ecos da primavera poesias

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Poesias para elevar a nossa alma e viver com mais sensibilidade

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  • Seleo de poemas e reflexes poticas para desenvolver a sensibilidade e o

    discernimento espiritual.

    Sobre o autor:

    Clavio Juvenal Jacinto casado com Elenice dos Santos Jacinto, Pai de dois

    filhos, Natanael e Natalia, pastor cristo, pesquisador, autor de vrios artigos

    para varias revistas e peridicos evanglicos, mora atualmente em Paulo

    Lopes, onde reside com a sua famlia.

  • Sal Degenerado

    O que fazes ferido, pisado?

    Por homens amassado

    Invalido nesse vale sem luz?

    No vigiastes, castes.

    Sem retorno, na estrada sem fim.

    Pisado e amassado

    Sem valor, perdesse o sabor.

    Ferido e destitudo

    De toda utilidade vital

    Caste no vigiaste

    Agora Inslito derramado

    Porque Foste descuidado

    Um monturo de sal degenerado

  • Dachau e Auschwitz

    Soa o eco da sombra

    O terror

    A flor do medo desabrocha

    Como lrios sinistros

    Da violncia extrema

    A infmia e o campo tenebroso

    O eco doentio da maldade

    O espinho de ao dos infelizes

    As nervuras monstruosas do mal

    Auschwitz e Dachau

    Espanto! Onde estava Deus?

    No estava l, porque o abismo foi feito

    De homens para homens

  • Sequido

    Quem essa folha voadora

    Portadora de tanta sujeira

    Passeando por ermos secos

    Fugitiva de uma tapera cada?

    Sedenta folha imunda

    Numa busca pungente e excntrica

    No encontra alivio ao ardor

    Volta para a casa velha

    A tapera organizada

    Com sete outras piores

    Para invadir e destruir os coraes

    Enganados com uma simples reforma.

  • Viso e Direo

    s vezes o que

    Impede duas pessoas

    De andarem juntas

    No a diferena

    Que existe em seus sentimentos

    Mas sim, porque ambas,

    No esto olhando

    Para a mesma direo.

  • Tristitia (A Tristeza)

    H um porto no mar de lgrimas

    Um navio de choros e infortnios

    Remando o homem est

    Forado a enfrentar todas as mars

    Como pedaos de coraes partidos

    Carves apagados na luz da lua

    O relgio inverso no fundo da rua

    Uma nsia e o respirar to fundo

    Nesse vale escuro chamado mundo

    No percebe que da f renasce

    O animo que o corao fortalece

    Mesmo que na sangria luta, tanto di.

    O home corajoso, que vence aflies.

    Tem na alma a refinada cicatriz

    Viveu e foi heri.

  • Alma e Corao

    Alma: no chora no escuro

    Abra o corao para a luz da f

    Diante do caminho estars em p

    Prosseguindo pela vereda real

    At que a estrela da Alva

    Resplandea dentro de ti

    Corao: Abrirei os compartimentos

    Sou arca e jardim

    Entre as chamas das promessas

    Farei fugitivo todo o desespero

    Pra sempre a esperana ser a luz

    De todos os meus sonhos.

  • Vanitatem (A Vaidade)

    Quando dentro de ns nasce

    Aquela semente de orgulho

    Quando a vaidade vem com fora

    Alastra-se como cips

    Entrelaando o intimo

    Como se fossem cabos de ao

    O homem cai na iluso

    No h mais um grande espao

    Ele quer ocupar todo o universo

    Ser acima de tudo ele s

    At que no golpe do tempo

    Tombando em uma sepultura

    forado a ser p

  • O VASO

    Vaso e vida sou eu

    Vida de vaso e vou

    Viajando nesse veleiro

    A vida

    Por vales, mares e outeiros.

    Sou voo e sou valado

    De vil, agora da graa sou alvo.

    Como vaso de barro, moldado.

    Mos que me amassam

    Construindo a razo e o corao

    Em plena luz de sbria verdade

    Vaso e voo

    As vigas dessa existncia

    A providencia.

    Da tua vontade.

  • Cermica

    Teu carter face

    Rosto de cermica fina

    Revestido de ouro puro

    No deixe cair

    Pois se quebrar em mil pedaos

    O rosto de teu carter

    Ficar totalmente danificado.

  • Silencio Quebrado

    Quantos silncios quebrados

    Pedaos de ausncias

    Que se dissipam com as palavras

    E eu aqui procuro

    Tantas palavras inteiras

    Que possam remendar

    Todos os pedaos de meus

    Silncios.

  • Bero estelar

    Faz das estrelas

    O Bero

    De todos os teus descansos

    E, quando sempre adormeceres.

    Nunca te faltaro

    A abundncia de sonhos.

  • Luz e Trevas

    Se pois o mundo inteiro

    Jaz na mais densa escurido

    Se as ruas viram antros escuros

    E os coraes abismos

    Se as sombras repousam sobre

    Os jardins

    E as flores desabrocham com negras

    Ptalas

    Resiste!

    Seja a mais intensa luz

    Mesmo que sejas lmpada solitria

    Quando as trevas intencionam

    Reinar sobre todas as estaes.

  • Luz da imensido

    Meus olhos percorrem

    O campo do sol

    Fagulhas do poente

    Acendem-se as palhas do caminho

    Tudo um mistrio

    Na noite fria e blindada

    Mas as brasas do amanhecer

    Acendem meus olhos e o orvalho

    Desde ento

    A minha esperana se aquece

    A alma vazia se desperta

    Para a imensido.

  • A Saga do Amor

    Vai o amor, em busca

    De um corao

    Desesperado

    Encontrando no cais da existncia

    Todos os coraes partidos

    Por no terem amados.

  • O Esplendor que Aniquila

    Puseste em ti mascara de gelo

    Que no resiste ao calor do amor

    Que derrete diante do fogo da verdade

    Brilho falso s tu, engano

    A vaidade do mundo teu alimento

    Os incrdulos ouvem teus murmrios

    Puseste toda a terra em desolao

    A tua mentira deslavada

    No resiste ao fulgor da aurora

    E, quando vier o Filho de Deus

    Com o cetro da eterna vitria

    Abertos estaro todos os portais da glria

    O estrondo da trombeta e clangor

    o Cordeiro que outrora foi todo imolado

    Voltando com perfeito esplendor

    O engano ser destrudo, aniquilado.

  • Temor

    A quem eu no devo nada

    Eu no temo nada

    Em nenhum tempo

    A Deus devo tudo

    Ento eu o temerei

    O tempo todo

  • Esconderijo

    Que aos olhos dos homens

    Seja eu mesmo um nada

    Pois renuncio toda a glria terrena

    Para que esteja eu mesmo escondido

    Por trs da cruz

    Onde morreu meu Salvador.

  • Orgulho

    Se tens orgulho

    s vaidoso

    Porque o orgulho

    Sempre come

    Do esterco da vaidade

    Se tens orgulho

    s egosta

    Porque o orgulho

    Admira o prprio reflexo

    Na lama do egosmo

    Se tens orgulho

    s muito cego

    Porque no h viso decente

    Que olhe para as coisas falsas

    E no as despreze como inteis.

  • O forno das Aflies

    H momentos em que amassamos

    Todas as aflies

    E com muita sabedoria

    Colocamo-las

    No forno da perseverana

    Para que possamos produzir

    As mais gratificantes

    Experincias da vida

  • Sonhos Eternos

    No importa se a nossa vida

    Seja to breve

    A questo viver com intensa

    Sabedoria

    Semeando dentro de nosso terno

    Corao

    Sonhos que no so breves como

    A nossa Vida

    Mas eternos como a nossa esperana.

  • Ascenso

    Tombados na sepultura

    Levaram a semente da f

    Aguardam a trombeta tocar

    Tais ficaro em p

    Pois uma profecia futura

    Iluminados subiro as alturas

    Alm dos terrenos patamares

    Encontraro o Rei nos ares

    Eis to certa e digna profecia!

    E, mui prximo est esse dia.

  • OS Tons do Outono

    As folhas maduras

    Desprendem dos ramos

    Descansam no leito

    Misterioso da terra

    Experimentam a pura liberdade

    As ligaes com as arvores

    Foram rompidas

    Um declnio

    Para as partes mais baixas

    Do mundo.

    Dissolvendo as vivas cores

    No cho mido

    A unio mstica

    Do belo com o hmus

    A perfeita harmonia

    De um equilbrio

    Da humildade

    Com o quebrantamento.

  • Areia e Vento

    A noite sopra o halito da solido

    O gro de areia se desprende do meu rosto

    Uma fuga da face clida

    Um romance da vida que evapora

    Meu corao ninho de sonhos

    A rubrica que sela o destino de meus

    Pensamentos.

    tarde, as louas adormeceram na pia

    Os gernios destilam o sonambulismo

    Eu caio com o gro de areia

    Abrao-me ao moinho da madrugada

    Infinitamente adormecido num travesseiro

    Viajando por todas as eternidades

    Como uma infinitesimal semente de deserto

    Que a lua da noite ilumina entre meu rosto

    E o cho revestido de sopros e dunas

  • Girassis

    Eu giro os olhos

    A alma gira

    O corao rodopia

    Tonto sou eu

    Caindo na colina e no clice

    Giro entre girassis

    Flor do mato e esplendor

    Como o rio do ouro tinto

    A foice que ceifa o infinito

    Giro tonto em instantes

    Tortura dos giros na rua

    Tonto por ver a lua girar

    Entre os girassis, firo a vida.

    Sentindo a dor das tonturas

    Torturando-me

    Por perseguir a luz.

  • Fragmentos

    Quem me dera

    Ser ferido de amor

    Porque fragmentado ele

    Ser distribudo

    Todos os seus pedaos

    Entre todos aqueles

    Que fingem amar.

  • Escola do Sofrimento

    Na escola da dor

    Aprendemos o valor

    Da tranquilidade

    Que perdemos,

    Quando a simplicidade

    Reinava em ns

    Enquanto estvamos cegos

    Para a verdadeira realidade

    Das coisas sagradas.

  • Corao de Mrmore

    A vida plugada

    Nesse mundo virtual

    Endurece as paredes

    De nosso pobre corao

    To breve essa vida

    Endurecida

    Como pedras arcaicas

    Pior de tudo

    O corao

    No amolece

    Mesmo que a alma chore

    Demasiadamente tarde.

  • O Prtico e a luz

    Deixem-me essas lmpadas acesas

    No prtico de meu corao

    Para iluminar meu passado

    Quero relembrar meus momentos

    Importantes

    Gosto de reconstruir meu futuro

    Com pedaos de lies

    Que aprendi na vida

    Porque meu futuro feito

    Da mais doce esperana.

  • Amor e dio

    Todos esto livres

    Para amar ou odiar

    A vida feita de escolhas

    Odiar ou amar

    Se escolhermos o amor

    Estaremos vivendo o bvio

    As virtudes comeam pelo amor

    Se escolhermos odiar

    Ficaremos algemados

    Entre nosso sofrimento

    E a obscuridade de todas as coisas.

  • Os teares de Vento

    O fio da gua

    conduzido pela

    Sinfonia do vento

    As agulhas tecem

    As nuvens num torvelinho

    ali que o poeta

    Com o corao imaginrio

    Faz seu ultimo perene

    Ninho...

  • Batalhas

    Lutei

    Pra no ser ferido

    Feri

    E ferindo

    Tambm fui ferido

    Porque todo tempo

    Lutava contra mim

    Mesmo.

  • Saudades

    Aprenda a tocar

    Quem voc ama

    Com o teu amor

    Porque se um dia

    Elas partirem

    S teu corao poder

    Toc-las

    Com a tua saudade.

  • Nau da vida

    Navega a vida

    Em Navio blindado de esperana

    Na doce espera

    Pintando no azul

    Tuas aventuras singelas

    Porque

    De nada adianta navegar na vida

    Com um barco furado

    Em um oceano de amarguras.

  • Corao e Alma

    Voa entre lenis de amor

    Requintes de viso

    A alma e o corao

    A compreenso

    o manto da vida sensvel.

  • Cego

    Corre aos moinhos de vento

    Sobe as colinas na noite

    brio de orgulho

    Afirma o homem

    Que no v nada

    ...Est com os olhos cerrados...

  • Profanao

    Aquele que no arrebatado

    Pelas maravilhas do cosmos

    Que no se encanta

    Pela beleza dos lrios

    No se sensibiliza

    Perante as luzes de um amanhecer

    Profana a prpria sensibilidade.

  • A F

    A f constri pontes

    A razo sem f

    Constri muros...

  • Ego

    Como ousas tentar fazer

    O universo girar em torno de ti

    O tempo te leva

    O passado te separa

    O corao se perde

    Tentas

    E vers que nenhuma estrela

    Te obedece.

  • Lies

    Deixai essas lmpadas acesas

    Entre os prticos de meu passado

    Quero relembrar

    Todos os momentos belos

    Porque gosto

    De construir meu presente

    Com retalhos de todas lies

    Que aprendi.

  • Illusiones

    Em Cmara lenta

    A festa do mundo

    fantasiada de belssimas

    Iluses

    Porm se acabam

    Atrofiadas num caminho

    Inevitvel

    A entropia...

  • Palavras e faces

    Se amor tivesse face

    Seria iluminada como o sol

    Pois s assim a humanidade

    Caminharia com esperana

    Sem perder-se no escuro

    Do prprio egosmo

    Se o amor falasse

    Seriam suas palavras como o orvalho

    Que desce ao rosto de todas as flores

    Despertando a coragem

    Num corao frgil

    Para viver com ousadia, a tempestade.

  • rfos

    Mui breve

    A dignidade de amar

    No mais estar disponvel

    Aos que insistem em viver

    Como rfos da verdade

    Escravos do egosmo.

  • Sentinelas do Ultimo Amanhecer

    Acesa a estrela da vspera

    Farol do limiar da eternidade

    Oh! os portais de perolas da f

    O singelo recanto da felicidade

    Ali estaro os vigilantes

    Tecendo as vestes da hombridade

    Bebendo das fontes da justificao

    Insistindo nas veredas da santidade

    Sero esses, do mundo, retirados.

    Para o eterno lar, sero transladados.

    Para viverem pra sempre

    Nas moradas do altssimo.

  • A Coragem da flor

    Tem coragem

    A pequena e humilde semente

    Ousada que vai at o monturo

    O asco e a sujeira

    A terra impura

    Penetra no profundo

    Quase insuportvel mal cheiro

    Germina, mergulha as razes,

    Cresce e sobrevive no inspito

    Suporta o vento e o calor

    Mas no inveja nem os vasos

    Nem os jardins

    Porm cresce em volta e abraa

    Desabrocha enfim

    Rosa prpura, perfume,

    Aromas borbulhantes

    Beleza admirvel.

  • O Deserto

    As vezes somos quem?

    Olhares cndidos

    Corao camuflado

    Uma aspirao apenas

    Suspiramos por aventuras

    L longe no auge das almas abertas

    Porm somos desventurados

    Em fazer do nosso esprito

    Um deserto sem vida.

  • A Fria das guas

    O mar tem ondas bravias

    Mas a fria das guas

    Nunca conseguem

    Apagar o brilho de uma estrela.

  • Algemas Quebradas

    s vezes

    As maiores conquistas

    Comeam

    Quando libertamos

    A Nossa imaginao.

  • A Ddiva da Compaixo

    Nunca perdemos

    Quando doamos

    Porque a esperana

    Sempre se multiplica

    Quando temos compaixo.

  • Viso Infinita

    Quando enfrentamos a adversidade

    Com a luz do amor

    As coisas no so vistas

    Como se fossem uma eterna

    Tempestade...

  • Resistncia

    Somente os que resistem

    Tornam-se resistentes

    Diante de todas as coisas

    Que se dissipam com facilidade

    A fragilidade pode esconder

    Um manto eterno

    De resistncia audaciosa.

  • O Jardim Interior

    Se no semeares

    Dentro do teu corao

    No haver primavera

    Aos olhos alheios.

  • Totalmente teu

    Tu s meu bom descanso

    Minha vida te pertence

    Sou totalmente teu

    s mina luz e fiel direo

    Tua voz meu consolo

    Tuas mos a minha segurana

    A tua vontade meu viver

    Tua palavra meu querer

    Tu s minha firme esperana

    Tua sabedoria a mina confiana

    Minha vida tua

    Minha entrega completa

    Tua vontade, o meu destino.

  • Viso da Alma

    Olhai os lrios do campo

    O que vedes?

    Ptalas adormecidas?

    Cores solta ao vento?

    O que vedes?

    A viso no tem limites

    Se a alma sabe ir com ela.

  • Protegido

    Na celebrao do ultimo dia

    Antes do mundo se acabar

    Acabei a carreira e guardei a f

    As janelas do juzo j podem se abrir

    Porque estou refugiado

    Na sombra do Altssimo.

  • Vinho da vida

    O velho vindo doce

    uma vida que no foi perdida

    Mas achada

    Quando os anos se passaram

    Uma histria foi escrita

    Ainda que as paginas estejam

    Envelhecidas

    A histria tornou-se imortal

    Inesquecvel

  • A Viso da f

    O conhecimento a viso

    Da imaginao

    Mas a f a viso

    Do conhecimento

    A imaginao nos conduz

    Aos sonhos

    Mas a f nos conduz

    A realidade.

  • A Ponte

    Quando a ponte da vida

    Est diante de nossos olhos

    Precisamos ter coragem

    Pra prosseguir

    Pois a alma que no prossegue

    Fica perdida no caminho

    Sem saber pra onde ir.

  • Crcere Interno

    Se fechares os olhos

    As cores no deixaro de existir

    Quando aprisionamos a ns

    Mesmos, A luz no se apaga,

    Para os outros

    Seno para ns mesmos.

  • Crcere

    Grilhes cercam minha sebe

    Ventos arrastam meus olhares

    Eu preciso urgente de um toque

    O toque das palavras

    Que assistam minha hora breve

    Porque o tempo j lapidou

    Todas as minha vida que j passou

    spero

    Meu corao se acalma

    Est ferido, maltrapilho,

    spero como a terra sisuda

    Azedo como as lagrimas de um limo

    Sou tenro, como o fio da cebola,

    Intimo como o olhar sigiloso

    Meu corao pedregoso

    spero os muros e cho arenoso

    Meu corao se acalma

    As folhas das faias em fogo

    A agulha do alfaiate danando

    Eu vivendo, o corao batendo.

  • pice e Infinito

    O infinito um sonho

    Mas o finito o slido inslito

    Em que sustentamos nossos sonhos

    O infinito uma ponte

    O finito de nosso pranto sem fim

    Um vau que atravessamos sonhando

    Uma praia imaginaria

    Sonhos so infinitamente reais

    Se a foice ceifa a iluso

    Nos conduzindo para fatos

    O momento infinito presente

    Uma ponte de tinta e pincel

    Um pice das montanhas qunticas

    Uma viso surreal

  • Quando a Esperana se Quebra

    Quebra a esperana de um corajoso

    E com coragem

    Ele far dos pedaos

    Muitas outras esperanas.

  • Open Heart

    Abri meu corao

    Para abrigar todas as estrelas

    E, a luz de todas elas

    Iluminaram

    Meu caminho Solitrio.

  • Cidade do Silencio

    Construda com pedras de gelo

    Remanescentes

    Da ultima era glacial

    Est o inverno do orgulho

    Plido como cerejas cadas

    Lgubre como um tumulo morto

    Voando pelo mundo afora

    Como vento perdido

    Oh Deus Celeste

    Que a humanidade deixe

    De celebrar seus primitivos delitos

    Porque quando as sementes da justia

    Despertarem,

    A ceifa ser eterna e o prejuzo

    Ser infinito.

  • Sonhos maiores

    Percorri os caminhos

    Do teu pequeno corao

    Para construir um grande

    Amor

    Fiquei decepcionado

    Porque dentro dele

    No couberam todos meus

    Sonhos.

  • Caminhos

    Ningum pode andar com

    Sabedoria

    Por um caminho externo

    Se dentro do corao

    Ainda no decidiu andar com

    Prudncia pelos caminhos

    De seus prprios sonhos.

  • A Nobreza da Conquista

    As mais nobres conquistas

    De um homem

    Passam pelos campos das dificuldades

    So aquecidos pelo fogo da tenacidade

    Iluminados pelas lmpadas da pacincia

    Fortalecidos pelo po frio da coragem

    Firmadas pela ousadia de tentar sempre

    E, nunca desistir.

  • Blindagem

    Vem e desperta

    Porque ficarias preso

    Dentro de tuas prprias iluses?

    tempo de abrir o corao

    Porque a verdade e o amor

    Nunca penetram com poder

    Dentro de um corao blindado

    Pelo egosmo.

  • Soli deo glria