ecos da ribeira

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15 DEZ 2010Ano XV, nº 177

RIBEIRA DE PENA

O Jornal Ecos da Ribeira deseja-lhe Boas Festas!

Pág. 2-3

Presidente da Junta de Freguesia de Santo Aleixo de Além Tâmega, Manuel Dias,

Assegura que a Ponte de Arame não sai de Santo Aleixo”

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2 • Ecos da Ribeira • 15 Dezembro 2010

Entrevista

“Assegura que a Ponte de Arame não sai de Santo Aleixo”

O ano de 2010 fica marcado pela cri-se financeira global que levou alguns dos todos poderosos bancos a fechar portas, enquanto outros sobreviveram agarrados a intervenções dos respecti-vos governos com o dinheiro dos nos-sos impostos ou à custa de mais dívida pública ao exterior.Este foi o ano dos malditos três pac-tos ditos de estabilidade e crescimento que uns alegaram serem desnecessá-

rios e outros garantiram serem insuficientes, o que é certo é que os funcionários públicos vão continuar a sentir que foram assaltados por quem tem obrigação de os proteger.Como habitualmente os chico-espertos, e à boa maneira portugue-sa, contornam a lei geral com excepções, dividendos antecipados, subsídios para os açorianos e, sabe-se lá, que outras compensa-ções… O ano vai acabar com a certeza de que nunca houve tanta gente, pelo menos nas últimas décadas, no desemprego e tanta po-breza envergonhada ou não.Uma vergonha é saber, conforme estudo recente sobre desigualda-des sociais, que os mais ricos ganham um pouco mais de seis vezes do que os que têm menos rendimentos.Vergonha é saber que há administradores públicos e privados que auferem mensalmente 500, 400, 300, 100, 50, 40, 30 20, 10, ou mesmo 5 mil euros e ainda existe quem seja capaz de por em causa o aumento do dito salário mínimo …Uma brutalidade é saber que a circunstância de se ter trabalho não é garante de sobrevivência. Hoje existem cerca de 500 mil traba-lhadores em risco de pobreza.2011 vai ser ainda mais difícil, os que têm trabalho vão ser espre-midos pelo IRS, IVA, SCUTs, juros bancários, IMIs, imposto de circulação, taxas sociais, impostos indirectos. Os restantes pode-rão sobreviver das prestações do fundo de desemprego e do rendi-mento social de inserção enquanto o país não falir.Em jeito de conclusão poderá afirmar-se que a culpa é de quem governa, destes ou mesmo de todos os governantes da nossa repú-blica, porque não tiveram sabedoria nem arte para gerir os meios da nação como da sua casa se tratasse.Eles, como muitos de nós, acreditamos que se podia viver eter-namente acima das nossas possibilidades, se tínhamos uma casa queríamos duas, se tínhamos um carro queríamos dois, se tínha--mos um bom telemóvel queríamos o da última geração. Cada um em particular vai pagar pelas tropelias que fez e está con-denado a pagar pelos devaneios de quem nos governou.Alguns analistas dão como certa a intervenção do Fundo Mone-tário Internacional, investidores e especuladores não a querem porque constitui um verdadeiro garrote ao investimento e ao de-senvolvimento do país.O povo que sobreviver viverá todos os dias, horas e minutos indignado!

Amadeu Borges

Editorial

Presidente da Junta da Freguesia de Santo Aleixo, Manuel Dias,

Visitamos este recanto do concelho de Ribeira de Pena, numa manhã do final do mês de Novembro, debaixo de chuva e com os termómetros a indicarem já tem-peraturas de Inverno. Foi o dia que antecedeu ao primeiro nevão e que havia de condicionar as estradas da região e encerrar as escolas para gáudio dos mais pequenos, que gozaram um curto período de férias inesperado.A freguesia, composta pelas aldeias de Santo Aleixo, Bragadas e Manscos, situa-se na margem direita do rio Tâmega e no limite da serra do Barroso, possui uma plurifacetada orografia e uma multiplicidade de cores que lhe confere a sua identidade, desenhada entre montanhas e vales onde correm rios, riachos e le-vadas que ajudam a fertilizar os campos. Na Primavera, as montanhas cobrem-se de uma flora rasteira, matizando a urze com o tojo e a carqueja, que tece um artístico manto em tons de amarelo e roxo. Um espectáculo maravilhoso produzido e interpretado pela mãe natureza! No Inverno, avistam-se os cumes das montanhas moldados por um manto branco que, sempre que aparece, cria um clima de alegria e novidade que quebra a rotina. Este é por coincidência o cenário onde tivemos a felicidade de viver o dia de hoje!

As eleições autárquicas realizaram-se a 11 de Ou-tubro de 2009, por isso, já passou o primeiro ano do seu mandato. Como foi a sua adaptação ao cargo de Presidente da Junta de Freguesia?Em primeiro lugar, agradeço a vossa visita por representar uma boa oportunidade de di-vulgação da freguesia e do tra-balho que se tem desenvolvido a favor desta comunidade local. Em segundo lugar, dirijo uma palavra de agradecimento aos eleitores que decidiram eleger-me. Garanto que lhes estou eternamente grato e que jamais esquecerei esta minha primeira vitória autárquica.Respondendo à vossa pergun-ta, a minha adaptação ao car-go foi tranquila e fácil, porque muitos dos elementos da equi-pa que me tem acompanhado já tinham experiência autárquica em vários mandatos anterio-res. Aproveito para lhes agra-decer publicamente o empenho e a dedicação demonstrada nas

funções que estão a desempe-nhar, bem como, agradecer ao anterior Presidente, José Al-meida, pelo apoio e pela pronta colaboração desmontada no es-clarecimento dos mais variados assuntos.Podemos, então, deduzir que encontrou a freguesia organizada e sem grandes constrangimentos finan-ceiros?Como o Miguel Barroso transi-tou da Junta de Freguesia an-terior, deu-se continuidade ao trabalho que já se vinha desen-volvendo em termos de orga-nização administrativa, sector que ocupa o único funcioná-rio do Quadro da Freguesia. A contabilidade está organizada e dentro dos termos exigidos pelas normas legais. Gosta-va que a situação financeira fosse outra, mas pelo menos actualmente não temos dívi-das. Liquidamos recentemente um investimento de 21 000€, efectuado nos arruamentos de Bragadas e tentamos manter as nossas contas em dia. Na nos-

sa condição de freguesia com pouco território a cargo e cada vez menos população, recebe-mos da administração central apenas o suficiente para as despesas obrigatórias, sobran-do apenas o que recebemos do empreendimento hidroeléc-trico de Bragadas e a possível receita da venda de madeira e da resina.Como a Freguesia que diri-ge tem uma equipa de Sa-padores Florestais, as suas palavras denunciam algu-ma dificuldade em saldar as despesas que a mesma acarreta?Posso garantir que não é nada fácil porque a equipa de sapa-dores é composta por cinco elementos e temos, ainda, a cargo as despesas de manuten-ção das máquinas e da viatura, bem como, as despesas com o combustível. Esta equipa tem feito um bom trabalho prin-cipalmente na limpeza de ca-minhos florestais e rurais, na prevenção de incêndios e no serviço de protecção civil, por

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isso, pretendemos mantê-la enquanto for economicamente possível. Podemos concluir que tem vontade de fazer algumas obras mas não há dinheiro? O dinheiro realmente não nos atrapalha, mas não desistimos facilmente das nossas ideias e dos nossos propósitos, vamos com certeza encontrar os re-cursos necessários para con-cretizar algumas obras, por exemplo: saneamentos básicos no Bairro Novo de Bragadas, na Fraguinha e no Beco das Fragas; repavimentação do ca-minho do Alto da Cruz (Outeiro Santo/Bairro Novo); pavimen-tação da rua da Água Levada; pavimentação da rua do Outei-rinho e da Lomba, em Braga-das; colocação de passeios na estrada municipal 312.Naturalmente que estes tra-balhos serão realizados dese-javelmente em pareceria com a Câmara Municipal. Até ao momento fizemos a manu-tenção das infra-estruturas existentes, como é bem visível

junto à Igreja Matriz, melho-ramos alguns caminhos agrí-colas, procuramos manter as bermas e a valetas limpas, foi colocada parte da toponímia e apoiamos dentro das nossas possibilidades as instituições locais e concelhias, Comissões Fabriqueiras, Agrupamento de Escolas, Santa Casa da Miseri-córdia, Bombeiros Voluntários e Grupo Desportivo.Que parte da toponímia falta colocar?Falta colocar apenas a toponí-mia em Manscos. Este trabalho foi realizado pela Comissão de Toponímia do Município em colaboração com a Junta e As-sembleia de Freguesia e é natu-ral que haja alguns ajustamen-tos a fazer, para os quais vou estar particularmente atento.Quer destacar mais algu-ma obra ou actividade?Gostaria de destacar a intenção da Junta de Freguesia cons-truir uma nova sede para a Fre-guesia, com bons acessos e me-lhores condições de trabalho. Desta futura nova casa já existe

projecto e como é do domínio público nascerá do aproveita-mento do edifício da antiga es-cola primária de Santo Aleixo.O Governo aprovou um programa de construção de barragens, chamado “Plano Nacional de Barra-gens de Elevado Potencial Hidroeléctrico”, com o ob-jectivo de aumentar a pro-dução de energia eléctrica a partir do aproveitamen-to dos recursos hídricos de diversos rios. Sabe se a barragem de que tanto se fala é mesmo para avançar? Na minha modesta opinião pa-rece-me que nada vai impedir a construção da barragem, até porque já são bem visíveis os trabalhos no terreno. Importa, agora, acautelar justas com-pensações pelos prejuízos cau-sados, que segundo o estudo de impacte ambiental haverá per-da de bons terrenos agrícolas, de moradias - com a inevitável alte-ração dos modos de vida — alte-rações climáticas e perda de im-portante património edificado.

Sendo certo que algumas pessoas vão deixar as suas casas, que soluções têm aqueles que querem per-manecer a residir na fre-guesia?As pessoas após negociarem as suas propriedades, rústicas e/ou urbanas, podem sempre ad-quirir outros prédios na fregue-sia que estejam à venda. Outra alternativa será a aquisição de lotes de terrenos nos loteamen-tos previstos no Plano Director Municipal, em Santo Aleixo, Bragadas e Manscos.Como temos todo o interesse em não perder mais população vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para atrair o maior número possível de pes-soas para a nossa freguesia.Há alguma incerteza quan-to à submersão da ponte velha e da ponte nova. O que nos pode dizer sobre este assunto?Realmente tem-se falado muito sobre o assunto e eu à cautela vou esperar pela última versão, agora, enquanto for Presidente

da Junta, posso assegurar que a Ponte de Arame não sai de Santo Aleixo, caso venha a ser necessário retira-la para não fi-car submersa.Quer deixar uma última mensagem aos seus muní-cipes?Agradeço à minha equipa todo o empenho e disponibilidade demonstrada no trabalho até agora realizado, agradeço ain-da a todos os que trabalharam e contribuíram para a nossa vi-tória eleitoral e, por último, de-sejo a todos os ribeira-penen-ses, residentes e emigrantes, um Santo Natal e um Feliz Ano Novo, repleto de muita saúde.E quanto ao futuro?Quanto ao futuro, e apesar da crise, espero estar à altura da confiança que depositaram em mim para resolver os proble-mas de todos. Estarei sempre disponível para dialogar e par-tilhar as preocupações e as so-luções. •

JUNTA DE FREGUESIA DE SANTO ALEIXO DE ALÉM TÂMEGA

Presidente MANUEL DIAS (PSD/CDS-PP)

secretário ALEXANDRE MIGUEL DIAS BARROSO (PSD/CDS-PP)

tesoureirA MARIA DE LURDES IGREJA MAGALHÃES (PSD/CDS-PP)

MESA DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Presidente JOSÉ MANUEL PEREIRA(PSD/CDS-PP)

Primeiro secretário JOÃO MANUEL DIAS JORGE (PSD/CDS-PP)

segundo secretárioMARIA DOS ANJOS MIRANDELA GONÇALVES MAGALHÃES (PSD/CDS-PP)

MEMBROS DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

MANUEL ARRIBADA PIRES(PS)

ANÍBAL GOMES PEREIRA CARVALHO (PS)

ANTÓNIO FERREIRA MIRANDELA (PSD/CDS-PP)

PAULA CRISTINA BORGES DE SOUSA ALMEIDA (PSD/CDS-PP)

MunicípioEcos da Ribeira • 15 Dezembro 2010 • 5

XII FEIRA DO LINHO LINHO ENCANTA VISITANTESO Município de Ribeira de Pena organizou a décima se-gunda Feira do Linho – Mostra de Produtos Locais – de seis a oito de Agosto, como habitu-almente nas ruas adjacentes à piscina municipal coberta e ao pavilhão desportivo. Pelo quar-to ano consecutivo esta feira foi realizada no segundo fim-de-semana de Agosto ao invés das anteriores e a organização con-tinua satisfeita com a alteração da data, atendendo ao número de artesãos presentes no certa-me e ao crescente número de visitantes. O espaço do evento foi mais uma vez reorganizado e redimensionado para permi-tir um contacto mais eficaz dos visitantes com os diferentes stands dando-se prioridade ao artesanato e procedeu-se a uma alteração radical das zonas da alimentação e da animação.A sessão solene de abertura da XII Feira do Linho decorreu no Auditório Municipal, na

presença do Senhor Governa-dor Civil, Alexandre Chaves, do Presidente da Assembleia Municipal, João Pereira, dos Vereadores da Câmara Munici-pal de Ribeira de Pena, Germi-nal Rodrigues e Albino Afonso, dos Presidentes das Juntas do Concelho e ainda de um núme-ro significativo de convidados locais entre eles vários mem-bros dos órgãos autárquicos do concelho e dos concelhos li-mítrofes. No discurso de aber-tura o Senhor Presidente da Câmara Municipal, Agostinho Pinto, agradeceu a presença do Senhor Governador Civil de Vila Real e referiu que esta é a maior feira organizada pelo Município, que é uma festa popular, mas que é também a maior iniciati-va de promoção do tecido económico e de mostra e divulgação de toda uma cultura ancestral que é o LINHO. Aconselhou o corte-

jo etnográfico que representa uma montra viva das artes e saberes preservados ao lon-go de gerações e aproveitou o momento para destacar a di-fícil situação económica que atravessa o país, os incêndios e a necessidade de alterar o or-denamento florestal, os cortes nas transferências da adminis-tração central e as tão faladas barragens no rio Tâmega que o Governo colocou a con-curso tendo tido um encai-xe financeiro de mais de 300 milhões de euros, dos quais os municípios viram zero euros. Após a sessão solene de abertura no Auditório Munici-pal, os presentes dirigiram-se em comitiva ao recinto da Fei-ra do Linho ao som de um tra-dicional grupo de bombos de Balteiro, tendo o Presidente da Câmara, Agostinho Pinto, com os seus convidados percorrido toda a área do certame para cumprimentar todos os ex-

positores. Grande parte deles habituais frequentadores deste evento anual o que faz deles os principais promotores do arte-sanato da região.O Senhor Governador Civil, Alexandre Chaves, foi o convi-dado de honra para a inaugura-ção da XII Feira do Linho e teve a oportunidade de ver peças de artesanato de alta qualidade. O linho encantou os visitantes e é, hoje, reconhecido como um produto de grande qualidade e de grande autenticidade.O Presidente do Município, Agostinho Pinto, referiu, já no recinto do certame, que esta Feira do Linho voltou a confir-mar que é um excelente evento e uma oportunidade ímpar de divulgação e promoção não só do linho mas de todos os pro-dutos locais e regionais.Na XII Feira do Linho mar-caram presença cerca de 130 expositores sendo o sector do artesanato e do têxtil maio-

ritários, embora o sector dos vinhos e da gastronomia mere-çam alto destaque. Os granitos, o fumeiro e a doçaria tradicio-nal também estiveram bem re-presentados.No concelho de Ribeira de Pena, a actividade artesanal do linho ainda preenche alguns serões da população mas são cada vez mais raros, dado que há cada vez menos pessoas a dedicarem-se a este tipo de ac-tividade. O Linho é sem dúvida um ex-celente recurso local que pode vir a ocupar um lugar chave na vida social e cultural do con-celho de Ribeira de Pena. É urgente recriar a utilização do linho de forma atractiva e ren-tável e assim poder contribuir para o reforço da economia lo-cal sob pena desta actividade se extinguir. A animação dirigiu-se a diferentes públicos e teve a sua quota de responsabilidade no sucesso do evento. >

INTERVENÇÃO DO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIBEIRA DE PENA NA INAUGURAÇÃO DA XII FEIRA DO LINHO E MOSTRA DE PRODUTOS LOCAISMinhas Senhoras e Meus Senhores,É com muita satisfação que os saúdo hoje em meu nome pessoal e em nome da Câma-ra Municipal.Manifesto-vos igualmente o meu agrado, por podermos contar com a presença de todos vós aqui, no Auditório Municipal.Estamos hoje na abertura da décima segunda edição da Feira do Linho, sendo de registar a maturidade deste evento, que já conquistou um espaço próprio no calen-dário de eventos da região.Ribeira de Pena é hoje mais conhecida por todo o Portu-gal, e deve-o também às su-cessivas edições deste even-to, que anos após ano têm melhorado, que anos após ano têm mais expositores, que anos após ano têm mais visitantes.Este é a maior feira organi-zada pelo Município, que é uma festa popular, mas que é também a maior iniciativa de promoção do tecido eco-nómico e de mostra e divul-gação de toda uma cultura ancestral que é o LINHO.A edição deste ano conta com cerca de 130 stands, com especial destaque para o artesanato e com um car-taz alargado de animação da Feira, ao longo dos 3 dias, com vista a cativar um maior número de visitantes.Permitam-me, que realce o cortejo etnográfico “Usos e Costumes das Terras de Pena”, que percorrerá ama-nhã as ruas da vila, e que será composto este ano, por cerca de 35 carros, cujos fi-gurantes recrearão activida-des rurais e outras tradicio-nais do concelho. O desfile será uma montra viva das artes e saberes preservados ao longo de gerações de ri-beirapenenses. Exmo. Senhor Governa-dor Civil,O país vive uma crise sem precedentes, a crise finan-ceira e o défice são temas abordados à mesa por todos

os portugueses. O desemprego atinge níveis impensáveis, os problemas sociais agudizam-se, a in-certeza pelo futuro é preocu-pante.O Governo parece responder apenas às notícias de abertu-ra de telejornal com medidas soltas, avulsas, incompre-endidas pelos portugueses, continuando os problemas a agudizar-se.Hoje, como ontem, é neces-sário fazer evoluir Portugal. Para Portugal evoluir é pre-ciso haver descentralização, é preciso haver uma justa re-partição de recursos e meios por regiões, pelo litoral, pelo interior e pelos concelhos.Quem é, e quem foi autarca, sabe como é. Um euro gas-to pela Administração Local será sempre mais eficaz, do aquele que é gasto, quando comparado, na Administra-ção Central. A proximidade às pessoas e aos problemas garantem essa eficácia.Minhas Senhoras e Meus Senhores,Vivemos hoje novamente o drama dos incêndios flo-restais, os bombeiros, sa-padores e demais entidades trabalham arduamente no combate aos fogos.A floresta precisa contudo de investimento, precisa de sil-vicultura preventiva, precisa que os fundos comunitários do PRODER, sejam efecti-vamente disponibilizados com execução de obra. Esta-mos em 2010 e não conheço ainda candidaturas em exe-cução, pese muito embora a vontade de se apresentarem inúmeras candidaturas no concelho de Ribeira de Pena. A Autoridade Florestal Na-cional tem que reconhecer que deve efectivamente pro-mover mais investimento na floresta, na nossa floresta, em detrimento da quase úni-ca exploração florestal que promove.Ribeira de Pena precisa e já lhe foi prometido publica-mente um novo Quartel da GNR, “era uma realidade,

não era uma promessa”, se-gundo o Ministério da Admi-nistração Interna em 2008, mas em 2010 com o mesmo Ministro já não é, e ainda não temos o ambicionado Quartel da GNR.A política perpetrada nos dois últimos anos pelo Go-verno, por intermédio do Ministério da Educação, relativa a transferência de funcionários escolares para os quadros autárquicos e a mais recente fusão dos Agrupamentos Escolares tem gerado um amplo des-contentamento no sector.Denota-se uma clara vonta-de do Governo de transferir para as Autarquias parte dos problemas de um sistema, co-responsabilizando-as so-bre o mesmo, mas sem lhes permitir ser parte da solu-ção.Ribeira de Pena não está contra uma adequada ges-tão de meios e recursos, mas está contra medidas que vão contra as famílias e contra os alunos. Ribeira de Pena não concor-da com a deslocalização de alunos. Ribeira de Pena não concor-da com turmas mistas no 1º ciclo. Ribeira de Pena não concor-da com uma educação gerida apenas em função de euros.Exmo. Senhor Governa-dor Civil,Todos nós conhecemos e já ouvimos falar do Plano Na-cional de Barragens, e em es-pecial, porque directamente nos dizem respeito, das Bar-ragens do Alto Tâmega.Todos nós sabemos e já to-mamos conhecimento, que o Governo colocou a concur-so os recursos naturais dos nossos concelhos, tendo tido um encaixe financeiro de mais de 300 milhões de eu-ros. Volto a referir 300 mi-lhões de euros.O que talvez nem todos sai-bamos, é que destes 300 milhões de euros não foi transferido, nem investido directamente pelo Governo,

um único euro nos conce-lhos abrangidos e afectados por estas barragens.Isto não é sério, isto não é justo, isto não respeita a maturidade, o grau de res-ponsabilidade e a eficácia já comprovada da administra-ção local.Sabe-se agora que o Conse-lho de Avaliação do Estu-do de Impacto Ambiental, composto pelos organismos do próprio estado, não viu reunidas as condições para a emissão de parecer favo-rável, relativo às propostas apresentadas ao estudo ela-borado pela Iberdrola, tendo sido uma decisão política, a de avançar com este modelo de barragens que nos que-rem impor. Ribeira de Pena em parceria com os restan-tes concelhos do Alto Tâ-mega, exige que seja revisto este modelo de barragens, por outro, que promova o aproveitamento turístico, bem como, exige uma con-trapartida financeira de 2,5% do montante produzi-do de energia, à semelhança do que acontece com a ener-gia eólica.O Governo tem que compre-ender que os benefícios que as Barragens do Alto Tâme-ga, têm e geram para o país em geral, têm que se reflec-tir, em particular, nas nossas terras e nas nossas gentes.Minhas Senhoras e Meus Senhores,Ribeira de Pena tem que evoluir e continuará a evo-luir.Temos obras a decorrer, muitas e estruturantes para o concelho, relembro-lhes apenas algumas como a requalificação da Estrada Municipal Cerva – Limões – Macieira, a regeneração ur-bana das vilas de Ribeira de Pena e Cerva, e que no con-junto das três se aproximam dos sete milhões de euros.Mas aquilo que mais me apraz dizer, é que comigo o Município de Ribeira de Pena foi pioneiro em muitas medidas sociais, que não vou

enumerar, que são muitas, e que todos vós as conheceis.O esforço que a autarquia faz a nível financeiro é tre-mendo, sendo que a redução em cerca de 250.000€ nas transferências da adminis-tração central para esta au-tarquia, no âmbito do PEC, são um rude golpe para a prossecução destas medidas.Mas quero-vos dizer, que as pessoas são a nossa priori-dade.E como tal, todos os apoios sociais desde o cartão do ido-so ao subsídio da natalidade continuarão sempre a ser in-tegralmente cumpridos.É para isso que trabalhamos, é para isso que aqui esta-mos, e é isso que vamos fa-zer, continuar a melhorar as condições de vida de todos os ribeirapenenses.Minhas Senhoras e Meus Senhores,A montagem e preparação deste evento envolve um conjunto alargado de profis-sionais e funcionários da au-tarquia, que ao longo de vá-rias semanas prepararam e trabalharam os mais peque-nos pormenores para hoje ser possível abrir esta feira. Não podia deixar de ter aqui, para com todos uma palavra de muito apreço e de eleva-do reconhecimento por todo empenhamento e trabalho desenvolvido. Quero dar uma palavra ao amigo Dr. Alexandre Cha-ves, por hoje estar aqui con-nosco nesta Feira do Linho, nesta festa, neste convívio de ribeirapeneses. Muito obri-gado!Para finalizar, uma palavra muito especial de agradeci-mento, a todos os artesãos e empresários que cada vez mais estão representados na Feira do Linho, pois são eles a alma deste evento.Para todos eles o meu muito obrigado. •

Dr. Agostinho Pinto

Município6 • Ecos da Ribeira • 15 Dezembro 2010

Município

CORTEJO ETNOGRÁFICO 2010MOSTRA VIVA DAS ARTES E SABERES POPULARESO III Cortejo Etnográfico de Ribeira de Pena serpenteou as ruas da sede do concelho, na tarde, do passado dia sete de Agosto. Uma realização da Câmara Municipal em parce-ria com diversas instituições concelhias, nomeadamente as sete Juntas de Freguesia, que contou, também, com o apoio organizativo da Companhia de Teatro Filandorra, dirigida pelo Dr. David Carvalho.O cortejo sobre os “Usos e Costumes das Terras de Pena” retratou ancestrais e actuais actividades do mundo rural da região, para além de ter sido o grande acontecimento do fim-de-semana em que decorreu a Feira do Linho. O evento conti-

nua a afirmar -se como um dos acontecimentos de maior inte-resse cultural concelhio. No III Cortejo Etnográfico, participou um número significativo de carros alegóricos que procura-ram retratar as tradições rurais e a actual actividade das insti-tuições locais. Foi um autênti-co regresso ao passado com um toque de modernidade.O povo encheu as ruas da pa-cata Vila de Ribeira de Pena em festa e não deu o seu tem-po como perdido já que o corso esteve sempre animado e cada comitiva não deixou de actuar para as entidades locais, que estavam numa pequena banca-da na Praça do Município.Esta iniciativa da Câmara Mu-

nicipal tem vindo a melhorar, quer em termos organizativos quer na caracterização das per-sonagens e dos carros alegóri-cos. Houve ainda engenho para trazer à liça o grande embaixa-dor de Ribeira de Pena, Cami-lo Castelo Branco, que como é sabido casou na bonita Igreja Matriz desta Vila, com Joaqui-na Pereira de France, natural do lugar de Friúme, que per-tence à freguesia do Salvador. O escritor fez por esquecer este matrimónio em tenra idade, mas nunca esqueceu os luga-res, os rios, as pessoas e as que-zílias da sociedade da época que retratou em vários dos li-vros da sua magnífica e extensa obra literária. •


TORNEIO DO LITO 2010VITÓRIA DE GUIMARÃES FOI O JUSTO VENCEDORO Grupo Desportivo de Ribei-ra de Pena organizou, como já vem sendo hábito, mais um “Torneio do Lito”, este ano a 14 de Agosto no Estádio do Ca-valinho, em memória do atleta e dirigente do clube Flávio de Sousa Meireles e pela procura de afirmação do clube ao nível das camadas jovens.Trata-se de um torneio qua-drangular de camadas jovens que conta normalmente com a equipa do Vitória de Guima-rães e desta vez contou, ainda, com a presença das formações do Sporting de Braga e do Gru-po Desportivo de Chaves, para além, naturalmente dos donos da casa, Grupo Desportivo de Ribeira de Pena.O sorteio ditou que se defron-tariam de manhã o Grupo Des-portivo de Ribeira de Pena e o Vitória de Guimarães. Os do-nos da casa deram boa réplica mas acabaram por sucumbir perante os melhores argumen-tos da equipa adversária que se apresentou muito bem organi-zada e a não facilitar perante a insistência e a perseverança do adversário. O Vitória foi o justo vencedor, por seis bolas a zero, e transitou para a final do tor-neio que se disputaria ao final da tarde, pelas 18 horas.O outro encontro, da parte da manhã, entre o Sporting de Braga e o Desportivo de Cha-ves, foi bastante equilibrado durante a primeira parte, ten-do os atletas recolhidos aos balneários com o marcador em branco. No segundo tempo o Braga demonstrou ter mais argumentos e conseguiu fazer funcionar o marcador três ve-zes sem resposta. O Sporting de Braga apurou-se para a final, antevendo-se uma final bem disputada e aguerrida dada a rivalidade entre os dois clubes minhotos.No jogo da tarde, de apuramen-to do terceiro e quarto classifi-cados, os jovens da casa não conseguiram levar de vencida o Grupo Desportivo de Chaves, perdendo pela margem míni-ma, duas bolas a três.No encontro da final os espec-tadores presentes no campo do Cavalinho tiveram oportunida-de de presenciar um excelente espectáculo de futebol, onde o equilíbrio foi a nota dominan-

te, muito disputado e com boas ocasiões de fazer funcionar o marcador para ambos os lados. O Vitória de Guimarães adian-tou-se no marcador e até final do encontro não permitiu que o Sporting de Braga concretizas-se quaisquer das suas jogadas em golo. Foi uma vitória tan-gencial mas merecida.O vencedor do “Torneio do Lito 2010” foi o Vitória de Guima-rães, clube que detém quase todos os troféus do torneio, excepto o de 2008 que foi ga-nho pelo rival Sporting de Bra-ga. Lembramos que a primeira edição do torneio foi a 23 e 24 de Agosto de 1997, no escalão de juniores A, e participaram os seguintes clubes: Vitória de Guimarães; Sport Clube de Vila Real, Grupo Desportivo de Chaves; Grupo Desportivo de Ribeira de Pena.Depois da final foram distribu-ídos os prémios conquistados pelas equipas dentro das qua-tro linhas com a colaboração do Presidente da Assembleia Municipal e Provedor da San-ta Casa, João Pereira, do Pre-sidente da Câmara Municipal, Agostinho Pinto e do Presi-dente da Junta de Freguesia do Salvador, Joaquim Pinto. Foi ainda entregue uma pequena lembrança pelo Presidente do Grupo Desportivo à Senhora Professora Maria da Concei-ção, mãe do Flávio Miguel Mei-reles, actual capitão do Vitória, que não esteve na cerimónia, por motivos profissionais, mas que foi representado por sua mãe à qual o Presidente do Município, Agostinho Pinto, entregou um pequeno brasão do concelho.O Grupo Desportivo de Ribeira de Pena contou, também, com a colaboração da Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena para fornecer o serviço do almoço e do jantar aos cerca de cem participantes nas suas acolhedoras instalações do Lar de Idosos.Todas as edições do “Torneio do Lito” têm contado com o pa-trocínio exclusivo da Câmara Municipal de Ribeira de Pena e da Junta de Freguesia do Sal-vador e o evento tem-se evi-denciado como um dos grandes momentos no concelho de pro-moção do futebol juvenil.

Desporto10 • Ecos da Ribeira • 15 Dezembro 2010

Classificações PRIMEIRA DIVISÃO — A.F.V.R.

CLUBES JGS VIT EMP DER GM GS DG PTS

1º

2º

3º

4º

5º

6º

7º

8º

9º

10º

GD CERVA

VILARINHO FC

GD VILAR DE PERDIZES

ADC F. MAGALHÃES

CC NOURA

FC FONTELAS

ADC PEGARINHOS

ADC COLMEIA

SC MESÃO RIO

T. MONTENEGRO

9

8

9

9

9

9

9

8

8

8

6

6

5

5

4

3

3

2

0

0

3

1

1

1

3

2

1

3

3

0

0

1

3

3

2

4

5

3

5

8

22

12

16

14

14

14

11

9

4

3

8

6

11

12

10

17

8

14

11

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14

6

5

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4

-3

3

-5

-7

-19

21

19

16

16

15

11

10

9

3

0

9º JORNADA — 12.12.10

—

—

—

—

—

VILARINHO FC

GD VIL. DE PERDIZES

T. MONTENEGRO

CC NOURA

FC FONTELAS

0

0

2

0

3

1

1

1

2

0

ADC PEGARINHOS

SC MESÃO FRIO

ADC COLMEIA

ADC F. MAGALHÃES

GC CERVA

10º JORNADA

—

—

—

—

—

GD VIL. DE PERDIZES

T. MONTENEGRO

CC NOURA

FC FONTELAS

GD CERVA

VILARINHO FC

SC MESÃO FRIO

ADC COLMEIA

ADC F. MAGALHÃES

ADC PEGARINHOS

JUNIORES “A”


1º

2º

3º

4º

5º

6º

7º

8º

9º

10º

11º

—

SC RÉGUA

MONDINENSE FC

DIOGO CÃO

GD CHAVES

GD VALPAÇOS

SC VILA REAL

AC ALIJOENSE

PEDRAS SALGADAS

GD RIBEIRA DE PENA

VIDAGO FC

GD SANFINENSE

FC FONTELAS

9

9

9

9

10

9

9

9

9

9

9

-

7

6

6

6

5

4

3

2

2

1

1

-

1

2

2

2

0

2

2

2

1

0

0

-

1

1

1

1

5

3

4

5

6

8

8

-

27

33

26

29

16

14

15

11

16

8

8

-

7

7

4

8

24

13

20

22

25

21

52

-

20

26

22

21

-8

1

-5

-11

-9

-13

-44

-

22

20

20

20

15

14

11

8

7

3

3

-

10º JORNADA — 11.12.10

—

—

—

—

—

GD RIBEIRA DE PENA

MONDINENSE FC

SC VILA REAL

GD CHAVES

SC RÉGUA

3

2

2

2

1

1

0

2

5

9

GD VALPAÇOS

DIOGO CÃO

AC ALIJOENSE

VIDAGO FC

CD SANFINENSE

11º JORNADA

—

—

—

—

—

DIOGO CÃO

AC ALIJOENSE

VIDAGO FC

CD SANFINENSE

PEDRAS SALGADAS

GD RIBEIRA DE PENA

MONDINENSE FC

SC VILA REAL

GD CHAVES

SC RÉGUA

DIVISÃO DE HONRA — A.F.V.R.


1º

2º

3º

4º

5º

6º

7º

8º

9º

10º

11º

12º

13º

14º

15º

16º

SC VILA REAL

CDC MONTALEGRE

ADC SANTA MARTA

VIDAGO FC

MURÇA SC

PEDRAS SALGADAS

AC ALIJOENSE

GD RIBEIRA DE PENA

GDR FIOLHOSO

ATEI FC

SC RÉGUA

LOBRIGOS FC

GD VALPAÇOS

GDC SALTO

ABAMBRES SC

SABROSO SC

14

14

14

14

14

14

14

14

14

14

14

14

14

14

14

14

13

9

8

7

6

5

5

5

5

5

2

4

4

3

2

1

0

3

3

2

3

5

5

5

3

3

9

3

2

4

4

2

1

2

3

5

5

4

4

4

6

6

3

7

8

7

8

11

33

29

31

26

18

20

22

16

14

24

14

19

22

14

8

4

7

15

15

20

14

16

20

16

13

30

16

23

23

25

28

33

26

14

16

6

4

4

2

0

1

-6

-2

-4

-1

-11

-20

-29

39

30

27

23

21

20

20

20

18

18

15

15

14

13

10

5

14º JORNADA — 12.12.10

—

—

—

—

—

—

—

—

VIDAGO FC

ATEI FC

GDC SALTO

ABAMBRES SC

PEDRAS SALGADAS

GDR FIOLHOSO

SC VILA REAL

ADC SANTA MARTA

2

1

4

0

0

0

0

1

1

1

0

1

0

0

4

2

GD RIBEIRA DE PENA

LOBRIGOS FC

CDC MONTALEGRE

MURÇA SC

SABROSO SC

AC ALIJOENSE

SC RÉGUA

GD VALPAÇOS

15º JORNADA

—

—

—

—

—

—

—

—

LOBRIGOS FC

CDC MONTALEGRE

MURÇA SC

SABROSO SC

AC ALIJOENSE

SC RÉGUA

GD VALPAÇOS

GD RIBEIRA DE PENA

VIDAGO FC

ATEI FC

GDC SALTO

ABAMBRES SC

PEDRAS SALGADAS

GDR FIOLHOSO

SC VILA REAL

ADC SANTA MARTA

JUNIORES “C” — INICIADOS — ZONA NORTE


1º

2º

3º

4º

5º

6º

7º

8º

9º

—

GD CHAVES “A”

ABAMBRES SC “A”

PEDRAS SALGADAS

GD CERVA

AD FLAVIENSE

SABROSO FC

DIOGO CÃO “A”

GD BOTICAS

MURÇA SC

GDC VILARELHO

7

6

6

7

6

6

8

5

7

-

7

5

4

3

3

2

2

1

0

-

0

0

0

1

0

1

1

1

0

-

0

1

2

3

3

3

5

3

7

-

37

14

13

17

12

14

8

7

4

-

2

3

7

13

11

11

21

16

42

-

35

11

6

4

1

3

-13

-9

-38

-

21

15

12

10

9

7

7

4

0

-

8º JORNADA — 11.12.10

—

—

—

GD BOTICAS

MURÇA SC

DIOGO CÃO “A”

SABROSO SC

18

2

3

0

1

3

AD FLAVIENSE

GD CHAVES “A”

ABAMBRES SC “A”

GD CERVA

9º JORNADA

—

—

—

—

AD FLAVIENSE

GD CHAVES “A”

ABAMBRES SC “A”

GD CERVA

SABROSO SC

GD BOTICAS

MURÇA SC

PEDRAS SALGADAS

5 MARÇO


Há perto de uma semana atrás foi possível escutar, sobretudo pela grande comunicação social, a no-tícia de que, na sequência da reu-nião europeia destinada a tratar do empréstimo à República da Irlan-da, Portugal nada havia solicitado e para nada havia sido pressiona-do. E, como então pude escrever, eu não só não acreditei no que se foi oficialmente dizendo, como tive a pleníssima perceção de que as declarações dos responsáveis europeus que se foram ouvindo eram pouco convincentes. No en-tretanto, por via de alguns jorna-listas e de outros tantos analistas de lugar garantido, lá se pôde ou-vir que iriam ser feitas mexidas no sector dos Transportes e da Saúde. Foi o tempo em que dei à estampa o meu texto, TAMBÉM IREMOS ANDAR A PÉ?, e que projectava, precisamente, o que tudo fazia crer depois daquele encontro: as nossas autoridades políticas ali presentes, em boa verdade, aca-baram por soçobrar perante as exigências de Bruxelas. De resto, isto mesmo foi confirmado em entrevista concedida pelo Minis-tro da Justiça da República da Irlanda. Uns dias depois, surgiu a nossa Ministra da Saúde a salien-tar a realidade: as críticas que lhe

eram feitas traduziam o desejo de pôr um fim no Serviço Nacional de Saúde, universal e tendencialmen-te gratuito, tal como a Constitui-ção de 1976 impõe e garante. Tam-bém não duvidei das palavras de Ana Jorge, até porque de há muito se fala em remodelação ministe-rial, que foi uma realidade que se tornou mais imperativa desde que veio ao conhecimento público os dados do WikiLeaks sobre o que os Estados Unidos plasmaram em telegramas seus expedidos de Lisboa. Um tema sobre que, como se costuma escrever nos textos de Direito, convém ouvir, por todos, os comentários da eurodeputada, Ana Gomes.Ora, a sair Ana Jorge, quem po-derá surgir no seu cadeirão de poder? Bom, não faltam nomes, até porque o nosso Serviço Na-cional de Saúde, criado quando o primado da nossa vida pública era o político e não o financeiro, é reconhecido internacionalmente como de grande qualidade e ser-vido por gente muitíssimo com-petente. Mas eu, sem nada saber do que vai hoje correndo pelos meandros do poder governati-vo, arrisco um nome, muito na peugada da doutrina de António Correia de Campos, e que é o de

Augusto Mateus. Mas que razões tenho eu para assim pensar? Ora bem, a notícia hoje vinda a lume, e a cuja luz um estudo liderado por Augusto Mateus, sobre o setor da Saúde, pede o fim do princípio da tendência da gratuidade, dizendo que o Serviço Nacional de Saúde está a degradar-se e é insusten-tável. Quanto ao primeiro ponto, ou seja, o de que o Serviço Nacio-nal de Saúde se está a degradar, a verdade é que o que se passa é simplesmente o antónimo da sua afirmação. Uma realidade des-de há muito reconhecida ao nível internacional, tanto no plano téc-nico, como ao nível comparati-vo com os restantes países mais desenvolvidos. No respeitante ao segundo ponto – o Serviço Nacio-nal de Saúde não é sustentável –, o que se passa é que o problema está mal formulado e é também mal atacado. Está mal formula-do, porque quem o sustenta são os impostos pagos pelos cidadãos, sendo que a salvação da vida está sempre primeiro que uma mirífica e sonhadora gestão, supostamen-te de qualidade. E é mal atacado, porque a solução apontada pelo estudo não equaciona uma reali-dade elementar: quem governa, e à luz de que critérios, e quem

Opinião

inspecciona tudo isso, e em que lugares se praticam os atos médi-cos? Deixam de existir os hospitais existentes? Não vão ser construí-dos os já previstos? Ou seja: quem atende e onde quem está doente, quem opera e onde? Por aí fora. Não seria preferível que Augusto Mateus se entretivesse a atacar a situação de Portugal, que hoje mesmo surge no penúltimo lugar da desigualdade no seio da União Europeia? Se somos o país da OCDE com maior taxa de pobre-za infantil, porque não nos brinda Augusto Mateus com um dos seus estudos, de molde a que possamos deixar de ter bem à vista uma tal nódoa que nos coloca na cauda da Europa? Temos, de igual modo, o maior fosso salarial da União Europeia, e um dos maiores do Mundo actual. Mas onde está um estudo liderado por Augusto Ma-teus com uma proposta capaz para se inverter uma tal situação? Será que os portugueses estão preocu-pados com o seu Serviço Nacio-nal de Saúde, internacionalmente reconhecido como de indiscutível qualidade superior, ou estão-no muitíssimo mais com o fantásti-co fosso social hoje existente em Portugal, e que até o Fundo Mo-netário Internacional apontou já

como tendo sido a causa da crise neoliberal que nos está a destruir e ao Mundo? Ou bem me engano, ou, num dia destes, teremos aí um grande programa televisivo, não para tratar o que se tem vindo a saber pelo WikiLeaks, mas para veicular este inacreditável estudo liderado por Augusto Mateus, pro-pondo, no fim de todas as contas, a destruição do Serviço Nacional de Saúde, antecâmara para se pros-seguir com a posterior destruição da gratuidade do Ensino e com a entrega ao sector privado da Segu-rança Social Pública. Vamos agora esperar pela eleição para o Presi-dente da República – virão a haver debates? – para depois se poder ver o que vão fazer José Sócrates e o seu partido. Mas, a ver pelo que se passou em torno da votação parlamentar sobre a antecipação de dividendos, de molde a poder assim fugir ao dever de solidarie-dade que compete a todos, isso do Estado Social dos designados so-cialistas deve já ser coisa para dar de bandeja a Pedro Passos Coelho e ao seu partido. Bom, será o fim histórico e político do partido fun-dado por Mário Soares. •

Hélio Lopes

DesportoJUNIORES “D” — INFANTIS — ZONA NORTE


1º

2º

3º

4º

5º

6º

7º

8º

9º

ABAMBRES SC “A”

GD CHAVES “A”

VIDAGO FC

CDC MONTALEGRE

AD FLAVIENSE

SC VASSAL

GD BOTICAS

SABROSO SC

RIBEIRA DE PENA “A”

8

7

7

6

6

6

5

6

5

8

6

4

4

2

1

1

1

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

0

1

3

2

3

5

4

5

4

64

68

39

18

19

11

12

11

8

3

7

35

20

29

35

39

39

43

61

61

4

-2

-10

-24

-27

-28

-35

24

18

12

12

7

3

3

3

1

8º JORNADA — 11.12.10

—

—

—

—

SABROSO SC

CDC MONTALEGRE

VIDAGO FC

SC VASSAL

13

9

1

6

0

0

9

4

ABAMBRES SC “A”

GD CHAVES “A”


AD FLAVIENSE

9º JORNADA

—

—

—

—

GD CHAVES “A”


AD FLAVIENSE

GD BOTICAS

SABROSO SC

CDC MONTALEGRE

VIDAGO FC

SC VASSAL

JUNIORES “D” — INFANTIS — ZONA CENTRO


1º

2º

3º

4º

5º

6º

7º

8º

9º

CAÇA E PESCA “A”

SC VILA REAL “A”

RIBEIRA DE PENA “B”

GDC VILARELHO

MONDINENSE “A”

MURÇA SC

GD CHAVES “B”

ABAMBRES SC “B”

ADC AGUIARENSE

8

5

6

6

5

6

4

6

4

6

4

4

4

3

1

1

0

0

2

0

0

0

0

1

0

1

0

0

1

2

2

2

4

3

5

4

40

36

27

30

16

8

6

7

0

11

6

13

17

12

16

22

20

53

29

30

14

13

4

-8

-16

-13

-53

20

12

12

12

9

4

3

1

0

8º JORNADA — 11.12.10

—

—

—

—

GDC VILARELHO


GD CHAVES “B”

ABAMBRES SC “B”

6

4

4

1

1

1

CAÇA E PESCA “A”


MONDINENSE “A”

MURÇA SC

9º JORNADA

—

—

—

—


MONDINENSE “A”

MURÇA SC

ADC AGUIARENSE

GDC VILARELHO


GD CHAVES “B”

ABAMBRES SC “B”

JUNIORES “E” — BENJAMINS


1º

2º

3º

4º

5º

6º

7º

ABAMBRES SC “A”

GD CHAVES “A”

GD RIBEIRA DE PENA

GD CERCA

VIDAGO FC

GD BOTICAS

SABROSO FC

4

5

4

3

4

3

3

4

3

2

2

1

0

0

0

0

0

0

0

1

1

0

2

2

1

3

2

2

36

30

12

4

8

4

3

2

7

17

12

16

20

23

34

23

-5

-8

-8

-16

-20

12

9

6

6

3

1

1

5º JORNADA — 11.12.10

—

—

—

GD CERVA

ABAMBRES SC “A”

VIDAGO FC

0

6

14

0

SABROSO SC

GD BOTICAS

GD CHAVES “A”

6º JORNADA

—

—

—

GD RIBEIRA DE PENA

SABROSO SC

GD BOTICAS

GD CERVA

ABAMBRES SC “A”

VIDAGO FC

ORDEM RECEBIDA, ORDEM CUMPRIDA

PUB

AGêNCIA FUNERÁRIA CERVENSE, LDA.Todo o tipo de Serviço Fúnebre

Serviço PermanenteTEL: 259 105 516

JOSÉ PEDRO COSTA NUNO FILIPE COSTA96 938 74 14 96 384 12 70

LIMÕES – CERVA - 4870-078 RIBEIRA DE PENA


ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 1/10PROCESSO Nº 1/10

Nos termos do artigo 74º do Decreto-Lei Nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei Nº 60/2007, de 4 de Setembro, é emitido o alvará de licenciamento de lotea-mento nº 1/10, em nome de MANUEL CARVALHO FECHA, portador do Bilhete de Identidade N° 1882860 e Contribuinte nº 138811903, que titula a aprovação da operação de loteamento do pré-dio sito em LAMELAS, da freguesia de CERVA, descrito na Conservatória do Registo Predial de Ri-beira de Pena sob o nº 3480 e inscrito na matriz Rústica da respectiva freguesia, sob o artigo 2950A operação de loteamento, aprovada por despacho de 2010/08/23, respeita o disposto no Plano de Director Municipal, e apresenta, de acordo com a planta que constitui o anexo I, as seguintes características:Área do prédio a lotear: 2211,00m2Área total de construção: 1338,00m2Volume total de construção: 2676,00m3Número de lotes e respectivas áreas e suas finalidades:Área de implantação: 446,00m2Área de Construção: 1338,00m2Números de pisos acima da cota da soleira: 2Números de pisos abaixo da cota da soleira: 0Número de fogos de cada lote e suas especificações relativamente a fogos destinados a habita-ção: 4Condicionamentos da aprovação:São cedidos à Câmara Municipal, para integração no domínio municipal, 444m2 de terrenos des-tinados a espaços verdes e de utilização colectiva, equipamentos de utilização colectiva, infraes-truturas e estacionamento, conforme planta que constitui o anexo II.Esta Licença é válida ate: 2010/10/05, tendo início nesta data.Dado e passado para que sirva de título ao requerente e para todos os efeitos prescritos no De-creto-Lei Nº 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pela Lei Nº 60/2007 de 4 de Setembro.

O Presidente da Câmara Municipal(Agostinho Alves Pinto, Dr.)

Registado na Câmara Municipal de Ribeira de Pena, em 2010/08/24.A receita proveniente da concessão do presente alvará de licença foi registada com a Guia Nº 1126 desta data.

Ribeira de Pena , 24 de AGOSTO de 2010,O Coordenador Técnico,

(Maria Julieta de Araújo Pacheco)

Ecos da Ribeira, n.º 177, 15 de Dezembro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE BOTICASJustificação

Certifico narrativamente, que por escrituras de vinte e nove de Outubro de dois mil e dez, a folhas noventa e cinco do livro de escrituras diversas número setenta e oito – C, deste Cartório Notarial, CARLOS GONÇALVES PEREIRA, NIF 192 839 420, solteiro, maior, natural de França, residente em 6 Chemin de la Culture, 60820 Boran sur Oise, França, declarou que, com exclusão de outrem, é dono e legitimo possuidor do prédio rústico, composto de lameiro com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados, sito na Olga, freguesia de Canedo, concelho de Ribeira de Pena, a confrontar de norte, Antónia Gonçalves André; sul, Armindo de Sousa; nascente, Manuel Jorge Alvares Pereira e poente, Armindo Vieira, inscrito na respectiva matriz em nome de Domingos Meireles Pereira, de quem o adquiriu, sob o artigo 2564, omisso na Conservatória do Registo Pre-dial de Ribeira de Pena, com o valor patrimonial tributário e atribuído de oito euros e noventa e oito cêntimos.Que, não é detentor de qualquer titulo formal que legitime a posse do aludido prédio, tendo-o adquirido, por lhe haver sido doado por Domingos Meireles Pereira e mulher Ilda da Conceição Pereira Gonçalves, residentes que foram no lugar e freguesia de Alturas de Barroso, concelho de Boticas, nunca reduzida a escritura publica, em dia e mês que não podem precisar, do ano de mil novecentos e oitenta e sete.Que, desde então, até à presente data, logo há mais de vinte anos, sem interrupção e oposição de quem quer que seja, possui o aludido prédio, gozando de todas as utilidades por eles proporcio-nadas, nomeadamente cultivando-o, colhendo os seus frutos e rendimentos, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, considerando-se e sendo considerado como seu único dono, na convicção de que não lesa direitos de outrem, posse esta que iniciou e mantém de boa fé, pacifica, porque sem violência, continua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.Que, dadas as enunciadas características de tal posse, adquiriu o referido prédio por USUCAPIÃO, titulo esse que, por sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original.

Cartório Notarial de Boticas, vinte e nove de Outubro de dois mil e dezO Ajudante, Mário Jorge Gonçalves Barroso


CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA POUCA DE AGUIAR

ExtractoCertifico para efeitos de publicação, que por escritura com data de vinte e três de Novembro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e quarenta, do livro de escri-turas diversas com o número CINQUENTA E DOIS do Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, a cargo da notária Sibila André Ca-pitão Calado: ANTÓNIO GOMES FERNAN-DES, contribuinte fiscal número 124 927 726 e mulher MIQUELINA DIAS FERNAN-DES PIRES, contribuinte fiscal número 194 577 082, casados sob o regime de bens da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Santa Marinha, concelho de Ribeira de Pena, onde residem quando em Portugal no lugar de Melhe e habitual-mente em 17, Rue Doyen, 95330 Domont, em França. E DISSERAM: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito no lugar de Melhe, na freguesia de Santa Marinha, concelho de Ribeira de Pena, denominado “Horta de Cima”, composto de cultura arvense, uveiras e pinhal, com a área de dois mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar a norte e nascente com Junta de Freguesia, a sul e a poente com Faustino da Costa, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Ribeira de Pena, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1468, com o valor patrimonial actual de 232,14€, ao qual atribuem o valor de setecentos e cinquenta euros. MAIS DISSERAM: Que não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio de tal prédio que adveio à sua posse, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e um, por compra feita sob a forma meramente verbal a Manuel da Silva e mulher Benvin-da Alves Pires, residentes que foram no já referido lugar de Melhe, não tendo, contu-do, nunca chegado a formalizar a respecti-va escritura de compra e venda. Que, não obstante isso, têm usufruído tal prédio, colhendo os frutos, cultivando-o, cortando o mato, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando os inerentes impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos, como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, con-tínua e publicamente, à vista e com conhe-cimento de toda gente e sem oposição de ninguém - e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram o mencionado prédio por usucapião - título este, que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais.Assim, e por este meio, são avisados quais-quer interessados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justi-ficado, nos termos do disposto no artigo 101º do Código do Notariado.Está conforme o original.

Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, 23 de Novembro de 2010

O Colaborador, Manuel Tomé Alves Andrade

Ecos da Ribeira, n.º 177, 15 de Dez. de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MARIA JOSé GONÇALVES MAXIMINOExtracto

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 32, do livro de notas nº 187-A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Gonçalves Maximino, MARIA ER-NESTINA ALVES PEREIRA, divorciada, natural da freguesia de Parada de Monteiros, concelho de Vila Pouca de Aguiar, residente na Senra de Cima, Ribeira de Pena (Salvador), Ribeira de Pena, declarou:Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio rústico, “Senra - Conhedo”, composto por cultura arvense, lameiro, cento e cinquenta uveiras, pastagem e mata de folhosas, com a área de sete mil novecentos e quarenta metros quadrados, sito na freguesia de Ribeira de Pena (Salvador), concelho de Ribeira de Pena, a confrontar do norte com Rio Tâmega - Limite de Freguesia, sul com caminho, nascente com António Gonçalves Alves e poente com José Vilela, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 116, com o valor patrimonial tributário e atribuído de duzentos e vinte e quatro euros e vinte e seis cêntimos, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Ribeira de Pena, omisso na anterior matriz.E ACRESCENTOU:Que iniciou a posse do referido prédio, no actual estado civil, em dia que não consegue precisar, no mês de Agosto do ano de mil novecentos e noventa, na sequência de partilhas verbais efectu-adas com os demais herdeiros por óbito dos seus pais, João José Pereira e mulher Maria Augusta de Sousa Alves, residentes que foram no Lugar de Parada de Monteiros, Vila Pouca de Aguiar e nunca reduzida no competente título formal.Que a partir desta data sempre esteve na posse e na fruição do identificado prédio, adquirida e mantida sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.Que tal posse do prédios, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio, participando nas vantagens e encargos, praticando actos concretos em relação ao direito possuído, gozando de todos os poderes que lhe pertencem, traduz-se em suma, nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades do prédio, nomeadamente granjeando a terra, colhendo os frutos, roçando o mato e ervas, plantando, abatendo ou man-dando abater árvores, pagando os respectivos impostos e contribuições, com vista ao integral aproveitamento de todas as utilidades e potencialidades por ele proporcionadas, agindo sempre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, sem oposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimento de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa-fé, por ignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência.Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou-lhe a aquisição por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria natureza é insusceptível de ser compro-vado pelos meios normais.Esta conforme o original.

Cartório Notarial de Maria José Gonçalves MaximinoVila Real aos, quinze de Novembro de dois mil e dez

Conta registada sob o nºFoi emitida factura/reciboO Técnico, Rui Maximino


CERTIFICADO

Certifico que no dia onze de Outubro de dois mil e dez perante mim, Notária, Leonor da Con-ceição Moura, com cartório sito no Campo do Quinchoso, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi ou-torgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 147 do Livro 52-A, intervindo como outorgantes: Manuel Mendes NIF 162 183 186 e mulher Rosalina Rosa Mendes NIF 203 392 795 casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ambos da freguesia de Ribeira de Pena (Salva-dor), concelho de Ribeira de Pena, onde residem no lugar do Concelho.Mais certifico que foi declarado:Que são donos e legítimos possuidores, e com exclusão de outrem, do seguinte prédio sito no lugar de Salvador - Cimo da Carreira, freguesia de Ribeira de Pena (Salvador), concelho de Ribeira de Pena:Rústico - terra de cultivo denominada de “Cimo da Carreira” com a área de cinco mil duzentos e quarenta e dois virgula quarenta e oito metros quadrados, a confrontar de norte com Augusto Jesus Mendes, de sul com caminho público, de nascente com Joaquim Alves da Costa e de po-ente com Manuel Jesus, omisso na conservatória e inscrita na matriz em nome do justificante sob o artigo 3323 com o valor patrimonial e atribuída de € 250,00.Que, o justificante, no ano de mil novecentos e sessenta, ainda como solteiro, adquiriu por do-ação verbal de Domingos Mendes, solteiro e residente que foi no lugar de Asnela, freguesia de Cerva, concelho de Ribeira de Pena, e já falecido, tendo entrado nessa data na posse do mesmo, pela que está impossibilitado de suprir a referida aquisição não titulada pelo meios normais, e registar na conservatória, em seu nome, o mesmo prédio.Que, esse contrato verbal não teve a virtualidade jurídica de transmitir domínio e propriedade de tal prédio, mas o certo é que por via dele, o justificante adquirente, e depois de casados, ambos os justificantes, passaram a usufrui-lo, cultivando-o, colhendo os seus frutos, limpando-o, realizando benfeitorias, pagando os respectivos impostos e gozando todas utilidade por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, com conheci-mento de toda a gente e sem oposição de ninguém - e isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram aquele prédio, por usucapião - titulo esse que, por natureza, não e susceptível de ser com provado pelos meios normais.

Cabeceiras de Basto, onze de Outubro de dois mil e dez.A Notária, Leonor da Conceição Moura


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DiversosEcos da Ribeira • 15 Dezembro 2010 • 13

DiversosCARTÓRIO NOTARIAL DE VILA POUCA DE AGUIAR

ExtractoCertifico para efeitos de publicação, que por escritura com data de dois de Setembro de dois mil e dez, exarada a folhas sessenta e quatro do livro de escrituras diversas com o número CINQUENTA do Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, a cargo da notária Sibila André Capitão Calado: ANTÓNIO PIMENTA DE CARVALHO e mulher LUCINDA TEIXEIRA, contribuintes fiscais números 129 820 580 e 129 820 598, casados sob o regime de bens da comu-nhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Cerva, concelho de Ribeira de Pena, onde residem no lugar de Seixinhos. E DISSERAM:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito no lugar de Seixinhos, na freguesia de Cerva, concelho de Ribeira de Pena, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar com a superfície coberta com quarenta metros quadrados, e quintal com quarenta e seis metros quadrados, a confrontar a norte com caminho público, a sul com Aníbal Teixeira, a nascente com Agostinho da Costa e a poente com Zulmira Teixeira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Ribeira de Pena, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido sob o artigo 2090, com o valor patrimonial actual de 2.871,15€ ao qual atribuem o valor de três mil euros. MAIS DISSERAM: Que não são deten-tores de qualquer título formal que legitime o domínio de tal prédio que adveio à sua posse, por volta do ano de mil novecentos e setenta e cinco, por doação feita sob a forma meramente verbal pelos pais da justificante mulher Bernardo Teixeira e Ana da Silva, residentes no citado lugar de Seixinhos, não tendo, contudo, nunca chegado a formalizar a respectiva escritura de doação. Que, não obstante isso, têm usufruído tal prédio, cuidando do seu arranjo e manutenção, habitando-o, aí guardando os seus haveres, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos, como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda gente e sem oposição de ninguém - e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram o mencionado prédio por usucapião - título este, que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais.Assim, e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extrac-to, o direito justificado, nos termos do disposto no artigo 101º do Código do Notariado.Está conforme o original.

Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, 2 de Setembro de 2010O Colaborador, Manuel Tomé Alves Andrade


CARTÓRIO NOTARIAL PRIVATIVO DO MUNICÍPIO DE RIBEIRA DE PENAExtracto

Certifico, que para efeitos de publicação, neste cartório municipal, iniciada a folhas 267 e seguin-tes do livro de notas número 18, com data de três de Agosto de dois mil e dez encontra-se uma escritura de justificação e compra e venda na qual: Joaquim Alves Pinto, casado, natural e resi-dente na Freguesia de Ribeira de Pena (Salvador), concelho de Ribeira de Pena, que outorga na qualidade de Presidente da referida Junta de Freguesia e em nome da Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia de Ribeira de Pena (Salvador), pessoa Colectiva 900684771, declara:Que a Assembleia de Compartes, por si, neste acto representada, é dona e legitima possuidora com exclusão de outrem, dos seguintes prédios: 1- prédio rústico, composto de monte e pinhal, com a área de 12.315m2, que confronta de Norte com a zona industrial e caminho público, Sul com o baldio, Nascente e Poente com a zona industrial e via pública, inscrito na matriz predial rús-tica da freguesia de Ribeira de Pena (Salvador) em nome do justificante sob o artigo 3299, com o valor patrimonial de €1.000,00 e o atribuído de €30.787,50; 2- prédio rústico, composto por mon-te e pinhal, com a área de 5.160m2, que confronta de Norte, Sul e Nascente com o baldio, a Poen-te com a fábrica Veigalimentar, inscrito na matriz predial rústica da freguesia de Ribeira de Pena (Salvador), sob o artigo 3298, com o valor patrimonial de €750,00 e o valor atribuído de 12.900,00.Que a sua representada está na posse destes prédios, em nome próprio, à mais de 30 anos, tendo a referida posse tido o seu início por devolução efectuada pelo Estado pelo ano de 1976, nos termos do artº 3º da Lei 39/76, estando desde então no uso, fruição e posse dos imóveis supra identificados, retirando dos mesmos as suas utilidades, nomeadamente, limpando o mato, seme-ando pinhal, cortando madeiras e lenhas, tudo com, exclusão de outras pessoas e como quem usa, frui e possui coisa própria sem violência ou força de quaisquer espécie, sem interrupção, sem oposição de ninguém e de modo a que tais actos pudessem ser vistos e conhecidos por quais-quer interessados, assim ostentando uma posse de mais de 20 anos, posse exclusiva, em nome próprio, pacifica, continua e pública.Em consequência a justificante adquiriu o direito de propriedade dos referidos prédios por usu-capião, que ora invoca, estando impossibilitada de comprovar pelos meios extrajudiciais normais a aquisição do direito sobre os mesmos prédios, atento o título da sua aquisição.Está conforme o original.

Ribeira de Pena, 23 de Agosto de 2010O Notário Privativo, Manuel Marques


CARTÓRIO NOTARIAL DE BOTICASJustificação

Certifico narrativamente, que por escrituras de treze de Dezembro de dois mil e dez, a folhas oito de livro de notas para escrituras diversas número setenta e nove – C, deste Cartório Notarial, AN-TÓNIO MARTINS LOPES, NIF 157 790 584 e mulher ALBINA FERNANDES DE MARTA, NIF 157 790 592, casados sob o regime de comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Canedo, concelho de Ribeira de Pena, onde residem no lugar de Canedo, titulares respectivamente do car-tão de cidadão nº 03671934, válido até 02/03/2015 e nº 09274254, válido até 02/03/2015, decla-raram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, sito em “Carrelo-Chão”, freguesia de Canedo, concelho de Ribeira de Pena, composto de cultura arvense, uma macieira, pinhal e mato, com a área de quinze mil duzentos e noventa metros quadrados, a confrontar de norte com Caminho Público, sul e nascente com Junta de Freguesia e poente com José Pires, inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido, sob o artigo 1590, com o valor patrimonial tributário e atribuído de cinquenta e nove euros e cinquenta e seis cêntimos.Que o referido prédio se encontra omisso na Conservatória do Registo Predial de Ribeira de Pena.Que, não são detentores de qualquer titulo formal que legitime a posse do aludido prédio, tendo-o adquirido por doação, nunca reduzida a escritura pública, de José Fernandes de Marta e mulher Rosa Alves da silva, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes que foram no lugar e freguesia de Canedo, concelho de Ribeira de Pena, em dia e mês que não podem precisar, do ano de mil novecentos e setenta. Que, desde então, até à presente data, logo há mais de vinte anos, sem interrupção e oposição de quem quer que seja, possuem o aludido prédio, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, nomeadamente limpando-o, colhendo os seus frutos e rendimentos, pagando as suas contribuições e impostos, tudo sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, considerando-se e sendo considerado como seus únicos donos, na convicção de que não lesam direitos de outrem, posse esta que iniciaram e mantém de boa fé, pacifica, porque sem violência, continua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, ad-quirira o dito prédio por USUCAPIÃO, titulo esse que, por sua natureza não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original.

Cartório Notarial de Boticas, treze de Dezembro de dois mil e dezO Ajudante, Mário Jorge Gonçalves Barroso



ExtractoCertifico para efeitos de publicação, que por escritura com data de vinte e quatro de Agosto de dois mil e dez, exarada a folhas quatro do livro de escrituras diversas com o número CINQUENTA do Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, a cargo da notária Sibila André Capitão Calado:ANTÓNIO DIAS MIRANDELA e mulher TE-RESA MIRANDELA LIMÕES, contribuinte fiscais números 164 998 250 e 164 998 241, casados sob o regime de bens da co-munhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Santo Aleixo de Além-Tâmega, concelho de Ribeira de Pena, onde residem no lugar de Bragadas. E DISSERAM: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio rústico, sito no lugar de Bragadas, na fre-guesia de Santo Aleixo de Além-Tâmega, concelho de Ribeira de Pena, composto de cultura arvense, com a área de trezentos e quarenta metros quadrados, a confrontar a norte com caminho particular, a sul e a poente com caminho Público e a nascente com Manuel Mirandela Pacheco Barroso, inscrito na matriz respectiva em nome do justificante marido sob o artigo 1311, com o valor patrimonial actual de 80,00€, ao qual atribuem o valor de cento e cinquen-ta euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Ribeira de Pena. MAIS DISSERAM: Que não são detentores de qualquer título formal que legitime o do-mínio de tal prédio, que adveio à sua posse, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e oito, por per-muta feita sob a forma meramente verbal com Arminda Dias Jorge e marido Augus-to Ferreira, residentes no referido lugar de Bragadas, não tendo, contudo, nunca chegado a formalizar a respectiva escritu-ra pública de permuta. Que, não obstante isso, têm usufruído tal prédio, cultivando-o, colhendo os frutos, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, com âni-mo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos, como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda gente e sem oposição de ninguém - e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram o men-cionado prédio por usucapião - título este, que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais. Assim, e por este meio, são avisados quaisquer inte-ressados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos ter-mos do disposto no artigo 101º do Código do Notariado. Está conforme o original.

Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, 24 de Agosto de 2010

O Colaborador, Manuel Tomé A. Andrade



ExtractoCertifico para efeitos de publicação, que por escritura com data de seis de Agosto de dois mil e dez, exarada a folhas cen-to e trinta e cinco do livro de escrituras diversas com o número QUARENTA E OITO do Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, a cargo da notária Sibila André Capitão Calado:MANUEL ADÉRITO GONÇALVES, sepa-rado judicialmente de pessoas e bens, contribuinte fiscal número 147 691 826, natural da freguesia de Cerva, concelho de Ribeira de Pena, residente no largo dos Casais, 3, em Casais de Mem Martins.E DISSE que é dono e legítimo possui-dor, com exclusão de outrem do prédio urbano, sito no lugar de Escoureda, na freguesia de Cerva, concelho de Ribeira de Pena, composto de casa de habita-ção, com a superfície coberta de cento e vinte vírgula noventa metros quadrados, a confrontar do Norte com proprietário, do Sul, Nascente e Poente com caminho público, descrito na Conservatória do Registo Predial de Ribeira de Pena sob o número mil novecentos e quarenta e oito - CERVA, e aí inscrito a favor de José Perei-ra, solteiro maior, Francisco da Silva e mu-lher Graça Pereira, José da Silva e mulher Ana Pereira, José Alves Pereira e mulher Maria Pereira, António Pereira, solteiro maior, e Conceição Pereira, solteira maior, pela inscrição apresentação um, de vinte e dois de Março de mil novecentos e qua-renta e sete, inscrito na matriz sob o ar-tigo 765, com o valor patrimonial actual de 484,24€, ao qual atribuem o valor de cinco mil euros.MAIS DISSE: Que o seu representado não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio de tal prédio, que adveio à sua posse por o haver adqui-rido por herança de seu pai, o referido António Pereira, que por sua vez o ha-via adquirido por escritura de compra e venda em que foi vendedor o referido Francisco da Silva e mulher Graça Perei-ra, lavrada em vinte e seis de Abril de mil novecentos e cinquenta e oito, a folhas dezoito do livro de notas número cento e noventa e seis do Cartório Notarial de Ribeira de Pena, e que por sua vez o refe-rido Francisco da Silva o havia adquirido aos restantes titulares inscritos por com-pra, por volta do ano de mil novecentos e cinquenta e cinco, desconhecendo se a referida compra e venda foi ou não titula-da, pois efectuadas buscas nos Cartórios limítrofes e no Arquivo Distrital, nada foi encontrado. Que apesar das diversas diligências, no-meadamente a tentativa de contacto com os titulares e demais herdeiros e com pessoas de seu conhecimento, não foi possível obter os respectivos títulos das referidas escrituras, para efeitos de registo, pelo que se procedeu às notifi-cações necessárias nos termos do artigo 99º do Código do Notariado.Que, não obstante isso, tem usufruído tal prédio, nas mencionadas qualidades cuidando do seu arranjo e manutenção, habitando-o, gozando de todas as utili-dades por ele proporcionadas, pagando os inerentes impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo re-conhecido, como seu donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, por-que sem violência, contínua e publica-mente, e à vista e com conhecimento de toda gente e sem oposição de ninguém e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos. Que, dadas as enunciadas característi-cas de tal posse o justificante adquiriu o mencionado prédio, por usucapião - título este, que, por natureza, não é sus-ceptível de ser comprovado pelos meios normais.Assim, e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o di-reito justificado, nos termos do disposto no artigo 101º do Código do Notariado.Está conforme o original.

Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, 6 de Agosto de 2010.

A Notária, Sibila André Capitão Calado


CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA POUCA DE AGUIARExtracto

Certifico para efeitos de publicação, que por escritura com data de dezoito de Agosto de dois mil e dez, exarada a folhas cento e treze do livro de escrituras diversas com o número QUARENTA E NOVE do Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, a cargo da notária Sibila André Capitão Calado:JOSÉ MARTINS DIAS e mulher MARIA MADALENA DA CONCEIÇÃ0 SILVA, contribuintes fiscais números 183 364 694 e 183 364 708, casados sob o regime de bens da comunhão geral, naturais ele da freguesia de Santo Aleixo de Além Tâmega, concelho de Ribeira de Pena, e ela da freguesia de Alvações do Corgo, concelho de Santa Marta de Penaguião, residentes na Rua Dr. José Marinho 259, Custoias.E DISSERAM Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios rústicos, sitos na freguesia de Santo Aleixo de Além-Tâmega, concelho de Ribeira de Pena:Um - denominado “Olheiro”, composto de cultura arvense, oliveiras e videiras em cordão, com a área de mil quinhentos e dez metros quadrados, a confrontar a norte com Caminho Público, a sul com Adelio Novais Pimenta (herdeiros), a nascente com Hermenegildo Dias, a poente com Albino Augusto Cardoso Teixeira Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 166, com o valor patrimonial actual de 141,16€, e atribuído de dez mil euros;Dois - denominado “Portela do Vale”, composto de cultura arvense, oliveiras e videiras em cordão, com a área de setecentos e setenta metros qua-drados, a confrontar a norte e a nascente com Agostinho José Leite, a sul e a poente com Junta de Freguesia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 477, com o valor patrimonial actual de 67,34€, e atribuído de dois mil e quinhentos euros.Três - denominado “Portela do Val”, composto de Eucaliptal, com a área de trezentos e dez metros quadrados, a confrontar a norte com Albino Augusto Cardoso Teixeira Afonso, a sul com Teresa Leite, a nascente com Maria Benta Domingues e a poente com Agostinho José Leite, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 481, com o valor patrimonial actual de 9,28€, e atribuído de dois mil e quinhentos euros.Que os referidos prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Ribeira de Pena e encontram-se inscritos nas respecti-vas matrizes em nome do justificante marido.MAIS DISSERAM: Que não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio de tais prédios que advieram à sua posse, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, por compras feitas sob forma meramente verbal, o referido na verba um, a Maria Esmeralda Lopes de Almei-da Abreu Amorim e marido Manuel Abreu Amorim, residentes na Rua Cinco de Outubro, número 469, 4º, no Porto; os referidos nas verbas dois e três a Albino Leite, solteiro, maior, residente que foi no lugar e freguesia de Santo Aleixo de Além-Tâmega, referida, não tendo, contudo, nunca chegado a formalizar as respectivas escrituras de compra e venda.Que, não obstante isso, têm usufruído tais prédios, cultivando os, colhendo os frutos, cortando o mato, gozando de todas as utilidades por eles pro-porcionadas com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com conhecimento de toda gente e sem oposição de ninguém - e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os primeiros outorgantes adquiriram os mencionados prédios, por usucapião - título este, que, por natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios normais.Assim, e por este meio, são avisados quaisquer interessados para impugnar em juízo durante o prazo de trinta dias, a contar da publicação deste extracto, o direito justificado, nos termos do disposto no artigo 101º do Código do Notariado.Está conforme o original.

Cartório Notarial de Vila Pouca de Aguiar, 18 de Agosto de 2010.A Notária, Sibila André Capitão Calado



Necrologia

AGRADECIMENTO AÚREA DIAS(Bragadas –Santo Aleixo)Nascimento – 1926 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento. Agência Funerária Sousa Calçada & Irmãos, Lda - Ribeira de Pena - Telm. 938 231 735 - 968 816 564 ou 259 493 109 (permanentes)

AGRADECIMENTO DOMINGOS GONÇALVES(Belavista- Salvador)Nascimento – 1923 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento. Agência Funerária Sousa Calçada & Irmãos, Lda - Ribeira de Pena - Telm. 938 231 735 - 968 816 564 ou 259 493 109 (permanentes)

AGRADECIMENTO VIRGÍNIA ALVES DA SANTA(Bustelo – Salvador)Nascimento – 1920 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO FERNANDO AURÉLIO BARBOSA FERREIRA PENA(Friúme – Salvador)Nascimento – 1928 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JOÃO TEIXEIRA CARDOSO(Santa Marta Do Alvão)Nascimento – 1946 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO MARIA AMÉLIA BRAGADAS(Pensalvos)Nascimento – 1925 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO PATRICK PEREIRA COSTA(Friúme – Salvador)Nascimento – 1990 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO ALFREDO DIAS(Seirós – Canedo)Nascimento – 1934 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO FERNANDO ALVES FERNANDES(Boucinhas – Salvador)Nascimento – 1925 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO ARMANDO TEIXEIRA(Salvador)Nascimento – 1924 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO ANA LEITE BARBOSA GONÇALVES(Lomba –Santa Marinha)Nascimento – 1955 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO AVELINO DIAS(Canedo)Nascimento – 1922 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO ANTÓNIO MARTINS BARREIRO(Penalonga – Canedo)Nascimento – 1929 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO MARIA GONÇALVES(Belavista – Salvador)Nascimento – 1926 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JOSÉ ERNESTO GOMES DE CARVALHO(Assureira – Cerva)Nascimento – 1939 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO ARMANDO LOPES BARBOSA(Manscos – Santo Aleixo)Nascimento – 1949 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento.

Agência Funerária Sousa Calçada & Irmãos, Lda - Ribeira de Pena - Telm. 938 231 735 - 968 816 564 ou 259 493 109 (permanentes)


Necrologia

AGRADECIMENTO MARIA MADALENA MAGALHÃES LEMOS MENDES(Trofa – Salvador)Nascimento – 1962 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento. Agência Funerária Descanso Eterno, Lda–Mercado Municipal, Loja nº 4-R. de Pena-Telm.967701854-962334948-964820739-259498146

AGRADECIMENTO ARMINDO DE ALMEIDA(Santo Aleixo)Nascimento – 1923 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO EMILIA LOPES(Sobrado Velho – Santa Marinha)Nascimento – 1913 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JOSÉ DA COSTA(Escarei - Salvador)Nascimento – 1929 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO NELSON JOSÉ DIAS(Santo Aleixo)Nascimento – 1920 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JOSÉ JOAQUIM DA COSTA(Lamas - Alvadia)Nascimento – 1924 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO MARIA DE LURDES MESQUITA(Cerva)Nascimento – 1925 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JOSÉ JOAQUIM MARQUES RODRIGUES(ZECA CLARA)(Carido - Salvador)Nascimento – 1932 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO ARMINDO ALVES VIEIRA(Penalonga - Canedo)Nascimento – 1921 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JAIME ALVES BORGES(Cerva)Nascimento – 1950 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO MARIA DA GLÓRIA CARVALHO(Ouro – Santa Marinha)Nascimento – 1922 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO FRANCISCO RODRIGUES(Carrazedo Do Alvão)Nascimento – 1924 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JOSÉ FERNANDES DE SOUSA(Balteiro - Salvador)Nascimento – 1963 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JOSÉ MANUEL MARTINS(Santo Aleixo)Nascimento – 1980 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO CARLOS ANTÓNIO CARNEIRO(Madalena-Chaves)Nascimento – 1936 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO LUCÍLIA FILOMENA MENDES DA SILVA(Santa Eulália – Salvador)Nascimento – 1938 • Falecimento – 2009

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento.

Agência Funerária Sousa Calçada & Irmãos, Lda - Ribeira de Pena - Telm. 938 231 735 - 968 816 564 ou 259 493 109 (permanentes)


AGRADECIMENTO FERNANDO TEIXEIRA MARQUES(Azeveda – Limões)Nascimento – 1944 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento. Agência Funerária Cervense, Lda., Limões – Cerva - 4870-078 R. de Pena, 259105516, José Costa 969387414, Nuno Costa 963841270

AGRADECIMENTO VÍTOR MANUEL DA CONCEIÇÃO LOPES(Formoselos – Cerva)Nascimento – 1979 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO MARIA DE CARVALHO VALADARES(Formoselos – Cerva)Nascimento – 1939 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento. Agência Funerária Cervense, Lda., Limões – Cerva - 4870-078 R. de Pena, 259105516, José Costa 969387414, Nuno Costa 963841270

AGRADECIMENTO MARIA RIBEIRO(Asnela – Cerva)Nascimento – 1924 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JOSÉ GONÇALVES(Rio Mau - Cerva)Nascimento – 1919 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO JOSÉ JOAQUIM MONTEIRO(Agunchos – Cerva)Nascimento – 1925 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO MARIA DA GLORIA GONÇALVES (Covelo –Mondim De Basto)Nascimento – 1929 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO MARIA DA CONCEIÇÃO GOMES(Limões)Nascimento – 1930 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO CÉLIA DO CARMO GONÇALVES DA COSTA(Cabriz – Cerva)Nascimento – 1924 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO BERNARDINO GASPAR(Limões)Nascimento – 1912 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO ANTÓNIO DIAS(Alvadia)Nascimento – 1922 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO ALFREDO MACHADO DA COSTA(Vila Real)Nascimento – 1941 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO VALENTINA ALICE MACHADO(Granja Nova - Santa Marinha)Nascimento – 1929 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral da saudosa extinta, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento. Agência Funerária Descanso Eterno, Lda–Mercado Municipal, Loja nº 4-R. de Pena-Telm.967701854-962334948-964820739-259498146

AGRADECIMENTO ALBERTO TORRÃO(Montalegre)Nascimento – 1926 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento. Agência Funerária Descanso Eterno, Lda–Mercado Municipal, Loja nº 4-R. de Pena-Telm.967701854-962334948-964820739-259498146

AGRADECIMENTO FERNANDO DE JESUS TEIXEIRA(Sobreira – Salvador)Nascimento – 1971 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento. Agência Funerária Descanso Eterno, Lda–Mercado Municipal, Loja nº 4-R. de Pena-Telm.967701854-962334948-964820739-259498146

AGRADECIMENTO VIRIATO AUGUSTO BARREIRA(Canedo)Nascimento – 1929 • Falecimento – 2010

Sua família, muita sensibilizada, vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do saudoso extinto, bem como àquelas que se dignaram assistir à Missa do 7.º dia, ou que, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar. A todos, desde já, expressam o seu profundo reconhecimento.

Agência Funerária Descanso Eterno, Lda–Mercado Municipal, Loja nº 4-R. de Pena-Telm.967701854-962334948-964820739-259498146


RÁDIO FÓRUM BOTICAS

103.9 Mhz FM

CÂMARA MUNICIPALDE RIBEIRA DE PENA

JUNTAS DE FREGUESIASalvadorCervaSto. AleixoSta. MarinhaCanedoLimões

CENTROS DE SAÚDERibeira de PenaCerva

259 490 500

259 493 121259 470 458259 493 007259 493 369276 439 529259 470 880

259 493 115259 470 282

A.H. BOMBEIROS VOLUNTÁRIOSRibeira de PenaCerva

GUARDA NACIONAL REPUBLICANARibeira de PenaCerva

SERVIÇOS FLORESTAISRibeira de Pena

259 494 215259 470 311

259 494 476259 470 130

259 494 112

NOTÁRIOS E CONSERVATÓRIASConservatória Registo CivilServiços de FinançasTesouraria Fazenda Pública

INSTITUTO DE SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIALRibeira de Pena

SANTA CASA DA MISERICÓRDIARibeira de PenaCerva

JARDINS DE INFÂNCIARibeira de Pena

259 490 200259 490 180259 490 180

259 490 249

259 494 620259 478 130

259 494 211

ENSINOEscola E B 2,3 e Secundária de Ribeira de PenaGeralConselho ExecutivoEscola E B 2,3 de CervaGeralConselho Executivo

INTITUIÇÕES BANCÁRIASCaixa Geral de DepósitosRibeira de PenaCervaMillennium BCPRibeira de Pena

259 493 283259 493 320

259 478 100259 478 102

259 494 140259 470 346

259 490 100

INFORMAÇÕES ÚTEISTELEFONES

Auto Pneus CervenseDE ARMINDO MANUEL FERREIRA COSTA

ALINHAMENTOS, CALIBRAGEM, ETC.4870-042 CERVA

POSTOS DE VENDA DO ECOS DA RIBEIRACERVA — Papelaria de Maria EugéniaRIBEIRA DE PENA — Papelaria (Mercado Municipal)

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AGêNCIA FUNERÁRIASOUSA CALÇADA & IRMÃOS, LDA

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Tel: 259 493 109 Fax: 259 498 147E-mail: [email protected]

AGRADECIMENTO Dr.ª MARIA JOSÉ MIRANDA DE FIGUEREDO(Salvador)Nascimento – 1945 • Falecimento – 2010


AGRADECIMENTO SERAFIM LOPES DE FREITAS(Cerva)Nascimento – 1921 • Falecimento – 2010


Necrologia18 • Ecos da Ribeira • 15 Dezembro 2010

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RÁDIO FÓRUM BOTICAS

103.9 Mhz FM

ARTESANATO & LAVORES DA ISAARRANJOS DE COSTURAAvenida da Noruega 6B — R/C • Ribeira de PenaTLM - 932 824 574


20 • Ecos da Ribeira • 15 Dezembro 2010 RIBEIRA DE PENA

Periocidade: Mensal • Empresa Jornalística nº 216967 • NPC: 501 886 516 • Registo do Título (ICS) nº 116968

Director: Amadeu Borges • Redacção: Alcino Coutinho, An-tónio Lopes, Bráulio Ferreira, Carla Lopes, João Leite Gomes, Joaquim Alves Pinto, José Armindo Pinto, Miguel da Costa Lopes • Colaboradores: A.C., A. Machado, António Pena Jr., Agostinho Pinto, Armindo Fernandes, Artur Mota, A.S., Ana Dias, Ângelo Ferreira, Camélia Campos, Carlos Oliveira, Ce-leste Pereira, Daniel Almeida, Domingos Santos, F., Fernando Marinho Gonçalves, Frei Armindo Lopes, Ginete Sousa, Gisela

Loureiro, Helena Rosa, Isolina Alves Costa, Jorge Alves Costa, José Monteiro, Liliana Sofia, Luís Miguel Lopes, L.D., Manuel F., Manuel Marques, Marta Liliana, Mónica Natacha, Paulo Cavaleiro, Pedro Kuski, Sandra Dias, Sónia Andrade, Sónia Carvalhinha • Propriedade: Associação Forum Metanóia • Direcção/Administração: Amadeu Borges, João Faria, António Lopes, Eduardo Silva, Liliana Ribeiro, Ângelo Ferreira, Paulo Almeida, Paulo Machado, Maximino Costa, Alexandre

ENCONTROS COM O PATRIMÓNIOPELOURINHO DE CERVAA história do concelho de Ri-beira de Pena é, como tantas outras, marcada por avanços e recuos geográficos. Se em algumas épocas se estendeu largamente pelo Alvão, outras houve em que se resumiu às freguesias do Salvador, Santa Marinha e Santo Aleixo. Só a partir de 1898 é que conheceu a sua configuração actual, altu-ra em que o concelho de Boti-cas é restaurado e recupera a freguesia de Fiães do Tâmega que pertenceu também, por um breve período, ao concelho ribeirapenense. Poucos anos antes havia incorporado a fre-guesia de Canedo, com a extin-ção do concelho de Boticas em 1895, e as freguesias de Cerva, Limões e Alvadia que durante mais de trezentos anos cons-tituíram o concelho de Cerva. Este concelho teve carta de fo-ral de D. Manuel I a 3 de Junho de 1514, carta que se encontra incluída no foral de Mondim com a mesma data e que atesta a autonomia do novo concelho. Documento dessa autonomia, representante do poder judicial que lhe estava associado, é o pelourinho que ainda se ergue

no centro desta vila, classifica-do como Imóvel de Interesse Público pelo IGESPAR.De estrutura simples, em gra-nito, a sua tipologia enquadra-se nos pelourinhos de pinha. Apresenta uma base em forma de cubo onde assenta a coluna plana octogonal com bocel. As-sente directamente na coluna, sem coxim, encontra-se o ába-co, quadrangular, liso, saliente, que após um estrangulamento dá lugar ao remate em forma de pirâmide de base quadrangu-lar. Toda esta estrutura assenta num soco quadrado de um de-grau. Numa das faces da base cúbica apresenta-se a gravação “1.6.1.7 / A.N.O.S”, indicando o ano da construção ou de uma reconstrução, já que remete para cerca de cem anos depois da atribuição do foral. Apesar de Cerva integrar o concelho de Ribeira de Pena em 1853, este monumento manteve-se junto ao edifício onde se localizavam os Paços do Concelho até 1930, no largo onde desemboca hoje a estrada de ligação à Portela de Santa Eulália, junto à Ca-pela das Almas. Nesta data, foi transferido para o centro do

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15 DEZ 2010 • Ano XV, nº 177

mercado paroquial onde per-maneceu algum tempo antes de ser novamente desmontado. Em 1951 procedeu a Junta de Freguesia à recolha das várias peças que o compunham, então dispersas, para no ano seguinte proceder à sua remontagem no local onde se encontra actual-mente, frente à centenária Casa de Paço Vedro, bem no centro da vila. Talvez as sucessivas desmontagens estejam na ori-gem da sua simplicidade, sen-do possível que inicialmente se apresentasse sobre um maior número de degraus, que lhe da-riam outra imponência, e com mais elementos decorativos, nomeadamente no capitel. O seu enquadramento, junto à referida casa rural e à fonte da “Água Boa” ali próxima, dão-lhe um enquadramento mere-cedor de visita.É o único pelourinho original ainda existente no concelho uma vez que o pelourinho ori-ginal de Ribeira de Pena (para o qual reservarei um futuro ar-tigo), outrora erigido na Venda Nova, já não existe. •

Emanuel Guimarães

Barroso, Nina Machado, Fernando Rodrigues • Redacção e Administração: Rua 25 de Abril - 4870-155 Ribeira de Pena - Tel/Fax 259 493 380 • Design/Maquetização: Foge Major! • Impressão: Minerva Transmontana, Tip., Lda. - Rua D. Antº Valente Fonseca, 8 - 5000-539 Vila Real - Tel. 259 340 940 • Tiragem: 1 000 exs. • Depósito Legal: 100376/96Membro da:

ecos da ribeira

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