b-eseig - abril de 2009

12
Actividade complementar Robótica Actividade complementar eLearning Design nas novas abordagens em garrafas de gás. Estudo de caso: o desenvolvimento do projecto CoMet. Amtrol - Alfa, S.A. e Impacto e Oportu- nidades das Tecnologias na Gestão das Unidades Hoteleiras - O Caso do Grupo Pestana Demonstração de Cozinha Molecular O Plano Tecnológico e O impacto das novas tecnologias na sociedade em geral e na educação em particular: 20 anos da J. P. Sá Couto ao servi- ço das novas tecnologias Geração NET A Inovação e as Novas Tecnologias na Disrup- ção dos Mercados: empreendedorismo dentro e fora das empresas e Alert - As Razões do Suces- so dos Sistemas de Informação na Saúde ISA - Sente o Mundo e Torna-o mais Inteligente e Ensaio Sobre Algo Mais que Tecnologia: tempo de gerir a informação e o conhecimento II Jornadas da ESEIG ESEIG Rua D. Sancho , 981 4480–876, Vila do Conde Portugal Tel: 252 291 700 Fax: 252 291 714 B-ESEIG Boletim Informativo da ESEIG DIRECÇÃO José Abel Andrade EDIÇÃO Fernanda Ferreira Cândida Silva Lino Oliveira Manuel Salvador E-MAIL [email protected] SITE www.eseig.ipp.pt/b-eseig DEPÓSITO LEGAL 273774 / 08 Luis Coelho (ESEIG),Guilherme Silva (Alert) Carla Igreja (Sonaecom) Carlos Vaz de Carvalho (ISEP), Álvaro Figueira (FCUP), Salvador Araújo (ESEIG), João Gouveia (ESE Paula Frassinetti) Luis Miguel Ferreira (Assessor do Gabinete do Coordena- dor Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológi- co ), Mário Pinto (ESEIG), António Correia (J. P. Sá Couto) Gonçalo Gonçalves (Grupo Pestana), Dora Martins (ESEIG), Carlos Aguiar (FEUP) Nuno Martins (Intelligent Sensing Anywhere), Luís Coelho (ESEIG), Luís Borges Gouveia (Univ. Fernando Pessoa) Chefe Luís Américo II Jornadas da ESEIG - Novas Tecnologias Abril 2009 Volume 1, Edição nº 4 B-ESEIG Rubricas Espaço Científico 2 Espaço Pedagógico 6 Destaque 10 Eventos 13 Notícias 16 Tribuna 20 Pontos de interesse especiais: Licenciatura em Gestão e Administração Hote- leira Síntese do relatório de cursos do processo de Bolonha Aluno da Licenciatura em Design é seleccio- nado para a fase final do Concurso “FELL THE PLANET EARTH’ 08” Boletim Informativo da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão O ano de 2009 parece ser um ano de grandes mudanças. Perspectivam-se no horizonte 3 elei- ções políticas: eleições Europeias, Autárquicas e Legislativas. Se na Europa e no país as emoções estão em crescendo como consequência do natural fervilhar das ideias e dos interesses pes- soais e colectivos dos cidadãos, nas instituições de Ensino Superior o clima que se vive é igual- mente intenso no debate contraditório de visões estatutárias diferenciadas. Depois de publicada em Diário da República (1.ª série — N.º 174 — 10 de Setembro de 2007) a Lei n.º 62/2007- Regula- mento Jurídico das Instituições de Ensino Supe- rior (RJIES), o IPP discutiu, aprovou e viu homo- logados os seus estatutos pelo Ministro da Ciên- cia, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Rebelo Pires Gago, sendo publicados no Diário da República (2.ª série — N.º 22 — 2 de Fevereiro de 2009). A ESEIG encontra-se em processo de elabora- ção dos seus próprios estatutos de acordo, quer com as orientações do RJIES, quer com os limi- tes impostos pelos estatutos da instituição que integra (IPP). Cerca de duas dezenas de pessoas têm reunido regularmente, discutido e aprovado propostas de articulados para a constituição daque- le que será um dos instrumentos basilares do governo da unidade orgânica que é a ESEIG. Embora democraticamente eleitos para representar os seus pares e legitimados nas suas decisões, esta assembleia estatutária tem procurado lançar o debate sobre aquelas questões que possam gerar maior controvérsia e clivagens, procurando decidir baseada em princípios orientadores propostos, discutidos e aprovados nas primeiras sessões. Até meados do mês de Maio os estatutos da ESEIG deverão estar aprovados e sujeitos a homologação. A definição das regras básicas pelas quais a Comuni- dade ESEIG se deve reger, parece-nos por demais importante na afirmação da sua Identidade como Escola no conjunto das outras Unidades Orgânicas do IPP, na concretização da sua Missão singular e na busca da Visão que para si própria estabeleceu. Que as decisões que agora forem tomadas sejam sábias e sensatas, assim como verdadeiramente promotoras do desenvolvimento da Região em que se insere e de todos aqueles que dela fazem parte. Editorial Nos passados dias 27 e 28 de Abril decorreram as II Jornadas da ESEIG, subordinadas ao tema “Novas Tecnologias”. Foram tema de discussão vários assuntos relacionados com a importância que as Novas Tecnologias assumem em vários sectores de actuação. Foram cumpridos os objectivos: Discussão do impacto das novas tecnologias nas organizações, analisando as novas oportu- nidades e desafios que se colocam; Avaliação do impacto das novas tecnologias nas gerações mais jovens; Proporcionar uma visão sobre projectos de sucesso baseados em tecnologias inovadoras. A iniciativa deste ano foi dedicada aos temas “Plano tecnológico”, “Geração Net” e “A Era Digital – impactos e oportunidades”. Durante os dois dias do evento decorreram várias actividades que evidenciaram a aplicação de Tecnologias da Informação em projectos ino- vadores. A edição deste ano centrou-se em ques- tões de extrema importância para a Sociedade actual.

Upload: eseig

Post on 16-Mar-2016

218 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Boletim Informativo da ESEIG

TRANSCRIPT

Page 1: B-ESEIG - Abril de 2009

Actividade complementar Robótica

Actividade complementar eLearning

Design nas novas abordagens em garrafas de gás. Estudo de caso: o desenvolvimento do projecto CoMet. Amtrol - Alfa, S.A. e Impacto e Oportu-nidades das Tecnologias na Gestão das Unidades

Hoteleiras - O Caso do Grupo Pestana

Demonstração de Cozinha Molecular

O Plano Tecnológico e O impacto das novas tecnologias na sociedade em geral e na educação em particular: 20 anos da J. P. Sá Couto ao servi-

ço das novas tecnologias

Geração NET

A Inovação e as Novas Tecnologias na Disrup-ção dos Mercados: empreendedorismo dentro e fora das empresas e Alert - As Razões do Suces-

so dos Sistemas de Informação na Saúde

ISA - Sente o Mundo e Torna-o mais Inteligente e Ensaio Sobre Algo Mais que Tecnologia:

tempo de gerir a informação e o conhecimento

II Jornadas da ESEIG

ESEIG Rua D. Sancho , 981

4480–876, Vila do Conde Portugal

Tel: 252 291 700 Fax: 252 291 714

B-ESEIG Boletim Informativo da ESEIG

DIRECÇÃO

José Abel Andrade

EDIÇÃO Fernanda Ferreira

Cândida Silva Lino Oliveira

Manuel Salvador

E-MAIL [email protected]

SITE

www.eseig.ipp.pt/b-eseig

DEPÓSITO LEGAL 273774 / 08

Luis Coelho (ESEIG),Guilherme Silva (Alert) Carla Igreja (Sonaecom)

Carlos Vaz de Carvalho (ISEP), Álvaro Figueira (FCUP), Salvador Araújo (ESEIG), João Gouveia (ESE Paula Frassinetti)

Luis Miguel Ferreira (Assessor do Gabinete do Coordena-dor Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológi-co ), Mário Pinto (ESEIG), António Correia (J. P. Sá Couto)

Gonçalo Gonçalves (Grupo Pestana), Dora Martins (ESEIG),

Carlos Aguiar (FEUP)

Nuno Martins (Intelligent Sensing Anywhere), Luís Coelho (ESEIG), Luís Borges Gouveia (Univ. Fernando Pessoa)

Chefe Luís Américo

II Jornadas da ESEIG - Novas Tecnologias

Abril 2009 Volume 1, Edição nº 4

B-ESEIG

Rubricas

Espaço Científico

2

Espaço Pedagógico

6

Destaque 10

Eventos 13

Notícias 16

Tribuna 20

Pontos de interesse

especiais:

• Licenciatura em Gestão e Administração Hote-

leira

• Síntese do relatório de cursos do processo de

Bolonha

• Aluno da Licenciatura em Design é seleccio-nado para a fase final do Concurso “FELL THE PLANET EARTH’

08”

Boletim Informativo da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão

O ano de 2009 parece ser um ano de grandes mudanças. Perspectivam-se no horizonte 3 elei-ções políticas: eleições Europeias, Autárquicas e Legislativas. Se na Europa e no país as emoções estão em crescendo como consequência do natural fervilhar das ideias e dos interesses pes-soais e colectivos dos cidadãos, nas instituições de Ensino Superior o clima que se vive é igual-mente intenso no debate contraditório de visões estatutárias diferenciadas. Depois de publicada em Diário da República (1.ª série — N.º 174 — 10 de Setembro de 2007) a Lei n.º 62/2007- Regula-mento Jurídico das Instituições de Ensino Supe-rior (RJIES), o IPP discutiu, aprovou e viu homo-logados os seus estatutos pelo Ministro da Ciên-cia, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Rebelo Pires Gago, sendo publicados no Diário da República (2.ª série — N.º 22 — 2 de Fevereiro de 2009). A ESEIG encontra-se em processo de elabora-ção dos seus próprios estatutos de acordo, quer com as orientações do RJIES, quer com os limi-tes impostos pelos estatutos da instituição que integra (IPP). Cerca de duas dezenas de pessoas

têm reunido regularmente, discutido e aprovado propostas de articulados para a constituição daque-le que será um dos instrumentos basilares do governo da unidade orgânica que é a ESEIG. Embora democraticamente eleitos para representar os seus pares e legitimados nas suas decisões, esta assembleia estatutária tem procurado lançar o debate sobre aquelas questões que possam gerar maior controvérsia e clivagens, procurando decidir baseada em princípios orientadores propostos, discutidos e aprovados nas primeiras sessões. Até meados do mês de Maio os estatutos da ESEIG deverão estar aprovados e sujeitos a homologação. A definição das regras básicas pelas quais a Comuni-dade ESEIG se deve reger, parece-nos por demais importante na afirmação da sua Identidade como Escola no conjunto das outras Unidades Orgânicas do IPP, na concretização da sua Missão singular e na busca da Visão que para si própria estabeleceu.

Que as decisões que agora forem tomadas sejam sábias e sensatas, assim como verdadeiramente promotoras do desenvolvimento da Região em que se insere e de todos aqueles que dela fazem parte.

Editorial

Nos passados dias 27 e 28 de Abril decorreram as II Jornadas da ESEIG, subordinadas ao tema “Novas Tecnologias”. Foram tema de discussão vários assuntos relacionados com a importância que as Novas Tecnologias assumem em vários sectores de actuação. Foram cumpridos os objectivos: • Discussão do impacto das novas tecnologias

nas organizações, analisando as novas oportu-nidades e desafios que se colocam;

• Avaliação do impacto das novas tecnologias nas gerações mais jovens;

• Proporcionar uma visão sobre projectos de sucesso baseados em tecnologias inovadoras.

A iniciativa deste ano foi dedicada aos temas “Plano tecnológico”, “Geração Net” e “A Era Digital – impactos e oportunidades”. Durante os dois dias do evento decorreram várias actividades que evidenciaram a aplicação de Tecnologias da Informação em projectos ino-

vadores. A edição deste ano centrou-se em ques-tões de extrema importância para a Sociedade

actual.

Page 2: B-ESEIG - Abril de 2009

colecções de exercícios de programa-ção e obter os exercícios adequados de acordo com um perfil de um determi-

nado aluno.

O artigo inicia com uma análise aos repositórios actuais. Seguidamente, apresenta-se a arquitectura conceptual do repositório, baseado na metáfora de um objecto de aprendizagem como um livro numa biblioteca, e cria-se uma definição de problemas de programação como objectos de aprendizagem. Poste-

riormente foca-se a sua arquitectura concreta, o seu modelo de comunicação e detalhes da sua implementação. O artigo termina com algumas considera-

ções finais.

Palavras-chave: e-Learning, Problemas de Programação, Avaliação Automática,

SCORM.

Resumo: Este artigo descreve o de-senho e implementação de um re-positório de problemas de programação denominado crimsonHex. A motivação para este trabalho surge do projecto EduJudge que tem como objectivo prin-cipal abrir o repositório de problemas de programação da Universidade de Valladolid (on-line-judge.uva.es) para utilizações pedagógicas no ensino secundário e superior. Este projecto integra um repositório de objectos de aprendizagem que será usado para gerir

Políticas ambientais em competição internacional

Fernanda A. Ferreira e Flávio Ferreira Actas da II Jornada Luso-Brasileira de Ensino e Tecnologia em Engenharia – JLBE 2009, ISEP, Porto, 2009, 523-530

duction and student’s academic work. A state of the art

of PIGeCo´s projects is presented and expectations are dis-

cussed. The group also presents their perspectives and

future ambitions.

Keywords: Distributed teaching, collaborative learning envi-ronments, e/b-learning, Web 2.0, content management sys-tems, blogs, wikis, tagging, social bookmarking, social networ-

king, scientific production.

Abstract: Teachers of the Ciências e Tecnologias da Docu-

mentação e Informação (CTDI) degree are preparing to take

advantage of web 2.0 tools, using them as a complement of

their activity. PIGeCo, a research group recently

created, is presented as a way to implement the web 2.0

tools, so that these teachers can reach the premises that

nowadays rule the new web generation (collaboration, contri-

bution, community), applying them to their teaching

activity. They also intend to stimulate teacher’s scientific pro-

Espaço Científico

Página 2 B-ESEIG

3C@CTDI - Colaboração, Contribuição e Comunidade em CTDI Silva C, Oliveira L, Carvalho M, Martins S

Estudios Humanísticos. História - Revista de la Faculdad de Filosofia y Letras, Universidad de León. 2008;(7):359-373

país, enquanto que o da empresa privada é maximizar o seu próprio lucro. O modelo incorpora impostos ambientais e taxas de importação. Adoptando como solução o equilíbrio de Nash per-feito em subjogos, concluímos que os níveis do excedente do consumidor, dos danos ambientais e do bem-estar social são mais elevados no país onde está localizada a empresa pública do que no país onde está localizada a empresa

privada.

Verificamos que, em equilíbrio, os níveis dos danos ambientais e do bem-estar social são mais elevados no país onde se localiza a empresa pública do que no país

onde se localiza a empresa privada.

Palavras-chave: Imposto ambiental, Taxas de importação, Duopólio misto,

Equilíbrio de Nash.

Resumo: Neste artigo, analisamos os efeitos de impostos ambientais e de políticas comerciais numa competição internacional entre uma empresa pública

e uma empresa privada.

Para o nosso estudo, consideramos um modelo de duopólio (misto), com uma empresa pública num país e uma em-presa privada noutro país, que com-petem nos mercados da ambos os países. O objectivo da empresa pública é maximizar o bem-estar social do seu

Crimsonhex: Um repositório de objectos de aprendizagem

José Paulo Leal e Ricardo Queirós Actas da II Jornada Luso-Brasileira de Ensino e Tecnologia em Engenharia – JLBE 2009, ISEP, Porto, 2009, 3-10

Volume 1, Edição nº 4 Página 23

equilibrar e a impedir que as bicicletas sejam utilizadas sem o devido pagamen-to. A ficha de ligação à viatura terá tam-bém um fecho de segurança magnético, projectado para evitar que o utilizador se esqueça de desligar o cabo no momento em que arranca com o carro, evitando desta forma danos na estrutura

e na própria viatura.

O eco charging point tem como principal objectivo o estimular ainda mais a apos-ta em energias alternativas fornecendo assim apoio logístico a este tipo de car-ros, simplificando também o acesso e a deslocação nos grandes centros popula-

cionais.

É de referir que o concurso “FELL THE PLANET EARTH’ 08” tem carácter internacional, e possui um júri que é

constituído pelos seguintes elementos:

• Prof. Alexander Manu (Canada)

• Prof. Bernhard E. Bürdek (Germany)

• Prof. Cai Jun (China)

• Prof. Carlos Aguiar (Portugal)

• Prof. Fumi Masuda (Japan)

• Prof . Jan Carel Diehl M.Sc.

(Netherlands)

• Prof. Maria Cecília Loschiavo (Brasil)

rias e continuar o seu percurso de bici-

cleta até aos centros urbanos.

Tratando-se de um equipamento urba-no, é importante a sua integração har-moniosamente no meio em que se inse-re, criando desta forma um menor impacto visual, para o efeito, o aluno desenvolveu o seu produto com base nas formas orgânicas das árvores. Tra-tando-se de um equipamento de utiliza-ção pública, e por conseguinte, sujeitos à intempérie, o aluno optou por utilizar materiais na sua construção, que tives-sem elevada resistência ao choque e às variações de temperatura. Deste modo, o aluno seleccionou o aço inox e o ABS de alta resistência como os materiais a serem usados na concepção do seu

produto.

O funcionamento do equipamento baseia-se na prestação de serviços, isto é, o utilizador deixa o carro a recarregar as baterias, efectua o pagamento através do terminal com acesso ao cartão multi-banco, levanta uma bicicleta para conti-nuar o percurso até ao centro urbano. Todo o seu funcionamento é assente em fechos que actuam de forma magnética, ou seja, o suporte das bicicletas tem inserido na sua estrutura um sistema de fecho de segurança que é accionado por um campo magnético, para ajudar a

Tais elementos representam sensibilida-des, formações e nacionalidades científi-cas diversas, capazes de gerar uma ava-liação dinâmica e diferenciada das pro-postas. Esta diversidade é assegurada por uma avaliação intransigente dos paradigmas dominantes e ao mesmo tempo, irá permitir novas leituras inter-culturais nas candidaturas com o objec-tivo de abrir novos trajectos e propor soluções inovadoras. O prémio da edi-

ção de 2008 terá o valor do 25.000 €.

O processo implica duas fazes de selec-ção e o aluno Germano Silva do curso de Design, ficou apurado nos 35 projec-tos seleccionados para a fase final, num lote de 150 candidatos seleccionados a

concurso.

Este facto representa um motivo de satisfação e orgulho para todos e estou certo que irá servir de estímulo para os alunos do Curso de Design e para toda

a comunidade da ESEIG.

Page 3: B-ESEIG - Abril de 2009

Página 22 B-ESEIG

O projecto eco charging point foi realiza-do pelo aluno finalista Germano Silva, do Curso de Design (opção de Design Industrial) da ESEIG, no âmbito da disci-plina de projecto pessoal, com o intuito de participação no concurso: “FELL THE PLANET EARTH’ 08” promovido pela CIFIAL. Este concurso de carácter internacional tem como objectivo pro-mover o design, como disciplina capaz de dar respostas e propor soluções, sobre o modo como o homem se rela-ciona com a sociedade e o seu meio. O objectivo é identificar e melhorar as problemáticas encontradas nos equipa-mentos utilizados pelo homem, para assim poder proporcionar uma maior qualidade de vida às comunidades. Para este ano foi eleito o tema: “A procura de soluções alternativas à dependência

energética de fontes não renováveis”.

Os Centros Urbanos vivem hoje uma crise de Mobilidade e de Acessibilidade e de latentes conflitos entre Peões e utilizadores de veículos, conduzindo a uma perca de qualidade de vida e a uma

redução da sua eficiência urbana.

O uso intensivo de veículos privados acaba por gerar exterioridades negati-

correcto de Cidadania e, por extensão, ao desenvolvimento de uma nova cultu-

ra de Mobilidade urbana.

Esta vertente aliada ao facto de todos nós termos a necessidade de nos deslo-carmos e o transporte de eleição ser o automóvel, que é fortemente depen-dente de combustíveis fósseis e conse-quentemente bastante poluidor, levou a que um pouco por todo o globo fossem criadas restrições a nível da circulação nos grandes centros urbanos. Os gover-nos criaram também normas de apoio à indústria automóvel, numa tentativa de estimular o investimento em energias alternativas. Este estímulo levou a uma sistemática evolução das motorizações dos automóveis, dando origem ao apa-recimento dos veículos híbridos que têm vindo a proporcionar uma qualida-

de mais efectiva de eficiência energética.

Desta forma, o aluno desenvolveu um equipamento que foi pensado para ser instalado na entrada dos grandes cen-tros urbanos, que seriam zonas de interface criadas com o objectivo de os condutores poderem desta forma, dei-xar os veículos a recarregarem as bate-

vas, como os congestionamentos das vias, a poluição ambiental e os acidentes de trânsito. Os problemas da mobilida-de nos centros urbanos deixaram de ser exclusivos das grandes áreas metro-politanas, constituindo hoje a principal ameaça à qualidade de vida, mesmo nos pequenos e médios aglomerados urba-

nos.

A procura de soluções de Mobilidade tem de ser marcada pela ponderação, mas também, pela necessária inovação, assumindo que a diversidade e a hetero-geneidade das sociedades contemporâ-neas obrigam à adopção de novas solu-ções, adequadas aos novos tempos e às

novas exigências.

Todos os cidadãos têm direito à Mobili-dade no espaço urbano, no entanto, o contributo para a solução desses pro-blemas de mobilidade urbana é, de igual forma, um dever e responsabilidade de cada um. Não é possível garantir a sua boa resolução, sem o envolvimento da Comunidade na procura de soluções e sem o empenhamento de todos na sua concretização, correspondendo essa nova postura a um comportamento

Aluno da Licenciatura em Design é seleccionado para a fase final do Concurso “FELL THE PLANET EARTH’ 08” Telmo Carvalho

Volume 1, Edição nº 4 Página 3

Maximum-revenue tariff under Bertrand duopoly with unknown costs Fernanda A. Ferreira, Flávio Ferreira Communications in Nonlinear Science and Numeric Simulation 14 (2009) 3498–3502

costs of the foreign firm and increasing in the production costs of the home firm. Furthermore, it is increasing in the degree of product substitutability. We also show that an increase in the tariff results in both firms increasing their prices, an increase in both expected sales and expected profits for the home

firm, and a decrease in both expected sales and expected profits for the for-

eign firm.

Keywords: Game theory; Industrial organization; Optimization; Bertrand

model; Tariffs; Uncertainty

Abstract: This paper considers an in-ternational trade under Bertrand model with differentiated products and with unknown production costs. The home government imposes a specific import tariff per unit of imports from the for-eign firm. We prove that this tariff is decreasing in the expected production

crimsonHex: an interoperable repository of programming problems José Paulo Leal and Ricardo Queirós World Finals ACM-ICPC (International Collegiate Progamming Contest), 18-22 April 2009, Estocolmo (Suécia)

the definition of programming problems as learning objects. Them we present the design and implementation of crim-sonHex, an interoperable repository of programming problems, starting with its overall architecture and proceeding to its core functions and users interface. The definition of programming pro-blems as learning objects is based on the IMS CP specification. An IMS CP learning object assembles resources and meta-data into a distribution medium, in our case a file archive in zip format, with its content described in a manifest. Meta-data in the manifest file conforms with the IEEE LOM schema, but can be extended with other schemata. We used this possibility and defined specialized meta-data for programming problems, to identify particular types of resources, such as problem descriptions, test cases and program solutions, among others.

The architecture of crimsonHex is driven by the need for interoperabi-lity. An API is the heart of its architectu-re, defining functions implemented by a core component and required both by other crimsonHex components and external consumers of crimsonHex's

services.

The paper describes also the imple-mentation of both layers of crimsonHex. The core functions are based on an XML database and required a validation module to check IMS CP conformance. The users interface layer uses an Ajax toolkit to implement the single-page

model chosen for the interface.

Keywords: eLearning, Repositories,

SOA, Interoperability.

Abstract: The University of Valladolid (UVA) maintains an archive of program-ming problems with problem sets of various ICPC competitions, including all world finals and regional of the past seven years. The EduJudge project aims to integrate this archive into an effective educational environment and an eLear-ning platform is being developed for that purpose. The EduJudge platform adheres to a service oriented architectu-ral model and integrates three main types of services: Learning Objects Repository (LOR), to store program-ming exercises; Evaluation Engine (EE), to evaluate and grade the students attempts; and Learning Management System (LMS), to manage the presenta-

tion of exercises to students.

This paper presents the current state of the LOR of EduJudge. We start with

gestão da sazonalidade do turismo, tendo em conta, sobretudo, o factor emprego. Este factor, na pesquisa reali-zada com as empresas de turismo do Algarve, foi contabilizado como uma das principais consequências da sazonalidade do turismo. Desta forma, este artigo tem como objectivo contribuir para o desenvolvimento de uma visão holística da analogia existente entre a gestão da

sazonalidade e a gestão da qualidade no aspecto relacionado ao emprego na área

da hotelaria.

Palavras-chave: Alojamento, Em-prego, Qualidade, Sazonalidade do tur-

ismo .

Resumo: A sazonalidade do turismo é a flutuação da procura durante determi-nados períodos do ano. As estratégias adoptadas pela oferta turística para a gestão deste fenómeno são ferramentas nas quais poderão influenciar na quali-dade dos serviços prestados por estas empresas, principalmente no caso da hotelaria. A gestão da qualidade poderá estar directamente relacionada com a

A gestão da sazonalidade do turismo e a qualidade dos serviços da hotelaria

Emanuelle Pimentel e Manuel Salvador Actas da II Jornada Luso-Brasileira de Ensino e Tecnologia em Engenharia – JLBE 2009, ISEP, Porto, 2009, 337-347

Page 4: B-ESEIG - Abril de 2009

com Mestrado em Direito Comunitário pela Universidade de Coimbra, exercendo actualmente as funções de Vice-

Presidente do Conselho Directivo do ISCAP.

Este Manual é uma ferramenta fundamental de informação e conhecimento para qualquer cidadão, estudante ou não. Per-mite adquirir aptidões no sentido de uma intervenção livre e esclarecida nas relações jurídicas diárias, activas e passivas, bem como a assunção e o exercício de uma cidadania consci-

ente e responsável. A linguagem jurídica, aqui acessível, as áreas tratadas e os exemplos abundantes facilitam a integração do cidadão na

ciência do Direito e no funcionamento das Instituições.

A comunidade ESEIG/IPP e demais cidadãos têm disponível, a partir de Janeiro de 2009, um novo livro MANUAL DE DI-REITO E CIDADANIA, com 497 páginas e um índice de 17 páginas, que vem preencher uma necessidade não só do

mercado como dos alunos desta e outras Escolas. A apresentação do livro foi feita na Livraria Almedina, no Ar-rábida Shopping, no passado dia 13 de Fevereiro às 21h30, pelo Dr. Orlando Fernandes e com a presença do Senhor

Bastonário da Ordem dos Advogados, Dr. Marinho Pinto. Os docentes e co-autores da obra IVA CARLA VIEIRA, JOSÉ HENRIQUES e OLIMPIO CASTILHO, em colaboração com a Livraria ALMEDINA, julgam ter dado mais um contributo para a ampliação das ferramentas necessárias à melhoria das com-petências e aptidões de quem, nas suas áreas de trabalho, sente necessidade de exercer a sua cidadania de forma cada

vez mais responsável. IVA CARLA VIEIRA, advogada e docente da ESEIG, é deten-tora de uma vasta experiência profissional e formativa e são da sua autoria outras publicações nas áreas do Direito Comercial, Empresarial, Familiar e Sucessório que têm servido quer os

alunos quer juristas e magistrados.

JOSE HENRIQUES, advogado e docente da ESEIG, possui formação jurídica e filosófica, com várias Pós-Graduações em Direito e em Administração Pública e Mestrado em Jurídico-

Civilísticas pela Universidade Católica.

OLÍMPIO CASTILHO, docente e gestor, é detentor de valiosa experiência como advogado e jurista de reconhecido mérito

Página 4 B-ESEIG

Publicação de livro Iva Carla Vieira, José Henriques e Olímpio Castilho

Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos – NID_RH Ester Vaz

O Núcleo de Investigação e Desenvol-vimento em Recursos Humanos foi pensado no âmbito do curso de Recur-sos Humanos, na ESEIG – Escola Supe-rior de Estudos Industriais e de Gestão, do Instituto Politécnico do Porto. Foi concebido, planeado e estruturado em 2007 e iniciou a sua actividade for-mal em 2008. A sua constituição foi aprovada por unanimidade em sessão

plenária do Conselho Científico da ESEIG, em 13 de Janeiro de 2009, tendo por base o reconhecimento de indicado-res que apontam para a necessidade de aprofundar o conhecimento na área de recursos humanos, ao nível do planea-mento, operacionalização e avaliação dos Recursos Humanos em Portugal. Concretamente, a nível nacional detec-tou-se uma insuficiência no desenvolvi-

mento desta área de conhecimento na promoção de uma cultura que conduza a actividades de investigação e transferên-cia, na óptica de uma aproximação entre o ensino superior e o tecido organiza-cional. As reflexões realizadas durante os últi-mos dez anos do curso de Recursos Humanos apontam para a necessidade de se desenvolver investigação nesta

Volume 1, Edição nº 4 Página 21

O Gabinete de Gestão da Qualidade tem como objectivo apoiar a Gestão no desenvolvimento, na implementação e no acompanhamento do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) nos dife-rentes serviços e processos existentes

na ESEIG. O SGQ define um conjunto de medidas organizacionais capazes de transmitirem confiança de que um determinado nível de qualidade aceitável, segundo uma determinada norma, está sendo alcança-do ao mínimo custo. Assim, este é con-siderado um subsistema da gestão por-que atribui sistematicamente recursos e responsabilidades de modo a que a orga-nização para a qualidade se torne viável,

efectiva e competitiva. A gestão da qualidade representa, basi-camente, um conjunto de procedimen-tos organizacionais planeados e sistemá-ticos, atribuindo responsabilidades e delegando autoridade, permitindo aos gestores concentrarem nas actividades de planeamento estratégico da organiza-

ção. O SGQ define a política e objectivos da organização, as responsabilidades, os canais de comunicação e as acções de seguimento, traduzindo-se num conjun-

Qualidade Internas e o Programa

das Auditorias; • Efectuar o acompanhamento da

implementação das acções preventi-

vas e correctivas. Estabelecer um sistema de qualidade com base em normas de gestão da qua-lidade deve constituir um exercício colectivo de repensar e reorganizar

todos os processos de negócio. Este exercício é difícil e complexo, pois não é fácil parar e descrever todas as actividades e tarefas desenvolvidas no dia-a-dia. No entanto, esta prática ajuda, por um lado, o próprio a registar e reflectir sobre as suas actividades diá-rias, por outro lado permite que as experiências e “modos de fazer” de cada um sejam partilhados, bem como a reorganização de processos e activida-des. Como resultado deste trabalho pretende-se a uniformização e docu-mentação de procedimentos e activida-

des. Um sistema da qualidade não designa um sistema perfeito e completo, mas um sistema eficaz e operável, daí que um sentido prático e muitas vezes o bom senso sejam necessários para que

o sistema funcione.

to de regras de vivência da organização. Neste sentido, as competências do Gabine-

te de Gestão da Qualidade da ESEIG são: • Apoiar a gestão no desenvolvimento,

documentação, implementação, manu-

tenção e melhoria contínua do SGQ; • Identificar os processos e determinar

a sua sequência e interacção; • Apoiar os diferentes serviços na uni-

formização e documentação dos seus processos, das suas actividades e das

suas tarefas; • Verificar todos os procedimentos e

instruções de trabalho dos serviços; • Desenvolver o Manual da Qualidade e

o Manual de Descrição de Funções; • Medir, monitorizar e analisar os pro-

cessos e implementar as acções neces-sárias para atingir os resultados pla-

neados e a melhoria contínua. • Controlar e distribuir toda a docu-

mentação do SGQ, assim como dispo-

nibilizá-la no portal EU da ESEIG; • Identificar necessidades e sugerir

acções de sensibilização e de forma-

ção nos domínios da Qualidade; • Elaborar o Plano de Auditorias da

Gabinete de Gestão da Qualidade (GGQ)

Cândida Silva

SIP - Apoio à Inserção Profissional dos estudantes e diplomados da ESEIG

Diana Vieira

Quem Somos O Serviço de Inserção Profissional (SIP) é uma estrutura de apoio da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG) que, em articulação com o Gabinete de Estudante (GEs) do Politécnico do Porto (PP), pretende promover o desenvolvimento académi-co, pessoal e profissional dos estudan-

tes e diplomados de ESEIG. O SIP é coordenado por uma docente da ESEIG (Doutora Diana Vieira) e con-ta com a colaboração de quatro estagiá-rios do curso de Recursos Humanos (Hugo Ricardo, Joana Mota, Marisa

Novo e Raquel Resende).

A quem nos dirigimos • Aos estudantes e diplomados da

ESEIG interessados na procura de estágio/emprego ou em acções de formação potenciadoras da inser-

ção profissional; • Às entidades/organizações externas

à ESEIG que pretendam estagiários e/ou colaboradores nas áreas de

formação ministradas na ESEIG.

O que fazemos O SIP exerce a sua actividade no âmbito do desenvolvimento académico, pessoal e profissional dos estudantes e diploma-

dos da ESEIG. O SIP é composto pela Unidade de Inser-

ção Profissional e pelo Observatório ESEIG. Actividades da Unidade de Inserção

Profissional: • Gestão de ofertas de Emprego e de

Estágio; • Formação em técnicas de procura

de emprego e em competências

transversais; • Disponibilização de consultas de

psicologia gratuitas (articulação com

o gabinete do estudante do PP). Actividades do Observatório ESEIG:

• Caracterização dos alunos do 1º

Ano;

• Acompanhamento do percurso

académico dos estudantes; • Acompanhamento do percurso

profissional (empregabilidade) dos

diplomados; • Manutenção e actualização de regis-

tos e base de dados das Entidades Acolhedoras de Estágio (EAE) e Entidades Empregadoras (EE) que

contactam o SIP.

Próximas formações dirigidas a estu-

dantes e diplomados da ESEIG • “Comunicação eficaz”, 14H00-

17H00, dias 19 e 26 de Maio de

2009 • “Técnicas de Procura de Empre-

go”, 14H00-17H00, dia 18 de Maio

de 2009 Mais informações no sítio Web da ESEIG > Serviços > Inserção Profissio-

nal > formação ou para [email protected].

Page 5: B-ESEIG - Abril de 2009

Página 20 B-ESEIG

A figura de Provedor do Estudante incluída no artigo nº 38 dos estatutos do IPP suscitou da minha parte algumas reflexões que decidi partilhar com a comunidade ESEIG. Esta figura institucio-nal aparece estatutariamente em várias outras organizações de ensino superior, ilustrando uma certa perspectiva de encarar os múltiplos actores deste “palco” que é o Ensino Superior. A essa perspectiva podem-se juntar outras formas de compreender o papel dos vários intervenientes que se relacionam

na estrutura e dinâmica organizacional.

A diversidade que caracteriza cada vez mais as organizações neste milénio não se pode compadecer de visões simplistas e por isso ultrapassadas, de paradigmas que deveriam estar unicamente no nos-so reportório mnésico. Os múltiplos cidadãos que coexistem nas relações da actividade educativa devem ter um trata-mento que possamos classificar de equi-tativo e justo. A cidadania organizacional participada, implica que os órgãos inter-nos de uma determinada organização possam lidar com as diferentes forças em equilibração (de uma forma equidis-tante e responsável), optando por tomar decisões que não comprometam a sime-tria de uma forma significativa dos pro-cessos de conflito inerentes à sua activi-

dade.

Questiono-me se a figura de Provedor do Estudante que foi decidida incluir nos estatutos do IPP, não vem distorcer de forma significativa o balanceamento de forças internas que operam quando os múltiplos actores do Ensino Superior interagem. Segundo o nº1 do artigo 39º estatutos do IPP, ao Provedor do Estu-

dante compete:

a) Apreciar as queixas e reclamações dos estudantes e emitir recomendações aos órgãos competentes, aos docentes e aos serviços do Instituto ou das Escolas, com vista à correcção de actos lesivos dos direitos dos estudantes, e à melho-

ria dos serviços que lhes são prestados; b) Emitir recomendações e fazer pro-postas de elaboração de novos regula-mentos ou de alteração dos regulamen-tos em vigor, tendo em vista acautelar os interesses dos estudantes, nomeada-mente no domínio da actividade pedagó-

gica e da acção social escolar;

tigador. Não temos nenhum Provedor do Pessoal não Docente e Não Investi-

gador e parece-me mal a sua ausência. Ao longo dos anos tenho procurado estudar as interacções humanas e as múltiplas situações conflituantes que lhe são inerentes. Sei dos aspectos positivos que as discrepâncias de posições colo-cam, e tenho bem presente igualmente do papel destrutivo que as situações de conflito podem conduzir se não inter-vencionadas a tempo e de forma justa e sábia. Sei do abuso que uma e outra vez os alunos, professores e “funcionários” submetem os demais “participantes” da instituição (muitas das vezes de uma forma muito grave). Este abuso é umas vezes físico, outras vezes moral e não

raras vezes de carácter sexual. Que Provedoria temos nós para que se possa intervir de forma preventiva, remediativa e reabilitativa justa nas situa-ções de interacção disfuncional entre os

múltiplos actores do IPP? Sou a favor de que exista no IPP uma política de igualdade de oportunidades, assim como procedimentos claros relati-vos à denúncia de comportamentos de discriminação que possam minorar o supremo direito à diferença e expressão de todos os seus players. Defendo a existência de um gabinete de profissio-nais do IPP (formados para o efeito) que promovam, que sensibilizem, que ava-liem, que arbitrem, que medeiem, que possam gerir as múltiplas situações de conflito interpessoal, no sentido de um clima e cultura organizacional saudável e promotor de uma verdadeira cidadania democrática e responsável, independen-temente de quem se lhe dirige seja alu-no, professor, investigador ou pessoal

não docente e não investigador. Não sou a favor que por motivos mais ou menos nobres se aumente a probabi-lidade de fortalecer uma das variáveis da complexa equação que é a vida das pes-soas nas organizações, em desfavor de

outras igualmente importantes. Quem sabe se os “ventos de mudança que sopram em épocas de crise” não levem ao exercício mais pleno da justiça

organizacional no IPP?

c) Recomendar acções a desenvolver para a melhoria da qualidade do processo de

ensino/aprendizagem; d) Contribuir para a elaboração de um

regulamento disciplinar dos Estudantes; e) Contribuir para a elaboração de um código de direitos e deveres dos Estudan-

tes.

Parece-me inequívoca a necessidade de que os interesses dos estudantes estejam salvaguardados e devidamente monitoriza-dos pela instituição em que estes estudam. O que já não me parece adequado é que exista uma sobreposição de papéis das múltiplas figuras e órgãos institucionais, sendo muito menos aceitável que se incida, se saliente e se exagere a atenção dada a

uma das partes envolvidas no processo.

Ao Conselho Pedagógico, de acordo com os mesmos estatutos do IPP compete entre outras, 1) pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação; 2) promover a reali-zação de inquéritos regulares ao desempe-nho pedagógico da Escola e a sua análise e divulgação; 3) promover a realização da avaliação do desempenho pedagógico dos docentes, por estes e pelos estudantes, e a sua análise e divulgação; e 4) apreciar as queixas relativas a falhas pedagógicas, e

propor as providências necessárias.

Será de mim ou aqui não haverá duplicação de competências?! Será que um e outro órgão não estarão a lançar confusão e ambiguidade na descrição das suas compe-

tências?! Não terão os estudantes ao longo da nossa história legislativa (através dos movimentos associativos e das juventudes partidárias), valorizado em demasia o seu papel em relação aos outros parceiros? Faz-me con-fusão por exemplo que outros actores (anteriormente denominados de “funcionários não docentes”) agora apeli-dados de “pessoal não docente e não investigador” tenham uma representativi-dade tão parca em relação aos professores e aos estudantes na decisão de órgãos institucionais. O próprio nome pelo qual são designados é em função do papel

docente e investigador que não possuem. Temos um Provedor do Estudante e pare-ce-me bem que exista.. Não temos nenhum Provedor do Professor e do Inves-

Tribuna

Da Provedoria e outras demais figuras institucionais

Salvador Araújo

Volume 1, Edição nº 4 Página 5

Informação recebida no endereço [email protected].

área, traduzindo-se na opção estratégica de implementação de um núcleo orientado para a investigação e desenvolvimento através da pes-quisa fundamental, aplicada e prestação de ser-viços na área de Recursos Humanos. Esta ideia consubstanciou-se no Plano Estratégi-co do Instituto Politécnico do Porto e no da ESEIG – Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, que definem como eixo funda-mental a investigação. Este eixo do Plano Estra-tégico da ESEIG contempla objectivos orienta-dos para “a constituição de núcleos de investiga-ção, o apoio às suas actividades e a definição de critérios de avaliação do seu desempenho”, no sentido de se proceder ao “diagnóstico de novas áreas de interesse [que] conduz à diversidade de áreas de intervenção”. Explicita-se assim a visão das condições de estruturação do NID_RH, clarificando-se o seu âmbito de intervenção e as suas competências. A sua missão é promover e desenvolver pro-cessos de investigação, produção e divulgação de conhecimento na área de Recursos Huma-nos, de modo a transferir inovação e conheci-mentos para a difusão das potencialidades da área. Direcciona-se para projectos de investiga-ção com colaboradores e parceiros internos e externos na concretização de apoio ao desen-volvimento de Recursos Humanos do tecido organizacional, sectorial e regional. O NID_RH orienta-se pelos seguintes objecti-vos gerais: • Incentivar e potenciar as actividades de

investigação; • Fomentar e promover linhas de investigação

na área de Recursos Humanos; • Desenvolver estudos e projectos de pesqui-

sa, pertinentes para o desenvolvimento dos Recursos Humanos;

• Elaborar estudos e projectos de investiga-ção, por iniciativa própria ou em parceria com organizações externas e outros núcleos/unidades de investigação existentes na comunidade do Politécnico do Porto;

• Desenvolver projectos de investigação mul-tidisciplinares que identifiquem necessidades locais e envolvam os profissionais de Recur-sos Humanos;

• Assessorar projectos de investigação e/ou intervenção no desenvolvimento de Recur-sos Humanos.

A constituição da equipa do NID_RH teve por base docentes da área de Recursos Humanos a leccionar na ESEIG. Perspectiva-se a expansão desta equipa de trabalho a outras áreas de conhecimento que, na sua complementaridade, fortalecem a produção de conhecimento e os seus níveis de profundidade. Nesta data a equipa é constituída por Prof. Doutora Ester Vaz (coordenadora científica), Prof. Doutora Diana Vieira, Mestre Ana Cláudia Rodrigues, Mestre Dora Martins, Mestre

Manuel Salvador Araújo, Mestre Viviana Meirinhos, Dr.ª Ana Pestana e Dr.ª Marlene Silva. São colaboradoras as estagiárias Ana Catarina Pires e Maria de Fátima Frias. O NID_RH tem em curso três projectos de investigação intitulados “Estudo do perfil do gestor das Organizações sem Fins Lucrativos: estudo dos conce-lhos da Póvoa do Varzim e Vila do Conde” e “Preparação para a Reforma”, coordenados por Ester Vaz, e “Qualificação dos Recursos Humanos” coor-denado por Viviana Meirinhos.

Objectivos estratégicos Objectivos Operacionais

Assegurar o desenvolvi-mento sustentado do

Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos –

NID_RH

Desenvolver projectos de investigação

que promovam a inovação e conheci-mentos, para a difusão das potenciali-dades do NID_RH.

Adoptar o posicionamento de uma ges-tão eficaz e eficiente.

Estimular a candidatura de projectos a financiamentos internos e externos.

Participar em redes de projectos. Promover contratos programa entre o

Instituto Politécnico do Porto, a ESEIG e o NID_RH.

Fomentar a autonomia financeira do NID_RH.

Divulgação do NID_RH e dos projectos que desenvolve, a nível nacional e internacional.

Garantir a qualidade dos projectos para uma posi-ção de referência do

Núcleo de Investigação e Desenvolvimento em Recursos Humanos –

NID_RH

Definir linhas de investigação capazes de

ampliar o conhecimento na área de Recursos Humanos.

Promover a constituição de uma equipa sólida e qualificada.

Promover a constituição de equipas de trabalho para projectos de investiga-ção.

Desenvolver projectos internos e com parcerias com núcleos e/ou unidades de referência.

Incrementar projectos de investigação que envolvam os membros do NID_RH e que conduzam a resultados cientificamente reconhecidos.

Accionar processos de publicação dos resultados dos projectos de investiga-ção.

Favorecer a inovação em projectos de desenvolvi-mento e intervenção na área de Recursos Huma-

nos

Apresentar projectos de investigação e

intervenção associados à gestão e desenvolvimento de recursos huma-nos, a nível individual, organizacional e societal.

Abrir novos âmbitos e campos de inter-venção dos Recursos Humanos em contexto organizacional.

Promover o contacto com organizações externas para dar a conhecer a impor-tância de desenvolvimento de conheci-mento no âmbito dos Recursos Humanos.

Page 6: B-ESEIG - Abril de 2009

Página 6 B-ESEIG

• Actividades que potenciam a empregabilidade dos alunos.

• Consciência de que o percurso de aprendizagem não termi-

na no final da Licenciatura.

• Capacidade dos alunos para gerir o seu percurso de apren-

dizagem ao longo da vida.

• Oportunidade de alunos escolher temas dos trabalhos,

projectos, áreas de estágios e outras actividades.

• Conhecimento de programas de mobilidade no Espaço

Europeu de Ensino Superior.

• Satisfação com as metodologias pedagógicas utilizadas no

curso.

Procedeu-se à sistematização e análise destes indicadores,

cujos resultados obtidos se expressam.

A nomenclatura utilizada nos gráficos é: CTDI – curso de Ciência e Tecnologia da Documentação e

Informação.

CA – curso de Contabilidade e Administração.

DESIGN – curso de Design.

BIO – curso de Engenharia Biomédica.

EGI – curso de Engenharia e Gestão Industrial.

MEC – curso de Engenharia Mecânica.

GAH – curso de Gestão e Administração Hoteleira.

RH – curso de Recursos Humanos.

No gráfico seguinte apresenta-se a adequação das metodolo-gias de ensino/aprendizagem na promoção da aquisição de

conhecimentos.

A opinião de alunos e docentes, em geral, é que as metodolo-gias seguidas não são conducentes à aquisição de conhecimen-

tos. No gráfico seguinte apresenta-se a adequação das metodolo-gias de ensino/aprendizagem na promoção do desenvolvimento

de competências.

Processo de implementação da adequação ao modelo

de Bolonha

A Declaração de Bolonha foi subscrita pelo governo portu-guês em 1999 e visa estabelecer um espaço europeu de edu-cação superior harmonizado, competitivo e atractivo. É uma política pública estrutural, do tipo transnacional, que visa assegurar a legibilidade e comparabilidade dos graus o que exige a adopção de sistemas de acreditação e de avaliação e “rankings”, das instituições. Com o processo, em curso, coe-xistem problemas relacionados com políticas governamentais, das instituições universitárias e politécnicas, do financiamen-

to, e interesses por parte das associações profissionais. O maior desafio que o Processo de Bolonha apresenta é a implementação de um modelo de avaliação contínua que contemple todo o trabalho que o aluno possa realizar abar-cando os objectivos, afectivo e psicomotores, aspectos psico-lógicos e ambientais (compreensiva) e a colaboração entre

professores e alunos (cooperativa).

Indicadores de Avaliação da Implementação do

Modelo de Bolonha

Com vista à apreciação do desenvolvimento dos Cursos no âmbito do modelo de Bolonha, elaborou-se um inquérito que foi aplicado a alunos e docentes. O objectivo foi a recolha de informação que permitisse conhecer a evolução do modelo

pedagógico adoptado. Os indicadores do processo de ensino/aprendizagem nos diferentes Cursos ministrados na ESEIG, constantes do

inquérito, são:

• Adequação das metodologias de ensino/aprendizagem na

promoção da aquisição de conhecimentos

• Adequação das metodologias de ensino/aprendizagem na promoção

do desenvolvimento competências.

• Fomento do trabalho activo.

• Fomento de trabalho autónomo.

• Prevalência de preocupação de

docentes em ensinar.

• Prevalência de preocupação de docentes em que os alunos apren-

dam.

• Trabalhos desenvolvidos de carácter

experimental/projecto/prático

• Trabalhos desenvolvidos de carácter

conceptual/teórico.

• Competências desenvolvidas de aplicação de âmbito geral.

• Competências desenvolvidas de aplicação restrita à área

específica do curso.

• Interdisciplinaridade de conteúdos das unidades curricula-

res.

Espaço Pedagógico

Síntese do Relatório de Cursos do Processo de Bolonha

Abel Andrade

Promoção de aquisição de conhecimentos

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Volume 1, Edição nº 4 Página 19

conviver, partilhar experiências e discu-tir temas e interesses comuns, mesmo que separados geograficamente. A rede foi desenvolvida no âmbito da unidade curricular Projecto de Bibliote-ca, por um grupo de alunos do 3º ano,

A comunidade CTDI fortaleceu, a partir deste semestre, os seus relacionamen-tos. Foi criada a Rede Social de CTDI que permite a todos os que estão na licenciatura ou que passaram por ela, docentes e alunos, manter o contacto,

utilizando tecnologia disponibilizada pela

Web 2.0. Visite-nos em

www.redesocialctdi.ning.com.

Rede Social de CTDI

Actividade desportiva

Fontes de alunos (no anonimato) revela-ram que o motivo da ausência se deveu ao facto do professor Ricardo Queirós ser um dos elementos da equipa adver-sária. Como já assistiram in loco em jogos anteriores à “veia combati-va” (segundo o próprio) ou “passa a bola não passa o jogador” (segundo os outros), assim como a “viagens gratuitas

Os docentes e pessoal não docente da ESEIG foram desafiados a jogar uma partida de futebol pelos alunos da casa. Uma equipa constituída pelos “jogadores internacionais” Nuno Bento, Ricardo Queirós, e Luis Correia (em baixo) e por Hugo Ferreira, Flávio Ferreira e Telmo Carvalho (em cima) comparece-ram no recinto de jogos com o nobre intuito de demonstrar a sua supremacia em campo. A supremacia de professo-res e pessoal não docente viria a confir-mar-se, pois acabaram por vencer a partida, não deixando dúvidas sobre o talento desportivo do colectivo e dos

seus valores individuais.

Existe o pormenor “insignificante” que a vitória desta equipa se deveu ao facto dos adversários não terem comparecido ao jogo (pelo que perderam por ausên-cia). Devido ao facto de não terem adversários à altura, os presentes deci-diram jogar uns contra os outros, pois tinham que fazer justiça “ao arejamento dos uniformes desportivos “ que dificil-mente saem mais do que uma vez por

ano das gavetas dos armários.

de jogadores para as urgências” depois de disputas de bola com o dito jogador. Acrescentariam ainda que sentiram nas semanas anteriores ao jogo, “um olhar predatório aumentado” na expressão deste jogador, justificado pelo facto de não ter revalidado o Óscar de professor

mais sexy da ESEIG.

Page 7: B-ESEIG - Abril de 2009

Página 18 B-ESEIG

Apresenta como vantagens as seguintes:

• Baseado na web – não requer software nem hardware,

• Questionários ilimitados, respos-tas ilimitadas, questões ilimitadas – pode criar um número ilimita-do de questionários com um número ilimitado de questões e recolher um número ilimitado de respostas,

• Opções avançadas – contém um conjunto de ferramentas avança-das para executar questionários on-line.

A QuestionPro orgulha-se de empregar os mais elevados parâme-tros de segurança na na Internet.

A ESEIG, no âmbito do QuestionPro University Sponsorship, tem agora acesso ao QuestionPro. O Ques-tionPro é um software de criação e distribuição de questionários basea-do na Web e consiste numa interfa-ce intuitiva para a criação do ques-tionário, ferramentas para a sua dis-tribuição, via e-mail ou sitio Web, e ferramentas para proceder à análise e visualização dos resultados. Sim-plesmente permite criar o questio-nário e enviá-lo para a população alvo do estudo. O QuestionPro tem a seu cargo a recolha e a salvaguarda das respostas permitindo obter resultados disponíveis em tempo real.

Nesse sentido, a segurança dos dados e a privacidade estão assegu-radas a todos os níveis, desde a entrega do questionário até à pro-tecção dos resultados. A manutenção do QuestionPro Uni-versity Sponsorship pressupõe o total respeito pelos termos/condições do acordo (cf. Question-Pro em http://www.eseig.ipp.pt/), cuja duração inicial será de 1 ano Para criar a sua conta deve, depois de ter conhecimento dos termos/condições do acordo, aceder a http://www.questionpro.com/akira/university.do?id=eu.ipp.pt.

QuestionPro

Susana Martins

6.º Concurso Poliempreende

Teresa Pereira

ideias de negócio que poderiam ser apre-sentadas ao “Concurso de ideias”, que decorreu até dia 9 de Março.

No âmbito deste concurso foram recebidas 39 candidaturas, tendo transitado 37 para a fase seguinte – “Oficina E2”.

Os projectos seleccionados estão presen-temente a realizar a “Oficina E2”. Nestas sessões os promotores são acompanhados por especialistas, que os auxiliam no desen-

volvimento do seu plano de negócios, orientando-os em matérias específicas e essenciais para a criação e funcionamento de uma empresa. Neste âmbito abordam diferentes vertentes, nomeadamente: finan-ças, recursos humanos, marketing e aspec-tos jurídicos (relativos à protecção da propriedade intelectual e à constituição de uma empresa)

O “Poliempreende” é um concurso dirigi-do à comunidade académica dos Institutos Politécnicos e tem como objectivo princi-pal incentivar o empreendedorismo.

Esta edição, a 6.ª, envolve 15 Politécnicos, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e a Escola de Tecnologia da Universidade do Algarve.

A sua divulgação no Politécnico do Porto foi feita através de sessões de apresenta-ção que decorreram em todas as escolas do IPP entre os dias 03 de Dezembro de 2008 e 08 de Março 2009.

Na ESEIG, a apresentação foi feita para 85 alunos e professores que se distribuíram por duas sessões organizadas para este efeito.

O passo seguinte foi a realização da Ofici-na E que contou com a participação de 61 “promotores”.

Estes promotores tiveram a oportunidade de participar numa série de actividades propostas com o objectivo de potenciar o desenvolvimento de competências e a aprendizagem de conceitos e princípios básicos relacionados com o empreende-dorismo. Paralelamente pretendia-se que esta iniciativa potenciasse a criação de

Posteriormente a 9 de Junho de 2009, os planos de negócio serão enviados e analisados por um júri que atribuirá os prémios regionais, mediante a análise destes documentos e da realização de uma entrevista. O júri será constituído

pelas entidades que se associaram ao Politécnico do Porto nesta edição do Poliempreende, nomeadamente: Alvim & Rocha, Bee Consulting, IAPMEI, INOVA-MAIS, NET e SAGE.

O 1.º classificado do Politécnico do Porto representará a instituição na fase nacional (dia 10 de Julho de 2009), onde contará com a oposição de 16 projectos prove-nientes de cada um dos restantes politéc-nicos do país.

Relativamente aos projectos que não forem premiados, serão também acompa-nhados, de forma individualizada, através da Oficina de Transferência de Tecnolo-gia e Conhecimento (OTIC) do Politécni-co do Porto que estimulará a análise e desenvolvimento das ideias com os res-pectivos promotores.

Volume 1, Edição nº 4 Página 7

pelos docentes quer pelos alunos e em quase todos os cursos. Nos cursos de Contabilidade e Administração e de Gestão e Administração Hoteleira a informação auscultadas aos alunos

indica uma percentagem inferior a 50%.

No gráfico seguinte apresenta-se os trabalhos desenvolvidos de carácter

conceptual/teórico.

As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos cursos promovem uma pequena

percentagem de trabalho de carácter teóri-co o que é referido quer pelos docentes quer pelos alunos e em quase todos os cursos. Nos cursos de Contabilidade e Administração e de Gestão e Administra-ção Hoteleira a informação auscultadas aos alunos indica uma percentagem superior a

50%.

No gráfico seguinte apresenta-se as com-petências desenvolvidas de aplicação de

âmbito geral.

As metodologias de ensino/aprendizagem utiliza-das pelos docentes dos cursos promovem compe-tências de carácter geral, o que é referido quer pelos docentes quer pelos alunos e em quase todos os cursos, atingindo-se um nível médio de aproximadamente 50% para o conjunto dos cur-sos. No curso de Design o nível de competências de carácter geral é diminuta como resultado da especificidade do curso. Os cursos de Engenharia Biomédica e Engenharia e Gestão Industrial indi-cam que as competências de carácter geral são

bastante superiores ás competências de carácter

específico.

As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos cursos promovem o desenvolvi-mento de competências em todos os Cursos, como

referidas pelos alunos e pelos docentes.

As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos cursos promovem o trabalho activo e autónomo o que é referido quer pelos

docentes quer pelos alunos em todos os cursos.

No gráfico seguinte apresenta-se a prevalência de preocupação de

docentes em que alunos aprendam. As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas nos cursos demonstram grande prevalência na preocupação dos docentes em que os alunos aprendam. Apenas nos cursos de Contabilidade e Administração, Recursos Humanos e de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação os alunos indicam uma menor preocupação dos docentes em que os alunos aprendam em detrimen-

to da preocupação dos docentes em ensinar. No gráfico seguinte apresenta-se os trabalhos desenvol-

vidos de carácter experimental/projecto/prático.

As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos

cursos promovem o trabalho de carácter prático o que é referido quer

Promoção de desenvolvimento de competências

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Prevalência de preocupação de docentes em que aluno s aprendam

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Trabalhos de carácter prático

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Trabalhos de carácter teórico

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Competências gerais

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Page 8: B-ESEIG - Abril de 2009

“Para chamar a atenção do leitor,

coloque uma frase interessante ou uma

citação do bloco aqui.”

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

Legenda que descreve a imagem ou gráfico.

a comunidade ESEIG, ou seja, o conjunto de Órgãos de Ges-tão, Serviços, Associação de Alunos e Docentes, desenvolve

actividades que potenciam a empregabilidade conduziu a resultados que indicam um nível ele-vado de acções desenvolvidas em quase todos os cursos. Os cursos de Engenharia Biomédica, Engenharia e Gestão Industrial e Engenharia Mecânica são de opinião contrária o que é referi-

do quer pelos docentes quer pelos alunos. No gráfico seguinte apresenta-se a consciência de que o percurso de aprendizagem não termina no

final da Licenciatura. A auscultação aos alunos e docentes se têm

consciência que o percurso de aprendizagem se estende para

além da obtenção do grau de licenciatura conduziu a resultados que indicam um nível positivo. Os docentes dos cursos de Engenharia Biomédica, Engenharia e Gestão Industrial e Enge-

nharia Mecânica são de opinião de que o nível de aprendizagem dos alunos termina

com a obtenção do grau.

No gráfico seguinte apresenta-se a capaci-dade dos alunos para gerir o seu percurso

de aprendizagem ao longo da vida.

A capacidade dos alunos para gerir um percurso de aprendizagem ao longo da vida é relativamente elevada o que é refe-rido quer pelos alunos quer pelos docen-

tes.

No gráfico seguinte apresenta-se as competências desenvol-

vidas de aplicação restrita à área específica do curso.

As metodologias de ensino/aprendizagem utiliza-das pelos docentes dos cursos promovem com-petências de carácter específico dos diferentes áreas de ensino o que é referido quer pelos docentes quer pelos alunos e em quase todos os cursos, atingindo-se um nível médio de aproxima-damente 50% para o conjunto dos cursos. No curso de Design o nível de competências de carácter específico é elevada como resultado da especificidade do curso. Os cursos de Engenharia Biomédica e Engenharia e Gestão Industrial indi-cam que as competências de carácter geral são

bastante superiores ás competências de carácter específico.

No gráfico seguinte apresenta-se a interdisciplinaridade de

conteúdos das unidades curriculares.

As metodologias de ensino/aprendizagem utilizadas pelos docentes dos cursos promovem conteúdos pro-gramáticos de carácter interdisciplinar o que é referido quer pelos docentes quer

pelos alunos e em todos os cursos. No gráfico seguinte apresenta-se as actividades que potenciam a empregabi-

lidade dos alunos. A auscultação aos alunos e docentes se

Página 8 B-ESEIG

Competências específicas

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Conteúdos programáticos interdisciplinares

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Actividades que potenciam a empregabilidade

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Consciência de aprendizagem para além da licenciatu ra

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Capacidade de gerir aprendizagem ao longo da vida

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Página 17

Volume 1, Edição nº 4 Página 17

Novo Site da ESEIG

Mário Pinto

Os Serviços de Informática desenvolve-ram o novo Site Institucional da ESEIG. Um visual renovado e potencialidades acrescidas permitem uma consulta mais

rápida, mais intuitiva e mais eficaz. De entre as novidades disponibilizadas

no novo site destacam-se: • Reportagens fotográficas sobre even-

tos organizados pela ESEIG; • Vídeo de apresentação da ESEIG à

comunidade; • Páginas web para os diferentes Cur-

sos leccionados na ESEIG; • Implementação de uma Newsletter

da ESEIG; • FAQs – ajuda com base nas pergun-

tas mais frequentes; • Apoio On-line baseado em comuni-

cação síncrona (chats). Em breve serão ainda implementadas funcionalidades relacionadas com a publicação de páginas pessoais dos Docentes, assim como o ESEIGBlog –

um espaço em formato de Blog direccio-

nado para a comunidade da ESEIG. Em termos técnicos, realça-se o facto do novo site da ESEIG ter sido desen-volvido recorrendo exclusivamente a

tecnologia Open-Source, utilizando uma plataforma Apache e ferramentas de desenvolvimento como o Joomla, o PHP

e o MySQL.

Divulgação da Licenciatura em CTDI nas Escolas Secundárias

estas inseridas nas unidades curriculares

ou sejam actividades extra-curriculares.

Já foram realizadas acções de divulgação nas escolas secundárias D. Afonso San-

ches I e José Régio.

O Núcleo de Estudantes da Licenciatura em CTDI (neCTDI) está a levar a cabo sessões de promoção e divulgação da licenciatura junto das escolas secundá-rias de Vila do Conde e da Póvoa do Varzim. Com estas sessões pretendem apresentar a sua licenciatura e as diver-sas actividades que realizam, estejam

Estão também agendadas em Maio ses-sões nas escolas secundárias Rocha Pei-

xoto e Eça de Queirós.

Page 9: B-ESEIG - Abril de 2009

Pág

Página 16

a elegância da modernidade com a arqui-tectura e adornos da época, esta unida-de é, actualmente, um dos empreendi-mentos a nível de resorts mais atractivos a nível europeu, não só pela sua paisa-gem, mas também pelo tipo de serviço

que é oferecido ao cliente.

Fomos recebidos pela Hotel Manager, Dra. Ana Gorjão Henriques, e a Direc-tora de Restaurantes, Dra. Andreia Basí-lio, que com muito empenho nos mos-traram todas as zonas do resort, incluído não só as zonas de hóspedes, como também as zonas de serviço, tais como, a cozinha onde tivemos a oportunidade de conversar amenamente com o chefe

de cozinha.

É importante referir que, para além de possuir um SPA, um campo de golfe, um edifício destinado exclusivamente para banquetes e uma capela onde se podem realizar as mais variadas cerimónias, o

Penha Longa Hotel & Golf Resort

O Penha Longa Hotel & Golf Resort é uma propriedade palaciana do século XVI que serviu de retiro favorito da família real portuguesa e que faz parte da

cadeia Ritz-Carlton.

Com uma traça que combina o charme e

resort conta com três restaurantes. O Assamassa, que combina o melhor da nossa cozinha tradicional e as novas tendências mundiais, o Midori que nos leva a viajar pelos sabores do Japão e, por fim, um restaurante conceptual que quebra com todo o nosso conceito de convencionalidade, chefiado pelo mun-dialmente conhecido chefe Sergi Arola que introduziu, assim, um espaço muito

trendy denominado de Arola.

Pestana Palace Hotel Tivemos o privilégio de conhecer o Pestana Palace Hotel, considerado um dos melhores hotéis de cinco estrelas do país. Este empreendimento resulta da recuperação do Palácio Valle Flor e está situado numa zona residencial da cidade. A sua arquitectura é profundamente marcada pelo século XIX e minuciosa-mente restaurada, levando-nos de volta ao seu esplendor inicial. Vale a pena referir que esta unidade hoteleira é membro dos "The Leading Hotels of the World" e também classificado como

Monumento Nacional. Fomos recebidos pela Dra. Nádia Sousa,

do Departamento do Desenvolvimento Organizacional do Grupo Pestana, que nos deu a conhecer todos os recantos do antigo palácio, desde os quartos com decoração da época, passando pela zona

Visita de estudo dos alunos do 3º ano de GAH

Ana Mafalda Vieira (aluna do 3º ano de GAH)

de restaurante e bar até às zonas de serviço do mesmo. Os seus jardins são sem duvida um ponto a favor do hotel e

a vista para o Rio Tejo inqualificável.

Notícias

B-ESEIG

Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) Este ano, a 21ª edição da BTL trouxe-nos inúmeras novidades, tais como a BTL Negócios e a BTL Rural, e encon-trava-se dividida por quatro pavilhões, o 1º e 2º alusivo aos diversos destinos nacionais, o 3º marcado pelas grandes empresas do sector e o 4º entregue a um contexto internacional, sendo Macau

o país convidado desta edição. Neste local, e embevecidos pelo frene-sim característico de uma feira com esta dimensão, “percorremos” Portugal de Norte a Sul, não esquecendo as nossas ilhas, viajamos um pouco pelo mundo e podemos estabelecer novos contactos e ter conhecimento de entidades que se podem vir a revelar profícuas para a

nossa vida profissional.

concretizadas na ESEIG o que é referido quer por docen-

tes quer por alunos.

Síntese

As práticas pedagógicas baseadas, sobretu-do, na simples transmissão de conheci-mentos, têm vindo a ser substituídas pela procura de um modelo pedagógico basea-

do no desenvolvimento de competências. A mudança de paradigma, indispensável à concretização do Processo de Bolonha, tem enfrentado, no terreno, inúmeras vicissitudes, das quais se destacam as

seguintes:

• Dificuldade de adaptação a uma outra mentalidade (docentes e discentes) que ultrapassam o plano for-

mal.

• Dificuldade em sensibilizar os alunos para a liderança

do seu processo ensino-aprendizagem.

• Desajustada dimensão das turmas para aplicação de

metodologias de avaliação contínua.

• Dificuldade de articular, por turmas, os diferentes momentos de avaliação de modo a dosear o esforço

dos alunos.

• Dificuldade em avaliação das compe-tências dos alunos trabalhadores, não submetíveis a algumas metodologias de

avaliação contínua.

• Resistência dos alunos à desvaloriza-

ção da avaliação periódica.

• Dificuldade em harmonizar a avaliação

de trabalhos individuais e de grupo.

No gráfico seguinte apresenta-se as oportunidades de alunos escolherem temas dos trabalhos, projectos, áreas de estágios e

outras actividades.

A auscultação aos alunos e docentes se têm oportunidade de debater temas de interesse comum tais como temas de trabalhos, de projecto, área de estágio e outras actividades, demonstra algu-ma discrepância entre os cursos e entre docentes e alunos. Os docentes demonstram abertura a este tipo de acções enquanto os alunos consideram que a abordagem a temas extra curricula-

res não é muito potenciado.

No gráfico seguinte apresenta-se o conhecimento de Programas

de Mobilidade.

O conhecimento de programas de mobilidade e da sua potenciali-dade é referido pela maioria dos alunos com excepção dos alunos de Engenharia Biomédica e de Gestão e Administração Hoteleira. O fomento por parte dos docentes junto dos alunos para estes

usufruírem dos programas de mobilidade é sempre significativo.

No gráfico seguinte apresenta-se a satisfação com as metodolo-

gias pedagógicas utilizadas no curso. Em termos gerais as metodologias de ensino e de aprendizagem previstas para o processo do modelo de Bolonha encontram-se

Volume 1, Edição nº 4 Página 9

Oportunidade de escolha de temas

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Conhecimento de programas de mobilidade

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Satisfação de metodologias

0

20

40

60

80

100

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

alun

os

doce

ntes

CA RH CTDI DESIGN GAH BIO EGI MEC

Page 10: B-ESEIG - Abril de 2009

Página 10 B-ESEIG

Destaque

A formação em turismo e hotelaria

em Portugal

A formação superior em Turismo, em Portugal, tem cerca de duas décadas. Em 1986/87 surgiram três cursos de Bacharelato, no sector privado. Em 1988/89, a Universidade de Aveiro criou a primeira licenciatura em Ges-tão e Planeamento em Turismo, no ensino superior público. Actualmente, no ensino superior público existem cinco cursos em Gestão Hoteleira e dois de Restauração e Catering. Por aqui se confirma que a oferta de cur-sos superiores em Gestão Hoteleira e

de Restauração e Catering é recente!

A apresentação do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), na Bolsa de Turismo de Lisboa, em Janei-ro de 2006, pelo actual governo, os diversos incentivos financeiros que existem para a formação de activos e da abertura de diversos cursos profis-sionais, nos dois últimos anos, na rede do ensino secundário, vem demonstrar a importância que o Turismo, a Hotelaria e a Restauração

têm na economia portuguesa.

No sector hoteleiro, para além da capacidade instalada com 2028 esta-belecimentos hoteleiros e 264037 camas, em 2006 (Fonte: INE), estão previstas criar mais 135 unidades hoteleiras até 2011. De acordo com o número de projectos a Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) prevê a necessidade de formar e qualificar 100.000 novos profissionais e de

requalificar 240.000 a 300.000.

O Curso de Licenciatura em Gestão

e Administração Hoteleira (1º ciclo)

O curso de Gestão e Administração Hoteleira (GAH) entrou em funciona-mento na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), no Ano lectivo 2005/06, estando organi-zado em dois ciclos de estudo: 1º ciclo: Bacharelato em Gestão e Admi-nistração Hoteleira; 2º ciclo: Licencia-

do marketing de serviços, fixação de preços, promoção de vendas e acom-panhamento pós-venda; dominar os princípios de análise contabilística e financeira à gestão da unidade hotelei-ra; aplicar princípios e códigos de higiene e segurança alimentar, manu-tenção e segurança de instalações e equipamentos e procedimentos de controlo de qualidade; demonstrar competências inter-pessoais e linguís-ticas que lhe permitam comunicar eficazmente na língua materna e em

duas línguas estrangeiras.

O plano curricular tem uma grande componente prática e teórico-prática, incluindo um estágio de 800h em Unidades Hoteleiras, no quarto semestre lectivo. Neste sentido, foram agrupadas nos três primeiros semestres lectivos, as unidades curri-culares cujos resultados de aprendiza-gem propiciem um desempenho de qualidade dos futuros estagiários. Os dois últimos semestres lectivos têm uma maior componente de gestão, que permite dotar os estudantes de ferramentas imprescindíveis para qualquer gestor de uma Unidade

Hoteleira.

A metodologia pedagógica é baseada num processo de ensino/aprendizagem, com uma componente prática na transferência de conheci-mento técnico/científico, que permite a aquisição de competências que se enquadram nas necessidades de um

futuro gestor hoteleiro.

Em termos de saídas profissionais, um licenciado em Gestão e Administra-ção Hoteleira deverá ter competên-cias para a direcção e gestão das diversas áreas em unidades hoteleiras e de Restauração, em Instituições hospitalares, clínicas, casas de repou-so, spa’s, termas e atendimento domi-

ciliário.

tura Bietápica em Gestão e Adminis-tração Hoteleira (ramo Gestão hote-

leira e Gestão Hospitalar).

No Ano lectivo 2006/07, no segui-mento da alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo no Ensino Supe-rior, devido a novas directivas euro-peias, com o objectivo de harmonizar o Sistema Europeu de Ensino Supe-rior, facilitando a mobilidade de estu-dantes e professores e permitindo o reconhecimento transnacional de qualificações académicas, o curso de Gestão e Administração Hoteleira adaptou o seu plano de estudos ao

Modelo de Bolonha.

O 1º ciclo confere um grau de licen-ciatura, com a duração de seis semes-tres lectivos, com um total de 180 ECTS. Pretende-se que os estudantes adquirem um conjunto de competên-cias profissionais genéricas, como demonstrar conhecimentos teóricos e práticos, que lhes permitam desen-volver as competências profissionais exigíveis em Unidades Hoteleiras; cultivar uma atitude comportamental e profissional que lhes garanta o desenvolvimento de competências de comunicação, trabalho em equipa, planeamento, gestão, avaliação e auto-aprendizagem; demonstrar uma com-preensão sistemática do impacto da realidade política, social, económica, ambiental, tecnológica e legal na ges-tão e administração da unidade hote-leira; e demonstrar capacidades para a gestão integral de áreas específicas da unidade hoteleira, criando e apli-cando soluções de melhoria de quali-dade, eficácia e rentabilidade dos ser-

viços.

Como competências específicas, deve utilizar técnicas, procedimentos e linguagem própria do sector, no pla-neamento, concepção, gestão e exe-cução das actividades produtivas da unidade hoteleira; dominar conceitos, métodos e técnicas associados à dis-tribuição, aprovisionamento e logísti-ca; aplicar métodos e técnicas asso-ciados ao planeamento operacional

Licenciatura em Gestão e Administração Hoteleira

Luís Correia

Volume 1, Edição nº 4 Página 15

Seminário: Norma 4427:2004 – Sistemas de GRH

A ESEIG, em parceria com a GESTÃO TOTAL, realizou no dia 22 de Março um seminário sobre a Norma 4427:2004 – Sistemas de GRH. Este semi-nário foi dinamizado pelo Dr. Manuel Teles Fer-nandes, da GESTÃO TOTAL.

No dia 27 de Março de 2009, decor-reu no Anfiteatro B101, da ESEIG, uma sessão de esclarecimento sobre o programa PEJENE, dirigida aos estu-dantes do 2º e 3º anos de todos os cursos da ESEIG. A sessão foi dinami-zada pela Dra. Susana Chaves, da Fun-

dação da Juventude. O PEJENE - Programa de Estágios de Jovens Estudantes do Ensino Superior nas Empresas - visa a criação de uma relação directa entre as Universidades e as Empresas durante o período de formação escolar e curricular dos jovens. Este programa de estágios de âmbito nacional, que se encontra já na sua 17ª edição, permite aos jovens estudantes aceder a uma experiência profissional reconhecida, facilitando a

PEJENE – Programa de estágios em empresas para estudantes do ensino superior

sua posterior entrada no mercado de

trabalho. Os estágios, a decorrer entre os meses de Julho e Setembro, destinam-se a todos os jovens que frequentem o penúltimo e o último ano de qualquer curso do ensino superior (Licenciatura ou Mestrado Integrado), em estabeleci-mentos de ensino público, privado e/ou cooperativo, abrangendo todas as áreas de estudo. Os estágios terão a duração mínima de 2 meses e máxima de 3

meses. As inscrições no PEJENE 2009 serão realizadas exclusivamente por via elec-trónica, até 30 de Abril para estudantes, e para as empresas interessadas em

acolher estagiários, até 29 de Maio.

Sessão Proquest Entrepreneurship

Foram efectuadas 3 sessões, na ESEIG, no âmbito da divulgação da base de dados Proquest Entrepreneurship, essencial-mente com recursos na área do empreendedorismo, adquirida para o universo IPP. No dia 20 de Abril foi direccionada para os mestrandos em Finanças Empresariais e no dia 24 de Abril duas sessões, uma

destinada aos alunos e outra a docentes, em contexto de sala de aula e com recur-so a postos informáticos, na sala B104. Esta base de dados disponibiliza recursos na área do empreendedorismo e a sessão será efectuada por um formador da Luso-doc, direccionada para recursos a utilizar por docentes e com duração de 1h30 a 2h.

Pretende-se que os formandos experien-ciem, em simultâneo, a base de dados, daí a preferência dada à sala de aulas.

Page 11: B-ESEIG - Abril de 2009

Página 14 B-ESEIG

buídos pela “Academia”; o(a) mais exigente, o(a) mais querido, o(a) mais sexy, o melhor curso, carreira, etc. Se a primeira versão do evento (2008) foi pautada por um bom momento de animação entre alunos, profes-sores e serviços em geral, este ano sentiu-se uma tensão “competitiva no ar” sem a leveza do ano anterior, notando-se uma certa politização daquela que se pretendia ser uma brincadeira estudantil. Fiz algumas recomendações de mudanças no ano ante-rior para que o evento fosse mais transpa-rente e cumprisse os objectivos nobres iniciais. O que avaliei como ambíguo em 2008 agudizou-se este ano. Não sei se esta-rei presente no próximo ano neste evento, pois não gostaria de voltar a sentir um clima

organizacional como aquele que senti.

Mais uma vez decorreu nas instalações da ESEIG o evento cultural promovido pela Asso-ciação de Estudantes em que se atribuem pré-mios de reconhecimento aos trabalhadores da ESEIG. Este ano o evento contou com a pre-sença de mais professores comparativamente ao ano anterior. Digno de nota foi mais uma vez o espectáculo proporcionado quer pelos apresentadores da “Gala” quer pela performan-ce do grupo de dança que abrilhantou a noite. Uns após outros, os prémios foram sendo atri-

Noite dos Óscares

Manuel Salvador

contexto amplo e exigente da sociedade de risco que enquadra o actual paradig-ma económico-social é um desafio para aqueles, cuja actividade profissional se centra neste objectivo, seja no papel de gestor, de técnico, de consultor, acadé-mico ou educador. É com base nesta complexidade da área de RH que esta conferência se propõe a

A Conferência Investigação e Interven-ção em Recursos Humanos: Dos mode-los teóricos às boas práticas profissio-nais, a realizar no dia 25 e 26 de Setem-bro de 2009 na ESEIG/IPP, é um convite para a construção de respostas às dife-rentes problemáticas de Recursos Humanos colocadas a todos os que tra-balham com pessoas. Repensar a gestão e o desenvolvimento das pessoas no

confluir perspectivas multidisciplinares e olhares teóricos e práticos sobre temáti-cas transversais no âmbito das PESSOAS e das suas OCUPAÇÕES, promovendo e ampliando a discussão a profissionais e investigadores de diferentes domínios de actividade e conhecimento. É um convite ao encontro e debate de ideias e propostas promotoras de desen-volvimento dos RH, que poderão ser apresentadas através de comunicações orais (conferências, simpósios, comuni-cações livres) ou em forma de poster (com espaço e tempo de discussão). O Núcleo de Investigação e Intervenção em Recursos Humanos (NID-RH) e o Curso de Recursos Humanos da ESEIG serão os anfitriões nas acolhedoras cida-des de Vila do Conde e Póvoa de Var-zim, esperando com este evento obter um novo espaço de debate e partilha de

saberes.

Mais informações em:

http://eseig.ipp.pt/conferencia-iirh09/

Conferência - Investigação e Intervenção em RH

Volume 1, Edição nº 4 Página 11

Mestrado (2º Ciclo)

A ESEIG apresentou uma candidatura ao 2º ciclo, com a duração de quatro semestres, com um total de 120 ECTS, conferindo uma especialização profissional ou em Direcção Hoteleira ou em Hotelaria Hospitalar, que aguarda homologação do Ministério da

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Pós-graduação em Direcção Hoteleira

Da consciência de que a Direcção Hoteleira exige constantemente a actualização de conhecimento e o domínio de várias áreas do saber, surge uma proposta de criação do Curso de especialização Pós-graduado

em Direcção Hoteleira.

Com este Curso, pretende-se propor-cionar conhecimentos técnicos alta-mente especializados para enfrenta-rem as realidades do mercado do sector hoteleiro, dotando-os com competências exigíveis em funções de Gestão de Topo nas empresas do sector hoteleiro, de orientação e fis-calização das diversas secções e servi-ços de hotel, garantindo o planeamen-to, a coordenação e o controlo das diversas áreas funcionais. Este curso é estratégico para o desenvolvimento do Turismo, do sector hoteleiro e da economia portuguesa e, representa uma clara aposta numa oferta de for-mação inovadora com grande poten-

cial de criar empregabilidade.

As habilitações necessárias para efei-tos de certificação no Turismo de Portugal como director e subdirector de hotel incluem, entre outros, a reali-zação de um curso de graduação em direcção hoteleira, de acordo com o Artigo nº 4 do Decreto-Lei nº 148/2006, de 1 de Agosto (que altera o Decreto-Lei nº 271/82, de 13 de

Julho) no que se refere às habilitações.

Este Curso de especialização Pós-graduado em Direcção Hoteleira está previsto começar em Outubro de 2009 e é dirigido para alunos que fre-quentam cursos de Gestão de Hote-

leira e a profissionais do sector.

O perfil do Gestor Hoteleiro

Os gestores hoteleiros devem possuir competências para planear, dirigir e coordenar os serviços de um hotel com vista a fornecer alojamento e, adicionalmente, refeição e outros serviços complementares aos seus clientes. As suas responsabilidades dependem, contudo, da dimensão do hotel e do número de departamentos

e de pessoas a gerir.

Os gestores hoteleiros necessitam, cada vez mais, de um leque alargado de conhecimentos e capacidades, não só na gestão dos serviços básicos dos estabelecimentos desta área, como também em finanças, marketing e ges-tão de pessoal. A capacidade de lide-rança, nomeadamente ao nível da tomada de decisões rápidas e criativas; a capacidade de organização e análise de situações, devido à variedade de serviços a gerir de forma coordenada; a capacidade de afectar os recursos materiais, financeiros e humanos dis-poníveis da forma mais rentável, con-trolando todas as operações do hotel, desde a contabilidade aos recursos humanos, e aconselhando a adminis-tração ou o proprietário na definição da política e dos objectivos do hotel e nos investimentos que devem ser feitos; entre outros, são fundamentais

em qualquer Gestor Hoteleiro.

O Gestor Hoteleiro deverá ser hospi-taleiro (Hospitality), flexível, cuidar da sua apresentação, humilde, disponível, ter uma boa capacidade de comunica-ção e de relacionamento interpessoal, para além dos conhecimentos e das

competências de gestão.

Desde o início que o curso de GAH instituiu o Fato do Curso com o objectivo de preparar os alunos a cuidarem da sua apresentação e ima-gem pessoal. Os alunos devem utilizar o Fato de Curso em Seminários, Con-gressos, Palestras, visitas de estudo, apresentações de trabalhos, nas aulas de Práticas Hoteleiras (aulas e em serviço de restaurante), em entrevis-tas de estágio e durante o mesmo. É uma situação comum e normal nas

escolas hoteleiras Internacionais.

O Restaurante de Aplicação, a Cozi-nha de Show-cooking e o Laboratório

de Alojamentos

A formação em Gestão Hoteleira e de Restauração exige investimentos ele-vados num conjunto de infra-estruturas e de equipamentos, princi-palmente nas áreas de Alojamentos e de restauração, fundamentais para formar futuros profissionais hoteleiros com qualidade e empregabilidade! A ESEIG – IPP tem vindo a dotar o curso

de GAH com excelentes condições.

Na área de Alojamentos está em fase final de construção um moderno “Laboratório de Alojamentos”, com uma recepção de hotel e um quarto. Aqui os alunos poderão aprender e pôr em prática as competências de recepção, de serviço de quartos e de

limpeza.

A recepção de uma Unidade Hoteleira é um “centro de acolhimento” muito importante ao hóspede. São os pri-meiros a “dar a cara” ao hóspede, que quando chega, bem ou mal disposto, deseja ser sempre bem acolhido e sentir-se confortável. Daí a necessida-de deste espaço para dotar os alunos com competências nesta área. Este Laboratório poderá ser utilizado em várias Unidades Curriculares e vem colmatar uma lacuna importante, por-que não existia nenhum espaço com

estas características.

Na área de Restauração, já existe um Restaurante de Aplicação, onde os alunos têm formação de cozinha, sala e bar, e em fase final de construção está uma cozinha de Show-cooking. Pretende-se dotar os alunos com competências essenciais para quem pretender ser um excelente Assisten-te ou Director de Comidas e Bebidas. Saber fazer para depois fazer saber! Nesta área, em termos pedagógicos, utiliza-se uma metodologia que tem três fases: (1) iniciação, (2) aprofunda-

mento e (3) gestão.

Procura-se que as aulas sejam o maior número possível em contexto real, através de pequenos-almoços e almo-ços pedagógicos abertos à comunida-de e na realização de serviços de res-tauração em Seminários, Jornadas e outros eventos que se realizam na

ESEIG.

Page 12: B-ESEIG - Abril de 2009

Página 12 B-ESEIG

Exemplo da interdisciplinaridade foi o evento “Ao Encontro dos Sabores”, que foi o resultado de um trabalho interdisciplinar dos alunos do 3º Ano, entre as Unidades Curriculares de Gastronomia e Cultura e de Práticas Hoteleiras IV. Este evento, que teve muita adesão da comunidade acadé-mica da ESEIG, permitiu valorizar e dar a conhecer melhor a gastronomia portuguesa, bem como, trazer à ESEIG personalidades de cada região ou localidade, que valorizaram ainda

mais o evento.

Com a nova Cozinha de Show-cooking, podem-se fazer várias activi-dades com os alunos, as empresas que fornecem o sector da restaura-ção, com profissionais da área e até com a comunidade académica da

ESEIG!

O Estágio em Unidades Hoteleiras

O estágio, que se realiza no 2º Ano, no 2º Semestre, tem a duração de 800h (de Março a Julho), tem um papel importante na formação dos alunos. É realizado em Hotéis de cin-co e quatro estrelas, em cadeias hote-leiras portuguesas (Pestana, Vila Galé, Tivoli, Altis, CS Hotéis, entre outros) e estrangeiras (Sheraton, Le Meridien, Mélia, AC Hotels, Hesperia, entre outras) em Portugal e alguns no

estrangeiro.

Para a maior parte dos alunos é o primeiro contacto com a realidade hoteleira e o mundo do trabalho. Antes de começar parece-lhes fácil, mas a primeira e segunda semana são as mais difíceis! O estágio como é longo, permite-lhes crescer, descobrir se realmente é o que querem fazer no futuro e conhecer como é que funciona e está organizado uma Uni-dade Hoteleira. Quando regressam para fazer o 3º Ano, nota-se logo que

a atitude/comportamento é diferente.

Contudo, os resultados dos anos anteriores têm sido muito bons. O feedback das Unidades Hoteleiras sobre os nossos alunos tem sido excelente! Mas atenção, que cada ano é uma “colheita” diferente e tal como um excelente vinho, precisa de está-

gio e trabalho!

Actividades pedagógicas

O curso de GAH tem realizado Semi-nários, Encontro de Gestores Hote-leiros, Palestras com diversos profis-sionais hoteleiros e tem participado nas Jornadas da ESEIG. Para destas actividades são convidados profissio-nais com experiência, ocupando car-gos de gestão de topo em empresas hoteleiras, portuguesas e estrangeiras, com o objectivo de “criar um elo” entre os alunos (ESEIG), as empresas e os profissionais hoteleiros, que no futuro poderão ser potenciais empre-

gadores.

Realizam-se, também, diversas visitas de estudo a hotéis e resorts (Aquapura Douro Valley, Pestana Palace, Sheraton Porto, Penha Longa Hotel & Resort, Resort Hesperia La Toja, Hesperia Madrid, Westin Palace Madrid, entre outros), a empresas vitivinícolas (Quinta da Pacheca e Quinta do Castelinho no Douro, Quinta da Aveleda), à Sala Ogival da Viniportugal no Palácio da Bolsa e à Comissão Vitivinícola da Região dos Vinhos Verdes. É um complemento às aulas, mas também uma forma de dar a conhecer a ESEIG e os alunos ao

“mercado”.

A recepção aos alunos do 1º Ano é outra actividade importante para aco-lher e integrar os novos alunos na

ESEIG e nas dinâmicas do curso.

As visitas à Feira Internacional de Turismo (FITUR) em Madrid, à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) e à Ali-mentária permite aos alunos fazerem contactos e terem um conhecimento mais amplo do “mundo” Turístico e

Hoteleiro.

Os Professores

O curso de Gestão e Administração Hoteleira é um bom exemplo da mul-tidisciplinaridade que caracteriza a ESEIG. A equipa docente é constituí-da por cinco docentes com formação técnico/científica em Turismo/Gestão Hoteleira (dois com mestrado e a desenvolver doutoramento, um a fazer mestrado e dois com formação técnica). A restante equipa docente, com a excepção de um docente de línguas que tem horário completo no

curso, é partilhada com outros cursos ministrados na ESEIG e é constituída por docentes das áreas das línguas, da gestão, da economia, da contabilida-de, da matemática, dos recursos humanos, das tecnologias de comuni-cação e informação e da manutenção

de equipamentos e sistemas.

Como a área da Gestão Hoteleira é multidisciplinar, foram criados grupos de Unidades Curriculares para ade-quar e articular o plano de estudos o melhor possível e os resultados têm sido bons. Este ano, após uma primei-ra “experiência” no ano anterior, avançou-se com os alunos do 1º Ano com o Trabalho Interdisciplinar (TI), de modo a articular os trabalhos das

várias Unidades Curriculares.

O Núcleo de Gestão e Administração

Hoteleira

Está-se a criar o Núcleo de Gestão e Administração Hoteleira para ajudar a dinamizar mais o curso e ajudar os

alunos.

O futuro

O futuro será sempre o que quiser-mos ser! O ideal… o ideal… seria ter um Hotel Escola, como têm as princi-

pais escolas hoteleiras internacionais.

Volume 1, Edição nº 4 Página 13

Eventos

Sessão de Abertura do Mestrado em Finanças Empresariais

Conceição Castro

A Sessão de Abertura do Mestrado em Finanças Empre-sariais decorreu no passado dia 26 de Fevereiro, data de início das actividades lectivas. Para esta sessão foi convi-dado o Dr. Miranda Coelho, membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Associação Empresarial de Portugal (AEP), que proferiu uma palestra sobre Finanças Empresariais, tendo salientado as diversas vertentes fundamentais para o exercício da actividade profissional e o seu paralelismo com as diversas unidades

curriculares do Mestrado.

Sessão de divulgação B-on

Anabela Novais

Esperamos que estas sessões de divulga-ção sirvam para fomentar, junto dos utilizadores, a necessidade de consulta de informação científica actualizada, para realização dos seus projectos de investi-gação, e a importância que os recursos electrónicos preconizam como meio desse acesso.

Teve lugar no passado dia 11 de Março, na ESEIG, uma sessão de divulgação B-on na área de Humanidades e Ciências Sociais efectuada pelo Dr. Manuel Mon-tenegro, ex-docente do Curso de CTDI e formador da Equipa B-on. Esta sessão teve grande adesão por parte de alunos, docentes e funcionários, chegando mes-mo a esgotar, com alguns dias de ante-cedência, o Auditório com cerca de 100 lugares. Nesta sessão, foram demonstradas as funcionalidades da B-on e divulgado, junto da comunidade académica, o novo interface deste portal agregador de informação científica das mais conceitua-das editoras e titulares de bases de dados internacionais.