguirão os polítiCos

reCuperar a Confiança

perdida? PÁG. 06

edição 34.861 · U 29 · 01 de outubro de 2012 · preço capa 1,00 € (iva incluído)

Page 2: Revista U Nº29

PUBLIcIDADE

E-mail: [email protected] • Telefone: 295 540 910 • Fax: 295 540 919

Área Clínica Médicos

Análises Clinicas

Anestesiologia

Laboratório Dr. Adelino Noronha

Dr. Pedro Carreiro

Cardiologia Dr. Vergílio Schneider

Cirurgia Geral Dr. Rui Bettencourt

Cirurgia Vascular

Podologia

Dr. Fernando Oliveira

Drª Patrícia Gomes

Cirurgia Plástica Dr. António Nunes

Clínica Geral Dr. Domingos Cunha

Medicina DentáriaDr.ª Ana FanhaDr.ª Joana RibeiroDr.ª Rita Carvalho

Dermatologia

Fisiatria

Dr. Rui Soares

Dr.ª Ana Santos

Endocrinologia Dr.ª Lurdes MatosDr.ª Isabel Sousa

Gastroenterologia Dr. José Renato PereiraDr.ª Paula Neves

Ginecologia/Obstetícia

Drª Paula BettencourtDrª Helena LimaDrªAna FonsecaDr. Lúcio Borges

Medicina Interna Dr. Miguel Santos

Medicina do Trabalho Dr.ª Cristiane Couto

Nefrologia Dr. Eduardo Pacheco

Neurocirurgia Dr. Cidálio Cruz

Neurologia Dr. Rui Mota

Neuropediatria Dr. Fernando Fagundes

Nutricionismo Dr.ª Andreia Aguiar

Otorrinolaringologia Dr. João MartinsDr. Rocha Lourenço

Pediatria

Doenças de Crianças

Dr.ª Paula Gonçalves

Dr.ª Patrícia Galo

Pneumologia Dr. Carlos Pavão

PsicologiaDr.ª Susana AlvesDr.ª Teresa VazDr.ª Dora Dias

Psiquiatria Dr.ª Fernanda Rosa

Imagiologia(TAC/ECOGRAFIA/Ressonância Magnética)

Dr.ª Ana RibeiroDr. Miguel LimaDr. Jorge Brito

Neuroradiologia (TAC/Ressonância Magnética) Dr.ª Rosa Cruz

Reumatologia Dr. Luis Mauricio

Terapia da Fala Dr.ª Ana NunesDr.ª Ivania Pires

Urologia Dr. Fragoso Rebimbas

Page 3: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 03

O cutelO está postoTEXTO / Marco de Bettencourt Gomes | [email protected]

A ideia de penhorar algo é antiga. Não se privar da posse mas abster-se do uso. E em situações de grande embaraço as ca-sas de penhores aparecem no horizonte próximo como uma bolsa de tempo. Até que a vida encarreirasse. Importava a liquidez imediata.As redes nacionais de franchising de ouro alastram. Abundam por aí pequeninas lojas de esquina que compram ouro. É que toda a gente tem ouro mas ninguém come ouro. E, moral da história, 10% das exportações do nosso país são… ouro.Vão-se os anéis, ficam os dedos. Um filme negro de Hitch-cock parodiava com este ditado. O desafio era este: acender o isqueiro à primeira n vezes seguidas para ganhar um ja-guar; se por alguma razão o isqueiro não acender, o próprio realizador, com o cutelo em punho, talharia um dedo da mão ao seu ambicioso personagem. E não faltavam amputados a recandidatar-se.Em situação de emergência há que fugir dos predadores. Ou então enganá-los. As lagartixas, por exemplo, não se importam de deixar a cauda atrás se isso as deixar a salvo das garras do inimigo. É certo que viver sem cauda retira algum estatuto social (por isso os pavões não vão em can-tigas). E também é certo que viver sem cauda retira alguma previdência pois é lá que se armazenam as poupanças. Mas porque a natureza nunca perdoa, são raras as espécies que recorrem livremente à autotomia. Cortar a cauda ainda vá lá que não vá; se tudo correr bem ela volta a crescer. Agora cortar o pescoço é um outro campeonato. Não me abandona a imagem de uns gansos, já sem cabeça, decepados, a andar às cegas.

sUMáRIo

pág. 16

NA CApA...

“Imersos no contexto cultural que procurá-mos ilustrar, as culturas juvenis constroem a sua identidade crente, em Portugal como na Europa, num contexto caleidoscópico, fluido e mutante”. Este é o pressuposto da análise de Teresa Messias, docente da Faculdade de Teo-logia da Universidade Católica Portuguesa que a “U” destaca na presente edição sobre a reli-giosidade juvenil do nosso país.

EDITORIAL / SUMÁRIO

14.º angrajazz 29rali além mar 31

confidência 23a deus para sempre 25o mito, o artista e a realidade… 26

ENTRETENIMENTO / OPINIÃO

07 maio 2012 / 28

“Citação e/ou frase aqui.”

AS MAIS VISTASONLINE

A MA-ÇONARIA INFLU-ENCIA A POLÍTICA PORTU-GUESA?

QUESTIONÁRIO

SIM

NÃO

CARTOON

Título Aqui

Título Aqui

ALL

STARSTEXTO / Frederica Lourenço

também conhecidas por “Chucks”, Chuck

Taylor All-Stars, ou Converse All-Stars.

Nasceram para serem sapatilhas de basquete,

em 1917, e são hoje as sapatilhas mais vendidas

em todo o mundo.

Toda a gente que tenha o mínimo de noção do

que é moda, em particular na adolescência, já

teve pelo menos um par, fosse em versão bota

ou versão sapatilha, fosse numa edição limitada

ou numa versão mais conservadora.

Umas all-stars como deve de ser têm que ser

utilizadas até à sua completa inutilização, no dia

em que a borracha da sola já não aguenta mais

tantos maus tratos e se desfaz. Têm que estar

o mais sujas possível - não se querem limpas e

imaculadas, e podem ser utilizadas com todo o

tipo de roupa, desde fato de treino a vestido de

I am a fan of

casamento. Ficam sempre bem, e

são dos sapatos mais confortáveis

que conheço.

Um amante desta variável do cal-

çado tem pelo menos uns 10 pares

diferentes, e um espaço especial

reservado para elas no armário.

Não repete as mesmas duas vezes

seguidas no espaço de 1 semana,

não as utiliza para conjugar com a

roupa (as all-stars têm personali-

dade própria, forte e independen-

te), e usa-as em qualquer circuns-

tância, mesmo numa reunião de

trabalho. E são compras seguras,

porque nunca - mas mesmo nun-

ca - passam de moda. Intemporais.

bico doce 20

i am a fan of all stars 28

recuperar a confiança perdida 06

quem tem medo… 08diagnóstico precoce de cancro 10ausência 11pesadelo e sonho: t. z. e m.? 15

som do fitness 07

açores a olhar o passarinho 04

Page 4: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 04

AÇORES A OLHAR O PASSARINHO

Depois de ter recebido 77.053 foto-grafias, a iniciativa “Portugal, o Melhor Destino” vai agora elaborar o maior ál-bum fotográfico do mundo com 10 mil fotografias, com uma a dimensão de 3,5 metros de altura, por 8 metros de com-primento, para concorrer ao Guinness World Records. Entre elas, estão perto de quatro mil fotografias açorianas.Segundo os promotores, a Dreambooks do grupo LFM Corporate, nesse mega-álbum “constarão as 10 mil fotografias que melhor retratem a gastronomia, o clima, as tradições e paisagens de Por-tugal, bem como contribuam para a sua promoção”.“Em apenas dois meses, a iniciativa ‘Portugal, o Melhor Destino’ reuniu mais de 77 mil fotografias, um núme-ro que espelha o orgulho nacional dos portugueses que recolheram e parti-lharam imagens oriundas de todas as regiões do país, as quais chegam agora ao maior álbum fotográfico do mun-do”.Desde paisagens a eventos culturais, momentos de férias, monumentos, edi-ficações, entre outros – são diversos os motivos das fotografias que concor-reram à iniciativa Portugal, o Melhor Destino”.A iniciativa também premiou os partici-pantes com maior número de fotogra-fias aderentes, com mais votos e por categoria.

PAISAGeM NAtuRAl e HuMANA

Em apenas dois meses, a iniciativa ‘Por-tugal, o Melhor Destino’ reuniu mais de 77 mil fotografias.

“Até ao momento, as mais de 77 mil fotografias enviadas pelos portugue-ses para a plataforma www.portugalo-melhordestino.pt, foram visitadas por cerca de 400 mil utilizadores diferen-tes, tendo mesmo dando que falar em países como Espanha, França, Suíça, Inglaterra, Bélgica, Irlanda e Alemanha, bem como conquistaram o continente americano com visitas ao site prove-nientes do Brasil, Estados Unidos e Canadá”.De referir que entre as 10 mil fotos do álbum estarão representadas todas as regiões do país: “apesar da diferença no número de fotografias enviadas por cada região, o maior álbum fotográfico do mundo contará com a mesma quan-tidade de imagens por região, sendo que as que não constarem no álbum, poderão continuar a ser visitadas em www.portugalomelhordestino.pt.”

REVISÃO

PROJectO ONlINe

ÁlBuM cOM DeZ MIl FOtOS

Page 5: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 05

“AS IlHAS tIVeRAM tAMBÉM uMA PARtIcIPAÇÃO RePReSeNtAtIVA ReGIStANDO 3.829 eNVIOS DOS AÇOReS e 4.007 POR PARte DOS MADeIReNSeS”, ReVelA NOtA INFORMAtIVA

Assim, e por regiões, a Estremadura alcançou o número mais elevado supe-rando as 17 mil fotografias, seguindo-se o Douro Litoral com mais de 9 mil e o Minho com cerca de 8 mil imagens.“As ilhas tiveram também uma partici-pação representativa registando 3.829 envios dos Açores e 4.007 por parte dos madeirenses”, revela nota infor-mativa.

UM LUGAR NO GUINESSSegundo Diogo Teixeira, director de Marketing do grupo LFM Corporate, “estão reunidas as condições para dar início à criação daquele que, pelas sua dimensão, conquistará um lugar no Guinness World Records”. “Neste mo-mento, estamos com todas as atenções viradas para a produção do álbum fo-tográfico, pelo que acreditamos que o conseguiremos colocar nas ruas já no mês de Outubro”, afirma o responsá-vel. Além de exposto em Portugal, adian-tam, a empresa quer que “o melhor de Portugal viaje além fronteiras”. “Quere-mos mostrar Portugal ao mundo. Mos-trar o quanto somos um povo um povo hospitaleiro, a nossa gastronomia, as nossas tradições, a beleza das nossas praias, serras e planícies, bem como o clima de excelência que encontramos de norte a sul país”, acrescenta. Para tal, a empresa irá colocar online o álbum em formato digital para que Portugal possa desta forma chegar aos quatro cantos do mundo.

OS novos FoTÓGRAFosDA eRA DIGITAL

TEXTO / João Rocha / [email protected]

A era digital fez de todos nós potenciais fotógrafos. Com uma velha máquina de rolo tirar uma boa fotografia exigia dotes profissionais ou toda a sorte do mundo e arredores.Na digital, a tarefa está bem mais facili-tada. Após cada click, a prova dos nove sobre a qualidade de cada fotografia é imediata. Se está meia tremida ou com pouca luminosidade, nada como tirar quantas mais forem necessárias até atin-gir a perfeição.Se o fotógrafo for demasiado desastra-do, nada de entrar em desespero porque o Photoshop também faz maravilhas…Todavia, deixando as novas tecnologias de lado, importa salientar o contributo dos fotógrafos açorianos na iniciativa “Portugal, o Melhor Destino”, que irá elaborar o maior álbum fotográfico do mundo com 10 mil fotografias, com uma a dimensão de 3,5 metros de altura, por oito metros de comprimento, para con-correr ao Guinness World Records.De repente, quase sem se dar conta, poder-se-á estar na antecâmara de uma excelente promoção turística do arqui-pélago. E sem custos, para variar…

a era digital feZ de todos

nÓs potenCiais fotÓgrafos

REVISÃO

clIQue PROMOcIONAl

Page 6: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 06

IMpACto DAtaxasoCialÚniCaTEXTO / Tomaz Dentinho

no mercado de trabalho, um au-mento da taxa social Única para o trabalho e a redução da taxa social Única para as empresas tem impactos variados que resul-tam da subida dos custos margi-nais de trabalho (curva da oferta) e da melhoria da produtividade marginal líquida da sua contrata-ção (curva da procura). tomando a referência das curvas na procu-ra e oferta de trabalho na figura, percebemos que, com as medi-das propostas, o emprego desce de l1 para l2, o salário líquido final baixa de W1 para W3 e o es-tado ganha [(w2-w3)*l2] as medidas resultam num ganho provável para as empresas cor-respondente à área (a-B-e), numa perda para os trabalhadores de (C+f), num ganho para o estado de (B+C) e de uma perda geral para a sociedade de (e+f).assim, as medidas do governo so-bre taxa social Única tendem ge-

nericamente a beneficiar o esta-do e as empresas, e a prejudicar os trabalhadores e o emprego. o governo pode ainda beneficiar pelo facto das empresas públicas darem menos prejuízo ou mais lucro melhorando por essa via as contas públicas.as empresas orientadas para o mercado interno podem, no en-tanto, ver reduzida a procura final dos seus produtos sendo possível ocorrer que a área (a) seja menor do que a área (B+e) registando-se assim um impacto negativo das medidas do governo nestas em-presas; por isso muitos patrões são também contra as medidas.no entanto para as empresas orientadas para as exportações haverá uma redução dos custos de produção, um aumento da potencialidade para exportar, o eventual reforço do investimento nas exportações e, por essa via, alguma recuperação do empre-go directo, indirecto e induzido. por outro lado a redução do de-ficit do estado pode acalmar os mercados financeiros, reduzir as taxas de juro e baixar os custos de financiamento. esperemos que, quando tal acontecer, o governo eliminará a taxa social Única e já não seja necessário fazê-lo com um aumento ainda maior do iVa.

cONSeGuIRÃO OS POlítIcOS RecuPeRAR A ConfIAnçA peRDIDA?TEXTO / carmo Rodeia

Os tempos que correm não são auspiciosos. A economia desce aos in-fernos, a coesão social esfrangalha-se e os políticos perdem, todos os dias, a réstia de prestigio e de credibilidade que ainda possuíam. Ou por incumprimento de promessas antigas ou por excesso de populismo, a verdade é que muitos conseguem num curto espaço de tempo, malba-ratar todo o capital de esperança e de credibilidade que têm. Às vezes, chega a ser confrangedor! Há duas semanas atrás Portugal mergulhou numa enorme contestação, com o povo a sair à rua, e os partidos políti-cos, sem exceção, a serem postos em causa pelo país real. Naturalmente que o principal alvo foi o governo. Mas, a cada dia que passa é o próprio sistema político-partidário que está a ruir, como que anunciando o fim do regime. Viriato Soromenho Marques, num comentário à Visão afirmava que a III República está a chegar ao fim e o drama é que os políticos, em geral, continuam a revelar um certo autismo em relação a esse abismo. Se a alguns, muito poucos, lhes resta algum bom senso, falta na atual es-fera pública gente sensata que faça da política o instrumento para servir os outros e entenda que o momento é de grande exigência para o pró-prio regime. E não é só por causa do estado das contas públicas ou da necessidade de respeitar os ditames da troika por causa de estarmos na bancarrota. O assunto é mais sério e de maior complexidade. O in-cumprimento sucessivo de promessas, a demagogia de algumas delas e a incapacidade de fazer da política uma questão acima de qualquer suspeita, viraram-se definitivamente contra os políticos. E há, como diz o povo, quem insista em colocar-se a jeito. Não sou militante de qualquer partido, mas vejo-os como estruturas essenciais à Democracia, espaço onde se geram consensos e compromissos mínimos para que a coisa pú-blica funcione. Mas, para isso, os partidos têm de ter uma agenda que coincida com a do país real, gerando novas estratégias e soluções inova-doras para promover o progresso e o bem estar das populações. Ser po-lítico não é defeito. Mas cabe aos políticos provar a nobreza da atividade política. Sem demagogia ou populismo. A democracia só agradece!

OPINIÃO

Page 7: Revista U Nº29

GADGETS DA SEMANA

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SOM DO FItNeSSTEXTO / Paulo Brasil Pereira

Segundo os calendários, já nos encontra-mos no Outono. As touradas estão aca-bando, as churrascadas também, e agora é tempo de deixar a boa vida para trás e começar a preparar os fatos de treino para o desgaste da barriguinha de Ve-rão começar. Há quem opte por corridas perto de casa, ou se a crise não lhe bateu à porta, pelos ginásios. Mas não vá sozinho, aproveite e leve boa música consigo.É verdade que os auscultadores do mp3, ou do telemóvel são pouco práticos, mas é aqui que a entra a nossa proposta, os novos Denon-W150.Concebidos especialmente para o fi-tness, os AH-W150 vão ao pormenor para assegurar a combinação perfeita

entre qualidade de reprodução sonora característica da empresa japonesa e um conforto sem par. São compatíveis com qualquer reprodutor de música equipa-do com tecnologia Bluetooth. Sem-fios, com controlos incorporados e unidos por uma fina gola que reflete à noite, estes auscultadores estéreo integram um am-plificador configurado profissionalmen-te e uma bateria recarregável com auto-nomia para 7 horas de reprodução para que nem mesmo durante longas sessões de treino não fique sem música. Com uma construção à prova de transpiração, nem vai dar por eles. Através de Android ou iOS pode fazer parte de uma comu-nidade online para partilha dos seus pro-gressos de treino e experiências.

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Page 8: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 08

Quem TemMEDo...O saber popular ensina-nos que a solu-ção para o medo é a adopção de um ani-mal doméstico da espécie Canis Lupus Familiaris, ou seja, um simpático canídeo. Sabemos todos, e principalmente muitas crianças e pais, que muitos medos infan-tis não são resolúveis pelo aumento da família com um amigo peludo. Os medos infantis são um desafio pela forma como alteram a dinâmica de funcionamento das crianças e das famílias, constituindo-se como um desafio pela dificuldade na sua ultrapassagem, pelo seu carácter enigmático e pelo sofrimento que cau-sam. Segundo vários autores, os medos nas crianças e adolescentes podem ser divididos em medos normais (ou medos desenvolvimentais) e em medos pato-lógicos ou fóbicos. Os primeiros, desde que não interfiram de forma significativa com a dinâmica individual e familiar, não são considerados patológicos porque só são activados na presença de estímulos perigosos e tendem a desaparecer com a ausência ou afastamento dos mesmos. Estes medos normais no desenvolvimen-to infantil tendem a ser universais e trans-culturais e são respostas adaptativas a ameaças reais à sobrevivência humana. Apesar de normais e expectáveis são um desafio terapêutico quando adquirem um carácter invasivo, provocando um sofrimento constante, um conjunto de evitamentos relevantes aparentemente

inexplicáveis e uma alteração significa-tiva no quotidiano individual e familiar. Os medos patológicos (aqueles que são aprendidos e que surgem, por exemplo, após a existência de uma experiência negativa e ameaçadora) constituem-se, por outro lado, como alvos da atenção clínica com uma apreciável regularidade, dada a forma como são responsáveis por elevados níveis de sofrimento individual e familiar e pela forma como alteram, por vezes de forma dramática, o fluir do quotidiano, podendo, inclusivamente, comprometer o desempenho escolar, a prática de actividades extra-curriculares, o próprio clima relacional da família ou o processo de construção de autonomia das crianças e adolescentes.A psicoterapia infantil, alicerçada em modelos de compreensão e interven-ção na ansiedade, constitui um recurso comprovadamente útil para a resolução das dificuldades levantadas pelo agrava-mento dos medos infantis e para a cons-trução conjunta (entre técnico, criança e família) de respostas mais funcionais ao medo. Aguardamos comentários e sugestões para [email protected] e uma visita a www.cipp-terceira.com. Até à próxima!

* Centro de Intervenção Psicológica

e Pedagógica - Terceira

Aquando da organização de eventos, a componente logística passou a ser uma preocupação inevitável por parte dos organizadores e artistas, pois, os eleva-dos custos logísticos são cada vez me-nos comportados pelos orçamentos. Para os artistas e bandas a logística tornou-se um desafio inevitável. En-contrar o equilíbrio entre as desloca-ções, cargas, “backlines” e eficácia

TEXTO / Pedro Fragoso*

cIÊNcIA / OPINIÃO

ANSIEDADE GERA PATOLOGIA

TEXTO / cIPP*

A logístICA No ENTrETENiMENTo

Page 9: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 09

orçamental, irá nos próximos tempos influenciar de sobre maneira o preen-chimento ou não das suas agendas. Os resultados obtidos através de um bom planeamento são essenciais para que toda a logística decorra de uma forma suave, e claro, tendo em vista a pou-pança de recursos de variada ordem incluindo orçamentais.A coordenação da equipa técnica da banda com a equipa técnica do recin-to do espectáculo é, também, um dos pontos-chave de todo o processo de modo a encontrar compatibilidade e evitar deslocação de carga desneces-

sária e surpresas.Por tudo isso, a logística pode-se tor-nar num verdadeiro quebra-cabeças, dai ser aconselhado um planeamento estratégico e averiguação de todas as situações.Aquando da organização de eventos, a componente logística passou a ser uma preocupação inevitável por parte dos organizadores e artistas, pois os elevados custos logísticos são cada vez menos tolerados pelos orçamentos.

* Diretor Operacional, Artístico

e Agenciamento da Nine Media

MoNTrA

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MONTRA / OPINIÃO

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21 janeiro 2012 / 09

MONTRA / OPINIÃO

im dit, veniendae simaximod molorpo ressund igendis non conessit reperae cuptatur? Siminte voluptur? Poreium am, quas mi, voluptus, as porrorenis pra dolut quam, quia derum, natibus-to illa nonecea cusdam alignimporro que ex etum ut lam lam aut laborias pedignimenis excea volorro ma der-natquam aut molesequata dis repuda sam resera voleceriae id magnimpos sum sincit quas alitemod et ipsundi-tium explabo. Ebit fugit, sitiae eicim dem simus eicit qui aut aut expelit as et porio. Offictur? Illaut quatur sa a lendam Aniatur aut modi cuptat

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Page 10: Revista U Nº29

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DIAGNóSTIcO

PRecoce de

CANCro

TEXTO / nome do jornalista

FOTO / nome do fotógrafo

A investigadora do Ins-tituto Superior de Enge-nharia do Porto (ISEP) Goreti Sales ganhou uma bolsa no valor de um milhão de euros para desenvolver a criação de dispositivos autóno-mos e portáteis para o diagnóstico precoce do cancro.Em comunicado enviado hoje à Lusa, o ISEP refe-re que o projeto de in-vestigação, denominado 3P’s, “tem por objetivo o desenvolvimento de um dispositivo que visa identificar e antecipar a instalação de cancro”.“O aparecimento de uma patologia como o cancro está associado à presença de algumas biomoléculas (biomar-cadores) que circulam no organismo em baixas quantidades. A existên-cia de um biossensor (dispositivo) capaz de detetar esses biomarca-dores, de modo rápido, rigoroso e não invasivo, será extremamente im-portante para a dina-mização do diagnóstico precoce da doença”, explica a investigadora.O ISEP acrescenta espe-rar que “o 3P’s facilite o acesso da comunidade em geral à monitori-zação destes sinais de alerta, a tempo de evitar a instalação da doença ou de minimizar as suas

consequências”.A concretização prática deste estudo contará com a colaboração do Instituto Português de Oncologia do Porto.O projeto português, selecionado entre mais de quatro mil em todo o mundo, pretende as-sim “criar mecanismos de deteção precoce de três tipos de cancro [mama, colo do útero e colorretal], capazes de produzir uma respos-ta, de forma rápida e a baixo custo, para várias biomoléculas em simul-tâneo”.Goreti Sales, coordena-dora do Biomark – Sen-sor Research, unidade de investigação do ISEP, refere ainda que o pro-jeto terá a duração de cinco anos.A bolsa foi atribuída pelo Conselho Europeu para a Investigação, que tem por objetivo promover a excelência científica na Europa, através de concursos de financia-mento dirigidos a inves-tigadores.

INVESTIGA-DORA DESEN-VOLVE DIS-POSITIVO DE DIAGNóSTI-cO PREcOcE DO cANcRO

cIÊNcIA

Page 11: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 11

AçordA

E HistóriA

dE outros

tEmpos

TEXTO / Joaquim Neves

Crónicas de tetra-avó sobre açordas de ma-risco

Este ano 2113 da Graça de Deus estava marcado pelas festividades comemo-rativas do fim da era da economia da escassez em prol da era da economia de recursos. Cem anos atrás o mundo vivia o seu mais negro período histórico. O co-lapso das economias e o corporativismo bancário regente de então sucumbiam à compreensão das malhas de corrupção e estratagemas escravistas de dívidas in-cutidas e escassez artificial dos recursos em benefício de uma minoria aniquilada e eliminada. O lucro desenfreado deixara de ser um conceito e materialismo uma palavra histórica. Bastaram duas déca-das para erradicar a pobreza, libertar patentes de produção energética até então guardadas para acesso livre, limpo e gratuito. O mundo voltava a respirar ar limpo, os oceanos, rios, florestas, campos despoluídos alimentavam de forma sus-tentável toda a população mundial.Decidimos ir jantar à Casa do Peixe, um tetra tio-avô, relatara numa das suas cró-nicas, quando vivia em Angra, das açor-das de marisco lá servidas.Claro que os tempos eram outros, mas o espaço mantinha-se quase inalterado. As

MESA

cASA DO PeIxe NA BAíA De ANGRA

Page 12: Revista U Nº29

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lâmpadas florescentes, hoje de energia autónoma sem opulência programada criada em 1920, mantinham o ambien-te claro, o design dos meados do século XXI, metal e madeira, substituída por material amorfo capaz de assumir qual-quer substância conhecida, mantinham a traça original. Também as amplas janelas de vidro e aros em alumínio haviam sido substituídos por matéria magnética, re-gulada a deixar entrar uma suave brisa com cheiro a mar vindo da baia.A garçonete, pequena, vivaça, loirinha, aceitou os nossos pedidos. Unanime-mente pedimos açorda de marisco como havíamos planeado. – Quantos grama de proteína pretende para o seu prato? - perguntou-nos um a um. Considerando que já era jantar e que de certeza iria fa-zer jejum no dia seguinte, pedi 80% das minhas necessidades proteicas quotidia-nas. – Sessenta gramas – respondi. Meus amigos olharam para mim, rindo. - Vais passar os próximos dias a fruta e legu-mes? – sorri de volta e respondi - Extra-vagâncias de quando em quando só faz é bem. As entradas de tiras de legumes crus e fruta abriram-nos ainda mais o apetite para a açorda. Os cereais utili-zados para o pão, naturais, assim como todos os produtos levam-me a imaginar como teria sido um século atrás o sabor de produtos híbridos geneticamente al-terados, produzidos com toda uma gama de produtos químicos impostos, sem os quais quase nada parecia possível cres-cer. – Que tal? - perguntei. Enquanto mastigava e se salientavam os sabores do alho, azeite, camarão, lagosta e alva-cora, salsa, pimentas e ervas aromáticas. - Incrível que há cem anos importavam quase todos estes produtos em vez de os produzir localmente. Imaginem que comiam produtos congelados enlatados, mas hoje tudo local e fresco até parece impossível acreditar que transportavam produtos do outro lado do mundo.Como é bom comer bem.

Receita

açorda

Há um consenso que a origem vem dos árabes aquando sua pas-sagem pela península Ibérica. Daí ser tão popular no Alentejo. Mas hoje em dia um prato nacional de-vido à sua fácil confecção e sim-ples ingredientes.Basicamente precisa de pão, de preferência com alguns dias.Cerca de 125 gr de pão por dose.Alhos, azeite, água quente, um ovo.Frite os alhos esmagados com sal q.b. no azeite, junte o pão e a água. Deve ficar nem muito espeço nem muito ralo.Depois use a sua imaginação com esta base pode incorporar o que lhe apetecer ou o que tiver. Cama-rão, peixe, carne e tempere com especiarias como pimentas, aça-frão, cominhos, gengibre, escolha o que lhe apetecer. Não pode dar errado se for provando.No final junto o ovo ou só a gema se preferir, sem parar de mexer, sirva de imediato. Também um ovo escalfado no final e polvilhado com ervas aromáticas tais como salsa ou coentros Ideia usar um pão como recipiente e o miolo para a fazer a açorda.

MESA

MeSA POStA PARA cOISAS DO MAR

Page 13: Revista U Nº29

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AusÊnCIATEXTO / Andreia Andrucinhas

ausência, palavra incompreensível,com pena dolorosainvencívelimpiedosa…

ausência, a falta de aquilo ou de isto,a falta de alguémalgo que nunca foi vistoo que eu sinto também.

ausência, sem se importarcom impaciênciamagoar.

ausência, leva ao sofrimentoa desesperarnão existe algum sentimentoque me faça acalmar.

ausência, inevitávelnão se consegue explicarnada saudávelfaz chorar.

ausência, piano sem notasa vida sem melodiauma frase que anotasum olhar sem harmonia.

ausência, não sei definirnão á muita explicaçãonão se sabe o que sentirfica baralhado o coração.

ausência, notávelescuridãosem gosto amávelsolidão.

ausência, não me deixa flutuarnem dormir,não posso sonharnem consigo sorrir.

PALAVRAS

Page 14: Revista U Nº29

edições entre 1959 e 1970

ReVIStA cOlóQuIO ONlINe

Buffets:RiscosPaRte i

01 outubro 2012 / 14

TEXTO / AcRA / Angra do

Heroísmo

“Entre outras, existem duas situações que po-dem ser causadoras de doenças associadas ao consumo de alimentos. Ou o alimento está con-taminado com um mi-crorganismo patogénico, geralmente uma bactéria que vai ser ingerida jun-tamente com o alimento e que quando no interior do nosso organismo se vai

multi-plicar, p r o -v o -cando u m a i n f e -ç ã o . Ou o a l i -mento está contaminado com toxinas que foram produzidas por microrganismos e são as próprias toxinas que vão ser ingeridas com o alimento e pro-vocar uma intoxicação alimentar. Então, torna-se fundamental evitar que, por um lado, estes micror-ganismos estejam presentes nos alimentos, e isso consegue-se cozinhando-os bem (uma vez que tem-peraturas elevadas destroem os microrganismos). Por outro lado, deve-se evitar que os microrganismos se multipliquem, e uma maneira de o fazer é manter os alimentos a uma temperatura baixa ou a uma tem-peratura bastante elevada, isto porque os microrga-nismos crescem tanto mais depressa quanto maior for a temperatura, até que se atinja um valor tão alto que já não lhes permita crescer.Quais os problemas dos buffets para casamentos e outras festas?Estão reunidas as condições ótimas para que haja bactérias patogénicas e para que elas se multipliquem. Aliás, são vários os relatos de festas em vários países do mundo em que dezenas de convidados são vítimas de infeções ou intoxicações alimentares.” Informação retirada do seguinte site: http://www.asae.pt/.

*Associação de Consumidores da Região Açores

cONSUMO/OPINIÃO

Os 61 números da revista Colóquio, Revista de Artes e Letras publicados entre 1959 e 1970 estão disponí-veis online para consulta dos investigadores, anun-ciou a Fundação Calouste Gulbenkian.A apresentação do site da revista Colóquio decorreu na semana passada na sede da Fundação, e inclui o lançamento da edição número 181 da revista Coló-quio/Letras. O sítio já se encontra disponível no endereço http://www.coloquio.gulbenkian.pt/, com possibilidade de consulta dos sumários, textos, história da publicação, categorias temáticas e colaboradores.Criada em 1959, a revista Colóquio, Revista de Artes e Letras viria a sofrer uma cisão em 1971, dividindo-se na Colóquio/Letras e Colóquio/Artes.Dirigida por Hernâni Cidade e Jacinto do Prado Coe-lho, secretariada por Luís Amaro, a revista Colóquio/Letras estreou-se com periodicidade bimestral, pas-sando a trimestral em 1992. Em 1984 foi a vez do escritor David Mourão-Ferreira assumir a direção da publicação que, entre 1996 e 2008, foi então assegurada por Joana Varela, e a par-tir de 2009, sob a direção de Nuno Júdice, retomando um ritmo regular de periodicidade quadrimestral.Os textos disponíveis em versão digital reúnem gran-des nomes do ensaio, da crítica, da arte e da litera-tura da segunda metade do século XX, sobretudo de autores em língua portuguesa, mas não exclusiva-mente.

PARA INVeStIGADOReS

PuBlIcAÇÃO DISPONíVel

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e

O maior elogio que se pode dar a um autor é transformar o seu nome em adjetivo. Essa «despromoção» é alta-mente prestigiadora para o próprio: ora eu, por exemplo, sonho secreta-mente com um futuro não muito dis-tante em que, num qualquer país asi-ático distante, um grupo de cidadãos remate um assunto do seu quotidiano dizendo; «-isto é o que se pode cha-mar uma situação teodoriana!»Não vai acontecer. Já o que me traz a estas linhas é um caso kafkiano até à medula. Esclarecendo, kafkiano pare-ce ter-se tornado na moderna cultura a palavra que designa uma situação em que um indivíduo é injustamente perseguido por um sistema ou institui-ção. Remontará ao seu livro (de Kafka claro) intitulado «o Processo».K., um cidadão comum, é interpelado por um sistema de justiça que lhe faz saber que vai ser julgado por causa de uma acusação que lhe foi feita. Todo o livro é a narração dos esforços do pró-prio não tanto para se defender como para descobrir do que é que se está a defender. É um livro claustrofóbico e até sufocante; é delicioso nos labirintos que tece em redor do personagem.Tal espiral infinita, rede fechada re-petiu-se por estes dias na vida de um comum cidadão que será, por conve-niência comparativa, designado sim-plesmente por T.. T. ergueu-se do seu leito uma manhã apenas para desco-brir que o seu serviço de internet esta-va intermitente, ora dá, ora não dá. A superestrutura dominante e opres-sora, aqui designada por Z. Açores (também não se deseja ser demasiado misterioso), impôs 3 dias de monitori-zação do problema. Foi contatada em cada um desses dias, a pedir interven-ção e esclarecimento, mas permane-ceu fiel à sua exigência. Ao terceiro dia, acedeu a enviar técnico e corrigir

a situação.Técnicos vêm, técnicos vão. O proble-ma não tardou em manifestar-se de-pois da respetiva saída. Novo contato de T., em chamada gravada por Z. para garantir uma prestação de serviços com maior qualidade. O técnico volta-ria daí a um dia. T. insistiu e conseguiu que ele voltasse no mesmo dia.Técnico veio e foi. O problema foi mas voltou pouco depois. Na manhã se-guinte, O Polvo, perdão Z. Açores, foi contatada a dar conta do sucedido, a solicitar cancelamento do contrato as-sinado, por incompetência ou falta de cumprimento do mesmo de sua parte. A operadora queria ainda mais tempo mas T. invocou um conceito estranho e muito pouco claro ao interlocutor; qualquer coisa sobre dignidade de quem paga um serviço.Informou-se dos procedimentos ao seu dispôr, e recebeu um e-mail com um formulário de denúncia de contra-to. Aproveitando o tempo, assegurou o serviço de outra empresa (para os nossos propósitos designada simples-mente como M.). No dia seguinte, T. acolheu com um sorriso encantado a promessa de maiores felicidades na visita dos técnicos instaladores da parte de M.. Tal união benfazeja e permanente reveste-se dos melhores prenúncios e augúrios; só não se sabe ainda se haverá filhos.Alguns dias depois da missiva envia-da a Z., T. recebe nova chamada que o informa de que o seu pedido será atendido mas terá, mesmo assim, obrigações de contratos labirínticos e parciais, de pagar até ao fim o seu período de fidelização, terminante em 31 de Outubro. T. sentiu-se lesado pe-rante a perspetiva de pagar, durante um mês e meio, um serviço de que não ia usufruir e cujo contrato denunciara. Deverá fazê-lo?

pesADelo e sonho:t. Z. e M.

OPINIÃO

TEXTO / Pe. Teodoro Medeiros

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Jovens: um mosaicode estilosReligiosos

DESTAQUE

Page 17: Revista U Nº29

Jovens: um mosaicode estilosReligiosos

Antes de avançarmos com uma tentativa de caracterização dos diversos modos de crer das culturas juvenis, é necessário deixar claro que a tentativa de definir ou medir diretamente a identidade crente de qualquer pessoa (ou grupo), feita por um observador externo, é um intento vão. É-o não só porque a identidade crente está em permanente devir, mas sobretu-do porque quem o pode fazer com rigor, explicando o que crê, porque crê e o sig-nificado que atribui ao ato crente, ou não, é o próprio sujeito. O que um observador externo pode (e deve) fazer é recolher um conjunto de indicadores, tão com-pleto e fiável quanto possível, abarcando atitudes, práticas, valores e crenças, e a partir destes sinais fazer uma interpreta-ção que tenha em conta os dados e o seu contexto. Deste modo apresentaremos em seguida alguns dados sobre o com-portamento religioso dos portugueses, em particular da faixa dos 15 aos 29 anos, e de cidadãos de outros países da Europa, a partir dos quais procuraremos esboçar as diferentes modalidades de crer atuais.

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DESTAQUE

textO / teresa Messias*FOtOS / Ana Belart, Rocío Sols

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Segundo os dados do INE provenien-tes dos censos nacionais, a percen-tagem de jovens de entre o total da população portuguesa era, em 1991, de 23,7% (faixa etária predominante a dos 15-19 anos, com 36,2%), caindo para 22% em 2001 (em que a faixa etária predominante é a dos 25-29 anos, com 36% do total de jovens).

Em 1998, segundo dados recolhidos em Portugal pelo Instituto de Ciên-cias Sociais (ICS) em colaboração com o International Social Survey Program (ISSP), 89,3% da população declarou-se católica quando questio-nada sobre qual a sua religião no mo-mento do inquérito. Os dados dispo-nibilizados não permitem verificar a distribuição desta percentagem total pelos diferentes grupos etários. Mas esta alta taxa de afirmação cristã-católica deve ser depois contrastada com outras dimensões e indicadores, do que resulta um quadro hetero-géneo dentro dos que se afirmam católicos: um grupo de católicos “tra-dicionais”, onde se enquadram 43% dos portugueses, e outro “nominal e individualista”, que corresponde a 46% da população.O primeiro é formado por um grupo na sua grande maioria que crê em Deus como amor, como “amigo e rei”, que crê no céu e no inferno, que vai uma vez ou mais por semana à Igre-ja para celebrar ritualmente a sua fé e que reza com regularidade, auto-afirmasse como “muito religioso” ou “extremamente religioso”, seguem as normas morais apresentadas pela Igreja Católica (também no campo da sexualidade e nas questões da vida), têm confiança na Igreja e nas organi-zações religiosas. No segundo grupo a afirmação de “catolicismo” é acom-panhada de um grande relativismo, tolerância e individualismo na forma como é vivido e praticado, em relati-va rutura com o catolicismo tradicio-nal. A crença em Deus já admite, às vezes, algumas dúvidas sobre a sua existência e sobre se Ele se preocupa individualmente com os seres huma-nos. Têm dúvidas sobre a existência

de outras crenças para além de Deus e ainda sobre a existência do “céu” e do “inferno”. Frequentam a Igreja muito poucas vezes (apenas algumas vezes por ano e 13% nunca vão à mis-sa) e rezam mas com pouca frequên-cia (18% nunca rezam). Creem que a vida tem sentido para além da exis-tência de Deus

No que respeita à vida sexual apre-sentam notórias fraturas com a mo-ral defendida pela Igreja Católica, no que respeita à aceitação de relações sexuais antes do casamento, à aceita-ção das relações homossexuais (20% acham que nunca são erradas), em relação à eutanásia consideram que é aceitável dentro de certos limites, e sobre o aborto manifestam também opiniões diferentes do magistério católico: 88% acham que nunca é er-rado quando existem fortes possibili-dades de o bebé nascer com graves deficiências; 44% não censuram essa opção quando a família é pobre e não pode sustentar as crianças, e 67% acham aceitável a fecundação in vi-tro. Este segundo grupo de católicos é muito mais escolarizado que o pri-meiro.No inquérito de 1998 sobre hábitos re-ligiosos, 6% dos portugueses é identi-ficado ainda num terceiro grupo que J.M. Pais caracterizou como o dos “lai-cos, urbanos e elitistas”. De entre es-tes, 56% afirmam nunca terem acre-ditado em Deus e 39% não sabem se Deus existe. Neste último sub-grupo

DESTAQUE

01 outubro 2012 / 18

DESTAQUE

JORNADA MuNDIAl DA JuVeNtuDe

JOVeNS eM MADRID, 2011

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33% são pessoas que já acreditaram em Deus mas perderam a fé e agora não sabem se Deus existe.

CÉU E INFERNOQuando aos hábitos de oração, 89% nunca rezam. A maioria não acredita no “céu”, nem no “inferno”, nem na “vida depois da morte”. Também os seus comportamentos no que res-peita às questões sobre sexualidade (relações sexuais antes do casamen-to, homossexualidade) e ética da vida (eutanásia, aborto) são bastante liberais. Não vamos reproduzir aqui todos os restantes indicadores que José Machado Pais recolheu no in-quérito, mas interessa-nos apresen-tar ainda um aspeto: 62% destes não crentes considera-se bastante feliz e são o grupo mais escolarizado.Uma percentagem indeterminada dos grupos acima apresentados é constituído por jovens entre 15 e 29 anos, o que mostra que, já em 1998, o modo dos jovens e das suas culturas juvenis se situarem frente à religião se repartia, pelo menos, por estes três grupos distintos.Neste mesmo período de 1991 a 2001, segundo os dados recolhidos pela Igreja Católica através de Recensea-mentos da Prática Dominical, a práti-ca religiosa dos jovens católicos dos 15-24 anos desceu dos 15,4% para 11,5% de praticantes, ou seja, deu-se uma redução de 3,9%.

CRER “PARADOXAL”Tomando em consideração estes da-dos e cruzando-os com trabalhos de outros autores é possível esboçar um perfil da identidade crente dos jovens - perfil não rigoroso mas ainda assim realista - relativo à sua afirmação de pertença religiosa ou confessional, práticas religiosas, crenças, prática de oração, ideia ou noção de Deus, seguimento de normas ético-morais ou frequência de participação em ri-tos confessionais. Nesse esboço é visível que os modos de crer das culturas jovens, em Por-tugal como noutros países da Europa, apresentam-se variados e às vezes paradoxais. Constituem um verda-deiro mosaico complexo “de estilos crentes autoconstruídos”, segundo as influências a que esses jovens são submetidos e a valoração pessoal que desenvolvem, podendo coexistir num mesmo indivíduo uma multiplicidade de influências religiosas e éticas de proveniência díspar, mas que são or-ganizadas e integradas num compor-tamento crente que adquire sentido e, nalguns casos, confere horizonte de transcendência à experiência vi-vida.

* Professora na Faculdade de Teologia da

Universidade Católica Portuguesa

In Communio 2012/1

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DirectorMarco Bettencourt Gomes

EditoraHumberta Augusto

RedacçãoJoão Rocha, Humberta Augusto,

Renato Gonçalves, Sónia Bettencourt

Design gráficoFrederica Lourenço

PaginaçãoIldeberto Brito

Colaboradores desta ediçãoAdriana Ávila, Ana Belart, Andreia Andrucinhas, Bruno Bettencourt, Carlos Medeiros, Carmo Rodeia, Frederica Lourenço, Joaquim Neves, Júlio Ávila,Margarida Ataíde, Paulo Brasil Pereira, Pedro Fragoso, Ramiro Dutra, Rildo Calado, Rocío Sols, Teodoro Medeiros, Teresa Messias e Tomaz Dentinho.

Contribuintenº 512 066 981nº registo 100438

Assinatura mensal: 9,00€Preço avulso: 1€ (IVA incluído)

Tiragem desta edição 1600 exemplaresMédia referente ao mês anterior: 1600 exemplares

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01 outubro 2012 / 21

Woody AlenDeClARA-se àCiDADE ETErNA

Na Roma dos nossos dias, um polícia sinaleiro apresenta-nos várias personagens: um jo-vem advogado que se apaixona por uma turista americana com quem acidentalmente se cruzou; um jovem casal do sul de Itália que escolheu a capital para a lua de mel; um escriturário de meia-idade e a sua família; um arquiteto americano que torna a Roma para reviver um tempo de juventude; um estudante muito ciente das suas responsabilida-des e objetivos.Tal como as ruas se entretecem num tecido urbano povoado de histórias e de história, também as vidas destas personagens se cruzam entre convicção e sonho, certeza e inesperado, tradição e modernidade. Um desafio tam-bém à passagem do tempo por cada um, expondo as vulnerabi-lidades que permitem ao insóli-to tornar-se regra.Prosseguindo o seu périplo cine-matográfico pela Europa, Woody Allen escolhe a bela, romântica e histórica Roma para suceder às incursões a Londres (de “Ma-tch Point” a “Vais Conhecer o Homem dos teus Sonhos” ), Bar-celona (“Vicky Cristina Barce-lona”) e Paris (“Meia-Noite em Paris”).Com a sua habitual ironia, o ci-neasta que durante toda a sua carreira nos Estados Unidos nunca conseguiu ser o realiza-dor estrangeiro que tanto de-sejava, dada a sua naturalidade (Brooklyn), resume o cumpri-mento deste sonho antigo a um mero golpe de sorte: o facto de ter na Europa o financiamen-to que já não conseguia no seu país.É com este mesmo olhar iróni-co que Woody Allen espreita a vida, a identidade e a imagem da capital italiana, dos seus ha-bitantes e visitantes, expondo

com os característicos humor e perspicácia o reflexo do que de mais real e imaginário a cidade inspira.Um exercício que nos faz ime-diatamente reconhecer o seu registo, quando a brincar faz do convencional o extraordinário e vice-versa, mas que mesmo não nos surpreendendo pela novida-de ou por um discurso excecio-nal, não deixa de ser uma sim-pática e divertida comédia de costumes. Comédia essa de que o próprio espetador pode sentir-se parte, desafiado que é a descobrir o mais humorístico no menos ób-vio.

TEXTO / Margarida Ataíde *

cINEMA

BARcelONA e PARIS

A BelA ROMA, DePOIS De lONDReS,

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01 outubro 2012 / 22

“Uma vida melhor”: tristezas não pagam dívidas.Yann é um jovem cozinheiro que cresceu numa família de acolhi-mento, habituado a contar com o seu ímpeto e esforço para se bastar a si próprio. Nadia, uma jovem empregada de mesa e mãe de um rapaz de nove anos que apenas conta com o seu tra-balho para sustentar o agregado familiar.Quando se conhecem, a afinida-de entre ambos é imediata. Num instante, Yann e Nadia encetam vida conjunta e creem poder aceder ao seu maior sonho: abrir um restaurante. O acesso ao cré-dito é fácil e não tarda muito até que se empenhem em trabalho e dívidas bancárias para transfor-mar uma cabana abandonada à beira de um lago no restaurante idealizado. O esforço, no entan-to, não basta e com a chegada do inverno chegam também contas e exigências legais que em mui-to extrapolam a sua capacidade de fazer face ao investimento.Começa então um longo e pe-noso caminho para ambos, tentando desembaraçar-se da enorme bola de neve financeira que os vai sufocando. Um pro-cesso que acabará por obrigar Nadia a emigrar para o Canadá e Yann a ver-se no inesperado papel de pai, revendo no filho adotivo parte da sua própria história. Um processo em que o fundamento da relação dos dois jovens, ainda mal consolidada, será igualmente posta à prova.Nomeado para o grande prémio do Festival Internacional de Ci-nema de Tóquio, “Uma Vida Me-lhor” poderia ser a história de muitos casais que, levados por um facilitismo e idealismo con-sumista que perdurou até há poucos anos vivem hoje o drama do endividamento.

Sem escusar a responsabilidade dos endividados, o filme explora as teias que se tecem dentro e fora da lei em torno da situação fragilizada dos que se deixaram atrair pelas facilidades, incluin-do a hipocrisia das instituições financeiras e o desenvolvimen-to de uma verdadeira máfia que vive da exploração dos mais fra-cos.A segunda malha fundamental deste drama é a resiliência hu-mana perante obstáculos apa-rentemente intransponíveis, sugerindo o amor como único alicerce e fundamento capaz de enfrentar a tempestade.

* Grupo de Cinema do Secretariado

Nacional da Pastoral da Cultura

cINEMA

PeRANte OS OBStÁculOS

ReSIlIêNcIA HuMANA

cRóNIcA De cOStuMeS ReAIS e IMAGINÁRIOS

Page 23: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 23

cONFIDÊnCIA

Ainda trago no peito aquele sonho.Que me guiou na vida a cada instante.

Eu trago na lembrança aquela ilhaEu trago no ouvido aquele marEu trago no meu fado desta vidaUm desejo constante de voltar

Eu trago nas mãos duras estes calos Recibo do dinheiro que ganheiOs dollars estão no banco, são p ros filhos,P’ra mim fica a saudade que chorei.

Eu trago na algibeira um passaporteQue diz que já não sou mais português Os “papéis” não mudam a alma da gentePois no mundo só se nasce uma vez.

Ainda trago no peito aquele sonhoQue me guiou na vida a cada instante,E viverá p’ra sempre, feito flor,Na minha sepultura de emigrante.

TEXTO / Ramiro Dutra

FOTO / carlos Medeiros

FOTóGRAFO

Page 24: Revista U Nº29

PUBLIcIDADE

Rua da Rosa, 19 | 9700-171 Angra do HeroísmoTelefone: 295 214 275 | Fax: 295 214 030

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Local: Sociedade Musical Recreio da Terra ChãDia: 17 de Junho de 2010Hora: 21H00

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M A R Ç OS — 5 12 19 26 —T — 6 13 20 27 —Q — 7 14 21 28 —Q 1 8 15 22 29 —S 2 9 16 23 30 —S 3 10 17 24 31 —D 4 11 18 25 — —

A B R I LS — 2 9 16 23 30T — 3 10 17 24 —Q — 4 11 18 F —Q — 5 12 19 26 —S — F 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —D 1 P 15 22 29 —

M A I OS — 7 14 21 R —T F 8 15 22 29 —Q 2 9 16 23 30 —Q 3 10 17 24 31 —S 4 11 18 25 — —S 5 12 19 26 — —D 6 13 20 27 — —

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J U L H OS — 2 9 16 23 30T — 3 10 17 24 31Q — 4 11 18 25 —Q — 5 12 19 26 —S — 6 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —D 1 8 15 22 29 —

A G O S T OS — 6 13 20 27 —T — 7 14 21 28 —Q 1 8 F 22 29 —Q 2 9 16 23 30 —S 3 10 17 24 31 —S 4 11 18 25 — —D 5 12 19 26 — —

S E T E M B R OS — 3 10 17 24 —T — 4 11 18 25 —Q — 5 12 19 26 —Q — 6 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —S 1 8 15 22 29 —D 2 9 16 23 30 —

O U T U B R OS 1 8 15 22 29 —T 2 9 16 23 30 —Q 3 10 17 24 31 —Q 4 11 18 25 — —S F 12 19 26 — —S 6 13 20 27 — —D 7 14 21 28 — —

N O V E M B R OS — 5 12 19 26 —T — 6 13 20 27 —Q — 7 14 21 28 —Q F 8 15 22 29 —S 2 9 16 23 30 —S 3 10 17 24 — —D 4 11 18 25 — —

D E Z E M B R OS — 3 10 17 24 31T — 4 11 18 N —Q — 5 12 19 26 —Q — 6 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —S F F 15 22 29 —D 2 9 16 23 30 —

J A N E I R OS — 2 9 16 23 30T — 3 10 17 24 31Q — 4 11 18 25 —Q — 5 12 19 26 —S — 6 13 20 27 —S — 7 14 21 28 —D F 8 15 22 29 —

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Design &Impressão:UNIÃO GRÁFICA ANGRENSE

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Director: Pe. Manuel Carlos

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comprimentos el a r g u r a s

t e c i d o sp a r ac o r t i n a scortinadose s t o r e sinterioresjaponesasl â m i n a svert icaisr o l ov a r õ e sc a l h a sacessórios

A UNIÃODirector: Marco de Bettencourt Gomes • Ano 119 • Jornal Diário • nº 34.837 • Preço (IVA incluído): 0,60€

Sábado, 1 de Setembro de 2012

JOVENS DA TERCEIRA

PROMOVEM REGIÃO

Na Turquia | pág. 04

DIABÉTICOS TROCAM

EXPERIÊNCIA

Semana Educativa | pág. 05

RIAC ACEDE A DADOS

CONFIDENCIAIS

Médicos preocupados | pág. 07

AÇORES LABORATÓRIO

DE BIODIVERSIDADE pág. 03

XV Congresso Ibérico de Entomologia

O Governo iniciou ontem o pagamento antecipado

de ajudas agro-ambientais aos agricultores, no valor

de 13,7 milhões de euros, anunciou a ministra da

Agricultura, Assunção Cristas, durante uma visita

às ilhas do Faial e do Pico, nos Açores.

Assunção Cristas, que se deslocou ao arquipélago na

qualidade de vice-presidente do CDS-PP, afirmou

à Lusa que se trata de um “esforço de antecipação”

dos apoios destinados ao sector agrícola, no âmbito

das medidas agro-ambientais e de compensação

pelas intempéries que o executivo decidiu pagar

mais cedo.

GOVERNO ANUNCIA PAGAMENTO ANTECIPADO DE AJUDAS AGRO-AMBIENTAIS

pág. 06

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Em São Mateus Pag|05

Pesca também para as mulheres

Diminuição de 15% Pag|03

Director: Pe. Manuel Carlos • Sábado - 04 Dezembro 2010 • Ano: 118 • Jornal Diário • N.º 34.321 • Preço (Iva incluído): 0,50¤Aos funcionários públicos Pag|04

Apoios sem custos para o Estado O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, assegurou on-O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, assegurou on-tem que a medida de apoio aos funcionários públicos aprovada pelo parlamento regional “não custa um cêntimo ao Estado ou aos cidadãos de qualquer região do país”. “Trata-se de uma questão de opções e prioridades”, afirmou Carlos César, em declarações aos jornalistas em Vila Franca do Campo.

Câmara de Angra investe 20 milhões de euros em 2011.

A Associação das Mulheres de Pescadores e Armadores da Ilha Terceira, localizada na freguesia de São Mateus, concelho de Angra do Heroísmo, faz balanço positivo de quase três anos desde o início da sua actividade. Segundo a res-ponsável, Maria Glória Brasil, a instituição, que apostou forte-mente na formação e informação de várias temática direccionadas para as mulheres de pescadores, prepara-se agora para desenvolver um projecto na pesca-turismo.

opuniãoD. António Marcelino pag|09

José do Cantoem livro

INVESTIGAÇÃO pag|02

> Considerado um visioná-rio da economia açoriana do século XIX, a vida e história de José do Canto acabam de ser compilados em livro, num trabalho da investigação inédito de Maria Filomena Mónica. A apresentação da obra decorre em três ilhas dos Açores. Hoje, é a vez da Terceira.

Autocarrosmais ecológicos

NO ARQUIPÉLAGO pag|07

> A renovação da frota de autocarros nos Aço-res iniciada em 2001 já permitiu “baixar para seis vezes menos a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera” dos veículos que asseguram o transpor-te colectivo de passageiros no arquipélago.

Suplemento

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Todas as informações

referentes às Danças

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Junta de Freguesia de São Mateus da Calheta

Boletim Informativo

Director: José Gaspar Rosa de LimaAno XVI – Nº 50

O NegritoO Negrito Distribuição GratuitaJaneiro a Junho 2010

1

Tipo Local Datas

Touradasnão tradicionais

Canada do Capitão-Mor 10 Julho

Canada do Capitão-Mor 11 Julho

Bravio 28 Agosto

Bravio 29 Agosto

Bezerrada

Canada do Capitão-Mor 1 Maio

Largo da Igreja 22 Maio

Cantinho 3 Junho

Terreiro 5 Junho

Terra do Pão 6 Junho

Biscoitinho 7 Agosto

TouradasTradicionais

Terreiro 26 Maio

Terra Alta 1 Junho

Terreiro 2 Junho

Porto 13 Agosto

Porto 14 Agosto

Vacada em cerrado Cantinho 31 Maio

Touradas 2010

Até ao princípio do mês de Junho, estão previstas cerca de 17

touradas à corda, em São Mateus. Fique com um resumo das

que estão já programadas para poder acompanhá-las.

Aprovado novo

regulamento de Taxas

A junta de Freguesia apro-vou o novo regulamento de taxas cobradas pela autarquia pelos serviços prestados à co-munidades no inicio de 2010. São taxas cobradas por serviços administrativos, regis-tro de animais, cemitério, casa mortuária, campo de jogos e outros serviços. Assim, a taxa cobrada pela emissão de atestados, certi-dões e declarações é de um euro e a taxa sobre a certifica-

ção de fotocópias é de três euros. A taxa devida pelo re-gisto de cães e gatos varia en-tre os 0.90 e os 14.40 euros.Os custos dos serviços do cemitério variam entre os cin-co euros e os três mil euros. Quanto à casa mortuária, a taxa devida sobre o seu uso éde 25 euros. Por fim, o uso do campo de jogos varia entre os 10 e os 45 euros, mediante apresentação de uma caução no valor de 250 euros.

Telenovela gravada em

São Mateus

O Porto de São Mateus e o espaço da Quinta do Martelo foram palco, no passado mês de Fevereiro, das gravações da mais recente telenovela do canal TVI, Mar de Paixão. Também foram realizadas gra-

vações no centro histórico da cidade de Angra do Heroísmo.A telenovela, estreada em Março, recorreu a cinco acto-res locais e a 65 figurantes da ilha. A protagonista da histó-ria, Paula Lobo Antunes, con-tracena com actores como José Carlos Pereira, Rogério Samora e Delfina Cruz.o local foi escolhido para recriar uma aldeia piscatória, dando o mote à história da protagonista, uma pescadora

que luta contra uma doença car-díaca terminal e que aguarda por um novo coração. Ângelo Meneses, Eduarda Bor-ba, Francisco Sales, Graça Drum-mond e Judite Parreira foram os actores terceirenses selecciona-dos para contracenar com alguns dos principais protagonistas.Foram recrutados 65 figuran-tes para preencher o quadro piscatório, sendo a maioria com-posta por habitantes da fregue-sia.

Meia Maratona

dos Bravos

No primeiro de Maio a estrada entre a Serreta e São Mateus voltou a encher-se de corajosos corredores e andari-lhos, na vigésima edição da Meia Maratona dos Bravos.Com meta no campo de jo-gos, os quase 21 quilómetros foram galgados por 39 atletas. Paulo Marques e Ângela Arru-da foram os grandes vencedo-res do evento, organizado com a colaboração do Grupo Baile da Canção Regional Terceiren-se. Paralelamente, participa-ram 31 concorrentes na déci-ma edição da caminhada, num total de 70 atletas a cruzar a meta do campo de jogos .

Fotografia: a união

São Mateus,

uma freguesia limpa

A Junta de Freguesia tem vindo a cumprir um trabalho persistente para tornar São Ma-teus numa freguesia conotada com a limpeza e com o asseio. Para isso têm contribuído, ao longo do tempo, o protocolo estabelecido com a Câmara Municipal de angra do Heroís-mo para a limpeza diária da fre-guesia.Além disso, o serviço que a junta presta na recolha de resíduos sólidos tem-se provado útil à população e decisiva para eliminar a imagem de sucatas e monstros à beira da estrada. Em 2009, foram transportadas cerca de 10 toneladas de resí-duos sólidos e detritos para o Aterro Sanitário de Angra do Heroísmo, num esforço exclu-sivo da junta de freguesia já que este serviço não é protocolado com nenhuma entidade. Mais recentemente, o brio no trabalho feito e nos esforços constantes de limpeza levaram a que a Junta inscrevesse a fre-

guesia no concurso promovido pela Direcção Regional do Ambi-ente, o Eco-Freguesias.Depende, também, de todos nós mantermos e melhorarmos o trabalho feito. É com o esforço de todos que conseguiremos alcan-çar este galardão, cuja importân-cia está relacionada, acima de tudo, com o melhor prémio de todos: termos uma freguesia verdadeiramente limpa. No passado dia 20 de Março, a associação ambiental Gê-Questalevou a cabo uma limpeza da orla marítima integrada na iniciativa nacional Limpar Portugal. A Gê-Questa trabalhou em parceria com o Agrupamento de Escutei-ros Marítimos 497, com os Esco-teiros de Portugal, com a Junta de Freguesia e com a empresa Floriazoris, mostrando que de-pende de cada um de nós a limpeza da freguesia. Fazer separação de lixos em casa; denunciar lixeiras ilegais em baldios... Vamos tornar São Ma-teus numa Eco-Freguesia!

EDITORIAL No dia 6 de Setembro a Freguesia da Terra Chã vai comemorar os 183 anos em que foi elevada a

freguesia independente. Para assinalar este evento vão decorrer, pela 18.ª vez, as comemorações do Dia da Freguesia que

acontecem, como já é tradicional, no primeiro domingo de Setembro, dia 7. Como também é habitual, marcamos esta data com a apresentação das obras que efectuamos nos dois

miradouros das Veredas: o antigo miradouro do Alto das Lages e o novo miradouro com vista para

nascente. Para além destes melhoramentos temos vindo a trabalhar para que importantes projectos arranquem ainda

neste ano. Estamos a referirmo-nos à necessária e urgente obra de requalificação do nosso Bairro Social, da

responsabilidade do Governo Regional e da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

Na verdade, a situação de degradação em que se encontra a maior parte das habitações, a necessidade de

se construírem habitações adequadas aos actuais agregados familiares, a necessidade da renovação de

rede de águas e de esgotos, a necessidade de dotar todas as habitações de ruas e espaços de

estacionamento apropriados, a necessidade de modificar o local central do bairro, dotando-o de um espaço

mais amplo com equipamentos sociais que promovam o seu desenvolvimento, levou-nos a considerar este

investimento como 1.ª prioridade a realizar na Freguesia.

O projecto do Parque Tecnológico da Terceira é outro investimento do Governo Regional em que nos

temos empenhado para ser implementado na Terra Chã, nos terrenos da Universidade. Trata-se, com

efeito, de uma iniciativa de grande relevo para a freguesia que já se encontra em elaboração, abrangendo

entidades públicas e privadas de âmbito local e regional com intervenção nas áreas das novas tecnologias.

Também importante para a nossa freguesia será a obra de requalificação do Largo de Belém (Largo da

Igreja) obra que terá o seu início ainda no corrente ano, estando o seu projecto a ser elaborado por uma

equipa técnica. É desta forma que sempre temos trabalhado para o progresso e bem estar da Freguesia da Terra Chã,

cumprindo assim os compromissos que assumimos para com a freguesia.

5 e 6 de Setembro de 2010BOLETIM Nº 24

NOVO ELENCO AUTÁRQUICO

A Junta de Freguesia da Terra Chã, elegeu nas últimas eleições autárquicas, novo elenco, que foi eleito pelo Partido Social Demo-crata – várias foram as peripécias à volta desta tomada de posse (mas após algum tempo desnecessariamente perdido, a tomada de posse tornou-se efectiva).

O elenco autárquico ficou assim distribuído:

Presidente: Rómulo Ficher CorreiaSecretária: Sandra Maria Viegas BorgesTesoureiro: Bruno Miguel Ferreira Fagundes

Assembleia de Freguesia:

Presidente: Jorge António Ávila da Silva1º Secretário: Paulo Manuel Correia da Silva2º Secretário: Durval Henrique Melo FestaVogais: Elvino de Reis Leonardo Lourenço; Francisco Severino Matos Bettencourt; José Luís dos Santos Bertão; Elsa Maria da Rocha Freitas, Ulisses Fernando Linhares Rosa; Paulo Sérgio Corvelo Soares.

Órgãos AutárquicosEDITORIAL185 anos da freguesiada Terra Chã

Caros cidadãos, mais um aniversário da freguesia da Terra Chã, se aproxima. Este ano num formato que alberga dois dias festivos, novidade que se pretende manter, sendo uma aposta do programa eleitoral do Partido Social Democrata.O início deste mandato não foi fácil, tomado o pulso à vida da autar-quia, verificou-se que parte da obra de requalificação do Largo da Igreja estava por pagar, situação que veio condicionar o normal andamento da Junta Tivemos nós que abdicar de alguns dos projectos que nos propunhamos para pagar o montante que estava em dívida. Uma situação que é desagradável porque o dinheiro que seria para utilizar nos projectos do nosso progra-ma eleitoral, tiveram que ser adiados, foi usado para saldar o montante em dívida das obras de requalificação do Largo da Igreja.A novidade nesta comemoração dos 185 anos de existência como freguesia, é o facto de ser festejado em dois dias. Pretende-se assim dar maior intensidade e importância que deve ter este dia na freguesia e para os seus habitantes.No dia 5 de Setembro, a aposta é feita com um programa intenso e variado, que decorrerá por inteiro na Quinta da Fonte Faneca, ou tendo pelo menos como ponto de partida e chegada esse mesmo local.O programa contempla variadíssimas componentes, tentando abranger o maior número de preferências da população da Terra Chã.No dia 6 de Setembro, a festa será concentrada no Largo da Igreja, com animação musical, o indispensável bolo de aniversário e uma surpresa no final.O Dia da Freguesia, reúne grande número da população desta localidade, sendo de realçar o almoço de confraterni-zação que a Junta irá servir, sendo sempre de saudar as várias famílias que levam o seu “farnel” e se juntam naquele agradável espaço, convivendo e desfrutando de toda a ambiência de um local que é por exce-lência promotor de bem estar e saudável convívio.Aproveitamos para convidar toda a população a comparecer na Quinta da Fonte Faneca e no dia seguinte no Largo da Igreja, aproveitando para um usufruir de um saudável convívio.

Algumas reclamações têm chegado à Junta em relação à limpeza na zona da calçada da Fonte Faneca até aos Miradouros, deixamos aqui a nota de que a limpeza nessa zona é da responsabilidade da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

União Gráfica AngrenseCONTRIBUINTE N.º 999 999 999Rua da Rosa, 19 • 9700 Angra do HeroísmoTelefone: 295 214 275 • Fax: 295 214 030

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Nome _______________________________________________________________________________________________________________________

Morada _____________________________________________________________________________________________________________________

Contribuinte n.º Data Quant. Designação P. Unitário

TOTAL . . . .

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Importância

Isento de IVA - Alínea f) do nº 5 do Artº 36º do CIVA

Viatura ________________________________

Local de Carga ______________________________________

Local descarga ______________________________________

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Hora ________ h ________

Recebido por ______________________________

Entregue por ______________________________

Matrícula _________ – _________ – _________ O Condutor ____________________________

U. G. A. • Contribuinte nº 512 066 981 • Rua da Rosa, 19 • Angra do Heroísmo • Aut. Minist. 2-3-88 • 1 bl. c/ 50x3 ex. • 6-2011 Os bens/serviços foram colocados à disposição do cliente nesta data

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CONTRATO 200018151

Page 25: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 25

A deus PARA seMpre

Nas estações de caminhos de ferro está sempre alguém a chorar. E eu, que nasci na terra onde o comboio só passava em todos os outros lados do mundo, sinto uma atracção dolente por tudo o que é uma estação de caminhos de ferro, des-de o Pinhão até à Gare do Oriente, eventualmente passando pela Gare du Nord, Termini, Atocha e outros lugares desses, onde a solidão, a pressa ou os encontros densos se cruzam com relógios, vozes de menina ausente a anunciar partidas e o inexorável partir, imortalizado, como quase todas as coisas estupidamente lúcidas, por Álvaro de Campos.Há sempre alguém a chorar. Às vezes apenas com vontade de chorar, mas uma certa vontade tão grande que dói mais do que chorar diante de toda a gente. Jovenzinhos, teenagers temporariamente inconsoláveis no pôr do sol dos amores de verão; velhinhas que imprimiram para sempre a saudade no verso da página enrugada do peito; mães; filhos em vão; uma ou outra noiva que ficou por casar.O que eu não esperava mesmo era aquele rapagão, cara quadrada de militar, corpo de comando, barba rija e rapada, cabelo curto, sentado numa daquelas mesas quase impossíveis de um café apressado na estação da Campanhã. Jornal desportivo aberto na vitória do Porto sobre o Dínamo de Zagreb. Indicador da mão esquerda em cima de um título garrafal, como se estivesse a seguir uma letra muito miudinha e eu posso jurar que não estava a ler. A mão direita, mais tensa que nunca, finge segurar a testa, mas na realidade pretende apenas dis-farçar, numa cena de macho, uns olhos duros, marejados, quase até ao limite do suportável, de lágrimas.Vi as lágrimas a boiar dentro dos seus olhos apenas de relance, mas não duvidei que naquele homenzarrão estivesse uma bomba relógio prestes a explodir num pranto de criança desamparada. Ele ficou para lá, enquanto marfei um croissant misto com café, ele para lá parado, imóvel, à espera do comboio tremendo que o levaria para muito longe de algo muito amado, ou a amarrar o peito num colete de forças por causa de um rigoroso comboio que lhe levou algo de muito amado.O fim de um amor (o amor que quiserem) assemelha-se a um corpo que cai pe-sadamente e nunca chega a tocar no chão. Como se estivesse sempre a cair, a cair, sempre muito perto do chão, sem nunca lá chegar, como em certos pesade-los. O fim do amor não tem fim.Numa daquelas crises de fé que só se têm exactamente aos 19 anos, mais coi-sa, menos coisa, andava eu em amiudados pânicos interiores a tentar, em vão, descobrir o que Deus queria do meu futuro, à procura de sinais, no céu na terra e dentro de mim (lugar que, às vezes, se chama lado nenhum). Um velho sábio disse-me que tinha seguido o sacerdócio porque Deus precisava dele e pronto. Abriu-se-me luz no peito. Junto do sacrário, sem absolutamente nada para dizer, quase com vontade de bater em Deus, veio-me aquela espécie de lágrimas que vi na Campanhã, insuportavelmente incontroláveis, porque, em determinados momentos da vida, não há nada a fazer senão fingir que não se chora: «Tu sabes tudo... bem sabes...» e o fim de um amor nunca acaba.Passa o turbilhão dos anos e a gente vai criando a sensação da quase inutilidade dos nossos dias. E, sobretudo, vai percebendo que é o tudo que demos, mesmo que pouco, que valeu a pena, que foi dando sentido à vida. E que é muito pouco, mas muito absoluto, o que podemos chamar verdadeiramente amor.Jesus é um nome pelo qual vale a pena tudo o que de bom seja possível. Mesmo dar o que se tem quando não se tem quase nada, como cantava Fabrizio de Andrè:

ma se ti svegli e hai ancora paura ridammi la mano;cosa importa se sono caduto, se sono lontano.

Frase que eu não sei traduzir.

OPINIÃO

TEXTO / Pe. José Júlio Rocha

Page 26: Revista U Nº29

o mito,o aR-tistae aReali-dade…

O sol ardente teimou em fazer-se notar naquele dia 3 de Agosto. A ardên-cia interior era maior, porque maior era a von-tade de entrar na Praça de Toiros de La Merced em Huelva: o ocaso iria coincidir com o alvore-cer de outros dois as-tros. Um mano-a-mano há muito ansiado: José Tomás e Morante de La Puebla.Bancadas repletas,“No hay billetes”, apenas há emoções. As penas co-loridas dos chapéus dos aguacilillos desfilaram como resposta ao cha-mamento do clarim…”Aí está…vai começar!” E começou…A arena ganhava cor, o paseíllo era uma pale-ta onde se destacavam dois tons: Framboesa de Galapagar e Caña de Puebla del Río. À pin-

tura uniu-se a melodia das palmas sevilhanas a ecoar nos refúgios da cidade colombina. As cores quase se mistura-ram. Framboesa e Caña apertaram mãos e sau-daram aquela orquestra de almas vibrantes que os brindava.E apareceu Tomás, e Verónicas, Chicuelinas, Tafarellas e uma Meia-Verónica, uma Meia que foi inteira, uma Meia completa, interminável. E veio aquele tecido que teima em lembrar a cor do sangue. E só a flane-la escarlate se movia. Aquela estátua de ca-beça baixa e semblante carregado teimava em ficar ali. As pérolas ne-gras e possantes, inves-tiram com toda a sua brutalidade. E a força tornava-se calmaria, eram traços sublimes…Respondeu Morante. A Muleta pintou profundi-dade. Longas viagens. As pérolas que lhe tinham sido oferecidas eram opacas. Tinham pouco brilho. O quadro não o satisfazia. Mas antes… antes já tinha tocado be-los acordes com aquele seu Capote inebriante. O tempo tomou nova di-mensão a cada Verónica. Havia sido ele a mostrar o tecido a Cristo... Eram Verónicas Morantinas. E veio a dança. O ballet sevilhano das suas Chi-cuelinas fez bailar os olhos a cada compasso. Era bailarino e maestro, tudo num só…Três cortes para o José de Madrid, um corte para o José de Sevilha.

PARTIDAS

TEXTO E FOTO /Bruno Bettencourt

Page 27: Revista U Nº29

PU

BLIc

IDA

DE

José, o Morante, o eter-no artista do Capote, recolheu-se pelo arco menor. Esgotava-se a paleta de cores sob for-te estalar de mãos, umas contra as outras. E José, o Tomás, o Mito real, foi erguido, carregado pelos ombros daqueles que ficaram rendidos à sua arte herdada dos seus pares, habitantes do Olimpo. Abriu-se a ar-cada dos triunfadores. É por lá que saem aqueles que receberam os lou-ros. E viram-se lágrimas, e ouviram-se novamente os músicos das palmas e suspirou-se…

E VEIO AQUE-LE TEcIDO QUE TEIMA EM LEMBRAR A cOR DO SANGUE. E Só A FLANE-LA EScARLA-TE SE MOVIA. AQUELA ES-TÁTUA DE cA-BEçA BAIxA E SEMBLANTE cARREGADO TEIMAVA EM FIcAR ALI.

PARTIDAS

A MuletA PINtOu PROFuNDIDADe.

lONGAS VIAGeNS.

Page 28: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 28

“As pessoas que não fazem barulhosão perigosas.”

Jean de la fontaine

CArTooN

ócIOS / OPINIÃO

AS MAiS VIstAsONLINE

Tempestade Nadine PROTEcçÃO cIVIL REGIS-TOU 86 OcORRÊNcIAS NO GRUPO cENTRAL

Bota LikeJOVEM TERcEIRENSE cRIA LOJA ONLINE

F. S.

QuestionÁrio

PASSOS cOELHO cUMPRIRÁ O MANDATO ATÉ FINAL?SIM 70 (43,21%)

NÃO 92 (56,79%)

tOtAl: 162 (100%)

ENTRETENIMENTO / OPINIÃO

07 maio 2012 / 28

“Citação e/ou frase aqui.”

AS MAIS VISTASONLINE

A MA-ÇONARIA INFLU-ENCIA A POLÍTICA PORTU-GUESA?

QUESTIONÁRIO

SIM

NÃO

CARTOON

Título Aqui

Título Aqui

ALL

STARSTEXTO / Frederica Lourenço

também conhecidas por “Chucks”, Chuck

Taylor All-Stars, ou Converse All-Stars.

Nasceram para serem sapatilhas de basquete,

em 1917, e são hoje as sapatilhas mais vendidas

em todo o mundo.

Toda a gente que tenha o mínimo de noção do

que é moda, em particular na adolescência, já

teve pelo menos um par, fosse em versão bota

ou versão sapatilha, fosse numa edição limitada

ou numa versão mais conservadora.

Umas all-stars como deve de ser têm que ser

utilizadas até à sua completa inutilização, no dia

em que a borracha da sola já não aguenta mais

tantos maus tratos e se desfaz. Têm que estar

o mais sujas possível - não se querem limpas e

imaculadas, e podem ser utilizadas com todo o

tipo de roupa, desde fato de treino a vestido de

I am a fan of

casamento. Ficam sempre bem, e

são dos sapatos mais confortáveis

que conheço.

Um amante desta variável do cal-

çado tem pelo menos uns 10 pares

diferentes, e um espaço especial

reservado para elas no armário.

Não repete as mesmas duas vezes

seguidas no espaço de 1 semana,

não as utiliza para conjugar com a

roupa (as all-stars têm personali-

dade própria, forte e independen-

te), e usa-as em qualquer circuns-

tância, mesmo numa reunião de

trabalho. E são compras seguras,

porque nunca - mas mesmo nun-

ca - passam de moda. Intemporais.

Page 29: Revista U Nº29

01 outubro 2012 / 29

AntÓnIo teVesO Teatro Micaelense recebe hoje, pelas 21h30, o lança-mento do livro “Da Luz - Litania Profana e três Poemas”, de António Teves, com leituras a cargo de Emanuel Jor-

reCitalge Botelho e um recital pelo autor, composto por ‘Momentos Musicais’ de Franz Schubert, ‘Canções sem Palavras’ de Felix Mendelssohn e um ‘Noc-turno’ de Frédéric Chopin.

teAtRo MICAelense

António Teves concluiu o Curso Superior de Piano no Conservatório Nacional, em Lisboa. Tem-se apresenta-do a solo e em grupos de Câmara, especialmente em colaboração com cantores. Desde cedo se dedicou à escrita, sendo “Da Luz - Litania Profana e três Poemas” o seu terceiro livro.A entrada é livre.

silÊnCio dos corações

A terceirense Melissa de Aveiro Conceição lançou no final de Setembro o seu primeiro romance ““O silêncio dos corações”, editado pela Chiado Edito-ra.A obra trata a história de uma enfermeira que, após passar por um divórcio, decide mudar de cidade. A vida nova inclui um trabalho num lar de idosos, onde a personagem fica a conhecer histórias de vida que se interligam.Segundo a autora, “este romance contemporâneo vem demonstrar que as relações humanas são a base da nossa existência e que, por mais que nos sintamos sós e perdidos e a vida não se desenrole tal como planeámos, existe sempre a esperança e nunca é tarde para mudar o rumo do presente e do futuro”.O percurso literário de Melissa de Aveiro Conceição começou cedo, tendo já participado em concursos literários e ganho alguns prémios e menções.

Jack DeJohnette e Jason Moran são os cabeças de cartaz do 14.º Festival In-ternacional de Jazz de Angra do Hero-ísmo - Angrajazz, que decorre de 4 a 6 de Outubro.O festival arranca a 4 de Outubro com a Orquestra Angra-jazz, composta por jovens músicos da ilha terceira, se-guindo-se a actua-ção do quinteto do trompetista polaco tomasz Stanko.No dia seguinte, sobe ao palco o quinteto do saxofo-nista português Rui teixeira, seguido do quinteto do bateris-ta norte-americano Jack DeJohnette, nomeado pela re-vista DownBeat como o melhor ba-terista do mundo este ano.O Angrajazz termi-na a 6 de Outubro com um concerto de Jason Moran and the Bandwa-gon, que, em 2010, foi eleito o melhor grupo de jazz do ano, enquanto Ja-son Moran se des-tacou como melhor pianista e o álbum do trio foi distingui-do como melhor de jazz naquele ano.A Orquestra de Jazz de Matosi-nhos encerra o pro-grama, numa actu-ação em que estará acompanhada pelo saxofonista norte-americano chris cheek.

cULTURA

Page 30: Revista U Nº29

PU

BLIc

IDA

DE

SiMiAN MobIle DIsCoTEXTO / Adriana Ávila

James Fors e Jas Shaw, constituem esta dupla oriun-da de Inglaterra. Inicialmente constituiam uma du-pla de dj’s, realizando enúmeras atuações de dj sets. Anterior ao lançamento do primeiro disco de origi-nais, enquanto Simian Mobile Disco, Attack Decay Sustain Release em 2007, pela Wichita Recordings editora londrina, realizaram vários singles tais como “The Mighty Atom/Boatrace/Upside Down”, etc. Em paralelo integravam um grupo de quatro elementos Simian.Enquanto produtores, colaboração com grupos como

UnpAtteRns

Muse, Klaxons, The Go!Team, Air, entre outros.No presente ano apresentaram o novo disco, com um espectro musical oscilante entre o House, Techno, Electro e Acid House. Um registo ligeiramente dife-rente dos anteriores mas facilemnte identificável.

gonZo x35Paulo Gonzo actua no dia 12 de Outubro, no Coliseu do Porto, e no dia seguinte, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, para celebrar 25 anos de carreira. Estes espectáculos vão contar com convidados como Jorge Palma, Rui Reininho, Zé Pedro, Tito Pa-ris e Lúcia Moniz.

BEETHoVEN eM AngRAO Palácio dos Capitães-Generais em Angra do He-roísmo recebe no dia 5 de Outubro, pelas 21h30, um concerto de piano do chinês Jingge Yan.O concerto, incluído na Temporada de Música dos Açores, irá focar-se em obras de L. van Beethoven. Jingge Yan venceu em 2011 o prestigiado concurso “International Telekom Beethoven Competition”, tendo levado a cabo uma tournée que o levou a vá-rios pontos da Alemanha, Eslováquia, Itália e Esta-dos Unidos.

AÚDIO guiasA Direcção Regional da Cultura acaba de adjudicar a prestação de serviços e fornecimento de um sistema de áudio guias, em inglês, para deficientes visuais e auditivos, que irá apetrechar a museografia da exposição de longa duração da Casa Manuel de Arriaga, na ilha do Faial.Os áudio guias valorização os conteúdos da Casa Manuel de Arriaga, através da facilitação do acesso a cidadãos com necessidades especiais, assim como ao público em geral.

cULTURA

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01 outubro 2012 / 31

FESTAS DAs lAJesDecorrem de 6 a 12 de Outubro as festas em honra de Nossa Senhora do Rosário na Vila das Lajes.A edição deste ano tem como tema “MAR e Sau-

Mar e saudade

dade”, pretendendo funcionar como uma homenagem às comu-nidades açorianas es-palhadas pelo mundo.As festas arrancam amanhã com salva de morteiros e discurso do presidente da Jun-

ta, seguindo-se desfile de filarmónicas.Ao longo da semana de festas teremos o tradicional desfile com a Rainha, Procissão, touradas à corda, cantoria, touradas à corda e Bodo de Leite.

Decorre a 5 e 6 de Outubro na tercei-ra o 12o RAlI AlÉM MAR/xxxIV IlHA lIlÁS, a penúltima prova do campeo-nato dos Açores de Ralis, campeonato Open de Ralis dos Açores e campe-onato dos Açores Junior Ralis e últi-ma prova da taça de Ralis “Além Mar” Grupo cen-tral Açores.A prova é organi-zada pelo terceira Automóvel clube, estando inscritas mais de 40 equi-pas.

6 A 12 oUtUbRo

OPINIÃO / AGENDA

OPINIÃO / AGENDA

07 maio 2012 / 31

HEADLINE HERELores aut quidebis dis nitatem et que pel ime nosse-quam, officae cesecto etum rae quibus acesto quaspiet faccum iligenimi, sam et, quidebitis antia

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TEXTO / Rildo Calado

WORLDARCHITEC-

TUREFESTIVAL

2012

WAF AWARDS 2012

Shortlist 2012

Categoria: Edifícios completos

Subcategoria: Leisure Led Develo-

pment

Projecto: Sipopo Congress Center

Localização: Guiné Equatorial

Atelier: Tabanlioglu Architects

Page 32: Revista U Nº29

FAÇA-NOS UMA VISITA...TEMOS NOVIDADES

ESTAMOS ABERTOS DE

SEGUNDA A SÁBADODAS 09:00 ÀS 12:00

E DAS 13:30 ÀS 18:00

E AOS SÁBADOSDAS 09:00 ÀS 12:00

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