ecos de ródão - nº. 85

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  • 7/29/2019 Ecos de Rdo - N. 85

    1/12

    Publicao online semanal com sede em Vila Velha de Rdo

    Direco de J. Mendes SerrDireco de J. Mendes SerrDireco de J. Mendes SerrDireco de J. Mendes Serrasqueiroasqueiroasqueiroasqueiro Paginao e Arte Final de Gina NunesPaginao e Arte Final de Gina NunesPaginao e Arte Final de Gina NunesPaginao e Arte Final de Gina NunesN. 85 de 28 de Fevereiro de 2013 Neste nmero: 12 Pginas Gratuito

    ________________________________________________________________________________________________________________

    Editorial

    MendesSerrasqueiro

    Pelo Jornalista Baptista Bastosin- Dirio de Notcias

    Tudo indica que o Grande Manitu das finanasportuguesas no passa de uma fraude. Ohomem, tido e havido como um gnio sem par,no lhe acerta uma.

    -Continua na pgina seguinte

    Falar Claro

    Escreveu: Csar Amaro

    As contas de sumirdo Governo

    O Povo Portugus, na sua gene-

    ralidade, j no tem pachorra pa-

    ra digerir tanta omisso e tantas

    mentiras premeditadas, oriundas

    do Governo em funes. A cada

    dia que passa Portugal vai com-

    prometendo a sua imagem peran-

    te a sua credibilidade, face de-

    sorientao demonstrada pela

    governao desacertada do Pri-

    meiro-Ministro Pedro Passos

    Coelho e do Ministro das Finan-

    as Vtor Gaspar. Apesar de se

    renderem s evidncias, alis, o

    inferno est carregado de boas

    intenes, ou seja, cada vezmais se acentua a falta de boas

    - Continua na Pgina 8

    Neste nmero

    Filarmnica deRetaxo,concerto naCasa d e Artes

    Pag. 5

    AssociaoGentes de

    RdoEspectculo/

    Convvio naEstalagemPag. 6

    Afinal, pede-se ou no

    a factura quando toma-mos simplesmente um

    caf?Confesso que andei in-

    deciso durante alguns

    dias, precisamente porque no gosto de pagar

    coimas E, pelo sim ou

    pelo no, andei pora a fazer perguntas a

    quem julgava que mepodia dar respostas

    concretas. S que, no,ningum de boa f

    me sabia informar cor-

    rectamente

    At que ouvi o creden-ciado Prof. Marcelo.

    Tambm ouviram? Es-pero que sim! Mas, se

    no lhes foi dado es-cutar to erudita per-

    sonalidade (como eu

    fao todos os fins de

    semana na TV) e sequer saber isso das

    facturas,veja a nossapgina 2. E, obrigado,

    Senhor Prof. MarceloMS

  • 7/29/2019 Ecos de Rdo - N. 85

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    Pag. 2

    -

    O mito escangalhadoEscreveu: Jornalista Baptista Bastos Dirio de Notcias

    - Continuao da Pgina anterior

    De cada vez que se pe a prever, a projectar nmerose concepes, sai tudo errado; pior: acontece ocontrrio, com a consequncia nefasta de afectarmilhes de ns. S agora, as indignaes e osvituprios comearam a surgir. E posta em causa acompetncia de Vtor Gaspar. No se lhe exige que se

    j uma pitonisa de Delfos, dispondo de poderes premo-

    nitrios quase divinos. Mas pede-se-lhe, unicamente, que faa bem o seu trabalho: analise,compare, estatua as previsibilidades do mercado. A experincia ideolgica aplicada aPortugal, de que ele um obediente serventurio, conduz a um esvaziamento do prprioanimus colectivo, resultado de um empreendimento de sujeio baseado no medo, naviolncia e na unilateralidade de pensamento.

    No domingo, durante o programa Prs e Contras, de Ftima Campos Ferreira, um dosmelhores que vimos, o general Loureiro dos Santos referiu que, nas Foras Armadas, umoficial superior que se enganasse tanto e tantas vezes, j tinha sido despedido. Alis,durante a sesso, as crticas s definies e s decises do Governo foram das maislcidas interpretaes que tenho ouvido acerca da maneira e do modo como estamos a serconduzidos e governados. Todo o poder encontra sempre uma resistncia, sobretudoquando actua admitindo no haver possibilidade de escolha e de alternativa. As decisesso aceitas e tomadas em conjunto.

    , pois, preciso no esquecer de que a desgraa que nos atinge estende-se, na suaimperiosa e grave crueldade, culpa de todos os membros do Executivo. Nenhum

    inocente e cada um e todos tero de ser punidos, para l do que as urnas disserem. Acorrelao entre aco e indulgncia, que se tornou uma absurda normalidade, tem de serinterrompida, e os governantes responsabilizados. Recordo que a Frana, aps aLibertao, criou a figura jurdica de "indignidade nacional" aplicvel aos que haviamtripudiado sobre "a honra da ptria e os direitos de cidadania."

    O lado "punitivo e ideolgico", de que fala a euro deputada socialista Elisa Ferreira, foi poreles criado e desenvolvido com inclemncia e zelo. Resgatar a tragdia aplicando-lhes omesmo remdio uma tese que faz caminho, como resposta de justia, nunca comoretaliao ou vingana. Justia, pura e simplesmente

    O que este Governo nos tem feito representa a mais grave contra conduta social, poltica,cultural e humana verificada em Portugal desde o salazarismo. O discurso oposicionistano pode, somente, ser "diverso" e incidir, apenas, na "actualidade" portuguesa. Os

    sicrios deste projecto encontram-se espalhados transversalmente por todos os sectoresda actividade europeia, mas no h batalhas inteis, nem lutas sem sofrimento.

    Baptista BastosBaptista BastosBaptista BastosBaptista BastosJornalista do Dirio de Notcias

    **********

    Ba tista Bastos

    Marcelo considera caso das

    facturas

    uma tonteriaMarcelo Rebelo de Sousa classificou neste

    Domingo como uma tonteria o

    comportamento do Governo no caso da obri-gatoriedade de se pedirem facturas

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    Pag. 3

    se a Cmara de CasteloBranco no tomasseesta deciso de compraseria provvel queoutros edifcios seedificassem no lugardaquele solar, o queseria uma imagem

    inaceitvel, justificouJoaquim Moro emDezembro, quando apre-sentou a ideia perante aAssembleia Municipal,durante a discusso dooramento municipal

    para 2013.

    *****Cmara

    Municipal pagamedicamentos a

    carenciados

    A Cmara de Castelo

    Branco vai pagar despe-

    sas de medicamentos a

    pessoas desfavorecidas

    econmica e socialmen-

    te, com idade igual ou

    superior a 65 anos, dis-

    se LUSA o presidenteda autarquia, Joaquim

    Moro.

    O autarca revela que oobjectivo da medida "contribuir de forma

    concreta para a

    melhoria das condies

    de vida dos mais caren-

    ciados e contribuir para

    a incluso social".

    As despesas sero

    pagas pelo municpioem 75% do valor no

    comparticipado peloEstado, sendo que o

    quantitativo anual porbeneficirio no pode

    exceder os 600 euros.Joaquim Moro assegu-ra que, a ttulo excep-cional, a Cmara pode-

    r assegurar outras des

    Cmara adquire

    Solar dosViscondes de

    Portalegre

    Segundo informao dopresidente Joaquim Moro,a Cmara de CasteloBranco vai adquirir por 1,4milhes de euros oconjunto de edifcios ondefuncionou o Governo Civil e

    imediaes.O valor revelado peloautarca abrange quatroedifcios, e as negociaesentre a Cmara e a admi-nistrao central j esto adecorrer, sendo em breveassinada a respectiva escritura.

    Segundo o autarca, osimveis ficam na posse do

    Municpio, mas ainda noest definido o destino adar-lhe.O Solar dos Viscondes dePortalegre um edifcio demarcas renascentistas e foiconstrudo em 1743.Acolheu desde finais do s-culo XIX o Governo Civildistrital, rgo extinto em2011.Est localizado na Praa doMunicpio. Segundo o pre-

    sidente Joaquim Moro, se

    pesas de sade, "in-cluindo as no sujeitas

    a receita mdica, em

    igual percentagem".

    O presidente explicou LUSA que o "apoio ao

    pagamento de despesas

    com medicamentos j

    uma prtica que a

    Cmara tem assumido,

    o que feito atravs da

    Critas Portuguesa, que

    a instituio que a

    autarquia tem no

    terreno e a quem d os

    meios".

    Joaquim Moro justifi-cou que "pelos valores

    significativos que este

    apoio j envolve, a

    Cmara vai passar a

    faz-lo directamente".

    O documento revela que"podem ser benefi-

    cirios do programa

    todos os cidados

    residentes e eleitores

    no concelho de Castelo

    Branco, h mais de dois

    anos, cujos rendimen-

    tos mensais sejam

    iguais ou inferiores ao

    salrio mnimo nacio-

    nal

    Para terem acesso aeste apoio, os interes-sados devero dirigir-seaos servios do Balco

    nico de atendimentodo Municpio, efectuan-

    do a a sua inscrio.

    Armindo Jacinto, verea

    dor da Cultura da Ca-mara de Idanha-a-Nova

    diz que as tradiesquaresmais do con-celho de Idanha-a-Nova

    so um verdadeiro pro-

    duto turstico e que nos- Continua na Pgina 8

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    Pag. 4

    Sector privado

    Como fazer contas ao salrio

    de FevereiroA introduo do regime de duodcimos no

    que a metade dos subsdios de frias deNatal diz respeito, bem como as novas

    tabelas de IRS, complicam os clculos

    dos salrios de Fevereiro, que tero sido

    pagos esta semana aos trabalhadores do

    sector privado, os quais s a partir de

    Maro sabero, ao certo, quanto iro re-

    ceber at ao fim do ano. Saiba que contas

    fazer para descobrir quanto ganhar este

    ms.

    Na equao dos ordenados deste ms en-

    tram algumas variveis que tornam a suaresoluo mais complexa. No caso dos

    trabalhadores do sector privado, cuja

    grande maioria recebeu o salrio de Feve-

    reiro esta semana, o regime opcional de

    duodcimos e os diferentes prazos de

    aplicao das taxas de reteno na fonte,

    de acordo com as novas tabelas de IRS,

    vo trocar as contas a muitos oramentos

    familiares, tendo em conta que os venci-

    mentos sero substancialmente distintos

    daqueles a que esto habituados, lembra

    o Dirio Econmico. Saiba ento qual oordenado que poder ter recebido este

    ms.

    Um casal, que tenha um filho, um salrio

    bruto de 1.000 euros cada, e que trabalhe

    no sector privado poder receber 884,3

    euros, caso tenha optado pelo regime de

    duodcimos. Se no tiver sido o caso, ter

    ganho este ms 756 euros. Mas isto ape-

    nas se a empresa tiver aplicado as novas

    tabelas de reteno na fonte em Janeiro.

    Caso contrrio, o ordenado desce para850,3 euros com duodcimo, e para 722

    euros, sem duodcimo. Por sua vez, se se

    tratar de um casal, com dois filhos, que

    aufira um salrio bruto fixado em 3.000

    euros cada, a trabalhar no sector privado,

    numa empresa que tenha introduzido as

    novas tabelas de reteno na fonte em

    Janeiro, ter ganho este ms 2.066 euros

    se tiver optado por duodcimos, e 1.769

    euros se tiver abdicado desta parcela. Na

    eventualidade de a empresa no ter

    aplicado no ms passado as novas tabelas

    de IRS, o casal deveria receber 1.965 com

    duodcimo, e 1.668 sem.

    Infarmed acompanha alerta que

    associa plula Diane 35 a

    mortesConhecida a concluso da Agncia deSegurana Nacional do Medicamento e

    Produtos de Sade (ANSM) francesa que,

    num comunicado emitido no domingo,

    associa quatro mortes toma da plula

    Diane 35, em Portugal, o Infarmed garante

    que est a acompanhar a situao, em

    conjunto com a Agncia Europeia de

    Medicamentos (EMA).

    Em Dezembro de 2012, uma jovem

    francesa entrou com uma aco em

    tribunal por ter sofrido um acidente

    cardiovascular cerebral (AVC) que

    considerou estar relacionado com a toma

    da plula Diane 35. A queixa provocou a

    abertura de uma investigao preliminar.

    E, este domingo, a ANSM francesa emitiu

    um comunicado, no qual confirma a

    associao do anti contraceptivo a quatro

    mortes (registadas nos ltimos 25 anos)

    "atribuveis a trombose venosa

    relacionada com Diane 35", e garante que

    tambm os genricos vo ser alvo de uma

    "anlise especfica", cujas concluses

    sero divulgadas esta semana.

    Contactado pelo jornal Pblico, Pedro

    Faleiro, do gabinete de imprensa daAutoridade Nacional do Medicamento

    e Produtos de Sade (Infarmed),refere que o Infarmed est a

    acompanhar a situao, sublinhando

    que qualquer deciso ser tomada em

    articulao com a EMA, entidade querecentemente divulgou um

    comunicado no qual assegurava queas mulheres que usam as plulas de

    ltima gerao no tinham qualquer

    motivo para pararem de us-las.

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    Pag. 5

    Fotos sobre

    Sbado, Dia 2 de Maro

    Casa de Artes e CulturaCasa de Artes e CulturaCasa de Artes e CulturaCasa de Artes e Cultura

    Exposio de FotografiasExposio de FotografiasExposio de FotografiasExposio de FotografiasConcerto pela BaConcerto pela BaConcerto pela BaConcerto pela Banda de Msicanda de Msicanda de Msicanda de Msica

    de Retaxode Retaxode Retaxode Retaxo

    20.00 horas Abertura da Exposio de Fotografias

    Fotos sobre Cursos de gua, Audes, Velhos Moinhos, Esculturas naturais de

    pedras rasgadas pelas guas Toda a Natureza no seu esplendor

    Movimentos captados pela objectiva de um amante das maravilhas naturais da

    nossa regioAutoria de Domingos Belo

    21.00 Horas

    Concerto pela Banda deConcerto pela Banda deConcerto pela Banda deConcerto pela Banda deMsicaMsicaMsicaMsica de Retade Retade Retade Retaxoxoxoxo

    - Um acontecimento musical a no perder

    Fundada em 1921, a Banda Filarmnica Retaxense mantm-se h quase

    100 anos, como um projecto abraado pela populao da Freguesia deRetaxo, concelho de Castelo Branco.

    Tem sido um pilar de desenvolvimento cultural da regio, desenvolven-do vrias actividades culturais, recreativas e desportivas. Agrupamento

    importante para abrilhantar recepes oficiais e para participar em v-

    rios gneros de festas populares, tem colaborado, ao longo dos anos,

    em jornadas de intercmbios com bandas de muitas localidades.A sua Escola de Msica tem sido o garante da sua continuidade, tendo

    nos seus vrios naipes muitos jovens, ao lado de alguns msicos maisexperientes que no presente, tm-se distinguido em brilhantes concer-

    tos.

    EntradaLivre

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    Pag. 6

    Associao Gentes de

    RdoDepois do grande

    espectculo com osMestres do Acordeo,

    esta Associao

    organiza:Dia 2 de Maro

    Estalagem Portas de

    Rdo

    Entrada Livre

    Em Vilas Ruivas (Vila Velha de Rdo)

    Organizao do Grupo de Amigos de Vilas Ruivas

    Sbado, 16 de Maro

    Inscries at ao dia 13 de MaroTelefone 96 244 3969 Rui Marques

    ssembleia GeralCDRC

    Centro DesportivoRecreativo e Cultural

    Vila Velha de RdoSexta-feira, 15 de Maro

    20.30 horas1 Ponto prvio2 Discusso e votao

    das Contas de Gerncia3 e 4 Propostas de altera-es dos Estatutos

    5 Outros assuntos

    Dia 8 de Maro

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    Pag. 7

    -

    Vivemos num pas que, por mais voltas que queiramos dar, no conseguimos acalentaraquela esperana de que, um dia, havermos de caminhar alegremente, mo na mo, sul-

    cando caminhos, limpos e lisos, sem pedras pontiagudas a dificultar os nossos passos,olhando de frente e enfrentando, sem medos, quaisquer obstculos em direco ao des-

    tino por ns escolhido.Este pequeno desabafo manifestado pelo facto de nos encontrarmos rodeados de ele-

    mentos que, por tudo e por nada, botam faladura com o intuito de carem em boasgraas e votos

    De h trs dcadas a esta parte sempre estivemos (e continuamos a estar) rodeados desenhores polticos e outros quejandos! Em tempos, surgiu algum que o povocongeminou de Paulinho das Feiras. Hoje, no querendo deixar por mos alheias,

    aparece outra figura com perfile a governante (segundo ele prprio), tambm andando defeira em feira, aqui e acol, distribuindo sorrisos, apertos de mos e beijinhos.

    Por toda esta azfama, j o povo o cognominou de Antnio Beijinhos Como se estaactividade arrazante a que se dedica no completa o seu/ quadro poltico, ainda se d aoluxo de aparecer em pblico com guitarra elctrica a tiracolo querendo, possivelmente,dar msica aos mais incautos

    Com toda esta lria, no vejo soluo imediata e efectiva para se fugir ao desastreeconmico implantado!Entretanto regressados, por agora, ao pas que temos e que, em nada, contribumos, por

    assim se tornar. V-se que possumos governantesaltamente doutorados que, ainda hbem pouco tempo, prometeram colmatar a fuga de jovens crebros com criao de

    programas incentivos de infra-estruturas para fomento da empregabilidade desses

    mesmoscrebros. S que, tambm e at hoje, j abandonaram o pas, milhares dessesjovens procura de estabilidade para as suas vidas privadas e profissionais no futuro.Outro sim (e esta mais uma), dizem os entendidos na matria, que lutamos com afalta de mquinas para o combate ao narco-trfico e auxlio s operaes de

    salvamento Segundo comunicao da imprensa escrita (Correio da Manh), este paspossue o nmero de elementos das Foras Armadas bastante interessante. Entre oficiais,

    sargentos e praas, h um manifesto desequilbrio em nmeros, ou seja: um oficial paracada quinze sargentos e vinte praas. Vejamos assim: oito mil oficiais, doze mil

    sargentos e dezoito mil praas, no nmero total de trinta e oito mil elementos. Para umpas que se encontra na sua totalidade, em plena paz, trata-se de um nmero bastante

    elevado pelo que (em meu entender) urge proceder com celeridade sua correco,bastando para isso, reduzir ao nfimo, tais nmeros, doa a quem doer!...

    Em tempos do antanho, julgo mesmo que, quando o pas enfrentava em trs frentes,com a chamadaguerrilha terrorista, no existia um nmero to elevado no que respeita proporcionalidade de oficiais, principalmente, Hoje, com a nossa presenaobrigatria

    europeiana defesa para a paz interna de outros pases, esse nmero um autenticodescalabro. As voltas que este pas d!...Outras contradies ressaltam bem aos nossos olhos. Interrupes na Assembleia daRepblica, em plenas sesses oficiais, por elementos contratados. Estas aces, maisno so que contribuio insultuosa democracia e a quem lutou por ela (alis, sempre

    ouvi dizer que, quem canta seus males espanta); o apelo de aces de lutas dirias nasruas, que mais no passam de mero cartaz propagandista para quem no consegue votosnecessrios junto do povo, para governao. No entanto, esquecem (ou fazem-se

    esquecidos) que, essas mesmas presenas, sofrem nas carteiras a ideia (pasme-se) daaplicao de coimas ao cidado que no pede factura dos bens adquiridos e, por outrolado, compensar cidados que denunciem esta atitude e/ ou dos que se marimbam para

    -Continua na Pgina 10

    Por AURLIO CRUZ

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    Pag.8

    Escreveu: CSAR AMARO

    **********.

    - Continuao da 1. Pgina

    intenes, ou seja, cada vez mais se acentua a falta de solues credveis e capazes de

    inverter o rumo dos acontecimentos, para que o Pas possa e deva sair da situao catica

    em que se encontra. J no necessrio inventar nada; est tudo bem claro. Nestes

    primeiros meses de 2013 a despesa do Estado aumentou substancialmente, e a receita

    decresceu de modo considervel. Porm, outra coisa no seria de esperar; porquanto, com o

    agravamento do aumento nos impostos; com a abolio e a reduo dos subsdios, entre

    outros o subsdio de frias e o subsdio de natal. Recorde-se a propsito que em relao aos

    duodcimos reformados e pensionistas os valores indicados, na sua maioria, no so

    suficientes para pagar os impostos aplicados, dado o modelo dos escales que foram

    implantados, nomeadamente em sede de IRS, e ainda com o agravamento da taxa de

    solidariedade de 3,5%. O mais caricato que os pensionistas e reformados passam pela

    fama de receberem os referidos subsdios, quando na realidade os seus valores no chegam

    para liquidarem as taxas e impostos aplicados. Como possvel o Povo Portugus, na sua

    maioria, acreditar numa boa governao, quando o Pas no cresce na sua produo e

    desenvolvimento; quando se verifica o encerramento dirio do tecido empresarial, e o

    crescimento desenfreado do desemprego; na asfixia das economias locais, em contrastecom o aumento do custo de vida, para a maioria das populaes, que j ultrapassaram o

    limiar da degradao e at do desespero? Como se pode aceitar de forma credvel, quando o

    Governo tem vindo a anunciar o corte de centenas e centenas de milhes de euros nos

    diversos Ministrios, para diminuir as despesas do Estado, quando na verdade a dvida

    cresce em flecha, ultrapassando j o PIB em 122%. A meta do Governo situa-se to-somente

    em cumprir as exigncias da Troika, para resolver o problema da dvida, o que no deixa de

    ser preocupante, mas que por outro lado, se regista um abandono e desprezo, passando ao

    lado dos problemas internos do Pas. Por outro lado a Oposio clama, contesta, e acusa a

    m governao atual. Contudo, no apresenta quaisquer alternativas e solues credveis

    capazes de melhorar a situao preocupante que o Pas atravessa. Sendo um direito

    Constitucional do Povo de se manifestar sobre os seus problemas e sobre as suas

    discordncias, no ser com manifestaes descontroladas, nem muito menos com peas

    de teatro insultando Governantes, impedindo-os de se dirigirem aos seus concidados,

    ainda que no se acredite nas suas expresses e muito menos em promessas demaggicas

    sem contedo construtivo. Quem e como poder dar um rumo diferente na reestruturao

    deste Pas, que ainda se chama PORTUGAL! O dever e a responsabilidade de todos os

    Portugueses.

    CCCCsar Amaro.sar Amaro.sar Amaro.sar Amaro.

    Idanha-a-Nova

    - Continuao da Pgina 3

    ltimos anos a autarquia tem apostado napreservao, recolha e promoo de todasas tradies da Quaresma, lanando,anualmente, uma agenda que ajuda osinteressados a acompanhar as iniciativas.

    Por sua vez, o presidente da edilidade,lvaro Rocha, destacou que tem sidorealizado um trabalho de investigao, queincentiva as freguesias a preservar as suastradies, e isso cria auto-estima nas

    populaes.

    O perodo que vai de Fevereiro a Maio, neste concelho um tempo muito rico emtradies religiosas, e com o objectivo de

    preservar as tradies que nos ltimos anostem sido realizado um levantamentofotogrfico e um filme das tradies,muitas nicas em todo o pas diz AntnioCatana investigador que tem dedicado osltimos anos a realizar este levantamento.

    O estudioso desta matria, Antnio Catana,destaca a sensibilidade que a autarquiade Idanha-a-Nova tem demonstrado paraesta questo, uma sensibilidade fora docomum, que tem permitido realizar este

    trabalho.O tema para a Agenda dos

    Mistrios da Pscoa deste ano o belocntico ou canto penitencial da Senhoradas Dores.

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    Pag. 9

    Campeonato Distrital da AFCB

    20. Jornada 24.Fevereiro

    Resultados:Oleiros Pedrgo de S. Pedro, 2-2Belmonte- Estreito,0-2Teixoso Alcains, 0-6

    Proena-a-Nova Estao/Covilh, 3-0Atalaia do CampoCDRC/ Rdo,1-1

    A Jornada de DomingoComentrio:

    Enquanto Alcains e Estreito travam umaluta pelo ttulo, medindo foras muitoiguais, Atalaia, j um pouco afastado

    dos leaders, tem estado a discutir oterceiro lugar com a equipa de Belmon-te, s que o CDRC pregou-lhe uma parti-da indo a Atalaia roubar-lhe (merecida-mente) dois pontos. Foi um ar de graa

    dos comandados por Francisco Lopes.

    Ser que para continuar?...

    Entretanto, a seguinte, a

    classificao

    deste distrital:1s. Alcains e Estreito, 36 Pontos3.e 4. Atalaia e Belmonte, 26 P5. Estao/ Covilh, 23 P

    6. Oleiros, 20 P7. Proena-a-Nova, 19 P8. - Teixoso, 12 P

    9. CDRC/ Vila Velha de Rdo, 6 P10. Pedrgo de S- Pedro, 5 Pontos

    No prximo Domingo, dia 3 de Maro,

    joga-se para a Taa J.G.Farromba e oCDRC vai deslocar-se ao Estreito

    A 21. Jornada joga-se dia 10.Maro

    com os seguintes jogos:Pedrgo de S. Pedro Proena-a-Nova

    Estreito Atalaia do Campo

    Alcains Belmonte

    Estao/ Covilh TeixosoCDRC/ V.V. de Rdo - Oleiros

    Campeonato Nacional da II DivisoZona Centro 21. Jornada 24.Fev.

    Resultados:

    Sp. Espinho Operrio, 1-2

    Cesarense Lusitnia, 1-12

    Anadia Nogueirense, 0-1

    S.Joo de Ver Pampilhosa, 2-2

    Tocha Sourense, 1-4

    Coimbres Bustelo, 1-1

    Cinfes Tourizense, 2-0Acadm. Viseu Benf.C.Branco, 1-1

    A Jornada de Domingo

    Comentrio:

    Est renhida a luta pela liderana nesta

    zona Centro, com Cinfes, Acadmico

    de Viseu e um pouco mais atrs Sp.de

    Espinho, Operrio e Anadia espreita

    O Benfica e Castelo Branco, mesmo com

    altos e baixos est a fazer um bom

    campeonato e, inclusive, foi agora a Vi-seu estragar os vacticnios ao forte

    Acadmico que at esteve em vias de

    perder este encontro com os albicas-

    trenses que trouxeram da cidade de Vi-

    riato um excelente empate.

    Classificao (at ao 8.)

    1. Cinfes, 43 Pontos; 2. Acadmi-

    co de Viseu, 40 P; 3.Sp. Espinho,37;

    4. Operrio, 34 P; 5. Anadia, 33 -P;

    6. S. Joo de Ver, 32 P; 7. Pam-pilhosa, 32 P; 8. Benf.C. Branco,30P

    A prxima Jornada Dia 3.Maro:

    Lusitnia Operrio

    Nogueirense Cesarense

    Pampilhosa Anadia

    Sousense Acadmico de Viseu

    Bustelo Tocha

    Tourizense Coimbres

    Cinfes Sporting de Espinho

    Benfica e C. Branco S. Joo de Ver

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    - Continuao da Pgina 7

    assim proceder! Estamos a retroceder aosbufos que pulularam a quando da m recor-

    dao da PIDE/ DGS!...Perante esta ltima situao, uma coisa so os vendedores/ prestadores de serviosserem obrigados por lei, a passarem a respectiva factura e, outra, so os cidados aexigirem. Para quem no quer factura, -lhe concedido esse direito e, com este big

    brother fiscalista estamos a dar a conhecer a desconhecidos, a nossa vida privada: oque gastmos, o que comemos e onde comemos (salvo seja) !...E a Justia? (Jesus, Maria e Jos). o que vamos vendo diariamente na nossa imprensa

    falada e escrita. No entanto, lamenta-se que, alguma dessa imprensa esteja fazendo jogocom o Poder instalado. As notcias para o pblico so apenas umsorrilho delas e de

    somenos importncia. Assim sendo, essa dita imprensa contribui manifestamente paraque a m justia se perpetue

    Ainda h pouco e enquanto escravinhava estas linhas e no mbito do programa das

    Naes Unidas para o desenvolvimento, procedeu-se ao lanamento de concurso dedesenho, dirigido a jovens dos 15 aos 25 anos (julgo que ser apenas dirigido aos jovensque ainda no abandonaram este pas). Trata-se da criao de imagem e logotipo,destinados ao Dia Internacional da anti-corrupo! De certeza, certezinha, que a imagina-

    o no faltar aos nossos jovens. Para eles, apenas bastar deitar o olhar para o pasque temos e o qual se encontra encastrado numajia corruptiva chamada deUnioEuropeia!...

    Aurlio CruzAurlio CruzAurlio CruzAurlio Cruz

    Vender bebidas espirituosas, como shots,a menores pode levar ao encerramento

    imediato do estabelecimento durante 12anos. Esta mais uma alterao lei dolcool anunciada pelo secretrio de Estadoda Presidncia do Conselho de Ministros,Lus Marques Guedes.

    Numa situao de flagrante delito asautoridades podem encerrar um bar, umrestaurante ou uma discoteca durante pelo

    menos 12 horas por venderem bebidasespirituosas a menores.

    Alm do encerramento, os comerciantes

    ficam ainda sujeitos ao pagamento decoimas que vo dos 2.500 euros at aos 30mil euros.

    E, nos casos considerados mais graves,pode mesmo haver uma sano maior quepode chegar aos dois anos de

    encerramento.

    ASAE ameaa fechar bares se apanhar

    menores a beber

    Osecretrio de Estado Adjunto doministro da Sade, Leal daCosta, tambm prometeu que haver

    pela ASAE, Autoridade para a

    Segurana Alimentar e Econmica,uma fiscalizao mais frequente,consequente e continuada destes

    processos de forma a eliminar algunsdestes focos de risco.

    Em declaraes ao Jornal de Notcias,

    o porta-voz da Associao de bares doCais do Sodr afirmou que osproblemas surgem nas lojas de

    convenincia, nos bares costuma

    aplicar-se a lei.

    At agora, os bares no podiam ser

    obrigados a fechar se vendessembebidas a menores, podendo apenasser levantado um auto de contra-ordenao.

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    R.do Arrabalde,286030-235

    Vila Velha de RdoN, 85 de 28 de Fevereiro de

    2013Neste nmero:12 PginasSemanrio Regionalista

    Editado emVila Velha de Rdo

    DirectorJ. Mendes Serrasqueiro

    Paginao e Arte FinalGina Nunes

    E-mailmendes.serrasqueiro

    @gmail.com

    Telefones272 545323- 272 541077

    Telemveis96 287 0251

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    H dias um jovem de 26 anos decidiu tomar umachvena de caf instantneo.

    Ps a aquecer no microondas uma chvena somente

    com gua.

    No se ficou a saber exactamente por quanto tempo o

    programou, mas queria que a gua fervesse.

    Quando o tempo acabou, o microondas desligou-se e

    ele retirou a chvena. Quando olhou para a chvena,

    reparou que a gua no estava a ferver; todavia, a

    gua saltou directamente para o seu rosto, devido

    energia acumulada.

    O rosto do jovem ficou com queimaduras de 1 e 2

    graus e muito provvel que tenha ficado marcado ecom perda da viso do olho esquerdo.

    Enquanto estava no hospital, o mdico que o atendia

    disse que este tipo de acidentes muito

    frequente e que nunca se deveria por somente gua

    para aquecer nos microondas.

    Sempre que se aquece gua desta forma, deve pr-se

    algo na gua, como, por exemplo, um palito de madeira

    ou uma saqueta de ch.

    Se vai aquecer-se somente a gua, melhor usar o

    fogo a gs.

    Um Professor de Fsica disse a respeito deste

    acidente:

    "Obrigado por me enviar a mensagem, advertindo-meacerca da gua no microondas. Soube de vrios casos.

    Isto causado por um fenmeno conhecido comosuper-aquecimento".

    Pode acontecer em qualquer momento em que a gua

    est a aquecer... especialmente se o utenslio que se

    est a usar novo.

    O que acontece que a gua aquece muito mais

    rapidamente do que as bolhas que se comearo a

    formar.Se a chvena nova, no tem nenhuma falha ou

    ranhura para onde as bolhas possam ir e possam

    comear a borbulhar na gua que j est fervendo, de

    tal maneia que a gua vai aquecendo para alm do

    tempo de ferver.

    O que acontece ento que a gua se obstrui, fica

    estancada e, ao contacto com o ar, salta com fora

    gerada pela energia contida.

    E, assim, por favor, falem deste assunto a todos os

    familiares e amigos e podero evitar uma grande dor e

    sofrimento.

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    EscreveuCRUZ DOS SANTOS - Coimbra

    Por natureza, o homem gregrio e isto implica em estar integradona sociedade e ter sua volta outros indivduos.Pois, o mais certo, quase de certeza, entre estes, estoBorrabotas a que me refiro. Talvez ainda no te apercebesses,mas certamente at j tivesses tomado junto umas cervejas e quemsabe, j no sentiste nas costas, as palmadinhas da praxe, emaparente boa harmonia. Digo aparente, porque tu que s bom, ques so, nem te passa pela cabea que as tuas frases, ou simples

    palavras, estariam a ser dissecadas no intuito cnico de nelas serdescoberto algo que oBorrabotas possa apelidar de ofensivo oudepreciativo para algum, principalmente para indivduos de quemestais na dependncia. Quantas aluses cnicas oBorrabotas teteria j feito para provocar em ti alguma reaco na qual elepudesse imaginar, porque o veneno das tuas reaces puraimaginao doBorrabotas, uma vez que tu s bom, srio e honestonas tuas aces e at reaces.Por isso que nem fazes ideia, o trabalho de sapa, que se desenrola tua volta, e de que poders ser vtima, como quase sempreacontece aos que por no serem cnicos s tarde do conta do

    cinismo que os rodeia. Repara ainda que tanta vez at osinfluenciveis, acabam por cair nas malhas da teia que subtilmentee a coberto das patifarias que te foram feitas, e outros, lhes estarsendo urdida, e que mais cedo ou mais tarde tambm osimobilizar, porque o Borrabotas, no denegride s num sentido.Para estes, a teia demora mais tempo e, tem de ser feita commelhores fibras e com maior subtileza, para mais facilmente osimobilizar e neutralizar custa do veneno que hbil e lentamenteestar sendo destilado para esse efeito. E quem sabe, se nestemomento at, aqueles influenciveis j estaro sentido os efeitosdoBorrabotas! No nenhuma novidade a presena

    doBorrabotasna sociedade. J Viriato e Sertrio foram vtimas doBorrabotas, que por sua vez tambm fez rolar no cadafalso acabea de Robespierre, que se considerava seguro na sua quaseomnipotente posio. At Jesus Cristo foi empurrado para ocalvrio por intriga tecida sua volta.Continua o teu trabalho srio e honesto, mas cuidado....descobre

    oBorrabotas para te defenderes dele, com prudncia, pois sassim, poders evitar as suas nefastas artimanhas. Contra a gripe,h a vacina! Mas contra oBorrabotas, ainda nada se inventou.

    Cruz dos SantosCoimbra