exposições abril 2009

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EXPOSIÇÕES | ABRIL 09 FÁBRICA BRAÇO DE PRATA | EXPOSIÇÕES | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, LISBOA PORTUGAL [email protected] | www.bracodeprata.com FÁBRICA BRAÇO DE PRATA / EXPOSIÇÕES ABRIL 09 EXPOSIÇÕ EXPOSIÇÕ

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Apresentação das exposições de Artes Visuais da Fábrica Braço de Prata em Abril 2009

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EXPOSIÇÕES | ABRIL 09

FÁBRICA BRAÇO DE PRATA | EXPOSIÇÕES | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, LISBOA PORTUGAL

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EXPOSIÇÕES

BY THE BOOKInauguração 15/04 - 18H30Exposição 15/04 - 03/05/09

Alexandre Rendeiro (vídeo documental), Ana Anacleto (fotografi a), Carlos Gaspar (diários gráfi cos), Ema M (pintura e instalação), José Jesus (instalação), José Paulo Ferro (desenho e texto), Marie Lepetit (desenho mural), Orlando Franco (desenho e instalação), Rodrigo Bettencourt da Câmara (fotografi a), Rui Macedo (pintura e instalação), Teresa Palma Rodrigues (livros-de-artista) e Vasco Barata (fotografi a).

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BY THE BOOKA Fábrica Braço de Prata é um lugar onde, actualmente, as mais variadas manifestações culturais acontecem. Privilegia-se a performatividade artística (música, teatro, dança) mas aqui também se dá espaço às artes plásticas, ainda que de uma maneira totalmente informal e, em paralelo com a divulgação do livro através da Livraria Ler Devagar, pode tomar-se um chá ou mesmo uma refeição. É neste contexto onde a cultura se mistura com a arte e com a vida, dentro de um edifício ancestral onde é possível verifi car a passagem do tempo, o esforço de recuperação através da habitação do lugar e do habituar-se ao lugar, que a exposição BY THE BOOK aparece. Os doze artistas que fazem integram a exposição estão conscientesdos hábitos culturais implantados hoje neste espaço, das características vivenciais que o lugar implica, e é justamente esta noção do lugar que lhes orienta cada obra apresentada. O lugar para ler é a mesa do chá que será também a mesa onde se espera alguém com quem se combina partilhar o recital que acontecerá ali mesmo. E a sala de leitura é a sala de dança e é a de concertos. Esta multi-funcionalidade caracteriza e espraia-se por todo o edifício. Apenas duas salas permanecem aparentemente imunes a esta metamorfose diária: a livraria. Os livros quietos nas suas estantes esperam quem os manipule. E são os livros que guiam esta exposição. Os doze artistas acima mencionados reúnem-se para apresentar obras que têm em comum o interesse pelo Livro e também por outras questões a ele inerentes: o livro como documento, relíquia, objecto de lazer ou veículo de transmissão de conhecimento, como suporte de escrita nas suas mais variadas morfologias, a sua construção (os fólios, as páginas, as impressões gráfi cas), os lugares da sua circulação e a leitura, as bibliotecas e as livrarias. Adoptaram meios técnicos distintos que vão desde a manipulação directa do livro impresso e publicado ao vídeo ou à fotografi a, passando pela pintura e pelo desenho. Vão ocupar o espaço da Fábrica Braço de Prata de 15 de Abril (4ª feira) a 3 de Maio (Domingo).

http://projectobythebook.wordpress.com

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Alexandre RendeiroAlexandre Rendeiro nasceu em New Jersey, E.U.A., em 1988. Está actualmente no 3º ano do curso de Arte e Multimédia na Faculdade de Belas-Artes.

The Madmenhem Club é uma peça vídeo na qual é apresentada uma série de found footage tanto de prévios registos do autor como de fontes aleatórias da Internet. O conceito geral do trabalho é uma denúncia dos valores pré-estabelecidos e uma busca pela liberdade total do indivíduo. Em suma, resume-se a uma antítese em relação ao que “está escrito”, ao by the book, procurando realçar a vontade individual e explicitar a renúncia à moral e consciênciacolectiva pré-determinada pelo espaço-tempo sócio-cultural e biológico em que cada indivíduo é inserido e sujeitado à sua existência física e a consequente quase constante passividade deste.Uma parte desta intervenção (vídeo The Madmenhem Club) está restrita à duração da exposição, embora esta interaja e confl ua conjuntamente com os anexos adjacentes ao projecto By The Book – o espaço facilitado aos artistas envolvidos no livrete relativo ao projecto e os sites do artista –, resultando numa performance posterior apenas acessível com o acesso a estas informações agregadas.

Alexandre RendeiroAbril de 2009

http://themadmenhemclub.blogspot.com

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Ana AnacletoAna Anacleto nasceu em Lisboa, em 1975. Vive e trabalha em Lisboa.

Situamo-nos no território das afi nidades electivas, das escolhas de proximidade, das referências intuídas e das partilhas convocadas. Assumir uma referência é, necessariamente, escolher jogar conscientemente num determinado tabuleiro, com peças e regras próprias.Assumir uma referência é conhecê-la (no verdadeiro sentido da palavra) … assimilá-la … digeri-la … permitirmo-nos usá-la até à exaustão como se fosse, desde início, inteiramente nossa. É também de um processo de profunda admiração que falamos quando citamos este ou aquele autor, este ou aquele artista. Revemo-nos nas suas acções … gostaríamos que um dia pudessem ter sido as “nossas” acções. Na obra The most accurate distance between me and some of my favorites (uma edição em formato brochura, concebida especialmentepara o contexto da exposição) procurou-se construir uma espécie de teia ou rede de relações entre autores/ artistas que num determinado momento da sua obra escolhem também eles referenciar outros autores/ artistas (também eles fruto da sua admiração nesse determinado momento). A obra resulta numa brochura desenhada por forma a poder conter e mostrar, no seu interior, a referência a esses momentos específi cos que surgem aqui facsimilados a partir da sua documentação original. A distância (para que aponta o título da obra) torna-se assim proximidade, na medida em que a obra existe e foi concebida para poder ser guardada e transportada em qualquer bolso de um casaco … por forma a poder estar sempre presente, como se de um recado, um lembrete ou um segredo se tratasse.

Ana AnacletoMarço 2009

Licenciada em Artes Plásticas – Escultura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, em 2000. Entre 2004 e 2006 completou a Pós-graduação em Estudos Curatoriais, na mesma instituição. Tem exposto, desde 1999, individual e colectivamente em Portugal e na Alemanha, estando representada em colecções particulares, em Portugal e no estrangeiro. A recorrência a diversos media – fi lme, vídeo, desenho, escultura, instalação, multimédia – é uma característica do seu trabalho, revelando particular interesse na criação de projectos site-specifi c. Das exposições e projectos em que participou destacam-se: “Vestígio”, Hospital Júlio de Matos – Pavilhão 28, Lisboa (2009); “Take me to your leader VB while Racing Like a Pro” (projecto especial produzido para a rubrica Salad Days do fl yer LUXFrágil, Janeiro 2008); “Take me to your leader VB while Racing Like a Pro” (projecto especial para a rubrica Projecto da revista L+Arte, Agosto 2008); “Paisagem – Limiar”, Centro das Artes de Sines, Sines/ Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, Lisboa (2007); “Hans Christian Andersen 1805 – 2005”, Centro de Exposições – Centro Cultural de Belém, Lisboa (2006); “Dressing Up Nature”, Parque do Monteiro – Mor/ Museu Nacional do Traje, Lisboa (2004); “Habitar o Hábito”, Academia das Artes dos Açores, Ponta Delgada, São Miguel, Açores (2003); “7 for a secret never to be told” / Ocu-pações Efémeras 2, Príncipe Real, Lisboa (2002); “Sister Spaces/ Southern Exposure” Galeria ZDB/ Yerba Buena, San Francisco, California, USA (2000); “Alquimias dos Pensamentos das Artes”, Convento de São Francisco, Coimbra (2000); “T9”, Galeria ZDB - Zé dos Bois, Lisboa (2000); “Viewer’s Digest”, Museus da Politécnica/ Museu de História Natural, Lisboa (2000); “Everythingscapes I”, HdK - Hochschule der Künste Berlin, Berlim, Alemanha (1999); “Quartos, Chambres, Zimmer, Rooms - águas correntes no Convento de São Francisco”, FBAUL, Lisboa (1999).

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Carlos GasparCarlos Gaspar nasceu em Lisboa, em 1988. Estudante de Pintura na FBAUL.

O Corpo como Objecto | O Quotidiano Alheio

Sou um desenhador compulsivo, talvez por isso os meus desenhos sejam no geral desprovidos de efeitos ou cor. Pois nesse caso o compromisso é maior e eu não quero compromissos com diários, só algo que me alivie do vício, da minha vontade de representar o que vejo e, o que vejo são normalmente corpos, corpos que dançam ora para casa ora para o trabalho.

Carlos Gaspar

www.myspace.com/stripmachine

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Ema MEMA M (Margarida Prieto) nasceu em Torres Vedras, em 1976. Vive e trabalha em Lisboa.

CALME DES NUITS

«Calme des nuits, fraicheur des soirs, Vaste scintillement des mondes, Grand silence des antres noirs. Vous charmez les âmes profondes.L’éclat du soleil, la gaité, Le bruit plaisent aux plus futiles; Le poéte seul est hanté. Par l’amour des choses tranquiles.Les fl eurs et les arbres, Les bronzes, les marbres, Les ors, les émaux, La mer, les fontaines, Les monts et les plains. Consolent nos maux.Nature éternelle, Tu sembles plus belle. Au sein des douleurs, Et l’ art nous domine; Sa fl amme illumine. Le rire et les pleurs.»

Camille Saint Säens , Calmes des nuits, op.68.

Um políptico de vinte partes, em acrílico sobre tela, é exposto horizontalmente acima das estantes da livraria. Cada parte tem pintado um verso do texto acima exibido. Trata-se da letra de Calme des nuits, canção escrita para coro misto, do compositor francês Camille Saint Säens (1835-1921). Antes de cada verso foi colocado um número ordenador de uma leitura que confi rma a sequência original dos versos.Para quem nunca ouviu esta canção a sonoridade deste poema resume-se à de cada palavra dita, pronunciada, verbalizada. Para quem conhece a obra a sonoridade melódica de Saint Säens está implícita. Esta implicação dá-se no reconhecimento de um texto que terá, neste políptico, a função de activar a memória de um outro som que não o das palavras ditas: o som musical. A pintura regista o poema e torna visível a ausência da escrita musical, o registo do som em falta. A referência ao compositor bem como a classifi cação «op. 68» poderá ainda abrir o espaço para que o observador desconhecedor desta obra de Saint Säens se sinta tentado a ir à sua descoberta.

Ema M (Margarida Prieto)Março de 2009

www.ema-m.comwww.ema-m.blogspot.com

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José JesusNasceu em 1988 em Faro, Portugal. Frequenta o quarto ano do curso Arte Multimédia da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Mitologia, labirinto, falha, e o incontornável sol. O meu trabalho vai ao encontro destas quatro ideias adjacentes ao conceito geral do livro. Propõe-se uma rede de imagens/objectos que como símbolos comunicam uma não-narrativa, mas que se articulam como elementos perten-centes a um livro. Esse livro imaginário contará as suas fi cções, os seus mitos, terá as suas falhas - descreverá o Sol. O Sol metafórico de Bataille - o único objecto da descrição literária.

José JesusMarço de 2009

Desenvolve o seu trabalho em diversas áreas: música; vídeo; desenho; fotografi a. Integra o grupo da colectiva, onde participou na sua exposição de inauguração - Logradouro no Espaço Avenida. Em Novembro de 2008 integou o júri da secção de competição de cinema do festival Temps d’Images.

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José Paulo FerroJosé Paulo Ferro nasceu em Alcobaça em 1955. Vive e trabalha em Lisboa.

DESENHO DE MUITAS FOLHAS

Quando o Rodrigo da Câmara me convidou para integrar este projecto, pensei que o espaço seria um grande armazém ou fábrica abandonada para os lados de Braço de Prata. Comecei a “desenhar” ideias de fotografi as a preto e branco. A visita à Fábrica do Braço de Prata, espaço que só conhecia como a nova morada da Ler Devagar, além do encontro com os outros artistas, fez-me entender que o projecto era outra coisa e que um trabalho “específi co para o sítio” implicaria uma relação com livros, folhas, texto, papel… Daí resultou o trabalho que apresento. De um lado um desenho composto por muitas folhas, como um “livro aberto” em que os olhos do leitor, no seu constante movimento, mudam incessantemente de página. Do outro um “desenho encadernado” que reproduz o que está exposto, em folhas de papel vegetal que, em virtude da sua transparência, suscitam uma leitura de palimpsesto que as bibliotecas sempre me sugerem. Neste livro/desenho alguns pequenos textos acentuam a ideia de que qualquer obra se constrói sempre sobre as dos que nos antecederam, mesmo quando as linguagens são outras.

José Paulo FerroMarço de 2009

Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa tendo feito o Bacharelato em Design e a Licenciatura em Artes Plásticas/ Pintura. Foi aluno e monitor do Instituto Português de Fotografi a e actualmente é professor na Escola Secundária de Pedro Nunes. Expõe colectivamente desde 1975 e individualmente desde 1980. Foi premiado em 1981 na “Exposição de Pintura e Desenho” da Câmara Municipal de Lisboa, em 1982 no “Salão de Primavera” do Casino Estoril, em 1989 na “I Bienal de Fotografi a” de Vila Franca de Xira e no “Prémio Soctip Jovens Pintores”, em 1993 na “III Bienal de Fotografi a” de V. F. De Xira e no “II Prémio Nacional de Pintura Júlio Resende” e em 2004 na “Exposição/Celebração do 1650.º Aniversário do Nascimento de Santo Agostinho”. Ilustrou os livros “A Porta” de José Fanha, edição Quetzal, e “Saha, a Gata” de Colette, para a Colares Editora. Participou, como artista plástico, nas equipas vencedoras dos concursos para os hospitais de Ponta Delgada e Santa Maria da Feira integrado no atelier de arquitectura Aripa, tendo também concebido tratamentos murais para os hospitais de Penafi el e Tomar em colaboração com o mesmo atelier. Em 1999, por proposta do Studio Milou Architecture, realizou em Paris duas litografi as para o novo espaço cultural da Mairie de Niort. Em 2001, foi seleccionado para aquisição pelo júri da “VII Mostra Unión Fenosa”, passando a integrar a colecção do M.A.C.U.F.. Está representado em diversas colecções particulares e públicas como as do Hospital de Alcobaça, da C. M. de Vila Franca de Xira, do antigo Banco de Fomento, da Caixa Geral de Depósitos, da Portugal Telecom, ou do Instituto Camões.

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Marie LepetitMarie Lepetit nasceu em Amiens, França, em 1959 . Vive e trabalha em Paris.

LE MUR ET LA PENSEE

“Peut-être vous souvenez-vous

Peut-être vous souvenez-vous des Wall drawings de Sol LeWitt: à même les murs de l’ancienne galerie d’Yvon Lambert, tracées à la main, sur une première cimaise une verticale, sur une deuxième une horizontale, sur une troisième une verticale et une horizontale et sur la quatrième une verticale, une horizontale et un cercle les circonvenant. Souvenons-nous aussi de ses Arcs Circles and Grids de 1972. Peut-être vous souvenez-vous des propositions écrites sur le mur d’une galerie ou d’un musée par Lawrence Weiner qui transgressait les lois de la peinture et du dessin pour n’en retenir que la conversion du sens : One object thrown from a country into another (1969). On sait qu’il est présent sur le mur de soutènement du Musée du Jeu de Paume dans le Jardin des Tuileries. Peut-être vous souvenez-vous encore des ombres portées d’un disque translucide sur sa circonférence de Robert Irwin de 1966-1967. On a pu en voir deux d’entre eux au Musée de la Ville de Paris en 1994. Dans ces trois cas, l’œuvre n’est pas importée, la présence immédiate et physique de l’artiste est autrement plus directe et immédiate que l’empathie implicite du tableau. Pourtant qu’on ne s’y méprenne pas, à la même époque Bruce Nauman, dans le même esprit de réalisme, apposait sur le mur de la galerie, en lettres de néon, I can’t hear you, signifi ant son absence explicite ou tout du moins sa présence problématique.

Le mur est redevenu le partenaire qu’il fut.

Le mur est redevenu le partenaire qu’il fut aux origines. Comme l’espace blanc de la page à laquelle se mesure inévitablement l’écrivain ou le poète, le plan dont la fonction initiale est de séparer deux étendues, voire de porter un plan supérieur, constitue l’aire d’exercice d’un art qui appelait à la neutralité de son support et à l’élimination hautement symbolique de tout cadre. Après qu’une galerie de Liège ait décrété en 1966 que les espaces d’exposition devaient être immaculés pour offrir le maximum de neutralité aux nouvelles formes que prenait l’art de l’époque, le mur en soi devait être à la fois malléable et silencieux, et pour cela le plus régulier possible. Cet espace neutralisé transformait en fait considérablement

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le statut du corps, que ce soit celui de l’artiste ou celui du spectateur. L’expérience de l’art allait quitter la frontalité académique pour devenir déambulation dans l’espace muséal. C’est ce qu’inaugura et théorisa Robert Morris en stipulant que l’œuvre réside dans l’appréhension immédiate de la forme ou du volume dans un milieu donné, soir l’utilisation et la promotion de la gestalt qui implique que le tout est supérieur à la somme des parties. Ainsi pensée, l’œuvre se donne avant même qu’on la décrive, au point même que sa description est sans valeur. La dimension de la pièce d’exposition, la linéarité relative des murs, le développement des ouvertures, avec leurs exigences à chaque fois différentes, devenaient des éléments décisifs de la forme des œuvres présentées. C’est pourquoi celles-ci devaient répondre à des systèmes capables de leur garantir à chaque fois une autonomie interne. Les sculptures de Morris se fondent sur le poids, la taille, le matériau qui n’expriment qu’eux-mêmes et nullement un discours personnalisé. Les cubes de Sol LeWitt obéissent à une logique constante, interne et inviolable, que ce soit dans leur combinaison ou dans leur déconstruction. Ils provoquent, aux deux sens du terme, ils critiquent d’une part et produisent d’autre part, l’espace de leur réception.

La musique de l’œuvre

La musique de l’œuvre prime le discours de l’artiste. Ce que je viens de dire de ce qu’on peut appeler la tradition minimaliste est en œuvre dans le parcours rigoureux que suit avec le plus grand sérieux, et non sans courage, Marie Lepetit. C’est en tout cas dans ces parages qu’on trouvera les échos les plus clairs pour emboîter le pas d’une œuvre en train de se faire. Certes, nous ne sommes plus dans les années 60-70. Il est fortement déconseillé de s’abandonner trop vite à des analogies formelles sous peine d’étouffer dans l’œuf ce qui souffl e ici d’une œuvre à l’autre. Si la présence du mur est fondamentale, qu’il soit pelliculé en fi nes feuilles de papier d’un format de plus en plus grand ou qu’il soit manifeste, se dégagent du graphisme global des vibrations sensibles qui retiennent le regard dans l’imperceptible et dématérialisent l’enceinte. Si l’appréhension synthétique d’images irradiantes s’impose à cause d’une apparente répétition plastique, il n’empêche que la lecture de ce qu’on voit implique le pas, l’attention soutenue ou la distance panoramique. Si le corps est sollicité et si celui de l’artiste, bien que retiré au maximum, a été soumis par la dimension de la surface à couvrir à d’évidents efforts, c’est à une certaine danse improvisée qu’est appelé celui qui se meut dans cet univers plus ou moins mobile. Enfi n, à la stabilité caractéristique des œuvres minimales qui, en fait plus ou moins consciemment, conservent une part de l’hiératisme de la sculpture, Marie Lepetit oppose une étendue et une légèreté aérienne. La perspective extensive qui illumine bien plus les périphéries qu’un hypothétique centre introuvable travaille toutes les œuvres en leur accordant un effet de dilatation – lorsque l’œuvre est de petit format cette dynamique en nie les limites - et en leur assurant une respiration propre – soutenu par une

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énergie permanente, le subtil est d’importance.

On sait que jamais l’artiste ne choisit la direction dans laquelle son œuvre le conduit. On sait qu’elle le précède toujours et qu’il la poursuit sans cesse. Plus l’artiste est modeste et plus l’œuvre mûrit, plus elle ouvre d’autres horizons. Lorsqu’on s’en approche, ce qu’on entend en fait, ce n’est pas tant le discours de l’artiste que la musique de l’œuvre. Marie Lepetit le sait et le dit volontiers. Qu’est-ce que cela signifi e ? Cela veut dire que l’œuvre véritable est dépourvue d’autre intention que celle d’exister. Elle hait la moindre instrumentalisation car elle sait que c’est dans le silence sur lequel repose les sons quasi inaudibles de l’œuvre pictural que loge son unique projet. Ce qui rattache peut-être, et l’en distingue tout autant, l’œuvre de Marie Lepetit à l’Art Minimal, c’est avant tout le son minimal qui se déploie sans faille d’une œuvre à l’autre. Marie sait que la musique qu’elle fait naître n’est jamais que la modulation du silence tel qu’un poème porte la sonorité des mots. Précise, méthodique, son équerre d’une main, le stylet dans l’autre, elle trace ces portées de points lumineux qui d’eux-mêmes forment des constellations involontaires. C’est de l’évolution du poignet guidé par l’instrument que la surface s’anime et plonge le regard dans un univers que l’on peut qualifi er de primitif. Pourquoi primitif ? Parce qu’il nous est aussi familier qu’étranger. Là où les Minimalistes se voulaient fondateurs, Marie-Lepetit semble défonder la responsabilité historique de l’art. En effet l’œuvre fi le. D’un geste elle apparait et en une infi nité de petits gestes elle se décompose et se recompose en ondes continues. Peinte sur le mur, elle devra disparaître ; elle appartient essentiellement à la disparition qui saisit aujourd’hui un grand nombre de milieux. L’éphémère qui efface les images, le désert silencieux de la solitude, le son sourd des choses, n’est-ce- pas ce que à quoi secrètement nous aspirons tous ? N’est-ce pas cet espace sans bruit mais animé d’une subtile musique graphique que nous propose l’art de Marie Lepetit ?

Demeurera le mur. Mais parce qu’il a réfl échi toute l’énergie d’une femme, parce qu’intimement nous lui avons prêté telle ou telle interprétation, parce qu’il permet qu’on s’entretienne de ce qu’est l’art au moment où l’artiste est en passe de n’en être qu’un préliminaire, le mur est encore ce avec quoi on peut penser. Alors que dans le vide la pensée est diffi cile et vaine, parce qu’elle appelle l’ami qui l’aide à se forger, elle trouve dans le mur partenaire l’écho nécessaire. Elle se nourrit de résonances, pour cela elle a besoin du mur, elle a besoin de signes, elle a besoin du mur pour se bien penser.”

Alain Charre, Septembre 2008

http://marielepetit.fr

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Orlando FrancoOrlando Franco nasceu em Santarém, em 1977. Vive e trabalha em Lisboa.

As imagens que aqui surgem, são desenhos que em primeiro lugar foram imagens. O gesto que desenha não depende de um projecto mental, alguns destes desenhos surgem enquanto estou ocupado com outras coisas, outros não. Uns dos grandes problemas é perceber quando uma imagem é importante.

Orlando Franco

Licenciatura em Artes Plásticas pela ESAD-Caldas da Raínha, bolseiro Sócrates/ Erasmus na Faculdade Belas Artes de Salamanca, Pós-gradua-ção em Teorias da Arte na FBAUL e Projecto Individual no Ar.Co. Foi docente no programa CURSOS do CCB e esteve na concepção e docência do curso Entre-Planos, Artes Visuais/ Cinema/ Arquitectura (2006, CCB). Selecção de Exposições: “V Prémio City Desk”, Centro Cultural de Cas-cais; “Bartolomeu 5 (com Ana Romana, Daniel Gustav Kramer, Orlando Franco, Susana Anágua), Lisboa (2005); “Anteciparte”, Lisboa (2004).

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Rodrigo Bettencourt da CâmaraRodrigo Bettencourt da Câmara nasceu em Lisboa, em 1969.

Rodrigo Bettencourt interessa-se por lugares. Lugares que fi caram congelados num tempo e que permanecem hoje como memória viva das características desse tempo. Lugares assim defi nem-se como lugares de resistência, ou não-lugares (na medida em que fogem à cartografi a). Resultam de uma forma particular de esquecimento: o esquecimento por parte do que veio posteriormente, do elemento transformador. Os registos de Rodrigo Bettencourt da Câmara obedecem a um carácter da ordem do documento, porque partem justamente das mesmas premissas que defi nem um documento. Os lugares que lhe interessam não são os da paisagem naturalizada mas os da paisagem humanizada, lugares que se assumem como espaços classifi cados e com uma estreita relação com a vivência humana, com os hábitos e necessidades de uma comunidade. Assim, pela recolha inventariada de imagens, o artista procura caracterizar um espaço como sendo esse e não outro, defi ni-lo na sua resistência à passagem do tempo, que traz, inevitavelmente, alterações, mudanças na paisagem, transformações que são a evidência de um espírito-do-tempo.

Margarida Prieto, 2008

Neste projecto, Rodrigo Bettencourt da Câmara apresenta um trabalho fotográfi co baseado em dedicatórias, registos manuscritos, ou quaisquer outras marcas de pertença, nos livros em segunda mão existentes na Feira da Ladra, Alfarrabistas, etc.São fotografi as dos livros abertos nas páginas que contêm esses registos pessoais, no meio dos outros livros do local onde estão à venda.

www.rodrigobettencourtdacamara.blogspot.comhttp://www.rodrigobettencourtdacamara.com/http://www.saatchi-gallery.co.uk/stuart/StudentArt/ast_id/73780

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Rui MacedoRui Macedo nasceu em Évora, em 1975. Vive e trabalha em Lisboa.

Apresento em exposição duas pinturas-instalação. Trata-se de duas vistas do interior da Fábrica do Braço de Prata (concretamente da Livraria Ler Devagar). A pintura A está instalada exactamente no lugar que representa. A pintura B repete uma estante que se encontra do seu lado direito. Ambas citam vistas do espaço de exposição. Cada uma destas pinturas é consequência de uma pesquisa visual e operativa do conceito literário mise en abyme, recurso estilístico que aqui, enquanto pintura, mantém uma relação de semelhança (por repetição, refl exão e/ou espelhamento) com o lugar que a contém. Este conceito é uma estratégia que visa o reconhecimento da parte no todo na pintura A porque represento o lugar tal como ele se apresentava antes de ter a minha pintura colocada, e na pintura B porque a repito uma situação e a desloco. Estas estratégias devolvem-nos o lugar tal como ele é, equacionando sensações de dejá vu e unheimlich. O mise en abyme possibilita criar, no espectador, o prazer do reconhecimento para quem está familiarizado com a Livraria Ler Devagar que, nestas pinturas-instalação, se torna um duplo cenário: real e representado.

Rui MacedoMarço de 2009

www.ruimacedo.comwww.ruialexandremacedo.blogspot.com

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Teresa Palma RodriguesTeresa Palma Rodrigues nasceu em Lisboa, em 1978. Vive e trabalha em Lisboa.

CADERNOS

Os Cadernos são trabalhos de 2006 que tratam da analogia entre a Escrita, a Pintura e a Tecelagem. “Texto”, “textura” e “tecido” têm a mesma origem etimológica e a Escrita, a Pintura e a Tecelagem têm em comum o facto de conterem linhas e pontos nas suas estruturas. Acerca desta afi nidade entre disciplinas, Roland Barthes refere:Texte veut dire Tissu [...] nous accentuons maintenant, dans le tissu, l’idée générative que le texte se fait, se travaille à travers un entrelacs perpétuel; perdu dans ce tissu - cette texture - le sujet s’y défait, telle une araignée qui se dissoudrait elle-même dans les sécrétions constructives de sa toile.*Existe, neste trabalho, a intenção de desencadear a possibilidade de se inventarem histórias a partir de cadernos que, em vez de texto, têm texturas.

Teresa Palma Rodrigues

*BARTHES, Roland, Le Plaisir du Texte, coll. Points, éd. du Seuil, Paris, 1973, p.31.

www.teresapalmarodrigues.blogspot.com

Em 1996 termina o Curso Geral de Artes da Escola António Arroio. No mesmo ano realiza o 1º Curso Livre de História da Arte – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa._Em 2001 termina a Licenciatura em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. E no ano de 2002, o Curso para Monitores de Expressão Plástica – Centro Artístico Infantil da Fun-dação Calouste Gulbenkian._2008, Mestrado em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, com o título “Fragmentação e Reconstituição do Suporte Pictórico”.Realizou várias exposições colectivas e individuais desde 2000, em Portugal, Espanha e Itália (através da Galeria Pedro Serrenho - Arte Contemporânea), e está representada em colecções particulares.

EXPOSIÇÕES | ABRIL 09

FÁBRICA BRAÇO DE PRATA | EXPOSIÇÕES | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, LISBOA PORTUGAL

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Vasco BarataVasco Barata nasceu em Lisboa em 1974. Vive e trabalha em Lisboa.

Como resposta ao convite que me foi endereçado para a produção de uma peça a apresentar no contexto da exposição colectiva no espaço Braço de Prata, que tivesse em consideração as características do espaço e em particular a sua relação com o universo dos livros e da literatura, apresento um díptico fotográfi co, que “vive” da sua relação com a palavra/ linguagem.As palavras escolhidas (phantom/ ghost) são na língua inglesa sinónimos exactos, na medida em que, no dicionário, remetem uma para a outra criando assim uma situação de circularidade e remissão e tornando visível, nesta pequena ocorrência linguística, os limites da própria linguagem._Esta condição circular torna-se mais evidente na articulação dos dois substantivos com a imagem escolhida, e sobretudo na sua condição dupla, no momento em que se nos apresenta como espelho de si própria.

Vasco BarataMarço 2009

Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, com estudos paralelos em Fotografi a e pós-graduado em Desenho, pela mesma Faculdade. Finalizou em 2006 o Curso de Artes Visuais do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística (Fundação Calouste Gulbenkian/ Ar.Co). Expõe o seu trabalho desde 1994, ano em que iniciou os seus estudos artísticos na ESAD, Caldas da Rainha. Desde fi nais dos anos 90 tem vindo a apresentar o seu trabalho sob diversas formas, alternando sobretudo entre uma investigação aturada no domínio da construção e percepção da imagem (através do recurso à prática da fotografi a e do vídeo) e uma tentativa de compreensão dos mecanismos da expressão aliados à prática diária do desenho. Articula, nas suas obras, um interesse particular pelo cinema e pelas estratégias cinemato-gráfi cas, pelos códigos da linguagem e por um vasto leque de referentes da cultura popular. Das exposições em que participou, destacam-se as Bienais Internacionais de Jovens Criadores (1999, 2000 e 2001), T9 (2000), Microart (2000), Sister Spaces/ Southern Exposure (2000), Vamos tomar um chá à Maria? (2001), seven for a secret never to be told (2002), Habitar o Hábito (2003), Dressing up Nature (2004) , 2º Prémio Pintura Ariane de Rothschild (2005), Open Studio – Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística (2006), Trabalhar Cansa (2007) e a suas mais recentes exposições individuais: Wallpapers na Galeria Carlos Carvalho Arte Contemporânea, em Lisboa (2007), The Film series (to be continued) na Refl exus – Arte Contemporânea, no Porto (2008) e AfterGlow no Empty Cube, em Lisboa (2008). Está representado em diversas colecções particulares, em Portugal e no estrangeiro.

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Alexandre Rendeiro, The Madmenhem Club, 2009

Ana Anacleto, The most accurate distance between me and some of my favorites, 2009.Impressão sobre papel, 50 x 70 cm.

Carlos Gaspar, O Corpo como Objecto | O Quotidiano Alheio

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Ema M, Camille Saint Säens , Calmes des nuits, op.68.

José Paulo Ferro,“Céu”, grafi te sobre papel, 2008, 24x(50×50 cm) = 200×300 cm.

José Jesus.Mitologia, labirinto, falha, e o incontornável sol.

Marie Lepetit.Mural.

Orlando Franco.

Rodrigo Bettencourt da Câmara.

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Teresa Palma Rodrigues,Caderno.

Rui Macedo.

Vasco Barata, Phantom/ Ghost, 2009.2 impressões a jacto de tinta sobre papel fotográfi co, em moldura do artista, 50 x 70 cm (cada).

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A Fábrica Braço de PrataA Fábrica Braço de Prata é um espaço associativo dedicado, desde a sua abertura, a aproximar os públicos da criação sob todas as formas.

Apresenta três salas de concerto, duas livrarias, vários espaços de exposição, uma galeria permanante ligada ao Desenho, dois ateliers de residência artística, uma sala de projecção multimédia, um restaurante e dois bares, bem como umas pequenas lojas.

A Fábrica Braço de Prata é um verdadeiro lugar de encontro, comunicação e experiência que não hesita em misturar todos os tipos de propostas culturais para dar a ver a arte contemporânea de maneira actual e descomplexada.

O fundador deste projecto, Nuno Nabais, desenvolveu um conceito diferente de viver a cultura. Esta realidade é inovadora na paisagem cultural portuguesa.

Horário:

Quarta-feira e Quinta-feira das 18H00 às 02H00 Sexta-feira e Sábado das 18H00 às 04H00 Domingo das 15H00 às 24H00.

Contactos:

Tel: 96 735 48 17

E-mail Geral: [email protected]

E-mail Expo: [email protected]

Site: www.bracodeprata.com