ecos da eseig 03/2014

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Fomos ao encontro de Tito Coelho ex-aluno da ESEIG A ‹‹opinião›› por Gonçalo Dias A tão aguardada Semana Académica Março de 2014 1ª edição

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Page 1: Ecos da ESEIG 03/2014

Fomos ao encontro de Tito Coelho ex-aluno daESEIG

A ‹‹opinião›› por Gonçalo Dias

A tão aguardada SemanaAcadémica

Março de 20141ª edição

Page 2: Ecos da ESEIG 03/2014

RESTAURANTES

R e s t a u r a n t e C h i n ê s M a c a u – V i l a d o C o n d e D e s c o n t o d e €2 p o r j a n t a r

R e s t a u r a n t e “ O P á t i o ” – P ó v o a d e V a r z i m D e s c o n t o d e %1 0 n o v a l o r t o t a l p o r g r u p o

R e s t a u r a n t e P i z z a r i a “ P r e s t o P i z z a ” – V i l a d o C o n d e D e s c o n t o d e %1 0 n o v a l o r t o t a l ( e x c l u i n d o m e n u e c o n ó m i c o )

“ P e d e e S e n t a ” – V i l a d o C o n d e D e s c o n t o d e %1 5 n o s s e u s s e r v i ç o s

Ta k e A w a y – Á g u a n a B o c a – V i l a d o C o n d e D e s c o n t o d e €0 . 5 0 s o b r e o p r e ç o t a b e l a d o

Ta k e A w a y – N a c o s – V i l a d o C o n d e D e s c o n t o d e €0 . 5 0 s o b r e o p r e ç o t a b e l a d o d e r e f e i ç õ e s d i á r i a s

O f e r t a d o v a l o r d e i n s c r i ç ã oO f e r t a d e u m a m e n s a l i d a d e n o p a g a m e n t o s e m e s t r a l

O f e r t a d e t r ê s m e n s a l i d a d e s n o p a g a m e n t o a n u a lO f e r t a d a p r i m e i r a a v a l i a ç ã o f í s i c a ( a s r e s t a n t e s t ê m u m c u s t o d e €5 )

B a n h o t u r c o

N o t a : O b r i g a t ó r i o s e g u r o a n u a l ( €6 ) C h i p d e a c e s s o a o g i n á s i o – c a u ç ã o d e €7

PÁGINA INSTANTANEA

P r e ç o s c o m c o n d i ç õ e s e s p e c i a i s p a r a a l u n o s d a E S E I GA m e l h o r q u a l i d a d e e r a p i d e z a o m e l h o r p r e ç o

GRÁFICA 4COLORS

Desconto de %10 a %20 mediante apresentação do cartão de sócio

REPARAÇÕES INFORMÁTICAS

Desconto de %30 ao alunos da ESEIG sobre o valor de mão-de-obra Desconto de %20 aos docentes da ESEIG sobre o valor de mão-de-obra

PROTOCOLOS EXISTENTES

GINÁSIO VIRESCORPUS

Page 3: Ecos da ESEIG 03/2014

Ilustríssima Comunidade Eseiguiana,Antes de preludiar sobre esta mensagem, permitam-me aproveitar uma vez mais a oportunidade de agradecer o voto de confiança depositado em mim e na minha equipa constituída por 43 elementos, cheios de vigor, coragem e determinação para a representação e defesa de todos os interesses e reais necessidades de todos os nossos alunos.Apesar de somente terem decorrido 2 meses sobre a tomada de posse dos novos órgãos sociais da AE ESEIG, podemo-nos orgulhar com o trabalho já desenvolvido, assim como o concretizar de objectivos e promessas a que nos propusemos no decorrer das campanhas eleitorais.A inauguração da sala de refeições, a reactivação da papelaria e o lançamento deste jornal só vem enaltecer o trabalho e o esforço dos nossos dirigentes associativos e demonstrar que a AE ESEIG está e continuará a estar atenta e activa nas soluções dos problemas e necessidades de toda a comunidade.Projectos como a Semana Académica e a criação de uma ESEIG Lounge, são futuros projectos que temos vindo a trabalhar no âmbito da diversão e lazer.

Continuamos atentos e interessados no desenvolvimento de projectos no no que à Acção Social diz respeito. Neste âmbito temos de nos congratular com a ajuda a alunos de uma Escola Básica da Póvoa de Varzim através do apoio com explicações por parte dos nossos alunos aos alunos dessa mesma escola, contribuindo desta forma para o seu sucesso escolar e, também, intervindo desta forma para a possibilidade de um futuro melhor para aquelas mentes brilhantes.Porém, um dos principais objectivos dos nossos esforços, assim como um dos focos do nosso trabalho no presente ano, será a realização da 2ª Edição da Expo ESEIG que contará com a ajuda da Direcção da ESEIG e que, dia após dia, é lisonjeiro como o corpo e dimensão deste projecto ganha progressivamente massa e robustez.Além disso, AE ESEIG está igualmente atenta e com voz activa, tal como foi prometido, relativamente aos “ataques” que o Ensino Politécnico tem vindo a ser alvo. A aprovação das novas “meias licenciaturas” ou cursos superiores de curta duração, são assuntos de discussão permanente na académica e que preocupa a AE ESEIG pelo modo como estes cursos funcionarão, as ilegalidades da

aprovação dos mesmos e a necessidade que este assunto seja submetido a discussão pública, algo que até agora, infelizmente, ainda não se verificou. Apraz-me realçar e destacar o esforço de todos os dirigentes associativos da AE ESEIG no sentido da concretização de um novo objectivo a que nos propusemos no início deste mandato, a 1ª Edição do Jornal da AE ESEIG. Desta forma, estamos convencidos que esta nova concretização vem acrescentar mais valor e importância ao que aqui se faz. É do nosso interesse o desenvolvimento e aperfeiçoamento desta actividade de modo a potencializar a interligação de toda a nossa comunidade. Finalizando, pretendo endereçar-vos a minha enorme confiança e optimismo com que encaro o futuro, engrandece-nos o trabalho já efectuado, não obstante, desafia-nos e motiva-nos os projectos futuros. Mais que prazer, é uma honra pertencer a esta família e ao mesmo tempo liderá-la.

Saudações Académicas / Heitor Luzio

Presidente da direcção da AE ESEIG

Page 4: Ecos da ESEIG 03/2014

Na ESEIG

O Poliempreende é um concurso de ideias: ideias de negócio que tu tens, e que podes transformar num projeto empreendedor.

Podes participar desde que um elemento da tua equipa seja estudante ou diplomado numa das escolas do Instituto Politécnico do Porto.Ao participares, terás a possibilidade de desenvolver competências na área do empreendedorismo, receber acompanhamento e formação, para desenvolvimento do plano de negócios, sempre que precisares e acederes a uma rede de promoção e desenvolvimento

do empreendedorismo.Para isto, contas com o apoio da OTIC.IPP - Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento do Instituto Politécnico do

Por to.

Por agora, só tens que enviar a tua ideia para [email protected].

A ficha de inscrição está no nosso site http://www.poliempreende.ipp.pt/candidaturas/

TENS UMA IDEIA DE NEGÓCIO?

Queres desenvolver a veia empreendedora que há em ti?

PARTICIPA!

Page 5: Ecos da ESEIG 03/2014

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A Associação de Estudantes da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, com a colaboração a Presidência da Escola organizam, entre 7 a 11 de Abril de 2014 a 2ª edição da “EXPO ESEIG”. Pretendemos integrar durante esta semana os seminários e conferências organizados pelos vários cursos e de tratar temas pertinentes e transversais a todos os cursos leccionados na ESEIG: empregabilidade e empreendedorismo.No âmbito do papel do ensino superior na vida académica dos estudantes, em paralelo com as reais necessidades do mercado de trabalho, a AEESEIG, à semelhança do que aconteceu na 1ª edição da “EXPO ESEIG”, pretende promover junto dos estudantes, nesta curta passagem pelo ensino superior, uma experiencia única que se manifesta pelo desenvolvimento de novas capacidades empreendedoras face ao mercado de trabalho.A presença do tecido empresarial da região envolvente enriquecerá a atividade na medida em que proporcionará aos estudantes o contacto com empresas das suas áreas de estudo e de criar maior proximidade com potenciais empregadores, fomentando o networking e a aquisição de novas competências orientadas para a integração no mercado de trabalho.Para cada um dos dias da semana estão preparados vários eventos, em alguns casos, em paralelo, organizados pelos vários cursos e serviços da ESEIG que, de forma mais técnica e específica, por um lado e, de forma geral e transversal, por outro, se constituem como uma forma alternativa de promoção de competências aos estudantes.

Esperamos por ti neste grande evento da ESEIG!

Page 6: Ecos da ESEIG 03/2014

Estudantes

Revelou-se preponderante o conhecimento adquirido no curso tirado? Houve algumas UC que consideras excedentárias?

Claro que sim, mesmo que fosse uma entidade com um nome não tão relevante e significativo e mesmo que não tivesse bons professores, uma pessoa sempre aprende, nem que sejam coisas boas ou coisas más. Felizmente tive a sorte de ter ido parar a uma boa escola, com bons professores e boas condições o que me levou a integrar um bom ambiente, onde se respirava e se sentia uma enorme união, pois eu já tinha estado noutra escola superior e pude constatar isso de imediato. As pessoas na ESEIG eram muito ligadas umas às outras, sendo que a minha turma, por exemplo, era muito unida.Aprendi muito e muitas das coisas que aplico hoje em dia devem-se inteiramente à minha formação.Relativamente ao curso não entendo que hajam determinadas unidade curriculares excedentárias, admito sim, a possibilidade de eventuais trocas, pois revela-se necessário algo necessário mais UC de gestão e ter uma componente mais prática, pois o mercado de trabalho conforme as suas necessidades requer tanto de profissionais dotados em gestão e na área mais operacional, logo seria necessário talvez um maior equilíbrio entre as duas, mas de um modo geral, relativamente ao curso tenho a dizer que está bem estruturado.

Fomos ao encontro de Tito Coelho ex-aluno da ESEIG, questionando-o relativamente a algumas dúvidas que são familiares a todos os estudantes na nossa escola, nomeadamente dificuldades depois do curso, além do conhecimento especializado que mais competências são aconselháveis entre outras questões.Tito durante o seu percurso foi dirigente associativo, integrou a licenciatura de GAH e pertenceu ao Conselho Pedagógico da nossa escola. Frequentou também a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e a Escola Superior de Educação do Porto (ESE), foi também protagonista no programa televisivo “Panda Cozinha” no canal Panda.Atualmente é recepcionista de 1º no AC Hotel Porto, pertencente à cadeia Marriot.

Agora que já se passaram três anos desde que terminaste a licenciatura em GAH, como recordas os três anos que passaste na ESEIG?

Tenho sempre boas e más recordações como é óbvio, foi uma fase da minha vida absolutamente espetacular, foram três anos memoráveis, recordo com saudade e alguma tristeza, tristeza essa quando se finaliza e termina um ciclo de estudos onde se viveu ao máximo não só a parte escolar, mas a vida académica e o associativismo, relembro também as amizades que se criaram e que tu hoje em dia infelizmente já perdeste contacto, por força da distância e do tempo. Mas mais que tudo saudade da rotina que vivia lá e de todas as pessoas com que lidava no meu quotidiano.

TITO COELHOEX ALUNO DA ESEIG

Page 7: Ecos da ESEIG 03/2014

Sim, conheço pessoas que tiveram a sorte de terminar o curso e exerceram prontamente uma função que as realizava e engrandecia profissionalmente. Eu sou sincero, como já tinha um curso da escola de hotelaria e a licenciatura em GAH na ESEIG, pensava que iria ser mais fácil arranjar trabalho na área, mas também lá esta não é a escola e a formação que nos garante o emprego, temos de ser nós a procurar e a nos mexer.Eu também dentro da minha área exclui logo F&B (Alimentos e bebidas) o que se calhar tornou o processo mais moroso, pois não é o meu forte. Estive cinco meses sem arranjar trabalho, mas não foram cinco meses em que me encontrei parado a adiar iniciativas, entreguei currículos a inúmeras entidades, não só nacionais. Todos os dias tinha alertas relativamente a sites de emprego sobre eventuais oportunidades na área, aliás ainda hoje recebo, enviava uma média de três, quatro currículos por dia.Foi um período algo desanimador, mesmo para a minha família que começava a verificar o investimento na minha formação como algo sem retorno imediato.Felizmente arranjei emprego a Dezembro desse ano na região do Douro no departamento comercial, mas lá está foram cinco meses difíceis, mas o importante é nunca desanimar e continuar a tentar, mesmo depois de respetivas e eventuais rejeições.É quase um cliché, pois as coisas não caem do céu, ouvimos sempre os nossos pais e professores a nos dizer isso e efetivamente é uma verdade preciosa, pois o amanhã algum dia se tornará o hoje.

Quando se termina o ensino superior, costuma-se dizer que termina um ciclo, pois depois do básico temos o secundário e depois do secundário temos o superior, todavia depois do ensino superior é que já não é certo a integração no mundo do trabalho de forma imediata, como se verifica devidamente através do índice de desemprego jovem.Sentiste estas dificuldades?

Hoje em dia que características consideras necessárias para um jovem profissional, além do conhecimento especializado na área?

Bem, até posso dar um exemplo relativamente a uma outra área que não me seja familiar, relativamente aos designers, podemos ser o melhor designer do mundo, mas num projeto coletivo se não soubermos trabalhar em equipa acabamos por comprometer os objetivos propostos, isto para evidenciar determinadas capacidades e competências sociais, pois muito dificilmente uma pessoa integra o mercado de trabalho sem depender de ninguém, são raras as pessoas que trabalham sozinhas, podem claro, trabalhar sozinhas (freelancers) como pessoas individuais, mas não sendo o caso revela-se necessário outro tipo de capacidades, mais de interação.Mas uma competência que considero chave é sem dúvida a assertividade. Relativamente à dualidade entre ser reivindicativo ou ser algo mais passivo, torna-se difícil determinar a postura mais correta, pois está sempre dependente de um determinado contexto. Logo há que ter assertividade de modo a analisar devidamente o contexto em que nos enquadramos de forma a sermos claros e a agir da melhor maneira, quase que colocando numa balança os diferentes pontos de vista, de forma a saber estar e a conviver com outras pessoas.

...a minha família que começava a

verificar o investimento

na minha formação

como algo sem retorno

imediato.

...temos de ser nós a procurar e a nos mexer.

...agir da melhor maneira, quase que

colocando numa balança os diferentes

pontos de vista, de forma a saber estar e

a conviver com outras pessoas.

...uma competência que considero chave é sem dúvida a assertividade.

Page 8: Ecos da ESEIG 03/2014

Se pudesses voltar atrás, fazias alguma coisa diferente, relativamente ao teu percurso na ESEIG?

Sim, provavelmente numa dita reunião em que ficaria decidido se iríamos ter espanhol ou francês, se fosse hoje, teria ido até as últimas consequências com IPP, gabinete do aluno…para ter espanhol, pois eu sempre tive francês do sétimo até ao nono e tive mais dois anos na escola de hotelaria e nunca tinha tido espanhol e naquela altura já tinha uma certa preferência no mercado espanhol tanto que queria estagiar para Espanha. E o que aconteceu é que teríamos de optar ou por francês ou por espanhol e que seria por sorteio, podendo apenas ter uma das duas línguas como UC, acabei por não ter espanhol e esta foi uma das coisas que provavelmente mais me arrependo a nível de percurso escolar.Numa visão pessoal e académica, relativamente a vivências, acho que não se consegue dizer que se eu tivesse ido pela esquerda naquele dia, não iria acabar na mesma na direita. Erros todos nós cometemos e toda a gente comete os seus “excessos” na brincadeira, e são essas as histórias que se contam aos netinhos, além disso acho que nunca parti material superior a 15.000 euros. (risos)Tentei sempre ver o lado positivo das coisas.

...tenho pena da situação e da conjuntura onde nos encontramos, onde uma pessoa infelizmente tira mestrados e formações sucessivas porque não consegue arranjar nada na área.

...toda a gente comete os seus “excessos” na brincadeira, e são essas as histórias que se contam aos netinhos...

...o que não acho tão aconselhável

é um focar exacerbado no curso de modo a impossibilitar

eventuais “trabalhos” por

fora.

...acho que não se consegue dizer

que se eu tivesse ido pela esquerda

naquele dia, não iria acabar na

mesma na direita.

Imaginando um cenário hipotético em que surge uma oportunidade de trabalho engrandecedora a um aluno durante o curso, com base na tua experiência consideras que o aluno deva recusar a oportunidade de modo a finalizar devidamente o seu curso superior; agarrar a oportunidade preterindo a licenciatura ou tentar conciliar as duas?

Ele deve fazer o que ele achar que é melhor para ele, digamos assim, mas lá está é muito relativo. Posso dar um exemplo, tenho um colega meu que estava no 2º ano, chamado Ricardo Durão, que teve a oportunidade de ir para a Fly Emirates e optou por ir preterindo assim a licenciatura, foi para o Dubai como cabine crew e ainda lá está empregado, se eu fazia o mesmo? Provavelmente…Tenho ainda outros colegas meus que trabalharam e estudaram ao mesmo tempo e não prejudicaram nenhum dos dois, conseguindo terminar a licenciatura na altura devida e não foi por isso que deixaram oportunidades enriquecedoras fugir, ou seja era sinal que conseguiam conciliar as coisas.O que não acho tão aconselhável é um focar exacerbado no curso de modo a impossibilitar eventuais “trabalhos” por fora. Porque não fazer uns trabalhos por fora, uns extras? Familiarizando-se assim com o mercado de trabalho, estar parado é que não.

És apologista de uma formação continuada, depois de terminada a licenciatura, consideras relevante mestrados, pós-graduações, workshops de interesse, palestras de especializados na área…

Tudo o que nos pode trazer mais conhecimento é bom, nunca se diz “não” ao conhecimento, pelo menos nunca se deve. Neste caso em especifico de tirar um mestrado, um MBA entre outros, revela-se novamente necessário avaliar o contexto. Uma pessoa pode pretender alargar horizontes e estudar num primeiro momento uma determinada área e num segundo uma área totalmente diferente, todavia não deixa de ser um conhecimento muito geral. Mas na minha opinião tens uma licenciatura de carácter muito abrangente e depois é conveniente uma especialização na área com que mais te identificas, ficas com outro currículo e diferencia-te relativamente a uma eventual concorrência.Agora tenho pena da situação e da conjuntura onde nos encontramos, onde uma pessoa infelizmente tira mestrados e formações sucessivas porque não consegue arranjar nada na área.Por isso é que é falado na comunicação social de casos onde pessoas doutoradas não têm condições para estar aqui, pois não estamos a conseguir absorver todos os nossos profissionais qualificados. Mas dou muito valor a quem tira essas formações, então se for jovem, melhor ainda.

Page 9: Ecos da ESEIG 03/2014

RECEITAS PARA UNIVERSITÁRIOS

Fritar um ovo é tarefa quase impossível para muitos universitários. Com a página «Receitas para Universitários», podes aprender a fazê-lo e evoluir muito mais no mundo da cozinha. O portal, criado por seis jovens do Politécnico de Bragança, tem mais de 30 receitas para quem tem pressa.

Encontrar ideias e tempo para cozinhar pode ser difícil para um estudante universitário. Pensando nisso, seis jovens de um Curso de Especialização Tecnológica do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) criaram a página de Facebook «Receitas para Universitários».

O portal, lançado no início de dezembro no âmbito de uma unidade curricular ligada ao empreendedorismo, reúne já quase 22 mil gostos.

No «livro de receitas» facebookiano encontras mais de 30 receitas, como entradas, pratos principais, sobremesas e saladas.

Texto retirado do site canal superior.

Que conselhos dás aos alunos que estão agora a iniciar o seu percurso académico e aos que estão a finalizar?

Tendo em conta que estamos em Março, vou começar pelos que acabam. Desejo boa sorte nesta reta final e que comecem já a dar à perna, pois tanto vos pode aparecer uma proposta irrecusável como apareceu ao meu colega, como podem ficar três, quatro, cinco meses sem trabalho como eu estive, nunca desanimem e desmoralizem só porque não conseguem arranjar trabalho no 1º mês, pois no 2º vai ser melhor, é uma perspetiva muita positivista, mas não desesperam pois vai sempre surgir alguma coisa.Aos que estão a iniciar, não aceitem as coisas como elas são se não forem devidamente fundamentadas, mas também não tentem mudar tudo num dia.A duração das coisas não justifica necessariamente a sua continuidade, mas também não julguem que está tudo mal e que tem de se mudar em dois ou três dias, nem oito nem oitenta.Mas se virem alguma coisa que podem mudar para melhor, façam por isso e há pessoas e entidades próprias a quem podem explanar as ideias. Não é preciso fazer cair o “Carmo e a Trindade” lá na ESEIG porque um teste foi adiado para outro dia. As pessoas não podem ser tão passivas nem tão extremistas, há que ambicionar em certo equilíbrio e ser se assertivo.Há tempo para tudo!

...se virem alguma coisa que podem mudar para melhor, façam por isso e há pessoas e entidades próprias a quem podem explanar as ideias

Aos que estão a iniciar, não

aceitem as coisas como elas são se não forem devidamente

fundamentadas, mas também não

tentem mudar tudo num dia.

Page 10: Ecos da ESEIG 03/2014

DE PORTUGUÊS QUE FICAM MUITO MAL A ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Em baixo/ abaixo

Erro: Vou lá em baixo

Correto: Vou lá abaixo

Explicação: Abaixo refere-se a uma localização, enquanto em baixo se usa para falar de uma posição relativa.

Onde/ aonde

Erro: Não sei aonde fica a sala do chefe

Correto: Não sei onde fica a sala do chefe

Explicação: A forma mais fácil de evitar este erro é pensar que só pode usar ‹aonde› em substituição de ‹para onde›. Por exemplo, ‹aonde vais amanhã› está correto, mas ‹aonde deixaste as minhas chaves› é um erro crasso.

À/ há

Erro: Terminei o curso à dois meses

Correto: Terminei o curso há dois meses

Explicação: Este é um erro que só se nota na escrita, mas é grave. Para indicar um tempo passado usa-se o verbo haver

Haver/ a ver

Erro: Esse assunto não tem a haver comigo

Correto: Esse assunto não tem a ver comigo

Explicação: Ter a haver é sinónimo de ‹ter a receber›, enquanto ter a ver significa ‹dizer respeito a...» Se emprestou dinheiro a alguém que ainda não lhe pagou, pode dizer que ainda ‹tem a haver esse dinheiro›, por exemplo.

Ir de encontro a/ ir ao encontro de

Erro: Isso vai de encontro à minha proposta

Correto: Isso vai ao encontro da minha proposta

Explicação: Estas expressões são completamente opostas. No primeiro caso a ideia é o contrário da minha proposta, enquanto na segunda situação está absolutamente de acordo com ela.

Comprimento/ cumprimento

Erro: Com os meus comprimentos

Correto: Com os meus cumprimentos

Explicação: É um erro muito comum, mas comprimento está relacionado com tamanho e não com saudações ou realizações. O que está correto é dizer o comprimento da sala, o cumprimento de prazos e enviar os cumprimentos a alguém.

Descr iminar / d i sc r iminar

Er ro : Desc r imine os produtos na nota

de encomenda

Cor reto : D isc r imine os produtos na

nota de encomenda

Explicação: Descriminar é absolver, é declarar alguém inocente, enquanto discriminar significa distinguir, diferenciar.

Auferir/ aferir

Erro: No final do dia, o empregado deve

auferir se os valores da caixa conferem

com as vendas feitas

Correto: No final do dia, o empregado

deve aferir se os valores da caixa

conferem com as vendas feitas

Explicação: Estes dois verbos têm significados diferentes. Aferir é conferir, calcular, avaliar. E auferir é ter, obter, ganhar. Exemplo: no novo emprego ele vai auferir um bom ordenado.

Em mãos/ em mão

Erro: O envelope deve ser entregue em mãos

Correto: O envelope deve ser entregue em mão

Explicação: Assim como não se diz que alguém ‹está de pés›, também não está correto dizer ‹em mãos›. Daí a abreviatura P.M.P, que significa Por Mão Própria.

Quaisqueres/ quaisquer

Erro: Quaisqueres informações é comigo

Correto: Quaisquer informações é comigo

Explicação: A palavra quaisqueres não existe. O plural de qualquer é quaisquer.

Descrição/ discrição

Erro: Ele age com descrição

Correto: Ele age com discrição

Explicação: Descrição é o ato de descrever alguma coisa, por exemplo, ele fez a descrição da situação. Já discrição significa discreto.

Na minha opinião pessoal/ na minha opinião

Erro: Na minha opinião pessoal deves

candidatar-te ao mestrado

Correto: Na minha opinião deves candidatar-te ao mestrado

Explicação: A sua opinião já é uma opinião própria, não precisa de repetir essa ideia.

Há cinco anos atrás/ há cinco anos

Erro: Há cinco anos atrás ainda estava no

secundário

Correto: Há cinco anos ainda estava no secundário

Explicação: É redundante usar ‹há› e ‹atrás› na mesma frase, porque o verbo haver já se refere a tempo.

Senão/ se não

Erro: Senão consegue entregar o relatório

no prazo, avise

Correto: Se não consegue entregar o

relatório no prazo, avise

Explicação: Para transmitir a ideia de não conseguir fazer o relatório, o correto é o segundo exemplo. Senão quando escrito numa só palavra tem muitos significados, mas não este.

Há erros que passam quase despercebidos nas situações informais, mas caem que nem uma nódoa em situações de avaliação, como um exame. Para evitar que isso lhe aconteça, confira se costuma cometer algum destes erros e corrija-os de hoje em diante.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/quinze-erros-de-portugues-que-ficam-muito-mal=f#856604ixzz2uqR7zf5n

Page 11: Ecos da ESEIG 03/2014

FEIRA DO LIVRO CANCELADA?!

Cultura e desportoAfinal, o Porto não vai ter Feira do Livro este ano. Depois de o vereador da Cultura da Câmara do Porto, Paulo Cunha e Silva, ter afirmado que o evento estava garantido e que iria realizar-se na Rotunda da Boavista, as declarações do presidente da APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, João Alvim, pondo em dúvida a realização da feira caso o município não assumisse um compromisso financeiro plurianual, deitaram por terra as negociações. Em comunicado, a Câmara do Porto diz que, neste momento, “não vê satisfeitas as condições de confiança necessárias para a assinatura de qualquer protocolo com a APEL”.A Feira do Livro do Porto não se realizou, pela primeira vez, no ano passado, depois de um impasse negocial entre a APEL e a vereação de Rui Rio. Após o fim do protocolo, em 2012, entre as duas entidades que garantiu, durante quatro anos, um apoio municipal anual de 75 mil euros à feira, Rui Rio recusou-se a satisfazer a exigência da APEL de continuar a apoiar o evento nos mesmos moldes. Agora, depois de o regresso da iniciativa ter sido dado como certo, volta-se atrás e o Porto, aparentemente, ficará mais um ano sem Feira do Livro.

A Câmara Municipal de Vila do Conde já submeteu ao QREN/ON.2 (programa Operacional Regional do Norte) o projeto de recuperação do Mosteiro de Santa Clara, do século XIV, atualmente sem uso e ao abandono.A garantia foi dada à Agência Lusa por Elisa Ferraz, presidente da câmara, revelando que a empreitada de recuperação do equipamento foi orçada em 480 mil euros, com um prazo de execução de seis meses.Elisa Ferraz falou num projeto «estruturante e cheio de potencialidade para Vila do Conde», afirmando que «os vila- -condenses aguardam com muita expectativa o destino que o governo vai dar ao espaço».

RECUPERAÇÃO DO MOSTEIRO DE SANTA CLARA

A autarca está «muito convicta» na aprovação do projeto apresentado e assegurou que a Câmara Municipal «tem procurado ideias para que, na fase de transição entre a requalificação do Mosteiro e a finalidade que a tutela venha dar ao edifício, os vila-condense possam visitar o local e usufruir dele a nível cultural».De qualquer forma, e porque ainda recentemente a população de Vila do Conde se uniu em torno deste património para numa iniciativa voluntária proceder à limpeza do espaço, Elisa Ferraz reiterou que o município «tem condições para o desenvolver a nível cultural».O monumento está localizado no centro da cidade de Vila do Conde, em cima de um monte, e nos últimos anos foi ocupado por delinquentes e toxicodependentes que foram danificado o edifício, até uma intervenção cívica proceder a uma recuperação superficial e limpeza do espaço.

Page 12: Ecos da ESEIG 03/2014

CROSS FIT

Já se ouve falar sobre CrossFit , mas a maior par te das pessoas não sabe o que é, nem de onde vem, nem para que serve. Bem, sendo , então vamos começar por fazer uma introdução ao “Fantástico mundo CrossFit®”.Segundo a página oficial deste movimento, o CrossFit® é muitas coisas. Principalmente, é um regime de fitness desenvolvido pelo treinador Greg Glassman ao longo de várias décadas. Ele foi a primeira pessoa na história a definir a aptidão de uma forma significativa e mensurável. Sim, CrossFit® é definida como a modalidade que otimiza fitness (movimentos funcionais constantemente variados, realizados em intensidade relativamente alta).CrossFit® é também o principal programa de força e condicionamento para muitas academias de polícia e equipas de operações táticas militares, unidades de operações especiais, campeões de ar tes marciais e centenas de outros atletas de elite e

profissionais do mundo inteiro.O programa proporciona um condicionamento físico que é, por definição, amplo, geral e inclusivo.Hoje, CrossFit®, a empresa, oferece seminários de formação em todo o mundo. Publica vários sites, oferecendo amplo conteúdo gratuito, incluindo exercícios, treinamento e supor te para se tornar apto.

CrossFit® não é fácil e não é simples. Para estar em forma e fisicamente competente para lidar com todos os desafios da vida não basta um pequeno esforço. Enquanto você trabalha para se tornar uma pessoa mais apta e mais saudável, você terá que aprender sobre: Movimento - Como mover-se com segurança e eficácia. Fitness - O que significa estar em forma. A sua definição, as teorias de apoio e como fazer para alcançá-la na vida real. Nutrição - Comer carne e legumes, nozes e sementes , algumas frutas, pouco amido, e sem açúcar . Mantenha a ingestão a níveis que irão apoiar o exercício, mas não a gordura corporal.

«Não precisas de ser bom

para começar, mas precisas de começar para um dia seres bom»

«MovimentoFitness

Nutrição»

CrossFit® é uma educação sobre o movimento, fitness, nutrição e comunidade. Todas estas coisas exigem responsabilidade, bom senso e trabalhar para educar-se, usando todas as ferramentas disponíveis na comunidade.Em Portugal, este tipo de treino funcional está tornar-se cada vez mais forte e reconhecido e já existe uma número significativo de Boxes espalhadas pelo país, havendo até competições nacionais e internacionais que se realizam neste território.Nós fomos atrás de um treinador e dono de uma Box desta modalidade para nos explicar melhor tudo sobre este desporto, nesta entrevista.

Page 13: Ecos da ESEIG 03/2014

TIAGO SANTOS

TREINADOR E DONO DA

BOX CROSSFIT REVOLUTION

EM ERMESINDE

Há quanto tempo é treinador de CrossFit? O que o trouxe para esse desporto? Conte-nos um pouco da sua história.Sou treinador de CrossFit desde 23 de Outbro de 2011. Fui um dos primeiros em Portugal. Desde muito jovem que estou ligado ao desporto. Comecei a ter aulas de Natação, quando tinha apenas 3 anos de idade e aos 9 anos, aproveitando a experiência da natação, decidi experimentar Polo aquático. Entre os 12 e os 14 anos, pratiquei diversas modalidades tais como, futsal, ténis de mesa e andebol, mas nunca na vertente competitiva. Depois destes 2 anos de experiências, enveredei pelo Taekwondo, onde me mantive durante 5 anos na variante de competição (combates). Por fim, e antes do CrossFit, fui dançarino de Danças de salão, onde alcancei inúmeros títulos nacionais nos diversos escalões até Pré-profissional. Procurei saber sempre um pouco de tudo, o que se revelou muito útil, pois desenvolvi diversas capacidades e habilidades que se transferem para o CrossFit.

Quais as dicas que deixa para aqueles que ainda não experimentaram esta modalidade?Podia referir inúmeras razões para praticar CrossFit, desde os benefícios para a saúde, a melhoria do condicionamento físico, entre outros aspectos. Mas o ideal é mesmo experimentar, independentemente da idade, género, ou nível de condicionamento físico. O CrossFit é para todos. Uma das frases de motivação que mais gosto é: “Não precisas de ser bom para começar, mas precisas de começar para um dia seres bom”. O CrossFit é muito mais do que um simples modelo de treino, apesar de ser físico, é muito mais emocional. Procura uma Box e experimenta, vais ficar viciado!

Explique um pouco como funciona essa metodologia. Como funciona. O que é necessário para praticar? Quais exigências para obter os melhores resultados?O CrossFit foi fundado pelo ex-ginastas Greg Glassman e Glassman Lauren e utiliza três conceitos para avaliar e chegar ao condicionamento físico. Cada um dos três conceitos é baseado numa área diferente de conhecimento para que no fim, se chegue a um consenso que leva ao método de treino. O primeiro conceito passa pela compreensão de 10 capacidades ou aptidões físicas, sendo que estas podem ser melhoradas através de adaptações neurológicas e/ou orgânicas. São elas: Resistência cardio-respiratória; Resistência muscular; Força; Flexibilidade; Potência; Velocidade; Coordenação; Agilidade; Equilíbrio; Precisão. Quanto maior a competência em cada uma delas, maior é o condicionamento físico, ou seja, um bom programa de treino deve conter exercícios que desenvolva cada uma destas aptidões físicas. O segundo conceito baseia-se na execução de qualquer actividade física de uma maneira aleatória, ou seja, fazer bem qualquer tipo de tarefa. Este modelo sugere que o condicionamento físico pode ser medido pela capacidade de desempenhar bem uma tarefa em relação à maneira como a fazia antes ou até mesmo comparada a outras pessoas. Segundo esta ideia, o modelo de treino é o seguinte : Exercícios funcionais, constantemente variados, feitos em alta intensidade. O terceiro conceito engloba as três vias metabólicas que geram energia para qualquer tipo de acção física. A primeira, responsável pelas actividades de maior potência, dura aproximadamente 10 segundos; a segunda que rege as actividades de potência moderada tem a duração de poucos minutos; já a terceira via, responsável por mobilizar energia, principalmente da gordura armazenada no corpo, permite executar actividades de baixa potência. Um condicionamento físico total deve, então, promover e desenvolver um treino executado em cada um dos três sistemas de energia, procurando o melhor efeito possível de equilíbrio.

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Política EducativaMais de 50 estudantes sírios que interromperam os estudos devido à guerra civil do seu país chegam a Lisboa, a tempo de ingressarem no segundo semestre em várias instituições de Ensino Superior de todo o país. O grupo de jovens, com idades entre os 18 e os 22 anos, vem ao abrigo da Plataforma Global de Assistência Académica de Emergência a Estudantes, que foi lançado no verão passado pelo ex-presidente da República Jorge Sampaio e recebeu 2500 candidaturas de estudantes sírios. Para já, a iniciativa vai oferecer mil bolsas com a duração de um ano académico (2014/2013) a alunos que tenham sido obrigados a interromper os estudos devido à guerra civil na Síria. A par de Portugal, o apoio do programa chega a jovens a estudar no Líbano, Turquia e Curdistão iraquiano. De acordo com o jornal Público, metade dos estudantes que estão a caminho de Portugal ainda vivia na Síria, enquanto a outra metade estava instalada em países da região como o Egito e o Líbano.São já conhecidas algumas das instituições de Ensino Superior que vão acolher os estudantes internacionais. É o caso dos politécnicos do Porto, Leiria, Bragança e Santarém, bem como das universidades de Aveiro, Beira Interior, Coimbra, Évora, Porto e Minho e Católica do Porto.

ESTUDANTES SÍRIOS CHEGAM A PORTUGAL

FAP ENTENDE CONVENIENTE QUE DECRETO SOBRE CICLOS CURTOS SEJA VETADO

Conforme o comunicado da reunião do Conselho de Ministros realizada no dia 6 de Fevereiro de 2014, o Governo aprovou, em Conselho de ministros, um decreto para valer como decreto-lei “que procede à criação de um novo tipo de formação superior cur ta não conferente de grau, os cursos técnicos superiores profissionais”. Tendo por base esse comunicado a FAP demonstrou a falta de concordância nesta matéria, enviando uma car ta ao Presidente da República

referente à promulgação do Decreto que cria este ciclos cur tos de ensino superior.Para tal foi apresentado um conjunto de questões que obstam à promulgação desse decreto: razões essas no âmbito dos compromisso internacionais assumidos por Por tugal, de inconstitucionalidade e ilegalidade (face à LBSE – Lei de Bases do Sistema Educativo) das soluções apresentadas, de confusão com os CET – Cursos de Especialização Tecnológica já existentes e por razões de opor tunidade .

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Foi a ver uma entrevista com um intuito de investigação, onde a entrevistada era Gwyneth Hughes do Instituto de Educação da Universidade de Londres, especialista na área da pedagogia e avaliação no Ensino Superior, em que me deparei com uma afirmação por ela proferida que me fez reflectir relativamente ao ensino e às suas metodologias de avaliação, afirmava então que “O atual sistema de avaliação parece funcionar, mas tal como um carro velho, algumas partes têm que ser substituídas”.Ora esta é uma matéria algo sensível, mas propícia a muita reflexão, são inúmeras as interrogações levantadas depois de um pensamento um pouco mais meticuloso. Por exemplo duas ou três frequências ao longo do semestre chegam para se considerar uma avaliação contínua? A avaliação continuada não deveria ser mais do que notas, sendo também um feedback de aprendizagem? Não devia haver mais proximidade? Convido o leitor a se debruçar agora sobre um assunto, de tendência algo controversa mas sem dúvida familiar, nomeadamente o aluno desesperado por aprovação académica que encontra como recurso fiável a utilização de cábulas, havendo mesmo quem não se esforce minimamente, sendo o estudo preterido por estas tácticas, que podem ser bem mais proveitosas.Será isto uma consequência de um ensino pouco imaginativo ou uma causa de uma juventude cada vez mais ignóbil com prioridades turvas.É inegável que os tempos estão a mudar, mas o que se verifica e que todos já experienciámos são noites de estudo desgastantes onde o objectivo é decorar a matéria que havia sido leccionada de forma a que na frequência se debite, quase como numa diarreia de vocabulário previamente memorizado. No dia a seguir ocorre a ressaca de conhecimento que à semelhança de uma embriaguez, provoca o esquecimento do dia anterior. Logo, não há retenção de conhecimento, pelo menos o estudo não é direccionado para esse propósito, é um objectivo a cumprir de muito curto-prazo, resta então saber se compensa ou não.Compensa como é evidente! As notas são mais elevadas para quem debita matéria e a chapa sem qualquer senso crítico, transcrevendo o aprendido, o que muitas das vezes não significa

opinião

que foi devidamente entendido. Portanto num ensino em que alunos de tipologia fotocopiadora acabam por sair valorizados, só seria de esperar os alunos de tipologia antagónica. Bem menos empenhados e trabalhosos que se apropriam ao sistema e em vez de desenvolver capacidades de memorização, desenvolvem antes é uma imaginação e uma criatividade praticamente imensurável em técnicas de “copianço” e muito infelizmente depois do exame estes dois tipos de aluno acabam por ficar a saber o mesmo da disciplina estudada.O estudo é um ato contínuo, e o saber além de não ocupar espaço pode ser factual mas igualmente subjectivo, portanto ainda perdura em mim a convicção de que para uma determinada questão existe uma panóplia de respostas possíveis, a qualidade de um aluno não reflecte a qualidade de um professor, mas uma turma é moldável bem como todo os grupos e aglomerados de pessoas o são nas mãos e palavras de um orador forte! Finalizo deixando-vos agora com um exemplo, que se pode revelar algo desafiante e enigmático num contexto pedagógico. Um professor questiona um aluno, solicitando ao mesmo que refutasse a existência de uma cadeira à sua frente, perfeitamente visível, partindo de um pressuposto Cartesiano. Ao que o aluno responde muito calmamente “qual cadeira?” Então e agora? Este aluno merece um redondo 0 ou um claro 20.

Gonçalo Dias

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O cartão de sócio da AEESEIG tem como objectivo oferecer as melhores oportunidades aos nossos alunos, disponibilizando inúmeras vantagens e descontos para todos os associados. A Rede UniverCidade oferece-te diversos descontos em gasolineiras, restaurantes, lojas, ginásios e muitos mais, como podem ver na página: http://www.univercidade.net/ofertas. Com o cartão de sócio podes beneficiar ainda de promoções em atividades realizadas pela AEESEIG assim como descontos imediatos junto dos nossos parceiros. A AEESEIG continua a trabalhar de forma a obter um maior número de vantagens através de novas parcerias.Para mais informações, esperamos-te na tua AE!

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