ecos da matriz -...

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E E COS COS DA DA M M ATRIZ ATRIZ Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano XLIX - Nº 788 - 2 a 8 de Maio 2011 A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurrei- ção de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição. Na primeira leitura (Act 2, 42-47) temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comu- nidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração e na Eucaristia, que vive na partilha, na doação e no serviço e que testemunha – com gestos concretos – a salvação que Jesus veio propor aos homens e ao mundo. No Evangelho (Jo 20, 19-31) sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo. A segunda leitura (1 Ped 1, 3-9) recorda aos membros da comunidade cristã que a identificação de cada crente com Cristo – nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens – conduzirá à ressurreição. Por isso, os crentes são convidados a percorrer a vida com esperança (apesar das dificuldades, dos sofrimentos e da hostilidade do “mundo”), de olhos postos nesse horizonte onde se desenha a salvação definitiva. In Dehonianos II DOMINGO PÁSCOA

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Page 1: ECOS DA MATRIZ - portaldasfreguesias.comportaldasfreguesias.com/portugal/vianadocastelo/caminha/paroquia... · Paróquias de Caminha e Vilarelho Ano XLIX - Nº 788 - 2 a 8 de Maio

EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Paróquias de Caminha e Vilarelho

Ano XLIX - Nº 788 - 2 a 8 de Maio 2011

A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurrei-ção de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.

Na primeira leitura (Act 2, 42-47) temos, na “fotografia” da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comu-nidade ideal: é uma comunidade fraterna, preocupada em conhecer Jesus e a sua proposta de salvação, que se reúne para louvar o seu Senhor na oração e na Eucaristia, que vive na partilha, na doação e no serviço e que testemunha – com gestos concretos – a salvação que Jesus veio propor aos homens e ao mundo.

No Evangelho (Jo 20, 19-31) sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

A segunda leitura (1 Ped 1, 3-9) recorda aos membros da comunidade cristã que a identificação de cada crente com Cristo – nomeadamente com a sua entrega por amor ao Pai e aos homens – conduzirá à ressurreição. Por isso, os crentes são convidados a percorrer a vida com esperança (apesar das dificuldades, dos sofrimentos e da hostilidade do “mundo”), de olhos postos nesse horizonte onde se desenha a salvação definitiva.

In Dehonianos

II DOMINGO PÁSCOA

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Na sua Carta Apostólica “O Rosário da Vir-gem Maria”, João Paulo II escreveu: “desejo que esta oração seja especialmente proposta e valorizada nas várias comunidades cristãs, durante o ano. Deixo esta indicação pastoral à iniciativa das diversas comunidades ecle-siais. Espero que ela seja acolhida com gene-rosidade e solicitude”. A Conferência Episcopal Portuguesa, acolhe-ram com solicitude e noção esta iniciativa pastoral do Santo Padre. O Santo Rosário é, desde há muito, a forma de oração mais amada do povo português. A maior parte dos portugueses aprendem a rezar, rezando o terço. O facto de Nossa Senhora o ter pedi-do explicitamente em Fátima, tornou o Rosá-rio numa missa específica do povo portu-guês. A reza do terço é expressão do traço fundamental da nossa cultura espiritual: o amor a Nossa Senhora. Com ela, aprende-mos a contemplar o mistério de Cristo, a amar a Igreja, a contemplar a Santíssima Trindade. O caminho de santidade tem em Portugal um nome: Maria. Ela ensina-nos a simplicida-de na oração! A ternura na forma de amar, o segredo do crescimento na caridade, que é contemplar com o coração. Foi, pois, com muito amor que os Bispos de Portugal aceitaram esta orientação do Santo Padre, com iniciativas simples, porque a sim-plicidade é a regra da piedade de Maria, e procuram ajudar os fiéis a valorizarem, ainda mais, a introdução oração do terço. Oxalá aqueles e aquelas que experimentam a alegria e a paz desta forma de oração, se tornem missionários do Santo Rosário, aju-dando outros a descobri-lo. O Rosário, oração para o terceiro milénio O Rosário, na sua simplicidade e profundida-de, permanece, mesmo no terceiro Milénio recém iniciado, uma oração de grande signi-ficado e destinada a produzir frutos de santi-

dade. E quadra-se perfeitamente no caminho espiritual do cristianismo que, passados dois mil anos, nada perdeu do seu frescor original e se sente impulsionado pelo Espírito de Deus a “fazer-se ao largo” (duc in altum!) para rea-firmar, melhor, “gritar” Cristo ao mundo como Senhor e Salvador, como “caminho, verdade e vida” (Jo 14,6), como ‘fim da história humana, ponto para onde convergem os desejos da história e da civilização”. O Rosário, oração predilecta do Papa Eu mesmo não descurei ocasião para exortar à recitação frequente do Rosário. Desde a minha juventude, esta oração teve um lugar importante na minha vida espiritual. Trouxe-mo á memória a minha recente viagem à Poló-nia. Sobretudo a visita ao Santuário de Kalwa-ria. O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre confor-to. Vinte e quatro anos atrás, no dia 29 de Outubro de l978, apenas duas semanas depois da minha eleição para a Sé de Pedro, quase numa confidência, assim me exprimi: “O Rosá-rio é a minha oração predilecta. Oração mara-vilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na pro-fundidade. (...) Pode dizer-se que o Rosário é, de certo modo, um comentário-prece do últi-mo capitulo da Constituição Lumen Gentium do Vaticano Il. Capítulo que trata da admirável presença da Mãe de Deus no mistério de Cris-to e da Igreja. De facto, sobre o fundo consti-tuído pelas palavras da “Avé Maria”, passam diante dos olhos da alma os principais episó-dios da vida de Jesus Cristo. (Rosarium Virginis Mariae, 2). O Rosário e a devoção do povo português à Mãe de Deus

Venho em peregrinação a Fátima como a maioria de vós, amados peregrinos, com o terço na mão, o nome de Maria nos lábios e o

MÊS DE MARIA: ORAÇÃO DO ROSÁRIO

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Dia 03:

- Cátia Alexandra Preto Oliveira Barros; - Rafael João do Cabo Aragão Pereira; - Alberto Severino Raposa Valentim; - Joaquim Manuel Pinto Pereira; - Vanda Cristina Gonçalves Soares.

Dia 04: - Ana Patrícia Ribeiro Ramalhosa; - Teresa Pires Rocha Garrido; - Júlia dos Prazeres Pinto Amorim Pereira; - Manuela Alexandra Nunes Porto; - Nuno Miguel Pires Veiga Afonso; - Carina Fernandes Lopes.

Dia 05:

- Henrique Manuel Veloso dos Santos; - Francisco Mário Gonçalves de Vasconcelos; - Manuel António Gavinho Ramos.

Dia 06:

- Valter Daniel Araújo Silva; - Albertina Carlota Gonçalves Azevedo Beirão; - Maria Isabel Fernandes Bouça; - Carlos Eugénio da Costa Coreia; - Joana Isabel Ferraz Fernandes.

Dia 07:

- Maria dos Anjos da Silva Ribas; - Maria José M. Covelo Gonçalves; - Rosa Angélica Rodrigues Braga; - Maria Teresa Vasconcelos Domingues Fão; - João Francisco Guerreiro Reina Pires; - Maria Fernanda da Cunha Gonçalves; - Miguel António Valadares Gonçalves; - Ana Paula dos Santos Rachão; - Diogo Xavier da Cruz Faria Martins.

Dia 08:

- Ludovina Alda Clemente; - Carlota Lourenço da Silva; - Ana Teresa da Cruz Gandarachão Alves; - José António Puga Valadares; - Leandro Jesus Barros.

cântico da misericórdia de Deus no coração. Durante séculos e, podemos talvez dizer, sem-pre entre a gente simples e humilde, no cerne ancestral de Portugal, se exprimiu uma inter-pretação válida da sua vasta cultura, língua e hábitos de vida através da religião e da vida cristã. Em certo sentido, a vida estava centra-da e organizada à volta dos acontecimentos religiosos; e aí, sempre em primeiro plano, a figura de Nossa Senhora. Foi motivo de alegria para mim colher tais informações. E agora é uma alegria ainda maior verificar com os pró-prios olhos esta vossa acendrada devoção à Mãe de Deus. Sede leais convosco próprios, zelai a vossa herança de fé, de valores espirituais e de honestidade de vida, que recebestes dos vos-sos anciãos, à luz e com as bênçãos de Maria Santíssima; é uma herança rica e boa. E que-reis que vos ensine um “segredo” para a con-servar? É simples e já não é segredo: “rezai muito; rezai o terço todos os dias”. (João Paulo 11, Fátima, Maio de 1982)

Saudamos todos aqueles que abriram a porta a Cristo Ressuscitado, assim como a alegria com que o acolheram. Agradecemos também a generosidade dos que nos quiseram receber. As ofertas para a Cruz na vila de Caminha foram de 303.8€. A despesa foi de 139€. O mordomo da Cruz de Vilarelho entregou para a Fábrica da Igreja 502€, sendo a despesa de 91,5€.

PARABÉNS!

Dia 02: - Duarte de Sá Rodrigues; - Aida da Conceição Gravato Rio Tinto; - Daniel Matos Carneiro; - Fernando José Alves da Silva Lima; - Maria de Lurdes Reis Rodrigues; - Nuno Miguel Teixeira Silva; - Pedro Filipe Teixeira da Silva.

VISISTA PASCAL

ANIVERSÁRIOS

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DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES

Terça Dia 03

19:00 Matriz

- Almas do Purgatório - m.c. Confraria das Almas; - Lino José Portela, pais, sogros, cunhados e sobrinhos; - José Manuel Pereira Brochas, pai, avós e tios; - Celestina Gomes; - Ilídia Fernandes Carido, Manuel João, Júlio Ricardo e Júlio Nascimento Capela; - 7º Dia Maria Manuel Pereira Bezerra Santos.

Quarta Dia 04

08:30 Misericórdia

- Carolina Rosa Bravo - Obrigações da Misericórdia; - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Maria de Lurdes Jorge de Matos; - José António Rocha (aniv.); - David Menezes; - Maria da Conceição Pinto Rocha, Brígida da Silva Alves Dias.

Oração de Laudes Exposição e Bênção do Santíssimo

Quinta Dia 05

18:00 Agonia Eucaristia na Capela da Senhora da Agonia

Sexta Dia 06

16:00

19:00 Matriz

Visita aos doentes

Eucaristia Casa de Repouso do Bom Jesus dos Mareantes

- António Diogo e Estela Ribeiro Viana; - Sophia Pitta Avillez; - Sílvio Simões Ferreira(aniv.); - Angelina da Conceição Alves(aniv.).

Sábado Dia 07

19:00 Matriz

Domingo Dia 08

09:00

Vilarelho

10:30 Misericórdia

12:00 Matriz

- Maria Angelina Matos Cruz - m.c. Confraria das Almas; - António Luís de Aragão Pereira e pais; - Helena Lourenço Ribas; - Joaquim da Silva Matos(aniv.) e esposa; - Carlos Alberto, tios e avós; - Glória de Jesus Tenedório. Irmãos e Benfeitores da Santa Casa da Misericórdia

Povo de Deus

Todos os dias de Maio

14:00 Lar Mareantes

17:30 Agonia

18:30 Matriz

20:30 Santo António

21:00 Vilarelho

Mês de Maria

FICHA TÉCNICA

Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. José Filipe Sá

Colaboradores: Carlos A. Martins e Alberto Fernandes • Publicação: Semanal • Tiragem: 250 Ex. Tel.: 258 921 413

E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com

Serviço Religioso