ecos de ródão nº. 76

Upload: jornal-ecos-de-rodao

Post on 04-Apr-2018

223 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    1/12

    Publicao online semanal, Gratuito, com sede em Vila Velha de Rdo

    Direco de J. Mendes SerrasqueiroDireco de J. Mendes SerrasqueiroDireco de J. Mendes SerrasqueiroDireco de J. Mendes Serrasqueiro Paginao e Arte Final de Gina NunesPaginao e Arte Final de Gina NunesPaginao e Arte Final de Gina NunesPaginao e Arte Final de Gina NunesN. 76 de 27 de Dezembro de 2012 Neste nmero:12 Pginas

    O horrio de inverno em.

    EditorialEditorialEditorialEditorialMendes Serrasqueiro

    O NOSSO JORNAL

    Impe-se uma explica-

    co que gostosamente

    queremos prestar aos

    nossos Leitores. Refere-

    -se a inevitveis atra-sos na emisso do

    Ecos de Rdo, previs

    to para entrar na

    Internet a horas certas,

    nomeadamente entre as

    22 e 23 horas de todas

    as quintas feiras,inten-

    co que, em casos

    extremos, se nos torna

    difcil manter. E isto

    porque esta pequenina

    publicao tem, defacto muito trabalho,

    quer escrevendo, quer

    coligindo os assuntos

    que diariamente vo

    chegando e que, supon-

    do serem sempre de in-

    teresse dos Leitores,

    talvez se justifique um

    ou outro atraso de vez

    em quando.

    Assim, solicitamos que

    se dignem tomar boa

    nota de que, quando s

    quintas-feiras o ER no

    estiver na sua caixa de

    correio, estar, de

    certeza no dia seguinte.

    Em 2013 procuraremos

    manter um forte

    dinamismo na promoo

    do concelho- Dra. Maria do Carmo Sequeira

    presidente da Autarquia

    No ltimo Boletim Municipal,

    publicado agora pelo Natal, a

    presidente da edilidade munici-

    pal escreve uma mensa-

    gem na qual transmite

    aos muncipes que o Exe

    cutivo tem implementado

    inmeras aces desti-

    nadas a contrariar o des-

    povoamento do concelho.

    Diz, Maria do Carmo Se-

    queira quealm da po-ltica social de apoio s

    famlias, aos idosos, e a

    novos residentes, a estra-tgia da autarquia paraatraco e fixao de po-pulao passou tambmpela aquisio de terre-

    nos destinados constru-

    o de loteamentos, aposta conseguida em todo o

    concelho.E a presidente quem es-

    clarece: Em consequn-

    cia destes investimentos,

    novos loteamentos iroser disponibilizados em

    - Continua na pgina 2

    Segundo um inqurito feito

    pelo Instituto de Planeamento

    e Desenvolvimento do Turismo,perto de 100% dos inquiridos

    iro este ano festejar a entrada

    do ano novo em suas casas ou

    nas casas de familiares ou

    amigos, devido s medidas de

    austeridade, desemprego e

    perda do subsdio de Natal, a

    que, em muitos casos, acresce

    uma situao de insegurana

    quanto s situaes laborais.

    Resta, assim, a esperana da

    festa do Reveillon se poder

    passar com alguma boa disposi

    o e, sobretudo, com sade.

    VOTOS DE BOM ANO NOVO

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    2/12

    Pag. 2

    A Presidente da Cmara Municipal fala do seu concelho

    Apostmos na melhoria da qualidade de vidaContinuao da 1. pgina

    em Vila Velha de Rdo, na freguesia de Perais (Perais e Alfrvida), emFratel e em Sarnadas de Rdo

    Em todo o concelho melhormos as acessibilidades entre as vrias

    localidades e concretizmos as vias de comunicao imprescindveis e previstas, finalizandoem 2012 a importante ligao do IP2 Foz do Cobro.

    A Presidente fala de outras obras em curso:

    A Reviso do Plano Director Municipal encontra-se tambm em fase final procurando aautarquia aportar ao novo regulamento uma maior agilizao nos processos de requalificao

    urbana e de construo de novas habitaes. E, continuando, refere:Paralelamente, como mais-valia atraco e fixao da populao, apostmos na melhoria

    da qualidade de vida dos nossos muncipes, criando equipamentos colectivos de elevada

    qualidade (educativos, desportivos e culturais) e espaos pblicos aprazveis, cominvestimentos importantes no sector turstico-cultural. Podemos afirmar com orgulho que

    encontramos, hoje, condies de vida mais atractivas em todo o concelho.

    Com o Ano 2013 j a chegarA Dra. Maria do Carmo Sequeira diz a seguir que em 2013 procuraremos manter um fortedinamismo na promoo e potenciao do concelho nas vrias componentes da oferta dossectores econmico, social e turstico-cultural.

    A Presidente fala da sua excelente equipaA Autarca nio costuma esquecer importante destacar que s com uma excelente equipafoi possvel realizar tantas boas obras e aces para as pessoas, durante esta ltima dcada

    com empenho, carinho e muita dedicao!

    A finalizar, Maria do Carmo Sequeira apresenta o seu carto

    de Boas Festas

    Desejamos a todos um Natal cheio de Sade, Paz e Amor!

    Como conduzir um veculo automvel

    sob chuva forteSer um conselho bastante til, este que

    nos chegou do Brasil, enviado por Carlos

    Faria, e nos ensina como conseguir boa

    viso ao conduzir sob chuva forte.

    O que lhe vamos reproduzir parece mesmo funcionar muito bem quando chove

    muito. E, ainda, tambm, pode ser til em conduo nocturna. Mesmo

    ligando as escovas em velocidade rpida durante chuvas fortes a visibilidade

    continua m. Ser ento a altura de experimentar o que nos ensinaram: coloque

    culos de sol, normais e, logo lhe parecer um milagre! A visibilidadefica perfeita, como se no estivesse chovendo. Depois da descoberta

    j sabe: mantenha sempre um par de culos de sol no porta-luvas do carro.

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    3/12

    Pag.3

    Escreveu: CRUZ DOS SANTOS

    CRUZ DOS SANTOS

    Fazer coisas, fazer novo, pensar grande e apostar nofuturo tm sido, nos ltimos anos, os mitos pelos quaisesta espcie de aristocracia arruinada se deixou aliciar. Eno creio, salvo melhor opinio, que os prximos anos nostragam um pouco mais de realismo e sentido prtico.Nem antes era Deus, nem agora o diabo. De facto asociedade ou aqueles que a dirigem so assim. Ornamen-

    tam o palco da poltica, com discursos embelezados de esperanas, econvites atractivos, embrulhados em lustrosos fatos, pra que no se

    vejam as ndoas de baixo evestem-nos de com falsas profecias!Dizem coisas que te agradam, falam do desemprego, da fome eassustam-te com o dfice, envolto num futuro negro e medonho! "So as normas datribo. Os costumes sociais que se devem acatar de forma mecnica,amorfa e inspida.Por isso, quando algum no corresponde ao molde e segue contracorrente,comea por surpreender, chega mesmo a desagradar e depois comeam aprestar-lhe ateno porque demonstra que se pode revoltar contra o queest estabelecido, contra o que est imposto.

    A partir desse momento surgem os acusadores, os difamadores, os

    maledicentes e, simultaneamente, os que te apoiam e os que te criticam. Epensas assim: Esse alguma coisa quer!, -Que que o tipo quer?,-Jlhe devem terfeito uma boa promessa!.Outros perturbam-se porque lhes descobrem as suas misrias, a suaindolncia, ou os seus delitos. Por isso tentam destruir-te.Definitivamente, chamas a ateno e a partir da convertes-te, ou sconvertido numavedeta, num protagonista, meditico, polmico,controvertido. Quer dizer, em algum que actua por impulsos depopularidade, de sondagem, em algum que age delituosamente, prevarica,mente ou conspira para se manter na crista da onda,para ser reconhecido

    e premiado. Enfim, num monstro! S que para alguns, ser um monstrobom; para outros, um monstro mau. Mas sempre monstro.

    H muitos milnios os bandoleiros da estrada viviam de saquearmercadores. Quando os nobres legalizavam a prtica, atravs de taxas eportagens, a capa de legitimidade mantinha a rapina. Hoje as leis deproteco dos cidados constituem em muitos casos uma forma serena depilhagem equivalente aos velhos assaltos.J no sculo XVII o clssico portugus A Arte de furtarensinava que: osmaiores ladres so os que tm por ofcio livrar-nos de outros ladres.

    Cruz dos SantosCruz dos SantosCruz dos SantosCruz dos Santos

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    4/12

    Pag. 4

    Foi assim, cinzenta, fria, mas sempre

    solene, que a visita quase

    inesperada da chuva no conseguiu

    desviar do sentido religioso da

    ocasio. No interior da Igreja

    cantou-se alegre-se o Cu e a

    Terra. C fora, no final da

    Eucaristia, j sem o calor da

    fogueira, trocaram-se saudaes

    Alegrem-se os cus ea terra,

    Cantemos com alegria;J nasceu o Deus

    Menino,Filho da Vir em Maria

    Noite do nascimento do Salvador

    noite de pobreza, de contemplar o

    quotidiano do homem e da mulher que

    sofrem e padecem da fome de comida e

    da fome de dignidade. E o nascimento

    o momento em que se irrompe a luz que

    brilha na escurido, anunciando aquele

    que vem visitar nossa casa - oSalvador.

    Todo o dia Ano NovoEntre a Lua e as Estrelas

    Num sorriso de Criana

    No canto dos passarinhos

    Num olhar, numa esperana

    Todo o dia Ano Novo

    Feliz Ano NovoFeliz Ano NovoFeliz Ano NovoFeliz Ano Novoa todos que nosa todos que nosa todos que nosa todos que nos

    lem, com muitalem, com muitalem, com muitalem, com muitapaz, f e espepaz, f e espepaz, f e espepaz, f e espe----rana no porvir.rana no porvir.rana no porvir.rana no porvir.

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    5/12

    -Pag. 5

    "O problema de2013 est no

    IRS"A presidente do Conselho

    de Finanas Pblicas,Teodora Cardoso, alerta

    para os riscos nodespiciendosque o

    Oramento do Estado para

    2013 comporta,considerando que se este

    ano o problema foi noIVA, no prximo essa

    questo estno IRS. Aresponsvel explica, numa

    entrevista publicada noDirio de Notcias que

    uma mudana muito fortena estrutura dos

    impostos, faz com queseja muito difcil prever o

    nvel de receitas.

    O prprio Oramento do

    Estado para 2013 enumera

    riscos, enumera um

    alargadoconjunto deles,

    observa a presidente doConselho de Finanas

    Pblicas, Teodora Cardoso,em entrevista publicada no

    Dirio de Notcias,

    destacando, neste

    contexto, oenquadramentointernacional, que

    classifica de riscopoderoso.

    A responsvel pelo rgofiscalizador reala que

    Espanha, no seio dos riscosexternos, o mais

    significativopara Portugal,colocando, por outro lado, a

    bitola dos riscos internosno IRS. H um conjunto de

    riscos internos cujo

    impacto nas contas

    directo. Este ano vimos

    que o problema foi no

    IVA, no prximo ano

    pensoque essa questo

    estar no IRS, sublinha

    Teodora Cardoso.

    **********

    Aprovado

    pagamento em

    duodcimos de

    50% dos

    subsdios de

    frias e Natal26/12/12, 19:00O Parlamento deve ter

    aprovado esta quinta-

    feira, por larga maioria, a

    proposta do Governo de

    pagar em 2013 aos

    trabalhadores do sector

    privado metade dos

    subsdios de frias e

    Natal por inteiro e o

    restante em duodcimos.

    Os partidos da maioria,

    PSD e CDS-PP, tero

    votado favoravelmente a

    proposta e preparam-se

    para reproduzir a

    argumentao do Gover-

    no segundo a qual o

    recebimento de metade

    dos subsdios de Natal e

    de frias, divididos por 12

    meses, ajudar a mitigar

    o substancial aumento

    dos impostos no prximo

    ano, assim como, no que

    diz respeito s empresas,

    ajudar gesto dos seus

    fluxos de caixa.

    Por sua vez o Partido

    Socialista ter dado o

    "sim" autorizao

    legislativa solicitada pelo

    Governo nesta fase da

    discusso da proposta na

    generalidade.

    Balanoda Operao

    Natalda GNR jsubiu para oito

    mortos

    A Operao Natal da

    GNR registou, entre os

    dias 21 e as 00.00

    horas desta quinta-

    feira, um total de 1.225

    acidentes de viao

    que causaram oito mor-

    t es.

    Em relao ao ano

    passado verificaram-se

    menos 95 acidentes

    mas , curiosamente,

    tambm morreram em

    acidentes de viaooito pssoas.

    Durante a mesma

    operao de trnsito

    pela poca natalcia,

    constatou-se que

    houve menos veculos

    a transitar, sobretudo

    pelas auto-estradas.

    **********Freguesias pediram

    ao PR para

    chumbar Reforma

    AdministrativaO presidente da Associa-

    co Nacional de Fregue-

    sias, pediu ao Presidente

    da Repblica que

    promova a suspenso da

    aplicao da lei da Reor-

    ganizao Administrativa

    do Territrio das Fregue-

    sias.

    EMEMEMEM

    POUCASPOUCASPOUCASPOUCAS LINHASLINHASLINHASLINHAS

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    6/12

    Pag. 6

    v

    Os municpios sobreendividados podero

    passar a pedir ajuda externa, caso a

    proposta para a nova Lei das Finanas

    Locais seja adjudicada em Conselho de

    Ministros, que ter tido lugar esta quinta-feira, avanaram as edies de hoje do

    Dirio Econmico e do Jornal de Notcias.

    De acordo com o diploma, a apresentar

    pela Secretaria de Estado da

    Administrao Local, tutelada pelo

    ministro-Adjunto e dos Assuntos

    Parlamentares, Miguel Relvas, ser ento

    criado um fundo de resgate para as

    autarquias que enfrentem graves

    dificuldades financeiras, que, no entanto,

    tero de se sujeitar monitorizao de

    um gestor nomeado para esse efeito.

    O resgate moda da troika mas em

    escala mais pequena ser feito por via de

    um Fundo de Apoio Municipal, a alimentar

    pelos prprios municpios atravs das

    receitas do Imposto Municipal sobre

    Imveis (IMI) e tambm pelo Governo.

    Seguir os princpios da mutualizao da

    dvida e solidariedade intermunicipal,

    segundo se pode ler no documento

    citado pelo Jornal de Notcias.

    Por sinal, os autarcas no olham para a

    medida com agrado, contestando,

    sobretudo, a presena de um gestor

    nomeado nas Cmaras.

    Autarquias resgatadas ' moda' da troika

    A nova Lei das Finanas Locais, que j deveria ser aprovada esta quinta-

    feira em Conselho de Ministros, prev que os municpios em situao deruptura financeira possam pedir apoio a um fundo de resgate, que

    nomear gestores para as autarquias intervencionadas, um pouco imagem do que sucedeu com a troika em relao ao Pas.

    Teatro em OleirosDepois do concerto de Natal reali-zado na Igreja Matriz pelo RanchoFolclrico e Etnogrfico desta lo-calidade, com actuao da Or-

    questra ligeira da Sociedade Filar-mnica Pedroguense, a Casa da

    Cultura e Biblioteca Municipal le-vam a efeito, este Sbado, dia 29,

    a representao da pea teatralPatilhas e Ventoinha memriasde um Carteiro, coma participa-

    co de associaes locais.A representao ter lugar no audito-

    rio da Santa Casa da Misericrdia.

    Em VILA DE REI

    Cabazes de Natal para pobres

    A Cmara Municipal de Vila de

    Rei distribuiu cabazes de natal a

    13 famlias carenciadas do

    concelho, proporcionando

    alimentos essenciais a cerca de40 pessoas.

    Os critrios para a seleco das

    famlias "tiveram em conta as

    condies de vulnerabilidade

    econmica, o maior nmero de

    elementos do agregadofamiliar e

    a situao actual de emprego

    dos seus membros",segundo

    disse a cmara municipal em

    comunicado que tornou dodomnio pblico.

    Regio

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    7/12

    Pag. 7

    Vila Velha de Rdo

    Por Paulo MiguelPor Paulo MiguelPor Paulo MiguelPor Paulo Miguel

    Epor c foi mantida a tradio: fogueira no adro da igreja e a celebrao da Missado Galo. Gostmos, e nem sequer a chuva que momentaneamente caiu afastou os

    tradicionalistas do aquecimento ao madeiro. Foi gua de pouca dura e l se foi

    festejando a noite de Natal junto ao braseiro e porta da igreja.

    L dentro, na bonita Igreja Matriz o reverendo Antnio Escarameia contou este ano

    com a presena do coral da Santa Casa da Misericrdia, que foi a novidade da noite,

    com muitos fiis catlicos a quase encher o Templo.

    Porm h que dize-lo - a tradio j no o que era. Particularmente em alguns

    aspectos: os emigrantes j no vm passar o Natal terra; a fogueira que durava

    noites e dias agora mal chega para aquecer a noite. e este ano ainda surgiu a chuva acomplicar um pouco! A Missa do Galo, apesar de concorrida, tambm j no chama

    os fiis de outrora. Muito boa gente j fica lareira de suas casas.

    Disseram-me que a tradio do roubo de um frango, numa das capoeiras vizinhas,

    para ser depois saboreado volta da fogueira, tambm no se fez, com a juventude a

    preferir uma encomenda do galinceo j assado. Se assim foi, v l, l mantiveram

    meia tradio Outros tempos!

    Agora, outra situao que deu nas vistas: Na fachada da Igreja Matriz nem uma

    lampadazinha de 15 wats a autarquia mandou este ano colocar, em contraste bem

    evidente com os cuidados havidos para com o edifcio do Municpio, que estava bem

    iluminado, como se o Natal tivesse alguma coisa a ver com os Paos do Concelho.

    Seria nesse local que se esperava algum milagre do Menino Jesus?

    Por sua vez, algum volta da fogueira com uma certa graa comentava: aquitambm ainda no foi este ano que a projeco de luz a partir do passeio de entrada

    da igreja foi ligadaE foi o Tonecas que logo avisou com humor, que para o ano a fogueira e a missa do

    galo se devem transferir para a zona da Cmara, j que este ano foi o nico edifcio

    em Vila Velha com iluminao alusiva quadra natalcia!

    E o local da fogueira de natal sempre apetecvel para todas as conversas. E, ento,

    saiu l esta novidade: a partir do incio de Janeiro que j vem a, vai ser proibida a

    venda ambulante que se efectua nos espaos junto aos Lares da Santa Casa, onde os

    idosos (e no s) daquela instituio costumam comprar alguma roupa ou

    calado. Diziam na altura da conversa que algumexpert ter informado a Cmara quea venda ambulante naquele local prejudica no s o trnsito como os pees e, para

    alm disso os feirantes danificam a calada dos passeios. Oh meu Menino Jesus

    como pessoalmente eu fico espantado por tal descoberta s agora, ao fim de tantos

    anos, tenha sido anotada pela fiscalizao! E eu, tenho agora que perguntar a quem

    de direito: ser que enquanto ali esteve um estabelecimento comercial essas malda-

    dezinhas dos vendedores ambulantes nunca prejudicaram ningum e s agora, que

    no existe por ali nada do ramo, j prejudica? E essa de prejudicar o trnsito e a

    calada para rir, ou no prximo destino dos feirantes ir ser colocado um fiscal a

    assegurar os cuidados mais especiais! Ah, j agora, que algum aproveite as

    mudanas para afinar a mquina que tem andado por a a estragar as caladas!!!

    Mas o Tonecas acentuava mais, na mesma conversa de fogueira. Eh p, vocs no

    esto a ver que o que se pretende acabar com mais uma coisa c por cima. queh pessoas que s tm feito mal ao cimo da Vila. Daqui tiraram os mercados e as

    feiras anuais faltando a uma promessa que ter sido feita. Agora querem acabar comContinua na pgina seguinte

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    8/12

    Pag.8

    PorPorPorPor

    VinVin

    0

    Por Paulo Mi uelPor Paulo Mi uelPor Paulo Mi uelPor Paulo Mi uel

    Continuao da pgina anterior

    a venda ambulante, porque (dizia a mesma voz) podem ter a certeza que osvendedores ambulantes vo deixar de vir c porque ningum vai querer ir para ondelhes indicado.

    E eu Paulo Miguel, ainda me foi dado escutar este final: o que vale que h quemesteja de marcha. E isso diz j o povo de Vila Velha, com os muncipes do cimo davila fartos de saber que Vila Velha s a zona de baixo e j muita gente sabeporqu.

    Paulo MiguPaulo MiguPaulo MiguPaulo Miguelelelel

    A campanha Papel por Alimentos,

    lanada h um ano pelo Banco

    Alimentar Contra a Fome, recolheu mais

    de trs mil toneladas de papel, que

    converteu em 300 mil euros de

    alimentos, prioritariamente leite, atum e

    azeite.

    Isabel Jonet, presidente da instituio,

    fez um balano dos primeiros 11 meses

    da campanha que de muito sucesso.

    Uma das chaves do sucesso desta

    campanha foi o facto de ter a dupla

    vertente ambiental e solidria, que

    permitiu usar um produto normalmentedesaproveitado (papel) e troc-lo por

    alimentos.

    O envolvimento de vrias instituies,

    como escolas, universidades ou

    empresas que se transformaram em

    centro de recolha de papel para as

    pessoas da sua zona e depositaram no

    Banco Alimentar todo o papel recolhido

    permitiu um trabalho em rede que foi

    fundamental para o sucesso da

    campanha.

    A iniciativa foi desenvolvida em parceria

    com uma empresa de recolha de

    resduos. Por cada tonelada de papel,

    entregava cem euros em dinheiro, que

    depois era convertido em alimentos pela

    Federao Portuguesa dos Bancos

    Alimentares.

    At ao final de Novembro foram

    recolhidos perto de 3100 toneladas de

    papel, que deram origem a mais de 300

    mil euros em produtos alimentares. Os

    alimentos privilegiados este ano foram o

    leite, o atum e o azeite. So alimentos

    muito importantes, nomeadamente o

    leite para crianas e idosos, e o atum,

    pela facilidade de consumo, sem

    confeco.

    Alm disso, so alimentos que s

    entram no banco alimentar atravs das

    campanhas de recolha. No h doao

    destes alimentos pela indstria, porque

    nunca h excedentes.

    A campanha Papel por Alimentos teve

    a adeso dos 17 Bancos Alimentares do

    continente. Os das ilhas no entraram

    porque naquelas regies no h o

    mesmo tipo de operao de resduos.

    Os bancos alimentares onde foirecolhido mais papel foi o de Lisboa,

    seguido do Algarve e depois Porto.

    Voluntariado de V.V. de Rdo tambm colaborou

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    9/12

    Pag. 9

    R.do Arrabalde,28

    6030-235

    Vila Velha de Rdo.

    N, 76 de 27 de Dezembro

    de 2012Neste nmero: 12 Pginas

    Gratuito

    Semanrio Regionalista

    Editado em

    Vila Velha de Rdo

    Director

    J. Mendes Serrasqueiro

    Paginao e Arte Final

    Gina Nunes

    E-mail

    mendes.serrasqueiro

    @gmail.comTelefones

    272 545323- 272 541077

    Telemveis

    96 287 0251

    96 518 3777

    Ecos de Rdo

    enviado s quintas-feiras

    entre

    as 20 e 22 horas

    Envio gratuito por

    E-mail

    Pode visitar todas asnossas edies em

    ecosderodao.blog

    spot.com

    Apresentamos-lhe bons motivos

    Na Estalagem

    PORTAS DE RDOJantar de Festa Meia Noite a brindar

    Ceia, Bar aberto, etc.etc. e animao com

    o Super Mrio & CompanhiaTelefone 272 545 125 ou 96 650 4149 e saibase ainda h lugares

    E, ainda, na Estalagem PORTAS DE Rdo

    Programa com AlojamentoA mesma Festa do Reveillon, com msica ao

    vivo e DJ, incluindo passeio de barco no Rio Tejo e

    almoo dia 1 de Janeiro. E muita animao, tam-

    bem neste programa.

    Talvez ainda esteja a tempo. Telefone

    Excelente alojamento

    Os prestveis Soldados da Paz prepararam

    uma festa para a sua Noite de S. Silvestre, na

    transio do ano 2012/ 2013.

    Servio de Jantar, Ceia, Champanhe da Meia Noi-

    te para os seus brindes e, claro, Msica ao Vivo.

    Va telefone (272 541 237 ou 91 221 1797.

    Divirta-se, ajudando os nossos Bombeiros

    Duo Musical ECLIPSE

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    10/12

    Pag. 10

    Justia para proteco dos mais poderosos?Escreve de Coimbra:

    CRUZ DOS SANTOS

    AAAA Justia em Portugal m. lenta, cara e, muitas vezes, no justa. Justia em Portugal m. lenta, cara e, muitas vezes, no justa. Justia em Portugal m. lenta, cara e, muitas vezes, no justa. Justia em Portugal m. lenta, cara e, muitas vezes, no justa. uma Juma Juma Juma Justia com dois pesos e duas medidasustia com dois pesos e duas medidasustia com dois pesos e duas medidasustia com dois pesos e duas medidas impiedosa, inclemente,impiedosa, inclemente,impiedosa, inclemente,impiedosa, inclemente,inflexvel, para quem no tem dinheiro para contratar um Advogado; dcil e atinflexvel, para quem no tem dinheiro para contratar um Advogado; dcil e atinflexvel, para quem no tem dinheiro para contratar um Advogado; dcil e atinflexvel, para quem no tem dinheiro para contratar um Advogado; dcil e atobsequiosa para quem tem dinheiro Quem afirma, o clebre Dr. Marinhoobsequiosa para quem tem dinheiro Quem afirma, o clebre Dr. Marinhoobsequiosa para quem tem dinheiro Quem afirma, o clebre Dr. Marinhoobsequiosa para quem tem dinheiro Quem afirma, o clebre Dr. MarinhoPinto, o Bastonrio da Ordem dos AdvogadosPinto, o Bastonrio da Ordem dos AdvogadosPinto, o Bastonrio da Ordem dos AdvogadosPinto, o Bastonrio da Ordem dos Advogados....

    Ento, e a Autoridade? Para que serve? primeira vista, esta umaEnto, e a Autoridade? Para que serve? primeira vista, esta umaEnto, e a Autoridade? Para que serve? primeira vista, esta umaEnto, e a Autoridade? Para que serve? primeira vista, esta umaquesto que no merece grandes desenvolvimentos. Afinal, o discursoquesto que no merece grandes desenvolvimentos. Afinal, o discursoquesto que no merece grandes desenvolvimentos. Afinal, o discursoquesto que no merece grandes desenvolvimentos. Afinal, o discursoquotidiano est repleto de referncias Autoridade. Habitumoquotidiano est repleto de referncias Autoridade. Habitumoquotidiano est repleto de referncias Autoridade. Habitumoquotidiano est repleto de referncias Autoridade. Habitumo----nos a falar danos a falar danos a falar danos a falar daautoridade moral que algautoridade moral que algautoridade moral que algautoridade moral que algum tem para dizer o que diz; da autoridade dosum tem para dizer o que diz; da autoridade dosum tem para dizer o que diz; da autoridade dosum tem para dizer o que diz; da autoridade dos

    professores; da autoridade dos pais, que por vezes se contrape liberdadeprofessores; da autoridade dos pais, que por vezes se contrape liberdadeprofessores; da autoridade dos pais, que por vezes se contrape liberdadeprofessores; da autoridade dos pais, que por vezes se contrape liberdadedos filhos; do abuso de autoridade e da autoridade do Estado, que todos nsdos filhos; do abuso de autoridade e da autoridade do Estado, que todos nsdos filhos; do abuso de autoridade e da autoridade do Estado, que todos nsdos filhos; do abuso de autoridade e da autoridade do Estado, que todos nsgostaramos, que fosse forte para nos proteger,gostaramos, que fosse forte para nos proteger,gostaramos, que fosse forte para nos proteger,gostaramos, que fosse forte para nos proteger, mas no excessivamentemas no excessivamentemas no excessivamentemas no excessivamenteautoritria e presunosa para nos oprimir. H quem diga, que em Portugal, aautoritria e presunosa para nos oprimir. H quem diga, que em Portugal, aautoritria e presunosa para nos oprimir. H quem diga, que em Portugal, aautoritria e presunosa para nos oprimir. H quem diga, que em Portugal, aAutoridade apenas um nome pomposo, que serve para assustar os maisAutoridade apenas um nome pomposo, que serve para assustar os maisAutoridade apenas um nome pomposo, que serve para assustar os maisAutoridade apenas um nome pomposo, que serve para assustar os maispequenos. que a consequncia de compreender, perceber alguma coisa quepequenos. que a consequncia de compreender, perceber alguma coisa quepequenos. que a consequncia de compreender, perceber alguma coisa quepequenos. que a consequncia de compreender, perceber alguma coisa queenglobe a Auenglobe a Auenglobe a Auenglobe a Autoridade, tem de abranger as suas variadas vocaes: moral etoridade, tem de abranger as suas variadas vocaes: moral etoridade, tem de abranger as suas variadas vocaes: moral etoridade, tem de abranger as suas variadas vocaes: moral ejurdica, poltica e religiosa, familiar e corporativa, professoral e administrativa.jurdica, poltica e religiosa, familiar e corporativa, professoral e administrativa.jurdica, poltica e religiosa, familiar e corporativa, professoral e administrativa.jurdica, poltica e religiosa, familiar e corporativa, professoral e administrativa.

    Muita infelicidade e frustrao advm do facto de, na nossa sociedade,Muita infelicidade e frustrao advm do facto de, na nossa sociedade,Muita infelicidade e frustrao advm do facto de, na nossa sociedade,Muita infelicidade e frustrao advm do facto de, na nossa sociedade,a lei ser comummente confa lei ser comummente confa lei ser comummente confa lei ser comummente confundida com justia, liberdade e igualdade. Naundida com justia, liberdade e igualdade. Naundida com justia, liberdade e igualdade. Naundida com justia, liberdade e igualdade. Naverdade a lei tem muito pouco a ver com estes princpios morais fundamentais.verdade a lei tem muito pouco a ver com estes princpios morais fundamentais.verdade a lei tem muito pouco a ver com estes princpios morais fundamentais.verdade a lei tem muito pouco a ver com estes princpios morais fundamentais.A lei existe para ajudar a sociedade a defenderA lei existe para ajudar a sociedade a defenderA lei existe para ajudar a sociedade a defenderA lei existe para ajudar a sociedade a defender----se e usada por aqueles quese e usada por aqueles quese e usada por aqueles quese e usada por aqueles que

    representam a sociedade, como uma arma com a qual dominrepresentam a sociedade, como uma arma com a qual dominrepresentam a sociedade, como uma arma com a qual dominrepresentam a sociedade, como uma arma com a qual dominam e discriminamam e discriminamam e discriminamam e discriminamos direitos e liberdades individuais. A lei a tentativa tosca do homem paraos direitos e liberdades individuais. A lei a tentativa tosca do homem paraos direitos e liberdades individuais. A lei a tentativa tosca do homem paraos direitos e liberdades individuais. A lei a tentativa tosca do homem paratornar a Justiatornar a Justiatornar a Justiatornar a Justia um conceito tericoum conceito tericoum conceito tericoum conceito terico em realidade prtica. Infelizmente, em realidade prtica. Infelizmente, em realidade prtica. Infelizmente, em realidade prtica. Infelizmente, invariavelmente mais inspirada pelos preconceitos e interesses pessoais dosinvariavelmente mais inspirada pelos preconceitos e interesses pessoais dosinvariavelmente mais inspirada pelos preconceitos e interesses pessoais dosinvariavelmente mais inspirada pelos preconceitos e interesses pessoais doslegisllegisllegisllegisladores do que por respeito ou preocupao pelos direitos dos indivduosadores do que por respeito ou preocupao pelos direitos dos indivduosadores do que por respeito ou preocupao pelos direitos dos indivduosadores do que por respeito ou preocupao pelos direitos dos indivduosinocentes. Jamais sociedade alguma teve tantas leis como ns temos. E noinocentes. Jamais sociedade alguma teve tantas leis como ns temos. E noinocentes. Jamais sociedade alguma teve tantas leis como ns temos. E noinocentes. Jamais sociedade alguma teve tantas leis como ns temos. E noentanto, poucas sociedades tiveram menos Justia. Muitas das leis que existementanto, poucas sociedades tiveram menos Justia. Muitas das leis que existementanto, poucas sociedades tiveram menos Justia. Muitas das leis que existementanto, poucas sociedades tiveram menos Justia. Muitas das leis que existemhoje foram criadas no para protehoje foram criadas no para protehoje foram criadas no para protehoje foram criadas no para proteger indivduos ou comunidades, mas parager indivduos ou comunidades, mas parager indivduos ou comunidades, mas parager indivduos ou comunidades, mas paraproteger o sistema. Hoje, poucos indivduos podem darproteger o sistema. Hoje, poucos indivduos podem darproteger o sistema. Hoje, poucos indivduos podem darproteger o sistema. Hoje, poucos indivduos podem dar----se ao luxo de tirarse ao luxo de tirarse ao luxo de tirarse ao luxo de tirarproveito da proteco oferecida pela lei. A lei oprime o fraco, o pobre e oproveito da proteco oferecida pela lei. A lei oprime o fraco, o pobre e oproveito da proteco oferecida pela lei. A lei oprime o fraco, o pobre e oproveito da proteco oferecida pela lei. A lei oprime o fraco, o pobre e odesprotegido e protegedesprotegido e protegedesprotegido e protegedesprotegido e protege----se a si prpria e aos poderes que a presese a si prpria e aos poderes que a presese a si prpria e aos poderes que a presese a si prpria e aos poderes que a preservam. O custorvam. O custorvam. O custorvam. O custodo litgio significa que existe uma lei para os ricos e nenhuma lei para o pobre.do litgio significa que existe uma lei para os ricos e nenhuma lei para o pobre.do litgio significa que existe uma lei para os ricos e nenhuma lei para o pobre.do litgio significa que existe uma lei para os ricos e nenhuma lei para o pobre.Resultado: a lei ameaa e reduz os direitos do fraco e fortalece e aumenta osResultado: a lei ameaa e reduz os direitos do fraco e fortalece e aumenta osResultado: a lei ameaa e reduz os direitos do fraco e fortalece e aumenta osResultado: a lei ameaa e reduz os direitos do fraco e fortalece e aumenta os

    direitos do poderoso.direitos do poderoso.direitos do poderoso.direitos do poderoso.

    Termino com as distintas palavras da Dr. Maria Jos MorgaTermino com as distintas palavras da Dr. Maria Jos MorgaTermino com as distintas palavras da Dr. Maria Jos MorgaTermino com as distintas palavras da Dr. Maria Jos Morgado, exdo, exdo, exdo, ex----responsvelresponsvelresponsvelresponsvelpela Direco Central de Investigao da Corrupo e Criminalidadepela Direco Central de Investigao da Corrupo e Criminalidadepela Direco Central de Investigao da Corrupo e Criminalidadepela Direco Central de Investigao da Corrupo e CriminalidadeEconmica e Financeira da Polcia Judiciria e a exercer, actualmente, funesEconmica e Financeira da Polcia Judiciria e a exercer, actualmente, funesEconmica e Financeira da Polcia Judiciria e a exercer, actualmente, funesEconmica e Financeira da Polcia Judiciria e a exercer, actualmente, funesde Procuradorde Procuradorde Procuradorde Procurador----Geral Adjunta no Tribunal da Relao de Lisboa:Geral Adjunta no Tribunal da Relao de Lisboa:Geral Adjunta no Tribunal da Relao de Lisboa:Geral Adjunta no Tribunal da Relao de Lisboa:

    Por detrs de reposteiros dourados, de sociedades fantasmas decertos escritrios, esto as comisses pagas para obter vantagensfabulosas em negcios de milhes, os dinheiros silenciosamentetransferidos por certos polticos e dirigentes corruptos para

    parasos fiscais, os circuitos financeiros ocultos da fraude e da

    corrupo, a aparente respeitabilidade dos poderosos do crimeorganizado, o poder subterrneo cimentado por pactos de silncio,a paz traioeira da impunidade.

    Mais palavras para qu?Mais palavras para qu?Mais palavras para qu?Mais palavras para qu?Cruz dos SantosCruz dos SantosCruz dos SantosCruz dos Santos

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    11/12

    Pag. 11

    Presidente Cavaco Silvaempenhado em recuperar aimagem externa de Portugal

    Foi na sala Imprio, no Palcio

    de Belm, que foi constitudo o

    Conselho da Dispora

    Portuguesa, uma associao que

    vai juntar 300 portugueses quevivem e trabalham no

    estrangeiro e que com a sua

    influncia vo tentar credibilizara imagem de Portugal no

    exterior. Cavaco Silvaapadrinhou a iniciativa por

    considerar que a recuperao da

    economia portuguesa e a criao

    de emprego dependem do

    prestgio de Portugal l fora.

    Se noutros tempos, os portugue-

    Foto LUSA

    ses partiram descoberta de

    outros pases, agora a vez dosque por l ficaram passarem a

    mensagem certa sobre Portugal,evitando assim ideias distorcidas

    sobre o pas.

    O Presidente da Repblica

    defendeu, na cerimnia deconstituio do Conselho da

    Dispora Portuguesa, que os 300

    portuguesas que dela faro parte

    vo contribuir para "reforar a

    reputao, o prestgio e acredibilidade de Portugal" noestrangeiro e "dar a conhecer as

    potencialidades de Portugal",

    factores "decisivos para a

    recuperao econmica e a

    criao de emprego", "Tenho a

    sensao de se estar hoje a

    plantar uma rvore que ir darbons frutos para Portugal",

    adiantou o chefe de Estado, que

    aproveitou a oportunidade paradesejar que "2013 seja tambmum ano de esperana".

    O empenho do Presidente daRepblica na recuperao da

    imagem de Portugal encontra

    sintonia no discurso do Governo.

    Ainda recentemente, o ministro

    das Finanas destacava o sucessode Portugal nos mercadosfinanceiros e junto dos investido-

    res internacionais para concluirque Portugal j no confundido

    com a Grcia. que apesar de

    Portugal ter visto as metas do

    dfice serem flexibilizadas, osjuros pagos pelo Tesouro tm

    vindo a baixar, o que o Governotem lido como um sinal de que os

    mercados j vem diferenasentre estes dois perifricos.

  • 7/30/2019 Ecos de Rdo n. 76

    12/12

    Pag. 12

    amos hoje tratar deamos hoje tratar deamos hoje tratar deamos hoje tratar de um tema jurdico, cuja ocorrncia na sociedade embora no seja frequenteum tema jurdico, cuja ocorrncia na sociedade embora no seja frequenteum tema jurdico, cuja ocorrncia na sociedade embora no seja frequenteum tema jurdico, cuja ocorrncia na sociedade embora no seja frequente(e ainda bem que no ), contudo, quando acontece, acarreta consequncias de cariz pessoal e(e ainda bem que no ), contudo, quando acontece, acarreta consequncias de cariz pessoal e(e ainda bem que no ), contudo, quando acontece, acarreta consequncias de cariz pessoal e(e ainda bem que no ), contudo, quando acontece, acarreta consequncias de cariz pessoal epatrimonial que se encontram disciplinadas pelo direito. Referimopatrimonial que se encontram disciplinadas pelo direito. Referimopatrimonial que se encontram disciplinadas pelo direito. Referimopatrimonial que se encontram disciplinadas pelo direito. Referimo----nos ao instituto jurdicnos ao instituto jurdicnos ao instituto jurdicnos ao instituto jurdico dao dao dao damorte presumida, que se encontra previsto e regulado do artigo 114 at ao artigo 121, todosmorte presumida, que se encontra previsto e regulado do artigo 114 at ao artigo 121, todosmorte presumida, que se encontra previsto e regulado do artigo 114 at ao artigo 121, todosmorte presumida, que se encontra previsto e regulado do artigo 114 at ao artigo 121, todosdo Cdigo Civil.do Cdigo Civil.do Cdigo Civil.do Cdigo Civil.Como sabemos, o nascimento e a morte das pessoas (singulares) constituem dois dos maisComo sabemos, o nascimento e a morte das pessoas (singulares) constituem dois dos maisComo sabemos, o nascimento e a morte das pessoas (singulares) constituem dois dos maisComo sabemos, o nascimento e a morte das pessoas (singulares) constituem dois dos maisimportantes factos sociais disciplinados pelo Direitimportantes factos sociais disciplinados pelo Direitimportantes factos sociais disciplinados pelo Direitimportantes factos sociais disciplinados pelo Direito, o primeiro porque marca o incio dao, o primeiro porque marca o incio dao, o primeiro porque marca o incio dao, o primeiro porque marca o incio dapersonalidade jurdica e com esta o surgimento de um centro de imputao autnoma depersonalidade jurdica e com esta o surgimento de um centro de imputao autnoma depersonalidade jurdica e com esta o surgimento de um centro de imputao autnoma depersonalidade jurdica e com esta o surgimento de um centro de imputao autnoma dedireitos e deveres; o segundo porque define a extino da personalidade jurdica e,direitos e deveres; o segundo porque define a extino da personalidade jurdica e,direitos e deveres; o segundo porque define a extino da personalidade jurdica e,direitos e deveres; o segundo porque define a extino da personalidade jurdica e,consequentemente, o terminos dos direitos e deveconsequentemente, o terminos dos direitos e deveconsequentemente, o terminos dos direitos e deveconsequentemente, o terminos dos direitos e deveres que at a se concentravam em certares que at a se concentravam em certares que at a se concentravam em certares que at a se concentravam em certapessoa que entretanto se finou. Ora, segundo o estado actual dos conhecimentos cientficos epessoa que entretanto se finou. Ora, segundo o estado actual dos conhecimentos cientficos epessoa que entretanto se finou. Ora, segundo o estado actual dos conhecimentos cientficos epessoa que entretanto se finou. Ora, segundo o estado actual dos conhecimentos cientficos etcnicos no difcil determinar os momentos do nascimento e, principalmente, da mortetcnicos no difcil determinar os momentos do nascimento e, principalmente, da mortetcnicos no difcil determinar os momentos do nascimento e, principalmente, da mortetcnicos no difcil determinar os momentos do nascimento e, principalmente, da morte quanto a esta, parece pacfico dequanto a esta, parece pacfico dequanto a esta, parece pacfico dequanto a esta, parece pacfico dentro da comunidade de profissionais de biotica e cincias dantro da comunidade de profissionais de biotica e cincias dantro da comunidade de profissionais de biotica e cincias dantro da comunidade de profissionais de biotica e cincias davida que a morte cerebral o factor crucial para se determinar a morte da pessoa singular.vida que a morte cerebral o factor crucial para se determinar a morte da pessoa singular.vida que a morte cerebral o factor crucial para se determinar a morte da pessoa singular.vida que a morte cerebral o factor crucial para se determinar a morte da pessoa singular.Todavia, h situaes em que a ausncia de algum, no sentido da no presena de certa pessoaTodavia, h situaes em que a ausncia de algum, no sentido da no presena de certa pessoaTodavia, h situaes em que a ausncia de algum, no sentido da no presena de certa pessoaTodavia, h situaes em que a ausncia de algum, no sentido da no presena de certa pessoasem qusem qusem qusem que dela se tenha notcias sobre o seu paradeiro durante um determinado lapso temporal,e dela se tenha notcias sobre o seu paradeiro durante um determinado lapso temporal,e dela se tenha notcias sobre o seu paradeiro durante um determinado lapso temporal,e dela se tenha notcias sobre o seu paradeiro durante um determinado lapso temporal,pode desencadear um procedimento conducente sua declarao de morte presumida. Percebepode desencadear um procedimento conducente sua declarao de morte presumida. Percebepode desencadear um procedimento conducente sua declarao de morte presumida. Percebepode desencadear um procedimento conducente sua declarao de morte presumida. Percebe----se que assim seja, pois basta pensarmos que a pessoa ausente pode ter patrimniose que assim seja, pois basta pensarmos que a pessoa ausente pode ter patrimniose que assim seja, pois basta pensarmos que a pessoa ausente pode ter patrimniose que assim seja, pois basta pensarmos que a pessoa ausente pode ter patrimnio ou atou atou atou at

    mesmo ser casada, no sendo tolervel que no haja notcias dela durante vrios anosmesmo ser casada, no sendo tolervel que no haja notcias dela durante vrios anosmesmo ser casada, no sendo tolervel que no haja notcias dela durante vrios anosmesmo ser casada, no sendo tolervel que no haja notcias dela durante vrios anosconsecutivos.consecutivos.consecutivos.consecutivos.A nossa Lei, no seu artigo 114 do CC, refere que, Decorridos dez anos sobre a data das ltimasA nossa Lei, no seu artigo 114 do CC, refere que, Decorridos dez anos sobre a data das ltimasA nossa Lei, no seu artigo 114 do CC, refere que, Decorridos dez anos sobre a data das ltimasA nossa Lei, no seu artigo 114 do CC, refere que, Decorridos dez anos sobre a data das ltimasnotcias, ou passados cinco anos, se entretanto o aunotcias, ou passados cinco anos, se entretanto o aunotcias, ou passados cinco anos, se entretanto o aunotcias, ou passados cinco anos, se entretanto o ausente tiver completado oitenta anos de idade,sente tiver completado oitenta anos de idade,sente tiver completado oitenta anos de idade,sente tiver completado oitenta anos de idade,os interessados para o efeito do requerimento da curadoria definitiva tm legitimidade paraos interessados para o efeito do requerimento da curadoria definitiva tm legitimidade paraos interessados para o efeito do requerimento da curadoria definitiva tm legitimidade paraos interessados para o efeito do requerimento da curadoria definitiva tm legitimidade parapedirem a declarao de morte presumida do ausente. Se a pessoa ausente for menor, pedirem a declarao de morte presumida do ausente. Se a pessoa ausente for menor, pedirem a declarao de morte presumida do ausente. Se a pessoa ausente for menor, pedirem a declarao de morte presumida do ausente. Se a pessoa ausente for menor, necessrio que decorram cinco annecessrio que decorram cinco annecessrio que decorram cinco annecessrio que decorram cinco anos sobre a data em que ele completaria a maioridade, se fosseos sobre a data em que ele completaria a maioridade, se fosseos sobre a data em que ele completaria a maioridade, se fosseos sobre a data em que ele completaria a maioridade, se fossevivo, para que possa ser declarada presumida (n 2 do artigo 114 do Cdigo Civil). De referirvivo, para que possa ser declarada presumida (n 2 do artigo 114 do Cdigo Civil). De referirvivo, para que possa ser declarada presumida (n 2 do artigo 114 do Cdigo Civil). De referirvivo, para que possa ser declarada presumida (n 2 do artigo 114 do Cdigo Civil). De referirque a morte presumida produz os mesmos efeitos que a morte, pondoque a morte presumida produz os mesmos efeitos que a morte, pondoque a morte presumida produz os mesmos efeitos que a morte, pondoque a morte presumida produz os mesmos efeitos que a morte, pondo----se termo a uma situaose termo a uma situaose termo a uma situaose termo a uma situaode dvidade dvidade dvidade dvida at ao infinito. No obstante esta equiparao, existem alguns efeitos que soat ao infinito. No obstante esta equiparao, existem alguns efeitos que soat ao infinito. No obstante esta equiparao, existem alguns efeitos que soat ao infinito. No obstante esta equiparao, existem alguns efeitos que soatenuados, por exemplo, o casamento no cessa (artigo 115 do CC), embora o cnjuge doatenuados, por exemplo, o casamento no cessa (artigo 115 do CC), embora o cnjuge doatenuados, por exemplo, o casamento no cessa (artigo 115 do CC), embora o cnjuge doatenuados, por exemplo, o casamento no cessa (artigo 115 do CC), embora o cnjuge doausente tenha a possibilidade de contrair novo casamento sem necessidade de recorrer aoausente tenha a possibilidade de contrair novo casamento sem necessidade de recorrer aoausente tenha a possibilidade de contrair novo casamento sem necessidade de recorrer aoausente tenha a possibilidade de contrair novo casamento sem necessidade de recorrer ao

    ddddivrcio. Com a sentena declaratria da morte presumida abreivrcio. Com a sentena declaratria da morte presumida abreivrcio. Com a sentena declaratria da morte presumida abreivrcio. Com a sentena declaratria da morte presumida abre----se a sucesso, passando osse a sucesso, passando osse a sucesso, passando osse a sucesso, passando ossucessores a ser tratados no como meros administradores (curadores) mas como proprietriossucessores a ser tratados no como meros administradores (curadores) mas como proprietriossucessores a ser tratados no como meros administradores (curadores) mas como proprietriossucessores a ser tratados no como meros administradores (curadores) mas como proprietriosdos bens (artigo 117 do CC). Se o ausente vier a regressar e o outro cnjugdos bens (artigo 117 do CC). Se o ausente vier a regressar e o outro cnjugdos bens (artigo 117 do CC). Se o ausente vier a regressar e o outro cnjugdos bens (artigo 117 do CC). Se o ausente vier a regressar e o outro cnjuge houver entretantoe houver entretantoe houver entretantoe houver entretantocontrado novo casamento, ou em caso de supervenincia de notcias de que o ausente era vivocontrado novo casamento, ou em caso de supervenincia de notcias de que o ausente era vivocontrado novo casamento, ou em caso de supervenincia de notcias de que o ausente era vivocontrado novo casamento, ou em caso de supervenincia de notcias de que o ausente era vivoquando foram celebradas novas npcias, consideraquando foram celebradas novas npcias, consideraquando foram celebradas novas npcias, consideraquando foram celebradas novas npcias, considera----se o primeiro matrimnio dissolvido porse o primeiro matrimnio dissolvido porse o primeiro matrimnio dissolvido porse o primeiro matrimnio dissolvido pordivrcio data da declarao da morte presumida. O qudivrcio data da declarao da morte presumida. O qudivrcio data da declarao da morte presumida. O qudivrcio data da declarao da morte presumida. O que certo que ao regressado no assistee certo que ao regressado no assistee certo que ao regressado no assistee certo que ao regressado no assisteo direito de impugnar a segunda unio matrimonial do outro cnjuje.o direito de impugnar a segunda unio matrimonial do outro cnjuje.o direito de impugnar a segunda unio matrimonial do outro cnjuje.o direito de impugnar a segunda unio matrimonial do outro cnjuje.No que respeita esfera patrimonial, em caso de regresso, tem o ausente direito (1) aos bensNo que respeita esfera patrimonial, em caso de regresso, tem o ausente direito (1) aos bensNo que respeita esfera patrimonial, em caso de regresso, tem o ausente direito (1) aos bensNo que respeita esfera patrimonial, em caso de regresso, tem o ausente direito (1) aos bensdirectamente adquiridos por troca com os bens do sedirectamente adquiridos por troca com os bens do sedirectamente adquiridos por troca com os bens do sedirectamente adquiridos por troca com os bens do seu patrimnio; (2) aos bens adquiridos comu patrimnio; (2) aos bens adquiridos comu patrimnio; (2) aos bens adquiridos comu patrimnio; (2) aos bens adquiridos como preo dos alienados, se no documento de aquisio se mencionou a provenincia do dinheiro;o preo dos alienados, se no documento de aquisio se mencionou a provenincia do dinheiro;o preo dos alienados, se no documento de aquisio se mencionou a provenincia do dinheiro;o preo dos alienados, se no documento de aquisio se mencionou a provenincia do dinheiro;(3) ao preo dos bens alienados. Obviamente ser(3) ao preo dos bens alienados. Obviamente ser(3) ao preo dos bens alienados. Obviamente ser(3) ao preo dos bens alienados. Obviamente ser----lhelhelhelhe---- devolvido o patrimnio que era seu, no devolvido o patrimnio que era seu, no devolvido o patrimnio que era seu, no devolvido o patrimnio que era seu, noestado em que se encontrar.estado em que se encontrar.estado em que se encontrar.estado em que se encontrar. Se tiver havido m f dos sucessores, o regressado tem direitoSe tiver havido m f dos sucessores, o regressado tem direitoSe tiver havido m f dos sucessores, o regressado tem direitoSe tiver havido m f dos sucessores, o regressado tem direitotambm indemnizao do prejuzo sofrido (artigo 119 do Cdigo Civil).tambm indemnizao do prejuzo sofrido (artigo 119 do Cdigo Civil).tambm indemnizao do prejuzo sofrido (artigo 119 do Cdigo Civil).tambm indemnizao do prejuzo sofrido (artigo 119 do Cdigo Civil).

    ****************************************Para a equipa que semanalmente torna possvel a publicao on line do peridico ECOS DEPara a equipa que semanalmente torna possvel a publicao on line do peridico ECOS DEPara a equipa que semanalmente torna possvel a publicao on line do peridico ECOS DEPara a equipa que semanalmente torna possvel a publicao on line do peridico ECOS DERDO, bem comoRDO, bem comoRDO, bem comoRDO, bem como para todos os seus leitores, votos sinceros de Boas Festas e Feliz Ano Novo.para todos os seus leitores, votos sinceros de Boas Festas e Feliz Ano Novo.para todos os seus leitores, votos sinceros de Boas Festas e Feliz Ano Novo.para todos os seus leitores, votos sinceros de Boas Festas e Feliz Ano Novo.

    A. Ferreira da RochaA. Ferreira da RochaA. Ferreira da RochaA. Ferreira da Rocha e Ana Cristinae Ana Cristinae Ana Cristinae Ana Cristina CruzCruzCruzCruz ----Advogados

    Pelo Dr. Antnio Ferreira da Rocha

    - Advogado

    Tema jurdico que pode acarretar consequncias de

    cariz pessoal e patrimonial