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#40anosdioceseviana E C O S D A M A T R I Z BOLETIM PAROQUIAL DE CAMINHA E VILARELHO ANO LVI BOLETIM N.º 1140 Num tempo em que se fala muito na família, nas suas dificuldades e desafios, a litur- gia de hoje convida-nos a colocar o nosso olhar na Sagrada Família de Nazaré. Na primeira leitura (Sir 3,3-7.14-17a), Jesus Ben-Sira enumera algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. Devem começar por reconhecer que os pais são a fonte através da qual Deus lhes deu a vida, por isso deve conduzir à gratidão. Essa gra- tidão implica ampará-los na sua velhice e não os desprezar nem abandonar. Paulo, na segunda leitura (Col 3, 12-21), recorda aos Colossenses e a todos os cristãos que devem renunciar ao “Homem velho” do egoísmo e do pecado, e “revestir-se do Homem novo”. Viver como “Homem novo” implica cultivar um conjunto de virtudes que resultam da união do cristão com Cristo: misericórdia, bondade, humildade, paciência, mansidão. Lugar especial ocupa o perdão das ofensas do próximo, a exem- plo do que Cristo sempre fez. O Evangelho (Lucas 2,22-40) põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus mem- bros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de teste- munhar a presença libertadora de Deus no meio dos Homens. «Reine em vossos corações a paz de Cristo, habite em vós a sua palavra.» FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

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#40anosdioceseviana

ECOS DA MATRIZ BOLETIM PAROQUIAL DE CAMINHA E VILARELHO ANO LVI • BOLETIM N.º 1140

Num tempo em que se fala muito na família, nas suas dificuldades e desafios, a litur-gia de hoje convida-nos a colocar o nosso olhar na Sagrada Família de Nazaré. Na primeira leitura (Sir 3,3-7.14-17a), Jesus Ben-Sira enumera algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. Devem começar por reconhecer que os pais são a fonte através da qual Deus lhes deu a vida, por isso deve conduzir à gratidão. Essa gra-tidão implica ampará-los na sua velhice e não os desprezar nem abandonar. Paulo, na segunda leitura (Col 3, 12-21), recorda aos Colossenses e a todos os cristãos que devem renunciar ao “Homem velho” do egoísmo e do pecado, e “revestir-se do Homem novo”. Viver como “Homem novo” implica cultivar um conjunto de virtudes que resultam da união do cristão com Cristo: misericórdia, bondade, humildade, paciência, mansidão. Lugar especial ocupa o perdão das ofensas do próximo, a exem-plo do que Cristo sempre fez. O Evangelho (Lucas 2,22-40) põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus mem-bros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de teste-munhar a presença libertadora de Deus no meio dos Homens.

«Reine em vossos corações a paz de Cristo, habite em vós a sua palavra.»

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS, MARIA E JOSÉ

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MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A CELEBRAÇÃO

DO 51º DIA MUNDIAL DA PAZ

MIGRANTES E REFUGIADOS: HOMENS E MULHERES EM BUSCA DE PAZ

O Papa Francisco, na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, sob o lema Migran-tes e Refugiados: homens e mulheres em busca da paz, sublinha que “a paz, que os anjos anunciaram aos pastores na noite de Natal é uma aspiração profunda de todas as pessoas e de todos os povos, sobretudo de quantos padecem mais duramente pela sua falta. Dentre estes, que trago presente nos meus pensamen-tos e na minha oração, quero recordar de novo os mais de 250 milhões de migrantes no mundo, dos quais 22 milhões e meio são refugiados. Estes últimos, como afir-mou o meu amado predecessor Bento XVI, «são homens e mulheres, crianças, jovens e idosos que procuram um lugar onde viver em paz». E, para o encontrar, muitos deles estão prontos a arriscar a vida numa viagem que se revela, em gran-de parte dos casos, longa e perigosa, a sujeitar-se a fadigas e sofrimentos, a enfrentar arames farpados e muros ergui-dos para os manter longe da meta. Daí que, com espírito de misericórdia, abraçamos todos aqueles que fogem da guerra e da fome ou se vêem constrangi-dos a deixar a própria terra por causa de discriminações, perseguições, pobreza e degradação ambiental. Entretanto, sublinha que “estamos cientes de que não basta abrir os nossos corações ao sofrimento dos outros. Há muito que fazer antes de os nossos irmãos e irmãs poderem voltar a viver em paz numa casa segura. Acolher o outro requer um com-promisso concreto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção vigi-lante e abrangente, a gestão responsável de novas situações complexas que às vezes se vêm juntar a outros problemas já existentes em grande número, bem como recursos que são sempre limitados. Prati-

cando a virtude da prudência, os gover-nantes saberão acolher, promover, prote-ger e integrar, estabelecendo medidas práticas, «nos limites consentidos pelo bem da própria comunidade rectamente entendido, [para] lhes favorecer a integra-ção».” A questão que o Santo Padre dirige a todos na sua mensagem é porque há tan-tos refugiados e migrantes no nosso mun-do actual? Nas sendas de S. João Paulo II, que na sua mensagem de paz do ano 2000 incluía o número crescente de refugiados entre os efeitos de «uma sequência infinda e hor-renda de guerras, conflitos, genocídios, “limpezas étnicas”» que caracterizaram o século XX, Francisco sublinha que até ago-ra, infelizmente, o novo século não regis-tou uma verdadeira viragem: os conflitos armados e as outras formas de violência organizada continuam a provocar desloca-ções de populações no interior das fron-teiras nacionais e para além delas. Todavia, “as pessoas migram também por outras razões, sendo a primeira delas «o desejo de uma vida melhor, unido muitas vezes ao intento de deixar para trás o “desespero” de um futuro impossível de construir». As pessoas partem para se juntar à própria família, para encontrar oportunidades de trabalho ou de instru-ção: quem não pode gozar destes direitos, não vive em paz. Além disso, como subli-nhei na Encíclica Laudato si’, «é trágico o aumento de migrantes em fuga da miséria agravada pela degradação ambiental».” Segundo o Papa é importante olhar para o fenómeno migratório com um olhar con-templativo, sustentado pela sabedoria da fé, capaz de intuir que todos pertencemos «a uma só família, migrantes e populações locais que os recebem, e todos têm o mesmo direito de usufruir dos bens da terra, cujo destino é universal, como ensi-na a doutrina social da Igreja. Aqui encon-tram fundamento a solidariedade e a par-tilha».

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Precisamos por isso de lançar, também sobre a cidade onde vivemos, este olhar contemplativo, «isto é, um olhar de fé que descubra Deus que habita nas suas casas, nas suas ruas, nas suas praças (...), promo-vendo a solidariedade, a fraternidade, o desejo de bem, de verdade, de justiça». Detendo-se sobre os migrantes e os refu-giados, este olhar saberá descobrir que eles não chegam de mãos vazias: trazem uma bagagem feita de coragem, capacida-des, energias e aspirações, para além dos tesouros das suas culturas nativas, e deste modo enriquecem a vida das nações que os acolhem. Saberá vislumbrar também a criatividade, a tenacidade e o espírito de sacrifício de inúmeras pessoas, famílias e comunidades que, em todas as partes do mundo, abrem a porta e o coração a migrantes e refugiados, inclusive onde não abundam os recursos. O Santo Padre concluiu a sua mensagem, indicando quatro pistas de acção concre-ta nesse sentido denominadas pedras miliárias para a acção: acolher, proteger, promover e integrar. Ao mesmo tempo, Francisco propõe a definição e aprovação por parte das Nações Unidas, disse, de dois pactos globais: um para migrações seguras, ordenadas e regulares, outro referido aos refugiados. Enquanto acordos partilhados a nível global, estes pactos representarão um quadro de referência para propostas políticas e medidas práti-cas. Por isso, é importante que sejam ins-pirados por sentimentos de compaixão, clarividência e coragem, de modo a apro-veitar todas as ocasiões para fazer avan-çar a construção da paz: só assim o neces-sário realismo da política internacional não se tornará uma capitulação ao cinis-

DIA 31: - Francisco Lagoa Serro; - Gracinda dos Anjos da Silva; - Maria do Carmo Lopes Veiga; - Jovino António Insuelas Rocha; - Vítor Manuel Afonso Couchinho; - José Carlos Porto Silva; - José Manuel Oliveira Rodrigues; - João Pedro Viana Faria; - Afonso José Dantas Soares. DIA 01: - Maria do Sameiro da Silva F. Freitas; - Claudina Rosa R. Baptista Verde; - Salvador Rodrigues Lopes. DIA 02: - Isabel Maria F. Teixeira de Carvalho; - João Paulo da Veiga Valadares. DIA 03: - Maria Eliana M. Rodrigues G. Correia; - Manuel Fernandes Rodrigues; - António Fernandes da Silva; - Paula Ester Barreto R. Araújo; - Rosa Maria da Silva Braga; - José Manuel Novo Afonso; - Teresa Cláudia da Cruz B. Carrasqueira; - Sara Filipa Gonçalves Pedrosa. DIA 04: - Maria Helena R. Alves de Castro; - Bruno Miguel Rodrigues Macedo; - Jennifer Luís Ramos de Sousa; - Maria Capela do Paço. DIA 05: - Maria Irene R. Pedroso Serro; - Maria Aurora da Silva A. Santos; - Paulo Alexandre da Silva C. Faria; - João Pedro C. Gonçalves Morte; - Ana Olinda Soares Lopes; - Maria das Neves Cunha Silva; - Amílcar José dos Santos Azevedo. DIA 06: - Fernando Gonçalves Dias; - Ernestina dos Anjos M. Rodrigues; - Ana Maria Lima da Silva.

ANIVERSÁRIOS

SEMÁFOROS Dois dinossauros iam comer um semáfo-ro. Um diz para o outro: - Não comas esse que ainda está verde...

SORRIA!

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AVISOS PAROQUIAIS CERIMÓNIA DA TRASLADAÇÃO DOS RESTOS MORTAIS DE D. JÚLIO TAVARES REBIMBAS PARA A SÉ DE VIANA DO CASTELO - DOMINGO 07 JANEIRO | 15H30 [O corpo de Júlio Tavares Rebimbas, primeiro bispo de Viana do Castelo, vai ser trasla-dado de Aveiro, onde se encontra sepultado, para a Sé de Viana do Castelo, no âmbito das celebrações dos 40 anos da diocese.]

CAMINHADA SOLIDÁRIA DOS REIS - DOMINGO 14 JANEIRO | 14H30 MOLEDO > VILA PRAIA DE ÂNCORA > MOLEDO Local de Concentração: Centro Social Paroquial de Moledo Organização: Grupo de Jovens Alfa | Inscrições: [email protected] O valor da inscrição reverte para a ajuda da reconstrução da Igreja de Lavradas (Ponte da Barca) que ficou totalmente destruída após um incêndio.

FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • DIRECTOR: Pe. Rui Filipe Rodrigues

COLABORADOR: Ricardo Miguel Lourenço Lagoa • PUBLICAÇÃO: Semanal • TIRAGEM: 300 Ex. • TEL.: 258 921 413 E-MAIL: [email protected] • SITE: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho

SERVIÇO RELIGIOSO DA SEMANA DIA HORA INTENÇÕES/LOCAL

SEGUNDA A SÁBADO

08H00 CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO

SEGUNDA 01 JANEIRO

11H30

17H00

ANO NOVO, SANTA MARIA MÃE DE DEUS, DIA MUNDIAL DA PAZ IGREJA MATRIZ DE CAMINHA - Albino Lage, Lídia Gonçalves Rei e sogros (Aniv.)

IGREJA PAROQUIAL DE VILARELHO

QUARTA 03 JANEIRO

08H30 IGREJA DA MISERICÓRDIA DE CAMINHA - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Lino José Portela, pais, sogros, cunhados e sobrinhos.

SEXTA 05 JANEIRO

18H00 IGREJA MATRIZ DE CAMINHA - Maria Zita Pinto Batista Mancelos Sampaio (7º Dia); - Laurinda Fernandes Pereira Carvalho, pais e sogros; - Maria das Dores Penha e António Martins.

SÁBADO 06 JANEIRO

17H00

18H15

IGREJA MATRIZ DE CAMINHA - Armando José Jorge de Matos.

IGREJA PAROQUIAL DE VILARELHO - Rodrigo Lourenço Guerreiro (Aniv.)

DOMINGO 07 JANEIRO

11H30

EPIFANIA DO SENHOR IGREJA MATRIZ DE CAMINHA